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Ciclo PDCA
MARINHA DO BRASIL
SUMÁRIO
MENSAGEM DO COMANDANTE DA MARINHA.............................................................................................................................................................................................8
Oportunidades.................................................................................................................................................................................................................................................................63
Perspectivas.....................................................................................................................................................................................................................................................................63
ANEXOS E LINKS.......................................................................................................................................................................................................................................218
Anexo A - Tabela 1- Programas e Ações de Governo por Resultado EOF 2020, 2019 e 2018........................................................................................................................................219
Anexo B - Listas de Siglas e Abreviaturas........................................................................................................................................................................................................................229
Sociedade brasileira, em 1865, com o sinal “o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” içado no mastro da Fragata “Amazonas”,
bravos compatriotas, operando nas proximidades de Riachuelo, no Rio Paraná, ofereceram seu sacrifício à Pátria. Ancorado nas virtudes
dos que nos antecederam, tenho a honra de apresentar uma visão geral sobre o desempenho da Marinha do Brasil (MB), no decorrer do
ano de 2020.
Antes de iniciar a apresentação dos principais resultados alcançados pela Força, diante dos Objetivos Estratégicos e das prioridades da
gestão, ressalto que, no momento em que os países avançam suas conquistas para o mar, em um fenômeno conhecido como a “Territoria-
lização dos Oceanos”, constatamos a presença de ameaças em nosso entorno estratégico. Nosso ambiente operacional marítimo e fluvial
apresenta uma ampla porta de entrada, com oportunidades para o intercâmbio de riquezas e obtenção de prosperidade, mas também
para os perigos, existentes no mundo globalizado (estatais, criminosos, não convencionais, decorrentes de fenômenos naturais, disputas
por recursos naturais, como água e minérios, mudanças climáticas e “ciberterrorismo”).
Dentro desse complexo cenário, nossa perene instituição tem, a luz de sua missão constitucional, superado adversidades com sereni-
dade, firmeza e perseverança, em que pese o patamar orçamentário incompatível com a envergadura do País, no cenário mundial.
Cumprindo o contido na Política Nacional de Defesa e na Estratégia Nacional de Defesa (END), a MB aprimorou, em 2020, o seu Pla-
no Estratégico, o PEM-2040, visando preparar e empregar o Poder Naval para a proteção de nossa “Amazônia Azul”, grande patrimônio
brasileiro constituído por uma área marítima de 5,7 milhões de km2 e por cerca de 60 mil km de hidrovias; rica em recursos naturais e
biodiversidade; por onde passa, quase a totalidade do nosso comércio exterior e contém mais de 90% das nossas reservas de petróleo e
gás natural, fontes alternativas de energia e potencial pesqueiro. O PEM-2040 pode ser consultado no site https://www.marinha.mil.br/
pem2040, sendo estimulada a avaliação do conteúdo para o seu aprimoramento.
Desta forma, amparado neste documento de alto nível, cujo propósito é o de orientar o nosso planejamento de médio e longo prazos, foram estabelecidos doze Objetivos
Navais, cujas Ações Estratégicas Navais decorrentes estão alinhadas às metas e iniciativas do Plano Plurianual do Governo Federal, de maneira a possibilitar a gestão com base
em indicadores de resultados.
De modo a dar, aos programas executados pela MB, a transparência devida à nossa sociedade, determinei que o Estado-Maior da Armada, Órgão de Direção Geral da Força,
capitaneasse o aprimoramento de Instrumentos de Governança, com o objetivo de incrementar, entre outros, a integridade, o compliance e a gestão de riscos, visando o aperfei-
çoamento do controle interno, aumentando, com eficácia, o alcance dos objetivos estratégicos e organizacionais previamente traçados. Com este pensamento, por solicitação da
MB, o Tribunal de Contas da União (TCU) acompanha todos os atos, fatos e condições atinentes ao Programa de Submarinos (PROSUB), ao Projeto das Fragatas Classe Tamandaré
(PFCT) e, a partir de 2021, acompanhará o Projeto do Navio de Apoio Antártico.
Relatório de Gestão 2020
Em continuidade ao aperfeiçoamento da gestão, a MB busca, por meio do Plano de Concentração Logística, otimizar os processos administrativos dos Centros de Intendên-
cia, de modo a ampliar a capacidade do apoio logístico fixo nos Distritos Navais, contribuindo para a prontidão dos meios, sediados ou em trânsito, em suas áreas de responsa-
bilidade.
Ao longo de 2020, a invicta Marinha de Tamandaré, contribuindo para defender os interesses do País, continuou presente na imensidão azul de nossos mares e nas águas
interiores, por ocasião da Operação “Amazônia Azul: Mar limpo é vida”, cujo propósito foi o de mitigar o efeito do crime ambiental ocorrido, em 2019, quando uma grande
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quantidade de óleo poluiu nossas águas e praias, e inaugurou as novas instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz, um marco que aprimora a capacidade de pesquisas
científicas e de preservação ambiental para o País, naquela região. No contexto da Segurança do Tráfego Aquaviário, em nossa atuação como Autoridade Marítima, foram reali-
zadas inspeções navais em navios de bandeira brasileira e estrangeira.
No âmbito das Operações Conjuntas, com o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e diversos órgãos, as participações da MB na Operação Ágata Norte, na qual foram
apreendidas mais de 146 mil toneladas de manganês e destruídos 3 mil pés de maconha no Pará e nas Operações VERDE BRASIL 1 e 2, nas quais foram realizadas 4.721 inspeções
navais e apreendidas 315 embarcações e cerca de 43 mil m3 de madeira, contribuíram para a preservação dos biomas e para o combate aos crimes ambientais na Amazônia
e no Pantanal, como queimadas, garimpos e desmatamentos ilegais; não só nas fronteiras, como também em terras indígenas e unidades federais de conservação ambiental.
Importante salientar as contínuas ações do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira, para a definição da área marítima sob jurisdição brasileira, que
contribuíram, por exemplo, para que o Brasil encaminhasse, à Organização das Nações Unidas, proposta de inclusão da elevação de Rio Grande à margem Oriental/Meridional
da nossa Plataforma Continental, em uma área total que equivale ao Estado do Amazonas.
No ano de 2020, navegamos em “mar grosso” enfrentando o coronavírus. Ajustamos nossas velas e seguimos a todo pano, cumprindo as tarefas confiadas à MB, tendo em
mente os ensinamentos de ilustres geopolíticos e estrategistas navais, dentre os quais destaco a assertiva de Rui Barbosa de que “Esquadras não se improvisam!”. Envidamos es-
forços, por meio do Ministério da Defesa, junto ao Legislativo e a equipe econômica do Governo Federal, no sentido de buscar a ampliação do espaço orçamentário necessário à
manutenção do Poder Naval Mínimo Aceitável, em paralelo às discussões concernentes ao aumento do gasto de defesa, enquanto percentual do PIB, conforme previsto na END.
Com navegação segura, a Marinha alcançou importantes resultados no âmbito do PROSUB e do Programa Nuclear da Marinha (PNM), em especial com o Submarino “Ria-
chuelo” (S-40), que prossegue com a realização das provas de aceitação no mar e preparação para avaliação operacional, bem como demos início à montagem do protótipo do
reator da planta nuclear embarcada. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro retomou a construção de dois Navios-Patrulha classe “Maracanã” e iniciou a construção de três
Lanchas de Operação Fluvial “Excalibur”. Também neste ano, ultimamos a documentação necessária à execução de projetos de construção de Navios Patrulha de 500 Toneladas
(NPa500), e assinamos o contrato de construção, em território nacional, das Fragatas Classe Tamandaré. Este importante marco do Programa Estratégico “Construção do Núcleo
do Poder Naval” representa a recuperação de nossa capacidade de construção de navios com elevada densidade tecnológica, contribuindo para a geração de empregos, diretos
e indiretos, no desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, e no esforço para a recuperação da atividade econômica no período de pandemia.
Seguindo o lema: “Marinha do Brasil: protegendo as nossas riquezas, cuidando da nossa gente”, além das rotineiras missões realizadas pelos Navios de Assistência Hospitalar
(NAsH) na Amazônia e no Pantanal, assistindo às populações carentes daquelas regiões, a MB esteve presente em diversas operações de apoio direto aos brasileiros, dentre as
quais podemos destacar: a Operação “Regresso”, que repatriou 34 brasileiros que estavam em Wuhan, na China, com a participação de um Grupamento Operativo de Fuzilei-
ros Navais de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica, descontaminando diversos locais e itens utilizados pelos repatriados; a Operação Conjunta COVID-19, em que a
Marinha atuou em ações de higienização de locais públicos com grande circulação de pessoas, assim como, na capacitação de militares e servidores públicos na prática de des-
contaminação, em apoio aos órgãos de saúde; e a Operação “Amapá”, por meio da qual a Marinha, com o objetivo de amenizar os impactos da falta de energia elétrica ocorrida
naquele Estado, enviou navios, aeronaves e militares para apoio logístico, pessoal e médico à população.
Por fim, ressalto que, no cumprimento de sua missão, a MB tem aprimorado a utilização de modernas metodologias de gestão, voltadas para a otimização de recursos fi-
nanceiros, materiais e humanos, no desempenho de suas atividades, de modo a prover os melhores resultados socioeconômicos para os brasileiros. Assim, alinhados com as
orientações do TCU, a presente publicação tem como foco apresentar, a todos os brasileiros, a nossa prestação de contas de forma plena, objetiva e transparente.
QUEM SOMOS
www.marinha.mil.br/content/
institucional
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MISSÃO
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FIDELIDADE
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Marinha do Brasil (MB) possui em sua estrutura sete Órgãos de Direção Setorial (ODS), quais sejam: o Comando de Operações Navais (ComOpNav), a Secretaria-Geral da Marinha
(SGM), a Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), a Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM), a Diretoria-Geral de Navegação (DGN), a Diretoria-Geral de Desenvolvimento
Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) e o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), todos subordinados ao Comandante da Marinha (CM) e coordenados pelo Es-
tado-Maior da Armada (EMA), que atua como Órgão de Direção Geral (ODG). O CM e os Titulares dos Órgãos anteriormente citados compõem a Alta Administração Naval (Almirantado).
Ressalta-se também que, diretamente subordinados à estrutura do EMA estão o Instituto Naval de Pós-Graduação (INPG), que tem o propósito de levantar tendências e
apresentar soluções que permitam o alinhamento da capacitação profissional do pessoal ao que há de mais avançado nas mais diversas áreas de conhecimento, prioritárias para
o planejamento estratégico da MB e a Escola de Guerra Naval (EGN), cujas atividades principais abrangem as áreas de ensino e pesquisas científicas, voltadas para os temas de
Defesa Nacional, Poder Marítimo, Guerra Naval e Administração.
Os Órgãos de Assistência Direta e Imediata e Vinculados ao CM são o Gabinete do Comandante da Marinha (GCM), o Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM), o
Centro de Inteligência da Marinha (CIM), a Procuradoria Especial da Marinha (PEM), a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), o Centro de
Controle Interno da Marinha (CCIMAR), o Tribunal Marítimo (TM) e a Comissão de Promoção de Oficiais (CPO).
A MB é uma instituição tradicional e complexa que contém mais de quatrocentas Organizações Militares (OM) distribuídas por todas as regiões do território brasileiro em,
nove Distritos Navais. Cada uma apresenta características específicas, influenciadas pela região onde se localizam, pelo porte da OM e pelas tarefas que executam.
A estrutura organizacional utilizada pela MB é fundamentada pelo Decreto-Lei 200/1967, sendo principalmente hierárquica, apesar de conter traços da estrutura matricial.
O Decreto-Lei também apresenta os princípios fundamentais que devem ser obedecidos na Administração Pública e que são aplicados na MB: planejamento, coordenação, des-
centralização, delegação de competência e controle.
O capítulo 3 apresentará a estrutura de Governança da MB e sua correspondência na estrutura organizacional.
Relatório de Gestão 2020
17
CM
EGN INPG
Organograma Resumido da MB
A página da MB na internet – https://www.marinha.mil.br – apresenta o organograma completo da MB, além do detalhamento dos meios operativos navais, aeronavais e de fuzileiros navais.
18
MODELO DE NEGÓCIO
Tecnologias, Gestão
Gestão
Inteligência e Orçamentária,
Relatório de Gestão 2020
de
Capacidade Financeira e
Pessoas
Ciberné ca Administra va
Adaptado de: RASCHENDORFER, 2019 e RASCHENDORFER; FIGUEIRAS; FURTADO, 2021 (WORKING PAPER)
19
MAPA ESTRATÉGICO
OBNAV 4 OBNAV 5
COOPERAR COM O APOIAR
DESENVOLVIMENTO NACIONAL A POLIÍTICA EXTERNA
OBNAV 9 OBNAV 10
APRIMORAR AS INTELIGÊNCIAS AMPLIAR A CONSCIÊNCIA SITUACIONAL
ESTRATÉGICA E OPERACIONAL MARÍTIMA NAS ÁREAS DE INTERESSE DA MB
INSTITUCIONAL
Relatório de Gestão 2020
OBNAV 11 OBNAV 12
APRIMORAR A APERFEIÇOAR A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA,
GESTÃO DE PESSOAS FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA
A MB possui diversos programas estratégicos devidamente especificados no PEM 2040. Em virtude de sua materialidade e relevância, este relatório abordará os OBNAV 6 e
10, apresentando no presente capítulo, assim como nos capítulos 2 e 3, algumas de suas principais AEN, como:
PROLIM
Iniciado em 2008, já contemplou 583 atletas, fazendo a gestão de pessoas e recursos financeiros, visando o fomento do desporto nacional com o objetivo de transformar o
Brasil numa potência olímpica, bem como fortalecer a mentalidade marítima e projetar de maneira positiva a imagem da Força.
PROFESP
O Programa 6011 visa à cooperação com o Desenvolvimento Nacional ajuda a enfrentar problemas de necessidade de pronta ação governamental nos casos de calamidades
ou desastres naturais, assim como de apoio às políticas governamentais de saúde, infraestrutura, inclusão e assistência social, meio ambiente, formação de atletas, entre outras.
A Ação 20IG objetiva o apoio das Forças Armadas à inclusão Social e à valorização da cidadania.
O PROFESP destina-se ao atendimento de crianças e jovens de ambos os sexos, a partir de seis até os dezoito anos de idade, em situação de vulnerabilidade social. Tem por
finalidade promover a valorização pessoal, fortalecer a integração social e a cidadania e reduzir riscos sociais dos beneficiados, por meio do acesso à prática de atividades espor-
tivas saudáveis e de atividades socialmente inclusivas, realizadas no contraturno escolar, dentro de Organizações Militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força
Aérea Brasileira, com parcerias federais, estaduais e municipais, na esfera pública e privada.
A Marinha contribui para o programa disponibilizando suas Organizações Militares, bem como seus profissionais para o desenvolvimento das atividades, promovendo a
inclusão social desses jovens por meio da prática esportiva e projetos diferenciados em parcerias com instituições públicas e privadas.
Na Marinha, há 54 Organizações Militares que desenvolvem este projeto, distribuídas em 30 municípios e no Distrito Federal. Atualmente, são atendidos 10.600 jovens em
todo o Brasil.
Em virtude das restrições decorrentes da pandemia provocada pelo coronavírus, as atividades foram criteriosamente planejadas e limitadas àquelas que pudessem estar
revestidas da devida segurança para seus beneficiados.
Sabendo-se que boas partes dos alunos não possuem internet em suas residências, foram descritos exercícios, impressos e entregues aos alunos por meio das lideranças de
comunidades. Para os alunos com acesso a internet foram realizadas vídeo aulas e atividades on-line. Em alguns municípios foi possível a realização de aulas de vela, caiaque,
remo e natação fomentando a mentalidade marítima nos jovens. Kit alimentação foram entregues aos alunos participantes do programa e, em complemento, ao final do ano,
foi realizada a doação de brinquedo para as crianças de 6 a 12 anos.
MENSURAÇÕES 2020
Total de OM que atendem ao programa 54
PROANTAR
O Programa 6013 – Oceanos, Zona Costeira e Antártica, é um programa multissetorial cuja coordenação cabe ao Ministério da Defesa. A execução e o acompanhamento das
ações 14ML – Reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz; 2345 – Apoio Logístico à Pesquisa Científica na Antártica; e 2518 – Apoio à Pesquisa e ao Monitoramento
Oceanográfico e Climatológico da Amazônia Azul estão a cargo da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM). o Programa está relacionado ao
OBNAV 4 “Coorperar com o desenvolvimento nacional” e tem como objetivo promover o conhecimento científico e tecnológico, a conservação da biodiversidade, o uso susten-
tável dos recursos naturais, a gestão efetiva dos espaços costeiro e marinho e os interesses do país nos oceanos e Antártica.
PRINCIPAIS CONTRATOS
AÇÃO
N DO
O
VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR VIGÊNCIA
CONTRATO DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Relatório de Gestão 2020
AÇÃO
N DO
O
VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM/SETOR CONTRATO OBJETO VALOR VIGÊNCIA DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Contratação de serviços de
execução de projeto, fabrica-
ção, fornecimento, instalação
42000/
e comissionamento da ins- R$ 221,2 milhões 20/03/2022 R$ 347,6 milhões
2012-063/00/8
trumentação e dos sistemas
de controle e proteção do
LABGENE
Serviço técnico especializado
42000/ para qualificação de proces-
R$ 8,8 milhões 28/06/2021 R$ 0,00
2014-089/00/1 sos especiais de fabricação
de combustíveis nucleares.
Aquisição de 4 bombas cen-
trífugas classe 2, 16 bombas
42000/ classe 3 e sobressalentes OBNAV 6
R$ 55,5 milhões 23/01/2023 R$ 8,0 milhões
DDNM 2015-021/00/1 para o laboratório de geração Modernizar a 14T7
de energia nucleoelétrica – Força Naval
LABGENE.
Contratação de empresa para
prestação de serviços de revi-
são e modernização dos cál-
42000/
culos de blindagem aplicáveis R$ 10,7 milhões 09/08/2021 R$ 0,00
2017-033/00/1
ao LABGENE para o Centro
Tecnológico da Marinha em
São Paulo – CTMSP.
