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ENSINO MÉDIO

5
PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA

CAPA_SER_CAD5_MP_MAT_Geometria.indd 1 3/24/15 7:33 PM


MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1 Funções trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  4
Estudo da função seno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  4
Estudo da função cosseno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  9
Estudo da função tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
As funções cossecante, secante e cotangente. . . . . . . . 15
Funções trigonométricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Generalização das funções trigonométricas . . . . . . . . . . 21
MATEMÁTICA

Funções trigonométricas inversas . . . . . . . . . . . . . . . . . 29


Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

2121640 (PR)

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MÓDULO
Funções trigonométricas

O osciloscópio é um instrumento que cria um


gráfico bidimensional visível de uma ou mais diferen-
ças de potencial, utilizado para diagnosticar uma peça
defeituosa em um equipamento eletrônico. Enquanto
o eixo vertical em geral mostra a tensão no monitor,
o vertical normalmente representa o tempo, tornando o
instrumento útil para mostrar sinais periódicos.

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SCIENCE PHOTO/SHUTTERSTOCK/GLOW IMAGES

REFLETINDO SOBRE A IMAGEM


O monitor do osciloscópio apresenta um aspec-
to semelhante às curvas dos gráficos das fun-
ções trigonométricas. Você sabe como são de-
nominadas essas curvas? Sabe como é possível
generalizar as funções trigonométricas?

www.ser.com.br

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CAPÍTULO

1 Funções trigonométricas

Veja, no Guia do Professor, o quadro de competências e habilidades desenvolvidas neste módulo.

Objetivos: O interesse do homem pelo movimento dos astros deu origem à Trigonometria.
No século XV, o matemático alemão Johannes Müller von Königsberg apresentou uma expo-
c Conceituar as funções
sição sistemática dos métodos para resolver triângulos. Seu trabalho, De Triangulis Omnimodis, foi
seno, cosseno e
considerado o marco do renascimento da Trigonometria por torná-la uma disciplina independen-
tangente.
te da Astronomia. Mais tarde, em meados do século XVI, François Viète destacou-se por recorrer
c Definir cossecante, sistematicamente ao círculo trigonométrico e aplicar a Trigonometria na resolução de problemas
secante e cotangente algébricos. Todo esse processo culminou com a introdução do conceito de seno, cosseno e tangente
com base nas ideias como números reais, feita por Leonhard Euler (século XVIII), quando ele passou a considerar o círculo
de seno, cosseno e de raio unitário.
tangente. A representação das relações trigonométricas no círculo de raio unitário levou os matemáticos
a estudar seu comportamento, esboçando-as graficamente e identificando-as como funções.
c Interpretar gráficos das AKG-IMAGES/ALBUM/LATINSTOCK/GALERIA
TRETYAKOV, MOSCOU, RÚSSIA
funções cossecante,
secante e cotangente.

c Identificar as funções
do tipo trigonométricas.

c Reconhecer
que as funções
trigonométricas
admitem inversas
somente para Leonhard Euler (1707-1783), o
certos domínios e matemático mais produtivo de
todos os tempos. Foi o primeiro
contradomínios. a tratar seno e cosseno como
funções. Devemos a ele a notação
c Utilizar a calculadora f(x) para uma função.
científica para
resolver exercícios
que envolvam funções
ESTUDO DA FUNÇÃO SENO
trigonométricas e Dado um número real x, podemos associar a ele o valor do seno de um ângulo (ou arco) de
funções inversas. x radianos:
R R
Im
y 5 sen x

x1 sen x1

p 2
4 2

PARA
REFLETIR Assim, definimos a função seno como a função real de variáveis reais que associa a cada número
real x o valor real sen x, ou seja:
Para cada valor real de x exis- f: R → R
te sempre um único valor real x → f(x) 5 sen x
para sen x.
Lembramos que x, medida de ângulo (ou arco), é expresso em radianos.

4 Funções trigonométricas

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Gráfico da função seno
Para construir o gráfico da função seno vamos construir uma tabela com valores de x da
1a volta positiva. www.ser.com.br

Acesse o portal e veja o infográfi-


x sen x x sen x co Gráfico da função seno.

0 0 7p 21
p 1 6 2
6 2
5p
2 2
p 2 4 2
4 2
4p 3
p 2
3 3 2
3 2
3p
p –1
1 2
2
2p 3 5p 3
2
3 2 3 2

3p 2 7p 2 2
4 2 4 2
5p 1 11p 21
6 2 6 2
p 0 2p 0

Veja o gráfico inicialmente para x [ [0, 2p] e, depois, para x [ R:


y

1
Ï·
3
2
Ï·
2
2
1
2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
7p 5p 4p 3p 5p 7p 11p
6 4 3 2 3 4 6
p p p p 2p 3p 5p 2p x
0 p
6 4 3 2 3 4 6

1
2
2
Ï·
2
2
2
Ï·
3
MATEMÁTICA

2
2
21

Funções trigonométricas 5

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Como a função f(x) 5 sen x é definida no conjunto dos números reais, ou seja, seu domínio é R a
curva pode ser estendida para valores de x menores do que zero e maiores do que 2p. Assim, o gráfico
da função f: R → R definida por f(x) 5 sen x, é a curva chamada senoide, que tem o seguinte aspecto:
y

1
p 3p
22p 2p 2 2 2
24p 3p
p p 2p 4p x
2 2
2
21

COMENTÁRIOS
O domínio de f(x) 5 sen x é R pois para qualquer valor real de x existe um e apenas um valor
para sen x.
O conjunto imagem de f(x) 5 sen x é o intervalo [21, 1].
A função seno não é sobrejetiva, pois [21, 1] ± R, isto é, sua imagem não é igual ao contrado-
mínio.
A função seno não é injetiva, pois para valores diferentes de x temos o mesmo f(x). Por exem-
plo, sen p 5 sen 5p 5 sen  − 3p  5 … 5 1.
2 2  2 
A função seno é função ímpar, isto é, qualquer que seja x [ D(f ) 5 R temos sen x 5 2sen (2x).

6 2 ( )
Por exemplo, sen p 5 1; sen 2 p 5 2 1 .
6 2

Periodicidade da função seno


y

22p 0 2p 4p x

21
período (p) período (p) período (p)

Observando o gráfico da função seno, vemos que a função repete periodicamente seus valores
nos intervalos …, [–2p, 0], [0, 2p], [2p, 4p], … Daí dizermos que a função seno é periódica.
Observe no gráfico que sen x 5 sen (x 1 2p) 5 sen (x 1 4p) 5 … para todo x [ R.
Dizemos então que o período da função seno é 2p e indicamos assim: p 5 2p.
Para encontrar o período, basta observar no gráfico o deslocamento horizontal necessário para
que ele comece a se repetir.

Sinal da função seno


Observando o sinal da função seno, vemos que a função é positiva para valores do 1o e 2o
quadrantes e negativa para valores do 3o e 4o quadrantes.
p
2
PARA
REFLETIR 1 1
p 0
Quais os valores de sen x para 2p
x 5 0, x 5 p , x 5 p e x 5 3p e
2 2
2 2
seus arcos côngruos? 3p
2

6 Funções trigonométricas

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Variação da função seno
Considerando valores de x [ [0, 2p], observe o que acontece com sen x1 e sen x2, para x1 . x2
nos quatro quadrantes:
1o quadrante 2o quadrante
x x
1
2

x x
2 1

A A

x1 . x2
x1 . x2
sen x1 , sen x2
sen x1 . sen x2

3o quadrante 4o quadrante

A A

x x
2 1

x x
1 2

x1 . x2 x1 . x2
sen x1 , sen x2 sen x1 . sen x2

No gráfico:
y

3p
2
p p 2p x
0 2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
21

Analisando a variação em cada quadrante, temos o seguinte quadro:

1o quadrante: Quando x cresce de 0 a p , sen x cresce de 0 a 1.


2
2o quadrante: Quando x cresce de p a p, sen x decresce de 1 a 0.
MATEMÁTICA

2
3o quadrante: Quando x cresce de p a 3p , sen x decresce de 0 a 21.
2
4o quadrante: Quando x cresce de 3p a 2p, sen x cresce de 21 a 0.
2

Funções trigonométricas 7

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Resumo sobre a função seno
1o) Função seno é a função de R em R definida por f(x) 5 sen x.
2o) A função seno tem D 5 R e Im 5 [–1, 1].
3o) A função seno não é injetiva nem sobrejetiva.
4o) A função seno é função ímpar, isto é, sen x 5 –sen (–x), ∀ x [ R.
5o) A função seno é periódica de período p 5 2p.
PARA 6o) sen x 5 0, para x 5 kp, com k [ Z.
REFLETIR sen x . 0, para x do 1o e 2o quadrantes e para x 5 p 1 2kp, com k [ Z.
2
x é a medida do arco em radianos. sen x , 0, para x do 3o e 4o quadrantes e para x 5 3p 1 2kp, com k [ Z.
2

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Determine os valores reais que m pode assumir para que exis-


ta um número real x que satisfaça a igualdade sen x 5 2m 2 3.
RESOLUÇÃO:
1 1
Condição: 21 < sen x < 1 ⇒ 21 < 2m 2 3 < 1
Resolvendo a dupla desigualdade, temos: 0 1

21 < 2m 2 3 < 1 ⇒ 21 1 3 < 2m < 1 1 3 ⇒ 2

⇒ 2 < 2m < 4 ⇒ 1 < m < 2


Logo, os valores de m são dados pelo conjunto:
{m [ R | 1 < m < 2} S2 5 {m [ R | m < 0 ou m > 2}

2 Determine os valores reais de m para os quais a equação Quadro de resolução:


2
sen x 5 m 2 m 2 1 tenha solução.
S1
2
RESOLUÇÃO: 21

Condição: 21 < sen x < 1 ⇒ 21 < m2 2 m 2 1 < 1


S2
Resolvendo a dupla desigualdade, temos: 0 1
2
m 2m21<1⇒
⇒ m2 2 m 2 2 < 0 S1 > S2
Δ59 21 0 1 2
m' 5 2 e m'' 5 21
Vemos então que os valores de m são dados por:
{m [ R | 21 < m < 0 ou 1 < m < 2}

3 Determine os valores máximo e mínimo da função y 5 2 1


1 1 1 3 ? sen x.

21 2 RESOLUÇÃO:
2
Para 21, que é o valor mínimo de sen x, temos:
y 5 2 1 3 ? (21) 5 21
Para 1, que é o valor máximo de sen x, temos:
S1 5 {m [ R | 21 < m < 2}
y5213?155
m2 2 m 2 1 > 21 ⇒
⇒ m2 2 m > 0 Logo, ymín 5 21 e ymáx 5 5.
Δ51 Observação: Dessa forma, também podemos afirmar que a
m' 5 1 e m'' 5 0 imagem dessa função é [21, 5].

8 Funções trigonométricas

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As competências e habilidades do Enem estão indicadas em questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique aos alunos que a utilidade deste
“selo” é indicar o número da(s) competência(s) e habilidade(s) abordada(s) na questão, cuja área de conhecimento está diferenciada por cores (Linguagens: la-
ranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: rosa; Matemática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Referência do Enem está disponível no portal.

PARA CONSTRUIR

1 Quais os valores máximos e mínimos das funções em cada 2 (UCS-RS) Suponha que, em determinado lugar, a temperatu-
item? m ra média diária T, em °C, possa ser expressa, em função do
Ene-4
C 7
a) y 5 sen x 2 10 H-1 tempo t, em dias decorridos desde o início do ano, por:
Para sen x 5 21, temos: m
Ene-5
T(t) 5 14 1 12sen 
ymín 5 21 2 10 ⇒ ymín 5 211 C 9 2p(t 2 105)
H1
-
Para sen x 5 1, temos:
 364 
ymáx 5 1 2 10 ⇒ ymáx 5 29 m
Ene-5 Segundo esse modelo matemático, a temperatura média
C 1
H-2
máxima nesse lugar, ocorre, no mês de: a
a) julho.
b) y 5 4sen x 2 1 b) setembro.
Para sen x 5 21, temos: c) junho.
ymín 5 4(21) 21 ⇒ ymín 5 25
d) dezembro.
Para sen x 5 1, temos: e) março.
ymáx 5 4 ? 1 21 ⇒ ymáx 5 3 A temperatura média máxima ocorre quando:

sen 
2p(t 2 105)   2p(t 2 105)  5 sen p ⇒
  5 1 ⇒ sen  
364 364 2
2p(t 2 105)
c) y 5 sen (3x 1 p)
p
⇒ 5 1 2kp ⇒
364 2
Para sen (3x 1 p) 5 21, temos ymín 5 21 ⇒ t 2 105 5 91 1 364k ⇒
Para sen (3x 1 p) 5 1, temos ymáx 5 1
⇒ t 5 196 1 364k, k [ Z.
Assim, tomando k 5 0, concluímos que a temperatura média máxi-
ma ocorre 196 dias após o início do ano, ou seja, no mês de julho.

d) y 5 6 1 2sen (4x 2 p)
Para sen (4x 2 p) 5 21, temos:
ymín 5 6 1 2(21) ⇒ ymín 5 4
Para sen (4x 2 p) 5 1, temos:
ymáx 5 6 1 2 ? 1 ⇒ ymáx 5 8

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 e 2 Para aprimorar: 1 e 2

ESTUDO DA FUNÇÃO COSSENO


Dado um número real x, podemos associar a ele o valor do cosseno de um ângulo (ou arco)

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
de x radianos:
R R
y 5 cos x Im

x1 • • cos x1

p
• •0
2

PARA
MATEMÁTICA

Assim, definimos a função cosseno como a função real de variáveis reais que associa a cada REFLETIR
número real x o valor real cos x, ou seja,
f: R → R Para cada valor real de x exis-
x → f(x) 5 cos x te sempre um único valor real
para cos x.
Lembramos que x, medida de ângulo (ou arco), é expresso em radianos.

