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Ementa
1. Conjunto;
2. Álgebra dos conjuntos;
3. Relaçãoes e funções;
4. Os inteiros e equações de congruência;
5. Sistemas algébricos;
6. Conjuntos ordenados e reticulados;
7. Álgebra Booleana.
Bibliografia
1. LIPSCHUTZ, Seymour & LIPSON, Marc. Matemática
discreta. Porto alegre: Bookman, 2 ed. 2008.
2. MENEZES, Paulo Blauth. Matemática Discreta para
computação e informática. RS: UFRGS, 2008.
3. ZAHN, Maurício. Teoria elementar das funções.
RS:Ciência Moderna, 2008.
4. Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da
Computação – Um tratado moderno de matemática discreta.
Rio de Janeiro: LTC, 5 ed. 2004.
Matemática Discreta
A Matemática Discreta possui como ênfase
os estudos matemáticos baseados em
conjuntos contáveis, finitos ou infinitos. Em
oposição, a Matemática do Continum possui
como ênfase os estudos matemáticos
baseados em conjuntos não- contáveis
(cálculo diferencial e integral)
A matemática discreta ou também
chamada álgebra abstrata é fortemente
empregada nas ciências computacionais,
onde qualquer sistema computacional
possui limitações finitas em todos os seus
principais aspectos como, por exemplo,
tamanho da memória, número de
instruções que pode executar, número de
símbolos que pode representar e etc.
1. Teoria dos Conjuntos
Alguns paradoxos:
Donotado por:
ℕ, ℤ., ℝ
A = {x | x é par }
Ζεύς
Ποσειδῶν. Linguagem(idioma)
Άδης Conjunto de infinitas
…. palavras finitas.
Alfabeto e palavra
e) Ø* = {ε}
Ø # {ε}
Linguagem de programação
Compilador
Um compilador de uma linguagem de programação
é um software que traduz um programa escrito na
linguagem de programação (linguagem fonte) para
um código executável no Sistema Computacional
(linguagem objeto).
Relações em um conjunto
a) relação de pertinência ∈ e ∉
1 ∈A e 4 ∉A
b) relação de continência ⊆ e ⊈, ⊂ e ⊄
Concluímos então,
A = B, pois A ⊆ B e B ⊆A
A # C, pois A ⊆ C, mas C ⊈ A e por isso
mesmo, A ⊂ C.
Exercício
Conjunto Universo
A ⋂ B = {x:x ∈ A e x ∈ B}.
i) A ⊆ B ⇔A ⋂ B = A;
ii) A ⊆ B ⇔A ⋃ B = B
c) Complementar - A
É o conjunto dos elementos que pertencem a U
mas não pertencem a A, isto é:
A ͨ = { x:x ∈ U, x ∉ A}
d) Diferença de A e B. ¬
É o complementar relativo de um conjunto B em
relação a A
A\B = { x:x ∈ A, x ∉ B}
e) Diferença simétrica - ⊕
A = { 1,2,3 }
n(A) = 3
Partes(S) = [ ∅, {1},{2},{3},{1,2},{1,3},{2,3},S]
Partições
Exemplo;
(⋃ ∩ A) ∪(B ∩ A) = A
(∅ ∪A) ∩ (B ∪A) = A
Princípio da Indução Finita
1 1(1+1)/2 = 1
1+2 2(2+1)/2 = 3
1+2+3 3(3+1)/2 = 6
...
P(n) =
P(k+1) = 1+2+3+...+k+k+1
P(k+1) = 1+2+3+...+k+k+1
P(n) =
P(k+1) = (K+1)[(k+1)+1)]
2
P(K+1) = (K+1)(K+2)
2
O que condiz com o resultado do passo
indutivo (Tese).
Exercício 2: Prove que 3 divide 5ⁿ +2.11ⁿ
P(N) = 5ⁿ +2.11ⁿ
Tese
P(K+1) = 5k+1 + 2.11k+1
P(K+1) = 5. 5k + 2.11.11k
P(K+1) = 5(5k + 2.11k ) + 6.2.11k
Sequencia de Fibonacci
F 1= 1
F 2= 1
F3 =2
Fn + Fn+1 = Fn+2
F1 = √5 = √5 =1
Base: Verificar validade para n=1 e n=2
F2 = √5 = √5 = 1
Fk+FK+1 = FK+2
(1+ √5)k (1 - √5)k (1+ √5)k+1 (1 - √5)k+1
2 - 2 2 - 2
+ =F
k+2
√5 √5
Obs:
( 1+ √5 )2 = 1 + 2√5 + 5 = 6+ 2√5 = 3+ √5
2 4 4 2
Substituindo, temos:
A x B = {<a,b>|a ∈ A e b ∈ B}
A x B = {<a,0>,<a,1>,<b,0>,<b,1>}
União Disjunta
Sejam A e B conjuntos. A união disjunta é:
A + B = {<a,A>| a ∈ A} ∪{<b,B>| b ∈ B} ou
A ⊍ B = {<a,A>| a ∈ A} ∪{<b,B>| b ∈ B}
Produto cartesiano
A x B = {<a,b>|a ∈ A e b ∈ B}
A x B = {<a,0>,<a,1>,<b,0>,<b,1>}
União Disjunta
Sejam A e B conjuntos. A união disjunta é:
A + B = {<a,A>| a ∈ A} ∪{<b,B>| b ∈ B} ou
A ⊍ B = {<a,A>| a ∈ A} ∪{<b,B>| b ∈ B}
Ex: Sejam Silva = {João, Maria, José }
Souza = {Pedro,Ana,José }
Endorrelação
Suponha A um conjunto. Então uma relação
ℝ: A →A (origem e destino no mesmo conjunto) é
dita uma Endorrelação ou auto-relação
<A,ℝ>
Exemplos: seja C = {0,1}. Represente pelo
diagrama de Venn as seguintes endorreçōes:
a) 〈C, < 〉
b) 〈C, = 〉
Domínio de definição e imagem
Relação como Matriz
1) Funcional
ℝ: A → B é uma relação funcional se e somente se
1)
2)
3)
Ex2:
Funções sobrejetiva - caracterização geométrica
A caracterização geométrica da função sobrejetiva
significa afirmar que, para todo b ∈ B, existe pelo
menos um a ∈ A tal que (a,b) pertencem ao gráfico
de ƒ; portanto, cada reta horizontal deve interceptar
o gráfico de ƒ pelo menos uma vez.
