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Instituto Federal da Paraíba

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
ORÇAMENTÁRIOS

1º EDIÇÃO - 2018
Manual de Procedimentos Orçamentários – Edição 1.0 – 2018

REITOR
Cícero Nicácio do Nascimento Lopes

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


Marcos Vicente dos Santos

DIRETOR DE ORÇAMENTO
Ailton Gomes de Araujo

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL


Ailton Gomes de Araujo
Ana Patrícia Carvalho Farias Serrano
Danilo Ribeiro Cabral
Simone Jerônimo Leite Rangel
Thaciana Maria Farias Cunha Almeida
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
DIRETORIA DE ORÇAMENTO

MANUAL DE
PROCEDIMENTOS ORÇAMENTÁRIOS | IFPB

1º Edição - 2018
Sumário

1. Introdução .................................................................................................................................... 3
2. Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento do Governo Federal ............... 4
2.1. Conceitos ............................................................................................................................... 4
2.1. Plano Plurianual (PPA) ........................................................................................................... 4
2.1.1. Mensagem presidencial e Lei do Plano Plurianual ......................................................... 6
2.1.2. Anexos Integrantes ao PPA............................................................................................. 6
2.1.3. Relação entre PPA e LOA ................................................................................................ 9
2.2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ................................................................................ 11
2.3. Lei Orçamentária Anual – LOA............................................................................................. 13
2.3.1. Volume V da LOA .......................................................................................................... 15
3. Despesa Orçamentária ............................................................................................................... 17
3.1. Conceitos ............................................................................................................................. 17
3.2. Estrutura Programática da Despesa Orçamentária ............................................................. 17
3.2.1. Programação Qualitativa ............................................................................................. 18
3.2.2. Programação Quantitativa............................................................................................ 27
3.2.3. Codificação da Despesa, Planos Internos e UGR .......................................................... 29
4. Receita Orçamentária................................................................................................................. 31
4.1. Conceitos ............................................................................................................................. 31
4.2. Arrecadação via GRU ........................................................................................................... 31
4.3. Classificação Orçamentária ................................................................................................. 34
4.3.1. Categoria Econômica .................................................................................................... 34
4.3.2. Origem .......................................................................................................................... 35
4.3.3. Espécie, Desdobramentos e Tipo ................................................................................. 35
4.3.4. Demais Classificações da Receita Orçamentária. ......................................................... 35
5. Matriz Orçamentária do CONIF .................................................................................................. 38
5.1. Conceitos ............................................................................................................................. 38
5.2. Matrículas Totais ................................................................................................................. 39
5.3. Obtenção dos Valores dos Blocos da Matriz e realocação do valor pelos parâmetros
indicados para cada campus. ..................................................................................................... 43
5.3.1 Pré-Expansão ................................................................................................................. 43
5.3.2. Expansão ....................................................................................................................... 45
5.3.3. Reitoria ......................................................................................................................... 45
5.3.4. EAD ............................................................................................................................... 46
5.3.5. Assistência Estudantil .................................................................................................. 46
5.3.6. Pesquisa Aplicada, Inovação Tecnológica e Extensão Tecnológica. ............................. 48
5.4. Ajuste SETEC, Pesos de cursos e Mensuração. .................................................................... 48
6. Proposta Orçamentária .............................................................................................................. 50
6.1. Conceitos ............................................................................................................................. 50
6.2. Detalhamento dos limites ................................................................................................... 52
6.3. Inserção dos dados no SIOP................................................................................................. 57
7. Decretos de contingenciamento e limitações de movimentação de crédito ............................ 60
7.1. Conceitos ............................................................................................................................. 60
7.2. Movimentação de Limite Orçamentário no Sistema SIAFI .................................................. 64
8. Alteração Orçamentária ............................................................................................................. 68
8.1. Conceitos ............................................................................................................................. 68
8.2. Inserção dos Pedidos no SIOP ......................................................................................... 68
8.3. Momentos de Alteração orçamentária ............................................................................... 72
8.4. Tipos de crédito............................................................................................................... 72
8.5. Alteração de Planos Orçamentários................................................................................ 74
9. Reestimativa de Receita Orçamentária ...................................................................................... 76
9.1. Procedimentos internos para a reestimativa de Receita Orçamentária ............................. 77
9.2. Procedimentos para a reestimativa de Receita Orçamentária no Sistema SIMEC ............. 78
9.3 Recomendações para Prestação de Informações Relativas a Reestimativa da Receita ...... 90
10. Operacionalização SIAFI ........................................................................................................... 95
10.1. Acesso ao SIAFI .................................................................................................................. 95
10.2. Transações de Consulta SIAFI Relacionadas .................................................................... 103
10.2.1. Comando >CONRAZAO ............................................................................................. 103
10.2.2. Comando >CONNE .................................................................................................... 107
10.2.3. Comando >CONPE .................................................................................................... 111
10.2.4. Comando >CONPTRES .............................................................................................. 116
10.2.5. Comando >CONUG ................................................................................................... 118
10.2.6. Comando >CONNATSOF ........................................................................................... 119
10.2.7. Comando >CONRECSOF ............................................................................................ 121
10.2.8. Comando >CONLI...................................................................................................... 124
10.2.9. Comando >CONNC.................................................................................................... 126
10.2.10. Comando >CONND ................................................................................................. 128
10.2.11. Comando >BALANCETE ........................................................................................... 130
10.2.12. Comunica SIAFI ....................................................................................................... 135
11. Execução Orçamentária ......................................................................................................... 141
11.1. Introdução ....................................................................................................................... 141
11.2. Detalhamento de Crédito ................................................................................................ 141
11.3. Pré-Empenho ................................................................................................................... 148
11.3.1. Consultas ao Pré-Empenho ...................................................................................... 151
11.4. Emissão, reforço ou anulação de empenhos no SIAFI .................................................... 155
11.4.1. Transação >ATULI ..................................................................................................... 155
11.4.2. Emissão de Nota de Empenho .................................................................................. 159
11.4.3. Impressão da Nota de Empenho .............................................................................. 168
11.5. Empenhos SIASG.............................................................................................................. 171
11.5.1 Empenho Atual – EMPATUAL .................................................................................... 173
11.5.2. Empenho de Contrato Continuado - EMPCOMPLEM ............................................... 187
11.5.3. Empenho de Execução Descentralizada - EMPEXEDESC .......................................... 202
11.5.4. Empenho de Suprimento de Fundos e Empenho Original ....................................... 212
11.5.5. Outras Funcionalidades importantes ....................................................................... 213
11.5 Notas de Crédito ............................................................................................................... 226
12. Lógica Contábil Relacionada ................................................................................................... 231
12.1. Conceitos ......................................................................................................................... 231
12.2. Registros Contábeis Básicos de Natureza de informação Orçamentária. ....................... 233
12.2.1. Registro da Dotação Orçamentária. ......................................................................... 233
12.2.2. Registro de Liberação de limite de movimentação de créditos. .............................. 234
12.2.3. Registro de Pré-Empenho ......................................................................................... 236
12.2.4. Registro de Empenhos ............................................................................................. 237
12.2.5. Registro de Liquidações ........................................................................................... 239
12.2.6. Registro de Pagamentos .......................................................................................... 241
12.2.7. Registro de Inscrição em Restos a pagar não Processados ...................................... 242
12.2.8. Registro de Inscrição em Restos a Pagar Processados ............................................. 245
13. Análise de Potencial de Execução de créditos ....................................................................... 247
13.1. Introdução ....................................................................................................................... 247
13.2. Mapeamento das Despesas Contratuais Globais ............................................................ 248
13.3. Mapeamento das Despesas Contratuais Estimativas...................................................... 249
13.4. Despesas Gerais Contínuas .............................................................................................. 250
13.5. Teste de Créditos .......................................................................................................... 250
14. Termo de Execução Descentralizada – TED ...................................................................... 252
14.1. Inserção das Informações o TED no Sistema SIMEC........................................................ 252
14.2 Alterações no Termo de Execução Descentralizada – TED .............................................. 264
14.2.1 Termo em Diligência .................................................................................................. 265
14.2.2 Solicitação de Alteração no TED ................................................................................ 266
14.3. NOTA TÉCNICA Nº 01/2018 – DOR/PRAF/Reitoria/IFPB ................................................. 270
14.3.1. Procedimentos de Inserção ...................................................................................... 271
14.3.2 Alteração do Termo ................................................................................................... 273
14.3.3 Execução Orçamentária e Financeira ........................................................................ 273
14.3.4 Prestação de Contas .................................................................................................. 274
14.3.5 Resumo de Competências ......................................................................................... 275
15. Normativos e Referenciais ..................................................................................................... 277
Índice de Telas
Tela 1 - Acesso PPA - fonte: www.planejamento.gov.br _____________________________________________ 5
Tela 2 - Documentação PPA - fonte: www.planejamento.gov.br ______________________________________ 5
Tela 3 - Acesso Estrutura Programática 1 - fonte: www.siop.gov.br ___________________________________ 10
Tela 4 - Acesso Estrutura Programática 2 - fonte: www.siop.gov.br ___________________________________ 10
Tela 5 - Acesso Estrutura Programática 3 - fonte: www.siop.gov.br ___________________________________ 11
Tela 6 - Acesso LOA 1 - fonte: www.planejamento.gov.br___________________________________________ 12
Tela 7 - Acesso LOA 2 - fonte: www.planejamento.gov.br ___________________________________________ 14
Tela 8 - LOA volume V 1 - fonte: www.planejamento.gov.br_________________________________________ 15
Tela 9- LOA volume V 2 - fonte: www.planejamento.gov.br _________________________________________ 16
Tela 10 - Consulta Cadastro de Ações 1 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 20
Tela 11 - Consulta Cadastro de Ações 2 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 21
Tela 12 - Consulta Cadastro de Ações 3 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 21
Tela 13 - PTRES em Crédito Disponível - fonte: SIAFI _______________________________________________ 23
Tela 14 - Consulta Descrição de Ações 1 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 24
Tela 15 - Consulta Descrição de Ações 2 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 25
Tela 16- Consulta Descrição de Ações 3 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 26
Tela 17- Consulta Descrição de Ações 4 - fonte: www.planejamento.gov.br ____________________________ 26
Tela 18 - Consulta Código GRU 1 - fonte: SIAFI____________________________________________________ 32
Tela 19 - Consulta Código GRU 2 - fonte: SIAFI____________________________________________________ 32
Tela 20 - Consulta Código GRU 3 - fonte: SIAFI____________________________________________________ 33
Tela 21 - Consulta Registro Contábil GRU - fonte: SIAFI _____________________________________________ 34
Tela 22 - Consulta Dotações IFPB - fonte: www.planejamento.gov.br _________________________________ 51
Tela 23 - Tela Proposta Orçamentária 1 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br ________________________ 57
Tela 24 - Tela Proposta Orçamentária 2 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br ________________________ 58
Tela 25 - Tela Proposta Orçamentária 3 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br ________________________ 59
Tela 26 – Dotações Recebidas SOF 1 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 65
Tela 27– Dotações Recebidas SOF 2 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 65
Tela 28– Dotações Recebidas SOF 3 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 66
Tela 29 - Consulta Limite Recebido 1 - fonte: SIAFI ________________________________________________ 66
Tela 30- Consulta Limite Recebido 2 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 67
Tela 31– - Consulta Limite Recebido 3 - fonte: SIAFI _______________________________________________ 67
Tela 32 - Inserção Alteração 1 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br ________________________________ 69
Tela 33 - Inserção Alteração 2 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br ________________________________ 70
Tela 34 - Nota de Bloqueio 1 - fonte: SIAFI _______________________________________________________ 71
Tela 35 - Planilha Compilação Reestimativa de Receitas - fonte: DOR/PRAF ____________________________ 77
Tela 36 - Acesso SIMEC - fonte: Sistema SIMEC ___________________________________________________ 79
Tela 37 - Módulo SIMEC Receita Orçamentária 1 - fonte: Sistema SIMEC ______________________________ 79
Tela 38- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 2 - fonte: Sistema SIMEC _______________________________ 80
Tela 39- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 3- fonte: Sistema SIMEC _______________________________ 80
Tela 40- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 4 - fonte: Sistema SIMEC _______________________________ 81
Tela 41- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 5- fonte: Sistema SIMEC _______________________________ 81
Tela 42- Alteração de Previsão de Receitas 1 - fonte: Sistema SIMEC __________________________________ 82
Tela 43 - Alteração de Previsão de Receitas 2 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 82
Tela 44 - Alteração de Previsão de Receitas 3 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 83
Tela 45 - Alteração de Previsão de Receitas 4 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 84
Tela 46 - Alteração de Previsão de Receitas 5 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 84
Tela 47 - Alteração de Previsão de Receitas 6 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 85
Tela 48 - Alteração de Previsão de Receitas 7 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 86
Tela 49 - Alteração de Previsão de Receitas 8 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 87
Tela 50 - Alteração de Previsão de Receitas 9 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 88
Tela 51 Alteração de Previsão de Receitas 10 - fonte: Sistema SIMEC _________________________________ 88
Tela 52Alteração de Previsão de Receitas 11 - fonte: Sistema SIMEC __________________________________ 88
Tela 53 - Alteração de Previsão de Receitas 12 - fonte: Sistema SIMEC ________________________________ 89
Tela 54 - Alteração de Previsão de Receitas 13 - fonte: Sistema SIMEC ________________________________ 89
Tela 55 - Acesso ao SIAFI 1 - fonte: www.tesouro.fazenda.gov.br _____________________________________ 96
Tela 56 - Acesso ao SIAFI 2 - fonte: www.tesouro.fazenda.gov.br _____________________________________ 97
Tela 57 - Acesso ao SIAFI 3 - fonte: acesso.serpro.gov.br ____________________________________________ 97
Tela 58 - Acesso ao SIAFI 4 - fonte: acesso.serpro.gov.br ___________________________________________ 98
Tela 59 - Acesso ao SIAFI 5 - fonte: acesso.serpro.gov.br ___________________________________________ 98
Tela 60 - Acesso ao SIAFI 6 - fonte: acesso.serpro.gov.br ___________________________________________ 99
Tela 61 - Acesso ao SIAFI 7 - fonte: acesso.serpro.gov.br ____________________________________________ 99
Tela 62 - Acesso ao SIAFI 8 - fonte: acesso.serpro.gov.br __________________________________________ 100
Tela 63 - Acesso ao SIAFI 9 - fonte: acesso.serpro.gov.br ___________________________________________ 100
Tela 64 = Acesso ao SIAFI 10 - fonte: SIAFI ______________________________________________________ 101
Tela 65 – Verificação de Caixa de Entrada Comunica 1 - fonte: SIAFI _________________________________ 102
Tela 66 – Verificação de Caixa de Entrada Comunica 1 - fonte: SIAFI _________________________________ 102
Tela 67 - Opções de Módulos SIAFI - fonte: SIAFI _________________________________________________ 103
Tela 68 - Consulta Razão - fonte: SIAFI _________________________________________________________ 104
Tela 69 - Consulta Razão 2 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 104
Tela 70 - Consulta Razão 3 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 105
Tela 71 - Consulta Razão 4 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 106
Tela 72 - Consulta Razão 5 - fonte: SIAFI _______________________________________________________ 106
Tela 73 - Consulta Razão 6 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 107
Tela 74 - Consulta Razão 7 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 108
Tela 75 - Consulta Razão 8 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 109
Tela 76 - Consulta Pré Empenho 1 - fonte: SIAFI __________________________________________________ 112
Tela 77 - Consulta Pré Empenho 2 - fonte: SIAFI __________________________________________________ 112
Tela 78 - Consulta Plano Interno 1 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 114
Tela 79 - Consulta Plano Interno 2 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 115
Tela 80 - Consulta PTRES 1 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 116
Tela 81 - Consulta PTRES 2 - fonte: SIAFI________________________________________________________ 117
Tela 82 - Consulta UG 1 - fonte: SIAFI __________________________________________________________ 118
Tela 83 - Consulta UG 2 - fonte: SIAFI __________________________________________________________ 119
Tela 84 - Consulta Tabela de Natureza de Despesa SOF 1 - fonte: SIAFI _______________________________ 120
Tela 85 - Consulta Tabela de Natureza de Despesa SOF 2 - fonte: SIAFI _______________________________ 121
Tela 86 - Consulta Tabela de Natureza de Receitas SOF 1 - fonte: SIAFI _______________________________ 122
Tela 87 - Consulta Tabela de Natureza de Receitas SOF 2 - fonte: SIAFI _______________________________ 123
Tela 88 - Consulta Lista de Itens SIAF 1 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 125
Tela 89 - Consulta Lista de Itens SIAF 2- fonte: SIAFI ______________________________________________ 126
Tela 90 - Consulta Notas de Crédito 1 - fonte: SIAFI _______________________________________________ 126
Tela 91 - Consulta Notas de Crédito 2 - fonte: SIAFI _______________________________________________ 128
Tela 92 - Consulta Notas de Crédito 3 - fonte: SIAFI _______________________________________________ 128
Tela 93 - Consulta Notas de Dotação 1 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 129
Tela 94 - Consulta Notas de Dotação 2 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 130
Tela 95 - Consulta Balancete 1 - fonte: SIAFI ____________________________________________________ 131
Tela 96 - Consulta Balancete 2 - fonte: SIAFI ____________________________________________________ 132
Tela 97 - Consulta Balancete 3 - fonte: SIAFI ____________________________________________________ 132
Tela 98 - Consulta Balancete 4 - fonte: SIAFI ____________________________________________________ 135
Tela 99 - Consulta Comunica 1 - fonte: SIAFI ____________________________________________________ 136
Tela 100 - Consulta Comunica 2 - fonte: SIAFI ___________________________________________________ 137
Tela 101 – Emissão de Comunica 1 - fonte: SIAFI _________________________________________________ 137
Tela 102 - Emissão de Comunica 2- fonte: SIAFI _________________________________________________ 138
Tela 103 - Emissão de Comunica 3 - fonte: SIAFI ________________________________________________ 138
Tela 104 - Criação de Grupos para Comunica - fonte: SIAFI_________________________________________ 139
Tela 105 - Criação de Grupos para Comunica 2 - fonte: SIAFI _______________________________________ 139
Tela 106 - Consulta Crédito Disponível - fonte: SIAFI ______________________________________________ 141
Tela 107 - Consulta Crédito Disponível 2 - fonte: SIAFI ____________________________________________ 142
Tela 108 - Consulta Crédito Disponível 3 - fonte: SIAFI ____________________________________________ 142
Tela 109 - Detalhamento de Crédito 1 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 143
Tela 110 - Detalhamento de Crédito 1 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 143
Tela 111 - Detalhamento de Crédito 2 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 147
Tela 112 – Emissão de Pré Empenho 1 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 148
Tela 113 - Emissão de Pré Empenho 2 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 149
Tela 114 - Emissão de Pré Empenho 3 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 149
Tela 115 - Emissão de Pré Empenho 4 - fonte: SIAFI ______________________________________________ 150
Tela 116 – Consulta Pré Empenhos Emitidos 1 - fonte: SIAFI ________________________________________ 152
Tela 117 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 2 - fonte: SIAFI ________________________________________ 152
Tela 118 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 3 - fonte: SIAFI ________________________________________ 153
Tela 119 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 3 - fonte: SIAFI ________________________________________ 153
Tela 120 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 4 - fonte: SIAFI ________________________________________ 154
Tela 121 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 5 - fonte: SIAFI ________________________________________ 154
Tela 122 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 1 - fonte: SIAFI ________________________________ 155
Tela 123 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 1 - fonte: SIAFI ________________________________ 156
Tela 124 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 3 - fonte: SIAFI ________________________________ 157
Tela 125 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 4 - fonte: SIAFI ________________________________ 159
Tela 126 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 5 - fonte: SIAFI ________________________________ 159
Tela 127 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 1 - fonte: SIAFI ______________________________________ 160
Tela 128 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 2 - fonte: SIAFI ______________________________________ 161
Tela 129 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 3 - fonte: SIAFI ______________________________________ 163
Tela 130 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 4 - fonte: SIAFI ______________________________________ 166
Tela 131 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 5 - fonte: SIAFI ______________________________________ 167
Tela 132 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 5 - fonte: SIAFI ______________________________________ 167
Tela 133 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 6 - fonte: SIAFI ______________________________________ 168
Tela 134 - Impressão da NE 1 - fonte: SERPRO ___________________________________________________ 168
Tela 135 - Impressão da NE 2 - fonte: SERPRO ___________________________________________________ 169
Tela 136 - Impressão da NE 3 - fonte: SIAFI _____________________________________________________ 169
Tela 137 - Impressão da NE 4 - fonte: SIAFI _____________________________________________________ 170
Tela 138 - Impressão da NE 5 - fonte: SIAFI _____________________________________________________ 171
Tela 139 - Impressão da NE 6 - fonte: SERPRO ___________________________________________________ 171
Tela 140 - Emissão de Empenho SIASG 1 - fonte: SERPRO __________________________________________ 172
Tela 141 - Emissão de Empenho SIASG 1 - fonte: SERPRO __________________________________________ 173
Tela 142 - Emissão de Empenho SIASG 2 - fonte: SERPRO __________________________________________ 174
Tela 143 - Emissão de Empenho SIASG 3 - fonte: SERPRO __________________________________________ 175
Tela 144 - Emissão de Empenho SIASG 3 - fonte: SERPRO __________________________________________ 176
Tela 145 - Emissão de Empenho SIASG 4 - fonte: SERPRO __________________________________________ 176
Tela 146 - Emissão de Empenho SIASG 5 - fonte: SERPRO __________________________________________ 177
Tela 147 - Emissão de Empenho SIASG 6 - fonte: SERPRO __________________________________________ 177
Tela 148 - Emissão de Empenho SIASG 7 - fonte: SERPRO __________________________________________ 178
Tela 149 - Emissão de Empenho SIASG 8 - fonte: SERPRO __________________________________________ 178
Tela 150 - Emissão de Empenho SIASG 9 - fonte: SERPRO __________________________________________ 179
Tela 151 - Emissão de Empenho SIASG 10 - fonte: SERPRO _________________________________________ 180
Tela 152 - Emissão de Empenho SIASG 11 - fonte: SERPRO _________________________________________ 180
Tela 153 - Emissão de Empenho SIASG 12 - fonte: SERPRO _________________________________________ 181
Tela 154 - Emissão de Empenho SIASG 13 - fonte: SERPRO _________________________________________ 181
Tela 155 - Emissão de Empenho SIASG 14 - fonte: SERPRO _________________________________________ 182
Tela 156 - Impressão de NE SIASG 1 - fonte: SERPRO _____________________________________________ 183
Tela 157 - Impressão de NE SIASG 2 - fonte: SIAFI ________________________________________________ 183
Tela 158 – Anulação de NE SIASG 1 - fonte: SIASG _______________________________________________ 184
Tela 159 -– Anulação de NE SIASG 2 - fonte: SIASG _______________________________________________ 184
Tela 160 - – Emissão de Empenho para não Participante 1 - fonte: SIASG _____________________________ 185
Tela 161 - – Emissão de Empenho para não Participante 2 - fonte: SIASG _____________________________ 186
Tela 162 - – Emissão de Empenho para não Participante 3 - fonte: SIASG _____________________________ 186
Tela 163 -– Emissão de Empenho para não Participante 4 - fonte: SIASG _____________________________ 187
Tela 164 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIASG _____________________________ 188
Tela 165 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIASG _____________________________ 189
Tela 166 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 3 - fonte: SIASG _____________________________ 190
Tela 167 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 4 - fonte: SIASG _____________________________ 191
Tela 168 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 5 - fonte: SIASG _____________________________ 192
Tela 169 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 6 - fonte: SIASG _____________________________ 193
Tela 170 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 7 - fonte: SIASG ____________________________ 193
Tela 171 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 8 - fonte: SIASG ____________________________ 194
Tela 172 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 9 - fonte: SIASG ___________________________ 194
Tela 173 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 10 - fonte: SIASG ___________________________ 195
Tela 174 - - Impressão de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIASG __________________________ 196
Tela 175 - - Impressão de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIASG__________________________ 196
Tela 176 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIAFI ______________________________ 197
Tela 177 -Reforço de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIAFI ______________________________ 197
Tela 178 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 3 - fonte: SIAFI ______________________________ 198
Tela 179 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 4 - fonte: SIAFI ______________________________ 198
Tela 180 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 5 - fonte: SIAFI ______________________________ 199
Tela 181 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIASG ____________________________ 200
Tela 182 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIASG ____________________________ 200
Tela 183 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 3 - fonte: SIASG ____________________________ 201
Tela 184 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 4 - fonte: SIASG ____________________________ 201
Tela 185 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 1 - fonte: SIASG _________________________ 202
Tela 186 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 2 - fonte: SIASG _________________________ 203
Tela 187 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 3 - fonte: SIASG _________________________ 203
Tela 188 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 4 - fonte: SIASG _________________________ 204
Tela 189 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 6 - fonte: SIASG _________________________ 206
Tela 190 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 7 - fonte: SIASG _________________________ 206
Tela 191 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 8 - fonte: SIASG _________________________ 207
Tela 192 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 9 - fonte: SIASG _________________________ 207
Tela 193 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 10 - fonte: SIASG ________________________ 208
Tela 194 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 11 - fonte: SIASG ________________________ 208
Tela 195 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 12 - fonte: SIASG ________________________ 209
Tela 196 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 13 - fonte: SIASG________________________ 209
Tela 197 - Reforço de Empenho de Execução Descentralizada 1 - fonte: SIASG _________________________ 210
Tela 198 - Reforço de Empenho de Execução Descentralizada 2 - fonte: SIASG _________________________ 211
Tela 199 - Reforço de Empenho de Execução Descentralizada 3 - fonte: SIASG _________________________ 211
Tela 200 - Consulta Minuta de Empenho - fonte: SIASG ___________________________________________ 213
Tela 201 - Exclui Minuta de Empenho 1 - fonte: SIASG ____________________________________________ 214
Tela 202 - Consulta Minuta de Empenho 2 - fonte: SIASG __________________________________________ 214
Tela 203 - Consulta Minuta de Empenho 3 - fonte: SIASG __________________________________________ 215
Tela 204 - Corrige Quantidade Empenhada 1- fonte: SIASG ________________________________________ 215
Tela 205 - Corrige Quantidade Empenhada 2 fonte: SIASG _________________________________________ 216
Tela 206 - Cancelamento de Restos a Pagar não Processados 1 - fonte: SIASG _________________________ 216
Tela 207 - Cancelamento de Restos a Pagar não Processados 2 - fonte: SIASG _________________________ 217
Tela 208 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 1 - fonte: SIASG __________________________ 219
Tela 209 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 2 - fonte: SIASG __________________________ 219
Tela 210 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 3 - fonte: SIASG __________________________ 220
Tela 211 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 4 - fonte: SIASG __________________________ 220
Tela 212 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 5 - fonte: SIASG __________________________ 221
Tela 213 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 6 - fonte: SIASG __________________________ 222
Tela 214 – Comandos de Exclusão e Consulta ao Cronograma de Emissão de Empenho - fonte: SIASG ______ 222
Tela 215 - Orientações Cronograma de Emissão de Empenho - fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br 223
Tela 216 - Orientações Cronograma de Emissão de Emp. 2- fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br ___ 224
Tela 217 - Orientações Cronograma de Emissão de Empenho 3 - fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br224
Tela 218 - Orientações SIASG 1 – fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br ________________________ 225
Tela 219 - Orientações SIASG 2 – fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br ________________________ 225
Tela 220 - Orientações SIASG 2 – fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br ________________________ 226
Tela 221 - Emissão de Notas de Crédito 1 - fonte: SIASG ___________________________________________ 226
Tela 222 - Emissão de Notas de Crédito 2 - fonte: SIASG __________________________________________ 227
Tela 223 - Emissão de Notas de Crédito 3 - fonte: SIASG ___________________________________________ 230
Tela 224 - Consulta Razão 1 - fonte: SIAFI ______________________________________________________ 232
Tela 225 - Consulta Razão 2 - fonte: SIAFI ______________________________________________________ 232
Tela 226 - Consulta Crédito Disponível - fonte: SIAFI ______________________________________________ 233
Tela 227 - Consulta Crédito Disponível 2 - fonte: SIAFI ____________________________________________ 234
Tela 228 - Consulta Razão Pré Empenhos a Empenhar - fonte: SIAFI _________________________________ 237
Tela 229 - Consulta Saldo de Empenhos a Liquidar - fonte: SIAFI ____________________________________ 238
Tela 230 - Consulta Saldo de Créditos Empenhados a Liquidar - fonte: SIAFI ___________________________ 239
Tela 231 - Consulta Saldo Empenhos Liq. a Pagar - fonte: SIAFI _____________________________________ 240
Tela 232 - Consulta Saldo Créditos Liq. a Pagar - fonte: SIAFI _______________________________________ 241
Tela 233 - Consulta Saldo Empenhos Pagos - fonte: SIAFI __________________________________________ 242
Tela 234 - Consulta Saldo Créditos Pagos - fonte: SIAFI ____________________________________________ 242
Tela 235 - Consulta Saldo RPNP Liquidados a Pagar - fonte: SIAFI ___________________________________ 244
Tela 236 - Consulta Saldo RPNP a Liquidar - fonte: SIAFI ___________________________________________ 244
Tela 237 - Consulta Saldo RPNP Pago - fonte: SIAFI _______________________________________________ 245
Tela 238 - Acesso SIMEC - fonte: SIMEC ________________________________________________________ 252
Tela 239 - Listar TEDs - fonte: SIMEC __________________________________________________________ 253
Tela 240 - Consulta TEDs - fonte: SIMEC ________________________________________________________ 253
Tela 241 - Consulta TEDs 2 - fonte: SIMEC ______________________________________________________ 254
Tela 242 - Preenchimento TEDs 1 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 254
Tela 243 - Preenchimento TEDs 2 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 255
Tela 244 - Preenchimento TEDs 3 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 256
Tela 245 - Preenchimento TEDs 4 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 256
Tela 246 - Preenchimento TEDs 5 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 257
Tela 247 - Preenchimento TEDs 6 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 257
Tela 248 - Preenchimento TEDs 7 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 258
Tela 249 - Preenchimento TEDs 8 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 258
Tela 250 - Preenchimento TEDs 9 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 259
Tela 251 - Preenchimento TEDs 10 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 260
Tela 252 - Preenchimento TEDs 11 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 260
Tela 253 - Preenchimento TEDs 12 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 261
Tela 254 - Preenchimento TEDs 13 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 261
Tela 255 - Preenchimento TEDs 14 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 262
Tela 256 - Preenchimento TEDs 15 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 263
Tela 257 - Preenchimento TEDs 16 - fonte: SIMEC ________________________________________________ 263
Tela 258- Termo em Diligência 1 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 265
Tela 259 - Termo em Diligência 2 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 266
Tela 260 - Termo em Diligência 3 - fonte: SIMEC _________________________________________________ 266
Tela 261 - Alteração de Termo 1 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 267
Tela 262 - Alteração de Termo 2 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 267
Tela 263 - Alteração de Termo 3 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 268
Tela 264 - Alteração de Termo 4 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 268
Tela 265 - Alteração de Termo 5 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 269
Tela 266 - Alteração de Termo 6 - fonte: SIMEC __________________________________________________ 269
MPORC IFPB 2018 - Introdução

1. Introdução

Entendendo a necessidade de apoio técnico e material especializado na


área de Administração Orçamentária, foi desenvolvido o Manual de
Procedimentos Orçamentários do IFPB para consulta das equipes ligadas às
atividades de planejamento, execução e controle orçamentário no âmbito do
IFPB.

O Manual de Procedimentos Orçamentários é um documento que foi


planejado na intenção servir de apoio técnico, compilando as informações mais
importantes dispostas nos principais documentos de consulta utilizados nas
atividades ligadas a esta área de atuação, tais como leis, decretos, manuais e
normas em geral aplicáveis, necessárias para manutenção do sistema
orçamentário no âmbito da instituição.

As recomendações e conhecimentos dispostos neste manual servem


para direcionar as atividades ligadas à atuação orçamentária nos estágios de
planejamento, dispondo sobre informações relacionadas à origem dos créditos
e sua análise qualitativa e quantitativa, bem como, informações relacionadas à
execução e controle dos créditos no tocante à utilização do sistema SIAFI,
meios de emissão de empenho, movimentação de créditos orçamentários e
mapeamento das despesas com acompanhamento da disponibilidade de
créditos, além de técnicas que possibilitem maior controle das contas.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 3


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

2. Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e


Orçamento do Governo Federal

2.1. Conceitos

O modelo de planejamento e orçamento do governo federal foi instituído pela


Constituição Federal de 1988 e se dá pela utilização articulada de três instrumentos: o Plano
Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.

O PPA serve como planejamento em médio prazo, estabelecendo as diretrizes, objetivos


e metas para um período de quatro anos. A LDO carrega a intenção de ser o elo entre o
planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA), define as metas e
prioridades para os programas contidos no PPA e, ao mesmo tempo, normatiza a elaboração da
LOA. Já a LOA estima a receita e fixa a programação das despesas para o ano contidas e
arquitetadas no PPA.

2.1. Plano Plurianual (PPA)

O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que


estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.

Contém a intenção de execução de políticas públicas para um período de quatro anos, é


a visão estratégica da gestão pública.

4 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

O plano plurianual é acessível pelo site www.planejamento.gov.br > assuntos >


planejamento.

Tela 1 - Acesso PPA - fonte: www.planejamento.gov.br

Tela 2 - Documentação PPA - fonte: www.planejamento.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 5


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

2.1.1. Mensagem presidencial e Lei do Plano Plurianual

A mensagem presidencial é um documento que expõe o projeto de governo para quatro


anos, explicando em pormenores a linha de ação estratégica do governo, contendo visão de
futuro, análise do cenário macroeconômico, diretrizes estratégicas, análise de políticas
temáticas, etc. Os anexos ao PPA instituem estrutura de enumeração de programas e seus
respectivos objetivos, iniciativas, indicadores e metas.

O programa que dá razão às atividades exercidas no IFPB, por exemplo, é o programa


2080 Educação de qualidade para todos, um dos seus objetivos é o 1009 - Ampliar o acesso à
educação profissional e tecnológica de qualidade, alinhada com as demandas sociais e do
mercado de trabalho locais e regionais, contemplando as especificidades da diversidade e da
inclusão, e considerando as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação 2014-2024. Esse
objetivo é ligado à maioria das ações gerenciadas no IFPB relacionadas a despesas
discricionárias.

A Lei que instituiu o PPA em vigor é a lei nº 13.249, dispõe dentre outros assuntos:

 as prioridades de governo no período (dentre eles as metas inscritas no Plano Nacional


de Educação),
 as diretrizes do PPA,
 A estrutura organizacional, conceituando os programas temáticos e de gestão, objetivos,
metas, iniciativas, indicadores.
 A integração do PPA com os orçamentos anuais através da relação entre os programas,
objetivos e ações.

2.1.2. Anexos Integrantes ao PPA

Conforme art. 7º da Lei nº 13.249, Art. 7, integram o PPA 2016-2019 os anexos:

I - Programas Temáticos;
II - Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado;
III - Empreendimentos Individualizados como Iniciativas – acima do Valor de Referência; e
IV - Empreendimentos Individualizados como Iniciativas – Abaixo do Valor de Referência.

O Anexo I é o mais importante para análise no IFPB, pois demonstra a relação dos
programas temáticos do governo federal e a relação de seus indicadores e objetivos. Cada
objetivo tem sua relação de metas e iniciativas, todas codificadas para identificação. As ações
orçamentárias, apesar de não estarem contidas expressamente neste anexo, fazem parte dos
objetivos dos programas.

6 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

O programa 2080 está contido neste anexo, primeiramente é apresentado quadro com
indicadores como exemplo:

Percentual de Estados que declaram possuir planos de carreira e remuneração dos profissionais
da educação básica.

Percentual de investimento público total em educação em relação ao PIB.

Percentual de matrículas de alunos de 4 a 17 anos público alvo da educação especial nas classes
comuns do ensino regular.

Percentual de matrículas de educação de jovens e adultos na forma articulada à educação


profissional.

Percentual de matrículas em educação integral nas escolas públicas de educação básica.

Logo são relacionados todos os objetivos deste programa com suas metas e iniciativas,
são eles:

1007 - Ampliar o atendimento escolar de qualidade em todas as etapas e modalidades da


educação básica, em colaboração com os sistemas de ensino, com melhoria do fluxo escolar e da
aprendizagem, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa na perspectiva da educação ao
longo da vida e à formação cidadã, contemplando as especificidades da diversidade e da
inclusão, e considerando as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação 2014-2024.

1008 - Fortalecer a formação e a valorização dos profissionais da educação, em regime de


colaboração com os sistemas de ensino, contemplando as especificidades da diversidade e da
inclusão e da aprendizagem ao longo da vida, e considerando as metas estabelecidas no Plano
Nacional de Educação 2014-2024.

1009 - Ampliar o acesso à educação profissional e tecnológica de qualidade, alinhada com as


demandas sociais e do mercado de trabalho locais e regionais, contemplando as especificidades
da diversidade e da inclusão, e considerando as metas estabelecidas no Plano Nacional de
Educação 2014-2024.

1010 - Ampliar o acesso à educação superior de qualidade, na graduação e na pós-graduação,


contemplando as especificidades da diversidade e da inclusão e a aprendizagem ao longo da
vida, fortalecendo a ciência, a tecnologia e a inovação, apoiando atividades de ensino, pesquisa
e extensão, bem como aperfeiçoando as atividades de avaliação, supervisão e regulação, e
considerando as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação 2014-2024

1011 - Aprimorar os processos de gestão, monitoramento e avaliação dos sistemas de ensino,


considerando as especificidades da diversidade e inclusão, em cooperação com os entes

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 7


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

federados, estimulando a participação social, e considerando as metas estabelecidas no Plano


Nacional de Educação 2014-2024.

O objetivo ao qual estão vinculadas as ações de despesas discricionárias do IFPB é o


1009, este objetivo como os demais, carrega uma lista de iniciativas e metas abaixo:

Metas:

04KO - Promover ações para a oferta de 10% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos,
nos ensinos fundamental e médio, na forma articulada à educação profissional, em consonância
com o disposto na Meta 10 do Plano Nacional de Educação.

04KP - Promover ações com vistas a expandir as matrículas da educação profissional técnica de
nível médio para 2,4 milhões de estudantes matriculados, em consonância com o disposto na
Meta 11 do Plano Nacional de Educação.

04KQ - Ofertar 4,4 milhões de vagas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada no
conjunto de iniciativas do Pronatec.

Iniciativas:

0614 - Garantia de que pelo menos 50% da expansão das matrículas de cursos técnicos de nível
médio seja realizada no segmento público e contemple as especificidades da diversidade e a
inclusão de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.

0615 - Promoção de ações para assegurar que, para cada 10 matrículas no segundo segmento do
ensino fundamental e ensino médio, haja pelo menos uma matrícula na educação profissional
técnica de nível médio, com a diminuição das diferenças entre as unidades da federação.

0617 - Promoção de ações para ampliar o acesso e as condições de permanência e êxito dos
estudantes, nos cursos de educação profissional técnica de nível médio e nos cursos de
formação inicial e continuada, bem como de inserção socioprofissional, prioritariamente para
estudantes da rede pública, trabalhadores, beneficiários dos programas federais de
transferência de renda, pessoas com deficiência, população negra, populações do campo, povos
indígenas e quilombolas.

0618 - Promoção de ações voltadas à consolidação dos institutos federais de forma a contribuir
com a integração e o desenvolvimento regional.

061C - Promoção de ações voltadas ao fortalecimento das redes estaduais e distrital de


educação profissional e tecnológica.

061F - Promoção de ações de engajamento dos Institutos Federais com o setor produtivo, por
meio de projetos de pesquisa, de extensão e de inovação, visando ao desenvolvimento local e
regional, bem como à inserção socioprofissional dos egressos.

8 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

061G - Promoção de ações voltadas ao alinhamento da oferta de cursos de educação profissional


e tecnológica às demandas locais e regionais.

061J - Promoção de ações voltadas à organização da oferta de cursos de educação profissional e


tecnológica por itinerários formativos, visando à articulação e ao aproveitamento de estudos
entre cursos de formação inicial e continuada, técnicos e superiores de tecnologia, bem como à
elevação de escolaridade, constituindo trajetórias de formação com maiores possibilidades de
inserção socioprofissional.

0620 - Ampliação e fortalecimento dos processos de reconhecimento de saberes e competências


profissionais.

