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10
PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Condição de alinhamento de três pontos . . . . . . . . . . . .16
Inclinação de uma reta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
Coeficiente angular de uma reta . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
Equação da reta quando são conhecidos um ponto
A(x 0, y 0) e a declividade m da reta . . . . . . . . . . . . . .22
Forma reduzida da equação da reta . . . . . . . . . . . . . . .25
Forma segmentária da equação da reta . . . . . . . . . . . . .27
Equação geral da reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
Forma paramétrica da equação da reta . . . . . . . . . . . . .32
Revisão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
MATEMÁTICA
2130358 (PR)
MÓDULO
Geometria analítica:
ponto e reta
www.ser.com.br
CAPÍTULO
1 Geometria analítica:
ponto e reta
c Conhecer as posições
relativas entre duas
B
retas. 4
c Calcular a área de
uma região triangular,
dados os vértices do
triângulo.
A(3, 2)
2
c Resolver problemas de
Geometria euclidiana
utilizando Geometria
analítica.
22 2
21 O 3 x
21
D
23
C
2o quadrante 1o quadrante
(2, 1) (1, 1)
O x
3o quadrante 4o quadrante
(2, 2) (1, 2)
(a, a)
O 45°
x
5a) Se o ponto P pertence ˆ bissetriz dos quadrantes pares, suas coordenadas t•m abscissa e
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ordenada opostas, ou seja, s‹o do tipo (a, 2a) com a [ R.
y
(a, 2a)
45°
MATEMÁTICA
O x
1 Dados os pontos P(a, b) e Q(c, d), determine em quais qua- 2 (UFPR) A figura abaixo apresenta o gráfico da reta r: 2y 2 x 1
m
Ene-5
drantes esses pontos podem ser encontrados quando: m
Ene-5
1 2 5 0 no plano cartesiano.
C 2 C 22
H-2 H-
a) a . 0, c . 0 e b ? d , 0. y
Se a . 0, então P está no 1o ou 4o quadrantes; como b ? d , 0, m
Ene-6 r
C 4 P
quando b é positivo, d é negativo e vice-versa. Se c . 0, então Q H-2 3
também está no 1o ou 4o quadrantes. Portanto, quando P está
m
no 1 o quadrante, Q está no 4 o quadrante e quando Q está no Ene-6
C 5
1o quadrante, P está no 4o quadrante. H-2
0 x
c) a , 0, c . 0; a × b . 0 e b ? d , 0
Se a , 0, então P está no 2o ou 3o quadrantes; como a ? b . 0,
b é negativo, então P está no 3o quadrante. Se c . 0, então Q está
no 1o ou 4o quadrantes; como b ? d , 0 e b , 0, d é positivo, então
Q está no 1o quadrante.
4 (Unifor-CE) Se em determinado ponto do plano cartesiano a
m abscissa é menor que a ordenada, então o quadrante onde
Ene-5
C 2
H-2 ele não pode estar é: d
a) primeiro. De acordo com o enunciado, o ponto não poderá estar
b) segundo. no 4o quadrante, pois nesse quadrante a ordenada é
c) terceiro. sempre negativa e a abscissa sempre positiva. Logo, a
abscissa nunca será menor do que a ordenada.
d) quarto.
e) primeiro ou terceiro.
0 1 2 3 x 1
A(22, 1)
22 21 0 x
d(A, B) 5 4 2 1 5 3
d(A, B) 5 3 2 1 5 2
2o) y 5o) y
B(1, 3)
3
22 21 1 2 3
2 2
0 x A(4, 1)
1
A(22, 21) 21 B(3, 21) 3
0 1 2 3 4 x
d(A, B) 5 3 1 2 5 5
3o) y
A(1, 2) 6o) y
2 A(22, 2) 3
1 2
1
0 1 x
21 22 21 0 1 5 x
22 21 PARA
22 REFLETIR
23
24 B(1, 24) 23 B(1, 23) No 5o e no 6o exemplo foi usada
a relação de Pitágoras.
d(A, B) 5 2 1 4 5 6 [d(A, B)]2 5 32 1 52 ⇒ d(A, B) 5 34
Podemos determinar uma expressão que indica a distância entre A e B, quaisquer que sejam
A(xA , yA) e B(xB , yB).
O triângulo ABC é retângulo em C, logo podemos usar a relação de Pitágoras:
y
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
y2 B(xB , yB)
A(xA, yA)
y1 C(xB, yA)
O x1 x2 x
d(A, B)
MATEMÁTICA
yB 2 yA
A xB 2 x A C
Concluímos, então, que a distância entre dois pontos A e B quaisquer do plano, tal que
PARA A(xA , yA) e B(xB , yB), é:
REFLETIR
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1 Um ponto P(a, 2) é equidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Observa•‹o: A figura apenas ilustra o exercício. Ela é dispen-
Calcule a abscissa do ponto P. sável na resolução.
Um triângulo é isósceles quando tem dois lados congruentes
RESOLUÇÃO:
(medidas iguais). Vamos calcular, então, as medidas dos lados
Como P é equidistante de A e B, devemos ter: do triângulo ABC :
d(P, A) 5 d(P, B) ⇒
d(A, B) 5 (25 1 2)2 1 (1 2 4)2 5
⇒ (3 2 a) 1 (1 22) 5
2 2
(2 2 a) 1 (4 2 2) ⇒
2 2
5 9 1 9 5 18 5 3 2
⇒ (3 2 a)2 11 5 (2 2 a)2 1 4 ⇒
d(A, C) 5 (26 1 2)2 1 (5 2 4)2 5
⇒ (3 2 a)2 1 1 5 (2 2 a)2 1 4
⇒ 9 2 6a 1 a2 1 1 5 4 2 4a 1 a2 1 4 5 16 1 1 5 17
⇒ 26a 1 4a 5 4 1 4 2 9 2 1 ⇒ d(B, C) 5 (26 1 5)2 1 (5 2 1)2 5
⇒ 22a 5 22 ⇒ 2a 5 2 ⇒ a 5 1
5 1 1 16 5 17
Verificando:
Como d(A, C) 5 d(B, C), o triângulo ABC é isósceles.
d(P, A) 5 (3 2 1)2 1 (1 2 2)2 5 5
a 5 1 ⇒
d(P, B) 5 (2 2 1) 1 (4 2 2) 5 5
2 2 3 Considerando os vértices A(21, 23), B(6, 1) e C(2, 25), verifi-
Então, a abscissa do ponto P é 1. que se o triângulo ABC é retângulo.
PARA CONSTRUIR
5 Determine o ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes 6 (UFSM-RS) A figura mostra a localização no plano cartesiano
m
Ene-5
ímpares equidistantes dos pontos (4, 8) e (6, 2). m
Ene-2
de uma torre T de transmissão de energia.
C 2 C 9
H2
- Se o ponto P(xP , yP) pertence ˆ bissetriz dos quadrantes ’mpares H-
y
(b13), temos: m
Ene-5 T
C 2
y H-2 115
A(4, 8) b13
8
m
Ene-5
C 3
P(a, a) H-2
2 B(6, 2) 0 x
160
1
0
21 1 4 6 x
21
Duas outras torres devem ser instaladas em posições diferen-
3
As coordenadas de P(xP, yP) s‹o iguais, ou seja, xP 5 yP. Assim, P(a, a) tes sobre a reta y 5 x 2 5 , de modo que a distância entre
4
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
com a [ R. Se P Ž equidistante de A(4, 8) e B(6, 2), temos:
cada uma dessas torres e a torre T seja igual a 200 metros.
d(A, P) 5 d(B, P) ⇒ d2(A, P) 5 d2(B, P) ⇒
⇒ (xP 2 xA)2 1 (yP 2 yA)2 5 (xP 2 xB)2 1 (yP 2 yB)2 ⇒ Os pontos de localização dessas torres são iguais a: c
⇒ (a 2 4)2 1 (a 2 8)2 5 (a 2 6)2 1 (a 2 2)2 ⇒ a) (20, 10) e (160, 315). d) (240, 115) e (320, 235).
