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Apresentação 3
1 Conceitos Preliminares 4
1.1 Conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Operações Fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3 Múltiplos e Divisores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.4 Frações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.5 Potenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.6 Produtos Notáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2 Logaritmo 31
2.1 Propriedades Operatórias dos Logaritmos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3 Trigonometria 37
3.1 Trigonometria no triângulo retângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.2 Trigonometria no Cı́rculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
4 Polinômios 54
4.1 Operações com Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.2 Raı́zes de um Polinômio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
i
Apresentação
Equipe
Coordenação: Professora Ma. Raquel Polizeli
Professores Mininistrantes:
Professora Ma. Angela Mognon
Professor Me. Diogo Heron Macowski
Professora Esp. Edilza Martins Da Silva
Professora Ma. Lilian Caroline Xavier Candido
Professora Ma. Priscila Amara Patricio De Melo
Professora Ma. Raquel Polizeli
Professor Esp. Ricardo Guimaraes Santana
Professora Ma. Rubia Micheli Soares
Professora Ma. Sara Coelho da Silva
Professora Ma. Tatiane Cazarin Da Silva
Monitores:
Daniel Siqueira Santos (Acadêmico-Engenharia Civil)
Franciele Stefani Cofani (Acadêmica-Engenharia Civil)
Giovane Avancini (Acadêmico-Engenharia Civil)
3
Capı́tulo 1
Conceitos Preliminares
1.1 Conjuntos
Na teoria de conjuntos 3 noções são aceitas sem definição, isto é, são consideradas noções
primitivas:
i) conjuntos
ii) elemento
Cada membro ou objeto que entra na formação de um conjunto é chamado elemento. Por
exemplo, para os conjuntos anteriores temos os seguintes elementos:
a) 4, 5, 6, 7, . . .
4
A relação entre o elemento com conjunto é chamada relação de pertinência. Para indi-
carmos que um elemento x é elemento do conjunto A escrevemos x ∈ A (lê-se x pertence a A),
e se x não for elemento de A, escrevemos x 6∈ A (lê-se x não pertence A).
Por exemplo, os elementos do conjunto A são os inteiros maiores do que três. A repre-
sentação entre chaves pode ser feita:
i) por extenso: A = { 4, 5, 6, 7, . . .}
Diagrama de Venn: É uma região plana limitada por uma linha fechada e não
entrelaçada que representa, em seu interior, os elementos de um conjunto.
Exemplo 1.1 Dado o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}, podemos representá-lo pelo seguinte
Diagrama de Venn:
5
Conjuntos iguais: Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A
pertence a B e, repciprocamente, todo elemento de B pertence a A.
A = B ⇔ (∀x)(x ∈ A ⇔ x ∈ B)
Observação 1.1 O sı́mbolo ⊂ é chamado de sinal de inclusão e estabelece uma relação entre
dois conjuntos. A relação de inclusão entre dois conjuntos A e B pode ser ilustrada por meio
de um diagrama de Venn:
A ∪ B = {x; x ∈ A ou x ∈ B}
6
Observação 1.3 Se A ⊂ B ⇒ A ∪ B = B
A ∪ B = {x, y, z, w, 1, 3, 6, 8}
A ∪ C = {x, y, z, w, 0, 1, 2}
B ∪ C = {0, 1, 2, 3, 6, 8}
A ∩ B = {x; x ∈ A e x ∈ B}
Observação 1.4
i) Se A ⊂ B ⇒ A ∩ B = A.
Observação 1.5 Seja n(A) o número de elementos do conjunto A e n(B) o número de ele-
mentos do conjunto B, temos
Exemplo 1.4 Em uma universidade, 80% dos alunos lêem o jornal A e 60% o jornal B.
Sabendo que todo aluno lê pelo menos um dos jornais, qual o porcentual de alunos que lêem
ambos os jornais?
7
Como todos os alunos lêem pelo menos um jornal, n(A ∪ B) = 100%. Então,
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) − n(A ∩ B) ⇒ 100% = 80% + 60% − n(A ∩ B) ⇒ n(A ∩ B) = 40%
A − B = {x; x ∈ A e x 6∈ B}
Com o sı́mbolo ∁B
A ou A, indica-se o complementar de B em relação A.
Note que ∁B
A só é definido para B ⊂ A, assim temos
∁B
A = A−B
A − B = {1, 2}
C − A = ∅, pois C ⊂ A
B−B =∅
8
Teoria dos conjuntos - sı́mbolos
∈: pertence /: tal que
6∈: não pertence ⇒: implica que
∃: existe ⇔: se e somente se
∄: não existe ∅: conjunto vazio
⊂: está contido N: conjunto dos números naturais
6⊂: não está contido Z: conjunto dos números inteiros
⊃: contém Q: conjunto dos números racionais
6⊃: não contém I: conjunto dos números irracionais
∀: para todo R: conjunto dos números reais
Conjunto dos números naturais (N): chama-se conjutos dos números naturais
o conjuntos formado pelos números 0, 1, 2, . . .
N = {0, 1, 2, 3, . . .}
Exemplo 1.6 O conjunto dos números naturais possui alguns subconjuntos importantes:
Exemplo 1.7 O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos notáveis:
9
• O conjunto dos números inteiros (estritamente) positivo: Z∗+ = {1, 2, 3, 4, 5 . . .}
• O conjunto dos números inteiros não positivos: Z− = {. . . , −4, −3, −2, −1, 0}
• O conjunto dos números inteiros (estritamente) negativo:Z∗− = {. . . , −4, −3, −2, −1}
m
Conjunto dos números racionais (Q): os números da forma , n 6= 0, m, n ∈
n
Q, formam o conjunto dos números racionais.
n m o
Q = x; x = , m, n ∈ Z, n 6= 0
n
Exemplo 1.8 O conjunto dos números racionais possui alguns subconjuntos notáveis:
Observemos que todo número racional pode ser representado sob a forma decimal. Temos
dois casos:
• Decimal finita
3 1 −3
Por exemplo: = 0, 75 = 0, 5 = −0, 6
4 2 5
Observe que um número racional terá representação decimal finita se, e somente se o
denominador contiver os fatores primos 2 e/ou 5.
10
Observe que se o denominador contiver algum fator primo diferente de 2 e 5 o racional terá
representação decimal periódica.
Conjunto dos números irracionais (I): os números que não podem ser repre-
m √
sentados na forma , m, n ∈ Z, n 6= 0, tais como 2 ∼
= 1, 414..., π ∼
= 3, 14159..., e ∼
= 2, 71...
n
formam o conjunto dos números irracionais.