06YC - Implantação do Instituto Federal do Sertão da Paraíba

06YI - Implantação do Instituto Federal de Formação Aeroespacial do Maranhão

06ZG - Implantação de campi do Instituto Federal de Educação no Tocantins

2.1.3. Relação entre PPA e LOA

Existe uma relação a ser observada entre o orçamento a ser executado nas unidades
gestoras e os programas contidos no PPA. O PPA contém programas que contém objetivos que
contém ações. Esta relação pode ser observada no site www.siop.planejamento.gov.br, no
botão cadastro de ações:

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 9


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

Tela 3 - Acesso Estrutura Programática 1 - fonte: www.siop.gov.br

Na próxima tela, acessaremos a aba “Visão Programática”:

Tela 4 - Acesso Estrutura Programática 2 - fonte: www.siop.gov.br

10 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

Na referida aba, tem a lista de todos os programas, em uma árvore de arquivos. Pegando
por exemplo, o programa 2080 – Educação de qualidade para todos é o programa que contém as
principais ações de despesas discricionárias usadas no IFPB, organizadas dentro do objetivo
1009, esta consulta mostrará as ações para todos os Ifs da Rede, o IFPB é identificado no código
de UO 26417:

Tela 5 - Acesso Estrutura Programática 3 - fonte: www.siop.gov.br

2.2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A LDO é anual, apresenta as prioridades para o próximo ano, além de orientar


elaboração da Lei Orçamentária Anual, conforme estabelecido pelo Plano Plurianual. A LDO atua
como um regulador anual das metas estabelecidas no PPA, delimitando a atuação e escopo do
orçamento anual para consecução dos objetivos constantes no PPA.

São assuntos pertinentes à LDO, por exemplo:

Metas e Prioridades: imposição de compatibilização dos orçamentos com meta de resultado


primário e ações relativas a determinadas áreas

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 11


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

Estrutura e organização dos orçamentos: apresentação de conceitos aplicáveis, instituição de


forma de apresentação e nível de desdobramento dos orçamentos, forma de encaminhamento
do projeto, regras genéricas sobre execução das dotações.

Diretrizes para elaboração e execução: disposições sobre controle e registro, limitações de


atuação de despesas, inclusão de novas ações ou subtítulos, débitos judiciais, operações
financeiras, alterações na LOA, limite de movimentação orçamentária e financeira, entre outros.

Transferências: subvenções sociais, auxílios, vedações, etc.

Despesas com Pessoal: projeção para propostas, divulgações de informação, regras para
aumento de despesas, e admissão de pessoal, benefícios, etc.

Anexos: apresenta a meta de resultado primário, conjuntura econômica, projeções para os três
exercícios seguintes, margem de expansão de despesas obrigatórias, análise de riscos e metas e
prioridades.

A LDO do ano pode ser acessada através do site www.planejamento.gov.br no menu


assuntos>orçamento > orçamentos anuais:

Tela 6 - Acesso LOA 1 - fonte: www.planejamento.gov.br

O PLDO é encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano, para
aprovação sendo que a Constituição Federal não permite rejeição do projeto, pois dispõe que a
sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias (art. 57, § 2º.).

A LDO é anual e objetiva apontar as prioridades do governo para o ano, além de orientar
a elaboração da LOA, em consonância com o Plano Plurianual, apresentando-se como um elo

12 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

entre essas duas peças orçamentárias. A LDO pode ser enxergada como um ajuste anual das
metas colocadas pelo PPA, direcionando as prioridades de realização no exercício.

2.3. Lei Orçamentária Anual – LOA

A Lei Orçamentária Anual (LOA) fixa as despesas e prevê as receitas que patrocinarão a
fixação das despesas no exercício.

O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano Plurianual (PPA),
segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A Lei Orçamentária Anual compreenderá:

a) O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, e estatais chamadas dependentes(deficitárias).
b) O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
c) O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.

O PLOA deve ser enviado ao Congresso até o dia 31 de agosto de cada ano para
aprovação até o fim da sessão legislativa (22 de dezembro).

A LOA enquanto projeto ou já lei, pode ser consultada no site www.planejamento. gov.br
> assuntos > orçamento >orçamentos anuais

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 13


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

Tela 7 - Acesso LOA 2 - fonte: www.planejamento.gov.br

A LOA torna-se vigente com a publicação da lei ordinária votada pelo congresso no
exercício anterior, a lei trata de assuntos como estimativa do valor da receita a ser realizada no
exercício, a fixação das despesas a serem realizadas com a receita estimada, autorização para
abertura de créditos suplementares e autorização para contratação de operação de crédito.

No texto da lei encontramos a previsão de receita para o ano, bem como as despesas
que usarão essa estimativa de recursos; autorização para abertura de créditos adicionais
suplementares e autorização para contratação de operações de créditos e emissão de títulos da
dívida agrária. Nos anexos, a lei apresenta tabelas com informações orçamentárias, financeiras e
relatóriosde acompanhamento.

Além dos anexos, a LOA apresenta volumes contendo informações orçamentárias com os
mais diversos enfoques:

Volume I – Contém os quadros orçamentários conforme disposto pela Lei de Diretrizes


Orçamentárias

Volume II – Contém informações orçamentárias relacionadas a demosntração de vinculação


entre as ações orçamentárias constantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social o os
objetivos constantes no plano plurianual , especificando as unidades orçamentárias.

Volume III - Contém o detalhamento dos créditos orçamentários dos órgãos do poder legislativo,
judiciário, do tribunal de contas da união, ministério público da união, defensoria pública da
união.
14 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

Volume IV - Contém o detalhamento dos créditos orçamentários dos órgãos do poder executivo,
exceto MEC

Volume V - Contém o detalhamento dos créditos orçamentários dos órgãos vinculados ao MEC.

Volume VI - Contém o resumo das fontes de financiamento e da despesa do orçamento de


investimento, por órgão, função, subfunção e programa

2.3.1. Volume V da LOA

Este volume é a parte mais importante para a análise da LOA, pois é nela que
encontraremos as dotações destinadas ao IFPB, todos esses valores são registrados na
contabilidade da unidade gestora da UO 26417 (158138).

Inicialmente vericamos o quadro sintese da LOA para o ministério especificando os


créditos por órgão, função, subfunção, programa, grupo de despesa (GND) e fonte. Logo após, é
presentado o quadro sintese para cada órgão vinculado ao MEC, inclusive o IFPB, identificado
pelo código 26417. O quadro apresenta o orçamento organizado da mesma forma, ou seja, por
por órgão, função, subfunção, programa, grupo de despesa (GND) e fonte. Alem disso, faz uma
relação entre o recebido nos dois exercícios anteriores.

Tela 8 - LOA volume V 1 - fonte: www.planejamento.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 15


Orçamento Programa e Sistema de Planejamento e Orçamento

Além do quadro síntese, verificamos logo abaixo o quadro dos créditos orçamentários,
mostrando de maneira mais detalhada, todas as ações registradas para a unidade orçamentária,
como por exemplo aparece o trecho abaixo:

Programa + ação +
subtítulo localizador

Tela 9- LOA volume V 2 - fonte: www.planejamento.gov.br

16 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

3. Despesa Orçamentária

3.1. Conceitos

Entende-se por Despesa Orçamentária, todo o gasto público que dependa de autorização
do poder legislativo para ser executado. Esta autorização se materializa contabilmente através
de fixação de dotações orçamentárias registradas em contas específicas para controle
orçamentário.

A despesa orçamentária pode alterar ou não o valor da situação patrimonial liquida (bens
e direitos líquidos de obrigações) da entidade:

Despesas Efetivas: São despesas que não produzem aumento em bens ou direitos ou diminuição
de obrigações da entidade.

Despesas Não Efetivas: Há aquisição de um bem ou direito, transação na qual há compensação


entre a alteração de ativos e passivos não gerando assim, impacto na situação patrimonial
liquida.

Existem despesas que prescindem de autorização legislativa, por isso não constam em lei
orçamentária anual, são despesas oriundas de recursos captados de maneira transitória, para
serem devolvidos dentro do exercício, são chamados de dispêndios extraorçamentários.

3.2. Estrutura Programática da Despesa Orçamentária

A estrutura de classificação da despesa permite que haja vinculação de dados entre a


execução das dotações orçamentárias autorizadas pelo poder legislativo e os objetivos e metas
traçadas pelos planos de governo.

As programações orçamentárias são organizadas em programas de trabalho, estas


programações podem ser classificadas em função do tipo de informação que geram, em dois
grandes grupos: Programação Qualitativa e Programação Quantitativa. Assim sendo, toda a
codificação da despesa orçamentária utilizada no SIAFI é a soma das duas programações que
veremos a seguir, a primeira parte do código é referente à Programação Qualitativa e a segunda
à Programação Quantitativa.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 17


Despesa Orçamentária

3.2.1. Programação Qualitativa

Agrega informações orçamentárias da dotação referentes ao orçamento ao qual


pertence, a qual instituição é atribuída, qual área de atuação, qual objetivo e sua participação
neste objetivo.

3.2.1.1. Classificação por Esfera Orçamentária

É o primeiro dígito da célula de despesa, identifica se a dotação é referente ao


Orçamento Fiscal (1), da Seguridade Social (2) ou de Investimento das Empresas Estatais (3).

3.2.1.2. Classificação Institucional

São os próximos cinco dígitos da célula de despesa que representam o órgão


orçamentário (2 dígitos) e unidade orçamentária (3 dígitos). No caso do IFPB, as dotações são
classificadas em 26(MEC) 417(IFPB).

3.2.1.3. Classificação Funcional

São os próximos cinco dígitos da célula de despesa que representam em qual função e
subfunção a dotação está vinculada. As funções e subfunções agregam os gastos por área de
atuação. A maioria dos créditos de despesas discricionárias de utilização no IFPB é classificada
como função 12 – educação, subfunção 363 – Educação Profissional.

Exemplos de funções: Educação, Saúde, Habitação, Ciência e Tecnologia e Defesa (relacionam-se


aos ministérios).

Exemplos de subfunções: Desenvolvimento científico, Ensino Profissional, Vigilância Sanitária,


Defesa Aérea, Habitação Rural.

Por enquanto, alcançamos esta classificação:

__+__.__.__.__.__+__.__.__.__.__

Esfera + Institucional + Funcional

18 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

Segundo o MTO2018, a atual classificação funcional foi instituída pela Portaria Nº 42, de
14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão (MOG).

3.2.1.4. Classificação Programática

São os próximos doze dígitos, representam a qual programa a dotação está vinculada e
qual ação e localização de gasto estão sendo utilizados dentro deste programa.

Programas
Os programas são definidos para agregar o conjunto de ações para cumprimento de
objetivos estratégicos de governo instituídos no Plano Plurianual que visam atendimento de
demanda social. Os Programas têm indicadores, metas, iniciativas, objetivos e ações. Os
objetivos agregam as metas, iniciativas e ações dos programas. Tem sua codificação apresentada
nos primeiros quatro dígitos dos doze.

Os programas estão contidos no Plano Plurianual, os programas de maior expressão


utilizados no IFPB são o 2080 – Educação de Qualidade para Todos e o 2109 - Programa de
Gestão e Manutenção do Ministério da Educação. No anexo I da Lei 13.249, podemos encontrar
por exemplo, o programa 2080 com todos os seus indicadores e a relação de todos os objetivos
vinculados ao programa, cada objetivo tem sua respectivas metas para os quatro anos
referentes ao Plano Plurianual e iniciativas, todas codificadas e estruturadas.

Por exemplo, a ação 20RL, representada atualmente através do PTRES 108844 no IFPB,
está vinculada a um objetivo do programa 2080, o objetivo 1009 - Ampliar o acesso à educação
profissional e tecnológica de qualidade, alinhada com as demandas sociais e do mercado de
trabalho locais e regionais, contemplando as especificidades da diversidade e da inclusão, e
considerando as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação 2014-2024. Esse objetivo
tem pelo menos 12 iniciativas, mais duas ações (2994 e 20RG) e 3 metas.

Toda essa informação é acessível no site www.planejamento.gov.br > assuntos >


planejamento > PPA.

Ações
A ação articula o conjunto de atividades ou projetos dos quais derivam produtos que
contribuem para a consecução de um programa. Tem sua codificação apresentada nos próximos
quatro dígitos depois da codificação do programa.

O subtítulo ou localizador de gasto vai trazer a informação da localização geográfica do


órgão detentor da dotação. Tem sua codificação apresentada nos próximos quatro dígitos depois
da codificação da ação. O código que representa a Paraíba é o 0025.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 19


Despesa Orçamentária

As ações mais trabalhadas pelas equipes orçamentárias no IFPB são a ação 20RL, 2994 e
4572. As Ações 20RL e 2994 são vinculadas ao programa 2080, a ação 4572 é vinculada ao
programa de gestão 2109. Maiores detalhamentos acerca dessas ações como forma de
implementação, produtos, unidades de medida podem ser obtidas no documento cadastro de
ações.

O documento cadastro de ações é acessível no site www.planejamento.gov.br. >


assuntos orçamento > cadastro de ações, o botão executa link para o SIOP acesso público que
contém as ações cadastradas consultáveis conforme figura abaixo:

Tela 10 - Consulta Cadastro de Ações 1 - fonte: www.planejamento.gov.br

20 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

Tela 11 - Consulta Cadastro de Ações 2 - fonte: www.planejamento.gov.br

Tela 12 - Consulta Cadastro de Ações 3 - fonte: www.planejamento.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 21


Despesa Orçamentária

Estrutura Programática

Somente os programas e ações participam da estrutura de classificação da despesa


orçamentária. Assim, classificamos uma despesa no seu aspecto qualitativo:

__+__.__.__.__.__+__.__.__.__.__+__.__.__.__+__.__.__.__+__.__.__.__

Esfera+Institucional+Funcional+Programa+Ação+Localizador

O Manual Técnico de Orçamento 2018 apresenta quadro resumo que evidencia tal
estrutura:

BLOCOS DA ESTRUTURA ITEM DA ESTRUTURA PERGUNTA A SER RESPONDIDA

Classificação por Esfera Esfera Orçamentária Em qual Orçamento?

Órgão
Classificação Institucional Quem é o responsável por fazer?
Unidade Orçamentária

Função Em que áreas de despesa a ação


Classificação Funcional
governamental será realizada?

Subfunção

Estrutura Programática Programa Qual o tema da Política Pública?

O que se pretende alcançar com a


Objetivo
Informações Principais implementação da Política Pública?
do Programa

O que será entregue pela Política


Iniciativa
Pública?

22 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

O que será desenvolvido para


Ação
alcançar o objetivo do programa?

Informações Principais
da Ação Descrição O que é feito? Para que é feito?
Forma de Implementação Como é feito?
Produto O que será produzido ou prestado?

Unidade de Medida Como é mensurado?


Onde é feito?
Subtítulo
Onde está o beneficiário do gasto?

A informação relativa à ação Orçamentária está contida no Programa de trabalho


consultável pela transação SIAFI > CONPT, o programa de trabalho por vezes é representado
contabilmente através do código PTRES, também consultável no SIAFI pela transação
>CONPTRES. É o caso, por exemplo, da conta 6.2.2.1.1.00.00 – Crédito Disponível, que evidencia
a disponibilidade de créditos a serem empenhados organizando esta disponibilidade por PTRES,
o PTRES carrega, dentre outras, a informação referente à ação relacionada ao crédito disponível.

Tela 13 - PTRES em Crédito Disponível - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 23


Despesa Orçamentária

Para utilização correta da ação é necessária à análise da natureza do gasto, a atividade


ou projeto patrocinado pela dotação deve guardar referencia ao documento cadastro de ações
que contém informações sobre todas as ações dos programas de governo. O documento
cadastro de ações é acessível no site www.planejamento.gov.br. > assuntos orçamento >
cadastro de ações, o botão executa link para o SIOP acesso público que contém as ações
cadastradas consultáveis conforme figura abaixo:

Tela 14 - Consulta Descrição de Ações 1 - fonte: www.planejamento.gov.br

24 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

Tela 15 - Consulta Descrição de Ações 2 - fonte: www.planejamento.gov.br

3.2.1.4. Plano Orçamentário (PO) e código PTRES

Para facilitar a apresentação dos créditos em relatórios e contabilmente, existe um


código que condensa toda a classificação da programação qualitativa das dotações, é o PTRES –
Programa de Trabalho Resumido. Qualquer variação de código de classificação institucional,
funcional e programática gera alteração no código PTRES. É a partir do Código PTRES que a
contabilidade organiza os saldos dos créditos disponíveis das dotações registradas.

Já o Plano Orçamentário, também resume toda a programação qualitativa a nível


gerencial, o código de PTRES (plano de trabalho resumido) sempre está vinculado a um PO. Cada
programa de trabalho tem pelo menos um PO relacionado e um código PTRES que representa
este PO.

Quando, depois de todos os desdobramentos apresentados pela programação


qualitativa, os órgãos setoriais de controle orçamentários entendem que há execução vinculada
a uma mesma ação e localizador de gasto que precisa de um novo desdobramento, é criado um
segundo PO para o mesmo programa de trabalho, fazendo com que um programa de trabalho
possa ter dois PTRES diferentes, isto porque vai possuir dois PO´s diferentes.

No IFPB temos o exemplo da ação 2994, que contém dois planos orçamentários, cada um
com seu respectivo PTRES. O Plano orçamentário geral (PO0000) recebe o PTRES 108845, já o
Plano Orçamentário de Auxílio Financeiro (PO0001) recebe o PTRES 108847.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 25


Despesa Orçamentária

Tela 16- Consulta Descrição de Ações 3 - fonte: www.planejamento.gov.br

Tela 17- Consulta Descrição de Ações 4 - fonte: www.planejamento.gov.br

26 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

Assim, as atividades relacionadas à Assistência estudantil foram divididas em 2 planos


orçamentos: o Plano Orçamentário 0000 que deve ser utilizado para despesas diversas; e o Plano
Orçamentário 0001 é destinado exclusivamente para pagamento de auxílio financeiro.

3.2.2. Programação Quantitativa

Agrega informações orçamentárias da dotação referentes ao produto econômico da


despesa, forma da aplicação, se há contra partida, qual a origem dos recursos que serão gastos e
o valor.

Esta programação tem uma dimensão física que demonstra as metas de produção e a
dimensão financeira que estima o valor econômico necessário para a execução dos objetivos.

3.2.2.1 Classificação por Categoria Econômica da Despesa

É o próximo dígito, vai determinar se a despesa vai servir para manutenção de atividades
ou aquisição de bens de capital ou pagamento de dívidas.

Despesas Correntes (código 3): as que não contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital.

Despesas de Capital (código 4) - para a formação ou aquisição de um bem de capital.

3.2.2.2 Classificação por Grupo de Natureza de Despesa (GND)

É o próximo dígito, vai determinar em qual grupo de natureza de despesa está alocada a
dotação. Conforme consta no Manual Técnico do Orçamento, GND é um agregador de elemento
de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, há 6 tipos e uma
codificação para cada:

CÓDIGO GRUPOS DE NATUREZA DA DESPESA


1 Pessoal e Encargos Sociais
2 Juros e Encargos da Dívida
3 Outras Despesas Correntes
4 Investimentos
5 Inversões financeiras
6 Amortização da Dívida

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 27


Despesa Orçamentária

1 - Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas.

2 - Juros e Encargos da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e


outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida
pública mobiliária.

3 - Outras Despesas Correntes: despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo,


pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além
de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais
grupos de natureza de despesa.

4 – Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução


de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas
últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

5 - Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital


já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste
grupo.

6 - Amortização da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do


principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual
ou mobiliária.

3.2.2.3 Classificação por Modalidade de Aplicação

São os próximos dois dígitos, vai determinar se recurso está sendo executado
diretamente pela unidade detentora do crédito ou através de transferência a outros níveis
de Governo, ou transferências a entidades privadas sem fins lucrativos. Evita a dupla contagem
de recursos transferidos ou descentralizados.

As classificações mais comuns ao IFPB são:

50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos: despesas orçamentárias


realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que
não tenham vínculo com a administração pública.

90 - Aplicações Diretas: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados
ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

28 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Despesa Orçamentária

91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes


dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social: despesas orçamentárias de órgãos, fundos,
autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos
orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços,
pagamento de impostos, taxas e contribuições, além de outras operações, quando o recebedor
dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou
outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de Governo.

3.2.2.3 Classificação por Elemento e subitem de Despesa.

São os próximos quatro dígitos, vai determinar o nível maior de desdobramento do


grupo de despesa, identifica o objeto do gasto tais como diárias, passagens, auxílios financeiros a
estudantes, Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física, Locação de Mão-de-Obra, etc. O
subitem vai detalhar ao máximo a informação constante no elemento de despesa.

3.2.3. Codificação da Despesa, Planos Internos e UGR

Quando a gestão da instituição entende que toda a programação ainda não é suficiente
para controle dos créditos executados em sua instituição, ainda se pode internamente
desdobrar os gastos em duas classificações: o plano interno e a Unidade Gestora Responsável.

A Unidade Gestora Responsável, segundo Manual SIAFI assunto 020322 é a unidade


administrativa cujo titular responde pela autorização dos gastos, bem como pelo planejamento e
acompanhamento das ações de programa de trabalho. Usa-se o código quando queremos
vincular dotações e sua execução diretamente a setor interno que não tem Unidade contábil
própria.

Já o Plano interno é um instrumento de planejamento que permite maior detalhamento


na classificação dos créditos, trata-se de uma codificação que confere à estrutura programática
informação detalhada sobre o gasto para fins gerenciais. O Plano Interno, no IFPB é cadastrado
pela Diretoria de Orçamento. Agrega a célula orçamentária, no momento do detalhamento do
Orçamento (DETAORC). O Detalhamento de Plano Interno consiste em desdobrar o projeto ou a
atividade em níveis mais detalhados com o intuito de acompanhar de forma pormenorizada a
ação programada no Orçamento Geral da União. Este tipo de detalhamento é opcional.
Entretanto, uma vez adotado pelo órgão, torna-se obrigatório para todas as suas unidades
gestoras.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 29


Despesa Orçamentária

O plano interno é cadastrado no SIAFI, na transação >ATUPI. Ele é composto de até 11


posições de caracteres alfanuméricos que obedecem à lógica estabelecida em regulamento
próprio do MEC. O PI está relacionado a uma ação, sendo assim, pode-se estabelecer a sua
relação com mais de um PTRES se resguardada sua relação lógica.

A portaria referida é a nº 4 de novembro de 2014, segundo a mesma, o cadastramento


dos Planos Internos deverá ter as suas posições conforme estrutura abaixo.

L.20RL.P.01.C1.N
Enquadramento da despesa
Ação
Nível/Etapa de ensino
Categoria de Apropriação
Codificação Livre
tema

Enquadramento da despesa: metas conforme anexo da lei 13.005/2014 – Plano Nacional


da Educação
Ação/Subação Orçamentária: integração entre planejamento, orçamento e execução.
Nível de ensino: representa a etapa do ensino
Categoria de apropriação: área de atuação do gasto
Codificação livre: código utilizado livremente para identificação do gasto
Tema: temática envolvida no ensino quando houver relação direta

Somando-se a Programação Qualitativa e Quantitativa, temos toda a estrutura


programática da despesa, gerando todo o arcabouço de informações que vão auxiliar a análise
dos gastos a nível gerencial, a título de exemplo, segue uma classificação ode dotação utilizada
no IFPB:

1+26.417+12.363+2080+20RL+0025+156024+33903016+ L20RLP01C1N
Esfera+Institucional+Funcional+Programa+Ação+Localizador+UGR+ND+Plano Interno

30 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Receita Orçamentária

4. Receita Orçamentária

4.1. Conceitos

Receitas Orçamentárias são ingressos de recursos financeiros para a execução das


políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado na
consecução de suas ações para atendimento das necessidades públicas e demandas sociais.
Mesmo entendendo a obrigatoriedade de a lei orçamentária registrar a previsão de arrecadação,
sua eventual ausência não lhes retira o caráter de orçamentárias.

Receitas Extraorçamentárias são recursos cujo ingresso no patrimônio do Estado se dá de


maneira temporária, sendo ele neste caso, mero depositário do recurso, nem o ingresso, nem a
sua devolução constitui ato que dependa de autorização legislativa.

Segundo o MTO 2018, disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o


exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual
se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada
pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e
demandas da sociedade.

4.2. Arrecadação via GRU

As receitas orçamentárias no IFPB são arrecadadas basicamente através de recolhimento


via Guia de Recolhimento da União (GRU) Simples, cuja classificação é norteada pela utilização
do código da GRU. Conforme consta no Manual de Procedimentos Contábeis do IFPB, os códigos
de recolhimento determinam a contabilização registrada no SIAFI, a relação dos códigos pode
ser consultada na transação >CONCODGR no SIAFI Operacional.

Para utilização dos códigos é necessária a seleção e parametrização dos códigos


desejados no SIAFI, caso sejam relacionados a receitas próprias do IFPB, será necessário
também, procedimento de homologação do código, as instruções constam no Manual de
Procedimentos Contábeis do IFPB.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 31


Receita Orçamentária

Tela 18 - Consulta Código GRU 1 - fonte: SIAFI

Tela 19 - Consulta Código GRU 2 - fonte: SIAFI

32 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Receita Orçamentária

Os códigos de GRU utilizados no IFPB são classificados conforme tabela abaixo:

Espécie de Ingresso Código


1 – Receita Primária Fonte Tesouro 1xxxx-x
2 – Receita Primária Fonte Própria 2xxxx-x
6 – Estorno de Despesas 6xxxx-x

As Receitas Próprias arrecadadas via GRU são aquelas com código de espécie de ingresso
2 (Receita primária fonte própria – 2xxxx-x).

As contas de Receita são parametrizadas conforme a regra


estabelecida nesta tela, do ponto de vista contábil e
orçamentário e em relação a cada evento possível na GRU:
Recebimento do principal, desconto, juros, etc.

Tela 20 - Consulta Código GRU 3 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 33


Receita Orçamentária

Tela 21 - Consulta Registro Contábil GRU - fonte: SIAFI

4.3. Classificação Orçamentária

Conforme art. 11 da Lei nº 4.320/64, em seu §4º, do ponto de vista de natureza da


receita, sua classificação se dá em cinco níveis: Categoria Econômica, Origem, Espécie,
Desdobramentos e Tipo.

4.3.1. Categoria Econômica

É o primeiro dígito da classificação da Receita Orçamentária, pode ser o código 1 para


Receitas Correntes, ou código 2 para Receitas de Capital.

Receitas Correntes (1): são as receitas de financiamento dos objetivos definidos nos programas
e ações correspondentes às políticas públicas. São motivadas pela arrecadação de tributos.
Exploração do patrimônio ou de atividade comercial. São para atendimento de despesas
correntes

34 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Receita Orçamentária

Receitas de Capital (2): Captadas através de operação de créditos, alienações e recebimento de


dívidas consolidadas, atende despesas de capital e superávit de orçamento corrente.

4.3.2. Origem

É o segundo dígito da classificação da Receita Orçamentária, desdobramento das


categorias econômicas conforme quadro abaixo constante no MTO 2018:

Categoria Econômica (1o Dígito) Origem (2o Dígito)


1.Impostos, Taxas e Contribuições de
Melhoria
2.Contribuições
3.Receita Patrimonial
1. Receitas Correntes
4.Receita Agropecuária
7. Receitas Correntes Intraorçamentárias
5.Receita Industrial
6.Receita de Serviços
7.Transferências Correntes
9.Outras Receitas Correntes
1. Operações de Crédito
2. Alienação de Bens
2. Receitas de Capital
3.Amortização de Empréstimos
8. Receitas de Capital Intraorçamentárias
4.Transferências de Capital
9. Outras Receitas de Capital

4.3.3. Espécie, Desdobramentos e Tipo

São correspondentes aos demais níveis de classificação da Receita Orçamentária que


carregam informações que detalham a origem do recurso.

4.3.4. Demais Classificações da Receita Orçamentária.

A Receita orçamentária também possui outros critérios de classificação diversos à


natureza da despesa quais sejam: por indicador de resultado primário, por fonte e por esfera
orçamentária.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 35


Receita Orçamentária

4.3.4.1. Classificação por Resultado Primário.

Receitas primárias (p): São as receitas captadas através das prerrogativas comuns ao estado,
decorrentes de poder de tributar, atividade econômica, doações e convênios e etc.

Receitas Financeiras (f): criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza
financeira, são captadas no mercado financeiro, junto ao setor privado, através de operações de
crédito, emissões de títulos, aplicações financeiras, etc.

4.3.4.1. Classificação por fonte/destinação de recursos

O código fonte/designação de recursos tem como função integrar a receita e despesa


orçamentária identificando do ponto de vista da receita a destinação ou aplicação do recurso
arrecadado e do ponto de vista da despesa, registrando na dotação, a fonte de recursos
patrocinadora do gasto. Tal mecanismo é instituindo pela Lei Nº 101/2000 (LRF), art. 50, inciso I:

Art. 8o [...]
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. [...]
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração
das contas públicas observará as seguintes:
I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos
vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados
de forma individualizada.

Assim a classificação por fonte/destinação de recursos, indica se o recurso é vinculado ou


não, sendo vinculado, indica sua finalidade.

Conforme o MTO 2018, a receita tem destinação vinculada quando há vinculação entre a
origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela
norma ou não vinculada quando há alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para
atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de atuação do
órgão ou entidade.

O código fonte tem 4 classificações distribuídas em 10 dígitos:

Classe IDUSO Grupo Fonte Fonte Detalhamento


Exemplo 8 2 50 026417

IDUSO – Identificador de Uso: identifica possível contrapartida do recurso arrecadado, o MTO


2018 apresenta tabela com codificação. Quando uma programação recebe recursos de
contrapartida de Operação e crédito ou de doações internacionais, a fonte recebe IDUSO
correspondente à instituição, quando não há contrapartida, o IDUSO será “0”. A Lei de diretrizes
orçamentárias de 2017, apresenta no seu artigo 5º, parágrafo 11º, relação de IDUSOS conforme

36 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Receita Orçamentária

tabela abaixo, porém a LOA 2018 apresentou o IDUSO 8 para identificar a destinação para
despesas com manutenção e desenvolvimento de ensino :

Grupo Fonte: identifica o grupo relacionado à fonte, sendo :

Código Grupo
1 Recursos do Tesouro – Exercício Corrente
2 Recurso de Out. Fontes - Exercício Corrente
3 Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores
4 Recurso de Outras Fontes – Exercícios Anteriores
9 Recursos Condicionados

Fonte: O MTO 2018 apresenta a tabela com todas as fontes para utilização atual, a portaria que
dispõe as fontes é a portaria SOF nº 01 de 19 de fevereiro de 2001. Em 2017, a fonte 12 –
Recursos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino foi excluída da portaria, porém
o IDUSO 8 foi criado para identificação de tal despesa.

Código Grupo
00 Recursos Ordinários
50 Recursos Próprios Não financeiros
12 Recursos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
(excluída)

Detalhamento de fonte: desdobramento máximo do código de fonte, as fontes de arrecadação


própria do IFPB, por exemplo, contém o desdobramento 026417.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 37


Matriz Orçamentária do CONIF

5. Matriz Orçamentária do CONIF

5.1. Conceitos

Matriz Orçamentária do CONIF é um instrumento que serve para redistribuição dos


créditos orçamentários de um exercício financeiro, relacionados ao limite de despesas
discricionárias, reservados para toda a rede federal de institutos federais de educação, ciência e
tecnologia. É elaborada através da aplicação de metodologia adotada pelo Conselho Nacional
das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF),
apresentada por planilhas eletrônicas e encaminhada para Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica do MEC para definição dos limites, avaliação e aprovação.

A Matriz Orçamentária é composta por seis blocos: Pré-Expansão, Expansão, Reitoria,


Ensino à Distância, Assistência Estudantil e atividades de Extensão, Pesquisa e Inovação. Os
créditos são alocados para cada bloco pertencente a cada campus utilizando parâmetros
específicos pelas suas características de atuação. Os parâmetros são extraídos do SISTEC, dentre
eles temos: IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), categoria dos campi, tipo, pesos dos cursos e quantidade de
matrículas.

A metodologia da matriz orçamentária da rede de ensino profissional e tecnológico de


2018 conceitua os blocos da maneira abaixo:

Pré-Expansão: são os campi com presença na Matriz Orçamentária há mais de cinco anos, de
todas as instituições (Institutos Federais, CEFETs e o Colégio Pedro II).

Expansão: são os campi com funcionamento inferior a cinco anos, e Campi Avançados
constantes na portaria 378 do MEC de 09 de maio de 2016. Os campi da expansão foram
categorizados como: Expansão Padrão, Expansão Capital, Expansão Agrícola e Expansão Campus
Avançado.

Reitoria: é a unidade gestora central dos institutos, ou seja, o órgão executivo central de uma
estrutura multicampi. No caso dos CEFETs, chama-se Direção Geral.

Educação a Distância: modalidade de ensino que foi estabelecida como meta para implantação
na rede de ensino dos institutos federais e compõe as propostas de complemento de recursos
orçamentários na Matriz 2018.

Assistência Estudantil: assistência aos estudantes dos cursos presenciais e a distância, assim
como os alunos em regime de internato pleno (RIP).

38 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Matriz Orçamentária do CONIF

Pesquisa Aplicada, Inovação Tecnológica e Extensão Tecnológica: representam as ações de


pesquisa, inovação e extensão desenvolvidas na rede de ensino dos institutos federais.

5.2. Matrículas Totais

É um Valor obtido através da equalização dos ciclos ofertados de acordo com suas
respectivas cargas horárias em relação à carga horária padrão de 800 hs anuais e dias ativos do
ciclo no período analisado; ponderação por pesos atribuídos aos cursos e soma de bonificação à
cursos ligados à área de agropecuária.

A Metodologia da Matriz Orçamentária da Rede de Ensino Profissional e Tecnológico de


2018 do FORPLAN apresenta a forma de obtenção do MTP conforme abaixo:

1º Passo: Cálculo dos dias totais do ciclo:

DTC = (DPFC - DIC) + 1


Onde:

DTC Dias totais do Ciclo


DPFC Data prevista do fim do ciclo
DIC Data do Início do Ciclo

2º Passo: Cálculo da Carga Horária Média Diária

CHMD = CHC ÷ DTC

Onde:

CHMD Carga Horária Média Diária


CHC Carga Horária do Ciclo
DTC Dias totais do Ciclo

3º Passo: Cálculo da Carga Horária Anualizada

Se o Ciclo tem duração maior que 365 dias:

CHA = CHMD x 365


Onde:

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 39


Matriz Orçamentária do CONIF

CHA Carga Horária Anualizada


CHMD Carga Horária Média Diária

Se o ciclo tem duração menor ou igual 365 dias:

CHA = CHC

Onde:

CHA Carga Horária Anualizada


CHC Carga Horária do Ciclo

4º Passo: Cálculo do Fator de Equalização de Carga Horária

FECH = CHA ÷ 800

Onde:

FECH Fator de Equalização de Carga Horária


CHA Carga Horária Anualizada

5º Passo: Cálculo de Dias Ativos do ciclo no Período Analisado

a) Ciclos que começaram antes do início do período analisado e finalizaram depois do término do
período analisado (Ciclo com duração integral em relação ao período analisado):

DACP = (DFPA – DIPA) + 1

Onde:

DACP Dias Ativos do Ciclo no Período


DFPA Data do Final do Período Analisado
DIPA Data do Início do Período Analisado
b) Ciclos que começaram depois do início e finalizaram antes do fim do período analisado e
terminaram depois do final do período analisado (Ciclos com duração parcial em relação ao
período analisado):

DACP = (DFPA – DIC) + 1

Onde:

DACP Dias Ativos do Ciclo no Período


DFPA Data do Final do Período Analisado
DIC Data de Início do Ciclo

40 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Matriz Orçamentária do CONIF

c) Ciclos que começam antes do início do período analisado e terminaram antes do final do
período analisado e depois de início do período analisado (Ciclos com duração parcial em relação
ao período analisado):

DACP = (DFC – DIPA) + 1

Onde:

DACP Dias Ativos do Ciclo no Período


DFC Data do Final do Ciclo
DIPA Data de Início do Período Analisado

d) Cursos que começaram depois do início do período analisado e terminaram antes do final do
período analisado (Cursos com duração parcial em relação ao período analisado):

DACP = (DFC – DIC) + 1

Onde:

DACP Dias Ativos do Ciclo no Período


DFC Data do Final do Ciclo
DIC Data de Início do Ciclo

e) Cursos que começaram antes do início do período analisado e terminaram antes do início do
período analisado (Cursos que terminaram antes de iniciar o período analisado, mas que ainda
tem alunos matriculados no ciclo):

DACP = ((DFPA – DIPA) + 1) ÷ 2

Onde:

DACP Dias Ativos do Ciclo no Período


DFPA Data do Final do Período Analisado
DIPA Data do Início do Período Analisado

Obs.: Nestes casos é impossível calcular os dias ativos no ciclo, pois todos os alunos
deveriam ter se formado. Consideramos, então, uma média de dias ativos igual à metade do
número de dias do período analisado.

6º Passo: Cálculo do Fator de Equalização de Dias Ativos

FEDA = DACP ÷ ((DFPA – DIPA) + 1)

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 41


Matriz Orçamentária do CONIF

Onde:

FEDA Fator de Equalização de Dias Ativos


DACP Dias Ativos do Ciclo no Período
DFPA Data do Final do Período Analisado
DIPA Data de Início do Período Analisado

7º Passo: Cálculo do Fator de Equalização de Carga Horária e Dias Ativos

FECHDA = FECH x FEDA

Onde:

FECHDA Fator de Equalização de Carga Horária e Dias Ativos


FECH Fator de Equalização de Carga Horária
FEDA Fator de Equalização de Dias Ativos

8º Passo: Cálculo das Matrículas Equalizadas por Carga Horária e Dias Ativos

MECHDA = FECHDA x MAPA

Onde:

MECHDA Matrículas Equalizadas por Carga Horária e Dias Ativos


FECHDA Fator de Equalização de Carga Horária e Dias Ativos
MAPA Matrículas Ativas no Período Analisado

Porém, se a data prevista para o término do ciclo é anterior ao início do período


analisado, todos os alunos ainda ativos já deveriam ter se formado. Portanto, para que se insira
um fator qualitativo na Matriz, os alunos que já deveriam ter se formado até 3 anos depois do
término dos seus ciclos serão considerados e os que já deveriam ter se formado e estão ativos a
mais de 3 anos do término dos seus ciclos NÃO serão mais considerados. Nestes casos utiliza-se
a fórmula abaixo:

MECHDA = FECHDA x MAPA x 50%


Onde:

MECHDA Matrículas Equalizadas por Carga Horária e Dias Ativos


FECHDA Fator de Equalização de Carga Horária e Dias Ativos
MAPA Matrículas Ativas no Período Analisado

9º Passo: Cálculo das Matrículas Ponderadas

Ponderação: Aplicar os pesos atribuídos a cada curso sobre as matrículas equalizadas, veja o anexo 2 deste
documento.

MP = MECHDA x PC

42 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Matriz Orçamentária do CONIF

Onde:

MP Matrículas Ponderadas
MECHDA Matrículas Equalizadas por Carga Horária e Dias Ativos
PC Peso do Curso

10º Passo: Cálculo do Bônus para Cursos de Agropecuária

Bonificação: Acréscimo para cursos da área de agropecuária devido à necessidade de manutenção em


condições de fazenda.

BA = MPAGRO x 50%

Onde:

BA Bônus de Curso de Agropecuária


MPAGRO Matrículas Ponderadas dos cursos de agropecuária

11º Passo: Cálculo das Matrículas Totais

MT = MP + BA

Onde:

MT Matrículas Totais
MP Matrículas Ponderadas
BA Bônus Agropecuária

5.3. Obtenção dos Valores dos Blocos da Matriz e realocação do valor


pelos parâmetros indicados para cada campus.

A metodologia aplicada na Matriz Orçamentária 2018 para obtenção dos valores


destinados a cada bloco partiu do montante executado nos campi em 2015, através de pesquisa,
onde foi realizado levantamento de informações relacionadas à mensuração do funcionamento
das unidades, classificadas em Reitoria, Pré-Expansão, Expansão Padrão, Expansão Agrícola e
Campus Avançados. Esses valores são atualizados pelo IPCA do ano e alguns parâmetros a serem
vistos adiante.

5.3.1 Pré-Expansão

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 43


Matriz Orçamentária do CONIF

5.3.1.1. Obtenção dos Valores do Bloco

Compõe esse bloco, os campi com funcionamento superior a cinco anos, os valores
destinados a esse bloco partiram da média da mensuração 2015 e foram corrigidos pelos IPCA
2016, 2017 e 2018 conforme demonstrações abaixo:

Limite Mínimo da Pré-expansão:

Média mensuração 2015


x IPCA 2016
= Valor Piso 2016
x IPCA 2017
= Valor Piso 2017
x IPCA 2018
= Valor Matriz Piso Pré-Expansão 2018 (limite mínimo)
x 50%
= Limite Máximo de complementação

Total da Pré-Expansão:

Média mensuração 2015


x IPCA 2016
= Valor Ajustado 2016
+ Acréscimo dos campi que entraram no bloco em 2016
= Valor Bloco 2016
x IPCA 2017
= Valor Ajustado 2017
+ Acréscimo dos campi que entraram no bloco em 2017
= Valor Bloco 2017
x IPCA 2018
= Valor Campus 2018

5.3.1.2. Realocação dos limites entre os campi enquadrados no bloco Pré-Expansão.

Os créditos destinados aos blocos são realocados utilizando como parâmetros o MTP Matriculas
Totais dos cursos Presenciais e a fração geral da pré-expansão.

