Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Plano de Ação
Coordenação: Juliana Rabelo Melo
Assistente: Guilherme Paiva Pinto
Fortaleza,
Abril de 2016
IPLANFOR
INSTITUTO DE PLANEJAMENTO DE FORTALEZA
Fortaleza,
Abril de 2016
1
IPLANFOR
INSTITUTO DE PLANEJAMENTO DE FORTALEZA
Fortaleza,
Abril de 2016
2
PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA
Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra
COORDENAÇÃO GERAL:
Fortaleza,
Abril de 2016
3
“A todos aqueles que amam o mar, e acreditam que ele pode ser explorado de forma
sustentável, pois não adianta ter milhares de milhas de reservas intocadas e mais da
metade da população mundial abaixo da linha de pobreza.”
(CAVALCANTI, 2014)
4
Lista de Ilustrações
Figuras Página
Lista de Tabelas
5
Sumário
6
3.5.2. Projeto II – Ações Institucionais .................................................................. 47
3.5.3. Projeto III – Formação e Capacitação de Pescadores .................................. 50
3.5.4. Projeto IV – Investimentos no setor de Pesca e Aquicultura ....................... 51
3.6. Projetos para Aquicultura ................................................................................ 57
3.6.1. Projeto I – Incentivo à Aquicultura em Fortaleza ........................................ 57
3.6.2. Projeto II – Investimento para Aquicultura Sustentável em Fortaleza......... 58
3.6.3. Projeto III – Incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica
...................................................................................................................... 60
4. TURISMO ............................................................................................................... 62
4.1. Fatores Críticos de Sucesso ............................................................................. 63
4.2. Problemas Identificados – Economia do Mar (Diagnóstico) ........................... 63
4.3. Potencial de Crescimento – Economia do Mar (Diagnóstico) ......................... 64
4.4. Plano de Ação .................................................................................................. 65
4.4.1. Projeto I – Equipamentos Turísticos ............................................................ 65
4.4.2. Projeto II – Incentivo ao Turismo em Fortaleza .......................................... 67
5. METODOLOGIA ................................................................................................... 69
5.1. Limitações do Trabalho ................................................................................... 70
6. CONCLUSÕES ....................................................................................................... 71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 75
ANEXO I – Modelo de Plano de Ação IPLANFOR ...................................................... 78
ANEXO II – Plano de Ação elaborado pela SETFOR ................................................... 81
ANEXO III - Minicurrículos dos Especialistas Participantes ........................................ 89
ANEXO IV – Projeto de Requalificação Urbana do Cais Pesqueiro do Mucuripe ..... 92
7
O PROJETO ECONOMIA DO MAR
O Projeto Economia do Mar é parte do Plano Fortaleza 2040, que tem caráter
de desenvolvimento urbanístico, econômico e social para orientar ações públicas e
privadas à transformação de Fortaleza numa cidade com alta qualidade de vida, ampla
oportunidade de negócios e que preserva e valoriza os patrimônios cultural e ambiental.
O Plano é iniciativa da Prefeitura Municipal de Fortaleza, desenvolvido pelo Instituto de
Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), e apoio da Fundação Cearense de Pesquisa e
Cultura da Universidade Federal do Ceará.
› Desenvolver uma mentalidade marítima. › Articular as políticas específicas. › Educar os atores envolvidos.
9
2. Infraestrutura
Integração da via costeira (Aquário, Espigões, Nova Beira-Mar, Mercado
dos Peixes, Terminal Marítimo de Passageiros).
Inovação e Tecnologia;
Dessalinizadora de água do mar: conforme citado por especialistas, existem
países que já se utilizam dessa prática. A estratégia pode ser importante para
a resolução da seca no semiárido cearense.
Energia eólica off-shore, das ondas, das marés: A utilização de energias
renováveis pode ser de grande importância para a matriz energética. Apesar
disso, a área também apresenta pontos negativos em sua utilização.
Robótica: O desenvolvimento de intensidade tecnológica para o
aprimoramento da produtividade na cidade. Tal forma pode acarretar ganhos
de escopo para outros setores.
Cabos submarinos: Fortaleza já é uma das cidades com maior quantidade de
cabos submarinos em sua costa. Os estudos sobre sua ampliação podem
trazer benefícios para a cidade.
Centros de pesquisa: A criação de centros de pesquisa integrada, reunindo
pesquisadores, universidades e investidores. A criação de áreas voltadas
para a solução de problemas é um fator importante nas condições de apoio
para o desenvolvimento do setor.
Usina de resíduos sólidos: A reutilização é assunto de grande importância
para o desenvolvimento sustentável. Todos os dias, muitos resíduos sólidos
são jogados ao mar. A realização de estudos acerca da utilização do lixo
como insumo para a produção de biomassa.
3. Educação
Centro de esportes náuticos: A criação de um centro de esportes náuticos,
voltados para o incentivo ao esporte olímpico. Esse incentivo pode gerar
externalidades positivas na sociedade.
Centro de formação de marinheiros e velejadores: O incentivo à capacitação
é necessário para a formação de setores de apoio a atividades importantes da
economia do mar.
10
4. Segurança Marítima
Equipamentos salva-vidas: Formar um setor de segurança marítima como
referência dentro da cidade de Fortaleza. Tal fator aumentaria a segurança
para a utilização do mar.
Polícia marítima: O desenvolvimento do setor deve gerar a necessidade da
criação de uma polícia especializada, tanto para a segurança para acidentes
como para a prevenção de ataques piratas.
Corpo de bombeiros marítimo: A criação de uma equipe treinada para a
busca e a prevenção de possíveis acidentes e emergências no mar em
Fortaleza, uma vez que as possibilidades são muitas, a exemplo dos
resultados que a Europa tem conseguido com a Economia do Mar.
5. Cultura do Mar
Livros históricos e Romances: Escritores cearenses famosos como José de
Alencar já escreveram sobre o mar de Fortaleza.
Músicas temáticas: Cantores como Fausto Nilo, Belchior, Ednardo e Fagner
já criaram músicas sobre o mar de Fortaleza.
Cinema: A fatídica história do filme “It’s all true” de Orson Welles, que
nunca foi terminado, e seria gravado em Fortaleza.
Pintura e Fotografias: Fotografias como a de Tibico Brasil faz imagens da
cidade de dentro do mar. Na área da pintura, Raimundo Cela é um dos
grandes expoentes da cultura local, relacionando o jangadeiro da cidade de
Fortaleza.
Festival de Cultura do Mar: A criação de festivais, que incentivem a cultura
e aproximem a população dos setores que utilizam o mar como ferramenta.
Gastronomia: O incentivo à criação de circuitos gastronômicos e outros
similares. A quinta do caranguejo famosa na cidade pode expandir-se em
outros dias da semana para o fortalecimento de outros frutos do mar na
cidade.
Moda: O fortalecimento da moda praia. O setor já existente em Fortaleza
pode beneficiar-se da criação, por exemplo, da Fortaleza Beach Fashion
Week.
11
Museu do Mar: O projeto de Oscar Niemeyer, o Museu do Mar, de 2003. O
projeto possui estreita ligação com a formação da identidade local.