Conjunto dos números reais (R): a união do conjunto dos números racionais
com o conjunto dos números irracionais forma o conjunto dos números reais,
R=Q∪I
Exemplo 1.9 O conjunto dos números racioanis possui alguns subconjuntos notáveis:
Intervalos reais O conjunto dos números reais possui também subconjuntos demoni-
nados intervalos, os quais são determinados por meio de desigualdades. Sejam os números reais
a e b, com a < b, temos:
11
]a, b[= {x ∈ R|a < x < b}
Geometricamente:
Geometricamente:
Geometricamente:
Geometricamente:
Intervalos Ilimitados
12
]a, +∞[= {x ∈ R|x > a}
Geometricamente:
Geometricamente:
Geometricamente:
] − ∞, b] = {x ∈ R|x ≤ b}
Geometricamente:
] − ∞, +∞[= R
Geometricamente:
13
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 2 Em uma classe com 35 alunos, foi realizada uma prova com duas questões, uma
de História e outra de Geografia. Se 8 alunos acertaram as duas questões, 15 acertaram a
questão de História e 20, a de Geografia, quantos alunos erraram as duas questões?
Exercı́cio 3 Numa escola de 630 alunos, 350 deles estudam Português, 210 estudam Espanhol
e 90 estudam as duas matérias (Português e Espanhol). Perguntam-se:
a) n(A)
b) n(B)
c) n(C)
14
d) n(A ∩ B)
e) n(A ∩ C)
f ) n(A − B)
g) n[(A ∪ B) − C]
Adição: A adição é uma operação entre números reais denotada pelo sı́mbolo +. O
resultado da operação adição entre dois números reais a e b é um número real, denotado por
a + b, chamado de soma de a e b.
Exemplo 1.10 25 + 5 = 30
25 e 5 são as parcelas;
Exemplo 1.11 25 + 5 = 30
Subtração: A subtração é uma operação entre números reais denotada pelo sı́mbolo -.
O resultado da operação subtração entre dois números reais a e b é um número real, denotado
por a − b, chamado de diferença de a e b.
15
Exemplo 1.12 16 - 5 = 11
16 é chamado minuendo;
6 é chamado subtraendo;
Exemplo 1.13 3 × 5 = 15
3 e 5 são os fatores;
Divisão: A divisão é uma operação entre números reais denotada pelo sı́mbolo ÷. O
resultado da operação divisão entre dois números reais a e b com b 6= 0 é um número real,
denotado por a ÷ b.
Exemplo 1.14 20 ÷ 5 = 4
20 é o dividendo;
5 é o divisor;
4 é o quociente.
16
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 12 Ache o dividendo de um divisão em que o divisor 32, o quociente é 107 e o resto
é 6.
Exercı́cio 14 Calcule:
a) 768 ÷ 24
b) 2005 ÷ 5
b) (9 + 32) × [9 − (3 + 5)] =
• c é um múltiplo de a ou
• a é um divisor de c ou
• a divide c ou ainda
• c é divisı́vel por a.
17
Exemplo 1.16 Temos 15 = 3 × 5, logo podemos dizer:
• 15 é um múltiplo de 5 ou
• 5 é um divisor de 15 ou
• 5 divide 15 ou ainda
• 15 é divisı́vel por 5.
Denotamos o mı́nimo múltiplo comum dos números inteiros a e b por mmc(a, b).
• os múltiplos de 2 são: 0, ± 2, ± 4, ± 6, ± 8, ± 12 . . .
Denotamos o máximo divisor comum dos números inteiros a e b por mdc(a, b).
• os divisores de 12 são: 1, 2, 3, 4, 6 e 12
• os divisores de 18 são: 1, 2, 3, 6, 9 e 18
18
Definição 1.1 Um número inteiro a e dito primo se:
i) a 6= 0
ii) a 6= ±1 e
Exemplo 1.20 O número 6 não é primo pois seus divisores são -1, 1,-2, 2, -3, 3, -6 e 6
O Teorema Fundamental da Aritmética garante que todo número inteiro maior que um pode
ser decomposto como um produto de fatores primos positivos.
Exemplo 1.21 60 = 2 · 2 · 3 · 5
Exercı́cios Propostos
19
Exercı́cio 20 (PUC–SP) Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina
A a cada 3 dias, na máquina B, a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de
dezembro foi feita a manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão
manutenção no mesmo dia?
Exercı́cio 21 (OBM) Um pai e um filho são pescadores. Cada um tem um barco e vão ao mar
no mesmo dia. O pai volta para casa a cada 20 dias e o filho a cada 15 dias. Em quantos dias
se encontrarão em casa pela primeira vez?
1.4 Frações
a
Representação de uma fração: a/b ou
b
Exemplo 1.22
2
a) , lemos dois quintos
5
3
b) , lemos três oitavos
8
7
c) , lemos sete quinze avos
15
Frações Impróprias
As frações impróprias são aquelas maiores ou iguais a um inteiro, isto é, são frações em que
o numerador é maior ou igual ao denominador.
20
Exemplo 1.23
8 2 13
a) b) c)
3 2 6
Quando precisamos contar coisas inteira e partes ao mesmo tempo usamos os Números
Mistos.
Exemplo 1.24 Maria pintou três quadrados e meio. Podemos representar as partes pintadas
1
por meio de um número misto: 3 lemos três inteiros e um meio.
2
1
Na verdade o que temos é: 3 + .
2
Frações Equivalentes
Frações equivalentes são frações que representam a mesma quantidade.
2 4
Exemplo 1.25 As frações e são equivalentes.
3 6
Para encontrarmos frações equivalentes a uma fração dada podemos proceder das seguintes
maneiras:
ou
21
Exemplo 1.27
10
Dada a fração . O maior número pelo qual podemos dividir o numerador e o denominador
20
é 10.
10 ÷ 10 1
Assim, =
20 ÷ 10 2
Isto é, para simplificarmos a fração do exemplo 1.27 devemos encontrar o mdc(10,20).
36
Exercı́cio 22 Simplifique a fração .
60
a c
Observação 1.6 As frações e são equivalentes se, e somente se, ad = bc.
b d
Exemplo 1.28
3 5 8 4 3 1 7 2 5 4
a) + = b) − = c) + − =
7 7 7 5 5 5 3 3 3 3
22
Exercı́cio 23 Calcule:
8 3
a) +
11 22
3 1
b) −
4 6
2 1 3
c) + +
5 8 18
2
d) +2
3
Multiplicação de Frações
Para multiplicarmos frações multiplicamos os numeradores e os denominadores .
