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12
PROFESSOR MateMática GeoMetria e triGonoMetria
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Posições relativas de um ponto e
uma circunferência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Posições relativas de uma reta e
uma circunferência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Posições relativas de duas circunferências . . . . . . . . . .17
Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
2 Secções cônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Parábola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
Elipse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
Hipérbole . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
MATEMÁTICA
1 A circunferência
O
(r)
Raio
PARA
REFLETIR C
Podemos nos referir ao raio como O ponto fixo chama-se centro da circunferência (na figura, o ponto O), e a distância do centro
o segmento de reta que o repre- ao ponto fixo é denominada raio da circunferência (na figura, OA 5 OB 5 OC 5 r).
senta ou por meio da sua medida.
EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
Considerando determinada situação em que a distância entre os pontos P(x, y) e A(5, 3) é igual
a 2, qual será a relação que se pode estabelecer entre x e y?
y P(x, y)
2
2
3
A
2
0 5 x
O conjunto dos pontos P(x, y) que estão situados a uma distância 2 do ponto A(5, 3) é a cir-
cunferência de centro A(5, 3) e raio 2. Assim, a relação (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 4 é satisfeita por todos os
pontos P(x, y) da circunferência de centro A(5, 3) e raio 2. Dizemos então que (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 4
é a equação dessa circunferência.
Agora, genericamente, considerando O(a, b) o centro, r o raio e P(x, y) um ponto da circunfe-
rência, temos:
0 a x
Daí podemos escrever que uma circunferência de centro O(a, b) e raio r tem equação:
É muito comum na prática que as circunferências sejam representadas por sua equação geral,
como a circunferência x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 4 5 0. À primeira vista, essa equação não nos permite
identificar nem o centro nem o raio da circunferência em questão. Precisamos, portanto, aprender a
obter o raio e o centro de uma circunferência a partir de sua equação normal. Temos dois métodos
que podem ser utilizados:
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Nesse método, o objetivo é obter os quadrados perfeitos (x 2 a)2 e (y 2 b)2 a partir das in-
formações apresentadas na equação normal. Vejamos como ele funciona com a equação normal
x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 4 5 0:
agrupam-se na equação normal os termos em x e os termos em y, isolando no outro membro o
termo independente. É interessante deixar um espaço depois dos termos em x e dos termos em
y, e dois espaços no outro termo:
x2 2 2x 1 1 y2 1 4y 1 541 1
somam-se a ambos os termos da equação valores convenientes, de modo que os termos em x
e os termos em y se transformem, cada qual, em um quadrado perfeito. Na prática, usamos os
MATEMÁTICA
espaços vagos para escrever esses números. O número que completa o quadrado perfeito em x é
o quadrado da metade do coeficiente de x, se o coeficiente de x2 for 1. Assim, como o coeficiente
de x é 22, metade de 22 é 21 e o quadrado de 21 é 1, somamos 1 em ambos os membros:
x2 2 2x 1 1 1 y2 1 4y 1 ____ 5 4 1 1 1 ____
Condições de existência
Consideremos a equação genérica Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0. Para que ela represente
uma circunferência, é necessário que sejam atendidas três condições:
1a condição:
A 5 B Þ 0, ou seja, o coeficiente de x2 tem de ser igual ao coeficiente de y2.
2a condição:
C 5 0, ou seja, não pode existir o produto xy.
3a condição:
D2 1 E2 2 4AF . 0, assim garantimos que o raio é raiz de um número positivo e, portanto,
um número real.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
RESOLUÇÃO: PARA
Pelo problema, temos a 5 23, b 5 1 e r 5 3. REFLETIR
Usando a equação: (x 1 3)2 1 (y 2 1)2 5 9 é a equa-
(x 2 a) 1 (y 2 b) 5 r ⇒ (x 1 3) 1 (y 2 1) 5 3 ⇒ x 1 y 1 6x 2 2y 1 1 5 0
2 2 2 2 2 2 2 2 ção da circunferência na forma
reduzida e x2 1 y2 1 6x 2 2y 1 1 5
Logo, a equação é (x 1 3)2 1 (y 2 1)2 5 9 ou x2 1 y2 1 6x 2 2y 1 1 5 0. 5 0 é a equação na forma geral.
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
y P
3
x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0 ⇒ x2 1 2x 1 y2 2 2y 5
r 5 26 ⇒ x2 1 2x 1 1 1 y2 2 2y 1 1 5 26 1 1 1 1 ⇒
1
⇒ (x 1 1)2 1 (y 2 1)2 5 24
0 2 x
–2 Como (x 1 1)2 é sempre positivo ou nulo, bem como (y 2 1)2,
A
a soma (x 1 1)2 1 (y 2 1)2 nunca é negativa; então, não há
ponto que satisfaça a relação (x 1 1)2 1 (y 2 1)2 5 24.
Logo, a equação x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0 não representa
uma circunferência.
Pela figura, r 5 d(P, A). Então:
d(P, A) 5 ( 2 2 1) 1 ( 3 1 2 ) 5 1 1 25 5
2 2
Devemos sempre lembrar que:
5 26 ⇒ r 5 26 Uma equação nas variáveis x e y representa uma circun-
Pela equação (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2, temos: ferência se, e somente se, puder ser escrita na forma:
(x 2 1)2 1 (y 1 2)2 5 ( 26 ) ⇒ (x 2 1)2 1 (y 1 2)2 5 26 ⇒
2 (x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2
⇒ x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 21 5 0 com a [ R, b [ R, r [ R e r . 0.
Portanto, a equação é (x 2 1)2 1 (y 1 2)2 5 26 ou x2 1 y2 2 2x 1
1 4y 2 21 5 0. Outra resolução:
Em x2 1 y2 1 2x 2 2y 1 6 5 0, temos A 5 B 5 1, C 5 0,
Generalizando: em uma circunferência de centro C(a, b) D 5 2, E 5 22 e F 5 6.
e raio r, seus pontos satisfazem a equação A 3a condição não é atendida, pois
(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2. Reciprocamente, uma equação
(2)2 1 (22)2 2 4 ? 1 ? 6 5 216.
de variáveis x e y escrita nessa forma representa uma
circunferência de centro C(a, b) e raio r . 0. Logo, a equação não representa uma circunferência.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
⇒ x14444
2
22 1 43 1 y14444
4x4444 2
248y 1 163 52
244444 19 12444444
144444 Portanto, a equação x2 1 y2 1 6x 2 4y 2 12 5 0 representa
⇒ (x 2 2)2 1 (y 2 4) 2
5 1 ⇒ uma circunferência de centro C (23, 2) e raio 5.
⇒ (x 2 2)2 1 (y 2 4)2 5 12 Pelo método da comparação:
Logo, a equação representa uma circunferência de centro
C(2, 4) e raio 1. x2 1 y2 2 2ax 2 2by 1 (a2 1 b2 2 r2) 5 x2 1 y2 1 6x 2 4y 2
2 12 5 0 (circunferência de centro (a, b) e raio r)
Outra resolução:
22a 5 6 ⇒ a 5 23
Em x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 19 5 0, temos A 5 B 5 1, C 5 0, 22b 5 24 ⇒ b 5 2
D 5 24, E 5 28 e F 5 19.
Assim, atendemos às três condições de existência: a2 1 b2 2 r2 5 212 ⇒ (23)2 1 22 2 r2 5 2 12 ⇒
MATEMÁTICA
PARA CONSTRUIR
Então, o centro da circunferência é (23, 2) e o raio é 5. 2 (UFSM-RS) Uma antena de telefone celular rural cobre uma
região circular de área igual a 900p km2. Essa antena está lo-
1 Dê as coordenadas do centro e o raio das circunferências re- m
Ene-2
C 7
H- calizada no centro da região circular e sua posição no sistema
m
Ene-2
presentadas pelas equações:
C 7 cartesiano, com medidas em quilômetros, é o ponto (0, 10).
H- a) (x 1 2)2 1 (y 1 6)2 5 5 m
Ene-2
C 8 Assim, a equação da circunferência que delimita a região cir-
C(22, 26) e r 5 5 H-
m
Ene-5 cular é: a
C 1
H-2 m
Ene-2
C 9
a) x 2 1 y 2 2 20y 2 800 5 0.
b) x2 1 (y 2 4)2 5 1 H-
C(0, 4) e r 5 1
b) x 2 1 y 2 2 20y 1 70 5 0.
m
Ene-5
c) x 2 1 y 2 2 20x 2 800 5 0.
C 2
H-2 d) x 2 1 y 2 2 20y 2 70 5 0.
c) x 1 y 2 6x 1 8y 1 5 5 0
2 2
x2 1 y2 2 6x 1 8y 1 5 5 0 ⇒ x2 2 6x 1 y2 1 8y 5 25 ⇒ e) x 2 1 y 2 5 900.
⇒ x2 2 6x 1 9 1 y2 1 8y 1 16 5 25 1 9 1 16 ⇒ Admitindo que r seja o raio da circunferência, temos:
⇒ (x 2 3)2 1 (y 1 4)2 5 20 p ? r 2 5 900 ? p ⇒ r 5 30, portanto, a equação da circunferência
será dada por:
Logo, o centro é C(3, 24) e o raio é r 5 20.
(x 2 0)2 1 (y 2 10)2 5 302 ⇒ x 2 1 y 2 2 20y 2 800 5 0
C(3, 4)
f ) x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 16 5 0
x2 1 y2 2 4x 2 8y 1 16 5 0 ⇒ x2 2 4x 1 y2 2 8y 5 216 ⇒
⇒ x2 2 4x 1 4 1 y2 2 8y 1 16 5 216 1 4 1 16 ⇒ x
⇒ (x 2 2)2 1 (y 2 4)2 5 4
Logo, o centro é C(2, 4) e o raio é r 5 2.
x2 1 y2 1 8x 1 11 5 0 ⇒ x2 1 8x 1 y2 5 211 ⇒ x 2 1 y 2 2 6x 2 8y 1 25 2 36 5 0
⇒ x2 1 8x 1 16 1 y2 5 211 1 16 ⇒ (x 1 4)2 1 (y 2 0)2 5 5
x 2 1 y 2 2 6x 2 8y 2 11 5 0
Logo, o centro é C(24, 0) e o raio é r 5 5.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Então, P é interno a λ.
b) P(5, 21) e λ: x2 1 y2 2 6x 2 2y 1 8 5 0 d) P(22, 23) e λ: (x 1 1)2 1 (y 1 4)2 5 ( 5 )
2
c) P(4, 3) e λ: x2 1 y2 5 36 Substituindo:
d) P(22, 23) e λ: (x 1 1)2 1 (y 1 4)2 5 ( 5 ) (22 1 1)2 1 (23 1 4)2 2 ( 5 ) 5 1 1 1 2 5 5 23 , 0
2 2
Então, P é interno a λ.
RESOLUÇÃO:
7 Determine a equação da circunferência circunscrita ao triân-
a) P(3, 2) e λ: x2 1 y2 2 6x 1 5 5 0
gulo de vértices A(1, 2), B(0, 3) e C(27, 24).
Substituindo:
32 1 22 2 6 ? 3 1 5 5 9 1 4 2 18 1 5 5 18 2 18 5 0 RESOLUÇÃO:
Então, P [ λ. A equação da circunferência λ é:
b) P(5, 21) e λ: x2 1 y2 2 6x 2 2y 1 8 5 0
MATEMÁTICA
m3
1 1
Coeficiente angular da mediatriz de BC: m4 5 2 5 2 5 21
1
Assim, λ: (x 1 3)2 1 (y 1 1)2 5 r2.
Para encontrar o valor de r podemos usar a equação (I):
Ponto médio de BC: N 2 , 2
7
(
2 2
1
)
(1 2 a)2 1 (2 2 b)2 5 r2 ⇒ (1 1 3)2 1 (2 1 1)2 5 r2 ⇒ r2 5 25 Então, a reta que passa por N com coeficiente angular m4 5
Portanto, a equação procurada é (x 1 3)2 1 (y 1 1)2 5 25. 5 21 é:
{
a equação de duas mediatrizes e o ponto de intersecção de- x2y1250
las. O centro da circunferência será esse ponto e o raio será a rentes) é obtida pela resolução do sistema .
x1y1450
distância do centro a um dos três vértices. Resolvendo esse sistema, encontramos x 5 23 e y 5 21.
Mediatriz do lado AB:
Logo, O(23, 21).
322
Coeficiente angular da reta AB: m1 5 5 21 Raio da circunferência:
021
Distância do centro ao vértice B (poderia ser qualquer um
1 52 1 51
Coeficiente angular da mediatriz de AB: m2 5 2 dos três vértices):
m1 21
d(O, B) 5 (23 2 0) 1 (21 2 3) 5 9 1 16 5 5
2 2
Ponto médio de AB: M 1 , 5 Portanto, raio 5 5.
2 2
Então, a equação procurada é (x 1 3)2 1 (y 1 1)2 5 25.
PARA CONSTRUIR
4 Verifique entre os pontos A(0, 3), B(7, 2) e C(21, 3) quais per- 5 O centro de uma circunferência é o ponto médio de AB, sen-
m
tencem à circunferência de equação (x 2 3)2 1 (y 1 1)2 5 25. m
do A(2, 25) e B(22, 23). Se o raio dessa circunferência é 2,
Ene-2 Ene-2
C 7 (x 2 3)2 1 (y 1 1)2 5 25 é a equação da circunferência. C 7
H-
determine a sua equação.
H-
A(0, 3): (0 2 3)2 1 (3 1 1)2 5 9 1 16 5 25 ⇒ Cálculo do centro C da circunferência:
m ⇒ A [ circunferência m x 1 x B y A 1 yB
Ene-2
C 8 B(7, 2): (7 2 3)2 1 (2 1 1)2 5 16 1 9 5 25 ⇒
Ene-2
C 8 C A , ⇒ C 2 2 2 , 25 2 3 ⇒ C(0, 24)
H- H- 2 2 2 2
⇒ B [ circunferência
C(21, 3): (21 2 3)2 1 (3 1 1)2 5 16 1 16 5 32 Þ 25 ⇒ Então, a 5 0 e b 5 24.
m m
Ene-5 Ene-5 Equação da circunferência de raio r 5 2 e centro C(0, 24):
C 2 ⇒ C î circunferência C 2
H-2 H-2
(x 2 a)2 1 (y 2 b)2 5 r2 ⇒ (x 2 0)2 1 (y 1 4)2 5 ( 2 )2 ⇒ x2 1
1 (y 1 4)2 5 2
b) Determine a equação geral da circunferência que representa a linha limite de cobertura da torre de controle.
