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Conjunto (conceitos)

Um conjunto é uma coleção de objetos, chamados elementos do conjunto.


Esses objetos podem ser números, letras, figuras geométricas, palavras,
pessoas ou qualquer outra coisa. Por exemplo, o conjunto de números pares é
um conjunto que contém os números 2, 4, 6, 8, 10, e assim por diante. Os
elementos de um conjunto são representados entre chaves {}. Por exemplo, o
conjunto de números pares pode ser representado como {2, 4, 6, 8, 10}. Se um
objeto pertence a um conjunto, usamos o símbolo de pertence (∈) para indicar
isso. Por exemplo, podemos dizer que o número 4 pertence ao conjunto de
números pares escrevendo 4 ∈ {2, 4, 6, 8, 10}.
A representação de um conjunto é uma forma de descrever os elementos que
pertencem a um conjunto. Um conjunto é uma coleção de objetos, números,
letras ou outros elementos que compartilham uma característica comum. A
representação de um conjunto pode ser feita por meio de vários métodos,
incluindo a listagem dos elementos, a notação de intervalo, a notação de
compreensão e o uso de diagramas de Venn. A representação de um conjunto
é importante em matemática, pois ajuda a identificar a natureza dos elementos
de um conjunto e a estabelecer relações entre conjuntos diferentes. A escolha
da melhor forma de representação depende do contexto específico e das
propriedades dos conjuntos em questão.
A relação de pertinência é uma relação entre um elemento e um conjunto,
indicando que o elemento faz parte desse conjunto. É denotada pelo símbolo
"∈" (pertence a) ou pelo símbolo "∉" (não pertence a). Por exemplo, se x é um
elemento do conjunto {1, 2, 3}, escrevemos x ∈ {1, 2, 3}. Da mesma forma, se y
não é um elemento do conjunto {1, 2, 3}, escrevemos y ∉ {1, 2, 3}. A relação de
pertinência é fundamental para a definição de conjuntos e é usada em várias
áreas da matemática e outras disciplinas. Por exemplo, em teoria dos
conjuntos, a relação de pertinência é usada para definir a união, interseção e
diferença entre conjuntos. Em análise da matemática, a relação de pertinência
é usada para definir a continuidade de funções e a convergência de
sequências.
Existem diversos tipos de conjuntos na matemática, alguns deles são: O
Conjuntos vazios é o único conjunto que não possui elementos. Dizemos que
o seu tamanho ou cardinalidade é zero.
Conjunto finito são aqueles que cuja cardinalidade, ou números de elementos
nela, é igual a um número de natural. Eles possuem um limite, um fim.

Conjunto infinito se possui uma correspondência biunívoca com um dos seus


subconjuntos próprios. Um conjunto infinito pode ser enumerável ou não (o que
não é limitado, o que não termina).

Conjunto unitário também conhecido como singleto, é um conjunto com


exatamente um elemento. Por exemplo, o conjunto {nulo} é um conjunto
unitário contendo o elemento nulo.

Conjuntos universo também conhecido como Conjunto Verdade, é uma


representação de todos os elementos possíveis em dado conjunto. Na teoria
dos conjuntos e nos fundamentos da matemática, um universo é uma classe
que contém (como elementos) todas as entidades que se deseja considerar em
uma certa situação. Assim, todos os conjuntos em questão seriam
subconjuntos de um conjunto maior, que é conhecido como conjunto universo.
Contém todos os outros conjuntos. Por exemplo, considere os conjuntos A = {–
1, – 2, 1, 2}, B = {0, 1, 2, 3} e C = {1, –1, 2, –2}, veja que todos eles são
compostos por números inteiros, ou seja: Portanto, o conjunto dos números
inteiros é o conjunto universo.

Relação de inclusão (subconjuntos)

Os subconjuntos apresentam todos os seus elementos incluídos em outro


conjunto. Por esse motivo, a relação entre eles e o outro conjunto é de
inclusão. O conjunto dos números naturais é um exemplo de subconjunto, pois
está contido no conjunto dos números reais. Os subconjuntos também são
conjuntos, entretanto, caracterizam-se por estar totalmente incluídos em outro
conjunto qualquer. Em razão disso, a relação entre um conjunto e os seus
subconjuntos é conhecida como relação de inclusão. Observe exemplos de
conjuntos numéricos e de alguns subconjuntos existentes neles. O conjunto
dos números naturais é formado pelo zero e por todos os números inteiros
positivos. Sendo assim, podemos escrever os elementos do conjunto dos
números naturais da seguinte maneira:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, …}

Igualdade de conjuntos

Dizemos que dois ou mais conjuntos são iguais se os elementos de um forem


idênticos aos dos demais, matematicamente representamos uma igualdade
pelo sinal =. Exemplo: Dados os conjuntos A = {0,1,2,3,4} e B = {2,3,4,1,0}
como todos os elementos são iguais podemos dizer que A = B. Dizer que A = B
(A igual a B). Quando comparamos A e B e eles não são iguais dizemos que
são diferentes representados assim A ≠ B.

