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ENSINO MÉDIO

10
PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

GEOMETRIA ANALÍTICA: PONTO E RETA


1 Geometria analítica: ponto e reta . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Sistema cartesiano ortogonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Distância entre dois pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Ponto divisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Condição de alinhamento de três pontos . . . . . . . . . . . .16
Inclinação de uma reta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
Coeficiente angular de uma reta . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
Equação da reta quando são conhecidos um ponto
A(x 0, y 0) e a declividade m da reta . . . . . . . . . . . . . .22
Forma reduzida da equação da reta . . . . . . . . . . . . . . .25
Forma segmentária da equação da reta . . . . . . . . . . . . .27
Equação geral da reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
Forma paramétrica da equação da reta . . . . . . . . . . . . .32
Revisão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
MATEMÁTICA

2130358 (PR)
MÓDULO
Geometria analítica:
ponto e reta

Busto de RenŽ Descartes, em Pavlova, Rœssia.


SERGEI AFANASEV/SHUTTERSTOCK
REFLETINDO SOBRE A IMAGEM
René Descartes (1596-1650), no apêndice
“A  Geometria” de sua obra mais famosa, o
Discurso do método para bem conduzir a razão
e procurar a verdade nas ciências, de 1637, es-
tabeleceu relações entre curvas no plano e
equações algébricas em duas variáveis. Assim,
nessa seção que continha as ideias básicas da
Geometria analítica, as propriedades geomé-
tricas das curvas foram “traduzidas” por meio de
equações e os resultados da Álgebra foram in-
terpretados geometricamente (mostrando a in-
tenção do autor em encontrar correspondência
geométrica às operações algébricas).
Você sabe como calcular distância entre dois
pontos? Sabe como checar se três pontos es-
tão alinhados? E o que é coeficiente angular?

www.ser.com.br
CAPÍTULO

1 Geometria analítica:
ponto e reta

Veja, no Guia do Professor, o quadro de competências e habilidades desenvolvidas neste módulo.


Objetivos:
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
c Entender o conceito de Existe uma correspondência biunívoca entre os pontos de um plano e o conjunto dos pares
Geometria analítica. ordenados de números reais, isto é, a cada ponto do plano corresponde um único par ordenado
c Conhecer o conceito de (x, y) e a cada par ordenado (x, y) está associado um único ponto do plano. A relação biunívoca não
coeficiente angular. é única, depende do sistema de eixos ortogonais adotado, sendo única para cada sistema.
Para estabelecer uma dessas correspondências biunívocas são usados dois eixos ortogonais (eixo x
c Conhecer e escrever e eixo y) que formam o sistema cartesiano ortogonal. A intersecção dos eixos x e y é o ponto O,
as várias formas de
chamado de origem do sistema.
representar equações
Exemplo:
da reta e saber aplicar
cada tipo. y

c Conhecer as posições
relativas entre duas
B
retas. 4

c Calcular a área de
uma região triangular,
dados os vértices do
triângulo.
A(3, 2)
2
c Resolver problemas de
Geometria euclidiana
utilizando Geometria
analítica.
22 2
21 O 3 x

21
D

23
C

Ao par ordenado de números reais:


(0, 0) está associado o ponto O (origem);
(3, 2) está associado o ponto A;
(21, 4) está associado o ponto B;
(22, 23) está associado o ponto C;
(2, 21) está associado o ponto D.
Considerando o ponto A(3, 2), dizemos que o número 3 é a coordenada x ou a abscissa do
ponto A, e o número 2 é a coordenada y ou a ordenada do ponto A.

4 Geometria analítica: ponto e reta


Observa•›es:
1a) Os eixos x e y chamam-se eixos coordenados e dividem o plano em quatro regi›es chama-
das quadrantes, cuja identifica•‹o Ž feita conforme a figura a seguir.
y

2o quadrante 1o quadrante
(2, 1) (1, 1)

O x

3o quadrante 4o quadrante
(2, 2) (1, 2)

O sinal positivo ou negativo da abscissa e da ordenada varia de acordo com o quadrante.


2a) Se o ponto P pertence ao eixo x, suas coordenadas s‹o (a, 0), com a [ R, e ele n‹o pertence
a quadrante algum. PARA
3a) Se o ponto P pertence ao eixo y, suas coordenadas s‹o (0, b), com b [ R, e ele n‹o pertence REFLETIR
a quadrante algum. O ponto O(0, 0) pertence aos dois
4a) Se o ponto P pertence ˆ bissetriz dos quadrantes ’mpares, suas coordenadas t•m ordenada eixos.
igual ˆ abscissa, ou seja, s‹o do tipo (a, a) com a [ R.
y

(a, a)

O 45°
x

5a) Se o ponto P pertence ˆ bissetriz dos quadrantes pares, suas coordenadas t•m abscissa e

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ordenada opostas, ou seja, s‹o do tipo (a, 2a) com a [ R.
y

(a, 2a)

45°
MATEMÁTICA

O x

Geometria analítica: ponto e reta 5


As competências e habilidades do Enem estão indicadas em questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique aos alunos que a utilidade
deste “selo” é indicar o número da(s) competência(s) e habilidade(s) abordada(s) na questão, cuja área de conhecimento está diferenciada por cores (Lin-
guagens: laranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: rosa; Matemática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Referência do Enem está
disponível no portal.
PARA CONSTRUIR

1 Dados os pontos P(a, b) e Q(c, d), determine em quais qua- 2 (UFPR) A figura abaixo apresenta o gráfico da reta r: 2y 2 x 1
m
Ene-5
drantes esses pontos podem ser encontrados quando: m
Ene-5
1 2 5 0 no plano cartesiano.
C 2 C 22
H-2 H-
a) a . 0, c . 0 e b ? d , 0. y
Se a . 0, então P está no 1o ou 4o quadrantes; como b ? d , 0, m
Ene-6 r
C 4 P
quando b é positivo, d é negativo e vice-versa. Se c . 0, então Q H-2 3
também está no 1o ou 4o quadrantes. Portanto, quando P está
m
no 1 o quadrante, Q está no 4 o quadrante e quando Q está no Ene-6
C 5
1o quadrante, P está no 4o quadrante. H-2

0 x

As coordenadas cartesianas do ponto P, indicado nessa fi-


gura, são: c
a) (3, 6).
b) (4, 3).
c) (8, 3).
d) (6, 3).
e) (3, 8).
b) a , 0, c , 0 e b ? d , 0 O ponto P possui coordenadas (xP, 3), logo:
Se a , 0, então P está no 2o ou 3o quadrantes; como b ? d , 0, 2 ? 3 2 x 1 2 5 0 ⇒ x 5 8 ⇒ P(8, 3).
quando b é positivo, d é negativo e vice-versa. Se c , 0, então
Q também está no 2o ou 3o quadrantes. Portanto, quando P está
no 2o quadrante, Q está no 3o quadrante e quando Q está no
2o quadrante, P está no 3o quadrante. 3 (IFSP) Um triângulo é desenhado marcando-se os pontos
m A(3, 5), B(2, 26) e C(24, 1) no plano cartesiano. O triângulo
Ene-5
C 2
H-2 A'B'C' é o simétrico do triângulo ABC em relação ao eixo y.
Um dos vértices do triângulo A'B'C' é: e
a) (3, 5). Considerando que o simétrico de um ponto
b) (22, 6). P(x, y) em relação ao eixo y é P'(2x, y),
temos:
c) (22, 21). A'(23, 5); B'(22, 26) e C'(4, 1).
d) (24, 5).
e) (4, 1).

c) a , 0, c . 0; a × b . 0 e b ? d , 0
Se a , 0, então P está no 2o ou 3o quadrantes; como a ? b . 0,
b é negativo, então P está no 3o quadrante. Se c . 0, então Q está
no 1o ou 4o quadrantes; como b ? d , 0 e b , 0, d é positivo, então
Q está no 1o quadrante.
4 (Unifor-CE) Se em determinado ponto do plano cartesiano a
m abscissa é menor que a ordenada, então o quadrante onde
Ene-5
C 2
H-2 ele não pode estar é: d
a) primeiro. De acordo com o enunciado, o ponto não poderá estar
b) segundo. no 4o quadrante, pois nesse quadrante a ordenada é
c) terceiro. sempre negativa e a abscissa sempre positiva. Logo, a
abscissa nunca será menor do que a ordenada.
d) quarto.
e) primeiro ou terceiro.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 a 7 Para aprimorar: 1

6 Geometria analítica: ponto e reta


DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS
Dados dois pontos, A e B, a distância entre eles, que será indicada por d(A, B), é a medida do
segmento de extremidades A e B.
Exemplos:
1o) y 4o) B(22, 4) y
4
3
A(1, 1) B(3, 1)
1 2

0 1 2 3 x 1
A(22, 1)

22 21 0 x

d(A, B) 5 4 2 1 5 3
d(A, B) 5 3 2 1 5 2

2o) y 5o) y

B(1, 3)
3
22 21 1 2 3
2 2
0 x A(4, 1)
1
A(22, 21) 21 B(3, 21) 3
0 1 2 3 4 x
d(A, B) 5 3 1 2 5 5

[d(A, B)]2 5 32 1 22 ⇒ d(A, B) 5 13

3o) y
A(1, 2) 6o) y
2 A(22, 2) 3

1 2
1
0 1 x
21 22 21 0 1 5 x
22 21 PARA
22 REFLETIR
23
24 B(1, 24) 23 B(1, 23) No 5o e no 6o exemplo foi usada
a relação de Pitágoras.
d(A, B) 5 2 1 4 5 6 [d(A, B)]2 5 32 1 52 ⇒ d(A, B) 5 34
Podemos determinar uma expressão que indica a distância entre A e B, quaisquer que sejam
A(xA , yA) e B(xB , yB).
O triângulo ABC é retângulo em C, logo podemos usar a relação de Pitágoras:
y

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
y2 B(xB , yB)

A(xA, yA)
y1 C(xB, yA)

O x1 x2 x

d(A, B)
MATEMÁTICA

yB 2 yA

A xB 2 x A C

[d(A, B)]2 5 (xB 2 xA)2 1 (yB 2 yA)2 ⇒ d(A, B) 5 ( xB 2 x A )2 1 ( yB 2 y A )2

Geometria anal’tica: ponto e reta 7


Observa•ão:
A expressão obtida para a distância entre dois pontos A e B independe da localização de
A e B, ou seja, vale para A e B quaisquer. Vejamos no 2o, 4o e 6o exemplos analisados anteriormente:
2o) A(22, 21) e B(3, 21)
d(A, B) 5 [3 2 (22)]2 1 [(21) 2 (21)]2 5 52 1 02 5 25 5 5
4o) A(22, 1) e B(22, 4)
d(A, B) 5 [22 2 (22)]2 1 (4 2 1)2 5 0 2 1 32 5 9 5 3
6o) A(22, 2) e B(1, 23)
d(A, B) 5 [1 2 (22)]2 1 [(23) 2 2]2 5 32 1 (25)2 5 34

Concluímos, então, que a distância entre dois pontos A e B quaisquer do plano, tal que
PARA A(xA , yA) e B(xB , yB), é:
REFLETIR

Verifique para os outros três d(A, B) 5 ( xB 2 x A )2 1 ( yB 2 y A )2


exemplos da página anterior.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Um ponto P(a, 2) é equidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Observa•‹o: A figura apenas ilustra o exercício. Ela é dispen-
Calcule a abscissa do ponto P. sável na resolução.
Um triângulo é isósceles quando tem dois lados congruentes
RESOLUÇÃO:
(medidas iguais). Vamos calcular, então, as medidas dos lados
Como P é equidistante de A e B, devemos ter: do triângulo ABC :
d(P, A) 5 d(P, B) ⇒
d(A, B) 5 (25 1 2)2 1 (1 2 4)2 5
⇒ (3 2 a) 1 (1 22) 5
2 2
(2 2 a) 1 (4 2 2) ⇒
2 2

5 9 1 9 5 18 5 3 2
⇒ (3 2 a)2 11 5 (2 2 a)2 1 4 ⇒
d(A, C) 5 (26 1 2)2 1 (5 2 4)2 5
⇒ (3 2 a)2 1 1 5 (2 2 a)2 1 4
⇒ 9 2 6a 1 a2 1 1 5 4 2 4a 1 a2 1 4 5 16 1 1 5 17
⇒ 26a 1 4a 5 4 1 4 2 9 2 1 ⇒ d(B, C) 5 (26 1 5)2 1 (5 2 1)2 5
⇒ 22a 5 22 ⇒ 2a 5 2 ⇒ a 5 1
5 1 1 16 5 17
Verificando:
Como d(A, C) 5 d(B, C), o triângulo ABC é isósceles.
d(P, A) 5 (3 2 1)2 1 (1 2 2)2 5 5
a 5 1 ⇒ 
d(P, B) 5 (2 2 1) 1 (4 2 2) 5 5
2 2 3 Considerando os vértices A(21, 23), B(6, 1) e C(2, 25), verifi-
Então, a abscissa do ponto P é 1. que se o triângulo ABC é retângulo.

2 Demonstre que o triângulo com vértices A(22, 4), B(25, 1) e RESOLUÇÃO:


C(26, 5) é isósceles. Para ser triângulo retângulo, o quadrado de um lado deve ser
igual à soma dos quadrados dos outros dois. Vejamos:
RESOLUÇÃO:
y
d(A, B) 5 (6 1 1)2 1 (1 1 3)2 5 49 1 16 5
C
5 5 65 ⇒ (d(A, B))2 5 65
A
4
d(A, C) 5 (2 1 1)2 1 (25 1 3)2 5 914 5
3
2 5 13 ⇒ (d(A, C))2 5 13
B 1
d(B, C) 5 (2 2 6)2 1 (25 2 1)2 5 16 1 36 5
26 25 24 23 22 21 0 x
5 52 ⇒ (d(B, C))2 5 52

8 Geometria analítica: ponto e reta


Como 65 5 13 1 52, podemos afirmar que o triângulo ABC ⇒ 9 2 6x 1 x2 1 4 2 4y 1 y2 5 64 1 32x 1 4x2 1 4 2 8y 1
é retângulo em C. 1 4y2 ⇒
y ⇒ 23x2 2 3y2 2 38x 1 4y 2 55 5 0 ⇒ 3x2 1 3y2 1 38x 2 4y 1
B
1 55 5 0
O x
5 A mediatriz de um segmento AB é a reta formada pelos
A
pontos que equidistam de A e B. Encontre uma relação
C entre as coordenadas x e y do ponto P(x, y), sabendo que
ele pertence à mediatriz do segmento AB, com A(3, 2) e
4 Considere um ponto P(x, y) tal que a sua distância ao ponto B(22, 24).
A(3, 2) é sempre duas vezes a sua distância ao ponto B(24, 1). RESOLUÇÃO:
Nessas condições, encontre uma equação que seja satisfeita
com as coordenadas do ponto P. Se P(x, y) pertence à mediatriz de AB, então d(P, A) 5 d(P, B),
ou seja, [d(P, A)]2 5 [d(P, B)]2.
RESOLUÇÃO:
Assim:
De acordo com o problema, devemos ter (x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 (x 2 (22))2 1 (y 2 (24))2 ⇒
d(P, A) 5 2d(P, B), ou seja, [d(P, A)]2 5 4[d(P, B)]2. ⇒ x2 2 6x 1 9 1 y2 2 4y 1 4 5 x2 1 4x 1 4 1 y2 1 8y 1
Assim: 1 16 ⇒
(3 2 x)2 1 (2 2 y)2 5 4[(24 2 x)2 1 (1 2 y)2] ⇒ ⇒ 22x 2 12y 2 7 5 0 ⇒ 2x 1 12y 5 27 é uma das manei-
⇒ 9 2 6x 1 x2 1 4 2 4y 1 y2 5 4[16 1 8x 1 x2 1 1 2 2y 1 y2] ⇒ ras de expressar a relação entre x e y.

