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6
PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Equações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Inequações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2 Geometria espacial de posição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Posições relativas: ponto e reta e ponto e plano . . . . . . . 21
Posições de pontos no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Posições relativas de duas retas no espaço . . . . . . . . . . 23
Posições relativas de dois planos no espaço . . . . . . . . . 24
Posições relativas de uma reta e um plano . . . . . . . . . . . 27
Paralelismo no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Perpendicularismo no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
MATEMÁTICA
Projeção ortogonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Distâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
2122819 (PR)
www.ser.com.br
CAPÍTULO
1 Relações trigonométricas
Objetivos: A Matem‡tica possui como caracter’stica fundamental conter seu pr—prio objeto de estudo,
uma vez que trata de fen™menos poss’veis e não necessariamente existentes, embora muitas vezes
c Reconhecer as relações recorramos ˆ aplicação para faz•-la compreens’vel. Mesmo que seus v‡rios campos tenham partido
trigonométricas das necessidades do homem de resolver quest›es pr‡ticas, eles se desenvolveram naturalmente, e a
fundamentais e mente humana encontrou ambiente para as generalizaç›es.
decorrentes.
As relaç›es matem‡ticas que serão estudadas a seguir são um exemplo dessa generalização,
c Aplicar as relações pois tratam das consequ•ncias dos conceitos trigonomŽtricos. Assim, poderão muitas vezes parecer
trigonométricas na não ter ligação com quest›es pr‡ticas, mas sua exploração j‡ ser‡, por si, um aprendizado de como
resolução de equações. conduzir logicamente o racioc’nio.
O termo identidade refere-se a uma igualdade que Ž verdadeira, independentemente dos
c Identificar e valores assumidos por suas vari‡veis e de qualquer contexto. Representa, portanto, o caso geral. Seu
demonstrar identidades resultado Ž, na verdade, uma propriedade, um princ’pio, uma definição.
trigonométricas.
H‡ v‡rios exemplos de identidades, alguns tão famosos que os reconhecemos pelo nome, como
c Resolver os vários o teorema de Pitágoras, a fórmula de Bhaskara e, na Trigonometria, a relação fundamental
tipos de equações sen2 x 1 cos2 x 5 1.
trigonométricas. As identidades acrescentam ao estudo da Trigonometria um repert—rio de relaç›es que são
aplicadas nas equaç›es e inequaç›es trigonomŽtricas, trazendo, assim, o caso geral para o particular.
c Resolver os vários ƒ isso que vamos fazer agora.
tipos de inequações
trigonométricas.
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
As relaç›es entre os valores das funç›es trigonomŽtricas de um mesmo arco são denominadas
relações trigonométricas. Veja algumas:
para todo x Þ p 1 kp
senx
tg x 5
cos x 2
cos x
cotg x 5 para todo x Þ kp
senx
p
sec x 5 1 para todo x Þ 1 kp
PARA cos x 2
REFLETIR
Assim:
p
tg2 x 1 1 5 sec2 x para x Þ 1 kp [ Z
2
PARA
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒
2 2 REFLETIR
⇒ sen2 x 1 cos 2 x 5 12 ⇒
sen x sen x sen x Não se deve confundir tg2 x 1 1
⇒ 1 1 cotg x 5 cossec x para sen x Þ 0
2 2 com tg2 (x 1 1).
Assim:
p
para x Þ 1 kp e x Þ p 1 kp, ou seja, x Þ kp , k [ Z
1
cotg x 5
tg x 2 2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
4
15 15
⇒ cos2 x 5 ⇒ cos x 5 ±
16 4
⇒
cosx 15
2
4
4 15
1
⇒ sec x 5 2
15
4 Simplifique a expressão
cotg x 1 ccossec x p
y5 , supondo 0 , x , .
sen x 2
RESOLUÇÃO:
Escrevendo todos os termos da expressão em função de sen x e cos x, temos:
cos x cos x 1 1
1 1
cotg x 1 ccossec x sen x sen x sen x cos x 1 1 1 cos x 1 1
y5 5 5 5 ? 5
sen x sen x sen x sen x sen x n2 x
sen
Como sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇔ sen2 x 5 1 2 cos2 x, fazemos a substituição:
cos x 11 coss x 1 1
co 1
y5 5 5
1 2 ccos x
2
coss xx)) ((11 2 ccos x) 1 2 ccos x
(1 1 co
Portanto, y 5 1 .
1 2 ccos x
2 tg x 1 1
RESOLUÇÃO:
Vamos escrever a expressão dada em função de sen x e cos x:
1 2 ccos2 x
2
1 21 1 21
2
secc x 2 1 cos x 2
coss x coss2 x 1 2 ccos2 x coss2 x
co n2 x
sen
A5 2 5 5 5 5 ? 5 5 sen
n2 x
tg x 1 1 sen x
2
n2 x
sen n2 x 1 co
sen coss2 x cos
co s 2
x n2 x 1 co
sen coss2 x 1
11
cos x 1 1 coss2 x coss2 x
2
2 2 1
Como sen x 5 2 , então o valor da expressão é A 5 5 5 .
2 2 4 2
RESOLUÇÃO:
Sabemos que sen 2x 5 2 ? sen x ? cos x, então:
3 (⋅22) 3 5
sen x ? cos x 5 ⇒ 2 ? sen x ? cos x 5 ⇒ sen 2x 5 3 ⇒ cossec 2x 5
10 5 5 3
Mas:
2
5 25 16
cotg2 2x 1 1 5 cossec2 2x ⇒ cotg2 2x 5 2 1 ⇒ cotg2 2x 5 2 1 ⇒ cotg2 2x 5
3 9 9
PARA CONSTRUIR
Senos e cossenos são negativos no terceiro quadrante. Utilizando a y5 ( cos1 x 2 cos x ) ? ( sen1 x 2 sen x ) ? ( sen
cos x sen x )
x 1 cos x 5
5(
cos x ) ( sen x ) ( cos x ? sen x )
relação fundamental, temos:
2 1 2 cos2
x ? 1 2 sen2
x ? sen 2
x 1 cos2
x 5
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒ sen2 x 1 2 5 1 ⇒
12
13
2 2 sen2 x ? cos 2 x
144 25 5 5 sen x ? cos x ? 1 5 51
⇒ sen2 x 5 1 2 ⇒ sen x 5 ± ⇒ sen x 5 ± cos x sen x cos x ? sen x sen2 x ? cos 2 x
169 169 13
Como o arco x tem extremidade no terceiro quadrante, temos:
5
sen x 5 2
13
Calculando a tangente de x:
2 5
tg x 5 sen x 5 13 5 5
cos x 2 12 12
13
3 (UFSJ-MG) Considerando os valores de u, para os quais a ex-
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
sen u cos u
pressão 1 é definida, é correto afirmar que
cossec u sec u
ela está sempre igual a: a
a) 1. c) sen θ.
b) 2. d) cos θ.
sen u cos u sen u cos u
1 5 1 5 sen2 u 1 cos2 u 51
cossec u sec u 1 1
sen u cos u
MATEMçTICA
EXERCêCIOS RESOLVIDOS
RESOLU‚ÌO:
PARA
Considerando sec2 x 2 sen2 x como f(x) e tg2 x 1 cos2 x como g(x), podemos fazer: REFLETIR
f(x) 2 g(x) 5 sec2 x 2 sen2 x 2 tg2 x 2 cos2 x 5 (sec2 x 2 tg2 x) 2 (sen2 x 1 cos2 x) 5 1 2 1 5 0
Para que valores de x vale
Se f(x) 2 g(x) 5 0, então f(x) 5 g(x) ou sec2 x 2 sen2 x 5 tg2 x 1 cos2 x. essa identidade?
Partindo de f(x) 2 g(x), chegamos a 0. Se f(x) 2 g(x) 5 0, então f(x) 5 g(x).