⇒ a2 2 8a 1 16 1 a2 2 16a 1 64 5
5 a2 2 12a 1 36 1 a2 2 4a 1 4 ⇒ b) (0, 25) e (160, 315). e) (240, 115) e (160, 315).
⇒ 224a 1 16a 5 40 2 80 ⇒ c) (0, 25) e (320, 235).
⇒ 28a 5 240 ⇒ a 5 5
Logo, o ponto Ž P(5, 5). Os pontos (x1, y1) e (x2, y2) procurados devem satisfazer as
seguintes rela•›es:
3
y 5 x 2 5 e (x 2160)2 1 (y 2 115)2 5 2002
4
MATEMçTICA
Logo:
( )
2
3
(x 2 160)2 1 x 2 5 2 155 5 2002 ⇒
4
⇒
25x 2
16
2 500x 5 0 ⇒ 1 { x 5 320 ⇒ y1 5 235
x 2 5 0 ⇒ y 2 5 25
Ent‹o, os pontos s‹o (0, Ð5) e (320, 235)
PONTO DIVISOR
Sejam A, B e P três pontos do plano cartesiano, tais que P divide o segmento AB numa razão r 5 AP ,
PB
denominada razão de seção. Observe na figura abaixo que os triângulos APC e PBD são semelhantes.
y
B
yB
yP P D
yA A C
O xA xP xB x
AP x A 2 xP y 2y
Então, temos: r 5 5 5 A P
PB xP 2 xB yP 2 yB
O ponto médio é o ponto divisor que divide o segmento em duas partes iguais. Sendo A e B os
AM
pontos extremos do segmento AB, com ponto médio M, teremos 5 1. Portanto:
MB
AM x 2x x 2x x A 1 xB
5 A M ⇒ 1 5 A M ⇒ x M 2 xB 5 x A 2 x M ⇒ 2x M 5 x A 1 xB ⇒ xM 5
MB x M 2 xB x M 2 xB 2
AM y 2 yM y 2 yM y A 1 yB
5 A ⇒1 5 A ⇒ y M 2 yB 5 y A 2 y M ⇒ 2y M 5 y A 1 yB⇒ yM5
MB y M 2 yB y M 2 yB 2
A mediana de um triângulo
é o segmento que tem como
extremidades um vértice e o
M (xM , yM) ponto médio do lado oposto.
Todo triângulo possui três me-
G
dianas que se cruzam num
ponto chamado baricentro
do triângulo.
xB 1 x C y 1 yC
Seja M o ponto médio do lado BC. Então x M 5 e yM 5 B
2 2
Seja G o baricentro do triângulo. G divide a mediana AM em duas partes, em que uma é o dobro
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AG
da outra. Nesse caso, 5 2.
GM
Portanto:
AG x 2x x 2x
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2xG 2 2xM 5 xA 2 xG ⇒ 3xG 5 xA 1 2xM ⇒
GM x G 2 x M xG2 xM
xB 1 x C x A 1 xB 1 x C
⇒ 3x G 5 x A 1 2 ? ⇒ 3xG 5 xA 1 xB 1 xC ⇒ xG 5
2 3
AG y 2y y 2y
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2yG 2 2yM 5 yA 2 yG ⇒ 3yG 5 yA 1 2yM ⇒
MATEMÁTICA
GM y G2 y M y G2 y M
yB 1 y C y A 1 yB 1 y C
⇒ 3y G5 y A 1 2 ? ⇒ 3yG 5 yA 1 yB 1 yC ⇒ yG 5
2 3
6 Determine M, ponto médio de AB, nos seguintes casos: 8 Calcule os comprimentos das medianas de um triângulo de
a) A(3, 22) e B(21, 26) vértices A(2, 26), B(24, 2) e C(0, 4).
b) A(0, 7) e B(6, 0) y
( ) ( )
C
1 1 2 M3
c) A , e B 21,
2 3 3 B
RESOLUÇÃO: O
M2 x
Considerando M(xM, yM), temos:
M1
3 1 (21) 2
a) xM 5 5 51
2 2
A
22 1 (26) 28
yM 5 5 5 24
2 2
RESOLUÇÃO:
M(1, 24)
Observando a figura, temos:
016 6 M1 é o ponto médio do lado AB;
b) xM 5 5 53
2 2 M2 é o ponto médio do lado AC;
710 7 1 M3 é o ponto médio do lado BC.
yM 5 5 53
2 2 2 Cálculo das coordenadas de M1:
( ) ( )
24 1 2
M 3,
7
ou M 3, 3
1 x5 5 21
2 2 2
226
Observação: a resposta do item b pode ser M(3; 3,5). y5 5 22
2
1 1
1 (21) 2 Cálculo das coordenadas de M2 :
2 2 1
c) xM5 5 52 012
2 2 4 x5 51
2
1 2 426
1
3 3 5 1 y5 5 21
yM5 2
2 2
Cálculo das coordenadas de M3 :
(
1 1
M 2 ,
4 2 ) x5
024
2
5 22
2 x 2x 52 x
5 A 5
3 x 2 xB x 215 G: baricentro (ponto de encontro das medianas)
2(x 2 15) 5 3(5 2 x) ⇒ 2x 2 30 5 15 2 3x ⇒ x A 1 xB 1 x C y 1 y 1 yC
Sabemos que xG5 e yG5 A B .
⇒ 5x 5 45 ⇒ x 5 9 3 3
Assim:
2 y 2y 12 2 y
5 A 5 1 1 (22) 1 (24) 25
3 y 2 yB y 2 (23) xG 5 5
3 3
2(y 1 3) 5 3(12 2 y) ⇒ 2y 1 6 5 36 2 3y ⇒
⇒ 5y 5 30 ⇒ y 5 6 11 3 1 (22) 2
yG 5 5
Logo, P(9, 6). 3 3
5 2
Logo, as coordenadas do baricentro são 2 e .
10 Se os vértices de um triângulo são os pontos A(1, 1), B(22, 3) 3 3
e C(24, 22), determine as coordenadas do baricentro desse
triângulo. (
5 2
Ou seja, G 2 , .
3 3 )
PARA CONSTRUIR
9 Considere os pontos que dividem o segmento AB em quatro partes iguais, sendo A(3, 2) e B(15, 10). Calcule a posição desses pontos.
m
Ene-5
C 2
H2
-
B(15, 10)
E
D
C
A(3, 2)
De acordo com o problema, temos que AC 5 CD 5 DE 5 EB. O ponto D(xD, yD) é ponto médio de AB.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AC 1 Logo:
Logo, podemos concluir que 5 .
CB 3 x 1 xB 3 115 18
xD 5 A 5 5 59
Fazendo C ( x c , y c ) , temos: 2 2 2
x 2 xC 3 2 xC y A 1 yB 2 110 12
1
5
AC
⇒ A 5 5
1
⇒ 9 2 3xC 5 xC 2 15 ⇒ yD 5 5 5 56
3 CB x C2 xB x C215 3 2 2 2
⇒ 24xC 5 224 ⇒ xC 5 6 Portanto, D(9, 6).
1 y 2 yC 2 2 yC 1 Fazendo E(xE, yE) , temos:
5 A ⇒ 5 ⇒ 6 2 3yC 5 yC 2 10 ⇒
3 y C 2 yB yC210 3 DE x 2x 9 2 xE
51⇒ D E 51⇒ 5 1 ⇒ 9 2 yE 5 yE 2 15 ⇒
⇒ 24yC 5 216 ⇒ yC 5 4 EB x E2 x B x E215
Logo, C(6, 4). ⇒ 22xE 5 224 ⇒ xE 5 12
yD 2 yE 6 2 yE
MATEMçTICA
5 5 1 ⇒ 6 2 yE 5 yE 2 10 ⇒ 22yE 5 216 ⇒ yE 5 8
yE 2 yB yE2 10
Logo, E(12, 8).