Fornecimento de equipamen-
tos para o sistema de proces-
42000/
AÇÃO
NO DO VIGÊNCIA DOVALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR
CONTRATO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Conjunto de vasos de pressão
sendo dois (2) acumuladores
42000/ de pressão (2156-vp3/vp4),
R$ 8,0 milhões 26/01/2021 R$ 0,00
2017-043/00/2 dois (2) tanques de inunda-
ção (2156-vp5/vp6) e dois (2)
trocadores de calor (tc1/tc2).
Execução, em regime de em-
preitada por preço unitário,
das obras civis de construção
da fundação, superestrutura
e acabamentos de arquite-
tura da subestação 2 (sub2)
- prédio dos diesel geradores
42000/
de emergência e do prédio R$ 41,6 milhões 21/08/2020 R$ 3,1 milhões OBNAV 6
2017-046/00/1
DDNM de armazenamento de óleo Modernizar a 14T7
diesel do laboratório de Força Naval
geração nucleoelétrica (LAB-
GENE), com fornecimento de
materiais/ serviços e controle
tecnológico e a interligação
entre os dois prédios.
Prestação de serviços de
engenharia consultiva para
atividades de adaptação/
42000/ atualização de projetos e
R$ 18,0 milhões 03/03/2020 R$ 4,2 milhões
2017-068/00/1 integração das interfaces das
Relatório de Gestão 2020
soluções de fornecedores
com as demais áreas de pro-
jeto do LABGENE.
35
AÇÃO
NO DO VIGÊNCIA DOVALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR
CONTRATO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Serviços como Órgão de
Supervisão Técnica Inde-
pendente (OSTI) nas áreas
42000/ de metal-mecânica, ensaios
R$ 14,5 milhões 17/03/2021 R$ 3,1 milhões
2017-107/00/1 não destrutivos, auditorias,
qualificação e revisão de pro-
jeto para itens importantes à
segurança nuclear.
Renovação de licença de
utilização do software "Plan
42000/
Design Managment System" R$ 1,5 milhões 28/01/2023 R$ 0,00
2017-111/00
- PDMS para o período 2017
/ 2022. OBNAV 6
DDNM Serviço de engenharia para o Modernizar a 14T7
desenvolvimento de sistemas Força Naval
de automação, instrumen-
42000/
tação e controle (sensores e R$ 8,2 milhões 13/01/2023 R$ 0,00
2018-033/00
sistemas para o LABGENE e
sistemas nucleares do subma-
rino nuclear brasileiro).
Obras civis de acabamento do
prédio auxiliar não controlado
do laboratório de geração nu-
42000/
cleoelétrica (LABGENE), com R$ 4,8 milhões 20/07/2021 R$ 298,4 mil
2019-002/00/1
fornecimento de materiais,
serviços e controle tecnoló-
AÇÃO
NO DO VIGÊNCIA DOVALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR
CONTRATO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Execução das obras civis de
acabamento do prédio do re-
ator e do prédio das turbinas
42000/ no laboratório de geração
R$ 5,8 milhões 21/04/2021 R$ 0,00
2019-003/00 nucleoelétrica (LABGENE),
com fornecimento de ma-
teriais, serviços e controle
tecnológico.
Sistema de tratamento quí-
42000/
DDNM mico para a torre de resfria- R$ 8,5 milhões 29/09/2020 R$ 0,00
2019-025/00
mento do LABGENE.
Serviços de engenharia para OBNAV 6
projetar e fabricar varetas Modernizar a 14T7
combustíveis similares às do Força Naval
42000/ LABGENE e irradiá-las, assim
R$ 7,4 milhões 30/04/2023 R$ 0,00
2019-033/00 como alguns materiais estru-
turais, em reator de alto fluxo
neutrônico, para simular o
tempo de vida desses itens.
Contratação de serviços de
manutenção das bombas
Comissão Naval de circulação do sistema 29/07/2020
70100/ CHF 894,5 mil
Brasileira na de resfriamento do reator a CHF 0,00
2020-012/00 (Franco Suiço)
Europa (CNBE) do Laboratório de Geração 16/05/2023
Nucleoelétrica (LABGENE) –
relacionado ao PNM.
Relatório de Gestão 2020
37
AÇÃO
N DO VIGÊNCIA DOVALOR
O
OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR
CONTRATO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Contrato de Aquisição de
€ 700 milhões 2009/2033 € 0,00
Material e Logístico (2A)
Coordenadoria 40000/
123H
Geral do 2009-007/00
Contrato de Construção
Programa de R$ 1,6 bilhões 2009/2033 R$ 0,00 OBNAV 6
dos SN-BR (2B)
Desenvolvimento Modernizar a
de Submarino Força Naval
40000/ Contrato de Aquisição de
com Propulsão € 108,0 milhões 2009/2023 € 8 milhões 123I
2009-008/00 Torpedos (3)
Nuclear (COGESN)
AÇÃO
N DO
O
VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR VIGÊNCIA
CONTRATO DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
42000/
de válvulas para circuitos R$ 54,1 milhões 29/06/2021 R$ 2,3 milhões
2014-082/00/3
primários e secundários do
reator.
39
AÇÃO
NO DO VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR VIGÊNCIA
CONTRATO DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Projeto, fabricação
OBNAV 6
42000/ e fornecimento de 4
DDNM R$ 58,3 milhões 28/01/2021 R$ 0,00 Modernizar a 123H
2015-052/00 bombas de circulação
Força Naval
do primário do SN-BR.
AÇÃO
N DO
O
VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR VIGÊNCIA
CONTRATO DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
AÇÃO
N DO
O
VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR VIGÊNCIA
CONTRATO DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Diretoria Aquisição de seis
04/11/2020 OBNAV 6
de Aeronáutica helicópteros 156O
CASE-BR-P-SDE US$ 396,6 milhões a US$ 0,00 Modernizar a
da Marinha multemprego (HME)
15/12/2025 Força Naval
(DAerM) e simuladores
AÇÃO
NO DO VALOR OBNAV ORÇAMENTÁRIA
OM / SETOR OBJETO VALOR VIGÊNCIA
CONTRATO DO ADITIVO RELACIONADO (LIGAÇÃO COM O
PPA/LOA)
Comando de
OBNAV 10
Operações SISTRAM V - Sistema
Ampliar a
Navais de Acompanhamento
01JAN2020 consciência
(ComOpNav) TC de Trafego Marítimo e
a situacional
Centro de 23000/20002/00 Aquaviário Analítico R$ 3,7 milhões R$ 0,00 157M
31DEZ2021 marítima nas
Relatório de Gestão 2020
O ambiente externo exerce importante influência sobre as atividades executadas pela MB, principalmente no que se refere ao preparo das Forças Armadas, uma vez que os
projetos executados para este fim normalmente são de grande vulto financeiro, complexos e de longa duração; além disso, acontecimentos nacionais e internacionais podem
produzir significativo impacto na atuação da MB.
Para proteger seu povo e seu patrimônio, bem como para ter respaldo para defender os interesses nacionais, o Brasil deve estar preparado para enfrentar ameaças que ve-
nham por em risco seus objetivos. O eventual enfrentamento desses antagonismos deve ocorrer de forma soberana, de acordo com os princípios e fundamentos constitucionais
e as normas do Direito Internacional.
Por sua vez, a natural vocação marítima brasileira é respaldada pelo seu extenso litoral, hidrovias, pela magnitude do seu comércio marítimo e pela incontestável importân-
cia estratégica e econômica do Atlântico Sul, o qual acolhe a “Amazônia Azul”, área que incorpora elevado potencial de recursos vivos e não vivos, como as maiores reservas de
petróleo e gás natural do Brasil. Os oceanos também são importantes condicionadores climáticos, podendo acarretar graves consequências ambientais, sociais, econômicas e
políticas, além de servirem de berço para cabos submarinos, cujo tráfego de dados é responsável por praticamente toda a comunicação do País com o mundo.
A expansão mundial das atividades humanas, decorrente dos crescimentos econômico e populacional, tem resultado na ampliação da demanda por recursos naturais. Dessa
forma, as disputas por áreas marítimas, por fontes de água doce, de alimentos, de recursos minerais, de biodiversidade e de energia não podem ser negligenciadas. Tais questões
poderão levar a ingerências em assuntos internos ou a controvérsias sobre espaços sujeitos à soberania dos Estados, configurando possíveis quadros de conflitos. Diante dessa
conjuntura, é imprescindível que o Brasil se mantenha capacitado a exercer plenamente sua soberania e capacidade dissuasória, o que demanda ações alinhadas e indivisíveis
de todos os setores governamentais.
Do ponto de vista da MB, sem descuidar das demais regiões brasileiras, deve-se ter especial atenção às áreas do litoral onde se concentram os poderes político e econômico,
e a maior parte da população brasileira, além do Atlântico Sul e da Amazônia.
Cabe, ainda, à Marinha cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, incluindo-se a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de inte-
resse social. Além disso, a MB desenvolve diversas atividades sociais em locais isolados como a Amazônia, levando procedimentos de saúde a populações ribeirinhas e fazendo
o patrulhamento fluvial em regiões fronteiriças, na prevenção a crimes transnacionais e à exploração ilegal de recursos naturais.
No ano de 2020, a MB teve atuação relevante no enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus, mediante ações de prevenção e assistência à
população, bem como outras necessárias ao combate à pandemia.
Operação Regresso
Relatório de Gestão 2020
Operação Regresso
A Operação Regresso foi uma ação interministerial com objetivo de repatriar 34 brasileiros que estavam em Wuhan, na China. Os repatriados chegaram à Base Aérea de Aná-
polis, em Goiás, no dia 9 de fevereiro, sendo necessária a descontaminação de todo o pessoal e material envolvidos na operação, bem como de todos os pertences dos nacionais
repatriados. Mesmo saudáveis e sem quaisquer sintomas, os repatriados ficaram em quarentena por 18 dias, na Base Aérea de Anápolis, de modo a garantir que nenhum dos
nacionais estivessem contaminados com o novo coronavírus.
A Marinha participou da Operação constituindo um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (GptOpFuzNav-Defesa
NBQR), cujos militares fizeram a descontaminação de diversos locais e itens utilizados pelos repatriados, permanecendo de prontidão durante todo o período da Operação para
prestar o suporte necessário.
DESAFIOS
• O desconhecimento em relação à COVID-19, já que se tratava do período inicial da pandemia, em que não havia confirmação sobre a per-
sistência do vírus no ambiente, eficácia dos agentes descontaminantes ou como tratar os pacientes contaminados;
• O grande vulto de materiais, aeronaves e viaturas que deveriam ser descontaminados; e
• A adequação do parque industrial do CTecCFN para elaboração e confecção de itens não pertencentes ao catálogo de produtos daquela
Organização Militar Prestadora de Serviços Industriais (OMPS-I), utilizados pelos militares durante a Operação.
Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica em atividade de descontaminação na Base Aérea de Anápolis-GO
45
DESAFIOS
• Manter a capacidade operativa dos meios navais, na área da Amazônia Legal, onde ocorreu a Operação Verde Brasil 2, na qual abrange 5
milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente 60% do território brasileiro, pertencentes a Bacia e a área de ocorrência de vegeta-
ções amazônicas.
• Apreensões de embarcações, veículos, drogas, madeira, armas e munição ilegal; aplicação de multas e termos de infração; combate a focos
de incêndios e desmatamento ilegal; e lacradas dragas de garimpo ilegal, fruto do aumento considerável da presença dos militares na Ama-
zônia Legal.
Relatório de Gestão 2020
47
DESAFIOS
• Manter a capacidade operativa dos meios, bem como a salvaguarda da saúde dos militares envolvidos nas ações estabelecidas, atingindo
maior quantidade de pessoas/comunidades nas regiões de difícil acesso e garantindo a informação a todos;
• Desconhecimento inicial acerca do vírus, como sua persistência no ambiente e a eficácia dos agentes descontaminantes;
• A grande demanda pela descontaminação de espaços públicos, havendo a necessidade de emprego de um grande efetivo de militares;
• Conscientização da população quanto aos procedimentos de proteção contra a COVID-19; e
• A falta de insumos no mercado, como EPI e agentes descontaminantes.
• Descontaminação de hospitais e áreas de grande circulação de pessoal (rodoviária, terminais “BRT”, barcas, pontos turísticos) de modo
a contribuir para reduzir a contaminação pelo novo coronavírus;
• Capacitação de pessoal das mais diferentes áreas na prática de descontaminação;
• Conscientização da população nos cuidados básicos para prevenção à COVID-19;
• Assistência às comunidades ribeirinhas de difícil acesso;
• Confecção de respiradores de baixo custo, máscara cirúrgicas e protetores faciais; e
• Doação de sangue e distribuição de alimentos e donativos ao público.
Relatório de Gestão 2020
DESAFIOS
• Ampliar as capacidades de atendimento; e
• Prover tempestivamente meios e materiais para atuação do corpo médico e auxiliar.
A persistente busca por soluções aos problemas enfrentados neste ano permitiu a
MB inovar e evoluir, agregando valor e soluções ao nosso cotidiano. Nesse contexto,
destacamos:
GESTÃO DE RISCOS
Na MB, a Gestão de Riscos tem por propósito identificar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar os riscos que possam interferir, positivamente ou negativamente, na execução dos
objetivos estratégicos de mais alto nível da MB, denominados Objetivos Navais (OBNAV) e descritos no Plano Estratégico da Marinha (PEM), a fim de garantir o cumprimento eficaz e
eficiente da Gestão Estratégica.
Entende-se por riscos estratégicos aqueles que ameaçam o alcance dos objetivos estratégicos da organização, e que possuem, dentre outras, as seguintes características: decorrem
dos objetivos estratégicos; tendem a ser eventos únicos; são da responsabilidade da alta administração; podem conter causas internas e externas.
O Referido Plano é condicionado pelos documentos de alto nível da Defesa, tais como a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END), o Livro Branco de
Defesa Nacional (LBDN) e a Política Marítima Nacional (PMN).
A Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 01/2016, determina a adoção de medidas para sistematização de práticas relacionadas a gestão de riscos, aos controles internos e a
governança. Dessa forma, a Marinha aprovou por meio da Portaria nº 110/MB/2017 a sua Política de Gestão de Riscos, com o propósito de orientar a gestão dos riscos associados ao al-
cance dos objetivos estratégicos da Marinha, estabelecendo critérios claros e padronizados, detalhados na publicação intitulada “ARMADAINST Nº 32-1- Instruções para Implementação
da Política de Gestão de Riscos da Marinha do Brasil (MB)”
Relatório de Gestão 2020
As decisões referentes à governança de riscos são de competência do Comandante da Marinha (CM), assessorado pelo Almirantado. As informações relacionadas aos Riscos Estraté-
gicos são submetidas ao Almirantado para o assessoramento do CM.
Gestão de Riscos da MB
04 01
O Estado-Maior da Armada
- identificar e analisar os riscos.
(EMA), responsável pela - definir o
processo de - avaliar e tratar dos riscos.
Gestão do Sistema de registro e
divulgação
Planejamento Estratégico dos dados.
02
da Marinha (SISPEM), tem
- estabelecer
processos de - implementar
as atribuições de planejar, controle e
comunicação.
avaliação da
coordenar, fiscalizar e efetividade
da Gestão
controlar as avidades de de Riscos.
Gestão de Riscos da MB, 03 - monitorar
controles e
a fim de executar as - elaborar o Plano de medidas das
Gerenciamento de Riscos da MB. atividades de
as seguintes tarefas:
gestão de risco.
- promover a integração
Para a consecução destas tarefas foi estabelecida a estrutura de Gestão de Riscos na MB, composta por Órgãos de Execução dos Controles de Riscos, que são as Organizações Militares
(OM) subordinadas a cada Órgão de Direção Setorial (ODS); estes, por sua vez, possuem cada um deles, uma Subcomissão Permanente de Riscos. Em nível estratégico, tem-se a Comissão
Permanente de Gestão de Riscos no Órgão de Direção Geral (ODG), que se reporta diretamente ao CM, a quem cabe decidir. Complementando a estrutura, o CCSM, como núcleo de Comu-
nicação de Riscos; e, por fim, o CCIMAR, responsável pela Auditoria Interna, a quem compete, entre outras atividades, oferecer avaliações e assessoramento à Comissão e às Subcomissões
Permanentes de Riscos. A Figura abaixo ilustra essa disposição:
CM Auditoria
Núcleo de Interna
Decisões da Comunicação
de Riscos
Gestão de Riscos CCIMAR
CCSM
OM OM OM OM OM OM OM
SUBORDINADAS SUBORDINADAS SUBORDINADAS SUBORDINADAS SUBORDINADAS SUBORDINADAS SUBORDINADAS
Em consonância com as diretrizes emanadas pela Instrução Normativa nº 3/2017, do Ministério da Transparência e Coordenadoria-Geral da União (CGU), conforme Circular nº
2/2020, da Secretaria-Geral da Marinha (SGM), as estruturas de Controle Interno dos Órgãos e Entidades da Administração Pública Federal devem contemplar o modelo de "Três Linhas
de Defesa" de gestão ou camadas, a qual deve comunicar, de maneira clara, as responsabilidades de todos os envolvidos, provendo uma atuação coordenada e eficiente, sem sobrepo-
sições ou lacunas.
Apresentaremos abaixo, a representação gráfica das Três Linhas de Defesa instituídas na MB e aplicadas a Gestão de Risco:
COMANDANTE DA MARINHA
TODAS AS OM DA MB
(ORDENADOR DE DESPESA CENTRO DE CONTROLE INTERNO
AGENTE FISCAL, GESTORES E DA MARINHA (CCIMAR)
CONSELHO DE GESTÃO) TERCEIRA LINHA DE DEFESA
EMA, ODS (REPRESENTADOS PELAS
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA Prestar serviços de avaliação
ASSESSORIAS DE CONTROLE INTERNO) E SUAS
Devem iden ficar, avaliar, e de consultoria, visando
RESPECTIVAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS,
controlar e mi gar os riscos à ALÉM DO COFAMAR E COPLAN preservar e adicionar valor
consecução de seus obje vos à organização e a melhorar
SEGUNDA LINHA DE DEFESA suas operações, processos
e metas. São, ainda, os
responsáveis por implementar Apoiar o desenvolvimento dos controles internos de governança, gerenciamento
PRINCIPAIS RISCOS
No presente relatório abordaremos os relevantes riscos e controles aplicados a algumas das principais Ações Estratégicas Navais (AEN) relacionadas aos OBNAV 6 e 10 que visam
modernizar a Força e ampliar a consciência situacional marítima nas áreas de interesse da Marinha, em virtude de sua materialidade e relevância, além da contribuição para o alcance de
resultados que impactam em benefícios para a sociedade. A vinculação dos OBNAV, com as EN e as AEN serão apresentados no Capítulo 3 deste Relatório.
OBNAV 6 / EN 6.1
Desenvolvimento de itens onde há carência
Material - Dificuldade para dispor de alguns insumos e FORÇA NAVAL 1
de fornecedores, através de inves�mento
equipamentos necessários à área nuclear. Desenvolver o Programa
no Programa de Nacionalização do PNM.
Nuclear da Marinha (PNM)
OBNAV 6 / EN 6.2
Atuação da MB junto ao governo e
Polí ca - Perda de prioridade do PROSUB na Estratégia FORÇA NAVAL 2
sociedade, reforçando a importância e
de Defesa Nacional para o Governo Federal. Executar o Programa de
divulgando as entregas do PROSUB.
Submarinos (PROSUB)
OBNAV 6 / EN 6.2
FORÇA NAVAL 6
Financeiro - Imprevisibilidade do fluxo orçamentário. Renegociar cronogramas �sico-financeiros.
Obter aeronaves para compor
o Poder Naval (PROAERO)
CSM 1
aprendizado de máquina para classificação automá�ca Adoção da técnica do Mínimo Produto Viável (MVP)
Desenvolver o Sistema
de acompanhamentos; falhas no processo de fusão que pré-define quais as tecnologias e pontos
de Gerenciamento da
distribuída de dados; e dificuldade de obter a cobertura considerados de maior risco que devem
Amazônia Azul (SisGAAz)
con�nua de monitoramento radar na faixa de 0 a 200 MN ser pron�ficados antes da con�nuidade do projeto.
da costa.
63
As circunstâncias específicas que levariam a ocorrência dos riscos apresentados no quadro acima estão ligadas, essencialmente, à falta ou contingenciamento de recursos, ao não
cumprimento dos prazos para execução de programas, projetos e atividades, principalmente as que envolvem parcerias com empresas civis, e a falta de capacitação ou rotatividade de
pessoal.
O impacto da ocorrência desses riscos seria alto, pois afetaria a modernização da Força e ampliação da consciência situacional marítima nas áreas de interesse da Marinha.
Em virtude da recente atualização do nosso plano estratégico, as instruções para implementação da Política de Gestão de Riscos da Marinha do Brasil estão sendo revistas, o que
propiciará uma melhor aferição da probabilidade e do impacto dos riscos dos programas e projetos decorrentes das AEN.
OPORTUNIDADES
• Parcerias estratégicas com Academias e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), com destaque para o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e empresas da Base
Industrial de Defesa (BID);
• Fomento da Indústria Nacional;
• Desenvolvimento da indústria nuclear nacional;
• Domínio da tecnologia de gestão e fiscalização de construção de submarinos;
• Maior capacidade industrial para construção e manutenção de submarinos;
• Maior nível técnico operacional do sistema de defesa; e
• Construção de Produtos Especiais de Defesa com propriedade intelectual da Marinha.
PERSPECTIVAS
Para que a Marinha consiga atingir seus objetivos precisará desenvolver projetos bem estruturados, atrair investimentos privados onde houver viabilidade econômica para exploração
pela iniciativa privada, bem como ser mais eficiente na captação e alocação dos recursos públicos.
A incerteza quanto à implantação das reformas estruturantes que estão na agenda de Governo, que visam melhorar o cenário fiscal e o ambiente de negócios, podem trazer dificul-
dades na atração de investimentos. Será exigido da MB uma melhor capacidade adaptativa na promoção de políticas que possam preparar o setor para esse novo cenário possibilitando
O Decreto nº 9.203, de 2017, instituiu a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Na MB, a governança é direcionada pelo CM com o assessoramento superior da Alta Administração Naval (Almirantado) que acompanha os resultados de sua política, busca soluções
para a melhoria de desempenho e embasa o seu processo decisório em evidências, subsidiada e apoiada por Conselhos/Comitês/Comissões/OM.
A estrutura de governança é fundamental na condução da política e dos objetivos, buscando constantemente o aprimoramento institucional e o fortalecimento da confiança da
sociedade.
A figura abaixo apresenta a estrutura de governança na MB.
Sociedade
Cidadãos, País, Governo Federal
Ministério da Defesa
Gestão Tá ca
Comandantes/Diretores das OM
Relatório de Gestão 2020
Gestão Operacional
Comandantes/Diretores das OM
subordinadas ao nível anterior.
67
As figuras a seguir apresentam a composição e a competência dos Conselhos/Comitês/Comissões que figuram como instâncias internas de apoio à Governança da MB.
COPLAN COFAMAR
Composição Composição
Presidente: CEMA Presidente: CM
Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS
Membros: CEMA e Titulares (Dirigentes) dos ODS
Secretaria-Execu va: Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha
Secretaria-Execu va: Diretor de Coordenação do
Assessores: Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha e Chefe de
Orçamento da Marinha
Gabinete do CM
Secretário: Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA
Assessores: Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha, Diretor
de Finanças da Marinha, Diretor do Centro de Controle Interno
da Marinha e Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA
Secretário: Chefe de Gabinete do CM
Propósito
Assessorar o CM no trato dos assuntos relacionados com o
Propósito
Ciclo de Planejamento do Sistema do Plano Diretor (SPD)
Assessorar o CM nos assuntos administra vo-financeiros, exercendo
o mais elevado nível de controle do PA, estando presente no mais
alto nível de controle interno da Administração Naval
COPLAPE CONCITEM
Composição Composição
Presidente: CEMA Presidente: CEMA
Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS Membros Permanentes: Comandante de Operações Navais
Assessores: Diretor do Pessoal Militar da Marinha, Diretor de Ensino (ComOpNav), Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
da Marinha, Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, Diretor do (CGCFN), Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico
Pessoal Civil da Marinha, Chefe de Gabinete do CM e o Subchefe da Marinha (DGDNTM), Diretor-Geral de Navegação (DGN),
de Organização do ComOpNav Diretor-Geral do Material da Marinha (DGMM), Diretor-Geral do
Secretário: Subchefe de Logís ca e Mobilização do EMA Pessoal da Marinha (DGPM) e Secretário-Geral da Marinha (SGM)
Secretário: Assessor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha
Propósito
Assessorar o CM nos assuntos relacionados com o Planejamento Propósito
Relatório de Gestão 2020
COTIM COGEM
Composição Composição
Presidente: CEMA Presidente: Subchefe de Estratégia do EMA
Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS Coordenador: Encarregado da Divisão de Polí ca e Planejamento
Assessor: Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação Estratégico do EMA
da Marinha do Brasil Subcoordenadores: Três Ajudantes da Divisão de Polí ca e
Secretário: Subchefe de Logís ca e Mobilização do EMA Planejamento Estratégico do EMA
Membros: Representantes dos ODS, GCM, EMA, CIM, SECIRM,
CCSM, CCIMAR, Procuradoria Especial da Marinha e Diretoria de
Propósito Portos e Costas (DPC)
Assessorar o Comandante da Marinha no trato dos assuntos Propósito
relacionados à Governança da Tecnologia da Informação (TI) na MB
Assessorar a Alta Administração Naval no trato dos assuntos
relacionados ao Planejamento Estratégico da Marinha
Propósito Propósito
Operacionalizar a elaboração, o desenvolvimento, a Dirigir, orientar, coordenar, integrar e fiscalizar os trabalhos
implementação, o monitoramento e atualização do Programa das Subcomissões Permanentes de Gestão de Riscos e dos
de Integridade da Marinha, conforme a Portaria nº 167/2018, do EMA órgãos de execução dos controles
SUBCOMISSÕES PERMANENTES DE
GESTÃO DE RISCOS
CCSM
Composição
Presidente: Almirante de Esquadra tular do respec vo ODS Propósito
Secretário: Preferencialmente um Contra-Almirante, indicado pelo Órgão diretamente subordinado ao Comandante da Marinha,
Presidente da Subcomissão sendo a Unidade de Monitoramento e Gestão (UMG) do
Membros: Mínimo de cinco, preferencialmente Capitães de Mar Serviço de Informações ao Cidadão no âmbito da Marinha
e Guerra, indicados pelo Presidente da Subcomissão do Brasil (SIC-MB) e o responsável pela gestão do processo
de comunicação de riscos
Propósito
Monitorar os riscos, bem como definir Planos de Con ngência
dos riscos a eles associados
Propósito
Órgão de assistência direta e imediata do Comandante da Marinha,
com competência para executar as a vidades de Auditoria Interna
Governamental, a fim de aprimorar o controle interno,
preservar e agregar valor à gestão da Marinha do Brasil
Relatório de Gestão 2020
71
As Cartas de Serviços aos Usuários, amparada no Decreto nº 9.094/2017, alterado pelo Decreto nº 9.723/2019, possuem a finalidade de aumentar a transparência ativa dos órgãos
e entidades públicas. Na MB, elas possuem como objetivo ampliar o conhecimento da sociedade sobre as atividades desenvolvidas pelas OM prestadoras de serviços, e informar ao
cidadão, de forma clara, os principais serviços prestados pela instituição, seus canais de acesso, horários de atendimento, prazos para obtenção do serviço e os compromissos com os
padrões de atendimento estabelecidos. Consolidam-se como um importante instrumento para reforçar a parceria com o cidadão no aperfeiçoamento da atuação das OM da MB e no
cumprimento das respectivas missões. Tal procedimento foi regulamento internamente, constando as orientações para sua aplicação no item 4.13 do capítulo 4 do Volume 1, da publi-
cação SGM-107 “Normas Gerais de Administração”, da Secretaria-Geral da Marinha.
Com o intuito de permitir a qualquer cidadão obter informações públicas, de acordo com o preconizado na Lei nº 12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação (LAI), a MB dispõe do
Serviço de Informações ao Cidadão (SIC-MB) desde o ano de 2012.
No ano de 2020 foram recebidos 520 Pedidos de Acesso à Informação, conforme abaixo:
Relatório de Gestão 2020
A Marinha do Brasil utiliza o Sistema Nacional Informatizado de Ouvidorias (e-Ouv), integrado à plataforma Fala.BR que inclui o Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cida-
dão (e-SIC), no intuito de atender as determinações do Decreto nº 9.492/2018. Este sistema oferece, de maneira gratuita, formulário próprio para que os órgãos e as entidades públicas
federais possam responder as denúncias, reclamações, solicitações de providências, sugestões, elogios e simplificações de serviços no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais
trinta.
O Comando da Marinha, representado pela sigla CMAR, de janeiro a dezembro do ano 2020 recebeu 2.021 manifestações, conforme apresenta a figura abaixo. Essas manifestações,
quando necessário, são enviadas às Organizações Militares ou Órgãos de Direção Setorial da Marinha competentes, a fim de subsidiarem as respostas que são incluídas pelo CCSM no
um conjunto de índices e indicadores estruturados, que visam à coleta, à descrição e à representação de dados voltados para a geração de informações, acompanhando tanto a eficiência
(esforço) quanto a eficácia e a efetividade (resultado) dos Objetivos, Estratégias e Ações Estratégicas.
A responsabilidade pelo fornecimento de dados referentes aos indicadores cabe às Organizações Militares identificadas em cada AEN descrita no quadro abaixo. A Gestão Estratégica
é realizada pelo Comitê de Gestão Estratégica da Marinha (COGEM), cuja importância advém da necessidade de analisar e avaliar as informações geradas pelo Sistema de Medição de
Desempenho do Mapa Estratégico, verificando as metas alcançadas, propondo soluções e assessorando a tomada de decisão da Alta Administração Naval,sejam elas em reuniões do
Conselho do Plano Diretor (COPLAN) ou do Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR). A Gestão Estratégica é coordenada pelo Estado-Maior da Armada.
Em virtude da aprovação do PEM (2040), em setembro de 2020, algumas AEN apresentadas estão pendentes de vinculação com as Ações Orçamentárias do Programa do PPA, estan-
do o nosso Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD) sendo atualizado até o final do primeiro trimestre de 2021.
O quadro abaixo apresenta os OBNAV, EN e AEN da Marinha e seus respectivos responsáveis, bem como sua vinculação com o Plano Plurianual.