Tem-se que a equação geral da circunferência que representa a linha limite de cobertura da torre de controle é:
(x 2 100)2 1 (y 2 100 3)2 5 2002 ⇔ x 2 1 y 2 2 200x 2 200 3y 5 0.
c) Determine, apresentando os cálculos, se o ponto P(1, 3), localizado no mesmo plano cartesiano da torre de controle, pertence
ou não pertence à área de cobertura dessa torre de controle.
Seja f : R 2 → R, dada por f(x, y) 5 x 2 1 y 2 2 200x 2 200 3y. Logo, como f(1, 3) 5 12 1 ( 3)2 2 200 ? 1 2 200 3 ? 3 , 0, segue-se que
P(1, 3) pertence à área de cobertura dessa torre de controle.
PARA
POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA
REFLETIR
CIRCUNFERÊNCIA
Consideremos as três possíveis posições de uma reta em relação a uma circunferência: Propriedades de reta e circunfe-
1a) A reta t é secante à circunferência: rência secantes:
t OM ' AB
A
M é ponto médio de AB :
d<r M (AB 5 2AM)
Teorema de Pitágoras:
O B
(OM)2 1 (BM)2 5 (BO)2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é menor que o raio. A reta e a
circunferência têm dois pontos comuns.
2a) A reta t é tangente à circunferência:
d=r A
O
MATEMÁTICA
PARA
REFLETIR
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é igual ao raio. A reta e a circunferência Note que t ⊥ OA.
têm um único ponto comum.
d>r
Nesse caso, a distância do centro da circunferência à reta é maior que o raio. A reta e a circun-
ferência não têm ponto comum.
Vejamos, a partir das equações, como identificar cada um desses casos.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
2x 1 y 2 1 5 0 ⇒ y 5 1 2 2x
{ x2 1 y2 1 6x 2 8y 5 0 4x 2 1
3y 2 4x 1 1 5 0 → y 5
3 3
Substituindo y na segunda equação, temos:
x2 1 y2 1 6x 2 8y 5 0 ⇒ x2 1 (1 2 2x)2 1 6x 2 8(1 2 2x) 5 0 ⇒ Substituindo y na primeira equação:
2
⇒ x2 1 1 2 4x 1 4x2 1 6x 2 8 1 16x 5 0 ⇒ 5x2 1 18x 2 7 5 0 2
x 2 1 4x 2 1 5 25 ⇒ x 2 1 16x 2 8x 1 1 5 25 ⇒
O cálculo de Δ será suficiente para determinar quantos pon- 3 3 9 9 9
2
tos comuns têm a reta e a circunferência e daí a posição re- ⇒ 25x 2 8x 2 224 5 0 ⇒ 25x 2 8x 2 224 5 0
2
lativa. Então: 9 9 9
Δ 5 182 1 140 5 324 1 140 5 464 . 0 Resolvendo a equação:
Δ 5 (28)2 2 4 ? 25 ? (2224) 5 22 464
O valor de Δ . 0 indica a existência de dois valores reais e
distintos de x e, consequentemente, dois pontos comuns à 2(28 ) ± 22464 8 ± 24 39
x5 5 ⇒
reta e à circunferência. 2 ? 25 50
4 1 12 39 4 2 12 39
Logo, a reta é secante à circunferência. ⇒ x1 5 e x2 5
25 25
4 1 12 39 23 1 16 39
Então, A , .
25 25
4 2 12 39 4 2 12 39 1 23 2 16 39
Para x 2 5 temos: y 2 5 2 5 .
25 25 3 25
Então, B 4 2 12 39 , 23 2 16 39 .
25 25
Finalmente, obtemos a distância d(A, B) entre os pontos A e B:
2 2
4 12 39 4 2 12 39 23 1 16 39 23 2 16 39
d(A, B) 5 1 2 1 2 5
25 25 25 25
2 2
24 39 32 39 1600 ? 39 40 39 8 39
5 1 5 5 5
25 25 625 25 5
Outra resolução:
A M B s
O ponto O tem coordenadas (0, 0). O segmento OB mede 5 (raio). OM é a distância de O a s. Então:
02011
OM 5 51
(
3 1 24
2
) 2 5
1 4 39
(MB)2 1 (MO)2 5 (OB)2 ⇒ (MB)2 1 5 25 ⇒ MB 5
25 5
8 39
AB 5 2MB 5
5
10 O ponto P(5, 2) pertence à circunferência de equação x2 1 y2 1 2x 2 6y 2 27 5 0. Determine a equação da reta t tangente a essa
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
circunferência em P.
RESOLUÇÃO:
Lembre-se de que, se uma reta t tangencia uma circunferência de centro C e raio r em P, então t é perpendicular à reta suporte
de CP.
Calculando as coordenadas do centro C e o raio r, temos:
x2 1 y2 1 2x 2 6y 2 27 5 0 ⇒ x2 1 2x 1 y2 2 6y 5 27 ⇒
⇒ x2 1 2x 1 1 1 y2 2 6y 1 9 5 27 1 1 1 9 ⇒ (x 1 1)2 1 (y 2 3)2 5 37 P
MATEMÁTICA
PARA
16 REFLETIR
⇒ 58⇒
m2 1 1
Se houver duas retas tangentes e se chegar a um único
⇒ 8m2 1 8 5 16 ⇒
valor para m, significa que uma das retas é vertical.
⇒ 8m2 2 8 5 0 ⇒ m2 2 1 5 0 ⇒ m2 5 1 ⇒ m' 5 1 e m" 5 21
PARA CONSTRUIR
7 (UFJF-MG) Considere a reta r determinada pelos pontos P e Q e a circunferência λ, de centro C, que passa pelo ponto A, conforme
m representados no plano cartesiano abaixo.
Ene-2
C 7
H-
y
m r
Ene-2 5
C 8
H- P
4
m
Ene-5 3
C 2
H-2
λ
2
m A
Ene-6 Q
C 6 1
H-2 C
0
–2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x
–1
–2
Determine a equação da reta s, perpendicular à reta r, tangente à circunferência λ e que contém pontos do 2o quadrante.
Inicialmente, calcula-se o coeficiente angular da reta r: 5
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
(x 2 1)2 1 (2 2 x 2 1)2 5 5 ⇒ 2(x 2 1)2 5 5 ⇒ (x 2 1)2 5 ⇒
124 23 2
mr 5 5 5 21 5 2 10
623 3 ⇒ x 2 1 56 ? ⇒ x516
2 2 2
Como s é perpendicular a r, tem-se que o coeficiente angular da reta
s é: Como M é um ponto do 2o quadrante, sua abscissa é negativa; assim:
ms 5 2
1
52
1
51 x 5 1 2 10
mr 21 2
Seja t a reta que passa por C e pelo ponto de tangência M entre a 10 10
reta s e a circunferência λ. Então, t é paralela à reta r, mt 5 21 e, Daí, y 5 2 2 1 2 ⇒ y511 é a ordenada de M.
2 2
consequentemente, a equação de t é dada por:
t: y 2 1 5 21(x 2 1) Portanto, a equação de s será dada por:
t: y 5 2 2 x 10 10
s: y 5 2 1 1 5 1 x 2 1 2
A equação da circunferência λ é dada por: 2 2
MATEMÁTICA
raio de λ. s: y 5 x 1 10
Portanto, a equação de λ é dada por: (x 2 1)2 1 (y 2 1)2 5 5.
Como M 5 λ > t, a abscissa do ponto M pode ser encontrada substi-
tuindo-se y 5 2 2 x na equação de λ. Obtém-se então:
{
m
Ene-2 C 7
C 8
H- x 5 2 2 3t H- e B. Determine a área do triângulo cujos vértices são o centro
dicular à reta s de equação y 5 1 1 2t , com t [ R, é: d m da circunferência e os pontos A e B.
Ene-5
m C 2
Ene-5 2 3 H2
-
C 1
H2
- a) y 5 x 1 4 d) y 5 x 1 4 A B r
3 2
3 2 O
b) y 5 x 2 4 e) y 5 2 x 1 4
2 3
3 Vamos obter as coordenadas de A e B:
c) y 5 2 x 1 4 ( x 1 2)2 1 ( y 2 1)2 5 10 ( x 1 2)2 1 ( y 2 1)2 5 10
2 ⇒
x 1 y 2 3 5 0 y 5 2x 1 3
Temos a equação reduzida da circunferência:
(x 1 2)2 1 (y 2 1)2 5 4 Substituindo y na primeira equação, temos:
(22, 1) (x 1 2)2 1 (2x 1 3 2 1)2 5 10 ⇒ (x 1 2)2 1 (2x 1 2)2 5 10 ⇒
λ:
r 5 22 ⇒ x2 1 4x 1 4 1 x2 2 4x 1 4 5 10 ⇒ 2x2 5 2 ⇒ x2 5 1 ⇒
Devemos conhecer a equação da reta s: ⇒ x’ 5 1 e x” 5 21
x 5 2 2 3t (? 2)
y 5 1 1 2t (? 3) ⇒
{
2x 5 4 2 6t
3y 5 3 1 6t
1
Substituindo os valores encontrados na segunda equação, temos:
x’ 5 1 ⇒ y’ 5 21 1 3 5 2 ⇒ A(1, 2)
x” 5 21 ⇒ y” 5 2(21) 1 3 5 4 ⇒ B(21, 4)
2x 1 3y 5 7
Coordenadas do centro O da circunferência:
Logo, s: y 5 2 2 x 1 7 e ms 5 2 2 (x 1 2)2 1 (y 2 1)2 5 10 ⇒ O(22, 1)
3 3 3 Cálculo da área do triângulo ABO, em que A(1, 2), B(21, 4) e O(22, 1):
1 2 1
Como as retas r e s são perpendiculares entre si, temos:
1 3 D5 21 4 1 5 4 2 1 2 4 1 8 21 1 2 5 8
mr 5 2 ⇒ mr 5
ms 2 22 1 1
Como C [ r, então: 1 1
S5 D 5 8 54
3 3 2 2
(y 2 1) 5 ( x 1 2) ⇒ y 5 x 1 4
2 2
3( )
y 2 3 52 1 x 2 1 ⇒ y 52 1 x 1 1 1 3 ⇒
2 2 3 2 3 2
⇒ y 52 1 x 1 2
3 3
Por conseguinte, o resultado é 0, 2 .
3
C1 C2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Secantes:
|r1 2 r2| , d(C1, C2) , r1 1 r2
PARA
C1 C1
MATEMÁTICA
C2 ou C2
REFLETIR
EXERCÍCIO RESOLVIDO
13 Verifique a posição relativa das duas circunferências dadas. Se (11, 1) é o único ponto comum às duas circunferências,
forem secantes ou tangentes, determine os pontos comuns: portanto elas são tangentes.
a) x2 1 y2 5 30 e (x 2 3)2 1 y2 5 9 As circunferências tangentes podem ser externas ou inter-
b) x2 1 y2 2 20x 2 2y 1 100 5 0 e nas. Podemos determinar a sua posição relativa por meio
x2 1 y2 2 2x 2 2y 2 98 5 0 da distância entre os centros das circunferências e por meio
c) (x 1 2)2 1 (y 2 2)2 5 1 e x2 1 y2 5 1 de seus raios (lembrando que os centros das circunferên-
d) (x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 9 e x2 1 y2 2 6x 2 4y 1 12 5 0 cias e o ponto de tangência estão sempre alinhados).
RESOLUÇÃO:
a) Resolvendo o sistema formado pelas duas equações: r2 C2
x 2 1 y 2 5 30 r1
x 2 1 y 2 2 30 5 0
⇒ 2 ⇒
( x 2 3) 1 y 5 9 x 1 y 2 6x 5 0
2 2 2
C1
⇒ 230 1 6x 5 0 ⇒ 6x 5 30 ⇒ x 5 5
Substituindo x na primeira equação:
x2 1 y2 5 30 ⇒ 25 1 y2 5 30 ⇒ y2 5 5 ⇒ Circunferências tangentes externamente:
⇒y5± 5 d(C1, C2) 5 r1 1 r2
Logo, as duas circunferências são secantes e seus pontos
ou
comuns são 5, ( ) (
5 e 5, 2 5 . )
b) Resolvendo o sistema:
r2
x 2 1 y 2 2 20x 2 2y 1 100 5 0
2 ⇒
1 2
2 2 2 5 ? (2 ) r1
x y 2x 2y 98 0 1 C2
C1
2 2
x 1 y 2 20x 2 2y 1 100 5 0
2 2
2 x 2 y 1 2x 1 2y 1 98 5 0 Circunferências tangentes internamente:
218x 1 198 5 0 ⇒ 18x 5 198 ⇒
d(C1, C2) 5 |r1 2 r2|
198
⇒ x5 ⇒ x 5 11 Considerando a primeira equação:
18
x2 1 y2 2 20x 22y 1 100 5 0 ⇒
Substituindo x na primeira equação:
x2 1 y2 2 20x 2 2y 1 100 5 0 ⇒ ⇒ x2 2 20x 1 100 1 y2 2 2y 1 1 5
⇒ 112 1 y2 2 20 ? 11 2 2y 1 100 5 0 ⇒ 5 2100 1 100 1 1 ⇒ (x 2 10)2 1 (y 2 1)2 5 12
Então, C1(10, 1) e r1 5 1.
⇒ y2 2 2y 1 121 2 220 1 100 5 0 ⇒
⇒ y2 2 2y 1 1 5 0 Agora, pela segunda equação:
Δ50 x2 1 y2 2 2x 2 2y 2 98 5 0 ⇒
⇒ x2 2 2x 1 1 1 y2 2 2y 1 1 5 98 1 1 1 1 ⇒
y 5 2 ± 0 51 ⇒ (x 2 1)2 1 (y 21)2 5 100 5 102
2
Ð2 x
Outra resolução:
Pelo sistema, temos:
( x 1 2)2 1 ( y 2 2)2 5 1 ⇒ x 2 1 y 2 1 4x 2 4y 1 4 1 4 2 1 5 0 ⇒ 4x 2 4y 5 28 ⇒ x 2 y 5 22 ⇒ x 5 y 2 2
12
4 4 3
1
x 2 1 y 2 5 1
ou
d , r1 1 r2 d . r1 1 r2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
⇒ x2 2 6x 1 9 1 y2 2 4y 1 4 5 212 1 9 1 4 ⇒
⇒ (x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 1
Então, a circunferência
(x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 1 tem C(3, 2) e r 5 1.
