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ESCOLA DE ENSINO MÉDIO

NAZARÉ SEVERIANO

BANCO DE QUESTÕES
SPAECE

SANTANA DO ACARAU – CE
2022
Sistema de Avaliação da
Educação Básica

Matriz de Referência de Matemática


do Saeb: Temas e seus Descritores
5º ano do Ensino Fundamental

I. Espaço e Forma
Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações
D1 –
gráficas.
Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos,
D2 –
relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de
D3 –
lados, pelos tipos de ângulos.
Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos,
D4 –
concorrentes, perpendiculares).
Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em
D5 –
ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
II. Grandezas e Medidas
D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/
D7 –
cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de um
D9 –
evento ou acontecimento.
Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro,
D10 –
em função de seus valores.
Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em
D11 –
malhas quadriculadas.
Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas,
D12 –
desenhadas em malhas quadriculadas.
III. Números e Operações/Álgebra e Funções
Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como
D13 –
agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou
D19 – subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais
de uma transformação (positiva ou negativa).
Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da
D20 – multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade,
configuração retangular e combinatória.
D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
Sistema de Avaliação da
Educação Básica

Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta


D22 –
numérica.
Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário
D23 –
brasileiro.
D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo
D25 –
diferentes significados da adição ou subtração.
D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).
IV. Tratamento da Informação
D27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.
D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

Matriz de Referência de Matemática


do Saeb: Temas e seus Descritores
9º ANO do Ensino Fundamental

I. Espaço e Forma
Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações
D1 –
gráficas.
Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais,
D2 –
relacionando-as com as suas planificações.
D3 – Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e ângulos.
D4 – Identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades.
Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em
D5 –
ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não-
D6 –
retos.
Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação homotética
D7 – são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se modificam ou não se
alteram.
Resolver problema utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos,
D8 –
número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos regulares).
D9 – Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
D10 – Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas significativos.
D11 – Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
II. Grandezas e Medidas
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D13 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
D14 – Resolver problema envolvendo noções de volume.
D15 – Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida.
Sistema de Avaliação da
Educação Básica

III. Números e Operações/Álgebra e Funções


D16 – Identificar a localização de números inteiros na reta numérica.
D17 – Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações (adição, subtração,
D18 –
multiplicação, divisão, potenciação).
Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações
D19 –
(adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
Resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração,
D20 –
multiplicação, divisão, potenciação).
D21 – Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
D22 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D23 – Identificar frações equivalentes.
Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do
D24 – sistema de numeração decimal, identificando a existência de “ordens” como décimos,
centésimos e milésimos.
Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração,
D25 –
multiplicação, divisão, potenciação).
Resolver problema com números racionais envolvendo as operações (adição, subtração,
D26 –
multiplicação, divisão, potenciação).
D27 – Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.
D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
D29 – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
D30 – Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.
D31 – Resolver problema que envolva equação do 2º grau.
Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em seqüências
D32 –
de números ou figuras (padrões).
D33 – Identificar uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um problema.
D34 – Identificar um sistema de equações do 1º grau que expressa um problema.
Identificar a relação entre as representações algébrica e geométrica de um sistema de
D35–
equações do 1º grau.
IV. Tratamento da Informação
D36 – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as
D37 –
representam e vice-versa.
Sistema de Avaliação da
Educação Básica