Exemplo 1.29
3 2 6
a) × =
7 4 28
1 13 13
b) × =
5 3 15
Divisão de Frações
Para dividirmos duas frações, repetimos a primeira, invertemos a segunda e multiplicamos
Exemplo 1.30
3 2 3 5 15
a) ÷ = × =
7 5 7 2 14
13 13 1 13
b) ÷3= × =
2 2 3 6
23
Exercı́cios Propostos
5
Exercı́cio 24 Obtenha duas frações equivalentes a : uma de denominador 54 e outra de
9
numerador 60.
4
Exercı́cio 25 Obtenha duas frações equivalentes a : uma de denominador 35 e outra de
7
numerador 44.
56 36 72 75
a) b) c) d)
72 90 144 125
1 1 1 1
1) +1 2) +1 3) +1 4) +1
2 3 5 7
2 3 2 5
5) +2 6) +2 7) +3 8) +5
3 2 5 4
1 1 1 1
9) −1 10) −1 11) −1 12) −1
2 3 5 7
1 17 12 4
13) −3 14) −2 15) −3 16) −8
3 5 2 3
3 1 1 4 5 6 2 10
17) + 18) + 19) + 20) +
2 6 9 12 6 9 3 15
3 5 1 3 6 6 7 9
21) + 22) + 23) + 24) +
8 10 2 10 25 15 45 60
1 2 5 2 1 3 3 7
25) − 26) − 27) − 28) −
2 9 6 5 2 10 4 15
24
Exercı́cio 28 Um campo de futebol está sendo totalmente reformulado com um novo tipo de
1 3
grama. Numa semana foi gramado e na semana seguinde, do campo.
5 4
a) Qual a fração que representa a parte gramada?
Exercı́cio 29 O chão da sala de jantar da casa de Denise está sendo ararpetado. Num dia foi
1 2 5
colocado carpete em da sala, no dia seguinte em e no terceiro dia em . Qual a fração
6 9 12
que representa a parte não acarpetada?
1 1 2 1 3
a) − 1, 1 − − 0, 4 b) 1 − − − − + − 0, 5
6 2 5 2 4
5 1 3 1 5 1 2 1 4
1) · 2) · 3) · 4) · ·
12 2 5 5 6 9 5 7 105
2 4 5 3 3 8 9 8
5) 4 · · 6) · 7) · 8) ·
9 7 6 10 4 9 24 63
7 5 9 5 4 1 5
9) · 10) · ·7 11) · ·
10 14 10 7 5 24 6
5 3
Exercı́cio 32 Um agricultor preparou de um terreno para o plantio e plantou do terreno
12 5
preparado. Quantas partes do terreno não foi plantada?
1 1 3 1 2 5 1
1) ÷ 2) ÷ 3) ÷ 4) 4 ÷
5 2 4 7 3 7 2
2 2 5 4 3 7 2
5) ÷9 6) ÷ 7) ÷ 8) ÷
3 10 3 5 2 12 5
3 2 3 6 1 7 7 14
9) ÷ 10) ÷ 11) ÷ 12) ÷
10 5 4 14 2 8 12 9
25
Exercı́cio
34 Determine o valor das expressões:
8 1 1 2
a) ÷ (−2) − 3 · − b) (−2) · 2 − − 11 ÷ −3 − 2 · −
5 4 6 5
5
Exercı́cio 35 Helena tinha R$ 864,00. Pagou uma conta e lhe sobraram desse valor. Qual
8
o valor da conta paga? Quanto ela tem agora?
1 2
Exercı́cio 36 O salário Adão é de apenas 520 reais por mês. Gasta com aluguel e com
4 5
3
alimentação da famı́lia. Esse mês ele teve uma despesa extra e gastou do seu salário com
8
remédios. Sobrou dinheiro?
1
Exercı́cio 37 Um reservatório com capacidade para 360 litros de água está ocupado com
3
de sua capacidade. Qual a quantidade de água que será necessário adicionar para encher esse
3
reservatório até de sua capacidade?
4
1.5 Potenciação
Exemplo 1.31 32 (lê-se três elevado ao quadrado, ou três elevado a segunda potência, ou
ainda, três elevado a dois.)
Definição 1.2 Dados um numero real a e um numero natural n, com n ≥ 2, chama-se potência
de base a e expoente n o número an que é o produto de n fatores iguais a a, ou seja,
an = a.a.a...a
| {z }.
n vezes
26
Definimos também:
• a0 = 1
• a1 = a, com a 6= 0.
• am .an = am+n
am
• n = am−n
a
• (am )n = am.n
• (a.b)n = an .bn
a n a n
• = n , com b 6= 0.
b b
Definição 1.3 Dado um número real a, não-nulo, e um número natural n, chama-se potência
1
de base a e expoente –n ao número a−n , que é o inverso de an , ou seja, a−n = n .
a
Definição 1.4 Dados um número real a > 0, um número inteiro p e um número natural
q
q ≥ 1, chama-se potência de base a e expoente a raiz q-ésima aritmética de ap . Denota-se:
p √ p
a = a.
q q p
Observação 1.7 As propriedades vistas para potências de expoentes naturais também são
válidas para potências de expoentes racionais.
27
√
O sı́mbolo n
a , chamado radical, indica a raiz enésima aritmética de a. Nele, a é chamado
radicando e n, ı́ndice.
√
n
a = b ⇔ b ≥ 0 e bn = a.
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 38 Calcule:
−2
−1 2−1 − (−2)−1
1 3x+2 − 3x+1
a) 2−3
b) c)(0, 1)
−2
d) −1 e)
2 1 3x
2
3x + 3−x 3x − 3−x
Exercı́cio 39 (CEFET-MG) Sabendo-se que A = eB= . Calcule A + B.
2 2
Exercı́cio 40 Simplifique:
√ √
√ √ √ 3
16 + 3 54
a) 72 + 18 − 2 50 b) √
3
125
1 1 1
Exercı́cio 42 (Unifor-CE) Simplifique a expressão: √ + √ √ .
2 2+1 2−1
28
Exercı́cio 43 Uma fórmula para se calcular aproximadamente a área, em metros quadrados,
11 2
da superfı́cie corporal de uma pessoa é dada por: S(p) = p 3 , sendo p a massa da pessoa em
100
Kg. Considere uma criança de 8kg, e determine:
b) A massa que a criança terá quando a área de sua superfı́cie corporal duplicar (Use
√
2 ≈ 1, 4).
r
28
3 2 + 230
Exercı́cio 44 (FUVEST-SP) =
10
58 1/3
2 28 29
a) b) c) d)28 e)29
10 5 5
82 100 16 100 82
a) b) c) d) e)
9 82 9 9 3
Produtos Notáveis são aqueles produtos que são frequentemente usados e para evitar a
multiplicação de termo a termo, existem algumas fórmulas que convém serem memorizadas.
