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A MATEMÁTICA NO

VESTIBULAR DO NE

Sérgio Lima Netto


índice

Acerca das Origens do IME xi

Prefácio xiii

Apresentação xv

I Enunciados 1
1.1 Vestibular 2010/2011 ........... 3
1.1.1 Prova Objetiva . . . . 3
1.1.2 Prova Discursiva . . . 6
I.2 Vestibular 2009/2010 ........... 7
1.2.1 Prova Objetiva . . . . 7
I.2.2 Prova Discursiva . . . 11
I.3 Vestibular 2008/2009 ........... 13
1.3.1 Prova Objetiva . . . . 13
1.3.2 Prova Discursiva . . . 16
I.4 Vestibular 2007/2008 ........... 19
1.4.1 Prova Objetiva . . . . 19
1.4.2 Prova Discursiva . . . 22
I.5 Vestibular 2006/2007 ........... 24
1.5.1 Prova Objetiva . . . . 24
1.5.2 Prova Discursiva . . 27
I.6 Vestibular 2005/2006 ........... 28
1.6.1 Prova de Matemática 28
I.7 Vestibular 2004/2005 .... 30
1.7.1 Prova de Matemática 30
I.8 Vestibular 2003/2004 .... 33
1.8.1 Prova de Matemática 33
I.9 Vestibular 2002/2003 .... 34
1.9.1 Prova de Matemática 34
1.10 Vestibular 2001/2002 .... 36
1.10.1 Prova de Matemática 36
I.28.2 Prova de Geometria 86
1.29 Vestibular 1982/1983 . . . . 89
1.29.1 Prova de Álgebra . . 89
1.29.2 Prova de Geometria 91
1.30 Vestibular 1981/1982 . . . . 93
1.30.1 Prova de Álgebra . . 93
1.30.2 Prova de Geometria 95
1.31 Vestibular 1980/1981 . . . . 97
1.31.1 Prova de Álgebra . . 97
1.31.2 Prova de Geometria 99
1.32 Vestibular 1979/1980 . . . . 101
1.32.1 Prova de Álgebra . . 101
1.32.2 Prova de Geometria 103
1.33 Vestibular 1978/1979 . . . . 105
1.33.1 Prova de Álgebra . . 105
1.33.2 Prova de Geometria 106
1.34 Vestibular 1977/1978 . . . . 108
1.34.1 Prova de Álgebra . . 108
1.34.2 Prova de Geometria 111
1.35 Vestibular 1976/1977 . . . . 112
1.35.1 Prova de Álgebra . . 112
1.35.2 Prova de Geometria 114
1.36 Vestibular 1975/1976 . . . . 116
1.36.1 Prova de Álgebra . . 116
1.36.2 Prova de Geometria 118
1.37 Vestibular 1974/19975 . . . 120
1.37.1 Prova de Geometria 120
1.38 Vestibular 1973/1974 . . . . 123
1.38.1 Prova de Álgebra . . 123
1.38.2 Prova de Geometria 126
1.39 Vestibular 1972/1973 . . . . 128
1.39.1 Prova de Álgebra . . 128
1.39.2 Prova de Geometria 131
1.40 Vestibular 1971/1972 . . . . 133
1.40.1 Prova de Álgebra . . 133
1.40.2 Prova de Geometria 137
1.40.3 Prova de Desenho . 139
1.41 Vestibular 1970/1971 . . . . 145
1.41.1 Prova de Álgebra . . 145
1.41.2 Prova de Geometria 152
1.41.3 Prova de Desenho . 156
1.42 Vestibular 1969/1970 . . . . 161
1.42.1 Prova de Álgebra . . 161
1.42.2 Prova de Geometria . . 168
1.42.3 Prova de Desenho . . . 171
1.43 Vestibular 1968/1969 ................. 176
1.43.1 Prova de Álgebra . . . . 176
1.43.2 Prova de Geometria . . 179
1.43.3 Prova de Desenho . . . 180
1.44 Vestibular 1967/1968 ................. 185
1.44.1 Prova de Álgebra . . . . 185
1.44.2 Prova de Geometria . . 188
1.44.3 Prova de Desenho . . . 190
1.45 Vestibular 1966/1967 ................ 194
1.45.1 Prova de Álgebra . . . . 194
1.45.2 Prova de Geometria . . 197
1.45.3 Prova de Desenho . . . 200
1.46 Vestibular 1965/1966 ................ 202
1.46.1 Prova de Álgebra . . . . 202
1.46.2 Prova de Geometria . . 205
1.46.3 Prova de Desenho . . . 207
1.47 Vestibular 1964/1965 ................ 211
1.47.1 Prova de Álgebra . . . . 211
1.47.2 Prova de Geometria . . 214
1.47.3 Prova de Trigonometria 216
1.47.4 Prova de Desenho . . . 217
1.48 Vestibular 1963/1964 ................ 220
1.48.1 Prova de Álgebra . . . . 220
1.48.2 Prova de Geometria . . 221
1.48.3 Prova de Trigonometria 222
1.49 Vestibular 1960/1961 ............. 222
1.49.1 Prova de Álgebra . . . 222
1.49.2 Prova de Cálculo . . . 224
1.49.3 Prova de Geometria . 226
1.50 Vestibular 1959/1960 ............. 227
1.50.1 Prova de Álgebra . . 227
I.50.2 Prova de Cálculo . . 228
I.50.3 Prova de Geometria 229
I.50.4 Prova de Desenho . 231
I.50.5 Prova de Descritiva 232
1.51 Vestibular 1958/1959 .... 233
1.51.1 Prova de Álgebra . . 233
1.51.2 Prova de Geometria . 234
1.52 Vestibular 1957/1958 .... . 235
1.52.1 Prova de Álgebra . . . 235
1.52.2 Prova de Geometria . 237
1.53 Vestibular 1956/1957 . . . . . 238
1.53.1 Prova de Álgebra . . . 238
1.53.2 Prova de Cálculo . . . 240
1.53.3 Prova de Geometria . 241
1.53.4 Prova de Desenho . . 242
1.54 Vestibular 1955/1956 . . . . . 244
1.54.1 Prova de Álgebra . . . 244
1.54.2 Prova de Geometria . 245
1.55 Vestibular 1954/1955 . . . . . 246
1.55.1 Prova de Álgebra . . . 246
1.55.2 Prova de Cálculo . . . 247
1.55.3 Prova de Geometria . 248
1.55.4 Prova de Desenho . . 248
1.56 Vestibular 1953/1954 . . . . . 250
1.56.1 Prova de Álgebra . . . 250
1.56.2 Prova de Cálculo . . . 252
1.56.3 Prova de Geometria . 255
1.56.4 Prova de Desenho . . 257
1.57 Vestibular 1952/1953 . . . . . 259
1.57.1 Prova de Álgebra . . . 259
1.57.2 Prova de Geometria . 262
1.58 Vestibular 1951/1952 . . . . . 263
1.58.1 Prova de Álgebra . . . 263
1.58.2 Prova de Geometria . 264
1.59 Vestibular 1950/1951 . . . . . 265
1.59.1 Prova de Álgebra . . . 265
1.59.2 Prova de Geometria . 267
1.60 Vestibular 1949/1950 . . . . . 269
1.60.1 Prova de Álgebra . . . 269
1.60.2 Prova de Geometria . 270
1.61 Vestibular 1948/1949 . . . . . 273
1.61.1 Prova de Álgebra . . . 273
1.61.2 Prova de Geometria . 274
1.62 Vestibular 1947/1948 . . . . . 276
1.62.1 Prova de Álgebra . . . 276
1.62.2 Prova de Geometria . 278
1.63 Vestibular 1946/1947 . . . . . 278
1.63.1 Prova de Álgebra . . . 278
1.63.2 Prova de Geometria . 279
1.64 Vestibular 1945/1946 . . . . . 281
1.64.1 Prova de Álgebra . . . 281
1.64.2 Prova de Geometria . 282
1.65 Vestibular 1944/1945 . . . . . 282
1.65.1 Prova de Álgebra . . 282
1.65.2 Prova de Geometria 283

II Soluções Propostas 285


11.1 Vestibular 2010/2011 ............ 287
11.1.1 Prova Objetiva . . . . 287
11.1.2 Prova Discursiva . . . 294
II.2 Vestibular 2009/2010 ........... 299
11.2.1 Prova Objetiva . . . . 299
11.2.2 Prova Discursiva . . . 305
II.3 Vestibular 2008/2009 ........... 314
11.3.1 Prova Objetiva . . . . 314
11.3.2 Prova Discursiva . . . 320
II.4 Vestibular 2007/2008 ........... 329
11.4.1 Prova Objetiva . . . . 329
11.4.2 Prova Discursiva . . . 334
II.5 Vestibular 2006/2007 ........... 340
11.5.1 Prova Objetiva . . . . 340
II.6 Vestibular 2006/2007 ........... 344
11.6.1 Prova de Matemática 344
II.7 Vestibular 2005/2006 ........... 349
11.7.1 Prova de Matemática 349
II.8 Vestibular 2004/2005 ............ 356
11.8.1 Prova de Matemática 356
II.9 Vestibular 2003/2004 ........... 366
11.9.1 Prova de Matemática 366
11.10 Vestibular 2002/2003 ........... 373
11.10.1 Prova de Matemática 373
11.11 Vestibular 2001/2002 ........... 380
11.11.1 Prova de Matemática 380
11.12 Vestibular 2000/2001 ........... 387
11.12.1 Prova de Matemática 387
11.13 Vestibular 1999/2000 ........... 393
11.13.1 Prova de Matemática . 393
11.14 Vestibular 1998/1999 ........... . 401
11.14.1 Prova de Matemática . 401
11.15 Vestibular 1997/1998 .... . 406
11.15.1 Prova de Matemática . 406
11.16 Vestibular 1996/1997 .... . 412
11.16.1 Prova de Matemática . 412
11.17 Vestibular 1995/1996 .... . 418
11.17.1 Prova de Matemática . 418
11.18 Vestibular 1994/1995 .... . 424
11.18.1 Prova de Matemática . 424
11.19 Vestibular 1993/1994 .... . 430
11.19.1 Prova de Matemática . 430
11.20 Vestibular 1992/1993 .... . 438
11.20.1 Prova de Matemática . 438
11.21 Vestibular 1991/1992 .... . 442
11.21.1 Prova de Matemática . 442
11.22 Vestibular 1990/1991 .... . 448
11.22.1 Prova de Álgebra . . . 448
11.22.2 Prova de Geometria . 455
11.23 Vestibular 1989/1990 .... . 462
11.23.1 Prova de Álgebra . . . 462
11.23.2 Prova de Geometria . 468
11.24 Vestibular 1988/1989 . . . . . 476
11.24.1 Prova de Álgebra . . . 476
11.24.2 Prova de Geometria . 482
11.25 Vestibular 1987/1988 .... . 490
11.25.1 Prova de Álgebra . . . 490
11.25.2 Prova de Geometria . 496
11.26 Vestibular 1986/1987 .... . 505
11.26.1 Prova de Álgebra . . . 505
11.26.2 Prova de Geometria . 511
11.27 Vestibular 1985/1986 .... . 521
11.27.1 Prova de Álgebra . . . 521
11.27.2 Prova de Geometria . 526
11.28 Vestibular 1984/1985 .... . 535
11.28.1 Prova de Álgebra . . . 535
11.28.2 Prova de Geometria . 540
11.29 Vestibular 1983/1984 .... . 555
11.29.1 Prova de Álgebra . . . 555
11.29.2 Prova de Geometria . 560
11.30 Vestibular 1982/1983 .... . 576
11.30.1 Prova de Álgebra . . . 576
11.30.2 Prova de Geometria . 581
11.31 Vestibular 1981/1982 .... . 595
11.31.1 Prova de Álgebra . . . 595
11.31.2 Prova de Geometria . 599
11.32 Vestibular 1980/1981 .... . 608
11.32.1 Prova de Álgebra . . . 608
11.32.2 Prova de Geometria . 616
11.33 Vestibular 1979/1980 .... . 627
11.33.1 Prova de Álgebra . . . 627
11.33.2 Prova de Geometria . 632
11.34 Vestibular 1978/1979 . . . . . 640
11.34.1 Prova de Álgebra . . . 640
IL34.2 Prova de Geometria . 645
11.35 Vestibular 1977/1978 . . . . . 653
11.35.1 Prova de Álgebra . . . 653
11.35.2 Prova de Geometria . 660
11.36 Vestibular 1976/1977 . . . . . 670
11.36.1 Prova de Álgebra . . . 670
11.36.2 Prova de Geometria . 675
11.37 Vestibular 1975/1976 . . . . . 683
11.37.1 Prova de Álgebra . . . 683
11.37.2 Prova de Geometria . 689
Acerca das Origens do IME
Algumas pessoas podem questionar o fato deste livro incluir provas de até
1944/1945, quando o IME só teria sido fundado em 1959. Para justificar
o conteúdo aqui apresentado, fiz uma breve pesquisa acerca das origens
do ensino de engenharia no Brasil e descobri uma literatura muito interes­
sante e apaixonada [1 ]—[5]. Uma sinopse destas fontes nos leva ao seguinte
desenvolvimento histórico:
• Em 1919, um regulamento militar estabeleceu a criação da Escola de
Engenharia Militar, o que só foi efetivamente consolidado após novo
decreto de 31 de dezembro de 1928. Isto causou um interstício na
formação de engenheiros militares no Brasil ao longo de todo este pe­
ríodo. O primeiro comandante desta instituição, o General-de-Brigada
José Victoriano Aranha da Silva, só assumiu o comando em 11 de
agosto de 1930, sendo a primeira turma de alunos apresentada em 21
de agosto de 1930.
• A partir de Io de janeiro de 1934, a Escola de Engenharia Militar pas­
sou a se chamar Escola Técnica do Exército. Em 1949, por influência
americana, foi criado o Instituto Militar de Tecnologia, que atuou em
paralelo com a Escola Técnica do Exército.
• Por lei de 4 de novembro de 1959, da fusão da Escola Técnica do
Exército edo Instituto Militar de Tecnologia, surgiu o Instituto Militar de
Engenharia.
Assim, o ano formal de fundação do IME é efetivamente o de 1959. Po­
rém, segundo [4], o IME celebra seu aniversário baseado na data de início
de operação da Escola de Engenharia Militar, em 11 de agosto de 1930. Po­
demos citar ainda dois outros indícios da importância desta data para o IME:
(a) a referência [5], editada em 1960 pelo próprio IME, contendo as soluções
das provas de Matemática de seu vestibular no período de 1945 a 1960; (b)
a celebração de 50 anos de existência do IME nas capas das provas de seu
vestibular de 1980/1981.
Estes aspectos adicionais, oficialmente considerados pelo próprio IME,
apontam suas origens para o ano de 1930 e justificam o conteúdo anterior a
1959 no presente material.
Bibliografia:
[1] A. Pirassinunga, O Ensino Militar no Brasil (colônia). Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército,
1958.
[2] R Pardal, Brasil, 1972: Início do Ensino da Engenharia Civil e da Escola de Engenharia da
UFRJ, Rio de Janeiro, Odebrecht, 1985.
[3] P. Pardal, 140 Anos de Doutorado e 75 de Livre-Docência no Ensino de Engenharia no
Brasil, Rio de Janeiro, Escola de Engenharia da UFRJ, 1986.
[4] L. C. de Lucena, Um Breve Histórico do IME, Rio de Janeiro, IME, 2005.
[5] Resolução das Questões do Concurso de Admissão ao Instituto Militar de Engenharia (An­
tiga Es. T. E.), Rio de Janeiro, IME, 1960.
Prefácio
A origem deste livro remonta a 1984/1985, quando fiz o vestibular do IME
sem a devida preparação e fui reprovado, como seria de se esperar.
Em 2004, me deparei com a lista de discussão da Olimpíada Brasileira
de Matemática, moderada pelo professor Nicolau C. Saldanha, em que algu­
mas pessoas que sempre admirei colabora(va)m com curiosos, amadores e
estudantes na solução de problemas de Matemática. Observei um grande
interesse da comunidade pelos problemas do vestibular do IME, principal­
mente os mais antigos. Foi neste contexto que resolví dar minha contribui­
ção, organizando um material com as provas que tinha, disponibilizando-as
para todos os interessados da lista. A primeira versão, de abril/2004, conti­
nha uns poucos enunciados, e mesmo assim a resposta inicial foi bastante
positiva. Novas versões vieram em seguida, corrigindo e complementando
as anteriores. Em um dado momento, o material adquiriu vida própria e pas­
sei a receber significativas contribuições de diversos colaboradores, propici­
ando a versão atual com 134 provas, 57 das quais com soluções propostas.
Eu, particularmente, vejo este livro como uma homenagem a todos os
professores do IME que participaram da elaboração das provas aqui con­
tidas e a todos os alunos (aprovados ou não, e por isto aqui também me
incluo!) que prestaram ou prestarão o vestibular desta mesma instituição.
Este livro é, também, uma oportunidade aos amantes da Matemática de
exercitar este interesse com problemas de excelente grau de dificuldade.
Devo sinceros agradecimentos a todos que colaboraram com a organi­
zação deste material. Em especial, a Onan Neves, Cláudio Gustavo G. L.
Lima, Caio S. Guimarães, Alessandro J. S. Dutra, Paulo Abreu, Ten. Pe-
trenko (IME-RJ), Francisco Cláudio Gomes, Cap. Armando Staib (AMAN-
RJ), Cel. Hélios Malebranche (AMAN-RJ) e Cap. Cunha (IME-RJ), pelo
envio de diversos enunciados de provas.
Peço licença ao leitor, ainda, para citar algumas pessoas fundamentais
para a existência deste livro: o pesquisador e amigo Dr. Alessandro J. S.
Dutra, quase um co-autor; os professores do IME, Marcelo Leão e José A.
Apolinário Jr., que acreditaram na importância, até mesmo histórica, do ma­
terial aqui incluído; o professor Eduardo Wagner, que transforma sonhos em
realidade; e os professores da COPPE/Escola Politécnica da UFRJ, Paulo
S. R. Diniz, Eduardo A. B. da Silva, Marcello L. R. de Campos e Luiz W. P.
Biscainho, que, sem querer culpá-los por nada, me ensinaram tudo que sei.
Acima de tudo, não posso deixar de agradecer aos meus pais e ído­
los, Sérgio e Maria Christina; à minha esposa, Isabela, que me faz seguir
sonhando, sempre; e à toda minha família - sem vocês, claro, quem não
existiría seria eu.
Sérgio Lima Netto (sergioln@lps.ufrj.br)
Apresentação
O Vestibular do IME é, há muitos anos, considerado um dos processos se­
letivos mais difíceis do pais (se não o mais difícil), a uma escola de nível
superior na área de ciências exatas.
Suas provas de matemática, por exemplo, geram uma grande expectativa
não apenas aos candidatos aos cursos de graduação do IME, mas também
a muitos amantes da matemática que anseiam por novos problemas desa­
fiadores, e que encontram anualmente, no vestibular do IME, questões com
enunciados que incorporam tais características.
Elaborados exclusivamente por uma banca de professores do próprio
IME, esses enunciados permitem o ingresso no IME de um seleto grupo
de estudantes, escolhido por estrito critério de merecimento e capacidade
intelectual.
Naturalmente, tais questões se tornam fonte primária de consulta aos
que se candidatam aos próximos vestibulares do IME, e que há muito dese­
javam vê-las reunidas em uma única publicação, desejo que se transformou
em realidade com este livro, fruto de um incansável e persistente trabalho
de pesquisa do professor Sérgio Lima Netto, da UFRJ, que não poupou es­
forços em obter esta singular coletânea de questões e apresentar propostas
de solução.
Desta forma, esta publicação passa a ser referência obrigatória aos alu­
nos e professores envolvidos na preparação aos eventos desafiadores que
são os vestibulares do IME, do ITA, e as diversas etapas que compõem as
Olimpíadas de Matemática.
Parabéns ao professor Sérgio e à Editora VestSeller por disponibilizarem
aos amantes da matemática esta valiosa publicação!
Rio de janeiro, 11 de abril de 2011
Marcelo Rodrigues Leão Silva
Engenheiro Militar, DSc
Chefe da Subdivisão de Concursos do IME
Aos meus exercícios
mais desafiadores:
Bruno, Renata e Manuela.
Parte I

Enunciados

Álgebra Geometria Desenho


Cálculo Tngonomelna Descntiva
1944 / 1945 X X
1945 / 1946 X
1946 / 1947 X X
1947 / 1948 X X
1948/1949 X X
1949/1950 X X
1950/1951 X X
1951 /1952 X
X Matemática
1952/1953 X
1953/1954 XX' X X 1991 / 1992 X
1954/1955 XX’ X X 1992/1993 X
1955/1956 X X 1993/ 1994 X
1956/1957 XX' X X 1994/1995 X
1957/1958 X X 1995/1996 X
1958/1959 X X 1996/1997 X
1959/1960 XX' X XX» 1997/1998 X
1960/1961 XX’ X 1998/1999 X
1961 /1962 1999/2000 X
1962/1963 2000/2001 X
1963/1964 X XX* 2001 / 2002
1964/1965 X XX» X 2002 / 2003 X
1965/1966 X X X 2003 / 2004 X
1966/1967 X X X 2004/2005 X
1967/1968 X X X 2005/2006 X
1968/1969 X X X
1969/1970 X X X
1970 / 1971 X X X
1971 / 1972 X X X
1972/1973 X X
1973/1974 X X Objetiva Discursiva
1974/1975 X 2006/2007 X X
1975/1976 X X 2007/2008 X X
1976 / 1977 X X 2008/2009 X X
1977/1978 X X 2009/2010 X X
1978/1979 X X 2010/2011 X X
1979/1980 X X
1980/1981 X X
1981 / 1982 X X
1982/ 1983 X X
1983/1984 X X
1984/1985 X X
1985/1986 X X
1986/1987 X X
1987/1988 X X
1988/1989 X X
1989/1990 X X
1990/1991 X X

(*1) As provas de Álgebra e Cálculo foram realizadas separadamente.


(*2): As provas de Desenho Técnico e Geometria Descntiva foram realizadas separadamente
(•3): As provas de Geometria e Trigonometria foram realizadas separadamente.
/. 1. VES TIBULA R 2010/2011 3

1.1 Vestibular 2010/2011

1.1.1 Prova Objetiva


1a Questão [Valor 0,25]: Seja o triângulo retângulo ABC com os catetos
medindo 3 om e 4 cm. Os diâmetros dos três semicírculos, traçados na
figura abaixo, coincidem com os lados do triângulo ABC. A soma das áreas
hachuradas, em cm2, é:

C B

(A) 6 (B)8 (C)10 (D) 12 (E) 14

2a Questão [Valor 0,25]: O valor de x que satisfaz a equação


sen(arccotg (1 +.'<■■)) = cos(arctg (.?;)) :
(A) | (B)l (C)| (D)-l (E)-|

3a Questão [Valor 0,25]: A base de uma pirâmide é um retângulo de área


S. Sabe-se que duas de suas faces laterais são perpendiculares ao plano
da base. As outras duas faces formam ângulos de 30" e 60" com a base. O
volume da pirâmide é:
(A) áVS (B) S^S (C) -2S^S (D) 2S^S (E) 2^

4a Questão [Valor 0,25]: Sejam xj x„ os n primeiros termos de uma


progressão aritmética, O primeiro termo e a razão desta progressão são os
números reais xi e r, respectivamente. O determinante
,T1 •Tl ,T1 Xl
.Tl X2 X'2 x2
■Tl x2 •Ta X3 é :

x2 x.s Xn

(A) x\‘.ru (B) x\l.r (C) x’{ (D) .Tj ,rn (E).ti.rn 1
4 PA FITE I. ENUNCIADOS

5a Questão [Valor 0,25]: Uma reta, com coeficiente angular m, passa pelo
ponto (0, -1). Uma outra reta, com coeficiente angular <i2, passa pelo ponto
(0.1). Sabe-se que af + a% = 2. O lugar geométrico percorrido pelo ponto
de interseção das duas retas é uma:
(A) hipérbole de centro (0,0) e retas diretrizes y = ±&
(B) circunferência de centro (aj,a2) e raio ya2 + ai;
(C) hipérbole de centro (0,0) e retas diretrizes x = ±~
(D) elipse de centro (0,0) e retas diretrizes x—±^
(E) elipse de centro (<ii,a2) e retas diretrizes y = ±^

6a Questão [Valor 0,25]: O valor de y real positivo na equação (5y),OB' 5 -


(7t/)loíír7 = 0, onde x é um número real maior do que 1, é:
(A) 70 (B) 35 (C) 1 (D) i (E) i

7a Questão [Valor 0,25]: O pipoqueiro cobra o valor de R$ 1,00 por saco de


pipoca. Ele começa seu trabalho sem qualquer dinheiro para troco. Existem
oito pessoas na fila do pipoqueiro, das quais quatro têm uma moeda de
R$ 1,00 e quatro uma nota de R$ 2,00. Supondo uma arrumação aleatória
para a fila formada pelas oito pessoas e que cada uma comprará exatamente
um saco de pipoca, a probabilidade de que o pipoqueiro tenha troco para as
quatro pessoas que pagarão com a nota de R$ 2,00 é:
(A) 1 (B) 1 (C) i (D) 1 (E) 1

8" Questão [Valor 0,25]: O valor de cos + cos 4^ + cos | é:

(A)-1 (B)-0,5 (C) 0 (D) 0,5 (E) 1

9a Questão [Valor 0,25]: Sejam x e y números reais. Assinale a alternativa


correta:
(A) Todo x e y satisfaz |x| + M < ^2 |x2 + j/2|
(B) Existe x e y que não satisfaz |x- + r/| < ||x| + |r/||
(C) Todo x e y satisfaz |x| + |?y| < v/2x/|x2| + |j/2|
(D) Todo x e y satisfaz |x - y\ < |a- + y|
(E) Não existe x e y que não satisfaz|z| + |3/|<x/3|x'2 + y2|
1.1. VESTIBULAR 2010/2011 5

10" Questão [Valor 0,25]: Em relação à teoria dos conjuntos, considere as


seguintes afirmativas relacionadas aos conjuntos A, B e C:
I. Se AeBeBQC então A e C.
II. Se A ç B e B e C então A e C.
III. Se AQBeBeC então A £ C.

Estão corretas:
(A) nenhuma das alternativas
(B) somente a alternativa I
(C) somente as alternativas I e II
(D) somente as alternativas II e III
(E) todas as alternativas

11a Questão [Valor 0,25]: Seja p(.r) uma função polinomial satisfazendo a
relação p(x)p (4) = p(.-r) + p (|). Sabendo que p(3) = 28, o valor de p(4) é:
(A) 10 (B) 30 (C) 45 (D) 55 (E) 65

12a Questão [Valor 0,25]: Uma progressão aritmética {«„}, onde n e N',
tem «! > Oe 3rrs = 5ai3. Se S„ é a soma dos r> primeiros termos desta
progressão, o valor de n para que S„ seja máxima é:
(A) 10 <B)11 (C) 19 (D) 20 (E) 21

13a Questão [Valor 0,25]: Um trem conduzindo 4 homens e 6 mulheres


passa por seis estações. Sabe-se que cada um destes passageiros irá em­
barcar em qualquer uma das seis estações e que não existe distinção dentre
os passageiros de mesmo sexo. O número de possibilidades distintas de de­
sembarque destes passageiros é:
(A) 1.287 (B) 14.112 (C) 44.200 (D) 58.212 (E) 62.822

14a Questão [Valor 0,25]: Considere o sistema de equações lineares re­


presentado abaixo:

/ 1 3 0 2 1 0 \ / a \ / 13 \
0 2 0 3 0 0 b 11
1 5 0 0 0 0 c 7
x
3 1 2 0 0 0 d 9
4 0 0 0 0 0 e 8
\ 13;
\ 2 0 0 1 0 2 / \f7
Os valores de a e d são, respectivamente:
(A) 1 e 2 (B) 2 e 3 (C) 3 e 2 (D) 2 e 2 (E) 3 e 1
6 PARTE I. ENUNCIADOS

15a Questão [Valor 0,25]: Seja f(x) = asenz + b^/x + 4, onde a e 6 são
números reais diferentes de zero. Sabendo que /(log10(log3 10)) = 5, o valor
de /(log10(lug10 3)) é:
(A) 5 (B) 3 (C) 0 (D) -3 (E) -5

1.1.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]: A base de um prisma reto ABCAtBlCi é um tri­
ângulo com 0 lado AB igual ao lado AC. O valor do segmento CD vale x,
onde D é o ponto médio da aresta lateral AA^ Sabendo que a é 0 ângulo
ACB e 0 é 0 ângulo DCA, determine a área lateral do prisma em função de
x, a e 0.

2a Questão [Valor 1,0]: Determine 0 valor da excentricidade da cônica dada


pela equação x2 - 10\/3xy + ll?y2 + 16 = 0.

3a Questão [Valor 1,0]: Sejam zi = 10 + 61 e z2 = 4 + 61, onde i é a unidade


imaginária, e z um número complexo tal que arg = 7. determine o
módulo do número complexo (z - 7 — 91).
Obs: arg(w) é o argumento do número complexo w.

4a Questão [Valor 1,0]: Os números m, 22.680 e n fazem parte, nessa


ordem, de uma progressão geométrica crescente com razão dada por q.
Sabe-se que:
• existem, pelo menos, dois elementos entre m e 22.680;
• 11 é 0 sexto termo dessa progressão geométrica;
• n < 180.00Ü .

Determine os possíveis valores de m e n, sabendo que m, n e q são números


naturais positivos.

5a Questão [Valor 1,0]: Seja ABC um triângulo onde a, 0 e 7 são os ân­


gulos internos dos vértices A, B e C, respectivamente. Esse triângulo está
inscrito em um círculo de raio unitário. As bissetrizes internas desses ân­
gulos interceptam esse círculo nos pontos A1: Bj eC\ respectivamente.
Determine 0 valor da expressão

AAi cos f) + BBy cos ty + CC\ COS 2

sen a + sen (3 + sen 7


1.2. VESTIBULAR 2009/2010 7

9z2
6" Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação z2 + = -5, onde z
(z + 3)2
pertence ao conjunto dos números complexos.
7a Questão [Valor 1,0]: Seja x um número inteiro positivo menor ou igual
a 20.000. Sabe-se que 2a; - x2 é divisível por 7. Determine o número de
possíveis valores de x.
8a Questão [Valor 1,0]: Uma pessoa lança um dado n vezes. Determine,
em função de n, a probabilidade de que a sequência de resultados obtidos
pelos lançamentos dos dados se inicie por 4 e que, em todos eles, a partir
do segundo, o resultado seja maior ou igual ao lançamento anterior.
9a Questão [Valor 1,0]: Sejam o polinômio p(x) = 2.t3 —3.t2 + 2 e os conjun­
tos A = {p(k)/feeN eÂ: < 1999}, B = {r2 + 1 /reN} e C = {<?2+2/<76 N}.
Sabe-se que 1/ = n(.4 n fí) - n(zl nC), onde n(E) é o número de elementos
do conjunto E. Determine 0 valor de y.
Obs: Né 0 conjunto dos números naturais.
10a Questão [Valor 1,0]: Mostre que o determinante abaixo apresenta valor
menor ou igual a 16 para todos valores de a, b e c, pertencentes ao conjunto
dos números reais, que satisfazem a equação a2 + b2 + c2 = 4.
a+b b+c c -T- a
c+a a+b b+c
b+c c+a a+b

I.2 Vestibular 2009/2010

1.2.1 Prova Objetiva


1a Questão [Valor 0,25]: Sejam r, s, t e v números inteiros positivos tais
que j < 4. Considere as seguintes relações:
. (r+s) (t+v) ii. —
s v ('■+») (r+v)
iii 1 iv. (■+<)
ni- a (s+v) V

O número total de relações que estão corretas é:


(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4
8 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão [Valor 0,25]


Considere o determinante de uma matriz de ordem n definido por
1 1 1 1 1 1
-1 3 0 0 0 0
0 -1 3 0 0 0
A„ = 0 0 -1 3 0 0

0 0 0 0 3 0
0 0 0 0 -1 3
Sabendo que Ai = 1, o valor de Alu é:
(A)59049 (B)48725 (C)29524 (D)9841 (E) 364

3a Questão [Valor 0,25]: O valor da expressão

y = sen n rcsin í
__ 1_
a2 —
,0+arccos (_£_)],
onde n é um número real ene (-1,0), é:
(A) -1 (B)0 (C) 1 (D) 4 (E)l
4a Questão [Valor 0,25]: Seja ABC um triângulo de lados AB, BC e AC
iguais a 26, 28 e 18, respectivamente. Considere o círculo de centro O
inscrito nesse triângulo. A distância AO vale:
(A) 4“ (B) 4F (C) 4R (D) '/i54 (E) 3\/lÕ4
5a Questão [Valor 0,25]: Considere o sistema
xy + x — y = 5
x3y2 — x2y3 — 2x2y + 2xy2 = 6 '
onde x e y são números inteiros. O valor de x3 + y2 + x2 + y é:
(A) 14 (B) 18 (C) 20 (D) 32 (E) 38
6a Questão [Valor 0,25]: Seja S = l2 + 32 + 52 + 72 + ... + 792. O valor de
5 satisfaz:
(A) S < 7 x IO4
(B) 7 x 104 < S < 8 x 104
(C) 8 x 104 < S < 9 x 104
(D) 9 x IO'1 < S 105
(E) S > 105
L2. VESTIBULAR 2009/2010 9

7" Questão [Valor 0,25]: Seja o polinômio p(x) = x3 + (lna)x + e1', onde o
e b são números reais positivos diferentes de zero. A soma dos cubos das
raizes de p(x) depende
(A) apenas de a e é positiva.
(EB) de a e b e é negativa.
(C) apenas de b e é positiva.
(D) apenas de b e é negativa.
(E) de o e b e é positiva.

Obs: e representa a base do logaritmo neperiano e In a função logaritmo


neperiano.

8a Questão [Valor 0,25]: A quantidade Â- de números naturais positivos,


menores do que 1000, que não são divisíveis por 6 ou 8, satisfaz a condição:
(A) k < 720
(B) 720 < k < 750
(C) 750 < k 780
(D) 780 < k 810
(E) k > 810

9a Questão [Valor 0,25]: Uma hipérbole de excentricidade \/2 tem centro


na origem e passa pelo ponto (\/5, !)■ A equação de uma reta tangente a
esta hipérbole e paralela a y — 2x é:
(A) x/3y = 2\/3x + 6
(B) J/ = -2x + 3v/3
(C) 3y = 6x + 2x/3
(D) \Z37/ = 2\/3x + 4
(E) y = 2.x + \/3

10" Questão [Valor 0,25]: Sejam as funções f : R -> R, g : R R.


h : R -> R. A alternativa que apresenta a condição necessária para que se
f(g(x')') = /(A(x)), então g(x) = /i(x) é:
(A) /(x) = x
(B) /(/(x)) = /(x)
(C) f é bijetora
(D) f é sobrejetora
(E) f é injetora
10 PARTE I. ENUNCIADOS

11a Questão [Valor 0,25]: Considere o sistema abaixo, onde xj, x2, x3 e Z
pertencem ao conjunto dos números complexos.
í (1 + — ix2 + ix3 = 0
< 2ixi — x2 — x3 = Z
i (2i — 2)x1 + i;i'2 — ix3 — 0
O argumento de Z, em graus, para que x3 seja um número real positivo é:
(A) 0u (B) 45° (C) 90° (D) 135° (E) 180°
12a Questão [Valor 0,25]: Seja /(x) |3 — log(x)|, x 6 R. Sendo n
um número inteiro positivo, a desigualdade |'^| + + | 'IA*)I ,
36 | m • ■ ■ +

-r^ | + ■ • • < | somente é possível se:

(A) 0 < x < 10°


(B) 10“° < x < 10s
(C) 103 <x< 10°
(D) 10u < x < 10“
(E) 10““ < x < 10°
Obs: log representa a função logarítmica na base 10.
13a Questão [Valor 0,25]: Sejam ABC um triângulo equilátero de lado 2 cm
e r uma reta situada no seu plano, distante 3 cm de seu baricentro. Calcule
a área da superfície gerada pela rotação deste triângulo em torno da reta r.
(A) 8?r cm2 (B) 9rr cm2 (C) 12?r cm2 (D) 16- cm2 (E) 36- cm2
14a Questão [Valor 0,25]: Seja M um ponto de uma elipse com centro O e
focos F e F'. A reta r é tangente à elipse no ponto M e s é uma reta, que
passa por O, paralela a r. As retas suportes dos raios vetores MF e MF‘
interceptam a reta s em H e H', respectivamente. Sabendo que o segmento
FH mede 2 cm, o comprimento F'H' é:
(A) 0.5 cm (B) 1,0 cm (C) 1,5 cm (D) 2,0 cm (E) 3,0 cm
1.2. VESTIBULAR 2009/2010 11

15a Questão [Valor 0,25]:

Cada um dos quadrados menores da figura acima é pintado aleatoriamente


de verde, azul, amarelo ou vermelho. Qual é a probabilidade de que ao
menos dois quadrados, que possuam um lado em comum, sejam pintados
da mesma cor?
(A) j (B) j <c) íõ (D)B (E)H

I.2.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]
Sejam os conjuntos Pj, P2, Si e 52 tais que (P2 n$i) c Pi, (Pi n$2) c
e (5i n 52) C (Pi U P2). Demonstre que (5i n S2) c (Pi n P2).
2a Questão [Valor 1,0]
Três dados iguais, honestos e com seis faces numeradas de um a seis são
lançados simultaneamente. Determine a probabilidade de que a soma dos
resultados de dois quaisquer deles ser igual ao resultado do terceiro dado.
3a Questão [Valor 1,0]
Considere as hipérboles que passam pelos pontos (-4,2) e (-1, -1) e apre­
sentam diretriz na reta y = -4. Determine a equação do lugar geométrico
formado pelos focos dessas hipérboles, associados a esta diretriz, e repre­
sente o mesmo no plano cartesiano.
4a Questão [Valor 1,0]
Seja x o valor do maior lado de um paralelogramo ABCD. A diagonal AC
divide  em dois ângulos iguais a 30° e 15°. A projeção de cada um dos
quatro vértices sobre a reta suporte da diagonal que não o contém forma o
quadrilátero A' B'C D'. Calcule o perímetro de A'B'CD'.
5a Questão [Valor 1,0]
A área da superfície lateral de uma pirâmide quadrangular regular SABCD
é duas vezes maior do que a área de sua base ABCD. Nas faces SAD
e SDC traçam-se as medianas AQ e DP. Calcule a ângulo entre estas
medianas.
12 PARTE I. ENUNCIADOS

6a Questão [Valor 1,0]


Demonstre que a matriz
/ y2 + z2 xy xz \
I 1’2/ x2 + z2 yz I ,
\ xz 1/z x2 + y2 )
onde x, y, z 6 N, pode ser escrita como o quadrado de uma matriz simé­
trica, com traço igual a zero, cujos elementos pertencem ao conjunto dos
números naturais.
Obs: Traço de uma matriz é a soma dos elementos de sua diagonal princi­
pal.

7a Questão [Valor 1,0]


Considere o conjunto de números complexos E = (a + bu), onde a e b
são inteiros e u = cís(2tt/3). Seja o subconjunto U = {a e E/E0 e
E no qual a0 = 1}. Determine:
a) Os elementos do conjunto U.
b) Dois elementos pertencentes ao conjunto Y = E - U tais que o produto
seja um número primo.

8 a Questão [Valor 1,0]


Seja a equação p" + 144 = q2, onde n e q são números inteiros positivos e p
é um número primo. Determine os possíveis valores de n, p e q.

9a Questão [Valor 1,0]


' tg(.r) tg(y - í) = a
Seja o sistema tg(y) tg(-z — ar) = b , onde a, b, c, x, y, z e. R. Determine
. tg(z) tg(ar - y) = c
as condições que a, b e c devem satisfazer para que o sistema admita pelo
menos uma solução.

10" Questão [Valor 1,0]


Considere a sequência:
1 1
O1 + 22'
1 1 [1 1 1
a2 =
2 + 2V 2 + 22’

ii/ii rr~ 11
«3=1 2+2V2+2V2+ 22’ "■
Determine o produto dos 20 primeiros termos desta sequência.
1.3. VESTIBULAR 2008/2009 13

I.3 Vestibular 2008/2009

1.3.1 Prova Objetiva


1a Questão [Valor 0,25]: Sejam dois conjuntos, X e Y, e a operação A,
definida por XAV — (X - y) U (Y - X). Pode-se afirmar que
(A) (XAK)n(Xnr) = 0
(B) (XAK)n(X - Y) = 0
(C) (XAV)n(y-x) = 0
(D) (XArju(x-y) = x
(E) (XAy)u(y-x) = x
2a Questão [Valor 0,25]: Seja z = p.eiB um número complexo onde p e 6
são, respectivamente, o módulo e 0 argumento de z e i é a unidade imagi­
nária. Sabe-se que p = 2acos0, onde a é uma constante real positiva. A
representação de z no plano complexo é
1 1 IluaKIIlâriu

(A) (B)

' lni->K(uAriw

(C) (D)

H.»l

(E)
14 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão [Valor 0,25]: Seja A uma matriz quadrada inversível de ordem


4 tal que o resultado da soma (A4 + 3A3) é uma matriz de elementos nulos.
O valor do determinante de A é
(A) -81 (B) —27 (C) -3 (D) 27 (E) 81

1562,5
4a Questão [Valor 0,25]: Sejam log5 = m, log2 = p e TV = 125 . O

valor de log5 N, em função de m e p, é


75m + 6p
(A)
15m
70m — 6p
(B)
15m
75m — 6p
(C)
15m
70m + 6p
(D)
15m
70m + 6p
(E)
15p
2 | 9 cos 2x
5a Questão [Valor 0,25]: Sabe-se que y = ————s—, Vz e R. Uma
2(1 +4sc,,2’:)
outra expressão para y é
(A) 2 (B)2_sc"2x (C) 2-2sc"2x (D) 2-cos2 (E) 2-2cos2 t

6a Questão [Valor 0,25]: Um triângulo ABC apresenta lados a, h e c. Sa­


bendo que B e C são, respectivamente, os ângulos opostos aos lados b e c,

o valor de e
tgC
a2 — b2 + c2 c
(A)
a2 + b2 — c2 b
a2 + b2 — c2
(B)
a2 — b2 + c2
a2 - b2 + c2
(C)
a2 + b2 - c2
a2 + b2 — c2 c
(D)
a2 — b2 + c2b
(E)È
c
1.3. VESTIBULAR 2008/2009 15

7“ Questão [Valor 0,25]: Os centros das faces de um tetraedro regular


são os vértices de um tetraedro interno. Se a razão entre os volumes dos
tetraedros interno e original vale —, onde m e n são inteiros positivos primos
n
entre si, o valor de m + n é
(A) 20 (B) 24 (C) 28 (D) 30 (E) 32
8a Questão [Valor 0,25]: Os raios dos círculos circunscritos aos triângulos
25
ABD e AC D de um losango ABCD são, respectivamente, — e 25. A área
do losango ABCD é
(A)100 (B) 200 (C) 300 (D) 400 (E) 500
9“ Questão [Valor 0,25]: Seja A(a, 6) o ponto da cônica x2 - y2 = 27 mais
próximo da reta 4.r - 2i/ + 3 = 0. O valor de a + 6 é
(A) 9 (B) 4 (C) 0 (D) —4 (E) -9
10“ Questão [Valor 0,25]: Seja o sistema de equações lineares dadas por
Gr/i + y-2 + y-i + 2/4 +j/5 = 10
2/1 + 61/2 + 2/3 + 1/4 + 1/5 = 20
1/1 +1/2 + 61/3 + 1/4 + 1/5 = 40
1/1 + 3/2+ 1/3 + 61/4 + 1/5 = 80
1/1 + 1/2+ 1/3 + 1/4 + 61/5 = 160

O valor de 7i/i + 3t/5 é


(A) 12 (B) 24 (C) 36 (D) 48 (E) 60
11a Questão [Valor 0,25]: Uma urna contém cinco bolas numeradas de 1
a 5. Retiram-se, com reposição, 3 bolas desta urna, sendo a o número da
primeira bola, 0 o da segunda e A o da terceira. Dada a equação quadrática
ax2 + 0x + A = 0, a alternativa que expressa a probabilidade das raizes
desta equação serem reais é
(A) TF (B) 1 (C) 125 (D)—
' 1 60 v ' —
(E) 60
16 PARTE I. ENUNCIADOS

12a Questão [Valor 0,25]: É dada uma PA de razão r. Sabe-se que o


quadrado de qualquer número par x, x > 2, pode ser expresso como a
soma dos n primeiros termos desta PA, onde n é igual à metade de x. O
valor de r é
(A) 2 (B) 4 (C) 8 (D) 10 (E) 16
13a Questão [Valor 0,25]: Se as curvas y = x2 + ax + b e x = y2 + cy + d
se interceptam em quatro pontos distintos, a soma das ordenadas destes
quatro pontos
(A) depende apenas do valor de c.
(B) depende apenas do valor de a.
(C) depende apenas dos valores de a e c.
(D) depende apenas dos valores de a e b.
(E) depende dos valores de a, í>, c e d.

14a Questão [Valor 0,25]: O par ordenado (x,y), com x e y inteiros positi­
vos, satisfaz a equação 5.x-2 + 2y2 = ll(xy - 11). O valor de x + y é
(A) 160 (B)122 (C) 81 (D) 41 (E) 11
15a Questão [Valor 0,25]: Sejam f uma função bijetora de uma variável
real, definida para todo conjunto dos números reais, e as relações h. e g,
definidas por: h : R2 —> R2 : (x,y) -» (x2,x - f(y)) e g : R2 -> R2 : (x,y) ->
(x3,x - /(y)). Pode-se afirmar que
(A) h e g são sobrejetoras.
(B) h é injetora e g sobrejetora.
(C) h e g não são bijetoras.
(D) h e g não são sobrejetoras.
(E) h não é injetora e g é bijetora.

I.3.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]
Sabe-se que: a = [a] + {a}, Va e R, onde [a] é a parte inteira de a.
í x + [.</] + {z} = 4,2
< y + [z] + {x} = 3,6 , com x,y, e z e R
( z + [z] + {y} = 2

Determine o valor de x - y + z.
1.3. VESTIBULAR 2008/2009 17

2a Questão [Valor 1,0]: Um triângulo isósceles possui seus vértices da


base sobre o eixo das abscissas e o terceiro vértice, B, sobre o eixo positivo
das ordenadas. Sabe-se que a base mede b e seu ângulo oposto B = 120°.
Considere o lugar geométrico dos pontos cujo quadrado da distância à reta
suporte da base do triângulo é igual ao produto das distâncias às outras
duas retas que suportam os dois outros lados. Determine a(s) equaçâo(ões)
do lugar geométrico e identifique a(s) curva(s) descrita(s).

3a Questão [Valor 1,0]: Sabe-se que zizj = — e |z3 + z4| - |z3 - z4| = 0,
z4
sendo zi, z2, z3 e z4 números complexos diferentes de zero. Prove que zi e
z2 são ortogonais.
Obs: Números complexos ortogonais são aqueles cujas representações
gráficas são perpendiculares entre si e z é o número complexo conjugado
de z.
4“ Questão [Valor 1,0]: Dada a função F : N2 -> N, com as seguintes
características:
F(0,0) = 1;
F(n,m + 1) = q.F(n, m), onde q é um número real diferente de zero.
F(n + 1,0) = r + F(n, 0), onde r é um número real diferente de zero.
2009
Determine o valor de F(i, i), i 6 N.
i=0

5" Questão [Valor 1,0]: Seja G o ponto de interseção das medianas de


um triângulo ABC com área S. Considere os pontos A!, B' e C' obtidos
por uma rotação de 180° dos pontos A, B e C, respectivamente, em torno
de G. Determine, em função de S, a área formada pela união das regiões
delimitadas pelos triângulos ABC e A' B'C.
6a Questão [Valor 1,0]: Resolva a seguinte inequação, para 0 < x < 2zr:
3sen2x+2cos2 x+4senx—(l+4\/2) sena:cosx'+4cosa:— (2+2^2)
2 sen x — 2 \/2 sen x cos x + 2 cos x — \Í2
7a Questão [Valor 1,0]: Seja um cubo de base ABC D com aresta a. No in­
terior do cubo, sobre a diagonal principal, marca-se o ponto V, formando-se
a pirâmide VABCD. Determine os possíveis valores da altura da pirâmide
VABCD, em função de a, sabendo que a soma dos quadrados das arestas
laterais da pirâmide é igual a /ca2, sendo k um número primo.
Obs: As arestas laterais da pirâmide são VA, VB, VC e VD.
18 PARTE I. ENUNCIADOS

8 a Questão [Valor 1,0]: Dada uma matriz quadrada A de ordem n, definida


da seguinte forma:
n
• os elementos da linha í da coluna n são da forma a,„
n — i +1
• os elementos imediatamente abaixo da diagonal principal são unitá­
rios, isto é, a,j = 1 para i - j = 1;
• todos os demais elementos são nulos.
Sendo I a matriz identidade de ordem n e det(jv/) o determinante de uma
matriz M, encontre as raizes da equação det(x.Z — A) = 0.
9a Questão [Valor 1,0]: A figura abaixo é composta de 16 quadrados me­
nores. De quantas formas é possível preencher estes quadrados com os
números 1, 2, 3 e 4, de modo que um número não pode aparecer 2 vezes
em:
• uma mesma linha.
• uma mesma coluna.
• cada um dos quatro quadrados demarcados pelas linhas contínuas.

10a Questão [Valor 1,0]: Seja a uma constante real positiva. Resolva a
equação

x/a\Ja + x2 + yfiã \Ja — \/a2 —1c2 = 2\/2x,


para x e R e 0 < x < a.
1.4. VESTIBULAR 2007/2008 19

I.4 Vestibular 2007/2008

1.4.1 Prova Objetiva


1" Questão [Valor 0,25]: De quantas maneiras n bolas idênticas podem ser
distribuídas em três cestos de cores verde, amarelo e azul?

w (4^) <B)g) (C)


(C,=! (D) (n —3)! (E) 3"

2n Questão [Valor 0,25]: Um plano corta um cubo com aresta de compri­


mento 1 passando pelo ponto médio de três arestas concorrentes no vértice
A e formando uma pirâmide, conforme a figura a seguir. Este processo é re­
petido para todos os vértices. As pirâmides obtidas são agrupadas formando
um octaedro cuja área da superfície externa é igual a:

//
| /
//
/i
I

<a>4 (B) 73 (C) 1 (D) 2 (E)2v/2

3“ Questão [Valor 0,25]: Na figura seguinte ABC D é um quadrado de lado


1 e BCE é um triângulo equilátero. O valor de tg (§) é igual a:
20 PARTE I. ENUNCIADOS

A B

D C

(A) 1 - (B) 22 -- V
(B) (C) 11 -- v
(C) D) 11 -- í
((D) 2- (E) 11 ‘- í
(E) V
4a Questão [Valor 0,25]: Assinale a opção correspondente ao valor da
soma das raízes reais da equação:

logx log x log X


log 6.'c log 3x cos rs =0
1 1 log2 x

(A) 1,0 (B)tt (C) 10,0 (D) 11,0 (E)ll,l


5a Questão [Valor 0,25]: Assinale a opção correspondente ao valor da
soma das raízes da equação: j/3/2 + 5y + 2i/‘/2 + 8 = 0
(A) 5 (B) 2 (C) 21 (D) 51/2 (E) 0,5

6" Questão [Valor 0,25]: Uma série de Fibonacci é uma sequência de valo­
res definida da seguinte maneira:
- Os dois primeiros termos são iguais à unidade, ou seja, Ti = T2 = 1
- Cada termo, a partir do terceiro, é igual à soma dos dois termos anteriores,
isto é: Tjv = TXr_2 + 7jv—i
Se T\s = 2584 e T2i = 10946 então T22 é igual a:
(A)12225 (B)13530 (C)17711 (D)20412 (E)22121
7a Questão [Valor 0,25]: Assinale a opção correspondente ao valor de //.
que faz com que a equação (1 + /z)s3 + 6s2 + 5s + 1 =0 possua raízes no
eixo imaginário.
(A) 0 (B) 6 (C) 14 (D) 29 (E)41
1.4. VESTIBULAR 2007/2008 21

8a Questão [Valor 0,25]: Assinale a opção correspondente ao número de


possíveis valores de a e [0, 2-rr) tais que o lugar geométrico representado
pela equação 3a-2 + 4y2 - 16y - 12a- + tga + 27 = 0 seja um único ponto.
(A) Nenhum valor
(B) Apenas 1 valor
(C) 2 valores
(D) 4 valores
(E) Um número infinito de valores

9a Questão [Valor 0,25]: Sendo o ponto A (8, —2) um vértice de um losango


ABC D e 2x + y + 1 = 0 a reta que contém os vértices Be D, assinale a
opção correspondente ao vértice C.
(A) (-2,-8) (B) (0, —4) (C) (4,3) (D) (-4,-8) (E) (-1,7)
10a Questão [Valor 0,25]: Sejam L, DeU matrizes quadradas de ordem
n cujos elementos da i-ésima linha e j-ésima coluna liJ: dtj e uitj, respec­
tivamente, são dados por:
i2
—, parai > j —:—, para i = j e
‘i.j = , d.,,=
0, para i < j 0, para i / j
2i
para i < j
«íj = i+j'
0, para i > j
O valor do determinante de A = LDU é igual a:

(A)0 (B)1 (C)n (D) n + 1

11a Questão [Valor 0,25]: Assinale a opção correspondente aos valores de


l< para os quais o sistema de equações dado por:
í ex' + e“ = el+’'
[ x+y=K
admite solução real.
(A) 0<K< 2
(B) 0 < K < In 2
(C) K > e~2
(D) K > In 4
(E) 0< K< 1
22 PARTE I. ENUNCIADOS

12a Questão [Valor 0,25]: A soma dos números inteiros positivos de quatro
algarismos que admitem 3, 5 e 7 como fatores primos é:
(A) 11025 (B) 90300 (C) 470005 (D) 474075 (E)475105
13a Questão [Valor 0,25]: Seja x um número real ou complexo para o qual
(.t + i) = 1. O valor de (xe + é:
(A) 1 (B)2 (C)3 (D) 4 (E) 5
ex - e
14a Questão [Valor 0,25]: Sejam f(x) = - ---- , g(x) = e'; e h(x) =
cv -j- c J'
g(f~l(x)). Se os valores da base e da altura de um triângulo são definidos
por /i(0,5) e h(0,75), respectivamente, a área desse triângulo é igual a:
(A)f (B)^
(B) (O^Ã (D)x/IÕ (E)e

15a Questão [Valor 0,25]: Seja at um dos termos da progressão geométrica


com oito elementos (2,1, |, |,...), e S — log2<íi + log2a2 + • • • + Ioga as- Se
b= e /(x) = |x + 2b\ + |2x - t>|, o valor de /(l) será:
(A) -7 (B) 7 (C) 11 (D) -11 (E) 1

1.4.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]: Determine o conjunto-solução da equação sen3® +
cos3 x = 1 — sen2x. cos2 x
2a Questão [Valor 1,0]: Encontre o polinómio P(x) tal que Q(.r) + 1 =
(x - l)3.P(x) e Q(x) + 2 é divisível por x4, onde Q(x) é um polinómio do 6o
grau.
3a Questão [Valor 1,0]: Os elementos da matriz dos coeficientes de um
sistema de quatro equações lineares e quatro incógnitas (x, y, z e w) são
função de quatro constantes a, b, c e d. Determine as relações entre a, b, c e
d para que o referido sistema admita uma solução não trivial, sabendo que
CD = -DC, onde

c=fL ac dMJ eD=


x
z V1
w J
4a Questão [Valor 1,0]: Uma sequência de quatro termos forma uma PG.
Subtraindo-se 2 do primeiro termo e k do quarto termo, transforma-se a
sequência original em uma PA. Uma terceira sequência é obtida somando-se
1.4. VESTIBULAR 2007/2008 23

os termos correspondentes da PG e da PA. Finalmente, uma quarta sequên­


cia, uma nova PA, é obtida a partir da terceira sequência, subtraindo-se 2 do
terceiro termo e sete do quarto. Determine os termos da PG original.
5" Questão [Valor 1,0]: Cinco equipes concorrem numa competição au­
tomobilística, em que cada equipe possui dois carros. Para a largada são
formadas duas colunas de carros lado a lado, de tal forma que cada carro
da coluna da direita tenha ao seu lado, na coluna da esquerda, um carro de
outra equipe. Determine o número de formações possíveis para a largada.
6a Questão [Valor 1,0]: Determine a expressão da soma a seguir, onde n é
um inteiro múltiplo de 4.
1 + 2i + 3i2 + ... + (n + l)i"
7a Questão [Valor 1,0]: A área de uma calota esférica é o dobro da área do
seu círculo base. Determine o raio do círculo base da calota em função do
raio R da esfera.
8a Questão [Valor 1,0]: Em um quadrado ABC D o segmento AB‘, com
comprimento igual ao lado do quadrado, descreve um arco de círculo, con­
forme indicado na figura. Determine o ângulo BÀB' correspondente à po­
sição em que a razão entre o comprimento do segmento B'C e o lado do
quadrado vale \/3 - \/6.

9" Questão [Valor 1,0]: Considere os números complexos Zi = sen a +


icosa e Z-2 = cosa — isena, onde a é um número real. Mostre que, se
Z = ZiZ2, então -1 < RC(Z) < 1 e -1 < lln(Z) < 1, onde Re(Z) e I,„(Z)
indicam, respectivamente, as partes real e imaginária de Z.
10a Questão [Valor 1,0]: Considere todos os pontos de coordenadas (a.-,y)
que pertençam à circunferência de equação x2 + y2 - 6x - 6y + 14 = 0.
Determine o maior valor possível de -.
x
24 PARTE I. ENUNCIADOS

1.5 Vestibular 2006/2007

1.5.1 Prova Objetiva


1" Questão [Valor 0,25]: Sejam z e w números complexos tais que:
í w2 - z2 = 4 + 12?
1 z-w = 2 +4i
onde z e w representam, respectivamente, os números complexos conjuga­
dos de z e w. O valor de z + w é:
(A)l-i (B) 2 + i (C) — 1 + 2? (D) 2-2i (E)-2 + 2?:
2" Questão [Valor 0,25]: Seja N um número inteiro de 5 algarismos. O nú­
mero P é construído agregando-se o algarismo 1 à direita de N e o número
Q é construído agregando-se o algarismo 1 à esquerda de N. Sabendo-se
que P é o triplo de Q, o algarismo das centenas do número N é:
(A) 0 (B) 2 (C) 4 (D) 6 (E) 8
3a Questão [Valor 0,25]: Um quadrado de lado igual a um metro é dividido
em quatro quadrados idênticos. Repete-se esta divisão com os quadrados
obtidos e assim sucessivamente por n vezes. A figura abaixo ilustra as qua­
tro primeiras etapas desse processo. Quando n —> oo, a soma em metros
dos perímetros dos quadrados hachurados em todas as etapas é:
á

Y
Primeira etapa Segundi» ctnpu


Terceira etapa Quarta etapa

(A) 4 (B)6 (C) 8 (D) 10 (E)12


1.5. VESTIBULAR 2006/2007 25

4a Questão [Valor 0,25]: Se rx e r2 são raízes reais distintas de :c2+p.r+8 =


0, é correto afirmar que:
(A) |n + r2| 4 42
(B) Im + r2| 42
(C) |nl>2e|r2|>2
(D) Inl > 3 e |r2| < 1
(E) Inl < 1 e |r2| < 2
5" Questão [Valor 0,25]: Considere o sistema de equações dado por:
x + y + 2z = bi
2x — y + 3z = b?
õ.i' — y + az = bj
Sendo òi, é2 e b3 valores reais quaisquer, a condição para que o sistema
possua solução única é:
(A) a = 0 (B) a 2 (C) oV 8 (D) a / 6i +b-2-h-3 (E) a = 26| — 62-t-36.i
6a Questão [Valor 0,25]: Seja / :R->R, onde Réo conjunto dos números
reais, tal que:
f /(4) = 5
l /(® + 4) = /(x)./(4)
O valor de /(-4) é:
4 1 114
(A) (B)--
(B)-7 (C)-- (D)-
(C)-z (0)7 (E)
(E)-hO
O O D

7a Questão [Valor 0,25]: Um grupo de nove pessoas, sendo duas delas


irmãos, deverá formar três equipes, com respectivamente dois, três e quatro
integrantes. Sabendo-se que os dois irmãos não podem ficar na mesma
equipe, o número de equipes que podem ser organizadas é:
(A) 288 (B) 455 (C) 480 (D) 910 (E) 960
8" Questão [Valor 0,25]: Seja a matriz D dada por:
1 1 1
D= P _ <1 r
sen (A) sen(Q) sen(Â)
na qual p, q e r são lados de um triângulo cujos ângulos opostos são, res-
pectivamente, P, Q e fí. O valor do determinante de D é:
(A)-1 (B) 0 (C) 1 (D) 7T (E}p + q + r
26 PARTE I. ENUNCIADOS

9" Questão [Valor 0,25]: Sabendo que log2 = 0,3010, log3 0,4771 e
log5 = 0,6989, o menor número entre as alternativas abaixo é:
(A) 430 (B) 924 (C) 2540 (D) 8120 (E) 62515
10" Questão [Valor 0,25]: Considere os conjuntos A = {(1,2), (1,3), (2,3)}
e B = {1,2,3,4,5}, e seja a função f : A -> B tal que:
f(x,y) = x + y
É possível afirmar que f é uma função:
(A) injetora (B) sobrejetora (C) bijetora (D) par (E) ímpar

11" Questão [Valor 0,25]: O volume do octaedro cujos vértices são os pon­
tos médios das arestas de um tetraedro regular de volume V é:
V
(A) - V V -Jt. v/3
Z
(B)-
(B) t 4
(C)O-
(C) T (D) V
(D)VV z
(E) V^~
V^-
z

12" Questão [Valor 0,25]: Seja p(.i-) = ax3 + 0x2 + -yx + 6 um polinômio
do terceiro grau cujas raízes são termos de uma progressão aritmética de
razão 2. Sabendo que p(-l) = -1, p(0) = 0 e p(l) = 1, os valores de a e -f
são, respectivamente:
(A)2e-1 (B) 3 e-2 (C) -1 e 2 (D)-je| (E) | e |
13" Questão [Valor 0,25]: Seja p(x) = x5 + bx4 + cx3 + dx2 + ex + f um
polinômio com coeficientes inteiros. Sabe-se que as cinco raízes de p(.r) são
números inteiros positivos, sendo quatro deles pares e um ímpar. O número
de coeficientes pares de p(x) é:
(A)0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4
14" Questão [Valor 0,25]: Considere uma circunferência C fixa de raio R.
A partir de dois pontos A e B pertencentes a C, traçam-se retas tangentes
a C que se interceptam num ponto P, tal que PA = PB = k. Sendo k um
valor constante, o lugar geométrico de P é uma:
(A) reta (B) circunferência (C) parábola (D) hipérbole (E) elipse

15" Questão [Valor 0,25]: Um homem nascido no século XX diz a seguinte


frase para o filho: “seu avô paterno, que nasceu trinta anos antes de mim,
tinha x anos no ano x2". Em consequência, conclui-se que o avô paterno
nasceu no ano de:
(A) 1892 (B) 1898 (C)1900 (D)1936 (E)1942
1.5. VESTIBULAR 2006/2007 27

1.5.2 Prova Discursiva


1
j 1
Questão [Valor 1,0]: Considere as matrizes A =

j |, e seja P uma matriz inversível tal que B =


[i i e B

P~'AP. Sendo n
um número natural, calcule o determinante da matriz /l".

2a Questão [Valor 1,0]: Considere uma sequência de triângulos retângulos


cuja lei de formação é dada por
2
a-K+i = - a/r

bi<+i ~5bK
onde «/< e bK, para K > 1, são os comprimentos dos catetos do A'-ésimo
triângulo retângulo. Se o, = 30 cm e 6, = 42 cm, determine o valor da soma
das áreas de todos os triângulos quando K -> oc.

3" Questão [Valor 1,0]: Considere o sistema de equações dado por

3 log3 a + log9 0 = 10
log9 a - 2 logy 0 = 10
onde a e 0 são números reais positivos. Determine o valor de P = a0.

4a Questão [Valor 1,0]: Sejam C e C* dois círculos tangentes exteriores de


raios r e r* e centros O e O", respectivamente, e seja t uma reta tangente
comum a C e C nos pontos não coincidentes A e A’. Considere o sólido
de revolução gerado a partir da rotação do segmento AA~ em torno do eixo
OO', e seja S a sua correspondente área lateral. Determine S em função
de r e r*.

5a Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação

log(sen x-r-cos x)(l+sen2x) = 2, xe[-^,^].

6a Questão [Valor 1,0]: O quadrilátero BRAS, de coordenadas .4(1.0),


B(-2,0), R.(xi,yi) e S(x2,y2) é construído tal que RÀS = RBS = 90".
Sabendo que o ponto R pertence à reta t de equação y = rc +1, determine a
equação algébrica do lugar geométrico descrito pelo ponto S ao se deslocar
R sobre t.

7a Questão [Valor 1,0]: Sejam .r, e .t2 as raízes da equação ,T2 + (n>-15).r+
m = 0. Sabendo que X| e x2 são números inteiros, determine o conjunto de
valores possíveis para m.
28 PARTE I. ENUNCIADOS

8“ Questão [Valor 1,0]: Considere o conjunto formado por m bolas pretas e


n bolas brancas. Determine o número de sequências simétricas que podem
ser formadas utilizando-se todas as m + n bolas.
Obs: Uma sequência é dita simétrica quando ela possui a mesma ordem
de cores ao ser percorrida da direita para a esquerda e da esquerda para a
direita.
9“ Questão [Valor 1,0]: Sejam a, b e c números reais não nulos. Sabendo
a+b b+c a+c , , . , .. , a+6
que------ =------- = —;—, determine o valor numérico de--------.
c a b c
11

10u Questão [Valor 1,0]: Seja / : N -> R uma função tal que =
k=0
2008^'+ ^, onde N e R são, respectivamente, o conjunto dos números
(n + 2)’
1
naturais e o dos números reais. Determine o valor numérico de
/(2006)’

1.6 Vestibular 2005/2006

1.6.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Sejam a1 = 1-i, a„ = r+si e a„+i = (r-s) + (r--l-s)i
(n > 1) termos de uma sequência. Determine, em função de n, os valores
de r e s que tornam esta sequência uma progressão aritmética, sabendo
que r e s são números reais e i =

2“ Questão [Valor 1,0]: Considere o polinômio

ju(:r) = x5 — 3x4 — 3x3 + 27.t2 — 44a; + 30

Sabendo que o produto de duas de suas raízes complexas é igual a 3 - i


e que as partes reais e imaginárias de todas as suas raízes complexas são
inteiras e não-nulas, calcule todas as raízes do polinômio.

3a Questão [Valor 1,0]: Um trapézio ABC D, de base menor AB e base


maior CD, possui base média MN. Os pontos M‘ e N’ dividem a base
média em três segmentos iguais, na ordem MM'N‘N. Ao se traçar as retas
AM' e BN', verificou-se que as mesmas se encontraram sobre o lado CD
1.6. VES TIBULA R 2005/2006 29

no ponto P. Calcule a área do trapézio M'N'CD em função da área de


ABCD.

4a Questão [Valor 1,0]: Seja Du = dei(A„), onde


2 -1 0 0 0 0
-1 2 -1 0 0 0
0 -1 2 -1 0 0
4„ =
0 0 0 0 2 -1
0 0 0 0 -1 2 n x rt
Determine Dn em função de n (n € N, n > !)■

5a Questão [Valor 1,0]: Determine os valores de x, y, z e r que satisfazem


o sistema
C’r+1, = \og„x
log,, 2=4 + logx z
Cr+y = logre Z + >Og2 Z

onde C]’n representa a combinação de m elementos tomados pape log,. B


representa o logaritmo de B na base c.

6a Questão [Valor 1,0]: Os ângulos de um triângulo estão em progressão


aritmética e um deles é solução da equação trigonométrica
(sen x + cos.r)(sen2.+ — sen x cos x + cos2 x) = 1
Determine os valores destes ângulos (em radianos).

7a Questão [Valor 1,0]: Considere os pontos >4(—1.0) e B(2.0) e seja C


uma circunferência de raio R tangente ao eixo das abscissas na origem. A
reta ri é tangente a C e contém o ponto A e a reta r2 também é tangente a
C e contém o ponto B. Sabendo que a origem não pertence às retas n e r2,
determine a equação do lugar geométrico descrito pelo ponto de interseção
de ?'i e r2 ao se variar R. no intervalo (O.oo).

8a Questão [Valor 1,0]: Considere um tetraedro regular de arestas de com­


primento a e uma esfera de raio R tangente a todas as arestas do tetraedro.
Em função de o, calcule:
a) O volume total da esfera.
b) O volume da parte da esfera situada no interior do tetraedro.
9a Questão [Valor 1,0]: Determine o conjunto solução S= {(.r. y)|:r a y e Z}
da equação
(x + y)k = xy
sabendo que k é um número primo.
30 PARTE I. ENUNCIADOS

10" Questão [Valor 1,0]: Sejam as somas So e Si definidas por

So C° + C* + C° + C° + ... + C3'"/3l
Si C\ + C* + Cl + C™ + ... + c3«’‘-1>/3l+1
Calcule os valores de So e Si em função de n, sabendo que [?■] representa o
maior inteiro menor ou igual ao número r.
Obs: Utilize o desenvolvimento em binômio de Newton de (1 + cis^1)".

1.7 Vestibular 2004/2005

1.7.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Dada a função /(x) = <156r+15CÍ2, demonstre que:
f(x + y) + f(x — y) = 2f(x)f(yj
2" Questão [Valor 1,0]: O sistema de segurança de uma casa utiliza um
teclado numérico, conforme ilustrado na figura. Um ladrão observa de longe
e percebe que:
• A senha utilizada possui 4 dígitos.
• O primeiro e o último dígitos encontram-se numa mesma linha.
• O segundo e o terceito dígitos encontram-se na linha imediatamente
superior.
Calcule o número de senhas que deverão ser experimentadas pelo ladrão
para que com certeza ele consiga entrar na casa.

1 2 3
4 5 6

7 8 9
0

Teclado numérico
/. 7. VES TIBULA R 2004/2005 31

3'' Questão [Valor 1,0]: Sejam a, b, c, e d. números reais positivos e dife­


rentes de 1. Sabendo que log„ d, log,, d e log,. d são termos consecutivos de
uma progressão aritmética, demonstre que:

c2 = (ac)'OK“''
sln: Esta questão foi anulada por erro no enunciado.

4a Questão [Valor 1,0]: Determine o valor das raízes comuns das equações
x4 - 2x3 - llx2 + 18x + 18 = 0 e X4 - 12x3 - 44.x2 - 32x - 52 = 0.

5a Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação 2 sen 1 Ix+cos 3x+ \/3 sen 3x 0.

6" Questão [Valor 1,0]: Considere um triângulo ABC de área S. Marca-se


o ponto P sobre o lado AC tal que ~PÃ/PC = q,eo ponto Q sobre o lado BC
de maneira que T/BjQC = r. As cevianas AQ e BP encontram-se em T,
conforme ilustrado na figura. Determine a área do triângulo ATP em função
de S, q e r.

B Q c
7a Questão [Valor 1,0]: Considere uma elipse de focos F e F', e .1/ um
ponto qualquer dessa curva. Traça-se por M duas secantes MF e MP,
que interceptam a elipse em P e P', respectivamente. Demonstre que a
soma (MF/FP) + (A/F'/F'P') é constante.
Obs: Calcule inicialmente a soma (1/M F) + (l/FP).

8a Questão [Valor 1,0]: Sejam a, b, e c as raízes do polinõmio p(.r) =


x3 + rx - í, onde r e t são números reais não nulos.
a) Determine o valor da expressão a3 + b3 + c3 em função de r e I.
b) Demonstre que S“+1 + rSu~l - tS"-2 = 0 para todo número natural
n > 2, onde Sk = ak + bk + ck para qualqure número natural k.
32 PARTE I. ENUNCIADOS

9“ Questão [Valor 1,0]: Calcule o determinante da matrix n x n em função


de b, onde 6 é um número real tal que b2 / 1.

b2 + l b 0 0 .. 0 0
b b2 + l b 0 .. 0 0
0 b 62 + l b .. 0 0
0 0 b &2 + l .. 0 0 > n linhas

0 0 0 0 ... 62 + l b
0 0 0 0 ... b 62 + l
n colunas
10a Questão [Valor 1,0]: Considere os pontos P e Q sobre as faces adja­
centes de um cubo. Uma formiga percorre, sobre a superfície do cubo, a
menor distância entre P e Q, cruzando a aresta BC em M e a aresta CD
em A’, conforme ilustrado na figura abaixo. É dado que os pontos P, Q, M
e N são coplanares.
a) Demonstre que MN é perpendicular a AC.
b) Calcule a área da seção do cubo determinada pelo plano que contém P,
Q e M em função de BC = a e BM = b.

:p
B, c

N Q

A D
1.8. VES TIBULAfí 2003/2004 33

1.8 Vestibular 2003/2004

1.8.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Calcule 0 número natural n que torna o determi-
nante abaixo igual a 5.
1 -1 0 0
0 1 -1 0
0 0 1 -1
log2(n —1) log2(?r+l) log2(n-1) log2(n-l)
2a Questão [Valor 1,0]: Considere o polinômio P(x} = x3 + ax + b de co­
eficientes reais, com b 5^ 0. Sabendo que suas raízes são reais, demonstre
que a < 0.

3a Questão [Valor 1,0]: Considere uma pirâmide regular de altura /?, cuja
base é um hexágono ABCDEF de lado a. Um plano perpendicular à base
e contendo os pontos médios das arestas AB e BC divide a pirâmide em
dois poliedros. Calcule a razão entre os volumes destes dois poliedros.

4" Questão [Valor 1,0]: Calcule sen (.i- + y) em função de a e b, sabendo


que o produto ab / 0, que sen x + sen y a e que cos x + cos y = b.

5a Questão [Valor 1,0]: Seja uma função f : 'R - {0} —> onde ?R repre­
senta o conjunto dos números reais, tal que f(a/b) = f(n) - f(b) para a e b
pertencentes ao domínio de f. Demonstre que f é uma função par.

6a Questão [Valor 1,0]: Sendo a, b e c. números naturais em progressão


aritmética e z um número complexo de módulo unitário, determine um va­
lor para cada um dos números a, b, c e z de forma que eles satisfaçam a
igualdade:
1 1 1 9
— 4- —r 4" — — z
za zb zc
7a Questão [Valor 1,0]: Considere a parábola P de equação y = ax2, com
a > 0 e um ponto A de coordenadas (xo,?/o) satisfazendo a y0 < «.?■„. Seja
S a área do triângulo ATT', onde T e T' são os pontos de contato das
taniigentes a P passando por A.
1
a) Calcule o valor da área S em função de a, x0 e yn.
b) Calcule
1 a equação do lugar geométrico do ponto A, admitindo que a área
S seja constante.
c) Identifique a cônica representada pela equação obtida no item anterior.
34 PARTE I. ENUNCIADOS

8 a Questão [Valor 1,0]: Demonstre que o número 11... 1222;.. 25 é um


(7i-l) »* vezes
vcjecH

quadrado perfeito.
9 a Questão [Valor 1,0]: Ao final de um campeonato de futebol, somaram-se
as pontuações das equipes, obtendo-se um total de 35 pontos. Cada equipe
jogou com todos os outros adversários apenas uma vez. Determine quantos
empates houve no campeonato, sabendo que cada vitória valia 3 pontos,
cada empate valia 1 ponto e que derrotas não pontuavam.
10a Questão [Valor 1,0]: Um quadrilátero convexo ABCD está inscrito em
um circulo de diâmetro d. Sabe-se que AB = BC = a, AD = d e CD — b,
com a, b e d diferentes de zero.
a) Demonstre que d2 = bd + 2a2.
b) Se a, b e d são números inteiros e a é diferente de b, mostre que d não
pode ser primo.

1.9 Vestibular 2002/2003

1.9.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Seja z um número complexo de módulo unitário
que satisfaz a condição z2n 0 -1, onde n é um número inteiro positivo.
z"
Demonstre que é um número real.
1 + z2"
2a Questão [Valor 1,0]: Determine todos os valores reais de x que satisfa­
zem a equação:
| log (12a3 — 19a2 + 8a) | = log (12a3 — 19a2 + 8a') ,
onde log(y) e |j/| representam, respectivamente, o logaritmo na base 10 e o
módulo de y.
3a Questão [Valor 1,0]: Dada numa circunferência de raio R, inscreve-se
nela um quadrado. A seguir, increve-se uma circunferência neste quadrado.
Este processo se repete indefinidamente para o interior da figura de maneira
que cada quadrado estará sempre inscrito em uma circunferência e simul­
taneamente circunscrito por outra. Calcule, em função de R, a soma das
1.9. VESTIBULAR 2002/2003 35

áreas delimitadas pelos lados dos quadrados e pelas circunferências que os


circunscrevem, conforme mostra a figura.

4" Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação tga + tg(2a) = 2tg(3o),


sabendo-se que a 6 [0, tt/2).

5a Questão [Valor 1,0]: Sobre uma reta r são marcados os pontos Â, B, C e


D. São construídos os triângulos equiláteros ABE, BCF e CDG, de forma
que os pontos E e G se encontram do mesmo lado da reta r, enquanto que
o ponto F se encontra do lado oposto, conforme mostra a figura. Calcule
a área do triângulo formado pelos baricentros de ABE, BCF e CDG em
função dos comprimentos dos segmentos AB, BC e CD.
36 PARTE I. ENUNCIADOS

6“ Questão [Valor 1,0]: Considere um hexágono regular de 6 cm de lado.


Determine o valor máximo da área de um triângulo XYZ, sabendo-se que:
a) Os pontos X, Y e Z estão situados sobre lados do hexágono.
b) A reta que une os pontos X e Y é paralela a um dos lados do hexágono.

7“ Questão [Valor 1,0]: Sejam A e B dois subconjuntos de N. Por definição,


uma função f : A -> B é crescente se ai > a2 => > /(az), para
quaisquer m e a2 6 A.
a) Para A = {1,2} e B = {1,2,3,4}, quantas funções de A para B são
crescentes?
b) Para A = {1,2,3} e B = {1,2,..., n}, quantas funções de A para B são
crescentes, onde n é um número inteiro maior que zero?

8“ Questão [Valor 1,0]: Seja uma pirâmide regular de vértice V e base


quadrangular ABCD. O lado da base da pirâmide mede l e a aresta lateral
fx/2. Corta-se essa pirâmide por um plano que contém o vértice A, é paralelo
à reta BD, e contém o ponto médio da aresta VC. Calcule a área da seção
determinada pela interseção do plano com a pirâmide.

9“ Questão [Valor 1,0]: Demonstre que \/20 + 14/2 + /20 - 14/2 é um


número inteiro múltiplo de quatro.

10“ Questão [Valor 1,0]: Considere uma matriz A, n x n, de coeficientes


reais, e k um número real diferente de 1. Sabendo-se que A3 = kA, prove
que a matriz A + 1 é invertível, onde I é a matriz identidade n x n.

1.10 Vestibular 2001/2002

1.10.1 Prova de Matemática


1“ Questão [Valor 1,0]: Calcule a soma dos números entre 200 e 500 que
são múltiplos de 6 ou de 14, mas não simultaneamente múltiplos de ambos.

2" Questão [Valor 1,0]: Uma matriz quadrada é denominada ortogonal


quando a sua transposta é igual a sua inversa. Considerando esta definição,
determine se a matriz [/?], abaixo, é uma matriz ortogonal, sabendo-se que
1.10. VESTIBULAR 2001/2002 37

n é um número inteiro e a é um ângulo qualquer. Justifique a sua resposta.

cos (no) —sen(na) 0


[/?] = sen (na) cos (no) 0
0 0 1

3a Questão [Valor 1,0]: Considere uma parábola de eixo focal OX que


passe pelo ponto (0,0). Define-se a subnormal em um ponto P da parábola
como o segmento de reta ortogonal à tangente da curva, limitado pelo ponto
P e o eixo focal. Determine a equação e identifique o lugar geométrico dos
pontos médios das subnormais dessa parábola.

4a Questão [Valor 1,0]: Sabe-se que log„ b = X, log,, 6 = Y e n > 0, onde


n é um número natural. Sendo c o produto dos n termos de uma progressão
geométrica de primeiro termo a e razão q, calcule o valor de log,. b em função
de X, Y e n.

5a Questão [Valor 1,0]:


a) Encontre as condições a que devem satisfazer os coeficientes de um
polinômio P(.r) de quarto grau para que P(x) = P(1 - ,r).
b) Considere o polinômio P(x) = 16.?:'1 - 32.r3 - 56.r2 -I- 72.t + 77. Determine
todas as suas raízes sabendo-se que o mesmo satisfaz a condição do
item acima.

6a Questão [Valor 1,0]: Um cone e um cilindro circulares retos têm uma


base comum e o vértice do cone se encontra no centro da outra base do
cilindro. Determine o ângulo formado pelo eixo do cone e sua geratriz,
sabendo-se que a razão entre a área total do cilindro e a área total do cone
é 7/4.

7" Questão [Valor 1,0]: Quatro cidades, A, B, C e D, são conectadas por


estradas conforme a figura abaixo. Quantos percursos diferentes começam
e terminam na cidade A, e possuem:
a) Exatamente 50 km?
b) nx 10 km?

IO km, lOknf

B 10 km
C 10 km

10 knr 10 km

D
38 PARTE I. ENUNCIADOS

8 ' Questão [Valor 1,0]:


a) Sejam x, y e z números reais positivos. Prove que:
x+y+z
3
Em que condições a igualdade se verifica?
b) Considere um paralelepípedo de lados a, b, c, e área total So. Determine
o volume máximo desse paralelepípedo em função de 50. Qual a rela­
ção entre a, b e c para que esse volume seja máximo? Demonstre seu
resultado.

9-' Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação >/5 - -x x, sabendo-se


que x > 0.
10 a Questão [Valor 1,0]: Considere um quadrado XYZW de lado a. Dividin­
do-se cada ângulo desse quadrado em quatro partes iguais, obtém-se o
octógono regular representado na figura abaixo. Determine o lado e área
desse octógono em função de a. As respostas finais não podem conter ex­
pressões trigonométricas.
1.11. VESTIBULAR 2000/2001 39

1.11 Vestibular 2000/2001

1.11.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Considere a figura abaixo, onde ÃB = ÃD = 1,
BC = x, ÃC = y, DE = z e Ã~E = w. Os ângulos DÈA, BCA e BFA são
retos.
a) Determine o comprimento de ÃF e de BF em função de x, y, z e w.
b) Determine a tangente do ângulo a em função de x, y, z ew.

A E
F

2" Questão [Valor 1,0]: Considere o polinômio de grau mínimo, cuja re­
presentação gráfica passa pelos pontos _Pi(-2,-U), P2(-1,0), P3(l,4) e
H,(2,9).
a) Determine os coeficientes do polinômio.
b) Calcule todas as raízes do polinômio.

3a Questão [Valor 1,0]: Determine todos os números inteiros m e n para os


quais o polinômio 2.-c"‘ + a3,íx”l~3’‘ — a”1 é divisível por x + a.
4a Questão [Valor 1,0]: Sejam a e b números reais positivos e diferentes de
1. Dado o sistema abaixo:
í a :v. b'^1 = x/ãb
t 2-log„ i- = logi/i.v-log^ò
determine os valores de x e y.
40 PARTE I. ENUNCIADOS

5a Questão [Valor 1,0]: Dois números complexos são ortogonais se suas


representações gráficas forem perpendiculares entre si. Prove que dois nú­
meros complexos Zi e Z2 são ortogonais se e somente se:
Zi Z2 + Z\ z2 0
Obs: Z indica o conjugado de um número complexo Z.
6a Questão [Valor 1,0]: Considere a matrix A = (aj..,), onde:
aki = fc-ésimo termo do desenvolvimento de (1 + ji)54, com k = 1,... ,55;
j=1 55 e i =
a) Calcule <13.2 + <154,1-
b) Determine 0 somatório dos elementos da coluna 55.
c) Obtenha uma fórmula geral para os elementos da diagonal principal.

7a Questão [Valor 1,0]: Um comandante de companhia convocou volun­


tários para a constituição de 11 patrulhas. Todas elas são formadas pelo
mesmo número de homens. Cada homem participa de exatamente duas
patrulhas. Cada duas patrulhas têm somente um homem em comum. De­
termine o número de voluntários e o de integrantes de uma patrulha.
8a Questão [Valor 1,0]: Calcule 0 valor exato de:
* : + cos arccossec I---:j
sen 2arccotg

9a Questão [Valor 1,0]: Prove que para qualquer número inteiro k, os nú­
meros k e ks terminam sempre com o mesmo algarismo (algarismo das
unidades).
10a Questão [Valor 1,0]: Sejam r, s e t três retas paralelas não coplanares.
São marcados sobre r dois pontos A e A', sobre s os pontos B e B' e sobre
t os pontos Ce C' de modo que os segmentos AA' = a, BB' = b e CC = c
tenham 0 mesmo sentido.
a) Mostre que se G e G' são os baricentros dos triângulos ABC e A' B'C,
respectivamente, então GG' é paralelo às três retas.
b) Determine GG' em função de a, b e c.
1.12. VESTIBULAR 1999/2000 41

1.12 Vestibular 1999/2000

1.12.1 Prova de Matemática


1“ Questão [Valor 1,0]: Calcule o determinante:
1 1 1 1 1 1 1
1 3 1 1 1 1 1
1 1 5 1 1 1 1
D 1 1 1 7 1 1 1
1 1 1 1 9 1 1
1 1 1 1 1 11 1
1 1 1 1 1 1 13

2a Questão [Valor 1,0]: Considere a, b, ec números reais tais que a < b < c.
Prove que a equação abaixo possui exatamente duas raízes, xi e x2, que
satisfazem a condição: a < xi < b < x2 < c.

-^ + -1_ + -A_ = o
x-a x—b x—c

3a Questão [Valor 1,0]: Represente graficamente a função:


1 1 1 1
+ 1 + cos2 S + 1+sec
FW = 1+sen2 6 + l+sec22 6l8 + 1+cossec2 8

4" Questão [Valor 1,0]: Calcule as coordenadas dos pontos de interseção


da elipse com a hipérbole, representadas na figura abaixo, sabendo-se que:
i) Os pontos C e C são os focos da elipse e os pontos A e A' são os focos
da hipérbole.
ii) BB' é o eixo conjugado da hipérbole.
iii) OB = OB' = 3 m e OC = OC = 4 m.
42 PARTE I. ENUNCIADOS

Y
B
D
a/ C C, A
o X
E\ E
B

5" Questão [Valor 1,0]: Determine o polinômio em n, com no máximo 4


termos, que representa o somatório dos quadrados dos n primeiros números
n
naturais (y*fc2).

6 a Questão [Valor 1,0]: Seja o conjunto:


D= 1 < fci < 13; 1 < k2 < 4; kt,k2 6 N}.
Determine quantos subconjuntos L={(x1,x2),(y1,y2),(zi, z2),(/i, /2),(ri,7-2)},
L c D, existem com 5 (cinco) elementos distintos, que satisfazem simulta­
neamente as seguintes condições:
i) ■'Cl = ?7i = «1-
Ü) / tj, X1 0 7'1, ti 0 7-j.

7a Questão [Valor 1,0]: As arestas laterais de uma pirâmide regular com n


faces têm medida l. Determine:
a) A expressão do raio do círculo circunscrito à base, em função de l, de
modo que o produto do volume da pirâmide pela sua altura seja máximo.
b) A expressão desse produto máximo, em função de l e n.

8a Questão [Valor 1,0]: As medianas BE e CF de um triângulo ABC se


112S
2S
cortam em G. Demonstre que tgBGC = -=---- ~onde S é a área do
- 5a2
b2 + c2 —
triângulo ABC', AC = b; AB = c e BC = a.
1.13. VESTIBULAR 1998/1999 43

9" Questão [Valor 1,0]: Três jogadores, cada um com um dado, fizeram
lançamentos simultâneos. Essa operação foi repetida cinquenta vezes. Os
dados contêm três faces brancas e três faces pretas. Dessas 50 vezes:
i) Em 28 saiu uma face preta para o jogador I.
ii) Em 25 saiu uma face branca para o jogador II.
iii) Em 27 saiu uma face branca para o jogador III.
iv) Em 8 saíram faces pretas para os jogadores I e III e branca para o joga­
dor II.
v) Em 7 saíram faces brancas para os jogadores II e III e preta para o
jogador I.
vi) Em 4 saíram faces pretas para os três jogadores.
vii) Em 11 saíram faces pretas para os jogadores II e III.
Determine quantas vezes saiu uma face preta para pelo menos um jogador.
10" Questão [Valor 1,0]: Considere quatro números inteiros a, b, c e d.
Prove que o produto:
(a — 6)(c - a)(d — n)(d — c)(d — 6)(c — 6)
é divisível por 12.

1.13 Vestibular 1998/1999

1.13.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Determine as raízes de z2 + 2iz + 2 - 4i = 0 e
localize-as no plano complexo, sendo i = v^-T.
2" Questão [Valor 1,0]: Sejam as funções g(.r) e h(x) assim definidas:
g(x) = 3x - 4; /i(a-) = /(p(or)) = 9x2 - 6a- + 1. Determine a função f(x) e
faça seu gráfico.
3" Questão [Valor 1,0]: Calcule o valor de (l,O2)-10, com dois algarismos
significativos, empregando a expansão do binômio de Newton.

4" Questão [Valor 1,0]: Determine 0 sabendo-se que:


.. 1 - cos4 0 1 + cotg2 0 2
1 - sen4 0' 1 + tg2 0 3'
ii) 0 < 0 < 2tt radianos.
44 PARTE I. ENUNCIADOS

5a Questão [Valor 1,0]: Determine a para que seja impossível o sistema:

x + 2y 3z =4
3. T V + 5z =2
4. x + y + (o2 - 14)z — a + 2
6a Questão [Valor 1,0]: Determine as possíveis progressões aritméticas
para as quais o resultado da divisão da soma dos seus n primeiros termos
pela soma dos seus 2n primeiros termos seja independente do valor de n.

7a Questão [Valor 1,0]: Determine uma matriz não singular P que satisfaça
0
a equação matricial P~lA
■[-?]
-1
8a Questão [Valor 1,0]: Seja o polinômio P(x) de grau (2n + 1) com todos
os seus coeficientes positivos e unitários. Dividindo-se -P(x) por D(x), de
grau 3, obtém-se o resto R(x\ Determine 7?(.z), sabendo-se que as raízes
de D(x) são raízes de A(x) = x4 - 1 e que £>(1) /0.

9 a Questão [Valor 1,0]: Uma piscina de base retangular tem, em metros,


as seguintes dimensões: base, 5x6 e altura, 3. Dois terços do volume da
piscina são ocupados por água. Na superfície superior da água, forma-se
uma pequena bolha de ar. A bolha de ar está equidistante das paredes de
5m da base. Em relação às paredes de 6m de base, sua posição é tal que
a distância a uma das paredes é o dobro da distância à outra. Estabeleça
um sistema de coordenadas retangulares que tenha como origem um dos
cantos interiores da piscina e como um dos planos coordenados a parede de
base de 6m mais próxima da bolha. Em relação a este sistema, determine
as coordenadas retangulares do ponto onde se encontra a bolha de ar.

10a Questão [Valor 1,0]: ABCD é um quadrado de lado f, conforme figura


abaixo. Sabendo-se que K é a soma dos quadrados das distâncias de um
ponto P do plano definido por ABCD aos vértices de ABCD, determine:
a) O valor mínimo de I< e a posição do ponto P na qual ocorre este mínimo.
b) O lugar geométrico do ponto P para I< = 4Í'2.

D C

A B
1.14. VESTIBULAR 1997/1998 45

1.14 Vestibular 1997/1998

1.14.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Determine a solução da equação trigonométrica,
sen a; + \/3cosx' = l,o; 6 R.

2a Questão [Valor 1,0]: Resolva e interprete, geometricamente, o sistema


matricial abaixo, em função de a e 0.
1 -2 3 x —4
5 -6 7 y -8
6 8 a z 0

3a Questão [Valor 1,0]: Determine os valores de A que satisfaçam a ine-


quação, 272A - ^-27A + 27“1 > 0, e represente, graficamente, a função,

y = 272t - í.27:c + 27—1.

4a Questão [Valor 1,0]: Determine os parâmetros a, 0, 7 e <5 da transfor­


mação complexa, W = *4, que leva os pontos Z = 0; —í; — 1 para
-yZ + ò
W = í; 1; 0, respectivamente, bem como, Z para W = -2 -i, onde i =
5a Questão [Valor 1,0]: Considere uma elipse e uma hipérbole centradas
na origem, O, de um sistema cartesiano, com eixo focal coincidente com
0 eixo OX. Os focos da elipse são vértices da hipérbole e os focos da
hipérbole são vértices da elipse. Dados os eixos da elipse como 10 cm e y
cm, determine as equações das parábolas, que passam pelas interseções
da elipse e da hipérbole e são tangentes ao eixo OY na origem.
6a Questão [Valor 1,0]: Uma embarcação deve ser tripulada por oito ho­
mens, dois dos quais só remam do lado direito e apenas um, do lado es­
querdo. Determine de quantos modos esta tripulação pode ser formada, se
de cada lado deve haver quatro homens.
Obs: A ordem dos homens de cada lado distingue a tripulação.

7a Questão [Valor 1,0]: Determine a, 0 e 7 de modo que 0 polinômio,


ax7+1 + â.T"’ + 1, racional inteiro em x, seja divisível por (z - l)2 e que
0 valor numérico do quociente seja igual a 120 para x = 1.
46 PARTE I. ENUNCIADOS

8a Questão [Valor 1,0]: Uma soma finita de números inteiros consecutivos,


ímpares, positivos ou negativos, é igual a 73. Determine os termos desta
soma.
9a Questão [Valor 1,0]: Considere o cubo de faces ABC D e EFGH, e
arestas ÃÊ, ~BF, CG e DH. Sejam as arestas iguais a 3 m e os pontos M,
N e P marcados de forma que:
M e ~ÃD, tal que AM = 2 m,
N 6 ÃB, tal que ~ÃN = 2 m, e
P 6 BF, tal que BP = 0,5 m.
Calcule o perímetro da seção que o plano MNP determina no cubo.
10a Questão [Valor 1,0]: Quatro retas se interceptam formando quatro triân­
gulos conforme figura abaixo. Prove que os círculos circunscritos aos quatro
triângulos possuem um ponto em comum.

1.15 Vestibular 1996/1997

1.15.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Resolva o sistema abaixo:
í x« = y* onde a 1 ea 0
[ y = ax

2“ Questão [Valor 1,0]: Determine o termo máximo do desenvolvimento da


expressão:
65

(i+9
3a Questão [Valor 1,0]: Dados os pontos A e B do plano, determine a
equação do lugar geométrico dos pontos P do plano, de tal modo que a ra­
zão entre as distâncias dePaâedePaB seja dada por uma constante k.
Justifique a sua resposta analiticamente, discutindo todas as possibilidades
para k.
1.15. VESTIBULAR 1996/1997 47

4a Questão [Valor 1,0]: Em cada uma das 6 (seis) faces de um cubo,


construiu-se uma circunferência, onde foram marcados n pontos. Consi­
derando que 4 (quatro) pontos não pertencentes à mesma face, não sejam
coplanares, quantas retas e triângulos, não contidos nas faces desse cubo,
são determinados pelos pontos.
5a Questão [Valor 1,0]: Considere a função y = /(x) — Ln(x + x/x2 + 1)
onde Ln denota o logaritmo neperiano. Responder aos itens a seguir, justifi­
cando sua resposta.
a) Se p(x) = Ln(2x), que relação existe entre os gráficos das curvas / e g?
/(x)
b) Pode-se afirmar que a função definida por H(x) = -L—L é uma primitiva

para a função T(x) = ?


v/x2 + 1

6" Questão [Valor 1,0]: Se tga e tgô são raízes da equação x2+px+q = 0,
calcule, em função de p e q, o valor simplificado da expressão:

y = sen2(<i+õ) + psen (a+6) cos (a+6) + q cos2(a+6)

Considere p, q e 3? com q / 1.
7a Questão [Valor 1,0]: Considere os números ímpares escritos sucessi­
vamente, como mostra a figura abaixo, onde a n-ésima linha compreende
n números. Encontre em função de n, nesta linha, a soma de todos os
números escritos, bem como o primeiro e o último.

1
3 5
7 9 11
13 15 17 19
21 23 25 27 29

8a Questão [Valor 1,0]: Determine o resto da divisão do polinômio (cos<p +


xsen<p)" por (x2 + 1), onde n é um número natural.

9a Questão [Valor 1,0]: Considere uma esfera inscrita e tangente à base


de um cone de revolução. Um cilindro está circunscrito à esfera de tal forma
que uma de suas bases está apoiada na base do cone. Seja Vi o volume do
cone e V2 o volume do cilindro. Encontre o menor valor da constante k para
o qual Ri = kV2.
48 PARTE I. ENUNCIADOS

Obs: Considere o ângulo formado pelo diâmetro da base e a geratriz do


cone em uma das extermidades deste diâmetro.
10a Questão [Valor 1,0]: Em uma parábola (P), com foco F e parâmetro
p, considere uma corda MM' normal á parábola em M. Sabendo que o
ângulo MFM' = 90°, calcule os segmentos FM e FM'.

1.16 Vestibular 1995/1996

1.16.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Considerando log2 = a e log3 = b, encontre, em
função de a e b, o logaritmo do número 1,25 no sistema de base 15.
2a Questão [Valor 1,0]: Encontre todas as soluções reais da equação apre­
sentada abaixo, onde n é um número natural.
cos" x — sen" x = 1
3a Questão [Valor 1,0]: Um triângulo ABC tem base AB fixa sobre uma
reta r. O vértice C desloca-se ao longo de uma reta s, paralela a r e a
uma distância h da mesma. Determine a equação da curva descrita pelo
ortocentro do triângulo ABC.
4a Questão [Valor 1,0]: Seja f uma função real tal que V.?,a e IR : f(x +
a) = i + \/f(x) - [/(z)]2. f é periódica? Justifique.

5a Questão [Valor 1,0]: Calcule a soma abaixo:


111 1
1 x 4 + 4 x 7 + 7 x 10 + + 2998 x 3001

6a Questão [Valor 1,0]: É dado um tabuleiro quadrado 4 x 4. Deseja-se


atingir o quadrado inferior direito a partir do quadrado superior esquerdo. Os
movimentos permitidos sâo os representados pelas setas:

De quantas maneiras isto é possível?


1.16. VESTIBULAR 1995/1996 49

7a Questão [Valor 1,0]: Sejam 5 (cinco) pontos AOBO'A', nesta ordem,


pertencentes a uma reta genérica r tal que AO = OB = 3a; BO' = O'A' =
2a, onde a é um comprimento dado. Traçam-se os círculos (O), com diâme­
tro AB, e (O'), com diâmetro BA'. Sejam C e D dois pontos quaisquer do
círculo (O); as retas BC e BD cortam o círculo (O') respectivamente em C
eD'.
„ , , BC
a) Calcule BC'
, C'D'
b) CalculeCD'
c) Seja o ângulo CBD igual a 30°. Calcule, em função de a, a razão entre
as áreas dos segmentos circulares 5, no círculo (O) limitado pela corda
CD, e S', no círculo (O') limitado pela corda CD'.

8“ Questão [Valor 1,0]: Determine os números naturais n para os quais


existem poliedros convexos de n arestas.
9a Questão [Valor 1,0]: Sejam wa = 1, wi = j, w2 = j2 as raízes cúbicas
da unidade no plano complexo (considere wi o número complexo de módulo
1 e argumento 2tt/3). Sabendo-se que se c e C, a rotação /? em torno do
ponto c e amplitude igual a rr/3 é dada por R(z) = —j2z - jc, Vz e C - {c},
pede-se:
a) Determinar as relações existentes entre a, b, c, j, j2, onde a, b e C, de
modo que o triângulo a, b, c seja equilátero.
b) Determinar z para que o triângulo i, z, iz seja equilátero.
Obs: Dado: i = \/^T.
10a Questão [Valor 1,0]: Dados dois trinômios do segundo grau:
y = ax2 + bx + c (I)
y = a'x2 + b'x + c' (II)
Considere, sobre o eixo Ox, os pontos A e B cujas abscissas são as raízes
do trinômio (I) e A' e B' os pontos cujas abscissas são as raízes do trinômio
(II). Determine a relação que deve existir entre os coeficientes a, b, c, a', b',
c' de modo que A' B' divida o segmento AB harmonicamente.
50 PARTE I. ENUNCIADOS

1.17 Vestibular 1994/1995

1.17.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Determine a condição que o inteiro m deve sa­
tisfazer para que exista termo independente de x no desenvolvimento de

(?~à) '
2a Questão [Valor 1,0]: Seja ABC um triângulo qualquer no qual os vérti­
ces B e C são fixos. Determine o lugar geométrico descrito pelo ponto A,
variável, sabendo que os ângulos B eC satisfazem a relação tgBlgC = k,
k constante real. Discuta a solução para os diversos valores de k.
Obs: Considere como eixos coordenados as retas BC e a mediatriz do seg­
mento BC.
1
3a Questão [Valor 1,0]: Dado Z calcule as partes real e ima-
y/7 + 24» ’
ginária de Z.
4a Questão [Valor 1,0]: Sabendo-se que a função h(x) possui a seguinte
propriedade jjh(x) = -h(x), pedem-se:
a) A solução da equação: J tf(t) — xh(x) + h(x) + 1.
b) Os valores de c e h(x), de tal forma que: = 2=£.

5a Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação trigonométrica:


sen x + cos x + 2 \/2 sen x cos x = 0

6a Questão [Valor 1,0]: Use o teorema do valor médio para derivadas e


prove que a equação:
ln(x + l)5 + 3 ln(x + l)3 + 2 ln(z 4-1) — 2 0,
tem uma única raiz real no intervalo (0,1).
Obs: A notação In significa logaritmo neperiano.
1.17. VESTIBULAR 1994/1995 51

7" Questão [Valor 1,0]: Três círculos de raio R se interceptam dois a dois,
como é mostrado na figura abaixo, constituindo três áreas comuns que for­
mam um trevo. Determine o perímetro do trevo e sua área em função de R
e da área S do triângulo IJK.

8a Questão [Valor 1,0]: Seja ABC um triângulo qualquer. Por B' e C


pontos médios dos lados AB e AC, respectivamente, traçam-se duas retas
que se cortam em um ponto M, situado sobre o lado BC, e que fazem com
esse lado ângulos iguais S conforme a figura abaixo. Demonstre que:
cotg 9 = i (cotg B + cotg C)

B M C

9" Questão [Valor 1,0]: Seis esferas idênticas de raio R encontram-se posi­
cionadas no espaço de tal forma que cada uma delas seja tangente a quatro
esferas. Dessa forma, determine a aresta do cubo que tangencie todas as
esferas.
10a Questão [Valor 1,0]: Prove que o polinômio R(x) = o?.999 + r888 + x777 +
... + a.-111 + 1 é divisível por x9 + x8 + x7 + ... + x + 1.
52 PARTE I. ENUNCIADOS

1.18 Vestibular 1993/1994

1.18.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Determine o termo independente de x de
10

2a Questão [Valor 1,0]: Seja f : R -> R uma função quadrática tal que
f(x) = ax2 + bx + c, a 0, Vx g R. Sabendo que xi = -1 e x2 = 5 são
raízes e que /(l) = -8, pede-se:
a) Determinar a, b, c.
b) Calcular /(0).
c) Verificar se /(x) apresenta máximo ou mínimo, justificando a resposta.
d) As coordenadas do ponto extremo.
e) O esboço do gráfico.

3a Questão [Valor 1,0]: Seja um octógono convexo. Suponha que quando


todas as suas diagonais são traçadas, não há mais de duas diagonais se in­
terceptando no mesmo ponto. Quantos pontos de interseção (de diagonais)
existem neste octógono?

4a Questão [Valor 1,0]: Considere os números complexos z = x + y.i e


w = y -x.i, cujos módulos são tais que |z| = e |w| = e|x| », onde e é
base dos logaritmos neperianos. Obter a forma polar de z2.

5" Questão [Valor 1,0]: Um aluno, ao inverter a matriz

1 a b '
A= 0 c d = M, 1 < i,j < 3
4 e f
cometeu um engano, e considerou o elemento <i]3 igual a 3, de forma que
acabou invertendo a matriz
1 a b ‘
B= 0 c d = fe]
3 e f
/. 7 8. VES TIBULA R 1993/1994 53

Com esse engano o aluno encontrou


5/2 0 -1/2 ’
B~' = 3 1 -1
-5/2 0 1/2
Determinar A~l.
sln: O elemento (3,1) de B-1 deve ser -|2"

x2
6a Questão [Valor 1,0]: Seja y = — uma parábola com foco F e diretriz <7.
Uma reta, cujo coeficiente angular ém/0, passa por F e corta a parábola
em dois pontos Mi e M2í respectivamente. Seja G o conjugado harmônico
de F em relação a ÍV/i e M2. Pedem-se:
a) As coordenadas de G em função de m.
b) O lugar geométrico do ponto G quando m varia.

7" Questão [Valor 1,0]: Sabendo que À , B e C são os ângulos internos


de um triângulo, escreva as restrições que devem ser satisfeitas por este
triângulo para que se verifique a igualdade abaixo.
a , Ã B C
sen À + sen B + sen C =4 cos —. cos —. cos —
2 2 2

8a Questão [Valor 1,0]: Seja ABCD um quadrilátero convexo inscrito num


circulo e seja I o ponto de interseção de suas diagonais. As projeções
ortogonais de I sobre os lados AB, BC, CD e DA são, respectivamente,
M, N, P e Q. Prove que o quadrilátero MNPQ é circunscritível a um círculo
com centro em /.
9a Questão [Valor 1,0]: Seja C um semi-círculo com centro O e diâmetro
PQ = 2r. Sobre o segmento OP, toma-se um ponto N tal que ON = .r,
0 < x < r. Por N traça-se uma reta perpendicular a PQ que encontre o
semi-círculo em M. A reta tangente ao semi-círculo em M corta a reta PQ
em um ponto T:
a) Calcule, em função de r e x, o volume V] gerado pela rotação do triângulo
MPQ em torno de PQ.
b) Calcule, em função de r e x, o volume V2 gerado pela rotação do triângulo
MPT em torno de PQ.
V,
c) Considerando a razão y — -j-, quando x varia no intervalo [0. r], faça o
n
esboço do respectivo gráfico.
54 PARTE I. ENUNCIADOS

10a Questão [Valor 1,0]: Na exploração de uma mina foi feito o corte in­
dicado na figura abaixo. Para calcular o volume do minério extraído do
corte, foram medidos: CD = 10\/3 dm, CD é perpendicular ao plano ABC,
ADC = ADB = 60u e BDC = 30°.

Calcule este volume.

1.19 Vestibular 1992/1993

1.19.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Considere a função f(x) = x3 + ax1 + bx + c, onde
a, b e c são inteiros positivos. Sabendo-se que uma das raízes dessa função
é igual a 2i, calcular os menores valores de a, b e c para que exista um ponto
máximo e um ponto mínimo de reais.
2a Questão [Valor 1,0]: Numa escola há 15 comissões, todas com igual
número de alunos. Cada aluno pertence a duas comissões e cada duas
comissões possui exatamente um membro em comum. Todos os alunos
participam.
a) Quantos alunos tem a escola?
b) Quantos alunos participam de cada comissão?

3a Questão [Valor 1,0]: Prove, por indução, que:


(a+b)n = C°au + C/.a’ b + ... + C"b", para n 6 N.

4a Questão [Valor 1,0]: Indique se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se


segue e justifique sua resposta.
a) O conjunto dos números reais não tem pontos extremos reais.
b) Existe um número em Q (racionais) cujo quadrado é 2.
1.19. VESTIBULAR 1992/1993 55

c) O ponto correspondente a na escala dos números reais R está situado


55 77
entre os pontos — e —.

5a Questão [Valor 1,0]: Determine os valores de x para que:


x 2 4 6
X x+2 0 10
=0
X2 0 4.t 4
X 4 10 x-2

6a Questão [Valor 1,0]: Faça o que se pede:


a) Calcule o argumento do seguinte número complexo i(l + »).
b) Escreva sob forma trigonométrica o número complexo Z = 1 + iy/3.

7a Questão [Valor 1,0]: Considere uma função L : -> Q que satisfaz:


1. L é crescente, isto é, para quaisquer 0 < x < y tem-se L(x) < L(y).
2. L(x.y) = L(x) + L(y) para quaisquer x. y > 0.
Mostre que:
a) L(l) = 0.
b) L(l/x) = -L(x) para todo x > 0.
c) L(x/y) = L(x) - L(y) para quaisquer x,y 0.
d) L(x") = nL(x) para todo x 0 e natural n.
e) L (= iz,(x)r' ' ;para todox > 0 e natural n.
----- '--*0
f) L(x) 0 < L(y) sempre que 0 < x < 1 V-

8a Questão [Valor 1,0]: Demonstrar analiticamente que se uma reta, per­


pendicular a uma corda de uma circunferência, passa pelo seu centro, então
ela divide a corda no seu ponto médio.
9a Questão [Valor 1,0]: Provar que a soma das distâncias de um ponto
qualquer interior a um triângulo equilátero aos lados é constante.
10a Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação:
sen x — cos x = sen 2,t — cos 2x — 1
56 PARTE I. ENUNCIADOS

I.20 Vestibular 1991/1992

1.20.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Prove que Z-L + Z2 = + Z2, onde Zi e Z2 6 C.

2a Questão [Valor 1,0]: Encontre todas as soluções de seca: - 2cosa: = 1


em [0.2rr].

3a Questão [Valor 1,0]: Dado o quadrilátero ABC D, inscrito num círculo de


raio r, conforme a figura abaixo, prove que:
,4C AB.AD + BC.CD
~BD ~ AB.BC + CD.AD

4a Questão [Valor 1,0]: Calcule quantos números naturais de 3 algarismos


distintos existem no sistema de base 7.

5" Questão [Valor 1,0]: Determine a equação da reta que passa por um
dos vértices da curva definida por 4y2 + Sy - x2 = 4, formando um ângulo
de 45u com o eixo horizontal.

6a Questão [Valor 1,0]: Dados:


(1) Um cone de revolução com vértice S e cuja base circular está situada
num plano ar.
(2) Um ponto P exterior ao cone e não pertencente a rr.

Pede-se: determinar, pelo ponto P, os planos tangentes ao cone.

7a Questão [Valor 1,0]: A partir da função


A
7?(() e~At + B-A
(e~Al e-°‘)
1.20. VESTIBULAR 1991/1992 57

onde /. é a variável (tempo) e A e B são constantes reais, encontre a expres­


são de 7?.(0, para o caso em que A tende a B de modo que R(i) seja uma
função contínua.

8a Questão [Valor 1,0]: Seja f : [0,oc[ R uma função contínua tal que:
(1) f(0) = 0.
x2 — 1
(2) f'(x) Vx G ]0. oo[.
(x2 + l)2’
(3) lim f(x) = 0.
.t—>oo

Pedem-se:
a) Os intervalos onde f é crescente (respectivamente, descrescente).
b) Os intervalos onde o gráfico de f é côncavo para cima (respectivamente,
para baixo).
c) Onde ocorrem os pontos de máximo e mínimo absolutos e de inflexão?

Defina g : R -+ R por:

/(x), x > 0
í(x) =
—/(x), x<0

Esboce o gráfico de g.

9a Questão [Valor 1,0]: Calcule o valor do determinante abaixo:

m+x m m m m
m m+x m m m
m m m+x m m
D„ = m m m m+x m m

m m m m m+x

10a Questão [Valor 1,0]: Sejam En = [0.1] e /i, /2: E» -> E() funções
1 12
definidas por /i(x) = -x e /iCv) = -x + -. Se P(.Ea) é o conjunto das
partes de Ea, seja F : P(En) -> P(EU) a funçáo definida por F(A) =
onde /;(A) é a imagem de A por f,, i. = 1.2. Agora, para cada n > l
definimos E„ = F(E„-i).
a) Esboce graficamente En, Ei, E2 e E3. Mostre que E„ c E„_t.
b) Calcule lim |E„|, onde |£7„| é a soma dos comprimentos dos intervalos
»oc
que formam En.
58 PARTE I. ENUNCIADOS

1.21 Vestibular 1990/1991

1.21.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Determine todas as matrizes X reais, de dimensões
2 x 2, tais que AX = XA, para toda matriz A real 2x2.
2a Questão [Valor 1,0]: Dado o conjunto A = {1,2,3,..., 102}, pede-se o
número de subconjuntos de A, com três elementos, tais que a soma destes
seja um múltiplo de três.
3a Questão [Valor 1,0]: A coleção de selos de Roberto está dividida em três
volumes. Dois décimos do total de selos estão no primeiro volume, alguns
sétimos do total estão no segundo volume e 303 selos estão no terceiro
volume. Quantos selos Roberto tem?
4a Questão [Valor 1,0]: Mostre que o número

125
27
é racional.
5a Questão [Valor 1,0]:
a) Sendo dada a equação x3 + px + q = 0, p,q G R, que relação deverá
existir entre p e q para que uma das raizes seja igual ao produto das
outras duas?
b) Mostre que a equação x3 - 6x - 4 satisfaz a relação encontrada e, em
seguida, encontre suas raízes.

6a Questão [Valor 1,0]: Seja D = {(o:,y) G R2| 0 < x < 1 eeO0 < y 1} e
F : D -> R2 uma função tal que V(x,j/) G D associa (x,y) G R2 onde
I x-y
l y = (1 - y)x
a) Sendo T = {(z, y)| x 0, y > 0, x + y < 1}, mostre que F é uma bijeção
de D sobre T.
b) Esboce a imagem dos conjuntos da forma {(x,y) g _D| y = A.?} para os
seguintes valores de A : Ao = |; Ai = A2 = 1.
1.21. VESTIBULAR 1990/1991 59

7" Questão [Valor 1,0]: Mostre que


1 sen
— + cos x 4- cos 2x + ... + cos nx =
2 sen

8" Questão [Valor 1,0]: Dada a função racional


x3 + ax2 + bx + c
mx2 + nx + p
e sabendo que a, b, c, m, n, p e Z e que
i) /(2) = 0.
») Para x = -1 tem-se uma indeterminação do tipo
iii) lim^/íx) = —6.
iv) x = 1 é raiz do polinômio mx2 + nx + p.
v)
f™ = 7WY
Determine os coeficientes <i, b, c, m, n e p.
9" Questão [Valor 1,0]: Determine o quadrado O ABC cujos vértices são a
origem e os pontos 4(1, 1), £?(0,2) e Ó(-l, 1). Seja F(0,1) o centro desse
quadrado e P a parábola de foco F e cuja diretriz é o eixo das abscissas.
Pede-se:
a) Mostre que P passa por A e C.
b) Determine a equação dessa parábola.
c) Calcule as coordenadas do ponto D, segundo ponto de interseção da
reta BC com P.
d) Seja M um ponto qualquer de P cuja abscissa é x. Mostre que a potência
de M em relação ao circulo (c) de diâmetro CD é -(.r + l)3(.r - 3).
e) A partir do resultado anterior, encontre o conjunto dos pontos de P inte­
riores a (c).

10" Questão [Valor 1,0]:


a) A partir do estudo da variação do sinal das funções

x2
f(x) = 111(1 + x) — x e g(x) = ln(l + .r) - :c ■+■ —

deduza a relação

x2
X----— < 111(1 + x) < X, V.T e ]0, +oo[
60 PARTE I. ENUNCIADOS

b) Sendo » e Z~, seja

P(n)-(1 + ^)(1 + ^)...(H-^)

Mostre que sen-> co, P(n) admite um limite e calcule esse limite.

1.21.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Sejam um círculo, com centro O e raio R, e um
ponto P tal que ÕP = 37?.
a) Determine o diâmetro .MN de modo que o triângulo PMN seja retângulo
com ângulo reto em M.
b) Calcule, em função de R, os lados e a área do triângulo PMN.
c) PN intercepta a circunferência em um segundo ponto K. Calcule PK.
d) O diâmetro MN gira em torno de O. Qual o lugar geométrico dos pés
das perpendiculares traçadas de P sobre MN?
e) Determine a posição do diâmetro MN para que a área do triângulo PMN
seja máxima.

2" Questão [Valor 1,0]: Considere um círculo e uma reta que nâo se in­
terceptam, ambos contidos num plano. Determine o lugar geométrico dos
centros dos círculos que sâo tangentes ao círculo dado (exteriormente) e à
reta dada.
3a Questão [Valor 1,0]: Sejam dois quadrados ABCD e ABEF, tendo um
lado comum 473, mas não situados num mesmo plano. Sejam M e N per-
tencentes, respectivamente, as diagonais AC e BF tais que = -.
Mostre que 717N é paralelo a DE.
4“ Questão [Valor 1,0]: Sejam A, B e C os ângulos de um triângulo. Mostre
que
sen 24 + sen 2B + sen 2C = 4 sen A. sen B. sen C

5a Questão [Valor 1,0]: Mostre que se num triângulo ABC vale a relação
cos (B — C)
= tgB
sen A + sen(C - B)
então o triângulo é retângulo com ângulo reto em A.
1.21. VESTIBULAR 1990/1991 61

6a Questão [Valor 1,0]: Seja um cone reto de base circular, vértice V, altura
h e raio de base r e seja ABC um triângulo equilátero circunscrito à base do
cone. Pede-se:
a) Determinar a relação entre h e r para que o tetraedro, com vértices
V ABC, seja regular.
b) Satisfeitas essas condições, calcule, em função de r, o volume limitado
pela superfície do cone, pelo plano de sua base e pelos dois planos tan­
gentes que passam pela aresta VA.

7a Questão [Valor 1,0]: Resolver o sistema

í tg2 x + tg2 y = 6
< Lg.r: tgt/ = _6
l tgy tg x
Sabendo que x e y pertencem ao intervalo [—?r/2, tt/2].

8a Questão [Valor 1,0]: Seja, sobre uma esfera, um círculo máximo (C)
com diâmetro ÃB = 2R. Traçam-se uma corda A/N do círculo (C), paralela
a AB, e duas retas x e y perpendiculares ao plano do círculo de diâmetro
~ÃB e passando, respectivamente, por M e N. Os planos definidos pelo
ponto A e a reta x e o definido pelo ponto A e a reta y cortam a esfera
segundo dois círculos. Mostre que quando MN varia, mantendo-se paralela
a AB, a soma dos quadrados de seus raios é constante.

9a Questão [Valor 1,0]: Num triângulo ABC traçamos a altura AH e do pé


H dessa altura construímos as perpendiculares HD e HE sobre os lados
AB e AC. Seja P o ponto de interseção DE com BC. Construindo as alturas
relativas aos vértices B e C determinam-se também, de modo análogo Q
e R sobre os lados AC e AB. Demonstre que os pontos P, Q e R são
colineares.

10a Questão [Valor 1,0]: No plano, considere um disco de raio R, chame


este conjunto de /t0. Divida um raio de A, em três segmentos congruen-
1 2
tes e retire de X(1 a coroa circular de raios -R e -R, chame este conjunto
62 PARTE I. ENUNCIADOS

de .41. O conjunto At contém um disco de raio Ri = i/?, divida um raio


deste disco em três segmentos e, mais uma vez retire de 4, a coroa circular
1 2
de raios -Rt e -Rlf chame este conjunto de 42. Continue este processo
indefinidamente e seja A o conjunto resultante.

A,

a) Calcule a área do conjunto A„ obtido após a n-ésima etapa do processo


descrito acima.
b) Calcule a área do conjunto resultante A.

1.22 Vestibular 1989/1990

1.22.1 Prova de Álgebra


1“ Questão [Valor 1,0]: Calcule o determinante da matriz n x n que possui
zeros na diagonal principal e todos os outros elementos iguais a 1.

2" Questão [Valor 1,0]: Ligando as cidades A e B existem duas estradas


principais. Dez estradas secundárias de mão dupla, ligam as duas estradas
principais, como mostra a figura. Quantos caminhos, sem auto-interseções,
existem de A até B?
Obs: Caminho sem auto-interseções é um caminho que não passa por um
ponto duas ou mais vezes.

B
1.22. VESTIBULAR 1989/1990 63

3a Questão [Valor 1,0]: Considere a família de retas representada pela


equação

p(l + m2)
y — mx —
2m
onde p é uma constante positiva dada e m um número real variável.
a) Determine a condição para que num ponto M = (x0,yn} do plano carte-
siano passem duas retas dessa família.
b) Determine o lugar geométrico dos pontos M para os quais as retas que
por eles passem sejam perpendiculares.

4a Questão [Valor 1,0]: Considere as funções:

/(.r) = aT, onde a > 1


g(.'c) = \/2px, onde p > 0
Mostre que uma condição necessária e suficiente para que seus gráficos se
tangenciem é

o =

Neste caso, determine, em função de p, a equação da tangente comum.

5a Questão [Valor 1,0]: Na elipse de excentricidade foco na origem e


reta diretriz dada por 3,r + = 25, determine
a) Um dos focos da elipse.
b) O outro foco.
c) A equação da outra reta diretriz.

sln: Quantos focos tem esta elipse?

6a Questão [Valor 1,0]: Considere a função

f(x) = lim xn + —)
n—»cc

definida em 0 x < oo. Calcule o valor de f em cada ponto e esboce o seu


gráfico.

7a Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação

= ~z
onde z é o conjugado do número complexo
64 PARTE I. ENUNCIADOS

8a Questão [Valor 1,0]: Seja f uma função definida nos inteiros positivos
satisfazendo
i) /(D = l-
ii) /(2n) = 2/(n) + 1.
iii) /(/(»)) = 4n - 3.