Matriz de Referência de Matemática


do Saeb: Temas e seus Descritores
3ª Série do Ensino Médio

I. Espaço e Forma
D1 – Identificar figuras semelhantes mediante o reconhecimento de relações de proporcionalidade.
Reconhecer aplicações das relações métricas do triângulo retângulo em um problema que
D2 –
envolva figuras planas ou espaciais.
D3 – Relacionar diferentes poliedros ou corpos redondos com suas planificações ou vistas.
Identificar a relação entre o número de vértices, faces e/ou arestas de poliedros expressa
D4 –
em um problema.
Resolver problema que envolva razões trigonométricas no triângulo retângulo (seno,
D5 –
cosseno, tangente).
D6 – Identificar a localização de pontos no plano cartesiano.
D7 – Interpretar geometricamente os coeficientes da equação de uma reta.
Identificar a equação de uma reta apresentada a partir de dois pontos dados ou de um
D8 –
ponto e sua inclinação.
Relacionar a determinação do ponto de interseção de duas ou mais retas com a resolução
D9 –
de um sistema de equações com duas incógnitas.
Reconhecer, dentre as equações do 2º grau com duas incógnitas, as que representam
D10 –
circunferências.
II. Grandezas e Medidas
D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
Resolver problema envolvendo a área total e/ou volume de um sólido (prisma, pirâmide,
D13 –
cilindro, cone, esfera).
III. Números e Operações/Álgebra e Funções
D14 – Identificar a localização de números reais na reta numérica.
D15 – Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
D16 – Resolver problema que envolva porcentagem.
D17 – Resolver problema envolvendo equação do 2º grau.
D18 – Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir de uma tabela.
D19 – Resolver problema envolvendo uma função do 1º grau.
D20 – Analisar crescimento/decrescimento, zeros de funções reais apresentadas em gráficos.
D21 – Identificar o gráfico que representa uma situação descrita em um texto.
D22 – Resolver problema envolvendo P.A./P.G. dada a fórmula do termo geral.
D23 – Reconhecer o gráfico de uma função polinomial de 1º grau por meio de seus coeficientes.
D24 – Reconhecer a representação algébrica de uma função do 1º grau dado o seu gráfico.
Sistema de Avaliação da
Educação Básica

Resolver problemas que envolvam os pontos de máximo ou de mínimo no gráfico de uma


D25 –
função polinomial do 2º grau.
D26 – Relacionar as raízes de um polinômio com sua decomposição em fatores do 1º grau.
D27 – Identificar a representação algébrica e/ou gráfica de uma função exponencial.
Identificar a representação algébrica e/ou gráfica de uma função logarítmica, reconhecendo-a
D28 –
como inversa da função exponencial.
D29 – Resolver problema que envolva função exponencial.
Identificar gráficos de funções trigonométricas (seno, cosseno, tangente) reconhecendo
D30 –
suas propriedades.
D31 – Determinar a solução de um sistema linear associando-o à uma matriz.
Resolver problema de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de
D32 –
permutação simples, arranjo simples e/ou combinação simples.
D33 – Calcular a probabilidade de um evento.
V. Tratamento da Informação
D34 – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as
D35 –
representam e vice-versa.
1
FUNÇÃO LOGARÍTMICA ................................................................. 37
SUMÁRIO
LOGARITMO ............................................................................................... 37
AQUECIMENTO .................................................................................... 3
LOGARITMO DECIMAL ............................................................................... 38
SPAECE 5º ANO ............................................................................................ 3 MUDANÇA DE BASE ................................................................................... 38
SPAECE 9º ANO ............................................................................................ 3 FUNÇÃO LOGARÍTMICA .............................................................................. 39
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS ........................................................................ 39
CONJUNTOS .......................................................................................... 3
TRIGONOMETRIA ............................................................................. 40
OPERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS ................................................................... 5
TRIÂNGULO RETÂNGULO ........................................................................... 40
CONJUNTOS NUMÉRICOS ................................................................ 7
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS ...................................................................... 40
MÍNIMO E MÁXIMO DIVISOR COMUM (MDC).......................... 8 TEOREMA DE PITÁGORAS ........................................................................... 41
ÂNGULOS NOTÁVEIS .................................................................................. 41
NÚMEROS INTEIROS (ℤ) ................................................................. 10 LEI DOS SENOS ........................................................................................... 42
NÚMEROS RACIONAIS .................................................................... 10 LEI DOS COSSENOS ..................................................................................... 42
TRIGONOMETRIA NA CIRCUNFERÊNCIA...................................................... 42
OPERAÇÕES NA FORMA FRACIONÁRIA ....................................................... 11
ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA........................................................................ 43
OPERAÇÕES NA FORMA DECIMAL .............................................................. 13
CICLO TRIGONOMÉTRICO ........................................................................... 43
FRAÇÃO GERATRIZ .................................................................................... 14 ARCOS CÔNGRUOS ..................................................................................... 44
DÍZIMAS PERIÓDICAS COMPOSTAS ............................................................. 15 SENO.......................................................................................................... 45
NOTAÇÃO CIENTÍFICA ................................................................................ 16 COSSENO ................................................................................................... 45
O CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS.......................................... 17 RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA TRIGONOMETRIA ......................................... 46
TANGENTE ................................................................................................. 46
OS NÚMEROS REAIS ................................................................................... 17 COTANGENTE, SECANTE E COSSECANTE .................................................... 47
OPERAÇÕES COM RADICAIS ....................................................................... 18 RELAÇÕES DERIVADAS .............................................................................. 47
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .................................................................. 47
RAZÕES ................................................................................................. 18
TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ..................................................... 48
ESCALAS ................................................................................................... 18 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .................................................................... 49
PROPORÇÕES ............................................................................................. 19
DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE PROPORCIONAIS ................................. 19 SEQUÊNCIAS E PROGRESSÕES .................................................... 50
DIVISÃO EM PARTES INVERSAMENTE PROPORCIONAIS ............................... 19 LEI DE FORMAÇÃO ..................................................................................... 50

