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DISCIPLINA: PÓS-COLHEITA I

1. REVISÃO - MORANGO
A cultura do morangueiro, Fragaria x ananassa Duch., é de grande relevância na
agricultura e na economia de diversos países ao redor do mundo. Essa cultura tem uma
longa história e sua popularidade se deve ao sabor e valor nutricional dos morangos, bem
como às diversas aplicações culinárias e industriais que a fruta oferece (MENEZES JR. &
SILVA, 2023)

Os morangos são ricos em antioxidantes, vitaminas C e K, fibras e minerais


essenciais como potássio e manganês. Estudos mostram que o consumo de morangos
pode estar associado a benefícios à saúde, como a redução do risco de doenças
cardiovasculares e diabetes tipo 2 (BASU et al., 2014; WANG et al., 2018). Além disso, o
alto teor de antioxidantes dos morangos pode contribuir para combater o estresse
oxidativo e reduzir o dano celular (GIAMPIERI et al., 2014).

Diante da popularidade e versatilidade de usos, a cultura do morangueiro tem um


impacto econômico significativo em muitos países, incluindo o Brasil. A demanda
crescente por morangos frescos e produtos derivados impulsiona a atividade econômica
no setor agrícola, beneficiando produtores, indústrias de processamento, distribuidores e
varejistas. Estudos de caso mostram que a produção de morangos pode ser lucrativa e
contribui para o desenvolvimento econômico regional (OLIVEIRA, et al., 2014).

Nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos principais produtores de morango na


América Latina e tem conquistado espaço no mercado internacional, ocupando a 8ª
posição entre os países produtores com 197.000 toneladas em 4.500 hectares e a 1ª
entre os países sul-americanos (ANTUNES & PERES, 2021; MENEZES JR. & SILVA,
2023). Dados demostram que a cultura tem se expandido em diferentes regiões do país,
com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e
Santa Catarina (MENEZES JR. & SILVA, 2023).

O morango pode ser cultivado de várias formas, que incluem: (a) no solo, com ou
sem o uso de cobertura plástica; (b) em túneis baixos, em estufas ou pelo sistema
hidropônico ou semi-hidropônicos. (PAGOT et al., 2005; GONÇALVES et al., 2016).
Segundo Gonçalves et al., 2016, as principais cultivares utilizadas no país são Oso
Grande; Camarosa; Aromas; Albion; San Andreas; Camino Real; Ventana;Palomar;
Portola; Monterrey; Strawberry Festival; Crystal; Sabrina; Campinas; Pircinque; Jonica;
Fortuna Brand; Elyana Brand; Sensation Brand; Beauty Brand e Brilliance Brand. A
adaptação das plantas e a produção de frutas com qualidade estão atreladas à escolha
da cultivar.

Dessa forma, deve-se atentar para exigências climáticas, fatores fisiológicos e


resistência a pragas e doenças. Dentre os fatores edafoclimáticos que afetam a fisiologia
do morangueiro segundo Duarte Filho et al (1999), a temperatura e o fotoperíodo, bem
como a interação entre esses fatores, são aspectos importantes, principalmente no
florescimento da cultura, pois refletirá diretamente na qualidade dos frutos.

Além dos dois fatores supracitados, a disponibilidade hídrica e o estado nutricional


das plantas são determinantes no bom desempenho da produção. Macronutrientes como
N e P favorecem a produtividade, enquanto o K interfere diretamente na qualidade do
morango, melhorando o sabor, o aroma, a coloração e a consistência. O Ca é associado a
maior resistência da planta, portanto, a deficiência desse nutriente pode ocasionar
aumento na suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças, as folhas ficam enrugadas,
há formação de frutos com a ponta dura e frutos mal polinizados. Dentre os
micronutrientes, limitação de B tem sido relacionada a deformação em frutos devido a
uma deficiente polinização, pois o boro está relacionado ao crescimento do tubo polínico.
(MENEZES JR. & SILVA, 2023)

Um desafio significativo no cultivo de morangos é a constante presença de pragas


e doenças, que podem afetar a plantação em todas as etapas do ciclo da cultura, desde o
plantio das mudas até a colheita dos frutos. As doenças do morangueiro podem variar de
acordo com a região e as condições de cultivo, mas algumas doenças que podem afetar
essas plantas de acordo com Menezes Jr. & Silva, 2023 são:

Antracnose (Colletotrichum spp.): A antracnose é uma doença fúngica comum no


morangueiro. Ela pode afetar as folhas, pecíolos, estolões e frutos. Os sintomas incluem
lesões escuras e afundadas nas folhas e estolões, que podem se espalhar para as flores,
causando deformações. A doença é favorecida por condições úmidas.