3 1
(3, 2)
PARA
MATEMÁTICA
REFLETIR
Como as duas circunferências têm o mesmo centro (concêntricas) e raios diferentes, pode- Resolva este item usando sistema
mos afirmar que elas não têm ponto comum e uma é interna à outra. de equações.
13 (UEPG-PR) A circunferência C1 tem equação x 2 1 y 2 2 4x 2 6y 1 m 5 0 e a circunferência C2 tem centro em (22, 6) e raio igual a
m
Ene-2
4. Sabendo que C1 e C2 são tangentes exteriormente, assinale o que for correto.
C 8
H- (01) O ponto de tangência pertence ao 2o quadrante.
m (02) m . 10.
Ene-5
C 1
H-2 (04) A reta de equação 4x 2 3y 1 4 5 0 é perpendicular à reta que passa pelos centros de C1 e C2.
(08) A circunferência C1 não intercepta os eixos coordenados.
(16) A distância entre os centros de C1 e C2 é 5.
Completando os quadrados, encontramos: x2 1 y2 2 4x 2 6y 1 m 5 0 ⇔ (x 2 2)2 1 (y 2 3)2 5 13 2 m.
Logo, se A1 e r1 são, respectivamente, o centro e o raio de C1, então A1 5 (2, 3) e r1 5 13 2 m.
Seja A 2 5 (22, 6) o centro de C2. Assim, a distância entre os centros de C1 e C2 é igual a:
d(A1, A 2 ) 5 (22 2 2)2 1 (6 2 3)2 5 16 1 9 5 5
Sendo r2 5 4 o raio de C2, e dado que as circunferências C1 e C2 são tangentes exteriormente, temos:
d(A1, A 2 ) 5 r1 1 r2 ⇔ 5 5 13 2 m 1 4 ⇔ m 5 12.
A reta A1A 2 tem equação:
y 2 3 5 6 2 3 ? (x 2 2) ⇔ y 5 2 3 x 1 9
22 2 2 4 2
Seja T 5 (x t , y t ) o ponto de tangência de C1 e C2. É fácil ver que 22 , x t , 2.. Desse modo, como T pertence à reta A1A 2 , temos:
( )
2
3 9 9 16 6
(x t 2 2)2 1 2 x t 1 2 3 5 1 ⇔ (x t 2 2)2 1 (x t 2 2)2 5 1 ⇔ (x t 2 2)2 5 ⇔ xt 5
4 2 16 25 5
14 (ESPCEX-SP) Sejam dados a circunferência λ : x 2 1 y 2 1 4x 1 10y 1 25 5 0 e o ponto P, que é simétrico de (21, 1) em relação ao
m
Ene-2
eixo das abscissas. Determine a equação da circunferência concêntrica à λ e que passa pelo ponto P. b
C 8
H- λ: x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 16 5 0
a)
m b) λ: x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 12 5 0
Ene-5
C 1
H-2 c) λ: x2 2 y2 1 4x 2 5y 1 16 5 0
d) λ: x2 1 y2 2 4x 2 5y 1 12 5 0
e) λ: x2 2 y2 2 4x 2 10y 2 17 5 0
Determinando o centro C da circunferência dada:
x2 1 4x 1 4 1 y2 1 10y 1 25 5 25 1 4 1 25
(x 1 2)2 1 (y 1 5)2 5 4
Logo, o centro é C(22,25).
O ponto P simétrico do ponto (21,1) em relação ao eixo x é P(21, 21).
Portanto, o raio r da circunferência pedida será a distância entre os pontos P e C. Segue que:
r2 5 (21 2 (22))2 1 (21 2 (25))2 5 17
Logo, a equação da circunferência pedida será dada por:
(x 1 2)2 1 (y 1 5)2 5 17 ⇒ x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 29 2 17 5 0 ⇒ x2 1 y2 1 4x 1 10y 1 12 5 0
EXERCÍCIO RESOLVIDO
14 Um engenheiro precisa construir uma ponte em forma de arco de circunferência, semelhante à que aparece na foto a seguir. O vão
livre sobre o rio a ser vencido pela ponte é de 24 m, e a pilastra central, segundo o arquiteto, deverá ter 4 m de altura. O engenheiro,
usando seus conhecimentos de Geometria plana, já calculou que o raio do arco de circunferência projetado pelo arquiteto é de 20 m.
Agora ele precisa calcular o tamanho das outras quatro pilastras menores (duas à esquerda e duas à direita da pilastra central).
Segundo o projeto, todas as pilastras estão a 4 m uma da outra.
Realidade
ALAMY/OTHER IMAGES
Com base nas informações do problema, escolha um sistema de eixos coordenados conveniente e obtenha a altura dessas quatro
pilastras menores.
RESOLUÇÃO:
Escolhendo um sistema de eixos cartesianos que coloque a pilastra central no eixo y e o vão da ponte no eixo x, temos que o
centro da circunferência será C(0, 216), pois o raio tem 20 m e a pilastra maior tem 4 m. Para obter o tamanho das pilastras pedi-
das, precisamos apenas das ordenadas dos pontos A e B, cujas abscissas são respectivamente 4 e 8. Neste exercício, a escolha do
sistema de eixos cartesianos adequado é muito importante para facilitar a resolução.
y
P(0, 4) A(4, yA)
B(8, yB)
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
x
C(0, –16)
A equação da circunferência é, então, x2 1 (y 1 16)2 5 400. Para obtermos a ordenada yA do ponto A, basta substituir a abscissa
xA 5 4 na equação da circunferência:
42 1 (yA 1 16)2 5 400 ⇒ (yA 1 16)2 5 384 ⇒
⇒ yA 1 16 5 384 . 19,60 ⇒ yA . 3,60 m
Para obtermos a ordenada yB do ponto B, basta substituir a abscissa xB 5 8 na equação da circunferência:
82 1 (yB 1 16)2 5 400 ⇒ (yB 1 16)2 5 336 ⇒
MATEMÁTICA
15 (Mack-SP) Vitória-régia é uma planta aquática típica da região amazônica. Suas folhas são grandes e têm formato circular, com uma
m
Ene-2
capacidade notável de flutuação, graças aos compartimentos de ar em sua face inferior.
C 7
H-
Em um belo dia, um sapo estava sobre uma folha de vitória-régia, cuja borda obedece à equação x2 1 y2 1 2x 1 y 1 1 5 0, apre-
m
Ene-2
ciando a paisagem ao seu redor. Percebendo que a folha que flutuava à sua frente era maior e mais bonita, resolveu pular para essa
C 8
H- folha, cuja borda é descrita pela equação x2 1 y2 2 2x 2 3y 1 1 5 0.
m
A distância linear mínima que o sapo deve percorrer em um salto para não cair na água é: a
Enae-2
C 9
a) 2( 2 2 1)
H-
m
Ene-5
b) 2
C 2
H2
- c) 2 2
d) 2 2 2
e) 5
Completando os quadrados, temos:
( ) ()
2 2
1 1
x 2 1 y 2 1 2x 1 y 1 1 5 0 ⇔ ( x 1 1) 1 y 1 5
2
2 2
e
( ) 5 ( 32)
2 2
x 2 1 y 2 22x 2 3y 1 1 5 0 ⇔ ( x 2 1) 1 y 2 3
2
( 2 ) 2 2 ( )
Logo, C1 21, 2 1 , r1 5 1 , C2 1, 3 e r2 5 3 .
2
O resultado pedido corresponde à distância entre os centros das circunferências subtraída da soma dos raios, ou seja,
( ) ( )
2
(1 2 (21))2 1 3 2 2 1 2 1 1 3 5 2 2 2 2 5 2( 2 2 1)
2 2 2 2
4
B
3
A
2
4 6 7 8 10 12 x
17 (Uema) O proprietário de um lote, visando a sua ornamentação, dividiu-o em área circular, tendo subdividido-o em dois triângulos
m
Ene-2
idênticos opostos, inscritos no círculo, cujos vértices são A(214, 9), B(24, 9) e C(29,14); sendo AB o diâmetro da circunferência.
C 7
H-
Considerando as condições descritas e as medidas em metros:
m
Ene-2
a) faça a ilustração gráfica desse lote no sistema cartesiano ortogonal do plano.
C 8
H- y
16
m
Ene-2 C
C 9
H-
14
12
m
Ene-5
C 2 10
H-2 9
A M B 8
6
4
D
2
0 x
22
216 214212 210 28 26 24 22
29
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Dado que AB é diâmetro, o centro da circunferência, que chamaremos de M, é o ponto médio de AB, ou seja:
214 2 4 9 1 9
M 5 , 5 (29, 9).
2 2
Além disso, o raio r da circunferência é dado por:
d(A, B) 10
r5 5 55 m
2 2
Por conseguinte, a equação pedida é:
(x 1 9)2 1 (y 2 9)2 5 25
2
a 10 5 50 m2.
2
PARA
PARA PRATICAR
PRATICAR 11 Dadas as circunferências λ1 e λ2, descubra suas posições rela-
m
tivas e seus pontos comuns (se houver):
Ene-2
1 Dê as coordenadas do centro e o raio das circunferências re-
C 8
H- a) λ1: x2 1 y2 2 4x 2 8y 2 5 5 0
presentadas pelas equações: λ2: x2 1 y2 2 2x 2 6y 1 1 5 0
m
Ene-2 m
Ene-5 b) λ1: (x 2 2)2 1 (y 2 1)2 5 4
C 7 C 2
H- a) (x 2 5)2 1 (y 2 4)2 5 1 H-2
λ2: (x 2 2)2 1 (y 1 2)2 5 1
m
b) (x 2 2)2 1 y2 5 4
Ene-2
C 8
H-
c) (x 1 3)2 1 (y 2 1)2 5 16 12 Dadas as circunferências λ1 e λ2, descubra suas posições rela-
d) x2 1 y2 5 10 tivas e seus pontos comuns (se houver):
m
Ene-2
2 Verifique quais das equações abaixo representam circunfe-
C 8
H- a) λ1: x2 1 y2 2 8x 2 4y 110 5 0
m rência: λ2: x2 1 y2 2 2x 2 10y 1 22 5 0
Ene-2 m
C 7 Ene-5
C 2 b) λ1: x2 1 y2 5 16
H- a) (x 2 5)2 1 (y 2 3)2 5 25 H-2
λ2: x2 1 y2 1 4y 5 0
m b) x2 1 x 1 y2 2 y 5 6
Ene-2
C 8
H- c) x2 2 10x 1 25 1 y2 5 0 13 (FGV-SP) No plano cartesiano, a circunferência que passa
pelo ponto P(1, 3) e é concêntrica à circunferência x2 1 y2 2
3 Dada a circunferência de equação x2 1 y2 2 2x 1 4y 2 3 5 0, m
Ene-2
C 8 2 6x 2 8y 2 1 5 0 tem a seguinte equação:
qual é a posição do ponto P(3, 24) em relação a essa circun- H-
m
Ene-5 a) x2 1 y2 1 6x 1 8y 2 40 5 0
C 1
H2
- ferência? m
Ene-5
C 1 b) x2 1 y2 2 3x 2 4y 1 5 5 0
H-2
4 Encontre a equação da circunferência que passa pelos pon- c) x2 1 y2 2 6x 2 8y 1 20 5 0
tos P(0, 0), Q(3, 3) e R(0, 8). d) x2 1 y2 1 3x 1 4y 2 25 5 0
e) x2 1 y2 2 3x 1 4y 2 19 5 0
5 (FEI-SP) Determine uma equação da circunferência com cen-
14 (Unicamp-SP) As equações (x 1 1)2 1 y2 5 1 e (x 2 2)2 1 y2 5 4
tro no ponto C(2, 1) e que passa pelo ponto A(1, 1).
m
representam duas circunferências cujos centros estão sobre
Ene-2
6 (ITA-SP) Uma circunferência passa pelos pontos A(0, 2), C 7
H-
o eixo das abscissas.
m
Ene-2
B(0, 8) e C(8, 8). Então, o centro da circunferência e o valor de a) Encontre, se existirem, os pontos de intersecção daquelas
C 8 m
H- seu raio, respectivamente, são: Ene-2 circunferências.
C 8
H-
m
a) (0, 5) e 6. b) Encontre o valor de a [ R, a Þ 0, de modo que duas retas
Ene-5 m
C 1
H-2
b) (5, 4) e 5. Ene-5 que passam pelo ponto (a, 0) sejam tangentes às duas cir-
C 2
c) (4, 8) e 5,5. H-2 cunferências.
d) (4, 5) e 5.
e) (4, 6) e 5. 15 Obtenha o raio da circunferência inscrita num triângulo re-
m
tângulo cujos catetos medem 3 cm e 4 cm.
7 Determine a posição relativa da reta r em relação à circunfe- Ene-2
C 8
H- (Dica: coloque o vértice do ângulo reto do triângulo retângu-
m
Ene-2
rência λ nos casos abaixo. Determine também, se houver, os
C 7 lo na origem.)
H- pontos comuns entre r e λ. m
Ene-5
C 2
H-2
m
Ene-2
a) r: 2x 2 y 1 1 5 0 e λ: x2 1 y2 2 2x 5 0
C 8
H- b) r: y 5 x e λ: x2 1 y2 1 2x 2 4y 2 4 5 0 PARA APRIMORAR
PARA PRATICAR
m
c) r: x 5 t 2 4 e y 5 2 2t e
Ene-5
C 2
H-2
λ: x2 1 y2 2 2x 2 6y 2 8 5 0
1 Determine uma equação da circunferência que tem:
8 Determine as coordenadas dos pontos em que a reta r, de a) centro em C(2, 5) e raio 3
m
m equação y 5 2x 1 5, intersecta a circunferência de equação Ene-2
Ene-2
C 8
C 7
H- b) centro em M(21, 24) e raio 2
H- x2 1 y2 2 10x 2 2y 1 21 5 0. c) centro em Q(0, 22) e raio 4
m
Ene-2 d) centro em D(4, 0) e raio 5
9 Consideremos a reta r, de equação x 1 y 2 3 5 0, e a cir- C 8
H-
m
Ene-2
cunferência de equação x2 1 y2 2 2x 2 2y 2 3 5 0. Qual é a
C 8
H- posição da reta r em relação à circunferência? 2 Obtenha o raio e o centro das circunferências a seguir.
m (Para resolver este exercício, use o método de completar qua-
Ene-2
10 Qual é a equação da circunferência de centro no ponto C 8
H- drados ou o da comparação.)