P(2, 3)
3
24 0 2 x
B(1,1) C(2,1)
D(3, 0)
A(0,0) x
a) ( ) Os centros de massa das placas triangulares ABC e ACD são formados pelos seus baricentros, que são, respectivamente, os
pontos 1, e , .
2 5 1
3 3 3
b) ( ) A massa da chapa triangular ACD é o triplo da massa da chapa triangular ABC.
c) ( ) O centro de massa de uma chapa plana formada pela união de duas outras chapas planas é sempre o ponto médio do
segmento de reta que une seus respectivos centros de massa.
O centro de massa foi trabalhado no m—dulo 4 de F’sica. Destaque para os alunos que o centro de massa Ž a rela•‹o entre a ‡rea e a massa e
depende do formato da figura.
a) (V) Verdadeira.
0 111 2 0 1 11 1 2
Baricentro da placa ABC:
, 5 1, .
3 3 3
0 1 2 1 3 0 111 0 5 1
Baricentro da placa ACD:
, 5 , .
3 3 3 3
b) (V) Verdadeira, pois a raz‹o entre as ‡reas Ž 3.
3 ?1
Sn(ACD)
5 2 53
Sn(ABC) 1?1
2
c) (F) Falsa. Observe a figura abaixo.
A (0, 3)
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
G1 1 G2
B C
O
(26, 0) 22 1 (3, 0) x
C
B
A
y
y3 C2
C
y2 B2
B
A2
y1
A
A1 B1 C1 x
O x1 x2 x3
x1 y1 1
D5 x2 y2 1 5 0
x3 y3 1
coluna das abscissas dos pontos
coluna das ordenadas dos pontos
Observa•ão:
Fazendo o caminho inverso, podemos verificar também que:
x1 y1 1
Se D 5 x2 y2 1 5 0, então A(x1 , y1), B(x2 , y2) e C(x3 , y3) são pontos colineares (recíproca
x3 y3 1
da propriedade anterior).
11 Verifique se os pontos A(23, 5), B(1, 1) e C(3, 21) est‹o 12 Sabendo que os pontos A(a, 24), B(21, 22) e C(2, 1) est‹o
alinhados. alinhados, calcule o valor de a.
RESOLU‚ÌO: RESOLU‚ÌO:
Usando as coordenadas, calculamos o determinante: Se os pontos est‹o alinhados, devemos ter:
Ð3 5 1 a 24 1
D5 1 1 1 5 23 1 15 2 1 2 3 2 5 2 3 5 115 2 15 5 0 21 22 1 5 0
3 Ð1 1 2 1 1
Resolvendo a equa•‹o, temos:
Como D 5 0, os pontos dados est‹o alinhados.
22a 2 8 2 1 1 4 2 4 2 a 5 0 ⇒
Observa•‹o:
⇒ 22a 2 a 5 8 1 1 ⇒ 3a 5 29 ⇒ a 5 23
y
Logo, a 5 23.
A
5 13 Determine o valor de x de modo que os pontos A(23, 1), B(x, 2)
e C(23, 21) sejam os vŽrtices de um mesmo tri‰ngulo.
RESOLU‚ÌO:
Para que A, B e C sejam os vŽrtices de um tri‰ngulo, eles n‹o
devem estar alinhados.
B
1 Ent‹o:
3
O x Ð3 1 1
23 1
21 C x 2 1 Þ0⇒
Ð3 Ð1 1
PARA CONSTRUIR
16 Uma reta r passa pelos pontos A(2, 0) e B(0, 4). Uma outra reta s passa pelos pontos C(24, 0) e D(0, 2). O ponto de intersec•‹o das
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m
Ene-5
duas retas Ž P(a, b). Nessas condi•›es, calcule as coordenadas a e b do ponto P.
C 2
H-2 y O ponto P(a, b) é alinhado com A e B. Logo:
2 0 1
4 B 0 4 1 5 0 ⇒ 8 1 0 1 0 2 4a 2 2b 2 0 5 0 ⇒
a b 1
⇒ 24a 2 2b 5 28 ⇒ 2a 1 b 5 4
2 P(a, b)
D O ponto P (a, b) é alinhado com os pontos C e D. Assim:
24 0 1
C A 0 2 1 5 0 ⇒ 28 1 0 1 0 2 2a 1 4b 1 0 5 0 ⇒
24 2 x a b 1
MATEMçTICA
⇒ 22a 1 4b 5 8 ⇒ a 2 2b 5 24
a
O x
Seja a a medida do ângulo que a reta r forma com o eixo x. A medida a do ângulo é conside-
rada do eixo x para a reta r, no sentido anti-horário, e denomina-se inclinação da reta r.
Quanto à inclinação de retas não paralelas ao eixo x, podemos ter:
y y y
r
r
r
a
a a
O x O x O x
r
PARA
REFLETIR
O x
Entre as retas de inclina•‹o zero,
inclui-se o eixo x.
Então, podemos dizer que, para cada reta r, o ângulo a é único e tal que 0° < a , 180°.
m 5 tg a
O x
a
O x
O x
4o) Para a 5 90¡, a tg a não é definida. Dizemos então que, quando a 5 90¡, isto é, quando a
reta é vertical, ela não tem declividade.
y r
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
O x
Vejamos agora que é poss’vel calcular o coeficiente angular de uma reta a partir das coordenadas
de dois de seus pontos.
Como para a 5 0¡ (reta horizontal) a declividade é 0 e para a 5 90¡ (reta vertical) não h‡
declividade, vamos analisar os casos de 0¡ , a , 90¡ e 90¡ , a , 180¡:
1o) 0¡ , a , 90¡
y B r
y2
Dy
MATEMçTICA
A a C
y1
a Dx
O x1 x2 x
y2 B
Dy 180¡ 2 a
y1 A
C
Dx a
O x2 x1 x
r
Assim, temos duas maneiras de obter o coeficiente angular de uma reta, quando ele existir:
conhecendo a inclinação a da reta, calculamos m 5 tg a;
y 2y
conhecendo dois pontos A(x1 , y1) e B(x2 , y2) da reta, calculamos m 5 2 1 .
x 2 2 x1
Na prática, é mais difícil obter a informação sobre a inclinação da reta, por isso é importante
y 2 2 y1 y 2y
nunca esquecer que m 5 ou m 5 1 2 .
x 2 2 x1 x12 x 2
Observa•ão:
PARA Agora você pode utilizar outro método para verificar o alinhamento de três pontos, compa-
rando os coeficientes angulares das retas que passam pelos pontos dois a dois. Por exemplo, na
REFLETIR
verificação do alinhamento de três pontos A(x1 , y1), B(x2 , y2) e C (x3 , y3), podemos verificar se ocorre
Podemos usar y1 2 y2 no nume- y 2 2 y1 y 2y
rador desde que, no denomina- 5 3 2 . Fica a seu critério usar esse método ou continuar utilizando o determinante
x 2 2 x1 x32 x2
dor, usemos x1 2 x2 .
para verificar o alinhamento ou não de três pontos.
PARA CONSTRUIR
19 Considere os pontos A(6, 2), B(22, 12) e C(4, 6) e o tri‰ngulo ABC. Determine o coeficiente angular da reta que contŽm a mediana
m
Ene-5
obtida a partir do vŽrtice A (esboce o gr‡fico para facilitar).
C 2
H-2 y
12
B
6 C
2 A
22 4 6 r x
A mediana a partir do vértice A é o segmento de extremidades no ponto A(6, 2) e no ponto M(xM , yM), que é o ponto médio de BC.
As coordenadas do ponto M são:
22 14
xM 5 51
2
12 1 6
yM 5 59
2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Logo, M(1, 9).
