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36 p. -- ( Percurso de Aprendizagem ; 1)
CDU 519.6
Sumário
1. Noções de conjuntos
3. Relações
4. Funções
Sumário clicável
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Neste Percurso de Aprendizagem, você vai
estudar as noções de conjuntos, relações
e funções. É muito importante entender
cada conceito, pois a definição de relação
depende do conceito de conjuntos e a
definição de função depende do conceito de
conjuntos e do conceito de relação. Você vai
usar esses recursos para resolver problemas
computacionais, interpretar os resultados
encontrados dentro do contexto de cada
problema e então propor intervenção na
realidade com tais conhecimentos. Todos
esses conceitos serão abordados dentro do Olá
contexto da matemática discreta, ou seja, a
matemática dos sistemas finitos, já que o
computador é uma máquina finita.
Em caso de dúvidas, entre em contato com o
tutor da disciplina.
Bons estudos!
1. Noções de conjuntos
Em Matemática, alguns conceitos são aceitos sem definição, ou seja, são noções intui-
tivas. Na teoria dos conjuntos, consideramos como noções intuitivas os conjuntos, os
elementos e a pertinência.
Conjunto e elemento
Um conjunto é um agrupamento de objetos bem definidos, que indicamos por uma letra
maiúscula (A, B, C), em que os objetos são chamados de elementos do conjunto. Os ele-
mentos dos conjuntos são os objetos que formam o conjunto, que indicamos por uma
letra minúscula (x, y, z). Não se encaixam nesse conceito o conjunto vazio e o unitário,
que serão definidos mais adiante.
4
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Exemplo 1:
2, 4, 6, 8, ...
Nos exemplos anteriores, dizemos, por exemplo, que 2 ∈ A (lê-se: 2 pertence ao conjunto
A), e que 5 ∉ A (lê-se: 5 não pertence ao conjunto A).
Para realizar a descrição por meio de citação dos seus elementos, basta listar os elemen-
tos entre chaves.
Exemplo 2:
Seja A o conjunto das vogais, então podemos representar o conjunto da seguinte forma:
A = {a, e, i, o, u}
Simples. Basta escrever alguns elementos iniciais seguidos por reticências e depois es-
crever o último elemento.
Exemplo 3:
E se o conjunto for infinito? Também é possível usar essa representação para conjuntos
infinitos, bastando escrever alguns elementos e, em seguida, colocar reticências.
5
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Exemplo 4:
Seja C o conjunto dos números pares, então podemos representar o conjunto da seguinte
forma: C = {...,-2, 0, 2, 4, 6...}
Exemplo 5:
Seja A o conjunto das vogais, então podemos representar o conjunto da seguinte forma:
A = {x / x é uma vogal}
Exemplo 6:
{x ∈ IN / x ≤ 100}
B=
Exemplos 7:
Seja A o conjunto das vogais A = {a, e, i, o, u}, então podemos representar o conjunto A por
meio de diagramas de Venn, como mostra a Figura 1.
6
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Exemplos 8:
Seja B o conjunto B = {1, 3, 7, 10}, então podemos representar o conjunto B por meio de
diagramas de Venn, como mostra a Figura 2:
Você vai estudar agora alguns tipos de conjuntos que desempenham papel importante
na teoria de conjuntos.
∅ : círculo cortado
Exemplo 9:
Logo A = { } ou A = ∅
7
Exemplo 10:
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A = {2}
Exemplo 11: N = {x / x² = 9}
Exemplo 12:
Agora veremos três conceitos que serão fundamentais para realizar as operações com
conjuntos.
Fique atento(a)!
Definição 6
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem os mesmos elementos. Em
símbolos, escrevemos:
A = B ⇔ ( ∀x )( x ∈ A ⇔ x ∈ B )
Lê-se: A é igual a B se, e somente se, para todo x, x pertence a A se, e somente se, x per-
tence a B.
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Exemplo 13:
1.4 Subconjuntos
Definição 7
A ⊂ B ⇔ (∀x)( x ∈ A ⇒ x ∈ B)
Simbolicamente, temos:
9
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Na Figura 4, temos as possíveis representações em diagramas para A⊄ B:
Exemplo 14:
Observações:
Definição 8
P( A) { X / X ⊂ A}
=
Exemplo 15:
n( P( A)) = 2n ( A)
10
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Em que:
n(A) = 2, logo
2
n( P( A))
= 2= 4
11
2.
