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MATAMÁTICA

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

SETOR I

ENEM 2011
Matematica

Módulo 1. Equação do 1º grau e problemas do 1º grau


1. Equação do 1º grau 2. Problemas do 1º grau
I. Ler o enunciado e identificar a incógnita.
 −b 
ax + b = 0 , com a ≠ 0 ⇒ V =   II. Relacionar as informações com a incógnita, numa
 a  equação.
III. Resolver a equação.
IV. Apresentar os resultados.

Módulo 2. Equação do 2º grau (I)


1. Fórmula resolutiva (Bhaskara) 2. Existência das raízes
I. D < 0 – Nenhuma raiz real
ax + bx + c = 0, com a ≠ 0
2
II. D = 0 – Duas raízes reais e iguais (uma raiz dupla)
− b± D III. D > 0 – Duas raízes reais e distintas
x= , com D = b2 − 4ac
2a

Módulo 3. Equação do 2º grau (II)


1. Relações de Girard 2. Obtenção da equação do 2º grau a partir de
suas raízes
 −b
S = x1 + x2 = a
 S = x1 + x2 
ax2 + bx + c = 0 ⇒  
  ⇒ x2 − Sx + P = 0
c
 P = x1 ⋅ x2 = P = x1 ⋅ x2 
 a

Módulo 4. Mudança de variável e equação irracional


1. Mudança de variável 2. Equação irracional
I. Substituir a variável de tal forma que a equação fique I. Isolar um radical.
do 2º grau. II. Elevar a igualdade, membro a membro, a um determi-
II. Resolver a equação. nado expoente de tal forma que se elimine a raiz.
III. Retornar à variável inicial. III. Resolver a equação.
IV. Verificar os resultados, caso o termo tenha sido eleva-
do a um expoente par.

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Módulo 5. Teoria dos conjuntos


I. Conceito, notação e apresentação IV. Conjunto vazio
II. Relação de pertinência V. Igualdade de conjuntos
III. Relação de inclusão e subconjunto VI. Conjunto de partes

Módulo 6. Operações com conjuntos


1. União de conjuntos 4. Conjunto complementar
A ∪ B = {x / x ∈ A ou x ∈ B} CBA = A − B para B ⊂ A

2. Intersecção de conjuntos
A ∩ B = {x / x ∈ A e x ∈ B} 5. Número de elementos da união de conjuntos
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
3. Diferença de conjuntos
A – B = {x / x ∈ A e x ∉ B}

Módulo 7. Conjuntos numéricos


1. Notação e constituição 2. Intervalos reais
I. Números naturais: ¥
a b c
II. Números inteiros: 
III. Números racionais:  x
IV. Números reais: ¡
{x ∈ ¡ / x < a ou b ≤ x < c} = ] − ∞ ; a [ ∪ [b; c [

Módulo 8. Funções: introdução


1. Produto cartesiano O conjunto A é dito domínio da função – todo elemen-
A × B = {(x, y) / x ∈ A e y ∈ B} to do domínio possui imagem e essa imagem, para ele, é
única – e o conjunto B é dito contradomínio da função –
2. Relação binária nem todo elemento do contra domínio é necessariamente
Uma relação binária de A em B é um subconjunto do
imagem de algum elemento do domínio. Os elementos do
produto cartesiano A × B.
contradomínio que forem imagens determinam o conjunto
3. Função imagem.
Função é uma relação binária de A em B tal que todo
elemento de A tem para si um correspondente único no
conjunto B, que é a sua imagem.

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Módulo 9· Função: domínio de função real


1. Função real
É toda função em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos, não vazios, de .

2. Definição
Quando o domínio e o contradomínio de uma função real não forem especificados, sendo apresentada somente a sen-
tença que a define, diremos:
a) Domínio de uma função real é o mais amplo subconjunto de  para o qual são possíveis todas as operações indica-
das na sentença (lei da função).
b) Contradomínio de uma função real é o conjunto  .

3. Determinação do domínio
N
f(x) = ⇒ D = {x ∈  / E(x) ≠ 0}
E(x)
f(x) = 2n E(x), n ∈ N* ⇒ D = {x ∈  / E(x) ≥ 0}

Módulo 10· Função constante e função do 1o grau

1. Função constante 2. Função do 1o grau


• Sentença: f(x) = k, k ∈  • Sentença: f(x) = ax + b, com a ≠ 0
• Gráfico: reta paralela ao eixo Ox
−b
• Raiz: ax + b = 0 ⇒ x =
y a
reta crescente para a > 0
• Gráfico: reta decrescente para a < 0

f(x) = ax + b, com a ≠ 0
a>0 a<0

k y y
b b

Raiz Raiz
0 x

b x b x
• D =  • CD =  • Im = { k }
a a

Função crescente Função decrescente


D = CD = Im = 

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Módulo 11· Função do 2o grau: introdução


1. Apresentação • Domínio e contradomínio: D =  e CD = 
• Sentença: f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0 −b −D
• Gráfico: parábola • Vértice: V(x v ; y v) com x v = e yv =
2a 4a
−b ± D
• Raízes: x = , com D = b2 – 4ac • Conjunto Imagem: a > 0 → Im = {y ∈  / y ≥ y v}
2a a < 0 → Im = {y ∈  / y ≤ y v}

2. Resumo gráfico

D>0 D=0 D<0

y y y
c
c
c
a>0 xv x
x x1 yx2 yxv
0 x1 x2 yv = 0
yv
yv v
v x
0 xv

y
y y
c
yv v xv
x
x1 yx2 yxv 0
a<0 x x yv v
0 x1 xv x2 yv = 0
c c
c

Módulo 12· Função do 2o grau: pontos extremos


1. Pontos extremos 3. Ordenada do vértice: yv
A função do 2o grau atinge o seu valor extremo na orde- Graficamente, o y v representa o ponto extremo da fun-
nada do vértice. Essa ordenada representa o valor mínimo ção do 2o grau. Se a > 0, y v é o ponto de mínimo valor da
quando a função é representada graficamente por uma pa- função. Se a < 0, y v é o ponto de máximo valor da função.
rábola de concavidade voltada para cima, e o valor máximo O valor de y v pode ser obtido, também, substituindo-se
quando a parábola tem a concavidade voltada para baixo. a variável, na sentença, pelo x v. Assim:
y = f(x ) ou, ainda:

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2. Abscissa do vértice: xv
Graficamente, o x v é o ponto por onde passa o eixo de $
yv  –
simetria da parábola. É dado por: 4a

b y y
xv 
2a a>0 a<0
v Ponto de máximo
a>0 a<0 yv

yv
v
Ponto de mínimo

Módulo 13· Função do 2o grau: exercícios


Aplicação
Situações do cotidiano, nas mais diversas áreas de conhecimento, são resolvidas estudando-se os pontos extremos
(máximo e mínimo) das raízes, o sinal e a taxa de variação da função do 2o grau.
1. (Unifesp) A figura mostra um arco parabólico, ACB, de
altura CM = 16 cm, sobre uma base AB de 40 cm. M é o ponto
Resposta: A
médio de AB:
y
C
16 C
h

A M B x
0 15 20 40

A altura do arco, em centímetros, em um ponto da base


que dista 5 cm de M, é: f(x) = ax2 + bx + c
a) 15 d) 12 f(x) = a(x − x1 )(x − x2 )
b) 14 e) 10 f(x) = a ⋅ x ⋅ (x − 40)
c) 13
f(20) = a ⋅ 20 ⋅ (− 20) = 16
1
a=−
25
1
f(x) = − ⋅ x ⋅ (x − 40)
25

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Módulos 14/15· Inequações de 1o e 2o graus


1. Propriedades das desigualdades 3. Inequação do 2o grau
P 1: a > b e b > c ⇒ a > c
ax2 + bx + c > 0
P2: a > b ⇒ a + c > b + c  2
Consequência: a + b > c ⇒ a + b – b > c – b ax + bx + c ≥ 0 com a ≠ 0
∴a>c–b  2
a ⋅ c > b ⋅ c se c > 0 ax + bx + c < 0
P3: a > b e c ≠ 0 ⇒  ax2
a ⋅ c < b ⋅ c se c < 0  + bx + c ≤ 0

A resolução da inequação do 2o grau é feita com o auxí-


2. Inequação do 1o grau lio da função do 2o grau. Associamos a expressão do 2o grau
à função do 2o grau, estudamos a sua variação de sinais
ax + b > 0 e, posteriormente, selecionamos os valores da variável que
ax + b ≥ 0 tornam a sentença verdadeira.

 Esses valores determinam o conjunto solução da ine-
ax + b < 0 com a ≠ 0
ax + b ≤ 0 quação.


A resolução de uma inequação do 1o grau é feita com o
PV2D-09-22

mesmo procedimento matemático de resolução da equação do


1o grau, respeitando-se as propriedades das desigualdades.

Módulo 16· Inequações: produto e quociente (I)

1. Apresentação 2. Resolução
> 0 > 0 a) Analisar a variação de sinais de cada uma das fun-
≥ 0  ções.
 f(x) ≥ 0
f(x) ⋅ g(x)  e  b) Determinar a variação de sinais da operação indi-
< 0 g(x) < 0 cada.
≤ 0 ≤ 0 c) Selecionar os valores da variável que tornam a sen-
tença verdadeira e apresentar a solução.

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Módulo 17· Inequações: produto e quociente (II)


> 0 > 0
≥ 0 
 f ( x ) ≥ 0
f (x ) · g (x )  e 
< 0 f ( g)  < 0
≤ 0 ≤ 0
 

Módulo 18· Função composta


1. Conceito 2. Notação
Vamos considerar uma função f definida de um con- A composição g[f(x)] poderá ser representada por
junto A para um conjunto B, de tal maneira que todo ele- (gof)(x), ou gof(x), ou, ainda, simplesmente, gof, que será
mento de B seja imagem de, pelo menos, um elemento de lido g “bola” f.
A. Consideremos, também, uma função g definida desse
conjunto B para um conjunto C. Assim, podemos tomar gof
um elemento x do conjunto A que, pela sentença f, deter-
mina uma imagem f(x) no conjunto B. Esta imagem f(x), x g[f(x)]
pelo uso da sentença g, pode determinar no conjunto C f g
uma imagem g[f(x)]. A sentença resultante dessa subs- A C
tituição de f(x) na sentença g será chamada de função
composta de f com g. f (x)
B
f g
x f(x) g[f(x)]

Módulo 19· Tipos de função


1. Função injetora
Uma função f definida do conjunto A no conjunto B é considerada injetora se elementos distintos de A apresentarem
imagens distintas em B, ou seja, nenhum elemento de B será imagem de mais de um elemento de A.
f : A → B é injetora ⇔ x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2)

2. Função sobrejetora
Uma função f definida do conjunto A no conjunto B é considerada sobrejetora se cada um dos elementos de B for ima-
gem de, pelo menos, um elemento de A, ou seja, se o contradomínio de f for igual ao conjunto imagem.
f : A → B é sobrejetora ⇔ Im(f) = B

3. Função bijetora
Uma função f definida do conjunto A no conjunto B é considerada bijetora se, e somente se, ela apresentar caracterís-
ticas de função injetora e função sobrejetora.

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Módulo 20· Função inversa


1. Conceito 3. Propriedades
Dada a função f, necessariamente bijetora, definida de A • P1: (f–1) –1 = f
em B, a sua inversa, de notação f –1 , é a função definida de B • P2: Se f [g(x)] = x, então g = f–1
em A, de tal modo que se (x; y) ∈ f, então (y; x) ∈ f–1. • P3: Os gráficos de uma função f e sua inversa f–1 são
simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares,
f ou seja, a reta de equação y = x.

x y y
y=x
f
f –1

f –1
A = D(f) = CD(f–1) = Im(f–1)
B = D(f–1) = CD(f) = Im(f)
0 x
2. Determinação
A determinação da sentença que define a inversa da
função f é feita em duas etapas:
1) Expressar x em função de y.
2) “Permutar”, para efeito de notação, x com y,
substituindo por y–1 ou por f–1.