O coeficiente angular m da reta r que contém a mediana é:
y A 2 yM 2 29 27
m5 5 5
x A 2 xM 6 21 5
7
Portanto, m 5 2 .
5
MATEMçTICA
EXERCêCIOS RESOLVIDOS
15 Determine a equa•‹o da reta r que passa pelo ponto A(4, 2) e 16 Determine a equa•‹o da reta r que passa pelo ponto A(5, 3) e
tem inclina•‹o de 45¡. tem coeficiente angular m 5 22.
RESOLU‚ÌO: RESOLU‚ÌO:
Vamos considerar um ponto P(x, y) que pertence ˆ reta r. y
y
P(x, y)
r y
y P
45¡ 180° 2 a
A
2 C
y23
A(5, 3)
45¡ 3
C 52x
0 4 x x
0 x
Ž reto), temos:
No tri‰ngulo APC ( C x 5
d(C, P) y 22 r
tg 45¡ 5 ⇒15 ⇒
d(A, C) x24
Se m 5 22, ent‹o a inclina•‹o de r Ž um ‰ngulo obtuso, ou
⇒ y 2 2 5 1(x 2 4) ⇒ y 2 2 5 x 2 4 ⇒ seja, tg a 5 22.
No tri‰ngulo ACP, ret‰ngulo em C, em que P(x, y) Ž um ponto
y0 m x0
genŽrico da reta, temos:
⇒y222x1450⇒
y 23
⇒ 2x 1 y 1 2 5 0 ⇒ 22 5 ⇒ y 2 3 5 22( x 2 5) ⇒
x 25
⇒x2y2250
Logo, a equa•‹o pedida Ž x 2 y 2 2 5 0. (y 2 y0) 5 m(x 2 x0)
⇒ y 2 3 5 22x 1 10 ⇒ 2x 2 y 2 3 2 10 5 0 ⇒
PARA ⇒ 2x 1 y 2 13 5 0
REFLETIR Ent‹o, a equa•‹o da reta r Ž 2x 1 y 2 13 5 0.
r
P
y
A a
y0 C
0 x0 x x PARA
REFLETIR
y 2 y0 y 2 y1 ∆y
m5 5 2 5
y 2 y0 x 2 x0 x 2 2 x1 ∆x
m5 ⇒ y 2 y0 5 m(x 2 x0)
x 2 x0
Observa•›es:
A equa•‹o y 2 y0 5 m(x 2 x0) independe de m ser positivo ou negativo e da localiza•‹o do
ponto A.
Se a reta Ž paralela ao eixo x, temos m 5 0 e a equa•‹o da reta ser‡ dada por y 5 y0 .
Se a reta Ž paralela ao eixo y, todos os pontos da reta t•m a mesma abscissa e a equa•‹o ser‡
dada por x 5 x0 .
EXERCêCIOS RESOLVIDOS
17 Determine a equa•‹o da reta que passa pelo ponto A(21, 4) Usando o ponto A(21, 22), temos:
e tem coeficiente angular 2. 2 2
y 2 (22) 5 (x 2 (21)) ⇒ y 1 2 5 (x 1 1) ⇒
3 3
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
RESOLU‚ÌO:
Usando a equa•‹o y 2 y0 5 m(x 2 x0), temos: ⇒ 3y 1 6 5 2x 1 2 ⇒ 2x 2 3y 2 4 5 0
y 2 4 5 2(x 2 (21)) ⇒ y 2 4 5 2(x 1 1) ⇒ y 2 4 5 2x 1 2 ⇒ A equa•‹o da reta AB Ž 2x 2 3y 2 4 5 0.
⇒ 22x 1 y 2 6 5 0 ⇒ 2x 2 y 1 6 5 0
A equa•‹o procurada Ž 2x 2 y 1 6 5 0. Outra resolu•‹o:
Chamando de P(x, y) um ponto genŽrico da reta AB, pode-
18 Determine a equa•‹o da reta que passa pelos pontos mos afirmar que P, A e B est‹o alinhados. Logo:
A(21, 22) e B(5, 2).
RESOLU‚ÌO: x y 1
21 22 1 5 0 ⇒ 22x 1 5y 2 2 1 10 1 y 2 2x 5 0 ⇒
MATEMçTICA
6 5
5 4
4 3
3 2
2 1
1
0 1 2 3 4 x
0 1 2 3 4 x
PARA CONSTRUIR
20 (Vunesp) Seja r uma reta que passa pelo ponto (0, 22). Por dois 21 (Insper-SP) No plano cartesiano da figura, feito fora de esca-
m
Ene-2
pontos do eixo das abscissas, distantes entre si uma unidade, m
Ene-2
la, o eixo x representa uma estrada j‡ existente, os pontos
C 8 C 8
H- tra•am-se perpendiculares a esse eixo. Se estas perpendicula- H- A(8, 2) e B(3, 6) representam duas cidades e a reta r, de incli-
res intersectam r em dois pontos do primeiro quadrante cuja m
na•‹o 45¡, representa uma estrada que ser‡ constru’da.
m
Ene-5 Ene-5
C 2 dist‰ncia Ž 10 unidades, estabele•a a equa•‹o de r. C 2
H-2 H-2 y
B r
y m
Ene-6
r d
C 4
H-2
P(a 1 1, c)
m
10 Ene-6
C 5 d
H-2
1
N(a 1 1, b) A
M(a, b) 45¡
x C x
a) , 0 . c) , 0 . e) , 0 .
1 3 5
Assim, como PN 5 c 2 b, temos c 2 b 5 3 (l). 2 2 2
• A reta r passa por (0, 22). Logo, sua equação é:
y 1 2 5 m(x 2 0) ⇒ y 5 mx 22 b) (1, 0). d) (2, 0).
• Como M(a, b) [ r, então b 5 ma 2 2. Seja M o ponto médio do segmen- Portanto, a equação de r é:
Como P(a 1 1, c) [ r, então c 5 m(a 1 1) 2 2. to de reta AB.
y 2 4 5 tg 45° ? x 2 ⇔ y 5 x 2
11 3
Subtraindo a primeira equação da segunda, encontramos: Se d(A, r) 5 d(B, r) 5 d, então M 2 2
c 2 b 5 m(a 1 1) 2 2 2 (ma 2 2) 5 ma 1 m 2 2 2 ma 1 2 ⇒ pertence ˆ reta r. Logo: Em consequência, tomando y 5 0,
⇒ c 2 b 5 m (II)
8 1 3 2 1 6 11 segue-se que C 5 , 0
3
Comparando a equação (I) com a equação (II), temos m 5 3. M5 , 5 , 4
2 2 2 2
Assim, a equação da reta r é y 5 3x 2 2.
A
m
Ene-6
C 5
H-2
x
B C r
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Vimos que a equa•‹o da reta que passa por um ponto A(x0 , y0) com declividade m Ž dada por:
y 2 y0 5 m(x 2 x0)
Se escolhermos o ponto particular (0, n), isto Ž, o ponto em que a reta intersecta o eixo y, para
o ponto (x0 , y0), teremos:
y 2 n 5 m(x 2 0) ⇒ y 2 n 5 mx ⇒ y 5 mx 1 n
O nœmero real n, que Ž a ordenada do ponto em que a reta intersecta o eixo y, Ž chamado
coeficiente linear da reta.
PARA
MATEMçTICA
y 5 mx 1 n REFLETIR
coeficiente linear A equa•‹o reduzida de uma
coeficiente angular
reta que passa pela origem Ž da
Essa forma Ž especialmente importante porque permite obter o coeficiente angular de uma reta forma y 5 mx.
a partir de uma equa•‹o, alŽm de expressar claramente a coordenada y em fun•‹o de x.
21 Determine a forma reduzida da equação da reta que passa 22 Determine a equação reduzida da reta que corta os eixos nos
pelos pontos A(21, 5) e B(23, 21). pontos (25, 0) e (0, 3).
