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Revisão para Prova Final - M.

A
( Feito por Diego Góes – SI )

Unidade – 1
1.1 - Lógica Proposicional
É uma lógica que determina se uma proposição é verdadeira ou falsa.

Proposição:
Sentença declarativa que é verdadeira ou falsa, mas nunca as duas.

Exemplo de proposições:

 2+5=7
 1+3=9
 A lua é redonda.
 Os políticos brasileiros são honestos.
 Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.

Exemplo de NÃO proposições:

 Vamos dançar!
 Caramba! Assim não dá!
 Como você está?
 Esta sentença é falsa.
 O professor de Matemática.
 A metade de um número.
 Ele é um famoso jogador de Futebol (Sentença Aberta)
 Jogaram o lixo no chão. (Sentença Aberta)
 x+2>6 [lê-se: um número mais dois é maior que 6 - (Sentença Aberta)]

Princípios:

 Princípio da não contradição – Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo.

 Princípio do terceiro excluído – Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é,


verifica-se sempre um dos casos e nunca um terceiro.

Classificações:

 Simples – Não contém nenhuma outra proposição em sua estrutura.


Exemplo - Rosas são vermelhas.

 Composta – Proposição composta por duas ou mais proposições em sua estrutura.


Exemplo - Rosas são vermelhas e violetas são azuis.

Conectivos Lógicos:

Linguagem corrente para linguagem simbólica:

Negação de proposição:

 p: Rosas são vermelhas

 ¬ p: Rosas não são vermelhas

1.2 - Tabelas-Verdade
Tabela de preposição simples:

Tabela de proposições compostas:

Tabela-Verdade com conectivo “e” ( ∧ ):


Tabela-Verdade com conectivo “ou” ( ∨ ):

Tabela-Verdade com conectivo “ou ... ou” ( ⊻ , ⊕ ):

Tabela-Verdade com conectivo “se” ( → ):


Tabela-Verdade com conectivo “se somente se” ( ↔ ):

Tabela-Verdade com negação ( ¬ , ~ ):

1.3 – Classificação dos resultados

O resultado de uma Tabela-Verdade possui três classificações, sendo elas:

 Contingência– A coluna resposta é composta por FALSO e VERDADEIRO,


desconsiderando-se qualquer ordem.
 Tautologia – A coluna resposta é composta apenas por VERDADEIRO.

 Contradição – A coluna resposta é composta apenas por FALSO.

1.4 - Regras de negação


1.5 - Lógica de Predicados

Quantificadores:
São operadores lógicos que indicam se uma propriedade se aplica para alguns, ou todos os
elementos de um conjunto.

Na lógica existem dois tipos de quantificadores:

 ∀ - “Para todo” ( Quantificador universal ).

 ∃ - “Existe” ( Quantificador existencial ).

Exemplos:
Para todo x pertencente aos números reais tal que x + 6 < 8.
Em símbolo: ∀x ∈ R : x + 6 < 8.

Existe um número real tal que x + 6 < 8.


Em símbolo: ∃x ∈ R : x + 6 < 8.

Negação com quantificadores:


Os quantificadores podem ser negados assim como as frases proposicionais.

¬ ∀x ( Proposição ) ≡ ∃x ( ¬ Proposição )
¬ ∃x ( Proposição ) ≡ ∀x ( ¬ Proposição )

Exemplo:
∀x ∈ R : x ≥ 1
∃x ∈ R : x < 1

∀x ∈ R : x = 2
∃x ∈ R : x ≠ 2

1.6 - Link para vídeos explicativos ( Class-Room )


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Unidade – 2
2.1 - Teoria dos Conjuntos
Conjunto - É uma coleção de coisas.

Conjunto vazio - Sem nenhum elemento ( { } ou ø ).

Conjunto unitário - Apenas um elemento ( A = { x } ).

Relação de pertinência - Indica se um elemento pertence a um conjunto ou subconjunto. ( ∈:


Pertence, ∉ Não pertence ).
Exemplo:
Considere o conjunto A={ 1, 2, 3, 4, 5 } podemos afirmar que 2 ∈ A e 6 ∉ A.

Subconjunto - Um conjunto que está dentro de um outro conjunto. ( A ⊂ B ).


Inclusão - Um conjunto que contém outro conjunto. ( A ⊃ B ).

- A complemento, todo o resto que não faz parte com A

E assim, com relação aos nossos conjuntos A, B, e C podemos escrever:

B ⊂ A: “B está contido em A”
C ⊂ A: “C está contido em A”
A ⊃ B: “A contém B”
A ⊃ C: “A contém C”

Representação de conjuntos numéricos no diagrama de Venn:

N = conjunto de todos os inteiros não negativos (0 ∈ N).


