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ENSINO MÉDIO

6
PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E GEOMETRIA


ESPACIAL DE POSIÇÃO
1 Relações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Relações fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Relações decorrentes das fundamentais . . . . . . . . . . . . . 5
Identidades trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Equações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Inequações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2 Geometria espacial de posição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Posições relativas: ponto e reta e ponto e plano . . . . . . . 21
Posições de pontos no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Posições relativas de duas retas no espaço . . . . . . . . . . 23
Posições relativas de dois planos no espaço . . . . . . . . . 24
Posições relativas de uma reta e um plano . . . . . . . . . . . 27
Paralelismo no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Perpendicularismo no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
MATEMÁTICA

Projeção ortogonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Distâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
2122819 (PR)

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 1


MÓDULO
Relações trigonométricas e
Geometria espacial de posição

O templo de Ártemis, mais conhecido como tem-


plo de Diana (nome latino dado pelos romanos à deusa
Ártemis), construído em homenagem à Lua, em Éfeso,
na região da atual Turquia, por volta dos séculos V ou
VI a.C., já não existe mais; apenas fragmentos de colunas,
que se encontram atualmente no Museu Britânico. Esse
templo foi destruído duas vezes. Na primeira, foi recons-
truído maior do que antes. A destruição final se deu em
262 d.C., quando a cidade em que ficava foi saqueada pelos
godos. Na foto, as ruínas do templo em Éfeso, em 2013.
ANZE BIZJAN/SHUTTERSTOCK/GLOW IMAGES
REFLETINDO SOBRE A IMAGEM

É instigante imaginar o conhecimen-


MEUNIERD/SHUTTERSTOCK/GLOW IMAGES

to dos sábios da Antiguidade sobre


a Geometria. Um ótimo exemplo
é o templo de Ártemis, uma das
sete maravilhas do mundo antigo.
A simetria de suas formas, a perfei-
ta disposição das águas de telhado
(planos que contêm o telhado) e o
perpendicularismo de suas pilas-
tras revelam grande conhecimento
dessa área da Matemática.
Você sabe quais são os tipos de po-
sições relativas entre ponto, reta e
plano no espaço? Qual a diferença
Esse modelo em miniatura do templo de Ártemis, no
Miniatürk Park, em Istambul, Turquia, procurou recriar a
entre axioma, teorema e defini-
aparência provável do primeiro templo (2013). ção? Sabe determinar um plano?

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CAPÍTULO

1 Relações trigonométricas

Veja, no Guia do Professor, o quadro de compet•ncias e habilidades desenvolvidas neste m—dulo.

Objetivos: A Matem‡tica possui como caracter’stica fundamental conter seu pr—prio objeto de estudo,
uma vez que trata de fen™menos poss’veis e não necessariamente existentes, embora muitas vezes
c Reconhecer as relações recorramos ˆ aplicação para faz•-la compreens’vel. Mesmo que seus v‡rios campos tenham partido
trigonométricas das necessidades do homem de resolver quest›es pr‡ticas, eles se desenvolveram naturalmente, e a
fundamentais e mente humana encontrou ambiente para as generalizaç›es.
decorrentes.
As relaç›es matem‡ticas que serão estudadas a seguir são um exemplo dessa generalização,
c Aplicar as relações pois tratam das consequ•ncias dos conceitos trigonomŽtricos. Assim, poderão muitas vezes parecer
trigonométricas na não ter ligação com quest›es pr‡ticas, mas sua exploração j‡ ser‡, por si, um aprendizado de como
resolução de equações. conduzir logicamente o racioc’nio.
O termo identidade refere-se a uma igualdade que Ž verdadeira, independentemente dos
c Identificar e valores assumidos por suas vari‡veis e de qualquer contexto. Representa, portanto, o caso geral. Seu
demonstrar identidades resultado Ž, na verdade, uma propriedade, um princ’pio, uma definição.
trigonométricas.
H‡ v‡rios exemplos de identidades, alguns tão famosos que os reconhecemos pelo nome, como
c Resolver os vários o teorema de Pitágoras, a fórmula de Bhaskara e, na Trigonometria, a relação fundamental
tipos de equações sen2 x 1 cos2 x 5 1.
trigonométricas. As identidades acrescentam ao estudo da Trigonometria um repert—rio de relaç›es que são
aplicadas nas equaç›es e inequaç›es trigonomŽtricas, trazendo, assim, o caso geral para o particular.
c Resolver os vários ƒ isso que vamos fazer agora.
tipos de inequações
trigonométricas.
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
As relaç›es entre os valores das funç›es trigonomŽtricas de um mesmo arco são denominadas
relações trigonométricas. Veja algumas:

sen2 x 1 cos2 x 5 1 para todo x [ R

para todo x Þ p 1 kp
senx
tg x 5
cos x 2

cos x
cotg x 5 para todo x Þ kp
senx

p
sec x 5 1 para todo x Þ 1 kp
PARA cos x 2
REFLETIR

Para simplificar as expressões, con-


sideramos o fator k [ Z sempre cossec x 5 1 para todo x Þ kp
que não especificado. senx

4 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


RELAÇÕES DECORRENTES DAS FUNDAMENTAIS
A partir das relações fundamentais, podemos chegar a outras relações também importantes:
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒
2 2
⇒ sen2 x 1 cos 2 x 5 12 ⇒
cos x cos x cos x
⇒ tg x 1 1 5 sec x para cos x Þ 0
2 2

Assim:
p
tg2 x 1 1 5 sec2 x para x Þ 1 kp [ Z
2
PARA
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒
2 2 REFLETIR
⇒ sen2 x 1 cos 2 x 5 12 ⇒
sen x sen x sen x Não se deve confundir tg2 x 1 1
⇒ 1 1 cotg x 5 cossec x para sen x Þ 0
2 2 com tg2 (x 1 1).
Assim:

cotg2 x 1 1 5 cossec2 x para x Þ kp, k [ Z

Sabemos que tg x 5 sen x e cotg x 5 cos x .


cos x sen x
Multiplicando essas expressões membro a membro, temos:
senx cos x
tg x ? cotg x 5 ? 51⇒
cos x senx
1
⇒ cotg x 5 , quando sen x Þ 0 e cos x Þ 0
tg x
Assim:

p
para x Þ   1 kp e x Þ p 1 kp, ou seja, x Þ  kp , k [ Z
1
cotg x 5
tg x 2 2

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Sendo sen x 5 2 1 , com p , x , 3 p determine tg x e sec x.


4 2
RESOLUÇÃO:
2
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒  2 1  1 cos2 x 5 1

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
 4
15 15
⇒ cos2 x 5 ⇒ cos x 5 ±
16 4

Como x é do 3o quadrante, cos x 5 2 15 . Então:


4
1
2
senx 4 ⇒ tg x 5 15
tg x 5 ⇒ tg x 5
cosx 15 15
2
4
1
sec x 5 1 ⇒ sec x 5
MATEMÁTICA


cosx 15
2
4
4 15
1
⇒ sec x 5 2
15

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 5


p
2 Dado cossec x 5 7 , com , x , p, determine cos x.
4 2
RESOLUÇÃO:
1 7 1 4
cossec x 5 ⇒ 5 ⇒ 7 ? sen x 5 4 ⇒ sen x 5
sen x 4 senx 7
2
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒   1 cos2 x 5 1 ⇒ cos2 x 5
4 33 33
⇒ cos x 5 ±
 7 49 7
Como x é do 2o quadrante, cos x 5 2 33 .
7
3 Determine o valor de m para que se tenha simultaneamente sen x 5 m 2 2 e cos x 5 m 2 1.
RESOLUÇÃO:
Usando a relação sen2 x 1 cos2 x 5 1 e fazendo as substituições, temos:
( )
2
m 2 2 1 (m 2 1)2 5 1 ⇒
⇒ m 2 2 1 m2 2 2m 1 1 5 1 ⇒ m2 2 m 2 2 5 0 (equação do 2o grau em m)
Δ59
m' 5 2 e m'' 5 21
O valor m 5 21 não satisfaz, pois
m 2 2 5 21 2 2 5 2 3 Ó R ou porque
cos x 5 21 2 1 5 22 não satisfaz a existência do cosseno.
Já o valor m 5 2 serve para sen x 5 2 2 2 5 0 e cos x 5 2 2 1 5 1.
Logo, m 5 2.

4 Simplifique a expressão
cotg x 1 ccossec x p
y5 , supondo 0 , x , .
sen x 2

RESOLUÇÃO:
Escrevendo todos os termos da expressão em função de sen x e cos x, temos:
cos x cos x 1 1
1 1
cotg x 1 ccossec x sen x sen x sen x cos x 1 1 1 cos x 1 1
y5 5 5 5 ? 5
sen x sen x sen x sen x sen x n2 x
sen
Como sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇔ sen2 x 5 1 2 cos2 x, fazemos a substituição:
cos x 11 coss x 1 1
co 1
y5 5 5
1 2 ccos x
2
coss xx)) ((11 2 ccos x) 1 2 ccos x
(1 1 co

Portanto, y 5 1 .
1 2 ccos x

5 Dado sen x 5 2 calcule o valor da expressão: A 5 secc2 x 2 1.


2

2 tg x 1 1
RESOLUÇÃO:
Vamos escrever a expressão dada em função de sen x e cos x:
1 2 ccos2 x
2
 1  21 1 21
2 
secc x 2 1  cos x   2
coss x coss2 x 1 2 ccos2 x coss2 x
co n2 x
sen
A5 2 5 5 5 5 ? 5 5 sen
n2 x
tg x 1 1  sen x 
2
n2 x
sen n2 x 1 co
sen coss2 x cos
co s 2
x n2 x 1 co
sen coss2 x 1
11
 cos x  1 1 coss2 x coss2 x
2
 2 2 1
Como sen x 5 2 , então o valor da expressão é A 5  5 5 .
2  2  4 2

6 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


6 Se sen x ? cos x 5 0,3, então qual o valor de cotg2 2x?

RESOLUÇÃO:
Sabemos que sen 2x 5 2 ? sen x ? cos x, então:
3 (⋅22) 3 5
sen x ? cos x 5 ⇒ 2 ? sen x ? cos x 5 ⇒ sen 2x 5 3 ⇒ cossec 2x 5
10 5 5 3
Mas:
2
 5 25 16
cotg2 2x 1 1 5 cossec2 2x ⇒ cotg2 2x 5   2 1 ⇒ cotg2 2x 5 2 1 ⇒ cotg2 2x 5
3 9 9

PARA CONSTRUIR

1 (IFSC) Se cos(x) 52 12 , p , x , 3 p e x [ 3o quadrante, en- 2 Simplifique as expressões:


a) y 5 sec x 2 cossec x
13 2
tão é correto afirmar que o valor de tg x é: d 1 2 cotg x
5
a) 2 . sen x 2 cos x
13 1 2 1 cos x ? sen x
b) 2 5 . y 5 cos x sen x 5 sen x 2 cos x 5 1 5 sec x
12 1 2 cos x sen x cos x
5 sen x
c) .
13
d) 5 .
12
e) 0,334. b) y 5 (sec x 2 cos x)(cossec x 2 sen x)(tg x 1 cotg x)

Senos e cossenos são negativos no terceiro quadrante. Utilizando a y5 ( cos1 x 2 cos x ) ? ( sen1 x 2 sen x ) ? ( sen
cos x sen x )
x 1 cos x 5

5(
cos x ) ( sen x ) ( cos x ? sen x )
relação fundamental, temos:
2 1 2 cos2
x ? 1 2 sen2
x ? sen 2
x 1 cos2
x 5
sen2 x 1 cos2 x 5 1 ⇒ sen2 x 1  2  5 1 ⇒
12
 13 
2 2 sen2 x ? cos 2 x
144 25 5 5 sen x ? cos x ? 1 5 51
⇒ sen2 x 5 1 2 ⇒ sen x 5 ± ⇒ sen x 5 ± cos x sen x cos x ? sen x sen2 x ? cos 2 x
169 169 13
Como o arco x tem extremidade no terceiro quadrante, temos:
5
sen x 5 2
13
Calculando a tangente de x:
2 5
tg x 5 sen x 5 13 5 5
cos x 2 12 12
13
3 (UFSJ-MG) Considerando os valores de u, para os quais a ex-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
sen u cos u
pressão 1 é definida, é correto afirmar que
cossec u sec u
ela está sempre igual a: a
a) 1. c) sen θ.
b) 2. d) cos θ.
sen u cos u sen u cos u
1 5 1 5 sen2 u 1 cos2 u 51
cossec u sec u 1 1
sen u cos u
MATEMçTICA

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 7


As compet•ncias e habilidades do Enem est‹o indicadas em quest›es diversas ao longo do m—dulo. Se necess‡rio, explique aos alunos que a utilidade deste
ÒseloÓ Ž indicar o nœmero da(s) compet•ncia(s) e habilidade(s) abordada(s) na quest‹o, cuja ‡rea de conhecimento est‡ diferenciada por cores (Linguagens: la-
ranja; Ci•ncias da Natureza: verde; Ci•ncias Humanas: rosa; Matem‡tica: azul). A tabela para consulta da Matriz de Refer•ncia do Enem est‡ dispon’vel no portal.
4 Sejam os números reais m e x que satisfazem simultanea- 6 Se tg x 5 senx 5 t, escreva a expressão
cosx
mente as condições sen x 5 m 2 1 e cos x 5 12 m2, qual é m
Ene-5
C 9
H-1 y5 sen 2
x 1 sen x ? cos x em função de t.
o valor de m? sen2 x 2 cos2 x
sen2 x 1 cos2 x 5 (m 2 1)2 1 ( 12 m2 ) 5 1 ⇒
2

2 1 (Sugestão: Use a fatoração no numerador e no denominador


⇒ m2 2 2m 1 1 1 1 2 m 5 1 ⇒ 22m 5 21 ⇒ m 5
1 3 2 da fração.)
Condi•‹o: 1 2 m2 ù 0 ⇒ 1 2 5 ù 0 (V)
1 4 4
Ent‹o, m 5 . sen x ? (sen x 1 cos x) sen x
2 y5 5 5
(sen x 1 cos x) (sen x 2 cos x) sen x 2 cos x
sen x
cos x tg x t
5 5 5
5 Encontre os valores de k para que sejam satisfeitas simulta- sen x cos x tg x 21 t 21
2
cos x cos x
3k 5
neamente as igualdades cos a 5 e cossec a 5 .
5 4k
5 1 4k
cossec a 5 5 ⇒ sen a 5
4k sen a 5 7 (FGV-SP) Se cos x 1 sec (2x) 5 t, então cos2 x 1 sec2 x é
sen2 a 1 cos2 a 5 1 ⇒
16k 2
1
9k 2
5 1 ⇒ k2 5 1 ⇒ k 5 ±1 m igual a: d
Ene-5
25 25 C 9
H-1 a) 1. d) t2 2 2.
b) t2 1 2. e) t2 1 1.
c) t2..
cos x 1 sec (2x) 5 t ⇒ (cos x 1 sec (2x))2 5 t2 ⇒
⇒ cos2 x 1 2 cos x ? sec (2x) 1 sec2 (2x) 5 t2 ⇒
1
⇒ cos2 x 1 2 cos x ? 1 sec2 x 5 t2 ⇒
cos x
⇒ cos2 x 1 2 1 sec2 x 5 t2 ⇒ cos2 x 1 sec2 x 5 t2 2 2

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 a 10 Para aprimorar: 1 a 3

PARA IDENTIDADES TRIGONOMƒTRICAS


REFLETIR
Toda igualdade envolvendo funções trigonométricas que se verifica para todos os valores do
As oito relações do início deste domínio dessas funções é uma identidade trigonométrica. Por exemplo, considerando o domínio
capítulo são identidades trigo- das funções, a igualdade sen x ? sec x 5 tg x é uma identidade trigonométrica, pois, independente-
p
nométricas. mente do valor de x, ela se verifica. Para x Þ 1 kp, temos:
2
1 sen x
sen x ? sec x 5 sen x ? 5 5 tg x
cos x cos x
Já a igualdade sen x 1 cos x 5 1, para x [ R, não é uma identidade, pois ela não é verdadeira
para todo x [ R. Dizemos que sen x 1 cos x 5 1 é uma equação trigonométrica.
Para demonstrar que uma igualdade é uma identidade, há vários caminhos. Veja alguns nos
exemplos a seguir.

EXERCêCIOS RESOLVIDOS

7 Demonstre que (1 2 cos2 x)(cotg2 x 1 1) 5 1, para x Þ kp, é uma identidade.


RESOLU‚ÌO:
Vamos procurar simplificar o primeiro membro da igualdade, expressando-o em função de sen x e de cos x:
 coss2 x   coss2 x 1 se n2 x 
sen 1
1 1 5 (1 2 coss2 xx)
(12cos2 x) 
 sen 2
n x  1424 243   sen 2
n x  5 1 n2 x ?
sen
se
23 se 2
51
144 4244
2444 3 sen
n x
12
123

Partindo de f(x), chegamos a g(x). Logo, f(x) 5 g(x).

8 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


tgx senx p
8 Demonstre que 5 é uma identidade para x Þ 1 kp.
11 ttg
g2 x sec x 2
RESOLU‚ÌO:
Neste problema, vamos simplificar isoladamente cada membro.
sen x sen x cos x
tg x coss x 5 cos x 5 se
co sen
n x ? co
f(x) 5 5 coss2 x 5 sen x ? cos x
sen
1 1 ttg2
g x se 2
secc x 1 coss x
co
coss2 x
sen x
g( x) 5 se
sen
n x 5 1 5 se senn x ? cos x
sec x cos x
Partindo separadamente de f(x) e g(x), chegamos ao mesmo valor. Logo, f(x) 5 g(x).

9 Demonstre a identidade sec2 x 2 sen2 x 5 tg2 x 1 cos2 x.

RESOLU‚ÌO:
PARA
Considerando sec2 x 2 sen2 x como f(x) e tg2 x 1 cos2 x como g(x), podemos fazer: REFLETIR
f(x) 2 g(x) 5 sec2 x 2 sen2 x 2 tg2 x 2 cos2 x 5 (sec2 x 2 tg2 x) 2 (sen2 x 1 cos2 x) 5 1 2 1 5 0
Para que valores de x vale
Se f(x) 2 g(x) 5 0, então f(x) 5 g(x) ou sec2 x 2 sen2 x 5 tg2 x 1 cos2 x. essa identidade?
Partindo de f(x) 2 g(x), chegamos a 0. Se f(x) 2 g(x) 5 0, então f(x) 5 g(x).

