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Notas de aula – Geometria Analítica e Álgebra Linear

Profa. Angelita Minetto Araújo – UTFPR /DAMAT


2018

n. 4 – DETERMINANTES: SARRUS E LAPLACE

A toda matriz quadrada está associado um número ao qual damos o


nome de determinante.
Determinante é uma função matricial que associa a cada matriz
quadrada um escalar, e transforma essa matriz em um número real.
Esta função permite saber se a matriz tem ou não inversa, pois as que
não têm, são precisamente aquelas cujo determinante é igual a 0.

Dentre as várias aplicações dos determinantes temos:

 resolução de sistemas de equações, por meio da simplificação de


matrizes de ordem maior que 3;
 servem para sintetizar expressões matemáticas mais
sofisticadas;
 indispensável na investigação e obtenção das propriedades de
um operador linear;
 cálculo da área de um triângulo, situado no plano cartesiano,
quando conhecidas as coordenadas dos seus vértices;
 para achar uma equação da reta quando temos dois pontos
dados, basta aplicar o determinante pensando na condição de
alinhamento de três pontos (isto é, igualando a zero).
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 Definição: dados dois vetores, o det (A) é a área (com sinal +) do


paralelogramo P, determinado pelos dois vetores, u e v.

Matriz 2 x 2.

A área do paralelogramo é o valor absoluto do determinante da


matriz formada pelos vetores que representam seus lados.

 Definição: dados três vetores, o det (A) é o volume (com sinal +)


do paralelepípedo P, de arestas u, v e w. Matriz 3 x 3.

 o cálculo do volume de um paralelepípedo pode ser escrito na


forma de um determinante:
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𝑥1 𝑦1 𝑧1
𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠: (𝑢 ⃗⃗ ) = | 𝑥2
⃗ ,𝑣 ,𝑤 𝑦2 𝑧2 |
𝑥3 𝑦3 𝑧3

Obs.: quando nos referirmos ao volume consideramos o módulo:


(𝑢 ⃗⃗ ) ⩾ 0
⃗ ,𝑣 ,𝑤

A maneira mais eficiente de cálculo do determinante, utilizada nos


algoritmos numéricos, é a eliminação de Gauss, reduzindo a matriz à
forma de diagonal superior (ou inferior).

Propriedades dos determinantes

i) det A  det AT
1 2 3 1 2 3 1 2 2
𝐴 = [2 1 2] → det 𝐴 = [2 1 2] = 9 → det 𝐴𝑇 = [2 1 4] = 9
2 4 3 2 4 3 3 2 3

ii) Se multiplicarmos uma linha ou coluna de uma matriz por α ∈


R, o determinante fica multiplicado por α .
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1 2 3
det 𝐴 = [2 1 −1] = −4 multiplicando a coluna 1 por 2 temos:
3 2 1
2 2 3
det 𝐴 = [4 1 −1] = 2 . (−4) = −8
6 2 1

iii) Se multiplicarmos todos os elementos de uma matriz de ordem


n por α ∈ R, o determinante será multiplicado por 𝛼 𝑛 .
det ( 𝛼 𝐴) = 𝛼 𝑛 det(𝐴)
1 2 3 2 4 6
Seja α = 2 e 𝐴 = [2 1 −1] então 𝛼 𝐴 = [4 2 −2]
3 2 1 6 4 2

det(𝐴) = −4 e 𝛼 𝑛 = 23 = 8
portanto, det ( 𝛼 𝐴) = 𝛼 𝑛 det(𝐴)
− 32 = 8 (−4)

iv) Uma vez permutadas duas linhas ou colunas de uma matriz, o


determinante da mesma troca de sinal. O sinal se altera tantas
vezes quantas forem as trocas.
1 2 3
det 𝐴 = [2 1 −1] = −4
3 2 1
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Trocando as posições de L1 e L2
2 1 −1
det 𝐴 = [1 2 3 ] = +4
3 2 1

v) O determinante de uma matriz que tem duas linhas (ou colunas)


iguais é igual a zero.
1 4 2
det 𝐴 = [2 1 4] = 0
1 4 2

vi) Teorema de Jacobi: O determinante não se altera se somarmos


aos elementos de uma linha ou coluna, os elementos
correspondentes de outra linha multiplicados por uma
constante.