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Operações com conjuntos
Após estudar os conceitos básicos de conjuntos, você deve estar preparado para fazer as
operações com conjuntos: união, interseção, diferença e complemento.
Vamos lá?
Definição 9
= {x / x ∈ A ou x ∈ B}
A∪ B
Lê-se: A união B é igual ao conjunto dos elementos x, tal que x pertence a A ou x pertence
a B.
Figura 5: A união B.
Exemplo 16:
12
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2.2 Interseção de conjuntos
Definição 10
= {x / x ∈ A e x ∈ B}
A∩ B
Figura 6: A interseção B.
Exemplo 17:
Exemplo 18:
{1, 2} ∩ {3, 4, 5, 6} = ∅
Obs.: Os conjuntos do exemplo 18 são chamados disjuntos, pois não possuem elementos
em comum.
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2.3 Diferença de conjuntos
Definição 11
= {x / x ∈ A e x ∉ B}
A− B
Lê-se: A menos B é o conjunto dos elementos x, tal que x pertence a A e x não pertence
a B.
Figura 7: A menos B.
Exemplo 19:
2.4 Complementar de A em B
Definição 12
C=
A
B
B− A
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Lê-se: o complementar de A em relação B é igual a B menos A.
Figura 8: complementar de A em B.
Exemplo 20:
C
A
= B − A = {4,5, 6, 7}
B .
Para finalizar esta seção, faremos um exemplo mais geral com as operações de conjuntos
e auxílio do Diagrama de Venn.
Exemplo 21:
Solução:
A questão nos fornece o total de alunos pesquisados (100). Os alunos que usam o
computador para estudar – E – (60), os alunos que usam computador para trabalhar – T
– (40) e os alunos que usam o computador para trabalhar e estudar (20).
Para representar essa situação por meio de diagrama de Venn, vamos usar dois círculos,
um para representar os alunos que usam o computador para estudar e outro para os
alunos que usam o computador para trabalhar, ambos envolvidos por um retângulo que
representará o total de alunos pesquisados, conforme Figura 9. A região comum dos dois
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círculos representará os alunos que usam computador para trabalhar e estudar.
16
3.
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Relações
Nesta seção estudaremos as relações matemáticas, que de certo modo têm o mesmo
significado cotidiano, como, por exemplo, a relação pessoa e CPF, em que cada pessoa
está relacionada a um número de CPF, e, nesse caso, a um único número de CPF. A Figura
10 apresenta o diagrama de Venn, onde cada pessoa está associada a um CPF, que pode
ser descrita pelo conjunto de pares {(P1, CPF1), (P2, CPF2)...., (Pn, CPFn)}. Em computação
podemos citar os conceitos de bancos de dados relacionais e redes de Petri, que são
construídos com base em relações matemáticas.
Definição 13
A × B {( x, y ) / x ∈ A e y ∈ B}
=
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Vejamos um exemplo.
Exemplo 22:
A x B = {(a, 1), (a, 2), (b, 1), (b, 2), (c, 1), (c, 2)}.
n( A × B)= n( A) ⋅ n( B)
n(A) = 3
n(B) = 2
n(A x B) = 3 . 2 = 6
Com essas definições iniciais em mente, podemos agora definir uma relação binária (que
relaciona dois elementos de cada vez).
Definição 14 (Relação)
Em símbolos, temos:
R é relação binária de A em B ⇔ R ⊂ A × B .
elemento y∈B são chamados de conjunto domínio (D) da relação R, tal que D ⊆ A
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elementos y que estão relacionados com algum primeiro elemento x são chamados de
conjunto imagem (Im) da relação R. Se ( x, y ) ∈ R , dizemos que x está relacionado com y
pela relação R, mas se ( x, y ) ∉ R , dizemos de x não está relacionado com y pela relação
R.
Exemplo 23:
Observe que:
A x B = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (3, 2), (3, 3), (3, 4)}.
