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ENSINO MÉDIO

12
PROFESSOR MateMática GeoMetria e triGonoMetria
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

GEOMETRIA ANALÍTICA: A CIRCUNFERÊNCIA E


SECÇÕES CÔNICAS
1 A circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Definição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Equação da circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Posições relativas de um ponto e
uma circunferência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Posições relativas de uma reta e
uma circunferência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Posições relativas de duas circunferências . . . . . . . . . .17
Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
2 Secções cônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Parábola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
Elipse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
Hipérbole . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
MATEMÁTICA

Reconhecimento de cônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51


Outras aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .54
Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
2135937 (PR)
MÓDULO
Geometria analítica:
a circunferência e
secções cônicas

Arcos polilobados, no palácio de La Aljafería, Saragoça, Espanha.


O arco polilobado é formado pela união de vários segmentos circula-
res, obtidos por meio de circunferências.
DEA/W. BUSS/GETTY IMAGES
REFLETINDO SOBRE A IMAGEM
Circunferências estão presentes em nossa
vida em quase tudo e a todo momento. No
cotidiano, as propriedades da circunferência
são aplicadas sem que necessariamente se
tenha consciência delas, como na construção
de poços e arcos arquitetônicos. De forma
semelhante, também podemos encontrar
conexões entre diversos elementos do nos-
so cotidiano e secções cônicas. A antena pa-
rabólica, concentra os sinais de transmissão
capturados e os amplia, tem o formato de
uma parábola.
Você sabe quais são as secções cônicas? E
como representar geometricamente uma cir-
cunferência?
CAPÍTULO

1 A circunferência

Veja, no Guia do Professor, o quadro de competências e habilidades desenvolvidas neste m—dulo.

Objetivos: Em Geometria analítica, a Álgebra e a Geometria se integram. Assim, problemas de Geometria


são resolvidos por processos algébricos, e relações algébricas são interpretadas geometricamente.
c Identificar os tipos Lembre-se, por exemplo, de que:
de equação da a equação 3x 1 2y 2 5 5 0 representa uma reta;
circunferência. um ponto do plano pode ser representado pelo par ordenado (4, 23);
o ponto (4, 27) pertence à reta representada por y 5 22x 1 1;
c Reconhecer as
y
posições relativas entre a reta que corta os eixos em (5, 0) e (0, 3) tem equação x 1 5 1.
ponto e circunferência. 5 3
Neste capítulo, o lugar geométrico estudado será a circunferência. Vamos associar cada circun-
c Reconhecer as ferência a uma equação e, a partir daí, estudar suas propriedades geométricas.
posições relativas entre
reta e circunferência.
DEFINIÇÃO
c Reconhecer as Sabemos, pela Geometria plana, que circunferência é o conjunto de todos os pontos de um
posições relativas entre plano equidistantes de um ponto fixo.
duas circunferências.
B
Ra
)
io
A
Raio (r
(r)

O
(r)
Raio

PARA
REFLETIR C

Podemos nos referir ao raio como O ponto fixo chama-se centro da circunferência (na figura, o ponto O), e a distância do centro
o segmento de reta que o repre- ao ponto fixo é denominada raio da circunferência (na figura, OA 5 OB 5 OC 5 r).
senta ou por meio da sua medida.

EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
Considerando determinada situação em que a distância entre os pontos P(x, y) e A(5, 3) é igual
a 2, qual será a relação que se pode estabelecer entre x e y?
y P(x, y)

2
2
3
A
2

0 5 x

Calculando a distância entre P e A, temos:


d(P, A) 5 ( x 2 5)2 1 ( y 2 3)2
Como d(P, A) 5 2, então:

( x2 5)2 1 ( y 2 3)2 5 2 ⇒ (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 4 ⇒ x2 1 y2 2 10x 2 6y 1 30 5 0

4 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Logo, a relação estabelecida é:

(x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 4 ou x2 1 y2 2 10x 2 6y 1 30 5 0

O conjunto dos pontos P(x, y) que estão situados a uma distância 2 do ponto A(5, 3) é a cir-
cunferência de centro A(5, 3) e raio 2. Assim, a relação (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 4 é satisfeita por todos os
pontos P(x, y) da circunferência de centro A(5, 3) e raio 2. Dizemos então que (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 4
é a equação dessa circunferência.
Agora, genericamente, considerando O(a, b) o centro, r o raio e P(x, y) um ponto da circunfe-
rência, temos:

d(P, O) 5 ( x 2 a )2 1 ( y 2 b )2 5 r ⇒ (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2


y
r
b O(a, b)

0 a x

Daí podemos escrever que uma circunferência de centro O(a, b) e raio r tem equação:

(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2 PARA


REFLETIR

No caso particular de o centro


Equação normal da circunferência da circunferência estar na origem,
Ao desenvolver a equação da circunferência (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2, obtemos o que se chama ou seja, a 5 b 5 0, a equação da
de equação normal ou geral da circunferência: circunferência é x2 1 y2 5 r2.
x2 2 2ax 1 a2 1 y2 2 2by 1 b2 2 r2 5 0 ⇒

⇒ x2 1 y2 2 2ax 2 2by 1 (a2 1 b2 2 r2) 5 0

É muito comum na prática que as circunferências sejam representadas por sua equação geral,
como a circunferência x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 4 5 0. À primeira vista, essa equação não nos permite
identificar nem o centro nem o raio da circunferência em questão. Precisamos, portanto, aprender a
obter o raio e o centro de uma circunferência a partir de sua equação normal. Temos dois métodos
que podem ser utilizados:

1o) Método de completar quadrados

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Nesse método, o objetivo é obter os quadrados perfeitos (x 2 a)2 e (y 2 b)2 a partir das in-
formações apresentadas na equação normal. Vejamos como ele funciona com a equação normal
x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 4 5 0:
agrupam-se na equação normal os termos em x e os termos em y, isolando no outro membro o
termo independente. É interessante deixar um espaço depois dos termos em x e dos termos em
y, e dois espaços no outro termo:
x2 2 2x 1 1 y2 1 4y 1 541 1
somam-se a ambos os termos da equação valores convenientes, de modo que os termos em x
e os termos em y se transformem, cada qual, em um quadrado perfeito. Na prática, usamos os
MATEMÁTICA

espaços vagos para escrever esses números. O número que completa o quadrado perfeito em x é
o quadrado da metade do coeficiente de x, se o coeficiente de x2 for 1. Assim, como o coeficiente
de x é 22, metade de 22 é 21 e o quadrado de 21 é 1, somamos 1 em ambos os membros:
x2 2 2x 1 1 1 y2 1 4y 1 ____ 5 4 1 1 1 ____

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 5


Do mesmo modo, o número que completa o quadrado perfeito em y é o quadrado da metade
do coeficiente de y, se o coeficiente de y2 for 1. Assim, como o coeficiente de y é 4, metade de 4 é 2
e o quadrado de 2 é 4, somamos 4 em ambos os membros:
x2 2 2x 1 1 1 y2 1 4y 1 4 5 4 1 1 1 4
Assim, temos os seguintes quadrados perfeitos:
2
242
1x444 14311 y1444
2x444 2
1424y4441443 5 4144
142
11
44443
( x –1)
2
1 ( y+2 ) 5 3 2

Portanto, a equação x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 4 5 0 representa uma circunferência de centro (1, 22)


e raio 3.
Observação:
Se os coeficientes de x2 e y2 não forem 1, basta dividir toda a equação normal por um número
conveniente de forma a torná-los 1.
2o) Método da comparação
Nesse método, devemos comparar os coeficientes dos termos das duas equações, a equação
dada e a teórica:
x2 1 y2 2 2ax 2 2by 1 (a2 1 b2 2 r2) 5 x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 4
Assim:
22a 5 22 ⇒ a 5 1
22b 5 4 ⇒ b 5 22
a2 1 b2 2 r2 5 24 ⇒ 12 1 (22)2 2 r2 5 24 ⇒ 1 1 4 2 r2 5 24 ⇒ r2 5 9 ⇒ r 5 3 (não
existe raio negativo)
Então, o centro da circunferência é (1, 22) e o raio é 3.
O método de completar quadrados não exige a memorização da forma teórica da equação
normal e oferece a possibilidade de trabalhar da mesma maneira com outras equações (não só a da
circunferência). Mas fica a seu critério a escolha do método para resolver os exercícios.

Condições de existência
Consideremos a equação genérica Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0. Para que ela represente
uma circunferência, é necessário que sejam atendidas três condições:
1a condição:
A 5 B Þ 0, ou seja, o coeficiente de x2 tem de ser igual ao coeficiente de y2.
2a condição:
C 5 0, ou seja, não pode existir o produto xy.
3a condição:
D2 1 E2 2 4AF . 0, assim garantimos que o raio é raiz de um número positivo e, portanto,
um número real.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Determine a equação de uma circunferência com centro no ponto O(23, 1) e raio 3.

RESOLUÇÃO: PARA
Pelo problema, temos a 5 23, b 5 1 e r 5 3. REFLETIR
Usando a equação: (x 1 3)2 1 (y 2 1)2 5 9 é a equa-
(x 2 a) 1 (y 2 b) 5 r ⇒ (x 1 3) 1 (y 2 1) 5 3 ⇒ x 1 y 1 6x 2 2y 1 1 5 0
2 2 2 2 2 2 2 2 ção da circunferência na forma
reduzida e x2 1 y2 1 6x 2 2y 1 1 5
Logo, a equação é (x 1 3)2 1 (y 2 1)2 5 9 ou x2 1 y2 1 6x 2 2y 1 1 5 0. 5 0 é a equação na forma geral.

6 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


2 Determine a equação da circunferência com centro no ponto 4 A equação x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0 representa uma circunfe-
A(1, 22) e que passa pelo ponto P(2, 3). rência? Em caso afirmativo, dê as coordenadas do centro e o raio.

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
y P
3
x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0 ⇒ x2 1 2x 1 y2 2 2y 5
r 5 26 ⇒ x2 1 2x 1 1 1 y2 2 2y 1 1 5 26 1 1 1 1 ⇒
1
⇒ (x 1 1)2 1 (y 2 1)2 5 24
0 2 x
–2 Como (x 1 1)2 é sempre positivo ou nulo, bem como (y 2 1)2,
A
a soma (x 1 1)2 1 (y 2 1)2 nunca é negativa; então, não há
ponto que satisfaça a relação (x 1 1)2 1 (y 2 1)2 5 24.
Logo, a equação x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0 não representa
uma circunferência.
Pela figura, r 5 d(P, A). Então:
d(P, A) 5 ( 2 2 1) 1 ( 3 1 2 ) 5 1 1 25 5
2 2
Devemos sempre lembrar que:
5 26 ⇒ r 5 26 Uma equação nas variáveis x e y representa uma circun-
Pela equação (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2, temos: ferência se, e somente se, puder ser escrita na forma:
(x 2 1)2 1 (y 1 2)2 5 ( 26 ) ⇒ (x 2 1)2 1 (y 1 2)2 5 26 ⇒
2 (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2
⇒ x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 21 5 0 com a [ R, b [ R, r [ R e r . 0.
Portanto, a equação é (x 2 1)2 1 (y 1 2)2 5 26 ou x2 1 y2 2 2x 1
1 4y 2 21 5 0. Outra resolução:
Em x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0, temos A 5 B 5 1, C 5 0,
Generalizando: em uma circunferência de centro C(a, b) D 5 2, E 5 22 e F 5 6.
e raio r, seus pontos satisfazem a equação A 3a condição não é atendida, pois
(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2. Reciprocamente, uma equação
(2)2 1 (22)2 2 4 ? 1 ? 6 5 216.
de variáveis x e y escrita nessa forma representa uma
circunferência de centro C(a, b) e raio r . 0. Logo, a equação não representa uma circunferência.

5 Obtenha o raio e o centro da circunferência


3 Verifique se a equação x 1 y 2 4x 2 8y 1 19 5 0 representa
2 2
x2 1 y2 1 6x 2 4y 2 12 5 0.
uma circunferência.
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:

Usando o processo de completar quadrados e lembrando Pelo método de completar quadrados:


que x2 2 2ax 1 a2 5 (x 2 a)2, temos: x2 1 6x 1 1 y2 2 4y 1 5 12 1 1
x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 19 5 0 ⇒ x2 2 4x 1 1 y2 2 8y 1
x 2 1 6x19 1 y 2 2 4y1 4 5 12 1 9 1 4
1 5 219 1 1 ⇒ 14243 14243 14243
(x 1 3)2 1 (y 2 2)2 5 52
1 163 ⇒

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
⇒ x14444
2
22 1 43 1 y14444
4x4444 2
248y 1 163 52
244444 19 12444444
144444 Portanto, a equação x2 1 y2 1 6x 2 4y 2 12 5 0 representa
⇒ (x 2 2)2 1 (y 2 4) 2
5 1 ⇒ uma circunferência de centro C (23, 2) e raio 5.
⇒ (x 2 2)2 1 (y 2 4)2 5 12 Pelo método da comparação:
Logo, a equação representa uma circunferência de centro
C(2, 4) e raio 1. x2 1 y2 2 2ax 2 2by 1 (a2 1 b2 2 r2) 5 x2 1 y2 1 6x 2 4y 2
2 12 5 0 (circunferência de centro (a, b) e raio r)
Outra resolução:
22a 5 6 ⇒ a 5 23
Em x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 19 5 0, temos A 5 B 5 1, C 5 0, 22b 5 24 ⇒ b 5 2
D 5 24, E 5 28 e F 5 19.
Assim, atendemos às três condições de existência: a2 1 b2 2 r2 5 212 ⇒ (23)2 1 22 2 r2 5 2 12 ⇒
MATEMÁTICA

1a) A 5 B . 0, pois A 5 B 5 1. ⇒ 9 1 4 2 r2 5 212 ⇒ r2 5 25 ⇒ r 5 5 (não existe raio


2a) C 5 0. negativo)
3a) D2 1 E2 2 4AF . 0, pois (24)2 1 (28)2 2 4 ? 1 ? 19 5 4. Então, o centro da circunferência é (23, 2) e o raio é 5.
Logo, a equação dada representa uma circunferência.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 7


As competências e habilidades do Enem estão indicadas em questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique aos alunos que a utilidade deste
“selo” é indicar o número da(s) competência(s) e habilidade(s) abordada(s) na questão, cuja área de conhecimento está diferenciada por cores (Linguagens: la-
ranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: rosa; Matemática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Referência do Enem está disponível no portal.

PARA CONSTRUIR

Então, o centro da circunferência é (23, 2) e o raio é 5. 2 (UFSM-RS) Uma antena de telefone celular rural cobre uma
região circular de área igual a 900p km2. Essa antena está lo-
1 Dê as coordenadas do centro e o raio das circunferências re- m
Ene-2
C 7
H- calizada no centro da região circular e sua posição no sistema
m
Ene-2
presentadas pelas equações:
C 7 cartesiano, com medidas em quilômetros, é o ponto (0, 10).
H- a) (x 1 2)2 1 (y 1 6)2 5 5 m
Ene-2
C 8 Assim, a equação da circunferência que delimita a região cir-
C(22, 26) e r 5 5 H-
m
Ene-5 cular é: a
C 1
H-2 m
Ene-2
C 9
a) x 2 1 y 2 2 20y 2 800 5 0.
b) x2 1 (y 2 4)2 5 1 H-
C(0, 4) e r 5 1
b) x 2 1 y 2 2 20y 1 70 5 0.
m
Ene-5
c) x 2 1 y 2 2 20x 2 800 5 0.
C 2
H-2 d) x 2 1 y 2 2 20y 2 70 5 0.
c) x 1 y 2 6x 1 8y 1 5 5 0
2 2

x2 1 y2 2 6x 1 8y 1 5 5 0 ⇒ x2 2 6x 1 y2 1 8y 5 25 ⇒ e) x 2 1 y 2 5 900.
⇒ x2 2 6x 1 9 1 y2 1 8y 1 16 5 25 1 9 1 16 ⇒ Admitindo que r seja o raio da circunferência, temos:
⇒ (x 2 3)2 1 (y 1 4)2 5 20 p ? r 2 5 900 ? p ⇒ r 5 30, portanto, a equação da circunferência
será dada por:
Logo, o centro é C(3, 24) e o raio é r 5 20.
(x 2 0)2 1 (y 2 10)2 5 302 ⇒ x 2 1 y 2 2 20y 2 800 5 0

d) x2 1 y2 2 4y 5 0 3 (Uema) Um fabricante de brinquedos utiliza material recicla-


x2 1 y2 2 4y 5 0 ⇒ x2 1 y2 2 4y 1 4 5 4 ⇒
⇒ (x 2 0)2 1 (y 2 2)2 5 4 m do: garrafas, latinhas e outros. Um dos brinquedos despertou
Ene-2
C 7
Logo, o centro é C(0, 2) e o raio é r 5 2. H- a atenção de um estudante de Geometria, por ser confec-
cionado da seguinte forma: amarra-se um barbante em um
m
Ene-2 bico de garrafa PET cortada e, na extremidade, cola-se uma
C 8
H-
bola de plástico que, ao girar em torno do bico, forma uma
e) x2 1 y2 2 2x 2 2y 5 0 m circunferência. O estudante representou-a no sistema por
Ene-2
x2 1 y2 2 2x 2 2y 5 0 ⇒ x2 2 2x 1 y2 2 2y 5 0 ⇒ C 9
H-
⇒ x2 2 2x 1 1 1 y2 2 2y 1 1 5 1 1 1 ⇒
coordenadas cartesianas, conforme a figura a seguir:
⇒ (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 2 m y
Ene-5
Logo, o centro é C(1, 1) e o raio é r 5 2. C 2
H-2

C(3, 4)
f ) x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 16 5 0
x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 16 5 0 ⇒ x2 2 4x 1 y2 2 8y 5 216 ⇒
⇒ x2 2 4x 1 4 1 y2 2 8y 1 16 5 216 1 4 1 16 ⇒ x
⇒ (x 2 2)2 1 (y 2 4)2 5 4
Logo, o centro é C(2, 4) e o raio é r 5 2.

Considerando o tamanho do barbante igual a 6 unidades de


comprimento (u.c.) e o bico centrado no ponto (3, 4), a equa-
g) x2 1 y2 1 12x 2 4y 2 9 5 0 ção que representa a circunferência é igual a: a
x2 1 y2 1 12x 2 4y 2 9 5 0 ⇒ x2 1 12x 1 y2 2 4y 5 9 ⇒ a) x 2 1 y 2 2 6x 2 8y 2 11 5 0
⇒ x2 1 12x 1 36 1 y2 2 4y 1 4 5 9 1 36 1 4 ⇒ b) x 2 1 y 2 1 6x 1 8y 2 11 5 0
⇒ (x 1 6)2 1 (y 2 2)2 5 49
Logo, o centro é C(26, 2) e o raio é r 5 7. c) x 2 1 y 2 1 6x 1 8y 1 11 5 0
d) x 2 1 y 2 2 6x 2 8y 1 11 5 0
e) x 2 1 y 2 2 8x 2 6y 2 11 5 0
Equação da circunferência de centro C ( 3, 4 ) e raio 6:
h) x2 1 y2 1 8x 1 11 5 0 ( x 2 3) 1 ( y 2 4 ) 5 6 2
2 2

x2 1 y2 1 8x 1 11 5 0 ⇒ x2 1 8x 1 y2 5 211 ⇒ x 2 1 y 2 2 6x 2 8y 1 25 2 36 5 0
⇒ x2 1 8x 1 16 1 y2 5 211 1 16 ⇒ (x 1 4)2 1 (y 2 0)2 5 5
x 2 1 y 2 2 6x 2 8y 2 11 5 0
Logo, o centro é C(24, 0) e o raio é r 5 5.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 e 2 Para aprimorar: 1 e 2

8 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


POSIÇÕES RELATIVAS DE UM PONTO E UMA
CIRCUNFERÊNCIA
Quando temos um ponto P(x1, y1) e uma circunferência λ, de centro C(a, b) e raio r, as possíveis
posições relativas de P e λ são:
1a) O ponto pertence à circunferência:
P
λ
d
C

Nesse caso, as coordenadas do ponto devem satisfazer a equação da circunferência, e a distância


d entre P e C é igual a r.
2a) O ponto é interno à circunferência:
λ
P
d
C

Nesse caso, a distância d do ponto ao centro é menor que o raio.


3a) O ponto é externo à circunferência:
λ
P
d
C

Nesse caso, a distância d do ponto ao centro é maior que o raio.


Considerando que a equação da circunferência (reduzida ou geral) é obtida a partir da condição
d(P, C) 5 r, podemos escrever:
d(P, C) 5 r ⇔ (x1 2 a)2 1 (y1 2 b)2 5 r2 ⇔ (x1 2 a)2 1 (y1 2 b)2 2 r2 5 0 ⇔ P [ λ.
d(P, C) , r ⇔ (x1 2 a)2 1 (y1 2 b)2 , r2 ⇔ (x1 2 a)2 1 (y1 2 b)2 2 r2 , 0 ⇔ P é interno a λ.
d(P, C) . r ⇔ (x1 2 a)2 1 (y1 2 b)2 . r2 ⇔ (x1 2 a)2 1 (y1 2 b)2 2 r2 . 0 ⇔ P é externo a λ.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

6 Dê a posição do ponto P relativa à circunferência λ nos se- c) P(4, 3) e λ: x2 1 y2 5 36


guintes casos: Substituindo:
42 1 32 2 36 5 16 1 9 2 36 5 211 , 0
a) P(3, 2) e λ: x2 1 y2 2 6x 1 5 5 0

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Então, P é interno a λ.
b) P(5, 21) e λ: x2 1 y2 2 6x 2 2y 1 8 5 0 d) P(22, 23) e λ: (x 1 1)2 1 (y 1 4)2 5 ( 5 )
2

c) P(4, 3) e λ: x2 1 y2 5 36 Substituindo:
d) P(22, 23) e λ: (x 1 1)2 1 (y 1 4)2 5 ( 5 ) (22 1 1)2 1 (23 1 4)2 2 ( 5 ) 5 1 1 1 2 5 5 23 , 0
2 2

Então, P é interno a λ.
RESOLUÇÃO:
7 Determine a equação da circunferência circunscrita ao triân-
a) P(3, 2) e λ: x2 1 y2 2 6x 1 5 5 0
gulo de vértices A(1, 2), B(0, 3) e C(27, 24).
Substituindo:
32 1 22 2 6 ? 3 1 5 5 9 1 4 2 18 1 5 5 18 2 18 5 0 RESOLUÇÃO:
Então, P [ λ. A equação da circunferência λ é:
b) P(5, 21) e λ: x2 1 y2 2 6x 2 2y 1 8 5 0
MATEMÁTICA

(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2.


Substituindo:
A(1, 2) [ λ: (1 2 a)2 1 (2 2 b)2 5 r2 (I)
52 1 (21)2 2 6 ? 5 2 2(21) 1 8 5 25 1 1 2 30 1 2 1 8 5
5 36 2 30 5 6 . 0 B(0, 3) [ λ: (0 2 a)2 1 (3 2 b)2 5 r2 (II)
Então, P é externo a λ. C(27, 24) [ λ: (27 2 a)2 1 (24 2 b)2 5 r2 (III)

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 9


Igualando (I) e (II), temos: Então, a reta que passa por M com coeficiente angular m2 5 1 é:
1 2 2a 1 a2 1 4 2 4b 1 b2 5 a2 1 9 2 6b 1 b2 ⇒ 22a 1 2b 5 5 5 1 x 2 1 
y2 ⇒ 2y 2 5 5 2x 21 ⇒ 2x 2 2y 1 4 5 0 ⇒
5 4 ⇒ 2a 1 b 5 2 2  2
Igualando (II) e (III), temos: ⇒x2y1250
a2 1 9 2 6b 1 b2 5 49 1 14a 1 a2 1 16 1 8b 1 b2 ⇒ 214a 2 Mediatriz do lado BC:
2 14b 5 56 ⇒ a 1 b 5 24 24 2 3
Coeficiente angular da reta BC: m3 5 51
Resolvendo o sistema
a 5 23 e b 5 21.
{2a 1 b 5 2
a 1 b 5 24
, encontramos
27 2 0

m3
1 1
Coeficiente angular da mediatriz de BC: m4 5 2 5 2 5 21
1
Assim, λ: (x 1 3)2 1 (y 1 1)2 5 r2.
Para encontrar o valor de r podemos usar a equação (I):
Ponto médio de BC: N 2 , 2
7
(
2 2
1
)
(1 2 a)2 1 (2 2 b)2 5 r2 ⇒ (1 1 3)2 1 (2 1 1)2 5 r2 ⇒ r2 5 25 Então, a reta que passa por N com coeficiente angular m4 5
Portanto, a equação procurada é (x 1 3)2 1 (y 1 1)2 5 25. 5 21 é:

Outra resolu•‹o: y 1 1 5 21 x 1 7  ⇒ 2y 1 1 5 22x 2 7 ⇒ 2x 1 2y 1 8 5


2  2
Da Geometria plana, lembramos que o centro da circunfe- 50⇒x1y1450
rência circunscrita a um triângulo é o circuncentro, ou seja, é Centro O da circunferência:
o encontro das mediatrizes do triângulo. Então, vamos obter A intersecção das duas mediatrizes (que são retas concor-

{
a equação de duas mediatrizes e o ponto de intersecção de- x2y1250
las. O centro da circunferência será esse ponto e o raio será a rentes) é obtida pela resolução do sistema .
x1y1450
distância do centro a um dos três vértices. Resolvendo esse sistema, encontramos x 5 23 e y 5 21.
Mediatriz do lado AB:
Logo, O(23, 21).
322
Coeficiente angular da reta AB: m1 5 5 21 Raio da circunferência:
021
Distância do centro ao vértice B (poderia ser qualquer um
1 52 1 51
Coeficiente angular da mediatriz de AB: m2 5 2 dos três vértices):
m1 21
d(O, B) 5 (23 2 0) 1 (21 2 3) 5 9 1 16 5 5
2 2

 
Ponto médio de AB: M  1 , 5  Portanto, raio 5 5.
2 2
Então, a equação procurada é (x 1 3)2 1 (y 1 1)2 5 25.