O Plano está dividido por tema, seguindo a estrutura (i) contexto, (ii) problemas
identificados, (iii) sugestão de ações. Os capítulos são: (I) Recursos Minerais Marinhos,
(II) Porto, (III) Recursos pesqueiros, (IV) Turismo. O capítulo V trata da metodologia
adotada para elaboração do trabalho, e o VI tem as conclusões com a sugestão de
sinergias entre os 4 setores pesquisados.
12
Exploração dos Recursos Minerais Marinhos
Plano de Ação
13
1. RECURSOS MINERAIS MARINHOS
14
mosaico formado pelos diversos habitats marinhos, incluindo a pesca, que tem grande
importância dada a variedade da ictiofauna presente nas águas cearenses. “Em destaque,
a pesca da lagosta é o recurso mais importante desse setor, devido o Estado ser o maior
produtor brasileiro dos últimos anos. Essas e outras potencialidades estão diretamente
associadas ao fundo marinho, daí a importância do aprimoramento do conhecimento da
área de estudo”. (MONTEIRO et al, 2010)
15
1.2. Problemas Identificados (Diagnóstico)
16
Programas / Políticas Mudança no
AÇÕES Metas Indicador de Resultado Orçamento (R$) Financiador Prazo Executor
Públicas existentes Aparato Legal
17
A necessidade do monitoramento para conservação da biodiversidade e
geodiversidade marinhas decorre de lacunas deixadas pelo Programa REVIZEE,
encerrado oficialmente em 2006. É necessária mais eficiência na gestão para garantir a
conservação e utilização dos recursos minerais e pesqueiros de forma sustentável. Para
tanto, deve-se implementar ação permanente de monitoramento da
explotação/exploração de recursos minerais e dos principais estoques pesqueiros, a fim
de permitir a geração contínua de informações e assegurar a conservação e o
monitoramento dos ecossistemas existentes nas zonas costeira e marinha.
18
Porto do Mucuripe
Plano de Ação
19
2. O PORTO DO MUCURIPE
Nos últimos anos, o Porto do Mucuripe foi beneficiado pela aprovação da Nova
Lei dos Portos (Lei 12.815 de 06/06/2013), que trouxe o marco regulatório permitindo
investimentos privados em novos terminais (sem restrição de carga própria), e diretrizes
para renovação de arrendamentos de áreas portuárias, o que facilita a modernização e o
20
aumento da capacidade dos terminais portuários, dando ganho de escala e redução de
custos da operação. (PORTAL BRASIL, 2016).
21
recebimento de embarcações turísticas, e modelo em integração logística
intermodal e sustentabilidade.
22
portos rentáveis, competitivos, autossustentáveis, menos dependentes de fundos
externos e mais autônomos. A construção dos Planos Diretores tem duas fases:
elaboração, e atualização. Dos 37 portos brasileiros, apenas seis tiveram seus Planos
finalizados ( Figura 3).
23
gestão; e meio ambiente (PORTOS DO BRASIL, 2016). O PMPC foi elaborado em
conjunto com a CDC, o Laboratório de Transporte e Logística (UFSC), e a SEP/PR. As
ações prioritárias foram definidas de acordo com a análise estratégica de cenário
identificado quando da elaboração do Plano Mestre, e o cronograma de investimentos
detalhado segundo as ações, classificadas como (i) ações de melhoria operacional, (ii)
investimentos portuários, (iii) gestão portuária, (iv) acessos ao Porto, (v) investimentos
e ações que afetarão o Porto. Os prazos para execução são classificados como
‘Operacional’ (2016 a 2020) e ‘Estratégico’ (2021 a 2030), conforme figura abaixo:
24
Figura 5: Matriz SWOT do Porto do Mucuripe
I. Operações Portuárias
Planejar possível aquisição das áreas que hoje são destinadas à tancagem do
retroporto, quando esta for retirada do Mucuripe. A aquisição tem foco na
25
possibilidade de arrendamento destas áreas para manutenção da movimentação
de granéis líquidos, principalmente combustíveis.
Para cada projeto previsto, devem ser cumpridas todas as exigências legais e
ambientais, fomentando a cultura de sustentabilidade nos investimentos
realizados.
26
Melhor atuação do Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário
(OGMO) para capacitação de trabalhadores portuários.
A falta de estrutura ideal para recepção dos navios de cruzeiro obriga os turistas
a desembarcarem em um trecho de cais de carga geral, gerando insatisfação, o que pode
27
comprometer o fluxo desses navios no Porto do Mucuripe. Ciente dos prejuízos que
podem ser gerados, a CDC tem envidado todos os esforços para resolver a questão. O
alfandegamento da área do Terminal de Passageiros será feita quando concluída a
dragagem. A dragagem da Bacia do Novo Terminal trará os seguintes benefícios:
Diretrizes da Política:
Objetivos da Política:
Objetivos Específicos:
28
Diretrizes para Implementação do Plano:
Total R$ 50.000.000,00
Fonte: CDC, 2016.
29
Princípios Norteadores da Política:
A SEP/PR lançou o PNIL, do qual faz parte o PND para a manutenção das
profundidades dos portos – fator essencial para o desenvolvimento das exportações
brasileiras.
Diretrizes da Política:
Objetivos da Política:
Objetivos Específicos:
30
2.5.3. Projeto III - Recuperação da Ponte de Acesso ao Terminal de Descarga de
Petróleo e Derivados
Após longa espera, a CDC conseguiu que a Empresa, responsável pelo acidente na
ponte que liga a Plataforma de atracação dos navios petroleiros ao Porto, inicie a
recuperação da respectiva ponte. A obra está em andamento. As avarias existentes na
ponte causaram prejuízos à operação do Porto, sobretudo por:
PDZ do Porto do Mucuripe, onde consta esta matéria como fundamental para a
operação dos navios que abastecem o Ceará com petróleo e derivados, álcool e óleo
vegetal para a fábrica de margarina de Mucuripe.
Diretrizes da Política:
Objetivos da Política:
Objetivos Específicos:
Resultados esperados:
As obras devem durar 8 meses e em paralelo à operação do Porto, para que não
haja desabastecimento na região.
32
› Via com resistência para o deslocamento de pedras e manobras de
equipamentos, eliminando gastos com recuperação da via.
Diretrizes da Política:
Objetivos da Política:
Objetivos Específicos:
33
Responsável execução: Tutti engenharia Civil Ltda – EPP
Total R$ 13.955.511,32
Fonte: CDC, 2015.
A Lei 12.815 de 06/06/2013 (a Nova Lei dos Portos) permite que Operadores
Portuários brasileiros instalem equipamentos nos portos e operem navios, e que haja
parceria público privada com armadores.
Diretrizes da Política:
Objetivos da Política:
34
Objetivos Específicos:
O Projeto está em fase de estudo, com prazo estimado de 10 anos para execução,
iniciando em 2026 e se estendendo até 2035.
35
2.5.7. Projeto VII – Implantação do Sistema de Monitoramento de Cargas e da
Cadeia Logística
36
está sendo feito via acordo de cooperação técnica entre a SEP/PR e a Universidade
Federal de Santa Catarina. A SEP/PR participa de todas as fases de implantação e, após
a instalação, deve monitorar os resultados por dois anos, quando o VTMIS alcança
eficiência e o porto consiga torná-lo autossustentável. A ação está registrada no Plano
Mestre do Porto do Mucuripe, revisto em 2015, e com horizonte para 2030.
(COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ, 2015)
37
2.5.10. Projeto X – Ampliação do Porto do Mucuripe
Além dos Projetos já definidos e orçados, existem outras ações importantes para
o Porto do Mucuripe que demandam parceiras com Secretarias e Governo para
execução, como:
(ii) ações para Descarga de Barcos Pesqueiros. Pode ser feita parceria com a
de Fortaleza (Setfor).
38
distribuição dos materiais reciclados. Outros projetos estão aguardando recursos da
União para implantação, como instalação de sistemas de placas refletoras de luz solar
com geração de energia para ser utilizada como repelente da presença da fauna
sinantrópica nociva (pombos) e, ao mesmo tempo, gerar energia para o Porto, e outras
medidas de gerenciamento dos efluentes líquidos.
39
Recursos Pesqueiros
Plano de Ação
40
3. OS RECURSOS PESQUEIROS EM FORTALEZA
41
A articulação junto ao Governo do Estado do Ceará, via Secretaria de Agricultura,
Pesca e Aquicultura (SEAPA), em conformidade com os programas e políticas públicas
já existentes, permitirá à Prefeitura de Fortaleza proporcionar todas as condições
necessárias para o apoio e desenvolvimento do setor. Através da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, pode fomentar o setor com investimentos na cadeia
produtiva do pescado (pesca e aquicultura), e estímulo à formação de parceiras,
cooperativas e associações.
De acordo com a FAO/ONU (2014), até 2030, o Brasil pode ser um dos maiores
produtores de produtos pesqueiros do mundo, com capacidade de produção para 20
milhões de toneladas. A meta do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA) é
crescimento anual de 20% e, até 2020, o Brasil oferte ao mundo 3 milhões de toneladas
de pescado. No Plano de Desenvolvimento da Aquicultura 2015-2020, a meta “é atingir
a produção de 2 milhões de toneladas de pescado via aquicultura até o ano de 2020”,
distribuídos em peixes, camarão, mexilhões e ostras (MPA, 2015). Fortaleza já dispõe
de Câmaras Setoriais com foco no desenvolvimento de recursos pesqueiros e, pelas
condições ambientais, oferece plena capacidade de contribuir fortemente para alcançar a
meta proposta pelo MPA.
42
As indústrias de beneficiamento não têm escala para operar com
capacidade máxima e estabilizar o setor;
Frota inadequada à pesca (pouca autonomia, adaptadas de outras pescas,
embarcações antigas e com manutenção cara, sem aparato tecnológico
necessário, e que não oferecem segurança ao pescador e condição de boa
armazenagem ao pescado);
Falta de técnicas de manejo e beneficiamento de qualidade para o pescado;
Falta de incentivo à produção de frigoríficos e ração para peixes;
Falta de oferta de alevinos com baixo custo;
Falta de integração entre o MPA e o IBAMA/SEMACE para concessão de
licenças para instalação de fazendas marinhas, permissão de pesca,
definição do defeso, lista de espécies proibidas para captura, instrução para
captura sustentável das demais;
Falta de capacitação do aquicultor gera baixa produtividade do setor, e
dificulta a manutenção do cultivo;
As dificuldades inerentes à pesca artesanal não incentivam sua
continuação;
Pesca predatória impede a pesca artesanal;
Falta de informações sobre a pesca oceânica;
Excesso de burocracia emperra o desenvolvimento do setor;
A falta de concessão de licenças para pesca de diferentes espécies faz com
o que o pescador fique aproximadamente 6 meses impedido de trabalhar.
Falta de investimentos em inovação, tecnologia, estudos de viabilidade e
projetos de incentivo à pesca e aquicultura;
Pesca esportiva, que atrai turistas com alta renda, ainda é pouco difundida;
Os Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs), sob gestão pública, não
funcionam.
Demanda por filé de peixe branco e cortes especiais (ex: tilápia), salmão e
bacalhau (pirarucu é o bacalhau brasileiro);
O futuro da pesca está em águas distantes da costa (alto mar);
43
Cardumes de atum na ZEE que podem ser explorados de forma sustentável
(e atendendo à Comissão Internacional para Conservação dos Atuns do
Atlântico e à Rede de Aquicultura das Américas);
Explotar priorizando espécies por região, permitindo velocidade para
desenvolver tecnologia para criação de espécies com potencial para
criação intensiva;
Tirar o foco da lagosta e explorar outras espécies como tilápia, cioba,
bijupirá, tainha, etc.;
Pesca profissionalizada para comercialização do pescado no mercado
interno e exportação;
Ordenamento da cadeia produtiva do pescado para abastecimento contínuo
e regulação do mercado;
Pesca esportiva.
44
Figura 6: Cadeia produtiva do pescado (resumida).
Máquinas e
Varejo
Equipamentos
Alevinos Restaurante
Para a pesca (Figura 7), o foco precisa ser a profissionalização do pescador para
que o pescado tenha qualidade e valor econômico competitivo. Para a aquicultura
(Figura 8), a demanda maior é por investimentos em tecnologias de melhoramento da
produção.
Pesca
Extrativa
Piscicultura
Suporte Técnico
Produção Distribuição e
Processamento
(engorda e sementes) Comercialização
Conjuntura Econômica
e Legal
Infraestrutura
Consumidor
Marketing
Final
45
3.5. Projetos para Pesca
Os projetos para a área da pesca estão divididos em quatro tipos, de acordo com os problemas encontrados: (i) Ordenamento da cadeia da
pesca, (ii) Ações institucionais, (iii) Formação e capacitação de pescadores, e (iv) Investimentos, este sendo destinado à pesca e aquicultura.
Ainda faltam informações sobre as espécies disponíveis na região e o defeso de cada uma. Além disso, a falta de fiscalização e
ordenamento da atividade abre espaços para a pesca predatória, que prejudica a reprodução das espécies e a pesca artesanal.
46
3.5.2. Projeto II – Ações Institucionais
São necessárias medidas institucionais de incentivo e fomento ao setor de pesca e aquicultura, sobretudo no que se refere ao aparato legal
do setor, e a burocracia que compromete a viabilidade de alguns negócios. As instâncias municipal, estadual e federal devem estar alinhadas e em
parceria para a promoção do desenvolvimento do setor.
Programas / Políticas Mudança no
AÇÕES INSTITUCIONAIS Metas Indicador de Resultado Orçamento Financiador Prazo Localização Executor
Públicas Aparato Legal
• LEI Nº 11.959, de 29
N° de licenças emitidas para os
de junho de 2009.
executores da pesca: pescador Unificação da
Integração entre o MAPA, SEAPA, Art. 25, § IV.
profissional, armador de pesca, documentação MDIC, MAPA,
e IBAMA/SEMACE para diminuição • Agilidade na concessão de licenças, e • Plano Brasil Maior, Curto Prazo - Município de
embarcação de pesca, indústria requerida para - - SEAPA,
da burocracia para a concessão de fortalecimento da cadeia produtiva. Diretriz Estruturante Permanente Fortaleza
pesqueira, aquicultor, e minimizar a IBAMA/SEMACE
licenças. 1: Fortalecimento
comerciante de organismos burocracia.
das cadeiras
aquáticos vivos.
produtivas (MDIC)
• PSPA: R$
• Plano Safra da
2 bilhões
Pesca e Aquicultura
• PPO: R$
(PSPA) 2015 - 2016.