Z = conjunto de todos os inteiros.

Q = conjunto de todos os números racionais.

Q+ = Conjunto de números racionais positivos.

Q- = Conjunto de números racionais negativos.

Q* = Conjunto de números racionais diferentes de 0.

R = conjunto de todos os números reais.

2.2 - Operações entre Conjuntos


União de conjuntos:
A união de conjuntos A e B, é o conjunto formado por todos os seus elementos pertencentes.
Exemplo:
Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {5, 6, 7, 8, 9, 10}, determine o conjunto A
Ս B.

Resolução: A Ս B = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 }

Intersecção de conjuntos:

A intersecção dos conjuntos A e B, é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem
tanto á A quanto em B.

Exemplo:
Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, B={5, 6, 7, 8, 9, 10} e C={-1,-2,10,11}
determine o conjunto A Ո B.
Resolução: A Ո B = { 5, 6, 7 }

Diferença de conjuntos:

Dados dois conjuntos A e B, chama-se diferença entre A e B o conjunto formado pelos


elementos de A que não pertencem a B (A–B={x|x∈A
e x ∉ B } ).

Exemplo:
Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, B={5, 6, 7, 8, 9, 10} determine o conjunto A-B.

Resolução: A-B={1, 2, 3, 4 }.

Número de elementos em um Conjunto:

Para indicar a quantidade de elementos do conjunto A, usamos a notação #A.


Exemplo:
Determine a quantidade de elementos do conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5 }.
Resolução:
A# = 5

Número de elementos na união de conjuntos:

# = número de elementos.
#( A U B ) = #( A ) + #( B ) – #( A ∩ B )
Traduzindo, o número de elementos na união entre A e B, é igual à soma dos elementos de
ambos, subtraído pelo número de elementos em sua intersecção.

Exemplo:
Considere o conjunto A= { a, e, i, o, u, w, x } e B = { w, x, z, s } . Determine o número de
elementos do conjunto A Ս B.

Resolução:
#A = 7 (Nº de elementos em A )
#B = 4 (Nº de elementos em B )

A Ո B = { w, x } ( Intersecção de A e B )

#( A Ո B ) = 2 (Nº de elementos na intersecção de A e B )

#(A Ս B) = #A + #B - #(A Ո B) ( Fórmula para descobrir o nº de elementos )

#(A Ս B) = 7 + 4 - 2

#(A Ս B) = 9

Número de elementos na diferença de conjuntos:

#( A – B ) = #A – #( A Ո B )

Traduzindo, o número de elementos na diferença de A e B, é igual à subtração do número de


elementos em A, e o número de elementos na intersecção entre A e B.

Exemplo:
Considere o conjunto A = { a, e, i, o, u, w, x } e B = { w ,x, z, s }. Determine o número de
elementos do conjunto A - B.

Resolução:
#A = 7

A Ո B = { w, x }

#( A Ո B ) = 2

#( A – B ) = 5

Exemplo de um exercício, resolvido com diagrama de Venn e com fórmulas:


2.3 - Intervalos Reais

Intervalo aberto em a e aberto em b.


] a,b [ ou { x Є R: a < x < b }.
Aberto à esquerda e aberto à direita.
Intervalo aberto em a e fechado em b.
]a,b] ou { x Є R: a < x ≤ b }.
Aberto à esquerda e fechado à direita.

Intervalo fechado em a e aberto em b.


[a,b[ ou { x Є R: a ≤ x < b }.
Fechado à esquerda e aberto à direita.

Intervalo fechado em a e fechado em b.


[a,b] ou { x Є R: a ≤ x ≤ b }
Fechado à esquerda e fechado à direita]

Intervalos infinitos:

{ x Є R: x > a }

{ x Є R: x < a }
{ x Є R: x ≥ a }

{ x Є R:x ≤ a }

União entre intervalos:

Intersecção entre intervalos:


Diferença entre intervalos:

Conjunto de potência ou conjuntos de partes:

Tendo um conjunto A, o conjunto de partes é formado por todos os subconjuntos de A.

Quantos subconjuntos um conjunto finito tem?


Para saber a quantidade de subconjuntos, basta elevar dois pelo número de elementos do
conjunto.
Caso seja o produto de dois conjuntos, basta multiplicar o nº de seus elementos, e elevar 2 pelo
número de elementos.