RESOLU‚ÌO:
sen4 x 2 cos4 x 5 (sen2 x 2 cos2 x)(sen2 x 1 cos2 x) 5 (sen2 x 2 cos2 x) ? 1 5 21(cos2 x 2 sen2 x) 5 21 ? cos 2x 5 2cos 2x
PARA CONSTRUIR
8 Se A 5 (cos a 1 cos b)(cos a 2 cos b) 1 (sen a 1 sen b)(sen a 2 d) Se considerarmos sec x ? cotg x 2 cotg x ? cos x isolada-
2 sen b), prove que A 5 0. mente, então podemos substituí-la por sen x.
A 5 cos2 a 2 cos2 b 1 sen2 a 2 sen2 b 5 (cos2 a 1 sen2 a) 2 (cos2 b 1 e) O numerador é igual ao denominador, portanto a expres-
1 sen2 b) 5 1 2 1 5 0 são é igual a 1 (um).
Numerador: sec 2 x ⋅ cos x 2 cotg x ⋅ sen x 5
1 cos x 1 12 cos2 x sen2 x
5 ⋅ cos x 2 ⋅ sen x 5 2 cos x 5 5 5
cos 2 x sen x cos x cos x cos x
sen x
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
5 sen x ⋅ 5 sen x ⋅ tg x
cos x
Denominador: cossec 2 x ⋅ sen x 2 sec x ⋅ cotg x 1 cotg x ⋅ cos x 5
1 1 cos x cos x 1 1
9 (Unemat-MT) Na expressão sen 2 x
⋅ sen x 2 ⋅ 1
cos x sen x sen x
⋅ cos x 5
sen x
2
sen x
1
m
Ene-5
sec 2 x ? cos x 2 cotg x ? sen x 1 cotg x ⋅ cos x 5 cotg x ⋅ cos x
C 9 podemos
H-1 cossec x ? sen x 2 sec x ? cotg x 1 cotg x ? cos x
2
m
Ene-5
afirmar que: a, b
C 2
H-2
a) O numerador é igual a sen x ? tg x.
b) O denominador é igual a cos x ? cotg x.
c) Podemos dizer que
MATEMÁTICA
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
5p p 0 x
6 6
0 x
{
S 5 x[ R \ x 5 p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp
6 6 } { p
S 5 x[ R \ x 5 1 kp
4 }
p
b) tg x 5 1 d) cos x 2 = 3
3 2
y y
p
4
p
6
0
x 0 x
11p
6
p
1p
4
p p
e) 3 ? tg x 1 5 2 3 ⇒ tg x 1 5 2
3
2 2 3 3p p
4 4
y
5p p x
6 6
0 x 5p 7p
4 4
5p 1 p
6 { p
S 5 x[ R \ x 5 1 k ?
4
p
2 }
p 3 b) 2 ? sen2 x 1 3 ? sen x 2 2 5 0
tg 5
6 3 Fazendo sen x 5 t, ficamos com 2t2 1 3t 2 2 5 0:
5p 3 Δ 5 25
tg 52
t' 5 e t" 5 22 t 5 1 ou t 522
6 3 1
2 2
Então:
p 5p Então:
x1 5 1 kp ⇒
2 6
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
sen x 5 1 ⇒ x 5 p 1 2kp ou
5p p
⇒x5 2 1 kp ⇒ 2 6
6 2
x 5 5p 1 2kp ou
p 6
⇒ x 5 1 kp sen x 522 ⇒ ∃ x [ R
3
{ p
S 5 x[ R \ x 5 1 kp
3 } { p
6
5p
S 5 x [ R \ x 5 12kp ou x 5 1 2kp
6 } MATEMÁTICA
b
0
cos a 5 cos b
b
0 cos
2b
tg a 5 tg b
tg
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a
0
MATEMçTICA
tg a 5 tg b ⇒ { a 5b 1 2kp
a 5 p 1b12kp
⇒ a 5 b 1 kp
3p
16 Resolva as equações: c) tg x 5 tg 3p ⇒ x 5 1 kp
a) sen x 5 sen p 3p 10 10
c) tg x 5 tg y
3p
9 10
10
2p 2p
b) cos x 5 cos d) sen x 5 cos
5 5
RESOLUÇÃO: x
p p
a) sen x 5 sen ⇒ x 5 1 2kp ou
9 9 3p
p1
p 8p 10
x 5 p 2 1 2kp 5 1 2kp
{ }
9 9
y S 5 x [ R \ x 5 3p 1 kp
10
2p
d) sen x 5 cos
5
p p
p2 2p p 2p p
9 9
Fazemos cos 5 2 5 sen e a equação fica
x 5 2 5 10
assim:
p
sen x 5 sen que é do tipo da do item (a). Então:
10
p p
sen x 5 sen ⇒ x 5 1 2kp ou
10 10
{ p 8p
S 5 x [ R \ x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp } (
x 5 p2 p
10 )
1 2kp 5
9p
10
1 2kp
{ }
9 9
p 9p
2p 2p S 5 x [ R \ x 5 12kp ou x 5 1 2kp
b) cos x 5 cos ⇒x5 1 2kp ou 10 10
5 5
2p 8p 17 Resolva algébrica e graficamente a equação sen x 5 cos x.
x 5 2p 2 1 2kp 5 1 2kp
5 5 RESOLUÇÃO:
y
Algebricamente: x só pode estar no 1o ou 3o quadrantes para
2p que sen x 5 cos x.
5
p
sen x 5 cos x ⇒ sen x 5 sen 2 x ⇒
2
p p
⇒ x 5 2 x 1 2kp ⇒ 2x 5 1 2kp ⇒
2 2 y
x
p
⇒ x 5 1 kp
4
2p Graficamente: as soluções da
2p 2
5 equação sen x 5 cos x são as
x
intersecções dos gráficos de sen x
p
e de cos x, ou seja, x 5 1 kp.
{ 2p
5
8p
S 5 x [ R \ x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp
5 } y
4
Outra resolução: 1
2p 2p
x5 1 2kp ou x 5 2 1 2kp
5 5
↓
2p 3p p p 5p 2p x
côngruo
8p 2 4
5 4 4
{ 2p 8p
S 5 x [ R \ x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp
5 5 } 21
10 (Unifor-CE) A soma das raízes da equação sen x 1 cos x 5 13 Assinale o valor de u para o qual sen 2u 5 tg u. e
m
p
Ene-5 3 a)
C 2
H-2 5 11 , no intervalo [0, p] é igual a: c 2
2 p
b)
a) 2p. 3
b) p. 2p
c)
p 3
c) . 4p
2 d)
p 3
d) .
3 3p
e)
e) p . 4
4 sen u
2 sen 2u 5 tg u ⇒ 2sen u cos u 5
3 cos u
(sen x 1 cos x)2 5 11 ⇒ para sen u Þ 0 e cos u Þ 0, temos:
2
3 2cos2 u 5 1 ⇒
⇒ sen2 x 1 2sen x cos x 1 cos2 x 5 1 1 ⇒ 1 2
2 ⇒ cos2 u 5 ⇒ cos u 5 ±
2 2
⇒ 1 1 sen 2x 5 1 1 3 ⇒ sen 2x 5 3 ⇒ Logo:
2 2
• para cos u 5 2 ⇒ u 5 p ou u 5 7p
2x 5 p 1 2kp ⇒ x 5 p 1 kp 2 4 4
• para cos u 5 2 ⇒ u 5 ou u 5 5p
3p
3 6 2
⇒ ou 2 4 4
2p p
2x 5 3 1 2kp 1 ⇒ x 5 3 1 kp
Logo, S 5 { }
p p
,
6 3
para x [ [0, p].