10 Demonstre que sen4 x 2 cos4 x 5 2cos 2x.

RESOLU‚ÌO:
sen4 x 2 cos4 x 5 (sen2 x 2 cos2 x)(sen2 x 1 cos2 x) 5 (sen2 x 2 cos2 x) ? 1 5 21(cos2 x 2 sen2 x) 5 21 ? cos 2x 5 2cos 2x

PARA CONSTRUIR

8 Se A 5 (cos a 1 cos b)(cos a 2 cos b) 1 (sen a 1 sen b)(sen a 2 d) Se considerarmos sec x ? cotg x 2 cotg x ? cos x isolada-
2 sen b), prove que A 5 0. mente, então podemos substituí-la por sen x.
A 5 cos2 a 2 cos2 b 1 sen2 a 2 sen2 b 5 (cos2 a 1 sen2 a) 2 (cos2 b 1 e) O numerador é igual ao denominador, portanto a expres-
1 sen2 b) 5 1 2 1 5 0 são é igual a 1 (um).
Numerador: sec 2 x ⋅ cos x 2 cotg x ⋅ sen x 5
1 cos x 1 12 cos2 x sen2 x
5 ⋅ cos x 2 ⋅ sen x 5 2 cos x 5 5 5
cos 2 x sen x cos x cos x cos x
sen x

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
5 sen x ⋅ 5 sen x ⋅ tg x
cos x
Denominador: cossec 2 x ⋅ sen x 2 sec x ⋅ cotg x 1 cotg x ⋅ cos x 5
1 1 cos x cos x 1 1
9 (Unemat-MT) Na expressão sen 2 x
⋅ sen x 2 ⋅ 1
cos x sen x sen x
⋅ cos x 5
sen x
2
sen x
1

m
Ene-5
sec 2 x ? cos x 2 cotg x ? sen x 1 cotg x ⋅ cos x 5 cotg x ⋅ cos x
C 9 podemos
H-1 cossec x ? sen x 2 sec x ? cotg x 1 cotg x ? cos x
2

m
Ene-5
afirmar que: a, b
C 2
H-2
a) O numerador é igual a sen x ? tg x.
b) O denominador é igual a cos x ? cotg x.
c) Podemos dizer que
MATEMÁTICA

sec 2 x ⋅ cos x 2 cotg x ⋅ sen x


cossec x ⋅ sen x 2 sec x ⋅ cotg x 1 cotg x ⋅ cos x 5 tg x.
2

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 a 10

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 11 e 12

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 9


PARA EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
REFLETIR
Observe as seguintes equações:
p sen x 5 1
Porque 2x 5 cos não é uma
3 2 ? cos x 5 3
equação trigonométrica? 1 1 tg 2x 5 0
Essas equações são exemplos de equações trigonométricas, pois nelas a incógnita aparece nas
medidas dos arcos ou dos ângulos de funções trigonométricas.
PARA
REFLETIR Equações da forma sen x 5 a, cos x 5 a e tg x 5 a
Não existe um modo único que permita resolver todas as equações trigonométricas. Entretanto,
Quando não for explicitado o con-
junto universo, devemos conside- o objetivo é chegar sempre a equações básicas do tipo sen x 5 a, cos x 5 a ou tg x 5 a, que nos
rar ø = R. permitem obter a variável x a partir do conhecimento dos valores de a, mesmo que tenhamos de
lançar mão de artifícios, transformações, identidades, etc.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

11 Resolva as equações: Os arcos com tangente igual a 1 na 1a determinação são


p 5p  p p
a) sen x 5
1  p
d)  x 2  5
3 e 1 p . Então, em todas as voltas x 5 1 kp.
2 4 4  4  4
3 2
b) tg x 5 1
c) sen 2x 5 1  p
e) 3 ? tg  x 2  5 2 3
2
{ p
S 5 x[ R \ x 5 1 kp
4 }
c) sen 2x 5 1
RESOLUÇÃO: y
p
1
a) sen x 5 2
2
y

5p p 0 x
6 6

0 x

Essa equação pode ser resolvida do mesmo modo que as


anteriores, embora se tenha sen 2x e não sen x.
Sabemos que na 1a determinação os arcos com seno p
Como sen 5 1, temos:
1 p 5p 2
igual a são e . Então, em todas as voltas temos p
2 6 6 1 2kp
p 2 p
p 5p 2x 5 1 2kp ⇒ x 5 5 1 kp
x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp. p 2 2 4
6 6

{
S 5 x[ R \ x 5 p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp
6 6 } { p
S 5 x[ R \ x 5 1 kp
4 }
 p
b) tg x 5 1 d) cos  x 2  = 3
3 2
y y
p
4

p
6
0
x 0 x
11p
6
p
1p
4

10 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


p 11p 12 Resolva as equações:
Como na 1a determinação e têm cosseno igual a
3 , temos: 6 6 1
a) cos2 x 5
2 2
b) 2 ? sen2 x 1 3 ? sen x 2 2 5 0
x 2 p 5 p 1 2kp ⇒
3 6
RESOLU‚ÌO:
⇒ x 5 p 1 p 1 2kp ⇒
6 3 1 1 1 2
a) cos2 x 5 cos x 5 5± 5± ⇒
⇒ x 5 p 1 2kp 2 2 2 2
2
 2 p
ou cosx 5 2 ⇒ x 5 4 1 2kp ou
x 2 p 5 11p 1 2kp ⇒ x 5 11p 1 p 1 2kp ⇒  7p
3 6 6 3  x 5 1 2kp
 4
⇒ x 5 13p 1 2kp 5 p 1 2kp ⇒ ou
 6 6  2 3p
côngruo a
p
6 
p
 2p 1  cosx 52 ⇒ x 5 1 2kp ou
6
 2 4
 x 5 5p 1 2kp
{ p
2
p
S 5 x[ R \ x 5 1 2kp ou 1 2kp
6 }  4
y

p  p
e) 3 ? tg  x 1  5 2 3 ⇒ tg  x 1  5 2
3
 2 2 3 3p p
4 4
y

5p p x
6 6

0 x 5p 7p
4 4

5p 1 p
6 { p
S 5 x[ R \ x 5 1 k ?
4
p
2 }
p 3 b) 2 ? sen2 x 1 3 ? sen x 2 2 5 0
tg 5
6 3 Fazendo sen x 5 t, ficamos com 2t2 1 3t 2 2 5 0:
5p 3 Δ 5 25
tg 52
t' 5 e t" 5 22  t 5 1 ou t 522
6 3 1
2  2 
Então:
p 5p Então:
x1 5 1 kp ⇒
2 6

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
sen x 5 1 ⇒ x 5 p 1 2kp ou
5p p 
⇒x5 2 1 kp ⇒ 2 6
6 2 
 x 5 5p 1 2kp ou
p  6
⇒ x 5 1 kp sen x 522 ⇒ ∃ x [ R
3

{ p
S 5 x[ R \ x 5 1 kp
3 } { p
6
5p
S 5 x [ R \ x 5 12kp ou x 5 1 2kp
6 } MATEMÁTICA

Resolu•‹o de uma equa•‹o em intervalo dado


Para resolver uma equa•‹o trigonomŽtrica num determinado intervalo, fazemos o seguinte:
1o) Resolvemos normalmente a equa•‹o, obtendo a solu•‹o geral.
2o) Determinamos os valores da solu•‹o geral que pertencem ao intervalo dado. Esses valores
v‹o constituir o conjunto solu•‹o da equa•‹o.

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 11


EXERCêCIOS RESOLVIDOS

13 Resolva a equação cos x ? tg x 2 cos x 5 0 no intervalo Assim:


[0, 2p]. cos x 5 0 ou 2 ? cos x 1 1 5 0
p 3p
cos x 5 0 ⇒ x 5 ou x 5
RESOLU‚ÌO: 2 2
2p
cos x ? tg x 2 cos x 5 0 ⇒ 2 ? cos x 1 1 5 0 ⇒ cos x 5 2 1 ⇒ x 5
4p 2 3
⇒ cos x ? (tg x 2 1) 5 0 ⇒ ou x 5
⇒ cos x 5 0 ou tg x 5 1 3
y
2p p
p 3p 2
cos x 5 0 ⇒ x 5 ou x 5 3
2 2
p 3p
Mas como a tg x não é definida para x 5 e x 5 , esses
valores não servem. 2 2
p
tg x 5 1 ⇒ x 5 ou x
4
5p
x5 , pois x [ [0, 2p]
4
Outra resolução: 4p
3p
p 3
cos x 5 0 ⇒ x 5 1 kp 2
2
p
k 5 0 ⇒ x 5 [ [0, 2p]
6
S5 { p 3p 2p 4p
, ,
2 2 3 3
, }
p 3p
k51⇒x5 1p5 [ [0, 2p] 15 Resolva a equação cos x 1 cos 3x 1 cos 2x 5 0 para 0 ¿ x ¿ 2p.
2 2
5p RESOLU‚ÌO:
k52⇒x5 î [0, 2p]
2 coss 33xx 1 ccos 2x 5 0 ⇒
cos x 1 co
ou ↓
p
tg x 5 1 ⇒ x 5 1 kp
4 os x 1 33xx ⋅ co
⇒ 2 ⋅ ccos coss x 2 33xx 1 co
coss 22xx 5 0 ⇒
2 2
p
k 5 0 ⇒ x 5 [ [0, 2p] ⇒ 2 ? cos 2x ? cos (2x) 1 cos 2x 5 0 ⇒
4
⇒ 2 ? cos 2x ? cos x 1 cos 2x 5 0 ⇒
5p
k51⇒x5 [ [0, 2p] ⇒ cos 2x ? (2 ? cos x 1 1) 5 0
2
Temos:
p
k52⇒x5 1 2p î [0, 2p] cos 2x 5 0 ou 2 ? cos x 1 1 5 0
4 p
cos 2x 5 0 ⇒ 2x 5 ou
p 3p 2
Os valores e são do intervalo, mas não servem na equa- 3p 5p
2 2 2x 5 ou 2x 5
ção inicial. 2 2
7p
ou 2x 5 (pois 0 ¿ 2x ¿ 4p)
Portanto, S 5 { p 5p
,
4 4
.} 2
p
Assim, x 5 ou x 5
3p
ou x 5
5p
ou x 5
7p
4 4 4 4
14 Resolva a equação cos 2x 1 cos x 1 1 5 0 para 0 , x , 2p. 2 ? cos x 1 1 5 0 ⇒
RESOLU‚ÌO: 1 2p
⇒ cos x 5 2 ⇒ x 5 ou
2 3
Como cos 2x 5 2 ? cos x 2 1, substituindo na equação temos:
2
4p
x5
2 ? cos2 x 2 1 1 cos x 1 1 5 0 ⇒ 3
⇒ 2 ? cos2 x 1 cos x 5 0 ⇒
⇒ cos x ? (2 ? cos x 1 1) 5 0
S5 {
p 3p 5p 7p 2p 4p
, , ,
4 4 4 4 3 3
, , }
12 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição
Equa•›es do tipo sen a 5 sen b, cos a 5 cos b, tg a 5 tg b
Da redu•‹o ao 1o quadrante, temos:
sen a 5 sen b
sen

b
0

sen a 5 sen b ⇒ { a 5b 1 2kp


a 5 p 1 b 1 2kp

cos a 5 cos b

b
0 cos
2b

cos a 5 cos b ⇒ a 5 ± b 1 2kp

tg a 5 tg b
tg

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a

0
MATEMçTICA

tg a 5 tg b ⇒ { a 5b 1 2kp
a 5 p 1b12kp
⇒ a 5 b 1 kp

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 13


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

3p
16 Resolva as equações: c) tg x 5 tg 3p ⇒ x 5 1 kp
a) sen x 5 sen p 3p 10 10
c) tg x 5 tg y
3p
9 10
10
2p 2p
b) cos x 5 cos d) sen x 5 cos
5 5
RESOLUÇÃO: x
p p
a) sen x 5 sen ⇒ x 5 1 2kp ou
9 9 3p
p1
 p 8p 10
x 5 p 2  1 2kp 5 1 2kp

{ }
9 9
y S 5 x [ R \ x 5 3p 1 kp
10
2p
d) sen x 5 cos
5
p p
p2 2p  p 2p  p
9 9
Fazemos cos 5  2  5 sen e a equação fica
x 5 2 5 10
assim:
p
sen x 5 sen que é do tipo da do item (a). Então:
10
p p
sen x 5 sen ⇒ x 5 1 2kp ou
10 10

{ p 8p
S 5 x [ R \ x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp } (
x 5 p2 p
10 )
1 2kp 5
9p
10
1 2kp

{ }
9 9
p 9p
2p 2p S 5 x [ R \ x 5 12kp ou x 5 1 2kp
b) cos x 5 cos ⇒x5 1 2kp ou 10 10
5 5
 2p  8p 17 Resolva algébrica e graficamente a equação sen x 5 cos x.
x 5  2p 2  1 2kp 5 1 2kp
5 5 RESOLUÇÃO:
y
Algebricamente: x só pode estar no 1o ou 3o quadrantes para
2p que sen x 5 cos x.
5
p
sen x 5 cos x ⇒ sen x 5 sen  2 x  ⇒
2 
p p
⇒ x 5 2 x 1 2kp ⇒ 2x 5 1 2kp ⇒
2 2 y
x
p
⇒ x 5 1 kp
4
2p Graficamente: as soluções da
2p 2
5 equação sen x 5 cos x são as
x
intersecções dos gráficos de sen x
p
e de cos x, ou seja, x 5  1 kp.
{ 2p
5
8p
S 5 x [ R \ x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp
5 } y
4

Outra resolução: 1

2p 2p
x5 1 2kp ou x 5 2 1 2kp
5 5

2p 3p p p 5p 2p x
côngruo
8p 2 4
5 4 4

{ 2p 8p
S 5 x [ R \ x 5 1 2kp ou x 5 1 2kp
5 5 } 21

14 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


PARA CONSTRUIR

10 (Unifor-CE) A soma das raízes da equação sen x 1 cos x 5 13 Assinale o valor de u para o qual sen 2u 5 tg u. e
m
p
Ene-5 3 a)
C 2
H-2 5 11 , no intervalo [0, p] é igual a: c 2
2 p
b)
a) 2p. 3
b) p. 2p
c)
p 3
c) . 4p
2 d)
p 3
d) .
3 3p
e)
e) p . 4
4 sen u
2 sen 2u 5 tg u ⇒ 2sen u cos u 5
 3 cos u
(sen x 1 cos x)2 5  11  ⇒ para sen u Þ 0 e cos u Þ 0, temos:
 2 
3 2cos2 u 5 1 ⇒
⇒ sen2 x 1 2sen x cos x 1 cos2 x 5 1 1 ⇒ 1 2
2 ⇒ cos2 u 5 ⇒ cos u 5 ±
2 2
⇒ 1 1 sen 2x 5 1 1 3 ⇒ sen 2x 5 3 ⇒ Logo:
2 2
• para cos u 5 2 ⇒ u 5 p ou u 5 7p
2x 5 p 1 2kp ⇒ x 5 p 1 kp 2 4 4

• para cos u 5 2 ⇒ u 5 ou u 5 5p
3p
 3 6 2
⇒ ou 2 4 4
 2p p
2x 5 3 1 2kp 1 ⇒ x 5 3 1 kp

Logo, S 5 { }
p p
,
6 3
para x [ [0, p].
Portanto:
p p 3p p
1 5 5
14 (Vunesp) No hemocentro de um certo hospital, o número
6 3 6 2 m de doações de sangue tem variado periodicamente. Admita
Ene-5
C 9
H-1 que, para o ano de 2001, esse número, de janeiro (t 5 0) a de-
zembro (t 5 11), seja dado, aproximadamente, pela expressão
11 (PUC-RJ) Os ângulos (em graus) u entre 0° e 360° para os m
Ene-5
quais sen u 5 cos u são: b
C 2
H-2  ( t 21) p 
S(t) 5 l 2 cos  , com l sendo uma constante po-
m  6 
a) 45° e 90°. Ene-5
C 7
H-1
sitiva, S(t) em milhares e t em meses, 0 ¿ t ¿ 11. Determine:
b) 45° e 225°.
c) 180° e 360°. a) a constante l, sabendo que no mês de fevereiro houve
d) 45°, 90° e 180°. 2 mil doações de sangue.
e) 90°, 180° e 270°. Em fevereiro: 2 mil doações
(121)p 
sen u 5 cos u ⇒ tg u 5 1 ⇒ l 2 cos  5 2 ⇒ l 2 cos u 5 2 ⇒
⇒ u 5 45¡ 1 k ? 180¡  6 
Logo, u 5 45¡ ou u 5 225¡. ⇒l2152⇒l53

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
12 (Cefet-CE) Sendo sec x 1 tg x 5 3, o valor de sec x 2 tg x é: a b) em quais meses houve 3 mil doações de sangue.
a) 321.  (t 21)p  (t 21)p 
3 2 cos  5 3 ⇒ cos  50
b) 322.  6   6 
c) 323. Portanto:

d) 324. • (t 261) p 5 p ⇒ t 2 1 5 3 ⇒ t 5 4 (maio)


2
e) 325.
(t 21) p 3p
tg2 x 1 1 5 sec2 x ⇒ tg2 x 2 sec2 x 5 21 ⇒ • 5 ⇒ t 2 1 5 9 ⇒ t 5 10 (novembro)
6 2
⇒ (tg x 1 sec x)(tg x 2 sec x) 5 21 ⇒
MATEMçTICA

Resposta: maio e novembro.


