SUMÁRIO

Teoria dos conjuntos .......................................................................................................................................... 2

Descrição e representação de Conjuntos .................................................................................................. 2
Conjuntos Notáveis .................................................................................................................................... 2
Relações Elemento-Conjunto e Conjunto-Conjunto: ................................................................................. 3
Relações de Pertinência ............................................................................................................................. 3
Relações de Inclusão .................................................................................................................................. 3
Subconjunto ............................................................................................................................................... 3
Cardinalidade de um Conjunto .................................................................................................................. 4
Conjunto das Partes ou Conjunto Potência ............................................................................................... 4
Exercícios .................................................................................................................................................... 5
Gabarito .......................................................................................................................................................... 5
 TEORIA DOS CONJUNTOS
DESCRIÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS

Em linhas gerais, existem três formas de representação de conjuntos, quais sejam:

I) Listagem ou enumeração

II) Propriedade ou característica

III) Diagrama de Euler-Venn

CONJUNTOS NOTÁVEIS

• Conjunto Vazio
É aquele conjunto que não possui elemento algum. O conjunto vazio pode ser
representado basicamente por duas formas diferentes:

A=∅
A={}

• Conjunto Unitário

É o conjunto no qual apenas um elemento satisfaz as características apresentadas.

• Conjunto Universo

Este conjunto possui todos os elementos possíveis, por ser o mais amplo. Sua
representação é dada pela letra maiúscula U.

• Conjunto Finito

É todo conjunto que possui uma quantidade limitada de elemento, ou seja, fazendo-se o
processo de contagem destes elementos, chega-se ao fim.
• Conjunto Infinito

É todo conjunto que possui uma quantidade ilimitada de elementos, ou seja, não se dá
para contar.
 • Conjunto Solução

Também chamado de conjunto verdade, é o conjunto das respostas (soluções) de um

problema dado. Sua representação é dada pela letra maiúscula S.

• Conjuntos Disjuntos
Dois conjuntos são ditos disjuntos quando não possuem interseção, ou seja, não existe
elemento em comum.

RELAÇÕES ELEMENTO-CONJUNTO E CONJUNTO-CONJUNTO:

RELAÇÕES DE PERTINÊNCIA

Exemplo:

Dados A = {1, 2, 6}

1 ____A
2 ____ A
7 ____ A
6 ____ A

RELAÇÕES DE INCLUSÃO
Exemplo:

a) {2, 5} ⊂ {0, 1, 2, 5}

b) {0, 1, 2, 5} ⊃ {2, 5}

c) {2, 7} ⊄ {0, 1, 2, 5}

d) {0, 1, 2, 5} ⊅ {2, 7}

SUBCONJUNTO
 Diz-se que A é subconjunto de B se, e somente se, todo elemento de A for também
elemento de B. Em notação matemática, tem-se:

Exemplo:

Dados A = {1, 2} e B = {1, 2, 3, 4}. Logo, A é subconjunto de B, ou seja, A  B.

ATENÇÃO!

Todo subconjunto também é considerado um conjunto e todo conjunto é subconjunto, no

mínimo, do conjunto Universo.

CARDINALIDADE DE UM CONJUNTO
Define-se a cardinalidade de um conjunto A, como a número de elementos que pertencem
ao conjunto A. Existem algumas formas de representação, a saber:

n(A) ; NA ; # A ; card A

Exemplo: Considere o conjunto A = {1, 2, 7, 9}. Logo, a cardinalidade de A é igual a:

n(A) = 4
NA = 4
#A = 4
card A = 4

CONJUNTO DAS PARTES OU CONJUNTO POTÊNCIA

É o conjunto formado pelos subconjuntos de dado conjunto. Sua representação é dada

pela letra maiúscula P.

Exemplo: Imaginemos o Conjunto A formado pelos elementos 1, 2 e 3.

A = {1, 2, 3} / n = quantidade de elementos.

P(A) = 2n = 23 = 8 subconjuntos

O conjunto das partes de A = {1, 2, 3} ou conjunto potência de A é:

p(A) = { ____ ; ____ ;____ ; ____; ____ ; ____ ;____ ; ____}

 EXERCÍCIOS
1. Indique quantos são os subconjuntos do conjunto {1, 2, 3, 4}.
12
13
14
15
16
2. Seja A = {1, 2, 3, ... , 12} o conjunto dos números naturais entre 1 e 12. O número de
subconjuntos de A com pelo menos 2 elementos é:
4.083.
2.061.
2.035.
1.037.
1.011.
3. Se um conjunto A possui 1024 subconjuntos, então o cardinal de A é igual a:
5
6
7
9
10
4. Sendo a e b números reais quaisquer, os números possíveis de elementos do conjunto
A = { a, b, {a}, {b}, {a,b} } são:
2 ou 5
3 ou 6
1 ou 5
2 ou 6
4 ou 5

GABARITO
1. E
2. A
3. E
4. A
 SUMÁRIO
Teoria dos conjuntos .......................................................................................................................................... 2
Operações entre conjuntos ........................................................................................................................ 2
Exercícios .................................................................................................................................................... 4
Gabarito .......................................................................................................................................................... 5
 TEORIA DOS CONJUNTOS
OPERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS

Considerando os conjuntos A, B e o conjunto-universo U.

• União ():

AB = {x, x  A ou x  B}

• Intersecção ()

AB = {x, x  A e x  B}

• Diferença ( - / )

B - A = {x, x  B e x  A }

A - B = {x, x  A e x B }

• Complementar

Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, com a seguinte condição B⊂A, denomina-se

complementar de B em relação a A, o conjunto dos elementos que se deve acrescentar a B para
que este fique igual ao A.
Note que o complementar de B em A, representado por 𝐶𝐴𝐵 ou CA (B), só está definido
quando B⊂A.
 Observação:

• Diferença Simétrica

A diferença simétrica entre dois conjuntos é definida por:

A ∆ B = (A∪B) – (A∩B)

Podemos generalizar essas relações através da observação dos diagramas.