Porém, devemos lembrar que, utilizando a propriedade distributiva, podemos mostrar cada um
dos resultados, como faremos a seguir:
(a + b).(a − b) = a2 − b2
Demonstração:
2. Quadrado da soma: quadrado do primeiro, mais duas vezes o primeiro pelo segundo,
mais o quadrado do segundo. (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Demonstração:
Demonstração:
29
4. Cubo da soma: pode-se chegar nesta expressão utilizando o binômio de Newton!
Demonstração:
Demonstração:
Demonstração:
(a + b)(a2 − ab + b2 ) = a3 + b3
(a − b)(a2 + ab + b2 ) = a3 − b3
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 46
30
Capı́tulo 2
Logaritmo
Tempo População
Inı́cio P0
1 ano P1 = P0 · 1, 03
2 anos P2 = (P0 · 1, 03)1, 03 = P0 (1, 03)2
3 anos P3 = P0 (1, 03)3
.. ..
. .
x anos Px = P0 (1, 03)x
Supondo que a população irá dobrar após x anos, temos que Px = 2P0 , ou seja,
Para resolver essa equação utilizamos a noção de logaritmo, que objetiva transformar uma
equação exponencial em uma igualdade de potências de mesma base.
O conceito de logaritmo foi introduzido pelo matemático escocês John Napler (1550-1617)
e aperfeiçoado pelo inglês Henry Briggs (1561-1630). A descoberta dos logaritmos deveu-se so-
bretudo à grande necessidade de simplificar cálculos excessivamente trabalhosos para a época,
principalmente na área astronômica, entre outras. O logaritmo foi desenvolvido para agilizar as
31
contas de multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. Ele é fundamental, também, em out-
ras matérias como por exemplo na Quı́mica para o cálculo do pH (potencial de hidrogênio), na
classificação de solução em ácida, básica ou neutra; na Fı́sica, para determinarmos a intensidade
(decibel) de um som, entre outras aplicações.
loga b = x ⇔ ax = b
Exemplo 2.1 Determinar o conjunto de valores reais de x para os quais seja possı́vel deter-
minar
a) log2 (x − 3)
b) logx−2 (x2 − 4x − 5)
1. loga 1 = 0.
2. loga a = 1.
3. loga an = n.
32
4. aloga b = b, com b > 0, a > 0 e a 6= 1.
1. log0,5 1
2. log3 243
3. log √
3
5 25
Numa mesma base, o logaritmo do produto de dois números positivos é igual a soma dos
logaritmos de cada um desses números:
Numa mesma base, o logaritmo do quociente de dois números positivos é igual à diferença
entre os logaritmos desses números:
M
loga = loga M − loga N
N
Numa mesma base, o logaritmo de uma potência de base positiva é igual ao produto do
expoente pelo logaritmo da base da potência:
loga M N = N · loga M
33
4a Propriedade: Mudança de Base
loga M
logb M =
loga b
Logaritmos Decimais
Os logaritmos de base 10 são chamados logaritmos decimais e sua importância se deve ao fato
de as tábuas de logaritmos, as calculadoras e o sistema de numeração que usamos trabalharem
com essa base.
Cologaritmos
Denomina-se cologaritmo de um número b, (b > 0) numa base a, (a > 0 e a 6= 1) o oposto
do logaritmo do número b na base a ou o logaritmo do inverso de b na base a.
1
cologa b = − loga b ou cologa b = loga
b
34
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 50 Sendo a e b números reais positivos tais que log√3 a = 224 e log√3 b = 218
a
calcule o valor de .
b
Exercı́cio 51 Supondo a e b reais positivos tais que log 1 a = 3 e log 1 b = −1, qual o valor de
2 2
a) logb a
b) loga b
c) loga2 b3
Exercı́cio 54 O pH de uma solução aquosa é definido pela expressão pH=− log[H+], em que
[H+] indica a concentração, em mol/l, de ı́ons de hidrogênio na solução e log, o logaritmo
na base 10. Ao analisar uma determinada solução, um pesquisador verificou que, nela, a
concentração de ı́ons de hidrogênio era [H+] = 5, 4 ∗ 10−8 mol/l. Para calcular o pH dessa
solução, ele usou os valores aproximados de 0,30, para log 2 e de 0,48 para log 3. Então, qual
o valor que o pesquisador obteve para o pH dessa solução?
35
Exercı́cio 55 (UEL) O valor de um automóvel (em unidades monetárias) sofre uma depre-
ciação de 4% ao ano. Sabendo-se que o valor atual de um carro é de 40.000 unidades monetárias,
depois de quantos anos o valor desse carro será de 16.000 unidades monetárias? Use o valor
de 0,3 para log 2 e o valor de 0,48 para log 3.
a) 3
b) 6
c) 10
d) 15
e) 20
Exercı́cio 56 (UDESC 2008) Sabendo que log3 (7x–1) = 3 e que log2 (y 3 + 3) = 7, determine
o valor de logy (x2 + 9).
Exercı́cio 58 (UDESC 2008) Seja loga b = 3 e logab c = 4. Determine então o valor de loga c.
Exercı́cio 60 Um cartão de crédito cobra juros de 9% a.m. sobre o saldo devedor. Um usuário
desse cartão tem um saldo devedor de R$505,00. Em quanto tempo essa dı́vida chegará a
R$600,00 se não for paga? (Dados: log 2 = 0, 3; log 3 = 0, 48; log 0, 01 = 0, 004; log 1, 09 =
0, 038).
36
Capı́tulo 3
Trigonometria
Todos os triângulos retângulos que têm um ângulo agudo de medida α são semelhantes entre
si. Veja alguns desses triângulos na figura a seguir:
α b b b
O B D F
AB CD EF
= = = r1
OA OC OE
OB OD OF
= = = r2
OA OC OE
AB CD EF
= = = r3
OB OD OF
Como essas razões são as mesmas para todos os triângulos retângulos semelhantes entre si,
37
podemos defini-las a partir de apenas um deles. Veja:
Exercı́cio 61 Sabendo que sen 36◦ = 0, 58, cos 36◦ = 0, 80 e tg 36◦ = 0, 72, calcular o valor de
x em cada figura.
b
36◦
x 5 m 20 km
36◦
10 cm
x b) x
b
36◦ b
c)
a)
sen α
Teorema 3.1 Dado um ângulo agudo de medida α, tem-se: tg α = .
cos α
Exercı́cio 63 Dados sen 40◦ = 0, 64 e cos 40◦ = 0, 76, determinar o valor de x na figura.
b
10 m
x
40◦
38
Relação entre o seno e o cosseno de ângulos complementares
Dois ângulos de medidas α e β são complementares se, e somente se, α + β = 90◦ . Dizemos
também que as medidas de α e β são complementares.