Ex1: ƒ: (0, + ∞) → ( 0, + ∞) dada por ƒ(x) = x²
Ω = ℝ - {0}
i) se n = 0 ou n = 1, então Fn = n;
ii) se n > 1, então Fn = Fᵑ-₂+ Fᵑ-₁
Proporção áurea
Seja SF = {1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144…}
Algoritmos
a) método direto
Seja o polinômio:
ƒ(x) = 2x³ - 7x² + 4x - 15. Determine ƒ(5).
Os divisores de 24 {1,2,3,4,6,8,12,24}
Os divisores de 36 {1,2,3,4,6,9,12,18,36}
Temos 09 divisores – Quadrado perfeito
tem quantidade Ímpar de divisores
Divisores comuns de 36 e 24
{1,2,3,4,6,12}
Solução:
Solução:
a) método direto
Máximo Divisor Comum - MDC
Seja a e b inteiros positivos com b < a, encontrar o
d = MDC(a,b). Suponha a = 258 e b = 60, temos
a ≡ b (mod m)
Se m divide a diferença (a-b). O inteiro m é dito
modulus. A negação de a ≡ b (mod m) e descrita por
a ≢ b (mod m). Exemplos:
a) 87 ≡ 23 (mod 4), pois (87-23)/4=64/4=16
b) 27 ≢ 8 (mod 9), pois (27-8)/4=19/4=4,75
Aritmética da congruência
Suponha a ≡ c (mod m) e b ≡ d (mod m)
i) a+b ≡ c+d (mod m);
ii) a.b ≡ c.d
Exemplo: 2 ≡ 8 ( mod 6) e 5 ≡ 41 (mod 6). Então,
i) 2+5 ≡ 8+41≡ (mod 6) ou 7 ≡ 49 (mod 6)
ii) 2.5 ≡ 8.41 ≡ (mod 6) ou 10 ≡ 328 (mod 6)
Aritmética modular
7 + 10 ≡ r
Equações de congruência
b) 7x ≡ 1 (mod 9)
c) 81x ≡ 1 (mod 256)
Tomamos as equações até onde o resto seja 1.
Dessa forma temos:
Equação de congruência Linea
ax ≡ b (mod m), para b > 1 onde d =
mdc(m,a). Dessa forma:
i) Se d = 1, então a equação tem uma solução única,
ii) se d > 1 e d não divide b, então não há solução,
iii) se d > 1e d divide b,então há d soluções.
Exemplos:
a) 3x ≡ 2 (mod 8)
d = mdc (8,3) = 1, logo há uma solução única.
Testando de 0,1,2…7, temos que:
SU = 6 e SG = 6 + 8k, k ∈ ℤ
b) 6x ≡ 5 (mod 9)
d = mdc (9,6) = 3 e d não divide b (5/3), logo nao há
solução.
c) 4x ≡ 6 (mod 10)
d = mdc (10,4) = 2 e d divide b (6/2), logo há 2
soluções. Testando 0,1…9, temos que:
SU = {4,9}, veremos como calcular a SG.
c) 4x ≡ 6 (mod 10), vimos que
D= mdc (12, 7) = 1
Há solução
12 / 7 –> resto = 5
5x ≡ 6 (mod 7)
Sistemas algébricos
1) semigrupos; 3) anéis
2) grupos; 4) corpos
x . x = x (idempotência) X . ¬X = 0 (complementaridade)
X . 0 = 0 (ínfimo) X . 1 = X (ínfimo/elem. neutro)
¬ X . 1 = ¬X (ínfimo)
x + x = x (idempotência) X + ¬X = 1 (complementaridade)
X + 0 = x (supremo/ elem. neutro)
X + 1 = 1 (supremo). ¬ X + 1 = 1 (supremo)
Álgebra booleana
Princípio da dualidade
Exemplos: xˈ + y = 0 ⇔xˈ . y = 1
Exemplos:
~P ^ ~Q
~(~P v ~Q)
(P ^ Q) v (~Q v R)
•Está na FN;
•Não existe dupla negação;
•A disjunção não tem alcance sobre a conjunção
(não há componentes do tipo P v (Q ^ R) ).
Exemplos:
~P ^ ~Q
~P ^ Q ^ R
(~P v Q) ^ (~Q v ~R)
Acrescentamos que uma função booleana está na
FNC, quando em todos os fatores aparecem todas
as variáveis envolvidas ou seus complementos.
Ex1:
Forma Normal Disjuntiva - FND
•Está na FN;
•Não existe dupla negação;
•A conjunção não tem alcance sobre a disjunção
(não há componentes do tipo P ^ (Q v R)).
Exemplos:
~P v Q
P v (~Q ^ R)
(~P ^ Q) v (P ^ Q ^ R)
Exercício 2:
Transformações
a) da FND ⇒ FNC
b) da FNC ⇒ FND