Você está na página 1de 22

Análise Real

Professor conteudista: Paulo Roberto Nascimento

Revisora: Valéria de Carvalho


Sumário
Análise Real
Unidade I
1 SEQUÊNCIAS INFINITAS ...................................................................................................................................1
1.1 Introdução ..................................................................................................................................................1
1.1.1 Definição .......................................................................................................................................................1
1.2 Conceito de limite de uma sequência ............................................................................................4
1.2.1 Definição .......................................................................................................................................................7
1.3 Exercícios ................................................................................................................................................. 10
Unidade II
2 TEOREMAS SOBRE SEQUÊNCIAS............................................................................................................... 19
2.1 Propriedades e teoremas sobre sequências ............................................................................... 19
2.1.1 Teorema ...................................................................................................................................................... 19
2.1.2 Definição .................................................................................................................................................... 20
2.1.3 Teorema ...................................................................................................................................................... 20
2.1.4 Teorema ...................................................................................................................................................... 21
2.1.5 Teorema ...................................................................................................................................................... 21
2.1.6 Teorema ...................................................................................................................................................... 22
2.1.7 Teorema ...................................................................................................................................................... 22
2.1.8 Teorema ...................................................................................................................................................... 23
2.1.9 Teorema ...................................................................................................................................................... 23
2.2 Sequências monótonas e subsequências ................................................................................... 24
2.2.1 Definição .................................................................................................................................................... 24
2.2.2 Definição ................................................................................................................................................... 24
2.2.3 Teorema ...................................................................................................................................................... 24
2.2.4 Corolário ..................................................................................................................................................... 25
2.2.5 Teorema ...................................................................................................................................................... 26
2.3 Exercícios ................................................................................................................................................. 27
Unidade III
3 SÉRIES NUMÉRICAS INFINITAS .................................................................................................................. 37
3.1 Introdução ............................................................................................................................................... 37
3.2 Convergência de séries ...................................................................................................................... 38
3.2.1 Definição .................................................................................................................................................... 38
3.2.2 Teorema ...................................................................................................................................................... 40
3.2.3 Teorema ...................................................................................................................................................... 40
3.2.4 Teorema ...................................................................................................................................................... 41
3.3 Exercícios ................................................................................................................................................. 42
Unidade IV
4 SÉRIES GEOMÉTRICAS ................................................................................................................................... 54
4.1 Introdução ............................................................................................................................................... 54
4.2 Definição .................................................................................................................................................. 54
4.3 Convergência de séries geométricas ............................................................................................ 55
4.3.1 Teorema ...................................................................................................................................................... 56
4.4 Exercícios ................................................................................................................................................. 58
ANÁLISE REAL

Unidade I
1 SEQUÊNCIAS INFINITAS

1.1 Introdução

Uma sequência infinita, que doravante chamaremos


apenas de sequência, em breves palavras, é uma lista
ordenada de números reais, isto é, existe um primeiro
elemento, um segundo elemento, e assim por diante,
indefinidamente.
5
Uma definição mais formal e que vemos com bastante
frequência na literatura sobre o assunto é a seguinte:

1.1.1 Definição

Uma sequência é uma função f : N → R n  f(n) = an , ou seja, é


uma função definida no conjunto dos números naturais cuja
imagem está contida no conjunto dos números reais.
10
No estudo de sequências, o conjunto dos números
naturais tem o número 1 como seu menor elemento.
Em análise, isso é comum; já, por exemplo, em álgebra,
é providencial que esse conjunto tenha o zero como
15
menor elemento. Para nós, exceto por alguma ressalva,
N = {1,2,3,4, ...}.

Existem diversas notações para sequências, tais como:

(a1, a2, ..., an, ...) ou (an)n∈N, ou (an), ou simplesmente an.

1
Unidade I

O número n é chamado de índice da sequência e an é o


n-ésimo termo da sequência ou termo geral.

Para familiarizá-lo com sequências, começamos com dois


tipos especiais que são bastante conhecidos: as progressões
5 aritméticas e as progressões geométricas, infinitas. Aqui cabe
até uma pequena história, talvez lendária, sobre Carl Friedrich
Gauss (1777-1855).