Calcule /(1990).

9a Questão [Valor 1,0]: IMEBOL é um jogo de trés jogadores. Em cada


partida o vencedor marca a pontos, o segundo colocado marca b pontos e
o terceiro colocado marca c pontos, onde a > b > c são inteiros positivos.
Certo dia, Marcos, Flávio e Ralph resolvem jogar IMEBOL e após algumas
partidas a soma dos pontos foi: Marcos: 20, Flávio: 10, Ralph: 9. Sabe-se
que Flávio venceu a segunda partida. Encontre quantos pontos cada um
marcou em cada partida disputada.

10a Questão [Valor 1,0]: Para que valores de p a equação x4 + px + 3 tem


raiz dupla? Determine, em cada caso, as raízes da equação.

1.22.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Determine o valor de
77 5~
5?r 7tt 11-----
tt
p = sen — sen — sen —
------ U„„ ------ sen
24 24 24 24

2a Questão [Valor 1,0]: Seja AB um diâmetro de um círculo de centro O e


raio R. Sobre o prolongamento de ~ÃB escolhemos um ponto P(PB < PA).
Partindo de P tomamos uma secante que corta o círculo nos pontos M e N
(PM < PN), de modo que PM = /IA' = R.
a) Mostre que a corda MB é um lado de um polígono regular inscrito de
dezoito lados.
b) Encontre uma equação (do 3o grau) que determina a distância de P ao
centro do círculo em função de R.

3" Questão [Valor 1,0]: Considere uma esfera de raio R. Determine a figura
geométrica à qual pertence o lugar geométrico dos vértices dos triedros nos
quais as três arestas são tangentes a essa esfera e formam, duas a duas,
ângulos de 60°.
1.22. VESTIBULAR 1989/1990 65

4a Questão [Valor 1,0]: Dois círculos de raios Re r são, ao mesmo tempo,


bases de um tronco de cone e bases de dois cones opostos de mesmo
vértice e mesmo eixo. Seja /< a razão entre o volume do tronco e a soma
dos volumes dos dois cones opostos e seja m a razão —. Determine m em
r
função de K.
5“ Questão [Valor 1,0]: Seja P um ponto no interior de um triângulo ABC,
dividindo-o em seis triângulos, quatro dos quais têm áreas 40, 30, 35 e 84,
como mostra a figura. Calcule a área do triângulo ABC.

B C

6a Questão [Valor 1,0]: Seja um segmento fixo O A de comprimento a e


uma semi-reta variável Ox tal que AÒx = a,a ângulo agudo, pertencente a
um plano fixo ?r. Seja a perpendicular ao plano - em A e seja B pertencente
a esta perpendicular tal que AB = a. Seja C o pé da perpendicular traçada
de B sobre Ox. Pedidos:
a) Qual a propriedade comum a todas as faces do tetraedro O ABC?
b) Calcule o comprimento das seis arestas de O ABC em função de o e a.
c) Calcule o volume v do tetraedro em função de a e a.
d) Determine a de modo que v = (existem dois valores).
e) Determine o volume comum aos dois sólidos encontrados no item ante­
rior.

7a Questão [Valor 1,0]:


a) Obtenha a expressão para tg3« em função de tga = x.
b) Utilize o item anterior para determinar as soluções da equação

x3 — 3mx2 — 3x + m. = 0
onde m é um número real dado.
66 PARTE I. ENUNCIADOS

8'' Questão [Valor 1,0]: Os lados de um triângulo estão em progressão


aritmética e o lado intermediário mede C. Sabendo-se que o maior ângulo
excede o menor em 90°, calcule a razão entre os lados.
9-' Questão [Valor 1,0]: Prove que as tangentes ao círculo circunscrito a
um triângulo, passando nos seus vértices, interceptam os lados opostos em
três pontos colineares.
10'' Questão [Valor 1,0]: Seja um triângulo ABC cujos lados são tangentes
a uma parábola. Prove que o círculo circunscrito ao triângulo passa pelo
foco.

1.23 Vestibular 1988/1989

1.23.1 Prova de Álgebra


1“ Questão [Valor 1,0]: Determine o coeficiente de x no desenvolvimento
de
5
x2 + -y
z5 1,3 + à
2" Questão [Valor 1,0]: Esboce o gráfico da função
y = f(x) = 5x2^3 — x5^3
assinalando os pontos críticos.
3" Questão [Valor 1,0]: Um ponto se move de modo que o quadrado de sua
distância à base de um triângulo isósceles é igual ao produto de suas distân­
cias aos outros dois lados do triângulo. Determine a equação da trajetória
deste ponto, identificando a curva descrita e respectivos parâmetros.
4-' Questão [Valor 1,0]: Três números, cuja soma é 126, estão em progres­
são aritmética e outros três em progressão geométrica. Somando os termos
correspondentes das duas progressões obtêm-se 85, 76 e 84 respectiva­
mente. Encontre os termos destas progressões.
1.23. VESTIBULAR 1988/1989 67

5a Questão [Valor 1,0]: Dada a equação


x2 + y2 — 2inx — 4(m + l)i/ + 3m + 14 = 0
a) Determine os valores de m, para que esta equação corresponda a um
círculo.
b) Determine o lugar geométrico dos centros destes círculos.

6a Questão [Valor 1,0]: Mostre que todas as raízes da equação


(z + l)5 + zs = 0
pertencem a uma mesma reta paralela ao eixo imaginário.
7a Questão [Valor 1,0]: Em cada uma das faces de um cubo constroi-se
um círculo e em cada círculo marcam-se n pontos. Unindo-se estes pontos,
a) Quantas retas, não contidas numa mesma face do cubo, podem ser for­
madas?
b) Quantos triângulos, não contidos numa mesma face do cubo, podem ser
formados?
c) Quantos tetraedros, com base numa das faces do cubo, podem ser for­
mados?
d) Quantos tetraedros, com todos os vértices em faces diferentes, podem
ser formados?
Obs: Suponha que, se 4 pontos não pertencem a uma mesma face, então
não são coplanares.
8a Questão [Valor 1,0]: Calcule o determinante da matriz
a2 (a + 1)2 (a + 2)2 (a + 3)2 '
62 (b+1)2 (6 + 2)2 (& + 3)2
c2 (c+1)2 (c + 2)2 (c + 3)2
d2 (d + 1)2 (d + 2)2 (d + 3)2

9 a Questão [Valor 1,0]: Resolva o sistema


í 7 ^xy - = 4
1 x + y = 20

10a Questão [Valor 1,0]: Seja uma elipse cujo eixo maior AA' = 2a e cuja
excentricidade é 1/2. Seja F o foco da elipse, correspondente ao vértice A.
Considere a parábola, cujo vértice é o ponto O, centro da elipse, e cujo foco
coincide com o foco F da elipse. Determine o ângulo entre as duas curvas
nos pontos de interseção.
68 PARTE I. ENUNCIADOS

1.23.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Resolva a seguinte desigualdade:
COS 2x + cos x — 1
> 2,
cos 2x
para 0 < x < rr.
2a Questão [Valor 1,0]: Numa circunferência de centro O e de diâmetro
AB = 27?, prolonga-se o diâmetro AB até um ponto M, tal que BM =
7?. Traça-se uma secante MNS tal que MN = NS, onde TV e S são os
pontos de interseção da secante com a circunferência. Determine a ârea do
triângulo MOS.
3a Questão [Valor 1,0]: Sejam ABC e XCD dois triângulos retângulos
isósceles com o lado AC comum, e os vértices B e D situados em semi-
planos distintos em relação ao lado AC. Nestes triângulos AB = AC = ae
AD = CD.
a) Calcule a diagonal BD do quadrilátero ABCD.
b) Seja E o ponto de interseção de AC com BD. Calcule BE e ED.
c) Seja F a interseção da circunferência de diâmetro BC com a diagonal
BD. Calcule DF e EF.

4a Questão [Valor 1,0]: Mostre que a área total do cilindro equilátero inscrito
em uma esfera é média geométrica entre a área da esfera e a área total do
cone equilátero inscrito nessa esfera.
5a Questão [Valor 1,0]: Mostre que, se os ângulos de um triângulo ABC
verificam a igualdade sen 4.4 4- sen 43 + sen4C = 0, então o triângulo é
retângulo.
6a Questão [Valor 1,0]: Seja ABC um triângulo retângulo isósceles, com
AB = AC = a. Sejam BB' e CC dois segmentos de comprimento a, per­
pendiculares ao plano ABC e situados no mesmo semi-espaço em relação
a este plano.
a) Calcule a área total da pirâmide de vértice A e base BCC‘B'.
b) Calcule o volume desta pirâmide.
c) Mostre que os pontos A, B, C, C e B' pertencem a uma esfera.
d) Determine o centro e o raio desta esfera.

7a Questão [Valor 1,0]: Seja ABCD um trapézio cuja base maior AB = a


é fixa e cuja base menor CD tem comprimento constante igual a b. A soma
dos lados nâo paralelos é constante e igual a L. Os prolongamentos dos
lados não paralelos se cortam em 7.
1.24. VESTIBULAR 1987/1988 69

a) Demonstre que o lugar geométrico decrito pelo ponto /, quando a base


CD se desloca, é uma cônica.
b) Determine os eixos e a distância focal.

8“ Questão [Valor 1,0]: São dados um segmento AB e os pontos C e D,


que o dividem, internamente e externamente na mesma razão. Mostre que
as circunferências de diâmetros AB e CD são ortogonais.
9" Questão [Valor 1,0]: Seja um quadrado de lado a e um ponto P, exterior
ao quadrado. Chame de “ângulo sob o qual o quadrado é visto pelo ponto
P" o menor ângulo com vértice em P que contenha o quadrado. Determine
o lugar geométrico dos pontos P, de onde o quadrado é visto sob um ângulo
de 45°.
10a Questão [Valor 1,0]: Seja ABCD um tetraedro regular de aresta a.
Seja O o baricentro da face ABC. Efetua-se uma translação do tetraedro
igual a >10/2, obtendo-se um novo tetraedro A‘B'CD'.
a) Determine o volume da esfera inscrita no sólido comum aos tetraedros
ABCD e A'5'C'O'.
b) Determine o volume da esfera circunscrita a este sólido.

I.24 Vestibular 1987/1988

1.24.1 Prova de Álgebra


Determine o valor de a para que o sistema abaixo tenha mais de uma solu­
ção e resolva-o neste caso:
x+y-z= 1
2x + 3i/ + az = 3
x + ay + 3z = 2

2a Questão [Valor 1,0]: Para que valores de x a função

/(.r) = . Inx2
assume o valor e*?
Obs: In denota logaritmo neperiano.
70 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão [Valor 1,0]:


a) Mostre que se p(x) = a0 + a^x + a2x2 + aiz3 + a0x4, então existe um
polinômio g(x) do 2o grau, tal que p(x) = x2g(x + z-1).
b) Determine todas as raízes do polinômio p(z) = 1 + 4x + 5z2 + 4z3 + x4.

4a Questão [Valor 1,0]: Seja a função

.oa-r)
\ X2 X)
a) Determine os pontos de máximo, mínimo e de inflexão de /(z), caso
existam.
b) Trace o gráfico desta função.

5a Questão [Valor 1,0]: Considere a sequência cujos primeiros termos são:


1,2,3,5,8,13,21,34,55,... Seja a„ seu n-ésimo termo. Mostre que

_
o.7l <
+ v/ãY*
2 /

para todo n > 2.


6a Questão [Valor 1,0]: Determine a equação e o raio do círculo de menor
diâmetro, que possui com o círculo z2 + y2 - 8z - 25 = 0, eixo radical y -
2z — 5 = 0.
7" Questão [Valor 1,0]: Considere um torneio de xadrez com 10 participan­
tes. Na primeira rodada cada participante joga somente uma vez, de modo
que há 5 jogos realizados simultaneamente. De quantas formas distintas
esta primeira rodada pode ser realizada? Justifique sua resposta.
8a Questão [Valor 1,0]: Mostre que por todo ponto não situado no eixo OX
passam exatamente duas parábolas com foco na origem e eixo de simetria
OX e que estas parábolas interceptam-se ortogonalmente.
9 a Questão [Valor 1,0]: Sejam A, B e C matrizes 5x5, com elementos
reais. Denotando-se por A' a matriz transposta de A:
a) Mostre que se A.A' = 0, então >1 = 0.
b) Mostre que se B.A.A' = C.A.A', então B.A = C.A.

10a Questão [Valor 1,0]: Considere os seguintes conjuntos de números


complexos: A = {z e C/|z| = l,Im(z) > 0} e B = {z 6 C/R.e(z) =
l,Im(z) > 0}, onde Re(z) e lm(z) são as partes real e imaginária do número
complexo z, respectivamente.
1.24. VESTIBULAR 1987/1988 71

2z
a) Mostre que para cada z e A, o número pertence a B.
2z
b) Mostre que cada w e B pode ser escrito da forma ----- - para algum
z 4- 1
z e A.

I.24.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Demonstre que num triângulo ABC
A sen B 4- sen C
cotg — = ---------------- —
2 cos B 4- cos C

2a Questão [Valor 1,0]: Dado um círculo de raio R e centro O, constroem-


se três círculos iguais de raios r, tangentes dois a dois, nos pontos E, F
e G e tangentes interiores ao círculo dado. Determine, em função de R, o
raio destes círculos e a área da superfície EFG, compreendida entre os três
círculos e limitada pelos arcos EG, GF e FE.
3a Questão [Valor 1,0]: Demonstre a identidade
/ 3 + cos 4x \
tg2 x + cotg2 x = 2
\ 1 — cos 4x /

4“ Questão [Valor 1,0]: Calcule o lado c de um triângulo ABC, em função


de sua área S, do ângulo C e de k = a + b - c.
5a Questão [Valor 1,0]: Secciona-se um cubo de aresta a por planos pas­
sando pelos pontos médios das arestas concorrentes em cada vértice. Con­
sidere o sólido formado ao retirar-se as oito pirâmides obtidas. Calcule a
soma das arestas, a área e o volume deste sólido.
6a Questão [Valor 1,0]: Sobre os catetos AB e AC de um triângulo retân­
gulo ABC constroem-se dois quadrados ABDE e ACFG. Mostre que os
segmentos CD, BF e a altura AH são concorrentes.
7a Questão [Valor 1,0]: Considere um semi-círculo de diâmetro AB = 2R.
Por A, traça-se uma reta que forma um ângulo de 30° com o diâmetro AB e
que corta o semi-círculo em C. Por C, traça-se a tangente ao semi-círculo,
que intercepta a reta que contém AB no ponto D. Fazendo-se uma rotação
em torno da reta que contém AB, o semi-círculo gera uma esfera (E) e o
triângulo AC D gera um sólido (S).
72 PARTE I. ENUNCIADOS

a) Calcule o volume deste sólido (S), em função do raio R.


b) Seja M um ponto sobre AB tal que AM = Considere um plano (tt)
passando por M e perpendicular à reta AB, seccionando-se a esfera (2?)
e o sólido (S). Calcule a razão entre a área destas duas secçès.
8a Questão [Valor 1,0]: Dadas duas retas reversas r e s, ortogonais e sua
perpendicular comum t, que corta r em I e s em K. Considere um segmento
AB, de comprimento constante, que se move apoiando suas extremidades
A e B, respectivamente sobre r e s. Unindo-se A a K e I a B, forma-se um
tetraedro variável ABIK.
a) Demonstre que a soma dos quadrados das arestas deste tetraedro é
constante.
b) Calcule o raio da esfera circunscrita ao tetraedro em função da distância
AB.
9a Questão [Valor 1,0]: Seja o semi-círculo de diâmetro AB = 27? e r sua
tangente em A. Liga-se um ponto P da reta r ao ponto B, interceptando o
semi-círculo no ponto C.
a) Demonstre que o produto PB.BC é constante.
b) Determine o lugar geométrico do ponto médio de AC, quando P desloca-
se sobre a tangente.
PB
c) Seja AP = calcule a área da porção do triângulo PAB situada no
exterior do semi-círculo.
10a Questão [Valor 1,0]: Considere as esferas cuja interseção com um
plano (-) é um círculo fixo (C). Seja r uma reta do plano (tt), exterior ao
circulo. Determine o lugar geométrico dos pontos de contato dos planos
tangentes a tais esferas e que contêm a reta r.

1.25 Vestibular 1986/1987

1.25.1 Prova de Álgebra


1“ Questão [Valor 1,0]: Dois números complexos e Z2, não nulos, são
tais que
\ZI + Z2\ = \Z1-Z2\
Zo
Mostre que — é imaginário puro.
Zj\
1.25. VESTIBULAR 1986/1987 73

2“ Questão [Valor 1,0]: Determine as soluções reais do sistema

x2y + xy2 = 70
(x + y).(x2 + y2) = 203

3“ Questão [Valor 1,0]: Dados dois conjuntos A e B, define-se


A&B = (A- B)U(B-A)
Prove que dados três conjuntos arbitrários X, Y e Z
x n (FAZ) = (x n r)A(x n z)
4“ Questão [Valor 1,0]: Dados um sistema de eixos ortogonais XOY e um
ponto A, de coordenadas (xo,t/o), (zo,yo) / (0,0), considere dois pontos
variáveis P e Q, P pertencente ao eixo OX e Q pertencente ao eixo OY,
tais que a área do triângulo APQ seja constante e igual a K, K e R. Calcule
e identifique a equação do lugar geométrico do ponto médio do segmento
PQ.
5" Questão [Valor 1,0]: Seja f uma função de uma variável real definida
por
/(x) = ln(e21 - ex + 3)
onde In é o logaritmo neperiano.
a) Calcule o domínio e a imagem de f.
b) Determine uma função ç>(x) com lim <p(x) = 0, tal que /(x) = 2x+ç>(x),
para todo x pertencente ao domínio de f.
c) Faça o gráfico de /(x), indicando seus mínimos e máximos relativos e
suas assíntotas.

6" Questão [Valor 1,0]: Seja / uma função bijetora de uma variável real e
a relação h, definida por
h : R2 -> R2
(x,i/) -> (x3,x-/(r/))
Verifique se h é bijetora e calcule uma relação g, tal que
po/i(x12/) = (x,y)
hog(x,y) = (x,r/), Vx, VjéR
74 PARTE I. ENUNCIADOS

7a Questão [Valor 1,0]: Sejam a, b, c números inteiros tais que 100a + 106 + c
seja divisível por 109. Mostre que (9a - c)2 + 962 também é divisível por 109.

8a Questão [Valor 1,0]: Mostre que para todo número natural n. maior ou
igual a 2,

2t

9a Questão [Valor 1,0]: Sejam

f a b \
c d i j l m
A=
e f n o P 9
\ 9 h /

duas matrizes de elementos inteiros. Verifique se a matriz AB é inversível.

10a Questão [Valor 1,0]: Seja p(.i-) um polinômio de grau 16 e coeficientes


inteiros.
a) Sabendo-se que p(.r) assume valores ímpares para x = 0 e x = 1, mostre
que p(.r) não possui raizes inteiras.
b) Sabendo-se que p(x) = 7 para quatro valores de x, inteiros e diferentes,
para quantos valores inteiros de x, p(x) assume o valor 14?

I.25.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Seja ABCD um quadrilátero circunscritível. De­
monstre que os círculos inscritos nos triângulos ABC e ACD têm, com a
diagonal AC, um mesmo ponto em comum.

2 a Questão [Valor 1,0]: Resolva a inequação

2 cos x + 2 sen x + \/2


0
cos x — sen x

3a Questão [Valor 1,0]: Sobre uma reta r marcam-se, nesta ordem, os pon­
tos A, B, C e D. Em um dos semiplanos determinados por r, traçam-se
as semicircunferências de diâmetros AB, CD e AD; no outro semiplano
traça-se a semicircunferência de diâmetro BC. Calcule a razão entre a área
1.25. VESTIBULAR 1986/1987 75

delimitada por estas semicircunferências e a área do quadrilátero cujos vér­


tices são os pontos médios das semicircunferências. Mostre que esta razão
independe dos pontos A, B, C e D.
4a Questão [Valor 1,0]: Seja uma hipérbole equilátera de centro O e focos F
e F'. Mostre que o segmento determinado por O e por um ponto M qualquer
da hipérbole é média proporcional entre os segmentos MF e MF'.
5a Questão [Valor 1,0]: Dado um triângulo ABC de lados a, b, c opostos
aos ângulos À, B, C respectivamente e de perímetro 2p, mostre que
psen À2___
a= —
4
cos COS f

6a Questão [Valor 1,0]: Sejam duas circunferências, não ortogonais, de


centros O eO' que se interceptam em A e B. Sendo D e D' os pontos
onde as retas O' A e O A interceptam, respectivamente, as circunferências
de centro O e O', demonstre que o pentágono BODD'O' é inscritivel.
7a Questão [Valor 1,0]: Num plano ir tem-se um retângulo ABC D de di­
mensões AB = 2a e AD = a. Consideram-se a superfície prismática, cujas
arestas são as retas perpendiculares a ir, passando por A, B, C, D e um
ponto C, sobre a aresta traçada por C, tal que CC = b. Seccionando-se
esta superfície por um plano passando por AC:
a) Mostre que é possível obter-se para seção plana um losango AB'C'D',
onde B' e D' são pontos das arestas que passam respectivamente por
B e D.
b) Determine, em função de a e b, uma condição necessária e suficiente
para que o losango esteja situado em um mesmo semiespaço em relação
ao plano %.
c) Calcule o volume do tronco de prisma ABCDB'CD', supondo satisfeitas
as condições do item anterior.

8a Questão [Valor 1,0]: Dada uma pirâmide hexagonal regular de vértice V


e base ABCDEF, de lado da base igual ate altura ft:
a) Mostre que existem duas esferas tangentes aos planos das faces dessa
pirâmide.
b) Calcule os raios dessas esferas.
c) Mostre que o produto desses raios independe de h.
9a Questão [Valor 1,0]: Sejam duas retas ortogonais r e r' não coplanares.
Considere sobre r dois pontos fixos A e B e sobre ?■' dois pontos variáveis
M e M', tais que a projeção de M' sobre o plano que contém o triângulo
MAB é o ortocentro I-I deste triângulo. Determine o lugar geométrico dos
centros das esferas circunscritas ao tetraedro ABMM'.
76 PARTE I. ENUNCIADOS

10a Questão [Valor 1,0]: Sejam A, B, C, D, E os vértices de um pentá­


gono regular inscrito num círculo e M um ponto qualquer sobre o arco AE.
Unindo-se M a cada um dos vértices do pentágono, mostre que os segmen­
tos satisfazem
MB + MD = MA + MC + ME

I.26 Vestibular 1985/1986

1.26.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Determine log^ojaj... x/0,037037...
2a Questão [Valor 1,0]: No produto abaixo, o “*" substitui algarismos dife­
rentes de "3” e não necessariamente iguais. Determine o multiplicando e o
multiplicador.
* * 3 *
* * 3
3“ 7 * *
* 3 3
*
* * *
3a Questão [Valor 1,0]: Seja N* o conjunto dos números naturais não nulos
e n e N*. Mostre que a relação Rn = {(a, 6)|a, b e N* e |a - 6| é múltiplo de
n} é uma relação de equivalência.
4 a Questão [Valor 1,0]: Uma padaria trabalha com 4 tipos de farinha cujos
teores de impureza são os seguintes:
TIPO TEOR
A 8%
B 12%
C 16,7%
D 10,7%
Para fabricar farinha tipo D, o padeiro mistura uma certa quantidade de fari­
nha A com 300 gramas de farinha tipo B; em seguida, substitui 200 gramas
dessa mistura por 200 gramas de farinha tipo C. Determine a quantidade de
farinha tipo A utilizada.
1.26. VESTIBULAR 1985/1986 77

5a Questão [Valor 1,0]: A derivada de ordem n de uma função y = /(x) é


a primeira derivada da derivada de ordem n - 1 da mesma função, ou seja:

d.T
(20)
Calcule [(rr2 + l)senx
6a Questão [Valor 1,0]: Determine a equação e identifique o lugar geomé­
trico dos pontos médios dos segmentos determinados pela interseção da
cônica
5x2 — Gxy + 5y2 — 4x — 4y — 4 = 0
com as retas de coeficiente angular igual a |.

7a Questão [Valor 1,0]: Seja a curva representada pela equação


4
wl i w
V = 1 + wt + 1 + w( E w + Xi
onde í, Ax, A2, A3 e A4 são constantes reais, tais que 1 > A,+1 > A, > t > 0.
Esboce o gráfico de y, caracterizando as assíntotas, num sistema cartesiano
ortogonal.
8a Questão [Valor 1,0]: Mostre que os números 12, 20 e 35 não podem ser
termos de uma mesma progressão geométrica.
9 a Questão [Valor 1,0]: Sabendo-se que x é um número real, -1 < x < 1,
0 < are cos x <>r enéum número inteiro positivo, mostre que a expressão
fu(x) = cos (narccosa;)
pode ser desenvolvida como um polinômio em x, de grau n, cujo coeficiente
do termo de maior grau é igual a 2"-1.
10a Questão [Valor 1,0]: 12 cavaleiros estão sentados em torno de uma
mesa redonda. Cada um dos 12 cavaleiros considera seus dois vizinhos
como rivais. Deseja-se formar um grupo de 5 cavaleiros para libertar uma
princesa. Nesse grupo não poderá haver cavaleiros rivais. Determine de
quantas maneiras é possível escolher esse grupo.
78 PARTE I. ENUNCIADOS

1.26.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Seja um paralelepípedo retângulo de bases ABCD
e A'B'C'D', cujas arestas AA', BB', CC e DD' tenham por comprimento
h e os lados da base sejam, respectivamente, AB = a e AD = b. Por DD'
considere dois planos DD'MM' e DD'NN'.
a) Determine as distâncias AM = x e CN = y para que esses dois planos
dividam o paralelepípedo em três partes de mesmo volume.
b) Determine a razão entre os volumes dos sólidos MBNM'B'N' e
MDNM'D'N'.
c) Encontre a relação entre a e b, que estabeleça a condição necessária
e suficiente para que o diedro de aresta MM', cujas faces passem por
DD' e NN', seja reto.

2a Questão [Valor 1,0]: Seja um triângulo ABC, retângulo em A. Por B,


traça-se uma reta perpendicular ao plano do triângulo. Sobre esta, fixa-se
um ponto S. Por B, passa-se um plano que intercepta SC em C' e seja
perpendicular a SC. O plano corta SA em A'. Demonstre que os cinco
pontos A, B, C, A' e C pertencem a uma mesma esfera.
3a Questão [Valor 1,0]: Dadas duas esferas de raios respectivamente iguais
a R e r, tangentes exteriores, e um cone circunscrito a elas. Calcule a área
da superfície lateral do tronco do cone que tenha por bases os círculos de
contato das esferas com o cone.
4a Questão [Valor 1,0]: Dados dois pontos fixos A e B ÇÃB — d), considere
as elipses passando por B, com foco em A e eixo maior de comprimento 2a,
tal que 2a > d.
a) Determine o lugar geométrico do segundo foco F das elipses.
b) Determine o lugar geométrico dos centros de gravidade dos triângulos
ABF.

5" Questão [Valor 1,0]: Considere um triângulo ABC qualquer e três pontos
X, Y e Z, tais que X g BC, Y G AC e Z g AB. Considere os círculos (Cj),
(C2) e (C3) que passam respectivamente pelos pontos CXY, AYZ e BXZ.
Demonstre que (Cj), (C2) e (Cj) se encontram em um ponto W.
6a Questão [Valor 1,0]:
a) Demonstre que a diferença entre os quadrados de dois lados de um tri­
ângulo é igual ao dobro do produto do terceiro lado pela projeção, sobre
ele, da mediana correspondente.
b) Determine o lugar geométrico dos centros dos círculos que cortam dois
círculos exteriores, de centros O-. e O2 e raios respectivamente iguais a
7?i e Ri, em pontos diametralmente opostos.
1.27. VESTIBULAR 1984/1985 79

7a Questão [Valor 1,0]:


a) Resolva a equação

m cos x — (m + 1) sen x = m, m e R
b) Determine m de modo que essa equação admita raízes x' e x" cuja dife­
rença seja ?r/2.

8a Questão [Valor 1,0]: Num triângulo ABC (À > B > C) traçam-se as


bissetrizes externas AA' do ângulo À, com A! sobre o prolongamento de
BC, e CC do ângulo C, com C sobre o prolongamento de AB. Se AA' =
CC mostre que
Á-B B-C
c sen —-— = a sen —-—
2 2

9a Questão [Valor 1,0]: Dado um tronco de pirâmide triangular de bases


paralelas, demonstre que as retas que ligam os vértices da base inferior aos
pontos médios dos lados opostos da base superior são concorrentes.
10a Questão [Valor 1,0]: Seja uma parábola de foco F e diretriz d. Por um
ponto Red, traçam-se tangentes à parábola que a interceptam em Mi e
M2. Demonstre que Mlt M2 e F estão em linha reta.

I.27 Vestibular 1984/1985

1.27.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Sejam as funções
_ \/1 + X2 + \/l ~ X2
e y = \/l — x4
71 - x2 — \/l — x2
Mostre que no subconjunto dos reais onde as funções são definidas
dz z
dj/ x4
80 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão [Valor 1,0]: Encontre o valor de k para que a reta determinada


k
pelos pontos >1(0,3) e B(5, -2) seja tangente à curva y = ----- - para x
x 4- 1
-1.
3" Questão [Valor 1,0]: Determine o valor de b tal que

lim V log„5í'’’1 = 4
í=O

onde p = 6(1+1)2‘.

4a Questão [Valor 1,0]: Seja A uma relação definida sobre os reais, con­
tendo os pontos pertencentes às retas y = j.r e y = 2x. Determine os
pontos que necessariamente devem pertencer à A para que A seja transi­
tiva.
5a Questão [Valor 1,0]: Sejam zx e z2 complexos de raios vetores OP-, e
OP2, respectivamente. Mostre que OPi e OP2 são perpendiculares se e
somente se zjz^ é um imaginário puro.
Obs: 3 é o conjugado complexo de z.
6a Questão [Valor 1,0]: Sabe-se que as raizes do polinômio abaixo são
todas reais e distintas
/(.-e) = anx" + ... + ajx + ao;
onde a, e R, i = 0,1,... ,n; an / 0. Mostre que a derivada /'(x) possui
também todas as suas raizes reais e distintas.
7a Questão [Valor 1,0]: Seja a sequência {v„}, n = 0,1,2,..., definida a
partir de seus dois primeiros termos v0 e vi e pela fórmula geral
vn = 6v„-i - 9v„-2, para n > 2
Define-se uma nova sequência {un}, n — 0,1,2,..., pela fórmula v„ = 3"u„.
a) [Valor 0,4] Calcule u„ - un_j em função de u0 e «i-
b) [Valor 0,3] Calcule u„ e v„ em função de n, t>i e i>0.
c) [Valor 0,3] Identifique a natureza das sequências {v,,} e {«„} quando
vj = 1 e v0 = 3.

8a Questão [Valor 1,0]: Dois clubes do Rio de Janeiro participaram de um


campeonato nacional de futebol de salão onde cada vitória valia um ponto,
cada empate meio ponto e cada derrota zero ponto. Sabendo que cada
participante enfrentou todos os outros apenas uma vez, que os clubes do Rio
de Janeiro totalizaram, em conjunto, oito pontos e que cada um dos outros
1.27. VESTIBULAR 1984/1985 81

clubes alcançou a mesma quantidade k de pontos, determine a quantidade


de clubes que participou do torneio.
9" Questão [Valor 1,0]: Um exame vestibular se constitui de 10 provas dis­
tintas, 3 das quais da área de Matemática. Determine de quantas formas é
possível programar a sequência das 10 provas, de maneira que duas provas
da área de Matemática não se sucedam.
10n Questão [Valor 1,0]: Uma reta mi passa pelo ponto fixo Pif-l. -3) e
intercepta a reta in2 : 3.t + 2?/ - 6 = 0 no ponto A e a reta m3 : y -3 = 0
no ponto B. Determinar a equação do lugar geométrico do ponto médio do
segmento retilíneo AB à medida que a reta m} gira em torno do ponto

I.27.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 0,6]
Dá-se um triângulo retângulo isósceles de catetos AB = AC = (. Descreve-
se um quarto de círculo (Q) de centro A ligando os vértices B a C. Com
diâmetro BC, descreve-se um semi-círculo (5) exterior ao triângulo e que
não contém A. Traçam-se duas semicircunferências de diâmetros AB e AC,
(S/,) e (£<■), ambas passando pelo ponto D, meio de BC. Seja M a superfície
compreendida entre (Q) e (S). Seja /V a superfície entre (Q) e o arco BD
de (S;,) e o arco CD de (S,). Seja P a superfície limitada pelos arcos AD
de (Sc) e AD de (S(,). Demonstre que:
a) A área M é igual a área do triângulo ABC.
b) As áreas N e P são iguais.
2n Questão [Valor 1,0]: Em um triângulo ABC são dados o lado a, a soma
dos outros dois lados, b + c = (., e a área 5.
a) Construa o triângulo com régua e compasso.
b) Calcule os ângulos A, B e C e os lados b e c.

b+c

S
82 PARTE I. ENUNCIADOS

3“ Questão [Valor 1,0]: Dada uma pirâmide hexagonal regular de vértice V


e base ABCDEF, de lado da base igual a í e altura h, determine, em função
de I e />, a posição do centro da esfera que é tangente às doze arestas da
pirâmide.

4a Questão [Valor 1,4]


Em um plano tt dão-se uma circunferência de centro O e raio r, um ponto
fixo A sobre ela e um diâmetro variável BC tal que o ângulo ABC seja igual
a 0 (0 < O < tt/2). Sobre a perpendicular a tt em A, marca-se um ponto V
tal que AV = 2r. Considere-se um tetraedro ABCV.
a) Calcule em função de r e 0 as arestas do tetraedro.
b) Mostre que a soma dos quadrados destas arestas é constante quando 0
varia.
C) Qual o lugar geométrico do ponto 77 de tt, pé da altura VH do triângulo
VBC?
d) Para que posição de BC a área do triângulo VBC é máxima e qual o
valor desse máximo?
e) Calcule, em função de 0, a tangente de a, onde o é igual ao ângulo
VII A.
f) Deduza o valor de 0 que corresponde ao mínimo do diedro de aresta
BC.
g) Calcule 0 para que se tenha tangente de a igual a 4/%/3.

5a Questão [Valor 1,0]: Dão-se um plano rr e dois pontos A e B não per­


tencentes a tt, situados em um mesmo semi-espaço de tt, sendo:
i) AB = e.
ii) a e b as cotas de A e B em relação a tt.
iii) « < b.

Determine um triângulo ABC isósceles, retângulo em C, tal que o vértice C


pertença ao plano tt. Discuta a possibilidade da existência desse triângulo e
o número de soluções.

6'' Questão [Valor 1,0]:


a) [Valor 0,5] Dá-se (P) uma parábola de foco F e diretriz d. Sejam M um
ponto qualquer de (P); Mt sua projeção sobre d; M2 a projeção de Mi
sobre FM. Identifique o lugar geométrico de M2 quando M descreve a
parábola (P).
b) [Valor 0,5] Em uma hipérbole (77) são dados um foco P e a diretriz cor­
respondente d, que distam entre si 5 cm. A direção de uma assíntota
forma um ângulo de 30° com o eixo focal. Pede-se calcular os valores
dos semi-eixos de (77).
1.27. VESTIBULAR 1984/1985 83

7" Questão [Valor 0,8]


Em um triângulo ABC retângulo em A, é dada a razão fc entre o produto das
bissetrizes internas dos ângulos B e C e o quadrado da hipotenusa. Calcule
B, em função de k. Determine entre que valores pode variar a razão para
que o problema tenha solução.
8 a Questão [Valor 1,0]:
a) [Valor 0,5] Construa um quadrilátero convexo ABC D, dados: os compri­
mentos das diagonais AC e BD; o ângulo de AC com BD; os ângulos
adjacentes A e D.

AC

AC/BD

b) [Valor 0,5] São dados dois círculos concêntricos, (C>) e (C>), de raios r-,
e r2 (n > r2) e centro O. Por um ponto A de (Ci) determine uma corda
AD de (Ci), que corta (C2) em B e C, tal que AD — 3BC. Discuta a
possibilidade e o número de soluções.

9 a Questão [Valor 1,0]: Seja um triângulo acutângulo AiA2Aa. Traça-se


um círculo de diâmetro A2A3 e de Ai traçam-se tangentes a ele, com pon­
tos de contato T, e T{. Analogamente procede-se com os lados A:t.4i e
AíA2, obtendo-se os pontos de contato T2, T2 e T3, T2. Mostre que os seis
pontos de contato obtidos pertencem a um círculo de centro G (baricentro
de Ai A2A3).
84 PARTE I. ENUNCIADOS

10 a Questão [Valor 1,2]


Dão-se um plano horizontal rr, um de seus pontos O e a vertical em O, OV.
A cada ponto P de - faz-se corresponder um ponto Px sobre a vertical em P,
pp.
tal que = k (constante). Com essa correspondência, rr transforma-se
em uma superfície (S).
a) Deduza a natureza de (S), as seções de (S) por planos passando por
OV e as seções de (S) por planos perpendiculares a OV; identifique o
plano tangente a (S) em um ponto qualquer P\.
b) De um ponto Q fixo sobre OV tal que OQ = h, traça-se uma perpendi­
cular sobre OPt: considera-se a esfera (£) de centro Q e raio QN. (N é
o pé da perpendicular sobre OPx). Determine a curva comum a (£) e a
(5) e calcule o volume compreendido entre (E) e (S).

I.28 Vestibular 1983/1984

1.28.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Seja Ioga o logaritmo decimal de a e log3 a o loga­
ritmo de a na base 3. São dados: log2 = a e log3 = /?. Calcule em função
de a e 0 os valores de log N e log3 N onde

2 a Questão [Valor 1,0]: Determine o polinômio

p(a-) = xA + ax3 + bx2 + cx + d

tal que p(.r) = p(l — x), p(0) = 0 e p( — 1) = 6.


3" Questão [Valor 1,0]: Quais as relações entre os coeficientes reais a, b,
c, cl da equação

x2 + 2(a + ib)x + c + id = 0
de modo que ela seja satisfeita para um valor real x = k?
Obs: i2 = -1.
1.28. VESTIBULAR 1983/1984 85

4a Questão [Valor 1,0]: Determine os valores de m para os quais as quatro


raizes da equação biquadrada
x4 — (3m + 5).t2 + (rn + l)2 = 0
sejam reais e estejam em progressão aritmética.
5a Questão [Valor 1,0]: Determine a soma de todos os números inteiros
que são obtidos permutando-se, sem repetição, os algarismos 1,2, 3, 4 e 5.
6a Questão [Valor 1,0]: Seja o desenvolvimento (|.r + |)" onde n é um
inteiro positivo. Determine n sabendo-se que o maior dos coeficientes é o
do termo em .r"-9.
7a Questão [Valor 1,0]: São dadas duas retas paralelas r e r' e um ponto
O. Determine o lugar geométrico dos pés das perpendiculares baixadas de
O aos segmentos da reta AA', vistos de O sob um ângulo reto e tais que .4
pertence a r e A' pertence a r'. Sabe-se que:
Distância de O a r : d.
Distância de O a r': p.
Distância de r a r': p - d.
8 a Questão [Valor 1,0]: Dada a função definida nos reais por

y=e
a) [Valor 0,6] Estude a sua variação quanto a: continuidade e possível si­
metria de sua representação, crescimento ou descrescimento, extremos,
inflexões e assíntotas.
b) [Valor 0,4] Faça o esboço gráfico da curva representativa da função.
9a Questão [Valor 1,0]: Seja D o determinante da matrix .4 = («,j| de ordem
n, tal que ai7 = |i - j|. Mostre que:
L> = — i).2n-2
10a Questão [Valor 1,0]: Dada a matriz M =
1 0 1 1
0 1 0 1
M=
1 0 1 1
1 1 1 1
e o conjunto A = {n1,<i2,«3,«.i}, define-se em A uma relação /? por:
ri; R aj <=> m.ij = 1

Verifique se R. é uma relação de equivalência.


86 PARTE I. ENUNCIADOS

1.28.2 Prova de Geometria


1“ Questão [Valor 0,8]
Um triângulo equilátero ABC. de lado a, gira em torno de um eixo XX'
de seu plano, passando por A sem atravessar o triângulo. Sendo S a área
total da superfície gerada pelo triângulo e designando por 0 o ângulo XÀB,
pede-se determinar os valores de 0 para que:
a) S seja máximo.
b) S seja mínimo.
c) S = 3tt<i2.
Descreva o sólido obtido em cada um dos três casos.
2" Questão [Valor 1,4]
a) [Valor 0,8] São dados dois círculos C(O, r) e C'(O', •'■'), um ponto fixo A
sobre C e um ponto fixo A' sobre C. Traçam-se cordas paralelas AB e
A'B' nos círculos C e C, respectivamente. Determine a direção destas
cordas para que o produto AB.A'B' seja máximo.

b) [Valor 0,6] Dá-se um triângulo ABC. De um ponto P variável (e não


pertencente às retas suportes dos lados do triângulo) traçam-se retas PB
e PC. Sejam L e M os pés das perpendiculares de A a estas retas. Com
a variação de P, o comprimento LM também varia. Qual o comprimento
máximo de LM?
Obs: Para resolver este item não é necessário determinar a posição de
P, correspondente a este máximo de LM.
3“ Questão [Valor 0,5]: Sejam t o lado de um polígono regular de n lados,
/• e /?, respectivamente, os raios dos círculos inscrito e circunscrito a este
polígono. Prove que
( 7T
r + fí = - cotg —
1.28. VESTIBULAR 1983/1984 87

4a Questão [Valor 0,8]


Um paralelepípedo tem a base ABC D sobre um plano horizontal e as ares­
tas verticais são AA', BB', CC e DD'. As três arestas concorrentes AB =
a, AD = be AA' = c formam um triedro tri-retângulo, sendo a > h > c. Um
plano secante corta a aresta AB em seu ponto médio M, a aresta BB' no
ponto N, tal que = jea aresta B'C em P, tal que B'P = .r, com
0 < x < b. Pede-se estudar a forma das seções obtidas pelo plano secante
MNP no paralelepípedo, quando a distância x varia nas condições dadas.

5a Questão [Valor 0,6]


Dão-se um círculo (c), de centro O, e três direções dj, d2 e d:i. Inscreva
em (c) os triângulos cujos lados AB, BC e CA têm, respectivamente, as
direções di, d2 e d3 e cujos vértices A, B e C se sucedem no círculo (c), no
sentido do movimento dos ponteiros do relógio.

6" Questão [Valor 0,6]


Dão-se um quadrado de vértices .4, B, C e D e o seu centro O. Mostre que
os incentros dos triângulos, cujos vértices são cada 3 pontos não colineares
deste conjunto de 5 pontos, são vértices de um polígono regular convexo
e calcule, em função do lado f. do quadrado, o raio do círculo no qual está
inscrito o polígono.
88 PARTE I. ENUNCIADOS

7' Questão [Valor 1,4]


a) [Valor 0,8] São dados um cone de revolução de vértice V, cuja geratriz
faz com o eixo do cone um ângulo 0 e uma elipse de semi-eixos a e b.
(1) Mostre que esta elipse pode ser sempre obtida como seção plana do
cone dado.
(2) Sendo AB o traço do plano secante com o plano meridiano AVB,
que lhe é perpendicular, demonstre a relação VA.VB = b2 cossec2/?.
b) [Valor 0,6] Em uma hipérbole (A) são dados: um foco F, uma assíntota
(£) e uma tangente (t). Pede-se determinar graficamente o outro foco, a
outra assíntota e os comprimentos dos eixos, justificando a construção
executada.

8" Questão [Valor 1,4]


a) [Valor 0,8] Seja ABC D um quadrilátero convexo tal que os dois pares de
lados opostos não são paralelos; AB encontra CD em E e AD encontra
BC em F. Sejam L, M e N os pontos médios dos segmentos AC, BD
e EF, respectivamente. Prove que L, M e N são colineares.
b) [Valor 0,6] Dá-se um quadrilátero convexo inscritível em um círculo, cujos
lados são cordas deste círculo e de comprimentos a, b, c e d e que se
sucedem na ordem a, b, c, d.
(1) Calcule, em função de a,b,c,d os comprimentos das diagonais x ey.
(2) Permutando a ordem de sucessão das cordas, deduza, com auxi­
lio de figuras, se as diagonais dos novos quadriláteros obtidos têm
comprimentos diferentes de x e de y.
(3) Sabendo-se que a área de um quadrilátero inscritível é S =
■J(p - a)(p - b)(p - c)(p - d) e supondo que o quadrilátero, além de
inscritível também é circunscritível, mostre que a fórmula de sua área
reduz-se a S = y/abcd.
1.29. VESTIBULAR 1982/1983 89

9a Questão [Valor 0,8]


Determine os ângulos de um triângulo, dados o perímetro 2p, o lado a e a
altura correspondente ao lado a, h„.

10 a Questão [Valor 0,6]


Determine o lugar geométrico do vértice V de um triedro cujas faces medem
60° cada e cujas arestas tangenciam uma esfera (e) dada, de raio r e centro
O.

11a Questão [Valor 0,6]


Numa circunferência são dadas uma corda fixa AB, igual ao lado do triân­
gulo equilátero inscrito e uma corda móvel CD, de comprimento constante
e igual ao lado do dodecágono regular convexo inscrito. As duas cordas são
os lados opostos de um quadrilátero convexo inscrito ABCD. Determine o
lugar geométrico do ponto de encontro dos outros dois lados, especificando
a delimitação deste lugar.

12a Questão [Valor 0,5]: Obtenha uma relação entre a, b e c, eliminando .r


entre as duas equações abaixo:

asenx — bcosx = icsen2x


a cos x + b sen x = c cos 2x

1.29 Vestibular 1982/1983

1.29.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Determine a equação, identificando a sua natu­
reza, do lugar geométrico de um ponto que se desloca de tal forma que o
quadrado de sua distância ao ponto (1.1) é proporcional à sua distância à
reta x + y = 0.
2a Questão [Valor 1,0]: Dada a equação 2mx2 - 2x - 3m -2 = 0, onde
m 6 R:
a) [Valor 0,3] Determine m tal que uma raiz seja nula; calcule a outra raiz.
b) [Valor 0,3] Mostre que a equação dada tem sempre duas raízes distintas.
c) [Valor 0,4] Determine m para que uma raiz seja inferior a 1 e a outra seja
superior a 1.
90 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão [Valor 1,0]: Seja F o conjunto das funções de R em R que


satisfazem f(xy) = f(x) + f(y). Dados f e F e a e R define-se a função
</„ : R -+ R tal que g„(.r) = f(ax) - f(x).
a) [Valor 0,4] Mostre que /(l) = 0, V/ e F.
b) [Valor 0,6] Mostre que Va e R, g„ é função constante.
Obs: Para o item (b), desenvolver e leve em conta o item (a).

4" Questão [Valor 1,0]: Determine o polinômio p(.r) do 4o grau, sabendo


que p"(.t) = ax2 + bx + ce que p(x) é divisível por p"(x).

5a Questão [Valor 1,0]: Dada a função y : R -> R definida por y =


y/ ;r3 + 3x2 — 4:
a) [Valor 0,6] Estude a sua variação quanto a: continuidade, crescimento,
assíntota e pontos notáveis, inclusive o ponto em que a curva corta a
assíntota.
b) [Valor 0,4] Faça o esboço do gráfico da curva representativa da função.
Obs: Para determinação da assíntota é conveniente colocar x em evidên­
cia para fora do radical e desenvolver a função pelo binômio de Newton.

6" Questão [Valor 1,0]: Uma rua possui um estacionamento em fila com
N vagas demarcadas junto ao meio-fio de um dos lados. N automóveis,
numerados de 1 a N, devem ser acomodados, sucessivamente, pela ordem
numérica no estacionamento. Cada carro deve justapor-se a um carro já
estacionado, ou seja, uma vez estacionado o carro 1 em qualquer uma das
vagas, os seguintes se vão colocando imediatamente à frente do carro mais
avançado ou atrás do carro mais recuado. Quantas configurações distintas
podem ser obtidas desta maneira? A figura abaixo mostra uma das disposi­
ções possíveis.

7a Questão [Valor 1,0]: Considere a função f definida nos reais por

f(x) = (x — 1) In |.'r — 1| — x In x :
a) [Valor 0,5] Dê seu domínio e calcule lim f(x).
X —>oo
b) [Valor 0,5] Dada a função g definida nos reais por

/(*), se x £ {0,1}
íz(x) =
0, se x e {0,1}

verifique se g é contínua em x = 1 e se é derivável neste ponto.


1.29. VESTIBULAR 1982/1983 91

8 a Questão [Valor 1,0]: Seja um determinante definido por A| = |1| e

1 i 1 1 1 1
-1 2 0 0 0 0
0 2 0 0 0
A„ = 0 0 -1 2 0 0

0 0 0 0 2
a) [Valor 0,5] Pede-se a fórmula de recorrência (isto é, a relação entre A„
e A„_i).
b) [Valor 0,5] Calcule a expressão de A„ em função de n.

9a Questão [Valor 1,0]: Seja m um inteiro positivo. Define-se uma relação


©,„ por

R@„. i = j + km, k inteiro}.


Mostre que ©,„ é uma relação de equivalência.

10a Questão [Valor 1,0]: Seja


11

Slt = an
i

onde os a„ são complexos. Os módulos dos o.„ estão em progressão geo­


métrica. Os argumentos dos a„ estão em progressão aritmética. São dados:

«i = 13,5(x/3 + i)
iy/3 - 1

2
Calcule o lim S„.
11 —>oc

1.29.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Mostre que o lado do icoságono regular convexo é
igual à diferença, dividida por \/2, entre o lado do decágono regular estre­
lado e o lado do pentágono regular convexo. Todos os três polígonos estão
inscritos em um mesmo círculo de raio r.

2a Questão [Valor 1,0]: Dada a equação

cos (2.r + — msen2í = 0,


92 PARTE I. ENUNCIADOS

determine a condição a que deve satisfazer m para que ela tenha pelo me­
nos uma solução a.-0, tal que 0 < a.-u < 2tt.

3a Questão [Valor 1,0]: Consideram-se todos os pares de pontos do espaço


M, A/', tais que o ângulo MOA1' = 90°, sendo O um ponto fixo dado.
a) [Valor 0,5] Qual o lugar geométrico de M', sendo M e M' variáveis po­
rém fixo o ponto médio /, de MM'?
b) [Valor 0,5] Considere outro ponto fixo O', tal que também MO'M' = 90°.
O ponto M sendo fixo, obtenha o lugar geométrico de M'.

4“ Questão [Valor 1,5]: Em um triângulo ABC dão-se o ângulo  , o raio


do círculo ex-inscrito ?•„ (relativo ao ângulo X) e a altura ha (relativa ao lado
«)•
a) [Valor 0,8] Indique a construção do triângulo ABC e conclua daí a con­
dição que deve haver entre os elementos dados para que a construção
seja possível, isto é, para que exista o triângulo ABC, escaleno.
b) [Valor 0,7] Deduza as expressões de a, b.c e de 6 + c, em função dos
elementos dados.

5" Questão [Valor 1,0]: É dada uma elipse de eixo focal 2a e excentricidade
igual a \/273. Essa elipse é seção de um cone de revolução: o ângulo que
o plano da elipse forma com o eixo do cone é 0 = 45°. Pede-se, em função
de a, a distância do vértice V do cone ao plano da elipse.

6a Questão [Valor 1,5]: São dadas duas superfícies cônicas de revolução,


congruentes e de eixos paralelos. Seccionam-se essas duas superfícies por
dois planos rr e tt' perpendiculares ao eixo de revolução, passando cada
qual pelo vértice de uma das superfícies. Designam-se por (c) e (c') os
cones resultantes situados entre os dois planos. Seja h a distância entre ir
e Cortam-se (c) e (c') por um terceiro plano a, paralelo a tt e tf', a uma
distância variável x de tf.
a) [Valor 0,7] Mostre que a soma dos perímetros das seções (fc) e (fc'),
determinadas por <r em (c) e (c') é constante.
b) [Valor 0,8] Determine x de forma que a soma das áreas das duas seções
(A-) e (<■') seja igual ao produto de um número real m pela área da base
de um dos cones (c) ou (c'). Entre que valores poderá variar m?

7“ Questão [Valor 1,5]: Dados dois círculos externos de raios distintos,


mostre que o conjunto de secantes que determinam em ambos cordas iguais,
é tal que, cada uma dessas secantes é tangente a uma parábola, que se
pede identificar.

8" Questão [Valor 1,5]: Uma pirâmide de vértice V e base ABC D constitui
a metade de um octaedro regular de aresta a.
1.30. VESTIBULAR 1981/1982 93

a) [Valor 0,8] Determine em função de a, os raios das esferas mediai (esfera


que passa pelos pontos médios das arestas deste poliedro), circunscrita
e inscrita.
b) [Valor 0,7] Marcam-se sobre VA e VB os segmentos VA' = VB' = ./•;
marcam-se sobre VC e VD os segmentos VC = VD' = y; Supõe-se
que x e y variam sob a condição de x + y — a. Determine x e y, em
função de n, de forma que a área do quadrilátero A’B'CD' seja igual a

4 '

I.30 Vestibular 1981/1982

1.30.1 Prova de Álgebra


1n Questão [Valor 1,5]:
a) [Valor 1,1] Seja a função:

y = mx2 — (1 + 8m)x + 4(4m + 1)

onde m é um número dado, mas variável. Mostre que todas as curvas


representativas da função passam por um ponto .4 fixo e que são todas
tangentes entre si, neste ponto. Calcule as coordenadas do ponto /I e dê
a equação da tangente comum.
b) [Valor 0,4] Determine os dois valores de m para os quais a razão entre
as raízes da equação:

mx2 — (1 + 8m).T + 4(4m + 1) = 0

é igual a (-|).

2" Questão [Valor 1,0]: Seja MU(R) o conjunto de matrizes quadradas de


ordem n, de coeficientes reais. Define-se a função,

<P : M„(B) x Mn(H) ->


fp(4,B) = AB - BA
Calcule:

<P(<P(4, B), C) + 'P(>P(B, C), A) + A), B)


94 PARTE I. ENUNCIADOS

3“ Questão [Valor 1,5]: Dado o número m = 24 x 33 x 52, determine quantos


números inteiros positivos não maiores que m são primos relativos com m.
4-' Questão [Valor 1,0]: Calcule o coeficiente do termo em x-3, no desenvol­
vimento de:
(2x-3)4(x + 2)5.

5-' Questão [Valor 1,5]: Seja a função f definida, no conjunto dos reais,
por:
1, para x < -2
cos , para — 2 < x < 0
/(.f) =
e~2i, para 0 < x < 1
-, para x > 1
x
a) [Valor 0,3] Determine o domínio e a imagem de f.
b) [Valor 0,4] Determine os pontos de descontinuidade e os pontos onde f
não é derivável.
C) [Valor 0,4] Determine os intervalos em que f é crescente e os intervalos
em que f é decrescente.
d) [Valor 0,4] Determine os pontos e os valores de máximo e mínimo de f.
Calcule o supremo e o ínfimo da imagem de f.

6a Questão [Valor 1,0]: Determine as equações de uma circunferência com


centro no ponto (-2,2) e tangente à circunferência:
x2 + y2 — 2x — 4y + 4 = 0

7a Questão [Valor 1,5]:


a) [Valor 0,7] O quadrado de qualquer número par 2n pode ser expresso
como a soma de n termos, em progressão aritmética. Determine o pri­
meiro termo e a razão desta progressão.
b) [Valor 0,8] Três progressões geométricas têm mesma razão q e primeiros
termos diferentes a, 6, c. A soma dos n primeiros termos da primeira é
igual à soma dos 2n primeiros termos da segunda e igual à soma dos 3n
primeiros termos da terceira. Determine a relação que liga as razões - e
em função somente de a, b e c.
a
1.30. VESTIBULAR 1981/1982 95

8a Questão [Valor 1,0]: Deseja-se transmitir sinais luminosos de um farol,


representado pela figura abaixo. Em cada um dos seis pontos de luz do farol
existem uma lâmpada branca e uma vermelha. Sabe-se que em cada ponto
de luz não pode haver mais que uma lâmpada acesa e que pelo menos
três pontos de luz devem ficar iluminados. Determine o número total de
configurações que podem ser obtidas.

I.30.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,5]: Sejam duas retas paralelas (?•) e (s), e um seg­
mento AB (A pertencente a (r) e B pertencente a (s)), perpendicular a
ambas. Sobre (?■) e (s), e à direita de AB, marcam-se os pontos C e D,
_________ AB2
tais que AC.BD = ——. Tomando-se C e D como centros, traçam-se os
círculos (c) e (d) tangentes a AB.
a) [Valor 0,7] Sendo O o meio de AB, mostre que o triângulo CO D é retân­
gulo e que (c) e (d) são tangentes entre si em um ponto M, cujo lugar
geométrico é pedido.
b) [Valor 0,8] Prolongando-se AM até B', pertencente a (s), e BM até A',
pertencente a (?■), calcule AC, tal que AA' + BB' = 4.4B.

2a Questão [Valor 1,0]: Dado um retângulo ABC D, de lados a e b, divide-se


a diagonal BD em n segmentos iguais, marcando-se os pontos Mi, A/2,...,
(na ordem B, Mi, M?,..., M„-i, D). Estabeleça a expressão geral
dos segmentos C.Mt = 4, k = 1,2,... ,n — 1, em função de a, b, n e k.
3a Questão [Valor 1,0]: Considera-se um quadrado ABC D pertencente a
um plano (tt). Traçam-se pelos quatro vértices perpendiculares ao plano (tt).
Sobre o prolongamento de DA (no sentido de D para ,4), marca-se a partir
de A um segmento Ã; igual a a e sobre o prolongamento de CB (no sentido
de C para B), marca-se a partir de B um segmento BJ igual a b, tal que
a > b. Um plano qualquer, passando por IJ, corta as perpendiculares ao
plano (tt), formando um quadrilátero A1B1C1D1 (AL correspondendo a A,
B) a B, Ci a C e Dx a D\
96 PARTE I. ENUNCIADOS

a) [Valor 0,5] Determine a natureza do quadrilátero e estabeleça


. _ BBi
a relaçao existente entre as razoes----- e —;.
a b
b) [Valor 0,5] Supondo as razões iguais a k e ÃB igual a unidade, calcule
os lados e as diagonais do quadrilátero em função de fc, a e b.
4" Questão [Valor 1,0]: Seja (T) um triângulo retângulo em A, sendo os
outros vértices B e C.
2p
a) [Valor 0,5] Dá-se a razão m = —, onde a é a hipotenusa e p o semi-
a
perímetro. Indique entre que valores m pode variar para que o problema
tenha solução, e calcule B e C em função de m.
TToA
b) [Valor 0,5] São dados a hipotenusa a de (T) e volume V = —gerado
quando (T) gira em torno da hipotenusa. Calcule B e C em graus ou o
valor numérico de uma de suas linhas trigonométricas.
5" Questão [Valor 1,5]:
a) [Valor 0,8] Seja (d) a diretriz e F o foco de uma parábola. Seja MM' uma
corda focal qualquer. Mostre que as tangentes em M e M' encontram-se
em P, pertencente a (d) e que a reta PF é perpendicular a MM1.
b) [Valor 0,7] Sejam uma elipse (e) e uma hipérbole (/i) tendo os mesmos
focos e o mesmo eixo não focal. Estabeleça a relação na forma /(e, e') =
0, sendo e e e' as excentricidades de (e) e (/i), respectivamente.
6 a Questão [Valor 1,5]: Em um plano (?r) dá-se uma circunferência (c) de
centro O e raio r. Por um ponto A pertencente a (c), tira-se a perpendicular
a (-) e marca-se ÃV = x, V acima de (rr).
a) [Valor 0,4] Seja BD um diâmetro de (c): mostre que no tetraedro VABD
os trés pares de retas que ligam os meios das arestas opostas concorrem
em um ponto, ponto esse que parmanece fixo quando BD gira em torno
de O.
b) [Valor 0,3] Mostre que as arestas opostas de VABD são perpendicula­
res duas a duas.
c) [Valor 0,4] Ache o lugar geométrico do pé da altura tirada de V no triân­
gulo VBD, quando BD gira em torno de O.
d) [Valor 0,4] Determine o centro e o raio da esfera circunscrita ao tetraedro
VABD em função de r e x.
7a Questão [Valor 1,5]: Sejam (k) e (k1) os círculos das bases e O o cen­
tro do cilindro de raio R e altura h. No círculo (fc), inscreve-se um triângulo
equilátero ABC. Um ponto A', pertencente ao círculo projeta-se para­
lelamente ao eixo do cilindro, em um ponto D do arco de (fc) que subentende
1.31. VESTIBULAR 1980/1981 97

BC. Determine a posição de A' para que área do triângulo A1 BC seja má­
xima, e nessa posição de A! calcule a distância de O (centro do cilindro) ao
plano de A'BC.

8a Questão [Valor 1,0]: Por um ponto C, ponto médio de um arco AB qual­


quer, de uma circunferência (fc) de centro O (AB < 180°), traça-se a corda
CDE, paralela ao raio AO (D interseção de CDE com AB e E pertence
a (fc)). Determine o valor do ângulo AÓB (definido pelo valor numérico de
alguma de suas linhas trigonométricas), para que o ponto D seja o ponto
médio de CE.

1.31 Vestibular 1980/1981

1.31.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Dada a função f : R -> R definida como

/(*) = x/0
Xa X
/(x) = 1, x = 0
determine os valores de m para os quais o gráfico de f admite tangente
paralela à reta y = rnx.
Obs: R é o conjunto dos números reais.
2a Questão [Valor 1,0]: Determine os valores de h, de modo que a desi­
gualdade
x2 — hx + 1
-3
x2 + x + 1
seja válida para qualquer x real.
3" Questão [Valor 1,0]: Dados dois triângulos equiláteros ABC e A1 BC,
traça-se por A' uma reta qualquer que encontra os lados AC e AB, ou os
seus prolongamentos, nos pontos D e E, respectivamente. Determine o
lugar geométrico dos pontos de encontro das retas BD e CE.
4a Questão [Valor 1,0]: Mostre que não existem matrizes quadradas A e B,
que verifiquem AB - BA = /, onde I é a matriz identidade de uma ordem n
qualquer.
98 PARTE I. ENUNCIADOS

5a Questão [Valor 1,0]: Mostre que o número 4444~... 48888.. . 89 é um


n vezes (n-1) vezes
quadrado perfeito.
6a Questão [Valor 1,0]: O professor Sah Bido quer oferecer jantares para
3 alunos de cada vez. O professor tem 7 alunos e quer oferecer 7 jantares,
com a restrição de que um mesmo par de alunos não pode ser convidado
para mais de um jantar, isto é, se os alunos A, B e C comparecerem a um
jantar, então a presença do aluno A, por exemplo, em outro jantar, impedirá
a presença de C ou de B neste jantar. Chamando-se de programa a um
conjunto de 7 jantares nas condições especificadas, pergunta-se: quantos
programas diferentes poderão ser formados?
7a Questão [Valor 1,0]: A população de um país, no ano t, t > 1860, é dada,
aproximadamente, por:
L
N(t') =----- í onde í' = t — 1860
1 + e~~
L, A, a são constantes reais e 10G x N{t') é o número de habitantes.
a) [Valor 0,7] Calcule a população do país no ano 2000, sabendo-se que
em 1860, ele tinha 15 milhões de habitantes, em 1895, 18 milhões de
habitantes e em 1930, 20 milhões de habitantes.
Obs: e é a base do sistema de logaritmos neperianos.
b) [Valor 0,3] Ao longo do tempo, a população tenderá a um número finito
de habitantes? Justifique sua resposta.
8a Questão [Valor 1,0]: Seja C o conjunto dos números complexos e seja
h e C. Diz-se que um ponto h é um ponto de Hurwitz se |/i.| = 1 e, para todo
2-i .
número natural n, /i"+1 0 1. Prove que o ponto z = -—: e um ponto de
2 + 7.
Hurwitz.
Obs: i2 = -1.
9 a Questão [Valor 1,0]: Prove a seguinte identidade:
n+1 n—k
x
2m + 1 z/ z—> \
k=0
m
m ) \ m I’

onde nem são inteiros positivos e


/ n \ n!
para n > m
\ m ) (n — m)!m! ’
( m ) = °’ Paran< m
e
1.31. VESTIBULAR 1980/1981 99

10a Questão [Valor 1,0]: Seja M = (mtj) uma matriz quadrada real n x n
de termos positivos. Define-se o "permanente de M" como
perm M = mu(i)m2i(2) ■ ■ • m„1(n)
s
onde S é o conjunto das permutações (t(l), t(2),..., t(n)) de {1,2,... ,n}. A
1 2 3 '
matriz 4 5 6 tem, por exemplo, como permanente
7 8 9
1x5x9 + 4x8x3 + 2x6x74-3x5x7 + 2x4x9 + 1x6x8.
Seja a matriz n x n, H = (/iv) onde hi, = i(j +1). Calcule o permanente de
H.

1.31.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Sejam (c) um círculo de raio r, distante h de um
plano (tt), I o traço nesse plano do eixo (A) do círculo (isto é, a perpendi­
cular ao plano de (c) pelo centro de (c)), e P um ponto fixo de (tt) distante
h de /. Liga-se P a um ponto M, móvel, que percorre toda a circunferência
de (c), e define-se um plano (cr) variável, normal a (rr), que conterá sempre
PM. Na interseção de (<r) com (-) existem dois pontos distantes h.y/3 de
M. Seja A aquele cuja distância a P é a maior. Determine:
a) O lugar geométrico de A quando M percorre toda a circunferência de (c).
b) O máximo valor de IA.

2a Questão [Valor 1,0]: Dada uma pirâmide hexagonal regular de vértice V


e base ABC DE F, de lado da base igual a b e altura igual a y, traça-se o
plano perpendicular à aresta VB no ponto M, tal que este plano contenha
os vértices A e C. Determine, para a pirâmide de vértice M e base ABC
assim formada:
a) O comprimento da aresta AM.
b) O volume.

3a Questão [Valor 1,0]: Sejam í9 o lado do eneágono regular convexo,


e os lados dos eneágonos estrelados < ÍJ*), todos inscritos em um
círculo de raio r. Mostre que:
íg =
100 PARTE I. ENUNCIADOS

4" Questão [Valor 1,0]: Determine todos os valores de y e z, situados no


intervalo fechado [0, tt], satisfazendo o sistema:
cos x + cos 2y = 0
cos y + cos 2z = 0
cos z + cos 2x = 0

5a Questão [Valor 1,0]: Um ângulo « de grandeza constante, situado em


um plano (tt), gira em torno de seu vértice A, que é fixo, permanecendo no
plano (tt). De um ponto B, fixo, no plano (rr), tiram-se perpendiculares BC e
BD aos lados do ângulo a. Determine o lugar geométrico dos pontos C e D.
Mostre que CD tem comprimento constante e determine o lugar geométrico
do ponto médio de CD.
6 a Questão [Valor 1,0]: Uma esfera (e) de raio r e centro O tangencia um
plano (tt) em M. Sobre a reta OM, no mesmo semi-espaço determinado
pelo plano (tt) em que se acha a esfera (e), marca-se um ponto V tal que
VO = x > r, e traçam-se 3 retas, partindo de V, que tangenciam a esfera
em A, B e C, sendo AVB = BVC = CVA = Calcule x em função de r e
determine, também em função de r, as dimensões da calota seccionada na
esfera pelo plano VAB (isto é: o raio da base da calota e sua altura).
7a Questão [Valor 1,0]: Dá-se uma elipse de vértices A e /12, definida
por: AtA2 = 2a (eixo focal), B}B2 = 2b (eixo não focal). Sejam F} e F2 os
focos da elipse, e uma tangente à elipse em um ponto M qualquer (M <4,
e M / A2). Esta tangente é cortada nos pontos Tt e T2 respectivamente
pelas tangentes à elipse nos vértices /i e /12. Mostre que o quadrilátero
riFiF2r2 é inscritível e que o produto é constante.
8a Questão [Valor 1,0]: Dado o triângulo escaleno ABC, sejam respectiva­
mente D, E, F os pontos de contato do círculo inscrito ao triângulo ABC,
com os lados BC, AC e AB. Mostre que os triângulos ABC e DEF não
EF
são semelhantes, e estabeleça a relação —— em função de sen i e sen §.
9a Questão [Valor 1,0]: Considere a sucessão
Pn • Pu , ?2,i . P2u , Pín , Piu , Pgn , P8n ■ ■ (D
na qual PA. é o semi-perímetro do polígono regular de k lados circunscrito
ao círculo unitário, e pk é o semi-perímetro do polígono regular de k lados
inscrito no mesmo círculo.
1.32. VESTIBULAR 1979/1980 101

a) Usando a figura abaixo, estabeleça a fórmula


2P„p„
P2„ =
P,. + P>.
c F E G D

b) Calcule o limite da sucessão (1).

10 a Questão [Valor 1,0]: Calcule os eixos e a excentricidade da cônica, se­


ção por um plano (tt) em um cone de revolução (r), de vértice V, sabendo-
se:
1) A excentricidade da seção por (?r) é a maior possível para o cone (F).
2) V dista de (tt) 6 unidades de comprimento.
3) (T) é tal que a seção por um plano perpendicular a uma geratriz é uma
hipérbole equilátera.

I.32 Vestibular 1979/1980

1.32.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Seja um barco com 8 lugares, numerados como no
diagrama seguinte:

I 3 5 7
2 4 6 8

Há 8 remadores disponíveis para guarnecê-lo, com as seguintes restrições:


Os remadores A e B só podem sentar no lado ímpar e o remador C, no lado
par. Os remadores D, E, F, G, H podem ocupar quaisquer posições. Quan­
tas configurações podem ser obtidas com o barco totalmente guarnecido?
102 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão [Valor 1,0]: Seja I = [-1,2] e R. Dê exemplo de uma fun­


ção contínua em I tal que não exista um ponto a e] — 1,2( que satisfaça a
condição:
/(x)-/(-l) 3/'(a)

3a Questão [Valor 1,0]: Determine o polinômio f(x) de coeficientes racio­


nais e do 7° grau, sabendo-se que: f(x) + 1 é divisível por (x - l)4 e que
/(x) - 1 é divisível por (x + 1)4.
4“ Questão [Valor 1,0]: Seja a sequência, real (x„), n = 0,1,... tal que:
lim (x„ — xn_j) = 0, n 2,3,...
71—*OO

Prove que
Xj, x„i _
lim 0
71—>OO n

5 a Questão [Valor 1,0]: Resolva as equações:


x3 —7x2 —204x+1260 = 0 x3 — 15x2 — 394.x+840 0
sabendo-se que a primeira tem uma raiz cujo valor é o triplo do valor de uma
raiz da segunda.
6a Questão [Valor 1,0]: Seja, paran = 1,2,3,... a coleção B(n) = =
[mi,] é matriz quadrada de ordem n e |my| = 1}. (Note que B(2) tem 24 = 16
elementos). Prove que, se M e B(n) então o determinante de M é múltiplo
de 2"-i, para n = 1,2,3,...
7a Questão [Valor 1,0]: Seja f uma função real de variável real, não cons­
tante, contínua, tal que existe uma função <p, <f>: K2 -> R tal que /(x + ?y) =
para todos x e y reais. Prove que f é estritamente crescente ou
estritamente decrescente.
n
8a Questão [Valor 1,0]: Prove que: n3 = y onde a, = (n- l)n + 21 - 1.

9a Questão [Valor 1,0]: Um velho manuscrito descrevia a localização de um


tesouro enterrado: Há somente duas árvores, A e B, em um terreno plano, e
um canteiro de tomates. A é uma mangueira, e B uma jaboticabeira. A partir
do centro K do canteiro, meça a distância em linha reta até a mangueira.
Vire 90" à esquerda e percorra a mesma distância até o ponto C. Volte
ao canteiro. Meça a distância em linha reta até a jaboticabeira. Vire 90" à
direita e percorra a mesma distância até o ponto D. O tesouro está no ponto
1.32. VESTIBULAR 1979/1980 103

médio T do segmento CD. Um aventureiro achou o manuscrito, identificou


as árvores mas, como o canteiro desaparecera com o passar do tempo, não
conseguiu localizá-lo, e desistiu da busca. O aluno Sá Bido, do IME, nas
mesmas condições, diz que seria capaz de localizar o tesouro. Mostre como
você resolvería o problema, isto é, dê as coordenadas de T em função das
coordenadas de A = (5,3) e B = (8,2).
10a Questão [Valor 1,0]: Por um ponto M qualquer de uma hipérbole (/i),
traça-se uma paralela a uma assíntota (a) de (/i): esta paralela encontra
uma diretriz (d) de (/i) em D. Sendo F o foco de (/i) correspondente à
diretriz (d), mostre que:
MD = MF

I.32.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Seja ABC um triângulo no qual se supõe que a
mediana AM é tal que o triângulo ABM é semelhante ao triângulo ABC.
a) [Valor 0,5] Calcule a razão de semelhança, e determine o lugar geomé­
trico do vértice B supondo A e C fixos.
b) [Valor 0,5] Mostre que o círculo que passa pelos pontos A, C e M tan-
gencia a reta AB.

2a Questão [Valor 1,0]: São dados um círculo (c) de centro Zí, raio R e
um ponto fixo A, tal que 0 < AK < R. Por A traçam-se duas semi-retas
(d) e (d'): (d) corta a circunferência de (c) em M e (d') em Ar. M e Ar
se deslocam ao longo da circunferência de (c) de modo que AM e AN
são sempre perpendiculares. Ache o lugar geométrico do ponto médio I do
segmento MN.
3" Questão [Valor 1,0]: Dão-se duas circunferências de raios 8 e 3, tangen­
tes internas. Pelo ponto T de contato se traça a tangente comum e sobre
ela se toma uma distância TA = 6. Seja (s) uma secante aos círculos que
passa por A. (s) faz com TA um ângulo a (a / 0), e corta a circunferência
maior nos pontos D e E e a menor nos pontos P e Q. Calcule a de modo
que DE = 2PQ.

4“ Questão [Valor 1,5]: São dadas duas esferas (ej de centro Oi e raio 3,
e (e2) de centro O2 e raio 9. Oj dista de O2 de 20. Essas esferas são focais
de uma seção elítica (E) de um cone de revolução. Determine a excentrici­
dade e a distância focal de (E).
104 PARTE I. ENUNCIADOS

Obs: Esferas focais de uma seção são esferas inscritas num cone que tan-
genciam o plano seção.
5a Questão [Valor 1,0]: Um quadrilátero reverso ABC D é constituído pela
justaposição de dois triângulos isósceles ABC e BCD (AB = AC e DB =
DC) cujos planos são perpendiculares e cujas alturas medem respectiva­
mente 6 e 6\/3. A base comum dos dois triângulos é BC = 8. Projeta-se
ortogonalmente o quadrilátero ABCD sobre um plano de modo que a pro­
jeção seja um paralelogramo (P). Como deve ser feita a projeção e qual é a
área do paralelogramo (P)?
6a Questão [Valor 1,0]: Dão-se um paralelogramo ABCD num plano rr e
um outro EFGH num plano rr' de modo que se obtém um paralelepípedo
(P) de vértices A, B, C, D, E, F, G e H, oblíquo, com todas arestas de
comprimento a. O plano que contém os pontos A, E e F forma com rr
um ângulo de 60° e AEF = 120°. Calcular em função de a e do ângulo
FEH = 8 o volume de (P).
7a Questão [Valor 1,5]: Dão-se um hexágono de lado f. num plano ir e, num
plano rr' paralelo a tt, um triângulo equilátero de lado t, numa posição tal
que cada altura do triângulo é paralela à uma diagonal maior do hexágono.
Os baricentros do hexágono e do triângulo estão na mesma perpendicular
comum aos seus planos. A distância entre ir e rr' é t. Dê, em função de í,
o volume do sólido que se obtém, quando se liga cada vértice do triângulo
aos três vértices mais próximos do hexágono.
8a Questão [Valor 1,0]: Determine x na equação

-1 arc tg x = arc tg ------


2 b \ 1 + xJ

9a Questão [Valor 1,0]: Sejam ,4 e íi0 os lados do quadrado, do hexá­


gono e do decágono regulares, inscritos todos no mesmo círculo (C). Com
esses três lados, constroi-se um triângulo ABC, não inscrito em (C), tal que
BC = , AC — Íq e AB = ÍIO. Pede-se calcular o ângulo A do triângulo
ABC.
1.33. VESTIBULAR 1978/1979 105

I.33 Vestibular 1978/1979

1.33.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Admita Y = (a,6,c) e seja a função h: Y x Y -> Y
definida por:
6(«, a) = a h(b, a) = b h(c, a) = c
h(a, b) = b h.(b, 6) = c /i(c, 6) = a
h.(a, c) = c /i(6, c) = a /i(c, c) = 6
Considere uma função f : Z -> Y tal que:
/(O) = a
/(!) = &
e Vn, m G Z, f(n + m) A(/(n),/(m)).
Sabe-se que Vn G Z, f(3n) = a.
a) Determine y G Y, tal que h(y, /(52)) = /(45).
b) Encontre um H c Z, tal que f(H~) = {c}.

2" Questão [Valor 1,0]: Dadas as matrizes:


x-2 0 0 —x 0
A= 3 -1 eB = -1 1 1
1 0 1 0 -1
determine x, sabendo-se que existe uma matriz inversível P, tal que .4 =
P-YB.P.
3" Questão [Valor 1,0]: Seja a equação x3 + px2 + qx + r = 0 cujas raízes
são: a, b, c. Determine s, t e u, em função de p, q e r, para que a equação
a;3 + sx2 + tx + u = 0 tenha raízes 6c, ca e ab.
4a Questão [Valor 1,0]: Considere a família de curvas:
y(rn) = mx2 — (1 + Sm)x + 4(4m + 1).
Determine:
a) As coordenadas do ponto P, comum a todas essas curvas.
b) A curva da família, tal que a tangente no ponto de abscissa x = 1 tenha
coeficiente angular igual a 1.
106 PARTE I. ENUNCIADOS

(^)‘
5" Questão [Valor 1,0]: Calcule lim

6 a Questão [Valor 1,0]: Determine os valores máximo e mínimo de |z - 4|,


sabendo-se que \z + 3i| < 1, onde z e C.
7a Questão [Valor 1,0]: Seja uma progressão aritmética de 1o termo <ii 0
e último termo aio tal que ai / <iio / 0. Seja a progressão aritmética de 1o
termo 6i = — e último termo t>i0 = —. Calcule em função de ai e a10.
O1 «10 “G

8a Questão [Valor 1,0]: Um elevador com 7 pessoas parte do andar térreo


de um prédio e faz 4 paradas em andares diferentes. Determinar de quantas
maneiras diferentes, todas aquelas 7 pessoas podem desembarcar até a 4a
parada, inclusive.
Obs: Seja n, o número de pessoas que desembarcam na i-ésima parada
4
{i = 1,2,3,4} : ^,ni = > 0.

O" Questão [Valor 1,0]: É dada a função f : R -> R tal que:


x+k
se x ±1
yí2^!’
/(*) 0, se x — 1
-1, se x = — 1
a) Se k = -1, determine os pontos de descontinuidade de f.
b) Se k = 0:
i) Determine as raízes de /'(ar) = 0.
ii) Determine as raízes de f"(x) = 0.
iii) Faça o esboço do gráfico da função em coordenadas ortonormais.

10° Questão [Valor 1,0]: Determine a área da superfície finita entre as


curvas de equações: y = 16 - x4 e y = x4 - 5a;2 + 4.

I.33.2 Prova de Geometria


1n Questão [Valor 1,0]: Achar os valores de x que satisfazem a equação:

\Ar2 — 4.'C2 = arc sen (cos a:)


1.33. VESTIBULAR 1978/1979 107

2a Questão [Valor 1,5]: Seja uma circunferência (C) na qual está inscrito um
pentágono regular convexo ABCDE (nesta ordem sobre (C) e no sentido
trigonométrico). Considere M o ponto médio do arco AE < 180“ e P um
ponto qualquer do mesmo arco:
a) Sendo P / M, P / A e P 0 E, prove que

PA + PE + PC = PB + PD (1-1)
b) Se P coincidir com A, mostre o que acontece com a relação (1).
c) Se P coincidir com M, mostre que de (1) pode-se obter uma relação
entre o raio da circunferência (C) e os lados dos decágonos regulares
inscritos convexo e estrelado.
Obs: As soluções dos três sub-itens acima são independentes.
3“ Questão [Valor 1,0]: Seja (T) um triângulo ABC tal que C = 2À:
a) Calcule, em função do cosÂ, as excentricidades da elipse e da hipérbole
de focos A e B e que passam por C.
b) Supondo-se existir (T), qual a relação de igualdade que devem satisfazer
os lados AB, BC e CA.

4" Questão [Valor 1,0]: Dado um triângulo ABC de área S, prolongam-se


seus lados CA, AB e BC:
CA,no sentido de C para 4, até A',tal que AA'=k.CA;
AB, no sentido de A para B.até B',tal que BB'=k.AB:
BC,no sentido de B para C,até C',tal que CC'=k.BC.
Onde k é uma constante positiva. Sendo o triângulo A'B'C‘ de área S',
determine k para que S' = 19S.
5a Questão [Valor 1,5]: Dá-se num plano ir um triângulo equilátero ABC
de lado a, a > 0, e tira-se por A uma semi-reta AX perpendicular ao plano
?r. Seja V a extremidade do segmento AV de comprimento a, situado nessa
semi-reta:
a) Calcule o volume da pirâmide VABC e, caso a mesma admita um plano
de simetria, identifique-o.
b) Considere uma reta r do plano VBC paralela à reta BC, tal que o plano
VBC e o plano determinado por r e pelo ponto A sejam perpendiculares.
Sejam D a interseção de r com VB e E a interseção de r com VC.
Calcule o volume da porção da pirâmide VABC que estâ compreendida
entre os planos ABC e ADE.

6a Questão [Valor 1,0]: Considere a família de triângulos ABC onde BC =


a, AB = c e AC = b. Os pontos B e C são fixos e A varia de tal maneira
que b - c = k (constante).
108 PARTE I. ENUNCIADOS

a) Pede-se o lugar geométrico do ponto D, encontro da bissetriz interna do


ângulo  com a perpendicular baixada do vértice C àquela bissetriz.
b) Supondo o caso particular À = 60°, a = 4y/3 e 6 - c = 4, calcule os
valores em radianos dos ângulos B e C.

7n Questão [Valor 1,5]: Um cone de revolução de vértice V é seccionado


por um plano que determina uma seção parabólica (P). Sejam respectiva­
mente S e F o vértice e o foco de (P). São dados: VS = 12 e SF = 3:
a) Determine a (ângulo do eixo do cone com sua geratriz).
b) Determine a área do segmento parabólico compreendido entre a pará­
bola e a corda focal perpendicular ao seu eixo.

8a Questão [Valor 1,5]: Sejam (C) uma superfície cônica de revolução, de


vértice V, cujo semi-ângulo no vértice é 45°, r uma reta paralela ao eixo de
revolução de (C) e ?r o plano passando por V e perpendicular a r. A reta
r atravessa o plano tt em O. VO tem comprimento 2a, a > 0. Seja f. a
oerpendicular comum a r e à geratriz g de (C); t corta g em A e r em B.
a) A' sendo a projeção ortogonal de A sobre w, ache o lugar do ponto A'
quando g varia.
b) Identifique as retas í situadas em um plano p paralelo a Examine o
que ocorre quando varia a distância entre os planos ir e p.
c) Mostre que os pontos A (quando g varia) pertencem a uma esfera (e) de
centro (O).

I.34 Vestibular 1977/1978

1.34.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 0,5]: Determine as soluções da equação
36x3 - 12.x2 - 5x + 1 = 0
dado que uma de suas raízes é a soma das outras duas.
2" Questão [Valor 0,5]: Seja um polinômio
p(.x) = Q3.r3 + a?x2 + arx + ao
com coeficientes reais. Sabe-se que p(0) = 0, p(2) = 4, que a reta tangente
a p(.-r) no ponto (1,1) é paralela à reta y = 2x + 2 e que a reta tangente a p(.x)
1.34. VESTIBULAR 1977/1978 109

no ponto (2,4) é perpendicular à reta y = -^x —4. Determine os coeficientes


&3> Cl2, dl, «().

3a Questão [Valor 1,0]: Mostre que, em toda reunião constituída de seis


pessoas, uma das hipóteses necessariamente ocorre (podendo ocorrer am­
bas):
I) Existem três pessoas que se conhecem mutuamente (isto é, das três
cada duas se conhecem).
II) Existem três pessoas que se desconhecem mutuamente (isto é, das
três cada duas se desconhecem).

4a Questão [Valor 0,5]: Seja h uma função contínua, real de variável real.
Sabe-se que /i(—1) = 4; /i(0) = 0; Zi(l) = 8. Defino uma função g como
g(.r) = Zi.(.r) - 2. Prove que a equação g(.i;) = 0 admite, pelo menos, duas
soluções distintas.
5a Questão [Valor 1,0]: Seja o conjunto
A = {z e C/ |z| = 1}
Determine a imagem de A pela função g, complexa de variável complexa,
tal que g(z) = (4 + 3i)z + 5 — i.
Obs: C é o conjunto dos números complexos. |z| é o valor absoluto de c.
6a Questão [Valor 1,0]: Para t 0 e x > 1, defino a função real de
variável real, como:

/;(.%■) = X

Supondo-se que o limite indicado exista, define-se


/(.?) = lim/((a:), x > 1

Determine /(e2), onde e é a base dos logaritmos neperianos.


7a Questão [Valor 1,0]: Sejam A, B, C, D matrizes reais 2x2.
4 = (ay); 4"1 =B = (bij)
C = (cy); Cij =
D= <^ = 0-/
Sabe-se que al:rh,, / 0, 1 < í < 2; 1 < j < 2, e que C é matriz singular (não
admite inversa). Calcule o determinante de D.
110 PARTE I. ENUNCIADOS

8“ Questão [Valor 0.5]


Seja m uma função real de variável real definida como: in(x) = |7 - x|. Diz-
se que uma função u, real de variável real, é contínua no ponto a de seu
conjunto de definição se, para todo número real e > 0, existe um número
real ó > 0 tal que, se y é ponto do conjunto de definição de u e se \y- <i| < <5,
então |u(j/) -u(a)| < e. Quer-se testar a continuidade de m no ponto x = -2.
Escolhe-se um c = 0,01. Determine um 6 conveniente, para este valor de e.
Justifique sua resposta.
Obs: |/r| é o valor absoluto de h.
9“ Questão [Valor 1,0]: Sejam R e S duas retas quaisquer. Sejam p2 =
(,t2, !/■_>); p4 = (x4,p4); Ps = (xG,yo) três pontos distintos sobre R e pi =
(x-i,pi); Ps = (x'3,t/3); Ps = (x’5,2/5) três pontos distintos sobre S. O seg­
mento p2Ps não é paralelo ao segmento pip4; o segmento pip0 não é para­
lelo ao segmento p2p5 e o segmento pspa não é paralelo ao segmento p4p5.
Sejam: Â, a interseção dos segmentos p2p3 e pip4; B, interseção de pip0
com p2p5 e C, interseção de p3pG com p4p5. Prove que os pontos A, B e C
estão em linha reta.
10a Questão [Valor 1,0]: Dadas as parábolas yi e y2, yi(x) 51 — x2 e
yz(x) x2 + 1, sabe-se que a área entre yi e i/2. medida entre x = 0 e
x — 5 é igual a 3 vezes a área entre r/j e p2, medida entre x = 5 e x = a.
Determine a.
11“ Questão [Valor 1,0]: Se x(í) é o número de parasitas existentes no
tempo l, em uma população hospedeira y(t), a relação entre as duas popu­
lações pode ser descrita por
yAeB'J = kxReSx
d?/
onde A, B, R e S são constantes apropriadas. Pede-se determinar
ct.r
12“ Questão [Valor 1,0]: Uma sequência (xn)„e„- de números racionais
diz-se regular se |x,„ - a-„| < m-1 + n~1,m,n e n*. Dada uma sequência
regular t = defino Kt = menor inteiro maior que |ti| + 2. Sejam
x e y sequências regulares e K = máximo {Kx,Ky}. Defino a sequência
z = (z„)„e„- como z„ = x2K,>-yzKn,n e n’. Prove que (z„),l6„- é uma
sequência regular.
Obs: n’ é o conjunto dos naturais sem o número zero, isto é, n* = {1,2,3,..
1.34. VESTIBULAR 1977/1978 111

I.34.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Dados os arcos À, B, C e D, todos do primeiro
quadrante, e tais que tg = 1/3, tgB = 1/5, igC = 1/7 e tg D = 1/8,
verificar se + B + C + D = rr/4.

2a Questão [Valor 1,0]: Designa-se por (T) um triângulo ABC no qual sua
altura AD é cortada ao meio no ponto I-I, pela altura CE.
a) Demonstrar que as tangentes dos ângulos internos B e C de um triângulo
(T) verificam a relação tg B. tg C = 2 (*)
b) Suponha satisfeita a relação (*), dá-se o ângulo  do triângulo (T). Cal­
cular os ângulos B e C. Qual a condição que deve ser satisfeita pelo
ângulo À para que o triângulo (T) exista?

3a Questão [Valor 1,5]: Sejam um círculo (O) de centro O, um ponto A fixo


exterior a (O), e um diâmetro BC móvel.
a) Mostrar que o círculo circunscrito ao triângulo ABC passa por um ponto
fixo / (/ distinto de A).
b) As retas AB e AC cortam o círculo (O) nos pontos D e E respectiva­
mente, e DE corta OA em P. Comparar os ângulos BI A, BC A e BDE
e mostrar que o quadrilátero IBDP é inscritível, sendo o ponto P fixo.
Obs: Sugere-se que entre as propriedades a serem aplicadas na solução
deste problema, estejam as da potência de um ponto em relação a um cir­
culo.

4a Questão [Valor 1,5]: Dá-se um icosaedro (/) regular convexo de aresta


l.
a) Calcular o ângulo diedro d de (/). (Apresentar uma expressão trigono-
métrica, numérica, que permita calcular o valor do ângulo diedro d).
b) Seja V um vértice de (/): V e os vértices de (Z) adjacentes (isto é, os que
são ligados a V por arestas de (/)), determinam um poliedro (P) cujas
arestas são arestas do icosaedro. Calcular o volume de (P) em função
de C.

5a Questão [Valor 1,0]: Dado um triedro de vértice S, consideram-se duas


seções paralelas: uma fixa ABC, com o triângulo Ai BiCi traçado pelo meio
dos lados BC, AC e AB, e outra seção móvel A2B2C2. (A é meio de
BC, Ci de AB e Bi de AC, e AA2, BB2 e CC2 estão respectivamente nas
arestas SA, SB e SC). Mostrar que as retas AiA2, BiB2, CiC2 passam por
um mesmo ponto e determinar o lugar geométrico desse ponto.

6a Questão [Valor 1,0]: A tangente e a normal em um ponto .W de uma


elipse cortam o eixo focal respectivamente em T e Aí, sendo os focos F e
F'.
112 PARTE I. ENUNCIADOS

a) Mostre que o segmento FF' é dividido harmonicamente por T e N, bem


como a razão das distâncias de F aos pontos N e M é igual à excentri­
cidade da elipse.
b) Se a tangente e a normal citadas cortam o eixo não focal em T' e N'
respectivamente, mostre que o círculo MT'N' passa pelos focos F e F'.
7a Questão [Valor 1,5]: Considere um cone de revolução de vértice V,
altura /i, tendo por base um círculo de centro O e raio r. No plano da base
desse cone toma-se um ponto A, a uma distância x do ponto O (x > ?■)•
Pelo segmento VA traçam-se dois planos tangentes contendo as geratrizes
do cone VB e VC (B e C são pontos das geratrizes, e pertencem ao plano
da base).
a) Calcule em função de x, de h e de r o comprimento BC, e as distâncias
dos pontos B e C ao segmento VA.
b) Determine x de modo que o ângulo dos dois planos VAB e VAC seja
reto. Qual a condição para que este problema tenha solução?
8a Questão [Valor 1,5]: Dá-se uma semi-esfera cuja base é um círculo
(C) de raio r. Corta-se a semi-esfera por um plano rr paralelo à base, o
qual determina sobre a semi-esfera um círculo (Cj) de raio x. Estabeleça
a relação entre x e r para tornar possível traçar sobre a semi-esfera três
círculos tangentes aos círculos (C) e (CJ e também tangentes entre si dois
a dois.

I.35 Vestibular 1976/1977

1.35.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]:
a) [Valor 0,5] Seja x e R. Determine o conjunto A, onde A c R, domínio de
definição da função f, onde
f : x —> log2(o:2 — X - 1)
b) [Valor 0,5] Seja
R
x det ( sen x cosa: \
ex x J
Desenvolva a função f dada, em torno da origem, com uso da fórmula
de Taylor até o termo de segundo grau em x.
1.35. VESTIBULAR 1976/1977 113

2a Questão [Valor 1,0]: Sejam e x2 raízes da equação


x2 — (a + d)x + ad — bc 0
onde a, b,c, d e R. Determine A de modo que x3Y e sejam raízes da
equação:
y2 — (a3 + d3 + 3abc + 3bcd)y + A = 0

3a Questão [Valor 1,0]: Sejam A. B e R'2 de coordenadas cartesianas (2.5)


e (1,3), vértices fixos de um conjunto de triângulos de área 12. Determine
a equação do lugar geométrico do conjunto de pontos C, terceiro vértice
destes triângulos.
Obs: A ârea é considerada positiva qualquer que seja a orientação do triân­
gulo, de acordo com a definição axiomática.
4a Questão [Valor 1,0]: Seja
f : C —> C
z —> iz + 2 + 3i
Seja o conjunto
I x2 v2
A = {.t + iy e C y + y = 11

Determine o conjunto B imagem de A pela função /.


5a Questão [Valor 1,0]: Sejam as regiões definidas pelos conjuntos de pon­
tos A e B onde
A = {(a:, y) e R2 | y2 < mx, m e R~ }
S = {(.I-, y) £ R2 | x2 < ny, n 6 R~ }
Determine a área do conjunto C = A n B.
6a Questão [Valor 1,0]: Sendo x e R, calcule:
lim cos x
:r—>0

7a Questão [Valor 1,0]: Seja a, b e R*. Mostre que a equação


11 1 „
X x—a x—b
possui todas suas raízes reais, sendo uma no intervalo |-i.0|ea outra no
intervalo ]0,«[.
114 PARTE I. ENUNCIADOS

8a Questão [Valor 1,0]: Divide-se um quadrado de lado 1 em nove quadra­


dos iguais e remove-se o quadrado central. Procede-se da mesma forma
com os 8 quadrados restantes. Este processo é realizado n vezes.
a) Quantos quadrados de lado 1/3" são conservados?
b) Qual a soma das áreas dos quadrados removidos quando n tende a infi-
nito?

9a Questão [Valor 1,0]: São dados n pontos em um plano, supondo-se:


i) Cada três pontos quaisquer não pertencem a uma mesma reta.
ü) Cada par de retas por eles determinado não é constituído por retas pa­
ralelas.
iii) Cada três retas por eles determinadas não passam por um mesmo
ponto.
Pede-se o número de interseções das retas determinadas por esses pontos
distintos dos pontos dados.
10a Questão [Valor 1,0]: Seja
= (® + l)(x + 3)(.t + 5) + fc(a- + 2)(.r + 4)
onde x e C. Determine o lugar geométrico das raízes de Px(x) quando
k assume todos os valores em R+, desenhando este lugar geométrico no
plano complexo.

I.35.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: De um ponto exterior E a um círculo O qualquer
traçam-se duas tangentes t e t' a esse círculo e os pontos de tangência P e
P'. O ângulo PÈP' mede 140°. De P traça-se a corda PA cujo arco mede
10“ no sentido do maior arco PP' sobre o círculo. De A traça-se a corda AB
cujo arco mede 30°, no mesmo sentido do arco PA. Pedem-se:
a) O ângulo EPP'.
b) O ângulo BP'E.
c) O número de lados do polígono inscrito no círculo O cujo lado é a corda
BP.

2a Questão [Valor 1,0]: Traçam-se dois círculos de raio r e centros em O e


O' (OO' = r) que se cortam em I e J. Com centro em I e raio 2r traça-se
um arco de círculo que tangencia O em A e O' em A'. Com centro em J e
raio 2r traça-se um arco de círculo que tangencia O em B e O' em B'. Em O
o diâmetro 0'0 tem a outra extremidade em C; em O' o diâmetro OO' tem a
1.35. VESTIBULAR 1976/1977 115

outra extremidade em C'. Os arcos AA', A'C'B', B1 B e BC A formam uma


oval com quatro centros. Pede-se a área desta oval em função de r.

3a Questão [Valor 1,0]: Determine todos os arcos x tais que:

tg 3.x = tg 2x + tg x

4a Questão [Valor 1,0]: Prove que para todo arco x cada uma das relações
abaixo é verdadeira:
. 2rr, , 4tt
senx + sen(a: + —) + senf.T + —) = 0
2~, 4tt
cosx + cos(rr + —) + cos(.r + —) 0

5a Questão [Valor 1,0]: Seja ABCD um quadrilátero convexo. Traçam-


se as bissetrizes internas dos ângulos Â, B, C e D que se denominam
respectivamente tA, t0, tc e lD e que determinam os pontos M = tA D t b.
N = tD n tc, P = tc n tD, Q = tA n tD. Prove que:
a) O quadrilátero MNPQ é inscritível.
b) As retas AB, CD e NQ são concorrentes em um ponto U, bem como as
retas AD, BC e AÍP em um outro ponto V.
Obs: n significa interseção.

6" Questão [Valor 1,0]: Sejam A e B dois pontos do espaço que se proje­
tam ortogonalmente sobre um plano tt em A' e B'. Dão-se AA' = a, BB' = b
e A'B' = 2d. Seja M um ponto de w tal que AMA'=BMB'. Ache o lugar
geométrico do ponto M e as distâncias a C (ponto médio de A'B'\ em fun­
ção de a, b e d, dos pontos em que o lugar geométrico do ponto AI corta a
reta que contém o segmento A'B'.

7a Questão [Valor 1,0]: Seja / um icosaedro regular de aresta a. Secciona-


se o icosaedro por todos os planos tais que destaquem de cada vértice de l
uma pirâmide regular, cujo vértice é vértice de I e cujas arestas laterais são
arestas de I medindo a/3. Retiradas estas pirâmides resulta um poliedro P
do qual se pedem:
a) Número e natureza de suas faces.
b) Número e natureza de seus ângulos poliedros.
c) Número de suas arestas e de suas diagonais.

8" Questão [Valor 1,0]: Um cone de revolução tem ângulo de abertura


2a. Faz-se uma seção parabólica (determinando uma parábola P) por um
plano que dista d de V, vértice do cone. Pede-se em função de d e a o
comprimento da corda focal perpendicular ao eixo da parábola P.
116 PARTE I. ENUNCIADOS

9a Questão [Valor 1,0]: Em um triângulo qualquer ABC são dados: o lado


a, a altura h e a bissetriz interna t relativas a esse lado. Determine os lados
b e c assim como os ângulos À, B e C em função de a, h e í.
10a Questão [Valor 1,0]: Dá-se uma pirâmide quadrangular regular P cujo
lado da base mede í, e cujo apótema mede 7t. Um plano passando por
uma das arestas da base divide a área total dessa pirâmide em duas partes
equivalentes. Determine a posição desse plano e o volume do prisma que
ele determinou.

I.36 Vestibular 1975/1976

1.36.1 Prova de Álgebra


1 “ Questão [Valor 1,0]: A soma dos 50 primeiros termos de uma progressão
aritmética é igual a 200 e a soma dos 50 seguintes é igual a 2700. Calcule
a razão da progressão e seu primeiro termo.
2a Questão [Valor 1,0]: Considere a família de curvas C, definida pela
equação:
y = x2 — 2(?i — 5).-i; + n + 1
a) [Valor 0,5] Sabendo que a curva intercepta o eixo x em dois pontos,
determine os valores que n pode assumir.
b) [Valor 0,5] Determine a equação do lugar geométrico dos vértices das
curvas da família C, apresentando um esboço deste lugar geométrico.
3a Questão [Valor 1,0]: Considere o conjunto dos números reais Reo
conjunto dos números complexos C. Sabendo que a e R, b e R, zi e C,
z2 e C e que
z2 + az2 + 6 = 0
z\ + az2 + 6 = 0

Determine a relação r = para que os pontos zi,z2ezo = (0,0) do plano


complexo formem um triângulo equilátero, esboçando as soluções no plano
complexo.
Obs: z() = (0,0) é a origem no plano complexo. O símbolo e significa
"pertence”.
1.36. VESTIBULAR 1975/1976 117

4" Questão [Valor 1,0]: Dado o polinómio 2.x4 + .x3 + px2 + Q.x + 2, determine
p e <7 de modo que ele seja divisível por (.x - l)2.
5" Questão [Valor 1,0]: Dada a equação:
oo
‘>"3 = b
E“(1
rt=2

onde a é um número real maior que 1, calcule todos os valores reais ou


complexos de y que satisfazem essa equação, sabendo-se que a'1 é média
geométrica entre (1 + b) e (£).

6n Questão [Valor 1,0]:


a) [Valor 0,5] Dada a equação:

x4 + ax3 + bx2 + cx + d = 0

Determine a relação entre os seus coeficientes para que a soma de duas


raízes seja igual à soma das outras duas.
b) [Valor 0,5] Encontre as raízes da equação

x4 + 6.x3 + 13.x2 + 12x - 5 = 0

sabendo que seus coeficientes satisfazem as relações do item anterior.

7" Questão [Valor 1,0]: São dados os conjuntos E = {a,b,c,d} e F C E,


tal que F = {a, 6}. Denote por P(E) o conjunto das partes de E e considere,
em P(E), a relação /?, tal que

XRY#FnX = FnY
a) [Valor 0,4] Verifique se R é uma relação de equivalência.
b) [Valor 0,3] Z c P(E). Determine Z, sabendo-se que Z n F {/>}.
c) [Valor 0,3] \V c P(E). Determine I-V, sabendo-se que F n IV = 0.
Obs: P(E) tem 16 elementos. <=> significa "se e somente se".

8n Questão [Valor 1,0]: Considere


.x(.x + 1)
2/ = ■X2 + I

Determine os pontos de máximo, de mínimo, de inflexão, as suas assíntotas


e verifique se os pontos de inflexão pertencem a uma mesma reta, apresen-
118 PARTE I. ENUNCIADOS

tando, em caso afirmativo, a equação desta reta. Faça um esboço da função


indicando os pontos e retas acima aludidos.
9-' Questão [Valor 1,0]: Considere as progressões geométrica e aritmética
abaixo, as quais se prolongam indefinidamente nos dois sentidos:
2»n m n ”> "2m

,, 5m, ,, 3m. ,, m, ,, m. 3m.

Verifique se elas podem definir o núcleo de um sistema de logaritmos. Em


caso negativo, justifique a resposta. Em caso afirmativo, determine a base
do sistema.
10“ Questão [Valor 1,0]: Determine quantos números M existem satisfa­
zendo simultaneamente as seguintes condições:
i) 10u < M < 107.
ii) O algarismo 4 aparece pelo menos 2 vezes em M.
iii) O algarismo 8 aparece pelo menos 3 vezes em M.
Obs: Os números M são inteiros escritos na base 10.

I.36.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 1,25]: Considere um triângulo ABC, com os ângulos
internos representados por À, B e C. São dados:
B C
*8 y = ™ e tg - n
a) [Valor 0,5] Determine tg 4 em função de m e n, especificando a condição
a ser imposta ao produto mn para que o triângulo ABC exista.
b) [Valor 0,75] Determine o valor do produto mn, para que o lado oposto ao
ângulo À seja igual à média aritmética dos outros dois lados.

2" Questão [Valor 1,25]: Considere um triângulo equilátero ABC e um


ponto M em seu interior. A partir de M traçam-se três retas perpendicu-
lares aos lados do triângulo ABC. Estas retas encontram os lados BC, CA
e ~ÃB do triângulo nos pontos D, E e F, respectivamente. Sabendo que
MF MÊ MD
2 “ 3 “ 5

e que o raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC é igual a 20


metros, calcule a área do triângulo AEF.
1.36. VESTIBULAR 1975/1976 119

3a Questão [Valor 1,25]


a) [Valor 1,0] Em um triângulo ABC são dados o perímetro 2p, o raio da
circunferência inscrita r e a altura h sobre o lado BC = a. Deduza as
fórmulas que permitem calcular, em função de p, r e h, o lado ~BC = n, a
soma ÃC + ÃB = b + c e o produto ÃC.ÃB = bc, dos outros dois lados.
b) [Valor 0,25] Em um triângulo ABC, de perímetro 2p, o raio da circunfe­
rência inscrita é igual a r e a altura sobre o lado ~BC = a é igual a h.
Determine p em função de r e h para que o triângulo ABC seja retângulo
em A.

4a Questão [Valor 1,25]: Considere um triângulo equilátero ABC, de lado


2k. O lado ÃB está contido na interseção dos planos tt, e tt2. Bi é a
projeção ortogonal de C sobre wj e H2 é a projeção ortogonal de C sobre
rr2.
a) [Valor 0,5] Calcule C/7j em função de k, supondo que o ângulo Al/tB =
120a.
b) [Valor 0,75] Calcule o volume V do tetraedro ABCH2, em função de k,
sabendo que o quadrado da área de uma das faces do tetraedro é igual
à soma dos quadrados das áreas das outras faces.

5a Questão [Valor 1,25]: Em um plano são dados .4 e F', tais que AP = 3.


Represente a mediatriz do segmento AP por d'. Seja h uma hipérbole que
tem A como vértice de um dos ramos, F' como foco situado na concavidade
do outro ramo e d' a diretriz associada a F‘. Calcule a excentricidade de h,
a distância de A ao centro de h e o ângulo (no interior do qual está um ramo
de /i.) que as assíntotas de h formam entre si.

6“ Questão [Valor 1,25]: Considere um trapézio isõsceles ABC D. A base


maior AB = 2 é constante. A altura x do trapézio é variável e os lados não
paralelos são ÃD = ~BC = 2x. e S2 são as áreas totais dos sólidos de
revolução obtidos girando-se o trapézio, respectivamente, em torno das ba­
ses ÃB e CD. Suponha que k = Exprima x em função de k, determine
o valor de k que corresponde a um trapézio circunscritível T e calcule o raio
da circunferência na qual este trapézio T está inscrito.

7“ Questão [Valor 1,25]: Considere duas retas reversas ortogonais, j-, e


7-2. Ai é um ponto de n, /12 é um ponto de ?-2, AiA2 = k é perpendicular
comum a z-j e r2. Sejam e a esfera de diâmetro AjA2 e t uma reta tangente
a e em um ponto M variável de e, com a condição de t. encontrar rt em P, e
r2 em P2.
a) [Valor 0,5] Sendo /h/3] = rei e /ÇFo = x2, calcule o produto .T|.t2 em
função de k.
120 PARTE I. ENUNCIADOS

b) [Valor 0,75] tt, é o plano que contém rL e A2. tt2 é o plano que contém
7-2 e 4i. Calcule as distâncias de M aos planos tt, e tt2, em função de
.4,7a! = .rj e A2P2 = x2, especificando o lugar geométrico descrito pelo
ponto M.

8a Questão [Valor 1,25]: Considere,


2 2
17rnl F 271711 A^7rnl
E = sen— ] + ■-4
A’ r 2
&7rnl
-£■
fc=l L senM
N e n são números inteiros, tais que 0 < n N. Calcule E em função de
N.

I.37 Vestibular 1974/19975

1.37.1 Prova de Geometria

1a Questão [Valor 1,0]: Determine todas as soluções da equação trigono-


métrica:
seu 9:r + sen 5x + 2 sen2 x = 1

2" Questão [Valor 1,0]: Sejam o segmento de reta MQ e os pontos N e


P sobre MQ, na ordem M, N, P e Q. Considere um ponto I< não situado
sobre a reta suporte de MQ. Suponha que:

Ã77V = 2NP = 2PQ = d e MKN = NKP = PKQ


Determine o valor numérico da relação sendo h a distância do ponto K à
reta suporte de MQ.

3a Questão [Valor 1,0]: Considere um triângulo ABC, tal que B - C = f.


a) [Valor 0,5] Os lados AC, ~ÃB e BC do triângulo ABC não são conheci­
dos, mas é conhecido o valor de m, sendo m = AC^B ■ Calcule sen A,
sen B e sen C, em função de m.
b) [Valor 0,5] Calcule o ângulo que a altura do triângulo ABC, traçada a
partir de A, forma com o raio ÕÃ da circunferência de centro O, circuns­
crita ao triângulo ABC.
1.37. VESTIBULAR 1974/19975 121

4a Questão [Valor 1,0]: Afigura abaixo mostra duas circunferências, ambas


de raio R, as quais se interceptam nos pontos M e N. Uma circunferência
tem centro em C; a outra tem centro em Q, sendo KQ um diâmetro da
circunferência de centro C, tal que MQ=QN. Calcule a área do quadrilátero
KMLN em função de R.

5a Questão [Valor 1,0]: Seja um quadrado QACB, de centro I, e um ponto


P de posição variável situado sobre a diagonal ~AB, tal que P / I. Com
centro em P e raio FQ traça-se uma circunferência que corta QA (ou seu
prolongamento) em M e QB (ou seu prolongamento) em N. Considere os
triângulos CM A, CNB e CPI e calcule os valores numéricos das relações
rj = == e r2 = = e do ângulo formado por CP e MN.
6a Questão [Valor 1,0]: Considere uma circunferência K de centro () e raio
R. e uma corda fixa AB. Seja M um ponto variável da circunferência K. Uma
reta que passa por B e M corta a circunferência C, de centro em M e raio
MA, nos pontos P e Q. Determine o lugar geométrico de P e Q, quando M
descreve a circunferência K.
7a Questão [Valor 1,0]: Na figura abaixo é dado um triângulo ABC, re­
tângulo em >4, cujos lados têm as seguintes medidas: ÃB = 1 e BC = 2.
Sabe-se que ~ÃP = ~PQ = QC e que AN = Calcule a área do triângulo
LPQ.

a c
122 PARTE I. ENUNCIADOS

8" Questão [Valor 1,0]: Considere um cubo I< de aresta a. Suponha que
L é o ponto em que as diagonais do cubo I< se interceptam e que M é
o ponto médio de uma aresta do cubo /<. Com centro em L e raio LM é
construída uma esfera E. O plano tangente à esfera E e perpendicular a
uma diagonal do cubo I< destaca do cubo K uma pirâmide P. Calcule o
volume da pirâmide P, em função de a.
9" Questão [Valor 1,0]: Considere um cone de revolução, cujo eixo forma
com uma geratriz o ângulo a.
a) [Valor 0,5] Determine o lugar geométrico dos focos de todas as parábo­
las, seções planas deste cone.
b) [Valor 0,5] Seja P uma parábola, seção do cone dado, cujo vértice dista
d do vértice do cone. Calcule, em função de d e de a, a área do segmento
parabólico de P, compreendido entre P e uma corda que é perpendicular
ao eixo de P e que encontra o eixo do cone.

10" Questão [Valor 1,0]: A figura abaixo mostra um prisma em que uma
seção reta é o triângulo retângulo isósceles ABC, no qual  = § e ÃB = b.
A base superior do prisma é o triângulo equilátero MNP, de lado a. A
base inferior do prisma é o triângulo RST, sendo E o ponto médio de ÃT
e sendo SÊ = b, por construção. A menor distância entre as bases se
encontra sobre a aresta 7VS = NA + ÃS, sendo, por construção, NA = b.
O comprimento AS — d é escolhido de tal forma que o volume Vi, do semi-
prisma superior B ACM NP, seja igual ao volume V2, do semi-prisma inferior
BACRST. Calcule:
a) [Valor 0,5] Vi em função de b.
b) [Valor 0,5] d em função de b.

M r

sln: As figuras desta prova foram escaladas para efeito de diagramação.


1.38. VESTIBULAR 1973/1974 123

I.38 Vestibular 1973/1974

1.38.1 Prova de Álgebra


1“ Questão, Item 1 [Valor 0,6]
Seja R o conjunto dos números reais e Rj o subconjunto de R formado
pelos reais positivos. Seja f : Rj -+ R uma aplicação bijetiva.
a) Determine f sabendo-se que:

/Ü/x) = 6 Rj e Va: 6 R
/-'(!) = e

onde e é a base dos logaritmos neperianos.


b) Calcule

f(x) d.T

1" Questão, Item 2 [Valor 0,4]: Em uma pesquisa realizada entre 500 pes­
soas foram obtidos os seguintes dados:
200 pessoas gostam de música clássica;
400 pessoas gostam de música popular;
75 pessoas gostam de música clássica e de música popular.
Verifique a consistência ou inconsistência dos dados desta pesquisa.
2a Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Seja p(.'t) um polinômio a coeficientes reais
de grau maior ou igual a 1 e q(x) = 2x2 + x. Determine todos os possíveis
máximos divisores comuns de p(x) e q(x).
2" Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Determine os parâmetros reais de m, n, p
de modo que as equações:
(m + l)x3 + (n — 2)x2 — (m + n — p)x + 1=0
(m — 1).t3 + (n + 2)x2 — (m — n + p)x + 3 = 0
tenham as mesmas raízes.
124 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão [Valor 1,0]: Dado um ponto fixo, A, sobre uma circunferência C,
de raio r, determine o lugar geométrico das interseções das circunferências
que têm por diâmetros duas cordas da circunferência C, perpendiculares
entre si e que passam pelo ponto A.

4" Questão [Valor 1,0]: Seja Z o conjunto dos números inteiros e seja Zo =
Z - {0}. Definimos uma relação D, sobre Z(), por:
m D n se e somente se m divide n.
a) Mostre que, se a, b e Z, a relação E definida por:
a E b se e somente se existe m e Zo tal que b = am e m D 1, é uma
relação de equivalência sobre Z.
b) Seja Zo o conjunto dos números inteiros positivos. Se n e Z„ , mostre
que qualquer n-ésima raiz da unidade é uma m-ésima raiz primitiva da
unidade para exatamente um m e Zo tal que m D n.

5" Questão [Valor 1,0]: Para cada inteiro k > 0 seja JA: : R -+ R tal que:

/o(.r) x + ln(\/.T2 + 1 — x), Vx e R

e se k > 0,

■r + 1n(y^TT-.r)i 6 _ jj _ {0}
A(x) xk
e /a-(0) = a.
a) Desenvolva f0(x) em série de potências de x até o termo de quarta or-
dem.
b) Determine os valores de k para os quais lim A (.r) existe e é finito e
calcule os valores de a de modo que fk seja contínua.

6a Questão [Valor 1,0]: Seja /(a, 6, c,d) = c — a - 36 + 3d onde a, b, c, d são


números reais.
a) Dadas as matrizes quadradas A, B, C tais que:
i) A.B = Z, onde Z é a matriz identidade;
ii) B é uma matriz triangular cujos elementos da diagonal são todos
iguais a 1, exceto um deles que vale 2;
1 -1' 1 a
1 1 1 b
iii) C 1 2 4 c
1 0 0 d
Mostre que, se |/1| e |C| denotam os determinantes de A e C, então:
1.38. VESTIBULAR 1973/1974 125

b) Mostre que /(a,6,c, d) = 0 é condição necessária e suficiente para que


exista um polinômio p(x) com coeficientes reais, de grau menor ou igual
a 2 e tal que p(—1) = a, p(l) = b, p(2) = c, p(0) = d

7a Questão [Valor 1,0]: Seja a equação geral do 2° grau em duas variáveis:

.Aa:2 + 2Bxy + Cy2 + 7.Dx + 2Ey + F — 0


Prove que o determinante:

A
B ?l
é invariante por mudança de eixos coordenados.

8a Questão [Valor 1,0]: Seja f : R -> R tal que:

i, se x é racional, x 0 0
/(a;) = — A, se x é irracional
0, se x = 0

Seja f+ : IR -» R tal que:

/(.x), se /(x) : 0
f+M =
0, se /(x) < 0

e seja f~ : R -> R tal que:

rw = se /(x) ■ 0
0, se /(x) > 0
a) Calcule, caso exista:

Zi = j f ' (») dx;

I2 = ] lf+(x) - /“(x)]dx

b) Determine M max(p, h), onde:

g = Sup{/(x)|x 6 R} — Sup{/+(x)|x 6 R}
h = Sup{/(x)|x 6 R} — Sup{/-(x)|x 6 R}
126 PARTE I. ENUNCIADOS

9" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Seja Z^ o conjunto dos inteiros positivos e
seja
—r- I| m,n ê Zj |
m,n 6
”+à J
Determine o conjunto A! dos pontos de acumulação de A e o conjunto Â"
dos pontos de acumulação de A!.
9a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Sejam / : E h P. e j : I: -r R. Definimos
min(/,g) como a função h : R -> R tal que:
7i(x) = min , Vx 6 R
Se /(x) = x2 + 8 e g(x) = 6x, Vx e R, calcule:
■5 r3
h.(x)dx- i /(x)dx

10a Questão [Valor 1,0]: Seja f : R -> R tal que:


oo ,
Vx:2"sen : i, se x / 0
" sen2n
/(*) = n=0
0, se x = 0
Calcule, caso exista, a primeira derivada de xkf(k) no ponto x = 0, para fc
inteiro e k > 0.

1.38.2 Prova de Geometria


1" Questão, Item 1 [Valor 0,4]: Mostrar que o conjunto de igualdades
( a + d = ?r-(c + 6)
/ sen a sen c
l sen b sen d
acarreta a igualdade:
cotg a — cotg b cotg c - cotg d

1a Questão, Item 2 [Valor 0,6]: Considerando a = calcule o número


racional representado pela expressão:
cos a . cos 13a
cos 3a + cos 5a
1.38. VESTIBULAR 1973/1974 127

2a Questão, Item 1 [Valor 0,6]: Resolver a seguinte equação trigonomé-


trica, determinando todas as soluções:

sen2 (a: — = cos2(3x + —)

2a Questão, Item 2 [Valor 0,4]: Para que valores de m a expressão


y = senG x + cosG x + m(sen4 x + cos4 x)
é independente do valor de x? Qual o valor de y correspondente?
3“ Questão [Valor 1,0]: Considere-se um triângulo ABC e suas alturas AD,
BE e CF que cortam o círculo circunscrito em D', E' e F', respectivamente.
Exprimir os comprimentos de AD, BE, CF, AD', BE' e CF' em função dos
ângulos do triângulo e do raio R do círculo circunscrito.
4a Questão [Valor 1,0]: Sejam um círculo G(O, r) e A 6 C; t uma tangente
a C em A; B 6 í, tal que AB = a. Seja também um círculo C variável,
tangente em B a í e C n C = {M, N}.
a) Mostrar que a reta MN passa por um ponto fixo quando C' varia.
b) Calcule entre que limites varia o raio de C.
c) Determinar o lugar geométrico do ponto médio de MN.

5a Questão [Valor 1,0]: Sobre o lado BC de um triângulo ABC e exterior­


mente ao triângulo, constroi-se um quadrado BCDE. Sejam: AE n BC =
{F}; AD n BC = {G}; BC = a; h a altura correspondente a BC. Por F
e G tiram-se perpendiculares FH e GK a BC, sendo {//} = FH n AB e
{K} = GK n AC. Pedem-se:
a) Provar que FGKH é um quadrado.
b) Calcular o lado x deste quadrado em função de a e h.
c) A mesma construção efetuada a partir do lado AC fornece um segundo
quadrado análogo ao FGKH, de lado y. Que particularidade deve apre­
sentar o triângulo ABC para que se tenha x = y?

6a Questão [Valor 1,0]: Seja um triângulo ABC. De B e de C tiram-se duas


cevianas BN e CP. Seja BN n CP — {O}. De A tira-se a ceviana .40 que
corta BC em M. Seja PN n BC — {S}. Demonstre que os pontos M e S
dividem harmonicamente o lado BC.
7a Questão [Valor 1,0]: Dá-se um icosaedro regular. Secciona-se cada ân­
gulo sólido por um plano que corta as arestas à distância de | de seu compri­
mento, contada a partir dos vértices. Destacadas estas porções, considera-
se o sólido resultante. Pedem-se:
128 PARTE I. ENUNCIADOS

a) Dizer qual a natureza das diferentes faces e dos diferentes ângulos sóli­
dos.
b) O número de faces, de arestas e de vértices deste sólido.

8" Questão [Valor 1,0]: Sejam ABC D e A'B‘C'D' dois quadrados, de lado
a e centros O e O', situados em planos paralelos tt e tt' distantes d, sendo
OO' perpendicular a ambos. Cada diagonal de um quadrado é paralela a
dois lados do outro quadrado. Liga-se cada vértice de cada quadrado aos
2 vértices mais próximos do outro, Obtêm-se, assim, triângulos que, com os
dois quadrados, formam um sólido S. Pedem-se:
a) Determinar d em função de a, de modo que os triângulos acima descritos
sejam equiláteros.
b) Determinar d em função de a, de modo que exista uma esfera com centro
no ponto médio de OO' e passando pelos pontos médios de todas as
arestas de S.

9a Questão [Valor 1,0]: Dá-se, num plano tt, um hexágono regular ABCDEF
de centro O e lado a. Toma-se sobre uma perpendicular ao plano tt em O
um ponto S tal que ~SÕ = e considera-se a pirâmide SABCDEF, a qual
se corta um plano a passando por AB. A seção é um hexágono ABMNPQ.
Pedem-se:
a) Mostrar que MN passa por um ponto fixo quando a inclinação de <z varia,
e determinar a distância desse ponto a O.
b) Fixando-se P e N nos pontos médios das arestas a que pertencem, de­
terminar a razão |jea área da seção ABMNPQ.