MT Presencial Campus (média entre o 1º semestre exercício anterior e 2ºdo exercício


antes do anterior).
÷ MT Presencial Total do Bloco Pré Expansão
= Fração Geral do Campus
x Valor do Bloco 2018
= Valor Campus sem complemento

Se o valor do campus for menor que o piso, ele receberá um complemento até 50% o valor do piso.
44 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Matriz Orçamentária do CONIF

5.3.2. Expansão

O bloco Expansão é dividido em cinco categorias: Expansão, Expansão Agrícola, Campus


Avançado e Expansão Capital. Compõem este bloco, os campi com funcionamento inferior a
cinco anos.

5.3.2.1. Obtenção dos Valores do Bloco

Todas as categorias do bloco tem a mesma metodologia de cálculo conforme abaixo:

Média mensuração 2015


x IPCA 2016
= Valor Categoria Expansão 2016
x IPCA 2017
= Valor Categoria Expansão 2017
x IPCA 2018
= Valor Categoria Expansão 2018

Valor da Matrícula Total

Média mensuração 2015


x IPCA 2016
= Valor da Matrícula Total 2016
x IPCA 2017
= Valor da Matrícula Total 2017
x IPCA 2018
= Valor da Matrícula Total 2018

5.3.2.2. Realocação dos limites entre os campi enquadrados no bloco Pré-Expansão.

MTP Campus (média entre o 1º semestre exercício anterior e 2ºdo exercício antes do
anterior).
x Valor da Matrícula Expansão Total
= Complemento da Expansão – Matrículas Totais
+ Valor da Categoria do Bloco Expansão
= Valor Campus 2018

5.3.3. Reitoria

A Reitoria figura na Matriz em função da quantidade de campus que centraliza, recebe


um valor mínimo somado a complemento por campus.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 45


Matriz Orçamentária do CONIF

5.3.3.1. Obtenção dos Valores do Bloco

Média mensuração 2015


x IPCA 2016
= Valor Piso Reitoria 2016
x IPCA 2017
= Valor Piso Reitoria 2017
x IPCA 2018
= Valor Piso Reitoria 2018

Média mensuração 2015


x IPCA 2016
= Valor Complementar por Campus 2016
x IPCA 2017
= Valor Complementar por Campus 2017
x IPCA 2018
= Valor Complementar por Campus 2018

Assim o valor projetado para Reitoria é

Número de Campi
x Valor Complementar por Campus
= Valor Complementar Reitoria
+ Valor Piso Reitoria
= Valor Bloco Reitoria

5.3.4. EAD

O valor informado para o bloco é repartido para ser destinado em 90% para
redistribuição utilizando como parâmetro o MTD (Matrículas Totais a Distância) e 10% para
redistribuição linear entre os IFs.

O valor a ser repassado em função da MTD dos campi é calculado conforme abaixo:

MT EAD Campus
÷ MT EAD Rede
= Fração Geral EAD
x 90% do valor destinado a EAD
= Valor Distribuição por aluno
+ Valor Linear dos Campi
= Valor Bloco EAD

5.3.5. Assistência Estudantil

46 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Matriz Orçamentária do CONIF

Os valores destinados à assistência estudantil são distribuídos em três categorias:


assistência estudantil presencial, assistência estudantil RIP e assistência estudantil EAD. São
baseados na Matriz 2015, atualizados pelos IPCAs de 2016 e 2017 e ajustado pelo acréscimo ou
decréscimos dos alunos de 2016 para 2017.

5.3.5.1. Obtenção dos Valores do Bloco

Valor Assistência Presencial/ RIP/ EAD 2015


X IPCA 2016
= Valor Assistência Presencial/RIP/EAD 2016
X IPCA 2017
= Valor Assistência Presencial/RIP/EAD 2017
X Crescimento da Rede
= Valor Assistência Presencial/RIP/EAD 2017

5.3.5.2. Realocação dos valores referentes à assistência entre os campi

Assistência Estudantil Presencial

QACP Rede
÷ Valor assistência Presencial Rede
= Valor Médio Presencial
- Valor Médio Presencial x Fator de potencialização de IDH
= Valor por Aluno Presencial
X QACP Campus
= Valor Assistência Presencial do Campus

Assistência Estudantil RIP

QRIP Campus
÷ QRIP Rede
= Valor por Aluno RIP
X Valor Bloco Assistência RIP
= Valor Assistência RIP do Campus

Assistência Estudantil EAD

QEAD Campus
÷ QEAD Rede

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 47


Matriz Orçamentária do CONIF

= Valor por Aluno EAD


X Valor Bloco Assistência EAD
= Valor Assistência EAD do Campus

5.3.6. Pesquisa Aplicada, Inovação Tecnológica e Extensão Tecnológica.

Os valores para pesquisa, extensão e inovação foram calculados pela atualização do valor
da matriz 2017 com o IPCA. Metade dos valores foram destinados à distribuição em função da
quantidade de Ifs na rede, a outra metade é destinada em função da quantidade de campus
existente em cada IF:

Valor Extensão/Inovação/Pesquisa 2017


x IPCA 2018
= Valor Extensão/Inovação/Pesquisa 2018
÷ Número de IFs da rede (41)
= Valor Extensão/Inovação/Pesquisa – distribuição por IF

Valor Extensão/Inovação/Pesquisa 2017


x IPCA 2018
= Valor Extensão/Inovação/Pesquisa 2018
÷ Número de Campus no IFPB (18)
= Valor Extensão/Inovação/Pesquisa – distribuição por campus

Valor Extensão/Inovação/Pesquisa – distribuição por IF


+ Valor Extensão/Inovação/Pesquisa – distribuição por campus
= Valor Extensão/Inovação/Pesquisa Matriz 2018

5.4. Ajuste SETEC, Pesos de cursos e Mensuração.

Conforme o Manual da Metodologia da Matriz Orçamentária da Rede de Ensino


Profissional e Tecnológico de 2018 do FORPLAN, para obtenção da base de valores a serem
realocados entre os campi, foi utilizado metodologia para obtenção de valores mais aproximados
da execução para funcionamento ideal das unidades gestoras, analisando-se gastos com Gastos
com Segurança, Limpeza, motoristas, vigilância, energia elétrica, água e esgoto, telefonia, entre
outros. Estes valores serviram de base para cálculo para obtenção das necessidades das
unidades, classificadas em Reitoria, Pré-Expansão, Expansão Padrão, Expansão Agrícola e
Campus Avançados.

48 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Matriz Orçamentária do CONIF

Os valores redistribuídos entre os campi tiveram entre outros, o parâmetro peso de


curso, dando maior peso a matriculas em cursos usando como referência o número de
laboratórios previstos para cada curso técnico conforme CNCT 2014:

- Divisão dos pesos:

Cursos FIC: Peso 1,0

Ensino Básico: Peso 1,0

Ensino Fundamental I: Peso 1,0

Ensino Fundamental II: Peso 1,5 (em função dos laboratórios propedêuticos)

Ensino Médio: Peso 1,5 (em função dos laboratórios propedêuticos)

Cursos Técnicos: Peso de acordo com critério de referência. Cursos integrados terão no mínimo
Peso 1,5 (em função dos laboratórios propedêuticos)

Cursos Superiores:

Tecnologia e Bacharelados: Verticalização a partir do critério de referência;

Licenciaturas: Todos os cursos com peso 2,5;

Pós-Graduação Lato Sensu: indicação de peso a partir dos critérios de referência;

Pós-Graduação Stricto Sensu: Peso 2,5 mais bonificação de 50% = Peso 3,75.

Uma vez obtidos os valores para os diversos blocos, eles são submetidos à negociação
junto a SETEC e reduzidos conforme disponibilidade orçamentária para toda a rede. A
participação da redução é discutida e implantada para cada bloco e consequentemente os
valores definidos para cada campus são reduzidos proporcionalmente.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 49


Proposta Orçamentária

6. Proposta Orçamentária

6.1. Conceitos

A proposta orçamentária é o procedimento que objetiva a participação do órgão na


elaboração do projeto da lei orçamentária anual encaminhado pelo poder executivo ao
congresso nacional, onde é analisado, aprovado e devolvido para sanção presidencial. A
proposta orçamentária deve observar o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
A elaboração da proposta orçamentária, segundo o Manual Técnico de Orçamento 2018,
desenvolve-se no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, articulando um
conjunto de ações a serem exercidas pelo órgão central, órgãos setoriais e unidades
orçamentárias.

Segundo a Lei nº 10.180 figura como:

Órgão Central: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (atual Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão).

Órgãos Setoriais: unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral


da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

O IFPB é uma UO – Unidade Orçamentária, identificado através do código 26417 que


para qual, a Lei Orçamentária consigna dotações para execução no exercício. As dotações podem
ser consultadas no Volume V, anexo à referida Lei, no site http://www.planejamento .gov.br
>assuntos > orçamento > orçamentos anuais.

50 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Proposta Orçamentária

Tela 22 - Consulta Dotações IFPB - fonte: www.planejamento.gov.br

A maior parte das despesas de governo é obrigatória, ou seja, não há discricionariedade


na sua inclusão no orçamento por imposição legal e consequentemente não alcançam as
limitações dos decretos de contingenciamento. As mais comuns executadas no IFPB são as
relacionadas a despesas com pessoal e encargos sociais. Estas despesas recebem o indicador RP
1. O IFPB participa do processo da confecção do PLOA detalhando o limite orçamentário de
gastos pertinentes a sua UO. Este limite é determinado pela SETEC e redistribuído a partir da
sistemática apresentada na Matriz Orçamentária do CONIF referente às despesas discricionárias,
estas, segundo a LDO, são classificadas como RP 2.

O órgão central, através da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), define as Diretrizes


Estratégicas e as orientações para Elaboração da PLOA além de pré-limites a serem trabalhados
nos órgãos Setoriais. No MEC, o órgão que articula as ações relacionadas ao orçamento é a
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento da Secretaria Executiva.

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (todos os ifs) se


articulam através do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF). É através da metodologia aplicada na Matriz
Orçamentária do CONIF que se estabelece a projeção de valores assumidos como suficientes
para manutenção da rede, ou seja, qual valor que se projeta necessário para cumprimento de
despesas discricionárias relativas à manutenção e investimento das atividades; bem como, a
distribuição desses valores para todos os campi, baseada em parâmetros pré-estabelecidos.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 51


Proposta Orçamentária

Uma vez obtidos estes valores, eles são informados à Secretaria de Educação Profissional
e Tecnológica (SETEC) para apreciação e homologação. Os números levantados são submetidos à
corte conforme disponibilidade orçamentária e após o estabelecimento dos patamares reais são
enviados à SPO para inserção dos limites de cada UO no sistema SIOP – Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento.

Secretaria de Orçamento Federal (SOF): coordena, consolida e normatiza a elaboração da Lei de


Diretrizes Orçamentárias- LDO e da Lei Orçamentária Anual da União – LOA.

Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do MEC (SPO/MEC): coordena as atividades


relacionadas aos sistemas federais de planejamento e orçamento no MEC.

Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e


Tecnológica (CONIF): é a instância de discussão e promoção de políticas de desenvolvimento da
formação profissional e tecnológica, pesquisa e inovação.

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC/MEC): responde pela criação,


manutenção, supervisão e fortalecimento das Instituições que compõem a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

6.2. Detalhamento dos limites

Uma vez estabelecidos os valores reais homologados para cada campus pela SETEC, os
valores são enviados à SPO para inserção em sistema próprio dos limites máximos dos valores a
serem propostos por cada UO. Esses valores são dispostos na Matriz Orçamentária após
homologação da SETEC e enviados a todos os campi.
A Diretoria de Orçamento (DOR), vinculada à Pró Reitoria de Administração do IFPB,
solicita que cada campus detalhe o seu limite de crédito por:

1. Elementos de Despesa: diárias, auxílios, material de consumo, passagens, outros serviços


de terceiros pessoa física e jurídica, locação de mão de obra, entre outros.

2. Grupo de Natureza de Despesa (GND): os elementos devem ser detalhados por grupo de
natureza de despesa 33 – Despesas correntes/outras naturezas de despesa ou 44 –
Despesas de Capital/Investimentos.

3. Ação: Os blocos de GND devem ser detalhados na ação 20RL - Funcionamento, 4572 –
Capacitação de Servidores ou 2994 – Assistência Estudantil.

Abaixo se encontra tabela exemplificativa de detalhamento de crédito:

52 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Proposta Orçamentária

Ação 20RL- Funcionamento das Instituições Federais de Educação Profissional e


Tecnológica

Descrição Despesa Proposta Orçamentária 2018

3 - Outras Despesas Correntes


Diárias no País 339014.14 15.000
Diárias no Exterior 339014.16
Sub- Total 339014 15.000
Auxílio Financeiro a Estudantes 339018.00 40.000
Sub- Total 339018 40.000
Auxílio Financeiro a Pesquisadores 339020.00 15.000
Sub- Total 339020 15.000
Material de Consumo 339030.00 20.000
Material de Processamento de Dados 339030.17 20.000
Sub- Total 339030 40.000
Premiações culturais, artísticas, científicas, desport e 339031.00
outras
Sub- Total 339031 0
Material, Bem ou Serviço P/ Distrib. Gratuita 339032.00
Sub- Total 339032 0
Passagens para o País 339033.01 5.000
Passagens para o Exterior 339033.02
Locação de Meios de Transporte 339033.03 0
Sub- Total 339033 5.000
Serviços de Consultoria 339035.00
Consultoria em Tecnologia da Informação 339035.04
Sub- Total 339035 0
Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física 339036.00
Diárias a Colaboradores Eventuais no País 339036.02
Manutenção e Conservação de Bens Imóveis 339036.22
Manut. Cons. Equip. de Processamento de Dados 339036.54
Sub- Total 339036 0
Locação de Mão de Obra 339037.00 160.000
Suporte de Infraestrutura de T.I 339037.27
Sub- Total 339037 160.000
Outros Serviços de Terceiroa Pessoa Jurídica 339039.00 25.500
Manutenção de Software 339039.08
Locação de Imóveis 339039.10
Locação de Softwares 339039.11
Locação de Máquinas e Equipamentos 339039.12

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 53


Proposta Orçamentária

Manutenção e Conservação de Bens Imóveis 339039.16


Sub- Total 339039 25.500
Obrigações Tributárias e Contributivas 339047.00 6.000
Sub- Total 339047 6.000
Indenizações e Restituições 339093.00 0
Sub- Total 339093 0
TOTAL 339000 306.500
Outros Ser. Terceiros-Pes. Juridica-Op. Intra-Orç. 339139.00
Sub- Total 339147 0
Obrig. Tribut. e Contrib-OP. Intra-Orçamentárias 339147.00
Sub- Total 339147 0
TOTAL 339100 0
TOTAL (Outras Despesas Correntes) 306.500
4 - Investimento
Material de Processamento de Dados 449030.17
Sub- Total 449030 0
Aquisição de Softwares 449036.46
Sub- Total 449036 0
Aquisição de Softwares
Sub- Total 449039 0
Obras e Instalações 449051.00
Sub- Total 449051 0
Equipamentos e Material Permanente 449052.00 17.347
Equipamentos de Processamento de Dados 449052.35
Veículos Diversos 449052.48
Sub- Total 449052 17.347
TOTAL (Investimento) 17.347
TOTAL GERAL 323.847

Ação 2994- Assistência ao Educando da Educação Profissional

Descrição Despesa Proposta Orçamentária 2018

3 - Outras Despesas Correntes


Auxílio Financeiro a Estudantes 339018 123.000,00
Material de Consumo 339030
Premiações Cult., Art., Cient., Desp., e Outros 339031
Material, Bem ou Serviços para Distribuição 339032
Gratuita
Passagens e Despesas com Locomoção 339033

54 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Proposta Orçamentária

Outros Serviços de Terceiroa Pessoa Física 339036


Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 339039
TOTAL (Outras Despesas Correntes) 123.000
4 - Investimento
Equipamentos e Material Permanente 449052
TOTAL 449000 0
Aplicações Diretas 449000 0
TOTAL (Investimento) 0
TOTAL GERAL 123.000

Ação 4572- Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de


Qualificação e Requalificação

Descrição Despesa Proposta Orçamentária 2018

3 - Outras Despesas Correntes


Diárias no País 339014.14 10.000
Diárias Internacionais 339014.16
Sub- Total 339014 10.000
Material de Consumo 339030
Sub- Total 339030 0
Passagens para o País 339033.01 5.000
Passagens para o Exterior 339033.02
Sub- Total 339033 5.000
Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física 339036
Sub- Total 339036 0
Outros Serviços de Terceiros Pessoa Juridica 339039
Sub- Total 339039 0
Indenizações e Restituições 339093
Sub- Total 339093 0
TOTAL 339000 15.000
TOTAL (Outras Despesas Correntes) 15.000
4 - Investimento
Equipamentos e Material Permanente 449052
TOTAL (Investimento) 0
TOTAL GERAL 15.000

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 55


Proposta Orçamentária

Os campi informam à DOR o detalhamento do seu orçamento, no detalhamento, obtém-


se a informação de quanto do orçamento do campus será destinado às ações 20RL, 4572 e 2994,
essas informações são somadas até a obtenção do detalhamento compilado do orçamento do
IFPB:

QUADRO ORÇAMENTÁRIO
Descrição Ação Proposta Proposta Proposta Proposta
Orçamentária Orçamentária Orçamentária Orçamentária do
IFPB
Campus 1 Campus 2 Campus 3

Outras 20RL 4.657.778 2.947.320 1.950.000 9.555.098


Despesas 2994 1.866.341 865.000 452.000 3.183.341
Correntes 4572 46.442 20.240 35.022 101.704
SUB-TOTAL 6.570.561 3.832.560 2.437.022 12.840.143
Investimento 20RL 490.042 50.000 550.000 1.090.042
2994 0 0 0
4572 0 0 0
SUB-TOTAL 490.042 50.000 550.000 1.090.042

Estes valores são compilados e inseridos no SIOP onde é checado o limite inserido pela
setorial orçamentária do MEC e os valores propostos por todos os campi e Reitoria.

O processo de captação dos orçamentos detalhados é um dos períodos mais


determinantes e sensíveis do ciclo orçamentário no IFPB. Geralmente, o prazo entre a obtenção
do valor real após ajuste da SETEC constante na Matriz Orçamentária do CONIF e o prazo de
inserção da informação no SIOP é quase inexequível, exigindo que todas as equipes ligadas ao
orçamento dos campi e a Reitoria estejam em máxima sintonia para que o processo esteja livre
de erros.

Como medida de segurança, o processo de captação é dividido em duas partes:

1. Os campi devem detalhar os créditos contidos na Matriz Orçamentária com os valores


sem ajuste da SETEC para obtenção dos patamares de despesa que serão pretendidos no
exercício seguinte. Estes valores devem ser enviados para a DOR.

2. Uma vez obtidos os valores ajustados, estes são remetidos para os campi que de posse
dos patamares já calculados, só reajustam os saldos e devolvem a informação em um
prazo de 24 horas para compilação e inserção no SIOP.

56 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Proposta Orçamentária

6.3. Inserção dos dados no SIOP

Uma vez coletados e processados todos os dados referentes aos detalhamentos dos
limites da UO, é chegada a hora de inserção desses dados no SIOP para tramitação à setorial
orçamentária.

O SIOP é acessado no site https://www.siop.planejamento.gov.br através de senha de


acesso a ser solicitada à SPO. Dentro dele acessamos o menu LOA > Quantitativo > Propostas

Tela 23 - Tela Proposta Orçamentária 1 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br

Serão listados localizadores (classificação programática de despesa que identifica o


gasto: esfera + instituição + função + subfunção + programa + ação + subtítulo) nos quais são
inseridos os valores a serem propostos.

O SIOPDoc é um ambiente de documentação on-line onde pode-se encontrar vários


documentos que explicitam a forma de operacionalização do sistema, inclusive o preenchimento
da proposta orçamentária, o SIOPDoc é acessível até mesmo para quem não tem acesso ao SIOP,
pelo próprio site https://www.siop.planejamento.gov.br no botão “manuais”.

O SIOPDoc mostra tela de exemplo de um localizador passível de preenchimento de


proposta:

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 57


Proposta Orçamentária

Tela 24 - Tela Proposta Orçamentária 2 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br

A próxima tela é a de cadastro, onde preenchemos as informações físico/financeiras e as


justificativas. Nas informações físico/financeiras constarão a natureza de despesa, valores,
planos orçamentários envolvidos e a meta física da ação.

Segundo o SIOPDoc, somente as proposta com status de válidas poderão ser enviadas para o
momento seguinte. As condições básicas para uma proposta ser válida:

1. Justificativa deve estar preenchida;


2. Informação física preenchida para ações com produto;
3. Ao menos um financeiro/dotação preenchido com valor maior que zero;
4. Caso seja utilizado um PO com físico em uma dotação, seu produto precisa ser
preenchido. Vale o mesmo ao contrário, se for preenchido o físico do PO, tem que ser
usada uma dotação com esse PO.

Depois de preenchidas todas as ações e suas respectivas naturezas de despesas e planos


orçamentários, os localizadores com suas propostas preenchidas são enviados através do menu
LOA > Quantitativo > Envio.

58 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Proposta Orçamentária

Tela 25 - Tela Proposta Orçamentária 3 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 59


Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação de Crédito

7. Decretos de contingenciamento e limitações de


movimentação de crédito

7.1. Conceitos

A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como a Lei de


Responsabilidade Fiscal (LRF), no art. 8º, determina que até trinta dias após a publicação da Lei
Orçamentária Anual (LOA), o Poder Executivo estabeleça o cronograma de desembolso dos
Órgãos e a programação financeira a serem observados no decorrer do exercício financeiro, com
vistas ao cumprimento de metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.
Para atender o dispositivo, é publicado anualmente o Decreto de Programação
Financeira, que tem por objetivo compatibilizar a realização da receita e a execução da despesa,
observando-se as metas de resultado primário estabelecidas, fixando limites para a
movimentação orçamentária e financeira das despesas dos grupos Outras Despesas Correntes,
Investimento e Inversões Financeiras dos Órgãos do Poder Executivo e respectivos restos a pagar
de exercícios anteriores.

No decorrer do exercício, podem ocorrer revisões bimestrais das projeções de receitas e


despesas, incorrendo em alterações no Decreto de Programação Financeira.

De acordo com o art. 9º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), se verificado, ao final de
um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de
resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o
Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Caso os Poderes Legislativo, Judiciário e o Ministério Público não promoverem a


limitação no prazo estabelecido no caput, cabe ao Poder Executivo autorizado a limitar os
valores financeiros segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O parágrafo § 2o, do caput, determina que não serão objeto de limitação de empenho, as
despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do Ente, inclusive aquelas
destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das


dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções
efetivadas, conforme apresenta o parágrafo § 1o, do referido Artigo.

60 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação
de Crédito

A Lei nº 13.473, de 8 de agosto de 2017, que estabelece as Diretrizes Orçamentárias para


o exercício 2018, discorre na Seção VIII, artigos nº 55 e 56, sobre a limitação orçamentária e
financeira.

Destacamos do art. 55, da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o cronograma anual de


desembolso do Poder Executivo e suas modificações, conterão em milhões de reais:

I - Metas quadrimestrais para o resultado primário dos Orçamentos Fiscal e da


Seguridade Social, demonstrando que a programação atende à meta estabelecida
o
no art. 2 da referida Lei;

II - Metas bimestrais de realização de receitas primárias, em atendimento ao


disposto no art. 13 da Lei de Responsabilidade Fiscal, discriminadas pelos principais
tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, as
contribuições previdenciárias para o Regime Geral de Previdência Social e para o
Regime Próprio de Previdência do Servidor Público, a contribuição para o salário-
educação, as concessões e as permissões, as compensações financeiras, as receitas
próprias das fontes 50 e 81 e as demais receitas, identificando-se separadamente,
quando cabível, as resultantes de medidas de combate à evasão e à sonegação
fiscal, da cobrança da dívida ativa e da cobrança administrativa;

III - Cronograma de pagamentos mensais de despesas primárias discricionárias à


conta de recursos do Tesouro Nacional e de outras fontes, excluídas as despesas
custeadas com receitas de doações e convênios, e incluídos os restos a pagar, que
serão demonstrados na forma do inciso IV da LDO;

IV - Demonstrativo do montante dos restos a pagar, por órgão, distinguindo-se os


processados dos não processados;

V - Metas quadrimestrais para o resultado primário das empresas estatais federais,


com as estimativas de receitas e despesas que o compõem, destacando as
principais empresas e separando, nas despesas, os investimentos; e

VI - Quadro geral da programação financeira, detalhado em demonstrativos


distintos segundo a classificação da despesa em financeira, primária discricionária e
primária obrigatória, evidenciando-se por órgão:

a) Dotação autorizada na lei orçamentária e em créditos adicionais; limite ou


valor estimado para empenho; limite ou valor estimado para pagamento; e
diferenças entre montante autorizado e limites ou valores estimados;
b) Estoque de restos a pagar ao final de 2017 líquido de cancelamentos ocorridos
em 2018; limite ou valor estimado para pagamento; e respectiva diferença.

o
§ 2 O Poder Executivo estabelecerá no ato referido no caput as despesas
obrigatórias constantes da Seção I do Anexo III que estarão sujeitas a controle de
fluxo, com o respectivo cronograma de pagamento.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 61


Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação de Crédito

o
§ 3 Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais, precatórios e
sentenças judiciais, os cronogramas anuais de desembolso mensal dos Poderes
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da
União terão como referencial o repasse previsto no art. 168 da Constituição, na
forma de duodécimos.

Os procedimentos da limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art.


o
9 da Lei de Responsabilidade Fiscal, estão descritos no art. 56, da LDO, que detalharemos a
seguir, com seus respectivos parágrafos e incisos.

O Poder Executivo apurará o montante necessário de contingenciamento e


informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, até o vigésimo
segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 4o.

o
§ 1 O montante da limitação a ser promovida pelo Poder Executivo e pelos órgãos
acima citados será estabelecido de forma proporcional à participação de cada um
no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas
primárias discricionárias, identificadas na Lei Orçamentária de 2018 na forma das
o o
alíneas “b”, “c”, “d” e “e” do inciso II do § 4 do art. 6 , excluídas as atividades dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria
Pública da União constantes da Lei Orçamentária de 2018;

o
§ 2 No caso de a estimativa atualizada da receita primária líquida de transferências
o
constitucionais e legais, demonstrada no relatório de que trata o § 4 do artigo
acima citado, ser inferior àquela estimada no Projeto de Lei Orçamentária de 2018,
o
a exclusão das despesas de que trata o § 1 será reduzida na proporção da
frustração da receita estimada no referido Projeto;

o
§ 3 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a
Defensoria Pública da União, com base na informação a que se refere o caput,
editarão ato, até o trigésimo dia subsequente ao encerramento do respectivo
bimestre, que evidencie a limitação de empenho e a movimentação financeira,
o
conforme descrito no parágrafo § 3 ;

o
§ 4 O Poder Executivo divulgará em sítio eletrônico e encaminhará ao Congresso
Nacional e aos órgãos referidos no caput, no prazo nele previsto, relatório que será
o
apreciado pela Comissão Mista a que se refere o § 1 do art. 166 da Constituição,
contendo os seguintes incisos:

I - A memória de cálculo das novas estimativas de receitas e despesas primárias e a


demonstração da necessidade da limitação de empenho e movimentação
financeira nos percentuais e montantes estabelecidos por órgão;

II - A revisão dos parâmetros e das projeções das variáveis de que tratam o inciso
XXI do Anexo II e o Anexo de Metas Fiscais;

62 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação
de Crédito

III - A justificativa das alterações de despesas obrigatórias, explicitando as


providências que serão adotadas quanto à alteração da dotação orçamentária, bem
como os efeitos dos créditos extraordinários abertos;

IV - Os cálculos relativos à frustração das receitas primárias, que terão por base
demonstrativos atualizados de que trata o inciso XI do Anexo II, e demonstrativos
equivalentes, no caso das demais receitas, justificando os desvios em relação à
sazonalidade originalmente prevista;

V - A estimativa atualizada do resultado primário das empresas estatais,


acompanhada da memória dos cálculos referentes às empresas que responderem
pela variação;

VI - A justificativa dos desvios ocorridos em relação às projeções realizadas nos


relatórios anteriores;

VII - Detalhamento das dotações relativas às despesas obrigatórias com controle de


fluxo financeiro, com a identificação dos respectivos órgãos, programas, ações e
valores envolvidos;

o
§ 5 Aplica-se somente ao Poder Executivo a limitação de empenho e a
movimentação financeira cuja necessidade tenha sido identificada fora da
o
avaliação bimestral, devendo o relatório a que se refere o § 4 ser divulgado em
sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional no prazo de até sete dias
úteis, contado da data em que entrar em vigor o respectivo ato;

o
§ 6 O restabelecimento dos limites de empenho e movimentação financeira
poderá ser efetuado a qualquer tempo, devendo o relatório a que se refere o §
o
4 ser divulgado em sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional e aos
órgãos referidos no caput;

o
§ 7 O decreto de limitação de empenho e movimentação financeira, ou de
restabelecimento desses limites, editado nas hipóteses previstas no caput e no §
o o o o
1 do art. 9 da Lei de Responsabilidade Fiscal e nos §§ 5 e 6 , conterá as
o
informações relacionadas no § 1 do art. 55;

o o
§ 8 O relatório a que se refere o § 4 será elaborado e divulgado em sítio
eletrônico também nos bimestres em que não houver limitação ou
restabelecimento dos limites de empenho e movimentação financeira;

o
§ 9 O Poder Executivo prestará as informações adicionais para apreciação do
o
relatório de que trata o § 4 no prazo de cinco dias úteis, contado da data de
recebimento do requerimento formulado pela Comissão Mista a que se refere o §
o
1 do art. 166 da Constituição;

o o o
§ 10 Não se aplica a exigência do § 1 do art. 9 da Lei de Responsabilidade Fiscal
de restabelecimento dos limites de empenho e movimentação financeira
o
proporcional às reduções anteriormente efetivadas quando o disposto no § 2 tiver
sido aplicado a essas reduções;

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 63


Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação de Crédito

o
§ 11 Os órgãos setoriais de planejamento e orçamento ou equivalentes manterão
atualizado em seu sítio eletrônico demonstrativo bimestral com os montantes
aprovados e os valores da limitação de empenho e movimentação financeira por
unidade orçamentária;

o
§ 12 Para os órgãos que possuam mais de uma unidade orçamentária, os prazos
para publicação dos atos de restabelecimento de limites de empenho e
movimentação financeira, quando for o caso, serão de até:

I - Trinta dias após o encerramento de cada bimestre, quando decorrer da avaliação


o
bimestral de que trata o art. 9 da Lei de Responsabilidade Fiscal; ou

o
II - Sete dias úteis após o encaminhamento do relatório previsto no § 6 , se não for
resultante da referida avaliação bimestral.

o
§ 13 Observada a disponibilidade de limites de empenho e movimentação
financeira, estabelecida na forma deste artigo, os órgãos e as unidades executoras,
ao assumirem os compromissos financeiros, não poderão deixar de atender às
o
despesas essenciais e inadiáveis, além da observância do disposto no art. 3 .

7.2. Movimentação de Limite Orçamentário no Sistema SIAFI

Os créditos orçamentários são os valores autorizados pela Lei Orçamentária Anual e são
creditados nas Unidades Orçamentárias após a sua sanção, porém a sua utilização depende de
duas situações distintas.
Primeiramente, destacamos quando a Lei Orçamentária não é sancionada no período
determinado legalmente, para essa situação a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO determina
para a execução de despesas discricionárias a liberação de até um duodécimo do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária, multiplicado pelo número de meses decorridos
até a data de publicação da respectiva Lei.

Com a Lei Orçamentária já sancionada, ocorre a abertura do prazo que vai até trinta dias
para a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, após sua publicação
que é estabelecido o cronograma mensal de desembolso, com a liberação gradativa de limite
orçamentário para os Órgãos do Poder Executivo.

No Ministério da Educação a responsável pela administração e liberação dos créditos e


limites orçamentários é a Subsecretária de Planejamento e Orçamento – SPO.

Na Unidade Orçamentária, a UG – Reitoria recebe os créditos e limites orçamentários


liberados pela SOF/ MP e SPO/MEC e distribui internamente para a execução das despesas pelas
demais UG’s - Campi.
64 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação
de Crédito

Os créditos orçamentários são lançados na Unidade Orçamentária através da Nota de


Dotação, na conta contábil Crédito Disponível identificada pela numeração 622110000,
conforme figuras abaixo:

Tela 26 – Dotações Recebidas SOF 1 - fonte: SIAFI

Tela 27– Dotações Recebidas SOF 2 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 65


Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação de Crédito

Tela 28– Dotações Recebidas SOF 3 - fonte: SIAFI

Já os limites orçamentários são lançados na Unidade Orçamentária através da Nota de


Lançamento, na conta contábil Limite Orçamentário a Utilizar identificada pela numeração
823200100, conforme figuras abaixo:

Tela 29 - Consulta Limite Recebido 1 - fonte: SIAFI

66 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Decretos de Contingenciamento e Limitações de Movimentação
de Crédito

Tela 30- Consulta Limite Recebido 2 - fonte: SIAFI

Tela 31– - Consulta Limite Recebido 3 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 67


Alteração Orçamentária.

8. Alteração Orçamentária

8.1. Conceitos

No período de alteração orçamentária, observados alguns parâmetros, pode-se alterar os


valores ou a classificação da estrutura programática da Lei Orçamentária original aprovada para
melhor adequação às necessidades de execução da unidade orçamentária (IFPB).
As alterações basicamente são para abertura de créditos adicionais (aumentando o valor
das dotações autorizadas anteriormente), para troca de fontes, ações ou grupo de natureza de
despesa.

A alteração orçamentária pode ser iniciada pela setorial orçamentária ou pela própria
UO. A solicitação de alteração da UO é realizada em sistema próprio, o SIOP - Sistema Integrado
de Orçamento e Planejamento Federal, em um dos momentos próprios para as UOs no ano. Os
pedidos são encaminhados via sistema à setorial orçamentária do órgão (SPO/MEC) que avalia a
necessidade dos créditos solicitados e a capacidade de compensação, após analise, os pedidos
são tramitados para o órgão central de orçamento (SOF). A SOF por sua vez, analisa o pedido,
caso sejam aprovados, são preparados os atos legais correspondentes para devida formalização.

Segundo o SIOPDoc, os períodos de abertura dos diferentes tipos de créditos são


disciplinados por portarias da SOF divulgadas no início de cada exercício. Quando o momento de
alteração é aberto, inicia-se os processos de tramitação de pedidos através do SIOP.

8.2. Inserção dos Pedidos no SIOP

O pedido de alteração é realizado no SIOP, no menu Alterações Orçamentárias > consulta


e edição. Na tela, colocamos a Unidade Orçamentária e tipo de crédito, todos os pedidos a
serem encontrados devem ser do tipo de pedido de crédito especificado. Tipo de crédito é
espécie de classificação da solicitação de Alteração Orçamentária. Cada classe de Alteração
possui diversos Tipos. Os tipos são definidos após a publicação da LOA, através de Portaria que
regulamenta as solicitações de Crédito.

As abas de preenchimento da alteração são:

68 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Alteração Orçamentária.

Aba Funcionais: nela, informa-se ao sistema quais serão as ações e localizadores envolvidos no
Pedido. Os localizadores disponíveis a serem utilizados são selecionados e separados para o
conjunto “localizadores escolhidos através dos botões de passagem. No SIOPDoc podemos
visualizar imagem ilustrativa abaixo:

Tela 32 - Inserção Alteração 1 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br

Aba Detalhamento: Aba onde vamos indicar os valores a serem suplementados nos
localizadores, bem como sua compensação a depender do tipo de crédito e decisão do crédito a
ser oferecido para remanejamento. Os localizadores que foram separados para utilização são
separados e as informações são preenchidas um a um.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 69


Alteração Orçamentária.

Tela 33 - Inserção Alteração 2 - fonte: www.siop.planejamento.gov.br

a) Pedido de suplementação por superávit: é destinado basicamente às necessidades de


aumento de créditos para despesas com pessoal e benefícios.

b) Pedido de suplementação por cancelamento: para troca de créditos. Há necessidade de


oferecimento de crédito a ser registrado na coluna “cancel.”. No SIAFI, deve haver o
bloqueio do crédito através de nota de bloqueio para assegurar a não execução de
crédito oferecido em pedido de remanejamento.

A Nota de bloqueio é realizada no comando >NB e evento 200020 conforme exemplo em figura
abaixo:

70 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Alteração Orçamentária.

Tela 34 - Nota de Bloqueio 1 - fonte: SIAFI

A conta própria para registro de créditos bloqueados para remanejamento é a


6.2.2.1.2.01.01 Credito Bloqueado para Remanejamento, ela credita com o bloqueio e debita
com a efetivação do remanejamento. Quando o registro do remanejamento ocorre e não há
bloqueio do crédito, a conta apresenta saldo invertido, gerando restrição contábil a ser
regularizada o mais rápido possível através do bloqueio do crédito objeto de remanejamento.

Aba Justificativa: contém cinco campos a serem preenchidos para embasar a justificativa do
pedido de alteração. As informações contidas devem ser as mais detalhadas possíveis para
reduzir a possibilidade de não acatamento da solicitação.

Aba Links e Anexos: para inserção de documentos que venham a embasar as justificativas do
pedido ou informações úteis como tabelas, telas de notas de bloqueio, documentos oficiais, etc.

Aba Acompanhamento: registra o trâmite do pedido, quando ele passa de um momento para o
outro, quando é enviado, quando é capturado ou quando é retornado, bem como a descrição
dos eventos com o despacho do trâmite.

É na aba acompanhamento que podemos enviar o pedido quando se encontra disponível


para inserção, o sistema realiza testes de validação e checagem de saldo e dados, se tudo estiver
certo, o pedido é tramitado para o órgão setorial para análise.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 71


Alteração Orçamentária.

O sistema permite a emissão de relatório com o espelho do pedido contendo todas as


informações do crédito solicitado e/ou anulado.

8.3. Momentos de Alteração orçamentária

Os procedimentos e prazos para a alteração orçamentária são definidos nas Portarias de


Créditos da SOF. Esta portaria é emitida após a publicação da LOA e estabelece as diretrizes
básicas para os procedimentos de alteração orçamentária. Quando abre-se o período indicado
para alteração, a UO poderá solicitar alteração mediante a inclusão do pedido no SIOP, o pedido
é registrado e preenchido, e enquanto não tramitado estará no momento UO.
Momento é a instância de tramitação do Pedido inserido no SIOP, existem cinco
momentos possíveis conforme conceitos abaixo:

Momento Unidade Orçamentária: pedido registrado pela UO e ainda não tramitado, antes de
ele ser efetivado, será tramitado para aprovação do órgão setorial e central.

Momento Órgão Setorial: pedido tramitado da UO para o OS que poderá consultar, incluir,
alterar e excluir dados, devolver para UO ou tramitar para a OC.

Momento Órgão Central: pedido tramitado do OS para o OC para a aprovação e efetivação ou


devolução do pedido para ajustes ou arquivamento.

Momento Formalização: aqui o OC aprova a solicitação e envia para que o ato legal seja feito
(Portaria, Decreto, Medida Provisória ou Projeto de Lei) conforme portaria do ano.

Momento Internalização: após publicação do ato legal, o OC verifica se a publicação está em


conformidade com o pedido, caso contrário é corrigida.

O pedido tramita por estas várias instancias conforme decisões tomadas e necessidades
apresentadas em cada etapa.

8.4. Tipos de crédito

Os créditos devem ser solicitados observando a sua adequação ao tipo de pedido de


alteração, os tipos de créditos são instituídos nas Portarias de Créditos da SOF e estabelecem
regras e parâmetros para os pedidos de alteração, cada pedido deve ser classificado em um tipo

72 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Alteração Orçamentária.

de crédito e cada tipo tem sua regra com uma estrutura contendo as seguintes informações: a
descrição, a fonte de recursos, a legislação e o documento a ser publicado. Estas regras de tipo
são atualizadas regularmente para compatibilizar o SIOP às Portarias de Créditos.