1
⇒ 3(tg x 2 sec x) 5 21 ⇒ tg x 2 sec x 5 2 ⇒
1 3
⇒ sec x 2 tg x 5 5 321
3
TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 a 10

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 13 a 18

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 15


INEQUA‚ÍES TRIGONOMƒTRICAS
Uma inequa•‹o trigonomŽtrica Ž uma desigualdade em que aparecem fun•›es trigonomŽtricas
da inc—gnita. Exemplos:
1 2 3o) tg x > 3
1o) sen x , 2 2o) cos x <
2 2

EXERCêCIOS RESOLVIDOS

18 Resolva as seguintes inequa•›es: Observando o c’rculo trigonomŽtrico, temos no intervalo


[0, 2p]:

{ }
1
a) sen x . 2 7p < x < 11p
2 S 5 x [ R\
6 6
b) sen x ¿ 2 1, em [0, 2p] 1
2 c) cos x .
1 2 y
c) cos x . p
2 3
d) cos x ¿ 2 1 , para x [ [0, 2p]
2
e) tg x . 3
0
0 1 2p x
f ) tg x • 2 3, com x [ [0, 2p] 2

RESOLU‚ÌO:
y p
1 2p 2
a) sen x . 2 3
2
No intervalo [0, 2p], temos:
0 0 < x , p
0 2p x  3
1 
p1
p
2p 2
p cos x . ⇒ ou
6 1 6 2  5p
2
2
 3 , x < 2p2

No intervalo [0, 2p], temos: Ent‹o, a solu•‹o geral Ž:

{
0 < x , 7p
 6 S 5 x [ R \ 2kp < x , p 1 2kp ou
1  3
sen x . 2 ⇒ ou
2 11p
 6 , x < 2p 2
5p 1 2kp , x < 2p
3
2 1 2kp }
1
Ent‹o, a solu•‹o geral Ž: d) cos x ¿ − para x [ [0, 2p]
2

{
S 5 x [ R \ 22kkp < x , 7p 1 2kp ou
6 p2
p
3
y

11p + 2kkp , x < 2p 12k


6
2 p }
1
b) sen x ¿ 2 , em [0, 2p] 0
2 1
y 2 x
2

p
p1
0 3
0 x
p1 p p Observando o c’rculo trigonomŽtrico, temos:
2p 2

{ }
6 1 6
2
2p < x < 4p
S 5 x [R\
2
3 3

16 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


y
e) tg x . 3 p 3p
Em [0, 2p], consideramos x Þ e x Þ (para existir tg x).
3 2 2
Observando a figura, temos:
p
2 p
3
{
S 5 x [ R \ 0 < x , p ou 2p < x , 3p ou 5 < x < 2p
2 3 2 3
2 }
PARA
0
0 2p x
REFLETIR

No item (e) do exercício resolvido 18


p podemos escrever:
p1 3p
3
 
S 5  x [ R \ p 1 kp , x , p 1 kp 
2

No intervalo 0 ø x ø 2p, devemos inicialmente considerar  3 2 


p 3p
xÞ exÞ (para existir tg x).
2 2
Então: 19 Determine o domínio da função f tal que
p , x , p
3 f(x) 5 n  x 2 p
sen
 2  3
tg x . 3 ⇒ ou
 4p 3p RESOLUÇÃO:
 3 , x , 2
Então, a solução geral é: n  x 2 p  exista em R devemos ter
Para que sen
 3
{
S 5 x [ R \ p 1 2kp , x , p 1 2kp ou
3 2

sen x 2

p
3
ù 0, que é uma inequação trigonométrica.
4p 1 2kp , x , 3p 1 2kp
3 2 } y

f ) tg x ù − 3 com x [ [0, 2p]


p 0
y
p 0 x
p2 p 2
3

0 0
2p x Observando a figura, temos:

2p 2
p
3
( )
sen x 2
p
3
p
ù 0 ⇒ 0 1 2kp ø x 2 ø p 1 2kp ⇒
3
3p p p
2 ⇒ 1 2kp ø x ø p 1 1 2kp

{ }
3 3
p 4p 1 2kp
2 3 D(f ) 5 x [ R \ 1 2kp < x <
3 3

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PARA CONSTRUIR

15 Explicite o domínio da função f definida por f(x) 5 sec x .


1
f(x) 5 sec x 5 ⇒ cos x . 0
cos x
p 3p
0 1 2kp < x , 1 2kp 1 ou 1 2kp , x < 2p 1 2kp
2 2

{
D(f) 5 x [ R \ 2kp < x , p 1 2kp ou 3p 1 2kp , x < 2p 1 2p, k [ Z }
MATEMÁTICA

2 2

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 17


16 Resolva a equação sen x ? cos x 5 1 .
4
1 sen 2x 1 1
sen x ? cos x 5 ⇒ 5 ⇒ sen 2x 5 ⇒
4 2 4 2
2x 5 p 1 2kp ⇒ x 5 p 1 kp
 6 12
⇒
2x 5 5p 5p
1 2kp ⇒ x 1 1 kp
 6 12

{ p
Logo, S 5 x[ R \ x 2 1 kp ou x 5
12
5p 1 kp, k [ Z
12
. }

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 19 e 20 Para aprimorar: 4 e 5

Veja, no Guia do Professor, as respostas da ÒTarefa para casaÓ. As resolu•›es encontram-se no portal, em Resolu•›es e Gabaritos.

TAREFA PARA CASA


As resoluções dos exercícios encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

c) (1 1 sen x)(1 2 sen x) 5 cos2 x


PARAPARA PRATICAR
PRATICAR d) tg2 x ? cossec2 x 5 1 1 tg2 x
4 p e) cossec2 x ? tg x 5 cotg x ? sec2 x
1 Sendo cos x 5 e 0 , x , calcule o valor de sen2 x 2 3 ?
5 2 sen x 1 tg x
? sen x. 12 Se f(x) 5 e g(x) 5 sen x ? tg x, prove que
cotg x 1 cossec x
p 1 f(x) 5 g(x).
2 Dado sen x 5 com , x , p, determine o valor de cotg x.
3 2
p 13 Determine o valor de x:
3 Dado cos x 5 2 com 0 , x , , determine o valor de
2 2 1
sec x 1 cossec x. a) sen x 5
2
2
e 0 , a , p , qual é o valor da expressão b) cos x 5 2
1
4 Se cos a 5 2
2 2
m
Ene-5 c) tg x 5 3
C 9 cossec a 2 sen a
H-1 y5 ? d) 2sen x 5 21, para 0 , x , 2p
sec a 2 cos a
cotg x 2 1 1 14 Resolva as equações:
5 Determine o valor de A 5 , dado cos x 5 .
cossec x 2 sec x 2 a) sen 3x 5 1
6 Para cos x 5 1 , qual é o valor da expressão b) cos 2x 5 0
2 c) 3 ? tg 2x 2 3 5 0, com 0 , x , 3p
y5 cossec x 2 sen x 1 sec x?
cotg x ⋅ sec x  p 5 2
d) sen 3x 2
7 Se sen a 5 3t 2 1 e cos a 5 1 2 t, então a pertence a que  4 2
quadrante? 15 Resolva as equações para 0 , x , 2p:
8 Calcule o valor de sen 2x, sabendo que tg x 1 cotg x 5 2. a) 2 ? sen x ? cos x 2 cos x 5 0
b) sen2 x 2 sen x 5 0
9 Escreva a expressão y 5 sen x ? tg x 1 2 ? cos x em função c) tg2 x 5 3
de cos x. d) 2 ? sen2 x 1 sen x 2 1 5 0

10 Escreva a expressão k 5 cotg x 1 tg x, em função de sen 2x. 16 Resolva:


a) tg x 5 2sen x
11 Demonstre as seguintes identidades trigonométricas: b) sen 2x 5 2cos x
a) cos x ? tg x ? cossec x 5 1 c) cos 2x 5 cos2 x
b) tg x ? cos x 5 sen x d) tg x 1 cotg x 5 2

18 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


17 Considerando 2p , x , p, resolva a equação PARA
PARA APRIMORAR
PRATICAR
cos 2x 1 3cos x 1 2 5 0.

18 (PUC-PR) A solução da equação cos  3x 2 p  5 0, quando 1 Se cos u 5 2 1 , p , u , p, então qual o valor de


 4 10 2
0 ¿ x < p , é:
m
Ene-5
C 9
H-1 2 2 cotg u 1 cossec 2 u ?
a) p .
2 Conhecendo o valor de sen x 5 3 e x [ 0, p  calcule o valor
m
Ene-5
C 2 4
H2
-
p 5  2
b) 2 . m
Ene-5
4 C 9 –1
numérico da expressão  sec x ⋅ cotg x 2 cossec x ⋅ tg x 
H-1
2
7p  .
c) . m
Ene-5
 6 ⋅ sen x ⋅ cossec 2 x
12 C 2
H-2
p
d) . 3 (ITA-SP) A expressão trigonométrica
2
4 tg2 x p p
para x [ 0,  , x ± é
e) 0. m 1
Ene-5 2
C 9
H-1 ( cos2 x 2 sen2 x ) (1 2 tg2 x )2
2
 2  4
19 Resolva as seguintes inequações trigonométricas no interva- m
Ene-5 igual a:
lo 0 ¿ x ¿ 2p: C 2
H-2
2 a) sen 2x. c) 1. e) sec x.
a) sen x . b) cos 2x. d) 0.
2
b) cos x .
2 4 (Aman-RJ) Os valores de x que satisfazem a inequação
2 1
c) tg x 1 1 , 0 cos 5x ¿ são:
2
d) 0 ¿ sen x ¿
1 p
2 a) x • 2kp 1
3
e) 0 ¿ cos x ¿
1 p
b) x • 2kp 1
2 6
f ) tg x . 1 2kp p 2kp p
c) 1 ¿x¿ 1
g) 2 ? cos x , 2 3 5 3 5 15
2kp p 2kp p
h) 0 , tg x , 3 d) 1 ¿x¿ 13
5 15 5
20 Resolva as seguintes inequações: e) n.d.a.
a) sen 2x , 0
b) tg 2x . 1
5 (ITA-SP) Determine para quais valores de x [ 2 p , p vale a( 2 2 )
1
c) cos 3x ¿ desigualdade log cos x(4sen2 x 2 1) 2 log cos x(4 2 sec2 x) . 2.
2

ANOTAÇÕES

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 19


CAPÍTULO

2 Geometria espacial
de posição

Objetivos: A Geometria de posição trata dos conceitos primitivos – ponto, reta e plano – e suas relações.
Seu estudo nos prepara para uma etapa posterior que envolve cálculos de áreas e volumes.
c Conceituar o que é O capítulo que agora se inicia abordará os conceitos fundamentais da Geometria, à luz da teoria
teorema, definição e
euclidiana.
axioma.
Foi Euclides (século III a.C.), grande geômetra grego, quem ordenou os conceitos matemáticos
c Reconhecer os e os dispôs segundo uma teoria axiomática, na qual, partindo-se de certas afirmações (proposições)
principais teoremas e consideradas verdadeiras – os axiomas ou postulados –, chega-se a novas proposições – os teoremas –,
axiomas. só aceitas mediante demonstração (argumentação lógica).
Vamos recordar o que já vimos no Ensino Fundamental: o estudo das posições relativas de
c Identificar as pontos e retas de um mesmo plano (Geometria de posição no plano).
propriedades de
paralelismo e Relação entre um ponto e uma reta
perpendicularismo. B

c Conceituar projeção
r
ortogonal. A

c Identificar e calcular os O ponto A pertence à reta r (A [ r).


vários tipos de medidas O ponto B não pertence à reta r (B Ó r).
de distâncias.
Relação entre pontos
c Demonstrar teoremas E
pelo método dedutivo.
A D
B
F
C

Os pontos A, B e C são colineares (existe uma reta que passa pelos três).
Os pontos D, E e F não são colineares (não existe reta que passa pelos três simultaneamente).
PARA Relação entre duas retas de um plano
REFLETIR e
b
Dois pontos são sempre colineares. c
m

r
p

As retas c e m são distintas e paralelas.


As retas b e e são concorrentes e oblíquas.

20 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


As retas a e r são coincidentes (paralelas iguais).
As retas p e n são concorrentes e perpendiculares.
Agora faremos o estudo das posições relativas de pontos, retas e planos no espaço (Geometria
de posição espacial).
Com isso, surgirão novas relações, por exemplo, entre reta e plano ou entre planos.
Neste capítulo, o estudo da Geometria de posição no espaço será feito de maneira intuitiva,
apoiado essencialmente na observação de modelos, figuras e objetos (podemos usar um lápis ou
uma régua para sugerir uma reta e a folha do caderno ou a parede para sugerir um plano).
Observe como as figuras serão representadas:

Ponto (A, B, C, ...)


Reta (r, s, p, ...)
Plano (a, b, g, ...)

Você já deve ter notado que conceitos como ponto, reta, plano e espaço nunca foram definidos
porque são intuitivos, estão em nossa mente de forma natural e os distinguimos espontaneamente.
Basta observar que tanto reta como plano e espaço são considerados conjuntos infinitos de pontos,
sem que seja necessário dizer como são dispostos.
Os conceitos primitivos são os elementos iniciais da teoria que vamos desenvolver agora. Outros
conceitos serão definidos com base neles e as propriedades da Geometria resultarão de suas relações.
No início, algumas afirmações serão admitidas sem que seja necessário demonstrá-las – elas se
chamam axiomas ou postulados – e as conclusões que puderem ser tiradas com base nelas serão
os teoremas, que só são aceitos mediante demonstração, argumentação lógica.

Para melhor compreensão e identificação, os enunciados considerados axiomas ou postula-


dos estarão emoldurados com um retângulo azul ; os teoremas, emoldurados por um retângulo
laranja ; e as definições, emolduradas por um retângulo verde .

Além disso, como se trata de um enfoque intuitivo da Geometria espacial, os teoremas não
serão demonstrados ao longo do capítulo. Apenas no fim faremos algumas demonstrações a título
de ilustração.
Usaremos a simbologia da teoria dos conjuntos estudada anteriormente.

POSIÇÕES RELATIVAS: PONTO E RETA E PONTO


E PLANO
Como ponto é elemento da reta e do plano, dizemos que ele pertence ou não a eles. Assim:

dado um ponto P e uma reta r, temos P [ r ou P Ó r.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
dado um ponto P e um plano a, temos P [ a ou P Ó a.

Veja alguns exemplos:


b
H
F
B
E J
G M
a I PARA
s C A D REFLETIR
MATEMÁTICA

X r Qual é a posição do ponto X em


B [ r; B Ó s; relação às retas r e s? E dos pon-
D [ s;
D Ó r; A [ r; F [ b; F Ó a; J [ a; tos M e G em relação aos planos
A [ s; J Ó b; I [ a; I [ b; a e b?
E Ó r; E Ó s H Ó a; H Ó b

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 21


PARA POSIÇÕES DE PONTOS NO ESPAÇO
REFLETIR
Dois pontos distintos determinam uma reta.
Qual é o número mínimo de pon-
tos que devemos ter para que se- Pontos colineares são pontos tais que existe uma reta à qual eles pertençam simultaneamente.
jam não colineares? Três pontos não colineares determinam um plano.
Pontos coplanares são pontos tais que existe um plano que os contém simultaneamente.
Veja as figuras:
Q

P R
PARA F
P, Q, R s‹o tr•s pontos
REFLETIR coplanares.
A E
Dois pontos sempre serão co- W
B
lineares e três pontos sempre G
Y
C
serão coplanares.
E, F e G n‹o s‹o
A, B e C s‹o pontos colineares. colineares. X Z

X, Y, Z e W s‹o pontos n‹o


coplanares.

PARA CONSTRUIR

1 Observe os pontos de A a K nos vértices, arestas e faces do cubo abaixo.


m
Ene-2 Verifique se os pontos indicados em cada item são ou não colineares e coplanares.
C 8
H-
a) A e D
Colineares e coplanares.

b) A, F e E
A F
Coplanares, mas não colineares.

c) H, I e D
Colineares e coplanares.
B
K J E
d) B, C e D
Coplanares, mas não colineares.

e) E, J e K
Colineares e coplanares.

f ) B, E, K e J
H
Colineares e coplanares. G

g) C, H, F e E
I
Coplanares, mas não colineares.

h) B, C, H e I C D
Não são colineares nem coplanares.

i) H, D, I e E
Coplanares, mas não colineares.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 e 2

22 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS NO ESPAÇO
Observe a figura na qual temos um paralelepípedo:

A D

E H

B C

F G

PARA
REFLETIR
Em cada plano há infinitas retas. No plano da face ABCD, por exemplo, além das retas indica-
das, temos AC, BD e outras. Localize na figura acima as retas
AG, BE, BG e DF.
No espaço há infinitas retas.
São 12 as arestas do paralelepípedo: AB, BC, CD, AD, EF, FG, GH, EH, BF, CG, DH e AE.
São 6 as suas faces, determinadas por: ABCD, FGHE, CDHG, BFGC, ADHE e ABFE.
Nesse modelo: PARA
As arestas serão “representações” das retas que as contêm. REFLETIR
Por exemplo:
AB e GH s‹o retas coplanares. BC
AB: reta do espaço que contém a aresta AB.
e EF n‹o s‹o retas coplanares.
BC: reta do espaço que contém a aresta BC.
As faces serão “representações” dos planos que as contêm.
Por exemplo:
p(ABCD): plano do espaço que contém a face determinada por ABCD. PARA
p(BCFG): plano do espaço que contém a face determinada por BCGF. REFLETIR
No espaço há infinitos planos.
AlŽm dos 6 planos determinados
Os vértices serão representações dos pontos do espaço: A, B, C, etc. pelas faces do paralelep’pedo,
Usando esse modelo, podemos estudar as posições relativas de retas distintas no espaço: procure imaginar outros, como
p(ADGF), p(ABGH), p(AEGC), etc.
Duas ou mais retas são coplanares quando existe um plano que contém todas elas.
AB, BC, CD, DA e AC são retas coplanares porque o plano p(ABCD) as contém. Também são
retas coplanares as retas AE, EH e DH porque o plano p(AEHD) contém essas três retas.
Observe que as retas coplanares AB e CD não têm ponto comum. O mesmo acontece com as

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
retas coplanares BC e AD.
Retas coplanares que não têm ponto comum são chamadas retas paralelas distintas.
Outros pares de retas paralelas distintas são: CD e GH, AD e EH, CG e DH, etc.
O par de retas AB e AD tem um único ponto comum, isto é, as retas intersectam-se num ponto.
O mesmo acontece com BC e CD. PARA
Retas que têm um único ponto comum são chamadas retas concorrentes. REFLETIR

Outros pares de retas concorrentes são: FG e GH, CG e FG, AD e DH, etc. AC e FH s‹o retas reversas. Justi-
fique.
Duas retas concorrentes são sempre coplanares.
MATEMÁTICA

Dadas as retas AB e FG, não existe um plano que contém as duas; o mesmo ocorre com os pares
de retas GH e AD, BC e EF e outros.

Dadas duas retas, quando não existe um plano que contém as duas, elas são chamadas retas
reversas (ou não coplanares).

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 23


PARA Resumindo:
REFLETIR
Posições relativas de duas retas no espaço
Considere o ÒencontroÓ de duas  concorrentes
coplanares 
{
paredes como representa•‹o de
distintas
uma reta. Duas retas no espaço  paralelas
 coincidentes (iguais)
Localize na sua sala duas retas 
paralelas, duas retas concorren-  não coplanares (reversas)
tes e duas retas reversas.
Observação:
No espaço, o fato de duas retas não serem paralelas não significa necessariamente que elas
sejam concorrentes, como acontece no plano. Duas retas reversas, por exemplo, não são paralelas
nem concorrentes.

POSIÇÕES RELATIVAS DE DOIS PLANOS NO ESPAÇO


Observe o paralelepípedo:

A
D

E H
B
C

F G

Como vimos, suas faces representam os planos que as contêm. Alguns desses planos têm pontos
comuns, outros não.
Por exemplo, p(ABCD) e p(EFGH) não têm ponto comum; p(ABCD) e p(CDHG) têm todos
os pontos da reta CD em comum.
Dois planos que não têm ponto comum são chamados planos paralelos distintos.
p(ABCD) // p(EFGH)
p(ADHE) // p(BCGF)
Podemos representar dois planos a e b distintos e paralelos do seguinte modo:

aÞb
a // b
aùb5[ a
a
b

PARA Observação:
REFLETIR Se dois planos têm todos os pontos comuns dizemos que eles são coincidentes (paralelos e
iguais).
Dados dois planos distintos, ou
eles n‹o t•m ponto comum ou Dois planos distintos que têm uma reta em comum são chamados planos secantes (ou
t•m uma œnica reta em comum. concorrentes).
N‹o existem dois planos, por Essa reta comum é a intersecção dos dois planos. Ou seja:
exemplo, com um œnico ponto
comum.
p(ABCD) e p(CDHG) são secantes e a reta intersecção deles é CD.
p(EFGH) e p(ABFE) são secantes e a intersecção deles é a reta EF.

24 Relaç›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posição


Podemos representar dois planos a e b secantes assim:
Reta comum
b
a b

Resumindo:

Posi•›es relativas de dois planos no espa•o


secantes → a > b 5 r
Dois planos 

{ distintos → a > b5 [
no espa•o paralelos coincidentes (iguais) → a > b5 a

Observação:
Estamos considerando duas retas coincidentes como retas paralelas iguais e dois planos coinci-
dentes como planos paralelos iguais. Devemos, por isso, ficar atentos com afirma•›es que envolvem
retas ou planos paralelos. Por exemplo:
a afirma•‹o Òse a e b s‹o planos paralelos, ent‹o a > b 5 [Ó Ž falsa;
a afirma•‹o Òse a e b s‹o planos paralelos e distintos, ent‹o a > b 5 [Ó Ž verdadeira.

Determinação de um plano
J‡ vimos que: quando temos tr•s pontos n‹o colineares, existe um œnico plano que passa
pelos tr•s.
Isso equivale a dizer que: tr•s pontos n‹o colineares determinam um plano.
O mesmo ocorre quando temos duas retas paralelas distintas, duas retas concorrentes
ou uma reta e um ponto que não pertence a ela, s— que neste caso essas afirma•›es constituem
teoremas e suas demonstra•›es est‹o no fim do cap’tulo.

A a
a: p(A, B, C)
C
Tr•s pontos n‹o colineares

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
determinam um plano.
B

b: p(a, b)
a
MATEMçTICA

Duas retas paralelas distintas


determinam um plano.
b

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 25


g: p(r, s)
Duas retas concorrentes
r determinam um plano.
g

A d: p(A, r)
Uma reta e um ponto fora
dela determinam um plano.
d

Resumindo:

3 pontos n‹o colineares


2 retas paralelas distintas
Um plano fica determinado por 
2 retas concorrentes

 reta e 1 ponto fora dela
1

PARA CONSTRUIR

2 (ESPCEX-SP) O s—lido geomŽtrico abaixo Ž formado pela jus- Considere os seguintes pares de retas definidas por pontos
taposi•ão de um bloco retangular e um prisma reto, com dessa figura: as retas LB e GE, as retas AG e HI e as retas AD e
uma face em comum. Na figura estão indicados os vŽrtices, GK. As posi•›es relativas desses pares de retas são, respecti-
vamente: e
tanto do bloco quanto do prisma.
a) concorrentes; reversas; reversas.
K b) reversas; reversas; paralelas.
c) concorrentes; reversas; paralelas.
J d) reversas; concorrentes; reversas.
L H e) concorrentes; concorrentes; reversas.
I As retas LB e GE são as retas suporte das diagonais LB e GE. Logo,
D as retas LB e GE são concorrentes no ponto de intersecção das dia-
gonais do bloco.
G Como as retas AG e HI são coplanares e não paralelas, segue que AG
C e HI são concorrentes.
E Como AD e GK são distintas, não têm ponto em comum e não são
coplanares, temos que AD e GK são reversas.

26 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


3 Observando o cubo da figura seguinte, responda: 4 (Fuvest-SP) Uma formiga resolveu andar de um vértice a outro
m
Ene-2
m
Ene-2
do prisma reto de bases triangulares ABC e DEG, seguindo um
C 8 C C 6
H- D H- trajeto especial. Ela partiu do vértice G, percorreu toda a aresta
perpendicular à base ABC, para em seguida caminhar toda a dia-
m
Ene-2
C 8 gonal da face ADGC e, finalmente, completou seu passeio per-
H-
B correndo a aresta reversa a CG. A formiga chegou ao vértice: e
A
G

D E

F
G

H E
C

a) Dos planos determinados pelas faces, quais são os pares


de planos distintos e paralelos? A B
p(ABCD) // p(EFGH); p(ADGH) // p(BCFE); p(ABEH) // p(CDFG). a) A.
b) B.
b) Cite três pares de planos secantes. c) C.
d) D.
Por exemplo: p(ABCD) e p(ADGH); p(CDGF) e p(ACFH); p(CBEF)
e) E.
e p(ABEH). G

c) Os planos determinados pelas faces CDGF e EFGH são se- D E


cantes? Em caso afirmativo, qual é a reta intersecção?
Sim; FG.
A formiga chegou
ao vértice E.
d) A reta AD é intersecção dos planos determinados por C
quais faces?
ADGH e ABCD.
A B

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 3 a 6 Para aprimorar: 1 e 2

POSI‚ÍES RELATIVAS DE UMA RETA E UM PLANO

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Considerando o paralelepípedo da figura abaixo, observamos que:
A D

B C

PARA
E
REFLETIR
H
BD , p(ABCD)
MATEMÁTICA

F G AG intersecta p(EFGH)
o plano determinado pela face EFGH contém as retas EH, HG, FG e EF; AF > p(CDHG) 5 [
as retas BF, CG, AE e DH intersectam o plano determinado pela face EFGH, furando-o; DF intersecta p(ACGE)
as retas BC, CD, AD e AB são paralelas ao plano determinado pela face EFGH.

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 27


Essas são as duas posições possíveis, no espaço, de uma reta em relação a um plano:

r é paralela ao plano a:
r

r e a não têm ponto comum, ou seja, r > a 5 [.

r A reta r está contida no plano b (b e r têm em


comum todos os pontos de r, ou seja, r > b 5 r).

r é concorrente com g:
r

A A reta r intersecta (“fura”) o plano g no ponto A.


O ponto A é chamado traço de r em g.
Temos r > g 5 {A}.
g

Concluindo:

Posições relativas de uma reta r e um plano a no espaço.


3 pontos não colineares
2 retas paralelas distintas
PARA Um plano fica determinado por 
2 retas concorrentes
REFLETIR 
 reta e 1 ponto fora dela
1
Use o lápis e a capa do livro para
representar uma reta e um plano.
Observação:
Verifique as posições possíveis da
reta em relação ao plano. Ao considerarmos retas iguais como paralelas devemos, por coerência, considerar a reta contida
no plano como paralela a ele.

PARALELISMO NO ESPAÇO
Retomando o que vimos até agora sobre paralelismo no espaço:
Duas retas distintas são paralelas quando, e somente quando, são coplanares e não têm ponto
comum.
Dois planos distintos são paralelos quando, e somente quando, não têm ponto comum.
Uma reta e um plano que não a contenha são paralelos quando, e somente quando, não têm ponto
comum.
ƒ preciso estar atento a alguns fatos relativos ao paralelismo. Veja alguns:
1. Podemos ter, em dois planos paralelos, retas que não sejam paralelas.

28 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


Por exemplo, os planos ABCD e EFGH s‹o paralelos; entretanto, as retas AB e FH pertencentes PARA
a eles n‹o s‹o paralelas, e sim reversas. Veja a figura: REFLETIR

Que posições relativas podem


A D ter duas retas distintas que não
são paralelas?
O que acontece com dois pla-
E H nos distintos quando não são
paralelos?
Que posições relativas podem
ter uma reta e um plano quan-
do não são paralelos?
B C

F G

a // b, r est‡ em a
r s est‡ em b

r e s n‹o s‹o paralelas


s
r e s s‹o reversas
b

2. Podemos ter retas paralelas contidas em dois planos que n‹o sejam paralelos.
Por exemplo, no paralelep’pedo, as retas AB e GH s‹o paralelas. A reta AB est‡ no plano ABCD
e a reta GH est‡ no plano CDGH, que se intersectam segundo a reta CD.
A D

E
H

B
C

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F G

r
r // s, r est‡ em b
s
MATEMçTICA

s est‡ em a
a e b n‹o s‹o paralelos
a

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 29


Algumas propriedades do paralelismo
As seguintes propriedades referem-se a paralelismo no espaço.
Para visualiz‡-las e entendê-las, use as figuras dadas, construa outras e crie modelos com objetos.
1a propriedade:
Quando dois planos distintos são paralelos, qualquer reta de um deles Ž paralela ao outro.
a
r s

Simbolicamente:
a > b 5 [ e r , a ⇒ r // b
2a propriedade:
Quando uma reta Ž paralela a um plano, ela Ž paralela a pelo menos uma reta desse plano.
PARA
REFLETIR s

Todo plano b, que contŽm s e Ž


secante com a, determina, em a, s
a reta r, paralela a s. b
r

a a

Simbolicamente:
s // a ⇒ ∃ r , a | r // s
a
3 propriedade:
Quando uma reta não est‡ contida num plano e Ž paralela a uma reta do plano, ela Ž paralela
ao plano.

Simbolicamente:
s Ö a, r , a e s // r ⇒ s // a
4a propriedade:
Se um plano intersecta dois planos paralelos, as intersecç›es são duas retas paralelas.

r
g
a

s
b

Simbolicamente:
a // b, g > a 5 r e g > b 5 s ⇒ r // s

30 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


5a propriedade: PARA
Quando um plano contŽm duas retas concorrentes, paralelas a um outro plano, ent‹o os REFLETIR
planos considerados s‹o paralelos.
Use objetos para verificar que
b não se pode tirar essa conclusão
quando r // s.

a
s

Simbolicamente:
r , b, s , b, r > s 5 {O}, r // a e s // a ⇒ a // b

PARA CONSTRUIR

5 Na figura dada, A, B, C, D, E, F, G e H são os vértices de um g) p(CDIJ) e p(EFCD)


m
Ene-2
paralelepípedo e C, D, E, F, J e I são vértices de um prisma reto Concorrentes
C 8
H- de base triangular.
h) HE e IE
B C
Coincidentes

A
D
6 Observando o cubo, cite:
m
Ene-2 D C
C 8
H-

A
B

F G
G J F

H E I
H E

Dê a posição relativa dos pares de figuras em cada item. a) cinco retas paralelas ao plano determinado pela face
a) DE e p(EFGH) ADGH;

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Intersecta BC, CF, EF, BE, BF, CE

b) AB e GF b) cinco retas que estejam contidas no plano determinado


Retas reversas pela face CDGF;
CD, DG, FG, CF, DF, CG
c) p(A, D, H) e p(BC, CJ)
Paralelo c) cinco retas que intersectem o plano determinado pela
face ABCD.
d) D e p(A, HI)
Algumas solu•›es poss’veis: AH, AE, BG, FC, BE.
Pertence
7 Assinale as frases abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).
MATEMçTICA

e) AC e p(A, B, D)
m
Ene-5 ( F ) Se dois planos são paralelos, qualquer reta de um deles
Est‡ contida C 7
H-1
é paralela a qualquer reta do outro.
f ) CD e IJ ( V ) Se dois planos são paralelos, qualquer reta que intersec-
Paralela ta um deles intersecta o outro.

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 31


( V ) Se dois planos distintos são paralelos, qualquer reta de b

um deles é paralela ao outro.


( F ) Dois planos paralelos a uma reta são paralelos entre si. d

( V ) Uma reta r não está contida num plano a e é tal que r // a.


c A B
Então, existe uma reta s, contida em a, tal que s // r.
( V ) Se um plano intersecta dois planos paralelos, então as
a
intersecções são retas paralelas.
( V ) Se dois planos são paralelos, então toda reta que é para-
a) é paralela à reta c.
lela a um deles é paralela ou está contida no outro.
b) é paralela à reta b.
( V ) Por um ponto P fora de um plano a podemos passar um
c) está contida no plano a.
único plano b tal que a // b. d) é perpendicular à reta d.
( V ) Se uma reta r é paralela a cada um de dois planos secan- e) é perpendicular à reta b.
tes, então r é paralela à reta de intersecção dos planos. Desenhando a reta s, s é perpendicular a d, pelo teorema das tr•s
( V ) Se dois planos distintos são paralelos, uma reta de um perpendiculares.

deles pode ser reversa a uma reta do outro. b


X
( F ) Se uma reta é paralela a dois planos, então esses planos
são paralelos.
d
( V ) Se dois planos são paralelos, toda reta paralela a um de-
c A
les é paralela ao outro. B

a s
8 (Fatec-SP) Na figura a seguir tem-se: o plano a definido pelas
m
Ene-2
retas c e d, perpendiculares entre si; a reta b, perpendicular
C 8
H- a a em A, com A [ c; o ponto B, intersecção de c e d. Se X é
um ponto de b, X î a, então a reta s, definida por X e B: d

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 7 a 9 Para aprimorar: 3 e 4

PERPENDICULARISMO NO ESPA‚O
Retas perpendiculares
Sabemos que duas retas distintas no espaço podem ser paralelas, concorrentes ou reversas.
Quando são concorrentes e formam quatro ângulos retos (90°), essas retas são perpendiculares.
No cubo, podemos visualizar:
r

PARA
s
REFLETIR
t
Na figura ao lado, quais são as
medidas dos quatro ângulos for- r e s são retas concorrentes e perpendiculares (r ' s).
mados por s e t? s e t são retas concorrentes, mas não são perpendiculares. Dizemos que s e t são retas oblíquas
(s t).
Retas ortogonais são retas que determinam quatro ângulos congruentes.
Se forem concorrentes, serão perpendiculares.
Símbolos: ' ⇒ perpendiculares
⇒ ortogonais

Se a e b são retas reversas e c é uma reta paralela à reta a e perpendicular à reta b, então a e
b são ortogonais.

32 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


Observe as retas reversas a e b, visualizadas no cubo, e a reta c, paralela ˆ reta a e concorrente
com b.
a a

b b
PARA
REFLETIR
c c
Justifique as duas afirma•›es.
a e b são retas reversas e ortogonais. a e b são reversas, mas não são ortogonais.

Resumindo:




coplanares 
{
distintas
paralelas coincidentes (iguais)
Duas retas 
no espa•o 

 {
concorrentes perpendiculares
obl’quas




{
ortogonais
n‹o coplanares reversas n‹o ortogonais

Reta e plano perpendiculares


Vimos que, dada uma reta r e um plano a, podem ocorrer tr•s situa•›es: a reta Ž paralela ao
plano e n‹o est‡ contida nele (r // a); a reta est‡ contida no plano (r , a) ou a reta intersecta o plano
em um ponto P, isto Ž, r > a 5 {P}.
Veremos agora que, quando a reta intersecta o plano, ela pode ou n‹o ser perpendicular a ele,
conforme a defini•‹o:

Uma reta que intersecta um plano Ž perpendicular a ele se ela Ž perpendicular a todas
as retas desse plano que passam pelo ponto de intersec•‹o.

r
t u
s s t
r P u

P
a

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a

Observe que:
dizer que uma reta r intersecta um plano a no ponto P e Ž perpendicular a todas as retas de a que
passam por P implica dizer que a reta r Ž perpendicular ao plano a;
dizer que uma reta r Ž perpendicular a um plano a implica dizer que r intersecta a em um ponto
e Ž perpendicular a todas as retas de a que passam por esse ponto;
dizer que uma reta r Ž perpendicular a um plano a implica dizer que r Ž ortogonal a todas as retas
PARA
contidas em a.
MATEMÁTICA

REFLETIR
O ponto P, nesse caso, Ž chamado ÒpŽ da perpendicularÓ.
Se r ' a no ponto P, qual Ž a po-
Se uma reta intersecta um plano e n‹o Ž perpendicular a si•‹o de r em rela•‹o ˆs retas de
ele, dizemos que ela Ž obl’qua ao plano. a que n‹o passam por P?

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 33


Veja a figura e os símbolos correspondentes.

r s

r Ž perpendicular a a (r ⊥ a) e s Ž obl’qua a a (s a).

Ainda sobre perpendicularismo entre reta e plano


1a propriedade:
Para que uma reta seja perpendicular a um plano, é necessário e suficiente que ela seja per-
pendicular a duas retas concorrentes contidas nesse plano.
Simbolicamente:
∃ r, s e t | s , a, t , a, s > t 5 {P},
r'ser't⇔r'a

PARA s
REFLETIR
P
São equivalentes as expressões t
a
Òquando e somente quandoÓ, Òse
e somente seÓ, Òé necessário e su-
r
ficienteÓ.