Quando ele tinha dez anos, era um garoto bastante


irrequieto, como quase toda criança nessa idade. Um dia
10 seu professor, a fim de garantir que o jovem Gauss e seus
colegas se acalmassem para que pudesse corrigir algumas
provas, propôs que calculassem a soma dos 100 primeiros
números inteiros positivos: 1 + 2 + 3 + ... + 100, na esperança
de mantê-los quietos por algum tempo. Foi tudo bem até o
15 terceiro minuto, quando então o pequeno Gauss apresentou
sua resposta escrevendo simplesmente o número 5050 no
caderno. O procedimento de Gauss era bastante engenhoso,
ele escreveu a série de 1 até 100 e embaixo escreveu a mesma
série do 100 até 1.

20 S = 1 + 2 + 3 + . . . . . + 98 + 99 + 100
S = 100 + 99 + 98 + . . . . . + 3 + 2 + 1
2S = 101 + 101 + 101 + . . . . + 101 + 101 + 101

Concluiu que 2S = 100 x 101 = 10100 e que a soma pedida,


portanto, correspondia à metade: S =  100 x 101 = 5050 .
 2 
25
Vejamos agora mais exemplos de sequências:

1) (1,2,3,4,5,...,n,...) ou an = n é a sequência formada pelos


números naturais.
2) (2,4,6,...,2n,...) ou an = 2n é a sequência formada pelos
números pares.

2
ANÁLISE REAL

3) (1,3,5,...,2n-1,...) ou an = 2n-1 é a sequência formada pelos


números ímpares.

1
4) 1, , , ,..., ,... ou an = é a sequência formada
1 1 1 1
 2 3 4 n  n
pelos inversos multiplicativos dos números naturais.

5 ( )
5) e, e2 , e3 ,..., en ,... ou an = en é a sequência das potências
do número de Euler.

6) A sequência ( 2 , 2 , 2 ,...) ou an = 2 é a sequência


constante em que todo termo é igual a 2 .

7) A sequência (1,-1,1,-1,...) ou an = (-1)n+1 é a sequência


10 que alterna entre 1 e -1.

8) A sequência (1,4,9,16,25,...) ou an = n2 é a sequência em


que todo termo é igual ao quadrado de seu índice.

Você deve ter observado que em todos os exemplos anteriores


há uma fórmula para o termo geral; isso nem sempre acontece,
15 ou seja, nem sempre é possível deduzir uma fórmula para o
termo geral de uma sequência.

Exemplos

9) A sequência dada por a1 = 1,4, a2 = 1,41, a3 = 1,414,


a4 = 1,1412,... ou seja, a sequência em que o índice de
20 um termo é exatamente o número de casas decimais da
aproximação de 2 , por falta.
10) A sequência (2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,...)
dos números primos. Como é sabido, não existe fórmula
para os números primos.

3
Unidade I

Aproveitando os exemplos anteriores, vamos verificar qual


a diferença entre uma sequência e o conjunto formado pelos
valores da sequência.

No exemplo de número 9, a sequência é (1,4,9,16,25,...), que


5 é exatamente igual ao conjunto de seus valores {1,4,9,16,25,...}.
Mas, no exemplo de número 7, a sequência é (1,-1,1,-1,...), e
o conjunto de seus valores é simplesmente {1,-1}. Observe
que embora uma sequência seja infinita, o conjunto de seus
valores pode não ser infinito. Outro exemplo em que isso
10 acontece: qualquer sequência constante (como no exemplo
de número 6).

Uma última observação é que, por definição, uma sequência


é indexada a partir de n = 1, ou seja, seu primeiro termo é a1.
Mas, por vezes, é conveniente iniciar uma sequência de outro
15 número que não o 1. Exemplos:
1
11) A sequência an = não está definida para n = 2;
n−2
dessa forma, é conveniente iniciá-la com n = 3.

12) A sequência an = n −10 não está definida para


n = 1,2,3,4,5,6,7,8,9; assim, é conveniente iniciá-la com
20 n =10.

1.2 Conceito de limite de uma sequência

Intuitivamente, um número real a é limite de uma sequência


(an) se para valores muito, muito grandes de n (fazendo o índice
tender ao infinito), os termos an ficam tão próximos do número
a quanto se queira.