Seja R = {(1, 2), (2, 2), (2, 3)}, então R é uma relação de A em B, pois R ⊂ A × B . Observe
que:
(1, 2) ∈ R
(2, 2) ∈ R
(2,3) ∈ R ,
mas
(1,3) ∉ R
(2, 4) ∉ R
(3,3) ∉ R , por exemplo.
No exemplo anterior, indicamos a relação R por citação de seus elementos. Outra maneira
de escrever uma relação é através de uma propriedade. Vamos escrever uma nova relação
S a partir do produto A x B do exemplo anterior usando uma propriedade.
Exemplo 24:
S = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 2), (2, 4), (3, 3)}.
S é o conjunto dos pares (x, y) com x ∈ A e y ∈ B , tal que y é divisível por x, então S pode
ser representada pela seguinte propriedade:=
S {( x, y ) ∈ A × B / y é divisível por x} .
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Para refletir:
Aqui veremos duas maneiras básicas de representar uma relação. Uma delas é através
do plano cartesiano e a outra, através de diagramas de Venn.
Exemplo 25:
Vamos representar a relação R = {(1, 2), (2, 2), (2, 3)} de A em B, onde A = {1, 2, 3} e B = {2,
3, 4}.
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Figura 12: representação da relação R por diagrama de Venn.
Dois conceitos são fundamentais nas relações: relação inversa e relação composta, as
quais definiremos na sequência.
Definição 15
−1
Considere a relação R : A → B . A relação inversa de R, denotada por R : B → A , é
definida como:
=R −1 {( y, x) / ( x, y ) ∈ R} .
Exemplo 26:
Considere, por exemplo, A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4} e a relação R : AB, dada por R = {(1, 2),
(2, 3), (3, 4)}, então sua inversa será:
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3.4 Composição de relações
Definição 16
Lê-se: R composta com S é o conjunto dos pares (x, z), tal que existe y pertencente a B,
onde o par (x, y) pertence a R e o par (y, z) pertence a S.
Exemplo 27:
Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {a, b, c, d} e C = {x, y, z}, sendo R = {(1, a), (2, d),
(3, a), (3, b), (3, d)} e S = {(b, x), (b, z), (c, y), (d, z)}, e observe os diagramas na Figura 13
para verificar a relação composta RoS.
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Assim, podemos dizer que RoS = {(2, z), (3, x), (3, z)}
Você vai estudar agora algumas relações que são definidas sobre um conjunto A, ou seja,
R ⊂ A × A . Tais relações são chamadas de endorrelações ou autorrelações. Definiremos
cada tipo antes e depois daremos um exemplo geral.
Exemplo 28:
R1 = A x A = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (4,
1), (4, 2), (4, 3), (4, 4)}.
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Vamos considerar também as seguintes relações:
R2 = {(1, 1), (1, 2), (2, 3), (1, 3), (4, 4)}
R3 = {(1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4)}
São reflexivas as relações R1 e R3, pois A = {1, 2, 3, 4} e os pares (1, 1), (2, 2), (3, 3) e (4, 4)
pertencem a essas relações.
Observe que R1 e R3 são simétricas, mas R2 e R4 não, pois (1, 2) ∈ R2 , mas (1, 2) ∉ R2 e
(1,3) ∈ R4 , mas (3,1) ∉ R4 .
Observe que R2 e R4 são antissimétricas, mas R1 e R3 não, pois (1, 2), (2,1) ∈ R1 e R3 , mas
1≠ 2 .
R1, R2 e R3 são transitivas. A única relação que não é transitiva é a R4, pois (2, 1), (1, 3) ∈
R3, mas (2, 3) ∉ R3.
Uma relação que é ao mesmo tempo reflexiva, simétrica e transitiva é uma relação
de equivalência.
24
4.
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Funções
Nesta seção, apresentaremos apenas os conceitos básicos de funções. Como dito no início
do Percurso de Aprendizagem, usaremos o conceito de conjuntos e de relações para definir
um conceito muito importante em matemática, que é o conceito de função. Existem muitas
aplicações que utilizam funções na engenharia e na informática. As funções são utilizadas
para descrever situações reais através de fórmulas matemáticas. Você deve ter em mente
que toda função é uma relação, mas nem toda relação é uma função.