Módulo 21· Função modular


1. Interpretação geométrica de 3. Função modular
módulo de um número real • Sentença: f(x) = |x|
Todo número real pode ser associado a um ponto pertencen- • Gráfico: semirretas bissetrizes do 1o e do 2o quadrante
te a um eixo orientado, de origem O, denominado eixo real. • Domínio e contradomínio: D = � e CD = �
• Conjunto Imagem: �+ (reais não negativos)
–2 –1 0 1 1 2
2 4. Resumo gráfico
Definimos módulo de um número real como a dis- y
tância entre o ponto que o representa no eixo real e
a origem desse eixo. Sendo módulo uma distância, é f(x)  x
fácil concluir que apresentará sempre um valor maior
ou igual a zero. A representação do módulo do número
real x é dada |x|.

2. Definição de módulo de um número real 45° 45°


x
x, se x ≥ 0 0
x =
 −x, se x < 0

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Módulo 22· Equação modular


1. Introdução
Para resolução das equações modulares, além da definição de módulo e de sua interpretação geométrica, é importante
observarmos as propriedades decorrentes da definição de módulo.

2. Propriedades dos módulos


Sendo x e y números reais e a um número real e não negativo, temos:
• P1: | x | ≥ 0 para ∀ x real e | x | = 0 ⇔ x = 0 • P5: | x : y | = | x | : | y |, com y ≠ 0
• P2: | x | = a ⇔ x = – a ou x = a • P6: 2n x2n = | x |, para n ∈  *
• P3: | x | = | y | ⇔ x = –y ou x = y • P7: | x | < a ⇒ –a < x < a
• P4: | x · y | = | x | · | y | • P8 : | x | > a ⇒ x < –a ou x > a

Módulo 23· Inequação modular


1. Introdução 2. Propriedades dos módulos
Para resolução das inequações modulares, assim como • P7: |x| < a ⇒ – a < x < a
ocorreu com as equações modulares, além da definição de • P8 : |x| > a ⇒ x < – a ou x > a
módulo e de sua interpretação geométrica, são importantes
as propriedades dos módulos, em especial duas delas, que
recordaremos a seguir.

Módulo 24· Equação exponencial


a E1 (x ) = a E2 (x ) ⇒ E1 (x ) = E2 (x )
 E x
( ) E (x )
a 1 = b 2 ⇒ Logaritmo
Para as bases positivas, distintas e diferentes de 1

Módulo 25· Função exponencial


1. Apresentação 2. Resumo gráfico
• Sentença: f(x) = a x, com a > 0 e a ≠ 1.
• Domínio e contradomínio: D = � e CD = �. a>1 0<a<1
• Conjunto imagem: �*+ (reais positivos). y y

1 1
x x
0 0

crescente decrescente

Módulo 26· Inequação exponencial


a E1 (x ) > a E2 (x ) ⇔ E1 (x ) > E2 (x ) a E1 (x ) > a E2 (x ) ⇔ E1 (x ) < E2 (x )
a > 1 0 < a < 1
E (x ) E (x ) E (x ) E (x )
a 1 < a 2 ⇔ E1 (x ) < E2 (x ) a 1 < a 2 ⇔ E1 (x ) > E2 (x )

Para a ∈ , a > 0 e a ≠ 1

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Módulo 27· Logaritmos: definição


1. Definição e nomenclatura 2. Decorrências da definição

 N − logaritmando loga1 = 0 loga a n = n



loga N = a ⇔ a a = N a − base
a − log aritmo loga a = 1 a loga N = N

Módulo 28· Logaritmos: condições de existência


1. Condições de existência 2. Logaritmo neperiano
• dn x = loge x, sendo e = 2,718282... O número e é irra-
N > 0 cional. Ele é dito número de Euler.

loga N = a ⇔ a a = N a > 0 • A notação do logaritmo neperiano de x pode ser dn x.
a ≠ 1

Módulo 29· Logaritmos: propriedades


Garantidas as condições de existência dos logaritmos, • P3: loga Bn = n ·loga B
tem-se:
1
• P1: loga (N · M) = loga N + loga M • P4: loga n B = · loga B
n
 N
• P2: loga  = loga N – loga M • P5: loga n B = 1 · loga B
 M n

Módulo 30· Logaritmos: equações logarítmicas


1. Equação logarítmica 2. Cologaritmo
Garantidas as condições de existência dos logaritmos,
1
tem-se: • colog a N = – log a N = loga  
• log a E(x) = a ⇔ E(x) = a a  N
• log a E1(x) = Log a E2(x) ⇔ E1(x) = E2(x) 3. Antilogaritmo
• antilog a a = N ⇔ log a N = a

Módulo 31· Logaritmos: mudança de base


Garantidas as condições de existência dos logaritmos, Consequências da mudança de base:
tem-se:
1
log a N =
log c N log N a
log a N =
log c a logc a ⋅ loga N = logc N

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Módulo 32· Logaritmos: função logarítmica
1. Apresentação 2. Resumo gráfico
• Sentença: f(x) = log a x, com a > 0 e a ≠ 1 a>1 0<a<1
• Domínio: D = ¡*+ y y
• Contradomínio e conjunto imagem: CD = ¡ e Im = ¡

x x
0 1 0 1

crescente decrescente

Módulo 33· Logaritmos: inequação logarítmica


Garantidas as condições de existência dos logaritmos, tem-se:
 log a E1(x) > log a E2(x) ⇔ E1(x) > E2(x)  log a E1(x) > log a E2(x) ⇔ E1(x) < E2(x)
a > 1 0 < a < 1
 log a E1(x) < log a E2(x) ⇔ E1(x) < E2(x)  log a E1(x) < log a E2(x) ⇔ E1(x) > E2(x)

Para a ∈ ¡, a > 0 e a ≠ 1

Módulo 34· Progressão aritmética: definição e


termo geral
1. Definição 4. Artifícios
• a n = a n–1 + r, sendo n ∈ ¡* e r a razão da PA • PA com três termos: (a – r, a, a + r) → razão: r
• PA com quatro termos: (a – 3r, a – r, a + r, a + 3r) →
2. Classificação razão: 2r
• r > 0: progressão aritmética crescente • PA com cinco termos: (a – 2r, a – r, a, a + r, a + 2r)
• r < 0: progressão aritmética decrescente → razão: r
• r = 0: progressão aritmética constante
5. Propriedade
3. Termo geral Sejam a, b e c três termos consecutivos de uma PA. Tem-
• a n = a1 + (n – 1) · r, com n ∈ ¡* se que:
a+c
• b = (O termo médio é a média aritmética dos
2
outros dois termos.)

Módulo 35· Progressão aritmética: soma dos termos


1. Termos equidistantes dos extremos 2. Soma dos n primeiros termos da PA
Considere-se a PA: a1, a2, a3, ... ap, ... aq, ... an – 2, an – 1, an. Seja Sn a notação que representa a soma dos n primeiros
Os termos ap e aq serão ditos equidistantes dos extremos se, e termos de uma progressão aritmética. Assim:
somente se, p + q = n + 1.
(a1 + a n ) ⋅ n
A soma de dois termos equidistantes dos extremos é • Sn =
igual à soma desses extremos. 2
• p + q = n + 1 ⇒ ap + aq = a n + a1

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Módulo 36· Progressão geométrica:


definição e termo geral
1. Definição 4. Artifícios
• a n = a n–1 · q, sendo n ∈* e r a razão da PG.
a 
• PG com três termos:  ; a; a ⋅ q → razão: q
q 
2. Classificação
• a1 > 0 e q > 1 ou a1 < 0 e 0 < q < 1: progressão geomé-
 a a 
trica crescente. • PG com quatro termos:  ; ; a ⋅ q; a ⋅ q3  → razão: q2
 q3 q 
• a1 > 0 e 0 < q < 1 ou a1 < 0 e q > 1: progressão geomé-
trica decrescente.
 a a 
• q = 1: progressão geométrica constante • PG com cinco termos:  ; ; a; a ⋅ q; a ⋅ q2  → razão: q
• q < 0: progressão geométrica alternante  q2 q 
• a1 = 0 ou q = 0: progressão geométrica singular
5. Propriedade
3. Termo geral Sejam a, b e c três termos consecutivos de uma PG.
• a n = a1 · qn–1, com n ∈*. Tem-se que:
• b = a ⋅ c ⇒ b2 = a ⋅ c (O termo médio é a média geo-
métrica dos outros dois termos.)

Módulo 37· Progressão geométrica: soma dos termos


Seja Sn a notação que representa a soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica. Assim:

a1 ⋅ (q n − 1)
Sn = , para q ≠ 1 Sn = a1 · n, para q = 1
(q − 1)

Módulo 38· Progressão geométrica convergente


1. Condição 2. Limite da soma dos infinitos termos

– 1 < q < 1, ou seja, | q | < 1 a1


S∞ =
1−q

Módulo 39· Números complexos: apresentação


1. Forma algébrica 3. Adição e subtração de números
complexos na forma algébrica
z = a + bi, com a ∈ e b ∈ (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i
(a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d)i

• a é a parte real → a = Re(z). 4. Multiplicação de números


• bi é a parte imaginária. complexos na forma algébrica
• b é o coeficiente da parte imaginária → b = Im(z). (a + bi) · (c + di) = (ac – bd) + (ad + bc)i
• i é a unidade imaginária → i2 = – 1.
• b = 0 ⇒ z é um número real. 5. Número complexo conjugado
• a = 0 e b ≠ 0 ⇒ z é um número imaginário puro. z = a + bi ⇒ z a – bi
2. Igualdade de números complexos
na forma algébrica

a + bi = c + di ⇔ a = c e b = d

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Módulo 40· Números complexos: divisão


1. Divisão de números complexos 2. Potências, de expoente natural,
na forma algébrica da unidade imaginária
(a + bi ) = (a + bi ) ⋅ (c − di ) = (a + bi ) ⋅ (c − di )
i0 = 1 i1 = i i2 = –1 i3 = – i
(c + di ) (c + di ) ⋅ (c − di ) c2 + d2
i n = i r, sendo r o resto da divisão do número natural n
por 4.

Módulo 41· Números complexos: forma trigonométrica


1. Plano complexo – Plano de Argand-Gauss 2. Propriedades dos módulos
Im(z) 1ª) |z| = |z|
P(a, b) 2ª) |z · w| = |z| · |w|
b
R = |z| 3ª) |zn| = |z|n
z z
Q = arg(z) 4ª) = , para w ≠ 0
w w
0 a Re(z)

• r = |z| = a2 + b2 (módulo de z) 3. Número complexo na forma trigonométrica


a b
• cos q = e sen q =
r r z = r · (cos q + i · sen q)
(q → argumento de z, 0 ≤ q < 2p)
• P → afixo de z

Módulo 42· Números complexos: operações


na forma trigonométrica
1. Multiplicação e divisão 2. Potenciação
z1 = r1 · (cos q1 + i sen q1) e z2 = r2 · (cos q2 + i sen q2) z = r · (cos q + i sen q)

z1 · z2 = r1 · r2 · [cos(q1 + q2) + i sen(q1 + q2)] zn = rn · [cos(n · q) + i sen(n · q)]

z1 r1
= · [cos(q1 – q2) + i sen(q1 – q2)]
z2 r2

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Módulo 43· Polinômios: introdução


1. Apresentação titui, no polinômio, a variável x por a e efetuam-se as opera-
ções indicadas.
P(x) = a0xn + a1xn–1 + a2xn–2 + ... + an–1x + an
4. Polinômio nulo
• a0, a1, a2, ..., an–1 e an → constantes não nulas (coe- Um polinômio é dito identicamente nulo, ou simples-
ficientes) mente nulo, quando apresenta valor numérico zero para
• x → um número qualquer real ou não real (variável) qualquer valor atribuído à variável. Não se define grau para
• n, n – 1, n – 2, ..., 1, 0 → expoentes da variável (nú- polinômio nulo.
meros naturais)
• a0x n, a1x n–1, a2x n–2, ..., a n–1x, a n → termos do polinô- 5. Raiz do polinômio
mio (monômios) Valor da variável para o qual o valor numérico do poli-
nômio é zero.
2. Grau do polinômio
Grau do monômio de maior grau. O grau do monômio é 6. Polinômios idênticos
igual ao expoente da variável. Dois polinômios são ditos idênticos quando apresentam
o mesmo valor numérico para qualquer que seja o valor atri-
3. Valor numérico do polinômio buído à variável.
Dado o polinômio P(x), o seu valor numérico para x = a,
a -

Módulo 44· Polinômios: divisão


1. Divisão de polinômios 3. Teorema do resto

 P(x) = D(x) ⋅ Q(x) + R(x) P(x) ÷ (x – a) ⇒ R = P(a)


P(x) D(x) 
 G P = G D + GQ
R(x) Q(x)  R(x) ≡ 0 ou G < G
 R D
4. Teorema de D’Alembert

P(x) é divisível por (x – a) ⇔ P(a) = 0


2. Divisão por (x – a)
Dispositivo prático de Briot-Ruffini
A divisão de um polinômio P(x) pelo binômio do 1º grau
(x – a) é efetuada de uma forma mais simples usando-se o
dispositivo prático de Briot-Ruffini.