Se forem DOIS conjuntos a fórmula será:

Se forem TRÊS conjuntos a fórmula será:

Observação: Quando AB = ∅, os conjuntos A e B são chamados DISJUNTOS ou

MUTUAMENTE EXCLUSIVOS.
 EXERCÍCIOS
1. Sendo os conjuntos

A = { 0, 1, 2, 3 },
B = { 3, 4, 5 },
C = { 0, 2, 4, 6 } e
D = { 3, 6 },

determine: (C∩D)∩(A∪B) , assinale a alternativa correta.

{}
{6}
{1, 2, 3, 4, 5}
{0, 1, 2, 3, 4, 5}
{0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}
2. Uma reunião conta com X pessoas. Destas, 7 usam seus celulares para enviar mensagens,
10 usam o celular para jogar, 5 usam o celular para enviar mensagem e jogar e 3 não
usam o celular. Portanto, X é igual a:
12.
15.
20.
22.
25.
3. Uma pesquisa, com 200 pessoas, investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C
do Metrô de uma cidade. Verificou-se que 92 pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas
utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam as linhas A e B um total de 38
pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B e C um total de 60 pessoas;
26 pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente
que o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a

50.
26.
56.
10.
18.
4. Foi realizada em uma escola uma pesquisa que gerou as seguintes informações:
- 30 alunos leem os livros A, B e C;
- 60 alunos leem os livros A e C;
- 40 alunos leem os livros B e C;
- 40 alunos leem os livros A e B;
- 150 alunos leem o livro A;
- 60 alunos leem somente o livro B;
- 90 alunos leem o livro C; e
- 120 alunos não leem livro nenhum.
De posse dessas informações, o número total de alunos que responderam a pesquisa é igual a
310.
350.
360.
390.
420.

GABARITO
1. A
2. B
3. E
4. C
 SUMÁRIO
Conjunto dos números naturais e inteiros ......................................................................................................... 2
Conjunto dos números naturais (N) ........................................................................................................... 2
Conjunto dos números inteiros (Z) ............................................................................................................ 2
Algoritmo da divisão................................................................................................................................... 3
Números Primos ......................................................................................................................................... 3
Decomposição em fatores primos ............................................................................................................. 3
Definição de divisores de um número natural ........................................................................................... 4
Definição da quantidade de divisores naturais de um número ................................................................. 4
Definição da soma dos divisores naturais de um número ......................................................................... 5
 CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS E INTEIROS
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)
Os números naturais são em geral associados à ideia de contagem, e o conjunto que os
representa é indicado por N.

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... }

Observações:

1) Um subconjunto importante de N é o conjunto N*.

N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ... } → o zero foi excluído do conjunto N.

2) O menor número natural é o zero.

3) Há infinitos números naturais.

4) A partir de qualquer número natural n, basta adicionar (somar) 1 unidade para obter
o número natural seguinte, ou seja, o sucessor de n é n+1.

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)

Z = { ..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}

A reta numérica do conjunto dos inteiros é infinita. Representamos essa ocorrência

colocando uma seta nos dois lados da reta. Veja a representação da reta numérica dos inteiros:

Os números na reta numérica são dispostos em relação ao zero. Assim, os números

positivos ficam do lado direito da reta, e os negativos, do lado esquerdo.

Observações:

1) Vale destacar os seguintes subconjuntos de Z:

Z* = Z – {0}

Z+ = conjunto dos números inteiros não negativos = {0, 1, 2, 3, 4, ...}

Z– = conjunto dos números inteiros não positivos = {0, -1, -2, -3, -4, ...}

2) Todo número inteiro n tem um antecessor n-1 e um sucessor n+1.

 3) Todo número inteiro n tem seu oposto ou simétrico –n.

Exemplo: o oposto de +5 é o número -5.

4) Há infinitos números inteiros.

ALGORITMO DA DIVISÃO
O algoritmo da divisão é um método utilizado para dividir um número por outro, obtendo
um quociente como resultado e, algumas vezes, um resto. Na divisão de dois números, o
primeiro número que é o maior é denominado dividendo e o outro que é menor é o divisor. O
resultado da divisão é chamado quociente. Se multiplicarmos o divisor pelo quociente e
somarmos com o resto, obteremos o dividendo.

Exemplo:

8 3

Observação: Q . d + R = D

NÚMEROS PRIMOS

Os números primos são os números naturais que podem ser divididos por apenas dois
fatores: o número um e ele mesmo.

{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, ...}

DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS

Decompor em fatores primos é realizar todas as possíveis divisões em fatores crescentes

de primos.

Exemplo: Decompor o número 120 em fatores primos

120
 DEFINIÇÃO DE DIVISORES DE UM NÚMERO NATURAL
Definimos divisores de um número, como sendo o conjunto numérico formado por todos
os números que o dividem exatamente.

• Roteiro para obtermos os Divisores de um número

Ex:

36

Portanto, o conjunto dos divisores de 36 é:

D(36) = { 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

DEFINIÇÃO DA QUANTIDADE DE DIVISORES NATURAIS DE UM

NÚMERO
Exemplo: Definir a quantidade de divisores naturais do número 36.
• Roteiro
1º passo: fatorar o número

2º passo: a cada expoente acrescentamos uma unidade e a seguir efetuamos o produto,

resultando assim o número de divisores naturais do número

Então, 36 possui 9 divisores naturais.

D(36) = { 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

 DEFINIÇÃO DA SOMA DOS DIVISORES NATURAIS DE UM NÚMERO
Para calcular a soma dos divisores usaremos a decomposição de fatores primos.
Utilizando o 36 como exemplo, temos:

1º passo: fatorar o número

A soma dos divisores de um número natural também poder ser expressa por uma
“fórmula”. Tomemos como exemplo o número 36 em sua forma canônica:

36 = 22 . 32 = (20 + 21 + 22) . (30 + 31 + 32) = (1 + 2 + 4) . (1 + 3 + 9) = 7 . 13 = 91.

