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FUNÇÃO

FUNÇÃO
Dados dois conjuntos A e B, uma função f de
A em B é uma relação na qual:
Para todo elemento de A existe um e
somente um elemento correspondente em
B.
C) Esta relação não é função de A em B, pois
Pode-se escrever: o elemento x2 de A está associado a mais de
f: A → B (lê-se: f é uma função de A em B). um elemento y de B.

Considerando as relações de A em B,
mostradas nos seguintes esquemas, temos:
A) Esta relação é função de A em B, pois
para todo x de A está associado um único y
de B.

D) Esta relação é função de A em B, pois


para todo x de A está associado um único y
de B.

B) Esta relação não é função de A em B, pois


o elemento x2 de A não está associado a
nenhum elemento y de B.
DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E A variável x pertence ao conjunto A, pois é f
IMAGEM de A em B.

O conjunto de partida A passa a ser f(x) = 2x.


chamado domínio da função f e indicado D(f) = A = {0, 1, 2}
por D(f).
CD(f) = B = {0, 1, 2, 3, 4, 5}
D(f) = A
Temos:
O conjunto de chegada B será chamado
f(0) = 2.(0) = 0
contradomínio da função f e indicado por
CD(f). f(1) = 2.(1) = 2
CD(f) = B f(2) = 2.(2) = 4
O conjunto de todos os elementos y de B, Im(f) = {0, 2, 4}
para os quais existe pelo menos, um
elemento x de A, tal que f(x) = y, é
denominado imagem da função f e indicado Exemplo2:
por Im(f). Seja o conjunto A = {0, 1, 2) e B = {0, 1, 2, 3,
Im(f) = {y ∈ B/∃x ∈ A tal que y = f(x)}. 4, 5}. Vamos definir as funções f(x): A → B.
A variável x pertence ao conjunto A, pois é f
de A em B.
f(x) = (x – 2)²
D(f) = A = {0, 1, 2}
CD(f) = B = {0, 1, 2, 3, 4, 5}
D(f) = A = {X1, X2, X3} Temos:
CD(f) = B = {Y1, Y2, Y3, Y4}
f(0) = (0 – 2)² = 4
Im(f)= {Y1, Y2, Y3}
f(1) = (1 – 2)² = 1
Exemplo1: f(2) = (2 – 2)² = 0
Seja o conjunto A = {0, 1, 2) e B = {0, 1, 2, 3, Im(f) = {0, 1, 4}
4, 5}. Vamos definir as funções f(x): A → B.
CASOS DE DOMÍNIO FUNÇÃO INJETORA
𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 Uma função f: A → B é injetora, quando não
1) 𝑓(𝑥) =
𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟
existe elemento do contradomínio B que
D(f): Denominador ≠ 0 seja imagem de mais de um elemento do
Exemplo: domínio A.
𝑥+1 Em cada elemento de B que é imagem de
f(x) =
𝑥+2 um elemento de A chega apenas uma
x-2≠0 flecha.
x≠2 Exemplos:
D(f) = IR – {2}. A) A função f1 é injetora, pois cada
elemento do contradomínio B é imagem de
2) 𝑓(𝑥) = √𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟
um único elemento do domínio A.
D(f): Numerador ≥ 0
Exemplo:

f(x) = √𝑥 − 3
x–3≥0
x≥3
D(f) = {x ∈ IR/ x ≥ 3} B) A função f2 é injetora, pois cada elemento
do contradomínio B é imagem de um único
1
3) 𝑓(𝑥) = elemento do domínio A.
√𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟

D(f): Denominador > 0


Exemplo:
1
f(x) =
√𝑥−2

X-2>0
X>2
D(f) = {x ∈ IR/ x > 2}
C) A função f3 não é injetora, pois existe B) A função f2 é sobrejetora, pois não existe
elemento do contradomínio B que é elemento do contradomínio B que não seja
imagem de mais de um elemento do imagem de um elemento do domínio A.
domínio A.

C) A função f3 não é sobrejetora, pois existe


elemento do contradomínio B que não é
FUNÇÃO SOBREJETORA imagem de um elemento do domínio A.