Exemplo:
Seja A = { 1,2,3 }, #( P(A) ) = 23, logo 8 subconjuntos.
Seja A = { 1,2,3 } e B = { 4, 5 }, #( P(A × B) ) = 26, logo 64 subconjuntos.

Como construir um conjunto de partes de um conjunto A = { 0,1 }?


P(A) = { ø ; { 0 } ; ( 1 } ; { 0 , 1 } } ou { { } ; { 0 } ; ( 1 } ; A }
Conjunto vazio está incluído em todos os conjuntos.

2.4 - Produto Cartesiano


Sejam A e B dois conjuntos não vazios. Denominamos produto cartesiano de A por B o
conjunto A × B cujos elementos são todos pares ordenados ( x, y ), em que o primeiro elemento
pertence a A e o segundo elemento pertence a B.

Número de elementos com produto cartesiano:


#( A × B ) = #A . #B

Regras Importantes:
A × B = { ( x, y ) | x ∈ A e y ∈ B }
A×∅=∅
∅×∅=∅
∅ × B = ∅.
Seja ( A ≠ ∅ ) ↔ ( ∞ × A = ∞ )
Seja ( B ≠ ∅ ) ↔ ( ∞ × B = ∞ )
∞×∞=∞
A × A = A²
A×B≠B×A

Exemplo:
Considere os conjuntos A= { 1, 2, 3 } e B = { 5, 6 }, encontre os conjuntos A × B e B × A.

Resolução:
A × B = { ( 1, 5 ), ( 1, 6 ), ( 2, 5 ), ( 2, 6 ), ( 3, 5 ), ( 3, 6 ) }
B × A = { ( 5, 1 ), ( 5, 2 ), ( 5, 3 ), ( 6, 1 ), ( 6, 2 ), ( 6, 3 ) }
Como o produto cartesiano sempre forma um conjunto com pares ordenados, podemos
representar geometricamente o produto A × B através de um plano cartesiano.

Exemplo:

A= { 1, 2, 3 } e B = { 5, 6 }
A × B = { ( 1, 5 ), ( 1, 6 ), ( 2, 5 ), ( 2, 6 ), ( 3, 5 ), ( 3, 6 ) }

2.5 - Relação Binária


As relações binárias são basicamente associações que os elementos de dois conjuntos.
O conjunto A é chamado de conjunto de partida.
O conjunto B é chamado de conjunto de saída.

Exemplo:
Seja A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } e B = { 1, 2, 3, 4 } a relação R é dado por R = {(x,y) : x<y}.
Assim temos R = { (1,2), (1,3), (1,4), (2,3), (2,4), (3,4) }.
Relação Inversa:
A relação inversa R-1 pode ser definida ao inverter os valores de imagem de domínio de uma
relação R.

Exemplo:
R = {(2, 3) , (2, 5) , (2, 7), (3, 5) , (3, 7) , (4, 5) , (4, 7) , (5, 7)}
R-1 = {(3,2), (5, 2) , (7, 2) , (5, 3) , (7,3), (5, 4) , (7, 4) , (7, 5)}

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Unidade – 3
3.1 – Funções
Para que uma relação f de A e B receba o nome de função definida de A para B, é necessário
que para todo x ∈ A existe um só y ∈ B tal que ( x, y ) ∈ f.
Par ordenado: É um par de objeto matemático que é utilizado para determinar uma localização
no plano cartesiano.
Exemplo:

( 2, 3 ), isto é, x = 2 e y = 3.
( 1, –2 ), isto é, x = 1 e y = -2.
( -3, 2 ), isto é, x = -3 e y = 2.

Gráficos com intervalos Reais:


A = [2,5[
B = ]-2,3]
Logo A × B:

Domínio e imagem de funções:


Seja R a relação entre A e B.
Domínio de R é o conjunto D de todos os primeiros elementos dos pares ordenados
pertencentes a R.
Exemplo:
R = { (2,2), (2,4) , (2, 6), (3, 3) , (3, 6) , (4, 4) }
Domínio: DR = { 2, 3, 4}
3.2 – Classificação de funções
As funções podem ser classificadas em três tipos, sendo elas “Função Injetora”, “Função
Sobrejetora” e “Função Bijetora”.