PARA CONSTRUIR

5 Determine o ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes 6 (UFSM-RS) A figura mostra a localização no plano cartesiano
m
Ene-5
ímpares equidistantes dos pontos (4, 8) e (6, 2). m
Ene-2
de uma torre T de transmissão de energia.
C 2 C 9
H2
- Se o ponto P(xP , yP) pertence ˆ bissetriz dos quadrantes ’mpares H-
y
(b13), temos: m
Ene-5 T
C 2
y H-2 115
A(4, 8) b13
8
m
Ene-5
C 3
P(a, a) H-2

2 B(6, 2) 0 x
160
1
0
21 1 4 6 x
21
Duas outras torres devem ser instaladas em posições diferen-
3
As coordenadas de P(xP, yP) s‹o iguais, ou seja, xP 5 yP. Assim, P(a, a) tes sobre a reta y 5 x 2 5 , de modo que a distância entre
4

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
com a [ R. Se P Ž equidistante de A(4, 8) e B(6, 2), temos:
cada uma dessas torres e a torre T seja igual a 200 metros.
d(A, P) 5 d(B, P) ⇒ d2(A, P) 5 d2(B, P) ⇒
⇒ (xP 2 xA)2 1 (yP 2 yA)2 5 (xP 2 xB)2 1 (yP 2 yB)2 ⇒ Os pontos de localização dessas torres são iguais a: c
⇒ (a 2 4)2 1 (a 2 8)2 5 (a 2 6)2 1 (a 2 2)2 ⇒ a) (20, 10) e (160, 315). d) (240, 115) e (320, 235).
⇒ a2 2 8a 1 16 1 a2 2 16a 1 64 5
5 a2 2 12a 1 36 1 a2 2 4a 1 4 ⇒ b) (0, 25) e (160, 315). e) (240, 115) e (160, 315).
⇒ 224a 1 16a 5 40 2 80 ⇒ c) (0, 25) e (320, 235).
⇒ 28a 5 240 ⇒ a 5 5
Logo, o ponto Ž P(5, 5). Os pontos (x1, y1) e (x2, y2) procurados devem satisfazer as
seguintes rela•›es:
3
y 5 x 2 5 e (x 2160)2 1 (y 2 115)2 5 2002
4
MATEMçTICA

Logo:

( )
2
3
(x 2 160)2 1 x 2 5 2 155 5 2002 ⇒
4

25x 2
16
2 500x 5 0 ⇒ 1 { x 5 320 ⇒ y1 5 235
x 2 5 0 ⇒ y 2 5 25
Ent‹o, os pontos s‹o (0, Ð5) e (320, 235)

Geometria anal’tica: ponto e reta 9


7 (PUC-RJ) Se os pontos A 5 (21, 0), B 5 (1, 0) e C 5 (x, y) Pre•o de uma Pre•o de
m s‹o vŽrtices de um tri‰ngulo equil‡tero, ent‹o a dist‰ncia Quantidade Quantidade
Ene-5 lapiseira uma agenda
C 2
H-2 entre A e C Ž: b
a) 1. R$ 10,00 100 R$ 24,00 200
b) 2. R$ 15,00 80 R$ 13,50 270
c) 4.
d) 2. R$ 20,00 60 R$ 30,00 160
e) 3.
Como o tri‰ngulo ABC Ž equil‡tero, segue que: A loja B monta dois tipos de estojos de madeira fechados.
AC 5 AB 5 (21 2 1) 1 (0 2 0) 5 2.
2 2 Um tipo, com 24 l‡pis de cor em cada estojo, Ž uma caixa
que tem a forma de um paralelepípedo ret‰ngulo de base
quadrada, de 16 cm de lado e volume igual a 573 cm3.
8 (FGV-SP) Um funcion‡rio do setor de planejamento de uma O outro tipo, com 18 l‡pis de cor em cada estojo, tem a for-
m
Ene-2
distribuidora de materiais escolares verifica que as lojas dos 3
C 9
ma de um cubo, e o seu custo de fabrica•‹o Ž do custo
H- seus tr•s clientes mais importantes est‹o localizadas nos de fabrica•‹o do primeiro estojo. 4
pontos A(0, 0), B(6, 0) e C(3, 4). Todas as unidades s‹o dadas
m
Ene-5
Para o lojista, o custo de fabrica•‹o de cada estojo, indepen-
C 1 em quil™metros.
H-2 dentemente de sua forma, Ž R$ 0,10 o centímetro quadrado.
O setor de planejamento decidiu instalar um dep—sito no A loja C, a menor de todas, trabalha somente com tr•s fun-
m
Ene-5 ponto P(x, y), de modo que as dist‰ncias entre o dep—sito e
C 2 cion‡rios: Alberto, Beatriz e Carla. A soma dos sal‡rios men-
H-2
as tr•s lojas sejam iguais: PA 5 PB 5 PC. sais dos tr•s, em dezembro de 2011, era de R$ 5 000,00.
m
Ene-6 y Determine a quantos quil™metros da loja A dever‡ ser instala-
C 4
H2
-
do o dep—sito da distribuidora de materiais escolares. Aproxi-
C
me a resposta para um nœmero inteiro de quil™metros.
O ponto pertence ˆ reta x 5 3. Logo, P(3, k).
A dist‰ncia de P atŽ A Ž igual ˆ dist‰ncia de P atŽ C, da’ temos a
equa•‹o:
d(P, A)5 d(P, B) ⇔ 9 1 k 2 5 ( 3 2 3)2 1 (k 2 42 ) ⇔
A B x ⇔ 9 1 k 25 0 1 k 22 8k 1 16 ⇔ k 5
7
8
Uma pesquisa feita na loja A estima que a quantidade de Logo:
certo tipo de lapiseiras vendidas varia linearmente, de 2
d(P, A) 5 32 1   5
7 625 25
5 5 3 km
acordo com o pre•o de cada uma. O mesmo ocorre com o  8 64 8
pre•o unit‡rio de determinado tipo de agenda escolar e a
quantidade vendida.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 8 a 14 Para aprimorar: 2 e 3

PONTO DIVISOR
Sejam A, B e P três pontos do plano cartesiano, tais que P divide o segmento AB numa razão r 5 AP ,
PB
denominada razão de seção. Observe na figura abaixo que os triângulos APC e PBD são semelhantes.
y
B
yB

yP P D

yA A C

O xA xP xB x

AP x A 2 xP y 2y
Então, temos: r 5 5 5 A P
PB xP 2 xB yP 2 yB

10 Geometria analítica: ponto e reta


Coordenadas do ponto mŽdio de um segmento de reta
Dado um segmento de reta AB tal que A(xA , yA) e B(xB , yB), vamos determinar as coordenadas
de M, o ponto médio de AB.

A (xA , yA) M (xM , yM) B (xB , yB)

O ponto médio é o ponto divisor que divide o segmento em duas partes iguais. Sendo A e B os
AM
pontos extremos do segmento AB, com ponto médio M, teremos 5 1. Portanto:
MB

AM x 2x x 2x x A 1 xB
5 A M ⇒ 1 5 A M ⇒ x M 2 xB 5 x A 2 x M ⇒ 2x M 5 x A 1 xB ⇒ xM 5
MB x M 2 xB x M 2 xB 2

AM y 2 yM y 2 yM y A 1 yB
5 A ⇒1 5 A ⇒ y M 2 yB 5 y A 2 y M ⇒ 2y M 5 y A 1 yB⇒ yM5
MB y M 2 yB y M 2 yB 2

Coordenadas do baricentro de um tri‰ngulo


Dado um triângulo ABC de vértices A(xA , yA), B(xB , yB) e C(xC, yC), vamos determinar as coorde-
nadas de G, baricentro do triângulo ABC.
PARA
B (xB , yB)
REFLETIR

A mediana de um triângulo
é o segmento que tem como
extremidades um vértice e o
M (xM , yM) ponto médio do lado oposto.
Todo triângulo possui três me-
G
dianas que se cruzam num
ponto chamado baricentro
do triângulo.

A (xA , yA) C (xC , yC)

xB 1 x C y 1 yC
Seja M o ponto médio do lado BC. Então x M 5 e yM 5 B
2 2
Seja G o baricentro do triângulo. G divide a mediana AM em duas partes, em que uma é o dobro

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AG
da outra. Nesse caso, 5 2.
GM
Portanto:
AG x 2x x 2x
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2xG 2 2xM 5 xA 2 xG ⇒ 3xG 5 xA 1 2xM ⇒
GM x G 2 x M xG2 xM
xB 1 x C x A 1 xB 1 x C
⇒ 3x G 5 x A 1 2 ? ⇒ 3xG 5 xA 1 xB 1 xC ⇒ xG 5
2 3

AG y 2y y 2y
5 A G ⇒ 2 5 A G ⇒ 2yG 2 2yM 5 yA 2 yG ⇒ 3yG 5 yA 1 2yM ⇒
MATEMÁTICA

GM y G2 y M y G2 y M

yB 1 y C y A 1 yB 1 y C
⇒ 3y G5 y A 1 2 ? ⇒ 3yG 5 yA 1 yB 1 yC ⇒ yG 5
2 3

Geometria analítica: ponto e reta 11


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

6 Determine M, ponto médio de AB, nos seguintes casos: 8 Calcule os comprimentos das medianas de um triângulo de
a) A(3, 22) e B(21, 26) vértices A(2, 26), B(24, 2) e C(0, 4).
b) A(0, 7) e B(6, 0) y

( ) ( )
C
1 1 2 M3
c) A , e B 21,
2 3 3 B

RESOLUÇÃO: O
M2 x
Considerando M(xM, yM), temos:
M1
3 1 (21) 2
a) xM 5 5 51
2 2
A
22 1 (26) 28
yM 5 5 5 24
2 2
RESOLUÇÃO:
M(1, 24)
Observando a figura, temos:
016 6 M1 é o ponto médio do lado AB;
b) xM 5 5 53
2 2 M2 é o ponto médio do lado AC;
710 7 1 M3 é o ponto médio do lado BC.
yM 5 5 53
2 2 2 Cálculo das coordenadas de M1:

( ) ( )
24 1 2
M 3,
7
ou M 3, 3
1 x5 5 21
2 2 2
226
Observação: a resposta do item b pode ser M(3; 3,5). y5 5 22
2
1 1
1 (21) 2 Cálculo das coordenadas de M2 :
2 2 1
c) xM5 5 52 012
2 2 4 x5 51
2
1 2 426
1
3 3 5 1 y5 5 21
yM5 2
2 2
Cálculo das coordenadas de M3 :
(
1 1
M 2 ,
4 2 ) x5
024
2
5 22

7 Uma das extremidades de um segmento é o ponto 4 12


y5 53
A(7, 13) e a outra é o ponto B(xB, yB). Sendo M(23, 24) o 2
ponto médio, determine as coordenadas da extremidade Vamos calcular, agora, os comprimentos das medianas:
B do segmento. Mediana AM3 , sendo A(2, 26) e M3(22, 3):

RESOLUÇÃO: d(A, M3) 5 (2 2 22)21 (3 1 6)2 5


5 16 1 81 5 97
 x 1 x y 1 yB 
Como M  A B , A  , então:
 2 2  Mediana BM2, sendo B(24, 2) e M2(1, 21):

7 1 xB d(B, M2) 5 (11 4)21 (212 2)2 5


23 5 ⇒ 7 1 xB 5 26 ⇒ xB 5 213
2 5 25 1 9 5 34

13 1 yB Mediana CM1, sendo C(0, 4) e M1(21, 22):


24 5 ⇒ 13 1 yB 5 48 ⇒ yB 5 35
2 d(C, M1) 5 (212 0)21 (222 4)2 5
Logo, B(213, 35). 5 11 36 5 37

12 Geometria anal’tica: ponto e reta


9 Dados os pontos A(5, 12) e B(15, 23), determine o ponto P RESOLU‚ÌO:
y
do segmento AB tal que a razão entre as medidas de AP e PB
2 B(22, 3)
seja igual a .
3
RESOLU‚ÌO: A(1, 1)
G
AP 2
5 O x
PB 3
Fazendo P(x, y), temos:
C(24, 22)

2 x 2x 52 x
5 A 5
3 x 2 xB x 215 G: baricentro (ponto de encontro das medianas)
2(x 2 15) 5 3(5 2 x) ⇒ 2x 2 30 5 15 2 3x ⇒ x A 1 xB 1 x C y 1 y 1 yC
Sabemos que xG5 e yG5 A B .
⇒ 5x 5 45 ⇒ x 5 9 3 3
Assim:
2 y 2y 12 2 y
5 A 5 1 1 (22) 1 (24) 25
3 y 2 yB y 2 (23) xG 5 5
3 3
2(y 1 3) 5 3(12 2 y) ⇒ 2y 1 6 5 36 2 3y ⇒
⇒ 5y 5 30 ⇒ y 5 6 11 3 1 (22) 2
yG 5 5
Logo, P(9, 6). 3 3
5 2
Logo, as coordenadas do baricentro são 2 e .
10 Se os vértices de um triângulo são os pontos A(1, 1), B(22, 3) 3 3
e C(24, 22), determine as coordenadas do baricentro desse
triângulo. (
5 2
Ou seja, G 2 , .
3 3 )
PARA CONSTRUIR

9 Considere os pontos que dividem o segmento AB em quatro partes iguais, sendo A(3, 2) e B(15, 10). Calcule a posição desses pontos.
m
Ene-5
C 2
H2
-
B(15, 10)
E
D
C
A(3, 2)

De acordo com o problema, temos que AC 5 CD 5 DE 5 EB. O ponto D(xD, yD) é ponto médio de AB.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AC 1 Logo:
Logo, podemos concluir que 5 .
CB 3 x 1 xB 3 115 18
xD 5 A 5 5 59
Fazendo C ( x c , y c ) , temos: 2 2 2
x 2 xC 3 2 xC y A 1 yB 2 110 12
1
5
AC
⇒ A 5 5
1
⇒ 9 2 3xC 5 xC 2 15 ⇒ yD 5 5 5 56
3 CB x C2 xB x C215 3 2 2 2
⇒ 24xC 5 224 ⇒ xC 5 6 Portanto, D(9, 6).
1 y 2 yC 2 2 yC 1 Fazendo E(xE, yE) , temos:
5 A ⇒ 5 ⇒ 6 2 3yC 5 yC 2 10 ⇒
3 y C 2 yB yC210 3 DE x 2x 9 2 xE
51⇒ D E 51⇒ 5 1 ⇒ 9 2 yE 5 yE 2 15 ⇒
⇒ 24yC 5 216 ⇒ yC 5 4 EB x E2 x B x E215
Logo, C(6, 4). ⇒ 22xE 5 224 ⇒ xE 5 12
yD 2 yE 6 2 yE
MATEMçTICA

5 5 1 ⇒ 6 2 yE 5 yE 2 10 ⇒ 22yE 5 216 ⇒ yE 5 8
yE 2 yB yE2 10
Logo, E(12, 8).

Geometria analítica: ponto e reta 13


10 AtŽ que ponto o segmento de extremidades A(4, 22) e 13 (UFBA) Um dos vŽrtices de um quadrado ABCD Ž A(22, 21).
m
Ene-5
C 2
H-2 ( )
2 uur
B , 21 deve ser prolongado no sentido AB para que seu
3
m
Ene-5
C 2
H-2
Uma circunfer•ncia inscrita no quadrado tem centro (1, 3).
A medida da diagonal do quadrado Ž: e
comprimento triplique? a) 5 2.
De acordo com o problema, temos que AB 5 1 . b) 5.
BD 2
5 2
A(4, 22) 2  C D c) .
B  , 21 2
3 

Fazendo D(x, y), vem: d) 10.


2 e) 10.
42
x A 2 xB 3
5 1 ⇒ 5 1 ⇒ 8 2 4 5 2 2 XD ⇒ A distância entre o vértice do quadrado e o centro da circunferência
x B2 x D 2 2 2 3 3
2 xD é a metade da diagonal d.
3
⇒ xD 5 2 2 8 ⇒ xD 5 26 d(A, O) 5 (2221)212
( 123)2 5 9 116 5 25 5 5
d 5 2d(A, O) 5 2 ? 5 5 10
y A 2 yB 22 11
5 1 ⇒ 5 1 ⇒ 22 5 21 2 yD ⇒ yD 5 1
yB 2 yD 2 21 2 yD 2
Logo, AB deve ser prolongado até o ponto D(26, 1).