I.39 Vestibular 1972/1973

1.39.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Dada a curva de equação
5.t2 — y2 + 6xy + 4x + 8y + 10 = 0
obtenha as equações dos seus eixos de simetria.
Obs: tg-1 - = x/2 — 1
8
1.39. VESTIBULAR 1972/1973 129

2a Questão [Valor 1,0]: Dado o sistema


4.ti — 4x2 — 17x3 + 17x4 + 4xj — 4xg =0
Xi — mx2 =0
X2 — mx'3 =0
X3 — mx4 =0
X4 — mxj =0
x5 — mxo =0

determine os valores de m para os quais n / 0, com i = 1,2,3,4,5,6.


3a Questão [Valor 1,0]: Considere os algarismos 1,2, 3, 4, 5. Uma das per­
mutações possíveis destes algarismos origina o número 42351. Determine a
soma dos números formados, quando os algarismos acima são permutados
de todos os modos possíveis.
4a Questão [Valor 1,0]: P(x) é um polinômio do quarto grau e sua segunda
derivada é P"(x). Determine P(x), sabendo que P"(x) = x2 + x + 1 e que
P(x) é divisível por P"(x).
5a Questão [Valor 1,0]: Considere a cônica
x2 — y2 = 1
Suponha que T é a tangente à cônica dada. Suponha ainda, que N é uma
reta que contém o ponto de coordenadas (0,0) e é normal a T. Determine o
lugar geométrico dos pontos do plano xy que pertencem, simultaneamente,
a N e a T.
6a Questão [Valor 1,0]: Calcule a soma dos quadrados dos coeficientes de
(x + a)n.
7a Questão [Valor 1,0]: Calcule

lim (1 + ^-)
x—>oo y 7x )
130 PARTE I. ENUNCIADOS

8 a Questão [Valor 1,0]: Calcule o determinante


1 1 1 1 1
1 1+M 1 1 1
1 1 1 +N 1 1
1 1 1 1+P 1
1 1 1 1 1+R
Sendo
M = log„ a"
N = e'"“
P = log10 10(")2
R = (2a)2'°«-a
Obs:
logQ y: logaritmo de y na base a;
Inx: logaritmo de x na base e;
e: base dos logaritmos neperianos.
9a Questão [Valor 1,0]: Considere uma curva de equação
y = ax3 + bx2 + cx + d
Suponha que esta curva tem um ponto de inflexão em (0,4) e que é tangente
ao eixo dos xx em (2,0). Determine os valores de a, b, c, d, esboçando o
gráfico da curva.
10a Questão [Valor 1,0]: Calcule
n=30
1
*=E n2 + 3n + 2
71 = 0

?i=30
Obs: 5^ significa somatório de n = 0 a n = 30.
71 = 0
1.39. VESTIBULAR 1972/1973 131

I.39.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Do vértice A do triângulo ABC, traçam-se a medi­
ana AD e a bissetriz ÃE. Considere a circunferência circunscrita ao triân­
gulo ADE, que corta ÃB em B' e ÃC em C. Prove que BB' = CC.
2a Questão [Valor 1,0]: Um quadrado ABC D está inscrito numa circunfe­
rência de centro O e raio R. Um ponto variável M se desloca sobre o arco
ADC tal que MB corta AC em um ponto P, também variável; qualquer que
seja a posição do ponto M, MB é bissetriz do ângulo AMC e os triângulos
MBC e MAP são semelhantes; para uma posição M' do ponto M, P ocupa
a posição P‘, tal que os triângulos M'BC e M'AP‘ são iguais. Pedem-se
a) Os ângulos do triângulo M'P'C.
b) Os segmentos P'C e P'B em função de R.
c) Sendo Q o ponto onde AM' corta CD, demonstrar que o ângulo AP'Q é
reto.

C
3a Questão [Valor 1,0]: Seja uma elipse de focos F e F' e um ponto M
qualquer da elipse. A tangente à elipse em M corta em T e T' as tangentes
aos vértices A e A' do eixo maior. Provar que a circunferência de diâmetro
TT' passa pelos focos e que o produto AT x A‘T' permanece constante
quando o ponto M percorre a elipse.
4a Questão [Valor 1,0]: Considere o diedro PABQ, no qual o ângulo entre
os planos P e Q vale 45°, sendo A e B pontos da aresta de interseção dos
planos. Traçam-se Ax e By perpendiculares a AB e sobre os semi-planos P
e Q respectivamente; sobre ~Ãx toma-se o ponto M cuja projeção ortogonal
sobre By é M'. Dados: AB - de AM = L, determine os comprimentos
BM' e MM'.
132 PARTE I. ENUNCIADOS

5a Questão [Valor 1,0]: Considere uma diagonal do cubo de aresta a e


um plano perpendicular a esta diagonal que, passando pelo centro do cubo,
intercepta-o segundo uma seção S. Determine o raio da esfera circunscrita
ao sólido que tem por base S e por vértice um dos vértices do cubo na
extremidade da diagonal considerada.
6 a Questão [Valor 1,0]: Pelo vértice V de um tetraedro regular V ABC de
aresta a, traça-se um plano VB'C que corta a base do tetraedro paralela­
mente a BC e divide o seu volume em partes iguais. Calcular em função de
a, o perímetro da seção VB'C, segundo a qual o plano corta o tetraedro.
7a Questão [Valor 1,0]: Considera-se uma esfera de centro O e raio R,
inscrita num cone de vértice S, tendo o ângulo do vértice igual a 20. Seja
um plano P tangente à esfera em A, tal que o eixo de revolução do cone
intercepta em N o plano, segundo um ângulo (v < 90°). Admitindo o
ponto O entre S e N, tal que SO > ON, mostre que o eixo maior 2a da seção
cônica determinada pelo plano P no cone de geratrizes infinitas coincidentes
com as geratrizes do cone dado é:
27? cos 0
2a =
sen ip — sen 0
8a Questão [Valor 1,0]: Num triângulo obtusângulo, o ângulo obtuso mede
105°. Determine o valor de n de modo que os ângulos agudos sejam raízes
da equação:

3 sec x + n p ----- 1i-).R


\ sec x cosec xj
x
1 + —)
\ cosec x seca: /
9 a Questão [Valor 1,0]: Resolver o sistema:
f sec2 x + tg2 y = 5
cosec2 x + cotg2 y = -

10 a Questão [Valor 1,0]: Sabendo-se que:


- os pontos P, Q, A e B pertencem a um mesmo plano horizontal;
- os pontos P, Q e B pertencem a um mesmo plano vertical (B exterior a
PQ);
- os pontos A e B pertencem a um plano vertical que é perpendicular ao
plano vertical que contém P, Q e B;
- a distância entre os pontos P e Q é de 80 metros;
- os ângulos APB e AQB valem 30° e 33° 15' respectivamente.
Calcular, com erro de ± 1 metro, a distância entre A e B.
Obs:
sen 33° 15'= 0,55; cos 33° 15'= 0,84; tg33°15'= 0,66.
1.40. VESTIBULAR 1971/1972 133

I.40 Vestibular 1971/1972

1.40.1 Prova de Álgebra

1“ Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Seja E a elipse de equação


a-2 y2
=i

e t uma tangente variável. Sejam M(x',0) e 7V(0, y') as interseções de t


com os eixos coordenados Ox e Oy, respectivamente. Determine a equação
cartesiana do lugar geométrico descrito pelo ponto P (x‘,y') e esboce o seu
gráfico.
1" Questão, Item 2 [Valor 0,5): Seja m g R, fixado, e
(fc + l)2?2 + x2 + 2(fc — l).ri/ + mk2y = 0
a equação cartesiana de uma família F de cônicas de parâmetro k. Deter­
mine a equação cartesiana do lugar geométrico dos centros das cônicas da
família F.
2" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Sejam b g Z+, b > 1 e M e N. Suponhamos
M expresso sob a forma
M = üpbp + a.j,~ibp 1 4- ... + 0.2b2 + a^b -f- ao,
onde os coeficientes satisfazem a relação
0 < a, < b — 1, Vi G {0,1,2,...,?}
Dizemos, então, que a representação de M na base de numeração b é
M = (a;ja,,_i .. .030100)5,

onde o índice b indica a base considerada.


a) Determine, com a notação exposta acima, a representação de 1347 na
base 10 e de 929 na base 5.
b) Determine em que base(s) de numeração é verificada a igualdade

(2002)5 + (21)s = (220)(, + (1121)5


c) Mostre que se M = (14641 )ò, então independentemente da base consi­
derada, M é quadrado perfeito. Determine a representação de ZÃ7 na
base b + 1 (b mais um).
d) Determine a representação de M = (14654)5 na base b + 1 (b mais um).
134 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Dizemos que f : R -» R é uma função


exponencial se
f(x) = a1, Va: 6 R,
onde a é uma constante real estritamente positiva. Determine as funções
exponenciais que satisfazem a equação
6/(a:+5)+/(a:+4)-43/(a-+3)-43/(a:+3)+/(x+ l)4-6/(ar) = 0

3a Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Prove, aplicando o Princípio da Indução,


que se n e N e p e Z+ é um número primo, então n’’ — n é divisível por p.
3a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Seja A um conjunto tal que n(A) P 0.
Determinar justificando:
a) O número de relações reflexivas distintas em A.
b) O número de relações simétricas distintas em A.
c) O número de relações antisimétricas distintas em A.

4a Questão [Valor 1,0]: Seja f : R -» R definida por


t=oo

E
■ = I)-C(I
V,T e K

onde a > 1 é uma constante fixada. Determine, justificando:


a) Os pontos de descontinuidade de f.
b) O domínio da função derivada de f.
c) lim f.
X—>oc

Obs: )x( é maior inteiro menor ou igual a x.


5" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Seja A R - {-1,1} e f : A -> R tal que
1 1
/(*) = 2 [a: —1 1 , Va: g A

Mostre que se /(n> designa a derivada de ordem n de /, então podemos


expressá-la sob a forma
Pn&
/(n,(*) = (t2 _

onde Pn é um polinômio de grau n. Determine todas as raízes de Pn.


1.40. VESTIBULAR 1971/1972 135

5a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Seja u = ^u,, uma série definida por
a’’6''
----- , se n = 2p
u„ = a^b’1, se n = 2p + 1

onde a e b são números reais.


a) Determine o conjunto A, de todos os produtos da forma ab (a vezes 6),
b > 0, para os quais a série converge.
b) Calcule

sup {aa- | a- £ /!}


inf {aa | a- 6 A}

6a Questão [Valor 1,0]: Dizemos que uma matriz A é triangular se todos


os seus elementos acima (ou abaixo) da diagonal principal são nulos. Para
cada a- e R, seja T(a-) uma matriz triangular de dimensão n > 1, cujos
elementos da diagonal principal são definidos como se segue:
i
Sei < i < n — 1, então tn(a-) = |a-|n ~ 1, Va- 6 R.
Se n é ímpar, então t„„(a-) = 1, Va- e R.
Se n é par, então t„„(a-) = { sen 1/a-, x 0 0
0, a- = 0
Seja f : R -> R tal que
f(a-) = [detr(a-)]2 , Va- e R.
a) Calcule, caso exista, a derivada de f no ponto a- = 0.
b) Esboce o gráfico de f assinalando suas principais características, quando
n = 2.

7a Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Seja / : R R, tal que


1 1
/(X) =
|a-| + 1 + |a- — a| + 1 , Va- e R,
onde a 0. Determine o valor máximo de f.
7a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Sejam /:K-+Rej:K-»K. Definimos
min {/, g} como sendo a função h : R -> R tal que
/i(a-) = min {/(a-),g(a-)}, Va- e R.
a) Se /(a-) = a~ + 3 e g(a) = 4a-, Va- 6 R, calcule

/ min {/, </} da-


Jo
136 PARTE I. ENUNCIADOS

b) Seja h(x) = V.r 6 R. Determine f sabendo-se que: h =


min {/,<?}; /(O) = 1; f é positiva e decrescente em R; f é primitiva de g
em R.

8a Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Determinar, justificando, o menor inteiro


positivo p para o qual
•In p
)e“(d.r > Inp

Obs: ).r( é maior inteiro menor ou igual a x.


8a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Dado um cilindro circular reto de raio da
base igual a r, secciona-se o mesmo por um plano P que passa pelo centro
da base formando um ângulo Á < 90° com a mesma. Determine a área da
superfície cilíndrica compreendida entre os planos P e o da base.
9a Questão [Valor 1,0]: Para cada n 6 Z+ definamos
An = {z e C | z" - 1 = 0}.
Se p, q e Z+ e (p, q) designa o seu máximo divisor comum, prove que
A,, n Ag = A(,,',l}

10a Questão [Valor 1,0]: Seja A um conjunto não vazio e R. uma relação
em A, reflexiva e transitiva. Definimos a relação S, em A, por:
xSy se e somente se xRy e yRx.
a) Mostre que S é uma relação de equivalência em A. Caracterize as clas­
ses de equivalência determinadas por S em A, quando R é uma relação
de ordem.
b) Determine explicitamente o conjunto quociente A/S, quando

R = [(Â n B) x (A n B)| U [(>1 - B) x (A - B)j,

onde B é um conjunto não vazio.


1.40. VESTIBULAR 1971/1972 137

I.40.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 0,5]: Determinar os valores do arco x que satisfazem a
equação:
senx = x/3(sec.-r — cosx)

2a Questão [Valor 0,5]: Calcular o lado c dos triângulos que tenham:


a — 4cm
b = 4(1 + V^jcm
À = 15°

3a Questão [Valor 0,5]: Dois círculos tangentes entre si têm raios R e r,


sendo R. > r. As tangentes exteriores comuns e esses dois círculos formam
um ângulo 2a. Exprimir R em função de r e da tangente de n/2.
4" Questão [Valor 0,5]: Demonstrar que um triângulo ABC, qual os ângulos
B e C verificam a relação
sen2 B tan B
sen2 C tan C
é retângulo ou isósceles.
5a Questão [Valor 0,5]: Determinar o seno e o coseno do ângulo, menor
que 180°, formado pelos ponteiros de um relógio que marca 12 horas e 15
minutos.
6a Questão [Valor 0,5]: Considere-se um ponto móvel A-/, sobre uma se-
micircunferéncia de diâmetro AB. Sobre os lados A<M e MB do triângulo
MAB e exteriormente a este, constroem-se os quadrados de centros O e
O'. Supondo-se que M percorre a semicircunferéncia, pedem-se:
a) Mostrar que M, O e O' permanecem sobre uma reta e que esta passa
por um ponto fixo.
b) Determinar os lugares geométricos de O e O'.

7 a Questão [Valor 1,0]: Seja um círculo de centro O e raio R igual a 4o.


Por um ponto A sobre um diâmetro DE, tal que O A igual a 3o, traça-se uma
corda BAC fazendo com O A um ângulo de 60" (OAB = 60"). Pedem-se:
a) Calcular os segmentos AB e AC (AB > AC).
b) Calcular o percurso total descrito pelo ponto A/, médio da corda BC,
quando esta dá um giro de 360" em torno de A.
138 PARTE I. ENUNCIADOS

8" Questão [Valor 1,0]: Um quadrado ABC D tem lado unitário e centro O.
Sejam (A), (B), (C) e (D) as circunferências com centro em cada vértice e
que passam por O. Pedem-se
a) Identificar o polígono (P) cujos vértices são determinados por (A), (B),
(C) e (D) sobre os lados do quadrado, calculando os seus lados e seus
ângulos internos.
b) Identificar o polígono (P') cujos vértices são determinados por (-4), (B),
(C) e (D) sobre os prolongamentos dos lados do quadrado, calculando
os seus lados e os seus ângulos internos.
c) Demonstrar que (P) e (P') são homotéticos e calcular as possíveis ra­
zões de homotetia.

9" Questão [Valor 1,0]: A base de um prisma oblíquo é um semi-hexágono


regular ABCD inscrito em um círculo de diâmetro AD = 2R. Seja a face
oposta o polígono A'B'CD'. A face ADD' A' é um retângulo tal que AA' =
R e a projeção ortogonal do vértice A sobre o plano da base está sobre
o prolongamento de BC. Calcular o volume e a área total do prisma, em
função de R.
10" Questão [Valor 1,0]: Uma seção plana de um cone de revolução é uma
elipse de excentricidade </3/3 cujo eixo maior é perpendicular a uma geratriz
deste sólido. Pedem-se:
a) Determinar o ângulo entre o eixo do cone e suas geratrizes.
b) Considere-se sobre o mesmo cone a hipérbole II, de excentricidade má­
xima, cujo eixo transverso, 2a, é igual a 10cm. Calcular no plano de H,
a área da superfície compreendida entre as assíntotas e uma tangente
qualquer à hipérbole.

11" Questão [Valor 1,0]: Tem-se um octaedro (O) regular, de aresta a; seja
(7?) a esfera cuja superfície passa pelos pontos médios das arestas de (O).
Pedem-se
a) Calcular a porção do volume de (E) exterior a (O).
b) Calcular a porção do volume de (O) exterior a (E).

12" Questão [Valor 1,0]: Uma pirâmide tem por base uma das faces de
um cubo de aresta a e o seu vértice S está sobre uma diagonal deste cubo.
Calcular o volume da pirâmide, sabendo que a soma dos quadrados das
arestas concorrentes em S é igual a 4a2.
13" Questão [Valor 1,0]: Considere-se uma pirâmide de vértice V cuja base
é um hexágono regular, ABCDEF, com 4cm de lado; a aresta VA mede
24cm e é perpendicular ao plano da base; seja e o eixo de simetria do hexá­
gono, que passa por A; sejam ttj, tt4 e ttc os planos perpendiculares a e que
1.40. VESTIBULAR 1971/1972 139

interceptam a pirâmide e distam respectivamente 1,4 e 6 cm de A. Pede-se


fazer o esboço das seções determinadas na pirâmide por esses planos, in­
dicando as distâncias dos vértices dos polígonos seções ao plano da base
da pirâmide.

1.40.3 Prova de Desenho


1a Questão, Item 1 [Valor 0,7]:
a) Trace as projeções de uma reta (r) paralela ao bissetor ímpar (3/) sendo
conhecidas as projeções A' (de um ponto da reta) e H (do traço horizon­
tal).
b) Determine as projeções dos pontos notáveis da reta.
c) Determine a verdadeira grandeza do segmento (zl)(/7) e a verdadeira
grandeza dos ângulos que a reta faz com os planos de projeção.

4’

II

1" Questão, Item 2 [Valor 0,3]: Dado um ponto (zl), determine as projeções
de um segmento (/1)(B) igual a 5 cm e perpendicular ao bissetor par (,lp).
O ponto (B) tem maior afastamento do que o ponto (>1).

A'

4
140 PARTE I. ENUNCIADOS

2" Questão [Valor 1,0]: Determine, no primeiro diedro, as projeções de um


circulo do plano (a) sabendo-se que é tangente aos dois planos de projeção
e seu raio em verdadeira grandeza mede 3,5 cm.
,a~'

a tf

3" Questão [Valor 1,0]: Determinar, sobre o plano (/?), um ponto (P) equi-
distante das faces do triedro formado pelos planos (a), (vr) e (rr'). Justifique
sucintamente a solução.
• (ttz) plano vertical de projeção;
• (w) plano horizontal de projeção.
1.40. VESTIBULAR 1971/1972 141

4a Questão [Valor 1,0]: Faça uma rotação do triângulo em torno


de seu lado horizontal (A)(B) até uma posição para a qual as áreas de suas
projeções horizontal e vertical sejam iguais. Após a rotação a nova posição
do ponto (C) deverá ter a maior cota e o menor afastamento possíveis.

.4' D'

.4
142 PARTE I. ENUNCIADOS

5“ Questão [Valor 1,0]: Determine a verdadeira grandeza do ângulo da


rotação em torno de um único eixo, necessária para que o plano (7) se
transforme em bissetor do ângulo diedro formado pelos planos de topo (o)
e (d).

,íJP

t= r T, = r,, T, ‘ T,

in-

O7t
Jír

6" Questão [Valor 1,0]: Um feixe de círculos F é dado por: um círculo


de centro O, com dois centímetros de raio; eixo radical e, distante quatro
centímetros de O e comum a todos os círculos de F. Pedem-se:
a) Construir o menor círculo que seja ortogonal a todos os círculos de F.
b) Construir um círculo de F tangente a uma reta r perpendicular ao eixo
radical e e distante seis centímetros de O.
1.40. VESTIBULAR 1971/1972 143

<>

7a Questão [Valor 1,0]: Construir um quadrilátero inscritível convexo cujos


lados medem AB = 3 cm, BC = 5 cm, CD = 5 cm e DA — 8 cm.
8" Questão [Valor 1,0]: Dão-se o centro O e o foco F de uma elipse. Sabe-
se que de um ponto P distante 6.5 cm do ponto O podem ser traçadas duas
tangentes à elipse, perpendiculares entre si. Pedem-se;
a) Determinar, graficamente, com os dados acima, os vértices da elipse;
b) Construir uma tangente à elipse inclinada de 45° com seus eixos;
c) Achar o ponto de contato A/ desta mesma tangente.

O F
144 PARTE I. ENUNCIADOS

9“ Questão [Valor 1,0]: Em uma espiral hiperbólica são dados: (i) O ponto
assintótico O; (ii) A direção assintótica orientada OX no sentido do ramo
infinito da espiral; (iii) A distância de O ao ponto P, sendo P o ponto mais
afastado da espiral sobre a perpendicular à assíntota: OP = 4 cm. Pedem-
se:
a) Construir os pontos M2 e Mj da curva, mais afastados de O e tais
que MiÓX = ir, M2ÒX = M3ÕX = f.
b) Construir a assíntota da espiral;
c) Construir a tangente no ponto M2.

o x

10“ Questão [Valor 1,0]: Uma hipérbole equilátera H tem a diretriz distante
4 cm do seu centro O.
a) Determinar graficamente, com os dados acima, os focos e as extremida­
des dos eixos de H.
b) Sabendo-se que: (i) Uma diretriz da hipérbole H e seu foco são a diretriz
e o foco de uma parábola P2; (ii) A mesma diretriz, acima citada, da
hipérbole H e um vértice do seu eixo não transverso, são a diretriz e
o foco de uma parábola P2. Pede-se construir as tangentes comuns às
parábolas Pi eP2.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 145

<i

1.41 Vestibular 1970/1971

1.41.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 0,4]: Assinale abaixo o valor da expressão
/ 9\
lim
x—>oc \ xJ
(A) e10 (B) e2'5 (C) e5'2 (D)l (E) e1/l° (F) N.R.A.
2° Questão [Valor 0,4]: Indique abaixo o valor da expressão
logc(l - .t)
lim
x—>0 sen x
(A)e (B)0 (C) -1 (D)l (E)-e (F) N.R.A.
146 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão [Valor 0,4]: Assinale abaixo o valor da expressão

y/2 + x — \/2 — x
hm —----- ...
\/l + x — yi — x
(A) l/x/2 (B)s/2 (C) 2 (D) 1/2 (E)72+^- (F) N.R.A.

4a Questão [Valor 0,4]: Assinale abaixo o valor que deve ser atribuído à
função y = -senira: no ponto de abscissa x = 0 para tornar a mesma
x
contínua no intervalo (-00, +00).
(A) 1 (B) 1/tt (C) tt (D) ?r/2 (E) 0 (F) N.R.A.

5a Questão [Valor 0,4]: No plano xy uma curva é definida pelas equações

x = 10 + 6cos2t
y -6 sen 2t
Marcar abaixo o coeficiente angular de uma reta que tangencia a curva dada
num ponto de abscissa x = 13 e de ordenada y > 0.
(A)+l/\/3 (B)+x/3 (C)-\/3 (D)-l/x/3 (E) 3%/3 (F) N.R.A.

6" Questão [Valor 0,4]: Um corpo se move no plano xy descrevendo a


trajetória y = Ax2-C. Sua projeção no eixo dos x se move com a velocidade
de B u.v. (unidades de velocidade). A velocidade da projeção vertical será,
portanto:
(A) 2Ax (B) 2Ax + B (C) 2ABx (D) 2Ax - B (E) (F) N.R.A.

u” 1 3
7a Questão [Valor 0,4]: Dada a função z = —, onde v. = -xà e v = x2,
vu 3
assinalar, entre os valores abaixo, o correspondente a — no ponto em que
da;
x = 1.
7
(A) — |loge2 — 9
(B) | logc 2 + 97’
(C) -jlogc3 + 97
(D) pogc3-|
(E) -|logc2 + |
(F) N.R.A.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 147

8n Questão [Valor 0,4]: Resolver a equação


ow+i _ ? ■ 91/-2 _ 1
z 2'/-i + 2«~2

e assinalar abaixo o seu resultado.


(A) y =1,2 (B) y = 1,2 (C)j/ = 2 (D) 1/ 0.3 (E) y = 0.5 (F) N.R.A.
9" Questão [Valor 0,4]: Resolver a equação
yi - 16 = 0
e assinalar abaixo o conjunto de suas raízes.
+2, -2
(A)
i, -i
+2, -2
(B)
—21, +21
+ 1, -1
(C)
+21, —21
+2, -2
(D)
+21
+2, -2
(E)
+21, 1
(F) N.R.A.

10" Questão [Valor 0,4]: Resolver a equação e assinalar abaixo o resultado

3|OR|;io — 4.3loKi°x + 3 = 0
(A) xj = 2; x? = 3
(B) Xj = 0; X'2 = 1
(C) Xj = 1; X'2 = —1
(D) Xi = 0,5; X2 = 1,0
(E) xi = 2; X2 = 0
(F) N.R.A.
148 PARTE I. ENUNCIADOS

11a Questão [Valor 0,4]: Achar o limite da soma dos termos da série abaixo.
(O valor absoluto de a é maior que 1).
a 2a 3a 4a
ã + ^ + ^ + ^ + --
(A) a + 1 (B)H=1 (C) a - 1
(C)a-l (D) (E) (^)2 (F) N.R.A.

12a Questão [Valor 0,4]: Resolva o sistema de equações abaixo.


■ 1 1
=0
1 - x + 2y x + 2y - 1
■ 1
2
1 1
. 1 — x + 2y 1 — x — 2y
(A) x = 1: y = 2
(B) x = — 1; y = 1
(C) x = 2-,y = 2
(D) ,i- = 2; y = -1
(E) x = 0; y = 1
(F) N.R.A.
13'' Questão [Valor 0,4]: Verifique a convergência da série

(A) Divergente
(B) Harmônica
(C) Convergente
(D) Oscilante
(E) Alternada
(F) N.R.A.

14a Questão [Valor 0,4]: Verifique a convergência da série


n! e"

(A) Harmônica
(B) Divergente
(C) Alternada
(D) Convergente
(E) Oscilante
(F) N.R.A.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 149

15a Questão [Valor 0,4]: Resolva o sistema de equações abaixo


r xV« + j,>/5 = 3
t X1/2 + y2'5 = 5
x — — 1, y = 32
(A)
x = 16, y = 1
x = 2, y = 0
(B)
x = 16, y = 32
x = 1, y = 1
(C)
x =16, y = -16
x = 1, y = 32
(D)
x = 16, y = 1
x = 0, y = -1
(E)
x = 32, y = 32
(F) N.R.A.

16 a Questão [Valor 0,4]: Resolver a equação


6xg + 35x5 + 56x4 - 56.x2 - 35.x - 6 = 0
(A) x = {-1; +1: -2; +3; +5}
(B) x = {-1; +1: -2; -3: -1}
(C) x = {+2; +|; +3; +|;
3 ’ +1; — 1}
(D) x = {+1; —1; +2; +5; —3; —5}
(E) x = { + 1: -1; +4; +|; -3; I
-5}
(F) N.R.A.

17a Questão [Valor 0,4]: Num sistema de numeração duodecimal quantos


números de 3 algarismos diferentes existem, cuja soma desses 3 algaris­
mos seja ímpar? (Considerar 012, 014, 016 etc., números de 3 algarismos
diferentes).
(A) 680 (B) 360 (C) 660 (D) 720 (E) 800 (F) N.R.A.
150 PARTE I. ENUNCIADOS

18" Questão [Valor 0,4]: 5 rapazes e 5 moças devem posar para uma fo­
tografia, ocupando 5 degraus de uma escadaria, de forma que em cada de­
grau fique um rapaz e uma moça. De quantas maneiras diferentes podemos
arrumar este grupo?
(A) 70.400 (B) 128.000 (C) 460.800 (D) 332.000 (E) 625 (F) N.R.A.
19 ' Questão [Valor 0,4]: Com 10 espécies de frutas, quantos tipos de sa­
lada contendo 6 espécies diferentes podem ser feitas?
(A) 240 (B) 360 (C) 320 (D) 160 (E)210 (F) N.R.A.
20a Questão [Valor 0,4]: Calcular o termo de maior coeficiente no desen­
volvimento de (v/ã; + y2)10.
(A) 24O.t5/V°
(B) 210xV2
(C) 252x's/23/10
(D) 252x2j/12
(E) 210x5/23/10
(F) N.R.A.

21a Questão [Valor 0,4): Calcule o 1° termo de coeficiente negativo no


desenvolvimento em série da expressão

(A) _£Lx.21/V7/<
(B)
(C) -^*21/V7/4
(D)
(E)
(F) N.R.A.

22a Questão [Valor 0,4]: Determinar os números reais m, n e r de tal modo


que a expressão
(2 - m)x3 + (m — l)x2 + (n + l)x + (r — 3)
x2 + Gx + 1
seja independente de x.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 151

(A) m = 1;n = 4; 7' = 4


(B) 77i = 2;n = 5; r = 1
(C) m = 2;n = 5; r = 4
(D) m = 1;n = 5;5; rr = 4
(E) m = 2;n = 4;4; rr = 5
(F) N.R.A.

23" Questão [Valor 0,4]: A é número real. Entre que limites deverá estar
situado A para que (1 + i) seja raiz do polinômio
P(x) = xò + mx2 + Anx + Al
Obs: m e n são números inteiros não negativos.
(A) 1 < A < 4
(B) 4 < A < 2
(C) 2 < A < 4
(D) 0 < A < 4
(E) 0 < A < 2
(F) N.R.A.
24“ Questão [Valor 0,4]: Resolva o sistema
í (1 - ?.)Z1 + ÍZ2 = Í
i 2zi +(14- i)z2 = 0
onde zi e z2 são números complexos de partes reais iguais.
Obs: z é o conjugado de z.
(A) Z] = 2 - i; z2 = 2 + i
(B) O sistema não tem solução
(C) zi = 2 - í; z2 = 2 + i
(D) O sistema é indeterminado
(E) zi = 2 — i: Z2 = 2 + i
(F) N.R.A.

25“ Questão [Valor 0,4]: Sejam /(ar) = e(“ 1)1 e g(s) = í sf(x)dx fun-
Jo
ções reais de variáveis reais. Calcular a para que g(s) seja o inverso de
(“ - 1)-
(A) a — e1 + »
(B) a = e“+1
(C) a = logc(s + 1)
(D) a = 1 + loge(l + i)
(E) a = 1 - logc(l + s)
(F) N.R.A.
152 PARTE I. ENUNCIADOS

1.41.2 Prova de Geometria


sln: Todas as 15 questões tém o mesmo valor.
1" Questão: A área de uma elipse é igual a quatro quintos da área de seu
círculo principal. Calcule a excentricidade da elipse, sabendo-se que o arco
de 2160 minutos da circunferência do circulo principal tem o comprimento
de - centímetros.
(A) 0,3 (B) 0,4 (C) 0,5 (D) 0,6 (E) 0,8 (F) N.R.A.

2n Questão: Um cubo de aresta a é seccionado por um plano que contém a


diagonal de uma das faces e passa pelo ponto médio de uma aresta da face
oposta. Calcule o volume do menor dos sólidos resultantes.
(A) 2(a3 - 2)
(B) |(a3-l)
(C) ja3
(D) 3(<i3 — 1)
(E) ^(1-a3)
(F) N.R.A.

3a Questão: Determine os valores de x que satisfazem a equação:

are sen (xv/3) = are sen 2a: — are sen a:


(A) x = 0
(B) x = ±1
(C) x = 0, x — ±1
(D) x = 0, x = ±x/3
(E) x = 0, x = ±1/2
(F) N.R.A.

4a Questão: Sejam 8 (oito) esferas de raio r tangentes entre si 3 a 3 inscritas


em uma esfera de raio R. Calcule r em função de R.
(A) f(x/3-l)
(B) -/ÍR
(C) ^R
(D) «^(x/3- 1)
(E)
(F) N?R.A.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 153

5a Questão: Determine os valores de x e y que satisfazem as equações:


x + y = rr/5
sen2 x + sen2 y = 1 — cos rr/5
(A) x = 0, y = rr/5
(B) X = y = Títt ± rr/10
(C) x = 2/írr + rr/5, y — 2Kir — tt/5
(D) x = Kit + rr/10, y = rr/10 — Kir
(E) x = rr/2 + /írr, y = —Kit — 3rr/10
(F) N.R.A.

6a Questão: Dois cones retos C e C que têm ângulos do vértice iguais


a 120u e geratrizes respectivamente iguais a 4 e 2 metros, interceptam-se
de modo que os vértices coincidem e uma geratriz de C é a altura de C.
Determine a corda máxima na base de C contida no cone C.
(A) m (B) m (C) 3 72 m (D) 1 m (E) 76 m (F) N.R.A.
7a Questão: A perpendicular às retas paralelas D e D' determina respecti­
vamente sobre as mesmas os pontos A e B, distantes de 2g. Toma-se um
ponto M sobre D tal que AM = x. Traça-se por O, meio de AB, uma per­
pendicular a OM que encontra D' em M'. Calcule, em função de a e x, 0
volume gerado pelo triângulo OMM' quando gira em torno de AB.
(A) rr(a + x)3
(B) a(^)
g2(«4-:c)
(C)
(D) £Ka2 + x-2)2
(E) £(a2 + x'2)2
(F) N.R.A.

8a Questão: Dadas as expressões:


cii = 71 sen (x + 8)
«2 = A sen (x + 2?r/3 + 9)
03 = A sen (x — 2rr/3 + 8)
bi = B sen (x + 8 + <p)
b-z = B sen (x + 2rr/3 + 8 +
63 = B sen (x — 2rr/3 + 8 + <^)
Calcule C = ajòi 4- <12^2 + 03^3-
154 PARTE I. ENUNCIADOS

(A) (3AB/2)cosç>
(B) 3AB sen (x + 3)
(C) (3AB/2) cos(2.r + 6 + ç>)
(D) AB sen (<p + 9)
(E) (AB/2) cos(.t + 9 + <p)
(F) N.R.A.

9 a Questão: Uma esfera de raio R é tangente às faces de um dos triedros


de um cubo de aresta a. Um vértice do cubo pertence à superfície esférica.
Calcule o raio r da interseção da esfera com o plano de uma das faces do
cubo que cortam a esfera, em função apenas da aresta a do cubo.
(A)
(B) (v/2 - l)a
(C) ^(\/3- l)a
(D) (1 - x/3)a
(E)
(F) N.R.A.

10a Questão: Um quadro retangular de 17(%/6 - \/2) metros de altura, com


sua borda inferior apoiada em uma parede vertical, faz com a mesma um
ângulo a. Um observador, a 34\/2 metros de distância da parede, vê o
quadro segundo um ângulo de 15". A borda inferior do quadro e os olhos do
observador estão em um mesmo plano horizontal. Calcule o ângulo a.
(A) 15° (B) 30° (C) 45° (D) 60° (E) 75° (F) N.R.A.
11a Questão: Um retângulo ABCD de lados ~ÃB — 3x/2 m e BC = \/6 m,
gira em torno de um eixo, coplanar e externo ao retângulo, que passa por A
e faz um ângulo de 30" com o lado ÃB. Calcule a superfície total do sólido
gerado pela rotação do retângulo.
(A) \/3/2m2
(B) 271/^3 m2
(C) 12jr(v/3 + 3) m2
(D) ?r/2(\/3 + 6) m2
(E) ~/6 m2
(F) N.R.A.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 155

12a Questão: Determine os valores de x que satisfazem a equação


7 sen2 x — 2 \ 3 sen x cos x — cos2 x = 4
(A) x = k~ + § e x = kir +
(B) x = fcrr ±
(C) x = fcrr + j e X = klT + G
(D) x = 7T e x = kir —
(E) x = fcrr ± §
(F) N.R.A.

13a Questão: As faces de um paralelepípedo são losangos de lado igual


a í = /2 metros e diagonal menor igual ao lado. Calcule o volume do
paralelepípedo.
(A) m3 (B) 2 m3 (C) 3 m3 (D) 2\/3 m3 (E) 2\/2 nr|3 (F) N.R.A.
14a Questão: Sejam n circunferências de raio R, tangentes entre si duas a
duas e tendo seus centros sobre os vértices de um polígono regular. Calcule
a área exterior às circunferências e compreendida entre elas, em função de
R e n.
(A) R2(ntg = - cotgS)
(B) /i2tgi^7r
(C) R2 [ncotg* -
(D) /?2(sen^ - cos 2)
(E) /?2(tgl-cosí)
(F) N.R.A.

15" Questão: Seja M um ponto da circunferência de círculo de diâmetro AB


e H a projeção de M sobre o diâmetro. Traçando-se um segundo círculo
com centro em M e raio r = MH, a corda CD comum aos dois círculos
intercepta o segmento MH em um ponto P. Determine o valor da razão
PM

(A) 1/2 (B) 1/8 (C)2 (D) 3/2 (E) 1/4 (F) N.R.A.
156 PARTE I. ENUNCIADOS

1.41.3 Prova de Desenho


1a Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Dado o triângulo ABC, ache no seu interior
um ponto tal que a soma das distâncias aos três vértices seja mínima.

1a Questão, Item 2 [Valor 1,0]: As retas M, N e P são as mediatrizes de


um triângulo. O ponto S está sobre um dos lados. Construa o triângulo.

s\
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 157

1n Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Construa um trapézio retângulo que satis­


faça as seguintes condições:
(i) Altura igual à diferença das alturas dos trapézios ABCD e EFGH.
(ii) Área igual à diferença das áreas dos trapézios ABCD e EFGH.

IJ E H

2" Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Determine os traços dos planos (a) e (/?),
sabendo que:
(i) Os traços de mesmo nome são perpendiculares entre si;
(ii) (?•) é a reta interseção de (a) e (/3).

2" Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Trace uma reta (s) do 1° diedro, que satis­
faça as seguintes condições:
(i) Encontre a reta (r) dada;
(ii) Diste 3 cm da linha de terra;
(iii) Faça ângulos de 30° com os planos de projeção;
(iv) O traço vertical da reta (s) tenha maior abscissa que o traço horizontal.
158 PARTE I. ENUNCIADOS

2" Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Determine os traços dos planos (a) e (0)
sabendo que:
(i) (r) é a reta interseção dos dois planos;
(ii) O traço vertical de (a) faz um ângulo de 45° com o traço vertical de
(zs);
(iii) O traço horizontal de (a) dista 3 cm do traço horizontal de (/?);
(iv) As interseções de (a) e (0) com a linha de terra têm abscissas meno­
res que o traço da reta (r).

2a Questão, Item 4 [Valor 1,0]: Dê as projeções de segmento de uma reta


(.s) que satisfaça as seguintes condições:
(i) Seja paralelo ao plano (a);
(ü) Faça um ângulo de 45“ com o plano horizontal;
(iü) Seja o maior segmento contido no 1“ diedro;
(iv) Tenha seu meio sobre a reta (r);
(v) Tenha a abscissa do traço horizontal maior que a do traço vertical.
1.41. VESTIBULAR 1970/1971 159

T = T',

ftJT

2a Questão, Item 5 [Valor 1,0]: Determine o ponto (<9), do Io diedro, equi-


distante dos pontos (X), (B), (C) e do plano (a).

A! B'

A
C

ClTi
160 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Represente as projeções da pirâmide regu­


lar (V) - (4)(B)(C)(D), no 1° diedro, apoiada pela base no plano horizontal
de projeção. Determine as projeções e a verdadeira grandeza da seção
feita pelo plano (a), indicando os seus traços. Dados: 1,2, 3, 4 projeções
horizontais dos vértices da seção; A' e 1' pertencentes à mesma aresta.
i*

3" Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Faça a perspectiva do cubo apoiado por
uma face no plano geometral. Dados:
• h - linha do horizonte;
• q - traço do quadro;
• p - ponto principal;
• A„B„ - aresta no geometral, já em perspectiva, e que em verdadeira
grandeza faz 30° com o traço do quadro;
• A„ pertence à aresta vertical mais próxima do observador.
Obs: Indique a visibilidade das arestas.
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 161

3" Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Faça a perspectiva do cone de revolução


com a base apoiada no plano geometral. Dados:
• h - linha do horizonte;
• p - ponto principal;
• Dd - ponto de distância da direita;
• O„A„ - altura do cone, em perspectiva;
• O raio da base do cone é igual a | da altura.

I
I
I
i
I
i OJ

b.

I.42 Vestibular 1969/1970

1.42.1 Prova de Álgebra


1" Questão, Item 1 [Valor 0,4]: C = lim (seca: - tga-). Calcule C.

(A)0 (B) 1 (C)oo (D)tt (E) e (F) N.R.A.


x+2
1" Questão, Item 2 [Valor 0,4]: D !im . Calcule D.
x--»oo yrr — 1J

(A)e2 (B)l (C) e3 (D)0 (E)e(e-l) (F)N.R.A.


oo
1
1“ Questão, Item 3 [Valor 0,4]: E = . Calcule E.
n(n + 1)
(A) 4/5 (B) 5/6 (C) 6/7 (D) 7/8 (E) 1 (F)oo
162 PARTE I. ENUNCIADOS

1" Questão, Item 4 [Valor 0,4]: Determinar os pontos de inflexão da Gaus-


siana y = e-1’.
Obs: e é base dos logaritmos neperianos.
(A)
(B) (0,1)
(C) os)
(D) Não existem pontos de inflexão
(E) (—oo,0) e (+oo, 0)
(F) N.R.A.

1a Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Uma bola é lançada na vertical, de encontro


ao solo, de uma altura h. Cada vez que bate no solo, ela sobe até a metade
da altura de que caiu. Calcular o comprimento total percorrido pela bola em
suas trajetórias, até atingir o repouso.
(A) 3/r (B) l,5/i. (C)/i (D) 2/i (E) l,75/i. (F) N.R.A.
1a Questão, Item 6 [Valor 0,4]: Sendo, A® = A2 + yA‘ en > 7, determi-
nar y em função de n.
Obs: n é inteiro positivo.
(A) n2
(B) (n —7)(n —8)
(C) n(n — 6)
(D) (n - 6)(n - 7)
(E) (n- 6)(n -8)
(F) N.R.A.

1" Questão, Item 7 [Valor 0,4]: Dada a curva 4,t2 + y2 - 4 = 0, determine


as equações das retas tangentes a esta curva que contêm o ponto (-3, -2).
(A) x + 2 = 0 e —12x + 8y = 20
(B) y + 2 = 0 e —12x + 8y = 20
(C) x + y + 2 = 0e —12x + 8y —20 = 0
(D) 1 + x + y = 0 e 12x - 8y + 20= 0
(E) 2x + y + 2 = 0 e 12x — 8y + 20 = 0
(F) N.R.A.
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 163

1a Questão, Item 8 [Valor 0,4]: Estabeleça as equações das retas que


distam 10 (dez) unidades da origem e que contêm o ponto (5,10).
3x - 2y = 20
(A)
y = -6
ix + 4y = 60
(B) x +2 =0
x-y=2
(C)
y = 10
4a: + 3y = 50
(D)
y= 10
4a: + 2y = 50
(E) x + 2y = 10
(F) N.R.A.

1a Questão, Item 9 [Valor 0,4]: Dado o sistema de equações abaixo


í x + ay + a2z = k2
I a: ,
J —I- y + bz = k2
I a
x .y + z k2
l ^ + ~b
onde a, b, k / 0, pedem-se os valores de a e 6, que tornem o sistema inde­
terminado.
(A) a = k2; b = k2
(B) a = 2; b= 1
(C) a = 1; b = 2
(D) a = 1; b = 1
(E) a = b; 6/1
(F) N.R.A.

1a Questão, Item 10 [Valor 0,4]: Calcule o valor do determinante de ordem


n abaixo, em função de a e n.
a 1 1 1
1 a 1 1
1 1 a 1

1 1 1 a
164 PARTE I. ENUNCIADOS

(A) n2 + a(n — l)(a + 1)"


(B) (a — l/“+1'(a + 1 — n)
(C) (?;. + l)(n - l)(a + 7x)<n-1>
(D) (a + n-l)(a - IJÍ"-1’
(E)
(F) N.R.A.
2" Questão, Item 11 [Valor 0,4]: Dada a equação x - cos (xy) = 0, calcule
<12!
1
(A) -
x sen [xy)
(B) -----
2/senT~í
(xy)
(C) y/x
(D) x/y
(E) -(I+JZ)
(F) N.R.A.
2" Questão, Item 12 [Valor 0,4]: Determine quantos números de 4 algaris­
mos diferentes podem ser formados com os algarismos 0,1,2, 3, 4, 5.
Obs: Considere os números iniciados com o algarismo 0 (por exemplo,
0123), números de 3 algarismos.
(A) 360 (B) 720 (C) 300 (D) 5 (E) 15 (F) N.R.A.
2a Questão, Item 13 [Valor 0,4]: Determine as assíntotas da curva y -
„ 3
x + 2---- .
x
(A) A única assintota é x = 0
(B) x = 0 e y — x — 2
(C) x = 0, y = 0ey = x + 2
(D) x = 0 e y = x + 2
(E) x = 0 e y = 0
(F) N.R.A.
2a Questão, Item 14 [Valor 0,4]: F = \/-15 - 8i. Calcule F, escrevendo a
resposta sob a forma a + bi, com a e b inteiros.
Obs: i = y/^i.
(A) 1 + 4i e 1 - 4i
(B) -1 ±3í
(C) -1 — 3i
(D) -4i + 1 e -1 +4i
(E) ±4±i
(F) N.R.A.
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 165

2a Questão, Item 15 [Valor 0,4]: Determine os pontos do plano complexo


que satisfazem simultaneamente as equações
|z-2| = |z + 4|
|z — 3| + |z + 3| = 10
Obs: |z| é módulo de z.
(A) x = 2; y = 3
(B) x = ±2; y = 0
(C) x = -1; y = ±8/5\/6
(D) x = -3; y = ±2
(E) x = -1; y = 1
(F) N.R.A.

2a Questão, Item 16 [Valor 0,4]: As três raízes da equação ,r3 + p.r2 + q.r +
r = 0 são a, b, c. Se, S„ = au + b" + c", com n inteiro e n > 3, calcule K.
sendo K = Sn + pS„_i + r/S„_2 + rS„s.
(A) a + b
(B) 0
(C) anbuc"
(D) (a + b + c)n
(E) 3
(F) N.R.A.

2a Questão, Item 17 [Valor 0,4]: Calcule as raízes da equação 2.t3 - 7.r2 +


lO.-r -6 = 0, sabendo que uma das raízes é real, da forma n/d, sendo n e d,
inteiros, positivos e primos entre si.
(A) -3/2; 4/3; 7/5
(B) 3/2; l±i
(C) 3/2; 2±2i
(D) 2/3; ±i
(E) 3/2; ±i
(F) N.R.A.
166 PARTE I. ENUNCIADOS

2“ Questão, Item 18 [Valor 0,4]: Sabendo que a equação xò +mx2 + n = 0,


em que m e n são reais, admite raizes complexas de módulo 0, exprima m
em função de n e 0.
■n2 - 05
(A)
n202
n4 - 0J
(B) m=
02
■n5 - 0G
(C) m=
n02
n2 - 0G
(D) m =
n02
n2 - 04
(E) m=
n202
(F) N.R.A.
2" Questão, Item 19 [Valor 0,4]: Calcule o coeficiente de ar° no desenvolvi­
mento (1 + x + x2) .
(A) 40 (B) 12 (C) 45 (D) 30 (E)15 (F) N.R.A.
2a Questão, Item 20 [Valor 0,4]: De um disco de raio R = retire um setor
cujo arco é x. Com o restante do disco forme um cone. Calcule o valor de x
para que o volume do cone seja máximo.
Obs: V = ^Bh, sendo B a área da base e h a altura do cone.
(A) 1 - y/2/3
(B) 4
(C) 1 + x/273
(D) tt/6
(E) 2tt + 2
(F) N.R.A.
3" Questão, Item 21 [Valor 0,4]: Na figura abaixo, temos n círculos con­
secutivos e tangentes, cujos diâmetros estão em progressão aritmética de
razão 1 e os centros sobre o eixo dos x. Seja ABCD um trapézio cujas
bases AB = 2 e CD são respectivamente os diâmetros do primeiro e do
enegésimo circulo. Calcule a área de ABCD em função de n.
Obs: Área do trapézio = x altura
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 167

(A) (n — 1)(2 + n + l)2


(B) l/2(n3 + 5n2 + 4)
(C) l/4(n3 + 5n2 + 3/1 - 9)
(D) l/4(n3 + 5n2 + 4zi)
(E) n3
(F) N.R.A.

3 a Questão, Item 22 [Valor 0,4]: Calcule os valores de X e Y sabendo que:


X >Y
log5(X + Y)-21og255 = 0
5ioRs(x+r)+antiin +colog5(X+r) -5 log:)9 = 0

Obs: O símbolo In significa logaritmo neperiano; e é base dos logaritmos


neperianos.
(A) X=3eY=2
(B) X=3eY=1
(C) X 5eY=0
(D) X 4eY=1
(E) Solução impossível
(F) N.R.A.

I2 + 22 + 32 + ... + n2 „ , .
3a Questão, Item 23 [Valor 0,4]: G = lim --------------- -------------- . Calcule
n—>oc
G.
(AJO (B) 1 (C) oo (D) 1/3 (E) 1/2 (F) N.R.A.
168 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão, Item 24 [Valor 0,4]: Uma cônica tem por equação 9j/2 - 18t/ +
25x2 + 50.c - 191 = 0. Identifique-a e calcule sua excentricidade, se for o
caso.
(A) Uma hipérbole de excentricidade 0,7
(B) Uma elipse com focos no eixo dos yy
(C) Uma hipérbole equilátera
(D) Uma elipse de excentricidade 0,8
(E) Uma parábola de diretriz x = -1
(F) N.R.A.

3" Questão, Item 25 [Valor 0,4]: Seja A = (\/3 + i)2“, onde a é um número
real, inteiro e positivo. Sendo A um número real, calcule o valor de a para
que as raízes da equação (a + i)2x + (3 + i)2y = 0 sejam também reais.
Obs: i =
(A) 1 (B) 10 (C) 12 (D) 4 (E) Impossível (F) N.R.A.

I.42.2 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1 [Valor 0,4]: Calcule as diagonais a = AC e 0 = BD
do quadrilátero ABCD inscrito numa circunferência de raio R. Dados: a =
AB = 2m; 6 = BC = 5m; c = CD = 6m; d = DA = 3m.
1a Questão, Item 2 [Valor 0,4]: Calcule a mediana que parte do vértice
comum aos lados de 7 e 3 metros do triângulo ABC, cujo perímetro é de 18
metros.
1a Questão, Item 3 [Valor 0,4]: Calcule a bissetriz interna do ângulo à no
triângulo ABC de lados a = 6, b = 3 e c — 5 metros.
1a Questão, Item 4 [Valor 0,4]: Escreva a relação geral de Chasles para a
soma dos arcos trigonométricos consecutivos da figura:
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 169

1a Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Dado o triângulo da figura, calcule a em


função do semi-perímetro p e das linhas trigonométricas dos arcos metade.

B a C

2a Questão, Item 1 [Valor 0,4]: A bissetriz interna e a altura, traçadas a


partir do vértice C de um triângulo ABC, formam um ângulo de 47". Dado
C = 34°, calcule os ângulos A e B.
2a Questão, Item 2 (Valor 0,4]: Em um círculo de raio R e centro O traçam-
se dois diâmetros perpendiculares AA' e BB’. Com centro em B e raio BA
traça-se uma circunferência que determina sobre BB' o ponto C, interior à
circunferência de raio R. Calcule a área da lúnula ACA'B’A.
2a Questão, Item 3 [Valor 0,4]: Calcule a altura do trapézio equivalente ao
triângulo ABC (de lados 4, 5 e 7 metros), sabendo-se que a base menor
do trapézio é igual ao lado do hexágono circunscrito ao círculo inscrito no
triângulo ABC. O segmento que une os pontos médios das diagonais do
trapézio mede v'6 metros.
2a Questão, Item 4 [Valor 0,4]: Duas retas paralelas cortadas por uma
terceira formam pares de ângulos suplementares dos quais um é 3/7 do
outro. Que relação com o ângulo reto tem cada um destes ângulos?
2 a Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Resolva a equação abaixo para tg.r:
15 sec2z tg2.T+tg3a:(tg3x+20)+sec2.T —tg2.r+6 tgx(tg‘*x-l-l) = 0

3a Questão, Item 1 [Valor 0,4]: Calcule a relação entre o raio do circulo


ex-inscrito a um triângulo equilátero e o lado deste polígono.
3a Questão, Item 2 [Valor 0,4]: Verifique se:

are sen \ TV— = arc tg


V 1+m
3a Questão, Item 3 [Valor 0,4]: A interseção de um plano com as arestas
de um prisma reto triangular determina, a partir da base, segmentos de 3, 4
e x metros sobre as arestas. Calcule o valor de x para que os dois volumes
resultantes sejam equivalentes. Aresta do prisma: igual a 10 metros.
170 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão, Item 4 [Valor 0,4]: O raio da base de um cone mede 2,5 metros
e o volume 30 metros cúbicos. Calcule:
a) A superfície lateral do cone.
b) O ângulo do setor obtido desenvolvendo a superfície lateral deste cone
sobre um plano.

3a Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Determine o comprimento das arestas da


pirâmide formada pela interseção de um plano com todas as arestas de um
triedro tri-retângulo, de modo que a seção seja um triângulo de lados 5, 5 e
6 metros.
4 a Questão, Item 1 [Valor 0,4]: Calcule a área da seção máxima obtida pelo
corte de um tetraedro regular, de aresta 6 metros, por um plano paralelo às
duas arestas opostas.
4a Questão, Item 2 [Valor 0,4]: Calcule a distância do centro do círculo de
raio R = 4 metros ao ponto de interseção de duas cordas perpendiculares
que medem, respectivamente, 6 e 7 metros.
4a Questão, Item 3 [Valor 0,4]: Um relógio possui três ponteiros que giram
ao redor de um centro comum, o das horas, o dos minutos e o dos segun­
dos. A que horas, pela primeira vez depois das doze horas, o ponteiro dos
segundos fica situado entre o das horas e o dos minutos, formando com eles
ângulos adjacentes suplementares.
4“ Questão, Item 4 [Valor 0,4]: Um triângulo de área 2tt metros quadrados
tem, por base, a base média de um trapézio e, por altura, a distância dessa
base média a uma das bases do trapézio. Calcule a área deste trapézio.
4a Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Calcule a área da calota esférica cuja corda
do arco gerador mede 2 metros.
5a Questão, Item 1 [Valor 0,4]: Resolva a equação:
X
2 cos x 4- 3 = 4 cos -

5a Questão, Item 2 [Valor 0,4]: Prove a identidade:


sen (a + 6) sen (a — b) sen2 a — sen2 b

5“ Questão, Item 3 [Valor 0,4]: Um prisma reto, de base hexagonal regu­


lar, tem 4,5 centímetros cúbicos de volume e 12 centímetros quadrados de
superfície lateral. Calcule o lado do hexágono e a altura do prisma.
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 171

5a Questão, Item 4 [Valor 0,4]: Calcule a área de um triângulo obliquângulo,


de medianas = 9cm, mu — 6cm, mc = 5cm.
5a Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Calcule o ângulo a da cunha de 1 metro
cúbico, que pertence à esfera de volume 4,8 metros cúbicos.

I.42.3 Prova de Desenho


1a Questão, Item 1 [Valor 1,5]: O quadrilátero ABCD inscritível tem os
vértices A e B num dos ramos de uma hipérbole equilátera e os vértices C
e D no outro ramo da hipérbole. Ache as assíntotas e focos da hipérbole.

A '

*D

1" Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Os pontos O\ e O2 são os centros de duas


circunferências de raios 2 cm e 1 cm respectivamente. Ache um ponto tal
que as tangentes mais inclinadas, traçadas às circunferências, sejam iguais
e formem um ângulo de 100°.

o,
172 PARTE I. ENUNCIADOS

1“ Questão, Item 3 [Valor 0,5]: Os pontos M, N, P, Q e R são os pontos


médios dos lados de um pentágono qualquer. Ache o pentágono.
li
.Q

M•

•y

2" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Dados o plano (a) e seu traço vertical
rebatido sobre o plano horizontal de projeção, determine a linha de
terra.
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 173

2a Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Dados os pontos (4) e (7?) e a reta (/•),
trace pelo ponto (.4) uma reta que se apoie em (r) e que diste 2 cm do
ponto (B).

?■

2a Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Dadas as retas (r), (s) e (í), sendo as duas
primeiras paralelas, determine o traço do plano horizontal de menor cota que
corta estas trés retas em três pontos, vértices de um triângulo retângulo. O
vértice de ângulo reto do triângulo está sobre a reta (t).
174 PARTE I. ENUNCIADOS

2“ Questão, Item 4 [Valor 1,5]: Um tetraedro regular do 1° diedro e de


4 cm de aresta possui a face (A)(B)(C) no plano (a). (M) é o centro da
face (A)(B)(C) que possui o lado BC, de menor cota, paralelo ao plano
horizontal de projeção. Determine as projeções do tetraedro e a verdadeira
grandeza de sua altura.

3a Questão, Item 1 [Valor 1,5]: Represente as projeções e a verdadeira


grandeza da seção feita por um plano genérico (a) em uma pirâmide de
base retangular (f/) - (A)(B)(C)(B>), apoiada pela base no plano horizontal
de projeção. As arestas laterais se projetam horizontalmente segundo as
diagonais da base. Dados:
• Linha de terra tttt';/?„ ponto de origem;
• (A) vértice de menor afastamento: (A)[7; l;0];
• (A)(jD) = 5 e o seu suporte faz ângulo de -150° com a linha de terra,
sendo (£>) o vértice de menor abscissa;
• (A)(B) = 3,5, sendo (B) o vértice de maior abscissa;
• (V9[?;?;7];
• Plano secante (a): = -135°, com air passando pela projeção
horizontal de (B); a7r'~7r7r' = 150°.
1.42. VESTIBULAR 1969/1970 175

3a Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Represente a perspectiva cônica do qua­


drado ABCD, vertical em relação ao geometral e a 4õ° com o quadro. Da­
dos:
• h - linha do horizonte;
• Dd - ponto de distância da direita;
• AC - diagonal do quadrado já em perspectiva;
• A - vértice mais próximo do ponto de vista, pertencente ao lado AO no
geometral.

Dd

3" Questão, Item 3 [Valor 0,5]: Represente a perspectiva cavaleira, se­


gundo a direção de 30° e coeficiente de redução de 1/3, de um cone de
revolução apoiado pela base na face superior de um cubo assente no geo­
metral e de aresta igual ao diâmetro da base do cone. Os dois sólidos têm
eixo vertical comum. Dados:
• AB diâmetro da base do cone já em perspectiva;
• Altura do cone igual a 8 cm;
• Escala do desenho = 1:1.
176 PARTE I. ENUNCIADOS

1.43 Vestibular 1968/1969

1.43.1 Prova de Álgebra

1a Questão, Item 1 [Valor 0,7]: Em um triângulo são dados dois lados a e


b. Determinar a expressão do lado c em função de a e b, para que a área do
triângulo seja máxima.
1a Questão, Item 2 [Valor 0,7]: Seja n um número inteiro positivo, tal que
os coeficientes dos 5°, 6U e 7° termos, em relação a x, do desenvolvimento
de
f log,.x/2"
\logc n. log„ \/2c
segundo as potências decrescentes de x, estão em progressão aritmética.
Determinar n.
Obs: e é a base do sistema de logaritmos neperianos.
1a Questão, Item 3 [Valor 0,7]: Seja E uma elipse de semi-eixos a e b
conforme ilustra a figura. Considere-se uma tangente variável PP' em um
ponto M de E, compreendido entre duas tangentes fixas às extremidades
do eixo focal de E. Calcular o produto ~ÃP.A'P'.

1a Questão, Item 4 [Valor 0,7]: Calcular o determinante de 4a ordem:


1 -1 0 4
1 0 -1 1
D=
2 1 0 3
1 6 5 0
completando os quadros abaixo, de forma que o 6° quadro indique imedia­
tamente a resposta, sem recurso necessário à operação de adição.
1.43. VESTIBULAR 1968/1969 177

1a Questão, Item 5 [Valor 0,7]: Sejam:


i) A e B números reais, B 0.
ii) n e k, inteiros, maiores que zero.
iii) Para cada n, seja r„ a raiz principal (menor determinação) de índice n
do número i4"+1 + i4".
Ae4ni + Be^')
Admitamos que: --------------------- = k.
r„
Determinar o valor de n de tal forma que A/B seja mínimo.
Obs: i = x/=T.
1a Questão, Item 6 [Valor 0,7]: Seja P(x) um polinômio de 4o grau, em
x, cujo coeficiente do termo de maior grau é 1 e cujas raízes são racionais.
Adicionando-se 3/4 e 3 a essas raízes, obtêm-se transformadas de P(.r) = 0
desprovidas dos termos do 3o grau e do 1° grau, respectivamente. Determi­
nar o polinômio P(x) sabendo-se que ele possui duas raízes iguais e que a
tangente ao gráfico na origem tem coeficiente angular igual a -15.
2a Questão, Item 1 [Valor 0,8]: Sejam F, G e H funções reais de variável
real, tais que:
i) F = {(.?:, y)| x 6 R, y g R e y = + \/x + 1}
In.T, x > 1
ii) para cada x e R,x / 1: G(x)
— 1, x < 1
iii) H(x) = F(G(x)), isto é, H é a função composta de F e G.
Determinar a coleção de argumentos (domínio) da função derivada de II.
Obs: In.x é o logaritmo neperiano de x.
2" Questão, Item 2 [Valor 0,8]: Sendo f e g funções reais de variável real,
tais que:
g(.i-) sen xV0
i) /(■*) =
0, x = 0
ii) g é derivável em x = 0 e g(0) p'(0) = 0.
Calcular /'(O).
2a Questão, Item 3 [Valor 0,8]: Para cada número real r, seja r o arco de r
grados. Calcular:
sen x — sen tt
lim
x—tir X — TT
178 PARTE I. ENUNCIADOS

2" Questão, Item 4 [Valor 0,8]: Determinar os valores de a para que a


função

/(*) = x'ú^±i. [(x2 + l)1/3 - x2'3]


tenha limite:
i) Finito.
ii) Nulo.
iii) Infinito.

quando x -> +oo.


2" Questão, Item 5 [Valor 0,8]: Sejam Co, Cj, C2, C3 números reais. Cal­
cular S, sendo:

S f
71 = 0
Co 4~ C*i7i + 02^ 4“ C^n3
n\

2“ Questão, Item 6 [Valor 0,8]: Seja R a região dos pontos (xi,x2) do


plano, delimitada pelas inequações:
x2 — 4xi + 4x2 — 24 0
x2 — xj — 3 > 0
xi >0
x2 >0
Calcular a área de R.
3' Questão [Valor 1,0]: Seja A um conjunto e F a coleção das bijeções /
de .4 sobre A. Calcular o número total de funções de F que não admitem
nenhum ponto fixo, supondo-se A finito com n elementos.
Obs:
i) .i- é ponto fixo de f se e só se f(x) = x.
ii) Uma bijeção / de A sobre A é uma função biunívoca cujas coleções de
argumentos e valores são ambas iguais a A.
1.43. VESTIBULAR 1968/1969 179

I.43.2 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Um triângulo tem um ângulo interno de 75°
e os outros ângulos internos definidos pela equação
3 seco: + m(cosx — sen a:) — 3(senx + cosa:) — 0
Determine o valor de m.
1" Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Um plano corta um triedro de vértice V e
faces iguais a 60°, resultando um sólido de arestas de comprimentos VA =
2m, VB = 5m e VC = 12m. Calcule o volume deste sólido.
1" Questão, Item 3 [Valor 0,5]: Os volumes gerados pelas rotações de um
paralelogramo em torno de seus lados de comprimentos x centímetros e
de 40 centímetros são, respectivamente, 12- e 600^- centímetros cúbicos.
Calcule a área de uma elipse de eixos de comprimentos x centímetros e 40
centímetros.
1a Questão, Item 4 [Valor 0,5]: Transformou-se um triângulo ABC qual­
quer, com dois lados CA = 8 e CB = 10, em um triângulo isósceles equiva­
lente CDE, ambos com o ângulo comum C. Calcule os lados iguais CD e
CE do triângulo isósceles.
1a Questão, Item 5 [Valor 0,5]: Um quadrilátero inscritível e circunscriti-
vel tem um lado igual a 5 metros, área 6x/5 metros quadrados e diagonais
inversamente proporcionais a 9 e 3. Calcule os outros lados do quadrilátero.
1a Questão, Item 6 [Valor 0,5]: Um triângulo de perímetro igual a 15 metros,
lados em progressão aritmética, tem a bissetriz externa do ângulo A = 120“
medindo 6?5/2 metros. Calcule a altura em relação ao lado a.

2a Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Uma hélice se desenvolve sobre a superfície


de um cilindro reto de raio x/2/rr. Calcule o seu passo, sabendo-se que as
tangentes traçadas por dois de seus pontos, situados sobre duas geratrizes
do cilindro, diametralmente opostas, são perpendiculares.
2 a Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Calcule as menores determinações de x
que satisfazem:
4 sen x + 2 cos x — 3 tg x — 2 = 0
180 PARTE I. ENUNCIADOS

Dados:
tgl2° = 0,212 tg23°30' = 0/135
tg 14° = 0,249 tg26°36' = 0,500
tgl5° = 0,268 tg29°18' = 0,560
tg 17° = 0,306 tg37°30' = 0,767
cg 19°30' = 0,354 tg50°12' = 1,200
2a Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Calcule o volume de um tronco de cone cir­
cunscrito a uma esfera de raio r, sabendo que a circunferência de tangência
da esfera com a superfície lateral do tronco está em um plano cuja distância
à base maior do tronco é o dobro da distância à base menor.
3a Questão, Item 1 [Valor 2,0]: Calcule, exatamente, o volume de uma lente
esférica biconvexa de espessura 1 metro e superfície tt metros quadrados,
para tt = 3.141.
3a Questão, Item 2 [Valor 2,0]: Calcule o volume do tetraedro regular, sa­
bendo que sua aresta é igual à distância dos centros dos círculos inscrito e
circunscrito ao triângulo de lados 4m, 6m e 8m.

I.43.3 Prova de Desenho


1a Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Dados os três pontos A, B e C, passar
por A e B uma circunferência tal que a tangente tirada por C tenha um
comprimento de 5 cm.
d

A •

'C
1.43. VESTIBULAR 1968/1969 181

1" Questão, Item 2 [Valor 1,0]: No triângulo isósceles ABC, inscrever um


retângulo cujo perímetro seja duplo do perímetro do triângulo isósceles que
fica na parte superior do retângulo.

1" Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Pelo ponto comum S dividir o triângulo ABC
em três áreas iguais.

1" Questão, Item 4 [Valor 0,5]: Determinar a direção e tamanho dos eixos
de uma hipérbole de diâmetros conjugados CC e DD'.
182 PARTE I. ENUNCIADOS

2" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Duas arestas paralelas e (C)(£>) da


mesma face de um cubo do primeiro diedro acham-se sobre os traços de
um plano paralelo à linha da Terra. Este plano faz um ângulo de 30“ com o
plano vertical. Determinar as projeções do cubo e a verdadeira grandeza de
sua diagonal empregando um método descritivo.
2a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Determinar as projeções de um tetraedro
regular de vértice (£>), sabendo-se que a face oposta a (D) está no plano
(a). Esta face tem um lado paralelo ao traço an, estando o mais próximo
possível deste traço.

iy

trf.

an

2a Questão, Item 3 [Valor 0,5]: Determinar as projeções da circunferência


inscrita no triângulo (>1)(B)(C).
1.43. VESTIBULAR 1968/1969 183

B'

C
_A

2a Questão, Item 4 [Valor 1,0]: Determinar a linha de terra. Dados:


(i) Projeções do ponto (A);
(ii) Rebatimento (>1)! do ponto (A) em torno da linha de terra, sobre o
plano horizontal de projeção.

'A

(A),

2a Questão, Item 5 [Valor 1,0]: Dado o segmento de reta (A)(B) da bisse-


triz dos traços de um plano, determinar estes traços.
■ B'

/V-V

.B
184 PARTE I. ENUNCIADOS

2 a Questão, Item 6 [Valor 1,5]: Sendo dados o ponto (/l) e os planos (a) e
(Z3), determine as projeções da reta que:
(i) Passe pelo ponto (Â);
(ii) Seja ortogonal à interseção dos planos (ct) e (/3);
(iii) Seus traços sobre os planos dados sejam equidistantes do ponto (/l).

.3-'

3" Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Construir a perspectiva de um quadrado de


plano inclinado de 45° com o geometral. É dado o lado AB, no geometral e
já em perspectiva. O lado CD está mais afastado do Ponto de Vista e acima
do geometral. AB faz ângulo de 30° com o traço do quadro. Dados: h. linha
do horizonte; q traço do quadro; p ponto principal; Fd Ponto de fuga de
AB.

II
1.44. VESTIBULAR 1967/1968 185

3a Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Conhecida a projeção horizontal e a altura


de um prisma reto, fazer a perspectiva cavaleira, na mesma escala, segundo
a direção de 30u e redução de 1/3.

I.44 Vestibular 1967/1968

1.44.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1 [Valor 0,6]: Diga, justificando, se a série
1/2 + 3/8 + 15/48 + 105/384 + ...
é convergente ou divergente.
1a Questão, Item 2 [Valor 0,6]: A reta x — 25/4 = 0 é uma das diretrizes
de uma elipse e (4,0) é o foco associado. O centro está na origem. Ache a
equação da elipse.
1a Questão, Item 3 [Valor 0,6]: Seja g uma função real de variável real, par
(isto é: g(x) = g(—x)) e derivável. Prove que sua derivada g' é uma função
ímpar (isto é: s'(-x-) = -p'(x-)).
1a Questão, Item 4 [Valor 0,6]: Seja f uma função definida na coleção dos
números reais, tal que:
i) f(x) — x2 sen
H) /(0) = 0.
a) Determine a função f derivada de f.
b) Diga, justificando, se /' é ou não contínua.

1a Questão, Item 5 [Valor 0,6]: Resolva a equação


X 10-2x-9 + 2.?8+zc-2.x5+2.1-'1 — 12.t2 + 24a —24 = 0,
a qual admite uma raiz complexa de módulo 72 e argumento tt/4.
186 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão, Item 1 [Valor 0,7]: Determine a transformação em kx + /?. da


equação a:3 + 4a:2 - 12a:+ 160 = 0, de tal forma que, se 2-4?: fõsse raiz dessa
equação, a raiz correspondente da equação transformada seria 0,9 + 0,2?:.
Obs: ?: = -1.

2a Questão, Item 2 [Valor 0,7]: Seja f uma função real de variável real, tal
que:
x + 2, x < —1
/(x) = |x|, -1 < X < 1
2, X > 1

Determine a função F, real de variável real, cuja derivada seja f, de modo


que F(0) = 0.
2a Questão, Item 3 [Valor 0,7]: Seja m um inteiro maior que zero. Calcule
o valor do somatório dos inversos dos cubos das raízes da equação mx' +
8a:3 - 139a:2 - 18a: + 9 = 0 (sem resolvê-la).
2a Questão, Item 4 [Valor 0,7]: Sejam r, m, p números reais maiores que
zero, A a coleção dos pares (x,y) de números reais tais que x + y = r e f a
função cujo conjunto de definição é A e que associa a cada par (a:,?/) de A
o número x"‘yp. Mostre que f tem máximo quando

2a Questão, Item 5 [Valor 0,7]: Sejam: A o conjunto dos números reais x,


tais que x2-T jí 0; B o conjunto dos números reais x, tais que ,t2+4.t-5 > 0;
F e G funções cujos conjuntos de definição são A e B respectivamente, tais
que:
x2
F(.r) = e G(a:) = — \/x2 + 4x — 5.
x2 - 7
Determine o conjunto de definição da função H, composta de G com F (isto
é, H(t) = F(G(t))).
2a Questão, Item 6 [Valor 0,7]: Uma pilha de esferas iguais é obtida dispon-
do-se as esferas em camadas sucessivas, de tal forma que a camada inferior
forme um ''quadrado” com 4n2 esferas, conforme é ilustrado pela figura, para
n = 2, e apoiando-se camadas sucessivas sobre a primeira, de tal modo
que cada esfera de uma camada se apoie sobre quatro esferas da imediata
abaixo. Sabendo-se que a expressão An3 + B-n2 + Cn + D indica o número
de esferas contidas nas n primeiras camadas da pilha, determine os valores
numéricos das constantes A, B, C e D.
1.44. VESTIBULAR 1967/1968 187

3" Questão, Item 1 [Valor 0,7]: Calcule a área da superfície delimitada


pelos gráficos de:
9.x-2 + 16y2 — 24a.// — 20a: — 15y = 0
21- - llrj + 15 = 0

3a Questão, Item 2 [Valor 0,7]: Sabe-se que


lim a,L = e\/2; lim t>A. = 2\/ê;
ii—>-i-OO k—> + oo

h
lim ^2 Pj = +°o. Pj > 0,
h—> + oo

qualquer que seja j = 1,2,3,... Calcule


/ t t \
^Pibi

lim
>-rOO e
\ /
3" Questão, Item 3 [Valor 0,7]: Conforme a figura abaixo, considere um
triângulo retângulo isósceles ABC e o círculo 0 a ele circunscrito; sobre
a circunferência toma-se um ponto M distinto de A, B ou C de tal modo
que as retas MA, MB e MC cortem as retas BC, CA e AB nos pontos
A', B' e C respectivamente. Considere-se o círculo rA/ que passa por
A', B1 e C. Mostre que, quando M descreve o círculo /?, nas condições
acima, os círculos rAÍ têm os seus centros sobre uma reta fixa e cortam
ortogonalmente um círculo fixo.
188 PARTE I. ENUNCIADOS

li

C A

3" Questão, Item 4 [Valor 0,7]: Seja rr um polígono plano convexo de p+ 1


lados, p > 2. Em função explícita exclusivamente de p e de constantes
numéricas, determine de quantas maneiras (diferentes) se pode decompor
tf em triângulos por meio de diagonais que não se cortem no interior de rr.
Se p + 1 =3, pressupor que o número de decomposições em causa é 1
(um).

1.44.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 0,5]: Na figura ao lado, sendo AC = BC e BD = BE,
expressar a = /(/?)•

B
A
a
D

2" Questão [Valor 0,5]: No quadrilátero qualquer ABCD, P é meio de AD


e M é meio de BC. Unindo-se P a C e M a A, obtem-se o quadrilátero
APCM. Sendo a área de ABCD = 18 m2, calcular a área de APCM.
1.44. VESTIBULAR 1967/1968 189

3a Questão [Valor 0,5]: Os lados dos ângulos MAN e QPR. interceptam-se


como na figura ao lado. Sendo AD = 3, AB = 2 e BC = 4, pedem-se
a) O valor de DE.
b) Dizer, justificadamente, se o quadrilátero BDEC é inscritível.

4a Questão [Valor 1,0]: Dado o triângulo isósceles, cujos lados são núme­
ros inteiros de metros, sabe-se que os raios dos círculos ex-inscritos têm um
produto 16 vezes o raio do círculo inscrito. Determinar os lados do triângulo.
5a Questão [Valor 1,0]: Sendo y um arco compreendido entre 2tt e 5rr/2,
determinar seu valor, sabendo que:
1 4 tg2 x
tgv = (cos2 x — sen2 x)2 (1 - tg2 x)2

6a Questão [Valor 1,5]: Dado um prisma reto cuja base é um quadrado de


lado 10 m e altura 18 m, passa-se um plano que corta o prisma de modo
a que três arestas consecutivas ficam medindo 10m, 12m e 14m. Calcular,
em metros quadrados, a área lateral do prisma truncado assim formado.
7a Questão [Valor 1,0]: Consideram-se três esferas tangentes a um plano
P em três pontos A, B, C e tangentes duas a duas. Calcular os raios X, Y,
Z, das esferas em função das distâncias mútuas a, 6, c dos três pontos .4,
B. C.
190 PARTE I. ENUNCIADOS

8 a Questão [Valor 1,0]: Corta-se um cubo de aresta a por 8 planos que pas­
sam, cada um, pelo meio das arestas que chegam a cada vértice. Considera-
se o sólido S que resta, se retirados os 8 tetraedros obtidos. No mesmo
sólido S, inscreve-se um octaedro P que tem por vértices os centros das
faces do cubo original. Calcular a relação entre os volumes do sólido S e do
octaedro inscrito P.
9a Questão [Valor 1,5]: Calcular o raio das esferas circunscrita e inscrita a
uma pirâmide regular que tem por altura h e por base um quadrado de lado
a.
10a Questão [Valor 1,5]: Sejam trés pontos A, B, C situados em um plano.
De um ponto M do plano, os segmentos AC e BC foram vistos sob ângulos
AMC = a e BMC = 0. Sabendo-se que A e B se situam de lados opostos
da reta que passa por M e C, e que M e C se situam de lados opostos
da reta que passa por A e B, pede-se determinar trigonometricamente a
distância MC = x, em função exclusivamente das distâncias AB = c; BC =
a e AC = b e dos ângulos a e 0.

1.44.3 Prova de Desenho


1" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Pelo ponto P, traçar uma reta que passe
pelo ponto de concorrência das retas M e N que não podem ser prolonga­
das.
1.44. VESTIBULAR 1967/1968 191

1" Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Do ponto C como centro, traçar uma circun­
ferência que corte os lados do ângulo BAD, de modo que a corda obtida
seja paralela à reta M.

1a Questão, Item 3 [Valor 1,0]: O segmento de reta AE representa a soma


da diagonal e do lado de um quadrado. Pede-se construir o quadrado.

1a Questão, Item 4 [Valor 1,0]: Construir um quadrado, equivalente a um


circulo cuja área é a soma das áreas de dois círculos de raios 3 e 2 cm.
1a Questão, Item 5 [Valor 1,0]: O triângulo ABC, retângulo em B, é for­
mado por três tangentes a uma parábola. O foco da parábola é um ponto da
bissetriz interna do ângulo A. Pede-se determinar 5 pontos de passagem da
parábola.
192 PARTE I. ENUNCIADOS

2" Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Determinar a Verdadeira Grandeza do seg­


mento da reta (â), limitado pelos planos bissetores.

2" Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Os pontos (/), (B) e (C) pertencem a uma
mesma reta. Sabe-se que o ponto (C) está no terceiro diedro e tem 0,8 cm
de cota e 6,5 cm de afastamento. Pedem-se:
a) Determinar os traços do plano QaQ' perpendicular à reta (zl)(C) e que a
intercepta no ponto (B);
b) Determinar a verdadeira grandeza do ângulo formado pelos traços do
plano QaQ’.
1.44. VESTIBULAR 1967/1968 193

2" Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Completar as projeções do trapézio retân­


gulo (X)(B)(C)(D) do 1" diedro, sabendo-se que a soma das suas bases é
igual a 4 cm e que o seu lado não paralelo maior, (4)(Z3), pertence ao plano
horizontal de projeção e o menor, (C)(D), ao plano vertical de projeção.

■ H

2n Questão, Item 4 [Valor 1,0]: Dadas as retas (.4)(Zí) e (.W)(Ar), determi­


nar:
a) Os traços do plano PaP' definido pela reta (4)(S) e pelo ponto (D) de
cota conhecida e pertencente à reta (M)(fV);
b) O ponto (C), sobre a reta (4)(23), que tem o afastamento três vezes
maior que a cota.
194 PARTE I. ENUNCIADOS

li' •

Al ’

«•

2" Questão, Item 5 [Valor 1,0]: A reta (J)(L) mede 4 cm e é perpendicular


a (A/)(Ar). O ponto (£) é a interseção das duas retas e se acha no Io diedro.
Completar as projeções das referidas retas.

I.45 Vestibular 1966/1967

1.45.1 Prova de Álgebra


T' Questão, Item 1 [Valor 0,3]: Calcule o determinante:
i 2 -3 4 0
o 1 0 0 -7
o 9 2 0 2
0 -10 5 5 11
3 6 -9 12 1
1.45. VESTIBULAR 1966/1967 195

1" Questão, Item 2 [Valor 0,3]: Calcule:


fx -1V
lim \X + 1 )
X —+ OO

1" Questão, Item 3 [Valor 0,3]: O ponto Q(2,1) pertence à cônica de equa­
ção 4.i-2 + 30x?/ + 4r/2 - 4O.t + 210y = 210. Determine as novas coordenadas
de Q, após a transformação que elimina o termo em xy.
1" Questão, Item 4 [Valor 0,3]: Seja 64 a soma dos coeficientes numéricos
do desenvolvimento de (x + ?/)’", onde m é um número natural. Supondo-se
a e b números positivos, o terceiro e o sétimo termos do desenvolvimento de
(a + h)"‘ segundo as potências decrescentes de b serão 7’( = GO e T- = (i I.
Determine a e b.
1a Questão, Item 5 [Valor 0,3]: Seja uma função f tal que |/(n) - /(.r)| <
(n - x)2, para quaisquer números reais x e a. Calcule a derivada de f no
ponto 2.
Obs: |Z<| indica o valor absoluto do número /<; todas as funções são reais
de variável real.
1" Questão, Item 6 [Valor 0,3]: Forme a equação recíproca de menor grau
que admite como raiz o maior dos restos das divisões de P(x) por (2.r - 1)
e por (x + 1), sendo P(x) = 16x° - 4x4 + 16x - 1.
1a Questão, Item 7 [Valor 0,3]: Calcule, entre os limites -0.7 e 0.8, a inte­
gral da função G definida por
1
G(x) = lim
n—*oo 3 + x4'*
1a Questão, Item 8 [Valor 0,3]: Seja A„ a área da superfície do polígono
plano P„ cujos vértices são as raízes da equação •/? + 3i - x2’1 = 0, » > 2.
Calcule lim A„.
n—>oq

225
1a Questão, Item 9 [Valor 0,3]: Calcule a soma da série Y"
n2 + õn + 6
2a Questão, Item 10 [Valor 0,5]: Calcule m e n de modo que x4
mx2 + nx - 2 seja divisível por x2 — x - 2.
196 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão, Item 11 [Valor 0,5]: Dados .4(2,0) e B(-2,0) e a elipse (1,'10c) +


Ç = 1, pede-se determinar os pontos P, (i = 1,2,3) da curva tais que a reta
AP, tenha coeficiente angular igual ao triplo do coeficiente da reta BP,.
2a Questão, Item 12 [Valor 0,5]: Seja F uma função tal que

F(x) + F(,y) = F(x + y)


F(x.y) = x.F(y)

Sabe-se que F(-1) = 2. Calcule F(log0,001 + senrr/2).


Obs: log N é o logaritmo decimal do número N.
2a Questão, Item 13 [Valor 0,5]: Calcule
ay Ty
liin ex.d.i’
(y - «) Ja
Obs: a é uma constante; e é a base dos logaritmos neperianos.
2a Questão, Item 14 [Valor 0,5]: De quantas maneiras 3 rapazes e 2 moças
podem ocupar 7 cadeiras em fila, de modo que as moças sentem juntas
umas das outras, e os rapazes juntos uns dos outros.
2a Questão, Item 15 [Valor 0,5]: Sendo as coordenadas do ponto P(x,y)
definidas por

x = 2a tg u
y = 2a cos2 u

Pede-se calcular o valor de no ponto zero.


2a Questão, Item 16 [Valor 0,5]: Entre os números 3 e 192 insere-se igual
número de meios aritméticos e geométricos com razões r e q respectiva­
mente. Sabe-se que o terceiro termo do desenvolvimento de (1 + 1/<?)S em
potências crescentes de 1/q é r/9q. Pede-se determinar as progressões.
2a Questão, Item 17 [Valor 0,5]: Pede-se determinar o termo da suces­
são 2/5. 8/14, 18/29, 32/50, ..., a partir do qual, inclusive, a distância de
qualquer termo ao número um é inferior a 11/32.
2a Questão, Item 18 [Valor 0,5]: Seja a parábola y2 — 4.r. Uma reta de
coeficiente angular positivo contém o foco e intercepta a curva nos pontos
A e 13. Determine as coordenadas de A ou de B, sabendo que o eixo OX
divide o segmento A13 em partes proporcionais a 3 e 1.
1.45. VESTIBULAR 1966/1967 197

3" Questão, Item 19 [Valor 0,7]: De um ponto Q(0.;/i) traçam-se as tan­


gentes à curva de equação y = 2 - .i-2, que interceptam a reta y = 0 nos
pontos A e B. Pede-se determinar j/j de modo que a área do triângulo QAB
seja mínima.

3a Questão, Item 20 [Valor 0,7]: Sabe-se que os números .ri..7'2 r„


formam uma progressão aritmética de razão r; e que r/f.r,).g(x2) y(x„)
formam uma progressão geométrica de razão 2. Sendo g(x) «> l e
/(.r) = Kx+b, AVO; calcule r para a = 10 e K = log2.

3a Questão, Item 21 [Valor 0,7]: Resolva o sistema

= log,, x > o
■ iog,; * = >°e.rz + 4
. C’+j/ = log.,. z + log2 z
Obs: C';, é a combinação de m elementos p a p; log,. B é o logaritmo de B
na base c.

3" Questão, Item 22 [Valor 0,7]: Seja a função F definida por

ax2 + bx + c, x < 1
F(.r) =
|3.t - 5|, x > 1

Sabe-se que:
i) A função F é contínua sobre seu conjunto de definição.
ii) í F(x).àx = 1,5.
■Io
iii) A função primeira derivada de F é descontínua apenas em um número
do conjunto dos reais.

Pede-se determinar os números a, b, c.

I.45.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Determinar a condição que deve ser imposta a b
para que seja possível o sistema:

tg z + tg y — 2
sec2 z + sec2 y = b
198 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão [Valor 0,5]: Um prisma A, um prisma B e uma pirâmide C têm


ao todo 32 arestas. Sabendo-se que A tem mais arestas que B, dizer o
número de lados da base de cada sólido.
3a Questão [Valor 1,0]: Na figura abaixo, AB e AC são tangentes ao círculo
menor. Determinar, em função de r, a área da parte hachurada.

4a Questão [Valor 0,5]: Determinar, justificando sucintamente, o número de


polígonos convexos ou estrelados, não semelhantes, que se pode construir
com 15 lados.
5a Questão [Valor 1,5]: Um trapézio de vértices ABCD está inscrito em
um circulo, de raio R, sendo AB = R e CD = 2fíe sendo BC e AD lados
não paralelos. Traçam-se as bissetrizes dos ângulos internos do trapézio, de
modo que a bissetriz de À intercepta a de D no ponto Q, a de B intercepta
a de C no ponto N e a de C intercepta a de D no ponto M. Sabendo que
os pontos M, N e Q são interiores ao trapézio ABCD e que o ponto P é a
interseção das bissetrizes de À e B, determine:
a) [Valor 1,0]: A relação entre as áreas dos polígonos MNPQ e ABCD.
b) [Valor 0,5]: O volume gerado pela revolução do polígono MNPQ em
torno de um eixo que contém BC.

6 a Questão [Valor 1,0]: A figura abaixo mostra o octógono regular


MNPQRSTU, e um quadrado construído tendo por base o lado MN. Sa-
bendo-se que a distância entre o centro do círculo inscrito no octógono e o
ponto de interseção das diagonais do quadrado é a, determinar a área do
quadrado em função de a.
1.45. VESTIBULAR 1966/1967 199

7a Questão [Valor 1,0]: No triângulo abaixo, as distâncias do ponto P aos


lados AC e BC são respectivamente m. e n. Verificar, justificando, se:
CP2 = (m.2 + n2 + 2mn cos C) cosec2 C

B C
8a Questão [Valor 1,0]: Dois círculos exteriores possuem diâmetros de 10m
e 2m e seu eixo radical dista 5m de um deles. Pedem-se:
a) [Valor 0,5]: O comprimento da tangente comum externa dos dois círcu­
los.
b) [Valor 0,5]: Sendo P o ponto em que o eixo radical corta a tangente
comum externa e O e O' os centros dos círculos, determinar a área do
triângulo POO'.

9a Questão [Valor 1,0]: O volume de um tronco de pirâmide vale 950 cm3 e


sua altura é de 9 cm. A base maior é um triângulo retângulo cuja altura é 12
cm e cujo perímetro é 60 cm. Calcular:
a) [Valor 0,5]: O volume da pirâmide da qual se derivou o tronco.
b) [Valor 0,5]: A ârea da base menor do tronco da pirâmide.
200 PARTE I. ENUNCIADOS

10a Questão [Valor 1,5]: Dá-se uma elipse de centro O e focos F, F' tendo
por distância focal 2c e semi-eixos a e b. Um ponto M, variável, da curva
projeta-se em H sobre o eixo menor e em I sobre o eixo maior. A tangente
e a normal conduzidas por M encontram, respectivamente, o eixo menor em
T' e N', e o eixo maior em T e N. Calcular em função de a, b, ce de y = OH,
o volume do sólido gerado pela superfície do triângulo MT'N‘ quando girar
em torno do eixo menor de uma revolução completa.

1.45.3 Prova de Desenho


1“ Questão [valor 2,0]: Uma pirâmide reta de base pentagonal regular as­
sentada no plano objetivo é vista por um observador colocado a 6 metros
de altura. A pirâmide tem 5 metros de altura. O raio do circulo circunscrito
à base tem 3 metros. O centro S deste círculo é (8in:4ni). O lado da base
mais próximo ao quadro é paralelo à linha de terra. O ponto de vista está
afastado 10 metros do quadro. O ponto principal dista 10 metros da origem.
Pede-se a perspectiva cônica na escala 1 : 100 do tronco de pirâmide resul­
tante da interseção de um plano horizontal com a pirâmide a 3 metros de
sua base.
2a Questão [valor 3,0]: A reta A e o ponto F são respectivamente uma
tangente e o foco direito de uma elipse com 80 mm de distância focal e 0,8
de excentricidade. Pedem-se:

a) Determinar os vértices, o outro foco e o centro da elipse;

b) Traçar o suporte A] do diâmetro conjugado da direção A;

c) Traçar a circunferência do círculo equivalente à elipse e que a tangencie


na extremidade superior da corda focal mínima relativa ao foco direito.
1.45. VESTIBULAR 1966/1967 201

3" Questão [valor 2,0]: Um cubo (A)(B)(C)(D)-(E)(F'){G)(H), do pri­


meiro diedro, com a face (/1)(B)(C)(D) no RH. tem a diagonal (Z3)(D) de
topo. Secciona-se o cubo pelos planos (£?)(/?)(£?), (A)(F)(H)
e (C)(F)(H), retirando-se do corpo primitivo os sólidos que assim se vão
obtendo. Pedem-se
a) As projeções do sólido resultante após todos os seccionamentos.
b) Desenhar as verdadeiras grandezas de cada tipo de face do sólido resul­
tante.
4n Questão [valor 3,0]: Pelos pontos médios (M) e (rV) das arestas opos­
tas (A)(B) e (<?)(£>) de um tetraedro (A)(B)(C)(D) faz-se passar um plano
que encontra as arestas (,B)(D) e (A)(C) em (P) e (Q) respectivamente.
Determinar as projeções do quadrilátero (AÍ)(F)(7V)(Q) de área mínima.
Justifique a solução.

»■

C"

,l+

U+
202 PARTE I. ENUNCIADOS

I.46 Vestibular 1965/1966

1.46.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1
A soma de 3 números que formam uma progressão aritimética crescente é
36. Determine esses números, sabendo que se somarmos 6 unidades ao
último, eles passam a constituir uma progressão geométrica.

1“ Questão, Item 2
Resolva a equação

10'l2x-‘ - ll(10): o

1a Questão, Item 3
Resolva a equação: x5 = 16(\/3 + i), apresentando o resultado sob forma
polar.

T' Questão, Item 4


Resolva a equação:

loget/2x
+ log10 0,001 =
logcí/

1a Questão, Item 5
Determinar os valores de a que tornam o sistema abaixo incompatível:

x + a(y + z) = 0
y + a(x + z) = 0
z + a(x + y) = 0

1a Questão, Item 6
Determine P\(x) e Pi(x-) na expressão abaixo, sabendo que Qi(a.') e Q2(x)
são binômios:
_______1_______ ■PiW P2W
x3 — 2a:2 + x - 2 <91 (z)
+ Q2M
1.46. VESTIBULAR 1965/1966 203

1a Questão, Item 7
Determine o valor numérico do determinante abaixo:
1 1 1 1
log 7 log 70 log 700 log 7000
(log7)2 (log70)2 (log700)2 (log 7000)2
(log7)3 (log70)3 (log 700)3 (log7000)3

Obs: log 41 significa logaritmo decimal de A.

1“ Questão, Item 8
Determinada organização estabeleceu um sistema de código em que os
símbolos são formados por um ou mais pontos, até o máximo de 6 pontos,
dispostos de maneira a ocuparem os vértices e os pontos médios dos lados
maiores de um retângulo. Qual o número total de símbolos obtidos?

1a Questão, Item 9
Dada a equação x3 + Ar2 + Bx + C = 0, determine, sem resolvê-la, a soma
dos quadrados de suas raízes.

1" Questão, Item 10


Dadas as equações:

Ax3 + Bx2 + Cx + D = 0
AiX3 + B\X2 4- Cix 4- Di — 0,
sabendo que duas raízes da primeira equação são também raízes da se­
gunda e que = %■• determine as raízes comuns.

1a Questão, Item 11
Calcule:
lim (cosmx)"/1

1" Questão, Item 12

Dada a função f/y* lim y\Jxy/y^/x..., determine o valor numérico de

— no ponto x = 1.
dx
204 PARTE I. ENUNCIADOS

1a Questão, Item 13
Calcule a soma da série:
1 1 1
1.3.5 + 3.5.7 + 5.7.9 + ...

1“ Questão, Item 14
Calcule a soma da série:
1 + 2x + 3x2 + 4x3 + ...

1a Questão, Item 15
Calcule:
IP + 2’’+ 3P + ... + np
11111 ------------------------- —--------------------
71—100 llP ' 1

sabendo que p + 1 > 0.


1a Questão, Item 16
Determine o valor numérico da área delimitada pelas curvas x = 2y + 3 e
x- = y2 - 3y + 1.
2a Questão, Item 1
A função abaixo é definida para x > 1. Sabendo que a é um número real,
determine a condição para que a mesma não possua máximo nem mínimo.
x’2 — 3ax + 2a
J 2ax2 — 3ax + a

2“ Questão, Item 2
Dada a equação x4 +4x-3 -4cx+4d = 0, sabendo que a mesma possui uma
raiz dupla da forma (a + í>>/3) e que c e d são números racionais, determine
a, b, c e d.
2a Questão, Item 3
Determine os valores de x- e de y, em função de n, na equação:
c“.c2 + c,\.c2 + c2.c4 + ...+ c;r2c;: = c«
3a Questão, Item 1
Qual o valor numérico da área do maior retângulo, de lados paralelos aos
eixos cartesianos ortogonais, que se pode construir na região limitada pelas
duas curvas:
í x*2 + 3y - 36 = 0
1 x*2 - 61/ - 36 = 0
1.46. VESTIBULAR 1965/1966 205

3a Questão, Item 2
Determine a condição para que sejam tangentes as curvas definidas pelas
equações:

x2 + y2 + 2Dx + 2Ey + F = 0
x2 + y2 + 2D\X + 2Eiy + Ft = 0

3a Questão, Item 3
Num sistema de eixos cartesianos ortogonais o vértice A do triângulo ABC
está na origem e o eixo dos X é o suporte do lado AB. O coeficiente angular
do lado AC é 1. Sabendo que os pontos B, Ce M, este último de coorde­
nadas (0, -4), estão em linha reta e que as distâncias BC e B.M são iguais,
determine a equação da circunferência circunscrita ao referido triângulo.

I.46.2 Prova de Geometria


sln: A pontuação da prova está aproximada.
1a Questão, Item 1 [Valor 0,4]: Por um ponto distante 7 cm do centro de
uma circunferência de 5 cm de raio traça-se uma secante de modo que sua
parte externa é 2/3 da secante total. Calcular o comprimento da secante.

1a Questão, Item 2 [Valor 0,4]: O volume de uma cunha esférica é igual ao


volume do cubo inscrito na mesma esfera. Calcular o ângulo da cunha.

1" Questão, Item 3 [Valor 0,4]: Num triângulo retângulo a mediana traçada
do vértice reto vale que fração da hipotenusa?

1a Questão, Item 4 [Valor 0,4]: Um cilindro é circunscrito a uma esfera de


raio R. Um cone é circunscrito a esse cilindro de modo que sua altura seja
4R. Calcular a relação entre a área lateral do cone e a área da esfera.

1" Questão, Item 5 [Valor 0,4]: Inscreve-se um cilindro circular reto numa
esfera. Calcular o raio da esfera sabendo que a altura do cilindro é 4m e que
a relação entre o raio da base e o raio da esfera é ^3/2.
206 PARTE I. ENUNCIADOS

1a Questão, Item 6 [Valor 0,4]: Determinar /i, m e n no triângulo abaixo:

4
h

m — n -►
—5

1a Questão, Item 7 [Valor 0,4]: Dar as raizes completas da equação: xs =


32, em termos de funções trigonométricas.
1" Questão, Item 8 [Valor 0,4]: Calcular: arc tg 1/7 + 2 arc tg 1/3.
1a Questão, Item 9 [Valor 0,4]: Dar módulo e direção da soma dos seguin­
tes vetores:
A de módulo V3 na direção do eixo dos xx.
13 de módulo 1 na direção do eixo dos yy.
1a Questão, Item 10 [Valor 0,4]: Em um círculo de 10\/2 cm de diâmetro
temos duas cordas de 2 cm e 10 cm. Achar a corda do arco soma dos arcos
das cordas anteriores.
2" Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Calcular sen 11°27'33" com erro inferior a
um milionésimo.
2a Questão, Item 2 [Valor 1,0]:
P
Im|

1»1

33,33</
A

Calcular:
a) A altura H do ponto P.
b) A distância horizontal de A a P.
Obs: 1 m lê-se um milésimo; 33,33g lê-se 33,33 grados.
1.46. VESTIBULAR 1965/1966 207

2 a Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Pela diagonal de uma das faces de um cubo
de aresta igual a 6m faz-se passar um plano que forme com esta face um di-
edro de arc tg y/2. Calcular os volumes dos sólidos em que fica decomposto
o cubo.
3a Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Determinar a bissetriz do ângulo maior de
um triângulo cujo perímetro é 38 m e cujos lados são proporcionais a 4, 6 e
9.
3" Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Um cone de 27 cm de raio e 36 cm de altura
tem o vértice no centro de uma esfera de 35 cm de raio. Calcular o volume
da porção de espaço comum aos dois sólidos.
3a Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Quatro esferas de raio R são tangentes
entre si e três delas estão apoiadas num plano horizontal. A altura do centro
da esfera mais alta referida a este plano é 26,32 cm. Calcular o raio das
esferas.

I.46.3 Prova de Desenho


1a Questão, Item (a): Construir um triângulo retângulo sendo dados a hipo-
tenusa = 9 cm e a soma dos catetos = 12 cm.
1a Questão, Item (b): Traçar uma falsa espiral de 5 centros, dispostos es­
tes segundo uma circunferência de 4 cm de diâmetro. A espiral deverá ser
traçada até o prolongamento do primeiro raio.
1n Questão, Item (c): Retificar a terça parte do arco AB dado.
208 PARTE I. ENUNCIADOS

1" Questão, Item (d): Traçar as circunferências tangentes à reta MN dada


e tangentes à circunferência O, num ponto T dado sobre esta.

,v
1.46. VESTIBULAR 1965/1966 209

1" Questão, Item (e): Restabelecer o eixo, o vértice, o foco e a diretriz da


parábola dada.

1“ Questão, Item (f): Dado um triângulo equilàtero ABC de 8 cm de lado,


concordar os lados AB e AC com um arco de elipse. Tomar um dos focos
da elipse sobre o lado BC.
1" Questão, Item (g): Um observador colocado a 6 m de altura vê uma
pirâmide reta de base hexagonal regular assentada no plano objetivo. A
pirâmide tem 4 m de altura. O ponto de vista está afastado 9 m do quadro.
O ponto principal dista 10 m da origem. Dois vértices consecutivos da base
da pirâmide são 4i(7,5m; l,0m) e Bi(10,5m; l,5m). Pede-se a perspectiva
cônica da pirâmide na escala 1 : 100.
2" Questão, Item (a): Os vértices de um trapézio são os pontos de contatos
das tangentes comuns exteriores a duas circunferências tangentes entre si,
cujos centros estão afastados de 7 cm, sendo 9 cm o diâmetro de uma delas.
Pedem-se:
a) Desenhar o trapézio.
b) Determinar o hexágono regular cuja área seja equivalente à do trapézio.
210 PARTE I. ENUNCIADOS

2“ Questão, Item (b): São dados dois diâmetros conjugados LL' e MM'
de uma elipse que tangencia os 2 ramos de uma hipérbole, sendo L um dos
pontos de tangência. Sabendo-se que o eixo maior da elipse é perpendicular
ao eixo não transverso da hipérbole e que os raios vetores desta última
fazem em L um ângulo de 50°, traçar as duas curvas.

3" Questão, Item (a): Um pentágono regular estrelado inscrito num círculo
de 1,5 m de raio, está contido num plano P'aP, definido por seu traço ho­
rizontal, que forma um ângulo de -50° com a linha de terra, e pelo ponto
M de coordenadas (+3,5m; +l,0m; +2,0m), em relação a a. O ponto M é o
centro do pentágono que tem dois vértices sucessivos numa linha de frente.
Pedem-se as projeções do pentágono.
Obs:
(i) Adotar a escala 1/50;
(ü) A linha de terra deverá ser paralela à menor dimensão do papel e pas­
sando pelo meio da folha;
(iii) A ordem das coordenadas é: abscissa, afastamento e cota;
(iv) Na construção deverá ser observado o sentido trigonométrico;
(v) (a) deverá estar a 7 cm da borda esquerda do papel.

3a Questão, Item (b): Um tetraedro regular tem dois vértices no 1" bis-
setor e os outros dois no segundo bissetor. Sabendo-se que a altura do
tetraedro é 7 cm e que as coordenadas do centro da esfera circunscrita são
(+8.0cm: 0.0; ?), determinar as projeções do tetraedro.
Obs: São válidas as observações (ii) e (iii) do Item (a) desta questão.
1.47. VESTIBULAR 1964/1965 211

I.47 Vestibular 1964/1965

1.47.1 Prova de Álgebra


1“ Questão, Item 1 [Valor 0,2]: Determine a relação que deve existir entre
os números m, n, p e q, para que se verifique a seguinte igualdade entre os
termos da mesma progressão aritmética:
Ctni 4" CLji — O-p 4“ íZq

1" Questão, Item 2 [Valor 0,2]: Calcule: lim


x—>2

1" Questão, Item 3 [Valor 0,2]: Calcule o logaritmo de 625 na base (5\/5).
1" Questão, Item 4 [Valor 0,2]: Determine a raiz positiva da equação:
log(2x-2 + 4x — 4) + colog (.'c + 1) Iog4
Obs: log/1 é logaritmo decimal de A.
1“ Questão, Item 5 [Valor 0,2]: Dados 20 (vinte) pontos do espaço, dos
quais não existem 4 (quatro) coplanares, quantos planos ficam definidos?
1n Questão, Item 6 [Valor 0,2]: Determine a soma dos coeficientes numé­
ricos do desenvolvimento de (a- - i/)11
1“ Questão, Item 7 [Valor 0,2]: Calcule o valor de:
1 2 3 4 5
1 2 4 5
6 7 8 9 10
0 1 0 0
11 12 13 14 15 + 1 3 0 1
16 17 18 19 20
1 4 2 1
21 22 23 24 25

1a Questão, Item 8 [Valor 0,2]: Determine o valor de a para que o sistema


abaixo seja indeterminado.
x + 3y + 2z = 0
2x + 5y + az = 0
3x + ly + z = 0
212 PARTE I. ENUNCIADOS

1a Questão, Item 9 [Valor 0,2]: Escreva sob a forma cartesiana o resultado


6e'i
da expressão: -^=—-.
Obs: i = x/^T; e é base dos logaritmos naturais.

1a Questão, Item 10 [Valor 0,2]: Determine as soluções da equação: x4 +


16 = 0.

1a Questão, Item 11 [Valor 0,2]: Determine m de modo que o polinômio:


x4 — 5.x2 + 4x + m

seja divisível por 2x + 1.

1a Questão, Item 12 [Valor 0,2]: Desenvolva em potência de (x - 2) o


polinômio:

P(x) = 2x3 — 14x2 + 8x + 48


1a Questão, Item 13 [Valor 0,2]: Dada a equação: x3-4x+3 = 0, determine
a transformada cujas raízes sejam o triplo das raízes da equação primitiva e
de sinais contrários.

1a Questão, Item 14 [Valor 0,2]: Determine as raízes de:


/(x) = x4 — 2x3 — 3x2 + 4x + 4 = 0

sabendo-se que: Dx = m.d.c. [/(x),/'(x)] = x2 - x - 2.

1a Questão, Item 15 [Valor 0,2]: Forme a equação recíproca de 2a (se­


gunda) espécie (classe) e do 4o (quarto) grau que possui uma de suas raízes
igual a -2 (menos dois).

1a Questão, Item 16 [Valor 0,2]: Nos retângulos à direita escreva C ou D


conforme a série seja convergente ou divergente:

1+ + + is + '' •
e-1 + e~2 + e~3 + ...
5 log 2 + | log 3 + | log 4 + ...

1a Questão, Item 17 [Valor 0,2]: Se:

y = e3t
t = sen2 x + 3x
x — 51/,
Calcule o valor da derivada dy/du no ponto u = 0.
1.47. VESTIBULAR 1964/1965 213

1" Questão, Item 18 [Valor 0,2]: Determine a equação da curva em que o


coeficiente angular em cada ponto (x,y) é igual a: 4 — 2x, e que passa pelo
ponto (2,5).
1a Questão, Item 19 [Valor 0,2]: Determine a equação cartesianada elipse
de focos F(2,0) e F'(-2,0), tal que o valor máximo da área do triângulo
definido pelos raios vetores de um mesmo ponto da curva e o eixo dos XX
seja igual a oito unidades de área.
1a Questão, Item 20 [Valor 0,2]: As tangentes traçadas de um p» nto P(x,0)
às circunferências de centros Ci(2,2) e C2(7,7) e raios respectivamente
7?i = 2 e 7?2 = \/6, são iguais. Determine x.

2a Questão, Item 1 [Valor 0,6]: Sabendo-se que: e = V —;; calcule


4-^ m).
°° n?
7i=2 ,l'
R=
Obs: m! e fatorial de m.
2a Questão, Item 2 [Valor 0,6]: Calcule:
lira (1 - -V
rr> X—>4-00 \_______ X /

2a Questão, Item 3 [Valor 0,6]: Seja a função definida por:


' 1, se x é um número racional > 2
1/2, se x é um número racional < 2
/(!') = 0, se x é um número irracional > 3
. -4, se x é um número irracional < 3
Calcule:

limoe^]+4/(l^21)
S=f
In x J U
Ln=0 L

Obs: In é logaritmo natural; log„ é logaritmo na base a.


ffi móvel, em fun-
2a Questão, Item 4 [Valor 0,6]: Se o deslocamento dej^ determine a sua
ção do tempo, é dado por: x = (t.21)2 - ^/sec2(t2’ — i)>
velocidade no instante t = 1. Use hi2 = 0,7.
214 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão, Item 5 [Valor 0,6]: Dada a função: v(x) = Ar2.ln(|); deter­


mine a constante A para que o valor máximo de v(x) seja igual a 1 (um).
3a Questão, Item 1 [Valor 0,6]: Sendo m um número real maior que 1 (um),
calcular:
/ x. d.r
In .r(ln In a:)"‘
3a Questão, Item 2 [Valor 0,6]: Calcular em valor absoluto, como aplicação
do Cálculo Integral, a soma das áreas das superfícies finitas limitadas pelos
gráficos da curva: x2 + 2y = 0; e das assíntotas da hipérbole: 4x2-y2 + 16 =
0.
3a Questão, Item 3 [Valor 0,6]: Dada a função: F(x) = 1 + 2x 4- |.r - 1|;
pede-se calcular a integral definida de F(a:) entre os limites -1 (menos um)
e 2 (dois).
Obs: |Ar| é valor absoluto de N.
3a Questão, Item 4 [Valor 0,6]: Determine o ponto C, de coordenadas
irracionais, pertencente à curva: y - 2x + 8 = 0, que forma com os pontos:
A(3x/2;2>/2) e S(4%/2;3\/2) o triângulo ABC, cuja área é expressa pelo
mesmo número que a distância da origem à reta AB.
3" Questão, Item 5 [Valor 0,6]: Dada a equação: 3.r2 + 2xy + 3i/2 = 4;
determine a equação resultante da eliminação do termo retângulo (termo
em xy), mediante transformação de coordenadas conveniente.

I.47.2 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1 [Valor 0,8]: AB = AC / BC. Expressar a diferença
2 _____ 2
AB - AM em função dos segmentos aditivos da base.

B
.V

1a Questão, Item 2 [Valor 0,8]: Dividida a área de um círculo de raio fi,


em n partes equivalentes, por meio de circunferências concêntricas de raios
ri,r2,r3,... estabelecer o valor de rf em função de R, n e i.
1.47. VESTIBULAR 1964/1965 215

1" Questão, Item 3 [Valor 0,8]: Um cone equilátero está inscrito em uma
esfera de raio R = 6. Deseja-se cortar os dois sólidos por um plano paralelo
à base do cone, de tal forma que a diferença entre as áreas das seções
obtidas seja igual a 2?r. Qual a menor distância do vértice do cone a que
deve passar este plano?
1“ Questão, Item 4 [Valor 0,8]: Sobre uma circunferência toma-se um ponto
qualquer A. A partir desse ponto, traçam-se retas secantes, tendo como
comprimento o dobro das respectivas cordas. Definir, provando, o lugar ge­
ométrico das extremidades das retas assim construídas.
1“ Questão, Item 5 [Valor 0,8]: Dado um trapézio de b = 20, B = 30 e lados
a = 12, c = 10, dividir a área desse trapézio por uma reta paralela às bases,
de modo que as áreas resultantes sejam proporcionais a 3 e 7, sendo B a
base da área maior. Calcular a distância y da reta divisora à base menor b.
2a Questão [Valor 3,0]: Na linha plana ABC da figura ao lado, o segmento
de reta ~ÃB e o arco de circunferência BC concordam em B. Em função de
ÃC = l, determinar a área total do sólido gerado pela revolução da linha
ABC em torno do eixo OO‘ e o volume, máximo, de um octaedro que tem
vértices em A e C e os outros sobre a circunferência gerada pela revolução
de B em torno do mesmo eixo.

3“ Questão [Valor 3,0]: Em um trapézio isósceles de área A = 5 está


inscrito um círculo de área A2 = ir. Um sólido de revolução é gerado pela
rotação do trapézio em torno de um eixo perpendicular às suas bases, con­
tido no plano da figura, e afastado do vértice mais próximo de uma distância
igual ao comprimento da base maior. Calcular a área total e o volume deste
sólido de revolução.
216 PARTE I. ENUNCIADOS

1.47.3 Prova de Trigonometria


1n Questão, Item 1 [Valor 0,5]: Um observador situado a h metros acima do
nivel do mar vé a linha do horizonte segundo um ângulo a com a horizontal.
Calcular o raio da Terra, em função de /i e a.
1n Questão, Item 2 [Valor 0,5]: Dados, num triângulo qualquer, um lado a, a
diferença dos outros dois lados (i-c)ea diferença de dois ângulos (B - C),
calcular cos/1/2.
1" Questão, Item 3 [Valor 0,5]: Calcular x na equação:
arcsenx + arcsen.r\/3 = tt/2

1» Questão, Item 4 [Valor 0,5]: Determinar o arco negativo x, de menor


valor abosluto, que resolve
sen x — cos x = (sen 2x — cos 2a:) — 1

1“ Questão, Item 5 [Valor 0,5]: Dados


lg.r+ tgy = 1
tg (.t + y) = 4/3
Calcular tgxe tgy.
1" Questão, Item 6 [Valor 0,5]: Determinar o menor arco positivo x que
satisfaz:
sen4 x + cos4 x — cos tt/3 = 1/8

1 “ Questão, Item 7 [Valor 0,5]: Tornar a expressão a + b/a - b (sendo a / b)


calculável por logaritmos.

1a Questão, Item 8 [Valor 0,5]: Calcular o menor valor de x positivo, em


graus, que satisfaz a igualdade:

x = arc cos (

2a Questão, Item 1 [Valor 1,5]: Calcular o menor arco positivo x, diferente


de zero, que satisfaz:
sen2 3x — sen2 2x = sen2 x
1.47. VESTIBULAR 1964/1965 217

2a Questão, Item 2 [Valor 1,5]: Em um triângulo qualquer ABC, calcular o


valor da relação:
tgAlgBtgC
tgA+ tgB + tgC

3a Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Sendo x > 45°, calcular os menores arcos
positivos x e y que satisfazem:

sen x — cos2 y =
sen2 y — cos x = 0
3a Questão, Item 2 [Valor 2,0]: Conhecidas as alturas Zi„ = 1/9, ht, = 1/7,
hc = 1/4 de um triângulo ABC, calcular os lados a, b, c respectivamente
opostos aos ângulos A, B, C.

I.47.4 Prova de Desenho


1“ Questão, Item 1 [Valor 1,0]: Dada uma circunferência de 5 cm de raio,
traçar 5 outras circunferências internas tangentes à ela e tangentes entre si,
duas a duas.
1“ Questão, Item 2 [Valor 1,0]: Um jato d' água, sob pressão constante,
descreve uma parábola no espaço. A interseção desta parábola com o plano
horizontal se dá num ponto P, 8 cm à direita do seu eixo, que é vertical.
Construir a parábola, sabendo que a tangente à curva, tirada no ponto P,
faz um ângulo de 45° com o plano horizontal. (Determinar o vértice e mais 6
pontos da curva).
1" Questão, Item 3 [Valor 1,0]: Dada a figura:
n

Q H' K
rr
fí H M

a>
D
218 PA FITEI. ENUNCIADOS

Escreva nos espaços abaixo:


a) O nome dos planos:

ABCD
LTGP
LTIJ
MNQR

b) O nome das linhas:

LT
HH'
c) A linha que representa a "Visual Principal":

d) A definição de Ponto Principal:

1“ Questão, Item 4 [Valor 1,0]: Na figura abaixo, sabe-se que 6 é a pers­


pectiva de bt. Determinar a perspectiva de um cubo cuja face sobre o plano
objetivo é aibiCidt.
r. r,<
H- H'

fcl
1.47. VESTIBULAR 1964/1965 219

2" Questão [valor 3,0]: Sobre um plano (a), tem-se um triângulo equilátero
que representa uma das faces de um octaedro regular. Pedem-
se:
a) Determinar as projeções do poliedro no Io diedro.
b) O desenvolvimento de sua superfície total.
São dados:
(i) Centro da face dada: (?; 3; 3);
(») O lado (A)(E) é uma reta de maior declive do plano (a), (A) tem cota
nula e (C) tem abscissa maior do que (A);
(»i) As coordenadas descritivas do plano (a) são: T(29; 0; 0), arr' = +135°,
air = -150°;
(iv) A linha de terra deverá ser paralela à maior dimensão do papel e pas­
sando pelo meio da folha;
(v) A origem das abscissas será a borda esquerda do papel, sendo abs­
cissa, afastamento e cota a ordem das coordenadas.

3a Questão [valor 3,0]: Determinar, justificando, as projeções de um tri­


ângulo (A)(jD)(E), de perímetro mínimo, resultante de uma seção feita na
pirâmide regular triangular (S)(A)(B)(C) de altura igual a 9 cm. São dados:
(i) O plano de base (A)(B)(C) faz ângulos de 50° e 75° respectivamente
com o P.H. e o P.V.;
(ii) O centro da base tem afastamento e cota menores do que os de (S) e
abscissa maior do que a de (5);
(iii) O vértice (C) está no P.H. e sobre a perpendicular baixada do centro
da base ao traço horizontal do plano de (A)(B)(C) e o vértice (A) tem
afastamento menor do que o de (B);
(iv) Vértice (S) da pirâmide: S(20;7;8);
(v) A linha de terra deverá ser paralela à maior dimensão do papel e dis­
tante da borda superior de 11 cm;
(vi) A origem das abscissas será a borda esquerda do papel, sendo abs­
cissa, afastamento e cota a ordem das coordenadas.
220 PA FITEI. ENUNCIADOS

I.48 Vestibular 1963/1964

1.48.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1: Quantas cores diferentes se podem formar, usando as
sete cores do espectro fundamental?
1a Questão, Item 2: Demonstre, usando a fórmula de binômio de Newton,
que
CJ + C{‘ + C'i + c? + ... + + C" 2"
Obs: O símbolo Ca indica combinações de n elementos i a i.
xm — a’“
1" Questão, Item 3: Calcule o limite da função y ;---------- , quando x
x—a
tende para a.
1a Questão, Item 4: Determine o log2 0,125, sabendo que logH) 2 = 0,30103.
B
1" Questão, Item 5: Decomponha a fração numa soma de
(x + a)(x + b)
duas frações.
1a Questão, Item 6: Demonstre que a multiplicação de um número com­
plexo por i corresponde a uma rotação de -/2 na sua representação gráfica.
1a Questão, Item 7: Derive a função y = ex’.
2a Questão Dada a curva cuja equação é y = -2x2 + 2x + 12, determinar:
a) A equação da reta tangente a esta curva, que é paralela à corda comum
aos círculos

x2 — 4x + y2 — 10?/ + 4 = 0
x2 + 8x + y2 — 16?/ + 76 = 0
b) A área da superfície limitada pela curva dada e a reta 2x - y + 4 = 0 (em
cm2), usando o cálculo integral.

3" Questão, Item 1: Dar os valores de x que satisfazem a inequação:


x2 - 2 > -x2 + 4x + 4
1.48. VESTIBULAR 1963/1964 221

3" Questão, Item 2: Um número complexo variável tem, para parte real, os
valores x2 - 2 e para parte imaginária os valores xy/2. Qual o valor mínimo
do módulo desse número?

4a Questão: Determine o valor de x3 que satisfaz o sistema de equações


lineares:
xi +X2+X3+X4 = 0
Xi[(t>+c+d)]-l-.T2[(a+c+d)]+.'C3[(a-l-6-t-d)] +x'4(« + <>+c)] = 0
Xi [(fcc+&d-t-cd)]+X2[(nc+«d+cd)] +x3[(«6+ad-r 6d)]+x,i[(o.&+ac+/>r)] = 0
xibcd+xiacd+x-jabd+x^abc = B

I.48.2 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1: Um cone circular reto, de raio da base igual afie altura
9 1 1
h, está circunscrito a uma esfera de raio r. Provar que — = - ^7

1a Questão, Item 2: Um corda corta o diâmetro de um círculo segundo


um ângulo de 45°. Demonstrar que a soma dos quadrados dos segmentos
aditivos m e n, em que a corda fica dividida, é igual ao dobro do quadrado
do raio do círculo.

1a Questão, Item 3: Um tronco de cone de revolução, de bases paralelas,


tem a geratriz igual à soma dos raios das suas bases. Sabendo-se que a
sua área lateral é igual a 66,56 cm2, e que a sua altura é de 4 cm, calcular o
seu volume. Considerar tt = 3,14.

2a Questão, Item 1: Prolonga-se o raio AO de um círculo, de um compri­


mento AB = AO', traça-se uma tangente ao círculo, sobre a qual se levan­
tam as perpendiculares AN e BC. Supondo que 0 ângulo OÀC = 126", qual
0 valor do ângulo ACB?

2a Questão, Item 2: Um cubo, de área total igual a 24 m2, é cortado por um


plano de modo a se obter uma seção hexagonal regular. Calcular o lado do
quadrado inscrito no triângulo equilátero de perímetro igual ao do hexágono
obtido. Considerar \/2 = 1,41 >./3 = 1,73

2a Questão, Item 3: Provar que, em qualquer trapézio, a soma dos quadra­


dos das diagonais é igual à soma dos quadrados dos lados não paralelos
mais o dobro do produto das bases.
222 PARTE I. ENUNCIADOS

1.48.3 Prova de Trigonometria


1a Questão, Item 1: Simplifique a expressão:
—sen (—a) + 3 cos (90° + a) + 2 sen (180u + a)
sen (90° + a) + cos (180° - a) + sen (90u - a)
1a Questão, Item 2: Verifique a exatidão da expressão abaixo:
tg2 2a - tg2a
tg 3a tg a =
1 - tg2 2a. tg2a
2a Questão, Item 1: Os números que medem os três ângulos de um triân­
gulo estão em progressão aritmética. Calcule esses ângulos, sabendo que
a soma dos seus senos é
V2(3 + v/3) + 2-i/3
4
Sabe-se que
V2(x/3-H)
cos15° =
4
2 a Questão, Item 2: Resolva o sistema das equações:
f tgx + tgy = 2\/3/3
[ cotg.T + cotgj/ = -2%/3/3
3“ Questão: Que valores devem ser dados a m, na equação abaixo, para
que os valores de x sejam os dos ângulos agudos de um triângulo retângulo?
3tgx + m2cotgx = 4m
Quais são os ângulos?

I.49 Vestibular 1960/1961

1.49.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1: Dada a inequação
(1 + K)x2 - 2(I< - l)x + 3(7< - 1) < 0
determinar os valores de K de modo que ela seja verdadeira para x qual-
quer.
1.49. VESTIBULAR 1960/1961 223

1a Questão, Item 2:
(?r — 4)n
Sn =
2/í.+ 1
é a soma dos n primeiros termos de uma série. Calcular o trigésimo (30")
termo da série.