• sen α = cos(90◦ − α)
Exemplo 3.1
• 30◦ é o complemento de 60◦ ; logo: sen 30◦ = cos 60◦ e sen 60◦ = cos 30◦ .
• 12◦ é o complemento de 78◦ ; logo: sen 12◦ = cos 78◦ e sen 78◦ = cos 12◦ .
Ângulos notáveis
Para estudos posteriores de Trigonometria, convém conhecermos o seno, o cosseno e a
tangente de alguns ângulos. Escolhemos, pela facilidade das demonstrações, os ângulos de
medidas 30◦ , 45◦ e 60◦ , que chamaremos ângulos notáveis.
√
Ângulo de 45◦ Sabemos que medida de cada diagonal de um quadrado de lado a é a 2, e
cada ângulo interno do quadrado é dividido, pela diagonal, em dois ângulos de 45◦ .
√
a 2
a
45◦ b
Assim, temos: √
a 1 2
sen 45 = √ = √ =
◦
a 2 2 2
√
a 1 2
cos 45◦ = √ = √ =
a 2 2 2
a
tg 45◦ = =1
a
39
Ângulos de 30√ ◦
e 60◦ Sabemos que a medida de cada altura de um triângulo equilátero de
a 3
lado a é , e que cada altura desse tipo de triângulo também é bissetriz e mediana.
2
30◦
√
a 3 a
2
b
60◦
a
2
Assim, temos:
a
◦ 2 1
sen 30 = =
a 2
a 3
√ √
2 3
cos 30◦ = =
a 2
a
√
2 1 3
tg 30◦ = √ =√ =
a 3 3 3
2
Temos, ainda: √
a 3
√
◦ 2 3
sen 60 = =
a 2
a
2 1
cos 60◦ = =
a 2
√
a 3
2
√
tg 60◦ = a = 3
2
Podemos então montar a seguinte tabela com os valores das razões trigonométricas dos
ângulos notáveis:
40
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 65 Sabendo que sen 28◦ = 0, 46, cos 28◦ = 0, 88 e tg 28◦ = 0, 53, calcule o valor de
x em cada figura.
x 10 dm
28◦
b b
5 cm c)
4 cm 28◦
28◦
x
b
b)
a)
Exercı́cio 66 Um engenheiro deve medir a largura de um rio. Para isso, fixa um ponto A na
margem em que está e um ponto B na margem oposta. A seguir, desloca-se 40 m perpendicu-
larmente à reta AB até o ponto C onde mede o ângulo AB̂C, obtendo 44◦ . Calcule a largura
do rio. (Dados: sen 44◦ = 0, 69; cos 44◦ = 0, 71; tg 44◦ = 0, 96)
Exercı́cio 67 Um teleférico deve unir os topos de dois morros. Para calcular a quantidade de
cabos de aço necessária, um engenheiro mediu as alturas dos morros em relação a um mesmo
plano horizontal, obtendo 108 m e 144 m. A seguir, mediu o ângulo que a reta AB forma com
a horizontal, obtendo 32◦ .
b) Calcule a distância entre os pontos A e B, sabendo que sen 32◦ = 0, 52; cos 32◦ = 0, 84 e
tg 32◦ = 0, 62.
Exercı́cio 68 Em um shopping center, uma rampa plana e reta une dois planos horizontais e
forma um ângulo agudo de medida α com o piso inferior tal que tg α = 25 . Uma pessoa que
percorre completamente essa rampa desloca-se verticalmente 8 m. Qual é a distância percorrida
por essa pessoa?
Exercı́cio 69 Sabendo que sen 55◦ = 0, 81 e cos 55◦ = 0, 57, determine o valor de x na figura.
55◦ b
27 cm
41
Exercı́cio 70 Considerando sen 10◦ = 0, 17 e sen 80◦ = 0, 98, calcule cos 10◦ , cos 80◦ , tg 10◦
e tg 80◦ .
Exercı́cio 71 Sabendo que α é a medida de um ângulo agudo e que sen α = 35 , calcule o valor
da expressão:
sen α sen (90◦ − α)
E= + cos(90◦ − α)
cos α cos(90 − α)
◦
3,2 m
b α
O espectador vê toda a extensão vertical da tela sob um ângulo agudo de medida α tal que
15
sen (90◦ − α) = 17
.
sen 3x + cos 3x
2
− sen 15x
2
E=
tg 2 6x
Exercı́cio 75 A torre Eiffel tem sua base em um piso plano e horizontal. De um ponto A
√
desse piso, distante 108 3 m do centro da base, vê-se o ponto mais alto da torre sob um ângulo
de 60◦ com o piso. Calcule a altura da torre.
45◦ b b
30◦
B 10 cm D x C
42
Exercı́cio 77 Em um certo instante, o capitão de um navio vê o topo de um iceberg sob um
ângulo de 30◦ com a superfı́cie do mar. Navegando 100 m no sentido do iceberg, o capitão
vê o topo sob um ângulo de 45◦ com a superfı́cie do mar. Calcule a altura da parte emersa do
iceberg, em relação ao nı́vel do mar, desconsiderando a altura do navio.
Exercı́cio 78 (UFPI) Dois nı́veis de uma praça estão ligados por uma rampa de 3 m de com-
primento e 30◦ de inclinação. Devem-se construir sobre a rampa 6 degraus de mesma altura.
A altura de cada degrau será:
O Radiano
d contido numa circunferência de raio r, tal que o comprimento
Consideremos um arco AB,
d seja igual a r. Dizemos que a medida do arco AB
do arco AB d é 1 radiano (1 rad).
Como o comprimento dessa circunferência é 2πr, podemos obter sua medida x, em radiano,
por meio de uma regra de três:
2πr
Logo: x = rad = 2πrad
r
Dizemos que uma medida em radiano é equivalente a uma medida em grau se ambas forem
medidas de um mesmo arco, por exemplo, 2π rad é equivalente a 360◦ , pois são medidas de um
arco de uma volta completa. Consequentemente, dizemos que π rad é equivalente a 180◦ .