11 (UFC-CE) Sejam P(2, 3) e Q(24, 5) dois pontos do plano. Se


m
Ene-5
o segmento PQ Ž prolongado de seu pr—prio comprimento
C 2
H-2 atŽ o ponto M, que se encontra ˆ esquerda de Q, ent‹o o
ponto M Ž: a
a) (210, 7). c) 210,
15
. ( )
( )
2
21
b) 2 , 7 .
2 d) 2 ,
21 15
2 2
. ( ) 14 Calcule o comprimento da mediana AM do tri‰ngulo ABC,
m
Ene-5
cujos vŽrtices s‹o A(0, 0), B(3, 7) e C(5, 21).
C 2
y H-2 y
M(x, y)
B
7
Q(24, 5)
5

P(2, 3)
3

24 0 2 x

De acordo com o enunciado, o ponto Q(24, 5) é o ponto médio do 5


segmento de extremidade M(x, y) e P(2, 3). A 3 x
Logo, temos: 21
C
x 12
24 5 ⇒ x 1 2 5 2 8 ⇒ x 5 210
2
A mediana relativa ao lado BC é o segmento com extremidades no
y 13
55 ⇒ y 1 3 5 10 ⇒ y 5 7 ponto A e no ponto M(xM, yM), que é o ponto médio de BC.
2 As coordenadas do ponto M são:
5 13
12 (Uece) Se (2, 5) Ž o ponto mŽdio do segmento de extremos xM 5
2
54
m
Ene-5
(5, y) e (x, 7), ent‹o o valor de x 1 y Ž: b 7 21
C 2 yM 5 53
H-2 a) 1. De acordo com o enunciado, temos: 2
5 1x Logo, M(4, 3).
b) 2. 25 ⇒ 5 1 x 5 4 ⇒ x 5 21
2 A distância AM é:
c) 3.
y 17 d(A, M) 5 (4 2 0)2 1 (3 2 0)2 5 25 5 5
d) 4. 55 ⇒ y 1 7 5 10 ⇒ y 5 3
2
e) 5.
Logo: x 1 y 5 21 1 3 5 2

14 Geometria analítica: ponto e reta


15 (UEM-PR – Adaptada) Uma chapa plana, com densidade homogênea, tem a forma de um quadrilátero cujos vértices são os pon-
m
Ene-2
tos A 5 (0, 0), B 5 (1, 1), C 5 (2, 1) e D 5 (3, 0). Suponha que essa placa foi obtida pela união de duas placas triangulares ABC e ACD.
C 8
H- Considerando essas placas e os conhecimentos relativos à determinação do centro de massa de figuras planas, indique verdadeira (V)
m
ou falsa (F) nas afirmações abaixo:
Ene-5
C 2
H-2
y

B(1,1) C(2,1)

D(3, 0)

A(0,0) x

a) ( ) Os centros de massa das placas triangulares ABC e ACD são formados pelos seus baricentros, que são, respectivamente, os
pontos  1,  e  ,  .
2 5 1
 3  3 3
b) ( ) A massa da chapa triangular ACD é o triplo da massa da chapa triangular ABC.
c) ( ) O centro de massa de uma chapa plana formada pela união de duas outras chapas planas é sempre o ponto médio do
segmento de reta que une seus respectivos centros de massa.
O centro de massa foi trabalhado no m—dulo 4 de F’sica. Destaque para os alunos que o centro de massa Ž a rela•‹o entre a ‡rea e a massa e
depende do formato da figura.
a) (V) Verdadeira.
 0 111 2 0 1 11 1  2 
Baricentro da placa ABC: 

,  5  1,  .
3 3 3

 0 1 2 1 3 0 111 0   5 1 
Baricentro da placa ACD: 

,  5  ,  .
3 3 3 3
b) (V) Verdadeira, pois a raz‹o entre as ‡reas Ž 3.
3 ?1
Sn(ACD)
5 2 53
Sn(ABC) 1?1
2
c) (F) Falsa. Observe a figura abaixo.

A (0, 3)

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
G1 1 G2

B C
O
(26, 0) 22 1 (3, 0) x

Baricentro do tri‰ngulo AOB: (22,1)


Baricentro do tri‰ngulo: AOC: (1,1)

Ponto mŽdio de G1G2:  2 1 , 1


 2 

Baricentro do tri‰ngulo ABC:  2 3 , 1


 2 
MATEMÁTICA

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 15 a 22 Para aprimorar: 4 e 5

Geometria analítica: ponto e reta 15


CONDI‚ÌO DE ALINHAMENTO DE TRæS PONTOS
Dizemos que três pontos distintos estão alinhados, ou são colineares, quando existe uma reta
que passa pelos três.

C
B
A

A, B e C são três pontos alinhados.


Vejamos o que ocorre quando três pontos A, B e C estão alinhados:

y
y3 C2
C
y2 B2
B
A2
y1
A

A1 B1 C1 x
O x1 x2 x3

Pelo teorema de Tales:


AB AB AB x 2x
5 1 1 ⇒ 5 2 1 (I)
AC A1C1 AC x 3 2 x1
AB AB AB y 2y
5 2 2 ⇒ 5 2 1 (II)
AC A2C2 AC y 3 2 y1
Comparando (I) e (II), temos:
x 2 2 x1 y 2y y 2y y 2y y 2y y 2y
5 2 1 ⇒ 2 1 5 3 1 ⇒ 2 1 2 3 1 50⇒
x 3 2 x1 y 3 2 x1 x 2 2 x1 x 3 2 x1 x 2 2 x1 x 3 2 x1
⇒ (x3 2 x1)(y2 2 y1) 2 (x2 2 x1)(y3 2 y1) 5 0 ⇒
⇒ x3y2 2 x3y1 2 x1y2 1 x1y1 2 x2y3 1 x2y1 1 x1y3 2 x1y1 5 0 ⇒
PARA ⇒ x1y2 2 x1y3 1 x2y3 2 x2y1 1 x3y1 2 x3y2 5 0
REFLETIR x1 y1 1
Verifique que o primeiro termo O primeiro termo da igualdade corresponde ao determinante x2 y2 1 .
da igualdade realmente corres- x3 y3 1
ponde ao determinante apre- Daí, podemos dizer que:
sentado.
Se três pontos A(x1 , y1), B(x2 , y2) e C(x3 , y3) estão alinhados, então:

x1 y1 1
D5 x2 y2 1 5 0
x3 y3 1
coluna das abscissas dos pontos
coluna das ordenadas dos pontos

Observa•ão:
Fazendo o caminho inverso, podemos verificar também que:
x1 y1 1
Se D 5 x2 y2 1 5 0, então A(x1 , y1), B(x2 , y2) e C(x3 , y3) são pontos colineares (recíproca
x3 y3 1
da propriedade anterior).

16 Geometria anal’tica: ponto e reta


EXERCêCIOS RESOLVIDOS

11 Verifique se os pontos A(23, 5), B(1, 1) e C(3, 21) est‹o 12 Sabendo que os pontos A(a, 24), B(21, 22) e C(2, 1) est‹o
alinhados. alinhados, calcule o valor de a.

RESOLU‚ÌO: RESOLU‚ÌO:
Usando as coordenadas, calculamos o determinante: Se os pontos est‹o alinhados, devemos ter:

Ð3 5 1 a 24 1
D5 1 1 1 5 23 1 15 2 1 2 3 2 5 2 3 5 115 2 15 5 0 21 22 1 5 0
3 Ð1 1 2 1 1
Resolvendo a equa•‹o, temos:
Como D 5 0, os pontos dados est‹o alinhados.
22a 2 8 2 1 1 4 2 4 2 a 5 0 ⇒
Observa•‹o:
⇒ 22a 2 a 5 8 1 1 ⇒ 3a 5 29 ⇒ a 5 23
y
Logo, a 5 23.
A
5 13 Determine o valor de x de modo que os pontos A(23, 1), B(x, 2)
e C(23, 21) sejam os vŽrtices de um mesmo tri‰ngulo.

RESOLU‚ÌO:
Para que A, B e C sejam os vŽrtices de um tri‰ngulo, eles n‹o
devem estar alinhados.
B
1 Ent‹o:
3
O x Ð3 1 1
23 1
21 C x 2 1 Þ0⇒
Ð3 Ð1 1

A figura ilustra, geometricamente, que os pontos dados es- ⇒ 2 6 23 2 x 1 6 2 x 2 3 Þ 0 ⇒


t‹o numa mesma reta, ou seja, est‹o alinhados, mas Ž o pro- ⇒ 2x 2 x Þ 3 1 3 ⇒ 2x Þ 26 ⇒ x Þ 23
cesso anal’tico que garante a propriedade. Logo, x Þ 23.

PARA CONSTRUIR

16 Uma reta r passa pelos pontos A(2, 0) e B(0, 4). Uma outra reta s passa pelos pontos C(24, 0) e D(0, 2). O ponto de intersec•‹o das

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m
Ene-5
duas retas Ž P(a, b). Nessas condi•›es, calcule as coordenadas a e b do ponto P.
C 2
H-2 y O ponto P(a, b) é alinhado com A e B. Logo:
2 0 1
4 B 0 4 1 5 0 ⇒ 8 1 0 1 0 2 4a 2 2b 2 0 5 0 ⇒
a b 1
⇒ 24a 2 2b 5 28 ⇒ 2a 1 b 5 4
2 P(a, b)
D O ponto P (a, b) é alinhado com os pontos C e D. Assim:
24 0 1
C A 0 2 1 5 0 ⇒ 28 1 0 1 0 2 2a 1 4b 1 0 5 0 ⇒
24 2 x a b 1
MATEMçTICA

⇒ 22a 1 4b 5 8 ⇒ a 2 2b 5 24

Resolvendo o sistema {2a 1 b 5 4


a 2 2b 524
, encontramos a 5
4
5
eb5
12
5
Logo, P ( 4 12
,
5 5 ).

Geometria anal’tica: ponto e reta 17


17 (UEA-AM) Num plano cartesiano, sabe-se que os pontos A, 18 Dados A(1, 5) e B(3, 21), determine o ponto no qual a reta AB
m
Ene-5
B(1, 2) e C(2, 3) pertencem a uma mesma reta, e que o ponto m
Ene-5
intersecta a bissetriz dos quadrantes ímpares.
C 2 C 2
H-2 A est‡ sobre o eixo y. O valor da ordenada de A Ž: e H-2 y
a) 0.
3 A
b) 3.
c) 21. b13
d) 2.
e) 1. P(a, a)

O ponto A Ž da forma (0, k). Como os pontos A, B e C


3
est‹o alinhados, temos:
1 x
21 B
0 k 1
1 2 1 = 0 ⇒ 2k 1 3 2 4 2 k 5 0 ⇒ k 51 Se P pertence ˆ bissetriz dos quadrantes ’mpares, ent‹o as suas
2 3 1 coordenadas s‹o P(a, a). Como P(a, a) est‡ alinhado com A(1, 5) e
B(3, 21), temos:
a a 1
1 5 1 5 0 ⇒ 5a 2 1 1 3a 2 15 1 a 2 a 5 0 ⇒
3 Ð1 1
⇒ 8a 5 16 ⇒ a 5 2
Logo, o ponto Ž P(2, 2).

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 23 a 26 Para aprimorar: 6 e 7

INCLINA‚ÌO DE UMA RETA


y
r

a
O x

Seja a a medida do ângulo que a reta r forma com o eixo x. A medida a do ângulo é conside-
rada do eixo x para a reta r, no sentido anti-horário, e denomina-se inclinação da reta r.
Quanto à inclinação de retas não paralelas ao eixo x, podemos ter:
y y y
r
r
r

a
a a
O x O x O x

a 5 90° 90° , a , 180°


0° , a , 90°
Se a reta r é paralela ao eixo x, dizemos que sua inclinação é zero, ou seja, a 5 0°.
y

r
PARA
REFLETIR
O x
Entre as retas de inclina•‹o zero,
inclui-se o eixo x.
Então, podemos dizer que, para cada reta r, o ângulo a é único e tal que 0° < a , 180°.

18 Geometria analítica: ponto e reta


COEFICIENTE ANGULAR DE UMA RETA
Consideremos uma reta r de inclina•ão a em rela•ão ao eixo x.
O coeficiente angular ou a declividade dessa reta r é o nœmero real m que expressa a tangente
trigonométrica de sua inclina•ão a, ou seja:

m 5 tg a

Vamos observar os v‡rios casos, considerando 0¡ < a , 180¡:


1o) Para a 5 0¡, temos m 5 tg a 5 tg 0¡ 5 0.
y
r

O x

2o) Para 0¡ , a , 90¡, temos tg a . 0 ⇒ m . 0.


y
r

a
O x

3o) Para 90¡ , a , 180¡, temos tg a , 0 ⇒ m , 0.


y
r

O x

4o) Para a 5 90¡, a tg a não é definida. Dizemos então que, quando a 5 90¡, isto é, quando a
reta é vertical, ela não tem declividade.
y r

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
O x

Vejamos agora que é poss’vel calcular o coeficiente angular de uma reta a partir das coordenadas
de dois de seus pontos.
Como para a 5 0¡ (reta horizontal) a declividade é 0 e para a 5 90¡ (reta vertical) não h‡
declividade, vamos analisar os casos de 0¡ , a , 90¡ e 90¡ , a , 180¡:
1o) 0¡ , a , 90¡
y B r
y2
Dy
MATEMçTICA

A a C
y1

a Dx
O x1 x2 x

Geometria anal’tica: ponto e reta 19


Seja r a reta determinada por A(x1, y1) e B(x2, y2) e seja C (x2, y1).
No triângulo retângulo ABC ( C é reto), temos:
d(C, B) ∆y y 2y
tg a 5 5 5 2 1
PARA d(A, C) ∆x x 2 2 x1
REFLETIR Então:
y 2y
Dois pontos distintos determi- m5 2 1
nam uma œnica reta.
x 2 2 x1
o
2 ) 90° , a , 180°
y

y2 B

Dy 180¡ 2 a

y1 A
C
Dx a

O x2 x1 x
r

A(x1 , y1), B(x2 , y2) e C (x2 , y1)


No triângulo retângulo ABC (C  é reto), temos:
d(C, B) ∆y y 2y
tg (180° 2 a) 5 5 5 2 1
d(A, C) ∆x x12 x 2
Como tg (180° 2 a) 5 2tg a, vem:
y 2y ∆y y 2y
2tg a 5 2 1 ⇒ m 5 tg a 5 5 2 1
x12 x 2 ∆x x 2 2 x1
Então:
y 2 2 y1
m5
x 2 2 x1
Observe que x2 Þ x1 , já que r não é paralela ao eixo y.
Podemos concluir que, se A(x1, y1) e B(x2, y2) são dois pontos distintos quaisquer na reta r, que
não é paralela ao eixo y (x1Þ x2), a declividade ou o coeficiente angular de r, que indicaremos por
m, é dada por:
∆y y 2y
m5 5 2 1
∆x x 2 2 x1

Assim, temos duas maneiras de obter o coeficiente angular de uma reta, quando ele existir:
conhecendo a inclinação a da reta, calculamos m 5 tg a;
y 2y
conhecendo dois pontos A(x1 , y1) e B(x2 , y2) da reta, calculamos m 5 2 1 .
x 2 2 x1
Na prática, é mais difícil obter a informação sobre a inclinação da reta, por isso é importante
y 2 2 y1 y 2y
nunca esquecer que m 5 ou m 5 1 2 .
x 2 2 x1 x12 x 2
Observa•ão:
PARA Agora você pode utilizar outro método para verificar o alinhamento de três pontos, compa-
rando os coeficientes angulares das retas que passam pelos pontos dois a dois. Por exemplo, na
REFLETIR
verificação do alinhamento de três pontos A(x1 , y1), B(x2 , y2) e C (x3 , y3), podemos verificar se ocorre
Podemos usar y1 2 y2 no nume- y 2 2 y1 y 2y
rador desde que, no denomina- 5 3 2 . Fica a seu critério usar esse método ou continuar utilizando o determinante
x 2 2 x1 x32 x2
dor, usemos x1 2 x2 .
para verificar o alinhamento ou não de três pontos.

20 Geometria anal’tica: ponto e reta


EXERCêCIO RESOLVIDO PARA
REFLETIR
14 Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A(2, 3) e B(4, 7).
O ‰ngulo a Ž agudo
RESOLU‚ÌO: (0¡ , a , 90¡), pois m . 0.
Confirme construindo a figura
723 4 327 24
m5 5 5 2 ou m 5 5 52 com A e B.
4 22 2 22 4 22

PARA CONSTRUIR

19 Considere os pontos A(6, 2), B(22, 12) e C(4, 6) e o tri‰ngulo ABC. Determine o coeficiente angular da reta que contŽm a mediana
m
Ene-5
obtida a partir do vŽrtice A (esboce o gr‡fico para facilitar).
C 2
H-2 y
12
B

6 C

2 A

22 4 6 r x

A mediana a partir do vértice A é o segmento de extremidades no ponto A(6, 2) e no ponto M(xM , yM), que é o ponto médio de BC.
As coordenadas do ponto M são:
22 14
xM 5 51
2
12 1 6
yM 5 59
2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Logo, M(1, 9).
O coeficiente angular m da reta r que contém a mediana é:
y A 2 yM 2 29 27
m5 5 5
x A 2 xM 6 21 5

7
Portanto, m 5 2 .
5
MATEMçTICA

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 27 a 30

Geometria anal’tica: ponto e reta 21


EQUA‚ÌO DA RETA QUANDO SÌO CONHECIDOS UM
PONTO A(x0 , y0) E A DECLIVIDADE m DA RETA
J‡ vimos que dois pontos distintos determinam uma reta, ou seja, dados dois pontos distintos,
existe uma œnica reta que passa pelos dois pontos.
Da mesma forma, um ponto A(x0 , y0) e a declividade m determinam uma reta r. Considerando
P(x, y) um ponto genŽrico dessa reta, veremos que se pode chegar a uma equa•‹o, de vari‡veis x e
y, a partir dos nœmeros x0 , y0 e m, que ser‡ chamada equa•‹o da reta r.