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
EN 1 – SISTEMÁTICA DE PLANEJA- DEFESA-1
MENTO DE FORÇA Desenvolver a Sistemática de Plane- * *
OBNAV 1 Desenvolver uma Sistemática de Pla- jamento da Força no âmbito da MB
CONTRIBUIR PARA A nejamento de Força para a MB, de EMA
DEFESA-2
DEFESA DA PÁTRIA forma a identificar uma Força crível,
Implantar a Defesa Proativa da Ama- * *
realista e em conformidade com as
zônia Azul
necessidades da sociedade
MARÍTIMA-1
Incrementar o Sistema de Segurança
EN 2 - SEGURANÇA MARÍTIMA COMOPNAV * *
do Tráfego Aquaviário (SSTA), nos
Reduzir de forma significativa a ambientes marítimo e fluvial
quantidade absoluta e relativa de
MARÍTIMA-2
incidentes e, principalmente, aciden-
OBNAV 2 Contribuir para a segurança da DGN * *
tes de navegação nas Águas Jurisdi-
PROVER A navegação
cionais Brasileiras (AJB) e incremen-
SEGURANÇA MARÍTIMA-3
tar a capacidade da MB em termos
MARÍTIMA Incrementar a realização de
de operações ou cooperações que COMOPNAV * *
Inspeção Naval (IN); Patrulhamento
promovam a fiscalização das AJB a
(PTMTO); e Patrulha Naval (PATNAV)
fim de garantir de forma plena os
direitos de Soberania do País MARÍTIMA-4
Relatório de Gestão 2020
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
GLO-1
OBNAV 3
Garantir o preparo da MB
CONTRIBUIR PARA EN 3 - GLO COMOPNAV * *
para atuar em apoio aos
A GARANTIA Contribuir para a Garantia dos
Órgãos Governamentais
DOS PODERES Poderes Constitucionais e da Lei e
para a Garantia dos Poderes
CONSTITUCIONAIS E da Ordem, nos ambientes marítimo,
Constitucionais e da Lei e da
DA LEI E DA ORDEM fluvial e terrestre CGCFN
Ordem, nos ambientes * *
(GLO)
marítimo, fluvial ou terrestre
DESENVOLVIMENTO-1
0032 – Gestão e 212H – Manutenção de
Contribuir com os Órgãos
Manutenção do Poder Contrato de Gestão com
governamentais e com a
Executivo Organizações Sociais
comunidade marítima na
criação de Clusters Marítimo,
EN 4 – MENTALIDADE MARÍTIMA estimulando a materialização
Ampliar a divulgação da da Política Marítima Nacional
mentalidade marítima na sociedade (PMN), por mio da interação
21A0 – Aprestamento das
OBNAV 4 e nas pessoas diretament com Ministérios, autarquias, 6012 – Defesa Nacional
Forças
COOPERAR COM O envolvidas com o Poder Marítimo e entidades de classe, centros
DGN
DESENVOLVIMENTO congrega ações concretas de estudo, universidades e
NACIONAL desenvolvidas pela MB em escolas municipais, estaduais
cumprimento às atribuições e federais
subsidiárias de competência da DESENVOLVIMENTO-2
Autoridade Marítima. Atuar proativamente junto
à comunidade marítima e
aos organismos nacionais e * *
internacionais relacionados
aos assuntos marítimos de
interesse nacional
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
DESENVOLVIMENTO-3 6011 – Cooperação com
2510 – Prestação de Ensi-
Aperfeiçoar o Ensino Profis- DGN o Desenvolvimento
no Profissional Marítimo
sional Marítimo (EPM) Nacional
0032 – Gestão e
2000 – Administração da
Manutenção do Poder
EN 4 – MENTALIDADE MARÍTIMA Unidade
Executivo
Ampliar a divulgação da
mentalidade marítima na sociedade
OBNAV 4 e nas pessoas diretament 21A0 – Aprestamento das
DESENVOLVIMENTO-4 6012 – Defesa Nacional
COOPERAR COM O envolvidas com o Poder Marítimo e Forças
Aperfeiçoar a presença brasi-
DESENVOLVIMENTO congrega ações concretas
leira no continente Antártico 14ML – Reconstrução da
NACIONAL desenvolvidas pela MB em
SECIRM Estação Antártica Coman-
cumprimento às atribuições
subsidiárias de competência da 6013 – Oceanos, Zona dante Ferraz
Autoridade Marítima. Costeira e Antártica 2345 – Apoio Logístico
à Pesquisa Científica na
Antártica
DESENVOLVIMENTO-5 2518 – Apoio à Pesquisa e
Fortalecer a Comissão Inter- 6013 – Oceanos, Zona ao Monitoramento Ocea-
ministerial para os Recursos Costeira e Antártica nográfico e Climatológico
do Mar (CIRM) da Amazônia Azul
Relatório de Gestão 2020
79
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
POLÍTICA EXTERNA-1
EN 5.1 - ZOPACAS Fomentar e incrementar a
Incrementar o nível de relaciona- participação das Marinhas
mento com as Marinhas Amigas Amigas na Zona de Paz e EMA * *
componentes da Zona de Paz e Coo- Cooperação do Atlântico
peração do Atlântico Sul (ZOPACAS) Sul
OBNAV 5
APOIAR A POLÍTICA
EN 5.2 – OPERAÇÕES DE PAZ E HU- POLÍTICA EXTERNA-2
EXTERNA
MANITÁRIAS (OpPazHum) Ampliar a participação de COMPONAV * *
Ampliar a participação de Navios e Navios e Grupamentos
Grupamentos Operativos de Fuzilei- Operativos de Fuzileiros Na-
ros Navais, bem como de Oficiais e vais, bem como de Oficiais
Praças da MB, em Operação de Paz e Praças da MB, em Opera- CGCFN * *
e Humanitárias ções de Paz e Humanitárias
EN 6.1 – PROGRAMA NUCLEAR DA
123H – Construção de
MANINHA (PNM)
Submarino de Propulsão
Independência do desenvolvimento
Nuclear
tecnológico do Ciclo de Combustível
OBNAV 6 Nuclear e Planta Nuclear Embarca- FORÇA NAVAL-1
MODERNIZAR A da, fundamentais para o projeto e Desenvolver o Programa DGDNTM 6012 – Defesa Nacional
FORÇA NAVAL construção do submarino com pro- Nuclear da Marinha (PNM) 14T7 – Tecnologia Nucle-
pulsão nuclear, contribuindo para ar da Marinha – Tecnolo-
conferir nova dimensão à Defesa gia Nuclear da Marinha
Nacional
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
123G – Implantação de
Estaleiro e Base Naval
para Construção e
Manutenção de
Submarinos
FORÇA NAVAL-2 Convencionais e
Executar o Programa de DGDNTM 6012 – Defesa Nacional Nucleares
Submarinos (PROSUB) 123H – Construção de
Submarino de Propulsão
Nuclear
123I – Construção de
Submarinos Convencio-
nais
FORÇA NAVAL-3
EN 6.2 – CONTRUÇÃO DO NÚCLEO Obter navios de superfície
DO PODER NAVAL 21A0 – Aprestamento das
OBNAV 6 para compor o Poder Naval 6012 – Defesa Nacional
Substituir meios navais, aeronavais e (PROSUPER e Programas Forças
MODERNIZAR A
de fuzileiros navais que ultrapassa- Específicos)
FORÇA NAVAL
ram ou estão próximos de ultrapas-
sar sua vida útil 1N47 – Construção de
FORÇA NAVAL-4 Navios-Patrulha de 500
Obter Navios-Patrulha para toneladas – Classe Macaé
6012 – Defesa Nacional
compor o Poder Naval
(PRONAPA) DGMM 21A0 – Aprestamento das
Forças
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
FORÇA NAVAL-6
Obter aeronaves para com- 156O – Obtenção de
DGMM 6012 – Defesa Nacional
por o Poder Naval Meios da Marinha
(PROAERO)
6011 – Cooperação com
2510 – Prestação de Ensi-
o Desenvolvimento
EN 6.2 – CONTRUÇÃO DO NÚCLEO no Profissional Marítimo
FORÇA NAVAL-7 Nacional
DO PODER NAVAL
OBNAV 6 Garantir o poder de comba- 157N - Adequação da
Substituir meios navais, aeronavais e
MODERNIZAR A te necessário para o empre- Brigada Anfíbia de
de fuzileiros navais que ultrapassa-
FORÇA NAVAL go do Poder Naval por meio Fuzileiros Navais -
ram ou estão próximos de ultrapas-
da aquisição de material CGCFN PROBANF
sar sua vida útil
para atendimento da Dota- 21A0 – Aprestamento das
6012 – Defesa Nacional
ção do Corpo de Fuzileiros Forças
Navais (PROADSUMUS) 21BY – Fiscalização da
Navegação Aquaviária
21BZ – Prestação de
Auxílios à Navegação
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
FORÇA NAVAL-8
Obter o Sistema de Aerona-
DGMM * *
ves Remotamente Pilotadas
Embarcadas (SARP-E)
FORÇA NAVAL-9
EN 6.3 – PODER NAVAL FUTURO Desenvolver a capacidade
Reduzir o hiato tecnológico existen- de Defesa Biológica, Nucle- CGCFN * *
te de forma a permitir não apenas ar, Química e Radiológica
o desenvolvimento de tecnologias (DefBNQR)
chave, mas principalmente viabilizar FORÇA NAVAL-10
OBNAV 6 DGDNTM * *
sua aplicação no Poder Naval por Desenvolver no País os pro-
MODERNIZAR A
meio de Conceitos Estratégicos e dutos aplicados em navios,
FORÇA NAVAL
Doutrinários, de forma a modernizar aeronaves e de equipamen- CGCFN * *
os meios atuais ou por obtenção de tos para os Fuzileiros Navais
novos meios, que consigam confron- FORÇA NAVAL-11
tar os Desafios de Médio e Longo Promover a sistematização
prazos do desenvolvimento de EMA * *
conceitos estratégicos e
doutrinários da MB
FORÇA NAVAL-12
Desenvolver o programa DGMM * *
“Esporão”
EN 7.1 - OCOP
Contribuir para a melhoria da dispo- 0032 – Gestão e Manu-
nibilidade dos meios navais, aerona- OCOP-1 2000 – Administração da
tenção do Poder
vais e de fuzileiros navais existentes Manutenir/modernizar os Unidade
Executivo
OBNAV 7 por meio de processos de moder- meios de superfície, sub-
DGMM
OBTER CAPACIDADE nização e revitalização exequíveis marinos, aeronavais e de
CGCFN
OPERACIONAL PLENA e com custo adequado à realidade Fuzileiros Navais existentes 20XO – Desenvolvimento
Relatório de Gestão 2020
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
OCOP-2 20XO – Desenvolvimento
Executar obtenção/mo- Tecnológico da Marinha
dernização de Sistemas de DGMM 6012 – Defesa Nacional
Armas dos Navios da MB 21A0 – Aprestamento das
(PROCOMBATE) Forças
OCOP-3
Promover o desenvolvimen-
to operacional da MB para
EN 7.2 – AMPLIAÇÃO DA CAPACIDA- EMA * *
a Defesa Nacional, como
DE DE APOIO LOGÍSTICO PARA OS
foco na capacidade de mo-
MEIOS OPERATIVOS
dernização
Manter a capacidade operacional
dos sistemas e equipamentos dos OCOP-4
meios de superfície, submarinos e Ampliar a capacidade da
aeronavais existentes e dos futuros, MB em termos de interope- COMOPNAV * *
à luz do processo de Gestão do Ciclo rabilidade e de operações
OBNAV 7 de Vida (GCV); manter a quantidade interagências
OBTER CAPACIDADE ideal de munição e armazenamento OCOP-5
OPERACIONAL PLENA para garantir o aprestamento do Aprimorar a Gestão/Coor-
Poder Naval; incrementar a Gestão denação Estratégica das
21A0 – Aprestamento das
Estratégica nas OMPS-I e OMPS-E; Organizações Militares
Forças
executar as etapas preparatórias do Prestadoras de Serviços
Plano de Mobilização Marítima; e Industriais (OMPS-I), in-
incrementar a interoperabilidade da cluindo o Complexo Naval
DGMM 6012 – Defesa Nacional
MB com as demais Forças Armadas de Itaguaí (CNI), no sentido
e Agências relacionadas à Segurança de garantir a capacidade
e Defesa operacional dos sistemas e
21BZ – Prestação de Auxí-
equipamentos dos meios
lios à Navegação
operacionais, em parceria
com a Base Industrial de
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
EN 8 – DEFESA CIBERNÉTICA
Garantir que, de forma ideal, todas 0032 – Gestão e
2000 – Administração da
as OM da MB estejam protegidas Manutenção do Poder
Unidade
OBNAV 8 contra quaisquer ações de agentes Executivo
DESENVOLVER A adversos no campo cibernético. No
CIBER-1 COMOPNAV
CAPACIDADE mínimo, esta proteção deverá estar
CIBERNÉTICA DA MB assegurada para todas as OM avalia-
20XO – Desenvolvimento
das estratégicas, instalações críticas, 6012 – Defesa Nacional
Tecnológico da Marinha
ou que sejam responsáveis pela
gestão de conhecimento sensível
INTEL-1
Desenvolver a capacida-
de de interceptação de
EN 9 - SISTEMA DE INTELIGÊNCIA DA comunicações por satélite
MARINHA (SIMAR) e incrementar a produção
0032 – Gestão e Manu-
Realizar a reestruturação do Sistema de conhecimentos opera- 2000 – Administração da
OBNAV 9 COMOPNAV tenção do Poder Execu-
de Inteligência da Marinha, melho- cionais na área de fontes Unidade
APRIMORAR AS tivo
rar a qualidade dos conhecimentos de sinais, principalmente os
INTELIGÊNCIAS
operacionais obtidos e incrementar relativos aos dados obtidos
ESTRATÉGICA E
a participação da Inteligência Estra- pela Rede de Radiogonio-
OPERACIONAL
tégica no processo do Planejamento metria de Alta Frequência
de Força (RRGAF)
INTEL-2
Desenvolver o Sistema de 2866 – Ações de Caráter
CIM 6012 – Defesa Nacional
Inteligência da Marinha Sigiloso
(SIMAR)
Relatório de Gestão 2020
85
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
157M Desenvolvimento e
Implementação do
CSM-1
0032 – Gestão e Sistema de
Desenvolver o Sistema de
DGMM Manutenção do Poder Gerenciamento da
Gerenciamento da Amazô-
Executivo Amazônia Azul (SisGAAz)
nia Azul (SisGAAz)
2000 – Administração da
Unidade
CSM-2
Aprimorar a estrutura do
Sistema de coleta, proces-
EN 10 – SISTEMA DE
OBNAV 10 samento e disseminação
GERENCIAMENTO DA AMAZÔNIA 20XO – Desenvolvimento
AMPLIAR A CONSCI- de dados ambientais, DGN 6012 – Defesa Nacional
AZUL - (SisGAAz) Tecnológico da Marinha
ÊNCIA SITUACIONAL permitindo a implantação
Incrementar a capacidade de detec-
MARÍTIMA (CSM) NAS do conceito de e-navigation
ção, localização, acompanhamento,
ÁREAS DE INTERESSE (navegação aprimorada)
identificação e interceptação dos
DA MB nas AJB
contatos que estejam nas AJB
CSM-3
Aprimorar a base de dados
ambientais integrada para
DGN * *
produtos e serviços
cartográficos e
meteoceanográficos
CSM-4
DGN * *
Pesquisar elementos de
interesse estratégicos nas
SECIRM * *
AJB e no Atlântico Sul
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
0032 – Gestão e
PESSOAL-1 2000 – Administração da
Manutenção do Poder
Incorporar a Gestão por DGPM Unidade
Executivo
competências na adminis- CGCFN
212O – Movimentação de
tração de recursos da MB 6012 – Defesa Nacional
Militares
EN 11 – “PESSOAL – NOSSO MAIOR
PATRIMÔNIO” 21A0 – Aprestamento das
PESSOAL-2
Aperfeiçoar os sistemas e os proce- Aprimorar a capacitação de DGPM Forças
6012 – Defesa Nacional
dimentos relacionados à gestão de CGCFN 20XR – Capacitação Pro-
pessoal da MB
pessoal, a fim de promover à Força fissional da Marinha
OBNAV 11 a pessoa certa, com a capacidade 2000 – Administração da
APRIMORAR A adequada, no lugar e no momento Unidade
GESTÃO DE PESSOAS certos, visando ao cumprimento 2004 – Assistência
da Missão da MB. Sua execução 0032 – Gestão e
Médica e Odontológica
permitirá desenvolver as competên- Manutenção do Poder
PESSOAL-3 aos Servidores Civis,
cias intelectual e militar-naval, bem Aprimorar a saúde integrada Executivo
Empregados,
como higidez física e psicossocial de DGPM
da MB Militares e seus
nossas Forças de Trabalho Dependentes
21A0 – Aprestamento das
Forças
6012 – Defesa Nacional
219D – Adequação de
Organizações Militares
Relatório de Gestão 2020
87
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
15F1 – Disponibilização
de Próprios Nacionais
Residenciais para os Co-
mandos
Militares
EN 11 – “PESSOAL – NOSSO MAIOR 2004 – Assistência
PATRIMÔNIO” Médica e Odontológica
Aperfeiçoar os sistemas e os proce- aos Servidores Civis,
dimentos relacionados à gestão de PESSOAL-4 0032 – Gestão e Empregados,
pessoal, a fim de promover à Força Aprimorar o apoio à DGPM Manutenção do Poder Militares e seus
OBNAV 11 a pessoa certa, com a capacidade Família Naval Executivo Dependentes
APRIMORAR A adequada, no lugar e no momento 212B – Benefícios Obriga-
GESTÃO DE PESSOAS certos, visando ao cumprimento tórios aos Servidores Ci-
da Missão da MB. Sua execução vis, Empregados, Militares
permitirá desenvolver as competên- e seus Dependentes
cias intelectual e militar-naval, bem 216H – Ajuda de Custo
como higidez física e psicossocial de para Moradia ou
nossas Forças de Trabalho Auxílio-Moradia a
Agentes Públicos
PESSOAL-5
Aprimorar o Programa
CGCFN * *
Olímpico da Marinha
(PROLIM)
AÇÃO
OBNAV EN AEN RESPONSÁVEL PROGRAMA PPA ORÇAMENTÁRIA
ADM-1
Obter recursos orçamentá-
rios e/ou extraorçamentá- * *
rios visando à consecução
dos programas da Marinha
0032 – Gestão e
2000 – Administração da
Manutenção do Poder
Unidade
EN 12 – GESTÃO ADMNISTRATIVA Executivo
Garantir os recursos orçamentários 6011 – Cooperação com o
2510 – Prestação de Ensi-
fixados em Lei e a sua eventual Desenvolvimento
no Profissional Marítimo
ampliação com objetivo de atender Nacional
às despesas discricionárias, incluin- 20XR – Capacitação Pro-
do as Ações Estratégicas Navais ADM-2 fissional da Marinha
OBNAV 12
contidas no PEM; evoluir a gestão Otimizar os recursos huma-
APERFEIÇOAR A 21A0 – Aprestamento das
das OM como resultado da adequa- nos, materiais e financeiros,
GESTÃO Forças
da aplicação dos instrumentos de por meio da melhoria da SGM
ORÇAMENTÁRIA, 21BY – Fiscalização da
gestão, bem como pelo robusteci- gestão da MB
FINANCEIRA E Navegação Aquaviária
mento das estruturas de governança 6012 - Defesa Nacional
ADMINISTRATIVA 21BZ – Prestação de Auxí-
corporativa da Força; implantar a
gestão de custos na MB; promover o lios à Navegação
desempenho adequado da Logística 211D - Coordenação
da MB; e aprimorar a comunica- Técnica da Amazônia Azul
ção social da MB com o público de Tecnologias de Defesa
interesse SA - AMAZUL
ADM-3 0032 – Gestão e
2000 – Administração da
Aprimorar a gestão de Manutenção do Poder
Unidade
custos na MB Executivo
ADM-4
Aprimorar a interação do
* *
Relatório de Gestão 2020
PPA ao Planejamento
Estratégico da Marinha
89
Abordaremos agora os programas de maior relevância da Marinha, em razão de sua dimensão estratégica para a Defesa Nacional e dos valores aportados no empreendimento. Com
relação aos indicadores de desempenho, tendo em vista a aprovação do PEM (2040) em setembro de 2020, os mesmos passaram a ser elaborados a partir do último trimestre daquele
ano. Desta forma, no presente relatório, apresentaremosos indicadores de algumas das principais Ações Estratégicas Navais (AEN) relacionadas aos OBNAV 6 e 10, uma vez que tratam
de projetos de grande impacto e que contribuem diretamente para o alcance de resultados para a sociedade.
Conforme citado anteriormente, as principais entregas no escopo do PNM são a implantação do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE) e o domínio do Ciclo do Combus-
tível Nuclear.
O LABGENE corresponde ao protótipo em terra de um sistema de propulsão naval nuclear, em escala 1:1, que permitirá testar e otimizar uma ampla gama de sistemas e equipamen-
tos, inclusive de proteção radiológica e segurança nuclear, antes da instalação e montagem definitiva no primeiro SN-BR. Atualmente, dentre as atividades que estão em andamento no
LABGENE, pode-se destacar a realização de obras civis dos prédios e de infraestrutura; a aquisição, fabricação e montagem de equipamentos; e a execução de montagem eletromecânica
dos sistemas.
Para possibilitar a conquista da autonomia do Ciclo do Combustível Nuclear uma enorme infraestrutura se faz necessária. O Centro Experimental Aramar (CEA), localizado em Iperó/
SP, abriga uma série de instalações nucleares e não nucleares da Marinha do Brasil (MB) destinadas ao desenvolvimento e produção do combustível nuclear para o LABGENE e para o
futuro SN-BR. Os principais empreendimentos incumbidos das atividades de produção do combustível são: a Unidade Piloto de Hexafluoreto de Urânio (USEXA); o Laboratório de Enri-
quecimento Isotópico (LEI); e o Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT). Enquanto os dois últimos já se encontram em operação, foi elaborado uma proposta de convênio em 2020
com a finalidade de contratar a montagem eletromecânica e o comissionamento da USEXA, por meio da Lei de Inovação.
Ao final da década de 80, a MB dominou a tecnologia de enriquecimento de urânio por meio do desenvolvimento dos sistemas de separação isotópica, barreira de elevado conteúdo
tecnológico e de domínio de poucos países. Atualmente, procura-se modernizar, continuamente, as instalações de separação isotópica, visando à obtenção de ultracentrífugas cada vez
mais eficientes, a fim de atender ao PNM/PROSUB e também ao setor de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), dada sua parceria estratégica com a Marinha
do Brasil.
Intrinsicamente à evolução do PNM existe a necessidade de investimento em pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos específicos do segmento nuclear e engenharias correlatas
para o avanço de cada projeto.
O Programa Nuclear da Marinha não é exequível sem uma infraestrutura de apoio para que as suas Organizações Militares técnicas e operativas possam cumprir suas respectivas
missões. Neste contexto, o CTMSP conta com Batalhão de Defesa Nuclear Biológica Química e Radiológica (BtlDefNBQR), o Centro de Coordenação de Estudos em São Paulo (CCEMSP)
e o Centro de Intendência Tecnológico da Marinha em São Paulo (CeITMSP) para viabilizar o desenvolvimento do Programa.