As solicitações de alteração orçamentária devem ser registradas utilizando um desses


tipos de crédito que deverão ser compatíveis com o tipo de alteração pretendida. Para melhor
entendimento, apresentaremos alguns exemplos de utilização de tipos de crédito em pedidos
registrados consoante portaria nº 08, de 14 de fevereiro de 2017 para alterações orçamentárias
no exercício de 2017:

Exemplo 1: Troca de Grupo de Natureza de Despesa

Tipo 103g – Classificado como Suplementação de dotações classificadas com “RP 2”:

Descrição: Suplementação dos grupos de natureza de despesa “3” - Outras Despesas Correntes”,
“4 - Investimentos” e “5 - Inversões Financeiras”, no âmbito da Fundação Joaquim Nabuco, do
Instituto Nacional de Educação de Surdos, do Instituto Benjamin Constant, do Colégio Pedro II,
das Instituições Federais de Ensino Superior, dos Hospitais Universitários, da Empresa Brasileira
de Serviços Hospitalares, e das instituições que compõem a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, integrantes do Ministério da Educação;

Fonte de Recursos: Anulação de até 50% (cinquenta por cento) do total das dotações
orçamentárias consignadas a esses grupos de natureza de despesa no âmbito de cada uma das
unidades orçamentárias.

Autorização: LOA-2017, art. 4o, caput, inciso III, alínea “d”, item “2”.

Documento a ser Publicado: Portaria do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento


e Gestão.

Exemplo 2. Remanejamento de Planos Orçamentários

Tipo 911 – Classificado como outras alterações orçamentárias

Descrição: Remanejamento entre POs, inclusive com a criação de PO.

Fontes de Recursos: Redução de dotações de outros POs no âmbito do mesmo subtítulo para
acréscimo de outro PO.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 73


Alteração Orçamentária.

Autorização: Inexiste, pois não altera a LOA-2017.

Documento a ser publicado: Não há. Efetuado somente intrasistemas (SIOP/SIAFI).

Exemplo 3 - Suplementação de Benefícios (Despesas Obrigatórias).

Tipo 102a – Classificado como Suplementação de dotações classificadas com “RP 1”

Descrição: Relativa a despesa constante de item do Quadro 9 - Demonstrativo dos Resultados


Primário e Nominal do Governo Central, integrante da LOA - 2017, até o valor demonstrado no
relatório de avaliação de receitas e despesas primárias elaborado em cumprimento ao art. 9o da
LRF e à LDO-2017.

Fonte de Recursos: 1. anulação de até 20% (vinte por cento) do montante das dotações
consignadas em “RP 1"; 2. anulação de dotações classificadas com “RP 2”, até o limite de 20%
(vinte por cento) do valor do subtítulo objeto de anulação (inciso III, “f”, 1, do artigo 4o da LOA-
2017); 3. reserva de contingência, inclusive à conta de recursos próprios e vinculados; e 4.
superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2016.

Autorização: LOA-2017, art. 4o, caput, inciso II, alínea “a”, itens “1”,“2”, “3” e “4”.

Documento a ser Publicado: Portaria do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento


e Gestão.

8.5. Alteração de Planos Orçamentários

A dotação orçamentária é consignada na Lei Orçamentária com a estrutura programática


baseada na proposta orçamentária que o IFPB insere no SIOP, esta proposta é resultado da
compilação de todas as propostas apresentadas pelas diretorias administrativas dos campi que
para os quais, há previsão orçamentária na Matriz Orçamentária do CONIF. Tal proposta deve
estar fundamentada em amplo planejamento para que os créditos propostos não sejam
incompatíveis com as atividades a serem realizadas na unidade gestora.
A ação orçamentária é a parte da estrutura programática da despesa que evidencia a
convergência entre a natureza operacional do gasto e os planos de governo organizados por
programas. Vinculados às ações orçamentárias, temos os planos orçamentários. Segundo o
Manual Técnico de Orçamento 2018, o Plano Orçamentário – PO é uma identificação
orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que
74 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Alteração Orçamentária.

tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento
físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais detalhado do que o do
subtítulo/localizador de gasto. Existem ações com mais de um PO, cada PO tem um PTRES
diferente (no capítulo Despesas Orçamentárias há explicação mais detalhada). Assim, neste caso,
a ação poderá ter mais de um PTRES, o PO padrão (0000) e os demais. No IFPB temos por
exemplo:

Ação 2994 - Assistência ao Estudante da Educação Profissional e Tecnológica

PTRES 108845 – Plano Orçamentário 0000 - Despesas Diversas


PTRES 108847 – Plano Orçamentário 0001 - Auxílio Financeiro de Assistência Estudantil

Ação 2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados e Militares e
Seus Dependentes.

PTRES 088456 – Plano Orçamentário 0001 - Assistência Médica e Odontológica de Civis -


Complementação da União
PTRES 088457 – Plano Orçamentário 0002 - Exames Periódicos - Civis

Ação 212b - Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus
Dependentes

PTRES 138620 - Plano Orçamentário 0001 Assistência Pré-Escolar aos Dependentes de Servidores
Civis e de Empregados
PTRES 138622 - Plano Orçamentário 0003- Auxílio-Transporte de Civis
PTRES 138623 - Plano Orçamentário 0005 - Auxílio-Alimentação de Civis
PTRES 138624 - Plano Orçamentário 0009 - Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis

Caso haja necessidade de alteração de classificação de crédito no nível PO, dentro de


uma ação, a UO poderá solicitar via pedido a ser inserido no SIOP mesmo que fora do momento
de alteração orçamentária. O crédito deverá ser bloqueado e o pedido tramitado e solicitado da
forma padrão. O prazo de atendimento geralmente é bem mais rápido.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 75


Reestimativa de Receitas

9. Reestimativa de Receita Orçamentária

De acordo com o Art. 11, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a previsão das receitas
constitui um dos requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal de um ente público,
na medida em que as suas despesas são fixadas a partir da estimativa das suas receitas. Essa
lógica se aplica tanto para a elaboração da Lei Orçamentária do ano seguinte (PLOA) como
também para as alterações orçamentárias que ocorrem durante o ano corrente, por meio de
créditos suplementares.

O “excesso de arrecadação” é uma das origens de recursos previstas pela Lei 4.320/64
para a abertura de créditos suplementares. É definido como sendo “o saldo positivo das
diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se,
ainda, a tendência do exercício” (Lei 4.320/64, Art. 43, § 3 o). As alterações nas previsões de
arrecadação realizadas pelas unidades orçamentárias ao longo do ano visam principalmente a
abertura de créditos suplementares por excesso de arrecadação de receita própria ou de
convênios ou de doações.

Para efeitos da apuração do saldo do excesso (ou frustação) no ano corrente, considera-
se a arrecadação prevista na LOA expressa nas suas dotações orçamentárias, abertas por
Unidade Orçamentária (UO) e Fonte de Recursos. Dessa forma, considera-se que há excesso de
arrecadação quando a estimativa anual (tendência do exercício) é maior do que as dotações da
LOA, para uma determinada fonte em uma determinada UO, e há frustação quando a
expectativa de arrecadação é menor.

Conclui-se, portanto, que as previsões de arrecadação anual realizadas pelas unidades


arrecadadoras são muito importantes para a boa gestão fiscal. Por isso, a Secretaria de
Orçamento Federal – SOF/MP, mediante a sua competência regimental de acompanhar e avaliar
as fontes de financiamento da despesa pública, precisa avaliar criteriosamente os pedidos de
alteração de previsão.

A SOF/MP, mediante Portaria nº 2, de 17 de fevereiro de 2017 (publicada no D.O.U. de


21/02/17, Seção I, página 52), estipulou prazos para as alterações nas previsões das receitas
orçamentárias para o exercício 2017.

Considerando os prazos da Portaria acima citada, a Subsecretária de Planejamento e


Orçamento, através do Ofício-Circular nº 11/2017/GAB, estipulou os seguintes prazos para as
Unidades Orçamentárias vinculadas ao MEC inserirem suas alterações de previsão de receita
através do Sistema SIMEC, módulo SPO – Receita Orçamentária:

Para fins de reestimativa da arrecadação do ano corrente: entre os dias 3 e 6 dos meses
de março, maio, julho, setembro e novembro;

76 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

Para fins de inclusão no Projeto de Lei Orçamentária Anual do ano subsequente: entre
os dias 19 a 21 de julho e 3 e 4 de agosto do ano corrente.

9.1. Procedimentos internos para a reestimativa de Receita


Orçamentária

A Pró-Reitoria de Administração e Finanças através da Diretoria de Orçamento é o setor


responsável pela consolidação e validação da reestimativa de Receita Orçamentária no âmbito
do Instituto Federal da Paraíba.

Para atender a determinação da Subsecretária de Planejamento e Orçamento –


SPO/MEC, adotamos os seguintes procedimentos:

1) Antecipadamente, enviamos as Pró-Reitorias, Diretorias Sistêmicas e Campi uma planilha


elaborada de acordo com as informações solicitadas pelo Sistema SIMEC, com as principais
naturezas de Receita, para o preenchimento de suas projeções, conforme modelo abaixo.

Tela 35 - Planilha Compilação Reestimativa de Receitas - fonte: DOR/PRAF

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 77


Reestimativa de Receitas

2) Com o retorno das projeções, consolidamos os valores, extraímos um relatório de


Receita arrecada pelo IFPB no Sistema Tesouro Gerencial, e procedemos a análise.
3) Quando o Sistema SIMEC através do módulo SPO-Receita Orçamentária apresenta as
projeções da Secretária de Orçamento Federal – SOF fazemos um comparativo dos valores que
foram consolidados com os projetados.
4) Conforme diretrizes da Subsecretária de Planejamento e Orçamento – SPO/MEC caso
valor consolidado apresente um valor igual ou próximo ao já projetado no Sistema SIMEC, a
solicitação será recusada, uma vez que os valores de receita contidos no Sistema somente serão
passíveis de alteração quando comprovada a sua inadequação ou quando referente a receitas de
difícil modelagem.
5) De acordo com comparativo, preenchemos o módulo SPO-Receita Orçamentária.

9.2. Procedimentos para a reestimativa de Receita Orçamentária no


Sistema SIMEC

Conforme exposto anteriormente, para a alteração das previsões de Receita


Orçamentária das Unidades Orçamentárias vinculadas ao Ministério da Educação é utilizado o
Sistema SIMEC, módulo SPO – Receita Orçamentária, nos prazos estabelecidos pela
Subsecretária de Planejamento e Orçamento.

A Pró-Reitoria de Administração e Finanças através da Diretoria de Orçamento é o setor


responsável pelo monitoramento, consolidação e preenchimento das informações sobre a
previsão de Receita e operacionalização do Sistema no âmbito do Instituto Federal da Paraíba.

A seguir serão ilustradas as etapas desse processo dentro do Sistema SIMEC.

1. ETAPA: Acesso ao Sistema

Abaixo temos a tela de entrada do Sistema sendo necessário para o login o número do
CPF do Servidor e Senha. Salientamos que é necessário a solicitação de cadastro ao Ministério da
Educação para o acesso.

78 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

Tela 36 - Acesso SIMEC - fonte: Sistema SIMEC

2. ETAPA: Acesso ao Módulo

O Sistema SIMEC é composto por vários módulos, para ter acesso ao módulo SPO –
Receita Orçamentária devemos selecionar na barra de rolagem na parte superior do Sistema.

Tela 37 - Módulo SIMEC Receita Orçamentária 1 - fonte: Sistema SIMEC

3. ETAPA: Tela Principal

A tela principal apresenta os seguintes campos: Alteração de Receita, Parametros SPO,


Ações 2017, Manuais e Comunicados.
As Unidades Orçamentárias tem acesso aos seguintes quadros: Alteração de Receita,
Manuais e Comunicados, as demais funcionalidades e o icone de Relatórios no quadro de
Alteração de Receita são reservadas a SPO/MEC.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 79


Reestimativa de Receitas

Tela 38- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 2 - fonte: Sistema SIMEC

O quadro Alteração de Receita é composta pelas funcionalidades de Acompanhamento


que demonstra através de gráfico as porcentagens da captação das informações, e temos
também o icone de Alterar Previsão onde serão inseridos os dados de reestimativa de Receita.

Tela 39- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 3- fonte: Sistema SIMEC

O quadro dos Manuais é composto pelos manuais atualizados direcionados a Receita


Orçamentária.

80 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

Tela 40- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 4 - fonte: Sistema SIMEC

O quadro dos Comunicados serve como canal de comunicação entre a Subsecretária de


Planejamento e Orçamento – SPO/MEC e as Unidades Orçamentárias através da inserção de
Comunicados.

Tela 41- Módulo SIMEC Receita Orçamentária 5- fonte: Sistema SIMEC

4. ETAPA: Funcionalidade Alterar Previsão

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 81


Reestimativa de Receitas

Tela 42- Alteração de Previsão de Receitas 1 - fonte: Sistema SIMEC

Ao clicar em “Alterar Previsão”, a Unidade Orçamentária terá acesso à sua lista de


formulários relativos ao período atual de alteração na previsão de Receita.

Tela Inicial – Após Clicar “Alterar Previsão”:

Tela 43 - Alteração de Previsão de Receitas 2 - fonte: Sistema SIMEC

Esses formulários podem ser filtrados por:

82 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

1) Unidade Orçamentária: somente a Unidade Orçamentária vinculada;


2) Natureza de Receita: classificação atual da Natureza de Receita;
3) Fonte de Recursos: apresenta todas as Fontes de Recursos na qual a Natureza da Receita
esteja vinculada;
4) Período: apresenta todos os período disponibilizados para alteração na previsão de Receita;
5) Status da Alteração: demonstra o status dos fomulários no período:
a) Todos
b) Em preenchimento: formulário ainda não analisado pela UO
c) Alterado: UO alterou o valor da SOF
d) De acordo: UO concordou com o valor da SOF
e) Análise SPO: UO enviou o formulário para a SPO
f) Acertos UO: SPO identificou acertos a serem feitos pela UO
g) Cadastrado SIOP: enviou o formulário ao Sistema SIOP(Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento)
h) Aprovado SOF: SOF aprovou formulário
i) Reprovado SOF: SOF reprovou formulário

Após selecionar os filtros, clicamos na opção “Buscar” e o sistema realizará a consulta


solicitada, e para voltar ao status inicial, na opção “Limpar”. Ainda podemos utilizar a “Pesquisa
Rápida” que exibe as linhas na página principal que apresentam o texto digitado pelo usuário.

Tela 44 - Alteração de Previsão de Receitas 3 - fonte: Sistema SIMEC

Os formulários para alteração na previsão de Receita disponibilizados pela Secretária de


Orçamento Federal (SOF) são apresentados conforme figura abaixo, para ter acesso à edição,
clique no “lápis”, a esquerda da linha.
Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 83
Reestimativa de Receitas

Tela 45 - Alteração de Previsão de Receitas 4 - fonte: Sistema SIMEC

Fonte: Sistema SIMEC


Após clicar no “lápis”, aparecerão os dados do formulário.

Dados fixos
do
formulário

Tela 46 - Alteração de Previsão de Receitas 5 - fonte: Sistema SIMEC

A Secretária de Orçamento Federal (SOF) apresentará os valores para a estimativa de


Receita com suas respectivas naturezas para cada Unidade Orçamentária, conforme periodos
determinados através de Portaria.

Caso a Unidade Orçamentária concorde com a previsão, deve clicar no botão “Concordar
com a previsão” que está na parte inferior do formulário.

84 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

Tela 47 - Alteração de Previsão de Receitas 6 - fonte: Sistema SIMEC

Fonte: Sistema SIMEC

Concordando com a previsão, os campos do formulário serão preenchidos


automaticamente com a citação “De Acordo”.

Fonte: Sistema SIMEC

Posteriormente deve clicar no botão “Concordar”, e o formulário será enviado para a


Subsecretária de Planejamento e Orçamento – SPO/MEC, e o status mudará para “De acordo”,
não permitindo mais alterações pela Unidade Orçamentária.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 85


Reestimativa de Receitas

Tela 48 - Alteração de Previsão de Receitas 7 - fonte: Sistema SIMEC

Fonte: Sistema SIMEC

Porém se a Unidade Orçamentária discordar do valor apresentado pela Secretária de


Orçamento Federal (SOF) poderá apresentar novos valores preenchendo obrigatoriamente os
campos Total UO, Justificativa, Metodologia e Memória de Cálculo.
A Subsecretária de Planejamento e Orçamento – SPO/MEC apresenta as seguintes
orientações para o preenchimento do campos acima citados:

1) Justificativa: apresenta os argumentos que demonstram a inadequação da projeção


apresentada no SIMEC, justificando a necessidade de alteração do valor estimado pela SOF.

Observação: Na ótica da Receita Orçamentária, são irrelevantes quaisquer justificativas que


apresentem como argumentação a necessidade do gasto, o valor de receita contido em
Orçamentos anteriores, o espelho da despesa ou a importância de uma determinada ação. Ou
seja, os argumentos apresentados devem ser pautados no comportamento esperado para a
receita orçamentária e não na necessidade do gasto. Exemplos:
 Receita nova, que não possui histórico de arrecadação, dificultando a modelagem no
SIMEC (nesse caso, é necessário entrar em contato com a SPO/MEC para cadastrar a nova
natureza de receita, por meio do endereço spo.orcamento@mec.gov.br);
 Alterações nas alíquotas ou valores de taxas, tarifas e/ou serviços;
 Quando as receitas forem impactadas direta ou indiretamente por efeitos decorrentes
de alterações legais ou contratuais;
 Receita atípica ou de baixa previsibilidade, de difícil modelagem no SIMEC, como por
exemplo as receitas oriundas de licitações, convênios, doações, inscrições em concursos,
privatizações, entre outras.

2) Metodologia: descrever, de forma clara e sucinta, quais premissas que a UO adotou para
realizar o cálculo da estimativa de receita. Esse registro deve ser feito em pormenor, de forma
que a SOF/MP consiga não só compreender, mas também reproduzir o processo, a fim de obter
resultados idênticos. Ressalte-se que as estimativas de receita levam em consideração tanto o
disposto em normas técnicas e legais, quanto os efeitos de alterações na legislação, de variações
nos índices de preços, de crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante.

86 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

3) Memória de Cálculo: apresenta os valores adotados para cada um dos parâmetros


utilizados no campo “Metodologia”, explicitando os cálculos que reproduzem o valor final que
está solicitado para a receita em questão.
Observação: A Metodologia e a Memória de Cálculo devem possibilitar a reprodução do cálculo
que resulta no valor de estimativa solicitado.
Nos casos envolvendo receitas de Convênios e Doações, o campo “Metodologia” deverá
identificar quais são os Convênios ou Doações em questão e o campo “Memória de Cálculo”
deverá apresentar os valores totais esperados, assim como, quando for o caso, o número de
parcelas, o valor de cada parcela e o momento em que ocorrerá a arrecadação.

4) Total UO: trata‐se do valor solicitado pelo órgão ou unidade orçamentária, calculado a
partir dos modelos, fórmulas e parâmetros descritos nos campos “Metodologia” e “Memória de
Cálculo”.
Observação: Caso o campo Total UO apresente um valor igual ou próximo ao já projetado no
SIMEC, a solicitação será recusada, uma vez que os valores de Receita contidos no SIMEC
somente serão passíveis de alteração quando comprovada a sua inadequação ou quando
referente a receitas de difícil modelagem.
A figura abaixo representa a tela de preenchimento do Sistema:

Tela 49 - Alteração de Previsão de Receitas 8 - fonte: Sistema SIMEC

Se for necessário, anexar documentos comprobatórios: apenas Excel ou PDF. Os arquivos


em anexo não poderão ser utilizados para enviar o texto dos campos Justificativa, Metodologia e
Memória de Cálculo.

Exemplos: convênios, contratos, doações e documentos congêneres.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 87


Reestimativa de Receitas

Tela 50 - Alteração de Previsão de Receitas 9 - fonte: Sistema SIMEC

Após a inserção dos dados para a alteração da previsão de Receita, deve clicar no botão
“Salvar alteração da previsão” que está na parte inferior do formulário.

Tela 51 Alteração de Previsão de Receitas 10 - fonte: Sistema SIMEC

Tela 52Alteração de Previsão de Receitas 11 - fonte: Sistema SIMEC

Posteriormente deve clicar no botão “Confirmar alterações”, e o formulário será enviado


para a Subsecretária de Planejamento e Orçamento – SPO/MEC, e o status mudará para “Em
análise SPO”, não permitindo mais alterações pela Unidade Orçamentária.
88 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

Tela 53 - Alteração de Previsão de Receitas 12 - fonte: Sistema SIMEC

Cada Natureza de Receita apresenta um formulário que deverá ser validado ou alterado
conforme diretrizes da Unidade Orçamentária, a figura abaixo demonstra o sistema após a
validação.

Tela 54 - Alteração de Previsão de Receitas 13 - fonte: Sistema SIMEC

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 89


Reestimativa de Receitas

9.3 Recomendações para Prestação de Informações Relativas a


Reestimativa da Receita

A reestimativa da receita é o passo inicial para uma eventual solicitação de


suplementação de créditos, trata-se de recomendação de alteração da estimativa de
arrecadação calculada pela setorial orçamentária. Quando o órgão consegue o aceite da
reestimativa pelas setoriais orçamentárias superiores, maximiza-se a possibilidade de concessão
de suplementação de créditos orçamentários tendo como fonte o excesso de arrecadação. Para
tanto, é necessário que os pedidos de alteração de reestimativa sejam plenamente
fundamentados por documentos comprobatórios da estimativa.
Para tanto, a secretaria de planejamento e orçamento do MEC encaminhou Oficio-
Circular nº 6/2018/GAB/SPO/SPO-MEC, contendo dentre outras informações, orientações sobre
a forma correta de inclusão de reestimativas de receita. As estimativas anuais devem ser
encaminhadas com a justificativa, metodologia e memória de cálculo, conforme trecho que
segue:

“JUSTIFICATIVA: Apresentar os argumentos que demonstram a adequação da


reestimativa apresentada, justificando a necessidade de alteração do valor
constante da LOA-2018.

Na ótica da Receita Orçamentária, são irrelevantes quaisquer justificativas que


apresentem como argumentação a necessidade do gasto, o valor de receita contido
em Orçamentos anteriores, o espelho da despesa ou a importância de uma
determinada ação. Ou seja, os argumentos apresentados devem ser pautados no
comportamento esperado para a receita orçamentária e não na necessidade do
gasto.

Alguns exemplos de motivações para alteração nas estimativas de receita:

- Quando se tratar de uma receita nova, que não possui histórico de


arrecadação;

- Quando houver alterações nas alíquotas ou valores de taxas, tarifas e/ou


serviços, aluguéis, etc;

- Quando houver aumento na quantidade de bens imóveis alugados e/ou de


produtos comercializados;

- Quando as receitas forem impactadas direta ou indiretamente por efeitos


decorrentes de alterações legais, contratuais, climáticas, etc; e

90 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

- Quando se tratar de uma receita atípica ou de baixa previsibilidade, de


difícil modelagem, como por exemplo as receitas oriundas de licitações, convênios,
doações, inscrições em concursos, privatizações, entre outras;

METODOLOGIA:

Informar o método, o modelo e/ou as fórmulas utilizadas para o cálculo do valor


que está sendo solicitado. Esse registro deve ser feito em pormenor, de forma que a
SOF/MP consiga não só compreender, mas também reproduzir o processo, a fim de
obter resultados idênticos.

Exemplos:

1. Aluguéis e arrendamentos: valor mensal auferido pelos contratos de bens


alugados x 12 meses, sem previsão de reajuste no período; e

2. Inscrição em concursos e processos seletivos: Abertura do 1º vestibular de


2018 com disponibilidade de 550 vagas envolvendo diversos cursos, média histórica
de 65 inscritos por vaga e inscrição no valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais).

MEMÓRIA DE CÁLCULO,

Apresentar os valores adotados para cada um dos parâmetros utilizados no campo


“Metodologia”, explicitando os cálculos que reproduzem o valor final que está
solicitado para a receita em questão.

A Metodologia e a Memória de Cálculo devem possibilitar a reprodução do cálculo


que resulta no valor de estimativa solicitado. Para os exemplos descritos acima,
tem-se:

1. Aluguéis e arrendamentos: valor mensal do aluguel = R$ 1.000,00. Logo, R$


1.000,00 x 12 meses = R$ 12.000,00; e

2. Inscrição em concursos e processo seletivo: nº de vagas x nº de inscritos


por vaga x valor da taxa de inscrição = 550 x 65 x R$ 45,00 = R$ 1.608.750,00.

Nos casos envolvendo receitas de Convênios e Doações, o campo “Metodologia”


deverá identificar quais são os Convênios ou Doações em questão e o campo
“Memória de Cálculo” deverá apresentar os valores totais esperados, assim como,
quando for o caso, o número de parcelas, o valor de cada parcela e o momento em
que ocorrerá a arrecadação.

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 91


Reestimativa de Receitas

b) Tratamento a ser dispensado a algumas naturezas de receitas, em


função de sua representatividade financeira no âmbito do Ministério:

PREMISSA BÁSICA: Evitar projetar a receita orçamentária exclusivamente com base


em arrecadações históricas de exercícios anteriores. A execução de anos anteriores
deverá servir apenas como insumo para eventual comparação de resultados com
projeções provindas de critérios específicos.

- Serviços Administrativos e Comerciais Gerais

São diversos os serviços administrativos e comerciais gerais passíveis de serem


desenvolvidos pela Instituição, e que podem resultar metodologias e memórias de
cálculo diversas.

Nesse sentido, para projeção da natureza de receita em questão, deverão ser


adotadas metodologias e memórias de cálculo em função dos itens mais
expressivos no contexto da arrecadação efetiva dessa tipologia de receita, tais
como: serviços de hospedagem; serviços de alimentação; serviços de estudos e
pesquisas; serviços administrativos gerais; serviços de comercialização de livros,
periódicos, material escolar e de publicidade; serviços educacionais; serviços
agropecuários; serviços veterinários; serviços de estudos e pesquisas; serviços de
consultoria, assistência técnica e análise de projetos; serviços recreativos e
culturais; serviços de reparação, manutenção e instalação; serviços de
meteorologia; serviços de comunicação e telecomunicações; etc.

Em tais casos, descrever de forma sucinta, o que é feito em cada item.

- Aluguéis e Arrendamentos

Para essa natureza de receita, obrigatoriamente, deverá ser apresentada planilha


(que deve ser anexada no SIMEC na aba “Arquivos”) contendo o nome do
contratante, a descrição do bem alugado, a periodicidade de reajuste, o índice de
reajuste, o valor mensal, a projeção mês a mês e o valor total.

VIGÊNCIA
DO
CONTRATO
ARRECADADO/PROJETADO

92 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Reestimativa de Receitas

- DE
DESCRIÇÃO MM/AAAA
DO BEM
ALUGADO/
ARRENDADO PERIODICIDADE ÍNDICE DO VALOR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
ATÉ DO REAJUSTE REAJUSTE MENSAL
MM/AAAA
CONTRATANTE

- Inscrição em Concursos e Processos Seletivo

- Inscrição em Concursos e Processos Seletivos

Em hipótese alguma será admitida metodologia baseada em perfil de arrecadação


de exercícios anteriores. Esse item de receita deverá demonstrar de forma
detalhada quais os concursos ou processos seletivos que que se pretende realizar, a
expectativa de inscritos e o valor da inscrição.

No caso de concursos, recomenda-se que eventuais solicitações observe o número


de vagas disponíveis na Instituição e aptas para serem disponibilizadas à realização
de concurso público, ou seja, deverão ser consideradas apenas aquelas que não
dependam de autorização de agentes externos (SESu, Setec, Ministério do
Planejamento, etc).

- Remuneração de Depósitos Bancários

Para essa natureza de receita, obrigatoriamente, deverá ser apresentada planilha


(que deve ser anexada no SIMEC na aba “Arquivos”), conforme modelo abaixo:

MONTANTE APLICADO JUROS (%) PERIODICIDADE DE RENDIMENTO ANUAL


RENDIMENTO

- Demais naturezas de receitas

Manual de Procedimentos Orçamentários do IFPB | 93


Reestimativa de Receitas

Deve ser adotada a premissa básica com a apresentação de metodologia e


memória de cálculo, conforme cada natureza de receita.”

94 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

10. Operacionalização SIAFI

O SIAFI é o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que


consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da
execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

Para utilizar o Sistema SIAFI o usuário deve estar devidamente cadastrado e habilitado e
de posse da sua senha pessoal e intransferível.

10.1. Acesso ao SIAFI

A Instrução Normativa nº 03, de 23 de maio de 2001, complementada pela Norma de


Execução nº 01, de 08 de janeiro de 2015, regulamenta o acesso e uso do Sistema SIAFI,
apresentando inclusive os formulários para cadastro e habilitação, segundo a Secretária do
Tesouro Nacional - STN.
Atualmente, existem dois tipos de formulários para cadastro e habilitação, dependendo
do perfil, o usuário pode ser cadastrador ou operador.

O cadastrador é indicado pelo responsável da Unidade Gestora, sendo sua habilitação e


alterações no seu perfil realizada exclusivamente pelo Órgão que a UG está vinculada. Já o
operador é inserido pelo cadastrador da UG, inclusive também é responsável pela as alterações
na habilitação (inclusão/exclusão de perfil, no nível de acesso, habilitação em UG secundária),
cadastramento no Extrator de Dados e reativação de senha.

O sistema apresenta vários níveis de acesso, classificados 1 (um) a 9 (nove), que devem
ser atribuídas de acordo com as atividades desenvolvidas pelo usuário. Abaixo, segue a descrição
dos níveis de acesso, de acordo com Secretária do Tesouro Nacional:

 Nível 1 – Acessa dados da unidade na qual está cadastrado;


 Nível 2 – Acessa dados da unidade na qual está cadastrado, e da UG "off-line" pelas
quais realize entrada de dados;
 Nível 3 – Acessa dados de qualquer UG que pertença ao mesmo Ministério, Órgão ou
Entidade daquela em que está cadastrado;
 Nível 4 – Acessa dados de qualquer UG das quais a UG do operador seja setorial de
contabilidade, auditoria ou orçamento;
 Nível 5 – Acessa dados de qualquer UG que pertença ao mesmo Ministério, acessa
ainda os dados de qualquer UG que pertença às Entidades vinculadas a este
Ministério;
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 95
Operacionalização SIAFI

 Nível 6 – Acessa dados de qualquer UG que pertença a mesma UF da UG do usuário;


 Nível 7 – Acessa dados das UG que estão na tabela de vinculação da UG do usuário;
 Nível 8 – Acessa dados de um determinado Estado da Federação;
 Nível 9 – Acessa dados de qualquer UG, Ministério, Órgão ou Entidade.

O usuário para ter acesso ao sistema será habilitado com duas senhas de acesso, uma
para a Rede-SERPRO e outra do Sistema SIAFI. Após a habilitação pelo cadastrador, o usuário
receberá dois códigos, que permitirá o acesso ao Sistema, que automaticamente solicitará a
inclusão das novas senhas, alfanuméricas. O sistema sempre identificará o usuário pelo CPF e
Nome.

O link para acesso ao Sistema SIAFI é o www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi, conforme


figura abaixo:

1º Passo: Clicar em “Acessar”:

Tela 55 - Acesso ao SIAFI 1 - fonte: www.tesouro.fazenda.gov.br

2º Passo: Clicar em “Acessar ao HOD”:

96 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 56 - Acesso ao SIAFI 2 - fonte: www.tesouro.fazenda.gov.br

3º Passo: Digitar o CPF e a senha Rede-SERPRO:

Tela 57 - Acesso ao SIAFI 3 - fonte: acesso.serpro.gov.br

4º Passo: O Sistema iniciará o processamento:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 97


Operacionalização SIAFI

Tela 58 - Acesso ao SIAFI 4 - fonte: acesso.serpro.gov.br

5º Passo: O Sistema abrirá a tela “Rede-SERPRO”, onde o usuário deve preencher os


campos Código (CPF) e a senha da Rede-SERPRO:

Tela 59 - Acesso ao SIAFI 5 - fonte: acesso.serpro.gov.br

6º Passo: O Sistema abrirá a tela “Menu de Sistemas”, no qual o usuário poderá escolher
o sistema que deseja acessar, posicionando o cursor na linha e teclando “Enter”, ou digitando na
parte do Comando o nome ou pseudo atribuído ao sistema.

98 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 60 - Acesso ao SIAFI 6 - fonte: acesso.serpro.gov.br

Tela 61 - Acesso ao SIAFI 7 - fonte: acesso.serpro.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 99


Operacionalização SIAFI

7º Passo: O Sistema abrirá a tela “SIAFI”, onde o usuário deve preencher os campos
Código (CPF) e a senha do Sistema SIAFI:

Tela 62 - Acesso ao SIAFI 8 - fonte: acesso.serpro.gov.br

8º Passo: Após a inserção da senha, será solicitado qual sistema deverá ser acessado,
pois o SIAFI é classificado por ano, conforme demonstra figura abaixo:

Tela 63 - Acesso ao SIAFI 9 - fonte: acesso.serpro.gov.br

100 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

9º Passo: Quando acessamos o Sistema SIAFI do ano em curso, abrirá a tela abaixo, que
apresenta a opção de visualizar as mensagens enviadas para nossa UG, basta digitar “S” – Sim ou
“N” – Não:

Tela 64 = Acesso ao SIAFI 10 - fonte: SIAFI

10º Passo: Na lista de mensagens (COMUNICA) aparecem todas as mensagens enviadas


para a nossa UG, por ordem de emissão, que são visualizadas por páginas, para avançar,
clicamos em “F8”, mas se desejamos acessar seu conteúdo, devemos acrescentar um “X” na
parte indicada e clicar na tecla “Enter” até sua visualização:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 101


Operacionalização SIAFI

Tela 65 – Verificação de Caixa de Entrada Comunica 1 - fonte: SIAFI

11º Passo: A figura abaixo apresenta o conteúdo de uma mensagem, com as opções: F3 -
sair e acessar a tela principal; F5 – imprimir conteúdo da mensagem; F8 – avançar nas páginas da
mensagem; e F12 – retornar para a tela do COMUNICA:

Tela 66 – Verificação de Caixa de Entrada Comunica 1 - fonte: SIAFI

102 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

12º Passo: A figura abaixo apresenta a tela principal do sistema, para acessar as opções
de operacionalização podemos assinalar com “X” ou digitar a nomenclatura do comando:

Tela 67 - Opções de Módulos SIAFI - fonte: SIAFI

10.2. Transações de Consulta SIAFI Relacionadas

Destacaremos os comandos de consulta mais utilizados no Sistema SIAFI relacionados às


informações da execução orçamentária da UG. A maioria dos comandos começa com o termo
“>CON...”.

10.2.1. Comando >CONRAZAO

Permite detalhar os demonstrativos de uma conta contábil ou conta corrente


relacionada à UG/Gestão por determinado período. Nas figuras abaixo, detalharemos a
utilização dessa consulta.

1º Passo: A figura abaixo apresenta a tela principal do sistema, para iniciar a consulta
temos a opção de procurar na lista com o seguinte caminho: contábil – demonstra - conrazao,
assinalando com o “X”, ou digitando na linha do comando >conrazao, em seguida, clicamos o
“Enter” para quaisquer das opções.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 103


Operacionalização SIAFI

Tela 68 - Consulta Razão - fonte: SIAFI

2º Passo: Na tela inicial da consulta, aparecerá preenchido a UG e Gestão Emitente na


qual o usuário está habilitado, podendo o mesmo alterar a UG, dependendo do nível de acesso
atribuído ao seu perfil. Os campos a serem preenchidos obrigatoriamente são os seguintes:

Tela 69 - Consulta Razão 2 - fonte: SIAFI

104 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

 Conta Contábil: Código númerico atribuído a determinada conta. Exemplos: 622110000 –


Crédito Disponivel, 823200100 – Limite Orçamentário a Utilizar, 522210100 – Provisões
Recebidas.
 Mês: Campo de preenchimento alfabético para identificação do mês para execução da
consuta. Exemplo: Jan, Fev, Mar, Abr, Mai, Jun, Jul, Ago, Set, Out, Nov e Dez. Seu
preenchimento é obrigatório nas opções de consulta 1 a 4.
 Dia/Mês Inicial e Final: Campo de preenchimento alfanumérico para identificação do dia e
mês. Exemplo: 01/JAN, 31/JAN. Seu preenchimento é obrigatório nas opções de consulta 5
a 7.

Tela 70 - Consulta Razão 3 - fonte: SIAFI

 Opção: Campo númerico, classificado de 1 a 7, com uma posição, conforme descrição


abaixo:

1 - CONTA DETALHADA, EXCLUINDO OS SALDOS ZERADOS;


2 - CONTA DETALHADA, INCLUINDO OS SALDOS ZERADOS;
3 - SALDO DA CONTA CONSOLIDADO;
4 - CONTA COM SALDO INVERTIDO;
5 - RAZÃO DA CONTA;
6 - DEMONSTRATIVO SINTÉTICO DA CONTA POR EVENTO;
7 - DEMONSTRATIVO SINTÉTICO DA CONTA POR DOCUMENTO.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 105


Operacionalização SIAFI

Tela 71 - Consulta Razão 4 - fonte: SIAFI

Fonte: Sistema SIAFI

A tela abaixo demonstra o resultado da seguinte consulta: UG – GESTÃO EMITENTE -


CONTA CONTÁBIL: 622110000 - Mês: JAN - Opção: 1.

Tela 72 - Consulta Razão 5 - fonte: SIAFI

106 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

10.2.2. Comando >CONNE

Permite consultar uma nota de empenho ou relação específica, relacionada à


UG/Gestão. Nas figuras abaixo, detalharemos a utilização dessa consulta.

1º Passo: A figura abaixo apresenta a tela principal do sistema, para iniciar a consulta
temos a opção de procurar na lista com o seguinte caminho: documento – consulta - >CONNE,
assinalando com o “X”, ou digitando na linha do comando >CONNE, em seguida, clicamos o
“Enter” para quaisquer das opções.

Tela 73 - Consulta Razão 6 - fonte: SIAFI

2º Passo: Na tela inicial da consulta, aparecerá preenchido a UG e Gestão Emitente na


qual o usuário está habilitado, podendo o mesmo alterar a UG, dependendo do nível de acesso
atribuído ao seu perfil. Caso tenha dúvida quanto ao preenchimento do campo, posicione o
cursor no local desejado e tecle F1. Detalharemos a seguir, cada campo relacionado à consulta.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 107


Operacionalização SIAFI

Tela 74 - Consulta Razão 7 - fonte: SIAFI

1) Órgão: Código numérico que representa o Órgão que UG e Gestão Emitente estão
vinculadas. Exemplo: 26000 – Ministério da Educação.
2) Número Documento: Código numérico que identifica a Nota de Empenho - NE. Os
primeiros dois dígitos representam o ano e já vem preenchido de acordo com o
acesso ao sistema, mas podem ser alterados. O outro campo deve ser
complementado com os números da NE atribuídos pelos Sistemas SIAFI ou SIASG, no
caso do segundo, a numeração começa com 8. Exemplo: SIASG - 18NE800001, SIAFI -
18NE000001.
3) Número Lista: Código numérico que identifica a lista atribuída (LI) a Nota de
Empenho (NE). Os primeiros dois dígitos representam o ano e já vem preenchido de
acordo com o acesso ao sistema, mas podem ser alterados. O outro campo deve ser
complementado com os números da LI atribuídos pelos Sistemas SIAFI ou SIASG, no
caso do segundo, a numeração começa com 8. Exemplo: SIASG – 18LI800001, SIAFI –
18LI000001.
4) Tipo: Campo numérico que apresenta o tipo de Nota de Empenho, classificados na
seguinte ordem: 1 – Ordinário, 3 – Estimativo e 5 – Global.
5) Mês de Lançamento: Campo de preenchimento alfabético para identificação do mês.
Exemplo: Jan, Fev, Mar, Abr, Mai, Jun, Jul, Ago, Set, Out, Nov e Dez.
6) Data Lançamento: Campo de preenchimento alfanumérico para identificação da data
de emissão da Nota de Empenho. Exemplo: 09FEV18.
7) Favorecido: Campo de identificação do favorecido da Nota de Empenho, podendo
ser CNPJ, CPF, UG, IG e Banco.
8) Gestão Favorecido: Campo utilizado para identificação da Gestão do Favorecido.

