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AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA
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AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA
Definição: f(x) = a.x + b, com a ≠ 0. Seu gráfico sempre é uma reta. a) a > 1
f é crescente
x2>x1 ⇒ y2>y1
Imagem = IR+
b) 0<a<1
f é decrescente
x2>x1 ⇒ y2<y1
Função decrescente Função crescente
Imagem = IR+
Zero da função do 1o grau: valores onde f(x) = 0.
−b
ax + b = 0 ⇒ x =
a Equação exponencial: são equações que possuem termos com
o expoentes. Observe que a equação ax = 0 não tem solução, isto é, a
2- Função do 2 grau
função exponencial não possui raiz. a x > 0 ∀x ∈
Definição: f(x) = ax 2 + bx + c , com a ≠ 0. Seu gráfico é uma parábola.
5- Função logaritmo
f é crescente
Imagem = IR
Domínio = IR+
Zeros da função do 2o grau: ax2+bx+c=0
Δ = b 2 − 4.a.c
−b± Δ b) 0<a<1:
x=
2.a
Aqui, temos:
a) se ∆>0: duas raízes reais (o gráfico de f corta o eixo x em dois f é decrescente
pontos distintos). Imagem = IR
b) se ∆=0: uma raiz real (o gráfico de f tangencia o eixo x) Domínio = IR+
c) se ∆<0: duas raízes complexas conjugadas (o gráfico de f não
passa pelo eixo x).
⎛ −b − Δ ⎞
Vértice: ⎜ ; ⎟
⎝ 2a 4a ⎠
Função biquadrada: f(x) = ax 4 + bx 2 + c ⇒ f(x) = ay 2 + by + c | y = x 2 Propriedades dos logaritmos
logc b
3- Função modular 1) loga (b.c) = loga b + loga c 4) loga b =
logc a
Definição: f(x) = x 2 = x m
2) logan bm = .loga b 5) loga b = loga c ⇔ b = c
n
⎛b⎞
3) loga ⎜ ⎟ = loga b − loga c
⎧ x, x ≥ 0 ⎝c⎠
f ( x) = ⎨
⎩− x , x < 0 Quantidade de algarismos: tomando-se um número aleatório b com
n algarismos, temos que:
10n-1 ≤ b < 10n
Equação modular: uma equação modular é uma equação do tipo log(10n-1) ≤ log(b) < log(10n)
n - 1 ≤ log(b) < n
f ( x ) = g( x ) , onde f(x) e g(x) são funções. Para resolver tais equações n ≤ log(b) + 1 < n + 1
devemos estudar o sinal de f e aplicar a definição de módulo: Assim, sendo c a parte inteira do log(b): n = c + 1.
⎧f(x), quando f(x) ≥ 0
f(x) = ⎨ Equação logarítmica: equação do tipo loga f ( x ) = g( x ) . Deve ser
⎩− f(x), quando f(x) < 0
resolvida a partir das propriedades de logaritmos.
⎧f(x) = g(x), quando f(x) ≥ 0 Observação: resolver uma equação é o mesmo que encontrar os
f(x) = g(x) ⇒ ⎨
⎩−f(x) = g(x), quando f(x) < 0 zeros de uma função. Normalmente, as equações são mistas, ou seja,
são misturas de várias funções diferentes, o que torna difícil montar
Inequação modular: sendo a ≥ 0 :
um modo de resolução específico para cada equação.
f(x) < a ⇔ −a < f(x) < a
f(x) > a ⇔ f(x) < −a ou f(x) > a
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x1 x4
Δ<0 h( x ) - - - - - - - -+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - -
f ( x ).g( x ) x1 x2 x3 x4
q( x ) = ++++++++++++ ----------- ++++++ ------
+ a<0 h( x )
a>0 _
Pelo quadro de sinais acima, sabemos que:
• x ∈ ( −∞,x1 ) ∪ (x1,x 2 ) ⇔ q(x) > 0
• x ∈ (x 3 ,x 4 ) ⇔ q(x) < 0
• x ∈ {x 2 ,x 3 } ⇔ q(x) = 0
Δ=0 • q(x) não está definida em x1 e x4
a>0 a>0
Inequações exponenciais e logarítmicas:
se a > 1: a x > an ⇔ x > n
+ +
_ _ loga f(x) > loga g(x) ⇔ f(x) > g(x) > 0
loga f(x) > k ⇔ f(x) > ak e loga f(x) < k ⇔ 0 < f(x) < ak
a<0 loga f(x) > k ⇔ 0 < f(x) < ak e loga f(x) < k ⇔ f(x) > ak
SEQÜÊNCIAS
+ + a>0 +
1- Progressão aritmética
_ x1 x2 _ x1 _ x2
Definição: seqüência na qual a diferença entre dois termos
consecutivos é sempre constante.
Somatório e Produtório:
n n
∑a
i =1
i = a1 + a2 + a3 + ... + an ∏a
i =1
i = a1.a2 .a3 .....an
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Menor complementar: chamamos de menor complementar relativo a Sistemas lineares: são sistemas de equações onde o maior expoente
um elemento aij de uma matriz M, quadrada e de ordem n>1, o é 1:
determinante Dij , de ordem n - 1, associado à matriz obtida de M ⎧a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1
quando suprimimos a linha e a coluna que passam por aij. ⎪a x + a x + ... + a x = b
⎪ 21 1 22 2 2n n 2
Cofator ou complemento algébrico: número relacionado com cada ⎨
elemento aij de uma matriz quadrada de ordem n dado por Aij = (-1)i+j ⎪
.Dij. ⎪⎩am1 x1 + am 2 x2 + ... + amn xn = bm
Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz M, de ordem A solução de um sistema linear é uma n-upla (r1, r2, ..., rn) que satisfaz
n≥2, é a soma dos produtos de uma fila qualquer (linha ou coluna) as m equações acima.
pelos respectivos cofatores.
Forma matricial
Cálculo do determinante para ordens 1 e 2
A = (a ) ⇒ det A = a = a ⎛ a11 a12 ... a1n ⎞⎛ x1 ⎞ ⎛ b1 ⎞
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎛a b⎞ ⎜ a21 a22 ... a2 n ⎟⎜ x2 ⎟ ⎜ b2 ⎟
⎟⎜ ⎟ = ⎜ ⎟
a b
A = ⎜⎜ ⎟⎟ ⇒ det A = = ad − bc ⎜
⎝c d⎠ c d
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜a ... amn ⎟⎠⎜⎝ xn ⎟⎠ ⎜⎝ bn ⎟⎠
⎝ m1 am 2
Cálculo do determinante para ordem 3 (Regra de Sarrus)
I - Repetem-se as duas primeiras colunas (ou linhas); Sistema Homogêneo: o sistema é chamado homogêneo quando
II - Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal b1=b2=...=bn=0.
principal, atribuindo a estes produtos sinais positivos;
Classificação de sistemas lineares
III - Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal
a) possível e determinado: só possui 1 solução;
secundária, atribuindo a estes produtos sinais negativos;
b) possível e indeterminado: possui infinitas soluções;
IV - A soma algébrica de todos os produtos obtidos corresponde ao
c) impossível: não possui soluções.
determinante procurado.
Obs: se m≠n, o sistema jamais será possível e determinado.
⎡a b c ⎤ a b c a b
⎢ ⎥ Sistema de Cramer (ou Normal)
A= ⎢d e f ⎥ ; d e f d e ⇒ É todo aquele em que a matriz incompleta dos coeficientes A’ é
⎢⎣g h i ⎥⎦ g h i g h quadrada (m = n) e também det A’ ≠ 0 (D ≠ 0)
− − − + + + Regra de Cramer:
⇒ det A = aei + bfg + cdh - bdi - afh - ceg Todo sistema normal é possível admitindo uma e só uma solução,
Di
dada por: α i = , onde Di é o determinante da matriz obtida pela
Propriedades D
1) somente as matrizes quadradas possuem determinantes. substituição da i-ésima coluna pela coluna dos termos constantes.
