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13 de dezembro de 2018
PROJETO DE GESTÃO DO
PATRIMÓNIO EM
PATRIMÓNIO ETNOGRÁFICO
Gestão Cultural III
1
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 6
2
2. Forma Jurídica da Organização Cultural Promotora ....................................................... 26
3
1.1 Prestações de Serviços ............................................................................................ 40
Conclusão ................................................................................................................................... 43
Webgrafia................................................................................................................................... 44
4
Índice de Gráficos
Índice de Figuras
5
Introdução
6
importante para relembrar aspetos importantes para o projeto e, obviamente, associados
à Gestão Cultural.
Este trabalho divide-se em duas partes, essenciais para o sucesso do projeto: o seu
desenho, numa 1ª fase, e o desenvolvimento do projeto em si como 2ª e última fase.
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Parte I – Desenho do Projeto de Gestão Cultural
1. Tipo de Projeto
Este projeto, o “Matosinhos, Culture and Heritage”, tem como principal objetivo
dar a conhecer a cultura matosinhense, mostrando os seus aspetos mais importantes
através de uma oferta cultural que incluí exposições, diferentes tipos de atividades e até
refeições (a pesca e o peixe são, como se sabe, importantíssimos para a cultura e o
comércio de Matosinhos).
Para este projeto ter sucesso, é preciso ter em conta vários conceitos e
metodologias que se devem seguir à risca. Neste caso, um projeto de cariz não
permanente, é importante a existência de um planeamento rigoroso e com qualidade desde
o início até ao fim da atividade, tendo em conta alguns pontos importantes:
• Objetivos previamente definidos que devem ser cumpridos até ao final do projeto;
• Relação preço/qualidade;
• Prazos a cumprir.
Pela cidade de Matosinhos, existem vários possíveis parceiros para apoiar não só
no que toca ao financiamento, mas também à cedência de espaços. Aqui, a Câmara
Municipal de Matosinhos surge como a principal instituição por detrás do projeto.
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De seguida, surgem outros dois períodos do projeto: o período de planeamento e
de estabelecimento. A fase de planeamento é uma das mais importantes, pois dita tudo o
que deverá acontecer no futuro do projeto, tendo em conta os outros dois pontos
mencionados acima: relação preço/qualidade e prazos a cumprir. Outros pontos a
considerar neste período:
Por fim, terá que existir uma monitorização constante durante toda a realização do
projeto para que tudo se mantenha conforme delineado anteriormente; verificações no
que toca à qualidade dos serviços oferecidos, dos espaços e até do pessoal colaborante,
para se saber melhor se existe algo que mereça especial atenção.
Como tal, este período também tem importância no que toca à alteração/correção
de certos aspetos que, por conta de qualquer eventualidade ocorrida durante o projeto,
deverá ser realizada o mais rapidamente possível. É praticamente inevitável não ocorrem
imprevistos durante um projeto tão longo e, assim sendo, é importante que exista uma
boa capacidade de os corrigir.
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1.2. Variáveis da Gestão do Projeto
Para a realização deste tipo de projetos, o Gestor do Património deve sempre ter
conta as variáveis que fazem parte de toda a estrutura da atividade. Só assim será possível
obter os melhores resultados possíveis, objetivo que qualquer pessoa ambiciosa deseja.
Para este projeto, “Matosinhos, Culture and Heritage”, a presença de bastantes variáveis
não é exceção.
• (1) Liderança;
• (4) Informação;
(2) Esta é uma importante variável para todo o percurso do projeto, pois este
mesmo depende obviamente do financiamento disponível. É importante descobrirem-se
as melhores formas de financiamento, junto dos possíveis colaboradores. Para o
“Matosinhos, Culture and Heritage, tanto pequenas empresas (interessadas em mostrar o
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seu produto ou até em patrocínios) como a própria Câmara Municipal de Matosinhos (que
também tem a função de proteger e dinamizar o seu património) são as grandes opções
para este projeto. Depois, consoante o financiamento obtido, procede-se à realização de
um orçamento, distribuindo-o pelas várias áreas necessárias e aproveitando-o ao máximo,
tendo sempre em conta a relação custo-qualidade.
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1.3. Equipa de Projeto
A equipa para o projeto será dividida em dois grandes grupos: a equipa interna e
a equipa externa. À equipa interna cabem as decisões mais importantes acerca das
diferentes áreas inseridas no projeto, tendo cada elemento uma determinada área para
cuidar. Aqui, o Gestor do Património é a pessoa mais importante e a quem cabe tomar as
grandes decisões.