108 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Para obter essas informações, podemos utilizar o comando de consulta >CONPTRES,


conforme exemplificado na figura abaixo:

Tela 75 - Consulta Razão 8 - fonte: SIAFI

9) PTRES: Campo de identificação do Plano de Trabalho Resumido. Exemplo: 108844 –


20RL – Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissional e
Tecnológica.
10) Fonte: Campo de identificação da origem dos recursos orçamentários, ou seja, a
fonte de recursos. Exemplo: 8100000000.
11) Tipo Empenho: Campo numérico que apresenta o tipo da Nota de Empenho,
classificados na seguinte ordem: T – Todos, O – Originais, R – Reforço e A –
Anulação/Cancelamento/Estorno.
12) Grupo da Despesa: Campo utilizado para identificação do Grupo da Despesa,
demonstrados da seguinte forma: 1 - PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS, 2 - JUROS E
ENCARGOS DA DIVIDA, 3 - OUTRAS DESPESAS CORRENTES, 4 – INVESTIMENTOS,
5 - INVERSOES FINANCEIRAS e 6 - AMORTIZACOES DA DIVIDA.
13) Esfera: Campo utilizado para identificação do Esfera Orçamentária, demonstrados da
seguinte forma: 1 - ORCAMENTO FISCAL, 2 - ORCAMENTO DE SEGURIDADE SOCIAL, 3
- ORCAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS NAO DEPENDENTES e 4 -
ORCAMENTO PROPRIO DAS EMPRESAS NAO DEPENDENTES.
14) Natureza de Despesa: Campo utilizado para identificação da Natureza da Despesa,
por sua vez é identificada pelo conjunto de códigos, a seguir indicados:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 109


Operacionalização SIAFI

Categoria Grupo de Natureza Modalidade Elemento de


Econômica de Despesa de Aplicação Despesa

3 3 90 14
4 4 90 51

1º Dígito: Categoria Econômica: a despesa orçamentária, assim como a receita


orçamentária, é classificada em duas categorias econômicas:
3 - DESPESAS CORRENTES: Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 4 -
DESPESAS DE CAPITAL: Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
2º Dígito: Grupo de Natureza de Despesa: É um agregador de elementos de despesa
com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a
seguir:
1 - PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS.
2 - JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA.
3 - OUTRAS DESPESAS CORRENTES.
4 – INVESTIMENTOS.
5 - INVERSOES FINANCEIRAS.
6 - AMORTIZACOES DA DIVIDA.
3º/4º Dígitos: Modalidade de Aplicação: Tem como objetivo, indicar se os recursos
são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de
governo ou por outro ente da federação e suas respectivas entidades, e objetiva
possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados. As modalidades mais utilizadas são:
90 - Aplicações Diretas: Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a
ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não
dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de
governo.
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades
Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social: Despesas orçamentárias
de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras
entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, quando o
recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa
estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da
mesma esfera de Governo.
5º/6º Dígitos: Elemento de Despesa: tem por finalidade identificar os objetos de
gasto. Exemplos: 14 – Diárias – Civil, 18 - Auxílio Financeiro a Estudantes.
15) UGR: Campo de identificação das Unidades Gestoras Responsáveis vinculadas a
Unidade Gestora – UG Principal.

110 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

16) PI: Campo que identifica o código do Plano Interno cadastrado na Unidade
Orçamentária.
17) Modalidade Licitação: Campo utilizado para identificação da Modalidade de
Licitação, demonstrados da seguinte forma: 01 – CONCURSO, 02 – CONVITE, 03 -
TOMADA DE PREÇO, 04 – CONCORRÊNCIA, 06 - DISPENSA DE LICITAÇÃO, 07 –
INEXIGIBILIDADE, 08 - NAO SE APLICA, 09 - SUPRIMENTO DE FUNDOS, 10 - REGIME
DIFERENCIADO DE CONTRATACAO PUBLICA, 11 – CONSULTA e 12 – PREGÃO.
18) Inciso: Campo para identificação do inciso da modalidade de Licitação.
19) Origem Material: Campo utilizado para identificação da Origem do Material,
demonstrados da seguinte forma: 1 - ORIGEM NACIONAL, 2 - MATERIAL
ESTRANGEIRO ADQUIRIDO NO BRASIL e 3 - IMPORTACAO DIRETA.
20) Processo: Campo para identificação do número do processo que originou a Nota de
Empenho.
21) Sistema de Origem: Campo para identificação do sistema que foi utilizado para a
emissão da Nota de Empenho. Exemplo: SIASG.
22) Tipo de Valor: Campo que apresenta o filtro para as situações relacionadas a valores
da Nota de Empenho, são os seguintes: 1 - VALOR EMPENHADO OU INSCRITO, 2 -
VALOR EXECUTADO, 3 - VALOR A LIQUIDAR, 4 - VALOR PAGO e 5 - EM LIQUIDAÇÃO.
23) UF. Beneficiada: Campo para identificação da Unidade da Federação onde a despesa
será executada através da Nota de Empenho.
24) Faixa (< ou =) (> ou =): Se a informação estiver inserida somente no primeiro campo
de valor serão mostradas as NE com valor menor ou igual ao valor informado. Já no
segundo campo de valor serão mostradas as NE com valor igual ou maior ao valor
informado. E se conter informações nos dois campos serão demonstradas as NE que
possuam valores entre o intervalo informado.
25) Mun. Beneficiado: Campo para identificação do Município Beneficiado onde a
despesa será executada através da Nota de Empenho.
26) Opção: Campo de opções com consultas para as Notas de Empenhos, de acordo com
a seguinte classificação: 1 – TODOS, 2 - SOMENTE EMPENHOS P/ PAG. CONTRA
ENTREGA, 3 - SOMENTE EMPENHOS P/ NAO PAG. CONTRA ENTREGA e 4 -
TRANSFERIDOS/RECEBIDOS POR TRANSFERENCIA.
27) Nr. Original TV: Campo não utilizado pelo Instituto Federal da Paraíba.

10.2.3. Comando >CONPE

Permite consultar um pré-empenho ou relação específica, relacionada à UG/Gestão. Nas


figuras abaixo, detalharemos a utilização dessa consulta.

1º Passo: A figura abaixo apresenta a tela principal do sistema, para iniciar a consulta
temos a opção de procurar na lista com o seguinte caminho: documento – consulta - conpe,

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 111


Operacionalização SIAFI

assinalando com o “X”, ou digitando na linha do comando >conpe, em seguida, clicamos o


“Enter” para quaisquer das opções.

Tela 76 - Consulta Pré Empenho 1 - fonte: SIAFI

2º Passo: Na tela inicial da consulta, aparecerá preenchido a UG e Gestão Emitente na


qual o usuário está habilitado, podendo o mesmo alterar a UG, dependendo do nível de acesso
atribuído ao seu perfil. Caso tenha dúvida quanto ao preenchimento do campo, posicione o
cursor no local desejado e tecle F1. Detalharemos a seguir, cada campo relacionado à consulta.

Tela 77 - Consulta Pré Empenho 2 - fonte: SIAFI

112 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

1) Órgão: Código numérico que representa o Órgão que UG e Gestão Emitente estão
vinculados. Exemplo: 26000 – Ministério da Educação.
2) Número Documento: Código numérico que identifica a Pré-Empenho - PE. Os
primeiros dois dígitos representam o ano e já vem preenchido de acordo com o
acesso ao sistema, mas podem ser alterados. O outro campo deve ser
complementado com os números da PE atribuídos pelos Sistemas SIAFI ou SIASG, no
caso do segundo, a numeração começa com 8. Exemplo: SIASG – 18PE800001, SIAFI –
18PE000001.
3) Período: Campo de preenchimento alfanumérico que identifica a data que o Pré-
Empenho foi emitido. Exemplo: 22JAN18.
4) Data: Campo de preenchimento alfanumérico para identificação da data de emissão
da Pré-Empenho. Exemplo: 09FEV18.
5) Favorecido: Campo de identificação do favorecido do Pré-Empenho, podendo ser
zerado (para a própria UG emitente) ou outra UG.
6) UO/PT/RES/CRED/PO/AE: Campo alfanumérico de identificação da origem dos
créditos orçamentários, composto por:
UO – Unidade Orçamentária;
PT – Plano de Trabalho;
RE – Resultado Lei, classificado em 0 – Financeiro, 1 – Primário Obrigatório, 2 –
Primário Obrigatório, 3 - Primário sem Impacto Fiscal, 4 - Orçamento de Investimento
sem impacto no Resultado Primário e 6 - Desp. disc. e decorr. Emenda Individual;
CRED – Tipo de Crédito, classificado em A - INICIAL (LOA), B - INICIAL
(SUPLEMENTACAO), C - ESPECIAL, D - ESPECIAL (SUPLEMENTACAO), E - ESPECIAL
REABERTO, F - ESPECIAL REABERTO (SUPLEMENTACAO), G – EXTRAORDINARIO, H -
EXTRAORDINARIO REABERTO, H - EXTRAORDINARIO REABERTO, I - ANTECIPACAO
LDO, J – AUTOGRAFO, K - PROJETO DE LEI e L - INICIAL (SUPLEMENTACAO
AUTOMATICA);
PO – Plano Orçamentário;
AE – Autor da Emenda.
7) Fonte: Campo de identificação da origem dos recursos orçamentários, ou seja, a
fonte de recursos. Exemplo: 8100000000.
8) Grupo da Despesa: Campo utilizado para identificação do Grupo da Despesa,
demonstrados da seguinte forma: 1 - PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS, 2 - JUROS E
ENCARGOS DA DIVIDA, 3 - OUTRAS DESPESAS CORRENTES, 4 – INVESTIMENTOS,
5 - INVERSOES FINANCEIRAS e 6 - AMORTIZACOES DA DIVIDA.
9) Natureza de Despesa: Campo utilizado para identificação da Natureza da Despesa.
10) PI: Campo que identifica o código do Plano Interno cadastrado na Unidade
Orçamentária.
11) Tipo de Valor: Campo que apresenta o filtro para as situações relacionadas a valores
de Pré-Empenho, são os seguintes: 1 - A EMPENHAR, 2 - PRE-EMPENHADO e 3 –
EMPENHADO.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 113


Operacionalização SIAFI

12) Opção: Campo de opções com consultas para os Pré-Empenhos, de acordo com a
seguinte classificação: 1 - COM SALDO, 2 - SEM SALDO e 3 – TODOS.

9.1.4. Comando: >CONPI

Permite consultar um Plano Interno ou relação específica, relacionada à Gestão. Nas


figuras abaixo, detalharemos a utilização dessa consulta.

1º Passo: A figura abaixo apresenta a tela principal do sistema, para iniciar a consulta
temos a opção de procurar na lista com o seguinte caminho: tabelas orcamentarias – pi - conpi,
assinalando com o “X”, ou digitando na linha do comando >conpi, em seguida, clicamos o
“Enter” para quaisquer das opções.

Tela 78 - Consulta Plano Interno 1 - fonte: SIAFI

2º Passo: Na tela inicial da consulta, aparecerá preenchido o Órgão na qual o usuário está
habilitado, podendo o mesmo alterar a UG, dependendo do nível de acesso atribuído ao seu
perfil. Caso tenha dúvida quanto ao preenchimento do campo, posicione o cursor no local
desejado e tecle F1. Detalharemos a seguir, cada campo relacionado à consulta.

114 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 79 - Consulta Plano Interno 2 - fonte: SIAFI

1) Órgão: Código numérico que representa o Órgão que a UG está vinculada. Exemplo:
26417 – Instituto Federal da Paraíba.
2) Plano Interno: Campo que identifica o código alfanumérico do Plano Interno
cadastrado no Órgão. Exemplo: L20RLP01LCN.
3) Com Evolução: Campo que identifica a evolução dos Planos Internos cadastrados no
Órgão. Para utilizá-lo marque com “X” e determine qual o plano interno objeto da
consulta.
4) Termo do Título: Campo utilizado para especificação do termo a ser utilizado na
pesquisa pelo Sistema.
5) Subação: Campo não utilizado pelo Instituto Federal da Paraíba.
6) Ação: Campo não utilizado pelo Instituto Federal da Paraíba.
7) UO/PT/RES/CRED/PO/AE: Campo alfanumérico de identificação da origem dos
créditos orçamentários, composto por:
UO – Unidade Orçamentária;
PT – Plano de Trabalho;
RE – Resultado Lei, classificado em 0 – Financeiro, 1 – Primário Obrigatório, 2 –
Primário Obrigatório, 3 - Primário sem Impacto Fiscal, 4 - Orçamento de Investimento
sem impacto no Resultado Primário e 6 - Desp. disc. e decorr. Emenda Individual;
CRED – Tipo de Crédito, classificado em A - INICIAL (LOA), B - INICIAL
(SUPLEMENTACAO), C - ESPECIAL, D - ESPECIAL (SUPLEMENTACAO), E - ESPECIAL
REABERTO, F - ESPECIAL REABERTO (SUPLEMENTACAO), G – EXTRAORDINARIO, H -
EXTRAORDINARIO REABERTO, H - EXTRAORDINARIO REABERTO, I - ANTECIPACAO
LDO, J – AUTOGRAFO, K - PROJETO DE LEI e L - INICIAL (SUPLEMENTACAO
AUTOMATICA);
PO – Plano Orçamentário;

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 115


Operacionalização SIAFI

AE – Autor da Emenda.
8) PTRES: Campo de identificação do Plano de Trabalho Resumido. Exemplo: 108844 –
20RL – Funcionamento de Instituições Federais de Educação Profissional e
Tecnológica.
9) Esfera: Campo utilizado para identificação do Esfera Orçamentária, demonstrados da
seguinte forma: 1 - ORCAMENTO FISCAL, 2 - ORCAMENTO DE SEGURIDADE SOCIAL, 3
- ORCAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS NAO DEPENDENTES e 4 -
ORCAMENTO PROPRIO DAS EMPRESAS NAO DEPENDENTES.
10) Obrigação: Campo não utilizado pelo Instituto Federal da Paraíba.
11) Tipo: Campo que identifica o tipo de Plano Interno, classificado no Sistema SIAFI
como 0 – GERAL, 1 – PAC, 2 – BSM, 3 - PAC/BSM, 4 - DEMAIS/SAM, 5 -
OBRIGATORIAS/SAM e P - PROJETO EXTERNO.

10.2.4. Comando >CONPTRES

Permite consultar um Plano de Trabalho Resumido ou relação específica, relacionada à


Gestão. Nas figuras abaixo, detalharemos a utilização dessa consulta.

1º Passo: A figura abaixo apresenta a tela principal do sistema, para iniciar a consulta
temos a opção de procurar na lista com o seguinte caminho: tabelas orçamentárias – pt -
conptres, assinalando com o “X”, ou digitando na linha do comando >CONPTRES, em seguida,
clicamos o “Enter” para quaisquer das opções.

Tela 80 - Consulta PTRES 1 - fonte: SIAFI

116 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

2º Passo: A figura abaixo representa a tela inicial da consulta, caso tenha dúvida quanto
ao preenchimento do campo, posicione o cursor no local desejado e tecle F1. Detalharemos a
seguir, cada campo relacionado à consulta.

Tela 81 - Consulta PTRES 2 - fonte: SIAFI

1) PTRES: Campo de identificação numérico do Plano de Trabalho Resumido, código de


vinculação da Ação Orçamentária a uma Unidade Orçamentária correspondente.
Exemplo: 088458 – 4572 – Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo
de Qualificação e Requalificação.
2) UO: Campo de identificação da Unidade Orçamentária. Exemplo: 26417 – IFPB.
3) PT: Campo de identificação numérico do Plano de Trabalho, código de vinculação da
Ação Orçamentária a uma Unidade Orçamentária correspondente. Exemplo:
12.363.2080.20RL.0025 – 20RL – Funcionamento de Instituições Federais de
Educação Profissional e Tecnológica.
4) Resultado Lei: Campo com a classificação do Resultado Primário, distribuído no
Sistema em 0 – Financeiro, 1 – Primário Obrigatório, 2 – Primário Obrigatório, 3 -
Primário sem Impacto Fiscal, 4 - Orçamento de Investimento sem impacto no
Resultado Primário e 6 - Desp. disc. e decorr. Emenda Individual.
5) Tipo de Crédito: Campo de identificação do Tipo de Crédito, apresentado no Sistema
como A – INICIAL (LOA), C – ESPECIAL e G – EXTRAORDINARIO.
6) Plano Orçamentário: Campo de identificação do Plano Orçamentário vinculado a
Ação Orçamentária. Exemplo: 0001 - AUXILIO FINANCEIRO DE ASSISTENCIA
ESTUDANTIL.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 117


Operacionalização SIAFI

7) Autor/Emenda: Campo que identifica o Autor da Emenda Parlamentar, caso o


crédito orçamentário seja vinculado a uma Emenda.
8) UG: Campo não utilizado pelo Instituto Federal da Paraíba.
9) Gestão: Campo não utilizado pelo Instituto Federal da Paraíba.

10.2.5. Comando >CONUG

Os códigos de UG, bem como seus responsáveis principais (ordenador de despesas,


gestor financeiro, responsáveis pela conformidade contábil e de gestão) além de outas
informações podem ser acessadas no comando >CONUG. As UGS podem ser executoras como
também de controle (UGR), ambas, utilizadas com frequência no IFPB. Para consulta, basta
digitarmos >CONUG na linha de comando do SIAFI.

Na tela inicial, podemos preencher algumas lacunas para consulta mais filtrada das UGs,
caso contrário, o SIAFI demonstrará todas as UGs.

Tela 82 - Consulta UG 1 - fonte: SIAFI

Os campos mais utilizados no nível da instituição são:

118 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

UNIDADE GESTORA
Informamos o código da UG caso seja necessária a consulta de alguma informação de uma UG
com código já conhecido

ÓRGÃO
Informamos o código do órgão (gestão e UO) e o SIAFI retornará todas as UGs cadastradas para
o órgão informado.

FUNÇÃO
Informamos:

1 – para consulta de apenas UGs executoras (que tem unidade contábil, empenha, liquida e
paga)

3 – para consulta de UGs de controle (as UGR utilizadas para controle de centro de custos).

Por exemplo, se preenchermos no campo órgão o código 26417 (UO IFPB) e no campo
função, o código 3, o SIAFI retornará a lista de UGRs registradas no IFPB, poderemos detalhar a
UG apertando F2 com o cursor posicionado na linha referente à UG a ser consultada.

Tela 83 - Consulta UG 2 - fonte: SIAFI

10.2.6. Comando >CONNATSOF

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 119


Operacionalização SIAFI

Existem tabelas de apoio para consulta no SIAFI, uma delas é a tabela de natureza de
despesas da SOF, seu acesso se dá pelo comando >CONNATSOF na linha de comando.

Tela 84 - Consulta Tabela de Natureza de Despesa SOF 1 - fonte: SIAFI

Logo em seguida, o SIAFI apresentará tela de filtro com as seguintes lacunas:

NATUREZA DE DESPESA
Preenchemos com a natureza de despesa a ser consultada, pode ser inserida em qualquer nível.
A tabela ira ser apresentada na sequencia a partir da natureza informada.

TERMO DO TÍTULO
Para busca por termo presente no título da natureza de despesa, exemplo: caso o usuário
preencha o termo “serviço” o SIAFI retornará todas as naturezas que tenham este nome em seu
título.

TERMO DA FUNÇÃO
Para busca por termo presente na função da natureza de despesa, exemplo: caso o usuário
preencha o termo “serviço” o SIAFI retornará todas as naturezas que tenham este no texto
descritivo da despesa constante na tabela.

VALORIZAÇÃO
Preenchemos o atributo S para consulta de naturezas em seu desdobramento máximo e N para
consulta de naturezas até seu elemento de despesa.
120 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

RESTRIÇÃO MODALIDADE
Para consulta de naturezas de despesa por restrição de modalidade de licitação, inserimos o
código representativo da licitação que para qual a natureza é incompatível.

OPERAÇÃO INTERNA
Não aplicável no IFPB

LANÇAMENTO ÓRGÃO e UG
Consulta por restrição de utilização por órgãos ou UGs

0 - permite para qualquer órgão


1 - permite somente para os órgãos informados
2 - permite a todos os órgãos, exceto os informados

Após consulta, as informações apresentadas são basicamente as contidas na tela de filtro


a principal informação contida no CONNATSOF é a função da despesa, consulta necessária para
tomada de decisão sobre a classificação a ser utilizada na despesa a ser empenhada. A tecla F4
expande o texto caso ele tenha tamanho superior ao espaço da tela.

Tela 85 - Consulta Tabela de Natureza de Despesa SOF 2 - fonte: SIAFI

10.2.7. Comando >CONRECSOF

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 121


Operacionalização SIAFI

É uma das tabelas de apoio do SIAIF, seu acesso se dá pelo comando >CONRECSOF na
linha de comando.

Tela 86 - Consulta Tabela de Natureza de Receitas SOF 1 - fonte: SIAFI

Logo em seguida, o SIAFI apresentará tela de filtro com as seguintes lacunas:

RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Preenchemos com a natureza de receita a ser consultada, pode ser inserida em qualquer nível. A
tabela ira ser apresentada na sequencia a partir da natureza informada.

TERMO DO TÍTULO
Para busca por termo presente no título da natureza de despesa, exemplo: caso o usuário
preencha o termo “serviço” o SIAFI retornará todas as naturezas que tenham este nome em seu
título.

TERMO DA FUNÇÃO
Para busca por termo presente na função da natureza de despesa, exemplo: caso o usuário
preencha o termo “serviço” o SIAFI retornará todas as naturezas que tenham este no texto
descritivo da despesa constante na tabela.

FONTE DE RECURSO
Para busca por fonte de recuso

122 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

INDICADOR DE RESULTADO
Para busca por indicador de resultado, sendo:
0 – financeiro e
1 – primário obrigatório

OPERAÇÃO INTERNA
Não aplicável no IFPB

VALORIZÁVEL
Preenchemos o atributo S para consulta de naturezas em seu desdobramento máximo e N para
consulta de naturezas até seu elemento de despesa.

LANÇAMENTO ÓRGÃO e UG
Consulta por restrição de utilização por órgãos ou UGs

0 - permite para qualquer órgão


1 - permite somente para os órgãos informados
2 - permite a todos os órgãos, exceto os informados

Após consulta, as informações apresentadas são basicamente as contidas na tela de filtro


a principal informação contida no CONRECSO. A tecla F4 expande o texto descritivo da receita
caso ele tenha tamanho superior ao espaço da tela.

Tela 87 - Consulta Tabela de Natureza de Receitas SOF 2 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 123


Operacionalização SIAFI

10.2.8. Comando >CONLI

As listas de empenho são emitidas pelo SIAFI e SIASG e podem ser consultadas através da
transação >CONLI. As lacunas a serem preenchidas para filtragem das listas de itens é:

UG/GESTÃO
Informar a UG e gestão emissora da lista.

NÚMERO DA LISTA
Informar o número da lista a ser consultada, o SIAFI retornará lista de Lis emitidas a partir do
número informado.

Caso assinalemos a opção “apenas as pendentes de associação a empenho”, o SIAFI


demonstrará a listas ainda não utilizadas.

A opção “apenas as transferidas” não é utilizada.

NATUREZA DE DESPESA
Informar a natureza de despesa utilizada na LI para que o SIAFI retorne apenas Lis com a
natureza informada.

EMPENHO
Informar empenho para que o SIAFI retorne a LI utilizada no empenho e seus reforços.

Além das informações acima, esta tela o usuário poderá detalhar diretamente a lista
solicitada e ainda pesquisar sua referência se for de reforço ou de anulação de acordo com as
opções apresentadas no SIAFI.

124 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 88 - Consulta Lista de Itens SIAF 1 - fonte: SIAFI

Após consulta, o SIAFI demonstra lista de LI´s com seus respectivos números, naturezas
de despesa, sequencial de itens, valor e empenho relacionado (se ainda pendente de associação
o campo fica vazio). As listas de anulação e reforço tem o atributo “s” na coluna REF indicando
que fazem referência a uma lista de empenho original.

Colocando o cursor ao lado esquerdo da linha relacionada à lista pretendida, pode-se


detalhar para maiores informações com F2 e consultar a lista de referência com F6.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 125


Operacionalização SIAFI

Observação: No atuli podemos


excluir lista não associada a
empenho, digitando seu numero no
campo número da lista e usando a
tecla F5
Tela 89 - Consulta Lista de Itens SIAF 2- fonte: SIAFI

10.2.9. Comando >CONNC

Com este comando, é possível consultar as NC emitidas conforme parâmetros


preenchidos na tela de filtros. Devemos digitar >CONNC na tela de comando e acessar a
transação teclando enter.

Tela 90 - Consulta Notas de Crédito 1 - fonte: SIAFI

126 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Nesta tela, poderemos informar as lacunas para melhor filtragem da consulta:

UG EMITENTE
Informamos a UG emissora da NC. Se quisermos consultar as NC emitidas por uma UG,
informamos o campo UG emitente e gestão, caso seja necessária, a consulta por UG favorecida,
este campo é facultativo.

GESTÃO EMITENTE
Informamos o código de gestão da emitente, fica facultativo se a consulta for por UG favorecida.

NÚMERO DO DOCUMENTO
Informamos o número da NC a ser consultada. O SIAFI apresentará lista da NC emitidas a partir
do número informado.

UG/GESTÃO FAVORECIDA
Informamos a UG favorecida (que recebe o crédito). Podemos informar o campo e não informar
o emitente, o SIAFI apresentará lista apenas com as NC com o favorecido informado,
independente do emitente. O emitente poderá ser informado também, aumentando o filtro.

DATA
Informamos a data de emissão da NC para consulta por data.

O SIAFI retornará lista com as NC emitidas conforme parâmetros assinalados. Na


consulta por UG emitente, ele informa número, data e UG favorecida. Na consulta por UG
favorecida, ele informará a emitente, número e data. Podemos ainda acessar o detalhe da NC
para maiores informações teclando F2 com o cursor na posição esquerda da linha da NC
pretendida e F$ pra o lançamento contábil

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 127


Operacionalização SIAFI

Tela 91 - Consulta Notas de Crédito 2 - fonte: SIAFI

Tela 92 - Consulta Notas de Crédito 3 - fonte: SIAFI

10.2.10. Comando >CONND

Um dos documentos utilizados no SIAFI é a nota de dotação (ND), quando realizamos um


detalhamento orçamentário (DETAORC), recebemos dotação pela SOF ou quando realizamos
uma nota de bloqueio, o documento gerado pelo SIAFI é uma ND, para consulta utilizamos o
comando >CONND.

128 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 93 - Consulta Notas de Dotação 1 - fonte: SIAFI

O SIAFI apresentará tela de filtro com as seguintes lacunas:

UG EMITENTE
Informa-se a UG emissora da nota de dotação

GESTÃO EMITENTE
Informa-se a código da UO da UG emissora.

NÚMERO
Informa o número da ND a ser consultada e o SIAFI mostrará a relação das NDs emitidas a partir
da informada. Caso fique em branco, serão apresentadas todas.

DATA
Informa a data de emissão consultada e o SIAFI mostrará a relação das NDs emitidas a partir da
informada. Caso fique em branco, serão apresentadas todas.

Após o preenchimento, o SIAFI apresentará tela com a relação das NDs emitidas e seus
respectivos números, datas e tipo (DETAORC, Nota de Bloqueio, ND SOF, etc). O usuário poderá
acessar outras funções conforme apresentado pelo SIAFI.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 129


Operacionalização SIAFI

Tela 94 - Consulta Notas de Dotação 2 - fonte: SIAFI

10.2.11. Comando >BALANCETE

A transação balancete tem como função relacionar todas as contas utilizadas no


órgão/UG indicados conforme parâmetros informados na tela de filtro. Caso não saibamos o
código da conta a ser consultada, poderemos analisar uma relação de contas e seus saldos
através desta transação. Na linha de comando inserimos o código >balancete.

130 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 95 - Consulta Balancete 1 - fonte: SIAFI

As lacunas a serem preenchidas são:

ÓRGÃO
Inserir o código da unidade orçamentária caso o usuário queira ver o balancete consolidado da
unidade orçamentária (IFPB). Se for o caso, teremos que colocar o atributo N na lacuna superior
e não informamos unidade gestora e gestão.

SUPERIOR
Caso o usuário queira consultar o balancete consolidado da UO, devemos colocar N.

SUBORGÃO
Não é necessário para utilização no IFPB.

ORCAMENTOS FISCAL E DA SEG. SOCIAL


Não é necessário para utilização no IFPB.

UNIDADE GESTORA
Inserir código da sua UG

COMO SETORIAL CONTÁBIL


Marca-se X se o usuário da UG da UO quiser verificar o saldo das contas das suas UGs
subordinadas. O exemplo abaixo mostra a consulta da conta pré-empenhos a empenhar.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 131


Operacionalização SIAFI

Tela 96 - Consulta Balancete 2 - fonte: SIAFI

GESTÃO
Sempre o código da UO – 26417.

TOTAIS POR CLASSE


Colocando o atributo “S”, o usuário, não preenche conta contábil e nível de desdobramento. O
SIAFI retornará um relatório com totais por classes contábeis.

Tela 97 - Consulta Balancete 3 - fonte: SIAFI

132 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

MÊS
Inserir mnemônico relativo ao mês pretendido sendo:

JAN - JANEIRO
FEV – FEVEREIRO
MAR - MARCO
ABR - ABRIL
MAI - MAIO
JUN - JUNHO
JUL - JULHO
AGO - AGOSTO
SET - SETEMBRO
OUT - OUTUBRO
NOV - NOVEMBRO
DEZ - DEZEMBRO
000 - MES 000 (Saldos iniciais de abertura)
013 - MES 013 (Mês de apuração de resultado)
014 - MES 014 (Ano encerrado)

CONTA CONTÁBIL
Conta ou grupo de contas na qual a partir dela será apresentada a relação de contas da UG ou
UO, exemplo: se o usuário informar 5, o balancete será apresentado com as contas da classe 5
em diante.

NÍVEL DE DESDOBRAMENTO
A conta contábil possui 7 níveis. Informamos neste campo qual nível de desdobramento
queremos consultar. Podemos consultar a partir do nível 2.

ESCRITURAÇÃO
Existem as contas de escrituração e de não escrituração. As contas de escrituração recebem os
lançamentos contábeis, já as demais, somente somam suas contas subordinadas, agregando os
seus valores. Informamos o atributo “S” se quisermos consultar apenas contas que recebam
lançamento contábil (desdobramento máximo).

CONTA CORRENTE
Caso seja necessária uma consulta de conta corrente especifica de uma conta contábil,
preencheremos na lacuna correspondente o código da conta corrente, indicando a conta
contábil em nível de escrituração e informamos nível de desdobramento 7 . Nos campos do
grupo (DEMONSTRAÇÂO) colocamos o código 2 – por conta corrente.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 133


Operacionalização SIAFI

ISF
Existem contas com indicador de superávit financeiro (IFP) F e P, as demais recebem atributo N,
eles são observáveis no primeiro caractere do código de conta corrente das contas contábeis,
caso seja necessária a consulta, poderemos colocar o atributo F para consulta apenas de contas
financeiras ou P para consulta de contas patrimoniais, desde que nos campos da demonstração
seja escolhida a opção por conta corrente.

AMPLITUDE
Trata-se de moeda, não é necessário preencher.

DEMONSTRAÇÃO
Podemos escolher opções de consulta no balancete.
Na primeira lacuna:
1 – mostra o balancete por conta contábil
2 – mostra as contas correntes

Na segunda lacuna:
1 – mostra saldo acumulado no ano até o mês
2 – mostra saldo apenas no mês

Na terceira lacuna:
1 – mostra além do saldo, os débitos, créditos e saldo inicial.
2 – mostra apenas o saldo atual das contas.

MOSTRAR SALDOS
Podemos escolher 3 opções:

1 – mostra apenas contas que tenham saldo, as contas com saldo zero são omitidas.
2 – mostra apenas contas com saldo negativo ( o que evidencia restrição contábil)
3 – mostra todas as contas, independente da situação do saldo.

Após acesso ao balancete, o usuário deste relatório pode acessar o razão de cada conta
colocando o cursor no seu código e apertando F4, além de outras funções apresentada no SIAFI.

134 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 98 - Consulta Balancete 4 - fonte: SIAFI

10.2.12. Comunica SIAFI

O SIAFI possui um sistema de comunicação interna que permite o envio e recepção de


mensagens entre UGs dentro ou fora do órgão. Os comunicas enviados para a UG do usuário
são apresentados na primeira tela do SIAFI logo no acesso onde se informa ‘X' nas mensagens
que deseja receber e 'c' nas que deseja cancelar.

Consulta Mensagens Recebidas

Para consulta das mensagens recebidas durante o ano, utiliza-se a transação


>CONRECMENS, a tela de filtro apresentada possibilita ao usuário a consulta por data ou pelo
número da mensagem.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 135


Operacionalização SIAFI

Tela 99 - Consulta Comunica 1 - fonte: SIAFI

10.2.12.1 Consulta Mensagens Enviadas

Para consulta das mensagens que a UG do operador enviou no ano, utiliza-se a transação
> CONMSG. O SIAFI apresenta consultas possíveis conforme abaixo

Consultas Possíveis:

1) Numero da Mensagem junto com PF2 - Recupera a mensagem

2) Período informado junto com ENTER - Lista as mensagens enviadas dentro do período
informado em ordem cronológica

3) Nenhuma informação junto com ENTER - Lista as mensagens enviadas a partir da mais recente
até a mais antiga

136 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 100 - Consulta Comunica 2 - fonte: SIAFI

10.2.12.2 Enviar mensagem

Para enviar mensagens o comando é o > INCMSG, que Permite emitir mensagem para
uma determinada UG ou para um grupo de UGs, previamente cadastrado. Na primeira tela, é
informado o código que corresponde se deseja enviar o comunica para uma UG ou para um
grupo de UG cadastrado.

Tela 101 – Emissão de Comunica 1 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 137


Operacionalização SIAFI

Caso o servidor queira enviar o comunica para várias UGs do órgão pode utilizar um
grupo cadastrado para o fim, inserindo o código 2, caso contrário enviará a uma única UG a ser
confirmada. Caso queira enviar para todas as UGs, é só inserir o nome “todas” (sem aspas):

Tela 102 - Emissão de Comunica 2- fonte: SIAFI

Tela 103 - Emissão de Comunica 3 - fonte: SIAFI

12.2.12.3 Grupos

Podemos criar grupos de UGS para envio simultâneo através da transação >IALGRUPO,
na lacuna Grupo de UG inserimos o nome do grupo a ser criado, no exemplo abaixo, o grupo a
ser criado recebeu o nome IFPB, bastando indicar quais UGs irão compor o grupo a ser criado.

138 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 104 - Criação de Grupos para Comunica - fonte: SIAFI

Para consultarmos os grupos criados, usamos a transação >CONGRUPO, na lacuna Grupo


UG, podemos utilizar a tecla F1 que retornará os grupos cadastrados:

Tela 105 - Criação de Grupos para Comunica 2 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 139


Operacionalização SIAFI

Os grupos e mensagens podem ser excluídos através das transações >EXCGRUPO E


>EXCMSG.

140 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

11. Execução Orçamentária

11.1. Introdução

As etapas de execução orçamentária são o empenho, a liquidação e o pagamento. Todas


as etapas são registradas contabilmente em contas específicas, o registro contábil dessas etapas
é realizado automaticamente junto à inserção dos documentos que representam tais etapas ou
sub-etapas necessárias. Tais documentos são, por exemplo: PE, NE, NS, NC, ND, OB, etc.

11.2. Detalhamento de Crédito

O detalhamento de crédito é realizado através da transação DETAORC, que tem como


principal função o detalhamento orçamentário em nível de Fonte de Recursos, UGR e PI (Plano
Interno), transação esta que resulta na criação de numa Nota de Dotação (ND).

Antes de iniciar os procedimentos do DETAORC, é necessária a consulta ao crédito


disponível, através da operação >CONRAZAO, CONTA CONTÁBIL 622110000 (CRÉDITO
DISPONÍVEL), verificando o crédito que será realizada a alteração de algum dos níveis de
detalhamento (Fonte de Recursos, UGR e PI - Plano Interno).

Tela 106 - Consulta Crédito Disponível - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 141


Operacionalização SIAFI

Tela 107 - Consulta Crédito Disponível 2 - fonte: SIAFI

Tela 108 - Consulta Crédito Disponível 3 - fonte: SIAFI

Após a consulta do crédito que será detalhado, iniciamos os procedimentos de


detalhamento do orçamento, através do comando >DETAORC

142 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 109 - Detalhamento de Crédito 1 - fonte: SIAFI

Tela 110 - Detalhamento de Crédito 1 - fonte: SIAFI

Abaixo identificamos, de forma detalhada, cada campo da transação >DETAORC, com a


finalidade de instrução do correto preenchimento, conforme Manual do SIAFI, Seção 140400 -
MÓDULO ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140427 - TRANSAÇÃO DETAORC -
DETALHAMENTO ORÇAMENTÁRIO:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 143


Operacionalização SIAFI

DATA EMISSÃO:
 Vem com a Data de Emissão do documento, podendo ser alterado;
 Campo.alfanumérico..de.7.posições, no formato DDMMMAA.
....................................

ESPÉCIE:
 Informar a..espécie.do.detalhamento de crédito, sendo:

1 - DETALHA ND, FONTE, UGR e PI ou;


Para espécie.. 1,.... deverá.. ser obrigatoriamente,.. detalhada..a ND, e, opcionalmente,
FONTE UGR e PI. A ND da linha de..redução tem que ser diferente..da(s) ND(s) da(s) linha(s) de
acréscimo(s).

2 - DETALHA FONTE, UGR e PI.


Para.espécie 2,....não..poderá..ser detalhada..a..ND,..enquanto deverá ser obrigatório
o.detalhamento..de..FONTE, UGR ou PI. A ND da..linha de redução tem que ser igual da ND
das..linhas..de acréscimo.

 Campo numérico de 1.posição.


 É importante destacar que quando a transferência de saldo for com a mesma Natureza
de Despesa (ND), tem que alterar a espécie para o numeral (2) e o item IDOC tem que
está limpo, sem número. Sendo a Natureza de Despesa ND diferente usaremos o
numeral (1).

NÚMERO
 Informação do número seqüencial do documento, caso se tratar de Órgãos não-optantes
pela numeração automática;
 Campo numérico de 6 posições.

UG/GESTÃO EMITENTE
 Preenchido automaticamente com o código da UG/GESTÃO Emitente;
 campo numérico..de 6 posições para UG e de 5 para Gestão.

ESFERA
 Informação do código.da.Esfera a qual está.consignado o Orçamento;
 Campo numérico de uma posição, sendo:
.................................... 1 - Orçamento Fiscal;
.................................... 2 - Orçamento da Seguridade Social; e
.................................... 3 - Investimento das Estatais.

PTRES
 Informar o código do PTRES;

144 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

..................................- campo numérico de 6 posições;


..................................- caso..não.. saiba..o..código, consultar..a transação CONPTRES.

FONTE
 Informar o código da..Fonte que identifica os créditos orçamentários;
 Campo numérico de 4 posições, sendo:
.................................... 1ª Posição - dígito identificador de uso (8);
.................................... 2ª Posição - origem dos recursos (1);
.................................... 3ª e 4ª Posições -..Fonte SOF (00).
Fonte de exemplo: 8100

GRUPO DE DESPESA
 informar.as.duas.posições iniciais das categorias econômicas e natureza de despesa dos
gastos orçamentários;
 Campo.numérico.de 2 posições, sendo:
.................................... 1ª Posição -..Categoria.. Econômica; e
.................................... 2ª Posição - Grupo de Despesa.

INSTRUMENTO LEGAL
 Informar o código..do Instrumento Legal ao qual está consignado o Orçamento;
 Preenchimento obrigatório,.somente.se Espécie 1 e a modalidade..de..aplicação estiver
sendo alterada;
 Campo numérico de uma posição, sendo:
.................................... 0 - Ajuste de Arquivo;
.................................... 1 - Lei;
.................................... 2 - Medida Provisória;
.................................... 3 - Decreto;
.................................... 4 - Portaria;
.................................... 5 - Portaria Interministerial;
.................................... 6 - Transferência Constitucional;
.................................... 9 - Não Identificado.

NÚMERO
 Informar o.documento.que.autorizou.o crédito..Podendo.ser decreto, portaria, oficio,
memorando, DOU, etc.;
 Este campo.deverá.ser.preenchido.em conjunto com o instrumento legal;
 Campo numérico de 6 posições.

DATA
 Informar a.data.de.publicação.do instrumento legal;
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 145
Operacionalização SIAFI

 Campo.alfanumérico..de..7..posições,..no formato DDMMMAA.


....................................
IDOC......................
 Informar.o.identificador da operação.de crédito;
 Preenchimento.obrigatório, somente se Espécie 1;
 Campo numérico de 4 posições.

Observação
 Informar o.motivo.pelo.qual.está sendo feito.o.detalhamento.do crédito orçamentário;
 Campo alfanumérico de até 234 posições.

R/A
 Informar:
.................................... R - para redução do crédito;
.................................... A - para acréscimo do crédito.
 Será permitida.somente.uma.linha.de redução.para.uma.ou.várias.linhas..de acréscimos;
 O valor total da Redução deverá ser.igual a.soma.do(s).valor(es).da(s).linha(s) do(s)
Acréscimo(s);
 Campo alfabético de uma posição.

DET.FONTE
 Informar.o.detalhamento.da.Fonte.de Recursos;
 Campo numérico de 6 posições;
 Caso..não..saiba,..consultar..a..transação CONFONTE.

ND – Natureza de Despesa
 Informar.as.quatro.posições finais.da natureza de.despesa, isto é, a Modalidade de
Aplicação e o Elemento de Despesa;
 Campo numérico de 4 posições;

SUBITEM (Não é necessário o seu preenchimento)

UGR – Unidade Gestora Responsável


 Informar o código da UG responsável pela realização de parte do PT descentralizado.
O.órgão da.UGR tem que ser o mesmo da UG Executora..ou..da Unidade.Orçamentária
da Célula.e, caso.o detalhamento de crédito seja centralizado na COF, a UG responsável
deve ser a mesma a qual o está detalhando;
 Campo numérico de 6 posições;
 Caso..não saiba o código da UGR, consultar a transação CONUG.