Observa•‹o:
Na verdade, basta que a reta r seja ortogonal a duas retas concorrentes contidas em a para que
ela seja perpendicular a a, pois haverá, por definição, um par de retas concorrentes, paralelas às retas
ortogonais, passando pelo ponto de intersecção de r e a.
r

a b

Se r for ortogonal às retas a e b e se estas estiverem contidas em a, r será perpendicular a a.


Observe que uma reta pode ser perpendicular a uma reta do plano e não ser perpendicular
ao plano:
r

s
s est‡ contida em a
r's
r n‹o Ž perpendicular a a
a

34 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


Assim, para uma reta ser perpendicular a um plano a Ž preciso ser perpendicular a duas retas
concorrentes em a, ou seja, s‹o necess‡rias duas retas porque uma reta n‹o Ž suficiente para garantir
o perpendicularismo. Por outro lado, bastam duas retas concorrentes, ou seja, elas s‹o suficientes,
pois essas duas concorrentes j‡ determinam o plano a.

PARA
REFLETIR

Reproduza concretamente essas


figuras e comprove as afirma•›es
feitas.

2a propriedade:
Dados um ponto P e uma reta r, existe um œnico plano que passa por P e Ž perpendicular a r.
Simbolicamente: COMENTÁRIO
P e r ⇒ ∃! a | P [ a e r a ∃ e ∃! t•m os seguintes significa-
dos:
P ∃: existe pelo menos um;
P r
r ∃!: existe um œnico.

a a

1o caso: P [ r 2o caso: P î r
a
3 propriedade:
Se uma reta Ž perpendicular a um plano, qualquer reta paralela a ela Ž tambŽm perpendicular
ao plano.
Simbolicamente:
r ' a e s // r ⇒ s ' a
r s

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
4a propriedade:
Se dois planos s‹o paralelos, toda reta perpendicular a um deles Ž tambŽm perpendicular ao
outro.
Simbolicamente:
a // b e r ' a ⇒ r ' b
r MATEMçTICA

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 35


Observa•‹o:
As duas œltimas propriedades levam ˆs seguintes afirma•›es:
duas retas perpendiculares a um mesmo plano s‹o paralelas;
dois planos perpendiculares a uma mesma reta s‹o paralelos.
Resumindo:

 r>a5[
a reta Ž paralela ao plano (r // a) r , a
Uma reta r e um plano a no espa•o 
{
 {
a reta intersecta o plano (r > a 5 {P}) a reta Ž perpendicular ao plano (r ' a)
a reta Ž obl’qua ao plano (r a)

Planos perpendiculares
Estudamos neste cap’tulo que, dados dois planos distintos (a e b), podemos ter as duas situa-
•›es abaixo:
os planos s‹o paralelos (a // b), distintos (a > b 5 [) ou iguais (a > b 5 a);
os planos s‹o concorrentes, ou seja, t•m uma reta comum (a > b 5 r).
Veremos agora que, quando dois planos s‹o concorrentes, eles podem ser ou n‹o perpendicu-
lares, de acordo com a defini•‹o:
Um plano Ž perpendicular a outro quando e somente quando existe uma reta contida em um
deles e perpendicular ao outro.
Simbolicamente:
b'a⇔∃r,b|r'a

Se dois planos concorrentes n‹o s‹o perpendiculares, dizemos que s‹o obl’quos.

PARA
a
REFLETIR
a
Use seu caderno e um esquadro
para representar planos perpen-
diculares e oblíquos.

b b

a'b a b

36 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


Consequ•ncias:
Quando uma reta é perpendicular a um plano, todos os planos que a cont•m são perpendi-
culares ao plano inicial.
g

r'a
Os planos b e g, que contêm
r, são perpendiculares a a.
b
a

Em dois planos obl’quos (que se intersectam e não são perpendiculares), nenhuma reta de um
é perpendicular ao outro plano. Em outras palavras:
Se dois planos a e b são obl’quos e a reta r está contida em a, então r não é perpendicular a b.

a b

Quando a e b são obl’quos, uma reta r de um pode ser perpendicular à reta s de intersecção,
mas não perpendicular ao outro plano.
Ainda sobre planos perpendiculares
1a propriedade:
Se uma reta r e um plano a são ambos perpendiculares a um plano b, a reta r é paralela ao
plano a.
1o caso: r , a

a r

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
b

ou 2o caso: r > a 5 [
r
a
MATEMçTICA

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 37


PARA 2a propriedade:
REFLETIR
Se dois planos a e b se intersectam segundo uma reta r e se g é um outro plano perpendicular
Como podemos escrever essas duas a cada um dos planos a e b, então g é perpendicular à reta r.
propriedades simbolicamente?

b
r

Resumindo:


Dois planos 
paralelos {
distintos
iguais

{

no espaço  perpendiculares
secantes
 oblíquos

TEOREMA DAS TRÊS PERPENDICULARES

Dados uma reta r perpendicular a um plano a no ponto P; uma reta s, contida em a, que não
passa por P; uma reta t, contida em a, que passa por P e é perpendicular a s no ponto A.
Então, se B é um ponto de r, a reta AB é perpendicular à reta s.

s
P
t
A
a

Simbolicamente:
r ⊥ a , r • a 5 {{P} 
s , a, P î s 
⇒ AB ' s
t , a , P [ tt, t ⊥ s, t • s 5 {A} 

B [r 

38 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


PARA CONSTRUIR

9 Assinale as frases abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).


m
Ene-5 (V) Duas retas perpendiculares a um mesmo plano s‹o coplanares.
C 7
H-1
(V) Por um ponto passa uma œnica reta perpendicular a um plano dado.
(F) Se uma reta est‡ contida num plano, toda perpendicular a ela ser‡ perpendicular ao plano.
(V) Se dois planos distintos, a e b, s‹o paralelos, ent‹o toda reta r perpendicular a um deles Ž perpendicular ao outro.
(V) Por um ponto passa um œnico plano perpendicular a uma reta dada.
(F) Se uma reta Ž perpendicular a um plano, ela Ž perpendicular a todas as retas desse plano.
(V) Duas retas perpendiculares a um mesmo plano s‹o paralelas.
(F) Se uma reta Ž perpendicular a uma reta do plano, ent‹o ela Ž perpendicular a esse plano.
(F) Se uma reta e um plano s‹o paralelos, toda reta perpendicular ˆ reta dada Ž perpendicular ao plano.

10 Considerando o paralelep’pedo abaixo e os planos determinados pelas faces, resolva as quest›es:


m
Ene-2
C 8 D C
H-

A
B

H
G

E F

a) Cite todos os planos perpendiculares a p(ABFE).


p(ABFE) ' p(ABCD);
p(ABFE) ' p(EFGH);
p(ABFE) ' p(ADHE); p(ABFE) ' p(BCGF).

b) Quais s‹o os dois planos que cont•m a reta DH e s‹o perpendiculares ao plano EFGH?
p(ADHE) e p(CDHG).

c) O plano diagonal ACEG Ž perpendicular ao plano EFGH? Por qu•?

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Sim. AE é perpendicular ao p(EFGH). Como AE , p(ACGE), então p(ACGE) é perpendicular ao p(EFGH).

d) A reta CG Ž perpendicular ao plano EFGH. Qual Ž a posi•‹o dos planos CDGH, ACEG e BCFG em rela•‹o ao plano EFGH?
Os três são perpendiculares ao p(EFGH).

11 (Faap-SP) A œnica proposi•‹o falsa Ž: b


m
Ene-5 a) no espa•o, duas retas paralelas a uma terceira s‹o paralelas entre si.
C 7
H-1
b) uma reta ortogonal a duas retas de um plano Ž ortogonal ao plano.
c) dois planos perpendiculares ˆ mesma reta s‹o paralelos entre si.
MATEMçTICA

d) um plano perpendicular a uma reta de outro plano Ž perpendicular a este plano.


e) um plano perpendicular a dois planos que interceptam Ž perpendicular ˆ reta de intersec•‹o destes.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 10 a 12

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 39


PROJE‚ÌO ORTOGONAL
De um ponto sobre um plano
Traçamos a reta perpendicular ao plano a pelo ponto P e encontramos P'. O ponto P' é cha-
mado projeção ortogonal do ponto P sobre o plano a.
PARA
P
REFLETIR

A proje•ão ortogonal do ponto P P' P


sobre o plano a é o Òpé da per-
pendicularÓ tra•ada de P a a.

P'

Observa•‹o:
Quando P [ a, os pontos P e P' coincidem (P ; P').

P 5 P'

De uma figura qualquer sobre um plano

H
F G

F' G'

a H'

As figuras F', G' e H' são as projeções ortogonais das figuras F, G e H, respectivamente, sobre
o plano a. Elas são formadas pelas projeções ortogonais de todos os pontos das figuras
F, G e H sobre a.

Casos particulares
1o) Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano: pode ser uma reta ou um ponto.
P Q P s
s

Q' s'

P'
a Q
s' P' Q'
a

40 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


A reta s Ž paralela ou obl’qua ao plano a. Ent‹o, a proje•‹o ortogonal de s sobre a Ž a reta s', de-
terminada pelos pontos P' e Q', que s‹o proje•›es ortogonais dos pontos P e Q pertencentes ˆ reta s.
r

PARA
P'
REFLETIR
a
Qual Ž a proje•‹o ortogonal da
reta r sobre o plano a, quando
r , a?
A reta r Ž perpendicular ao plano a. Ent‹o, a proje•‹o ortogonal de r sobre a Ž o ponto P',
intersec•‹o de r e a.
2o) Proje•‹o ortogonal de um segmento sobre um plano: pode ser um segmento ou um ponto.
Q

P' Q' P' P


a

Q' Q
P

Q
a

P' ≡ Q'

DISTåNCIAS
Dist‰ncia entre dois pontos
Dados dois pontos distintos A e B, a dist‰ncia entre A e B Ž a medida do segmento AB.
B

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A

Se A e B coincidem, dizemos que a dist‰ncia entre A e B Ž zero.

Dist‰ncia de um ponto a uma reta


Dados um ponto P e uma reta r, podemos tra•ar uma reta que passa por P e Ž perpendi-
cular a r no ponto A.
A dist‰ncia do ponto P ˆ reta r Ž a dist‰ncia entre os pontos P e A.

P
MATEMçTICA

PARA
r REFLETIR
A
Em que condi•›es a dist‰ncia
entre P e r Ž igual a zero?

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 41


PARA Dist‰ncia de um ponto a um plano
REFLETIR
Dados um ponto P e um plano a, podemos determinar P', que Ž a proje•‹o ortogonal de P
Qual é a distância entre P e a, sobre a.
quando P [ a? A dist‰ncia do ponto P ao plano a Ž a dist‰ncia entre os pontos P e P'.

P'
a

Dist‰ncia entre duas retas distintas e paralelas


Dadas as retas r e s, distintas e paralelas, a dist‰ncia entre r e s Ž a dist‰ncia de qualquer ponto
de uma delas ˆ outra reta.

A
r

s
B

Observa•‹o: N‹o se pode definir dist‰ncia entre duas retas concorrentes.


Se duas retas s‹o coincidentes (paralelas iguais), a dist‰ncia entre elas Ž zero.

Dist‰ncia de uma reta a um plano (quando a reta Ž paralela ao


plano e n‹o est‡ contida nele)
Dados a reta r e o plano a tais que r > a 5 [, a dist‰ncia da reta r ao plano a Ž a dist‰ncia
PARA de qualquer ponto de r ao plano a.
REFLETIR
A r
Não se pode falar em distância
de uma reta a um plano quando
ela é oblíqua a ele.
Se uma reta está contida num
A'
plano, qual é a distância da reta
a
ao plano?

Dist‰ncia entre dois planos distintos e paralelos


Dados dois planos distintos a e b tal que a // b, a dist‰ncia entre esses dois planos Ž a dist‰ncia
de qualquer ponto de um deles ao outro plano.

PARA
REFLETIR A
a
Não se pode falar em distância
entre dois planos concorrentes.
Quando a distância entre dois pla-
A'
nos é zero?
b

42 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


Dist‰ncia entre duas retas reversas
Dadas duas retas reversas r e s, vamos considerar um ponto qualquer de r e o plano que con-
tŽm s e Ž paralelo a r. A dist‰ncia entre r e s Ž a dist‰ncia desse ponto a esse plano.

A B C r

PARA
REFLETIR
s c ƒ poss’vel a dist‰ncia entre
A' C'
B' duas retas reversas ser zero?
a c Como Ž poss’vel tra•armos um
plano que contenha a reta s
e seja paralelo a r? Descreva
essa constru•‹o.
Veja um exemplo que usa um cubo com arestas de medida 3 no qual s‹o calculados os v‡rios
tipos de medidas.
E
F

H
G

D
C

A B

a) dist‰ncia entre os pontos B e G # 3


b) dist‰ncia entre F e H # 3 2
c) dist‰ncia entre E e B # 3 3
d) dist‰ncia de H a AB # 3
e) dist‰ncia entre DE e BG # 3 2
f) dist‰ncia entre BD e EF # 3 PARA
g) dist‰ncia de EF a p(A, B, C) # 3 REFLETIR
h) dist‰ncia de FC a p(E, D, B) # 3 2
2 Como foi feito o c‡lculo nos itens
i) dist‰ncia entre p(A, B, G) e p(E, F, C) # 3 (b) e (c)?

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PARA CONSTRUIR

12 Observe as figuras:
m
Ene-2
C 8 a) A
b)
H- A B

D C
B
a
MATEMçTICA

A' ≡ B'
A' ≡ D'
B' ≡ C'

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 43


c) e) do ponto mŽdio de AB ˆ reta CD.
4

f ) do ponto mŽdio de BC ˆ reta HE.


13

g) do ponto F ao plano p(A, B, G).


a
4

h) entre as retas HE e AD.


2

i) entre as retas CE e BH.


d) 4

j) da reta BD ao plano p(E, F, H).


a 2

k) entre os planos p(A, D, E) e q(B, G, F).


3

l) entre as retas GH e BD.


Do item (a) podemos afirmar: a proje•‹o ortogonal de um 2
segmento sobre um plano pode ser um ponto.
m) entre os pontos B e E.
O que podemos afirmar dos itens (b), (c) e (d)?
29
b: A proje•‹o ortogonal de um pol’gono sobre um plano pode ser um
segmento. 14 (Cefet-MG) A figura a seguir representa uma cadeira onde o
m
Ene-2
assento Ž um paralelogramo perpendicular ao encosto.
c: A proje•‹o ortogonal de um prisma de base retangular sobre C 8
H-
um plano pode ser uma regi‹o retangular. A B

d: A proje•‹o de um cilindro sobre um plano pode ser um c’rculo.

13 Considere um paralelep’pedo com as medidas indicadas na


m
Ene-2
figura abaixo.
C 8
H- B C
C D

A 2
D

G
F
3
E F
H 4 E

Determine as dist‰ncias: G H
a) entre os pontos A e B.
3

b) entre os pontos H e F. I J
5
A partir dos pontos dados, Ž correto afirmar que os segmen-
c) entre os pontos C e E. tos de retas: a
13 a) CD e EF s‹o paralelos. Como CDEF Ž paralelogramo,
b) BD e FJ s‹o concorrentes. segue que CD // EF.
d) entre os pontos D e H.
c) AC e CD s‹o coincidentes.
2 5 d) AB e EI s‹o perpendiculares.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 13 a 16 Para aprimorar: 5

44 Relaç›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posição


Veja, no Guia do Professor, as respostas da ÒTarefa para casaÓ. As resolu•›es encontram-se no portal, em Resolu•›es e Gabaritos.

TAREFA PARA CASA


As resolu•›es dos exerc’cios encontram-se no portal, em Resolu•›es e Gabaritos.

PARAPARA PRATICAR
PRATICAR 5 Julgue cada afirma•ão como verdadeira (V) ou falsa (F).
( ) Existem dois planos distintos, passando ambos por um
1 Defina: mesmo ponto e perpendiculares a uma reta.
a) pontos não colineares; ( ) Se dois planos forem perpendiculares, todo plano per-
b) pontos não coplanares. pendicular a um deles ser‡ paralelo ao outro.
( ) Duas retas paralelas a um plano são paralelas.
2 Considere que os pontos, as retas e os planos citados são dis- ( ) Duas retas perpendiculares a um plano são paralelas.
tintos e assinale V para as afirma•›es verdadeiras e F para as ( ) Se dois planos forem perpendiculares, toda reta paralela
falsas:
a um deles ser‡ perpendicular ao outro.
( ) Por dois pontos passa uma œnica reta. ( ) Uma reta perpendicular a duas retas concorrentes de
( ) Tr•s pontos são sempre colineares. um plano Ž perpendicular a esse plano.
( ) Tr•s pontos nunca são colineares. ( ) Uma reta ortogonal a duas retas concorrentes de um
( ) Tr•s pontos podem ser colineares. plano Ž perpendicular a esse plano.
( ) Existem cinco pontos coplanares.
( ) Existem cinco pontos não coplanares. 6 Observando a figura espacial abaixo, responda ˆs quest›es a
( ) Existem tr•s pontos não coplanares. m
Ene-2
seguir usando planos determinados por faces.
C 8
H- F
( ) Pontos colineares são coplanares.
( ) Pontos coplanares são colineares. E
G
H
( ) Pontos coplanares podem ser colineares.
D
3 Classifique as afirma•›es abaixo como V (verdadeira) ou C
I
F (falsa). J

( ) Se r e s são retas tais que r > s 5 [, então r e s são pa-


A B
ralelas.
( ) Se a e b são dois planos distintos e r Ž a reta tal que a) Qual Ž a posi•ão relativa dos planos determinados pelas
a > b 5 r, então a e b são concorrentes. faces EFHC e DEFG?
( ) Uma reta e um ponto determinam um plano. b) A reta AI Ž intersec•ão de quais planos?
c) Qual Ž o plano paralelo ao determinado pela face ADGI?
( ) Uma reta e um ponto fora dela determinam um plano.
d) Qual Ž a reta de intersec•ão dos planos secantes determi-
( ) Dois planos podem ter um œnico ponto comum.
nados por BCHJ e ECHF?
4 Considere o cubo da figura cujas retas r e s foram obtidas e) H‡ algum plano paralelo ao plano determinado pela face
m prolongando-se duas arestas. Julgue cada item como verda- ABJI? Em caso afirmativo, qual Ž esse plano?
Ene-2
C 8
H- deiro (V) ou falso (F):
7 Considere a figura espacial a seguir, chamada prisma reto de

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m
Ene-2
base triangular, e os pontos, planos e retas determinados por
C 8
H- seus vŽrtices, arestas e faces.
C

A
r
B
s

( ) r e s são retas paralelas.