18 mil a R$ ADECE (câmara
Integração para apoio institucional Assistência técnica aos • Pronaf Produtivo
Viabilizar as ações propostas na cadeia dos recursos 40 mil por Curto Prazo - Município de setorial), SEAPA,
e técnico nos níveis federal, executores da atividade Orientado (PPO). - MAPA, MDA
pesqueiros. pescador. Permanente Fortaleza UFCe, UECe,
estadual e municipal. pesqueira. • Plano de
• PDA: R$ Labomar.
Desenvolvimento da
14
Aquicultura (PDA)
milhões/
2015-2020 (MAPA).
ano.
47
• Articular o tema na Assembléia Legislativa e • Comissão de pesca na
Criação do Marco Legal da Pesca Governo do Ceará, Município de
Câmara de Vereadores; Assembléia e Câmara ; • - - - Curto Prazo Gov estado / PMF
no Estado do Ceará PMF Fortaleza
• Publicar normas estaduais. Número de normas editadas.
SEAPA, PMF,
• Formação da cultura de consumo do pescado. SEAPA, Sindifrios,
Campanhas de estímulo ao Semana do Peixe Curto Prazo, Município de Sindifrios, Colônias
• Aumento do consumo do pescado. Produção de pescado anual - - Supermercadistas,
consumo de pescado. (MAPA) permanente Fortaleza e Associações de
MAPA.
Pescadores.
• Receita gerada; SEAPA, PMF,
Promover eventos de incentivo ao
• Duas Feiras de negócios do setor de pesca e • Número de negócios por Município de Colônias e
setor (rodadas de negócio, feiras e - - R$ 300 mil SEAPA Curto Prazo
aquicultura / ano. feira; Fortaleza Associações de
congressos).
• Número de participantes. Pescadores
Diagnóstico e mapeamento da
Município de
cadeia produtiva da pesca Elaborar o atlas da pesca esportiva no estado Documento produzido - - - SEAPA Curto Prazo SEAPA
Fortaleza
esportiva.
48
• Código de Conduta
para Pesca
Responsável (FAO,
1995).
• Diretrizes
Voluntárias sobre SEAPA, PMF, Centro
Adequação aos padrões Governança Integrado de
internacionais de pesca e cultivo Responsável da Economia do Mar,
• Adequar a cadeia produtiva para os mercados • Adequação de todos os Município de
de peixes, e signatária de acordos Propriedade da - - - Longo Prazo UFCe, UECe,
nacional e internacional. processos da cadeia produtiva Fortaleza
internacionais de regulação das Terra, da Pesc e dos Labomar, Colônias e
atividades de pesca e aquicultura. Bosques (Comitê de Associações de
Segurança Alimentar Pescadores
Mundial, 2012).
• Acordo
Internacional de
Combate à Pesca
Ilegal (FAO, 2015).
49
3.5.3. Projeto III – Formação e Capacitação de Pescadores
Apesar de o pescador ter experiência, as práticas que utiliza não são as melhores ou mais adequadas, e comprometem a segurança dele, da
embarcação e do valor econômico do pescado. A instrução deve abranger temas como segurança, manuseio, estiva, conservação do pescado
fresco, e noções de negociação para a venda do pescado. As ações devem ocorrer em horários que permita que o pescador continue trabalhando.
Ong Cedepesca
SEAPA, (Centro de
Colônias e Desenvolvimento e
• Número de adesões ao Associações de Pesca Sustentável),
Selo de certificação da qualidade, • Certificar qualidade do pescado.
Programa. Pescadores, Colônias e
procedência e adoção de padrões • Facilitar o controle e regulação da cadeia
• Qualidade do pescado - - - Sindifrios-CE Médio Prazo Associações de
que garantam a sustentabilidade produtiva.
beneficiado pelos (Sindicato da Pescadores,
da cadeia produtiva.
integrantes do Programa. Insútria de Sindifrios-CE
Frios e Pesca do (Sindicato da Insútria
Ceará). de Frios e Pesca do
Ceará).
50
3.5.4. Projeto IV – Investimentos no setor de Pesca e Aquicultura
Revitaliza: de R$ 10 mil a
• Produção do pescado. R$ 150 mil por pescador. Fundo
Incentivo e financiamento de Profrota Pesqueira
Aumento da eficiência na captura e • Competitividade do Plano Safra da Pesca e Constitucional Estaleiros de
embarcações (construção e (MAPA), Programa
armazenamento do pescado, gerando pescado local frente ao Aquicultura: R$ 2 de Município de
reforma) adequadas à atividade, Revitaliza (MAPA), - Médio Prazo
competitividade e abastecimento do mercado ao importado. bilhões para pequeno, Financiamento Fortaleza (Corenav
com segurança do pescador e boa Plano Safra da Pesca e
longo do ano. • Produtos derivados dos médio e grande do Nordeste - e Inace)
conservação do pescado. Aquicultura (MAPA)
resíduos do pescado. produtor pesqueiro e FNE.
aquícola.
• Levantamento da
inadimplência de
beneficiados por planos de
incentivo descontinuados, e
Levantamento da inadimplência que se mantém
SEAPA, Colônia e
de beneficiados por planos de inadimplentes e
Associações de
incentivo descontinuados, e que Habilitar pescadores e empresas à participação dos desabilitados so Programas
- - - - Curto Prazo Pescadores de
se mantém inadimplentes e Programas vigentes. vigentes.
Município de
desabilitado aos Programas • Número de pescadores e
Fortaleza
vigentes. empresas habilitados a
obter financiamento dos
Programas de incentivo à
pesca e aquicultura
vigentes.
• Possibilitar recepção do pescado em boas
condições para beneficiamento.
Estruturação do Cais Pesqueiro do
• Local para armazenagem do pescado, eliminando • Qualidade do pescado MAPA, SEAPA,
Porto do Mucuripe, com SIF, SEI, e - - R$ 2.400.000,00 Médio Prazo SEAPA, MAPA, PMF
a necessidade da venda imediata após a chegada, e beneficiado PMF
Selo da PMF.
permitindo que o pescador negocie o melhor
preço.
51
Melhorar a eficiência produtiva, Plano de
Desenvolvimento de novas tecnologias para
genética, manejo e qualidade da Índices zootécnicos do peixe Desenvolvimento da - R$ 1 mihão/ano MAPA Curto Prazo MAPA
melhorar índice zootécnico do cultivo de peixes.
água. Aquicultura 2015-2020.