146 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

PI – Plano Interno
 Informar o..código..do PI que identifica o detalhamento orçamentário do próprio órgão;
 Campo numérico de 11 posições;
 Caso..não.. saiba..o..código, consultar..a transação CONPI.

VALOR
 Informar o valor a..ser..contabilizado..em cada situação de Redução e Acréscimo;
 Campo numérico de até 17.posições,..sendo 15 inteiras e 2 decimais. O Sistema assume
as duas últimas..posições..como..decimais, não sendo necessário informar a vírgula.

Dica: Para facilitar ou mesmo agilizar a emissão de uma ND podemos usar uma tecla de atalho a F4. Com ela é
possível copiar uma ND com as informações do Detalhamento Orçamentário. É importante ficar atento quanto ao
PTRES, Fonte, Grupo de Despesa. No menu NÚMERO coloque o número de uma ND já realizada e dê F4.

Na próxima tela, verificamos o preenchimento da transação >DETAORC, com a inclusão


de um valor de redução de crédito para três lançamentos de acréscimo de crédito, com a devida
informação da ND – Natureza de Despesa, bem como da UGR – Unidade Gestora Responsável.

Tela 111 - Detalhamento de Crédito 2 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 147


Operacionalização SIAFI

11.3. Pré-Empenho

Trata-se de procedimento contábil onde registramos o compromisso de determinado


crédito orçamentário com uma despesa futura (reserva orçamentária). Atua com a finalidade da
realização de "reserva orçamentária" para uma determinada despesa.

Podemos dar como exemplo a realização de procedimento licitatório, onde já se define o


valor e a dotação orçamentária que a despesa correrá, sendo desta forma à emissão de um pré-
empenho um procedimento a tornar este recurso “carimbado” para os trâmites do processo
licitatório.

Dessa feita, a emissão do pré-empenho é uma ferramenta de planejamento, no instante


em que se evita a utilização dos créditos orçamentários em valores além de sua dotação.

Sua emissão é realizada através da transação >PE:

Tela 112 – Emissão de Pré Empenho 1 - fonte: SIAFI

Após o comando da transação >PE, devemos preencher os dados referentes ao órgão


emitente e a espécie de empenho:

148 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 113 - Emissão de Pré Empenho 2 - fonte: SIAFI

As espécies de pré-empenhos apresentadas após a inserção do cursor no campo


“ESPÉCIE DE EMPENHO”, utilizando a ajuda, pressionado F1:

Tela 114 - Emissão de Pré Empenho 3 - fonte: SIAFI

Após a seleção da espécie do pré-empenho a ser emitido, procedemos com o


preenchimento dos dados referentes ao mesmo.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 149


Operacionalização SIAFI

Tela 115 - Emissão de Pré Empenho 4 - fonte: SIAFI

Os seguintes campos deverão ser preenchidos:

DATA LIMITE
 Vem com a Data de limite para vencimento do pré-empenho;
 Campo.alfanumérico..de.7.posições, no formato DDMMMAA.

TAXA CÂMBIO
 Não é necessário seu preenchimento;

OBSERVAÇÃO / FINALIDADE
 Deve ser preenchido com a justificativa para a emissão do pré-empenho, sendo as
informações descritas de forma sucinta;

ESFERA
 Informação do código.da.Esfera a qual está.consignado;
 Campo numérico de uma posição, sendo:
.................................... 1 - Orçamento Fiscal;
.................................... 2 - Orçamento da Seguridade Social; e
.................................... 3 - Investimento das Estatais.

PTRES
 Informar o código do PTRES;
..................................- campo numérico de 6 posições;

150 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

FONTE
 Informar o código da..Fonte que identifica os créditos orçamentários para a emissão do
pré-empenho;

ND – Natureza de Despesa
 Informar.as.quatro.posições finais.da natureza de.despesa, isto é, a Modalidade de
Aplicação e o Elemento de Despesa;

UGR – Unidade Gestora Responsável


 Informar o código da UG responsável pela realização de parte do PT descentralizado.
O.órgão da.UGR tem que ser o mesmo da UG Executora..ou..da Unidade.Orçamentária
da Célula.e, caso.o detalhamento de crédito seja centralizado na COF, a UG responsável
deve ser a mesma a qual o está detalhando;

PI – Plano Interno
 Informar o..código..do PI que identifica o detalhamento orçamentário do próprio órgão;

VALOR
 Informar o valor a..ser..contabilizado..em cada situação de Redução e Acréscimo;
 Campo numérico de até 17.posições,..sendo 15 inteiras e 2 decimais. O Sistema assume
as duas últimas..posições..como..decimais, não sendo necessário informar a vírgula.

11.3.1. Consultas ao Pré-Empenho

Após a emissão de um pré-empenho, é possível a sua consulta, utilizando dois


procedimentos distintos:

1 – Com o uso da transação >CONPE, visualizamos os pré-empenhos emitidos até a data


que se realiza a consulta:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 151


Operacionalização SIAFI

Tela 116 – Consulta Pré Empenhos Emitidos 1 - fonte: SIAFI

Através desta transação, poderemos fazer uma consulta mais detalhada, com o
preenchimento de campos que filtram a consulta.

Tela 117 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 2 - fonte: SIAFI

2 – Também é possível a consulta através da transação >CONRAZÃO, Conta Contábil


622910100 – PRÉ-EMPENHOS A EMPENHAR:

152 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 118 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 3 - fonte: SIAFI

Tela 119 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 3 - fonte: SIAFI

Na tela de consulta, ao posicionar o cursor no pré-empenho a ser analisado,


pressionando a tecla F2 - DETALHA, temos a forma mais detalhada dos lançamentos contábeis
do pré-empenho, sendo possível a consulta por mês e data, pressionando a tecla F9 - PERÍODO.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 153


Operacionalização SIAFI

Tela 120 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 4 - fonte: SIAFI

Tela 121 - Consulta Pré Empenhos Emitidos 5 - fonte: SIAFI

154 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

11.4. Emissão, reforço ou anulação de empenhos no SIAFI

Os empenhos são realizados no SIAFI no IFPB quando a eles não é aplicado nenhuma
modalidade de licitação, todos os empenhos (os originais, reforços ou anulações) seguem dois
passos: a criação de uma lista de itens e a emissão da minuta de empenho.

11.4.1. Transação >ATULI

Para iniciarmos os procedimentos de emissão da Nota de Empenho, necessitamos antes


criar uma lista com os itens do empenho através do comando >ATULI. Todas as espécies de
empenho (original, reforço ou anulação) exigem a emissão de uma lista de empenho.

Tela 122 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 1 - fonte: SIAFI

Após o comando >ATULI, seguimos para a tela inicial da transação;

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 155


Operacionalização SIAFI

Tela 123 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 1 - fonte: SIAFI

Abaixo identificamos, de forma detalhada, cada campo da transação >ATULI, com a


finalidade de instrução do correto preenchimento, conforme Manual do SIAFI, Seção 140400 -
MÓDULO ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140412 - TRANSAÇÃO ATULI – ATUALIZA
LISTA DE EMPENHO.

UG/GESTÃO EMITENTE
Informação do código da UG / Gestão Emitente do documento – no IFPB é 26417.

NÚMERO

Informação numérica e sequencial da lista que está sendo atualizada ou criada. Na inclusão de
novas listas da UG que possuir numeração automática, deixamos o campo em branco.

ESPÉCIE DE LISTA
Informação do código indicativo de espécie de lista, sendo:

(1) ORIGINAL - lista inicial no procedimento de criação de uma nota de empenho;


(2) REFORÇO - esta espécie de lista usa uma lista criada anteriormente, gerando um aumento no
valor, e;
(3) ANULAÇÃO (Esta espécie de lista usa uma lista criada anteriormente, gerando uma
diminuição no valor).

É neste momento que se define se o empenho vai ser um reforço, anulação ou


simplesmente a emissão de um novo empenho. O empenho de reforço usará uma lista de

156 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

espécie 2, o de anulação usará uma lista de espécie 3. Já um novo empenho usará uma lista de
espécie 1.

LISTA DE REFERÊNCIA
Informação do número da lista original que será reforçada ou anulada, no caso de espécie de
lista de reforço ou anulação. Neste campo informaremos o número da lista do empenho a ser
reforçado ou anulado.

NATUREZA DE DESPESA
Informação do código da natureza de despesa da nota de empenho a ser emitida.

SEQÜENCIAL ITEM
Informar o número do item a ser alterado. Não deve ser informado no caso de inclusão de item;
código numérico de 3 posições;

Após o preenchimento dos dados acima, confirmamos a operação com a tecla ENTER e
iniciamos o processo de atualização da lista de itens, conforme a tela seguinte, com a explicação
dos itens a serem preenchidos.

Tela 124 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 3 - fonte: SIAFI

Novamente identificamos, de forma detalhada, cada campo da tela, com a finalidade de


instrução do correto preenchimento, conforme Manual do SIAFI, Seção 140400 - MÓDULO
ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140412 - TRANSAÇÃO ATULI – ATUALIZA LISTA DE
EMPENHO.
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 157
Operacionalização SIAFI

UG/GESTAO EMITENTE
Informação virá da 1ª Tela;

NUMERO
Informação virá da 1ª Tela;

ITEM
Informação virá da 1ª Tela;

NATUREZA DA DESPESA
Informação virá da 1ª Tela;

SUBITEM
Informação virá da 1ª Tela, podendo ser alterado;

QUANTIDADE
Informação virá da 1ª Tela, podendo ser alterada;

VALOR UNITARIO
Informação virá da 1ª Tela, podendo ser alterado;

VALOR DO ITEM
Informação virá da 1ª Tela, podendo ser alterado;

DESCRIÇÃO
Informação do motivo da criação da Lista, bem como do reforço ou anulação da mesma,
podendo-se utilizar as mesmas informações que serão lançadas na emissão da Nota de
Empenho.

158 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 125 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 4 - fonte: SIAFI

Finalizadas as atividades da transação >ATULI, deve-se anotar o número da lista, pois a


mesma deverá necessária na emissão da Nota de Empenho, conforme veremos mais a frente.

Tela 126 - Criação de Lista de Itens de Empenho SIAFI 5 - fonte: SIAFI

11.4.2. Emissão de Nota de Empenho

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 159


Operacionalização SIAFI

Conforme o Manual do SIAFI, a finalidade da emissão de empenho é permitir o registro


do comprometimento de despesa, bem como os casos em que se faça necessário o reforço ou a
anulação desse compromisso.

A emissão de notas de empenho no Sistema Integrado de Administração Financeira do


Governo Federal SIAFI observa as seguintes regras: cada nota de empenho está associada a um
único favorecido, a um único programa de trabalho resumido e a uma única natureza de
despesa.

Dessa forma, caso a unidade gestora tiver que emitir empenhos para favorecidos,
programas de trabalho resumido e naturezas de despesa diferentes, a quantidade estará
diretamente relacionada à combinação desses itens do empenho.

Para iniciar os procedimentos devemos digitar na linha de comando a transação >NE, em


seguida clicando ENTER, onde teremos a primeira tela dos comandos relativos a esta transação.

Tela 127 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 1 - fonte: SIAFI

Novamente identificamos, de forma detalhada, cada campo da tela, com a finalidade de


instrução do correto preenchimento, conforme Manual do SIAFI, Seção 140400 - MÓDULO
ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140435 - TRANSAÇÃO NE – ATUALIZA LISTA DE
EMPENHO:

160 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 128 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 2 - fonte: SIAFI

UG/GESTAO EMITENTE
Informação virá da 1ª Tela;

NUMERO DA LISTA
Informação da lista gerada na transação >ATULI, seja uma lista original, de reforço ou de
anulação;

ESPÉCIE DE EMPENHO
Informação que define o procedimento a ser adotado na emissão de empenho, podendo ser:

1 - EMPENHO DE DESPESA;
2 - REFORÇO DE EMPENHO;
3 - ANULAÇÃO DE EMPENHO;
4 - CANCELAMENTO DE EMPENHO POR FALTA DE DISP. DE CAIXA;
5 - ESTORNO DA ANULACAO DO EMPENHO;
6 - ESTORNO DO CAN. DE EMP. POR FALTA DE DISP DE CAIXA;
7 - EMPENHO DE DESPESA PRÉ-EMPENHADA;
8 - REFORCO DE EMPENHO DE DESPESA PRÉ-EMPENHADA;
9 - ANULACAO DE EMPENHO DE DESPESA PRÉ-EMPENHADA;
10 - OUTROS CANCELAMENTOS DE RP;
11 - CANCELAMENTO DE RP POR INSUFICIENCIA DE RECURSOS;
12 - ESTORNO DE OUTROS CANCELAMENTOS DE RP;
13 - ESTORNO DE CAN. DE RP POR INSUFICIENCIA DE RECURSOS;

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 161


Operacionalização SIAFI

Caso estejamos emitindo empenho de reforço, necessariamente colocaremos a espécie


reforço e informaremos uma lista de espécie de reforço.

Caso estejamos emitindo empenho de anulação, necessariamente colocaremos a espécie


anulação e informaremos uma lista de espécie de anulação.

Demais opções são importantes serem observadas. A Opção 5 permite a reversão da


anulação de um empenho, as opções 7, 8 e 9 são usadas para manipular empenhos SIAFI que
utilizam pré-empenhos. A opção 10 é utilizada para cancelamento de restos a pagar não
processados originados de empenhos SIAFI, já a opção 12 permite a reversão deste
cancelamento.

PASSIVO ANTERIOR
O passivo anterior é registrado pela equipe contábil do campus quando se trata de despesa
eventual cujo fato gerador ocorreu antes da emissão do empenho, o registro é realizado
obedecendo à competência da despesa, a equipe orçamentária deverá ter acesso à informação
da conta de passivo registrada e preencherá “S - SIM” no campo PASSIVO ANTERIOR.

Para sua utilização, deverá ser realizado um ajuste contábil anterior, na maioria dos
casos, utiliza-se NÃO;

DOCUMENTO DE REFERENCIA - NÚMERO


Informação do número sequencial do empenho está sendo reforçado, anulado ou cancelado.

Este campo não é preenchido quando se tratar de emissão de empenho original.

DOCUMENTO DE REFERENCIA – UG/GESTÃO


Informação do código da UG/Gestão do documento de referência, somente se for diferente da
UG/Gestão do Emitente;

Este campo não é informado quando se tratar de emissão de empenho original, e, para
os demais tipos de empenho;

Após o preenchimento da 1° tela de comando da transação >NE, teremos a 2° tela, onde


preencheremos as informações abaixo discriminadas, tendo como referência o Manual do SIAFI,
Seção 140400 - MÓDULO ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140435 - TRANSAÇÃO
NE – ATUALIZA LISTA DE EMPENHO.

162 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 129 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 3 - fonte: SIAFI

Após o preenchimento da 1° tela de comando da transação >NE, teremos a 2° tela, onde


preencheremos as informações abaixo elencadas, mantendo-se como referência o Manual do
SIAFI, Seção 140400 - MÓDULO ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140435 -
TRANSAÇÃO NE – ATUALIZA LISTA DE EMPENHO:

DATA EMISSÃO
Informação já vem preenchida;
Campo alfanumérico de 7 posições, no formato DDMMMAA.

UG/GESTÃO EMITENTE
Virá preenchido com o código da UG/Gestão Emitente do documento.

NUMERO DA LISTA
Já vem preenchido com o número da lista gerada na transação >ATULI.

FAVORECIDO

Informação dos dados através do número do CNPJ, CPF, UG ou Banco Favorecido;


Campo alfanumérico de 14 posições, conforme o caso;
Caso não se tenha as informações, utilizam-se os seguintes comandos:
1 - Para obter o CNPJ/CPF a transação CONCREDOR;
2 - Para UG a transação CONUG;
3 - Para Banco a transação CONBANCO.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 163


Operacionalização SIAFI

Caso o credor não esteja cadastrado no sistema, automaticamente aparecerá a tela para
inclusão do mesmo.

GESTÃO
Informação do código da Gestão do favorecido quando se tratar de favorecido com UG;
Campo numérico de 5 posições.

OBSERVAÇÃO
Informação da destinação da despesa que será empenhada, bem como a inserção de outras
observações pertinentes a emissão da nota de empenho;
Campo alfanumérico de até 234 posições, de PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO.

EVENTO
Já vem preenchido com o código do evento, adequado para a situação.

ESFERA
Informação do código da Esfera ao qual está vinculado o orçamento;
Campo numérico de uma posição, sendo:
1 - Orçamento Fiscal;
2 - Orçamento da Seguridade Social.

PTRES
Informação do código do PTRES;
Campo numérico de 6 posições;
No caso de haver dúvidas quanto ao PTRES, utilizar a transação >CONPTRES para consulta.

FONTE
Informação da Fonte que identifica a origem dos créditos orçamentários;
Campo numérico de até dez posições;
No caso de haver dúvidas quanto a Fonte, utilizar a transação >CONFONTE para consulta.
ND
Já vem preenchido com a Natureza de Despesa informada na transação >ATULI.
Campo numérico de 6 posições;

UGR
Deverá ser preenchida com a o código UGR que identifica a unidade que será contemplada pela
emissão da Nota de Empenho;
Campo numérico de 6 posições;

PI – PLANO INTERNO

164 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Deverá ser preenchido com o código do PI – Plano Interno, conforme disposto na Portaria n° 4,
de 4 de Novembro de 2014, publicada no DOU, pág 214, seção 1 do dia 05 de Novembro de
2014;
Campo alfanumérico de até 11 posições;
No caso de haver dúvidas quanto o PI – Plano Interno, utilizar a transação >CONPI para consulta.

VALOR
Já vem preenchido com o valor informado na transação >ATULI.;
Campo numérico de até 17 posições, sendo 15 inteiras e 2 decimais. O Sistema assume as 2
últimas posições como decimais, não sendo necessária a inserção de virgula de decimais.

TIPO
Informação do tipo de empenho;
Campo numérico de uma posição, sendo:
1 - ORDINÁRIO;
3 - ESTIMATIVO;
5 - GLOBAL.

MODALIDADE DE LICITAÇÃO
Preenchimento com a modalidade de Licitação;
Campo numérico de 02 posições, sendo:
1 - CONCURSO;
2 - CONVITE;
3 - TOMADA DE PREÇO;
4 - CONCORRÊNCIA;
6 - DISPENSA DE LICITAÇÃO;
7 - INEXIGÍVEL;
8 - NÃO SE APLICA;
9 - SUPRIMENTO DE FUNDO;
11- CONSULTA;
12- PREGÃO.

As notas de empenho emitidas através do SIAFI, sempre utilizarão a modalidade de


licitação 08 – NÃO SE APLICA, tendo em vista que as outras modalidades de licitação são
emitidas no SIASG, por tratar-se do sistema que possui vinculação com as Licitações realizadas
pelo órgão.

AMPARO
Informação da Lei ou Decreto-Lei que regulamenta o documento;

INCISO
Informação do Inciso que regulamenta o documento;
Campo alfanumérico de 2 posições.
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 165
Operacionalização SIAFI

PROCESSO
Informação com o número do Processo para DARF referente à receita do SPU;
Campo numérico de 20 posições.

ORIGEM MATERIAL
Informação da Origem do Material;
Campo numérico de uma posição, sendo:
1 - ORIGEM NACIONAL;
2 - MATERIAL ESTRANGEIRO ADQUIRIDO NO BRASIL;
3 - IMPORTAÇÃO DIRETA.

MUNICÍPIO BENEFICIADO
Informação do código do Município onde será realizada a despesa;
Campo numérico de 4 posições.

UF BENEFICIADA
Informe a sigla do Estado que será beneficiado, ou seja, onde será realizada a despesa;

Seguindo para a tela 130 após o comando da transação >NE, preenchemos as


informações necessárias para a emissão da Nota de Empenho, confirmaremos os dados e, em
seguida, o SIAFI apresentará a tela 131, onde preencheremos as informações da DATA DE
LIQUIDAÇÃO e DATA DE VENCIMENTO, repetindo-se o valor da Nota de Empenho.

Tela 130 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 4 - fonte: SIAFI

166 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 131 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 5 - fonte: SIAFI

Após a inserção e confirmação dos campos de DATA DE VENCIMENTO e DATA DE


LIQUIDAÇÃO, que possuem como padrão o último dia útil do ano corrente, resta apenas a opção
“CONFIRMA INCLUSÃO”, que tendo a sua inclusão confirmada, gerará a nota de empenho.

Tela 132 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 5 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 167


Operacionalização SIAFI

Tela 133 - Emissão de Nota de Empenho SIAFI 6 - fonte: SIAFI

11.4.3. Impressão da Nota de Empenho

Depois de realizados os procedimentos referentes à emissão da Nota de Empenho,


passaremos a tratar da impressão do mesmo.
Como primeiro passo, devemos acessar a tela HOD, que se encontra ativa no navegador
usado para acesso ao SIAFI, conforme tela 134. Dando o clique duplo no ícone da “IMPRESSORA
3270”, a mesma deverá aparecer no lado direito da tela, na lista de “SESSÕES ATIVAS”,
conforme apresentado na tela 135.

Tela 134 - Impressão da NE 1 - fonte: SERPRO

168 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 135 - Impressão da NE 2 - fonte: SERPRO

Após a ativação da impressora, retornamos ao SIAFI para iniciarmos a impressão da Nota


de Empenho, através do comando >IMPNE, como demonstrado na tela 136.

Tela 136 - Impressão da NE 3 - fonte: SIAFI

Confirmando a transação >IMPNE, temos a apresentação da tela que iremos preencher


com as informações da Nota de Empenho que será impressa.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 169


Operacionalização SIAFI

Tela 137 - Impressão da NE 4 - fonte: SIAFI

Os campos da tela 137 são de preenchimento simples, seguindo as informações abaixo


elencadas:

UG EMITENTE
Já virá preenchido;
Campo numérico de 06 posições.

GESTÃO EMITENTE
Já virá preenchido;
Campo numérico de 05 posições.

NÚMERO DO DOCUMENTO
Informação da Nota de Empenho que deverá ser impressa, ou do intervalo de Notas de
Empenho, dependendo da necessidade do usuário;
OPÇÃO
Informação da opção de impressão da Nota de Empenho;
Campo numérico de uma posição, sendo:
1 – IMPRESSÃO COMPLETA DA NOTA DE EMPENHO;
2 – SOMENTE ESPECIFICAÇÃO COMPLETA DOS ITENS DA NOTA DE EMPENHO;
3 – SOMENTE IMPRESSÃO DA NOTA DE EMPENHO.

Usamos como padrão a opção 1 - IMPRESSÃO COMPLETA DA NOTA DE EMPENHO.

Quando do preenchimento e confirmação dos dados para a impressão da Nota de


Empenho, temos a opção de definir os ordenadores responsáveis pela assinatura da Nota de
Empenho impressa, conforme a tela 138:

170 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 138 - Impressão da NE 5 - fonte: SIAFI

Definindo-se a opção pelos ordenadores responsáveis pela assinatura da Nota de


Empenho impressa, chegamos ao momento da confirmação de impressão da Nota de Empenho,
conforme a 6° TELA:

6° TELA – CONFIRMAÇÃO DA IMPRESSÃO DA NOTA DE EMPENHO

Tela 139 - Impressão da NE 6 - fonte: SERPRO

11.5. Empenhos SIASG

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 171


Operacionalização SIAFI

O SIASG é o Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais. Este sistema permite


o gerenciamento dos processos relacionados à logística pública, dentre os quais, estão
relacionados: cadastro de fornecedores, o catálogo de materiais e serviços, sistema de
divulgação de licitações, o sistema de registro de preços praticados, o sistema de gestão de
contratos, pregão eletrônico, cotação eletrônica e sistema de emissão de empenho.

O empenho é gerado no subsistema SISME - MINUTA DE EMPENHO. Os empenhos


podem ser emitidos em cinco funcionalidades contidas no SISME: EMPATUAL, EMPCOMPLEM,
EXEDESC, EMPORIGINA E EMPSUFUNDO.

Tela 140 - Emissão de Empenho SIASG 1 - fonte: SERPRO

172 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 141 - Emissão de Empenho SIASG 1 - fonte: SERPRO

Para emissão de empenhos, é necessário entender a relação entre a homologação da


licitação cadastrada e sua emissão, todo o empenho deve necessariamente estar vinculado a
uma licitação previamente cadastrada no SIASG, que gera um código e itens que representam o
detalhamento dos serviços ou materiais a serem contratados. Caso o usuário não saiba a
licitação e item a ser contratado, não poderá emitir os empenhos. Para prosseguir nas telas do
SIASG basta clicar a tecla enter com o cursor localizado nos locais indicados.

11.5.1 Empenho Atual – EMPATUAL

Esta funcionalidade é usada para emissão do primeiro empenho da contratação,


inicialmente informamos a estrutura do processo, ou seja, a classificação orçamentária do item
da licitação a ser contratada (natureza de despesa, UG pagadora, fonte, gestão, PTRES, plano
interno o UGR).

11.5.1.1 Emissão de Empenho

Inicialmente, acessamos a transação INFESTPROC, uma das várias transações contidas no


EMPATUAL, é possível passar os menus com o F8 do teclado. Nela, vamos classificar
orçamentariamente o item homologado da licitação.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 173


Operacionalização SIAFI

Tela 142 - Emissão de Empenho SIASG 2 - fonte: SERPRO

Logo em seguida, preenchemos a UASG da licitação, ou seja, o órgão que efetuou a


licitação (quando a licitação é interna, colocamos o código da nossa UG), o número que
representa a modalidade de licitação, o número da licitação (XXXXX(numero)/XXXX(ano)) e o
item que iremos informar a estrutura.

FF1

FF1

Na próxima tela, iremos preencher a estrutura incluindo todas as informações conforme


a natureza do gasto a ser contratado, nesta hora é preciso observar se a estrutura a ser
informada é compatível com a classificação orçamentária pretendida e se o detalhamento do
crédito foi realizado previamente em conformidade a mesma estrutura.

Os dados solicitados para uma Licitação Tradicional são: Natureza de Despesa, UG


Pagadora, Fonte, Gestão, PTRES, Plano Interno, UGR e o Valor.

174 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Quando precisamos empenhar em uma Licitação para Sistema de Registro de Preço (SRP)
os dados solicitados são: Natureza de Despesa, UG Pagadora, Fonte, Gestão, PTRES, Plano
Interno, UGR e o Valor.

Tela 143 - Emissão de Empenho SIASG 3 - fonte: SERPRO

Após o preenchimento da estrutura, o sistema irá perguntar se o usuário pretende copiar


a estrutura para outros itens da licitação, caso você queira empenhar vários itens da licitação,
deverá informar a estrutura de todos os itens, se houver itens que sejam compatíveis com a
estrutura recém-informada, podemos copiá-la para os demais, na figura abaixo, o usuário não
quis copiar a estrutura para outros itens.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 175


Operacionalização SIAFI

Tela 144 - Emissão de Empenho SIASG 3 - fonte: SERPRO

A próxima etapa para emissão de empenho é a transação GERAMIN, a próxima tela o


SIAFI pergunta se o usuário quer conformar ou não, alterar ou ir para próxima. Se for escolhida a
opção “próxima”, seremos migrados automaticamente para a transação GERAMIN.

Tela 145 - Emissão de Empenho SIASG 4 - fonte: SERPRO

176 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 146 - Emissão de Empenho SIASG 5 - fonte: SERPRO

Na transação GERAMIN, registramos a minuta do empenho. Inicialmente informamos a


UASG da licitação novamente, logo em seguida a modalidade da licitação, o número da licitação,
o CNPJ do fornecedor (facultativo), o item da licitação (facultativo) e informamos se o contrato é
de execução plurianual (ultrapassa um exercício). Caso não sejam informados o CNPJ ou o item,
nas telas seguintes o sistema mostrar tabela para seleção dos dados disponíveis.

Tela 147 - Emissão de Empenho SIASG 6 - fonte: SERPRO

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 177


Operacionalização SIAFI

Nesta etapa, quando trabalhamos com uma licitação SRP, o sistema irá apresentar o item
e a quantidade disponível a ser empenhada da Ata SRP no momento atual, os valores serão
automaticamente preenchidos, bastando informar a quantidade de itens a ser empenhados.
Caso seja uma licitação tradicional, o SIASG apresentará tela com os itens contratados e os
valores estimados para item na licitação.

Tela 148 - Emissão de Empenho SIASG 7 - fonte: SERPRO

Tela 149 - Emissão de Empenho SIASG 8 - fonte: SERPRO

178 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Quando o usuário avança, o sistema automaticamente migra para próxima transação,


ENVEMP, esta transação, como a GERAMIN pode ser acessada por fora, no menu do EMPATUAL.
Na transação ENVEMP, vamos informar mais parâmetros para a exportação da minuta para
geração do empenho no SIAFI. Incialmente, informamos os mesmos dados informados no
GERAMIN: UASG, modalidade de licitação, número da licitação e CNPJ do contratado (não é
necessário informar o campo “suprido”).

Tela 150 - Emissão de Empenho SIASG 9 - fonte: SERPRO

Em seguida, iremos selecionar a minuta registrada no GERAMIN, marcamos e em seguida


informamos se o empenho será registrado como ordinário, estimativo ou global.

ORDINÁRIO - para as despesas de valor fixo e pode ser determinado antecipadamente, cujo
pagamento deva ocorrer de uma só vez;
ESTIMATIVO para as despesas cujos valores não podem ser determinados previamente, tais
como serviços de fornecimento de água, energia elétrica, passagens, etc;

GLOBAL - para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento,


como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 179


Operacionalização SIAFI

Tela 151 - Emissão de Empenho SIASG 10 - fonte: SERPRO

Tela 152 - Emissão de Empenho SIASG 11 - fonte: SERPRO

Na próxima tela, o usuário poderá inserir o numero do pré-empenho caso queira que o
crédito orçamentário tenha como origem um pré-empenho realizado e se o empenho usará
passivo anterior. O passivo anterior é registrado pela equipe contábil do campus quando se trata
de despesa eventual cujo fato gerador ocorreu antes da emissão do empenho, o registro é
realizado obedecendo à competência da despesa, a equipe orçamentária deverá ter acesso à
informação da conta de passivo registrada e preencherá “S - SIM” no campo PASSIVO ANTERIOR.
Na tela seguinte, o usuário deverá informar a conta de passivo, em seguida, o SIASG apresentará
tela em que estarão listados os c/c “P” desta conta. O usuário irá selecionar o c/c que terá seu
saldo baixado em contrapartida com um passivo com ISF F (Financeiro).
As próximas duas telas são para inserir o cronograma de liquidação, caso a equipe
assegure razoabilidade nas informações e para preencher o campo observação.

180 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

O SIASG, para as modalidades de empenho Estimativo e Global, mostra a opção para


atribuir outros valores para empenhar. Caso o usuário informe sim, o valor do empenho poderá
ser alterado, mesmo que posteriormente empenho seja reforçado.

Observe que o SIASG apresenta o


caminho da funcionalidade acessada
atualmente.

Tela 153 - Emissão de Empenho SIASG 12 - fonte: SERPRO

O usuário pode informar até 12


parcelas desde que a soma não
ultrapasse o valor empenhado.

Tela 154 - Emissão de Empenho SIASG 13 - fonte: SERPRO

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 181


Operacionalização SIAFI

Tela 155 - Emissão de Empenho SIASG 14 - fonte: SERPRO

No campo Finalidade/Observação, colocaremos as informações adicionais não


constantes nos demais campos acerca da contratação para constatação na nota de empenho, é
razoável que a observação tenha no mínimo: o nº do processo relacionado, nº da licitação
relacionada e UASG da licitação, nº do contrato se houver, nº do termo de execução
descentralizada se houver e descrição genérica da despesa.

Com a confirmação o SIASG gera um número de empenho, cujo registro contábil e nota
de empenho podem ser consultados no SIAFI. A impressão da nota de empenho é realizada na
transação do SIAFI >IMPNE, para ser possível a versão da nota de empenho para assinatura, é
necessário o acesso à impressora na tela de terminais da SERPRO, abrindo o terminal da
impressora. Na tela do >IMPNE, informamos o numero do empenho e a opção de impressão
completa.

182 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 156 - Impressão de NE SIASG 1 - fonte: SERPRO

Tela 157 - Impressão de NE SIASG 2 - fonte: SIAFI

11.5.1.2 Anulação de empenho

A transação ANULEMP permite a redução parcial ou total do saldo dos itens do empenho
emitido o que no SIAFI, significa a redução do saldo registrado para o empenho. A anulação de
saldo de empenhos é feita através da emissão de um novo empenho, só que com atributo de
anulação (empenho de anulação). Dentro da transação, após informarmos a UASG da licitação,
podemos inserir as informações da licitação (modalidade e número) ou informações do
empenho a ser anulado (UG, gestão e número do empenho sem a sigla NE).

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 183


Operacionalização SIAFI

Tela 158 – Anulação de NE SIASG 1 - fonte: SIASG

A próxima tela apresentará os itens a serem selecionados para anulação, em seguida, o


usuário deverá informar os valores a serem anulados no campo novo e o número do subitem
cadastrado no INFESTPROC anteriormente, na emissão do empenho, para o item de licitação
selecionado.

Tela 159 -– Anulação de NE SIASG 2 - fonte: SIASG

184 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Por fim, iremos preencher o campo observação que constará o empenho de anulação. O
empenho de anulação será gerado no SIAFI juntamente ao seu lançamento contábil e o número
aparecerá na tela. Este empenho poderá ser impresso ou consultado no SIASG nos moldes de
um empenho original.

11.5.1.3 Reforço de Empenho

A transação REFEMP permite aumento da quantidade e valor dos itens do empenho


emitido, o que no SIAFI, significa aumento do saldo registrado para o empenho. A anulação de
saldo de empenhos é feita através da emissão de um novo empenho, só que com atributo de
reforço (empenho de reforço). Os procedimentos realizados no REFEMP são idênticos aos
realizados na transação ANULEMP, exceto pelo fato de que no campo novo, indicaremos os
valores que serão aumentados e não diminuídos.

11.5.2.4 Gera Minuta Não Participante - GERAMINNP

Esta é a opção que deve ser usada quando precisamos emitir um empenho de uma
licitação gerada por outro órgão, informaremos a UASG do órgão da licitação, a modalidade da
licitação e o número da licitação, logo em seguida, informaremos as nossas informações (do
contratante): UG e gestão. O campo minuta não é necessário.

Em seguida, iremos informar a estrutura orçamentária do empenho, ou seja, as mesmas


informações exigidas nos demais empenhos, conforme figura abaixo:

Tela 160 - – Emissão de Empenho para não Participante 1 - fonte: SIASG

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 185


Operacionalização SIAFI

Nas próximas telas serão exibidos campos para preenchimento de informações dos itens
a serem contratados como número, valor e subitem cadastrado, com a conclusão, o sistema gera
uma minuta e informa o número, o usuário deverá anotar o numero para envio ao SIAFI.

Tela 161 - – Emissão de Empenho para não Participante 2 - fonte: SIASG

Tela 162 - – Emissão de Empenho para não Participante 3 - fonte: SIASG

186 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 163 -– Emissão de Empenho para não Participante 4 - fonte: SIASG

11.5.1.5 Emissão de empenho 25%

Nesta opção podemos aumentar até 25% dos itens contratados conforme alteração
contratual formalizada. Sendo que, sendo uma alteração em itens de serviço, o valor será
calculado em cima do valor do item. Se for alteração em itens de materiais, o valor será
calculado sobre a quantidade dos itens contratados.
Acessamos a opção GERAMINUTA e informamos número de licitação, modalidade de
licitação, número do processo vinculado e CNPJ do fornecedor, não é necessário preencher
todos os campos. O SIASG mostrará a relação dos empenhos emitidos para a contratação,
iremos selecionar o empenho a ser reforçado ou anulado.
Em seguida serão apresentados os campos: numero do Item (informamos o número do
item da licitação) e informamos R para reforço ou A para anulação. Na próxima tela,
informaremos os dados de estrutura orçamentária do empenho. O sistema irá apresentar o valor
de 25% em cima do item informado e a porcentagem, esses dados podem ser alterados se o
usuário não necessitar de um acréscimo ou decréscimo de exatos 25%.
Por fim, o sistema irá gerar a minuta e apresentará o número, devemos copiá-lo, acessar
a opção ENVEMP, informar o número da minuta e proceder com a exportação para o SIAFI nos
moldes já apresentados acima.

11.5.2. Empenho de Contrato Continuado - EMPCOMPLEM

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 187


Operacionalização SIAFI

Para geração de empenho para um processo de contratação de serviço continuado em


andamento utiliza-se o módulo EMPCOMPLEM. Assim poderemos emitir o segundo empenho da
contratação a partir das informações da compra registrada ou de um empenho emitido
anteriormente, alterando sua estrutura se necessário.

11.5.2.1 – Geração da Minuta (GERMINCOMP)

A minuta é confeccionada na opção GERMINCOMP dentro do módulo EMPCOMPLEM.

Tela 164 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIASG

Informamos a UASG da licitação e podemos acessar a compra informando os dados da


licitação (modalidade da licitação e número da licitação) ou os dados do primeiro empenho do
contrato (UG, gestão e número do empenho). Na parte “contrato a ser continuado”,
preenchemos as informações do contrato continuado (UASG, número do contrato e ano do
contrato)

188 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 165 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIASG

O SIASG retornará os empenhos já emitidos para a contratação, deveremos marcar x no


empenho a ser continuado. Em seguida, aparecerá um conjunto de lacunas a serem preenchidas
contendo informações sobre a estrutura do empenho. Iremos preencher as informações
conforme crédito orçamentário a ser utilizado

Dados Descrição

UG A UG do usuário

GESTÃO Gestão do usuário (26417 – IFPB)

DATA DE EMISSÃO Data do registro contábil

FONTE Fonte do crédito a ser utilizado

PTRES PTRES do crédito a ser utilizado

NATUREZA DE DESPESA Preenchido automaticamente pelo sistema

PLANO INTERNO Informar o código do plano interno a ser utilizado conforme DETAORC
realizado

UGR Informar a UG responsável, se houver

CNPJ/CPF FAVORECIDO Preenchido automaticamente pelo sistema

1- SERVIÇO / 2 - MATERIAL Preencher conforme o item da licitação

MODALIDADE EMPENHO Preenchido automaticamente conforme informado no empenho original

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 189


Operacionalização SIAFI

TIPO DE COMPRA Preenchido automaticamente pelo sistema conforme licitação


cadastrada

NÚMERO PROCESSO Informar o número do processo

VALOR EMPENHO Informar o valor a ser empenhado

Tela 166 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 3 - fonte: SIASG

Nas próximas telas serão exibidos campos para preenchimento de informações dos itens
a serem contratados como número, valor e subitem cadastrado, com a conclusão, o sistema gera
uma minuta e informa o número, o usuário deverá anotar o numero para envio ao SIAFI.

190 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 167 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 4 - fonte: SIASG

O SIASG migrará para a opção ENVEMP do EMPATUAL para exportar o empenho para
registro do SIAFI, o procedimento a ser tomado a partir daqui é idêntico ao utilizado na emissão
de empenho no EMPATUAL.

Quando avançamos, o sistema automaticamente migra para próxima transação,


ENVEMP, esta transação, como a GERAMIN pode ser acessada por fora, no menu do EMPATUAL.
Na transação ENVEMP, vamos informar mais parâmetros para a exportação da minuta para
geração do empenho no SIAFI. Inicialmente, informamos os mesmos dados informados no
GERAMIN: UASG, modalidade de licitação, número da licitação e CNPJ do contratado (não é
necessário informar o campo “suprido”). Caso tenhamos o número da minuta anteriormente
gerada, podemos utilizar os outros campos, informando apenas a UG, gestão e o número da
minuta.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 191


Operacionalização SIAFI

Tela 168 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 5 - fonte: SIASG

Em seguida, iremos selecionar a minuta registrada no GERAMIN, marcamos e em seguida


informamos se o empenho será registrado como ordinário, estimativo ou global.

ORDINÁRIO - para as despesas de valor fixo e pode ser determinado antecipadamente, cujo
pagamento deva ocorrer de uma só vez;

ESTIMATIVO para as despesas cujos valores não podem ser determinados previamente, tais
como serviços de fornecimento de água, energia elétrica, passagens, etc;

GLOBAL - para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento,


como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

192 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 169 - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 6 - fonte: SIASG

Tela 170 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 7 - fonte: SIASG

Na próxima tela, o usuário poderá inserir o numero do pré-empenho caso queira que o
crédito orçamentário tenha como origem um pré-empenho realizado e se o empenho usará
passivo anterior. O passivo anterior é registrado pela equipe contábil do campus quando se trata
de despesa eventual cujo fato gerador ocorreu antes da emissão do empenho, o registro é
realizado obedecendo à competência da despesa, a equipe orçamentária deverá ter acesso à
informação da conta de passivo registrada e preencherá “S - SIM” no campo PASSIVO ANTERIOR.
Na tela seguinte, o usuário deverá informar a conta de passivo, em seguida, o SIASG apresentará
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 193
Operacionalização SIAFI

tela em que estarão listados os c/c “P” desta conta. O usuário irá selecionar o c/c que terá seu
saldo baixado em contrapartida com um passivo com ISF F (Financeiro).
As próximas duas telas são para inserir o cronograma de liquidação, caso a equipe
assegure razoabilidade nas informações e para preencher o campo observação.

