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Analise Matemática II
Trabalho em Grupo
DISCENTES: DOCENTE:
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Licenciatura em Engenharia Hidráulica
Analise Matemática II
Trabalho em Grupo
DISCENTES: DOCENTE:
Resumo
O capítulo estuda o cálculo de campos vectoriais (esses campos são funções que
associam vectores a pontos do espaço). Em particular, define-se a integral de linha (que
pode ser utilizada para determinar o trabalho efectuado por um campo de força agindo
iii
sobre um objecto que se move ao longo de uma curva) e também define-se a integral de
superfície (que pode ser usada para determinar a vazão de um fluido através de uma
superfície). As conexões entre esses novos tipos de integrais e as integrais
unidimensionais, duplas e triplas em maior dimensão do teorema fundamental do cálculo,
Teorema de Stokes e Teorema de Divergente.
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Índice
1 Introdução........................................................................................................................5
2 Conclusão......................................................................................................................12
3 Bibliografia.....................................................................................................................14
v
vi
1 Introdução
Objectivos
Achar o fluxo e circulação de um campo vectorial, aplicando os teoremas de
Ostrogradski – Gauss e de Stokes, respectivamente; e
Conhecer as noções básicas da teoria de campo.
Metodologia
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2 Elementos da Teoria de Campo
F ( x , y ) =P ( x , y ) i+Q ( x , y ) j
F=Pi+Qj
Observe que P e Q sã o funçõ es de duas variá veis e sã o chamadas, algumas vezes, campos
escalares, para distingui-los dos campos vectoriais.
F ( x , y , z )=P ( x , y , z ) ⃗i +Q ( x , y , z ) ⃗j+ R ( x , y , z ) k⃗
∂U ∂U
grad z= (x , y ) i⃗ + (x , y) ⃗j
∂x ∂y
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Por analogia, determina-se o grad de uma funçã o de 3 variá veis no ponto P( x , y , z):
∂u ∂u ∂u
grad u= ( P) i⃗ + (P) ⃗j+ ( P) ⃗k
∂x ∂y ∂z
Solução:
∂z
(1 ; 1 )=2
∂x
∂z
( 1; 1 ) =1
∂y
grad z=2 i⃗ + ⃗j
∂ P ∂Q ∂ R
[Definição] 1. Se F=P ⃗i +Q ⃗j + R k⃗ é um campo vectorial em R3e existem , e
∂ x ∂ y ∂z
, entã o o
∂ P ∂Q ∂ R
¿ F= + +
∂x ∂ y ∂z
¿ F=∇ ∙ F
Solução:
∂ ∂ ∂
¿ F=∇ ∙ F= ( xz ) + ( xyz ) + (− y 2) =z+ xz
∂x ∂y ∂z
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[Definição] 1. Denomina-se fluxo do campo vectorial contínuo F (P) através da superfície S,
no sentido determinado pelo vector unitá rio da normal n⃗ (cos α , cos β , cos γ ) a esta superfície, a
integral
❑ ❑ ❑
Ou
❑
∬ F ∙ |∇∇gg∙ p| dA
R
Se S é uma superfície fechada, que limita o volume V, e o n⃗ é o vector unitá rio da normal
externa ah superfície S, será valida a formula de Ostrogradski – Gauss, cuja forma vectorial é
❑ ❑
∯ an dS=∭ ¿ a dV
S (V )
Soluções:
❑
∬ F ∙ |∇∇gg∙ p| dA
R
y 2+ z 2=4 ⇒ y 2 =4 ⇒ y=± 2
{ z=0
dg ⃗ dg ⃗ dg ⃗
R={ 0 ≤ x ≤1 ,−2 ≤ y ≤ 2 }, g= y 2=+ z 2−4 , ∇ g= i+ j+ k =2 y ⃗j+2 z ⃗k
dx dy dz
|∇ g ∙ p|=2 z
∇ 2 y i⃗ +2 z ⃗k y ⃗ ⃗
= = j+ k
|∇ g ∙ p| 2z z
1 2 1 1
−2 y −( 2 )2 −(−2 )2
0 −2 0
( )
∫ ∫ ( z + xz )dydx =∫ 2 z +2 xz −( 2 z −2 xz)dx=∫ 4 xzdx=2 z
0
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[Definição] 1. Se F=P ⃗i +Q ⃗j + R k⃗ é uma campo vectorial em R3 e as derivadas parciais de P, Q
