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Funções

3065 Juan Silva


Definição de Função
Função é uma relação estabelecida entre dois conjuntos A e B, em que exista uma associação entre cada
elemento A com um único elemento de B.

Isso é muito importante! Um elemento de A DEVE projetar um elemento de B e apenas um.


Se isso não ocorrer, não é função(imagem 4 e 5)! Entretanto, o inverso pode ocorrer(é o caso da imagem 2)
Elementos da Função
Domínio: é um sinônimo para o conjunto de saída(a seta tá saindo do conjunto A).
Contradomínio: sinônimo para o conjunto de chegada(a seta tá chegando no conjunto B).
Imagem: é o subconjunto formado pelos elementos do contradomínio(que pode até ser igual ao
contradomínio).
Notação para função
Notação:

Em uma função f: A → B o conjunto A é chamado de domínio (D) e o conjunto B recebe o nome de contradomínio (CD).

Ex.: f: Z → R Domínio = conjunto dos Inteiros


Contradomínio = conjunto dos Reais

Ex. da aula do mestre:

A resposta é não. Isso não é uma função.


Explicação: Isso não é uma função porque o domínio é o
conjunto dos inteiros, ou seja, o zero “0” faz parte do conjunto
dos inteiros. Logo, f(0) = 1/0 → o que é impossível.
Se o domínio fosse inteiros não nulos( Z*), aí sim seria
uma função, porque não teríamos o zero.
É função?
É função?
No slide anterior eu mostrei um exemplo determinar se aquela representação matemática é uma função ou não.
Vou explicar de forma melhor: para determinar se é uma função ou não (na forma algébrica), o domínio precisa
corresponder a imagem(que está contida no contradomínio), ou seja, o domínio não pode estar sozinho.

Ex.: f: Z → N
f(x) = x
Preste atenção no conjunto do domínio(inteiros) e contradomínio(naturais)

Se eu escolher f(-1), a imagem seria -1, certo?


Não. Olhe o contradomínio. A imagem é subconjunto do contradomínio e este pertence ao conjunto
dos naturais, então não tem número negativo.
Se colocássemos isso num diagrama de venn, seria idêntico ao diagrama acima.
É função?
Eu mostrei antes na forma algébrica, certo? Agora vou mostrar na forma gráfica.
Tipos de funções
Injetora → é toda função em que cada x encontra um único valor de y e a imagem ≠ contradomínio

Ex.: Dada a função f : N → N, com a lei de formação f (x) = 2x, verifique se ela é
injetora.
Pela lei de formação, podemos observar que ela pega um número natural do
domínio e o transforma em seu dobro e o dobro de um número natural é par.
Logo, a função é injetora, pois, o número 3 do contradomínio não está ligado
com nenhum número do domínio, ou seja, a imagem não possui o número 3.
Então o a imagem é ≠ do contradomínio.
Tipos de funções
Sobrejetora → é toda função em que o conjunto imagem é exatamente igual ao contradomínio. (Im =
CD)

Ex.: Dada a função f : R → R+, com a lei de formação f (x) = x2, verifique se ela é
sobrejetora.
A função f(x) = x2, é sobrejetora, pois qualquer número real do domínio projeta
qualquer número real positivo do contradomínio. Logo a imagem = contradomínio
Tipos de funções
Bijetora → Toda função que for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.

• *O domínio projeta APENAS uma imagem

• *Imagem = contradomínio

Ex.: Dada a função f: R → R definida pela lei y = 2x – 1, temos:

Cada elemento de A, é transformado em um


elemento diferente de B. Da mesma forma,
cada elemento de B é imagem de apenas um
elemento de A. Ainda, não há elementos
sobrando em B, ou seja, o contradomínio B e a
imagem da função são iguais.
Função inversa
A função inversa, como o nome já sugere, é a função f-1(x), que faz exatamente o inverso da função f(x).
Para que uma função admita uma inversa, ela precisa ser bijetora. A lei de formação de uma função
inversa faz o contrário do que a função f(x) faz. Por exemplo, se a função pega um valor x e soma 2
“(x+2)”, a função inversa, ao invés de somar, subtrai 2 “(x-2)”.

Como se determina a lei de formação da função inversa?


Para encontrar a lei de formação da função inversa, precisamos inverter as incógnitas,
ou seja, trocar x por y e y por x, e posteriormente isolar a incógnita y.
Para isso, é importante que a função seja inversível, ou seja, bijetora.

Ex.: Para a função f: R → R, Encontre a lei de formação da função inversa de f(x) = x + 5.


