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x2
Questão 1 Sobre a equação n
= cos x, onde n ∈ N fixado, é correto afirmar
que:
Solução: Veja que a equação acima só faz sentido para valores de x no qual o função
cosseno é não negativa, isto é, nos intervalos da forma: [− π2 + 2kπ, π2 + 2kπ], onde
k é um número enteiro.
2
Considere a função g(x) = xn − cos x, em particular ela é contı́nua no intervalo
π2
[− π2 , π2 ] e g(− π2 ) = 4n , g(0) = −1 tem sinais opostos, logo pelo Teorema do Valor
Intermediário, existe uma raiz no intervelo (− π2 , 0) de maneira analoga deveria ter
2
uma raiz no intervalo (0, π2 ) e são únicas pelo fato, que as funções xn e cos x tem
concavidades diferentes (veja figura acima). Outra informação interessante é que
pelo fato de ambas funções ser par: as soluções sao simétricas com respeito da
origem.
2
(a) Este item é falso: veja a equação xn = cos x, as soluções estam
√ √
contidas no intervalo [− n, n] ja que o valor máximo do
coseno é 1.
Por outro lado, vai existir um k0 tal que ∀k > k0 temos
√
que: n ≤ − π2 + 2kπ, logo vai existir um número finito
de intervalos e pelo observado acima, um número finito de
soluções.
(b) Este item é falso: como vimos acima a equação realmente tem
um número finito soluções porem pela simetria com respeito
da origem das soluções são um número par.
(d) Este item é falso: pela figura e comentários acima, existe uma
única solução no intervalo (0, π2 ), então a sequencia {an } é
constante lim an existe.
n→∞
Para cada n ∈ N existe uma única solução da equação acima
2 2
no intervalo (0, π2 ), assim temos ann = cos(an ) e lim ann = 0
n→∞
π
e portanto lim cos(an ) = 0 então lim an = 2
n→∞ n→∞
∞
2
P
Questão 5 Calcule o resultado da seguinte série: 4n2 +8n+3
n=1
Sn = b1 − bn+1
∞
2
= b1 = 13 .
P
Tomando o limite quando n vai para infinito obtemos 4n2 +8n+3
n=1
Questão 6 Seja z ∈ C com |z − 4| = 1. Determine o valor máximo de |z + 3i|
Se x 6= 4 e y 6= 0 temos que
x y+3
= =λ
x−4 y
36 e 16, logo 6 é o valor máximo e 4 o valor mı́nimo desta função sobre o vinculo.
Questão 12 Seja n um inteiro ı́mpar e v1 , v2 , ...., vn vetores linearmente indepen-
dentes sobre R. Qual é a menor dimensão possı́vel do espaçøgerado pelos vetores
v1 + v2 , v2 + v3 , v3 + v4 , ...., vn−1 + v1 ?
(a) n (b) 1 (c) 2 (d) n − 1
Por outro lado, usando a propriedade do traço, temos que: tr(AB) = tr(BA)
então tr(AB − BA) = 0. Assim o conjunto das matrizes da forma AB − BA estam
contidas no N u(T ), em particular o subespaço S ⊆ N u(T ). Vamos determinar
a base de S, denotemos a base canônica de M3×3 por Amn = (amn mn
ij ), onde aij =
δim δjn e δ é o delta de Kronecker. Então podemos escrever:
0 1 0
0 0 0 = A11 · A12 − A12 · A11
0 0 0
0 0 1
0 0 0 = A11 · A13 − A13 · A11
0 0 0
0 0 0
1 0 0 = A21 · A11 − A11 · A21
0 0 0
0 0 0
0 0 1 = A21 · A13 − A13 · A21
0 0 0
0 0 0
0 0 0 = A32 · A21 − A21 · A32
1 0 0
0 0 0
0 0 0 = A31 · A12 − A12 · A31
0 1 0
1 0 0
0 −1 0 = A12 · A21 − A21 · A12
0 0 0
1 0 0
0 0 0 = A13 · A31 − A31 · A13
0 0 −1
Então S = N u(T ) e dim(S) = 8.
Questão 17 A parte inteira de um número real x, denotada por [x], é o maior
inteiro que ne maior que x. A parte fracionária de x, denotada por {x}, é dada
pelo valor de x − {x}. Por exemplo, se x = 1, 71, então [x] = 1 e {x} = 0, 71.
Determine √
lim {(2 + 3)n }
n→∞
√ √
3 2
(a) (b) 1 (c) (d) 0
2 2
√ √ n
Solução: Como 0 < 2 − 3 < 1, então lim (2 − 3) = 0. por outro lado, o
√ n→∞
desenvolvimento dos binômios (2 ± 2)n temos:
n n
√ n k √ n−k √ √
n−k n
X X
n n
(2 + 3) = 2 ( 3) ; (2 − 2) = (−1) 2k ( 3)n−k
k=0
k k=0
k
Assim somando:
n−kpar
√ n √ n X n √
(2 + 3) + (2 − 3) = 2 2k ( 3)n−k
0≤k≤n
k
√
Isto é, ( 3)n−k é um número natural, assim:
√ √
(2 + 3)n + (2 − 3)n = Nn ∈ N
Então temos: √ √
(2 + 3)n = Nn − (2 − 3)n
√ √ √ √
Portanto, {(2 + 3)n } = {Nn − (2 − 3)n } = {1 − (2 − 3)n } = 1 − (2 − 3)n
para n suficentemente grande. Logo,
√ √
lim {(2 + 3)n } = lim 1 − (2 − 3)n = 1
n→∞ n→∞
Questão 21 Determine o valor de
Z π
2 x sin(2x)
dx
0 1 + cos2 (2x)
π π2 π π2
(a) (b) (c) (d)
2 4 8 16
1 π x sin(x)
Z
I= dx
4 0 1 + cos2 (x)
sin(x)
Usando integração por partes: u = x e dv = 1+cos2 (x)
dx, temos
1n π Z π o
I= − x arctan(cos x) + arctan(cos x)dx
4 0 0
Provaremos que: Z π
arctan(cos x)dx = 0
0
Para isto, usaremos o seguinte resultado:
Z b Z b
f (x)dx = f (a + b − x)dx
a a
Assim,
Z π Z π Z π
arctan(cos x)dx = arctan(cos(π − x))dx = arctan(− cos x)dx
0 0 0
usando que a função arctan(x) é impar provamos que a integral acima é zero,
portanto:
1n o π2
I = − π arctan(−1) − 0 =
4 16
Questão 23 Calcule
n
πk
cot2 ( 2n+1
P
)
k=1
lim
n→∞ n2
1 1 2 π2
(a) (b) (c) (d)
2 3 3 6
multiplicando:
Assim n
πk
cot2 ( 2n+1
P
)
k=1 2
lim =
n→∞ n2 3