C(4, 24) e que é tangente aos dois eixos de coordenadas do a) 2x2 1 2y2 2 8x 1 12y 2 6 5 0
m
plano cartesiano? Ene-5 b) x2 1 y2 2 6x 2 2y 2 6 5 0
C 1
H-2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ANOTAÇÕES
MATEMÁTICA
2 Secções cônicas
Os planetas giram em torno do Sol numa trajetória cuja forma é uma elipse.
Sol
O gráfico que relaciona pressão e volume de um gás, a temperatura constante, é uma hipérbole.
P
Geratriz
Geratriz
Nesse caso, dizemos que foi obtida uma secção cônica chamada parábola. Observe:
Par‡bola
Defini•‹o e elementos
Consideremos, no plano do papel, uma reta d e um ponto F que não pertence a ela.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d
Vamos marcar uma série de pontos a uma mesma distância do ponto fixado F e da reta d. Na
prática, isso pode ser feito com o auxílio de régua, esquadro e lápis.
F MATEMÁTICA
S
R
Q
P P
N N
M M
V c
D F D F
V
A
B A
C B
E d C
G
H
d
Parábola é o lugar geométrico dos pontos do plano que distam igualmente de uma reta fixa d,
chamada diretriz, e de um ponto fixo F, não pertencente à diretriz, chamado foco.
P(x, y)
Q(24, y)
D(24, 2)
V F(6, 2)
Nesse caso, o vértice é o ponto médio do segmento FD, no qual F(6, 2) e D(24, 2):
6 24 2 12
V , ⇒ V(1, 2 )
2 2
Pela distância de V até F, encontramos o valor de c:
c 5 ( 6 2 1) 1 ( 2 2 2 ) 5 5
2 2
c
Reciprocamente, a partir da equação da parábola, (y 2 2)2 5 20(x 2 1), podemos chegar ao
vértice e ao valor de c (distância de V a F ou de V à diretriz d) e, daí, ao foco e à diretriz:
(y 2 2)2 5 20(x 2 1) 5 4 ? 5(x 2 1)
em que V(1, 2) e c 5 5.
Esboçando o gráfico, temos:
d: x 5 1 2 5
V(1, 2) F(1 1 5, 2)
PARA
REFLETIR
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F F
Quando estudamos a parábo-
la como gráfico de uma função
quadrática, não havia possibi-
d d lidade de o eixo de simetria ser
horizontal. Por quê?
(x 2 xV)2 5 4c(y 2 yV) (x 2 xV)2 5 24c(y 2 yV)
d
F
PARA
MATEMÁTICA
F
REFLETIR
d
Devemos lembrar que a partir da equação da parábola podemos chegar ao vértice e ao valor Atenção: o c de y 5 ax2 1 bx 1 c
não é o mesmo c de y 2 yV 5
de c e, daí, ao foco e à diretriz.
5 ± 4c(x 2 xV)2.
RESOLUÇÃO:
1a maneira:
y
(x, 5)
y55
V(0, 0)
x
F (0, 25)
P (x, y)
Como as distâncias de P até F e de P até a reta y 5 5 (diretriz da parábola) devem ser iguais, temos:
x2 1 (y 1 5)2 5 02 1 (y 2 5)2 ⇒
⇒ x2 1 y 2 1 10y 1 25 5 y 2 2 10y 1 25 ⇒ x2 5 220y
2a maneira:
F(0, 25) está no eixo y; y 5 5 é paralela ao eixo x e V(0, 0). A distância de F a V é:
c 5 02 1 (25) 5 5
2
RESOLUÇÃO:
Podemos escrever y2 5 5x como
(y 2 0)2 5 4 ? 5 (x 2 0).
4 5
A distância do vértice (0, 0) ao foco é c 5 .
4
Logo, F 5 , 0 e a diretriz é x 5 2 .
5
4 4
y
V(0, 0)
5 x
[ , 0]
4
x5 5
4
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2
11 F x ⇒ (x 2 2)2 5 12(y 1 1) ⇒ (x 2 2)2 5 4 ? 3(y 1 1), em que xV 5
1 21 2 5 2, yV 5 21 e c 5 3
22
2 22
Fazendo um esboço do gráfico, vem:
23
(2, 21 1 3)
2 4
24
2 24 3
F(2, 0)
y 5 24
e, consequentemente, a concavidade da parábola. Veja como
(2, 21 2 3)
exemplos as parábolas do exercício resolvido 3: em y2 5 8x
(c 5 2), a concavidade é maior que em y2 5 4x (c 5 1), pois Logo, V(2, 21), F(2, 2), a diretriz é y 5 24 e o eixo de simetria
2 . 1. é x 5 2.
RESOLUÇÃO:
p
p 5 8 indica que c 5 4, pois c 5
2
As informações do problema levam a um esboço do gráfico:
d y
PARA CONSTRUIR
1 (Cefet-AL) A parábola da figura abaixo é representada pela função y 5 2 1 x 2 1 1 . Sabendo-se que seu vértice coincide com o
m
3
Ene-2 centro da circunferência, então a razão entre o comprimento da circunferência e a área do círculo por ela limitada será dada por: a
C 7
H-
m
Ene-2
y
C 8
H-
O x
v
50
51
⇒ C (0, 1)
d5
3
Podemos observar na figura que a parábola intercepta a circun- 4
Então:
ferência no eixo Ox.
F(xv 1 c, yv) 5 2 1 , 21 5 F , 21
5 13
Temos:
4 4
1 1
y 5 2 x2 1 1 ⇒ 0 5 2 x2 1 1 ⇒ x 5 ± 3
3 3 V(2,21)
3
Temos que os pontos (2 3, 0) e ( 3, 0 ) pertencem à circunfe- reta diretriz: (d) x 5
4
rência e à parábola; portanto, a distância do ponto C(0, 1) ao ponto eixo de simetria: (r) y 5 21
( 3, 0) é o raio da circunferência. Então:
3 (UFPE) A seguir, estão ilustradas partes dos gráficos das pará-
(0 2 3 ) 1 (1 2 0) ⇒ r 5 2
2 2
r5
m
Ene-2
bolas A e B, com equações respectivas y 5 2x 2 1 8x 2 13 e
Portanto: C 8
Comprimento 5 2pr 5 4p;
H- y 5 x 2 2 4x 2 3.
Área 5 pr2 5 4p. m Analise as proposições abaixo,
Ene-5 B
comprimento C 1 y
51 H-2 acerca dessa configuração.
área
( ) Um dos pontos de interse-
ção das parábolas A e B tem
coordenadas (1, 26). x
2 Encontre as coordenadas do vértice, as coordenadas do foco, ( ) O vértice da parábola A é o
m
Ene-2
a equação da reta diretriz e a equação do eixo de simetria das ponto (4, 2).
C 8 A
H- parábolas de equações: ( ) A reta que passa pelos pon-
m a) x2 1 4x 1 8y 1 12 5 0 tos de interseção das pará-
Ene-5
C 1 x2 1 4x 1 8y 1 12 5 0 ⇒ x2 1 4x 1 4 1 8y 1 12 2 4 5 0 ⇒
H-2
⇒ (x 1 2)2 1 8y 1 8 5 0 ⇒ 8(y 1 1) 5 2(x 1 2)2 ⇒
bolas A e B tem equação y 5 2x 2 6.
( ) A distância entre os vértices das parábolas A e B é 102.
⇒ y 1 1 5 2 (x 1 2)2 ⇒ y 1 1 5 24 1 (x 1 2)2
1
8 16 ( ) A parábola B intercepta o eixo das ordenadas no ponto
Logo, c 5 1 e V(22, 21). com coordenadas (0, 23).
16 V 2 F 2 F 2 F 2V
Vamos fazer um esboço do gráfico: Resolvendo o sistema formado pelas equações das parábolas,
y encontramos:
r
{
y 5 2x 2 1 8x 2 13 x 5 1 e y 5 26
⇔
22 21 y 5 x 2 4x 2 3
2
x 55 ey52
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d x
V c 21 Logo, os pontos de intersecção das parábolas são (1, 26) e (5, 2).
F c A reta que passa pelos pontos de intersecção das parábolas tem
por equação:
y 2 2 5 26 2 2 ? (x 2 5) ⇔ y 5 2x 2 8 ± 2x 2 6
12 5
Completando o quadrado perfeito na equação de A, obtemos:
Então: y A 5 2x 2 1 8x 2 13 5 2(x 2 4)2 1 3,
1 15 de onde concluímos que o vértice da parábola A é o ponto
F(xv, yv 1 c) 5 F 22, 21 1 5 F 22, 2 (4, 3) ± (4, 2).
16 16
V(22,21) Completando o quadrado perfeito na equação de B, vem:
yB 5 x 2 2 4x 2 3 5 (x 2 2)2 27.
MATEMÁTICA
1
reta diretriz: d: y 5 2 Daí, segue que o vértice da parábola B é o ponto (2, 27).
16
eixo de simetria: r: x 5 22 A distância entre os vértices das parábolas A e B é dada por
(4 2 2)2 1 [3 2 (27)]2 5 104 ± 102.
A parábola B intersecta o eixo das ordenadas no ponto em que
x 5 0, ou seja, (0, 23).
m
Ene-6
c) ( y 2 3) 5 12( x 1 1).
2
C 4
H-2 Ponto “F”
1
d) ( y 2 2 ) 5 27 2x 2 .
2
7
12
e) ( y 1 3) 5 ( x 2 1).
2
2
7
1
Como F 5 (3, 2) e a diretriz da parábola é a reta x 5 24, temos
0
x p 5 3 2 (24) 5 7. Por conseguinte, sendo V 5 2 1 , 2 , a equa-
2
ção da parábola é
0 1 2
( )
2
(y 2 2)2 5 2 ? 7 ? x 2 2 1 ⇔ (y 2 2)2 5 7(2x 1 1)
Diretriz
ELIPSE
Origem
Vamos considerar um cone circular reto.
Utilizando um plano inclinado em relação ao eixo e que intersecte todas as geratrizes do cone,
faremos um corte como mostram as figuras a seguir :
F2 F1
I
P F2 F1
N J
M
L K
a
b
A1 A2
F2 F1 F1 O F2
c
B2
Elipse é o lugar geométrico dos pontos de um plano tal que a soma de suas distâncias a
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
dois pontos fixos, denominados focos, F1 e F2, seja constante, igual a 2a e maior que a distância
entre os focos (2a . 2c).
B2(0, 2b)
( x 2 c )2 1 ( y 2 0 )2 1 ( x 1 c )2 1 ( y 2 0 )2 5 2a ⇒
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 5 2a 2 ( x 2 c )2 1 y 2 ⇒
⇒ ( x 1 c ) 1 y 2 5 4a2 2 4a ( x 2 c ) 1 y 2 1 ( x 2 c ) 1 y 2 ⇒
2 2 2
⇒ 4a ( x 2 c ) 1 y 2 5 4a2 1 ( x 2 c ) 1 y 2 2 ( x 1 c ) 2 y 2 ⇒
2 2 2
⇒ 4a ( x 2 c ) 1 y 2 5 4a2 2 4cx ⇒
2
⇒ a ( x 2 c ) 1 y 2 5 a2 2 cx ⇒
2
⇒ a2 ( x 2 c ) 1 y 2 5 ( a2 2 cx ) ⇒
2 2
⇒ a2 x 2 2 2a2 cx 1 a2 c 2 1 a2 y 2 5 a 4 2 2a2 cx 1 c 2 x 2 ⇒
A1(0, a) PARA
REFLETIR
F1(0, c)
P(x, y) A recíproca é verdadeira:
x2 y2
2 2 equações da forma 2
1 2 5 1,
B2(b, 0) x y b a
B1(2b, 0) 1 2 51
x b 2
a com a ± b, representam elipses,
O
ou seja, apenas os pontos de uma
elipse satisfazem essa equação.
F2(0, 2c)
A2(0, 2a)
Analogamente, chegamos às equações da elipse com centro qualquer. Assim, temos as seguintes
equações, considerando o centro um ponto qualquer, O(x0 , y0), e os eixos paralelos aos eixos x e y:
1a) FF
1 2
paralelo ao eixo x, a 5 OA1, b 5 OB1 e a . b.
y
B1
O(x0, y0)
A1
F1 F2
A2 ( x 2 x 0 )2 1
( y 2 y0 )
2
51
a2 b2
B2
(0, 0) x
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
1 2
A1
F1
B1
O(x0, y0)
B2 ( x 2 x 0 )2 1
( y 2 y0 )
2
51
b2 a2
F2
MATEMÁTICA
A2
(0, 0) x
PARA
REFLETIR
25 O 5 x
25 0
2 1,8
22 2 21,8
2 2
y
b) x 1 51
25 9
a2 5 25 ⇒ a 5 5
y
b2 5 9 ⇒ b 5 3
c2 5 25 2 9 5 16 ⇒ c 5 4 3
4 x y
e 5 5 0,8
5 0 3
0 23
25 O 5 x 5 0
25 0
2 2,7
23
2 22,7
x2 y2
c) 1 51
25 16
a2 5 25 ⇒ a 5 5
b2 5 16 ⇒ b 5 4 y
x y
c2 5 25 2 16 5 9 ⇒ c 5 3 4
3 0 4
e 5 5 0,6
5 0 24
5 0
25 0 5 x 25 0
2 3,6
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2 23,6
24
Observação:
c
Quanto maior for o valor da excentricidade e 5 , mais próxima de um segmento de reta é a elipse correspondente.
a
PARA
REFLETIR
MATEMÁTICA
5 Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas das ex- 6 Dada a elipse 9x2 1 4y2 2 18x 2 16y 2 11 5 0, encontre os
m
Ene-2
tremidades do eixo maior e a excentricidade das elipses das nem valores do centro, eixo maior, eixo menor, distância focal e
C 8 E -2
C 8
H- equações: H- excentricidade, assim como os focos e as extremidades de
m a) 4x 1 9y 5 36
2 2
m
cada eixo.