MATEMÁTICA

( ) r e s são retas concorrentes.


F
( ) r e s são retas reversas.
( ) r e s são retas ortogonais.
D
( ) r e s são retas perpendiculares.
( ) r e s são retas obl’quas. E

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 45


a) Qual Ž a posi•‹o da reta AB em rela•‹o ao plano determi- e) Qual a posi•‹o da reta EH em rela•‹o ao plano BCFG?
nado pela face EFD? f ) Qual Ž o œnico plano perpendicular ao plano ABCD e que
b) Qual Ž a posi•‹o da reta AB em rela•‹o ao plano determi- contŽm a reta GH?
nado pela face ABC? g) Cite uma reta contida no plano BCFG e que seja perpendi-
c) Qual Ž a posi•‹o da reta AB em rela•‹o ao plano determi- cular ao plano ABCD.
nado pela face ACFD?
d) Cite duas retas, nessa figura, que estejam furando o mes- 11 (Faap-SP) Considere as proposi•›es:
mo plano. Quais s‹o as retas e qual Ž o plano? I. Dois planos paralelos a uma mesma reta s‹o paralelos.
e) A reta DF est‡ contida simultaneamente em dois planos. II. Um plano paralelo a duas retas pertencentes a outro pla-
Quais s‹o esses planos? no Ž paralelo a este.
f ) Qual Ž a posi•‹o relativa das retas BC e FE?
III. Um plano perpendicular a uma reta de outro plano Ž per-
g) Qual Ž a posi•‹o relativa das retas DF e EF?
pendicular a este.
h) Qual Ž a posi•‹o relativa das retas CF e DE?
IV. Um plano paralelo a uma reta de outro plano Ž paralelo a
8 Marque a œnica proposi•‹o correta. este.
a) Dois planos que possuem tr•s pontos em comum s‹o Nessas condi•›es:
coincidentes. a) nenhuma das proposi•›es Ž verdadeira.
b) Se duas retas r e s, no espa•o, s‹o ambas perpendiculares b) somente as proposi•›es I e III s‹o verdadeiras.
a uma reta t, ent‹o r e s s‹o paralelas. c) uma œnica proposi•‹o Ž verdadeira.
c) Duas retas concorrentes determinam um œnico plano. d) todas as proposi•›es s‹o verdadeiras.
d) Se dois planos A e B s‹o ambos perpendiculares a um ou- e) uma œnica proposi•‹o Ž falsa.
tro plano C, ent‹o A e B s‹o planos paralelos.
e) Se duas retas r e s s‹o paralelas a um plano A, ent‹o r e s 12 (UEG-GO) Observe e classifique as afirma•›es abaixo como
s‹o paralelas. verdadeiras ou falsas:
I. Se um plano intercepta dois outros planos paralelos, en-
9 (ESPCEX-SP) Considere as seguintes proposi•›es: t‹o as intersec•›es s‹o retas paralelas.
I. Toda reta paralela a um plano Ž paralela a qualquer reta II. Se dois planos s‹o paralelos, qualquer reta de um deles Ž
desse plano. paralela a qualquer reta do outro.
II. Uma reta e um ponto determinam sempre um œnico plano. III. Se uma reta Ž paralela a dois planos, ent‹o esses planos
III. Se uma reta Ž perpendicular a duas retas concorrentes de s‹o paralelos.
um plano, ent‹o ela Ž perpendicular a esse plano. IV. Se dois planos s‹o paralelos, uma reta de um deles pode
Pode-se afirmar que: ser reversa a uma reta do outro.
a) s— I Ž verdadeira. Marque a alternativa correta.
b) s— III Ž verdadeira. a) Apenas as afirma•›es I e II s‹o verdadeiras.
c) s— I e III s‹o verdadeiras.
b) Apenas as afirma•›es I e III s‹o verdadeiras.
d) s— III Ž falsa.
e) s— I e III s‹o falsas. c) Apenas as afirma•›es I e IV s‹o verdadeiras.
d) Apenas as afirma•›es II e IV s‹o verdadeiras.
10 Observando o paralelep’pedo da figura, responda: e) Apenas as afirma•›es III e IV s‹o verdadeiras.
m D C
Ene-2
C 8
H- 13 Assinale se cada afirma•‹o Ž verdadeira ou falsa.
A B ( ) A proje•‹o ortogonal de um tri‰ngulo sobre um plano
G pode ser um segmento.
H
( ) A proje•‹o ortogonal de uma circunfer•ncia sobre um
E F plano pode ser um ponto.
a) Existe um œnico plano contendo a reta BC e que Ž perpen- ( ) Se a proje•‹o ortogonal de AB sobre a Ž A'B' ent‹o a
dicular ao plano ADEH. Qual Ž esse plano? medida de A'B' Ž menor que a de AB.
b) Cite uma reta e um plano que s‹o perpendiculares ao pla- ( ) Se a proje•‹o ortogonal do nABC sobre um plano a Ž o
no ABEF, de tal forma que a reta considerada esteja conti-
nA'B'C' e nABC > nA'B'C', ent‹o o nABC est‡ contido
da no plano citado.
em a ou est‡ contido em um plano distinto e paralelo a a.
c) Existe um œnico plano contendo a reta CG e que Ž per-
pendicular ao plano ADEH. Qual Ž esse plano? ( ) A proje•‹o ortogonal de uma esfera sobre um plano Ž
d) Os planos ADEH e EFGH se intersectam segundo a reta sempre um c’rculo.
EH. Cite um plano que seja perpendicular a cada um dos ( ) As proje•›es de tr•s pontos n‹o colineares sobre um pla-
planos dados e perpendicular ˆ reta EH. no podem ser tr•s pontos colineares.

46 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


14 Considere um plano a, uma reta r e um ponto P tais que PARA
PARA APRIMORAR
PRATICAR
r Ö a, P î a e P î r.
Assinale todas as possibilidades quando se faz a proje•‹o or- 1 (Unit-SE) Considere o prisma regular pentagonal representa-
togonal respectivamente de r e P sobre a. m do na figura abaixo.
Ene-2
C 8
a) Uma reta e um ponto fora dela. H-
A an‡lise das retas e planos determinados pelos vŽrtices des-
b) Um œnico ponto. se prisma permite que se conclua corretamente que:
c) Dois pontos.
B C
d) Uma reta.
e) Duas retas.

15 Observando o paralelep’pedo da figura seguinte, indique um A D


m
Ene-2
segmento que determina a dist‰ncia:
C 8
H- E

A
D

G H
E H

F I

J
B
a) os planos AEF e CDH s‹o paralelos entre si.
C
b) os planos BCG e DEJ s‹o secantes.
c) as retas BC e IJ s‹o paralelas entre si.
F G d) as retas AD e EJ s‹o perpendiculares entre si.
e) as retas AB e DE s‹o reversas.
a) entre os pontos C e D.
2 (UFPB) Ao verificar que faltava uma semana para a prova de
b) do ponto A ˆ reta EF.
m
Ene-2
Matem‡tica, Maria e Jo‹o foram ˆ escola estudar. Ao entrar
c) do ponto D ao plano EFGH. C 8
H- na biblioteca, Maria percebeu que ela tinha a forma da fi-
d) das retas paralelas BG e AH.
gura a seguir, em que ABDEJFGI Ž um paralelep’pedo reto
e) do ponto D ao plano BCFG.
ret‰ngulo, BCDIGH Ž um prisma reto e BCD Ž um tri‰ngulo
f) da reta AB ao plano DCGH.
is—sceles.
g) da reta BC ao plano ADEH. H
h) da reta AF ao plano CDHG. 3m
i) entre os planos ABCD e EFGH. C
I
j) entre os planos ABEF e CDGH.
G
k) entre as retas AB e FG.
3m
l) entre as retas GH e AD. B
D

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F J
16 Observando a figura abaixo, indique um segmento que de-
m
Ene-2
termina a dist‰ncia:
C 8 A E 5m
H- B
4m
C
A F Jo‹o afirmou:
I. O plano do piso e o plano CDI s‹o secantes.
D
E II. As retas AB e IH s‹o concorrentes.
J
III. As retas AB e JI s‹o reversas.
I
Est‡(‹o) correta(s) apenas:
MATEMçTICA

a) I.
G H b) II.
a) da parede da frente ˆ parede dos fundos da casa. c) III.
b) entre as paredes laterais. d) I e II.
c) da cumeeira ao piso (ponto A ao plano GHIJ). e) II e III.

Relaç›es trigonométricas e Geometria espacial de posição 47


3 (UFRN) Na cadeira representada na figura abaixo, o encosto Ž III. Se duas retas s‹o paralelas a um plano, ent‹o elas s‹o pa-
perpendicular ao assento e este Ž paralelo ao ch‹o. ralelas entre si.
I J IV. As diagonais de um trapŽzio is—sceles s‹o congruentes.
Assinalando V para as afirma•›es verdadeiras e F para as fal-
sas, a alternativa que apresenta a sequ•ncia correta Ž:
a) V, F, F, V.
b) V, V, F, F.
H G c) F, F, F, V.
d) F, F, V, V.
e) V, V, V, F.
E F
5 (Ufscar-SP) Considere um plano a e um ponto P qualquer
L K do espa•o. Se por P tra•armos a reta perpendicular a a, a in-
tersec•‹o dessa reta com a Ž um ponto chamado proje•‹o
ortogonal do ponto P sobre a. No caso de uma figura F do
M N espa•o, a proje•‹o ortogonal de F sobre a Ž definida pelo
Sendo assim: conjunto das proje•›es ortogonais de seus pontos. Com re-
a) os planos EFN e FGJ s‹o paralelos. la•‹o a um plano a qualquer fixado, pode-se dizer que:
b) HG Ž um segmento de reta comum aos planos EFN e EFH. a) a proje•‹o ortogonal de um segmento de reta pode resul-
c) os planos HIJ e EGN s‹o paralelos. tar numa semirreta.
d) EF Ž um segmento de reta comum aos planos EFN e EHG. b) a proje•‹o ortogonal de uma reta sempre resulta numa
reta.
4 (UFV-MG) Considere as afirma•›es a seguir: c) a proje•‹o ortogonal de uma par‡bola pode resultar num
I. Se dois ‰ngulos BA e BB de um tri‰ngulo s‹o congruentes segmento de reta.
aos ‰ngulos BC e B E respectivamente, de outro tri‰ngulo, d) a proje•‹o ortogonal de um tri‰ngulo pode resultar num
ent‹o esses tri‰ngulos s‹o congruentes. quadril‡tero.
II. Se uma reta Ž paralela a um plano, ent‹o ela Ž paralela a e) a proje•‹o ortogonal de uma circunfer•ncia pode resultar
toda reta desse plano. num segmento de reta.

ANOTA‚ÍES

48 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


Veja, no Guia do Professor, as respostas da ÒRevisãoÓ. As resolu•›es encontram-se no portal,

REVISÌO
em Resolu•›es e Gabaritos.

As resoluções dos exercícios encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

1 Simplifique a expressão  2 2 ssen


2
x c) 3.
2
2 tg2 x.
coss x d) 2.
2 (Unifor-CE) A soma de todas as raízes da equação 2 ? 2sen x e) 1.
5 5 2 no intervalo [0, 2p], é: 8 (Unicamp-SP) Seja x real tal que cos x 5 tg x. O valor de
a) p. sen x é:
b) 2p.
a) 3 21 .
c) 3p.
2
d) 4p.
12 3
e) 5p. b) .
2
3 (UFC-CE) Encontre as soluções da equação 9 2 2 cos2 x c) 5 21.
 p p 2
5 5 15sen x, no intervalo  2 ,  .
2 2 12 5
d) .
4 (UFTM-MG) Dado um triângulo isósceles de lados con- 2
m gruentes medindo 20 cm e o ângulo a formado por es- 9 (Uerj) A temperatura média diária, T, para um determina-
Ene-2
C 8
H- ses dois lados, tal que 4sen a 5 3cos a, determine: m do ano, em uma cidade próxima ao polo norte é expres-
Ene-5
C 9
a) o valor numérico de sen a; H1
- sa pela função abaixo.
2p
b) o perímetro desse triângulo. m
Ene-5
T 5 50sen  ⋅ (t 21)  1 7

C 2  365
H-2
5 (ITA-SP) O conjunto solução de (tg2 x 2 1)(1 2 cotg2 x) 5 4, Nessa função, t é dado em dias, t 5 0 corresponde ao dia
x Þ kp , k [ Z é:
m
Ene-5 o
C 7 1 de janeiro e T é medida na escala Fahrenheit. A relação
m
Ene-5
C 9
2 H-1
H-1 entre as temperaturas medidas na escala Fahrenheit (F) e

Ene-5
C 2
H -
m a)
2
{p kp
3
1 , k[ Z .
4 } as temperaturas medidas na escala Celsius (C) obedece,
por sua vez, à seguinte equação:

{ }
p kp 5
b) 1 , k[ Z . C 5 (F 2 32)
4 4 9

{ }
Em relação a esse determinado ano, estabeleça:
p kp
c) 1 , k[ Z . a) o dia no qual a temperatura será a menor possível;
6 4 b) o número total de dias em que se esperam tempera-
d) { p kp
8
1
4 }
, k[ Z . turas abaixo de 0 °C.

10 (Uerj) O preço dos produtos agrícolas oscila de acordo com


e) { p kp
1 , k[ Z .} m a safra de cada um: mais baixo no período da colheita, mais

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Ene-5
12 4 C 9
alto na entressafra. Suponha que o preço aproximado P, em
H1
-

6 (UFPE) Sabendo que sen2 x 2 3sen x cos x 1 2cos2 x 5 0, reais, do quilograma de tomates seja dado pela função
m
Ene-5
P(t) 5 0,8 ? sen  2p ⋅ (t 2101)  1 2,7, na qual t é o número
C 2
temos que os possíveis valores para tg x são: H-2
 360 
a) 0 e 21. e m o
En -5
C 7
de dias contados de 1 de janeiro até 31 de dezembro
b) 0 e 1. H-1
de um determinado ano. Para esse período de tempo,
c) 1 e 2.
calcule:
d) 21 e 22.
a) o maior e o menor preço do quilograma de tomates;
e) 22 e 0. b) os valores t para os quais o preço P seja igual a R$ 3,10.
MATEMçTICA

1
7 (FGV-SP) No intervalo [0, p], a equação 8 sen2 x 5 4 sen x 2 8 11 (PUC-RS) O conjunto solução da equação sen x 2 cos x 5
admite o seguinte número de raízes: 5 0 em [0; 2p] é:
a) 5. a) { }.
b) 4. b) {0}.

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 49


c) 2 { p p
,
4 4 }.
16 Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) Se duas retas distintas são paralelas a um plano, en-

d) { p 3p
,
4 4 }
.
tão elas são paralelas entre si.
( ) Se dois planos são paralelos, então toda reta de um

e) { p 5p
,
4 4
.} deles é paralela a alguma reta do outro.
( ) No espaço, duas retas paralelas a uma terceira são
paralelas entre si.
12 (Mack-SP) A soma de todas as soluções da equação tg a 1
( ) Dois planos perpendiculares à mesma reta são pa-
m 1 cotg a 5 2, 0 < a < 2p, é:
Ene-5 ralelos entre si.
C 9
H-1 5p
a) . ( ) Um plano perpendicular a dois planos que se inter-
4
m
C 2 b) 2p .
e
En -5 ceptam é perpendicular à reta de intersecção.
H-2
3
3p 17 Observe o barracão da figura. Considere que ele tem pa-
c) . m redes perpendiculares ao chão e que o chão e as duas
2 Ene-2
C 8
7p H- águas de telhado são retângulos.
d) . u
4
7p s
e) .
3
13 (UFRGS-RS) O conjunto solução da equação
t v
sen  p log x  5 0 é:
2 
a) {1, 10, 10 , 103, 104, ...}.
2

b) {..., 1023, 1022, 1021, 1, 10, 102, 103, 104, ...}. r


c) {..., 1026, 1024, 1022, 1, 102, 104, 106, ...}.
d) {..., 21026, 21024, 21022, 1, 102, 104, 106, ...}.
e) {..., 2103, 2102, 210, 1, 10, 102, 103, 104, ...}.
p Dê a posição relativa das retas indicadas em cada item:
14 (Mack-SP) Se (1 2 sen x, 1 2 cos x, 1 1 sen x), 0 , x , ,
2 a) reta t e reta v.
m é uma progressão geométrica, cos 2x vale:
Ene-5
C 9
1 b) reta t e reta s.
H-1
a) .
2 c) reta t e reta r.
m
Ene-5
C 2
d) reta t e reta u.
H-2
3
b) . e) reta r e reta v.
2
f ) reta r e reta u.
c) 2 1. g) reta s e reta u.
2
3 18 (ITA-SP) Qual das afirmações abaixo é verdadeira?
d) 2 .
2 a) Três pontos, distintos dois a dois, determinam um plano.
b) Um ponto e uma reta determinam um plano.
e) 2 2 .
2 c) Se dois planos distintos têm um ponto em comum,
tal ponto é único.
15 Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F).
d) Se uma reta é paralela a um plano e não está contida
( ) Três pontos determinam um plano. neste plano, então ela é paralela a qualquer reta desse
( ) Três pontos distintos determinam um plano. plano.
( ) Três pontos não colineares determinam um plano. e) Se a é o plano determinado por duas retas concorren-
( ) Por três pontos passa um plano. tes r e s, então toda reta m desse plano, que é paralela
( ) Por três pontos passa um único plano. à r, não será paralela à reta s.
( ) Por três pontos distintos passa um plano. 19 (UEPG-PR) Considerando dois planos a e b e uma reta r,
( ) Por três pontos distintos passa um único plano. dê a soma da(s) proposição(ões) correta(s).
( ) Por três pontos colineares passa um plano. (01) Se r é perpendicular a a e a b, então a é paralelo a
( ) Por três pontos colineares passa um único plano. qualquer plano que contenha r.

