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setor 1101

11010508

Aula 39
DETERMINANTES (DE ORDENS 1, 2 E 3)

Exemplo:
A toda matriz quadrada A de ordem n é associado um
único número, chamado de determinante de A e denotado, – 0 – 4 – 10
indiferentemente, por det(A) ou por |A|. 1 2 0  1 2

1 2 2 1 2
3 2 5  3 2
DETERMINANTES DE ORDEM 1 
A = [a11] ⇒ det(A) = a11 + 10 + 12 + 0

1 2 0 
DETERMINANTES DE ORDEM 2  
a21 ⋅ a12 (produto dos elementos da diagonal secundária) 1 2 2  =8
3 2 5 
 
 a11 a12   a11 a12 
A=   ⇒   = a11 ⋅ a22 – a21 ⋅ a12
 a21 a22   a21 a22 

a11 ⋅ a22 (produto dos elementos da diagonal principal)


Exercícios
1. Calcule:
Exemplo:
 1 =1⋅9–3⋅1
1 2  = 1 ⋅ 4 – 3 ⋅ 2 = –2 a) 1  Resposta: 6
  3 9
3 4

DETERMINANTES DE ORDEM 3
 a11 a12 a13 
 
 a21 a22 a23  =  – cos x  =
  b) sen x 
 a31 a32 a33   cos x sen x 
= a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 +
– a11 ⋅ a23 ⋅ a32 – a12 ⋅ a21 ⋅ a33 – a13 ⋅ a22 ⋅ a31 = sen2 x + cos2 x Resposta: 1
Os determinantes podem ser definidos a partir de permuta-
ções dos índices das colunas no produto a11 ⋅ a22 ⋅ a33 ... ⋅ ann.
No entanto, para obtê-los, usaremos métodos mais prá-
ticos que serão apresentados nesta e nas próximas aulas.
1 2 3 
 
REGRA PRÁTICA DE SARRUS c)  4 5 6  =
7 8 9 
(apenas para determinantes de ordem 3):  
na direção da diagonal secundária:
– a31 ⋅ a22 ⋅ a13 – a32 ⋅ a23 ⋅ a11 – a33 ⋅ a21 ⋅ a12 = 45 + 84 + 96 – 105 – 48 – 72
 a11 a12 a13  a11 a12 Resposta: 0
 
 a21 a22 a23  a21 a22
 
 a31 a32 a33  a31 a32

na direção da diagonal principal:


+ a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32

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2. Mostre que a equação
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
x 0 m 
 
1 x 1  =0  Livro 1 — Unidade IV
1 1 1  Caderno de Exercícios — Unidade III
 
admite raízes reais, para qualquer constante real m.
Tarefa Mínima
x2 + 0 + m – mx – x – 0 = 0 • Leia o item 1, cap. 2.
x2 – (m + 1)x + m = 0 • Leia os exemplos 1 a 5, cap. 2.

∆ = [– (m + 1)]2 – 4m • Resolva os exercícios 1 a 3, série 2.

∆ = (m + 1)2 – 4m
∆ = m2 + 2m + 1 – 4m Tarefa Complementar
∆ = (m – 1)2 • Resolva os exercícios 4 a 7, série 2.

Para todo real m, temos ∆  0 • Resolva o exercício 10, série 2.

(c.q.d)

Aula 40
DETERMINANTES: TEOREMA DE LAPLACE

MENOR COMPLEMENTAR TEOREMA DE LAPLACE


Seja A uma matriz de ordem n, n  2 e seja aij um ele- O determinante de uma matriz de ordem n, n  2, é a
mento qualquer de A. soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha
Eliminando a linha i e a coluna j de aij obtemos uma ma- ou coluna) pelos seus respectivos cofatores.
triz de ordem n – 1, cujo determinante Dij é chamado de me-
Exemplo:
nor complementar de aij. Escolhendo a 1ª- linha no exemplo anterior, temos:
det (A) = a11 ⋅ A11 + a12 ⋅ A12 + a13 ⋅ A13
Exemplo:
1 
det (A) = 1 ⋅ 6 + 2 ⋅ 1 + 0 ⋅ (– 4)
 2 0  det (A) = 8
Considerando a matriz A =  1 2 2  e os menores com-
3 2 5 
 
plementares dos elementos da sua primeira linha, temos
Exercícios
2 2  1 2  1 2  2 0 –2 1 
D11 =   , D12 =   , D13 =   e, portanto,  
O valor do determinante   é
2 5  3 5  3 2  0 1 3 1
1. 
2 1 0 3
 
D11 = 6, D12 = – 1 e D13 = – 4. 1 1 1 0 

COFATOR a) 5
b) –5
Sendo aij um elemento qualquer de uma matriz A de c) 4
ordem n, n  2, chamamos de cofator (ou complemento d) –4
algébrico) de aij ao produto Aij = (– 1)i + j ⋅ Dij. e) 1

Exemplo:  211 012 – 213 114 


Considerando os cofatores dos elementos da 1ª linha, no  
 0 1 3 1 
exemplo acima, temos:  2 1 0 3 
A11 = (– 1)1 + 1 ⋅ D11 = (+ 1)(6) = 6  
 1 1 1 0 
A12 = (– 1)1 + 2 ⋅ D12 = (– 1)(– 1) = 1
A13 = (– 1)1 + 3 ⋅ D13 = (+ 1)(– 4) = – 4

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1 3 1 ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
= 2 ⋅ (– 1)1 + 1 ⋅ 
1 0 3
 +0+
1 1 0  Livro 1 — Unidade IV
Caderno de Exercícios — Unidade III
0 1 1 
+ (– 2) ⋅ (– 1)1 + 3 ⋅  
2 1 3  +
1 1 0  Tarefa Mínima
• Leia os itens 2 e 3, cap. 2.
0 1 3 
+ 1 ⋅ (– 1)1 + 4 ⋅   • Leia os exemplos 6 a 10, cap. 2.
2 1 0  = • Resolva os exercícios 16 e 17(d), série 2.
1 1 1 
= 2(9 + 1 – 3) – 2 (3 + 2 – 1) – 1(6 – 3 – 2) =
Tarefa Complementar
= 14 – 8 – 1 = 5
• Resolva o exercício 17(a, b, c), série 2.
• Resolva o exercício 18, série 2.

1 2 1 0 
 
O determinante   igual a:
2 0 1 1
2. 
3 0 1 2
 
1 1 0 1 
a) 1
b) –1
c) 0
d) 2
e) –2

1 212 1 0 
 
2 0 1 1 
3 0 1 2 
 
1 142 0 1 

2 1 1 
= 2 ⋅ (– 1)1 + 2 ⋅  
3 1 2  +
1 0 1 
1 1 0 
+ 1 ⋅ (– 1)4 + 2 ⋅  
2 1 1  =
3 1 2 
= – 2 (2 + 2 – 1 – 3) + 1 (2 + 3 – 1 – 4) =
=0+0=0

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Aula 41
DETERMINANTES: PROPRIEDADES

Sendo A, B e C matrizes quadradas de ordem n, e k uma constante, temos as seguintes propriedades:

condição propriedade exemplo


P1: 1 2 1 3
B = At (transposta de A) det (B) = det (A) A=   e B = At =   ⇒
3 4 2 4

det (B) = det (A) = – 2


B é obtida de A, P2:
1 2  10 20 
multiplicando-se uma det (B) = k ⋅ det (A) A=   eB=   ⇒
3 4 3 4 
fila de A por um det (A) = – 2 e det (B) = 10 ⋅ det (A) = – 20
número k.
P3: 1 2  10 20 
B=k⋅A det (B) = kn ⋅ det (A) A=   eB=   ⇒
3 4  30 40 
det (A) = – 2 e det (B) = 102 ⋅ det (A) = – 200
B é obtida de A, P4:
1 2 3 4
permutando-se duas det (B) = – det (A) A=   eB=   ⇒
3 4 1 2
fila paralelas. det (A) = – 2 e det (B) = – det (A) = 2

P5: 1 2 1 
 
Há, em A, duas filas det (A) = 0 A = 4 5 4  ⇒ det (A) = 0
 
7 8 7 
paralelas iguais.

P6: (teorema de Binet):


1 2 3 0  7 2 
det (A ⋅ B) = det (A) ⋅ det (B) A=  ,B=   e AB =  
3 4 2 1  17 4 
det (A) = – 2, det (B) = 3 e det (AB) = – 6
c1: A, B e C diferem em, P7:
no máximo, uma fila k.
1 1 0  1 1 0  1 2 0 
     
c2: nesta fila k, cada det (C) = det (A) + det (B) A = 1 1 2  , B = 1 1 2  , C = 1 2 2 
     
3 0 5  3 2 5  3 2 5 
elemento cij é igual a (diferem apenas na 2ª coluna)
aij + bij . det (C) = det (A) + det (B) = 6 + 2 = 8
Todos os elementos de P8:
1 2 3  1 0 0 
   
A situados abaixo ou acima det (A) = a11 ⋅ a22 ⋅ ... ⋅ ann 0 5 6  = 1 ⋅ 5 ⋅ 9 = 45 e  4 5 0  = 1 ⋅ 5 ⋅ 9 = 45
   
0 0 9  7 8 9 

da diagonal principal é o produto dos elementos da


são nulos. diagonal principal.

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3. Sendo A uma matriz de ordem 3 e det A = 4, calcule:
Exercícios a) det (A2)
b) det (2A)
a d g 
1. Sabendo que  b e h =2

c f i  a) det (A2) = det (A ⋅ A)
= det A ⋅ det A
 2a 3d –g  = (det A)2
 
Calcule:  2b 3e –h 

  = 42 = 16
 2c 3f –i 
b) det(2A)

 2a 3d – g  a d g 
 2b 3e – h  b e h  = ordem 3
  = 2 ⋅ 3 (–1) ⋅  
 2c 3f – i  c f i  2A: as 3 linhas de A ficam multiplicadas por 2.
det (2A): de cada uma das 3 linhas sai um 2 em evi-
= (– 6) ⋅ 2 = – 12 dência.
Assim: det (2A) = 23 ⋅ det A
det (2A) = 8 ⋅ 4
det (2A) = 32

a d 2a + d 
2. O determinante  b e 2b + e  vale:

c f 2c + f 

a) 0
b) 1
c) a+b
d) a+b+c
e) n.r.a.

 a d 2a  a d d 
=    
 b e 2b  +  b e e  = 0 + 0 = 0
 c f 2c   c f f 

ORIENTAÇÃO DE ESTUDO

 Livro 1 — Unidade IV
Caderno de Exercícios — Unidade III

Tarefa Mínima
• Leia o item 4, cap. 2.
• Resolva os exercícios 25, 27 e 20, série 2.

Tarefa Complementar
• Resolva os exercícios 21, 24, 28 e 29, série 2.

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Aula 42
DETERMINANTES: TEOREMA DE JACOBI

TEOREMA DE JACOBI  111 2 1 –1 


 
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Se somarmos a = 

0 0 1 3  =

uma fila qualquer de A um ‘múltiplo’ de uma outra fila 0 7 2 –2 
 
paralela, obtemos uma matriz B, cujo determinante é igual ao 0 2 1 3 
de A, isto é, det(B) = det(A).
0 1 3
 
Exemplo 1: = 1 ⋅ ( 1)1 + 1 ⋅  7 2 –2  =
 
1 2 0  1 2 0  2 1 3 
 
⋅ (– 1)  
1 2 2 
 
= 0 0 2 
 
= 1 ⋅ (– 4 + 21 – 12 – 21) = – 16
3 2 5  3 2 5 

Exemplo 2:
1 2 3   1 2 3 
   
4 5 6  ⋅ (– 2) =  4 5 6 
    2. Resolvendo a equação na incógnita x, temos:
7 8 9  – 1 – 2 – 3 
x a a a 
e  
x x a a 
  =0
 1 2 3  ⋅ (+ 1) 1 2 3  x x x a 
     
 4 5 6  = 4 5 6  x x x x 
   
– 1 – 2 – 3  0 0 0  a) {0}
b) {0, – a}
NOTA c) {0, a}
d) {a}
Se, numa matriz quadrada, uma fila for igual a uma so- e) {0, a, – a}
ma de ‘múltiplos’ de outras filas paralelas, então seu determi-
nante é nulo.
x a a a  (– 1)
x  +
Assim, por exemplo, temos  x a a  =0
x x x a  +
1 2 3   
  x x x x  +
 4 5 6  = 0, pois
 
7 8 9   x11 a a a 
 
(7, 8, 9) = 2 ⋅ (4, 5, 6) + (– 1) ⋅ (1, 2, 3)
0 x–a 0 0 
  =0
0 x – a x–a 0 
 
0 x – a x–a x–a 
Exercícios
x – a 0 0 
⋅   =0
1. Calcule o determinante:
x⋅ (– 1)1 + 1 x–a x–a 0
 1 2 1 –1   
  x – a x–a x–a 
 2 4 3 1 
 
– 1

5 1 –1 
 x ⋅ (x – a)3 = 0
 3 8 4 0  x=0
ou
 1 2 1 –1  (– 2) (1) (– 3) x=a
 2  S = {0, a}
 4 3 1  +
– 1 5 1 –1  + =
 
 3 8 4 0  +

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ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Tarefa Complementar
• Resolva os exercícios 34 e 35, série 2.
 Livro 1 — Unidade IV
Caderno de Exercícios — Unidade III

Tarefa Mínima
• Leia o item 5, cap. 2.
• Resolva os exercícios 30 e 33, série 2.

Aula 43
MATRIZ INVERSA

Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou 2. Obtenha a matriz inversa da matriz:
não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indi- 1 – 1 
camos por A –1, tal que: A= 0 2 
 
A ⋅ A –1 = A –1 ⋅ A = In

onde In é a matriz identidade de ordem n. I — det A = 2 → ( ∃A – 1)


a b 
OBSERVAÇÃO II — seja A–1 =  
c d 
Pode-se provar que:
 1 – 1   a b   1 0
1º-) Se A ⋅ A –1 = I, então A –1 ⋅ A = I. A ⋅ A–1 = I →   ⋅   =  
0 2 c d  0 1 
2º-) A é invertível se, e somente se, det A ≠ 0.
a – c b – d  1 0
3º-) det A–1 = 1   =  
det A  2c 2d   0 1 
 a–c=1  b–d=0
 
Exercícios 

 2c = 0 ∴ c = 0


 2d = 1 ∴ d =
1
2
1. Determinar x de modo que a matriz
1 0 2  1 1

A = 2
a–0=1∴a=1 b– =0∴b=
x 1  seja invertível. 2 2
 
1 3 0 
 1 
 1
 2 
Devemos ter det A ≠ 0 Resposta: A–1 =  

1 0 2  1 
2 0 
x 1  ≠0  2 
 
1 3 0
12 – 2x – 3 ≠ 0
2x ≠ 9
x≠ 9
2

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 5 x  . O valor de x tal que det A– 1 = 1 ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
3. Seja A = 3 3 
é:   x –1
 Livro 1 — Unidade IV
a) 1 d) 4 Caderno de Exercícios — Unidade III
b) 2 e) 0
c) 3 Tarefa Mínima
• Leia os itens 1 a 5, cap. 3.
1
det A–1 = ⇒ det A = x – 1 • Resolva os exercícios 2 a 5, série 3.
x–1
Tarefa Complementar
5 x 
det A =   = 15 – 3 x • Resolva os exercícios 1, 6 e 8, série 3.
3 3 

Assim:
x – 1 = 15 – 3x
4x = 16 ∴ x = 4

Aula 44
SISTEMAS LINEARES: APRESENTAÇÃO E REGRA DE CRAMER

SISTEMA LINEAR SOLUÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR


Tratemos, agora, dos sistemas de m equações a n incóg-
Um conjunto ordenado de números (k1, k2, ... kn) será
nitas x1, x2, ... xn, da forma
uma solução do sistema se, e somente se, substituindo x1 por
1442443

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1 k1, x2 por k2, ... e xn por kn, nas m equações, obtivermos
a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2 todas as igualdades verificadas.
.
. exemplo:
am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bm Note que (0, 0, 0) e (2, 1, 2) são soluções de
123

2x + 0y – 2z = 0
em que aij, 1  i  m, 1  j  n são constantes chamadas .
0x + 2y – 1z = 0
de coeficientes e bi são constantes chamadas de termos inde-
Na verdade, esse sistema admite infinitas soluções e todas
pendentes.
elas são da forma (2α, α, 2α). Podemos afirmar que o con-
Nestas aulas, consideraremos que incógnitas e constantes
sejam números reais, embora toda a teoria a ser vista também junto solução desse sistema é {(2α, α, 2α)}, em que α ∈ IR.
seja válida com números complexos. Consideraremos, tam-
bém, que as incógnitas estejam numa mesma ordem nas CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA
equações. Levando em conta o número de soluções, temos a seguinte
Exemplo: classificação de sistemas:
Da reação química dada por xH2 + yO2 → zH2O, temos determinado
possível
2x = 2z e 2y = z. Temos o sistema linear de duas equações e
sistema indeterminado
três incógnitas
impossível
123

2x + 0y – 2z = 0 • um sistema possível e determinado (spd) admite uma única


0x + 2y – 1z = 0 solução

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• um sistema possível e indeterminado (spi) admite mais que Obs.: Se o determinante de A for igual a zero, haverá neces-
uma solução sidade de mais um estudo, pois teremos dois casos possíveis:
• um sistema impossível (si) não admite solução 1º: o sistema é possível e indeterminado;
Exemplos: 2º: o sistema é impossível.
x+y+z=5
 A REGRA DE CRAMER (Caso Particular)
a) O sistema  y + z = 0 é possível e determinado; seu
 ax + by = r r
 2z = 2 Considere o sistema  , a coluna  e os de-
cx + dy = s s
conjunto solução é {(5, – 1, 1)}.
terminantes:
x+y+z=0
 a b 
b) O sistema  y + z = 0 é possível e determinado; seu D=   = ad – bc
 c d 
 2z = 0
conjunto solução é ((0, 0, 0)). r b 
Dx =   = rd – sb (a coluna de x foi substituída)
s d 
x + y + z = 5
c) O sistema  é possível e indeterminado; seu
 y+z=0 a r
Dy = = sa – rc (a coluna de y foi substituída)
conjunto solução é {(5, α, – α)}. c s
x+y+z=5 Se D ≠ 0, o sistema é possível e determinado, e