Ene-5 Ene-5
C 1 2
9y 2 2
y2 C 1
H-2 4x2 1 9y2 5 36 ⇒ 4x 1 5 36 ⇒ x 1 51 H-2 9x2 1 4y2 2 18x 2 16y 2 11 5 0 ⇒
36 36 36 9 4 ⇒ 9(x2 2 2x 1 1) 1 4(y2 2 4y 1 4) 2 9 2 16 2 11 5 0 ⇒
Como 9 . 4, então o eixo maior está contido no eixo x.
( x 2 1)2 ( y 2 2)2
Assim: ⇒ 9(x 2 1)2 1 4(y 2 2)2 5 36 ⇒ 1 51
a2 5 9 ⇒ a 5 3 4 9
2 Então:
b 5 4 ⇒ b 5 2 a2 5 9 ⇒ a 5 3
Cálculo de c: 2
b 5 4 ⇒ b 5 2
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 9 5 4 1 c2 ⇒ c2 5 5 ⇒ c 5 5
Logo:
Logo:
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 ( 5, 0 ) e F2 (2 5, 0 ) a2 5 b2 1 c2 ⇒ 9 5 4 1 c2 ⇒ c2 5 5 ⇒ c 5 5
A1 ( a, 0 ) e A 2 (2a, 0 ) ⇒ A1 ( 3, 0 ) e A 2 (23, 0 ) y
A1(1, 5)
Portanto, a excentricidade é: 5
c 5
e5 5 F1
a 3 3
2 2
B1(21, 2) B2(3, 2)
O
1
21 F2 3 x
b) x2 1 2y2 5 50 21
A2(1, 21)
x2 2y 2 50 x2 y2
x2 1 2y2 5 50 ⇒ 1 5 ⇒ 1 51
50 50 50 50 25 5
Portanto, O(1, 2); 2a 5 6; 2b 5 4; 2c 5 2 5 ; e 5 ;
Como 50 . 25, então o eixo maior está contido no eixo x. 3
Assim: F1(1, 2 1 √5); F2(1, 2 2√5); A1(1, 5); A2(1, 21); B1(21, 2); B2(3, 2)
a2 5 50 ⇒ a 5 50 5 5 2
2
b 5 25 ⇒ b 5 5
Cálculo de c:
7 (Vunesp) A figura mostra um plano cartesiano no qual foi
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 50 5 25 1 c2 ⇒ c2 5 25 ⇒ c 5 5
Assim: m traçada uma elipse com eixos paralelos aos eixos coorde-
Ene-2
F1 ( c, 0 ) e F2 (2c, 0 ) ⇒ F1 (5, 0 ) e F2 (25, 0 ) C 7
H- nados.
A1 ( a, 0 ) e A 2 (2a, 0 ) ⇒ A1 (5 2, 0 ) e A 2 (25 2, 0 )
m
Logo, a excentricidade é: Ene-2 y
C 8
H-
c 5 1 2 6
e= 5 5 5
a 5 2 2 2 m
Ene-6 5
C 4
H-2
4
3
2
2
x 1 y 51 2
c)
3 6 1
Como 6 . 3, então o eixo maior está contido no eixo y.
Assim: 0 x
21 1 2 3 4
21
a2 5 6 ⇒ a 5 6
2
b 5 3 ⇒ b 5 3
Cálculo de c: Valendo-se das informações contidas nessa representação,
a2 5 b2 1 c2 ⇒ 6 5 3 1 c2 ⇒ c2 5 3 ⇒ c 5 3 determine a equação reduzida da elipse.
Então:
F1 ( 0, c ) e F2 ( 0, 2c ) ⇒ F1 ( 0, 3 ) e F2 ( 0, 2 3 )
Centro da elipse: O(2, 3)
Semieixo paralelo ao eixo x: a 5 2
A1 ( 0, a) e F2 ( 0, 2a) ⇒ A1 ( 0, 6 ) e A 2 ( 0, 2 6 ) Semieixo paralelo ao eixo y: b 5 3
Logo, a excentricidade é: Logo, a equação da elipse será dada por:
c
e5 5
3
5
18 3 2
5 5
2 (x 2 2)2 ( y 2 3) 5 ⇒ (x 2 2)2 1 ( y 2 3) 5
2 2
1 1 1
a 6 6 6 2 22
32 4 9
e5 5
c 1
5
2 Se OB 5 2 cm e OC 5 4 cm, a equação dessa elipse é: c
a 2 2
x2 y2
9 (ESPCEX-SP) Sobre a curva 9x2 1 25y2 2 36x 1 50y 2 164 5 0, 1 51
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a)
assinale a alternativa correta. e 12 4
m
Ene-2
x2 y2
C 8 a) Seu centro é (22, 1). b) 1 51
H- 4 2
b) A medida do seu eixo maior é 25.
c) A medida do seu eixo menor é 9. x2 y2
m
Ene-5 c) 1 51
C 1 16 4
H-2 d) A distância focal é 4.
e) Sua excentricidade é 0,8. x2 y2
d) 1 51
9x2 1 25y2 2 36x 1 50y 2 164 5 0 2 4
9(x2 2 4x 1 4) 1 25(y21 2y 1 1) 5 164 1 36 1 25 y2
x2
9(x 2 2)2 1 25(y 1 1)2 5 225 e) 1 51
(x 2 2)2 (y 1 1)2 4 16
1 51 A elipse tem centro (0, 0), focos no eixo x, a 5 4 e b 5 2.
MATEMÁTICA
25 9
Equação de uma elipse com centro no ponto (2, 21), eixo maior Logo, sua equação é:
igual a 10, eixo menor igual a 6, distância focal igual a 8 e excen- x2 y2 x2 y2
2
1 2 51 ⇒ 1 51
4 a b 16 4
tricidade e 5 5 0,8.
5
m
Ene-5 7
C 1
H-2
m
Ene-6
C 5 3
H-2
–8 –5 –2 0 x
c) (x 2 5) 1 (y 2 7) 5 1 Elipse: 2
1 2
51 ⇒
b a
( x 2 5)2 ( y 1 7) 2
2
( x 1 5) ( y 2 7)
2
d) 1 51 ⇒ 1 51
9 16 9 16
( x 1 3)2
(y 2 4) 2
e) 1 51
5 7
TAREFA PARA CASA: Para praticar: 4 a 11 Para aprimorar: 6 a 10
HIPÉRBOLE
Origem
Vamos considerar um cone duplo e um plano qualquer que seccione as duas folhas do cone
conforme mostram as figuras:
Eixo
HipŽrbole
Definição e elementos
Consideremos, inicialmente, dois pontos fixos, F1 e F2, de um plano cuja distância d(F1, F2) 5 2c.
2c
F1 F2
Imagine que vamos marcar uma série de pontos no plano tal que a diferença (em módulo) de
suas distâncias aos pontos fixos F1 e F2 seja sempre constante e menor que 2c. Na prática, isso pode
ser feito com o auxílio de régua, lápis, alfinetes e barbante.
A
M
B
N
C
O D
F1 F2
P E
Q F
R
G
S
H
A1 a a A2
F1 F2 F1 F2
c O c
HipŽrbole 2c
PARA
REFLETIR
Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos P(x, y) de um plano tal que a diferença (em Quanto mais próximo de 1 for a
módulo) de suas distâncias a dois pontos fixos, P1 e P2 , é constante (2a , 2c), com F1F2 5 2c. excentricidade, mais a hipérbole
se aproxima de duas retas parale-
las (perpendiculares ao eixo real).
Na figura, temos:
E se a excentricidade for cada
F1 e F2, os focos da hipérbole, sendo F1F2 5 2c a distância focal; vez maior, tendendo ao infinito,
A1 e A2, os vértices da hipérbole, sendo A1A2 5 A1F2 2 A1F1 5 2a (constante pela definição); a hipérbole se aproxima de duas
O, o centro da hipérbole (ponto médio de FF semirretas opostas (com origem
1 2 e de A 1A 2 );
c em A1 e A2).
o número e 5 é a excentricidade da hipérbole (note que e . 1, pois c . a).
a
Observação:
Considerando uma hipérbole de focos F1 e F2 e vértices A1 e A2, vimos que F1F2 5 2c e A1A2 5
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
5 2a. Então, OF2 5 c e OA2 5 a.
B1
c
b
F1 A1 O a A2 F2
PARA
REFLETIR
B2
Nas mesmas condições de
MATEMÁTICA
P(x, y)
c
b
F2(2c, 0)
O F1(c, 0) x
A2(2a, 0) A1(a, 0)
Um ponto P(x, y) qualquer da curva deve satisfazer, de acordo com a definição, a seguinte
condição:
|PF2 2 PF1| 5 2a
2
PF2 5 ( x 1 c ) 1 ( y 2 0 )
2
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 2a ⇒
PF1 5 ( x 2 c ) 1 ( y 2 0 )
2 2
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 2 ( x 2 c )2 1 y 2 5 ± 2a ⇒
⇒ ( x 1 c )2 1 y 2 5 ( x 2 c )2 1 y 2 ± 2a
⇒ 4cx 2 4a2 5 ± 4a ( x 2 c ) 1 y 2 ⇒
2
⇒ cx 2 a2 5 ± a ( x 2 c ) 1 y 2
2
b2 x 2 a2 y 2 a2b2 x2 y2
2 5 ⇒ 2 51
a2b2 a2b2 a2b2 a2 b2
O x
A2(0, 2a)
F2(0, 2c)
F1 A1 O A2 F2
( x 2 x 0 )2 2
( y 2 y 0 )2 51
a2 b2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A1 Acesse o portal e utilize o cons-
trutor de gráficos Equações das
O(x0, y0) cônicas.
A2
F2
x
MATEMÁTICA
( y 2 y 0 )2 2
( x 2 x 0 )2 51
a2 b2
(23, 4 2 6)
Logo, a hipérbole tem centro O(23, 4), vértices (23, 4 1 3 3 ) e (23, 4 2 3 3 ) e focos (23, 10) e (23, 22).
12 Em uma hipérbole de centro O(5, 5), a distância focal é 2c 5 6 e o eixo real 2a 5 2 é paralelo ao eixo x. Determine a equação dessa
hipérbole.
RESOLUÇÃO:
Centro: O(5, 5)
2c 5 6 ⇒ c 5 3
2a 5 2 ⇒ a 5 1
b2 5 c2 2 a2 5 32 2 12 5 8
51
a2 b2
( y 2 5)
2
( ) 2
Logo, a equação é x 2 5 2 5 1.
1 8
13 Uma hipérbole tem equação 9x2 216y2 5 144. Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas dos vértices e a excentrici-
dade da hipérbole.
RESOLUÇÃO:
2
16y 2 2
y2
9x2 2 16y2 5 144 ⇒ 9x 2 5
144
⇒ x 2 51
144 144 144 16 9
A equação indica que os focos estão sobre o eixo x com centro (0, 0):
a2 5 16 ⇒ a 5 4
b2 5 9 ⇒ b 5 3
(0 2 4, 0) (0 1 4, 0)
c2 5 a2 1 b2 5 16 1 9 5 25 ⇒ c 5 5
c 5
e5 5
a 4 (0 2 5, 0) (0, 0) (0 1 5, 0)
13 Determine as coordenadas dos focos, as coordenadas dos 15 O centro de uma hipérbole é o ponto (4, 23), seu eixo real é
m
vértices e a excentricidade das hipérboles das equações: m
Ene-2
2a 5 6 e o eixo imaginário é 2b 5 4. Determine a equação
Ene-2 C 8
C 8
H- a) 4x2 2 25y2 5 100 H- dessa hipérbole e seus focos F1 e F2, sabendo ainda que FF
1 2 é
4x 2 25y 2 x2 y2 paralelo ao eixo x.
4x2 2 25y2 5 100 ⇒ 2 5 2 51 m
m Ene-5 Q(4, 23) é o centro da hipérbole, 2a 5 6 e 2b 5 4. Então:
Ene-5 100 100 25 4 C 1
C 1 H-2
H-2 Como os focos estão sobre o eixo x com O(0, 0), temos: 2a 5 6 ⇒ a 5 3 ⇒ a2 5 9
a2 5 25 ⇒ a 5 5 2b 5 4 ⇒ b 5 2 ⇒ b2 5 4
b2 5 4 ⇒ b 5 2 Como FF1 2 é paralelo ao eixo x, então sua equação é:
c2 5 a2 1 b2 5 25 1 4 5 29 ⇒ c 5 29
Então: ( x 2 x 0 )2 2
( y 2 y0 )2 51 ⇒
( x 2 4 )2
2
( y 1 3)2
51
2 2 2
42
F1(c, 0) e F2(2c, 0) ⇒ F1 ( 29, 0 ) e F2 (2 29, 0 )
a b 9
A1(a, 0) e A2(2a, 0) ⇒ A1(5, 0) e A2(25, 0) Logo:
c2 5 a2 1 b2 5 9 1 4 5 13 ⇒ c 5 13
c 29
e5 5 Esboço do gráfico:
a 5 y
4
x2
y 2
c c x
b) 2 51
16 25 23
F1 A1 Q A2 F2
Como os focos estão sobre o eixo x com O(0, 0), temos:
a2 5 16 ⇒ a 5 4
Coordenadas dos focos:
b2 5 25 ⇒ b 5 5
c2 5 a2 1 b2 5 16 1 25 5 41 ⇒ c 5 41 F1(x0 2 c, y0) ⇒ F1( 4 2 13, 23)
Então: F2(x0 1 c, y0) ⇒ F2( 4 1 13, 23)
F1(c, 0) e F2(2c, 0) ⇒ F1( 41, 0 ) e F2(2 41, 0 )
A1(a, 0) e A2(2a, 0) ⇒ A1(4, 0) e A2(24, 0) 16 Numa hipérbole de excentricidade igual a 5 os vértices são
c 41
m
Ene-2
os pontos A1(2, 0) e A2(22, 0). Determine as coordenadas de
e5 5 C 8
H- seus focos.
a 4
Se a excentricidade é 5, então:
m
Ene-5 c
C 1 e5 5 5
c) 3x 2 4y 5 36
2 2 H-2 a
3x 2 4y 2 36 x2 y2 Como A1(2, 0) e A2(22, 0) são vértices, então a 5 2. Logo:
3x2 2 4y2 5 36 ⇒ 2 5 51 ⇒ 2 51 c
36 36 36 12 9 e5 5 5 ⇒ c52 5
Como os focos estão no eixo x com O(0, 0), temos: a
a2 5 12 ⇒ a 5 2 3 Pelos dados do problema, o centro é (0, 0) e os focos pertencem ao
b2 5 9 ⇒ b 5 3 eixo x. Então, F1(c, 0) e F2(2c, 0).
c2 5 a2 1 b2 5 12 1 9 5 21 ⇒ c 5 21 Assim, F1( 2 5, 0 ) e F2(22 5, 0 ).