52
A criação de um espaço para profissionalizar os que têm no mar sua atividade é
importante para fomentar o desenvolvimento da Economia do Mar em Fortaleza, e
fortalecer os quatro setores pesquisados (Exploração de recursos minerais marinhos,
Porto, Pesca e Turismo). O Complexo Integrado da Economia do Mar (CIEM)
concentra estruturas voltadas às atividades correlatas ao mar, e que darão suporte à
manutenção do ordenamento da cadeia produtiva, à formação de profissionais, pesquisa
e inovação tecnológica, e comercialização dos produtos. A saber:
53
Fortaleza concentra instituições de ensino superior reconhecidas pela pesquisa e
inovação tecnológica na área marinha e exploração costeira sustentável, e cursos
profissionalizantes e técnicos na área, como os que são oferecidos pelo CENTEC, IFCe,
SEBRAE. O Labomar (Instituto de Ciências do Mar – UFCe) tem laboratórios
dedicados à pesquisa nas áreas de biogeoquímica costeira, biotecnologia, ecologia
pesqueira, microbiologia ambiental e do pescado, nutrição de organismos aquáticos,
oceanografia física e geológica, e o Centro de Estudos em Aquicultura Costeira
(CEAC), que trabalha com apoio a comunidades pesqueiras, Programa de Educação
Ambiental Marinha (PEAM), cultivo de peixes marinhos, e desenvolvimento de cultura
de espécies diádromas (espécies que migram entre água salgada e doce para
reprodução). Podem ser feitas parcerias para desenvolver cursos específicos para sanar
os problemas ora identificados, e para preparação de um mercado melhor estruturado.
54
peixe, óleo de peixe, hidrolisado proteico de peixe, patê, curtimento de peles, colágeno,
polpa (embutidos), enzimas, flavorizantes, carotenoides, e suplementos de alto valor
econômico demandados no mundo todo, como a quitina e quitosana. (ESPÓSITO,
2014)
Polpa
55
Figura 10: Terreno da antiga Cedape
Figura 11: Projeto para requalificação urbana do cais pesqueiro do Porto do Mucuripe
56
3.6. Projetos para Aquicultura
57
Programas / Políticas Mudança no
AÇÕES INSTITUCIONAIS Metas Indicador de Resultado Orçamento (R$) Financiador Prazo Localização Executor
Públicas existentes Aparato Legal
Elaborar um Programa de Plano de Criação de Marco
Elaboração do PMF e empresa
Desenvolvimento da Aquicultura no Programa Elaborado Desenvolvimento da Legal, atualmente 100.000,00 PMF Dez/2016 Fortaleza
Programa contratada
município de Fortaleza. Aquicultura (MAPA) inexistente.
Elaborar o Plano de Desenvolvimento Plano de Criação de Marco
Elaboração do PDA PDA Fortaleza2017-2020 PMF e empresa
da Aquicultura para o município de Desenvolvimento da Legal, atualmente 500.000,00 PMF Dez/2017 Fortaleza
2018-2021 Elaborado contratada
Fortaleza 2018-2021. Aquicultura (MAPA) inexistente.
Elaborar Projeto de Lei Municipal Programa de Criação de Marco
Elaboração de Projeto Projeto de Lei PMF e empresa
para a atração de investidores para a Desenvolvimento da Legal, atualmente 100.000,00 PMF Dez/2016 Fortaleza
de Lei Municipal Elaborado contratada
aquicultura. Aquicultura inexistente.
Elaborar projeto de Lei Municipal
Programa de Criação de Marco
para simplificação e agilização do Elaboração de Projeto PMF e empresa
Projeto de Lei Elaborado Desenvolvimento da Legal, atualmente 100.000,00 PMF Dez/2017 Fortaleza
licenciamento ambiental para a de Lei Municipal contratada
Aquicultura inexistente.
aquicultura.
Total R$ 800.000,00
A aquicultura é a mais rápida das atividades agropecuárias em termos de resultados produtivos e uma das poucas capazes de responder
com folga ao crescimento populacional, o que pode contribuir para o combate à fome em todo o mundo (FAO/ONU, 2014). As propostas que
seguem são para fomentar a aquicultura buscando o aumento da produtividade e geração de riqueza, e que Fortaleza alcance a meta do MAPA.
Com base nos resultados, se for o caso, o planejamento deve ser refeito considerando soluções para as dificuldades encontradas.
x 100
58
Programas / Políticas Mudança no
AÇÕES - INVESTIMENTO Metas Indicador de Resultado Orçamento (R$) Financiador Prazo Localização Executor
Públicas existentes Aparato Legal
Programa de
Elaborar Projeto para a implantação PMF e empresa
Elaboração do Projeto Produção de microalgas Desenvolvimento da - 100.000,00 PMF Dez/2016 Fortaleza
de Uds para o cultivo de microalgas. contratada
Aquicultura (MAPA)
Produção alcançada Programa de
Elaborar projeto para implantação de PMF e empresa
Elaboração do Projeto (engorda de atuns e Desenvolvimento da - 100.000,00 PMF Dez/2016 Fortaleza
Uds de engorda de atuns e afins. contratada
afins) Aquicultura (MAPA)
5 UD's, sendo 1 em
Implantar UDs para o cultivo de Produção de tilápias em Programa de Unidades PMF e empresa
cada região de - 100.000,00 PMF Curto Prazo Fortaleza
tilápias em SSB. cada UD implantada Demonstrativas (MAPA) contratada
Fortaleza
Implantar Unidades Demonstrativas 5 UD's, sendo 1 em PMF, MAPA,
para o Cultivo de Camarões Marinhos Programa de Unidades BNDES, Curto Prazo PMF e empresa
cada região de UD implantadas - 1.500.000,00 Fortaleza
Superintensivos em Sistemas de Demonstrativas (MAPA) BNB, contratada
Fortaleza
Bioflocos SEBRAE
PMF, MAPA,
5 UD's, sendo 1 em
Implantar Unidades Demonstrativas Programa de Unidades BNDES, Curto Prazo PMF e empresa
cada região de UD implantadas - 5.000.000,00 Fortaleza
para o Cultivo de Microalgas. Demonstrativas (MAPA) BNB, contratada
Fortaleza
SEBRAE
PMF, MAPA,
Implantar UDs de Engorda de atuns e 01 UD no mar Programa de Unidades BNDES, PMF e empresa
UD implantada - 15.000.000,00 Curto Prazo Fortaleza
afins. territorial Demonstrativas (MAPA) BNB, contratada
59
3.6.3. Projeto III – Incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica
A biotecnologia aplicada à aquicultura traz o melhoramento genético das espécies e minimiza problemas com enfermidades. A
aquicultura sustentável utiliza práticas de cultivo controlado de organismos aquáticos de forma que evita impactos ambientais potenciais como
conflito pelo uso da água (recurso escasso) e a contaminação hídrica por produtos químicos e efluentes. Pesquisas científicas e aplicadas para o
setor devem ser incentivadas/demandas porque delas dependem o avanço das técnicas de cultivo e captura do pescado, e dão subsídios para a
produção limpa e sustentável.
Parceria PMF
• Número de linhas de financiamento à
Implementação das atividades da piscicultura com UFCe,
Criar linhas de pesquisa em pesquisa.
sustentável afim de propiciar aumento de renda CNPq, Médio Prazo - Labomar,
engenharia de pesca e nutrição de • Tecnologias e novas práticas para pesca e - - Fortaleza
e melhoria da qualidade de vida dos produtores Funcap Contínuo Embrapa,
peixes e derivados de pescado. piscicultura criadas a partir das pesquisas
e envolvidos na atividade. UECe, IFCe,
financiadas.
