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A
( Feito por Diego Góes – SI )
Unidade – 1
1.1 - Lógica Proposicional
É uma lógica que determina se uma proposição é verdadeira ou falsa.
Proposição:
Sentença declarativa que é verdadeira ou falsa, mas nunca as duas.
Exemplo de proposições:
2+5=7
1+3=9
A lua é redonda.
Os políticos brasileiros são honestos.
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.
Vamos dançar!
Caramba! Assim não dá!
Como você está?
Esta sentença é falsa.
O professor de Matemática.
A metade de um número.
Ele é um famoso jogador de Futebol (Sentença Aberta)
Jogaram o lixo no chão. (Sentença Aberta)
x+2>6 [lê-se: um número mais dois é maior que 6 - (Sentença Aberta)]
Princípios:
Princípio da não contradição – Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo.
Classificações:
Conectivos Lógicos:
Negação de proposição:
1.2 - Tabelas-Verdade
Tabela de preposição simples:
Quantificadores:
São operadores lógicos que indicam se uma propriedade se aplica para alguns, ou todos os
elementos de um conjunto.
Exemplos:
Para todo x pertencente aos números reais tal que x + 6 < 8.
Em símbolo: ∀x ∈ R : x + 6 < 8.
¬ ∀x ( Proposição ) ≡ ∃x ( ¬ Proposição )
¬ ∃x ( Proposição ) ≡ ∀x ( ¬ Proposição )
Exemplo:
∀x ∈ R : x ≥ 1
∃x ∈ R : x < 1
∀x ∈ R : x = 2
∃x ∈ R : x ≠ 2
Unidade – 2
2.1 - Teoria dos Conjuntos
Conjunto - É uma coleção de coisas.
B ⊂ A: “B está contido em A”
C ⊂ A: “C está contido em A”
A ⊃ B: “A contém B”
A ⊃ C: “A contém C”
Resolução: A Ս B = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 }
Intersecção de conjuntos:
A intersecção dos conjuntos A e B, é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem
tanto á A quanto em B.
Exemplo:
Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, B={5, 6, 7, 8, 9, 10} e C={-1,-2,10,11}
determine o conjunto A Ո B.
Resolução: A Ո B = { 5, 6, 7 }
Diferença de conjuntos:
Exemplo:
Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, B={5, 6, 7, 8, 9, 10} determine o conjunto A-B.
Resolução: A-B={1, 2, 3, 4 }.
# = número de elementos.
#( A U B ) = #( A ) + #( B ) – #( A ∩ B )
Traduzindo, o número de elementos na união entre A e B, é igual à soma dos elementos de
ambos, subtraído pelo número de elementos em sua intersecção.
Exemplo:
Considere o conjunto A= { a, e, i, o, u, w, x } e B = { w, x, z, s } . Determine o número de
elementos do conjunto A Ս B.
Resolução:
#A = 7 (Nº de elementos em A )
#B = 4 (Nº de elementos em B )
A Ո B = { w, x } ( Intersecção de A e B )
#(A Ս B) = 7 + 4 - 2
#(A Ս B) = 9
#( A – B ) = #A – #( A Ո B )
Exemplo:
Considere o conjunto A = { a, e, i, o, u, w, x } e B = { w ,x, z, s }. Determine o número de
elementos do conjunto A - B.
Resolução:
#A = 7
A Ո B = { w, x }
#( A Ո B ) = 2
#( A – B ) = 5
Intervalos infinitos:
{ x Є R: x > a }
{ x Є R: x < a }
{ x Є R: x ≥ a }
{ x Є R:x ≤ a }
Exemplo:
Seja A = { 1,2,3 }, #( P(A) ) = 23, logo 8 subconjuntos.
Seja A = { 1,2,3 } e B = { 4, 5 }, #( P(A × B) ) = 26, logo 64 subconjuntos.
Regras Importantes:
A × B = { ( x, y ) | x ∈ A e y ∈ B }
A×∅=∅
∅×∅=∅
∅ × B = ∅.
Seja ( A ≠ ∅ ) ↔ ( ∞ × A = ∞ )
Seja ( B ≠ ∅ ) ↔ ( ∞ × B = ∞ )
∞×∞=∞
A × A = A²
A×B≠B×A
Exemplo:
Considere os conjuntos A= { 1, 2, 3 } e B = { 5, 6 }, encontre os conjuntos A × B e B × A.