Então:
17 Determine a equação da hipérbole cujos focos são F1(3, 6) e
F1(c, 0) e F2(2c, 0) ⇒ F1( 21, 0 ) e F2(2 21, 0 )
m F2(3, 26) e o eixo imaginário é 2b 5 6.
A1(a, 0) e A2(2a, 0) ⇒ A1 (2 3, 0) e A2(22 3, 0) Ene-2
C 8
H- São dados do problema:
c 21 7
e5 5 5 F1 (3, 6) e F2 (3, 26)
a 2 3 2 m
Ene-5 2b 5 6 ⇒ b 5 3 ⇒ b 5 9
2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
C 1
H2
-
Graficamente, temos:
14 Qual é a distância focal na hipérbole cuja equação é
y F1(3, 6)
4x2 2 25y2 2 32x 2 100y 2 136 5 0?
m
Ene-2 4x 2 25y 2 32x 2 100y 2 136 5 0 ⇒
2 2
C 8
H- ⇒ 4x2 2 32x 2 25y2 2 100y 5 136 ⇒
O(3, 0) x
m ⇒ 4(x2 2 8x) 2 25(y2 1 4y) 5 136 ⇒
Ene-5 F2(3, 26)
C 1
H2
- ⇒ 4(x2 2 8x 1 16) 2 25(y2 1 4y 1 4) 5 136 1 64 2100 ⇒
( y 1 2)
2
( x 2 4 )2 Observe que 2c 5 12 (distância entre F1 e F2).
⇒ 4(x 2 4)2 2 25(y 1 2)2 5 100 ⇒ 2 51
25 4 Como c 5 6, vem:
Como a2 5 25 e b2 5 4, vem: c2 5 a2 1 b2 ⇒ 62 5 a2 1 32 ⇒ a2 1 9 5 36 ⇒ a2 5 27
c2 5 a2 1 b2 5 25 1 4 5 29 ⇒ c 5 29 O centro O da hipérbole é ponto médio de FF 1 2 . Logo, O(3, 0).
MATEMÁTICA
2
5 x2 2 1 ⇒ y 2 5 b2 ( x 2 2 a2 ) ⇒
b a a
⇒ y5 ± b x 2a
2 2
a
Vamos observar agora o termo x2 2 a2 que está na raiz quadrada. Nele, a é constante, pois é um
valor fixo na hipérbole, mas x é variável, ou seja, para cada ponto pertencente à hipérbole, x assumirá
um valor real diferente.
Então, vamos imaginar x assumindo valores muito afastados do centro da hipérbole. Esses
valores corresponderiam a pontos das curvas mais e mais distantes de A1 e A2.
À medida que x assume valores cada vez maiores (no sentido positivo do eixo das abscissas)
ou cada vez menores (no sentido negativo), a diferença x2 2 a2 vai se aproximando cada vez mais
do próprio x2, já que a2, sendo constante, fica quase desprezível perto de x2.
Por exemplo, se a 5 1, teremos:
x x2 x2 2 a2
2 4 3
20 400 399
2 000 4 000 000 3 999 999
e assim por diante.
Então, podemos considerar que, para valores muito grandes, ou muito pequenos (se x for ne-
gativo, ao quadrado fica positivo e a diferença é a mesma), a equação da hipérbole
b 2 b
y5 ± x 2 a2 se aproxima de y 5 ± b x 2 e, portanto, de y 5 ± x , que são retas que passam
a a a
2b b
pela origem e têm, respectivamente, declividades e .
a a
A essas retas damos o nome de assíntotas, que são as retas para as quais tende a curva, embora
nunca as toquem (mesmo que a diferença entre x2 e x2 2 a2 seja pequena, conforme observado na
tabela acima, os dois valores nunca são iguais para a Þ 0).
No gráfico dessa hipérbole, podemos facilmente determinar pontos dessa reta, construindo o
retângulo MNPQ que passa pelos pontos A1, A2, B1 e B2:
y
,2 ,1
N B1 M
O
F2 A2 A1 F1 x
P B2 Q
y 2 yC 56 ± b ( x 2 xc )
a
(se o eixo real for horizontal)
± ( x 2 xc )
a
y 2 yC 56
b
(se o eixo real for vertical)
Hipérbole equilátera
Observemos a figura:
y
M B2 N
A1 A2 x
F1 F2
O
P B1 Q PARA
REFLETIR
Quando temos b 5 a, o retângulo MNPQ se transforma num quadrado. Nesse caso, as assín- Se o centro dessa hipérbole é
totas tornam-se perpendiculares e a hipérbole é denominada hipérbole equilátera.
O(0, 0), sua equação é:
A equação dessa hipérbole equilátera de centro O(x0, y0) é:
x2 y2
2 5 1 ou x2 2 y2 5 a2.
a2 a2
(x 2 x0 ) (y 1 y 0 )
2 2
2 51
a2 a2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
5 1.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
64 36
RESOLUÇÃO:
Centro : O( 5, 2 )
2
a 5 64 ⇒ a 5 8
2
b 5 36 ⇒ b 5 6
Eixo real horizontal
Equações das assíntotas:
4y 2 8 5 3x 2 15 ⇒ 3x 2 4y 2 7 5 0
y 2 2 5 ± 6 ( x 2 5)
MATEMÁTICA
8 4y 2 8 5 23x 1 15 ⇒ 3x 1 4y 2 23 5 0
Logo, as equações das retas assíntotas são
3x 2 4y 2 7 5 0 e 3x 1 4y 2 23 5 0.
F1(1, 8)
2c 5 8 ⇒ c 5 4
Tipo de equação:
( y 2 y 0 )2 2
( x 2 x 0 )2 51
a2 a2
O(1, 4) Como a hipérbole é equilátera, temos:
c2 5 a2 1 a2 ⇒ 2a2 5 16 ⇒ a2 5 8
( y 2 4 )2 ( x 2 1)2
F2(1, 0) Logo, a equação é 2 5 1.
8 8
PARA CONSTRUIR
S 5 1 D 5 1 120 2 5 60 2
2 2
RECONHECIMENTO DE CÔNICAS
Vimos que a equação geral Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 representa uma circunferência
se atende a três condições:
1a) A 5 B ± 0
2a) C 5 0
3a) D2 1 E2 2 4AF . 0
Agora, vamos ver quais condições precisam ser atendidas para que a equação geral
Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 represente uma parábola, uma elipse ou uma hipérbole.
Observação:
Se a equação geral tiver apenas uma variável (ou x ou y), então ela representará um par de retas
ou o conjunto vazio.
Parábola PARA
1 ) A 5 0 e B ± 0 ou A ± 0 e B 5 0 (ou seja, entre A e B, apenas um pode ser diferente de 0)
a REFLETIR
2a) BD ± 0 ou AE ± 0 (a equação geral precisa ter duas variáveis, x e y)
Embora C 5 0 não seja condição
necessária para termos parábo-
Elipse las, elipses ou hipérboles, aqui
1a) AB . 0 e A ± B (ou seja, A e B precisam ser diferentes e ter o mesmo sinal) estamos sempre considerando
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF . 0 que seja. Assim, todas essas con-
dições valem se C 5 0.
D2 E2
ou, alternativamente, 1 . 4F
A B
Hipérbole
1a) AB , 0 (ou seja, A e B precisam ter sinais diferentes)
2a) BD2 1 AE2 2 4ABF ± 0
D2 E2
ou, alternativamente, 2 ± 4F
MATEMÁTICA
A B
Observação:
Se BD2 1 AE2 2 4ABF 5 0, a equação geral representará um par de retas.
Uma maneira alternativa de se reconhecer a cônica é escrever as equações na forma reduzida
usando o método de completar quadrados.
B(0, 1) C C(2, 1)
m 1
Ene-5 r52
C 1
H-2 O x 0 2 x
A(2, 21)
(x 2 2)2 1 (y 2 1)2 5 4
b) parábola
y
c5 2 c5 2 2
V F(2, 0) x V(0, 0) F x
d: x = 22
d: x = –2 (y 2 0)2 5 4 ? 2(x 2 0) ⇒ y2 5 8x
d
d
x
V(3, 21)
(x 2 3)2 5 24 ? 2 ? (y 1 1) ⇒
F(3, –3)
⇒ (x 2 3)2 5 28(y 1 1)
d) elipse
B1(4, 4)
B1(4, 4) a
3 F1(8, 1)
4
O(4,1)
O(4, 1)
F1(8, 1)
a2 5 42 1 42 ⇒ a 5 4 2
( x 2 4 )2 ( y 2 1)2
1 51
25 9
e) elipse
A1(0, 5) y
5 A1
B1 B2
23 c 3 x
B1(–3, 0) B2(3, 0)
25 A2
a55eb53
y2 x2
Logo, 1 5 1.
A2(0, –5) 25 9
f ) hipérbole
y
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
B1
c53
b
a51
F1(27, 22) O
O(24, 21) A2(23, 22) x
(24,22)
O
c53
F1(27, 22) (24, 22) A2(23, 22)
c2 5 a2 1 b2 ⇒ 9 5 1 1 b2 ⇒ b2 5 8
2 2
Logo, ( x 1 4) 2 ( y1 2) 5 1.
MATEMÁTICA
1 8
51
104 6, 5
25 (UFPE) Para cada número real a, analise as proposições a 9
Logo, é uma hipérbole.
m
Ene-2
seguir, referentes à representação geométrica da equação
C 8
H- x 2 1 ay 2 1 2x 2 2ay 5 0 em um sistema de coordenadas
c) x2 2 2x 2 y 1 4 5 0
cartesianas xOy. x2 2 2x 2 y 1 4 5 0 ⇒ x2 2 2x 1 1 2 y 1 4 2 1 5 0 ⇒
m
Ene-5
C 1
( ) Se a 51, a equação representa uma circunferência. ⇒ (x 2 1)2 2 y 1 3 5 0 ⇒ (x 2 1)2 1 3 5 y ⇒
H-2
⇒ y 5 (x 2 1)2 1 3
( ) Se a 50, a equação representa uma reta. Logo, é uma parábola.
( ) Se a 53, a equação representa uma hipérbole. d) x2 1 y2 1 2x 2 4y 2 11 5 0
( ) Se a 5 22, a equação representa uma elipse. x2 1 y2 1 2x 2 4y 2 11 5 0 ⇒
( ) Se a 5 21, a equação representa a união de duas retas. ⇒ x2 1 2x 1 1 1 y2 2 4y 1 4 2 1 2 4 2 11 5 0 ⇒
V 2 F 2 F 2 F 2V ⇒ (x 1 1)2 1 (y 2 2)2 5 16
Completando os quadrados, obtemos: Logo, é uma circunferência.
x 2 1 ay 2 1 2x 2 2ay 5 0 ⇔ (x 1 1)2 1 a(y 2 1)2 5 a 1 1 e) 4x2 2 9y2 1 8x 1 18y 2 5 5 0
4x2 2 9y2 1 8x 1 18y 2 5 5 0 ⇒
Logo, se a 5 1, a equação (x 1 1) 1 (y 2 1) 5 2 repre-
2 2
⇒ 4(x2 1 2x 1 1) 2 9(y2 2 2y 1 1) 2 4 1 9 2 5 5 0 ⇒
senta uma circunferência; se a 5 0, a equação repre-
⇒ 4(x 1 1)2 2 9(y 2 1)2 5 0 ⇒ (2x 1 2)2 2 (3y 2 3)2 5 0 ⇒
senta duas retas (x 5 0 e x 5 22); se a 5 3, a equação
(x 1 1)2
4
1
(y 2 1)2
4
5 1 representa uma elipse; se a 5 22, a
⇒ {2x 1 2 2 3y 1 3 5 0 ⇒ 2x 2 3y 1 5 5 0
2x 1 2 1 3y 2 3 5 0 ⇒ 2x 1 3y 2 1 5 0
3 Logo, é um par de retas.
(y 2 1)
2
equação 2 (x 1 1)2 5 1 representa uma hipérbole; se
1
2
a 5 21, a equação (x 1 1)2 2 (y 2 1)2 5 0 representa duas retas
(y 5 2x e y 5 x 1 2).
OUTRAS APLICAÇÕES
EXERCÍCIO RESOLVIDO
16 Um arquiteto projetou no salão central de um espaço cultural duas paredes parabólicas, opostas uma à outra, de forma que duas
pessoas, com suas cabeças posicionadas cada uma no respectivo foco da parábola de sua parede, poderiam conversar normal-
mente, sem precisar gritar. Sua obra virou um sucesso, com todos os visitantes do espaço cultural querendo experimentar o tal
"telefone de parede". Entretanto, alguns visitantes têm dificuldade de encontrar o ponto correto onde a conversação é perfeita
(o foco da parábola) e ficam mexendo a cabeça até conseguir.
64 cm
3,2 m
RESOLUÇÃO:
Primeiro, precisamos obter a equação de uma das parábolas.
Escolheremos um sistema de coordenadas adequado que simplifique o processo analítico. Portanto, o eixo y coincidirá com a
vertical citada no enunciado e o eixo x coincidirá com o eixo de simetria. A escala será em centímetros.
y
A
V F
x
Assim, as coordenadas do vértice serão V(264, 0) e as dos pontos serão A(0, 160) e B(0, 2160). A equação da parábola é, então:
(y 2 0)2 5 4c(x 1 64) ⇒ y2 5 4c(x 1 64)
Substituindo o ponto A na equação, temos:
1602 5 4c(0 1 64) ⇒ 4c 5 160 ? 160 ⇒ c 5 100
64
Portanto, as coordenadas do foco neste sistema de coordenadas são (264 1 100, 0) 5 (36, 0).