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Os elementos de entrada (domínio) serão mapeados pela função f, retornando os
elementos de saída (imagem) y = f(x), como podemos observar no esquema abaixo:
Exemplo 29:
Vamos considerar a seguinte função y = 2 x , que também pode ser escrita assim
f ( x) = 2 x . Essa função pega os valores de x e multiplica por 2. Ela está definida
para todos os números reais, por isso dizemos que o seu domínio é o conjunto dos
números reais, ou seja, D( f ) = IR , bem como seu contradomínio e sua imagem,
ou seja, Im( f ) = IR , assim podemos escrever que f é uma função de IR em IR, em
símbolos: f : IR → IR .
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Exemplo 30:
27
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4.1 Gráfico de uma função
Definição 24
Lê-se: o gráfico da função f é o conjunto de pontos (x, y) tal que x pertence ao domínio da
função f.
A representação gráfica de uma função genérica f pode ser vista na Figura 18.
D( f ) = {x ∈ IR / x1 ≤ x ≤ x2 }
,
e o conjunto imagem
Im ( f ) = { y ∈ IR / y1 ≤ y ≤ y2 }
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Exemplo 31:
O Quadro 1 nos forneceu os pontos (0, 0) e (1, 2). Agora localizamos os pontos no plano
cartesiano e traçamos a reta passando pelos dois pontos, obtendo assim o gráfico de
f ( x) = 2 x , conforme Figura 19.
29
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Exemplo 32:
f ( x) = x 2 .
Para este caso, precisamos de mais pontos, pois o gráfico da função é do segundo grau e
uma parábola, e para isso precisamos conhecer o domínio da função, ou seja, os valores
possíveis para x.
D( f ) = IR
Isso significa que podemos atribuir qualquer valor para x. Observando um pouco mais
essa função, podemos notar que
f (− x) =f ( x)
ou seja,
f ( x) = x 2 é uma função par.
Veja que
( x) 2 =x 2 .
f (− x) =−
Uma maneira rápida de construir o gráfico de uma função par é fazer o gráfico para os
valores positivos de x e depois fazer a reflexão em relação ao eixo y. Aqui vamos fazer o
procedimento de atribuir valores simétricos de x e encontrar os respectivos valores de y,
da mesma forma do exemplo 30.
30
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2
Quadro 2: organização dos valores da função f ( x) = x .
O Quadro 2 nos forneceu os pontos (-2, 4), (-1, 1), (0, 0), (1, 1) e (2, 4), que vamos localizar
no plano cartesiano e traçar a parábola passando pelos pontos, obtendo assim o gráfico
2
de f ( x) = x em seguida, conforme Figura 20.
Para refletir:
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Exemplo 33:
f ( x) = x3 .
Cujo domínio é D( f ) = IR .
Isso significa que podemos atribuir qualquer valor para x. Observando um pouco mais
essa função, podemos notar que
f (− x) =− f ( x)
Veja que
f (− x) =( − x )3 =− x3 =− f ( x) .
Uma maneira rápida de construir o gráfico de uma função ímpar é fazer o gráfico para
os valores positivos de x e depois fazer a reflexão dos pontos em relação à origem. Aqui
vamos fazer o procedimento de atribuir valores simétricos x e encontrar os respectivos
valores de y.
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O Quadro 3 nos forneceu os pontos (-2, -8), (-1, 1), (0, 0), (1, 1) e (2, 8), que localizamos no
Exemplo 34:
A canoagem é um esporte que pode ser praticado em mares, rios ou represas. Um terreno,
às margens de um rio, em formato retangular, está sendo cercado para a construção de
uma escola de canoagem para crianças e adolescentes. O lado que dá para o rio não será
cercado, conforme a Figura 22:
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Sabendo-se que:
Perímetro da região que será cercada: 100 m
Largura do terreno: x
Comprimento do terreno: y
Pede-se:
a) A função que representa a área em função de x;
b) Os valores permitidos para x, ou seja, o domínio da função área;
c) O valor de x para que a área do terreno seja máxima;
d) A área máxima do terreno;
e) Faça um esboço do gráfico de A(x).