EXERCêCIOS RESOLVIDOS

15 Determine a equa•‹o da reta r que passa pelo ponto A(4, 2) e 16 Determine a equa•‹o da reta r que passa pelo ponto A(5, 3) e
tem inclina•‹o de 45¡. tem coeficiente angular m 5 22.

RESOLU‚ÌO: RESOLU‚ÌO:
Vamos considerar um ponto P(x, y) que pertence ˆ reta r. y
y
P(x, y)
r y
y P

45¡ 180° 2 a
A
2 C
y23
A(5, 3)
45¡ 3
C 52x
0 4 x x

0 x
 Ž reto), temos:
No tri‰ngulo APC ( C x 5

d(C, P) y 22 r
tg 45¡ 5 ⇒15 ⇒
d(A, C) x24
Se m 5 22, ent‹o a inclina•‹o de r Ž um ‰ngulo obtuso, ou
⇒ y 2 2 5 1(x 2 4) ⇒ y 2 2 5 x 2 4 ⇒ seja, tg a 5 22.
No tri‰ngulo ACP, ret‰ngulo em C, em que P(x, y) Ž um ponto
y0 m x0
genŽrico da reta, temos:
⇒y222x1450⇒
y 23
⇒ 2x 1 y 1 2 5 0 ⇒ 22 5 ⇒ y 2 3 5 22( x 2 5) ⇒
x 25
⇒x2y2250
Logo, a equa•‹o pedida Ž x 2 y 2 2 5 0. (y 2 y0) 5 m(x 2 x0)
⇒ y 2 3 5 22x 1 10 ⇒ 2x 2 y 2 3 2 10 5 0 ⇒
PARA ⇒ 2x 1 y 2 13 5 0
REFLETIR Ent‹o, a equa•‹o da reta r Ž 2x 1 y 2 13 5 0.

Os pares (x, y) que satisfazem essa


igualdade (solu•›es da equa•‹o) PARA
representam os pontos da reta r :
REFLETIR
(0, 22), (5, 3), (10, 8), (21, 23) e
outros. O ponto (7, 22) pertence ˆ reta r ?

22 Geometria anal’tica: ponto e reta


Genericamente podemos obter a equa•‹o da reta que passa por um ponto A(x0 , y0) e tem um
coeficiente angular m. Considerando um ponto P(x, y) qualquer sobre a reta, temos:
y

r
P
y

A a
y0 C

0 x0 x x PARA
REFLETIR

y 2 y0 y 2 y1 ∆y
m5 5 2 5
y 2 y0 x 2 x0 x 2 2 x1 ∆x
m5 ⇒ y 2 y0 5 m(x 2 x0)
x 2 x0

Observa•›es:
A equa•‹o y 2 y0 5 m(x 2 x0) independe de m ser positivo ou negativo e da localiza•‹o do
ponto A.
Se a reta Ž paralela ao eixo x, temos m 5 0 e a equa•‹o da reta ser‡ dada por y 5 y0 .
Se a reta Ž paralela ao eixo y, todos os pontos da reta t•m a mesma abscissa e a equa•‹o ser‡
dada por x 5 x0 .

EXERCêCIOS RESOLVIDOS

17 Determine a equa•‹o da reta que passa pelo ponto A(21, 4) Usando o ponto A(21, 22), temos:
e tem coeficiente angular 2. 2 2
y 2 (22) 5 (x 2 (21)) ⇒ y 1 2 5 (x 1 1) ⇒
3 3

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
RESOLU‚ÌO:
Usando a equa•‹o y 2 y0 5 m(x 2 x0), temos: ⇒ 3y 1 6 5 2x 1 2 ⇒ 2x 2 3y 2 4 5 0
y 2 4 5 2(x 2 (21)) ⇒ y 2 4 5 2(x 1 1) ⇒ y 2 4 5 2x 1 2 ⇒ A equa•‹o da reta AB Ž 2x 2 3y 2 4 5 0.
⇒ 22x 1 y 2 6 5 0 ⇒ 2x 2 y 1 6 5 0
A equa•‹o procurada Ž 2x 2 y 1 6 5 0. Outra resolu•‹o:
Chamando de P(x, y) um ponto genŽrico da reta AB, pode-
18 Determine a equa•‹o da reta que passa pelos pontos mos afirmar que P, A e B est‹o alinhados. Logo:
A(21, 22) e B(5, 2).

RESOLU‚ÌO: x y 1
21 22 1 5 0 ⇒ 22x 1 5y 2 2 1 10 1 y 2 2x 5 0 ⇒
MATEMçTICA

J‡ sabemos como calcular o coeficiente angular da reta de-


5 2 1
terminada pelos pontos A(21, 22) e B(5, 2):
y 2 yA 212 4 2 ⇒ 24x 1 6y 1 8 5 0 ⇒ 4x 2 6y 2 8 5 0 ⇒ 2x 2 3y 2 4 5 0
m5 B 5 5 5
xB 2 x A 5 11 6 3 A equa•‹o da reta AB Ž 2x 2 3y 2 4 5 0.

Geometria anal’tica: ponto e reta 23


19 Determine a equa•‹o da reta nos seguintes casos: Podemos tambŽm justificar assim: se r Ž paralela ao eixo x,
tem coeficiente angular m 5 0.
a) r passa por (4, 7) e Ž paralela ao eixo x. Logo:
b) r passa por (4, 7) e Ž paralela ao eixo y. y 2 7 5 0(x 2 4) ⇒ y 2 7 5 0 ⇒ y 5 7
RESOLU‚ÌO: b) y
r
a) y 7 (4, 7)
7 (4, 7) r
6

6 5

5 4

4 3

3 2

2 1

1
0 1 2 3 4 x

0 1 2 3 4 x

Se r Ž paralela ao eixo y, seus pontos t•m abscissa 4, qual-


Os pontos de r t•m ordenada 7, qualquer que seja a abscissa. quer que seja a ordenada.
Logo, a equa•‹o de r Ž y 5 7. Logo, a equa•‹o da reta r Ž x 5 4.

PARA CONSTRUIR

20 (Vunesp) Seja r uma reta que passa pelo ponto (0, 22). Por dois 21 (Insper-SP) No plano cartesiano da figura, feito fora de esca-
m
Ene-2
pontos do eixo das abscissas, distantes entre si uma unidade, m
Ene-2
la, o eixo x representa uma estrada j‡ existente, os pontos
C 8 C 8
H- tra•am-se perpendiculares a esse eixo. Se estas perpendicula- H- A(8, 2) e B(3, 6) representam duas cidades e a reta r, de incli-
res intersectam r em dois pontos do primeiro quadrante cuja m
na•‹o 45¡, representa uma estrada que ser‡ constru’da.
m
Ene-5 Ene-5
C 2 dist‰ncia Ž 10 unidades, estabele•a a equa•‹o de r. C 2
H-2 H-2 y
B r
y m
Ene-6
r d
C 4
H-2
P(a 1 1, c)
m
10 Ene-6
C 5 d
H-2
1
N(a 1 1, b) A
M(a, b) 45¡
x C x

22 Para que as dist‰ncias da cidade A e da cidade B atŽ a nova


estrada sejam iguais, o ponto C, onde a nova estrada inter-
• O triângulo MNP é retângulo. Logo: cepta a existente, dever‡ ter coordenadas: c
PM2 5 MN2 1 PN2 ⇒ ( 10 ) 5 1 1 PN2 ⇒ PN 5 3
2

a)  , 0 . c)  , 0 . e)  , 0 .
1 3 5
Assim, como PN 5 c 2 b, temos c 2 b 5 3 (l). 2  2  2 
• A reta r passa por (0, 22). Logo, sua equação é:
y 1 2 5 m(x 2 0) ⇒ y 5 mx 22 b) (1, 0). d) (2, 0).
• Como M(a, b) [ r, então b 5 ma 2 2. Seja M o ponto médio do segmen- Portanto, a equação de r é:
Como P(a 1 1, c) [ r, então c 5 m(a 1 1) 2 2. to de reta AB.
y 2 4 5 tg 45° ?  x 2  ⇔ y 5 x 2
11 3
Subtraindo a primeira equação da segunda, encontramos: Se d(A, r) 5 d(B, r) 5 d, então M  2 2
c 2 b 5 m(a 1 1) 2 2 2 (ma 2 2) 5 ma 1 m 2 2 2 ma 1 2 ⇒ pertence ˆ reta r. Logo: Em consequência, tomando y 5 0,
⇒ c 2 b 5 m (II)
 8 1 3 2 1 6   11  segue-se que C 5  , 0
3
Comparando a equação (I) com a equação (II), temos m 5 3. M5 ,  5  , 4
 2 2  2  2 
Assim, a equação da reta r é y 5 3x 2 2.

24 Geometria anal’tica: ponto e reta


22 (PUC-RS) A equa•‹o que representa a reta na figura abaixo Ž: e A equa•‹o da reta r que passa pelos vŽrtices A e C Ž: d
m
Ene-5
C 2 y a) y 5 2x 1 7
H-2
x
m
b) y 52 1 5
Ene-6 1 3 Sabendo que a área do triângulo ABC mede 25,
C 4
H-2 obtemos:
x
c) y 52 1 5
m 2 AB ? BC
Ene-6 5 25 ⇔ 5 ? (c 2 4) 5 25 ? 2 ⇔ c 514
C 5 2
H-2 21 x x
d) y 52 1 7 A equação de r é dada por:
2
yC 2 y A
x y 2 yC 5 ? (x 2 x C ) ⇔
e) y 5 1 7 xC 2 x A
3 025 x
Como a reta passa pelos pontos (0,1) e ⇔y205 ? (x 214) ⇔ y 5 2 1 7
a) y 5 x. (1 2 0) 14 2 4 2
b) y 5 2x 1 1. (21, 0) temos 5 m ⇔ m 5 1.
(0 2 (21)) Destaque para os alunos que, nessa resolução,
c) y 5 2x 2 1. Substituindo o ponto (0, 1), temos: foi usada a relação entre os dois pontos (A e C)
d) y 5 x 2 1. y 2 1 5 1 ? (x 2 0). e o coeficiente angular diretamente na equação.

e) y 5 x 1 1. Portanto, a equação procurada é y 5 x 1 1.


24 (Insper-SP) No plano cartesiano, a reta r, de coeficiente an-
m
Ene-5
gular 10, intercepta o eixo y em um ponto de ordenada a. J‡
C 2
H-2 a reta s, de coeficiente angular 9, intercepta o eixo y em um
ponto de ordenada b. Se as retas r e s interceptam-se em um
ponto de abscissa 6, ent‹o: e
a) b 5 a.
De acordo com as informações, temos
b) b 5 a 2 9. r: y 5 10x 1 a e s: y 5 9x 1 b. Logo, se
c) b 5 a 2 6. x 5 6 é a abscissa do ponto de interse-
23 (PUC-RJ) O tri‰ngulo ABC da figura abaixo tem ‡rea 25 e vŽr- d) b 5 a 1 9. ção de r e s, então:
b 5 a 1 6. 10 ? 6 1 a 5 9 ? 6 1 b ⇔ b 5 a 1 6.
m
Ene-5
tices A 5 (4, 5), B 5 (4, 0) e C 5 (c, 0). e)
C 2
H2
-
y
m
Ene-6
C 4
H-2

A
m
Ene-6
C 5
H-2

x
B C r

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 31 a 34 Para aprimorar: 8 e 9

FORMA REDUZIDA DA EQUA‚ÌO DA RETA

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Vimos que a equa•‹o da reta que passa por um ponto A(x0 , y0) com declividade m Ž dada por:
y 2 y0 5 m(x 2 x0)
Se escolhermos o ponto particular (0, n), isto Ž, o ponto em que a reta intersecta o eixo y, para
o ponto (x0 , y0), teremos:
y 2 n 5 m(x 2 0) ⇒ y 2 n 5 mx ⇒ y 5 mx 1 n
O nœmero real n, que Ž a ordenada do ponto em que a reta intersecta o eixo y, Ž chamado
coeficiente linear da reta.
PARA
MATEMçTICA

y 5 mx 1 n REFLETIR
coeficiente linear A equa•‹o reduzida de uma
coeficiente angular
reta que passa pela origem Ž da
Essa forma Ž especialmente importante porque permite obter o coeficiente angular de uma reta forma y 5 mx.
a partir de uma equa•‹o, alŽm de expressar claramente a coordenada y em fun•‹o de x.

Geometria anal’tica: ponto e reta 25


EXERCêCIOS RESOLVIDOS

20 Determine o coeficiente angular e o coeficiente linear da reta Substituindo m 5 3 PARA


de equação 2x 1 3y 5 1. na primeira equação, REFLETIR
temos:
RESOLU‚ÌO: Faça o exercício resolvido 21 de
3 2 n 5 25 ⇒
uma terceira maneira, usando o
2
2x 1 3y 5 1 ⇒ 3y 5 22x 1 1 ⇒ y 5 2 x 1
1 ⇒ 2n 5 28 ⇒ determinante:
3 3 ⇒n58
x y 1
2 Logo, a equação cor-
Logo, o coeficiente angular é m 5 2 e o coeficiente linear 21 5 1 5 0
3 respondente é
1 23 21 1
én5 . y 5 3x 1 8.
3

21 Determine a forma reduzida da equação da reta que passa 22 Determine a equação reduzida da reta que corta os eixos nos
pelos pontos A(21, 5) e B(23, 21). pontos (25, 0) e (0, 3).
RESOLU‚ÌO: RESOLU‚ÌO:
Vamos, inicialmente, calcular o coeficiente angular da reta: A equação é da forma y 5 mx 1 n e, como a reta corta o eixo
y 2 2 y1 y em (0, 3), temos n 5 3.
212 5 26
m5 5 5 53
x 2 2 x1 23 11 22 Ficamos, então, com y 5 mx 1 3. Como a reta passa também
Usando o ponto A(21, 5), temos: pelo ponto (25, 0), vem:
y 2 y1 5 m(x 2 x1) ⇒ y 2 5 5 3(x 1 1) ⇒ y 2 5 5 3x 1 3 ⇒ 3
0 5 m(25) 1 3 ⇒ 5m 5 3 ⇒ m 5
⇒ y 5 3x 1 8 5
Logo, a equação procurada é y 5 3x 1 8. 3
Logo, a equação procurada é y 5 x 1 3.
Outra resolu•‹o: 5
A equação reduzida da reta é da forma y 5 mx 1 n. 23 Determine a equação reduzida da reta r que passa pela ori-
Como ela passa por (21, 5), temos: gem e tem inclinação de 60°.
5 5 m(21) 1 n
Como ela também passa por (23, 21), vem: RESOLU‚ÌO:
21 5 m(23) 1 n A equação reduzida de r é da forma y 5 mx 1 n.
Os valores de m e n serão calculados pela resolução do sistema: Como r passa pela origem (0, 0), temos n 5 0.

{m 2 n 5 25
3m 2 n 51
2m 1 n 5 5
⇒ 
3m 2 n 51
Como a inclinação é de 60°, então:
m 5 tg 60° 5 3
2m 5 6 ⇒ m 5 3 Logo, a equação reduzida de r é y 5 3 .