Módulo 45· Polinômios: critérios de divisibilidade


1. 1o critério 3. 3o critério
P(x) será divisível por (x – a)2 se, e somente se, P(x) for
P(x) é divisível por (x – a) ⇔ P(a) = 0. divisível por (x – a) e o quociente dessa divisão for, tam-
bém, divisível por (x – a).

2. 2o critério Critério geral


P(x) será divisível por D(x) se, e somente se, as raízes de
P(x) é divisível por (x – a) · (x – b) ⇔ P(a) = 0 e P(b) = 0. D(x) forem também raízes de P(x).

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Matematica

Módulo 46· Equações algébricas: introdução


1. Apresentação sentá-las reunidas num conjunto que pode ser chamado de
Equação algébrica, ou equação polinomial, é um polinô- conjunto solução ou conjunto verdade.
mio igualado a zero.
3. Multiplicidade de uma raiz
P(x) = a0xn + a1xn–1 + a2xn–2 + ... + an–1x + an = 0 Em algumas equações polinomiais, um mesmo núme-
ro é raiz várias vezes. Nesses casos, esse número é dito
raiz múltipla. Multiplicidade de uma raiz é o número de
2. Raiz ou solução vezes que um mesmo número é raiz da equação. Quando
É o valor da variável que anula o polinômio. Resolver o número é raiz uma única vez, ele é dito raiz simples
uma equação polinomial é obter todas as suas raízes e apre- da equação.

Módulo 47· Equações algébricas: teorema


fundamental da álgebra e teorema da decomposição
1. Teorema fundamental da álgebra 2. Teorema da decomposição
Todo polinômio
Toda equação algébrica de grau n, n ∈ *, admite pelo P(x) = a0x n + a1x n–1 + a 2 x n–2 + ... + a n–1x + a n
menos uma raiz, real ou não real. apresentado na forma
• Consequência – Toda equação algébrica de grau n, P(x) = a0 · (x –x1) · (x – x 2) · (x – x3) ... (x – x n
n ∈ *, admite exatamente n raízes (reais ou não reais x1, x 2, x 3,... x n são as raízes da equação P(x) = 0.
– múltiplas ou distintas).
3. Observação
Dado o polinômio
P(x) = a 0x n + a1x n–1 + a 2 x n–2 + ... + a n–1x + a n

será uma de suas raízes.

Módulo 48· Equações algébricas: relações de Girard


 − a1
• a0 x + a1 = 0 ⇒ x1 =
 a0

 − a1
x1 + x2 = a
 0
• a0 x2 + a1 + a2 = 0 ⇒ 
x ⋅ x = a2
 1 2 a0

 − a1
x 1 + x 2 + x 3 =
 a0
 a
• a0 x3 + a1x2 + a2x + a3 = 0 ⇒ x1 ⋅ x2 + x1 ⋅ x3 + x2 ⋅ x3 = 2
 a 0
 − a3
x1 ⋅ x2 ⋅ x 3 =
 a0

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Matematica

Módulo 49· Equações algébricas: teorema


das raízes complexas não reais
Seja a equação algébrica a0x n + a1x n–1 + a 2 x n–2 + a 3x n–3 + ... + a n = 0, de coeficientes reais.
Se o número complexo, não real, z = a + bi for uma raiz dessa equação, então o seu conjugado, z = a – bi, também será
raiz da equação.

Consequência
Numa equação algébrica, de coeficientes reais e grau ímpar, pelo menos uma de suas raízes é real.

Módulo 50· Equações algébricas: pesquisa


de raízes racionais
Dada a equação a 0x n + a1x n–1 + a 2 x n–2 + ... + a n–1x + a n = 0, de coeficientes inteiros, caso ela admita raízes racionais,
p
essas serão da forma , sendo p divisor de a n e q divisor de a0.
q

Módulo 51· Matrizes: conceitos e operações


1. Definição 4. Operações com matrizes
Matriz é uma tabela de números distribuídos de manei- • Igualdade de matrizes
ra organizada em linhas e colunas. • Adição e subtração de matrizes
• Multiplicação de uma matriz por uma constante
2. Apresentação • Mutiplicação de matrizes
 a11 a12  a1n   a11 a12  a1n 
a 5. Propriedades
a a  a  a22  a2n 
A =  21 22 2n 
ou A =  21 P1: (A · B) · C = A · (B · C)
          P2: A · (B + C) = A · B + A · C
a   
 m1 a m2  a mn  a a
 m1 m2  a mn  P3: (B + C) · A = B · A + C · A
P4: A · I = I · A = A
3. Tipos de matrizes P5 : A · 0 = 0 · A = 0
• Matriz linha • Matriz transposta P6: (a · A) · B = A · (a · B) = a · (A · B)
• Matriz coluna • Matriz oposta P7: (A · B) t = Bt · At
• Matriz nula • Matriz simétrica
• Matriz quadrada • Matriz antissimétrica
– Matriz diagonal
– Matriz identidade

Módulo 52· Definição e cálculo de determinantes


de matrizes de ordens 1, 2 e 3
1. Definição 3. Cálculo
Determinante é um número associado a uma matriz quadra- • Matriz quadrada de ordem 1
da, calculado com auxílio da tabela que representa a matriz. • Matriz quadrada de ordem 2
• Matriz quadrada de ordem 3 – regra de Sarrus
2. Apresentação
 a11 a12  a1n   a11 a12  a1n 
a a22  a2n  a a22  a2n 
A =  21  ⇒ det A =  21
         
a   
 n1 a n2  a nn  nxn a n1 a n2  a nn 

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Matematica

Módulo 53· Determinantes: teoremas de Laplace


e Jacobi
1. Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n é dado pela soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer,
linha ou coluna, pelos seus respectivos cofatores.

2. Teorema de Jacobi
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n não se altera quando a uma de suas filas soma-se uma outra fila,
paralela à primeira, previamente multiplicada por uma constante.

Módulo 54· Determinantes: propriedades, regra


de Chió e teorema de Binet
1. Propriedades
O determinante é nulo quando a matriz apresenta:
• P1: uma fila nula;
• P2: duas filas paralelas iguais;
• P3: duas filas paralelas proporcionais;
• P4: o determinante de uma matriz é igual ao determinante de sua transposta (det A = det At);
• P5: o determinante de uma matriz troca de sinal quando se permuta a posição de duas de suas filas paralelas quais-
quer;

• P6: o determinante de uma matriz fica multiplicado pela constante a quando se multiplica uma única das filas da
matriz pela constante a;
• Consequência: det(a · A) = an · det A, sendo n a ordem da matriz A;
• P7: composição ou decomposição de determinantes;

1 a x 1 d x 1 a+d x
2 b y + 2 e y = 2 b+e y
3 c z 3 f z 3 c+f z
;
• P8 : o determinante de uma matriz quadrada que apresenta todos os elementos de um mesmo lado da diagonal prin-
cipal iguais a zero, matriz triangular, é igual ao produto dos elementos dessa diagonal principal.

2. Teorema de Binet
Para as matrizes quadradas A e B, de mesma ordem, tem-se:
det(A · B) = det A · det B

3. Determinante de Vandermonde
1 1 1 1
a b c d
= (b − a)(c − a)(c − b)(d − a)(d − b)(d − c)
a2 b2 c2 d2
a3 b3 c3 d3

4. Regra de Chió
Dada uma matriz quadrada de ordem n, a regra de Chió apresenta uma outra matriz quadrada, de ordem (n – 1), com
o mesmo determinante da primeira.

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Matematica

Módulo 55· Matriz inversa


1. Definição
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, a sua inversa, de mesma ordem e com notação A–1 , é a matriz tal que
A · A–1 = A–1 · A = I.

2. Existência
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, temos:
• det A = 0 ⇒ E A–1. Nesse caso, a matriz A é dita matriz singular.
• det A ≠ 0 ⇒ $ A–1. Nesse caso, a matriz A é dita matriz não singular.

3. Determinação
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, com det A ≠ 0, temos:

1
A −1 = ⋅ Adj A
det A
4. Propriedades
−1
 P1 : ( A −1 )
−1
=A  P3 : ( A ⋅ B) = B−1 ⋅ A −1
1
 P2 : ( A −1 ) = ( A t )
t −1  P4 :det A −1 =
det A

5. Observação
Dada a matriz A, quadrada e de ordem n, e a sua inversa, representada por B, temos:

1
bi j = ⋅ cof (a j i )
det A
Módulo 56· Sistemas lineares: regra de Cramer
1. Apresentação 3. Sistema normal
• Equação linear: equação na qual as incógnitas apre- Chama-se sistema normal aquele que admite n (n ≥ 1)
sentam expoente igual a 1. equações e n incógnitas, cujo determinante D é diferente
• Sistema linear: é um conjunto de m (m ≥ 1) equações de zero. O determinante D é formado pelos coeficientes das
lineares com n incógnitas. incógnitas que devem ser colocadas na mesma ordem em
• Solução de um sistema linear: conjunto ordenado todas as equações.
que é solução de todas as equações desse sistema, simul- O sistema normal é sempre possível e determinado.
taneamente.
4. Regra de Cramer
2. Classificação Com o uso da regra de Cramer, a incógnita a é determi-
Da
 determinado → uma única solução nada por a = , sendo D a o determinante D quando se
possível  D
Sistema linear  indeterminado → infinitas soluções
impossível → não admite solução substituem os coeficientes da incógnita a pelos termos in-
 dependentes das equações. O uso da regra de Cramer só é
possível na resolução do sistema chamado normal.

Módulo 57· Sistemas lineares: método do escalonamento


1. Apresentação
Um sistema linear é dito escalonado quando, de uma equação para a outra, diminui o número de incógnitas.

2. Procedimento para o escalonamento de um sistema linear


Um sistema linear não tem alteração no seu conjunto solução quando:
• troca-se a ordem de suas equações;
• multiplicam-se ou dividem-se os coeficientes de uma de suas equações por uma constante não nula;
• soma-se a uma de suas equações uma outra equação, previamente multiplicada por uma constante.

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Matematica

Módulo 58 · Sistemas lineares: classificação, discussão


e sistema linear homogêneo
1. Classificação 2. Sistema linear homogêneo (SLH)
• Se o determinante D for diferente de zero, num sistema • Sistema linear homogêneo é aquele em que o termo
linear com o número de equações igual ao número de incóg- independente de todas as equações é igual a zero.
nitas, o sistema é possível e determinado (sistema normal). • Propriedade do SLH
• Caso o determinante D seja igual a zero ou o número – Todo sistema linear homogêneo é possível, pois a
de equações seja diferente do número de incógnitas, deve- n-ênupla (0, 0, 0,..., 0) é sempre solução. Ela é chamada
se escalonar o sistema e, então, ele será: também de solução trivial ou imprópria do sistema.
– possível e indeterminado, se o número de incógnitas – Quando o SLH é indeterminado, além da solução tri-
passar a ser maior que o número de equações; vial, ele admite outras infinitas soluções que são as chama-
– impossível, se apresentar uma sentença falsa. das soluções próprias do sistema.