O SIASG, para as modalidades de empenho Estimativo e Global, mostra a opção para


atribuir outros valores para empenhar. Caso o usuário informe sim, o valor do empenho poderá
ser alterado, mesmo que posteriormente empenho seja reforçado.

Observe que o SIASG apresenta o


caminho da funcionalidade acessada
atualmente.

Tela 171 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 8 - fonte: SIASG

O usuário pode informar até 12


parcelas desde que a soma não
ultrapasse o valor empenhado.

Tela 172 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 9 - fonte: SIASG

194 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 173 - - Emissão de Empenho de Contrato Continuado 10 - fonte: SIASG

No campo Finalidade/Observação, colocaremos as informações adicionais não


constantes nos demais campos acerca da contratação para constatação na nota de empenho, é
razoável que a observação tenha no mínimo: o nº do processo relacionado, nº da licitação
relacionada e UASG da licitação, nº do contrato se houver, nº do termo de execução
descentralizada se houver e descrição genérica da despesa.

Com a confirmação o SIASG gera um número de empenho, cujo registro contábil e nota
de empenho podem ser consultados no SIAFI. A impressão da nota de empenho é realizada na
transação do SIAFI >IMPNE, para ser possível a versão da nota de empenho para assinatura, é
necessário o acesso à impressora na tela de terminais da SERPRO, abrindo o terminal da
impressora. Na tela do >IMPNE, informamos o numero do empenho e a opção de impressão
completa.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 195


Operacionalização SIAFI

Tela 174 - - Impressão de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIASG

Tela 175 - - Impressão de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIASG

11.5.2.2. Reforço de empenho de contrato continuado

Esta opção está contida no EMPCOMPLEM para reforço dos empenhos emitidos neste
módulo. Permite que emitamos um empenho para reforço de saldo de um empenho pré-
existente. Acessamos a opção REFEMPCOMP e informamos os dados que normalmente o SIASG
solicita para acessar a licitação: primeiramente a UASG, em seguida podemos informar a
modalidade, número e CNPJ do fornecedor (facultativo) ou a UG, gestão e número do empenho
a ser reforçado.

196 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 176 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIAFI

Tela 177 -Reforço de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIAFI

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 197


Operacionalização SIAFI

Caso a opção escolhida pelo usuário seja a de informar os dados da licitação, o SIASG
poderá demonstrar lista com empenhos vinculados a licitação para seleção do empenho a ser
reforçado.

Tela 178 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 3 - fonte: SIAFI

Em seguida, aparecerá tela para seleção do item contratado a ser reforçado.

Tela 179 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 4 - fonte: SIAFI

198 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Agora inserimos o valor a ser reforçado nas lacunas com o indicador novo, informamos
os novos valores para valor unitário, quantidade e valor total. Caso seja necessária a alteração
do subitem, podemos inserir novo valor no campo sub-item.

Tela 180 - Reforço de Empenho de Contrato Continuado 5 - fonte: SIAFI

Após a confirmação, o SIASG apresenta a tela para preenchimento do campo


finalidade/obs onde devemos registrar o histórico do lançamento contábil a ser registrado no
SIAFI, é importante que o usuário preencha no mínimo o número do contrato, processo, licitação
e indique o termo de reforço. Depois de confirmado o sistema exporta o empenho para o SIAFI e
demonstra o número do empenho criado (empenho de reforço) acrescentando ao saldo
existente para o empenho original, o valor indicado.

11.5.2.3 Anulação de empenho de contrato continuado

Esta opção está contida no EMPATUAL para anulação total ou parcial dos empenhos
emitidos neste módulo. Ela permite que possamos emitir um empenho de anulação, capaz de
reduzir o saldo atual de um empenho já emitido anteriormente. Para o acesso, posicionamos o
cursor na opção ANUEMPCOMP.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 199


Operacionalização SIAFI

Tela 181 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 1 - fonte: SIASG

De maneira equivalente ao apresentado para a opção REFEMPCOMP, inserimos ou os


dados da licitação, ou os dados do empenho. Caso escolhamos inserir os dados da licitação, o
SIASG apresentará lista de empenhos já emitidos para a licitação informada.

Tela 182 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 2 - fonte: SIASG

Em seguida, continuamos com a mesma forma de procedimento anterior, selecionando o


item a ser anulado e o valor que constará nos campos com título NOVO.

200 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 183 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 3 - fonte: SIASG

Tela 184 - Anulação de Empenho de Contrato Continuado 4 - fonte: SIASG

Após a confirmação, o SIASG também apresentará tela para preenchimento do campo


finalidade/obs, inserimos os dados pertinentes à anulação conforme já descrito acima e após
segunda confirmação, o SIASG exporta empenho de anulação a ser emitido no SIAFI,

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 201


Operacionalização SIAFI

apresentando seu número, tal empenho, diminuirá o saldo do empenho referenciado nos
primeiros passos com o valor indicado.

11.5.3. Empenho de Execução Descentralizada - EMPEXEDESC

Nesta opção, a UG poderá emitir empenhos para contratos sub-rogados e


descentralizados (contrato de uma Unidade Gestora com participação conjunta de outras
UASGs). Dentro do SISME, é necessário acessar a opção EMPEXEDESC - EMPENHO DE EXEC.
DESCENTRALIZ.

Tela 185 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 1 - fonte: SIASG

11.5.3.1 Geração da Minuta de Empenho de Execução Descentralizada

A minuta é gerada na opção GERMINDESC.

202 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 186 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 2 - fonte: SIASG

Na opção GERAMINDESC iremos emitir o empenho informando inicialmente a UASG do


contrato (responsável pela celebração do contrato), na próxima tela informamos o número do
contrato e em seguida preenchemos a informação da UG executora e gestão (as nossas). Caso o
contrato a ser executado for de caráter continuado de execução plurianual, inserimos o atributo
“s” se não, “n”.

Tela 187 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 3 - fonte: SIASG

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 203


Operacionalização SIAFI

Em seguida, informamos o tipo de empenho conforme descrição em tela, marcando x na


opção desejada.

Tela 188 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 4 - fonte: SIASG

Em seguida, aparecerá um conjunto de lacunas a serem preenchidas contendo


informações sobre a estrutura do empenho. Iremos preencher as informações conforme crédito
orçamentário a ser utilizado

Dados Descrição

UG A UG do usuário

GESTÃO Gestão do usuário (26417 – IFPB)

DATA DE EMISSÃO Data do registro contábil

FONTE Fonte do crédito a ser utilizado

PTRES PTRES do crédito a ser utilizado

NATUREZA DE DESPESA Preenchido automaticamente pelo sistema

PLANO INTERNO Informar o código do plano interno a ser utilizado conforme DETAORC
realizado

204 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

UGR Informar a UG responsável, se houver

CNPJ/CPF FAVORECIDO Preenchido automaticamente pelo sistema

1- SERVIÇO / 2 - MATERIAL Preencher conforme o item da licitação

MODALIDADE EMPENHO Preenchido automaticamente conforme informado no empenho original

TIPO DE COMPRA Preenchido automaticamente pelo sistema conforme licitação


cadastrada

NÚMERO PROCESSO Informar o número do processo

VALOR EMPENHO Informar o valor a ser empenhado

Tela 189 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 5 - fonte: SIASG

Nas próximas telas serão exibidos campos para preenchimento de informações dos itens
a serem contratados como número, valor e subitem cadastrado, com a conclusão, o sistema gera
uma minuta e informa o número, o usuário deverá anotar o numero para envio ao SIAFI.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 205


Operacionalização SIAFI

Item do contrato

Quantidade de
itens

Tela 189 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 6 - fonte: SIASG

Tela 190 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 7 - fonte: SIASG

206 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 191 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 8 - fonte: SIASG

Uma vez informados todos os itens a serem empenhados, usamos o F3 para encerrar e
registrar a minuta a ser enviada para o SIAFI. Diferentemente da opção EMPCOMPLEM, o
EMPEXEDESC possui opção de envio de empenho que iremos acessar para exportação da minuta
para o SIAFI. A opção EMVEMPDESC é idêntica a que consta no EMPATUAL (ENVEMP), assim
sendo, o usuário deve preencher os mesmos tipos de informação exigidos.

Tela 192 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 9 - fonte: SIASG

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 207


Operacionalização SIAFI

Tela 193 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 10 - fonte: SIASG

Tela 194 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 11 - fonte: SIASG

208 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 195 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 12 - fonte: SIASG

Tela 196 - Emissão de Empenho de Execução Descentralizada 13 - fonte: SIASG

No campo Finalidade/Observação, colocaremos as informações adicionais não


constantes nos demais campos acerca da contratação para constatação na nota de empenho, é
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 209
Operacionalização SIAFI

razoável que a observação tenha no mínimo: o nº do processo relacionado, nº da licitação


relacionada e UASG da licitação, nº do contrato se houver, nº do termo de execução
descentralizada se houver e descrição genérica da despesa.

11.5.3.2 Reforço e anulação de empenhos de execução descentralizada e RDC

O reforço de empenhos de execução descentralizada é realizado na opção REFEMPDESC,


inserimos os dados relativos à contratação ou ao empenho a ser reforçado. Em seguida o SIASG
poderá relacionar diversos empenhos ou só o solicitado conforme opção escolhida,

Tela 197 - Reforço de Empenho de Execução Descentralizada 1 - fonte: SIASG

210 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 198 - Reforço de Empenho de Execução Descentralizada 2 - fonte: SIASG

Em seguida inserimos a informação do valor a ser empenhado nos campos com o título
NOVO.

Tela 199 - Reforço de Empenho de Execução Descentralizada 3 - fonte: SIASG

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 211


Operacionalização SIAFI

Por fim, inserimos os dados no campo observação nos moldes do que vemos no
ENVEMPDESC.

A anulação é realizada na opção ENUEMPDESC e segue o mesmo padrão já apresentado


por este manual. Acessamos a opção, informamos os dados da licitação ou do empenho a se
anulado, selecionamos os itens, informamos os valores a serem anulados nos campos NOVO e
finalmente informamos os dados pertinentes no campo observação.

Caso a licitação seja em modalidade de Regime diferenciado de contratações (RDC), o


módulo apresentará opções próprias para emissão, reforço e anulações de empenho:

RGERMINDES -> GERA MINUTA EMPE EXE DES RDC


RREFEMPDES -> REFORCA EMPENHO EXEC DESC RDC
RANUEMPDES -> ANULACAO EMPENHO EXE DESC RDC
RENVEMPDES -> ENVIA EMPENHO EXEC DESC RDC

Todas as opções seguem a mesma lógica empregada nas anteriores, onde devemos
informar a licitação relacionada, informações sobre a estrutura orçamentária do empenho, itens
e informações adicionais.

11.5.4. Empenho de Suprimento de Fundos e Empenho Original

Esses dois módulos tem também função de emissão de empenho, sendo o primeiro
necessário para empenhos de suprimento de fundos e o segundo apenas para realizar cópias de
empenhos SIAFI. No EMPORIGINA podemos copiar notas de empenho originárias do SIAFI, no
IALEMPORIG informamos o empenho a ser copiado e sua vinculação a alguma licitação. O SIASG
irá captar as informações da estrutura do empenho, possibilitando edição nos moldes das telas
de EMPCOMPLEM.

No EMPSUFUNDO podemos gerar minuta de empenho de suprimento de fundos.


Incluiremos o código da unidade gestora e gestão. Depois preenchemos a estrutura de maneira
equivalente à emissão de empenho em EMPCOMPLEM, informando fonte, natureza de despesa,
plano interno, UGR, entre outros. (neste caso, no suprido colocaremos o CPF do servidor). Logo
adiante o SIASG solicitará matrícula SIAPE e nós deveremos solicitar a inclusão do empenho.

Nós poderemos exportar a minuta para emissão do empenho no SIAFI através da


transação ENVEMPSUFU informando os dados de forma idêntica ao comando ENVEMP. O
empenho de suprimento de fundos não contém itens e poderá ser reforçado ou anulado nas
opções REFOREMPSF -> REFORCA EMPENHO SUPRIM. FUNDO e ANULAEMPSF -> ANULA
EMPENHO SUPRIMENTO FUNDO. O preenchimento das telas é similar aos reforços e anulações
já estudados.

212 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

11.5.5. Outras Funcionalidades importantes

No módulo EMPATUAL existem algumas funcionalidades a serem observadas no


processo de execução orçamentária pelo SIASG além de emissão, reforço e anulação de
empenhos. São as mais importantes:

11.5.5.1. CONMINEMP

Consulta as minutas geradas, enviadas ou não para emissão de empenho no SIAFI.


Informamos os dados da licitação para consulta de todas as minutas vinculadas ou inserimos o
número da minuta para consulta individualizada.

Tela 200 - Consulta Minuta de Empenho - fonte: SIASG

11.5.5.2. EXCMINUTA

Possibilita a exclusão de minutas de empenho, reforço ou anulação emitidas


equivocadamente. Informamos os dados da licitação ou o número da minuta a ser excluída e
selecionamos para exclusão.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 213


Operacionalização SIAFI

Tela 201 - Exclui Minuta de Empenho 1 - fonte: SIASG

Tela 202 - Consulta Minuta de Empenho 2 - fonte: SIASG

214 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 203 - Consulta Minuta de Empenho 3 - fonte: SIASG

11.5.5.3. CORRIGQTDE

Permite a correção da quantidade de itens a ser utilizado depois da exclusão de uma


minuta quando o item não retorna ao status a adquirir, sendo corrigido manualmente através
desta opção. Informamos a UASG, modalidade e número da licitação. O SIASG exibirá a relação
de itens constantes na licitação, com o número de itens passíveis de correção. Devemos
pressionar a tecla enter para correção.

Tela 204 - Corrige Quantidade Empenhada 1- fonte: SIASG

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 215


Operacionalização SIAFI

Tela 205 - Corrige Quantidade Empenhada 2 fonte: SIASG

11.5.5.4. CANCEMPRP

Permite o cancelamento parcial ou total de créditos inscritos em Restos a pagar não


processados. Informamos os dados da licitação ou empenho inscrito a ser cancelado e
selecionamos o empenho

Tela 206 - Cancelamento de Restos a Pagar não Processados 1 - fonte: SIASG

216 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 207 - Cancelamento de Restos a Pagar não Processados 2 - fonte: SIASG

11.5.5.5. ESTANULEMP

Permite a reversão da anulação de um empenho, o sistema recupera os dados do


empenho. Ou seja, serve para empenhos da espécie 3. Informamos os dados da licitação ou o
empenho a ser revertido.

11.5.5.6. ESTOUCANRP

Permite a reversão do cancelamento de Restos a pagar não processados. Ou seja, serve


para empenhos da espécie 13.

11.5.5.7. Empenhos RDC

Quando temos que realizar emissão de empenho relacionado a licitação na modalidade


de Regime diferenciado de contratações (RDC), os módulos EMPATUAL, EMPCOMPLEM e
EMPEXEDESC apresentará opções próprias para emissão, reforço e anulações de empenho.
Todas as opções seguem a mesma lógica empregada nas anteriores, onde devemos informar a
licitação relacionada, informações sobre a estrutura orçamentária do empenho, itens e
informações adicionais.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 217


Operacionalização SIAFI

11.5.5.8. Cronograma de Previsão de Empenho

A Portaria Normativa nº 194 no DOU 27/06/2017 – Seção I pág. 50, que disciplina a
utilização do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), para cumprir o
estabelecido no Decreto nº 9.046, de 05 de maio de 2017, estabelece:

“Art. 1º - Os contratos administrativos firmados pelos órgãos, fundos e demais


entidades do Poder Executivo Federal integrantes dos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social da União, vigentes na data de publicação dessa portaria, que
geram compromissos financeiros plurianuais ou de natureza continuada, deverão
ter seus cronogramas de previsão de empenho, para 2017 e anos seguintes,
registrados no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - SIASG,
observados os seguintes prazos:

I - até sessenta dias da data da publicação dessa Portaria para os órgãos e


entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG, e para os órgãos,
fundos e entidades não integrantes do SISG que são usuários do SIASG.

II - até sessenta dias após o prazo do inciso I, para os órgãos, fundos e entidades
não integrantes do SISG e que não são usuários do SIASG.”

Assim, foi criado o módulo CPE no SISME (acima do módulo EMPATUAL) para inserção
dos dados de estimativa de emissão de empenho para as contratações registradas do SIASG. Tal
transação tem como função registrar um cronograma de previsão de emissão de empenho por
item de compra para permitir a previsibilidade dos compromissos superiores a um ano à nível
federal. Deve-se registrar o valor possível de empenho conforme limite e crédito disponível pelo
órgão e previsão para o exercício seguinte. A qualquer momento será possível alterar os valores
previstos para os meses e anos vindouros. Entretanto, não é possível a alteração de valores para
períodos passados.

A precisão de empenhos deve ser compatível com o total contratado por item, sob
observância de apresentação e justificativa.

218 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 208 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 1 - fonte: SIASG

Tela 209 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 2 - fonte: SIASG

Informa-se a UG e dados da contratação.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 219


Operacionalização SIAFI

Tela 210 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 3 - fonte: SIASG

Tela 211 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 4 - fonte: SIASG

220 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 212 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 5 - fonte: SIASG

O valor a ser registrado deverá ser o previsto a ser empenhado para o item da
compra/contratação, com detalhamento mês a mês para o ano corrente.

Caso seja contrato continuado, deveremos colocar o atributo “S” na pergunta conforme
figura acima e informar a previsão de continuidade do contrato. Nestes casos, informaremos
também a expectativa de gasto para o contrato nos exercícios anteriores.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 221


Operacionalização SIAFI

Tela 213 - Inclusão do Cronograma de Emissão de Empenho 6 - fonte: SIASG

Os cronogramas podem ser alterados na mesma transação, bem como podem ser
consultados e excluídos no COMCPE e EXCCPE respectivamente, informando-se os dados da
licitação e o item para o qual foi registrado o cronograma.

Tela 214 – Comandos de Exclusão e Consulta ao Cronograma de Emissão de Empenho - fonte: SIASG

222 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

11.5.5.9 Manuais SIASG

Para maiores detalhes, no site compras governamentais, há manual para inserção dos
dados de cronograma de previsão de empenho e Manual SIASG com todas as funcionalidades.

CPE: compras governamentais > gestor público > saiba mais > orientações e procedimentos.

Manual SIASG: compras governamentais > Publicações > Manuais > SIASG

Orientação CPE:

Tela 215 - Orientações Cronograma de Emissão de Empenho - fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 223


Operacionalização SIAFI

Tela 216 - Orientações Cronograma de Emissão de Emp. 2- fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br

Tela 217 - Orientações Cronograma de Emissão de Empenho 3 - fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br

Orientação SIASG:

224 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 218 - Orientações SIASG 1 – fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br

Tela 219 - Orientações SIASG 2 – fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 225


Operacionalização SIAFI

Tela 220 - Orientações SIASG 2 – fonte: www.comprasgovernamentais.gov.br

11.5 Notas de Crédito

A transação >NC tem como objetivo registrar a movimentação de créditos interna e


externa, e suas anulações. Trata-se da liberação, devolução ou cancelamento dos créditos
orçamentários.

Tela 221 - Emissão de Notas de Crédito 1 - fonte: SIASG

Após a confirmação da transação >NC, iniciamos os procedimentos de preenchimento da


movimentação orçamentária que será realizada, conforme a 2° TELA:

226 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

Tela 222 - Emissão de Notas de Crédito 2 - fonte: SIASG

Abaixo identificamos, de forma detalhada, cada campo da transação >NC, com a


finalidade de instrução do correto preenchimento, conforme Manual do SIAFI, Seção 140400 -
MÓDULO ENTRADADOS - ENTRADA DE DADOS, Assunto 140432 - TRANSAÇÃO NC –
MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO:

DATA EMISSÃO
 Informação da data de emissão do documento, já vem preenchida;

NÚMERO
 Informar o número sequencial do documento, caso se tratar de Órgãos que não optaram
pela numeração automática;

UG/GESTÃO EMITENTE
 Informação com o código da UG/Gestão Emitente do documento, já vem preenchido;

UG/GESTÃO FAVORECIDA
 Informar o código da UG/Gestão Favorecida do documento;

TAXA DE CÂMBIO
 Informar a Taxa de Câmbio, somente em caso de UG com moedas diferentes, para
cálculo do valor a ser contabilizado;
 Campo numérico de 9 posições, sendo 6 inteiras e 3 decimais. O Sistema assume as 3
últimas posições como decimais, não sendo necessário informar a vírgula.

(6) - NUM. TRANSFÊRENCIA

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 227


Operacionalização SIAFI

 Informar ou atualizar, caso venha preenchido, o número de transferência..original..do


crédito orçamentário...Este. Número serve como um número de Controle na origem,
adotado para identificar os créditos no âmbito da nossa UG.

OBSERVAÇÃO
 Informar o motivo pelo qual a NC está sendo emitida;

EVENTO
 - informar o código Evento adequado para a descentralização dos créditos, conforme
eventos apresentados abaixo, para exemplificação;
EVENTO 300063 - Provisão Concedida, utilizada para o envio de créditos
orçamentários;
EVENTO 300083 – Anulação da Provisão Concedida, caso a mesma tenha sido
transferida através do evento 300063;
EVENTO 300084 – Devolução da Provisão Concedida, caso a mesma tenha sido
transferida através do evento 300063;
EVENTO 300083 – Estorno da Provisão Concedida, caso a mesma tenha sido
transferida através do evento 300063;
 Campo numérico de 6 posições;
 Caso não tenha o código, consultar a transação CONEVENTO.

ESFERA
 Informação do Código da Esfera a qual está consignado o orçamento se os créditos forem
referentes;
 Campo numérico com uma posição, sendo:
1 - Orçamento Fiscal ;
2 - Orçamento de Seguridade Social.
PTRES
 Informação do código do PTRES;
 Campo numérico de 6 posições;
FONTE
 Informação da fonte que identifique os créditos orçamentários;
 Campo numérico de 10 posições;

ND – NATUREZA DE DESPESA

 Informação da Natureza..da..Despesa..que..se..relaciona com os gastos orçamentários;

SUBITEM
 Informar o código de Subitem da Natureza de Despesa
 8ª e 9a posições da conta de despesa (3xxxxxxxyy);
 Campo alfanumérico.de..2..posições,..de..Preenchimento obrigatório sendo:
228 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 – Operacionalização SIAFI

.................... ES = PARA SUBITEM ESSENCIAL,


.................... EM = PARA SUBITEM NÃO ESSENCIAL, e
.................... 00 = PODE SER INFORMADO ZERO.
 Utilizar esta opção apenas em caso de transferência de créditos orçamentários
detalhados.

UGR
 Informação do código da UG..Responsável..pela..realização de parte do PT..por ela
descentralizada. O Órgão ao qual ela está..vinculada..tem..que..ser o mesmo da UG
Executora ou da Unidade Orçamentária da Célula;
 - campo numérico de 6 posições;
 Utilizar esta opção apenas em caso de transferência de créditos orçamentários
detalhados.

PI – PLANO INTERNO
 - informar o código do PI – Plano Interno, que identifica o detalhamento orçamentário
próprio de um Órgão;
 - campo numérico de 11 posições;
 Utilizar esta opção apenas em caso de transferência de créditos orçamentários
detalhados.

VALOR
 Informação do Valor a ser contabilizado por evento indicado;
 Campo numérico de até 17 posições, sendo 15..inteiras e 2 decimais. O sistema assume
as 2 últimas posições como decimais, não sendo necessário informar a vírgula.

Após o preenchimento das informações necessárias, temos a 3° TELA, que servirá apenas
para a confirmação da NC e o seu lançamento no sistema.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 229


Operacionalização SIAFI

Tela 223 - Emissão de Notas de Crédito 3 - fonte: SIASG

230 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

12. Lógica Contábil Relacionada

12.1. Conceitos

Conforme a NBC TSP Estrutura Conceitual, o objetivo das demonstrações contábeis das
entidades do setor público é o fornecimento de informações úteis sobre a entidade para fins de
prestação de contas e responsabilização (accountability) e para a tomada de decisão.

A mesma norma, também trata da informação contábil referente ao orçamento:

“Devido à importância do orçamento público aprovado, as informações que


possibilitam aos usuários compararem a execução orçamentária com o orçamento
previsto facilitam a análise quanto ao desempenho das entidades do setor público.
Tais informações instrumentalizam a prestação de contas e a responsabilização
(accountability) e fornecem subsídios para o processo decisório relativo aos
orçamentos dos exercícios subsequentes.”

O elenco de contas contábeis que registram os atos e fatos na administração pública está
contido no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público– PCASP, estas contas são divididas em oito
grupos chamados classes separadas em grupos de natureza de informação conforme demonstra
tabela constante no MCASP 2018:

Natureza da
Classes
informação

Patrimonial 1. Ativo 2.Passivo


3. VPD 4. VPA
5. Controles da Aprovação do 6. Controles da Execução do
Orçamentária
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
Controle 7. Controles Devedores 8. Controles Credores

A classe aparece no primeiro dígito do código da conta contábil, isso significa que são
contas de natureza de informação orçamentária as que começam com 5 ou 6. Basicamente
trabalhamos com as contas da classe 6, é nesta classe que estão contidas as contas que
representam o processo de execução da despesa (empenho, liquidação e pagamento).

As contas de classe que tem código par (2-Passivo, 4-VPA, 6-CEPO e 8-Controles
Credores) aumentam com crédito e diminuem com respectivo débito em regra. As contas de

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 231


Lógica Contábil Relacionada

classe ímpar (1-Ativo,3-VPD,5-CAPO e 7-Controles Devedores) aumentam com débito e


diminuem com crédito em regra.

As transações SIAFI que auxiliarão na análise da movimentação orçamentária serão a:

a. >CONRAZAO: para consulta do razão de uma conta contábil


b. >BALANCETE: para consulta do total de contas e saldos disponíveis na UG.

Para acessar o razão, digite a transação >conrazao na linha de comando

Tela 224 - Consulta Razão 1 - fonte: SIAFI

Na tela de filtros, informe o código da conta a ser consultada e o mês de referência. Caso se
queira ver inclusive saldos zerados, coloque na opção o dígito 2, se não permaneça com o dígito
1.

Tela 225 - Consulta Razão 2 - fonte: SIAFI

232 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

12.2. Registros Contábeis Básicos de Natureza de informação


Orçamentária.

12.2.1. Registro da Dotação Orçamentária.

A Lei Orçamentária Anual é publicada e toda a dotação contida referente à Unidade


Orçamentária 26417 – Instituto Federal da Paraíba é registrada contabilmente da UG 158138 –
Reitoria pelo seguinte lançamento nas contas de controle orçamentário:

D 5.2.2.1.1.00.00 Dotação Inicial


C 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível

Todo orçamento fixado para o ano é registrado de uma vez, na forma aprovada pelo
congresso, dividido por planos de trabalho até o nível de grupo de natureza de despesa
conjugado à modalidade de aplicação.

Tela 226 - Consulta Crédito Disponível - fonte: SIAFI

Se posicionarmos o cursor em uma linha e pressionarmos F2 veremos o razão da conta


corrente da conta contábil aberta:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 233


Lógica Contábil Relacionada

Tela 227 - Consulta Crédito Disponível 2 - fonte: SIAFI

Aqui poderemos verificar o saldo inicial do período, a movimentação e o saldo final, se


quisermos rastrear a movimentação do ano inteiro, basta pressionarmos F9 e em dia/mês inicial
colocarmos o período de onde queremos consultar, uma vez apresentado o período pretendido,
para ir adiante, basta apertar a tecla “enter”.

12.2.2. Registro de Liberação de limite de movimentação de créditos.

Uma vez recebidos os créditos através de registro contábil pertinente, a unidade


orçamentária (IFPB), através da sua UG Principal (Reitoria), estará apta a movimentar aqueles
oriundos de despesas discricionárias, ou seja, realizar emissão de pré-empenho, empenho ou
repassar créditos, desde que seja autorizada a movimentação pela setorial orçamentária. A
utilização destes créditos sempre está adstrita à autorização da Setorial Orçamentária que, no
decorrer do exercício, libera limite para utilização de créditos por força do decreto de
programação orçamentária e financeira e cronograma de desembolso, conforme sistemática
estabelecida nos termos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), posteriormente à aprovação da Lei Orçamentária Anual – LOA com
vistas ao cumprimento de metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

A liberação é realizada através de lançamento contábil na UG 158138 – Reitoria, o


mesmo registra conforme abaixo:

D 7.2.3.2.0.02.00 - Limite Orçamentário Recebido


C 8.2.3.2.0.01.00 - Limite Orçamentário a Utilizar

234 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

Assim, toda vez que a Reitoria precisar movimentar crédito que utilize PTRES que envolva
ação relacionada a despesas com indicador RP 2 - discricionárias (20Rl, 2994, 4275, 216H, 20RG,
etc.) necessariamente lançará:

D 8.2.3.2.0.01.00 Limite Orçamentário a Utilizar e


C 8.2.3.20.02.00 Limite Orçamentário de Pré-empenho a utilizar – Se emitir Pré Empenhos

Ou

D 8.2.3.2.0.01.00 Limite Orçamentário a Utilizar e


C 8.2.3.2.0.03.00 Limite Orçamentário Utilizado – Se emitir Empenhos

Ou

D 8.2.3.2.0.01.00 Limite Orçamentário a Utilizar e


C 8.2.3.2.0.05.00 Limite Orçamentário Descentralizado– Em caso e repasse de crédito

Este procedimento impede que o IFPB emita Empenhos ou Pré-Empenhos seja através da
Reitoria ou dos seus Campi sem receber a autorização via lançamento de registro na conta
8.2.3.20.01.00 Limite Orçamentário a Utilizar, caso não haja saldo na referida conta, que tem
natureza credora, será impossível qualquer movimentação, visto que exigiria necessariamente
um débito, situação que retornaria a critica “conta sem saldo”.

No final do exercício, é estabelecida uma sistemática diferenciada de controle de limites


dentro das UGs dos campi e na Reitoria. Caso o operador anule um empenho, vai gerar saldo na
conta:

8.2.3.2.0.15.00 - Limite Orçamentário Recebido UG-Encerramento - se estiver em uma UG –


Campus
8.2.3.2.0.09.00 - Limite Orçamentário a Utilizar – Encerramento - se estiver em uma UG –
Reitoria.

A UG precisará de saldo nessas contas para realizar os empenhos ou repasses de crédito,


caso as UGs precisem repassar créditos entre si, terão por obrigação, que repassar o limite
emitindo NL com evento específico.

UG Reitoria para UG Campus:

Evento 580921, lançamento:

Lançamento na UG que envia:


D 82320.09.00 - Limite Orçamentário A Utilizar – Encerramento

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 235


Lógica Contábil Relacionada

C 82320.12.00 - Limite orc. Descentralização - Encerramento


Lançamento na UG que recebe:
D 72320.10.00 - Limite Orçamentário Recebido -Encerramento
C 82320.15.00 - Limite Orçamentário Recebido UG-Encerramento

UG Campus para UG Campus:

Evento 580027, lançamento:

Lançamento na UG que envia:


D 82320.15.00 - Limite Orçamentário Recebido Ug-Encerramento
C 72320.10.00 - Limite Orçamentário Recebido -Encerramento
Lançamento na UG que recebe:
D 72320.10.00 - Limite Orçamentário Recebido -Encerramento
C 82320.15.00 - Limite Orçamentário Recebido Ug-Encerramento

12.2.3. Registro de Pré-Empenho

A emissão do pré-empenho utiliza o crédito constante na conta 6.2.2.1.1.00.00 – Crédito


disponível, se o pré-empenho for executado na UG – Reitoria, também utilizará crédito
constante na conta 8.2.3.20.01.00 – Limite Orçamentário a utilizar (se for feito na UG campus,
terá consumido limite no momento da emissão da NC que repassou o crédito).

O registro do pré-empenho será:

D 62211.00.00 – Crédito Disponível


C 52291.01.00 - Pré-Empenhos Emitidos

D 62212.02.00 – Crédito Pré-Empenhado


C 62291.01.00 – Pré-Empenhos a Empenhar

D 82320.01.00 - Limite Orçamentário a Utilizar


C 82320.02.00 - Limite Orçamentário de Pré-empenho a utilizar – Se emitir UG Reitoria

Assim, caso queiramos verificar o saldo de um pré-empenho, basta consultarmos o razão


da conta 622910100. Se quisermos saber quanto de crédito pré empenhados temos disponível,
organizado por estrutura programática, consultamos o razão da conta 62212.02.00.

Abaixo vemos a conta 62291.01.00, ela organiza os créditos pré empenhados por
número de empenho e mostra seu saldo atual individualizado.

236 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

Tela 228 - Consulta Razão Pré Empenhos a Empenhar - fonte: SIAFI

Para consultarmos a movimentação do pré-empenho, utilizamos os mesmos


procedimentos descritos no item 2.1: F2 para consultar o razão da conta corrente, F9 para
consultar períodos.
O registro da emissão do pré-empenho retira saldo da conta crédito disponível e coloca
em crédito pré empenhado, ele também cria um novo controle que verifica o saldo do pré-
empenho recém emitido que é a conta 6.2.2.91.01.00 – Pré-empenhos a empenhar e se for
emitido pela UG Reitoria, usará controle de limite orçamentário.

12.2.4. Registro de Empenhos

Quando os empenhos são emitidos retiram crédito da conta Crédito Disponível ou da


conta Pré Empenho a Empenhar.

D 52292.01.01 – Emissão de Empenhos


C 62292.01.01 – Empenhos a Liquidar

D 62211.00.00 - Crédito Disponível ou 62212.02.00 – Crédito Pré-Empenhado


C 62213.01.00 – Crédito Empenhado a Liquidar

D 52292.02.01 - Crédito Utilizado Controle UO


C 62292.02.01 - Crédito a Liquidar Controle UO

D 82320.01.00 - Limite Orçamentário a utilizar ou 8.2.3.20.02.00 Lim. Orç. de PE a utilizar


C 82320.03.00 - Limite Orçamentário Utilizado

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 237


Lógica Contábil Relacionada

No campus, a emissão de empenho tem praticamente o mesmo registro, verificando-se o


controle de limite descentralizado registrado na Reitoria:

D 52292.01.01 – Emissão de Empenhos


C 62292.01.01 – Empenhos a Liquidar

D 62211.00.00 - Crédito Disponível ou 62212.02.00 – Crédito Pré-Empenhado


C 62213.01.00 – Crédito Empenhado a Liquidar

A emissão de empenho no campus ainda lança na contabilidade da Reitoria:


D 82320.05.00 – Limite Orçamentário Descentralizado
C 82320.06.00 - Limite Orçamentário Utilizado por Provisão

D 52292.02.01 - Crédito Utilizado Controle UO


C 62292.02.01 - Crédito a Liquidar Controle UO

A emissão do empenho sempre cria o controle na conta empenhos a liquidar da posição


individualizada dos saldos dos empenhos emitidos, além de retirar o saldo da conta crédito
disponível ou crédito pré-empenhado e colocar na conta Crédito Empenhado A Liquidar. Em
relação ao controle de limites, se o empenho for emitido na Reitoria, poderá ser retirado saldo
da conta de Limite Orçamentário A Utilizar ou Limite Orçamentário De Pré-Empenho A Utilizar,
caso o empenho utilize um pré-empenho. Se o empenho for emitido numa UG – Campus, o
empenho registrará na UG Reitoria, a retirada de saldo de Limite Orçamentário Descentralizado
para Limite Orçamentário Utilizado por Provisão.
Caso o gestor queira informações sobre valor empenhado por PTRES, fonte, ND e PI,
poderá consulta o razão da conta 62213.01.00 – Crédito Empenhado a Liquidar. Para
consultarmos a movimentação, utilizamos os mesmos procedimentos descritos no item 2.1: F2
para consultar o razão da conta corrente, F9 para consultar períodos.

Tela 229 - Consulta Saldo de Empenhos a Liquidar - fonte: SIAFI

238 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

Tela 230 - Consulta Saldo de Créditos Empenhados a Liquidar - fonte: SIAFI

12.2.5. Registro de Liquidações

O registro da liquidação dos créditos empenhados se dá na apropriação inserida no


sistema SIAFIWEB através de documento hábil indicado para o tipo de despesa a ser paga. Dá-se
após o aceite pela equipe financeira dos documentos que habilitam o pagamento, bem como o
ateste dos serviços prestados ou material entregue. No sistema contábil para controle de
orçamento, o sistema retira o crédito da conta 6.2.2.92.01.01 - Empenho a Liquidar e coloca na
conta 6.2.2.92.01.03 – Empenhos Liquidados a Pagar. O mesmo acontece nas contas que
controlam os créditos por célula de despesa, o sistema retira saldo da conta - 62213.01.00
Credito Empenhado a Liquidar para conta 62213.03.00 - Credito Empenhado Liquidado A Pagar.
Ambos os movimentos passam pelo registro da fase “em liquidação” obrigatoriamente, mesmo
quando o operador não registra a fase realmente colocando o atributo liquidado “não” na
apropriação.

D 62292.01.01 Empenhos A Liquidar


C 62292.01.02 Empenhos Em Liquidação

D 62213.01.00 Credito Empenhado a Liquidar


C 62213.02.00 Credito Empenhado em Liquidação

D 62292.01.02 Empenhos em Liquidação


C 62292.01.03 Empenhos Liquidados a Pagar

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 239


Lógica Contábil Relacionada

D 62213.02.00 Credito Empenhado em Liquidação


C 62213.03.00 Credito Empenhado Liquidado a Pagar

Na Reitoria a apropriação lança (mesmo que seja no campus):


D 62292.02.02 Credito em Liquidação - Controle Na UO
C 62292.02.03 Credito Liquidado A Pagar - Controle Na UO

D 62292.02.01 Credito a Liquidar - Controle Na UO


C 62292.02.02 Credito em Liquidação - Controle Na UO

Sendo assim o razão da conta 6.2.2.92.01.03 – Empenhos Liquidados a Pagar e


62213.03.00 - Credito Empenhado Liquidado a Pagar mostram o saldo que já foi empenhado e
liquidado, porém não pago, a primeira conta organizando o saldo por número de empenho e a
segunda, por célula de despesa. Para consultarmos a movimentação, utilizamos os mesmos
procedimentos descritos no item 2.1: F2 para consultar o razão da conta corrente, F9 para
consultar períodos.