PARA CONSTRUIR

4 Verifique entre os pontos A(0, 3), B(7, 2) e C(21, 3) quais per- 5 O centro de uma circunferência é o ponto médio de AB, sen-
m
tencem à circunferência de equação (x 2 3)2 1 (y 1 1)2 5 25. m
do A(2, 25) e B(22, 23). Se o raio dessa circunferência é 2,
Ene-2 Ene-2
C 7 (x 2 3)2 1 (y 1 1)2 5 25 é a equação da circunferência. C 7
H-
determine a sua equação.
H-
A(0, 3): (0 2 3)2 1 (3 1 1)2 5 9 1 16 5 25 ⇒ Cálculo do centro C da circunferência:
m ⇒ A [ circunferência m  x 1 x B y A 1 yB 
Ene-2
C 8 B(7, 2): (7 2 3)2 1 (2 1 1)2 5 16 1 9 5 25 ⇒
Ene-2
C 8 C A ,  ⇒ C  2 2 2 , 25 2 3  ⇒ C(0, 24)
H- H-  2 2   2 2 
⇒ B [ circunferência
C(21, 3): (21 2 3)2 1 (3 1 1)2 5 16 1 16 5 32 Þ 25 ⇒ Então, a 5 0 e b 5 24.
m m
Ene-5 Ene-5 Equação da circunferência de raio r 5 2 e centro C(0, 24):
C 2 ⇒ C î circunferência C 2
H-2 H-2
(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2 ⇒ (x 2 0)2 1 (y 1 4)2 5 ( 2 )2 ⇒ x2 1
1 (y 1 4)2 5 2

10 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


6 (UFSC − Adaptada) Até a Primeira Guerra Mundial, os pilotos dos aviões só se comunicavam com o pessoal de terra por meio
m
Ene-2
de bandeiras e luzes coloridas a curta distância. Na Grande Guerra, os especialistas americanos desenvolveram um sistema
C 7
H- de radiotelégrafos capaz de orientar todo o tráfego aéreo em um raio de 200 quilômetros, dando origem às primeiras torres
m
de controle. Considere que uma torre de controle está situada no ponto T(100, 100 3) de um plano cartesiano, em que cada
Ene-2
C 8 unidade corresponde a 1 km, e que seu alcance é de 200 km.
H -

Disponível em: ,http://infograficos.estadao.com.br/public/especiais/100-anos-primeira-guerra-mundial..


m
Ene-2 Acesso em: 14 out. 2014. Adaptado.
C 9
H-
a) Determine, indicando a unidade de medida, a área de cobertura da torre de controle. (Use p . 3,14.)
m
Ene-5 A área pedida é igual a p ? 2002 . 3,14 ? 40 000 5 125 600 km2.
C 2
H2
-

b) Determine a equação geral da circunferência que representa a linha limite de cobertura da torre de controle.
Tem-se que a equação geral da circunferência que representa a linha limite de cobertura da torre de controle é:
(x 2 100)2 1 (y 2 100 3)2 5 2002 ⇔ x 2 1 y 2 2 200x 2 200 3y 5 0.

c) Determine, apresentando os cálculos, se o ponto P(1, 3), localizado no mesmo plano cartesiano da torre de controle, pertence
ou não pertence à área de cobertura dessa torre de controle.
Seja f : R 2 → R, dada por f(x, y) 5 x 2 1 y 2 2 200x 2 200 3y. Logo, como f(1, 3) 5 12 1 ( 3)2 2 200 ? 1 2 200 3 ? 3 , 0, segue-se que
P(1, 3) pertence à área de cobertura dessa torre de controle.

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 3 a 6 Para aprimorar: 3 a 5

PARA
POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA
REFLETIR
CIRCUNFERÊNCIA
Consideremos as três possíveis posições de uma reta em relação a uma circunferência: Propriedades de reta e circunfe-
1a) A reta t é secante à circunferência: rência secantes:
t OM ' AB
A
M é ponto médio de AB :
d<r M (AB 5 2AM)
Teorema de Pitágoras:
O B
(OM)2 1 (BM)2 5 (BO)2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é menor que o raio. A reta e a
circunferência têm dois pontos comuns.
2a) A reta t é tangente à circunferência:

d=r A
O
MATEMÁTICA

PARA
REFLETIR
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é igual ao raio. A reta e a circunferência Note que t ⊥ OA.
têm um único ponto comum.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 11


3a) A reta t é exterior à circunferência:
t

d>r

Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é maior que o raio. A reta e a circun-
ferência não têm ponto comum.
Vejamos, a partir das equações, como identificar cada um desses casos.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

8 São dadas a reta r, de equação 2x 1 y 2 1 5 0, e a circunfe- Observação:


rência de equação x2 1 y2 1 6x 2 8y 5 0. Qual é a posição da A resolução completa do sistema permite descobrir quais
reta r em relação à circunferência? são os dois pontos comuns à reta e à circunferência.
PARA
RESOLUÇÃO:
REFLETIR
Vamos calcular as coordenadas do centro e o raio da circun-
ferência: Para Δ 5 0, há somente um pon-
x2 1 y2 1 6x 2 8y 5 0 ⇒ x2 1 6x 1 y2 2 8y 5 0 ⇒ x2 1 6x 1 to comum (reta tangente à cir-
cunferência).
1 9 1 y2 2 8y 1 16 5 9 1 16 ⇒ (x 1 3)2 1 (y 2 4)2 5 25
Para Δ , 0, não há ponto comum
Então, C(23, 4) e r 5 5.
(reta exterior à circunferência).
Agora vamos determinar a distância do centro à reta:
| 2(23) 1 1 (4) 21| | 23|
d5 5 5 3 . 1,3 9 Qual é o comprimento da corda determinada pela reta s:
2 11
2 2
5 5
3y 2 4x 1 1 5 0 na circunferência x2 1 y2 5 25?
Comparando d e r, temos d , r (1,3 , 5).
Logo, a reta r é secante à circunferência. RESOLUÇÃO:
Os pontos comuns à reta e à circunferência são as extremi-
Outra resolução: dades A e B da corda AB procurada. Assim, vamos resolver o
Os pontos comuns à reta e à circunferência, se houver, são as sistema e obter os pontos A e B da corda AB.
soluções do sistema formado por suas equações:  2
 x 1 y 5 25
2

2x 1 y 2 1 5 0 ⇒ y 5 1 2 2x 
{ x2 1 y2 1 6x 2 8y 5 0 4x 2 1
 3y 2 4x 1 1 5 0 → y 5
 3 3
Substituindo y na segunda equação, temos:
x2 1 y2 1 6x 2 8y 5 0 ⇒ x2 1 (1 2 2x)2 1 6x 2 8(1 2 2x) 5 0 ⇒ Substituindo y na primeira equação:
 
2
⇒ x2 1 1 2 4x 1 4x2 1 6x 2 8 1 16x 5 0 ⇒ 5x2 1 18x 2 7 5 0 2
x 2 1  4x 2 1  5 25 ⇒ x 2 1 16x 2 8x 1 1 5 25 ⇒
O cálculo de Δ será suficiente para determinar quantos pon-  3 3 9 9 9
2
tos comuns têm a reta e a circunferência e daí a posição re- ⇒ 25x 2 8x 2 224 5 0 ⇒ 25x 2 8x 2 224 5 0
2

lativa. Então: 9 9 9
Δ 5 182 1 140 5 324 1 140 5 464 . 0 Resolvendo a equação:
Δ 5 (28)2 2 4 ? 25 ? (2224) 5 22 464
O valor de Δ . 0 indica a existência de dois valores reais e
distintos de x e, consequentemente, dois pontos comuns à 2(28 ) ± 22464 8 ± 24 39
x5 5 ⇒
reta e à circunferência. 2 ? 25 50
4 1 12 39 4 2 12 39
Logo, a reta é secante à circunferência. ⇒ x1 5 e x2 5
25 25

12 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


4 1 12 39 4  4 + 12 39  2 1 5 23 1 16 39
Para x1 5 , temos: y1 5 
25 3 25  3 25

 4 1 12 39 23 1 16 39 
Então, A , .
 25 25 

 4 2 12 39   4 2 12 39  1 23 2 16 39
Para x 2 5   temos: y 2 5  2 5 .
25  25  3 25
 
Então, B  4 2 12 39 , 23 2 16 39  .
 25 25 
Finalmente, obtemos a distância d(A, B) entre os pontos A e B:
2 2
 4 12 39 4 2 12 39   23 1 16 39 23 2 16 39 
d(A, B) 5  1 2  1 2  5
 25 25 25 25
2 2
 24 39   32 39  1600 ? 39 40 39 8 39
5  1 5 5 5
 25   25  625 25 5
Outra resolução:

A M B s

O ponto O tem coordenadas (0, 0). O segmento OB mede 5 (raio). OM é a distância de O a s. Então:
02011
OM 5 51
(
3 1 24
2
) 2 5
1 4 39
(MB)2 1 (MO)2 5 (OB)2 ⇒ (MB)2 1 5 25 ⇒ MB 5
25 5
8 39
AB 5 2MB 5
5
10 O ponto P(5, 2) pertence à circunferência de equação x2 1 y2 1 2x 2 6y 2 27 5 0. Determine a equação da reta t tangente a essa

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
circunferência em P.

RESOLUÇÃO:
Lembre-se de que, se uma reta t tangencia uma circunferência de centro C e raio r em P, então t é perpendicular à reta suporte
de CP.
Calculando as coordenadas do centro C e o raio r, temos:
x2 1 y2 1 2x 2 6y 2 27 5 0 ⇒ x2 1 2x 1 y2 2 6y 5 27 ⇒
⇒ x2 1 2x 1 1 1 y2 2 6y 1 9 5 27 1 1 1 9 ⇒ (x 1 1)2 1 (y 2 3)2 5 37 P
MATEMÁTICA

Então, C(21, 3) e r 5 37. r


Vamos determinar o coeficiente angular m1 da reta que passa pelos pontos C(21, 3) e P(5, 2): t
C
223 1
m1 5 52
5 11 6

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 13


Vamos determinar o coeficiente angular m2 da reta t perpen- Outra resolução:
dicular à reta que passa pelos pontos C e P : Se a reta é tangente à circunferência, então o sistema forma-
do pelas duas equações tem uma única solução:
m2 5 2 1 5 2 1 5 6
 x 2 y 1 k 5 0 ⇒ x 5 y 2 k
m1 21
6  2
 x 1 y 5 9
2

Calculamos agora a equação da reta t que passa pelo ponto


Substituindo x na segunda equação, temos:
P(5, 2) e coeficiente angular 6:
x2 1 y2 5 9 ⇒ (y 2 k)2 1 y2 5 9 ⇒ y2 2 2ky 1 k2 1 y2 2 9 5
y 2 2 5 6(x 2 5) ⇒ y 2 2 5 6x 2 30 ⇒ 6x 2 y 2 28 5 0
5 0 ⇒ 2y2 2 2ky 1 k2 2 9 5 0
Logo, a equação pedida é 6x 2 y 2 28 5 0. Para que a solução seja única, devemos ter Δ 5 0:
Outra resolução: Δ 5 4k2 2 8(k2 2 9) 5 0 ⇒ 4k2 2 8k2 1 72 5 0 ⇒ 24k2 1 72 5
Obtemos o centro C(21, 3).
72 5 18
Determinamos a equação reduzida da reta CP e dela tiramos 5 0 ⇒ k2 5 ⇒ k 5 ± 18 5 ± 3 2
4
o coeficiente angular (m1):
12 O ponto P(1, 22) é externo à circunferência de equação
x y 1 (x 2 1)2 1 (y 2 2)2 5 8. Determine as equações das retas
21 3 1 5 0 ⇒ 3x 1 5y 2 2 2 15 1 y 2 2x 5 0 ⇒ 6y 5 tangentes à circunferência e que passam por P.
5 2 1
RESOLUÇÃO:
1 17 ⇒ m 5 2 1
5 2x 1 17 ⇒ y 5 2 x 1 1 Pela equação dada, temos C(1, 2) e r 5 8 .
6 6 6
A reta t procurada passa por P(5, 2) e é perpendicular à reta y

CP. Logo, seu coeficiente angular é 6, pois  2 1  6 5 21 .


 6
t2 C(1, 2) t1
Então, a equação de t é y 2 2 5 6(x 2 5) ou 6x 2 y 2 28 5 0.
√8
0
11 A reta de equação x 2 y 1 k 5 0 é tangente à circunferência x
de equação x2 1 y2 5 9. Calcule o valor de k.
P(1, –2)
RESOLUÇÃO:
Se a reta é tangente à circunferência, a distância do centro Considerando o coeficiente angular m das retas t1 e t2, pode-
até a reta é igual ao raio. mos escrever a equação geral dessas retas, lembrando que
Centro e raio da circunferência: passam por P(1, 22).
x2 1 y2 5 9 ⇒ (x 2 0)2 1 (y 2 0)2 5 32 y 1 2 5 m(x 2 1) ⇒ y 1 2 5 mx 2 m ⇒ mx 2 y 2 2 2 m 5 0
Então, C(0, 0) e r 5 3.
Distância do centro (0, 0) à reta 1x 2 1y 1 k 5 0: PARA
REFLETIR
1? 0 2 1 ? 0 1 k k
d5 5
1 11
2 2
2 Se P pertence à circunferência, existe uma só reta que
passa por P e é tangente à circunferência.
Cálculo de k, sabendo que d 5 r: P
k
53 ⇒ k 53 2 ⇒ k5 ±3 2 t
2 O
t OP

PARA Se P é externo, há duas tangentes.


REFLETIR T1
P
Se há dois valores para k, existem
O
duas retas, x 2 y 1 3 2 5 0 e
x 2 y 2 3 2 5 0, que satisfazem T2 PT1 = PT2

a condição. Se P é interno, não existe tangente.

14 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Como a distância entre o centro C(1, 2) e a reta de equação Vamos calcular as equações das retas t1 e t2, substituindo o
mx 2 y 2 2 2 m 5 0 deve ser igual ao raio r, temos: valor de m na equação geral mx 2 y 2 2 2 m 5 0.
m (1) 21(2) 2 2 2 m Para m' 5 1, temos:
5 8 ⇒ (1)x 2 y 2 2 2 1 5 0 ⇒ x 2 y 2 3 5 0
m2 1 1
Para m" 5 21, vem:
m22222m (21)x 2 y 2 2 2 (21) 5 0 ⇒ 2x2 y 2 1 5 0 ⇒
⇒ 5 8 ⇒
m2 1 1 ⇒x1y1150
Logo, as equações das retas tangentes t1 e t2 são x 2 y 2 3 5
⇒ 24 5 8 ⇒ 4 5 8 ⇒ 5 0 e x 1 y 1 1 5 0.
m2 1 1 m 11
2

PARA
16 REFLETIR
⇒ 58⇒
m2 1 1
Se houver duas retas tangentes e se chegar a um único
⇒ 8m2 1 8 5 16 ⇒
valor para m, significa que uma das retas é vertical.
⇒ 8m2 2 8 5 0 ⇒ m2 2 1 5 0 ⇒ m2 5 1 ⇒ m' 5 1 e m" 5 21

PARA CONSTRUIR

7 (UFJF-MG) Considere a reta r determinada pelos pontos P e Q e a circunferência λ, de centro C, que passa pelo ponto A, conforme
m representados no plano cartesiano abaixo.
Ene-2
C 7
H-
y
m r
Ene-2 5
C 8
H- P
4
m
Ene-5 3
C 2
H-2
λ
2
m A
Ene-6 Q
C 6 1
H-2 C
0
–2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x
–1

–2

Determine a equação da reta s, perpendicular à reta r, tangente à circunferência λ e que contém pontos do 2o quadrante.
Inicialmente, calcula-se o coeficiente angular da reta r: 5

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
(x 2 1)2 1 (2 2 x 2 1)2 5 5 ⇒ 2(x 2 1)2 5 5 ⇒ (x 2 1)2 5 ⇒
124 23 2
mr 5 5 5 21 5 2 10
623 3 ⇒ x 2 1 56 ? ⇒ x516
2 2 2
Como s é perpendicular a r, tem-se que o coeficiente angular da reta
s é: Como M é um ponto do 2o quadrante, sua abscissa é negativa; assim:

ms 5 2
1
52
1
51 x 5 1 2 10
mr 21 2
Seja t a reta que passa por C e pelo ponto de tangência M entre a  10  10
reta s e a circunferência λ. Então, t é paralela à reta r, mt 5 21 e, Daí, y 5 2 2  1 2  ⇒ y511 é a ordenada de M.
2  2
consequentemente, a equação de t é dada por:
t: y 2 1 5 21(x 2 1) Portanto, a equação de s será dada por:
t: y 5 2 2 x  10    10  
s: y 5 2  1 1  5 1 x 2  1 2 
A equação da circunferência λ é dada por:  2   2  
MATEMÁTICA

(x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 R2, em que R 5 ( 3 2 1) 1 ( 2 2 1) 5 5 é o


2 2

raio de λ. s: y 5 x 1 10
Portanto, a equação de λ é dada por: (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 5.
Como M 5 λ > t, a abscissa do ponto M pode ser encontrada substi-
tuindo-se y 5 2 2 x na equação de λ. Obtém-se então:

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 15


8 (Ufam) A equação da reta r que passa pelo centro da circun- 10 A reta r, de equação x 1 y 2 3 5 0, e a circunferência de
ferência λ de equação x2 1 y2 1 4x 2 2y 1 1 5 0 e é perpen- m
Ene-2
equação (x 1 2)2 1 (y 2 1)2 5 10 são secantes nos pontos A

{
m
Ene-2 C 7
C 8
H- x 5 2 2 3t H- e B. Determine a área do triângulo cujos vértices são o centro
dicular à reta s de equação y 5 1 1 2t , com t [ R, é: d m da circunferência e os pontos A e B.
Ene-5
m C 2
Ene-5 2 3 H2
-
C 1
H2
- a) y 5 x 1 4 d) y 5 x 1 4 A B r
3 2
3 2 O
b) y 5 x 2 4 e) y 5 2 x 1 4
2 3
3 Vamos obter as coordenadas de A e B:
c) y 5 2 x 1 4 ( x 1 2)2 1 ( y 2 1)2 5 10 ( x 1 2)2 1 ( y 2 1)2 5 10
2  ⇒ 
 x 1 y 2 3 5 0  y 5 2x 1 3
Temos a equação reduzida da circunferência:
(x 1 2)2 1 (y 2 1)2 5 4 Substituindo y na primeira equação, temos:
(22, 1) (x 1 2)2 1 (2x 1 3 2 1)2 5 10 ⇒ (x 1 2)2 1 (2x 1 2)2 5 10 ⇒
λ: 
r 5 22 ⇒ x2 1 4x 1 4 1 x2 2 4x 1 4 5 10 ⇒ 2x2 5 2 ⇒ x2 5 1 ⇒
Devemos conhecer a equação da reta s: ⇒ x’ 5 1 e x” 5 21

x 5 2 2 3t (? 2)
 y 5 1 1 2t (? 3) ⇒
{
2x 5 4 2 6t
3y 5 3 1 6t
1
Substituindo os valores encontrados na segunda equação, temos:
x’ 5 1 ⇒ y’ 5 21 1 3 5 2 ⇒ A(1, 2)
x” 5 21 ⇒ y” 5 2(21) 1 3 5 4 ⇒ B(21, 4)
 2x 1 3y 5 7
Coordenadas do centro O da circunferência:
Logo, s: y 5 2 2 x 1 7 e ms 5 2 2 (x 1 2)2 1 (y 2 1)2 5 10 ⇒ O(22, 1)
3 3 3 Cálculo da área do triângulo ABO, em que A(1, 2), B(21, 4) e O(22, 1):
1 2 1
Como as retas r e s são perpendiculares entre si, temos:
1 3 D5 21 4 1 5 4 2 1 2 4 1 8 21 1 2 5 8
mr 5 2 ⇒ mr 5
ms 2 22 1 1
Como C [ r, então: 1 1
S5 D 5 8 54
3 3 2 2
(y 2 1) 5 ( x 1 2) ⇒ y 5 x 1 4
2 2

9 (Udesc) Considerando que as retas y 5 2x 1 4, y 5 2x,


m
Ene-2
y 5 x 2 2 e y 5 x 1 2 tangenciam a circunferência C. É corre-
C 8
H- to afirmar que a equação de C é: d 11 (FGV-SP) No plano cartesiano, uma circunferência tem centro
m a) (x 1 1) 1 (y 1 1) 5 2
2 2
C(5, 3) e tangencia a reta de equação 3x 1 4y 2 12 5 0.
Ene-5 m
Ene-2
C 1
H-2 b) (x 1 1)2 1 (y 1 1)2 5 2 C 8
H- A equação dessa circunferência é: a
c) (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 1
a) x 1 y 2 10x 2 6y 1 25 5 0
2 2
d) (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 2 m
Ene-5
C 1
b) x 1 y 2 10x 2 6y 1 36 5 0
2 2
H-2
e) (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 2
Como os coeficientes angulares das retas y 5 2x 1 4 e y 5 2x c) x 2 1 y 2 2 10x 2 6y 1 49 5 0
são iguais a 21, segue-se que elas são paralelas entre si. Já os d) x 2 1 y 2 1 10x 1 6y 1 16 5 0
coeficientes angulares das retas y 5 x 2 2 e y 5 x 1 2 são iguais e) x 2 1 y 2 1 10x 1 6y 1 9 5 0
a 1 e, assim, elas são paralelas entre si. O raio da circunferência corresponde à distância de C(5, 3) à reta
As retas y 5 2x 1 4 e y 5 2x são perpendiculares às retas 3x 1 4y 2 12 5 0, isto é,
y 5 x 2 2 e y 5 x 1 2.
| 3 ? 5 1 4 ? 3 2 12 |
Desse modo, podemos afirmar que a circunferência C está ins- 53
| 24 2 0 | 32 1 42
crita num quadrado cujo lado mede 5 2 2. Daí, tem-se
12 1 12 Portanto, a equação da circunferência é:
(x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 32 ⇔ x2 1 y2 2 10x 2 6y 1 25 5 0
que o raio de C mede 2. Além disso, observando que a reta y 5 x
contém o centro de C, podemos concluir que tal ponto é (1, 1).
Portanto, a equação de C é (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 2.

16 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


12 (Uece) No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas ortogonal usual, a reta tangente à circunferência x 2 1 y 2 5 1 no ponto
m
Ene-2  1 3
C 8
H-  2 , 2  intercepta o eixo y no ponto: a
m
Ene-5
C 1
 2 
H-2 a)  0, .
3
b) (0, 3).
c) (0, 2 3).
 1 
d)  0, .
 3
3
1 3 2 5 3. Logo, a equação da reta tangente
A equação da reta que passa pela origem e pelo ponto  , tem coeficiente angular igual a
 2 2  1
1 3 2
à circunferência x 2 1 y 2 5 1 no ponto  , é:
 2 2 

3( )
y 2 3 52 1 x 2 1 ⇒ y 52 1 x 1 1 1 3 ⇒
2 2 3 2 3 2
⇒ y 52 1 x 1 2
3 3
 
Por conseguinte, o resultado é  0, 2  .
 3

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 7 a 10 Para aprimorar: 6 a 8

POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS


Duas circunferências distintas podem ter dois, um ou nenhum ponto comum.
Com base nas equações das duas circunferências podemos descobrir quantos e quais são os
pontos comuns resolvendo o sistema formado por elas. Além disso, podemos identificar a posição
relativa usando os dois raios e a distância entre os centros.
Considere uma circunferência de centro C1 e raio r1 e outra de centro C2 e raio r2. A distância
entre os centros será d(C1, C2).
Veja as possíveis posições relativas das duas circunferências:
1a) Dois pontos comuns:

C1 C2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Secantes:
|r1 2 r2| , d(C1, C2) , r1 1 r2

2a) Um ponto comum:

PARA
C1 C1
MATEMÁTICA

C2 ou C2
REFLETIR

Nesses dois casos, os dois cen-


tros e o ponto de tangência são
Tangentes exteriormente: Tangentes interiormente: colineares.
d(C1, C2) 5 r1 1 r2 d(C1, C2) 5 |r1 2 r2|

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 17


PARA 3a) Nenhum ponto comum:
REFLETIR

No caso particular de as duas cir- C1


C1
cunferências serem concêntricas, ou
C2 C2
então C1 ; C2, d(C1, C2) 5 0.

Circunferências externas: Uma circunferência interna à outra:


d(C1, C2) . r1 1 r2 d(C1, C2) , |r1 2 r2|

EXERCÍCIO RESOLVIDO

13 Verifique a posição relativa das duas circunferências dadas. Se (11, 1) é o único ponto comum às duas circunferências,
forem secantes ou tangentes, determine os pontos comuns: portanto elas são tangentes.
a) x2 1 y2 5 30 e (x 2 3)2 1 y2 5 9 As circunferências tangentes podem ser externas ou inter-
b) x2 1 y2 2 20x 2 2y 1 100 5 0 e nas. Podemos determinar a sua posição relativa por meio
x2 1 y2 2 2x 2 2y 2 98 5 0 da distância entre os centros das circunferências e por meio
c) (x 1 2)2 1 (y 2 2)2 5 1 e x2 1 y2 5 1 de seus raios (lembrando que os centros das circunferên-
d) (x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 9 e x2 1 y2 2 6x 2 4y 1 12 5 0 cias e o ponto de tangência estão sempre alinhados).

RESOLUÇÃO:
a) Resolvendo o sistema formado pelas duas equações: r2 C2
 x 2 1 y 2 5 30 r1
 x 2 1 y 2 2 30 5 0
 ⇒ 2 ⇒
( x 2 3) 1 y 5 9  x 1 y 2 6x 5 0
2 2 2
C1

⇒ 230 1 6x 5 0 ⇒ 6x 5 30 ⇒ x 5 5
Substituindo x na primeira equação:
x2 1 y2 5 30 ⇒ 25 1 y2 5 30 ⇒ y2 5 5 ⇒ Circunferências tangentes externamente:
⇒y5± 5 d(C1, C2) 5 r1 1 r2
Logo, as duas circunferências são secantes e seus pontos
ou
comuns são 5, ( ) (
5 e 5, 2 5 . )
b) Resolvendo o sistema:
r2
 x 2 1 y 2 2 20x 2 2y 1 100 5 0
 2 ⇒
1 2
2 2 2 5 ? (2 ) r1

x y 2x 2y 98 0 1 C2
C1

 2 2
 x 1 y 2 20x 2 2y 1 100 5 0
 2 2
 2 x 2 y 1 2x 1 2y 1 98 5 0 Circunferências tangentes internamente:
 218x 1 198 5 0 ⇒ 18x 5 198 ⇒
d(C1, C2) 5 |r1 2 r2|
198
⇒ x5 ⇒ x 5 11 Considerando a primeira equação:
18
x2 1 y2 2 20x 22y 1 100 5 0 ⇒
Substituindo x na primeira equação:
x2 1 y2 2 20x 2 2y 1 100 5 0 ⇒ ⇒ x2 2 20x 1 100 1 y2 2 2y 1 1 5
⇒ 112 1 y2 2 20 ? 11 2 2y 1 100 5 0 ⇒ 5 2100 1 100 1 1 ⇒ (x 2 10)2 1 (y 2 1)2 5 12
Então, C1(10, 1) e r1 5 1.
⇒ y2 2 2y 1 121 2 220 1 100 5 0 ⇒
⇒ y2 2 2y 1 1 5 0 Agora, pela segunda equação:
Δ50 x2 1 y2 2 2x 2 2y 2 98 5 0 ⇒
⇒ x2 2 2x 1 1 1 y2 2 2y 1 1 5 98 1 1 1 1 ⇒
y 5 2 ± 0 51 ⇒ (x 2 1)2 1 (y 21)2 5 100 5 102
2

18 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Então, C2(1, 1) e r2 5 10.
Distância entre os centros C1 e C2:
d(C1, C2) 5 (10 2 1) 1 (1 2 1) 5 81 5 9
2 2

Como os raios medem r1 5 1 e r2 5 10 e 9 5 |1 2 10|, temos d(C1, C2) 5 |r1 2 r2|.


Logo, as circunferências são tangentes internamente e o ponto comum é (11, 1).
c) Na circunferência (x 1 2)2 1 (y 2 2)2 5 1, temos C(22, 2) e r 5 1.
Na circunferência x2 1 y2 5 1, temos C(0, 0) e r 5 1.
Esboçando o gráfico, podemos ver que as circunferências não têm ponto comum e são externas:
y

Ð2 x

Outra resolução:
Pelo sistema, temos:
( x 1 2)2 1 ( y 2 2)2 5 1 ⇒ x 2 1 y 2 1 4x 2 4y 1 4 1 4 2 1 5 0 ⇒ 4x 2 4y 5 28 ⇒ x 2 y 5 22 ⇒ x 5 y 2 2
 12
4 4 3
 1
 x 2 1 y 2 5 1

Substituindo x na segunda equação:


x2 1 y2 5 1 ⇒ (y 2 2)2 1 y2 5 1 ⇒
⇒ y2 2 4y 1 4 1 y2 2 1 5 0 ⇒
⇒ 2y2 2 4y 1 3 5 0
Δ 5 16 2 24 5 28
Se ∆ < 0, não existe solução para o sistema, então as circunferências não têm ponto comum. Vejamos qual das duas situações se verifica:

ou

d , r1 1 r2 d . r1 1 r2

Calculando a distância entre os centros C1(22, 2) e C2(0, 0), vem:


d(C1, C2) 5 (22 2 0 )2 1 ( 2 2 0 )2 5 8
Como os raios medem r1 5 1 e r2 5 1 e 8 . 1 1 1, temos d . r1 1 r2.
Logo, as circunferências são externas.
d) A circunferência (x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 9 tem C(3, 2) e r 5 3.
x2 1 y2 2 6x 2 4y 1 12 5 0 ⇒

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
⇒ x2 2 6x 1 9 1 y2 2 4y 1 4 5 212 1 9 1 4 ⇒
⇒ (x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 1
Então, a circunferência
(x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 1 tem C(3, 2) e r 5 1.

3 1
(3, 2)

PARA
MATEMÁTICA

REFLETIR

Como as duas circunferências têm o mesmo centro (concêntricas) e raios diferentes, pode- Resolva este item usando sistema
mos afirmar que elas não têm ponto comum e uma é interna à outra. de equações.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 19


PARA CONSTRUIR

13 (UEPG-PR) A circunferência C1 tem equação x 2 1 y 2 2 4x 2 6y 1 m 5 0 e a circunferência C2 tem centro em (22, 6) e raio igual a
m
Ene-2
4. Sabendo que C1 e C2 são tangentes exteriormente, assinale o que for correto.
C 8
H- (01) O ponto de tangência pertence ao 2o quadrante.
m (02) m . 10.
Ene-5
C 1
H-2 (04) A reta de equação 4x 2 3y 1 4 5 0 é perpendicular à reta que passa pelos centros de C1 e C2.
(08) A circunferência C1 não intercepta os eixos coordenados.
(16) A distância entre os centros de C1 e C2 é 5.
Completando os quadrados, encontramos: x2 1 y2 2 4x 2 6y 1 m 5 0 ⇔ (x 2 2)2 1 (y 2 3)2 5 13 2 m.
Logo, se A1 e r1 são, respectivamente, o centro e o raio de C1, então A1 5 (2, 3) e r1 5 13 2 m.
Seja A 2 5 (22, 6) o centro de C2. Assim, a distância entre os centros de C1 e C2 é igual a:
d(A1, A 2 ) 5 (22 2 2)2 1 (6 2 3)2 5 16 1 9 5 5
Sendo r2 5 4 o raio de C2, e dado que as circunferências C1 e C2 são tangentes exteriormente, temos:
d(A1, A 2 ) 5 r1 1 r2 ⇔ 5 5 13 2 m 1 4 ⇔ m 5 12.
A reta A1A 2 tem equação:
y 2 3 5 6 2 3 ? (x 2 2) ⇔ y 5 2 3 x 1 9
22 2 2 4 2
Seja T 5 (x t , y t ) o ponto de tangência de C1 e C2. É fácil ver que 22 , x t , 2.. Desse modo, como T pertence à reta A1A 2 , temos:

( )
2
3 9 9 16 6
(x t 2 2)2 1 2 x t 1 2 3 5 1 ⇔ (x t 2 2)2 1 (x t 2 2)2 5 1 ⇔ (x t 2 2)2 5 ⇔ xt 5
4 2 16 25 5

Portanto, segue que T 5  ,


6 18 
 5 5 
, ou seja, T pertence ao primeiro quadrante.

(01) Incorreto. O ponto de tangência pertence ao primeiro quadrante.


(02) Correto. m 5 12 . 10
4
(04) Correto. O coeficiente angular da reta r: 4x 1 3y 1 4 5 0 é . Assim, como o coeficiente angular da reta A1A 2 é 2 3 , segue-se que
3 4
4
3 ( )
3
? 2 5 21 e, portanto, r ' A1A 2.
4
(08) Correto. Como A1 5 (2, 3) e r1 5 1, concluímos que a circunferência C1 não intersecta os eixos coordenados.
(16) Correto. Tem-se que d(A1, A 2 ) 5 5.

14 (ESPCEX-SP) Sejam dados a circunferência λ : x 2 1 y 2 1 4x 1 10y 1 25 5 0 e o ponto P, que é simétrico de (21, 1) em relação ao
m
Ene-2
eixo das abscissas. Determine a equação da circunferência concêntrica à λ e que passa pelo ponto P. b
C 8
H- λ: x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 16 5 0
a)
m b) λ: x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 12 5 0
Ene-5
C 1
H-2 c) λ: x2 2 y2 1 4x 2 5y 1 16 5 0
d) λ: x2 1 y2 2 4x 2 5y 1 12 5 0
e) λ: x2 2 y2 2 4x 2 10y 2 17 5 0
Determinando o centro C da circunferência dada:
x2 1 4x 1 4 1 y2 1 10y 1 25 5 25 1 4 1 25
(x 1 2)2 1 (y 1 5)2 5 4
Logo, o centro é C(22,25).
O ponto P simétrico do ponto (21,1) em relação ao eixo x é P(21, 21).
Portanto, o raio r da circunferência pedida será a distância entre os pontos P e C. Segue que:
r2 5 (21 2 (22))2 1 (21 2 (25))2 5 17
Logo, a equação da circunferência pedida será dada por:
(x 1 2)2 1 (y 1 5)2 5 17 ⇒ x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 29 2 17 5 0 ⇒ x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 12 5 0

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 11 a 14 Para aprimorar: 9 a 12

20 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


APLICAÇÕES

EXERCÍCIO RESOLVIDO

14 Um engenheiro precisa construir uma ponte em forma de arco de circunferência, semelhante à que aparece na foto a seguir. O vão
livre sobre o rio a ser vencido pela ponte é de 24 m, e a pilastra central, segundo o arquiteto, deverá ter 4 m de altura. O engenheiro,
usando seus conhecimentos de Geometria plana, já calculou que o raio do arco de circunferência projetado pelo arquiteto é de 20 m.
Agora ele precisa calcular o tamanho das outras quatro pilastras menores (duas à esquerda e duas à direita da pilastra central).
Segundo o projeto, todas as pilastras estão a 4 m uma da outra.
Realidade
ALAMY/OTHER IMAGES

Ponte em Hamburgo, Alemanha.


Modelo matemático
FORMATO COMUNICAÇÃO

Com base nas informações do problema, escolha um sistema de eixos coordenados conveniente e obtenha a altura dessas quatro
pilastras menores.

RESOLUÇÃO:
Escolhendo um sistema de eixos cartesianos que coloque a pilastra central no eixo y e o vão da ponte no eixo x, temos que o
centro da circunferência será C(0, 216), pois o raio tem 20 m e a pilastra maior tem 4 m. Para obter o tamanho das pilastras pedi-
das, precisamos apenas das ordenadas dos pontos A e B, cujas abscissas são respectivamente 4 e 8. Neste exercício, a escolha do
sistema de eixos cartesianos adequado é muito importante para facilitar a resolução.
y
P(0, 4) A(4, yA)
B(8, yB)

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
x

C(0, –16)

A equação da circunferência é, então, x2 1 (y 1 16)2 5 400. Para obtermos a ordenada yA do ponto A, basta substituir a abscissa
xA 5 4 na equação da circunferência:
42 1 (yA 1 16)2 5 400 ⇒ (yA 1 16)2 5 384 ⇒
⇒ yA 1 16 5 384 . 19,60 ⇒ yA . 3,60 m
Para obtermos a ordenada yB do ponto B, basta substituir a abscissa xB 5 8 na equação da circunferência:
82 1 (yB 1 16)2 5 400 ⇒ (yB 1 16)2 5 336 ⇒
MATEMÁTICA

⇒ yB 1 16 5 336 . 18,33 ⇒ yB . 2,33 m


Por causa da simetria da ponte, as duas pilastras do lado esquerdo terão o mesmo tamanho de suas correspondentes no lado direi-
to. Assim, as pilastras são tais que duas têm, aproximadamente, 2,33 m e duas têm 3,60 m, e a central, como já sabíamos, tem 4 m.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 21


PARA CONSTRUIR

15 (Mack-SP) Vitória-régia é uma planta aquática típica da região amazônica. Suas folhas são grandes e têm formato circular, com uma
m
Ene-2
capacidade notável de flutuação, graças aos compartimentos de ar em sua face inferior.
C 7
H-
Em um belo dia, um sapo estava sobre uma folha de vitória-régia, cuja borda obedece à equação x2 1 y2 1 2x 1 y 1 1 5 0, apre-
m
Ene-2
ciando a paisagem ao seu redor. Percebendo que a folha que flutuava à sua frente era maior e mais bonita, resolveu pular para essa
C 8
H- folha, cuja borda é descrita pela equação x2 1 y2 2 2x 2 3y 1 1 5 0.
m
A distância linear mínima que o sapo deve percorrer em um salto para não cair na água é: a
Enae-2
C 9
a) 2( 2 2 1)
H-

m
Ene-5
b) 2
C 2
H2
- c) 2 2
d) 2 2 2
e) 5
Completando os quadrados, temos:

( ) ()
2 2
1 1
x 2 1 y 2 1 2x 1 y 1 1 5 0 ⇔ ( x 1 1) 1 y 1 5
2

2 2
e

( ) 5 ( 32)
2 2
x 2 1 y 2 22x 2 3y 1 1 5 0 ⇔ ( x 2 1) 1 y 2 3
2

( 2 ) 2 2 ( )
Logo, C1 21, 2 1 , r1 5 1 , C2 1, 3 e r2 5 3 .
2
O resultado pedido corresponde à distância entre os centros das circunferências subtraída da soma dos raios, ou seja,

( ) ( )
2
(1 2 (21))2 1  3 2 2 1  2 1 1 3 5 2 2 2 2 5 2( 2 2 1)
2 2  2 2

16 (UFSC – Adaptada) Dê a soma da(s) proposição(ões) correta(s).


m
Ene-2 Para a transmissão da copa do mundo de 2014 no Brasil, foram utilizadas câmeras que ficam suspensas por cabos de aço acima do
C 7
H-
campo de futebol, podendo, dessa forma, oferecer maior qualidade na transmissão. Suponha que uma dessas câmeras se deslo-
m
Ene-2
que por um plano paralelo ao solo orientada através de coordenadas cartesianas. A figura abaixo representa o campo em escala
C 8
H- reduzida, sendo que cada unidade de medida da figura representa 10 m no tamanho real.
y
m
Ene-2
C 9
H-
8
m
Ene-5
C 2
H-2
C
6

4
B
3
A
2

4 6 7 8 10 12 x

22 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


(01) A equação da circunferência que delimita o círculo central do campo na figura é x 2 1 y 2 2 12x 2 8y 1 51 5 0.
(02) Se a câmera se desloca em linha reta de um ponto, representado na figura por A(4, 2), até outro ponto, representado na figura
por C(10, 6), então a equação da reta que corresponde a essa trajetória na figura é 2x 2 3y 2 2 5 0.
(04) Na figura, o ponto B(8, 3) está a uma distância de 8 unidades da reta que passa pelos pontos A(4, 2) e C(10, 6).
(08) Os pontos (7, 4), (4, 2) e (10, 6) não são colineares.
(16) No tamanho real, a área do círculo central do campo de futebol é igual a 100p m2.
01 1 02 1 16 5 19

(01) Correto. A circunferência de raio 1 e centro em (6, 4) tem por equação


(x 2 6)2 1 (y 2 4)2 5 12 ⇔ x 2 1 y 2 2 6x 2 4y 1 51.
(02) Correto. A equação da reta que passa por A e C é dada por
622
y225 ? (x 2 4) ⇔ 2x 2 3 y 2 2 5 0.
10 2 4
(04) Incorreto. A distância d do ponto B à reta AC é igual a
|2 ? 8 2 3 ? 3 2 2| 5
d5 5 .
22 1 (23)2 13
(08) Incorreto. Os pontos (7, 4), (4, 2) e (10, 6) são colineares, pois
7 4 10 7
5 14 1 24 1 40 2 (16 1 20 1 42) 5 0.
4 2 6 4
(16) Correto. A área do círculo central é igual a p ? 102 5 100p m2.

17 (Uema) O proprietário de um lote, visando a sua ornamentação, dividiu-o em área circular, tendo subdividido-o em dois triângulos
m
Ene-2
idênticos opostos, inscritos no círculo, cujos vértices são A(214, 9), B(24, 9) e C(29,14); sendo AB o diâmetro da circunferência.
C 7
H-
Considerando as condições descritas e as medidas em metros:
m
Ene-2
a) faça a ilustração gráfica desse lote no sistema cartesiano ortogonal do plano.
C 8
H- y
16
m
Ene-2 C
C 9
H-
14
12
m
Ene-5
C 2 10
H-2 9
A M B 8
6
4
D
2

0 x
22
216 214212 210 28 26 24 22
29

b) calcule a equação da circunferência.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Dado que AB é diâmetro, o centro da circunferência, que chamaremos de M, é o ponto médio de AB, ou seja:
214 2 4 9 1 9 
M 5  ,  5 (29, 9).
 2 2 
Além disso, o raio r da circunferência é dado por:
d(A, B) 10
r5 5 55 m
2 2
Por conseguinte, a equação pedida é:
(x 1 9)2 1 (y 2 9)2 5 25

c) determine a área correspondente aos triângulos idênticos.


Como as abscissas dos pontos C e M são iguais e AB é paralelo ao eixo x, é imediato que o triângulo ABC é isósceles e retângulo em C. Daí,
sendo D o simétrico de C em relação a AB, tem-se que o quadrilátero ABCD é um quadrado de diagonal 10 m. Portanto, a área pedida é igual
MATEMÁTICA

2
a 10 5 50 m2.
2

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 15

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 23


Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Tarefa para casa”. As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

TAREFA PARA CASA

PARA
PARA PRATICAR
PRATICAR 11 Dadas as circunferências λ1 e λ2, descubra suas posições rela-
m
tivas e seus pontos comuns (se houver):
Ene-2
1 Dê as coordenadas do centro e o raio das circunferências re-
C 8
H- a) λ1: x2 1 y2 2 4x 2 8y 2 5 5 0
presentadas pelas equações: λ2: x2 1 y2 2 2x 2 6y 1 1 5 0
m
Ene-2 m
Ene-5 b) λ1: (x 2 2)2 1 (y 2 1)2 5 4
C 7 C 2
H- a) (x 2 5)2 1 (y 2 4)2 5 1 H-2
λ2: (x 2 2)2 1 (y 1 2)2 5 1
m
b) (x 2 2)2 1 y2 5 4
Ene-2
C 8
H-
c) (x 1 3)2 1 (y 2 1)2 5 16 12 Dadas as circunferências λ1 e λ2, descubra suas posições rela-
d) x2 1 y2 5 10 tivas e seus pontos comuns (se houver):
m
Ene-2
2 Verifique quais das equações abaixo representam circunfe-
C 8
H- a) λ1: x2 1 y2 2 8x 2 4y 110 5 0
m rência: λ2: x2 1 y2 2 2x 2 10y 1 22 5 0
Ene-2 m
C 7 Ene-5
C 2 b) λ1: x2 1 y2 5 16
H- a) (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 25 H-2
λ2: x2 1 y2 1 4y 5 0
m b) x2 1 x 1 y2 2 y 5 6
Ene-2
C 8
H- c) x2 2 10x 1 25 1 y2 5 0 13 (FGV-SP) No plano cartesiano, a circunferência que passa
pelo ponto P(1, 3) e é concêntrica à circunferência x2 1 y2 2
3 Dada a circunferência de equação x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 3 5 0, m
Ene-2
C 8 2 6x 2 8y 2 1 5 0 tem a seguinte equação:
qual é a posição do ponto P(3, 24) em relação a essa circun- H-
m
Ene-5 a) x2 1 y2 1 6x 1 8y 2 40 5 0
C 1
H2
- ferência? m
Ene-5
C 1 b) x2 1 y2 2 3x 2 4y 1 5 5 0
H-2
4 Encontre a equação da circunferência que passa pelos pon- c) x2 1 y2 2 6x 2 8y 1 20 5 0
tos P(0, 0), Q(3, 3) e R(0, 8). d) x2 1 y2 1 3x 1 4y 2 25 5 0
e) x2 1 y2 2 3x 1 4y 2 19 5 0
5 (FEI-SP) Determine uma equação da circunferência com cen-
14 (Unicamp-SP) As equações (x 1 1)2 1 y2 5 1 e (x 2 2)2 1 y2 5 4
tro no ponto C(2, 1) e que passa pelo ponto A(1, 1).
m
representam duas circunferências cujos centros estão sobre
Ene-2
6 (ITA-SP) Uma circunferência passa pelos pontos A(0, 2), C 7
H-
o eixo das abscissas.
m
Ene-2
B(0, 8) e C(8, 8). Então, o centro da circunferência e o valor de a) Encontre, se existirem, os pontos de intersecção daquelas
C 8 m
H- seu raio, respectivamente, são: Ene-2 circunferências.
C 8
H-
m
a) (0, 5) e 6. b) Encontre o valor de a [ R, a Þ 0, de modo que duas retas
Ene-5 m
C 1
H-2
b) (5, 4) e 5. Ene-5 que passam pelo ponto (a, 0) sejam tangentes às duas cir-
C 2
c) (4, 8) e 5,5. H-2 cunferências.
d) (4, 5) e 5.
e) (4, 6) e 5. 15 Obtenha o raio da circunferência inscrita num triângulo re-
m
tângulo cujos catetos medem 3 cm e 4 cm.
7 Determine a posição relativa da reta r em relação à circunfe- Ene-2
C 8
H- (Dica: coloque o vértice do ângulo reto do triângulo retângu-
m
Ene-2
rência λ nos casos abaixo. Determine também, se houver, os
C 7 lo na origem.)
H- pontos comuns entre r e λ. m
Ene-5
C 2
H-2
m
Ene-2
a) r: 2x 2 y 1 1 5 0 e λ: x2 1 y2 2 2x 5 0
C 8
H- b) r: y 5 x e λ: x2 1 y2 1 2x 2 4y 2 4 5 0 PARA APRIMORAR
PARA PRATICAR
m
c) r: x 5 t 2 4 e y 5 2 2t e
Ene-5
C 2
H-2
λ: x2 1 y2 2 2x 2 6y 2 8 5 0
1 Determine uma equação da circunferência que tem:
8 Determine as coordenadas dos pontos em que a reta r, de a) centro em C(2, 5) e raio 3
m
m equação y 5 2x 1 5, intersecta a circunferência de equação Ene-2
Ene-2
C 8
C 7
H- b) centro em M(21, 24) e raio 2
H- x2 1 y2 2 10x 2 2y 1 21 5 0. c) centro em Q(0, 22) e raio 4
m
Ene-2 d) centro em D(4, 0) e raio 5
9 Consideremos a reta r, de equação x 1 y 2 3 5 0, e a cir- C 8
H-
m
Ene-2
cunferência de equação x2 1 y2 2 2x 2 2y 2 3 5 0. Qual é a
C 8
H- posição da reta r em relação à circunferência? 2 Obtenha o raio e o centro das circunferências a seguir.
m (Para resolver este exercício, use o método de completar qua-
Ene-2
10 Qual é a equação da circunferência de centro no ponto C 8
H- drados ou o da comparação.)
C(4, 24) e que é tangente aos dois eixos de coordenadas do a) 2x2 1 2y2 2 8x 1 12y 2 6 5 0
m
plano cartesiano? Ene-5 b) x2 1 y2 2 6x 2 2y 2 6 5 0
C 1
H-2