PARA CONSTRUIR

25 (Unitau-SP – Adaptada) A equação da reta que passa pelos pontos (3, 3) e (6, 6) é: a
m
Ene-5
C 2
a) y 5 x. Calculando o coeficiente angular:
H-2 b) y 5 3x. y 2y 6 23
m5 2 1 5 51
x 22 x1 6 23
c) y 5 6x.
A equação da reta é dada por:
x
d) y 5 . y 2 y1 5 m ? (x 2 x1) ⇒ y 2 3 5 1 ? (x 2 3) ⇒ y 5 x 2 3 1 3 ⇒ y 5 x
2
x
e) y 5 .
6

26 Geometria anal’tica: ponto e reta


26 (Cefet-MG) A tabela seguinte mostra o número de ovos pos- 27 (UFPE – Adaptada) A equação cartesiana da reta que passa
m
Ene-1
tos, por semana, pelas galinhas de um sítio: m
Ene-5
pelo ponto (1, 1) e faz com o semieixo positivo x um ângulo
C 2 C 2
H- H-2 de 60° é: c
Semana Nœmero de galinhas (x) Nœmero de ovos (y)
m
Ene-5
a) y 5 2x 2 2 1 1.
C 1 1a 2 11
H-2 b) y 5 2 3x 2 3 1 1.
2a 3 18
m
Ene-6
c) y 5 3x 2 3 1 1.
C 4 3a 4 25
H-2
4a 5 32 3 3
d) y 5 2 x2 1 1.
m
Ene-6
2 2
C 5 Considerando-se esses dados, é correto afirmar que os pares
H2
-
3 3
ordenados (x, y) satisfazem a relação: c e) y 5 x2 1 1.
2 2
a) y 5 4x 1 3.
b) y 5 6x 2 1. A coordenada do ponto de encontro da reta com o semieixo positivo
x Ž (1 2 a, 0), então:
c) y 5 7x 2 3.
d) y 5 5x 1 7. tg 60¡ 5
1
⇒a5
1
5
1
5
3
a tg 60¼ 3 3
A relação pedida Ž tal que:
 3   32 3 
18 211 Portanto, a coordenada Ž  12 , 0 , ou seja,  ,0 .
y 2115 ? (x 2 2) ⇔ y 5 7x 2 3  3   3 
3 22
Calculando o coeficiente angular:

y 22 y1 12 0 1
m5 5 5 5 3
x 22 x1 32 3 3
12
3 3
A equação da reta Ž dada por:
y 2 y1 5 m ? (x 2 x1) ⇒ y 2 1 5 3 ? (x 2 1) ⇒
⇒ y 5 3x 2 3 1 1

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 35 a 39

FORMA SEGMENTÁRIA DA EQUAÇÃO DA RETA


Consideremos uma reta r que n‹o passa por (0, 0), intersecta o eixo x no ponto A(a, 0) e inter-
secta o eixo y no ponto B(0, b).
y

r
B(0, b)

A(a, 0)
O x

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Calculando o coeficiente angular, temos:
0 2b b
m 5 a20 ⇒ m 5 2
a
b PARA
Usando a forma reduzida y 5 mx 1 n, em que m 5 2 e n 5 b, vem: REFLETIR
a
b Podemos chegar ao mesmo re-
y 5 2 x 1 b ⇒ ay 5 2bx 1 ab ⇒ bx 1 ay 5 ab sultado considerando um pon-
a
Dividindo os dois membros por ab (a Þ 0 e b Þ 0), temos: to genérico P(x, y) e fazendo
MATEMçTICA

x y 1
bx ay ab x y a 0 1 5 0.
1 5 ⇒ 1 51
ab ab ab a b 0 b 1

Geometria analítica: ponto e reta 27


Esta Ž a forma segment‡ria da equação da reta que não passa por (0, 0) e intersecta os eixos
nos pontos (a, 0) e (0, b).
Exemplos:
x y
1o) A forma segmentária da equação da reta que corta os eixos em (5, 0) e (0, 22) Ž 1 5 1.
5 22
x y
2o) A reta cuja equação na forma segmentária Ž 1 5 1 corta os eixos em (5, 0) e (0, 2).
5 2
3o) Se y 5 2x 2 5 Ž a equação de uma reta na forma reduzida, podemos chegar ˆ forma segmentária:
2x y y
y 5 2x 2 5 ⇒ 2x 2 y 5 5 ⇒ 2 51⇒ x 1 51
5 5 5 25
2
 5 
Essa reta corta os eixos em , 0 e (0, 25).
2 

EXERCÍCIO RESOLVIDO

24 Escreva na forma segment‡ria a equa•‹o da reta que passa 3x 5y


⇒ 3x 2 5y 5 14 ⇒ 2 51⇒
pelos pontos (3, 21) e (22, 24). 14 14
x y
RESOLUÇÃO: ⇒ 1 51
14 214
Determinamos o coeficiente angular: 3 5
24 11 23 3 Outra resolu•‹o:
m5 5 5
22 23 25 5 Consideramos o ponto genŽrico P(x, y) e fazemos:
Usando o ponto (3, 21), temos: x y 1
3
y 1 1 5 (x 2 3) 3 21 1 5 0 ⇒ 2x 2 2y 2 12 2 2 2 3y 1 4x 5 0 ⇒
5 22 24 1
Agora vamos obter a equa•‹o na forma segment‡ria:
x y
⇒ 3x 2 5y 5 14 ⇒ 1 51
3
y 1 1 5 (x 2 3) ⇒ 5y 1 5 5 3x 2 9 ⇒ 14 214
5 3 5

PARA CONSTRUIR

28 Dadas as equa•›es das retas a seguir, determine as formas segment‡rias.


m
Ene-5
C 2
a) x 1 2y 2 6 5 0 b) x 2 y 2 2 5 0 c) 3x 2 2y 2 5 5 0 d) ax 1 by 1 c 5 0
H2
-
x 1 y 51 x 1 y 51 x y x y
1 51 1 51
6 3 2 (22)
() ( )
5
3
2
5
2
( ) ( )
2
c
a
2
c
b

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 40 a 43

28 Geometria anal’tica: ponto e reta


EQUAÇÃO GERAL DA RETA
Toda reta do plano possui uma equa•‹o de forma:

ax 1 by 1 c 5 0

na qual a, b e c s‹o constantes e a e b n‹o s‹o simultaneamente nulos. Essa equa•‹o Ž denominada
equa•ão geral da reta.
Exemplo:
A reta:
3
y 5 2 x 1 1 pode ser escrita na forma geral por 3x 1 4y 2 4 5 0.
4

x y
1 5 1 pode ser dada na forma geral por 5x 1 2y 2 10 5 0.
2 5
y 5 5, que Ž paralela ao eixo x, pode ser dada por 0x 1 1y 2 5 5 0.
x 5 2, que Ž uma reta vertical, pode ser dada por 1x 1 0y 2 2 5 0.
y 2 3 5 5(x 2 1) pode ser dada por 5x 2 1y 2 2 5 0.
Observa•›es:
1a) Vimos que a equa•‹o da reta pode ser escrita de v‡rias formas. Na resolu•‹o de exerc’cios
devemos escolher a mais conveniente em rela•‹o aos dados e ˆ proposta do problema.
Assim:

na forma y 2 y0 5 m(x 2 x0), identificamos a inclina•‹o a da reta (m 5 tg a) e um ponto


da reta (x0 , y0);
na forma reduzida y 5 mx 1 n, identificamos a inclina•‹o a da reta (m 5 tg a), o ponto
de intersec•‹o da reta com o eixo y (0, n) e ainda o ponto (1, m 1 n);
y
na forma segment‡ria x 1 5 1 identificamos os pontos de intersec•‹o da reta com
a b
os eixos: (a, 0) e (0, b);

x y 1
quando fazemos x1 y1 1 5 0, identificamos sem fazer c‡lculos dois pontos da
x2 y2 1

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
reta: (x1 , y1)e (x2 , y2);
a forma geral ax 1 by 1 c 5 0 pode ser obtida a partir de qualquer uma das anteriores.

2a) A mesma reta pode ter diversas representa•›es na forma geral, ou seja, x 1 2y 2 1 5 0,
2x 1 4y 2 2 5 0, 2x 2 2y 1 1 5 0 e infinitas equa•›es equivalentes a essas. Por essa raz‹o,
Ž prefer’vel escrever Òobter uma equa•‹o geral da retaÓ a Òobter a equa•‹o geral da retaÓ,
como no exerc’cio resolvido 26, por exemplo.

3a) Dada uma equa•‹o geral de uma reta r:


2a
MATEMçTICA

ax 1 by 1 c 5 0, seu coeficiente angular pode ser obtido rapidamente usando m 5 .


b PARA
REFLETIR
4a) A reta r tal que ax 1 by 1 c 5 0 intersecta os eixos nos pontos  2 , 0  e  0, 2  .
c c
 a   b Justifique a 3a e a 4a observações.

Geometria anal’tica: ponto e reta 29


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

25 Escreva nas formas reduzida, segmentária e geral a equação da 27 Na figura dada, o ponto O é a origem do sistema de coordena-
reta que passa pelo ponto (1, 26) e tem inclinação de 135°. das ortogonais e ABCD é um quadrado de lado 3 2 . Escreva
uma equação geral da reta determinada pelos pontos A e D.
RESOLUÇÃO:
y
Pelos dados do problema, é mais conveniente escrever ini- D
cialmente a equação na forma (y 2 y1) 5 m(x 2 x1).
Como a 5 135°, então: C
m 5 tg a 5 tg 135° 5 21 A O x

E, como a reta passa por (1, 26), temos:


B
y 1 6 5 21(x 2 1)
PARA
Daí vem:
REFLETIR RESOLUÇÃO:
forma reduzida:
Essa reta tem inclinação Se a figura é um quadrado, temos OA 5 OD.
y 1 6 5 2x 1 1 ⇒ y 5 2x 1
de 135°, passa pelo ponto Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo
1 1 2 6 ⇒ y 5 2x 2 5
(1, 26) e corta eixos em AOD, temos:
forma segmentária: (25, 0) e (0, 25).
(AD)2 5 (AO)2 1 (OD)2 ⇒ ( 3 2 ) 5 (OA)2 1 (OA)2 ⇒
2

y 1 6 5 2x 1 1 ⇒ x 1 y 5 O triângulo que ela deter-


⇒ 2(OA)2 5 18 ⇒ (OA)2 5 9 ⇒ OA 5 3
x y mina com os eixos é um
5 25 ⇒ 1 51 triângulo retângulo isós- Sendo assim, no sistema de coordenadas ortogonais temos
25 25
forma geral: celes. Calcule a medida da A(23, 0), B(0, 23), C(3, 0), D(0, 3).
hipotenusa. Uma equação geral da reta determinada pelos pontos A e D
y 1 6 5 2x 1 1 ⇒ x 1 y 2
21 1 6 5 0 ⇒ x 1 y 1 5 5 0 é dada por:

26 Determine uma equação geral da reta que passa pelos pon- x y 1


tos A(1, 4) e B(3, 23). 23 0 1 5 0 ⇒ 29 1 3y 2 3x 5 0 ⇒
0 3 1
RESOLUÇÃO: ⇒ 3x 2 3y 1 9 5 0 ⇒ x 2 y 1 3 5 0
Vamos calcular a declividade da reta: Logo, uma equação geral da reta é x 2 y 1 3 5 0.
23 2 4 27
m5 5 28 Determine os pontos de intersecção da reta de equação
3 21 2
3x 2 2y 2 12 5 0 com os eixos x e y.
Considerando o ponto A(1, 4), temos:
7 RESOLUÇÃO:
(y 2 y1) 5 m(x 2 x1) ⇒ y 2 4 5 2 (x 2 1) ⇒
2 O ponto de intersecção com o eixo x tem ordenada 0. Logo,
7 7 fazendo y 5 0, temos:
⇒y2452 x1 ⇒
2 2 3x 2 2 ? 0 2 12 5 0 ⇒ 3x 2 12 5 0 ⇒ 3x 5 12 ⇒ x 5 4
⇒ 2y 2 8 5 27x 1 7 ⇒ 7x 1 2y 2 15 5 0 Então, a reta corta o eixo x no ponto (4, 0).
O ponto de intersecção com o eixo y tem abscissa 0. Logo,
Outra resolu•‹o:
fazendo x 5 0, temos:
Consideramos um ponto P(x, y) qualquer da reta que passa
3 ? 0 2 2y 2 12 5 0 ⇒ 22y 5 12 ⇒ y 5 26
pelos pontos A e B.
Então, ela corta o eixo y no ponto (0, 26).
Como A, B e P estão alinhados, devemos ter:
Outra resolu•‹o:
x y 1 Podemos passar a equação da forma geral para a segmentária:
50⇒ 3x 2 2y 2 12 5 0 ⇒ 3x 2 2y 5 12 ⇒
1 4 1
3 23 1 3x 2y 12 x y
⇒ 2 5 ⇒ 1 51
12 12 12 4 26
⇒ 4x 1 3y 2 3 2 12 2 y 1 3x 5 0 ⇒
Da equação segmentária obtemos os pontos procurados
⇒ 7x 1 2y 2 15 5 0 (4, 0) e (0, 26).

30 Geometria anal’tica: ponto e reta


29 Se um triângulo tem como vértices os pontos A(1, 1), Equação geral da reta suporte do lado AC:
B(22, 22) e C(23, 4), determine a forma geral das equações x y 1
das retas suporte dos lados desse triângulo. 1 1 1 5 0 ⇒ x 2 3y 1 4 1 3 2 y 2 4x 5 0 ⇒
RESOLU‚ÌO: 23 4 1
Equação geral da reta suporte do lado AB: ⇒ 23x 2 4y 1 7 5 0 ⇒ 3x 1 4y 2 7 5 0
x y 1 Equação geral da reta suporte do lado BC:
1 1 1 50⇒ x y 1
22 22 1 22 22 1 5 0 ⇒ 22x 2 3y 2 8 2 6 1 2y 2 4x 5 0 ⇒
x 2 2y 2 2 1 2 2 y 1 2x 5 0 ⇒ 23 4 1
⇒ 3x 2 3y 5 0 ⇒ x 2 y 5 0 ⇒ 26x 2 y 2 14 5 0 ⇒ 6x 1 y 1 14 5 0

PARA CONSTRUIR

29 (UFSM-RS) O uso de fontes de energias limpas e renováveis, 30 Se a reta cuja equação geral é 5x 2 y 2 5 5 0 passa pelo
m
Ene-5
como as energias eólica, geotérmica e hidráulica, é uma das m
Ene-5
ponto A(k, k 1 3), calcule as coordenadas do ponto A.
C 1 C 2
H-2 ações relacionadas com a sustentabilidade que visam a dimi- H-2 Se A(k, k 1 3) pertence ˆ reta 5x 2 y 2 5 5 0, ent‹o:
nuir o consumo de combustíveis fósseis, além de preservar 5k 2 (k 1 3) 2 5 5 0 ⇒ 5k 2 k 2 3 2 5 5 0 ⇒ 4k 5 8 ⇒ k 5 2
m
Ene-6 Logo, o ponto A tem coordenadas:
C 5 os recursos minerais e diminuir a poluição do ar. Em uma es-
H2
- A(2, 2 1 3) ⇒ A(2, 5)
tação de energia eólica, os cata-ventos C1, C2 e C3 estão dis-
postos conforme o gráfico a seguir.

50 C3

30 C2 31 Na figura, o ponto O é origem do sistema de coordenadas


m
Ene-5
cartesianas ortogonais, OAB é um triângulo equilátero de
C 2
10 C1 H-2 lado 8 e BCDE é um quadrado de lado 8. Se M é ponto médio
de OB e N é ponto médio de DE, determine uma equação
x m
Ene-6
50 100 200 C 4 geral da reta que passa por M e N.
H-2

Para que um cata-vento de coordenadas (x, y) esteja alinha- y


E N D
do com o cata-vento C1 e com o ponto médio do segmento A
C2 C3 , é necessário e suficiente que: e

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a) 2x 1 15y 5 850. d) 4x 1 5y 5 450.
b) 5y 2 x 1 50 5 0. e) 5y 2 6x 1 550 5 0.
c) 55y 2 26x 1 2 050 5 0.
O M B C x
Seja M o ponto mŽdio do segmento de extremidades C2 5 (200, 30)
e C3 5 (50, 50).
Os pontos O e B t•m coordenadas O(0, 0) e B(8, 0).
Temos: Os pontos D e E t•m coordenadas D(16, 8) e E(8, 8), conforme a
 200 1 50 30 1 50  figura.
M 5 ,  5 (125, 40)
 2 2  M Ž o ponto mŽdio de OB. Ent‹o, M(4, 0).
Portanto, a condi•‹o de alinhamento dos pontos P 5 (x, y), N Ž o ponto mŽdio de DE. Ent‹o, N(12, 8).
C1 5 (100, 10) e M Ž:
MATEMÁTICA

A equa•‹o geral da reta suporte de MN Ž:


x y 1 x y 1
100 10 1 5 0 ⇔1 10x1 1 4 000 1 125y 2 100y 2 1 250 2 4 0 1 5 0 ⇒ 32 1 12y 2 8x 2 4y 5 0 ⇒
125 40 1 12 8 1
2 40x 5 0 ⇔ 5y 2 6x 1 550 5 0 ⇒ 8y 2 8x 1 32 5 0 ⇒ x 2 y 2 4 5 0

Geometria anal’tica: ponto e reta 31


32 (Uerj) Uma ferrovia foi planejada para conter um trecho retilíneo cujos pontos são equidistantes dos centros A e B de dois municípios.
m
Ene-5
Em seu projeto de construção, utilizou-se o plano cartesiano, com coordenadas em quilômetros, em que A 5 (1, 2) e B 5 (7, 14).
C 2
H-2 Observe o gráfico:
y (km)
14 B

2 A

0 1 7 x (km)

Determine, utilizando esse sistema referencial, a equação da reta suporte desse trecho retilíneo da ferrovia.
A reta cujos pontos s‹o equidistantes de A e B Ž exatamente a mediatriz do segmento de extremos A e B. Portanto, devemos encontrar a equa•‹o
da reta que passa pelo ponto mŽdio de AB e Ž perpendicular a ele.
C‡lculo do ponto mŽdio de AB: ( 1 1 7 2 1 14
2
,
2 ) 5 ( 4, 8 ) ⇔ ( x 0 , y 0 )

14 2 2
Coeficiente angular da reta que passa por A e B: 52
721
1
Portanto, o coeficiente angular da mediatriz r Ž: mr 5 2
2
1
A equa•‹o da mediatriz r Ž dada por: y 2 8 5 2 ( x 2 4 ) ⇒ 2y 2 16 5 2x 1 4 ⇒ x 1 2y 2 20 5 0
2

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 44 a 48

FORMA PARAMƒTRICA DA EQUA‚ÌO DA RETA


Vimos que a equação de uma reta pode aparecer nas formas geral, reduzida e segmentária.
Existe mais uma, conhecida como forma paramŽtrica. Nesse caso, as coordenadas x e y dos
pontos da reta são dadas em função de uma terceira variável, t, por meio de expressões do 1o grau.
A variável t é chamada de par‰metro.
Exemplo:
x 5 t 11
A reta r é definida na forma paramétrica por y 5 2t {
{
x551156
Para t 5 5, temos: y 5 2 ? 5 5 10

Logo, (6, 10) é um ponto dessa reta. Mais que isso, qualquer ponto P da forma (t 1 1, 2t) será
um ponto dessa reta r.
PARA
Observa•ão:
REFLETIR Para determinar uma equação geral de r, podemos obter t em uma das equações paramétricas
Substitua (6, 10) na equação e substituí-lo na outra:
geral de r. x5t11⇒t5x21
y 5 2(x 2 1) ⇒ y 5 2x 2 2 ⇒ 2x 2 y 2 2 5 0 (equação geral de r)

32 Geometria anal’tica: ponto e reta


EXERCêCIO RESOLVIDO

30 Dadas as equa•›es de r na forma paramŽtrica


determine:
{ x 5 2t 21
y 5 t12
,
Substituindo na outra equa•‹o:
x 5 2t 2 1 ⇒ x 5 2(y 2 2) 2 1 ⇒ 2y 2 4 2 1 5 x ⇒
1 5
a) a equa•‹o reduzida de r; ⇒y5 x 1 (equa•‹o reduzida de r)
2 2
b) a intersec•‹o de r com o eixo x.
b) Fazendo y 5 0, temos:
RESOLU‚ÌO: 1 5
x 1 5 0 ⇒ x 1 5 5 0 ⇒ x 5 25
a) Determinamos t na segunda equa•‹o: 2 2
y5t12⇒t5y22 Logo, r corta o eixo x em (25, 0).

PARA CONSTRUIR

33 Passe a equa•‹o da reta de uma das formas conhecidas para


m
Ene-5
C 2
outra:
d) { x 532 t
y 5 t12
para a forma geral.
H-2

{ {
x y
a) 1 5 1, para a forma reduzida; x 53 2 t

t 53 2x
⇒y22532x⇒x1y2550
3 2 y 5 t 12 t 5 y 22
x y 2x
1 5 1 ⇒ 2x 1 3y 5 6 ⇒ 3y 5 22x 1 6 ⇒ y 5 2 12
3 2 3

34 As coordenadas dos pontos de um segmento de reta r s‹o


1 2t 11
b) y 2 6 5 (x 2 4) para a forma geral;
2
m
Ene-5
C 2
dadas por x 5 e y 5 t 1 2, em que 0 < t < 7. Deter-
H-2 3
y 2 6 5 1 (x 2 4) ⇒ 2y 2 12 5 x 2 4 ⇒ 2y 2 x 2 8 5 0 ⇒ mine a maior dist‰ncia poss’vel entre dois pontos dessa reta.
2
⇒ x 2 2y 1 8 5 0 Fazendo:

• t 5 0: x 5
1
3
ey52→
1
3
,2 ( )
• t 5 7: x 5 5 e y 5 7 1 2 5 9 → (5, 9)

A distância entre os pontos ( )


1
3
, 2 e (5, 9) é:

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
( ) ( )
2 2
1 14 196
d5 52 1 (9 2 2)2 5 172 5 1 49
3 3 9
c) 3x 1 9y 2 36 5 0, para a forma segment‡ria; Logo, a maior distância possível é 8, 4.
3x 1 9y 2 36 5 0 ⇒ 3x 1 9y 5 36 ⇒ 3x 1 9y 5 1 ⇒
36 36
⇒ x 1 y 51
12 4
MATEMçTICA

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 49 a 52

Geometria anal’tica: ponto e reta 33


Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Tarefa para casa”. As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

TAREFA PARA CASA

PARAPARA PRATICAR
PRATICAR 5 O raio da circunfer•ncia da figura mede 2 unidades. Quais s‹o
m
Ene-2
as coordenadas dos pontos A, B, C e D?
C 8
H-
1 Observe a figura e determine as coordenadas dos pontos: y
m
m
Ene-5 y Ene-5
C 2 C 2
H-2 H2
- B
5 A
m m
Ene-6 Ene-6
C 5 C 4
H-2 H-2
C
3
B
2 C A
O x
21 3
24 O 2 5 x
21

24
E
6 Sabendo que P(a, b), com ab . 0, em que quadrante se en-
26 contra o ponto P?
D

a) A. d) D. 7 Sabendo que P(2m 1 1, 23m 2 4) pertence ao terceiro qua-


b) B. e) E.
drante, determine os poss’veis valores reais de m.
c) C.

2 Marque num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 8 Calcule a dist‰ncia entre os pontos dados:
m a) A(3, 7) e B(1, 4)
m os pontos: Ene-5
Ene-5 C 2
C 2 H2
-
b) E(3, 21) e F(3, 5)
H-2 a) A(1, 22). f) N(0, 24).
b) D(0, 3). g) C(4, 4). c) H(22, 25) e O(0, 0)
c) Q(3, 22). h) M(24, 0). d) M(0, 22) e N( 5,22 )
d) B(23, 3). i) R(3, 0). e) P(3, 23) e Q(23, 3)
e) P(21, 25). f) C(24, 0) e D(0, 3)

3 No ret‰ngulo da figura, AB 5 2a e BC 5 a. D• as coordenadas 9 A dist‰ncia do ponto A(a, 1) ao ponto B(0, 2) Ž igual a 3.


m dos vŽrtices do ret‰ngulo. Calcule o valor da abscissa a.
Ene-5
C 2
H2
-
y
10 Qual Ž a dist‰ncia do ponto A(cos a, sen a) ao ponto B(sen a,
m
Ene-6
C 5 D C 2cos a)?
H-2

11 Um ponto P pertence ao eixo das abscissas e Ž equidistante


dos pontos A(21, 2) e B(1, 4). Quais s‹o as coordenadas do
ponto P?

A B x 12 A abscissa de um ponto P Ž 26 e sua dist‰ncia ao ponto Q(1, 3)


Ž 74 . Determine a ordenada do ponto.

4 O valor de k2, sabendo que o ponto P(k 2 1, 2k) pertence ˆ 13 Considere um ponto P(x, y) cuja dist‰ncia ao ponto A(5, 3)
m bissetriz dos quadrantes ’mpares, Ž: m
Ene-5
Ž sempre duas vezes a dist‰ncia de P ao ponto B(24, 22).
Ene-5 C 2
C 2 H2
- Nessas condi•›es, escreva uma equa•‹o que deve ser satis-
H-2 1
a) 21. d) . feita com as coordenadas do ponto P.
b) 1. 3
1 e)
1 14 Demonstre que um tri‰ngulo com vŽrtices A(0, 5), B(3, 22) e
c) 2 . 9
3 C(23, 22) Ž is—sceles e calcule o seu per’metro.

34 Geometria anal’tica: ponto e reta


15 Determine o ponto médio do segmento de extremidades: a) A(3, 2) e B(23, 21).
m b) A(2, 23) e B(24, 3).
Ene-5 a) A(21, 6) e B(25, 4).
C 2
H-2
c) P1(3, 2) e P2(3, 22).
b) A(1, 27) e B(3, 25).
d) P1(21, 4) e P2(3, 2).
c) A(21, 5) e B(5, 22).
e) P(5, 2) e Q(22, 23).
d) A(24, 22) e B(22, 24).
f) A(200, 100) e B(300, 80).
16 Uma das extremidades de um segmento é o ponto A(22, 22).
28 Se a é a medida da inclinação de uma reta e m é a sua decli-
m
Ene-5
Sabendo que M(3, 22) é o ponto médio desse segmento,
C 2 m
Ene-5
vidade (ou coeficiente angular), complete a tabela:
H2
- calcule as coordenadas do ponto B(x, y), que é a outra extre- C 2
H-2
midade do segmento.
a m
17 Calcule os comprimentos das medianas do triângulo cujos 0°
vértices são os pontos A(0, 0), B(4, 2) e C(2, 4).

18 Num triângulo isósceles, a altura e a mediana relativas à base 30°


m
Ene-5
são segmentos coincidentes. Calcule a medida da altura re-
C 2
H-2 lativa à base BC de um triângulo isósceles de vértices A(5, 8), 45°
B(2, 2) e C(8, 2). PARA
60° REFLETIR
19 Num paralelogramo ABCD, M(1, 22) é o ponto de encontro
m
Ene-5
das diagonais AC e BD. Sabe-se que A(2, 3) e B(6, 4) são dois Use régua e transferidor
C 2
H2
- vértices consecutivos. Uma vez que as diagonais se cortam 90° para traçar a reta r que
mutuamente ao meio, determine as coordenadas dos vérti- passa por (0, 5) e tem
ces C e D. 120° coeficiente angular 2 3.

20 Determine as coordenadas do ponto P(x, y) que divide o seg-


135°
m
Ene-5 AP 1
C 2 mento A(2, 0) e B(17, 20) na razão 5 .
H2
- PB 4
150°
21 Determine as coordenadas dos pontos que dividem o
m
Ene-5
segmento de extremidades (3, 1) e (18, 7) em três partes 29 Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos
C 2
H-2 iguais. P(a, 2b) e Q(b, 2a) sabendo que a Þ b.

22 Determine o baricentro do triângulo de vértices (2, 3), (4, 5) e 30 Calcule o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos
(6, 10). P(a, a2) e Q(b, b2), sabendo que a2 2 2ab 1 b2 5 49 e que a ? b.

23 Verifique se os pontos: 31 Determine a equação das retas que satisfazem as seguintes


m a) A(0, 2), B(23, 1) e C(4, 5) estão alinhados; m condições:
Ene-5 Ene-5
C 2 C 2
H-2 H-2
b) A(21, 3), B(2, 4) e C(24, 10) podem ser os vértices de um a) A declividade é 4 e passa pelo ponto A(2, 23).

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
mesmo triângulo. b) A inclinação é de 45° e passa pelo ponto P(4, 1).
c) Passa pelo ponto M(22, 25) e tem coeficiente angular 0.
24 Determine x de maneira que os pontos A(3, 5), B(1, 3) e C(x, 1) d) Passa pelos pontos A(3, 1) e B(25, 4).
sejam os vértices de um triângulo. e) Passa pelo ponto P(23, 24) e é paralela ao eixo y.

25 Considerando uma reta r que passa pelos pontos A(21, 22) 32 Verifique se o ponto P(2, 3) pertence à reta r que passa pelos
m
Ene-5
e B(4, 2) e intersecta o eixo y no ponto P, determine as coor- pontos A(1, 1) e B(0, 23).
C 2
H-2 denadas do ponto P.
33 Determine a equação das retas que satisfazem as seguintes
26 Dados os pontos A(2, 6), B(8, 3) e um ponto P pertencente ao m
Ene-5
condições:
C 2
MATEMÁTICA

m
Ene-5
eixo x. Determine as coordenadas do ponto P de modo que H-2
a) Tem coeficiente angular
1
e passa pelo ponto A(2, 23).
C 2
H-2 a soma AP 1 PB seja mínima. 2
b) Passa pelo ponto P(1, 27) e é paralela ao eixo x.
27 Determine o coeficiente angular (ou declividade) da reta que c) Passa pelos pontos A(1, 1) e B(22, 22).
passa pelos pontos: d) A inclinação é de 150° e passa pela origem.

Geometria analítica: ponto e reta 35


34 O ponto O Ž a origem do sistema de coordenadas ortogonais 42 Na figura dada, o ponto O Ž a origem do sistema de coorde-
m
Ene-5
e OABC Ž um ret‰ngulo. Nessas condi•›es, escreva a equa- m
Ene-2
nadas ortogonais e OABC Ž um quadrado de lado 4. Sabendo
C 2 C 8
H-2 •‹o da reta suporte da diagonal AC. H- que M Ž o ponto mŽdio de OA e N, o ponto mŽdio de OC,
y
escreva a equa•‹o da reta que passa por C e M e a equa•‹o
m m
Ene-6 Ene-5
C 4 C 2 da reta que passa por A e N.
H2
- H2
-
B(8, 4)
C m y
Ene-6
C 5 B
H-2
C

O A x O M A x

35 Dada a reta que tem a equa•‹o 3x 1 4y 5 7, determine sua 43 Uma circunfer•ncia de centro no primeiro quadrante no sis-
declividade. m
Ene-2
tema cartesiano ortogonal e raio 3 2 , passa pela origem e
C 8
H- pelo ponto A(0, 6).
36 Determine a equa•‹o da reta que tem coeficiente angular m
Ene-5
a) Determine as coordenadas do ponto B pertencente ˆ
C 2
m 5 22 e que intersecta o eixo y no ponto A(0, 23). H-2 circunfer•ncia e ao eixo das abscissas.
b) Determine as coordenadas do centro dessa circunfe-
37 Uma reta passa pelo ponto P(21, 25) e tem coeficiente an- r•ncia.
1 c) Determine a equa•‹o segment‡ria da reta AB.
gular m 5 . Escreva a equa•‹o da reta na forma reduzida.
2
PARA 44 Em cada caso, escreva uma equa•‹o geral da reta definida
38 Escreva na forma reduzida pelos pontos A e B:
REFLETIR m
Ene-5
m a equa•‹o da reta que pas- C 2
Ene-5 H-2
C 2 a) A(21, 6) e B(2, 23)
H2
- sa pelos pontos P1(2, 7) e Resolva o exerc’cio 38 de
P2(21, 25). b) A(21, 8) e B(25, 21)
tr•s formas diferentes.
c) A(5, 0) e B(21, 24)
39 Escreva a equa•‹o: d) A(3, 3) e B(1, 25)
m
Ene-5
C 2
a) da reta bissetriz dos quadrantes ’mpares; 45 Se os pontos A(3, 5) e B(23, 8) determinam uma reta, calcule
H-2 b) da reta bissetriz dos quadrantes pares; o valor de a para que o ponto C(4, a) perten•a a essa reta.
c) do eixo x ;
d) do eixo y. 46 Se um tri‰ngulo tem como vŽrtices os pontos A(2, 3), B(4, 1)
m
Ene-5
e C(6, 7), determine uma equa•‹o geral da reta suporte da
40 Escreva na forma segment‡ria a equa•‹o das retas que satis- C 2
H2
- mediana relativa ao lado BC.
m
Ene-5
fazem as seguintes condi•›es:
C 2
H2
-
a) Passa pelos pontos A(3, 0) e B(0, 2); 47 Sabendo que os pontos A(2, 0), B(0, 4) e C(4, 2) s‹o os vŽr-
b) Passa pelos pontos A(5, 0) e tem declividade 2; m tices de um tri‰ngulo, determine uma equa•‹o geral das
Ene-5
c) Passa pelos pontos P1(4, 23) e P2(22, 6); C 2
H-2 retas suporte dos lados desse tri‰ngulo.
d) Sua equa•‹o reduzida Ž y 5 2x 1 5.
48 Sabendo que o ponto P(2, 1) pertence ˆ reta de equa•‹o
41 Na figura dada, o ponto O Ž a origem do sistema de coordenadas m 3kx 1 (k 2 3)y 5 4, determine o valor de k e escreva, a seguir,
Ene-5
m
Ene-2
ortogonais e OABC Ž um quadrado de lado 3. Escreva a equa•‹o C 2
uma forma geral da equa•‹o dessa reta.
C 8 H-2
H- da reta suporte da diagonal AC em sua forma paramŽtrica.
m y 49 Obtenha as equa•›es reduzidas das retas sabendo que t as-
Ene-5
C 2
H2
- m
Ene-5
sume todos os valores reais.
B C 2

{
C H-2
m
Ene-6
x 5 t 11
C 5 a)
H-2 y 512 t

b) { x 5 t12
y 5 2t 1 5

O A x
c) { x 5 3t 11
y 5 2t 2 4

36 Geometria analítica: ponto e reta


50 (UFRGS-RS – Adaptada) Um ponto P(x, y) descreve uma traje- 5 (Vunesp) Dados dois pontos, A e B, com coordenadas cartesianas
m
Ene-5
tória no plano cartesiano, tendo sua posição a cada instante t m
Ene-2
(22, 1) e (1, 22), respectivamente, conforme a figura a seguir:

{
C 2 C 8
H-2 x 5 2t H-
y
(t > 0) dada pelas equações . Calcule a distância per- C
y 5 3t m
Ene-5
corrida pelo ponto P(x, y) para 0 < t < 3. C 2
H-2

51 Dada a equação paramétrica do segmento de reta m


Ene-6
C 5
A
H-2
m
Ene-5  x 5 2 1 sen t
2
C 2
 x
H-2 2 ,
 y 5 3 1 cos t
a) calcule as coordenadas das extremidades deste segmento.
B
b) calcule a medida deste segmento.
c) obtenha a equação reduzida da reta suporte deste
segmento. a) Calcule a distância entre A e B.
b) Sabendo-se que as coordenadas cartesianas do baricen-
52 O consumo x, em litros de gasolina, de um automóvel em fun-
m
Ene-5
C 2
H-2
ção do tempo t, em horas, é descrito pela equação x 5 8t;
e a distância y, em quilômetros, percorrida por esse automó-
tro do triângulo ABC são ( x G , y G ) 5
3 ( )
2 , 1 , calcule as

coordenadas ( x C , y C ) do vértice C do triângulo.


vel, em função do tempo t, em horas, é descrita pela equa-
ção y 5 80t. Obtenha uma equação reduzida da reta, que 6 (ESPM-SP) Os pontos O(0, 0), P(x, 2) e Q(1, x 1 1) do plano
relacione o consumo, em litros, e a distância percorrida, em m cartesiano são distintos e colineares. A área do quadrado de
Ene-5
quilômetros, que satisfaça essas duas equações, sendo t um C 2
H-2 diagonal PQ vale:
parâmetro real.
a) 12.
b) 16.
PARA
PARA APRIMORAR
PRATICAR c) 25.
d) 4.
1 (Unifesp) Um ponto do plano cartesiano é representado pelas e) 9.
m
Ene-5
coordenadas (x 1 3y, 2x 2 y) e também por (4 1 y, 2x 1 y), em 7 (Ibmec-SP) Para que os pontos do plano cartesiano de coor-
C 2
H2
- relação a um mesmo sistema de coordenadas. Nessas condi- m
Ene-5
denadas (1, 1), (a, 2) e (2, b) estejam sobre uma mesma reta, é
ções, xy é igual a: C 2
H2
- necessário e suficiente que:
a) 28. a) ab 5 a 2 b.
b) 26. b) ab 5 a 1 b.
c) 1. c) ab 5 b 2 a.
d) 8. d) ab 5 a2 2 b2.
e) 9. e) ab 5 a2 1 b2.
2 Demonstre que os pontos A(6, 213), B(22, 2), C(13, 10) e 8 (Uece) Uma reta passa pelo ponto (1, 2) e intercepta os se-
m
Ene-5
D(21, 25) são os vértices consecutivos de um quadrado. (Su- m mieixos positivos formando um triângulo retângulo. Se a área
C 2 Ene-5
H2
- gestão: verifique que os lados são congruentes e que os ân- C 2
H-2 desse triângulo é 4 unidades de área, então o coeficiente an-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
gulos são retos.) gular da reta é:
3 Dados os vértices B(2, 3) e C(24, 1), determine o terceiro vér- a) 24.
tice A sobre o eixo das ordenadas, sabendo que o triângulo b) 23.
m
Ene-5
C 2
ABC é retângulo em Â. c) 22.
H-2
d) 21.
4 O ponto P(x0 , y0) divide o segmento AB, com A(1, 5) e 9 (UFMG) Sejam A e B dois pontos da reta de equação y 5 2x 1 2,
AP 3 m que distam duas unidades da origem. Nesse caso, a soma das
B(16, 25), na razão 5 . O valor de x 0? y 0 é igual a: Ene-5
C 2
PB 7 H-2 abscissas de A e B é:
a) 10.
MATEMÁTICA

b) 11. 5 5
a) . c) 2 .
c) 12. 8 8
d) 13. 8 8
e) 14. b) 2 . d) .
5 5

Geometria anal’tica: ponto e reta 37


Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Revisão”. As resoluções
encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

REVISÃO
1 Dados os pontos A(1, 2) e B(22, 7),
m
Ene-5
C 2
a) calcule o ponto médio M entre esses dois pontos. m
Ene-5
2 2 ( )
4 (UFPE) Os pontos P1 5 (1, t); P2 5 1 , 1 e P3 5 (0, 22)
H2
-
b) calcule a distância entre os dois pontos.
H-2 são colineares se t for igual a:
C 2

c) determine a equação reduzida da reta que passa pelos 1 5 3


dois pontos. a) . b) 2. c) . d) 3. e) .
2 2 2
d) determine a equação geral da reta.
e) determine a equação segmentária da reta. 5 (UEPB) Um quadrilátero cujos vértices dados por E(21, 0),
f ) determine o coeficiente angular e coeficiente linear m F(22, 22), G(21, 24) e H(0, 22), possui área igual a:
Ene
da reta. C-5 2
H-2 a) 8 u.a. c) 6 u.a. e) 2 u.a.
g) determine as coordenadas dos pontos de cruzamento
b) 4 u.a. d) 10 u.a.
com os eixos x e y.
6 (UFPI) Se a reta de equação (k 1 5)x 2 (4 2 k2)y 1 k2 2 6k 1
2 (Udesc) Considere num sistema de coordenadas cartesia-
m 1 9 5 0 passa pela origem, então seu coeficiente angular
e m nas o polígono com vértices nos pontos A(23, 23), B(3, 1), Ene-5
n
E -2 C 2
C 8 H-2 é igual a:
H- C(23, 3) e D(21, 21). O quadrilátero determinado pelos 5 8 1
a) 0. b) . c) 21. d) 2 . e) .
m
pontos médios dos segmentos AB, BC, CD e DA, nessa or- 4 5 2
Ene-5
C 2
H-2
dem, é um:
a) losango. 7 (UEM-PR) Sobre a reta r de equação 3x 2 2y 1 5 5 0, dê
b) retângulo. m
Ene-5
a soma da(s) proposição(ões) correta(s).
C 2
c) trapézio. H-2
(01) O ponto ( 2, 5 ) pertence a r.
d) quadrado.
e) paralelogramo. (02) Se (x, y) pertence a r, então x e y não podem ser
ambos racionais.
3 Dada a equação paramétrica, determine o que se pede a (04) O menor ângulo que a reta r faz com o eixo das abs-
m
Ene-5
seguir. cissas é superior a 45°.

{
C 2
H2
-
x 5 t13 (08) A reta de equação 6x 2 3y 1 3 5 5 0 é paralela à reta r.
y 5 2t 21
(16) A reta r intercepta o eixo das ordenadas no ponto
a) A equação reduzida da reta.
b) A equação geral da reta.  5
 0, .
c) A equação segmentária da reta. 2 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁVILA, G. Cálculo 1: fun•›es de uma vari‡vel. Rio de Janeiro: Livros TŽcnicos e Cient’ficos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. S‹o Paulo: Edgard BlŸcher/Edusp, 1974.
COLE‚ÌO do Professor de Matem‡tica. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. S‹o Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Cole•‹o do Professor de
Matem‡tica, v. 1 e 2.)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. S‹o Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interci•ncia, 1986.
. Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matem‡tica. S‹o Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.

38 Geometria analítica: ponto e reta


MAIS ENEM
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Ci•ncias da Natureza e suas Tecnologias
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Matem‡tica e suas Tecnologias

ECLIPSE

KJELL SUWARDI LINDER/GETTY IMAGES


y
Um eclipse acontece toda vez que um astro deixa de ser T
9
vis’vel porque entra na sombra de outro. No caso dos eclipses
lunares, a Lua desaparece momentaneamente porque a Terra se
posiciona entre nosso satŽlite e o Sol. "Isso ocorre em noites de
lua cheia, mas apenas quando os tr•s astros est‹o perfeitamente
L
enfileirados. Como a —rbita da Lua fica inclinada 5 graus em re-
la•‹o ˆ —rbita da Terra e ˆ do Sol, o alinhamento que gera os
eclipses s— Ž poss’vel duas ou tr•s vezes por ano", afirma o astr™-
S
nomo Roberto Boczko, da Universidade de S‹o Paulo (USP).
Dependendo da posi•‹o do satŽlite em rela•‹o ˆ escurid‹o pro- 12 x

jetada pela Terra, ocorrem tr•s diferentes tipos de eclipses: o to-


tal, o parcial e o penumbral. Os primeiros registros dos sumi•os a) y 5 3 x d) y 5 3x 2 27
lunares apareceram h‡ pelo menos 4 mil anos em relatos dos 4
babil™nios e chineses, que acreditavam que o destino era deter- e) y 5 x 13
b) y 5 4 x
minado pelos astros. "Para esses povos, um eclipse era prenœncio 3
de mau agouro. Por isso, imperadores chineses contavam com c) y 5 x 2 3
astr™nomos para antever esses fen™menos. Se alguŽm errasse, a
sina era a morte", diz Roberto. Com o conhecimento detalhado 2 Para esquematizar um eclipse lunar, um professor de Ci•ncias
das trajet—rias da Lua e da Terra, os eclipses lunares passaram a planeja construir uma maquete contendo as —rbitas da Terra,
ser previstos com precis‹o absoluta. do Sol e da Lua. No esbo•o do projeto, ele utilizou um plano
Dispon’vel em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-ocorrem- cartesiano, considerando a origem do sistema uma das arestas
os-eclipses-lunares>. Acesso em: 31 ago. 2015. de uma t‡bua de madeira. Se o Sol, a Lua e a Terra estiverem
1 Ap—s observar um eclipse lunar, um astr™nomo ilustrou a po- localizados nos pontos (3, 3) e (5, 4) e (x, 7), respectivamente, e
si•‹o do Sol , da Lua e da Terra pelos pontos S, L e T, respec- considerando que os tr•s astros devem estar alinhados, o valor
tivamente, em um plano cartesiano. Os pontos mencionados de x deve ser igual a: e
representam o centro de cada um desses astros. a) 4. c) 7. e) 11.
Qual Ž a equa•‹o da reta que contŽm os tr•s astros? a b) 3. d) 8.

39
QUADRO DE IDEIAS

Dire•‹o de conteœdo e inova•‹o


pedag—gica: M‡rio Ghio Jœnior
Dire•‹o: Carlos Roberto Piatto
Geometria analítica Dire•‹o editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Ger•ncia editorial: B‡rbara Muneratti de Souza Alves
Coordena•‹o editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edi•‹o: Tatiana Leite Nunes (coord.), Pietro Ferrari
Sistema cartesiano Assist•ncia editorial: Isabela Ramalho, Rodolfo Correia
Marinho
ortogonal
Organiza•‹o did‡tica: Mait• Nanni
Revis‹o: HŽlia de Jesus Gonsaga (ger.),
Danielle Modesto, Edilson Moura, Let’cia Pieroni,
Mar’lia Lima, Marina Saraiva, Tayra Alfonso,
Alinhamento Vanessa Lucena
Ponto divisor
de três pontos Coordena•‹o de produ•‹o: Fabiana Manna da Silva (coord.),
Adjane Oliveira, Dandara Bessa
Supervis‹o de arte e produ•‹o: Ricardo de Gan Braga
Edi•‹o de arte: Yara Campi
Inclinação de Ponto médio de um Diagrama•‹o: Antonio Cesar Decarli,
Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo,
uma reta segmento de reta Fl‡vio Gomes Duarte, Kleber de Messas
Iconografia: S’lvio Kligin (supervis‹o), Marcella Doratioto;
Colabora•‹o: F‡bio Matsuura, Fernanda Siwiec,
Fernando Vivaldini
Coordenadas Licen•as e autoriza•›es: Edson Carnevale
Coeficiente Capa: Daniel Hisashi Aoki
do baricentro de
angular Foto de capa: Fabio Colombini/Arquivo do fot—grafo
um triângulo
Projeto gr‡fico de miolo: Daniel Hisashi Aoki
Editora•‹o eletr™nica: Casa de Tipos

Todos os direitos reservados por SOMOS Educa•‹o S.A.


Equação da reta Avenida das Na•›es Unidas, 7221
ax 1 by 1 c 5 0 Pinheiros Ð S‹o Paulo Ð SP
CEP 05425-902
(0xx11) 4383-8000
© SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Forma reduzida da Dados Internacionais de Cataloga•‹o na Publica•‹o (CIP)
(C‰mara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
equação da reta
y 5 mx 1 n Dante, Luiz Roberto
Sistema de ensino ser : ensino mŽdio, caderno
10 : geometria : professor / Luiz Roberto
Dante. -- 2. ed. -- S‹o Paulo : çtica, 2015.

Forma 1. Geometria (Ensino mŽdio) 2. Matem‡tica


(Ensino mŽdio) I. T’tulo.
segmentária da
equação da reta
x1y5 15-08921 CDD-510.7
1
a b êndices para cat‡logo sistem‡tico:
1. Matem‡tica : Geometria : Ensino mŽdio 510.7

2015
ISBN 978 85 08 17 726-4 (AL)
ISBN 978 85 08 17 727-1 (PR)
1» edi•‹o
1» impress‹o

Impress‹o e acabamento

Uma publica•‹o
MATEMÁTICA
Geometria e triGonometria
GUIA DO PROFESSOR

LUIZ ROBERTO DANTE


Livre-docente em Educa•‹o Matem‡tica pela Unesp Ð Rio Claro/SP.
Doutor em Psicologia da Educa•‹o: Ensino da Matem‡tica pela
PUC/S‹o Paulo.
Mestre em Matem‡tica pela USP.
Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Educa•‹o Matem‡tica
(Sbem).
Ex-secret‡rio executivo do Comit• Interamericano de Educa•‹o Ma-
tem‡tica (Ciaem).

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matem‡tica pela Unesp
Ð Rio Claro/SP.
Autor de v‡rios livros: Did‡tica da resolu•‹o de problemas de Mate-
m‡tica; Did‡tica da Matem‡tica na prŽ-escola; Cole•‹o Aprendendo
Sempre Ð Matem‡tica (1o ao 5o ano); Tudo Ž Matem‡tica (6o ao
9o ano); Matem‡tica Ð Contexto & Aplica•›es Ð Volume œnico
(Ensino MŽdio); Matem‡tica Ð Contexto & Aplica•›es Ð 3 volumes (En-
sino MŽdio).
MATEMÁTICA

MÓDULO
Geometria anal’tica: ponto e reta (14 aulas)

Geometria anal’tica: ponto e reta


aulas 1 e 2 páginas: 4 a 6

MÓDULO sistema cartesiano ortogonal


Geometria analítica: objetivo
ponto e reta Revisar sistema ortogonal.

estratégias
Leia com os alunos o texto de introdução do módulo.
Plano de aulas sugerido Conceitue sistema cartesiano ortogonal, par ordenado, origem do
Carga semanal de aulas: 2 sistema e eixos ortogonais.
Número total de aulas do módulo: 14 Desenhe o sistema cartesiano na lousa e dê exemplos de pontos,
mostrando suas coordenadas.
Tente acostumar os alunos a usar os nomes abscissas e ordenadas.
Mostre que um ponto no eixo x tem ordenada nula e no eixo y tem
Competência Habilidade abscissa nula.
c Utilizar o conhecimento c Interpretar a localização Desenhe outro sistema cartesiano na lousa mostrando os quadran-
geométrico para realizar a e a movimentação de tes e suas classificações no sentido anti-horário.
leitura e a representação da pessoas/objetos no espaço
realidade e agir sobre ela. tridimensional e sua
Acostume os alunos a escrever um ponto pertencente à bissetriz
representação no espaço dos quadrantes ímpares por (a, a) e dos quadrantes pares por (a, 2a)
bidimensional. ou (2a, a).

tarefa para casa


Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 1 a 7 do “Para
As competências e habilidades do Enem estão indicadas em praticar” (página 34) e a atividade 1 do “Para aprimorar” (página 37).
questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
aos alunos que a utilidade deste “selo” é indicar o número da(s) juntamente com a classe.
competência(s) e habilidade(s) abordada(s) na questão, cuja
área de conhecimento está diferenciada por cores (Linguagens:
aulas 3 e 4 páginas: 7 a 10
laranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: rosa; Ma-
temática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Referência Distância entre dois pontos
do Enem está disponível no portal.
objetivo
Ensinar o cálculo da distância entre dois pontos.

estratégias
www.ser.com.br Evidencie as linhas de coordenadas dos dois pontos obtendo um
triângulo retângulo, mostre que as medidas dos catetos são Δx e Δy e
Na abertura deste m—dulo, trabalhe que a medida da hipotenusa é a medida da distância entre dois pontos
com os alunos o objeto educacional a ser buscada.
digital Geometria analítica: ponto
e reta. tarefa para casa
Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 8 a 14 do “Para
praticar” (página 34) e as atividades 2 e 3 do “Para aprimorar” (página 37).
1. Geometria analítica: ponto Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
e reta
Objeto do conhecimento aula 5 páginas: 10 a 15
Conhecimentos geométricos.
Conhecimentos algébricos. ponto divisor
Objeto específico objetivos
Comprimentos; ângulos; trigonometria do ângulo agudo. Determinar as coordenadas do ponto médio de um segmento co-
Equaç›es e inequaç›es.
nhecendo seus extremos.
Plano cartesiano; retas.
Determinar as coordenadas do baricentro de um triângulo.

2 GUIA DO PROFESSOR
estratégias Ao fazer a observa•‹o dos dois mŽtodos de verifica•‹o do alinha-
Desenhe, na lousa, um segmento no plano cartesiano, mostrando mento de tr•s pontos (p‡gina 20), destaque que o mŽtodo do deter-
seu ponto mŽdio e como calcul‡-lo. minante Ž uma consequ•ncia do desenvolvimento da compara•‹o
Desenhe, na lousa, um tri‰ngulo no plano cartesiano, mostrando dos coeficientes angulares.
suas medianas, seu baricentro e como calcul‡-lo. tarefa para casa
tarefa para casa Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 27 a 30 do ÒPara
praticarÓ (p‡gina 35).
Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 15 a 22 do
Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
ÒPara praticarÓ (p‡gina 35) e as atividades 4 e 5 do ÒPara aprimorarÓ
juntamente com a classe.
(p‡gina 37).
Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
aula 9 páginas: 22 a 25
juntamente com a classe.
equação da reta quando são conhecidos um
aula 6 páginas: 16 a 18
ponto a(x0, y0) e a declividade m da reta
condição de alinhamento de três pontos objetivo
Determinar a equa•‹o da reta a partir de um ponto dela e de seu
objetivos coeficiente angular.
Identificar quando tr•s pontos est‹o alinhados.
Mostrar que o c‡lculo do determinante com as tr•s coordenadas, estratégia
quando for nulo, determina que os tr•s pontos est‹o alinhados. Insista na f—rmula genŽrica: y 2 y0 5 m(x 2 x0).

estratégia tarefa para casa


Conceitue alinhamento entre tr•s pontos. Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 31 a 34 do
ÒPara praticarÓ (p‡ginas 35 e 36) e as atividades 8 e 9 (p‡gina 37).
tarefa para casa Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 23 a 26 do juntamente com a classe.
ÒPara praticarÓ (p‡gina 35) e as atividades 6 e 7 do ÒPara aprimorarÓ
(p‡gina 37). aula 10 páginas: 25 a 27
Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
juntamente com a classe. Forma reduzida da equação da reta
objetivos
aulas 7 e 8 páginas: 18 a 21 Determinar a forma reduzida da equa•‹o da reta.
inclinação de uma reta; coeficiente angular Identificar o coeficiente angular e o coeficiente linear.
de uma reta estratégias
objetivos Mostre, a partir da equa•‹o genŽrica da aula anterior, como chegar

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ˆ forma reduzida.
Identificar os tipos de inclina•›es de retas em rela•‹o a x. Apresente, tanto na equa•‹o como no gr‡fico, o coeficiente angu-
Calcular o coeficiente angular de uma reta a partir de dois pontos lar e linear de uma reta (escolha uma equa•‹o de reta com valores
e a partir do ‰ngulo formado com o eixo x. simples, y 5 2x 1 4, por exemplo).
estratégias Mostre que a partir de dois pontos Ž f‡cil calcular o coeficien-
te angular m e por substitui•‹o de um dos pontos na equa•‹o
Desenhe quatro planos cartesianos com uma reta crescente, uma y 5 mx 1 q calculamos o valor do coeficiente linear q (escolha dois
decrescente, uma perpendicular ao eixo x e uma paralela ao eixo x, pontos que levam a uma equa•‹o de coeficientes inteiros, como
mostrando quais s‹o as respectivas varia•›es dos ‰ngulos formados (1, 2) e (2, 5)).
entre a reta e o eixo x.
MATEMÁTICA

Evidencie as linhas de coordenadas de dois pontos obtendo um tarefa para casa


tri‰ngulo ret‰ngulo, mostre que a raz‹o entre as medidas dos catetos Solicite aos alunos que fa•am em casa as atividades 35 a 39 do
Δy e Δx (tangente do ‰ngulo formado entre o segmento que tem ÒPara praticarÓ (p‡gina 36).
como extremos esses dois pontos e o cateto de medida Δx) Ž o coe- Se achar oportuno, no in’cio da pr—xima aula, corrija as quest›es
ficiente angular da reta que os contŽm. juntamente com a classe.

Geometria analítica: ponto e reta 3


aula 11 páginas: 27 e 28 aula 13 páginas: 32 e 33

Forma segmentária da equação da reta Forma paramétrica da equação da reta


objetivo objetivos
Identificar a forma paramétrica da equação da reta.
Determinar a forma segmentária da equação da reta a partir de
Determinar a partir da forma paramétrica as outras formas de
uma equação qualquer de reta e a partir de um gráfico quando
equações da reta.
conhecemos as coordenadas dos pontos de cruzamento com os
eixos x e y. estratégias
Conceitue a forma paramétrica da equação da reta.
estratégia
Mostre que existem infinitas possibilidades para a parametrização
Desenhe um sistema cartesiano com uma reta que cruza os eixos de uma reta. Use exemplos diferentes de parametrização que chegam
x e y, em coordenadas conhecidas, e mostre como chegar à equação a uma mesma equação reduzida. Por exemplo:
segmentar.

tarefa para casa


{x5t 11
y5t12
e {
x 5 2t 1 5
y 5 2t 1 6

Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 40 a 43 do tarefa para casa
“Para praticar” (página 36).
Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 49 a 52 do
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
“Para praticar” (páginas 36 e 37).
juntamente com a classe. Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
aula 12 páginas: 29 a 32

equação geral da reta reVisÃo e mais enem


aula 14 páginas: 38 e 39
objetivo
Determinar a equação geral de uma reta. objetivos
estratégias Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos
estudados no módulo.
Explique as quatro observações sobre a equação geral da reta. Desenvolver habilidades e competências.
Dê um exemplo de equação geral da reta e mostre que essa equa- Apresentar conteúdos interdisciplinares.
ção pode ser escrita na forma reduzida ou segmentária, justificando
o porquê do nome geral para essa forma. estratégias
Proponha aos alunos que, em duplas, resolvam os exercícios da
tarefa para casa
“Revisão”. Identifique os conteúdos em que ainda há dúvidas e resol-
Solicite aos alunos que façam em casa as atividades 44 a 48 do va os exercícios correspondentes na lousa.
“Para praticar” (página 36). Leia o texto do “Mais Enem”. Proponha à classe a leitura e o desen-
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões volvimento das atividades.
juntamente com a classe. Em seguida, discuta as perguntas e faça a correção das questões.

ANOTA‚ÍES

4 GUIA DO PROFESSOR
respostas

capítulo 1 – Geometria analítica: d(A, C) 5 (23 2 0)2 1 (22 2 5)2 5 9 1 49 5 58


ponto e reta d(B, C) 5 (23 2 3)2 1 (22 2 (2 2))2 5 36 1 0 5 36 5 6
para praticar – páginas 34 a 37 Como os lados AB e AC s‹o congruentes, ent‹o o tri‰ngu-
1. a) A(2, 5) lo ABC Ž is—sceles; per’metro 5 2 58 1 6.
b) B(5, 2) 15. a) M(23, 5)
c) C(24, 3)
b) M(2, 26)
d) D(21, 26)

2.
e) E(3, 24)
( )
c) M 2,
2
3
y d) M(23, 23)
16. B(8, 22)
C 17. Mediana AM3 : 3 2 ; mediana BM2 : 3; mediana CM1: 3
4
B 3 18. 6
D
19. C(0, 27) e D(24, 28)
2
20. P(5, 4)
1
M R 21. (8, 3) e (13, 5)
24 23 22 21 0 1 2 3 4 x 22. (4, 6)
21
23. a) N‹o (det 5 24).
22
A Q b) Sim (det 5 24).
23
24. x ± 21
24 N

P
25
(
25. P 0, 2 6
5 )
26
26. P(6, 0)

3. A(0, 0); B(2a, 0); C(2a, a); D(0, a) 27. a) 1


2
4. b. b) 21
5. A(2, 0); B(0, 2); C(22, 0); D(0, 22) c) N‹o existe.
1
6. P [ 1o quadrante ou P [ 3o quadrante. d) 2
2
{ 4
7. m ∈ R 2 , m , 2
1
3 2 } e) 5
7
8. a) 13 f) 2
1
5
b) 6
28.
c) 29

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a m
d) 5 0¡ 0
e) 6 2
30¡ 3
f) 5
3
9. a 5 6 2 2 45¡ 1
10. 2
60¡ 3
11. (3, 0)
90¡ N‹o existe
12. 22 ou 8
120¡ − 3
13. 3x2 1 3y2 1 42x 1 22y 1 46 5 0
MATEMçTICA

135¡ 21
14. Um tri‰ngulo Ž is—sceles se dois de seus lados forem congruentes.
Vamos calcular as medidas de seus lados: 150¡ 2 3
d(A, B) 5 (3 2 0) 1 (22 2 5) 5 9 1 49 5 58
2 2 3

Geometria analítica: ponto e reta 5


29. 22 b) y 5 2x 1 1
30. 27 ou 7 c) y 5 2 x 2 14
3 13
31. a) 4x 2 y 2 11 5 0
50. 3 13
b) x2y2350
c) y 5 25 51. a) (2, 3), (3, 4)
d) 3x 1 8y 2 17 5 0
b) 2
e) x 5 23
c) y 5 2x 1 5
32. Não pertence.
52. y 5 10x
33. a) x 2 2y 2 8 5 0
b) y 5 27 para aprimorar – página 37
c) y 5 x
1. a.
3x
d) y 5 2 2. Se ABCD é um quadrado, então seus lados são congruentes e os
3
34. y = 2 x 1 4 ângulos são retos.
2 D C
35. 2 3
4
36. y 5 22x 2 3
1 9
37. y 5 x 2
2 2
A B
38. y 5 4x 2 1
Vamos calcular as medidas de seus lados:
39. a) y 5 x ou x 2 y 5 0
b) y 5 2x ou x 1 y 5 0 d(A, B) 5 (22 2 6)2 1 (2 113)2 5 64 1 225 5 289 517
c) y 5 0
d) x 5 0 d(B, C) 5 (13 1 2)2 1 (10 2 2)2 5 225 1 64 5 289 517
y d(C, D) 5 (21213)2 1 (25 210)2 5 64 1 225 5 289 517
40. a) x 1 5 1
3 2
y d(D, A) 5 (6 2 21)2 1 (213 1 5)2 5 225 1 64 5 289 517
b) x 1 51
5 210 Logo, os lados são congruentes.
y
c) x 1 5 1  , B C
Para provar que os ângulos A  são retos basta mostrar
 eD
2 3
y que o nABC é retângulo (aplicando o teorema de Pitágoras).
d) x 1 5 1
25 5 Calculando AC, temos:
2
x y D(A, C) 5 (13 2 6)2 1 (10 113)2 5 49 1 529 5 578 517 2
41. 1 5 1
3 3 Então, AC2 5 AB2 1 BC2. Assim, o ângulo B é reto, assim como
y y
42. Reta CM: x 1 5 1; AN: x 1 5 1. os outros ângulos são retos.
2 4 4 2
43. a) B(6, 0) 3. A(0, 21) ou A(0, 5)
b) B(3, 3) 4. b.
y
c) x 1 5 1 5. a) 3 2
6 6
44. a) 3x 1 y 2 3 5 0 b) C(3, 4)
b) 9x 2 4y 1 41 5 0 6. e.
c) 2x 2 3y 2 10 5 0
d) 4x 2 y 2 9 5 0 7. b.
9 8. c.
45. a 5
2
46. x 2 3y 1 7 5 0 9. b.
47. Reta suporte de AB: 2x 1 y 2 4 5 0; para reFletir
Reta suporte de AC: x 2 y 2 2 5 0;
página 8
Reta suporte de BC: x 1 2y 2 8 5 0.
48. k 5 1; 3x 2 2y 2 4 5 0 1o) A(1, 1) e B(3, 1)

49. a) y 5 2x 1 2 d(A, B) 5 (3 21)2 1 (121)2 5 22 1 0 2 5 2

6 GUIA DO PROFESSOR
3o) A(1, 2) e B(1, 24) página 35
y
d(A, B) 5 (121) 1 (24 2 2) 5 0 1 (26) 5 6
2 2 2 2

5
5o) A(4, 1) e B(1, 3)
d(A, B) 5 (12 4)2 1 (3 21)2 5 32 1 22 5 13

página 22 1208

N‹o. 0 x

página 26
5x 1 1 2 3y 1 15 1 x 1 y 5 0 ⇒ reVisÃo
⇒ 6x 2 2y 1 16 5 0 ⇒
página 38
⇒ 3x 2 y 1 8 5 0 ⇒
⇒ y 5 3x 1 8 1. a)  2 1 , 9 
 2 2
página 29 b) 34
Observa•‹o 3: 5 11
c) y 5 2 x 1
Basta transformar a equa•‹o geral em reduzida, isolando y: 3 3
ax 1 by 1 c 5 0 ⇒ by 5 2ax 2 c ⇒ d) 5x 1 3y 2 11 5 0
x y
⇒ y 5 2a x 2 c ⇒ mr 5 2a e)
 11
1
 11
51
b b b
 5  3
Observa•‹o 4:
f ) Coeficiente angular 2 5
Em ax 1 by 1 c 5 0, se y 5 0, temos: 3
2c
ax 1 c 5 0 ⇒ x 5 g) Coeficiente angular 11

( )
a 3
c
Logo, a reta intersecta o eixo x em 2 , 0 .
a 2. e.
Em ax 1 by 1 c 5 0, se x 5 0, temos: 3. a) y 5 2x 27
2c b) 2x 2 y 2 7 5 0
by 1 c 5 0 ⇒ y 5
b x y
1 51
( )
c)
Logo, a reta intersecta o eixo y em 0, 2 c .  7 (27 )
b  2
página 30
4. d.
5 2
5. b.
página 32
6. d.
Substituindo (6, 10) em r, obtemos 2 ? 6 2 10 2 2 5 0, porque
(6, 10) [ r. 7. 02 1 04 1 16 5 22

As resolu•›es encontram-se no portal, em Resolu•›es e Gabaritos.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
reFerÊncias BiBlioGrÁFicas
çVILA, G. C‡lculo 1: fun•›es de uma vari‡vel. Rio de Janeiro: Livros TŽcnicos e Cient’ficos, 1982.
BOYER, C. B. Hist—ria da Matem‡tica. S‹o Paulo: Edgard BlŸcher/Edusp, 1974.
COLE‚ÌO do Professor de Matem‡tica. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Did‡tica da resolu•‹o de problemas de Matem‡tica. 12. ed. S‹o Paulo: çtica, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experi•ncia matem‡tica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
MATEMÁTICA

LIMA, E. L. et al. A Matem‡tica do Ensino MŽdio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Cole•‹o do Professor de Matem‡tica, v. 1 e 2.)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estat’stica b‡sica. S‹o Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interci•ncia, 1986.
____. Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matem‡tica. S‹o Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.

Geometria analítica: ponto e reta 7


ANOTA‚ÍES

8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da
atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da
fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas
motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente.
A borboleta-da-praia ou borboleta-da-restinga (Parides ascanius) é nativa da Mata www.ser.com.br
Atlântica, das regiões de restinga do estado do Rio de Janeiro. Ela foi a primeira espécie
de inseto a entrar para a lista ofcial dos animais brasileiros ameaçados de extinção, em 0800 772 0028
1973. Atualmente, a borboleta está classifcada como “em perigo de extinção”.
A maior ameaça a sua espécie é a constante destruição de áreas de vegetação brejosa
ou pantanosa, onde se encontra a única planta que lhe serve de alimento, a jarrinha
(Aristolochia macroura), também suscetível ao impacto do hábitat.

PROFESSOR 546203

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