1a Questão, Item 3: Calcular a soma da série

Èf
„= 1 L
sen (Çn)
n
sen (^rr) 1
n+1 J

2a Questão, Item 4: Um ponto se move de modo que o coeficiente angular


da reta que o une ao foco da parábola

x2 = 4y

é igual ao triplo da distância focal da elipse

9.t2 + 4j/2 - 36 = 0

Determinar a equação desse lugar geométrico.

2a Questão, Item 5: Dados a reta


3 ,
y= -1

e o ponto P (3,1), determinar as coordenadas do ponto simétrico de P em


relação à reta.

2a Questão, Item 6: Calcular os valores reais de x e y para que se tenha

0 1 1 i
1 0 i e1
=0
1 i 0 y
1 e1 y o
Obs: i = v-1; e ... base dos logaritmos neperianos.

3a Questão, Item 7: Determinar de quantos modos se pode representar


uma matriz de n linhas e n colunas, para que:
a) O valor absoluto do seu determinante não se altere.
b) O seu determinante não se altere.
224 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão, Item 8: Dados:


In y — x
F(y) = yc
Determinar

In™ para x = 0
cLr
Obs: In ... logaritmo neperiano. e ... base dos logaritmos neperianos.
3a Questão, Item 9: Calcular
^2 + 7^2
In
2
Obs: In ... logaritmo neperiano.

1.49.2 Prova de Cálculo


1“ Questão, Item 1:
a) Quais os valores da variável x para os quais a função

sen2;r
/(*) = 1 — cos x

é descontínua?
b) Caso tal seja possível, que valor deve ser atribuído à função nos pontos
de descontinuidade para que, com essa definição adicional, a função seja
contínua em todo o campo real?

1“ Questão, Item 2: O raio vetor r = a6 descreve suas 1a e 2a revoluções


completas em torno do polo. Calcular a diferença entre as áreas varridas em
cada revolução.
1“ Questão, Item 3: Uma grandeza R é definida em função das grandezas
ri, e r-j pela expressão
1111
— =---- 1------ 1----
R 1’1 1’2 1’3

Mostrar que, se n, r2 e r3 forem todas medidas com um mesmo erro relativo


E,, o valor de R, determinado pela expressão acima, virá afetado desse
mesmo erro relativo.
1.49. VESTIBULAR 1960/1961 225

1a Questão, Item 4: Resolver a equação


dx , „
sen x ——I- cosh 2y 0
d’7
Obs: cosh = cosseno hiperbólico.

2a Questão, Item 1: Por meio de uma série de potências calcular

j: sen(x2) d.x

utilizando os dois primeiros termos da série.

2a Questão, Item 2: À parábola y2 = 4px traçam-se tangentes T\C e T2C,


mutuamente perpendiculares, Ti e T2 sendo os pontos de tangéncia e C o
ponto de encontro das duas tangentes. Mostrar que os pontos de interseção
de todos os pares de tangentes mutuamente perpendiculares (tais como
T\C e T2C} se encontram sobre a reta x = -p. Representar num gráfico os
dados da questão e a solução procurada.

3a Questão, Item 1: O cilindro x2 + y2 = a2 é cortado pelos planos z = r


e z = 2x. Determinar a área lateral da parte do cilindro compreendida entre
os dois planos.

3a Questão, Item 2: Calcular o volume do sólido formado pela revolução em


torno do eixo dos xx da área entre esse eixo e a curva y = xe~x, à direita
da sua ordenada máxima.
Obs: e = base dos logaritmos neperianos.
Esboço gráfico de y = xe-x, para x > 0.
A curva é assintótica ao eixo dos x.

o X
226 PARTE I. ENUNCIADOS

1.49.3 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1: Num circulo de raio unitário, inscreve-se um triângulo
retângulo e neste triângulo inscreve-se um quadrado, cuja base assenta so­
bre a hipotenusa. Pedem-se:
a) Exprimir o lado do quadrado em função da área do triângulo.
b) Calcular o lado do quadrado, quando a área do triângulo fôr máxima.

1a Questão, Item 2: As áreas dos círculos inscrito e circunscrito a um triân­


gulo isósceles ABC sâo, respectivamente, s e S. Determinar os valores de
cos B = cosC, que satisfaçam a relação
s 25
S ~ 324

2a Questão, Item 3: Na figura, o ponto P divide o segmento ÃB = d em


média e extrema razão. Pedem-se
a) Exprimir a área hachurada, compreendida pelas 3 semi-circunferências,
em função de d.
b) Indicar, justificando, a natureza da(s) superfície(s) gerada(s) pela revolu­
ção da linha poligonal MPN em torno de AB.
c) Calcular a área dessa(s) superfície(s) em função de d.
Obs: O e O' são os centros dos círculos menores.

A o
K?°°
P
k°°
O' B
1.50. VESTIBULAR 1959/1960 227

I.50 Vestibular 1959/1960

1.50.1 Prova de Álgebra


1" Questão, Item 1: Se /■(.?;) = achar a expressão mais simples de:

1” Questão, Item 2: Conhecidos log0.04 = 2,602 e In 10 ■ 2.303, calcular,


levando os cálculos até a 3a casa decimal: liix, sendo .r = V0.0012Õ.
(n+D!
1“ Questão, Item 3: Estudar a convergência da série: (n-1)" '

1a Questão, Item 4: Discutir e resolver, com emprego de determinantes, o


sistema:
3.r 2y + 4z
- 0
x y + 3z
++ -5
2x —
3y + z 5
1a Questão, Item 5: Dada a equação: 3.t4 + 8x3 - 18x2 + 135 = 0, fazer a
separação das raízes e dar a natureza das mesmas.
2a Questão, Item 1: Calcular a soma da série cujo termo geral é 777/77,
n = 1,2,3,...
2a Questão, Item 2: Mostrar, sem fazer a derivação, que as funções:

Gi = ln(.i'+ x/x2 — 64)


G2 = ln(\/.T + 8 + x/x - 8) - ln(\/.T + 8 - x/x — 8)
têm a mesma derivada.
2a Questão, Item 3: O polinõmio P(.t), dividido por (,r - 2), dá resto 10 e,
por (;t + 3) dá resto -5. Calcular o resto da divisão de P(.t) por (.z--2)(.r + 3).
2a Questão, Item 4: Determinar as equações dos círculos concêntricos no
ponto Ci(-2,1) e tangentes ao círculo .t2 + y2 - 2.z + 6y + 1 = 0.
2a Questão, Item 5: Dada a função: y = i/l + x - 7. dar:
a) O campo de definição da função.
b) Os intervalos em que é crescente.
c) A concavidade da curva no intervalo 3 < r < 4.
228 PARTE I. ENUNCIADOS

oo
3a Questão, Item 1: Dada a série de termos positivos: demonstrar
n=l
que a mesma é convergente quando < _/<, sendo K > 1.

3a Questão, Item 2: Quantos números naturais podem ser escritos, tendo,


no máximo, quatro dos seguintes algarismos: 0, 1,2, 3 e 4, sem os repetir?

3" Questão, Item 3: Obter graficamente: -4 + 2i +

3" Questão, Item 4: Calcular: ^-8 + 8x/3i.

3a Questão, Item 5: Calcular a derivada de: y = aretg

1.50.2 Prova de Cálculo


1a Questão: Calcular a área delimitada pelos círculos: p = 1; p = \/3; p =
2sen0.

2a Questão: Duas retas Li e L2 são determinadas pelos pontos:

Pi (0,0,-4) Pt (0,-1,2)
l2
P-2 (1,0,-2) Pa (1,1,8)
Pedem-se:
a) O vetor unitário normal às duas retas.
b) A distância entre as retas.

3a Questão: Sendo
( x = e2r sen 9
( y - er cos 8
Pedem-se:
a) Determinar em função de r, 8, dr e dd as diferenciais dx- e dy.
b) Determinar em função de r, 0, dx e dy as diferenciais dr- e dd.
Or Or
c) Dos resultados obtidos no item b deduzir as derivadas parciais ax>
ao ao
a.i ' üy'

4a Questão: Dadas as equações z = 4 - x2 e z = 3x2 + y2, pedem-se:


a) Dizer que superfícies representam e esboçá-las no Io octante.
b) Calcular o volume por elas delimitado.
1.50. VESTIBULAR 1959/1960 229

5a Questão: Obter a solução da equação diferencial.


ch/
------ y cotg x = sen 2x
di-

em que, para x = rr/2 se tenha y 0 e achar os valores máximos e mínimos


relativos de y.

1.50.3 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1: Determinar todos os valores de x e y que satisfaçam o
sistema:
2 cosa:. cos y = 1
tg x + tg y = 2

1a Questão, Item 2: Um cone reto tem por raio da base e por altura, respec­
tivamente, o lado e a diagonal de um quadrado de lado a. Traçam-se a esse
cone dois planos tangentes perpendiculares entre si. Pede-se determinar:
a) O ângulo das duas geratrizes de contato.
b) O ângulo dos dois planos tangentes pelo eixo do cone e cada uma das
geratrizes.

2a Questão, Item 1: Demonstrar a identidade:


, , , , a+b b+c a+c
sen<i+ sen b+ sen c— sen (a + o+c) = 4 sen —— sen —— sen ——

2a Questão, Item 2: Dá-se um círculo de centro O e raio 4 cm; com um cen­


tro O', tal que OO' = 5 cm, traça-se outro círculo que corta ortogonalmente
o primeiro em A e B.
a) Determinar graficamente os centros de semelhança (ou de homotetia) S
e S'.
b) Traçar o eixo radical dos dois círculos, justificando.
c) Prolongam-se os raios O' A e OB que se encontram em P, e os raios
O' B e O A que se encontram em Q. Demonstrar que os pontos S, S', .4,
B, P, Q estão na mesma circunferência.
230 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão, Item 1: Num triedro, cujas faces são ângulos de 60°, inscrevem-
se duas esferas de raios r e R (r < R) tangentes entre si. Pede-se determi­
nar a relação
3a Questão, Item 2: Dado o quadrilátero ABCD, marcam-se sobre os seus
lados os pontos E, F, G e H de modo que se tenha:
■4E BF_ DII m
~ÊB~ ~FC ~ HA~ n
Ligam-se estes pontos conforme mostra a figura, formando um novo qua­
drilátero EFGH. Pede-se: Instituir, em função da área S do quadrilátero
ABCD e de m e n, a expressão da área do quadrilátero EFGH.

B
A E

G
C
1.50. VESTIBULAR 1959/1960 231

I.50.4 Prova de Desenho


1a Questão: O cone circular reto dado, de vértice S e base no plano hori­
zontal de projeção, e um cilindro de revolução, se interceptam de modo que
a seção de contato pertença ao plano definido pela reta de máximo declive
AB. Determinar, em verdadeira grandeza, o diâmetro do cilindro e o ângulo
que a seção de contato forma com o eixo do cilindro. Dados:
• Cone:

4 abscissa 8
afastamento 5 Raio da base do cone : 3 xota 7

• Reta AB:
abscissa 4 abscissa 10
A afastamento 4,5 B afastamento 1
cota 1 cota 5,5

Coordenadas em centímetros.
Obs: 1 - Não é necessário traçar as projeções do cilindro nem da seção de
contato. 2 - Traçar a linha de terra ao meio da página e tomar a origem cerca
de 4 cm da margem esquerda.
2a Questão: Dada a peça da figura 1, pedem-se:
a) Representá-la pelas vistas necessárias.
b) Arbitrar dimensões e cotar (cotas em milímetros).
Obs: Devem ser observadas as Normas da Associação Brasileira de Nor­
mas Técnicas.

Figura. 1
232 PAfíTEI. ENUNCIADOS

3“ Questão: Traçar a perspectiva Cavaleira da peça dada pela figura 2, na


escala 1/1 (cotas em milímetros).
Obs: Não é necessário cotar o desenho.
------ 40-------
I i I

iÉ _ 40
I T
o
j|4-
i
30

~T
15

Figura 2

1.50.5 Prova de Descritiva


Obs:
• Deve ser feita uma descrição sucinta da solução dada.
• Utilizar apenas lápis preto.
• Sequência dos dados: abscissa, afastamento, cota.
• Escala a adotar: 1 cm = 1 unidade.

1" Questão: Dados os pontos A, B e C


0 4 7
A 2 B 0 C 0
1 3 6

Pedem-se:
a) Determinar a verdadeira grandeza:
• Do ângulo formado pela reta AB com o plano horizontal de projeção.
• Do ângulo formado pelas retas AB e BC.
• Da distância do ponto A à reta BC.
b) Mediante mudança de planos de projeção tornar “de topo” a reta AB.
1.51. VESTIBULAR 1958/1959 233

2" Questão: Um tetraedro regular de aresta 4 tem uma das daces assente
num plano paralelo à linha de terra cujos traços horizontal e vertical distam
respectivamente 5 e 3 da L.T., estando uma das arestas contida no traço
horizontal do referido plano. Pedem-se:
a) Determinar as projeções do tetraedro. (Solução inteiramente contida no
1o diedro.)
b) Determinar os pontos em que o tetraedro é interceptado por uma reta
de perfil paralela ao plano dado e que passa pelo ponto médio da altura
relativa à face contida no mesmo plano.
3“ Questão: Dados:
• Um cone de revolução cuja base, de diâmetro 6, está assente no plano
horizontal de projeção.
4
VÉRTICE 4
6
• Um cilindro de revolução de diâmetro 3, cujo eixo é uma reta fronto-
horizontal de afastamento 4 e cota 2.
Pedem-se:
a) Determinar os traços de um plano tangente ao cone e que contenha o
ponto M.
0
.M 1
3
b) Determinar a curva de projeção vertical da interseção do cone com o ci­
lindro. (É suficiente 1 só ramo da curva com determinação de no mínimo
5 pontos).

1.51 Vestibular 1958/1959

1.51.1 Prova de Álgebra


1" Questão: Determinar o significado da expressão ex+'2K'" e achar as ex­
pressões trigonométrica e algébrica equivalentes, sabendo-se que A é a or­
denada do ponto em que a curva y = /(.x) corta o eixo dos y, sendo f (.r) um
polinômio do terceiro grau que passa por um mínimo igual a 2 para x = 1 e
cujo resto da divisão por x2 + 3x + 2 é igual a (-.?• + 3).
234 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão: Determinar a equação do círculo de centro 0(0,1) e cujo raio


é a média aritmética entre os extremos do menor intervalo possível no qual
está compreendida a única raiz real positivada equação: a.‘, + 16x-2-8a--2 =
0.
3" Questão: Resolver:
2 log x + 2 log y = p
ax + by = q
sabendo-se que
(i) p é o valor positivo do parâmetro m para o qual as raízes da equação
- (3zí> + 2)x2 + m2 = 0 formam uma progressão aritmética.
(ii) <7 é o dobro do coeficiente do 3" termo do desenvolvimento de (1 +
x.y no qual os coeficientes do quinto, sexto e sétimo termos estão em
progressão geométrica.
(iii) a = 10"1; 6= IO’2.

1.51.2 Prova de Geometria


1a Questão: Num triângulo retângulo conhecem-se a hipotenusa a e o pro­
duto m2 das bissetrizes interiores dos ângulos B e C. Pedem-se:
a) O valor do produto sen B/2. sen C/2.
b) Calcular os ângulos do triângulo e discutir o valor de m.
c) Demonstrar que, se O é o ponto de encontro das bissetrizes, BO.CO =
m2/2.

2' Questão: Um transmissor e um receptor de rádio estão situados a alturas


/ii e h2, respectivamente, do solo e distantes entre si de d. A onda direta
propaga-se segundo AB e a onda refletida segundo AMB, formando em M
ângulos 0 iguais com o plano do solo. Pedem-se:
a) Expressar a diferença de percursos AMB - AB, entre a onda refletida e
a direta, em função de d, hi, /i2.
b) Dados 0 = 30°, /ii = 3,0 m e h2 = 5,0 m, determinar o comprimento MD.
O ponto D divide a reta AB na razão AD/DB = 2/3.
Obs: Os valores do item (b) não se aplicam ao item (a).
1.52. VESTIBULAR 1957/1958 235

3a Questão: Um cubo é dado pelo comprimento a de uma aresta; sejam O


e O' os centros de duas faces opostas ABCD e A’B'C'D'\ sobre OO' e no
sentido OO', tomado como positivo, toma-se um ponto S a uma distância
x de O. O cubo e a pirâmide de vértice S e base ABCD têm uma porção
comum constituída por um tronco de pirâmide cujo volume é V. Pedem-se:
a) Estabelecer a expressão do volume V em função de x e a, quando S é
tomado no exterior do cubo (x > a).
b) Mostrar que a fórmula estabelecida no item (a) é válida para a/2 < x <
a e representa o volume do sólido comum ao cubo e à dupla pirâmide
definida pela base ABCD e o vértice S.
c) Estabelecer a expressão do volume V do sólido comum ao cubo e às
pirâmides quando 0 < x < a/2.
d) Supondo o volume V expresso por uma fração a3/n, discutir os valores
de n para as fórmulas estabelecidas.

I.52 Vestibular 1957/1958

1.52.1 Prova de Álgebra

1a Questão, Item 1
Derivar a função: y = logrei-)*].
1a Questão, Item 2: Sendo a 1 e b > 1, estabelecer a relação entre a e b
na equação:
oIukí'2 a1°KÍ,3.alogí'1. aIogí'1 = ^Ga:loK“-05-loKt

para que, sendo x-j e x2 raízes da equação, se verifique a igualdade


logx-l = 1 - logX'2
Obs: log = logaritmo decimal.
236 PARTE I. ENUNCIADOS

1a Questão, Item 3: Sendo p uma raiz complexa de uma equação algébrica


do 2o grau, de coeficientes reais, determinar o valor da expressão:
P p + q p2 + q2 p3 + q3 p4 + q4 pn + <?’*
pç ' p2q2 ' p3</3 ’ pV/1 ' pnqn
onde q é a outra raiz da equação, em função do módulo e do argumento do
complexo p.
2a Questão, Item 1: Determinar os valores de m que satisfaçam a equação:
1 1 1 1 1 1
a b c d e m
a2 b2 c2 d2 e2 m2
a3 b3 c3 d3 e3 m3
a4 b4 c4 d4 e4 m4
a5 b5 c5 d5 e5 m5
sabendo que a, b, c, d, e são os coeficientes, diferentes de zero, da equação
cujas raízes são os quadrados das raízes da equação:
x5 + x4 + 2x3 -1=0
2 a Questão, Item 2: Resolver o sistema:
( e-W/*) + anti.L(^) + loglO"c = 0
| e1» - e~xy =
Obs: L = logaritmo neperiano; log = logaritmo decimal.
3a Questão, Item 1: Determinar a expressão da soma de todos os números
de n algarismos, formados com os n primeiros algarismos significativos.
3a Questão, Item 2: Sabendo que xi e x2 são as raízes de uma equação do
2° grau (n > x2 > 0), determinar, em função dos coeficientes da equação,
a soma da série regular:

Calcular o valor numérico da expressão determinada acima, sabendo que


.ri e ,r2 são raízes da equação
10S.T - 7S + 8 = 0
onde S é a soma da série regular £ nx' para |x| 1.
1.52. VESTIBULAR 1957/1958 237

4a Questão, Item 1: Uma reta se desloca de modo que a soma dos inversos
dos segmentos que ela determina sobre dois eixos coordenados é constante
e igual a 1/fc. Demonstrar que esta reta passa por um ponto fixo e dizer onde
está situado este ponto.
4a Questão, Item 2: Sendo x = - log025 vz128 e log2 y = | + log4(y + |) e
y > 0. Determinar dois complexos, sabendo-se que:
(i) Sua soma é x + yi.
(ii) A relação entre eles é um imaginário puro.
■/TãõT
(iii) A parte real de um deles é 12

J
I.52.2 Prova de Geometria
1a Questão, Item 1: Dado um círculo de raio R e um ponto A no seu interior,
traça-se por esse ponto uma corda, de modo que o ponto A divida essa
corda em média e extrema razão. Estabelecer a expressão da distância
dessa corda ao centro do círculo. Discutir a solução.
1a Questão, Item 2: Determinar as relações que devem existir entre os
ângulos M, N e P, para que se verifique a igualdade:
cos2 M + cos2 N + cos2 P + 2 cos M cos N cos P = 1

1a Questão, Item 3: Estabelecer a fórmula da área de um quadrilátero con­


vexo qualquer, em função dos lados e do produto das diagonais.
2a Questão: A figura abaixo foi construída da seguinte maneira:
(i) Com raio R foram traçadas as circunferências O2 e O3, tangentes em
O. ____
(ii) Por O traçou-se a perpendicular a O2O3.
(iii) Com centro em O e raio 2R, traçou-se uma semi-circunferência.
(iv) Com centro na perpendicular traçada a O2O3 e raio R traçou-se a cir­
cunferência Oi, tangente à circunferência de raio 2R.
(v) Traçando-se as tangentes interiores às circunferências Oi, O2, O3, fo­
ram determinados os pontos de tangência C, D, E, F.
Pede-se determinar a área do trapézio isósceles CDEF, em função de R.
238 PARTE I. ENUNCIADOS

EF = B

3a Questão: Quatro esferas de raio r, tangentes entre si duas a duas, re­


pousam sobre um plano horizontal. Um recipiente com a forma de cone
reto, contendo no seu interior uma quinta esfera de raio R, é colocado sobre
o mesmo plano, de tal forma que a superfície interna do recipiente fique tan­
gente às cinco esferas, e a esfera de raio R tangente às quatro esferas de
raio r.
a) Determinar os valores limites de R, para r = 1, entre os quais o recipiente
conserva a forma cônica.
b) Determinar o raio da base do cone em função de r, para R = 2r.

I.53 Vestibular 1956/1957

1.53.1 Prova de Álgebra


1" Questão, Item 1: Dá-se a função
x(5 — x)
/(x) = In
+x/x2 - 5x + 6
(O símbolo In representa logaritmo neperiano). Pedem-se:
1.53. VESTIBULAR 1956/1957 239

a) Determinar os valores de x para os quais /(x) é definida (campo de de­


finição da função).
b) Dizer, justificando, se f(x) é derivável no ponto x = 6 e se a função
referida admite, para algum valor finito de x, derivada infinita.

1“ Questão, Item 2: Determinar o lugar geométrico representado pela equa­


ção
x V 1 X y 1
•X'i Vi 1 X ■1'3 y-i 1 0
X'2 yi 1 1-4 Va 1
sem desenvolver os determinantes.
2’ Questão: Sabe-se que m e p são respectivamente as bases de dois siste­
mas de logaritmos, onde cada sistema é representado por duas progressões
- uma geométrica e outra aritmética - correspondentes termo a termo. Esses
sistemas estão caracterizados abaixo, onde se apresentam alguns termos
correspondentes das progressões:

Base m
0 0,5 1 3 7 10 75 oo
—oo -0.43068 0 0,68547 1,20908 1,43068 2,68547 oo
Base p
0 0,7 1 3 6 7 oo
—oo -015490 0 0,47712 0,77815 0,84510 oo

Pedem-se:
1° Calcular:
a) As bases m e p dos sistemas de logaritmos dados, justificadamente.
b) O valor numérico da expressão log
2o Supondo conhecido apenas o sistema de base p:
a) Resolver a equação log5 2-x + 5loB1 °'130GS1'2 = o.
3o Dada a equação x3 - lOx + log,,, K = 0:
a) Determinar os valores de K para os quais a equação admite uma das
raizes igual à soma dos inversos das outras duas.
b) Discutir os sinai das raízes para esses valores de K.
240 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão, Item 1: Determinar o intervalo de convergência da série


1 3 1.3 5 1.3.5 , 1.3.5.7 „
X-2~3-r +2Ã5X -2Ã67" + líÃH*
justificando. Dizer quantos termos desta série devemos considerar quando
desejamos calcular o valor de sua soma para x = -0,5 com um erro cujo
valor absoluto é menor que 1/300. Justificar.

3" Questão, Item 2: Trés complexos a, b e c possuem como pontos repre­


sentativos (ou afixos) os vértices de um triângulo equilátero. Demonstrar,
calculando o seu valor, que a expressão a2 + b2 + c2 - ab - bc - ca é inde­
pendente da posição do triângulo no plano. Calcular este valor.

1.53.2 Prova de Cálculo


1" Questão: Resolver a equação diferencial
dJjr „d3y _ d2y dy T
TT — T~3 + 2 ~ " j—f-!/ — e + e
dx’ dj. dar d.r
2 a Questão: O volume do sólido limitado por duas superfícies é dado por
p4—x
V =4 dz dy dx-
Jo Jx2+2i/2

Pedem-se:
a) Escrever as equações das superfícies, bem como a do cilindro projetante
da curva de interseção dessas superfícies sobre o plano xy. Caracterizar
as superfícies e esboçá-las no primeiro octante.
b) Calcular V.

3a Questão: P é o vetor de posição de um ponto P(x;y) da curva y —


2x2 - x. PÍ é o vetor P[ = xf(y)i + ^-{(yij- íej são respectivamente os
unitários dos eixos dos x e dos y. dR. = dzí + dj/J é a diferencial do vetor de
posição. Pedem-se:
a) Determinar a função f(y) para que A seja o gradiente de alguma função
escalar F(x\y).
b) Calcular, para esse valor de P/, a integral fcP[dP ao longo da curva
y = sen x, no intervalo 0 < x < 4rr.
_ p <>p[
c) Sendo V = lim(—), determinar em que ponto a derivada ay é igual ao
vetor V, tendo o valor calculado em (a).
1.53. VESTIBULAR 1956/1957 241

41 Questão: Dão-se as curvas CeCi. C é uma curva reversa traçada sobre


uma superfíciede um cilindro circular reto; as equações paramétricas de C
são da forma

x = fi (0); y = fzW; z =
O vetor tangente unitário de C, t, está ligado aos unitários í, J e k, respecti­
vamente dos eixos dos x, y e z, pelas relações
_ — v2
t.k — (produto escalar)

_ y/2 - v2
t x k = — cosô.i + — sen 3.j (produto vetorial)

C\ é uma hélice de equações paramétricas


x — a cos u
y = a sen u
z = bu
Sabe-se que o comprimento de arco contado sobre Ci, quando o parâmetro
uvaria
' de 0 a 2-, é igual a 4rr. C e C’i têm um ponto comum.
a)) Determinar o vetor tangente unitário t, de C.
b)) Determinar o vetor tangente unitário Z7, de Ci.
c)) Comparando t? com t, determinar a e 6 de modo que Ci coincida com C
em todos os seus pontos.

I.53.3 Prova de Geometria


1a Questão: Um poliedro convexo apresenta faces triangulares, quadran-
gulares e pentagonais. O número de faces triangulares excede o número
de faces pentagonais de duas unidades. Pergunta-se o número de faces de
cada espécie, sabendo-se que o poliedro tem sete vértices.
2a Questão: As bases de um trapézio isósceles são AB = a e CD =
3a e a altura mede a. A partir dos pontos E e F, médios dos lados não
paralelos, levantam-se, no mesmo sentido, as perpendiculares ao plano da
figura: EM = 3a e FN = 4a. Por meio de segmentos retilineos, unem-se os
seguintes pontos: M a .'V; cada um destes aos pontos F e Q, médios das
bases do trapézio; P a Q. Pede-se calcular, em função de a, o volume do
tetraedro MNPQ.
242 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão: Um setor circular de 30° e raio R gira em torno de um de


seus raios limites, gerando assim um setor esférico, no qual se inscreve
uma esfera. Pede-se determinar, em função do raio do setor, o raio de outra
esfera, tangente à superfície interna da calota, à superfície cônica do setor,
e à esfera nele inscrita.
4a Questão, Item 1: Resolver o sistema
sen x + sen y = a
cos x. cos y = b

4a Questão, Item 2: Dado o quadrilátero ABCD abaixo, determinar os ân­


gulos a e d, os lados x ei/, e a diagonal

I.53.4 Prova de Desenho


1a Questão, Item 1: Desenhar a perspectiva exata da peça dada na figura
anexa, sendo:
• ÃB o traço horizontal do quadro.
• v a projeção horizontal do ponto de vista.
• a linha do horizonte.
1.53. VESTIBULAR 1956/1957 243

W2 I
T- 1(X)

<>(> 50

R 25.

50 100

T
2()

ESCALA 1/1

2" Questão, Item 1: Num tetraedro ABCS, conhece-se a base ABC e


sabe-se que as arestas laterais valem: ~ÃS = AB; BS = BC\ CS — AC.
Sendo dadas as coordenadas dos vértices A, B e C e sabendo-se que o
vértice S é um ponto do primeiro diedro, pedem-se:
a) Determinar os traços do plano definido pelos A, B e C e os ângulos que
o mesmo faz com os planos de projeção, bem como as projeções do
tetraedro.
b) Determinar as projeções da interseção do tetraedro com um plano verti­
cal, paralelo à aresta BC e passando pelo centro da esfera circunscrita
ao tetraedro.
Dados:
x = 8,5 cm (abscissa) x = 10,0 cm x = 16,5 cm
A y = 6,0 cm (afastamento) ; B y = 1,0 cm ; C y — 4,0 cm
z = 1,0 cm (cota) z = 6,0 cm z = 3,0 cm
244 PARTE I. ENUNCIADOS

Obs: I - Descrever sumariamente as construções feitas; II - A linha de terra


deve ser traçada aproximadamente a 15 cm da borda inferior da folha colo­
cada na posição vertical e a origem das abscissas deve ser tomada cerca
de 1 cm da extremidade esquerda da mesma folha.

1.54 Vestibular 1955/1956

1.54.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1: Determinar os valores inteiros de x, y e z que verificam
o sistema:
log2 y + logx z = 8
y = -i-2

x=£-

1" Questão, Item 2: Determinar?/ em função de x, de tal modo que se tenha


a igualdade:
Cy=C-

1a Questão, Item 3: Achar a soma da série:


1111
1+ — 4" — 4- — 4* — 4~ . • ■
3 8 15 24

2a Questão: Dadas as equações

(i) x4 — 16a:3 + 89x2 — 206a: + 168 = 0


(«) .r4 - 16x-3 + 91.t2 - 216.1- + 180 = 0
(úi) x4 — mx3 + nx2 — 462x + 432 = 0
Determinar:
a) As raízes comuns das equações (i) e (ii).
b) Os valores de m e n da equação (iii), sabendo que ela admite as raízes
determinadas no item (a).
1.54. VESTIBULAR 1955/1956 245

3“ Questão: Na expressão
(x + k?‘ - x" - kn = o
k é um número real diferente de zero e
x = ké2^

Que valores pode ter o expoente n para que ela seja satisfeita?

1.54.2 Prova de Geometria


1" Questão: Os vértices de um cubo de lado L são centros de esferas de
raio 1/2. No espaço interno delimitado pelas superfícies de todas as esferas,
inscrevem-se dois poliedros regulares convexos Px e P2. O primeiro, Pt, é
tal que suas faces são tangentes às esferas e o segundo, P2, é tal que todos
os seus vértices estão, cada um em uma superfície esférica. Determinar a
relação entre os volumes dos dois poliedros.
2a Questão: Sabendo-se que nos triângulos ABC e A'B'C da figura dada,
o lado AC é a bissetriz do ângulo À' e o lado B'C é a bissetriz do ângulo
B, pedem-se:
a) Determinar o valor de Â' + B tendo em vista que

tg(Â+B') + tgg+(Ã+B')] + tgg-2(Â+B')] = 0


ACxB'C
b) Mostrar que sen Ã. sen B' = 4ÃB1
Â. COS 2 r rt-rt
c) Mostrar que cos B' = ÂCxü'C' , sendo m e n as projeções de AP
e BP sobre ÃB.
d) Mostrar que em um triângulo retângulo a área é igual ao produto dos
segmentos determinados pelo círculo inscrito sobre a hipotenusa.

C C
P

B'
A BB'

AA'
246 PARTE I. ENUNCIADOS

3a Questão: Considere a função de x: y,n(x) = cos(marccosa-), onde m =


0,1,2,3 Esta função corresponde, para cada valor de m, a um polinômio
em x de grau m, de coeficientes inteiros. Isso posto:
a) Determine as raízes da equação: !/,„(x) = 0.
b) Determine os polinômios em x correspondentes a: m = 0, m = 1, m = 2,
m = 3. Verifique as raízes de y,n(x) = 0 para esses mesmos valores de
m, confrontando-as com os resultados obtidos no item (a).
c) Determine a expressão do coeficiente do termo x“ no polinômio corres­
pondente a m = n.

1.55 Vestibular 1954/1955

1.55.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1: Resolver a equação exponencial
3
5C“‘ -5
4
sabendo que log20 = 1,3010.

1a Questão, Item 2: Resolver a equação

x 0 0 -5
-1 x 0 6
=0
0 x 7
0 0 -1 2

2a Questão, Item 1: Resolver a equação trinômia

z' + 2z2 + 4 = 0

Dar as raízes complexas na forma A + Bi, onde A e B são números reais.

2a Questão, Item 2: Com os algarismos significativos quantos números


constituídos de 3 algarismos ímpares e 3 pares, sem repetição, podem ser
formados? Explanar o raciocínio no desenvolvimento da questão.
1.55. VESTIBULAR 1954/1955 247

3a Questão: Determinar, justificando, a natureza das séries

«f™
cos
irn («)f sen 2
71 = 0
mr
71=1
n
2n

e a soma da primeira delas, no caso de convergência.


4a Questão: Uma circunferência de círculo passa pelo foco da parábola
x2 = -Sy, é tangente ao semi-eixo negativo dos x e tem o centro sobre a
reta x - y - 4 = 0. Pedem-se:
a) Achar a equação da circunferência.
b) Achar as equações das tangentes à circunferência tiradas pela origem.

I.55.2 Prova de Cálculo


1“ Questão: Achar a equação da hipérbole equilátera que passa pelos pon­
tos A(0,3) e 5(3,3) e é tangente ao eixo dos x na origem.
2a Questão: O plano 2.x + 2y + z = 6 é tangente ao paraboloide de vértice
no ponto (0,0,2) cujo traço no plano xy é um círculo de raio igual a duas
unidades. Pedem-se:
a) Achar a equação do paraboloide e esboçá-lo.
b) Achar as coordenadas do ponto de tangência do plano com o parabo­
loide.

3a Questão: Verificar se a expressão

— dx + yLy dry + x cos(xr/)[x dy 4- j/dx] + sen(xj/)dx


x
é uma diferencial exata e integrá-la em caso afirmativo. (O símbolo L indica
logaritmo neperiano).
4" Questão: Dados o paraboloide definido pela equação x2 + y1 = 2z e a
superfície cilíndrica y2 = 4 - 2z. Calcular o volume delimitado por estas duas
superfícies.
248 PARTE I. ENUNCIADOS

1.55.3 Prova de Geometria


1a Questão: Em uma circunferência de diâmetro AB = 27? traça-se uma
corda AC que forma com AB um ângulo a. Determinar o valor de a de
modo que, fazendo-se girar a figura em torno de AB, a área gerada pela
corda AC seja equivalente a 3/2 da área gerada pelo arco BC.
2a Questão: Duas circunferências de raios R e r, respectivamente, são
tangentes em C\ traça-se uma tangente externa AB comum âs duas circun­
ferências, cujos pontos de contato são A e B. Sabendo-se que R = 14 m,
que o ângulo formado pela corda AC com o raio AO é a = 23° 35' e que
sen a = 0,400, determinar:
a) Os ângulos internos e os lados do triângulo ABC.
b) O raio r da circunferência menor.

3a Questão: Os vértices de um octaedro regular sâo os centros das faces


de um cubo de aresta a. Calcular, em função de a, a área, o volume do
octaedro e o raio da esfera nele inscrita.
4“ Questão: Um círculo máximo de uma esfera de raio 7? serve de base a
um cone de revolução de altura H. A interseção das superfícies dos dois
sólidos determina no cone uma seção paralela à base. Determinar H, em
função de R, de modo que a razão do volume do cone destacado por essa
seção para o volume do tronco de cone resultante seja igual a 64/61.

1.55.4 Prova de Desenho


1a Questão: Uma pirâmide pentagonal regular de vértice S e base ABCDE
tem a aresta AB horizontal e a sua base situada no plano PaP', sendo A e
B os vértices de menores cotas da pirâmide. Pedem-se
a) Traçar as projeções da pirâmide.
b) Traçar e hachurar a base menor do tronco da pirâmide que tem 30 mm
de aresta lateral.
1.55. VESTIBULAR 1954/1955 249

Dados:
• Do plano PaP'-.
- Coordenadas do ponto a (interseção do plano com a linha de terra
.-ry)
( x = 20 mm :y = 0
a
X z=0
- Ângulos dos traços do plano com a linha de terra:
P'Sy = 30°: yâP = 45°
• Da pirâmide:
- Círculo circunscrito à base:
Coordenadas do centro O { x = 120 mm :y = 40 mm :z =?
Raio 30 mm
- Altura da pirâmide: 60 mm
Obs:
• Usar o papel na vertical.
• Traçar a linha de terra aproximadamente distante 150 mm do limite
superior da folha.
• Colocar a origem a cerca de 20 mm do limite esquerdo do papel.

2n Questão: Sendo dada uma peça de aço por suas projeções desenhadas
e cotadas na figura abaixo, pedem-se:
a) A perspectiva cavaleira vista da direita e de cima, sendo dados:

45° R

razão de redução: r - 1/2.


b) Desenhar um corte vertical, na escala 1/1, que mostre todos os detalhes
da peça.
250 PARTE I. ENUNCIADOS

“~T
4,0

1-2,0- -2,0-1

3,0

—ll

fí = -IA.
12,0
2'0
I

2,0-

12,0
1

1.56 Vestibular 1953/1954

1.56.1 Prova de Álgebra


1“ Questão, Item 1: Na expressão
11111
e"f* x 4---------- 1----- 1---------- 1----- 1---------- F •..
sena; x aenx x aenx
determinar os valores de z quando x -> 0, para:
a) n = 1,5.
b) n = 2.
1.56. VESTIBULAR 1953/1954 251

1" Questão, Item 2: Sendo y = i’, pedem-se:


a) Demonstrar que y é real.
b) Escrever em forma de série: y e y~x.

1" Questão, Item 3: Dadas as séries Si e S2, abaixo especificadas,


„ 2x2 x4 xG
51 = 2 —-- -f- — —--- + ...
3 20 630
52 = Pi + P? + P'ò + ... + Pi + ... + PH
onde Pi é o produto dos i primeiros termos da sequência:

Pedem-se:
a) O termo geral na sua expressão mais simples.
b) Verificar se são convergentes ou não.

2a Questão, Item 1: Dado o sistema


2x + z = m
2y + z = n
2x + 3y = 12
3,r + 2y = 13
5.x + 4y — 3z = 29
determinar m e n para que o sistema seja compatível, empregando determi­
nantes.
2a Questão, Item 2: Resolver o sistema:
— | Lx — tz + | ty = 3
Ix — ty + tz = — 1
x? — yi = e

2a Questão, Item 3: A matriz de determinante A é formada de elementos


do tipo
AJ = (a'‘ + ÒJ + c'')
onde: p = 1,2,3,4,5 e <? 1,2,3,4.5. Pede-se o número de grupos de 5
letras que são obtidos depois de efetuado o determinante.
252 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão, Item 1: Dá-se, num sistema de eixos ortogonais, o ponto


.1* — 3
P
y=2

Pedem-se:
a) A equação da reta que passa por este ponto, satisfazendo a condição
de que a abscissa no ponto de ordenada nula e a ordenada no ponto de
abscissa nula estejam na razão de 1/2.
b) A equação do círculo circunscrito ao triângulo formado pela reta e pelos
eixos coordenados.

3" Questão, Item 2: Achar, na sua expressão mais simples, a derivada da


função
_ 1 x/« + x - v/ã
2/ /— ;----- /—
x/a v a + x 4- \/a

3a Questão, Item 3: Dada a função


a + bx
V b + ax
Determinar a sua derivada aplicando a regra geral de derivação
,. Aj/
Inn ——
âr-H) £AX

Obs: Os símbolos f ee encontrados nos enunciados das questões indicam


respectivamente o logaritmo neperiano e a sua base.

I.56.2 Prova de Cálculo


1a Questão:
a) Demonstrar que a área compreendida entre duas parábolas iguais, de
vértices comuns e de eixos perpendiculares, é igual a j da área do qua­
drado que tem para lado o parâmetro.
b) Determinar a expressão do volume do sólido gerado pela revolução da
área referida no item (a), em torno do eixo de uma das parábolas.
c) Tomando como eixos cordenados ox e oy, os próprios eixos das parábo­
las e o parâmetro igual a 1 unidade, pedem-se:
1.56. VESTIBULAR 1953/1954 253

(i) Determinar a equação cartesiana do círculo que passa pelos pon­


tos de interseção das duas parábolas e tem o centro sobre a reta
que tangencia a parábola de eixo oy, no ponto de interseção das
mesmas que não na origem.
(ii) Determinar, em coordenadas polares, a equação do círculo referido
no item (i). Tomar como pólo a origem dos eixos e como eixo polar
o eixo ox.

2" Questão:
a) Dada a equação da cônica:

9,t2 - 4y2 — 36.t + 8y — 4 = 0

Pedem-se:
(i) Simplificar a equação, destituindo-a dos termos do primeiro grau das
variáveis, mediante uma transformação de coordenadas e identificar
a curva.
(ii) Determinar todos os elementos característicos da curva, indicando-
os esquematicamente sobre um esboço da mesma, onde devem
constar todos os eixos utilizados.
b) Dada a equação:

z = x2 + y2 + 2

Pedem-se:
(i) Determinar a natureza da superfície definida, explicando uma das
maneiras pela qual ela pode ser gerada.
(ii) Utilizando o conceito de derivação parcial, determinar em que ponto
da superfície a tangente contida no plano y = 2 tem o coeficiente
angular igual a 4.
c) Determinar:

Q
lim (1 + 4)x
x—>oc 4

3a Questão: Um triângulo equilátero de dimensões variáveis, paralelo ao


plano yoz e com a liberdade de se deslocar paralelamente a si mesmo, tem
um vértice permanentemente em contato com a elipse + jL = I e o lado
oposto constantemente situado sobre o plano xoy. Pede-se determinar:
a) A equação da curva do plano xoy. descrita durante o deslocamento, pelos
vértices do triângulo que se situam sobre esse plano.
254 PARTE I. ENUNCIADOS

b) A expressão do volume gerado pela superfície do triângulo quando este


se desloca desde a origem até o plano x = a.
c) A expressão da área varrida pelo lado situado no plano xoy, desde a
origem até o ponto de abscissa x =

4a Questão:
a) Certa indústria vai produzir uma série de reservatórios cônicos. Foi es­
colhido como processo de fabricação o seguinte: retirar de um disco de
aço de raio R um setor circular OACB e soldar os seus raios extremos
0.4 e OB.

Pergunta-se qual deve ser o ângulo a desse setor para que o volume do
reservatório seja o maior possível.
Obs: Aproximar o resultado até grau.
b) Sendo dado:

x3 - S
y d.r = ày,
8 + 4x — x2

exprimir y em termos finitos de x, sabendo-se que para x = 0,y — 0,5.


1.56. VESTIBULAR 1953/1954 255

I.56.3 Prova de Geometria


1n Questão, Item 1: Demonstrar que em um tetraedro triretângulo O ABC,
de arestas OB, OC e O A, iguais af,a soma das ditãncias de um ponto qual­
quer M, situado na face ABC, às outras três faces, é constante. Expresse
esta soma em função do comprimento (. das arestas.

1" Questão, Item 2: Dadas as três equações abaixo determinar f(a.h, r) =


0
sen(x + y) cos(.r — y) = a
cos(.T + y) cosf.r — y) = b
cos 2(.r — y) = c

1“ Questão, Item 3: Demonstrar que se os senos dos ângulos de um tri­


ângulo qualquer estão em progressão aritmética, 0 mesmo se dará com as
cotangentes dos ângulos metade.
2n Questão, Item 1: É definido um sistema homológico pela figura anexa,
sendo /< = -^a razão de homologia.
a) Que espécie de curva será a figura homológica da circunferência de cen­
tro em O? (Justificação).
b) Esboce, no desenho fornecido, a figura homológica da circunferência.
c) Qual a situação do ponto E, sobre a circunferência (definida pelo ângulo
ô), sabendo ser igual a3fia figura homológica da corda CE?
d) Pode a homotetia ser considerada um caso particular da homologia?
(Justificação).
e) Se S for o centro de homotetia, sendo I< + 5 a razão de homotetia,
trace a figura homotética da circunferência.
256 PARTE I. ENUNCIADOS

II

K i; S - Centro de Homologia; E - Eixo de Homologia; SA = Ba R.


2" Questão, Item 2
a) Achar um arco ,r tal que a relação da tangente para sua corda seja igual
a um número dado m.
■>) Sendo m < 0 e podendo ser 180° > x > 0, qual o intervalo de variação
de m para que a relação

tan x
=m
corda do arco x
seja compatível.

3" Questão, Item 1: Dão-se dois eixos OX e OY. Sobre o eixo OY marcam-
se dois pontos tais que: O A = (j; OB =

B.

A
a
O X
c
Pelos pontos A e B passa-se uma circunferência tangente em C ao OX.
Pedem-se:
a) Determinar o ângulo a, entre 0o e 180°, tal que o volume do sólido gerado
pelo triângulo ABC girando em torno do eixo OX seja máximo.
b) O valor desse volume para f| = 4 m e (2 = 9 m.
1.56. VESTIBULAR 1953/1954 257

3" Questão, Item 2: Estabelecer a expressão do comprimento m da medi­


ana do triângulo ABC, em função dos raios R e r dos círculos de centros B
e C, respectivamente.

Sabemos:
(i) Constituir A um ponto do eixo radical dos círculos.
(li) O ângulo das tangentes AP e AQ é reto.
(iii) A distância a, entre os centros B e C satisfaz

R + r < a = y/5(R — r)

I.56.4 Prova de Desenho


1n Questão: Dados o plano (L T M) formado pela linha de terra e o ponto
M e a pirâmide regular de base hexagonal situada no plano horizontal, de­
terminar:
(a) As projeções da seção da pirâmide pelo plano (L T Aí).
(b) A verdadeira grandeza da seção.
258 PA FITEI. ENUNCIADOS

Dados:
x = 4,0
I Centro c = 4,0
dados do circulo circunscrito
base c = 0,0
Pirâmide <
I [raio r = 2,0
I dois lados perpendiculares à linha da terra
altura h — 6.0
x = 8,0
Plano LTM M m = 3,5
m' = 2,0
Obs:
• As medidas são dadas em centímetros.
• Desenhar na escala 1/1.

2-' Questão: Desenhar e cotar as vistas A e B e o corte segundo o plano


de simetria da peça abaixo:
• Material da peça: Aço.
• Cotas em milímetros.
• Desenhar na escala 1/1.

,3-

----- p

■ 20-J.— 20 —{.-15 —

3" Questão: Determinar a perspectiva cavaleira da peça abaixo, dada pelas


suas projeções, conhecendo-se a direção das linhas de fuga Re a razão de
redução r = 1/2.
Obs:
• Cotas da peça em metros.
• Escala da perspectiva 1/100.
1.57. VESTIBULAR 1952/1953 259

b—
------- in.n-------- H

11.0

I.57 Vestibular 1952/1953

1.57.1 Prova de Álgebra


1a Questão, Item 1:
a) Dada a expressão:

(1,68)3/2 ^0.0315
X~ (11,2P

Calcular o log.r, sabendo-se que:

log 0,5 = 1.6990


log 1,4 = 0,1461
log 3 = 0,4771

Obs: log é o logaritmo na base 10.


260 PARTE I. ENUNCIADOS

b) Sendo

ex - e
y=—~2~

exprimir x, explicitamente, como função de y.


Obs: e é a base dos logaritmos neperianos e a função é uma função real
da variável real.

1a Questão, Item 2: Num congresso há 102 representantes do partido A e


81 representantes do partido B. Para uma determinada sessão, foram con­
vocados 99 elementos do partido A e 79 do partido B. De quantas maneiras
poderia ter sido efetuada tal convocação?
2a Questão, Item 1: Dado o sistema:
í 2x — y -í- 3z = b
< x + 2y — z = 6
[ ax + y + Iz = 3
a) Empregando o Teorema de Rouché, determinar a e b de maneira que o
sistema seja indeterminado.
b) Com o emprego dos determinantes, e tendo em vista os valores encon­
trados para a e b, resolver o sistema, expressando x e y em função de

2a Questão, Item 2: Resolver a equação binômia x-c - 64 = 0, com o em­


prego de números complexos.

2a Questão, Item 3:
a) Dada a sucessão:

ai a-2 a-j ... an —

quando é que dizemos que a é o limite da mesma?


b) Achar o limite da sucessão:

2n
1 4/3 6/4 8/5 ...
n+ 1

e mostrar que tal limite satisfaz a condição estabelecida na alínea ante­


rior.
1.57. VESTIBULAR 1952/1953 261

c) Verificar a convergência ou divergência da série:


oo |
v ' nI
~ n"

3" Questão, Item 1:


a) De acordo com a definição de derivada, dizer, justificando, se a função:

y=M
é ou não derivável no ponto x = 0.
b) Responder e justificar os seguintes quesitos:
(i) Qual o campo de definição da função y = x/-l - .r2?
(ii) A função y = é continua no ponto x = 2? Caso não seja,
caracterizar a descontinuidade.
Obs: As funções acima são funções reais de variável real.

3a Questão, Item 2: Dada a equação:


x4 - 13z3 + 41,r2 + 37x - 210 = 0
a) Responder, justificando, os seguintes quesitos:
(i) A equação pode admitir raízes negativas? No caso afirmativo, qual
o número máximo dessas raizes?
(ii) idem quanto às raízes positivas.
(iii) Pode a equação admitir raízes fracionárias?
(iv) Quais os números racionais que, de acordo com o Critério da exclu­
são de Newton, devem ser eliminados na pesquisa das raízes?
b) Resolver a equação.

3" Questão, Item 3: Achar as coordenadas do ponto de interseção das


tangentes a curva y = x2 nos pontos P(2,4) e Q(-3,9).
262 PARTE I. ENUNCIADOS

1.57.2 Prova de Geometria


1“ Questão: Em um polígono regular de nove lados (eneágono) pedem-se:
a) Calcular trigonometricamente em função do lado
(i) O apótema a.
(ii) O raio R do círculo circunscrito ao polígono.
b) Tomando-se um eixo de rotação xx' passando por um vértice da figura e
pelo seu centro O, determinar em função de t:
(i) A superfície S do sólido gerado pela revolução do polígono em torno
do eixo xx'.
(ii) O volume V desse sólido.
Obs: As linhas trigonométricas necessárias à solução desta questão devem
ser calculadas partindo-se de linhas conhecidas (dos arcos de 30", 45°, 60°)
e sabendo-se ainda que igãO" = 1,192.
Obs: Os cálculos devem ser feitos com aproximação de 3 casas decimais.
2a Questão: Um tetraedro regular de aresta a e uma esfera de raio p intercep­
tam-se de tal modo que a superfície esférica tangencia as seis arestas do
poliedro em seus pontos médios. Pedem-se:
a) Calcular o raio p em função da aresta a.
b) Emprimir em função de p o produto do raio R da esfera circunscrita ao
tetraedro pelo raio r da esfera inscrita: R x r = f(p).
c) Calcular em função de p a parte do volume da esfera que fica situada
externamente ao tetraedro.

3a Questão, Item 1: Resolver o sistema de equações trigonométricas:

x-JZ=^[0.2cm]Sf 2-

3a Questão, Item 2: Determinar o menor arco positivo cuja soma algébrica


das suas seis linhas trigonométricas seja igual a —2.
Obs: Sugestão: Exprimir as linhas trigonométricas em função do seno e do
coseno.
1.58. VESTIBULAR 1951/1952 263

I.58 Vestibular 1951/1952

1.58.1 Prova de Álgebra


1n Questão, Item 1: Simplificar a expressão:
log^ 16.10log,°x'. cosa;
A= g —2 In x.glti(x3. cos x)

Em que designamos: log10 é logaritmo na base dez; log4 é logaritmo na base


quatro; In é logaritmo neperiano.
1a Questão, Item 2: Determinar todos os números que elevados à quarta
potência coincidam consigo mesmo.
1a Questão, Item 3: Sendo ui, u2, vi e v2 funções contínuas de x, achar,
pelo processo geral a derivada de:
■ui V1
D=
u2 v2
e aplicar para o determinante:

A =
v z
v' s'
onde y' e z' são as derivadas de y e z respectivamente, e y, z, y‘ e z' são
funções continuas de x.
Obs: Enunciar as propriedades que garantem as transformações efetuadas.
1a Questão, Item 4: Decompor em frações parciais:
x2
(x + l)2.(x2 + 1)

2a Questão, Item 1: Achar o conjunto de valores de K para que a equação:


/(x) = ;c4 — 14a;2 + 24.x — K = 0
Tenha quatro raízes desiguais.
2a Questão, Item 2: Dada a série:
x3 3.x5 15x7 105a;9
x 4-------- 1---------- 1----------- 1------------- 1-
6 40 336 3456
264 PARTE I. ENUNCIADOS

Pedem-se:
a) A expressão do termo geral.
b) Verificar se a série é convergente.
c) Determinar o intervalo de convergência (se for o caso).

3a Questão: Equacionar a reta que passa pelos pontos di e rf2 da figura


abaixo sendo conhecidos: OEi = X^, OE2 = X2; O A = 2 = diâmetro
da circunferência. Sabendo-se que Xi e X2 são as raízes da equação do
segundo grau do tipo:
x2 + px + q = 0
Exprimir os coeficientes da equação da mesma reta em função de p e q.
Aplicar este método para resolver graficamente a equação do segundo grau:
x2 — 6.t + 8 = 0

d?
C
di

x
O Ei Ei

1.58.2 Prova de Geometria


1a Questão:
a) Dividir o arco de 120° em duas partes, tais que a relação entre o seno de
uma e o cosseno de outra seja igual a 1 + \/3.
b) Deduzir tg f em função de cosx e aplicar para x = 72°.
c) Deduzir cotg3x em função de secz e aplicar para x = 36°.
1.59. VESTIBULAR 1950/1951 265

2n Questão: As diagonais de um losango têm (3 - \/3) dm e (\/3 - 1) dm.


Unindo os centros dos quadrados construídos sobre os lados desse losango,
resulta um quadrilátero, que será a base de uma pirâmide, cuja altura é H
dm. Pedem-se:
a) Cortar o sólido por um plano P, paralelo à sua base, de modo que o
volume do tronco resultante seja equivalente ao volume de uma esfera,
cujo raio é R dm.
b) Exprimir a distância h, do plano P ao vértice da pirâmide, em função dos
elementos da esfera e da pirâmide. Discutir.
c) Calcular h, para R = 0,5 dm e H = tt dm.

3" Questão: Os raios dos círculos ex-inscritos de um triângulo ABC têm 2


cm, 5 cm e 6 cm. Pedem-se:
a) Calcular a área do triângulo A1B1C1, homotético de ABC. A relação de
homotetia, do segundo para o primeiro, é y=.
b) Em uma homologia plana, determinar o eixo Z, de modo que o triângulo
AjSjC;, homólogo de AiBiCi, seja retângulo em A\, com o vértice em
C'i, no quadrante XOY. Dados: Coordenadas retangulares, onde x é
abscissa:
X—? X = 35 cin :
Ai Aí
y = 75 cm y = 10 cm
x = 28 cm :
8'1 { x = 45 cm :[0.2cm]p = 30 cm (polo) O
y = 100 cm

Escala 1 : 5.

I.59 Vestibular 1950/1951

1.59.1 Prova de Álgebra


1" Questão, Item 1: Determinar os valores possíveis da relação onde p
e h satisfazem as condições p > 0, h > 0, de modo que seja real o valor de
y dado pela expressão:
y = >/p2 - 2ph — h.2
Não devem ser feitas explicações. Apresente somente os cálculos.
266 PARTE I. ENUNCIADOS

1a Questão, Item 2: Calcular o valor da expressão:


e1 - e~x
y = ~-----------
ex + e~x
para x = j log
Obs: e = base do sistema dos logaritmos neperianos; log = logaritmo nepe-
riano.
Não devem ser feitas explicações. Apresente somente os cálculos.
1“ Questão, Item 3: Empregando a fórmula de Moivre, calcular:
y = (1 4-iy/3)3

Não devem ser feitas explicações. Apresente somente os cálculos.


1“ Questão, Item 4: Determinar o intervalo de convergência da série:
X2 X3 X4 X5
X--------- 1---------------- 1--------- ...
2x45
Apresente os cálculos e uma explicação sucinta.
1" Questão, Item 5: Demonstrar a seguinte proposição: É condição neces-
OO

sária para que a série 57 seja convergente, que a todo número e positivo

arbitrariamente pequeno corresponda um índice nn tal que


|Sn+p - S„| < e
para n > n0, sendo p inteiro positivo qualquer,
oo
Obs: S„ = £
Obs: A demonstração de que a condição é suficiente não é pedida.
2a Questão, Item 1: Discutir, mediante aplicação do teorema de Rouché, o
sistema
f (3 —k)x + 2y + 2z = 0
< x + (4 - k)y + z=0
(2x + 4y + (1 + k)z = 0
Resolve-lo para um dos valores de k que o tornam indeterminado.
2“ Questão, Item 2: Determinar a derivada da função y = y/x2 + x a par­
tir da própria definição de derivada de uma função, verificando o resultado
obtido mediante a aplicação das regras de derivação.
1.59. VESTIBULAR 1950/1951 267

3a Questão, Item 1: Determinar a equação da tangente à curva:


y = x log x
no ponto em que seu coeficiente angular é 2/3.
Obs: log = logaritmo neperiano; e = 2,718...
3a Questão, Item 2: Uma bola de borracha que cai de uma altura h., após
chocar o solo atinge uma altura igual a 2/3 da anterior; esta lei se man­
tém nos choques subsequentes. Determinar o limite para o qual tende o
caminho total percorrido pela bola quando o número de choques cresce in­
definidamente.

I.59.2 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1: Os doiscatetos de um triângulo retângulo são: a — 4\/3
m e b = 4 m. Determinar os valores das linhas trigonométricas naturais
referentes ao ângulo oposto ao lado a.
1a Questão, Item 2: Completar os claros existentes no quadro abaixo saben­
do-se que todos os poliedros desse quadro são circunscritos à mesma es­
fera de raio r.

Poliedros Tetraedro Cubo Octaedro


regular
Areas (m2) 72
totais
Volume (m3) 72 36

1a Questão, Item 3: O triângulo de lados a, b e c (alturas respectivas /i„,


hb e /ic) é semelhante ao triângulo de lados respectivamente 777. 777 e 777■
pede-se determinar a razão de semelhança I< do 1° para 0 2° "triângulo e
exprimi-la, a seguir, em função de a, b e c.
1a Questão, Item 4: O setor circular representado na figura abaixo é a
superfície lateral planificada de um cone reto de base circular. Determinar o
volume do cone.
268 PARTE I. ENUNCIADOS

a = — .\/7 radianos

1a Questão, Item 5: Um triângulo retângulo cujos catetos são a = 3 cm


e b = 4 cm, gira sucessivamente em torno do cateto b e da hipotenusa
c, gerando respectivamente os volumes Ví, e Vc. Calcular a relação entre
esses volumes.

1“ Questão, Item 6: Um cilindro circular reto, cujo diâmetro da base é d = 6


cm, é seccionado por um plano que determina uma elipse de excentricidade
e = |. Calcular os semi-eixos da elipse.
2a Questão: Um prisma, reto, hexagonal, regular, tem suas 18 arestas tan­
gentes a uma esfera de raio r. Determinar:
a) A fração da área da esfera que se encontra na parte exterior às faces
laterais do prisma.
b) A fração do volume da mesma esfera que se encontra na parte exterior
às bases do prisma.
Obs: A esfera não é inscrita nem circunscrita ao prisma; as 8 faces do
prisma seccionam a esfera.
1.60. VESTIBULAR 1949/1950 269

3a Questão: Em um triângulo qualquer conhecem-se:


(i) Um lado: b = 70,7 mm.
(li) O raio do círculo circunscrito: R = 50 mm.
(iii) A área do triângulo: S = 2850 mm2.
Sabe-se ainda que a > c. Calcular:
a) Os ângulos A, B e C desse triângulo.
b) Os lados a e c.
Obs: Utilizar na solução desta questão a tábua de linhas trigonométricas
naturais anexa.

I.60 Vestibular 1949/1950

1.60.1 Prova de Álgebra


1a Questão:
a) Sendo Y = ^= G-iBeZ = R + iX, onde i = x/3! e G, B, R e X são
quantidades reais, determinar G e B em função de R e X.
b) Calcular

(ií) ei'og"3,

onde e = 2,71828...,«■ = 3,14159 ..., i = x/3!-


c) Transformar o determinante

/i. cos 3 + gi-sen 6 fi- cos# + 32- sen#


A=
— fi-sen 3 + g\. cos 3 —f2 • sen # + 32 ■ cos #

no produto de dois determinantes. Calcular, então o valor de A.


d) Escrever o termo geral da série

1 z3 13 1,5 13-5 x7
2' 33 + 22.2! 5 - 23.3! 7 +"'
x~ 2'

e) Aplicando o critério da relação, determinar a natureza da série cujo termo


geral é un = ^pr.
270 PARTE I. ENUNCIADOS

f) Resolver a equação

1 1 1
a b c =0
a2 b2 c2 + x

2 a Questão: Sendo F(.t) = — 2c' ,, achar a derivada F'(a:), dando o


(l+4ea*)Ü
(l+4e’')í '
resultado na forma mais simples. Calcular, com três algarismos decimais, o
valor real de x que anula F'(x).
Obs: e = 2,71828..., log10 2 = 0,3010, logc 10 = 2,3026.
3“ Questão, Item 1: Discutir e resolver, com emprego de determinantes o
sistema
4x + 3y + 2z = 16
3a: + 41/ + 5z = 33
x+ y+ z = 7

3" Questão, Item 2: Dada a equação


3a.-4 + 4a:3 - 12a:2 + 32 = 0
pedem-se:
a) Formar a sequência de Rolle e determinar a natureza das raízes da equa­
ção.
b) Calcular essas raízes.

1.60.2 Prova de Geometria


1a Questão, Item 1:
a) Quais são os poliedros regulares? Caracterizar cada um dos poliedros
regulares pelo número F de faces, pelo número n de lados de cada face
e pelo número p de arestas de cada ângulo sólido.
Responder este item preenchendo o quadro abaixo.
1.60. VESTIBULAR 1949/1950 271

Nome do poliedro F n P

b) Superfícies homólogas de dois sólidos semelhantes são respectivamente


iguais a 45 e 80 cm2. Se o volume do primeiro sólido é de 30 cm3, qual o
volume V2 do segundo?
c) Calcular o volume V de um octaedro regular inscrito em um cilindro equi-
látero de raio r. Construir, na figura 1, um esboço deste octaedro.

Fimira 1

d) Um retângulo ABC D gira em torno de um eixo Y'Y, situado no seu plano


e paralelo ao lado AD (figura 2). Determinar a área total A do sólido
gerado, em função das dimensões indicadas na figura, onde d > | é a
distância do centro do retângulo ao eixo de rotação.
272 PARTE I. ENUNCIADOS

A ___ B

d
T
h

D C
1
Y'
Fieura 2

e) Traçar os círculos que passam pelo ponto A e são tangentes às retas Lt


e L2 (figura 3).
Obs: Os círculos procurados são homotéticos a um círculo qualquer tan­
gente às duas retas. Fazer a construção gráfica utilizando a própria figura
3.

L2

Fimira 3

sln: A figura 3 foi ligeiramente escalada para efeito de diagramação.


f) Sobre a superfície de uma esfera tem-se um ponto fixo M e um ponto mó­
vel P. Qual o lugar geométrico dos pontos médios dos segmentos MP1
Por que? Qual o volume V do sólido limitado por esse lugar geométrico,
em relação ao volume da esfera?
1.61. VESTIBULAR 1948/1949 273

2“ Questão: Dois cones retos circunscritos a uma mesma esfera de raio r


têm volumes iguais.
a) Determinar a altura H de um dos cones quando se conhece a altura h do
outro. Exprimir o resultado em função de r e h.
b) Para que valor de h a solução H = h será única? Determinar, nesse
caso, a relação entre a superfície total do cone e a superfície da esfera.

3a Questão: Resolver o triângulo conhecendo-se um lado, a = 86,6 mm, a


soma dos dois outros, b + c = 162,8 mm, e o raio do círculo circunscrito, R =
50,0 mm. Utilizar na solução desta questão a tábua de linhas trigonométricas
naturais anexa.
Obs: Anexo - Tábua das linhas trigonométricas naturais dos ângulos de 0o
a 90°.

1.61 Vestibular 1948/1949

1.61.1 Prova de Álgebra


1" Questão:
a) Dada a equação:
x4 + 24x'2 + 64a: + m — 0

Pedem-se:
(i) Q valor de m para que ela apresente uma raiz dupla.
(ií) Resolvê-la no caso da condição anterior.
b) Empregando a teoria das frações contínuas, calcular o logaritmo comum
de 5 com erro inferior a 1/10000.

2a Questão:
a) Calcular a expressão

Vi + iVã
dando o resultado em forma polar.
Obs: A Tabela 1 deve ser utilizada na resolução deste item,
sln: A Tabela 1 não está disponível.
274 PARTE I. ENUNCIADOS

b) Sendo a = enrf, mostrar que 1, a, a2 são as raízes cúbicas da unidade.


Provar, ainda, analítica e graficamente que as seguintes relações

1 + a2 — a = -2a
(1 + a)2 = a

são verdadeiras.

3a Questão:
a) Resolver o sistema

x” = y1
x’’ = y'i

>) Achar a derivada A' em relação a x do determinante

u(x) u(x) w(x)


A= u'(x) v'(x) w'(x)
u"(x) v"(x) w"(x)

no qual
1 , a cos x + b,
u(x) = . arc cos (----- --------)
y/a2 - t2 a + b cos x
1 a - b x.
v(x) = ■ arc tg ( —btS2}
x/a2 - b2

Suposto a2 > b2. Mostrar que A se anula para


1 , a cos x + b.
w(x) = . arc sen (----- -------- )
Va2 - b2 a + b cos x

1.61.2 Prova de Geometria


1a Questão:
a) Definir cone de revolução e dizer de que natureza são as seções planas
que podem ser obtidas na referida superfície. Justificar em cada caso
considerado.
1.61. VESTIBULAR 1948/1949 275

b) Demonstrar que no tetraedro regular o raio da esfera tangente às seis


arestas é média proporcional entre o raio da esfera inscrita e o da esfera
circunscrita.
c) Exprimir em função do raio do círculo o perímetro de um triângulo nele
inscrito, sabendo-se que um dos lados do triângulo é igual ao raio do
círculo e os dois outros estão na relação 1/2.

2“ Questão:
a) Construir a figura homológica de uma circunferência C. O sistema de
homologia necessário à transformação pedida é dado pelos seguintes
elementos:
• O - centro de homologia.
• L - reta limite.
• E - eixo de homologia.
A circunferência C é tangente à reta limite. Esta reta é, como se sabe, o
lugar geométrico dos pontos homólogos dos impróprios ou do infinito da
outra figura.
Obs:
• A construção deve ser feita a lápis na Figura 1 anexa.
• As construções devem ser explicadas e justificadas, a tinta, no papel
pautado da prova.
• Na explicação é preciso dizer qual a curva obtida e porquê.

b) Resolver o sistema

2 sen 2.i- - tg2y = 1


2 cos 2y — tg2x = 1
276 PARTE I. ENUNCIADOS

3" Questão:
a) Resolver a equação x5 - 1 = 0 e representar suas raízes no plano com­
plexo.
b) Calcular o volume de um pilar de 12 metros de altura tendo uma seção
reta na forma de um trapézio CDEF, obtido do seguinte modo: Traçam-
se duas circunferências tangentes exteriormente A e B e duas tangentes
comuns exteriores CD e EF. Estas tangentes e as cordas CF e DE
formam o trapézio. Os raios das circunferências A e B são iguais respec­
tivamente a 1,50 metros e 1,00 metro. Ver a figura.

1.62 Vestibular 1947/1948

1.62.1 Prova de Álgebra


1a Questão:
a) Quantos números diferentes de dez algarismos se podem formar com os
algarismos 3, 3, 3, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7, tendo todos eles o mesmo final
34475?
b) Discutir e resolver o sistema:

8x + 4y — 3z = 6
x + 3y — z = 7
4x — 5y + 4z = 8
ax + by + cz = 10
2ax — by — acz = —20
1.62. VESTIBULAR 1947/1948 277

2a Questão:
a) Calcular com 3 algarismos significativos o valor de K dado pela expres­
são abaixo indicada:

/< = -L 7^

V3°-e’*l
728

Obs: e = 2,7183. Usar tábua de logarimos fornecida.


sln: No caso, a tábua de logaritmos não está disponível.
b) Determinar os números complexos que gozam da propriedade de ter o
quadrado e o complexo conjugado idênticos.
c) Reconhecer, justificando, se as séries, cujos termos gerais estão abaixo
indicados, são convergentes ou divergentes.

« =è ________ rr”________
(Ü) Un =
1 + 5+ 3+ -"+n

3" Questão:
a) Definir o conceito de derivada de uma função num ponto.
b) Demonstrar que jb .senx = cos.r, justificando rigorosamente as várias
fases da demonstração.
c) Calcular a derivada da função:

1 — cos z
y = arc sen ( )'/2
2
d) Por que razão as funções:

a+x
!/i = arc tg -------- e j/2 = arc Ig x
1 — ax

têm a mesma derivada?


278 PARTE I. ENUNCIADOS

1.62.2 Prova de Geometria


1a Questão: Calcular o cosseno da soma dos ângulos que satisfazem as
equações do sistema abaixo:
tg« + cotgfc = 1
cotgn + tgò = 4

2a Questão: É dado um prisma reto de base hexagonal regular, cujas ares­


tas laterais são: AA', BB', CC, DD', EE' e FF'. Corta-se esse prisma
pelos planos: AB'C, CD'E, EF'A, B'CD', D'EF' e F'AB', que dele des­
tacam seis pirâmides triangulares. Pedem-se:
a) A forma geométrica do sólido restante.
b) A relação entre a altura do prisma e o lado da base hexagonal para que
o sólido restante seja um poliedro regular.
c) O volume desse poliedro regular em função do raio circunscrito à base
do prisma.

3a Questão: Numa esfera de raio R, inscrever um prisma reto cujas ba­


ses sejam triângulos equiláteros, de modo que seu volume seja igual a R?.
Calcular a altura do prisma para uma esfera de raio igual a 2-73 cm.

1.63 Vestibular 1946/1947

1.63.1 Prova de Álgebra


1a Questão:
a) Resolver a equação

log V5x + 1 - log \/7j; + 4 = 1 + log 2

Obs: log = log10 = logaritmo decimal.


b) Dada a equação:

(m — l)x2 — (m + 5)a; — m = 0,

pedem-se:
(i) Dizer para que valores do parâmetro m a equação terá raízes reais.
(ii) Achar os valores de m para os quais as duas raízes da equação
sejam de sinais contrários.
1.63. VESTIBULAR 1946/1947 279

c) Aplicando a teoria das equações de raízes iguais, determinar as raizes


simples e múltiplas da equação:

x4 + 2.t3 - 12.x2 - 40x - 32 = 0

2" Questão:
a) Para que valores de x será convergente a série cujo termo geral é:
xn
71.3"

b) Achar os valores de k, m e n que satisfaçam a identidade:

k(x+5y—3z) + m(2.T — 2j/+6s) — n(7.T+llí;+3c) = 0

3a Questão:
a) O limite da função quando .?■ tende para zero, tem alguma importân­
cia no estudo das derivadas? Por qué? Qual o seu valor quando o arco
é medido em radianos? E se o arco for medido em graus?
b) Achar as derivadas de Ia e 2a ordens, em relação a y, da função:

,a - y ,1
x = a arc cos (------ ) - x/Zay - y-
a J
Achar também as derivadas de 1" e 2" ordens da função inversa em
relação a x. Simplificar os resultados.
Obs: A título de lembrança, dá-se a fórmula
1 dw
,
—d— (arc cos u) - —
dx \/l - u2 dx

1.63.2 Prova de Geometria


1" Questão, Item 1: Dada a pirâmide SABCD (vide figura abaixo), pedem-
se:
a) A posição de um plano que corte a pirâmide segundo uma seção homo-
tética da base ABC D. Traçar a seção e justificar.
b) A posição de um plano que corte a pirâmide de modo que se obtenha
uma figura homológica da base ABCD. Traçar a figura e justificar.
c) A posição de um plano que corte a pirâmide de modo que a seção seja
um paralelogramo. Provar.
280 PARTE I. ENUNCIADOS

2a Questão:
a) A altura de um cone circular reto é o dobro do raio R da base. Calcular o
volume da esfera circunscrita, em função do raio R acima.
b) Calcular o volume de uma coluna de 10 metros de altura tendo a se­
ção reta como a da figura ABCD anexa, obtida do seguinte modo: com
centro em cada vértice de um quadrado, e com um raio R igual ao lado
do quadrado, descreve-se um quarto de círculo. A figura apresenta em
hachurado a seção ABCD a considerar. Aplicar para R = 2,5 m.

3a Questão:
a) A cotangente de um ângulo sendo 1 + \/2, calcular a secante do dôbro
deste ângulo.
b) Resolver a equação:

1 + v/3
cos 2x = (cosx — sen x)
2
C) Calcular numericamente as raízes cúbicas de (-i) e graficamente as raí­
zes quintas de (-i).
Obs: i =
1.64. VESTIBULAR 1945/1946 281

I.64 Vestibular 1945/1946

1.64.1 Prova de Álgebra


1" Questão:
a) Calcular a soma da série: tq + u2 + ... + u„, cujo termo geral é

a b
Un = 22u~2 + 22"
b) A que condições devem satisfazer Â- e n para que o sistema:

3.t + 2y + z = 4
x + ky + z n
x + y + 2z 2
seja:
(i) Determinado.
(ii) Indeterminado.
(iii) Incompatível.
Obs: Fazer a discussão com emprego de determinantes.
2a Questão:
a) Quais são os complexos diferentes, cujas quintas potências coincidem
com eles próprios?
Obs: Adotar a representação trigonométrica.
b) Dadas as equações ax2+bx+c = 0 e mx2+nx+p = 0, que admitem uma
raiz comum, achar a expressão dessa raiz, sabendo que an — bm 0.
3" Questão:
a) Sendo log0,35 = 1,5441 e log0,7s = 2,7608, determinar o logaritmo de
yos.
b) Em um saco há 4 bolas brancas e 6 pretas.
(i) De quantos modos poderemos extrair 5 bolas, sendo 2 brancas e 3
pretas?
(ii) De quantos modos poderemos retirar 5 bolas, sendo todas pretas?
c) Achar a derivada da função

1 —x
y=
1 + x’
reduzindo-a à forma mais simples.
282 PARTE I. ENUNCIADOS

1.64.2 Prova de Geometria


1“ Questão:
a) Resolver a equação

sec x — cos x sen x


b) Determinar o volume de uma esfera cujo raio r é o de um círculo inscrito
em um quadrante de circulo de raio R conhecido. Exprimir o volume em
função de R.
2" Questão: A que distância do centro se deve cortar uma esfera E, por um
plano secante P, de modo que volume da esfera seja igual a quatro vezes a
soma dos volumes de dois cones, tais que:
(i) A base comum seja a interseção de P com E.
(ii) As geratrizes de um deles sejam tangentes á esfera.
(iii) O vértice do outro coincida com o centro da esfera.
Exprimir a distância pedida em função do raio da esfera.
3“ Questão: Um tetraedro, cujos lados da base medem 6, 10 e 8 metros,
tem arestas laterais com comprimento de 13 metros cada uma. Calcular a
altura desse poliedro em relação à base considerada.

1.65 Vestibular 1944/1945

1.65.1 Prova de Álgebra


1“ Questão:
a) Determinar m e n de modo que as equações:

(2/i + m)x2 — 4mx — 3 = 0


(6n + 3m)x2 — 3(/i — l)a — 9 = 0

tenham as mesmas raízes.


b) Discutir e resolver, nos casos de possibilidades, o sistema:

ax — by = 7
2a- + 5y = 1

com emprêgo de determinantes.


1.65. VESTIBULAR 1944/1945 283

c) Em uma reunião há 7 pessoas e 9 cadeiras. De quantos modos se podem


sentar as pessoas?

2a Questão: Sendo a+bi = (x + iy)7, pedem-se, no caso de x = 1 e y -1:


a) Módulo e argumento do complexo a + bi.
b) Representação geométrica das potências sucessivas do complexo x + iy,
desde a primeira até a sétima, inclusive.

3“ Questão:
a) Indicar, justificando, a convergência ou divergência das séries:
oc
i
E (logn)” :
tt—2
oc
1
E n(n + ")
b) O logaritmo de 20 sendo 1,30103, determinar o de (0,08)1/s.
c) Achar a derivada de função:
x
V = m — nx2 ’

reduzindo-a à forma mais simples.

1.65.2 Prova de Geometria


1a Questão: Determinar, em metros quadrados, a área de um trapézio ho-
motético à seção meridiana de um tronco de cone de revolução circunscrito
,a uma esfera, sabendo-se que o volume do tronco de cone é o dobro do
■volume da esfera. A relação de homotetia é igual a 3. A medida do raio da
esfera é de 10,0 cm com um erro relativo de ±1%.
Obs: Fórmula do volume do tronco de cone: V = Çfi + B' + x/BB').

2a Questão:
a) Sendo uma pirâmide seccionada por um plano paralelo á base, a que
distância do vértice deve passar esse plano para que a pirâmide fique
dividida em dois sólidos de volumes equivalentes?
284 PARTE I. ENUNCIADOS

b) Dados os lados de um triângulo plano a = 5 m, b 6 m e c = 9 m,


calcular:
(i) As tangentes dos ângulos.
(ii) A área do triângulo.
(iii) A área do círculo inscrito.

3-' Questão: Discutir a equação


sen 2x = m tg x

e resolvê-la para m 1.
Parte II

Soluções Propostas

Álgebra Geometna
1975/1976 X
1976/ 1977 X X
1977/1978 X X
1978/ 1979 X X
1979/1980 X X
1980 / 1981 X X
1981 / 1982 X X
1982/1983 X X
1983/1984 X X
1984/1985 X X
1985/1986 X X
1986/1987 X
1987/1988 X X
1988/1989 X X
1989/1990 X X
1990/1991 X X

Matemática
1991 /1992 X
1992/1993 X
1993/1994 X
1994/1995 X
1995/1996 X
1996/1997 X
1997/1998 X
1998/1999 X
1999/2000 X
2000 / 2001 X
2001 /2002 X
2002 / 2003 X
2003/2004 X
2004/2005 X
2005/2006 X

Objetiva Matemática
2006 / 2007 X X
2007 / 2008 X X
2008/2009 X X
2009/2010 X X
2010/2011 X X
11.1. VESTIBULAR 2010/2011 287

11.1 Vestibular 2010/2011

H.1.1 Prova Objetiva


1" Questão [Valor: 0,25] (A) 6

Seja a notação indicada na figura acima. Neste caso, a área S desejada


pode ser escrita como
S = S\ + S2
= (Si +S3) + (S2+ .S.i)+ Sa.-i bc ~ (S:!+ Si+ S'a,ibc)
ttAC2 , ttAB2 AB.AC ttBC2
8 + 8 + 2 8
AB.AC
2
= 6 cm2

2" Questão [Valor 0,25] (D)


Sejam os ângulos 01 e 02 tais que cotgSi = (1 + x) e tg02 = x. Logo,
cosôi = (1 + x) sen 0i => sen20i + (1 + x)2sen20i = 1
1
=> sen =
x/i + (i+x)2
e
sen 02 = xcos02 => x2 cos2 02 + cos2 02 1
n 1
=> COS 02 = + *2

de modo que, pelo enunciado, devemos ter


1 1 z, V2 2 1
■ => (1 +^) = x- => x = - -
\/l+(l+x)2 V1+.T2 z
288 PARTEII. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3-' Questão [Valor 0,25] (A)

Para calcularmos o volume V desejado, devemos determinar a altura h da


pirâmide. Da figura acima, tem-se
í h = x\ sen 30°
=4- h = 6 tg3Üu
[ x j cos 30° = £]
í h = x-2 sen 60u
=> /i = 6 tg 60°
[ x > cos 60° = £-2
de modo que
\/3 r-
í,r_ =í2v/3=>ei =36
Com isto,
s = ttc2 = jí? => 6 = v '35=s- /> = x/3Slg30ü = y/s
e então
j/=^ S^S
3 3
4" Questão [Valor 0,25] (E) X].?'" 1
Seja (, a i-ésima linha da matriz de determinante desejado A. Fazendo as
transformações 6 = tn - 6 = 6 - 6 e 6 = 6 - h, tem-se
X1 Xi a-i Xi
0 r r r
A= 0 0 r = X1rn

0 0 0 r
II. 1. VES TIBULA R 2010/2011 289

5“ Questão [Valor 0,25] (C) hipérbole de centro (0.0) e retas diretrizes .r

A interseção das retas é a solução do sistema


_ 7/-T-1
í V = aix - 1 ai x
[ y = a2x + 1 a2
Logo, devemos ter

=> (2/+l)2 + (l/-l)2 = 2x2


=> x2 — y2 = 1
que corresponde a uma hipérbole equilãtera, com centro na origem e dire­
trizes paralelas ao eixo y.

6 a Questão [Valor 0,25] (D) X


Tirando o logaritmo na base x da equação do enunciado, tem-se

log.r 5 log,, 5y = logx 7 log,,. 7y


=> log,r 5 (log.,. 5 + log,, y) = log,„ 7 (log,„ 7 + logx y)
=> log? 5 + log,, 5 log.,. y = log? 7 + log, 7 log, y
=> (log, 5 - log,,, 7) log,, y = log? 7 - log? 5

=> lo&r V = “(logx 5 + >°Sx 7) - log, 35 = log.

7" Questão [Valor 0,25] (B)|


Representando cada pessoa com R$ 1,00 por '1 ’ e cada pessoa com R$ 2.00
por '2', é fácil listar todas as configurações favoráveis ao pipoqueiro (co­
meçando da condição mais amigável): 11112222, 11121222, 11122122,
f 1122212,1 f 211222,11212122,11212212,11221122,11221212,121 f 1222,
12112122, 12112212, 12121122, 12121212. O que dá um total de 14confi-
gurações favoráveis, para um total de C®4 configurações possíveis. Logo, a
probabilidade desejada é
14
70 5
290 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8" Questão [Valor 0,25] (C) 0


O número w = eJAr é uma das raízes da equação ciclotômica .t<í+.t5+x‘1 +
j-3+.i-2+x+1 = 0, de modo que, se 3?{x-} denota a parte real de x, então,

wü + w5 + w4 + w3 + w2+w + l = 0
=> !R{ wü + u>5 + w4 + w3 + w2 + w + 1} =0
12rr 10" Srr G" 4rr 2?r
=> cos ——I- cos ——I- cos —+ cos—+cos—+cos—+1=0
2tt 4~ 6tt Gtt 4tt 2tt
=> COS — + COS—+COS—-+cos — + cos— + cos— +1 = 0
7 7 7 7 7 7
2~ 4rr Gtt
=s-2 cos — + cos — + cos — + -
1
D-°
De modo que a expressão do enunciado tem valor nulo.

9" Questão [Valor 0,25] (C) Todo x e y satisfaz |a;| + |t/| < y/2y/lx2l + |jí2|

• ~ y = lo não satisfazem kl + |r/| < x/2 |.r2 + y2|.


• A relação < ||x| + |r/|| é a “desigualdade triangular", que é válida
para todos x e y.
• Elevando ambos os lados (que são não negativos) ao quadrado, e ob­
servando que |a21 = |a|2, tem-se

kl + Ivl < \/2\/k'2l + |y2l


«• kl2 + 2k||r/| + M2 < 2k2| + 2|y2|
o < kl2 - 2kllt/| + Ivl2
« o < (|.r| - |y|)2
que é sempre válida.
.i: = -1 e y = 1 não satisfazem |.i- - y| < |a- + y|.
x = V = n> não satisfazem kl + lvl <%/3k2 + j/2|.
10'1 Questão [Valor 0,25] (B) somente a alternativa I
• SeAeBeBCC, então todo elemento de A está em C, de modo
que A e C.
• Se Aç Be B eC, não necessariamente A e C nem A ç C. Um
contra-exemplo para estas afirmações seria A = {a} e B = {a, b}, de
modo que A Q B. Se, porém, C = {{a, b}, {c}}, de modo que B 6 C,
não temos A e C nem A ç C.
11.1. VESTIBULAR 2010/2011 291

11“ Questão [Valor 0,25] (E) 65


Seja p(x) de ordem N descrito por p(x) = üíx', com qa' 0 0. Logo,

/ n \ i N
p^p Q) x .N
\i=0 / \ 7=0
xN

N N

2N
= b^k
k=0

onde, para k = 0,1,..., N, tem-se

bk = ^2,aN-Cak-t'i b2N-k = bk
e=o
Além disto,
/ <v N
(p(x.)+pQ^ xN xN + xN
\>=o >=o
2N ’ N
= 5^ akl-Nxk' +
kl=N .1:2=0
2 A'

t=0

onde ki = (N + i) e k2 = (N - j), e ainda

CLN-kt k = 0,l,...,(Ar- 1)
Ck = 2a0; k=N
ak-N] fc = (Ar+l),(rV + 2),...,2Af

Fazendo bk = ct, têm-se

ClNtlO = ClN
0-nUi + a/v-i^o = Qn-i
a/v^2 + a^-icii + aN_2ao = cln-2
Q-NaN—i + (In-iO-n-2 4-... 4- a2ai 4- aiao = fli
aw + aN-i + • • • + “1 + «0 = 2ao
292 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Logo, como an # 0, tém-se, por ordem, que a0 = 1, «i = a? = ■.. = ajv-i =


0e = 1, de modo que p(.r) = (1 ± .rA').
Como p(3) = 28, a única solução viável é p(.r) = (l+.r3) e assim p(4) =
65.

12" Questão [Valor 0,25] (D) 20


Seja r a razão desta progressão aritmética. Logo,

3(«i + 7r) = 5(aj + 12r) => 2ai = —39r

e assim

Oj + a„
S„ = —y- n
2«! + (n - l)r
- 2 71
—39r + (n — l)r
~ 2 n
(n2 — 40n)r
= 2
|(n - 20)2 - 400]r
2

Como at > 0, então r < 0 e S„ é máxima com n 20.

13a Questão [Valor 0,25] (D) 58.212


Seja mt e fi o número de passageiros masculinos e femininos, respectiva­
mente, descendo na i-ésima estação.
Assim, os números das combinações de m, são

Caso Ml : 0,0,0,0,0,4 => CS^ = = 16


Caso M2 : 0,0,0,0,1,3 => Cjj j = jrfh = 30
Caso M3 : 0,0,0,0,2,2 => C.f,2 = jrjr = 15
Caso M4 : 0,0,0,1,1,2 => C£24 = yfrp = 60
Caso M5 : 0,0,1,1,1,1 => C£4 = = 15

num total de 126 possibilidades.


II. 1. VESTIBULAR 2010/2011 293

Já para as mulheres, as combinações de ft são em número


Caso F1 : 0,0,0,0,0,6 => Cgj == -SC = R
siri, D
Caso F2 : 0,0,0,0,1,5 => Cjij — - 4' c! 1! = üu
— 40
Caso F3 : 0,0,0,0,2,4 => 1!- 1! —
1 — 4! c 30
— ÜU
Caso F4 : 0,0,0,0,3,3 => Cg—2 ~ ‘i!2cr10
Caso F5 : 0,0,0,1,1,4 => C321 = V = 60
Caso F6 : 0,0,0,1,2,3 => c£Mi1 = —- = 120
Caso F7 : 0,0,0,2,2,2 => Cg3' = CC- =_ = .20
Caso F8 : 0,0,1,1,1,3 => C£3I = ãrfrn = 60
Caso F9 : 0,0,1,1,2,2 => C%2 2 = == 90
Caso F10 : 0,1,1,1,1,2 => = pfpT =30
. CasoFll : 1,1,1,1,1,1 => Cg = í
num total de 462 possibilidades.
Logo, o número total de possibilidades é 126 x 462 = 58.212.
14a Questão [Valor 0,25] (B) 2 e 3
Da quinta linha: 4a = 8 => a = 2. Da terceira linha: a + 5b = 7 => b = 1. Da
segunda linha: 2b + 3d = 11 => d = 3.
15" Questão [Valor 0,25] (B) 3
Seja c = log10(log3 10), de modo que Iog10(log10 3) = -c. Com isto,
/(c) = asenc + by/c + 4 = 5 => asenc + btyc = 1
e assim
/(—c) = a sen (-c) + by/^c + 4
= — (a sen c + ò ■yõ) + 4
= -1 +4
294 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.1.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]
>4]

C,
D
\
x
A

B C

Da figura acima,
AB = AC = x cos 0
BC = 2AB cos a = 2x cos a cos 0
= x sen 0

de modo que a área lateral SL desejada é

SL = (AB + AC + BC)AA,
= (2x cos 0 + 2x cos a cos 0)2x sen 0
= 2x0 sen 20(1 + cosa)

2" Questão [Valor 1,0]: Seja a rotação dos eixos coordenados


r x i _ r cos0 — sen 0 1 [ u 1
[ 2/ J [ sen0 COS0 ] [ v J
Neste novo sistema, a equação da cônica é dada por

(ucos0 - vsen0)2 + ll(usen0 + vcos0)2


— 10\/3(n cos 0 — vsen 0)(u sen 8+v cos0) + 16 = 0
=> (cos2 0 — 10x/3 cos 0sen 0 + 11 sen20)iz2
+ (sen20 + !Ox/3cos0sen0 + 11 cos2 0)v2
+ |2Ocos0sen0 — 1O\/3(cos20 — sen20))uv + 16 = 0

cujo termo em uv pode ser re-escrito como

10 (sen 20 — x/Õ cos 20)


11.1. VESTIBULAR 2010/2011 295

que pode ser anulado escolhendo-se tg26 = 73 => 9 = 30°. Com este valor,
a equação da cônica torna-se
„2
—4u2 + 16v2 + 16 = 0 => —---- v2 — 1
4
que corresponde a uma hipérbole com a = 2 e 6 = 1, c = Va2 + 62 = 75 e
excentricidade e = £ =

3" Questão [Valor 1,0]: Denotando w = -^L, com z


«2
(a + bi), tem-se
[(q - 10) + (6 - 6)i] [(o — 4) - (6 - 6)i]
w—
[(a — 4) + (6 — 6)1] ’ [(a — 4) — (6 - 6)i]
Como arg(w) = f, então suas partes real 3?(w) e imaginária G(w) são iguais
(e positivas), e assim

(a-10)(a-4) + (6-6)2 = [(a -4) - (a-10)](6—6)


=> a2 - 14a + 40 + b2 - 12b + 36 = 6(6 - 6)
=> a2 - 14a + b2 - 186 = -112
=> (a - 7)2 + (6 - 9)2 = 18
de modo que

|z - 7 - 9í| = |(a - 7) + (6 - 9)í| = x/(a - 7)2 + (6 - 9)2 = 375

4a Questão [Valor 1,0]: Pelos dados do problema, há três possibilidades


para o posicionamento de m, 22.680 (que pode ser decomposto como 23 x
34 x 5 x 7) e n na progressão:

í Caso I : ai,m, (13,04,22.680, n


< Caso II : m, a?, 03,04, 22.680, n
I Caso III : m, ao, 03,22.680, as, n
No Caso I, tem-se 22.680 = mq3 e n = 22.680<?, e assim há três possibilida-
des para q inteiro:

í Caso 1.1 : q = 2 =4- m = 2.835 e n = 45.360


< Caso 1.2 : q = 3 => m = 840 en = 68.040
I Caso 1.3 : q = 6 => m = 105 e n = 136.080
No Caso II, 22.680 = mq4, e a única possibilidade para q inteiro é q = 3,
quando m — 280 e n = 22.680<? = 68.040.
No Caso lll, novamente 22.680 = mq3, mas como n = 22.680g2 < 180.000,
devemos ter q < , de modo que q < 2,82. Logo, a única opção é
q = 2, e assim m = 2.835 e n = 90.720.
296 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5" Questão [Valor 1,0]

Os ângulos inscritos A}BC e Ai AC subentendem o mesmo arco, de modo


que 8 = Além disto, o triângulo AAiAB está inscrito no mesmo círculo,
de raio unitário, que o triângulo ãABC. Logo, pela lei dos senos no triângulo
^AiAB,
AAi = 2sen(/3 + |)

de modo que, revertendo a expressão da transformação em produto de seno


e cosseno, tem-se
___ o
A Ai cos — = sen (0 + a) + sen/3 = sen 7 + sen 0

Analogamente, têm-se que


í BBiCos^ = sena+ sen7
[ CCi cos j = sen/3 + seno
de modo que a expressão do enunciado é igual a 2.
6a Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação, tem-se
(z2 + 5)(z + 3)2 + 9z2 = 0
=> z4 + 6z3 + 23z2 + 30z + 45 = 0
=> (z2 + z + 3)(z2 + 5z + 15) = 0
de modo que
-liv/TIí -5±x/35íl
z€
2 ’ 2 |
11.1. VESTIBULAR 2010/2011 297

7° Questão [Valor 1,0]: Para (21 — x2) ser divisível por 7, devemos ter
(21 = x2) mod 7.
A sequência 2X mod 7 é igual a {2,4,1,...} com período 3.
Já a sequência x2 mod 7 é igual a {1,4,2,2,4,1,0,...} com período 7.
Assim, ambas as sequências perfazem una sequência conjunta de pe­
ríodo MDC(3,7) = 21. Num ciclo conjunto completo, por inspeção, as
sequências se igualam para x igual a 2,4,5,6,10,15, o que dá 6 igualda­
des por ciclo conjunto.
Como 20.000 = (952x21+8), há um total de (952x6 + 4) — 5.716 valores
de x que satisfazem as condições do problema.
8a Questão [Valor 1,0]: Sejam Nn o número total de combinações de n
dados que satisfazem as condições do enunciado e jV* o número corres­
pondente de combinações terminadas em i. Assim,
• J\f* = 1, pois há sempre apenas uma combinação favorável que ter­
mina em 4: 44 .. .4.
7t

• N* = (n - 1), pois há (n - 1) combinações favoráveis que terminam


em 5: 44... 445, 44... 455, .... 45 ■. ;555.
(n-l)
• Cada combinação favorável de (n - 1) lançamentos pode gerar uma
combinação favorável de n lançamentos terminada em 6. Assim, A'“ =

Logo, temos a recursão:


Nn = N;\ + N* + N® = 1 + (n - 1) + //(„_))
de modo que
' A\ = 1
N2 = 2 + Ni
JV3 = 3 + N2
=^=Ê = (1 +2 n)n
^(>1-1) = (n —l) + ^(7l-2)
. Nn =
Para n lançamentos, há um total de 6" combinações possíveis, de modo que
a probabilidade P desejada é igual a
(1 + n)n
P=
2 x 6"
298 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9" Questão [Valor 1,0]:


sln: Nesta solução convencionou-se que os números naturais englobam
apenas os inteiros positivos.
O conjunto A n B é caracterizado por (2fc3-3A:2 + l) = r2, de modo que
(2A- + l)(fc- l)2 deve ser um quadrado perfeito, o que equivale a (2A: + 1) ser
um quadrado perfeito, já que fe = 1 equivalería a r = 0. Para 1 < k < 1999,
tem-se 3 < (2A-+ 1) < 3999. Este intervalo inclui os quadrados dos números
naturais 2,3,...,63, num total de 62 números quadrados do tipo (2A- + 1),
dos quais apenas 31 são impares e correspondem a um valor natural de k.
Já o conjunto A n C é caracterizado por (2fc3 - 3À:2) = r/2, de modo que
(2A- - 3)A-2 deve ser um quadrado perfeito, o que equivale a (2fc — 3) ser
um quadrado perfeito, já que k / 0. Para 1 < k < 1999, tem-se -1 <
(2fc - 3) < 3995. Este intervalo inclui os quadrados dos números naturais
1.2 63, num total de 63 números quadrados do tipo (2A: - 3), dos quais
32 são impares e correspondem a um valor natural de k.
Logo, n(Xn B) - n(4nC) = 31 -32 = -1.
10a Questão [Valor 1,0]: O determinante A é igual a
A — (a+b)3+(b+c)3 + (c+a)3—3(a+b)(b+c)(c+a)
= 2(a3 + b3 + c3) — 6abc
Como (a2 + b2 + c2) = 4, então
[ n3 + ab2 + ac2 = 4a
< a2b + b3 + bc2 = 4b
I a2c + b2c + c3 = 4c

de modo que
4(a+b+c) = (a3+b3+c3) + (ab2+a2b+ac2+a2c+b2c+bc2)
Lembrando, ainda, que
(a+b+c)3 = (a3+b3+c3)+3(ab2+a2b+ac2+a2c+b2c+bc2)
+ Gabe
podemos escrever que A = (12.r-x3), com x = (a+b+c). Derivando A em
relação a x e igualando o resultado a zero, tem-se

—— = 12 — 3x2 = 0 => x = ±2
dx
Analisando cada caso, e observando que A tende a -oo quando x -> ±oo,
tem-se A < 16, máximo este obtido para x = 2.
H.2. VESTIBULAR 2009/2010 299

II.2 Vestibular 2009/2010

11.2.1 Prova Objetiva


1" Questão [Valor 0,25] (D) 3
Como r, s, t e v são positivos, da relação do enunciado, tém-se que:

f »+1<v+1 (i)
< rv < st <=> rv 4- rt < rt 4- st (i>)
I rv < st <=> rv + rs < rs + st (iii)

A relação (iv) equivale a v < s, o que não se aplica em geral. Considere, por
exemplo, o caso (r, s, t,v) = (1,2,2,3) em que a condição do enunciado é
satisfeita mas v > s.

2" Questão [Valor 0,25] (C) 29524


Aplicando Laplace na primeira coluna,

3 0 0 0 0 1 1 1 1 1
-1 3 0 0 0 -1 3 0 0 0
0 3 0 0 0 -1 3 0 0
= +
0 0 0 3 0 0 0 0 3 0
0 0 0 -1 3 0 0 0 -1 3
= 3”-1

Logo,
9
Ajo — 39 4- Ag = 39 4- (38 4- Ag) = ... = 31
■=o
e assim
310 — 1
A1U = 1 = 29524
3- 1
300 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3" Questão [Valor 0,25] (E) 1


Seja

6 = arcsin (^i)=>arccos(^n) = 90° - e


Logo,
y = sen (0 + 90° - 6) = sen 90°
sln: Se a 6 (-1,0), logo a- e (0,1) e (a2 -1)6 (-1,0), de modo que 6
(-oo, -1). Neste domínio as funções arcsin e arccos não são definidas (nos
reais) e a questão poderia ser anulada.

4a Questão [Valor 0,25] (D) 7104

Usando a notação indicada na figura acima, o perímetro 2p e a área S do do


triângulo &ABC são dados por
2p = 26 + 28 + 18
= 72
S= y/p (p - BC)Çp - AC)(j> - AB)
= 736 x 10 x 8 x 18
= 72710
O raio r do círculo inscrito é tal que
„ rBC rAC rAB S !—
S = — + — + — =rp^r - = 2710
P
Além disto,
í B^ = y + Z AC + AB-BC
=8
( AB = y + x
Assim, do triângulo retângulo AAOO(,, tem-se

AO = y/r2 + x2 = 740 + 64
U.2. VESTIBULAR 2009/2010 301

5a Questão [Valor 0,25] (E) 38


Desenvolvendo a segunda equação:
6 = i-27/2(x- - y) - 2xy(x - y) = xyfxy — 2)(x - y) = xy(xy - 2)(5 - xy)
onde o último passo advém da primeira equação. Com x e y inteiros, por
inspeção, conclui-se que xy = 3. Assim, de ambas as equações, tem-se (a:—
y) = 2, de modo que há duas possibilidades para (x, y): (3,1) ou (-1,-3).
Para cada uma, o valor da expressão E desejada é
27 + 1 + 9 + 1 = 38
(x,!/) -{ í-í.-s) => E
-14-9 + 1- 3 = 6
sln: A questão poderia ser anulada por ter duas respostas (apenas uma,
porém, com opção disponível).
6“ Questão [Valor 0,25] (C) 8 x IO4 < S 9 x 10'1
Usando a relação
k
sk = ^ = 2fc3 + 3fc
6
2+k

tem-se
S = S80 - (22 + 42 + 62 + ... + 802)
= S8o - 22(12 + 22 + 32 + ... + 402)
= Sso — 45<io
2(80)3+3(80)2+80 2(40)3 + 3(40)2 + (40)
6 6
85320

7a Questão [Valor 0,25] (D) apenas de b e é negativa.


Sejam as raízes n, r2 e 7-3. Por Girard,
( 7'1 + 7'2 + 7’3 = 0
< 7'17'2 + 7'17’3 + 7-27'3 = 111 a
[ 7-17'27-3 = -e6

e assim
0 = (7'1 + 7'2 + 7'3 )3

= (7-i+7^+7-J)+3(ri+r2+7-3)(r1r-2+rir3+r2r3) - 37 ir27-3
de modo que
rl + r2 + r3 = 37-17-27-3 = —3eò
302 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8 a Questão [Valor 0,25] (C) 750 < fc < 780


Os múltiplos de 6 formam uma PA com primeiro termo ai = 6, último termo
ak = 996 e razão r6 = 6. Já para os múltiplos de 8, têm-se bt = 8, 6fc- = 992
e rs = 8. Se eliminarmos todos estes números, estaremos eliminando os
múltiplos de 24 duas vezes. Estes formam a PA com <4 = 24, ck- = 984 e
r24 = 24.
Assim,
fc = "C
+ i = 166
ait = ai + (k - l)rc
bk. = 6i + (k1 - 1)7'8 => k' = '-^4 + 1 = 124
Ck" = C] + (fc" - 1)7’24
k" A »-2 I 4-1=41

Logo, o número desejado é


N = 999 - 166 - 124 + 41 = 750

9a Questão [Valor 0,25] (A) ^3y = 2s/3.i- + 6


Seja a hipérbole canônica
■r2 y2
= 1

de excentricidade e = >/2 de modo que


C Va2 + b2
e— — = '2 =*•« = !)
a a
Passando por (v/5,1), tem-se

à ~Í=1 “=b=2
Seja (xo,yo) o ponto de tangência, isto é, a interseção da hipérbole x2-y2 =
4 com a reta y = 2x + 0. Neste ponto, devemos ter
2.tq dx 2y0 dy _ dy _ x0 _
4 4 dx y0
de modo que x0 = 2y0. Substituindo na equação da hipérbole, tem-se
2 24 . 2'/3 , 4s/3
4l/o - Va = 4 => l/o = ±-5-; zo° = ±-^~
x ±-3“

de modo que a reta tangente é tal que

=F2\/3

sln: Mais uma vez, a questão teria mais de uma resposta.


U.2. VESTIBULAR 2009/2010 303

10" Questão [Valor 0,25] (E) f é injetora


A definição de uma função injetora /(•) indica que se xi 5^ x2, então /(xi)
f(x2). Isto é equivalente à condição de que se /(xi) = f(x2), então xt = x2,
que aparece no enunciado.

11" Questão [Valor 0,25] (E) 180°


Adicionando as primeira e terceira equações, tem-se que xt = 0, de modo
que, da primeira ou terceira equações, x2 = x3. Logo, da segunda equação,

*3 =
-Z

Assim, x3 é real positivo se Z for real negativo.

12" Questão [Valor 0,25] (D) 10° < x < 10°


O lado esquerdo E da desigualdade é tal que

2 22 2’1-1 \ , r, x,
1+3 + 32 +••■ + 3^1 + ■■ J l/WI

= 3|/(x)|
4
Assim, pela desigualdade, devemos ter

|/(x)| < 3 => |3 - log(x)| < 3 => 0 < log(x) < 6

13" Questão [Valor 0,25] (E) 36tt cm2


Sejam o perímetro 2p do triângulo e a distância g do baricentro à reta A
área S da superfície desejada é

S = 2it(2p}g 2rr x 6 x 3 = 36rr cm2


304 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

14a Questão [Valor 0,25] (D) 2,0 cm


Sejam as projeções G e G', de F e F', respectivamente, na reta s, como
indicado na figura a seguir. Seja ainda o ponto M' pertencente ao circulo
diretor C> = (F',2a), de modo que a mediatriz de FM' seja a tangente r à
elipse por M. Logo, MFM' = MM‘F = H'F’G'.

Assim, AOGF = AOG'F', pois FÒG = F'ÓG', OGF = OG'F' = 90° e


OF = OF', de modo que FG = F'G'. Com isto, AFG/7 = &F'G'H', pois
FGI-I = F'G'H', HFG = 1-I'F'G' e FG = F'G', de modo que FH = F'H'.
15a Questão [Valor 0,25] (E)
Sejam A, B, C e D as cores dos quadrados superior esquerdo, superior
direito, inferior esquerdo e inferior direito, respectivamente.
Se A = D (há 4 possibilidades para isto), então há 3 valores para B
ou C (distintos de A) de forma que não haja dois quadrados adjacentes da
mesma cor.
Se A / D (há 4 x 3 possibilidades para isto), então há apenas 2 valores
para B ou C (distintos de A e D) de forma que não haja dois quadrados
adjacentes da mesma cor.
Com isto, a probabilidade de que ao menos dois quadrados adjacentes
sejam da mesma cor é
(4x3x3) + (4x3x2x 2) 172 43
P=1 - 4-i 256 64
U.2. VESTIBULAR 2009/2010 305

II.2.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]

Usando o diagrama de Venn com a nomenclatura definida na figura acima,


as condições do enunciado equivalem a
(/< u H u N u O) c A H=N=0
(G U L U M U O) C A => G=M=0
(Juí/u A'UO) c (A u A) J=0
Logo,
(Sj O52) = O
(A n A) = (FUKUIUO)
de modo que (5i n S2) c (A n A). como era pedido demonstrar.
2a Questão [Valor 1,0]: Não é possível ter os três dados com o mesmo re­
sultado, pois a soma de dois deles não podería ser igual ao valor do terceiro.
Assim, podemos considerar dois casos:
(i) Se dois resultados são iguais, estes têm que ser as parcelas e o ter­
ceiro dado seria a soma destes. Neste caso, temos três possíveis combina­
ções de resultados: (1,1,2), (2,2,4) e (3,3,6); sendo que para cada combina­
ção há 3 arranjos possíveis. Por exemplo: (1,1,2), (1,2,1) ou (2,1,1).
(li) Se os três resultados são distintos, temos, por inspeção, as seis com­
binações de resultados: (1,2,3), (1,3,4), (1,4,5), (1,5,6), (2,3,5), (2,4,6); cada
uma com 6 arranjos possíveis. Por exemplo; (1,2,3), (1,3,2), (2,1,3), (2,3,1),
(3,1,2), (3,2,1).
Logo, a probabilidade total é
3x3+6 x6 45 _5_
p = •--------------------- — = ------
216 216 24
306 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3“ Questão [Valor 1,0]: A razão entre as distâncias de um ponto de uma


cônica para um foco e a diretriz correspondente é igual à excentricidade
da cônica. Seja (m0,yo) o foco em questão. Para os dois pontos (-4,2) e
(-1, -1) dados, têm-se então que
x/(-4-;i-u)2 + (2-i/0)2 x/(-l-.ro)2 + (-l-;/o)2
2 - (—4) -1 - (-4)
=> (-4-xo)2 + (2-!/o)2 = 4[(-1-.to)2 + (-1-!/o)2]
=* Xq + (l/o + 2)2 = 8
o que corresponde a uma circunferência Ci de centro (0, -2) e raio 2%/2.
Para que o cônica seja uma hipérbole, a excentricidade deve ser maior
do que 1. Assim,
í (-l-a.'o)2 + (-l-r/o)2 > 9
[ (—4—a.’0)2 + (2—j/0)2 > 36
que caracterizam as circunferências C2 (de centro (-1,-1) e raio 3) e C3
(de centro (-4,2) e raio 6), cujas interseções e P2 com Ci são tais que
í a'o + (t/o+2)2—8 = (—1—a.’o)2 + (—1—t/o)2—9
< ou
( ■<-o + (t/o+2)2 —8 = (-4-.tu)2t(2-3/o)2-36

que determina a reta y0 a-'o — Substituindo esta relação na equação de


Ct, tem-se

31 -1 ±3\/7 -7±3v/7
2.t-5 + a.'o — — = 0 => P\i2 =
4 ’ 4

Determinando ainda as interseções de Cí com a diretriz y = -4, têm-se os


pontos P3 = (-2, -4) e = (2, -4).
Assim, o lugar geométrico desejado é o arco da circunferência C} limi­
tado (exclusive) pelos pontos P, e P2, à direita da reta y„ = x0 - ou seja,
externo às circunferências C2 e C3, excluindo-se ainda os pontose P.t.
U.2. VESTIBULAR 2009/2010 307

41 Questão [Valor 1,0]

yi B
15°

A JOÜ
C x
D

Seja o paralelogramo ABCD situado no plano cartesiano como na figura


acima, com AB = x0 para diferenciar da variável x. Desta forma, A = (0.0)
e B = (xo cos 15", Xo sen 15").
A reta BC tem inclinação de -30° e passa por B, logo

BC:j/ = _tg30°x + xo^g;


e o ponto C é a interseção desta reta com y = 0, de modo que C =
(*o^,0).
A reta AD é caracterizada por

AD : 2/ = — tg 30°x
e a reta CD tem inclinação de 15° e passa por C, assim
tg 15° sen 45°
CD : y = tg 15o® — xq
sen 30°
A interseção das retas AD e CD é D = (xo^f^r.-x0 sen 15"). Logo,
as projeções B' e D1, de B e D, respectivamente, sobre AC, são tais que
B' = (xocos 15°,0) e D1 = (,To^L,0).
308 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

A reta BD é descrita por

BD : y a + a'o(seii 15° — cos 15°)

Se A' é a projeção de A em BD, então a reta AA' é perpendicular à reta


BD (logo, AA' tem coeficiente angular -1) e passa por A, de forma que

.4/1' : y = -x

Logo, a interseção de A A' com BD é A' = (x0 e“s 15"~se"15", aosc" 15"~re? l-5-).
Tendo A', B' e D1, por simetria, podemos calcular os lados do paralelo-
gramo A'B'C'D':

A' B' = C' D' =


A' D' = C B' = a.’o\/2sen 15“ = a'o v7! — cos 30“

e o perímetro 2p desejado é

2p = x ”2

5" Questão [Valor 1,0]

z k S

d,
L. \ P
A
L

D C x

Usando a notação da figura acima, as áreas lateral Sr, e da base SB da


pirâmide são tais que

Sl = 4%
=> 2dL = 2L2 => d = L
So = L2

No triângulo pontilhado da figura, tem-se


,2 L2 ,2 r2 ,
IP + — = d^ = Z,2 =>• h =
11.2. VESTIBULAR 2009/2010 309

Usando os eixos coordenados indicados na figura, os pontos A, D, P e


Q são caracterizados por
' A = (0,L,0)
D = (0.0,0)

de modo que
f AQ =
3L L Lx/ãl
DP =
e o ângulo 9 entre estes dois vetores é tal que
AQ.DP
cos 8 =
_ 3L- .
______________ ■16
- 10 1

V
// L- , 0L- , :il-

3L2
+ +~ W(
16
/ 13L2 VJLl
V 16 10
3
13

6" Questão [Valor 1,0]: Por inspeção, a matriz dada pode ser escrita como
0 z y 0 z y
z 0 X X z 0 X
y X 0 y X 0
que satisfaz as condições do problema (se incluirmos o zero no conjunto dos
números naturais).
7" Questão [Valor 1,0]
(a) Quando a = 0, os números e e E, para os diferentes valores de b, estão
espaçados de 1 unidade sobre uma reta fazendo um ângulo de 120" com
o eixo real. Esta reta é deslocada horizontalmente para os demais va­
lores de a, gerando o reticulado infinito indicado na figura acima. Desta
figura, é fácil observar que
0<=>a = 0eí> = 0
H= 1 <=> e G {±1, dzoj, ±07}
> 1 para os demais valores de a e b
310 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Jmjcj
\ i\ X X \ '
\\ < \
\ \\/\ X
V Re(e]

W\\\XXV
X\\\VX X \
O conjunto U é fechado em relação à operação de inversão. Logo, seus
elementos devem ter módulo unitário, pois qualquer elemento de E com
módulo maior que 1 não possui inverso em E. Verificando os 6 elemen­
tos de E com módulo unitário, todos têm inverso pertencente a E, de
modo que U = {±l,±o>, ±õ7}.
(b) O número e e E pode ser escrito como

b^3
e = a- = |e|cis0
2
onde

|e| = y (a - |)2 + 'X- = \/a2 - ab + b2

bj3 \
0 = arctg
2a — b I

Sejam yt = («i + (nw) e y2 = (a2 + b2cj) dois elementos de Y = E - U.


Para que y}y2 seja real, devemos ter = -02. Uma forma simples de
obter isto é fazendo ai = bi e a2 = 0, de modo que 0} = arctg \/5 e 02 =
arctg(-\/3). Assim, para termos yiy2 = p, podemos fazer aí - b\ = 1,
«■_> = 0 e b2 = -p, de forma que

yuji = (1 + w)(-pw)

l 2 2 n2 2 1
= ^(1 + -i\/3)(l -zx/3)
=P
H.2. VESTIBULAR 2009/2010 311

8" Questão [Valor 1,0]: Do enunciado, podemos escrever que


p"1 = q - 12
p" = (q-12)(q+12)=*
p"2 = q + 12
com n.i e n2 inteiros não negativos, tais que n2 > „i e (n.i + n2) = Do
sistema,

p"2 -p"1 = 24
p"2 + P’ 2q
de modo que a diferença de duas potências do primo p deve ser igual a 24.
Testando para os primos conhecidos:
p = 2 : 25 —23 = 24 =s> n = (5+3); 2q = 25+23 = 40
p = 3 : 3:l-3‘ = 24 => n = (3 + 1); 2q = 33+3‘ = 30
p = 5 : 52 —5° = 24 => n = (2 + 0); 2q = 52+5° = 26
Logo, as soluções são

(n.P.í) (8,2,20); (4,3,15); (2,5,13)

9» Questão [Valor 1,0]: Usando a relação


sen a cos /3 — sen 0 cos a tg o - tg Z?
tg(a - /?)
cos a cos 0 + sen a sen 0 1 + tg a tg 0
o sistema do enunciado torna-se
f tgy - tgí
tg.r------------- = a
1 + tg y tg z
I tgz- tg.T
| S V1 + tg Z tg X = b
tg- ls^- tgy. = c
I 1 + tg x tg y
ou equivalentemente
tg x tg y — tg x tg s — atgy tg z = a
tg p tg z — tg y tg x - b tg z tg x = b
tg z tg x — tg z tg y — c tg x tg y = c
Definindo as variáveis auxiliares X = tgytgz, Y = tgztg.r e Z = tgytg.r,
de modo que

tg.T
ízx
312 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

tem-se o sistema auxiliar S:

—a -1 1 X a
S : 1 -6 -1 Y b
-1 1 —c Z c

Se a+b+c+abc / 0, então S tem uma única solução, que, por inspeção, é


simples ver que é X = Y = Z = -1. Esta solução de S, porém, corresponde
a tg.c = tgy = tgz = y/^T, que não tem solução real. Assim, devemos ter
<i + b + c + abc = ü, de modo que S tenha infinitas soluções.
Considerando (a, b, c) = (k, -1,1), que satisfaz a condição n+b+c+aúc =
0, o sistema S se transforma em

—k -1 1 X k
1 1 -1 Y -1
-1 1 -1 Z 1

de modo que, das segunda e terceira equações, X = -1, e então, Y = Z,


o que corresponde a y = z = y/^T. Resultados análogos seguem para
(a.b, c) = (1, fc, —1) ou ( — 1,1, k).
Assim, devemos ter a + b+c+abc = 0, com (a,6,c) 0 (k, -1,1), (l,fc, -1)
ou (-1,1, Ar), para qualquer k real.

10 a Questão [Valor 1,0]: A relação de recorrência é da forma

«>,+i
= y | + ^1 an => a„ = 2a2 -1
2

o que remete à relação

cos 20 = 2 cos2 0—1

Assim, se ai cos0, então a2 = cos |, a-j = cos j etc., de modo que au =


11.2. VESTIBULAR 2009/2010 313

cos jAt- Logo, o produtório P pedido é tal que


P = fli X ... X <liri X «20

„ 0
=
- COS 0 zs
X ... zs COS
... X X COS —

COS 8 X ... X COS JTF x cos * (2 sen ^tü)


2 sen ir

~~
cos 0 x ... x cos jtf x sen 2™
2 sen jv;
cos 0 x ... x sen
22 sen jto

cos 0 x sen 6
219 sen 577
sen 20
22n sen &
onde
3 ■n

6 = arccosai = arccos — =
2 6
Logo,
sen j V3 3
P= Rí
2’1
220 sen 3 x 2-“ 221 sen 3x2-'

e então
„ 3\/3
P «-----
2tt
314 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.3 Vestibular 2008/2009

11.3.1 Prova Objetiva


1" Questão [Valor 0,25] (A) (XAy) n (X n Y) = 0
Pela definição, tem-se
xàr = (x-y)u(y-x) (Xuy) - (xny),
de forma que
( (XAy)n(xny) 0
(XAyj n (x - y) (x - y)
/ (XAy)n(y-x) = (y-x)
(XAy) u(x - y) = (XAyj
( (XAy)u(y - x) = (XAyj
2" Questão [Valor 0,25] (A)

!{)■<.

Do enunciado,
z — 2a cos Se10
= 2<i cos 0(cos 9 + i sen 0)
= «(2 cos2 9 + 2i sen 9 cos 9)
= a(cos 29 + 1 + i sen 20)
= ae2’0 + a.
Com isto, z é uma circunferência de raio a deslocada de a na direção positiva
do eixo real.
3" Questão [Valor 0,25] (E) 81
Do enunciado, A'1 = -3A3, e assim
det(A4) = det4(Á) = det(-3A3) = (-3)4det3(A),
de modo que det(A) = (-3)4 81.
11.3. VESTIBULAR 2008/2009 315

70 m — 6p
4" Questão [Valor 0,25] (B)
15m
Do enunciado,
N = log5 125 + 1 3125 1 ,
log5 ~2----- j loSr, 2

—I ^5 - log5 2-1 log5 2)

2.
= 3+| log5 92
5 ‘”°5 “

- 11 21og2
3 5 log5
70-6^
15 '
5“ Questão [Valor 0,25] (C) 2~2sc,,2:'
Do enunciado,
2(1 +2c“2x-1)
y — 2 (1 + 22scl,2:r)
1 I 9—2senax
1 22scn2.i:
2- scn2x ^2sc,,2a: scn2x^

2scn2x ^2~ scn2x pscn2x)

_ 2~2scn2x

a2 + b2 - c2
6n Questão [Valor 0,25] (B)
a2 — b2 + c2
Seja R. o raio da circunferência circunscrita ao triângulo. Das leis dos senos
e dos cossenos, tém-se
- sen B 27? abc
tgB= ----- - = = H(a2 + c’ - fe2)'
cos 13 2a c
- sen C - 2^ abc
tSC =------ “ r|2^b2 c2
= R(a2 + b2 — c2)’
cosC 2«6

de modo que
tg-B a2 + b2 - <?
tgC “2 + c2 — b2
316 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 0,25] (C) 28

O triângulo em destaque da figura acima é isósceles com base £. Como os


centros de cada face estão a L da altura total, então o lado £' do tetraedro
interno é L do lado £ do tetraedro original. Assim,
m /£'\3 1 , „„
n=U) =>('« + «) = 28.
8“ Questão [Valor 0,25] (D) 400

Das leis dos senos aplicadas ao triâgulos ABD e ACD, têm-se


f sen (oO1’—4) cos 4 £2 £2
£2
I —U- =50 2Õ 1.
2522 + 5Õ2
sen y
Desta forma,
sen
£ = 10\/5 e 2^5 ’

cos 4 5
Logo,
di = 2£ sen = 20
=> = 400.
d-2 = 2£ cos y = 40
II. 3. VES TIBULA R 2008/2009 317

9" Questão [Valor 0,25] (E) -9

(a, 1-*)

Determinando a reta ortogonal à reta dada e passando por A(a,b), tem-se

y — — jx + c 1 26 + o
=> y = ~2x + 2
6 = -|a + c

cuja interseção B com a reta dada é tal que

2y = —x+(2b+a) a+26— 3 4o + 86+3


2y — 4x+3 5 ’ ÍÕ

Determinando a distância D AB, tem-se


■2 2
/ o. + 26 - 3 4o + 86 + 3
D2 b-
----- 5- 1Õ
■2
Z4o -26+3 -4o + 26-3
k 5 10
(4a - 26 + 3)2
20
Minimizando D2 sujeito a a2 - b2 27, tem-se a função objetivo modificada

D2 = D2 + A(o2 - 62 - 27),

de forma que

^=2 4o-2fe + 3
x 4 + 2aX,

4o •— 26 + 3
2 x (-2) - 26A,
db 2Õ
318 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

que, quando igualadas a zero, determinam


4a - 2b + 3 _ 4a - 2b + 3
=> a = 26.
—5a —10b
Usando esta relação na equação da cônica, tem-se
r.2 __ (24—Gr3)2 __ 441
b = 3, a = 6 u — 20 “20
b2 9 => ou OU
b = -3, a = -6 n2 _ (-24+Gr3)2 _ 225
U “ 20 20

indicando que (-6, -3) é o mínimo global.


10a Questão [Valor 0,25] (D) 48
Somando todas as equações, tem-se

yi + y-2 + y-j + ia + izs = 31.