Portanto:
p p 3p p
1 5 5
14 (Vunesp) No hemocentro de um certo hospital, o número
6 3 6 2 m de doações de sangue tem variado periodicamente. Admita
Ene-5
C 9
H-1 que, para o ano de 2001, esse número, de janeiro (t 5 0) a de-
zembro (t 5 11), seja dado, aproximadamente, pela expressão
11 (PUC-RJ) Os ângulos (em graus) u entre 0° e 360° para os m
Ene-5
quais sen u 5 cos u são: b
C 2
H-2 ( t 21) p
S(t) 5 l 2 cos , com l sendo uma constante po-
m 6
a) 45° e 90°. Ene-5
C 7
H-1
sitiva, S(t) em milhares e t em meses, 0 ¿ t ¿ 11. Determine:
b) 45° e 225°.
c) 180° e 360°. a) a constante l, sabendo que no mês de fevereiro houve
d) 45°, 90° e 180°. 2 mil doações de sangue.
e) 90°, 180° e 270°. Em fevereiro: 2 mil doações
(121)p
sen u 5 cos u ⇒ tg u 5 1 ⇒ l 2 cos 5 2 ⇒ l 2 cos u 5 2 ⇒
⇒ u 5 45¡ 1 k ? 180¡ 6
Logo, u 5 45¡ ou u 5 225¡. ⇒l2152⇒l53
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
12 (Cefet-CE) Sendo sec x 1 tg x 5 3, o valor de sec x 2 tg x é: a b) em quais meses houve 3 mil doações de sangue.
a) 321. (t 21)p (t 21)p
3 2 cos 5 3 ⇒ cos 50
b) 322. 6 6
c) 323. Portanto:
EXERCêCIOS RESOLVIDOS
{ }
1
a) sen x . 2 7p < x < 11p
2 S 5 x [ R\
6 6
b) sen x ¿ 2 1, em [0, 2p] 1
2 c) cos x .
1 2 y
c) cos x . p
2 3
d) cos x ¿ 2 1 , para x [ [0, 2p]
2
e) tg x . 3
0
0 1 2p x
f ) tg x • 2 3, com x [ [0, 2p] 2
RESOLU‚ÌO:
y p
1 2p 2
a) sen x . 2 3
2
No intervalo [0, 2p], temos:
0 0 < x , p
0 2p x 3
1
p1
p
2p 2
p cos x . ⇒ ou
6 1 6 2 5p
2
2
3 , x < 2p2
{
0 < x , 7p
6 S 5 x [ R \ 2kp < x , p 1 2kp ou
1 3
sen x . 2 ⇒ ou
2 11p
6 , x < 2p 2
5p 1 2kp , x < 2p
3
2 1 2kp }
1
Ent‹o, a solu•‹o geral Ž: d) cos x ¿ − para x [ [0, 2p]
2
{
S 5 x [ R \ 22kkp < x , 7p 1 2kp ou
6 p2
p
3
y
p
p1
0 3
0 x
p1 p p Observando o c’rculo trigonomŽtrico, temos:
2p 2
{ }
6 1 6
2
2p < x < 4p
S 5 x [R\
2
3 3
0 0
2p x Observando a figura, temos:
2p 2
p
3
( )
sen x 2
p
3
p
ù 0 ⇒ 0 1 2kp ø x 2 ø p 1 2kp ⇒
3
3p p p
2 ⇒ 1 2kp ø x ø p 1 1 2kp
{ }
3 3
p 4p 1 2kp
2 3 D(f ) 5 x [ R \ 1 2kp < x <
3 3
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PARA CONSTRUIR
{
D(f) 5 x [ R \ 2kp < x , p 1 2kp ou 3p 1 2kp , x < 2p 1 2p, k [ Z }
MATEMÁTICA
2 2
{ p
Logo, S 5 x[ R \ x 2 1 kp ou x 5
12
5p 1 kp, k [ Z
12
. }
Veja, no Guia do Professor, as respostas da ÒTarefa para casaÓ. As resolu•›es encontram-se no portal, em Resolu•›es e Gabaritos.
ANOTAÇÕES
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
2 Geometria espacial
de posição
Objetivos: A Geometria de posição trata dos conceitos primitivos – ponto, reta e plano – e suas relações.
Seu estudo nos prepara para uma etapa posterior que envolve cálculos de áreas e volumes.
c Conceituar o que é O capítulo que agora se inicia abordará os conceitos fundamentais da Geometria, à luz da teoria
teorema, definição e
euclidiana.
axioma.
Foi Euclides (século III a.C.), grande geômetra grego, quem ordenou os conceitos matemáticos
c Reconhecer os e os dispôs segundo uma teoria axiomática, na qual, partindo-se de certas afirmações (proposições)
principais teoremas e consideradas verdadeiras – os axiomas ou postulados –, chega-se a novas proposições – os teoremas –,
axiomas. só aceitas mediante demonstração (argumentação lógica).
Vamos recordar o que já vimos no Ensino Fundamental: o estudo das posições relativas de
c Identificar as pontos e retas de um mesmo plano (Geometria de posição no plano).
propriedades de
paralelismo e Relação entre um ponto e uma reta
perpendicularismo. B
c Conceituar projeção
r
ortogonal. A
Os pontos A, B e C são colineares (existe uma reta que passa pelos três).
Os pontos D, E e F não são colineares (não existe reta que passa pelos três simultaneamente).
PARA Relação entre duas retas de um plano
REFLETIR e
b
Dois pontos são sempre colineares. c
m
r
p
Você já deve ter notado que conceitos como ponto, reta, plano e espaço nunca foram definidos
porque são intuitivos, estão em nossa mente de forma natural e os distinguimos espontaneamente.
Basta observar que tanto reta como plano e espaço são considerados conjuntos infinitos de pontos,
sem que seja necessário dizer como são dispostos.
Os conceitos primitivos são os elementos iniciais da teoria que vamos desenvolver agora. Outros
conceitos serão definidos com base neles e as propriedades da Geometria resultarão de suas relações.
No início, algumas afirmações serão admitidas sem que seja necessário demonstrá-las – elas se
chamam axiomas ou postulados – e as conclusões que puderem ser tiradas com base nelas serão
os teoremas, que só são aceitos mediante demonstração, argumentação lógica.
Além disso, como se trata de um enfoque intuitivo da Geometria espacial, os teoremas não
serão demonstrados ao longo do capítulo. Apenas no fim faremos algumas demonstrações a título
de ilustração.
Usaremos a simbologia da teoria dos conjuntos estudada anteriormente.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
dado um ponto P e um plano a, temos P [ a ou P Ó a.
P R
PARA F
P, Q, R s‹o tr•s pontos
REFLETIR coplanares.
A E
Dois pontos sempre serão co- W
B
lineares e três pontos sempre G
Y
C
serão coplanares.
E, F e G n‹o s‹o
A, B e C s‹o pontos colineares. colineares. X Z
PARA CONSTRUIR
b) A, F e E
A F
Coplanares, mas não colineares.
c) H, I e D
Colineares e coplanares.
B
K J E
d) B, C e D
Coplanares, mas não colineares.
e) E, J e K
Colineares e coplanares.
f ) B, E, K e J
H
Colineares e coplanares. G
g) C, H, F e E
I
Coplanares, mas não colineares.
h) B, C, H e I C D
Não são colineares nem coplanares.
i) H, D, I e E
Coplanares, mas não colineares.
A D
E H
B C
F G
PARA
REFLETIR
Em cada plano há infinitas retas. No plano da face ABCD, por exemplo, além das retas indica-
das, temos AC, BD e outras. Localize na figura acima as retas
AG, BE, BG e DF.
No espaço há infinitas retas.
São 12 as arestas do paralelepípedo: AB, BC, CD, AD, EF, FG, GH, EH, BF, CG, DH e AE.
São 6 as suas faces, determinadas por: ABCD, FGHE, CDHG, BFGC, ADHE e ABFE.
Nesse modelo: PARA
As arestas serão “representações” das retas que as contêm. REFLETIR
Por exemplo:
AB e GH s‹o retas coplanares. BC
AB: reta do espaço que contém a aresta AB.
e EF n‹o s‹o retas coplanares.