Carl Gustav Jakob – Jacobi (1804-1851) foi um


matemático alemão, que fez contribuições
fundamentais para funções elípticas, dinâmica,
equações diferenciais e teoria dos números.
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1 2 3
Exemplo: det 𝐴 = [2 1 2] = 9
2 4 3
Fazendo a primeira coluna como a soma dos elementos dessa coluna
com o dobro dos elementos da segunda coluna temos:
1 +2 .2 2 3 5 2 3
det 𝐴 = [2 + 2 . 1 1 2] = [ 4 1 2] = 9
2 +2 .4 4 3 10 4 3

vii) det A  B   det A  det B


2 1 1 0 4 2
Seja 𝐴=[ ] e 𝐵=[ ] 𝐴. 𝐵 = [ ]
3 4 2 2 11 8

Logo, 5 . 2 = 10
Portanto, det A . det B = det A.B

viii) O determinante de uma matriz que tem todos os elementos de


uma fila (linha ou coluna) iguais à zero, o determinante é igual a
zero.
3 0 15
det 𝐴 = [ 2 0 −3] = 0
−1 0 7

ix) Se os elementos de uma fila (linha ou coluna) da matriz forem


combinações lineares dos elementos correspondentes de filas
paralelas, então o determinante é nulo.
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1 3 4
det 𝐴 = [2 4 6] = 0
3 2 5
 Observando as colunas temos: C3 = C1 + C2

x) Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então


seu determinante é nulo.
1 4 2
det 𝐴 = [2 1 4] = 0
3 2 6
 Observando as colunas C1 e C3 temos: C3 = 2 C1

xi) Quando temos uma matriz triangular superior ou inferior o


determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
1 4 2
 triangular superior: det 𝐴 = [0 1 4] = 6
0 0 6

1 0 0
 triangular inferior: det A = [2 1 0] = 6
3 2 6

xii) Quando em uma matriz os elementos acima ou abaixo da


diagonal secundária são todos nulos, o determinante é igual ao
produto dos elementos dessa diagonal multiplicado por (-1).
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0 0 2
det 𝐴 = [0 1 4] = −6
3 2 6

1
xiii) Se A é invertível, então det(A−1) = , de onde resulta que
𝑑𝑒𝑡(𝐴)

se A é invertível então det(A) ≠ 0;

CÁLCULO DE DETERMINANTES

Determinante de uma matriz de ordem 1


O determinante da matriz 𝐴 de ordem 𝑛 = 1 é o próprio número que
origina a matriz. Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem 𝑀 = [𝑎11 ]
temos que o determinante é o número real 𝑎11 : det(𝑀) = 𝑎11

Por exemplo: A = (3) então det (A) =3

Determinante de matriz de ordem 2


Se a matriz é de ordem 2, o determinante será o produto dos
elemento da diagonal principal subtraído do produto dos elementos
da diagonal secundária.

𝑎11 𝑎12
𝐴=| | → 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 𝑎11 . 𝑎22 − 𝑎12 . 𝑎21
𝑎21 𝑎22
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𝑎 𝑏
𝐴=| | → det(𝐴) = 𝑎. 𝑑 − 𝑏. 𝑐
𝑐 𝑑

0 2
Por exemplo, o determinante da matriz 𝐵 = | | é dado por:
1 −1

det(𝐵 ) = 0 . (−1) − 2 .1 = 0 − 2 = −2

Determinante de matriz de terceira ordem


 Para cálculo de matrizes de ordem 3, aplicamos a regra de Sarrus.

Pierre Frédéric Sarrus (1789-1861), nascido em


Saint-Affrique (França), foi responsável pela
regra prática de resolução de determinantes de
ordem 3.

Regra de Sarrus: O determinante de uma matriz 3x3 é calculado


através de suas diagonais.
Repetimos as duas primeiras linhas ou as duas primeiras colunas, de
tal forma que:
𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎11 𝑎12
𝑆 = (𝑎21 𝑎22 𝑎23 | 𝑎21 𝑎22 )
𝑎31 𝑎32 𝑎33 𝑎31 𝑎32
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det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a33

Ou:

 Por exemplo:

1 3 10
𝐴 = |−1 1 10 |
0 2 10

det (A) = [ (1. 1. 10) + (3. 10. 0) + (10 . (-1). 2)] – [ (10. 1. 0) + (1. 10. 2) + (3. (-1). 10)]
det (A) = (10 + 0 – 20) – ( 0 + 20 – 30)
det (A) = – 10 + 10
det (A) = 0
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Determinantes por uma linha ou por uma coluna