24 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


3 Dados o ponto P e a circunferência λ, determine a posição de 7 O ponto A(2, 3) pertence à circunferência de equação x2 1 y2 2
m
Ene-2
P em relação a λ. m
Ene-2
2 2x 2 2y 2 3 5 0. Determine a equação da reta tangente à
C 7 C 8
H- a) P(21, 2) e λ: (x 2 3) 1 (y 1 1) 5 5
2 2 2 H- circunferência no ponto A.
m b) P(2, 2) e λ: x2 1 y2 2 10x 1 8y 2 1 5 0 8 A reta x 1 y 2 1 5 0 secciona a circunferência x2 1 y2 1 2x 2 3 5
Ene-5
C 1
H2
- c) P(3, 1) e λ: x2 1 y2 2 8x 2 5 5 0 m 5 0 nos pontos A e B. Calcule a distância do centro C à corda AB.
Ene-2
C 8
H-
4 (UFRGS-RS) Um círculo tangencia dois eixos perpendiculares
m entre si, como indicado na figura a seguir. 9 A equação da circunferência de raio 4 e concêntrica com a
Ene-2
C 7
H- m
circunferência de equação x2 1 y2 1 2x 2 6y 1 9 5 0 tem
y Ene-2
C 8
H-
equação igual a:
m
Ene-5
C 1 a) x2 1 y2 1 2x 2 6y 2 6 5 0
H-2 m
Ene-5 b) x2 1 y2 1 2x 2 6y 1 6 5 0
C 1
H-2
m
Ene-6 c) x2 1 y2 1 2x 2 6y 1 2 5 0
C 5
H-2 d) x2 1 y2 1 2x 2 6y 2 4 5 0
x
10 Determinando-se o centro e o raio das circunferências x2 1 y2 2
Um ponto P do círculo dista 9 de um dos eixos e 2 do outro. m
2 2y 2 8 5 0 e x2 1 y2 2 4x 2 2y 1 4 5 0, pode-se garantir que:
Ene-2
C 8
Nessas condições, a soma dos possíveis valores para o raio H- a) elas não têm ponto em comum.
do círculo é: b) elas são secantes.
m
Ene-5 c) elas são tangentes exteriormente.
a) 19 C 1
H-2
b) 20 d) elas são tangentes interiormente.
c) 21
d) 22 11 (Unifor-CE) Considere os pontos médios de todas as cordas
e) 23 m
de comprimento 12 da circunferência de equação x2 1 y2 1
Ene-2
C 8
H-
1 10x 2 16y 2 11 5 0. A reunião desses pontos determina a
5 (UFPB) Considerando as seguintes proposições relativas à cir- circunferência de equação:
m
m cunferência x2 1 y2 5 4 no plano cartesiano, identifique a(s) Ene-5 a) x2 1 y2 1 10x 1 16y 1 25 5 0
Ene-2 C 1
C 7 H-2
H- verdadeira(s): b) x2 1 y2 2 10x 1 16y 1 25 5 0
m (01) O ponto P(21, 1) é interior à circunferência. c) x2 1 y2 1 10x 2 16y 1 25 5 0
Ene-5
C 1
H-2 (02) O ponto P(22, 2) é exterior à circunferência. d) x2 1 y2 2 10x 1 8y 1 25 5 0
(04) O ponto P (2 2, 2 ) está sobre a circunferência. e) x2 1 y2 1 10x 2 8y 1 25 5 0
(08) A reta de equação y 5 x intercepta a circunferência em
12 (UFMG) Sejam C1 e C2 circunferências de, respectivamente, cen-
dois pontos.
tros O1 e O2 e raios r1 e r2. A equação de C1 é x2 1 y2 2 10y 1
(16) A reta de equação y 5 2x 1 2 intercepta a circunferên- m
Ene-2
C 7
H-
1 15 5 0 e a equação de C2 é x2 1 y2 1 20x 1 15 5 0. Sejam
cia em um único ponto.
A e B os pontos de intersecção de C1 e C2. Considerando essas
Escreva a soma dos valores atribuídos à(s) proposição(ões) m
Ene-2 informações:
C 8
verdadeira(s). H-
a) determine as coordenadas de O1 e O2 e os raios r1 e r2;
6 Sabendo que a reta y 5 mx é tangente à circunferência de equa- m
Ene-5
C 2
b) determine as coordenadas de A e B;
ção x2 1 y2 2 10x 1 16 5 0, calcule os possíveis valores de m. H-2 c) calcule a área do quadrilátero AO1BO2.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ANOTAÇÕES

MATEMÁTICA

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 25


CAPÍTULO

2 Secções cônicas

Objetivo: Considere as seguintes situações:


A trajetória de um projétil, em queda livre, é um arco de parábola.
c Conhecer os três tipos
de cônicas: parábola,
elipse e hipérbole.

Os planetas giram em torno do Sol numa trajetória cuja forma é uma elipse.

Sol

O gráfico que relaciona pressão e volume de um gás, a temperatura constante, é uma hipérbole.
P

Veja mais algumas situações em que aparecem a parábola, a elipse e a hipérbole:

26 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


PARÁBOLA
Origem
Vamos considerar um cone circular reto seccionado por um plano paralelo a uma de suas
geratizes, como exemplificado a seguir:

Geratriz
Geratriz

Nesse caso, dizemos que foi obtida uma secção cônica chamada parábola. Observe:

Par‡bola

Defini•‹o e elementos
Consideremos, no plano do papel, uma reta d e um ponto F que não pertence a ela.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d

Vamos marcar uma série de pontos a uma mesma distância do ponto fixado F e da reta d. Na
prática, isso pode ser feito com o auxílio de régua, esquadro e lápis.

F MATEMÁTICA

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 27


Construindo o gráfico ponto a ponto, teremos:

S
R
Q
P P
N N
M M

V c
D F D F
V

A
B A

C B

E d C

G
H
d

A parábola é o conjunto de todos os pontos do plano que estão à mesma distância de F e d.


Nos gráficos devemos destacar:
o ponto F, foco da parábola;
a reta d, diretriz da parábola;
o ponto D, projeção ortogonal de F sobre d;
a reta FD, perpendicular à diretriz d, se chama eixo de simetria da parábola;
o ponto V, vértice da parábola (ponto médio de FD);
a medida de FD (distância de F até D), parâmetro p da parábola.
Assim, definimos que:

Parábola é o lugar geométrico dos pontos do plano que distam igualmente de uma reta fixa d,
chamada diretriz, e de um ponto fixo F, não pertencente à diretriz, chamado foco.

PARA Equação da parábola


REFLETIR A partir do foco F e da diretriz d, podemos chegar à equação da parábola formada por todos
os pontos P(x, y) do plano tal que d(P, F) 5 d(P, d).
p
VF 5 FD 5 5 c Vamos determinar a equação da parábola que tem como diretriz a reta de equação x 5 24 e
2 2 como foco o ponto F(6, 2):
d: x 5 24
y

P(x, y)
Q(24, y)

D(24, 2)
V F(6, 2)

Nesse caso, o vértice é o ponto médio do segmento FD, no qual F(6, 2) e D(24, 2):
6 24 2 12
V , ⇒ V(1, 2 )
 2 2 
Pela distância de V até F, encontramos o valor de c:

c 5 ( 6 2 1) 1 ( 2 2 2 ) 5 5
2 2

28 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Os pontos P(x, y) da parábola são tais que d(P, F) 5 d(P, Q), em que
Q(24, y): d(P, F) 5 d(P, Q) ⇒
⇒ ( x 2 6) 1 (y 2 2) 5 (x 1 4) 1 (y 2 y ) ⇒
2 2 2 2

⇒ (x 2 6)2 1 (y 2 2)2 5 (x 1 4)2 ⇒


⇒ (y 2 2)2 5 (x 1 4)2 2 (x 2 6)2 5 x/ 2 1 8x 1 16 2 x/ 2 1 12x 2 36 5 20x 2 20 ⇒
⇒ (y 2 2)2 5 20(x 2 1)
Observemos que na equação obtida aparecem as coordenadas do vértice xV 5 1 e yV 5 2 e
também o valor c 5 5:
(y 2 2)2 5 20(x 2 1)
yv xv
4?5

c
Reciprocamente, a partir da equação da parábola, (y 2 2)2 5 20(x 2 1), podemos chegar ao
vértice e ao valor de c (distância de V a F ou de V à diretriz d) e, daí, ao foco e à diretriz:
(y 2 2)2 5 20(x 2 1) 5 4 ? 5(x 2 1)
em que V(1, 2) e c 5 5.
Esboçando o gráfico, temos:
d: x 5 1 2 5

V(1, 2) F(1 1 5, 2)

Logo, F(6, 2) e diretriz x 5 24.


Generalizando, podemos dizer que a partir do foco e da diretriz é possível determinar o vértice
V(xV , yV) e o valor de c e, daí, a equação da parábola e a posição correspondente. Veja os casos possíveis:
(y 2 yV)2 5 4c(x 2 xV) (y 2 yV)2 5 24c(x 2 xV)

PARA
REFLETIR

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F F
Quando estudamos a parábo-
la como gráfico de uma função
quadrática, não havia possibi-
d d lidade de o eixo de simetria ser
horizontal. Por quê?
(x 2 xV)2 5 4c(y 2 yV) (x 2 xV)2 5 24c(y 2 yV)

d
F

PARA
MATEMÁTICA

F
REFLETIR
d

Devemos lembrar que a partir da equação da parábola podemos chegar ao vértice e ao valor Atenção: o c de y 5 ax2 1 bx 1 c
não é o mesmo c de y 2 yV 5
de c e, daí, ao foco e à diretriz.
5 ± 4c(x 2 xV)2.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 29


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Determine a equação da parábola de foco F(0, 25) e diretriz y 5 5.

RESOLUÇÃO:
1a maneira:
y

(x, 5)
y55
V(0, 0)
x
F (0, 25)
P (x, y)

Usando a propriedade de todo ponto P(x, y) da parábola, temos:


d(P, F) 5 ( x 2 0 ) 1 ( y 1 5) 5 x 2 1 ( y 1 5)
2 2 2

A distância de P à reta y 5 5 é igual à distância de P até (x, 5), que é igual a ( x 2 x ) 1 ( y 2 5) .


2 2

Como as distâncias de P até F e de P até a reta y 5 5 (diretriz da parábola) devem ser iguais, temos:
x2 1 (y 1 5)2 5 02 1 (y 2 5)2 ⇒
⇒ x2 1 y 2 1 10y 1 25 5 y 2 2 10y 1 25 ⇒ x2 5 220y
2a maneira:
F(0, 25) está no eixo y; y 5 5 é paralela ao eixo x e V(0, 0). A distância de F a V é:
c 5 02 1 (25) 5 5
2

Usando diretamente a fórmula, temos:


(x 2 xV )2 5 24c(y 2 yV ) ⇒
⇒ (x 2 0)2 5 24 ? 5(y 2 0) ⇒ x2 5 220y
Logo, a equação é x2 5 220y.

2 Determine o foco e a diretriz da parábola de equação y2 5 5x.

RESOLUÇÃO:
Podemos escrever y2 5 5x como
(y 2 0)2 5 4 ? 5 (x 2 0).
4 5
A distância do vértice (0, 0) ao foco é c 5 .
4
Logo, F  5 , 0 e a diretriz é x 5 2 .
5
4  4
y

V(0, 0)
5 x
[ , 0]
4

x5 5
4

30 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


3 Esboce os gráficos das parábolas de equação: 4 Determine a equação e as coordenadas do vértice da pará-
a) y2 5 x; bola que tem foco no ponto F(1, 5) e a reta diretriz de equa-
b) y2 5 4x; ção y 5 23.
c) y2 5 8x.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: Os dados do problema permitem fazer um esboço do gráfico
1
a) y2 5 x 5 4 ? x e, assim, identificar o tipo da equação:
4
F(1, 5)
y
x y 2
0 0 1
V
1 1 F1 2 3 4 x
21
1 21
22
d: y 5 23
4 2
D(1, 23)
1
4 22 F [ , 0]
4
(x 2 xV )2 5 4c(y 2 yV )
b) y2 5 4x 5 4 ? 1x O vértice é o ponto médio de FD. Então:
y
4
V( 111 523
2
,
2 ) ⇒ V(1, 1)

x y 3 Calculando a distância de V a F, encontramos o valor de c:


c 5 (1 2 1) 1 ( 5 2 1) 5 0 1 16 5 4
2 2
2
0 0
1 Podemos escrever agora a equação procurada:
1 2
F 2 3 4 x
(x 2 xV )2 5 4c(y 2 yV ) ⇒ (x 2 1)2 5 4 ? 4(y 2 1) ⇒
1 22 21 ⇒ (x 2 1)2 5 16(y 2 1)
22 Logo, a equação é (x 2 1)2 5 16(y 2 1) e V(1, 1).
4 4
23
5 Se uma parábola tem como equação x2 2 4x 2 12y 2 8 5
4 24 24
5 0, determine as coordenadas do vértice, as coordenadas
F(1, 0) do foco, a equação da reta diretriz da parábola e a equação
do eixo de simetria.
c) y2 5 8x 5 4 ? 2x
RESOLUÇÃO:
y
x y 4 Completando o quadrado perfeito, temos:
0 0
3 x2 2 4x 2 12y 2 8 5 0 ⇒ x2 2 4x 5 12y 1 8 ⇒
2 ⇒ x2 2 4x 1 4 5 12y 1 8 1 4 ⇒
1 1 ⇒ 1 22
x2 4 134 5 12y 112 ⇒
4x4
2 12
4 4 3

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2
11 F x ⇒ (x 2 2)2 5 12(y 1 1) ⇒ (x 2 2)2 5 4 ? 3(y 1 1), em que xV 5
1 21 2 5 2, yV 5 21 e c 5 3
22
2 22
Fazendo um esboço do gráfico, vem:
23
(2, 21 1 3)
2 4
24
2 24 3
F(2, 0)

Observação: (2, 21)


3
O valor do coeficiente c indica a distância do foco ao vértice
MATEMÁTICA

y 5 24
e, consequentemente, a concavidade da parábola. Veja como
(2, 21 2 3)
exemplos as parábolas do exercício resolvido 3: em y2 5 8x
(c 5 2), a concavidade é maior que em y2 5 4x (c 5 1), pois Logo, V(2, 21), F(2, 2), a diretriz é y 5 24 e o eixo de simetria
2 . 1. é x 5 2.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 31


6 Determine a equação, o foco F e a diretriz d da parábola com vértice V(22, 23), sabendo que o foco está no quarto quadrante, d
é paralela ao eixo y e o parâmetro, p, é 8.

RESOLUÇÃO:
p
p 5 8 indica que c 5 4, pois c 5
2
As informações do problema levam a um esboço do gráfico:

d y

D(22 2 4, 23) V(22, 23) F(22 1 4, 23)

A posição da parábola indica que a equação é da forma (y 2 yV )2 5 4c(x 2 xV ).


Daí, tem-se que:
V(22, 23)
c54
F(22 1 4, 23) ⇒ F(2, 23)
D(22 2 4, 23) ⇒ D(26, 23)
diretriz x 5 26
Substituindo as informações na fórmula, temos:
(y 2 yV )2 5 4c(x 2 xV ) ⇒ (y 1 2)2 5 4 ? 4(x 1 3) ⇒
⇒ (y 1 2)2 5 16(x 1 3)
Logo, a parábola tem equação (y 1 2)2 5 16(x 1 3), F(2, 23) e diretriz x 5 26.

PARA CONSTRUIR

1 (Cefet-AL) A parábola da figura abaixo é representada pela função y 5 2 1 x 2 1 1 . Sabendo-se que seu vértice coincide com o
m
3
Ene-2 centro da circunferência, então a razão entre o comprimento da circunferência e a área do círculo por ela limitada será dada por: a
C 7
H-

m
Ene-2
y
C 8
H-

O x

32 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


a) 1 b) y2 1 2y 2 5x 1 11 5 0
b) 2 y2 1 2y 2 5x 1 11 5 0 ⇒ y2 1 2y 1 1 2 5x 1 11 2 1 5 0 ⇒
⇒ (y 1 1)2 2 5x 1 10 5 0 ⇒ (y 1 1)2 5 5x 2 10 ⇒
c) 3 5
d) 4 ⇒ 5(x 2 2) 5 (y 1 1)2 ⇒ (y 1 1)2 5 4 ? ? (x 2 2)
4
5
e) 5 Logo, c 5 e V(22, 21).
4
C(xv, yv) y
2b
xV 5 2
2a
0 1 3 4 x
2∆ c
yV 5 r
4a 21 V c F
22
1
y 5 2 x2 1 1
3 { xy v

v
50
51
⇒ C (0, 1)
d5
3
Podemos observar na figura que a parábola intercepta a circun- 4
Então:
ferência no eixo Ox.
F(xv 1 c, yv) 5  2 1 , 21 5 F  , 21
5 13
Temos:
 4   4 
1 1
y 5 2 x2 1 1 ⇒ 0 5 2 x2 1 1 ⇒ x 5 ± 3
3 3 V(2,21)
3
Temos que os pontos (2 3, 0) e ( 3, 0 ) pertencem à circunfe- reta diretriz: (d) x 5
4
rência e à parábola; portanto, a distância do ponto C(0, 1) ao ponto eixo de simetria: (r) y 5 21
( 3, 0) é o raio da circunferência. Então:
3 (UFPE) A seguir, estão ilustradas partes dos gráficos das pará-
(0 2 3 ) 1 (1 2 0) ⇒ r 5 2
2 2
r5
m
Ene-2
bolas A e B, com equações respectivas y 5 2x 2 1 8x 2 13 e
Portanto: C 8
Comprimento 5 2pr 5 4p;
H- y 5 x 2 2 4x 2 3.
Área 5 pr2 5 4p. m Analise as proposições abaixo,
Ene-5 B
comprimento C 1 y
51 H-2 acerca dessa configuração.
área
( ) Um dos pontos de interse-
ção das parábolas A e B tem
coordenadas (1, 26). x
2 Encontre as coordenadas do vértice, as coordenadas do foco, ( ) O vértice da parábola A é o
m
Ene-2
a equação da reta diretriz e a equação do eixo de simetria das ponto (4, 2).
C 8 A
H- parábolas de equações: ( ) A reta que passa pelos pon-
m a) x2 1 4x 1 8y 1 12 5 0 tos de interseção das pará-
Ene-5
C 1 x2 1 4x 1 8y 1 12 5 0 ⇒ x2 1 4x 1 4 1 8y 1 12 2 4 5 0 ⇒
H-2
⇒ (x 1 2)2 1 8y 1 8 5 0 ⇒ 8(y 1 1) 5 2(x 1 2)2 ⇒
bolas A e B tem equação y 5 2x 2 6.
( ) A distância entre os vértices das parábolas A e B é 102.
⇒ y 1 1 5 2 (x 1 2)2 ⇒ y 1 1 5 24  1  (x 1 2)2
1
8  16  ( ) A parábola B intercepta o eixo das ordenadas no ponto
Logo, c 5  1  e V(22, 21). com coordenadas (0, 23).
 16  V 2 F 2 F 2 F 2V
Vamos fazer um esboço do gráfico: Resolvendo o sistema formado pelas equações das parábolas,
y encontramos:
r
{
 y 5 2x 2 1 8x 2 13 x 5 1 e y 5 26
 ⇔
22 21  y 5 x 2 4x 2 3
2
x 55 ey52

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d x
V c 21 Logo, os pontos de intersecção das parábolas são (1, 26) e (5, 2).
F c A reta que passa pelos pontos de intersecção das parábolas tem
por equação:
y 2 2 5 26 2 2 ? (x 2 5) ⇔ y 5 2x 2 8 ± 2x 2 6
12 5
Completando o quadrado perfeito na equação de A, obtemos:
Então: y A 5 2x 2 1 8x 2 13 5 2(x 2 4)2 1 3,
 1  15  de onde concluímos que o vértice da parábola A é o ponto
F(xv, yv 1 c) 5 F  22, 21 1  5 F  22, 2  (4, 3) ± (4, 2).
16  16
V(22,21) Completando o quadrado perfeito na equação de B, vem:
yB 5 x 2 2 4x 2 3 5 (x 2 2)2 27.
MATEMÁTICA

1
reta diretriz: d: y 5 2 Daí, segue que o vértice da parábola B é o ponto (2, 27).
16
eixo de simetria: r: x 5 22 A distância entre os vértices das parábolas A e B é dada por
(4 2 2)2 1 [3 2 (27)]2 5 104 ± 102.
A parábola B intersecta o eixo das ordenadas no ponto em que
x 5 0, ou seja, (0, 23).

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 33


4 (Uema) Uma família da cidade de Cajapió, MA, comprou Note que a figura projetada na parede é uma cônica. Consi-
m uma antena parabólica e o técnico a instalou acima do te- derando as medidas mostradas e o sistema cartesiano conti-
Ene-2
C 8 do na folha quadriculada, a equação que representa a cônica
H- lhado. A antena projetou uma sombra na parede do vizi-
nho, que está reproduzida abaixo, coberta com uma folha será: a
m
Ene-5
a) ( y 2 2 ) 5 7 ( 2x 1 1).
2
C 1 quadriculada.
H2
-
y
b) ( y 1 2 ) 5 7 ( 2x 1 1).
2

m
Ene-6
c) ( y 2 3) 5 12( x 1 1).
2
C 4
H-2 Ponto “F”
 1
d) ( y 2 2 ) 5 27  2x 2  .
2

7
12
e) ( y 1 3) 5 ( x 2 1).
2
2
7
1
Como F 5 (3, 2) e a diretriz da parábola é a reta x 5 24, temos
0
x p 5 3 2 (24) 5 7. Por conseguinte, sendo V 5  2 1 , 2 , a equa-
 2 
ção da parábola é

0 1 2

 ( )
2

(y 2 2)2 5 2 ? 7 ? x 2 2 1  ⇔ (y 2 2)2 5 7(2x 1 1)
Diretriz

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 a 3 Para aprimorar: 1 a 5

ELIPSE
Origem
Vamos considerar um cone circular reto.
Utilizando um plano inclinado em relação ao eixo e que intersecte todas as geratrizes do cone,
faremos um corte como mostram as figuras a seguir :

PARA Nesse caso, a secção cônica obtida é chamada elipse.


REFLETIR

Se o plano for paralelo ao plano


da base, obtemos uma circunfe-
rência, que também é uma sec- Elipse
ção cônica e um caso particular
de elipse. Definição e elementos
Consideremos, inicialmente, no plano do papel, dois pontos fixos, F1 e F2 , tal que a distância
entre eles seja 2c.
2c

F2 F1

34 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Imagine que vamos marcar um conjunto de pontos tal que a soma de suas distâncias aos pontos
fixos F1 e F2 seja sempre constante e maior do que 2c. Na prática, isso pode ser feito com o auxílio
de um lápis, dois alfinetes e barbante.

Construindo o gráfico ponto a ponto, teremos:


AF1 1 AF2 5 BF1 1 BF2 5 CF1 1 CF2 5 ...
... 5 JF1 1 JF2 5 ... 5 LF1 1 LF2 5 ... 5 2a (constante), sendo 2a . 2c
C D E
B
G
A
H

I
P F2 F1

N J

M
L K

A elipse é o conjunto de todos os pontos do plano que satisfazem essa propriedade.


B1

a
b

A1 A2
F2 F1 F1 O F2
c

B2

Assim, definimos que:

Elipse é o lugar geométrico dos pontos de um plano tal que a soma de suas distâncias a

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
dois pontos fixos, denominados focos, F1 e F2, seja constante, igual a 2a e maior que a distância
entre os focos (2a . 2c).

Na figura, temos que:


F1 e F2 são focos da elipse e a distância entre eles é a distância focal (2c);
A1A 2 é o eixo maior da elipse e, da definição de elipse, segue que sua medida é equivalente a 2a;
B1B2 é o eixo menor da elipse cuja medida é 2b;
PARA
O é o centro da elipse: intersecção dos eixos da elipse e ponto médio de (FF
1 2 , A 1A 2 e B1B2 )
;
c REFLETIR
O número e 5 chama-se excentricidade da elipse (0 , e , 1).
a
MATEMÁTICA

A excentricidade indica quanto a


Observações: elipse se aproxima de um segmen-
B1F2 . OA 2 , pois ambos têm medida a. to de reta ou de uma circunferên-
cia, conforme seu valor se aproxi-
No ∆B1OF2 podemos notar que b2 1 c2 5 a2. Essa relação é fundamental na determinação dos
ma de 1 ou de 0, respectivamente.
elementos da elipse.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 35


Equa•‹o da elipse
Vamos inicialmente considerar a elipse com as extremidades do eixo maior nos pontos A1(2a, 0)
e A2(a, 0), do eixo menor em B1(0, b) e B2(0, 2b) e, consequentemente, o centro em O(0, 0).
Consideremos um ponto P(x, y) qualquer da curva.
y
B1(0, b)
P(x, y)

A1(2a, 0) F1(2c, 0) O F2(c, 0) A2(a, 0) x

B2(0, 2b)

Pela definição, observamos que:


PF1 1 PF2 5 A1F1 1 A1F2 5 A1A2 5 2a
Daí, temos:
PF2 1 PF1 5 2a

( x 2 c )2 1 ( y 2 0 )2 1 ( x 1 c )2 1 ( y 2 0 )2 5 2a ⇒

⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 5 2a 2 ( x 2 c )2 1 y 2 ⇒

⇒ ( x 1 c ) 1 y 2 5 4a2 2 4a ( x 2 c ) 1 y 2 1 ( x 2 c ) 1 y 2 ⇒
2 2 2

⇒ 4a ( x 2 c ) 1 y 2 5 4a2 1 ( x 2 c ) 1 y 2 2 ( x 1 c ) 2 y 2 ⇒
2 2 2

⇒ 4a ( x 2 c ) 1 y 2 5 4a2 2 4cx ⇒
2

⇒ a ( x 2 c ) 1 y 2 5 a2 2 cx ⇒
2

⇒ a2 ( x 2 c ) 1 y 2  5 ( a2 2 cx ) ⇒
2 2

⇒ a2 x 2 2 2a2 cx 1 a2 c 2 1 a2 y 2 5 a 4 2 2a2 cx 1 c 2 x 2 ⇒

⇒ (a2 2 c2)x2 1 a2y2 5 a2(a2 2 c2)


Na elipse temos:
a2 5 b2 1 c2 ⇒ a2 2 c2 5 b2
Substituindo na equação, obtemos:
b2x2 1 a2y2 5 a2b2
Uma vez que ab ± 0, vem:
2
2 2
b2 x 2 1 a y 5 a2 b2 ⇒ x2 1 y
51
a2 b2 a2 b2 a2 b2 a2 b2

36 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


em que a 5 OA1 5 OA2, c 5 OF1 5 OF2 e b tal que b2 5 a2 2 c2. Essa equação é denominada
equação reduzida da elipse de focos no eixo x e centro na origem.
Se os focos da elipse estão sobre o eixo y e o centro na origem, conforme a figura, a equação
reduzida da elipse é dada por:
y

A1(0, a) PARA
REFLETIR
F1(0, c)
P(x, y) A recíproca é verdadeira:
x2 y2
2 2 equações da forma 2
1 2 5 1,
B2(b, 0) x y b a
B1(2b, 0) 1 2 51
x b 2
a com a ± b, representam elipses,
O
ou seja, apenas os pontos de uma
elipse satisfazem essa equação.