BC: reta do espaço que contém a aresta BC.
As faces serão “representações” dos planos que as contêm.
Por exemplo:
p(ABCD): plano do espaço que contém a face determinada por ABCD. PARA
p(BCFG): plano do espaço que contém a face determinada por BCGF. REFLETIR
No espaço há infinitos planos.
AlŽm dos 6 planos determinados
Os vértices serão representações dos pontos do espaço: A, B, C, etc. pelas faces do paralelep’pedo,
Usando esse modelo, podemos estudar as posições relativas de retas distintas no espaço: procure imaginar outros, como
p(ADGF), p(ABGH), p(AEGC), etc.
Duas ou mais retas são coplanares quando existe um plano que contém todas elas.
AB, BC, CD, DA e AC são retas coplanares porque o plano p(ABCD) as contém. Também são
retas coplanares as retas AE, EH e DH porque o plano p(AEHD) contém essas três retas.
Observe que as retas coplanares AB e CD não têm ponto comum. O mesmo acontece com as
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
retas coplanares BC e AD.
Retas coplanares que não têm ponto comum são chamadas retas paralelas distintas.
Outros pares de retas paralelas distintas são: CD e GH, AD e EH, CG e DH, etc.
O par de retas AB e AD tem um único ponto comum, isto é, as retas intersectam-se num ponto.
O mesmo acontece com BC e CD. PARA
Retas que têm um único ponto comum são chamadas retas concorrentes. REFLETIR
Outros pares de retas concorrentes são: FG e GH, CG e FG, AD e DH, etc. AC e FH s‹o retas reversas. Justi-
fique.
Duas retas concorrentes são sempre coplanares.
MATEMÁTICA
Dadas as retas AB e FG, não existe um plano que contém as duas; o mesmo ocorre com os pares
de retas GH e AD, BC e EF e outros.
Dadas duas retas, quando não existe um plano que contém as duas, elas são chamadas retas
reversas (ou não coplanares).
A
D
E H
B
C
F G
Como vimos, suas faces representam os planos que as contêm. Alguns desses planos têm pontos
comuns, outros não.
Por exemplo, p(ABCD) e p(EFGH) não têm ponto comum; p(ABCD) e p(CDHG) têm todos
os pontos da reta CD em comum.
Dois planos que não têm ponto comum são chamados planos paralelos distintos.
p(ABCD) // p(EFGH)
p(ADHE) // p(BCGF)
Podemos representar dois planos a e b distintos e paralelos do seguinte modo:
aÞb
a // b
aùb5[ a
a
b
PARA Observação:
REFLETIR Se dois planos têm todos os pontos comuns dizemos que eles são coincidentes (paralelos e
iguais).
Dados dois planos distintos, ou
eles n‹o t•m ponto comum ou Dois planos distintos que têm uma reta em comum são chamados planos secantes (ou
t•m uma œnica reta em comum. concorrentes).
N‹o existem dois planos, por Essa reta comum é a intersecção dos dois planos. Ou seja:
exemplo, com um œnico ponto
comum.
p(ABCD) e p(CDHG) são secantes e a reta intersecção deles é CD.
p(EFGH) e p(ABFE) são secantes e a intersecção deles é a reta EF.
Resumindo:
Observação:
Estamos considerando duas retas coincidentes como retas paralelas iguais e dois planos coinci-
dentes como planos paralelos iguais. Devemos, por isso, ficar atentos com afirma•›es que envolvem
retas ou planos paralelos. Por exemplo:
a afirma•‹o Òse a e b s‹o planos paralelos, ent‹o a > b 5 [Ó Ž falsa;
a afirma•‹o Òse a e b s‹o planos paralelos e distintos, ent‹o a > b 5 [Ó Ž verdadeira.
Determinação de um plano
J‡ vimos que: quando temos tr•s pontos n‹o colineares, existe um œnico plano que passa
pelos tr•s.
Isso equivale a dizer que: tr•s pontos n‹o colineares determinam um plano.
O mesmo ocorre quando temos duas retas paralelas distintas, duas retas concorrentes
ou uma reta e um ponto que não pertence a ela, s— que neste caso essas afirma•›es constituem
teoremas e suas demonstra•›es est‹o no fim do cap’tulo.
A a
a: p(A, B, C)
C
Tr•s pontos n‹o colineares
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
determinam um plano.
B
b: p(a, b)
a
MATEMçTICA
A d: p(A, r)
Uma reta e um ponto fora
dela determinam um plano.
d
Resumindo:
PARA CONSTRUIR
2 (ESPCEX-SP) O s—lido geomŽtrico abaixo Ž formado pela jus- Considere os seguintes pares de retas definidas por pontos
taposi•ão de um bloco retangular e um prisma reto, com dessa figura: as retas LB e GE, as retas AG e HI e as retas AD e
uma face em comum. Na figura estão indicados os vŽrtices, GK. As posi•›es relativas desses pares de retas são, respecti-
vamente: e
tanto do bloco quanto do prisma.
a) concorrentes; reversas; reversas.
K b) reversas; reversas; paralelas.
c) concorrentes; reversas; paralelas.
J d) reversas; concorrentes; reversas.
L H e) concorrentes; concorrentes; reversas.
I As retas LB e GE são as retas suporte das diagonais LB e GE. Logo,
D as retas LB e GE são concorrentes no ponto de intersecção das dia-
gonais do bloco.
G Como as retas AG e HI são coplanares e não paralelas, segue que AG
C e HI são concorrentes.
E Como AD e GK são distintas, não têm ponto em comum e não são
coplanares, temos que AD e GK são reversas.
D E
F
G
H E
C
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Considerando o paralelepípedo da figura abaixo, observamos que:
A D
B C
PARA
E
REFLETIR
H
BD , p(ABCD)
MATEMÁTICA
F G AG intersecta p(EFGH)
o plano determinado pela face EFGH contém as retas EH, HG, FG e EF; AF > p(CDHG) 5 [
as retas BF, CG, AE e DH intersectam o plano determinado pela face EFGH, furando-o; DF intersecta p(ACGE)
as retas BC, CD, AD e AB são paralelas ao plano determinado pela face EFGH.
r é paralela ao plano a:
r
r é concorrente com g:
r
Concluindo:
PARALELISMO NO ESPAÇO
Retomando o que vimos até agora sobre paralelismo no espaço:
Duas retas distintas são paralelas quando, e somente quando, são coplanares e não têm ponto
comum.
Dois planos distintos são paralelos quando, e somente quando, não têm ponto comum.
Uma reta e um plano que não a contenha são paralelos quando, e somente quando, não têm ponto
comum.
ƒ preciso estar atento a alguns fatos relativos ao paralelismo. Veja alguns:
1. Podemos ter, em dois planos paralelos, retas que não sejam paralelas.
F G
a // b, r est‡ em a
r s est‡ em b
2. Podemos ter retas paralelas contidas em dois planos que n‹o sejam paralelos.
Por exemplo, no paralelep’pedo, as retas AB e GH s‹o paralelas. A reta AB est‡ no plano ABCD
e a reta GH est‡ no plano CDGH, que se intersectam segundo a reta CD.
A D
E
H
B
C
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F G
r
r // s, r est‡ em b
s
MATEMçTICA
s est‡ em a
a e b n‹o s‹o paralelos
a
Simbolicamente:
a > b 5 [ e r , a ⇒ r // b
2a propriedade:
Quando uma reta Ž paralela a um plano, ela Ž paralela a pelo menos uma reta desse plano.
PARA
REFLETIR s
a a
Simbolicamente:
s // a ⇒ ∃ r , a | r // s
a
3 propriedade:
Quando uma reta não est‡ contida num plano e Ž paralela a uma reta do plano, ela Ž paralela
ao plano.