É possível calcular o determinante desenvolvendo-o a partir de


qualquer linha ou qualquer coluna, entretanto, é fundamental ter
cuidado com a alternância dos sinais, que precedem os produtos
formados.
Para um determinante de 4ª ordem temos:

+ - + -
- + - +
+ - + -
- + - +

Para um determinante de 3ª ordem temos:

+ - +
- + -
+ - +

Exemplo:

3 1 −2
a. 𝐴 = [−5 4 −6]
0 2 7

Calculando o determinante pela primeira linha temos:

4 −6 −5 −6 −5 4
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 3. [ ] − (1). [ ] + (−2). [ ]
2 7 0 7 0 2
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 3. (28 + 12) − (1). (−35 + 0) + (−2). (−10 − 0)
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 120 + 35 + 20
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 175
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1 2 −1
b. A=[ 4 0 3]
−2 3 −4

Calculando o determinante pela primeira coluna temos:

0 3 2 −1 2 −1
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 1. [ ] − (4). [ ] + (−2). [ ]
3 −4 3 −4 0 3
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = 1. (0 − 9) − 4. (−8 + 3) − 2. (6 + 0)
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = −9 + 20 − 12
𝑑𝑒𝑡 𝐴 = −1

Determinantes de ordem igual ou maior que 4

Para o cálculo de determinantes de matrizes quadradas de


ordem superior a 3 utiliza-se o Teorema de Laplace.

Pierre Simon Marquis de Laplace (1749-1827)

foi um matemático, astrônomo e físico francês que


organizou a Astronomia Matemática, resumindo e
ampliando o trabalho de seus predecessores. Esta
obra-prima traduziu o estudo geométrico
da mecânica clássica usada por Isaac Newton para
um estudo baseado em cálculo, conhecido como
Mecânica Física.
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Teorema de Laplace

O teorema consiste em escolher uma das filas (linha ou coluna)


da matriz e somar os produtos dos elementos dessa fila pelos seus
respectivos cofatores, ou complementos algébricos.

O Teorema de Laplace pode ser aplicado quantas vezes forem


necessárias até obter matrizes de ordem 2 ou 3, cujo determinante é
mais facilmente calculado através da regra de Sarrus.

 O complemento algébrico ou cofator de um elemento aij de uma


matriz é o número obtido fazendo-se: Aij = (-1)i+j . det (submatriz).
 A submatriz é obtida eliminando-se da matriz original a linha i e a
coluna j.
 A escolha da linha ou coluna da matriz a que se aplica este
processo é indiferente, contudo, para maior simplicidade dos
cálculos, convém escolher a linha ou coluna que contiver mais
zeros.

Exemplo:

1 2 −1
Seja A=[ 4 0 3] então:
−2 3 −4

Para calcularmos o determinante dessa matriz utilizando o


Teorema de Laplace:
1. escolhemos qual a linha ou coluna que iremos utilizar.
Fazendo para a coluna 1 temos:
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𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = 𝑎11 . 𝐴11 + 𝑎21 . 𝐴21 + 𝑎31 . 𝐴31


𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = 1. 𝐴11 + 4. 𝐴21 + (−2). 𝐴31

𝑎11 𝑎12 𝑎13


Matriz dada: 𝐴 = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ]
𝑎31 𝑎32 𝑎33

𝐴11 𝐴12 𝐴13


Matriz Cofator: 𝐴′ = [𝐴21 𝐴22 𝐴23 ]
𝐴31 𝐴32 𝐴33

2. encontramos os cofatores de cada submatriz:

Definição de submatriz

Seja A uma matriz quadrada n n .

Uma submatriz Aij de A é uma matriz obtida de A eliminando a i-


ésima linha e a j-ésima coluna de A.

Se

1 2 2 −1
Então, por exemplo: 𝐀𝟐𝟑 = | | e 𝐀𝟑𝟏 = | | , etc.
−2 3 0 3
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Voltando ao exemplo:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
Seja 𝑀 a matriz original, tal que: 𝑀 = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ]
𝑎31 𝑎32 𝑎33

𝐴11 𝐴12 𝐴13


E, seja 𝑀′ a matriz dos cofatores, tal que: 𝑀′ = [𝐴21 𝐴22 𝐴23 ]
𝐴31 𝐴32 𝐴33

Para encontrar os cofatores fazemos:

Determinante Determinante Determinante


Determinante
𝑎22 𝑎23 𝑎21 𝑎23 𝑎21 𝑎22
A11 = (-1)2 | | A12 = (-1)3 | | A13 = (-1)4 | |
𝑎32 𝑎33 𝑎31 𝑎33 𝑎31 𝑎32

Determinante Determinante Determinante


𝑎12 𝑎13 𝑎11 𝑎13 𝑎11 𝑎12
3 4 5
A21 = (-1) | | A22 = (-1) | | A23 = (-1) | |
𝑎32 𝑎33 𝑎31 𝑎33 𝑎31 𝑎32

Determinante Determinante Determinante


𝑎12 𝑎13 𝑎11 𝑎13 𝑎11 𝑎12
4 5 6
A31 = (-1) | | A32 = (-1) | | A33 = (-1) | |
𝑎22 𝑎23 𝑎21 𝑎23 𝑎21 𝑎22

 Como escolhemos a primeira coluna para resolver o exemplo,


encontramos os cofatores apenas dessa coluna. Assim, para a
 1 2  1
A   4 0 3 
matriz
 2 3  4
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Determinante Determinante Determinante


0 3 2 −1 2 −1
A11 = (-1)2 | | A21 = (-1)3 | | A31 = (-1)4 | |
3 −4 3 −4 0 3

Logo, 𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = 1. 𝐴11 + 4. 𝐴21 + (−2). 𝐴31


𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = 1. (−9) + 4. (5) + (−2). (6)
𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = −9 + 20 − 12
𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = −1

Desenvolvimento de Laplace
 n n   aij  ij
n
Generalizando: det aij para qualquer linha i.
j 1

Observação: O desenvolvimento pode também ser feito na variável j:


 n n   aij  ij para qualquer coluna j.
n
det aij
i 1

𝑎11 𝑎12 𝑎13


Lembrando que: [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ]
𝑎31 𝑎32 𝑎33
Exemplo

 1 2  1
 
a. Se A   4 0 3  então calcule det (A).
 2 3  4
Escolhendo, por exemplo, a segunda linha (i=2)
3
det A   a 2 j  2 j  a 21   21  a 22   22  a 23   23 
j 1
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2  1   1  1  1 2
 4   121 det  + 0   12 2
det   2  4  3   12 3
det   2 3 
 3  4     

 4  5  0   6  3   7  1

Exercícios:
1. Calcule o determinante de:

5 4 2 1
2 3 1 −2
a. R: det (A) = 38
−5 −7 −3 9
[1 −2 −1 4]

−2 3 1 7
0 −1 2 1
b. R: det (B) = 54
3 −4 5 1
[1 0 −2 1]

𝑎−𝑏 𝑎
c. [ ] R: det (C) = - b2
𝑎 𝑎+𝑏

1 2 3 −4 2
0 1 0 0 0
d. 0 4 0 2 1 R: det (D) = - 25
0 −5 5 1 4
[0 1 0 −1 2]
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𝑘 𝑘
2. Determine os valores de k para os quais [ ] = 0.
4 2𝑘

R: k = 0 ou k = 2

3. Encontre o cofator de 3 na matriz M:

2 4 1 0
6 −2 5 7
𝑀= R: cof (3)= - 19
−1 7 2 4
[0 3 −1 −10]

4. O determinante da matriz: A  ai j  de ordem 2, onde: ai j  3i  j ,


é igual a: R: (b)
(a) 2 (b) 3 (c) 4 (d) 5 (e) n.d.a.

2 2 2 2
0 1 1 1
5. O determinante da matriz M = é:
0 0 −2 3
[0 0 0 −1]
R: (e)

(a) -4 (b) -2 (c) 0 (d) 2 (e) 4

5. Qual a relação entre os determinantes das matrizes A e B?


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7 14 49 1 2 7
A = [3 5 2] e B = [3 5 2]
0 2 7 0 2 7

R: det (A) = 7 det (B)

Resolução dos exercícios

1. Calcule o determinante de:

5 4 2 1
2 3 1 −2
a. R: det (A) = 38
−5 −7 −3 9
[1 −2 −1 4]

Usando Laplace (linha 4):


det(A) = 1 (-1)4+1 . det (submatriz a41) + (-2) (-1)4+2 . det (submatriz a42) + (-1) (-1)4+3 . det (submatriz a43) + 4 (-1)4+4 . det (submatriz a44)