Funcap, CNPq
A Embrapa é um exemplo da importância de investimento em pesquisas. Nos últimos 10 anos, a Embrapa desenvolveu tecnologia para
cultivo de tilápias em águas provenientes de rejeito de dessalinizadoras, instalações simplificadas com uso de recirculação, melhoramento
genético do camarão marinho Litopenaeus Vannamei para crescimento, uso de peixes para controle biológico de larvas de mosquitos
transmissores de doenças (EMBRAPA, 2015). Fortaleza pode utilizar todas essas tecnologias e se beneficiar dos ganhos em produtividade e
econômicos.
60
Turismo
Plano de Ação
61
4. TURISMO
Com mais de 2,5 milhões de habitantes, Fortaleza tem atrativos turísticos para os
dias e as noites. As praias têm barracas que recepcionam o turista oferecendo conforto,
os prédios de arquitetura antiga representam a história da cidade, uma variedade enorme
de bons restaurantes e equipamentos turísticos distribuídos pela orla fazem da cidade
um destino interessante para curtir o mar e a cultura local. O turismo de negócios tem se
intensificado com o novo Centro de Eventos do Ceará, e o estádio Castelão tem sido
palco de grandes shows que trazem multidões à cidade. Dados da SETUR-CE (2015)
mostram que em 2014 mais de três milhões visitaram Fortaleza.
62
vários de seus elos” (PNT – MTUR, 2013). Pelos atributos naturais e pelos pontos
turísticos que fazem parte da cidade, Fortaleza tem plena condição de contribuir para o
alcance da meta do MTUR, e apresentando um dos melhores resultados.
63
internacional. Como mostrado anteriormente, o turismo brasileiro deve
apresentar queda na participação nesse ano dada a queda do poder de
compra. A demanda formada por turistas estrangeiros deve crescer com a
desvalorização do câmbio. Esses fatores podem tornar-se um desafio ao
turismo porque há necessidade de mudança da estrutura de atendimento.
Infraestrutura: A infraestrutura da cidade ainda é carente para o
recebimento de turistas. São necessários investimentos em transportes
aéreos, terrestres e aquaviários, a exemplo do Porto do Mucuripe que não
pode receber navios turísticos porque falta dragar a via de acesso.
64
Passageiros de Fortaleza; Capacitação e qualificação de mão de obra;
Divulgação do destino através de material publicitário, com objetivo do
retorno desses passageiros para a Capital.
Para longo prazo, a dragagem do canal para receber navios com mais de 4
mil passageiros de rotas nacional e internacional; Captação de cruzeiros
com origem ou partida na cidade.
65
Complementar nº 0024, de 14 de dezembro de 2005, da qual devem ser sofrer
ajustes os incisos XII, XIII e Parágrafo Único do art. 1º.
66
Metas e resultados esperados:
Atração de turistas, provocando aumento médio anual do PIB em 2%, além do
reconhecimento nacional e internacional de Fortaleza como destino turístico.
Fonte financiadora:
67
Fonte financiadora:
68
5. METODOLOGIA
69
ADAGRI (Glauber Gomes), o coordenador do curso de engenharia de pesca da UFCe
(Prof. Reynaldo Marinho), o secretário de planejamento e ordenamento da aquicultura
do Ministério da Pesca e Aquicultura (João Felipe Nogueira Matias), e o
superintendente do IBAMA (Carlos Alexandre Gomes de Alencar).
70
6. CONCLUSÕES
Fortaleza tem uma série de atividades em curso relacionadas ao mar, mas ainda
sem utilizar a totalidade de seu potencial porque estão isoladas. O segredo para o ganho
de eficiência conjunta e sustentável pode estar na inovação e relacionamento entre eles:
a busca pela sinergia. A Economia do Mar em Fortaleza pode ser impulsionada pelo
esforço simultâneo de cooperação, coesão e trabalho associado entre os quatro setores
pesquisados, formando um hypercluster capaz de fortalecer o crescimento em curto
prazo, eliminar burocracias e outros obstáculos que travam o ambiente de negócios e
empreendedorismo, e gerar conhecimento para crescimento sustentável em longo prazo.
71
A publicação anual Doing Business do Banco Mundial (2015) mostra que a
facilidade de realizar negócios se refere ao incentivo institucional ao investimento,
inovação e empreendedorismo, e geração de negócios por medidas que facilitem o
funcionamento da empresa. O relatório Índice de Cidades Empreendedoras da Endeavor
(2015) destaca problemas em Fortaleza como: extrema burocracia para legalizar um
negócio, variando de 148 a 298 dias o tempo para finalizar o processo. Quase 80% dos
problemas se concentram em 3 processos: alvará de funcionamento (de 60 a 90 dias),
alvará do corpo de bombeiros (60 dias), alvará de publicidade (90 dias). Isso penaliza o
empreendedor e compromete o ciclo de vida das empresas.
Porto do
Recursos
Mucuripe
Pesqueiros
CIEM
72
componente da pobreza e grande responsável pelos baixos índices de desenvolvimento
humano (IDH) dos pescadores profissionais (ALENCAR, 2014). O futuro da produção
de pescado está na aquicultura e, segundo a FAO/ONU (2014), está no pescado a
solução para a segurança alimentar mundial. O consumo brasileiro médio anual de
pescado é de 10kg/habitante, enquanto o consumo mundial é de 19,2kg/habitante. Para
suprir o déficit, é necessário produzir 1,8 milhão de toneladas de pescado/ano. Se forem
produzidas 1,5 milhão de toneladas/ano, considerando preço médio de R$ 10,00 /kg de
pescado, tem-se uma atividade com potencial de R$ 15 milhões. (MATIAS, 2015)
Para o turismo ainda há muito a ser explorado com eventos como Circuitos
Turísticos voltados ao turista qualificado, com maior poder aquisitivo, que viaja com a
família, traz renda à cidade e não gera danos à imagem de Fortaleza. São ações de baixo
investimento e grande retorno. A saber:
73
mar, como campeonatos de esportes vélicos, de remo, mergulho, cruzeiros,
navegação de recreio, etc.
74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
75
FAO/ONU. Food and Agriculture Organization of the United Nations. The state of
world fisheries and aquaculture – 2014. Disponível em: <http://www.fao.org/3/a-
i3720e.pdf>. Acesso em 09.10.2015.
FEEMAR. Fórum Empresarial da Economia do Mar - 2015. Disponível em:
<http://feemar.weebly.com/index.html>. Acesso em 10.04.2016.
FREIRE, GEORGE S, et al. Minerais pesados da plataforma continental interna
leste do estado do Ceará – 2005. Disponível em:
<http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/SENIOR/RESUMOS/resumo_1636.h
tml>. Acesso em 09.04.2016.
MATIAS, Felipe N. Economia do Mar – A Produção de Pescado.
MTUR. Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo 2013-2016. 2013.Governo
Federal do Brasil. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/2015-03-09-13-54-
27.html>. Acesso em 12.12.2015.
MONTEIRO, Leonardo H. U., CATUNDA, Bruno N., et al. Feições superficiais da
plataforma continental entre Fortaleza e Icapuí, litoral leste de Estado do Ceará –
Brasil - 2010. Disponível em:
<http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/resumos/resumos/5125.htm>. Acesso em
09.04.2016.