Funções Injetoras:
Sejam dois conjuntos A e B não vazios definimos uma função f : A → B. Dizemos que f é uma
função injetora se somente se: cada elemento de conjunto de partida relaciona-se com um único
elemento de conjunto de chegada, simbolicamente:

Funções Sobrejetoras:
Sejam dois conjuntos A e B não vazios definimos uma função f : A → B. Dizemos que f é uma
função sobrejetora se somente se: o contradomínio é sempre igual a conjunto imagem,
simbolicamente:
Funções Bijetoras:
Sejam dois conjuntos A e B não vazios definimos uma função f : A → B. Dizemos que f é uma
função bijetora se somente se: f é injetora e sobrejetora.

3.3 - Função Polinomial de 1º Grau


Uma função afim, é toda função que associa a cada número real x, o número real y = f(x) = ax +
b, onde a ≠ 0.
O gráfico de uma função afim é caracterizada por ser composta por uma reta sem curvatura.
a: coeficiente angular : indica a inclinação da reta.

b: coeficiente linear: indica o ponto no eixo y em que a reta corta ao eixo y.

Exemplo:
f(x) = 2x + 4, neste caso, a = 2 e b = 4.
f(x) = -2x – 5, neste caso, a = -2 e b = -5.
f(x) = x, nesse caso, a = 1 e b = 0.
f(x) = -x + 4, nesse caso, a = -1 e b = 4.

Cálculo de valor numérico de uma função:


Seja f : R → R : f(x) = -2x + 1, e x = 5, qual seria o valor numérico da função?
Nesse caso, basta substituir o valor de x por 5, assim o valor numérico será -9.

Como escrever uma função com informações do enunciado:


Seja o ponto (2, 5) e o ponto (−1, 3) vamos a construir uma função f (x) que passa pelos pontos.
A função f(x) segue um modelo f(x) = ax + b. Assim, temos que f(2) = 5 e f(-1) = 3.

Como calcular a raiz (zero) das equações:


Seja f (x) = 2x − 6.
Então:
f (x) = 0
2x − 6 = 0
x=3

3.4 - Função Polinomial de 2º Grau


Uma função f : ℝ → ℝ, recebe o nome de função polinomial de 2° grau quando f(x) = ax² + bx
+ c, com a ∈ ℝ*, b ∈ ℝ e c ∈ ℝ.
Exemplo:
f(x)=3x2-2x+1 , neste caso, a=3, b= -2 e c=1.
f(x)=20x2 , neste caso, a=20, b=0 e c=0.

Descobrir se uma parábola é côncava para cima ou para baixo:

Exemplo:

f(x) = x² + 2x + 1

Parábola côncava para cima.


( Rosto feliz ).

Cálculo de valor numérico de uma função:

Seja a função f (x) = 2x2 − 5x + 6. Qual é o valor numérico quando x = 2?


Nesse caso, basta substituir o valor de x por 2.
f (2) = 2.22 − 5.2 + 6
f (2) = 4.
Vértice de uma parábola:

O vértice de uma parábola côncava para cima, quando ‘a’ é positivo ( a > 0 ) é definida como
ponto mínimo.

O vértice de uma parábola côncava para baixo, quando ‘a’ é negativo ( a < 0 ) é definida como
ponto máximo.
Zeros da função:

Para descobrir qual o vértice de uma parábola, basta aplicar a fórmula de Bhaskara na equação.

Seja a equação quadrática ax 2 + bx + c = 0. Vamos a calcular em primeiro momento o valor de


∆. Por definição o valor de ∆ (discriminante) é a seguinte expressão:

Característica da discriminante:
Fórmula do vértice de uma parábola:

O vértice da parábola é um ponto em que o gráfico da função de segundo grau muda o sentido
da parábola, o cálculo deste ponto no plano cartesiano é dado pelas expressões:

Observação: Se conhecermos os zeros da função quadrática x1, x2 podemos calcular o valor de


xv , pois esse valor será dado pela expressão:
Eixo de simetria:
Definição: O eixo de simetria é uma reta paralela ao eixo y ou pode ser o próprio eixo y,
passando pelo vértice da parábola.

Exemplo:
Seja função f (x) = 3x² + 5x − 4. O eixo de simetria para a função será:
Exercício aplicando os conhecimentos anteriores:
Exemplo:
Seja a função f(x) = −x2 + 5x + 6.

1) Interseção com o eixo y:


f (0) = −02 + 5 . 0 + 6
f (0) = 6

2) Zeros da função:

x1 = -1
x2 = 6

3) Vértices:

4) Eixo se simetria:

x 1+ x 2
Xv=
2

−1+ 6 5
= =2 ,5
2 2
3.5 - Link para vídeos explicativos ( Class-Room )
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Unidade – 4:
4.1 - Estatística Descritiva:
Definição:
Estatística é uma área de ciências que recolhe, compila e analisa dados. Esses dados podem ser
por exemplo: Dados de pesquisas eleitorais, mercados, entre outros, para uma futura ação dentro
de uma organização (em uma empresa).