Para a Coordenação do PNM, o CTMSP elaborou o seu Planejamento Estratégico Organizacional 2020-2023 (PEO) juntamente com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional, a
fim de analisar os cenários de riscos e oportunidades, assim como detalhar suas metas e ações a serem empreendidas.
Relatório de Gestão 2020
93
A conclusão do PNM permitirá que o País detenha elevada competência técnica para o desenvolvimento de reatores do tipo Pressurized Water Reactor (PWR) e domínio de toda
a cadeia de produção do combustível nuclear. Tais tecnologias no país permitirão avanço em outras áreas que se beneficiam do desenvolvimento nuclear voltadas para sociedade, tais
como energia, medicina, agricultura, entre outras.
2. Ciclo do Combustível
• Continuação do desenvolvimento e validação de processos de fabricação de componentes do Elemento Combustível do LABGENE; e
• Continuação do desenvolvimento de novas gerações de ultracentrífugas para separação isotópica de urânio.
Impactos socioeconômicos
No contexto atual, onde inexiste a transferência de tecnologia ou o suporte técnico ao PNM, torna-se fundamental a prontificação e operação do LABGENE, para que, como protóti-
po de testes em terra da Planta Nuclear Embarcada (PNE), sirva de referência para o projeto e obtenção da propulsão nuclear do SN-BR, permitindo os ajustes e adequações que forem
necessários para o atingimento do desempenho operacional do submarino. O projeto da PNE já foi iniciado e diversas ações estão em andamento, mitigando os riscos e acelerando a
conquista deste desafio tecnológico, que é a obtenção de um submarino nuclear projetado e construído no Brasil. Podem ser destacados ainda os benefícios gerados à sociedade bra-
sileira, tais como o arrasto tecnológico trazido ao país, a nacionalização de processos e equipamentos, a geração de empregos diretos e indiretos, a inserção do Brasil na restrita lista de
países que dominam a tecnologia nuclear, o desenvolvimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para a fabricação de radiofármacos e o desenvolvimento de projetos voltados à
melhoria da agricultura, da matriz energética e alimentar.
Informação Orçamentária do Ano de 2020
Programa 6012 Despesas Despesas Restos a pagar Restos a pagar
Ação Orçamentária LOA Despesas pagas
empenhadas liquidadas inscritos pagos
14T7 R$ 134.953.342,00 R$ 134.683.366,74 R$ 78.716.538,90 R$ 77.597.309,88 R$ 318.620.425,66 R$ 164.426.474,92
Fonte: Consulta Tesouro Gerencial.
Valores empenhados, liquidados e pagos no âmbito do projeto por exercício financeiro desde o seu início até 2020:
Evolução de pagamentos
EVOLUÇÃO DE PAGAMENTOS
400
350
Valor pago em milhões
300
250
Relatório de Gestão 2020
200
150
100
50
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
95
O Programa Nuclear da Marinha (PNM) é composto por dois programas: a implantação do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE) e o domínio do Ciclo do Combus-
tível Nuclear. Ambos contribuem para o avanço físico do PNM por meio de atividades que são realizadas de forma simultânea. No cálculo deste indicador, cada programa tem peso
de 50%.
A meta prevista em 2020 era de 8% de avanço físico (chegando a 61% de execução), porém foram realizados 2% (ou seja, 55% de execução).
Os processos do PNM contam com contratações complexas, sendo que muitas vezes, o tempo de negociação extrapola o tempo previsto para elaboração do processo adminis-
trativo, fatores como ineditismo do projeto e falta de fornecedores nacionais na Base Industrial de Defesa (BID) para suprir as demandas do projeto acarretam no não atingimento
das metas previstas ao longo do ano. Outros aspectos como requisitos de licenciamento exigidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) impactam no cronograma
previamente adotado, fazendo com que se altere estratégias para execução de suas atividades. Esses óbices impactam o avanço previamente estimado, mas sendo um Programa
Inovador, cuja tecnologia existente é restrita ao desenvolvimento nacional, tais obstáculos são, de certo modo, previsíveis e a busca de soluções alternativas se faz contínua para
minimizar quaisquer impactos negativos.
A fim de mitigar os riscos envolvidos para alcançar os objetivos do PNM, é possível destacar as iniciativas para utilização da Lei de Inovação Tecnológica – que dispõe sobre estí-
mulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação – em prol do desenvolvimento do programa; a intensificação na interação com
a CNEN, a fim de esclarecer dúvidas técnicas, assim como adoção de uma nova estratégia ligada à obtenção de licenças parciais para os empreendimentos; e a constante busca por
parcerias tecnológicas com universidades, centros de pesquisa e desenvolvimento, indústrias, empresas projetistas de equipamentos e componentes de uso não restrito aos objeti-
vos do programa, a exemplo do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), da Politécnica da USP (POLI/USP), da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e outras instituições.
A Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), atualmente subordinada diretamente a Diretoria-Geral de Desenvolvi-
mento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), é a principal condutora do PROSUB, com a responsabilidade pela execução do Contrato Principal e dos Contratos Subordinados
correspondentes, bem como a adequada gestão dos recursos alocados ao Programa. A Portaria nº. 277/MB/2008 (alterada pela Portaria nº. 363/MB/2008) criou a COGESN, imputan-
do-lhe as seguintes atribuições:
Gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos;
Gerenciar o projeto e a construção da base de submarinos;
Gerenciar o projeto e a construção de Submarino Convencional com Propulsão Nuclear; e
Gerenciar o projeto de detalhamento do Submarino Convencional a ser adquirido pela Marinha do Brasil.
Para bem cumprir sua tarefa, a COGESN está estruturada de modo a dispor de um Coordenador-Geral, de um Coordenador-Executivo, ao qual estão subordinados os Gerentes de
Empreendimento Modulares, uma Gerência Administrativo-Financeira e uma Controladoria de Contratos.
O cumprimento da missão da COGESN e o alcance da sua visão de futuro estão intrinsecamente ligados à realização dos seguintes objetivos estratégicos:
a) Implantar a Infraestrutura para Construção e Manutenção de Submarinos Convencionais e Convencionais com Propulsão Nuclear.
Consiste das seguintes metas estratégicas constantes do Empreendimento Modular de obtenção da infraestrutura industrial naval de Itaguaí – GEM 18:
b) Dotar a MB de Submarino Convencional com Propulsão Nuclear, a fim de contribuir para a garantia de negação do uso do mar e o controle marítimo das áreas estratégicas de
acesso ao Brasil, além de permitir a manutenção e o desenvolvimento da capacidade de construção desses meios navais no país.
Consiste das seguintes metas estratégicas constantes do Empreendimento Modular de obtenção de submarinos – GEM 19/20:
1) Capacitação em projeto e construção do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear (SN-BR);
2) Obtenção da Plataforma do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear;
3) Projeto de Construção e validação da Propulsão Nuclear;
4) Independência e autonomia para manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva do sistema de combate do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear; e
5) Nacionalização de materiais, equipamentos e sistemas do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear.
c) Dotar a MB de novos submarinos convencionais, a fim de contribuir para a garantia de negação do uso do mar e o controle marítimo das áreas estratégicas de acesso ao Brasil,
além de permitir a manutenção e o desenvolvimento da capacidade de construção desses meios navais no país.
Consiste das seguintes metas estratégicas constantes do Empreendimento Modular de obtenção de submarinos – GEM 19/20:
1) Obtenção de 4 Submarinos com Propulsão Convencional, com Transferência de Tecnologia de projeto de detalhamento da seção intermediaria e de construção dos Submari-
nos Convencionais;
2) Obtenção de torpedos e equipamentos de contramedidas para os Submarinos Convencionais;
3) Nacionalização de materiais, equipamentos e sistemas dos Submarinos Convencionais; e
4) Independência e autonomia para a manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva do sistema de combate dos Submarinos Convencionais.
Relatório de Gestão 2020
IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS:
Para executar esta tarefa existem 5 Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) e 3 Estações de Tratamento de Água (ETA). Quatro delas estão distribuídas pelas diversas áreas que
compõem o Complexo Naval de Itaguaí e uma encontra-se atendendo ao alojamento e ao almoxarifado de Piranema. As áreas em que se encontram instaladas são: Canteiro de Apoio
do EBN (1), BSIM – Área Norte (1), BSIM – Área Sul (2) e Piranema (1). Uma das ETE instaladas na BSIM – Área Sul foi desativada, porém sem comprometer a atividade de tratamento dos
efluentes daquela área. A ETE de Piranema será desativada no segundo semestre de 2021 em face da desmobilização daquela instalação. Estão em andamento estudos para verificar a
possibilidade de instalação da ETE que servia a Piranema ser instalada na BSIM-Área Sul.
103
A CNO apresenta à MB, mensalmente, relatórios que apresentam os índices dos efluen-
tes que, após tratados, são descartados no ambiente. Os referidos índices têm-se mostra-
do, na sua maioria, dentro dos parâmetros exigidos pela legislação ambiental em vigor. As
coletas são executadas semanalmente em todas as ETE.
2. Tratamento de Água
A obra possui vários poços artesianos para atender às demandas diárias, tanto de água
potável quanto de não potável. Para manter a água extraída dos poços dentro dos padrões,
são utilizadas as Estações de Tratamento de Água (ETA). Nas diversas instalações da obra,
dispomos de 2 ETA que estão operando normalmente.
4. Gerenciamento de Resíduos
As atividades cotidianas da obra geram uma quantidade considerável de resíduos, tan-
to orgânicos como recicláveis. Estes resíduos são descartados em locais credenciados, de
acordo com a legislação ambiental vigente. São volumes de madeira, entulho, lixo orgânico,
plástico, etc.
5. Monitoramentos Ambientais
Desde o início do Projeto em Itaguaí, são feitos acompanhamentos de vários indicado-
res ambientais, como forma de garantir à comunidade e aos órgãos de controle que não
ocorrem impactos ao meio ambiente, decorrentes das obras de construção do EBN. Os
monitoramentos efetuados são os seguintes:
- Correntes marítimas
- Biota aquática
- Qualidade da água
Despesas Despesas
Ação Orçamentária Despesas pagas
empenhadas liquidadas
123I R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
105
Valores empenhados, liquidados e pagos no âmbito do projeto por exercício financeiro desde o seu início até 2020:
1.400
1.200
1.000
800
Relatório de Gestão 2020
600
400
200
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
107
NAVIO-PATRULHA DE 500 TONELADAS (NPa500) – AÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1N47 E 21A0 DO PROGRAMA 6012, OBNAV 6, EN 6.2,
FORÇA NAVAL 4
B – NPa Mangaratiba
1 – Elaboração do projeto de detalhamento; e
2 – Serviço de Mão-de-Obra Especializada (Gerenciamento e Planejamento de Obras).
Impactos socioeconômicos:
Emprego dos meios em ações humanitárias em apoio às atividades de Defesa Civil, em locais declarados em estado de calamidade pública, fiscalização e controle da poluição no mar,
realizadas pelos navios da Marinha. Adicionalmente, a construção nos navios no AMRJ proporciona geração de empregos no setor da construção naval.
Relatório de Gestão 2020
113
Indicadores de desempenho:
Informações Orçamentárias:
Valores empenhados, liquidados e pagos no âmbito do projeto por exercício financeiro desde o seu início até 2020:
HELICÓPTEROS MULTIEMPREGO
Encontra-se também em vigor, o contrato com a empresa Safran Helicopter Engines, para Prestação de Serviços de Suporte Logístico (ContractLogisticSuport – CLS), incluindo o for-
necimento de serviços continuados para a manutenção programada e não programada, reparo, revisão geral ou troca dos componentes e subcomponentes dos motores Arrius 2B2 Plus,
dos três Helicópteros UH-17 (modelo EC-135 T3).
Em continuidade ao projeto HME, foi realizado um acordo governamental entre a MB e a USNavy (Ammendment 05 – ABR2015) para aquisição de um simulador tático de missão,
com previsão de prontificação e entrega no Brasil em 2021. Foi incluído um período de quatro anos de suporte logístico (CLS), sob responsabilidade da empresa. O emprego do simulador
permitirá uma redução significativa nas horas da aeronave alocadas à instrução e adestramento das tripulações, resultando em economia no uso do próprio meio e de seus sensores, o
que, invariavelmente, impactará nos recursos despendidos para a manutenção das aeronaves. A previsão de conclusão está relacionada ao alongamento do CFF, em razão do CLS, cujo
último pagamento ocorrerá em 2025.
117
Impactos socioeconômicos:
Emprego das aeronaves em ações humanitárias em apoio às atividades de Defesa Civil, em locais declarados em estado de calamidade pública, fiscalização, controle da poluição no
mar e apoio às ações de saúde realizadas pelos navios da Marinha em proveito das comunidades ribeirinhas, na região Amazônica e no Pantanal, resgate e evacuação de feridos em navios
no Mar Territorial brasileiro e apoio às ações de pesquisa e de presença brasileira no continente Antártico.
Informações Orçamentárias:
Valores empenhados, liquidados e pagos no âmbito do projeto por exercício financeiro desde o seu início até 2020:
ANO EMPENHADO LIQUIDADO PAGO NO ANO
2008 R$ 69.531.302,40 R$ 69.531.302,40 R$ 69.531.302,40
2009 R$ 64.536.316,00 R$ 64.536.316,00 R$ 64.536.316,00
2010 R$ 150.368.611,80 R$ 150.368.611,80 R$ 150.368.611,80
2011 R$ 142.902.148,00 R$ 142.902.148,00 R$ 142.902.148,00
2012 R$ 113.502.278,00 R$ 113.502.278,00 R$ 113.502.278,00
2013 R$ 132.889.046,40 R$ 132.889.046,40 R$ 132.889.046,40
2014 R$ 44.755.040,00 R$ 44.755.040,00 R$ 44.755.040,00
2015 R$ 38.670.210,90 R$ 38.670.210,90 R$ 38.670.210,90
2016 R$ 16.440.000,00 R$ 16.440.000,00 R$ 16.440.000,00
2017 R$ 25.098.750,00 R$ 25.098.750,00 R$ 25.098.750,00
2018 R$ 58.068.073,00 R$ 58.068.073,00 R$ 58.068.073,00
2019 R$ 3.950.000,00 R$ 3.950.000,00 R$ 3.950.000,00
2020 R$ 6.450.000,00 R$ 6.450.000,00 R$ 6.450.000,00
TOTAIS R$ 867.161.776,50 R$ 867.161.776,50 R$ 867.161.776,50
140
Valor pago em milhões
120
100
80
Relatório de Gestão 2020
60
40
20
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
119
Informação Orçamentária do ano de 2020 Helicópteros Multiemprego (Helicópteros de Emprego Geral de Pequeno Porte H-135)
Programa 6012 Despesas Despesas Despesas pagas Restos a pagar Restos a pagar
Ação Orçamentária LOA empenhadas liquidadas inscritos pagos
Valores empenhados, liquidados e pagos no âmbito do projeto por exercício financeiro desde o seu início até 2020:
Indicadores de desempenho:
Helicópteros de Emprego Geral de Pequeno Porte (H-135) H-135: 59% H-135: 60,00%
mento e
VP (Valor Planejado) – Custo estimado do projeto
Valor = ((A) + (B)) / 2
121
Objetivo da AEN: Obter aeronaves de asa fixa, rotativa e/ou remo- Desempenho: Responsável:
tamente pilotadas para missões de combate e de apoio; simulador
de voo tático para helicópteros, helicópteros antissubmarinos, e de Bom DGMM
esclarecimento e ataque, helicópteros de emprego geral de médio
porte, helicópteros de instrução (HI); e helicópteros de emprego ge-
ral de pequeno porte (UHP).
Ação decorrente do indicador:
Aquisição de HME / Simulador SH-16
O projeto se desenvolve bem, não há ações adicionais a tomar.
Aquisição de Helicópteros H-135
O projeto se desenvolve bem, não há ações adicionais a tomar.
Impactos socioeconômicos:
Emprego em apoio às atividades de fiscalização, controle da poluição no mar, entre outras, realizadas pela Marinha do Brasil.
Relatório de Gestão 2020
123
INDICADORES DE DESEMPENHO:
Objetivo Naval – OBNAV-10 - Ampliar a Consciência Situacional Marítima (CSM) nas Áreas de interesse da MB
EN 10 - Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz)
Ação Estratégica Naval – CSM 1 – Desenvolver o SisGAAz
Informações Orçamentárias:
Valores empenhados, liquidados e pagos no âmbito do projeto por exercício financeiro desde o seu início até 2020:
INDICADORES DE GOVERNANÇA
Com relação aos indicadores de governança e gestão, a exemplo dos que foram tratados pelo TCU nos Acórdãos 588/2018-Plenário e 2.699/2018-Plenários, ressal-
ta-se que, no último relatório de avaliação individual recebido, pode-se observar que, a MB obteve o grau “Aprimorado” na grande maioria dos itens avaliados, o que
demonstra o comprometimento da Força com o tema. Independente dessa avaliação a instituição continua buscando o contínuo aprimoramento no emprego de seus
recursos humanos, financeiros e materiais, visando alcançar a otimização administrativa de suas organizações, representadas, mormente, por ferramentas e técnicas ad-
ministrativas empregadas ao longo de nossa evolução institucional.
Para garantir a legalidade, a economicidade, a eficiência, a eficácia e a legitimidade dos atos, processos e procedimentos da MB, as OM seguem o preconizado na
instrução do EMA intitulada “EMA-134- MANUAL DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DA MARINHA”. Essa publicação tem o propósito de orientar a implementação de um mo-
delo de excelência em gestão na MB, observando os objetivos contemplados no PEM-2040, contribuindo para a evolução administrativa na Força em benefício de sua
capacidade operativa e da sociedade em geral, fundamentando o compromisso institucional em sua jornada pela excelência gerencial.