Enem e Vestibular Dose Dupla 19


MATAMÁTICA

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

SETOR II

ENEM 2011
Matematica

Módulo 1. Produtos notáveis


• Produto da soma pela diferença: (a + b) · (a – b) = a2 – b2
• Quadrado da soma: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
• Quadrado da diferença: (a – b)2 = a2 – 2ab + b2
• Cubo da soma: (a + b)3 = a 3 + 3a2b + 3ab2 + b3
• Cubo da diferença: (a – b)3 = a 3 – 3a2b + 3ab2 – b3

Módulo 2. Fatoração
s Fator comum ax + bx = x(a + b)
s Agrupamento mx + nx + my + ny = x(m + n) + y(m + n) = (m + n)(x + y)
s Diferença de quadrados a2 – b2 = (a + b)(a – b)
«®a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
s Trinômio quadrado perfeito ¬ 2
®­a – 2ab + b2 = (a – b)2
Outros casos
• Trinômio do 2o grau → ax2 + bx + c = a(x – x1) (x – x2), em que x1 e x2 são raízes de ax2 + bx + c = 0
• Soma de cubos → a 3 + b3 = (a + b) (a2 – ab + b2)
• Diferença de cubos → a 3 – b3 = (a – b) (a2 + ab + b2)

Módulo 3. Porcentagem
1. Definição e cálculo 2. Porcentagem – Lucro
Porcentagem é uma fração de denominador centesimal. Lucro ou prejuízo percentual

25 Preço de custo + Lucro = Preço de venda


25% = = 0, 25
100 Preço de custo – Prejuízo = Preço de venda
i
i% =
100

Módulo 4. Aumentos e descontos percentuais


1. Aumento percentual 2. Desconto percentual
Sendo: V – valor inicial, p% – porcentagem de aumento; Sendo: V – valor inicial; p% – porcentagem de desconto;
A – aumento; VA – valor após o aumento, temos: D – desconto; V D – valor após o desconto, temos:

P  P  P  P 
VA = V + A = V + p% de V = V + ⋅ V ⇒ VA = V ⋅  1 +  VA = V − D = V − p% de V = V − ⋅ V ⇒ VD = V ⋅  1 − 
100  100  100  100 

Assim, 1,24 · V é o valor inicial V mais um aumento Assim, 0,76 · V é o valor inicial com um desconto de
de 24%. 24%.

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Matematica

Módulo 5. Porcentagem: exercícios


Porcentagem é uma fração de denominador centesimal. Se Vi era o valor inicial e Vf é o valor final, qual foi a
25 variação percentual?
25% = = 0, 25
100 valor final − valor inicial
⋅ 100%
i valor inicial
i% =
100
Quem aumenta p% determina o valor final, multiplican-
1. Lucro ou prejuízo percentual do o valor inicial por qual fator?
Preço de custo + Lucro = Preço de venda  p 
 1 + 
Preço de custo – Prejuízo = Preço de venda 100 
2. Aumentos e descontos Quem reduz p% determina o valor final, multiplicando
Se p é uma parte de V, qual porcentagem de V que p o valor inicial por qual fator?
representa?
p  p 
⋅ 100%  1 − 
V 100 

Módulo 6. Múltiplos e divisores


n = m · k, m ∈ ¢, k ∈ ¢ a é no par ⇔ a = 2k, k ∈ ¢
n é múltiplo de m.
m é divisor ou fator de n. a é no ímpar ⇔ a = 2k + 1, k ∈¢

Módulo 7. MDC e MMC de números


MDC: Produto dos divisores comuns às decomposições MMC: Produto de todos os divisores, comuns ou não,
com os seus menores expoentes. com os seus maiores expoentes.

Módulo 8. Múltiplos e divisores: exercícios


MDC e MMC de números
n = m · k, m ∈ ¢, k ∈ ¢
n é múltiplo de m. MDC: Produto dos divisores comuns às decomposições
m é divisor ou fator de n. com os seus menores expoentes.

a é no par ⇔ a = 2k, k ∈ ¢
MMC: Produto de todos os divisores, comuns ou não,
aé no ímpar ⇔ a = 2k + 1, k ∈¢ com os seus maiores expoentes.

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Matematica

Módulo 9· Estudo dos ângulos


1. Definição e medida de um ângulo 2.3. Opostos pelo vértice (OPV)

A A
C
B
A
A O
O B D
B

a = med (AOB) = AÔB AÔD e BÔC (a = b)

2. Classificação quanto à posição 3. Classificação quanto à soma


das medidas a e b
2.1. Consecutivos
A
B • Complementares: a + b = 90°

O C • Suplementares: a + b = 180°

AÔB e BÔC; AÔB e AÔC; BÔC e AÔC


4. Bissetriz de um ângulo
2.2. Adjacentes A A
A 2
C
B O
O A
C B
2

AÔB e BÔC 


OC é bissetriz de AÔB.
Módulo 10· Ângulos: retas paralelas cortadas por uma
transversal 2. Propriedades
r e s são paralelas (r // s). t
1. Classificação
t r
1 A
2 AB
4
3 B
r s
s
5 6

8 7 r e s não são paralelas (r s).


t
Colaterais internos: 3 e 6; 4 e 5
Colaterais externos: 1 e 8; 2 e 7
A
Alternos internos: 3 e 5; 4 e 6 r
AxB
Alternos externos: 1 e 7; 2 e 8 s
Correspondentes: 1 e 5; 2 e 6; 3 e 7; 4 e 8 B

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Matematica

Módulo 11· Estudo dos triângulos


1. Classificação 3. Medida do ângulo externo
1.1. Quanto aos lados e 1 A
• Escaleno
• Isósceles ê1 = B + C
A
• Equilátero  + C
ê =A
2
e 3  + B
1.2. Quanto aos ângulos B C ê3 = A
• Retângulo B
C
• Acutângulo e 2
• Obtusângulo

2. Soma das medidas dos ângulos internos 4. Soma das medidas dos ângulos externos
A
e 1 A

A
 + B + C = 180°
A
ê1 + ê2 + ê3 = 360°
B C e 3
B C B
C
e 2

Módulo 12· Pontos notáveis: baricentro e ortocentro


1. Baricentro 2. Ortocentro
Baricentro é o encontro das medianas. Ortocentro é o encontro das retas suportes das alturas.
AM1, BM2 e CM3 são medianas. AH1, BH2 e CH3 são alturas.
G é o baricentro do DABC. O é o ortocentro do DABC.
A A
H2
H3

M3 M2 O
G

B H1 C
B M1 C

3. Posições do ortocentro
D acutângulo – interno ao triângulo
D obtusângulo – externo ao triângulo
D retângulo – vértice do ângulo reto do triângulo

Enem e Vestibular Dose Dupla 23


Matematica

4. Propriedade da mediana 6. Propriedades do baricentro


Área do DABM1 = Área do DACM1
A
A

M3 S S M2

S S
G
S S

B M1 C B M1 C

5. Propriedade de uma ceviana qualquer SABC


SAGM = SAGM = SBGM = SBGM = SCGM = SCGM =
A  BS × AH
2 3 1 3 1 2
6
SABS = 2 SACG = 2 SCGM ⇒ AG = 2 GM1
1

S SC × AH SBCG = 2 SCGM ⇒ BG = 2 GM2
= 2
 ACS 2 SBCG = 2 SBGM ⇒ CG = 2 GM3
S BS 3

\ ABS =
SACS SC

B H S C

Módulo 13· Pontos notáveis: incentro e circuncentro


1. Incentro 2. Circuncentro
Incentro é o encontro das bissetrizes internas. Circuncentro é o encontro das mediatrizes.
AS1, BS2 e CS3 são bissetrizes internas. t1, t2 e t3 são mediatrizes.
I é o incentro do DABC. O é o circuncentro do DABC.
(I equidista dos lados do DABC.) (O equidista dos vértices do DABC.)
A A t2

t3
M3 M2
S2
S3 O
I
B M1 C

t1
B C
S1
3. Posições do circuncentro
D acutângulo – interno ao triângulo
D obtusângulo – externo ao triângulo
D retângulo – ponto médio da hipotenusa

Enem e Vestibular Dose Dupla 24


Matematica

Módulo 14· Congruência de triângulos


1. Definição 2. Casos de congruência
• 1o caso: LLL
A D
• 2o caso: LAL
• 3o caso: ALA
• 4o caso: LAA0
B C E F

A ≡ D ; B ≡ E ; C ≡ F Caso especial de congruência de triângulos retângulos:


DABC ≡ DDEF ⇔  HC (hipotenusa – cateto)
AB ≡ DE; AC ≡ DF; BC ≡ EF

Módulo 15· Quadriláteros notáveis


1. Classificação

Trapézio Retângulo Quadrado


A D A D A D

B C B C
 = B = C = D = 90°
A
AD // BC B C

A = B = C = D = 90°
Paralelogramo Losango 
 e
A C A
 AB = BC = CD = DA

B D
B D
AB // CD e AC // BD

AB = BC = CD = DA

2. Propriedades
1a) Paralelogramo: ângulos opostos congruentes
2a) Paralelogramo: lados opostos congruentes
3a) Paralelogramo: diagonais cortam-se ao meio
4a) Losango: paralelogramo com diagonais perpendiculares
5a ) Losango: paralelogramo com diagonais nas bissetrizes
6a ) Retângulo: paralelogramo com diagonais congruentes

Enem e Vestibular Dose Dupla 25


Matematica

Módulo 16· Ângulos na circunferência (I)

1. Ângulo central 2. Ângulo inscrito

A A
Propriedade
Definição
O A a P A a a
Aa A
2

B B

Consequências da propriedade
Arco capaz C A
A B
B
A A G
B A B
A O
Q
D G
A B C

b>a e γ<a AB a + γ = 180° e b + q = 180°


OC =
2

3. Ângulo de segmento Consequências da propriedade


A
A
a Propriedade
O
A a O
B A
2 AB
P
B

4. Ângulo de vértice interno 5. Ângulo de vértice externo


C D
A
b A
x Propriedade
x P
a a+b a b x P
O x O
D 2 Propriedade
B
B a–b
x
C 2

Enem e Vestibular Dose Dupla 26


Matematica

Módulo 17· Ângulos na circunferência (II)


1. Posições entre reta e circunfêrencia 2.3. Circunferências tangentes internamente

A r1
T O1
r
O O2 r2
O O
B

Reta externa Reta tangente Reta secante dO , O2


1

dO , O2  r1 
r2 , com r1 r2
Propriedade importante 1

2.4. Circunferências secantes

O
R R r1
A M B O1 O
r2 2

OM AB AM = MB

dO , O2
1

r1 – r2  dO ,  r1 r2 , com r1  r2
2. Posições entre duas circunferências 1 O2

2.1. Circunferências externas

Circunferências internas
O1 r1 r2 O2
2.5. r1
O1 O2
dO , O2 r2
1

dO , O2  r1 r2
1

dO , O2
1

dO , O2  r1 – r2 , com r1  r2
1

Enem e Vestibular Dose Dupla 27


Matematica

2.2. Circunferências tangentes externamente

O1 r1 r2 O
2

dO , O2
1

dO , O2  r1 r2
1

Módulo 18· Estudo dos polígonos


1. Elementos 2. Número de diagonais
n (n − 3)
A Vértice d=
2

Onde n= número de lados do polígono

B 3. Soma dos ângulos internos de um polígono


E
convexo

Si = (n − 2) ·180º

Lado 4. Soma dos ângulos externos de um polígono


Diagonal C convexo
D
Se = 360º

Módulo 19· Polígonos regulares


Lados congruentes (equilátero) e ângulos congruentes Importante
(equiângulo) Todo polígono regular pode ser inscrito em uma circun-
ferência.
ae
ai A 360º
ae n
ai ai B
ae

ai ai ae
D C
ae
  m(BC)
m(AB)   ...  360º
  m(CD)
n
360º (n – 2) – 180º
ae  ai  ae + ai = 180º
n n

Onde n = número de lados do polígono.


