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Funções inversas e
1.5 logaritmos
Funções inversas e logaritmos
A Tabela 1 mostra dados de um experimento onde uma
cultura de bactérias começou com 100 bactérias em um
meio limitado de nutrientes; o tamanho da população foi
medido em intervalos de 1 em 1h.
O número de bactérias N é
função do tempo t: N = f (t).
Suponha, no entanto, que o
biólogo muda seu ponto de
vista e fica intereessado no
tempo necessário para a
população atingir vários níveis.
Em outras palavras, ele está
N como função de t
Pensando em t como função de N. Tabela 1
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Funções inversas e logaritmos
Esta função é chamada função inversa de f, denotada
por f –1 e lida como “inversa de f.” Logo, t = f –1(N) é o tempo
necessário para o nível populacional chegar a N.
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Funções inversas e logaritmos
Se uma reta horizontal interceptar a
curva de f em mais de um ponto,
então vemos da Figura 2 que
existem números x1 e x2
tais que f (x1) = f (x2).
Essa função não é um para um porque
Isso significa que f não é um para um. f (x1) = f (x2).
Figure 2
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Exemplo 1
A função f (x) = x3 é um para um?
Solução 1:
Se x1 ≠ x2, então x13 ≠ x23 (dois números diferentes não podem
ter o mesmo cubo).
Portanto, pela Definição 1, f (x) = x3 é um para um.
Solution 2:
Da Figura 3 vemos que nenhuma
reta horizontal intercepta o gráfico
de f (x) = x3 mais de uma vez.
Logo, pelo teste da reta horizontal, f (x) = x3 é um para um..
f é um para um. Figura 3
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Funções inversas e logaritmos
Funções um para um são importantes porque elas são
precisamente as funções que possuem funções inversas
de acordo com a seguinte definição:
Figura 4
Note que
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Funções inversas e logaritmos
Por exemplo, a função inversa de f (x) = x3 é f –1(x) = x1/3
porque se y = x3, então
Cuidado!
Não confunda o –1 em f –1 com um expoente. Portanto,
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Exemplo 3
Se f (1) = 5, f (3) = 7 e f (8) = –10, encontre f –1(7), f –1(5) e
f –1(–10).
Solução:
Da definição de f –1 temos
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Exemplo 3 – Solução
O diagrama da Figura 5 deixa claro como f –1 reverte o
efeito de f neste caso.
Figura 5
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Funções inversas e logaritmos
A letra x tradicionalmente é utilizada como a variável
independente, portanto se nos focarmos em f –1 ao invés
de f, normalmente revertemos as funções de x e y na
Definição 2 e escrevemos
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Funções inversas e logaritmos
A primeira equação de cancelamento diz que se
começarmos com x, aplicarmos f e depois aplicarmos f –1,
chegamos de volta a x, onde começamos (veja o diagrama
de máquina na Figura 6).
Figura 6
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Funções inversas e logaritmos
Vejamos agora como computar funções inversas.
Se tivermos uma função y = f (x) e formos capazes de
resolver esta equação para x em termos de y, então de
acordo com a Definição 2 devemos ter x = f –1(y).
Se quisermos chamar a variável independente de x, então
intercambiamos x e y e chegamos à equação y = f –1(x).
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Funções inversas e logaritmos
O princípio de intercambiar x e y para encontrar a função
inversa também nos dá o método de obter o gráfico de f –1
a partir do gráfico de f.
Figura 7 18
Funções inversas e logaritmos
Portanto, conforme ilustrado pela Figura 8:
Figura 8
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Funções logarítmicas
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Funções logarítmicas
Se b > 0 e b ≠ 1, a função exponencial f (x) = bx está
crescendo ou decrescendo, sendo uma função um para
um pelo Teste da Reta Horizontal. Consequentemente,
essa função possui uma inversa f –1, denominada função
logarítmica de base b, denotada por logb.
f –1(x) = y f (y) = x
então teremos
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Funções logarítmicas
Portanto, se x > 0, então logb x é o expoente ao qual a
base b tem que ser elevada para chegar a x.
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Funções logarítmicas
A função logarítmica logb tem domínio (0, ) e
imagem . Seu gráfico é a reflexão do gráfico de y = bx em
torno da reta y = x.