Interna
Gestor do
Técnico Investigador
Património
Gráfico 1: Equipa Interna do Projeto
Fonte: Arquivo do Autor
Externa
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Equipa Interna
Equipa Externa
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2. Planeamento do Projeto
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2.2. Plano de Trabalho
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2.3. Planeamento do Projeto com recurso a Suporte Informático
Matosinhos,
Culture and
Heritage
Exposição Prova
Gráfico 3: Atividades
Principais
Fonte: Arquivo do Autor
Projeto de GP em
Património Etnográfico
Acordos com
Definir objetivos do Projeto Limpeza Avaliação
parceiros/patrocinadores
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Exposição
Aquisição/aluguer/acordo
Sala de Exposição Inauguração do projeto Desmontagem
para Espaço
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Prova de Peixe
Acompanhamento e
Seleção dos peixes e pratos
Preparação da sala/espaço partilha de conhecimento Limpeza
típicos a apresentar
com os visitantes
Avaliação
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2.4. Prazos
Para se determinarem prazos de duração das tarefas do projeto, com bases científicas,
podem-se utilizar dois tipos de estimativas:
• Estimativa otimista;
• Estimativa pessimista.
O projeto dura, segundo a estimativa otimista (a escolhida por mim), pouco menos
de 6 meses. O cálculo para as estimativas dos prazos para este projeto, bem como o gráfico
de Gantt e o diagrama de Pert encontram-se anexados ao trabalho, na pasta “Anexos e
Apêndices”. O cálculo é apresentado em ficheiro Excel, e tanto o gráfico como o
diagrama são apresentados em ficheiro .gan (corresponde ao programa GanttProject).
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3. Ideia do Projeto
3.1. O Património
Aqui, o património etnográfico ganha destaque sobre os demais, por ser a tipologia
escolhida para base do projeto de Gestão de Património. O património etnográfico é, aos
olhos dos demais, talvez o tipo de património que mais apela ao passado e à verdadeira
identidade de uma comunidade, por se tratar de um tipo de património que representa, de
várias maneiras possíveis, os costumes de uma sociedade. E Matosinhos não é exceção,
visto que se trata de um concelho cheio de história, hábitos e cultura que merece, a meu
ver, ser dinamizados de uma forma muito mais preocupada e eficaz, para que se releve
um projeto viável e bem-sucedido.
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3.2. Desenho do Projeto
O projeto “Matosinhos, Culture and Heritage” tem, como grande objetivo, dar a
conhecer a cultura matosinhense e alguns dos seus elementos mais importantes a todos
os visitantes e interessados. Este projeto seria realizado, idealmente, num espaço da
Galeria Municipal de Matosinhos ou até numa grande sala da Câmara Municipal de
Matosinhos, reservada para o efeito durante o período do projeto.
Neste projeto, seria possível observar e aprender mais sobre várias fases da
história matosinhense, com recurso a vários elementos materiais (por exemplo, barcos
antigos, azulejos, pinturas, etc.) e imateriais (histórias populares, as várias lendas do
Senhor de Matosinhos, etc.). Para além disso, e para juntar este período de conhecimento
e aprendizagem a uma fase que, ainda sendo de aprendizagem é também de maior
descontração, realizar-se-iam pequenas provas numa sala à parte para dar a conhecer um
dos elementos que melhor caracteriza Matosinhos e as suas gentes: a pesca e o peixe.
Aqui, os parceiros com acordo prévio (restaurantes, maioritariamente) poderiam mostrar
alguns pratos típicos de Matosinhos e da zona da Doca, convidando os visitantes a prová-
los. Ao mesmo tempo, também aprenderiam mais sobre os próprios pratos e sobre a
importância dos mesmos para Matosinhos e a sua história (através do investigador e até
de funcionários dos próprios restaurantes destacados para tal que, como se sabe, sabem
imensas histórias sobre a terra e o peixe). Assim, e através do projeto, também se pode
desmistificar a ideia geral de que o peixe é apenas um alimento... para o património
matosinhense e para as suas gentes, é bem mais do que isso.
Desta forma, o projeto “Matosinhos, Culture and Heritage” teria como principais
objetivos dar a conhecer melhor a cidade de Matosinhos enquanto que, simultaneamente,
passaria a mensagem de que Matosinhos é bem mais do que uma cidade turística e
comercial, estando esta pérola do Norte repleta de património etnográfico e de elementos
belíssimos criados e preservados, até aos dias de hoje, pelos seus cidadãos. Concluindo,
o património e o valor cultural que Matosinhos possui seriam assegurados e difundidos
até aos visitantes que, assim, viveriam uma experiência única onde apreciariam uma
exposição e fariam parte de uma prova de peixe característico da cidade matosinhense.