25 Notações: lim an = a ou simplesmente lim an = a.


n→∞

4
ANÁLISE REAL

Exemplos intuitivos
1
13) Dada a sequência an = , vamos plotar alguns dos seus
pontos no plano. n

Observe que quanto mais crescemos o índice n, os pontos


1
5 an = mais se aproximam do eixo x, ou seja, aproximam-se de
n
zero (y = 0). Assim, intuitivamente, podemos ver que o limite
dessa sequência, quando n tende ao infinito, é o número 0, e
1
escrevemos lim = 0 .
n

5
Unidade I

n
14) Façamos o mesmo com a sequência an = .
n +1

Observe que, quanto mais aumentamos o índice, mais os


n
pontos an = se aproximam da reta y = 1. Intuitivamente,
n +1
então, deduzimos que o limite dessa sequência é o número 1 e
5 n
escrevemos lim = 1.
n +1
Mais precisamente, o limite de uma sequência é um certo
número a, se, ao estipularmos um erro ε > 0, existe um índice n0
de tal forma que todos os termos an com índice maior que n0 são
10 aproximações do número a com erro menor que ε. Obviamente,
o índice n0 dependerá do ε tomado, sendo de se esperar que
para valores cada vez menores de ε, necessite-se de índices n0
cada vez maiores.

6
ANÁLISE REAL

A definição formal é a seguinte:

1.2.1 Definição

Um número real a é limite da sequência an se para todo ε > 0


5 existe um inteiro n0 ∈ Ν tal que |an - a|< ε, sempre que n > n0.
Em símbolos, como é costume em matemática, temos:

lim an = a se ∀ε > 0, ∃n0 ∈N / n > n0 ⇒| an − a |< ε

Uma primeira observação é que:

| an − a |< ε ⇔ − ε < an − a < ε ⇔ a − ε < an < a + ε ⇔ an ∈(a − ε, a + ε)

10 Observe também que na definição anterior, para que exista


o limite de uma sequência é necessário que, para todo ε > 0
dado, seja possível encontrar um índice n0 conveniente. Dessa
forma, para que não exista o limite de uma sequência, basta
exibir apenas um ε > 0 para o qual não seja possível encontrar o
índice n0 de forma que |an - a|< ε .
15
Também da definição, segue que, se lim an = a, então
qualquer intervalo (a - ε, a + ε) de centro a e raio ε > 0 contém
todos os termos da sequência, exceto um número finito deles, a
saber: {a1, a2,...an0}.

20 Reciprocamente, se qualquer intervalo de centro a contém


todos os an, exceto um número finito deles, então lim an = a. De
fato, dado que ε > 0, o intervalo (a - ε, a + ε) contém todos os
an, exceto um número finito deles. Seja n0 o maior índice destes
an que não estão no intervalo; então se:
n > n0 ⇒ an ∈(a − ε, a + ε ) ⇒ a − ε < an < a + ε ⇒ − ε < an − a < ε ⇒| an − a |< ε
25
Se lim an = a, dizemos que a sequência an converge para o
número a (tende para o número a) e escrevemos an → a. Se

7
Unidade I

uma sequência possui limite, dizemos que é uma sequência


convergente. Se, por outro lado, uma sequência não possui
limite, dizemos que é uma sequência divergente.

Exemplos

5 15) Provemos, utilizando a definição, que lim1 = 1 , ou seja, o


limite da sequência constante igual a 1, (1,1,1,1,1,1,1,1,...) é igual
ao próprio 1.

Dado que ε > 0, observemos que:

|an = -1| = |1 -1| = 0 < ε, qualquer que seja ε > 0.

Logo, basta tomar n0 = 1 e teremos que se n > n0 ⇒|an -1|< ε .


10
1
16) Provemos, segundo a definição, que lim = 0 .
n

Dado que ε > 0, observemos que:

1 1 1
| an − 0 |= = < ε ⇔n>
n n ε

1
Mas então, dado que ε > 0, basta tomarmos n0 > e
1 1 1 ε
teremos que se n > n0 ⇒| an − 0 |= < < = ε , ou seja,
15 n n0 1
|an = 0| < ε, sempre que n > n0. ε
n
17) Provemos, segundo a definição, que lim = 1.
n +1
Dado que ε > 0, observemos que:

n n − n −1 1 1 1− ε
| an − 1|= −1 = = < ε ⇔ n > − 1⇔ n > .
n +1 n +1 n +1 ε ε

8
ANÁLISE REAL

1− ε
Mas então, dado que ε > 0, basta tomarmos n0 > e teremos
ε
1 1 1
que se n > n0 ⇒| an − 1|= < = = ε, ou
n + 1 1− ε + 1 1− ε + ε
ε ε
seja, |an -1|< ε, sempre que n > n0.

A partir dos dois exemplos anteriores, podemos conjecturar


5 que:

a) lim c = c, onde c é uma constante qualquer.


c
b) lim p
= 0 , onde c é uma constante qualquer e p > 0.
n
p
c) limcn = ∞ , onde c é uma constante qualquer e p > 0.
c
d) Dos dois anteriores, lim = 0 , onde b e c são uma
b
np
10 constante qualquer e p > 0.