Subtraindo esta relação das primeira e quinta equações, têm-se
5yi = -21 , „ -147 387
=> 7r/i + 31/s = —- ---- 1- — = 48.
5ys = 129 5 5

11" Questão [Valor 0,25] Anulada


Para raizes reais, devemos ter 02 > 4aA. Testando esta relação para cada
valor possível de 0, tém-se
' (o, A) 0 =
(a, A) (1,1)
=
(a, A) (1,1); (1,2); (2,1)
=
'3 = 1 aX < 0
(a,A) (1,1); (1,2); (2,1);
=
3=2 aX < 1
(2,2); (1,3); (3,1);
3 = 3 => aX < 2 =>
3=4 aX < 4 (1,4); (4,1)
(a,A) = (1,1); (1,2); (2,1);
3=5 aX < 6
(2,2); (1,3); (3,1);
(1,4); (4,1); (1,5);
(5,1); (2,3); (3, 2)
de modo que há 24 possibilidades em 125.
sln: Penso que os casos 0 = 5 e (a, A) = (1,6) e (6,1) foram, a princípio,
indevidamente considerados.
11.3. VESTIBULAR 2008/2009 319

12" Questão [Valor 0,25] (C) 8


A PA é tal que
í 42 = ai + a2
a-j = 62 - 42 = 20
< 62 — <11 + a2 + a3 =>
a4 = 82 - 62 = 28 ’
! 82 = cii + a2 + a3 + CI4

e assim a razão r da PA é tal que


r = a4 — a3 8.

13" Questão [Valor 0,25] (A) depende apenas do valor de c.


As interseções são caracterizadas por
y = (l/2 + C’J + d)2 + a(l/2 + cy + d) + í>,
e assim
!/‘* + 2c!/3 + (a+c2-l-2d)í/2 + (ac+2cd-l)í/+(ad+6+d2) = 0.
Logo, a soma das quatro ordenadas é -2c.
14" Questão [Valor 0,25] (D) 41
Do enunciado,
5x2 - ll.-cy + 2y2 = (5a: - 3/)(x - 2y) = -121.
Assim, devemos ter
( (5a: - j/) = 121,-121,11,-11,1,-1
\ (x-2y) =-1,1,-11,11,-121,121 '
Testando todas as possibilidades, verifica-se que a única que gera soluções
inteiras e positivas é
í (5x — y) = 121 x = 27
[ (x - 2y) = -1 y = 14

15" Questão [Valor 0,25] (E) h não é injetora e g é bijetora.


Parte do contradomínio R~ não pertence ao conjunto imagem de h. Logo, h
é não sobrejetora. Além disto,
í /r(xi,j/i) = (x?,xi - /(l/i))
I /i(-xi,3/2) = (xf,-xi - /(1/2))
Escolhendo y2 = 1 (/(2/1) - 2xi), o que sempre existe, tem-se, com xx
0, que j/2 0 l/i- Assim, ft(xi,j/i) = /i(-xi,2/a), com (xi,j/i) (-xi,t/2),
indicando que h é não injetora também.
320 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Já, dado que g(x,y) = (xo,!/o), então podemos determinar


í x=
1 y = /-‘(z - yo) = yo)
Assim, x0 distintos levam a valores de x distintos e y0 distintos só podem
levar a valores de y iguais se os x0 correspondentes forem distintos, pois f
é bijetora. Logo, g é inversivel.

11.3.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]: Adicionando as primeira e segunda equações e
subtraindo a terceira, tem-se
X + [3/] + {z} + 3/ + [z] + {x} - z - [x] - {y} 5,8

=> 2[i/] + 2{x} = 5,8 =>


M=2
{x} = 0,9 '
Adicionando as primeira e terceira equações e subtraindo a segunda, tem-se
■z + M + {z} - 3/ - [z] - {x} + z + [x] + {i/} = 2,6
[x] = 1
2[x] + 2{z} = 2,6 =>
{z} = 0,3 '
Adicionando as segunda e terceira equações e subtraindo a primeira, tem-se
-.z - M - {z} + y + [z] + {x} + z + [x] + {i/} = 1,4
[z] = 0
=>2[z] + 2{j/} = l,4=>
{í/}=0,7 '
Logo,
x = 1,9
y = 2,7 => x - 3/ + z = —0.5.
z = 0.3

2a Questão [Valor 1,0]: As retas laterais do triângulo são descritas por


í (_|,0); (0,^S) =>rl : -x + y/3y - % =0
| (|,0);(0,^) er2=>r2:x + ^3/-|=0

A distância D do ponto (xo,i/o) à reta ax+by+c = 0 é


|ax0 + 63/0 + c|
D=
Va2 + b2
11.3. VESTIBULAR 2008/2009 321

Assim, o lugar geométrico desejado é descrito por


2 _ | - x + Víy - || |x + '•/Sy - ||
27 2 2
Quando acima ou abaixo de ambas as retas, tem-se
2
' bx/3
4j/2 = -x2 => !/+ — +x2 = 62,

que corresponde a uma circunferência de centro em (0, e raio b.


No segundo caso, entre as duas retas, tem-se
2
2 / bV3
-4y2 = (yãy-^ —x2 => x2 — I y/ly— = è!
“ 7 ’
2^7
que corresponde a uma hipérbole com vértices coincidindo com os extremos
da base do triângulo dado.
3" Questão [Valor 1,0]

yk ..#23 + 24

^>7+23-24
"3
l"4
Z4
X

Da figura acima e pela lei dos cossenos,


í |z3+Z4| = |z3|2 + |z4|2-2|z3||z4|cos[18Oo-(03 - 04)]
t IZ3-Z4I = |z3|2 + |z4|2-2|Z3||z4|cOs(03-04)

e assim

\?3 + z-il = 1*3 - ^1


=> cos(03~04) = COs[180° —(03-04)1 = — COs(03-04)
=> COS(03 — 0^) = 0
=> (03 - 04) = ±90°.
Do enunciado,
0\ + ( — O?) — &3 — => 91 — 02 — ±90°,
de modo que zj e z2 são ortogonais.
322 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,


’ F(0,0) = l
F(l,l) = gF(l, 0) = g(r + F(0,0)) = g(r + 1)
, F(2,2) = g2F(2,0) = g2(2r + F(0,0)) = g2(2r + 1)

F(iJ) = qi(ir+l)
Seja S a soma desejada. Logo, se q / 1, usando a fórmula da soma de uma
PG, tem-se
2009
S = ^q'(ir + l)
i=O
/ 2009 '2009 \
= ír
\
E ^) + (ÍZ )
i=o / i=0 /
/ 2009 2009
g2010 - 1
= |r É Í? +
<7-1
/ 2009 ^2010—i _ i
= (rE<7^ + £2010 - 1
q -1 ç-1
/ 2009 ■
,201° - g’ g2010 - 1
+
<7-1 <7 - 1
/ 2009 2010 \ ,. 2009
g21110 - 1
<7 - 1
.2010
_ ______________
2OO97772010 rq(q',2(109 -1) q^ ‘u - 1
+
<7-1 (<7 - l)2 <7 - 1
(g- l)[(2009r +l)g2,no - 1] - rg(g2009 -D
(<7-l)2
Já, se q = 1,
2009 2009
2000
S='^T(ir + l) = í r i ) + 2010 -^—2010 + 2010 = 1005(2009r + 2)
1=0 »=0

sln: Acho que o enunciado quis dizer q 1.


11.3. VESTIBULAR 2008/2009 323

5a Questão [Valor 1,0]

C B'

B
yr„ C

A'

Usando a notação da figura acima, é a rotação de BMUC de 180°


em torno de G. Assim, 4iA2 || BC e GMa = GM'ut de modo que

AM'„ = M’UG = GM„ = MaA' =

AM'„
Da semelhança dos triângulos A/lAj/h e &ABC, com razão A Aí., = í
tem-se
Um raciocínio inteiramente análogo pode ser feito para cada um dos tri­
ângulos destacados na figura, concluindo-se que todos têm a mesma área.
Logo, a área desejada ST é
1 4
ST = S + 3-S = -S.

6a Questão [Valor 1,0]: Para efeito de diagramação, seja a notação auxiliar

í s(x) = senx
[ c(x) = cos x
Assim, o lado esquerdo E da inequação do enunciado pode ser desenvol­
vido como
s2(x)+2+4s(x) —(l+4\/2)s>(x)c(x)-l-4c(x)—2—2\/2
E=
2s(x) — 2\/2s(x)c(x)+2c(x) — \/2
s2(x) — s(x)c(x)+2(2s(x) —2%/2s(x)c(x)+2c(x) — >/2)
2s(x) — 2\/2s(x)c(x)+2c(x) — x/2
s2(x)-s(x)c(x) +2
2s(x) -2vz2s(x)c(x)+2c(x) - V2
s(x)(s(x)-c(x)) +2
2y2(s(x)-^)(^-c(x))
324 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Assim, devemos ter que


sen x (sen x — cos x)
>0.
2\/2{ sen x— ^)(^ — cosx)

Analisando os diagramas de sinais dos termos do lado esquerdo, tem-se

I + I +
]—F
sen x
+ +
(sen x — cos x)
(— 1—F 1 1 1 -x
+
(sen x - )
+— 4+^]—F—
(— cos x)

I—I—I + !■
H—I—1I---- x
o 5 í 7T 5tt
4
3 ir
2
Za 2tt

Logo, o conjunto-solução é

7" Questão [Valor 1,0]

<T
A B

Na figura acima à esquerda, por semelhança de triângulos, tem-se x = h y/2.


Na figura da direita, pela lei dos cossenos,
l2 = a2 + x2 — 2axcos45“ = a2 + 2h2 — 2ah.
Assim, pode-se determinar que
( VA2 = h2 + x2 = 3/>2
I VB2 = h? + e2 = 3/i2 + a2 - 2ah
| VC2 = h2 + (o\/2 — x)2 = 3/).2 + 2a2 — 4a/i ’
I VD2 = VB2 = 3/i2 + a2 - 2ah
11.3. VESTIBULAR 2008/2009 325

de forma que
ka2 = VA2 + V B2 + VC2 + V D2 = 12/í2 + 4a2 - 8ah
=> 12h2 — 8ah + (4 — k)a2 = 0
e então
8a ± y/64a2 - 48(4 - fc)a2
h=
24 “ 6
Usando k primo e considerando 0 < h < a, tem-se
' k=2 => h = 0
k=3 => h = g ou |
k=5 => h =
' k=7 h=
k = 11 => h = 0
=> h = 0
de modo que os possíveis valores de h são

a a 2 + -Jl 2 + v'13
he —, —,--------- a,----------- a
6’2’ 6 ’ 6

8a Questão [Valor 1,0]: Pela lei de formação da matriz A, a equação do


enunciado assume a forma

x o 0 0 o (;:)

x 0 0 0

0 -1 x 0 0 ( n

0 0 -1 x 0 ( " = 0.
v n —3 7

0 0 0 0 x

0 0 0 0 -1
326 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Aplicando Laplace na primeira coluna, tem-se

X o 0 o f n i
\ n—1 J
/ n \
-1 x 0 0
y n—2 J
0 -1 x 0
X

0 0 0 x

0 0 0 -1

0 0 0 0

-1 x 0 0

0 x 0
-(-1) = 0.

0 0 0 x

0 0 0

Desenvolvendo o segundo termo, Z>2„, aplicando Laplace repetidamente


na primeira coluna, tem-se

0 0 0

-1 X 0

D2n = -(-1)
0 0 x

0 0 -1

0
= -(-1)
-1
11.3. VESTIBULAR 2008/2009 327

Analisando o primeiro termo, xD1„-í, aplicando Laplace repetidamente


na primeira coluna, tem-se
/ 0 0 U
71 - 2 )
n \
-1 x 0
n-3 J
ítDln-l = X x

0 0 x

0 0 -1
\
0 0 0 \
-1 x 0

-(-1)

0 0 x

0 0 -1
/
— x(xD1„-2 + D2„-i)
= x (x (xDln. + D2n-2) + D2n-1)

com Oh = x + ( ”
Assim, a equação do enunciado é da forma

0 = x

n
n
n—1

)-(:)
)H:)
n— 1

que possui n raízes iguais a x


328 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9" Questão [Valor 1,0]: Sejam Qll o quadrado superior esquerdo, Q12 o
quadrado superior direito, Q21 o quadrado inferior esquerdo e Q22 o qua­
drado inferior direito.
Para preencher Qll há 4 x 3 x 2 x 1 = 24 possibilidades distintas.
Dados Qll(1,1) e Q11 (1,2), há 2 possibilidades para Q12(l, 1), definindo-
se Q12(l,2). Analogamente, dados Qll(2,1) e Qll(2,2), há 2 possibilida­
des para Q12(2,1), definindo-se Q12(2,2). Assim, dado Qll, há 4 possibi­
lidades para Q12. Simetricamente, dado Qll, há também 4 possibilidades
para Q21.
Porém, das 16 possibilidades de Q12 e Q21, para um Qll dado, há 4
casos em que as colunas de Q12 são iguais às linhas de Q21. Nestes casos,
o preenchimento de Q22, de acordo com as regras do problema, se torna
inviável, como ilustrado na figura abaixo.
011 012 012 Q12 Q12
I ‘ I M I3I4I I4I3I I3I4I I4I 3I

021 022 Q22 022 Q22


I 2I 1 I I4I3I I 3Tl I I4I 3I I3|4I

ffl ffi
Q22 022

fBi [Oi fSi fS]


Preenchendo-se Q12 e Q21, evitando-se os 4 casos indicados acima, o
preenchimento de Q22 é único. Assim, há um total de 24 x (16 - 4) = 288
preenchimentos distintos possíveis.
11.4. VESTIBULAR 2007/2008 329

10" Questão [Valor 1,0]: Fazendo x = a sen?/, com y e [0, ttJ, já que 0 <
X < a, tem-se

x/a2 — x2 = a \/l — sen2?/ = a \/cos2 y = a cos y,


com y, de fato, restrito a [0, f], para garantir cosy > 0.
Assim, a equação do enunciado torna-se
x/ãy/a + acosy + x/3ay/a — a cos?/ = 2\/2asen?/
=> -y/1 -T- cos y + x/í x/l — cos y = 2\/2sen?/

=> y 2cos2 + \/3y2sen2^ = 2\/2sen?/

=> cos . ' + v3 sen = 2 sen y

—(M) = sen?/

y + 2/ctt
TF
^6 + 2
1= ou
(tt - y) + 2kir
3 w
=> y = OU
5+121-
9 71
com k e Z. Considerando o domínio de y, a única solução é y = j, que
corresponde a x = ^a.

11.4 Vestibular 2007/2008

11.4.1 Prova Objetiva


1" Questão [Valor 0,25] Anulada
Considerando que a primeira urna tem 0 bola, as outras duas urnas podem
ter (0,n),(l,n - 1),... ,(n,0) bolas, ou seja, há (n + 1) possibilidades de se
distribuir as demais bolas dentre as outras duas urnas. Considerando que
a primeira urna tem 1 bola, há n possibilidades de se distribuir as demais
bolas nas outras urnas, e assim sucessivamente. Logo, há um total de

T = (n + 1) +„ + ... + i = (" + l)fo + 2)


maneiras distintas de dividir as n bolas dentre as três urnas.
330 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2 a Questão [Valor 0,25] (B) \/3


A base de cada pirâmide é um triângulo equilátero de lado H — e área
S = ’-^3 = Logo, a área da superfície do octaedro é S8 = 8S = V3.

3a Questão [Valor 0,25] (C) 1 -
Seja a notação indicada na figura abaixo.
A B

E'' E"

D C

A altura do triângulo equilátero &BCE éh = de forma que a altura


do triângulo equilátero &EA'D' é h! = 1 - h = 2^3, e então A1 D' = ^ =
2x/3-3
3
Com isto,
X x+ 1 A'D'
A'D' 1 - A'D'
de modo que
i
a 2
tS2 = X + 1

4a Questão [Valor 0,25] (E) 11,1


Como x 0, a equação é dada por
(log3 x — log .r) log 3x + (log x — log3 x) log 6.x = 0
=> logzflog2x — l)(log3a; — log6.r) = 0
=> logar(log2 x - 1) log | = 0

=> logz(logz — l)(logz + 1) = 0


X=1
=> x — 10
x = 0,1
11.4. VESTIBULAR 2007/2008 331

5“ Questão [Valor 0,25] (C) 21


Definindo j/1/2 = z, tem-se a equação
z3 + 5z2 + 2z - 8
Além disto, tem-se y = z2 e então
i/i +1/2 + y-ò = z2 + z2 + Z3
= (zi + z2 + z3)2 - 2{ziz2 + ziz3 + z2z3)
= (—5)2 — 2(2)
= 21

6 a Questão [Valor 0,25] (C) 17711


Como
72o = Tis + Tis 72i — 718
{ Tai = Tjo + 719
=> 719 =
2
4181

então,
720 = 7l9 + 71S = 4181 + 2584 = 6765
722 = 72i + 72u = 10946 + 6765 = 17711

7a Questão [Valor 0,25] (D) 29


Sejam as raízes n = ai, r2 — -ai e r3 = b. Logo,
(1 + /i)s3 + 6s2 + 5s + 1 = (1 + - ai)(s + «i)(s - b)
de forma que
6 = -(1 + p/)b
5 = (1 + /a)a2 =4- (1 + fj.) = 30
1 = -(1 + n)a2b

8“ Questão [Valor 0,25] (C) 2 valores


A equação do enunciado pode ser escrita como
(3.x2 —12x + 12) + (4i/2 —16i/+16) = 1-tga
=> 3(x - 2)2 + 4(?/ - 2)2 = 1 - tgo
que corresponde a um único ponto se
, .ir 5ir,
tga = 1 => a e —}
4 4
332 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9" Questão [Valor 0,25] (D) (-4, -8)


A reta AC é perpendicular a BD passando por A, logo AC é descrita por
2y - x + 12 = 0. A interseção M de AC e BD é dada por
í —-Ta/ + 2ijm = -12
=> M = (.ta/,3/a/) = (2,-5)
[ 2x Aí + UM = -1
Assim, podemos determinar C da forma
A+C
M= =#• C = 2M - A 2(2,-5)-(8,-2)
2
10" Questão [Valor 0,25] (D) n + 1
A matriz L é triangular inferior com os elementos da diagonal iguais a 1.
Logo, o determinante de L é 1.
A matriz D é diagonal com elementos da diagonal iguais a j,..
Logo, o determinante de D é | j ... = (n + 1).
A matriz U é triangular superior com os elementos da diagonal iguais a
1. Logo, o determinante de U é 1.
Assim,
det[A] = det[L]det[D]det[U] = (n + 1)
11" Questão [Valor 0,25] (D) K > ln4
Da segunda equação, ex+" = eK, de forma que ex = e/f-s. Usando esta
expressão na primeira equação, tem-se
eK~v + = eK => e2'J - eKev + eK = 0
Definindo z = e1', tem-se
z2 — eKz + eK = 0
que possui solução real se
e■2K — 4eK = eK(eK - 4) > 0 => eK > 4 => /< > ln4
sln: Esta questão poderia ser anulada.

12" Questão [Valor 0,25] (D) 474075


Devemos adicionar os inteiros entre 1000 e 9999 que sejam múltiplos de
minc(3,5,7) = 105. Com um pouco de conta, chega-se à PA de primeiro
termo 1050, razão 105 e último termo 9975, tal que
9975 = 1050 + (n - 1)105 =+ n = 86
de forma que
(1050 + 9975)86
1050+ 1155+ ... + 9975 = = 475075
2
11.4. VESTIBULAR 2007/2008 333

13a Questão [Valor 0,25] (B) 2


Do enunciado,
1 ± í\/3
x2 — x + 1 = 0 => x = = e±;5
2
Logo, xe = e±2'~ = 1, e assim (x° + p) = 2.

14a Questão [Valor 0,25] (C)


Da definição de /(.r), tem-se
1 “
1 + fW => x = -2 , ‘(11 + fM
e2x In
2 l - f(x)
de forma que a função inversa de /(.%■) é dada por
1
2
Com isto,

gU 'W) = e i '"(tSt) -7S


e assim

í w) =
I />(0,75) = = V7

de modo que S =
15a Questão [Valor 0,25] (C) 11
Do enunciado, S = [1 + 0 + (-1) + ... + (-6)] = -20, de forma que b = 4.
Assim, /(l) = |1 + 8| + |2 - 4| = 11.
334 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.4.2 Prova Discursiva


1a Questão [Valor 1,0]: Definindo S = (sen3a; + cos3 ar) e usando o produto
notável
S = (sen x 4- cos x) (sen2 x — sen x. cosx 4- cos2 x)
= 1 — sen x. cos x
deve-se ter
1 — sen2;x. cos2 x = (1 — senx. cosx)(l 4- sen x. cos x)
= (1 — sen x. cos x)
Assim,
sen 2.x = 2
sen x. cosx = 1 ou
ou => < sen x = 0
sen x. cosx = 0 ou
cos x = 0
Logo, a princípio, x = k%.fcf. Testando as raízes, tem-se que x = (2fc?r + n)
e .i- = (2À.-7T - |) são espúrias. Logo, o conjunto solução é da forma x =
2L-7r+5±f.
2a Questão [Valor 1,0]: Seja Q(x) = a + bx + cx2 4- dx3 4- ex4 4- fx5 4- gxG.
Como Q(x) 4- 2 é divisível por x4, então a = -2, b = c = d = 0, de modo que
Q{x) = -2 4- ex4 4- fx5 + gxb. Como Q(x) 4-1 é divisível por (x - l)3, então
x = 1 é raiz tripla de Q(x) 4-1. Assim,
-l+e + / + <? = 0
4e + 5/ + 6g = 0
12e + 20/ + 30g = 0
de forma que e = 15, / = -24 e g = 10 e então Q(x) = -2 + 15.x-4 - 24.x-5 +
10jü. Desta forma,
Q(x) + 1 = -1 + 15.r4 - 24a-5 + 10zG
= (x — l)3(10x3 + 6x2 + 3x + 1)
o que é determinado por divisão de polinômios.
11.4. VESTIBULAR 2007/2008 335

3a Questão [Valor 1,0]: Da relação CD = -DC, tem-se


ax + bz = — ax — cy
cx + dz = —az — cw
ay + 6w = —bx — dy
cy + dw = —bz — dw
e então
' 2a c b 0 x 0
c 0 (a + d) c y 0
b (a + d) 0 b z 0
0 c b 2d w 0
Para haver solução não nula, devemos ter que
2a c b 0
c 0 (a + d) c
=0
b (a + d) 0 b
0 c b 2d
ou seja Di + D2 + D;t = 0, onde
0 (a + d) c
D\ = 2a (a 4- d) 0 b
c b 2d
= 2a[2bc(a + d) - 2d(a + d)2]
= 4a(a + d)[6c - d(a + d)]
c (o + d) c
D? = —c b 0 b
0 b 2d
= — c[b2c - b2c — 2bd(a + d)]
= 2bcd(a + d)
c 0 c
D3 = b b (a + d) b
0 c 2d
= 6[2cd(a + d) + c2b — c2b]
= 2bcd(a + d)
Assim, devemos ter que

a = -d
4(a + d)2(6c — ad) = 0 => ou
bc = ad
336 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4“ Questão [Valor 1,0]: Representando a segunda sequência por s2 : (o -


3/ ); (o - 7-): (a 4- /■); (a + 3/ ), as demais sequências são dadas por
sl : (a — 37-4-2); (a — /-); (a-t-?-); (a+3r+k)
s3 : (2a —67’4-2); (2a —2?’); (2a4-27’); (2a4-67'4-L’)
s4 : (20-67’4-2); (2a-37’);(2a4-27—2); (2a-t-67’4-fc-7)

Como s4 é uma PA, então


(2n-67’4-2)4-(2a4-6r4-k-7) = (2a-37’)4-(2o4-27’-2)

Logo, k = 3 e como sl é uma PG, então


( (a — 7’)2 = (a — 3?’ 4- 2) (a 4- 7’) 4r2 = 2a 4- 2r
[ (a 4- 7-)2 = (a — 7-)(a 4- 3r 4- 3) 4r2 = 3a — 3r

de forma que a = 5r, e assim r = 3 e a = 15. Desta forma, a PG original é


sl : 8; 12; 18; 27.
5" Questão [Valor 1,0]: Sejam algumas situações mais simples de início.
Situação I - Organizar duas equipes em duas filas completas: Neste
caso, situado um carro qualquer, o outro carro da mesma equipe só tem 2
opções aceitáveis das demais 3 posições disponíveis. Encaixados os carros
de uma equipe em filas diferentes, o mesmo ocorre automaticamente para
os carros da outra equipe. Assim, as opções aceitáveis são | das possíveis.
Situação II - Organizar duas equipes em uma fila completa e duas meia-
filas: Neste caso, situado um carro qualquer na fila completa, o outro carro
da mesma equipe só tem 2 opções aceitáveis (nas duas meia-filas disponí­
veis) das demais 3 posições. Novamente, as opções aceitáveis são j das
possíveis.
Situação III - Organizar três equipes em duas filas completas e duas
meia-filas: Neste caso, considere uma equipe com um carro em uma meia-
fila. Em | dos casos, o outro carro desta mesma equipe pode estar na outra
meia-fila disponível, enquanto que nos demais | dos casos, o outro carro
da mesma equipe pode estar em qualquer posição das duas filas completas
disponíveis. Na primeira opção, sobram duas filas completas para os carros
das duas outras equipes, o que corresponde à Situação I estudada acima.
Na segunda opção, sobram uma fila completa e duas meia-filas para os
carros das duas outras equipes, o que corresponde à Situação II estudada
acima. Com isto, as opções aceitáveis para a Situação III são 33 + 33 = 3
das possíveis.
Seja agora 0 caso mais amplo sugerido no enunciado com cinco equipes
e cinco filas completas disponíveis. De início, há TI = 10! arranjos para
todos os carros.
11.4. VESTIBULAR 2007/2008 337

Colocando-se um carro da equipe 1, o outro carro desta equipe tem 8


posições aceitáveis das 9 restantes. Assim, há 7’2 = 5)7’1 posicionamentos
aceitáveis para os carros da equipe 1, restando três filas completas e duas
meia-filas para as demais quatro equipes.
Para estas 8 posições livres, há 56 arranjos distintos para os dois carros
da equipe 2. Vamos agora considerar três possibilidades:
Caso (i) - Os dois carros da equipe 2 estão nas duas filas ocupadas pelos
carros da equipe 1: Neste caso, há 2 posicionamentos, ambos satisfatórios,
dos 56 arranjos possíveis para os carros da equipe 2. Assim, no Caso (i), há
T3 = ^T2 possibilidades para os carros das equipes 1 e 2, restando três
filas completas para as demais três equipes.
Colocando-se um carro da equipe 3, o outro carro desta mesma equipe
tem 4 possibilidades das 5 restantes. Assim, no Caso (i), há T4 = ^7'3 pos­
sibilidades para os carros das equipes 1, 2 e 3, restando uma fila completa
e duas meia-filas para as demais duas equipes, o que constitui a Situação II
acima descrita.
Logo, há 7} = 55 ^§10! possibilidades para todas as equipes no Caso
(i) -
Caso (ii) - Apenas um carro da equipe 2 está em uma das filas ocupadas
pelos carros da equipe 1: Neste caso, há 2 opções para qual carro da equipe
2 ocupa a fila coincidente com um carro da equipe 1, há 2 filas a serem
ocupadas por este carro, e o outro carro tem 6 posições nas outras três
filas. Logo, há 2 x 2 x 6 = 24 arranjos satisfatórios dos 56 para os carros da
equipe 2. Assim, no Caso (ii), há 7’5 = |jT2 possibilidades para os carros
das equipes 1 e 2, restando duas filas completas e duas meia-filas para as
demais três equipes, o que constitui a Situação III acima descrita.
Logo, há Tu = possibilidades para todas as equipes no Caso
(ii) .
Caso (iii) - Nenhum carro da equipe 2 está em uma das filas ocupadas
pelos carros da equipe 1: Neste caso, há 6 opções para se situar um carro
da equipe 2 e 0 outro carro desta mesma equipe só tem 4 de 5 posições
aceitáveis. Logo, há 6 x 4 = 24 possibilidades dos 56 arranjos disponíveis
para os carros da equipe 2. Assim, no Caso (iii), há T6 = T2 possibilida­
des para os carros das equipes 1 e 2, restando uma fila completa e quatro
meia-filas para as demais três equipes.
Colocando-se um carro qualquer na fila completa disponível, o outro
carro desta mesma equipe tem apenas 4 posições aceitáveis das 5 res­
tantes, e as demais equipes ficam automaticamente determinadas.
Logo, há T,,, = 10! possibilidades de todas as equipes no Caso (iii).
Juntando-se os três casos, tem-se um total de
Ti + Ta + T,„ = 2.088.960
possibilidades.
338 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6a Questão [Valor 1,0]: Podemos escrever a soma S do enunciado como


1 + i + i2 + + i"
+ 7 + i2 i"
i2 + + i"
+
+ i"
de forma que
í"+1 - 1 í"
l — - 11 .o i’-1 - 1
S 1 + i-—r + i i - 1
i- 1 ' Í - 1
(n+ l)f- -(i + i + i2 + ... + r‘)
i-1
Para « = 4k, então i’,+1 = = (t4)'íi = i e então
(n+ l)i - 1 ((n + l)i — l](i + 1) n + 2-ni
5= ^2 “ 2
i—1

7“ Questão [Valor 1,0]: A área da calota de altura h é Sc = 2-nRh, com


h = (R- \/R2 - r2). Assim, deve-se ter 2irRh = 2irr2 o que equivale a

R2-RVR'2 ~r2 = r2 => VR2-r2(VR2 -r2-R) = 0


e então R, já que \/R2 - r2 = R equivale a r = 0.
8 a Questão [Valor 1,0]: Sejam í o lado do quadrado e 0 = B' ÂC. Usando
a lei dos cossenos no triângulo t±AB'C, tem-se que
B'C'2 = AB'2 + AC2 - 2AB'.ACws0
=s- í2(3 - V6) = £2 + 2í2 - 2í272cos/3
\/3
=> COS 0 = —

=> 0 = ±30°
de forma que como {0 + a) = 45°, tem-se a = 15° ou a = 75°.
9a Questão [Valor 1,0]: Da definição de Z, tem-se

Rc(Z) sen a cos o- + cos a sen a = sen 2a


I„,(Z) = cos2 a — seira = cos 2a
de forma que -1 < Rr(Z) < 1 e -1 < 1,„(Z) < 1.
11.4. VESTIBULAR 2007/2008 339

10“ Questão [Valor 1,0]: A equação do enunciado pode ser escrita como
(.t2 - 6.r + 9) + (i/2 - 61/ + 9) = 4
que corresponde a uma circunferência C de centro (3.3) e raio 2.
A razão é o coeficiente angular de uma reta que passa pela origem e
pela circunferência C. Assim, a razão máxima é a inclinação da tangente
mais inclinada a C pela origem, tangente esta cujo comprimento é tal que
T2 + 4 = (3\/2)2, ou seja T = \Á4.

3 x

Com isto,
tgo + tgd £ +1 2 4- x/14 9+2\/14
tg(a+j3) =
1 — tgo IgZ? 1— s \Z14 — 2 5
340 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.5 Vestibular 2006/2007

11.5.1 Prova Objetiva


1“ Questão [Valor 0,25] (D) 2 - 21
Desenvolvendo o sistema, tem-se
f w2 — z2 = (w — z)(w + z) = 4 + 121
z—w=z—w 2 + 41 = 2-41
e assim
4 + 121 (4 + 12í)(—2 — 41)
z+w = = 2 — 2i
-(2-41) (—2 + 4í)(—2 — 41)

2a Questão [Valor 0,25] (E) 8


Do enunciado
f P = 10Ar + 1
t Q = 100.000 + N
e como P = 3Q, então
10-V + 1 = 3(100.000 + N) =>7N = 299.999
Logo, Ar = 42.857, cujo algoritmo da centena é 8.
3a Questão [Valor 0,25] (C) 8
Da figura, a soma desejada é dada por

•5 = 4(1 + - + - + -+ ...) = 8
Z 4 o

4a Questão [Valor 0,25] (A) |n + r2| > 4\/2


Por Girard, (ri + r2) = -p. Como as raízes são reais e distintas o discrimi-
nante da equação é positivo, ou seja
p2 - 4 x 8 > 0 => p2 > 32 => |p| > 4\/2
e assim |n + ?-2| > 4\/2.
5a Questão [Valor 0,25] (C) a / 8
Para solução única, o determinante da matriz característica do sistema deve
ser não nulo, ou seja
—a +15 — 4 + 10 + 3 — 2a 0O=>a /8
11.5. VESTIBULAR 2006/2007 341

6a Questão [Valor 0,25] (D) i


5
Para = 0 e x = -4, tem-se, respectivamente, que

/(0 + 4) = /(0)./(4) /(O) = 1


/(-4) = ^1 1
/(-4 + 4) = /(-4)./(4)
71 ’ IW 5

7a Questão [Valor 0,25] (D) 910


Determinando as equipes de 2 e 3 pessoas, a outra equipe fica automatica­
mente determinada.
Se os irmãos estão nos grupos de 2 e 3 pessoas, têm-se 2 x Cj formas
de compor a equipe de 2 pessoas e C% formas de compor a equipe de 3
pessoas (já que o irmão fica determinado e sobram apenas 6 pessoas das
demais). Logo, neste caso, há2x7x = 210 possibilidades.
Se os irmãos estão nos grupos de 2 e 4 pessoas, tém-se 2 x Ci formas
de compor a equipe de 2 pessoas, Cg formas de compor a equipe de 3
pessoas (já que sobram apenas 6 pessoas das demais). Logo, neste caso,
há 2 x 7 x ^L = 280 possibilidades.
Se os irmãos estão nos grupos de 3 e 4 pessoas, têm-se C2 formas de
compor a equipe de 2 pessoas, 2 x C? formas de compor a equipe de 3
pessoas (já que sobram apenas 5 pessoas das demais). Logo, neste caso,
há Tnçi x 2 x ãft = 420 possibilidades.
Ássim, o total de possibilidades distintas é 910.

8a Questão [Valor 0,25] (B) 0


Pela Lei dos Senos,
p = q =
sen(P) sen(Q) sen(7?)
Assim, a matriz D tem duas linhas proporcionais, e com isto seu determi­
nante é nulo.

9a Questão [Valor 0,25] (A) 430

430 _ 200
9’4 = 34S
9540 58O > 260 Iog430 = 60log2 = 18.06
log924 = 481og3 = 22,9008
Sl -° = 380 > 2G0
6251S = 5°° > 2cn
342 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10“ Questão [Valor 0,25] (A) injetora

( 7(1,2) = 3
' 7(1,3) = 4
l 7(2,3) = 5
Logo, cada elemento do domínio de f(x,y) é mapeado em um elemento
distinto do contra-dominio desta função. Apesar disto, o conjunto imagem é
apenas uma parte do contra-dominio. Assim, f(x,y) é injetora.

11" Questão [Valor 0,25] (A) y


O volume V do tetraedro de lado € é
Sj X h
1/ = 3 “ 3

onde a altura h é o outro cateto de um triângulo retângulo de hipotenusa t e


cateto Assim,

1,2 = 3 - - -=
de forma que V =
O volume V do octaedro de lado f! é
St x h' „ f 2 x h'
V = 2 x —z— = 2 x —-----
3 3
onde a altura h! é o outro cateto de um triângulo retângulo de hipotenusa l'
e cateto Assim,

2 2
de forma que V' =
Do conceito de base média, o lado £' do octaedro é igual à metade do
lado í do tetraedro. Logo,

v- = e-^ V
24 ~2

12“ Questão [Valor 0,25] (D) -1 e |


Sejam as raízes (r - 2), »• e (■/■ + 2). Pelas condições do enunciado, têm-se
í —a + 0 — 7 + 5 = — 1
â=0 => 0 = 0
I a + /? + 7 + ò’=l
11.5. VESTIBULAR 2006/2007 343

Além disto, por Girard


í (r - 2) + r + (r + 2) = -f = 0
< (r — 2)r 4- (r — 2)(r 4- 2) 4- r(r 4- 2) = J
[ (r - 2)r(r+ 2) = -£ = 0
Logo, r = 0 e assim,
í 7 = —4a
[ a+7= 1 {::r
13" Questão [Valor 0,25] (E) 4
Por Girard, -6 é a soma das raízes, c é a soma dos produtos dois-a-dois
das raízes, -d é a soma dos produtos três-a-três, e é a soma dos produtos
quatro-a-quatro e f é o produto das cinco raízes. Como há apenas uma raiz
ímpar, b deve ser ímpar, enquanto quec,d,eef devem ser pares, pois todos
os produtos parciais são pares por terem cada um pelo menos um fator par.
Assim, há 4 coeficientes pares de p(.p).
14a Questão [Valor 0,25] (B) circunferência
Seja O o centro de C. Por Pitágoras,
( PO2 = PA2 + AO2 k2 + R2 => PO = \/k2 + R2
1 PO2 = PB2 + BO2 k2 + R2
Logo, o lugar geométrico de P é a circunferência de centro O e raio y/k2 + R-.
15" Questão [Valor 0,25] (A) 1892
O avô nasceu no ano de (x2 - x) e o pai nasceu no ano de (,r2 - .<• -t- 30).
Determinando estes valores para diferentes valores inteiros de .>•, têm-se

x x2 — x •T2 — ,T + 30
4Õ 1560 Í59Õ
41 1640 1670
42 1722 1752
43 1806 1836
44 1892 1922
45 1980 2010

Assim, o único valor de (,t2-.t+30) no século XX é 1922 que corresponde


ao ano de nascimento do avô igual a 1892.
344 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.6 Vestibular 2006/2007

11.6.1 Prova de Matemática


1“ Questão [Valor 1,0]: Como P é inversível, podemos escrever que A =
PBP-' e assim,
A" PBP-' x PBP~' x ... x PBP~' = PBnP
n vezes

Com isto, o determinante de A" é tal que

det [/!"] = det [PBn P'1] det"[B] = ±

2“ Questão [Valor 1,0]: Pelas leis de formação, tém-se para I< > 1 que
í °i< =“i (j)*’’
. , C8
=> aKbK =aib1 I — I
l 5/<=51G),<-1
Logo, a soma desejada é igual a

15ai6|
= 1350 cm2
K=l
2(1 -15) 14

3a Questão [Valor 1,0]: Mudando a base dos logaritmos para 3, tem-se

log3 a3y/Õ = 10

ãs-2'-.'’-» loã3 = 10

Com isto,

=> a/3 = 1
11.6. VESTIBULAR 2006/2007 345

4n Questão [Valor 1,0]: Seja a configuração do enunciado representada na


figura abaixo. No triângulo retângulo em destaque, tem-se
(r — r*)2 + x2 = (r + r*)2 -> x = 2\/rr’
e ainda
r — r* 2x/rr-
sen a — -------- cos a = --------

(r -r') x

(Ayr) e
o
o ci­
r ei.

A área S é a área lateral de um tronco de cone. Assim, S pode ser obtida


pela área lateral S\ de um cone de raio da base d — rcosa e geratriz (f -r.ir)
menos a área lateral S2 de um cone de raio da base d‘ = r' coso e geratriz
C, onde
C_ xr'
r‘

Logo,
2ãr2y/rr‘ cosa
S\ = TTCÍ(l! + x) =

2ir(r")2y/rr* cosa
S-2 = Tld’t =

e então
S Si — Sj = 2rr(r + r’)\/rr‘ cosa — 4irrr’
346 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5'' Questão [Valor 1,0]: Resolva a equação

>°g(Sou x-r cos x) ( sen 2a:) = 2, xe[-^,^].

Solução:
Como

(sen x + cos x)2 = 1 + 2 sen x cos x = 1 + sen 2x

para todo a.- real, então a equação é válida para todo o seu domínio, deter­
minado por

1 + sen 2x > 0 ’ sen 2a: > — 1

sen x + cosa: > 0 => • sen x + vS cosa:) > 0


2

sen x + cos x yí 1 sen x + iS cosa:) / 1


2

e assim
sen 2x > — 1 x / J
\/2sen(x + j) > 0 x + J 6 (2A'tt, 2/ctt + ar)
\/2sen(a: + J) 0 1 x+5 2A-7T + f J

com /.■ inteiro. No intervalo x 6 [-f, f], tem-se

^■0-1

a: 6 (-J.J] =>a:6 (-pO)U(O,


x0 TT7

6a Questão [Valor 1,0]: Seja o ponto R(r,r + 1) e sejam as retas

AR : y = ax + b: BR : y = cx + d
AS : y = ex + /: BS : y = gx + h

Assim, AR e BR podem ser determinadas por

0 =a+b r+1 . . -
AR : r x--------
r + 1 = ar + b =>V = -----
7’ — 1 r -
?■ — 1
-

0 = —2c + d r+ 1 r+1
BR : => y =----- - x + 2----- -
r + 1 = cr + d ?■ + 2 r+2
11.6. VESTIBULAR 2006/2007 347

e as retas AS e BS ficam determinadas por

r—1 7’ — 1
AS : => y =------- - x -I------- -
-1 ?• + 1 r+1

0 = -2g + h 7'+ 2 nr + 2
BS :
4^) = -1 => y = x ~

Logo, a interseção de AS e BS é caracterizada por r = -(i-+1), e então,


para r 0 -1, evitando que as retas AS e BS sejam paralelas, ou seja, para
x / 0, o lugar geométrico de S é descrito por x2 + xy + x - 2 = 0.
7a Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução do Poliedro):
Por Girard,
i’i + x'2 = 15 — m
X1X2 = m

e assim, eliminando m, tem-se,


i’i + xii'2 + 1’2 = 15 => (a'i + l)(i’2 + 1) = 16

Logo, (iq + 1) é divisor de 16. Eliminando i-2, tem-se


777 Xi(15 - i'i)
1’1 -J------- = 15 — m => 771 =
•1’1 i'i + 1

Assim, para os possíveis valores de xj, tem-se


i’i = -17 => 777 = 34 => 1'2 = —2
i’i = —9 => m = 27 => X2 = —3
1'1 = —5 => 777 = 25 => 1'2 = —5
.1'1 = —3 => m = 27 => 1’2 = —9
,i'i = —2 => m = 34 =7* 1’2 = —17
i'i = 0 => m = 0 =7- 1’2 = 0
iq = 1 => 771 = 7 => 1’2 = 7
i'i = 3 => 771 = 9 => 1’2 = 3
,i'i = 7 => m = 7 => 1’2 = 1
i’i = 15 => 777 = 0 => 1’2 = 0

de forma que m e {0,7,9,25,27,34}.


348 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8a Questão [Valor 1,0]: Seja o número de sequências distintas, não


necessariamente simétricas, que podem ser formadas com n bolas pretas e
b bolas brancas, ou seja
,, M - r-
<l>(.a,b) + b»
Ca+b - (°a!fc!
Para sequências simétricas, a primeira parte da sequência determina
completamente, por simetria, a composição da segunda parte da mesma.
Se o número total de bolas é impar, a bola central deve ser da cor que tem
um número ímpar de bolas. Se o número total de bolas é par, m e n devem
ser simultaneamente pares para ser possível formar sequências simétricas.
Assim, o número desejado de sequências simétricas é dado por
se m e n são pares
se m é par e n é ímpar
s(m, n) =
se m é ímpar e n é par
I 0, se m e n são ímpares

9a Questão [Valor 1,0]: Se (a + b + c) 0 0, podemos adicionar as três


frações, obtendo
a +b b+c a+c 2(a + b + c)
=2
c a b a+b+c
Se (a + b + c) = 0, então c = -(a + b) e assim
a+b
= -1
c
10a Questão [Valor 1,0]: Usando n = 2006 e n = 2005, tem-se, respectiva­
mente, que
' 200G
2007
E/w 2008 x ——
2008
' 2005
2006
E/w
k=0
2008 x ——
2007
Logo,
200G
4UUU 2005
XUUO -

/(2006) = £/(fc)-£/(fc) = —
k=0 k=0

e com isto
1
= 2007
/(2006)
11.7. VESTIBULAR 2005/2006 349

11.7 Vestibular 2005/2006

11.7.1 Prova de Matemática


1» Questão [Valor 1,0]: Para que alt a„ e a„+i pertençam a uma mesma
progressão aritmética de razão q, devemos ter que
&rt-rl O-n — Q —s + ri = q
O-ii+l = ^9 (?■ — s - 1) + (r + s + l)i = nq
Logo,
í r — s — 1 = —ns r + (n — 1 )s = 1
=> r(l — n) + s = —1
[ r + s + 1 = nr
e assim,
n
r= n2-2n+2

S =
,fl-2n+2

2“ Questão [Valor 1,0]: Sejam (a bi), (cTdi) e e as raízes de p(a-). Logo,


por Girard, têm-se que
í 2a + 2c + e = 3
I (a2 + b2)(c2 + rf2)e = -30 = —2x3x5
e, como a, b, c e d são inteiros não nulos, têm-se, da segunda equação, que
f e= -3
J (a2 + 62) = 2 => (a2, b2) = (1,1)
( (c2 + d2) = 5 => (c2,d2) = (4,1) ou (1,4)

pois o fator -3 não pode ser colocado na forma (m2+n2), com m e n inteiros
não nulos. Assim, da equação (2a + 2c + e) = 3, têm-se
a = 1, b = 1
a + c = 3 =>
c = 2, d = 1
Logo, as raízes de p(x) são
x e {(1 í), (2 í), —3}
350 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3" Questão [Valor 1,0]


A -v B

D P C
y

Sejam AB = x, MN = 3z e CD = y. No triângulo AABP, M'N' é base mé­


dia relativa ao lado AB, e então, x = 2z. Nos triângulos AACP e &BDP,
MM' e N'N são bases médias relativas ao lados DP e CP, respectiva­
mente, e então, DP = CP = 2z, e assim, y = 4z. Logo, as áreas de
M'N'CD e ABC D são tais que
í Sm-n-cd = M'N'2+CDh = ^=h =
í Sabcd = AB+2CD2h = = Gzh

e assim

S\fN’CD — -^SabCD

4" Questão [Valor 1,0]: Aplicando Laplace na primeira coluna, tem-se


-10 0 ... 0 0
-1 2 -1 ... 0 0
Dn — 2D,_i —(—1)
0 0 0 . 2 -1
0 0 0 . -1 2
Aplicando Laplace na primeira linha, tem-se
£>„ = 2D„_] + (—
o que gera uma recursão com equação característica
z1 - 2z + 1 = (z - l)(z - 1) = 0
Assim, a solução geral é da forma
f Dn = Ci(l") + C2n(l") = cj + C2n
=> £>„ = 1 + n
(.£>1=2; £>2 = 3
U.7. VESTIBULAR 2005/2006 351

5“ Questão [Valor 1,0]: Lembrando que C/+lz = C'+a, então

log„x = logxz + l ^Iog!/2 = 3+logH^2 = ^3


[log„z = 4 + logxz
Usando esta relação na segunda equação do enunciado, e definindo a =
log;/ x, têm-se
log„ xy3 = 4 + logx xy3 =>
3
3 4- fl = 4 -r 1 + — —r*
a
a2 - 2a - 3 = (a + l)(a - 3) = 0 =>
1
= y3
X = - OU X
y
A opção xy = 1 inviabiliza a primeira equação do enunciado. Assim, x = y3
e então z = yG, de forma que
r= 1 ey=2
(r + 7/)!
c?+>) = ?•!?/!
= 3 => ou
r= 2ey= 1
A segunda opção, porém, é inviável, pois y / 1 é base de logaritmo. Logo,
x = 8; y = 2; z = 64; r = 1
6“ Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação do enunciado, tém-se
sen3 x + cos3 x = 1 =>
senx(l — cos2 x) = 1 — cos3 x =>
senx(l + cosí) = (1 + cosx + cos2 x) =>
1 + cos x + cos2 x
senx = -----------------------
1 + cos X
Logo, usando a equação trigonométrica fundamental,
2
/1 + cos x + cos2 x
4- cos2 x = 1 =>
\ 1 + cos x
(2 cos4 x + 4 cos x + 3) cos2 x = 0 =>
- 4 T x/16 - 24
cos x — 0 ou cos x =
4
Logo, x = | e os três ângulos são {|, ^}.
352 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7” Questão [Valor 1,0]: Existem duas possíveis circunferências C descritas


por
x2 + (y T 7?)2 = 7?2 => x2 + y~ = ±2y7?
Seja a C acima do eixo das abscissas. Os pontos de tangência, (xt,yi) e
(-'c2, t/2). de ri e 7-2 com C são as respectivas soluções de
í^i+yf = 2yi7?
|(x1 + l)2+yf = 1 =>*1 = (r?TT> 7^1)

Í-t2+V2 = 2!/2^
=> 2X2 — I/2P => ( fí f+íl , fijXl )
[(x2-2)2+y2 = 4
Logo, as equações de n, que passa por A e (xi.yi), e r2, que passa por B
e (.T2,!/2). são, respectivamente,
í ’’i ■ y = 1)
í ’’2 :y = -4Z^r(a:-2)

cuja interseção (xo,yo) é tal que

yi = V2 => R2 = 2X0 => 6 7?2 47? \


7?2 - 2’ 2 - 7?2)
x0 - 1 \
com 7? y/2, que torna n || r2. Assim, o lugar geométrico desejado é
descrito por
2;r
4
37 = o 2x => y = 2(1 - x)

dX
A
11.7. VESTIBULAR 2005/2006 353

sln: Esta equação corresponde a dois sub-ramos da hipérbole de focos A e


B e descrita por
(z-1)2-^ 1
k 2 8 4
com
0 (0,0)
\/2 (—00,00)
R -> => (a-'o,3/o) (00, —00)
oo (1,0)
Para a outra circunferência C, por simetria em y, têm-se os dois outros sub-
ramos da hipérbole descrita acima.
8a Questão [Valor 1,0]

Da figura à esquerda, têm-se

í h' =
=> h = x/h'2 — r2 =
I( rr = -h'
3a = G
Fazendo uma seção no tetraedro, têm-se a figura da direita, e então
R _ 2r
I sen a = h—x a
[ R2 = x2 + r2
de forma que
(h — x)2
= x2 + r2 =>
3
2x2 + 2hx + 3í'2 - h2 = 0 =>

24 x2 + 8ax\/6 - 5a2 = 0=>


-Sav/Õ T x/384a2 + 480a2 , „
x =---- ----------------------------- = (-2T3)
-2 = 3)-----

48 V ’ 12
354 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Logo,

J x — 12
| R = 22ZS
a) O volume V da esfera é

=4 = M
V = -ttR3 =
3 24
b) A porção da esfera no exterior do tetraedro é composta, por simetria, de
quatro calotas iguais (cada calota determinada por cada face do tetrae­
dro) de raio da base r e altura

a%/2(3 — %/3)
d= R-x=
12
Com isto, o volume V interno desejado é

7ra3\/2(8x/3 - 9)
V = V -4y(3r-2 + d2) =
216

9a Questão [Valor 1,0]: Reescrevendo a equação como


ky
X = ---------
y-k
têm-se as possíveis soluções inteiras:
(i) (y - fc) = Tl. Logo, y = (k =F 1) e x = fc(l T k).
(ii) k é múltiplo de (y - k) / =Fl. Porém, como k é primo, tem-se que as
únicas possibilidades neste caso são k = T(y — k). Logo, y = (k ± k) e
x - (k ± k).
(iii) y é múltiplo de (y - fc) / =f1. Com isto, tem-se y = a(y - fc), com a e Z,
e assim x = ka, e então, y = Logo, esta opção gera as soluções
simétricas às soluções dadas anteriormente.
Logo, o conjunto solução completo é da forma
■ (L-(1-A:),(fc-1))
(fc(l +fc),(fc + l))
(0,0)
(z, !/)
(2fc, 2A-)
((fc-l),fe(l-fc))
((fc +l),fc(l+L-))
II. 7. VESTIBULAR 2005/2006 355

10a Questão [Valor 1,0]: Seja S = (1 + cis^)n. Seguindo a sugestão do


problema, têm-se
S = (e-i5 + e4’)"

= e^(2COS£)"

= e4^
717T . TC7T
= cos — 4- i sen —
e usando o binômio de Newton,

A.=0

= So + Sie^f +S2e^
1 1 ./Q ./Q
- [■?o+Si(--)+52(--)] + [Si(—) + Í2(-—)]i
onde
S2 = Cl + Cl + C8 + C,\l + ... +
Assim, usando a relação básica do binômio de Newton e igualando as duas
expressões para S, têm-se
( Su + Sj + S2 = 2”
< So — | (Si + S2) = cos ¥
[ ^(5i -S2) = sen^

e então
„ 2"+2cu»^f
bo =-- ã—
Si
2" + yã sen 4^ —cos
3
356 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.8 Vestibular 2004/2005

11.8.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,

. 156x + 156 156"+156“"


2/(-r)/(y) = 2-------- ----- x --------------------
2
156(x+,'> + 156-(x+w> 156(I-B) + 156-<;'—w)
2 + 2
= J(x + y) + f(x - 7/)

2a Questão [Valor 1,0]: Se os primeiro e quarto dígitos pertencem à quarta


linha do teclado, os segundo e terceiro dígitos devem pertencer à terceira
linha, e neste caso há 3 x 3 combinações possíveis.
Se os primeiro e quarto dígitos pertencem à terceira linha do teclado, os
segundo e terceiro dígitos devem pertencer à segunda linha, e neste caso
há 3 x 3 x 3 x 3 combinações possíveis.
Se os primeiro e quarto dígitos pertencem à segunda linha do teclado,
os segundo e terceiro dígitos devem pertencer à primeira linha, e neste caso
há 3 x 3 x 3 x 3 combinações possíveis.
Assim, um total de 9 + 81 + 81 = 171 combinações devem ser testadas
nesta questão politicamente incorreta.

3a Questão [Valor 1,0]: sln: Esta questão foi anulada por erro no enunci­
ado.
Por ser uma progressão aritmética, devemos ter

2 log,, d - log„ d + logc d =>


2 log d log d log d
= r-2- + r-2- =’■
log b log a log c
2 log a + log c log(ac)
log ò log a log c log a log c
log b
logc2 = log(ac) = log(ac),OR" b =>
Ioga “
c2 = (ac)'“K"11
//. 8. VES TIBULA R 2004/2005 357

4a Questão [Valor 1,0]: Por inspeção, x = ±3 são raízes de P(x) = x4 -


2x3 - llx2 4- 18x4-18, que pode então ser escrito como P(x) = (x2 -9)(x2 -
2x —2), cujas duas outras raízes são então x = (l±x/3). Testando cada uma
das quatro raízes de P(x) no outro polinômio Q(x), verifica-se que nenhuma
delas é raiz de Q(x). Assim, não há raízes comuns a P(x) e Q(x).
5a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,
1 V3
sen llx 4- - cos 3x 4—2~sen 3x = 0 =>
7T cos 3x 4- cos 5 sen 3x = 0 =>
sen 1 lx 4- sen5
"6------- -- " 6
sen 1 Iz + sen (I+3z)=0=>

sen ( + 3z) = — sen 1Iz

Logo
— 11X + 2ZC7T z=-^+^
(i+3x) = ou ou
11X + 7F 4- 2/C7T X-------- 48 4

com k e Z.
6a Questão [Valor 1,0]: Seja R a interseção do prolongamento de CT com
AB. Pelo teorema de Ceva,
PA x RB x QC RA q
PC xRÃ ~ ~ r
Sejam as áreas denotadas como na figura a seguir.

Assim
s, PA
Si PC =9 S14-S; +S3 QC 1
•S.i+Sj+So QB ~
S3 QC
e
S3+S44-Ss RA <L
Sn __ RA _ Si+Sj+Sc RB
s-,
Ss RB r
358 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Juntando os dois sistemas de equações acima, têm-se


JS; ríitiil = s5 = sG <r±21
|Si rGtl) = S;jg(r+ = S4 i+xll

Logo, como 5 = (5i + S2 + 53 + S4 + S5 + 5C), temos que


\ , 1 , r(<?+1) , 7~2(<7 + l) , r2(<?+l) '•(<7+1)1
S = Si q q2[r+l) ç2(r+l) qfr+q) (r+q) J
<7 + 1 , ’■(<? + 1) , ’’(<?+ 1)1
= Si q q2 + q J
c (<7 + l)(<7 + r + gr)
= S1--------- ------------
e então
______ Sg2______
Si =
(<? + l)(g + r + qr)

7“ Questão [Valor 1,0]: Seja O o centro da elipse de distância focal 2c


descrita pela equação
x2 y2
= 1
de modo que os focos possuem coordenadas F = (-c,0) e F' = (c, 0).
Sejam ainda M = (x„,i/„) e P = (x'o,y'„).

Pela figura acima, tem-se que


í MF2 = y2 + (c + .r„)2
=> [MF2 - MF'2) = 4c.?„
( MF'2 = y2 + (c - xo)2

Como (MF + MF') = 2a, tem-se então que


( (JTF - MF7) = MF=a+
=>
( (MF + MF') = 2a MF' = a-
11.8. VESTIBULAR 2004/2005 359

Analogamente, teríamos PF = a +
Os pontos P e M são as interseções da elipse com a reta suporte de
FM, assim, eles são as soluções do sistema

x2 (íM) y° =1
Vo
b2

de modo que xo e x'„ são as raízes da equação

Aja.-2 + (2a2ci/2)x + a2A2 = 0

com Ai = [a2r/2+&2(x„+c)2) e A2 = [c2r/2-ò2(x„+c)2|, e assim

+ x'o =

Seguindo a sugestão do problema, tem-se que

s==+=
MF FP
a a
a2 + cx„ d2 + cx'o
a [2a2 + c(a„ + xj,)]
a4 + a2c(x„ + x'„) + c2x„xj,

n4 2" 2^ +c2^
= 2a3 (A! - c2y2)
a2 (Aia2 - 2a2c2y2 + c2A2)
_ ______ 2<i [b2(.To + c)2 + (a2 - c2)y2]______
(a4 — 2a2c2 + c4)y2 + (a2b2 — 62c2)(x„ + c)2
_ ______ 2ab2 [(xu + c)2 + y2]______
(a2 - c2)2y2 + 62(a2 - c2)(x„ + c)2
2a

pois (a2 - c2) = b2. Analogamente, teríamos

5' = =L= + =L= _ 2(1


MF' F'P'
360 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Logo,
2aMF
I RP ÇmF+Fp) MF - 1 = b2 ___ _
|l KIF (mP + RP7) 2aMF'
RP'7 MF' - 1 = -1
b2
de modo que a expressão desejada é igual a
~MF TTF7 2a(MF + 'MF7')
Yp + pTp? - h2 -2

_^_2
62
2(a2 + c2)
í>2
que é constante para a elipse dada.
8" Questão [Valor 1,0]:
a) Pelas relações de Girard

a+b+c=0
ab + bc + ac = r
abc = t

Logo, seja T = (a+6+c)3 = 0, têm-se que

T = a3 + b3+c3+dabc
+3a2b+3ab2 -)-3b2c-T-3bc2 4- 3a2 c~}-3ac2
= a3+b3+c3—3abc
+3 [a(a6+ac+bc)+6(ab+ac+6c)+c(fiò+ac+6c)]
= a3+fe3+c3 — 3t+3(a+b+c)r
= a3+b3+c3 - 3t
=0

e assim, (a3 + b3 + c3) = 31.


II. 8. VES TIBULA Fl 2004/2005 361

b) Definindo, S = Sn+1 + rSn~l -tS"~2, e usando os valores de r e / dados


acima, têm-se

S — an+1 + b111 i 4- cn-rl


+(ab + bc + ac)(an-1 + b’1-1 + c"-1)
—abc(an~2 + b”-2 + c"~2)
= an+1+bn+1 + c’l+1 + an (b+c)+bn (a+c) + c" (a+b)
= au(a + b + c) + b"(a + b + c) + c"(a + b + c)
= (a" + b" + cn)(a + b + c)
=0

pois (a + b + c) = 0

9a Questão [Valor 1,0]: Aplicando Laplace na primeira coluna, tem-se

b 0 0 ... 0 0
b b2 + l b ... 0 0
0 b b2 + l ... 0 0
A„ = (b2 + l)A; —b

0 0 0 ... b2 + l b
0 0 0 ... b b2 + 1

Aplicando Laplace na primeira linha do determinante da equação acima,


tem-se que o mesmo é igual a bA„_2, e assim

Por inspeção, têm-se que

Aj = b2 + 1
A2 = (b2 + l)2 - b2 = b4 + b2 + 1
A3 = (b2 + l)3 - 2b2(b2 + 1) = b° + b4 + b2 + 1

de forma que podemos conjecturar que A„ = IZ',=n b2i. É fácil verificar que
362 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

esta é a solução da reoursão obtida acima, pois

S = (b2 + l)A„_i — b2A„_2


n-1 n-2
= (b2 +1) 52 b'2i -b'2 52fa2i
i=0 i=0
fn-1 n-2
= (>2 5>2> - 52 <?'
\i=O £=0
5>2i
i=ü

=W d
+ Eb2i
1=0

= E"2i
i=O
= A„
Com isto

a,. = E^ =
7=0
b2 - 1

10“ Questão [Valor 1,0]: Seja o cubo redesenhado como na figura abaixo,
com todos os seus vértices identificados, onde ainda definem-se P’ e Q'
como as interseções dos prolongamentos de PM e QN com as respectivas
arestas do cubo.

F G

M,

''E

A D

a) Seja a planificação das faces BCFG e CDGH no plano de ABC D, como


visto na figura a seguir. Para que o percurso seja de comprimento mínimo
11.8. VESTIBULAR 2004/2005 363

então P, M, N, e Q devem ser colineares, e com isto


í PMB = CMN = N&D = a
t MP'B = CNM = QND = 90° - a

C G

Q
A D 0’ II

Situando os eixos coordenados x, y e z sobre as arestas A D, AE e


AB, respectivamente, com origem em A, e considerando que MB - 6 e
BC = a, logo os pontos P', M, N e Q' têm coordenadas
P'= (0,6 tga, a)
M - (6,0, a)
;V = (a, 0, a + (6 — a)tga)
, Q' = (a, ,0)
Seja o plano P’MNQ' descrito por cix + c3y + c3z = 1. Como P' e M
pertencem a este plano, têm-se
c3b tga + c3a 1
=> ci = c2 tga
cib + c3a = 1
Como N e Q' pertencem a este plano, têm-se
í Cja + [a + (b — a)tga]c3 1
a-r(b—a)tRix
=> c2 = c3 tga
Ci« + tga C2 = 1

Pelas relações acima, o planoP'MNQ' é descrito por c3x tg2a+c3?/ tgn +


c3z = 1. Como M pertence a este plano,
1
c3b tg2a + c3a = 1 => c3 =
a + 6tg2a
364 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

e a equação do plano se torna ,i-tg2a + y tga + z = (a + 6tg2a). Como


N pertence a este plano,

a tg2a + [o + (6 — a) tga] = a + 6tg2a =>


(a - 6)tga(tga - 1) = 0

Assumindo que as soluções a = b (M = N = C) e tga = 0 (P pertence à


aresta BC) não se aplicam ao problema, logo tga = 1 e assim a = 45°.
Desta forma, MN é paralela à diagonal BD da face ABC D do cubo e
assim MN é perpendicular a AC.
sln: As condições do problema, de que P, M, N e Q sejam coplana-
res e de que o percurso PMNQ seja de comprimento mínimo, impõem
restrições nas possíveis localizações de P e Q.
b) A interseção do plano definido por PMNQ com o cubo é o hexágono
P'MNQ'SR. Usando o resultado do item anterior, tga = 1, o plano
PMNQ' é descrito por

x + y + z = (a + 6)

Assim, os pontos P', M, N, Q', S e R têm coordenadas

P' = (0,6,a); M = (ò,0,a)


N = (a, 0,6); Q' = (a, 6,0)
S = (6, a, 0); fl = (0, a, 6)

Com isto, os lados do hexágono são dados por

' PUU = /(O —6)2+(6—0)2 + (a —n)2 = 6/2


ÃTTV = /(6-a)2 + (0-0)2 + (a-6)2 = (a-b)y/2
NQ7 = /(a—a)2 + (0—6)2 + (6—O)2 = 6/2
&S = /(a —6)2 + (6—a)2 + (0—O)2 = (a-6)/2
SR = /(6-0)2 + (a-a)2 + (0-6)2 = 6/2
. RP7 = /(0-0)2 + (a-6)2 + (6-a)2 = (a-6)/2

como representado na figura a seguir.


11.8. VESTIBULAR 2004/2005 365

M (a-b)Í2 N
\bÍ2
P7 ! /Q’

(a-b)Í2 Z (a-b)Í2
R bNI S
Como 13P' = ~DQ’, logo MN |[ P'Q' || RS e o hexágono P'MNQ'SR
pode ser visto como dois trapézios de base comum P'Q' = aV2. Pelas
dimensões dos lados do hexágono, é possível se concluir que b, = 6\/6/2
e />.2 = (a - í>) x/6/2, de modo que

Sa/p-q-jv = = U-^.,V2 x 6'/6


2
Snp.Q.s = = x
X (2^2

Com isto,

JMP'Q'N = --------2--------

5r.P'Q'S = ------- 2-------

e assim

(2ab + a2 -2(r)\/3
S = $.HP'Q'N + Spp’Q'S =
2

sln: Com a -> b o hexágono se degenera em um triângulo equilátero


de lado a\/2, cuja área é a2\/3/2, o que é consistente com o resultado
acima.
366 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.9 Vestibular 2003/2004

11.9.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Usando Laplace na primeira linha da matriz, 0 de­
terminante desejado D é dado por

1 -1 0
D = 0 1 -1
log2(n+l) log2(n-l) log2(n—1)
0 -1 0
+ 0 1 -1
log2(n—1) log2(n—1) log2(n-l)
= log,(n.-l) + log2(n+l) + log2(n—1) + log2(n-l)
= log2[(n - l)3(n + 1)]
= 5

Logo, devemos ter

(n- l)3(n+ 1) = 25 = 32

e, por inspeção, n = 3.

2a Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução de Cesário J. Ferreira):


Sejam xt, x2 e x3 as raizes de P(.r), logo, por Girard, têm-se que

Xi + X'2 + -X'3 = 0
a.’iX'2 + 1’2 3:3 + X12.’3 a
x1X2X3 = —b

Com isto, podemos ver que

(d'i -r X2 -r X3 )2 = 0
= x'1+xi+x2 + 2x 1 x2+2a,-2i'3+2xi x-j
= xj + x2 + o:2 + 2a

e assim

2a = —(xi + x2 + X3)

que é estritamente negativo pois, como b 0, as raizes são todas não nulas.
11.9. VESTIBULAR 2003/2004 367

3" Questão [Valor 1,0]: A área da base Si, é a área de seis triângulos
equiláteros de lado a. Logo, o volume total da pirâmide é
6(^) h
a2/i\/3
vT = ^ 3 2

8/ d
'c'C
B
A'

A F

Sejam A' e C os pontos médios dos segmentos AB e BC, respectiva­


mente. Seja ainda B' a interseção do plano com a aresta BV, onde V é o
vértice da pirâmide. Para determinarmos o volume Vi do tetraedro A'BCB',
precisamos determinar a área S'b de sua base A'BC e a altura h' do ponto
B'. Estas são facilmente determinadas a partir das figuras acima, de onde
se têm que
av3
<i2\/3
~~2~
_ a => 16
1^=4
^=—
' a h
de modo que

Vl = ^L
3
=3 (^)Q)192 d~h.\/3

Assim, a razão desejada dos volumes é dada por


a?h.V3
El Vi 192
v2 VT - V, d2h\/3• a2h\/3 95
2 192
368 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4a Questão [Valor 1,0]: Seja

A = sen x cos x + sen y cos y


= - (sen 2x + sen 2r/)
= sen (.t + y) cos (x — y)
onde o último passo sai da transformação em produto

sen , (a + b) + sen (a - b) = 2 sen acosb


com a = (x + y) e b (z - !/)•
Do enunciado,

ab = senxcos.T+sen.X'Cosi/+senj/cosa:+sení/cosi/
= sen(z + y) + A
= sen(x + jr)( 1 + cos(.c - i/))

e ainda

a 2 + b2 sen2 x + 2 sen x sen y + sen2 y


+ cos2 x + 2 cos x cos y + cos2 y
2(1 + cos(x — y))
Logo,
2ab
sen (a: + y) =
a2 + b2

5a Questão [Valor 1,0]: Se b = 1,

/(a/1) = /(a) = /(a) - /(l) => /(l) 0

Se a = 1 e b = -1

/(l/(-l)) = /(-l) = /(l) - /(-l) = 0 - /(-l)


=>/(-!) = 0

Se a = -a e b -1,
/((-«)/(-!)) = f(a) = /(—a) - /(-l) = f(—a) - 0
=> f(a) = /(-a)
e a função f é par.
11.9. VESTIBULAR 2003/2004 369

6" Questão [Valor 1,0]: Sejam


[ a —h—k
!> = b
I c=h+k
onde fcéa razão da progressão aritmética {«,6. c}. Sendo assim,
111.
— 4--- r 4" — = Z
z" z1 zt:
+z 4- z
b+k + z~b + z
= z b (z* + 1 + z" )
= zQ
Como z tem módulo unitário, podemos escrever que
z = e'° = cos 3 + i sen 6
de modo que

(*'■ik0 + 1 + e-íM) = (1 + 2cos(í.-0))


_ e»(9+6)e
= cos[(9 + 6)0] + i sen [(9 + 6)0]
Assim, igualando as respectivas partes reais e imaginárias, têm-se
í cos[(9 + 6)0] = (1 + 2 cos (Â:0))
( sen((9 + 6)0] = 0
Pela segunda equação, cos](9 + 6)0] = ±1, logo
sen [(9 + 6)0] = 0
f cos[(9 + 6)0] = — 1 => cos (A:0) — -1
< ou
[ cos[(9 + 6)0] = 1 => cos (Â:0) = 0

A questão pede uma solução qualquer. Por exemplo,


a = 1; 6 = 4; c = 7; k = 3; 3 = 7r; z = —1
que claramente satisfaz as equações acima, de modo que

(-1)1 + piy + pip = -1 + 1 - 1 = -1 = (-!>■


370 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7“ Questão [Valor 1,0]: Sejam os pontos de contato T e T' das tangentes a


P denotados genericamente por (i,at2). As retas tangentes têm expressão
y = 2atx + c, onde a é dado e t e c devem ser determinados. Como estas
tangentes passam por A,T e T', temos então que
yo = 2atxu + c
=> <it2 - 2atzo + yo = 0
at2 = 2att + c
cuja solução dá as abscissas dos pontos de tangência
2ax0 ± >/4a2Xg - 4ay0 Xo ± y.To
Í1 2 —
2a a
de modo que
t] + t-2 2i’o
t\Í2 =
a
ti - t-2 =
a
a) A área S é dada por

Í1 aíj 1
1
S Í2 at2 1
2 1
1'0 Vo
1 .
— 5 |atiÍ2 + al2x0 + Í2?/ü - at2x0 - yoti - at2t2|
2 ■ -

= 9 IU2 ~ íi)(oiií2 — axo(ti + Iq) + 2/o)|

= ~ |0~ — ax’o(2io) + í/oí

= (aa-o -VoY1

b) Fazendo (x0,yü) = (rr, ?y) e S = Sü, com So constante, tem-se

Su = (ax2 - i/) 5

c) Analisando a equação acima, vemos que o lugar geométrico desejado é


a parábola P rebaixada de um valor 3.
11.9. VESTIBULAR 2003/2004 371

8" Questão [Valor 1,0]: Seja x o número acima, de modo que


10.-/; 11... 1222 ... 250
(u-i) n vozes

e então
9x = (lO.-r — .r)
= iO__ÍJ,9. j325
(n-2) (n-l)

= 102" + 10<n+1) + 25
= 102" + 2 x 10" x õ + 52
= (10" + 5)2
É fácil ver, pela soma dos algarismos na segunda linha desta equação, que
a expressão final é múltipla de 9, logo
2
(10" + 5)
x=
3
é um número inteiro e quadrado perfeito.
9a Questão [Valor 1,0]: O total de jogos é k = "(n~n e o total de pontos
Tp possíveis para estes k jogos é tal que 2k < Tv < 3fc, onde os valores 2A-
e 3k estão associados aos casos extremos em que houve k e 0 empates,
respectivamente. Assim,
2n(»-l)
2
< 35 772 — 77 < 35 77. < 6

3n(n— 1) «2 — 77. > Ay n>6


35 < 2

Logo, n — 6 e temos um total de k = 15 jogos. Desta forma, sejam v e e os


respectivos números de vitórias e empates, tais que
f v + e = k = 15 v=5
[ 3ti + 2e = Tp = 35 e = 10
confirmando que houve um total de e = 10 empates.
372 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10“ Questão [Valor 1,0]

a) Da figura, ABD = ACD = 90u, e ainda, como AB = BC, têm-se que


ADB = ACB = BDC = BÀC = a. Do triângulo retângulo L^ACD,

cos ADC = cos 2a = -


d
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo &ABC e o teorema de Pitágo-
ras no triângulo iXACD, temos respectivamente que

AC2 = a2 + a2 — 2a2 cos ABC


= 2a2(l - cos (180° - 2a))
= 2a2(l + cos 2a) d2 — db + 2a2
= 2a2(l + -)
ÃC2 = d2-b2

b) Seja a hipótese de que d é primo e par. Logo d = 2 e então 2a2 = (4-26),


e assim b = 1 (pois b > 0 e a > 0), de modo que a = 1, o que viola o
enunciado (pois a / t>).
Seja a hipótese de que d é primo e impar. Como 2a2 = d(d - t>) e d é
impar, logo (d - t>) deve ser par e tal que (d - b)/2 = dq2, com q inteiro,
para que a2 seja inteiro. Com isto, devemos ter d(l - 2ç2) = b, e assim
<7 = 0 (pois b > 0), de modo que d = be a = 0, o que viola o enunciado
(pois a > 0).
Logo, se d é primo ele não é par nem ímpar, de modo que d não pode ser
primo.
11.10. VESTIBULAR 2002/2003 373

11.10 Vestibular 2002/2003

11.10.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Com z = e'•is, tem-se
zn
z= 1 + z2"
e"‘®
1 + e’2"®
e”‘®
giní?(g —ínO _j_ ginO)

1
2cos(n0)
onde no último passo, usamos as relações de Euler
í e"‘° = cosnff + isennô
1 e~’"° = cosnf) — isennS
Assim, Z é real para todo 0, pois para todo inteiro n, pelo mesmo algebrismo
anterior, tem-se que
z':2" — 1 <=> cos (n0) / 0

2a Questão [Valor 1,0]: Para termos |y| = y, devemos ter y > 0, logo
log(12.r3 - 19.r2 + 8a:) > 0
ou equivalentemente
(12a;3 - 19a;2 + 8a:) > 1
ou seja
P(a:) = 12a:3 - 19a;2 + 8a: - 1 > 0
Vê-se claramente que x = 1 é raiz de P(a;), e com isto as demais raízes
x = 1/4 e x - 1/3 são facilmente obtidas, de modo que
P(x) = 12(x - l)(x - l/4)(x - 1/3) > 0
Por inspeção, o intervalo em que F(a-) > 0 é
xe {[1/4,1/3] U [1, oo)}
374 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3’ Questão [Valor 1,0]: Seja Si a área do primeiro círculo de raio Ri = R


menos a área do primeiro quadrado de lado tal que = 2R => li =
/?\/2. Assim, temos que
S, = ttRI - = ttT?? - 27?2 = (tt - 2)7??
Seja ainda S„, para n = 1,2,..., a área do n-ésimo círculo de raio Rn menos
a área do n-ésimo quadrado de lado í„, tal que = R,tV2. Temos que
S„ = rr/?2 - tl = ttRII - 2Rl = (tt - 2)fi2
É fácil ver que 21?,,+1 = = 7?„\/2, de modo que

S,1+1 = (tt - 2)7Í2 = (w-2)l/i2 = ÍS„

Com isto, S„ = (l/2)"-1Si e então

ÊS.-ÊQ) Si — 2Si 2(tt - 2)/?2

4a Questão [Valor 1,0]: Usando senos e cossenos, temos que a expressão


do enunciado é equivalente a
sen a cos 2a cos 3a 4- cos a sen 2a cos 3a = 2 cos a cos 2a sen 3a
Usando as relações
sen 2a = 2 sen a cos a
cos 2a = 1 — 2 sen2 a
sen 3a = sen 2a cos a 4- sen a cos 2a
= sen a(3 — 4 sen3 a)
cos 3a = cos 2a cos a — sen 2a) sen a
= cos a(l — 4 sen2 a)
a equação anterior se torna
sen a cos a(l — 6 sen2 a + 8 sen4 a) 4- sen a cos a(2 — 10 sen2 a + 8 sen4 a) =
sen a cos a(6 — 20 sen2 a + 16 sen4 a)
e então
sen a cos a( —3 + 4 sen2 a) = 0
Como a 6 [0,?r/2), temos que cosa / 0, e assim, temos as seguintes solu-
ções:
J sen a = 0 = 0°
[ sen a = 2
:60o
11.10. VESTIBULAR 2002/2003 375

5a Questão [Valor 1,0]: Seja um eixo de coordenadas com o eixo das ab-
cissas coincidindo com a reta r e com o eixo das ordenadas coincidindo com
a altura do triângulo &ABE. Sejam ainda AB = x, BC = y e CD = z. Logo
as coordenadas dos três baricentros, Gi, G2 e G3, dos triângulos ãABE,
ABCF e &.CDG, respectivamente, são

Gi =

x+y yj3
< G2 =
2 6
X + 2y + z zV3
g3 =
2 6

Logo a área desejada é dada por


x\/3
0 1
y^S
x+y
1
2 6^
x + 2y + z zy/3
1
2 6

0 x 1
V3
x+y -y 1
24 X + 2y + z z 1

v3
= — [x(x+2y+z)+z(x+y)+y(x+2y+z)-x(x+y)]

x/3
= yj-íx + y)(y + z)
376 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6a Questão [Valor 1,0]: Seja o hexágono ABCDEF de lado £ = 6 cm.

AZ

(a) (b)

a) O hexágono está inscrito em um círculo de raio £, e o triângulo desejado


deverá necessariamente estar no interior (com os vértices possivelmente
sobre) deste mesmo círculo. Com esta restrição, o triângulo de área
máxima é o triângulo equilátero inscrito no mesmo círculo, cujos vértices
podem coincidir, por exemplo, com os vértices B, D e F do hexágono,
resultando na área máxima igual a
2
2<?\/3
Sa = =27x/3
2 4
b) Seja y a altura do lado XY em relação ao lado ED. A base b e a altura h
do triângulo ãXYZ são dadas então por
í , „ 2\/3
J í> = í+—1/
’ h = Éy/S — y

de modo que a área desejada é igual a


ç bh 3e2y/3 + 3Éy - 2v/3?y2
Sb = ^~ 6
Esta equação quadrática tem máximo no ponto médio de suas raízes, ou
seja em

y =—
e o valor máximo assumido é
S6- = ^73

Neste caso, a área máxima é obtida quando X e Y são pontos médios


dos lados EF e CD com Z qualquer sobre o lado AB.
11.10. VESTIBULAR 2002/2003 377

7a Questão [Valor 1,0]:


a) Se a imagem do primeiro elemento de A é 1, há quatro possibilidades, 1,
2, 3 e 4, para a imagem do segundo elemento de A.
Se a imagem do primeiro elemento de A é 2, há três possibilidades, 2, 3
e 4, para a imagem do segundo elemento de A.
Se a imagem do primeiro elemento de A é 3, há duas possibilidades, 3 e
4, para a imagem do segundo elemento de A.
Se a imagem do primeiro elemento de A é 4, há apenas uma possibili­
dade, 4, para a imagem do segundo elemento de A.
Logo, temos um total de possibilidades igual a
4 4 4
T,t = y y 1 =52 (5-Ai) =4+3 + 2 + l 10
>11 = 1 Â2=^l i Ai = 1

b) Seguindo o raciocínio anterior, usando o fato de que o somatório dos


quadrados dos n primeiros naturais é igual a

2 2n3 4- 3n2 4- n
~ 6

neste caso temos um total de possibilidades igual a


71 71 71

E E E 1
>11 = 1 /12=/11 A3 = ^2

= E E (7i-x2 + i)
>11=1 >12=>11
7t

= E (n +l)(n - Ax + 1) - E A,
As=Ai

= E í(n+l)2-(n+l)Ai Xi 4-n
(n —>li + l)
>11 = 1 *-
2

= — ^2 [(n2 + 2) — (2n 4- 3)Ai 4- A*]


Ai = l

=| [(n2+3n+2)n - (2n+3)^^n+ (2n3+3n2+n)


6
ns + 3n2 + 2n
6
378 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8“ Questão [Valor 1,0]

A V’ C B V’ D

O triângulo &AVC é equilátero de lado í\/2. Neste triângulo, sejam C' e V'
médios de VC e AC, respectivamente. Logo, AC e VV são alturas deste
triângulo, cujo comprimento é íy/2^ = e cuja interseção V" é também
o baricentro do triângulo, sendo tal que V"V = |W'.
No triângulo &BVD, sejam B' e D' as interseções do plano com BV
e DV, respectivamente. Estes pontos estão a mesma altura que V", logo
BÕ = l~BD =

D’

Pela simetria do problema, o quadrilátero AB'CD' possui as diagonais


AC e B'D' perpendiculares entre si. Logo sua área é
íx/6 2íx/2 í'2\/3
Sab'C‘D‘ = x B'D' = x 2 X 3 3
z z
11.10. VESTIBULAR 2002/2003 379

9" Questão [Valor 1,0]: Seja c = t/20 + 14\/2 + \/20 - 14-/2, logo

c3 = (20 + 14 v/2) + 3 y(20 + 14^/2)2(20 - 14v^)

+3 y(20 + 14\/2)(20 - 14x/2)2 + (20 - 14\/2)


[ y(400 - 302)(20 + 14 x/2)
= 40 + 3

x y(400 - 302)(20 - 14\/2)

= 40 + 3 j 2 y20+ 14^ + 2 y20 - 14j


= 40 4- 6c
Logo c satisfaz a equação
P(c) = c3 — 6c — 40 = (c — 4)(c2 + 4c + 10) = 0
Como as raízes de (c2 +4c+ 10) são complexas e como, pela sua definição,
c é real, assim devemos necessariamente ter que c = 4.
10a Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução do Prof. Bruno Fraga):
Definindo a matriz auxiliar B = (A + Z), de modo que A = (B - Z), tèm-se
(B - Z)3 = L-(B - Z)
=> B3 - 3B2 + 3B - Z = kB - kl
=> B3 - 3B2 + (3 - fc)B = (1 - k)I
=> B[B2 - 3B + (3 - fc)Z] = (1 - fc)Z
Usando o operador determinante de uma matriz, det[.J, tem-se então que
det[B] det[B2-3B + (3-fe)Z] = det[(l —k)I] = (l-fc)n
Logo, det[B] = det[A + Z] / 0, pois k ± 1, e assim (A + Z) é inversiveL
380 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.11 Vestibular 2001/2002

11.11.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Dada uma progressão aritmética de primeiro termo
O], último termo an e razão r, o número n de termos e a soma $,. dos termos
são respectivamente iguais a

n =----------- F- 1
r
(ai + g„)n
Sr =
2
Com isto, entre 200 e 500, os múltiplos de 6, de 14 e de (6 e 14) perfazem
progressões aritméticas de razões 6, 14 e mmc [6,14] = 42, respectiva­
mente, tais que
ai = 204
r = 6 :■•(
n = 50
an = 498 SB = 17550
r = 14 :•! ai = 210 n = 21
an = 490 $14 = 7350
r = 42:| ai = 210 n=7
a„ = 462 $6,14 = 2352

Assim, a soma desejada é igual a


$ = $G+$i4 - 2$o,14 = 17550+7350-2x2352 = 20196

2a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, R é ortogonal se RRT = RTR = /,


onde / no caso é a matriz identidade de ordem 3. Verificando
cos(na) —sen(na) 0 cos(na) sen (na) 0 ' A! a2 0
RRt= sen(na) cos(na) 0 —sen(na) cos(na) 0 = A2 Ai 0
0 0 1 0 0 1 0 0 1
e
cos(na) sen(na) 0 cos(n.a) —sen(na) 0 ’ A, A2 0
RTR= —sen(na) cos(na) 0 sen(na) cos(na) 0 A2 A, 0
0 0 1 0 0 1 0 0 1
com Aj e A2 definidos por
( Ai = (cos2(na) + sen2 (na)) = 1
( A2 = (sen(na) cos (na) — cos (na) sen (na)) 0
11.11. VES TIBULA R 2001/2002 381

3a Questão [Valor 1,0]: Sejam a parábola C : x = ay2, tal que dz = laydy,


e um ponto P = (ayfi,y0') pertencente a ela. A reta tangente x = aty + 0t à
C em P é tal que
í = tíj lw=’Jo = 2ai/o
l 0i = x0 - atya = ayS - (2ar/o)Vo = -Q2/o
Já a reta ortogonal x = auy + 0O à C em P é tal que
J Cl, ~~ 2(Í>/U

| ft, = xo - auya = ayl - = ayl +


cuja interseção com o eixo OX é P' = (ay^ + ^,0). Assim, o ponto médio
Pm da subnormal é tal que
P + P' 1
Pm =
2 = = 4a’ 2 7
de forma que
■'/-'A/
J/o = => xM = iay2 M + -i-
( !/o = 2jím
a 4a

Com isto, o lugar geométrico desejado é uma parábola C similar a C, mas


de maior abertura, sem incluir o seu vértice em V' = (0, ^), já que a sub­
normal não é definida para o vértice de C.
4a Questão [Valor 1,0]: Temos que
i i loS..b i log«b X_
Y
e ainda
c = a x aq x ... x aq anq^‘=° * = anq
Com isto
logt6=^
log„ c
_ X
log„ ]
X
n+ 2 log„ 9
X
n(n-l) X
71 + 2 Y
2XY
7l[2V + (71 - 1)X]
382 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5" Questão [Valor 1,0]:


a) Seja o polinômio de quarto grau P(x) = ax4 + bx3 + cx':2 + dx + e. Para
termos P(x) = P(1 - x), então
P(x) = ax4 + bx3 + cx2 + dx + e
= a(l—x)4+b(l—x)3+c(l—x)2+d(l—x)+e
= a( 1 - 4x+6x2—4.x3+x4) + b(l — 3x+3x2+x3)
+c(l —2x+x2)+d(l—x)+e
= ax4 + (-4a-b)x3 + (6a+3b+c)x2
+(-Aa — 3b-2c—d)x+(a+b+c+d+e)
e assim, devemos ter
a=a
b = (—4a — 6)
b = —2a
c = (6a + 3b + c) =>
d—a-c
d = (—4a - 3b — 2c — d)
e = (a+ b + c + d + e)

b) Como as condições acima são satisfeitas, P(x) pode ser colocado da


forma
P(x) = g(x(l — x))
= a[x(l — x)]2 + /3[x(l — x)] + 7
= a(x2 — 2x3 + x4) + 0{x — x2) + 7
= tix4 + (2a)x3 + (a - 0)x2 + 0x + 7
de modo que
a = a = 16
0 = d = 72
7 = e = 77
Com isto, definindo y = x(l -x), podemos escrever Q(x(l -x)) = Q(t/) =
16y2 + 72?/ + 77, cujas raízes são
-72 ± x/5184 - 4928 -9 ±2
2/1,2 “ 32 “ 4

e como x2 - x + y = 0, as raízes em x são


1 ± yi -4^,2 _ 1 ± yi + (9T2) 1 - 1 -
*1.2.3.4 = ■ -2 ---------------- 2 - 2 ± e 2 * 5/3
11.11. VESTIBULAR 2001/2002 383

6a Questão [Valor 1,0]: Seja a figura abaixo, onde h e r são a altura e o raio
da base comuns aos dois sólidos, respectivamente, g é a geratriz do cone e
a é o ângulo entre a geratriz e o eixo do cone.

Sejam ainda SCii e Sc.:oll as áreas totais do cilindro e do cone, respectiva-


mente, de forma que
Sçil _ 2tt7'2 + 2itrh 2(r + A) 7
"^con ■nr2 + nrg r+g 4
de modo que
í r = 7g — Sh
t r2 = g2 - h2
onde a segunda equação é o teorema de Pitágoras aplicado ao triângulo
retângulo de hipotenusa g e catetos r e h. Eliminando r, temos
(7g - 8/i)2 = g2 - h2 => 48g2 - 112gh + 65/r2 = 0
de forma que
112 ± 712544 - 12480 112 ±8.
112±8, 14 ± 1
9 =------------- 96------------- h = “96-'h1 == h

A opção <7 = não satisfaz o problema, pois r seria negativo, já que


'■ = (7s - 8/r). Logo,g = e assim
/i 4 4
cos a = — = - =>a = arc cos —
g 5 5
384 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 1,0]: De cada cidade podemos chegar nas três outras
por um caminho de 10 km. Partindo de A, este procedimento pode ser
representado graficamente por uma árvore ternária, como na figura abaixo.
A

n=l B C D

n=2 ACDABDABC

AAAAAAAAA
n=3 BCD ABD ABC BCD ACD ABC BCD ACD ABD

a) Com a distância nx 10 km, há um total de 3" percursos distintos partindo


de A, e o número de percursos _P,i(n) que retornam a A é igual ao número
de nós no nível (n - 1) diferentes de A. Assim,

PA(n)=tfn~" — PA(n — l)

de modo que

( PA(V) = 0
Pa(2) = 31 - 0 = 3
Fa(3) = 32-31 =6
px(4) = 33 -32 + 31 = 21
Pa (5) = 34 — 33 + 32 — 31 = 60

b) Generalizando o resultado anterior, tem-se

Este é o somatório dos (n - 1) termos de uma progressão geométrica


com primeiro termo 3"-1 e razão de modo que

- 1 =>
PA(n) = 3"' + (-!)"]
i1"1
11.11. VESTIBULAR 2001/2002 385

8a Questão [Valor 1,0]: Sejam x = a3, y = b3 e z = c3, com a, b e c reais


positivos.
a) Seja
x+y+z ------
S = ----- - -------- tyx.y.z
a3 + b3 + c3
— abc
3
(a + b + c)
[(a2 + b2 + c2) — (ab + bc + ca)]
3
(a + b + c)
x
6
[(a2 — 2ab+b2) + (b2 —2bc+c2) + (c2 —2ca+a2)]
(a + g + C) [(a - 6)2 + (& - c)2 + (c - a)2]

e assim, S > 0, com a igualdade ocorrendo se e somente se a = b = c,


ou seja x = y = z.
b) Pelo item anterior, o valor do volume V = abc é máximo para a = b = c,
quando o paralelepípedo é um cubo, e então
í = ^inax = a3 _ / Sp \ 5

t So = 6a2 ,,,ax k6;

9a Questão [Valor 1,0]: Definindo y = \/5 - x, temos as equações


í y = V5 - x => y2 = 5 — x
[ x = i/5-y x2 = 5 — y
e então, subtraindo uma equação da outra,
(y2 - x2) = (y- x)(y + x) = {y - x)
Assim, temos duas possibilidades
-1 ± V21
y — x => x = \/5 — x => x2 + x — 5 = 0 => x =
2
ou
1 ± v/17
j/ + a;=l=>l — x= \/5 — x => x2 — x — 4 = 0 => x =
2
Eliminando as raízes espúrias introduzidas pelas elevações ao quadrado,
notando que x > 0 e x < y/5, tem-se que a única solução correta é x =
-1+V2T
2
386 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10a Questão [Valor 1,0]: Um octógono regular de lado C pode ser decom­
posto em um quadrado Q, de lado í, quatro retângulos R, de lados l e
e quatro triângulos retângulos isósceles T, de catetos como visto na
figura abaixo.

T K tf
11

Com isto, a área do octógono é dada por


/ rz\ 2
/2
s8 = t2 + m2^- + m2- T = 2í2(1 + x/2)

e o comprimento da diagonal BF é tal que


~BF2 = 'ÊF2 + BÊ2 = l2 + e2(l + y/2)2 = 2^(2 + v^)

Seja ainda a figura abaixo onde M e N são as interseções de XB com


YC e de XB com YZ, respectivamente. Por uma análise dos valores dos
ângulos, é fácil ver que YD _L XB, de forma que os triângulos ABMY e
í\NMY são retângulos e similares, com BY = NY.

X Y

Aplicando o teorema das bissetrizes no triângulo bXZY, onde XN é


bissetriz de ZXY, temos que

W NZ NY + ~NZ a
XY ~ ~ XY + J(Z a(l + \/2)
11.12. VESTIBULAR 2000/2001 387

logo

~BY = NY = XY(V2 - 1) = a(72 - 1)


Pela diagonal YW, tem-se

YW = aV2 = 2BY+BF 2a(72-l) + £72(2 + 72)


e assim

z, g(2 - 72) a(3 - 2\/2)y2(2 + 72)


J2(2 + 72) 2

Usando este valor na equação de S8, temos que

27(2 - T2)2(l + 72)


S8 = = <7(372 — 4)
2(2 + 72)
u(2-x/2)2
sln: É possível mostrar que í = 2

11.12 Vestibular 2000/2001

11.12.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Seja G a interseção de BF com AD. Por uma
análise angular, é fácil ver que os triângulos AAGF, AADE e &BGC são
semelhantes, de forma que
GF 'DÊ GC
AF = AE =
AG AD BG
ou seja

GF z y - AG
AF = w X

ÃG 1 BF — GF
388 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

a)

yw — zx
y - AG = => AG =
w
ÃF = wÃG =>ÃF = yw — zx
z(yw — zx)
GF =-S-ÃF =>GF =
w
z(yw — zx) + x
BF - GF = => BF =
w

Do enunciado, z2 + w2 = 1, logo podemos reescrever BF como

zyw - (1 - w2)x + x
BF = = zy + wx
w

b)

AF yw — zx
tga = =
BF zy + wx

2“ Questão [Valor 1,0]: Seja o polinômio de terceira ordem (com quatro


graus de liberdade) P(x) = ax3 + bx2 + cx + d. Devemos ter
P(—2) = -8a+ 46- 2c + d ■ -11
P(—l) = —a + b — c + d = 0
P(l) = a + b + c + d = 4
P(2) =8a + 46 + 2c + d 9
e então
16a + 4c = 20 ' a=1
2a + 2c = 4 b= -1
86 + 2d = -2 c= 1
2b + 2d = 4 d=3
Assim, há apenas uma solução, o que indica que a ordem 3 é mínima, tal
que
P(x) = x3 — x2 + x + 3
= (x2 — 2x + 3)(x + 1)
= [x - (1 + \/2i)][x - (1 - %/2r)](x - 1)
e as raízes de P(x) são -1, (1 + V2i) e (1 - x/2i).
//. 12. VES TIBULA R 2000/2001 389

3" Questão [Valor 1,0]: Para P(x), o polinômio do enunciado, ser divisível
por (.t + a), então -a deve ser raiz de P(x), e assim
P(-d) = 2(-a)"‘ + a3"(-a)"‘-3" -—a
= [2(—1)”‘ + (-1)”1-3" - l]a”‘
=0
Sejam então os quatro casos:
( m par, n par : P(—a) = 2a"‘
I m par, n impar : P(—d) = 0
| m impar, n par : P(—d) = —4a’n
. m impar, n impar : P(—a) = —2a”‘
Logo devemos ter: (I) Se a = 0, então m > 0, para P(x) — 2x"‘ ser polinômio
em x. (ii) Se n jí 0, então devemos ter m > 3n (que é mais restritiva que
m > 0), para P(x) ser polinômio em x, e ainda m par e n ímpar.
4a Questão [Valor 1,0]: Das equações do enunciado, têm-se que
2. log„x = log. y. log^b => 2.^• _
= log?; logfe => xy = 1
log b i log a
1
dc.b« = Vãb => x log a + - log b = --(Ioga + log fe)
y 2
y (log a + log b)
=> xy log a + log b = -

Juntando os dois resultados, têm-se y = 2 e x =


5a Questão [Valor 1,0]: Sejam Z. e Z2 os números complexos
Zi = |Zi|(cos0) +isen0i)
Zi = |Zi|(cos0i — isen0i)
Z-. = | Z21 (cos 02 + i sen 0o)
Z2 = |Z2|(cos02 — isen02)
onde \Zi\ e 0,, para i = 1,2, denotam o módulo e a fase de Z,, respectiva­
mente. Do enunciado, Z, ± Z2 equivale a (0i - 0o) = ±|, que por sua vez
equivale a
j cosBi = cos(f?2 ± = ^sen02
1 sen Bi = sen(02 ± f) = ± cos 02

Com estas relações, podemos escrever Zi e Z? como


í Zi = |Zj |(Tsen 02 ± j cos 02)
: Zi = |Zi |(=Fsen02 =F icos02)
390 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

de modo que
( ZtZ-2 = IZiU^K^sen&2cos02 ±isen202
I ±i cos2 02 i cos 02 sen 02)
| Z1Z2 = |Zi||Z2|(Tsen02Cos02 T isen2 02
[ i cos2 02 ± cos 02 sen 02)
ou seja
f Z1^ = ±í|Z1||Z2|
l Z1Z2 = ^i\Zl\\Z2\
de forma que Zi Z? + Z?Z2 0 equivale aZi eZ2 serem ortogonais.
6a Questão [Valor 1,0]: Expandindo o binômio de Newton,
55 55 Z
(1 + ji)54 = ^akj = 22 ( 54 -i
54 — fc + 1
1=1 1=1 '

a) «3.2 4“ «54,1 — —5724 -t- 54i, pois

«3.2 = 5^(2r)2 =-5724


054,1 = 5^7 (i)“ = 54i

b) Com j = 55,
55
54 ) (55i)*'
(1+55Í)54
54-fc+l

c) Para k = 1,2,..., 55, e j = k, tem-se


O1-.Á = ( 54
55 - k

7“ Questão [Valor 1,0]: O total T de voluntários é o número de homens na


primeira patrulha, v, mais o número de homens na segunda patrulha distin­
tos da primeira patrulha, (y - 1), e assim sucessivamente, até a P-ésima
patrulha, toda composta por homens que já participam de outras patrulhas.
Logo,
Pv (t> + l)i>
T = v + (v — 1) + ... + 0 = —
2
P patrulhas

Com P = 11, há v = 10 voluntários em cada patrulha e um total de T = 55


homens na companhia.
II. 12. VES TIBULA R 2000/2001 391

8n Questão [Valor 1,0]: Sejam


sen 0) = ±|
01 = arccotg (j)
cos 0i = ±|
f sen 02 = ± 5
02 = arccossec (|) =>
I cos 02 = ±5
de forma que a soma desejada é dada por
S = sen 20i + cos 202
= 2 sen 0] cos 0i + cos2 02 — sen2 02
n(. , 4\ 9 16
2\ 5/\ 5/ + 25 25
17
“ 25

9a Questão [Valor 1,0]: Seja k = 10a + b, com b = 0.1,... ,9, de forma que
k5 = (10a + b)5
= 10(104a5 + 5 x 103 a‘*b + 10 x io2«3b2
+ 10 x 10a263 + õab‘l) + &5
Assim, fc5 mod 10 = b5 mod 10. Em outras palavras, o algarismo da unidade
de /c5 é o algarismo da unidade de b5, que por inspeção é dado por
b = 0=>b5 = 0=>b5 mod 10 = 0
b = 1 => b5 = 1 => b5 mod 10 = i
b = 2 => b5 = 32 => b5 mod 10 = 2
b = 3 => b5 = 243 => b5 mod 10 = 3
b = 4 => b5 = 1024 => b5 mod 10 = 4
b = 5 => b5 = 3125 => b5 mod 10 = 5
b = 6 => b5 = 7776 => b5 mod 10 = 6
b = 7 => b5 = 16807 => b5 mod 10 = 7
b = 8 => b5 = 32768 => b5 mod 10 = 8
b = 9 => b5 = 59049 => b5 mod 10 = 9
Logo, o algarismo da unidade de b5 é o mesmo da unidade de b, de forma
que o algarismo da unidade de k5 é sempre o mesmo da unidade de k.
392 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10" Questão [Valor 1,0]: Sejam as retas paralelas r, s e t descritas por


x = at+0 x = at+0' x = at+0"
y = yt+S ; s: y = yt+6' ; t: y = yt+5"
z — et+<p z = et+4>' z — et+<t>"
Sejam ainda A, A' e r, B, B' e s e G, C e t, tais que
qLi +0 at\ + 0
A = yti + <5 ; A' = Tt'i + S
et\ + et\ + 0
at2 + 0' al'2 + /?'
B = yt2 + <5' \ B' = 7«2 + y
r^2 + et2 4- </>'
atj + 0" at'3 + 0" '
C= yi3 + y ; C= Tt'3 + ó"
. ^ + f". ciá + <t>"
Com isto os baricentros G e G' são respectivamente dados por
o:(.ti+t2 + t3)‘T(/3+0'
A + B+C 1
G 7(ti+t2 + t3) + (á+í5'+i5")
3 3
e(íi +t2 + t3')’T-(<p+(p'+</>")

A'+B'+C 11 a(l'l +Í2 + Í3) + (/3 + /?Z+/3")


G' = = õ 7(^1 +t2 + ^3) + (Ó + <5' + <5")
3 3
_ eíj^+t^ + tÇí + ícfi+íl)'+ </>")
de forma que
ar
(G' - G) = | yr

com r — [(tj + t-2 + ty) — (tj + t2 + t.3)].


a) A reta suporte g do segmento GG' tem equação

x = at
9: y = yt
z = et

que passa pela origem e é paralela a r, s e í.


//. 13. VESTIBULAR 1999/2000 393

b) O comprimento GG' é tal que

GG' = G' -G
A+B+C A'+B'+C
~ ___ 3 ____ ___ 3
AA' + BB' + CC
3
a+b+c
= 3

11.13 Vestibular 1999/2000

11.13.1 Prova de Matemática


1 Questão [Valor 1,0]: Forma-se uma nova matriz de linhas /' a partir da
matriz original de linhas L, para i = 1,2,.... 7, sem alterar o valor de £>, com
as seguintes operações
' i'2 = i2 - it
1-3 =h- h
1'4 =l3-h
‘ Í5=Í5-Z1

l'c = Ig - h
l'7 = l7-li
Assim, usando Laplace na primeira coluna após a transformação acima,
têm-se
1 1 1 1 1 1 1 2 0 0 0 0 0
0 2 0 0 0 0 0
0 4 0 0 0 0
0 0 4 0 0 0 0
0 0 6 0 0 0
D= 0 0 0 6 0 0 0 = 1 x
0 0 0 8 0 0
0 0 0 0 8 0 0
0 0 0 0 10 0
0 0 0 0 0 10 0 12
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 12
de forma que
5 = 2x4x6x8x 10x 12 = 46080
394 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2a Questão [Valor 1,0]: Para x a,b,c, a função acima é igual a

/(x) = (x - 6)(x - c) + (x - a)(x — c) + (x — a)(x - b)

Sejam os pontos auxiliares a' = a + c, b" = b- e, b' = b + e e c" = c-c, onde


c > 0 é um número positivo aproximadamente zero, se comparado com os
valores de (6 - «), (c - a) e (c - b). Determinando o sinal de /(x) nestes
pontos, têm-se que

/(«') = (n+e-Z))(a+e—c)+c(a+e—c)+e(a+e — b)
= (a - b^a - c) + 2e(a - c + a — c) + 3f2
f(b") = —t(b—c—c)+(b—e—a)(b—e—c) — (b—t—a)c.
= (t> — a)(b - c) — 2e(6 — a + b - c) + 3e2
/(&') = e(6+e-c) + (6+e-a)(6+e-c) + (6+e-a)c
= (b — a)(b — c) + 2e(6 — a + b — c) + 3e2
f(c") = -(c—e-b)e —(c—e—a)e+(c—e —a)(c—e—6)
= (c — fr)(c — a) — 2e(c — b + c — a) + 3e2

Logo, usando o fato de que e « 0,

/(«') « (a — i)(a - c) > 0


/(&") « (t> - a)(b — c) < 0
/(&') « (b — a)(ò — c) < 0
/(c") as (c — 6)(c — a) > 0

Assim, pela continuidade de f(x), devem existir as raízes a < xi < b < x? <
c, tais que /(xi) = /(x2) = 0.

3a Questão [Valor 1,0]: Para 0 / respeitando assim o domínio das


funções sec 6 e cossecfl, com k 6 Z, tém-se
1 ■ 1 . 1 1
FW = l+sen20 +
1+ cos2 3
+ 1+ 1
1 co.52 0 1 + .^?rõ
1 1 cos2 0 sen2 3
+ + l+cos20 +
1 +sen2 3 1 +cos2 3 1 +sen2 3
1 +sen2 0 1+cos2 3
l+sen20 1+cos2 3
= 2
F(6)
2

-2n _ 3n -n n 3n 2n e
2 2
11.13. VESTIBULAR 1999/2000 395

4" Questão [Valor 1,0]: As equações da elipse E e da hipérbole II repre­


sentadas na figura são da forma

— x2 y2
E-^
—+ =1
X2 y2
II : = 1

A elipse é o lugar geométrico dos pontos tais que a soma cr das distâncias
aos focos é constante. Como (0,3) pertence à E, de focos (±4,0), então

a = x/A2 ± 32 + >/(-4)2 + 32 = 10

de modo que A e A' são os pontos (±5,0). Logo, E passa pelo pontos
(±5,0) e (0, ±3), de forma que a2 = 25 e b2 = 9.
A hipérbole é o lugar geométrico dos pontos tais que a diferença d das
distâncias aos focos é constante. Como (4,0) pertence à II, de focos (±5.0),
então á = 8 e c2 = 16. Para determinar d2, seja o ponto (5. y<>) de II. Pela
definição,
C
8= IO2 + y„ - >/o => Uo + IGi/o + 64 = 100 + y„

e então y0 = Logo, o ponto (5, |) pertence a II, e então devemos ter


d2 = 9.
Por tudo isto, as interseções desejadas são as soluções do sistema E =
H, que são P,Q = (xi,±yi) e R,S = (-xi,±!/i), com n = ej1 =
9%/41
41 '

5" Questão [Valor 1,0]: Seja, para todo n natural,

P(n) = an3 + bn2 + cn + d = 5^ k2

de forma que P(n + 1) = P(n) + (n + l)2, e então

P(n+1) = a(n + l)3 + 6(n ± l)2 + c(n ± 1) + d


= an.3± 3<m2+ 3an+a + bn2+2bn ± b+cn+c± d
= an3+ (3a + 5)n“± (3a ±26±c)n±(a-i-6+c+d)
= P(n) + (n + l)2
= an3 + 6n2 + cn + d + n2 + 2r> + 1
= an3 + (6 + l)n2 ± (c ± 2)n + (d + 1)
396 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Logo,

(3a + 6) = (6 + 1) “= 5
(3a + 26 + c) = (c + 2) 6=|
(a + 6 c 4- <Z) — (</ + 1)
c= 5
e como P(l) = 1, então d = 0, e assim
n3 , r? n
P(„) 3 + 2 + 6

6'' Questão [Valor 1,0]:


1" Interpretação: (conjuntos são ordenados)
Para (.ti,.t2) há 52 opções. Assim, y} e zi ficam determinados, e há 3
opções de (i/i,2/2) e 2 de (zj,z2), pois a-2, y2 e z2 devem ser distintos. Além
disto, há 12 opções de ti / xi, cada uma com 4 opções de t2, e 11 opções
de ri z'i, distinto também de , cada uma com 4 opções.
Logo, o total de opções 0 52x3x2x12x4x11x4 = 658944.
2" Interpretação: (conjuntos não são ordenados)
Para (z^), (3/1,3/2) e (zi,z2) só há 13 opções de = j/j = zi e 4 opções
de ,r2, y2 e z2 distintos. Além disto, dos 12 valores de Li restantes, temos
( 22 ) = To^i = 66 0PÇões de íi / xi e r2 / u, ambos também distintos

entre si. Para cada íj há 4 opções de í2 e para cada n há 4 opções de r2.


Logo, o total de opções é 13x4x66x4x4 = 54912.

7“ Questão [Valor 1,0]: Seja h a altura da pirâmide descrita no enunciado,


representada na figura abaixo, de forma que

í R = l sen a z4
R2h2 = l4 sen2 a cos2 a = — sen2 (2a)
| li — l cos a 4

A base (que é uma face!) da pirâmide é formada por um polígono regular


com (n - 1) lados com apótema a„_i e ângulo central = ^j-,
como visto na figura abaixo.
11.13. VESTIBULAR 1999/2000 397

Assim, a área Sn-\ da base da pirâmide é

_ (n - l)A,-i«,>-i
*>•-1 - ----------- 2------------
(n — l)(2Rsen °"2~1)(ficos 1)
= 2
(n - 1) R2 sen0„_i
“ 2

e o produto do volume V pela altura h da pirâmide pode ser escrito como

Sn-ih (n — l)/4 sen 6n-i


Vh = sen2 (2a)
~l-h = 24
a) Logo, Vh é máximo quando

fv/2
sen (2a) = 1 => a = 45 => h = R = ——

2-
(n - l)/4 sen n-1
b) Pelo resultado anterior, o valor máximo de Vh é
24

8a Questão [Valor 1,0]: Seja a figura abaixo, onde BGC = 0 = (0, + 0-_>),
h é a altura de G e H a altura do triângulo ãABC. Como G é o baricentro,
h= GÊ = Ç e GF = S3.. Naturalmente, S =
Aplicando a lei dos cossenos nos triângulos Ò.BGC, ACGE e SBGF,
temos, respectivamente, que

a2 = BG~ + CG2 -2BGCG cos S


y ~ +CG2 -2^GGcos(rr- 0)

j = BG2 + - 2BG^- cosfrr - 0)


398 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

B C
A' a2

logo
a2 = BG2 + CG2 - 2BG CG cos 0
b2 = ~BG2 + 4CG2 + 4BG CG cos 0
c2 = ‘IBG2 +■ CG2 + 4BG CG cos 0

e assim
b2+c2—5a2
ó2 + c2 —5<i2 = 18j5GCGcos0 => cos0 =
18BGCG
Ainda da figura

sen 0i = ==
BG
/i
COS 01 = =
BG ah
=> sen 6 = sen (0i + 0a) —
a ==
^02 a2 BG CG

h
COS 02
CG
de modo que
„ sen 0 18a h 12S
=------ a
COS0 b2 + c2 — 5a2 b2 + c2 — 5a2
II. 13. VESTIBULAR 1999/2000 399

9" Questão [Valor 1,0]

Seja o diagrama de Venn acima, representando o número de resultados


preto de cada jogador. Pelo enunciado,
' a) : A + B + D +E = 28
b) : B + C + D + F = 50 - 25
c) : D + E + F+ G = 50-27
< d) : E = 8
e) : A = 7
f) : D = 4
g) :D + F = ll
Logo é fácil ver que
h) : por (e) : A = 7
i) : por (a), (d), (e) e (f) : B = 9
j) : por (b), (i), (f) e (n) : C = 5
< l) : por (f) : D = 4
m) : por (d) : E = 8
n) : por (f) e (g) : F = 7
o) : por (c), (d), (f) e (n) : G = 4
e então o valor desejado é
 + B + C + D + E + F + G = 44
400 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10" Questão [Valor 1,0]: Sejam os termos


An = (a — b) mod n
Bn = (c — o) mod n
C„ = (d — a) mod n
Dn = (d — c) mod n
E„ = (d — b) mod n
F„ = (c — 6) mod n
Observando que
í (d - c) = (d - a) - (c — a) D„ = (C„ - Bn) mod n
< (d - b) = (d — a) + (a — b) En = (C„ + A„) mod n
[ (c - ò) = (c - a) + (a - b) Fn = (£?„ + 4„) mod n
Analisando as casos em que há zero ou um termo múltiplos de 2 dentre
os termos (« - b), (c - a) e (d - a), têm-se que
A2 Bí C2 0-2 Z?2 E2
1 1 1 0 ~Õ 0
1 1 0 1 1 0
1 0 1 1 0 1
0 1 1 0 1 1
e assim há sempre pelo menos dois termos múltiplos de 2 considerando
todos os seis termos, de forma que o produto dado é sempre múltiplo de 4.
Analisando as casos em que não há múltiplos de 3 dentre os termos
(a - 6), (c - a) e (d - a), têm-se que
a3 b3 c3 Dj E3 F3
1 1 r 0 2 2
1 1 2 1 0 2
1 2 1 2 2 0
1 2 2 0 0 0
2 1 1 0 0 0
2 1 2 1 1 0
2 2 1 2 0 1
2 2 2 0 1 1
e assim há sempre pelo menos um termo múltiplo de 3 considerando todos
os seis termos, de forma que o produto dado é sempre múltiplo de 3.
Pelos resultados anteriores, 0 produto dado é sempre múltiplo de 4 e 3,
de forma que é sempre múltiplo de 12.
11.14. VESTIBULAR 1998/1999 401

11.14 Vestibular 1998/1999

11.14.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,

-2i ± x/(2i)2 — 4(2 —4i)


Z1.2 =
2
Mas,

/—3 4í
V-3 + 4?' = x/5 (. 5 + 5 = x/õe^

onde

cos 9 = — -; sen 89 = -
5 5
de forma que 6 pertence ao segundo quadrante, e assim pertence ao
primeiro quadrante com

cos- =
e 1 + COS fí — cos 0 2 x/5
2 5 ’ ~2 5
Desta forma,

‘1,2 = — i ± Vb 4—= —i ± (1 + 2i)


\ o 5 1

e assim = (l + í)e z2 = -(1 + 3i).


Im

-
Rc

Z;'
402 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2a Questão [Valor 1,0]: Seja /(.x) = ax2 + bx + c, de modo que


/(g(x)) = a(3x - 4)2 + t>(3x - 4) + c
= 9ax2 + (—24a + 36)x + (16a — 46 + c)
= 9x2 — 6x + 1
para todos valores de x. Assim,
í 9a = 9 a=1
< -24a + 3b = -6 b=6
I 16a — 46 + c = 1 c=9
de modo que
f (x) = x2 + 6x + 9 = (x + 3)2
iw
i;7
io-{/

3a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,


V=(1,O2)"10
1
- (l,O2)10
1______________
1O 10 ) 110-‘(0,02)"
2->i=o 10 -i
_________________________ 1_______________________
1+ 09°)(O,O2)i+ 08°)(O,O2)2+ 0^(0,02)3 4-...

1
“ 1 +10x2x 10-2+45x4 x IO-4+ 120x8x 10-G + ...
_______________ 1_____________
1 + 0,2 + 0,018 + 0,00096 + ...
1
“ 1,21896...
= 0,820...
Logo, (1,02) —10 « 0,82.
II. 14. VESTIBULAR 1998/1999 403

4a Questão [Valor 1,0]: A expressão S do enunciado pode ser re-escrita


como
cos2 9
(1 + cos2 0)(1 - cos2 9) + sen2 9
S=
(1 + sen2 0)(1 - sen2 9} sen2 9
+ cos2 9
(l+cos2g)sen2e(sen2g+2CaOs2g)
sen2 9____
(cos2 9 + sen2 9)
(1 + sen2 9} cos2 9
cos2 9
1 + cos2 9
1 + sen2 9
2
3
Logo
sen2 9=1
3 + 3 cos2 9 = 2 + 2 sen2 9
cos2 9 = 5
de forma que seja
( 205
a = arcsen
5
então as soluções são
9 6 {a, (rr — a), (zr + a), (2ir — a)}

5a Questão [Valor 1,0]: Modificando as equações do sistema, têm-se


x+2y—3z = 4
(ii}' <- (ii} - 3(i)
-7y+\4z = -10
(Ui}' <— (iii) — 4(z)
—7y+(a2 — 2)z = a—14
Fazendo agora a modificação
( x+2y—3z = 4
(Ui)" (Ui}1 - (ii)' => —7t/+14z = —10
(a2 —16)z = a—4
Assim, para que o sistema não tenha solução, devemos ter
í ci2 — 16 = 0
=> a = —4
[ a-4 00
404 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6 a Questão [Valor 1,0]: Sejam os 2n termos de uma progressão aritmética,


de primeiro termo oi e razão r.
Oi,..., [oi + (n — l)r], (oj + nr),..., [o.i + (2n - 1 )r]
n termos n termos

de forma que a razão das somas Sln dos n primeiros termos e S2„ dos 2n
primeiros termos é dada por

S„, 2«,+(n-l)r
S211 [ni-r«i4-(2n-l)r]2n zjflj _j_ 2(2n — l)r

Para que este valor seja igual a uma constante k para todo n, devemos ter
2ai + nr — r = 4<Zifc + 4nrk — 2rk
ou seja
(2«i — r)(l — 2k) = nr(4fc — 1)
Logo, para que a razão desejada seja independente de n, devemos ter oi / 0
e ainda
r=0
OU
k = j => r = 2ai

7a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, devemos ter


6 0 P2 6
P[ 0 Pt 0
Logo,
' 6P1 = 1
—P2 = 2 -2
=> P =
6p3 = 5 .I —4
. ~Pa = 4
11.14. VESTIBULAR 1998/1999 405

8a Questão [Valor 1,0]: Sejam


í P(x) = X2n+1 + X2" + . . . + X + 1
[ >l(x) = (x4 — 1) = (x3 + x2 + x + l)(x — 1) = £>(x)(x — 1)
de forma que
P(x) X2,1+1
x ‘ + x2,‘ + ... + x + 1
= x2"-2 :2’-6 + ...
£>(x) x3 + x2 + x + 1
com resto 7?(x) = (x2n+1-4AÍ+ .. . + x + l), com M inteiro e com (2n + l -4A/)
mod 4 < 3 para que a divisão tenha terminado. Têm-se então os seguintes
casos:
n par => (2n + 1 — 4M) mod 4 = 1 => Rfx) = x + 1
n impar => (2n + 1 — 4M) mod 4 = 3 => divisão continua e R(x) = 0

9a Questão [Valor 1,0]: A altura da bolha é | da altura total, pois ela está
na superfície da água que preenche | do volume total, de forma que z = 2.
Como a bolha está equidistante das paredes de 6 m, então y = 3. Como a
distância ao eixo y é a metade da distância à parede oposta, então x = f.
Assim, (x,y, z) = (|,3,2).
10a Questão [Valor 1,0]: Considere o quadrado no eixo cartesiano com
centro na origem de forma que os quatro vértices estejam nos pontos

A= £2’ _£2 B=
d=v-2'2)
Assim, a soma /<, para P = (x, y), é dada por
2 2 2
K
■HH»+í) +(’"í) +(’+í) 2 2 2

+(H
= 4x2 + 2Í'2 + 4y2
a) Logo, K é mínimo quando P = (0,0), de forma que TC,™,, = 2£2.
b) Para I< = f2, tem-se

-2+t/2 = Ç
que corresponde à circunferência de raio centrada na origem, ou
seja, à circunferência circunscrita ao quadrado.
406 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.15 Vestibular 1997/1998

11.15.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Elevando a equação ao quadrado,

sen2 x + 2 03 sen x cos x + 3 cos2 x = 1


=> 203 sen x cos x + 2 cos2 x = 0
=> cos x(203 senx + 3 cos a-) = 0
Assim, temos duas possibilidades:

• cos x = 0 e então, pela equação do enunciado, sen a; = 1.

• (203 senx + 3 cos a-) = 0 e então, pela equação do enunciado, cosa; =


02 e sen x = — |.
2

Assim, a solução geral com a:eReleZé

x — 2/c~ + ~
ou
x = 2/ctt — j

2a Questão [Valor 1,0]: Modificando as equações do sistema, têm-se

x—2y+3z = —4
(ií)' <- (11) - 5(1)
=> 4y-8z = 12
(iti)' <- (iii) - 6(1)
20j/+(a-18)z = 0+24

Fazendo agora a modificação

x — 2y+3z = —4
(íii)" <- (Ui)' - 5(ii)' => 4y—Sz = 12
(a+22)z = 0 — 36

Assim, temos três possibilidades:

• Se a = -22 e 0 0 36, o sistema não tem solução, pois não há uma


interseção simultânea dos três planos.

• Se a = -22 e 0 = 36, o sistema tem infinitas soluções, pois a interse­


ção dos três planos é uma reta.
11.15. VESTIBULAR 1997/1998 407

• Sea / -22, o sistema tem uma única solução, que é o ponto interse­
ção dos três planos, dada por
= Za+g+8
x u + 22
„ _ 3a-h2/?-G
y — u-í-22
3-3G
~ a+22

3" Questão [Valor 1,0]: Fazendo z = 27a, tem-se

'2-5z + è>0^ (^-0 (*4) >0

Com isto, temos duas possibilidades:


• z > 1 => 27a > i => 33A > 3-1 => A >
• z < 1 => 27a < A => 33A < 3-2 => A < - j
Logo devemos ter A > —
-AA ou A < -2. Para o traçado do gráfico, sejam
ainda:
• /(0) = l-| + ^ = ^.
• lim = oo.
x—>oo

1
lim
- 27'

f(x)
16V

J.
4 ’3 X
408 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4" Questão [Valor 1,0]: Usando as transformações indicadas no enunciado,


temos as seguintes equações
í t=a
) 1
6— ai-rfl 0 — Si
| —yi+ó —~/i + <5 = —ai + 0
I n — o-r-/? a=0
I U ~ -7+Ó
de forma que 7= -áea transformação é dada por
SiZ + Si p + Z\
IV = -ÓZ + Ó \i-zj i
Para IV = -2 - i, tem-se então que

—GW
5" Questão [Valor 1,0]: Sejam a elipse E e a hipérbole H do enunciado,
representadas na figura acima, cujas equações são da forma
E-^ + ^ = i- H- — - —
a2
+ b2 ’
H:
c2 d2
=1
Como (0,±y) e (±5,0) pertencem à E, então
í y = 0 => x = ±5 => a2 = 25
| x = 0=>y = ±^=>í>2=I|2
e os focos (±.ro,0) de E são tais que
p0\2 ,2 5y/5
■Tq +
UJ =5 =>^Xo == ~
—5—
A hipérbole é 0 lugar geométrico dos pontos tais que a diferença 6 das
distâncias aos focos é constante. Como (p®,0) pertence à H, de focos
(±5.0), então 5 = -1^ ec2 = ^. Para determinar d2, seja o ponto (5,y0) =
(5, ±I±S) de H. Assim,

= yiO^-r/o => y2 + 22^ + È22 = 100+!/2


e então y0 = Logo, o ponto (5, ±^) pertence a H, e então devemos ter
d2 = ±P
As interseções de E e H são K,L = (xi, ±3/1) e M, N = (—rcj, ±3/1), com
X] s^/ãj e ,yi iPjp Como K pertence às parábolas P desejadas, logo
P têm equação da forma
9\/35 2
11.15. VESTIBULAR 1997/1998 409

6a Questão [Valor 1,0]: Do lado esquerdo, temos 4 posições para o remador


canhoto. Do lado direito, temos 4x3 = 12 posições para os dois remadores
destros. Para os demais cinco remadores ambidestros, temos 5! = 120
posições. Sendo assim, o total de posições distintas é 4 x 12 x 120 = 5760.