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Parte II – Projeto de Gestão Cultural
1. Identificação do Promotor
22
1.3. Caracterização da Atividade
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Gestão Cultural são extremamente importantes. Quanto ao património etnográfico,
principal tipologia de património deste projeto, UC’s como Antropologia, Etnografia
Portuguesa e até Teoria e Prática do Património conferem as bases necessárias para que
o Gestor do Património realize um ótimo trabalho nesta área, percebendo qual a
importância do mesmo, como o mostrar aos demais e ainda transmitindo aos visitantes a
importância de se preservar da melhor forma possível e respeitar este tipo de património.
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Os restaurantes, como promotores secundários/parceiros, têm como principal
motivação a oportunidade de verem o seu negócio crescer, apresentando pratos
associados ao património gastronómico matosinhense e, através da qualidade do seu
produto, chamar mais pessoas a visitarem o espaço do restaurante e a lá gastarem dinheiro
em refeições.
Como pontos fortes, o Gestor do Património tem a sua vasta formação nas áreas
da Cultura e da Gestão de Projetos deste tipo, e ainda tem bastante conhecimento acerca
do património e das suas tipologias. Para além disso, e como é natural de Matosinhos,
também é conhecedor da cultura, da história e das necessidades do concelho. Este Gestor
é também uma pessoa que trabalha bem sob pressão, com capacidade de organização e
boas capacidades ao nível da negociação (importante para o estabelecimento de
parcerias/acordos). No entanto, o maior ponto fraco é provavelmente a falta de
experiência a nível profissional. Isto deve-se ao facto de ser licenciado há pouco tempo
e, claro está, essa falta de experiência desaparecerá com a realização de projetos e tarefas
deste tipo.
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2. Forma Jurídica da Organização Cultural Promotora
A Câmara Municipal de
Matosinhos situa-se em Matosinhos, na
Avenida Dom Afonso Henriques. A zona
da Câmara é uma zona central de
Matosinhos e próxima não só a várias
paragens de autocarro (STCP/Resende),
como também ao Metro do Porto
(paragem: Câmara Matosinhos).
Figura 1: Fachada da CMM
Fonte: http://www.cm-
O espaço a utilizar para o evento, matosinhos.pt/thumbs/uploads/image_gallery_item/i
mage/1269/20061516110668417_1_882_882.jpg
que seria dentro da Câmara (na zona da
Galeria), foi construído recentemente e possui ótimas infraestruturas para a realização do
“Matosinhos, Culture and Heritage”. Este espaço é subterrâneo, mas tem porta para fora.
Para este local, existem acessos por rampa grande (ideal para os fornecedores), rampa
pequena com corrimão (portadores de deficiências) e escadas.
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II - Orientação Estratégica da Organização Cultural
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A pesquisa bibliográfica é também extremamente importante em todo o evento,
pois dela depende quais os objetos a apresentar na exposição, quais as histórias a contar,
quais os pratos para apresentar ao público na prova, (…).
28
1.4. Como vende
29
Quanto ao património presente no concelho, destaca-se a Igreja do Bom Jesus de
Matosinhos, o Senhor do Padrão, o Mosteiro de Leça do Balio, o Obelisco da Praia da
Memória, a Casa de Santiago e o Castro de Guifões.
Quanto ao panorama político no nosso país, primeiro ponto sobre o qual refletir
na análise PESTEL2, importa referir que, neste momento, se encontra no poder a
coligação de esquerda PS-PCP-BE. A situação económica portuguesa ainda não se
encontra estável, e o investimento na cultura ainda se encontra aquém do que deveria
existir, utilizando apenas 1% do PIB para a área cultural (noutros países da Europa, chega
a usar-se 3% do PIB só para esta área). No entanto, a situação tem vindo a melhorar nos
últimos anos, depois de um período difícil onde foi exigido muito esforço a Portugal
(pacote de ajuda do FMI). Agora, a taxa de desemprego tem vindo a baixar e os
portugueses encontram-se aparentemente com maior disponibilidade financeira para
visitar eventos culturais, segundo os dados da Pordata e tendo em consideração algumas
medidas mais recentes e estabelecidas pela coligação no poder (aumento dos ordenados
mínimos como exemplo principal).
1
Ver https://www.pordata.pt.
2
Análise Política, Económica, Social, Tecnólogica.