RESOLU‚ÌO: RESOLU‚ÌO:
Vamos, inicialmente, calcular o coeficiente angular da reta: A equação é da forma y 5 mx 1 n e, como a reta corta o eixo
y 2 2 y1 y em (0, 3), temos n 5 3.
212 5 26
m5 5 5 53
x 2 2 x1 23 11 22 Ficamos, então, com y 5 mx 1 3. Como a reta passa também
Usando o ponto A(21, 5), temos: pelo ponto (25, 0), vem:
y 2 y1 5 m(x 2 x1) ⇒ y 2 5 5 3(x 1 1) ⇒ y 2 5 5 3x 1 3 ⇒ 3
0 5 m(25) 1 3 ⇒ 5m 5 3 ⇒ m 5
⇒ y 5 3x 1 8 5
Logo, a equação procurada é y 5 3x 1 8. 3
Logo, a equação procurada é y 5 x 1 3.
Outra resolu•‹o: 5
A equação reduzida da reta é da forma y 5 mx 1 n. 23 Determine a equação reduzida da reta r que passa pela ori-
Como ela passa por (21, 5), temos: gem e tem inclinação de 60°.
5 5 m(21) 1 n
Como ela também passa por (23, 21), vem: RESOLU‚ÌO:
21 5 m(23) 1 n A equação reduzida de r é da forma y 5 mx 1 n.
Os valores de m e n serão calculados pela resolução do sistema: Como r passa pela origem (0, 0), temos n 5 0.
{m 2 n 5 25
3m 2 n 51
2m 1 n 5 5
⇒
3m 2 n 51
Como a inclinação é de 60°, então:
m 5 tg 60° 5 3
2m 5 6 ⇒ m 5 3 Logo, a equação reduzida de r é y 5 3 .
PARA CONSTRUIR
25 (Unitau-SP – Adaptada) A equação da reta que passa pelos pontos (3, 3) e (6, 6) é: a
m
Ene-5
C 2
a) y 5 x. Calculando o coeficiente angular:
H-2 b) y 5 3x. y 2y 6 23
m5 2 1 5 51
x 22 x1 6 23
c) y 5 6x.
A equação da reta é dada por:
x
d) y 5 . y 2 y1 5 m ? (x 2 x1) ⇒ y 2 3 5 1 ? (x 2 3) ⇒ y 5 x 2 3 1 3 ⇒ y 5 x
2
x
e) y 5 .
6
y 22 y1 12 0 1
m5 5 5 5 3
x 22 x1 32 3 3
12
3 3
A equação da reta Ž dada por:
y 2 y1 5 m ? (x 2 x1) ⇒ y 2 1 5 3 ? (x 2 1) ⇒
⇒ y 5 3x 2 3 1 1
r
B(0, b)
A(a, 0)
O x
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Calculando o coeficiente angular, temos:
0 2b b
m 5 a20 ⇒ m 5 2
a
b PARA
Usando a forma reduzida y 5 mx 1 n, em que m 5 2 e n 5 b, vem: REFLETIR
a
b Podemos chegar ao mesmo re-
y 5 2 x 1 b ⇒ ay 5 2bx 1 ab ⇒ bx 1 ay 5 ab sultado considerando um pon-
a
Dividindo os dois membros por ab (a Þ 0 e b Þ 0), temos: to genérico P(x, y) e fazendo
MATEMçTICA
x y 1
bx ay ab x y a 0 1 5 0.
1 5 ⇒ 1 51
ab ab ab a b 0 b 1
EXERCÍCIO RESOLVIDO
PARA CONSTRUIR
ax 1 by 1 c 5 0
na qual a, b e c s‹o constantes e a e b n‹o s‹o simultaneamente nulos. Essa equa•‹o Ž denominada
equa•ão geral da reta.
Exemplo:
A reta:
3
y 5 2 x 1 1 pode ser escrita na forma geral por 3x 1 4y 2 4 5 0.
4
x y
1 5 1 pode ser dada na forma geral por 5x 1 2y 2 10 5 0.
2 5
y 5 5, que Ž paralela ao eixo x, pode ser dada por 0x 1 1y 2 5 5 0.
x 5 2, que Ž uma reta vertical, pode ser dada por 1x 1 0y 2 2 5 0.
y 2 3 5 5(x 2 1) pode ser dada por 5x 2 1y 2 2 5 0.
Observa•›es:
1a) Vimos que a equa•‹o da reta pode ser escrita de v‡rias formas. Na resolu•‹o de exerc’cios
devemos escolher a mais conveniente em rela•‹o aos dados e ˆ proposta do problema.
Assim:
x y 1
quando fazemos x1 y1 1 5 0, identificamos sem fazer c‡lculos dois pontos da
x2 y2 1
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
reta: (x1 , y1)e (x2 , y2);
a forma geral ax 1 by 1 c 5 0 pode ser obtida a partir de qualquer uma das anteriores.
2a) A mesma reta pode ter diversas representa•›es na forma geral, ou seja, x 1 2y 2 1 5 0,
2x 1 4y 2 2 5 0, 2x 2 2y 1 1 5 0 e infinitas equa•›es equivalentes a essas. Por essa raz‹o,
Ž prefer’vel escrever Òobter uma equa•‹o geral da retaÓ a Òobter a equa•‹o geral da retaÓ,
como no exerc’cio resolvido 26, por exemplo.
25 Escreva nas formas reduzida, segmentária e geral a equação da 27 Na figura dada, o ponto O é a origem do sistema de coordena-
reta que passa pelo ponto (1, 26) e tem inclinação de 135°. das ortogonais e ABCD é um quadrado de lado 3 2 . Escreva
uma equação geral da reta determinada pelos pontos A e D.
RESOLUÇÃO:
y
Pelos dados do problema, é mais conveniente escrever ini- D
cialmente a equação na forma (y 2 y1) 5 m(x 2 x1).
Como a 5 135°, então: C
m 5 tg a 5 tg 135° 5 21 A O x
PARA CONSTRUIR
29 (UFSM-RS) O uso de fontes de energias limpas e renováveis, 30 Se a reta cuja equação geral é 5x 2 y 2 5 5 0 passa pelo
m
Ene-5
como as energias eólica, geotérmica e hidráulica, é uma das m
Ene-5
ponto A(k, k 1 3), calcule as coordenadas do ponto A.
C 1 C 2
H-2 ações relacionadas com a sustentabilidade que visam a dimi- H-2 Se A(k, k 1 3) pertence ˆ reta 5x 2 y 2 5 5 0, ent‹o:
nuir o consumo de combustíveis fósseis, além de preservar 5k 2 (k 1 3) 2 5 5 0 ⇒ 5k 2 k 2 3 2 5 5 0 ⇒ 4k 5 8 ⇒ k 5 2
m
Ene-6 Logo, o ponto A tem coordenadas:
C 5 os recursos minerais e diminuir a poluição do ar. Em uma es-
H2
- A(2, 2 1 3) ⇒ A(2, 5)
tação de energia eólica, os cata-ventos C1, C2 e C3 estão dis-
postos conforme o gráfico a seguir.
50 C3
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a) 2x 1 15y 5 850. d) 4x 1 5y 5 450.
b) 5y 2 x 1 50 5 0. e) 5y 2 6x 1 550 5 0.
c) 55y 2 26x 1 2 050 5 0.
O M B C x
Seja M o ponto mŽdio do segmento de extremidades C2 5 (200, 30)
e C3 5 (50, 50).
Os pontos O e B t•m coordenadas O(0, 0) e B(8, 0).
Temos: Os pontos D e E t•m coordenadas D(16, 8) e E(8, 8), conforme a
200 1 50 30 1 50 figura.
M 5 , 5 (125, 40)
2 2 M Ž o ponto mŽdio de OB. Ent‹o, M(4, 0).
Portanto, a condi•‹o de alinhamento dos pontos P 5 (x, y), N Ž o ponto mŽdio de DE. Ent‹o, N(12, 8).