7a Questão [Valor 1,0]: Sejam f(x) = (axl+1 + px’’ + 1) e q(x) = /(=)


(x-l)5’
Pelas condições do enunciado, devemos ter
í /(l) = 0 í a+5+1 = 0
/'(l) = 0 (7 + l)a + 7/3 = 7(0 + 0) + a = 0
Com isto, /3 = -(1 + a) e 7 = a, e então
f(x) = axu +1 - (1 + a)x“ + 1
de forma que
<?(x) = aí l + (a—l)x':“"2 + (a-2)x“ +.. .+2x+l
e então
(a + l)a
<?(1) = a+(a—l) + (a—2)+.. .+2+1 = = 120
X____________ ' 2
a termos

de modo que
a2 + 7- 240 = 0 =>o=-1±fT^

-1±31
=> a =
2
=> a = 15; /3 = -16; 7 = 15

8a Questão [Valor 1,0]: Seja a soma Sn da sequência de n termos {ai, (ai +


2),...,[a1 + (n- 1)2]}
[g. + g, + (n - l)2]n = (fli + n _ 1)n = 7a
Sn =

Como os fatores (rii + n - 1) e n devem ser inteiros, temos as seguintes


possibilidades:
• n = 1 => n, = 73 e a sequência é {73}.
• n = 7 => at = 72-7+1 = 43 e a sequência é {43,45,47.49,51,53,55}.
• n = 72 => ai = 7 - 72 + 1 = -41 e a sequência é {-41, -39,..., 55}.
• n = 7a => a1=l — 73 + l = 2 — 7aea sequência é {(2 - 7a), (4 -
7a),..., 73}.
410 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9" Questão [Valor 1,0]

B C
Z N
1p
A
M
O
y

E H

Seja o cubo situado no espaço cartesiano, como na figura acima, e seja


o plano MNP de equação ax 4- by 4- cz + d = 0, passando pelos pontos
M = (2; 0; 3), N = (0; 2; 3) e P = (0; 3; 2,5) de forma que

2a 4~ 06 4~ 3c = d a=b
0a 4- 2b 4- 3c = d => c = 2b
0a 4- 3b 4- 2,5c = d d = 8b
e com isto a equação do plano se torna x 4- y 4- 2z = 8. Determinando as
demais interseções com o cubo, tém-se

í i=3 x=3
Q-. l ?/ = 0
=> z = 2,5; O : => z = 1
y=3
Assim o perímetro da seção MNOPQ é

2p = ~MN 4- NP 4- Põ 4- ÕQ 4- QM
o f- y/3 3\/l 3x/5 x/5
= 2'/5+T + —+ —+ v
= 2V2 4- 4V5
11.15. VESTIBULAR 1997/1998 411

10 a Questão [Valor 1,0]


A
E
Fi

D B C

Sejam Ci e C2 os círculos circunscritos aos triângulos &BDF e AAEF,


respectivamente. Temos, a principio, a possibilidade de Ci e C2 serem tan­
gentes externos em F. Neste caso, DF e EF seriam diâmetros de Ci e C2,
respectivamente, e DBF = EÂF = 90°. Isto é impossível, pois no triângulo
&ABC teríamos BÀC = ABC = 90° e então ACB = 0°. Logo, Ci e C2 são
secantes, havendo um outro ponto de interseção, P, além de F.

No quadrilátero BDFP inscrito em Cj, tem-se BPF = BDF. No quadri­


látero AEFP inscrito em C2, tem-se APF = (180° - AÈF) — DÈC. Logo,
BPA = BPF + APF = BDF + DÈC = 180° - ACB
e o quadrilátero ACBP é inscritível, de modo que P pertence ao circulo
circunscrito ao triângulo /\ABC.
Analogamente, no quadrilátero BDFP inscrito em Ci, tem-se DPF =
(180° - DBF) = CBF. No quadrilátero AEFP inscrito em C2, tem-se
EPF — EÂF. Logo,
DPE = DPF + EPF = CBF + EÂF = 180° - ACB
e o quadrilátero ECDP é inscritível, de modo que P pertence ao círculo
circunscrito ao triângulo ÍVCDE.
Em suma, P pertence aos círculos circunscritos aos quatro triângulos
&.ABC, AAEF, A.CDE e bBDF.
412 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.16 Vestibular 1996/1997

11.16.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Assumindo que xy / 0 para evitar uma indefinição
do sistema, têm-se
z"1 = (ax)x => ax log x = x log(az)
=> a log x = log a + log x
, 1 , , —L_
=> logx = ----- - Ioga = Ioga"-'
a—1
Logo,

x=n
y = a~~' = a—

2“ Questão [Valor 1,0]: A expansão do binômio de Newton nos dá que


/ n \ 65 65 ✓
65 _1_
H
x 7 1=0 x
65-1
|6S->
3>

Logo, o maior termo é tal que


65
65—(1 —1)J
7 3-1

3-1
“ U > Vf 65 —65(Í4-1)7\ 3«1
\65-?7 3i
Assim, devemos ter
65! 1 65! 1
=> 3í < 66 — i
(66-1)1(1-1)13*1 (65-i)!í! 3-
=> i < 16,5
e ainda
65! 1 65! 1
=> 3(1 + 1) 65—i
(65—l)!i! 3* (64-í)!(i+l)!3*i
=► i > 15,5
Logo o maior termo é obtido para 1 = 16 sendo igual a
( 65 \ 1 65! 1
49 ) 3'c ~ 49!16! 3ic
11.16. VESTIBULAR 1996/1997 413

3a Questão [Valor 1,0]: Sejam


í A = (z,,,?/„)
( B = (xb,yb)
de forma que a relação PÃ = kPB, com A- > 0, ou equivalentemente PA2 =
k2PB2, corresponde a
(a.--a-„)2 + (!/-3/„)2 = k2(x-xb')2+k2(y-yb')2
=> (l-k2)x2 -2(z„ - k2xb)x+(x2 -k2x2) +
(1-k2)y2 — 2{ya-k2yb)y+(y2-k2yl) = 0
,2, F 2 0(.x„-k2xb)x (z-u-A-2.x-(,)2l
=> (1- ’ (1-A-2) (1-A-2)2 J
(z„ - k2xb)2
a-k2x2b'} +
+ {x2
(1-A:2)
{ya~k2yb)y (i/„-A-2j/i)2]
(1-fc2) -2
(1-A2) (1-A-2)2 J
(yu-k2yb)2
+ (Va-k2yl') = 0
(1-A:2)
2 2
(xa—k2Xb) (yu-k2yb)
X—
(1-A-2) (1-A:2)
k2
[(a.-„-z-(,)2-r(2/a-!/i,)2]
(1-A-2)2

Com isto, o lugar geométrico de P é a circunferência de centro


xa - k2xb yu - k2yb \
O=
1-A-2 ’ 1 - A-2 J
e raio
k
r= AB
ll - <'2|
Dentre os casos particulares, destacam-se
í k = 0 : ponto A
< k = 1 : reta mediatriz de AB
I k = oo : ponto B
sln: Este lugar geométrico é conhecido como o círculo de Apolônio do seg­
mento AB.
414 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4a Questão [Valor 1,0]: Cada um dos 6n pontos pode ser conectado a 5n


pontos das demais faces para formar uma reta. Eliminando a redundância
das retas AB e BA, tem-se um total de apenas Cn*5,‘ = 15n2 possibilidades.
O total de triângulos possíveis é Gnx(c,‘-^x((in-2), onde o fator de | eli­
mina as permutações dos vértices. Deste total, 6 x “("-‘K"-2) estão sobre
uma mesma face. Assim, o total de triângulos não contidos numa mesma
face é [n(6n — l)(6n — 2) — n(n — l)(n — 2)] = 5n2(7n — 3).
5a Questão [Valor 1,0]:
a) Como x2 + 1 > x2, logo y/x2 +1 > x e assim, como Ln é uma função
crescente, o gráfico de f(x) está sempre acima do gráfico de g(:c'j. Além
disto, para x » 1, tem-se Vx2 + 1 w x, de forma que g(x) -> f(x).
b) Para H(x) ser primitiva de T(x), devemos ter, dentre outras coisas, que
= T(x). Mas,
1 2»
àH(x) 1
r(x)
d.r 2 x + y/x2 + 1 2y/x2 + 1

Logo, íf(.r) não é primitiva de T(x).


6 a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, usando as relações de Girard
-p = tgn + tgb
sen a sen b
= ------ 4- ------
cos a cos b
sen a cos b + sen b cos a
cos acos b
sen (a + b)
cos acos b
e
1 — <7 = 1 — tg a tg b
sen a sen b
= 1-
cos a cos b
cos a cos b — sen a sen b
cos acos b
cos (a + b)
cos acos b
de forma que
( sen (a + b) = — p cos a cos b
[ cos(a + b) = (1 — q) cos a cos b
11.16. VESTIBULAR 1996/1997 415

e então
sen2(a+ú)+cos2(a-r-6) = [p2-í-(1 — g)2] cos2 a cos2 b = 1
Logo,
1
cos2 a cos2 b =
p2 + (l-g)2
e então,
P2 , gíi-q)2
y= + p2 + (1-g)2 ”rp2 + (l —g)2 = <7
p2 + (l-g)2

7" Questão [Valor 1,0]: Cada linha de ordem n é uma progressão aritmética
de n termos com primeiro termo aj = (n2 - n + 1) e razão 2, de modo que
o último termo é
(Lji ai + (n—1)2 = (n2 —n+l+2n— 2) — (n2+n—1)
e a soma dos termos é
(g!+a„)n [(■n2—n+l) + (n2+n—l)]n _ 3
Su = 2 n
2

8a Questão [Valor 1,0]: Sejam o dividendo PÇx'), o divisor D(x) = (x2 + 1),
o quociente Q(x-) e o resto R(x), tais que
P(x) = D(x)Q(x) + 7?(a.)
Como o divisor é de segunda ordem, o resto deve ser no máximo de primeira
ordem, isto é, fl(a-) = ax + b. Substituindo os valores x = ±i na equação
acima, têm-se
r p(i) = (i2 + l)Q(i) + H(í) = fl(i)
t P(-i) = ((-i)2 + l)Q(-i) + -R(-i) = fi(-i)
Logo,
( (cosç>+zsen<p)” = cos (n<p)+isen(n<p) = ai + b
; (cosç>—iseiiip)” — cos (n<p)—i sen(nç>) = — ai+b
e então
f a = sen(íi<p)
[ b = cos (n<p)
de forma que
R(x) = xsen(nip) + cos (n<p)
416 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9n Questão [Valor 1,0]

Sejam R e H o raio e a altura do cone, e r e h 0 raios e a altura do cilindro,


respectivamente. Assim, observando que h = 2r, tém-se que

f v,.^í , R2H
=> k = -—T-
6r3
■! V2 = w2h = 2irr3
Seja a o ângulo da geratriz do cone com 0 plano da base. Lembrando que
o incentro é 0 encontro das bissetrizes de um triângulo, têm-se que
í (-g“= Ti H = Rtga
1 ‘g I = S r = RtS%
Logo, usando as relações
J sen a = 2 sen cos
| cosa = cos2 — sen2 f = 1 — 2sen2
tem-se
2 SC» Q COS y
tga _ i—2 sen-
1-2 ç _
seu- íf (1-sen2
k= 6tg3 f _
- ç^
6 sc».3
3 7
7 “ 3 sen2 2(1-2 sen2 2)
-
COS3 4

Diferenciando esta expressão em relação a x = sen2 2, tem-se


dk x(l — 2x)2(l—x)(—1) —(1—2x + ,t(—2))(1 — x)2
dx [.r(l — 2.t)]2
_ (1 — x)(3x— 1)
[x(l—2x)]2
cuja solução viável que minimiza o valor de k é
2 a 1
x= Sen 2 = 3
para a qual k = kmin = |.
11.16. VESTIBULAR 1996/1997 417

10a Questão [Valor 1,0]: O parâmetro de uma parábola é a distância de seu


foco para sua geratriz. Apelando para a geometria analítica, seja a parábola
(P) : y = 5^, de diretriz y = e foco F : (0. §). Sejam ainda os pontos

í m = (xi,pi) = (xi, ■£)


l m' = (x2,p2) = (x2, fj)
Do triângulo retângulo àMFM', têm-se que
2
(,T1 _.T2 )2 + _L (,t2 -X2)2 = xl + Ç|1 - 0 GH’
4-x| 4*1

^-2x1x2-^ = -^-f + Ç
=> —4p2xix2—x2x2+p2x2+p2x2 = 0
=> (p2xf — 2p2xix2+p2.x2) —(x2x2+2p2xix2+p4) = 0
=> p2(xi—x2)2 —(xix2+p2)2 = 0
=> p(xi-X2) = ±(.l'iX2+p2)

As retas tangente T e normal TV à (P) no ponto M têm equações

J
f T : p-J =
p
- íi
2p
( N : y = — ^rx + x^+2p
2p
a

respectivamente. Note que as retas tém coeficientes angulares cujo produto


é igual a -1 e ambas passam pelo ponto A/. Determinando as interseções
M e M' da reta N com P, tém-se que
p r x2 + 2p2 x2
xi 2p 2p
=>■ X[X2 + 2p2x — Xi(x2 + 2p2) = 0
=!• (x — xi )[xi (x + Xi) + 2p2| = 0
2p2 + xl
=> X = X2 =
Xl

Usando este valor na equação do triângulo retângulo AA/FA/', tem-se

p Xl +
2P2 + 4 \ = ± <-X1 2p2 + x2 + P2^
a-’! J \ Xl
=4- (2p±xi)(xj +p2) = 0
=> X! = ^2p e x2 = ±3p
418 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

pois, por definição, p > 0. Assim, temos os pontos


í m = (q=2p, 2p)

[ m' = (±3p,
de forma que
í fm = y(T2p)-2 + (2P-*)2 =
| nr = y(±3p)2 + (^ - E)2 = 5p

11.17 Vestibular 1995/1996

11.17.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação do enunciado,
------- 1 log^ 1 2b 4- 1 — 3a
5 b+ 1 —a
2" Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução de Eric D. Cariello):
Desenvolvendo a equação original:
cos’1 x — sen” x — 1 = sen2 x + cos2 x =>

cos2 x(cos” x — 1) = sen2 x( sen" 2 x + 1)


Como cos2 x e sen2® são ambos não-negativos, então os termos (cos"-2® -
1) e (sen"-2 x + 1) devem possuir o mesmo sinal. Porém, (cos"-2 x - 1) é
não-positivo e (sen”-2® + 1) é não-negativo. Logo, as soluções da equação
original devem anular os fatores da equação acima.
Logo, se n é par, devemos ter
cos x — ± 1 e sen x = 0
Se n é ímpar, logo
í cos x = 1 e sen x = 0
< ou
( cos x = 0 e sen x = — 1
Em suma, a solução geral é, para fc 6 Z,
í n par : x = kir
2ÂJ7T
| n impar : x =
2kir +
11.17. VESTIBULAR 1995/1996 419

3“ Questão [Valor 1,0]: Sejam A = (-d,0), 13 = (d,0) e C = (xc.h), de


forma que ÃB = 2d, como representado na figura abaixo.

s y c

ih

x
A d d B

A equação do lado BC é
f x = d => y = 0 h
s[ X = xc => y = h => V■' = -------
, =>y (x — d)
x,. - d;
logo, a equação da altura de A, ortogonal ao lado BC e passando por .4, é
xí: d
V=---- ~ (x + d)
O ortocentro satisfaz esta relação com x = xc, que é a equação da altura de
C, e assim
(x —d)(x + d) d2 —
- x2 —x2 r AB~
V= h = h = ~h~ +
Esta equação corresponde a uma parábola com concavidade para baixo,
passando por A e B, simétrica em relação à mediatriz do lado AB.
4a Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução de Caio S. Guimarães):
Do enunciado,
1
[/(* + «)-|l2 /(^-[/M]2 + J - 4
Definindo g(x) = /(x) - tem-se
[p(.T + a)]2 = 1 - (s(.t)]2

que é válida para todo x. Fazendo x = (x + a), tem-se


[g(x+2a)]2 = l-[g(x+a))2 = 1-1 + (g(x)]2 = [g(x)]2

Como f é real, da expressão do enunciado, podemos concluir que | <


/(x) < 1, de modo que 0 < g(x) < |. Assim, temos que g(x + 2a) = g(.r) e
então g(x), e conseqèntemente /(x), é periódica de período 2a.
420 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5a Questão [Valor 1,0]: Seja S a soma do enunciado. Logo,


i _ i i _ i i____ i_ i_________ i_
S J_____ 4 , 4____ 7 , 7 lll
+, ...+. 2998 3001
3 3 3 3
i____ i
1 3001
3
1000
3001

6a Questão [Valor 1,0]: Seja a,j, para i, j = 1,2,3,4, o número de percur­


sos distintos partindo da posição ciij até a posição Seguindo as regras
de formação de um percurso, é fácil verificar que
«1.4 = «2.4 = «3,4 — «4.4 — «4.1 — «4.2 — «4.3 — 1

Além disto, partindo da posição a,.,-, só há três alternativas: ir para baixo,


ai+i.j, ir para a diagonal inferior direita, «i+i,j+i, e ir para a direita, a,j+i.
Assim, de modo geral, tem-se
«. ,j = «i+lj + «i-rlj + 1 + «ij + 1

Com esta relação, é fácil preencher o quadro da seguinte forma


«3,3 = «3,4 + «4.4 + «4,3 = 1 + 1 + 1 = 3
«2,3 = «2,4 + «3.4 + «3.3 = 1 + 1+ 3 = 5
«3.2 = «3.3 + «4.3 + «4,2= 3 +l + l= 5
«1.3 = «1,4 + «2 4 + «2.3= l + l+ 5 = 7
«3.1 = «3.2 + «4,2 + «4,1= 5 +l + l= 7
«2.2 = «2,3 + «3,3 + «3,2= 5 + 3 + 5 = 13
«1,2 — «1.3 + «2,3 + «2,2 = 7 + 5 + 13 = 25
«2,1 = «2,2 + «3,2 + «3,1 = 13 + 5 + 7 = 25
«i.i = «i,2 + «2,2 + «2,1 ~ 25 + 13 + 25 = 63
de modo que há 63 percursos possíveis distintos da posição «i,i até a posi­
ção «4.4.
11.17. VESTIBULAR 1995/1996 421

7" Questão [Valor 1,0]

Seja a figura acima representando a configuração descrita no enunciado.


a) Da figura, CBA = CÊ A' e BC A = BC'A' = 90°. Logo, BÀC = BÀ'C
e os triângulos AASC e /\A'BC são semelhantes, de forma que

BC BC_ BC BA' 4a 2
~BA ~ TTà/ ~BC ~ BÃ ~ 6a 3

b) Da figura, CBD = CBD', BDC = BÀC e BD'C = BÃ'C. Como,


do item anterior, BÀC = BÀ'C, então BDC = BD'C, e os triângulos
CBCD e&BCD' são semelhantes, de forma que

CD'’
CD _ CD CD' _ BC 3
~BC ~ BC CD “ BÜ 2

c) A área S é a área do setor de 60° em (O) menos a área do triângulo


ACO£>. que é equilátero de lado 3a. Já a área S' é a área do setor de
60° em (O') menos a área do triângulo AC'OD', que é equilátero de lado
2a. Assim,

S = irr(3a)2 - (3a)2^ S 9
S'= lrr(2a)2 - (2a)2^ ^C~4
422 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8a Questão [Valor 1,0]: O poliedro de menor número de arestas é o tetra-


edro que possui n = 6 arestas. Logo, é impossível construir poliedros com
n = 1.2. 3,4.5 arestas.
Para n = 7, poderiamos pensar em modificar o tetraedro, criando um vér­
tice a mais, para inserir a aresta adicional. Isto porém iria requerer também
uma face a mais, o que pela relação de Euler V + F = n + 2, forçaria a exis­
tência de outra aresta adicional. Logo, é impossível construir um poliedro
com n = 7 arestas.
Para n > 3, é sempre possível construir uma pirâmide de 2n arestas,
tendo como base um polígono de n lados. Além disto, podemos modifi­
car esta pirâmide, construindo uma pirâmide triangular sobre uma das faces
laterais, gerando um novo poliedro com (2n + 3) arestas. Logo, fica demons­
trado que apenas podemos construir os poliedros com n = 6,8,9,10,11,...
arestas.

9a Questão [Valor 1,0]: Se o triângulo Aat>c é equilátero, podemos dizer


que <i é rotação de c em torno de t>; b é rotação de a em torno de c; c é
rotação de b em torno de a. Logo,
a)

a = —j2c — jb
b = —j2a — jc
c = —j2b — ja

b) Se i, z e iz são os vértices do triângulo equilátero, então

-V
iz = -j2Z -ji=> z =
(i + J)2
11.17. VESTIBULAR 1995/1996 423

10“ Questão [Valor 1,0]: Naturalmente, para que ambos os trinômios te­
nham cada um duas raízes reais distintas, devemos ter, além de aa' / 0,
que

A = b2 — 4ac > 0 => b2 > 4ac


A' = b'2 - 4a'c' > 0 => b'2 > 4a'c'
Sejam então

-b’ - x/Ã7 A _ -b - x/Ã -b' + x/Ã7 -b + s/Ã


Á= A= B' B =
2a' ’ 2a 2a' 2a
ordenados como na figura a seguir.

A A B B’

Para haver a divisão harmônica, devemos ter


4/ 4 7?'4
1= = = => A1 A B'B = A'B B’A
A’B B’B
de forma que

-b-y/Ã -y-x/Ã7 -b+x/Ã -y+x/Ã7


x
2a 2a' 2a 2a'
-b+x/Ã —y + x/Ã7
x
2a 2a' 2a'

Desenvolvendo esta equação, tem-se

2(b2 - A) 2(b'2 - A') 466'


4a2 +
+ 4a'
4a'22 4aa'
ou seja,

2aca'2+2a2 a'c' — aa‘bb' = 0 => aa'(2ca'+2ac — bb') = 0


=> 2(ca'+ac) - bb'
pois aa' / 0.
Assim, os coeficientes dos trinômios são tais que

aa' / 0
b2 > iac
' b'2 > Aa'c'
2(ca' + ac') = bb'
424 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.18 Vestibular 1994/1995

11.18.1 Prova de Matemática


1“ Questão [Valor 1,0]: O (k + l)-ésimo termo da expansão do binômio é
t- ,

(4)
com k = 0,1,.... m. Para haver termo independente de x, devemos ter

in — 3k
ou seja, m deve ser múltiplo de 3, e o termo de ordem k = y seria indepen­
dente de x.
2a Questão [Valor 1,0]

B d d C

Na figura acima, sejam os vértices A = (xa,ya), B = (-d, 0) e C = (d,0), de


forma que BC = 2d. Assim,

Va =k
=> tg B tg C =
d2 - x2

e o lugar geométrico do ponto A é

= d2
Alguns casos particulares são:

• Se k 0, logo yu -> 0 e o lugar geométrico se aproxima do eixo X.

• Se 0 < A- < 1, o lugar geométrico é uma elipse alongada na direção do


eixo X.
11.18. VESTIBULAR 1994/1995 425

• Se k = 1, logo j/2 + x2 = d2 e o lugar geométrico é uma circunferência


de raio d centrada na origem.

• Se k > 1, o lugar geométrico é uma elipse alongada na direção do eixo


Y.

• Se k —> oo, o lugar geométrico tende às retas x„ = ±d, de modo que


o triângulo ABC fica retângulo em B ou C.

3a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado.


1_ 24
Z2 = ---- -----
7 + 24i 625 25 25 25

Logo, podemos escrever Z2 na forma polar tal que

COS 0 =
Z2 = (cos 0 + i sen 0), com
sen 0 = 4^

com 0 e (37r/2, 2tt). Tirando a raiz quadrada, tem-se

Z
=l(co4+’:se4)
com | e (3-/4, ~), de modo que

cos 5 = — Cos0-r 1
2 “ ■>
= -l
1 — CO.S 0 I
sen f = + 2 “

Logo, Z —

4a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, /i(.r) = <5e , com <5 constante.

a) Derivando a equação do enunciado, e usando o teorema fundamental do


cálculo, têm-se

d/t/W dt _
.r/(.r)
dx
d[x/l(x) + /l(x)+l]
dx
dfe(-r) , , , , . d/i(.r)
dx dx
= —x/i(x)+/r(x) —/>.(x)

Logo, /(x) = —7i(x) = —<Se


426 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

b)

í t(—6e~')dt = cóe - í 6e ‘dt


Jo Jo
= côe' + òe -6
(c +1)<5
-5
ec
2 —e
e

Por inspeção, observamos que c = 1 e S = 1 satisfazem esta equação,


de forma que /i(a-) = e-x.

5" Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação do enunciado,

sen x + cos x = — 2 \/2 sen x cos x


=> sen2 x + 2 sen x cos x + cos2 x = 8 sen2 x cos2 x
=> 1 + sen 2x = 2 sen2 2x
Fazendo y = sen 2x-, tem-se

1 ±3
2y2 -y-l = 0=^y = sen2x =
4
Testando todas as possibilidades:

• sen 2x = 1 =s> 2x = 2/ctt + J => x = /;- + J’, que só será válida, pela
equação original, para k ímpar.
• sen 2x = -|, então,

2x = 2kir+ x = ktr + jZ
=>
2x = 2k7r + ^ x= +

Testando estas possibilidades na equação original, observa-se que


x = fcrr + Ta é verdadeira para k par e x = kir + é verdadeira
para k ímpar.

Assim, a solução geral é tal que

õtt 7tt 23tt


2Â.'7T + ,kez
T’ 12’ ~L2
11.18. VESTIBULAR 1994/1995 427

6 a Questão [Valor 1,0]: Seja


/(.r) = 1ii(.t + l)5 + 3 ln(.T + l)3 + 2 ln(x + 1) — 2
= 161n(.r+ 1) - 2
Desta equação, vê-se que
í /(O) = —2 < 0
l /(l) = 161112 - 2 > 0
Além disto, tem-se que
df (x) _ 16
cI.t x+1
que é sempre positiva no intervalo x e (0,1), de forma que /(.r) é sempre
crescente neste mesmo intervalo. Assim, por continuidade, deve haver uma
e exatamente uma raiz de f(x) no intervalo x e (0.1).
7a Questão [Valor 1,0]: Por construção, o ponto O de encontro dos três
círculos é equidistante dos três centros I, J e K. Logo, O é o circuncentro,
encontro das mediatrizes, do triângulo iSIJK.
a) Sejam os pontos interseção dos círculos de centros K e .7, J', inter­
seção dos círculos de centros I e K, e K', interseção dos círculos de
centros leJ.O perímetro do trevo é dado pela soma dos comprimentos
dos arcos J'OI' + I'OK' + K'OJ'. Por simetria, têm-se

' okj = rkj = i<x


OKI = J'I\I = I<-2
K-i = h
OÍK = J'ÍK = Ix
e I2 = J2
OÍJ = K'IJ = l2 Ji = 7C,
OJK = I' JK = Jx
OJI = K'jl = J2

Logo, o perímetro 2pT do trevo é a soma dos arcos

J'OI‘ = K2 + K2 + I<x + I<x = 2(KX+K2) = 21KJ


I'OK‘ = Jx + Jx+J2+J2 = 2(Ji + J2) = 2/J/í
K'OJ' = Ix +Ix + I2+I2 = 2(A +I2) = 2KÍJ

ou seja

2pr = 2(7I<J + IJK + KIJ)R = 2-R


428 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

b) A área ST do trevo é a soma das áreas dos setores OJK', OIK', OU',
OKJ', OKI' e OJT, menos as áreas dos triângulos &.OJK', &.OIK',
NOIJ', i\OKJ', ãOKT e HOJI'. Mas a área de um setor é dada por
onde e é o ângulo em radianos sub-entendido pelo setor. Logo,

d2
St = — (2J2 + 2Z2 4- 2/j 4- 2/<*2 4- 27V] 4- 2<7i) —
(AOJK'+AOIK'+AOIJ'+
AOKJ' + AOKI' + AOJI')

ou seja, ST = R2^ - 2S = rr/?2 - 2S.

8;' Questão [Valor 1,0]: Dos triângulos AffMP e&CMP, têm-se

í cotg 6 = S=JL ___ ___


<( fa =4- B'C = 2MPcotg6
[cotgfl=&£

Seja N, o pé da altura de A sobre B'C, logo, dos triângulos L\B'NA e


AC" AM, têm-se

ícotgâ=g------------ -
=> B'C tVA(cotg B+cotg C)

Como B' e C são pontos médios de ~ÃB e ÃC, respectivamente, logo,


MP = NA, e então
2 cotg 9 = (cotg B + cotg C)

9" Questão [Valor 1,0]: O arranjo geométrico é tal que cada uma das seis
esferas tangencia o centro de uma face do cubo de lado l. Fazendo um
corte central paralelo a qualquer face deste cubo, tem-se a figura abaixo, de
forma que
t = R + 2RV2 + R = 2RÇ/2 + 1)
II. 18. VESTIBULAR 1994/1995 429

(Baseado em solução de Calo S. Guimarães): Existe um outro cubo, de lado f,


tangente internamente ao mesmo arranjo de seis esferas, tal que

= t-4R = 2/?(v/2- 1)

10a Questão [Valor 1,0]: Seja


9
(x10 - 1)
Q(x) = 22 x; = (x - 1)
=> (x10 - 1) = Q(x)(x - 1)
i=n
Podemos escrever P(x) como

P(x) = x999 + x888 +...+ x111 +1


=x989(x10- l)+x878(x10 -1)+.. .+x91 (x10 -1 )+0
+x979(x10 - l)+x868(xl°-1)+.. .+x81 (x10 — 1)4-0
+x9G9(x10-l)+x858(xI0-l)+.. .+x7I(x‘°-l)+0
+ ' + : 4- : + • +’
+ x19(xlo-l) + x18(xlo-l)+...+xI,(x1°-l)+0
+ x9(x10-l) + x8(x10-1) +...+ x1(x1°-l)+0
+ X9 + X8 +. . .+ X7 +1
Ou seja, somando as colunas acima, e percebendo que a última linha é
Q(x), tem-se
98 87
^(x) =
i=0
x ,0i+9(x10 -1) + Ex 1O-+8(X 10-l) + ...
j=0

+ É* 10i+1(x10 - 1) + Q(x)
i=0

Definindo o polinômio
98 8787 9
t(,t) 1Oi+9 ++ 2S
= 22x101+9 E x 10>48 + + y^r10.-l
i=0 t=0

podemos, então, escrever que

P(x) = [T(x)(x10 - 1)] + Q(x)


= [T(x)(x - 1) + l]Q(x)
de forma que P(x) é divisível por Q(x).
430 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.19 Vestibular 1993/1994

11.19.1 Prova de Matemática


1“ Questão [Valor 1,0]: O (k + l)-ésimo termo da expansão do binômio é

n,+l = Q°)(v^)10- HZ-O”*-’-*


Logo, o termo independente de x é

°c = (5°) (-1)S = Sl = -252

2" Questão [Valor 1,0]: Como f(x) tem raízes xi = -1 e x2 = 5, e ainda


/(l) = -8, logo,
f(x) = (x + l)(x — 5) = x2 — 4x — 5
a) Do desenvolvimento acima,

a= 1
6 = -4
c= -5
b) /(O) = c = -5.
c) Como a > 0, /(x) apresenta um mínimo.
d) A abscissa do extremo é a média das abscissas das raízes, isto é, xu = 2,
e assim yu = -9.
e) Dos itens anteriores, tem-se o gráfico a seguir

AfW
II. 19. VESTIBULAR 1993/1994 431

3" Questão [Valor 1,0]: Cada vértice de um polígono de n lados possui


(n-3) diagonais. A primeira diagonal, é atravessada por 1 x (n-3) diagonais,
a segunda é atravessada por 2 x (n-4) diagonais, e assim sucessivamente,
até a última diagonal que é atravessada por (n-3) x 1 diagonais. Isto se
aplica para as diagonais em cada um dos n vértices. Porém, cada interseção
está sendo contada 4 vezes, já que cada diagonal está sendo contada duas
vezes. Logo, o número total de interseções é

[1 x (n - 3) + 2 x (n - 4) + ... + (n - 3) x 1] = ^2 í x (n - 2 - í)

de forma que
' /4 = |E‘=Iix(2-i) = l
h = I £.=r i x (3 - i) = f [2 + 2] = 5
’ 4 = SEtp x(4-á) = |[3 + 4 + 3] = 15
h = J E.‘=i i X (5 - i) = i [4 + 6 + 6 + 4] = 35
| i x (6 - i) = |[5 + 8 + 9 + 8 + 5] = 70

4“ Questão [Valor 1,0]: Pelas definições de z e w, tem-se que seus módulos


são iguais, e assim

e|w|.-^ _ el-l-^ _|w|= M-— => x = y'^3


x y
de forma que
|z| = |w| = \/3y2 + y2 = 2|y|
e então
213/1 = 6^“
Logo, temos duas possibilidades:
e±2 e±2>/3
±2y=e±2 => y = ±——, x = ±
J 2 2
de forma que

/3 1
z = ±e±2 = ±e±2e‘i
2 2
e então
z2 = e*4e'*
432 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5" Questão [Valor 1,0]:


sln: O elemento (3,1) de B-1 deve ser
Na versão original, como B"1 tem determinante nulo, ela não é inversível
e a questão não tem solução. Alterando o elemento (3,1) de B-1 para
podemos escrever que
1 a b 5/2 0 -1/2 ’ 1 0 0
0 c d 3 1 -1 0 1 0
3 e fJ -3/2 0 1/2 0 0 1
de modo que é simples se determinar que
( a = 0; d=2
< 6=1; e=0
I c = 1; /=5
e assim
1 0 1
B= 0 1 2
3 0 5
e
1 0 1
A= 0 1 2
4 0 5
Invertendo A, tem-se
“íi a'12 “'13 1 0 1 1 0 0
“21 a22 a2;13 0 1 2 0 1 0
a31 “32 “3:13 4 0 5 0 0 1
Assim é imediato se ver que a'12 = 0, a22 = 1 e a'32 = 0. Em seguida,
determinam-se os demais elementos, obtendo-se
5 0 -1
A-1 = 8 1 -2
—4 0 1
11.19. VESTIBULAR 1993/1994 433

6n Questão [Valor 1,0]

A y
/;m2
F
-Mi
G
-1— d
Mi M2

A parábola y = tem foco F = (0,/) e diretriz y = Como o ponto


(2,2) pertence a esta parábola, logo
1
v/22 + (2 - fY = (2 + n =* / 2
Sejam M[ e Mj as projeções de Mi e M2 sobre a diretriz d, respectiva­
mente. Se G é conjugado harmônico de F em relação a A/i e M2, então
mtG mi F niimÇ
m2 G TII2F 77117712

onde a segunda igualdade ocorre pela definição de parábola. Assim, usando


o caso LAL, os triângulos AGMiMJ e AGM2M2 devem ser semelhantes,
de forma que JVAGMJ = M2ÕMÍ, e então G deve pertencer à diretriz da
parábola.
a) G é solução do sistema

y — mx + 1
2 =c G =
’J = -5 \ 771 2/

b) O lugar geométrico de G é a própria diretriz da parábola d : y =


434 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7n Questão [Valor 1,0]: Sejam E e D os lados esquerdo e direito, respecti­


vamente, da equação do enunciado. Fazendo C = 180° - (zi + B), tém-se,

E2! = [sen 44-sen B+sen (,4 + B)]


À+sen

= [sen 4+sen B+sen ^4 cos B+sen B cos


4
= [sen .4(cosB + l)+sen B(cos ^ + 1)]2
= sen2 .4(l+cos. á)2
+ 2 sen À sen B(1 +cos>4)(l+cos B)
+ sen2 B(1 +cos Â)2 _
= (1 -cos2 ^4)(1 + cos B)2
+ 2 sen À sen B(1 +cos Ã) (1 + cos B}
+ (1—cos2 B)(l + cosj4)2
= (1 +cos Â) (1 + cos B) x
[(1—cos j4)(1 + cosB) + 2 sen À sen B +
(1—cosB)(l + cos t4)]
= (l+cos?í)(l + cosB) x
[2 —2 cos À cos B+2 sen  sen B j

= 2(1 +cos t4)(1 + COS B)[l — cos(Â-l-B)]


>4 + b\
D2 = 16 cos2 77 cos2 sen2
2 2 2 I
1+COsÁ A 1 + cos B 1—cos(/4 + B)
= 16
2 J 2 2
= 2(1+cost4)(1 + cos B)[l-cos(4+B)]
Logo E2 = D2, e como E > 0 e D > 0, tem-se que E = D para todos os
possíveis triângulos.
//. 19. VESTIBULAR 1993/1994 435

8n Questão [Valor 1,0]

Analisando o quadrilátero inscritível ABCD, têm-se


' BC A = BDA
CÀB=CDB
DÀC=DBC
. ABD = AC D
Analisando, ainda, os quadriláteros inscritíveis AMIQ, BNIM, CPIN e
DQIP, têm-se
( IQM = IÀM = CÀB = CDB = IDP = IQP
I IMN = IBN = DBC = DÀC = IÀQ = IMQ
] INP = ICP = AC D = ABD = IBM = INM
l IPQ = IDQ = BDA = BC A = ICN = IPN

Logo, I está nas bissetrizes de MPQ, NMQ, PNM e QPN de forma que
as distâncias de I aos lados QM, MN, NP e PQ são todas iguais. Assim,
o quadrilátero MNPQ é circunscritível a um círculo de centro em I.
436 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9a Questão [Valor 1,0]

o o N P T

r•o triângulo retângulo &OMN, tem-se


x2 + NIN2 = r2 => Ã/Tv = v/r2 - x2

Dos triângulos retângulos àOMT e àOMT, tem-se

cos a = — = == => OT = —
r OT x
a) O volume V, é o volume do cone gerado pelo triângulo àQMN mais o
volume do cone gerado pelo triângulo L\MNP. Logo,
rr 2 —— 2r7r, 2
V1 = ^MN2 NQ + -MN NP=-(r-x2}

b) O volume V2 é o volume do cone gerado pelo triângulo àMNT menos o


volume do cone gerado pelo triângulo àMNP. Logo,

V2 = ^MN2 NT - ^MN2 NP = ^(r2 - x2)(r - x)


3 3 3x

c) Pelos itens anteriores

(r — x)
VS 2x

cujo gráfico é representado a seguir.

r
11.19. VESTIBULAR 1993/1994 437

10-' Questão [Valor 1,0]: No triângulo AACD, CD = 10>/3, CD ± AC e


ADC = 60°, logo ÃD = 20\/3 e ÃC = 30.
No triângulo &BCD, CD = lOx/3, CD X BC e BDC = 30°, logo BD = 20
e BC = 10.
Dos itens anteriores, no triângulo &ABD, AD = 20\/3, DB = 20 e ADB =
60“, logo, pela lei dos cossenos,
ÃB2 = (20\/3)2 + (20)2 - 2(20Vã)(20) cos60°
= 400(4-V3)
=>ÃB = 20\A - Vã
Assim, o triângulo AABC tem lados

( ~ÃB = 20y/4 - Vi
BC = 10
( AC = 30

e semi-perimetro

p = 10(2 + y4 — Vã)

de forma que, definindo k = x/4- \/3, sua área 5 pode ser calculada como

S = ■/10‘,(2+Â:)(2-fc)(l+A:)(-l + fc) = IO2 -1)


O volume V desejado é então

102\/3(V3-1)X 10V3 , r-z----


------------- - ------------- = 103yV3-ldin3
3
438 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.20 Vestibular 1992/1993

11.20.1 Prova de Matemática


1" Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado,
/(2i) = (2i)3+a(2i)2+6(2i)+c = -8i-4a+2bi+c = 0
logo, como a, b e c são inteiros positivos, têm-se, igualando as partes reais
e imaginárias, que 6 = 4 e c = 4a, e assim,
( f(x) = X3 + ax2 + 4x + 4a = (x + a)(x2 + 4)
< f'(x) = 3x2 + 2ax + 4
[ f"(x) = 6x + 2a
Para que f(x) tenha pontos de máximo e mínimo, locais, então f'(x) deve ter
duas raízes reais distintas e /"(x) deverá ter sinais opostos nestes mesmos
pontos. Assim, devemos ter
4a2 - 48 > 0 => a2 > 12 => a > 4
Logo, os menores valores são
a—4 f(x) = x3 + 4x2 + 4x + 16
6=4 f'(x) = 3x2 + 8x + 4 = 3(x + 2)(x + |)
c= 16 f"(x) = 6x + 8
Note que para as raízes de f'(x), têm-se
í /"(—2) = -4 < 0
l /"(-!) = 4 >0
indicando um máximo local em x = -2 e um mínimo local em x = -|.
2" Questão [Valor 1,0]: O total T de alunos é o número de alunos na pri­
meira comissão, v, mais o número de alunos na segunda comissão distintos
da primeira comissão, (i> - 1), e assim sucessivamente, até a P-ésima co­
missão, toda composta por alunos que já participam de outras comissões.
Logo,
Pv (v + l)v
T = y + (^ - U + • • • + Q = — - 2
P COIIlibSÕCS
a) Com P = 15, há v = 14 alunos em cada comissão e há um total de
T = 105 alunos na escola.
b) v = P - 1 = 14.
11.20. VESTIBULAR 1992/1993 439

3a Questão [Valor 1,0]: Seja o lema C“ + C“+I C“t}, cuja prova segue
o desenvolvimento
ui n!
C“ + c;; + (71 - a — 1)1 (a + 1)1
(71 — g)! g! +
71! [(g + 1) + (n - g)]
(71 — a)! (a + 1)!
(n + 1)!
“ [(ti + 1) — (g + 1)]! (g + 1)!

=
Verificando a relação do enunciado para n = 1,
(a + 6)1 = C°a + C}b = a + b
Seja agora a relação para (n + 1),
(g+íi)’*1 = C’°+1a'^1 + C,1í+1a’ib+.. .+C;^b,r+‘
= (C^+C-1) g^ + ÍCA+C,0,) a"b+.. .+
(c;*1 +c") b,M
= C° (a’*l+aub)+C\ (a"ô+a"-I62) + ...+
C;; (gt" + 6"+1)
= (a+6) (C°a’‘+Cr*a’ b+... + C;‘bn)
= (g+ò)(a+ò)"
0 que conclui a prova por indução.
4" Questão [Valor 1,0]:
a) (V): Se existisse um ponto máximo xo maior que todos os reais, então o
número (xu + 1) > x„ não seria real, o que viola o fato do conjunto dos
reais ser fechado para a adição.
b) (F): Assuma que existe <? = a = ^2, com a e b inteiros primos entre si.
Logo a2 = 2b2 e então a é par, podendo ser escrito da forma a = 2c.
Assim, g = 2a = \/2, logo b2 = 2c2 e então b é par, o que viola a hipótese
de a e b serem primos entre si. Logo, por contradição, não existe racional
q = V2.
c) (V): Pois | 2, já que 5 x 7 = 35 < 36 6 x 6, e G7 j, já que
6x8 48"< 49 = 7 x 7.
440 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5" Questão [Valor 1,0]: Seja D o determinante desejado. Logo, por Laplace
na segunda coluna,
x 0 10 x 4 6
D = —2 x2 4.x 4 + (x + 2) x2 4x 4
x 10 x — 2 x 10 x-2
x 4 6
+4 x 0 10
x2 4x 4
= -2[4x2 (x - 2)+1 OOx2 - 40x2 - 40.x]
+(x+2)[4x2(x—2) + 16x+60x2—24x2—40x—4x2(x—2))
+ 4 [40x2+24x2—40x2 — 16x]
= 4x(7.x2 + 10x —8)
4
= 28x(x+2)(x-~)

Assim, as raizes de D = 0 são x = {-2,0, |}.


6" Questão [Valor 1,0]:
a) t(l + i) = -1 + i = y/2
Logo, o argumento desejado é
b) Z — 2 4- = 2 cos + 2i sen

7" Questão [Valor 1,0]:


a) L(l) = L(l.l) = L(l) + L{1) = 2L(1). Logo, L(1)=0.
b) 0 = L(l) = L(x.j) = L(x) + L(l/x). Logo, L(l/x) = —L(x).
c) L(x/y) = L(x.i) = L(x) + L(l/y). Logo, pelo item anterior, L(x/y) =
L(x) - L(y).
d) L(x") = L(xx... x) = L(x) + L(x) + ... + L(x). Logo L(x“) = nL(x).
" termos „ tcrlnos
e) L(x) = £(x"X" .■ -x») = L(x") + L(x~) + ... + L(.x~). Logo, L(.X") =
’* termos „ tcrIIlos
^(X).

f) Seja 0 < x < 1, assim x2 < x, e então, L(x2) = 2L(x) < L(x), já que L
é estritamente crescente. Logo, L(x) < 0. Seja 1 < y, assim y2 > y, e
então, L(jr2) = 2L(t/) > L(y), já que L é estritamente crescente. Logo,
£(!/)> 0.
11.20. VESTIBULAR 1992/1993 441

8a Questão [Valor 1,0]: Sejam o centro O da circunferência de raio r, os


extremos A e B da corda, e a interseção C da reta por O com a corda. Dos
triângulos retângulos AAOC e ABOC, têm-se que
í ~ÃC2 = ÕÃ2 - ÕC2 = r2 - õc2
=> AC = BC
[ BC2 = ÕB2 - ÕC2 = r2- ÕC2

e assim C é médio do segmento AB.


9a Questão [Valor 1,0]

C
B A’ A"

Na figura acima, trace, pelo ponto P interno ao triângulo, paralelas aos lados
do triângulo original, determinando três novos triângulos equiláteros. A soma
S desejada é a soma das alturas destes três novos triângulos /AP A1 A",
A.PB'B" eC^PCC", na figura acima, ou seja,
PÃ"v/3 HCB77 y/3 , PC7 ^3
S= 2 +
+ 2 + 2
Mas, por paralelismo,
r pã77 = cb7
1 PC7 = ~B"Ã

Logo,
,/i ____ _____ ____ p./ã
S = A^-(CB' + B'B" + B"A) = -y-

onde í é o lado do triângulo original. Assim, S é constante e igual à altura


do triângulo original.
442 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado, tem-se

sen x — cos x = sen 2x — cos 2x — 1


= 2 sen x cos x — 2 cos2 x 4- 1 — 1
= 2 cos x(sen x — cos x)

Logo, devemos ter

(2 cos x — 1 )(sen x — cos x) = 0

ou seja

cos x = 12 x = 2ZC7F ± J
ou => ou
cos x = sen x x = kn 4- j

de modo que x = 2/ctt 4- {J, f, Af }, com k G Z.

11.21 Vestibular 1991/1992

11.21.1 Prova de Matemática


1a Questão [Valor 1,0]: Sejam

Z\ — cl + bi Z\ = a — bi
Z2 = c ~t~ di Z2 = c — di

com a,b,ce d reais. Logo,

Z] t Z2 — CL-rbÍ~i~C~i~dÍ
= (a + c) + (b + d)i
= (a+c) — (b+d)i
= (a — bi) 4- (c — di)
= Z\ 4- Z2
11.21. VESTIBULAR 1991/1992 443

2n Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação do enunciado,

—------ 2cosa; = 1 => 2cos2a; + cosa; — 1 = 0 => 2(cosa; + l)(cosa; — -) = 0


cos x 2
Logo,
cosx = — 1 7T 5rr )
ou => x e. 3’
cosx = 2i

3n Questão [Valor 1,0]: Usando a lei dos cossenos nos triângulos AXBC,
&ADC, AABD e ACBD, respectivamente, têm-se
( Ãc2 = ~ÃB2 + BC2 - 2ÃB ~BC cos B
I "ÃC2 = ~ÃD2 + ~DC2 - 2.40 DC cos D
| BD2 = ÃB2 +ÃD2 - 2ÃBÃDcosÂ
t ~BD2 = ~BC2 +~DC2 - 2BCDCcosC

Além disto,
í Á + C = 7T cosC = — COS À
1 B 4- D = 7r cosP = — cos B
e assim,
AC2-AB2-BC2 _ AC2 — AD2 — CD2
-1AB BC -2AD DC
~BD2-ÃB2-ÃD2 _ ~BD2-TSC2-CD2
-2AB AD — 2BCDC
~Ã7/2 _ (.-!S.|O-Õ7CC||7pBC-2BB5)
/C — (AD~DC-ÃB ~BC)
777} 2 _ (BC AB/CD AD((BCÃT5+ABCD}
~ ('BCCDÃÃBÃD)

=>
AC
. ■■ ■ =
(,AB AD + BC DC)
BD (BCÃB + CD AD)
4" Questão [Valor 1,0]: Há um total de 6 x 7 x 7 possíveis números de
três algarismos na base 7, assumindo que o algarismo da “centena" não
possa ser 0. Destes, há 6 possibilidades de números do tipo aaa, com a =
1,2,3,4,5,6. Além disto, há ainda 6x6 possibilidades de números para cada
tipo abb, aba e aab, com a = 1,2,3,4,5,6 e b = 0,1,2, 3,4,5,6, 7 — {a}. Logo,
o número desejado é
294 - 6 - 36 - 36 - 36 = 180
sln: Se a "centena" puder ser 0, o total sobe para 210.
444 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5a Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação do enunciado,


4y2 + 81/ — x2 = 4 => 4(j/ + 1 )2 — x2 = 8
que corresponde a uma hipérbole com focos no eixo Y e extremos em Px =
(0, \/2 - 1) e P2 = (0, -v/2 - 1). Logo, as retas desejadas, com inclinação
de 45° e passando por Pi e P2, são
í y = x + (x/2 - 1)
| y = x + (-y/2 - 1)

6a Questão [Valor 1,0]: Traçando, paralelamente ao plano tt, um plano rr'


por P que irá seccionar o cone em uma circunferência C de raio r. Traçando
as tangentes a C por P, obtêm-se os pontos de tangência Tj e T2. Os planos
de tangência são aqueles definidos pelas triplas de pontos < P,S,T\ > e
<PS.T2>.

7a Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a equação do enunciado,


(1
RW = e-At + Ae~Al
B-A
Logo, fazendo (B - A) = x, tem-se
(1 - e~xl) = e~'11[\+A lim (1 - e-*')
L = Jini^ 7?(t) = lim e At + Ae~M
x x
Assim, por LHôpital,
d(l —e —xí) ’

L = e~AI 1 + A lim clx_ At(l + A lim te -I1) = e-X,(l+At)


dx X x—>0
dx
11.21. VESTIBULAR 1991/1992 445

8a Questão [Valor 1,0]:

a)
f crescente : f > 0 : x2 — 1 > 0 =s- x > 1
/ decrescente : f < 0 : x2 - 1 < 0 => 0 < x < 1

b) Determinando f",

(x2 + l)22x — 2(x2 + l)2x(x2 — 1)


f" = (x2 + l)'1
2x(3 — x2)
(x2 + l)3
2x( ys — x) (ys + x)
(x2 + l)3

No domínio de f, as parcelas 2.x, (x + v/3) e (x2 + l)3 são sempre não


negativas. Assim, o sinal de /", e consequentemente a concavidade de
f, é regido pelo fator (x - \/3). ou seja,

f tem concavidade para cima : f" > 0 : x > \/3


f tem concavidade para baixo : f" < 0 : 0 < x < \/3

c) Considerando o enunciado e os itens anteriores, têm-se que f é mínima


em x = 1, f é máxima em x = 0 e há inflexão em x = \/3.
Pelos itens anteriores, podemos compor o gráfico de g como na figura a
seguir.

. i 77
-77
446 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9 * Questão [Valor 1,0]: Abrindo a soma da primeira coluna em duas parce­


las,
m m m m m
m m+x m m m
m m m+x m m
Dn = m m m m+x m m

m m m m m+x
x m m m m
0 m+x m m m
0 m m+x m m
0 m m m+x m m

0 m m m m+x
Sejam Eu e Fn a primeira e segunda parcelas acima, respectivamente. A
segunda coluna de En pode ser desmembrada em duas novas parcelas, de
forma que
m m m m m
m m m m m
m m m+x m m
En = m m m m+x m m

m m m m m+x
m 0 m m m
m x m m m
m 0 m+x m m
+ m 0 m m+x m m

m 0 m m m+x
onde a primeira parcela é nula por apresentar duas colunas iguais. Apli­
cando Laplace na segunda coluna da segunda parcela de En, tem-se
En — xEn—i
=> Eu = xl 'm
Ei = m

Aplicando Laplace na primeira coluna de Fn, tem-se


F„ =
11.21. VESTIBULAR 1991/1992 447

Assim,
í D„ = En + F„ = x"~
| Di = m + x
de forma que, por indução,
D„ = x" + mn.T:'1-1 = x' 1(x + mn)

10a Questão [Valor 1,0]: A imagem de fi é o primeiro terço do domínio e a


imagem de f2 é o último (terceiro) terço do domínio.
a) Pela definição, Eo, Ei, E2e Ej são como na figura a seguir.

------ > E0
------ >-- E|
,------ . E,
mm E3

b) Também pela respectiva definição,

IE..I =
|/Tol = 1

Logo,

liin |E„| = 0
n—»oo
448 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

II.22 Vestibular 1990/1991

11.22.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Seja AX = XA escrita da forma

ai «2 .T] X2 2.’2 O1 O-2 1


«3 CI4 ^3 X4 2/4 «3 04 J

Logo, devemos ter

a\Xi + 02^'3 = «1^’1 + a3^’2


aiX2 + CL2X4 = 02^’1 + a4-^'2
«3.TI + ÍI4X3 = O] 2,’3 + 03^4
a32-’2 + CI4X4 = 02X3 + O4X4

Como estas relações devem ser satisfeitas para todas as matrizes A, tem-se
que fl22.’3 = 032:2 <=> 2:2 = 2:3 = 0, e então

í a2X4 Ü2Xi
=> .Ti = X'4 = k
l 032:1 03X4

Logo X deve ser da forma X = kl, onde I é a matriz identidade 2x2.

2" Questão [Valor 1,0]: Sejam os subconjuntos auxiliares

A, = {oj = {1,4,7,...,100}
^2 = {02} = {2,5,8,...,101}
-43 = {03} = {3,6,9,..., 102}

cada um com 34 elementos. Os subconjuntos desejados devem ser neces­


sariamente dos tipos
34 x 33 x 32
{01, a}, a"} ■ = 5984 possibilidades
6
34 x 33 x 32
{a2> a2’ a2} * ” 6 = 5984 possibilidades

34 x 33 x 32
{03,03,03} : = 5984 possibilidades
6
{01,02,03} : 34 x 34 x 34 = 39394 possibilidades

onde o fator de ± aparece nos três primeiros tipos para eliminar as permuta­
ções simples. Logo 0 total de possibilidades é 57256.
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 449

3a Questão [Valor 1,0]: Seja x o total desejado, logo, do enunciado, pode-


mos escrever que
x ^x 10605
_ + _+303 = x^x=5i-^

onde k < 6, pois devemos ter (28 - 5fc) > 0. Além disto, devemos ter
10605 = 3 x 5 x 7 x 101 múltiplo de (28 - 5k), de modo que por inspeção.
k = 5 e x = 3535.
4a Questão [Valor 1,0]: Seja A = ^9 + assim podemos escrever que

x = s/T+Ã - ^-3 + A
de modo que
x3 = (3 + A) - 3 ^(3 +A)2(-3 +A)

+ 3^(3 +A)(-3 +A)2 - (-3 + A)


= 6-3 </(3 +A)(-3 +A) (s/ãTÃ - s7-3 +a)

= 6-3y^(^3 + A- ^-3 + A)

= 6 — 5x
Logo
x3 + 5x — 6 = (x — 1) (x2 + x + 6) = 0
e então
-1 ± v/=23
x= 1,
2
Como, pela definição, x é real, logo devemos ter x = 1.
450 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5a Questão [Valor 1,0]:


a) Por Girard

1'1 + r2 + i-3 = 0
1'11'2 + 1'21'3 + 1'3’1 = P
’'r''2’'3 = -9

Fazendo r2 = rtr3, devemos ter

’’2 = — (?’i + r3)


«2(1'1 + 1'3) + «2 = -’2 + 1'2 = P

’2 = ~9

e então,

q ± 7^9 = P => -<7 = (P - ?)2

b) De fato, com p = -6 e q = -4, temos que 4 = (-6 - (-4))2, de modo


que

1 ± \/l + 24
r2 = -------- --------- = ±\/4

de onde se conclui que r2 — -2, e então podemos escrever que

x3 — 6x — 4 = (x + 2)(x2 - 2x — 2)

cujas raízes são x = {-2,1 + \/3,1 - x/3}.

6a Questão [Valor 1,0]:


a) Seja F(u, v) = (x,p) = (v, (1 - v)u), de modo que

x = v =>■ 0 x < 1
y — (1 — v)ii = (1 - x)u => 0 < y (1 - a)

ou seja, a imagem de F é o conjunto T, e F é sobrejetiva para o contra-


dominio T.
Sejam dois pontos distintos de D, Dt = (ui, «i) / D2 = (u2, «2), tais que
+ (/Jl) = (X1,J71) = («1,(1 - «1)«1) e F(D2) = (x2,1/2) = («2, (1 - «2)«2)-
Se «i v2, logo xi / x2. Se «i = v2, então ui u2 (pois Di / D2),
logo i/i 0 y2. Em suma, pontos distintos de D são mapeados por F em
pontos distintos de T, e F é injetiva.
Pelos resultados acima, F é bijeção de D em T.
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 451

b) Para (n, v) g D com v — An, temos que F(u, v) = (x,y) (An. (1 — An)n),
ou seja

?/=(!-

que corresponde a uma parábola com concavidade para baixo, com vér­
tice em (|, e com extremos tendendo aos pontos Ex = (0.0) e £?■> =
(1,0). Naturalmente, a imagem inclui apenas o trecho das parábolas no
interior de T, que corresponde a 0 < x < A.

7" Questão [Valor 1,0]: Para n = 0, a relação se reduz a

1 sen |
2 2 sen f

que naturalmente é válida.


Assumindo que a relação é válida para n = fc, vamos analisar o caso
para n = {k + 1):

sen^^k sen 1(2l+3)x


—y-1-
+ cos (k + 1)2: =
2 sen j 2 sen j

Assim, devemos verificar que

(2k + 1 ).t „ x (2A-+ 3).r


sen + 2 sen — cos (k + 1 ).r = sen----- ------
2
452 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Desenvolvendo o lado esquerdo E da relação acima, têm-se


_ , X X
E = sen kx cos — 4- sen — cos kx
„ X x ,
4- 2 sen — cos kx cos x — 2 sen — sen kx sen x

= sen A:x(cos -2 sen sen x)


X X
4- cos fcx(sen - +2 sen — cos x)

= sen kx [cos — cos (x — ) — cos (x 4- )j

. r x . x. . x .i
4- coskx |sen - 4- sen (x 4- -) 4- sen (— - 4- x)J

3kx , 3kx
= sen kx cos ——I- cos kxsen——

(, 3fcx \
= sen
{kx+— J
Assim, por indução finita, a validade da relação fica demonstrada.
8“ Questão [Valor 1,0]: Das relações do enunciado, têm-se

' (0 = 8 + 4a + 2b + c — 0
(ii): — 1+a — 6 + c = 0
(«): ?7i — n + p = 0
3 — 2a + b
■ (íii) : = -6
—2m + n
(«) : m+n+p=0
27 -r 9a + 36 4- c 1 Gm + 471 + p
(v) :
9m + 3n + p 64 + 16a + 4b + c
Das terceira e quinta relações acima, é fácil ver que n = 0 e então p = -m.
Além disto, das primeira, segunda e quarta relações acima, têm-se
4a + 2b + c — —8 a = —4m
a —b+c= 1 b = 4m — 3
-2a + b= 12m - 3 c = 8m — 2

Usando todos estes valores na última relação acima, tem-se


27 — 36/n+ 12m — 9+8m — 2 16m — m
9/n — m 64 — 64m +1 Gm — 12+8m — 2
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 453

ou seja
(—16m + 16)(—40m + 50) = (8m)(15m)
=> 4(1 — m)(5 — 4/n) = 3m2
=> 13/772 — 36m. 4- 20 = 0
Logo
36 ± x/1296 - 1040 36 ± 16
" 26 - 26
Assim, m = 2, pois pelo enunciado m é inteiro, e então a = -8, b = 5, c = 1-1,
m = 2, n = 0ep = —2.

9a Questão [Valor 1,0]: A distância (ao quadrado) de F a um ponto (.r. ?/)


da parábola deve ser igual à distância (ao quadrado) deste ponto ao eixo
das abcissas, assim

(x - O)2 + (y - l)2 = y2 => y = -x2 + -


a) Na parábola, se ±x = 1, então y = 1 e a parábola passa por .4 e C.
b) Do desenvolvimento acima, a equação da parábola é y = £2y-!-.
c) A reta BC é descrita por y = x + 2. Assim, na interseção tem-se

X2 +1
= x + 2 => x2 — 2x — 3 = (x 4- 1)(x — 3) = 0
2
Para x = 3 na parábola, tem-se y = 5, e então D = (3.5).
d) O centro O' do círculo é médio de CD, e assim O' = ■ t5)
(1,3). O raio é R = Sp = '/H-aiMi-ff = 2\/2. A potência P de
M = (x, =£yLÃ) é igual a

P = MO'2 - R2
x2 + 1
= (x - l)2 + ( — 3)2 -8
2
x4 + 2x2 + 1
= x2 — 2x + 1 + — 3(x2 + 1) + 9 — 8
4
= -r(x4 — 6x2 — 8x — 3)
4

= ~(* + l)3(x - 3)

e) Pontos interiores ao circulo são tais que P < 0, assim devemos ter -1 <
x < 3.
454 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10a Questão [Valor 1,0]:


a) Das respectivas definições, têm-se

/(O) = ff(0) = 0

^ = TTÍ-1 = -Í^ 0, Va- € |0, +oo[


t
s'U) --------- 1 + a- = ------- > 0, Va e 0, +oo[
1 +x 1+x J 1

Logo, /(a-) < 0 < g(a-), Va- e ]0. +oo[, e a relação do enunciado se aplica.

b) Seja S = In lim P(n), que, por continuidade, é


11—>oo

5=„i4’i[inn(i+^) = lim
ii->oo £'
In fl + 44
y

Pelo item anterior, S„ < S < So, onde as igualdades podem ocorrer pois
estamos considerando n -> oo, com

S„ = lim v r
71—*03

= lim
n—>oo

1 n(n-l) 1 . .1
= lim
11 —>oo r--2^p(n)]
1-0
pois p(n) é um polinómio de ordem 3, e

Si, = lim V
1
11—»OC Z—' 2

Assim, S = l e então lim P(n) = -Je.


11—+OC
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 455

II.22.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]:
a) O diâmetro Aí N deve ser tal que o cosseno de seu ângulo com ÜP seja

R = 1
cos MÓ P = = = -^
OP 3R 3
b) Naturalmente, MN = 2R. Assumindo que a condição do item (a) conti­
nua válida, dos triângulos retângulos i\PM() e &PAÍN, têm-se, respec­
tivamente, que

PM = \/OP2 - OM2 = VQR2 - R2 = 2^2R

PN = \J~PM2 + JJN = V8R2 + 4/?2 = 273/?

e a área Si do triângulo APMN fica dada por

PM x MN 2x/2 x 2
Si = R2 = 2>/2R2
2 - 2
c) Usando o conceito de potência de P em relação ao circulo de centro O,

PK=^ SR2
PN 2y/3R
d) Seja O' o ponto médio de OP. Seja ainda Aí' o pé da perpendicular de P
sobre MN, de modo que o triângulo NOAí' P é retângulo em Aí'. Assim,
____ ___ ___ Tfí
M'O' = OO' = O'P = —-
2
Com isto, o lugar geométrico de Aí' é a circunferência de centro O' e raio
O'Aí’ = excetuando os pontos P e O.
e) Seja a o ângulo entre Al N e ÕP e seja AP o pé da perpendicular de P
sobre MN. Logo, a área S do triângulo iXPAIN é igual a

MN x PM' 2R x 37?sen a ,
S= -------- --------- = 3R~ sen a
2

pois PM' = OP sen a. Logo, SI1IÍX = 3R2, que ocorre quando a = 9(1".
ou seja quando MN X OP.
456 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2" Questão [Valor 1,0]: Sejam O e r o centro e o raio do círculo dado,


respectivamente. O lugar geométrico pedido é o conjunto dos pontos cuja
distância a O é igual à distância à reta dada adicionada de r. Assim, pela
definição de parábola, a solução é uma parábola cujo foco é O e cuja diretriz
é uma reta paralela, a uma distância r, à reta dada. Naturalmente, esta
paralela deve estar no semi-plano, definido pela reta dada, que não contém
O.
3" Questão [Valor 1,0]

C=D M, B-A

Na vista lateral, tem-se


BMi _ BNj _ 1
BC ~ BE ~ 3
e assim, os triângulos ABMtNi e &BCE são semelhantes, de forma que
as projeções das retas MN e DE na vista lateral são paralelas.
Na vista superior, têm-se

I
í to g, = £n = __ z__ ~ __ 1__
Ax 5 + “-ívL£I l+cosa
I ♦ g- n _ CD — a _ 1
x o 2 c Ei a-racosct l+cosa

de forma que tgfli = tg02, e assim as projeções das retas MN e DE na


vista superior são paralelas.
Como as projeções são paralelas nas duas vistas, as retas MN e DE
são paralelas no espaço.
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 457

4n Questão [Valor 1,0]: Como 2/1 = [2- - 2(B + C)J, logo


sen 2/1 = — sen 2(B + C)
= —(sen2Bcos2C + sen2C'cos2B)
= [sen 2B(1 — 2 cos2 C)+ sen2C(l -2 cos2 B)]
Definindo
S = sen 2/1 + sen 2B + sen 2C
têm-se, então, que
S = 2[sen2B(l — cos2 C) + sen2C(l — cos2 B)[
= 4(sen B cos B sen2C + sen C cos C sen2B)
= 4 sen B sen C(cos B sen C + cos C sen B)
= 4 sen B sen C sen (B + C)
= 4 sen A sen B sen C
pois
sen (B + C) — sen [rr — (B + C)[ = sen A
5" Questão [Valor 1,0]: Analisando o lado esquerdo E da expressão do
enunciado, têm-se que
cos(B - C)
E = ----
sen (B + C) + sen(C - B)
cos B cos C + sen B sen C
senB cosC+ senC cosB-l- senC cosB — senB cosC
cotg C + tg B
- 2
Assim, para que a relação do enunciado seja válida, têm-se que
cotgC = ig B =>
cos C sen B
----- = ----- =>
sen C cos B
cos B cos C — sen B sen C = cos(23 4- C) = 0 =>
cosfrr — (B + C)] = cos A = 0
e como A € (0, tt), então A = 90°.
458 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6“ Questão [Valor 1,0]

B
'' ' h\

a) Seja t a aresta do tetraedro VABC. Assim, devemos ter que

r = 51 <V3
2 r _ G/ã
1 G

fl2+r2=^y h fy/G
3

Logo,

h = 2r-v/2

b) O volume V desejado é um terço da diferença entre os volumes Vt do


tetraedro e Vc do cone. Assim,

Vt - Ve
V =
3
1 í^x/> 7T7'2 X h
3 3 ã-
2V2(3\/3-7r)j3
9 ’
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 459

7" Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a segunda equação e usando o


resultado da primeira, têm-se
tg2x+ tg2y = —6tgztgr/ => tgztgy = -1
Usando este resultado em qualquer equação original, tem-se a equação bi-
quadrada
tg2.T -I---- 4- = 6 => tg4x - 6 tg2x + 1 0
tg2x
Logo,
6t x/36-4
tg2a; = = 3t2V2
2
ou seja

tg,-t = TV3T 2\/2 = T\Z(\/2 T l)2 = Ttv^T 1)

e, correspondentemente,

tgl/ = = ±(\/2±l)

Calculando tg2z, têm-se


2 tg x T2(v/2t1)
tg2x- = T1
1 - tg2X 1-('/St l)2
Como x e [-f, §], logo 2x 6 [-rr.Tr]. Assim, têm-se quatro soluções

Tíf Tf ey=
2x =
Tqf ±1
A A/ „
8a Questão [Valor 1,0]: Os círculos-seção têm raios iguais a n = 2
r2= Por simetria, AN — MB, e assim
, , ÃM2 ÃN2 ÃM2 MB2 ÃB2 n2
= —4r~ + —4r~ = —
4 + ~4;r- = —4F" = R
460 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9n Questão [Valor 1,0]: Da semelhança dos triângulos &ABH, Í^ATID e


A77BD, e usando o teorema de Pitágoras no triângulo LAIUÍ, têm-se
( AB _ AH.
AH ~ A D
J AB _ BH AD AB
1 BH ~ BD
=>
AB2-AH2
I BH2 = AB2 - AH2 BD = AB

Da semelhança dos triângulos AACH, bAHE e àHCE, e usando o teo­


rema de Pitágoras no triângulo ãACH, têm-se
( aç _ A2L
AH - AE
AE=
. AC _ ÇH_
CH — CE =>
(JE = ac2~ah2
CH2 = AC2 - AH2
Pelo teorema de Menelaus com a reta PED, têm-se
ah2 ab2-ah-
AE.BD.PC _ AC AB PC
AC2-AH2 AH2
------ = 1
CE.AD.PB AC AB PB
e assim
PC AC2 - AH2
PB AB2 - AH2
Analogamente, para Q e R têm-se
QA AB2-AH2
QC ~ BC2-AH2
RB BC2-AH2
RA - AC2 —AH2

de forma que
PC.QA.RB (AC2-AH2\AB2-AH2\BC2-AH2')
=1
PB.QC.RA ~ (AB2-AH2\BC2-AH2\AC2-AII2)
e assim, pelo teorema de Menelaus, os pontos P, Q e R são colineares.
U.22. VESTIBULAR 1990/1991 461

10a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, paran > 1, têm-se


A„ = A,._1-^ + ^ = An_1-^

com /?„ = ^r=rR e Ao = irR2.


a) Assim,

Ai — Ao —
itR.}
A 2 = Ai — 3
ttR-1
Ai = A2 — 3

rrR;
, A„ = A„_i -

Logo, usando o conceito de soma telescópica e a expressão para soma


de progressão geométrica de n termos, com primeiro termo R2 = R2 e
razão |, têm-se,

= Aq —
3
--rí?2 77 R2
H)
9

ou seja, para n > 1,


„ 7T/?2 / 3 \

b) Fazendo n -> oo na expressão acima, tem-se

5tt7?2
A = Inn = —-—
n—»oo 8
462 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

II.23 Vestibular 1989/1990

11.23.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Abrindo a soma da primeira coluna em duas parce­
las,
1 1 1 1 -1 1 1 1
1 0 1 1 0 0 1 1
D„ = 1 1 0 1 + 0 1 0 1

1 1 1 0 0 1 1 0
Sejam E„ e Fn a primeira e segunda parcelas acima, respectivamente. A
segunda coluna de En pode ser desmembrada em duas novas parcelas, de
forma que
1 1 1 1 1 0 1 1
1 1 1 1 1 1 1
En = 1 1 0 1 1 0 0 1

1 1 1 0 1 0 1 0
onde a primeira parcela é nula por apresentar duas colunas iguais. Apli­
cando Laplace na segunda coluna da segunda parcela de E„, tem-se
f E„ = (-l)K-i (-1)"-1
l^i = l
Aplicando Laplace na primeira coluna de Fn, tem-se

F„ = (-l)D„-i
Assim,
( Dn = E„ + Fn = (-1)" + (—
l A =0
de forma que, por indução, Dn - (-l)n-1(n - 1).
2“ Questão [Valor 1,0]: De início, têm-se 2 caminhos. Cada ponte multiplica
o número de opções por 2. Logo, o total de caminhos é 2 x 210 = 2048.
11.23. VESTIBULAR 1989/1990 463

3“ Questão [Valor 1,0]: No ponto M, tem-se


m2(2xo — p) — 2yom — p = 0
Logo

m _ Vo ± x/Vo + (2xp - p)p


2x0 - p
a) Para termos duas retas distintas, devemos ter

Vo + (2xu - p)p > 0 => xo > - 2p + 52

b) Para que as retas sejam perpendiculares, o produto dos dois valores de


m, que são os coeficientes angulares das retas, deve ser -1. Assim,

-P
— -1 => xo = p
2x0 — p

e a restrição do item (a) se torna yl + p2 > 0. Assim, o lugar geométrico


é a reta x0 = p > 0 com y0 qualquer.

4" Questão [Valor 1,0]: Calculando f'(x) e g'(x), têm-se

= /(®) in « = axlna; g'(x)


2jx
Para que os gráficos se tangenciem, devemos ter
dx = -J2px
f(x) = g(x)
V^P
/'(*) = g'M dx In a =
2jx
e assim

\/2px ln a = => x = ——
v 2yfd
2y/x 2lna
Usando este valor de x, tem-se que
1
a21na = P
ina
Tirando-se o logaritmo natural da expressão acima, conclui-se que
1 I 1 1 P e
—— ln a = - In -— => a = e-
2 ln a 2 ln a
464 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Usando este valor de a, as coordenadas (.r0, j/o) do ponto de contato são


1 e

!/o = g(.^o) = x/2pv<rõ = \/ê


O coeficiente angular da reta tangente é dado por

g'M = _P_

Com isto, é possível determinar a reta tangente como a descrita pela equa­
ção
_P_ Vc
y 2

5a Questão [Valor 1,0]:


sln: Quantos focos tem esta elipse?

a) Fazendo uma rotação dos eixos cartesianos de modo a tornar o novo


eixo y das ordenadas paralelo à diretriz dada, esta passa a ser descrita
por x = 5. Neste caso, a rotação é de um ângulo S tal que

tg 0 = 7; sen 0 = 7; cos 0 = 7
4 5 5
Vamos considerar que a diretriz dada é relativa ao foco F na origem.
Usando a definição de excentricidade, que é a razão das distâncias de
um ponto P = (So.t/o) da elipse para um foco e para a diretriz correspon­
dente, tem-se

\Ao + y'o 1
4x% + 4!7o = Xq - 10xo + 25
|x0 - 5I = 2
^3(xo + 5)2 +4^ = 122
(*o + j)2 ,3/0,
100 25 ~ 1
9 3

de modo que a = í> = ^3 e assim c = |, com o centro da elipse em


O = (- 5,0). Assim, no novo sistemas de coordenadas, o outro foco F' é
tal que

O= => F' = 20 - F =(-y,0)


11.23. VESTIBULAR 1989/1990 465

Voltando ao sistema original, F' é dado por

F' = (-y sen0,-y cos0) = (-2,-|)

b) Pelo enunciado, o outro foco está na origem.


c) Por simetria em torno do centro da elipse, no novo sistemas de coorde­
nadas, a outra diretriz é descrita por x = k, com k tal que

5 k+5 , 25
= ------ => L = - —
3 2 3
No sistema de coordenadas originais, esta diretriz é descrita por 3x+4y =
d, com d dado por

125
^=~
sen 9O 3

6n Questão [Valor 1,0]: É fácil ver que /(l) = lim,,-,^ t/2 = 1. Em geral,
podemos reescrever f(x) da forma

x2u + 1 « 1
/(ar) = lim = — lim (x:2‘ " + 1) ■■ = -L
77 —7 00 Xn x 77—700 7 X

onde, por continuidade,


0, se 0 < x < 1
In (x':2,‘ + l) <l(x2"+l)
InL = lim .Ir. 2x2n Inz
71—700 71 lim = lim = 2 Inx, se 1 <x
77—7 00 (x2" + l) 77—700 (x2n+1)
ou seja
1, se 0 < x < 1 j, se 0 < x < 1
L= => /(a1) =
.t2, se 1 < x X, se 1 < x
cujo gráfico é mostrado a seguir.

fto

1
1 x
466 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 1,0]: Usando z = reie, com r e 8 reais, devemos ter
r^e^o = re~’e

Assim, r = 0, o que corresponde a z = 0, ou ainda


rVs = 1
o que corresponde a
r = ±1
„ kn
68 2kir => 8 = —
ó

e assim
„ kit . â>tt _
z = 0 ou z = cos — +1 sen —, V/c e £

81' Questão [Valor 1,0]: sln: Caso a terceira equação seja /(/(n)) = 4n + 3,
como anteriormente colocado, o caso n — 1 indicaria /(/(l)) = /(!) =
4x1 + 3 = 7, o que é incoerente com a primeira relação.
Para a versão corrigida, determinando /(n) para diferentes valores de n, é
simples perceber que /(n) = 2n - 1. Para evitar a prova desta relação,
podemos a partir da mesma deduzir a seguinte sequência de passos:
' /(2) =/(2 x 1) = 2/(1) + 1 = 3
/(4) = /(2 x 2) = 2/(2) + 1 = 7
/(8) =/(2 x 4) = 2/(4) + 1 = 15
/(16) = /(2 x 8) = 2/(8) + 1 = 31
/(32) = /(2 x 16) = 2/(16) + 1 = 63
< /(63) = /(/(32)) = 4 x 32 - 3 = 125
/(125) = /(/(63)) = 4 x 63 - 3 = 249
/(249) = /(/(125)) = 4 x 125 - 3 = 497
/(498) = /(2 x 249) = 2/(249) + 1 = 995
/(995) = /(/(498)) = 4 x 498 - 3 = 1989
/(1990) = /(2 x 995) = 2/(995) + 1 = 3979
11.23. VESTIBULAR 1989/1990 467

9a Questão [Valor 1,0]: O número de partidas é n > 2 e o número total de


pontos distribuídos em cada partida é k = (a + 6+c) > 6, pois a > b > c > 1.
Assim, o número total de pontos em todas as partidas é kn = (20+10 + 9) =
39. Como k e n devem ser fatores inteiros de 39, a única possibilidade com
n>2ek>6ék = 13en = 3.
Como Marcos fez 20 pontos nas três partidas, a > 6, e como Flávio fez 10
pontos nas mesmas três partidas, tendo ganhado pelo menos uma, a < 8.
Assim, a princípio, a = 7 ou a = 8. Mas a = 7, significaria que Marcos teria
tirado dois primeiros e um segundo, totalizando (2a + b) = 20 pontos, com
6 = 6. Isto é inviável, pois implicaria em c = 0, pois (a + b + c) = 13. Assim,
a = 8, e Flávio tendo ganhado pelo menos uma partida, necessariamente
tirou em terceiro nas outras duas com c = 1, de modo que 6 = 4. Para atingir
seus 20 pontos, Marcos então tirou dois primeiros e um segundo, e assim
as colocações de Ralph ficam também determinadas:
Primeira partida: 1° Marcos; 2° Ralph; 3° Flávio.
Segunda partida: 1° Flávio; 2° Marcos; 3° Ralph.
Terceira partida: 1° Marcos; 2“ Ralph; 3° Flávio.

10a Questão [Valor 1,0]: Seja r a raiz dupla. Dividindo o polinômio /(a-) do
enunciado pelo fator (x2 - 2xr + r2), tem-se

f(x) = (x2 — 2rx+r2)(x2+2rx+3r2)+(p+4r3)x+3(l — r4)


Assim, devemos ter que

( 1 - r4 = 0 r = {l,-l,í,-i}
{ p + 4?*3 =0 p = —4?-3 = {—4.4,4?.,—4?}

e as outras duas raízes saem do fator (x2 + 2rx + 3?-2), isto é

-2r ± \/4r2 - 12r'2


= ?•(-! ± x/2?)
X~ 2
Em suma, para os quatro possíveis valores de p, têm-se

' p = -4 => X = {1, 1, -1 + V2i, -1 - y/2i}


< p = 4 => x = {-1, — 1,1 + '/2i, 1 — \/2i}
p = 4? => x = {?, ?, \/2 — i, — y/2 — i}
, p = —4? => x = {—?, — i, \/2 + i, —y/2 + ?}
sln: As relações acima, também poderíam ser obtidas forçando f{x) e /'(x)
a terem uma mesma raiz.
468 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.23.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 1,0]: Usando a expressão de transformação em produto,

sen a sen b = i |cos(a - b) — cos(n + 6)]

podemos escrever que

sen|j sen^c = |(cos^ — COS sii


24)
- i2 \(y/3.
2
_ 2 )
_cos^)=l(^ + ^)
sensen
24
§ = |(cos|f

Logo,

H(M)- 16

2 a Questão [Valor 1,0]

N
a
w\40’
R.
R
6ff 60> 100 :2(T _8o; 100
Al P
O R B b

a) Como PM = MO, então MÒP = MPO = 9. Por uma análise angular


simples, é possível verificar que

60° -9
MÕB = 9 = => 0 = 20°
2
e assim MB corresponde ao lado do polígono regular de 18 lados inscrito
no círculo, e todos os demais ângulos da figura acima ficam determina­
dos.
b) Sejam PB = b e MN = a. Usando o conceito de potência de P em
relação ao círculo dado (ou então usando a semelhança dos triângulos
Ò.PMB e APAN), tem-se

PB. PA b(b + 2R)


PN =2- (R + a) =
PM R
11.23. VESTIBULAR 1989/1990 469

Usando a lei dos cossenos no triângulo &PAN, têm-se

PN2 = PA2 + AN2 - 2PA.AN cos60° =>


(R + a)2 = (b + 2R)2 + R2 — (b + 2R)R

Assim, usando a expressão anterior para (R + a) e definindo OP = x =


(b + 7?), têm-se

[ (x - R)(x + R)•j = (x + R)2 + R2 — (x + R)R >


L R
(x2 - R2)2 -R* = (x + R)(x + R — R)R2 =>
[(x2 - R2) + 7?2][(x2 - R2) - R2] = (x + R)xR2
x(x2 — 2R2) = (x + R)R2 =>
x3 - 37?2x - 7?3 = 0

3“ Questão [Valor 1,0]

o
Por simetria, as três arestas do tetraedro que são tangentes à esfera, VA,
VB e VC, são congruentes entre si, e as três arestas internas à esfera, AB,
AC e BC, são também congruentes entre si. No triângulo ÍS.AVB, como
AV B = 60°, então VA = VB = AB, e então VABC é um tetraedro regular
de aresta a. Sendo assim, o pé H da altura do vértice V em relação à base
AABC é tal que
2 ay/3
AH = - x -----
3 2
Da selhança entre os triângulos AAVíf e AOVA, onde O é o centro da
esfera, tem-se que

AV OV a OV V
que é constante. Logo, o lugar geométrico de V é a esfera de centro O e
raio fíi/3.
470 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4n Questão [Valor 1,0]

Sejam /?i e h2 as alturas dos cones opostos. Logo,

)
( ZLL — 41 — 112.
r R mr *l = ;ár
[ h\ 4- h2 = h.
Da semelhança de triângulos, têm-se
x x+h hr h
— = ——— => x = —----- = ------ -
r R R-r m-1
Os volumes Vt e V2, dos cones opostos, e V do tronco de cone são
dados por

;; => K =
V m2(.r+/i) — x
_ 7r[/?^(.c+/i)—r2x) Vj + Vj /i-i +m2l>2
V — 3

Usando os valores acima para x, /ii e h2, têm-se


m3-l
(™2 ~ + m2/t _ 7,1-1 _ m2 + m + 1
K= m3-rl
m+l
m2 — m + 1

Logo,
(/< - l)m2 - (/< + l)m + (Z< - 1) = 0
e então
(K + 1) T y/(K + l)2 - 4(/< = (/< + 1) T y/(3Z< - 1)(3 - K)
m=
2(/< - 1) 2(/< - 1)
sln: Nesta solução, considerou-se que os cones opostos tém mesma aber­
tura. Sem isto, a questão se torna indeterminada.
11.23. VESTIBULAR 1989/1990 471

5" Questão [Valor 1,0]: Sejam A', B' e C as interseções de AP com BC,
BP com AC e CP com AB, respectivamente.
Como os triângulos &ABA/ e AACA' têm mesma altura relativa ao lado
BC, então,

84 + Spbc 4- 40 40
Spab' 4-35 + 30 30

Analogamente, como os triângulos ABCB' e &BAB' têm mesma altura


relativa ao lado AC, então,
40 + 30 + 35 35
Spbc + 84 + Spab' SpAB'
Logo,

4Sp>iB' — 3Spbc = 112 Spbc = 56


-Spab‘ — SpBC = 84 Spab' = 70

e assim

Sabc = 84 + 70 + 56 + 35 + 40 + 30 = 315

6a Questão [Valor 1,0]

C C

[/>
a a jgj A O A
" o a

a) Da figura, é possível constatar que todas as faces do tetraedro são triân­


gulos retângulos.
b) Ainda da figura e do enunciado, têm-se

OA = AB = a
OB = VOA2 + AB2 = aV2
OC = a cosa; AC = a sen a
BC = VAB2 + AC2 = aVl + sen2a
472 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

C)

1 OCxAC a3 cos a sen a a3 sen 2a


v = - x----- ------ xAB
3 2 6 12
d) Com a 6 (0,90°), têm-se

a3 sen 2a a3 \/3 _ \/3 30°


----------- = ------- => sen 2a = —- => a =
12 24 2 60"
e) A interseção das bases AABC nos dois casos do item anterior é ilustrada
acima, à direita, onde

h = | tg30° =

Assim, a área Si da base e o volume g da interseção são iguais a


( ç __ tih __ a2 \/3
I ~ 2 — 12
1 tr __ S.^AB __ fl3 \/3
l - 3 - “36“

7" Questão [Valor 1,0]:


a) Usando a expressão da tangente da soma, têm-se
( 2? ) + tga
tg2a + tg a
tg 3a- = tg (2a- + a) =
1 - tg 2a tg a 1 - (r2 tg a tga

de forma que
2 tga + tga(l - tg2a) 3 tg a - tg3a
tg3a =
(1 - tg2a) - 2tg2a 1-3 tg2a
b) Pelo item anterior, têm-se
tg 3a - 3 tg2a tg 3a = 3 tg a — tg3a =>
tg3a - 3 tg 3a tg2a — 3 tg a + tg 3a = 0
Assim, definindo
( m= tg 3a
( x = tga
a equação acima se torna igual à equação do enunciado, cuja solução é
então da forma
= tg Qarctgm)
x
11.23. VESTIBULAR 1989/1990 473

8" Questão [Valor 1,0]: Sejam os ângulos em ordem crescente (A.B.C),


com C = (90u + A), de modo que
B = 180° - (A + C) 90° - 2A
Assim, tem-se o triângulo da figura a seguir.

90°+A
í-r í
90-2A A

Usando a lei dos cossenos, têm-se


((L—r)2 = C2+(L+r)2—2t(l+r) cos A
<j ? = (£-r)2 + (í+r)2-2(^-r)(í'+r)cos(90°-2A)
[(í+r)2 = ^2 + (í-r)2-2í(€-r)cos(90° + A)

e assim

< sen 2A =
sen A =

Logo, como sen 2A 2 sen A cos A, tem-se que


f2+2r2 4r — C 4r+l
= 2------------------- => (2+2r2 = 16r2-í2
2((2-r2) 2(í-r)2(í + r)
e então
l\/7
474 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9" Questão [Valor 1,0]

Sejam P, Q e R as interseções das tangentes ao círculo circunscrito ao


triângulo lAABC pelos vértices A, B eC, respectivamente, com os respecti­
vos lados opostos. Seja ainda h o comprimento da altura por A do triângulo
AABC. Assim,
a2 = b2 — h2 al “ q2 = ~ c2 2ai = '^^
=>
a2 — c2 — h2 01+02 — O 2a2 =
Do conceito de potência do ponto P, têm-se
PB. PC = PB(PB + a) = PA2 = h2 + (PB + a,)2
e assim
b2-^2 _ b2 b2 _ ,ib2
PB = ~ u + — cJ-b2
PC = PB + a = ^ + a =

Logo, para P, e analogamente para Q e R, têm-se que


(PB . b2
pc ~ 1?
PB. QC.RA
, _ c2
QA ~ 7P
=> =1
PC. QA.RB
RA _ <P_
RB ~ b‘

e então, pelo teorema de Menelaus, os pontos P, Q e R são colineares.


11.23. VESTIBULAR 1989/1990 475

10" Questão [Valor 1,0]

Sejam L, M e N os trés pontos de tangéncia dos lados do triângulo ABC


em relação à parábola P de foco F, como indicado na figura acima.
Pelo teorema de Poncelet, AF, BF e CF são bissetrizes de LFN, LFM
e MFN, respectivamente. Assim,
( LFB = MFB = a
=> LÊ A NFA = a + 0
\ NFC = MFC = B

Assim, do triângulo AL7M, tem-se que

a- 4- Z? + 7 + 0i = 180°

F
7 v
U'
M c
/O
7|'

O teorema de Poncelet nos diz ainda que o ângulo 82 que AF faz com
uma tangente AN é igual ao ângulo que a outra tangente AL faz com o eixo
de simetria da parábola.
476 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Prolongando tangente AL até interceptar a diretriz d em X, considere o


seguinte resultado:
Lema: A mediatriz m do segmento LiF, onde Li pertence à diretriz da
parábola P com foco F, é a tangente a P no ponto L, tal que LL, ± d.
sln: Ver a prova deste resultado na 10“ questão de 1985/1986 (geometria).

Seja O a interseção de m com LiF. Como L pertence à parábola P, então


LL\ = LF, e os triângulos ALLjO e LALFO são congruentes, de forma que
L}LO = FÍO = 7.
Assim, como LL\ é paralela ao eixo de simetria da parábola, e ambas as
retas são interceptadas por LX prolongada, então por Tales, 02 = 7. Com
isto, podemos escrever que
a +0 + 02 + 0i= 180“
ou seja, o quadrilátero ABCF é inscritível, o que equivale a dizer que F
pertence ao círculo circunscrito ao triângulo XABC.

11.24 Vestibular 1988/1989

11.24.1 Prova de Álgebra


1 “ Questão [Valor 1,0]: A expressão do enunciado pode ser reescrita como
(x7 + l)2 (x7 + l)5 (x7 +■ -1)
(~ 1'7
j.K) 3.20 — x: .30

Logo, o coeficiente desejado é o de x21 no desenvolvimento de (x7 +1)7 que


é dado por

( 4M/ = 413!
21=3535

2“ Questão [Valor 1,0]: Podemos escrever que


/(x) = x2/3(5 — x)

= 5x~1,,3(5 ~ — = |x~1/3(2-x)
x.-l/3 = _^x.-4/3(1 + r)
f"(x) = -4/3(2-x)-
3
o y
U.24. VESTIBULAR 1988/1989 477

E assim têm-se:
í /(0) = /(5) = 0; /(l) =4 >0

<
! lim /(.'';) = ±oo
X—>4=00

í > 0, se (x / 0) < 5
I [ f(x) <0, se 5 < x
’ /'(0) = 3; /'(l) = ! > 0: /'(2) = 0
lim^ f'(x) = 3=00
lim /'(.%■) = | lim
lim —= -00
x—3 x—>=oo ±X~'
f /,(-T) > 0, se 0 < x < 2
[ /z(.r) < 0, se x < 0 e 2 < x
/"(-l) = 0; /"(0) = 3;/"(l) = -f <0
lim /"(x-) = —oo
Hm^ /"(.r) = -
T =0
f"M 0. se x < —1
0. se - 1 < (.r / 0)
O que determina os seguintes pontos de interesse: (-1.6) é ponto de infle­
xão, (0,0) é ponto cuspidal e raiz, (2,3v/4) é máximo local e (5.0) é raiz. O
gráfico de f(x) é mostrado a seguir.

f(x)
478 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3a Questão [Valor 1,0]: Seja o triângulo isósceles de altura h, base l>, ângulo
da base tal que tgfl = v e com os vértices A = (0,/i), B = (-|,0) e
C = (|,0), de modo que seus lados pertencem às retas descritas por

( ri [AB) : y = x tg# + h
< í'2(AC) : y = — rrtg# + h
[ /^(BC) : y = 0
Lembrando-se que a distância d de um ponto P = (xo,yo) à uma reta y =
<».<■ + B é
|i/i> - B - «-' ol
d=
x/a2 + 1
logo, as distâncias de P às retas n, r2 e r3 são, respectivamente,
|X/o - h -x0 tgg| _ Iz/o - h - x0 tg 8|
di =
v/tg2 e + 1 |secfl|
|i/o - â + Sq tgg| _ [i/o - h + xp tg g|
d.2
ytg2 0 + 1 " |sec0|
1.^3 = lí/ol
Assim, devemos ter que
=rfirf2=>yg= l^o-A^-o-gtg^l
sec2 6
Observando que (yu - h)/xu é a inclinação de AP, tem-se que se esta incli­
nação for maior, em módulo, que a inclinação tg# de AB, então
t/(2 sec2 3 = (i/o - /í)2 - x2tg2 e
2
+ a.0 = /i2cotg2 Scossec2 6

que é uma circunferência de raio /icotg0cossec0 e centro (0, —/i/tg2 0). Se,
porém, a inclinação de AP for menor, em módulo, que a inclinação de AB,
então
t/q sec2 0 = Xgtg2 0 - (y0 - h)2
2
=> tg2 8 - ^?yu y^ + lg2^ h h2
\/2 + tg2 0 2+sen20
h
que é uma hipérbole com eixo focal y = 2+tg2 0 ■
U.24. VESTIBULAR 1988/1989 479

4a Questão [Valor 1,0]: Sejam os termos a, b, c da progressão aritmética e


d, e, / da progressão geométrica. Como 2b = (a + c) e (a + b + c) = 126,
então b = = 42, e = (76 - 42) = 34, e assim df = e2 = 1156. Como
(a + d) = 85 e (c + f) = 84, logo (d + /) = [169 — (a + c)] = (169 - 26) = 85.
Assim, de/ são as raizes de

x2 — 85.x + 1156 = (x — 68)(x — 17)


Assim, temos duas opções:

(68,42,16.17,34,68)
(a,b,c, d,e. f) = ou
(17.42,67,68.34. 17)

5a Questão [Valor 1,0]: Completando os quadrados na expressão do enun­


ciado, tem-se

(x—m.)2 + (y—2(m+l))2 = 5m2+5m—10


= 5(m+2)(í7i— 1)

a) Para que a equação acima corresponda a um círculo, devemos ter 5(»> •+•
2)(m - 1) > 0, OU seja, m < -2 ou m > 1.
b) O centro do círculo estará no ponto (x0,r/o) = (m,2(m + 1)), ou seja, seu
lugar geométrico é a reta y0 = 2(x0 + 1), sem o segmento que une os
pontos (-2,-2) e (1,4).

6a Questão [Valor 1,0]: Seja z = (a + bi), assim devemos ter

(a + bi + l)5 = —(a + ti)5 = (—a — 6r)5


Igualando os módulos dos números acima, tem-se

(a + l)2 + 62 = a2 + 62 => 2a + 1 = 0 a = —|

Logo, as soluções devem pertencer à reta Re(c) = que é paralela ao


eixo imaginário.
480 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 1,0]:


a) Cada um dos 6n pontos pode ser conectado a 5n pontos das demais
faces para formar uma reta. Eliminando a redundância das retas AB e
BA. tem-se um total de apenas 0,1 *5,1 = 15n2 possibilidades.
b) O total de triângulos possíveis é G'‘X<C,‘-HX<G"-2) onde o fator de g eli­
mina as permutações dos vértices. Deste total, 6 x '‘("-uf"-2! estão
sobre uma mesma face. Assim, o total de triângulos não contidos numa
mesma face é [n(6n - l)(6n - 2) — n(n — l)(n — 2)] = 5n2(7n — 3).
c) Cada um dos n(n - l)(n - 2) em uma face pode ser conectado a 5n
pontos das demais faces para compor o tetraedro, dando um total de
5n2(n - l)(n - 2) possíveis tetraedros.
d) Temos 15 combinações de 6 faces 4 a 4. Como cada face do cubo tem n
pontos, o total de possibilidades aqui é 15n x n x n x n = 15n4.

8a Questão [Valor 1,0]: Seja D o determinante desejado. Forma-se uma


nova matriz de colunas c' a partir da matriz original de colunas c,, para i =
1,2.... ,4, sem alterar o valor de D, com as seguintes operações
a2 2a+l 4a+4 6a+ 9
C2 = C? — Cl
62 26+1 4b+4 66+9
c'a = c-3 - Cl => D =
c2 2c+l 4c+4 6c+9
c'4 - C4 - Cl
d2 2d+l 4d+4 6d+9
Fazendo uma nova transformação
a2 2a + 1 2 6
C3 ~ C3 ~ 2C2 62 26+1 2 6
=> D = =0
c? = c'4- 3c!2 c2 2c + 1 2 6
d2 2d+ 1 2 6
pois há duas colunas proporcionais.
9' Questão [Valor 1,0]: Definindo z = j/xy, a primeira equação torna-se
9
Tz1 - 3z3 = 4 => 3(z - l)(z - 2)(z + -) = 0

Assim, temos as três possibilidades:


í xy = 1 x = 10±3\ZÍI
1 =>
[ x + y = 20
=>
y = 10 + 3x/TT
_2 =+- $x,y
3 '
( xy = 64 x = 10 ± 6
2 =>
[ x + y = 20 y = 10 T 6
U.24. VESTIBULAR 1988/1989 481

10a Questão [Valor 1,0]: A elipse é descrita pela equação


.t2 y2
= 1

e como £ = 1 e (62 + c2) = a2, então h2 = A parábola tem foco


(—c,0) = (-5,0), vértice na origem e diretriz x = c = 5. Assim um ponto
(.r,y) desta parábola é tal que
\/(x 4- c)2 + y2 = (x — c) => y2 = — 4cx = — 2ax
Determinando as interseções:
( 3.t2+4t/2 = 3a2
=> 3r2 — 8ax — 3a2 = 3(.r + — )(x—3a) = 0
[ y2 = —2ax

cuja raiz de interesse, com x 0, é x = — e então y = ±^. Calculando


as inclinações das curvas:
f elipse : 3x dx + 4y dy = 0
[ parábola : 2y dy = —2a dx
Assim, nos pontos de interseção:

elipse : to-fl, = íltí = — Vã


171 d:c 4w 8
parábola : tg^ = S = -S="^
Usando a fórmula da tangente da diferença de dois ângulos,
_ x/G __ x/5
tg - tg Si 2 8
I tg(02 - e.)| = 1 x/G x/Õ
6
1 + tgtfjtg#! 1 2 8

e os ângulos entre as curvas são ±arctg \/6.


482 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.24.2 Prova de Geometria


1“ Questão [Valor 1,0]: Seja x e A = {[0, 5) U (^,7r]}, de modo que o
denominador D seja positivo. Neste caso, a inequação se torna
cos 2x + cos x — 1 > 2 cos 2x =>
cos 2x — cos x + 1 < 0 =>
2 cos2 x — cos x < 0 =>
cosa,(2cos# — 1) < 0
Logo, devemos ter que
í cos a: > 0 x e M]
i e e
[ COS.T < i x 6 [f’’1'!
2
< ou
í cos a; < 0 x 6 [f,7r]
i e => e
[ cosa; > | x e [°> Ü
Assim, o resultado é tal que
r r’r
■T 6 h = [3 ’ 21

Achando a interseção deste resultado I? com o intervalo Z, em que D > 0,


o conjunto-solução para este caso é vazio.
Se o denominador D for negativo, a solução é a interseção do comple­
mento de Z, (com exceção dos pontos em que D = 0) com o complemento
de I2 (incluindo os pontos em que a igualdade pode ocorrer). Ou seja,
í 2T 7T. .71 37T,,
< e «7>31ul2’T)}
[ xe{[0,f]u[f,7r]} 4 3 2 4
que é de fato o conjunto-solução da questão, já que no primeiro caso não
houve solução.
2“ Questão [Valor 1,0]: Usando 0 conceito de potência do ponto M em
relação ao circulo de centro O, têm-se
f MN x MS = MN x 2MN Jã
Pot M = =>MN = A—R
MBxMA = Rx3R 2

e assim o triângulo LIMOS tem lados de comprimentos R>/G, 2R, R, de


modo que sua área S é
S=^~ /(3+V6)(3-v^)(V6+l)(V6-l) = ~R2
11.24. VESTIBULAR 1988/1989 483

3" Questão [Valor 1,0]: A figura abaixo representa a situação do problema.

\E
Â' ZL c
'F

a) Os triângulos &ABC e 1AADC são retângulos e isósceles, de modo que


DCB = 90°, e o triângulo &BCD também é retângulo, com
BC = a 'z
ax/ÍÕ
1 _ ax/2 => BD = v/BC2 + CD2
[ CD= — 2

b) CE é bissetriz de DCB. Logo, pelo teorema das bissetrizes

BC CD BC + CD fly/2 + 3y/5
BE ED BE + ED <ix/~ÍÕ 5
2

e assim
d jF __ BC __ a x/2 __ <i \Z 10
3 3 x/b 3

ED =

c) Seja (c) o círculo circunscrito ao triângulo &ABC, de modo que DC é


tangente a este círculo. A potência de D em relação a (c) é então

DFxDB
Pot D =
DC2 = '4 10

e ainda
nVlÕ ax/TÕ
EF = ED - DF =
10 15
484 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4“ Questão [Valor 1,0]: Seja R o raio da esfera de área S,;a/ = 4irR2. 0


cilindro equilátero tem altura hcii e diâmetro dcii das bases iguais, de modo
que d,;u — hcii = R\/2, e a área total 5cií do cilindro é

S,.,( = 2 ^^-'l- + irdctihcu = irR2 + 2ttR2 = 3rr/?2


4
A seção do cone equilátero, gerada por um círculo máximo da esfera pas­
sando pelo vértice do cone, é um triângulo equilátero inscrito no círculo de
raio R. A geratriz e o diâmetro dcun da base do cone são iguais ao lado
do triângulo equilátero. Assim, dc„„ = gcon = t, com t — RxfÃ, e a área total
St.„„ do cone é
c _ , dÍUn \r2 + = %fl2
q 9con ~
4 2 4
Logo, é fácil agora ver que
x S(,a/ = Ott2/?'1 = S2tl

5" Questão [Valor 1,0]: Seja o desenvolvimento inicial


sen4A = sen [4?r — 4(B + C)]
= — sen 4(2? + C)
= — (sen 4B cos4C + sen 4C cos 42?)
Definindo,
S = sen 4 A + sen 42? + sen4C
tém-se, então, que
S = sen4B(l — cos4C) + sen4C(l — cos4B)
= 4 sen 2B cos 2B sen22C + 4 sen 2C cos 20 sen222?
4 sen 2B sen 2C(sen 2C cos 2B + sen 2B cos 20)
= 4 sen 2B sen 2C sen 2(2? + C)
= -4 sen 2B sen 2C sen 2/1
Assim, se S = 0, como 4, 8,0 e (0, tt), então algum ângulo deve ser reto, e
o triângulo deve ser retângulo.
U.24. VESTIBULAR 1988/1989 485

6a Questão [Valor 1,0]

a a
h

B A‘
C
a

B'‘
>1:-- C
a

a) Da figura, têm-se

AB' = x/A B2 + BB'2 — ax/2


AC = x/AC2 + CC2 = ax/2

e o triângulo AA/3'<S" é equilátero de lado a\/2. Com isto, a área total S


da pirâmide é

S = Sabc + Sabb'+Sacc' + Sab'C' + Sbb'cc'


a2 a2 d2 (axfò2x/3
+ a2x/2
= T + ~2 +T+ 4

= y(3+ x/3 + 2^)

n x/2
b) Seja A' o pé da altura de A em relação à base BB'CC'. Logo, h = 2
e o volume V da pirâmide é dado por

SbB'CC * a2\/2 x É
V=
3 3 3
c) Veja o próximo item.
d) Seja O o centro da base BB'CC. Do triângulo retângulo A?1>1'O, tem-se
que

d2 ax/3
OA'
4 ~2~
486 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Calculando a distância de O para os vértices da base, têm-se

2
aV2 fa\2_av3
OB = OB' = OC=OC' = + \2/ --2~

Logo, O é centro de uma esfera, de raio R = circunscrita à pirâmide


ABB'CC'.

7“ Questão [Valor 1,0]

B
a

a) Da semelhança entre os triângulos &IAB e AICD, têm-se

n C+X d+y c+x +d+y c “I- d L


b c d c+d c+d
, bL
C + d = ------ r =>
a-b

IA + IB = c + d + x + y = c + d + L = ,
a—b
Logo, (IA + IB) é constante, e o lugar geométrico de I é uma elipse (E)
de focos A e B.
b) Do item (a), a distância focal de (E) é igual a AB = a e o eixo principal é
igual a (IA + IB) = Assim, o eixo secundário 2y é igual a

a?L2 a2 a
2j/ = \/4.L2 — (a — 6)2
(a - b)2 T 2(a - b)
U.24. VESTIBULAR 1988/1989 487

8 a Questão [Valor 1,0]

Sejam O e O' os centros dos círculos de diâmetros 2R = AB e 2r = CD.


Seja ainda P um dos pontos de interseção dos círculos. Do enunciado,
CB DB CB 2r - CB
CA ~ DÃ 2R- CB ~ 2R + 2r - CB
de forma que
2CB2 - 4CB(R + r) + 4Rr = 0
que é equivalente à condição de ortogonalidade dos círculos dada por
OO'2 = CP2 + O'P2 => [(fl + r) - CB]2 = R2 + r2
9a Questão [Valor 1,0]

Estendendo os lados do quadrado, formam-se oito regiões de dois tipos: o


tipo 1, entre as extensões de dois lados paralelos, e o tipo 2, na diagonal
das regiões do tipo 1.
Para as quatro regiões do tipo 1, a projeção do quadrado é um dos seus
lados. Assim, o lugar geométrico de P é a porção do arco capaz de 45°
relativo ao respectivo lado na região em questão. Este arco capaz é deter­
minado pelo círculo circunscrito a um quadrado auxiliar formado a partir do
lado em questão.
Para as quatro regiões do tipo 2, a projeção do quadrado é uma de suas
diagonais. Assim, o lugar geométrico de P é a porção do arco capaz de
45° relativo à respectiva diagonal na região em questão. Este arco capaz
é determinado pelo circulo circunscrito a um quadrado auxiliar formado a
partir da diagonal em questão.
488 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10" Questão [Valor 1,0]

B C A A' B=CB‘=C

B1 C’

O deslocamento d é dado por


AO 1< 3 a\/3
= —
d= ~2~ = 3~2~ “ ~

de forma que d = AA' = A'O = OO', onde O' é baricentro da base trans­
ladada ÍAA'B'C. Sendo assim, é simples perceber que a interseção dos
dois tetraedros regulares de aresta a é, por sua vez, um tetraedro regular de
aresta a' =

a) Pela figura acima, para um tetraedro de aresta a', a altura h é tal que
2
A2 , a'\/6
1 g,'/3 )■
3 2

e o raio r da esfera inscrita é tal que


2
a'V3 1 a's/3
(A - r)2 =>
2 3 2

h2 - 4
r =-------- i-
a'x/6 a\/6
2A 12 lã"
U.24. VESTIBULAR 1988/1989 489

e o volume Vi da esfera inscrita é

rrr; ’ i
729

'á/
'^RR-^ t
R
b) Jà o raio R da esfera circunscrita é tal que
2 2
2a'>/3 2<A/3
/?2 = x2 + = (R - h)2 +
3 2 3 2
2
2<M
R2 = (R - A)2 +
3 2

h2 + Ç a'i/6 av6
R= "6“
2h 4
e o volume Vc da esfera circunscrita é

-'-T Tta3\/6
27
490 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.25 Vestibular 1987/1988

11.25.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Para evitar que o sistema tenha solução única, o
determinante abaixo deve ser nulo:
1 1 -1
2 3 a => -(a + 3)(a - 2) = 0
1 a 3
A opção a = -3 torna o sistema
y—z= 1 —x
x+y- z= 1
3-2.c
2.x + 31/ — 3z = 3 !/ - z = 3
x — 3y + 3z — 2 3/-z= ^2

que não tem solução. A opção a = 2 torna o sistema


x+y—z — 1
2x + 31/ + 2z = 3
x + 2y + 3z = 2
e assim, a segunda equação corresponde à soma das outras duas equa­
ções, o que faz com que o sistema tenha múltiplas soluções. Fazendo z = t,
têm-se
( x+y= 1 +t ( xx== 5t
[ x + 2y = 2 -
— 31 [ y = = 1 — 4t
e a solução geral é da forma (x, y, z) = (54, (1 — 44), t).
2n Questão [Valor 1,0]: Considerando, x > 0, podemos escrever que
/(x) = x71^ .21nx = 2e7 Inx

Assim, com x 0, /(x) = e7,se


2 In x = 1 => x = \fe.
Como /(x) é uma função par, os valores x = ±^/ê satisfazem a condição do
enunciado.
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 491

3a Questão [Valor 1,0]:


a)

+ — 4- a2 + a^x 4- aQx2
x* xz x

= ao + (a2 — 2ao)

+ (a2 — 2«o)

,1
= </(-+ x)
x

com

g(.x) = aox2 + aix + (a2 — 2ao)

b) Do item anterior, as raízes de f(x) podem ser obtidas a partir das raízes
de <7(1/) = 0. Com a0 = 1, ai = 4 e a2 = 5, tem-se

g(yj = V2 + 4y + 3 = (3/ + 3)(y + 1) = 0

Fazendo 1/ = (^ + ar), as raízes em x são

1 — 1 => x2 +x + 1 = 0 => x = -l±iV3


2
- +a; =
x —3 => x2+3x+l = 0 => x = — 3x \/5
2

4“ Questão [Valor 1,0]: Podemos escrever que

= 6 (1—

x2(-l) -2x(l -x)\ /x~2\


/'(!•) = 6
x4 J \ )
492 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

E assim têm-se:
' /(l) = 0; /(2) =-a <0; 7(3) = <0
lim /(.r) = oo
* lim f(x) = 0±
x—npoc
í f (.t) >0, se x < 1
( f(x) < 0, se 1 < x
' 7'(l) = -6<0; 7'(2) = 0; 7'0) = | > 0
lim f’(x) = ±oo
x—>0?
' lim 7'(.t) = 0
X-*4=O0
( f'(x) > 0, se x < 0 e 2 x
( f'(x) <0, se 0 < x < 2
í r(1) = 24 > 0; r(2) = | > 0; f"(3) = 0
I lim_ f"(x) = +oo

í 7"(x) > 0, se (x 0) 3
lim f"(x) = ±oo
I X—+^oc [ 7"(1’) <0, se 3 < x
O que determina os seguintes pontos de interesse: x = 0 é ponto de descon-
tinuidade, (1,0) é raiz, (2,-|) é mínimo local e (3,-^) é ponto de inflexão
(mudança de concavidade). O gráfico de f(x) é mostrado a seguir.

f(x)
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 493

5a Questão [Valor 1,0]: A sequência de Fibonacci é descrita por


í an = + aM-2» n > 3
[ «1=1; «2 = 2
Usando o operador deslocamento, z[an] = an-i, podemos escrever que
(z2 - Z - 1)[<1„] = 0 => Z = 1

Logo, a forma geral do termo da série é


n

ílji — Cj + C2
1 + 75 Y"
2 I
onde ci e c2 são determinadas a partir das condições iniciais «i e a2 dadas.
Após um intenso desenvolvimento algébrico, têm-se que
5-75 õ + TõA
Cl = ; c2 = 10 )
10
Assim, para n > 1,
n
Gn —
_ I 1-75
+
5+75 i + TõV
io H 2 10 2 I

5-75 i+^Y‘ + 5+75 i+^Y*


10 2 ) 10 2 /
Logo,
5-75 + 5 + 75 i+^Y‘ an <
i+^Y’
an <
10 2 / 2 /
6a Questão [Valor 1,0]: Os pontos de interseção, Pi e P2, do eixo radical
com o circulo são tais que
í x2 + y2 — 8.i- — 25 = 0
=> z2 + (2z + 5)2-8z-25 = 0
[ y—2x — 5 = 0
Logo, Pi = (0,5) e P2 = (-y, |). O círculo de menor raio será aquele com
diâmetro PiP2, e assim, o raio r e o centro O deste círculo são
r ... _ p/Pí _ gvs
J í - s
l o = ^ = (-e,n)
Logo, a equação deste círculo é
, 6., . 13,2 36
(x-+-)2 + (!/- — 2 = —
O 0 0
494 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7a Questão [Valor 1,0]: Os jogadores podem se sentar em 10! permuta­


ções distintas nas 10 cadeiras disponíveis para as 5 partidas. As 5 partidas
podem se permutar de 5! maneiras. Logo o número de formas distintas para
cada rodada é
101
— = 10 x9x8x7x6 = 30240
5!
sln: Note que o jogo A x B é distinto de B x A, já que a primeira posição
indica o jogador com as peças brancas, que dá início à partida. Se esta
distinção nao for feita, o número de formas da rodada se reduz para
10! 30240
— = — =945

8 a Questão [Valor 1,0]: Parábolas com foco na origem, simetria em torno


de OX e diretriz em x = a são tais que
x2 + í/2 = (x - a)2 => x = ~^y2 + |

de modo que
. 1 „ , ày a
dx = - —2r/dy => — =----
2a dx y
Em um ponto fora do eixo OX, (xo,yo) com y0 0 0, temos que
a2 - 2xoa - yl = 0 => ai.a = x0 T 1/x'o + y%

e assim, têm-se duas parábolas passando por este ponto. O produto P dos
coeficientes angulares das retas tangentes destas duas parábolas é
P = (_£l)(_£2) = ^ = _1
yo yo vê
e assim as parábolas são ortogonais entre si em todo ponto (aro,yo)-
9 a Questão [Valor 1,0]:
a) Seja A = [a^j e AA' = [ay], de modo que

para 1 < i < 5. Assim, se AA' = 0, então traço{AA'} = 0 e assim,


5 5
E““ = E E4 = 0 =*■ aü = 1 < J. < 5
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 495

b)
BAA' = CAA' => (B-C)AA' = 0
(B - C)AA'(B - C)' = 0
l(B - C)A] [(B-C)X]' = 0
Logo, pelo item (a),
(B - CfA = 0 => BA = CA

10a Questão [Valor 1,0]:


a) Seja z = e‘\ com 3 g (O,rr). Logo,
2z 2ei0 2e’®(l + e^®) 2(e*® +1)
s — ------
z + 1 “ 1 +ei0 ~ (1 + e’®)(l + e~‘®) 2 + (e*® + e—®)
e assim
1 + cos 3 + i sen 3 . sen 3
s=
1 + cos 3 1 + cos 3
Com isto, as partes real e imaginária de s são tais que
f Re(s) = 1
í = ra > 0,W G (0, tt)

de modo que s g B.
b) Seja w — 1 + fcí, com k > 0. Logo, forçando as relações

í-râ
( a 2 + b2 = 1
=> fc2(l+6)2+62 = 1

e assim
—2A-2 T y4L-4-4(F + l)(fc2-l)
b=
2(fc2 + 1) fc2 + 1
Desprezando a opção b = -1, têm-se para k 0 que
1-L-2
-1 b=
1 + k2
= cos 8 1; 0<
(Q=rü = senâ)
2k
1 + Â:2
< 1

com 3 e (0, tt). Assim, pelo item (a), tem-se que para algum z g A,
sen 3 2z
1 + cos 3 z+1
496 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.25.2 Prova de Geometria

1a Questão [Valor 1,0]: Seja o desenvolvimento inicial

A COS y
colg- =
sen y

COS
(b+O
2
sen (0 + 0
2

cos § cos + sen | sen (B+C)


2
sen cos - sen cos

sen^±S2
cos (P+C)
2

sen y cos y + sen Ç cos f


cos COS y — sen y sen ç
Logo, usando as expressões do arco-metade

1-t-cos.T
cos 2x = 2 cos2 x — 1 => cos2 | = 2
I — cos X'
cos 2® = 1 — 2sen2® => sen2| = 2

podemos escrever que

1 —cos B 1-rCOS C I 1 — cos C 14-cos B


A 2 2 2 2
cotg- =
1-rcos B 1-rCOS C 1 — cos B 1 — cos B
2 2 2 2

^/( 1 - cosB X1 + cosC) + \/( 1 -cosCX 1 + cos 73)


(1 +cos8X 1+cosC) — \/( 1 — cosjB X1— cosC)

x V(1 + cos 73 X 1 + cosC) + \/( 1 — cosBX 1 — cosC)


V(1+cosZ?X 1+cosC) + ^/( 1 - cos 73 X1— cosC)
N
D
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 497

com
N = (l+cosCJx/l —cos2 B + (l —cos B)\/l —cos2 C

4- (14-cos B) x/1 — cos2 C+(l —cos C')\/l-cos2B

= (1 + cos C) sen B + (1 — cos B) sen C


+ (1 + cos B) sen C + (1 — cos C) sen B
= 2(senB + senC)
D = (l+cosB)(l+cosC) — (1—cosB)(l—cosC)
= 2 (cos B + cos C)
Logo,
A sen B 4- sen C
cotg- =
cos B 4- cos C

2a Questão [Valor 1,0]

Da figura, tem-se que


D , 2 2/V3 3R
B = r+5—= = (2v/3 -3)B
2x/3 + 3
A área S desejada é

5 = Sefc — 3S,
onde SEfc é a área do triângulo &EFG e Sa é a área do setor de 60“ do
círculo de raio r, de modo que 3Ss é metade da área deste círculo. Logo,
(2r)2\/3 m-2 (2\/3-7r)(2\/3-3)2 „2
S= 4 2 2 R
498 PARTE //. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3n Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo os lados esquerdo E e direito D da


equação, têm-se que E = D, pois
1 - cos2 x cos2 x (1 -
— cos2 x)2 4- cos4 x 2 cos4 x — 2 cos2 x 4-1
E=
cos2 x 1 — cos2 x cos2 .t(1 — cos2 x) — cos4 x 4- cos2 x
6 4- 2(2 cos2 2x — 1) 4 4- 4 cos2 2x 2 4- 2(2 cos2 x — 1 )2
D
1 — (2 cos2 2x — 1) 2 — 2 cos2 2a: 1 — (2 cos2— l)2
Logo,
2 + 2(4 cos4 x — 4 cos2 x + 1) 8 cos4 x — 8 cos2 x 4- 4
D= =E
1 — (4 cos4 x — 4 cos2 x + 1) —4 cos4 x 4- 4 cos2 x

4a Questão [Valor 1,0]: Pela lei dos cossenos, como (« + ò) = (k + c),


têm-se
c2 = (a+b)2-2ab(l+cosC) => 2ab =
c2 = (a-b)2+2ab(l -cosC) => 2ab 1—cos C

Seja S a área do triângulo &ABC, logo,


p(p - a)(p - 6)(p - c) = S2 =>
S2
(.P - a)(p — b) =
p(p - c)
c2 — (a — b)2 4S2
4 (k + 2c)k
16S2
2ab =
(L + 2c)Â:(l - cosC)
Logo, igualando duas expressões para 2ab, têm-se
k(k + 2c) 16S2
1+cosC (k + 2c)A:(l - cosC)
k2(k + 2c)2(l - cosC) = 16S2(1 +cosC) =>
k2(k + 2c)2(l - cos2 C) = 16S2(1 + cosC)2 =>
k(k + 2c) sen C = 4S(1 + cosC) =>
2S(1 + cos C) k
c=
k sen C 2
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 499

5" Questão [Valor 1,0]

Cada face do cubo tem 4 arestas de comprimentos iguais a Logo, a


soma A das arestas é

A = 24 x = 12a\/2

Existem 6 quadrados e 8 triângulos equiláteros, todos de lado As­


sim, a área S total é
2
./Q
S=6x +8x = 3a2 + a273 = a2(3+ 73)
2
O volume desejado é o volume do cubo original subtraído do volume de 8
tetraedros iguais. Cada tetraedro tem base equilátera de lado e demais
arestas iguais a f. Assim, a altura h de cada tetraedro é tal que
2
2 ay/2 1 ay/2 x/3 aVÍ2
=> h
4 3 2 “T 12

de modo que o volume V desejado é


- ' ^2x/3, 3 a3
V = a3 - 8 x i a.y/2 5a3
3 2 -A=a-T T
500 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6 a Questão [Valor 1,0]


B
D
CX a2
H

•3
E
J C
A

G F

Sejam / e J as interseções de AC com BF e de AB com CD, respectiva­


mente. Sejam ainda CH = a,, BH — a2, AI = b,, Cl = b2, BJ = c, e
AJ = c2. Da semelhança dos triângulos &.ABC, i\IIBA e E.HAC, tém-se

T7 = 5 =>
"2 = £
c a “2 = T
Da semelhança dos triângulos AABI e Í\CFI, têm-se

6i _ b2 _ 6i + b2 b
c 6 6+c b+c
= FiT
Da semelhança dos triângulos AACJ e &BDJ, têm-se

C2 _ C] C-2 -T- Cj c c‘ = é
7-7 b+c b -r C C2 ~ b+c

Logo,
b2 bc e2
CH.AI.BJ 01 b\ Ci
a b+c b+c -i
BH.CI.AJ O2^2c2 C2
a b+c b+c

e assim, pelo teorema de Ceva, os segmentos AH, BF e CD são concor­


rentes.
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 501

7" Questão [Valor 1,0]

° '' R ri
A ==-<— B D
o\ C’i
I

a) De uma análise angular, é simples constatar que

ACO = OCC = C'CB = BCD = 30°

O sólido (S) é formado por dois cones justapostos pela base, de raio da
base r e alturas hj. e h2, com

t = IR cos 30° cos ACC = fi\/3cos60“ =


/l] = /1-2 = tg 30„ = -J-

Logo, o volume V de (S) é

_ irr2hi : irr2h,2 _ 3rr/?3


“ 3 + 3 “ 4

b) As duas seções em (£?) e (S) são círculos de raios r, e r2, respectiva­


mente tais que

-■f + (¥)2 = «2
tg30° = TT

de modo que a razão Q entre as áreas das duas seções é

7r?’|
Q= = = 15
7T?’2
502 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8‘ Questão [Valor 1,0]


5

a) Calculando a soma S do quadrado das arestas, têm-se

S = AB2 + (AK2) + AI2 + BI<2 + (B72) + Kl2


= AB2 + {AB2-BK2')+AI2+BK2 + (AB2-A/2') + KI2
= 3AB2 + Kl2

que é constante.
b) Os triângulos àAKB e AAIB são retângulos em K e /, respectiva­
mente. Logo, os pontos K, I, A e B pertencem a uma mesma esfera, de
raio 4^ e centro no ponto médio de AB, que é a esfera circunscrita ao
tetraedro.
11.25. VESTIBULAR 1987/1988 503

9 a Questão [Valor 1,0]


p

A B
O' o
a) Como o triângulo &ABC está inscrito em uma semi-circunferência, ele é
retângulo em C. Assim,

cos d = => PB.BC = AB2 = 4 J?2


AB PB
b) Sejam O, O' e M os pontos médios de AB, AO e AC, respectivamente.
Assim, O'M é base média do triângulo &AOC relativa ao lado OC. de
modo que

o 'm ==
O'M 2£
2
*2
Quando P percorre a tangente r, C percorre a semi-circunferência e Aí
percorrerá a semi-circunferéncia de centro O', ponto médio de .40, e raio
R
2'
c) A área S desejada é a área S.abc do triângulo SABC subtraída de uma
área S,, que é a área S, do setor circular de ângulo AÓC e raio /? adici­
onada à área Scob do triângulo &COB.
Da figura, tem-se que se PB — 2AP, então
PB
AP = 2Rtgd = — => PB = 4Rtg0

e do triângulo retângulo &APB, têm-se


PB2 = AP2+AB2 => 16fí2 tg20 = 4R2 tg2d+4R2

e assim tgtf = ou seja d = 30°, pois d e (0, f). Logo,

5 = S/ibc - + Scob)
4/?.2t.g30° vR2 2R2 cos 30° cos 60° \
2 “ê-4- 2 J
5\/3 - 2tt
fl2
—12----
504 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10a Questão [Valor 1,0]

Sejam os pontos fixos O', centro de (C), e A, pertencente a r e tal que


AO' ± r. Seja (E) uma esfera, de centro O, cuja interseção com o plano (rr)
é (C). Por simetria, O está na perpendicular a (tf) por Ó', e assim AO JL r.
Seja T o ponto de tangéncia do plano que contém a reta r com a esfera (E).
Como AO ± r, o ponto T deve ser tal que também AT ± r, ou seja o pé da
altura de T em relação a /■ é sempre o ponto A, que é fixo.
Os pontos A, T, O e O' definem um plano (tt') que secciona a esfera (E)
numa circunferência m áxima (C') e a circunferência (C) em dois pontos
diametralmente opostos A' e A". Do conceito de potência de A em relação
a (C) e a (C), têm-se
Pol A = AT2 = AA' x AA" = AT12
que é constante, onde T' é um ponto de tangéncia a (C) por A.
Assim, o lugar geométrico de T é o arco da circunferência de centro fixo
A e raio igual a AT1. Naturalmente, se a = TÀO', existe um valor minimo
de a, em que O = O', e então
_ OT _ O'T'
lgQ",i" - 77 - 777
Devemos ainda eliminar o ponto diametralmente oposto a O' em relação a
A deste lugar geométrico.
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 505

II.26 Vestibular 1986/1987

11.26.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Sejam Z\ = (a + bi) e Z2 = (c + di), com «, />, r, d
reais, tais que (a2 + 62) / 0 e (c2 + d2) 0. Do enunciado,
v/(a + c)2 + (6+d)2 = y/(a-c)2 + (6-d)2 => ac+bd = 0
Assim,
Z? (c+di}(a—bi) (ac+bd) + (ad—bc)i
Zx (a+bi)(a.—bi) a 2 + b2
que é imaginário, pois (ac+bd) Q.
2a Questão [Valor 1,0]: Somando a primeira equação multiplicada por 2 à
segunda equação, tem-se
2.Ty(.T+!/) + (.r-t-?/)(.T2 + í/2) = (,t+i/)j = 343
Logo,
x+y = 7
=> x2 — 7.r+10 = 0 =>(.'c,y) = (2,5) ou (5,2)
xy =10

3a Questão [Valor 1,0]: Usando diagrama de Venn, os lados esquerdo, E.


e direito, D, da relação do enunciado são iguais a
E = X n [(Y - Z) U (Z - Y)]
= (a, b, d, e) D [(5, c) U (d, <?)]
d = [(x n Y) - (X n z)] u [(X nz) - (X n Y))
= [(t>,e)-(d,e)]u[(d,e)-(Z>,e)]
E assim E = D = (b,d).
506 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4' Questão [Valor 1,0]: Sejam P = (p,0) e Q = (0,q), tais que a reta PQ é
descrita por qx + py = pq. A distância /i do ponto (xu,ya') à reta PQ é dada
por
|q.ru + pyu - p<?|
h =
Vp2 + 92
Igualando a área S do triângulo APQ a K, tem-se

PQ x h \/p2 + q2 I<7-t-o + pyo -pq\


S= =K
2 2 \/p2 + 92
logo, devemos ter
|<7.i-0 + pyo - P<71 = 2/C => qxQ + py0 - pq = T2/<
O ponto médio de PQ é descrito por (x,y) = (f, £), de modo que seu lugar
geométrico deve ser tal que
2yxu+2xy0-ixy = T2/Í =>
(2x-x0)(2y-y0) = (±2K+x0yo)
que corresponde a uma hipérbole.
5“ Questão [Valor 1,0]:
a) Definindo g(x) = (e2x - ex + 3), o domínio de /(x) é o intervalo de x para
o qual g(x) > 0. Porém, é simples perceber que g{x) > 0, para todo x
real. Assim, o domínio de f(x) é o conjunto R.
A função logaritmica natural é sempre crescente. Assim, a imagem de
f(x) pode ser determinada a partir da imagem de g(x}, cujo valor máximo
tende a infinito e cujo valor mínimo é tal que, sendo /i(x) = ex,

2/i(x) —1 = 0 => h(x) = 1 => = ln(l-l + 3)


2 4 2

ou seja In Y < f(x) co.


b) Trivialmente,

<p(:r) = f(x) — 2x
= In (e2x - ex + 3) - In e2x
= In (1 — e-x + 3e~2x)

de modo que lim*-,,» <p(x) = In 1 = 0, indicando que a reta y = 2x é uma


assíntota de /(x) quando x oo.
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 507

c) Podemos escrever que

2e2* - éc
f'& = e2x _ ex + 3

(e2x - e1 + 3) (4e2x - ex) - (2e2x—ex )2


/"(*) = (e2x - e:l: + 3)2

-e3x + 12e2x - 3ex


(e2x - ex + 3)2

E assim têm-se:

/(O) = 1113: /(ln|) = lnV


lim /(.t) = ln3; lim /(.r) = +oc
X—t — oc x—> + oc
’ /'(l»|) = 0:

lim /'(.?:) = 0: lim /'(.r) = 2


v X —> — oc x—> + oc
í > 0, se In | < x
t /"M < 0’ se x < 1° 2
/z,(n,2) = 0, com ri>2 = 6 T \/33
lim = 0
\ :c—> — ^oo
( fn(x) >0, se F1 < X < 7’2
[ l < 0, se x < 7’i e 7*2 X

O que determina os seguintes pontos de interesse: M = (In |) é mínimo


global, li = (rlt/(»•])) e I2 = (r2,f(r2)) são pontos de inflexão (mudança
de concavidade). Além disto as assíntotas são para x -> -oo : y = hi3 e
para x -> oo : y = 2x. O gráfico de f(x) é mostrado a seguir.

f(x)

X
508 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6‘ Questão [Valor 1,0]: Seja a função h calculada em dois pontos distintos


/ (.x'2,3/2). Se xi 0 x2, tem-se xj / x$ e então h(xi,yi) h(x2,y2).
Se, porém, a-j = x2 e y> y2, tem-se (a-, - /(yi)) / (x2 - /(y2)), pois
/(yi) / /(j/a) já que f é bijetora, e então novamente /i(xi,yi) / h(x2,y2).
Logo, pontos distintos são mapeados por h em pontos distintos, e assim h é
injetora.
Seja Im[F], a imagem de uma função F. Assim, para cada x = x0,
lm[.ru - /(y)] = R, pois f é bijetora de contra-domínio R. Logo,
Im[/r] = Imf.r3] x Im[a- - /(y)] = R x R
isto é, a imagem de h é todo o seu contra-domínio, o plano R2, e h é sobre-
jetora.
Logo, por tudo isto, h é função bijetora. Determinando a inversa de /i,
tem-se
y(a,y) = /i-1(x,y) = /i“‘(a3,a - /(/?))
com
( a3 — x => I a = tfx
[o - f(0) = y
e assim y(.r,y) = (/-1(^x - y)).
7“ Questão [Valor 1,0]: Definindo A = [(9a-c)2 + 962], têm-se
(100a + 106 + c) = 0 (mod 109) =>
(109a — 9a + 106 + c) = 0 (mod 109) =>
(—9a + 106 + c) = 0 (mod 109) =>
(-9a + 106 + c)2 = 0 (mod 109) =>
[(9a-c)2 + 10062-180a6+206c] = 0 (modl09) =>
(A + 9162-180a6+206c) = 0 (mod 109) =>
[A+206(106+100a+c)-1096(6+20a)] = 0 (mod 109) =>
A = 0 (mod 109)
onde na última passagem, usamos a condição inicial do problema. Assim,
se esta condição é válida, tem-se que A = [962 + (9a - c)2] também deve
ser múltiplo de 109.
11.26. VESTIBULAR 1966/1987 509

8a Questão [Valor 1,0]: Como

[23=732]<[(4) = A = 6 = %/36]
a relação do enunciado é válida para n = 2.
Analisando os lados esquerdo, E, e direito D, da expressão do enunciado
para o caso (n + 1):

E = 2^ =2i2m
/2(n+l)\ |2(,H-1)|I _ >< 2,—i i f 2n \
D
~ k (n + l)J ~ ' (»*+i) \ ri J

Como, para n > 1,


2(2n + 1)
(« + 1)
logo, assumindo que a expressão é válida no caso n, tem-se que

e a expressão é também válida no caso (n + 1). Assim, por indução finita, a


validade da expressão do enunciado fica demonstrada para n > 2.