Solução:
A= x ⋅ y (1)
Como o perímetro da parte que será cercada é de 100 m, temos a equação (2):
x+x+ y = 100
2x + y =
100
y 100 − 2 x
= (2)
Substituindo-se (2) em (1), obtemos A em função de x, conforme (3):
A( x) =
x ⋅ (100 − 2 x)
( x) 100 x − 2 x 2
A= (3)
b) Podemos obter o domínio de A(x) apenas analisando (3). Como sabemos a área não
pode ser negativa, logo x não pode ser um valor negativo nem um valor maior que 50, pois
para esses valores, encontraríamos uma área negativa.
Assim, os valores permitidos para x são aqueles maiores ou iguais a zero e menores ou
iguais a 50, em símbolos, temos:
D( A) = {x ∈ IR / 0 ≤ x ≤ 50}
c) Para encontrar o valor de x que dá a área máxima do terreno, basta encontrar o ponto
médio das raízes de A(x), pois é uma função do 2º grau. Para isso, fazemos A(x) = 0:
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x(100 − 2 x) =
0
=x 0 ou 100 −=
2x 0
100
x=
2
x = 50
Logo as raízes de A(x) são x = 0 e x = 50 e o valor médio das raízes e x = 25. Isso significa
que quando x = 25, teremos uma área máxima.
d) Para encontrar a área máxima, basta calcular A(25) na equação (3), ou seja:
A(25)
= 25(100 − 2 ⋅ 25)
A(25)
= 25 ⋅ 50
A(25) = 1250 m 2
Assim, a maior área possível será 1250 m², quando x = 25 m e y = 50 m.
e) Para fazer o esboço do gráfico, usamos os pares ordenados (0, 0), (50,0) e (25, 1250)
e o fato de que estamos trabalhando com uma função do 2º grau, cujo gráfico é uma
parábola, o valor de a = - 2, então a concavidade da parábola é voltada para baixo, além do
que a função está definida no domínio [0, 50]. Assim, obtemos o gráfico que representa
a área do terreno:
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Resumo:
Apesar de alguns conteúdos serem apresentados com o conceito mais geral dentro
da matemática, tenha em mente que na computação e na informática esses conceitos
serão utilizados dentro do contexto da matemática discreta, ou seja, a matemática dos
sistemas finitos, já que o computador é uma máquina finita, como será visto na maioria
dos exercícios avaliativos.
Existem muitas aplicações que utilizam os conceitos estudados até aqui na computação
e na informática, e por isso são tão importantes para este curso. Para facilitar o seu
entendimento, cada conceito foi seguido de um exemplo prático, mas sugerimos resolver
o máximo de exercícios possível sobre o conteúdo, e caso você tenha interesse em
se aprofundar sobre o assunto, consulte a bibliografia da disciplina, principalmente se
tiverem aparecido dúvidas ao longo do texto. Só assim fixará bem os conceitos.
Bons estudos e até a próxima.
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) AUTOR
JOSÉ RUBENS RODRIGUES DE SOUSA
Presidência
Lenise Queiroz Rocha
José Rubens Rodrigues de Sousa nasceu em Novo
Vice-Presidência Oriente, CE, Brasil, em 1981. Recebeu sua graduação
Manoela Queiroz Bacelar em Matemática pela Universidade Federal do Ceará
Reitoria em 2006, seu mestrado e doutorado em Engenharia de
Fátima Maria Fernandes Veras Teleinformática pela Universidade Federal do Ceará em
2009 e 2014, respectivamente.
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação
Maria Clara Cavalcante Bugarim
Atualmente é professor de matemática da rede pública
Vice-Reitoria de Pesquisa de ensino do estado do Ceará e professor de Cálculo
José Milton de Sousa Filho e Matemática para Computação da Universidade de
Fortaleza.
Vice-Reitoria de Extensão
Randal Martins Pompeu
Tem interesse em pesquisa e desenvolvimento de fibras
Vice-Reitoria de Administração ópticas e na busca constante pela melhoria do ensino da
José Maria Gondim Felismino Júnior Matemática.
Diretoria de Comunicação e Marketing
Ana Leopoldina M. Quezado V. Vale
Diretoria de Planejamento
Marcelo Nogueira Magalhães
Diretoria de Tecnologia
José Eurico de Vasconcelos Filho
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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