Tela 231 - Consulta Saldo Empenhos Liq. a Pagar - fonte: SIAFI

240 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

Tela 232 - Consulta Saldo Créditos Liq. a Pagar - fonte: SIAFI

12.2.6. Registro de Pagamentos

O pagamento é a etapa final da execução da despesa, é registrado no momento da


inserção no sistema dos documentos de desembolso como Ordens Bancárias, Guias de
Recolhimento da União, Documentos Fiscais, etc. Considerando apenas os lançamentos de
controle orçamentário

D 62292.01.03 - Empenhos Liquidados a Pagar


C 62292.01.04 – Empenhos Pagos

D 62213.03.00 - Credito Empenhado Liquidado a Pagar


C 62213.04.00 - Credito Empenhado Liquidado Pago

Na Reitoria o pagamento lança (mesmo que seja no campus):


D 62292.02.03 - Credito Liquidado A Pagar - Controle Na UO
C 62292.02.04 – Crédito Pago - Controle na UO

Sendo assim, as consultas referentes aos valores pagos podem ser feitas no >conrazão,
consultando-se as contas: 62292.01.04 – Empenhos Pagos para verificação dos créditos por
número de empenho e 62213.04.00 - Credito Empenhado Liquidado Pago para verificação dos
créditos por célula de despesa. Para consultarmos a movimentação, utilizamos os mesmos
procedimentos descritos no item 2.1: F2 para consultar o razão da conta corrente, F9 para
consultar períodos.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 241


Lógica Contábil Relacionada

Tela 233 - Consulta Saldo Empenhos Pagos - fonte: SIAFI

Tela 234 - Consulta Saldo Créditos Pagos - fonte: SIAFI

12.2.7. Registro de Inscrição em Restos a pagar não Processados

Depois dos procedimentos relativos à inscrição de Restos a pagar não processados, o


sistema registrará o ato conforme abaixo:
242 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018
MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

D 62213.01.00 Crédito empenhado a Liquidar


C 62213.05.00 Crédito a Liquidar Inscrito em RPNP

D 62292.01.01 Empenhos a Liquidar


C 62292.01.05 Empenhos a Liquidar Inscritos em RPNP

D 53171.01.00 Restos a pagar por NE + Subitem a liquidar


C 63171.01.00 Restos a pagar por NE + Subitem a Liquidar autorizado

D 62292.02.01 Credito a Liquidar - Controle na UO


C 62292.02.05 Crédito a Liquidar Inscrito em RPNP – Controle UO

As contas para consulta dos empenhos inscritos no exercício corrente são a 62292.01.05
Empenhos a Liquidar Inscritos em RPNP, organizada por número de empenho e a 62213.05.00
Crédito a Liquidar Inscrito em RPNP, organizada por célula de despesa. No exercício seguinte, o
sistema transportará automaticamente os saldos inscritos em RPNP para a conta 6.3.1.1.0.00.00
– RP não processados a liquidar. A partir deste momento, o registro da liquidação (apropriação)
deste empenho tentará retirar saldo da conta 6.3.1.1.0.00.00 conforme abaixo:

D 63110.00.00 RP não processados a liquidar


C 63130.00.00 RP não Processados Liquidados a Pagar

O sistema também gera uma rotina que passa pelas contas “em liquidação” mesmo que
na prática, não haja esta fase. Assim, para consultarmos o saldo de restos a pagar não
processados (RPNP) no ano, consultamos o razão conta 6.3.1.1.0.00.00 – RP não processados a
liquidar; e para consultarmos o saldo apropriado de empenhos inscritos em RPNP, verificamos o
razão da conta 6.3.1.3.0.00.00 RP não Processados Liquidados a Pagar. Para consultarmos a
movimentação, utilizamos os mesmos procedimentos descritos no item 2.1: F2 para consultar o
razão da conta corrente, F9 para consultar períodos.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 243


Lógica Contábil Relacionada

Tela 235 - Consulta Saldo RPNP Liquidados a Pagar - fonte: SIAFI

Tela 236 - Consulta Saldo RPNP a Liquidar - fonte: SIAFI

Quando o crédito em RPNP é pago, o sistema gera o seguinte lançamento:

D 63130.00.00 RP não Processados Liquidados a Pagar


C 63140.00.00 RP não Processados Pago

244 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 - Lógica Contábil Relacionada

Assim sendo, para verificarmos o saldo de RPNP pago no ano, consultamos o razão da
conta 63140.00.00 RP não Processados Pago.

Tela 237 - Consulta Saldo RPNP Pago - fonte: SIAFI

12.2.8. Registro de Inscrição em Restos a Pagar Processados

Os RPP (Restos a pagar Processados) são os créditos que foram liquidados, porém não
pagos. Na passagem do exercício, eles são registrados automaticamente em RPP. O RPNP
liquidado e não pago, no exercício seguinte também será transportado para RPP a pagar. A conta
que registra os RPP é a 6.3.2.1.0.00.00 – RP Processados a Pagar, caso seja pago, o crédito se
transferirá para a conta 6.3.2.2.0.00.00 RP Processados Pagos, caso seja cancelado, o crédito irá
para a conta 6.3.2.9.101.00 - Cancelamento de RP Processados – NE.

Pagamento:
D 63210.00.00 RP Processados a Pagar
C 63220.00.00 RP Processados Pagos

Cancelamento:

D 63210.00.00 RP Processados a Pagar


C 63291.01.00 - Cancelamento de RP Processados – NE.

Eventualmente os créditos inscritos ou não podem ser bloqueados por motivos diversos,
impedindo sua utilização, seu registo será efetivado nas diversas contas específicas para cada
caso. As mais comuns são:

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 245


Lógica Contábil Relacionada

6.2.2.1.2.01.01 Crédito Bloqueado Para Remanejamento


6.2.2.1.2.01.05 Crédito Bloqueado Pela SOF
6.2.2.1.2.01.06 Crédito Bloqueado Para Remanejamento Pela SOF
6.2.2.1.2.01.08 Crédito Bloqueado Rp2 E Rp3-Dec Programação Orçamentária
6.3.1.5.1.00.00 RPNP a Liquidar Bloqueados por Decreto

246 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

13. Análise de Potencial de Execução de créditos

13.1. Introdução

O IFPB mantém atualmente a sistemática de redistribuição dos créditos autorizados para


movimentação para suas Unidades Gestoras subordinadas e demais atores orçamentários
proporcional a disposição de valores constantes na Matriz Orçamentária do CONIF emitida
anualmente, salvo exceções para resolução de pontuais demandas.

Para boa prática na gestão orçamentária do IFPB, faz-se necessário que cada ator figurado
na referida matriz tenha noção razoável do potencial de utilização dos créditos em função das
atividades planejadas para o referido exercício a fim de se evitar não projeção de eventuais
faltas ou excesso de créditos no final do exercício.

Este procedimento pode ser de grande ajuda no cálculo de projeção das despesas no
processo de planejamento orçamentário, como também no acompanhamento da execução
deste planejamento.

Os créditos gerenciáveis pelas Unidades Gestoras são basicamente vinculados a atividades


relacionadas às ações 2994, 20RL e 4572. Todos os projetos que venham a consumir créditos
destas três ações devem ser mapeados e projetados quanto ao potencial de utilização ao longo
do ano antes do seu início e acompanhados até o seu término.

O método para mapeamento das despesas e projeção da necessidade de créditos adotado


na Reitoria consiste em classificar as origens de gasto em quatro tipos em função do tipo de
necessidade de crédito envolvido.

1. Despesas Contratuais Globais: despesas criadas por celebração de contrato com


entidades externas com valor formal de execução pré-definido e rígido, exemplo:
contratos com cessão de mão de obra e seguros.
2. Despesas Contratuais Estimativas: despesas criadas por celebração de contrato com
entidades externas com valor formal de execução pré-definido, porém flexível, exemplo:
contrato de serviços de manutenção compra de passagens, combustível, publicações,
energia elétrica, etc.
3. Despesas Gerais Contínuas: despesas não criadas por celebração de contrato, com ou
sem valor formal pré definido e também flexíveis, exemplos: diárias, auxílios a
estudantes, despesas com tributações, etc.
4. Aquisições: despesas com aquisição de bens ou serviços de natureza não contínua e
pontuais, exemplos: aquisições de material de consumo, permanente, gasto com
eventos, etc.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 247


Termos de Execução Descentralizada

Depois de mapeadas todas as possíveis despesas necessárias para as atividades da


unidade, deve-se comparar com o total de crédito disponível ou em potencial recebimento
até o término do exercício para que se projete um resultado orçamentário estimativo dos
créditos ligados a essas despesas discricionárias.

13.2. Mapeamento das Despesas Contratuais Globais

O valor a ser executado pela contratação de uma empresa em um contrato que não seja
estimativo é certo, salvo eventuais valores irrisórios relativos a glosas ou probabilidade remota
de rescisão. Assim sendo, por questões prudenciais calculamos o valor a ser executado pela UG
como sendo o valor contratado referente à parte do contrato no exercício até sua vigência
somando-se à projeção de renovação contratual até o término do exercício.

Por exemplo, um contrato com empresa ABC de 120.000,00 relacionada à cessão de mão
de obra para serviço de limpeza, com vigência de 01/10/20X1 à 30/09/20X2 será mapeado da
seguinte forma:

Ano x1:

120.000 /12 = 10.000 (valor mensal)


10.000 * 3 (número de meses até o fim do exercício) = 30.000
30.000 é o potencial de utilização de crédito para o serviço em ano X1.

Ano x2:

120.000 /12 = 10.000 (valor mensal)


10.000 * 9 (número de meses até o fim da vigência) = 90.000
10.000 * 3 (número de meses até o fim do exercício) = 30.000

90.000 é o potencial de utilização de crédito até o fim da vigência do contrato


30.000 é o potencial de utilização por expectativa de renovação ou continuidade do serviço

90.000 + 30.000 = 120.000 é o potencial de utilização de crédito para o serviço em ano X2.

Claro que no exemplo, o ano X1 teria o restante do ano com utilização de crédito pelo
contrato anterior, mas a lógica da apuração do potencial de utilização está evidenciada com
esses cálculos.

248 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

A unidade deve elencar todos os contratos do tipo e somar o potencial de utilização do


exercício.

13.3. Mapeamento das Despesas Contratuais Estimativas

O valor a ser executado na contratação de uma empresa em um contrato que seja


estimativo não é certo, o valor formal deve guardar relação com a estimativa de execução, mas é
comum que o valor formal deste tipo de contrato seja destoante da realidade. Sendo assim, o
método de apuração do valor do potencial de utilização de créditos para este tipo de despesa
deve ser o seguinte:

Por exemplo, um contrato com empresa DEF de 120.000,00 relacionada à manutenção


de ar condicionados, com vigência de 01/10/20X1 à 30/09/20X2 será mapeado da seguinte
forma:

Escolha de uma base para apuração de média de valor pago : exemplo 2 anos.
Apuração do valor pago no período da base: 180.000

Ano x1:
Calcular média mensal estimativa: 180.000/24 = 7.500
7500 * 3 (número de meses até o fim do exercício) = 22.500
22.500 é o potencial de utilização de crédito para o serviço em ano X1.

Ano x2:

Calcular média mensal estimativa: 180.000/24 = 7.500


7.500 * 9 (número de meses até o fim da vigência) = 67.500
7.500 * 3 (número de meses até o fim do exercício) = 22.500

67.500 é o potencial de utilização de crédito até o fim da vigência do contrato


22.500 é o potencial de utilização por expectativa de renovação ou continuidade do serviço

67.500 + 22.500 = 90.000 é o potencial de utilização de crédito para o serviço em ano X2.

Como podemos ver 90.000 é menor que o valor formal contratado, empenharemos o
valor ou o possível por questões de contingenciamento na programação orçamentária.
Periodicamente, os valores estimativos são recalculados e devem ser confrontados com o saldo
disponível no empenho. A estimativa de consumo de créditos até o fim do exercício calculada,

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 249


Termos de Execução Descentralizada

subtraída do saldo atual do empenho escolhido para cobertura da despesa, será o potencial real
de consumo de créditos a empenhar para a despesa.

Exemplo: mês 3 do ano x1 o estimado mensal pulou para 8.000 por um pagamento que
alterou a média de consumo. 8.000 x 9 = 72.000 para o fim do exercício, porém no mês 3 temos
um saldo de empenho de 10.000 por sobra não utilizada nos últimos meses, este valor deve ser
subtraído. Tornando o potencial em 72.000 (-) 10.000 = 62.000. Este valor será a nova estimativa
de potencial de utilização até o fim do exercício.

A unidade deve elencar todos os contratos do tipo e somar o potencial de utilização do


exercício para todos os contratos.

13.4. Despesas Gerais Contínuas

O método de apuração do potencial de execução das despesas gerais contínuas se


assemelha ao das despesas contratuais estimativas, só que como não temos a vigência do
contrato, os períodos base são levantados em função da data de emissão dos empenhos de
utilização dessas despesas.
Então por exemplo, um empenho de diária para docentes emitido em 31 de janeiro tem
5 meses de execução em 30 junho, se foram pagos 10.000 deste empenho, a média mensal é
2.000,00, são 6 meses até o fim do ano, logo, o potencial está calculado atualmente em 12.000
até dezembro, subtraído de eventual saldo a liquidar desse empenho.

A unidade deve elencar todos os contratos do tipo e somar o potencial de utilização do


exercício para todos os contratos.

13.5. Teste de Créditos

Uma vez apurados os potenciais de consumo de créditos para as Despesas Contratuais


Globais, Estimativas e Despesas Gerais Contínuas, podemos ter o total de potencial de consumo
de crédito da Unidade para o exercício e separá-los por grupo de natureza de despesa e ações
correspondentes.
Este valor, subtraído dos créditos disponíveis e pré empenhados e da expectativa de
recebimento até o fim do exercício resultara na projeção de resultado ou margem de expansão
de despesas para novas aquisições ou aumento dos consumos dos contratos.

250 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Para cálculo da estimativa de consumo dos créditos, podemos utilizar bases diárias para
evitar maiores distorções decorrentes de cálculos apurados no meio do mês, bases mensais só
funcionam com o mês fechado.

BASES MENSAL DIÁRIA


PREVISÃO DE UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS 20RL 285.673,61 284.801,48
Contratos Globais 100.577,52 100.524,52
Contratos Estimativos 98.820,57 98.000,54
Despesas Fixas 86.275,52 86.276,42

PREVISÃO DE UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS 4572 29.974,21 21.341,94


Despesas Fixas 29.974,21 21.341,94

PREVISÃO DE UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS 2994 103.040,04 96.925,04


Assistência Financeira (PO 0001) 67.527,52 62.572,52
Despesas Diversas (PO 0000) 35.512,52 34.352,52

PREVISÃO DE LIBERAÇÃO DE CRÉDITOS 145.257,52 145.257,52


20RL GND 3 115.257,52 115.257,52
4572 GND 3 30.000,00 30.000,00
2994 PO 0001 67.857,25 67.857,25
2994 PO 0000 30.537,52 30.537,52
Margem de Contingenciamento 15% 15%

CRÉDITOS DISPONÍVEIS 182.631,86 182.631,86


20RL GND 3 157.578,52 157.578,52
4572 GND 3 25.053,34 25.053,34
2994 PO 0001 10.050,52 10.050,52
2994 PO 0000 571,25 571,25

PREVISÃO DE RESULTADO ORÇAMENTÁRIO 12.241,56 21.745,96


20RL GND 3 -12.837,57 -11.965,44
4572 GND 3 25.079,13 33.711,40
2994 PO 0001 10.380,25 15.335,25
4572 PO 0000 -4.403,75 -3.243,75

Na situação hipotética, as despesas relacionadas a capacitação e assistência financeira


estudantil tem probabilidade de economia em relação aos créditos disponíveis, já as despesas de
manutenção e assistência diversas precisaram ser replanejadas por questões prudenciais
relativas a evidências de insuficiência de créditos.

Este procedimento não substitui a fixação de margem de gastos em um planejamento


orçamentário consistente, mas sim, serve de auxílio no processo de tomada de decisão sobre
expansão ou retração de despesas na unidade.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 251


Termos de Execução Descentralizada

14. Termo de Execução Descentralizada – TED

De acordo com o Decreto n° 8.180/2013, o Termo de Execução Descentralizada - TED é o


instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades
integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de
interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa
de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.
O supracitado Termo será firmado entre as Unidades Proponente e Concedente, e inserido
no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle - SIMEC, tendo como finalidade o
cumprimento do objeto do termo, contratado entre as partes.

14.1. Inserção das Informações o TED no Sistema SIMEC

A Unidade Concedente do TED iniciará o fluxo do cadastramento do Termo, enviando-o ao


Proponente, via SIMEC, após o preenchimento dos dados que são de sua responsabilidade.
Quando enviado pela Concedente a Proponente, o Termo para cadastramento aparecerá
listado no módulo SPO - TED/SIMEC e sendo identificado por um número, o qual deverá ser de
conhecimento da equipe técnica da UO Proponente antes do início do preenchimento dos dados
no Sistema.
O acesso ao módulo SPO-TED se fará pelo login na página inicial do Sistema SIMEC, com a
inserção do CFP e senha do usuário.

Tela 238 - Acesso SIMEC - fonte: SIMEC

252 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

O acesso aos Termos será realizado pelo seguinte caminho: Na tela inicial do módulo SPO –
TED, dentro da caixa “Termo de Execução Descentralizada”, clicar na opção “Listar Termos”

Tela 239 - Listar TEDs - fonte: SIMEC

Na tela seguinte, aparecerá a lista com todos os Termos de Execução Descentralizada – TED
em que o Instituto Federal da Paraíba – IFPB for proponente. Estando especificado o número do
termo, a unidade proponente, a unidade concedente, o Título/ Objeto do Termo, a situação do
documento, dentre outras informações.
O responsável da equipe técnica da Unidade proponente deverá ficar atento aos seguintes
passos, antes de iniciar a inserção das informações do TED, no sistema: Localização do número,
do Título/Objeto, assim como a Situação em que o TED, correspondente ao objeto firmado com
a Unidade Concedente, se encontra.

Tela 240 - Consulta TEDs - fonte: SIMEC

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 253


Termos de Execução Descentralizada

Por meio de um clique no ícone identificado com um lápis - localizado na lateral do número
do termo (Editar), aparecerá a tela com as abas onde serão inseriras as informações necessárias
a concessão do Termo.

Tela 241 - Consulta TEDs 2 - fonte: SIMEC

Deverão ser preenchidas pela equipe técnica da Unidade proponente as abas: Proponente;
Objeto e Justificativa do Crédito; Vigência; Programação Orçamentária e Financeira; e Anexos, da
tela seguinte.

Tela 242 - Preenchimento TEDs 1 - fonte: SIMEC

254 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

O preenchimento será feito uma aba por vez, começando pela aba “Proponente”. Ao
clicar em cima da aba ela ficará em azul e aparecerá a tela correspondente para a inserção das
informações necessárias à concessão do TED.
Na aba “Proponente”, serão preenchidas informações referentes à Unidade Gestora
Proponente, ou seja, ao IFPB. Nesta tela, algumas informações virão automaticamente
complementadas pelo sistema ou pela Unidade Concedente, sendo necessária a verificação da
veracidade e atualização dessas informações, assim como o preenchimento dos demais quesitos
em branco.

Tela 243 - Preenchimento TEDs 2 - fonte: SIMEC

No espaço Área Técnica Responsável inserir o nome e contato telefônico da Coordenação


ou do responsável pelo TED no IFPB.
Preenchidas as informações requisitadas na presente aba, clicar no botão “Alterar e
Continuar”. Com esse comando as informações serão salvas e automaticamente passará para a
aba seguinte.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 255


Termos de Execução Descentralizada

Tela 244 - Preenchimento TEDs 3 - fonte: SIMEC

Se a sequência para a aba “Objeto e Justificativa do Crédito” não ocorrer


automaticamente, basta clicar com o cursor em cima da aba correspondente a informação que
se deseja inserir. Lembrando que a aba “Concedente” será preenchida pela Unidade Concedente
do Termo.
Na aba “Objeto e Justificativa do Crédito” serão preenchidos apenas os quesitos que
estiverem em branco.
Obs. Pode ocorrer que, alguns ou todos, os quesitos já tenham sido preenchidos pela
Unidade Concedente do Termo. Caso todas as informações necessárias já tenham sido
informadas pela Unidade Concedente, passar para o preenchimento da próxima aba.

Tela 245 - Preenchimento TEDs 4 - fonte: SIMEC

256 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Ao posicionar o cursor sobre os quesitos a serem preenchidos aparecerá um quadro com as


informações necessárias a serem apresentadas em cada espaço.

Tela 246 - Preenchimento TEDs 5 - fonte: SIMEC

Após o preenchimento das informações solicitadas, clicar no botão “Gravar e Continuar”


localizado ao final da tela.

Tela 247 - Preenchimento TEDs 6 - fonte: SIMEC

A próxima aba a ser preenchida será “Vigência”, onde apenas a data final da vigência do
Termo de Execução Descentralizada- TED deverá ser informado no campo correspondente.
Após a inserção do final da vigência, clicar no botão Gravar e Continuar.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 257


Termos de Execução Descentralizada

Tela 248 - Preenchimento TEDs 7 - fonte: SIMEC

Em sequência, na aba “Programação Orçamentária e Financeira”, inserir os dados


referentes ao detalhamento do crédito orçamentário e o cronograma financeiro previstos no
Plano de Trabalho aprovado pela Unidade Concedente do TED.
Assim como as demais, para o preenchimento da tela basta clicar sobre a aba
“Programação Orçamentária e Financeira”.
Apenas serão preenchidos os Campos: “Orçamentário” e “Cronograma Financeiro”,
ficando o campo “Notas de Movimentação de Crédito” a cargo da Unidade Concedente, em
momento posterior.

Tela 249 - Preenchimento TEDs 8 - fonte: SIMEC

258 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

No campo “Orçamentário”, será incluída a programação orçamentária como constante no


Plano de Trabalho aprovado pela Unidade Concedente do TED. Sendo necessário, para o
proponente, inserir pelo menos as informações referentes ao exercício, natureza de despesa e
valor do crédito a ser concedido.
Ao clicar no símbolo de + (adição), localizado no campo “orçamentário”, será aberta uma
caixa para inserção da programação orçamentária. Deverão ser adicionados tantos itens quanto
necessários para o detalhamento do orçamento previsto no Termo.

Tela 250 - Preenchimento TEDs 9 - fonte: SIMEC

Caso não ocorra o prévio preenchimento pela Unidade Concedente, deverão ser
inseridas, pelo menos, informações sobre: O exercício em que será utilizado o crédito; a
Natureza de Despesa e o Valor orçamentário referente a ela. Lembrando que os dados deverão
ser inseridos de acordo com o previsto na programação orçamentária do Plano de Trabalho
referente ao TED.
Após a inserção das informações, clicar no botão “Confirmar”, como demonstrado na
tela abaixo.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 259


Termos de Execução Descentralizada

Tela 251 - Preenchimento TEDs 10 - fonte: SIMEC

Tela 252 - Preenchimento TEDs 11 - fonte: SIMEC

Obs. Antes da tramitação do TED para a Unidade Concedente, poderão ser feitos ajuste,
correção ou exclusão dos dados inseridos no Campo “orçamentário” da aba “Programação
Orçamentária e Financeira”. Para correções e ajustes utilizar o botão azul identificado com o
símbolo de um lápis, para exclusão utilizar o botão em vermelho com símbolo de uma lixeira
(como indicado em tela acima).

Após a inserção de toda a programação orçamentária, deverão ser incluídas as


informações referentes ao campo “Cronograma Financeiro”. Assim como no campo anterior, a
inserção dos itens se dará por meio de um clique no símbolo de + (adição), como indicado na
tela abaixo.

260 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Tela 253 - Preenchimento TEDs 12 - fonte: SIMEC

Na caixa “Novo item do cronograma” (exemplificado em tela abaixo) deverão ser


descritas, resumidamente, as atividades ou etapas previstas para a concretização do objeto do
Termo, assim como a quantidade de dias e os valores previstos para sua realização.
Poderão ser adicionados tantos itens, quanto necessários para a devida descrição da
utilização do orçamento no Cronograma Financeiro.
Lembrando que:
 A soma dos valores inseridos no campo “Cronograma Financeiro” deverá ser igual ao
total preenchido no campo “Orçamentário”;
 A quantidade de dias inserida em cada item não deverá ser superior ao final da vigência
do TED.

Tela 254 - Preenchimento TEDs 13 - fonte: SIMEC

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 261


Termos de Execução Descentralizada

Após a inclusão das informações na aba “Programação Orçamentária e Financeira” as


informação serão automaticamente salvas, podendo agora, passar para o preenchimento de
nova aba.
A próxima aba a ser preenchida será “Anexos”. Aqui deverão ser inseridos todos os
documentos exigidos pela Unidade Concedente para a aprovação do TED.
Para anexar os arquivos na aba “Anexos” será necessário clicar no botão “ + Demais
Anexos”, escolher o documento correspondente e salvar. Esse procedimento deverá ser feito
para a inclusão de cada arquivo.

Tela 255 - Preenchimento TEDs 14 - fonte: SIMEC

Depois de inseridos os anexos, o TED deverá ser tramitado por meio da aba
“Tramitação”.
No estado atual do termo aparecerá: “Termo em cadastramento – Proponente” e na
lateral direita da tela (indicado pela seta verde abaixo) aparecerá o botão “Enviar para a
aprovação do Gestor Orçamentário do Proponente”. Ao clicar nesse botão o termo será enviado
para a análise e aprovação do gestor orçamentário do IFPB e o seu estado atual passará para:
Termo aguardando a aprovação do gestor orçamentário do proponente.

262 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Tela 256 - Preenchimento TEDs 15 - fonte: SIMEC

Depois de aprovado pelo Gestor Orçamentário, o TED seguirá para a aprovação do


Representante Legal do Proponente e, após a sua aprovação, remetido para a coordenação da
Unidade Concedente indicada no Termo.

Tela 257 - Preenchimento TEDs 16 - fonte: SIMEC

Toda a movimentação que diz respeito da tramitação do TED poderá ser visualizada na
aba “Histórico”.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 263


Termos de Execução Descentralizada

Após a inserção das informações e tramitação do termo será possível gerar uma cópia
resumida do TED, em pdf, bastando para isso, clicar na aba “Termo em PDF” e em seguida no
botão “Gerar PDF” localizado ao final da tela.

14.2 Alterações no Termo de Execução Descentralizada – TED

Algumas modificações poderão ou deverão ser realizadas no TED já incluído no


sistema SIMEC. São elas:

264 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

14.2.1 Termo em Diligência

O termo poderá retornar à Unidade Proponente para alguns ajustes ou para inserção de
documentação, quando, segundo a Concedente, as já incluídas forem insuficientes para a
aprovação do TED.

A identificação da solicitação de ajustes, realizado pela Unidade Concedente, poderá ser


visualizada na tela inicial de listagem dos Termos do módulo SPO- TED/SIMEC, no campo
“Situação do Documento”, que aparecerá: Em Diligência.

Tela 258- Termo em Diligência 1 - fonte: SIMEC

Estando o Termo em diligência, será necessária a verificação da aba: “Histórico” que


conterá o detalhamento do motivo do pedido de alteração no TED.
Para visualizar a solicitação basta clicar no ícone com um sinal de exclamação localizado
na lateral direita da tela.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 265


Termos de Execução Descentralizada

Tela 259 - Termo em Diligência 2 - fonte: SIMEC

Tela 260 - Termo em Diligência 3 - fonte: SIMEC

O procedimento para a alteração de um TED em diligência dependerá da solicitação feita


pela Unidade Concedente.

14.2.2 Solicitação de Alteração no TED

Para solicitação de alteração no TED, feito pela Unidade Proponente (IFPB) para a
unidade concedente, seja para alteração no prazo final da vigência ou para modificação/inclusão
na programação orçamentária do termo, será necessário o envio de um pedido de autorização.
Esse pedido poderá ser realizado na aba “Tramitação”, clicando no botão “Enviar para
Solicitação de Alteração – Nova Autorização”.

266 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Tela 261 - Alteração de Termo 1 - fonte: SIMEC

14.2.2.1Alteração do Prazo Final da Vigência do TED

Para solicitação de alteração de prazo de vigência, devemos acessar a aba “VIGÊNCIA” –


tela 262, selecionar o botão “+ INCLUIR ADITIVO”, para a inserção dos dados referentes a essa
solicitação de alteração – tela 263 (nova data de fim da vigência e justificativa).

Tela 262 - Alteração de Termo 2 - fonte: SIMEC

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 267


Termos de Execução Descentralizada

Tela 263 - Alteração de Termo 3 - fonte: SIMEC

Com a inserção dos dados referentes à nova data de fim da vigência e a justificativa
preenchida, conforme a tela 264, devemos seguir para a aba “ANEXOS” – tela 265, onde
incluiremos toda a documentação que auxilie na tomada de decisões do Concedente.

Tela 264 - Alteração de Termo 4 - fonte: SIMEC

268 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Tela 265 - Alteração de Termo 5 - fonte: SIMEC

Com a inclusão dos documentos na aba “ANEXOS”, seguiremos para a aba


“TRAMITAÇÃO” – tela 266, aba está que serão realizados os últimos procedimento referentes à
solicitação ora discorrida.

Deveremos selecionar um motivo, que será “Alteração de Vigência”, e após essa seleção,
realizar o encaminhamento da solicitação para a aprovação do Gestor Orçamentário e do
Representante Legal do Proponente (Selecionar estas opções no Workflow – lado direito da
tela). Após estas aprovações, o TED deverá ter a tramitação para “Termo em análise pela
Coordenação”, sendo este o primeiro passo da análise do pedido de alteração de vigência pela
concedente.

Tela 266 - Alteração de Termo 6 - fonte: SIMEC

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 269


Termos de Execução Descentralizada

14.3. NOTA TÉCNICA Nº 01/2018 – DOR/PRAF/Reitoria/IFPB

Tratam de diretrizes sobre trâmite processual para emissão, alteração, execução e


prestação de contas de termos de execução descentralizada.
Esta Nota Técnica disponibiliza orientações referentes a procedimentos necessários
para emissão, alteração, execução e prestação de contas dos termos de execução
descentralizada no IFPB.

Considera-se:

Setor Responsável: equipe responsável pelo projeto relacionado ao objeto do termo a ser
celebrado. Solicita, gerencia, acompanha o trâmite e presta contas do objeto relacionado.

Cronograma de Execução: ordenação das metas, especificadas e quantificadas, em cada


etapa ou fase, segundo a unidade de medida pertinente, com previsão de início e fim.

Meta: produto quantificado a ser obtido durante a execução do projeto/atividade, programa


e subprograma.

Objeto: o produto do termo de execução descentralizada, observados o Programa de


Trabalho e as suas finalidades.

Prestação de Contas: procedimento de acompanhamento sistemático que conterá


elementos que permitam verificar, sob os aspectos técnicos e financeiros, a execução do
objeto dos termos de execução descentralizada e o alcance dos resultados previstos.

Termo de Execução Descentralizada (TED): instrumento de ajuste de descentralização de


crédito entre órgãos para execução de ações de interesse da entidade descentralizadora e
consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação
funcional programática.

Órgão Concedente: órgão responsável pelo repasse do crédito.

Órgão Proponente: órgão recebedor do crédito relativo ao objeto do TED e responsável por
sua execução.

SIMEC: Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do MEC

270 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

DOR: Diretoria de Orçamento

PRAF: Pró Reitoria de Administração e Finanças do IFPB

O termo de execução descentralizada rege-se pelo Decreto nº 6.170, de 25 de julho


de 2007, que apresenta o seguinte conceito:

“Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de


execução descentralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração
pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos,
para a execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência
de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social da União. (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)
§ 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:
[...]
III - termo de execução descentralizada - instrumento por meio do qual é ajustada
a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de
interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto
previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional
programática. (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)”

14.3.1. Procedimentos de Inserção

Os TEDs celebrados no IFPB cujos concedentes são órgãos ligados ao Ministério da


Educação são devidamente registrados no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e
Controle do MEC – SIMEC. Os TEDs são registrados no módulo SPO –TED através do órgão
concedente do crédito. A unidade responsável pela execução do projeto ligado ao TED a ser
pleiteado deverá entrar em contato com o órgão concedente para que todos as exigências
para sua abertura sejam sanadas e o termo seja devidamente cadastrado.

Assim que se estabelecer o contato formal com o órgão concedente, o setor


responsável deverá indicar à Diretoria de Orçamento, servidor responsável para inserção de
informações e trâmite do termo no sistema. A Diretoria de Orçamento ficará responsável
por solicitar acesso ao servidor, bem como, prestar assessoramento e suporte na utilização
do sistema e preenchimento dos dados. Caso o órgão concedente atenda a demanda e
tramite o termo para o IFPB – órgão proponente, o setor responsável, através do servidor
indicado, preencherá os campos dos formulários (abas) do termo no sistema, anexará as
documentações necessárias e tramitará o TED no sistema para validação do gestor
financeiro do proponente, neste momento a equipe técnica da DOR validará as informações
em relação à aspectos técnicos e formais.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 271


Termos de Execução Descentralizada

Dentre os documentos que habilitam a inserção do pedido no SIMEC se encontram


todos os registros relacionados ao objeto do termo que se pretende executar dentre os
quais é obrigatório no mínimo:

1. Projeto (Ensino/Pesquisa/Extensão/Inovação/Administrativo) devidamente


preenchido, rubricado, datado, assinado, com cópia do documento de aprovação
emitido pela Pró-Reitoria competente ou justificativa fundamentada pela não
apresentação ou pela dispensa na apresentação do Projeto.

2. Plano de Trabalho, Termo de Referência, Projeto Básico ou outro documento de


acordo com o exigido pelo Órgão concedente/financiador, elaborado pela Unidade
interessada, rubricado, datado, e aprovado pelas instâncias competentes , bem
como, justificativa detalhada sobre a execução pretendida sob as rubricas
apresentadas.

3. Indicação de servidor(es) responsável(eis) pelo gerenciamento do TED no SIMEC,


contendo: nome, CPF e setor para solicitação de senha de acesso, e-mail e telefone
do setor.

Os documentos acima devem necessariamente incluir as seguintes informações:

1. Objetivo: detalhamento do objetivo da solicitação do recurso.

2. Justificativa (Motivação / Clientela / Cronograma físico): explicação do motivo para


execução do objeto, destino dos recursos, beneficiários envolvidos e cronograma de
execução.

3. Fim da Vigência: prazo necessário para o pagamento de todo o recurso solicitado a


ser levantado no planejamento do projeto a ser executado. Quando um termo está
fora de vigência, não há possibilidade de solicitação de recursos financeiros,
alterações e consequente, liquidação das dívidas contraídas.

4. Plano de Trabalho: subdivisão do valor solicitado por elemento de despesas. O plano


de trabalho deverá ser elaborado baseado no planejamento realizado pelo Setor
Responsável do termo, que detectará a real necessidade dos créditos por natureza
de despesa.

5. Cronograma de Execução Financeira: etapas de apropriação da despesa e quantidade


estimada de dias para cada etapa.

Uma vez inserido o registro de termo, a cópia do seu extrato será anexada ao
processo que será remetido de volta à unidade responsável solicitante para guarda.

272 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

14.3.2 Alteração do Termo

Uma vez detectada necessidade de alteração do termo pelo setor responsável, o


mesmo estabelecerá contato com o órgão concedente para detectar quais documentos
serão anexados no sistema para solicitação de alteração.

Após a consulta ao órgão concedente do crédito pelo setor responsável, o mesmo


deverá registrar o pedido de alteração do termo para seu devido envio ao gestor financeiro
do proponente em no máximo vinte dias antes do término de sua vigência para que se
estabeleça margem de segurança para análise e tramitação final.

Todos os dados constantes nos documentos de solicitação dos termos devem ser
resultado de amplo processo de planejamento, porém, em alguns casos, faz-se necessário a
solicitação de alteração de algumas cláusulas. As mais comuns são:

Alteração de vigência: uma vez equivocada a projeção de tempo para execução do projeto,
pode-se solicitar alteração de prazo de vigência para que ainda seja possível o repasse
orçamentário e financeiro pelo concedente. A nova data deverá ser informada no processo
para inserção do pedido.

Alteração de programação orçamentária: o programa de trabalho expõe a necessidade de


crédito por natureza de despesa, caso o planejamento da equipe não tenha sido consistente,
ainda dentro do prazo, é possível solicitar alteração de elementos de despesa do crédito
recebido. O novo plano de trabalho deverá ser informado no processo para inserção do
pedido.

14.3.3 Execução Orçamentária e Financeira

O crédito recebido é executado para cumprimento do objeto, passando pelas etapas


de execução de despesa conforme solicitação apresentada pelo setor responsável. A
execução contempla as etapas de empenho, liquidação e pagamento e deverá ser realizada
dentro do prazo de vigência do TED.

Os empenhos deverão ser solicitados mediante processo, antes da realização do fato


gerador da despesa, contendo documentação que habilita e justifica. O processo deverá ser
tramitado a PRAF para anuência do Gestor Financeiro do Proponente, que por sua vez, o
encaminhará a DOR para emissão de empenho dentro do prazo de 60 dias antes da vigência
do termo.

Após a ocorrência do fato gerador (prestação do serviço ou entrega de material), os


pagamentos deverão ser solicitados mediante processo contendo a documentação que
Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 273
Termos de Execução Descentralizada

habilita e justifica o gasto que será tramitado a PRAF para anuência do Gestor Financeiro do
Proponente, que por sua vez tramitará o processo para a Diretoria de Finanças para
apropriação e pagamento. Só após a apropriação, a Diretoria de Finanças poderá solicitar o
financeiro para pagamento solicitado. O pagamento das parcelas referentes à execução do
TED só pode ser realizado com o recurso financeiro especifico para tal, repassado pelo órgão
concedente. As solicitações de pagamentos devem ser realizadas em no máximo 30 dias
antes do fim da vigência do termo.

Caso haja pagamento do TED em valores divergentes em relação ao recurso


financeiro repassado, a prestação de contas não será possível, e consequentemente nova
pactuação de TEDs com o IFPB.

O Setor Responsável deverá assegurar compromisso quanto à execução de créditos


recebidos, evitando devolução de recursos com cumprimento parcial do objeto.

14.3.4 Prestação de Contas

O setor responsável solicitante deve prestar contas da execução do objeto do termo


em um prazo de sessenta dias após seu vencimento. Na prestação de contas, deverá ser
informada a execução orçamentária e financeira, bem como a explanação quanto à
execução física do objeto relacionado.

O relatório de cumprimento do objeto deverá ser elaborado em até dez dias após o
vencimento cujo modelo será apresentado pela diretoria dentro da sua competência de
assessoramento e suporte e deverá responder às seguintes perguntas:

Execução do Objeto: informar se houve cumprimento, parcial ou total.

Atividades Previstas: explanar sobre todas as atividades que foram previstas no objeto do
termo

Meta Prevista: explanar sobre a meta projetada a ser cumprida com a execução do objeto do
termo.

Atividades Executadas: informar quais atividades previstas foram executadas

Meta Executada: informar quais metas previstas foram executadas

Dificuldades Encontradas na Execução da Descentralização: informar dificuldades na


execução.

274 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

Medidas Adotadas para Sanar as Dificuldades de Modo a Assegurar o Cumprimento do


Objeto: informar quais medidas foram tomadas para resolução das dificuldades no
cumprimento do objeto.

Comentários Adicionais: Demais informações sobre o cumprimento do objeto.

Caberá à Diretoria de Orçamento e Diretoria de Finanças, mediante solicitação do


setor responsável, prestar informações necessárias relativas à execução orçamentária e
financeira do termo, para atendimento às equações de validação apresentadas no sistema.

O setor responsável deverá acompanhar a evolução da execução dos créditos


solicitados, assegurando a execução completa do crédito ou correta devolução dentro do
prazo estipulado pelo órgão concedente ou setorial orçamentária.

14.3.5 Resumo de Competências

Cabe à:

Diretoria de Orçamento:

 Receber os processos de solicitação de emissão de empenho, se a execução for na


UG 158138.
 Emitir os empenhos conforme demanda apresentada pelo setor responsável
analisando habilitação da documentação apresentada.
 Realizar repasse de créditos solicitados.
 Prestar informações quanto à execução orçamentária do termo ao setor responsável
 Prestar suporte e assessoramento ao setor responsável
 Validar as informações quanto a aspectos técnicos e formais para correto
preenchimento dos dados no SIMEC.
 Devolver os créditos não executados no exercício, após indicação do setor
responsável.
 Inserir dados no SIMEC enquanto o setor responsável se mantiver impossibilitado.
 Realizar outras ações relacionadas

Setor Responsável:

 Estabelecer contato com órgão financiador/concedente.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 275


Termos de Execução Descentralizada

 Realizar planejamento evidenciando cronograma de execução e plano de trabalho.


 Proceder instrução processual em consonância com o regramento do órgão
concedente, observando a documentação mínima obrigatória.
 Solicitar a emissão de empenho à DOR e pagamento à Diretoria de Finanças (ou
executar o crédito caso não pertença à UG 158138) das parcelas pertinentes ao
cumprimento do objeto dentro do prazo de vigência do termo, observando os limites
razoáveis de tolerância de prazo quanto à solicitação de empenho e pagamentos (até
30 dias antes à vigência para pagamentos e 60 dias para empenhos).
 Detectar necessidade de alteração do termo e solicitar até 15 dias antes do término
da vigência do termo.
 Gerenciar a execução do projeto.
 Articular comunicação com o órgão concedente.
 Preencher informações do termo no SIMEC
 Solicitar acesso ao SIMEC por servidor indicado
 Realizar outras ações relacionadas

276 | Manual de Procedimentos Orçamentários 2018


MPORC IFPB 2018 – Termos de Execução Descentralizada

15. Normativos e Referenciais

Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público 7º edição, 2017.

Brasil. Lei Nº. 4320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 27 nov. 2018.

Brasil. Decreto-Lei Nº. 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal,
estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 27 nov. 2018.

Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual SIAFI. Disponível em: <http
://manualsiafi .tesouro.fazenda.gov.br/>.

Brasil. Ministério da Educação. Manual de Procedimentos para cadastramento de PI e UGR. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br>.

Ferrari. André Luiz Sant´Ana. Como o Plano Interno pode ser utilizado para monitorar a despesa orçamentária
do governo federal. Brasília. 2014

Brasil. Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Manual


Técnico de Orçamento ,edição 2018 (1º Versão).

Brasil. Ministério da Educação. Manuais TED -SIMEC. Disponível em: < http://simec.mec.gov.br/ted>.

BRASIL. Lei 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm>. Acesso em: 10 fev. 2018.

Brasil. Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 27 nov. 2017.

Brasil. Câmara dos Deputados. Instrumentos de Planejamento e Orçamento, Disponível em:


<http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/planejamento.html>. Acesso em:
15 nov. 2017.

Manual de Procedimentos Orçamentários 2018| 277

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