Simbolicamente:
s Ö a, r , a e s // r ⇒ s // a
4a propriedade:
Se um plano intersecta dois planos paralelos, as intersecç›es são duas retas paralelas.
r
g
a
s
b
Simbolicamente:
a // b, g > a 5 r e g > b 5 s ⇒ r // s
a
s
Simbolicamente:
r , b, s , b, r > s 5 {O}, r // a e s // a ⇒ a // b
PARA CONSTRUIR
A
D
6 Observando o cubo, cite:
m
Ene-2 D C
C 8
H-
A
B
F G
G J F
H E I
H E
Dê a posição relativa dos pares de figuras em cada item. a) cinco retas paralelas ao plano determinado pela face
a) DE e p(EFGH) ADGH;
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Intersecta BC, CF, EF, BE, BF, CE
e) AC e p(A, B, D)
m
Ene-5 ( F ) Se dois planos são paralelos, qualquer reta de um deles
Est‡ contida C 7
H-1
é paralela a qualquer reta do outro.
f ) CD e IJ ( V ) Se dois planos são paralelos, qualquer reta que intersec-
Paralela ta um deles intersecta o outro.
a s
8 (Fatec-SP) Na figura a seguir tem-se: o plano a definido pelas
m
Ene-2
retas c e d, perpendiculares entre si; a reta b, perpendicular
C 8
H- a a em A, com A [ c; o ponto B, intersecção de c e d. Se X é
um ponto de b, X î a, então a reta s, definida por X e B: d
PERPENDICULARISMO NO ESPA‚O
Retas perpendiculares
Sabemos que duas retas distintas no espaço podem ser paralelas, concorrentes ou reversas.
Quando são concorrentes e formam quatro ângulos retos (90°), essas retas são perpendiculares.
No cubo, podemos visualizar:
r
PARA
s
REFLETIR
t
Na figura ao lado, quais são as
medidas dos quatro ângulos for- r e s são retas concorrentes e perpendiculares (r ' s).
mados por s e t? s e t são retas concorrentes, mas não são perpendiculares. Dizemos que s e t são retas oblíquas
(s t).
Retas ortogonais são retas que determinam quatro ângulos congruentes.
Se forem concorrentes, serão perpendiculares.
Símbolos: ' ⇒ perpendiculares
⇒ ortogonais
Se a e b são retas reversas e c é uma reta paralela à reta a e perpendicular à reta b, então a e
b são ortogonais.
b b
PARA
REFLETIR
c c
Justifique as duas afirma•›es.
a e b são retas reversas e ortogonais. a e b são reversas, mas não são ortogonais.
Resumindo:
coplanares
{
distintas
paralelas coincidentes (iguais)
Duas retas
no espa•o
{
concorrentes perpendiculares
obl’quas
{
ortogonais
n‹o coplanares reversas n‹o ortogonais
Uma reta que intersecta um plano Ž perpendicular a ele se ela Ž perpendicular a todas
as retas desse plano que passam pelo ponto de intersec•‹o.
r
t u
s s t
r P u
P
a
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a
Observe que:
dizer que uma reta r intersecta um plano a no ponto P e Ž perpendicular a todas as retas de a que
passam por P implica dizer que a reta r Ž perpendicular ao plano a;
dizer que uma reta r Ž perpendicular a um plano a implica dizer que r intersecta a em um ponto
e Ž perpendicular a todas as retas de a que passam por esse ponto;
dizer que uma reta r Ž perpendicular a um plano a implica dizer que r Ž ortogonal a todas as retas
PARA
contidas em a.
MATEMÁTICA
REFLETIR
O ponto P, nesse caso, Ž chamado ÒpŽ da perpendicularÓ.
Se r ' a no ponto P, qual Ž a po-
Se uma reta intersecta um plano e n‹o Ž perpendicular a si•‹o de r em rela•‹o ˆs retas de
ele, dizemos que ela Ž obl’qua ao plano. a que n‹o passam por P?
r s
PARA s
REFLETIR
P
São equivalentes as expressões t
a
Òquando e somente quandoÓ, Òse
e somente seÓ, Òé necessário e su-
r
ficienteÓ.
Observa•‹o:
Na verdade, basta que a reta r seja ortogonal a duas retas concorrentes contidas em a para que
ela seja perpendicular a a, pois haverá, por definição, um par de retas concorrentes, paralelas às retas
ortogonais, passando pelo ponto de intersecção de r e a.
r
a b
s
s est‡ contida em a
r's
r n‹o Ž perpendicular a a
a
PARA
REFLETIR
2a propriedade:
Dados um ponto P e uma reta r, existe um œnico plano que passa por P e Ž perpendicular a r.
Simbolicamente: COMENTÁRIO
P e r ⇒ ∃! a | P [ a e r a ∃ e ∃! t•m os seguintes significa-
dos:
P ∃: existe pelo menos um;
P r
r ∃!: existe um œnico.
a a
1o caso: P [ r 2o caso: P î r
a
3 propriedade:
Se uma reta Ž perpendicular a um plano, qualquer reta paralela a ela Ž tambŽm perpendicular
ao plano.
Simbolicamente:
r ' a e s // r ⇒ s ' a
r s
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
4a propriedade:
Se dois planos s‹o paralelos, toda reta perpendicular a um deles Ž tambŽm perpendicular ao
outro.
Simbolicamente:
a // b e r ' a ⇒ r ' b
r MATEMçTICA
r>a5[
a reta Ž paralela ao plano (r // a) r , a
Uma reta r e um plano a no espa•o
{
{
a reta intersecta o plano (r > a 5 {P}) a reta Ž perpendicular ao plano (r ' a)
a reta Ž obl’qua ao plano (r a)
Planos perpendiculares
Estudamos neste cap’tulo que, dados dois planos distintos (a e b), podemos ter as duas situa-
•›es abaixo:
os planos s‹o paralelos (a // b), distintos (a > b 5 [) ou iguais (a > b 5 a);
os planos s‹o concorrentes, ou seja, t•m uma reta comum (a > b 5 r).
Veremos agora que, quando dois planos s‹o concorrentes, eles podem ser ou n‹o perpendicu-
lares, de acordo com a defini•‹o:
Um plano Ž perpendicular a outro quando e somente quando existe uma reta contida em um
deles e perpendicular ao outro.
Simbolicamente:
b'a⇔∃r,b|r'a
Se dois planos concorrentes n‹o s‹o perpendiculares, dizemos que s‹o obl’quos.
PARA
a
REFLETIR
a
Use seu caderno e um esquadro
para representar planos perpen-
diculares e oblíquos.
b b
a'b a b
r'a
Os planos b e g, que contêm
r, são perpendiculares a a.
b
a
Em dois planos obl’quos (que se intersectam e não são perpendiculares), nenhuma reta de um
é perpendicular ao outro plano. Em outras palavras:
Se dois planos a e b são obl’quos e a reta r está contida em a, então r não é perpendicular a b.
a b
Quando a e b são obl’quos, uma reta r de um pode ser perpendicular à reta s de intersecção,
mas não perpendicular ao outro plano.
Ainda sobre planos perpendiculares
1a propriedade:
Se uma reta r e um plano a são ambos perpendiculares a um plano b, a reta r é paralela ao
plano a.
1o caso: r , a
a r
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
b
ou 2o caso: r > a 5 [
r
a
MATEMçTICA
b
r
Resumindo:
Dois planos
paralelos {
distintos
iguais
{
no espaço perpendiculares
secantes
oblíquos
Dados uma reta r perpendicular a um plano a no ponto P; uma reta s, contida em a, que não
passa por P; uma reta t, contida em a, que passa por P e é perpendicular a s no ponto A.