4 2 1 5 2 1 5 4 1 5 4 2
det(A) = 1 (-1)5 . det ([ 3 1 −2]) + (-2) (-1)6 . det ([ 2 1 −2]) + (-1) (-1)7 . det ([ 2 3 −2]) + 4 (-1)8 . det ([ 2 3 1 ])
−7 −3 9 −5 −3 9 −5 −7 9 −5 −7 −3

det(A) = – 1 . (-16 ) - 2 . (-2 )+ 1 . ( 34) + 4 . (-4 )

det(A) = +16 + 4 + 34 – 16

det(A) = 38

−2 3 1 7
0 −1 2 1
b. R: det (B) = 54
3 −4 5 1
[1 0 −2 1]
Usando Laplace (linha 4):
det(A) = 1 (-1)4+1 . det (submatriz a41) + (0) (-1)4+2 . det (submatriz a42) + (-2) (-1)4+3 . det (submatriz a43) + 1 (-1)4+4 . det (submatriz a44)
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3 1 7 −2 3 7 −2 3 1
det(A) = 1 (-1)5 . det ([−1 2 1]) + 0 + (-2) (-1)7 . det ([ 0 −1 1]) + 1 (-1)8 . det ([ 0 −1 2])
−4 5 1 3 −4 1 3 −4 5

det(A) = – 1 . (9) +2. (24)+ 1 . (15)

det(A) = - 9 + 48 + 15

det(A) = 54

𝑎−𝑏 𝑎
c. [ ] R: det (C) = - b2
𝑎 𝑎+𝑏

𝑑𝑒𝑡(𝐶 ) = (𝑎 − 𝑏). (𝑎 + 𝑏) − 𝑎. 𝑎

𝑑𝑒𝑡(𝐶 ) = 𝑎2 + 𝑎𝑏 − 𝑎𝑏 − 𝑏2 − 𝑎2

𝑑𝑒𝑡(𝐶 ) = −𝑏2

1 2 3 −4 2
0 1 0 0 0
d. 0 4 0 2 1 R: det (C) = - 25
0 −5 5 1 4
[0 1 0 −1 2]

Usando Laplace (coluna 1):


det(A) = 1 (-1)1+1 . det (submatriz a11) + (0) (-1)2+1 . det (submatriz a 21) + (0) (-1)3+1 . det (submatriz a31) + (0) (-1)4+1 . det (submatriz a41) + (0) (-1)5+1 . det (submatriz a 51)

1 0 0 0
4 0 2 1
det(A) = 1 (-1)2 . det [ ] + 0 + 0 + 0 + 0
−5 5 1 4
1 0 −1 2

1 0 0 0
4 0 2 1
det(A) = 1 . det [ ]
−5 5 1 4
1 0 −1 2

Aplicando Laplace novamente:

Usando Laplace (linha 1):


det(A) = 1 (-1)1+1 . det (submatriz a11) + (0) (-1)1+2 . det (submatriz a12) + (0) (-1)1+3 . det (submatriz a13) + (0) (-1)1+4 . det (submatriz a14)
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0 2 1
det(A) = 1 (-1)2 . det [5 1 4] + 0 + 0 + 0
0 −1 2

0 2 1
det(A) = 1 . det [5 1 4]
0 −1 2

det(A) = - 25

𝑘 𝑘 ]
2. Determine os valores de k para os quais [ = 0.
4 2𝑘

[𝑘 𝑘 ]
=0
4 2𝑘

𝑘. 2𝑘 − 𝑘 .4 = 0

2𝑘 2 − 4𝑘 = 0

2𝑘(𝑘 − 2) = 0

Logo, k = 0 ou k = 2

3. Encontre o cofator de 3 na matriz M:

2 4 1 0
6 −2 5 7
𝑀= R: cof (3)= - 19
−1 7 2 4
[0 3 −1 −10]

𝐴42 = (-1)4+2 . det (submatriz a42)

2 1 0
𝐴42 = (-1)6 . det [ 6 5 7]
−1 2 4

𝐴42 = 1 . (-19)

𝐴42 = - 19
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Referências Bibliográficas

BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. São Paulo: Harper & Row, 1980.

BORGES, A. J. Notas de aula. Curitiba. Set. 2010. Universidade Tecnológica Federal do


Paraná – UTFPR.

CALLIOLI, C. A. et al. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1990.

ANTON, H.; BUSBY, R. C. Álgebra linear contemporânea. São Paulo: Bookman, 2008.

KOLMAN, B.; HILL, R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro:
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