50 Relaç›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posição


(02) Se r é perpendicular a a e a b, então a e b são para- ( ) Um plano fica bem determinado por uma reta e um
lelos entre si. ponto.
(04) Se a e b são perpendiculares e a reta r está contida A sequência correta de letras, de cima para baixo, é:
em a, então r é também perpendicular a b. a) V, F, V, V.
(08) Se r é paralelo a a, então todo plano contendo r é b) F, F, V, F.
paralelo a a . c) V, V, F, V.
(16) Se r > a 5 [, então r e a são paralelos. d) F, V, F, F.

20 (ESPCEX-SP) Considere as seguintes afirmações: 23 (UEM-PR) No espaço tridimensional, considere um pla-


m
Ene-5
I. Se uma reta r é perpendicular a um plano a, então m no p e as retas r, s e t, distintas duas a duas, de modo
C 2 Ene-5
H-2 todas as retas de a são perpendiculares ou ortogo- C 2
H-2 que r e s são perpendiculares ao plano p e a reta t não
m
nais a r; possua qualquer ponto em comum com o plano p e seja
Ene-5 m
C 7 II. Se a medida da projeção ortogonal de um segmen- Ene-5
H-1 C 7 concorrente com as retas s e r. Sobre a situação descrita,
H-1
to AB sobre um plano a é a metade da medida do dê a soma da(s) proposição(ões) correta(s).
segmento AB, então a reta AB faz com a um ângulo
(01) As retas r e s são paralelas.
de 60°;
(02) As retas s e t são reversas.
III. Dados dois planos paralelos a e b se um terceiro pla-
no g intercepta a e b as intersecções entre esses pla- (04) A reta t é paralela ao plano p.
nos serão retas reversas; (08) A reta s é perpendicular a qualquer reta do plano p
IV. Se a e b são dois planos secantes, todas as retas de a concorrente a ela.
também interceptam b. (16) Se A e B são pontos distintos de r, P e Q são pontos
Estão corretas as afirmações: distintos de s, então os triângulos APQ e BPQ pos-
a) apenas I e II. suem a mesma área.
b) apenas II e III.
c) I, II e III. 24 (UEM-PR) Sabendo que r, s e t são três retas no espaço
d) I, II e IV. m tridimensional com r e s paralelas distintas, dê a soma
Ene-5
C 2
e) II, III e IV. H-2 da(s) proposição(ões) correta(s).
m (01) Se a reta r é perpendicular a um plano a, então a
Ene-5
21 (ESPCEX-SP) Considere as seguintes afirmações: C 7
reta s também é perpendicular ao plano a.
H-1
m I. Se dois planos a e b são paralelos distintos, então as
Ene-5 (02) Se a reta t é concorrente com a reta s, então t tam-
C 2
H -2 retas r1 , a e r2 , b são sempre paralelas.
bém é concorrente com a reta r.
II. Se a e b são planos não paralelos distintos, existem as
Ene-5
C 7
m
retas r1 , a e r2 , b tal que r1 e r2 são paralelas. (04) Se um plano b contém a reta s, então o plano b
H-1
III. Se uma reta r é perpendicular a um plano a no ponto também contém a reta r.
P, então qualquer reta de a que passa por P é perpen- (08) Se a reta t é perpendicular à reta r, então t é perpen-
dicular a r. dicular ou ortogonal à reta s.
Dentre as afirmações acima, é(são) verdadeira(s): (16) Se as três retas r, s e t são paralelas distintas, então
a) somente II. existe um plano a que contém as três retas.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
b) I e II.
c) I e III. 25 (Mack-SP) r, s e t são retas distintas tais que s é perpendi-
d) II e III. cular a r e t é perpendicular a r. Relativamente às retas s
e) I, II e III. e t, podemos afirmar que:
a) elas podem ser unicamente paralelas ou concorrentes.
22 (UFC-CE) Coloque V nas afirmações verdadeiras e F nas b) elas podem ser unicamente paralelas ou reversas.
afirmações falsas. c) elas podem ser unicamente concorrentes ou reversas.
( ) O lugar geométrico dos pontos de um plano, situa- d) elas podem ser paralelas, concorrentes ou reversas.
do a uma distância d de um ponto P, é uma reta. e) elas podem ser unicamente reversas.
( ) A intersecção de dois planos não paralelos é uma
MATEMÁTICA

reta. 26 (Enem) João propôs um desafio a Bruno, seu colega de


( ) Para que uma reta seja paralela a um plano, é ne- m classe: ele iria descrever um deslocamento pela pirâmide
Ene-2
C 6
cessário e suficiente que seja paralela a toda reta do H- a seguir e Bruno deveria desenhar a projeção desse des-
plano. m
locamento no plano da base da pirâmide.
Ene-2
C 8
H-

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 51


E c) D C

D A B

d) D C

C
A

O deslocamento descrito por Jo‹o foi: mova-se pela pi-


r‰mide, sempre em linha reta, do ponto A ao ponto E, a
A B
seguir do ponto E ao ponto M, e depois de M a C.
O desenho que Bruno deve fazer Ž: e) D C
a) D C

A B

A B 27 (UEL-PR) Sobre os conhecimentos de Geometria tridi-


mensional, considere as afirmativas:
b) D C
I. Se duas retas distintas n‹o s‹o paralelas, ent‹o elas s‹o
concorrentes.
II. Tr•s pontos distintos entre si determinam um œnico
plano.
III. Duas retas paralelas distintas determinam um plano.
IV. Se duas retas r e s s‹o reversas, ent‹o existe um œnico
plano que contŽm r e Ž paralelo a s.
A alternativa que contŽm todas as afirmativas corretas Ž:
a) I e II. c) III e IV. e) II, III e IV.
A B b) I e IV. d) I, II e III.

ANOTA‚ÍES

52 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


REFERæNCIAS BIBLIOGRçFICAS
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ANOTA‚ÍES

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMçTICA

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 53


TABELA DE RAZÍES TRIGONOMƒTRICAS

ångulo sen cos tg ångulo sen cos tg

1° 0,017 1,000 0,017 46° 0,719 0,695 1,036


2° 0,035 0,999 0,035 47° 0,731 0,682 1,072
3° 0,052 0,999 0,052 48° 0,743 0,669 1,111
4° 0,070 0,998 0,070 49° 0,755 0,656 1,150
5° 0,087 0,996 0,087 50° 0,766 0,643 1,192
6° 0,105 0,995 0,105 51° 0,777 0,629 1,235
7° 0,122 0,993 0,123 52° 0,788 0,616 1,280
8° 0,139 0,990 0,141 53° 0,799 0,602 1,327
9° 0,156 0,988 0,158 54° 0,809 0,588 1,376
10° 0,174 0,985 0,176 55° 0,819 0,574 1,428
11° 0,191 0,982 0,194 56° 0,829 0,559 1,483
12° 0,208 0,978 0,213 57° 0,839 0,545 1,540
13° 0,225 0,974 0,231 58° 0,848 0,530 1,600
14° 0,242 0,970 0,249 59° 0,857 0,515 1,664
15° 0,259 0,966 0,268 60° 0,866 0,500 1,732
16° 0,276 0,961 0,287 61° 0,875 0,485 1,804
17° 0,292 0,956 0,306 62° 0,883 0,469 1,881
18° 0,309 0,951 0,325 63° 0,891 0,454 1,963
19° 0,326 0,946 0,344 64° 0,899 0,438 2,050
20° 0,342 0,940 0,364 65° 0,906 0,423 2,145
21° 0,358 0,934 0,384 66° 0,914 0,407 2,246
22° 0,375 0,927 0,404 67° 0,921 0,391 2,356
23° 0,391 0,921 0,424 68° 0,927 0,375 2,475
24° 0,407 0,914 0,445 69° 0,934 0,358 2,605
25° 0,423 0,906 0,466 70° 0,940 0,342 2,747
26° 0,438 0,899 0,488 71° 0,946 0,326 2,904
27° 0,454 0,891 0,510 72° 0,951 0,309 3,078
28° 0,469 0,883 0,532 73° 0,956 0,292 3,271
29° 0,485 0,875 0,554 74° 0,961 0,276 3,487
30° 0,500 0,866 0,577 75° 0,966 0,259 3,732
31° 0,515 0,857 0,601 76° 0,970 0,242 4,011
32° 0,530 0,848 0,625 77° 0,974 0,225 4,332
33° 0,545 0,839 0,649 78° 0,978 0,208 4,705
34° 0,559 0,829 0,675 79° 0,982 0,191 5,145
35° 0,574 0,819 0,700 80° 0,985 0,174 5,671
36° 0,588 0,809 0,727 81° 0,988 0,156 6,314
37° 0,602 0,799 0,754 82° 0,990 0,139 7,115
38° 0,616 0,788 0,781 83° 0,993 0,122 8,144
39° 0,629 0,777 0,810 84° 0,995 0,105 9,514
40° 0,643 0,766 0,839 85° 0,996 0,087 11,430
41° 0,656 0,755 0,869 86° 0,998 0,070 14,301
42° 0,669 0,743 0,900 87° 0,999 0,052 19,081
43° 0,682 0,731 0,933 88° 0,999 0,035 28,636
44° 0,695 0,719 0,966 89° 1,000 0,017 57,290
45° 0,707 0,707 1,000

54 Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


MAIS ENEM
Ci•ncias Humanas e suas Tecnologias
Ci•ncias da Natureza e suas Tecnologias
Linguagens, C—digos e suas Tecnologias
Matem‡tica e suas Tecnologias

ARCO DO TRIUNFO

DUCEPT PASCAL/GETTY IMAGES


Arco do Triunfo, em Paris,
França, 2014.

Napoleão I tinha a ambição de tornar a capital do seu impé- Veja, na figura abaixo, uma simplificação do Arco do Triunfo,
rio a cidade mais bonita do mundo. Em 1806, planos para construir considerando o plano a como o plano que contém o chão.
uma coluna (localizada atualmente na Place Vendôme) dedicada ao

CASA DE TIPOS/ARQUIVO DA EDITORA


Grande Armée (nome dado ao exército imperial) foram aprovados
D
e um decreto imperial autorizou a finalização do Panteão (as obras C
foram iniciadas pelo rei Luís XV) e da construção de um triunfal arco
na entrada da avenida no local da antiga prisão da Bastilha, de modo A
que, ao entrar no bairro de Saint-Antoine, seria necessário passar por B
esse “arco do triunfo”. a
As paredes internas do monumento listam os nomes de 558 E
generais franceses, com os nomes daqueles que morreram em ba- F
talha sublinhados. Também inscritos nos lados menores das quatro
colunas de sustentação, é possível ver os nomes das grandes batalhas
das Guerras Napoleônicas. No entanto, as batalhas que ocorreram Agora responda:
no período entre a partida de Napoleão de Elba e sua derrota final 1 Considerando a projeção do arco ) AB no plano a, podemos afir-
em Waterloo não foram incluídas. mar que: e
O “túmulo do soldado desconhecido da Primeira Guerra a) é um arco.
Mundial” repousa sob o arco. Baseando-se na ideia do “solda- b) é uma reta.
do desconhecido”, na abadia de Westminster, no Reino Unido, c) é uma semirreta.
pensou-se originalmente em enterrar os restos mortais de um d) é um semicírculo.
soldado desconhecido no Panteão (monumento situado no e) é um segmento de reta.
monte de Santa Genoveva), mas uma campanha pública levou à
decisão de enterrá-lo sob o arco. A laje acima do caixão carrega a 2 Qual a posição relativa da reta que contém o segmento CD em
inscrição “aqui jaz um soldado francês que morreu por sua pátria relação à reta que contém o segmento EF? c
em 1914-1918”. a) Coplanares concorrentes.
Todos os anos, no dia 11 de novembro, é realizada uma cerimô- b) Coplanares paralelas distintas.
nia em comemoração ao aniversário do armistício que foi assinado c) Não coplanares (reversas).
entre a França e Alemanha, em 1918. d) Coplanares paralelas coincidentes.
Com base em: <www.arcdetriompheparis.com/history>. e) Nenhuma das anteriores.

55
QUADRO DE IDEIAS

CEO: Mário Ghio Júnior


Direção: Carlos Roberto Piatto
Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Relações
Conselho editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves,
trigonométricas Carlos Roberto Piatto, Daniel Augusto Ferraz Leite,
Eduardo dos Santos, Eliane Vilela, Helena Serebrinic,
Lidiane Vivaldini Olo, Luís Ricardo Arruda de Andrade,
Marcelo Mirabelli, Marcus Bruno Moura Fahel,
Marisa Sodero, Ricardo Leite, Ricardo de Gan Braga,
Tania Fontolan
Ger•ncia editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves
Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello

Relações fundamentais Relações decorrentes das fundamentais Edição: Tatiana Leite Nunes (coord.), Pietro Ferrari
Assist•ncia editorial: Carolina Domeniche Romagna,
sen2 x + cos2 x 5 1, para todo x [ R π Rodolfo Correia Marinho
tg2 x 1 1 5 sec2 x, para x Þ + kp, k [ Z Organização did‡tica: Maitê Fracassi
, para todo x Þ π 1 kp
sen x 2
tg x 5 Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto,
cos x 2 Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima,
cotg2 x + 1 5 cossec2 x, para x Þ kp, k [ Z Tatiane Godoy, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena;
cos x
cotg x 5 , para todo x Þ kp Colaboração: Aparecida Maffei, Maiza Prande

sen x 1 kπ
cotg x 5 , para x Þ , k [ Z Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva (coord.);
1 π tg x 2 Colaboração: Adjane Oliveira, Dandara Bessa
sec x 5 , para todo x Þ + kp Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga
cos x 2
Edição de arte: Yara Campi
1
cossec x 5 , para todo x Þ kp Identidades Diagramação: Antonio Cesar Decarli,
sen x Identidades Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo,
trigonométricas Flávio Gomes Duarte, Kleber de Messas
trigonométricas
Iconografia: Sílvio Kligin (supervisão), Marcella Doratioto;
Colaboração: Fábio Matsuura, Fernanda Siwiec,
Equações e Fernando Vivaldini
inequações Licenças e autorizaç›es: Edson Carnevale
trigonométricas Capa: Daniel Hisashi Aoki
Foto de capa: Eduardo Mariano Rivero/Alamy/Latinstock
Projeto gr‡fico de miolo: Daniel Hisashi Aoki
Editoração eletr™nica: Casa de Tipos

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Ensino Abril Educação S.A.
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(0XX114383-8000)
Geometria espacial © Sistemas de Ensino Abril Educação S.A.
de posição Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(C‰mara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dante, Luiz Roberto


Sistema de ensino ser : ensino médio, caderno 6 :
geometria : PR / Luiz Roberto Dante. -- 2. ed. --
São Paulo : Ática, 2015.

Axioma, teorema Ponto, reta, plano Perpendicularismo e Projeção


1. Geometria (Ensino médio) 2. Matemática
e definição e espaço paralelismo no espaço ortogonal (Ensino médio) I. Título.

15-03203 CDD-510.7

êndices para cat‡logo sistem‡tico:


Posições relativas 1. Matemática : Geometria : Ensino médio 510.7
2015
ISBN 978 85 08 17421-8 (AL)
ISBN 978 85 08 17423-2 (PR)
2ª edição
1ª impressão

Impressão e acabamento

Uma publicação

56 Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o


MATEMÁTICA
GeometRia e tRiGonometRia
GUIA DO PROFESSOR

LUIZ ROBERTO DANTE


Livre-docente em Educação Matemática pela Unesp – Rio Claro/SP.
Doutor em Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela
PUC/São Paulo.
Mestre em Matemática pela USP.
Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
(Sbem).
Ex-secretário executivo do Comitê Interamericano de Educação
Matemática (Ciaem).

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp
– Rio Claro/SP.
Autor de vários livros: Didática da resolução de problemas de
Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção
Aprendendo Sempre – Matemática (1o ao 5o ano); Tudo é Mate-
mática (6o ao 9o ano); Matemática – Contexto & Aplicações –
Volume único (Ensino Médio); Matemática – Contexto & Aplica-
ções – 3 volumes (Ensino Médio).

MÓDULO
MATEMÁTICA

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


(18 aulas)

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição


aulas 1 e 2 Páginas: 4 a 8

MÓDULO Relações fundamentais; relações


decorrentes das fundamentais
Relações trigonométricas e
Geometria espacial de posição objetivo
Conhecer as relações fundamentais e as decorrentes delas para
aplicá-las em exercícios.

Plano de aulas sugerido estratégias


Carga semanal de aulas: 4 Leia com os alunos o texto introdutório do capítulo (página 4).
Número total de aulas do módulo: 18 Escreva na lousa as relações fundamentais e as decorrentes delas.
Explique os exercícios resolvidos 1 a 6 (páginas 5 a 7).

tarefa para casa


Competências Habilidades Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 a 10 do “Para pra-
c Construir noções de c Identificar a relação de ticar” (página 18) e as atividades 1 a 3 do “Para aprimorar” (página 19).
variação de grandezas para dependência entre grandezas. Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
a compreensão da realidade c Identificar representações
juntamente com a classe.
e a solução de problemas do algébricas que expressem a
cotidiano. relação entre grandezas.
c Modelar e resolver problemas c Utilizar conhecimentos aula 3 Páginas: 8 e 9
que envolvam variáveis algébricos/geométricos como
socioeconômicas ou recurso para a construção de identidades trigonométricas
técnico-científicas usando argumentação.
representações algébricas. c Interpretar a localização objetivo
c Utilizar o conhecimento e a movimentação de
Identificar e demonstrar identidades trigonométricas.
geométrico para realizar a pessoas/objetos no espaço
leitura e a representação da tridimensional e sua estratégias
realidade e agir sobre ela. representação no espaço
bidimensional. Conceitue identidade trigonométrica.
c Identificar características de Explique os exercícios resolvidos 7 a 10 (página 9).
figuras planas ou espaciais. Discuta com os alunos o “Para refletir” da página 9.
tarefa para casa
Solicite à turma que faça em casa as atividades 11 e 12 do “Para
As competências e habilidades do Enem estão indicadas em praticar” (página 18).
questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
aos alunos que a utilidade deste “selo” é indicar o número da(s) juntamente com a classe.
competência(s) e habilidade(s) abordada(s) na questão, cuja
área de conhecimento está diferenciada por cores (Linguagens:
aulas 4 e 5 Páginas: 10 a 12
laranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: rosa; Ma-
temática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Referência equações trigonométricas; resolução de
do Enem está disponível no portal.
uma equação em intervalo dado
objetivos
1. Relações tRiGonométRicas Identificar equações trigonométricas do tipo sen x 5 a, cos x 5 a
e tg x 5 a e resolvê-las.
Objeto do conhecimento Resolver equações trigonométricas em um intervalo dado.
Conhecimentos geométricos.
Conhecimentos algébricos. estratégias
Conceitue equações trigonométricas dando exemplos.
Objeto específico
Informe que os tipos a serem estudados são sen x 5 a, cos x 5 a
Trigonometria do ângulo agudo.
e tg x 5 a.
Equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções
Explique os exercícios resolvidos 11 e 12 (páginas 10 e 11).
trigonométricas.
Explique os exercícios resolvidos 13 a 15 (página 12).

