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FEPI – FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ

UNIVERSITAS – CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ

CÁLCULO 1
Prof. William Mascia Resende

Engenharia Elétrica

ITAJUBÁ
2013
[FUNÇÕES] Cálculo I

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ

Curso: Engenharia Elétrica

Professor William Mascia Resende

Apostila de Cálculo I

Apostila referente à disciplina de Cálculo I, do curso de


Engenharia Elétrica do Centro Universitário de Itajubá.

Itajubá
2013

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[FUNÇÕES] Cálculo I

I. Ementa: Funções (revisão), Limite, continuidade de funções, derivada e suas


aplicações.

II. Carga Horária: 80 aulas (67 H).

III. Monitoria/Plantão:

 Toda Segunda e Quarta das 18:10h às 19:00h.

IV. Avaliações:

 8 de Abril (Segunda-feira);
 10 de Junho (Segunda-feira);

V. Avaliações:

 1° Nota: 70 pontos de Avaliação +30 pontos de trabalhos (lista de exercícios)


 2° Nota: 70 pontos de Avaliação +30 pontos de trabalhos (lista de exercícios)

VI. Calendário:

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Bibliografia Básica:

1. MUNEM, MUSTAFÁ A. e FOULIS, David J. .Cálculo – Volume 1. Editora Guanabara Koogan


S. A. – 1982 – Rio de Janeiro – RJ
2. FLEEMMING, DIVA MARÍLIA E GONÇALVES, MIRIAN BUSS. Cálculo A – Makron
Books Ltda – 1992 – São Paulo – SP
3. SWOKOWSKI, EARL W. Cálculo com Geometria Analítica – Volume 1. Makron Books Ltda –
1994 – São Paulo – SP

Bibliografia Complementar:

1. SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. v.1.
829 p.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2001. v.1. 635 p.
3. FINNEY, Ross L.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R; George B. Thomas. Cálculo,10ª
ed. São Paulo: Pearson, 2002. v. 1. 660 p.
4. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v.1. 381 p.
5. STEWART, James - Cálculo, volume I; Tradução Técnica Antonio Carlos Moretti, Antonio
Carlos Gilli Martins; revisão técnica Helena Castro - São Paulo: Cengage Learning, 2011.

Professor William Mascia Resende

Email: wmascia@uol.com.br

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[FUNÇÕES] Cálculo I

1. Função – Definição.
É uma relação binária em que cada elemento do conjunto de partida (A) se relaciona com um único
elemento de um conjunto de chegada (B). Entendemos por uma função f uma terna (A, B, a → b) onde A e B
são dois conjuntos e a → b, uma regra que nos permite associar a cada elemento a de A um único b de B. O
conjunto A é o domínio de f, e indica-se por Df, assim A = Df. O conjunto B é o contradomínio de f. O único b de
B associado ao elemento a de A é indicado por f(a) (leia: f de a); diremos que f(a) é o valor que f assume em
a ou que f(a) é o valor que f associa a A. Quando x percorre o domínio de f, f(x) descreve um conjunto
denominado imagem de f e que se indica por Imf:
Imf = {f(x) | x ∈ Df }
Uma função de f de domínio A e contradomínio B é usualmente indicada por f: A  B (leia: f de A em B).
Uma função de uma variável real a valores reais é uma função f: A  B, onde A e B são subconjuntos de
IR. Até menção em contrário, só trataremos com funções de uma variável real a valores reais.
Seja f: A  B uma função. O conjunto Gf = {(x, f(x))| x ∈ A} denomina-se gráfico de f; assim, o gráfico
de f é um subconjunto de todos os pares ordenados (x, y) de números reais. Munindo-se o plano de um
sistema ortogonal de coordenadas cartesianas, o gráfico de f pode, então, ser pensado como o lugar
geométrico descrito pelo ponto (x, f(x)) quando x percorre o domínio de f.