Antes de trocar as incógnitas, precisamos identificar se essa função é bijetora.
• Qualquer que seja o valor de x vai sempre projetar apenas uma imagem.
• A imagem é igual ao contradomínio, pois a imagem reflete todo o conjunto dos Reais.[

Beleza, já que cumpriu os requisitos, então a função é bijetora. Logo ela admite inversa.
Sabemos que f(x) = y, então y = x + 5. Realizando a inversão de x e y, vamos encontrar a seguinte equação:
x = y + 5 → isolando o y → y = x - 5
Gráfico da função inversa
O gráfico da função inversa f -1 será sempre simétrico ao gráfico da função f em relação à reta y = x, o que permite analisar
o comportamento dessas funções, ainda que não consigamos descrever a lei de formação da função inversa em alguns
casos, devido a sua complexidade.
Função composta
A função composta (função da função) é obtida ao substituir a variável independente x por uma função.
• Definição bonita: Sejam f:A → B e g: B → C duas aplicações. Dizemos que a aplicação de f e g é composta quando:
h(x) = gof = g(f(x)) ∀ x ∈ A

•Obs.: A composta de f e g só é definida quando o contradomínio de f


coincide com o domínio de g. No nosso exemplo representado pelo conjunto B;

• A composta de f e g tem o mesmo domínio de f (conjunto A) e o mesmo


contradomínio de g (conjunto C);

• Quando A=C, ou seja, f:A → B e g:B → A, então podemos definir também uma composta de
g e f que será h(x) = f o g = f(g(x)) que resultará numa função h:B → B.

• Sejam as funções f:A → B e g:B → A, então existem f o g e g o f


porém é importante lembrar que f o g ≠ g o f.
Função composta exemplos
Determine as funções compostas gof(x) e fog(x) das funções:
f(x) = 2x + 2
g(x) = 5x.

• Determinando gof (x):


Na função g(x), substituímos a variável x, pela função f(x), da seguinte forma:

Determinando fog (x):


Na função f(x), substituímos a variável x, pela função g(x), da seguinte forma:
Paridade de função
• Função Par : Uma função f é considerada par quando f(–x) = f(x)
Paridade de função
• Função Ímpar : Uma função f é considerada ímpar quando f(–x) = – f(x)
Determinar o domínio da função
• As funções devem ser caracterizadas de acordo com algumas condições de existência: Domínio e
Contradomínio.

❖ Através de alguns exemplos, demonstraremos como determinar o domínio de uma


função, isto é, descobrir quais os números que a função não pode assumir para que
a sua condição de existência não seja afetada.

Ex.1: → Nesse caso, o denominador não pode ser nulo, pois não existe divisão por zero na Matemática.
x–1≠0
x≠1
Portanto, D(f) = {x ∈ R | x ≠ 1} = R – {1}.

→ Nos números reais, o radicando de uma raiz de índice 2 (raiz quadrada)


Ex.2:
não pode ser negativo.
4x – 6 ≥ 0
4x ≥ 6
x ≥ 6/4
x ≥ 3/2
Portanto, D(f) = {x ∈ R | x ≥ 3/2}
Determinar o domínio da função
Ex.3: → O radicando de uma raiz de índice ímpar pode ser um número negativo,
nulo ou positivo, isto é, 3x – 9 pode assumir qualquer valor real.
Portanto, D(f) = R

Ex.4: → Nesse caso, temos restrições tanto no numerador quanto no denominador.


As restrições podem ser calculadas da seguinte maneira:

I) 2 – x ≥ 0 → – x ≥ – 2 → x ≤ 2

II) x + 1 > 0 → x > – 1

Fazendo uma intersecção entre I) e II), temos:

→ Portanto, D(f) = {x ∈ R | –1 < x ≤ 2} → ] –1, 2].


Funções elementares
Função Afim ou função do primeiro grau:
• Definição: f: R → R , em que y = f (x) = ax + b
Funções elementares
Função Afim ou função do primeiro grau:
• Definição: f: R → R , em que y = f (x) = ax + b
Funções elementares
Função Quadrática ou função do segundo grau:
• Definição: f: R → R , em que y = f (x) = ax2 + bx + c , a≠0, a,b,c → coeficientes reais (números reais)

Se a gente traçar uma reta vertical ao ponto V,


essa reta se chama eixo de simetria da parábola.
Funções elementares
Função Quadrática ou função do segundo grau:
• Definição: f: R → R , em que y = f (x) = ax2 + bx + c , a≠0, a,b,c → coeficientes reais (números reais)

Se a gente traçar uma reta vertical ao ponto V,


essa reta se chama eixo de simetria da parábola.
Funções elementares
Função exponencial :
• Definição: f: R → R*+ , em que y = f (x) = f(x) = ax , a>0, a≠1
Funções elementares
Função Logarítmica :
• Definição: f: R*+ → R , em que y = f (x) = f(x) = logax + d, a>0, a≠1

→Inversas entre si
Funções elementares
Função Modular :
• Definição: f: R → R

Não estou comentando muito nessas últimas partes


porque não tem muito o que comentar,
a questão é identificar a forma dessas funções
no gráfico.
Funções elementares
Função seno :
• Definição: f: R → R, f(x) = sen(x)

Obs.: a função seno é uma função ímpar. [f(-x) = -f(x)]


Funções elementares
Função cosseno :
• Definição: f: R → R, f(x) = cos(x)

Obs.: a função cosseno é uma função par. [f(-x) = f(x)]


Funções elementares
Função tangente :
• Definição: f: → R, f(x) = tg(x)

Obs.: a função tangente é uma função ímpar. [f(-x) = - f(x)]


FIM.

Qualquer coisa, só me cartear.

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