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Solução:
Temos que | Yy1 |= z ⋅ sen (θ ) .
Agora, considerando o triângulo Yy1 x1 , temos que o ângulo x1Yy1 é θ , e
então | x1 y1 |=| Yy1 | ⋅sen(θ ) = z ⋅ sen 2 (θ ) .
Considerando o triângulo x1 y1 y2 , temos que o ângulo x1 y1 y2 é θ , e então
| x1 y2 |=| x1 y1 | ⋅sen(θ ) = z ⋅ sen 3 (θ ) .
Considerando o triângulo x1x2 y2 , temos que o ângulo x2 x1 y2 é θ , e então
| x2 y2 |=| x1 y2 | ⋅sen (θ ) = z ⋅ sen 4 (θ ) .
Considerando o triângulo x2 y2 y3 , temos que o ângulo x2 y2 y3 é θ , e então
| x2 y3 |=| x2 y2 | ⋅sen (θ ) = z ⋅ sen 5 (θ ) . E assim pela frente.
Logo, temos uma série geométrica com termo inicial z ⋅ sen (θ ) e razão
sen 2 (θ ) :
| Yy1 | + | x1 y2 | + | x2 y3 | + | x3 y4 | +L = z ⋅ sen (θ ) + z ⋅ sen 3 (θ ) + z ⋅ sen 5 (θ ) + L
z ⋅ sen (θ ) 3 ⋅ sen (π / 3)
= =
1 − sen (θ ) 1 − sen 2 (π / 3)
2
3 3/2
= = 6 3 u.c.
1− 3/ 4
∞
1
∑ n ⋅ ln
n =2
3
(n )
converge.
3. (2 ptos.)
x2
a. Encontre a série de MacLaurin ( x0 = 0 ) da função f ( x) = .
(1 − x)2
b. Sem derivar, calcule o valor de f ( 20) (0) .
Solução:
1
a. Temos que = 1 + x + x 2 + L + x n + L , para | x | < 1 , e derivando termo
1− x
1
a termo resulta = 1 + 2 x + 3 x 2 + L + n x n −1 + L , para | x | < 1, e
(1 − x )2
multiplicando por x 2 temos
x2
2
= x 2 + 2 x 3 + 3 x 4 + L + n x n +1 + L , para | x | < 1 .
(1 − x )
x2
b. Como a série de MacLaurin para f ( x) = tem a forma:
(1 − x)2
f ' (0) f ' ' (0) 2 f ' ' ' (0) 3 f ( n ) (0 ) n
f ( x) = f (0) + x+ x + x +L+ x +L
1! 2! 3! n!
f ( n ) (0)
temos, por comparação, que = n − 1 , para n ≥ 1 . Desta maneira,
n!
f ( 20) (0)
= 19 , ou seja, f ( 20) (0) = 19 ⋅ (20!) .
20!
4. (2 ptos.) Identifique a seção cônica representada pela equação
x 2 − 4 y 2 − 2 x − 8 y − 7 = 0 , e determine o(s) vértice(s), foco(s) e centro, se
houver.
Solução:
Fazemos a completação de quadrados no lado direito da equação:
x 2 − 4 y 2 − 2 x − 8 y − 7 = ( x 2 − 2 x ) − (4 y 2 + 8 y ) − 7
= ( x 2 − 2 x + 1) − 4( y 2 + 2 y + 1) − 7 − 1 + 4
= ( x − 1) 2 − 4( y + 1) 2 − 4
e então x 2 − 4 y 2 − 2 x − 8 y − 7 = 0 é equivalente a
( x − 1) 2 − 4( y + 1) 2 − 4 = 0 ,
ou
( x − 1) 2 − 4( y + 1) 2 = 4 ,
e colocando a equação na forma padrão temos
( x − 1) 2 ( y + 1)2
− = 1,
4 1
que representa uma hipérbole com eixo focal paralelo ao eixo x , com
centro no ponto C = (1,−1) , e com valores dos parâmetros a = 2 , b = 1 ,
c = 4 + 1 = 5 . Desta maneira os vértices são V1, 2 = (1 ± 2,−1) e os focos
F1, 2 = (1 ± 5 ,−1) (veja a figura).