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CAMPUS PIRANHAS
Sayomara Maciel de Melo
Piranhas - AL
2023
INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS PIRANHAS
Sayomara Maciel de Melo
Piranhas - AL
2023
Introdução
Por este motivo, o pimentão está entre as 10 hortaliças mais importantes para o
mercado agro brasileiro. As regiões responsáveis pela maior concentração de produção estão
concentradas em São Paulo e Minas Gerais. O mercado nacional do pimentão gera em média
1,5 milhões de dólares por ano e o maior parceiro comercial é os Estados Unidos.
Principais doenças
Controle não químico: utilizar sementes livres do patógeno, ter cuidado para que os
plantios não fiquem adensados, evitar irrigação por aspersão, sendo mais indicado por gotejo
ou infiltração para diminuir a dispersão da doença, fazer rotação com culturas não-
hospedeiras por pelo menos um ano, e após a colheita os restos culturais devem ser retirados
da área e devidamente eliminados (AGROFIT 2018).
A ocorrência do oídio em pimentão foi relatada pela primeira vez no Brasil por
Boiteux et al. (1994), sendo causado por Leveillula taurica (Lév.) Arn., provavelmente
introduzido por meio de plantas ornamentais importadas, uma vez que não há relato de sua
transmissão via semente. Atualmente sabe-se que a fase assexuada (Oidiopsis taurica) é
responsável pelas infecções em pimentão, embora Leveillula taurica tenha sido encontrada
em outras plantas hospedeiras. Após estes relatos, o patógeno foi registrado causando
doenças em tomate e pimentão em outras regiões, e se encontra atualmente disseminado em
praticamente todas as regiões produtoras de hortaliças e ornamentais. O patógeno ocorre com
maior frequência em regiões de clima seco e quase na ausência de precipitação. Sua
ocorrência também é intensa em ambientes de cultivo protegido onde se utilizam sistemas de
irrigação via gotejamento.
Para o seu controle, devemos evitar plantios em solos infestados; fazer rotação de
cultura; utilizar sementes sadias; utilizar material propagativo, isento de contaminantes;
utilizar tratamento preventivo com fungicidas à base de cobre; drenar bem os canteiros; evitar
encharcamento; não fazer o enterro do resto da cultura nas áreas da estufa; utilizar materiais
resistentes; e realizar controle químico na parte aérea após a infestação.
Podridão mole
Black, L.L.; Green, S.K.; Hartman, G.L.; Poulos, J.M. Pepper Diseases: A Field Guide. Asian
Vegetable Research and Development Center, AVRDC. publication no. 91-347, 98 pp. 2012.