Então, se B é um ponto de r, a reta AB é perpendicular à reta s.
s
P
t
A
a
Simbolicamente:
r ⊥ a , r • a 5 {{P}
s , a, P î s
⇒ AB ' s
t , a , P [ tt, t ⊥ s, t • s 5 {A}
B [r
A
B
H
G
E F
b) Quais s‹o os dois planos que cont•m a reta DH e s‹o perpendiculares ao plano EFGH?
p(ADHE) e p(CDHG).
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Sim. AE é perpendicular ao p(EFGH). Como AE , p(ACGE), então p(ACGE) é perpendicular ao p(EFGH).
d) A reta CG Ž perpendicular ao plano EFGH. Qual Ž a posi•‹o dos planos CDGH, ACEG e BCFG em rela•‹o ao plano EFGH?
Os três são perpendiculares ao p(EFGH).
P'
Observa•‹o:
Quando P [ a, os pontos P e P' coincidem (P ; P').
P 5 P'
H
F G
F' G'
a H'
As figuras F', G' e H' são as projeções ortogonais das figuras F, G e H, respectivamente, sobre
o plano a. Elas são formadas pelas projeções ortogonais de todos os pontos das figuras
F, G e H sobre a.
Casos particulares
1o) Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano: pode ser uma reta ou um ponto.
P Q P s
s
Q' s'
P'
a Q
s' P' Q'
a
PARA
P'
REFLETIR
a
Qual Ž a proje•‹o ortogonal da
reta r sobre o plano a, quando
r , a?
A reta r Ž perpendicular ao plano a. Ent‹o, a proje•‹o ortogonal de r sobre a Ž o ponto P',
intersec•‹o de r e a.
2o) Proje•‹o ortogonal de um segmento sobre um plano: pode ser um segmento ou um ponto.
Q
Q' Q
P
Q
a
P' ≡ Q'
DISTåNCIAS
Dist‰ncia entre dois pontos
Dados dois pontos distintos A e B, a dist‰ncia entre A e B Ž a medida do segmento AB.
B
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A
P
MATEMçTICA
PARA
r REFLETIR
A
Em que condi•›es a dist‰ncia
entre P e r Ž igual a zero?
P'
a
A
r
s
B
PARA
REFLETIR A
a
Não se pode falar em distância
entre dois planos concorrentes.
Quando a distância entre dois pla-
A'
nos é zero?
b
A B C r
PARA
REFLETIR
s c ƒ poss’vel a dist‰ncia entre
A' C'
B' duas retas reversas ser zero?
a c Como Ž poss’vel tra•armos um
plano que contenha a reta s
e seja paralelo a r? Descreva
essa constru•‹o.
Veja um exemplo que usa um cubo com arestas de medida 3 no qual s‹o calculados os v‡rios
tipos de medidas.
E
F
H
G
D
C
A B
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PARA CONSTRUIR
12 Observe as figuras:
m
Ene-2
C 8 a) A
b)
H- A B
D C
B
a
MATEMçTICA
A' ≡ B'
A' ≡ D'
B' ≡ C'
A 2
D
G
F
3
E F
H 4 E
Determine as dist‰ncias: G H
a) entre os pontos A e B.
3
b) entre os pontos H e F. I J
5
A partir dos pontos dados, Ž correto afirmar que os segmen-
c) entre os pontos C e E. tos de retas: a
13 a) CD e EF s‹o paralelos. Como CDEF Ž paralelogramo,
b) BD e FJ s‹o concorrentes. segue que CD // EF.
d) entre os pontos D e H.
c) AC e CD s‹o coincidentes.
2 5 d) AB e EI s‹o perpendiculares.
PARAPARA PRATICAR
PRATICAR 5 Julgue cada afirma•ão como verdadeira (V) ou falsa (F).
( ) Existem dois planos distintos, passando ambos por um
1 Defina: mesmo ponto e perpendiculares a uma reta.
a) pontos não colineares; ( ) Se dois planos forem perpendiculares, todo plano per-
b) pontos não coplanares. pendicular a um deles ser‡ paralelo ao outro.
( ) Duas retas paralelas a um plano são paralelas.
2 Considere que os pontos, as retas e os planos citados são dis- ( ) Duas retas perpendiculares a um plano são paralelas.
tintos e assinale V para as afirma•›es verdadeiras e F para as ( ) Se dois planos forem perpendiculares, toda reta paralela
falsas:
a um deles ser‡ perpendicular ao outro.
( ) Por dois pontos passa uma œnica reta. ( ) Uma reta perpendicular a duas retas concorrentes de
( ) Tr•s pontos são sempre colineares. um plano Ž perpendicular a esse plano.
( ) Tr•s pontos nunca são colineares. ( ) Uma reta ortogonal a duas retas concorrentes de um
( ) Tr•s pontos podem ser colineares. plano Ž perpendicular a esse plano.
( ) Existem cinco pontos coplanares.
( ) Existem cinco pontos não coplanares. 6 Observando a figura espacial abaixo, responda ˆs quest›es a
( ) Existem tr•s pontos não coplanares. m
Ene-2
seguir usando planos determinados por faces.
C 8
H- F
( ) Pontos colineares são coplanares.
( ) Pontos coplanares são colineares. E
G
H
( ) Pontos coplanares podem ser colineares.
D
3 Classifique as afirma•›es abaixo como V (verdadeira) ou C
I
F (falsa). J
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m
Ene-2
base triangular, e os pontos, planos e retas determinados por
C 8
H- seus vŽrtices, arestas e faces.
C
A
r
B
s
A
D
G H
E H
F I
J
B
a) os planos AEF e CDH s‹o paralelos entre si.
C
b) os planos BCG e DEJ s‹o secantes.
c) as retas BC e IJ s‹o paralelas entre si.
F G d) as retas AD e EJ s‹o perpendiculares entre si.
e) as retas AB e DE s‹o reversas.
a) entre os pontos C e D.
2 (UFPB) Ao verificar que faltava uma semana para a prova de
b) do ponto A ˆ reta EF.
m
Ene-2
Matem‡tica, Maria e Jo‹o foram ˆ escola estudar. Ao entrar
c) do ponto D ao plano EFGH. C 8
H- na biblioteca, Maria percebeu que ela tinha a forma da fi-
d) das retas paralelas BG e AH.
gura a seguir, em que ABDEJFGI Ž um paralelep’pedo reto
e) do ponto D ao plano BCFG.
ret‰ngulo, BCDIGH Ž um prisma reto e BCD Ž um tri‰ngulo
f) da reta AB ao plano DCGH.
is—sceles.
g) da reta BC ao plano ADEH. H
h) da reta AF ao plano CDHG. 3m
i) entre os planos ABCD e EFGH. C
I
j) entre os planos ABEF e CDGH.
G
k) entre as retas AB e FG.
3m
l) entre as retas GH e AD. B
D
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F J
16 Observando a figura abaixo, indique um segmento que de-
m
Ene-2
termina a dist‰ncia:
C 8 A E 5m
H- B
4m
C
A F Jo‹o afirmou:
I. O plano do piso e o plano CDI s‹o secantes.
D
E II. As retas AB e IH s‹o concorrentes.
J
III. As retas AB e JI s‹o reversas.
I
Est‡(‹o) correta(s) apenas:
MATEMçTICA
a) I.
G H b) II.
a) da parede da frente ˆ parede dos fundos da casa. c) III.
b) entre as paredes laterais. d) I e II.
c) da cumeeira ao piso (ponto A ao plano GHIJ). e) II e III.
ANOTA‚ÍES
REVISÌO
em Resolu•›es e Gabaritos.
Ene-5
C 2
H -
m a)
2
{p kp
3
1 , k[ Z .