C1 5 (100, 10) e M Ž:
MATEMÁTICA
2 A
0 1 7 x (km)
Determine, utilizando esse sistema referencial, a equação da reta suporte desse trecho retilíneo da ferrovia.
A reta cujos pontos s‹o equidistantes de A e B Ž exatamente a mediatriz do segmento de extremos A e B. Portanto, devemos encontrar a equa•‹o
da reta que passa pelo ponto mŽdio de AB e Ž perpendicular a ele.
C‡lculo do ponto mŽdio de AB: ( 1 1 7 2 1 14
2
,
2 ) 5 ( 4, 8 ) ⇔ ( x 0 , y 0 )
14 2 2
Coeficiente angular da reta que passa por A e B: 52
721
1
Portanto, o coeficiente angular da mediatriz r Ž: mr 5 2
2
1
A equa•‹o da mediatriz r Ž dada por: y 2 8 5 2 ( x 2 4 ) ⇒ 2y 2 16 5 2x 1 4 ⇒ x 1 2y 2 20 5 0
2
Logo, (6, 10) é um ponto dessa reta. Mais que isso, qualquer ponto P da forma (t 1 1, 2t) será
um ponto dessa reta r.
PARA
Observa•ão:
REFLETIR Para determinar uma equação geral de r, podemos obter t em uma das equações paramétricas
Substitua (6, 10) na equação e substituí-lo na outra:
geral de r. x5t11⇒t5x21
y 5 2(x 2 1) ⇒ y 5 2x 2 2 ⇒ 2x 2 y 2 2 5 0 (equação geral de r)
PARA CONSTRUIR
{ {
x y
a) 1 5 1, para a forma reduzida; x 53 2 t
⇒
t 53 2x
⇒y22532x⇒x1y2550
3 2 y 5 t 12 t 5 y 22
x y 2x
1 5 1 ⇒ 2x 1 3y 5 6 ⇒ 3y 5 22x 1 6 ⇒ y 5 2 12
3 2 3
• t 5 0: x 5
1
3
ey52→
1
3
,2 ( )
• t 5 7: x 5 5 e y 5 7 1 2 5 9 → (5, 9)
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
( ) ( )
2 2
1 14 196
d5 52 1 (9 2 2)2 5 172 5 1 49
3 3 9
c) 3x 1 9y 2 36 5 0, para a forma segment‡ria; Logo, a maior distância possível é 8, 4.
3x 1 9y 2 36 5 0 ⇒ 3x 1 9y 5 36 ⇒ 3x 1 9y 5 1 ⇒
36 36
⇒ x 1 y 51
12 4
MATEMçTICA
PARAPARA PRATICAR
PRATICAR 5 O raio da circunfer•ncia da figura mede 2 unidades. Quais s‹o
m
Ene-2
as coordenadas dos pontos A, B, C e D?
C 8
H-
1 Observe a figura e determine as coordenadas dos pontos: y
m
m
Ene-5 y Ene-5
C 2 C 2
H-2 H2
- B
5 A
m m
Ene-6 Ene-6
C 5 C 4
H-2 H-2
C
3
B
2 C A
O x
21 3
24 O 2 5 x
21
24
E
6 Sabendo que P(a, b), com ab . 0, em que quadrante se en-
26 contra o ponto P?
D
2 Marque num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 8 Calcule a dist‰ncia entre os pontos dados:
m a) A(3, 7) e B(1, 4)
m os pontos: Ene-5
Ene-5 C 2
C 2 H2
-
b) E(3, 21) e F(3, 5)
H-2 a) A(1, 22). f) N(0, 24).
b) D(0, 3). g) C(4, 4). c) H(22, 25) e O(0, 0)
c) Q(3, 22). h) M(24, 0). d) M(0, 22) e N( 5,22 )
d) B(23, 3). i) R(3, 0). e) P(3, 23) e Q(23, 3)
e) P(21, 25). f) C(24, 0) e D(0, 3)
4 O valor de k2, sabendo que o ponto P(k 2 1, 2k) pertence ˆ 13 Considere um ponto P(x, y) cuja dist‰ncia ao ponto A(5, 3)
m bissetriz dos quadrantes ’mpares, Ž: m
Ene-5
Ž sempre duas vezes a dist‰ncia de P ao ponto B(24, 22).
Ene-5 C 2
C 2 H2
- Nessas condi•›es, escreva uma equa•‹o que deve ser satis-
H-2 1
a) 21. d) . feita com as coordenadas do ponto P.
b) 1. 3
1 e)
1 14 Demonstre que um tri‰ngulo com vŽrtices A(0, 5), B(3, 22) e
c) 2 . 9
3 C(23, 22) Ž is—sceles e calcule o seu per’metro.
22 Determine o baricentro do triângulo de vértices (2, 3), (4, 5) e 30 Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos
(6, 10). P(a, a2) e Q(b, b2), sabendo que a2 2 2ab 1 b2 5 49 e que a ? b.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
mesmo triângulo. b) A inclinação é de 45° e passa pelo ponto P(4, 1).
c) Passa pelo ponto M(22, 25) e tem coeficiente angular 0.
24 Determine x de maneira que os pontos A(3, 5), B(1, 3) e C(x, 1) d) Passa pelos pontos A(3, 1) e B(25, 4).
sejam os vértices de um triângulo. e) Passa pelo ponto P(23, 24) e é paralela ao eixo y.
25 Considerando uma reta r que passa pelos pontos A(21, 22) 32 Verifique se o ponto P(2, 3) pertence à reta r que passa pelos
m
Ene-5
e B(4, 2) e intersecta o eixo y no ponto P, determine as coor- pontos A(1, 1) e B(0, 23).
C 2
H-2 denadas do ponto P.
33 Determine a equação das retas que satisfazem as seguintes
26 Dados os pontos A(2, 6), B(8, 3) e um ponto P pertencente ao m
Ene-5
condições:
C 2
MATEMÁTICA
m
Ene-5
eixo x. Determine as coordenadas do ponto P de modo que H-2
a) Tem coeficiente angular
1
e passa pelo ponto A(2, 23).
C 2
H-2 a soma AP 1 PB seja mínima. 2
b) Passa pelo ponto P(1, 27) e é paralela ao eixo x.
27 Determine o coeficiente angular (ou declividade) da reta que c) Passa pelos pontos A(1, 1) e B(22, 22).
passa pelos pontos: d) A inclinação é de 150° e passa pela origem.
O A x O M A x
35 Dada a reta que tem a equa•‹o 3x 1 4y 5 7, determine sua 43 Uma circunfer•ncia de centro no primeiro quadrante no sis-
declividade. m
Ene-2
tema cartesiano ortogonal e raio 3 2 , passa pela origem e
C 8
H- pelo ponto A(0, 6).
36 Determine a equa•‹o da reta que tem coeficiente angular m
Ene-5
a) Determine as coordenadas do ponto B pertencente ˆ
C 2
m 5 22 e que intersecta o eixo y no ponto A(0, 23). H-2 circunfer•ncia e ao eixo das abscissas.
b) Determine as coordenadas do centro dessa circunfe-
37 Uma reta passa pelo ponto P(21, 25) e tem coeficiente an- r•ncia.
1 c) Determine a equa•‹o segment‡ria da reta AB.
gular m 5 . Escreva a equa•‹o da reta na forma reduzida.
2
PARA 44 Em cada caso, escreva uma equa•‹o geral da reta definida
38 Escreva na forma reduzida pelos pontos A e B:
REFLETIR m
Ene-5
m a equa•‹o da reta que pas- C 2
Ene-5 H-2
C 2 a) A(21, 6) e B(2, 23)
H2
- sa pelos pontos P1(2, 7) e Resolva o exerc’cio 38 de
P2(21, 25). b) A(21, 8) e B(25, 21)
tr•s formas diferentes.
c) A(5, 0) e B(21, 24)
39 Escreva a equa•‹o: d) A(3, 3) e B(1, 25)
m
Ene-5
C 2
a) da reta bissetriz dos quadrantes ’mpares; 45 Se os pontos A(3, 5) e B(23, 8) determinam uma reta, calcule
H-2 b) da reta bissetriz dos quadrantes pares; o valor de a para que o ponto C(4, a) perten•a a essa reta.
c) do eixo x ;
d) do eixo y. 46 Se um tri‰ngulo tem como vŽrtices os pontos A(2, 3), B(4, 1)
m
Ene-5
e C(6, 7), determine uma equa•‹o geral da reta suporte da
40 Escreva na forma segment‡ria a equa•‹o das retas que satis- C 2
H2
- mediana relativa ao lado BC.
m
Ene-5
fazem as seguintes condi•›es:
C 2
H2
-
a) Passa pelos pontos A(3, 0) e B(0, 2); 47 Sabendo que os pontos A(2, 0), B(0, 4) e C(4, 2) s‹o os vŽr-
b) Passa pelos pontos A(5, 0) e tem declividade 2; m tices de um tri‰ngulo, determine uma equa•‹o geral das
Ene-5
c) Passa pelos pontos P1(4, 23) e P2(22, 6); C 2
H-2 retas suporte dos lados desse tri‰ngulo.
d) Sua equa•‹o reduzida Ž y 5 2x 1 5.
48 Sabendo que o ponto P(2, 1) pertence ˆ reta de equa•‹o
41 Na figura dada, o ponto O Ž a origem do sistema de coordenadas m 3kx 1 (k 2 3)y 5 4, determine o valor de k e escreva, a seguir,
Ene-5
m
Ene-2
ortogonais e OABC Ž um quadrado de lado 3. Escreva a equa•‹o C 2
uma forma geral da equa•‹o dessa reta.
C 8 H-2
H- da reta suporte da diagonal AC em sua forma paramŽtrica.
m y 49 Obtenha as equa•›es reduzidas das retas sabendo que t as-
Ene-5
C 2
H2
- m
Ene-5
sume todos os valores reais.
B C 2
{
C H-2
m
Ene-6
x 5 t 11
C 5 a)
H-2 y 512 t
b) { x 5 t12
y 5 2t 1 5
O A x
c) { x 5 3t 11
y 5 2t 2 4
{
C 2 C 8
H-2 x 5 2t H-
y
(t > 0) dada pelas equações . Calcule a distância per- C
y 5 3t m
Ene-5
corrida pelo ponto P(x, y) para 0 < t < 3. C 2
H-2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
gulos são retos.) gular da reta é:
3 Dados os vértices B(2, 3) e C(24, 1), determine o terceiro vér- a) 24.
tice A sobre o eixo das ordenadas, sabendo que o triângulo b) 23.
m
Ene-5
C 2
ABC é retângulo em Â. c) 22.
H-2
d) 21.
4 O ponto P(x0 , y0) divide o segmento AB, com A(1, 5) e 9 (UFMG) Sejam A e B dois pontos da reta de equação y 5 2x 1 2,
AP 3 m que distam duas unidades da origem. Nesse caso, a soma das
B(16, 25), na razão 5 . O valor de x 0? y 0 é igual a: Ene-5
C 2
PB 7 H-2 abscissas de A e B é:
a) 10.
MATEMÁTICA
b) 11. 5 5
a) . c) 2 .
c) 12. 8 8
d) 13. 8 8
e) 14. b) 2 . d) .
5 5
REVISÃO
1 Dados os pontos A(1, 2) e B(22, 7),
m
Ene-5
C 2
a) calcule o ponto médio M entre esses dois pontos. m
Ene-5
2 2 ( )
4 (UFPE) Os pontos P1 5 (1, t); P2 5 1 , 1 e P3 5 (0, 22)
H2
-
b) calcule a distância entre os dois pontos.
H-2 são colineares se t for igual a:
C 2
{
C 2
H2
-
x 5 t13 (08) A reta de equação 6x 2 3y 1 3 5 5 0 é paralela à reta r.
y 5 2t 21
(16) A reta r intercepta o eixo das ordenadas no ponto
a) A equação reduzida da reta.
b) A equação geral da reta. 5
0, .
c) A equação segmentária da reta. 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁVILA, G. Cálculo 1: fun•›es de uma vari‡vel. Rio de Janeiro: Livros TŽcnicos e Cient’ficos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. S‹o Paulo: Edgard BlŸcher/Edusp, 1974.
COLE‚ÌO do Professor de Matem‡tica. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. S‹o Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Cole•‹o do Professor de
Matem‡tica, v. 1 e 2.)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. S‹o Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interci•ncia, 1986.
. Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matem‡tica. S‹o Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.
ECLIPSE
39
QUADRO DE IDEIAS
2015
ISBN 978 85 08 17 726-4 (AL)
ISBN 978 85 08 17 727-1 (PR)
1» edi•‹o
1» impress‹o
Impress‹o e acabamento
Uma publica•‹o
MATEMÁTICA
Geometria e triGonometria
GUIA DO PROFESSOR
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matem‡tica pela Unesp
Ð Rio Claro/SP.
Autor de v‡rios livros: Did‡tica da resolu•‹o de problemas de Mate-
m‡tica; Did‡tica da Matem‡tica na prŽ-escola; Cole•‹o Aprendendo
Sempre Ð Matem‡tica (1o ao 5o ano); Tudo Ž Matem‡tica (6o ao
9o ano); Matem‡tica Ð Contexto & Aplica•›es Ð Volume œnico
(Ensino MŽdio); Matem‡tica Ð Contexto & Aplica•›es Ð 3 volumes (En-
sino MŽdio).
MATEMÁTICA
MÓDULO
Geometria anal’tica: ponto e reta (14 aulas)
estratégias
Leia com os alunos o texto de introdução do módulo.
Plano de aulas sugerido Conceitue sistema cartesiano ortogonal, par ordenado, origem do
Carga semanal de aulas: 2 sistema e eixos ortogonais.
Número total de aulas do módulo: 14 Desenhe o sistema cartesiano na lousa e dê exemplos de pontos,
mostrando suas coordenadas.
Tente acostumar os alunos a usar os nomes abscissas e ordenadas.
Mostre que um ponto no eixo x tem ordenada nula e no eixo y tem
Competência Habilidade abscissa nula.
c Utilizar o conhecimento c Interpretar a localização Desenhe outro sistema cartesiano na lousa mostrando os quadran-
geométrico para realizar a e a movimentação de tes e suas classificações no sentido anti-horário.
leitura e a representação da pessoas/objetos no espaço
realidade e agir sobre ela. tridimensional e sua
Acostume os alunos a escrever um ponto pertencente à bissetriz
representação no espaço dos quadrantes ímpares por (a, a) e dos quadrantes pares por (a, 2a)
bidimensional. ou (2a, a).
estratégias
www.ser.com.br Evidencie as linhas de coordenadas dos dois pontos obtendo um
triângulo retângulo, mostre que as medidas dos catetos são Δx e Δy e
Na abertura deste m—dulo, trabalhe que a medida da hipotenusa é a medida da distância entre dois pontos
com os alunos o objeto educacional a ser buscada.
digital Geometria analítica: ponto
e reta. tarefa para casa
Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 8 a 14 do “Para
praticar” (página 34) e as atividades 2 e 3 do “Para aprimorar” (página 37).
1. Geometria analítica: ponto Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
e reta
Objeto do conhecimento aula 5 páginas: 10 a 15
Conhecimentos geométricos.
Conhecimentos algébricos. ponto divisor
Objeto específico objetivos
Comprimentos; ângulos; trigonometria do ângulo agudo. Determinar as coordenadas do ponto médio de um segmento co-
Equaç›es e inequaç›es.
nhecendo seus extremos.
Plano cartesiano; retas.