Enem e Vestibular Dose Dupla 28
Matematica

Módulo 20· Teoremas de Tales e da bissetriz interna


1. Teorema de Tales 2. Teorema da bissetriz interna (TBI)
t1 t2 t2 t1 A

A A
r r
a d d a
s s b c
b e b e
t t
x y
c f c f
u u C S B
a
r // s // t // u Bissetriz

a b c a+b+c b c
= = = =
d e f d+e+f x y

Módulo 21· Semelhança de triângulos


1. Definição
A

D
c b
f e

B C E F
a d

A� D� B� E� C� = F�

∆ABC ~ ∆DEF ⇔ e
a b c
 = = =k
d e f

Módulo 23· Relações métricas na circunferência


T
A B P
A C P

P D B

B
D
C A

PA × PB = PC × PD PA × PB = PC × PD PA × PB = (PT)2

Enem e Vestibular Dose Dupla 29


Matematica

Segmentos tangentes
Duas retas tangentes a uma circunferência por um ponto externo

t1
A

B
t2

PA = PB

Módulo 24· Relações métricas no triângulo retângulo


A

c b
h

B C
m H n
a

AH = altura relativa à hipotenusa b2 = a · n e c2 = a · m


BH = projeção ortogonal do cateto AB sobre a hipote- h2 = m · n
nusa BC b·c=a·h
CH = projeção ortogonal do cateto AC sobre a hipote- b2 + c2 = a2 (Teorema de Pitágoras)
nusa BC

Módulo 25· Tangência


Propriedades importantes
1) OA ⊥ r 4) PA = PB

r A
P
A

O
B

Enem e Vestibular Dose Dupla 30


Matematica

2) O1O2 = R + r 5) AM = MB

O1 O2 O
R r
A M B

3) O1O2 = R – r

O2
r
R O1

Módulo 26· Teorema dos senos


A Observação
Todo triângulo é inscritível em uma circunferência.
c b a b c
= = = 2R
R

sen A sen B sen C Os lados de um triângulo são proporcionais aos senos
dos ângulos opostos numa razão igual ao diâmentro da
B a C circunferência circunscrita ao triângulo.

Módulo 27· Teorema dos cossenos


A
Em qualquer triângulo, o quadrado da medida de um

A lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros
b dois lados, menos duas vezes o produto dessas medidas pelo
c
cosseno do ângulo por eles formado.

B 
C • Natureza de um triângulo
B a C Se a é o maior lado de um triângulo, então:
a2 = b2 + c2 ⇒ ∆ retângulo
a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos  a2 < b2 + c2 ⇒ ∆ acutângulo
a2 > b2 + c2 ⇒ ∆ obtusângulo
b2 = a2 + c2 – 2 · a · c · cos B
c2 = a2 + b2 – 2 · a · b · cos C

Enem e Vestibular Dose Dupla 31


Matematica

Módulo 28· Relações métricas nos polígonos regulares

Polígonos regulares: principais apótemas

Triângulo equilátero Quadrado Hexágono regular

d
R d R

O
O O d
R R
a a
a
d

l 3 l 2
R= R=
3 2 R=l
e e e
R l 3 l l 3
a= = a= a=
2 6 2 2

Obs.: O apótema a de um polígono regular é o raio da circunferência inscrita.

Módulo 29· Circunferência e arcos


1. Medida de arcos em graus 2. Medida de arcos em radianos 3. Comprimento de uma circun­
ferência
A A

R
R

O
R

B B

) = a
med (AB ) = l
med (AB C = 2pR
R

ˆ
a = medida em graus do ângulo central AOB 
l = comprimento do AB
R = raio

Enem e Vestibular Dose Dupla 32


Matematica

Módulo 30· Áreas das regiões elementares

1. Área de um quadrado
a

4. Área de um triângulo

b⋅h
a a S = a2 h S=
2

2. Área de um retângulo 5. Área de um trapézio


b
b S=a·b (B + b)
S= ⋅h
h 2
a
B

3. Área de um paralelogramo

6. Área de um losango

h
S=b·h
d1 ⋅ d2
d2 S=
2
b

d1

7. Figuras planas equivalentes


Figuras planas equivalentes são figuras que têm a mes-
ma área.

Enem e Vestibular Dose Dupla 33


Matematica

Módulo 31· Expressões de área de um triângulo


1. A área S de um triângulo de lados com medidas b e 3. A área S de um triângulo de semiperímetro p e raio
c e ângulo compreendido com medida a é: da circunferência inscrita r é:

B A

c a c b
r

A
B a C
A b C

S=p·r
b ⋅ c ⋅ sen a
S=
2
4. A área S de um triângulo de lado r com medidas a, b
e c e com raio da circunferência circunscrita R é:
2. A área S de um triângulo de lados com medidas a, b
e c e semiperímetro p é: A
B

a c b
c
R

A b C B C
a

S = p ⋅ (p − a)(p − b)(p − c) (Fórmula de Heron)

a+b+c a⋅b⋅c
em que p = S=
2 4R

Módulo 32· Área do círculo e de suas partes (I)


1. Círculo

120°
A = p R2
R pR2
A=
3

Enem e Vestibular Dose Dupla 34


Matematica

2. Setor circular
3. Coroa circular
R

A
r
360° pR2 A = pR2 – pr2
R

 a Asetor A = p(R2 − r2 )
R

Exemplos importantes

4. Segmento circular

60°
pR2
R A=
6 R
A

R A = A setor – Atriângulo

pR2
R A= Observação
4
R ⋅ R ⋅ sen a
A triângulo =
2

Módulo 33· Área do círculo e de suas partes (II)


1. Círculo

120°
A = p R2
R pR2
A=
3

Enem e Vestibular Dose Dupla 35


Matematica

2. Setor circular

R
3. Coroa circular
A
360° pR2
R  r
 a Asetor A = pR2 – pr2

R A = p(R2 − r2 )

Exemplos importantes

4. Segmento circular
60° pR2
R A=
6
R
A

R A = A setor – Atriângulo

pR2
A=
R 4
Observação

R ⋅ R ⋅ sen a
A triângulo =
2

Módulo 34· Razão entre áreas


1. Razão entre áreas de dois triângulos semelhantes
A A’

∆ABC  ∆A’ B’ C ’
h1 h2
b1 h1 S
= = K (razão de semelhança) e 1 = K2
b2 h2 S2
B C B’ C’
b1 b2
Área do triângulo ABC = S1 Área do triângulo A’B’C’ = S2

Conclusão: a razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes é igual ao quadrado da razão de semelhança.

Enem e Vestibular Dose Dupla 36


Matematica

Módulo 35· Postulados e determinação


1. Postulados da existência 2. Determinação de uma reta
• Existem ponto, reta e plano. • Dois pontos distintos
(Dois pontos distintos determinam uma única reta.)
P r
B
Ponto P
A
Reta r Plano A A

• Numa reta, bem como fora dela, existem infinitos pontos.


E
D 3. Determinação de um plano
C
• Três pontos não colineares
B
A
P
Observação: os pontos A, B e C pertencem a uma mesma
reta, portanto eles são colineares. A B
• Num plano, bem como fora dele, existem infinitos A A = (A, B, P)
pontos.
D
E
• Uma reta r e um ponto P fora dela
A C

B
P
A
F r
G A A = (r, P)
Observação: os pontos A, B e C pertencem a um mesmo
plano, portanto eles são coplanares.

Módulo 36· Posições relativas de duas retas


r
Oblíquas P s
Concorrentes

A
r
s
s Ortogonais r’ r
Perpendi-
culares P
Retas Retas A
A reversas s
coplanares

Distintas r P
r
s Não ortogonais
A A
Paralelas

r=s
Coincidentes A

Enem e Vestibular Dose Dupla 37


Matematica

Módulo 37· Posições relativas de uma


reta e um plano e entre dois planos
1. Reta e plano

1.1. Reta secante ao plano (concorrente)


r

2.3. Planos secantes (concorrentes)


r ∩ a = {P}
A

1.2. Reta contida no plano r

r
a∩b=r
A

r∩a=r

1.3. Reta paralela ao plano


3. Perpendicularismo

r
3.1. Reta e plano perpendiculares (r ⊥ a)

r A
A
s
r∩a=∅
t

Enem e Vestibular Dose Dupla 38


Matematica

2. Dois planos 3.2. Planos perpendiculares (a ⊥ b)


Existe em a uma reta perpendicular a b.
2.1. Planos paralelos distintos
r

BA

∃r, r ⊂ a / r ⊥ b ⇒ a ⊥ b

a∩b=∅ 4. Projeções
2.2. Planos paralelos coincidentes 4.1. Projeção ortogonal de um ponto
Dados um ponto P e um plano a, denomina-se P’ a pro-
A=B jeção ortogonal de P em a, obtida pela intersecção de uma
reta r, passando por P, perpendicular a a.
P

a∩b=a=b
P’
A

Módulo 38· Poliedros


1. Poliedro convexo

2. Teorema de Euler

Face V–A+F=2

A – número de arestas de um poliedro


F – número de faces de um poliedro
V – número de vértices de um poliedro
Aresta
n – número de arestas em cada face de um poliedro
m – número de arestas em cada vértice de um poliedro
Ângulo
poliédrico 2.1. Fórmulas auxiliares
Vértice
n⋅F m⋅V
A= A=
2 2
PV2D-09-52

Enem e Vestibular Dose Dupla 39


Matematica

2.2. Soma dos ângulos das faces 4. Poliedros regulares


S = (V – 2) · 360° Os poliedros regulares são os poliedros de Platão que
têm como faces polígonos regulares.
3. Poliedros de Platão
• Todas as faces têm um mesmo número (n) de arestas.
• Todos os vértices têm um mesmo número (m) de
arestas.
• São convexos.
Tetraedro regular Hexaedro regular

• Existem apenas cinco poliedros de Platão: Octaedro regular Dodecaedro regular


– Tetraedro
– Hexaedro
– Octaedro
– Dodecaedro
– Icosaedro

Icosaedro regular

Módulo 39· Prismas (I)


1. Paralelepípedo 2. Cubo

1.1. reto-retângulo

1.2. (ortoedro)

D
D
a
c b
df

D = a2 + b2 + c2 df = a 2 D=a 3

At = 2(ab + ac + bc)
Al = 4a2 At = 6a2

Al = 2(ac + bc)
Af = a2 V = a3
V = abc

Enem e Vestibular Dose Dupla 40


Matematica

Módulo 40· Prismas (II)


1. Prisma
Base

A // B Altura

2. Prisma reto
• Área lateral (A d)
B
Ad = soma das áreas das faces

• Área total (At) 3. Prisma regular


É o prisma que, além de ser reto, tem por base um po-
At = Ad + 2 · Ab lígono regular.

• Volume (V)

V = Ab · h

Af Aresta lateral
(altura)
Face
Base

Ab

Aresta de base

Módulo 41· Pirâmides (I)


1. Elementos
Vértice

Área lateral (A d)
Aresta lateral
Ad = soma das áreas das faces laterais
Altura
Face lateral
Área total (At) Volume

F E At = Ad + Ab 1
V= A ⋅h
3 b
D
A
B C Aresta da base
Base

Enem e Vestibular Dose Dupla 41


Matematica

3. Apótema de uma pirâmide regular


2. Pirâmide regular
V

Apótema da pirâmide (m)


h
h

F E
A D Apótema da base (a)

B C Apótema de uma pirâmide regular é o segmento cujas


extremidades são o vértice da pirâmide e o ponto médio de
Uma pirâmide é chamada de pirâmide regular se, e so- uma aresta da base.
mente se, a base é um polígono regular e a projeção ortogo- Cálculo do apótema:
nal do vértice sobre o plano da base é o centro dessa base.
m2 = h 2 + a 2

Módulo 42· Pirâmides (II)


Resumo Área lateral (A l )

Al = soma das áreas das faces

Apótema da pirâmide (m)


Área total (At)

h At = Al + Ab

Volume

Apótema da base (a)


1
V= A ⋅h
3 b

m2 = h2 + a2

Módulo 43· Cilindros


1. Cilindro reto ou de revolução

Eixo

Base
r

h Altura

Enem e Vestibular Dose Dupla 42


Matematica

2. Fórmulas 3. Cilindro equilátero


Área da base Área total

Ab = πr2 At = Al + 2 · Ab r r
At = 2πr · (r + h) r
2r
h
Área lateral Volume
h = 2r
Al = 2πrh V = Ab · h h
V = πr2 · h
r
r r

h = 2r
Cilindro equilátero Secção meridiana
(quadrado)

Módulo 44· Cones h = 2r

1. Cone reto ou de revolução Superfície lateral


A superfície lateral é equivalente a um setor circular de
Eixo raio g e arco 2πr.
Vértice