Funções trigonométricas 9

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Gráfico da função cosseno
Vamos construir o gráfico da função f(x) 5 cos x, inicialmente para x [ [0, 2p] e, depois, para
www.ser.com.br x [ R.
Acesse o portal e veja o infográ-
fico Gráfico da função cosseno. p p p p 2p 3p 5p
x 0 6 4 3 2 p
3 4 6

cos x 1
3 2 1
0 21 2 2 2 3 21
2 2 2 2 2 2

7p 5p 4p 3p 5p 7p 11p
x 6 2p
6 4 3 2 3 4

1
cos x 2 3 2 2 21 0
2 3
1
2 2 2 2 2 2

1
Ï·3
2
Ï·2
2
1
2

2p 3p 5p 7p 5p 4p
3 4 6 p 6 4 3
p p p p 3p 5p 7p 11p x
0 6 4 3 2 2p
2 3 4 6

1
2
2

2 Ï·
2
2

2 Ï·
3
2
21

Como a função f(x) 5 cos x é definida no conjunto dos números reais, ou seja, seu domínio
é R, a curva pode ser estendida para valores menores do que zero e maiores do que 2p. Assim,
o gráfico da função f: R → R definida por f(x) 5 cos x é a curva chamada cossenoide, que
tem o seguinte aspecto:
y

PARA 1
REFLETIR 3p p p 3p
2 2
2 2 2 2
24p 22p 2p 0 p 2p 4p x
O gráfico de f(x) 5 cos x é simé-
trico em relação ao eixo y. 21

10 Funções trigonométricas

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COMENTÁRIOS

A cossenoide não é uma nova curva, e sim uma senoide transladada p unidades para a direi-
2
ta. Observe na senoide da página 6 que, se colocarmos o eixo y no ponto de abscissa x 5 p ,
2
teremos exatamente o gráfico da cossenoide (página anterior). Isso faz com que a maioria dos
aspectos relevantes da função cosseno seja a mesma da função seno.
O domínio é o mesmo: f: R → R, tal que f(x) 5 cos x tem D 5 R.
A imagem é a mesma: f: R → R, tal que f(x) 5 cos x tem Im 5 [21, 1].
O período é o mesmo: a função cosseno é periódica de período p 5 2p.
A função cosseno não é nem injetiva nem sobrejetiva.
As diferenças entre a função cosseno e a função seno acontecem em razão dos aspectos que
dependem dos valores das imagens associados aos domínios, que transladam p unidades para
2
a direita. Por exemplo, a função seno é ímpar e a função cosseno é par, pois:
cos x 5 cos (2x), ∀ x [ D(f ) 5 R

Sinal da função cosseno


Observando o sinal da função f(x) 5 cos x, vemos que a função cosseno é positiva para valores PARA
do 1o e 4o quadrantes e negativa para valores do 2o e 3o quadrantes. REFLETIR

p Qual é o valor do cos x para


x 5 0, x 5 p , x 5 p, x 5 3p e
2
2 2
seus arcos côngruos?
2 1
p 0
2p
2 1

3p
2

Variação da função cosseno


y

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
0 p p 3p 2p x
2 2
21

Analisando a variação no intervalo [0, 2p], temos o seguinte quadro:

1o quadrante: Quando x cresce de 0 a p , cos x decresce de 1 a 0.


2 PARA
2o quadrante: Quando x cresce de p a p, cos x decresce de 0 a 21. REFLETIR
MATEMÁTICA

2
Como a função cosseno é perió-
3o quadrante: Quando x cresce de p a 3p , cos x cresce de 21 a 0.
2 dica de período 2p, essa varia-
o 3p ção se repete em outros interva-
4 quadrante: Quando x cresce de a 2p, cos x cresce de 0 a 1.
2 los, como [2p, 4p], [22p, 0], etc.

Funções trigonométricas 11

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EXERCÍCIO RESOLVIDO

 p  p Como a função cosseno é par, então


4 Calcule o valor de sen  2  1 cos  2  . cos (2x) 5 cos x. Logo:
6 4
RESOLUÇÃO: cos  2 p  5 cos p 5 2
 4 4 2
Como a função seno é ímpar, então
sen (2x) 5 2sen x. Portanto: Assim:

sen  2 p  5 2sen p 5 2 1 sen  2 p  1 cos  2  5 2 1 1 2 5 2 21


p
 6  6  4 2 2 2
6 2

PARA CONSTRUIR

3 Determine os valores reais de m para que exista um número c) cos x 5 3m2 2 m 2 1


real x que satisfaça as seguintes igualdades: (I)

a) cos x 5 2m 1 5 21 < 3m2 2 m 2 1 < 1


(II)
21 < 2m 1 5 < 1 ⇒ 26 < 2m < 24 ⇒ 23 < m < 22
{
Logo, os valores de m são dados por m [ R \ 23 < m < 22 . } (I) 3m 2 m 2 1 > 21 ⇒ 3m2 2 m > 0
2

3m2 2 m 5 0 ⇒ m(3m 2 1) 5 0 ⇒ m' 5 0 e m" 5 1


3

1 1
0 2 1
3
(II) 3m2 2 m 2 1 < 1 ⇒ 3m2 2 m 2 2 < 0
Δ 5 1 2 4(3)(22) 5 1 1 24 5 25
m 5 1 ± 5 ⇒ m' 5 1 e m" 5 2 2
6 3
b) cos x 5 1 2 m2 1 1
21 < 1 2 m2 < 1 ⇒ 22 < 2m2 < 0 ⇒ 2
(I) 2 1
2
⇒ 0 < m2 < 2 3

(II)
2 2 1
(I) m > 0 2
3 0 3 1
m2 5 0 ⇒ m 5 0 SI
SII
1 1
0 S
2 1 0 1
2
(II) m2 < 2 ⇒ m2 2 2 < 0 3 3
m2 2 2 5 0 ⇒ m 5 ± 2 Logo, os valores de m são dados por:
1
2√2 −
1
{ 2
m [ R \ 2 < m < 0 ou
3
1
3
< m < 1. }
d) cos x 5 m 2 3
1√2

SI 21 < m 2 3 < 1 ⇒ 2 < m < 4


0 {
Portanto, os valores de m são dados por m [ R \ 2 < m < 4 . }
SII
2√2 √2
S
2√2 √2

{
Logo, os valores de m são dados por m [ R \ 2 2 < m < 2 }

12 Funções trigonométricas

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4 (Unioeste-SP) Uma loja do ramo de som vende instrumen- 5 (UERN) A razão entre o maior e o menor número inteiro que
m tos musicais e renova todo mês seu estoque de violas em 60 m pertencem ao conjunto imagem da função trigonométrica
Ene-5 Ene-4
C 9 C 5
unidades. A função que aproxima o estoque de violas da loja
y 5 24 1 2cos  x 2 2p  é: b
H-1 H-1

   3 
ao longo do mês é f(x) 5 30  cos  p  1 1 , sendo que x
m
Ene-5
x m
Ene-5
C 2
H-2   30   C 9
H-1
a) 2.
m é o dia do mês (considerando o mês comercial de 30 dias) e
Ene-5
C 7
H-1
f(x) é o estoque ao final do dia x. Nos termos apresentados, é b) 1 .
correto afirmar que: c 3
c) 23.
a) ao final do mês, metade do estoque ainda não foi vendido.
b) a loja vende metade do seu estoque até o dia 10 de cada mês. d) 2 1 .
c) no dia 15 de cada mês, metade do estoque do mês foi 2
vendido. Supondo que a função esteja definida de R em R, segue-se que
a sua imagem é:
d) ao fim do mês, a loja ainda não vendeu todo o estoque de Im 5 [24 1 2 ? (21), 24 1 2 ? 1] 5 [26, 22].
violas. 22 1
e) o estoque em um determinado dia do mês é exatamente Portanto, o resultado é igual a
26
5 .
3
metade do estoque do dia anterior.

a) Falsa, pois f(30) 5 30  cos p ? 30 1 1 5 30(21 1 1) 5 0.


 30 
 p ? 10
1 1 5 30  1 1 5 45.
1
b) Falsa, pois f(10) 5 30  cos
 30  2 

c) Verdadeira, pois f(15) 5  cos p ? 15 1 1 5 30(0 1 1) 5 30.


 30 
d) Falsa, pois f(30) 5 0.
e) Falsa, pois os únicos valores inteiros são de f(x) são f(30), f(10)
e f(15).

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
TAREFA PARA CASA: Para praticar: 3 e 4

ESTUDO DA FUNÇÃO TANGENTE


Definimos função tangente como a função real de variáveis reais que associa a cada número
real x o valor tg x, desde que x não seja p nem 3p e nenhum de seus respectivos arcos côngruos,
2 2
isto é:
f: D → R
MATEMÁTICA

x → f(x) 5 tg x

{ p
em que D 5 x [ R \ x ? kp , k [ Z .
2 }
Lembramos que x, medida do ângulo (ou arco), é expresso em radianos.

Funções trigonométricas 13

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 13 3/31/15 9:51 AM


Gráfico da função tangente
Vamos construir o gráfico da função f(x) 5 tg x inicialmente no intervalo [0, 2p].
y

p p p p p 3p 2p x
0 2
6 4 3 2

Note que, à medida que x tende aos valores em que tg x não existe  ,
p 3p e seus respectivos
2 2

arcos côngruos, como 5p , 7 p , etc. , o gráfico da tangente tende ao infinito (positivo ou negativo).
2 2 
Essas retas verticais tracejadas nesses valores são chamadas de assíntotas, ou seja, retas cujo ponto
de intersecção com o gráfico tende ao infinito.

{
Como a função f(x) 5 tg x tem seu domínio D 5 R – x [ R \ x 5 p 1 kp , k [ Z , a curva
2 }
pode ser estendida para valores menores do que zero e maiores do que 2p. Assim, o gráfico da fun-
ção f: D → R definida por f(x) 5 tg x é a curva chamada tangentoide, que tem o seguinte aspecto:
y

22p 2p 0 p
23p 2p 3p 2p 3p 4p
24p 23p p x
2 2 2 2

p p p p p p
período (p)

A partir do gráfico é possível fazer algumas afirmações sobre a função tangente:


PARA
REFLETIR
{
Tem D(f) 5 x [ R \ x ? p 1 kp , com k [ Z e Im(f) 5 R.
2 }
A função tangente não é injetiva, mas é sobrejetiva.
Justifique cada uma das quatro A função tangente é função ímpar, isto é, tg x 5 –tg (–x), ∀ x [ D(f).
afirmações ao lado.
A função tangente é periódica de período p 5 p, isto é, tg x 5 tg (x 1 kp), com k [ Z e x [ D(f).

14 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 14 3/31/15 9:51 AM


Sinal da função tangente
Observando o sinal da função tangente, vemos que a função é positiva para valores do 1o e do
3 quadrantes e negativa para valores do 2o e do 4o quadrantes.
o

p
2
PARA
REFLETIR

2 1 Qual é o valor da tg x quando


p 0 temos x 5 0, x 5 p , x 5 p e
2p 2
x 5 3p e seus arcos côngruos?
1 2 2

3p
2

Variação da função tangente


Analisando o gráfico da função f(x) 5 tg x, vemos que:

PARA
REFLETIR
1o quadrante: Quando x cresce de 0 a p , tg x cresce de 0 a 1`.
2
Como a função tangente é pe-
o
2 quadrante: Quando x cresce de p a p, tg x cresce de 2` a 0. riódica de período p, a variação
2
ocorrida em [0, p] se repete em
3o quadrante: Quando x cresce de p a 3p , tg x cresce de 0 a 1`. [p, 2p], [2p, 3p], [2p, 0], etc.
2
o
4 quadrante: Quando x cresce de 3p a 2p, tg x cresce de 2` a 0.
2

AS FUNÇÕES COSSECANTE, SECANTE


E COTANGENTE

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A partir das ideias já conhecidas de seno, cosseno e tangente de x, definem-se cossecante,
secante e cotangente de x. Assim:

cossec x 5 1 , para sen x ± 0;


sen x

sec x 5 1 , para cos x ± 0;


cos x

cotg x 5 cos x , para sen x ± 0.


sen x
Quando sen x ± 0 e cos x ± 0, podemos ainda escrever cotg x 5 1 .
MATEMÁTICA

tg x
Veja o exemplo a seguir.
3 3
Sabemos que sen p 5 1 , cos p 5 e tg p 5 .
6 2 6 2 6 2

Funções trigonométricas 15

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 15 3/31/15 9:51 AM


Podemos então calcular:

cossec p 5 1 5 2 5 2;
6 1 1
2
2 3
sec p 5 1 5 2 5 ;
6 3 3 3
2
3
p 2 2 3
cotg 5 5 5 3 ou
6 1 2
2
3 3
cotg p 5 1 5 3 5 5 3.
6 3 3 3
3

PARA CONSTRUIR

6 Calcule quando existir:


c) cotg 2p
a) sec 120° 3
sec 120° 5
1
5
1
5 2p
( )
p (
cos p 2) p
3 5

( )
cos 120º cos (180º 2 60º ) cotg 5 cotg p 2 5
3 3 sen p 2
p
1 1
5 5
1
5 22 3
2cos 60º 2
2 p
2cos 1

5 3 5 21 ; 3 5 2 1 ? 2 5 2 1 5 2 3
sen
p 2 2 21 3 3 3
3

b) cossec (230°) d) sec 2p


1
cossec (230°) 5 1 5 1 51
5
sen (230°) sec 2p 5
cos 2p 1

1 1
5 5 5 22
2sen 30° 1
2
2

16 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 16 3/31/15 9:51 AM


7 (Fatec-SP – Adaptada) O gráfico que melhor representa a fun- 8 Sabendo que sen u 5 3 e cos u 5 2 4 , calcule:
5 5
ção f(x) 5 tg  x 2 p  é igual a: b a) cossec u
m
Ene-5
C 9
H-1  4
1 1 5
cossec u 5 5 5
m
Ene-6
C 4 a) y sen u 3 3
H-2 5

p p 3p x
2
4 2 4

b) y

b) sec u
1 1 5
sec u 5 5 5 2
cos u 4 4
2
p p 3p x 5
2
4 4 4

c) y

p p x
2
4 4 c) cotg u
1
cos u 4 5 4
cotg u 5 5 2 ? 2
sen u 51 3 3

d) y

p
4
2
p 3p x
4 4

e) n.d.a.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
TAREFA PARA CASA: Para praticar: 5 a 7

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Além das funções trigonométricas estudadas existem outras que envolvem seno, cosseno, tan-
gente, cossecante, secante e cotangente, que chamaremos funções do tipo trigonométricas. Por
exemplo, as funções f, g , h e i tal que:
f(x) 5 2 1 cos x, com x [ R.
MATEMÁTICA

g(x) 5 sen 2x, com x [ R.


h(x) 5 tg x 1 sec x, com x ± p 1 kp, com k [ Z.
2
i(x) 5 1 – cossec x, com x ± kp, com k [ Z.