Tipos de variáveis:

Na Estatística temos dois tipos de conjuntos que fazem parte de qualquer experimento, são eles:
População e Amostra.

População - É o grande conjunto de dados que contém uma determinada característica de


interesse.
Amostra - É qualquer subconjunto da população.
Quando estamos interessados em estudar determinada característica de uma população dizemos
que essa característica é uma variável. As variáveis são divididas em dois grupos:
Variáveis Quantitativas ou Variáveis Qualitativas.
Variáveis Quantitativas são variáveis de natureza numérica e podem ser subdivididas em dois
tipos: discretas ou contínuas.
Variáveis Qualitativas assumem valores que representam atributos ou qualidades e podem ser
subdivididas em dois tipos: nominais ou ordinais.

Exemplo:

Variável: Idade
Tipo de Variável: quantitativa discreta.

Variável: Altura
Tipo de Variável: quantitativa contínua.

Variável: Cor Favorita


Tipo de Variável: qualitativa nominal.

Variável: Classe Social (Pobre, Classe Média ou Rico)


Tipo de Variável: qualitativa ordinal.

Tabelas e gráficos:
A partir do momento que conseguimos identificar, na nossa coleta de dados, a população, a
amostra e as variáveis, na estatística descritiva, organizamos, inicialmente, os dados em tabelas.
A primeira tabela é chamada de Tabela de Dados Brutos. A partir disso, elaboramos uma
segunda tabela que fará um resumo dos dados para cada variável apresentada na Tabela de
Dados Brutos. Esta segunda tabela é conhecida como Tabela de Frequência.

Exemplo:
Em uma escola 25 alunos participaram de uma pesquisa. Eles responderam as seguintes
perguntas:
- Qual é o seu sexo?
- Qual é a sua idade?
- Qual é a sua altura?
- Qual é o seu peso?
- Quantos filhos você tem?
- Você fuma cigarro?
A coleta das respostas dos 25 alunos gerou uma tabela a qual chamamos de tabela de
dados brutos.

Com a tabela de dados brutos, não é possível tirar uma conclusão com relação as variáveis, por
isso a ela só serve para organização. Logo devemos montar uma tabela de frequência para
descrever e resumir dados, assim possibilitando uma leitura rápida e resumida.
As tabelas frequência seguem o seguinte modelo:
Na primeira coluna colocamos o nome da Variável e as suas variações.
Na segunda coluna colocamos a frequência absoluta (ni).
Na terceira colocamos a frequência relativa (fi).
Na quarta colocamos a frequência relativa acumulada (fac).

Exemplo:
Considere os dados fornecidos pela Tabela de Dados Brutos anterior e construa as Tabelas de
Frequência para as variáveis Sexo, Idade e Altura.
Quando a variável Quantitativa é Contínua, podemos dividir a análise em faixas do mesmo
tamanho.

Tabela de Dados Brutos:

Usada para organizar dados, segue o exemplo:


A tabela abaixo é de uma pesquisa realizada em uma escola de arte digital:
ID Idade
0 25
1 19
2 10
3 9
4 31
5 26
6 33
7 14
8 34
9 27
10 33
11 15
12 32
13 28
14 16

Foram recolhidas informações sobre o id dos alunos na plataforma e sua idade.


Tabela de frequência Absoluta:
A tabela anterior de Dados Brutos não nos dá muita informação, por isso podemos usar a tabela
de frequência para obter mais informações.
Idade Freq. Absoluta Freq. Relativa Freq. Relativa. Ac.
[5, 10[ 1 0,07 0,07
[10,15[ 2 0,13 0,20
[15,20[ 3 0,20 0,40
[25,30[ 4 0,27 0,67
[30,35[ 5 0,33 1,00
Total 15

Agora podemos perceber que obtemos a informação da frequência absoluta de pessoas em cada
faixa etária:
1 pessoa entre 5 e 9 anos ( [5,10[ ≡ 5 ≤ x < 10 )
2 pessoas entre 10 e 14 anos ( [10,15[ ≡ 10 ≤ x < 15 )
3 pessoas entre 15 e 19 anos ( [15,20[ ≡ 15 ≤ x < 20 )
4 pessoas entre 20 e 24 anos ( [20,25[ ≡ 20 ≤ x < 25 )
5 pessoas entre 25 e 29 anos ( [25,30[ ≡ 25 ≤ x < 30 )

Nota: O total de participantes é a soma de todos os dados da Freq. Abs.