9a Questão [Valor 1,0]: O determinante D de AB é

(ai + bn) (aj + 6o) (oZ + bp) (am 4- bq)


(ci + dn) (cj +
(cj do)
+ do) (cl +
(cl dp)
+ dp) (cm + dq)
D=
(ei + fn) (ej + fo) (el + fp) (em + fq)
(gi + hn) (gj + ho) (gl + hp) (gm. + hq)

Fazendo a primeira coluna receber a primeira coluna multiplicada por j me­


nos a segunda coluna multiplicada por í, tem-se

ba (aj + bo) (al + bp) (am + bq)


da (cj + do) (cl + rfp) (cm + dq)
D =
fa (ej + fo) (el + fp) (em + fq)
ha (gj + ho) (gl + hp) (gm + hq)
b (aj + bo) (al ++bp)
bp) (am + bq)
d (cj + do) (cl dp) (cm + dq)
(cl ++dp)
= a
f (ej + fo) (el + fp) (em + fq)
Zi (gj +1'°) (gi + hp) (gm + hq)
510 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

com a = (nj — oi). Fazendo a segunda coluna receber a segunda coluna


multiplicada por I menos a terceira coluna multiplicada por j, tem-se
b b0 (al + bp) (am + bq) b b (al + bp) (am + bq)
d d0 (cl + dp) (cm 4- dq) d d (cl + dp) (cm + dq)
D =a = a0
f f0 (el + fp) (em. 4- fq) f f (el + fp) (em + /<?)
h h0 (gl + hp) (gm + hq) h h (gl + hp) (gm + hq)
com 0 = (ol - pj). Logo D = 0 por ter duas colunas iguais, e a matriz AB é
não inversível.

10a Questão [Valor 1,0]: Seja

p(x) = dloX10 4- disx1^ 4-... 4- a^x 4- riu

com «, e Z, para i = 0,1,..., 16.


a) Sendo r uma raiz inteira de p(x), podemos escrever que p(x) = (x -
r)q(x), onde q(x) também seria um polinômio de coeficientes inteiros.
Parax = 1, tem-se p(l) = (1 -?-)ç(l), e então, como p(l) é ímpar, (1 -r)
também o é, pois caso (1 - r) fosse par, p(l) também seria par. Logo
(1 - r) é impar, e então r não pode ser ímpar. Mas se r é uma raiz
inteira de p(x), logo é múltiplo de r, e então a0 é múltiplo de r. Como
p(0) = a0 é ímpar, r nab pode ser par, pois em tal caso, a0 sendo múltiplo
de r, também seria par.
Logo, r não pode ser nem par nem ímpar, ou seja, r não pode ser inteira.
b) (Baseada em solução de Guilherme Augusto)
Sejam a, b, c e d valores inteiros distintos para os quais p(x) = 7. Assim,
podemos escrever que

p(x) (x — a)(x — 6)(x — c)(x — d)g(x) + 7

onde q(x) é um polinômio de coeficientes inteiros em x. Suponha que


exista x = k inteiro tal que p(k) = 14. Assim,

p(t) (fc - a)(k — b)(k — c)(k — d)g(A-) + 7 = 14 =>


(k — a)(k — b)(k — c)(/c — d)q(k) = 7

onde os fatores (k - a), (/,- - b), (k - c) e (fc - d) são necessariamente


inteiros distintos e g(A-) é inteiro. Como não é possível decompor o nú­
mero 7 em quatro fatores inteiros distintos (o número máximo de fatores
inteiros distintos seria trés: -1, 1 e -7), então não pode haver k inteiro
tal que p(k) = 14.
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 511

II.26.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 1,0]: Sejam E, F e G os pontos de contato do círculo
inscrito no triângulo AAfíC com os respectivos lados AB, BC e AC. Logo,

AE AG; BE = BF; CF = CG

Analogamente, sejam E', F' e G’ os pontos de contato do círculo inscrito no


triângulo AACD com os respectivos lados AD, DC e AC. Logo,

AE' = AG': DE1 = DF'; CF’ = CG1

Mas como o quadrilátero ABCD é circunscritível, têm-se que

AB+CD = BC+AD=>
(AE+BE) + (CF' + DF') = (BF+CF) + (AE' -rDE’) =>
(AG+ BF) + (CG' + DE') = (BF+CG) + (.AG' + DE’)

e assim,
í AG + CG = AG' + CG'
=> AG AG' => G = G'
[ AG + CG’ = CG + AG'

de modo que os círculos inscritos nos triângulos ABC e ACD têm um ponto
em comum G na diagonal AC.
2a Questão [Valor 1,0]: Igualando o numerador N a zero, têm-se

2 cos x + 2 sen x + y/2 = 0 =>


v/2
cos x + sen x — —
2
cos2 x + 2 cos x sen x + sen2.? = i =>

sen 2x = —
2
3>r 7T
2? = — ^ - + 2â-tt =>
2 3
3tt 7T
X = T T 66 + =*
com fc 6 Z. No intervalo [O.rr], temos então quatro soluções dadas por
7rr 11 tt 19/t 23tf
Xi = l2; 'T2 = 77; -T3 77' ■1"1 = 77
512 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

que dividem o círculo trigonométrico em quatro regiões


<1 : (1'4 - 2rr) < x < arj
r-2 : xi < x < x3
r3 : x2 < x < x 3
1'4 : .13 < x < x4

Analisando o sinal de /V para pontos particulares destas regiões, vé-se que


elas são caracterizadas por
0 G z'i : 2 cos 0 + 2 senO + \/2 > 0 => ?'i > 0
6 7'2 : 2cos + 2sen^ + >/2 > 0 => r2 > 0
7T G 7'3 : 2 COS 7T + 2 senrr + 1/2 < 0 => 7'3 < 0
G 7'4 : 2 cos + 2sen^ + i/2 > 0 => r4 > 0

Igualando o denominador D a zero, têm-se duas novas regiões sobre o


círculo trigonométrico definidas por
í rs : ■ -2 tt < x
27T X< J
f
l 7'c : J < Xx <
Analisando o sinal de D nestas regiões, vê-se que elas são caracterizadas
por
f 0 G 7'5 : cos 0 — senO > 0 => r5 > 0
} 7r G /'o : cos tf — sen ir < 0 => ra < 0

Resolvendo assim a inequação, devemos ter que


r N<0 x 6 r3
< e => e 19?r
12
[ D>0 X G 7*6
ou
í N > 0 X G 7’1,7’2,7’4
< e => e llff
12
I D<0 X G 7’5

Assim,
7T 117F \ / 5tt 197r\'|
“{( 4’"12~ + 2A.-7T; k G Z
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 513

3a Questão [Valor 1,0]: A área delimitada pelas semicircunferências é


dada por
ttAD2 nAB2 ttBC2 -CD2
Si = +
8 8'8 8
= J(AD2 - AB2 + BC2 - CD2)
8
Sejam E, F, G e H os pontos médios das semicircunferências, como indi­
cado na figura abaixo, onde, por uma análise angular, é fácil verificar que os
pontos são colineares, três a três.

Assim, a área S2 delimitada pelo quadrilátero é a área Sahd do triângulo


&AHD, subtraída da área Saeb do triângulo &AEB, adicionada da área
Sbfc do triângulo i\BFC, e subtraída da área Seco do triângulo SCGD.
Logo,
BC CD x
AD x AB x BC x 2
S2 = ' 2 " 2 2
2

= - AB2 + BC2 - CD2)

de forma que
S\ _ 7T
SÇ = 2
514 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4" Questão [Valor 1,0]

Aplicando a lei dos cossenos nos triângulos àFMO e APMO, têm-se


í MF2 = MO'2 + OF2 - 2MO x OF cose
| MF'2 = MO2 + OF'2 + 2MO x OF' cos#
e, como OF2 = OF'2 = c2, então
MF2 + MF'2 = 2MO2 + 2c2
Assim, considerando que na hipérbole equilátera
2c2 = 4a2 = (MF - MF')2
então
2MO2 = MF2 + MF'2 - (MF - MF')2 = 2MF x MF'
ou seja, MO2 = MF x MF', como era desejado demonstrar.
5'1 Questão [Valor 1,0]: Pela lei dos senos, têm-se
a b _ c _ 2p
sen À sen B sen C sen À
Á + sen B + sen <7
Logo,
2psen À
a = ----
sen (tt-B-C) + sen B + sen C
2psen À
sen (B + C) + sen B + sen C
2psen À
sen B cos C + sen C cos B + sen B + sen C
2p sen À
sen B(cos (7+1) + sen <7(cosjS + 1)
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 515

Assim, usando as expressões do arco-metade


í cos 2a- = 2cos2x - 1 => cos2 f =
[ sen 2x = 2 sen x cos x => sen x = 2 sen COS f
podemos escrever que
\
2psen Ã
a —
4 sen y cos 2
cos2 Ç + 4 sen 4 cos Ç cos2

2p sen Ã
4 cos 4 COS Ç (sen cos Ç + sen y cos
cos f
i)
2p sen Ã
í
4 cos 4 cos § sen
de modo que

<1 =
i
4psen y cos psen 4 cos psen
4 cos 4 COS
cos 4 ísen COS 1
cos Ç COS 4 cos y cos Ç

6a Questão [Valor 1,0]


D’

O’

Seja DÔA = a. Como os triângulos ADOA e AD'OA' são isósceles, então


ODA = DÃO = D'ÃO' = O'D'A = 90° - |

e assim AÔ'D' = a. Note ainda que DBD' pode ser determinado como
DÕA , AÕ'D' a a
ABD' = —
DBD' = DBA +---------- 2 +■- , ~ 2 + 2

Logo, DÕD' = DÕ'D‘ = DBD', e assim, os pontos 0,0' e B estão no arco-


capaz de ângulo a relativo à corda DD', e então o pentágono BODD'O' é
inscritível.
516 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 1,0]

2a B

a) Sejam BB' = x e DD' = y. Calculando as arestas da seção, têm-se

' AB' = 4a2 + x2


B'C = a2 + (b - x)2
CD' = 4a2 + (b - y)2
D'A = a2 + y2

Assim, para termos um losango devemos ter as quatro arestas iguais, ou


seja

f 4a2 + x2 = a2 + (b — x)2 ~ — b2 — 3«2


X ~ 2b
< 4a2 + x2 = 4a2 + (b — y)2
_ 62-T3í.2
[ 4a2 + (b - y)2 = a2 + y2 y — 2b

b) Para que o losango-seção esteje todo em um mesmo sub-espaço, deve­


mos ter b, x, y > 0, e assim b > 0 e b > a\/3.
c) O volume V é dado pelo produto da área média das faces ABB' e
CCDD' pela altura do tronco. Assim,

„ ,a a2 ,
* 2<i)- = — (x + b + y')
k 2 2
Nas condições do item (a), têm-se

b2 — 3a2 b2 + 3<i2
+b+ = a2b
2b 2b
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 517

8" Questão [Valor 1,0]

a) Fazendo uma seção na pirâmide como indicado na figura acima, pode­


mos planificar o problema. As esferas corresponderíam aos círculos ins­
crito e ex-inscrito em relação ao ângulo em V no triângulo da seção.
b) Como o lado da base hexagonal é £, então

3£2
OG = GF=~^-VG
2 4
Assim, VF = (VG — GF} e por Pitágoras
2
3£2 eVs
(h-r)2 = r2 + VF2 = r2 +

ou seja

3£2 3£2
— + 2hr = ev/ãy/r2 + => 4/ir2 + 6£2r - 3£2/r = 0
4
=> r = 4- (+ 12/i2 -3í)
4/i \

Da semelhança de triângulos, têm-se


h-r _h + R hr
r ~~^R h — 2r
com r calculado anteriormente.
c) Do item anterior, seja S = y/St2 + 12/r2. Assim,
hC-
hr2 IG/t-
(9£2 + 12/i2 - 61S + 9í2) 3£2
Rr =
h — 2r ± [4h2 - 2Í(S - 3£)| “ V
518 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9a Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução de Paulo Santa Rita):


Definição: Duas retas n e r2 são ortogonais no espaço se e somente se
existe um plano que contém n e é perpendicular a r2.

Seja a figura acima, na qual a projeção de M' no plano do triângulo A.4BA/,


que aparece em destaque, é o ortocentro H deste triângulo, como colocado
no enunciado. Logo, B, M' e H definem um plano que contém BM' e é
perpendicular a AM (em Hb, pé de B em AM), de forma que BM' e AM
são ortogonais, pela definição acima. Analogamente, A, M' e H definem
um plano que contém AM1 e é perpendicular a BM (em H,„ pé de A em
BM), de forma que AM' e BM são ortogonais.
Vamos situar este tetraedro num conjunto de eixos cartesianos em que
a reta r coincide com o eixo z e o plano xOy é perpendicular a r no ponto
médio de AB = 1a. Para facilitar, considere a reta r' alinhada com o eixo
y, de forma que esta reta é descrita pelos pontos (b, R,c), com b / 0 (para
evitar que r' intercepte r) e c constantes, e com R real.

.4 = (0,0,«)

b /M' =' (l>,ni',c)


Ic

Assim, A = (0,0, a), B = (0,0,-a) e M = Çb,m,c), com m e R. Pode­


mos determinar M' usando o fato de que AM' — (M‘ - A) e BM = (M - B)
são ortogonais. Logo, o produto escalar AM' .BM é nulo e assim
p
[6, rn, c — a].[6, m, c 4- a] = 0 => m! = —
m
11.26. VESTIBULAR 1986/1987 519

com p = (a2 - b2 - c2) constante.


O centro O = (xu,yu,z„) da esfera circunscrita ao tetraedro é a inter­
seção, se houver, dos planos ortogonais às arestas do tetraedro pelos res­
pectivos pontos médios. Para a aresta AB, é simples ver que o plano é
TF, : z = 0. Para a aresta M'M, o plano passa por M'+V. e é ortogonal ao
vetor MM' = (M - M'). Logo,
m2 +p , m2 -p . m2 + p
([*■,y, í] - [í<, , c]).[0, , 0] = 0 => TTj : y =
2m m 2m
Para a aresta BM, o plano passa por e é ortogonal ao vetor BM =
(M - B). Logo,
b T11 C — Q m2 — p
([x-,I/,z] - [-,y— ]).[/>,m,c + a] = 0 => tt3 : bx + my + (c-a)z =
2
Achando a interseção de rri, 7r2 e w3, encontra-se
O^(_P m2+p
v b ’ 2m ,0)
cujo lugar geométrico então pertence (mas não é necessariamente igual a)
a uma reta paralela a r'.
Analisando a função y„ = /(m), tem-se
’ /(™) =

< — (2m)(2m)-(2)(m2-hp) _ m2-p


J ~ “ 2mr
f"(m) = t4Tn2)(2?H)-(4m)(Tn2-p) _ r;t2jp

e ainda

lim = Hm = sign(p) oo
TH—> TOO 111—¥0^

de forma que se p > 0, há extremos locais em m = Ty/p, e se p < 0, não há


extremos locais em m = +^/p mas sim mudança de concavidade.
Um esboço dos gráficos de /(m) para estes dois casos é dado a seguir.
Naturalmente, se p = 0, então tem-se a simplificação /(m) =

/(«»)*
520 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Com tudo isto, se p < 0, então a imagem de yn é o conjunto dos re­


ais, e assim o lugar geométrico de O é uma reta paralela a r' cruzando
o plano xOz em (-£,0,0). Se, porém, p > 0, a imagem de yn é o inter­
valo I = (-oo, - ^/p) u (yp, oo), e o lugar geométrico de O consiste apenas
em duas semi-retas paralelas a r', com origens nos pontos (-£, -^/p,0) e
(-g,x/p,O).
sln: No caso p > 0, o centro O da esfera passa a ser externo ao tetrae-
dro, pois neste caso x„ fica com sinal oposto a b. Este fato deve causar a
descontinuidade no lugar geométrico de O.
10n Questão [Valor 1,0]

Na figura à esquerda, a partir de uma análise angular, é possível constatar


que os dois triângulos em destaque são isósceles com ângulo do vértice
igual a 36°, de modo que eles são semelhantes. Assim, tém-se que

= ^=>x2 + ísx-^ = 0 => x = x/5-1 Is


2
pois a outra raiz é negativa. Assim, da mesma figura,
s/S-l
cos a = - 4
1H + -/5 _ l + y/5
. cos f = / COS c>-r 1 _
8 4

Da figura à direita, seja MÓ A = 6 < onde a = 72°. Logo,

'MA = 27? sen |


MB = 2R sen = 27? (sen S cos | + sen f cos|)
• MC = 27? sen = 2R (sen a cos 5 + sen11 cos a)
MD = 27? sen 2“2~- = 27? (sen a cos !- sen11 cos cv)
ME = 27?sen = 27? (sen f cos 5 — sen ! cos Ç)
U.27. VESTIBULAR 1985/1986 521

de forma que a equação do enunciado se aplica pois


S = (MA + MC + ME) - (MB + MD)
0 /
= 27?sen - ; 1+2 cos a — 2 cos j

e 1 + \/5
2/? sen - 1+2 -2
2 4
=0
O caso MÒE = 6 | é análogo ao caso acima.

II.27 Vestibular 1985/1986

11.27.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Seja
x = 0,037037... 37
=> x =---- =
1000a: = 37,037037 ... 999 27
Logo, a expressão do enunciado é igual a
i /Ã — 5 27 _ ~3 _ o
°^V27 llog3l -1

2a Questão [Valor 1,0]: Reescrevendo o produto da forma


a b 3 c
d e 3_
3 f 9 h
i j l 3 3
m n o P
q r s t u v x
tèm-se:
(I) Devido ao 3 presente na primeira parcela, a = 1 e assim b é menor ou
igual a 2, pois 3b = f < 10.
(ii) Com a = 1, para gerar i na segunda parcela, devemos ter e alto, e = 8
não é possível, pois 8c não pode terminar em 3. Assim, e = 9 e i = 1, de
forma que c = 7, h = 1, g = 1, x = 1 e v = 4.
522 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

(iii) Com a = 1, b pequeno ei = 1, então, d deve ser alto para gerar m alto,
de modo a gerar q. d — 9 não é possível, pois faria p - 3, o que não é
aceitável pelo enunciado. Testando d = 7, tem-se também que esta não é
uma solução aceitável. De fato, d = 8, de modo que b = 2 e o produto fica
da forma:
1 2 3 7
8 9 3
3 7 1 1
1 1 1 3 3
9 8 9 6
1 1 0 4 6 4 1
3n Questão [Valor 1,0]: Como |a - «| = 0, que é múltiplo de n, logo (<r,n) e
R„. Seja (a, 6) 6 R„, de modo que |a — &| = |& — a| é múltiplo de n, e assim
tem-se também que (l>, a) e R„. Sejam (<i,l>) g R.„ e (/>, c) e R„, de modo
que |a — i>| e |í> — c| são múltiplos de n, e então,
( a — b = kjn, k> £ Z
=> |a - c| = |fci + Â:2|”-
( b — c = k^n, k2 6 Z

Logo, |a - c| também é múltiplo de n, e assim (a, c) e Rn.


Dos resultados acima, R„ é reflexiva, simétrica e transitiva. Logo, /?,, é
uma relação de equivalência.
4" Questão [Valor 1,0]: Seja x a quantidade desejada de farinha tipo A. Na
fabricação de D, inicialmente têm-se (0,08.? + 0,12 x 300) gramas de impu­
reza, em um total de (x + 300) gramas de mistura. Trocando 200 gramas
desta mistura por farinha tipo C, tiramos y gramas de impureza e adiciona­
mos (0,167 x 200) = 33,4 gramas de impureza. Assim, ficamos com um total
final de impureza igual a (0,08x + 36-y + 33,4) gramas, em (.r + 300) gramas
de farinha, em um percentual de impureza que deve ser igual a 10,7%. Logo,
têm-se que
f 200(008x4-0,12x300)
I y- (x+300)
| (0D8.r^36-„+334) = QJQ7 y = -0.027X + 37,3

Igualando y nas duas equações acima, tem-se


13,2 =f 24,6
0.027,-e2- 13,2.?; — 3990 = 0 => x =
0,054
Logo, desprezando a raiz negativa, x = 700 gramas.
U.27. VESTIBULAR 1985/1986 523

5a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,

/(I,(x) = 2xsenx + (x2 + l)cosx


/(2,(x) = 4xcosx + (—x2 + l)senx
/t3>(x-) = —Oxsenx + (—x2 + 5)cosx
/(,1t(x) = —8xcosx+(x2 — ll)senx
/*5t(x) = 10xsenx + (x2 — 19) cosa:
/tü,(x) = 12xcosx + (—x2 + 29)senx
= —14a;senx + (—x2 — 41) cosx
/*8t(x) = —ICxcosx + (x2 — 55)senx

de modo que para k > 1,


fw(x) = —2(4fc)xcosx+[x2 —(4fc)2 + (4fc)+l]senx =>
/<2ü’(x) = —40xcosx + (x2 — 379) sen x

6a Questão [Valor 1,0]: Determinando as interseções da cônica com as


retas do tipo y = 4- k, têm-se
13
— x-2 — (k + 6)x + (5fe2 — 4fc — 4) = 0
Para garantir que o sistema tenha duas soluções, devemos ter que

(A+6)2 —13(5A2—4A+4) = -8A2 + 8A:+11 > 0 =>


2 - \/26 , 2 + \/26
<k<——
Assim, as soluções Pt = (xi.j/i) e P2 = (x2,t/2) têm ponto médio P =
(xo,2/o) da forma

P = ( Xi+x-2 xi+xo 2(fc+6) (A-4-6)


-4- + fc) = (( ^3~’ "13“ +fc)

Logo, o lugar geométrico de P é descrito por

A: = 1^12 2G-v/2C 26+y/26


2G < Xo < 26
/. _ 13r/o-G 2G-7x/26 2G-7-/2G
K - 1-1
2G < Vo < 26

Em suma, o lugar geométrico é segmento de reta y = (7x — 6) estritamente


entre as extremidades acima.
524 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 1,0]: Podemos escrever que


' 4
IO 1
y(w) =
1 + wC w + Ai

E assim tém-se:
' !/(-|) = 3; v(-Ai) = 3; y(0) = 0
lim r/(w) = ±oo
lim y(w) = ±oo
w-t(-A,)T
lim y(w) = t
w—»^oe

O que determina as seguintes assíntotas verticais em w = -1, w = -Af,


para i = 1,2,3,4, e assíntotas horizontais y = t para w -> ±oo. O gráfico de
3/(w) é mostrado a seguir.

i; y(w),
I st

0 w

8" Questão [Valor 1,0]: Assuma, por hipótese, que 12, 20 e 35 sejam ter­
mos de uma mesma progressão geométrica. Logo, para fci, k2 e k3 inteiros
não negativos, devemos ter
í 12 = aiQfcl 35
12 —
•í 20 = ai</'2 20
( 35 = aiqk3 12 —
qk2~k'

Se k? > 0, o termo da esquerda tem um fator 7 e o termo da direita não,


logo, devemos necessariamente ter = 0. Analogamente, devemos ter
fcj = k3 - 0, o que é inadmissível, pois tornaria 12 = 20 = 35. Logo a
hipótese inicial deve ser falsa.
H.27. VESTIBULAR 1985/1986 525

9a Questão [Valor 1,0]:


í cos (rr +1 )6 = cos n6 cos 6—sen n6 sen 6
[ cos (n—1)6 = cosn6 cos 6+sen «6 sen 6
Logo,
cos (n+1)6 + cos (n—1)6 = 2 cos n6 cos 6
Definindo, /„ = cos n6, podemos então escrever que
/n+l = 2/„/l — fn-l

Definindo x = cos 6, tem-se então


j\ = cos 6 = x
Js = cos 26 = 2 cos2 6 — 1 = 2x2 — 1
Como /i e f2 são polinômios em x, logo com a recursão acima /3,/4,...
também o serão. Além disto, da recursão, o termo de maior grau de /„+i é
2x- vezes o termo de maior grau de Como o termo de maior grau de fi é
x, o termo de maior grau de /2 é 2x2, o de f3 é 4x3 e o termo de maior grau
de f„ é da forma 2’‘-Ix".
10a Questão [Valor 1,0]: Numerando os cavaleiros como em um relógio,
podemos formar 15 grupos, devidamente ordenados, com o cavaleiro de
número 12:
(2.4.6.8.12) (2.4.6.9.12) (2.4.6.10.12)
(2.4.7.9.12) (2.4.7.10.12) (2.4.8.10.12)
(2.5.7.9.12) (2.5.7.10.12) (2.5.8.10.12)
(2.6.8.10.12) (3.5.7.9.12) (3.5.7.10.12)
(3.5.8.10.12) (3.6.8.10.12) (4.6.8.10.12)
Assim, para todos os 12 cavaleiros, feríamos um total de 15 x 12 = 180
grupos devidamente ordenados. Porém, cada grupo estaria sendo contado 5
vezes com as ordenações (a, b, c, d, e), (6, c, d, e, a), (c, d, e, a, t>), (d, e, a, b, c)
e (e,a,&, c,d). Logo, o número de grupos distintos é apenas Lf2 = 35.
526 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.27.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 1,0]

Por ser um paralelepípedo, o problema se torna todo plano, envolvendo


áreas, ao invés de ser um problema espacial, envolvendo volumes.
a) Para que as três partes tenham a mesma área da base, têm-se
C Q bx ab
I — 2 — 3 x=
[ Sb = % = f
b) Usando áreas ao invés de volumes, têm-se

Sc = ab-S„-Sb-Sd = ab-^-^-S,,

Assim, usando também as condições do item (a), têm-se


í Si = C ab
b,t — 18 S,l 1
I ç> _ ab—xu C 5o 6
k *^c — 2 bc - TF
c) Por Pitágoras, devemos ter

D'M'2 + M'N'2 = D'N'2 =>


L>',4'2 + A'M'2 + M’B'2 + B'N’2 D‘C'2 + C'N'2
(b2 + x2) + [(a - .r)2 + (b - j/)2] = (a2 + j/2) =>
b2 + x2 — ax — by 0
Nas condições do item (a), têm-se
a^2 = bV3

sln: Esta condição, em conjunto com a condição do item (a), se torna


necessária e suficiente para que D'M'N' = 90°.
U.27. VESTIBULAR 1985/1986 527

2“ Questão [Valor 1,0]


5

A'

i \

1 Cj B
A
A=C B

Pelo enunciado, é simples ver que os triângulos /\ABC e AC'BC são retos
em A e C, respectivamente.
Além disto, tomando a projeção do tetraedro na face &SAB, as proje­
ções das arestas AS e BS coincidem, de forma que o plano BA'C' é orto-
gonal ao plano da face CAS. Logo, BA' ± AS e então
í A'B2 = AB2 - A A'2
1 A'C2 = AA'2 + AC2
de modo que
A'B2 + ÁC2 = AB2 + AC2 = BC2
ou seja, o triângulo Í\A' BC é retângulo em A'.
Sendo assim, os pontos A, A! e C pertencem a uma mesma esfera de
diâmetro BC.
528 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3“ Questão [Valor 1,0]

Seja x a distância do vértice do cone ao centro da esfera de raio Logo, da


semelhança de triângulos, tem-se
x x+r+R r(R + r)
=> X =
r- R =>X~ R — r
Por Pitágoras,
í a = y/x2 - r2 =
| b = v/(.r + r + 7?)2 - R2 =

e com isto,
xri = ra 71 — R+r
=>
(x + r + R)T2 = Rb _ 2R-/TR
r2 ~ R+r

A superfície lateral S é então igual a


S = 7r(r2& — ria)

2RVrR 2Rx/rR 2r\/r7? 2rx/r7?


= 7T --------- x----------
R+r R—r R+r R—r

4rR3 4r3R \
(R2 - r2) ~ (R2 - r2) J
= 4irrR
H.27. VESTIBULAR 1985/1986 529

4“ Questão [Valor 1,0]

A d B

a) Da definição de elipse, tem-se

BF + BA = 2a^ BF 2a — d

Logo, BF é constante, e assim o lugar geométrico de F é a circunferência


de centro B e raio (2a - d), a menos dos pontos colineares a A e B.
b) Seja ABF = 6. Situando um sistema de coordenadas em A com o eixo
x ao longo de AB, os vértices do triângulo AABF estão nas posições

>1 = (0,0)
B = (d, 0)
F = (d - (2a - d) cos0, (2a - d) sen 0)

Logo, o centro de gravidade G do triângulo l^ABF está na posição

d + d — (2a - d) cosfl (2a -d) sen 8


3 ' 3

de forma que

Cüse=» 2
/ 2d — 3xtl
A 2a - d
PM
\2a - d J
2=i
e então
2 2
2d
3

e o lugar geométrico de G é a circunferência de centro (^.0) e raio


a menos dos pontos colineares a A e B.
530 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5 a Questão [Valor 1,0]

Seja IV a interseção de (Ci) e (Cs). Logo,


( ZWX = 180° - B
=> YWZ = B + C
1 YWX = 180° - C

Com isto, (YWZ + YÀZ) = 180° e o quadrilátero AWYZ é inscritível. Logo,


o circulo (C_>), circunscrito ao triângulo AAVZ, também passa por W.
A demonstração para o caso em que W é exterior ao triângulo &XYZ é
inteiramente análoga.
6 a Questão [Valor 1,0]:

c b
tn /
A0
a a
2 2

a) Usando a lei dos cossenos (ou diretamente o teorema de Stewart), têm-


se

b2 = cosfl
c2 — b2 = 2am cos 8
c2 = m2 + ~ +2m| cosS
U.27. VESTIBULAR 1985/1986 531

b) (Baseada em solução de Jean-Pierre, Eric e Francisco Javier Garcia Capitán, via Luís
Lopes)

C\
c2
Seja R o raio da circunferência de centro P. Logo,

R2 = R2X + PO?
=> PO2} - PO% = R^~ R2
R2 = R2 + POj

Seja Q um ponto do eixo radical de C\ e C2. Assim,

Pot Q = QOf -
=> QO2 - QOl = R2X- R',
PolQ = QOj -

Pode-se concluir então que 0 lugar geométrico de P é 0 eixo radical dOo


círculos de centros Oi e e raios R-> e Rx, respectivamente. Ou seja, é
a reta perpendicular ao segmento OiO? passando pelo ponto P, tal que

P\O\ — P1O2 =
010-2

sln: É possível concluir que o lugar geométrico é a reta simétrica ao eixo


radical de Ci e C2 em relação ao ponto médio de O1O2.
532 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7' Questão [Valor 1,0]:


a) Se sen a; = 0, tem-se mcosx = m. Assim, se também m = 0, então
a; = /crr. Se m 0 0, devemos ter cosa; = 1, e então x = 2kir, com k e Z.
Em geral, podemos re-escrever a equação do enunciado como
m cos x — m sen x = m + sen x
e elevando ao quadrado, os lados esquerdo E e direito D desta equação
tornam-se
E2 = m2 cos2 x — 2m2 cos x sen x + m2 sen2x
= m2(cos2a:+ sen2x) — 2m2 cos x sen x
= m2 — 2m2 cos x sen x
D2 = m2 + 2m sen x + sen2x
Logo,
E2 = D2 => (2m + sen x + 2m2 cos x) sen x — 0
Assim, ou sen x = 0, e então teriamos o caso discutido acima, ou então
— 27«i(7/t-rl)
m cos x — (m+1) sen x = ni sen x = l-r2?»i(7H-rl)
-(27/t+l)
sen x+2m2 cosa- = — 2m cos x = 1+2771(77*4-1)

b) A opção m = 0 gera soluções da forma x = kn, o que não serve para


este item. Para um m geral, o caso sen x = 0 gera soluções da forma x‘ =
2kn, e o outro caso descrito acima gera uma única solução x" g [0,2ar).
Assim, as duas únicas formas de se ter duas soluções com diferença
igual a rr/2 são:

sen x = 1 => x' = 0 e x" = Ç


sen x = -1 => x' = 2- e x" =

Analisando estes casos, têm-se


senx = 1, cosa; = 0 => — (m+1) — m => m — — 2i
senx = —1, cosa; = 0 => (m+1) = m => Jm

Logo, m = e a equação original se torna

cos x + sen x = 1
U.27. VESTIBULAR 1985/1986 533

8" Questão [Valor 1,0]

A' B a C
De uma análise angular da figura acima, é possível verificar que

í ABA' = 180° -B => AÂ'B = B+ 4 -90° = '4—


[B/i.4' = 90o —y 2 2
[CÀC = 180° — A
=>CÕ'A = A + y-90° =
[/ICC' = 90o —Ç

Aplicando a lei dos senos nos triângulos A.4B/1' e SC BC', têm-se que
A A' A A' c
sen (180” —Z?) seu B sen
CC a
B scn .4 - Li

e assim, se AA' CC, então a equação do enunciado fica demonstrada.

9a Questão [Valor 1,0]

Podemos deformar o tronco da pirâmide para torná-lo reto. Por ser uma
transformação biunívoca, esta deformação leva pontos distintos para pontos
distintos, e assim ela não altera as propriedades de concorrência de retas
no interior do sólido.
Sejam rx, r2 e r3 as retas que unem os vértices da base inferior aos
pontos médios dos lados opostos da base superior.
Na vista superior as projeções destas retas se confundem com as medi­
anas da base superior, que são concorrentes.
534 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Dois pontos médios da base superior são ligados pela base média do
triângulo que é paralela a um dos lados do triângulo. Tomando a vista late­
ral em relação a este lado, a base média e este lado são vistos como um
ponto. Assim duas das retas r-j, r2 e r3 se confundem nesta vista lateral,
pois elas ligam os vértices do lado aos vértices da base média. Com isto, a
concorrência das projeções das três retas se verifica também nesta vista.
Como as projeções das retas são concorrentes em duas vistas ortogo-
nais, então as retas são concorrentes no espaço.
10“ Questão [Valor 1,0]

Lema: A mediatriz m do segmento M{F, onde M{ pertence à diretriz de


uma parábola (P) com foco F, é a tangente a (P) no ponto Mt, tal que
MtM', d. d.
Prova: Sejam 71/! uma interseção de m com (P) e M" a projeção de Mt na
diretriz d. Como Mt 6 m e Mt e (P), então MtM[ = MtF = MtM", com
M',. M" e d. Como MtM" ± d, então M[ = M", e assim MtM', ± d.
Para provar que m é tangente a (P), considere um ponto M e m, dife­
rente de Mt, cuja projeção na diretriz d seja M', diferente de M{. Assim, o
segmento MM', é maior que o segmento MM'. Mas como M e m, então
MM', = MF. Logo, MF > MM', e assim o ponto M não pertence a (P).
Com isto, a interseção de m e (P) é única.

Seja /nt uma tangente à parabola (P) por P e d. Seja a projeção do


ponto de tangência TV/j em d. Pelo lema acima, a mediatriz de M[F é a
tangente mt. Seja O a interseção de m com M{F. Como MtF = MtM[ e
OF = OM{, então os triângulos (\MtF0 e ÍLMtM[O são congruentes, e
assim FMtO = M{MiO. Desta forma, os triângulos AMtFP e L\MtM[P
são congruentes (caso LAL), e então MtFP — MtM^P = 90°.
Analogamente para a outra tangente à (P), no ponto M2, por P e d, tem-
se M2FP = M2M2P = 90". Sendo assim, MtFM2 = 180" e os pontos jV/j,
F e M2 são colineares.
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 535

II.28 Vestibular 1984/1985

11.28.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,
(\/l + x2 + \/l — x2)2
z =
(x/1 + x2 — \/l — x2) (>/l + x2 + \/l — x2)

1 + 71 - x4
x2
logo, podemos determinar que

dz (x2)|(l - x4)"? (-4x3) - (2x)(l +


dx x4
2(1 + 71 - x4)
a:4 71 — x4

= 1(1-x-4)-I(-4x3) = - 2x3
d.T 2 x/1 — x'1
de modo que

Éf = â = 1 —X * 1 4- x/l — r1
37'3
x/1 — .r*
xG

2 a Questão [Valor 1,0]: A reta AB é descrita por y = (3 - x). Assim, para


haver tangência, devemos ter que

í 4t = 3--'c

ou seja,
x + 1 = 3 — x => x = 1 => k = 4
536 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3" Questão [Valor 1,0]: O limite L do enunciado é dado por

log5'+1 °° 1
L = lim V = nliin y (,l + 1) log(,5
—>oc —z (t + 1)2'
logô 5 ~t = 2 logi5
»•—>oc ~—z lugW1+1)2' Z=() 1=0 z

Logo,
L 4 => log,, 5 = 2 => b = \/5

4a Questão [Valor 1,0]: Como A contém as retas y = |x e y = 2x, um


ponto xo pode ser mapeado por A em xi = 2x0 ou x, = |x0. Por sua vez,
o ponto xi poderá ser mapeado por A em x2 = 2xi ou x2 — |xj. Ou seja,
x2 = 4x0, x2 = xu ou x2 = jxo- Por sua vez, o ponto x2 poderá ser mapeado
por A em x3 = 2x2 ou x3 = |x2. Ou seja, x3 = 8x0, x3 = 2xo, x3 = |xo
ou x3 — |xq. Para que A seja transitiva, ela deve conter todos os possíveis
pontos xi, x2, x3,...
Logo, A deve conter todas as retas do tipo y = 2kx, com k e Z.
5a Questão [Valor 1,0]: Sejam

1 zi = ?'2e,<?2
Logo,

zi ± Z2 <=> #1 = 02 T <=> 2122 =

que é imaginário.
6" Questão [Valor 1,0]: Como f(x) é um polinômio, ela é contínua e con­
tinuamente diferenciável, e podemos aplicar o Teorema do Valor Médio em
sua função derivada. De fato, /'(x) será um polinômio de ordem (n - 1),
com consequentemente (n - 1) raízes.
Sejam b„ > bu-\ > ... > bi, as n raízes reais e distintas de J(x). Logo,
entre duas raízes, 6* e bk-i, existe ao menos um ponto x0 em que

f'M = =0
b).- — bk-1

pois /(6t) = /(6(.-i) = 0, para k = 2,3, ...,n. Ou seja, entre duas raízes
consecutivas de f(x) deve haver uma raiz de /'(x). Assim, podemos mostrar
que f(x) possui as (n - 1) raízes reais e distintas.
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 537

7a Questão [Valor 1,0]: Usando a relação de v„ e u„ na recursão de v„,


têm-se
3nv„ = 6 x 3“ ‘ti,,-! — 9 x 3“ 2ti„-2 =>
i'„ = 2u„_ 1 v„_2
?/.7l = Vji—X H-ii — 2
a) Do desenvolvimento acima,

?/n_J = ?/-,! — 1 ?/n—2


W74— 1 W7»—2 = —2 W71—3
Wn—2 W74—3 ~ ^hi—3 ^ri—4 =>u„-«„-l = Ui — i'o

«2 — t<i = 1'1 -i'o

b) Da relação entre v„ e u„, têm-se que

va = i'o l/0 = VQ
vi = 3i'i 111 = 5U1

Do item (a), tem-se que (iz„ - u„-i) é constante, o que caracteriza uma
progressão aritmética, e assim podemos escrever que

íi',.= i'o+n(i'i-i'o) íu„= vo+n(jvi-vo)


[v„= 3"[«o+n(ui-uo)]
=> [v„= 3"[vo + 'i(5Vi-v0)|

c) Com ti! = 1 e «o = 5. têm-se

ir„ —
v„ = 3’*-1

e assim, {v.„} é um sequência constante e {v,,} é uma progressão geo­


métrica.
538 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8“ Questão [Valor 1,0]: Cada partida distribui sempre o total de 1 ponto.


Logo, o número total de pontos do campeonato é igual ao número total de
partidas realizadas ao longo do mesmo. Assim, seja N o número de clubes,
têm-se
Ar(Ar-l) (^+1) 14
8+(Af-2)Jt = => k =
2 2 2(AT-2)
Logo, 2(7V - 2) deve ser divisor de 28. Verificando as possibilidades, obser­
vamos que as únicas alternativas viáveis são
í 2(Ar - 2) = 14 => N 9 => k = 4
[ 2(Ar - 2) = 28 => N = 16 => k = 8
de modo que N = 9 ou N = 16 clubes.
9a Questão [Valor 1,0]: O total geral de possibilidades é 101.
Destas, 31x8x7! possibilidades possuem as três provas de Matemática
consecutivas, onde o fator 3! surge da ordem das três provas de Matemática,
o fator 8 surge da posição das provas de Matemática no conjunto das 10
provas, e o fator 7! surge da ordem das demais 7 provas.
Além disto, se tivermos duas provas de Matemática como as duas pri­
meiras ou as duas últimas provas, têm-se 6x7x7! possibilidades, onde o
fator 6 surge da escolha das duas provas de Matemática dentre as três pos­
sibilidades, o fator 7 surge da ordem da terceira prova de Matemática não
consecutiva às outras duas para não cair no caso anterior, e o fator 7! surge
da ordem das demais 7 provas.
Se as duas provas de Matemática ocorrerem em sequência no meio do
exame, há 6 x 6 x 7 x 7! possibilidades, onde o primeiro fator 6 surge da esco­
lha das duas provas de Matemática dentre as três possibilidades, o segundo
fator 6 surge da ordem da terceira prova de Matemática não consecutiva às
outras duas para não cair no caso anterior, o fator 7 surge da posição das
duas provas consecutivas de Matemática no conjunto das 10 provas, e o
fator 7! surge da ordem das demais 7 provas.
Logo o número aceitável de formas é
lü! - (3!8! + 42 x 7! + 42 x 7! + 252 x 7!) = 1.693.440
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 539

10a Questão [Valor 1,0]: A reta m, é da forma (y - ax + 3 - a) = 0. Deter­


minando as interseções, A = (x„,y„) e B = (xi,.yi,), de m, com »íi_> e n><,
tém-se, respectivamente, que

y„ — ax„ + 3 - a = 0 . 4 = f 12 —2a 9a—9 \


3+2a ’ 3-r2a '
3xa + 2y„ -6 = 0
yi, — axi, + 3-o = 0
=>b = (£^.3)
Vb -3 = 0
Logo, o ponto médio M de AB é tal que

A+B —4o2 + 21o + 18 15a


M=
2 =( 2a(3 + 2a) ' 2(3 + 2a) )
cujo lugar geométrico, quando a varia, é tal que

15a a- GV"‘
y.„ = 2(3 + 2a) a 15 - 4j/„,
e então
/ Gt/,„ \ 2 + 21 ( G»m -) + 18
-4 15-4?/,,, J 15-4?/,
x,n = — í 6?/„, \ (O | 0 G?/,n
Gjhn \
2 \ 15 —4W,„ J 3f
+Z2 15-4j/ my
15-4//,,,

= —4(36y,2„) + 21(6i/„,)(15 —4.!/,„) + 18(15--1;/„,)2


121/,,, [3(15 -47/,,,) + 121/,,,]
-4y?n - 3y„, + 45
6i/,„
ou seja, o lugar geométrico de M é descrito pela equação

4y2 + 6xy + 3y = 45
540 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.28.2 Prova de Geometria


1“ Questão [Valor 0,6]

a) A área M é a área do semi-circulo de raio C-^Ã subtraída de uma área Sj,


que por sua vez é a área do setor circular de 90° com raio t subtraída da
área SAoc do triângulo ÍAABC. Assim,

e2
"-Í- (4-Sâcc)= Sabc = —

b) A área N é a área subtraída de uma área S2, que por sua vez é o dobro
da área do setor circular de 90° com raio | subtraída da área SEdc do
triângulo EEDC, onde E é ponto médio de AC. Assim,

(tt - 2X2
4 16 8

Já a área P é igual à area S2, de modo que

2( rrf
P
16 ?)= - 2)l2
8

e então N = P.
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 541

2" Questão [Valor 1,0]:


a) Do desenvolvimento do item (b), devemos realizar os seguintes passos:
(i) Determine

■Ti = \/ P — a2 => t2 .T[ + a2

traçando o triângulo retângulo com hipotenusa f e catetos a e .r,. Para


tal, trace a semi-circunferência c,de diâmetro LM = f. e marque LN = n,
com N sobre ci, de modo que NM = xi.
(ii) Determine

4S 4S .rX
22 2x/S
X2 =
VP - a2 3’i 2\/S
2y/S x’i

traçando o triângulo retângulo com hipotenusa xi e cateto 2\/S, seguindo


procedimento similar ao usado no passo (I) acima. A projeção do cateto
sobre a hipotenusa é o segmento x2 desejado, o que pode ser verificado
por semelhança de triângulos.
(iii) Determine

16S2 /~----- - => a2 = x2 + .Tj


X3 — a2 -
p^ = va'-X2
traçando o triângulo retângulo com hipotenusa a e catetos ,r2 e .r:1, se­
guindo procedimento similar ao usado no passo (i) acima.
(iv) Os lados 6 e c do triângulo &ABC são obtidos por

7 ~F 3-3
6, C =
2

e, tendo o lado a, a construção desejada fica completa.


sln: No problema, (6 + c) = 6.80 cm, a — 3.72 cm e \/S = 2.30 cm. Assim,
x2 « a e então ,13 = 0, de forma que í>« c = 4 = 3.4 cm.
542 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2~/s
N

x2
a
xi

L M

b) Usando a expressão S = y/p(p-a)(p-b)(p-c), têm-se


16S2 = (a+fa+c)(-a+t)+c)(a—ò+c)(a+b —c)
= (n+£)(-a+í)[a —(fe—c)][a+(6—c)]
= (£2 - a2)[a2 - (6 - c)2]
e então
IGS2
’a2 _ 1CS2,
b-c=
=> 6, c =
b+c = l 2

Traçando a altura hb por B, é simples verificar que


bh.b bcsen A 8S(Í2 - a2)
=> sen A = —
2 2 bc (£2 - a2)2 + 16S2
onde bc pode ser determinada pelas expressões de b e c dadas acima.
Usando a lei dos senos,
b, cuen A
sen B, C
a
com b, c e sen A determinados anteriormente.
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 543

3a Questão [Valor 1,0]

h
Th
R
R >O
-x
A D
r O'

B C

4
A D
O'

F E

Sejam T o ponto de tangência da esfera na aresta AV, r e O1 o raio e o


centro, respectivamente, da seção da esfera no plano da base da pirâmide,
e R e O o raio e o centro, respectivamente, da esfera pedida. Note que os
pontos de tangência da esfera com as arestas da base hexagonal distam r
do centro O' e R do centro O.
Da semelhança entre os triângulos AAVO' e t\OVT, tem-se

AO' OT í R
AV ~ OV^ •Jt2 + /i2 h—x

onde OO' = x. Além disto, têm-se ainda que

R2 = x2 + r2
=> R = x2 + ^P
544 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Assim, eliminando R na equação inicial, têm-se


(/>. - x)( = (.x-2 + ^P)(L2 + /i2)

=> (/í2 - 2hx + x2)t2 = x2(2 + x2h2 + 7^ + ^-h2f2


4 4
- e2h2
=> h2x2 + 2L2hx + =0
4
Eliminando a raiz negativa, a posição do centro da esfera fica determinada
por

.T = jLp^ -2í)
4" Questão [Valor 1,4]
V

2r
B
A
O
H
C
a) Da figura e do enunciado, têm-se
( AV = 2r
BC = 2r
AB = 2rcos6
AC 2rsen 0
BV = y/AV2 + AB2 = 2»V1 + cos2 0
CV = y/AV2 + AC2 = 2rVl + sen2©
b) Do item anterior,
S = BC2 + AB2 + AC2+AV2 + BV2 + CV2
= 4r2(l+cos20 + sen20 + l + l+cos2O + l + sen20)
= 24r2
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 545

c) Como AV ± BC, o pé H da altura de V em relação a BC é o mesmo pé


da altura de A também em relação a BC.
V

2r

C B
H O A H

Seja / o ponto médio de AO. Como o triângulo A.47/O é retângulo em


H, logo,
r
HI = IA = IO =
2
Assim, o lugar geométrico de H é a circunferência de centro I, ponto
médio de AO, e raio
d) A área S do triângulo AVBC é dada por

VH x BC 74/72 +4r2 x 2r
S=
2 2
Assim, S é máxima quando AH for máxima. Mas,

AH = AB sen 0 = 2r cos 0 sen 0 = r sen 20

Logo, S é máxima quando

© = 45“ => AHuiAx — r => V Hlnix = rx/5 => S,náx =r2 x/õ
e) Do triângulo retângulo AVÂíf, tem-se

- AV - 2r - 2
AH ?■ sen 20 sen 20
f) O mínimo a corresponde a sen 20 máximo, ou seja 0 = 45°, quando
então «miii = arc tg 2.
g)

2 = 4= => sen 20 = => 0 = 30°


sen 20 x/3 2
546 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5" Questão [Valor 1,0]


B

A
B’

D
v
A C

Sejam A' e B' as projeções de A e B, respectivamente, no plano ir, e D a


projeção de C na reta A'B'. Seja ainda a notação
( A'D = ci; B'D = c2
{ /l'C = di; B'C = d2
[ CD = y
Da figura, têm-se que
ri? + a2 = Ç
d2 + b2=ti => c; - c2 = a2 - b2
c? + y2 = d21
c2 + V2 = ri2
Logo, como (ci + c2)2 + (b- a)2 = e2, têm-se que
í2-2g(g-l>)
J c> “ cs = Ci = 2UP-\b-ay
P-2b(b-a)
[ Cl + c2 = \Jt2 - (b - a)2 c2 = 2^P-\b-ap

e assim y fica determinado por


/----- - l IL2 — 2(a2 + b2)
= e2_{b_a}2
Conhecendo-se cj e y, podemos localizar o vértice C. Para haver solução,
devemos ter
f2
y>0^> ->(a2 + b2)
De fato, se Ç > (a2 + &2), há duas soluções, uma de cada lado da reta A’B'.
Se Ç = (a2 + t>2), então y = 0 e há apenas uma solução sobre a reta A'B',
com ci = b e c2 = a. Se Ç < (a2 + 62), então não há solução.
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 547

6a Questão [Valor 1,0]


F

p' P
(a) (b)
a) Lema: A mediatriz m do segmento MtF, onde Mi pertence à diretriz de
uma parábola (P) com foco F, é a tangente a (P) no ponto M, tal que
MM, _L d.
sln: Ver a prova deste resultado na 10" questão de 1985/1986 (geome­
tria).

Seja O o ponto médio de MYF. O lema acima afirma que a mediatriz


de MiF tangencia a parábola em M. Como M pertence à parábola,
MF = MMi, e assim os triângulos bMFO e MHMiO são congruentes,
de forma que MilifO = FMO = (90° - a). Com isto, é simples concluir
que MFO = F'FO = a, onde F' é a projeção de F na diretriz d. Assim,
dos triângulos &MiM2F e AMiF'F, têm-se que
FM2 = FMi cosa = FF'
Logo, FM2 é constante e igual ao parâmetro 2a da parábola, que é a
distância do foco F à diretriz d. Assim, o lugar geométrico de M2 é a
circunferência de centro F e raio 2a.
b) A inclinação de uma assíntota é tal que sen a =
A diretriz d é a reta cuja distância Md a um ponto M de (íf) vezes a
excentricidade e é igual ao raio vetor de M ao foco correspondente. Logo,
Q Q
eMd = MF => -Md = -x,„ ± a => Md = x,„ ± —
a a c
Assim, d é uma reta, perpendicular ao eixo focal, cuja distância ao foco
correspondente é igual a A = (c - *£). Logo, do enunciado, têm-se

b = 10
£ = sen 30° = |
c = 20
A= — =5 a = Vc2 - b2 = 10\/3
548 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 0,8]: Seja B' o pé da bissetriz bB por B no triângulo


&ABC, que divide o lado AC nos segmentos AB' = bj e CB' = b2, de
forma que pelo teorema das bissetrizes tém-se

È2 61+62 J 6> = ^
c a í *2 = ^
Usando o teorema de Pitágoras no triângulo &BAB', tem-se então que
f bl}=c2 + bí=c2lí^^l = 2^

l °C — b—-a
onde o resultado para bc, a bissetriz por C, é obtido de forma análoga ao
resultado para b&. Assim,

, bBbc 2bc 2x/2h


k= — ay/{c + a)(b + a) a+b+c

pois ah = bc e (a + b + c)2 = 2(c+ a)(6 + a). Logo,


k(b + c) = 2>/2h - ka => k2(b2 + 26c + c2) = 8/i2 - 4v/26Â'a + ka2
=> 2k2ah = 8h2 — 4\/2hka
h _ k(k + 2\/2)
a 2
Analisando o ângulo B, têm-se

I
f sen B =a - bc h
=> 2 sen B cos B - sen 2B =
1\ cos B = a- a2 a

e então
„ 1 k(k + 2'/2)
B = - are
arc sen
sen ------ -------
2 2
Como 0 < B < 90°, então 0 < 2B < 180°, e assim 0 < sen 25 < 1, de
modo que
k(k + 2%/2)
0< < 1 => 0 < k(k + 2V2) < 2
2
=> 2 < (k + \/2)2 : 4
=> \Í2 < k + 72 ■ 2
=> 0 k < (2 - 72)
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 549

8a Questão [Valor 1,0]

B
c

v \ e '.
e/cl\
b
o"a \d
,A1/ ''PA
\çsA2pírt
A a D

a) Seja a notação definida na figura acima. Aplicando a lei dos senos nos
triângulos AAPC e &ADB, têm-se

' sen Ci =
a
sen D sen Ci cosCí =
—2__ = ___ ££___ senB2 =
sen A sen B2
j-. x/J2—a2 scn2/Ã
cos B2 = 4L±—j-------

Além disto, da figura, é simples ver que

B + C = By + B2 + Ci + C2 = 360° — (A -f- D)
Bt + C2 + 6 = 180°

=> <t> = B2+Ci = 180°+S-(A + Z?) 18O°+0'


onde <j>' = (0 - (A + D)], e assim
cos <t> = — cos <t>'\ sen <j> = — sen <1>'
Assim, definindo

m = a sen A; n = a sen D
têm-se que

i/(/2-m2)(e2-n2)-mn
cos <t> = cos B2 cos Ci — sen B2 sen Ci =
e/
550 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

ou seja,

(e/cosçi + mn)2 = (/2 — m2)(e2 — n2) =>


e2m2 +f2n2+2e fmn cos <f> = e2 /2(1 —cos2 í>) =>
ef sen <f>
a=
\/e2 sen2 A + f2 sen2D+2e f sen A sen D cos <f>

Note que a grandeza

p2 = e2 sen2A +f2 sen2D — 2ef sen A sen Dcos<!>

pode ser obtida a partir da construção de um triângulo A com lados r =


esen A e s = f sen D e ângulo <t>' entre eles. Além disto, aplicando a lei
dos senos neste triângulo A, tem-se

ef sen </>' e/
= 2R=^a =
sen ç> P 27?

onde 27? é o diâmetro do círculo circunscrito ao triângulo A.


Assim, tem-se a seguinte construção:
(i) Obtenha os comprimentos r = AC sen A e s = BD sen D, usando os
semi-círculos de diâmetros AC e BD, e marcando os ângulos A e D,
correspondentemente. Como A é obtuso, pode-se usar (180° - A).
(ii) Construa o triângulo A, de lados r e s e ângulo <t>' = (6 - A - D) entre
estes dois lados.
(iii) Determine o diâmetro 27? do círculo circunscrito ao triângulo A a partir
do encontro das mediatrizes dos lados deste triângulo.
(iv) Determine o lado a = ac*rD do quadrilátero. A partir deste lado,
usando os demais dados do enunciado, determine o quadrilátero de forma
completa. O resultado desta construção é dado na figura inicial da solu­
ção deste problema.
11.28. VESTIBULAR 1984/1985 551

O
<

Q
<T>

< ] -e-
552 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

b) Como

AD = AB + BC + CD = 2AB + BC
AD = 3BC
=> AB = BC = CD = x

a potência do ponto C é tal que

Pot C = x x 2x = (ri — í'2)(ri + 7'2)

e então

r2 = r2 + 2a:2

Do triângulo Í\AOD,

(3a:)2 = r2 + r2 — 2?-2 cos 6 =>


2r 1 — 9x2 _ 97’2 — 5r2
cos 6 —
2rf 4?'j

Para haver solução, devemos ter que

— 1 < cos 8 < 1 => 7-2 < n < 3t-2

onde no caso n = 3r2 a corda AD é diâmetro de (Ci).


11.28. VESTIBULAR 1984/1985 553

9“ Questão [Valor 1,0]

Ty
•p
B C
O

O comprimento da mediana AO = ma do triângulo A/IBC é tal que


f c2 = m.22 + 'P — 2ma j cosAÔB
b2 = niu + v ~ cos(180° — AÕB)
e assim
2 262 + 2c2 — a2
m2, = -------- - --------

Seja G o baricentro do triângulo AABC, de modo que AG = 2GO =


Determinando a distância 7\G = r, ceviana do triângulo AOTi.4, retângulo
em Ti, têm-se
AT2 = r2 + ^ - 2r^ cosTyGA

• P- =r2 + - 2r^cos(180° — T\ÕA)

. AT2 = m2 - £
Eliminando cosT\GA nas equações acima, tem-se
4?)i2 + 3a2 a2 + b2 + c2
r2 —
36 - 18
Assim, pode-se concluir que a distância r, de Tt a G, independe do vértice
para o qual o cálculo é feito. Logo, os seis pontos de tangência têm a mesma
distância r para o baricentro G do triângulo ÍLABC.
554 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10a Questão [Valor 1,2]

a) A superfície (S) é um cone com vértice em O e abertura tal que tgB = k.


As seções de (S) por planos passando por OV são dois segmentos de
retas que passam por O e têm inclinação B com relação a Já as seções
de (S) por planos perpendiculares a OV são circunferências de centro em
OV. O plano tangente a (S) por Px é aquele com inclinação B em relação
a - e que contém a reta OA-
b) A curva comum é uma circunferência (c) de raio
hk
r = QN sen 6 = h cos B sen B =
k2 + 1
a uma altura, em relação a O, igual a
hk2
h' = O N sen 6 = /isen2S =
k2 + 1
O volume V desejado é o volume Vj do cone de base (c) e altura h‘
menos o volume V2 da calota esférica de base (c) e altura
h
h" = Q7V(1 -cos0) = (v/fc2 + 1 - 1)
k2 + 1
Assim,
7T7-2/l' rr/i"(3r2 + 7z"2)
V 3 ‘ 6
7r/l3
[fc4 - (v/fc2 + l-l)(2fe2 +1 - \A2 + 1)]
3(fc2 + l)3
?r/i3
[fc4 + 3/c2 + 2 - 2(k2 + 1)?]
3(F + l)3
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 555

II.29 Vestibular 1983/1984

11.29.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,
1 3° 1
log7V = log35 + -logy-- x |loS2

= 5^+^-la-±Q
13. 1
= 3q
, „ loglV 13 1a
lüSí/V= 1^3 = T 30

2a Questão [Valor 1,0]: Como p(0) = 0, então d = 0. Usando x 1 e x = 2,


têm-se
p(l) = l+a+6+c = 0
p(l) = p(0) = 0
=> p(2) = 16+8a+4t>+2c = 6
P(2) = p(-l) = 6 p(—1) = l-a+6-c = 6
Logo, somando as primeira e terceira equações, tem-se que b = 2, e assim
a + c = —3 a = —2
8a + 2c = —18 c= -1
de modo que p(x) = (x4 - 2x3 + 2a.-2 - x).
3a Questão [Valor 1,0]: Para x = k real, tem-se
k2 + 2ak + c = 0
k2 + 2(a + ib)k + c + id = 0 =>
2bk + d = 0
Logo, para k real ser único, devemos ter
f c = a2
í ~Tb = ~a
556 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4n Questão [Valor 1,0]: Sejam as raízes da forma


ri = a — 3<?
í'2 = a — q
r3 = a + q
1'4 = a + 3q

Logo, por Girard, tem-se que


’’1 + r2 + 7'3 + í'4 = 4a = 0 => a = 0
e as demais relações de Girard nos dizem que
í rir2+rir3+r1r4+r2r3+r2r4+r3r4 = -(3m+5)
< + rp'27’4 + rir3r4 + =0
I, ’'1’'2Í'3’’4 = (m + l)2
de modo que
(<72(3—3—9—1—3+3) = — (3m+5) n2 3?rt+5
< <73(3+9 —9 —3) =0 => “ 10

[V = (m+1)2 <72 =

ou seja
/ 3wi+5 __ rn-T-l
10 3 m = 5 e q2 = 2
Z OU => ou
I 3m+5 __ __ m+1
< 10 “ 3
m = 2519 e ?2 = A
5“ Questão [Valor 1,0]: Seja N o número total de números obtidos pela
permutação sem repetição dos algarismos 1, 2, 3, 4 e 5. Para cada número
ni = abcde tem-se o seu complemento da forma n2 = (6-a)(6-ò)(6-c)(6-
d)(6 - e) tal que (nj + n2) = 66666. Logo, a soma total S dos N números é

S 66666 x — = 66666 x = 3.999.960


2 2

6" Questão [Valor 1,0]: O maior coeficiente do desenvolvimento é tal que


( n 28 < ( n
\n-8j \n~9,
Logo,
»! q8 n! q9
(n-8)!8!Z (n-9)!9!Z Í9 <
(10 2(n—8) => n = 13
n! q9 n! olO
(rt-10)! 10! Z
: 2(n—9)
(n-0)!9!
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 557

7" Questão [Valor 1,0]: Sejam os pontos O = (0.0), .4 = (.r„.rf) e .4' =


(x',,p), de modo que as retas O A e OA‘ são descritas por
( O A : y = —x
( O A' : y = ^-x

Como O A e O A' devem ser ortogonais, então devemos ter x,,.r'„ = -pd.
Assim, eliminando x'„, a reta A A' pode descrita por
(d-p)x„ p(.<P+x2)
AA' : y = ------------ x 4----------------
x2 + pd x2 + pd
e a reta OM, sendo ortogonal a AA' e passando pela origem, passa a ser
descrita por
x* + Pd
OM : y x
(d - p)xa
Logo, o ponto M, interseção de AA' com OM, é tal que
x2 + pd (d - p)xa , p(d2 + x2)
(d - p)x„ X"‘ x2 + pd •Em
X"‘ "P .•*'2 + pd
e assim é possível determinar que
/ i ,P(P~ d^x,, p(x2 + pd)
(X,nAJ,n) ( x2+p2 . r2+p.. )
Determinando o lugar geométrico de M, tira-se da equação de y,„ que

d - y,„
.Tn — "FP
y,u - p

Usando este valor na equação de xin, tem-se

-- T ;>2(J -?/„,)
= ±\/(<Í-2/m)(9>»-P)
+ p2
Logo o lugar geométrico de M é tal que
■>
2
4 = (d-!/m)(?/m-p) => 3-7,,+ = (^9^)

que corresponde à circunferência de centro (0. e raio


558 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8a Questão [Valor 1,0]: É simples perceber que y é contínua no domínio


x 0 :pl e simétrica em relação ao eixo y. Além disto, no domínio de y,
têm-se que
(x2 —l)(2x)-(2.l-)(x2) ,f t 2x X
3/' = ' ei '*
C 6x* - 2 X -jZ-
y" =

E assim têm-se:
’ 2/(0) = 1>0;!/(t^) & 0
lim y = e
x—
lim y = lim y = oo
x—t 1 +
lim y = lim y = 0
: yr(0) = 0;

lim y = — oo; lim y' = oo


lim y = lim y' = 0
1 x—¥ — 1+ X —> 1 ~
lim y' = 0
x->íco
í y' > 0, se (.t / — 1) < 0
( y' < 0, se (x 1) > 0
’ y"^^) = 0; j/"(0) = -2\A < o
lim y" = 0
X—>^oo
I í y" > 0, se {x -1) < e < (* / 1)
[ [ y" < 0, se - <x<
O que determina os seguintes pontos de interesse: (0,1) é máximo local,
são pontos de inflexão (mudança de concavidade). Além disto,
têm-se a assíntota horizontal y = e e assíntotas verticais em x -» :fl. O
gráfico de y é mostrado a seguir.

e
1

-i; '1 x
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 559

9a Questão [Valor 1,0]: Da definição


0 1 2 ... (n-2) (n-1)
1 0 1 ... (n-3) (n-2)
2 1 0 ... (n-4) (n-3)
D=
(n-2) (n-3) (n-4) ... 0 1
(n-1) (n-2) (n-3) ... 1 0
Forma-se uma nova matriz de colunas c' a partir da matriz original de colu­
nas c,, sem alterar o valor de D, realizando a operação c'i_i = cí-i -c„ para
i = 1,2,..., (n - 1), de modo que
-1 -1 -1 (n- 1)
+1 -1 -1 -1 (n - 2)
+1 +1 -1 (n - 3)
D =

+1 +1 +1 -1 +1
+1 +1 +1 +1 0
Repetindo a operação acima, só que agora para i = 1.2,..., (n -2), tem-se
0 0 0 (n - 1)
2 0 0 -1 (n - 2)
0 2 0 -1 (n - 3)
D=

0 0 0 -1 +1
0 0 0 0
Aplicando Laplace na primeira linha, nota-se que o termo correspondente à
penúltima coluna é nulo, pois tal termo teria a última linha nula. Assim, sobra
apenas o termo correspondente à última coluna que é dado por
2 00 ... -1
0 20 ... -1
0 02 ... -1
D 1)
0 0 0
0 0 0 +1
Assim, D é o determinante de uma matriz triangular superior, isto é, D é o
produto dos termos da diagonal principal, de modo que
D = (-l)’‘-1.(n-l).2"-2
560 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10' Questão [Valor 1,0]: É simples ver que R é reflexiva pois todos os
elementos da diagonal principal de M são iguais a 1. É simples também
perceber que como M é simétrica, R também o será.
Além disto tti24 = m43 = 1, logo a2Ra^ e a^Ra-j são definidos. Porém,
m-23 0 1, e assim a2Ra3 não é definido. Logo, R não é transitiva e, desta
forma, R não é uma relação de equivalência.

11.29.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 0,8]

60°-0

I2Ó-0

A área total 5' é a área de um cone de raio da base r, e geratriz a, mais a


área de um cone de raio da base r2 e geratriz a, mais a área lateral de um
tronco de cone de bases com raios rt e r2. Assim, da figura, com 0 < 0 <
60a (por simetria), têm-se que a área lateral ST do tronco é
St = 7ra2[sen (60° + 0)(- -I- 1) - - sen 0]
a a
= Traijsen (60° + 0) — sen 0] + -na2 sen (60a + 0)
= 7rax[2sen 30a cos(30a + 0)] + ira2 sen (60a + 0)
= 7ra2[sen© + sen (60a + 0)]
pois
7’1 = a sen 0 = a; sen (60a — 0)
cos(30° + 0) = sen (60a — 0)
Logo,
S = Tra2]?-] + 7-2] + St
= 2ttq2 (2 cos(—30a) sen (30a + 0)]
= 27ra2\/3sen (30a + 0)
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 561

a) Como S é crescente com 0, S,„!ÍX = 2^a2>/3, obtido com 0 = 60". _A


superfície é composta de um cilindro (c), de altura a e raio da base
subtraído de dois cones opostos pelo vértice, de mesmos eixos e raios
da base que (c), e altura § cada.

b) Como S é crescente com 0, Sll,i„ = rra2\/3, obtido com 0 = 0". A


superfície é composta de dois cones, opostos pela base, com altura e
raio da base a&.

c)

S = 3ira2 => sen (30° + O) = ----- => 0 = 30°

A superfície gerada é composta de um cilindro (c) de raio da base a e


altura a^, subtraído de um cone de mesmos raio da base e altura que
(c).
562 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2" Questão [Valor 1,4]:

A'

a) Podemos trabalhar com os dois círculos concêntricos, transpondo o cen­


tro de um deles para o centro do outro. Sejam, nesta nova figura, o
diâmetro DD' e os ângulos AÕD = a e A'ÒD = 0. Seja ainda a direção
ótima desejada A'DO = AD'O = 0. Da figura, têm-se que

OÃB = OBA = a-9


OÀ'B' = OB'A' = 180° - 0 - 0

Logo,

AB = 2R cos(a — 0)
A'B' 27-cos(180° - 0 - 0) = -2?-cos(/3 + 0)

e então

AB.A1 B' = —4r/?cos(ct - 0) cos(/3 + 0)


—2rR [cos(a + /?) + cos(/3 — a + 20)]

Como cos(o + /?) é constante, AB. A'B' é máximo quando cos(/3 - a + 20)
for mínimo, ou seja, quando

ir + a — 0
0=
2

Note que a bissetriz de AÔA' faz com o eixo O D um ângulo igual a


Logo, a direção 0 é perpendicular a esta bissetriz.
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 563

b) (Baseada em solução do Colégio Princesa Isabel)

Sejam E e F os pontos médios dos lados AB = c e AC = b, respectiva­


mente. Os pontos L e M pertencem às circunferências de centros E e F
e raios e 4^, respectivamente. Pela desigualdade triangular,

LM <LE + EF + FM =>
r,, AB BC AC c+ n + b
LMulix ~ + -Z- + -5- ~ -T-=p
z z z

3" Questão [Valor 0,5]

1
2 a b

Da figura, o ângulo é obtido traçando a bissetriz do triângulo retângulo


de catetos | e r e hipotenusa R, de modo que
ri r
cotg 7T = ~
2n a
Mas, pelo teorema das bissetrizes,
r R r+R r+R
a b a+b í
logo,
7T r+R e 7T

2n = —4i— =* r + R = õ
cot8 57 2 cotS 57
2r>
564 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4“ Questão [Valor 0,8]: Situando uma origem de eixos cartesianos em A, e


chamando B'P = p (ao invés de x, como indicado no enunciado, para evitar
confusão com a abscissa no nosso sistema de coordenadas), tem-se que o
plano MNP é descrito pela equação
( M = (l|,0,0)
2 1 4
? yV = (a,0,^) ^MNP -, ~x + x-V - v-z = 1
a 3p 3c
(. P = (o, p, c)
Os planos ABCD e A'B'C D' são caracterizados por
í ABCD = (0 < x < a, 0 < y < b, z = 0)
[ A'B'CD' = (0 < x < a, 0 < y < b, z = c)
Definem-se quatro casos:
Caso 1 :0<p< =
Caso 2 : | <p< f
Caso 3 : j <p<b
Caso 4 :p=b
As interseções do plano MNP com ABCD e A'B'C D' são as retas rt e r2,
respectivamente descritas por

í ’'i ■ ix + kv = 1
l ’'2 : ÍX + ^V=l
Assim, no Caso 1, ri encontra AD em Pa = (0,3p, 0) e r2 encontra A'D' em
Pb = (0,7p, c). No Caso 2, n ainda encontra AD no ponto Pa, mas a reta
r2 passa a encontrar D'C em Pc = - ^,b,c). No Caso 3, passa a
encontrar DC em Pd = (f - ^,6,0), e r2 ainda encontra D‘C no ponto Pc.
No Caso 4, p = b, e então P = Pc = C‘, e a seção se torna um quadrilátero.
Os quatro casos são ilustrados na figura a seguir.

y-
Y
zh
/

l)

fj

A l)

V' A
M H li
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 565

5a Questão [Valor 0,6]: Prolongue di, r/2 e d3, determinando o triângulo


auxiliar com A' B' sobre rZlf B'C" sobre d2 e A'C sobre <73, com
A', B' e C no sentido horário.
Determine o circuncentro O' (pelo encontro das mediatrizes) do triângulo
ͱA‘B'C. Assim, basta traçarmos paralelas a O'A', O'B' e O'C por O para
determinarmos uma solução para A, B e C, respectivamente, sobre (c). A
outra solução pode ser obtida por simetria em relação ao centro O de (r),
como indicado na figura a seguir.

A justificativa para estas construçès é que a partir do circuncentro os


ângulos AÔB, BÒC e CÓA se preservam. Assim, o mesmo acaba ocor­
rendo para os ângulos Â, B e C, que são determinados pelos encontros das
direções dadas, duas-a-duas.
sln: As figuras do enunciado e da solução estão ligeiramente escaladas, em
relação ao tamanho original, por motivo de formatação.
566 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6a Questão [Valor 0,6]

Têm-se, fundamentalmente, duas situações ilustradas na figura acima. Há


quatro casos do tipo 1 em que os três pontos são vértices do quadrado:
ABC, ABD, ACD e BCD. Há ainda quatro casos do tipo 2 em que O é
um dos vértices do triângulo: ABO, BCO, CDO e D AO. Sejam ri e r2
os raios dos círculos inscritos ao triângulo nas situações dos tipos 1 e 2,
respectivamente. Da figura, têm-se
fx/2
n +7-1v/2= ^2 7’1 =
2(1+75)
7’2 + 7-2x/2 = | t
7'2 = 2(l + \/2)

Para cada tipo, a distância do centro do círculo inscrito ao centro do qua­


drado é dada por
lV2
dl = 7'1 = 2(1+72)

d2 = 7'2 \/2 = l%/2


2(l + s/2)

de modo que em todos os oito casos a distância é sempre a mesma e igual


ao raio do circulo no qual o octógono regular está inscrito.
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 567

7" Questão [Valor 1,4]

a) 1o) Sejam A e B os extremos do eixo principal da elipse, e Q a interseção


de AB = 2a com o eixo do cone. Seja ainda x = VQ. Da lei dos
senos nos triângulos i\V AQ e ãVBQ, têm-se
( x AQ
) sen (c*4-/?) sen fl
| x BQ
l sen (a — /?) sen/?
( x sen 3 = AQ(sen a cos 3 + sen 3 cos a)
1 X sen 3 = BQÇsen a cos 3 — sen 3 cos a)
í ^^=^fe;cos/3
l ^3 = ^^cOs3
? _ 2/1Q. BQ cos a
I X ~ BQ-AQ
Il sen B = sc,,a
(AQ+BQ)cosa cos B
Como 0 é dado, podemos re-escrever a última relação acima como
AQ + BQ sen a = sen 3
Cg a = tg3 =>
BQ-AQ cosa = ^12 cos 3
com
A= AQ-+2AQ.BQ(sen~3—co's2 3) + BQ2
O centro O da elipse é tal que OQ = BQ-AQ 2 . Assim, as distâncias
vertical, v, e horizontal, h, de O a V são
(.-IQ-BQ)2 _
v = ,t + OQ cos a ~ 2(BQ-AQ) COSÍi
(BQ-AQ)
h = OQ sen 45° 2 sen o
568 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Na altura de O, um plano paralelo à base do cone gera uma seção


circular de raio
(AQ+ BQ)2 sen 0
vtg/J =
2A
Assim, com algum algebrismo simples mas longo, o eixo secundário
2b da elipse é tal que
b2 = r2 — h2 — AQ.BQ sen2 a
Considerando que (AQ + BQf = 2a, Podemos, então, re-escrever
que
2a sen 0
sen a =
y/AQ2+2AQ.BQ(sen20 — cos2 0')+J3Q'J

_________ 2a_________
\/4a2 + 4AQ.BQ cos2 0
a
/ 2 íilço^’
V sen-u
e assim
y/a2 sen2;3
+ b2 cos2 0
sen a =
a
Com este valor, pode-se determinar que
X = VQ = ^
a sen p
2°) Pela lei dos senos nos triângulos Al/>1Q e AVBQ, ou pelo teorema
das bissetrizes no triângulo AVAB, têm-se que
( VA AQ
J sen a senfl
| VI3 = DQ
^VA.VB=AQ°fâ''2“ = ^ = 62cossec2/?
l sen u sen

d
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 569

b) Seja a seguinte construção:


(i) Determine a distância d de F a í, e trace uma paralela .r, a f, a uma
distância rf, com í entre X] e F. Note que

b d d
sen o = - — —— = —
c (JF c
Logo 2rf = 26 é o eixo não-focal da hipérbole.
(ii) Prolongue t. e i, determinando sua interseção P, e trace a reta .r > =
PF, determinando o ângulo ct entre i, ea assíntota l.
(iii) Por P, trace uma reta x3, entre os prolongamentos de í e t, fazendo
um ângulo a com a tangente t.
(iv) Por simetria, F' 6 xi, e pelo teorema de Poncelet, F' 6 x3. Logo, F‘
é interseção de xx e x3.
(v) Determine a distância focal 2c = FF'. O eixo focal é dado por 2o =
2\/c2 - b2. Na figura, 2a = F'T, onde T e xi é o ponto simétrico de F
em relação a f..
(vi) A outra assíntota l' intercepta o ponto médio de FF' e faz com este
segmento o mesmo ângulo 9 que í.
570 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8“ Questão [Valor 1,4]:


a) (Baseada em solução do Colégio Princesa Isabel)

8 E

Trace uma paralela a CD por N, determinando K sobre DF e H sobre


CF. Como N é médio de EF, então no triângulo &DEF, KN é base
média de DE, e assim K é médio de DF. Com isto, no triângulo ACDF,
KH é base média de CD, e assim FI é médio de CF.
No triângulo &ACF, H e L são os respectivos pontos médios de CF
e AC. Assim, HL é base média de AF e então HL || AF. Seja G a
interseção de HL com CD. No triângulo bCDF, como H é médio de
CF e HG || FD (pois HL || AF), então HG é base média de DF, e
assim G é médio de CD.
Analogamente, no triângulo &BDF, K e M são os respectivos pontos
médios de DF e BD. Assim, KM é base média de BF e então KM ||
BF. Seja G' a interseção de KM com CD. No triângulo ãCDF, como
K é médio de DF e KG' || FC (pois KM || BF), então KG' é base
média de CF, e assim G' = G é médio de CD.
Aplicando o teorema de Menelaus no triângulo &.CDF com a reta ABE,
têm-se
AD.BF.EC 2C7L.2/ÍM.2HAT GL.KM.HN
~ AF.BC.ED 2HL.2GM.2KN HL.GM.KN
Logo, pelo teorema de Menelaus no triângulo &GKH, têm-se que L, M
e N são colineares.
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 571

b) 1) Pela lei dos cossenos, têm-se


x2 = a2 + b2 — 2ab cos a
x2 — c2 + d2 - 2cd cos 3
y2 = d2 + d2 — 2ad cos 7
y2 = b2 + c2 — 26c cos ó
Assim, como B = (180° - a) e <5 = (180° - 7),
cdx2 = crf(a2 + 62) — 2a6cdcosa
(ab+cd)(ac+bd)
abx2 = ab(c2 + d2) + 2abcdcosa ______ad+bc_____
bcy2 = 6c(a2 + d2) — 2abcd cos 7
ady2 = ad(b2 + c2) + 2a6cdcos7
y=\[- (ad+cb) (ac+bd)
ab-rcd

2) Usando, por exemplo, a' = a, b' = c, d = 6 e d' = d, as novas


diagonais teriam comprimentos

í x' = \[ (ac~bd)(ab-rcd)
ad+bc
=x

í y' = x[ (ad+bc) (ab+cd)


ac+bd /y
Assim, uma das diagonais se preserva e outra se altera. Naturalmente
se invertéssemos a' = a, b' = d, d = c e d' = b, as diagonais não se
alterariam, apenas o quadrilátero fica refletido em torno do centro do
círculo.
572 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3) Se o quadrilátero é circunscritível, então


p—a=c
p—b=d
a + c= b + d — p^>
p—c=a
p—d=b
Logo, S é tal que
S = v/(p-a)(p-6)(p-c) (p—d) = Vcdab = x/abcd

9" Questão [Valor 0,8]:


\/p(p-a)(p-6)(p-c) = ^ =>

a2/r2
(p - ò)(p - c) = p2 - (6 + c)p + bc =
4p(p - a)
-ogo,
b + c = 2p — a
4p(p-a) -P2 + (2p-a)p =

Com isto, b e c são soluções da equação


g2/i2 + 4p2(p — a)2
x2 — (2p — a)x + =0
4p(p - a)

e assim,
/i(1 ________ 2/r„
sen jB, C
c,fa (2p-a)^aJ'i _ p{p-a)

e ainda, pela lei dos senos,


a sen B ahg 4a/i„p(p — a)
sen à =
b bc a2/i2 + 4p2(p — a)2
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 573

10n Questão [Valor 0,6]

Por simetria, as três arestas do tetraedro que são tangentes à esfera, VA,
VB e VC, são congruentes entre si, e as três arestas internas à esfera, AB,
AC e BC, são também congruentes entre si. No triângulo LAVB, como
AVB = 60°, então VA = VB = AB, e então VABC é um tetraedro regular
de aresta a. Sendo assim, o pé H da altura do vértice V em relação à base
&ABC é tal que
2 ax/3
AH =
3
Da selhança entre os triângulos AAVH e AOVA, tem-se que

AH OA r =>OVr = r%/3
-2- /-
AV OV^ a OV^° ry^

que é constante. Logo, o lugar geométrico de V é a esfera de centro O e


raio i-y/3-
574 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11" Questão [Valor 0,6]

a'

D- O
i:<p

B C=A B

Sejam O e R o centro e o raio, respectivamente, da circunferência dada. A


partir de uma análise angular da figura à esquerda, é possível mostrar que
120" - 30°
“ “ 2 = 45°

ou seja, o lugar geométrico desejado é tal que a é constante e igual a 45".


Este lugar geométrico é então o arco-capaz de 45° relativo à corda AB. Este
arco-capaz é parte da circunferência (c'), de centro O' e raio R', para a qual
AB é lado de um quadrado inscrito, de modo que AÔ'B = 90". Assim,
têm-se que
í AB = H'v/2 = Ry/3 => R‘ = &R
[ 0'0 = 0'1 -01= ^R' -ÍR= ^-R

onde I é médio de AB e O’ está acima de O.


A delimitação do lugar geométrico é determinada considerando a situa­
ção extrema em que o lado do dodecágono é adjacente ao lado do triângulo
equilátero. Por exemplo, o caso em que A e C são coincidentes é visto na
figura à direita acima, de modo que se E 6 (c') é um extremo do arco-capaz,
então
ABD = ABE = ^ = ^E
ABD = ABE = ~~~ = 15° =>AÔ’E = 30"
2 2
Se E' 6 (c') é o outro extremo do arco-capaz, tem-se então que o lugar
geométrico é o arco de valor
EÕ'E' = 360°-(AÕ'E+AÔ'B+BÕ'E') = 210"
11.29. VESTIBULAR 1983/1984 575

12a Questão [Valor 0,5]: Dividindo as equações do enunciado, tem-se


u sen x_ b cos x t o- -r_ —
| tg2x = a sen x—b cos x a cos x a cos x °‘ a
a cos x + b sen x a cos x ■ b sen x | . b
a cos x a cos x a °

Logo, usando a fórmula da tangente do arco-dobro, têm-se


1 _2tgx_ = tgx-£ / + &b ' ) (1 - tg2x)
21-tg2x 1 + £ tg x \ a
b b b ,
=> tg x + - tg2z = tg x - tg3z - - + - tgi
a a a
=> tg3z = -

=> tg 2x =

Elevando cada equação do enunciado ao quadrado e adicionando os


resultados, têm-se
f a2 sen2!' — 2ab sen x cos x+b2 cos2 x = sen22x _
\ a2 cos2 x+2ab sen x cos x+b2 sen2x = c2 cos2 2x
c2
(a2 + 62)(sen2x + cos2 s) = —(sen2 2a: + 4 cos2 2z) =>
4(a~ + b ) _ (sen222. + 4 cos2 2X)
c2
Dividindo esta expressão por cos2 2x e lembrando que sec2 2x = (tg22x + 1),
4(a2 + b2) . 4(a2 + b2)-c2. 4(c2 - n2 - b2)
—---- 5---- -(tg22x + 1) = tg22x + 4 => -=------- =-2------ tg22x = -L------ ---------
cz c c
4(c2 - a2 - b2)
=> tg22x =
4(a2 + b2) - c2
(c2 — a2 — b2)
=> tg 2x = 4=2
4(a2 + b2) — c2

Logo, igualando as duas expressões obtidas anteriormente para tg2x,


_ 3 b
(c2 _ g2 _ fc2)
v u
-- /= = 4(a2 + b2) — c2
+v
576 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.30 Vestibular 1982/1983

11.30.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Do enunciado,

(.T-l)2 + (y-l)2 = fc^l


_ <(*±-172)
272

Se (x + y) > 0, então usa-se o sinal + na equação acima e tem-se uma


circunferência (ci) de centro (r0,r0) e raio r = y/2r'„ - 2, com r0 =
Note que como r < rox/2, então (ci), que sempre existe, está toda acima da
reta (x + y) > 0.
Se (x + y) < 0, então usa-se o sinal - na equação acima e tem-se
uma circunferência (c2) de centro (r'o,r'o) e raio r' = 2r'o2 - 2, com r'o =
2y/2-
2 72
. Note, novamente, que como r' < ró\/2, então, se existir, (c2) está
toda abaixo da reta (x + y) < 0.
Analisando a existência de (C2), 0 lugar geométrico pedido é

0 < k < 4\/2 : (C1)


k = 4x/2: (ci)U(-l,-l)
k > 4\/2 : (ci) U (c2)

2n Questão [Valor 1,0]: Seja f(x) o polinômio de x.


a) Se f(x) tem uma raiz nula, então /(O) = (-3m - 2) = 0, logo m = -3e
a outra raiz é x =
b) O discriminante A de f(x) é tal que

A = (~2)2+4(2m)(3m+2) = 24 Í(m+1)2 + -L
L 8 18

de modo que A > 0, para todo m real. Logo, f(x) tem sempre duas
raizes reais e distintas.
sln: Na verdade, /(.t) só terá duas raízes sem/0.
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 577

c) Sejam n e r2 as raizes reais e distintas. Logo,

(?•] - l)(r2 — 1) = 1 — (n 4- r2) 4- rir? < 0 =>


3m 4- 2
1-— < 0 =>
m 2m
í m>0
=> m > 0
[ 2m — 2 — 3m — 2 < 0
ou
m<0
m -4
2m — 2 — 3m — 2 > 0
Assim, devemos ter m -4 ou m > 0.

3a Questão [Valor 1,0]:


a) Para y = 1, tem-se

/(x.l) = /(.r) = /(a.) + /(l) => /(l) = 0


b)

5«(z) = f{a) - /(x) - f(x) = f(a)

que, dado a 6 R, é uma função constante.

4a Questão [Valor 1,0]: Como p"(x) ax2+bx+c, então podemos escrever


p(x) da forma

p(x) = Y2^a*%4 + ^ca;2 + “*■

faltando determinar os valores de d e e em função de a, bt c. Divindo p(x)


por p"(x), tem-se
p(x) = p"(x)q(x) 4- r(x)
onde
5ca-j>a
+ 12a2
. pl2</a-6c)a-(5c< (5ca—b2)c
12^

Assim, devemos ter r(.x) = 0. Vx, ou seja


Gabe — b3 5ac2 — b2c
d ------------------------ ■ e -
p — -----------------------
12a2 ’ 12a2
de modo que
Gabc— b3 5ac2 —b2c
p(x) = ax44-2òx34-6cx24- ------- õ----- 2-’+
a2 Ê2
578 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5" Questão [Valor 1,0]: y é contínua para todo x real e podemos escrever
que
x ----- ; y" = - 2
y = </(x - l)(x + 2)2; y' =
^/(x-l)2(x4-2) y/(x - l)5(x + 2)4

E assim têm-se:
( y(-2) = y(l) = 0; r/(0) = —v^4<0
= lim y = 4=oo
z x~>Toc
| ( y > 0, se 1 < x
l — X = y < 0, se (x / -2) < 1
' j/'(—2) = í; y'(0) = 0; !/'(l) = 3
= lim y' = 1; lim y' = ±oo; lim y' = oo
x-iioo X-4-2T rc-HT
( y' > 0, se x < — 2 e 0 < x
~ ( = y* < 0, se — 2 < x < 0
!/"(—2) = J; !/"(0) > 0; i/"(1) = J
= lim y" = 0
í y" > 0, se (x £ -2) 1
[ = v" < se 1 < x
O que determina os seguintes pontos de interesse: (-2.0) é raiz e ponto
cuspidal, (1,0) é raiz e ponto de inflexão (mudança de concavidade), (0, - v^)
é mínimo local. Além disto, o comportamento de y‘ indica que existem as-
síntotas para x -> 4=00 da forma y = (x 4- a), onde
a = lim íy — xl == lim íx(l 4-x-1+ •■■)—x] == 1
x-»qpoo x-nfoo

Logo, as assíntotas coincidem e são iguais a y = (x 4-1), de modo que a


interseção da curva original com a assíntota se dá no ponto P = (-5, -|).
O gráfico de y é mostrado a seguir.

y
y=x+l".

-2 1
x
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 579

6" Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução do Colégio Impacto):


Dada a posição do carro 1, os demais carros têm 2 opções cada, à esquerda
ou à direita da fila de carros já estacionados. Assim, tem-se um total de
2'v-) possibilidades. Neste raciocínio, ignoramos inicialmente as posições
das vagas, pois qualquer que seja a ordenação dos carros, sempre podemos
deslocá-los (de forma biunívoca) para o conjunto de 10 vagas inicialmente
existentes.
7a Questão [Valor 1,0]:
a) O domínio de /(x) e tal que
í |x-i| 0
=> (z / 1) 0
[ x>0
Neste intervalo, podemos reescrever f(x) como
Flx- - II"-1 |a:- 1|
/(.%■) = In = In
L xx |x — 1| |x- 1| J
logo,

lim f(x) = 111 11111 ii-àr = In


e
= —oo
x—>oo x—>oo lim |x —1|
X—>oo
b) Podemos reescrever f(x) como
In |.x — 1|
/(*) = i
— x In x

logo, têm-se que


In |.t — 1|
lim —4i----- = lin = lini^±(a:—1) = 0
/ x-,11 x-*1
lim x In x = 0
V X—t 1

e assim lim f(x) = g(l) = 0, de modo que g(x) é contínua em x = 1.


x—»1
Determinando a derivada de /(z) na redondeza do ponto x = 1, tem-se
T— 1 T l
/'(x) = T,~. ■+ln ja:—1| ——lua: = (=Fl-l)+ln|l--|
IX ~~ JLI X X

logo,
lini /'(ar) = —oo

e g(x) é não diferenciável em x = 1.


580 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8" Questão [Valor 1,0]: Aplicando Laplace na primeira coluna, tem-se

2 0 0 0 0 1 1 1 1 1
2 0 0 0 -1 2 0 0 0
A„ = 0 -1 2 0 0 -(-D 0 -1 2 0 0

0 0 0 -1 2 0 0 0 2
a) Logo, podemos ver que

An = 2"

b) Do item anterior,

A„= 2’-'+A„_i
An_i = 2"-2 + A„_2
A„_2= 2"-3+An_3 => A„ = 2"-1+2"' + ... + 21+2° 2" - 1

A2 = 21 + Aj

9a Questão [Valor 1,0]: Com fcy = 0, tem-se e /?e„, é reflexiva.


Com kji = -kij, então 7?e,„ = (í,j) = (j,i), e 7?@,„ é simétrica. Seja
/?©,„ = (i,J) e /?Sm = Ci,Z), com i = (j + feom) e j = (Z + de modo
que com í = (Z + onde klt = (k^ + kjt), tem-se 7?0„, = (i,Z), e Z?0„, é
transitiva.
Logo, R&n, é uma relação de equivalência.
10a Questão [Valor 1,0]: Fazendo <ii = rie’81, podemos escrever para n >
1 que

rn = riqn 1
a„ = rne’°"
S,. = 0! + (n - l)r => a„ = = mz"

com z = qeir, de modo que

ív/3 — 1
2 -m/3- 1
=z3 =
13,5(\/3 + í) X -ÍV3-1
e então

1 1® - |(x/3 + i)
-e
z=
3
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 581

Para a definição do enunciado, 5„ = na„, e assim,

lim (nai)z
- = lim Q1 r ------
— lim aiZ"
lim Sn = lim naiz' n->oc 1 — n
11—tOO n—too
lim (zI-’*'l)' (1 — n)z
11—too '

de modo que S = 0, pois |z| < 1.


sln: A definição dada para Sn é confusa. Parece que o correto seria S„ =
£fc=i ak, de modo que, como |z| < 1, tem-se

13,5(vz3 + i)
lim Sn =
n—>oo 1—z l-l(73 + i)

II.30.2 Prova de Geometria


1“ Questão [Valor 1,0]

De uma análise angular, é possível verificar que AB = AF = OF = £í0 de


forma que os triângulos ílAOB e &FAB são semelhantes, e então

OA AB r lio => £10 =


AB - BF 10 ~ r - fio
££io
Da semelhança dos triângulos àOBC e AOFG, têm-se

BC FG £]0 FG r
de forma que

1 + y/5
£J0 = AF + FG + GD = 2£io + FG = 2 1
582 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Do triângulo Ò.AIF,
2
AI2 = AF2+FI2=>^ = d2w-(ç-^
=>^5:
5-V5
2 ’
Dos triângulos &OBH e ABEH, têm-se que
í BE2 = BH2 + HE2 20 =^ + (r- OH)2
l2
| BO2 = BH2 + OH2 r2 = 41 + OH2
de onde se tem que

Í20=^ + 5 + y/5
2 ’’

Logo,

(1 + v/5)2-2(1 + ^)v/10-2v/5 + (10-2v/5)


8
5 + \/5
= 2-
2
— ^20

2a Questão [Valor 1,0]: Verificando se x0 = tf pode ser solução:

cos (2tt 4- — msen27r = 0 => cos = 0

o que não se aplica. Assim, senrc / 0, e então


cos (2x + f)
m=
sen2.r
cos 2x cos § — sen 2x sen
sen2x
(cos2 x — sen2x) \/3 — 2 sen x cos x
2sen2x
v3 v3
— cotg2.? - cotg?---- —
2 2
e assim
lT\/l+4f(^ + m)
cotg x =
x/3
Logo, para haver solução, devemos ter
,x/3/V/3 2\/3
1 +4V^ V +77^ - 0 m - ---- 3~
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 583

3" Questão [Valor 1,0]:


a) Como MOM' = 90“, então, no espaço, M, O e M' devem pertencer a
uma esfera de centro em I, ponto médio de MM'. Se / e O são dados,
o lugar geométrico de M' é a esfera de centro em I e raio OI.
b) Dados M, O e O', então M‘ deve pertencer aos planos rr,. ortogonal à
reta MO por O, e rr2, ortogonal à reta MO' por O'. Assim, se M, O e
O' não são colineares, o lugar geométrico de M' é a reta interseção de
7ri e ?r2, ortogonal ao plano definido pelos três pontos dados. Esta reta
passa pelo ponto M‘ diametralmente oposto a M no círculo circunscrito
ao triângulo A/V/OO', pois neste ponto tem-se MOM' = MO'M‘ = 90".
Se, porém, M, O e O' são colineares, então ?ri e ?r2 são paralelos, e o
lugar geométrico de M' é vazio.

4a Questão [Valor 1,5]


A

b
!'a

\P H '
li C
H

ra

ra ra

a) Do quadrilátero ABCO, têm-se que B'ÕC = (180°-Â) e hu || »•„. Assim,


o triângulo desejado pode ser obtido a partir da seguinte construção:
(i) Trace circunferência (ci), de centro O e raio r„, e marque o ângulo
central (180° - Â), determinando os pontos B’ e C sobre (ci).
(ii) Trace as tangentes e t2 a (ci), por B' e C, respectivamente, deter­
minando o vértice A, interseção de ti e t2.
(iii) Trace circunferência (c2), de centro A e raio ha.
584 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

(iv) Trace uma tangente interna comum a (ci) e (c2), determinando os


vértices B e C, respectivamente sobre as tangentes /j e t2, traçadas
anteriormente.
Para haver solução escalena, deve existir a tangente comum interna. As­
sim, do triângulo AAfi'O, deve-se ter

sen 4 =
2 ~ AO hasen 4
=> ra > ---------- áy
AO > ra + ha 1 + sen

sln: A tangente comum é obtida determinando-se P sobre AO tal que

AOh„
AP AP hn+ra
— = hara =>
OP = -AOrJL.

Tendo P, o problema torna-se traçar as tangentes a (ci) e (c2) por P.


b) Seja O o centro do circulo ex-inscrito relativo ao ângulo A. A área S do
quadrilátero AB'C'0 pode ser escrita como

SaBc+^ + ^ +
S=
Sabo + Saco =

ou seja

Sabc + n„g
S= => Sabc = r„(p - a)
r„(<n-ti+c) _
2 — P1 a

pois BB' = BH' e CC = CH', (BH' + CH') = a e 2p = (n + b + c).


Aplicando a lei dos cossenos no triângulo AABC, tem-se

a2 = b2 + c2 — 2bc cos Ã
= (b + c)2 — 2bc(l + cosÂ)
= (2p - a)2 - 2bc(l + cosÂ)
= 4p(p — a) + a2 — 2bc(l + cos Â) =>
2p(p - g)
bc =
1 + COS Â
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 585

Com isto,

bcsen À p(p — a) sen À


Sabc — = r„(p — n) =>
2 1 + cos Â

r„(l + cos 4)
P =
sen À

Logo, podemos determinar que

— = '■«(? - a) =>

2r„p 271(1 + cos >1)


a =
h.„ + 2í'„ (/ia + 2?-„)sen À

ah„
bc =
sen À

2r^h„(l + cos 4)
(h„ + 2r„) sen24

_______ 2r*h.a________
(h.a + 2r„)(l — cos 4)

b + c = 2p — a

2r„(l + cos 4) 2?1(1 + cos zi)


sen À (h„ + 2r„) sen j4

2r„(h.„ + ;•,,)(! + cos.4)


(/i„ + 2r„) sen 4
586 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

5“ Questão [Valor 1,0]

Dados o eixo focal 2« e a excentricidade e, a distância focal 2c e o eixo


secundário 2b são respectivamente iguais a
2c = 2ae
2b = 2aVl - e2
Sejam A e B os extremos do eixo principal da elipse, e Q a interseção de
AB = 2a com o eixo do cone. Seja ainda x = VQ. Da lei dos senos nos
triângulos &VAQ e LVBQ, têm-se
x_____ AQ
.sen (135"—a) sen a x sen a = AQ (cos a 4- sen a)
x____ DQ
sen (45”—a) sen a xsena= BQ^fcona— sen a)
e assim
AÇAÍ _ AQx.BQx/2
sen a = 2.L-AQA2
cosa x BQ-AQ
=>
sen a = BQx/2
2x+BQy/2
cosa sen a = BQ-AQ
AQ+BQ CÜSQ

Logo, usando a relação trigonométrica fundamental, têm-se


sen a =. BQ-AQ
y/2(AQi-i-BQi)
AQ+BQ
sen2 a + cos2 a = 1 =$• cosa =
y/2(AQ2 + BQ2)
BQ-AQ
tga = AQ+BQ)
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 587

O centro O da elipse é tal que OQ = °Q2AQ. Assim, as distâncias vertical,


v, e horizontal, h, de O a V são
_ (AQ-BQfV2
v = x + OQ cos 45° ~ 4(BQ-AQ)
_ (BQ-AQ)V2
h — OQ sen 45° 4

Na altura de O, um plano paralelo à base do cone gera uma seção circular


de raio
(AQ + BQ)V2
r = v tg a —
4
Assim, o eixo secundário 2b da elipse é dado por

2b = 2\Zr2 - h2 = \/2AQ x BQ = 2<i\/l - e2


e então
AQ x BQ = 2a2(l - e2)
AQ 4- BQ = 2<i

AQ2 - 2aAQ + 2a2(l - e2) = 0 =>

AQ.BQ = a(l =F V^e2 - 1) =>

BQ - AQ = 2n\/2e2 - 1
Logo, a distância rf desejada é igual a
d = x cos 45°
AQ x BQy/2 x/2
BQ - AQ 2
2a2(l -e2)
2ax/2e2 - 1
a\/3
“ã-
588 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6“ Questão [Valor 1,5]

/l

a) Os raios, r e das seções (fc) e (fe') são respectivamente iguais a

r = (h — x) tg f
r' = x tg |

Logo, a soma P dos perímetros de (k) e (V) é dada por


0
P= 4- r') = 2irh tg -

que é constante.
b) A soma S das áreas de (fc) e (V) é dada por

S = tt(t2 + r'2) = ir[x2 tg2| + (/» - x)2 tg2^]

O raio R da base dos cones é R = /itgf. Assim, se S = m~R2, logo


devemos ter que

x2 + (/i - x)2 = inh2 =>


2x2 — 2xh + h2 (1 — m) 0 =>

1T - 1,
x =------- - ------- h
2
Os limites de m são tais que

2m - 1 > 0 m> |
x<h m< 1

ou seja | < m < 1.


11.30. VESTIBULAR 1982/1983 589

7" Questão [Valor 1,5]: (Baseada em solução de Paulo Santa Rita):

Sejam Cj e C> dois círculos distintos de raios n > r2, centros em O\ = (0.0)
eO2 = (0, -d), respectivamente, e com d > (rj + r2), para garantir que Ci
e Ci sejam externos.
Pela simetria do problema, o eixo da parábola P em questão deve coin­
cidir com a reta suporte do segmento O|O2. Assim, vamos escrever que
P : y = ax'2 + 6, que tem vértice V = (0,6), foco F =. (0./) e diretriz
y = (26 - /). Como o ponto pi = (^/Q-f) pertence a P, então, pela
definição de parábola, tem-se que f é tal que

—- = f - (26 - /)
a
2(/ - 6) => / r+b
4a

Além disto, uma tangente T : y = (ax + 0) a P no ponto (x0,t/0) é tal que


a = 2q.t0 e ainda

Vo — (2a.TO).To + 0
=> 0 = b — axg
yo = aa-o + b

A chave do problema é encontrar os coeficientes a e 6 de P. Para isto, o que


será útil mais adiante, vamos eliminar x0 nas expressões acima de n e J,
590 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

obtendo
a= a2

0 b—a
o2 a2 = 4a(b — 0) => < OU

O enunciado do problema sugere que, ignorando a simetria em torno


do eixo y já considerada na expressão de P usada acima, há dois tipos de
secantes formando em Ci e C2 cordas iguais, de comprimento 2k: os tipos
S] e S2, que formam ângulos agudos 6 e 9' com o eixo x, e que cortam o eixo
y em pontos E (externo) e I (interno) ao segmento OiO2, respectivamente.
Assim, tanto para Si e S2, têm-se
í r2 = d2 + k2
=> d2 — d2 = 7’j — 7’2
( 7'2 = d2 + k2

Para o tipo Si, representado à esquerda na figura inicial, é fácil ver que
GÓ\O2 = 9, e assim, traçando uma paralela a St por O2, tem-se

d\ — d2 x/1 — cos2 9
COS 9 =>tg0 =
d cos 6 \\di-d2)

e ainda, pela semelhança dos triângulos AWiG e (\EO2H, tem-se


E0\ _ EO2 _ E0\ — EO2 ddi
EOi =
di d2 di~d2 di~d2
de forma que as secantes S] têm equação
2
ddi
5i : y - 1 x—
d\ — d2J dy — d2

Analogamente, Para o tipo S2, representado à direita na figura inicial, é


fácil ver que G'diO2 = 0', e assim, traçando uma paralela a S2 por O2,
tem-se
di +d2 x/ l — cos2 9
cos e' =>tg0 =
d cos 9 y \di 4-d2/
e ainda, pela semelhança dos triângulos AIOiG' e A.IO2H', tem-se
IO\ IO2 7Oi4-7O2 _ ddi
=> IOi =
d\ (I2 d\-rd2 d\+d2
de forma que as secantes S2 têm equação
2
d dd\
S2.y = - 1 x—
di + d2 d\ + d2
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 591

Associando as secantes Si e S2 às tangentes T da parábola P, têm-se


os seguintes sistemas de equações para a = f(b) ou b — g(a):

a— b= dd,
+
dl-d?
ou

a= :L'h2..
6u =__d^d + 4a

Resolvendo qualquer um destes sistemas, após um algebrismo muito in­


tenso, porém simples, encontram-se

( a = __ ,d „ a= d

| l. _ _ d’ —dl-dl
=> ■T--r;-R,
l u ~ 2d 6= 2d

que são constantes no problema. Logo, existe a parábola P, tangente a


todas as secantes S\ e S2, e suas simétricas em relação ao eixo y, indepen­
dentes até mesmo do valor de k.
Analisando a parábola P, vê-se que seu foco F = (0. /) é tal que

f=±+b = 1 ri2 + r? - r? rf
4a d 2
4 2d

ou seja, P tem foco no ponto médio de OiO2.


O eixo radical de Ci e C? é uma reta ortogonal a Oi O2 no ponto // =
(0,6'), entre Oi e O2, tal que as potências de p' em relação aCi e C2 são
iguais. Logo,

= (d-r2 + &')(d+r2+6')
=> -r-j+fc'2 = (ri + t>')2-r2 = d2-f-2df>'+ò'2-r2
d2 + r-j — ?2
=>&' = -
2ri
Ou seja, b‘ = b, e assim conclui-se que o eixo radical de Ci e C2 é tangente
à parábola P no seu vértice. Um esboço de P é mostrado a seguir.
592 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

o,

W \

sA V/W

è'-'

8a Questão [Valor 1,5]:


v

A=D IC O' B=C A=C B=D


5

a) A altura h da pirâmide V ABCD é metade da distância de dois vértices


opostos, distância esta que é igual à diagonal de um quadrado de lado a.
Assim, h =
A esfera mediai da pirâmide VABCD, com raio /?' e centro O', intercepta
a base em pontos que pertencem a uma circunferência Cj de raio rí =
e intercepta as arestas que se conectam em V em pontos que pertencem
a uma circunferência C2 de raio r'2 = As circunferências Ci e C2
distam A. Logo, se x é a distância de O' ao centro da base, então

x2 + (rí)2 = R'2 x2 + ^ = R'2


(x+^)2 + (rí)2 = R'2 x2+xh + Ç + Ç = R'2
11.30. VESTIBULAR 1982/1983 593

e assim, x = 0, isto é o centro da esfera mediai é o centro da base, de


forma que R! = rí = f.
A esfera inscrita, com raio r, é tal que
2
av3 a ax/2(x/3- 1)
(/,. - r)2 = r2 +
~2~ 2 4

A esfera circunscrita, com raio R e centro O, do triângulo &OO'B, tém-se

2 = /?2=>«=^
(/>. - fi)2 +
~2~

de forma que novamente o centro da esfera está no centro da base, isto


é O = O'.

sln: O enunciado não é claro sobre o poliedro a ser considerado: a pi­


râmide ou o octaedro. A solução acima é para a pirâmide V ABC D. Se
considerarmos o octaedro, as esferas mediai e circunscrita são as mes­
mas da pirâmide, pois o centro destas esferas está no centro da base
da pirâmide, que é também o centro do octaedro. Já a esfera, de raio r,
inscrita no octaedro é tal que, por semelhança de triângulos, tem-se

h r h a\/2 aVÕ
n \/3
2
= f ’’= 75 = W5 “ “ê-
594 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

y
B
D c
b) As faces conectadas ao vértice V são triângulos equiláteros, com a =
60°. Assim, A'B' = x e CD' = y. Além disto, se A'D' = B'C = l, pela
lei dos cossenos no triângulo !AVB'C, tem-se

t2 = x2 + y2 — 2xy cos a = x2 + y2 — xy

Usando Pitágoras, no trapézio-seção, obtém-se


2
*2=<2-(^) 3x2 + 3i/2 — 2xy 3a2 — Sxy
4 4

de forma que a área S da seção é igual a

s=x+j//?=a« y/3a2 — 8xy a2 a2


2 2 2 = T^=T
Como (x + y) = a, então têm-se x = y = j.
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 595

11.31 Vestibular 1981/1982

11.31.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,5]:
a) A função pode ser reescrita como

m(x2 — 8x + 16) y+x-4

Logo, a solução do sistema

( X2 — 8x +16 = 0
=> (a-, y) (4.0)
[ y+x—4 = 0

torna a função independente de m. Além disto,

dy
2mx — (1 +- 8m)
d.T
de modo que em (4,0) esta derivada é constante e igual a -1.
Logo, todas as curvas passam pelo ponto A = (4,0) e têm uma tangente
comum y = (-.t + 4) neste ponto.
b) Resolvendo a equação para x, tem-se

(1 + Sm.) 7(1 + 8m)2 - 16m(4m + 1)


x=
2m
(l + 8m) + l
2m
í4
< ou
I 4?n-r 1

Logo, temos as possibilidades


4
=4 m= 20
ou ou

4 -I
m= 4
596 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2a Questão [Valor 1,0]: Da definição de >1', têm-se


’ 4'(4<(A,B),C) = V(AB - BA,C)
=ABC-BAC-CAB+CBA
^^'(B.C^A) = V(BC - CB,A)
' =BCA-CBA-ABC+ACB
4>(4<(C, A), B) = V(CA - AC, B)
=CAB-ACB-BCA+BAC
e assim a expressão do enunciado é igual à matriz nula de ordem n.
3a Questão [Valor 1,5]: Existem múltiplos de 2, y múltiplos de 3, y
múltiplos de 5, y múltiplos de 2 e 3 simultaneamente, fè múltiplos de 2 e 5
simultaneamente, múltiplos de 3 e 5 simultaneamente e jg múltiplos de
2, 3 e 5 simultaneamente. Logo, o número N de primos com m são

A =m-(-2 + 3 + m\ rm m m\ ■m Sm
ar m
5V+V6+1Õ+lõ)
3Õ 3Õ
Assim, para m = 2“ x 33 x 52, tem-se N = 2880.
4“ Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo a expressão E do enunciado, tem-
se
E (1 6.t“ - 96a;3+216x2 - 216a-+81) (x5 + lOar4 + 40a:3 + 80a:2+8O.r+32)
assim, o termo a3 em a.-3 de E é igual a
«3 = (-96)(32) + (216)(80) + (—216)(80) + (81)(40) = 168

5a Questão [Valor 1,5]:


a) O domíinio, como dado no enunciado, é o conjunto dos reais. Da defi­
nição de f, podemos compor o seu gráfico, como mostrado a seguir, de
modo que a imagem de f é tal que -1 < f < 1.,

fW|

-2 A] l x
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 597

b) Pelo gráfico, / é descontínua em x = —2 e x = 1. Além destes pontos.


/(x) não será diferenciável em x = 0, pois os limites laterais de /'(■'■)
neste ponto são tais que L-. # L2, onde
7T rrx
Li = lini ——sen — = 0
x—+0“ 2
Z/2 = lim -2e-2x = -2
x—>0+

c) Para x / -2, x / 0 e x / 1, tem-se

0, para x < —2
— Çsen 4^, para — 2 < x < 0
/'(•*') = —2e-2x, para 0 < x < 1

— , para x > 1

Assim, pela expressão de /'(x), ou mesmo pelo gráfico de /(x), podemos


concluir que /(x) é constante para x < -2, /(x) é crescente para -2 <
x < 0, e que /(x) é descrescente para (x 4= 1) < 0.
d) Pelo gráfico de /(x) é simples ver que o máximo de /(x) é igual a 1,
ocorrendo para todo x < -2 e x = 0, e o mínimo de /(x) não existe. Já o
supremo e o ínfimo de /(.x) são 1 e -1, respectivamente.