Funções trigonométricas 17

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 17 3/31/15 9:51 AM


Domínio de funções do tipo trigonométricas
Nos exercícios resolvidos a seguir, vamos determinar o domínio de algumas funções do tipo
trigonométricas.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

5 Construa e analise os gráficos das funções abaixo dando seu y

domínio, sua imagem e seu período. 2 y 5 1 1 cos x

a) f(x) 5 3 ? sen x
b) f(x) 5 1 1 cos x 1 y 5 cos x

RESOLUÇÃO:
0 p p x
a) 2
3p
2
2p

x sen x 3 ? sen x y 5 f(x) 21

0 0 3?050 0 D 5 R, Im 5 [0, 2], p 5 2p

p PARA
1 3?153 3 REFLETIR
2

p 0 3?050 0 Verifique que mudanças ocorre-


ram nos gráficos de:
3p f(x) 5 3 ? sen x com relação a
21 3(21) 5 23 23
2 f(x) 5 sen x,
e f(x) 5 1 1 cos x com relação a
2p 0 3?050 0
f(x) 5 cos x.

y
3 6 Determine o domínio da função f tal que:
f(x) 5 3 ? sen x 1
a) f(x) 5
1 3p 1 2 ccos x
2
0 p p 2p x b) f(x) 5 sen x
2
21 f(x) 5 sen x c) f(x) 5 tg 3x
d) f(x) 5 sec x 1 cossec x
23
RESOLUÇÃO:
D 5 R, Im 5 [23, 3], p 5 2p a) Devemos ter 1 2 cos x ± 0, ou seja, cos x ± 1.
Como cos x 5 1 para x 5 2kp, então:
b)
D(f ) 5 {x [ R | x ± 2kp, com k [ Z}.
x cos x 1 1 cos x y 5 f(x) b) Devemos ter sen x > 0. Observando a figura, verificamos
os possíveis valores de x.
0 1 11152 2

p
0 11051 1
2
p 1 2kp 0 1 2kp
p –1 1 1 (–1) 5 0 0

3p
0 11051 1
2

2p 1 11152 2 Logo, D(f ) 5 {x [ R | 2kp < x < (2k 1 1)p, com k [ Z}.

18 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 18 3/31/15 9:51 AM


c) A condição de existência é que 3x ± p 1 kp. Daí: x 5 3p → y 5 2 1 sen 3p 5 2 – 1 5 1
2 2 2
3x ± p 1 kp ⇒ x ± p 1 kp x 5 2p → y 5 2 1 sen 2p 5 2 1 0 5 2
2 6 3

{
Logo, D(f ) 5 x [ R \ x ± p
6
1 kp , com k [ Z .
3 } y
3

2
d) Para existir sec x, devemos ter cos x ± 0, ou seja, x ± p 1
2 1
1 kp.
0 p p 3p 2p x
Para existir cossec x, devemos ter sen x ± 0, ou seja, 2 2
x ± kp.
Período 5 2p Imagem 5 [1, 3]
A função f dada tem então como domínio: Se compararmos o gráfico da função f(x) 5 sen x com f(x) 5

{
D(f ) 5 x [ R \ x ± k ? p , com k [ Z .
2 } 5 2 1 sen x, veremos que ele sofreu um deslocamento
(translação) de duas unidades para cima.
f(x) 5 sen x
y

1
3p
2
0 p p 2p x
2
21

f(x) 5 2 1 sen x
y
3

Observação: 2
Esse assunto será retomado com o estudo de inequações 1
trigonométricas.
Para aprender a traçar os gráficos das funções do tipo trigo- 0 p p 3p 2p x
2 2
nométricas, vamos acompanhar a resolução dos exercícios,
prestando atenção especial ao comentário após cada gráfico. De modo geral, ao considerarmos a função do tipo f(x) 5 a 1
1 sen x, o gráfico de f(x) 5 sen x será transladado para cima
7 Trace os gráficos das funções: (a . 0) ou para baixo (a , 0) em a unidades.
a) f(x) 5 2 1 sen x b) f(x) 5 2 ? sen x
b) f(x) 5 2 ? sen x x 5 0 → y 5 2 ? sen 0 5 2 ? 0 5 0
c) f(x) 5 sen 2x

( )
x 5 p → y 5 2 ? sen p 5 2 ? 1 5 2
d) f(x) 5 x 2 p 2 2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
3 x 5 p → y 5 2 ? sen p 5 2 ? 0 5 0
RESOLUÇÃO: x 5 3p → y 5 2 ? sen 3p 5 2 ? (21) 5 22
Devemos atribuir valores a x e calcular y, marcar os pontos 2 2
e traçar o gráfico por esses pontos. Para que o gráfico fique x 5 2p → y 5 2 ? sen 2p 5 2 ? 0 5 0
bem definido, vamos fazer com que o ângulo seja igual a 0, y
p , p, 3p e 2p: 2
2 2 1 3p
a) f(x) 5 y 5 2 1 sen x 2
0 p p 2p x
x 5 0 → y 5 2 1 sen 0 5 2 1 0 5 2
MATEMÁTICA

2
21

x 5 p → y 5 2 1 sen p 5 2 1 1 5 3
2 2 22

x 5 p → y 5 2 1 sen p 5 2 1 0 5 2 Período 5 2p Imagem 5 [22, 2]

Funções trigonométricas 19

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 19 3/31/15 9:51 AM


Se compararmos o gráfico da função f(x) 5 sen x com f(x) 5 f(x) 5 sen 2x
5 2 ? sen x, veremos que ele sofreu uma dilatação vertical y
(esticou) duas vezes. 1
f(x) 5 sen x p 3p
y 2 4
0 p p x
1 4
3p
2 21
0 p p 2p x
21 2 Considerando o gráfico do tipo f(x) 5 sen c ? x, concluí-
mos que o gráfico de f(x) 5 sen x será comprimido ho-
f(x) 5 2 ? sen x rizontalmente em c unidades se |c| . 1, porém sofrerá
y dilatação horizontal se 0 , |c| , 1. Além disso, temos que
2
1 3p o período é igual a 2p .
2 c

( )
0 p p 2p x
21 2 d) f(x) 5 x 2 p
3
Queremos que os ângulos sejam 0, p , p, 3p e 2p; para
22

Considerando a função do tipo f(x) 5 b ? sen x, o gráfico 2 2


de f(x) 5 sen x será dilatado se |b| . 1, ou comprimido se isso devemos atribuir a x esses valores aumentados em p :
3

( )
0 , |b| , 1 um número b de vezes. Caso b , 0, o gráfico
sofre uma rotação em relação ao eixo x, ficando simétrico x 5 → y 5 sen
p p 2 p 5 sen 0 5 0
3 3 3
ao gráfico com b . 0.
c) f(x) 5 y 5 sen 2x
Queremos que os ângulos sejam 0, p , p, 3p e 2p; para
6 6 3 2 (
x 5 5p → y 5 sen 5p 2 p 5 sen p 5 1 )
2 2
isso devemos atribuir a x metade desses valores: (
x 5 4p → y 5 sen 4p 2 p 5 sen p 5 0
3 3 3 )
x 5 0 → y 5 sen 2 ? 0 5 sen 0 5 0
x 5 p → y 5 sen 2 ? p 5 sen p 5 1
4 4 2
6 3 2 (
x 5 11p → y 5 sen 11p 2 p 5 sen 3p 5 21
6 )
x 5 → y 5 sen 2 ? 5 sen p 5 0
p
2
p
2 3 3 3 (
x 5 7p → y 5 sen 7p 2 p 5 sen 2p 5 0 )
3 y
x5 p → y 5 sen 2 ? 3p 5 sen 3p 5 21
4 4 2 1
x 5 p → y 5 sen 2p 5 0 11p
6
y
0 p 5p 4p 7p x
1 3 6 3 3
p 3p
2 4 21
0 p p x Período 5 2p Imagem 5 [21, 1]
4
Comparando o gráfico de f(x) 5 sen x com o gráfico de f(x) 5

( )
21

Período 5 p Imagem 5 [21, 1] 5 sen x 2 p , podemos ver que ele sofreu um desloca-
3
Ao comparar o gráfico de f(x) 5 sen x com o gráfico de f(x) 5 p
5 sen 2x, vemos que ele sofreu uma compressão horizontal mento (translação) horizontal para a direita de 3 unidades.
de duas unidades, enquanto o período foi alterado para 2p . f(x) 5 sen x
1
2 y
f(x) 5 sen x
y
1
1 3p
3p 2
2 0 x
0 x
p p 2p
p p 2p 2
2
21 21

20 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 20 3/31/15 9:51 AM


O valor máximo da função se dá quando cos 2x for igual a 1. Des-
f(x) 5 sen  x 2 p 
 3 sa maneira, podemos afirmar que o valor máximo é 3 ? 1 2 1 5 2.
y

1
9 Qual é o valor máximo da função f(x) 5 3 ? sen x 1 4 ? cos x?
11p
6 RESOLUÇÃO:
0 p 5p 4p 7p x
3 6 3 3
Para encontrarmos o valor máximo, dividiremos a expressão
por k (k . 0):
21
f(x)
Considerando o gráfico do tipo f(x) 5 sen (cx 1 d), con- 5 3 sen x 1 4 cosx
sen
k k k
cluímos que o gráfico de f(x) 5 sen x será deslocado hori-
Agora vamos considerar um ângulo a, tal que
zontalmente em d unidades para a direita se d , 0, ou 3 4
c cos a 5 e sen a 5 ; portanto:
para a esquerda se d . 0. k k
2 2
sen2 a 1 cos2 a 5   1   ⇒
As conclusões feitas com relação à translação, dilatação e 4 3
compressão das funções do tipo f(x) 5 a 1 b ? sen (cx 1 k  k
1 d) são válidas para as demais funções. 16 1 9 ⇒ 1 5 25 ⇒ k2 5 25 ⇒ k 5 5
⇒1 5 2
k k2 k2
8 Qual é o valor máximo da função f(x) 5 2 cos2 x 2 4 sen2 x? Dessa maneira, a expressão se torna:
f (x)
RESOLUÇÃO: 5 cos a sen x 1 sen a cos x ⇒
5
Substituindo sen2 x por 1 2 cos2 x: f (x)
⇒ 5 sen (x 1 a) ⇒ f(x) 5 5sen (x 1 a).
f(x) 5 2 cos2 x 2 4(1 2 cos2 x) ⇒ f(x) 5 6 cos2 x 2 4 ⇒ 5
⇒ f(x) 5 6 cos2 x 2 3 2 1 ⇒ O valor máximo de f(x) se dá quando
⇒ f(x) 5 3(2 cos2 x 2 1) 2 1 ⇒ f(x) 5 3 cos 2x 2 1 sen (x 1 a) 5 1, ou seja, f(x)máx 5 5 ? 1 5 5.

GENERALIZAÇÃO DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


De modo geral, as funções do tipo trigonométricas são escritas na forma:

f(x) 5 a 1 b ? trig (cx 1 d)

em que a, b, c, d são constantes (b ? 0 e c ? 0) e trig indica uma das seis funções trigonométricas
estudadas (seno, cosseno, tangente, secante, cossecante e cotangente).
Por exemplo:
f(x) 5 3 ? sen x
g(x) 5 cos 3x

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
h(x) 5 1 1 cos x
i(x) 5 1 1 tg  2x 2 p 
 3
são funções do tipo f(x) 5 a 1 b ? trig (cx 1 d).
Em f(x) 5 3 ? sen x temos a 5 0, b 5 3, trig 5 sen, c 5 1 e d 5 0.
Em g(x) 5 1 1 cos x temos a 5 1, b 5 1, trig 5 cos, c 5 1 e d 5 0.
Em h(x) 5 cos 3x temos a 5 0, b 5 1, trig 5 cos, c 5 3 e d 5 0.
Em i(x) 5 1 1 tg  2x 2 p  temos a 5 1, b 5 1, trig 5 tg, c 5 2 e d 5 – p .
 3 3
Papel das constantes a, b, c e d
MATEMÁTICA

As funções do tipo f(x) 5 a 1 b ? trig (cx 1 d) têm características que podem ser relacionadas
com as funções trigonométricas e seus gráficos padrões, estudados nos itens anteriores deste capítulo.
As constantes a e b alteram a imagem da função (valores de y), e as constantes c e d alteram as
características relacionadas aos valores de x da seguinte forma:

Funções trigonométricas 21

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 21 3/31/15 9:51 AM


A constante a translada o gráfico padrão em a unidades verticais. Se a . 0, então o gráfico “sobe”
a unidades, e se a , 0, então o gráfico “desce” |a| unidades. No item (b) do exercício resolvido 5,
podemos ver o gráfico de f(x) 5 1 1 cos x em relação ao de y 5 cos x.
A constante b comprime ou dilata o gráfico verticalmente. Se |b| . 1, então o gráfico dilata, e se
0 , |b| , 1, o gráfico comprime. No item (a) do exercício resolvido 5, podemos ver o gráfico de
f(x) 5 3 ? sen x em relação ao de y 5 sen x. Se b 5 –1, o gráfico fica invertido. Se b , 0, o gráfico
fica simétrico (em relação ao eixo x) ao original com b . 0. O valor de b é, muitas vezes, chamado
de amplitude do gráfico.
A constante c altera o período padrão (ptrig) da função trig , ou seja, comprime ou dilata o gráfico
padrão na horizontal.