Mancha-de-leaf spot (Mycosphaerella fragariae): Esta doença fúngica causa


manchas escuras nas folhas do morangueiro, que podem se espalhar para os pecíolos e
estolões. As manchas frequentemente têm um centro escuro e uma borda mais clara. A
doença pode enfraquecer a planta e prejudicar o desenvolvimento dos frutos.

Podridão das raízes (Rhizoctonia spp.): A podridão das raízes é causada por
diversos fungos do gênero Rhizoctonia. Ela afeta as raízes e rizomas do morangueiro,
resultando em manchas marrons escuras, amolecimento e apodrecimento dessas
estruturas. Isso pode levar à morte da planta ou à redução significativa de seu vigor.

Nematoides (Meloidogyne spp.): Os nematoides são pequenos vermes parasitas


que podem se alimentar das raízes do morangueiro, causando danos substanciais. Os
sintomas incluem raízes deformadas, inchaço e comprometimento do sistema radicular, o
que pode afetar negativamente o crescimento da planta e a produção de frutos.

Podridão (Phytophthora spp.): A podridão é frequentemente causada por espécies


do gênero Phytophthora, é uma doença que afeta as raízes e rizomas do morangueiro.
Ela resulta em podridão e necrose dessas estruturas, levando ao enfraquecimento da
planta e à perda de produção.

Mofo cinzento (Botrytis cinerea): responsável por uma doença conhecida como
podridão cinzenta, que afeta partes aéreas, como folhas, flores e frutos das plantas. O
mofo cinzento geralmente se manifesta como uma massa de esporos acinzentados, que
cobrem a superfície do hospedeiro afetado.

Para prevenir ou controlar essas doenças do morangueiro, é fundamental


implementar práticas de manejo adequadas, como a rotação de culturas, a escolha de
variedades resistentes, o uso de mudas saudáveis, a drenagem eficiente e a aplicação de
medidas de controle, como fungicidas ou tratamentos nematicidas, quando necessário. O
monitoramento constante das plantas também desempenha um papel crucial na detecção
precoce de problemas. Além disso, boas práticas de manejo, como a remoção de folhas
infectadas, podem ajudar a reduzir a disseminação dessas doenças.

Dentre as pragas, pode-se destacar: Pulgões: Pulgão verde – Capitophorus


fragaefolii, Pulgão escuro – Cerosipha forbesi; Lagarta rosca – Agrotis spp; Ácaro rajado –
Tetranychus urticae; Ácaro branco – Steneotarsonemus pallidus; Bicho tromba –
Maupactus divens e Broca dos frutos – Lobiopa insularis.

O morango possui comportamento não-climatérico, isto é, só pode ser colhido


quando reúne características adequadas ao consumo, o que diminui significativamente
sua vida pós-colheita. Os morangos devem estar maduros ou quase maduros no
momento da colheita para ter qualidade aceitável para comercialização, o que confere
normalmente uma vida útil inferior a 7 dias, mesmo sob condições ótimas de colheita, pré-
resfriamento e condições de armazenamento (MITCHAM, 2016).

Ele é um produto extremamente perecível devido à sua rápida desidratação, o que


pode resultar em perdas de até 40% da produção durante o armazenamento da fruta
(SHARMA, 2014; HAJJI et al., 2018). De acordo com Kumar (2018), a perda de produção
está relacionada às limitações técnicas de colheita, tecnologia inadequada, infraestrutura
de armazenamento deficiente e demora no transporte das frutas.

Segundo Cenci (2006), os processos de pós-colheita do morango envolvem a


conservação, embalagens, armazenamento e transporte, que visa a qualidade do produto
do ponto de vista nutricional e a segurança alimentar de quem o consome.

As atividades pós-colheita devem ser feitas no menor tempo possível devido à


fragilidade do morango e a sua grande sensibilidade à elevação de temperatura. Assim,
essa rapidez visa evitar a elevação da atividade metabólica do fruto, buscando que este
chegue nas melhores condições de consumo para o cliente final (COSTA, 2006).

A colheita do morango é realizada de maneira manual. Portanto, é um processo


que requer cuidados para evitar injúrias na fruta, pois aumentam a suscetibilidade de
ataque de microrganismos. Além disso, deve-se evitar colher nas horas de maior calor,
deixar os frutos expostos ao sol, ou colher em dias chuvosos ou com muito orvalho.
Geralmente, na colheita os produtores fazem uma pré-seleção dos morangos, para
escolher quais estão em condições de serem consumidos in natura, e quais serão
enviados para processamento (CENCI, 2006).