Observe:
D(36) = { 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}.
A soma dos divisores do número 36 é igual a: 1+2+3+4+6+9+12+18+36 = 91
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SUMÁRIO
Máximo Divisor Comum (M.D.C.)....................................................................................................................... 2
Definição de Máximo Divisor Comum (M.D.C.) ......................................................................................... 2
Métodos de Obtenção do M.D.C. .............................................................................................................. 2
Propriedades do M.D.C .............................................................................................................................. 2
Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C)..................................................................................................................... 3
Definição de Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C) ....................................................................................... 3
Métodos de OBTENÇÃO do M.M.C. ........................................................................................................... 3
Propriedades do M.M.C ............................................................................................................................. 4
Exercícios .................................................................................................................................................... 4
Gabarito .......................................................................................................................................................... 5

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MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)

DEFINIÇÃO DE MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)
O máximo divisor comum (M.D.C) corresponde ao maior número divisível entre dois ou
mais números inteiros.

MÉTODOS DE OBTENÇÃO DO M.D.C.

O recomendável é usar o método da fatoração, ou seja, decompor os números em fatores
primos. Existem basicamente dois métodos, o método da decomposição em fatores primos
separadamente e o método da decomposição em fatores primos conjuntamente. Acompanhe no
exemplo a seguir a aplicação dos dois métodos:

Exemplo: Calcular o M.D.C entre 12 e 40.

1º Método: Pela decomposição em fatores primos separadamente.

12 = 22 . 3
40 = 23 . 5

O M.D.C será encontrado pelo produto dos fatores em comum, sendo cada elemento
elevado ao menor expoente.

Logo, o M.D.C (12, 40) = 22 = 4

2º Método: Pela decomposição em fatores primos conjuntamente.

12, 40 2*
6, 20 2*
3, 10 3
1, 10 2
1, 5 5
1, 1

Logo, o M.M.C (12, 40) = 2. 2 = 4

PROPRIEDADES DO M.D.C

• Na fatoração de dois ou mais números, o MDC corresponde ao maior fator em comum

entre eles. Em 90 e 54 o máximo divisor é 18.

• Os números são primos entre si quando o maior divisor entre eles é 1. Exemplo: Entre
13 e 7, o único que divide ambos simultaneamente é 1.

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• Entre dois números consecutivos, o MDC sempre será igual a 1, pois eles são primos
entre si. Por exemplo: 28 e 29 (o máximo divisor neste caso é 1).

• Na fatoração de dois ou mais números, sendo um deles divisor de todos os outros,

conclui-se que o próprio divisor será o resultado do MDC. Entre os números 3 e 6, o 3 é divisor
de 6 e dele mesmo, logo é o Máximo Divisor Comum (MDC) de ambos.

Exemplo: Dois tanques tem respectivamente 400 litros e 250 litros de capacidade. Qual a
maior capacidade que pode ter uma vasilha que se encha, um número exato de vezes, com
água de qualquer dos tanques?

M.D.C (250, 400) = 50

R: 50 litros

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C)

DEFINIÇÃO DE MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C)
O Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) corresponde ao menor número inteiro positivo,
diferente de zero, que é múltiplo ao mesmo tempo de dois ou mais números.

MÉTODOS DE OBTENÇÃO DO M.M.C.

O recomendável é usar o método da fatoração, ou seja, decompor os números em fatores
primos. Existem basicamente dois métodos, o método da decomposição em fatores primos
separadamente e o método da decomposição em fatores primos conjuntamente. Acompanhe no
exemplo a seguir a aplicação dos dois métodos:

Exemplo: Calcular o M.M.C entre 4, 9 e 15

1º Método: Pela decomposição em fatores primos separadamente.

4 = 2 . 2 = 22
9 = 3 . 3 = 32
15 = 3 . 5

O MMC será encontrado na procura de todos os fatores comuns e não comuns, elevados
aos maiores expoentes.

Logo, o M.M.C (4, 9, 15) = 22 . 32 . 5 = 4 . 9 . 5 = 180

2º Método: Pela decomposição em fatores primos conjuntamente.

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4, 9, 15 2
2, 9, 15 2
1, 9, 15 3
1, 3, 5 3
1, 1, 5 5
1, 1, 1

Logo, o M.M.C (4, 9, 15) = 2. 2. 3. 3. 5 = 180

PROPRIEDADES DO M.M.C
1) Entre dois números primos, o MMC será o produto entre eles.
2) Entre dois números em que o maior é divisível pelo menor, o MMC será o maior deles.
3) Ao multiplicar ou dividir dois números por um outro diferente de zero, o MMC aparece
multiplicado ou dividido por esse outro.
4) Ao dividir o MMC de dois números pelo máximo divisor comum (MDC) entre eles, o
resultado obtido é igual ao produto de dois números primos entre si. Obs: Dois números são
primos entre si quando não possuem divisor em comum.
5) Ao multiplicar o MMC de dois números pelo máximo divisor comum (MDC) entre eles,
o resultado obtido é o produto desses números.