Operação entre conjuntos

Conjuntos são uma ideia que permeia vários campos da matemática desde
seus primórdios. Nesse campo de estudo, temos algumas propriedades e
importantes definições operatórias.
"A motivação para o estudo das operações entre conjuntos vem da facilidade
que elas trazem para a resolução de problemas numéricos do cotidiano.
Utilizaremos algumas ferramentas gráficas, como o diagrama de Venn-Euler,
para definir as principais operações entre dois ou mais conjuntos, sendo elas:
união de conjuntos, intersecção de conjuntos, diferença de conjuntos e
conjunto complementar."
União

A união de dois conjuntos é o conjunto que contém todos os elementos


presentes (é a junção de todos os elementos pertencentes a eles) em pelo
menos um dos conjuntos. É representada pelo símbolo "∪". Por exemplo, se A
= {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}, então A ∪ B = {1, 2, 3, 4}.

Intersecção

A intersecção de conjuntos é o conjunto formado pelos elementos que se


repetem em todos os conjuntos. Representamos a intersecção pelo símbolo ∩,
então, para representar a intersecção do conjunto A com o conjunto B,
utilizamos A∩B. Dados os conjuntos A = {c, a, r, e, t} e B= B = {a, e, i, o, u},
represente o conjunto intersecção (A intersecção B). Devemos identificar os
elementos comuns nos conjuntos dados que, neste caso, são os elementos a e
e, assim o conjunto intersecção ficará:

A intersecção B = {a, e}

Obs: quando dois conjuntos não apresentam elementos em comum, dizemos


que a intersecção entre eles é um conjunto vazio. Nesse caso, esses conjuntos
são chamados de disjuntos:

A∩B=Ø

Diferença de conjuntos

A diferença entre dois conjuntos é caracterizada pelos elementos que


pertencem somente ao primeiro conjunto, por exemplo, dado o conjunto A e o
conjunto B, a diferença entre eles, representada por A – B, é o conjunto de
elementos que pertencem somente ao conjunto A. Dados os conjuntos A= {a,
b, c, d, e, f} e B = {d, e, f, g, h}, indique o conjunto diferença entre eles. Para
encontrar a diferença, primeiro devemos identificar quais elementos pertencem
ao conjunto A e que também aparecem ao conjunto B. No exemplo,
identificamos que os elementos d, e e f pertencem a ambos os conjuntos.
Assim, vamos retirar esses elementos do resultado. Logo, o conjunto diferença
de A menos B sera dado por:

A – B = {a, b, c}

Complementar de um conjunto
Considere os conjuntos A e B, em que o conjunto A está contido no conjunto B,
isto é, todo elemento de A também é elemento de B. A diferença entre os
conjuntos, B – A, é chamada de complementar de A em relação a B. "Em
outras palavras, o complementar é formado por todo elemento que não
pertence ao conjunto A em relação ao conjunto B, em que ele está contido."
Por exemplo vamos considere os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B ={0, 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}. O complementar de A em relação a B é:

Quantidade de elementos da união de um conjuntos é o número de


elementos da união de dois conjuntos é igual à soma do número de elementos
de cada conjunto, menos a quantidade de elementos repetidos.

Biografia de Georg Cantor

Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor foi um matemático alemão nascido no


Império Russo. Cantor foi o criador da Teoria dos Conjuntos, foi a partir desta
teoria que chegou ao conceito de número transfinito, incluindo as classes
numéricas dos cardinais e ordinais e estabelecendo a diferença entre estes
dois conceitos, que colocam novos problemas quando se referem a conjuntos
infinitos. Cantor nasceu em São Petersburgo, onde viveu até os onze anos de
idade. O mais velho de seis filhos, tinha jeito para a música, era considerado
por todos um excelente violinista. Em 1856 sua família mudou-se para a
Alemanha, continuando aí os seus estudos. Estudou no Instituto Federal de
Tecnologia de Zurique. Doutorou-se na Universidade de Berlim em 1867. Teve
como professores Ernst Kummer, Karl Weierstrass e Leopold Kronecker. Em
1872 foi docente na Universidade de Halle-Wittenberg, na cidade alemã Halle
an der Saale, onde obteve o título de professor em 1879. Toda a sua vida irá
tentar em vão deixar a cidade, tendo acabado por pensar que era vítima de
uma conspiração. Ele morreu no dia 6 de janeiro de 1918 aos 72 anos (Halle
an der Saale).
Centro de Ensino Manuel Beckman
São luís, 16 de abril de 2023
Aluna: Glauciane dos Santos de Andrade
Professor: José Renato turma: 100

Teoria dos conjuntos


São Luís – Ma
2023

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