Utilizaremos, daqui para frente, esses fatos. Um bom exercício é


prová-los utilizando a definição; fica então para você treinar.

18) Forma prática de cálculo de limites (quando queremos


calcular limite de quociente de polinômios em n). Vamos
15 calcular três limites:

3n2 − 2n + 1
18.1) lim .
2n2 + 5n − 10

Para calcular esse limite, dividimos todas as parcelas que


aparecem nessa expressão por n elevado à maior potência que
aparece na expressão, neste caso, 2. Temos então:

3n2 2n 1 2 1
2 − + 3 − + 2
3n − 2n + 1 n2
n2
n2 n n = lim 3 = 3 ,
20 lim 2 = lim 2 = lim
2n + 5n − 10 2n 5n 10 5 10 2 2
+ − 2+ − 2
n2 n2 n2 n n

utilizando os fatos a e b anteriores.

9
Unidade I

3n3 − n + 1
18.2) lim . Procedemos, como no exemplo anterior:
n2 + n − 1

1 1
3 3−+ 3
3n − n + 1 n2
n = ∞ , utilizando os fatos
lim 2 = lim
n + n −1 1 1 1
+ 2− 3
a, b e c anteriores. n n n

1 1
3 + 4
n +1 n n = lim 0 = lim 0 = 0 , utilizando
18.3) lim = lim
4
n −1 1 1
1− 4
5 a e b anteriores. n

Desses três últimos exemplos, podemos conjecturar que o


limite de um quociente de polinômios em n:

I) é igual à divisão das constantes que acompanham o


termo de maior grau (se o termo de maior grau aparece
10 no numerador e denominador);

II) é igual a ±∞ (dependo do sinal das constantes), se o termo


de maior grau aparece somente no numerador;

III) é igual a 0, se o termo de maior grau aparece somente


no denominador.

1.3 Exercícios
n +1
1. Os três primeiros termos da sequência dada por an =
são: 2n − 1

a) 2, 1, 4
5

4
b) 1, 2,
5

10
ANÁLISE REAL

4
c) , 2, 1
5
4
d) 2, , 1
5
4
e) 1, , 2
5
n +1
2. O termo de índice 100 da sequência dada por an =
é: n

a) 10

101
b)
10
c) 101

10
d)
101
e) 1
n +1
3. Plote alguns pontos da sequência dada por an = e
deduza que seu limite é igual a: n + 2

a) 0

b) 1

c) 2

d) 3

e) 4

11
Unidade I

4. A sequência dada por an=(–1)n+1 é:

a) Convergente com limite 0

b) Convergente com limite 1

c) Convergente com limite 2

d) Convergente com limite 3

e) Divergente

5. A definição formal do limite de uma sequência (an) cujo


limite é um número a diz que:

a) Dado ε > 0, ∃n0 ∈N / ∀n > n0 ⇒| an − a |< ε

b) Dado ε > 0, ∀n0 ∈N / ∀n > n0 ⇒| an − a |< ε

c) Dado ε > 0, ∃n0 ∈N / ∀n > n0 ⇒| an − a |> ε

d) Dado ε > 0, ∃n0 ∈N / ∀n < n0 ⇒| an − a |< ε

e) Dado ε > 0, ∃n0 ∈N / ∀n < n0 ⇒| an − a |> ε

6. O limite da sequência an = π + 1 é:

a) 0

b) 1

c) Não existe

d) 1/2

e) π + 1

12
ANÁLISE REAL

n4 − 5n3 + 2n2 − 2n − 5
7. O limite de an = é igual a:
3n4 + 2n3 − n − 1
a) 0

b) 1

c) 1/2

d) 1/3

e) 2
2n3 + 2n2 − 2n − 5
8. Calcule o limite de an = :
n2 + 2n3 − 100n − 1
a) Infinito

b) 2

c) 1

d) 0

e) 1/2
n10 + 2n8 − 2n2 − 5
9. Calcule o limite de an = :
n23 + 1
a) 1/3

b) 1/2

c) 0

d) 1

e) Infinito

13
Unidade I

10. O limite de uma sequência qualquer:

a) Sempre existe

b) Nunca existe

c) Pode existir ou não

d) É sempre igual a 1

e) É sempre igual a 0

Resolução dos exercícios

1. A alternativa correta é a A.

O primeiro termo (a1)

Basta substituir n = 1 no n-ésimo termo da sequência e fazer


as contas. Veja como:

1+ 1 2
a1 = = =2
2 * 1− 1 2 − 1

O segundo termo (a2)

Basta substituir n = 2 no n-ésimo termo da sequência e fazer


as contas. Veja como:

2 +1 3
a2 = = =1
2 * 2 −1 4 −1

O terceiro termo (a3)

Basta substituir n = 3 no n-ésimo termo da sequência e fazer


as contas. Veja como:

3 +1 4 4
a3 = = =
2 * 3 −1 6 −1 5

14
ANÁLISE REAL

2. A alternativa correta é a B.

Basta substituir n = 100 no n-ésimo termo da sequência e


fazer as contas. Veja como:

100 + 1 101
a100 = =
100 10

3. A alternativa correta é a B.

Proceda como nos exemplos de plotagem apontados no


livro-texto e verifique que se aproxima da reta y = 1. Abaixo
ilustramos a plotagem ou representação gráfica de f( x ) = x + 1
x+2
e construímos no Excel uma tabela para alguns valores de
n +1
an = :
n+2

0 x

15
Unidade I

1 0,666666667
2 0,75
3 0,8
4 0,833333333
5 0,857142857
6 0,875
7 0,888888889
8 0,9
9 0,909090909
10 0,916666667
11 0,923076923
12 0,928571429
13 0,933333333
.. ..
. .
100 0,990196078
500 0,998007968

Tanto o gráfico quanto a tabela ilustram que o limite da


sequência se aproxima de 1.

4. A alternativa correta é a E.

Verifique, pela tabela a seguir, que por um lado a sequência


se aproxima de 0 (índices ímpares) e por outro se aproxima de 2
(índices pares), sendo portanto divergente.

n an= (–1)n+1
1 0
2 2
3 0
4 2
5 0
6 2
7 0
8 2
9 0
10 2
11 0
12 2
13 0

16
ANÁLISE REAL

5. A alternativa correta é a A. Conforme a teoria.

6. A alternativa correta é a E.

O limite de uma sequência constante, como é o caso de


π + 1 , é a própria constante.

7. A alternativa correta é a D.

Dividindo o numerador e o denominador por n4 temos:

n4 − 5n3 + 2n2 − 2n − 5 5 2 2 5
4 3 2 1− + 2 − 3 − 4
n − 5n + 2n − 2n − 5 n4 n n n n
an = = =
4 3
3n + 2n − n − 1 4 3
3n + 2n − n − 1 2 1 1
3+ − 2 − 4
n4 n n n

Passando o limite temos:

5 2 2 5
1− + 2 − 3 − 4
lim = n n n n =1
n→∞ 2 1 1 3
3+ − 2 − 4
n n n

 1
Obs.: lembre-se de que lim   = 0
n→∞  n 

8. A alternativa correta é a C.

Dividindo o numerador e o denominador por n com maior


expoente, ou seja, n3, temos:

2n3 + 2n2 − 2n − 5 2 2 5
3 2 2+ − 2 − 3
2n + 2n − 2n − 5 n3 n n n
an = 2 = 2 =
n + 2n − 100n − 1 n + 2n − 100n − 1 2 − − 100 − 1
3 3 1
n3 n n2 n3

17
Unidade I

Passando o limite temos:

2 2 5
2+ − 2 − 3
lim = n n n = 2 =1
1 100 1 Obs.: lembre-se que
n→∞
2− − 2 − 3 2
n n n
 1
lim   = 0
n→∞  n 

9. A alternativa correta é a C.

Dividindo o numerador e o denominador por n com maior


expoente, ou seja, n23, temos:

n10 + 2n8 − 2n2 − 5 1 2 2 5


10 8 2 + 15 − 21 − 23
n + 2n − 2n − 5 n23 13
an = = =n n n n
23
n +1 23
n +1 5
1 + 23
n23 n

Passando o limite temos:


1 2 2 5
+ − −
lim n
13
n15 n21 n23 = 0 = 0 Obs.: lembre-se que
5 1
1 + 23
n
 1
lim   = 0
n→∞  n 

10. A alternativa correta é a C. Pode existir ou não. Se o


limite de uma sequência existir, então existe um número S, tal
que lim Sn = S . Caso o limite exista, ele é único e a sequência
n→∞
será convergente. Caso contrário, ou seja, caso o limite seja
infinito ou não exista, a sequência será divergente. Recomendo
que você estude, revendo os exemplos e a teoria, para confirmar
o que acabamos de explorar.

18

Você também pode gostar