Resolução:
A × B = { ( 1, 5 ), ( 1, 6 ), ( 2, 5 ), ( 2, 6 ), ( 3, 5 ), ( 3, 6 ) }
B × A = { ( 5, 1 ), ( 5, 2 ), ( 5, 3 ), ( 6, 1 ), ( 6, 2 ), ( 6, 3 ) }
Como o produto cartesiano sempre forma um conjunto com pares ordenados, podemos
representar geometricamente o produto A × B através de um plano cartesiano.
Exemplo:
A= { 1, 2, 3 } e B = { 5, 6 }
A × B = { ( 1, 5 ), ( 1, 6 ), ( 2, 5 ), ( 2, 6 ), ( 3, 5 ), ( 3, 6 ) }
Exemplo:
Seja A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } e B = { 1, 2, 3, 4 } a relação R é dado por R = {(x,y) : x<y}.
Assim temos R = { (1,2), (1,3), (1,4), (2,3), (2,4), (3,4) }.
Relação Inversa:
A relação inversa R-1 pode ser definida ao inverter os valores de imagem de domínio de uma
relação R.
Exemplo:
R = {(2, 3) , (2, 5) , (2, 7), (3, 5) , (3, 7) , (4, 5) , (4, 7) , (5, 7)}
R-1 = {(3,2), (5, 2) , (7, 2) , (5, 3) , (7,3), (5, 4) , (7, 4) , (7, 5)}
Unidade – 3
3.1 – Funções
Para que uma relação f de A e B receba o nome de função definida de A para B, é necessário
que para todo x ∈ A existe um só y ∈ B tal que ( x, y ) ∈ f.
Par ordenado: É um par de objeto matemático que é utilizado para determinar uma localização
no plano cartesiano.
Exemplo:
( 2, 3 ), isto é, x = 2 e y = 3.
( 1, –2 ), isto é, x = 1 e y = -2.
( -3, 2 ), isto é, x = -3 e y = 2.
Funções Injetoras:
Sejam dois conjuntos A e B não vazios definimos uma função f : A → B. Dizemos que f é uma
função injetora se somente se: cada elemento de conjunto de partida relaciona-se com um único
elemento de conjunto de chegada, simbolicamente:
Funções Sobrejetoras:
Sejam dois conjuntos A e B não vazios definimos uma função f : A → B. Dizemos que f é uma
função sobrejetora se somente se: o contradomínio é sempre igual a conjunto imagem,
simbolicamente:
Funções Bijetoras:
Sejam dois conjuntos A e B não vazios definimos uma função f : A → B. Dizemos que f é uma
função bijetora se somente se: f é injetora e sobrejetora.
Exemplo:
f(x) = 2x + 4, neste caso, a = 2 e b = 4.
f(x) = -2x – 5, neste caso, a = -2 e b = -5.
f(x) = x, nesse caso, a = 1 e b = 0.
f(x) = -x + 4, nesse caso, a = -1 e b = 4.
Exemplo:
f(x) = x² + 2x + 1
O vértice de uma parábola côncava para cima, quando ‘a’ é positivo ( a > 0 ) é definida como
ponto mínimo.
O vértice de uma parábola côncava para baixo, quando ‘a’ é negativo ( a < 0 ) é definida como
ponto máximo.
Zeros da função:
Para descobrir qual o vértice de uma parábola, basta aplicar a fórmula de Bhaskara na equação.
Característica da discriminante:
Fórmula do vértice de uma parábola:
O vértice da parábola é um ponto em que o gráfico da função de segundo grau muda o sentido
da parábola, o cálculo deste ponto no plano cartesiano é dado pelas expressões:
Exemplo:
Seja função f (x) = 3x² + 5x − 4. O eixo de simetria para a função será:
Exercício aplicando os conhecimentos anteriores:
Exemplo:
Seja a função f(x) = −x2 + 5x + 6.
2) Zeros da função:
x1 = -1
x2 = 6
3) Vértices:
4) Eixo se simetria:
x 1+ x 2
Xv=
2
−1+ 6 5
= =2 ,5
2 2
3.5 - Link para vídeos explicativos ( Class-Room )
https://sites.google.com/faculdadeimpacta.com.br/hb-ma-2022-1/unidade-03?authuser=1
Unidade – 4:
4.1 - Estatística Descritiva:
Definição:
Estatística é uma área de ciências que recolhe, compila e analisa dados. Esses dados podem ser
por exemplo: Dados de pesquisas eleitorais, mercados, entre outros, para uma futura ação dentro
de uma organização (em uma empresa).