2) det(A) = det(At).
Sistemas equivalentes: sistemas que possuem o mesmo conjunto-
3) o determinante que tem todos os elementos de uma fila iguais a solução.
zero, é nulo. Propriedades:
4) se trocarmos de posição duas filas paralelas de um determinante, 1) trocando de posição as equações de um sistema, obtemos outro
ele muda de sinal. sistema equivalente;
2) multiplicando uma ou mais equações de um sistema por um número
5) o determinante que tem duas filas paralelas iguais ou proporcionais real K≠0 obtemos um sistema equivalente ao anterior.
é nulo.
Escalonamento: método para resolver sistemas lineares de qualquer
6) det(A-1) = 1/det A. ordem. Para escalonar um sistema adotamos o seguinte
procedimento:
7) det(A.B) = det A.det B
a) Fixamos como 1º equação uma das que possuem o coeficiente da
8) se A é matriz quadrada de ordem n e k é real então 1º incógnita diferente de zero.
det(k.A) = kn. det A b) Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos
todos os coeficientes da 1ª incógnita das demais equações.
Existência da matriz inversa: Uma matriz A possui inversa se e c) Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema
somente se tem determinante não-nulo. se torne escalonado.
Exemplo de sistema escalonado possível e determinado:
⎧a11x1 + a12 x 2 +...+ a1n x n = b1
⎪ a 22 x 2 +...+ a 2n x n = b 2
⎪
⎨
⎪ ................................
⎪⎩ a mn x n = b n
em que aii ≠ 0 , ∀i , 1 ≤ i ≤ n
⎢ ⎥
⎣ 0 0 ... a mn ⎦
Logo o sistema é normal e pela regra de Cramer, (S) é possível e
determinado.
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MATEMÁTICA – FRENTE 2 X
Y
=K
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Triângulo de Pascal: Colocando-se os números binomiais não-nulos Combinações: Faz distinção apenas em relação à natureza dos
de maneira organizada, segundo a qual os binomiais de mesmo termo elementos, mas não leva em conta a ordem em que os mesmos são
superior estão na mesma linha, e os binomiais de mesmo termo dispostos no problema.
inferior estão na mesma coluna, formamos o triângulo de Pascal. ⎛n⎞ n!
1 Cn , k = ⎜ ⎟ =
⎝ ⎠
k k !( n − k )!
1 1
1 2 1 Exemplo: O número de maneiras de escolher 2 alunos dentre os 40
1 3 3 1 ⎛ 40 ⎞
presentes em uma sala de aula é dado por ⎜ ⎟ = 780
1 4 6 4 1 ⎝2 ⎠
PROBABILIDADE
Relação de Stifel: Se somarmos dois termos consecutivos numa
mesma linha do triângulo de Pascal, o resultado dessa adição é o Definição: A probabilidade de um evento E ocorrer é a razão entre o
número binomial imediatamente abaixo da segunda parcela, ou seja, número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.
N
⎛n ⎞ ⎛ n ⎞ ⎛ n +1 ⎞ p( E ) = F
⎜ ⎟+⎜ ⎟=⎜ ⎟ NP
⎝ p ⎠ ⎝ p + 1⎠ ⎝ p + 1 ⎠
Como 0 ≤ N F ≤ N P , temos que 0 ≤ p( E ) ≤ 1 .
Esta relação nos dá um método extremamente rápido e eficiente para
construir o triângulo de Pascal até a linha desejada. Exemplo: Ao lançarmos um dado com seis faces, vamos denotar os
seguintes eventos:
Propriedade: A soma dos elementos da n-ésima linha do triângulo é A – sair o número 2;
igual a 2n, ou seja, vale a identidade: B – sair um número ímpar;
n
⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛ n⎞ C – sair o número 7;
∑ ⎜ ⎟=⎜ ⎟+⎜ ⎟+ +⎜ ⎟ = 2
n
D – sair um número menor que 10.
k =0 ⎝ k ⎠ ⎝ 0 ⎠ ⎝1 ⎠ ⎝ n⎠
1 1
Então: p ( A) = , p ( B ) = , p(C ) = 0 e p ( D ) = 1
Binômios de Newton: são todas as potências da forma ( a + b) n , com 6 2
n natural.
Evento União: A probabilidade do evento união de dois eventos, A e
⎛n⎞
n
B, é dada por p( A ∪ B) = p ( A) + p ( B) − p ( A ∩ B) .
(a + b) = ∑ ⎜ ⎟ a n − k b k
n
k =0 ⎝ k ⎠
⎛n⎞
Termo geral do binômio: Tk +1 = ⎜ ⎟ a n − k b k
⎝k ⎠ S
Exemplo: Se queremos o terceiro termo do desenvolvimento de Quando p( A ∩ B) = 0 , temos que p( A ∪ B) = p ( A) + p ( B) , e nesse
(a + b) 4 , fazemos k = 2 nessa fórmula para obter caso dizemos que os eventos A e B são disjuntos ou mutuamente
exclusivos.
⎛ 4⎞
T3 = ⎜ ⎟ a 4 − 2b 2 = 6a 2b 2 Exemplo: No lançamento de um dado de seis faces, seja A o evento
⎝ 2⎠
“número primo” e B o evento “número par”. Temos que A = {2,3,5} e
ANÁLISE COMBINATÓRIA B = {2, 4,6} , de modo que A ∩ B = {2} . Assim, a probabilidade do
Permutações: 1 1 1 5
evento união é p ( A ∪ B ) = p ( A) + p ( B ) − p ( A ∩ B ) = + − = .
Pn = n! 2 2 6 6
Exemplo: O número de anagramas da palavra UNICAMP é 7! = 5040. Probabilidade do Evento Complementar: Se um evento E tem
probabilidade p ( E ) de ocorrer, então seu evento complementar,
Permutações circulares:
Pn = (n − 1)! denotado por E C , ocorre com probabilidade p ( E C ) = 1 − p ( E ) .
Exemplo: Refazendo o exemplo anterior de outro modo, considere o
Exemplo: O número de maneiras distintas de dispor sete pessoas
evento E em que o número que sai no dado não é nem primo nem par.
numa mesa circular é (7 – 1)! = 720
Temos que E = {1} , e A ∪ B = E C , logo:
Permutações com elementos repetidos:
1 5
n! p( A ∪ B) = p( E C ) = 1 − p( E ) = 1 − =
Pn a ,b , = 6 6
a !b!
Probabilidade Condicional: É a probabilidade de ocorrer um certo
Exemplo: O número de anagramas da palavra MACACA é:
evento A, sabendo já ter ocorrido um outro evento B, ou seja, é a
6! probabilidade de ocorrer o evento A, dado que ocorreu B.
P63,2 = = 60
3!2!
Arranjos: Faz distinção tanto em relação à ordem quanto em relação
à natureza dos elementos do conjunto.
n!
An , k =
(n − k )!
Exemplo: A quantidade de números de três algarismos que podemos
5!
formar com os elementos do conjunto {1, 3, 5, 7, 9} é = 60
(5 − 3)!
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- A1A2 // Ox: + =1
A 1 a2 b2
yA S ABC = xB y B 1
( y − y0 ) ( x − x0 )
2 2
2
xC yC 1 - A1A2 // Oy: 2
+ 2
=1
yC C a b
HIPÉRBOLE: Dados dois pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma hipérbole
yB de focos em F1 e F2 é o conjunto dos pontos P(x,y) cujo módulo da
B
x diferença das distâncias a F1 e F2 é constante e igual a 2a, com
xA xB xC 2a<2c.
y c 2 = a2 + b2
Condição de alinhamento de três pontos B1 ( b,0 ) c
e = >1
xA yA 1 a
A, B e C estão alinhados se, e somente se xB yB 1 = 0 A1 ( −a,0 ) O A 2 ( a,0 ) x
xC yC 1 F1 ( −c,0 ) F2 ( c,0 )
c
Área de polígonos (triangularização de polígonos) B2 ( −b,0 )
Dado um polígono P qualquer, uma triangularização de P é uma
divisão de P em n triângulos T1, T2, ..., Tn , desde que:
- a união de todos os triângulos é igual ao polígono; e O: centro F1, F2: focos A1, A2: vértices e: excentricidade
- a intersecção deles, dois a dois, seja vazia, uma reta ou um ponto. A1A2: eixo real (2a) B1B2: eixo imaginário ou conjugado (2b)
F1F2: distância focal (2c)
SP = ST 1 + ST 2 + ST 3 + ... + STn
Exemplo: Equações reduzidas – centro em (x0, y0)
( x − x0 ) ( y − y0 )
2 2
A7
- A1A2 // Ox: − =1
a2 b2
( y − y0 ) ( x − x0 )
2 2
A8
T4 - A1A2 // Oy: − =1
2 2
A1 T5 a b
T2
T3
T1 PARÁBOLA: Dados um ponto F e uma reta d (F∉d). Uma parábola é
A5 o conjunto dos pontos P(x,y) eqüidistantes de F e d.
A2 A6
A3 T6 d y
SP = ST 1 + ST 2 + ST 3 + ST 4 + ST 5 + ST 6 V ' V = VF = p
2
A4 e⊥d
V' V F ( p 2,0 ) x
Equação Da Circunferência
y (−p 2,0 ) e
r
( x − xC ) + ( y − yC )
2 2
yC = r2
F: foco V: vértice V’F: p – parâmetro e: eixo de simetria
Equações reduzidas – centro em (x0, y0)
x
- e // Ox: ( y − y 0 ) = 2p ( x − x 0 )
2
xC
- e // Oy: ( x − x 0 ) = 2p ( y − y 0 )
2
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Definição: são todos os números na forma z = a + b.i, com a,b ∈ IR e ⎡ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟⎤
z = 6 1. ⎢cos ⎜⎜ ⎟ + i.sen⎜⎜ ⎟⎥
i é a unidade imaginária, com i2 = -1. Também são representados na ⎢ ⎜ 6 ⎠⎟
⎝ ⎝⎜ 6 ⎠⎟⎥⎦
⎣
forma z = (a, b), como um par ordenado de números reais. ⎛ π kπ ⎞ ⎛ π kπ ⎞
Obs: se b = 0, o número z é um número real; se a = 0 e b ≠ 0, o z = cos ⎜⎜ + ⎟⎟ + i.sen⎜⎜ + ⎟⎟
número z é chamado imaginário puro.
⎜⎝ 6 3 ⎠⎟ ⎝⎜ 6 3 ⎠⎟
Com k = 0, 1, 2, 3, 4, 5
Conjugado: z = a − b.i Im(z)
1
Módulo: | z | = a + b 2 2 Im(z)
Forma trigonométrica:
z = z .(cos α + i.sen α )
b P (z = a + bi) π π
Obs: o ângulo α é chamado |z| 3 3
π
argumento do número 6 Re(z)
complexo, e é medido a θ π π
3 3
partir do eixo real no sentido 0 a Re(z)
anti-horário. π π
3 3
Forma exponencial: z = z .e iα
-1
Operações com números complexos
Sejam z1 = a + b.i e z2 = c + d.i:
z1 z 2 = (ac − bd) + (ad + bc )i POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
z1 + z 2 = (a + c ) + (b + d).i
z1 z .z
z1 − z 2 = (a − c ) + (b − d).i = 1 2 Definição de polinômio: seja n um número natural. Um polinômio de
z2 z 2 .z 2 grau n é toda expressão do tipo
dica: use a propriedade distributiva na multiplicação P( x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,
Multiplicação e divisão na forma trigonométrica onde os valores a0, a1, ..., an são constantes.