Observação: Por simplificação, deixaremos muitas vezes, de explicitar o domínio e o contradomínio


de uma função; quando tal ocorrer, ficará implícito que o contradomínio é IR e o domínio o “maior”
subconjunto de IR para o qual faz sentido a regra em questão.
Exemplo:
Dados os conjuntos M = {0, 1 ,2} e B={0, 1, 4, 5}, verificar se a relação binária
R ={(x,y)  A x B/ y = x²} é uma função.

Solução:
M = {0, 1 ,2}
N={0, 1, 4, 5}
R ={(x,y) M x N/ y = x²}
x = 0  y = 0² = 0
x = 1  y = 1² = 1
x = 2  y = 2² = 4

No diagrama de flechas (Vem Euler), temos que:

Observe que f(0) = 0, f(1) = 1 e f(2) = 4, então podemos afirmar que f é uma função ou aplicação, já
que de cada elemento de M temos uma única correspondência com elementos de N.
Veja também que D(f) = {0,1,2}, CD(f)= {0,1,4,5} e Im(f) = {0,1,4}.

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Gráficos de funções
Dizemos que uma relação binária R: A  B é função ou aplicação no gráfico, quando toda reta vertical
tocar em um único ponto no gráfico, para todo x ∈ A.

Exemplos:
i. Verificar se o gráfico abaixo representa uma função.

Solução:
Dado o gráfico, temos que:

Observe que existem retas verticais que tocam em mais de um ponto no gráfico, daí podemos concluir
que f não é função e sim uma relação binária.

ii. Verificar se o gráfico abaixo é uma função ou aplicação.


Solução:
Dado o gráfico abaixo, temos:

Observe que todas as retas verticais que traçarmos, tocarão em um e único ponto no gráfico. Logo
g é uma função ou aplicação.

iii. Dada a função f: IR  IR, com a regra x  x³, temos que:


• Df = IR
• Im(f) = {x3 / x ∈ IR} = IR
3 3
• O valor que f assume em x é f(x) = x . Esta função associa a cada real x o número real f(x) = x .
3 3 3
• f(-1) = (-1) = -1, f(0) = 0 = 0, f(1) = 1 = 1
• O gráfico de f é tal que G f = {(x,y) / y = x³, x ∈ IR}

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Domínio de funções

O domínio de uma função representa o conjunto de valores para os quais ela existe. Dentre os
principais casos, temos:
a) O domínio de uma função polinomial é sempre real.
b) Para o domínio de uma função que possui variável no denominador, basta ser este diferente
de zero.
c) Radical com índice par no numerador possui radicando maior ou igual a zero.
d) Radical com índice par no denominador possui radicando maior que zero.

Exemplos:
1. Qual é o domínio mais amplo para a função ( ) ?
Solução: O denominados é 1-x, então 1 – x ≠ 0  x ≠ 1. Logo o domínio desta função é dado por D(f) =
IR - {1}.

2. Qual é o domínio da função ( ) √ ?


Solução: 2x - 6 ≥ 0 → x ≥ 3. Logo o seu domínio será D(f) = {x ∈ IR/ x ≥ 3}.
3
3. Seja f: IR IR com a regra x → x . Tem-se:

a) Df = IR
3
b) Im f = {x / x ∈ IR}= IR, pois, para todo y em IR, existe x real tal que x³ = y.
c) O valor que f assume em x é f(x) = x3. Esta função associa a cada real x o número real f(x) = x³ .
d) f(-1)=(-1)3 = -1; f(0) = 03 = 0; f(1) = 13 = 1.
3
e) Gráfico de f: Gf = {(x,y)|y = x , x∈IR}

Suponhamos x > 0; observe que, à medida que x cresce, y também cresce, pois y = x³, sendo o
crescimento de y mais acentuado que o de x (veja: 2³ = 8; 3³ = 27, etc.); quando x se aproxima de
zero, y aproxima-se de zero mais rapidamente que x ((1/2)³ = 1/8; (1/3)³ = 1/27 etc.). esta
análise dá-nos uma ideia da parte do gráfico correspondente a x > 0. Para x < 0, é só observar que f(-x) = -
f(x) – função impar.