EXERCÍCIOS
1. O MDC entre 2³.3.5² e 2².3.7² é igual a:
a) 6
b) 12
c) 60
d) 50
e) 300
2. Sabendo que:
A = 23 x 32 x 5
B = 22 x 3 x 52
C = 2 3 x 32
O M.M.C entre A, B e C é igual a:
a) 1800
b) 900
c) 360
d) 180
e) 72
3. A razão entre o M.M.C. e o M.D.C. de 72 e 96 é igual a:
a) 12
b) 1/2
c) 2/3
d) 10
e) 8

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4. Sabendo que x é igual ao m.d.c. (máximo divisor comum) de 12 e 18 e y é igual ao m.d.c.

de 17 e 34, o valor da expressão x.y/3 é:

a) 17
b) 34
c) 102
d) 51
e) 30

GABARITO
1. B
2. A
3. A
4. B

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SUMÁRIO
Conjunto dos números racionais (Q) ................................................................................................................. 2
Conjunto dos números racionais (Q) ......................................................................................................... 2
Definição de fração .................................................................................................................................... 2
Leitura e representação de frações ........................................................................................................... 2
Tipos de fração ........................................................................................................................................... 3
Simplificando frações ................................................................................................................................. 3
Operações entre frações ............................................................................................................................ 3
Dízima periódica ......................................................................................................................................... 4
Transformar dízima periódica em fração geratriz ...................................................................................... 4
Transformar fração imprópria em número misto ...................................................................................... 4
Transformar número misto em fração imprópria ...................................................................................... 4
Inverso de um número ............................................................................................................................... 5

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CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)

CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
O conjunto dos números racionais é a junção dos conjuntos numéricos de frações e dos
decimais, já que esses algarismos podem ser escritos em formato de fração. A letra Q representa
esse conjunto, pois o termo “quociente” começa com a letra q, e remete ao resultado de uma
divisão.
Por estarem diretamente ligados às frações, para entender os números racionais é preciso
conhecer um pouco mais sobre elas. A fração é dada pela divisão de determinados números
inteiros, sendo representada da seguinte maneira:
𝒂
𝒃
Para que aconteça a fração, portanto, é necessário que “a” e “b” sejam números inteiros, e
que “b” seja qualquer número diferente de zero (0). Depois dessa definição, observa-se a seguir
a representação do conjunto dos números racionais:
𝑎
Q = {𝑏 / a ∈ Z, b ∈ Z*}
DEFINIÇÃO DE FRAÇÃO
Chamamos de fração a uma ou mais partes do inteiro, dividido em partes iguais. É
representada por um par de números naturais a e b, com b ≠ 0, onde: b indica o número de
partes em que foi dividido o todo e a indica o número de partes consideradas. A fração será
a
escrita como b, onde a representa o numerador e b o denominador.
Exemplo: 3/4, que representa um inteiro dividido em quatro partes iguais, onde
consideramos três delas.

LEITURA E REPRESENTAÇÃO DE FRAÇÕES

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TIPOS DE FRAÇÃO
a) Fração própria: é aquela cujo numerador é menor que o denominador.
3 2 1
Exemplos: 5 ; 3 ; 4

b) Fração imprópria: é aquela cujo numerador é maior que o denominador.

8 3 6
Exemplos: 5 ; 2 ; 5

Observação: se o numerador é múltiplo do denominador, dizemos que a fração

é aparente. Observe que uma fração aparente é, na verdade, um número inteiro.

Exemplos:
4
a) =2
2
15
b) =3
5

SIMPLIFICANDO FRAÇÕES
Uma fração pode ser simplificada dividindo-se numerador e denominador pelo seu
máximo divisor comum.
Exemplo:

m.d.c (12,20) = 4.
Dizemos que a fração 3/5 é IRREDUTÍVEL, pois o único divisor comum do numerador e
do denominador é 1.
OPERAÇÕES ENTRE FRAÇÕES
a) Soma e subtração de fração: deve-se tirar o m.m.c entre os denominadores.
b) Produto de fração: deve-se multiplicar numerador com numerador e denominador com
denominador.
c) Divisão de fração: repete o primeiro e multiplica pelo inverso do segundo.
I) Soma:
Exemplos:
1 4 1+4 5
a) 3 + 3 = 3
=3
1 4 3+8 11
b) 2 + 3 = 6
= 6

II) Subtração:
Exemplos:

4 1 4−1 3
a) 5 - 5 = =
5 5
1 4 3−8 5
b) - = =-
2 3 6 6
III) Multiplicação:
Exemplos:

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1 4 4
a) 3 . 3 = 9
2 2. 4 8
b) 3 . 4 = =3
3
2 3. 2 6
c) 3 . = =
5 5 5

IV) Divisão:
Exemplos:
1 4 1 3 3
a) 2 : 3 = 2 . 4 = 8
1 1 1 1
b) 6 : 2 = 6 . 2 = 12

8 5 4. 5 20 5
c) 4 : 5 = 4 . 8 = = =2
8 8

DÍZIMA PERIÓDICA
Em uma dízima periódica a parte decimal que repete, recebe o nome de período, a parte
que não repete é chamada de antiperíodo, a parte não decimal é a parte inteira.

TRANSFORMAR DÍZIMA PERIÓDICA EM FRAÇÃO GERATRIZ

Exemplos:
3 1
a) 0,333.... = =3
9
6 2
b) 0,666.... = 9 = 3
49
c) 0,494949.... = 99
512
d) 0,512512.... = 999
213−2 211
e) 0,21313.... = 990
= 990
7 18+7 25
f) 2,777 ... = 2 + 0,777... = 2 + 9 = =
9 9

TRANSFORMAR FRAÇÃO IMPRÓPRIA EM NÚMERO MISTO

Exemplos:
15 1
a) = 27
7
6 1
b) 5 = 15

TRANSFORMAR NÚMERO MISTO EM FRAÇÃO IMPRÓPRIA

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Exemplos:
1 2.2+ 1 5
a) 22 = =2
2
2 3.7+2 23
b) 73 = =
3 3

INVERSO DE UM NÚMERO
O inverso de um número é a troca do numerador pelo denominador e vice-versa, desde
que essa fração ou número seja diferente de zero.
Exemplos:
2 3
a) O inverso de 3 é 2.
3 8
b) O inverso de - 8 é - 3.
1
c) O inverso de 4 é 4.
1
d) O inverso de 5 é 5.

Observações:
1) Não se define o inverso de 0 (zero).
2) O produto de um racional pelo seu inverso e igual a 1.