Se |c| . 1, f(x) será comprimido horizontalmente em |c| unidades.


Se 0 , |c| , 1, f(x) será dilatado horizontalmente em |c| unidades.

O novo período é dado por:

p trig
py 5
c

A constante d translada o gráfico padrão em d unidades horizontais. Se d , 0, o gráfico translada


c
d unidades para a direita, e se d . 0, o gráfico translada d unidades para a esquerda.
c c
Observação:
Sabemos que, para um ângulo agudo, cosseno x é igual ao seno do complementar de x.

( )
Exprimindo essa igualdade em radianos, temos que cos x 5 p 2 x , ou seja, a função cosse-
2
p
no é uma função seno com a 5 0, b 5 1, c 5 21 e d 5 . Isso nos permite estabelecer que
2
a imagem da função cosseno é igual à da função seno; que o período da função cosseno é
ptrig
py 5 5 2p 5 2p, o mesmo da função seno; e que o início de um período da função
c 21
p
d
cosseno é x 5 2 5 2 2 5 p . Isso comprova a afirmação de que o gráfico da função cos-
c 21 2
seno também é uma senoide transladada p unidades para a frente.
2

COMENTÁRIOS

p trig
Vamos entender o motivo pelo qual o novo período é dado por :
c
Tomemos a função y 5 a 1 b ? trig (cx 1 d) e analisemos o comportamento de (cx 1 d) varian-
do um período completo, de 0 a ptrig:

cx 1 d 5 0 ⇒ x 5 2 d
c
d
x 5 2 é o valor em que se inicia um período do gráfico padrão.
c
d p
cx 1 d 5 ptrig ⇒ x 5 2 1 trig
c c
d p trig p
x52 1 é o final do período iniciado em x 5 2 d , portanto o período de y é trig .
c c c c

22 Funções trigonométricas

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

12 Obtenha o conjunto imagem e o período da função y 5 2 1


10 Determine o período da função f(x) 5 cos  x 2 p  .
 2 
3 1 4 ? cos 3x.
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
a
1 maneira: O valor mínimo de y é 2 1 4(221) 5 22 e o valor máximo é
O período da função cosseno é p 5 2p. 2 1 4 ? 1 5 6. Portanto, Im(y) 5 [22, 6].
Devemos então verificar o que ocorre com  2  quan-
x p Como o período padrão da função cosseno é p 5 2p, então
2 3
do varia de 0 a 2p: o período da função y é py 5 2p 5 2p .
3 3
x 2 p 5 0 ⇒ x 5 p ⇒ x 5 2p 13 Encontre uma nova maneira de resolver os itens do exercício
2 3 2 3 3 resolvido 5.
x 2 p 5 2p ⇒ x 5 2p 1 p ⇒
Construa e analise os gráficos das funções abaixo, dando seu
2 3 2 3
domínio, sua imagem e seu período. (Construa apenas um
⇒ x 5 7p ⇒ x 5 14 p período completo.)
2 3 3
a) f(x) 5 3 ? sen x
p 5 14 p 2 2p 5 12p ⇒ p 5 4 p b) f(x) 5 1 1 cos x
3 3 3
O período da função dada é p 5 4p. RESOLUÇÃO:
2a maneira: a) f(x) 5 3 ? sen x
Como o período padrão da função cosseno é p 5 2p, então: Calculando a imagem, o período e o valor da translação
horizontal do gráfico, podemos desenhá-lo facilmente.
2p 5 4p
py 5 Imagem: f(x)máx 5 3 ? 1 5 3
1
f(x)mín 5 3(21) 5 23
2
Logo, Im(f ) 5 [23, 3] (dilatou verticalmente, mas não
11 Determine o período da função f(x) 5 1 1 tg  2x 2 p  . transladou).
  3
Período: py 5 2p 5 2p (não mudou)
RESOLUÇÃO: 1
1a maneira: d 5 20
Translação horizontal: xi 5 2 5 0 (não transladou)
c 1
A função tangente tem período p 5 p.
Agora, basta esboçar o gráfico abaixo:
Vamos verificar, então, o que ocorre com  2x 2  quando
p y
 3
varia de 0 a p. 3
f(x) 5 3 ? sen x
2x 2 p 5 0 ⇒ 2x 5 p ⇒ x 5 p

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
3 3 6 1 3p
2
2x 2 p 5 p ⇒ 2x 5 p 1 p ⇒ 2x 5 4 p ⇒ 0 p p 2p x
3 3 3 21 2
f(x) 5 sen x
⇒ x 5 4 p 5 2p
6 3
23

p 5 2p 2 p 5 4 p 2 p 5 3p 5 p
3 6 6 6 2 D 5 R, Im 5 [23, 3], p 5 2p
b) y 5 f(x) 5 1 1 cos x
Logo, o período da função dada é p 5 p .
2 Imagem: f(x)máx 5 1 1 1 5 2
MATEMÁTICA

2a maneira: f(x)mín 5 1 1 (21) 5 0


O período da função tangente é p 5 p, então: Logo, Im(f) 5 [0, 2] (só transladou verticalmente; não dilatou).
p 5p 2p
py 5 Período: py 5 5 2p (não mudou)
2 2 1

Funções trigonométricas 23

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 23 3/31/15 9:52 AM


Translação horizontal: xi 5 2 d 5 2 0 5 0 (não transladou)
c 1
Agora, basta esboçar o gráfico abaixo:
y
2 y 5 1 1 cos x

1 y 5 cos x

0 p p 3p 2p x
2 2
21

D 5 R, Im 5 [0, 2], p 5 2p

14 Qual é o período da função f(x) 5 sen 2x ? cos 2x?

RESOLUÇÃO:
Multiplicando f(x) 5 sen 2x ? cos 2x por 2, obtemos:
2f(x) 5 2 ? sen 2x ? cos 2x
Como sen (2 ? 2x) 5 2 ? sen 2x ? cos 2x, então:
sen4x
2f(x) 5 sen (2 ? 2x) ⇒ f(x) 5
2
O período é 2 p 5 . p
4 2

PARA CONSTRUIR

9 Encontre a imagem de f(x) 5 2sen x 1 3cos x. a) 6 h, 25,5 °C e 10 h.


f(x) 5 2sen x 1 3cos x b) 12 h, 27 °C e 10 h.
ymín 5 2 ? 0 1 3 ? (21) 5 0 2 3 5 23 c) 12 h, 27 °C e 15 h.
ymáx 5 2 ? 2 13? 2 5 5 2 d) 6 h, 25,5 °C e 15 h.
2 2 2 2p
O período da função é dado por 5 12 h.
 5 2 p
Logo, Im(f) 5 23, .
 2  6
A temperatura máxima ocorre quando cos  1  atinge seu
pt p
 6 3

valor máximo, ou seja, quando cos  1  5 1. Logo, tem-se


pt p
 6 3
10 (Acafe-SC) Com o objetivo de auxiliar os maricultores a au- que o resultado é Tmáx 5 24 1 3 ? 1 5 27 °C.
m mentar a produção de ostras e mexilhões, um engenheiro Queremos calcular o menor valor positivo de t para o qual se tem
Ene-5
cos  1  5 1. Assim,
C 9
de aquicultura fez um estudo sobre a temperatura da água pt p
H-1
 6 3
m na região do sul da ilha, em Florianópolis. Para isso, efetuou
Ene-5
cos  1  5 1 ⇒ cos  1  5 cos (0 1 2kp) ⇒
pt p pt p
C 1
H-2 medições durante três dias consecutivos, em intervalos de  6 3  6 3
m
1 hora. As medições iniciaram às 5 horas da manhã do pri- pt p
Ene-5 ⇒ 1 5 0 1 2kp ⇒ t 5 12k 2 2, k [ Z.
C 2
H-2
meiro dia (t 5 0) e os dados foram representados pela função 6 3

periódica T(t) 5 24 1 3cos  pt 1 p  , em que t indica o Tomando k 5 1, segue-se que t 5 10 h.


 6 3 Mas como as medições iniciaram às 5 horas da manhã do primei-
tempo (em horas) decorrido após o início da medição e T(t), ro dia (t 5 0), temos:
5 1 10 5 15 h
a temperatura (em °C) no instante t.
O período da função, o valor da temperatura máxima e o ho-
rário em que ocorreu essa temperatura no primeiro dia de
observação valem, respectivamente: c

24 Funções trigonométricas

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11 Trace os gráficos das funções abaixo, determinando o perío-
do, o domínio e a imagem. (
c) f(x) 5 sen  x 2 p
4 )
a) f(x) 5 22 1 sen x
x 5 0 → y 5 22 1 sen 0 5 22 1 0 5 22
x5
p
4
→ y 5 sen
p
(
4
2
p
4 ) 5 sen 0 5 0

x 5 → y 5 22 1 sen 5 22 1 1 5 21
p
2
p
2
x5
3p
4
→ y 5 sen 
3p
4 (2
p
4 ) 5 sen
p
2
51

( )
x 5 p → y 5 22 1 sen p 5 22 1 0 5 22 5p 5p
→ y 5 sen
p
x5 2 5 sen p 5 0
3p 3p 4 4 4
x5 → y 5 22 1 sen 5 22 1(21) 5 23

( )
2 2 7p 7p 3p
→ y 5 sen
p
x 5 2p → y 5 22 1 sen 2p 5 22 1 0 5 22 x5 2 5 sen 5 21
4 4 4 2
y
x5
9p
4
→ y 5 sen
9p
4 (2
p
4 ) 5 sen 2p 5 0

0 p p 3p 2p x y
2 2
21
1
6p 8p
22 4 4
0 p 2p 3p 4p 5p 7p 9p x
23 4
21 4 4 4 4 4 4

D(f) 5 R; Im(f) 5 [23, 21] e p 5 2p.


D(f) 5 R; Im(f) 5 [21, 1] e p 5 2p.

(
d) f(x) 5 sen 3x 2 p
4 )
b) f(x) 5 23 ? sen x
x 5 0 → y 5 23 ? sen 0 5 23 ? 0 5 0
x5
p
12 (
→ y 5 sen  3 ?
p
12
2
p
4
5 sen 0 5 0 )
x5
p
2
→ y 5 23 ? sen
p
2
5 23 ? 1 5 23 x5
3p
12
→ y 5 sen  3 ? (
3p
12
2
p
4
5 sen
p
2
51 )
x 5 p → y 5 23 ? sen p 5 23 ? 0 5 0

x5
3p
→ y 5 23 ? sen
3p
5 23 ? (21) 5 13
x5
5p
12
→ y 5 sen  3 ? (
5p
12
2
p
4
5 sen p 5 0 )
2 2
x 5 2p → y 5 23 ? sen 2p 5 23 ? 0 5 0 x5
7p
12
→ y 5 sen  3 ? (
7p
12
2
p
4
5 sen
3p
2
5 21 )
y

3
x5
9p
12 (
→ y 5 sen  3 ? 9p 2 p 5 sen 2p 5 0
12 4 )
2 y

1 1

0 p 3p 2p x p 9p

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2 2 12 12
21
0 2p 3p 4p 5p 6p 7p 8p x
22 12 12 12 12 12 12 12

23 21

D(f) 5 R; Im(f) 5 [23, 3] e p 5 2p. 2p


D(f) 5 R; Im(f) 5 [21,1] e p 5 .
3

PARA
REFLETIR
MATEMÁTICA

Para traçar os gráficos, você pode


atribuir valores para x ou usar
translações, dilatações, etc., con-
forme sua preferência.

Funções trigonométricas 25

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 25 3/31/15 9:52 AM


12 Trace os gráficos das funções abaixo, determinando o perío-
do, o domínio e a imagem. (
d) f(x) 5 x 1 p
4 )
a) f(x) 5 3 1 cos x
x 5 0 → y 5 3 1 cos 0 5 3 1 1 5 4
x52
p
4
→ y 5 cos 2 1
p
4
p
4( 5 cos 0 5 1 )
x 5 → y 5 3 1 cos 5 3 1 0 5 3
p
2
p
2
x5
p
4
→ y 5 cos
p
4
1
p
4( p
5 cos 5 0
2 )
x 5 p → y 5 3 1 cos p 5 3 1 (–1) 5 2
3p
→ y 5 3 1 cos
3p
x5
3p
4
→ y 5 cos
3p
4
1
p
4 (5 cos p 5 –1 )
( )
x5 531053
2 2 5p 5p 3p
→ y 5 cos
p
x5 1 5 cos 50
x 5 2x → y 5 3 1 cos 2p 5 3 1 1 5 4 4 4 4 2
y
4
x5
7p
4
→ y 5 cos
7p
4
1
p
4 (5 cos 2p 5 1 )
y
3
1
2

1 4p 6p
4 4
0 p p 3p 2p x 2p 0 p 2p 3p 5p 7p x
2 2 4 4 4 4 4 4

D(f) 5 R; Im(f) 5 [2, 4] e p 5 2p.


21
b) f(x) 5 2 ? cos x
x 5 0 → y 5 2 ? cos 0 5 2 ? 1 5 2
D(f) 5 R; Im(f) 5 [21, 1] e p 5 2p.
x 5 → y 5 2 ? cos 5 2 ? 0 5 0
p p
2 2
x 5 p → y 5 2 ? cos p 5 2 ? (21) 5 22 13 (UFRGS-RS) O número de intersecções da função f(x) 5 sen 5x
x5
3p
→ y 5 2 ? cos
3p
52?050 com o eixo das abscissas no intervalo [22p, 2p] é: c
2 2 a) 10.
x 5 2p → y 5 2 ? cos 2p 5 2 ? 1 5 2
y
b) 14.
c) 21. f(x) 5 sen (5x) ⇒ p 5 2p
2 5
d) 24.
e) 27.
1
y
3p 8p 6p 4p 2p
0 p p 2p x 2 2 2 2
2 2 5 5 5 5
21 22p 2p 4p 6p 8p 2p x
5 5 5 5
22
Total: 21 intersecções com o eixo x.