Tipos de variáveis:
Na Estatística temos dois tipos de conjuntos que fazem parte de qualquer experimento, são eles:
População e Amostra.
Exemplo:
Variável: Idade
Tipo de Variável: quantitativa discreta.
Variável: Altura
Tipo de Variável: quantitativa contínua.
Tabelas e gráficos:
A partir do momento que conseguimos identificar, na nossa coleta de dados, a população, a
amostra e as variáveis, na estatística descritiva, organizamos, inicialmente, os dados em tabelas.
A primeira tabela é chamada de Tabela de Dados Brutos. A partir disso, elaboramos uma
segunda tabela que fará um resumo dos dados para cada variável apresentada na Tabela de
Dados Brutos. Esta segunda tabela é conhecida como Tabela de Frequência.
Exemplo:
Em uma escola 25 alunos participaram de uma pesquisa. Eles responderam as seguintes
perguntas:
- Qual é o seu sexo?
- Qual é a sua idade?
- Qual é a sua altura?
- Qual é o seu peso?
- Quantos filhos você tem?
- Você fuma cigarro?
A coleta das respostas dos 25 alunos gerou uma tabela a qual chamamos de tabela de
dados brutos.
Com a tabela de dados brutos, não é possível tirar uma conclusão com relação as variáveis, por
isso a ela só serve para organização. Logo devemos montar uma tabela de frequência para
descrever e resumir dados, assim possibilitando uma leitura rápida e resumida.
As tabelas frequência seguem o seguinte modelo:
Na primeira coluna colocamos o nome da Variável e as suas variações.
Na segunda coluna colocamos a frequência absoluta (ni).
Na terceira colocamos a frequência relativa (fi).
Na quarta colocamos a frequência relativa acumulada (fac).
Exemplo:
Considere os dados fornecidos pela Tabela de Dados Brutos anterior e construa as Tabelas de
Frequência para as variáveis Sexo, Idade e Altura.
Quando a variável Quantitativa é Contínua, podemos dividir a análise em faixas do mesmo
tamanho.
Agora podemos perceber que obtemos a informação da frequência absoluta de pessoas em cada
faixa etária:
1 pessoa entre 5 e 9 anos ( [5,10[ ≡ 5 ≤ x < 10 )
2 pessoas entre 10 e 14 anos ( [10,15[ ≡ 10 ≤ x < 15 )
3 pessoas entre 15 e 19 anos ( [15,20[ ≡ 15 ≤ x < 20 )
4 pessoas entre 20 e 24 anos ( [20,25[ ≡ 20 ≤ x < 25 )
5 pessoas entre 25 e 29 anos ( [25,30[ ≡ 25 ≤ x < 30 )
Freq . Absoluta
Freq. Relativa=
Total
Logo, pode montar uma nova tabela utilizando os dados de frequência absoluta:
Observando a tabela, podemos perceber que:
Idades
7.00%
13.00%
33.00%
20%
27.00%
Medidas resumo:
As medidas de resumo são usadas para encontrar um valor numérico que represente todos os
dados.
Existem dois tipos de médias resumo, as medidas de posição e as de dispersão.
Medidas de posição - Média aritmética ( Ponderada ):
Exemplo:
Suponhamos que Mariana obteve as seguintes notas nos quatro bimestres em Ciências.
Exemplo:
João tirou 10 no primeiro bimestre, 9 no segundo, 6 no terceiro, e 7 no quarto bimestre.
Qual a média das notas que João tirou no ano letivo?
Resolução:
x = ( 10 + 9 + 6 + 7 ) / 4
x=8
A média das notas de João é 8.
Exemplo:
Usando as notas de João em ordem crescente, a mediana seria:
Notas = { 6, 7, 9, 10 }
x=(9+7)/2
x=8
A mediana das notas de João é 8.
Exemplo:
Seja o conjunto de dados: X = {3, 1, 4, 6, 8, 9}. Vamos calcular a variância.
Seguindo o exemplo de variância anterior, se fossemos calcular o desvio padrão, o cálculo seria: