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Prof. Marcos Diniz | Prof. André Almeida | Prof. Edilson Neri | Prof. Emerson Veiga | Prof. Tiago Coelho
Objetivos da Aula
• Denir função bijetora e função inversa;
Função Inversa
Uma função f : A → B é chamada injetora se ela nunca assume o mesmo valor duas vezes, isto é, para
x1 , x2 ∈ A,
Se x1 6= x2 então f (x1 ) 6= f (x2 ).
Equivalentemente, temos que
Se f (x1 ) = f (x2 ) então x1 = x2 .
Uma forma de vericarmos gracamente se uma função é injetora ou não é o chamado teste da reta
horizontal:
Uma função é injetora se nenhuma reta horizontal intercepta seu gráco em mais de
um ponto
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√
Solução: Sim, pois para cada número real y ∈ R podemos tomar o número x = 3 y ∈ R e observar que
√
y = ( 3 y)3 = x3 = f (x)
Assim como foi estudado para funções injetoras, existem funções que não são sobrejetoras. Basta
observar o seguinte exemplo:
Exemplo 2. Considere f : R → R, denida por f (x) = x2 . f é sobrejetora?
Solução: Não, pois se tomarmos o número real y = −2, não existe nenhum número real x ∈ R tal que
f (x) = −2
Seja f : A → B uma função bijetora. Denimos a função inversa de f e denotaremos por f −1 como
sendo a função f −1 : B → A, tal que
Um exemplo simples da relação 1 pode ser dada pelo diagrama de echas no exemplo a seguir:
Exemplo 3. Considere os conjuntos A = 1, 2, 3 e B = 0, 4, 5 e uma função f : A → B , dada por
f (1) = 4
f (2) = 5
f (3) = 0
Determine a função f −1 .
Solução: Para determinarmos a função f −1 , vamos representar f por um diagrama de echas e invertemos
as echas. Dessa forma, obtemos
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(i) Solução: Note que f é bijetora. Logo, existe uma função f −1 : R → R tal que
y = f (x) ⇔ x = f −1 (y)
Para determinar a função f −1 , devemos expressar a variável x "em função"de y . Desse modo, obtemos
que
√
y = x3 ⇔ x = 3
y
√
Assim, obtemos que a função inversa de f é f −1 : R → R, dada por f −1 (y) = 3 y.
(ii) Solução: Como zemos anteriormente, expressaremos a variável x "em função"de y . Logo,
p p
y= 1 − x2 ⇔ y 2 = 1 − x2 ⇔ x2 = 1 − y 2 ⇔ x = 1 − y 2
Desse modo, obtemos que a inversa de g é g −1 : [0, 1] → [0, 1], dada por g(y) =
p
1 − y2
Observação 2. Diversas vezes, tentaremos encontrar a inversa de uma função. Muitas delas não
possuem função inversa em todo o seu domínio. Para essas funções, podemos determinar uma inversa
em certos subconjuntos do domínio, como é o caso das funções trigonométricas inversas. Um processo
para fazer isso pode ser
• Encontrar um subconjunto onde a função f seja injetora;
• Restringir a função a esse intervalo;
• Restringir o contradomínio à imagem desse subconjunto.
Observe que a denição da inversa (1) tem como consequência o fato de que
(x, y) ∈ Gf ⇔ (y, x) ∈ Gf −1
Essa "inversão"dos pares ordenados dos grácos de f e f −1 tem como consequência gráca a seguinte
propriedade
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Função Composta
Em nosso curso, utilizaremos algumas operações entre funções. Note que podemos escrever y em
função de x quando, y = f (u) (y é uma função de u) e u = g(x) (u é uma função de x), a partir
da substituição de uma função na outra. A este método, denominamos composição de funções.
Segue a denição:
Denição 2 (Composição de funções). Dada duas funções f e g , tal que a imagem de f é subconjunto
do domínio de g , a função composta de f com g , denotada por g ◦ f denida por;
g ◦ f : Df → R,
cuja regra é dada por:
(g ◦ f )(x) = g(f (x)).
Quando a imagem de f não está inteiramente contida no domínio de g não é possível fazer a compo-
sição. Nesse caso, para se poder realizar uma composição é necessário restringir o domínio de f de
tal forma que sua imagem esteja contida no domínio de g . Nesse caso, estaremos considerando então
D(g ◦ f ) = {x ∈ D(f ) | f (x) ∈ D(g)}.
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1 x+1
Exemplo 6. Sejam f (x) = x + e g(x) = . Encontre (f ◦ g)(x) e seu respectivo domínio.
x x−4
Determinar f ◦ g .
Logo:
1, se
x<0
4x2 , se
1
0≤x≤
(f ◦ g)(x) = 2
1
0, se <x≤1
2
1, se
x>1
O domínio de (f ◦ g)(x) é R.
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f −1 (f (a)) = a, ∀a ∈ A e f (f −1 (b)) = b, ∀b ∈ B
Se A = B = R, então
g(f (x)) = x, ∀x ∈ R
Propriedade 1: Deslocamentos
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Suponha c > 0. O gráco de y = c.f (x) expande (ou comprime) o gráco de y = f (x) verticalmente
por um fator de c, sendo que c > 1 expande e 0 < c < 1 comprime.
O gráco de y = f (cx), comprime (ou expande) o gráco de y = f (x) horizontalmente por um fator
de c, sendo que c > 1 comprime e 0 < c < 1 expande.
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= − sen(x)
= −f (x)
Entendemos, em termos de gráco, que uma função é par se o seu gráco coincide com a rotação do
mesmo em torno do eixo y . Vejamos alguns exemplos.
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Interpretamos gracamente que uma função f é ímpar se ao rotacionarmos o seu gráco em torno da
origem a 180o graus o gráco dessa nova função coincide com o gráco de f . Vejamos alguns exemplos
Resumo
Faça um resumo dos principais resultados vistos nesta aula.
Aprofundando o conteúdo
Leia mais sobre o conteúdo desta aula no Capítulo 1, seções 1.3, 1.4 e 1.6 do livro texto.
Dica importante
Caso você queira plotar computacionalmente alguns grácos, utilize o Widget Plotador de Funções,
disponível em:
http://www.wolframalpha.com/widgets/view.jsp?id=65c6cd63f9c7a97d36b6648b1795f35e
Sugestão de exercícios
Resolva os exercícios 1.3, 1.4 e 1.6 do livro texto.
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