F2(0, 2c)

A2(0, 2a)

Analogamente, chegamos às equações da elipse com centro qualquer. Assim, temos as seguintes
equações, considerando o centro um ponto qualquer, O(x0 , y0), e os eixos paralelos aos eixos x e y:
1a) FF
1 2
paralelo ao eixo x, a 5 OA1, b 5 OB1 e a . b.
y

B1

O(x0, y0)
A1
F1 F2
A2 ( x 2 x 0 )2 1
( y 2 y0 )
2

51
a2 b2

B2

(0, 0) x

2a) FF paralelo ao eixo y, a 5 OA1, b 5 OB1 e a . b.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
1 2

A1

F1

B1
O(x0, y0)
B2 ( x 2 x 0 )2 1
( y 2 y0 )
2

51
b2 a2
F2
MATEMÁTICA

A2

(0, 0) x

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 37


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

7 Determine a equação da elipse de focos F1(3, 0) e F2(23, 0) a2 5 b2 1 c2 ⇒ a2 5 1 1 9 5 10


e vértices, que são as extremidades do eixo maior, A1(5, 0) e Como os focos estão localizados no eixo y e o centro é
A2(25, 0). O(0, 0), temos:
2 2
x 2 1 y 5 1 ⇒ x 2 1 y 5 1 ⇒ 10x 2 1 y 2 5 10
RESOLUÇÃO: b2 a2 1 10 y2
Pelos dados do problema, os focos estão no eixo x e temos Logo, a equação procurada é x2 1 5 1 ou
10
a 5 5 e c 5 3. 10x2 1 y2 5 10.
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 25 5 b2 1 9 ⇒ b2 5 16 9 Determine os focos e as extremidades do eixo maior da
Nesse caso, a equação reduzida é: elipse de equação 4x2 1 25y2 5 100.
x2 y2 x2 y2
1 5 1 ⇒ 1 51
a2 b2 25 16 RESOLUÇÃO:
x2 y2
Logo, a equação procurada é 1 5 1. 4x 2 25y 2 100
25 16 4x2 1 25y2 5 100 ⇒ 1 5 ⇒
100 100 100
y 2
y2
⇒ x 1 51
25 4
Como 25 . 4, o eixo maior está no eixo x. Então:
5
b a2 5 25 ⇒ a 5 5
b2 5 4 ⇒ b 5 2
(25, 0) (5, 0)
O
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 25 5 4 1 c2 ⇒
(23, 0) (3, 0) x
⇒ c2 5 21 ⇒ c 5 21
Logo, os focos são os pontos F1 ( 21, 0 ) e F2 (2 21, 0 ) e as
extremidades do eixo maior são A1(5, 0) e A2(25, 0).

PARA
REFLETIR

Quais são as extremidades do


8 Uma elipse tem os focos nos pontos F1(0, 3) e F2(0, 23). Se o eixo menor?
comprimento do eixo menor da elipse é 2, determine a equa-
ção dessa elipse.
10 Calcule a excentricidade e 5 c e faça o esboço do gráfico de
a
RESOLUÇÃO: cada elipse:
Pelos dados do problema, temos: x2 y2
a) 1 51
O(0, 0) 25 4
c53 x2 y2
b) 1 51
2b 5 2 ⇒ b 5 1 25 9
2 2
x y
y c) 1 51
25 18
F1
RESOLUÇÃO:
a
2
3 2
a) x 1 y 5 1
25 4
(21, 0) O (1, 0) x a2 5 25 ⇒ a 5 5
1
b2 5 4 ⇒ b 5 2
c2 5 a2 2 b2 5 25 2 4 5 21 ⇒
F2 ⇒ c 5 21

38 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


21 4,58
e5 . . 0,91 x y
5 5
y 0 2
2
0 22
5 0

25 O 5 x
25 0
2 1,8
22 2 21,8

2 2
y
b) x 1 51
25 9
a2 5 25 ⇒ a 5 5
y
b2 5 9 ⇒ b 5 3
c2 5 25 2 9 5 16 ⇒ c 5 4 3
4 x y
e 5 5 0,8
5 0 3
0 23
25 O 5 x 5 0
25 0
2 2,7
23
2 22,7

x2 y2
c) 1 51
25 16
a2 5 25 ⇒ a 5 5
b2 5 16 ⇒ b 5 4 y
x y
c2 5 25 2 16 5 9 ⇒ c 5 3 4
3 0 4
e 5 5 0,6
5 0 24
5 0
25 0 5 x 25 0
2 3,6

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2 23,6
24

Observação:
c
Quanto maior for o valor da excentricidade e 5 , mais próxima de um segmento de reta é a elipse correspondente.
a

PARA
REFLETIR
MATEMÁTICA

O que acontece com a elipse à medida


que o valor de e tende a zero?

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 39


PARA CONSTRUIR

5 Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas das ex- 6 Dada a elipse 9x2 1 4y2 2 18x 2 16y 2 11 5 0, encontre os
m
Ene-2
tremidades do eixo maior e a excentricidade das elipses das nem valores do centro, eixo maior, eixo menor, distância focal e
C 8 E -2
C 8
H- equações: H- excentricidade, assim como os focos e as extremidades de
m a) 4x 1 9y 5 36
2 2
m
cada eixo.
Ene-5 Ene-5
C 1 2
9y 2 2
y2 C 1
H-2 4x2 1 9y2 5 36 ⇒ 4x 1 5 36 ⇒ x 1 51 H-2 9x2 1 4y2 2 18x 2 16y 2 11 5 0 ⇒
36 36 36 9 4 ⇒ 9(x2 2 2x 1 1) 1 4(y2 2 4y 1 4) 2 9 2 16 2 11 5 0 ⇒
Como 9 . 4, então o eixo maior está contido no eixo x.
( x 2 1)2 ( y 2 2)2
Assim: ⇒ 9(x 2 1)2 1 4(y 2 2)2 5 36 ⇒ 1 51
a2 5 9 ⇒ a 5 3 4 9
 2 Então:
b 5 4 ⇒ b 5 2 a2 5 9 ⇒ a 5 3
Cálculo de c:  2
b 5 4 ⇒ b 5 2
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 9 5 4 1 c2 ⇒ c2 5 5 ⇒ c 5 5
Logo:
Logo:
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 ( 5, 0 ) e F2 (2 5, 0 ) a2 5 b2 1 c2 ⇒ 9 5 4 1 c2 ⇒ c2 5 5 ⇒ c 5 5

 A1 ( a, 0 ) e A 2 (2a, 0 ) ⇒ A1 ( 3, 0 ) e A 2 (23, 0 ) y
A1(1, 5)
Portanto, a excentricidade é: 5
c 5
e5 5 F1
a 3 3
2 2
B1(21, 2) B2(3, 2)
O
1
21 F2 3 x
b) x2 1 2y2 5 50 21
A2(1, 21)
x2 2y 2 50 x2 y2
x2 1 2y2 5 50 ⇒ 1 5 ⇒ 1 51
50 50 50 50 25 5
Portanto, O(1, 2); 2a 5 6; 2b 5 4; 2c 5 2 5 ; e 5 ;
Como 50 . 25, então o eixo maior está contido no eixo x. 3
Assim: F1(1, 2 1 √5); F2(1, 2 2√5); A1(1, 5); A2(1, 21); B1(21, 2); B2(3, 2)
a2 5 50 ⇒ a 5 50 5 5 2
 2
b 5 25 ⇒ b 5 5
Cálculo de c:
7 (Vunesp) A figura mostra um plano cartesiano no qual foi
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 50 5 25 1 c2 ⇒ c2 5 25 ⇒ c 5 5
Assim: m traçada uma elipse com eixos paralelos aos eixos coorde-
Ene-2
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 (5, 0 ) e F2 (25, 0 ) C 7
H- nados.

 A1 ( a, 0 ) e A 2 (2a, 0 ) ⇒ A1 (5 2, 0 ) e A 2 (25 2, 0 )
m
Logo, a excentricidade é: Ene-2 y
C 8
H-
c 5 1 2 6
e= 5 5 5
a 5 2 2 2 m
Ene-6 5
C 4
H-2
4
3
2
2
x 1 y 51 2
c)
3 6 1
Como 6 . 3, então o eixo maior está contido no eixo y.
Assim: 0 x
21 1 2 3 4
21
a2 5 6 ⇒ a 5 6
 2
b 5 3 ⇒ b 5 3
Cálculo de c: Valendo-se das informações contidas nessa representação,
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 6 5 3 1 c2 ⇒ c2 5 3 ⇒ c 5 3 determine a equação reduzida da elipse.
Então:
F1 ( 0, c ) e F2 ( 0, 2c ) ⇒ F1 ( 0, 3 ) e F2 ( 0, 2 3 )
Centro da elipse: O(2, 3)
 Semieixo paralelo ao eixo x: a 5 2
 A1 ( 0, a) e F2 ( 0, 2a) ⇒ A1 ( 0, 6 ) e A 2 ( 0, 2 6 ) Semieixo paralelo ao eixo y: b 5 3
Logo, a excentricidade é: Logo, a equação da elipse será dada por:
c
e5 5
3
5
18 3 2
5 5
2 (x 2 2)2 ( y 2 3) 5 ⇒ (x 2 2)2 1 ( y 2 3) 5
2 2

1 1 1
a 6 6 6 2 22
32 4 9

40 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


8 Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas das ex- 10 Encontre a equação da elipse abaixo:
m
Ene-2
tremidades do eixo maior e a excentricidade das elipses das m
C 8 Ene-2
equações: C 8
H- H- y
x2 y2 B(6, 10)
m
Ene-5 a) 1 51 m
C 1 144 81 Ene-5
H2
- C 1
F1 e F2 pertencem ao eixo x, porque 144 . 81. H-2
Considerando a equação, temos:
m
Ene-6
F1 (2, 7) F2(10, 7)
a2 5 144 ⇒ a 5 12 C 4
 2 H2
-
b 5 81 ⇒ b 5 9
Então:
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 144 5 81 1 c2 ⇒ c2 5 144 2 81 5 63 ⇒ c 5 63
Assim:
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 ( 63, 0 ) e F2 (2 63, 0 )
 x
 A1 ( a, 0 ) e A 2 (2a, 0 ) ⇒ A1 (12, 0 ) e A 2 (212, 0 )
Logo, a excentricidade é:
y
c 63 3 7 7 B(6, 10)
e5 5 5 5 10
a
a 12 12 4 F1 b F2
7
x2 y2 O c
b) 1 51
25 9
Como 25 . 9, o eixo maior está contido no eixo x.
Então, a2 5 25 e b2 5 9. 0 2 6 10 x
Cálculo de c:
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 25 5 9 1 c2 ⇒ c2 5 16 ⇒ c 5 4 No triângulo OBF2, temos:
Assim: a2 5 c2 1 b2 ⇒ a2 5 32 1 42 ⇒ a2 5 25
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 ( 4, 0 ) e F2 (24, 0 ) ( )2 ( y 2 7)2
 A ( a, 0 ) e A (2a, 0 ) ⇒ A (5, 0 ) e A (25, 0 ) Logo, x 2 6 1 5 1.
 1 2 1 2
25 9
Logo, a excentricidade é:
c 4
e5 5
a 5
11 (Unifor-CE) Na figura abaixo tem-se uma elipse.
c) 2x2 1 y2 5 2
m
Ene-2
2 2
2x 2 1 y 5 2 ⇒ x 2 1 y 5 1
2x2 1 y2 5 2 ⇒ C 8
y
2 2 2 1 2 H-
Como 2 . 1, então o eixo maior está contido no eixo y.
m B
Assim: Ene-5
C 1
a2 5 2 ⇒ a 5 2 H-2
 2
b 5 1 ⇒ b 5 1 C
m
Cálculo de c: Ene-6
C 5 A O x
H-2
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 2 5 1 1 c2 ⇒ c2 5 1 ⇒ c 5 1
Então:
F1 ( c, 0 ) e F2 ( 0, 2c ) ⇒ F1 ( 0, 1) e F2 ( 0, 21) D

 A1 ( a, 0 ) e A 2 ( 0, 2a) ⇒ A1 ( 0, 2 ) e A 2 ( 0, 2 )
Logo, a excentricidade é:

e5 5
c 1
5
2 Se OB 5 2 cm e OC 5 4 cm, a equação dessa elipse é: c
a 2 2
x2 y2
9 (ESPCEX-SP) Sobre a curva 9x2 1 25y2 2 36x 1 50y 2 164 5 0, 1 51

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a)
assinale a alternativa correta. e 12 4
m
Ene-2
x2 y2
C 8 a) Seu centro é (22, 1). b) 1 51
H- 4 2
b) A medida do seu eixo maior é 25.
c) A medida do seu eixo menor é 9. x2 y2
m
Ene-5 c) 1 51
C 1 16 4
H-2 d) A distância focal é 4.
e) Sua excentricidade é 0,8. x2 y2
d) 1 51
9x2 1 25y2 2 36x 1 50y 2 164 5 0 2 4
9(x2 2 4x 1 4) 1 25(y21 2y 1 1) 5 164 1 36 1 25 y2
x2
9(x 2 2)2 1 25(y 1 1)2 5 225 e) 1 51
(x 2 2)2 (y 1 1)2 4 16
1 51 A elipse tem centro (0, 0), focos no eixo x, a 5 4 e b 5 2.
MATEMÁTICA

25 9
Equação de uma elipse com centro no ponto (2, 21), eixo maior Logo, sua equação é:
igual a 10, eixo menor igual a 6, distância focal igual a 8 e excen- x2 y2 x2 y2
2
1 2 51 ⇒ 1 51
4 a b 16 4
tricidade e 5 5 0,8.
5

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 41


12 (Vunesp) A figura representa uma elipse.
y
m
Ene-2
C 8 11
H-

m
Ene-5 7
C 1
H-2

m
Ene-6
C 5 3
H-2

–8 –5 –2 0 x

A partir dos dados disponíveis, a equação dessa elipse é: b


x2 y2
a) 1 51 Eixo: maior 2a 5 11 2 3 5 8 ⇒ a 5 4 (eixo paralelo a y)
5 7 Eixo: menor 2b 5 22 2 (28) ⇒ b 5 3 (eixo paralelo a x)
( y 2 7)
2
( x 1 5) 2
Centro: (25, 7)
b) 1 51
9 2 16 2 (x 2 x 0 )
2
( y 2 y0 )
2

c) (x 2 5) 1 (y 2 7) 5 1 Elipse: 2
1 2
51 ⇒
b a
( x 2 5)2 ( y 1 7) 2
2
( x 1 5) ( y 2 7)
2

d) 1 51 ⇒ 1 51
9 16 9 16
( x 1 3)2
(y 2 4) 2

e) 1 51
5 7
TAREFA PARA CASA: Para praticar: 4 a 11 Para aprimorar: 6 a 10

HIPÉRBOLE
Origem
Vamos considerar um cone duplo e um plano qualquer que seccione as duas folhas do cone
conforme mostram as figuras:

Eixo

A secção cônica obtida é denominada hipérbole.

HipŽrbole

Definição e elementos
Consideremos, inicialmente, dois pontos fixos, F1 e F2, de um plano cuja distância d(F1, F2) 5 2c.
2c
F1 F2

Imagine que vamos marcar uma série de pontos no plano tal que a diferença (em módulo) de
suas distâncias aos pontos fixos F1 e F2 seja sempre constante e menor que 2c. Na prática, isso pode
ser feito com o auxílio de régua, lápis, alfinetes e barbante.

42 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Construindo o gráfico ponto a ponto, teremos:
|AF1 2 AF2| 5 |BF1 2 BF2| 5 |CF1 2 CF2| 5 ... 5 |SF1 2 SF2| 5 2a (constante), com 2a , 2c

A
M
B
N
C

O D

F1 F2
P E

Q F

R
G
S
H

O conjunto de todos os pontos do plano com essa propriedade chama-se hipérbole.

A1 a a A2
F1 F2 F1 F2
c O c

HipŽrbole 2c
PARA
REFLETIR

Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos P(x, y) de um plano tal que a diferença (em Quanto mais próximo de 1 for a
módulo) de suas distâncias a dois pontos fixos, P1 e P2 , é constante (2a , 2c), com F1F2 5 2c. excentricidade, mais a hipérbole
se aproxima de duas retas parale-
las (perpendiculares ao eixo real).
Na figura, temos:
E se a excentricidade for cada
F1 e F2, os focos da hipérbole, sendo F1F2 5 2c a distância focal; vez maior, tendendo ao infinito,
A1 e A2, os vértices da hipérbole, sendo A1A2 5 A1F2 2 A1F1 5 2a (constante pela definição); a hipérbole se aproxima de duas
O, o centro da hipérbole (ponto médio de FF semirretas opostas (com origem
1 2 e de A 1A 2 );
c em A1 e A2).
o número e 5 é a excentricidade da hipérbole (note que e . 1, pois c . a).
a
Observação:
Considerando uma hipérbole de focos F1 e F2 e vértices A1 e A2, vimos que F1F2 5 2c e A1A2 5

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
5 2a. Então, OF2 5 c e OA2 5 a.

B1

c
b

F1 A1 O a A2 F2
PARA
REFLETIR
B2
Nas mesmas condições de
MATEMÁTICA

B1 existe B2 sobre a mediatriz


Seja B1 um ponto da mediatriz de A1A 2 tal que o triângulo B1OA2 seja retângulo em O, com o de A1A 2 tal que B1B2 5 2b.
cateto OA 2 medindo a e a hipotenusa B1A 2 medindo c. Assim, chamando de b a medida do cateto A1A 2 é chamado eixo real e B1B2 ,
eixo imaginário da hipérbole.
OB1 , temos a2 1 b2 5 c2 ou b2 5 c2 2 a2.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 43


Equa•‹o da hipŽrbole
Consideremos inicialmente a hipérbole da figura, na qual os focos pertencem ao eixo x e o
centro é a origem O(0, 0).
y

P(x, y)

c
b
F2(2c, 0)
O F1(c, 0) x

A2(2a, 0) A1(a, 0)

Um ponto P(x, y) qualquer da curva deve satisfazer, de acordo com a definição, a seguinte
condição:

|PF2 2 PF1| 5 2a

2
PF2 5 ( x 1 c ) 1 ( y 2 0 ) 
2

 ⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 2a ⇒
PF1 5 ( x 2 c ) 1 ( y 2 0 ) 
2 2

⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 ± 2a ⇒

⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 5 ( x 2 c )2 1 y 2 ± 2a

Elevando ambos os membros ao quadrado:


(x 1 c)2 1 y 2 5 (x 2 c)2 1 y 2 ± 4a ( x 2 c ) 1 y 2 1 4a2 ⇒
2

⇒ (x 1 c)2 1 y2 2 (x 2 c)2 2 y2 2 4a2 5 ± 4a ( x 2 c ) 1 y 2 ⇒


2

⇒ x 2 1 2cx 1 c 2 1 y 2 2 x 2 1 2cx 2 c 2 2 y 2 2 4a2 5 ± 4a ( x 2 c ) 1 y ⇒


2 2

⇒ 4cx 2 4a2 5 ± 4a ( x 2 c ) 1 y 2 ⇒
2

⇒ cx 2 a2 5 ± a ( x 2 c ) 1 y 2
2

Elevando, novamente, os dois membros ao quadrado, obtemos: ±


c2x2 2 2a2cx 1 a4 5 a2[(x 2 c)2 1 y2] ⇒
⇒ c2x2 2 2a2cx 1 a4 5 a2[x2 2 2cx 1 c2 1 y2] ⇒
⇒ c2x2 2 2a cx 1 a 5 a x 2 2a cx 1 a c 1 a y ⇒
2 4 2 2 2 2 2 2 2

⇒ c2x2 2 a2x2 2 a2y2 5 a2c2 2 a4 ⇒


⇒ (c2 2 a2)x2 2 a2y2 5 a2(c2 2 a2)
Mas:
c2 5 a2 1 b2 ⇒ c2 2 a2 5 b2
Substituindo (c2 2 a2) na equação anterior, temos b2x2 2 a2y2 5 a2b2.
Como ab ± 0, vem:

b2 x 2 a2 y 2 a2b2 x2 y2
2 5 ⇒ 2 51
a2b2 a2b2 a2b2 a2 b2

em que a 5 OA1 5 OA2, c 5 OF1 5 OF2 e b é tal que b2 5 c2 2 a2.

44 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Essa fórmula é denominada equação reduzida da hipérbole, quando os focos estão sobre o
eixo x e são equidistantes da origem.
Caso os focos estejam sobre o eixo y, a equação reduzida da hipérbole será:
PARA
y2 x2 5 1 REFLETIR
2
a2 b2
A recíproca é verdadeira: equa-
ções dessa forma representam
y hipérboles, ou seja, apenas pon-
F1(c, 0) tos de uma hipérbole satisfazem
P(x, y) essa equação.
A1(0, a)

O x
A2(0, 2a)

F2(0, 2c)

Analogamente, podemos generalizar essa equação para um centro qualquer.


Considerando o centro da hipérbole O(x0 , y0) e os eixos (real e imaginário) paralelos aos eixos
x e y, temos:
1o) Eixo real paralelo ao eixo x:
y

F1 A1 O A2 F2

( x 2 x 0 )2 2
( y 2 y 0 )2 51
a2 b2

2o) Eixo real paralelo ao eixo y:


y
F1

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A1 Acesse o portal e utilize o cons-
trutor de gráficos Equações das
O(x0, y0) cônicas.

A2

F2

x
MATEMÁTICA

( y 2 y 0 )2 2
( x 2 x 0 )2 51
a2 b2

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 45


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

11 Determine o centro, os focos e os vértices da hipérbole de equação 3x2 2 y2 1 18x 1 8y 1 38 5 0.


RESOLUÇÃO:
3x2 2 y2 1 18x 1 8y 1 38 5 0 ⇒ 3(x2 1 6x) 2 (y2 2 8y) 5 238 ⇒ 3(x2 1 6x 1 9) 2 (y2 2 8y 1 16) 5 238 1 27 2 16 ⇒

⇒ 3(x 1 3)2 2 (y 2 4)2 5 227 ⇒ (y 2 4)2 2 3(x 1 3)2 5 27 ⇒


( y 2 4 )2 ( x 1 3)2
2 51
27 9
Da equação, obtemos:
Centro: O(23, 4)
a2 5 27 ⇒ a 5 27 5 3 3
b2 5 9 ⇒ b 5 9 5 3
c2 5 a2 1 b2 5 27 1 9 5 36 ⇒ c 5 6 (23, 4 1 6)
Esboçando o gráfico:
(23, 4 1 3 3)
a
(23, 4)
a
(23, 4 2 3 3)

(23, 4 2 6)

Logo, a hipérbole tem centro O(23, 4), vértices (23, 4 1 3 3 ) e (23, 4 2 3 3 ) e focos (23, 10) e (23, 22).

12 Em uma hipérbole de centro O(5, 5), a distância focal é 2c 5 6 e o eixo real 2a 5 2 é paralelo ao eixo x. Determine a equação dessa
hipérbole.

RESOLUÇÃO:
Centro: O(5, 5)
2c 5 6 ⇒ c 5 3
2a 5 2 ⇒ a 5 1
b2 5 c2 2 a2 5 32 2 12 5 8

Se o eixo real é paralelo ao eixo x, a equação é do tipo:


( x 2 x 0 )2 2
( y 2 y0 )
2

51
a2 b2
( y 2 5)
2
( ) 2
Logo, a equação é x 2 5 2 5 1.
1 8
13 Uma hipérbole tem equação 9x2 216y2 5 144. Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas dos vértices e a excentrici-
dade da hipérbole.