No tocante ao gerenciamento de recursos humanos buscamos o aprimoramentoda política da Gestão de Pessoas por Competências (GPC) e do Mapeamento de Pro-
cessos, visando gerir estrategicamente a Força de Trabalho (FT), desenvolvendo as competências necessárias para o alcance da visão de futuro da Força.
necessário, ou ainda, por meio de procedimento administrativo previsto em Normas próprias. A tabela abaixo apresenta um resumo, em números, dos procedimentos administrativos
instaurados no ano de 2020:
125
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os dados orçamentários e financeiros, detalhado no período de 2018 a 2020, abrange as Unidades Orçamentárias (UO) 52131 – Comando da Marinha, 52133 – Secretaria
da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, 52931 – Fundo Naval e 52932 – Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo.
Os dados orçamentários e financeiros demonstrados em tabelas e gráficos consolidados foram construídos e exportados da plataforma do Tesouro Gerencial.
a) Perfil de Gastos
O exercício de 2020 diversifica-se em relação ao exercício anterior no que se refere à execução da dotação sem o Limite de Movimentação e Empenho (LME), bem como a
inauguração do funcionamento do Orçamento Impositivo. A partir da edição das Emendas Constitucionais (EC) 100 e 102, de 2019, a administração federal passou a ter o dever
de executar as programações primárias discricionárias dos orçamentos fiscal e da seguridade social, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade.
O regramento consta dos §§ 10, 11 e 13 do art. 165 da Constituição. De acordo com o § 11 do art. 165, o dever de execução, nos termos da Lei de Diretrizes Orçamentárias:
subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que estabeleçam metas fiscais ou limites de despesas; não impede o cancelamento necessário à abertura
de créditos adicionais; e não se aplica aos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente justificados.
Segundo o art. 62 da LDO-2020 (Lei nº 13.898/2019, alterada pela Lei nº 13.983/2020), a obrigação de executar as dotações primárias discricionárias disponíveis, inclusive
as resultantes de alterações orçamentárias, compreende a realização do empenho até o término do exercício financeiro, considerando-se o detalhamento da despesa até o nível
do subtítulo (localizador do gasto).
Excetuam-se desta regra os créditos especiais e extraordinários reabertos, conforme hipótese prevista no § 2º do art. 167 da Constituição,que deverão ser executados até
o término do exercício subsequente. Para fins do disposto no inciso II do § 11 do art. 165 da Constituição, o art. 62-A da LDO-2020 estabelece as hipóteses de impedimentos de
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
Relatório de Gestão 2020
5.000
0
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
Título do Eixo
2018 2019 2020
129
O incremento do patamar orçamentário da Força demonstrado entre os exercícios de 2018 e 2019 deveu-se, principalmente, à natural tendência de crescimento das despe-
sas obrigatórias (tabela e gráfico abaixo), além do início em 2017 do projeto de participação da União no capital da EMGEPRON, o qual estendeu-se até 2019, tendo o intuito de
contribuir para a viabilização da construção dos navios “Classe Tamandaré”, assim como para os processos de obtenção de Navio de Apoio Antártico (NApAnt) e da revitalização
do Navio Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico.
Na sequência, esses dados são detalhados por (b) Unidade Orçamentária, (c) Função de Governo e (d) Grupo de Natureza de Despesa.
Valor em milhões
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
50
Valor em milhões
40
30
20
10
0
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
1.200
Valor em milhões
1.000
800
600
400
200
0
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
Valor em milhões
60
50
40
30
20
10
0
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
30.000
Valor em milhões
25.000
20.000
15.000
10.000
Relatório de Gestão 2020
5.000
0
DEFESA NACIONAL ENCARGOS ESPECIAIS PREVIDENCIA SOCIAL CIENCIA E TECNOLOGIA
20.000
Valor em milhões
15.000
10.000
0
Despesas Empenhadas Despesas Líquidadas Despesas Pagas
O acréscimo observado no volume empenhado no exercício 2020 trata-se da Reestruturação da Carreira Militar, constante da Lei 13.954/2019, a qual será aplicada no qua-
driênio 2020 a 2023.
210
Valor em milhões
200
190
180
Relatório de Gestão 2020
170
160
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
O acréscimo ocorrido no volume empenhado no exercício 2020 é fruto da variação cambial ocorrida no exercício, oriunda da volatilidade do dólar americano e do cronogra-
ma de pagamentos relativos ao Programa de Governo 2058 – Defesa Nacional, no que se refere às Ações Orçamentárias de Implantação de Estaleiro e Base Naval de Submarinos,
e Construção de Submarinos de Propulsão Nuclear e Convencionais.
3.000,00
Valor em milhões
2.500,00
2.000,00
1.500,00
1.000,00
0,00
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
GND 4 - INVESTIMENTOS
3.000
Valor em milhões
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Relatório de Gestão 2020
2020 - - -
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
O Grupo de Despesa 5 – Inversões Financeiras registra os aportes de capitalização da EMGEPRON, iniciado em 2017 com a abertura de crédito especial, por meio da Lei nº
13.534/2017, onde foram alocados R$ 500 milhões para a Marinha do Brasil, com a criação da Ação Orçamentária 00QJ – Participação da União no Capital da EMGEPRON, tendo possi-
bilitado o empenho de R$ 215 milhões já naquele ano, viabilizando, assim, o início do Programa de Construção dos Navios Classe Tamandaré (PCT).
Em 2018 registra-se a abertura de crédito especial na ordem de R$ 100 milhões, na Ação Orçamentária 00RB – Participação da União no Capital da EMGEPRON, por meio da Lei nº
13.749/2018, no entanto tendo por finalidade viabilizar o processo de obtenção do Navio de Apoio Antártico (NApAnT).
Naquele exercício, foram executados R$ 2.785,0 milhões da Ação Orçamentária 00QJ (PCT) sendo que deste montante, R$ 285 milhões foram provenientes de reabertura de crédito
especial relativo ao exercício de 2017.
Por fim, no exercício de 2019, observa-se o montante de R$ 7,150 bilhões oriundos das Ações Orçamentárias 00QJ (PCT) e 00RB (NApAnt), nos valores de R$ 6,5 bilhões e R$ 650
milhões, respectivamente. Ressalta-se que R$ 4,250 bilhões foram provenientes de crédito especial autorizado pela Lei nº 13.951/2019.
900
Valor em milhões
850
800
750
700
Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas
O acréscimo ocorrido no volume empenhado no exercício 2020 é fruto da variação cambial ocorrida no exercício, oriunda da volatilidade do dólar americano e do cronogra-
ma de desembolso relativos ao Programa de Governo 2058 – Defesa Nacional, no que se refere às Ações Orçamentárias de Implantação de Estaleiro e Base Naval de Submarinos,
e Construção de Submarinos de Propulsão Nuclear e Convencionais.
A seguir são apresentados os dados relativos à execução orçamentária das despesas Discricionárias Livres e das despesas Primárias sem Impacto Fiscal.
Os quadros 2 e 3 objetivam melhor detalhar execução destas despesas ao nível de “elemento de despesa” e cujos valores empenhados superaram a ordem de R$ 50
milhões, seguindo as orientações para elaboração do relatório de gestão.
Já os quadros 2.1 e 3.1 apresentam os valores das despesas empenhadas de forma consolidada, ou seja, por Grupo de Natureza de Despesa (GND), em seus valores
totais e finais.
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
Relatório de Gestão 2020
1.000
0
2018 2019 2020
SOBRESSALENTES
44903037 R$ 146.828.774,16 R$ 146.681.417,31 R$ 146.681.417,31
DE ARMAMENTO
SERVIÇOS
44903905 TÉCNICOS R$ 544.614.872,91 R$ 537.183.305,91 R$ 534.664.806,74
PRIMÁRIO PROFISSIONAIS
2020 4
2 DISCRICIO- OBRAS EM
44905191 R$ 435.227.464,11 R$ 426.244.722,86 R$ 411.381.057,38
NÁRIO ANDAMENTO
44905192 INSTALAÇÕES R$ 76.734.280,59
44905220 EMBARCAÇÕES R$ 263.949.605,82 R$ 263.496.156,80 R$ 260.346.744,66
Total R$ 1.467.354.997,58 R$ 1.373.605.602,87 R$ 1.353.074.026,08
Total R$ 4.881.752.504,80 R$ 4.058.608.317,34 R$ 4.033.383.576,72
Quadro 3.1 - Despesas consolidadas por Grupo Despesa – Primário s/Impacto Fiscal
Valor em milhões
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
2018 2019 2020
2.000
1.500
1.000
Relatório de Gestão 2020
500
0
2018 2019 2020
GND 4 - INVESTIMENTO
151
Por tratar-se de projetos de investimento, o volume de despesas em GND 3 traduz apenas as despesas com manutenção, funcionamento, diárias e passagens e despesas com
deslocamentos geridas pela Organização Militar (OM) responsável pela gestão dos projetos.
PRINCIPAIS PROGRAMAS/AÇÕES
Os Programas/Ações pertinentes ao Orçamento Fiscal e de Seguridade Social das Unidades Orçamentárias tratadas neste Relatório estão detalhados na sequência, porme-
norizados em seus respectivos Programas de Governo. Os dados compilados, Ano/Programa/Ação por Resultado da Lei, encontram-se dispostos na Tabela (1), anexo A, deste
Relatório.
Com relação ao monitoramento dos Programas Temáticos do PPA 2016-2019, cujos trabalhos foram iniciados pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria
do Ministério da Economia (SECAP/ME), em cumprimento ao disposto na Lei nº 13.249, de 13 de janeiro de 2016 que instituiu o Plano Plurianual acima mencionado, a qual foi
regulamentada pelo Decreto nº 8.759 de 10 de maio de 2016, caberá ao Ministério da Defesa (MD) a prestação de informações sobre os resultados das Políticas de Defesa Nacio-
nal (Programa 2058) e Oceanos, Zona Costeira e Antártica (Programa 2046), com a evidenciação do desempenho dos objetivos, indicadores, metas e iniciativas individualizadas,
relativo ao exercício de 2019 e ao período de 2016-2019, uma vez que foi o último ano do ciclo do PPA 2016-2019.
Em atendimento ao disposto no artigo 165, § 1º, da Constituição, foi enviado ao Congresso Nacional, por meio da Mensagem nº 396, de 2019, o Projeto de Lei nº 21, de
2019-CN, que institui o Plano Plurianual para o período de 2020 a 2023.
Em 27DEZ2019 foi sancionada a Lei nº 13.971, instituindo o Plano Plurianual da União para o período de 2020 a 2023 (PPA 2020-2023), cujo lema é “Planejar, Priorizar, Al-
cançar”.
Conforme Seção II, Art. 13 da referida Lei, “O monitoramento do PPA 2020-2023 abrangerá seus programas e as ações orçamentárias e não orçamentárias a eles vinculadas,
conforme regulamento.”, o que será demonstrado nos quadros a seguir.
Conforme Mensagem Presidencial divulgada pelo Ministério da Economia/Secretaria Especial de Fazenda/ Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria – SECAP,
a dimensão estratégica do PPA 2020 – 2023 é desdobrada em duas categorias: diretrizes e temas, dialogando com os cinco eixos – institucional, social, ambiental, econômico e
de infraestrutura – propostos no Documento Preparatório da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (ENDES), de longo prazo, bem como com a estratégia
de defesa.
A estratégia de defesa tem como diretriz “Desenvolvimento das capacidades e das condições necessárias para promover a soberania e os interesses nacionais, considerando
as vertentes da Defesa Nacional, das Relações Exteriores e da Segurança Institucional”.
Os Programas que compõem a Estratégia de Defesa são os listados abaixo, sendo que 3 (três) programas encontram-se sob a coordenação e responsabilidade do Ministério
da Defesa (MD), enquanto 1 (um) programa está associado à Presidência da República (PR).
• 6011 - Cooperação para o Desenvolvimento Nacional (MD);
Os outros dois Programas dão suporte e organizam a atuação da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), que realiza a coordenação de esforços para am-
pliar o aproveitamento do potencial socioeconômico, científico e ambiental nos espaços costeiro, marinho e antártico, assim como as ações subsidiárias desempenhadas pelas
forças armadas, que se caracterizam como uma contribuição do componente militar para a defesa civil e o desenvolvimento nacional, tendo como exemplos o programa Calha
Norte e o Ensino Profissional Marítimo.
As metas estabelecidas nos Programas são atingir 75% no índice de operacionalidade das Forças Armadas, executarem 80% das ações previstas nos planos setoriais para os
recursos do mar, gerenciamento costeiro, de levantamento da plataforma continental e no Programa Antártico Brasileiro e, por último, realizar 82% das ações relativas à coope-
ração com a defesa civil e o desenvolvimento nacional.
Por sua vez, o Programa “Segurança Institucional”, sob a coordenação da Presidência da República, configura-se como instrumento importante para promover o “aprimo-
ramento da articulação e do assessoramento político/estratégico nas questões relacionadas à soberania, aos interesses nacionais e à segurança do Estado e da sociedade”, de
grande relevância para o País.
Dessa forma, por intermédio desses 4 (quatro) programas, a estratégia de defesa cumpre o relevante papel de garantia da soberania, proteção do território e integridade
nacional, que são condições essenciais para a paz e a estabilidade. Além disso, cabe mencionar a importância da capitalização da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EM-
GEPRON) para construção dos navios classe Tamandaré, desenvolvendo e fortalecendo o núcleo naval necessário para o alcance efetivo da aludida proteção e integridade do
território nacional.
Portanto, no exercício de 2020 sob a nova diretriz de estratégia de defesa, as Ações Orçamentárias os Programas 2046, 2058 e 2108 foram realocadas para os Programas
citados acima.
Abaixo os programas e as ações orçamentárias e não orçamentárias vinculadas ao PPA 2020-2023, conforme regulamento:
Relatório de Gestão 2020
153
Programa Governo 0906 - Operações Especiais - Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortização)
Programa Governo 0906 - Operações Especiais - Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortização)
Ano
Ação Governo DESPESA EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS
Lançamento
AMORTIZAÇÃO E ENCARGOS
2018 0284 DE FINANCIAMENTO DA R$ 1.024.233.973,00 R$ 1.024.233.973,00 R$ 1.024.233.973,00
DIVIDA CONTRATUAL
AMORTIZAÇÃO E ENCARGOS
2019 0284 DE FINANCIAMENTO DA R$ 977.457.572,86 R$ 977.457.572,86 R$ 977.457.572,86
DIVIDA CONTRATUAL
AMORTIZAÇÃO E ENCARGOS
2020 0284 DE FINANCIAMENTO DA R$ 1.151.822.229,35 R$ 1.151.822.229,35 R$ 1.151.822.229,35
DIVIDA CONTRATUAL
Nos exercícios de 2018 e 2019, no que concerne às variações dos montantes empenhados, tais alterações orçamentárias foram decorrentes de abertura de crédito para
capitalização da EMPRON referente às Ações Orçamentárias 00QJ e 00RB, com vistas à viabilização do processo de construção dos navios Classe Tamandaré e do processo de
Obtenção de Navio de Apoio Antártico (NApAnt), respectivamente, conforme já apresentado na GND 5 - Inversões Financeiras.
Programa Governo 0910 - Operações Especiais - Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais
Programa Governo 0910 - Operações Especiais - Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais
DA MARINHA
20XR CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DA MARINHA R$ 26.850.142,93 R$ 23.148.317,94 R$ 23.114.482,93
PRESTAÇÃ DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO
20XX R$ 20.181.540,34 R$ 17.614.376,70 R$ 17.094.065,30
E FISCALIZAÇÃO DA NAVEGAÇÃO
212O MOVIMENTAÇÃO DE MILITARES R$ 278.708.855,78 R$ 275.234.376,78 R$ 210.076.411,79
161
2020 2345 APOIO LOGISTICO A PESQUISA CIENTIFICA NA ANTARTICA R$ 9.512.194,65 R$ 8.389.111,01 R$ 8.246.109,13
PRIMARIO
2 2.003.372,29 73.319,40 1.812.046,64 118.006,25
DISCRICIONARIO
DESPESA DIS-
SECRET. DA
CRICIONARIA
PRIMÁRIO OBRIGA-
1 R$ 50.060.164,83 R$ 1.117.737,54 R$43.598.320,30 5.344.107,00
TÓRIO
PRIMÁRIO DISCRI-
2 R$ 339.542.346,22 R$ 9.150.063,09 R$ 274.942.289,21 55.449.993,92
CIONÁRIO
52931 FUNDO NAVAL DESPESA DISCRI-
CIONÁRIA DECOR-
6 R$ 2.077.471,89 R$ 1.990,17 R$ 2.069.236,50 6.245,22
RENTE DE EMEN-
DA INDIVIDUAL
FUNDO DE DESENV.
PRIMÁRIO
52932 DO ENS.PROFISSIONAL 2 R$ 7.843.923,37 R$ 431.475,01 R$ 6.594.410,53 818.037,84
DISCRICIONÁRIO
MARÍTIMO
PRIMÁRIO
1 R$ 25.095.277,16 R$ 1.314.643,97 R$ 16.558.903,88 R$ 7.221.729,32
OBRIGATÓRIO
PRIMARIO
2 R$ 77.415.110,96 R$ 8.047.317,69 R$ 57.407.500,85 R$ 11.960.292,42
DISCRICIONÁRIO
52931 FUNDO NAVAL DESPESA DISCRI-
CIONÁRIA DECOR-
6 R$ 1.928.975,20 R$ 6.337,98 R$ 1.908.588,22 R$ 14.049,00
RENTE DE EMEN-
DA INDIVIDUAL
Total R$ 104.439.363,32 R$ 9.368.299,63 R$ 75.874.992,95 R$ 19.196.070,74
FUNDO DE DESENV.