Geratriz 2πr
g g
θ=
g g g
h Q

2Pr
r

2. Cone equilátero
g Cone equilátero
h g2 = r2 + h2
g = 2r g = 2r

r
2r

g = 2r
Fórmulas
Área da base (A b) Área total (At)
Secção meridiana (triângulo equilátero)
Ab = πr2 At = Al + Ab
At = πr · (r + g)
g = 2r
Área lateral (A d) Volume (V) g
h
Al = πrg 1 r
V= A ⋅h r
3 b Base r
1
V = π r2 ⋅ h
3

Enem e Vestibular Dose Dupla 43


Matematica

Módulo 45· Esfera


1. Superfície esférica 3. Secção plana
Conjunto de pontos do espaço que mantém sempre a Toda secção plana de uma esfera é um círculo.
mesma distância (R) de um ponto (centro).
M r A
M r A
2. Esfera d d R
R
Sólido limitado pela superfície esférica
O
O
Área da secção plana
A = p · r2 R2 = d2 + r2
Centro
R Raio
4. Elementos da esfera
e
Polo
P1

Área da superfície esférica R

As = 4·p·R2
Paralelo
O
Volume da esfera
Equador
4
V = pR 3
3
Meridiano
P2
Polo

Módulo 46· Sólidos semelhantes


1. Razões Razão entre medidas lineares

a1 H
= =k
a2 h

v Razão entre áreas


AB AB
= k2
Ab

v Razão entre volumes

B V1
= k3
V2

Enem e Vestibular Dose Dupla 44


Matematica

Módulo 47· Introdução à Geometria Analítica


1. O sistema cartesiano 4. Simetria
y Eixo das ordenadas y

P2 (–a, b) P (a, b)
P
yp

0 x
0 xp x

P3 (–a, –b) P1 (a, –b)


Eixo das
abscissas
P1 = simétrico de P em relação ao eixo x
xp = obscissa de P P2 = simétrico de P em relação ao eixo y
yp = ordenada de P P3 = simétrico de P em relação à origem

2. Os quadrantes 5. Distância entre dois pontos


y y

yB B
2º quadrante 1º quadrante
d yB – yA
(–, +) (+, +) A
yA
xB – xA

0 x
0 xA xB x
3º quadrante 4º quadrante
(–, –) (+, –)
d= (xB − x A )2 + ( y B − y A )2
d= ( Dx )2 + ( Dy )2

Enem e Vestibular Dose Dupla 45


Matematica

2. Os quadrantes 5. Distância entre dois pontos


y y

yB B
2º quadrante 1º quadrante
d yB – yA
(–, +) (+, +) A
yA
xB – xA

0 x
0 xA xB x
3º quadrante 4º quadrante
(–, –) (+, –)
d= (xB − x A )2 + ( y B − y A )2
d= ( Dx )2 + ( Dy )2
3. As bissetrizes dos quadrantes 6. Ponto médio de um segmento
y y
PP (–x, x) PI (x, x) B
yB
yM M

yA A

0 x

Bissetriz dos Bissetriz dos 0 xA xM xB x


quadrantes quadrantes
ímpares pares
xA + xB yA + yB
xM = yM =
2 2

Módulo 48· Área de polígonos


1. Área do triângulo de vértices
A (x A, yA), B (x B, yB) e C (xC, y C) Regra prática para o cálculo de D.
– – –
xA yA 1 xA xB xC xA
1
S = D , em que D = x B yB 1
2
xC yC 1 yA yB yC yA
+ + +

2. Condição de alinhamento de três pontos 3. Área do polígono convexo de N vértices


A(x A, yA), B (x B, yB) , ... , N(x N, yN )
xA yA 1
– – – – –
xB y B 1 = 0 ⇔ A, B e C alinhados Dp
S=
xC yC 1 xA xB xC ... xN xA 2

yA yB yC ... yN yA

+ + + + +

Observação – Dp montado na sequência anti-horária

Enem e Vestibular Dose Dupla 46


Matematica

Módulo 49· Lugar geométrico


1. Definição 3. Como achar a equação de um LG
Um conjunto de pontos é um lugar geométrico (LG) • Consideremos um ponto P(x, y) genérico.
quando todos os seus pontos, e apenas eles, têm uma certa • Aplicamos ao ponto P a propriedade característica
propriedade comum. do LG.

2. Equação de um LG 4. Intersecção de dois lugares geométricos


É uma equação nas incógnitas x e y, cujas soluções são Resolvemos o sistema determinado pelas equações dos
os pares (x, y) dos pontos do LG. dois lugares geométricos.

Exercícios de Aplicação

1. (Unifesp) A parábola y = x2 – tx + 2 tem vértice no 2. (Fuvest-SP) O conjunto dos pontos (x, y) do plano car-
ponto (x t, y t). O lugar geométrico dos vértices da parábola, tesiano que satisfazem t2 – t – 6 = 0, em que t = |x – y|,
quando t varia no conjunto dos números reais, é: consiste de:
a) uma parábola. a) uma reta.
b) uma elipse. b) duas retas.
c) um ramo de uma hipérbole. c) quatro retas.
d) uma reta. d) uma parábola.
e) duas retas concorrentes. e) duas parábolas.

Módulo 50· Teoria angular


1. Inclinação e coeficiente angular de uma reta
y y t y

r
u

Ar At
0 x 0 x 0 x

ar = inclinação de r at = 90° = inclinação de t au = 0° = inclinação de u


mr = tgar = coeficiente angular de r ∃ mt, pois não é definida tg 90° mu = 0 = coeficiente angular de u

2. Cálculo do coeficiente angular 3. Condição de alinhamento para três pontos


y y y
r r
yA A
C
C
yA – yB B
B A B
yB
xA – xB A
A A = 90o
0 xB xA x
0 x
0 x

y A − y B Dy
mr = mAB = tg a = = xA = xB = xc mAB = mBC
x A − x B Dx

Enem e Vestibular Dose Dupla 47


Matematica

Módulo 51· Equação fundamental da reta


1. Reta não paralela ao eixo 0y 2. Reta paralela ao eixo 0y
y y

O (x0, y0)
O (x0, y0)
m = tg A
A
0 x 0 x

y – y0 = m (x – x0) x = x0

Módulo 52· Formas de equação da reta

1. Equação fundamental da reta 4. Equação reduzida da reta

y – y0 = m (x – x0) y

2. Equação geral da reta A


ax + by + c = 0 0 x

a = 0 e b ≠ 0: reta paralela ao eixo x.


b = 0 e a ≠ 0: reta paralela ao eixo y. y = mx + q
c = 0: reta passa pela origem.
m = coeficiente angular (m = tga)
q = coeficiente linear

3. Equação segmentária da reta


y x y 5. Equações paramétricas de uma reta
+ =1
q p q
x = f ( t )
 , em que t ∈¡
y = g ( t )

0 p x

Enem e Vestibular Dose Dupla 48


Matematica

Módulo 53· Posições relativas entre retas


1. Paralelas 2. Concorrentes
Sendo (r)y = m1x + q1e (s) y = m2x + q2, temos: Sendo (r)y = m1x + q1 e (s)y = m2x + q2, temos:
y
y y
s r
s rys P
r
q2
q1 = q2
q1
x
x x
m1 x m2

Observações:
1a) Para se obter P, resolvemos o sistema com as duas
Paralelas distintas Paralelas coincidentes equações.
m1 = m2 e q1 ≠ q2 m1 = m2 e q1 = q2 2a) Se m1 · m2 = – 1, r e s são perpendiculares.

Módulo 54· Desigualdades


1. Desigualdades na forma reduzida 3) Substituem-se as coordenadas de P na expressão
y y ax + by + c
4) Se ax0 + by 0 + c > 0, temos:
• ax + by + c > 0 para os pontos do semiplano de P;
• ax + by + c < 0 para os pontos do semiplano que não
tem P.
5) Se ax0 + by 0 + c < 0, temos:
• ax + by + c < 0 para os pontos do semiplano de P;
• ax + by + c > 0 para os pontos do semiplano que não
x x
tem P.
y > mx + q
3. Casos particulares
y
y
x = x0
y

x < x0 x > x0
x x
x0 x

y < mx + q
y

2. Desigualdades na forma geral y > y0

ax + by + c > 0 ou ax + by + c < 0 y = y0
y0
y < y0
1) Constrói-se o gráfico da reta ax + by + c = 0 x
2) Toma-se um ponto P(x0, y 0) não pertencente à reta.

Enem e Vestibular Dose Dupla 49


Matematica

Módulo 55· Equações da circunferência


1. Equação reduzida 3. Equação geral

y x2 + y2 + Dx + Ey + F = 0

R
b

a x

Centro C (a, b) e raio R


D E
a = − ; b = − ; R2 = a2 + b2 − F
(x – a)2 + (y – b)2 = R2 2 2

2. Observações 4. Reconhecimento
Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0
(x – a)2 + (y – b)2 = k
Para que a equação represente uma circunferência, de-
vemos ter:
k > 0 → Equação de circunferência
1) A = B ≠ O
k = 0 → Equação do ponto (a, b)
2) C = O
k < 0 → Equação de um conjunto vazio
3) R2 > O
Lembrar que, para obter R 2, devemos dividir a equação
por A, de modo que fique na forma geral.

Módulo 56· Distância entre ponto e reta


1. Distância de ponto a reta 4. Equação de reta conhecendo um ponto
sem fórmula especial
P (x0, y0)
r
d
P
r
d A (xA, yA)
P'
t Dados: ponto A, ponto P e d
Pedido: equação de r
1) Obtemos a equação da reta t, que passa por P e é 1) Escrevemos a equação fundamental da reta r com o
perpendicular a r. ponto A conhecido, deixando m como incógnita.
1) Obtemos o ponto P’, intersecção de r e t.
2) Obtemos a distância entre P e P’, que é a distância y – yA = m (x – xA)
procurada.

Enem e Vestibular Dose Dupla 50


Matematica
2) Colocamos a equação de r na forma geral.
2. Fórmula para cálculo da 3) Calculamos m usando a fórmula da distância entre
distância de ponto a reta ponto e reta, já que conhecemos P e d.
P (x0, y0)
5. Equação de reta conhecendo a declividade
d
(r) ax + by + c = 0 P (x0, y0)
r
d mr = m
ax0 + by 0 + c
d=
a2 + b2
Dados: mr, ponto P e d
3. Distância entre retas paralelas Pedido: equação de r
r 1) Escrevemos a equação reduzida de r, conhecendo m
e deixando q como incógnita.
P
s
d
y = mx + q

2) Colocamos a equação de r na forma geral.


1) Obtemos um ponto qualquer da reta r. 3) Calculamos q usando a fórmula da distância entre
2) Calculamos a distância entre P e a reta s. ponto e reta, já que conhecemos P e d.