Figura 10
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Funções logarítmicas
As seguintes propriedades de funções logarítmicas são
decorrentes das propriedades correspondentes das
funções exponenciais:
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Exemplo 6
Use as leis de logaritmos para calcular log2 80 – log2 5.
Solução:
Usando a lei 2, temos
= log2 16
=4
pois 24 = 16.
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Logaritmos naturais
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Logaritmos naturais
De todas as possíveis bases b para logaritmos, veremos
que a escolha mais conveniente de base é o número e.
O logaritmo com base e é chamado logaritmo natural ou
logaritmo neperiano e possui uma notação especial:
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Logaritmos naturais
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Exemplo 7
Encontre o valor de x se ln x = 5.
Solução 1:
De (8) vemos que
ln x = 5 significa e5 = x
Portanto x = e 5.
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Exemplo 7 – Solução
Solução 2:
Comece com a equação
ln x = 5
Consequentemente, x = e 5.
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Logaritmos naturais
A fórmula a seguir mostra que logaritmos com qualquer
base podem ser expressos em termos do logaritmo
natural.
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Exemplo 10
Determine log8 5 com seis casas decimais.
Solução:
A Fórmula 10 dá
log8 5 =
0.773976
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Gráfico e crescimento do
logaritmo natural
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Gráfico e crescimento do logaritmo natural
Como a curva y = e x
cruza o eixo y com declividade
1, segue que a curva refletida
y = ln x cruza o eixo x com
declividade 1.
O gráfico de y = ln x é a reflexão do
gráfico de y = ex em torno da reta y = x.
Figura 11 35
Gráfico e crescimento do logaritmo natural
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Exemplo 11
Esboce o gráfico da função y = ln(x – 2) – 1.
Solução:
Começamos com o gráfico de y = ln x como dado na
Figura 11.
Deslocamos ele em 2 unidades para a direita para obter f
y = ln(x – 2) e depois 1 unidade para baixo para obter y =
ln(x – 2) – 1. (Veja a Figura 12.)
Figura 12
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Gráfico e crescimento do logaritmo natural
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Gráfico e crescimento do logaritmo natural
Figura 13 Figura 14
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Funções trigonométricas inversas
Quando tentamos encontraras funções trigonométricas
inversas, temos uma ligeira dificuldade: pelo fato de as
funções trigonométricas não serem um para um, elas não
possuem funções inversas.
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Funções trigonométricas inversas
Vê-se na Figura 15 que a função seno y = sin x não é um
para um (pelo teste da reta horizontal).
Figura 15
f –1(x) = y f (y) = x
temos
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Funções trigonométricas inversas
Portanto, se –1 x 1, sin–1x é o número entre –/2 e
/2 cujo seno vale x.
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Exemplo 12
Ache (a) sin–1 e (b) tan(arcsin ).
Solução:
(a) Temos
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Exemplo 12 – Solução cont’d
Figura 17
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Funções trigonométricas inversas
As equações de cancelamento das funções inversas
tornam-se, neste caso,
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Funções trigonométricas inversas
A função seno inverso, sin–1, tem domínio [–1, 1] e imagem
[–/2, /2], e seu gráfico, mostrado na Figura 19, é obtido a
partir daquele da função seno restrita (Figura 18) por
reflexão em torno da reta y = x.
y = sin x, x
y = sin–1 x = arcsin x
Figura 18
Figura 19
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Funções trigonométricas inversas
A função cosseno inversa é obtida de modo similar. A
função cosseno restrita f (x) = cos x, 0 x , é um para
um (veja a Figura 20) e portanto possui função inevrsa
denotada por cos–1 ou arccos.
y = cos x, 0 x
Figura 20 49
Funções trigonométricas inversas
As equações de cancelamento são
y = cos –1 x = arccos x
Figura 21
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Funções trigonométricas inversas
A função tangente pode ser feita um para um restringindo-
a ao intervalo (–/2, /2). Logo, a função tangente
inversa é definida como a inversa da função
f (x) = tan x, –/2 x /2. (Veja a Figura 22.)
É denotada por tan–1 ou arctan.
y = tan x,
Figura 22 51
Funções trigonométricas inversas
As funções trigonométricas inversas remanescentes estão
relacionadas abaixo.
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