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Nome do Estudante: Domingos Abdala Issa

DETERMINANTES

Definição: Determinante é um número associado a uma matriz quadrada.


a
Determinante de primeira ordem: Dada uma matriz quadrada de 1 ordem M= [ 11 ] ,
− a

chamamos de determinante associado à matriz M o número real a11 . Notação: det M ou


|a11| = a11

Determinante de segunda ordem: Dada a matriz M=


[ a11 a12
a21 a22 ] , de ordem 2, por
definição, temos que o determinante associado a essa matriz é dado por:

det M =
[ a11 a12
a21 a22 ]
=a 11 a22−( a12 a21 )

Menor Complementar: Chamamos de menor complementar relativo ao elemento


aij de

uma matriz M, quadrada e de ordem n > 1, o determinante


MC ij , de ordem n – 1,

associado à matriz obtida de M quando suprimos a linha e a coluna que passam por
aij .

Cofator: Chamamos de cofator (ou complemento algébrico) relativo ao elemento


aij de

uma matriz quadrada de ordem n o número


A ij , tal que A ij =(−1)i+ j⋅MC ij .

Matriz Adjunta: A matriz transposta da matriz dos cofatores de uma matriz A é


chamada adjunta de A.
t
Assim: adjA= ( Ā )

M=[ a ij ]m x m ( m≥2 )
Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz quadrada
pode ser obtido pela soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou

coluna) da matriz M pelos respectivos cofatores. Assim, fixando j ∈N , tal que 1≤ j≤m ,
m m
det M =∑ a ij A ij ∑
temos: i=1 ,onde, i=1 é o somatório de todos os termos de índice i,
A
variando de 1 até m, m∈ N e ij é o cofator ij.
Teorema de Cauchy: A soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer de uma
matriz M, ordenadamente, pelos cofatores dos elementos de uma fila paralela, é igual a
zero.
a
Regra de Sarrus: Dispositivo prático para calcular o determinante de 3 ordem.

a 11 a12 a13 a 11 a12 a13 a11 a 12


|a 21 a22 a23| |a 21 a22 a23| a21 a 22 |
a a a
D= 31 32 33 = 31
a a32 a33 a 31 a32 =

D=( a11 a22 a 33+ a12 a23 a 31+ a13 a21 a 32) −( a13 a 22 a 31+a 11 a23 a32 +a 12 a21 a33 )

Matriz de Vandermonde: Chamamos de matriz de Vandermonde toda matriz quadrada

[]
1 1⋯1
a1 a 2 ⋯ a n
V=¿ a21
[ ⋮ ⋮ ⋮¿][an−11 an−12 ⋮ an−1n ¿]¿¿¿
¿⋮
a22 ⋯ a2n
a31 a32 ⋯ a3n
de ordem n≥2 , com a seguinte forma: ¿ .
Observe que cada coluna dessa matriz é formada por potências de mesma base com
expoentes inteiros, que variam de 0 até n-1. O determinante da matriz de Vandermonde
é dado por:

det V =( a2 −a 1 )( a 3−a2 )( a3 −a 1 )( a 4 −a 3 )( a4 −a2 ) ( a4 −a1 )⋅⋯⋅( a n−an−1 )⋅⋯⋅( an −a1 )

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES


P1 - Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são nulos, o determinante
dessa matriz é nulo.
P2 - Se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo.

P3 - Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então o seu determinante é
nulo.

P4 - Se os elementos de uma fila de uma matriz são combinações lineares dos elementos
correspondentes de filas paralelas, então o seu determinante é nulo.

OBS.: Definição de combinação linear: Um vetor v é uma combinação linear dos


vetores v1, v2, ... ,vk, se existem escalares a1, a2, ... ,ak tal que: v= a1. v1+...+ ak. vk

P5 - Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz não se altera quando somamos


aos elementos de uma fila uma combinação linear dos elementos correspondentes de filas
paralelas.

P6 - O determinante de uma matriz e o de sua transposta são iguais.

P7 - Multiplicando por um número real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o
determinante dessa matriz fica multiplicado por esse número.

P8 - Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o determinante de uma matriz


muda de sinal.

P9 - Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são


todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.

P10 - Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundária são
todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal,
n⋅( n−1 )
2
multiplicado por (−1 ) .
P11- Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n, temos: det ( A . B )=det A . det B .
1
det ( A .−1 ) =
Observação: Como A  A-1 = I, na propriedade acima, temos: det A .
P12- Se k  , então det (k.A) = kn.detA.

P13-) det (A+B) ¿ detA + detB.

a−b b−c c−a


|b−c c−a a−b |
Exemplo. Se abc ≠ 0, então o determinante c−a a−b b−c é zero. Utilizando (P5) e
a−b+b−c+c−a b−c c−a 0a b−c c−a
|b−c+c−a+a−b c−a a−b|=| 0 c−a a−b |=0
(P1), temos: c−a+a−b+b−c a−b b−c 0 a−b b−c .

Regra de Chió: A regra de Chió é mais uma técnica que facilita muito o cálculo do
determinante de uma matriz quadrada de ordem n ( n≥2 ). Essa regra nos permite passar
de uma matriz de ordem n para outra de ordem n – 1, de igual determinante.

[ ]
2 3 4
A= 5 1 3
Exemplo: Calcular o determinante associado à matriz 2 4 6 com o auxílio
da regra de Chió:
Passo 1: Para podermos aplicar essa regra, a matriz deve ter pelo menos um de seus
elementos igual a 1. Assim fixando um desses elementos, retiramos a linha e a coluna

2 3 4
|5 1 3|← ¿ ↑
onde ele se encontra. 2 4 6¿
Passo 2: Em seguida subtraímos do elemento restante o produto dos dois correspondentes
que foram eliminados (um da linha e outro da coluna):
2−(5⋅3) 4−(3⋅3) 2−(15) 4−( 9) −13 −5
| |=| |=| |
2−(5⋅4 ) 6−(4⋅3) 2−(20) 6−(12 ) −18 −6 .

i+ j
Passo 3: Multiplicamos o determinante assim obtido por (−1 ) , onde i representa a
a a
linha e j a coluna retiradas (neste caso, 2 linha e 2 coluna).
− −

−13 −5
det A=(−1)2+2| |=(−1)4⋅( 78−90 )=−12
−18 −6 .

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