4. Seja f a função dada por ( ) √ . Tem-se:


a) Df = {x∈IR| x ≥ 0}
b) Im f = {x∈IR/ y ≥ 0}
c) ( ) √ (o valor que f assume em 4 é 2).
d) ( ) √ | |
e) ( ) √ , para x ≥ 3.

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f) Gráficos de f: A função f é dada pela regra x y; √ . Quando x cresce, y também cresce


sendo o crescimento de y mais lento que o de x, e quando x se aproxima de zero, y também se aproxima
de zero, ver tabela.

X Y X Y
1 1 1/4 1/2
2 1,41 1/9 1/3
3 1,73 1/16 1/4
4 2 1/25 1/5

5. Considere a função g dada por ( ) . Tem-se:

a) Dg = {x∈IR| x ≠ 0}
b) Esta função associa a cada x ≠ 0 o real g(x) = 1/x
c) ( )

d) Gráfico de g:
Vamos olhar primeiro para x > 0; à medida que x vai aumentando, y = 1/x vai aproximando-se de
Zero; à medida que x vai aproximando-se de zero, y = 1/x vai-se tornando cada vez maior, observe a
tabela abaixo:

X Y X Y
1 1 1/4 4
2 0,5 1/9 9
3 0, ̅ 1/16 16
4 0,25 1/25 25

Observação
Quando uma função vem dada por uma regra do tipo x |→ y, y = f(x), é comum referir-se à
variável y como variável dependente, e à variável x como variável independente.

6. Dada a função f(x) = - x² + 2x, simplifique:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
a) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) [ ( ) ( )] ( ) [ ]
b)
( )( )

7. Função constante - Uma função f: A → IR dada por f(x) = k, k constante, denomina-se função
constante.

a) f(x) = 2 é uma função constante; tem-se:


(i) Df = IR; Im f = {2}
(ii) Gráfico de f
Gf{(x,f(x))|x ∈ IR} = {(x,2) | x∈IR}.
O gráfico de f é uma reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (0, 2).

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[FUNÇÕES] Cálculo I

8. g: (-∞;0] → IR dada por g(x) = -1 é uma função constante e seu gráfico é

Tem-se:
a) Df = IR; Im f = {-1}
b) Gráfico de f

Observe que (0, -1) pertence ao gráfico de f, mas (0, 1) não.

1.1 Função composta


Dadas as funções f: A B e g: B C, dizemos que existe uma função h: A C, tal que:
h(x) = (gof)(x) = g(f(x)), x  A.
Exemplo:
Consideremos os conjuntos A={-2,-1,0,1,2}, B={-2,1,4,7,10} e C={3,0,15,48,99}, e as funções f :AB
definida por f(x)=3x+4, e g: BC definida por g(y)=y²-1.

Como nos mostra o diagrama acima, para todo x  A temos um único y  B tal que y=3x+4, e para
todo y  B existe um único z  C tal que z = y²-1, então concluímos que existe uma função h de A em C,
definida por h(x)=z ou h(x)=9x²+24x+15, pois:
h(x)=z  h(x)= y²-1
E sendo y=3x+4, então h(x)=(3x+4)²-1 h(x)= 9x²+24x+15.
A função h(x) é chamada função composta de g com f. Podemos indicá-la por g o f (lemos “g
composta com f”) ou g[f(x)] (lemos “g de f de x”). Vamos ver alguns exercícios para entender melhor a idéia
de função composta.

Exemplos:

a) Dadas as funções f(x)=x²-1 e g(x)=2x, calcule f[g(x)] e g[f(x)].


Resolução:
fog(x) = f[g(x)] = f(2x) = (2x)²-1 = 4x²-1
gof(x) = g[f(x)] = g(x²-1) = 2(x²-1) = 2x²-2

b) Dadas as funções f(x)=5x e f[g(x)]=3x+2, calcule g(x).


Resolução:
Como f(x)=5x, então f[g(x)]= 5.g(x).
Porém, f[g(x)]=3x+2; logo 5.g(x)=3x+2, e daí g(x)=(3x+2)/5

c) Dadas as funções f(x)=x²+1 e g(x)=3x-4, determine f[g(3)].


Resolução:
g(3)=3.3-4=5  f[g(3)]= f(5)= 5²+1 = 25+1= 26.

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Exercícios resolvidos:


1. Qual é o domínio mais amplo da função ( )
Solução:

Domínio de f(x):
1 – x ≥ 0  x ≤ 1 e 2x + 1 ≠ 0  x ≠ -1/2

 ( ) * ∈ +

2. Determine o valor de k para que fog(x) = gof(x), dadas: f(x) = 2.k.x+1 e g(x) = 2 – 3x
Solução:
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )

Como: ( ) ( )

3. Calcular o valor de f(-1), sabendo-se que f(2x-1)=3-x.

Solução:
f(2x-1)=3-x
temos que 2.x-1 = -1, portanto x = 0, daí, temos:

f(2.0-1)=3-0  ( )

4. Determine o domínio da função ( )


Solução:

Atribuímos uma variável auxiliar para x+1 = t, portanto x = t-1, substituindo na função temos:

( ) , aonde observamos que 3 – t > 0, portanto t < 3, ou seja:


√ √
( ) * ∈ + ( ,

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1.2 Funções polinomiais.

1.2.1 Função de 1º grau ou Função Afim

Definição

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei
da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a  0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente angular e o número b é chamado coeficiente


linear.

Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

Gráfico

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a  0, é uma reta oblíqua aos eixos
Ox e Oy.

Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:


Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua:

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).


b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto, x = 1/3 e outro ponto é (1/3;0).

Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

X Y

0 -1

1/3 0

Vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma reta.


O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, está ligado à inclinação da reta em
relação ao eixo Ox.

O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o


coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.

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Propriedades da função do 1º grau :

1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta .


2) na função f(x) = ax + b , se b = 0 , f é dita função linear e se b = 0 f é dita função afim .

3) o gráfico intercepta o eixo dos x na raiz da equação f(x) = 0 e, portanto, no ponto de abcissa x = - b/a .
4) o gráfico intercepta o eixo dos y no ponto (0 , b) , onde b é chamado coeficiente linear .
5) o valor a é chamado coeficiente angular e dá a inclinação da reta .
6) se a < 0 , então f é crescente .
7) se a > 0 , então f é decrescente .
8) quando a função é linear, ou seja, y = f(x) = ax , o gráfico é uma reta que sempre passa na origem.

Exemplos:
1. Esboce os gráficos de:
a) ( )
b) ( )
c) ( ) | |

Solução: b) O gráfico de g é a reta que passa pelos


a) O gráfico de f é a reta que passa pelos pontos arbitrários (0, 0) e (1, –2).
pontos arbitrários (0, 0) e (1, 2)

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c) Sabendo – se que:
( ) | | {

2. Esboce os gráficos de: ( ) | |

Solução:
( ) | | { ( ) {
Agora, vamos desenhar, pontilhando, as retas y = x + 1 e y = –x + 3 e, em seguida, marcar, com traço firme,
a parte que interessa de cada uma:

Sempre que uma função for dada por várias sentenças, você poderá proceder dessa forma. Um
outro modo de se obter o gráfico de f é o seguinte: primeiro desenhe pontilhado o gráfico de y = I x I; o
gráfico de y = I x – 1 I obtém-se do anterior transladando-o para a direita de uma unidade; o gráfico de f
obtém-se deste último transladando-o para cima de duas unidades.

Estudo do sinal

Estudar o sinal de uma função qualquer y = f(x) consiste em determinar os valores de x para os
quais y é positivo, os valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo.
Consideremos uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal.

1º) a > 0 (a função é crescente)

y > 0  ax + b > 0  x > -b/a


y < 0  ax + b < 0  x < -b/a

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Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de x menores que a
raiz

2º) a < 0 (a função é decrescente)


y > 0  ax + b > 0  x < -b/a
y < 0  ax + b < 0  x > -b/a

Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é negativo para valores de x maiores que a
raiz.

1.2.2 Função do 2º Grau ou Função Quadrática


Definição:

Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada


por uma lei da forma f(x) = ax² + bx + c, onde a, b e c são números reais e a 0.
Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:

f(x) = 3x² - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1


f(x) = x² -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
f(x) = 2x² + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
f(x) = - x² + 8x, onde a = -1, b = 8 e c = 0
f(x) = -4x², onde a = - 4, b = 0 e c = 0

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Gráfico

O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax² + bx + c, com a 0, é uma curva chamada
parábola.

Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = x² + x:


Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em
seguida, ligamos os pontos assim obtidos.

X Y
-3 6
-2 2
-1 0
0 0
1 2
2 6

Observação:

Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax² + bx + c, notaremos sempre que:

 Concavidade:
se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;
se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;

 Zero ou Raiz de uma Equação do 2º Grau


Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax² + bx + c , a 0, os números reais
x tais que f(x) = 0.
Então as raízes da função f(x) = ax² + bx + c são as soluções da equação do 2º grau
ax² + bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:

Ou seja:

( )

Observação

A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando ,
 chamado discriminante, a saber:

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 quando  é positivo, há duas raízes reais e distintas;


 quando  é zero, há só uma raiz real;
 quando  é negativo, não há raiz real.

 Interceptação nos eixos das ordenadas (eixo y).


As coordenadas serão (0;c).

 Vértice (V)
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a
parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.

Em qualquer caso, as coordenadas de V são  x vértice , y vértice     b ;    .


 2.a 4.a 
Veja os gráficos:

Eixo de simetria

Eixo de simetria
Exemplo:
1. De as coordenadas do vértice da parábola: f(x) = -x²+2.x-5.
Solução:

( )
, ( )( )-
( )

Logo as coordenadas do vértice é V(1;-4).

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Imagem.
O conjunto-imagem Im da função y = a.x² + b.x+ c, a ≠ 0 é o conjunto dos valores que y pode
assumir. Há duas possibilidades:

Exemplo:
1. Construir o gráfico de ( ) .
Solução:

 A concavidade da parábola é para baixo, pois o a < 0.


 As raízes da função são iguais a 1, pois o ( )( ) .
 As coordenas do vértice são V(1,0), pois:

( )
, ( ) ( )-
( )
 O gráfico intercepta o eixo y, no ponto (0;-1).

Estudo do Sinal

Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para


os quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivo.
Conforme o sinal do discriminante  = b2 - 4ac, podemos ocorrer os seguintes casos:

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1º)  > 0
Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 x2). a parábola intercepta o eixo Ox
em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:

quando a < 0
quando a > 0
y > 0  x1 < x < x2
y > 0  (x < x1 ou x > x2 )
y < 0  (x < x1 ou x > x2)
y < 0  x1 < x < x2 y = 0 nas raízes x1 e x2
y = 0 nas raízes x1 e x2
2º )  = 0

Quando a <0
Quando a >0 y < 0  ( x ≠ x1 )
y > 0  ( x ≠ x1 ) y > 0  ∄x
y < 0  ∄x y = 0 nas raízes x1 e/ou x2
y = 0 nas raízes x1 e/ou x2

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3º)  < 0

Quando a >0 Quando a <0


y>0 x y<0 x
y < 0 ou y = 0  ∄x y > 0 ou y = 0  ∄x

Sistema de Inequação do 2º grau

Vamos aplicar o estudo do sinal da função quadrática na resolução de inequações do 2º grau.

São inequações do 2º grau, por exemplo:


 x² -2x +3 > 0
 x² -4x +4 < 0
 3x² -x +1  0
 -2x² +x +3  0

Resolver uma inequação do 2º grau significa determinar os valores reais de x satisfazem a inequação dada.

Exemplo:
Resolver a inequação x² -3x +2 > 0

Resolução:
a  1(  0 )
x 2  3. x  2  0
  98 1
 ' 4
3  1 x  2  2 1 2 x
x 
2 2
 x' '   1
 2

Como devemos ter f(x) >0: x<1 ou x >2

Resposta: s= { x  / x <1 ou x>2}

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1.2.3 Função Modular:

Inicialmente definimos módulo de um número real como |x|, ou valor absoluto de x. Entende-se
módulo como:| | { , assim o significado destas sentenças é:
 o módulo de um número real não negativo é o próprio número.
 o módulo de um número real negativo é o oposto do número.

Exemplo:
|1| = 1 , |–3| = 3 , |+5| = 5, – | – 1| = –1.

Consequências importantes:

 | |
 | |
 | || | | |
 | |
 | | | | | |
 | | | | | |
 | |
 | |

Função Modular é aquela que associa a cada elemento x real um elemento |x|  IR
Para que o conceito de função fique claro adotamos a notação de uma função f(x) = |x|, como sendo:
( ) | | {
Sendo que o gráfico de f(x) = |x| é semelhante ao gráfico de f(x) = x, sendo que a parte negativa do gráfico
será “refletida” sempre para um f(x) positivo.

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Um outro exemplo para uma função modular seria a função modular do 2º grau ,
2
sendo f(x) = |x – 4| , assim :
( )
( ) | | {
( )
, assim temos o gráfico:

1.2.4 Função Exponencial.

1.2.4.1 Equações Exponenciais

Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente.

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Exemplos de equações exponenciais:


 3 =81 (a solução é x=4)
x

 2 =16 (a solução é x=9)


x-5

 16 -4.2 -1-10=2.2 (a solução é x=1)


x x x-1

 3 -3 -3 +1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)


2x-1 x x-1

Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:


 1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;
 2º) aplicação da propriedade:

Exemplos:
x
1) 3 =81
4 x 2x x
Resolução: Como 81=3 , podemos escrever 3 = 34 6) Resolva a equação 3 –6.3 –27=0.
E daí, x=4. Resolução: vamos resolver esta equação através de
x uma transformação:
2) 9 = 1 3 –6.3 –27=0  (3 ) -6.3 –27=0
2x x x 2 x

Resolução: 9 = 1  9 = 9 ; logo x = 0.
x x 0
Fazendo 3x=y, obtemos:
y²-6y–27=0 ; aplicando Bhaskara encontramos 
3) . /
y’=-3 e y’’=9
Resolução: . / . / Para achar o x, devemos voltar os valores para a
equação auxiliar 3x=y:
4) √ √ x’
y’=-3  3 = -3  não existe x’, pois potência de
Resolução: . / . / base positiva é positiva
x’’ x’’
y’’=9  3 = 9  3 = 3  x’’=2
2

3x-1 2x
5) 2 = 32
Resolução: 2
3x-1
= 32  23 = (2 ) 
2x x-1 5 2x Portanto a solução é x=2
3x-1 10x
2 = 2 ; daí 3x-1=10x,
de onde x=-1/7.
1.2.4.2 FUNÇÃO EXPONENCIAL

Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em expoente.
A função f:IR  IR+ definida por f(x)=a , com a  IR+ e a1, é chamada função exponencial de base
x

a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR + (reais positivos, maiores que
zero).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Temos 2 casos a considerar:


 quando a>1;
 quando 0<a<1.

Acompanhe os exemplos seguintes:

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[FUNÇÕES] Cálculo I

 y=2 (nesse caso, a=2, logo a>1)


x

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o


gráfico abaixo:
x -2 -1 0 1 2
y 1/4 1/2 1 2 4

 y=(1/2) (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)


x

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico


abaixo:

x -2 -1 0 1 2
y 4 2 1 1/2 1/4

Nos dois exemplos, podemos observar que


o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;
o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);
os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é
Im= IR+.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

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[FUNÇÕES] Cálculo I

a>1 0<a<1

f(x) é estritamente decrescente e Im= IR+


f(x) é estritamente crescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2 > x1  y2 < y1
x2>x1  y2>y1 (as desigualdades têm sentidos diferentes)
(as desigualdades têm mesmo sentido)

1.2.4.3 INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita aparece em expoente.

Exemplos de inequações exponenciais:


1) 3 x  81 (a solução é x  4)
1
2) 2 2x-2  2 x
2
(que é satisfeita para todo x real)
x 3
4 4
3)      (que é satisfeita para x  -3)
5 5
4) 25 x - 150.5 x  3125  0 (que é satisfeita para 2  x  3)
Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1
a > a  m>n a >a m<n
m n m n

(o sinal da desigualdade se mantém) (o sinal da desigualdade se inverte)

Exercício resolvido: 1) 4 x 1  4 x  4 x 1   11
4
Resolução :
4x  11
A inequação pode ser escrita  4 x  4 x .4  .
4 4
M ultiplicando ambos os lados por 4 temos :
4 x  4.4 x  16.4 x  11 , ou seja :
(1  4  16).4 x  11  -11.4 x  11 e daí, 4 x  1
Porém, 4 x  1  4 x  4 0.
Como a base (4) é maior que 1, obtemos :
4 x  40  x  0
Portanto S  IR - (reais negativos)

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[FUNÇÕES] Cálculo I

1.2.5 Função Logaritmo.


1.2.5.1 EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com a incógnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de equações logarítmicas:


 Log3 x =5 (a solução é x=243)
 log(x²-1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)
 log2(x+3) + log2 (x-3) = log27 (a solução é x=4)
 logx+1og(x²-x)=2 (a solução é x=-1/3)

Alguns exemplos resolvidos:


a) Log3(x+5) = 2
Resolução:
condição de existência: x+5>0 => x>-5
Log3(x+5) = 2 => x+5 = 32 => x=9-5 => x=4
Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.

b) Log2 (log4 x) = 1
Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0
log2 (log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então
log2 (log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x => x=16
Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto solução é S={16}.
log x  log y  7
c) Resolva o sistema: 
3. log x  2. log y  1
Resolução: condições de existência: x>0 e y>0
Da primeira equação temos:
log x+log y=7 => log y = 7-log x
Substituindo log y na segunda equação temos:
3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15 => log x =3 => x=103
Substituindo x= 103 em log y = 7-log x temos:
log y = 7- log 103 => log y = 7-3 => log y =4 => y=104.
Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o conjunto solução é S={(103;104)}.

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[FUNÇÕES] Cálculo I

1.2.5.2 FUNÇÃO LOGARÍTMICA

A função f:IR+IR definida por f(x)=loga x, com a1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a.
O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Temos 2 casos a considerar:


 quando a>1;
 quando 0<a<1.

Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:

 y=log2 x (nesse caso, a=2, logo a>1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o


gráfico abaixo:
x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2

 y = log1/2 x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)


Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o
gráfico abaixo:

x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Nos dois exemplos, podemos observar que


o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;
y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1 0<a<1

f(x) é crescente e Im=IR f(x) é decrescente e Im=IR


Para quaisquer x1 e x2 do domínio: Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1  y2>y1 (as desigualdades têm mesmo x2>x1  y2<y1 (as desigualdades têm sentidos
sentido) diferentes)

1.2.5.3 INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a incógnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de inequações logarítmicas:


1) log2x > 0 (a solução é x>1)
2) log4(x+3)  1 (a solução é –3<x1)

Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes:


1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1
loga m > loga n  m>n>0 loga m > loga n  0<m<n
(as desigualdades têm mesmo sentido) (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Exercícios Resolvidos:

a) log2(x+2) > log28


Resolução:
Condições de existência: x+2>0, ou seja, x>-2 (S1)
Como a base (2) é maior que 1, temos:
x+2>8 e, daí, x>6 (S2)
O conjunto solução é S= S1  S2 = {x  IR| x>6}.
Portanto a solução final é a intersecção de S1 e S2, como está representado logo abaixo no desenho:

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[FUNÇÕES] Cálculo I

b) log2(log3x)  0
Resolução:
Condições de existência: x>0 e log3x>0
Como log21=0, a inequação pode ser escrita assim:
log2(log3x)  log21
Sendo a base (2) maior que 1, temos: log3x  1.
Como log33 = 1, então, log3 x  log33 e, daí, x  3, porque a base (3) é maior que 1.
As condições de existência estão satisfeitas, portanto S={x  IR| x  3}.