PRIMÁRIO
52932 DO ENS.PROFISSIONAL 2 R$ 6.024.276,58 R$ 433.117,90 R$ 5.220.113,04 R$ 371.045,65
DISCRICIONÁRIO
MARÍTIMO
Total R$ 3.293.486.554,46 R$ 56.732.707,65 R$ 2.973.886.210,48 R$ 262.867.636,34
Relatório de Gestão 2020
171
PRIMÁRIO
1 R$ 14.978.245,70 R$ 405.198,60 R$ 11.955.425,80 R$ 2.617.621,30
OBRIGATÓRIO
PRIMARIO
2 R$ 251.627.282,61 R$ 4.485.011,60 R$ 226.663.019,24 R$ 20.479.251,77
DISCRICIONÁRIO
52931 FUNDO NAVAL DESPESA DISCRI-
CIONÁRIA DECOR-
6 R$ 772.951,65 R$ 162.373,00 R$ 447.285,29 R$ 163.293,36
RENTE DE EMEN-
DA INDIVIDUAL
Total R$ 267.378.479,96 R$ 5.052.583,20 R$ 239.065.730,33 R$ 23.260.166,44
FUNDO DE DESENV. PRIMÁRIO
2 R$ 16.843.887,95 R$ 1.945.321,48 R$ 14.493.679,31 R$ 404.887,16
52932 DO ENS.PROFISSIONAL DISCRICIONÁRIO
MARÍTIMO Total R$ 16.843.887,95 R$ 1.945.321,48 R$ 14.493.679,31 R$ 404.887,16
Total R$ 1.516.912.315,74 R$ 29.554.624,89 R$ 1.246.019.372,25 R$ 241.338.318,60
A parcela do orçamento da Marinha do Brasil (MB) submetida a controle de fluxos orçamentário e financeiro, assim entendidos aqueles que impactam o Resultado Primário do Governo Central,
foi fixada na Lei Orçamentária Anual (LOA), para 2020, em R$ 4,9 BI.
Nessa distribuição, o montante de R$ 1,9 BI foi destinado às despesas Obrigatórias e R$ 2,9 BI às despesas Discricionárias, assim distribuídas:
R$ 1,5 BI para as despesas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e Programa Nuclear da Marinha (PNM);
R$ 27,6 MI em Emendas Parlamentares Individuais;
R$ 96 MI em Emendas Parlamentares de Bancada, Comissão e Relator; e
R$ 1,3 BI para as demais Discricionárias.
Fruto de créditos adicionais no decorrer do exercício financeiro, a dotação inicial supracitada teve um acréscimo líquido de R$ 89 MI, sendo R$ 37,9 MI para as despesas Obrigatórias e R$ 51,1 MI
para as despesas Discricionárias.
Os créditos adicionais referentes às despesas Discricionárias foram distribuídos da seguinte forma:
R$ 0,5 MI adicionados ao PROSUB/PNM; e
R$ 106,5 MI para as demais Discricionárias.
Relatório de Gestão 2020
0 FINANCEIRO R$ 183.389.058,00
FUNDO DE DESENV.
52932 DO ENS.PROFISSIO- 2 PRIMÁRIO DISCRICIONÁRIO R$ 59.454.553,00 R$ 50.435.173,06
NAL MARÍTIMO
Total R$ 59.454.553,00 R$ 50.435.173,06
0 FINANCEIRO 160.003.183,00
0 FINANCEIRO 187.270.515,00
FUNDO DE DESENV.
52932 DO ENS.PROFISSIO- 2 PRIMÁRIO DISCRICIONÁRIO 60.000.000,00 68.939.875,30
NAL MARÍTIMO
Total 247.270.515,00 68.939.875,30
O aspecto relevante observado que pode ser extraído dos quadros acima, baseia-se nos percentuais de pagamentos referentes aos três exercícios, tendo por base a dotação x paga-
mentos realizados em 2020, 2019 e 2018 cujos montantes pagos alcançaram, respectivamente, 96,82%, 98,66% e 93,13% das dotações atualizadas.
Este resultado é extremamente satisfatório, considerando-se o limite imposto pelo Novo Regime Fiscal (NRF) a partir de 2017, calculado com base na despesa primária paga em 2016,
incluindo RP pagos e demais operações que afetaram o Resultado Primário.
Relatório de Gestão 2020
177
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Diretoria de Finanças da Marinha (DFM), Órgão Setorial integrante dos Sistemas de Contabilidade, de Custos e de Administração Financeira Federal, com sede no Rio de Janeiro,
subordinada à SGM, foi criada pela Lei nº 1.658, de quatro de agosto de 1952, como órgão técnico da Administração Naval, com a denominação de Diretoria de Intendência da Marinha.
Nesse contexto, enquanto Setorial de Contabilidade do CM, é responsável pela conformidade contábil, análise e avaliação das Demonstrações Contábeis (DCON) do CM e confecção
de Notas Explicativas.
As DCON foram emitidas em nível de consolidação de Órgão Superior, com a integração dos saldos das contas contábeis dos Órgãos Comando da Marinha (CM), do Fundo Naval (FN)
e do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM), por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).
As Unidades Gestoras Executoras (UGE) dos Órgãos do CM efetuam a execução orçamentária, financeira e patrimonial, no SIAFI, com o fito de contribuírem para o cumprimento da
missão institucional do CM.
O Fundo Naval (FN) foi criado pelo Decreto nº 20.923, de oito de janeiro de 1932, que tem força de lei, alterado pelo Decreto nº 21.313, de 21 de abril de 1932; pelos Decretos-Lei
nº 7.365, de oito de março de 1945, nº 9.651, de 23 de agosto de 1946, nº 204, de 27 de fevereiro de 1967 e nº 1.754, de 31 de dezembro de 1979; e pela Lei nº 4.905, de 17 de de-
zembro de 1965. O seu regulamento atual foi aprovado pelo Decreto nº 46.429, de 14 de julho de 1959. O FN constitui-se em um fundo especial de natureza orçamentária e destina-se
a estabelecer os princípios e os procedimentos relacionados com o planejamento, a execução e o controle das receitas/recursos gerados nas OM provenientes da prestação de serviços
de quaisquer espécies a empresas ou a pessoas estranhas à MB, bem como aquelas decorrentes de contribuições e ingressos diversos.
O Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM) foi instituído pelo Decreto-Lei nº 828, de 5 de setembro de 1969. O FDEPM destina-se a atender despesas
com o desenvolvimento do ensino profissional marítimo, a cargo da Diretoria de Portos e Costas (DPC) do Comando da Marinha.
Destaca-se que o CM, por intermédio da DFM, supervisionada pela SGM, atento ao cenário externo e à evolução da Contabilidade Federal, tem atuado de forma ativa nos projetos
e processos de mudanças conduzidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que é o Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal, o que tem permitido a adequada condução
dos assuntos relacionados à Contabilidade no âmbito do CM.
Na busca pelo contínuo aprimoramento das atividades de Contabilidade e diante da obrigação de registrar e evidenciar os atos e os fatos da gestão do patrimônio público sob res-
ponsabilidade do CM, relacionados às execuções orçamentárias e financeiras, bem como à administração dos bens patrimoniais, a DFM, como Setorial de Contabilidade, atua, incessan-
temente, divulgando às UGE as orientações sobre os procedimentos contábeis vigentes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e no Manual SIAFI. Além disso,
analisa os demonstrativos contábeis de suas Unidades e, também, as dos Órgãos FN e FDEPM, informando/solicitando as regularizações das contas contábeis, quando necessárias.
As DCON são elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei nº 4.320/1964, do Decreto-Lei nº 200/1967, do Decreto nº 93.872/1986, da Lei nº 10.180/2001 e da Lei Com-
plementar nº 101/2000. Abrangem, também, as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas do Setor Público (NBC TSP), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC); e o Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o Manual SIAFI, ambos da STN.
As estruturas e a composição das DCON estão de acordo com as bases propostas pelas políticas contábeis brasileiras e com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). As
DCON são compostas por:
• Balanço Patrimonial (BP);
• Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);
• Balanço Orçamentário (BO);
• Balanço Financeiro (BF);
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e
• Notas Explicativas.
As DCON foram emitidas a partir das informações constantes no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), e tiveram como escopo os saldos con-
solidados das contas contábeis das Unidades Gestoras (UG) do Órgão 52131- Comando da Marinha (CM) e dos seus Órgãos subordinados 52132- Fundo Naval (FN) e 52133- Fundo de
Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM); integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS).
O objetivo principal das DCON é fornecer, aos diversos usuários, informações sobre a gestão do patrimônio público e contribuir na prestação de contas da gestão econômico-finan-
ceira realizada no período a que se referem.
Nas DCON, os diversos usuários podem encontrar informações sobre a posição e as mutações do patrimônio público, o desempenho econômico-financeiro, a execução orçamentá-
ria, os fluxos de caixa e outras informações que auxiliem na avaliação da gestão econômico-financeira.
Destaca-se que as disponibilidades de caixa da União, depositadas no Banco Central do Brasil, conforme estabelecido no §3º do art. 164 da Constituição Federal, são movimentadas
sob os mecanismos da Conta Única do Tesouro Nacional (art. 1º da Medida Provisória nº 2.170/2001).
(d) Estoques
Compreendem as mercadorias para revenda, os produtos acabados e os em elaboração, almoxarifado e adiantamento a fornecedores. Na entrada, esses bens são avaliados pelo
valor de aquisição ou produção/construção. O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado. Há, também, a possibilidade de redução de
valores do estoque, mediante as contas para ajustes para perdas ou para redução ao valor de mercado, quando o valor registrado estiver superior ao valor de mercado.
(f) Investimentos
São compostos, principalmente, por participações permanentes, que representam os investimentos realizados em empresas, consórcios públicos e fundos realizados pela União.
Quando há influência significativa, são mensurados e avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Quando não há influência significativa, são mensurados e avaliados pelo méto-
do de custo, sendo reconhecidas as perdas prováveis apuradas em avaliações periódicas.
(g) Imobilizado
O imobilizado é composto pelos bens móveis e imóveis. É reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, construção ou produção. Após o reconhecimento inicial, ficam
sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão (quando tiverem vida útil definida), bem como à redução ao valor recuperável e à reavaliação. Os gastos posteriores à aquisição, cons-
ção dos bens móveis deve ser iniciada a partir do primeiro dia do mês seguinte à data da colocação do bem em utilização. As informações da depreciação dos bens móveis deste Comando
da Marinha são apuradas pelo Sistema de Controle de Bens da MB (SISBENS), que é um sistema interno da Marinha do Brasil para controle analítico dos bens móveis e de estoque, que
utiliza como regra de cálculo os seguintes parâmetros:
(h) Intangível
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade, são mensurados ou avaliados com base no
valor de aquisição ou de produção, deduzido o saldo da respectiva conta de amortização acumulada (quando tiverem vida útil definida) e o montante acumulado de quaisquer perdas do
valor que tenham sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment). São compostos por: (i) softwares; (ii) marcas, direitos e patentes industriais;
(iii) direitos de uso de imóveis; (iv) amortizações acumuladas; e (v) redução ao valor recuperável.
(i) Passivos
As obrigações são evidenciadas por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos das variações monetárias e cambiais ocorridas até
a data das Demonstrações Contábeis. Os passivos circulantes e não circulante são compostos, principalmente, por: (i) obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais; (ii) emprés-
timos e financiamentos; (iii) fornecedores e contas a pagar; (iv) obrigações fiscais; (v) provisões; e (vi) demais obrigações.
(k) Provisões
As provisões são reconhecidas quando a possibilidade de saída de recursos no futuro é provável, e é possível a estimação confiável do seu valor. O valor reconhecido como provisão,
refere-se à melhor estimativa do desembolso exigido para se extinguir a obrigação presente, na data das Demonstrações Contábeis, correspondendo ao que a entidade racionalmente
pagaria para, na data das Demonstrações Contábeis, liquidar a obrigação ou para transferi-la a um terceiro.
As estimativas dos valores são determinadas pelo julgamento da administração da entidade, complementados pela experiência de casos similares e, em alguns casos, por relatórios
Relatório de Gestão 2020
de peritos independentes. São atualizadas até a data das Demonstrações Contábeis pelo montante provável de perda, observadas suas naturezas e os relatórios técnicos emitidos pelas
áreas responsáveis. As provisões estão segregadas, principalmente, em: (i) riscos trabalhistas; (ii) riscos fiscais; (iii) riscos cíveis; e (iv) provisões matemáticas.
As VPD são reconhecidas quando for provável que ocorrerá decréscimos nos benefícios econômicos para a União, implicando em saída de recursos ou em redução de ativos ou na
assunção de passivos, seguindo a lógica do Regime de Competência. A exceção se refere às despesas oriundas da restituição de receitas tributárias e às transferências concedidas, que
seguem a lógica do Regime de Caixa, o que é permitido de acordo com o modelo PCASP.
A apuração do resultado se dá pelo encerramento das contas de VPA e VPD, em contrapartida a uma conta de apuração. Após a apuração, o resultado é transferido para conta de
Superávit/Déficit do Exercício. O detalhamento do confronto entre VPA e VPD é apresentado na Demonstração das Variações Patrimoniais.
Aplic. Finan. Liquidez Imediata Recursos CTU 1.222.183,26 1.315.750,95 -7,11 18,38
Lim de Saque C/Vinc.Pagto - Ordem Pagto - OFSS 1.551.653,53 1.543.714,06 0,51 23,34
Bancos Conta Movimento Bancos Oficiais Exterior 645.490,45 640.973,15 0,70 9,71
Aplic. Financ. Liquidez Imed - Moeda Estrang. 322.109,35 244.881,75 31,54 4,84
Os valores acima apresentados representam o total registrado no grupo Caixa e Equivalentes de Caixa, individualmente, pelos órgãos
Em relação aos percentuais das variações ocorridas entre os períodos, destaca-se a variação positiva observada na conta “Demais Contas- Caixa Econômica Federal” (99,80%). A cita-
da variação se deu em virtude dos registros de depósitos de caução referentes, principalmente, ao Contrato nº 51200/2019-007/00, firmado entre o Grupamento de Navios Hidroceano-
gráficos e a Empresa Gerencial de Projetos Navios (EMGEPRON). No referido contrato a EMGEPRON figura como interveniente administrativa do Acordo de Cooperação da Governança
do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira.
Por sua vez, a variação positiva (25,17%), ocorrida na conta “CTU- Recursos da Conta Única Aplicados”, decorreu das variações (quedas) de juros da economia e, principalmente, dos
valores provenientes de resgates, efetuados por UG dos Órgãos FN e FDEPM, das aplicações no BB e CEF.
Conforme tabela anterior, as contas de curto prazo representam cerca de 99% do valor total do grupo “Demais Créditos e Valores a Receber”.
184
Os valores acima apresentados representam o total registrado Conta Demais Créditos e Valores a Receber a Curto Prazo, individualmente, pelos órgãos
Na comparação entre os períodos, houve uma variação significativa (202,56%) nas contas de curto prazo, decorrente, principalmente, de registros realizados na conta “Adiantamen-
tos a Fornecedores”. Entre os lançamentos efetuados na referida conta, destacam-se os valores registrados na UG Depósito de Combústiveis da Marinha do Brasil no Rio de Janeiro.
Relatório de Gestão 2020
185
3. Imobilizado
Em 31/12/2020, o Órgão CM, consolidado com os Órgãos FN e FDEPM, apresentou um saldo aproximado de R$ 84,03 bilhões, relacionado ao Imobilizado.
Bens Móveis
35%
Bens Imóveis
65%
Bens Móveis
38%
Bens Imóveis
62%
Relatório de Gestão 2020
Veículos
25%
Bens Móveis em
Andamento
68%
Dos saldos das contas contábeis, referentes ao subgrupo de “Bens Móveis” do Órgão CM, consolidado com os Órgãos FN e FDEPM, cerca de 68% referem-se à conta “Bens Móveis
em Andamento” (R$ 21,71 bilhões), a qual é composta, em grande parte pela conta “Bens Móveis em Elaboração” (R$ 17,54 bilhões).
Destaca-se que o Órgão CM responde, aproximadamente, por 99% dos registros da conta “Bens Móveis em Elaboração” (R$ 17,54 bilhões), sendo a UG Coordenadoria-Geral do
Programa de Desenvolvimento do Submarino Nuclear- País (R$ 3,30 bilhões), e a UG Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino Nuclear- Exterior (R$ 12,30
bilhões), ambas pertencentes ao referido Órgão, responsáveis por 89% do saldo da conta.
Cabe mencionar que a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), subordinada à Diretoria-Geral de Desenvolvimento
Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), gerencia todas as atividades de projeto, desenvolvimento, nacionalização e construção, sendo, portanto, a gestora de todos os contratos
comerciais com empresas parceiras. Em suma, é a COGESN quem abriga os gastos na conta “Bens Móveis em Elaboração”, referentes ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos
(PROSUB).
Os “Bens de Uso Especial” estão registrados no valor de R$ 43,83 bilhões e correspondem a 83,84% de todos os bens imóveis reconhecidos, contabilmente, no Balanço Patrimonial
do Órgão CM, consolidado com os Órgãos FN e FDEPM.
Observa-se que as contas Aquartelamentos e Complexos, Fábricas e Usinas compreendem 68,36% do total da conta de Bens de Uso Especial.
Destaca-se que a conta Aquartelamentos possui em sua composição 72%, do total de seu saldo, registrado nas UG Base Naval de Aratu, Comando do 1º Distrito Naval, Base de Fuzi-
leiros Navais do Rio Meriti e Base de Abastecimento da Marinha no Rio de Janeiro.
Enquanto a conta Complexos, Fábricas e Usinas têm abrigado 94%, de seu saldo total, na UG Comando do 7º Distrito Naval.
6. Intangível
O subgrupo “Intangível”, em 31/12/2020, totalizava R$ 3,61 bilhões, distribuído conforme detalhado na tabela a seguir.
Marcas, Direitos, Patentes - Vida Útil Definida 3.521.746,51 2.616.991,23 34,57 97,62
Marcas, Direitos, Patentes - Vida Útil Indefinida 64.453,23 64.453,23 0,00 1,79
No subgrupo “Intangível”, destaca-se a conta “Marcas, Direitos, Patentes- Vida Útil Definida”, que representa cerca de 98% do citado subgrupo. Os R$ 3,52 bilhões, dessa conta, fo-
ram contabilizados como “Marcas, Patentes e Inovações Tecnológicas em Desenvolvimento”, sendo este valor correspondente aos registros realizados pela UG Coordenadoria-Geral do
Programa de Desenvolvimento do Submarino Nuclear, do Órgão CM.