e R existem, entã o o rotacional de F é o campo vectorial em R3 definido por:
Ou seja
rot F=∇ × F
Solução:
i⃗ ⃗j ⃗k
rot F=∇ × F=
∂
∂x
xz
| ∂
∂y ∂z
∂
xyz − y 2
=
|[∂ ( 2) ∂
∂y
− y − ( xyz ) i⃗ −
∂z
∂ ( 2) ∂
∂y ] [
− y − ( xz) ⃗j +
∂z
∂
∂x ] [ ∂
∂z ]
( xyz )− ( xz ) ⃗k=(−2 y−
∫ adr=∫ a s ds=∫ a x dx +a y dy +a z dz
C C C
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h) Teorema de divergência (ou de Ostrogradski - Gauss)
[Definição] 1. Seja E uma regiã o só lida simples e seja S a superfície fronteira de E, orientada
positivamente (para fora). Seja Fum campo vectorial cujas funçõ es componentes tenham
derivadas parciais contínuas em uma regiã o aberta que contenha E. Entã o
❑ ❑
∬ F ∙ dS=∭ ¿ FdV
S E
[Exemplo] Determine o fluxo do campo vectorial F ( x , y , z )=zi+ yj + xk sobre a esfera unitá ria
x 2+ y 2+ z 2=1
∂ ∂ ∂
¿ F= (z)+ ( y )+ (x)=1
∂x ∂y ∂z
A esfera unitá ria S é a fronteira da bola unitá ria B dada por x 2+ y 2+ z 3 ≤1. Entã o, o teorema do
Divergente dá 98 o fluxo como
❑ ❑ ❑
i) Teorema de Stokes
[Definição] 1. Seja S uma superfície orientada, lisa por partes, cuja fronteira é formada por
curva C fechada, simples, lisa por partes, com orientaçã o positivo.
Seja F um campo vectorial cujas componentes tem derivadas parciais contínuas em regiã o
aberta de R3 que contem S. Entã o
❑ ❑
∫ F ∙ d r=¿ ∬ rot F ∙ d S ¿
C S
❑
y + z=2 com o cilindro x 2+ y 2=1. (oriente C no sentido anti-horá rio quando visto de cima.)
Solução:
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i⃗ ⃗j k⃗
rot F=
❑
|
∂
∂x
− y2
❑
∂
∂y
x
∂
∂z
z2
|=( 1+2 y ) k
❑ 2π 1 2π
∫ ⃗a d r⃗ =U ( B )−U ( A ) ;
AB
∮ a⃗ d r⃗ =0
C
2 ∂2 ∂2 ∂ 2
harmó nica, isto é, satisfaz a equaçã o de Laplace, ou seja ∆ U =0 onde ∆=∇ = + + éo
∂ x2 ∂ y 2 ∂z 2
operador de Laplace.
E sabendo que V =6 xy z 2
[Exemplo] Determinar as componentes do campo eléctrico ⃗
Solução:
∂ ∂ ∂
E x=
⃗ ( 6 xy z 2 )=6 y z 2 i⃗ , ⃗
E y= ( 6 xy z 2 ) ⃗j=( 6 x z 2 ) ⃗j, ⃗
E z= ( 6 xy z 2 )=12 xyz ⃗k
∂x ∂y ∂z
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❑
caminho que une A e B e depende apenas da posiçã o dos mesmos pontos A e B. A circulaçã o
num campo conservató rio é sempre igual a zero. Um campo conservató rio é sempre
irrotacional:
rot V =0
∂V ∂ Vy ∂ Vy ∂Vz ∂ Vz ∂ Vx
= , = , =
∂ y ∂x ∂z ∂ y ∂x ∂z
❑ r
∫ V ( r ) dr
AB
( denota−se por ∫ V ( r ) dr
ro
)
É uma funçã o escalar de r:
r2
φ (r 2)=φ(r 1 )=∫ V ( r ) dr
r1
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total: dU =V X d x +V y d y +V z d z . E M (V ¿ ¿ x , V y , V z )¿ devem satisfazer a condiçã o (1); determina-
se U do sistema de equaçõ es:
∂U ∂U ∂U
=V x , =V y , =V z .
∂x ∂y ∂z
Na prá tica o potencial se calcula integrando sobre uma poligonal formada por segmentos
paralelos aos eixos de coordenadas.
r
U =∫ Vdr=U ¿ ¿
ro
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3 Conclusão
Pois, ter chegado ao fim do trabalho o grupo chegou a conclusão do quão eh fundamental
o conhecimento sobre vectores, integrais seja ela simples, duplas ou triplas. Que os
teoremas e as definições relacionam-se duma forma intuitiva gerando uma cadeia de
conhecimentos. Para o caso de integrais de superfície o grupo constatou de que é
possível e menos complexo calcular a vazão de um fluido a partir da superfície.
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4 Bibliografia
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