4 } as temperaturas medidas na escala Celsius (C) obedece,
por sua vez, à seguinte equação:
{ }
p kp 5
b) 1 , k[ Z . C 5 (F 2 32)
4 4 9
{ }
Em relação a esse determinado ano, estabeleça:
p kp
c) 1 , k[ Z . a) o dia no qual a temperatura será a menor possível;
6 4 b) o número total de dias em que se esperam tempera-
d) { p kp
8
1
4 }
, k[ Z . turas abaixo de 0 °C.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Ene-5
12 4 C 9
alto na entressafra. Suponha que o preço aproximado P, em
H1
-
6 (UFPE) Sabendo que sen2 x 2 3sen x cos x 1 2cos2 x 5 0, reais, do quilograma de tomates seja dado pela função
m
Ene-5
P(t) 5 0,8 ? sen 2p ⋅ (t 2101) 1 2,7, na qual t é o número
C 2
temos que os possíveis valores para tg x são: H-2
360
a) 0 e 21. e m o
En -5
C 7
de dias contados de 1 de janeiro até 31 de dezembro
b) 0 e 1. H-1
de um determinado ano. Para esse período de tempo,
c) 1 e 2.
calcule:
d) 21 e 22.
a) o maior e o menor preço do quilograma de tomates;
e) 22 e 0. b) os valores t para os quais o preço P seja igual a R$ 3,10.
MATEMçTICA
1
7 (FGV-SP) No intervalo [0, p], a equação 8 sen2 x 5 4 sen x 2 8 11 (PUC-RS) O conjunto solução da equação sen x 2 cos x 5
admite o seguinte número de raízes: 5 0 em [0; 2p] é:
a) 5. a) { }.
b) 4. b) {0}.
d) { p 3p
,
4 4 }
.
tão elas são paralelas entre si.
( ) Se dois planos são paralelos, então toda reta de um
e) { p 5p
,
4 4
.} deles é paralela a alguma reta do outro.
( ) No espaço, duas retas paralelas a uma terceira são
paralelas entre si.
12 (Mack-SP) A soma de todas as soluções da equação tg a 1
( ) Dois planos perpendiculares à mesma reta são pa-
m 1 cotg a 5 2, 0 < a < 2p, é:
Ene-5 ralelos entre si.
C 9
H-1 5p
a) . ( ) Um plano perpendicular a dois planos que se inter-
4
m
C 2 b) 2p .
e
En -5 ceptam é perpendicular à reta de intersecção.
H-2
3
3p 17 Observe o barracão da figura. Considere que ele tem pa-
c) . m redes perpendiculares ao chão e que o chão e as duas
2 Ene-2
C 8
7p H- águas de telhado são retângulos.
d) . u
4
7p s
e) .
3
13 (UFRGS-RS) O conjunto solução da equação
t v
sen p log x 5 0 é:
2
a) {1, 10, 10 , 103, 104, ...}.
2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
b) I e II.
c) I e III. 25 (Mack-SP) r, s e t são retas distintas tais que s é perpendi-
d) II e III. cular a r e t é perpendicular a r. Relativamente às retas s
e) I, II e III. e t, podemos afirmar que:
a) elas podem ser unicamente paralelas ou concorrentes.
22 (UFC-CE) Coloque V nas afirmações verdadeiras e F nas b) elas podem ser unicamente paralelas ou reversas.
afirmações falsas. c) elas podem ser unicamente concorrentes ou reversas.
( ) O lugar geométrico dos pontos de um plano, situa- d) elas podem ser paralelas, concorrentes ou reversas.
do a uma distância d de um ponto P, é uma reta. e) elas podem ser unicamente reversas.
( ) A intersecção de dois planos não paralelos é uma
MATEMÁTICA
D A B
d) D C
C
A
A B
ANOTA‚ÍES
ANOTA‚ÍES
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMçTICA
ARCO DO TRIUNFO
Napoleão I tinha a ambição de tornar a capital do seu impé- Veja, na figura abaixo, uma simplificação do Arco do Triunfo,
rio a cidade mais bonita do mundo. Em 1806, planos para construir considerando o plano a como o plano que contém o chão.
uma coluna (localizada atualmente na Place Vendôme) dedicada ao
55
QUADRO DE IDEIAS
Relações fundamentais Relações decorrentes das fundamentais Edição: Tatiana Leite Nunes (coord.), Pietro Ferrari
Assist•ncia editorial: Carolina Domeniche Romagna,
sen2 x + cos2 x 5 1, para todo x [ R π Rodolfo Correia Marinho
tg2 x 1 1 5 sec2 x, para x Þ + kp, k [ Z Organização did‡tica: Maitê Fracassi
, para todo x Þ π 1 kp
sen x 2
tg x 5 Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto,
cos x 2 Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima,
cotg2 x + 1 5 cossec2 x, para x Þ kp, k [ Z Tatiane Godoy, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena;
cos x
cotg x 5 , para todo x Þ kp Colaboração: Aparecida Maffei, Maiza Prande
sen x 1 kπ
cotg x 5 , para x Þ , k [ Z Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva (coord.);
1 π tg x 2 Colaboração: Adjane Oliveira, Dandara Bessa
sec x 5 , para todo x Þ + kp Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga
cos x 2
Edição de arte: Yara Campi
1
cossec x 5 , para todo x Þ kp Identidades Diagramação: Antonio Cesar Decarli,
sen x Identidades Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo,
trigonométricas Flávio Gomes Duarte, Kleber de Messas
trigonométricas
Iconografia: Sílvio Kligin (supervisão), Marcella Doratioto;
Colaboração: Fábio Matsuura, Fernanda Siwiec,
Equações e Fernando Vivaldini
inequações Licenças e autorizaç›es: Edson Carnevale
trigonométricas Capa: Daniel Hisashi Aoki
Foto de capa: Eduardo Mariano Rivero/Alamy/Latinstock
Projeto gr‡fico de miolo: Daniel Hisashi Aoki
Editoração eletr™nica: Casa de Tipos
15-03203 CDD-510.7
Impressão e acabamento
Uma publicação
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp
– Rio Claro/SP.
Autor de vários livros: Didática da resolução de problemas de
Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção
Aprendendo Sempre – Matemática (1o ao 5o ano); Tudo é Mate-
mática (6o ao 9o ano); Matemática – Contexto & Aplicações –
Volume único (Ensino Médio); Matemática – Contexto & Aplica-
ções – 3 volumes (Ensino Médio).
MÓDULO
MATEMÁTICA
2 GUIA DO PROFESSOR
aula 6 Páginas: 13 a 15 2. GeometRia esPacial De PosiçÃo
equações do tipo sen a 5 sen b, Objeto do conhecimento
cos a 5 cos b, tg a 5 tg b Conhecimentos geométricos.
Conhecimentos algébricos/geométricos.
objetivo
Identificar equações trigonométricas do tipo sen a 5 sen b, Objeto espec’fico
cos a 5 cos b e tg a 5 tg b e resolvê-las. Características das figuras geométricas, planas e espaciais; compri-
mentos; posições de retas.
estratégias Retas; paralelismo e perpendicularidade.
Coloque na lousa três circunferências trigonométricas e mostre as rela-
ções sen a 5 sen b, cos a 5 cos b e tg a 5 tg b a que se pode chegar
aula 10 Páginas: 20 e 21
fazendo a redução ao 1o quadrante.
Explique os exercícios resolvidos 16 e 17 (página 14).
objetivo
tarefa para casa Revisar as posições relativas de pontos e retas de um mesmo plano
Solicite à turma que faça em casa as atividades 13 a 18 do “Para (Geometria de posição no plano).
praticar” (páginas 18 e 19).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões estratégias
juntamente com a classe. Leia com os alunos o texto de introdução.
Revise, desenhando na lousa, as relações entre um ponto e uma
aulas 7 e 8 Páginas: 16 a 18 reta, entre pontos, entre duas retas de um plano.
Mostre como serão representados ponto, reta e plano.
inequações trigonométricas Explique o que são axiomas ou postulados e teorema.
objetivo
Identificar inequações trigonométricas e resolvê-las. aula 11 Páginas: 21 e 22
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
tarefa para casa
ReVisÃo
Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 e 2 do “Para pra-
aula 9 Páginas: 49 e 50 ticar” (páginas 45).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
objetivo juntamente com a classe.
Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos
estudados no capítulo. aula 12 Páginas: 23 a 27
MATEMÁTICA
4 GUIA DO PROFESSOR
estratégias
ReVisÃo e mais enem
Proponha aos alunos que, em duplas, resolvam os exercícios 15 a
aula 18 Páginas: 50 a 55 27 da “Revisão. Identifique os conteúdos em que ainda há dúvidas e
resolva os exercícios correspondentes na lousa.
objetivos Leia o texto do “Mais Enem”. Proponha à classe a leitura e desen-
Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos volvimento das atividades.
estudados no capítulo. Em seguida, discuta as perguntas e faça a correção das questões.
Desenvolver habilidades e competências.
Apresentar conteúdos interdisciplinares.
ResPostas
{
3
4. y 5
9 13. a) S 5 x [ R x 5 p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp, k [ Z
6 6 }
{
5. A 5 1
2 b) S 5 x [ R x 5 3p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp, k [ Z
4 4 }
6. y 5 9
4
7. 1o quadrante {
c) S 5 x [ R x 5
p
3
1 kp, k [ Z }
8. 1
9. y 5
1 1 cos2 x
{
d) S 5 x [ R x 5 7p 1 2kp ou x 5 11p 1 2kp, k [ Z
6 6 }
10. k 5 2
cos x
{ p
14. a) S 5 x [ R x 5 1 k ?
2p
6
, k [Z
3 }
sen 2x
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
c) (1 1 sen x)(1 2 sen x) 5 1 2 sen2 x 5 cos2 x d) S 5 x [ R x 5 1k ? ou x 5 1 k? , k [Z
6 3 3 3
{
2
sen x 1 1 p p
d) f(x) 5 ? 5 5 sec2 x 5 x [R x 5 1 kp ou x 5 1 2kp ou
cos 2 x 2
sen x cos 2
x 15. a) SS 5
2 6
}
sen 2 x cos 2 x 1 sen 2 x 1
g(x) 5 1 + 5 5 5 sec2 x 5p
2
cos x cos 2 x cos 2 x x5 1 2kp , k [ Z
6
Como f(x) 5 g(x), está demonstrada a identidade.
{
b) S 5 x [ R x 5 kp ou x 5
p
2
1 2kp, k [ Z }
{ }
1 sen x 1 1 p 2p
e) f(x) 5 ? 5 ? c) S 5 x [ R x 5 1 kp ou x 5 1 kp, k [ Z
sen 2 x cos x sen x cos x 3 3
MATEMçTICA
{
cos x 1 1 1
g(x) 5 ?
sen x cos 2 x
5 ?
sen x cos x 5 x [ R x 5 p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp ou
d) S 5
6 6
b) S 5 x [ R { p
x 5 1 kp, k [ Z
2 }
c) S 5 { x [ R | x 5 kp, k [ Z}
caPÍtulo 2 – GeometRia esPacial De
PosiçÃo
{
d) S 5 x [ R x 5
p
4
1 kp, k [ Z } PaRa PRaticaR – páginas 45 a 47
{
17. S 5 2p , 2 2p
3 3 } 1. a) São pontos tais que não exista reta que os contenha simulta-
neamente.
18. a. b) São pontos tais que não exista plano que os contenha simul-
{
19. a) S 5 x [ R
p , x , 3p
4 4 } taneamente.
2. V – F – F – V – V – V – F – V – F – V
b) S 5 { x [ R 0 < x , p ou 7p , x < 2p } 3. F – V – F – V – F
4 4
4. F – F – V – V – F – F
c) S 5 x [ R { p
2
, x ,
3p
4
ou
3p
2
, x,
7p
4 } 5. F – F – F – V – F – V – V
6. a) Planos secantes
d) S 5 x [ R { 0 < x < p ou 5p < x < p
6 6 } b)
c)
p(ABJI) e p(ADGI)
p(BCHJ)
e) S 5 x [ R { p ø x ø p ou 3p ø x ø 5p
3 2 2 3 } d)
e)
CH
Não
7. a) Paralela
{
f) S 5 x [R
p , x , p ou 5p , x , 3p
4 2 4 2 } b)
c)
Está contida no plano.
É oblíqua ao plano.
g) S 5 { x [ R }
5p , x , 7p d) Uma possível solução: AC e BC estão furando o plano ABED.
6 6 e) p(ACFD) e p(DEF)
f) Paralelas
h) S 5 { x [ R 0 , x , p ou p , x , 4p } g) Concorrentes
3 3 h) Reversas
8. c.
20. a) S 5 { x [ R }
p 1 kp , x , p 1 kp
2 9. b.
b) S 5 x [ R { x
8
p
1k ? , x ,
2
p
4
1k ?
p
2 } 10. a) p(ABCD)
b) Algumas soluções possíveis: p(ABCD) e AD; p(EFGH) e FG;
p(ADHE) e EH.
c) S 5 x [ R { p 1 2kp < x < 5p 1 2kp
9 3 9 3 } c) p(CDHG)
d) p(ABFE) ou p(DCGH)
e) Paralela
f ) p(CDHG)
PaRa aPRimoRaR – página 19 g) BF ou CG
11. c.
1. 2
3 12. c.
2. 12
13. V – F – F – V – V – V
3. c.
14. a, c, d.
4. d.
{ p
5. S 5 x [ R 2 , x ,
p
ou
4
p
, x ,
p
6 6 4 } 15. a) CD
b) AE
c) DH
PaRa ReFletiR d) AB
página 9 e) CD
f ) AD
x ? p 1 kp, k [ Z
2 g) AB
6 GUIA DO PROFESSOR
h) FG página 38
i) DH 1a propriedade:
}
j) FG
r ⊥b
k) BF a⊥b
⇒ r , a ou r // a
l) DH
2a propriedade:
}
16. a) HI a >b 5 r
b) GH g⊥ aeg⊥b ⇒g⊥r
c) AM, em que M é o ponto médio de GH.
página 41
É a própria reta r.
PaRa aPRimoRaR – páginas 47 e 48
Quando P [ r.
1. b.
página 42
2. a.
0
3. d.
0
4. c. Quando os planos são coincidentes.
5. e.
página 43
página 29
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A reta está contida no plano ou a reta intersecta o plano num
ponto.
{
3. S 5 2 p , p
6 6 }
página 32 4. a) sen α 5 3
5
As retas s e t formam dois ângulos de 45° e dois de 135°. b) 2p 5 (40 1 4 10 ) cm.
página 33
5. d.
6. c.
a e b são reversas pois não há um plano que passe pelas duas
7. b.
retas. a e b são ortogonais porque existe uma reta paralela a a que
é perpendicular a b (c, por exemplo). 8. c.
MATEMÁTICA
9. a) 10 de janeiro
a e b são reversas porque não há um plano que passe pelas duas
b) 243 dias
retas. c // a, mas c b. Logo, a e b não são ortogonais.
10. a) R$ 3,50 e R$ 1,90
A reta r é reversa ortogonal às retas de a que não passam por P. b) t 5 131 ou t 5 251
ReFeRÊncias BiBlioGRÁFicas
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1-2. (Coleção do Professor de Matemática)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
______. Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1 - 36.
8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da
atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da
fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas
motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente.
A águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus) é uma ave de rapina de grande porte que
pode pesar até 3 kg e atingir 85 cm de comprimento. Seus hábitos alimentares não
são muito conhecidos, mas existem informações de que ela se alimenta de anfíbios,
répteis, mamíferos e aves. Essa espécie pode ser encontrada nos seguintes países da
América do Sul: Paraguai, Brasil, Bolívia e Argentina. No Brasil, está presente em áreas
abertas de Cerrado e Caatinga. A destruição do seu hábitat pela agropecuária e a caça
ilegal são os principais fatores que ameaçam essa espécie de extinção.