43
Essa equivalência nos permite transformar unidades, ou seja, dada a medida de um arco em
grau, podemos obter a medida desse arco em radiano e vice-versa.
Exercı́cio 80
Circunferência trigonométrica
Vamos considerar uma circunferência de raio r unitário (r = 1) cujo centro O coincida com
a origem de um sistema cartesiano ortogonal. y
1
-1 1
O x
-1
• Se um arco for medido no sentido horário, então a essa medida será atribuı́do o sinal
negativo.
• Se um arco for medido no sentido anti-horário, então a essa medida será atribuı́do o sinal
positivo.
90◦ ou π
2
rad -270◦ ou − 3π
2
rad
b b
b b
0◦ ou 0 rad -180◦ ou −π rad b b
-360◦ ou −2π rad
180◦ ou π rad 360◦ ou 2π rad 0◦ ou 0 rad
b b
270◦ ou 3π
2
rad -90◦ ou − π
2
rad
44
• Girando uma volta completa mais 30◦ , no sentido anti-horário, a partir do ponto A,
também paramos no ponto M . Logo, 360◦ + 30◦ , isto é, 390◦ também é uma medida
associada ao ponto M .
• Girando 330◦ , no sentido horário, a partir do ponto A, paramos no ponto M . Logo, −330◦
também é uma medida associada ao ponto M .
b
M(30◦ , 390◦ , −330◦ , . . .)
b
A
Arcos trigonométricos que têm a mesma extremidade são chamados de arcos côngruos. Se
α e β são medidas de arcos côngruos, indicamos α ≡ β.
Assim, na circunferência trigonométrica, podemos nos referir ao eixo das abscissas como
eixo dos cossenos e ao eixo das ordenadas como eixo dos senos.
B(0,1) b
b b
A(1,0)
A’(-1,0)
B’(0,-1)
45
Observação 3.1 Como a circunferência trigonométrica tem raio unitário, temos para qualquer
arco de medida x:
−1 ≤ sen x ≤ 1
−1 ≤ cos x ≤ 1
Vimos que o seno de um arco trigonométrico é a ordenada da extremidade desse arco. Como
os pontos de ordenadas positivas são os do 1o e os do 2o quadrantes e os pontos de ordenadas
negativas são os do 3o e os do 4o quadrantes, temos o seguinte esquema de sinais para o seno:
seno
+ +
- -
- +
cosseno
- +
46
Exercı́cio 82 Determinar o sinal do produto
T b
B b
b M
O A
B′
Observação 3.2 O ponto M não pode coincidir com B nem com B ′ , pois os prolongamentos
dos raios OB e OB ′ não interceptam o eixo das tangentes. Por isso, dizemos que não existe
tangente de um arco com extremidade em B ou B ′ .
47
tg
- +
+ -
Exercı́cio 84 Dado que tg α = 3 e que 180◦ < α < 270◦ , determinar o valor de sen α e de
cos α.
Observe, pela definição de cot α, que, se além de sen α 6= 0 tivermos também cos α 6= 0,
então:
1
cot α =
tg α
Exercı́cio 85 Calcular:
48
(III) cos(a + b) = cos a cos b + sen a sen b
3 π
Exercı́cio 89 Sabendo que sen x = e que < x < π, calcular sen 2x.
5 2
1
Exercı́cio 90 Sabendo que cos x = , calcular cos 2x.
3
sen 2 α + cos2 α = 1
1 π
Exercı́cio 91 Dado que sen α = , com < α < π, calcular o valor de cos α.
3 2
Exercı́cio 92 Determinar os valores de sen x e de cos x sabendo que sen x = 3 cos x e que
3π
π<x< .
2
√
m 4m
Exercı́cio 93 Determinar m, seno m um número real, tal que sen β = e cos β = .
6 3
49
Exercı́cio 94 Resolver, na variável x, a equação:
x2 − 2x + sen 2 α = 0
Exercı́cios Propostos
π 3π 7π 2π
a) rad b) rad c) rad d) rad
4 2 6 5
45π 38π π
a) 2923◦ b) -40◦ c) rad d) rad e) − rad
11 5 3
50
a) sen 3◦ < sen 89◦ c) sen 200◦ > sen 250◦ e) sen 100◦ < sen 101◦
b) cos 76◦ > cos 100◦ d) cos 11◦ > cos 270◦
a) tg π b) tg 360◦ c) tg 270◦
Exercı́cio 103 Qual das alternativas abaixo apresenta uma expressão cujo resultado é um
número positivo?
Exercı́cio 104 (Ufop-MG) Se tg a = 2 e 180◦ < a < 270◦ , então cos a é igual a:
√ √ √
3 1 5 3 1
a) − b) − c) − d) e)
2 2 5 2 2
1
Exercı́cio 105 Dado que cos α = − e que 90◦ < α < 180◦ , calcule tg α.
3
π
Exercı́cio 108 Sendo csc x = 3 e < x < π, calcule tg x.
2
3π
Exercı́cio 109 Sabendo que cot x = 2 e π < x < , calcule cos x.
2
cot x − 1
Exercı́cio 110 (Uesc-BA) Obedecidas as condições de existência, a expressão é igual
csc x
a:
51
a) cos x − 1 c) sen x − cos x e) 1 − sen 2 x
π
Exercı́cio 111 Sabendo que tg x = 3, calcule tg x − .
4
3 π π
Exercı́cio 112 Sabendo que sen a = e que 0 < a < , calcule cos +a .
5 2 3
π
3π
Exercı́cio 113 (UFPR) A expressão sen + x + cos −x é equivalente a:
2 2
π
Exercı́cio 114 Calcule, para x = , o valor da expressão
8
Exercı́cio 115 Duas vigas retas, AB e CB, escoram uma parede vertical, de modo que os
pontos A e C do solo estão em uma reta horizontal que passa por um ponto D da parede,
conforme mostra a figura.
3 m
α β b
A 3 m C 6 m D
Calcule a soma das medidas α e β, em grau, dos ângulos agudos que as vigas formas com
o solo. (Sugestão: Inicie calculando tg (α + β))
5 3π
Exercı́cio 116 Sabendo que sen x = − e que π < x < , calcule sen 2x e cos 2x.
13 2
x 3 x
Exercı́cio 118 Calcule o valor do cos x, sabendo que cos = . (Sugestão: cos x = cos 2 )
2 5 2
52
3 π x
Exercı́cio 119 Sabendo que cos x = e que 0 < x < , calcule cos .