Exemplos:
z1 = z1 (cos α + i.senα )
P1( x ) = x − 2
z 2 = z 2 (cos β + i.senβ)
P2 ( x ) = 2 x 2 − 3 x + 1
z 1 .z 2 = z 1 . z 2 .[cos( α + β) + i.sen(α + β)]
P3 ( x ) = 2 x 3 − 12 x 2 + 24 x − 16
z1 z1
= .[cos( α − β) + i.sen( α − β)] P4 ( x ) = x 2 − 2 x + 2
z2 z2
P5 ( x ) = x 2 − 2ix − 1
Potenciação e radiciação: se z = |z|.(cos θ+ i. sen θ) e n é um
número inteiro então: Polinômios idênticos: dois polinômios são idênticos quando seus
termos correspondentes são iguais.
n n ⎡ ⎛ θ + 2kπ ⎞ ⎛ θ + 2kπ ⎞⎤
z n = z [cos(nθ) + i.sen(nθ)] z =n z .⎢cos⎜ ⎟ + i.sen⎜ ⎟⎥ ⎧a = 1
⎣ ⎝ n ⎠ ⎝ n ⎠⎦ ⎪
Exemplo: ax 3 + bx 2 + cx + d = x 3 − x 2 ⇔ ⎨b = −1
Obs: encontrar a raiz n-ésima de um número complexo z é resolver a ⎪c = d = 0
equação rn = z. Essa equação é de grau n, logo, possui n raízes. ⎩
Assim, fazendo k = 0, 1, 2, ..., n - 1 na equação acima, encontramos,
para cada k, uma raiz diferente, formando um polígono regular de n Polinômio identicamente nulo: um polinômio é identicamente nulo
lados no plano de Gauss. quando P(x) = 0, independente do valor de x. Nesse caso, todos os
Exemplos: coeficientes de P são nulos.
z3 = −27 = 27. ⎡⎣cos (π) + i.sen(π)⎤⎦ Exemplo: P( x ) = 0 x n + 0 x n −1 + ... + 0 = 0
⎡ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟⎤ ⎡ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟ ⎛ π + 2kπ ⎞⎟⎤
z = 3 27 ⎢cos ⎜⎜ ⎟ + i.sen⎜⎜ ⎟⎥ = 3 ⎢cos ⎜⎜ ⎟ + i.sen⎜⎜ ⎟⎥ Equação polinomial ou algébrica: uma equação algébrica é um
⎢ ⎜⎝ 3 ⎠⎟ ⎜⎝ 3 ⎠⎟⎥ ⎢ ⎜⎝ 3 ⎠⎟ ⎝⎜ 3 ⎠⎟⎥⎦
⎣ ⎦ ⎣ polinômio igualado a zero, ou seja:
Com k = 0, 1, 2 a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n = 0 .
Im(z)
Assim, resolver uma equação algébrica é o mesmo que encontrar as
raízes de um polinômio.
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Teorema das raízes complexas: se P(x) é um polinômio com Teorema das raízes racionais: seja P(x) um polinômio de grau n com
coeficientes reais e o número complexo a + bi é raiz de P(x) então seu coeficientes inteiros. Se P admite uma raiz racional p/q, com p e q
conjugado, a – bi, também é raiz. primos entre si, então p é divisor de a0 e q é divisor de an.
Exemplo: Relembrando o teorema fundamental da álgebra temos: Exemplos: As raízes de P2 ( x ) = 2 x 2 − 3 x + 1 são 1/2 e 1, pertencem a
P4 ( x ) = x 2 − 2 x + 2 = ( x − (1 + i ) ) ( x − (1 − i ) )
{−1, −1 2,1 2,1} . Já em P4 ( x ) = x 2 − 2 x + 2 , nenhum dos valores
Note que o polinômio P5 ( x ) = x 2 − 2ix − 1 admite x = i como raiz, mas possíveis (-2, -1, 1 e 2) zeram o polinômio, pois suas raízes (1 + i,1 − i)
não admite seu conjugado, ( P5 ( −i ) = −4 ). O Teorema das raízes não são racionais.
complexas só é válido para polinômios com coeficientes reais.