RESOLUÇÃO:
2
16y 2 2
y2
9x2 2 16y2 5 144 ⇒ 9x 2 5
144
⇒ x 2 51
144 144 144 16 9
A equação indica que os focos estão sobre o eixo x com centro (0, 0):
a2 5 16 ⇒ a 5 4
b2 5 9 ⇒ b 5 3
(0 2 4, 0) (0 1 4, 0)
c2 5 a2 1 b2 5 16 1 9 5 25 ⇒ c 5 5
c 5
e5 5
a 4 (0 2 5, 0) (0, 0) (0 1 5, 0)

Logo, F1(5, 0) e F2(25, 0), A1(4, 0) e A2(24, 0), e excentricidade e 5 5 .


4

46 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


PARA CONSTRUIR

13 Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas dos 15 O centro de uma hipérbole é o ponto (4, 23), seu eixo real é
m
vértices e a excentricidade das hipérboles das equações: m
Ene-2
2a 5 6 e o eixo imaginário é 2b 5 4. Determine a equação
Ene-2 C 8
C 8
H- a) 4x2 2 25y2 5 100 H- dessa hipérbole e seus focos F1 e F2, sabendo ainda que FF
1 2 é
4x 2 25y 2 x2 y2 paralelo ao eixo x.
4x2 2 25y2 5 100 ⇒ 2 5 2 51 m
m Ene-5 Q(4, 23) é o centro da hipérbole, 2a 5 6 e 2b 5 4. Então:
Ene-5 100 100 25 4 C 1
C 1 H-2
H-2 Como os focos estão sobre o eixo x com O(0, 0), temos: 2a 5 6 ⇒ a 5 3 ⇒ a2 5 9
a2 5 25 ⇒ a 5 5 2b 5 4 ⇒ b 5 2 ⇒ b2 5 4
b2 5 4 ⇒ b 5 2 Como FF1 2 é paralelo ao eixo x, então sua equação é:
c2 5 a2 1 b2 5 25 1 4 5 29 ⇒ c 5 29
Então: ( x 2 x 0 )2 2
( y 2 y0 )2 51 ⇒
( x 2 4 )2
2
( y 1 3)2
51
2 2 2
42
F1(c, 0) e F2(2c, 0) ⇒ F1 ( 29, 0 ) e F2 (2 29, 0 )
a b 9
A1(a, 0) e A2(2a, 0) ⇒ A1(5, 0) e A2(25, 0) Logo:
c2 5 a2 1 b2 5 9 1 4 5 13 ⇒ c 5 13
c 29
e5 5 Esboço do gráfico:
a 5 y
4
x2
y 2
c c x
b) 2 51
16 25 23
F1 A1 Q A2 F2
Como os focos estão sobre o eixo x com O(0, 0), temos:
a2 5 16 ⇒ a 5 4
Coordenadas dos focos:
b2 5 25 ⇒ b 5 5
c2 5 a2 1 b2 5 16 1 25 5 41 ⇒ c 5 41 F1(x0 2 c, y0) ⇒ F1( 4 2 13, 23)
Então: F2(x0 1 c, y0) ⇒ F2( 4 1 13, 23)
F1(c, 0) e F2(2c, 0) ⇒ F1( 41, 0 ) e F2(2 41, 0 )
A1(a, 0) e A2(2a, 0) ⇒ A1(4, 0) e A2(24, 0) 16 Numa hipérbole de excentricidade igual a 5 os vértices são
c 41
m
Ene-2
os pontos A1(2, 0) e A2(22, 0). Determine as coordenadas de
e5 5 C 8
H- seus focos.
a 4
Se a excentricidade é 5, então:
m
Ene-5 c
C 1 e5 5 5
c) 3x 2 4y 5 36
2 2 H-2 a
3x 2 4y 2 36 x2 y2 Como A1(2, 0) e A2(22, 0) são vértices, então a 5 2. Logo:
3x2 2 4y2 5 36 ⇒ 2 5 51 ⇒ 2 51 c
36 36 36 12 9 e5 5 5 ⇒ c52 5
Como os focos estão no eixo x com O(0, 0), temos: a
a2 5 12 ⇒ a 5 2 3 Pelos dados do problema, o centro é (0, 0) e os focos pertencem ao
b2 5 9 ⇒ b 5 3 eixo x. Então, F1(c, 0) e F2(2c, 0).
c2 5 a2 1 b2 5 12 1 9 5 21 ⇒ c 5 21 Assim, F1( 2 5, 0 ) e F2(22 5, 0 ).
Então:
17 Determine a equação da hipérbole cujos focos são F1(3, 6) e
F1(c, 0) e F2(2c, 0) ⇒ F1( 21, 0 ) e F2(2 21, 0 )
m F2(3, 26) e o eixo imaginário é 2b 5 6.
A1(a, 0) e A2(2a, 0) ⇒ A1 (2 3, 0) e A2(22 3, 0) Ene-2
C 8
H- São dados do problema:
c 21 7
e5 5 5 F1 (3, 6) e F2 (3, 26)
a 2 3 2 m 
Ene-5 2b 5 6 ⇒ b 5 3 ⇒ b 5 9
2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
C 1
H2
-
Graficamente, temos:
14 Qual é a distância focal na hipérbole cuja equação é
y F1(3, 6)
4x2 2 25y2 2 32x 2 100y 2 136 5 0?
m
Ene-2 4x 2 25y 2 32x 2 100y 2 136 5 0 ⇒
2 2
C 8
H- ⇒ 4x2 2 32x 2 25y2 2 100y 5 136 ⇒
O(3, 0) x
m ⇒ 4(x2 2 8x) 2 25(y2 1 4y) 5 136 ⇒
Ene-5 F2(3, 26)
C 1
H2
- ⇒ 4(x2 2 8x 1 16) 2 25(y2 1 4y 1 4) 5 136 1 64 2100 ⇒
( y 1 2)
2
( x 2 4 )2 Observe que 2c 5 12 (distância entre F1 e F2).
⇒ 4(x 2 4)2 2 25(y 1 2)2 5 100 ⇒ 2 51
25 4 Como c 5 6, vem:
Como a2 5 25 e b2 5 4, vem: c2 5 a2 1 b2 ⇒ 62 5 a2 1 32 ⇒ a2 1 9 5 36 ⇒ a2 5 27
c2 5 a2 1 b2 5 25 1 4 5 29 ⇒ c 5 29 O centro O da hipérbole é ponto médio de FF 1 2 . Logo, O(3, 0).
MATEMÁTICA

Logo, a distância focal é 2c 5 2 29 . Assim, a equação é:


( y 1 y0 )2 2 ( x 2 x 0 )2 5 1 ⇒ y2 2 ( x 2 3)2 5 1
a2 b2 27 9

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 12 a 15 Para aprimorar: 11 a 13

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 47


Ass’ntotas da hipŽrbole
x2 y2
Vamos considerar a hipérbole 2
2 2 5 1 de centro na origem e eixo real horizontal.
a b
Isolando y nessa equação, obtemos:
y2 2 2

2
5 x2 2 1 ⇒ y 2 5 b2 ( x 2 2 a2 ) ⇒
b a a
⇒ y5 ± b x 2a
2 2

a
Vamos observar agora o termo x2 2 a2 que está na raiz quadrada. Nele, a é constante, pois é um
valor fixo na hipérbole, mas x é variável, ou seja, para cada ponto pertencente à hipérbole, x assumirá
um valor real diferente.
Então, vamos imaginar x assumindo valores muito afastados do centro da hipérbole. Esses
valores corresponderiam a pontos das curvas mais e mais distantes de A1 e A2.
À medida que x assume valores cada vez maiores (no sentido positivo do eixo das abscissas)
ou cada vez menores (no sentido negativo), a diferença x2 2 a2 vai se aproximando cada vez mais
do próprio x2, já que a2, sendo constante, fica quase desprezível perto de x2.
Por exemplo, se a 5 1, teremos:

x x2 x2 2 a2
2 4 3
20 400 399
2 000 4 000 000 3 999 999
e assim por diante.
Então, podemos considerar que, para valores muito grandes, ou muito pequenos (se x for ne-
gativo, ao quadrado fica positivo e a diferença é a mesma), a equação da hipérbole
b 2 b
y5 ± x 2 a2 se aproxima de y 5 ± b x 2 e, portanto, de y 5 ± x , que são retas que passam
a a a
2b b
pela origem e têm, respectivamente, declividades e .
a a
A essas retas damos o nome de assíntotas, que são as retas para as quais tende a curva, embora
nunca as toquem (mesmo que a diferença entre x2 e x2 2 a2 seja pequena, conforme observado na
tabela acima, os dois valores nunca são iguais para a Þ 0).
No gráfico dessa hipérbole, podemos facilmente determinar pontos dessa reta, construindo o
retângulo MNPQ que passa pelos pontos A1, A2, B1 e B2:
y

,2 ,1
N B1 M

O
F2 A2 A1 F1 x

P B2 Q

Observe que as diagonais desse retângulo são retas de declividades 2b e b respectivamente.


a a
De agora em diante, para traçarmos o gráfico de uma hipérbole, podemos começar traçando as as-
síntotas (basta ter os valores de a, b e as coordenadas do centro) e depois, à mão livre, conduzirmos as duas
curvas que compõem a hipérbole, sem chegar a tocar essas retas, mas aproximando-as cada vez mais delas.

48 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Generalizando, as equações das assíntotas serão:

y 2 yC 56 ± b ( x 2 xc )
a
(se o eixo real for horizontal)
± ( x 2 xc )
a
y 2 yC 56
b
(se o eixo real for vertical)

Hipérbole equilátera
Observemos a figura:
y

M B2 N

A1 A2 x
F1 F2
O

P B1 Q PARA
REFLETIR

Quando temos b 5 a, o retângulo MNPQ se transforma num quadrado. Nesse caso, as assín- Se o centro dessa hipérbole é
totas tornam-se perpendiculares e a hipérbole é denominada hipérbole equilátera.
O(0, 0), sua equação é:
A equação dessa hipérbole equilátera de centro O(x0, y0) é:
x2 y2
2 5 1 ou x2 2 y2 5 a2.
a2 a2
(x 2 x0 ) (y 1 y 0 )
2 2

2 51
a2 a2

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

14 Determine as equações das retas assíntotas da hipérbole de equação ( x 2 5) 2


2
( y 2 2) 2

5 1.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
64 36
RESOLUÇÃO:
 Centro : O( 5, 2 )
 2
 a 5 64 ⇒ a 5 8
 2
 b 5 36 ⇒ b 5 6
 Eixo real horizontal

Equações das assíntotas:
 4y 2 8 5 3x 2 15 ⇒ 3x 2 4y 2 7 5 0
y 2 2 5 ± 6 ( x 2 5) 
MATEMÁTICA

8  4y 2 8 5 23x 1 15 ⇒ 3x 1 4y 2 23 5 0
Logo, as equações das retas assíntotas são
3x 2 4y 2 7 5 0 e 3x 1 4y 2 23 5 0.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 49


15 Os focos de uma hipérbole equilátera são F1(1, 8) e F2(1, 0). Pelos dados do problema, deduzimos:
Determine a equação dessa hipérbole. 1 2 ; posição da hipér-
Centro: O(1, 4), ponto médio de FF
RESOLUÇÃO: bole: eixo real é paralelo ao eixo y ; valor da distância focal:

F1(1, 8)
2c 5 8 ⇒ c 5 4

Tipo de equação:
( y 2 y 0 )2 2
( x 2 x 0 )2 51
a2 a2
O(1, 4) Como a hipérbole é equilátera, temos:
c2 5 a2 1 a2 ⇒ 2a2 5 16 ⇒ a2 5 8
( y 2 4 )2 ( x 2 1)2
F2(1, 0) Logo, a equação é 2 5 1.
8 8

PARA CONSTRUIR

18 As equações das assíntotas de uma hipérbole são y 5 2x e x2


2
y
(08) 1 5 1 é uma equação para a cônica de excen-
m
Ene-2
y 5 22x. Se a hipérbole tem vértices A1(3, 0) e A2(23, 0), de- 225 81
C 7
H- termine a equação da hipérbole. tricidade 0,8.
Pelos dados do problema, temos:
m
Ene-2 b
C 8
H-
5 2 ⇒ b 5 2a (16) A cônica de excentricidade 0,8 passa pelo ponto (0, 9).
a
Como A1(3, 0) e A2(23, 0) são os vértices da hipérbole, então a 5 3. 02 1 04 1 08 1 16 5 30
m
Ene-5
C 1 Substituindo a 5 3 em b 5 2a, vem:
H-2
b52?356 y
Como A1A 2 está contido no eixo x, então a equação é:
2 2
x2 2 y 5 1 ⇒ x2 2 y 5 1
a2 b2 9 36

19 Determine as coordenadas dos focos e as coordenadas dos


vértices da hipérbole equilátera de equação x2 2 y2 5 25. (212, 0) (25, 0) (5, 0) (12, 0) x
m
Ene-2
C 7 2
H-
2
x y
x 2 2 y 2 5 25 ⇒ 2 51
25 25
m Como a hipérbole é equilátera, temos:
Ene-2
C 8 a2 5 b2 5 25 ⇒ a 5 b 5 5
H-
Assim:
m c2 5 a2 1 a2 5 25 1 25 5 50 ⇒ c 5 5 2
Ene-5
C 1
H-2 O centro é (0, 0) e FF 1 2 está contido no eixo x. Logo: Elipse (excentricidade 0 , e , 1)
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 (5 2, 0 ) e F2 (25 2, 0 ) 12 5 0,8 ⇒ a 5 15 (semieixo maior) e b 5 9 (semieixo menor)

 A1 ( a, 0 ) e A 2 (2a, 0 ) ⇒ A1 (5, 0 ) e A 2 (25, 0 )
a
12 5 2,4 ⇒ a 5 5 (semieixo real)
a
(01) Falsa. A elipse é que possui excentricidade entre 0 e 1.
(02) Verdadeira. (5, 0) é um dos vértices da hipérbole (figura).
(04) Verdadeira. As cônicas se intersectam em quatro pontos.
Ver figura.
20 (UEM-PR − Adaptada) Um aluno desenhou, em um plano (08) Verdadeira, pois
x2 y2
1 2 51 ⇔
x2 y2
1 5 1.
2
cartesiano, duas cônicas (elipse e hipérbole), uma de ex- 15 9 225 81
m
Ene-2 (16) Verdadeira, pois o semieixo menor da elipse mede 9.
C 7
H- centricidade 0,8 e outra de excentricidade 2,4, tendo ambas
m
como foco o par de pontos (−12, 0) e (12, 0).
Ene-2
C 8
H- Dê a soma da(s) proposição(ões) correta(s).
m
Ene-2
(01) A cônica de excentricidade 0,8 é uma hipérbole.
C 9
H- (02) A cônica de excentricidade 2,4 passa pelo ponto (5, 0).
m (04) As cônicas descritas possuem quatro pontos em comum.
Ene-5
C 1
H-2

50 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


21 Considere uma hipérbole equilátera, com centro em (0, 0), cujos focos F1 e F2 estão no eixo x e que passa pelo ponto P(13, 212).
m
Ene-2
Nessas condições, calcule a área do triângulo PF1F2.
C 7
H- Se F1 e F2 estão no eixo x e o centro é (0, 0), então suas coordenadas são F1(c, 0) e F2(2c, 0) e sua equação é
x2 y2
m 2 2 5 1 (a hipérbole é equilátera).
Ene-2 a2 a
C 8
H- O ponto P(13, 212) pertence à hipérbole, então:
132 (212)2 169 144 25
m
Ene-5 2
2 51 ⇒ 2 2 5 1 ⇒ 2 5 1 ⇒ a2 5 25
C 1 a a2 a2 a a
H-2
Cálculo de c:
a2 1 a2 5 c2 ⇒ c2 5 2a2 5 2 ? 25 5 50 ⇒ c 5 5 2
Então, F1(5 2, 0 ) e F2(25 2, 0 ).
Cálculo da área:
13 212 1
D5 5 2 0 1 5 60 2 1 60 2 5 120 2
25 2 0 1

S 5 1 D 5 1 120 2 5 60 2
2 2

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 16 e 17

RECONHECIMENTO DE CÔNICAS
Vimos que a equação geral Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 representa uma circunferência
se atende a três condições:
1a) A 5 B ± 0
2a) C 5 0
3a) D2 1 E2 2 4AF . 0
Agora, vamos ver quais condições precisam ser atendidas para que a equação geral
Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 represente uma parábola, uma elipse ou uma hipérbole.
Observação:
Se a equação geral tiver apenas uma variável (ou x ou y), então ela representará um par de retas
ou o conjunto vazio.

Parábola PARA
1 ) A 5 0 e B ± 0 ou A ± 0 e B 5 0 (ou seja, entre A e B, apenas um pode ser diferente de 0)
a REFLETIR
2a) BD ± 0 ou AE ± 0 (a equação geral precisa ter duas variáveis, x e y)
Embora C 5 0 não seja condição
necessária para termos parábo-
Elipse las, elipses ou hipérboles, aqui
1a) AB . 0 e A ± B (ou seja, A e B precisam ser diferentes e ter o mesmo sinal) estamos sempre considerando

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF . 0 que seja. Assim, todas essas con-
dições valem se C 5 0.
 D2 E2 
 ou, alternativamente, 1 . 4F 
A B 

Hipérbole
1a) AB , 0 (ou seja, A e B precisam ter sinais diferentes)
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF ± 0
 D2 E2 
 ou, alternativamente, 2 ± 4F 

MATEMÁTICA

A B
Observação:
Se BD2 1 AE2 2 4ABF 5 0, a equação geral representará um par de retas.
Uma maneira alternativa de se reconhecer a cônica é escrever as equações na forma reduzida
usando o método de completar quadrados.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 51


PARA CONSTRUIR

22 A equação 3x2 2 4y2 1 8y 2 16 5 0 representa: b


m
Ene-2
a) uma parábola.
C 7
H- b) uma hipérbole.
m
Ene-2
c) uma elipse.
C 8
H- d) uma circunferência.
m e) duas retas.
Ene-5
C 1 3x2 2 4y2 1 8y 2 16 5 0 ⇒
H2
-
⇒ 3x2 2 4(y2 2 2y 1 1) 2 16 1 4 5 0 ⇒
m
Ene-6
2
C 5 3x 2 2 4 ( y 2 1) 5 12 ⇒
H-2 ⇒ 3x2 2 4(y 2 1)2 5 12 ⇒
12 12 12
x2 ( y 2 1)2
⇒ 2 51
4 3
Logo, a equação representa uma hipérbole.

23 Determine a equação de cada secção cônica cujo gráfico é dado:


m a) circunferência
Ene-2
C 7
H-
y
y
m
Ene-2
C 8
H-

B(0, 1) C C(2, 1)
m 1
Ene-5 r52
C 1
H-2 O x 0 2 x
A(2, 21)
(x 2 2)2 1 (y 2 1)2 5 4

b) parábola
y

c5 2 c5 2 2
V F(2, 0) x V(0, 0) F x

d: x = 22

d: x = –2 (y 2 0)2 5 4 ? 2(x 2 0) ⇒ y2 5 8x

52 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


c) parábola
y y

d
d
x
V(3, 21)

V(3, –1) x c52


F(3, 23)

(x 2 3)2 5 24 ? 2 ? (y 1 1) ⇒
F(3, –3)
⇒ (x 2 3)2 5 28(y 1 1)

d) elipse
B1(4, 4)
B1(4, 4) a
3 F1(8, 1)
4
O(4,1)
O(4, 1)
F1(8, 1)
a2 5 42 1 42 ⇒ a 5 4 2
( x 2 4 )2 ( y 2 1)2
1 51
25 9

e) elipse
A1(0, 5) y
5 A1

B1 B2
23 c 3 x
B1(–3, 0) B2(3, 0)

25 A2
a55eb53
y2 x2
Logo, 1 5 1.
A2(0, –5) 25 9

f ) hipérbole
y

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
B1
c53
b
a51
F1(27, 22) O
O(24, 21) A2(23, 22) x
(24,22)
O
c53
F1(27, 22) (24, 22) A2(23, 22)

c2 5 a2 1 b2 ⇒ 9 5 1 1 b2 ⇒ b2 5 8
2 2
Logo, ( x 1 4) 2 ( y1 2) 5 1.
MATEMÁTICA

1 8

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 53


24 (Escola Naval-RJ) A equação 4x2 2 y2 2 32x 1 8y 1 52 5 0, 26 Reconheça o que cada equação representa no plano cartesiano:
m
Ene-2
no plano xy, representa: d m a) 3x2 1 2y2 2 12x 1 4y 1 2 5 0
C 8 Ene-2
C 7 3x2 1 2y2 2 12x 1 4y 1 2 5 0 ⇒
H- a) duas retas d) uma hipérbole H-
⇒ 3x2 2 12x 1 1 2y2 1 4y 1 1250⇒
m
b) uma circunferência e) uma parábola ⇒ 3(x2 2 4x 1 4) 1 2(y2 1 2y 1 1) 2 2 2 12 1 2 5 0 ⇒
Ene-5 m
Ene-2
C 1 c) uma elipse C 8
(x 2 2)2 1 (y 1 1) 5 1
2
H-2 H-
4x2 2 y2 2 32x 1 8y 1 52 5 0 ⇒ 3(x 2 2)2 1 2(y 1 1)2 5 12 ⇒
4 6
Logo, é uma elipse.
m
Ene-5
4x2 2 32x 1 64 2 (y2 2 8y 1 16) 5 252 1 64 2 16 ⇔ 4(x 2 4)2 2 C 1 b) 9x2 2 16y2 2 36x 2 32y 2 124 5 0
H2
-
(y 2 4)2 9x2 2 16y2 2 36x 2 32y 2 124 5 0 ⇒
2 (y 2 4)2 5 4 ⇔ 2(x – 4)2 1 51 ⇒ 9(x2 2 4x 1 4) 2 16(y2 1 2y 1 1) 1 16 2 36 2 124 5 0 ⇒
4
Trata-se da equação de uma hipérbole. ( )2
⇒ 9(x 2 2)2 2 16(y 1 1)2 5 104 ⇒ x 2 2 2
( y 1 1) 2

51
104 6, 5
25 (UFPE) Para cada número real a, analise as proposições a 9
Logo, é uma hipérbole.
m
Ene-2
seguir, referentes à representação geométrica da equação
C 8
H- x 2 1 ay 2 1 2x 2 2ay 5 0 em um sistema de coordenadas
c) x2 2 2x 2 y 1 4 5 0
cartesianas xOy. x2 2 2x 2 y 1 4 5 0 ⇒ x2 2 2x 1 1 2 y 1 4 2 1 5 0 ⇒
m
Ene-5
C 1
( ) Se a 51, a equação representa uma circunferência. ⇒ (x 2 1)2 2 y 1 3 5 0 ⇒ (x 2 1)2 1 3 5 y ⇒
H-2
⇒ y 5 (x 2 1)2 1 3
( ) Se a 50, a equação representa uma reta. Logo, é uma parábola.
( ) Se a 53, a equação representa uma hipérbole. d) x2 1 y2 1 2x 2 4y 2 11 5 0
( ) Se a 5 22, a equação representa uma elipse. x2 1 y2 1 2x 2 4y 2 11 5 0 ⇒
( ) Se a 5 21, a equação representa a união de duas retas. ⇒ x2 1 2x 1 1 1 y2 2 4y 1 4 2 1 2 4 2 11 5 0 ⇒
V 2 F 2 F 2 F 2V ⇒ (x 1 1)2 1 (y 2 2)2 5 16
Completando os quadrados, obtemos: Logo, é uma circunferência.
x 2 1 ay 2 1 2x 2 2ay 5 0 ⇔ (x 1 1)2 1 a(y 2 1)2 5 a 1 1 e) 4x2 2 9y2 1 8x 1 18y 2 5 5 0
4x2 2 9y2 1 8x 1 18y 2 5 5 0 ⇒
Logo, se a 5 1, a equação (x 1 1) 1 (y 2 1) 5 2 repre-
2 2
⇒ 4(x2 1 2x 1 1) 2 9(y2 2 2y 1 1) 2 4 1 9 2 5 5 0 ⇒
senta uma circunferência; se a 5 0, a equação repre-
⇒ 4(x 1 1)2 2 9(y 2 1)2 5 0 ⇒ (2x 1 2)2 2 (3y 2 3)2 5 0 ⇒
senta duas retas (x 5 0 e x 5 22); se a 5 3, a equação
(x 1 1)2
4
1
(y 2 1)2
4
5 1 representa uma elipse; se a 5 22, a
⇒ {2x 1 2 2 3y 1 3 5 0 ⇒ 2x 2 3y 1 5 5 0
2x 1 2 1 3y 2 3 5 0 ⇒ 2x 1 3y 2 1 5 0
3 Logo, é um par de retas.
(y 2 1)
2
equação 2 (x 1 1)2 5 1 representa uma hipérbole; se
1
2
a 5 21, a equação (x 1 1)2 2 (y 2 1)2 5 0 representa duas retas
(y 5 2x e y 5 x 1 2).