6a Questão [Valor 1,0]: A circunferência dada, que pode ser reescrita como
(x - l)2 + (y - 2)2 = 1
tem centro em (1,2) e raio unitário. Como as circunferências pedidas devem
ter centro em (-2,2), é simples ver que elas deverão ter raio r igual a 2
ou 4, sendo tangentes externa ou interna, respectivamente, à circunferência
dada. Logo, as equações pedidas são
12
(x+2)2 + (y —2)2 = r2 => x2+y2+4x-4y ou
24
598 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7“ Questão [Valor 1,5]:


a) Como

Sn = x n = 4n2
2

assim devemos ter que

í tii + an = 8n
=> n(8 — ?■) = 2ai — r
( a„ = ai + (n - !)?•

Para que esta relação seja independente de n, e assim válida para todo
n, devemos ter

r =8
2ai = r => ai = 4

b) Do enunciado, podemos escrever que

g(q" ~ 1) 6(q2” - 1) c(q3u - 1) a = b(qn + 1)


9-1 9-1 9- 1 a = c(q2" + q" + 1)

Logo, tem-se que

9" = -b -1 = - = CS)2
a (ê)2-ê+i
sln: Assume-se que a relação trivial
b c b
- = — x -
a a c
seja inaceitável.
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 599

8a Questão [Valor 1,0]: Com exatas k lâmpadas acesas, têm-se


possibilidades. Logo, o total T de possibilidades é
O
2,+(’)2‘+(’)2!+(«) 2°

= ---- 6! 2‘ 4-------
6! 2J -I------- 6! 2„a5 4-------
6! „2°0
3!3! 4!2! 5I1! 6!0!
= 160 4-240 4- 192 4-64
= 656

11.31.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,5]

B B'
D

a) Da figura,

OC2 = AC2 + ^f- = AC2 4- AC.BD


ÕD~ = BD2 4- = BD2 4- ÃC.BÕ

de forma que

CD" = OC2 + OD2 = (AC + BD)2

e assim, (r) e (s) são tangentes entre si em M, com CM AC e DM =


~BD.
600 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Seja OMC = 9. Aplicando a lei dos cossenos nos triângulos bOMC e


àOMD (ou o teorema de Stewart no triângulo ACOD), com OM = m,
têm-se

oc2 = AC2 + ^- =m->2+CM2 — 2mCM cos 9


ÕD2 = BD2+^B1 = m2 + DM2 + 2mDM cos#

e assim, OM = e ainda 9 = 90°. Logo, o lugar geométrico de M é a


semi-circunferência, à direita de AB, com centro em O e raio 44.
b) Seja A'BD = CÀ'B = a. Como BD = BM, então DMB = A'MC = a.
Logo, CA' = CM = CA e AA' = 2AC. Analogamente, BB' = 2BD, e
então

AA' + BB' = 2AC + 2BD - iAB


~ÃC13D = 321
4

de modo que AC e BD sào soluções da equação

4x2 - 8zAB + AB2 = 0 => AC, BD = l^ÃB


2

2a Questão [Valor 1,0]

Seja CBD = 9, tal que


a
tg 9 = - => cos 9 =
a Ça2 + b2
Pelo enunciado,
kÇa2 + b2
W= —
n n
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 601

Logo, aplicando a lei dos cossenos no triângulo lLCBMk, têm-se

CM,2 BC2 + L . - 2BC.BkTt cos #

k2(a2 + b2) „ kVa2 + b2 a


-2a
= a2 + ------- 5--------- 2a
n2------------- n y/a2 4- b2
e assim
y/(k — n)2a2 + k2b2
CMk =
n
sln: Nos casos k = 0 e k = n, têm-se
CM0 = a = CB
CÃL, = b = CD

o que indica a validade do resultado encontrado,


sln: Caso tgCBD = £, naturalmente que

y/(k - n)2b2 + k2a2


CMk =
n

3" Questão [Valor 1,0]

a) A projeção de AíBiCiDi no plano tt é o quadrado ABCD. Logo, AlDl ||


BiCi e AiBi || DiCi. Assim, AI || BJ e então os triângulos AA/Th e
í\BJBi são semelhantes, com AÍAk = BJBi = 9. Desta forma, se í é
o lado do quadrado ABCD, têm-se que

A Ai = a tg 8
BBi = 6 tg 6 „ AAi BBi
=> tg# =-----
CC{ = (& + í) tg e a b
, DDi = (a + £) tg#
602 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

de modo que

' TTbT = P + ÇÃÃ[-T3B~õ2 = \/í2 + (a-6)2tg20

~bçõ{ = \/í2+(ccr-Bãr)2=v'^2+í2tg2e
CÕÃ. = \/í2 + (ÕÃ-CCr)2 = ^2 + (n-6)2tg20
dm? = \Jp+Çddí-TÃíY = x/p+p tg2e

Logo, AiB-i = CiDi e BiCt = DiAi e então A^B^CiDi é um retângulo,


b) Se tgO = k e t = 1, então

A}By = C}Dt = x/1 + (a - b)2k2


T^C{ = Zm7 = v/l + fc2

e as diagonais são dadas por

= B.Di = y/2 + [(a - 6)2 + l]k2

4a Questão [Valor 1,0]:


a) Pelo enunciado
a 4- b 4- c Ò “f" c
m =----------- = 14-------- => b + c = (m— l)a
a a
e assim

(6 + c)2 = (m — l)2<i2 => 26c = m(m — 2)a2

Logo, b e c são as soluções da equação

m(m — 2)a2
x2 — (m — l)ax + 0
2
Para que o problema tenha solução, devemos ter que

m— 1 > 0
m—2 > 0 =>2<m<(14- \/2)
(m — l)2 — 2m(m — 2) > 0

quando então,

senB,C=^ (m - 1) T \/2 - (m - l)2


a 2
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 603

b) Quando (T) gira em torno da hipotenusa, formam-se dois cones com


raios da base iguais à altura h de A em relação à hipotenusa e com
alturas iguais às projeções cq e a2 dos catetos sobre a hipotenusa. Logo,

irh2ai iíh2a2 irh2a rra3


V = Vi + V2 = +
3 3 3 -!8

e então a = 4h. Além disto, têm-se que

bc = ah =
(6 + c)2 = a2 + 26c = a2 + ^ = 2^

e então, b e c são soluções da equação

, ay/6 a2
x X'+T = °
de modo que

a(x/6T^)
sen B,C = —
a 4

5a Questão [Valor 1,5]

a) Lema: A mediatriz m do segmento MiF, onde Mj pertence à diretriz de


uma parábola (P) com foco F, é a tangente a (P) no ponto M, tal que
M Mi ± d.
sln: Ver a prova deste resultado na 10“ questão de 1985/1986 (geome­
tria).
604 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Seja O a interseção de m com MíF. Como M pertence à parábola (P),


então MM\ = MF, e os triângulos ÍAMMiO e ÍAMFO são congruentes,
de forma que M^MO = FMO. Seja P a interseção de m com d. Assim,
os triângulos AMM^P e Là/FP são congruentes (caso LAL), de forma
que MMiP = MFP = 90°. Além disto, como M, F e M' são colineares,
então M'FP = 90°.
Analogamente, tem-se que a tangente por M' é a mediatriz m' de M[F,
onde é a projeção de M' sobre a diretriz d. Assim, se P' é a interse­
ção de m' com d, tem-se = M'FP' = 90°.
Assim, têm-se M'FP = M'FP' = 90°, com P, P' e d. Logo, P = P', e
as tangentes m e m' se encontram em P g d tal que PF J_ MM'.
b) Dados o comprimento 2b do eixo nâo-focal e a distância focal, 2c, os
comprimentos dos eixos focais para a elipse e para hipérbole são tais
que

2ae = Ç4b2 + 4c2


2ah = y/4c2 - 4b2

e as respectivas excentricidades são

£=t;
e' =

de forma que

1-e2 e'2 - 1 e2 2e2e'2 + e'2


/(e,ez) = =0
e2 e'2 e2e'2

6a Questão [Valor 1,5]


a) Sejam n, r2 e ?-3 as três retas que ligam os meios das arestas opostas.
Na projeção do tetraedro no plano da face ABD, as projeções das ares­
tas VB e AB coincidem, e assim as projeções de duas das três retas n,
r2 e 7-3 coincidem. Logo, as projeções das três retas nesta vista superior
são concorrentes. Na projeção no plano da face VAB, as projeções das
arestas VA e V D são coincidentes, e assim novamente tem-se que as
projeções das três retas são concorrentes.
Como as projeções de n, ?-2 e r3 são concorrentes em duas vistas orto-
gonais, as três retas são concorrentes no espaço. Tomando o triângulo
AV AO, que é fixo, o ponto de interseção deve estar sobre a mediana
por O neste triângulo, já que ela é uma das três retas rt, r2 ou r3. Na
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 605

B
A r
O
H


A=D O B

vista superior do tetraedro, observa-se que a interseção estará no ponto


médio desta mediana, ponto médio este que independe completamente
da posição da aresta BD.
b) Como VA X (tt) e BD e (tf), então VA X BD. Sejam (cr) e (cr') os
planos das faces BV A e DVA, respectivamente. Como BA X DA e
BA X VA, então BA X (cr'), e assim BA X DV. Como DA X BA
e DA X VA, então DA X (cr), e assim DA X BV. Logo, as arestas
opostas são perpendiculares duas a duas.

D H O r B

c) A projeção de V no plano da face ABD é o ponto A. Logo a projeção do


pé H da altura de V em relação a BD é a projeção do pé H' da altura
de A e em relação a BD. Logo, H = H'. Assim, no triângulo &AH0,
tem-se que AÍ-IO = 90°, de onde se tem que, se I é ponto médio de AO,
então
HL=™ r
2 2
606 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

que é constante. Logo, o lugar geométrico de H é a circunferência de


centro I, médio de AO, e raio

A O

d) O centro O' da esfera de raio R deve estar na perpendicular ao plano (rr)


por O, a uma altura y de O, pois assim

O'A = O'B = O'D = Vy2 + ’’2

Além disto, devemos ter que

fl2 = + r2
R2 = (x — y)2 + r2

7a Questão [Valor 1,5]

B
R
o.
ÍS-
4^6 D
C R
h 4
h
2
a.
O, _ «I A’
F

Sejam 0>i e O2 os centros dos círculos (&) e (£'), respectivamente, e BÓ-, D =


0. Sejam, ainda, E o pé da altura de D no triângulo t\BDC e F a projeção
de E em (V). Da definição, A'DEF é um retângulo, cuja diagonal A'E é tal
que
A'E2 = DE2 + DA'2 = DE2 + h?
A área S do triângulo ABC A' é máxima quando A'E for máxima (já que BC
é fixo). Assim, S é máxima quando DE for máxima, o que ocorre quando
11.31. VESTIBULAR 1981/1982 607

BD = CD =R s assim
DE= %
120° - e e =>e 60° =>
A'E=^±SS.
Quando S é máxima, tem-se a configuração mostrada na figura acima, à
direita. Nela, têm-se
h d 3Rh
Sen“- A'E ~ ■7%
TE => d =
2v'R2 + 4/r2
4
onde d é a distância desejada.
8a Questão [Valor 1,0]

Se D é médio de CE, então DC = DE e OD ± CE. Além disto, como


CE || AO, então OCD = AÕC = 9. Com isto, CÒD = (90° - 0), de modo
que o triângulo &AOD é retângulo em O, e ainda ODA = 9.
Assim, do triângulo retângulo ACO£>, CD = Rcos9. Do triângulo retân­
gulo /\AOD, AD = e como AB = 2Rsen9, então BD = (AB - AD).
Do conceito de potência do ponto D, têm-se que
( DC x DE = DC2 = R2 cos2 9
Pot D =
DAxDB=^gxR{2sen9-^-e)
Logo,

cos2 0 = l-sen2S = 2----- => sen40+sen26-l = 0


sen2»
e assim

sen 9 = x/5-l
2
=> sen 20 = sen AÔB = y 4\/5 —8
cos 8 3-V5
2
608 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.32 Vestibular 1980/1981

11.32.1 Prova de Álgebra


1“ Questão [Valor 1,0]: A pergunta é equivalente a se determinara imagem
de onde
_2_ _L _ --r2 ~3
x4 X2 X4

= X4(2x) - 4.x3 (x2 - 3) 2(6 - x2)


x5
x5(—4x) — 5x4(12 — 2x2) 6(x2 - 10)

Assim, podemos determinar que
lim /'(x) = 0; lim f'(x) — —oo

/'"(Tx/Õ) =< 0; /"(=FV6)


/"(Tx/6) = 0; /'(zfVê) = -

Logo, x = =f\/6 são máximos de /'(x). Assim, para todo -oo m < Í2- 0
gráfico de f admite tangente paralela à reta y = na.
2a Questão [Valor 1,0]: Completando o quadrado, o denominador pode ser
escrito como
. 1'2 3
x2 + x + 1 {a:+2) + 4
que é sempre positivo para todo valor real de x. Assim, temos duas inequa-
ções que devem ser satisfeitas simultaneamente:
íx2 — hx+1 > —3(x2+x+l) 4íl,2 + (3 — 7i).t+4 > 0
=>
(x2 —/ix+1 <3(x2+x+1) 2x2 + (3+/i).t+2>0
Completando os quadrados, têm-se
í (2x+V)2-(¥)2+4>0 '(¥)2<4
=>
,(^)2<2
Assim, devemos ter que
f -8 < (3-/i) < 8 -5 h < 11
=> —5 < h < 1
[ —4 < (3 + /i) <4 -7 h< 1
609
11.32. VESTIBULAR 1980/1981

3“ Questão [Valor 1,0]: Sejam os vértices A = (0, ^), A! = (0, y-),


B = (-|,0) e C = (|,0), onde l é o lado dos triângulos equiláteros. Logo
as retas AB e AC são descritas por
í AB : y = y/3x +
| AC : y = -y/3x +

Seja uma reta r passando por A' e com coeficiente angular m, descrita por

tVz
r : y = mx'---- —
* 2
de modo que suas interseções D e E, respectivamente com as retas AC e
AB, sejam
( lx/3 l(>nx/ã-3)\
D= ^t.í-S-x/3 ’ 2(m+\/3) J
í ly/3 Í(t»v/3+3) \
E= \m-73’ 2(>«-x/3) )

Assim, podemos determinar as retas BD e CE que são respectivamente


descritas por
7» x/3 —3 i Z(7>i\/3 —3)
BD : y ?/i+3x/3,íz 2(7/i-t-3>/3)

?>tx/3-*-3 j. __ Z(?n>/34-3)
CE:y = -7h+3a/3X 2(-?n+3\/3)

Isolando m em cada uma das reta acima, tem-se que a interseção de BD e


CE é tal que
3V3y + 3.r + y 3\/3y — 3i' + y
m=
-y + x/S-t + ^2 y + Vãx -
e assim

6 x/3y2 - Gly + 6x/3x2 - = 0 =>

lV3 2 ?
y~~ +X = 3

que corresponde a uma circunferência de centro (0, e raio 'Z5.


sln: O lugar geométrico é a circunferência circunscrita ao triângulo ABC.
610 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4a Questão [Valor 1,0]: Sejam A = [«;,] e B — [£><?], para i,j = 1,2,...,n.


Assim

* *
n
a2>&i2 • ■ • *
AB =

* 0>ni^in

52 í,iJa>1 * *
n
* b2iaR • ■ ■ *
BA =

* in

de modo que
( Tr[AB] = /7 = 1 £ ”=1 atjb.j
Z^i=]
'71 Va n => Tr[4B] = Tr[BX]
l Tr[BA] = Ei=i E’;=i1
r£=l Z>,=

ou seja,
í Tr[AB - BA] = 0
=> AB - BA / I
t Tr[/j = n
5a Questão [Valor 1,0]: Seja a: o número acima, de modo que
10z = 4444... 48888... 890
n vezes (n-1) vezes

e então
9x = (10.T - z) = 4 0£^_0 4 00^_0 1 = 4 x 102n + 4 x 10“ + 1
(n—1) vezes (n—1) vezes

Logo, 9x = (2 x 10M + l)2. Pela soma dos algarismos é simples ver que a
expressão final é múltipla de 9, logo
2
r (2 x 10n 4- 1)
x=
L 3
é um número inteiro e quadrado perfeito.
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 611

6n Questão [Valor 1,0]: O professor deverá oferecer um total de 21 refei­


ções. Cada aluno não pode ir a mais de 3 jantares, pois acima deste número
começará a ter repetições de pares. Um aluno não poderá a ir a menos de
3 jantares, pois isto obrigará outro aluno a ir a mais de 3 jantares, o que é
inviável. Logo, todos os alunos deverão ir a exatamente 3 jantares cada um.
Com um dado aluno, podemos formar (54-4 + 3 + 2 + 1) = 15 triplas de
alunos. Por exemplo, com o aluno A teríamos as triplas
(A,B,C) (A,B,D) (A,B,E) (A,B,F) (A,B,G)
(A,C,D) (A,C,E) (A,C,F) (A,C,G) (A,D,E)
(A,D,F) (A,Z>,G) (A,E,F) (A,E,G) (A,F,G)
Com um dado aluno, para uma dada tripla, existem 6 opções para a se­
gunda tripla evitando repetição de par de alunos. Assim, com o aluno A,
para a tripla (A, B, C), podemos escolher a segunda tripla dentre as opções
(A, D,E), (A,D,F), (A, D,G), (A,E,F), (A,E,G) e (A,F,G). Porém, da­
das 2 triplas, a terceira tripla fica automaticamente definida para um dadc
aluno. Assim, dadas as triplas (A, B,C) e (A,B,G), a terceira tripla con­
tendo o aluno A necessariamente deverá ser (A,D,F). Assim, para cada
aluno há = 15 formas de escolher suas três triplas, onde o termo 3!
surge para eliminar as permutações das 3 triplas.
Dadas as 3 triplas de um dado aluno, só existem 2 opções para as outras
4 triplas dos demais alunos. Por exemplo, para as triplas (A, B, C), (A, E, G)
e (A, D, F) do aluno A, as outras triplas só poderão ser
(B,D,E) (B,F,G) <Ç,D,G) {C,E,F)
ou
(B,O,G) (B,B,F) (G, £>,£?) (G,F,G)
Logo, se a ordem dos jantares não for importante, temos um total de 30
possibilidades. Se, porém, a ordem dos jantares for importante, o total sobe
para 7! x 30 possibilidades.
612 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7a Questão [Valor 1,0]: Definindo


( e« fci

e = ^2

do enunciado, tém-se que


<
I
L
1+^'1 = lõ
*1 = ^
I £
S l+Atifcj = 18 => klk2 =
__ L__, = 90 *1^ =
l. i-a-ii-j

Logo,
L—18 £-20
20 . 182(L - 20)(L - 15) = 15 x 20(L - 18)2
£-18
15 18
=> 324 (Z, - 35) = 300(L - 36)
r 45 , 1 , 1
=> L = —: fci = —; K2 = -
2 2 2
a) A população do ano 2000 é dada por

L _ ¥ 720
= 21,8 milhões
1 + fclL’2 1 + | JT

b) A população limite é

L
lim L 22,5 milhões
!'~>oc 1 + e^
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 613

8a Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução do Colégio Impacto):


É simples ver que

(2 - r)(2 - ») 3
(2 + i)(2-i) 5
fr = |z|e-
onde |z| = 1 e
4 1
tg20 = --: tg0 = --

Deduzindo a fórmula de recursão da tangente, têm-se


sen (n +1)0
tg (n + 1)0 =
cos (n + 1)0
sen nS cos 0 + sen 0 cos n6
cos n0 cos 0 — sen n.0 sen 0
tg n9 + tg 0
1 — tg nd tg 0
Logo, com tg0 = - L e definindo

Pi = -i; <21 = 2
tgne=ê’{ P2 = -4: Q2 = 3
com todos os Pn e Q„ inteiros, tem-se
2tgn0 - 1 Pn+1 _ 2P„ - Q„
tg (n + 1)6 =
2 + tgn0 Qn+1 2Q„ + Pn
Assim,
Pn+2 — 2PMa-l — Qn-rl
=+ Pn-i-2 — 4P„+1 “ ÕPri
2Pn+l + Qn + 1 — 5Pn
Aplicando-se congruência módulo 10, têm-se

Pt = -1 (mod 10)
P„+2 = 4P„+j - 5P„ (mod 10)
P? = -4 (mod 10)

Logo,

n 1:P3 = 4P2-5Pi = -16+5 = -ll = -l(mod 10)


n 2:P4=4P3-5P2 = -4+20 = -16=-4 (mod 10)

Continuando o processo, nota-se que P„ é sempre congruente com -1 ou


-4 em módulo 10, ou seja, P„ nunca é congruente com 0 em módulo 10.
Assim, tgn0 / 0, e então senr>0 / 0, ou seja, z" / 1, para todo n e N. Logo,
z é um ponto de Hurwitz.
614 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9*' Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução do Prof. Nicolau C. Saldanha):


Lema: Para |x| < 1, tem-se
Xm
fnM = 52 ( = (1 — x-)"‘+1
1=0 x 7
Prova (Baseada em prova de Cláudio Buffara): Para |x’| 1, tem-se que
“ 1
1 —x
1=0

Derivando esta equação m > 1 vezes, têm-se


©° T
m = 1
1=0 ' '

: ^k(k-l)xk-2=- 2
m = 2
k=0 '
(1 - x)3

6
m — 3 : l)(/c — 2)x'<‘-3
1=0 (1 -

; V fc! xk-"‘ m!
m xk~m
(â: - m)l (1 - x)”t+1

Note que o valor inicial do contador foi mantido em k = 0 sem alterar o


resultado. Multiplicando ambos os termos por conclui-se a prova do
lema.

Analisando a expressão de

/^■)=ÍÉ(X )-•'] í L/=o x 7 J L,


k ) xk
m

-s[ê(í)(
nota-se que o lado direito D da expressão do enunciado corresponde ao
coeficiente do termo em xt+k para l = (n - k), ou seja, D é o coeficiente do
termo em x" de f?„(x). Porém, pelo lema,
x^trl i x2”t+1
= (1 — x)2’"+2 X (1— x)2,n+2 = X /zm+lí2')

Logo, D é o coeficiente do termo em xn+1 de Amn-it2-'). que é o lado es­


querdo da expressão do enunciado.
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 615

10" Questão [Valor 1,0]: Do enunciado


2 3 4 ... (n+1)
4 6 8 ... 2(n + l)
M= 6 9 12 ... 3(n+l)

2n 3n 4n ... n(n + 1)
Note que a linha i é sempre múltipla de i. Pela definição de permanente,
cada parcela sua terá um fator de cada linha da matriz. Assim, cada parcela
terá os fatores 1,2,..., n exatamente uma vez. Logo, podemos colocar estes
fatores em evidência na matriz e escrever que
perm M = (lx2x...xn)x perm P n! x perm P
onde
2 3 4 ... (n+ 1) '
2 3 4 ... (n+1)
P= 2 3 4 ... (n + 1)

2 3 4 ... (n+1)
Note ainda que a coluna j é sempre múltipla de (j + 1). Pela definição
de permanente, cada parcela sua terá um fator de cada coluna da matriz.
Assim, cada parcela terá os fatores 2,3, ...,(n + 1) exatamente uma vez.
Logo, seguindo o mesmo raciocínio anterior, podemos colocar estes fatores
em evidência na matriz e escrever que
perm M = n! x (2 x 3 x ... x (n + 1)) x perm Q
= n! x (n + 1)1 X perm Q
onde
1 1 1 1
1 1 1 1
Q= 1 1 1 1

1 1 1 ... 1
É simples, porém, perceber que o permanente de Q terá todas as parce­
las iguais a 1, e o número total de parcelas é igual a n!, de modo que o
permanente de Q é n! e o permanente de M é igual a
perm M = (nl)2(n + 1)!
616 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

II.32.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]:

1,-n h

h P
A

a) Seja M' a projeção de M no plano (tt) e seja 6 = PÍM'. Assim, apli­


cando a lei dos cossenos no triângulo &PIM', obtém-se

PA = PM' + M'A = \/r2 + h? - 2rhcos6 + I1V2

com 0 6 (0, 2tt].


sln: As figuras abaixo representam os casos de r = 1 e h = 1,5 (figura da
esquerda) e h = 0,9 (figura da direita). Em cada figura, a posição de M é
indicada pela circunferência e 0 lugar geométrico pedido é representado
pela outra curva.

b) Por inspeção da figura inicial, o valor máximo de IA é obtido quando


0 = 180°, quando então

I Amúx + h>/2
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 617

2“ Questão [Valor 1,0]

Sejam M' o pé da altura de M no triângulo AAMC e O o centro da base da


pirâmide. Pela semelhança entre os triângulos AVOS e tem-se
MM' _ OV MM' _ 36
BM' “ BV" ~ + => MM'
2/13
a) Do triângulo &AMC, tem-se

ÍAC\ , W W<2 , ,r Õ67 26/39


AM2 => AM =
\ 2 ) V 4 52 13
b) Seja hM a altura de M no triângulo ABMM'. O volume V desejado é
dado por
SabcIi-m
V =
3
b2V3 BMxMM'
■1 G.W-
3
3b
62/3 \/(BM'2 - MM'2) x 2x/Í3
“72 I

= 62/3 962
4/13 4 52

63/3
52
618 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3a Questão [Valor 1,0]: Os lados HB, Lg e 1" são bases de triângulos isós-
celes com lados iguais R e ângulos de vértice iguais a 40", 80" e 160°, res­
pectivamente. Logo,

4 = 27? sen 20°


tg = 27? sen 40"
tg' = 27? sen 80°

e assim, usando a transformação em produto da diferença de senos, têm-se


que

= 27?(sen80"- sen 40°) = 27?(2sen 20° cos 60°)

Logo,

lg’ - Cg = 27? sen 20" =

4a Questão [Valor 1,0]: Das relações de transformação em produto, têm-se

' 2 cos (3^) cos(^) =0


2cos(^) cos(^) = 0
2cos(^) cos(^) = 0

e assim
■tT2t/ __
2 “
fcjTT + Ty x = (2fcj + 1 )tt ± 2y
2 — k2ir + f => y = (2k2 + l)?r ± 2z
2 “
L’37r 4- z = (2fc3 + 1 )tt ± 2x

com ki.kgyk-j € Z. Logo,

x = (2/cj + l)ir ± 2[(2k2 + 1)tt ± 2[(2/c3 + l)rr ± 2x]]


= [(2ki + 1) ± 2(2k2 + 1) ± 4(2fc3 + 1)]tt ± 8x
= (2fci + l)?r ± 8x

com A,-; e Z, e assim

(2A-Í + l)rr
■l' 1 T8
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 619

Como x, y,z e [0, tt], têm-se as possibilidades


x = f => ±2x = ± => z = - => ±2z = => y =
x= ±2x = => z = => ±2z = ±=>y =
x = ^-=>±2x = ±^=>z= j=>±2z = ±^=>?;=üf
x= =s.±2x = ±^ =>z = % =>±2z = ±í£l =^y = z
.x = => ± 2x = ± => z = => ± 2 z = ± =5- y =
.t = |=!.±2.t = ±^=>z=^=>±2z = ±-!^=>!/=^
.t=2z=í.±2.1: = ±^=>z = Í=>±2z = ±^=>í/=^
x= => ± 2x = ± =s> z = => ±2 z = ± => y = 5

5a Questão [Valor 1,0]

A O B

C
> D

Na figura acima, sejam O e / os pontos médios de AB e CD, respectiva­


mente. Nos triângulos retângulos i\ACB e CADB, CO e DO são medianas
relativas às respectivas hipotenusas, e assim
CO = DO=^-

Logo, A, B, C e D estão inscritos em uma mesma circunferência de centro


O e raio 4£, que é o lugar geométrico de C e D.
Da análise anterior, CÓD = 2a e assim
AB
CD — 2---- sen a = AB sen a
2
que é constante. Além disto,
AB
OI — cos a

Logo, o lugar geométrico de I é a circunferência de centro O e raio 4^ cosa.


620 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6a Questão [Valor 1,0]

Sejam VA = VB = VC = a. Assim, a base AABC do tetraedro é equilátera


com lados AB = AC = BC = axTL Esta base está inscrita num círculo, de
raio 7?, que é a base da calota do enunciado. Assim,

27?sen 60° = o\/2 => 7? =

Seja 77 o pé da altura de V em relação à base AABC, de forma que

HA = | x

Da semelhança entre os triângulos AVOA, ^VAH e AAOH, têm-se


OA
A" — QA a — r
Al' ov
OV u — x —X —2

VH _ AV_
AV VH a V rr _ cVVÕ
AV - OV'
ov ,i —x => V’ 11
“ - 3r

VH = ÇAV2 - AI-T2 = 'a2- => VH =


OH _ AH_ OH _ 3# _ z-, f r _ ,VB
OA ~ AV r ~ a
=> OH “ 3

Igualando os dois valores de VH obtidos acima, têm-se


a2\/6 _ a\/3 _ r>/2
3r “ a= ~

e assim, o raio R e a altura h da calota são respectivamente iguais a


í D ri/2 y/Õ rx/3
| -ÍL 9
2 -4 3 y

h r - OH (3~yõ)
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 621

7a Questão [Valor 1,0]

As retas T} Ai eT\ M são tangentes à elipse por Ti. Assim, pelo teorema de
Poncelet, têm-se que
í AiTiFj = MT\F2 = a
< = MFtTi = (90° - a)
[ AiÊ2Ti = MF2T\ = 7
Analogamente, as retas T2A2 e T2M são tangentes à elipse por T2. Assim,
( A2T2F2 = MT2Fi = 0
<] A2F2T2 = MF2T2 = (90° - 0)
t A2FiT2 = MF\T2 = <5
Por uma análise angular, é possível constatar que -/ = 0 e 5 = a, e assim,
í Ti Fi F2 = 90° + a FrfiFi = 90° - a - 0
=>
l T2F2Fi = 90° + 0 FiF2T2 = 90°-0 -/3
Logo,
( Ti F\F2 + F2f2Ti = (90° + o) + (90° - a) = 180°
t T2F2Fi + F1T1T2 = (90° + 0) + (90° - 0) = 180°

de forma que o quadrilátero TiFiF2T2 é inscritível.


Além disto, da análise angular acima, T\F\T2 = 90°. Assim, da seme­
lhança dos triângulos ATiAiKi e AFiA2T2, têm-se
= %% => AiTi.A2T2 = AiFi.A2Fx = (a - c)(a + c) = b2
onde 2o, 2b e 2c são os comprimentos do eixo focal, do eixo não-focal e da
distância focal, respectivamente. Logo, AtTi.A2T2 é constante para a elipse
em questão.
622 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8 ' Questão [Valor 1,0]: O centro O do círculo inscrito é o encontro das


bissetrizes internas do triângulo &ABC. Logo, FÂO = EÃO = 4- e como
FO X AF e EO X AE, então FÕA = EÕA = (90° - 4). e assim,

í D = FDE = E&Ê. = ((90° - A)


90o _ 4)
< È = DÊF = BQE = (9o« _ |)
( F = EFD = = (90- - C)

onde È e F são determinados de forma análoga à de D. Como o triângulo


iXABC é escaleno, então
Ã^B/CytÁ^D^Ê^FiLD
e o triângulo &DEF também deve ser escaleno. Existem seis formas de os
triângulos LLABC e ãDEF serem semelhantes:
m p p\-$ (Â,B,C) ou (Ã,C, B) ou (B,4,Ô)
1 ’ ’ ’ í (B,C,Â) OU (C, Â, B) ou (C, B, À)

Em cada um dos seis casos, usando as expressões obtidas acima para Ô,


È e F, obtém-se um triângulo AABC equilátero, o que é absurdo. Logo, os
triângulos AABC e &DEF são efetivamente não semelhantes.
Seja r o raio do circulo inscrito ao triângulo Í^ABC. Logo, do triângulo
L\FOE, tem-se que OFE = OÈF = 4> e assim

X_„ ___ (B+C) (B+C)


EF 2 = 2r cos[90° —
2r cos — 2 1 2r sen
2
Dos triângulos &ODB e ãODC, têm-se
í t&OBD = tgf =
[ tgOCD = tgÇ =
e então

BC = BD + DC = ---- -
r
tgí -
r __£
(sen 4 cos 4 + sen cos 4

tgf sen 4 sen 4


de modo que
rsen^ã EF EF „ B C
BC =
sen 4 sen 4 2 sen 4 sen e BC=2seU 2 Sen 2
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 623

9a Questão [Valor 1,0]:


a) Sejam Ln e €„ os lados dos polígonos regulares de n lados circunscrito
e inscrito, respectivamente, no círculo unitário. Logo,

P2í< __ 2nL?„
2
71 L„
= 2
nf„
P„ = 2

e a expressão do enunciado se torna

L2u = ~ ^2n
Ln 4- L„

Usando o teorema das bissetrizes no triângulo <\OCE, têm-se

CF EF 2 2
^2n r
ÕC ~ ÕÊ R Ln ~ ^2n R

onde r = 1 e R são os raios dos círculos circunscritos aos polígonos


regulares de lados Cn e L„, respectivamente, e então

r
Ln R

e a expressão do enunciado fica demonstrada.


b) A sucessão (1) pode ser decomposta em duas sucessões

(1) =
Pu i P2n» P4n • • •

Ambas as sucessões convergem para o mesmo valor L, que é a semi-


circunferência do circulo unitário. Assim, o limite da sucessão (1) é L = -.
624 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10 a Questão [Valor 1,0]

I
Para ter excentricidade máxima, a seção deve ser uma hipérbole. Se a é o
ângulo entre a assintota e o eixo focal, a excentricidade e da hipérbole é tal
que
c 1
e = — = ------ -
a cosa
Assim, devemos ter o maior a possível. No cone, o ângulo máximo entre
planos tangentes é o próprio ângulo da geratriz com o eixo. Esta configu­
ração de tangentes é obtida para qualquer plano-seção paralelo ao eixo do
cone. Logo, do enunciado,
2a = Oí.
tga
26 = 12 =>
——
2c = sen a

Precisamos, então, do ângulo a para caracterizar a hipérbole. Isto será feito


usando a informação (3).

Para um plano ortogonal a uma geratriz do cone, tem-se


2a' 2a' 2a'
h cos a =
tg/? " tg(180° - 2a) ” ~ tg2a
11.32. VESTIBULAR 1980/1981 625

O ponto P pertencente à hipérbole é tal que

x = h tg a
y = h sen a

e, sendo a hipérbole equilátera, b' = a' e então

FF' = 2c' = 2a'

Da definição de hipérbole, a diferença das distâncias de P aos focos F e


F' é igual a 2a'. Assim,

m — n = 2a' =>
m2 — 2mn -j- ?í2 = 4a'2 =>
m2 + n2 — 4a'2 = 2mn =>
(m.2 + n2 - 4a'2)2 = 4m2n2 =>
m'1 + n4 + 16a'4 + 2m2n2 - 8a'2(m2 + n2) = 4m2n2 =>
(m2 - a2)2 = 8a'2(m2 + n2 - 2a'2)
626 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Com isto,
[(.r2 + (z+2a'x/2)2)-(a-2+z2)J = 8a'2(m2+n2-2a'2) =>

(4a'z\/2 + 8a'2)2 = Sa'2(m2 + n2 - 2a'2) =>


2(z\/2 + 2a')2 = m2 + n2 — 2a'2 =>
4z2 + 8a'zV2 + 10a'2 = m2 + n2 =>
4z2+8a'zV^+10a'2 = (x2+(z+2a'\/2)2) + (x2+z2) =>
2z2 + 4a'z\/2 + 2a'2 = 2x2 =>
(z + a'\/2)2 = x2 + a'2
Mas,
Z = y-(C' — a') y+a'(l-\/2) => (z+a'\/2) = y+a'
Logo,

y2 + 2ya = x2 =>
h2 sen2a — h2 cos a sen a tg 2a = li2 -Sen Q
cos2 a
tga - tg2a = tSQ
cos2 a
2 _ 1
1 -
1 - tg2a cos2 a
tg^a - tg2a - 2 = 0 =>
tga = x/2
Por fim,
< 2b = 12
< 2a=-L2- 6\/2 c
I tga_______ => e = - =
a
[ 2c = 2\Ja2 + 62 = 6\/6

sln: Algo me diz que tga poderia ser obtida diretamente do fato da hipér-
bole gerada pelo plano ortogonal a uma geratriz ser equilátera, ou seja, ter
excentricidade e' = \/2.
11.33. VESTIBULAR 1979/1980 627

II.33 Vestibular 1979/1980

11.33.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Do lado par, temos 4 posições para o remador C.
Do lado ímpar, temos 4 x 3 = 12 posições para os dois remadores A e B.
Para os demais cinco remadores, temos 5! = 120 posições. Sendo assim, o
total de posições distintas é 4 x 12 x 120 = 5760.
2° Questão [Valor 1,0]: Para que a propriedade desejada ocorra, f não
deve satisfazer as condições do Teorema do Valor Médio. Assim, f deve
necessariamente não ser continuamente diferenciável. Um exemplo simples
é f(x) = |x|, onde
— 1, para x < 0
/'(*) = 3, para x — 0
1, para x > 0
assim, é simples ver que não existe x a no intervalo I tal que

2-1 = 31
fW=—

3“ Questão [Valor 1,0]: Seja


/(x) = ax7 + bxc + cx5 + dx4 + ex3 + fx2 + gx + h
Pelas propriedades do enunciado, têm-se
f/(l) + l = 0 ’a+b+c+d+e + /+§+/s+l = 0
/'(l) = 0 7a+6b+5c+4d+3e+2/+g = 0
/"(l) = 0 42a+30b+20c+12d+6e+2/ = 0
, /"'(l) = 0 210a+1206+60c+24d+6e = 0
U(-1)-1 = 0 -a+b-c+d-e+f—g+h-l = 0
/'(-l) = o 7a — 6b+5c—4d+3e — 2f+g = 0
/"(-d = o - 42a+30b—20c+12d-6e+2/= 0
(/"'(-!) =0 210a —120b+60c—24d+6e = 0
Somando-se as equações correspondentes, podemos eliminar as incógnitas
a, c, e e g, compondo o sistema
2b + 2d + 2/ + 2/i = 0
12b + 8d + 4/ = 0
60b + 24d + 4/ = 0
240b + 48d = 0
628 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

cuja solução claramente é ò = d = / = /i = 0. Com isto, o sistema original


se reduz a
a+c+e+g=—1
Ta + 5c + 3e + g = 0
42a + 20c 4- 6e = 0
210a + 60c + 6e = 0
cuja solução é tal que
,, , 5 7 21 5 35 3 35
= 16T - 16* + 16* " 16*

4" Questão [Valor 1,0]: Assumindo que o enunciado está correto,


lim (x„ - x„_2) = lim (x„ - + x„_i - x„-2)
n—»oo n—+oo
= lim (xn - xn-i) + lim - xn_2)
n—>oo n—>cc
= 2 lim (x„ - x„_i)
n—>oo
=0
Logo,

lim =0
n—too n

5a Questão [Valor 1,0]: Seja?- a raiz da segunda, logo 3r é raiz da primeira.


Assim,
27r3 - 63r2 - 612?- + 1260 = 0 (4-9)
r3 - 15r2 - 394?- + 840 = 0 (x3)
3r3 — 7r2 — 68r + 140 = 0
3,-3 45,-2 1182?- + 2520 = 0
Logo,
38r2 + 1114r—2380 = 0 => 19r2 + 55 77--1190 = 0
e assim
595
- 557 T V310249-90244 - 5574=633 19
r = ------------------------------- OU
38 38 2
Testando, verifica-se que r = 2 é a raiz desejada. A partir desta raiz, é
simples reescrever as equações originais nas formas
í (x - 6)(x + 14)(x — 15) = 0 {6,-14,15}
=> x —
[ (x — 2)(x + 15)(x — 28) = 0 {2,-15,28}
11.33. VESTIBULAR 1979/1980 629

6a Questão [Valor 1,0]: Somando a segunda coluna à primeira coluna de


A/, e aplicando Laplace na nova primeira coluna, tem-se

|A/| = £fc.|AA|

onde cada fc, é igual a -2, 0 ou 2, e ainda Mi e B(n - 1). Desta forma,
podemos colocar um fator 2 em evidência e escrever que

|M| = 2 £ |M'|
Í=1

onde A/' incorpora o sinal de kt / 0 em Mit de modo que M[ e B(n - 1).


Como cada A/' pertence a B(n-l), podemos repetir o raciocínio anterior,
colocando novamente o fator 2 em evidência e reduzindo a ordem da matriz.
De fato, este processo pode ser realizado (n - 1) vezes, quando então o
determinante de M pode ser escrito como
71 71—1 2

|AÍ| = 2"-1 52 52 ... 52 IAÍL..J


k',#0 k,~4o k7/0
onde |A/L _| = =pl. Logo, tem-se que o determinante de M é múltiplo de
2"-1.
7a Questão [Valor 1,0]: Assuma uma primeira hipótese de que existem dois
pontos xi / x2, com A = (x2 - xj) > 0, tais que /(xi) = /(x2) = K. Desta
forma, podemos escrever que

iKfM.y) = /(x-i+j/)
=>/(a:i+3/) = f&z+y)
i/) = f(x2+y)
para todo y real. Logo,
y = x - a,'i => /(x) f(x + x2 - Xi) = f(x + A)
para todo x real, de modo que /(x) deve ser periódica de período A.
Vamos analisar agora um período de /(x) em detalhe. Assuma, em uma
segunda hipótese, que /(x) varie neste intervalo. Como f(x) = K nos ex­
tremos do intervalo, qualquer variação no valor de /(x) forçará com que
/(x) assuma valores iguais para diferentes valores de x no interior do in­
tervalo. Logo, pelo desenvolvimento inicial, /(x) deverá ter período igual a
um sub-múltiplo comum a todos os Ax em que /(x) repete de valor. Porém,
por continuidade, se /(x) variar, estas repetições deverão ocorrer infinitas
630 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

vezes. Logo, o período comum será nulo, o que corresponde a uma /(x)
constante, tornando a segunda hipótese absurda.
Isto, porém, contradiz o enunciado, e assim mostra-se que a primeira
hipótese é falsa, e então não pode haver dois valores distintos de x para
os quais f(x) assuma o mesmo valor. Desta forma, f(x) deve ser uma
função estritamente descrescente ou estritamente crescente em todo o seu
domínio.
8" Questão [Valor 1,0]: Seja S a soma do enunciado. Logo,

S = y~^[(n - l)n + 2i — 1]

/ n
= [(n- l)n-l] I ]T1 +
. o ,, 2 + 2n
= (n — n — l)n -t---- ——n
= n3—n2 — n + n + n2
= n3
como queríamos demonstrar.
9a Questão [Valor 1,0]: Seja K = (kx,ky) a posição do canteiro, de modo
que os vetores KAe KB sejam
í KAs(5-kx,3-k„)
| KB = (8-^,2- ky)

As rotações de 90° à esquerda e à direita de um vetor (a, b) são respecti­


vamente dadas pelos vetores (-6, a) e (6,-a). Logo, a rotação de 90" à
esquerda do vetor KA é descrita por (fc„ - 3,5 - kx) e a rotação de 90" à
direita do vetor KB é descrita por (2 - ky, kx - 8). Assim, os pontos C e D
são descritos por
f C = A + (ky — 3,5 — kx) — {ky 4- 2,8 — kx)
l D = B + (2 - ky, kx - 8) = (10 - k,„kx - 6)
de modo que o ponto médio de CD está em
C+ D
T= = (6,1)
2
sln: Olhando de B para A, o tesouro está a uma distância 4^ á esquerda
do centro de AB.
11.33. VESTIBULAR 1979/1980 631

10a Questão [Valor 1,0]: Seja a hipérbole (/i) descrita por

=1
a2 b2
com focos em (tc, 0) e com excentricidade e = f > 1, onde (a2 + b2) = c2.
A inclinação da reta tangente a (/i) é tal que

2x 2y dy
22/ áy = 0^- b2x
Ax-- =—
^7 dx
de modo que as assíntotas têm coeficiente angular

.. dp b2x b
lim — = hm ------- . = =F-
dx ^abvx2 — a2 a

Por simetria, as assíntotas (a) passam pela origem, assim elas têm coefici­
ente linear nulo. Logo, as retas (p) paralelas às assíntotas (a) e que passam
por M = (x,„,ym) são descritas por

(p) : y = =F-(.T - a™) 4- yin


a
As distâncias (raios vetores) de um ponto M do ramo direito de (/r) aos
focos (tc,0) são iguais a
c
MF —x,H ± a
a
A diretriz (d) é a reta cuja distância Md a um ponto M de (/i) vezes a excen­
tricidade e da hipérbole é igual ao raio vetor ao foco correspondente. Logo,
c c a.2
eMd = MF => —Md =—x,n ± a => Md = xm ± —
a a c
e assim as diretrizes (d) são retas verticais descritas por

d2
(d) : x = T —
c
Determinando a interseção D = (x,i-.yd) das diretrizes (d) com as retas
(p), tem-se

XV = T7 _ f d2 ab , b \
D = (-F— > — i )
Vd = X7ll)-j-yrn \ c c a J
632 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Com isto,

MD •"Tm i
, °2 \I 2 4” /I
ab
ab b
"F
)■
C \ cc
J a
'b2 1
= + -)±2-xrn(a2 + 62) + ^(n2 + í>2)
± 2cxin + a2
c
= -xm ± a
a
e então MD = MF. A demonstração para o ramo esquerdo de (/?.) é intei­
ramente análoga.

11.33.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]:
a) Seja m o comprimento da mediana. Da semelhança, tem-se a proporci­
onalidade
2 “2
a : b : c = c : m : <1/2 => c = —

e a razão r de semelhança é
a
r=—= 2
c
Da análise anterior, tem-se que

bc
m = — = ——
a 2
Seja C tal que A seja médio de CC, ou seja, CA = AC. Desta forma,
a mediana por A é base média do triângulo í\BCC relativa ao lado BC.
Logo, dado AC = b fixo, tem-se que BC = 2m = bV2, que é constante.
Logo, o lugar geométrico de B é a cirfcunferência de centro C e raio 6\/2.
b) A potência de B em relação ao círculo que passa por A, C e M é dada
por
a2
Pot B = BM x BC c2 = BA2
~2
logo, BA tangencia o círculo em questão.
11.33. VESTIBULAR 1979/1980 633

2" Questão [Valor 1,0]

Do triângulo retângulo AAMN,

AI = MI = NI =
2
e do triângulo retângulo ÍM<IM,
Kl2 + IM2 = R2 => Kl2 + AI2 = R2
Seja O o ponto médio de KA, de modo que IO é mediana por I do
triângulo AKAI, e seja IÓA = 9, logo
( AI2 = IO2 + O A2 - 210.0 A cos 9
( Kl2 = IO2 + OK2 - 2IO.KAcos(it - 0) = IO2 + O A2 + 2IO.OAcoü9
Assim, devemos ter que

AI2 + Kl2 = 2(/O2 + O A2) = R2 => IO2 = - O A2 =


ou seja, IO deve ser constante. Logo, o lugar geométrico de I é a circunfe­
rência de centro O (ponto médio de KA) e raio
3“ Questão [Valor 1,0]

T
/O
<Q~

Seja B a interseção da secante (s) com o diâmetro comum às duas circun­


ferências. Definindo,
f AD = u; AP — v; PQ = w
[ AB = x; DE = y\ BT = z
634 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

têm-se, do teorema de Pitágoras no triângulo retângulo &ATB e do conceito


de potência de um ponto em relação a um círculo, que
'AT2 + BT2=AB2 36+z2 = x2
AD.AE=AT2 ■u(m+j/) = 36
< AP.AQ=AT2 =>• v(v+w) = 36
BD.BE=BT(16-BT) (x—u\u+y—x) = z(16 — z)
BP.BQ=BT(S-BT) (x—i>)(v+w — x) = z(6— z)
Da segunda equação, têm-se

-V T Vv2 + 144
u2 + uy — 36 = 0 => u =
2
e assim, com raciocínio análogo para a terceira equação, têm-se

(2u+y) = T\/y2 + 144; (2v+w) = q=\/w2 + 144


Desenvolvendo as duas últimas equações, têm-se

2xu—(u2+ui/) —x2+xy = x(2u+y)~ 36 — (z2+36)


2xv—(v2+vw)—x2+xw = x(2v+w)~ 36— (z2+36)

ou seja

!2u+y) = (2,+w) = ^
v z~ 4- 36 v + 36
Usando os resultados anteriores para (2« + y) e (2v + it), e a condição do
enunciado DE = 2PQ, isto é, y = 2w, têm-se
í V2 + 144 = 4(«2 + 36) =
I( w
w2 +
-r
= 36(
144 — ;+12>°
(z2+36)

ou seja,
16(2z + 9)2 36(z + 12)2
w2 = -36 = - 144
(z2 + 36) (z2 + 36)
Logo, após um algebrismo intenso mas básico, tem-se
9
O n 36
OU z 6
136z2 — 288z = 0=>z= — => tga = - =>a = arctg —
136z-288z
11.33. VESTIBULAR 1979/1980 635

4" Questão [Valor 1,5]

Sejam A e B os extremos do eixo principal da elipse (B), Q a interseção de


AB com o eixo do cone, e C e D os pontos de tangência das esferas com
(E). Da semelhança dos triângulos AC^CQ e AO2L>Q, têm-se
I õt§ = OzQ = 3OiQ OiQ = 5
=>
[ OiQ + O2Q = 20 O2Q = 15
Além disto,
VOl = VO-2 VOiX _ VOí + 20
VO
=> VO, = 10
OiC ~ 0>D 3" 9
Assim,
í sen/3 = = |; cos/3 = tg/3 = |
1 sen<* = = TO = cosa = tga =

Da lei dos senos nos triângulos &.VAQ e &VBQ, têm-se


VQ AQ AQ = — 15^ r- = V
3 4,3 y/ÕT
x/ÕI—4
sen (180° — a—fl) sen a 10 5 -r 5 1ÜT
VQ BQ 15 H)
scn(/3 —a) senu BQ = 3 yõT 3 4 = \/91+4
5 1U 10 5

Assim, o eixo principal AB é 2a = 2v/91, e OQ = 4, onde O é o centro de


(£?). As distâncias vertical, v, e horizontal, A, de O a V são
91 12
v = VQ 4- 4 cos p = —; h = 4 sen = —
5 5
636 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Na altura de O, um plano paralelo à base do cone gera uma seção circular


de raio r = vtga = Assim, o eixo secundário, 26, a distância focal, 2c,
e a excentricidade, e, de (E) são dados por
f 2b = 2x/r2 - li2 = 673
2c = Via2 - 462 = 2791 - 27 = 16
_ _ c _ Sv/ÕT
v — n ~ 91

sln: Os pontos de tangência C e D são os focos de (E), justificando o nome


de “esferas focais", pois
O; D
í AC = AQ-^ = 791 - 8 = BQ - = BD
1 CE = ^ + ^ = 16

5" Questão [Valor 1,0]

A C

A' óV3 \
—Tso-eX D
4/0

Para que a projeção seja um paralelogramo, as diagonais devem se inter­


ceptar nos respectivos pontos médios. Assim, sejam A' e D' as respectivas
projeções de A e D, e seja O o ponto médio de BC. Na figura acima, deve­
mos ter então que
A'O = D'O => 6 cos# 6\/3sen0 => 8 = 30°
ou seja, o plano de projeção faz um ângulo de 30u com o plano do triângulo
&ABC. Assim,ALO = D'O = 373, e a área S de (P) é dada por
8 x 673
S= 24x/3
2
11.33. VESTIBULAR 1979/1980 637

6a Questão [Valor 1,0]

H. G

V ...
/ 120
C

-K F

. / h< 6(

A B

O volume V pode ser calculado por

3a3
V = /ij/ij/ij = a3 cos 30° sen 60° cos(0 —90°) = sen#

7a Questão [Valor 1,5]

Os raios, R e r, dos círculos circunscritos ao hexágono e ao triângulo são


respectivamente tais que

r=l
2r cos 30° = t => r =
638 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Sendo assim, a distância x do baricentro do triângulo ao vértice da pirâmide


é igual a
x x + f. ri
r R X R—r 2
de modo que o volume V) do tronco da pirâmide, de base hexagonal, situado
entre os planos do hexágono e do triângulo é
_ 6í2^(x + L) 6r2^x _ 6 + 8x/3 3
1 3 3 - 12 '
Para obtermos o volume desejado V, devemos subtrair de Vj os volumes
de três pirâmides de base triangular (um terço da diferença entre o hexágono
do plano do triângulo e o próprio triângulo) e altura A Assim,
«3/5
V = V1- 3-^_ = y LS 6 + 7^ 3
3 12 12

8" Questão [Valor 1,0]: Seja


„ /1 - x \
3 = arctg ——
\ 1 + xJ
Logo, do enunciado,

arc tg x = 2 arc tg-—— 26


1 +x
e então

2tg0 = 1 — x2
.1' = tg 20 =
1—tg2® 2 2x

Assim,
1 V3
x2 - => x = T —
3 3
Substituindo estas soluções na equação original, verifica-se que a solução
negativa é espúria, pois

are tg — 3 0

I >0

e assim, tem-se que x =


11.33. VESTIBULAR 1979/1980 639

9n Questão [Valor 1,0]: Os quadrado e hexágono inscritos em um círculo


de raio R têm lados R^/2 e R, respectivamente.

Para o pentágono inscrito, por uma análise angular, é possível constatar


que os três triângulos marcados na figura acima são isósceles com ângulo
do vértice igual a 36°, de modo que eles são semelhantes. Sendo assim,
têm-se que
^5 + -X'
4 x2 + Csx — í2 — 0
Í5 x
e assim
x = V5-1
X = => X
2 ' 2
pois a outra raiz é negativa. Ainda da semelhança dos triângulos da figura
acima, têm-se
x = ^=>€10 =
R
ts lí

Assim, usando a lei dos cossenos no triângulo AABC, têm-se


£2 = + ^10 - 2W10 COS A =>

6-2y/5 75-1
2R2 = R2 + R2 - 2 R2 cos A =>
4 2
cos A = - j => A = 120°
640 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

II.34 Vestibular 1978/1979

11.34.1 Prova de Álgebra


1a Questão [Valor 1,0]:
a) Usando as propriedades dados no enunciado, têm-se que

/(!)) = A(/(-7), fe) = /(-6) = a


b) = a=*y = /(—7) = c
b) Novamente, das propriedades dadas

f(3n) = a
/(3n + 1) = /i(/(3n), /(l)) = h(a, b) = b
f(3n + 2) = A(/(3n + !),/(!)) = /i(b, b) = c

Logo, H = {h | h. = 3n + 2, n e Z}.
2a Questão [Valor 1,0]: Como det[B] = 0, devemos ter det[A] = 0, e as­
sim x = 2 ou x = -1. Experimentando estes valores, não se encontra P
inversível tal que P.A = B.P. Assim, o conjunto solução para x é vazio,
sln: Deve ter havido algum erro no enunciado.
3a Questão [Valor 1,0]: Das relações de Girard, têm-se que
p = -(a + b + c)
q = ab + bc + ac
r = — abc
Logo, devemos ter que
s = —(bc+ca+ab) s = -q
I. = bc2a+ca2b+ab2c = abc(c+a+b) => I, = rp
u = -a2b2c2 u = — r2
11.34. VESTIBULAR 1978/1979 641

4a Questão [Valor 1,0]:


a) Reescrevendo tem-se

i/(m) = [m(4 — x) + 1](4 — x)

Logo, quando x. = 4, y se torna independente de m e igual a i/(m) = y


0.
b) Calculando o coeficiente angular da tangente, tem-se

—= 21710! — (1 -T- 8m)


d.T

Logo, quando x = 1, tem-se

dy
= —6m — l = l=>m=—
da:
e então

y= (—x2 4- 5x — 4)

5a Questão [Valor 1,0]: Chamando o limite de L, tem-se, usando LHòpital,


que

In L = lim x In
X —>oc

ln(.r — 1) — ln(rc 4- 1)
= lim ---------------- j-------------------
ic—>oo —
X

i_______ L
■T-l x-r
= lim

—2.r2
= Inn -j---- -
x—>oc X. — 1

= -2
Logo, L = e
642 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6-' Questão [Valor 1,0]: O domínio D = |z + 3i| < 1 equivale ao circulo


de centro em z = -3i e raio unitário. Assim, devemos determinar os com­
primentos máximo c„lilx e mínimo c,,,;,, dos vetores com origem em z = 4 e
término em D.

Da figura, é simples ver que estes comprimentos são tais que


Cmáx = + 4 2 + 1=6
c,,,!,, = \/32 + 42 - 1 =4

7“ Questão [Valor 1,0]: Sejam req as razões das progressões a eb. Assim,
«io = <n + 9r «10~«I
9
=> Q — «1—«10
*io = *1 + 9? => ^ = i + 9g ” 9aiaio

Logo,
«5 Oi + 4r
*o bi 4- 5q
4(al0-gl)
«i + 9
5(ui—uiq)
«1
+ 9aiaio

5a\ -F4u|o
9
õa; -Maio
9uiuio

— aiaio
11.34. VESTIBULAR 1978/1979 643

8n Questão [Valor 1,0]: Descendo todas as 7 pessoas em uma única pa­


rada, têm-se 4 maneiras. Descendo 6 e 1 pessoas separadamente, têm-se
4 x 3 = 12 maneiras. Descendo 5, 1 e 1 pessoas separadamente, têm-
se 4 x 3 = 12 maneiras. Descendo 5 e 2 pessoas separadamente, têm-se
4x3 = 12 maneiras. Descendo 4, 1, 1 e 1 pessoas separadamente, têm-se 4
maneiras. Descendo 4, 2 e 1 pessoas separadamente, têm-se 4x3x2 24
maneiras. Descendo 4 e 3 pessoas separadamente, têm-se 4x3 = 12 ma­
neiras. Descendo 3, 2, 1 e 1 pessoas separadamente, têm-se 4x3= 12
maneiras. Descendo 3, 2 e 2 pessoas separadamente, têm-se 4x3= 12
maneiras. Descendo 3, 3 e 1 pessoas separadamente, têm-se 4 x 3 = 12
maneiras. Descendo 2, 2, 2 e 1 pessoas separadamente, têm-se 4 manei­
ras. Assim, têm-se um total de 120 maneiras distintas.
sln: Assume-se que interessa apenas o número de pessoas desembar­
cando em cada parada, e não qual(is) pessoa(s) irá(ão) desembarcar em
cada parada. Nesta outra interpretação, cada pessoa tem 4 possibilida­
des de desembarcar. Assim, neste caso, o número total de maneiras é
47 = 16384.

9n Questão [Valor 1,0]:


a) Para k = -1, têm-se

lim f(x) = Too

lim f(x) — lim


. Q
X—> 1 X—♦

Logo, /(.%•) é descontínua apenas em x = -1.


b) Para k = 0, têm-se

x
/(*) = (x2 — 1)3
(.T2 — 1) 3 (1) - 5 (x2 — 1) ~ 3 2.t(.t)
f'(x) =
(x2 —1)3
x2 — 3
= 3(.r2 —1)3

3(.r2 -1) 3 (2x) - 3 j (x2 -1) 4 2.r(.r2 - 3)


f"W = 9(.X2—1)3
—2x(x2 — 9)
9(x2 — 1)3
644 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

i) As raízes de /'(.t) são x = T\/3.


ii) As raízes de f"(x) são x = 0 e x = t3.
iii) Para o esboço do gráfico, têm-se ainda que
f lim_ f(x) = Too; lini^ f(x) = Too
| lim f(x) = Too
I :c—>7co
lin^ f'(x) = — oo; lim /'(a:)=oo
í f'(x) > 0, se |x-| > \/3
(/'(z) < °> se (M / !) < \/3
lim_ f"(x) = T°o; lim^ f"(x) Too
lim f"(x) = ±oo
x—>700
í f"(x)>0, sex< — 3; — 1 <x<0; 1 <or<3
<0, se — 3<x<—1; 0<x< 1; 3<x
O que determina os seguintes pontos de interesse: (0,0) é raiz e
ponto de inflexão, (-\/3,é máximo local, (x/3, -^|) é mínimo
local, (t3, Tíj) são pontos de inflexão e x = T1 são assíntotas verti­
cais. O gráfico de f(x), que apresenta simetria ímpar, é mostrado a
seguir.

j
+
-i 3
11.34. VESTIBULAR 1978/1979 645

10a Questão [Valor 1,0]: As interseções das curvas são tais que

—2x4 + 5x2 + 12 0 => x = t2


Seja S a área desejada. Logo,
r2
S = f [—2x4 + 5x2 + 12] dx

= (-|x5 + P + 12a:)
= -|[25-(-2)5]4-|[23-(-2)3] + 12[2-(-2)]
O ó

128 80
128 ,o
— + y+48
5
736
15

II.34.2 Prova de Geometria


1a Questão [Valor 1,0]: Tomando o seno da equação, tem-se

sen x/tt2 — 4x2 cos x = sen (.t + ^ + 2À'7r)

com k € Z. Logo,

\Ar2 —4x'2 x + ^ + 2/ctt

=> 7T2 - 4x2 = x2 + ^— + 4fc27T2 + X7T + 2/ctt2 + 4ttA-x


4
5x2 + (1 + 4/c)ttx + ^4k2 + 2k — rr2 = 0
=>

e assim

-(1 + 4fc)7T T ^(1 + 4fc)7T2 - 20 (4L-2 + 2fc - 7T2


x=
ÍÕ
-(1 + 4fc)rr 4ttx/1 - 4fc2 - 2k
ÍÕ
646 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Para evitar um discriminante negativo, tem-se k = 0 e assim


__ 7T
—tf =F 4rr
ÍÕ 3k
10

A alternativa x = 2a, porém, é uma raiz espúria, pois quando substituída na


equação original, resulta em
8tt . 3tt .
10-arc— sen (cos^)
o que não se aplica, já que a função arco-seno tem conjunto imagem dado
por [-5,5].
2n Questão [Valor 1,5]:

a) Na figura à esquerda, a partir de uma análise angular, constata-se que os


dois triângulos em destaque são isósceles com ângulo do vértice igual a
36°, de modo que eles são semelhantes. Assim,
x/5-1
. = y- =>x2+f5x-£2 = 0 => x =
Í5T1- íz5 2
pois a outra raiz é negativa. Da mesma figura,
'4.
cosa = =H _ VS-1
4

cos 5 = /COS u-r 1


2 — V 8 4

Da figura à direita, seja PÔA = 6 |,onde a = 72°. Logo,

PA = 27? sen |
PB = 27? sen = 27? (sen | cos f + sen |! cos t)
• PC = 27? sen = 2R (sen a cos | + sen1 5 cosa)
PD 27? sen 2,,~-í) =27? (sen a cos | — sen e■2 cosa)
PE 27? sen = 27? (sen 5 cos f — sen | cos f)
11.34. VESTIBULAR 1978/1979 647

de forma que (1) se aplica pois

S = (PA + PC + PE) - (PB + PD)


0 /
= 2J?sen - Ç 14-2 cos a — 2 cos

= 2R sen - 1+2

= 0

O caso PÒE = 0 < % é análogo ao caso acima.


b) Com P = A, têm-se PA = 0, PB = PE = C5 e PC = PD da, de forma
que (1) se reduz a

^5 + da — Ca + da
c) Com P = M, têm-se PA = PE = C10, PB = PD = C\a e PC = 2/?, de
forma que (1) se reduz a

^io + R- =

3" Questão [Valor 1,0]: Sejam AB = c, BC = a e CA = b.


a) Da lei dos senos, têm-se
a _________b________ b c
sen  sen [180° - ( + 2Â)] sen 3.4 sen2Ã

A excentricidade ec da elipse, de distância focal 2c,. e eixo principal 2a,,


é dada por
ce
ec = — = JL c
a+b

Com isto,

sen 2À sen 2Ã 1
e„ =
sen à + sen 3à 2 sen 2À cos à 2 cos A

A excentricidade e,. da hipérbole, de distância focal 2c,, e eixo principal


2a,., é dada por

eh 7 c
e/i = —
I—N |a - 6|
2
648 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Com isto,

sen 2Ã sen 2Â 2 sen Ãcos À


«/■ =
|sen à — sen 3>í| 2| sen (—Ã) cos 2Â| 2 sen _Ã|2 cos2  — 1|

e assim

cos?í
e/i =
|2cos2 Ã - 1|
b) Do item anterior, têm-se

a+b
2 cos À a+b c o
=> ------ = - => c2 a(a + b)
c= = 2acos c a
sen A

4” Questão [Valor 1,0]

Pela figura acima, a área S' pode ser escrita como


S' S + Saa'B‘ + Sbb'c + Scca'
kb.c. sen (180° — Ã)
=5+
2
Lc.a. sen (180° — B) ka.b. sen (180° — C)
+ 2 + 2

S^2 (ijc sen À + ca sen B + ab sen


Ó)
= S + k(S + S + S)
de forma que, se S' = 19S, então
19S = S + 3A-S k=6
11.34. VESTIBULAR 1978/1979 649

5a Questão [Valor 1,5]


v

a) Existe um plano de simetria definido pelos pontos V, A e o ponto médio


F de BC. O volume V desejado é dado por

Sabç.VA = = «\/3 ■1
V=
3 3 12
b) O volume V desejado é um terço da área do trapézio BDEC vezes
a altura d do ponto A em relação a este trapézio. Usando a notação
indicada na figura acima, tem-se

SuDEC-d (J^y.d (í + a)yd


V' =
3 3 6
Ainda da figura acima, têm-se

sen a = -a = —n y rf =
Y'
3<i\/7
y2 + d2 = a2 V |.l

Com isto,

x = y/a2 - d2 =

e então podemos determinar t da forma

£ ------- =>
^í.a
; |
.4o
x x + yu 14
/1
1
4a x/7
14
T
Logo,
/4« _i_ 3ax/7 ay/ãT
11o3 \/3
V
6 196
650 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

6' Questão [Valor 1,0]

A
4

c b

ab
í»+c
Ú+C’
B F 1 2
C
\ ,/x- — ã c
d
"lZsê±c 2

a) Usando a lei dos cossenos no triângulo àCDF para calcular a distância


DF = x, têm-se

x2 = cos2 £±£ + a
l _ 26 cos . cos —
2 4 2 2 2
A B+C B+C B-C a2
= b cos —-— b cos —------ a cos —-—
2 2 2 +T
Do triângulo retângulo AEDC, porém, tem-se que

ab B-C B+C
------- cos = b cos
b+c 2 2
e assim

B+C B-C / ab a2
x2 = b cos ---- 5---- cos —a
2 \b + c +T
abc (cos B + cos C1) a2
2(6+ c) +T
Usando a lei dos cossenos, tem-se então que

abc b2 — a2 - <? <? — a2 — b2 \ a2


x2 2ac + 2ab )
2(b + c) T 4

que é constante. Logo, o lugar geométrico de D é a circunferência de


centro F, médio de BC, e raio
11.34. VESTIBULAR 1978/1979 651

b) Da lei dos cossenos,

a~ = 62 4- c2 — 26c cos 60° (6 — c)2 + bc

de forma que

b—c=4 h=s
6c = a2 — (6 — c)2 (4x/3)2 - 42 = 32 c=4

Assim, pela lei dos senos, têm-se


b scti GO" |
( sen B = B= |
1 sen C = csrn 60" = 1 c=l
2

7a Questão [Valor 1,5]

n
s

o p
p

a) A parábola é formada por um plano-seção paralelo à geratriz oposta ao


ponto de contato S. Assim, na figura acima, têm-se

OVS = SÒV = OSA => VS = OS = SA = 12


=> OP = O A = 24 sen a
Desta forma, no conjunto de eixos cartresianos indicado à direita, o ponto
P 6 (P) tem coordenadas

P = (OP.OS') = (24 sen a,-12)


e assim a parábola (P) é descrita por
x2
y=
48scn2a
652 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Pela definição de parábola, a distância dx de P ao foco F é igual à dis­


tância d2 de P à geratriz y = 3, de forma que
(d2 = 242 sen2o + (—12+3)2 1
< , , => sen o = - => a = 30°
\d22 = (-12-3)2 2
b) Com a = 30°, a equação de (P) torna-se y = -f|. Com y = -3 nesta
equação, tem-se x = t6. Assim, a área Sp desejada é dada por
■T3
x2
SP = [6-(-6)] x3-|/ — I
cl.rl = 36------ = 24
12 36

8" Questão [Valor 1,5]

a) O ponto A' é tal que K4Z JL A'O, de forma que


IM'2 + A'O2 = VO2 = 4a2
Logo, o lugar geométrico de A' é a circunferência de diâmetro VO — 2a.
b) Seja h a distância entre os planos % e p. Com isto, determina-se o ponto
B sobre r tal que OB = h. A partir de B, marca-se o círculo de raio í =
74a2 - lí2, que determina o ponto A sobre o círculo-base da superfície
cônica (C).
Assim, a reta t é uma tangente, que passa por B, ao círculo de raio h,
tendo um comprimento igual a 74a- - lí2.
c) Da figura acima, tem-se que
O A2 = li2 + t2 = h2 + (4a2 - /i2) 4a2
que é constante. Logo, os pontos A estão sobre a esfera de centro O e
raio 2<i.
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 653

II.35 Vestibular 1977/1978

II.35.1 Prova de Álgebra

1a Questão [Valor 0,5]: Sejam as raízes a, h e c, com (a 4- c) = b. Pelas


relações de Girard, tém-se

( abc = - 36
< ab 4- bc 4- ac = —
a 4- b 4“ c — 2b — —

Logo, da terceira equação, tem-se b = j, e então


í ac=-i
l a+c= è
Assim, a e c são raízes de 6.-c2 - x - 1 = 0, ou seja
1 T Vl 4-24 1 1
a, c =
12 “3’2
Logo, as soluções desejadas são {-|, ~, |}.
2a Questão [Valor 0,5]: Do enunciado, têm-se as relações
• p(0) = 0 ' a0 = 0
p(2) = 4 ao 4- 0.2 4- a, = 1
■ P(l) = l 3ao 4- 2aj 4- a, =1
p'(l) = 2 8tt3 4- 4a2 4- 2a, = 4
. P'(2) = 3 , 12ao 4- 4a2 4- a, = 3

Este sistema não possui solução, o que torna a questão impossível.


3" Questão [Valor 1,0]: Sejam as pessoas identificadas por A, B, C, D, E
e F.
(i) Se A conhece todos B, C, D, E e F:
(i). 1 Se qualquer outro par se conhece, por exemplo De F, então .4 e o
par, (4, D, F), formam uma trinca que se conhece mutuamente.
(i).2 Se ninguém mais se conhece, então quaisquer três pessoas dife­
rentes de A, por exemplo (B, C, D), formam uma trinca que não se conhece
mutuamente.
654 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

(ii) Se A conhece apenas quatro pessoas, por exemplo B, C, D e E:


(ii).1 Se algum par, dentre as quatro pessoas que A conhece, se co­
nhece, por exemplo C e E, então A e o par, (A,C, E), formam uma trinca
que se conhece mutuamente.
(ii) .2 Se ninguém mais, das quatro pessoas que A conhece, se conhece,
então quaisquer três destas quatro pessoas conhecidas por A, por exemplo
(B, C, E), formam uma trinca que não se conhece mutuamente.
(iii) Se A conhece apenas três pessoas, por exemplo B, C e E:
(iii) .1 Se algum par, dentre as três pessoas que A conhece, se conhece,
por exemplo B e E, então A e o par, (A, B. E), formam uma trinca que se
conhece mutuamente.
(iii).2 Se ninguém mais, das três pessoas que A conhece, se conhece,
então estas três pessoas, (B, C, E), formam uma trinca que não se conhece
mutuamente.
Por simetria, os casos em que A conhece duas, uma ou nenhuma pessoa(s),
caem em casos duais aos vistos acima. Assim, as trincas de pessoas que se
conhecem tornam-se trincas de pessoas que não se conhecem e vice-versa.
Logo, para todas as possibilidades do númeo de pessoas conhecidas por A,
pelo menos um dos dois casos do enunciado necessariamente ocorre.
4“ Questão [Valor 0,5]: Por sua definição, g(x) é contínua e tal que
f 9(-l) = 2
, 9(0) =-2
l 9(1) = 6
Assim, hà um número ímpar de raízes de g(x') em cada um dos intervalos
(-1,0) e (0,1). Ou seja, g(x) = 0 possui pelo menos duas soluções distintas,
como era desejado demonstrar.
5“ Questão [Valor 1,0]: O conjunto A equivale à circunferência de raio uni­
tário no plano complexo, e seus elementos ser podem escritos como z = e“',
com a e [0, 2tt). Para este domínio, g(z) pode ser escrita como

flU) •ai + 5 - i = 5e(,,+a)i + 5-Í


\O 0 J

com e = arctgf. Assim, a imagem de j(z) para o conjunto A é a circunfe­


rência de centro (5 - i) e raio 5.
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 655

6a Questão [Valor 1,0]: Da definição de f(x) e por LHôpital, têm-se


re2í-(t + l)
/(e2) = lim/t(e2) = lime2 = i‘^oe2[ 2e2i1 - 1
e assim /(e2) = e2.
7a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, têm-se as matrizes
0-22 — <112
B=i
—<121 «n
1 1
eu <112 «11l «12
A => C= 1
<121 <122 «21 «22
1
«22 «12
D=A 1 1
«21 «II

onde A = (ai2<i2i - <111(122) 0 0 é 0 determinante de A. Como C é singular,


devemos ter
1 1 1 1 q «12<121 ~ «11<122
0
«11 «22 «12 «21 <111C122<112<121

Assim, o determinante A de A é nulo. Logo, B não existe e a questão se


torna impossível.
8a Questão [Valor 0.5]: Com |i/ + 2| <5, ou seja, y ~ -2, de modo que
|7 - 2,1 = (7 - t,), devemos ter que
|m(i/) -m(-2)| e
=> 117-2,1-17 + 211 e

=> I7-1/-9I €

=> 1-2, - 2| < e

=+■ |2/ + 2| 6

Assim, para atestar a continuidade de m(x) em torno de x = -2, podemos


ter qualquer valor de â < e. Por exemplo, podemos escolher 0 próprio valor
limite 6 = c = 0,01.
656 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9n Questão [Valor 1,0]: (Baseada em solução do Colégio Impacto):

Definindo X a interseção depjp4 com p3pc, Y a interseção depip4 com p2p5,


Z a interseção de p3pG com p2p5, podemos aplicar o teorema de Menelaus
no triângulo AXYZ com diferentes secantes para obter:
. AX.p2Y.p3Z
secantep^p3 : =1

secantepjBpo : =1
PiY.BZ.paX
„ P4X.p5Y.CZ
secante p4Cp5 : =1

secante pip3p5 (S) : Pj^'P1y P5^ = 1


P3Z.PIX.P5Y
secante pip3p5 (H) : -G^'P'lyP2^ = 1
p3Z.p4X.p2Y

Multiplicando todas estas relações, tem-se


AX. BY.CZ
=1
AY. BZ.CX
que, ainda pelo teorema de Menelaus com o triângulo XXYZ, comprova
que os pontos A, B e C são colineares.
sln: O que uma questão fundamentalmente geométrica está fazendo nesta
prova de álgebra?
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 657

10" Questão [Valor 1,0]: As duas parábolas se cruzam no ponto (5,26). A


área Si entre a- = 0 e a- = 5 é igual a
r5 r5
S1= 3/1 da- - y2 da-
Jt) Jo

= í [(51 - x2) - (a-2 + 1)] da-


Jo

= [ (50 —2a-2) da-


jo

s
-n
= 50a--—2a-31|
o

500
3
Já a área S? entre x = 5ex = aé igual a

S2 = j j/2 da- —
Z2/1 dx
= J (2a-2 — 50) da

^-5ox-r
3 l55
2a3 _ 500
= —---- 50a + -g-

Assim, para Si = 3S2, então a > 5 é solução de


3a3 - 225a + 500 = 0
sln: a « 7,2
658 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11a Questão [Valor 1,0]: Usando o conceito de diferencial, têm-se


[AyA~l + yAB) eDydy = (kRx^1+kxRS) eS:‘.d.T

kxReSx dx

Como yAeD’' = kxReSx, então

dy = L + S)
(t___ (R + Sx)y
dx (á+B) (A + By) x

12a Questão [Valor 1,0]: Definindo


D = Z,„ — Z„ = X2Kmy2Km ~ X2KnV2Kn

vale a pena verificar a relação


D = X2K<ny2Kin—X2K,ny2Kn+X2Kiny2Kt> ~X2KnV2Kn

— X2Krn{y2Km y2Kii} T y2Kii{.X2Kin ^2/<n)

(X2K111 ~ X2Kn)(y2Km — VlKn)

+X2Kn(.y2Km — y2Kn) + t/27<n (®27<m ~ X2Kn)

de modo que, pela desigualdade triangular, tem-se


PI < - a:2Kn)l-l(l/2Km ~ ?/27<n)l + k27<nlj(t/27<m ~ 1/27<n)l +

ItfeKnl-K^Km - Z27<n)|
Como {xn} e {?/„} são sequências regulares, então
2
/m 1 + n-1 m 1 +n + IV2Knl ( m 1 + n 1
Pl< 2/í
+ |a.'27<n|
2I< 2K
Definindo
m 1 +n + l^27<>.| + \V2Kn I j
Si
2K

devemos mostrar que Si < (m-1 + n-1), de forma a termos |P| < (m 1 +
n-1), comprovando que {z„} é regular. Assim, devemos mostrar que,
m-1+n~' , |Z27<T|| + l?72/<nl
s2 = 4/<2
+ 2/<
<1
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 659

Analisando Si, e usando o fato de que m, n > 1, têm-se

c 1 . l^2/<nl + lt/2/<„|
02 - 2^ + 27?

ZC (|a.'2/c.. | + |r/2/<i.l) + 1
2Z<2
Z<(|.T1| + 1 + 2^7, + Ivi | + 1 + 2Rn) + 1
< 2/í2
Este último passo se verifica já que as sequências {x„} e {yn} são regulares
e então
í l2-! 2'2/<í»| — 1 + 2/<n |l'2Knl < k'll + 1 + 2^
\ ll/i - 3/2/<>.| < 1 + aí?;; |j/2Kn| < |3/11 + 1 + 57777

Logo,

Wll + 12/11 + 2) + ^+! Kd^il + |;/11 + 2) + 2


Si <
2Z<2
< 2/C2
pois n > 1, e assim

Zú(|ti| + 1) + 1
Si <
K2
onde |ti| = máx{|xi|, |j/i|}. Desta forma,

ki i -n , i
Si <
i< /<2
1
< i*il + i , /í(|íi| + 3)

(Ri I + l)(|til + 3) + 1
7<(|*i| + 3)

l*i|2 + 4|ti| +4
Z<(|ii| + 3)

(N+2)2
< (kil + 3)3
< 1

Logo, S-2 < 1, e então |D| < (m-1 + n-1), de forma que, como explicado
anteriomente, {z„} é uma sequência regular.
660 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

11.35.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 1,0]: Usando a expressão da tangente do arco-soma,
têm-se

tg (4 + B) =
tg à + tg B i+i 4
1 — tg À tg B 1-i-i 7

tg (C1 + D) —
tg C + tg D 1+1 3
1 — tg C tg D 14 “ ii
1-7-8
e assim
4
T -3-
7 + 11
tg (4 + B + C + D) =1
1x _ t7'11
A

Como a tangente de cada ângulo é menor que 1, então os ângulos, que


pelo enunciado estão no primeiro quadrante, são menores que ?, e assim
sua soma é menor que tt. Logo,

À+B+C+D = í
4

2“ Questão [Valor 1,0]

L' X II

B /»
C
D

a) Da figura, tem-se

L A * CE AD CE 2HD

Da semelhança dos triângulos AHDC e ZLBEC, tem-se

HD BE
CD ~ CE
e assim

tg B tg C = 2
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 661

b)

tg = tg[180° - (B + C)]

= - tg (B + C)

tg B + tg C
1 — tg B tg C
= tgB + tg C

pois tg B tg Õ = 2. Logo, têm-se que

tg È tg C = 2
tg B + tg C = tgÂ

de forma que tg B e tg C são as raízes da equação

x2 — x tg à + 2 = 0

ou seja

tg t ytg2Â-8
tgB, tgC =
2

Logo, deve-se ter tg > 8. A opção tg < -2\/2, porém, é inviável
pois corresponde a três ângulos obtusos, já que as três tangentes dos
ângulos seriam negativas. Assim, deve-se ter
7T
tg > 2\/2 <=> arc tg2\/2 < Ã
2
662 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3" Questão [Valor 1,5]

I)

í I /'
" i '

a) Sejam r o raio de (O) e I a outra interseção da corda AO, com O entre


A e I, com o círculo circunscrito ao triângulo &ABC. Do conceito de
potência do ponto O em relação a este círculo, tem-se

OA.OI = OB.OC = r2 =>OI = ZÍ


OA
que é constante, pois A e O são fixos. Logo, o ponto I é fixo.
b) Como A, B, C e I estão sobre o mesmo círculo, então BC A = BÍA.
Como BCE e BDE são ângulos opostos do quadrilátero inscritível BDEC,
então {BCE + BDE) = 180°. Como BCE = BC A, BÍA = BÍP e
BDE = BDP, então tem-se que
BÍP + BDP = 180°

de forma que o quadrilátero BIPD é inscritível.


Para verificar que P é fixo, sejam as potências Pi, de A em relação a
(O), e P2, de A em relação ao círculo circunscrito ao quadrilátero BIPD,
dadas por

Pi = AD.AB = (AO—r)(AO+r)
P2 = AD.AB = AP. AI
e assim
AO2—r2
AP =
AI
Logo, como I é fixo, AP é constante, com P sobre AO, e então P é fixo.
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 663

4" Questão [Valor 1,5]


V
e
d h
B D
a

A E

a) O poliedro (P) é uma pirâmide de altura H e base pentagonal ABCDE.


Esta base tem lado 1 e diagonal AD = d, que é a raiz positiva da equação

1 + v/5
^d2-ed-e2 = o=>d = t
c d L 2

Pela lei dos cossenos no triângulo CAMD, onde d — AMD, tem-se


2 2
d2 = + í' -2
í' í' cos d

de forma que

3+^2 = 33£2(1 _ /5
cos d) => cos d = —
2 2 ' 3
b) Da figura acima à direita,

â2 + Ç = d2 5 + 2x/5 + l y/5 + 2\/5


l2 => h =
4 4 2
e assim o apótema a da base ABCDE é

2 (/i—a)2 => a = _ ____ 4_


2 + \/5 £
a+4 2/i 2
X/5+2V5

Com isto, a área da base Si, pentagonal é

2 + x/5 5£
= 7“ = \/5 + 2\/5 4
664 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

A altura H de (F) pode ser determinada como

2
£x/3
íf2 + «2 = => H =
2 10

e o volume V desejado é dado por

\Z10(3 + 5+
3 24 24

5’ Questão [Valor 1,0]

Podemos transformar o triedro, tornando equiláteras as seções triangulares


L\ABC (e consequentemente também o triângulo AA1B1C1) e AA2B2C2.
Observe que esta transformação é biunívoca, e, por isto mesmo, preserva a
propriedade de concorrência.
Vistas de cima, as projeções das retas A, A2, BiB2 e CiC2 se confundem
com as medianas do triângulo A/liBiCí, que são concorrentes no baricen-
tro deste triângulo, que coincide com o baricentro do triângulo UABC.
Dois pontos médios da seção AA2B2C2 são ligados pela base média
que é paralela ao lado correspondente do triângulo. Tomando a vista lateral
em relação a este lado, a base média e este lado são vistos como um ponto.
Assim duas das retas A2A2, B2B2 e CiC2 se confundem nesta vista lateral,
pois estas duas retas ligam os vértices do lado em questão aos vértices da
base média. Com isto, a concorrência das projeções de Ai A2, B2B2 e C\C2
se verifica também nesta vista.
Como as projeções das retas são concorrentes em duas vistas ortogo-
nais, então as retas são concorrentes no espaço.
Analisando as duas vistas, tem-se que o lugar geométrico do ponto de
concorrência das três retas, a medida que 0 plano móvel varia, é o segmento
que une o vértice S ao baricentro do triângulo AABC.
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 665

6" Questão [Valor 1,0]:


a) Seja a elipse descrita por
x2 y2
=1

cuja reta tangente tem coeficiente angular tal que


2x d.T 2y dy
2r/d?/ 0^ = b2x
+ ~tib22 ~ dx a 2y
Assim, a reta tangente por M à elipse é descrita por
b2
y = —õ—x + —
VM
e os pontos T e T' ficam determinados por

^(£.0)

Com isto as distâncias TF e TF' são tais que

TF' a2 - cxM |
~TF — +c a2 + cxm |
XA/

Dada a reta tangente, a reta normal por M à elipse é descrita por


a^VM . _ c2Vm
y
b2xw b2
e os pontos N e N' ficam determinados por

N = (^-,0)

N' = (0,

Com isto as distâncias NF e NF' são tais que

NF' cxM - a2 I
NF cxM + a2 |

de modo que
TF' _ NF1
TF ~ NF
666 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

b) Vamos mostrar inicialmente que existe uma circunferência C, de centro


O e raio r, que passa pelos pontos F, F‘, T1 e N'. Seja O = (0, y„) o
ponto médio de T e N', de forma que

b4 - <?y2t
Vo
2b2 yM

b4 + c2Vm
2b2 yM

Com isto, C passa por T" e N' e é descrita por

x2 + (y - b4 - Y= + c2yM
2b2yM J \ 2b2yM

de modo que quando y = 0, têm-se

M
4b4y2

e assim C contém os pontos F e F'.


Para verificar que M pertence a C, seja y = yM na equação de C. Assim,
tem-se

b4 - c2y2M b4 + c2yj,
x2 + VM ~
2b2y/..i 2b2yM
b4 - c2y2M
=> -t2 + y2r — = c2
b2
(b2 + c2)
=> x2 + A = (fc2 + c2)
x2 + Ã=i
b2

que é a equação da elipse, com a2 = (b2 + c2). Logo, x = xM e então M


pertence a C.
Logo, a circunferência C definida por M, T‘ e N1 passa por F e F', como
era desejado demonstrar.
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 667

7" Questão [Valor 1,5]


V

X u

a) Seja P o ponto de VA tal que BP ± VA e CP ± VA. Das figuras


acima, definem-se o comprimento da geratriz do cone g = VB = VC, o
comprimento das tangentes t = AB = AC, o comprimento v = VA e a
distância d = BP = CP. Assim, têm-se
g = y/h2 + ?'2; t = y/x2 — r2; v = \/h2 + x2
Dos triângulos retângulos &.OBA e Í\VCA, têm-se

^-.x = rl => BC = 2rVx2 — r2


2 x
y/h2 + r2.y/x2 — r2
dv — gt => d —
y/h2 + a:2
b) Com BP ± CP, do triângulo &BPC, tem-se
BC2 = BP2 + CP2 = 2d2
Logo, do item anterior, tem-se
Ar2(x2 — r2) (h2 + r’2)(x2 — r2) rx
=2 => h =
x2 {h2+x2} y/x2 — 2r2
dado que x
668 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8‘' Questão [Valor 1,5]

T n

n
n

Sejam R, o raio dos três círculos tangentes dois a dois, e a, o ângulo do


plano de um destes círculos com o plano da base da semi-esfera. Da figura
acima, tem-se
R
cos a = — = => 27?2 = r(r - rc)
r

1 —!/<>)
2^
Uo
ZRí-asa
2R
[/

Os três círculos quando projetados na base da semi-esfera geram três


elipses, também tangentes entre si duas a duas, e de eixos principal 27? e
secundário 27?cosa. Logo, uma destas elipses pode ser descrita por

z2 y2
— =1
R2 7?2 cos2 a
cuja reta tangente tem coeficiente angular tal que

2x da: 2t/dy ày xcos2 a


+ 7?2 cos2 a = 0=> -f-
ax
=
y
11.35. VESTIBULAR 1977/1978 669

Determinando o ponto (xo,!/o) da elipse para o qual a tangente faz um


ângulo de -30" com o eixo x, tem-se

— = tg(—30°) = => 3/o = x/3xncos2a

que, na equação da elipse, dá que

a-o , 3x;J cos2 a = 1 =>


Rx/Ã cos2 o
R? R* yo = T l +3 cos-

Analisando a figura da projeção, tem-se que o raio r da semi-esfera é


dado por Hcosa, y0 e 1/3 da altura do triângulo equilátero de lado 2,rll.
Assim,
„ , 1 2xo\/3
r = R cos a + ya + -. —-—

R \/3 cos2 a rVü


= R cos a + =+
y 1 + 3 cos2 a 3\/l + 3 cos2 o
7?\/3\/l + 3 cos2 a
= R cos a +
3
Usando o fato de que 2R cos a = (r - x), tem-se
r—x 7?\/3\/l + 3 cos2 a
r= 2 + 3 => 3(r + x) = 2f?,\/3 \/1+3 cos2 n

que elevada ao quadrado, nos diz que


2
3(r + x)2 = 47?2(1 + 3 cos2 a) = 2r(r — x) + 12 (—

Desenvolvendo esta equação, encontra-se


12(r2+2rx+x2) = 8r2 — 8rx+ 12(r2 — 2rx+x2)
e assim
r — 7x
670 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

II.36 Vestibular 1976/1977

11.36.1 Prova de Álgebra

1“ Questão [Valor 1,0]:


a) Devemos ter

x2 — x - 1 > 0
í 1 + v/5\ 1 - \/5
>0
X-^~
1 + x/5
X
X>-T~
b) Da definição de /, têm-se

f(x) = xsenx — ex cosa:


< f'(x) = (1 + ex) senx + (x - ex) cosa:
/"(a:) = 2 cos x + (2ex — x) sen x
’ /(O) = -1
=> /'(O) = -1
. /"(O) = 2

e assim
,2
fM ~ /(O) + xf'(0) + Y «s -1 - x + x2

2“ Questão [Valor 1,0]: Por Girard em ambas as equações

ad — bc = X1X2
=> A = (ad — 6c)3
A = x 3x 3
11.36. VESTIBULAR 1976/1977 671

3" Questão [Valor 1,0]: 1" Solução:


Os pontos A e B são tais que

AB 7(2 - l)2 + (5- 3)2 = 75


e estão sobre uma reta r descrita por

r:(t/-5)= (x -2) => y 2x + 1

Logo, o terceiro vértice deve estar sobre duas retas p e q, paralelas are
distando de r. Seja t a reta perpendicular a r pelo ponto (0,1). Assim,

t : y = -2x+ 1
Sejam os pontos P e Q, descritos genericamente por (.ro,I/o), interseções
de t com p e <7, respectivamente, distando de (0,1). Assim,

\/xo + (í/o - l)2 = ^0 + \xo = ■To 75 24,


2 75
48 5 T 24
xo0 = ± —; i/o
=> x. !/o = —-—
O D

Logo, as retas p e q são descritas por

' 5T24\ / 48A


P.<7 : => y = 2x + (1 T 24)

2a Solução:
Seja C = (aic,2/c). Assim, devemos ter que

1
3 1
1
2 5 1 12
2
xc Ve 1
=> |yc - 2xc - 1| 24
=> yc — 2xc = 25 ou — 23
672 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4“ Questão [Valor 1,0]: No plano complexo, a transformação f perfaz uma


rotação de 90° no sentido anti-horário seguida de uma translação de (2+3i).
Assim, o conjunto B é a elipse A rotacionada de 90u e centrada no ponto
(2 + 3i), como visto na figura abaixo.
Iin6Á

2 4 Re

5“ Questão [Valor 1,0]

yi —

Xt X

A interseção / = (x/,j/;) das fronteiras de A e B é


x4 = n2y2 — n2mxi => I = (x/rí2m, xõn2n'j
Assim, a área S desejada é dada por

S mx dx
X/
2y/ma-2 a?
3 3n
o
2\/m( v^n2m) (x/n2m)3
3 3n
mn
T
11.36. VESTIBULAR 1976/1977 673

6a Questão [Valor 1,0]: Seja L o limite desejado. Assim, por L'Hôpital apli­
cado duas vezes,
In cosa;
In L = lim
x2
sen x
= - lim
►o 2x cos x
— lim cosa;
.^-So 2 cos x — 2x sen x
_ _1
2
de modo que L =
Vf
7a Questão [Valor 1,0]: Desenvolvendo o lado esquerdo E da equação,
tem-se
(x — a)(.r — 6) 4- x(x — 6) 4- x(x — a)
E=
x(x — a)(x — 6)
3.t2 — 2x(a 4- b) 4- ab
x(x — a)(.r — b)

e o discriminante A do numerador de E é então

A = 4(n + ti)2 — 12a.h = 4[(a — ti)2 + nb]


de modo que A > 0, pois a e b são positivos. Assim, E tem duas raizes reais
finitas, além das raízes impróprias em x = ±oo.
Analisando o caso particular
5b 4- 3a
x — —b => E = —
2b(a 4- 6)
e os limites

lim E lim E — lim E = 4=00


x—x—m/f x—>6’^

conclui-se que se não houver descontinuidade no intervalo ]0, a[, ou seja, se


b > a, então há uma raiz neste intervalo. Neste caso b > a, a outra raiz se
situa em ]a, b[t de modo que não existe raiz no intervalo ] - ò, 0[.

sln: Provavelmente, o enunciado se referia à equação


1 1 1
— 4- ------ 4------------ T 0
x x—a x+b
674 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8a Questão [Valor 1,0]:


a) A cada rodada, o número de quadrados conservados se multiplica por 8.
Assim, há 8“ quadrados de lado 1/3" após n rodadas.
b) A cada rodada, a área preservada é | da área na rodada anterior. As­
sim, após infinitas rodadas, resta lim,,-,,» (|)" = 0 unidade de área,
indicando que toda a área inicial será removida no processo.

9a Questão [Valor 1,0]: Os n pontos geram r = Ç ” ) retas. Estas r re­

tas geram i = ( 2 ) interseções. Precisamos, porém, determinar quantas


destas interseções coincidem com os pontos originais.
Cada ponto inicial se conecta com os demais (n - 1) pontos, gerando
p = (n - 1) das ?■ retas. Assim, cada ponto inicial coincide com j = Ç )

interseções. Logo, todos os pontos iniciais coincidem com n x j do total de


i interseções.
Por tudo isto, o total T de interseções distintas dos pontos iniciais é
T=i—nxj

r(r - 1) p(p - 1)
—n
2 2
_(*)((“)-)
n(n — l)(n — 2)
2 2
n(n-l)
2
(»(»-!)
2
-o n(n — l)(n — 2)
2
n(n - l)(n2 - n — 2) - 4n(n — l)(n — 2)
8
n(n — l)(n2 — 5n + 6)
8
n(n — l)(n — 2)(n — 3)
8
11.36. VESTIBULAR 1976/1977 675

10" Questão [Valor 1,0]: Observando que


' P3(—l) = 3Z:>0
P3(—2) = -3 < 0
Ps(-3) = -k < 0
‘ P3(—4) = 3>0
P3(-5) = 3k > 0
P3(—00) = —00 < 0

por continuidade, deve haver sempre uma raiz em cada um dos intervalos
(-2,-1), (-4,-3) e (-00,-0). Para k -> 0, estas raízes convergem para
x = -1, x = -3 e x = -5, respectivamente. Já para k —> 00, estas raízes
convergem para x = -2, x = -4 e x = -00, respectivamente, gerando o
lugar geométrico representado abaixo.

VA

-5 -4 -3 -2 -1 x

II.36.2 Prova de Geometria


1" Questão [Valor 1,0]
pA B
t
10
•J 30°
E 140°
ü
t'
P'

a) Do triângulo /\EPP\ tem-se 2EPP1 + 140° = 180° e então EPP' = 20".


b) Da figura acima, BP'E — BP'P + EP'P, de modo que BP'E BÕP
2
20° = 40°.
c) O polígono de corda BP tem — 9 lados.
676 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2a Questão [Valor 1,0]: A área S desejada é o dobro da soma das áreas Si


e S> sombreadas na figura abaixo. A região de área Si é um setor circular de
centro O, raio r, sub-entendendo o ângulo AÒB = 120“. Já S2 é a área de
um setor circular de centro J, raio 2r, sub-entendendo o ângulo OH O' = 60",
subtraída da área do triângulo equilátero &.JOO' de lado r.

Desta forma,

rrr2 7r(2r)2 r2\/3 2 í „ v3


S =2 = ’’ I 27r -
T + ~~6 4

3“ Questão [Valor 1,0]: Pela fórmula da tangente de arco-soma e pela re­


lação do enunciado, têm-se que
tg2x+ tgx tg3a:
tg 3x- = -------------------- => te;
tg 3a; = --------------------
óx —
1 — tg 2x tg a- 1 - tg 2x tg x
=> tg 3a - tg 3a tg 2a tg a = tg 3a
=> tg 3a tg 2a tg a = 0
de modo que a 6 {k~. ^, ^}, para todo k inteiro tal que a / fcrr + ^. Em
suma, a = que engloba todas as soluções possíveis.

4“ Questão [Valor 1,0]: Usando as relações trigonométricas de arco-soma,


as duas equações do enunciado tornam-se
7 2- 4tt\ ( 2rr 4tt'
sen a 11 + cos — +cos — I +cos x I sen — + sen — 0

( 2?r 4tA ( 2ir 4rr'


cosal 1+cos — + cos — I — sen x I sen — + sen — = 0

onde
2tt 4tt tf rr , 1
1 + cos — + cos —- = 1 -cos - - cos - = 1 - -
O O O ó Z
2tt 4tt tt tt
sen — + sen — = sen — - sen — = 0
3 3 3 3
de modo que ambas as equações se aplicam para qualquer valor de x.
11.36. VESTIBULAR 1976/1977 677

5a Questão [Valor 1,0]

a) Do triângulo têm-se NÀD = 4 e ND& = 41 e assim AND =


(180°—^^). Analogamente, no triângulo &.BQC, tem-se BQC = (180o-
de modo que

Â+ B+C+D
AND + BQC 360° - = 180°
2
Logo, o quadrilátero MNPQ é inscritível, pois seus ângulos opostos sãi
suplementares.
b) Prolongando-se UQ, determina-se o ponto X sobre AD. No triângulo
i\U XD, a reta DN é bissetriz do ângulo XDU. Já no triângulo XUXA,
a reta AN é bissetriz do ângulo XÀU. Assim, pelo Teorema das Bisse-
trizes,
nx _ DX
NU ~ UD DX AX
NX _ 4X UA
NU — UA

de modo que UX é bissetriz de AÚD.


Seja Y a interseção de UN com BC. No triângulo XUYB, a reta BQ é
bissetriz externa do ângulo YBU. Já no triângulo t\UYC, a reta CQ é
bissetriz externa do ângulo YCU. Logo,
QY _ çy
QU ~ UD BY CY
QY çy ^ÜB = UC
QU ~ UC

de modo que UN é bissetriz de BÜC.


678 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Logo, UX e UN são suportes da bissetriz de AÚD = BÜC, indicando


que AB, CD e NQ se interceptam em U.
Por um raciocínio inteiramente análogo, mostra-se que VM e VP são a
bissetriz de BVA, indicando que as retas AD, BC e M P se interceptam
em V.

6“ Questão [Valor 1,0]: Das condições do problema, devemos ter que


, „ a b MA' a
MA' MB' MB' b
o que caracteriza o círculo de Apolônio do segmento A'B’ na razão g.
Assumindo b > a, como indicado na figura abaixo, na posição Mi, deve­
mos ter
a & d(b + a)
=> MXC = Mi A' + d
Mi A' ~ M^A' + 2d b—a
enquanto que na posição M2, tem-se que
a b d(b — a)
M2A' = 2d - M2A' => M2C = d- M2Á = b + a
11.36. VESTIBULAR 1976/1977 679

7" Questão [Valor 1,0]: Sejam V, F e A os números de vértices, faces e


arestas, respectivamente, de I. Sejam ainda V', F‘ e A' os números de
vértices, faces e arestas, respectivamente, do novo poliedro O icosaedro,
visto na Figura A, é formado por F = 20 faces triangulares, onde cada um
dos V = 12 vértices se conecta a cinco outros vértices, requerendo um total
de A — = 30 arestas. Desta forma, a relação de Euler, (1/ + F) =
(A +2) = 32, é satisfeita, como era de se esperar.
No processo de formação do novo poliedro cada seção transforma um
vértice de I numa face pentagonal (ver Figura B), formando cinco vértices
de As seções em conjunto transformam as faces originais de / em faces
hexagonais regulares de /' (ver Figura C).

(C) (D)

a) O poliedro I' tem V = 12 faces pentagonais e F = 20 faces hexagonais,


num total de F' = 32 faces.
b) O poliedro I' tem V' = 5V = 60 vértices. Cada vértice forma um ângulo
poliedro de três faces, sendo uma pentagonal (com ângulo de 104") e
duas hexagonais (com ângulo de 120").
c) Pela relação de Euler, o poliedro /' possui A1 = (F'+V"-2) = 90 arestas.
Para cada ângulo poliedro de vértice v' de há um total de doze vértices
pertencentes ao ângulo poliedro (ver Figura D), incluindo o próprio vértice
v.. Estes vértices não formam diagonais de /' quando conectados a
Logo, o número total D' de diagonais de I' é D' = 144O
680 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

8a Questão [Valor 1,0]

±k
i

y Q y y

A distância x do vértice V para a interseção do plano com o cone é dada por


d
X =
sen 2a
Seja Q um dos pontos da parábola no mesmo plano horizontal que a
interseção do plano com o eixo do cone. Logo, a distância y de Q ao eixo
do cone é
„ d
y = 2x sen a =------
cosa
A distância de Q à diretriz da parábola deve ser a mesma que sua distância
ao foco F. Assim,
(x + fc)2 = (x — fc)2 + y2
k=yL = (sh)
\ cos a / 2 =
4x ——
4sen 2a
2
O comprimento c da corda focal perpendicular ao eixo da parábola é
então tal que

- = 2fc => c = 2dtga


11.36. VESTIBULAR 1976/1977 681

9a Questão [Valor 1,0]: Sejam as grandezas auxiliares (6 + c) = ]\I e bc =


N, de modo que b e c são as raízes de x2 - Mx + N = 0, isto é,
M ± VM2 - 4N
b,c =
2
Aplicando a relação de Stewart com a bissetriz, tem-se

b2 ( +C2 ( = pa + a(
\b+cj \b+cj \b+c/\b+cj
e2 = fec[(b + c)2 - n2] = N(M2 - o2)
(b + c)2 M2
PM2
=> N =
(M2 - a2)
Por Heron, tem-se
ah \/(a+6+c)(-a+t>+c)(a-6+c)(a+b-c)
~2 - 4
= y/l-^ + tfr+c)2]^2 (fe ~ c)2]
4
v/[-a2 + (6 + c)2] [a2 - (6 + c)2 + 46c]
______________ 4_______
y<-a2 + M2)(a2 - M2 + 4 (A/f-A/2 \
2-a2) 1
= 4
\/-(a2 - À'/2)2 + 4Í2M2
~ 4
Logo,
M‘l - 2M2(2P + a2) + a2(4/>2 + a2) = 0
2{2P + a2) + 74(2^ + a2)2 - 4a2(4/>2 + a2)
=> M =
2
=> M = \J2P- + a2 + 2 \Zí4 + Pa2 + a2/»2

o que nos permite determinar N, b e c, em sequência, pelas relações anteri­


ormente obtidas.
Aplicando-se a lei dos cossenos três vezes no triângulo SABC, têm-se

COS À =
b2 + c2 — a2 - a2 + c2 — b2 - a2 + b2 — r2
cosB
----- —------- ; cos B= = --------- : cos
cosCC == —------
2bc--------------------- 2ac--------------------------- 2ab
682 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

10a Questão [Valor 1,0]

l
X

íí
2
x'
X 51 Zaf\— aXk
£
K9 \ / 2
2
£
2
í
A área total St da pirâmide P é
7P2
sT = e2 + 4-i- = i5í2
Sejam Si e S2 as áreas das faces laterais da seção inferior da pirâmide,
como indicado na figura acima. A área total S; do sólido inferior (a menos
da área da seção propriamente dita, que é comum a ambos os sólidos) é

St e2 + Si + 2S2 = ? + 2 +2
+ 2 e2 + 2 + tx
Fazendo S/ = =^, tem-se
28 ± 7784 - 364
x2 - 28íx + 91€2 = 0 => x =
2
de modo que x = (14 - VTÕ5)£, já que a outra raiz é maior que o apótema
7Í da pirâmide. Assim, o ângulo a do plano secante com a base é tal que
xsen/3
tga — = (x/28 — '/Í5)x/Í3
t - x cos 0 1 - x-E
Seja h = xsen/3 a altura do triângulo em destaque acima. O volume Vt
do sólido abaixo da seção é então
y + ~ h — ^xsen^ (í-
■xsen/3
3
que, após um certo algebrismo, nos dá
(\/TÕ5- l)x/Í95 3
Vi
84
11.37. VESTIBULAR 1975/1976 683

II.37 Vestibular 1975/1976

11.37.1 Prova de Álgebra


1" Questão [Valor 1,0]: Sejam r a razão e ai o primeiro termo da progres­
são. Do enunciado,
“i+V49’' x 50 = 200 2a i + 49/' = 8
■U+S0r+..t+99r x 5Q = 2700 2aj + 149r = 108

de modo que r = l eaj = -20,5.


2“ Questão [Valor 1,0]:
a) Fazendo o discriminante A ser positivo, tem-se

A = 4(n — 5)2 - 4(n + 1) = 4(n — 3)(n — 8) > 0

de modo que n 3 ou n > 8.


b) Fazendo 0, tem-se

2a'o — 2(n — 5) = 0 => xq =n—5

e assim

3/o — s-o — 2a.'oa'o + i'o + 6 = — í^o — 3)(x'o + 2)

cujo gráfico é representado abaixo.


684 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

3a Questão [Valor 1,0]: Os valores de z, e z2 são dados por

z—±
de modo que zy e z2 são simultaneamente reais ou imaginários. Desta
forma, não é possível formar um triângulo equilátero com vértices em z0,
zi e z2.
4a Questão [Valor 1,0]: Devemos ter P(l) = P'(l) = 0. Assim,

2 4“ 1 4~ p 4- q 4- 2 — 0 p + q — —5
8 4-3 4- 2p 4- g = 0 2p + q = -11
de modo que p = -6 e q = 1.
5a Questão [Valor 1,0]: O lado esquerdo E da equação pode ser visto
como a soma de uma progressão geométrica infinita. Se y3 > 0, esta soma
converge e podemos escrever que

E = a~'3 + a’2»3 + a + =. a:y3_ = 1


1 - a~'P a»3 - 1
de modo que devemos ter
1 .3 1+b
—3—- - b => ay = —■—
a'‘ - 1 b
Pelo enunciado,
1+6
a4 =
b
de forma que

a8 = ai"’ 3 => y3 = 8
=> y e {2, (-1 + \/3€), (-1 - x/3i)}
o que satisfaz a condição de convergência do somatório.
11.37. VESTIBULAR 1975/1976 685

6n Questão [Valor 1,0]:


a) Reescrevendo a equação do enunciado como

(x2+ax+0)(x2+ax+7) = 0
=> x4 + 2axJ + {a2+0+y)x2+a(0 + 'y')x+0'y = 0

têm-se

2a = a a=|
a2 + 0 + y = b 0 + 7 = b-
=> 4
a(0 + 7) = c 0 + 7=%
. 07 = d 07 = d

de modo que devemos ter 8c = (4ab - a3).


b) Do item anterior, a = 3 e

0+7=4
07 = -5

de modo que 0 e 7 são raízes de

k2 -4fc- 5 = (fc — 5)(fc + 1) 0

Logo, 0 = 5 e 7 = -1, e assim podemos escrever a equação do enunci­


ado como

(x2 + 3x + 5)(x2 + 3x — 1) 0

cujas raízes são x e { -3±2v/^TT -3±VT3j


686 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

7" Questão [Valor 1,0]:

a) (i) Como FnX = FnX X R X, para qualquer conjunto X, então


R é reflexiva.
(ii) Além disto, R é simétrica, pois
X RY FnX = FnY
<=> FnY = FnX
üYRX
(iii) Por fim, R é transitiva, pois
XRY FnX=FnY
Y RZ FnY = FnZ
FnX = Fnz
X RZ
Pelas trés propriedades acima, R. é uma relação de equivalência.
b) O conjunto P(E} das partes de E é dado por

P(E) = {0,{a},{b},{c},{d},{a,b},{a,c},{a,d},
{b, c}, {b, d}, {c, d}, {a, b, c}, {a, b, d}, {a, c, d},
{b,c,d},{a,b,c, d}}

Para termos Z n {a, b} = {b}, então Z deve conter b e não conter a.


Assim, as possíveis soluções de Z c P(E) são

Z e {{£>}, {b,c}, {6,d}, {b, c, d}}

c) Para termos V7n{a, b} = 0, então W não deve conter nem a nem b. Logo,
as possíveis soluções de W c P(E) são

ive {0,{c},{d},{c,d}}
11.37. VESTIBULAR 1975/1976 687

8' Questão [Valor 1,0]: Com o devido algebrismo, têm-se


(x2 +1 )(2x +1) — (2x)(x2 +x)
y' =
(x2 + l)2
—x2+2x+l
(x2 + l)2
(x2 + l)2(—2x+2) —2(x2 + l)(2x)(—x2+2x+l)
y" =
(x2 + l)4
2(x+1) (x2—4x+1)
(x2 + l)3
Assim, os intervalos de crescimento e decrescimento são
' y<0 —1 < x < 0
y>0 x < —1 ou x 0
y' <0 x < (1 — \/2) ou x > (1 + V2)
y' >0 (1 - s/2) < x < (1 + v^2)
y" <0 x < —1 ou (2 — \/3) < x < (2 + \/3)
. y" > 0 —1 < x < (2 — \/3) ou x > (2 + \/3)
Os pontos notáveis são: P] = (-1,0) (raiz e ponto de inflexão), P2 = (0,0)
(raiz), P-i = (1 - %/2, i^) (mínimo), P4 = (1 + x/2, -b^2) (máximo), P5 =
(2 - \/3, 2^S) e Pc = (2 + \/3, ^^2) (pontos de inflexão). Os três pontos
de inflexão Pt, P5 e Pc estão sobre a reta 4y = x + 1. Além disto,
lini y = 1; lim y' = 0
—>±oo

indicando uma assíntota horizontal em y = 1.


O gráfico resultante é esboçado abaixo.
y
Pj____

.A
-1 p3 2 3 X
688 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

9a Questão [Valor 1,0]: As razões q e r das progressões geométrica e


aritmética são, respectivamente,
m m
q = a ■< : r = —
2
Um núcleo de função logaritmo é definido se
m
l°gi, Q r => log^a2^ y => log(,a = 2 => b = y/a

Com esta base, tem-se ainda que

logyjn0 = l-j 0 => m = 4

de modo que as progressões tornam-se

..., a-2, a-1,1, a, a2,...


...,-4,-2,0,2,4,...

10 a Questão [Valor 1,0]: Pelo enunciado, M deve ser um número de 7


dígitos. Sejam n4 e n8 os números exatos de ocorrências dos dígitos 4 e 8,
respectivamente, em M. Seja ainda n.T o número de dígitos x distintos de 4 e
8. Logo, temos seis casos com M satisfazendo as restrições do enunciado:

= (2; 3; 2), (2; 4; 1), (2; 5; 0), (3; 3; 1), (3; 4; 0), (4; 3; 0)

Sendo #(n4;ns:nx) o número de permutações com repetição para o caso


(n4;ng-,nx), tem-se

#(n4;n8;nx) ___ 7'


* •___ 8n- - 6'_____ 8Wx-1

n4!n8!nI!_____ n4! n8! (nT — 1)!
onde o fator 8"* considera os oito possíveis valores de x e, quando nx > 0,
a segunda parcela elimina os números iniciados pelo dígito 0.
Desta forma, para os seis possíveis casos de (n4;n8;nx), têm-se

- #(2; 3; 2) = ^82 - jyfpS1 = 13440 - 480


#(2:4; 1) = ^8" - ^8° = 840 - 15
#(2:5:0) = 5^8° = 21
#(3:3:l) = 5!7|_81-3ífõí8o = 1120-20
#(3;4;0) = ^8° = 35
■ #(4;3;0) = jt^t8° = 35

e o total de possíveis números M é 14976.


11.37. VESTIBULAR 1975/1976 689

II.37.2 Prova de Geometria


1“ Questão [Valor 1,25]:
a) Como (Â + B + C) = 180°, então

à B+C
tg y = tg 90° -
2
sen ^90'|o _ 234-C

cos ^90° —
_ cosáiè
sen
COS 4 cos í- sen 4 sen i
sen 4 cos
_ 1 — mn
í + sen 4 COS 4
m +n
Como 0° < 4, 4, f < 90°, então devemos ter tg 4. tg tgf 0 e
assim: m 0, n > 0 e 0 < mn < 1.
b) Pelo lei dos senos,
a b c b+c
sen À sen B sen C sen B + sen C
Se 2a = (6 + c), então devemos ter
sen B + sen C = 2 sen Â
= 2 sen [180° - (B + C)]
= 2 sen (B + C)
B+C B+C
= 4 sen 2
cos
“““ 2

Usando a transformação em produto, tem-se


B+C B-C
sen B + sen C 2 sen —-— cos —-—
2 2
e assim
B+C B-C B C B C
2 cos —-— = cos —-— => cos — cos — = 3 sen — sen —
2 2 2 2 2 2
_ 1
=> mn “ 3
690 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

2a Questão [Valor 1,25]

B D C
Sejam í eSo lado e a área, respectivamente, do triângulo &ABC. Pela lei
dos senos,
e = 27? => L = 7?x/3 = 20^/3 m
sen 60°
Definindo

MF ME MD M F = 2x
MÊ = 3.x
2 3 = ~ =" =>
M D = 5.x
de modo que

„ í2\/3 2x1 3x( 5xí Cy/3


S = ~ = — + -T + ~ ~ -r = -2^ = 3ni
Pela lei dos cossenos no triângulo ÁMEF, tem-se
FE \/(2x)2 + (3a:)2 — 2(2x)(3x) cos 120° = .x'\/TÕ
de modo que, pela lei dos senos, o círculo circunscrito Ci a este triângulo
tem raio 7?' tal que
FE
27?' = 2%/57m
sen 120°
O quadrilátero AEMF é inscritível no círculo Ci, de forma que

ÃÊ = y/(2R')2 - (3.x)2 = 7x/3 m


AM = 2R' =>
ÃF = y(27?')2 - (2.x)2 = 8\/3 m
11.37. VESTIBULAR 1975/1976 691

Logo, por semelhança,


AF
hp = — => hF = 12 m
cV3
2
e então
AEhp = 42\/3 nr,2
Saef =
2

3a Questão [Valor 1,25]:


a) Podemos escrever a área S do triângulo AABC como
ah 2pr
S = Pr = -^a= —

=> (6 + c) = 2p - a = 2p Ç11

Por Heron,
pr = y/p(p -a)(p- b)(p - c)

= \/p(p ~ «)[P2 - (b + c)p + 6c]


/7 2pr
= \HP~^

logo
hr2 p2(2r — h) h2r2 + p2(2r - /i)2
bc =
h — 2r h 6(/i - 2/-)
b) Por Pitágoras, devemos ter
a2 = b2 + <? = (6 + c)2 — 26c
e assim
2
h2r2 + p2(2r- - h)2
-2
/i(/r - 2r)
=> 4p 2
T?[('í-’-)2-r2] h2r2 + p2(2r — h)2
2 k(h _ 2r)
=> 2p2(/i. - 2r)2 = h2r2 + p2(2r - 6.)2
=> p2(/i — 2r)2 — h2r2
hr
=> P
h - 2r
692 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

4“ Questão [Valor 1,25]

a) Seja H = H} na figura acima. Assim,


ÃH\B , 2k^3
AHi sen = k => AHi =
2
de modo que

CTT, = \JãC2-ÃTT^ = ^ik2-^- = 2fcx/6


3
b) Neste item, sejam H = Ií2 e AH2 = BH2 = x. Logo,
(2k)2Vã
Sa bc =
4
(2k)Vx2 - k2
Sabh?
2
l’^/(2fc)2 — x2
Sach? = Sbch2 =
2
de forma que devemos ter
,,.2
3/? = k2(,x2 - k2) + '—(ik2 - x2) => x4 - 6k2x2 + 8k4 = 0
6k2 ± y(36 - 32)A-4
=s> x2
2
Logo, x = k^2, já que as outras raizes não condizem com o problema, e
o volume V desejado é igual a
(2H)Vx2-*.-2
v =---- 2----- X3/(2L-)2 - x2 k3y/2
3
11.37. VESTIBULAR 1975/1976 693

5a Questão [Valor 1,25]

d!

a—x
F A a O x A' F'
c

A razão das distâncias de um ponto qualquer de uma cônica para um foco


e a diretriz correspondente é constante e igual à excentricidade da cônica.
Sendo x a distância da diretriz d' ao centro O da hipérbole, tem-se

A'F' c—a c a2
------ =-------- = e = — => x = —
a—x a — x--------- a c
Assim, pelo enunciado, têm-se

( AF' = a + c = 3 a=1
U+í 1,5 c=2

de forma que b x/c2 - d2 = x/3. Com isto,


c
e — - - 2
a
ÃÕ = a=l
9 = 2 arctg - 120°
a

6a Questão [Valor 1,25]: Seja CD = í. Usando Pitágoras, tem-se


(^)2 + .r2 = (2.r)2 => 1
2(1 - ,t73)

já que a outra solução para í é maior do que 2. Note que como 0, então
,r<^.
A área total Si corresponde a duas superfícies cônicas, de geratrizes
~ÃD = ~BC = 2x e raio da base x, e uma superfície cilíndrica, de raio .>■ e
altura CD = t. Logo,
S, = 2(2tt.t2) + 2irxf. = 2irx(2x + £)
Já S2 corresponde às mesmas duas superfícies cônicas e a uma superfície
cilíndrica, de raio x e altura ÃB = 2, de modo que

S2 = 2(2ttx2) + 47T.T = 47r.r(r + 1)


694 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Logo,
2.r + t 1 + ar(l - x/3)
k=
2(a + l) “ X+ 1
1 -k
=> X =
k + s/3 - 1
Para que o trapézio seja circunscritível, as somas dos lados opostos de­
vem ser iguais. Assim, devemos ter
2 + e = 2 + 2(1 - x\/3) = 4 - 2a:\/3 = 4x
—= 2(2 - \/3)
2+ s/3
1 -t-2(2 - y/3)(l — y/3) 19 —8x/3
=> k =
2(2 - v^) + 1

Neste caso, aplicando-se a lei dos cossenos nos triângulos AABD e


&13CD, tem-se
d2 = (2a:)2 + 22 + 8a: cos 0 = (2a:)2 + t2 - 4xt cos S
l2 - 4 e - 2 _ v/3
=> cos0 => e = 150°
4a:(2 + I) 4x 2
=> d2 = 4a:2 + 4 + 2(£ - 2) = 20(7 - 4\/3)
de forma que, pela lei dos senos no triângulo &.BCD,
d d
2R => R = d = 2y 5(7 — 4\/3)
sen 6 “ 2 sen 150°
11.37. VESTIBULAR 1975/1976 695

7n Questão [Valor 1,25]: (Baseada em solução do Colégio Impacto):

Px

-4i
M

a) O raio OM é perpendicular à tangente í = PtP2. Dos triângulos retângu­


los AOA1P1 e AOAYPi, têm-se

OP2 = OA2 + AXP2 = il-t-x?


=> M P\ = Xi
õK2 =õm2+mT\2 = ^+mp;2
Analogamente, dos triângulos retângulos AOA2P2 e AOrWP2, têm-se

OP2 = OA2+A2P2 = ^+xi


=> M P2 — X2
ÕP'2 = 'ÕM2+MPÍ2 = ^+MPÍ2

Logo, do triângulo retângulo APiA]A2, tem-se

PiÂ22 = Fi.4j2 + Ai A22 = x? + k2

e, por fim, do triângulo retângulo AP, A2P2,

PiP22 = (xi+x2)2 = PiA22 + A2P2 = (x2 + fc2)+x2

de modo que

k2
^1X2 = —
696 PARTE II. SOLUÇÕES PROPOSTAS

Pi

tz
Mi/-

//õ 'XAP
X2 P2 /

b) A projeção de PiP2 no plano wj é 0 segmento P}A2. Logo, a projeção Mi


de M em tt] pertence a PiA2 e, por semelhança dos triângulos APiMíM
e L\P1A2P2, é tal que
MiM A2P2 .— PyM A2P2 xix2
_ — => Ivl
~ =< MiM11V1 = ------ =z----- = ----------------
PiM PiP2 PXP2 xi+x2
Analogamente, a projeção de PXP2 no plano tt2 é o segmento Aft, e a
projeção M2 de M em tt2 pertence a ^4iP2. Por semelhança dos triângu­
los l\P2M2M e AP2^i-Pi, têm-se

TML = IZi 77-77 = p^mã^Pi = ^2


P2M P2Px P2P1 xi + x2
Logo, MjM = M2M, de modo que M pertence aos círculos-interseção
da esfera com os planos bissetores do diedro 7ri7r2.
8" Questão [Valor 1,25]: Usando a relação de Euler, podemos escrever
kivn e‘
sen ——- =
A' 2j
e assim
N 2
e
^=E 2j

, N
1 \ / jA-2g»i

= (W V '
' e3'2"" -1•i | -2A'' + e“^
.e^-l1/
Logo, E = y, já que e,±j2-7t
: = 1, com n inteiro, ee1^ / 1, com 0 < n < N.
_ ■
Este livro contém os enunciados das provas de Matemática do
Vestibular do IME cobrindo, a menos de algumas poucas exceções, o
período de 1944/1945 a 2010/2011. Foram incluídas, ainda, soluções
propostas para todas as provas do período de 1974/1975 a 2010/2011.
Uma parte dos enunciados foi obtida diretamente dos arquivos pessoais
do Prof. Sérgio Lima Netto; outra parte foi proveniente de diversos
colaboradores, participantes, em sua maioria, da lista de discussão da
Olimpíada Brasileira de Matemática; complementando tudo isto, foi feita
uma ampla pesquisa junto aos arquivos do IME. Todo este esforço
resultou na edição atual com um total de 134 provas, 57 das quais com
soluções propostas. ______ ______

oblemas de
ríaatóriade

E®M)íiriá
Engenh

/ EDITORA ISBN 97885606531-6

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