d) O sistema  y + z = 0 é impossível, seu conjunto solu-
 D Dy
 y+z=2 x= x ey= .
D D
ção é ∅.
Justificativa:
SISTEMAS LINEARES HOMOGÊNEOS Multiplicando, membro a membro, a primeira equação por d e
a segunda por b, temos
Um sistema linear em que os termos independentes bi
adx + bdy = rd
são todos nulos é chamado de sistema linear homogêneo. 
bcx + bdy = sb
Note que estes sistemas são, em todos os casos, possíveis,
pois admitem a solução (0, 0, ..., 0). Subtraindo membro a membro resulta a equação
(ad – bc)x = rd – sb, isto é, D ⋅ x = Dx.
REPRESENTAÇÃO MATRICIAL Dx
Sendo D ≠ 0, temos x = .
Todo sistema linear de m equações a n incógnitas pode D
ser expresso na forma Am × n ⋅ Xn × 1 = Bm × 1, em que A é a Do sistema dado, temos, multiplicando, membro a membro, a
matriz dos coeficientes, X é a matriz das incógnitas e B é primeira equação por c e a segunda por a,
matriz dos termos independentes.
acx + bcy = rc
Exemplo: 
acx + ady = sa
x + y + z = 5
O sistema  pode ser representado por Subtraindo membro a membro, resulta a equação
 y+z=0
(ad – bc)y = sa – rc, isto é, D ⋅ y = Dy.
x 
1 1 1     
   y  = 5 Dy
0 1 1    0 Sendo D ≠ 0, temos y = .
z  D

TEOREMA REGRA DE CRAMER


Um sistema linear de n equações a n incógnitas é possível
e determinado se, e somente se, o determinante da matriz A Seja D o determinante da matriz A dos coeficientes de
(dos seus coeficientes) é diferente de zero. um sistema linear de n equações a n incógnitas x1, x2, ... xn.
Note que, nesse caso, temos: O sistema será possível e determinado se, e somente se,
A⋅X=B D
D ≠ 0 e, nesse caso, cada incógnita é dada por x = i , em
A–1 ⋅ (A ⋅ X) = A–1 ⋅ B D
(A–1 ⋅ A) ⋅ X = A–1 ⋅ B que Di é o determinante da matriz obtida de A pela subs-
I ⋅ X = A–1 ⋅ B ∴ X = A–1 ⋅ B tituição da ia coluna pela coluna dos termos independentes.

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3. Resolver pela Regra de Cramer:
Exercícios

123
ax + y = b
(a ≠ b)
1. Resolver, aplicando a regra de Cramer: bx + y = a
x+y=1

 – 2x + 3y – 3z = 2 a 1 

x+z=1 D=   =a–b
b 1 

 1 1 0  b 1 
Dx =   = b – a = – (a – b)
D= 
 –2 3 –3 

=2 a 1 
1 0 1  a b 
Dy =   = a2 – b2 = (a + b)(a – b)
 1 1 0 b a 
Dx = 
 2 3 –3
= –2
Dx – (a – b)
 1 0 1  x= = = –1
D a–b
 1 1 0  Dy (a + b) (a – b)
Dy = 
 –2 2 –3

=4 y= = =a+b
D a–b
 1 1 1 
S = {(– 1, a + b)}
 1 1 1 

Dz =  –2 3 2 

=4
 1 0 1
Dx
Logo, x = = –1
D
Dy
y= =2
D
Dz
z= =2
D
S = {(– 1, 2, 2)}

2. Para que valores de m o sistema:


mx + 3y = 7
 é possível e determinado?
4x + 2y = 9
a) m ≠ 3 d) m = 6
b) m ≠ – 3 e) ∀m, m ∈ IR
c) m ≠ 6 ORIENTAÇÃO DE ESTUDO

Devemos ter: D ≠ 0  Livro 1 — Unidade IV


Caderno de Exercícios — Unidade III
m 3 
  ≠ 0 ∴ 2m – 12 ≠ 0
4 2  Tarefa Mínima
∴m≠6 • Leia os itens 1, 2, 3, 5 e 6, cap. 4.
• Resolva os exercícios 1, 2 e 11(a), série 4.

Tarefa Complementar
• Resolva os exercícios 11(c, d) e 12, série 4.

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