O estágio ideal para colher morangos é quando eles alcançam aproximadamente


75% de coloração, sendo este um fator crucial que influencia o conteúdo de fitoquímicos
nas frutas. No caso dos morangos, as antocianinas começam a se manifestar mesmo
quando a fruta ainda tem uma coloração externa branca. No entanto, esses níveis
permanecem baixos até cerca de 50% da fruta adquirir uma cor vermelha. A partir deste
ponto, a concentração desses fitoquímicos aumenta rapidamente, atingindo seu pico
quando a fruta está em um estágio vermelho-escuro. (CARVALHO et al, 2021)
Em contraste, o conteúdo de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante
sofrem uma queda significativa de 80 a 90% quando a fruta está verde, mantendo-se
praticamente constante até o final do seu desenvolvimento. É importante considerar essas
mudanças no teor de fitoquímicos ao determinar o melhor momento para colher
morangos, especialmente se o objetivo for obter frutas com características específicas de
sabor, nutrição e aparência. (CARVALHO et al, 2021)

A classificação dos morangos segue alguns padrões, sendo a predominante pelo


tamanho de acordo com o maior diâmetro transversal dos frutos. De acordo com
Liljestrand (2017), para não reduzir a qualidade dos frutos, as bancadas de trabalho
devem estar limpas, com espaço suficiente para a separação dos produtos que podem ou
não ser reaproveitados, e manter temperaturas adequadas.

As embalagens utilizadas são de modelo e materiais variados. Exige-se, no


mínimo, a rotulagem e uma marca individual ou coletiva, fundamental para a
apresentação, identificação, proteção e informações do produto. Além do transporte,
prezam por conservar a qualidade do fruto, de forma a manter o produto protegido e
diminuir o processo de maturação (CENCI, 2006).

Após atender aos requisitos de comercialização (classificação), procede-se à


retirada do calor dos frutos (denominado de calor de campo) pelo pré-resfriamento e, na
sequência, mantê-los sob refrigeração, em condições de cerca de 2º C de temperatura e
de 90% a 95% de umidade relativa, até o consumo, quando a comercialização não for de
imediato. Kahlke (2014) destaca que, para cada hora de atraso no resfriamento dos frutos
após a colheita, estima-se que o produto perca um dia de vida comercializável.

A temperatura é um fator chave na conservação de frutas, verduras e hortaliças,


pois segundo a regra de Van’t Hoff, um aumento de 10ºC na temperatura ambiente pode
duplicar as taxas de reações químicas, causando uma diminuição de até um terço da vida
útil do produto. O atraso do pré-resfriamento causa um impacto significativo na qualidade
dos alimentos. Logo, atrasos de 4 a 8 horas entre a colheita e o pré-resfriamento
aumentam a perda de água dos morangos em aproximadamente 50%, reduzindo
significativamente a sua qualidade no centro de distribuição (Pelletier et al., 2011).

O manejo pós-colheita de morangos também pode adotar o controle de atmosfera


por meio da manutenção precisa de concentrações adequadas dos gases O 2 e/ou CO2.
Em morangos, são recomendadas concentrações de 3 a 5% de O 2 e 10-15% de CO2 a
1°C, de acordo com a variedade. Também podem ser utilizados pré-tratamentos com
altas concentrações de gás carbônico, normalmente 15-20% de CO2, aplicadas em
paletes com as caixas de morangos coberto com filme polimérico (atmosfera modificada).
(FLORES CANTILLANO & SCHUNEMANN, 2015)

Este procedimento é, normalmente, realizado de forma prévia ao transporte dos


frutos ao mercado e permite manter a cor e a firmeza, além de diminuir a incidência de
podridões nos frutos.

Para uma boa preservação da qualidade de frutas perecíveis como o morango é


importante eles serem armazenados e transportados em condições adequadas de
temperatura e ventilação. Os caminhões devem manter uma temperatura homogênea e a
quantidade de carga transportada, deve ser no máximo 80% do volume total do baú, para
que haja um espaço para circulação de ar entre as caixas.

A cadeia de suprimentos de produtos como o morango, que incluem produção,


colheita, processamento, transporte e distribuição, é notoriamente complexa e
desafiadora de controlar, pois envolve uma série de fatores críticos a serem considerados,
tais como qualidade, segurança alimentar, vida útil dos alimentos, flutuações de preço e
demanda (AHUMADA & VILLALOBOS, 2009). A pesquisa de Freire Junior e Soares
(2014) identificou gargalos na fase pós-colheita, que englobam: (a) escassez de mão-de-
obra especializada na colheita e no armazenamento; (b) falta de conhecimento sobre o
momento ideal de colheita; (c) condições inadequadas de armazenamento; (d) ausência
de ambientes refrigerados; (e) deficiências no transporte; (f) ineficiências na logística.

Portanto, é imperativo compreender a totalidade das operações envolvidas e, em


seguida, implementar tecnologias que otimizem o manuseio dos alimentos ao longo da
cadeia, visando à redução das perdas e desperdícios.

2. REFERÊNCIAS
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