D(f) 5 R; Im(f) 5 [22, 2] e p 5 2p. 14 (PUC-RS) A figura a seguir representa um esboço do gráfico
c) f(x) 5 cos (2x)
de uma função y 5 A 1 Bsen  x  , que é muito útil quando
m
Ene-6
C 4
x 5 0 → y 5 cos (2 ? 0) 5 cos 0 5 1 H-2  4
x5 →y5 2?
p
4 ( )
p
4
5 cos
p
2
50 m
Ene-6
C 5
se estudam fenômenos periódicos, como o movimento de
uma mola vibrante. Então, o produto das constantes A e B é: a
( )
H2
-
x5 →y5 2?
p p
5 cos p 5 –1
2 2
y
x5
3p
4
→y5 2? ( )
3p
4
5 cos
3p
2
50
5
x 5 p → y 5 cos (2p) 5 cos 2p 5 1
4
y
1 3

0 p p 3p p x 1
4 2 4
0
5 10 15 20 25 x
21
21

D(f) 5 R; Im(f) 5 [21, 1] e p 5 2p. 22

26 Funções trigonométricas

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a) 6. c) A (m)
b) 10.
c) 12. 3
d) 18.
e) 50. 1,6
Lembrando que uma função está bem definida apenas quando
são fornecidos o domínio, o contradomínio e a lei de associação,
0,2
vamos supor que o domínio seja o conjunto dos números reais, e
0 3 6 9 12 t (h)
que o contradomínio seja o intervalo [21, 5].
Quando x 5 0 → y 5 2. Logo:
2 5 A 1 Bsen 0 ⇒ A 5 2 d) A (m)
A amplitude B é a metade da distância vertical entre os picos;
ou seja:
3
5 2 (21) 6
B5 5 53
2 2
1,6
Assim, A ? B 5 2 ? 3 5 6.

0,2
0 3 6 9 12 t (h)

e) A (m)

15 (UFPB) Um especialista, ao estudar a influência da variação 1,6


m da altura das marés na vida de várias espécies em certo man-
Ene-5
C 9
H-1 guezal, concluiu que a altura A das marés, dada em metros, 0,2
m
em um espaço de tempo não muito grande, poderia ser mo- 0 3 6 9 12 t (h)
Ene-5
C 1
H-2
delada de acordo com a função:
Se t 5 0, temos A(0) 5 1,6 – 1,4 ? sen 0 5 1,6;
A(t) 5 1,6 2 1,4sen  p t
m
Ene-6
6  Se t 5 3, temos A(3) 5 1,6 – 1,4 ? sen    5 0,2;
C 4 p
H-2
 2
Nessa função, a variável t representa o tempo decorrido, em Se t 5 6, temos A(6) 5 1,6 – 1,4 ? sen p 5 1,6;
horas, a partir da meia-noite de certo dia. Nesse contexto,
Se t 5 9, temos A(9) 5 1,6 – 1,4 ? sen  
3 ? p
 2 
5 3,0.
conclui-se que a função A, no intervalo [0,12], está represen-
tada pelo gráfico: a Portanto, o gráfico da alternativa a é o correto.

a) A (m)

1,6

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
0,2
0 3 6 9 12 t (h)

b) A (m)

1,6
MATEMÁTICA

0,2
0 3 6 9 12 t (h)

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 8 a 14 Para aprimorar: 3 a 5

Funções trigonométricas 27

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 27 3/31/15 9:52 AM


Funções trigonométricas e pressão sanguínea
Muitos fenômenos físicos e sociais de comportamento cíclico podem ser mode-
lados com auxílio de funções trigonométricas, daí a enorme aplicação do estudo
desse conteúdo em campos da ciência como acústica, astronomia, economia, enge-
nharia, medicina, etc.
Um exemplo de relação que pode ser modelada por uma função trigonométrica
é a variação da pressão nas paredes dos vasos sanguíneos de um certo indivíduo em
função do instante de coleta dessa medida. O gráfico indicado abaixo representa uma
investigação desse tipo onde se analisa a situação clínica de um paciente, sendo P a
pressão nas paredes dos vasos sanguíneos (em milímetros de mercúrio: mmHg) e t o
tempo (em segundos).
P

120

100

80

0,375 0,75 1,125 1,5 1,875 2,25 t

Em geral, a pressão indicada no gráfico obedece a um ciclo, sendo que cada ciclo
completo equivale a um batimento cardíaco. Note por meio do gráfico que ocorre um
ciclo completo a cada 0,75 segundos, o que implica dizer que a frequência cardíaca
do indivíduo avaliado é de 80 batimentos por minuto.
Usando a função cosseno para modelar a regularidade retratada pelos dados,
podemos encontrar sua formulação a partir do gráfico.
Sabendo que a função f(t) = cos t tem domínio real e imagem [–1, 1], as
transformações do seu gráfico necessárias para que ele modele os dados do nosso
problema são:

 800 t 
1a) modificação do período de 200 para 800 , gerando a função f(t) 5 cos 
 3 
;
3
 800 t 
2a) reflexão de f pelo eixo t, gerando a função f(t) 52 cos 
 3 
;

 800 t 
3a) modificação da imagem para [–20, 20], gerando f(t) 5220 cos 
 3 
;

4a) translação vertical do gráfico de 100 unidades, gerando a função final


 800 t 
f(t) 5 100 2 20 cos 
 3 
.

Usando essa função, podemos encontrar, por exemplo, a pressão após 2 segundos
calculando o valor de f(2). Qual é o valor dessa pressão? (Use calculadora científica.)
110 mmHg MELLO, José Luiz Pastore. Trigonometria de olho na sua pressão.
Folha de S.Paulo (Fovest), 9 out. 2007.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/fovest/fo0910200706.htm>.
Acesso em: 20 fev. 2015. Adaptado.

28 Funções trigonométricas

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS
Pelo estudo das funções trigonométricas, sabemos que:
A função seno f: R → R tal que f(x) 5 sen x não é injetiva nem sobrejetiva. Então f não é bijetiva
e, portanto, não admite inversa. PARA
REFLETIR
O mesmo acontece com a função cosseno g: R → R tal que g(x) 5 cos x.

{ }
Justifique essas três afirmações.
A função tangente h: A → R com A 5 x [ R \ x ± k
p
tal que h(x) 5 tg x é sobrejetiva, mas
2
não é injetiva. Logo, h também não é bijetiva e, portanto, não admite inversa.
Veremos agora que, escolhidos certos domínios e contradomínios, essas mesmas sentenças
definem funções bijetivas que, consequentemente, admitem inversa.
1o) f: 2 p , p  → [–1, 1], tal que f(x) 5 sen x ou y 5 sen x, é função bijetiva, logo admite
 2 2 
inversa.
y

p p 2p x
2
2 2

21

 
Inversa de f → x 5 sen y → y 5 arcsen x  lê-se y é o arco de 2 p a p cujo seno é x  .
 2 2 
2o) g: [0, p] → [21, 1], tal que g(x) 5 cos x ou y 5 cos x é função bijetiva, logo admite inversa.
y

p
0 2p x

21

Inversa de g → x 5 cos y → y 5 arccos x (lê-se y é o arco de 0 a p cujo cosseno é x).

( )
3o) h: 2 p , p → R tal que h(x) 5 tg x ou y 5 tg x é função bijetiva, logo admite inversa.
2 2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
y

p
2
p 2p x
2
2
MATEMÁTICA

 
Inversa de h → x 5 tg y → y 5 arctg x  lê-se y é o arco entre 2 p e p cuja tangente é x  .
 2 2 

Funções trigonométricas 29

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 29 3/31/15 9:52 AM


Definimos então:

Função arco-seno é a função de [21, 1] em 2 ,  tal que y 5 arcsen x.


p p
 2 2 
Função arco-cosseno é a função de [21, 1] em [0, p] tal que y 5 arccos x.

Função arco-tangente é a função de R em 2 ,  tal que y 5 arctg x.


p p
 2 2 

FUNÇÕES INVERSAS USANDO A CALCULADORA

Na vida cotidiana, os valores associados a senos, cossenos e tangentes nem sempre são os valores
notáveis, e os ângulos associados a eles nem sempre são conhecidos. Para obtê-los, devemos usar uma
calculadora científica e nos lembrar do conceito de funções trigonométricas inversas.
Por exemplo, para obter ângulo x tal que sen x 5 0,34.
Toda calculadora científica tem as teclas sen21, cos21 e tan21, que são, respectivamente, as
funções inversas de seno, cosseno e tangente, ou, na notação estudada, arcsen, arccos e arctg.
Em geral, essas teclas são as mesmas de sen, cos e tan, e devem ser acessadas usando-se a tecla
shift (ou 2nd, ou INV, dependendo do modelo da calculadora).
Antes de começar, verifique se sua calculadora está acertada para responder em graus (D ou
DEG), radianos (R ou RAD) ou grado (G ou GRAD). Supondo que esteja em graus: para obter x
tal que sen x 5 0,34, precisamos de x 5 arcsen 0,34. Então, na calculadora, precisamos calcular
sen21 0,34 5 19,87°.
Se precisar usar uma calculadora científica, procure qual ângulo tem seno 0,34. Você vai
encontrar que sen 20° . 0,342. Nesse caso, serviria este: x . 20°.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

15 Calcule o valor de a: c) a 5 arctg (21) ⇒

a) a 5 arcsen 1
2
p
(
⇒ tg a 5 21; 2 , a ,
2
p
2
⇒ )
b) a 5 arccos 0 ⇒ a 5 2p
4
c) a 5 arctg (21)
 
RESOLUÇÃO: 16 Calcule cos  arcsen 3  .
2
a) a 5 arcsen 1 ⇒
2 RESOLUÇÃO:
⇒ sen a 5 1 ; Fazendo a 5 arcsen 3 , temos:
2 2
(
2 p < a < p  ⇒
2 2 ) sen a 5
2
3;

( )
p
⇒a5
6 2p < a < p ⇒ a 5 p
2 2 3
b) a 5 arccos 0 ⇒ p 1
⇒ cos a 5 0; Então, cos a 5 cos 5 .
3 2
(0 < a < p) ⇒
 3
Logo: cos  arcsen 5 1.
⇒a5 p
2  2  2

30 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 30 3/31/15 9:52 AM


PARA CONSTRUIR

16 Calcule:  2
b) tg   arcsen 
   3 
a) arcsen  3 
 2  2  p
; 2 <a<  ⇒a5
2 p p
a 5 arcsen ⇒ sen a 5
3 3  2 2 3
 3 3  p
;  2 < a <  ⇒ a 5 Logo:
p p
a 5 arcsen  ⇒ sen a 5
 2  2  2 2 3 p
tg a 5 tg 5 3
3

( )
b) arcsen 2 1
2
(
c) tg arcsen 1 )
( )
3
⇒ sen a 5 – ;  2 < a <  ⇒ a 5 2
1 1 p p p
a 5 arcsen 2
2 2  2 2 6
⇒ sen a 5 ;  2 < a < 
1 1 p p
a 5 arcsen
3 3  2 2
Como sen2 a 1 cos2 a 5 1, temos:
c) arccos 1
2 ()  
3
2
 1  1 cos2 a 5 1 ⇒ cos2 a 5 1 – 1 ⇒
9

a 5 arccos ()
1
2
1
⇒ cos a 5 ; (0 < a < p) ⇒ a 5
2
p
3 ⇒ cos2 a 5
8
9
⇒ cos a 5
2 2
3
Logo:
1
sen α 1 2 2
  tg a 5 5 3 5
d) arccos  2 2 
? 5
cos α 2 2 2 2 2 4
 2  3
 2 2 3p
a 5 arccos  2  ⇒ a 5 2 ; (0 < a < p) ⇒ a 5
 2  2 4

e) arctg ( 3)
( ( ))
d) sen arctg 212
13
( 3 ) ⇒ tg a 5 3;  2 < a <  ⇒ a 5
( ) ( )
p p p
a 5 arctg
 2 2 3 a 5 arctg 2
12 12
⇒ tg a 5 2 ; 2 p < a < p
13 13 2 12
Mas:

  sen α 12 sen α 13sen a


f ) arctg  2 3 
tg a 5 ⇒ 2 5 ⇒ cos a 5 2
cos α 13 cos α 12
 3 
Como sen2 a 1 cos2 a 5 1, temos:
 3 3
( )
a 5 arctg  2  ⇒ tg a 5 2 ; 2
 3  3 sen2 a 1 2 13sen a 51 ⇒
12
( )
2 p < a < p ⇒ α 52 p ⇒ sen2 a 1 169 sen a 5 1 ⇒
2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2 2 6 144
⇒ 144 sen2 a 1 169 sen2 a 5 144 ⇒ 313 sen2 a 5 144 ⇒

⇒ sen2 a 5 144 ⇒ sen a 5 ± 144 ⇒


17 Calcule: 313 313

 12 313
3
12
 ⇒ sen a 5 ± ⇒ sen a 5 ± ⇒
a) cos  arctg  2  313 313
  3 
 3
a 5 arctg  2  ⇒ tg a 5 2
3
;
⇒ sen a 5 2
12 313
313 (
; 2 p < a < p e tg a 5 2 12
2 2 13 )
 3  3

2 p < a < p  ⇒ a 5 2 p
MATEMÁTICA

 2 2 6
Logo:

cos a 5 cos  2  5
p 3
 6 2

Funções trigonométricas 31

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 31 3/31/15 9:52 AM


18 Obtenha os ângulos agudos do triângulo retângulo de lados 5, 12 e 13.
5
a 5 arcsen 5 22,62°
13
5
b 5 arccos 5 67,38°
13
19 Considere que o quadriculado abaixo seja todo feito com quadradinhos de mesmo tamanho. Obtenha o valor dos quatro ângulos
m do trapézio ABCD.
Ene-2
C 8
H-