Relações de Girard
Divisão de polinômios: dividir um polinômio P(x) por um polinômio
D(x) significa encontrar dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto) a) ax 2 + bx + c = 0
que satisfaçam a condição P(x) = Q(x).D(x) + R(x). b c
P( x) D(x) x1 + x 2 = − x1.x 2 =
a a
R(x) Q( x)
Nota: Sendo n, d, r e q o grau dos polinômios P(x), D(x), R(x) e Q(x), b) ax 3 + bx 2 + cx + d = 0
respectivamente. Temos que r = d − 1 e n = d + q . c d
b
x1 + x 2 + x 3 = − x1.x 2 + x1.x 3 + x 2 .x3 = x1.x 2 .x 3 = −
a a a
Dispositivo prático de Briot-Ruffini: receita de bolo para a divisão
de P(x) por (x-a):
a an an−1 a1 a0 c) an x n + an −1xn −1 + ... + a1x + aO = 0
an a.a n + an−1 .... Sendo Sp a soma de todos os possíveis produtos das n raízes p a p.
Passo 1: escrever todos os coeficientes ordenadamente, conforme o a a n a
p a
esquema acima; S1 = − n −1 S2 = n − 2 ... Sp = ( −1) . n − p ... Sn = ( −1) O
Passo 2: copia-se o primeiro coeficiente; an an an an
Passo 3: multiplica-se o primeiro coeficiente pela raiz e soma-se com o
segundo coeficiente;
Passo 4: faz-se a mesma coisa com o número obtido no passo
anterior, até o último coeficiente;
Passo 5: o último número obtido é o resto da divisão, enquanto os
outros são os coeficientes do polinômio Q(x).
R(x) = 0 ⎪⎭
b) P4 (x) (= x 2
)
− 2x + 2 por (x − 1)
1 1 -2 2
1 -1 1
Q(x) = x − 1⎫
⎬ ⇒ x − 2x + 2 = (x − 1).(x − 1) + 1
2
R(x) = 1 ⎭
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Triângulo
APOSTILA DE REVISÃO Pontos notáveis
A
β = AB
φ - Baricentro (Ba): encontro das medianas(M) que se dividem na razão
C AB 2:1. Também conhecido por centro de gravidade do triângulo.
α =γ = A
2
θ α ϕ β AB - CD
θ=
2 b
c
D MC Ba MB
AB + CD •
ϕ=
2 MA
B B C
a
α: ângulo inscrito β: ângulo central Φ: ângulo do segmento
θ: ângulo excêntrico externo φ: ângulo excêntrico interno Semelhança de Triângulos
A1 C2
Potência de pontos
B
G c1 b1 b2 a2
F h1 .
h2
.
A B1 a1 C1 A 2 c2 B2
H D Se A ˆ =C
ˆ = Aˆ , Bˆ = Bˆ e C ˆ ,então os triângulos ABC e A1B1C1 são
1 1 1
E a 2 b 2 c 2 h2 a 2 + b 2 + c 2
semelhantes de razão k = = = = = = ...
AB = AC AD.AE = AF.AG a1 b1 c1 h1 a1 + b1 + c1
C 2 (k: razão entre linha homólogas)
AB = AD.AE HC.HG = HD.HE
Polígonos Teorema fundamental e Base do triângulo médio
A A
Soma dos ângulos internos: Sai = 180º.(n − 2)
Soma dos ângulos externos: Sae = 360º (polígonos convexos) M N
O P
n(n − 3)
Número de diagonais: nd =
2 B C B C
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S=
( a + b + c ) .r = p.r Coroa Circular:
2
3
Área do triângulo eqüilátero: S = 2
4
r
R
S = π . (R 2 - r 2 )
Quadriláteros
Trapezóide: quadrilátero que não possui lados paralelos.
Paralelogramo: quadrilátero que possui lados opostos paralelos.