4 2 2
1 3π
Exercı́cio 120 Calcule o valor de cos α, sabendo que sen α = − e que π < α < .
3 2
π
Exercı́cio 121 Quais são os valores de sen x e cos x, sendo sen x = −2 cos x e < x < π?
2
m m+1
Exercı́cio 122 Obtenha m, m ∈ R, de modo que: sen x = e cos x = .
5 5
Exercı́cio 124 Determinar o valor do cos x, sabendo que 3 sen 2 x − 4 sen x + 1 = 0 e que
π
0 < x < . (Sugestão: Faça a mudança de variável sen x = y.)
2
π
Exercı́cio 125 Sabendo que 4 cos2 x + 5 sen x − 5 = 0 e que < x < π, calcule o valor de
2
sen x. (Sugestão: Substitua cos2 x por 1 − sen 2 x.)
53
Capı́tulo 4
Polinômios
Um polinômio (ou função polinomial) com coeficientes reais na variável x é uma função
matemática p : R → R definida por:
Exemplo 4.1
c) p(x) = 2x − 6
54
Observação 4.1
2) Considere os polinômios
Por exemplo, se
√
p(x) = 8x4 + x3 − 4x + 50 e
Raı́z de um Polinômio
Dado um polinômio p(x) e um número a, dizemos que a é raı́z ou zero do polinômio p(x)
se, e somente se, p(a) = 0.
55
Exemplo 4.2 Considere o polinômio p(x) = x2 − 5x + 6. Note que os números 2 e 3, são
raı́zes desse polinômio. De fato,
Note, por exemplo, que 1, não é raı́z de p(x), já que, p(1) = 12 − 5(1) + 6 = 2.
Adição e Subtração
Para somar ou subtrair polinômios, basta somar ou subtrair os coeficientes dos termos
correspondentes. Por exemplo, sejam p(x) = x2 − 5x + 6 e q(x) = 2x3 + 10x + 1, temos
p(x) + q(x) = 2x3 + x2 + (10 − 5)x + (6 + 1).
Multiplicação
Para multiplicar polinômios devemos multiplicar cada termo de um polinômio por todos os
termos do outro, e efetuar a redução dos termos semelhantes. Por exemplo, se p(x) = x2 −5x+6
e q(x) = 2x3 + 10x + 1 então p(x).q(x) = (x2 − 5x + 6)(2x3 + 10x + 1) = x2 .(2x3 + 10x + 1) −
5x.(2x3 + 10x + 1) + 6.(2x3 + 10x + 1) =
Divisão
Dados os polinômios A(x) e D(x) , não nulos, dividir A(x) por D(x) é obter os polinômios
Q(x) e R(x) que satisfaçam as seguintes condições:
56
R(x) = 0 ou grau de R, gr(R) é menor que o grau de D, gr(D), ou seja, gr(R) < gr(D) e
Observação 4.2
Exercı́cio 126 Calcule o quociente e o resto da divisão de A(x) = 6x5 − 3x4 + 2x2 − 2x + 8
por B(x) = 2x2 − 3x + 1.
Exercı́cio 127 Determine k, de modo que P (x) = x3 + kx + 3 seja divisı́vel por B(x) = x − 1.
b
(x1 + x2 ) = − e
a
c
(x1 .x2 ) = .
a
Pois, se x1 e x2 são raı́zes de p(x) = ax2 + bx + c, podemos escrever p(x) = a(x − x1 )(x − x2 ),
assim temos x2 + (b/a)x + (c/a) = x2 − (x1 + x2 )x + (x1 .x2 ).
57
b
(x1 + x2 + x3 ) = −
a
c
(x1 .x3 + x1 .x2 + x2 .x3 ) = e
a
d
x1 .x2 .x3 = − .
a
Exercı́cios Propostos
Exercı́cio 128 Calcule m ∈ R de modo que o polinômio P (x) = (m3 −1)x4 +(m2 −1)x2 +5x−7
seja do primeiro grau em relação a x.
Exercı́cio 129 Determine m ∈ R para que o polinômio P (x) = (m2 − 16)x2 + (m + 4).x + 4
seja de grau 2.
Exercı́cio 131 Entre os números 1, −1, 2, −2, 3 e −3, quais são raı́zes do polinômio
Exercı́cio 133 Dados A(x) = (a + 1).x2 + (b − 1).x + c e B(x) = a.x2 + b.x − 3c, calcule a, b
e c, para que: A(x) + B(x) = 0
Exercı́cio 135 Ache o polinômio P (x) do segundo grau em x, sabendo que admite 2 como raı́z,
P (1) = −2 e P (3) = 4.
58
Exercı́cio 136 Divida utilizando o método da chave, D(x) por d(x), indicando o quociente e o
resto.
Exercı́cio 137 Dados os polinômios A(x) = 2x3 +x2 −10x+5, B(x) = x3 −4x+4, C(x) = x−3
[A(x) − 2B(x)].D(x)
e D(x) = x − 2, determine o valor de:
C(x)
Exercı́cio 139 Dividindo um polinômio P (x) por x−3, resulta um resto de −7 e um quociente
de x − 4. Qual é P (x)?
Exercı́cio 140 A divisão de do polinômio P (x) por x−a fornece quociente Q(x) = x3 +x2 +x+1
e resto P (a) = 1. Sabendo-se que P (0) = −15, o valor de a é?
Exercı́cio 141 Qual é o número real que se deve adicionar a P (x) = x3 − 2x2 + x, para se
obter um polinômio divisı́vel por x − 3?
a) x2 − 6x + 5 b) 2x2 − x − 1
Exercı́cio 144 (EEM-SP) Dada a equação algébrica 3x3 − 16x2 + 23x − 6 = 0 e sabendo que
o produto de duas de suas raı́zes é igual a 1, calcule as raı́zes da equação.