MPA. Ministério da Pesca e Aquicultura. Plano de Desenvolvimento da Aquicultura
Brasileira 2015/2020. Governo Federal do Brasil. 2015. Disponível em:
<http://www.mpa.gov.br/>. Acesso em 14.11.2015.
PORTAL BRASIL. O setor portuário impulsiona exportações – 2016. Disponível
em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2015/06/setor-portuario-impulsiona-
exportacoes>. Acesso em 17.03.2016.
PORTOS DO BRASIL. Tráfego portuário – VTMIS. 2014. Disponível em:
<http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/inteligencia-logistica/trafego-portuario-
vtmis>. Acesso em 10.03.2016.
_______. Planejamento Portuário Nacional – 2016. Disponível em:
<http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/pnpl>. Acesso em 17.03.2016.
PUBLICO. Fundo azul para financiar novas empresas poderá ter ajudas da
Noruega – 2016. Disponível em: <https://www.publico.pt/economia/noticia/fundo-
azul-vai-buscar-financiamento-as-actividades-das-empresas-1721384>. Acesso em
10.04.2016.
SBRT. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas. Dossiê Técnico – construção,
reparo, conservação, manutenção, e navegação em embarcações – 2012. Disponível
em: <http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTcxMA==>. Acesso em
09.04.2016.
SEMACE. Superintendência Estadual do Meio Ambiente. Índice de praias próprias e
impróprias para banho no município de Fortaleza/Ce – Boletim semanal de
classificação - 2016. Disponível em: <http://www.semace.ce.gov.br/wp-
76
content/uploads/2010/10/Boletim-201604081-BOL5620456383830552469.pdf>.
Acesso em 09.04.2016.
SETFOR. Secretaria de Turismo de Fortaleza. Apresentação Fórum de Economia do
Mar – Fortaleza 2040 - 2015. Disponível em:
<http://fortaleza2040.fortaleza.ce.gov.br/site/>. Acesso em 14 de dezembro de 2015
SETUR. Secretaria de Turismo do Ceará. Indicadores Turísticos do Ceará 1995/2014.
Governo do Estado do Ceará. 2015. Disponível em:
<http://www.setur.ce.gov.br/categoria1/estudos-e-pesquisas/Indicadores%202015.pdf>.
Acesso em 19.11.2015
TRAVELPLOT PORTO. Site TravelPlot. Disponível em
<http://www.travelplot.com/en/>. Acesso em 07/04/2016.
77
ANEXO I – Modelo de Plano de Ação IPLANFOR
1. Contexto
Descrição sintética da realidade que deve ser enfrentada para alcançar os objetivos
estratégicos, principais indicadores do contexto (ilustrar com dados quantitativos quando
for o caso), principais demandas / insatisfações apresentadas pela comunidade, pontos
fortes e fracos, oportunidades e ameaças.
Obs: Comentar o que deve ser alterado caso as políticas citadas nos marcos legais estejam
divergentes da Visão do Plano de Ação para a referida política.
78
resultado)
Diretrizes para implementação do Plano
Como atuar para implementação do Plano de
forma integrada e articulada.
4. PLANO DE AÇÃO
4.1 Escopo (organização em grandes linhas de ação)
4.2 Plano de Ação (de cada linha de atuação) (metas de execução – números)
Organizar conjunto de ações por Linhas de atuação, e detalhar cada ação. Se possível,
agrupar ações em programas ou projetos.
Linha de Ação:
Ações, Projetos ou
Subprojetos
Metas
Indicadores de
Execução
Prazos
Responsáveis
(executor, interveniente)
Custos Estimados
(recursos previstos para a
implementação das ações
– separar recursos para
investimento dos recursos
para custeio)
Fontes (identificação
das potenciais fontes de
financiamento e
negociação)
79
4.2.1 RECOMENDA-SE INCLUIR AS SEGUINTES LINHAS DE AÇÃO:
Marcos Regulatórios – Verificar a necessidade de criar ou alterar marcos regulatórios/legais
vigentes cuja ausência ou desalinho venham a dificultar a implementação das ações –
incorporando, quando for o caso, propostas relacionadas à criação ou alteração destes marcos
regulatórios/legais.
80
ANEXO II – Plano de Ação elaborado pela SETFOR
1. Contexto
Descrição sintética da realidade que deve ser enfrentada para alcançar os objetivos
estratégicos, principais indicadores do contexto (ilustrar com dados quantitativos quando
for o caso), principais demandas / insatisfações apresentadas pela comunidade, pontos
fortes e fracos, oportunidades e ameaças.
81
período de alta
estação (janeiro,
julho e dezembro)
será realizado de
segunda a segunda
Obs: Comentar o que deve ser alterado caso as políticas citadas nos marcos legais estejam
divergentes da Visão do Plano de Ação para a referida política.
82
Mercado dos Peixes
Requalificação Praia de Iracema
Praia Acessível
Réveillon de Fortaleza
Eventos no Aterro da Praia de
Iracema
Eventos Náuticos
Esportes Náuticos
Mobiliário Urbano Praia do
futuro
Teleférico
Objetivos Específicos: Terminal Marítimo de passageiros (TMP) –
Ser referencia no Brasil em atendimento a
Objetivos específicos do projeto indicando a
grandes cruzeiros internacionais
realidade desejada (detalhar os objetivos
simultaneamente.
estratégicos).
Acquário do Ceará – Impacto na economia
local e geração de emprego e renda, uma vez
que já nasce 02 vezes maior que o aquário de
Lisboa e 04 vezes maior que o do Rio de
Janeiro.
Nova beira mar - Impacto na economia local
e geração de emprego e renda e principal
atração turística, com ciclo faixa, aterro e
bolsões de estacionamento.
Mercado dos Peixes – Mercado renovado
sendo de grande importância para o turismo.
Requalificação Praia de Iracema – Reforma
e requalificação dos casarões históricos.
Impacto na economia local e geração de
emprego e renda.
Praia Acessível – Projeto inovador que tem
tem como objetivo o banho de mar assistido
para os PNEs – Portadores de necessidades
especiais.
Réveillon de Fortaleza – 2º Maior réveillon
do Brasil, Impacto na economia local e
geração de emprego e renda.
Eventos no Aterro da Praia de Iracema -
Impacto na economia local e geração de
emprego e renda.
Eventos Náuticos – Corrida de Jangada,
Passeio de Escunas e saveiros, mergulhos,
Marina para atracação no espigão do
83
Nautico.
Esportes Náuticos – Ironman, Stand up,
veleiro, campeonatos de: Surf, windsurf,
kitesurf, Wake board e Thriatlon .
Mobiliário Urbano Praia do
futuro – Bolsão de estacionamento,
areninhas esportivas e infra estrutura da
praia do futuro.
Teleférico – Projeto Governo do Estado de
Transporte de turista em 04 pontos da orla
da Beira mar.
Metas e Resultados esperados (metas de Crescimento do PIB do turismo de Fortaleza
resultado) na média de 2% ao ano. Além do
reconhecimento Nacional e Internacional do
destino turístico Fortaleza.
Diretrizes para implementação do Plano
Como atuar para implementação do Plano de Fonte da Prefeitura Municipal de Fortaleza,
forma integrada e articulada. parceira com Governo Estadual, Entidades
privadas, Bancos de investimento privados.