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SUMÁRIO
Conjunto dos números racionais ....................................................................................................................... 2
Razão .......................................................................................................................................................... 2
Proporção ................................................................................................................................................... 2
Propriedades das proporções .................................................................................................................... 2
Exercícios de fixação................................................................................................................................... 4
Terceira proporcional ................................................................................................................................. 5
Média geométrica ou média proporcional ................................................................................................ 5
Quarta proporcional ................................................................................................................................... 6

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CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS

RAZÃO
Definição: quociente da divisão entre dois números dados em determinada ordem.
Uma razão é expressa como:

• a:b
𝑎
•
𝑏

• “a está para b”

Nomenclatura: ao primeiro termo da razão chama-se antecedente e ao segundo termo

consequente.

Exemplo: Numa prova de 20 questões, acertei 8. Qual a razão do número de questões

certas para o de erradas?

Das 20 questões, acertei 8 e errei 12.

Logo, a razão do número de questões certas para o de erradas é igual a:
8 2
=3
12

PROPORÇÃO
Definição: é a igualdade entre duas ou mais razões. Deste modo, a proporção está condicionada
à razão entre a e b que é igual à razão entre c e d, expressa como:

• a:b = c:d
𝑎 𝑐
•𝑏=𝑑

• “a está para b, assim como c está para d”

a e d são nomeados de extremos, enquanto b e c são chamados de meio.

PROPRIEDADES DAS PROPORÇÕES

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a) Propriedade fundamental das proporções: em qualquer proporção, o produto dos

meios é igual ao produto dos extremos.

b.c = a.d

b) Outras propriedades:

1ª Propriedade: em uma proporção, a soma dos antecedentes está para a soma dos
consequentes, assim como cada antecedente está para o seu consequente.

Demonstração: Considere a proporção:

𝑎 𝑐
=
𝑏 𝑑

Permutando os meios, temos:

𝑎 𝑏
=
𝑐 𝑑

Aplicando a 1ª propriedade, obtemos:

𝑎+𝑐 𝑏+𝑑
=
𝑐 𝑑

Permutando os meios, finalmente obtemos:

𝑎+𝑐 𝑐 𝑎
=𝑑 =𝑏
𝑏+𝑑

2ª Propriedade: em uma proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença

dos consequentes, assim como cada antecedente está para o seu consequente.

Demonstração: Considere a proporção:

𝑎 𝑐
=𝑑
𝑏

Permutando os meios, temos:

𝑎 𝑏
𝑐
=𝑑

Aplicando a 2ª propriedade, obtemos:

𝑎−𝑐 𝑏−𝑑
=
𝑐 𝑑

Permutando os meios, finalmente obtemos:

𝑎−𝑐 𝑐 𝑎
=𝑑 =𝑏
𝑏−𝑑

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3ª Propriedade: em uma proporção, o produto dos antecedentes está para o produto dos
consequentes, assim como o quadrado de cada antecedente está para quadrado do seu
consequente.

Demonstração: Considere a proporção:

𝑎 𝑐
=𝑑
𝑏

𝑎
Multiplicando os dois membros por 𝑏 , temos:

𝑎 𝑎 𝑐 𝑎 𝑎2 𝑎.𝑐
. = . ⟹ 𝑏2 = 𝑏.𝑑
𝑏 𝑏 𝑑 𝑏

Assim:

𝑎.𝑐 𝑎2 𝑐2
= =
𝑏.𝑑 𝑏2 𝑑 2

Observação: a 3ª propriedade pode ser estendida para qualquer número de razões.

Exemplo:

𝑎.𝑐.𝑒 𝑎3 𝑐3 𝑒3
= = =
𝑏.𝑑.𝑓 𝑏3 𝑑 3 𝑓3

4ª Propriedade: em uma proporção, a soma (ou diferença) dos dois primeiros termos está para
o 2º (ou 1º) termo, assim como a soma (ou diferença) dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).

Demonstração: Considere a proporção:

𝑎 𝑐
=
𝑏 𝑑

Adicionando 1 a cada membro da primeira proporção, obtemos:

𝑎 𝑐
𝑏
+1=𝑑+1

𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑
+ = + ⟹ =
𝑏 𝑏 𝑑 𝑑 𝑏 𝑑

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Calcule o valor de x nas seguintes proporções:

𝑥 6
a) =3
2

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𝑥 6
= ⇔ 3.x = 2.6 ⇔ x = 4
2 3

2𝑥 6
b) =3
5

2𝑥 6
= ⇔ 3.2x = 5.6 ⇔ x = 5
5 3

1/3 2
c) =3
𝑥

1/3 2
= ⇔ 2.x = 3.1/3 ⇔ x = 1
𝑥 3

Exemplo: A razão entre a altura de um prédio vertical e a medida de sua sombra, em

determinada hora do dia, é de 15 para 5. Se a sombra medir 4 metros, qual é a altura do prédio?
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 15
=
𝑆𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 5

𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 15
=
4 5

Altura . 5 = 15 . 4
Altura = 3.4 = 12m

TERCEIRA PROPORCIONAL
Dados dois números naturais a e b, não nulos, denomina-se terceira proporcional desses
números o número x tal que:

𝒂 𝒃
=
𝒃 𝒙

Exemplo: Determine a terceira proporcional dos números 20 e 10.

20 10
=
10 𝑥

20.x = 10.10
x=5

MÉDIA GEOMÉTRICA OU MÉDIA PROPORCIONAL

𝑎 𝑥
Dada uma proporção contínua = o número x é denominado média geométrica ou média
𝑥 𝑏
proporcional entre a e c.

Exemplo 1: Determine a média geométrica positiva entre 5 e 20.

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5 𝑥
=
𝑥 20

x2 = 5.20
x2 = 100
x = 10

Ou (outra forma de resolver)

𝐺̅ = √5.20
𝐺̅ = √100
𝐺̅ = 10

Exemplo 2: Determine a média geométrica positiva entre 2, 4 e 8.

𝐺̅ = √2 . 4 . 8
3

3
𝐺̅ = √2 .22 . 23
3
𝐺̅ = √26
6
𝐺̅ = 23
𝐺̅ = 22
𝐺̅ = 4

QUARTA PROPORCIONAL
Dados três números racionais a, b e c, não nulos, denomina-se quarta proporcional desses
números um número x tal que:

𝒂 𝒄
=𝒙
𝒃

Exemplo: Determine a quarta proporcional dos números 8, 12 e 6.