D C

A B

Ângulo A: 90° 1 arctg 1 5 90° 1 11,31° 5 101,31°


5

Ângulo B: arctg 5 5 59,04°


3

Ângulo C: 90° 1 arctg 3 5 90° 1 30,96° 5 120,96° ou


5
B 1 C 5 180° ⇒ C 5 180° – 59,04° 5 120,96°
Ângulo D: arctg 5 5 78,69° ou
A 1 D 5 180° ⇒ D 5 180° – 101,31° 5 78,69°

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 15 a 17 Para aprimorar: 6 a 9

Veja, no Guia do Professor, as respostas da "Tarefa para casa". As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

TAREFA PARA CASA


As resoluções dos exercícios encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

( ) A equação f(x) 5 0 tem apenas duas raízes reais no inter-


PARAPARA PRATICAR
PRATICAR
valo [0, 2p].
( ) A reta y 5 1 intercepta o gráfico de f infinitas vezes.
1 Determine os valores reais de m para os quais as seguintes
( ) A reta 2y 5 21 intercepta o gráfico de f infinitas vezes.
equações tenham solução:
A sequência correta de cima para baixo é:
a) sen x 5 2m 2 7
a) V, V, F, V, F. d) V, V, V, F, F.
b) sen x 5 m 2 5
b) V, F, F, V, F. e) V, F, V, F, V.
c) sen x 5 3m 2 2
c) F, V, V, F, V.
d) sen x 5 m2 1 m 2 1
e) sen x 5 m2 2 1 3 Considerando f e g funções de R em R tal que f(x) 5 sen x e
f) 4m 1 sen x 5 1 g(x) 5 cos x:
f 
p
2 (UFC-CE) Considerando a função definida por f(x) 5 sen2 x 1  6   3p 
a) calcule f(p), g(p), f   2 g   ,
p p ,f 2 e
1 sen x 1 1. Podemos afirmar:  3  4  p   4 
g
( ) O maior valor que f assume é igual a 3 e ocorre quando g  2 3p  ;  6
 4 
x 5 p. b) determine x [ [0, 2p] tal que f(x) 5 g(x);
2
( ) O menor valor que f assume é igual a 21 e ocorre quan- c) determine se existe x [ R tal que p , x , p e f(x) 5 g(x).
Justifique sua resposta; 2
do x 5 3p .
2 d) determine x tal que 0 < x < 2p, f(x) , 0 e g(x) > 0.

32 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 32 3/31/15 9:52 AM


11 Determine o período das seguintes funções:
4 (UEPB) Sendo f(x) 5 24cos  p 2 x  1 2cos x, o valor de
2  a) f(x) 5 sen 7x
f  27p  é:
 4  b) f(x) 5 cos  x
4
a) 2.
b) 2. c) f(x) 5 2 ? cos  2x 1 p
3 ( )
c) 2 2.
d) 2 1. d) f(x) 5 1 1 4 ? tg  px 2 1
2 ( )
e) 2. e) f(x) 5 3 – 2 ? cos  x
2 4
5 Calcule quando existir:
a) cossec p c) cotg p
f ) f(x) 5 –1 1 sen 2  x 2 p
2 ( )
b) sec p
3
4 4
d) cotg p (
g) f(x) 5 sec  3x 2 p
2 )
h) f(x) 5 1 1 tg  2x
6 Determine os valores das demais funções trigonométricas de 3
um arco x quando: i) f(x) 5 1 1 sen (px – 3)
a) sen x 5 2 1 e 3p , x , 2p 12 Considerando as funções abaixo, obtidas a partir de f(x) 5 a 1
2 2
m 1 b ? sen (cx 1 d), determine os valores de a, b, c e d:
Ene-6
b) cos x 5 1 e 0 , x , p C 4
H-2
3 2 a) y

c) cossec x 5 2 2 e p , x , 3p
m
Ene-6
C 5
2 H2
-
3

d) tg x 5 3 e 0 , x , p
2 2p 0 p 2p x

7 Se cos u 5 2 3 , p , u , p, então qual é o valor de 23


10 2
y
2 cotg u 1 cossec 2 u? b)

8 Determine o domínio de cada função f tal que: 2

a) f(x) 5 cosx
2p 0 p 2p x
b) f(x) 5 1
sen x 22

c) f(x) 5 1
1 1 tg x
13 (UCS-RS) Para colocar um objeto em movimento e deslocá-
d) f(x) 5 sen 2x

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m -lo sobre uma trajetória retilínea por x metros, é necessário
Ene-5
C 9
9 Obtenha a imagem de cada item da questão anterior. H-1 aplicar uma força de 20 1 10 sen (x) newtons sobre ele.
m
Ene-5 Em qual dos gráficos a seguir, no intervalo [0, 3], está repre-
10 Determine: C 1
H-2 sentada a relação entre a força aplicada e a distância, quando
a) o valor de m, sabendo que o período da função m o objeto é deslocado até 3 metros?
Ene-6
f(x) 5 1 1 cos mx é igual a 3p. C 4
H2
-
b) o valor de a, sabendo que o período da função a) F (newtons)
40
f(x) 5 sen 2x é igual a 5p .
a 2 30
 p
c) o valor de m para que a função f(x) 5 cos mx 2 te-
MATEMÁTICA

 2 20
nha como período p 5 p.
10
d) o valor de m, sabendo que o período da função f(x) 5 21 1
1 tg  mx 2 p  é igual a p . p 3p 2p x (metros)
 4
p
2 2 2

Funções trigonométricas 33

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 33 3/31/15 9:52 AM


b) F (newtons)
PARA APRIMORAR
40

30
1 Qual é o valor máximo da função f(x) 5 sen x 1 sen2 x?
20
2 (UFPB) Qual é o maior valor da constante real k, para que a
10
equação 3sen x 1 13 5 4k possua solução?

p p 3p 2p x (metros) a) 5
2 2 2
b) 3
c) F (newtons)
40 c) 7
2
30 11
d)
2
20
e) 4
10
3 (PUC-RS) O conjunto-imagem da função f definida por f(x) 5
5 sen (x) 1 h é [22, 0]. O valor de h é:
p p 3p 2p x (metros)
2 2 a) p
d) F (newtons) b) 22
40 c) 21
d) 0
30 e) 1
20
4 (Ufes) O período e a imagem da função f(x) 5 5 2 3cos  x 2 2  ,
10  p 
m
Ene-5 x [ R, são, respectivamente:
C 9
H-1
p p 3p 2p x (metros) a) 2p e [21, 1]. d) 2p e [23, 3].
m
2 2 Ene-5
C 2 b) 2p e [2, 8]. e) 2p2 e [23, 3].
H-2
c) 2p2 e [2, 8].
e) F (newtons)
40
5 Qual é o domínio da função dada por f(x) 5 cotg  2x 2 p  ?
 3
30
6 Sejam a 5 arcsen  4  um arco no 2o quadrante e b 5
20  5
5 arctg   2 4  um arco no 4o quadrante. Calcule o valor de
10  3
100cos (a 1 b).
p p 3p 2p x (metros)
2 2 7 Sabendo que 0 < arccos x < p para 21 < x < 1, calcule o
14 Qual é o valor mínimo de f(x) 5 3 cos2 x? ( ( ))
valor de sen  2arccos 2 3 .
5

(
15 Calcule o valor de y 5 tg arcsen 3 1 arccos 4 .
5 5 ) 8 (ITA-SP) Num triângulo acutângulo ABC, o lado oposto ao ângu-
m
Ene-5 $ mede 5 cm. Sabendo que A
lo A $ 5 arcsen 2
$5 arccos 3 e C
16 Existe algum ângulo agudo cuja tangente seja igual a C 9
H-1 5 5
1 000 000? Se existe, qual é esse ângulo? m então a área do triângulo ABC é igual a:
Ene-5
C 2
H-2
17 Resolva o triângulo abaixo. Use sua calculadora se precisar. a) 5 cm2.
m 2
Ene-2
C 7
H- b) 12 cm2.
m
5 c) 15 cm2.
Ene-2
C 8
H- d) 2 5 cm2.
20°
e) 25 cm2.
7 2

34 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 34 3/31/15 9:52 AM


9 (UEL-PR) O jogador representado adiante vai cobrar um pênalti e decidiu chutar a bola na direção da linha central do gol. Se a altura
da trave é de 2,40 m, o diâmetro da bola é de 22 cm e a distância que esta está da linha do gol é de 11 m, de quanto deve ser, no
máximo, o ângulo a de elevação da bola, mostrado na figura a seguir, para que o jogador tenha possibilidade de fazer o gol?
Linha central do gol

2,4 m
a

a) a 5 arctg  
2,18 
 11 
 
b) a 5 arctg  11 
 2,18 

c) a 5 arctg 
2, 4 
 11 
 
d) a 5 tg   11 
 2, 4 

e) a 5 tg  
2,18 
 11 

ANOTAÇÕES

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

Funções trigonométricas 35

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 35 3/31/15 9:52 AM


Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Revisão”. As resoluções
encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

REVISÃO As resoluções dos exercícios encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

1 O gráfico abaixo é o da função y 5 a ? sen bx. Os núme- 9 (Ucsal-BA) Na figura abaixo tem-se um esboço gráfico da
nem
ros a e b são, respectivamente: m função definida por f(x) 5 a ? cos bx. Os valores de a e b
E -6 Ene-6
C 4 C 4
H-2 y H2
- são, respectivamente:
m m
Ene-6 Ene-6 y
C 5 C 5
H-2 1 H-2

0
p p x
2 4p

0 x
2p p 2p 3p
21

21
a) 1e2
b) 2e1
c) 2 e 21 a) 1 e 2
d) 21 e 2 b) 1 e 1
e) 21 e 22 2

2 Conhecendo o valor de sen x 5 3 e x [ 0, p  , calcule c) 21 e 1


5  2  2
m
Ene-5 o valor numérico da expressão d) 21 e 1
C 9
H-1
21
e) 21 e 2
 secc 2 x ? cotg x 2 ccossec x ? tg x 
  .
s x ? ccossecc 2 x
6 ? sen 10 (UCS-RS) Suponha que o deslocamento de uma partí-
m cula sobre uma corda vibrante seja dado pela equação
3 Qual é o menor valor de f(x) 5 cos x 1 cos 2x? Ene
C-5 9
H-1
s(t) 5 10 1 1 sen (10pt), em que t é o tempo, em segun-
4 Determine o domínio (D) e a imagem (Im) da função m
Ene-5
4
C 2
H-2 dos, após iniciado o movimento, e s, medido em centí-
f(x) 5 3 1 2cos  3x 2 p  .
 2 2 m
Ene-5
metros, indica a posição.
C 7
5 A partir do gráfico de f(x) 5 tg x, trace os gráficos das
H-1 Meio segundo após iniciado o movimento da corda, qual é,
funções, encontrando o período: em cm, o afastamento da partícula da posição de repouso?
a) f(x) 5 3 1 tg x a) 0 d) 10
b) f(x) 5 22 1 tg x b) 0,125 e) 10,25
c) 0,25
c) f(x) 5 tg   3x 2 p 
 2 2 11 (FGV-RJ) A previsão mensal da venda de sorve-
6 Qual é o valor máximo de y 5 2 sen x 1 cos 2x? m tes para 2012, em uma sorveteria, é dada por
Ene-5

( )
C 9
H1
P 5 6 000 1 50xx 1 2 000cos px , em que P é o núme-
-
7 Qual é a imagem da função f(x) 5 5 cos x 1 12 sen x?
e m 6
En -5
C 2
8 (UFPR) Suponha que, durante certo período do ano, a H-2 ro de unidades vendidas no mês x ; x 5 0 representa ja-
temperatura T, em graus Celsius, na superfície de um lago m
neiro de 2012, x 5 1 representa fevereiro de 2012, x 5 2
Ene-5

( )
C 7 representa março de 2012 e assim por diante. Se essas
H-1
possa ser descrita pela função F( t) 5 21 2 4cos p t , previsões se verificarem em julho, haverá uma queda na
12
sendo t o tempo em horas medido a partir das 6h00 da quantidade vendida, em relação a março, de aproxima-
manhã. damente:
a) Qual é a variação de temperatura num período de a) 39,5%. d) 36,5%.
24 horas? b) 38,5%. e) 35,5%.
b) A que horas do dia a temperatura atingirá 23 °C? c) 37,5%.