59
Respostas dos exercı́cios
Cap.1
19) 3
2
4
20) 5 21) 7
8
22) 4
5
23) 14
25
11
24) 36 5
25) 18 13
26) 30 27) 1
5
17
28) 60 Exercı́cio 28 a) 19
20
1
b) 2 7
Exercı́cio 29 36
1
Exercı́cio 30 a) 15 43
b) 20 5
Exercı́cio 31 1) 24 3
2) 25 5
3) 54 8
4) 3675 32
5) 63 1
6) 4 7) 2 1
8) 21 1
9) 4 10) 9 1
11) 36
3 2
Exercı́cio 32 3 Exercı́cio 33 1) 2 2) 21 3) 14 4) 8 2
5) 27 3
6) 25 8
7) 15 8) 35 9) 3 21
10) 12 8
11) 14 63
12) 168
4 5 4 15 24 4
1
Exercı́cio 34 a) − 20 4
b) 3 Exercı́cio 35 valor da conta: R$324,00 valor restante: R$540,00 Exercı́cio 36 Não
√ √
Exercı́cio 37 150 litros Exercı́cio 38 1
a) 8 b)2 c) 100 d)4 e) 6 Exercı́cio 39 3x Exercı́cio 40 a) − 2 b) 3 2
√ √
2+2
Exercı́cio 41 a) 3 + 2 2 b) 9 Exercı́cio 42 2
Exercı́cio 43 a) , 44m2 b) 22, 4kg Exercı́cio 44 e) Exercı́cio 45 a)
Cap.2
1
Exercı́cio 49 a) 6 b)2 c)-2 Exercı́cio 50 27 Exercı́cio 51 a)-3 b)− 1 1
c)− 2 Exercı́cio 52 a)8, 5 a − 2b b) 8, 6 b +a+2
3 2 2
Cap.3
√
Exercı́cio 61 a) 5, 8cm b) 4m c)14, 40km Exercı́cio 62 8, 3 aproximadamente Exercı́cio 63 8, 4 Exercı́cio 64 25 3
√
Exercı́cio 65 a) 3, 52 b)2, 3 c)5, 3 Exercı́cio 66 38, 4 Exercı́cio 67 b)≈ 69, 23m Exercı́cio 68 4 29m Exercı́cio 69 ≈ 38, 3cm
Exercı́cio 70 cos 10 =, 98; cos 80 = 0, 17; tan 10 = 0, 17; tan 80 = 5, 76 Exercı́cio 71 8
5
1
Exercı́cio 72 6m Exercı́cio 73 16
1
√ √
Exercı́cio 74 6 Exercı́cio 75 324m Exercı́cio 76 10 3 Exercı́cio 77 50( 3 + 1) Exercı́cio 78 c) Exercı́cio 79 60m
√ √
Exercı́cio 80 a) 5π
6
b)60◦ Exercı́cio 81 0 Exercı́cio 82 p > 0 Exercı́cio 83 p < 0 Exercı́cio 84 sin α = − 3 1010 ; 10
cos α = − 10
√ √ √ √ √ √
2+ 6 2+ 6
Exercı́cio 85 a) 3 b) −1 c) 1 Exercı́cio 86 4
Exercı́cio 87 4
Exercı́cio 88 −2 − 3 Exercı́cio 89 − 24
25
7
Exercı́cio 90 − 9
√ √ √
Exercı́cio 91 − 2 3 2 Exercı́cio 92 sen x = − 3 1010 10
cos x = − 10 Exercı́cio 93 m = 2 Exercı́cio 94 S = {1 + cos α; 1 − cos α}
Exercı́cio 95 a) π
6
rad b) 2π
3
rad c) 5π
4
rad d) 5π
3
rad Exercı́cio 96 a) 45◦ b) 270◦ c) 210◦ d) 72◦
170
√ √ √
Exercı́cio 107 1 Exercı́cio 108 − 42 Exercı́cio 109 − 2 5 5 Exercı́cio 110 d) 1
Exercı́cio 111 2 Exercı́cio 112 4−
10
3
√
2 120 ;
Exercı́cio 113 e) Exercı́cio 114 2
Exercı́cio 115 α + β = 45◦ Exercı́cio 116 sen 2x = 169 cos 2x = 119
169
3
Exercı́cio 117 − 4
√ √ √ √
14 2 2
7
Exercı́cio 118 − 25 Exercı́cio 119 4 Exercı́cio 120 − 3 Exercı́cio 121 sen x = 5 ; cos x = − 55
2 5
√
7
Exercı́cio 121 − 25 Exercı́cio 122 m=3 ou m=-4 Exercı́cio 123 S = {−1 + cos α; −1 − cos α} Exercı́cio 124 2 3 2 1
Exercı́cio 125 4
Cap.4
Exercı́cio 126 q = 3x3 + 3x2 + 3x + 4 r = 7x + 4 Exercı́cio 127 k = 2 Exercı́cio 128 m = 1 Exercı́cio 129 m 6= 4
Exercı́cio 130 a)29 b) − 7 c) − 1 Exercı́cio 131 1, −1, 2, −2, −3 1
Exercı́cio 132 m = 2 2
p= 5 q= 3 Exercı́cio 133 a = − 1 1
b= 2 c=0
2 2
2
Exercı́cio 134 m = 1 n=2 p = −3 Exercı́cio 135 P (x) = x − x − 2
Exercı́cio 138 8 Exercı́cio 139 x2 − 7x + 5 Exercı́cio 140 a = 16 Exercı́cio 141 12 Exercı́cio 142 a)x = 5 x=1 b)x = 1 1
x = −2
2,
Exercı́cio 143 x1 + x2 + x3 = − 3 x1 x3 + x1 x2 + x2 x3 = − 1 , x1 x2 x3 = 1 Exercı́cio 144 x1 = 3 x2 = 1 x3 = 2
3 3
171
Referências Bibliográficas
[2] GIOVANNI, J. R.; DANTE, L. R. 2o Grau, Matemática: Teoria, Exercı́cios, Aplicações. V.2, Editora FTD S.A, São Paulo.
[3] GIOVANNI, J. R., BONJORNO, J. R. Matemática Completa, 2a Série Matemática Ensino Médio, 2a Edição renovada, São Paulo: FTD,
2005.
[4] GUELLI, O. Matemática: uma aventura do pensamento-5a série. São Paulo: Ática, 2002.
[5] IEZZI, G. et al. Fundamentos da matemática elementar. V.1 São Paulo: Atual, 1997.
[6] IEZZI, G. et al. Matemática: ciência e aplicações 1: ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2010.
[7] MARCONDES C.; GENTIL N.; GRECO S. Matemática: série novo ensino médio. V.1, Ática, São Paulo, 2000.
[9] NOGUEIRA, C. M. I.; ANDRADE, D. Conceitos básicos em educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Maringá:
EDUEM, 2011. (Coleção formação de professores EAD; V.45).
[11] Coleção base: matemática. v. único, 1d. São Paulo: Moderna, 1999.
[12] PIRES, C. C.; CURI, Eda; PIETROPAOLO, R. Educação Matemática 5a série. São Paulo: Atual, 2002. (Educaçáo Matemática).
172