8 6
=
12 𝑥

8.x = 12.6
x=9

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SUMÁRIO
Conjunto dos números racionais ....................................................................................................................... 2
Números proporcionais .............................................................................................................................. 2
Números diretamente proporcionais ........................................................................................................ 2
Números inversamente proporcionais ...................................................................................................... 3
Divisão proporcional .................................................................................................................................. 3
Exercícios .................................................................................................................................................... 4
Gabarito .......................................................................................................................................................... 5

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CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS

NÚMEROS PROPORCIONAIS
Os números proporcionais são divididos em diretamente e inversamente proporcionais,
e são utilizados em situações envolvendo regra de sociedade, abordando as divisões de lucros,
prejuízos, sociedade em investimentos, entre outras situações de repartição de capitais.
NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Dados os números (a, b, c, d, e) e (f, g, h, i, j) dizemos que eles são diretamente
proporcionais quando a igualdade entre as respectivas razões possui o mesmo valor. O
resultado das divisões é denominado fator ou coeficiente de proporcionalidade.
Exemplo:
(4, 12, 24, 36, 48)
(1, 3, 6, 9, 12)
4:1 = 12:3 = 24:6 = 36:9 = 48:12 = 4 (Fator ou coeficiente de proporcionalidade)

Exemplo de aplicação: Calcular x e y sabendo-se que os conjuntos A e B são diretamente

proporcionais:
A = {5, x, 20}
B = {3, 6, y}
𝑥 5
=
6 3

3.x = 6.5
x = 10
5 20
=
3 𝑦

5.y = 3.20
y = 12

NÚMEROS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Dados os números (a, b, c, d, e) e (f, g, h, i, j) dizemos que eles são inversamente
proporcionais quando um número está para o inverso do outro, prevalecendo a igualdade entre
as respectivas razões.
Exemplo:
(1, 2, 3, 4, 6)
(24, 12, 8, 6, 4)
1 2 3 4 6
1 = 1 = 1 = 1 = 1
24 12 8 6 4

1.24 = 2.12 = 3.8 = 4.6 = 6.4 = 24 (Fator ou coeficiente de proporcionalidade)

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Exemplo de aplicação: Calcular m e n sabendo-se que os conjuntos A e B são inversamente

proporcionais:
A = {m, 2, 3}
B = {7, n, 14}
m.7 = 14.3
14.3
m= 7

m=6
n.2 = 14.3
14.3
n= 2

n = 21

DIVISÃO PROPORCIONAL
I) Divisão Diretamente Proporcional
Exercício de aplicação: Dividir o número 240 em partes diretamente proporcionais a 2,
4 e 6.
240 240
= = 20
2+4+6 12

20 . 2 = 4
20 . 4 = 80
20 . 6 = 120

II) Divisão Inversamente Proporcional

Exercício de aplicação: Dividir o número 130 em partes inversamente proporcionais a
2, 5 e 6.
130 130 130 130
1 1 1 = 15+6+5 = 26 = =5
+ + 26
2 5 6 30 30

5 . 15 = 75
5 . 6 = 30
5 . 5 = 25

EXERCÍCIOS
1) Na tabela abaixo, a sequência de números da coluna A é inversamente proporcional à
sequência de números da coluna B.

A B

16 60

12 X

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8 120

4 240

A letra X representa o número:

a) 90.
b) 80.
c) 96.
d) 84.
e) 72.
12.x = 8.120
8.120
x= 12

x = 80

2) Uma pessoa divide R$ 13.000,00 proporcionalmente às idades de seus três filhos, que têm
respectivamente 3, 4 e 6 anos. Quanto receberão o filho mais novo e o mais velho?
a) R$ 2.000,00 e R$ 6.000,00.
b) R$ 3.000,00 e R$ 6.000,00.
c) R$ 3.000,00 e R$ 4.000,00.
d) R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00.
e) R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00.
13.000 13.000
= = 1000
3+4+6 13

1000 . 3 = 3000
1000 . 4 = 4000
1000 . 6 = 6000
Portanto, o filho mais novo e o mais velho receberam, respectivamente, R$
3.000,00 e R$ 6.000,00.

3) Dois funcionários receberam a incumbência de catalogar 153 documentos e os dividiram

entre si, na razão inversa de suas respectivas idades: 32 e 40 anos. O número de documentos
catalogados pelo mais jovem foi:
a) 87.
b) 85.
c) 70.
d) 68.
e) 65.
153 153 153 153
1 1 = 5+4 = 9 = = 17
+ 9
32 40 160 160

17 . 5 = 85
17 . 4 = 68
Logo, o número de documentos catalogados pelo mais jovem foi igual a 85.

GABARITO
1. B

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2. B
3. B

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SUMÁRIO
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS ..................................................................................................................... 2
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R) ........................................................................................................ 2
RELAÇÃO DE ORDEM, RETA REAL E MÓDULO (OU VALOR ABSOLUTO) .................................................... 2
PROPRIEDADES DO MÓDULO .................................................................................................................... 3
REPRESENTAÇÃO DECIMAL ........................................................................................................................ 3
OPOSTO OU SIMÉTRICO DE UM NÚMERO REAL ....................................................................................... 4
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................. 4
GABARITO ....................................................................................................................................................... 6

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CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
O conjunto dos números reais nada mais é do que a união dos números racionais com os
números irracionais, R = Q ⋃ I, no qual as operações soma, subtração, multiplicação e divisão
estão bem definidas.