36 Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 36 3/31/15 9:52 AM


12 (UERN) Determinado inseto no período de reprodução a) Determine a altura máxima e a mínima que o pistão
emite sons cuja intensidade sonora oscila entre o valor atinge.
mínimo de 20 decibéis até o máximo de 40 decibéis, b) Quantos ciclos completos esse pistão realiza, funcio-
sendo t a variável tempo em segundos. Entre as funções nando durante um minuto?
a seguir, aquela que melhor representa a variação da in-
tensidade sonora com o tempo I(t) é: 15 (UFSM-RS) Em muitas cidades, os poluentes emitidos em

( )
a) 50 2 10cos p t .
6
m excesso pelos veículos causam graves problemas a toda
Ene-5
C 9
H1
- população. Durante o inverno, a poluição demora mais
m para se dissipar na atmosfera, favorecendo o surgimento
b) 30 1 10cos ( p t ). Ene-5
C 2 de doenças respiratórias.
H-2
6
Suponha que a função
c) 40 1 20cos ( p t ).
em
En -5

( )
C 7
6 H-1
N(x) 5 180 2 54cos p (x 2 1)
d) 60 2 20cos ( p t ).
6
6 represente o número de pessoas com doenças respirató-
rias registrado num Centro de Saúde, com x 5 1 corres-
13 (UFRN) Para que valores de a existe x tal que tg x 5 pondendo ao mês de janeiro, x 5 2, ao mês de fevereiro
5 a2 2 5a 1 4 ? e assim por diante.
a) a < 1 ou a > 4 A soma do número de pessoas com doenças respirató-
b) 1<a<4 rias registrado nos meses de janeiro, março, maio e julho
c) a[R é igual a:
d) a>1 a) 693.
e) a < 21 b) 720.
c) 747.
14 (UFPR) O pistão de um motor se movimenta para cima e d) 774.
nem
E -5
para baixo dentro de um cilindro, como ilustra a figura. e) 936.
C 9
H-1
CASA DE TIPOS/ARQUIVO DA EDITORA

16 (Uespi) Quantas soluções a equação sen x 5 x admite


m
Ene-5 10
C 2
H-2 m
Ene-6
C 4 no conjunto dos números reais? Abaixo, estão esboça-
H-2
m
Ene-5 x
m dos os gráficos de sen x e 10 .
C 7
H1
-
Ene-6
C 5
H-2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA

Suponha que em um instante t, em segundos, a altura


a) 5
h(t) do pistão, em centímetros, possa ser descrita pela
b) 6
MATEMÁTICA

expressão:
c) 7
d)
h(t) 5 4 sen  2pt  1 4
8
 0,05  e) 9

Funções trigonométricas 37

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 37 3/31/15 9:52 AM


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO do professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Coleção do Professor de
Matemática, v. 1-2)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
. Mathematical discovery. New York: John W. dey & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.

ANOTAÇÕES

38 Funções trigonométricas

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MAIS ENEM
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Matemática e suas Tecnologias

ONDAS NO OCEANO nado movimento harmônico simples. As constantes a, b, c e d são


As ondas dão à superfície do mar uma aparência desordenada. substituídas por constantes que representam aspectos relevantes do
No entanto, à medida que as ondas se afastam do local de formação, MHS. A constante a é nula, pois se considera que o sistema de coor-
as de maior comprimento de onda vão se propagar mais rapidamen- denadas tem origem na posição de equilíbrio (centro de oscilação);
te. Ocorre uma dispersão das ondas, isto é, ondas com características b é a amplitude A do movimento a partir do centro de oscilação;
diferentes vão distanciar-se umas das outras por se propagarem com c é a frequência angular v; d é a fase inicial w0; e o argumento do
velocidades diferentes. Isso explica o fato de que, a grandes distâncias seno (ou cosseno), ou seja, vt 1 w0 , é chamado fase do movimen-
do local de origem, as ondas já tenham um aspecto mais ordenado to do tempo t. Dessa forma, a equação do espaço no MHS é co-
(conhecidas como ondulação ou swell), sendo que as primeiras a che- mumente apresentada como x 5 A ? cos (vt 1 w0) ou x 5 A ?
gar são aquelas que têm maior comprimento de onda. ? sen (vt 1 w0).
Com base em: MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física. 2. ed.
As ondas podem ser consideradas como uma sobreposição de São Paulo: Scipione, 2011. p. 5.
ondas simples (veja a imagem a seguir).
2 Conforme vimos neste módulo, a generalização das funções do
tipo trigonométrica é dada por f(x) 5 a 1 b ? trig (cx 1 d). Va-
mos supor que no deslocamento de uma partícula o período
(a)
seja igual a 2, a imagem seja [20,3; 0,3] e d 5 p. Sabe-se que a
2
partícula encontra-se em MHS, representado pela função seno.
Com base nessas informações, podemos afirmar que a função
(b)
horária que melhor representa esse deslocamento é: d

0,33 ⋅ ssen  p + p t 
a) x(t) = 0, 0,33 ⋅ ssen  p + pt 
d) x(t) = 0,
 2  2 
As ondas simples (a), ao interferirem entre si, dão origem a pa-
drões mais complicados (b). A superfície do mar vai mostrar o efei- 0,33 ⋅ ssen  p + p t 
b) x(t) = 0, 0,11⋅ ssen  p + p t 
e) x(t) = 0,
to combinado das ondas correspondendo a um grupo de ondas. É 2 2   2 
como se as ondas se propagassem dentro de um “veículo” mais lento
0,22 ⋅ ssen  3p + p t 
c) x(t) = 0,
que elas. Cada onda individual nasce na parte de trás do “veículo” e  2 2 
morre na parte dianteira deste, transferindo sua energia para a onda
que a precede. 3 Observe o deslocamento de uma partícula em MHS representa-
Com base em: <http://geofisica.fc.ul.pt/informacoes/ do pela função x(t) 5 A ? cos (vt 1 w0):
curiosidades/ondasoceano.htm>. Acesso em: jul. 2013.
x (m)

1 Vamos supor que, ao entrar um swell, hajam apenas ondas de-


nominadas “simples”, e que a variação entre a altura máxima e a
a
mínima, em metros, atingida pela onda possa, ser expressa pela
função f(x) 5 2 1 cos (5x). É correto afirmar: d
a) A maior onda desta swell terá 5 metros.
b) A menor onda registrada será de 2 metros. 0 t (s)
c) A diferença entre as ondas pode chegar a 3 metros.
d) A menor e a maior onda se diferem em exatamente 2 metros.
b
e) Essa swell não terá ondas inferiores a 1,5 metro.
Movimento harmônico simples (MHS) Então a e b, mostrados na figura, poderão ser substituídos, res-
Quando um corpo executa um movimento em trajetória reti- pectivamente, por: b
línea, indo e voltando (oscilando) em torno de um ponto de equi- a) 2A e A. c) v e 2v. e) 1 e 21.
líbrio, ele realiza um movimento periódico muito comum, denomi- b) A e 2A. d) 2v e v.

39

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_CAP1_PR_AL.indd 39 3/31/15 9:52 AM


QUADRO DE IDEIAS

Presidência: Mário Ghio Júnior


Seno Direção: Carlos Roberto Piatto
Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Domínio: R Ímpar: sen (2x) 5 2sen x Conselho editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves,
Carlos Roberto Piatto, Daniel Augusto Ferraz Leite,
Imagem: [21, 1] 1 1 Eduardo dos Santos, Eliane Vilela, Helena Serebrinic,
Sinais: Lidiane Vivaldini Olo, Luís Ricardo Arruda de Andrade,
Período: 2p 2 2
Marcelo Mirabelli, Marcus Bruno Moura Fahel,
Marisa Sodero, Ricardo Leite, Ricardo de Gan Braga,
Gráfico: Tania Fontolan
Gerência editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves
y
Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello
1
p 3p Edição: Tatiana Leite Nunes (coord.), Pietro Ferrari
2
22p 2p 2 0 2 Assistência editorial: Carolina Domeniche Romagna,
3p 2p Rodolfo Correia Marinho
2
p p x
2 2 Organização didática: Maitê Fracassi
21 Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.),
Danielle Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni,
Marília Lima, Tatiane Godoy, Tayra Alfonso,
Cosseno Vanessa Lucena; Colaboração: Vera L. da Costa,
Aparecida Maffei
Coordenação de produção: Fabiana Manna (coord.),
Domínio: R Par: cos x 5 cos (2x) Adjane Oliveira, Dandara Bessa
Imagem: [21, 1] Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga
2 1 Edição de arte: Yara Campi
Período: 2p Sinais:
2 1 Diagramação: Antonio Cesar Decarli,
Funções Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo,
Gráfico: Flávio Gomes Duarte, Kleber de Messas
trigonométricas
y Iconografia: Sílvio Kligin (supervisão), Marcella Doratioto;
Colaboração: Fábio Matsuura, Fernanda Siwiec,
1 Fernando Vivaldini
3p p p 3p Licenças e autorizações: Edson Carnevale
2 2
2 2 2 2
x Capa: Daniel Hisashi Aoki
22p 2p 0 p 2p
Foto de capa: Fabio Colombini
21 Projeto gráfico de miolo: Daniel Hisashi Aoki
Editoração eletrônica: Casa de Tipos

Tangente Todos os direitos reservados por Sistemas de


Ensino Abril Educação S.A.
Domínio: x ± p 1 kp, com k [ Ω Imagem: R Avenida das Nações Unidas, 7221
2 Pinheiros – São Paulo – SP
Período: p 2 1 CEP 05425-902
Sinais:
Ímpar: tg (2x) 5 2tg x 1 2 (0xx11) 4383-8000
© Sistemas de Ensino Abril Educação S.A.
y Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dante, Luiz Roberto


p Sistema de ensino ser : ensino médio, caderno 5 :
4 geometria : PR / Luiz Roberto Dante. -- 2. ed. --
São Paulo : Ática, 2015.
Gráfico: 0 p p p p 3p 2p x
6 3 2 2 1. Geometria (Ensino médio) 2. Matemática
(Ensino médio) I. Título.

15-01593 CDD-510.7

Índices para catálogo sistemático:


1. Matemática : Geometria : Ensino médio 510.7
2015
ISBN 978 85 08 17316-7 (AL)
arcsen x 5 y ⇔ sen y 5 x, de [21, 1] em 2 p , p  ISBN 978 85 08 17310-5 (PR)
Funções  2 2  2ª edição
trigonométricas arccos x 5 y ⇔ cos y 5 x, de [21, 1] em [0, p] 1ª impressão

inversas Impressão e acabamento


arctg x 5 y ⇔ tg y 5 x, de R em 2 p , p 
 2 2 
Uma publicação

40 Funções trigonométricas

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MATEMÁTICA
geometria e trigonometria
GUIA DO PROFESSOR

LUIZ ROBERTO DANTE


Livre-docente em Educação Matemática pela Unesp – Rio Claro/SP.
Doutor em Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela
PUC/São Paulo.
Mestre em Matemática pela USP.
Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
(Sbem).
Ex-secretário executivo do Comitê Interamericano de Educação
Matemática (Ciaem).

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp
– Rio Claro/SP.
Autor de vários livros: Didática da resolução de problemas de
Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção
Aprendendo Sempre – Matemática (1o ao 5o ano); Tudo é Mate-
mática (6o ao 9o ano); Matemática – Contexto & Aplicações –
Volume único (Ensino Médio); Matemática – Contexto & Aplica-
ções – 3 volumes (Ensino Médio).
MATEMÁTICA

MÓDULO
Funções trigonométricas (14 aulas)

Funções trigonométricas

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_GuiaProf.indd 1 3/31/15 9:58 AM


Identificar a periodicidade, o domínio e a imagem da função seno.
Estudar o sinal e a variação da função seno.

MÓDULO estratégias
Funções trigonométricas Leia com os alunos o texto de introdução às funções trigonométricas.
Explique, por meio de diagrama, o conceito de função seno, seu
domínio e sua imagem.
Monte na lousa uma tabela com valores de x da 1a volta positiva.
Plano de aulas sugerido Construa o gráfico referente a essa tabela.
Mostre no gráfico que a curva, chamada senoide, pode ser enten-
Carga semanal de aulas: 2 dida para valores de x menores do que zero e maiores do que 2p.
Número total de aulas do módulo: 14 Explique as observações sobre a função seno.
Mostre no gráfico a periodicidade da função seno.
Desenhe na lousa a circunferência trigonométrica e estude com os
alunos o sinal da função seno.
Competências Habilidades
c Construir noções de c Identificar a relação de Mostre na circunferência trigonométrica e, paralelamente no grá-
variação de grandezas para dependência entre grandezas. fico, a variação da função seno e monte um quadro-resumo dessa
a compreensão da realidade c Identificar representações variação para cada quadrante.
e a solução de problemas do algébricas que expressem a No final da aula, coloque na lousa um quadro-resumo sobre o es-
cotidiano. relação entre grandezas. tudo da função seno.
c Modelar e resolver problemas c Interpretar gráfico cartesiano

que envolvam variáveis que represente relações entre tarefa para casa
socioeconômicas ou grandezas.
técnico-científicas, usando Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 e 2 do “Para prati-
representações algébricas. car” (página 32) e as atividades 1 e 2 do “Para aprimorar” (página 34).
Se achar oportuno, no início da próxima aula corrija as questões
juntamente com a classe.

As competências e habilidades do Enem estão indicadas em


aulas 3 e 4 Páginas: 9 a 13
questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique
aos alunos que a utilidade deste “selo” é indicar o número da(s) estudo da função cosseno
competência(s) e da(s) habilidade(s) abordada(s) na questão,
cuja área de conhecimento está diferenciada por cores (Lingua- objetivos
gens: laranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: Conhecer a função cosseno.
rosa; Matemática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Construir e analisar o gráfico da função cosseno.
Referência do Enem está disponível no portal. Identificar a periodicidade, o domínio e a imagem da função cosseno.
Estudar o sinal e a variação da função cosseno.

estratégias
1. Funções trigonométricas
Explique, por meio de diagrama, o conceito de função cosseno, seu
domínio e sua imagem.
Objeto do conhecimento
Monte na lousa uma tabela com valores de x da 1a volta positiva.
Conhecimentos geométricos.
Construa o gráfico referente a essa tabela.
Objeto específico Mostre no gráfico que a curva, chamada cossenoide, pode ser es-
Ângulos. Circunferências. Trigonometria do ângulo agudo. tendida para valores de x menores do que zero e maiores do que 2p.
Plano cartesiano. Explique as observações sobre a função cosseno.
Mostre no gráfico a periodicidade da função cosseno.
aulas 1 e 2 Páginas: 4 a 9
Desenhe na lousa a circunferência trigonométrica e estude com os
alunos o sinal da função cosseno.
estudo da função seno Mostre na circunferência trigonométrica e, paralelamente no gráfi-
co, a variação da função cosseno e monte um quadro-resumo dessa
objetivos variação para cada quadrante.
Conhecer a função seno. No final da aula, coloque na lousa um quadro-resumo sobre o es-
Construir e analisar o gráfico da função seno. tudo da função cosseno.