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do Porto, a economia matosinhense é bastante forte. Também importa referir que
Matosinhos é o 8º concelho com um poder de compra por capita mais alto do país.3
3
https://www.publico.pt/2017/11/10/economia/noticia/metade-do-poder-de-compra-nacional-
concentrado-em-23-municipios-1792088
31
O maior “perigo” para este projeto pode ser o surgimento de produtos semelhantes
por parte de outras instituições, com uma maior qualidade e com um preço mais acessível.
Dificilmente aconteceria uma situação dessas, tendo em conta a especificidade do produto
cultural a oferecer, mas convém estar sempre atento à relação preço-qualidade e ao
feedback dos clientes. Isto ajuda a prevenir o surgimento de uma empresa a competir pelo
mesmo nicho de mercado e, simultaneamente, ajuda a melhorar cada vez mais o produto
oferecido pelo projeto “Matosinhos, Culture and Heritage”.
Devido ao facto de este projeto ser único na área, não existe qualquer tipo de
competição ou sequer de organizações que possam tentar rivalizar com este projeto.
Mesmo se tivermos em conta possíveis organizações associadas apenas à área das
exposições (produto diferente do nosso), não encontramos competição: a Galeria
Municipal, local onde o evento se realizará, é o único local em Matosinhos a realizar
exposições regularmente.
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2.1.4.3. Análise da segmentação dos mercados/consumidores (público-alvo)
O Gestor deve tentar garantir que a cultura é um bem que pode chegar a todas as
classes sociais e, ao mesmo tempo, ter em conta vários critérios vulgarmente utilizados
na segmentação de mercado para se encontrar o público-alvo mais acertado e com maior
probabilidade de visitar o evento.
• Rendimento mensal;
• Idade.
• Residência.
RENDIMENTO DESCRIÇÃO
MENSAL
580-800€ Pessoas com rendimentos mensais entre os 580€ e os 800€.
800-1500€ Pessoas com rendimentos mensais entre os 800€ e os 1500€.
1500€+ Pessoas com rendimentos mensais acima dos 1500€.
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IDADE DESCRIÇÃO
0-5 Crianças com pouca capacidade de compreender e usufruir da cultura.
6-10 Crianças na primária, onde o 1º contacto com a cultura é importante.
10-15 Crianças do 5º ao 9º ano, compreendem e devem-se interessar pela cultura.
16-19 Adolescentes com interesse e curiosidade em saber mais.
20-49 Adultos, interesse já natural (maturidade) pela cultura e seus serviços.
50-64 Adultos, interesse já natural (maturidade) pela cultura e seus serviços.
65+ Adultos, interesse já natural (maturidade) pela cultura e seus serviços.
RESIDÊNCIA DESCRIÇÃO
MATOSINHOS/ARREDORES Residentes em Matosinhos ou em concelhos
vizinhos.
FORA DE Residentes longe de Matosinhos.
MATOSINHOS/ARREDORES
ESTRANGEIROS Turistas a visitar Matosinhos.
Assim sendo, o público-alvo para este projeto são as pessoas compreendidas entre
os 6 e os 65+ anos de idade, com rendimentos mentais acima dos 800€ e residentes em
Matosinhos ou perto (Grande Porto). Turistas a visitar o país e a cidade também
pertencem a este público-alvo.
4
Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats (Pontos fortes, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).
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a ter uma visão mais realista do projeto, como também na prevenção de certas
dificuldades que se possam encontrar ao longo do caminho. Também permite ter uma
melhor consciência e conhecimento do mercado à nossa volta.
Pontos Fortes:
Pontos Fracos:
• Orçamento limitado.
Oportunidades:
Ameaças:
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2.2. Plano de Marketing
2.2.1. Os produtos/serviços
2.2.2. O preço
O preço do evento do “Matosinhos, Culture and Heritage” está fixado nos 10€ por
pessoa, como foi referido anteriormente. No entanto, este preço poderá ser alterado caso
seja necessário adaptá-lo às necessidades do público-alvo ou às necessidades da
organização do evento.
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2.2.3. A distribuição
2.2.4. A comunicação
Para melhor saber como e que conteúdo apresentar no ato de informar o público,
o investigador deve realizar um pequeno inquérito a pessoas dentro dos critérios pré-
definidos para o público-alvo; assim, e depois de se analisarem as respostas de vários
inquéritos, o investigador saberá melhor o que se deve comunicar e como o fazer quando
chegar esse momento. Este inquérito também pode ser usado para se melhorar ou tentar
saber mais sobre algum aspeto relativo ao evento em si (exposição + prova).