Tabela de frequência Relativa:


Enquanto a tabela de frequência absoluta visa dados exatos de quantidade, a frequência absoluta
busca por percentuais, para calculá-la precisamos usar a fórmula:

Freq . Absoluta
Freq. Relativa=
Total

Logo, pode montar uma nova tabela utilizando os dados de frequência absoluta:
Observando a tabela, podemos perceber que:

Idades

7.00%
13.00%
33.00%

20%

27.00%

5 e 9 anos 10 e 14 anos 15 e 19 anos 20 e 24 anos 25 e 29 anos

Medidas resumo:
As medidas de resumo são usadas para encontrar um valor numérico que represente todos os
dados.
Existem dois tipos de médias resumo, as medidas de posição e as de dispersão.
Medidas de posição - Média aritmética ( Ponderada ):

Seja X = {x1, · · · , xn} os conjuntos de dados e seja p = {p1, · · · , pn} os pesos


correspondentes a cada xi dos conjuntos de dados. Definimos média ponderada:

Exemplo:
Suponhamos que Mariana obteve as seguintes notas nos quatro bimestres em Ciências.

Qual será a média de Mariana em ciências?

Medidas de posição - Média aritmética ( Simples ):


A média é a soma de todos os elementos pelo quociente do número de termos ( “Quociente” =
Divisão ) .

Exemplo:
João tirou 10 no primeiro bimestre, 9 no segundo, 6 no terceiro, e 7 no quarto bimestre.
Qual a média das notas que João tirou no ano letivo?
Resolução:
x = ( 10 + 9 + 6 + 7 ) / 4
x=8
A média das notas de João é 8.

Medidas de posição - Mediana:


A mediana é o valor que ocupa a posição central dos dados ordenados, para isso é necessário
colocar os dados em ordem crescente ou decrescente. Se a quantidade de dados for par, a
mediada M será a média dos dois valores centrais.

Exemplo:
Usando as notas de João em ordem crescente, a mediana seria:
Notas = { 6, 7, 9, 10 }
x=(9+7)/2
x=8
A mediana das notas de João é 8.

Medidas de posição – Moda:


A moda M é o dado que aparece com maior frequência no conjunto de dados.
Um professor de Matemática aplicou uma prova numa turma com 20 alunos. As notas obtidas
foram as seguintes:
0, 0, 10, 7, 9, 6, 5, 4, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 10, 3, 0, 6, 2, 5
Efetuando a contagem de elementos, pode se perceber que o número 4 é o que mais se repete,
logo ele é a moda M.

Medidas de dispersão – Variância:


Variância é um parâmetro que indica quão distante a média está na realidade. Quanto menor o
valor da variância, significa que os dados não têm uma oscilação grande.
Seja o conjunto X = {x1, x2, · · · , xn} um conjunto de dados definimos a variância como:
∑= Somatório, significa que é para somar (xi – x)² por k vezes
k = Número de vezes que a soma vai repetir.
i = O valor do elemento x a ser somado, na primeira vez será o primeiro elemento de x já que x
= 1, na segunda será o segundo elemento do conjunto x, já que x = 2.
n = Número de elementos no conjunto x.

Exemplo:
Seja o conjunto de dados: X = {3, 1, 4, 6, 8, 9}. Vamos calcular a variância.

Medidas de dispersão – Desvio padrão:

Desvio padrão: é uma outra forma de calcular a medida de dispersão.


O problema é que a cada termo da variância está elevado ao quadrado. Assim, o cálculo por
variância pode esconder algumas informações importantes sobre dados.
Fórmula:
Desvio Padrão = √Variância

Seguindo o exemplo de variância anterior, se fossemos calcular o desvio padrão, o cálculo seria:

Desvio Padrão = √7,8056


Desvio Padrão = 2,7938

Medidas de dispersão – Amplitude:

Amplitude é a diferença entre o maior valor e o menor valor do conjunto de dado.


Seja o conjunto de dados: X = {3, 1, 4, 6, 8, 9}
A amplitude do conjunto será:
x = { 1, 3, 4, 6, 8, 9 } ( Organizando o conjunto em ordem crescente ).
Amplitude = 9 – 1 = 8 ( Maior termo de x é 9 e o menor é -1 )

4.2 - Link para vídeos explicativos ( Class-Room ):


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