2 GUIA DO PROFESSOR

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tarefa para casa aulas 8 a 11 Páginas: 17 a 28
Solicite à turma que faça em casa as atividades 3 e 4 do “Para pra-
ticar” (páginas 32 e 33). Funções trigonométricas; generalização das
Se achar oportuno, no início da próxima aula corrija as questões funções trigonométricas
juntamente com a classe.
objetivos
aulas 5 e 6 Páginas: 13 a 15
Construir, analisar e escrever o domínio, a imagem e o período de
funções trigonométricas que envolvem seno, cosseno, tangente,
estudo da função tangente cossecante, secante e cotangente.
Traçar gráficos das funções do tipo trigonométricas.
objetivos
Identificar o papel das constantes a, b, c e d envolvidas nas funções
Conhecer a função tangente, seu domínio e sua imagem. trigonométricas.
Construir e analisar o gráfico da função tangente. Determinar o período de funções do tipo trigonométricas.
Estudar o sinal e a variação da função tangente. Construir gráficos dessas funções.
estratégias
estratégias
Defina função tangente e seu domínio.
Mostre quatro exemplos de funções trigonométricas que envol-
Construa na lousa o gráfico da função tangente, mostrando que a
vam seno, cosseno, tangente, cossecante, secante e cotangente.
curva, chamada tangentoide, pode ser estendida para valores meno- Explique os exercícios resolvidos 5 e 6.
res que zero e maiores que 2p. Explique como traçar gráficos das funções do tipo trigonométricas
Explique o que são assíntotas, analise com os alunos o gráfico da utilizando os exercícios resolvidos 7 a 10.
função tangente e mostre a periodicidade dessa função. Explique a generalização das funções trigonométricas. Mos-
Desenhe na lousa a circunferência trigonométrica e estude com os tre o papel das constantes a, b, c e d nas funções do tipo
alunos o sinal e a variação da função tangente. f(x) 5 a 1 b ? trig (cx 1 d).
Faça um quadro-resumo na lousa sobre a variação da função tan- Explique a observação que comenta por que a função cosseno é
gente nos quatro quadrantes. uma senoide transladada p unidades para a frente.
2
Explore os exercícios resolvidos 11 a 14 e peça aos alunos que, em
aula 7 Páginas: 15 a 17 grupos, resolvam os exercícios 9 a 15 do “Para construir”.
Se possível, trabalhe em aula o texto “Funções trigonométricas e
as funções cossecante, secante e pressão sanguínea”. Pode-se pedir aos alunos que leiam e resolvam o
cotangente exercício proposto em casa.
objetivos
tarefa para casa
Definir cossecante, secante e cotangente a partir das ideias de seno,
Solicite à turma que faça em casa as atividades 8 a 14 do “Para praticar”
cosseno e tangente.
(páginas 33 e 34) e as atividades 3 a 5 do “Para aprimorar” (página 34).
Calcular, se existir, cossecante, secante e cotangente de arcos.
Se achar oportuno, no início da próxima aula corrija as questões
Dado o valor de uma das funções trigonométricas, calcular as de-
juntamente com a classe.
mais funções.
Analisar os gráficos das funções cossecante, secante e cotangente.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Identificar o domínio e a imagem dessas funções. aulas 12 e 13 Páginas: 29 a 32

estratégias Funções trigonométricas inversas


Defina cossecante, secante e cotangente e explique um exemplo
de cada uma. objetivos
Conceitue as funções cossecante, secante e cotangente e o domí- Estudar funções trigonométricas inversas.
nio e a imagem de cada uma. Calcular um ângulo x dado o valor de sen x ou cos x ou tg x, utili-
Utilizando um slide com os gráficos dessas funções, analise com os zando calculadora científica ou tabela trigonométrica.
alunos periodicidade, domínio e imagem de cada função.
estratégias
MATEMÁTICA

tarefa para casa Explique quando uma função trigonométrica não admite função
Solicite à turma que faça em casa as atividades 5 a 7 do “Para pra- inversa, apresentando alguns exemplos.
ticar” (página 33). Mostre que, escolhidos certos domínios e contradomínios, senten-
Se achar oportuno, no início da próxima aula corrija as questões ças que não admitiam função inversa passam a admitir e explique
juntamente com a classe. os exemplos.

Funções trigonométricas 3

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Explique como utilizar uma calculadora científica para calcular um Desenvolver habilidades e competências.
ângulo x, dado o valor de sen x, cos x ou tg x. Apresentar conteúdos interdisciplinares.
Explique o processo desse cálculo utilizando uma tabela trigono-
estratégias
métrica. Informe que a calculadora fornece um resultado mais preciso.
Selecione alguns exercícios da Revisão e resolva-os com os alunos.
tarefa para casa Identifique os conteúdos em que ainda há dúvidas e resolva os exer-
cícios correspondentes na lousa.
Solicite à turma que faça em casa as atividades 15 a 17 do “Para
Proponha à classe a leitura e o desenvolvimento das atividades do
praticar” (página 34) e as atividades 6 a 9 do “Para aprimorar” (páginas
“Mais Enem”. Na questão 1, comente que a função f(x) 5 2 1 cos
34 e 35). (5x) tem a 5 2, que define o deslocamento vertical, e c 5 5, que a
Se achar oportuno, no início da próxima aula corrija as questões comprime horizontalmente.
juntamente com a classe. No exercício 2, como o período é igual a 2, temos:

2 5 2p ⇒ c 5 p ⇒ c 5 ± p
c
reVisÃo e mais enem
Imagem 5 [20,3; 0,3]
aula 14 Páginas: 36 a 39
{ a 1 b 5 0,3
a 2 b 520,3
⇒ a 5 0 e b 5 0,3

objetivos Já no exercício 3, como o a 5 0, não há deslocamento vertical.


Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos Para finalizar, discuta as perguntas e faça a correção das questões
estudados no módulo. 1, 2 e 3.

ANOTAÇÕES

4 GUIA DO PROFESSOR

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_GuiaProf.indd 4 3/31/15 9:58 AM


resPostas

caPÍtulo 1 – Funções trigonométricas 9. a) Im(f ) 5 { y [ R | 0 < y < 1}


b) Im(f ) 5 { y [ R | 0 , y < 1}
Para Praticar – páginas 32 a 34
c) Im(f ) 5 R 2 0
1. a) {m [ R | 3 < m < 4}
d) Im(f ) 5 { y [ R | 21< y < 1}
b) {m [ R | 4 < m < 6}
10. a) m 5 ± 2 c) m 5 ± 2
c) { 1
m [ R | <m <1
3 } b) a 5 ± 5
3
d) m 5 ± 2
d) {m [ R | 22 < m <21 ou 0 < m < 1} 2
2p 2p
e) {m [ R | 2 2 <m< 2 } 11. a) p 5
7
⇒p5
7
f) { m[ R |0 <m<
1
2 } b) p 5
2p
1
⇒ p 5 8p
2. b. 4
() ()
3. a) f(p) 5 0; g(p) 5 21; f p 2 g p 5 3 2 2 ;
c) p 5
2p
⇒p5p
()
3 4 2
p 2
( ) ( )
f
6 5 3 ; f 2 3p 5 2 2 ; g 2 3p 5 2 2 d) p 5
p
⇒p51
g
p
6 () 3 4 2 4 2

e) p 5
p
2p
⇒ p 5 8p
p 5p
b) x 5 ou x 5 1
4 4 4
c) Não existe, porque nesse intervalo sen x . 0 e cos x , 0.
3p 2p
d) < x , 2p f) p 5 ⇒ p 5 2p
2 1
4. c. 2p
g) p 5 2p ⇒ p 5
5. a) 2 c) 1 3 3
b) 2 d) Não existe. p 3p
h) p 5 ⇒p5
2 2
6. a) cos x 5 3 ; tg x 5 2 3 ; cotg x 5 2 3 ; sec x 5 2 3 ; 3
2 3 3
cossec x 5 22 2p
i) p 5 ⇒p52
p
2 2 2
b) sen x ; tg x 5 2 2 ; cotg x 5 ; sec x 5 3;
3 4 12. a) a 5 0, b 5 3, c 5 1, d 5 0
3 2
cossec x 5 b) a 5 0, b 5 2, c 5 1, d 5 0
4
13. a.
2 2
c) sen x 5 2 ; cos x 5 2 ; tg x 5 1; cotg x 5 1; 14. 0 15. y 5 24
2 2 7
sec x 5 2 2 16. Sim, aproximadamente 89,9999427° (ângulo agudo).

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
17. x 5 2,87; α 5 123,43° e β 5 36,57°
3 1 3
d) sen x 5 ; cos x 5 ; cotg x 5 ; sec x 5 2;
2 2 3
2 3 Para aPrimorar – páginas 34 e 35
cossec x 5
3 1. 2 2. e. 3. c. 4. c.
7. 2

{ (
8. a) D(f ) 5 x [ R | 2k p < x < 2k 1 1 p ou ) {
5. D(f ) x [ R | x ± kp 1 p , com k [ Z
2 6 }
2
6. 28 7. 2 24 8. e. 9. a.
( 3
)
2k 2 p < x < (2 1 2k)p, com k [ Z
2 } Para reFletir
25

b) D(f ) 5 { x [ R | 2kp < x < (2k 1 1)p, com k [ Z}


MATEMÁTICA

página 6

{ }
p
c) D(f ) 5 x [ R | x ± p 1 kp e x ± 3p 1 kp, com k [ Z x 5 0 ⇒ sen x 5 0; x 5
2
⇒ sen x 5 1; x 5 p ⇒ sen x 5 0;
2 4 3p
x5 ⇒ sen x 5 21
d) D(f ) 5 R 2

Funções trigonométricas 5

2121640_SER1_EM_MAT_CAD5_GuiaProf.indd 5 3/31/15 9:58 AM


página 11 5. a) y
p
x 5 0 ⇒ cos x 5 1; x 5 ⇒ cos x 5 0;
2
3p
x 5 p ⇒ cos x 5 21; x 5 ⇒ cos x 5 0
2 3
página 14
p
f(x) 5 tg
surx não se define para 2 1 kp porque, para esses arcos,
a reta OP é paralela ao eixo das tangentes. Observando o grá- p 0 p 3p x
2
p
fico de f(x) 5 tg x, notamos que y assume valores do intervalo 2 2 2
]2∞ , ∞ [. Portanto, Im(f ) 5 R.
p5p
A função tangente não é injetiva, pois, para dois valores diferen-
tes de x, há um mesmo valor de f(x). Mas é sobrejetiva porque b) y
CD(f ) 5 Im(f ) 5 R.
 p  p  p  p
Exemplificando: f   5 tg   5 1 e f  2  5 tg  2  5
4 4 4 4 p 0 p p x
5 21. 2
2 2
 p  p 22
Logo, f  2  5 2f  
4 4
Observando o gráfico, notamos que a função repete os valores
obtidos em [0, p] para [p, 2p], [2p, 0], etc. Portanto, período p 5 p. p5p
c) y
página 15
p
x 5 0 ⇒ tg x 5 0; x 5 ⇒ tg x não existe;
2
3p 3p
x 5 p ⇒ tg x 5 0; x 5 ⇒ tg não existe.
2 2
página 18
2p 0 p p 3p 5p 7p x
Para f(x) 5 3 ? sen x, o intervalo da imagem triplicou. 4 4 2 4 4 4

Para f(x) 5 1 1 cos x, os extremos do intervalo que representa a


imagem ficaram somados de uma unidade.
página 29
p5p

A função seno não é injetiva, pois, para dois valores diferentes de 6. 1,5
x, há um mesmo valor de f(x). Também não é sobrejetiva, pois  17 2 17 2 
7. Im(f ) 5 2 ,
CD(f ) 5 R e Im(f ) 5 [21, 1], ou seja, Im(f ) Þ CD(f ). 2 2  
Como f(x) 5 sen x não é injetiva nem sobrejetiva, também não é 8. a) A temperatura varia de 17 °C a 25 °C na superfície do lago.
bijetiva; por isso, não admite inversa.
b) 14h e 22h
A função cosseno não é injetiva, pois, para dois valores diferentes
de x, há um mesmo valor de f(x). Também não é sobrejetiva, pois 9. b. 10. a. 11. a. 12. b.
CD(f ) 5 R e Im(f ) 5 [21, 1], ou seja, Im(f ) Þ CD(f ). Dentre as funções apresentadas nas alternativas,
Como f(x) 5 cos x não é injetiva nem sobrejetiva, também não é
bijetiva; por isso, não admite inversa. 6 ( )
I( t) 5 30 1 10 cos p t é a única cujo conjunto imagem é o

Para a função tangente, já foi justificado no “Para refletir” da intervalo [20, 40].
página 14. De fato, Im 5 30 1 10 ? [21,1] 5 [30 2 10, 30 1 10] 5 [20, 40].
13. a.
reVisÃo
14. a) hmáxima 5 8 cm
páginas 36 e 37
b) 1 200 ciclos completos.
1. d. 2. 12 3. 21 15. b.
4. D(f ) 5 R; Im(f ) 5 [1, 5] 16. c.

6 GUIA DO PROFESSOR

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reFerÊncias BiBliogrÁFicas
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Coleção do Professor de
Matemática, v. 1 e 2)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

Funções trigonométricas 7

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ANOTAÇÕES

8 GUIA DO PROFESSOR

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O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da
atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da
fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas
motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente.
A estrela-do-mar (Oreaster reticulatus) pode ser encontrada no oceano Atlântico,
desde os Estados Unidos até o sul do Brasil. É um animal de hábito bentônico, ou seja,
vive no fundo do mar em contato direto com o substrato, alcançando até 70 metros de
profundidade. Alimenta-se de outros animais, como as esponjas e os ouriços-do-mar,
microrganismos, algas e matéria orgânica particulada.
Como todo animal marinho, a estrela-do-mar é muito suscetível ao efeito dos
poluentes, da pesca com rede e da coleta ilegal. Considerando as populações
brasileiras, estima-se que a espécie tenha sofrido redução de pelo menos 30%.
Por esses motivos, a estrela-do-mar é classificada como “vulnerável à extinção”.

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