Módulos 57/58· Posições relativas


1. Ponto e circunferência
P(x0, y 0) e (λ) (x – a)2 + (y – b)2 = R2
P L P é externo a L P é interno a L

C P P C C P

(x0 – a)2 + (y0 – b)2 – R2 = 0 (x0 – a)2 + (y0 – b)2 – R2 > 0 (x0 – a)2 + (y0 – b)2 – R2 < 0

2. Reta e circunferência
(r) ax + by + c = 0 (λ) (x – a)2 + (y – b)2 = R2

Tangente Secante Externa

dC,r = R dC,r < R dC,r > R


ou
ax + by + c = 0 ax + by + c = 0 ax + by + c = 0

Enem e Vestibular Dose Dupla 51


Matematica

3. Duas circunferências
(λ1) centro C1 e raio R1 (λ2) centro C2 e raio R 2

Externas Tangentes externamente Secantes

d > R1 + R2 d = R 1 + R2 |R1 – R2| < d < R1 + R2

Tangente internamente Internas Concêntricas

d = |R1 – R2| d < |R1 – R2| d=0

Enem e Vestibular Dose Dupla 52


MATAMÁTICA

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

SETOR III

ENEM 2011
Matematica

Módulo 1. Radiciação
a ∈ +; b ∈  + e n ∈  * Para a ∈ +* , b ∈  +* e m, n, p ∈ , temos:
n
a = b ⇔ bn = a P1 : n a ⋅ n b = n a ⋅ b
n
a a
P2 : = n
a ∈ – ; b ∈  – ; n ∈  e n é ímpar
* * * n
b b

(n a )
m
P3 : = n am
n
a = b ⇔ bn = a n⋅m
P4 : n m a = a
n ⋅p m ⋅p n
Importante: P5 : a = am

m
a2 = a a n = n am

Módulo 2. Racionalização de denominadores


A A a A A a− b
= ⋅ = ⋅
a a a a+ b a+ b a− b

n> m

n n−m
A A a A A a+ b
n m
= n m
⋅n = ⋅
a a an − m a− b a− b a+ b

Módulo 3. Razões trigonométricas no triângulo


retângulo (I)
catetooposto b
sen α = =
C hipotenusa a
cateto adjacente c
cos α = =
B hipotenusa a
a catetooposto b sen α
tg α = = ⇒ tg α =
osto b cateto adjacente c cos α
eto op
Cat hipotenusa a 1
cosec α = = ⇒ cosec α =
catetooposto b sen α
A Cateto adjacente
B A hipotenusa a 1
c sec α = = ⇒ sec α =
cateto adjacente c cos α
cateto adjacente c 1 cos α
cotg α = = ⇒ cotgα = =
catetooposto b tg α sen α
sen α = cos b

α + b = 90º ⇒ sec α = cosec b
tg α = cotg b

Enem e Vestibular Dose Dupla 53


Matematica

Módulo 4. Razões trigonométricas no triângulo


retângulo (II)

d  2 d

45°

30°
d d
 3
2

60° 60°

 
2 2

30º 45º 60º

1 2 3
sen
2 2 2

3 2 1
cos
2 2 2

3
tg 1 3
3

Enem e Vestibular Dose Dupla 54


Matematica

Módulo 5· Identidades trigonométricas


1
sen A cossecA  cosec A cossec2 A = 1 + cotg2 A cotg A
sen A

sen A cos A 1
sen2 A + cos2 A = 1 tg A = e cotg A = cotg A =
cos ¾A sen A¾ tg A¾

1
cos A sec A  sec A sec2 A = 1 + tg2 A tg A
cos A

Módulo 6· Medidas de arcos e ângulos


• Medida de um arco em graus
• Os submúltiplos do grau
• Adição e subtração de medidas de arcos em graus, minutos e segundos
• Medida de um arco em grados
• Medida de um arco em radianos
• Conversões de unidades de medidas de arcos
• As velocidades dos movimentos dos ponteiros de um relógio

Módulo 7· Seno, cosseno e tangente


no ciclo trigonométrico
Ciclo trigonométrico
P
B 2
90°

1 2o Q 1o Q 2o Q 1o Q
o= P 0
A' rai A 180° 0°
O O O 2P
360° 3o Q 4o Q
3o Q 4o Q

3P
270°
B' 2

Seno Cosseno Tangente


sen A tg A
1
A A A
1
–1 0
cos A
1

–1
– ∞ < tg A < + ∞
–1 ≤ sen A ≤ 1 –1 ≤ cos A ≤ 1

Enem e Vestibular Dose Dupla 55


Matematica

Módulo 8· Redução ao primeiro quadrante


180° – A A
(P – A)

180° + A 360° – A
(P + A) (2P – A)

T
P1 (P – A) P (A)
sen (p – a) = sen a
A
2o quadrante cos (p – a) = – cos a
O
tg (p – a) = tg a

T1

T ≡ T2
P (A)
sen (p + a) = – sen a
A
3o quadrante cos (p + a) = – cos a
O
tg (p + a) = tg a
P2 (P + A)

T
P (A) sen (2p – a) = – sen a
cos (2p – a) = cos a
A tg (2p – a) = – tg a
4o quadrante O ou
sen (–a) = – sen a
cos (–a) = cos a
T3 tg (–a) = – tg a
P3 (2P – A) ≡ (– A)

 p 
sen  2 − a = cos a

Lembrar: tg  p − a = cotg a
 2 
 p 
sec  − a = cosec a
 2 

Enem e Vestibular Dose Dupla 56


Matematica

Módulo 9· Equações trigonométricas na primeira volta


I. Equação na forma sen x = a II. Equação na forma cos x = a III. Equação na forma tg x = a

sen x tg x
1
A A a
P–A A
a
0
0 –1 0 a 1 cos x

P+A
2P – A
–1

x=A x=A x=A


sen x = a š ou cos x = a š ou tg x = a š ou
x=P–A x = 2P – A x=P+A

Módulo 10· Adição e subtração de arcos


sen (a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
sen (a – b) = sen a · cos b – sen b · cos a cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b

tg a + tg b tg a − tg b
tg (a + b) = tg (a − b) =
1 − tg a ⋅ tg b 1 + tg a ⋅ tg b

Módulos 11/12· Arco duplo


tg a + tg a 2 tg a
sen (a + a) = sen a · cos a + sen a · cos a = 2 sen a · cos a tg (a + a) = =
1 − tg a ⋅ tg a 1 − tg2 a
sen (2a) = 2 sen a · cos a
2 tg a
tg (2a) =
1 − tg2 a
cos (a + a) = cos a · cos a – sen a · sen a = cos2 a – sen2 a
Importante:
cos (2a) = cos2 a – sen2 a cos (2a) = cos2 a – sen2 a = 1 – 2 sen2 a = 2 cos2 a – 1

Módulo 13· Transformação em produto


a+b=p p+q p−q
⇒a= e b=
a−b=q 2 2
sen a + = en ⋅ cos + se ⋅ cos a sen a + = en ⋅ cos + se ⋅ cos a
+ −
sen (a − b) = ssen a ⋅ cos b − sen
n b ⋅ cos a sen (a − b) = ssen a ⋅ cos b − sen
n b ⋅ cos a
sen (a + b) + sen (a − b) = 2 sen a ⋅ cos b sen (a + b) − sen (a − b) = 2 sen b ⋅ cos a

 p + q  p − q  p − q  p + q
sen p + sen q = 2 ⋅ sen  ⋅ cos  sen p − sen q = 2 ⋅ sen  ⋅ cos 
 2   2   2   2 

Enem e Vestibular Dose Dupla 57


Matematica

Módulo 14· Arcos trigonométricos: determinação


1. Como achar a 1a determinação
• Arco em graus
• Arco em radianos

2. Expressão geral dos arcos


• Com extremidade em M • Com extremidade em M e N (dia- • Com extremidade em P1, P2,..., Pn
metralmente opostos) (vértices de um polígono regular)

M P3 P2
M
A P4 P1
A
A

N Pn
Pn–1
x = a + 2kπ, k ∈ 
x = a + kπ, k ∈  2π
x = a + k⋅ , k ∈
n

Módulo 15· Equações trigonométricas em 

Equações da forma

I. sen x = sen a II. cos x = cos a III. tg x = tg a

sen x tg x
A
A
P–A A
cos x

x = ± a + k · 2 π;
x=a+k·2π k∈
ou x = a + k · π;
x = (π – a) + k · 2π; k∈
k∈

Enem e Vestibular Dose Dupla 58


Matematica

Módulo 16· Inequações trigonométricas em 


sen x = 1 sen x > 1
2 2
1 π 5π
5P 2 5 x ∈ / + k ⋅ 2π < x < + k ⋅ 2π
6 6 6 1 6 6 6
2

cos x = 1 cos x > 1


2 2
P P
3 3
1 1 π π
2 2 x ∈  /− + k ⋅ 2π < x < + k ⋅ 2π
3 3

¾¾ P ¾¾ P
3 3

tg x = 1 tg x > 1
P
4 1 2 1
P
4 π π
¾¾5P x ∈ / + kπ < x < + kπ
4 2
4
¾¾5P 3P
4 4

Módulo 17· Funções trigonométricas


1. Função seno π 3π
x 0 π 2π
y
2 2

cos x 1 0 –1 0 1
1

–P Domínio → 
P 0 P P 3P 2P 5 P x
Imagem → [–1; 1]
2 2 2 2
Período → 2π
–1 Função par → cos (–x) = cos x
Senoide

Enem e Vestibular Dose Dupla 59


Matematica

3. Função tangente
y
π 3π
x 0 π 2π
2 2

sen x 0 1 0 –1 0
–P 0 P 2P
P P 3P 5P x
Domínio →  2 2 2 2
Imagem → [–1; 1]
Período → 2π
Função ímpar → sen (–x) = –sen x Tangentoide

2. Função cosseno π 3π
x 0 π 2π
y 2 2

1 tg x 0 E 0 E 0
P P 3P 5P
2 2 2 2 π 
Domínio →  −  + kπ  k ∈ 
–P 0 P 2P x 2 
Imagem → 
–1 Período → π
Cossenoide
Função ímpar → tg (– x) = – tg x

Módulo 18· Funções trigonométricas: generalização


Gráficos de funções trigonométricas
«Período = 2P
1) Função f(x) = a + sen x ¬
­Imagem = [a – 1, a + 1]

a+1
« 2P
® Período = m
a 3) Função f(x) = sen (mx) ¬
® Imagem = [– 1, 1]
­
Deslocam-se y
a–1 a unidades
1 Modifica-se o
período
0 P P 3P 2P x
Pm
2 2
0 P P 2 P 3P 2P x
2 m 2
–1

Enem e Vestibular Dose Dupla 60


Matematica
« Período = 2P
4) Função f(x) = sen (x + n)¬
­ Imagem = [– 1, 1]
y

Deslocam-se n
1 unidades
2P– n
« Período = 2P –n P– n
2) Função f(x) = b sen x ¬ x
0 P P 3P 2P
­ Imagem = [– b, b]
2 2
y –1
Modifica-se a imagem

5) Função f(x) = a + b sen (mx + n) (b ≠ 0 e m ≠ 0)


1 2π
Período =
m

x Imagem = [a – b, a + b]
0 P P 3P 2P
2 2
6) Função f(x) = a + b cos (mx + n) (b ≠ 0 e m ≠ 0)
–1

Período =
m
–b
Imagem = [a – b, a + b]

7) Função f(x) = a + b tg (mx + n)


 π 
Domínio = x ∈  / mx + n ≠ + kπ, k ∈ 
 2 
Período = π
m
Imagem = 

Módulos 19/20· Princípio fundamental da contagem (I)


1. Fatorial 4. Princípio da preferência
Sendo n um número natural maior que 1, a função fato- Para evitar impasses no cálculo do número de possi-
rial de n(n!) é o produto de todos os naturais de n até 1. bilidades, devemos sempre priorizar o estudo das etapas
Assim, n! = n · (n – 1) · (n – 2) · ... · 3 · 2 · 1 com maiores restrições, isto é, com menores números de
O símbolo n! também pode ser lido como n fatorial. possibilidades.
Em particular, definimos:
0! = 1 e 1! = 1 5. Exercícios característicos de contagem
1o tipo – Formação de números
2. Propriedade do fatorial • O número com n algarismos que começa por zero, na
n! = n · (n – 1)! verdade, tem (n – 1) algarismos.
n! = n · (n – 1) · (n – 2)! • Quando as condições impostas geram impasses na
contagem, devemos dividir o problema em dois ou mais ca-
3. Princípio fundamental da contagem sos.
Se um acontecimento pode ter o número de possibili- • Números múltiplos de 5 têm unidade 0 ou 5.
dades de ocorrência analisado em etapas sucessivas e inde- • Números múltiplos de 3 têm algarismos com soma
pendentes, de modo que: múltipla de 3.
n1 = nº de possibilidades de ocorrência da 1a etapa, • Quando estamos contando os números com pelo me-
n2 = nº de possibilidades de ocorrência da 2a etapa, nos dois algarismos repetidos, é mais fácil contar todos os
n3 = nº de possibilidades de ocorrência da 3a etapa, números com ou sem repetição e subtrair a quantidade de
números com algarismos distintos.
n k = no de possibilidades de ocorrência da k-ésima eta- 2o tipo – Comissões com cargos definidos
pa, então o acontecimento poderá ocorrer de
n1 · n2 · n3 · ... · n k modos diferentes.

Enem e Vestibular Dose Dupla 61


Matematica

Módulo 21· Princípio fundamental da contagem (II)


1. Princípio fundamental da contagem 3. Exercícios característicos de contagem
Se um acontecimento pode ter o número de possibili- 3o tipo – Anagramas sem repetição de letras
dades de ocorrência analisado em etapas sucessivas e inde- • Para calcular o número de anagramas de uma palavra
pendentes, de modo que: de n letras, sendo que x dessas letras permanecem juntas
n1 = no de possibilidades de ocorrência da 1a etapa, numa determinada ordem, devemos considerar as x letras
n2 = no de possibilidades de ocorrência da 2a etapa, como uma única letra e, assim, permutar (n – x + 1) letras.
n3 = no de possibilidades de ocorrência da 3a etapa, • Para calcular o número de anagramas de uma palavra
de n letras, sendo que x dessas letras permanecem juntas,
n k = no de possibilidades de ocorrência da k-ésima eta- devemos considerar as x letras como uma única letra e, em
pa, então o acontecimento poderá ocorrer de seguida, considerar a permutação das x letras. Assim, o
n1 · n2 · n3 · ... · n k modos diferentes. total será (n – x + 1)! · x!.

2. Princípio da preferência
Para evitar impasses no cálculo do número de possi-
bilidades, devemos sempre priorizar o estudo das etapas
com maiores restrições, isto é, com menores números de
possibilidades.

Módulo 22· Princípio do desprezo da ordem (I)


1) n elementos podem trocar de ordem de n! modos. 5o tipo – Ocupação de lugares definidos
2) O princípio fundamental da contagem (PFC) prevê a • Para efetuar a contagem, podemos utilizar dois ra-
troca de ordem de todos os elementos. ciocínios: escolher elementos para os lugares ou escolher
3) Para desprezar a troca de ordem de n elementos, lugares para os elementos.
considerada no PFC, devemos dividir por n! o número • Quando houver mais lugares do que elementos para
obtido com o PFC. ocupar os lugares, complementamos os elementos com fan-
tasmas e, depois de utilizarmos o princípio fundamental
Exercícios característicos de contagem da contagem, desfazemos as trocas de lugares dos fantas-
4o tipo – Anagramas com repetição de letras mas, usando o princípio do desprezo da ordem.
• Quando a palavra da qual desejamos contar os anagra-
mas apresenta letras repetidas, consideramos inicialmente
como se a ela não tivesse repetição; em seguida, desprezamos
a troca de ordem das letras que se repetem, usando o PDO.

Módulo 23· Princípio do desprezo da ordem (II)


– n elementos podem trocar de ordem de n! modos. 7o tipo – Distribuição em grupos
– O princípio fundamental da contagem (PFC) prevê a • Para estudar o número de modos pelos quais n ele-
troca de ordem de todos os elementos. mentos podem ser distribuídos em grupos, imaginamos os
– Para desprezar a troca de ordem de n elementos, con- n elementos em fila e os associamos à ordem na fila dos
siderada no PFC, devemos dividir por n! o número obtido grupos que queremos formar. Não podemos nos esquecer de
com o PFC. utilizar o princípio do desprezo da ordem em duas situa-
ções: nos grupos em que os elementos não ocupam cargos e
Exercícios característicos de contagem nos grupos iguais que não se diferenciam por cargos.

6o tipo – Comissões sem cargos definidos 8o tipo – Figuras geométricas


• Na contagem das comissões em que os integrantes • Quando agrupamos pontos para formar figuras geo-
não têm cargos definidos, inicialmente consideramos métricas, devemos ficar atentos à necessidade ou não da
como se a ordem no agrupamento ficasse associada a al- utilização do
princípio
 do desprezo da ordem.
gum cargo e, posteriormente, desprezamos a troca de or- Assim: AB
 e BA
 são semirretas diferentes.
dem (PDO), pelo fato de os cargos não existirem. AB e BA são as mesmas retas.
DABC e DBCA são os mesmos triângulos.

Enem e Vestibular Dose Dupla 62


Matematica

Módulo 24· Fórmulas de contagem


1. Arranjos 3. Permutações
São agrupamentos que diferem pela natureza e pela or- São agrupamentos que diferem apenas pela ordem de
seus elementos: P n = n!
n!
dem de seus elementos: A n, p =
( n − p) !
A n,0 = 1

2. Combinações
São agrupamentos que diferem apenas pela natureza de
A n, p n!
seus elementos: Cn, p = =
p! ( n − p) ! ⋅ p !
Cn,0 = 1

Módulo 25· Números binomiais


1. Definição 3. Relação de Stifel
 n n!  n  n   n + 1
 p = n − p) ! p ! (n ≥ p)  p  +  p + 1 =  p + 1
(
 n
Note que:   = Cn,p 4. Igualdade
 p
 n  n
Se   =   , então:
 p  q 
2. Números binomiais complementares
 n  n 
 p =  n − p p = q ou p + q = n

Enem e Vestibular Dose Dupla 63


Matematica
5. Triângulo de Pascal P2) A soma de dois binomiais consecutivos de uma
mesma linha é igual ao binomial situado imediatamente

Coluna 0
Coluna 1
Coluna 2

Coluna 3
Coluna 4
Coluna 5

Coluna n
abaixo do binomial da direita.
¥ 0´
§¦ 0¶µ

Linha 0 ¥ 0´
¥ 1 ´ ¥ 1´
§¦ 0¶µ ¦§ 0µ¶ ¦§ 1µ¶
Linha 1 ¥ 1 ´ ¥ 1´
§¦ 0¶µ §¦ 1¶µ ¥ 2´ ¥ 2´ ¥ 2´
Linha 2 ¥ 2´ ¥ 2´ ¥ 2´ §¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ
§¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ
Linha 3 ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´
§¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3¶µ §¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3µ¶
Linha 4 ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´
¦§ 0µ¶ ¦§ 1 µ¶ ¦§ 2µ¶ ¦§ 3µ¶ ¦§ 4µ¶ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´
Linha 5 ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ §¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3¶µ §¦ 4¶µ
§¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3¶µ §¦ 4¶µ §¦ 5¶µ
¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´
¦§ 0µ¶ ¦§ 1 µ¶ ¦§ 2µ¶ ¦§ 3µ¶ ¦§ 4µ¶ ¦§ 5µ¶

Linha 6 ¥ n´ ¥ n´ ¥ n´ ¥ n´ ¥ n ´ ¥ n´ ¥ n´ 1
§¦ 0¶µ §¦ 1¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3¶µ §¦ 4¶µ §¦ 5¶µ §¦ n¶µ
1 1
1 2 1
1 3 + 3 1
Coluna 0
Coluna 1
Coluna 2

Coluna 3
Coluna 4
Coluna 5

1 4 6 4 + 1
1 5 10 10 5 1

P3) A soma de todos os binomiais da linha n do


Linha 0 1 triângulo de Pascal é 2n.
¥ 0´ 1=20
Linha 1 1 1 ¦§ 0µ¶

¥ 1 ´ ¥ 1´ 1+1=21
Linha 2 1 2 1 §¦ 0¶µ §¦ 1¶µ
¥ 2´ ¥ 2´ ¥ 2´ 1+2+1=22
Linha 3 1 3 3 1 ¦§ 0µ¶ ¦§ 1 µ¶ ¦§ 2µ¶

¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ ¥ 3´ 1+3+3+1=23
Linha 4 1 4 6 4 1 ¦§ 0µ¶ ¦§ 1 µ¶ ¦§ 2µ¶ ¦§ 3µ¶

¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ ¥ 4´ 1+4+6+4+1=24
Linha 5 1 5 10 10 5 1
§¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3¶µ §¦ 4¶µ
¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ 1+5+10+10+5+1=25
§¦ 0¶µ §¦ 1 ¶µ §¦ 2¶µ §¦ 3¶µ §¦ 4¶µ §¦ 5¶µ
6. Propriedades
P1) Em qualquer linha, dois binomiais equidistantes P4) A soma dos elementos de uma coluna do triângulo
dos extremos são complementares e, portanto, iguais. de Pascal (começando no primeiro elemento da coluna)
Consideremos, como exemplo, a linha 5. é igual ao elemento que está avançado uma linha e uma
coluna sobre a última parcela.
¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´ ¥ 5´
¦§ 0µ¶ ¦§ 1 µ¶ ¦§ 2µ¶ ¦§ 3µ¶ ¦§ 4µ¶ ¦§ 5µ¶  n  n + 1  n + 2  n + k  n + k + 1
 n +  n  +  n  + ... +  n  =  n + 1 

1 5 10 10 5 1 ou
k
 n + p  n + k + 1
∑  =
n   n + 1 
p= 0

Enem e Vestibular Dose Dupla 64


Matematica

Módulo 26· Binômio de Newton


1. Desenvolvimento do binômio 6a) o coeficiente de qualquer termo é um número
 n  n  n  n binomial de “numerador” n e “denominador” igual ao
(x + a)n =   x na0 +   x n −1a +   x n −2a2 + ... +   x0a n número de termos precedentes. Assim, o coeficiente do 6o
 0  1  2  n
       n
T1 T2 T3 Tn+1 termo é   ;
n  5
 n
(x + a)n = ∑  p apxn − p 7a) os coeficientes do desenvolvimento de (x + a) n são
p= 0
os elementos da linha n do triângulo de Pascal;
8 a ) a soma dos coeficientes do desenvolvimento de
2. Observações (x + a) n é 2 n .
No desenvolvimento do binômio (x + a) n, segundo expo-
entes decrescentes de x, temos: 3. Desenvolvimento de um
1a) o desenvolvimento de um binômio de grau n tem binômio segundo Newton
n + 1 termos;
 n  n  n  1 n −1  n 0 n
2a) a soma dos expoentes de a e x, em qualquer termo, (x + a)n =   x na0 +   x n −1a1 + ... +  xa + x a
é o grau n do binômio;  0  1  n − 1  n
      
3a) o expoente de x, no primeiro termo, é n e vai T1 T2 Tn Tn+1

decrescendo, de um em um, até atingir zero no último termo;


4a) o expoente de a, no primeiro termo, é zero e vai 4. Termo geral (com expoentes
crescendo, de um em um, até atingir n no último termo; decrescentes para x)
5a) os coeficientes dos termos extremos são iguais a um
 n
  n  n  Tk +1 =   x n − k a k
 k
  0 e  n  ;

Módulo 27· Probabilidades: conceito


1. Conceitos iniciais 4. Probabilidade teórica de um evento A
• Experimento aleatório
• Espaço amostral n(A) número de casos favoráveis a A
P(A) = =
• Evento de experimento n(U) número de casos possíveis

2. Tipos de eventos 5. Propriedades das probabilidades


• Evento elementar P1) Probabilidade de um evento impossível: P(∅) = 0
• Evento certo P2) Probabilidade de um evento certo: P(U) = 1
• Evento impossível P3) Valores possíveis de probabilidade de um evento A:
• Evento complementar 0 ≤ P(A) ≤ 1
P4) Probabilidade de não acontecer um evento A:
3. Probabilidade teórica e P(A) = 1 – P(A)
probabilidade estatística

Módulo 28· Probabilidades: adição


1. Probabilidade da união 2. Eventos mutuamente exclusivos
Se A ∩ B = ∅, dizemos que A e B são eventos mutua-
U mente exclusivos, e então:
A B P(A ∪ B) = P(A) + P(B)

3. Probabilidade num espaço


amostral não equiprovável
Sejam U = {a1, a2, a 3, ..., a n} e P(a1), P(a2), ..., P(a n)
probabilidades de ocorrência dos resultados a1, a2, ..., a n,
respectivamente.
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) P(a1) + P(a2) + ... + P(a n) = 1

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Módulo 29· Probabilidades: multiplicação


1. Probabilidade condicional Consequência:
Notação: P(A/B) = probabilidade de ocorrer o evento A, n (A ∩ B)
dado que o evento B já ocorreu. n (∪) n (A ∩ B)
P (A/B) = ⇒ P (A/B) =
n (B) P ( B)
U n (∪)
A B 2. Probabilidade da intersecção
P(A ∩ B) = P(A) · P(B/A)
ou ainda
P(A ∩ B) = P(B) · P(A/B)

3. Eventos independentes
Dois eventos são independentes se, e somente se:
n (A ∩ B) P(A/B) = P(A) e P(B/A) = P(B)
P (A/B) = Observação:
n (B)
Se A independe de B, é imediato que B independe de A.
Assim: P(A ∩ B) = P(A) · P(B)

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