2 GUIA DO PROFESSOR
aula 6 Páginas: 13 a 15 2. GeometRia esPacial De PosiçÃo
equações do tipo sen a 5 sen b, Objeto do conhecimento
cos a 5 cos b, tg a 5 tg b Conhecimentos geométricos.
Conhecimentos algébricos/geométricos.
objetivo
Identificar equações trigonométricas do tipo sen a 5 sen b, Objeto espec’fico
cos a 5 cos b e tg a 5 tg b e resolvê-las. Características das figuras geométricas, planas e espaciais; compri-
mentos; posições de retas.
estratégias Retas; paralelismo e perpendicularidade.
Coloque na lousa três circunferências trigonométricas e mostre as rela-
ções sen a 5 sen b, cos a 5 cos b e tg a 5 tg b a que se pode chegar
aula 10 Páginas: 20 e 21
fazendo a redução ao 1o quadrante.
Explique os exercícios resolvidos 16 e 17 (página 14).
objetivo
tarefa para casa Revisar as posições relativas de pontos e retas de um mesmo plano
Solicite à turma que faça em casa as atividades 13 a 18 do “Para (Geometria de posição no plano).
praticar” (páginas 18 e 19).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões estratégias
juntamente com a classe. Leia com os alunos o texto de introdução.
Revise, desenhando na lousa, as relações entre um ponto e uma
aulas 7 e 8 Páginas: 16 a 18 reta, entre pontos, entre duas retas de um plano.
Mostre como serão representados ponto, reta e plano.
inequações trigonométricas Explique o que são axiomas ou postulados e teorema.
objetivo
Identificar inequações trigonométricas e resolvê-las. aula 11 Páginas: 21 e 22

estratégias Posições relativas: ponto e reta e ponto e


Conceitue inequações trigonométricas. plano; posições de pontos no espaço
Explique os exercícios resolvidos 18 e 19 (páginas 16 e 17). Para
objetivos
facilitar, utilize uma transparência com as circunferências trigo-
nométricas. Identificar posições relativas: ponto e reta e ponto e plano.
Identificar posições de pontos no espaço.
tarefa para casa
Solicite à turma que faça em casa as atividades 19 a 20 do “Para pra- estratégias
ticar” (página 19) e as atividades 4 e 5 do “Para aprimorar” (página 19). Mostre com exemplos as posições relativas: ponto e reta e ponto
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões e plano.
juntamente com a classe. Defina posições de pontos no espaço e ilustre com figuras.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
tarefa para casa
ReVisÃo
Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 e 2 do “Para pra-
aula 9 Páginas: 49 e 50 ticar” (páginas 45).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
objetivo juntamente com a classe.
Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos
estudados no capítulo. aula 12 Páginas: 23 a 27
MATEMÁTICA

estratégias Posições relativas de duas retas no espaço;


Proponha aos alunos que, em duplas, resolvam os exercícios 1 a posições relativas de dois planos no espaço
14 da “Revisão”.
Identifique os conteúdos sobre os quais ainda há dúvidas e resolva objetivos
os exercícios correspondentes na lousa. Identificar as posições relativas de duas retas no espaço.

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 3


Identificar as posições relativas de dois planos no espaço. aulas 15 e 16 Páginas: 32 a 39
Identificar quando um plano fica determinado.
Perpendicularismo no espaço
estratégias
objetivos
Utilizando a figura de um paralelepípedo, mostre aos alunos as po-
sições relativas de duas retas no espaço. Identificar retas perpendiculares e retas ortogonais.
Faça na lousa um esquema-resumo das posições de duas retas Identificar uma reta perpendicular a um plano e conhecer as pro-
no espaço. priedades desse perpendicularismo.
Desenhe um paralelepípedo na lousa e explique as posições relati- Identificar planos perpendiculares e conhecer as propriedades.
vas de dois planos no espaço.
estratégias
Faça um esquema-resumo das posições relativas de dois planos
no espaço. Desenhe um cubo e mostre aos alunos duas retas concorrentes
Explique com desenhos quando um plano fica determinado e es- e perpendiculares e duas retas concorrentes e não perpendiculares
creva na lousa um esquema-resumo. (oblíquas).
Desenhe dois cubos e mostre duas retas reversas e ortogonais
tarefa para casa e duas retas reversas não ortogonais. Faça o mesmo com a reta
Solicite à turma que faça em casa as atividades 3 a 6 do “Para e o plano perpendiculares, reta e plano oblíquos e com planos
praticar” (página 45) e as atividades 1 e 2 do “Para aprimorar” (pá- perpendiculares.
gina 47). Enuncie as quatro propriedades sobre perpendicularismo entre
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões reta e plano, mostre-as em figuras e escreva-as simbolicamente.
juntamente com a classe. Faça o mesmo com as duas propriedades sobre planos perpendi-
culares e com o teorema das três perpendiculares.
Apresente em figuras as consequências da definição de planos per-
aulas 13 e 14 Páginas: 27 a 32 pendiculares.

Posições relativas de uma reta e um plano; tarefa para casa


paralelismo no espaço Solicite à turma que faça em casa as atividades 10 a 12 do “Para
praticar” (página 46).
objetivos
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
Identificar retas paralelas, planos paralelos, reta e plano que não a juntamente com a classe.
contenha, paralelos.
Identificar fatos importantes do paralelismo. aula 17 Páginas: 40 a 44
Entender as propriedades do paralelismo.

estratégias Projeção ortogonal; distâncias


Desenhe um paralelepípedo na lousa e apresente aos alunos as objetivos
posições relativas de uma reta e um plano. Identificar projeções ortogonais.
Faça na lousa um esquema-resumo das posições relativas de uma Conhecer os vários tipos de distância.
reta r e um plano a no espaço.
Elabore um quadro-resumo sobre paralelismo no espaço: duas re- estratégias
tas distintas, dois planos distintos e uma reta e um plano que não a Explique com figuras a projeção ortogonal de um ponto sobre um
contenha. plano e de uma figura qualquer sobre um plano.
Explique os fatos relativos ao paralelismo. Apresente os dois casos particulares de projeção ortogonal.
Enuncie as cinco propriedades do paralelismo, mostre-as em figuras Explique, utilizando figuras, os sete tipos de medidas de distância.
e escreva-as simbolicamente. Desenhe um cubo e calcule os vários tipos de medidas de dis-
tância.
tarefa para casa
Solicite à turma que faça em casa as atividades 7 a 9 do “Para pra- tarefa para casa
ticar” (páginas 45 e 46) e as atividades 3 e 4 do “Para aprimorar” Solicite à turma que faça em casa as atividades 13 a 16 do “Para pra-
(página 48). ticar” (páginas 46 e 47) e a atividade 5 do “Para aprimorar” (página 48).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe. juntamente com a classe.

4 GUIA DO PROFESSOR
estratégias
ReVisÃo e mais enem
Proponha aos alunos que, em duplas, resolvam os exercícios 15 a
aula 18 Páginas: 50 a 55 27 da “Revisão. Identifique os conteúdos em que ainda há dúvidas e
resolva os exercícios correspondentes na lousa.
objetivos Leia o texto do “Mais Enem”. Proponha à classe a leitura e desen-
Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos volvimento das atividades.
estudados no capítulo. Em seguida, discuta as perguntas e faça a correção das questões.
Desenvolver habilidades e competências.
Apresentar conteúdos interdisciplinares.

ResPostas

caPÍtulo 1 – Relações 12. f(x) 5  sen x 1


sen x   cos x
; 1
1 
5
cos x   sen x sen x 
tRiGonométRicas sen x ? cos x 1 sen x sen x
5 ? 5
PaRa PRaticaR – páginas 18 e 19 cos x cos x 11
sen x ? ( cos x 11) sen x sen 2 x
1. 2 36 5 ? 5
25 cos x cos x 11 cos x
2. 2 2 2 sen x sen 2 x
g(x) 5 sen x ? 5
cos x cos x
3. 2 2
Logo, f(x) 5 g(x).

{
3
4. y 5
9 13. a) S 5 x [ R x 5 p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp, k [ Z
6 6 }
{
5. A 5 1
2 b) S 5 x [ R x 5 3p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp, k [ Z
4 4 }
6. y 5 9
4
7. 1o quadrante {
c) S 5 x [ R x 5
p
3
1 kp, k [ Z }
8. 1

9. y 5
1 1 cos2 x
{
d) S 5 x [ R x 5 7p 1 2kp ou x 5 11p 1 2kp, k [ Z
6 6 }
10. k 5 2
cos x
{ p
14. a) S 5 x [ R x 5 1 k ?
2p
6
, k [Z
3 }
sen 2x

11. a) cos x ? tg x ? cossec x 5 cos x ?


sen x
?
1
51
{
b) S 5 x [ R x 5 p 1 k ? p , k [ Z
4 2 }
b) tg x ? cos x 5
sen x
cos x sen x
? cos x 5 sen x
c) S 5 { p 7p 13p 19p 25p 31p
, , , , ,
12 12 12 12 12 12 }
{ }
cos x
p 2p p 2p

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
c) (1 1 sen x)(1 2 sen x) 5 1 2 sen2 x 5 cos2 x d) S 5 x [ R x 5 1k ? ou x 5 1 k? , k [Z
6 3 3 3

{
2
sen x 1 1 p p
d) f(x) 5 ? 5 5 sec2 x 5 x [R x 5 1 kp ou x 5 1 2kp ou
cos 2 x 2
sen x cos 2
x 15. a) SS 5
2 6

}
sen 2 x cos 2 x 1 sen 2 x 1
g(x) 5 1 + 5 5 5 sec2 x 5p
2
cos x cos 2 x cos 2 x x5 1 2kp , k [ Z
6
Como f(x) 5 g(x), está demonstrada a identidade.
{
b) S 5 x [ R x 5 kp ou x 5
p
2
1 2kp, k [ Z }
{ }
1 sen x 1 1 p 2p
e) f(x) 5 ? 5 ? c) S 5 x [ R x 5 1 kp ou x 5 1 kp, k [ Z
sen 2 x cos x sen x cos x 3 3
MATEMçTICA

{
cos x 1 1 1
g(x) 5 ?
sen x cos 2 x
5 ?
sen x cos x 5 x [ R x 5 p 1 2kp ou x 5 5p 1 2kp ou
d) S 5
6 6

Como f(x) 5 g(x) está demonstrada a identidade. x 5 3p 1 2kp, k [ Z


2 }

Relações trigonométricas e Geometria espacial de posição 5


 p 1 2kp k [ Z  página 10
16. a) S 5  x [ R x 5 kp ou 5 6 
 3  Porque a variável não está na medida do arco ou do ângulo.

b) S 5 x [ R { p
x 5 1 kp, k [ Z
2 }
c) S 5 { x [ R | x 5 kp, k [ Z}
caPÍtulo 2 – GeometRia esPacial De
PosiçÃo
{
d) S 5 x [ R x 5
p
4
1 kp, k [ Z } PaRa PRaticaR – páginas 45 a 47

{
17. S 5 2p , 2 2p
3 3 } 1. a) São pontos tais que não exista reta que os contenha simulta-
neamente.
18. a. b) São pontos tais que não exista plano que os contenha simul-
{
19. a) S 5 x [ R
p , x , 3p
4 4 } taneamente.
2. V – F – F – V – V – V – F – V – F – V
b) S 5 { x [ R 0 < x , p ou 7p , x < 2p } 3. F – V – F – V – F
4 4
4. F – F – V – V – F – F
c) S 5 x [ R { p
2
, x ,
3p
4
ou
3p
2
, x,
7p
4 } 5. F – F – F – V – F – V – V
6. a) Planos secantes
d) S 5 x [ R { 0 < x < p ou 5p < x < p
6 6 } b)
c)
p(ABJI) e p(ADGI)
p(BCHJ)

e) S 5 x [ R { p ø x ø p ou 3p ø x ø 5p
3 2 2 3 } d)
e)
CH
Não
7. a) Paralela
{
f) S 5 x [R
p , x , p ou 5p , x , 3p
4 2 4 2 } b)
c)
Está contida no plano.
É oblíqua ao plano.

g) S 5 { x [ R }
5p , x , 7p d) Uma possível solução: AC e BC estão furando o plano ABED.
6 6 e) p(ACFD) e p(DEF)
f) Paralelas
h) S 5 { x [ R 0 , x , p ou p , x , 4p } g) Concorrentes
3 3 h) Reversas
8. c.
20. a) S 5 { x [ R }
p 1 kp , x , p 1 kp
2 9. b.

b) S 5 x [ R { x
8
p
1k ? , x ,
2
p
4
1k ?
p
2 } 10. a) p(ABCD)
b) Algumas soluções possíveis: p(ABCD) e AD; p(EFGH) e FG;
p(ADHE) e EH.
c) S 5 x [ R { p 1 2kp < x < 5p 1 2kp
9 3 9 3 } c) p(CDHG)
d) p(ABFE) ou p(DCGH)
e) Paralela
f ) p(CDHG)
PaRa aPRimoRaR – página 19 g) BF ou CG
11. c.
1. 2
3 12. c.
2. 12
13. V – F – F – V – V – V
3. c.
14. a, c, d.
4. d.
{ p
5. S 5 x [ R 2 , x ,
p
ou
4
p
, x ,
p
6 6 4 } 15. a) CD
b) AE
c) DH
PaRa ReFletiR d) AB
página 9 e) CD
f ) AD
x ? p 1 kp, k [ Z
2 g) AB

6 GUIA DO PROFESSOR
h) FG página 38
i) DH 1a propriedade:

}
j) FG
r ⊥b
k) BF a⊥b
⇒ r , a ou r // a
l) DH
2a propriedade:

}
16. a) HI a >b 5 r
b) GH g⊥ aeg⊥b ⇒g⊥r
c) AM, em que M é o ponto médio de GH.
página 41
É a própria reta r.
PaRa aPRimoRaR – páginas 47 e 48
Quando P [ r.
1. b.
página 42
2. a.
0
3. d.
0
4. c. Quando os planos são coincidentes.
5. e.
página 43

PaRa ReFletiR Não.


Por um ponto P qualquer de s traçamos r9 // r (essa reta existe,
página 21 por um teorema já demonstrado).
X [ r; X Ó s r’ // s, pois s não é paralela a r, logo r’ e s são concorrentes e,
M [ a; M [ b; G [ a; G Ó b portanto, determinam um plano. Seja a esse plano.
a // r, pois contém r’, que é paralela a r (condição necessária e
página 22 suficiente de paralelismo entre reta e plano).
3 pontos Logo, a é a solução.
No item b, a distância entre F e H é a diagonal de um quadrado
página 23
de lado 3. Logo, mede 3 2 .
Não existe um plano que contém AC e FH. Portanto, elas são re- No item c, a distância entre E e B é a hipotenusa do triângulo
versas. EBG, cujos catetos medem 3 2 e 3. Logo, mede 3 3 .

página 29

Se forem coplanares, as retas podem ser concorrentes (perpen- ReVisÃo


diculares ou não). Se não forem coplanares, serão retas reversas
(ortogonais ou não). páginas 49 a 52

São planos secantes (concorrentes). 1. 2


2. c.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A reta está contida no plano ou a reta intersecta o plano num
ponto.
{
3. S 5 2 p , p
6 6 }
página 32 4. a) sen α 5 3
5
As retas s e t formam dois ângulos de 45° e dois de 135°. b) 2p 5 (40 1 4 10 ) cm.

página 33
5. d.
6. c.
a e b são reversas pois não há um plano que passe pelas duas
7. b.
retas. a e b são ortogonais porque existe uma reta paralela a a que
é perpendicular a b (c, por exemplo). 8. c.
MATEMÁTICA

9. a) 10 de janeiro
a e b são reversas porque não há um plano que passe pelas duas
b) 243 dias
retas. c // a, mas c b. Logo, a e b não são ortogonais.
10. a) R$ 3,50 e R$ 1,90
A reta r é reversa ortogonal às retas de a que não passam por P. b) t 5 131 ou t 5 251

Rela•›es trigonomŽtricas e Geometria espacial de posi•‹o 7


11. e. 18. e.
12. c. 19. 02 1 16 5 18
13. c. 20. a.
14. c.
21. d.
15. F – V – V – V – F – F – V – V – F
22. d.
16. F – V – V – V – V
23. 01 1 04 1 08 1 16 5 29
17. a) Paralelas
b) Reversas 24. 01 1 08 5 09
c) Ortogonais
d) Reversas 25. d.
e) Perpendiculares 26. c.
f) Reversas
g) Paralelas 27. c.

ReFeRÊncias BiBlioGRÁFicas
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1-2. (Coleção do Professor de Matemática)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
______. Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1 - 36.

8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da
atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da
fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas
motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente.
A águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus) é uma ave de rapina de grande porte que
pode pesar até 3 kg e atingir 85 cm de comprimento. Seus hábitos alimentares não
são muito conhecidos, mas existem informações de que ela se alimenta de anfíbios,
répteis, mamíferos e aves. Essa espécie pode ser encontrada nos seguintes países da
América do Sul: Paraguai, Brasil, Bolívia e Argentina. No Brasil, está presente em áreas
abertas de Cerrado e Caatinga. A destruição do seu hábitat pela agropecuária e a caça
ilegal são os principais fatores que ameaçam essa espécie de extinção.

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