Considerações finais:
As funções logarítmica e exponenciais são inversas, os seus gráficos são curvas simétricas em
relação à bissetriz do primeiro e terceiro quadrantes, ou seja, simétricas em relação à reta y = x.

Da simples observação dos gráficos acima, podemos concluir que:


 Para a > 1, as funções exponencial e logarítmica são CRESCENTES.
 Para 0 < a < 1, elas são DECRESCENTES.
 O domínio da função y = logax é o conjunto
 O conjunto imagem da função y = logax é o conjunto R dos números reais.
 O domínio da função y = a é o conjunto R dos números reais.
x

 O conjunto-imagem da função y = a é o conjunto


x
.

Observe que o domínio da função exponencial é igual ao conjunto-imagem da função logarítmica e que
o domínio da função logarítmica é igual ao conjunto-imagem da função exponencial. Isso ocorre porque as
funções são inversas entre si.

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[FUNÇÕES] Cálculo I

1.2.6 Funções polinomiais genéricas.

Uma função f: IR → IR dada por ( ) em que a0, a1, a2, ..., an são números
fixos, denomina-se função polinomial de grau n (n  IN).
c) f(x) = x² – 4 é uma função polinomial de grau 2, e seu gráfico é a parábola.

O gráfico de uma função polinomial de grau 2 é uma parábola com eixo de simetria paralela ao
eixo Oy.

d) g(x) = (x – 1)³ é uma função polinomial de grau 3; seu gráfico obtém-se do gráfico de y = x³,
transladando-o uma unidade para a direita.
y
y

1 1
0
1 2
1 x x

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[FUNÇÕES] Cálculo I

1.2.7 Funções Racionais.


( )
Uma função f, dada por ( ) , onde p e q são duas funções polinomiais, cujo domínio de f é o
( )
conjunto {x  IR / ( ) }.

Exemplo:
a) ( ) ( ) . Este gráfico é uma hipérbole equilátera
deslocada em 1 unidade para cima, cujo domínio é D(f)= {x  IR / }.
y y

0 x
0 x

b) ( ) . Este gráfico é uma hipérbole equilátera deslocada em 2 unidades para


esquerda, cujo domínio é D(g)= {x  IR / }.
y y

-2
0 x
0 x

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[FUNÇÕES] Cálculo I

Exercícios Propostos:

1. Calcule: 4. Dê o domínio e esboce o gráfico das


a) f(-1) e f(1/2), sendo f(x) = - x²+2.x. funções abaixo:
b) g(0), g(2) e (√ ), sendo ( ) .
( ) ( ) a) f(x) = 3.x
c) , sendo f(x) = x² e a.b ≠ 0.
( ) ( ) b) ( ) {
d) , sendo f(x) = 3.x+1 e a.b
≠ 0. c) ( )
| |
e) f(1/2), f(2) e f(1), sendo f(x) =
x
d) ( )
f) f(1/2), f(2) e f(1), sendo f(x) = 2 .
e) ( ) {
( ) ( )
2. Simplifique para x ≠ p e sendo
f) ( ) {
dados:
g) ( ) ( )
a) f(x) = x² e p =1. h) ( )
b) f(x) = 2.x +1 e p = 2.
c) f(x) = 1/x e p = 2. 5. Determine o domínio das funções:
d) f(x) = 1/x² e p = -3.
e) f(x) = 5 e p = 2. a) ( )

( ) ( ) b) ( ) √
3. Simplifique

( ) c) ( )

a) 2.x+1 ( )
d) √ √
b) x² √
c) -2.x²+3 e) ( )

d) 5 f) ( )
e) x -2 g) ( ) ( )
h) ( )

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