O melhor lugar para posicionar a cabeça é a 1,60 m do chão (onde passa o eixo de simetria da parábola) e a 36 cm da linha vertical
do pé da parede, que é o ponto do foco da parábola.
PARA CONSTRUIR
27 A tabela mostra a excentricidade da órbita elíptica ao redor do Sol dos oito planetas do Sistema Solar. Qual dos planetas tem a órbita mais
m
Ene-2
parecida com uma circunferência? Para esse planeta, calcule a diferença percentual entre o tamanho do semieixo menor e do maior.
C 7
H-
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Ene-6
C 4
H-2 Terra 0,017
Marte 0,093
Júpiter 0,048
Saturno 0,056
Urano 0,046
Netuno 0,009
O planeta é Vênus, pois sua excentricidade é de apenas 0,007 (a mesma da tabela).
c
MATEMÁTICA
e 5 5 0,007 ⇒ c 5 0,007a ⇒
a
⇒ a2 5 b2 1 c2 5 b2 1 (0,007)2 ⇒ a2 2 0,000049a2 5 b2 ⇒
b
⇒ b2 5 0,999951a2 ⇒ b 5 0,999976a ⇒ 5 0,999976
a
Logo, b é 99,9976% de a, ou seja, a diferença percentual entre os semieixos é de apenas 0,0024%. Portanto, quase não há diferença entre os
semieixos (a trajetória de Vênus ao redor do Sol é muito semelhante a uma circunferência).
y
A figura acima ilustra a situação em que um cometa (C) per-
B1
corre uma órbita elíptica de centro na origem de um siste-
ma de coordenadas cartesianas ortogonais xOy. Nessa órbita
P1 F1 F2 P2 elíptica, o Sol (S) aparece em um dos focos. Considere que
A1 O A2 x x2 y2
a elipse seja representada pela equação 2 1 2 5 1, em
B2
a b
que a . b . 0, e tenha excentricidade igual a 0,96. Nesse
caso, se a distância mínima desse cometa ao Sol for igual a
Temos A1 5 (210, 0), A 2 5 (10, 0), B1 5 (0, 8), B2 5 (0, 28),
0,58 UA (unidade astronômica), em que 1 UA 5 150 ? 106 km
F1 5 (2c, 0) e F2 5 (c, 0), com c . 0. Logo, da relação funda- é a distância média da Terra ao Sol, então a distância máxima
mental da elipse vem do cometa ao Sol, em milhões de km, será: c
B1F22 5 OF22 1 OB12 ⇔ 102 5 c 2 1 82 ⇒ c 5 6 a) inferior a 3 700.
Portanto, a distância pedida é dada por b) superior a 3 700 e inferior a 4 000.
OP2 2 OF2 5 11 2 6 5 5 m
c) superior a 4 000 e inferior a 4 300.
d) superior a 4 300.
29 (UnB-DF – Adaptada) O vento solar é uma emissão contínua, Como a . b, segue que o eixo maior da elipse se encontra sobre
m em todas as direções, de partículas carregadas que têm ori- o eixo x.
Ene-2
C 7 Sabendo que a excentricidade da elipse é igual a 0,96, ou seja,
H- gem na coroa solar. As partículas emitidas podem ser elé-
trons, prótons ou neutrinos. A velocidade dessas partículas 0,96 5 c ⇔ c 5 0,96a, sendo c a distância focal, e que a dis-
m a
Ene-2 varia entre 400 km/s e 800 km/s.
C 8 tância mínima desse cometa ao Sol é igual a 0,58 UA, obtemos
H-
a 2 c 5 0,58.
Essa emissão contínua gera uma distribuição de íons, prótons
m Logo, a 2 0,96a 5 0,58 ⇔ a 5 14,5 UA..
Ene-2 e elétrons em todo o espaço do Sistema Solar. Esse plasma
C 9 Portanto, a distância máxima do cometa ao Sol é dada por
H-
de partículas carregadas é comumente denominado mar de a 1 c 5 1,96a 5 1,96 ? 14,5 ? 150 ? 106 5 4 263 ? 106 km.
m
Ene-5
prótons, ou mar de elétrons. Ao se aproximarem da Terra, es-
C 2
H2
- ses íons sofrem alterações em suas trajetórias devido à pre-
sença do campo magnético terrestre. Na região do espaço
m
Ene-6
C 5 que circunda a Terra, a densidade desse plasma é de aproxi-
H-2
madamente 10 partículas por centímetro cúbico. O bombar-
PARA
PARA PRATICAR
PRATICAR y2
8 Dadas as elipses x 1 5 1 e x 1 3 1
2
( )2 ( y 2 1) 2
5 1,
m
9 4 8 3
n e
E -2
1 Determine a equação da parábola que tem: C 8
H-
aponte qual delas tem maior excentricidade.
m
Ene-2 a) foco no ponto F(25, 0) e diretriz de equação x 5 5;
C 8
H-
9 Quais são as extremidades do eixo menor da elipse de equa-
b) foco no ponto F(0, 4) e vértice V(0, 0);
ção x2 1 4y2 2 4x 2 8y 1 4 5 0?
m
c) foco no ponto F(3, 5) e diretriz de equação y 5 21;
Ene-5
C 1 d) foco no ponto F(2, 22) e vértice V(2, 24).
H-2 10 A equação 9x2 1 4y2 2 18x 2 16y 2 11 5 0 é de uma elipse.
2 Determine as coordenadas do foco e a equação da reta dire- m
Ene-2
Os semieixos maior e menor medem, respectivamente,
C 7
m triz das parábolas que têm por equação: H- a) 4 e 3.
Ene-2
C 7
H-
Sugestão: Lembre-se, por exemplo, de que 2 5 4 1 . m
Ene-2
b) 4 e 2.
2 C 8
H- c) 4 e 1.
m
Ene-2
C 8 a) y2 5 26x c) y2 5 20x m
d) 3 e 2.
H- Ene-5
C 1 e) 3 e 1.
b) x2 5 28y 1 2 H-2
d) y 5 x
12
11 A equação da elipse que passa pelos pontos (2, 0), (22, 0) e
3 Encontre as equações das parábolas: m (0, 1) é:
Ene-2
C 7
m
Ene-2 a) y H- a) x2 1 4y2 5 4.
C 7
H-
y2
m
Ene-2
C 8
b) x2 1 5 1.
m
Ene-2 3 H- 4
C 8
H- F(2, 3) c) 2x2 2 4y2 5 1.
m
Ene-5
C 1
d) x2 2 4y2 5 4.
m
Ene-6 H-2
e) x2 1 y2 5 4.
C 5
H2
-
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m a) os focos F1(3, 0) e F2(23, 0) e o comprimento do eixo
Ene-2 15 Determine a equação da hipérbole, dados os focos F1(0, 5) e
C 7
H- maior, 8; 5
m
F2(0, 25) e a excentricidade igual a .
Ene-2 5 3
C 8 b) os vértices A1(5, 0) e A2(25, 0) e a excentricidade e 5
.
H- 5
16 Determine as equações das assíntotas das hipérboles de
5 O eixo maior de uma elipse está contido no eixo x. Sabendo equações:
m
Ene-2
m que o centro é (0, 0), o comprimento do eixo menor é 6 e a C 7
H-
Ene-2 a) 9x2 2 16y2 5 144
C 8
H- distância focal é 10, determine a equação da elipse.
Ene-2
m
x2 y2
C 8
- b) 2 51
6 Qual é a medida do eixo maior de uma elipse de equação H 25 4
y2 Ene-5
m ( x 2 3)2 ( y 2 2)2
MATEMÁTICA
x2 1 51
1 5 1? C 1
H -2 c)
36 25 16 9
7 Em uma elipse, o centro é (22, 4), um dos focos é (22, 7) e 17 Determine a equação da hipérbole equilátera:
uma das extremidades do eixo menor é (23, 4). Determine a a) de focos F1(6, 0) e F2(26, 0);
equação dessa elipse. b) de centro (2, 4) e um dos vértices em (2, 2).
21 (Unifesp) A parábola y 5 x2 2 tx 1 2 tem vértice no ponto 5 Encontre as coordenadas do vértice, as coordenadas do foco,
m
Ene-2
(xt, yt). O lugar geométrico dos vértices da parábola, quando t m a equação da reta diretriz e a equação do eixo de simetria das
C 7 Ene-2
C 8
H- varia no conjunto dos números reais, é: H- parábolas de equações:
m
Ene-2
a) uma parábola. m a) y2 2 6y 2 12x 1 21 5 0
C 8 Ene-5
H- b) uma elipse. C 1
H-2
b) x2 2 2x 2 y 1 4 5 0
m c) um ramo de uma hipérbole.
Ene-5
C 1
H-2 d) uma reta. 6 (IME-RJ) Uma elipse cujo centro encontra-se na origem e
e) duas retas concorrentes. m
Ene-2
cujos eixos são paralelos ao sistema de eixos cartesianos pos-
C 8
H- sui comprimento da semidistância focal igual a 3 e excen-
22 (UFBA) Determine a área do quadrilátero ABCD, no qual A e
m C são os vértices da cônica 9x2 2 4y2 5 36, e B e D são os m
Ene-5
tricidade igual a 3 . Considere que os pontos A, B, C e D re-
Ene-5 C 1 2
C 2 H-2
H-2 pontos de intersecção dessa cônica com a reta que contém a presentam as interseções da elipse com as retas de equações
bissetriz do primeiro quadrante. y 5 x e y 5 2x. A área do quadrilátero ABCD é:
a) 8
23 (IFCE) A equação 36x 2 1 36y 2 2 36x 1 24y 2 131 5 0 repre-
b) 16
m senta uma cônica. É correto afirmar-se que essa cônica é uma:
Ene-2
C 8 c) 16
H- a) elipse de centro (0, 1). 3
16
b) circunferência de centro , .
m 1 1 d)
Ene-5
C 1 2 3 5
H-2
c) hipérbole. 16
e)
d) parábola. 7
e) circunferência de 4p unidades de comprimento. 7 (UEL-PR) Em uma praça dispõe-se de uma região retangular
m de 20 m de comprimento por 16 m de largura para construir
Ene-2
PARA
PARA APRIMORAR
PRATICAR C 7
H- um jardim. A exemplo de outros canteiros, este deverá ter
m a forma elíptica e estar inscrito nessa região retangular. Para
Ene-2
1 Determine a equação da parábola de foco F e diretriz d nos C 8
H- aguá-lo, serão colocados aspersores nos pontos que corres-
m seguintes casos: pondem aos focos da elipse. Qual será a distância entre os
Ene-2 m
Ene-5
C 7 C 1 aspersores?
H- a) F(9, 0) e d: x 5 29 H-2
m
Ene-2
b) F(0, 26) e d: y 5 6 a) 4 m d) 10 m
C 8
H- c) F(0, 7) e d: y 5 27 b) 6 m e) 12 m
m c) 8 m
Ene-5
C 1
H-2
ANOTAÇÕES
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
REVISÃO
em Resoluções e Gabaritos.
4 (UFRGS-RS) Considere as circunferências definidas por 11 (UFPR) No sistema cartesiano ortogonal xOy, considere a
(x 2 3)2 1 (y 2 2)2 5 16 e (x 2 10) 1 (y 2 2) 5 9, re-
2 2
m
Ene-2
C 8
m
Ene-2 circunferência g de centro C(4, 3) e raio r 5 5.
C 8
H- presentadas no mesmo plano cartesiano. H- a) Encontre a equação cartesiana da circunferência g.
m As coordenadas do ponto de interseção entre as circun- b) Encontre as coordenadas dos pontos de intersecção
Ene-5 Ene-5
m
C 1 ferências são:
H-2
C 1
H -2 da circunferência g com o eixo Oy.
a) (7, 2). c) Seja P o ponto de intersecção da circunferência g com
b) (2, 7). o eixo Oy, de ordenada positiva. Encontre a equação
c) (10, 3). da reta que tangencia a circunferência nesse ponto P.
d) (16, 9).
e) (4, 3). 12 (Fuvest-SP) Um quadrado está inscrito numa circunfe-
rência de centro (1, 2). Um dos vértices do quadrado é
5 (UPF-RS) Sabendo que o ponto P(4, 1) é o ponto médio o ponto (23, 21). Determine os outros três vértices do
m
Ene-2 de uma corda AB da circunferência x 2 2 6x 1 y 2 1 4 5 0, quadrado.
C 8
H- então a equação da reta que passa por A e B é dada por:
m
a) y 5 2x 1 5 13 (ITA-SP)
Ene-5
C 1 b) y 5 x 1 5 m a) Determine o valor máximo de | z 1 i|, sabendo que
H-2 Ene-2
C 8
c) y 5 2x 1 3 H- | z 2 2 | 5 1, z [ C.
d) y 5 x 2 3 b) Se z 0 [ C satisfaz (a), determine z 0 .
m
Ene-5
e) y 5 2 1 x 1 5 C 1
2 H-2
6 (UFPR) Uma reta passando pelo ponto P(16, 23) é tan- 14 (UEPG-RS) Uma reta e uma parábola se interceptam nos
m gente ao círculo x 1 y 5 r em um ponto Q. Sabendo m pontos (4, 25) e (1, 22). Se a abscissa do vértice da pará-
2 2 2
Ene-2 Ene-2
C 8 C 8
H- que a medida do segmento PQ é de 12 unidades, calcule: H- bola vale 2, assinale o que for correto.
m a) a distância do ponto P à origem do sistema cartesiano; m
(01) A reta intercepta o eixo x no ponto (21, 0).
Ene-5 Ene-5
C 1 b) a medida do raio r da circunferência. C 1 (02) A reta forma com o eixo x um ângulo de 135°.
