Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Teoria de Conjunto
Discentes: Professor:
Nisse de Amisse Mesa Nchikoba T. Omar
A Teoria dos Conjuntos foi criada e desenvolvida pelo Matemático russo George Cantor (1845-
1918), trata-se do estudo das propriedades dos conjuntos, relações entre conjuntos e relações
entre os elementos e o próprio conjunto.
Exemplo 1.0:
1. No conjunto das vogais do alfabeto, cada uma das vogais é um elemento;
2. No conjunto dos alunos de uma disciplina, cada um dos alunos é um elemento;
3. Uma reta pode ser considerada um conjunto dos pontos, neste caso cada ponto dessa reta
é um elemento do conjunto.
É costume denotar conjuntos usando letras maiúsculas e seus elementos por letras minúsculas.
Por exemplo: o conjunto A cujos elementos são a, b e c, será representado pela notação:
A={ a , b , c }
que deve ser lida: “A é o conjunto cujos elementos são a, b e c”. Note que os elementos são
separados por vírgulas e delimitados por chaves. Também é costume dos matemáticos denominar
conjuntos por “letras significativas”, ou seja, letras que tenham algum tipo de ligação com os
elementos do conjunto.
Relação de Pertença
Como você pode ter percebido, é possível representar graficamente a relação de pertence por
meio dos diagramas de Venn desenhando os elementos dentro de um círculo que representa o
conjunto. Agora vejamos como representar esta relação por meio de símbolos matemáticos.
Usamos o símbolo que está na figura abaixo do lado esquerdo como o de pertence. Mas se
queremos representar que um objeto não pertence a um determinado conjunto, colocamos o
símbolo com um traço no meio, como mostrado no lado direito.
Figura 1: Simbolos utilizados na relação de pertença.
No exemplo abaixo, podemos ver que se trata de um conjunto unitário , que está formado pelo
elemento 1 . Os símbolos do lado direito representam de maneira escrita o mesmo que o
diagrama de Venn.
A expressão 1 ∈ E deve ser lida como " 1 pertence a E " ou "1 está em E".
Perceba também que a não está no conjunto E, a expressão a ∉ E deve ser lida como "a não
pertence a E " ou "a não está em E ".
Exemplos 1.2:
Considere o conjunto:
−11 ∈ B
5∈B
E também que:
0∉B
6∌B
Representação de conjuntos
Se um conjunto tem muitos elementos, podemos usar três pontos para descrevê-lo, por exemplo,
o conjunto S está formado pelos cem primeiros números e podemos representá-lo da seguinte
forma.
S= { 1, 2 ,3 , ⋯ , 98 ,99 , 100 }
Neste caso não mostramos os cem elementos que formam o conjunto, contudo, os três pontos
representam todos os elementos que não escrevemos.
Conjuntos por compreensão
Em alguns casos, os conjuntos podem ter uma grande variedade de elementos e a descrição por
extensão fica muito difícil. O que podemos fazer é descrever os conjuntos mencionando as
características comuns dos elementos que o forma.
Por exemplo, se C é o conjunto formado por todos os países do mundo, podemos escrevê-lo
assim:
C={ x|x é um país }
Depois da barrinha | lemos "de modo que", assim, essa expressão acima pode ser lida desta
forma: " C é o conjunto dos x , de modo que x é um país". Neste caso o símbolo x é usado
simplesmente para representar os elementos do conjunto.
O diagrama de Venn foi proposto por John Venn (1834-1923), matemático inglês. A ideia desse
diagrama é representar graficamente conjuntos colocando-se nos seus interiores seus respectivos
elementos. Com essa representação gráfica, o entendimento sobre as operações com conjuntos,
como intersecção e união, torna-se muito mais intuitivo.
Perceba que o elemento h não pertence ao conjunto A, e, assim, ele deve ser representado fora da
região delimitada.
Conjunto vazio
Existem alguns conjuntos que são representados por uma propriedade onde não é possível gerar
elementos. Vejamos um caso:
Note que qualquer elemento de A pertence ao conjunto dos naturais, porém é um absurdo dizer
que nos naturais existem números entre 1 e 2, ou seja, em Ν não existe o número 1,5, por
exemplo. Então, neste caso, dizemos que o conjunto A é vazio. E será representado por:
A=∅ OU A={}
Conjunto singular
Como o nome já sugere, é aquele conjunto que possui somente um elemento, como o conjunto
D= {1 } mostrado anteriormente. Dado o conjunto B= {1 , 2 ,3 }, temos os subconjuntos, { 1 } , { 2 } e { 3 }
, que são todos conjuntos unitários.
Nota: O conjunto E={ 0 } também é um conjunto unitário, pois ele possui um único elemento, o
“0”, não se tratando de um conjunto vazio.
Na relação entre conjuntos usaremos alguns símbolos, no entanto a tabela abaixo tem os
símbolos que nos ajudarão a relacionar vários conjuntos:
Importa salientar que usamos os símbolos acima para estabelecer relação entre conjuntos e não
entre elementos e conjunto.
Relação de inclusão
A relação de inclusão aponta se tal conjunto está contido (C), não está contido (Ȼ) ou se um
conjunto contém o outro ¿).
Dizemos que um conjunto A está contido num conjunto B quando todos os elementos de A
pertencem também a B.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
A={ 0 , 2, 4 }
B= {0 ,1 , 2, 3 , 4 ,5 }
Exemplo 3:
a) O conjunto B não está contido no conjunto C, simbolicamente traduz -se ( B⊄C ), porque
não achamos todos os elementos do conjunto B no conjunto C.
Do mesmo modo, podemos concluir que o conjunto C não contém o conjunto B, simbolicamente
escreve-se ( C ⊅ B ), porque dentre os elementos do conjunto C não incluem todos elementos do
conjunto B.
Subconjuntos
Exemplo 1:
Foram envolvidos numa pesquisa 350 estudantes que estudam Matemática, e 210 que estudam
Física. Matematicamente temos:
Exemplo 2:
Foi realizado ainda um outro estudo em que envolveram 60 consumidores do produto A, 60 do
produto B e 30 consumidores dos produtos A e B. Para achar ou representar o universo, fazemos:
O universo neste estudo é de 90 consumidores.
Exemplos
Intersecção de Conjuntos