4. PLANO DE AÇÃO
4.2 Plano de Ação (de cada linha de atuação) (metas de execução – números)
Organizar conjunto de ações por Linhas de atuação, e detalhar cada ação. Se possível,
agrupar ações em programas ou projetos.
Linha de Ação:
84
Mercado dos Peixes
Requalificação Praia de Iracema
Praia Acessível
Réveillon de Fortaleza
Eventos no Aterro da Praia de Iracema
Eventos Náuticos
Esportes Náuticos
Mobiliário Urbano Praia do
futuro
Teleférico
Iniciar e concluir obra do Mobiliário Urbano Praia do
Futuro.
Nova beira mar – 2017 (Previsão para continuidade
Metas da Obra aguardo liberação de recursos)
Praia Acessível (Início do projeto em Março de
2016)
85
captação
Mobiliário Urbano Praia do
futuro – 2016
Teleférico – 2018
Custos Estimados
Mobiliário Urbano Praia do Futuro – Recursos
(recursos previstos para a
implementação das ações oriundos de Bancos de investimento privados no
– separar recursos para Valor Aproximado de R$ 19.000.000,00 (Dezenove
investimento dos recursos milhões de reais).
para custeio)
Fontes (identificação
das potenciais fontes de
Fonte da Prefeitura Municipal de Fortaleza - 0101
financiamento e Convenio Federais - 1800
negociação)
Bancos de investimento privados - 3102
86
Proposta Justificativa Onde Inserir Instrumento Legal
Garantir a relevância
-Formalização do econômica, social, Incisos XII , XIII e Lei Complementar nº
repasse da política, bem como o Parágrafo Único do 0024, de 14 de
competência para fortalecimento do art. 1º . dezembro de 2005
gerir/administrar a setor turístico como
ocupação, o o fortalecimento si
planejamento, o setor turístico como
controle operacional forma de fomento à
e financeiro das cultura local,com o
atividades fim de integrar, gerar
desempenhadas pelo oportunidade de
Mercado Pescador trabalho e de renda,
Oscar Verçosa além de estimular o
(Mercado dos Peixes) aproveitamento das
junto às atribuições vocações regionais e
da Secretaria de incentivar a
Turismo de Fortaleza formação de uma
- SETFOR mentalidade
empreendedora do
mercado pesqueiro
da capital.
Garantir a relevância
- Formalização da econômica, social,
competência para política, e, Incisos XIV e XV, Lei Complementar nº
gerir/administrar a principalmente, o ambos do art. 1º. 0024, de 14 de
ocupação, o fortalecimento do dezembro de 2005
planejamento, o setor turístico como
controle operacional forma de renda, bem
e financeiro das como estimular o
atividades aproveitamento das
desempenhadas pelo vocações regionais e
Pólo de Artesanato incentivar a
da Avenida Beira Mar formação de uma
de Fortaleza junto às mentalidade
atribuições da empreendedora do
Secretaria de Pólo de Artesanato
Turismo de Fortaleza da Avenida Beira Mar
- SETFOR da capital.
87
resultados idôneo.
88
ANEXO III - Minicurrículos dos Especialistas Participantes
EUVALDO BRINGEL
É graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Pós-
Graduado em Gestão Empresarial pela Faculdade Christus. Foi diretor do Departamento
de Estradas e Rodagens (DER), na Prefeitura Municipal de Fortaleza; Diretor de
Engenharia e Expansão da Cia Energética do Ceará (Coelce) e Diretor Industrial da
JOMETAL José Maria Macedo Indústria S/A.
Desde 1988 se dedica à produção de frutas, pioneiro no uso de tecnologia de irrigação
trazida de Israel. Realiza desde 1994 a Semana Internacional da Fruticultura,
Floricultura e Agroindústria (Frutal). É Secretário Adjunto da Secretaria da Agricultura,
Pesca e Aquicultura do Ceará.
ELPÍDIO NOGUEIRA
É médico formado pela UFCe e vereador de Fortaleza desde 1996. Foi diretor do
Gonzaguinha da Barra do Ceará, atuando por mais de 20 anos como
Ginecologista/Obstetra da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Exerceu cargo de
Secretário da SER VI durante os anos de 2007 – 2008. Como vereador está em seu
quinto mandato, foi membro da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Fortaleza e
presidente da Comissão de Legislação, Justiça e da Cidadania (2013 – 2014). É
Secretário de Turismo de Fortaleza.
FÁBIO PERDIGÃO
Graduado em Engenharia de Pesca pela UFC, com Especialização em Oceanografia
pela USP e Doutorado em Ciências da Terra - Universidade de Nantes na França
(1992). Pós-Doutor em Geografia na área de Gestão Integrada da Zona Costeira -
Universidade de Nantes na França (2003). Coordenador e Líder do Grupo de Pesquisa
Gestão Integrada da Zona Costeira (LAGIZC) Escreveu Diversos Artigos e um Livro
sobre Gestão Integrada da Zona Costeira.
89
GEORGE SATANDER SÁ FREIRE
Graduação em Geologia pela Universidade de Fortaleza (1977), mestrado em
Geociências pela Universidade Federal de Pernambuco (1985) e doutorado em Geologie
- Universitè de Nantes (1989). Professor associado IV da Universidade Federal do
Ceará. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Marinha,
atuando principalmente nos seguintes temas: geologia ambiental, geoquímica e
sedimentologia.
MELQUÍADES RIBEIRO
Atual coordenador de programas de incentivo à pesca da SEAPA-CE.
91
ANEXO IV – Projeto de Requalificação Urbana do Cais Pesqueiro do Mucuripe
GOVERNO DO
ESTADO DO CEARÁ
ESTUDO PRELIMINAR
REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE / INSTITUTO DO MAR
CLIENTE
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SET / 2008
ÁREA DO ENTORNO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
DO PROJETO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO SITUAÇÃO ATUAL
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO ATRACADOURO
EXISTENTE
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO ATRACADOURO
EXISTENTE
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO TERRENO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO FÁBRICA
ABANDONADA
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO ACESSO SUBESTAÇÃO
COELCE
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO ACESSO SUBESTAÇÃO
COELCE
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
VISTA GERAL DO TERRENO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO FÁBRICA ABANDONADA E
TERRENO PRAÇA
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
FOTO ANTIGO PRÉDIO
CEDAP
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
ÁREA DA INTERVENÇÃO
URBANA
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
GERAL
FASE 1
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
GERAL
FASE 2
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
GERAL
FASE 3
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
GERAL
FASE 4
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
GERAL
FASE 5
VISTA PANORÂMICA DA PAISAGEM
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
PERSPECTIVA CAIS PESQUEIRO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
PERSPECTIVA MIRANTE CAIS
PESQUEIRO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
PERSPECTIVA INSTITUTO DO MAR
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
INSTITUTO DO MAR
PROGRAMA BÁSICO
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
PERSPECTIVA INSTITUTO DO MAR
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR
PERSPECTIVA INSTITUTO DO MAR
ESTUDO PRELIMINAR
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA CAIS PESQUEIRO DO MUCURIPE /
INSTITUTO DO MAR