H-2 H-2
16 Uma parábola tem foco no ponto F(3, 1) e sua diretriz é 23 (UFPR) Alguns telescópios usam espelhos parabólicos,
a reta de equação x 5 21. Determine a equação da pa- m pois essa forma geométrica reflete a luz que entra para
Ene-2
rábola e os pontos em que a reta de equação x 2 y 5 0 C 7
H- um único ponto, chamado foco. O gráfico de y 5 x2, por
intersecta a parábola. exemplo, tem a forma de uma parábola. A luz que vem ver-
m
17 (ITA-SP) Sobre a parábola definida pela equação x 2 1 Ene-2
C 8 ticalmente, de cima para baixo (paralelamente ao eixo y),
H-
m 1 2xy 1 y 2 2 2x 1 4y 1 1 5 0 pode-se afirmar que:
Ene-2 encontra a parábola e é refletida segundo a lei de que o
C 7
H- a) ela não admite reta tangente paralela ao eixo x. m
Ene-2 ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. Essa
C
m b) ela admite apenas uma reta tangente paralela ao eixo x. H9
Ene-2 lei implica que os raios de luz verticais, encontrando a pa-
C 8
H- c) ela admite duas retas tangentes paralelas ao eixo x. 2
m rábola no ponto (a, a ), serão refletidos na direção da reta
Ene-5
e m
En -2
d) a abscissa do vértice da parábola é x 5 21. C 2
H2 4ay 1 (1 2 4a )x 5 a.
2
C
H9 2
e) a abscissa do vértice da parábola é x 5 2 . Luz
nem
3
E -5
C 2
H2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
36 64 Foco
tero A1A2B1B2 é:
a) 96.
b) 48.
c) 24.
d) 64.
e) 192.
(a, a2)
19 Determine a equação da elipse conhecendo: (0, 0)
a) os focos F1(0, 4) e F2(0, 24) e as extremidades do eixo
maior A1(0, 6) e A2(0, 26);
MATEMÁTICA
ANOTA‚ÍES
Arcos são elementos arquitetônicos muito utilizados na cons- Arco elíptico: composto por um segmento de elipse.
trução de janelas, portas, pontes e aquedutos. Para o planeja-
mento de sua edificação, são necessários conhecimentos geo-
métricos acerca de circunferências e secções cônicas. Veja, a
seguir, alguns exemplos de arcos:
Arco parabólico: composto por um segmento de parábola.
O1 O2
3
a) x2 – 20x + y2 – 6y + 105 = 0
b) x2 – 20x + y2 – 6y + 107 = 0
c) x2 – 12x + y2 – 6y + 41 = 0
d) x2 – 12x + y2 – 6y + 43 = 0
e) x2 – 20x + y2 – 6y = 0
1 51
16 4
y
Arco trilobado: composto por segmentos de duas circunfe-
rências tangentes e de uma terceira, secante às outras duas.
8 x
63
QUADRO DE IDEIAS
Impressão e acabamento
Uma publicação
MATEMÁTICA
GEOMETriA E TriGOnOMETriA
GUIA DO PROFESSOR
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
temática (Ciaem).
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp
– Rio Claro/SP.
Autor de vários livros: Didática da resolução de problemas de
Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção
Aprendendo Sempre – Matemática (1o ao 5o ano); Tudo é Matemática
(6o ao 9o ano); Matemática – Contexto & Aplicações – Volume único
(Ensino Médio); Matemática – Contexto & Aplicações – 3 volumes
(Ensino Médio).
MATEMÁTICA
MÓDULO
Geometria analítica: a circunferência e secções cônicas
(16 aulas)
Estratégias
Leia com os alunos o texto introdutório do capítulo.
Plano de aulas sugerido Defina circunferência e seus elementos.
Carga semanal de aulas: 4 Mostre como chegar à equação da circunferência a partir da fór-
Número total de aulas do módulo: 16 mula da distância entre dois pontos.
Desenvolva a equação da circunferência para chegar à equação
normal da circunferência.
Competência Habilidades Explique o primeiro método de se chegar à equação normal da
c Utilizar o conhecimento c Interpretar a localização circunferência dada a equação geral.
geométrico para realizar a e a movimentação de
leitura e a representação da pessoas/objetos no espaço Tarefa para casa
realidade e agir sobre ela. tridimensional e sua
Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 e 2 do “Para prati-
representação no espaço
bidimensional. car” (página 24) e as atividades 1 e 2 do “Para aprimorar” (página 24).
c Identificar características de Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
figuras planas ou espaciais. juntamente com a classe.
c Resolver situações-problema
2 GUIA DO PROFESSOR
Tarefa para casa Mostre como definir a equação da parábola a partir do foco e da
Solicite à turma que faça em casa as atividades 7 a 10 do “Para pra- diretriz.
ticar” (página 24) e as atividades 6 a 8 do “Para aprimorar” (página 25). Mostre como chegar ao vértice e ao valor da distância do vértice
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões ao foco ou do vértice à diretriz e, daí, ao foco e à diretriz.
juntamente com a classe.
Tarefa para casa
AulAs 5 e 6 Páginas: 17 a 23
Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 a 3 do “Para praticar”
(página 57) e as atividades 1 a 5 do “Para aprimorar” (página 58).
Posições relativas de duas circunferências; Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
aplicações juntamente com a classe.
Objetivos
AulAs 9 e 10 Páginas: 34 a 42
Identificar as posições relativas de duas circunferências.
Resolver problemas da geometria plana utilizando a geometria ana- Elipse
lítica.
Objetivos
Estratégias Conhecer a elipse e seus elementos.
Mostre, utilizando figuras, as posições relativas de duas circunfe- Determinar a equação reduzida da elipse.
rências.
Estratégias
Explique o exercício resolvido 13.
Explique a origem da elipse.
Tarefa para casa Defina elipse e seus elementos.
Solicite à turma que faça em casa as atividades 11 a 15 do “Para Mostre como determinar a equação reduzida da elipse quando o
praticar” (página 24) e as atividades 9 a 12 do “Para aprimorar” (pá- centro da elipse é a origem do sistema cartesiano.
gina 25). Mostre as equações da elipse com centro qualquer.
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
Tarefa para casa
juntamente com a classe.
Solicite à turma que faça em casa as atividades 4 a 11 do “Para
praticar” (página 57) e as atividades 6 a 10 (páginas 58 e 59).
2. sEcÇÕEs cÔnicAs Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
juntamente com a classe.
Objeto do conhecimento
Conhecimentos algébricos/geométricos.
AulAs 11 e 12 Páginas: 42 a 47
Objeto específico
Características das figuras geométricas planas; comprimentos; ângulos. Hipérbole
Equações e inequações.
Objetivos
Plano cartesiano.
Conhecer a hipérbole e seus elementos.
Determinar a equação da hipérbole.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
AulAs 7 e 8 Páginas: 26 a 34
Estratégias
secções cônicas; parábola Explique a origem da hipérbole.
Determine hipérbole e seus elementos.
Objetivos Explique como chegar à equação reduzida da hipérbole na qual
Identificar parábola, elipse e hipérbole. os focos pertencem ao eixo x e o centro é a origem do sistema car-
Conhecer a parábola e seus elementos. tesiano.
Determinar a equação da parábola. Generalize a equação da hipérbole para um centro qualquer.
Determinar o foco e a diretriz, dada a equação da parábola.
Tarefa para casa
MATEMÁTICA
rEsPOsTAs
2. a) Não
cAPÍTulO 1 – A circunfErênciA b) Sim
c) Não
PArA PrATicAr – página 24
3. O ponto P pertence à circunferência.
1. a) C(5, 4) e r 5 1 4. (x 1 1)2 1 (y 2 4)2 5 17
b) C(2, 0) e r 5 2
5. (x 2 2)2 1 (y 2 1)2 5 1
6. d.
c) C(–3, 1) e r 5 4 7. a) A reta e a circunferência não têm ponto em comum, e a reta
d) C(0, 0) e r 5 10 é exterior à circunferência.
4 GUIA DO PROFESSOR
b) Os pontos (2, 2) e (21, 21) são comuns à reta e à circunferên- c) F(5, 0); d: x 5 25
cia, ou seja, a reta é secante à circunferência. d) F(0, 3); d: y 5 23
c) (22, 0) é o único ponto comum. Logo, a reta é tangente à circun- 3. a) (y 2 3)2 5 28(x 2 4)
ferência.
8. (6, 21) e (3, 2) b) y 2 5 5 1 (x 2 5)2
12
9. Secante.
2
y2
10. (x 2 4)2 1 (y 1 4)2 5 16 4. a) x 1 51
16 7
11. a) A circunferência λ 2 é interna a λ1, portanto, não têm nenhum
ponto comum. x y2
2
b) 1 51
b) Ponto comum: (2, 21): as circunferências são tangentes externas. 25 20
12. a) Circunferências secantes e se cruzam nos pontos (3, 5) e (1, 3). 2
y2
b) Circunferências tangentes internas e se tocam no ponto (0, 24). 5. x 1 51
34 9
13. c.
6. 12
14. a) (0, 0)
y 2 4)
7. ( x 1 2) 1 (
2 2
b) a 5 24 51
15. 1 cm 1 10
8. A segunda elipse.
PArA APriMOrAr – páginas 24 e 25 9. B1(2, 2); B2(2, 0)
1. a) (x – 2)2 + (y – 5)2 = 9 10. d.
b) (x + 1)2 + (y + 4)2 = 2 11. a.
c) x2 + (y + 2)2 = 16 2
y2
12. a) x 2 51
d) (x – 4)2 + y2 = 25 25 39
2. a) C(2, 23) e r 5 4 x2
y2
b) 2 51
b) C(3, 1) e r = 4 9 7
3. a) P pertence a λ. 2 2
b) P é externo a λ. c) x 2 y 5 1
9 27
c) P é interno a λ. 2 2
4. d. 13. x 2 y 5 1
16 9
5. 01 1 02 1 04 1 08 5 15
14. m 5 3
6. m 5 ± 3
4 2 2
7. x 1 2y 2 8 5 0 15. y 2 x 5 1
9 16
8. 2
9. a. 16. a) y 5 3 x e y 5 2 3 x
4 4
10. d.
11. c. b) y 5 2 x e y 5 2 2 x
5 5
12. a) O1(0, 5) e r1 5 10 ; O2(210, 0) e r2 5 85 c) 3x 2 4y 2 1 5 0 e 3x 1 4y 2 17 5 0
b) A(–3, 6) e B(–1, 2)
2 2
c) 25 u.a. 17. a) x 2 y 5 1
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
18 18
PArA rEflETir – página 19
( y 2 4 ) ( x 2 2)2 2
d) (x 2 2)2 5 8(y 1 4)
21. a.
( 3
) 3
2. a) F 2 2 , 0 ; d: x 5 2 22. 24 5
5
b) F(0, 22); d: y 5 2 23. e.
( )
c) F 5 , 0 ; V(0, 0); d: y 5
2
5
2
6. a) d(P, O) 5 265
b) r 5 11 u.c.
d) F(24, 0); V(0, 0); d: x 5 4
3. a) y2 5 12x 7. A 6 1 2 , 8 2 2 ; B 6 2 2 , 8 1 2
2 2 2 2
b) x2 5 212y 8. k 5 220
( )
c) (y 2 2)2 5 6 x 1 1
2 9. a) 2
x
2
d) (y 1 3)2 5 12(x 2 1)
b) y 2 2x 5 0; A [ r
4. a) F(0, 1) e d: y 5 21
x
c) y 5 2
( )
b) F 1 ,0 e d: x 5 2
2
1
2 10. r 5 3
2
( )
e) F 0, 1 e d: y 5 2
4
1
4
4
c) y 5 x 1 6
3
5. a) V(1, 3); F(4, 3); d: x 5 22; y 5 3 12. (5, 5); (4, 22) e (22, 6)
( )
b) V(1, 3); F 1, 13 ; d: y 5 11 ; x 5 1
4 4
13. a) 5 11
10 1 2 5 5
6. d. b) z 0 5 1 i
5 5
7. e. 14. 01 1 02 1 04 1 08 1 16 5 31.
2
8. a) x 1 y 2 5 1 15. a) y
16
14
b) <r<5
15 18
9. a.
10. 6
11. a) F1( 5,0 ); F2(2 5,0 ); A1(1, 0); A2(21, 0); e 5 5
b) F1( 13,0 ) ; F2(2 13,0 ); A1(3, 0); A2(–3, 0); e 5
13
3 x
9
c) F1( 0, ) ( )
13 ; F2 0, 2 13 ; A1(0, 3); A2(0, –3); e = 13
3 b) N15 8, 4 2 5 70,56.
12. O(2, 21); F1(7, 21); F2(23, 21); A1(6, 21); A2(2, 21); 3x 2 4y 1 9 5 16. (y 2 1)2 5 8(x 2 1); (9, 9) e (1, 1)
5 0 e 23x 2 4y 1 7 5 0
17. b.
13. b.
18. a.
2
y2
PArA rEflETir – página 29 19. a) x 1 51
20 36
Porque, se o eixo de simetria fosse horizontal, a parábola represen- x 2
y2
b) 1 51
taria uma relação em que teríamos duas imagens para um mes- 32 48
mo elemento do domínio, o que contradiz a definição de função. 20. 24
página 38 21. c.
B1(0, 2) e B2(0, 22) 22. ( )
6 , 2 ; (2 6 , 2 ; ) ( )
6 , 2 2 e (2 6 , 2 2 )
página 39
Ela tenderá a ser uma circunferência.
1
23. P 0, 4( )
6 GUIA DO PROFESSOR
rEfErênciAs BiBliOGrÁficAs
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J. ; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Coleção do Professor de
Matemática, v. 1-2.)
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POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
________. Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matemática. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da atualidade.
Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da fauna brasileira em
extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas motivem os estudantes a
agir em favor da preservação do meio ambiente.
A onça-parda ou suçuarana (Puma concolor) é a segunda maior espécie de felino das
Américas e a quarta maior do mundo: um macho adulto pode pesar aproximadamente 70 kg www.ser.com.br
e chegar a 1,6 m de comprimento. Em virtude de sua capacidade de adaptação a diferentes
ambientes, pode ser encontrada em todo tipo de floresta, além de áreas montanhosas, 0800 772 0028
pântanos, regiões áridas e frias. Contudo, a caça a que foi submetida desde a colonização
europeia, os atropelamentos e o desflorestamento causaram a extinção dessa espécie nos
Estados Unidos. No Brasil, a degradação ambiental, as queimadas, a expansão da fronteira
agropecuária e da ação humana têm reduzido os hábitats e a distribuição dessa espécie, razão
pela qual ela foi categorizada como “vulnerável à extinção”.
professor 547401