R = {Q  I} = {x / x é racional ou x é irracional}

OBSERVAÇÃO: Todo número real é racional ou irracional, o que nos permite representar
o conjunto dos números reais por meio do esquema a seguir:

RELAÇÃO DE ORDEM, RETA REAL E MÓDULO (OU VALOR ABSOLUTO)

Existe uma relação de ordem no conjunto dos números reais. Dados os números a, b ∈ R,
formalizamos a relação de ordem da seguinte forma:
• a é maior que b, ou a > b, se (a − b) é um número positivo.
• a é maior ou igual a b, ou a ≥ b, se (a − b) é um número positivo ou zero.
• a é menor que b, ou a < b, se (a − b) é um número negativo.
• a é menor ou igual a b, ou a ≤ b, se (a − b) é um número negativo ou zero.
OBSERVAÇÃO: Note que dizer que a é menor que b (a < b) é equivalente a
dizer que b é maior que a (b > a).

Na reta real, o número 0 (zero) serve como referência, sendo denominado origem. Os
números positivos são representados à direita da origem e os números negativos à esquerda.
Uma vez escolhida uma unidade de medida, exemplo centímetro, o número positivo x é
representado a exatamente x unidades à direita do zero e o número −x é representado a
exatamente x unidades à esquerda no zero.

Na reta real da figura anterior, intuitivamente observarmos que a distância dos

pontos −x e x até a origem (zero) é de exatamente três unidades, esta distância de um
ponto x da reta real à origem é denominada módulo, ou valor absoluto, do número x, e é
representada por |𝑥|. Assim, dizemos que:

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• O valor absoluto de −3 é 3, ou seja, |−3| = 3

• O valor absoluto de 3 é 3, ou seja, |3| = 3

PROPRIEDADES DO MÓDULO
Para quaisquer x, y ∈ R, são válidas as seguintes propriedades:

• |𝑥| ≥ 0;
• |𝑥| = 0 ⟺ x = 0;
• x ≤ |𝑥|;
• − x ≤ |𝑥|;
• |−𝑥| = |𝑥|;
• |𝑥|2 = 𝑥 2 , de fato,

se x ≥ 0, pela definição do módulo, temos que |𝑥| = x e daí |𝑥|2 = 𝑥 2 ,

se x < 0, pela definição do módulo, temos que |𝑥| = − x e daí |𝑥|2 = (−𝑥)2 = x2.

Portanto, para todo x ∈ R, |𝑥|2 = 𝑥 2 .

• |𝑥. 𝑦| = |𝑥| ∙ |𝑦|

• |𝑥 + 𝑦| ≤ |𝑥| + |𝑦| (Desigualdade triangular)

• |𝑥 − 𝑦| ≤ |𝑥| + |𝑦|

• |𝑦| − |𝑥| ≤ |𝑥 − 𝑦|

REPRESENTAÇÃO DECIMAL
São utilizadas diferentes expressões para designar a “representação decimal” de um
número: número decimal, número na forma decimal, notação, expansão ou registro decimal.
Consideramos que todas têm o mesmo significado, utilizando-as em lugares diferentes do texto.
O seguinte diagrama representa o conjunto dos números reais que é formado pela união
dos conjuntos dos racionais e dos irracionais.

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Resumindo, todo número real é representado na forma decimal. Alguns são redutíveis a
frações outros não, os irracionais.

OPOSTO OU SIMÉTRICO DE UM NÚMERO REAL

Um número será o oposto ou simétrico de outro número quando for representado em
uma reta numérica e possuir a mesma distância da origem em relação a outro número.

Observe na reta numérica que a distância do −7 até o zero é a mesma do +7 até o zero,
estes números são chamados de opostos ou simétricos.

Logo: − 7 é oposto ou simétrico do + 7.

EXERCÍCIOS
1. (UFF) - Segundo o matemático Leopold Kronecker (1823-1891), “Deus fez os números
inteiros, o resto é trabalho do homem.” Os conjuntos numéricos são, como afirma o
matemático, uma das grandes invenções humanas. Assim, em relação aos elementos
desses conjuntos, é correto afirmar que:
a) o produto de dois números irracionais é sempre um número irracional.
b) a soma de dois números irracionais é sempre um número irracional.
c) entre os números reais 3 e 4 existe apenas um número irracional.
d) entre dois números racionais distintos existe pelo menos um número racional.
e) a diferença entre dois números inteiros negativos é sempre um número inteiro negativo.
2. Analise as afirmativas sobre os conjuntos numéricos a seguir.

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I – Todo número negativo é um número inteiro.

II – Todo número natural é um número real.
III – Um número real pode ser racional ou irracional.

Julgue as afirmativas e encontre a alternativa correta.

a) Somente a I é falsa.
b) Somente a II é falsa.
c) Somente a III é falsa.
d) Somente a II é verdadeira.
e) Somente a III é verdadeira.
3. Ao realizar uma operação com os números reais, durante a resolução, Tiago encontrou
uma divisão entre – 2,5 e 0,5. Sobre o resultado dessa divisão, podemos afirmar que:
a) o resultado é um número natural.
b) o resultado é um número racional, mas não é um número inteiro.
c) o resultado é um número racional e é um número inteiro.
d) o resultado é um número irracional.
e) o resultado é um número real, mas não é um número racional.
4. (UEL) Observe os seguintes números:
I. 2,212121...
II. 3,212223...
III. π/5
IV. 3,1416
V. √−4

Assinale a alternativa que identifica os números irracionais.

a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e V.
e) III e V.
5. Conhecendo dois números pertencentes ao conjunto dos números reais, julgue as
afirmativas a seguir.
I. Na multiplicação de dois números reais, a ordem dos fatores não altera o produto.
II. Existe um elemento neutro na adição e na multiplicação de números reais. Esse
elemento é o zero para ambas.
III. Todo número real possui um inverso.
Marque a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I é verdadeira.
b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Somente a afirmativa III é verdadeira.
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

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6. Os conjuntos numéricos surgiram para atender às necessidades do homem, e a cada

etapa oram se desenvolvendo novos conjuntos numéricos. Uma relação importante é a
de inclusão. Dizemos que o conjunto A está contido em B quando todos os elementos do
conjunto A estão contidos no conjunto B. Sobre os conjuntos numéricos, podemos
afirmar que:
a) o conjunto dos números irracionais está contido no conjunto dos números racionais.
b) o conjunto dos números reais está contido no conjunto dos números racionais.
c) o conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos números irracionais.
d) o conjunto dos números inteiros está contido tanto no conjunto dos números racionais
quanto no conjunto dos números reais.