A B
S = b.h
M ⎧ AB = CD,AC = BD Setor Circular:
h ⎧⎪ AB // CD ⎪
⎨
⎪⎩ AC // BD
⇒ ⎨ Aˆ = D,B ˆ + B = 180º
ˆ ˆ = C,A
L = θr
. ⎪ AM = MD,CM = MB
C
b
D ⎩ r θ r2
Retângulo: paralelogramo que possui os quatro ângulos congruentes. θ L S=
2
ou
A. .B r
S = b.h θ
M S= .π r 2 ; θ em graus
h ˆ =D
Aˆ = Bˆ = C ˆ = 90º 360º
AM = BM = CM = DM L: comprimento do arco
. .
C b D Áreas de Figuras Semelhantes: Se, em duas figuras semelhantes, a
Losango: paralelogramo que possui os quatro lados congruentes. razão entre as linhas homólogas é igual a k, a razão entre as áreas é
A B igual a k2.
TRIGONOMETRIA
M
. Trigonometria no triângulo retângulo:
cateto oposto ,
seno =
h DM.d hipotenusa
C . D S = .h = cateto adjacente
2 cos seno =
d DM hipotenusa
AB = AC = BD = CD =
cateto oposto
tagente =
AD ⊥ BC cateto adjascente
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α α= .
• • A R
O
GEOMETRIA ESPACIAL
Prismas
Ciclo trigonométrico (centro na origem e raio 1):
sen(x) Cubo
B d=a 3
P d SL = 4a2
P2 • a
ST = 6a2
a V = a3
A’ x • A a
• SL: área lateral
O P1 cos(x) ST: área total
V: volume
B’ d = a 2 + b2 + c 2
d SL = 2a ( b + c )
a
ST = 2(ab + ac + bc)
Funções trigonométricas: c
As funções trigonométricas são todas periódicas. As funções básicas, V = abc
b
y=sen(x), y=cos(x), y=sec(x) e y=cosec(x) têm período 2π , enquanto
SL: área lateral
as funções básicas y=tg(x) e y=cotg(x) têm período π . ST: área total
V: volume
Esboço: y = sen(x)
y Prisma qualquer
+1
x
−π 3π SL = PBase .aL
7π
2 aL h = aL .sen ( θ ) ST = SL + 2SBase
2 3π 2 aL
• -π • • • x • aL
π π V = SBase .h = SBase .aL .sen ( θ )
3π 2π 5π 4π 9π x θ
−
2 2 2 2
x SL: área lateral ST: área total V: volume PBase: perímetro da base
-1 aL: aresta lateral h: altura θ: ângulo entre aL e Base
⎧⎪h = aL
Prisma reto: θ = 90º ⇒ ⎨
⎪⎩SL = PBase .h
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Prisma regular: prisma reto, cujas bases são polígonos regulares. Sólidos semelhantes
São sólidos que possuem lados homólogos (correspondentes)
Cilindro proporcionais. A razão de semelhança k entre esses sólidos é a razão
SL = 2πRg entre dois elementos lineares homólogos. Assim:
R
ST = SL + SB = 2πR (R + g) h A V
= k 1 = k2 1 = k3
V = πR h 2 H A2 V2
g Onde:
h h = g.sen ( θ )
h, A1, V1 – altura, área, volume do menor sólido;
H, A2, V2 – altura, área, volume do maior sólido.
cilindro reto: ⎧⎪SL = 2πRh
θ θ = 90º ⇒ h = g ⇒ ⎨ Relação de Euler: V – A + F = 2
⎪⎩ST = 2πR (R + h )
g: geratriz R: raio da base h: altura θ: ângulo entre geratriz e base
Cilindro eqüilátero: h = 2R
Piramides
ST = SB + SL
SB .h
V=
3
h A A 2 = h2 + a 2
Pirâmide regular:
SL = p.A
.
O a
Tetraedros notáveis
Tetraedro tri-retângulo
...
Tetraedro regular
Cone
Cone reto
g2 = h2 + R2
g SL = πRg
h ST = πR (R + g)
πR2h
. R V=
3
Esfera
SE = 4πr 2
4 3
VE = πr
3
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