Uma função f: A → B é sobrejetora, quando


não existe elemento do contradomínio B
que não seja imagem de um elemento do
domínio A.
As flechas chegam em todos os elementos
de B.
FUNÇÃO BIJETORA
O conjunto imagem é igual ao
Uma função f: A → B é bijetora, quando é,
contradomínio da função.
ao mesmo tempo, sobrejetora e injetora.
Exemplos:
Não existe elemento do contradomínio B
A) A função f1 é sobrejetora, pois não existe que não seja imagem de um elemento do
elemento do contradomínio B que não seja domínio A (f é sobrejetora).
imagem de um elemento do domínio A.
Cada elemento do contradomínio B é
imagem de um único elemento do domínio
a (f é injetora).
Exemplos:
A) A função f1 é bijetora, pois é injetora e
sobrejetora ao mesmo tempo.
Vamos calcular:
f(1) = (1)² = 1
f(−1) = (−1)² = 1
1 e – 1 têm a mesma imagem (1).

B) A função f2 não é bijetora, pois é injetora, f(3) = (3)² = 9


mas não é sobrejetora.
f(−3) = (−3)² = 9
3 e – 3 têm a mesma imagem (9).

par ⇔
ff éé par ⇔ f(-x)
f(-x) == f(x)
f(x)
Gráfico simétrico
Gráfico emem
simétrico relação a Oy
relação a
Oy
C) A função f3 não é bijetora, pois é
sobrejetora, mas não é injetora.

FUNÇÃO ÍMPAR

FUNÇÃO PAR Para todo x ∈ D ocorre f(x) = −f(−x); neste


caso, dizemos que a função f é ímpar, isto é,
Qualquer que seja x ∈ D ocorre f(x) = f(−x); os números x e – x têm imagens opostas.
neste caso, dizemos que a função f é par,
isto é, os números x e – x têm a mesma Exemplo:
imagem. A função f:R → R definida por f(x) = 4x.
Exemplo: Vamos calcular:
A função f:R → R definida por f(x) = x² f(1) = 4 ⋅ (1) = 4
f(−1) = 4 ⋅ (−1) = −4
1 e – 1 têm imagens opostas.

f(3) = 4 ⋅ (3) = 12
A) Para obter a função inversa, basta
f(−3) = 4 ⋅ (−3) = −12 permutar as variáveis x e y.
3 e -3 têm imagens opostas.
f é ímpar ⇔ f(-x) = - f(x)
B) O domínio de f-1 é igual ao conjunto
Gráfico
Gráfico simétrico
simétrico em relação
em relação a
a origem imagem de f.
origem
C) O conjunto imagem de f-1 é igual ao
domínio de f.

D) Os gráficos de f e de f-1 são curvas


simétricas em relação à reta y = x, ou seja, à
bissetriz do primeiro quadrante.
Obs.:
Se uma função não é nem par, nem ímpar
dizemos que ela não possui paridade.

FUNÇÃO INVERSA
A função bijetora f: A → B, chama-se função
inversa de f, indicada por f-1, a função
f-1: B → A que associa cada y de B ao
Exemplo: A função f:R → R tal que f(x) = 2x
elemento x de A.
+ 1, calcule f-1(x).
Logo: y = f(x) ⇔ x = f-1(y)
Isola-se, num dos membros a variável x;
𝑦−1
y = 2x + 1 ⇒ 2x = y − 1 ⇒ x =
2
Trocando as variáveis A) gof(x) = g[f(x)]
𝑥−1
y= g(2x + 3) = 5(2x + 3) = 10x + 15
2
𝑥−1 B) fog(x) = f[g(x)]
f-1(x) =
2
f(5x) = 2(5x) + 3 = 10x + 3
FUNÇÃO COMPOSTA
Sejam A, B e C três conjuntos e
consideremos as funções f: A → B e g: B →
C.
Chama-se função composta de g com f à
função h: A →C tal que h(x) = g(f(x)).
A função h: A → C, composta de g com f, é
indicada por gof (composta de g com f).

Notação:
fog(x) = f(g(x))
gof (x) = g(f(x))
fof (x) = f(f(x))
hogof (x) = h(g(f(x))
Exemplo: Dadas as funções f(x) = 2x + 3 e
g(x) = 5x
Determine gof(x) e fog(x).

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