GABARITO
1. D
2. A
3. C
4. C
5. A
6. D

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6
CONJUNTOS DOS
NÚMEROS REAIS
2

INTERVALOS NUMÉRICOS
INTERVALOS LIMITADOS
1) Intervalo fechado: Números reais maiores ou iguais a a e menores ou iguais a b.

Intervalo: [a, b]
Conjunto: {x ∈ R | a ≤ x ≤ b}
2) Intervalo aberto: Números reais maiores do que a e menores do que b.

Intervalo: ]a, b[ ou (a,b)

Conjunto: {x ∈ R | a < x < b}
3) Intervalo fechado à esquerda: Números reais maiores ou iguais a a e menores do que b.

Intervalo: [a, b[ ou [a,b)

Conjunto: {x ∈ R | a ≤ x < b}
4) Intervalo fechado à direita: Números reais maiores do que a e menores ou iguais a b.

Intervalo: ]a, b] ou (a,b]

Conjunto: {x ∈ R | a < x ≤ b}

INTERVALOS ILIMITADOS
1) Semi-reta esquerda, fechada, de origem b: Números reais menores ou iguais a b.

Intervalo: ]-∞ ,b] ou (-∞ ,b]

Conjunto: {x ∈ R | x ≤ b}
2) Semi-reta esquerda, aberta, de origem b: Números reais menores que b.

Intervalo: ]-∞ ,b[ ou (-∞ ,b)

Conjunto: {x ∈ R | x <b}
  3

3) Semi-reta direita, fechada, de origem a: Números reais maiores ou iguais a a.

Intervalo: [a,+∞ [ ou [a,+∞)

Conjunto: {x ∈ R | x ≥ a}
4) Semi-reta direita, aberta, de origem a: Números reais maiores que a.

Intervalo: ]a, +∞ [ ou (a, +∞)

Conjunto: {x ∈ R | x>a}
5) Reta numérica: Números reais.

Intervalo: ] ∞- ,+∞ [ ou (− ∞,+∞)

Conjunto: R

EXERCÍCIOS
1. Represente na reta numérica os seguintes intervalos:
a) {x R / 1 < x 2}
b) {x R / -2 x 4}
c) {x R / x > -3}
d) {x R / x 5}

e)
2. O comprimento de uma circunferência de raio r é dada por C= 2..r , e a área do círculo de
raio r é dada por A = .r2. Dessa maneira, marque o intervalo a que pertencem os números
que representam o comprimento de uma circunferência de raio r = 0,5 e área do círculo
determinado por esta circunferência.
a) (0,1)
b)
c)
d) (-1, 4)
e) (-∞, 5)
3. Considere os seguintes intervalos abaixo.
A = (x R / -3 < x < 5}
B = (-, 5)
C = (x R / x -2}
D = (-∞, +∞)
E = (x R / 0,2 x 8,5}
4

Represente geometricamente (na reta numérica) e algebricamente (notação de conjuntos) o

que se pede:
a) A ∪ B
b) A ∪ C
c) B∪C
d) A ∪ C
e) C ∪ D
f) A–E

GABARITO
1. Sobre intervalos

2. D

3. a) A B = (-∞, 35);
b) A C = (-3, +∞);
c) B C = [-2, 5);
d) A C = [-2, 5);
e) C D = (-∞, +∞);
f) A – E = (-3; 0,2).
RAZÃO E
PROPORÇÃO
2

RAZÃO E PROPORÇÃO
RAZÃO
Definição: Quociente da divisão entre dois números dados em determinada ordem.
Uma razão é expressa como:
» a:b
» a/b
» “a está para b”
Nomenclatura: Ao primeiro termo da razão chama-se antecedente e ao segundo termo
consequente.

EXEMPLO: Numa prova de 20 questões, acertei 8. Qual a razão do número de questões certas
para o de erradas?
Das 20 questões, acertei 8 e errei 12.
Logo, a razão do número de questões certas para o de erradas é igual a:
8/12 = 2/3

PROPORÇÃO
Definição: É a igualdade entre duas ou mais razões. Deste modo, a proporção está condicionada
à razão entre a e b que é igual à razão entre c e d, expressa como:
» a:b = c:d
» a/b = c/d
» “a está para b, assim como c está para d”
a e d são nomeados de extremos, enquanto b e c são chamados de meio.

Propriedade fundamental das proporções: Em qualquer proporção, o produto dos meios é

igual ao produto dos extremos.

b.c = a.d
 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 3

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Calcule o valor de x nas seguintes proporções:

a)

b)

c)

EXEMPLO: A razão entre a altura de um prédio vertical e a medida de sua sombra, em

determinada hora do dia, é de 15 para 5. Se a sombra medir 4 metros, qual é a altura
do prédio?

TERCEIRA PROPORCIONAL
Dados dois números naturais a e b, não-nulos, denomina-se terceira proporcional desses
números o número x tal que:

a/b = b/x

EXEMPLO: Determine a terceira proporcional dos números 20 e 10.

4

MÉDIA GEOMÉTRICA OU MÉDIA PROPORCIONAL

Dada uma proporção contínua = o número x é denominado média geométrica ou média
proporcional entre a e c.
EXEMPLO 1: Determine a média geométrica positiva entre 5 e 20.

EXEMPLO 2: Determine a média geométrica positiva entre 2, 4 e 8.

QUARTA PROPORCIONAL
Dados três números racionais a, b e c, não nulos, denomina-se quarta proporcional desses
números um número x tal que:

a/b = c/x

EXEMPLO: Determine a quarta proporcional dos números 8, 12 e 6.