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III – Estudo Económico-Financeiro do Projeto
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Gestor do 4800€
Património
Investigador 4500€
Técnico 4500€
Classe 6 –
Curador 0€
Gastos
6224 Honorários Voluntário 0€
Auxiliares de 0€
Limpeza
Vigilantes 0€
Total de F.S.E
--------------------- ------------------------ 15240€
--
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1. Plano de Exploração Previsional
O projeto “Matosinhos, Culture and Heritage” e o seu evento têm como grande
base o que já foi referido anteriormente por várias vezes: uma exposição e uma prova de
peixe, duas experiências diferentes, mas dentro do mesmo plano. O bilhete para a visita
deste evento terá o custo de 10€, e prevê-se um total de proveitos e ganhos à volta dos
15000€ durante os 3 meses em que o projeto estará aberto ao público.
Para este projeto, estima-se uma despesa na ordem dos 200€ em cartazes, a serem
afixados nos espaços que a Câmara possui para tal, e ainda um pequeno investimento na
ordem dos 300€ para os panfletos que serão colocados nos restaurantes parceiros, em
estabelecimentos por toda a cidade e até distribuídos diretamente às pessoas, com a ajuda
do voluntário.
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requerendo um ordenado base para os 6 meses. Também serão necessários um Técnico e
um Investigador, para se reunirem as informações e condições necessárias para saber mais
sobre o possível desenvolvimento do projeto e, posteriormente, para o acompanharem e
colaborarem com o Gestor nas suas diversas fases.
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Municipal de Matosinhos. As receitas previstas com a elaboração deste projeto,
dependente na sua totalidade através do dinheiro que entra em caixa com a venda de
bilhetes para o evento, trazem uma boa margem de lucro para o projeto e uma alta
probabilidade de sucesso (tendo em conta todos os fatores anteriormente referidos e os
estudos realizados durante a preparação do projeto).
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Conclusão
Com a conclusão deste trabalho, posso agora afirmar que a elaboração desta
espécie de pré-plano para o projeto de Gestão do Património em Património Etnográfico
que irei elaborar, o “Matosinhos, Culture and Heritage”, foi bastante interessante e
produtiva. Para além de estar a rever matéria aprendida nos últimos três anos (durante as
UC’s de Gestão Cultural), é também muito agradável poder aplicá-la num trabalho que,
para todos os efeitos, pode mesmo existir na prática.
Desta forma, consigo agora perceber o que um gestor deve planear e pensar
diariamente na conceção dos seus projetos para que tudo corra conforme estabelecido
previamente, utilizando técnicas de gestão e teorias científicas para cumprir com as
tarefas que tem a seu cargo e sendo o “cérebro” de praticamente todas as fases e operações
dentro de um evento deste género.
Este projeto contribui, e bastante, para a Gestão do Património. Todo ele é pensado
com alguns objetivos predelineados que vão de encontro aos melhores interesses que um
Gestor do Património deve ter, se quiser ser bem sucedido e cumprir com a sua tarefa da
melhor maneira possível: dar a conhecer o património (neste caso, património
etnográfico), dinamizá-lo, enriquecer culturalmente todos aqueles que se cruzem com o
mesmo e apelar à sua proteção, para que todos nós possamos usufruir dele no futuro.
Todos os projetos possuem algumas limitações que devem ser ultrapassadas para
que tudo corra conforme planeado. Neste caso, uma das maiores limitações do projeto
será, como na grande parte dos eventos culturais deste género, conseguir cativar um bom
número de pessoas para o visitarem. No entanto, e para se ultrapassar o entrave, isto
obriga a um maior empenho no que toca à área do Marketing Cultural e uma maior
criatividade no que toca aos conteúdos presentes no projeto. Neste último ponto, o projeto
já pauta pela diferença sobre os restantes, por proporcionar uma exposição e uma prova
de peixe na mesma experiência.
Acredito que este projeto tenha as bases suficientes e as ideias gerais para ter
sucesso. Penso que seria uma ótima iniciativa e uma lufada de ar fresco para Matosinhos
que, a meu ver, é ainda bastante limitada (comparando com o Porto ou até Vila do Conde,
concelhos vizinhos) no que toca aos interesses e iniciativas culturais que enalteçam a
história e os costumes associados à cidade e ao seu povo.
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Referências Bibliográficas
Webgrafia
• http://portal.amp.pt/pt/4/municipios/matosinhos/#FOCO_4
Recuperado a 27 de novembro de 2018.
• https://www.publico.pt/2017/11/10/economia/noticia/metade-do-poder-de-
compra-nacional-concentrado-em-23-municipios-1792088
Recuperado a 27 de novembro de 2018.
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