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 18 a 22

OUTRAS APLICAÇÕES

EXERCÍCIO RESOLVIDO

16 Um arquiteto projetou no salão central de um espaço cultural duas paredes parabólicas, opostas uma à outra, de forma que duas
pessoas, com suas cabeças posicionadas cada uma no respectivo foco da parábola de sua parede, poderiam conversar normal-
mente, sem precisar gritar. Sua obra virou um sucesso, com todos os visitantes do espaço cultural querendo experimentar o tal
"telefone de parede". Entretanto, alguns visitantes têm dificuldade de encontrar o ponto correto onde a conversação é perfeita
(o foco da parábola) e ficam mexendo a cabeça até conseguir.

64 cm

3,2 m

54 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


O pé direito do salão (distância entre o chão e o teto) tem 3,2 m. Considerando uma reta vertical que passa pelos pontos no chão e
no teto onde a parede parabólica começa e acaba, o ponto da parede mais afastado dessa vertical está a 64 cm de distância. Além
disso, as duas paredes parabólicas são iguais e têm eixo de simetria horizontal passando a 1,60 m do chão. Qual é o melhor lugar
para se posicionar a cabeça para uma conversação perfeita em relação à vertical citada acima?

RESOLUÇÃO:
Primeiro, precisamos obter a equação de uma das parábolas.
Escolheremos um sistema de coordenadas adequado que simplifique o processo analítico. Portanto, o eixo y coincidirá com a
vertical citada no enunciado e o eixo x coincidirá com o eixo de simetria. A escala será em centímetros.
y
A

V F
x

Assim, as coordenadas do vértice serão V(264, 0) e as dos pontos serão A(0, 160) e B(0, 2160). A equação da parábola é, então:
(y 2 0)2 5 4c(x 1 64) ⇒ y2 5 4c(x 1 64)
Substituindo o ponto A na equação, temos:
1602 5 4c(0 1 64) ⇒ 4c 5 160 ? 160 ⇒ c 5 100
64
Portanto, as coordenadas do foco neste sistema de coordenadas são (264 1 100, 0) 5 (36, 0).
O melhor lugar para posicionar a cabeça é a 1,60 m do chão (onde passa o eixo de simetria da parábola) e a 36 cm da linha vertical
do pé da parede, que é o ponto do foco da parábola.

PARA CONSTRUIR

27 A tabela mostra a excentricidade da órbita elíptica ao redor do Sol dos oito planetas do Sistema Solar. Qual dos planetas tem a órbita mais
m
Ene-2
parecida com uma circunferência? Para esse planeta, calcule a diferença percentual entre o tamanho do semieixo menor e do maior.
C 7
H-

Planeta Excentricidade da —rbita


m
Ene-2
C 8
H- Mercúrio 0,206
m Vênus 0,007

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Ene-6
C 4
H-2 Terra 0,017
Marte 0,093
Júpiter 0,048
Saturno 0,056
Urano 0,046
Netuno 0,009
O planeta é Vênus, pois sua excentricidade é de apenas 0,007 (a mesma da tabela).
c
MATEMÁTICA

e 5 5 0,007 ⇒ c 5 0,007a ⇒
a
⇒ a2 5 b2 1 c2 5 b2 1 (0,007)2 ⇒ a2 2 0,000049a2 5 b2 ⇒
b
⇒ b2 5 0,999951a2 ⇒ b 5 0,999976a ⇒ 5 0,999976
a
Logo, b é 99,9976% de a, ou seja, a diferença percentual entre os semieixos é de apenas 0,0024%. Portanto, quase não há diferença entre os
semieixos (a trajetória de Vênus ao redor do Sol é muito semelhante a uma circunferência).

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 55


28 (UFRN) Um arquiteto projetou, para um salão de dimensões deamento da atmosfera terrestre pelo vento solar tem efeitos
m 22 m por 18 m, um teto de gesso em formato de elipse com profundos, uma vez que as partículas e a radiação solar inte-
Ene-2
C 7 ragem com os gases presentes na atmosfera, tais como H2,
H- o eixo maior medindo 20 m e o eixo menor, 16 m, conforme
ilustra a figura abaixo. N2, O2, CO2, CO, NO2, N2O, SO2.
m
Ene-2
C 8
H- Planeta Distância média ao Sol, em 106 km
m
Ene-2 Mercúrio 57,9
C 9
H-
F1 F2 Vênus 108
18 m
m
Ene-5
C 2
Terra 150
H-2
Marte 228
Júpiter 778
22 m
Saturno 1 430
O aplicador do gesso afirmou que saberia desenhar a elipse,
desde que o arquiteto informasse as posições dos focos. Urano 2 870
Para orientar o aplicador do gesso, o arquiteto informou que, Netuno 4 500
na direção do eixo maior, a distância entre cada foco e a pa- y
rede mais próxima é de: c C
a) 3 m. c) 5 m.
b) 4 m. d) 6 m.
Adotando convenientemente um sistema de coordenadas carte- S O x
sianas, com origem no ponto médio do segmento FF
1 2 , considere
a figura:

y
A figura acima ilustra a situação em que um cometa (C) per-
B1
corre uma órbita elíptica de centro na origem de um siste-
ma de coordenadas cartesianas ortogonais xOy. Nessa órbita
P1 F1 F2 P2 elíptica, o Sol (S) aparece em um dos focos. Considere que
A1 O A2 x x2 y2
a elipse seja representada pela equação 2 1 2 5 1, em
B2
a b
que a . b . 0, e tenha excentricidade igual a 0,96. Nesse
caso, se a distância mínima desse cometa ao Sol for igual a
Temos A1 5 (210, 0), A 2 5 (10, 0), B1 5 (0, 8), B2 5 (0, 28),
0,58 UA (unidade astronômica), em que 1 UA 5 150 ? 106 km
F1 5 (2c, 0) e F2 5 (c, 0), com c . 0. Logo, da relação funda- é a distância média da Terra ao Sol, então a distância máxima
mental da elipse vem do cometa ao Sol, em milhões de km, será: c
B1F22 5 OF22 1 OB12 ⇔ 102 5 c 2 1 82 ⇒ c 5 6 a) inferior a 3 700.
Portanto, a distância pedida é dada por b) superior a 3 700 e inferior a 4 000.
OP2 2 OF2 5 11 2 6 5 5 m
c) superior a 4 000 e inferior a 4 300.
d) superior a 4 300.
29 (UnB-DF – Adaptada) O vento solar é uma emissão contínua, Como a . b, segue que o eixo maior da elipse se encontra sobre
m em todas as direções, de partículas carregadas que têm ori- o eixo x.
Ene-2
C 7 Sabendo que a excentricidade da elipse é igual a 0,96, ou seja,
H- gem na coroa solar. As partículas emitidas podem ser elé-
trons, prótons ou neutrinos. A velocidade dessas partículas 0,96 5 c ⇔ c 5 0,96a, sendo c a distância focal, e que a dis-
m a
Ene-2 varia entre 400 km/s e 800 km/s.
C 8 tância mínima desse cometa ao Sol é igual a 0,58 UA, obtemos
H-
a 2 c 5 0,58.
Essa emissão contínua gera uma distribuição de íons, prótons
m Logo, a 2 0,96a 5 0,58 ⇔ a 5 14,5 UA..
Ene-2 e elétrons em todo o espaço do Sistema Solar. Esse plasma
C 9 Portanto, a distância máxima do cometa ao Sol é dada por
H-
de partículas carregadas é comumente denominado mar de a 1 c 5 1,96a 5 1,96 ? 14,5 ? 150 ? 106 5 4 263 ? 106 km.
m
Ene-5
prótons, ou mar de elétrons. Ao se aproximarem da Terra, es-
C 2
H2
- ses íons sofrem alterações em suas trajetórias devido à pre-
sença do campo magnético terrestre. Na região do espaço
m
Ene-6
C 5 que circunda a Terra, a densidade desse plasma é de aproxi-
H-2
madamente 10 partículas por centímetro cúbico. O bombar-

TAREFA PARA CASA: Para praticar: 23

56 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Tarefa para casa”. As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

TAREFA PARA CASA

PARA
PARA PRATICAR
PRATICAR y2
8 Dadas as elipses x 1 5 1 e x 1 3 1
2
( )2 ( y 2 1) 2

5 1,
m
9 4 8 3
n e
E -2
1 Determine a equação da parábola que tem: C 8
H-
aponte qual delas tem maior excentricidade.
m
Ene-2 a) foco no ponto F(25, 0) e diretriz de equação x 5 5;
C 8
H-
9 Quais são as extremidades do eixo menor da elipse de equa-
b) foco no ponto F(0, 4) e vértice V(0, 0);
ção x2 1 4y2 2 4x 2 8y 1 4 5 0?
m
c) foco no ponto F(3, 5) e diretriz de equação y 5 21;
Ene-5
C 1 d) foco no ponto F(2, 22) e vértice V(2, 24).
H-2 10 A equação 9x2 1 4y2 2 18x 2 16y 2 11 5 0 é de uma elipse.
2 Determine as coordenadas do foco e a equação da reta dire- m
Ene-2
Os semieixos maior e menor medem, respectivamente,
C 7
m triz das parábolas que têm por equação: H- a) 4 e 3.
Ene-2
C 7
H-
Sugestão: Lembre-se, por exemplo, de que 2 5 4  1  . m
Ene-2
b) 4 e 2.
 2 C 8
H- c) 4 e 1.
m
Ene-2
C 8 a) y2 5 26x c) y2 5 20x m
d) 3 e 2.
H- Ene-5
C 1 e) 3 e 1.
b) x2 5 28y 1 2 H-2
d) y 5 x
12
11 A equação da elipse que passa pelos pontos (2, 0), (22, 0) e
3 Encontre as equações das parábolas: m (0, 1) é:
Ene-2
C 7
m
Ene-2 a) y H- a) x2 1 4y2 5 4.
C 7
H-
y2
m
Ene-2
C 8
b) x2 1 5 1.
m
Ene-2 3 H- 4
C 8
H- F(2, 3) c) 2x2 2 4y2 5 1.
m
Ene-5
C 1
d) x2 2 4y2 5 4.
m
Ene-6 H-2
e) x2 1 y2 5 4.
C 5
H2
-

0 4 x 12 Determine a equação da hipérbole, dados:


m a) os focos F1(8, 0) e F2(28, 0) e os vértices A1(5, 0) e A2(25, 0);
Ene-2
b) y C 8
H- b) os vértices A1(3, 0) e A2(23, 0) e a distância entre os focos
F
8 igual a 8;
m
Ene-5
C 1 c) os vértices A1(3, 0) e A2(23, 0) e a excentricidade igual a 2.
H-2

13 Determine a equação da hipérbole que passa pelo ponto


y=2 P ( 4 2, 3) e tem os focos nos pontos F1(5, 0) e F2(25, 0).

0 5 x 14 Calcule o valor de m para que a hipérbole de equação


5 1 passe pelo ponto P ( 15, 4 ) .
2
x2 y
4 Determine a equação da elipse conhecendo: 2
2
m 4

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m a) os focos F1(3, 0) e F2(23, 0) e o comprimento do eixo
Ene-2 15 Determine a equação da hipérbole, dados os focos F1(0, 5) e
C 7
H- maior, 8; 5
m
F2(0, 25) e a excentricidade igual a .
Ene-2 5 3
C 8 b) os vértices A1(5, 0) e A2(25, 0) e a excentricidade e 5
.
H- 5
16 Determine as equações das assíntotas das hipérboles de
5 O eixo maior de uma elipse está contido no eixo x. Sabendo equações:
m
Ene-2
m que o centro é (0, 0), o comprimento do eixo menor é 6 e a C 7
H-
Ene-2 a) 9x2 2 16y2 5 144
C 8
H- distância focal é 10, determine a equação da elipse.
Ene-2
m
x2 y2
C 8
- b) 2 51
6 Qual é a medida do eixo maior de uma elipse de equação H 25 4
y2 Ene-5
m ( x 2 3)2 ( y 2 2)2
MATEMÁTICA

x2 1 51
1 5 1? C 1
H -2 c)
36 25 16 9
7 Em uma elipse, o centro é (22, 4), um dos focos é (22, 7) e 17 Determine a equação da hipérbole equilátera:
uma das extremidades do eixo menor é (23, 4). Determine a a) de focos F1(6, 0) e F2(26, 0);
equação dessa elipse. b) de centro (2, 4) e um dos vértices em (2, 2).

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 57


18 No sistema de coordenadas cartesianas, a equação 4x2 2 9y2 2 2 Determine o foco, o vértice e a diretriz da parábola a partir
m
Ene-2
2 8x 1 4 5 0 é representada por um(a): m
Ene-2
das equações:
C 7 C 7
H- a) elipse. H- a) y2 5 28x
m
Ene-2
b) hipérbole. m b) x2 5 24y
C 8 Ene-2
H- c) circunferência. C 8
H- c) x2 5 10y
m d) parábola. d) y2 5 216x
Ene-5
C 1
H-2 e) par de retas.
3 Determine a equação da parábola que tem:
19 Entre as cinco equações abaixo, há uma circunferência, m
Ene-2 a) foco no ponto F(3, 0) e diretriz de equação x 5 23;
C 8
m uma elipse, uma parábola e uma hipérbole. Identifique H- b) diretriz de equação y 5 3 e vértice V(0, 0);
Ene-2
C 7
H- cada uma delas. c) foco no ponto F(1, 2) e diretriz de equação x 5 22;
m
Ene-5
m
Ene-2
a) x2 1 y2 5 16 C 1
H-2
d) diretriz de equação x 5 2 e vértice V(21, 23).
C 8
H- b) x2 2 y 5 0
c) x2 2 y2 5 0 4 Determine as coordenadas do foco e a equação da reta dire-
m
Ene-5 triz das parábolas que têm por equação:
C 1
H-2 d) 4x2 1 y2 5 16 m
Ene-2
Sugestão: Lembre-se, por exemplo, de que 2 5 4   ⋅
C 7 1
e) x2 2 y2 5 16 H-
 2
m
Ene-2
a) x 5 4y
2

20 (Uece) A equação x2 2 y2 2 2x 1 4y 2 3 5 0 representa um(a): C 8


H- b) y2 5 2x
m
Ene-2
C 7
H-
a) circunferência. m
Ene-5
c) x 5 2 1 y 2
b) elipse. C 1
H-2
8
m c) parábola. d) y2 5 24x
Ene-5
C 1
H-2
d) par de retas concorrentes. e) x2 5 y

21 (Unifesp) A parábola y 5 x2 2 tx 1 2 tem vértice no ponto 5 Encontre as coordenadas do vértice, as coordenadas do foco,
m
Ene-2
(xt, yt). O lugar geométrico dos vértices da parábola, quando t m a equação da reta diretriz e a equação do eixo de simetria das
C 7 Ene-2
C 8
H- varia no conjunto dos números reais, é: H- parábolas de equações:
m
Ene-2
a) uma parábola. m a) y2 2 6y 2 12x 1 21 5 0
C 8 Ene-5
H- b) uma elipse. C 1
H-2
b) x2 2 2x 2 y 1 4 5 0
m c) um ramo de uma hipérbole.
Ene-5
C 1
H-2 d) uma reta. 6 (IME-RJ) Uma elipse cujo centro encontra-se na origem e
e) duas retas concorrentes. m
Ene-2
cujos eixos são paralelos ao sistema de eixos cartesianos pos-
C 8
H- sui comprimento da semidistância focal igual a 3 e excen-
22 (UFBA) Determine a área do quadrilátero ABCD, no qual A e
m C são os vértices da cônica 9x2 2 4y2 5 36, e B e D são os m
Ene-5
tricidade igual a 3 . Considere que os pontos A, B, C e D re-
Ene-5 C 1 2
C 2 H-2
H-2 pontos de intersecção dessa cônica com a reta que contém a presentam as interseções da elipse com as retas de equações
bissetriz do primeiro quadrante. y 5 x e y 5 2x. A área do quadrilátero ABCD é:
a) 8
23 (IFCE) A equação 36x 2 1 36y 2 2 36x 1 24y 2 131 5 0 repre-
b) 16
m senta uma cônica. É correto afirmar-se que essa cônica é uma:
Ene-2
C 8 c) 16
H- a) elipse de centro (0, 1). 3
16
b) circunferência de centro  ,  .
m 1 1 d)
Ene-5
C 1  2 3 5
H-2
c) hipérbole. 16
e)
d) parábola. 7
e) circunferência de 4p unidades de comprimento. 7 (UEL-PR) Em uma praça dispõe-se de uma região retangular
m de 20 m de comprimento por 16 m de largura para construir
Ene-2
PARA
PARA APRIMORAR
PRATICAR C 7
H- um jardim. A exemplo de outros canteiros, este deverá ter
m a forma elíptica e estar inscrito nessa região retangular. Para
Ene-2
1 Determine a equação da parábola de foco F e diretriz d nos C 8
H- aguá-lo, serão colocados aspersores nos pontos que corres-
m seguintes casos: pondem aos focos da elipse. Qual será a distância entre os
Ene-2 m
Ene-5
C 7 C 1 aspersores?
H- a) F(9, 0) e d: x 5 29 H-2
m
Ene-2
b) F(0, 26) e d: y 5 6 a) 4 m d) 10 m
C 8
H- c) F(0, 7) e d: y 5 27 b) 6 m e) 12 m
m c) 8 m
Ene-5
C 1
H-2

58 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


8 (UFMG) 10 A reta y 5 ax 1 1 intercepta a elipse x2 1 4y2 5 1 somente
m
Ene-2 a) Uma elipse é o conjunto de pontos no plano cuja soma num ponto. Calcule 8a2.
C 8
H- das distâncias a dois pontos fixos F1 e F2 é uma cons-
tante igual a k. Determine a equação da elipse em que 11 Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas dos
m
Ene-5
F1(2 15, 0 ), F2( 15, 0 ) e k 5 8.
C 1 m
Ene-2
vértices e a excentricidade das hipérboles de equações:
H2
- C 8
H- y2
b) Seja C uma circunferência de centro (1, 0) e raio r. Deter- a) x2 2 51
4
mine os valores de r para os quais a intersecção de C com EnCe-m5
1 b) 4x 2 9y 5 36
2 2
H-2
a elipse do item anterior seja não vazia. 2 2
y x
c) 2 51
9 Determine k [ R para que o ponto A(22, k) pertença à elipse 9 4
m 9x 1 4y 1 18x 2 8y 2 23 5 0.
Ene-2
2 2
12 Ache o centro, os focos, os vértices e as equações das assín-
C 8
H-
3 3 m totas da hipérbole
Ene-2
a) k 5 1 ± C 8
nem
2 H -
9x2 2 16y2 2 36x 2 32y 2 124 5 0.
E -5
C 1
H-2
b) k 5 2 ± 3 3 13 O centro da hipérbole de equação
2
m
Ene-2
C 8
3x2 2 2y2 2 18x 1 15 5 0 é o ponto C tal que:
3 3 H-
c) k 5 3 ± a) C(0, 3).
2
m b) C(3, 0).
3 3 Ene-5
d) k 5 4 ± C 1
H2
-
2 c) C(0, 23).
d) C(23, 0).
e) k 5 21 ± 3 3
2 e) C(23, 3).

ANOTAÇÕES

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 59


Veja, no Guia do Professor, as respostas da “Revisão”. As resoluções encontram-se no portal,

REVISÃO
em Resoluções e Gabaritos.

1 (UEG-GO) Um espelho no formato de circunferência foi 7 (Vunesp) Seja AB o diâmetro da circunferência x2 1


m pendurado em uma parede. Considerando o canto infe-
Ene-2 1 y2 2 6x 2 8y 1 24 5 0 contido na reta perpendicular a
C 7
H- rior esquerdo como a origem de um sistema cartesiano, y 5 x 1 7. Calcule as coordenadas de A e B.
m
o espelho pode ser representado pela equação da cir-
Ene-2
C 8 cunferência x 1 y 2 4x 2 4y 1 7,84 5 0. Dessa forma,
2 2
H- 8 (UFRGS-RS) A reta r de equação x 5 3 é tangente à circun-
constata-se que o espelho está a uma altura do chão de: ferência de equação x2 1 y2 1 4x 2 2y 1 k 5 0. Nessas
m a) 1,00 metros.
Ene-2 condições, calcule o valor de k.
C 9
H- b) 1,55 metros.
m
c) 1,60 metros. 9 (Fuvest-SP) Sejam A(0, 0), B(0, 5) e C(4, 3) pontos do plano
Ene-5
C 2 d) 1,74 metros. m
H-2 Ene-2 cartesiano.
C 8
H- a) Determine o coeficiente angular da reta BC.
2 (ESPM-SP) As coordenadas do centro e a medida do raio b) Determine a equação da mediatriz do segmento BC. O
m
m da circunferência de equação x 2 2 4x 1 (y 1 1)2 5 0 são, Ene-5
Ene-2 C 1 ponto A pertence a essa mediatriz?
C 8 H-2
H- respectivamente: c) Considere a circunferência que passa por A, B e C. De-
m
a) (2 2, 1) e 4 termine a equação da reta tangente a essa circunfe-
Ene-5
C 1 b) (2, 2 1) e 2
H-2 rência no ponto A.
c) (4, 2 1) e 2
d) ( −1, 2 ) e 2 10 (UFSC) Determine o raio da circunferência C1, cujo centro
e) ( 2, 2 ) e 2 m
Ene-2 é o ponto de intersecção da reta r de equação x 2 y 2 1 5 0
C 8
H- com a reta s de equação 2x 2 y 1 1 5 0, sabendo que C1
3 (FEI-SP) Qual é o centro e o raio da circunferência de é tangente exteriormente à circunferência C2 de equação
m
Ene-5
equação x2 1 y2 5 2(x 2 y) 1 1? C 1 x2 1 y2 2 12x 2 6y 2 4 5 0.
H-2

4 (UFRGS-RS) Considere as circunferências definidas por 11 (UFPR) No sistema cartesiano ortogonal xOy, considere a
(x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 16 e (x 2 10) 1 (y 2 2) 5 9, re-
2 2
m
Ene-2
C 8
m
Ene-2 circunferência g de centro C(4, 3) e raio r 5 5.
C 8
H- presentadas no mesmo plano cartesiano. H- a) Encontre a equação cartesiana da circunferência g.
m As coordenadas do ponto de interseção entre as circun- b) Encontre as coordenadas dos pontos de intersecção
Ene-5 Ene-5
m
C 1 ferências são:
H-2
C 1
H -2 da circunferência g com o eixo Oy.
a) (7, 2). c) Seja P o ponto de intersecção da circunferência g com
b) (2, 7). o eixo Oy, de ordenada positiva. Encontre a equação
c) (10, 3). da reta que tangencia a circunferência nesse ponto P.
d) (16, 9).
e) (4, 3). 12 (Fuvest-SP) Um quadrado está inscrito numa circunfe-
rência de centro (1, 2). Um dos vértices do quadrado é
5 (UPF-RS) Sabendo que o ponto P(4, 1) é o ponto médio o ponto (23, 21). Determine os outros três vértices do
m
Ene-2 de uma corda AB da circunferência x 2 2 6x 1 y 2 1 4 5 0, quadrado.
C 8
H- então a equação da reta que passa por A e B é dada por:
m
a) y 5 2x 1 5 13 (ITA-SP)
Ene-5
C 1 b) y 5 x 1 5 m a) Determine o valor máximo de | z 1 i|, sabendo que
H-2 Ene-2
C 8
c) y 5 2x 1 3 H- | z 2 2 | 5 1, z [ C.
d) y 5 x 2 3 b) Se z 0 [ C satisfaz (a), determine z 0 .
m
Ene-5
e) y 5 2 1 x 1 5 C 1
2 H-2

6 (UFPR) Uma reta passando pelo ponto P(16, 23) é tan- 14 (UEPG-RS) Uma reta e uma parábola se interceptam nos
m gente ao círculo x 1 y 5 r em um ponto Q. Sabendo m pontos (4, 25) e (1, 22). Se a abscissa do vértice da pará-
2 2 2
Ene-2 Ene-2
C 8 C 8
H- que a medida do segmento PQ é de 12 unidades, calcule: H- bola vale 2, assinale o que for correto.
m a) a distância do ponto P à origem do sistema cartesiano; m
(01) A reta intercepta o eixo x no ponto (21, 0).
Ene-5 Ene-5
C 1 b) a medida do raio r da circunferência. C 1 (02) A reta forma com o eixo x um ângulo de 135°.
H-2 H-2

60 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


(04) A parábola não intercepta o eixo x. 20 (UFC-CE) Calcule a área do quadrilátero que tem dois vér-
(08) A ordenada do vértice da parábola vale 21. 2
y2
tices coincidindo com os focos da elipse x 2 51 e
(16) A parábola tem a concavidade voltada para baixo. 25 16
outros dois com as extremidades do eixo menor da elipse.
15 (FGV-SP) No livro Teoria Microeconômica, de Mario Hen-
m
Ene-2 rique Simonsen, discute-se um caso em que existe uma 21 Uma elipse tem focos F1(8, 0) e F2(28, 0) e vértices
C 7
H- certa quantidade fixa N de mão de obra (trabalhadores) V1(10, 0) e V2(210, 0). Sabendo que B(25, y) é um pon-
m
Ene-2
m
para fabricar dois produtos, A e B, cujas quantidades pro- C 7 to da elipse, qual é a área do triângulo BF F ?
H- 1 2
Ene-2
C 8 duzidas são x e y, respectivamente. Admite-se no pro-
H -
m a) 12 3
blema que a função de produção de x e y seja dada por Ene-2
C 8 b) 12
H-
m x 5 N e y 5 2 ? N , sendo N e N a quantidade de
Ene-2 1 2 1 2 c) 24 3
C
H9 mão de obra destinada à fabricação de A e B, de forma m
Ene-5
C 1 d) 24
H-2
m
que N1 1 N2 < N. Considerando, no problema, que x, y, e) n.d.a.
Ene-5
C 2 N , N e N podem ser quaisquer números reais não nega-
H2 1 2
tivos, responda o que se pede a seguir. 22 (UFBA) Considere uma elipse e uma hipérbole no plano car-
a) Faça um esboço do gráfico do lugar geométrico dos m
Ene-2 tesiano, ambas com centro na origem e eixos de simetria
C 8
pares (x, y) que atendem às restrições do problema H- coincidindo com os eixos coordenados. Sabendo que os
para o caso em que N 5 81.  
b) Assuma que N 5 80,8 e que x e y estão submetidos à
m
Ene-5 pontos (3, 0) e  15 ,1  pertencem à elipse e que ( 2, 0 )
C 1
H-2  2 
restrição y 5 x 2 2. Determine o maior valor possível e (2, 1) pertencem à hipérbole, determine os pontos de
de N1. intersecção dessas cônicas.