Em 31/12/2020, o Órgão CM, consolidado com os Órgãos FN e FDEPM, apresentou um saldo total de R$ 422,86 milhões, relacionado a “Fornecedores e Contas Pagar”.
Ressalta-se que o Órgão CM é responsável por 99% do total a ser pago.
A seguir, apresenta-se a tabela segregando as obrigações entre Fornecedores Nacionais e Estrangeiros, comparando-se os saldos entre os períodos.
dez.-20
dez.-19
Relatório de Gestão 2020
Estrangeiros Nacionais
A maior parte dos “Fornecedores e Contas a Pagar” refere-se aos Fornecedores Estrangeiros, representando, aproximadamente, 74% do total a ser pago.
195
CNO S.A
5%
Ministry of Defence, Defence Equipment Sales Authority Deep Sea Supply Shipowning I AS
Frente ao exposto, observa-se que a empresa Ministry of Defence, Defence Equipment Sales Authority está entre os maiores fornecedores, tendo em vista o Contrato nº 40005/2018-
001/00, firmado pela UG Diretoria de Gestão de Programas da Marinha, cujo objeto é a obtenção do navio PMH Atlântico.
Relatório de Gestão 2020
197
8. Provisões
O Órgão CM, consolidado com os Órgãos FN e FDEPM, apresentou um saldo de, aproximadamente, R$ 87,04 bilhões, referente às provisões relativas às “Obrigações a Longo Prazo”.
O grupo “Provisões de Longo Prazo”, do Passivo não Circulante, é constituído pelo valor de R$ 87,04 bilhões, no Órgão CM, em decorrência da Provisão de Pensões Militares (pensões
concedidas e a conceder).
A provisão registrada na conta contábil 2.2.7.9.1.06.00 – Provisões de Pensões Militares, do Comando da Marinha, é oriunda do estudo atuarial das pensões de militares elaborada
pelo Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV) e pela Diretoria de Finanças da Marinha (DFM), a pedido do Ministério da Defesa.
Para o ano de 2020, a provisão de pensões de militares da Marinha do Brasil, considerando as pensões concedidas e a conceder, montou em R$ 87.043.157.248,03. Em31 de de-
zembro de 2019, o valor registrado na conta contábil 2.2.7.9.1.06.00 era de R$ 32.559.429.301,59, refletindo, naquela ocasião, apenas o valor das pensões concedidas, em um horizonte
temporal de 16 anos, de acordo com a metodologia definida pelo Relatório Final do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), instituído pela Portaria Interministerial nº 55, de 1º de março
de 2017, da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério da Defesa.
A metodologia adotada: para o cálculo da Provisão de Pensões de Militares foi utilizada a prevista na NBC- TSP 15, em conformidade com a recomendação contida no item 1.7.2 do
Acórdão 1.463/2020/TCU-Plenário. Assim, a provisão foi calculada por meio da técnica do Valor Presente Atuarial, utilizando-se o método de financiamento de Crédito Unitário Projetado.
Em 31/12/2020, o Órgão CM, consolidado com os Órgãos FN e FDEPM, possuía um saldo de R$ 25,69 bilhões, relacionado a obrigações contratuais referentes às parcelas de contra-
tos, que serão executadas nesse e nos próximos exercícios.
198
Destaca-se que cerca de 91% das “Obrigações Contratuais” possuem como contratantes as UG Coord-Geral Prog. Desenv. Submar. Nuclear-País e Coord-Geral Prog. Desenv. Submar.
Nuclear-Exterior, vinculadas ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
A seguir, apresenta-se a tabela, segregando-se as obrigações de acordo com a Natureza de Despesa (ND) dos respectivos contratos.
Relatório de Gestão 2020
199
Destaca-se que as obrigações contratuais relacionadas à conta “Fornecimento de Bens” representam cerca de 50% do total das obrigações assumidas até 31/12/2020. A variação
ocorrida na conta “Fornecimento de Bens” (27,01%) decorreu da liquidação efetuada inerente ao contrato firmado entre a Coord-Geral Prog. Desenv. Submar. Nuclear-Exterior e a em-
presa DCN Cherbourg.
Já o aumento percentual da conta de “Aluguéis” (127,20%) ocorreu em virtude de contrato firmado entre a UG Centro de Tecnologia da Marinha em São Paulo e a empresa Positiva
CNPJ 07.385.089/0001-09, destinado a serviços de solução integrada de terceirização de impressão para organizações militares da Marinha.
Na tabela apresentada a seguir, relacionam-se os três contratados mais significativos e os saldos a executar, na data-base de 31/12/2020.
As empresas DCN Cherbourg, Construtora Norberto Odebrecht S/A e Itaguaí Construções Navais S/A representam, aproximadamente, 91% do total a ser pago em obrigações contra-
tuais, sendo todas as contratadas vinculadas ao PROSUB. A seguir é apresentado o resumo das principais transações:
a) DCN Cherbourg: Contrato nº 40000/2009-005/00, referente à transferência de tecnologia dos novos submarinos para permitir a manutenção e o desenvolvimento da capacida-
de de construção desses meios navais no País;
b) Construtora Norberto Odebrecht S/A: Contrato nº 40000/2009-010/00, destinado à dotação de infraestrutura para construção, manutenção e apoio de submarinos convencio-
nais e nucleares, por meio de implantação de estaleiro e base naval; e
Relatório de Gestão 2020
c) Itaguaí Construções Navais S/A: Termo Aditivo nº 40000/2009-006/06, contribui para dotar a MB de novos submarinos e permitir a manutenção e desenvolvimento da capaci-
dade de construção desses meios navais no País.
201
As receitas previstas, na Lei Orçamentária Anual de 2020, para o Órgão CM e seus Órgãos FN e FDEPM, foram na ordem de R$ 13,45 bilhões. Apurou-se que, ao final do quarto tri-
mestre de 2020, foram arrecadados cerca de R$ 1,59 bilhões, que correspondem a, aproximadamente, 11,81% do total da receita prevista, sendo R$ 1,19 bilhões em Receitas Correntes
e R$ 394,56 milhões em Receitas de Capital.
200
150
100
50
0
Receitas de Contribuições Receita de Serviços Outras Receitas Correntes
Os seguintes subgrupos alcançaram os 100% de realização da Receita: Outras Receitas Correntes (221,89%), Receitas de Contribuições (128,81%) e Receitas de Serviços (105,13%).
Em termos de valores absolutos, as maiores receitas realizadas foram as Receitas de Serviços (R$ 633,21 milhões), Operações de Crédito (R$ 392,05 milhões), Receita Patrimonial (R$
326,07 milhões) e Receitas de Contribuições (R$ 216,26 milhões).
A Receita Patrimonial representa, aproximadamente, 21% das Receitas Correntes e é composta, principalmente, pelos rendimentos de juros da Remuneração de Depósitos Bancários
e Cessão de Direitos da Folha de Pagamento da MB (FOPAG).
Ressalta-se que houve uma redução na arrecadação da Receita de Cessão de direitos de operacionalização da FOPAG, em decorrência de devolução efetuada à Caixa Econômica
Federal, no montante de R$ 19.772.884,00, recolhidos indevidamente em DEZ/2019.
A realização da receita de juros da Remuneração de Depósitos Bancários apresentou um desempenho aquém do esperado, refletindo a redução da taxa básica de juros (SELIC) no
país.
Relatório de Gestão 2020
Na Receita de Serviços, cerca de 95% decorreram das arrecadações, conjuntamente, realizadas em “Serviços e Atividades referentes à Saúde” (R$ 391,07 milhões), especificamente,
oriundas de recolhimentos ao Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA) e em “Serviços e Atividades referentes à Navegação e ao Transporte” (R$ 210,28 milhões), procedentes da arreca-
dação da Tarifa de Utilização de Faróis (TUF).
Quanto às Receitas de Contribuições, foram arrecadados, cerca de 75% desta receita, como “Contribuição para o Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo”, perfazendo o
valor de R$ 161,22 milhões (compreendidas as Contribuições Sociais e a Cota-Parte do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante).
203
Em relação à execução da despesa, ocorrida em 2020, comparada ao mesmo período do exercício anterior, houve um decréscimo de 15,82%, correspondendo a uma redução de
cerca de R$ 5,53 bilhões, conforme demonstrado na tabela a seguir.
30
25
Valor em milhões
20
15
10
0
Despesas Correntes Despesas de Capitais
dez/19 dez/20
O Grupo de Despesa com maior valor empenhado foi o de “Pessoal e Encargos Sociais” (R$ 22,77 bilhões), que representa 77,34% do total das despesas.
Relatório de Gestão 2020
205
Valoriz. e Ganhos com Ativos e Desinc. de Passivos 1.284.611,00 2.186.748,18 -41,25 1,75
Custo das Merc. e Prod. Vendidos e Serv. Prest. 330,76 0,00 100,00 0,00
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000 2.865,94 2.513,05
10.000 495,36 510,92
Relatório de Gestão 2020
0
Dez/19 Dez/20
CM FN FDEPM
207
Os valores referentes aos graficos acima apresentados, repreensentam quanto ocorreu de Variação Patrimonial Aumentaiva e Dimunitva, individualmente, no Órgãos.
DFM - 01
Diretor de Finanças da Marinha
DFM - 02
DFM - 20 DFM - 70
Departamento de Contabilidade Departamento de Gestão de Custos
DFM - 21 DFM - 71
Análise e Normatização Análise e Controle - OMPS
DIVISÕES
Contábil de Órgão
DFM - 22 DFM - 72
Análise Contábil
Planejamento e
UG - Especiais
Controle de Custos
DIVISÕES
DFM - 23
Análise Contábil UG - Execução DFM - 73
Financeira Setor de Apoio Análise Gerencial
DFM - 24
Análise Contábil UG - Execução
Financeira Setor Operativo
Relatório de Gestão 2020
DFM - 25
Análise Contábil
UG - Patrimoniais
Competências/Responsabilidades do Setor de Contabilidade do CM
209
Endereço eletrônico onde estão publicados, na íntegra os Balanços, as Demonstrações Contábeis e as Notas Explicativas, dos Órgãos CM, FN e FDEPM: https://www.marinha.mil.br/
gestao-financeira
210
DGOM - 01
Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha
DGOM - 02
Vice-Diretor de Gestão Orçamentária
da Marinha
Composição da Assessoria do FN
DPC-01 DPC-01.5
Diretor de Portos e Costas Gerência de Metas do PM Lima
DPC-01.53
Fundo de Desenvolvimento do Ensino
Profissional Marítimo
Endereço eletrônico onde estão publicados, na íntegra os Balanços, as Demonstrações Contábeis e as Notas Explicativas, dos Órgãos CM, FN e FDEPM: https://www.marinha.mil.br/
gestao-financeira
Relatório de Gestão 2020
213
GESTÃO DE CUSTOS
Em que pese a temática “gestão de custos no setor público” na Administração Pública Federal ter ganhado notoriedade somente na última década, esta ferramenta de apoio à gestão
não é nenhuma novidade no âmbito da Marinha do Brasil (MB). Desde 1994, a Força já se utiliza de outro instrumento, que se encontra perfeitamente consolidado e empregado como
ferramenta de apoio à gestão de um seleto grupo de unidades militares com características especiais de prestadoras de serviços à organizações da própria MB e de fora da Força, relacio-
nadas no Decreto nº 9.467, de 13 de agosto de 2018. O referido modelo é conhecido como o Sistema OMPS (Organizações Militares Prestadoras de Serviço).
Mais recentemente, desde 2014, a Marinha do Brasil em atendimento ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e à Portaria STN nº 157, de 9 de março de
2011, como parte de um movimento uníssono capitaneado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para a implantação do Sistema de Custos do Governo Federal, passou a se utilizar
do Sistema de Informação de Custos do Governo Federal (SIC) como ferramenta de apoio à gestão, sendo a Diretoria de Finanças da Marinha (DFM) selecionada pela Alta Administração
Naval, pela expertise acumulada na temática Custos, para exercer a função de Setorial de Custos do Órgão Marinha do Brasil, dentro do sistema supracitado.
A chegada do SIC permitiu que a MB expandisse a cultura da gestão de custos às suas demais UG, até então limitada às OMPS.
No exercício de 2018, a MB deu início a um projeto de reestruturação dos Centros de Atividades, até então utilizados desde 2014, de forma a permitir que o SIC, por meio do Tesouro
Gerencial, passasse a prover informações gerenciais sob um novo enfoque, mais precisamente o custo de cada atividade desenvolvida pelas suas Organizações Militares. Esta atualização
serviu de oportunidade para que MB criasse o Sistema de Custos da Marinha (SCM) – conjunto de OM, conceitos e procedimentos destinados a registrar, mensurar e processar os custos
incorridos pela Força no desenvolvimento de suas atividades.
Pretende-se que este Sistema permita que a Força passe, efetivamente, a conhecer e acompanhar os custos de suas atividades e produtos, com o propósito de produzir informações
gerenciais que suportem os diversos processos de tomada de decisão, nos variados níveis da Administração Naval.
O SCM possui como característica basilar a segmentação dos custos incorridos pela Força em grandes grupos de atividades correlatas, são as chamadas Macroatividades. As Macro-
atividades são agrupadas em duas séries, as de atividades finalísticas e de apoio ou de suporte, de acordo com a sua contribuição para a consecução dos objetivos da Força.
Em 2020 foram obtidos avanços importantes na implantação do sistema, com a conclusão da Matriz de Centros de Custos da MB, contando com cerca de 1300 Centros de Custos
distribuídos por 24 Macroatividades; a publicação da SGM-307, norma que consolidou os principais conceitos e procedimentos do SCM; e o estabelecimento das regras de negócio para
adaptação dos sistemas corporativos da MB à gestão de custos, etapa fundamental para a prontificação do sistema, prevista para ocorrer no final de 2021.
No quadro 1 encontram-se demonstrados os custos incorridos pela MB no Exercício de 2020, organizados pelas atividades finalísticas e de apoio.
O campo “ATIVIDADES FINALÍSTICAS” refere-se ao somatório dos custos incorridos em atividades diretamente relacionadas à missão da Marinha, que representam entrega de “valor”
para a sociedade, como, por exemplo, os custos incorridos na execução de operações navais. No campo “ATIVIDADES DE SUPORTE” estão concentrados os custos incorridos em processos
e atividades que apoiam as atividades finalísticas, mas não estão diretamente relacionadas à entrega de valor à sociedade, tais como as atividades de ensino e saúde.
O campo “ATIVIDADES NÃO MAPEADAS” apresentado no Quadro 1 refere-se ao custo de Unidades Gestoras com as atividades que ainda não possuíam, no decorrer de 2020, Cen-
tros de Custos estabelecidos. Já o campo “MÃO DE OBRA” concentra o custo da Força Naval com a remuneração de militares ativos, veteranos, pensionistas e servidores civis, que por
limitações técnicas, ainda não pode ser distribuído pelas atividades desenvolvidas. Estima-se que até o final de 2021, os custos de mão de obra possam ser apropriados às atividades
desenvolvidas pela Força, por intermédio da integração dos dados do Sistema de Pagamento da Marinha (SISPAG-2) ao SIC.
No Quadro 2 estão dispostos os custos incorridos pela MB ao longo de 2020, agrupados por programa governamental.
SUBTOTAL 47.798.962,81
TOTAL 81.421.389.552,85
Nada a relatar.
217
Anexos e Links
219
ANEXO A
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
Tabela 1 - Programas e Ações de Governo por Resultado EOF - 2020
VALORES EM R$
VALORES EM R$
ARMADAS
2865 SUPRIMENTO DE FARDAMENTO 43.866.933,17 24.280.761,72 24.280.459,04
ATIVOS MILITARES DAS FORCAS
2867 6.407.147.905,84 6.407.147.905,84 6.128.042.273,65
ARMADAS
TOTAL 21.774.036.113,53 21.637.265.509,75 20.165.098.073,54
227
DEFESA
TOTAL 18.935.752,08 12.876.694,10 11.155.868,94
TOTAL 29.684.975.027,65 28.550.700.029,69 26.657.286.375,31
229
ANEXO B
LINKS
1. Organograma completo da MB e detalhamento dos meios operativos navais, aeronavais e de fuzileiros navais: https://www.marinha.mil.br/estrutura-organizacional
2. Competência e Base Jurídica da MB: https://www.marinha.mil.br/content/institucional
3. Missão e Visão de Futuro: https://www.marinha.mil.br/content/missao-e-visao-de-futuro-da-marinha
4. Licitações e contratos da Marinha: https://www.marinha.mil.br/licitacoes-e-contratos
5. Auditorias de Gestão: http://www.marinha.mil.br/ccimar/RAINT
6. Íntegra dos Balanços, Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas dos Órgãos CM, FN e FDEPM: https://www.marinha.mil.br/gestao-financeira
Com nosso Relato Integrado buscamos aprimorar a qualidade da informação dispo- Declaro, para os devidos fins, que este Relatório segue os preceitos de integridade
nibilizada aos públicos de interesse, explicando como a Marinha do Brasil agrega valor à previstos na legislação vigente e da estrutura de relato integrado do Conselho Interna-
Economia Azul ao longo do tempo e como ela elabora e executa o seu planejamento or- cional para Relato Integrado (IIRC), tendo sido aplicado o pensamento coletivo na sua
çamentário, visando à alocação de recursos orçamentário-financeiros de maneira mais preparação e apresentação.
eficiente e produtiva. O Relatório de Gestão compõe a base do nosso Relato Integrado.
O Relato Integrado é elaborado a partir dos temas materiais que estão identificados e
priorizados nas questões relevantes que impactam a capacidade da Força em cumprir
sua missão e de criar valor no curto, médio e longo prazo.
Realização:
Marinha do Brasil
Estado-Maior da Armada
Subchefia de Assuntos Marítimos e Organização
Coordenação:
Assessoria de Gestão e Controle Interno
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco N, 5º andar
CEP 70055-900 - Brasília/DF
Telefone: (61) 3429-1392
www.marinha.mil.br
Relatório de Gestão 2020