Determinar as coordenadas do baricentro de um triângulo.
2 GUIA DO PROFESSOR
estratégias Ao fazer a observa•‹o dos dois mŽtodos de verifica•‹o do alinha-
Desenhe, na lousa, um segmento no plano cartesiano, mostrando mento de tr•s pontos (p‡gina 20), destaque que o mŽtodo do deter-
seu ponto mŽdio e como calcul‡-lo. minante Ž uma consequ•ncia do desenvolvimento da compara•‹o
Desenhe, na lousa, um tri‰ngulo no plano cartesiano, mostrando dos coeficientes angulares.
suas medianas, seu baricentro e como calcul‡-lo. tarefa para casa
tarefa para casa Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 27 a 30 do ÒPara
praticarÓ (p‡gina 35).
Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 15 a 22 do
Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
ÒPara praticarÓ (p‡gina 35) e as atividades 4 e 5 do ÒPara aprimorarÓ
juntamente com a classe.
(p‡gina 37).
Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
aula 9 páginas: 22 a 25
juntamente com a classe.
equação da reta quando são conhecidos um
aula 6 páginas: 16 a 18
ponto a(x0, y0) e a declividade m da reta
condição de alinhamento de três pontos objetivo
Determinar a equa•‹o da reta a partir de um ponto dela e de seu
objetivos coeficiente angular.
Identificar quando tr•s pontos est‹o alinhados.
Mostrar que o c‡lculo do determinante com as tr•s coordenadas, estratégia
quando for nulo, determina que os tr•s pontos est‹o alinhados. Insista na f—rmula genŽrica: y 2 y0 5 m(x 2 x0).
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ˆ forma reduzida.
Identificar os tipos de inclina•›es de retas em rela•‹o a x. Apresente, tanto na equa•‹o como no gr‡fico, o coeficiente angu-
Calcular o coeficiente angular de uma reta a partir de dois pontos lar e linear de uma reta (escolha uma equa•‹o de reta com valores
e a partir do ‰ngulo formado com o eixo x. simples, y 5 2x 1 4, por exemplo).
estratégias Mostre que a partir de dois pontos Ž f‡cil calcular o coeficien-
te angular m e por substitui•‹o de um dos pontos na equa•‹o
Desenhe quatro planos cartesianos com uma reta crescente, uma y 5 mx 1 q calculamos o valor do coeficiente linear q (escolha dois
decrescente, uma perpendicular ao eixo x e uma paralela ao eixo x, pontos que levam a uma equa•‹o de coeficientes inteiros, como
mostrando quais s‹o as respectivas varia•›es dos ‰ngulos formados (1, 2) e (2, 5)).
entre a reta e o eixo x.
MATEMÁTICA
Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 40 a 43 do tarefa para casa
“Para praticar” (página 36).
Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 49 a 52 do
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
“Para praticar” (páginas 36 e 37).
juntamente com a classe. Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
aula 12 páginas: 29 a 32
ANOTA‚ÍES
4 GUIA DO PROFESSOR
respostas
2.
e) E(3, 24)
( )
c) M 2,
2
3
y d) M(23, 23)
16. B(8, 22)
C 17. Mediana AM3 : 3 2 ; mediana BM2 : 3; mediana CM1: 3
4
B 3 18. 6
D
19. C(0, 27) e D(24, 28)
2
20. P(5, 4)
1
M R 21. (8, 3) e (13, 5)
24 23 22 21 0 1 2 3 4 x 22. (4, 6)
21
23. a) N‹o (det 5 24).
22
A Q b) Sim (det 5 24).
23
24. x ± 21
24 N
P
25
(
25. P 0, 2 6
5 )
26
26. P(6, 0)
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a m
d) 5 0¡ 0
e) 6 2
30¡ 3
f) 5
3
9. a 5 6 2 2 45¡ 1
10. 2
60¡ 3
11. (3, 0)
90¡ N‹o existe
12. 22 ou 8
120¡ − 3
13. 3x2 1 3y2 1 42x 1 22y 1 46 5 0
MATEMçTICA
135¡ 21
14. Um tri‰ngulo Ž is—sceles se dois de seus lados forem congruentes.
Vamos calcular as medidas de seus lados: 150¡ 2 3
d(A, B) 5 (3 2 0) 1 (22 2 5) 5 9 1 49 5 58
2 2 3
6 GUIA DO PROFESSOR
3o) A(1, 2) e B(1, 24) página 35
y
d(A, B) 5 (121) 1 (24 2 2) 5 0 1 (26) 5 6
2 2 2 2
5
5o) A(4, 1) e B(1, 3)
d(A, B) 5 (12 4)2 1 (3 21)2 5 32 1 22 5 13
página 22 1208
N‹o. 0 x
página 26
5x 1 1 2 3y 1 15 1 x 1 y 5 0 ⇒ reVisÃo
⇒ 6x 2 2y 1 16 5 0 ⇒
página 38
⇒ 3x 2 y 1 8 5 0 ⇒
⇒ y 5 3x 1 8 1. a) 2 1 , 9
2 2
página 29 b) 34
Observa•‹o 3: 5 11
c) y 5 2 x 1
Basta transformar a equa•‹o geral em reduzida, isolando y: 3 3
ax 1 by 1 c 5 0 ⇒ by 5 2ax 2 c ⇒ d) 5x 1 3y 2 11 5 0
x y
⇒ y 5 2a x 2 c ⇒ mr 5 2a e)
11
1
11
51
b b b
5 3
Observa•‹o 4:
f ) Coeficiente angular 2 5
Em ax 1 by 1 c 5 0, se y 5 0, temos: 3
2c
ax 1 c 5 0 ⇒ x 5 g) Coeficiente angular 11
( )
a 3
c
Logo, a reta intersecta o eixo x em 2 , 0 .
a 2. e.
Em ax 1 by 1 c 5 0, se x 5 0, temos: 3. a) y 5 2x 27
2c b) 2x 2 y 2 7 5 0
by 1 c 5 0 ⇒ y 5
b x y
1 51
( )
c)
Logo, a reta intersecta o eixo y em 0, 2 c . 7 (27 )
b 2
página 30
4. d.
5 2
5. b.
página 32
6. d.
Substituindo (6, 10) em r, obtemos 2 ? 6 2 10 2 2 5 0, porque
(6, 10) [ r. 7. 02 1 04 1 16 5 22
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
reFerÊncias BiBlioGrÁFicas
çVILA, G. C‡lculo 1: fun•›es de uma vari‡vel. Rio de Janeiro: Livros TŽcnicos e Cient’ficos, 1982.
BOYER, C. B. Hist—ria da Matem‡tica. S‹o Paulo: Edgard BlŸcher/Edusp, 1974.
COLE‚ÌO do Professor de Matem‡tica. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Did‡tica da resolu•‹o de problemas de Matem‡tica. 12. ed. S‹o Paulo: çtica, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experi•ncia matem‡tica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
MATEMÁTICA
LIMA, E. L. et al. A Matem‡tica do Ensino MŽdio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Cole•‹o do Professor de Matem‡tica, v. 1 e 2.)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estat’stica b‡sica. S‹o Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interci•ncia, 1986.
____. Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matem‡tica. S‹o Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.
8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da
atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da
fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas
motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente.
A borboleta-da-praia ou borboleta-da-restinga (Parides ascanius) é nativa da Mata www.ser.com.br
Atlântica, das regiões de restinga do estado do Rio de Janeiro. Ela foi a primeira espécie
de inseto a entrar para a lista ofcial dos animais brasileiros ameaçados de extinção, em 0800 772 0028
1973. Atualmente, a borboleta está classifcada como “em perigo de extinção”.
A maior ameaça a sua espécie é a constante destruição de áreas de vegetação brejosa
ou pantanosa, onde se encontra a única planta que lhe serve de alimento, a jarrinha
(Aristolochia macroura), também suscetível ao impacto do hábitat.
PROFESSOR 546203