16 Uma parábola tem foco no ponto F(3, 1) e sua diretriz é 23 (UFPR) Alguns telescópios usam espelhos parabólicos,
a reta de equação x 5 21. Determine a equação da pa- m pois essa forma geométrica reflete a luz que entra para
Ene-2
rábola e os pontos em que a reta de equação x 2 y 5 0 C 7
H- um único ponto, chamado foco. O gráfico de y 5 x2, por
intersecta a parábola. exemplo, tem a forma de uma parábola. A luz que vem ver-
m
17 (ITA-SP) Sobre a parábola definida pela equação x 2 1 Ene-2
C 8 ticalmente, de cima para baixo (paralelamente ao eixo y),
H-
m 1 2xy 1 y 2 2 2x 1 4y 1 1 5 0 pode-se afirmar que:
Ene-2 encontra a parábola e é refletida segundo a lei de que o
C 7
H- a) ela não admite reta tangente paralela ao eixo x. m
Ene-2 ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. Essa
C
m b) ela admite apenas uma reta tangente paralela ao eixo x. H9
Ene-2 lei implica que os raios de luz verticais, encontrando a pa-
C 8
H- c) ela admite duas retas tangentes paralelas ao eixo x. 2
m rábola no ponto (a, a ), serão refletidos na direção da reta
Ene-5
e m
En -2
d) a abscissa do vértice da parábola é x 5 21. C 2
H2 4ay 1 (1 2 4a )x 5 a.
2
C
H9 2
e) a abscissa do vértice da parábola é x 5 2 . Luz
nem
3
E -5
C 2
H2

18 Os pontos A1, A2, B1 e B2 são, respectivamente, as extremi-


dades do eixo real e imaginário da hipérbole de equação
( y 1 2)2 ( x 2 1)2
2 5 1. Nesse caso, a área do quadrilá-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
36 64 Foco
tero A1A2B1B2 é:
a) 96.
b) 48.
c) 24.
d) 64.
e) 192.
(a, a2)
19 Determine a equação da elipse conhecendo: (0, 0)
a) os focos F1(0, 4) e F2(0, 24) e as extremidades do eixo
maior A1(0, 6) e A2(0, 26);
MATEMÁTICA

Sendo assim, calcule o ponto em que os raios de luz verti-


3
b) os focos F1(0, 4) e F2(0, 24) e a excentricidade e 5 . cais refletidos em (1, 1) e (2, 4) se encontrarão.
3

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 61


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Coleção do Professor de
Matemática, v. 1-2)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
________. Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matemática. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.

ANOTA‚ÍES

62 Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


MAIS ENEM
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Matemática e suas Tecnologias

Arcos são elementos arquitetônicos muito utilizados na cons- Arco elíptico: composto por um segmento de elipse.
trução de janelas, portas, pontes e aquedutos. Para o planeja-
mento de sua edificação, são necessários conhecimentos geo-
métricos acerca de circunferências e secções cônicas. Veja, a
seguir, alguns exemplos de arcos:
Arco parabólico: composto por um segmento de parábola.

1. Considere o esboço de um arco trilobado no plano cartesia-


no. A circunferência C1 tem centro no ponto O1(6, 3) e raio 2.
Sabendo que a circunferência C2 é tangente a C1, e tem centro
O2(10, 3), a equação que determina C2 é: a
y

O1 O2
3

Arco ferradura: composto por segmentos de duas circunfe-


rências secantes. 6 10 x

a) x2 – 20x + y2 – 6y + 105 = 0
b) x2 – 20x + y2 – 6y + 107 = 0
c) x2 – 12x + y2 – 6y + 41 = 0
d) x2 – 12x + y2 – 6y + 43 = 0
e) x2 – 20x + y2 – 6y = 0

2. Uma janela será construída de acordo com o arco elíptico re-


presentado abaixo. A elipse ilustrada tem equação:
( x 2 8) ( y 2 3)
2 2

1 51
16 4
y
Arco trilobado: composto por segmentos de duas circunfe-
rências tangentes e de uma terceira, secante às outras duas.

8 x

A largura dessa janela será igual a: d


a) 4. d) 12.
b) 6. e) 16.
c) 8.

63
QUADRO DE IDEIAS

Direção: Carlos Roberto Piatto

A circunferência Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo


Gerência editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves
Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edição: Tatiana Leite Nunes (coord.), Pietro Ferrari
Equação da circunferência Assistência editorial: Isabela Ramalho,
Rodolfo Correia Marinho
Organização didática: Maitê Nanni
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto,
Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima,
Posições relativas Posições relativas Posições Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena
de um ponto e uma de uma reta e uma relativas de duas Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva (coord.)
circunferência circunferência circunferências Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Edição de arte: Fernando Afonso do Carmo, Yara Campi
Diagramação: Antonio Cesar Decarli,
Claudio Alves dos Santos, Flávio Gomes Duarte,
Kleber de Messas
Iconografia: Sílvio Kligin (supervisão), Marcella Doratioto;
Colaboração: Fábio Matsuura, Fernanda Siwiec,
Fernando Vivaldini
Secções cônicas Licenças e autorizações: Patrícia Eiras
Capa: Daniel Hisashi Aoki

Parábola Foto de capa: John Van Decker/Alamy/Latinstock


Projeto gráfico de miolo: Daniel Hisashi Aoki
Editoração eletrônica: Casa de Tipos
Hipérbole
Todos os direitos reservados por SOMOS Educação S.A.
Avenida das Nações Unidas, 7221
Pinheiros – São Paulo – SP
Elipse CEP: 05425-902
(0XX11) 4383-8000
Reconhecimento de cônicas © SOMOS Sistemas de Ensino S.A.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dante, Luiz Roberto


Sistema de ensino ser : ensino médio, caderno
12 : geometria : professor / Luiz Roberto
Dante. -- 2. ed. -- São Paulo : Ática, 2016.

1. Geometria (Ensino médio) 2. Matemática


(Ensino médio) I. Título.
16-00437 CDD-510.7

Índices para catálogo sistemático:


1. Matemática : Geometria : Ensino médio 510.7
2016
ISBN 978 85 08 18032 5 (AL)
ISBN 978 85 08 18038 7 (PR)
1ª edição
1ª impressão

Impressão e acabamento

Uma publicação
MATEMÁTICA
GEOMETriA E TriGOnOMETriA
GUIA DO PROFESSOR

LUIZ ROBERTO DANTE


Livre-docente em Educação Matemática pela Unesp – Rio Claro/SP.
Doutor em Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela
PUC/São Paulo.
Mestre em Matemática pela USP.
Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
(Sbem).
Ex-secretário executivo do Comitê Interamericano de Educação Ma-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
temática (Ciaem).
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp
– Rio Claro/SP.
Autor de vários livros: Didática da resolução de problemas de
Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção
Aprendendo Sempre – Matemática (1o ao 5o ano); Tudo é Matemática
(6o ao 9o ano); Matemática – Contexto & Aplicações – Volume único
(Ensino Médio); Matemática – Contexto & Aplicações – 3 volumes
(Ensino Médio).
MATEMÁTICA

MÓDULO
Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas
(16 aulas)

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas


AulA 1 Páginas: 4 a 8

MîDULO A circunferência, equação da circunferência


Geometria analítica: Objetivo
a circunferência e secções cônicas Determinar a equação da circunferência.

Estratégias
Leia com os alunos o texto introdutório do capítulo.
Plano de aulas sugerido Defina circunferência e seus elementos.
Carga semanal de aulas: 4 Mostre como chegar à equação da circunferência a partir da fór-
Número total de aulas do módulo: 16 mula da distância entre dois pontos.
Desenvolva a equação da circunferência para chegar à equação
normal da circunferência.
Competência Habilidades Explique o primeiro método de se chegar à equação normal da
c Utilizar o conhecimento c Interpretar a localização circunferência dada a equação geral.
geométrico para realizar a e a movimentação de
leitura e a representação da pessoas/objetos no espaço Tarefa para casa
realidade e agir sobre ela. tridimensional e sua
Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 e 2 do “Para prati-
representação no espaço
bidimensional. car” (página 24) e as atividades 1 e 2 do “Para aprimorar” (página 24).
c Identificar características de Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
figuras planas ou espaciais. juntamente com a classe.
c Resolver situações-problema

que envolvam conhecimentos


AulA 2 Páginas: 9 a 11
geométricos de espaço e forma.
c Utilizar conhecimentos

geométricos de espaço e forma Posições relativas de um ponto e uma


na seleção de argumentos circunferência
propostos como solução de
problemas cotidianos. Objetivo
Identificar as posições relativas de um ponto e uma circunferência.
As competências e habilidades do Enem estão indicadas em Estratégias
questões diversas ao longo do módulo. Se necessário, explique
aos alunos que a utilidade deste “selo” é indicar o número da(s) Mostre, utilizando figuras, as posições relativas de um ponto e uma
competência(s) e habilidade(s) abordada(s) na questão, cuja circunferência.
área de conhecimento está diferenciada por cores (Linguagens: Explique os exercícios resolvidos 6 e 7.
laranja; Ciências da Natureza: verde; Ciências Humanas: rosa; Ma-
temática: azul). A tabela para consulta da Matriz de Referência Tarefa para casa
do Enem está disponível no portal. Solicite à turma que faça em casa as atividades 3 a 6 do “Para prati-
car” (página 24) e as atividades 3 a 5 do “Para aprimorar” (página 25).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.

Na abertura do módulo, trabalhe com os alunos o objeto AulAs 3 e 4 Páginas: 11 a 17


educacional digital Equação da circunferência.
Posições relativas de uma reta e uma
1. A circunfErênciA circunferência
Objeto do conhecimento Objetivo
Conhecimentos algébricos/geométricos. Identificar as posições relativas de uma reta e uma circunferência.
Objeto específico
Características das figuras geométricas planas; comprimentos; Estratégias
circunferências. Mostre, utilizando figuras, as posições relativas de uma reta e uma
Equações e inequações. circunferência.
Plano cartesiano; circunferências. Explique os exercícios resolvidos 8 a 12.

2 GUIA DO PROFESSOR
Tarefa para casa Mostre como definir a equação da parábola a partir do foco e da
Solicite à turma que faça em casa as atividades 7 a 10 do “Para pra- diretriz.
ticar” (página 24) e as atividades 6 a 8 do “Para aprimorar” (página 25). Mostre como chegar ao vértice e ao valor da distância do vértice
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões ao foco ou do vértice à diretriz e, daí, ao foco e à diretriz.
juntamente com a classe.
Tarefa para casa
AulAs 5 e 6 Páginas: 17 a 23
Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 a 3 do “Para praticar”
(página 57) e as atividades 1 a 5 do “Para aprimorar” (página 58).
Posições relativas de duas circunferências; Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
aplicações juntamente com a classe.

Objetivos
AulAs 9 e 10 Páginas: 34 a 42
Identificar as posições relativas de duas circunferências.
Resolver problemas da geometria plana utilizando a geometria ana- Elipse
lítica.
Objetivos
Estratégias Conhecer a elipse e seus elementos.
Mostre, utilizando figuras, as posições relativas de duas circunfe- Determinar a equação reduzida da elipse.
rências.
Estratégias
Explique o exercício resolvido 13.
Explique a origem da elipse.
Tarefa para casa Defina elipse e seus elementos.
Solicite à turma que faça em casa as atividades 11 a 15 do “Para Mostre como determinar a equação reduzida da elipse quando o
praticar” (página 24) e as atividades 9 a 12 do “Para aprimorar” (pá- centro da elipse é a origem do sistema cartesiano.
gina 25). Mostre as equações da elipse com centro qualquer.
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
Tarefa para casa
juntamente com a classe.
Solicite à turma que faça em casa as atividades 4 a 11 do “Para
praticar” (página 57) e as atividades 6 a 10 (páginas 58 e 59).
2. sEcÇÕEs cÔnicAs Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
Objeto do conhecimento
Conhecimentos algébricos/geométricos.
AulAs 11 e 12 Páginas: 42 a 47
Objeto específico
Características das figuras geométricas planas; comprimentos; ângulos. Hipérbole
Equações e inequações.
Objetivos
Plano cartesiano.
Conhecer a hipérbole e seus elementos.
Determinar a equação da hipérbole.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AulAs 7 e 8 Páginas: 26 a 34
Estratégias
secções cônicas; parábola Explique a origem da hipérbole.
Determine hipérbole e seus elementos.
Objetivos Explique como chegar à equação reduzida da hipérbole na qual
Identificar parábola, elipse e hipérbole. os focos pertencem ao eixo x e o centro é a origem do sistema car-
Conhecer a parábola e seus elementos. tesiano.
Determinar a equação da parábola. Generalize a equação da hipérbole para um centro qualquer.
Determinar o foco e a diretriz, dada a equação da parábola.
Tarefa para casa
MATEMÁTICA

Estratégias Solicite à turma que faça em casa as atividades 12 a 15 do “Para


Leia com os alunos o texto introdutório do capítulo. praticar” (página 57) e as atividades 11 a 13 do “Para aprimorar” (pá-
Mostre algumas situações em que é possível identificar a parábola, gina 59).
a elipse ou a hipérbole. Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
Defina parábola e seus elementos. juntamente com a classe.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 3


AulA 13 Páginas: 48 a 51 Tarefa para casa
Solicite à turma que faça em casa as atividades 18 a 22 do “Para
Assíntotas da hipérbole praticar” (página 58).
Objetivos Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
Determinar as equações das retas assíntotas da hipérbole.
Determinar a equação da hipérbole, dadas as equações das assín-
totas e os vértices. AulA 15 Páginas: 54 a 56
Determinar a equação de hipérbole equilátera.
Outras aplicações
Estratégias
Objetivo
Defina retas assíntotas.
Mostre como traçar o gráfico de uma hipérbole começando pelos Resolver outros problemas que envolvam parábola, elipse ou hi-
traçados das assíntotas. pérbole.
Generalize as equações das assíntotas de uma hipérbole.
Explique o exercício resolvido 14. Estratégia
Conceitue hipérbole equilátera e mostre sua equação. Explique os exercícios resolvidos 16 e 17.
Explique a observação sobre a hipérbole que descreve a relação
entre a pressão e o volume de um gás perfeito a uma temperatura Tarefa para casa
constante. Solicite à turma que faça em casa a atividade 23 do “Para praticar”
Explique o exercício resolvido 15. (página 58).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
Tarefa para casa
juntamente com a classe.
Solicite à turma que faça em casa as atividades 16 e 17 do “Para
praticar” (página 57).
rEVisÃO e MAis EnEM
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe. AulA 16 Páginas: 60 a 63

AulA 14 Páginas: 51 a 54 Objetivos


Desenvolver, por meio de exercícios, uma revisão dos conteúdos
reconhecimento das cônicas
estudados no módulo.
Objetivo Desenvolver habilidades e competências.
Verificar quais condições precisamos ter para que a equação geral Apresentar conteúdos interdisciplinares.
Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 represente uma parábola, Estratégias
uma elipse ou uma hipérbole.
Proponha aos alunos que, em duplas, resolvam os exercícios da
Estratégias “Revisão”. Identifique os conteúdos em que ainda há dúvidas e resol-
Reveja as condições para que a equação geral Ax2 1 By2 1 Cxy 1 va os exercícios correspondentes na lousa.
1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 represente uma circunferência. Leia o texto do Mais Enem. Proponha à classe a leitura e desenvol-
Explique as condições para que essa equação represente uma pa- vimento das atividades.
rábola, uma elipse ou uma hipérbole. Em seguida, discuta as perguntas e faça a correção das questões.

rEsPOsTAs

2. a) Não
cAPÍTulO 1 – A circunfErênciA b) Sim
c) Não
PArA PrATicAr – página 24
3. O ponto P pertence à circunferência.
1. a) C(5, 4) e r 5 1 4. (x 1 1)2 1 (y 2 4)2 5 17
b) C(2, 0) e r 5 2
5. (x 2 2)2 1 (y 2 1)2 5 1
6. d.
c) C(–3, 1) e r 5 4 7. a) A reta e a circunferência não têm ponto em comum, e a reta
d) C(0, 0) e r 5 10 é exterior à circunferência.

4 GUIA DO PROFESSOR
b) Os pontos (2, 2) e (21, 21) são comuns à reta e à circunferên- c) F(5, 0); d: x 5 25
cia, ou seja, a reta é secante à circunferência. d) F(0, 3); d: y 5 23
c) (22, 0) é o único ponto comum. Logo, a reta é tangente à circun- 3. a) (y 2 3)2 5 28(x 2 4)
ferência.
8. (6, 21) e (3, 2) b) y 2 5 5 1 (x 2 5)2
12
9. Secante.
2
y2
10. (x 2 4)2 1 (y 1 4)2 5 16 4. a) x 1 51
16 7
11. a) A circunferência λ 2 é interna a λ1, portanto, não têm nenhum
ponto comum. x y2
2
b) 1 51
b) Ponto comum: (2, 21): as circunferências são tangentes externas. 25 20
12. a) Circunferências secantes e se cruzam nos pontos (3, 5) e (1, 3). 2
y2
b) Circunferências tangentes internas e se tocam no ponto (0, 24). 5. x 1 51
34 9
13. c.
6. 12
14. a) (0, 0)
y 2 4)
7. ( x 1 2) 1 (
2 2

b) a 5 24 51
15. 1 cm 1 10
8. A segunda elipse.
PArA APriMOrAr – páginas 24 e 25 9. B1(2, 2); B2(2, 0)
1. a) (x – 2)2 + (y – 5)2 = 9 10. d.
b) (x + 1)2 + (y + 4)2 = 2 11. a.
c) x2 + (y + 2)2 = 16 2
y2
12. a) x 2 51
d) (x – 4)2 + y2 = 25 25 39
2. a) C(2, 23) e r 5 4 x2
y2
b) 2 51
b) C(3, 1) e r = 4 9 7
3. a) P pertence a λ. 2 2

b) P é externo a λ. c) x 2 y 5 1
9 27
c) P é interno a λ. 2 2
4. d. 13. x 2 y 5 1
16 9
5. 01 1 02 1 04 1 08 5 15
14. m 5 3
6. m 5 ± 3
4 2 2
7. x 1 2y 2 8 5 0 15. y 2 x 5 1
9 16
8. 2
9. a. 16. a) y 5 3 x e y 5 2 3 x
4 4
10. d.
11. c. b) y 5 2 x e y 5 2 2 x
5 5
12. a) O1(0, 5) e r1 5 10 ; O2(210, 0) e r2 5 85 c) 3x 2 4y 2 1 5 0 e 3x 1 4y 2 17 5 0
b) A(–3, 6) e B(–1, 2)
2 2
c) 25 u.a. 17. a) x 2 y 5 1

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
18 18
PArA rEflETir – página 19
( y 2 4 ) ( x 2 2)2 2

Não existem pontos em comum. b) 1 51


4 4
18. e.
cAPÍTulO 2 – sEcÇÕEs cÔnicAs
19. a) Circunferência
b) Parábola
PArA PrATicAr – páginas 57 e 58
c) Duas retas concorrentes
1. a) y2 5 220x d) Elipse
b) x2 5 16y e) Hipérbole
c) (x 2 3)2 5 12(y 2 2)
20. d.
MATEMÁTICA

d) (x 2 2)2 5 8(y 1 4)
21. a.
( 3
) 3
2. a) F 2 2 , 0 ; d: x 5 2 22. 24 5
5
b) F(0, 22); d: y 5 2 23. e.

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 5


PArA APriMOrAr – páginas 58 e 59 rEVisÃO – páginas 60 e 61
1. a) y2 5 36x 1. c.
b) x2 5 224y 2. b.
c) x2 5 28y 3. C(1, 21) e r 5 3
2. a) F(7, 0); V(0, 0); d: x 5 27 4. a.
b) F(0, 21); V(0, 0); d: y 5 1 5. a.

( )
c) F 5 , 0 ; V(0, 0); d: y 5
2
5
2
6. a) d(P, O) 5 265
b) r 5 11 u.c.
d) F(24, 0); V(0, 0); d: x 5 4
   
3. a) y2 5 12x 7. A  6 1 2 , 8 2 2  ; B  6 2 2 , 8 1 2 
 2 2   2 2 
b) x2 5 212y 8. k 5 220
( )
c) (y 2 2)2 5 6 x 1 1
2 9. a) 2
x
2
d) (y 1 3)2 5 12(x 2 1)
b) y 2 2x 5 0; A [ r
4. a) F(0, 1) e d: y 5 21
x
c) y 5 2
( )
b) F 1 ,0 e d: x 5 2
2
1
2 10. r 5 3
2

c) F(22, 0) e d: x 5 2 11. a) (x 2 4)2 1 (y 2 3)2 5 25


d) F(–1, 0) e d: x 5 1 b) (0, 0) e (0, 6)

( )
e) F 0, 1 e d: y 5 2
4
1
4
4
c) y 5 x 1 6
3
5. a) V(1, 3); F(4, 3); d: x 5 22; y 5 3 12. (5, 5); (4, 22) e (22, 6)

( )
b) V(1, 3); F 1, 13 ; d: y 5 11 ; x 5 1
4 4
13. a) 5 11
10 1 2 5 5
6. d. b) z 0 5 1 i
5 5
7. e. 14. 01 1 02 1 04 1 08 1 16 5 31.
2
8. a) x 1 y 2 5 1 15. a) y
16
14
b) <r<5
15 18
9. a.
10. 6
11. a) F1( 5,0 ); F2(2 5,0 ); A1(1, 0); A2(21, 0); e 5 5
b) F1( 13,0 ) ; F2(2 13,0 ); A1(3, 0); A2(–3, 0); e 5
13
3 x
9

c) F1( 0, ) ( )
13 ; F2 0, 2 13 ; A1(0, 3); A2(0, –3); e = 13
3 b) N15 8, 4 2 5 70,56.
12. O(2, 21); F1(7, 21); F2(23, 21); A1(6, 21); A2(2, 21); 3x 2 4y 1 9 5 16. (y 2 1)2 5 8(x 2 1); (9, 9) e (1, 1)
5 0 e 23x 2 4y 1 7 5 0
17. b.
13. b.
18. a.
2
y2
PArA rEflETir – página 29 19. a) x 1 51
20 36
Porque, se o eixo de simetria fosse horizontal, a parábola represen- x 2
y2
b) 1 51
taria uma relação em que teríamos duas imagens para um mes- 32 48
mo elemento do domínio, o que contradiz a definição de função. 20. 24
página 38 21. c.
B1(0, 2) e B2(0, 22) 22. ( )
6 , 2 ; (2 6 , 2 ; ) ( )
6 , 2 2 e (2 6 , 2 2 )
página 39
Ela tenderá a ser uma circunferência.
1
23. P 0, 4( )

As resoluções encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

6 GUIA DO PROFESSOR
rEfErênciAs BiBliOGrÁficAs
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J. ; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Coleção do Professor de
Matemática, v. 1-2.)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
________. Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matemática. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas 7


ANOTA‚ÍES

8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da atualidade.
Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da fauna brasileira em
extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas motivem os estudantes a
agir em favor da preservação do meio ambiente.
A onça-parda ou suçuarana (Puma concolor) é a segunda maior espécie de felino das
Américas e a quarta maior do mundo: um macho adulto pode pesar aproximadamente 70 kg www.ser.com.br
e chegar a 1,6 m de comprimento. Em virtude de sua capacidade de adaptação a diferentes
ambientes, pode ser encontrada em todo tipo de floresta, além de áreas montanhosas, 0800 772 0028
pântanos, regiões áridas e frias. Contudo, a caça a que foi submetida desde a colonização
europeia, os atropelamentos e o desflorestamento causaram a extinção dessa espécie nos
Estados Unidos. No Brasil, a degradação ambiental, as queimadas, a expansão da fronteira
agropecuária e da ação humana têm reduzido os hábitats e a distribuição dessa espécie, razão
pela qual ela foi categorizada como “vulnerável à extinção”.

professor 547401

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