REGRAS DE TRÊS .............................................................................. 20 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (P.A.) ............................................................ 51


CLASSIFICAÇÃO DA P.A.............................................................................. 51
REGRA DE TRÊS COMPOSTA ....................................................................... 21 FÓRMULA DO TERMO GERAL DA P.A. ......................................................... 51
PORCENTAGEM .......................................................................................... 22 SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A. FINITA .................................................... 52
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (P.G.) ........................................................... 53
CÁLCULOS ALGÉBRICOS ............................................................... 23
CLASSIFICAÇÃO DA P.G.............................................................................. 53
VARIÁVEIS E CONSTANTES ........................................................................ 23 FÓRMULA DO TERMO GERAL DE UMA P.G. ................................................. 53
PRODUTOS NOTÁVEIS ................................................................................ 23 SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. FINITA .................................................... 54
SOMA DOS TERMOS DA P.G. INFINITA ......................................................... 54
EQUAÇÕES DO 1º GRAU .................................................................. 24
MATRIZES E DETERMINANTES ................................................... 55
EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU ................................................. 25
TIPO OU ORDEM DE UMA MATRIZ ............................................................... 55
MÉTODO DE BHASKARA ............................................................................. 26
REPRESENTAÇÃO GENÉRICA DE UMA MATRIZ ............................................ 55
EQUAÇÕES IRRACIONAIS ........................................................................... 26
IGUALDADE DE MATRIZES ......................................................................... 55
SISTEMAS DE SEGUNDO GRAU .................................................... 27 OPERAÇÕES COM MATRIZES....................................................................... 55
MULTIPLICAÇÃO POR UM NÚMERO REAL ................................................... 56
FUNÇÃO DO 1º- GRAU ...................................................................... 27
MULTIPLICAÇÃO ENTRE MATRIZES ............................................................ 56
GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 1º- GRAU ............................................................ 28 CASOS PARTICULARES ............................................................................... 56
RAIZ DA FUNÇÃO DO 1º- GRAU................................................................... 28 DETERMINANTES ....................................................................................... 57
ESTUDO DE SINAL DA FUNÇÃO DO 1º- GRAU .............................................. 28 REGRA DE SARRUS ..................................................................................... 57
INEQUAÇÃO DO 1º- GRAU .......................................................................... 30 SISTEMAS LINEARES .................................................................................. 58
ESCALONAMENTO...................................................................................... 58
FUNÇÃO DO 2º- GRAU ...................................................................... 30 CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR ................................................... 59
RAÍZES DA FUNÇÃO DO 2º- GRAU ............................................................... 30
ANÁLISE COMBINATÓRIA ............................................................. 59
GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2° GRAU ............................................................. 30
RAÍZES DA FUNÇÃO ................................................................................... 31 PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM ................................................ 59
VÉRTICE DA PARÁBOLA ............................................................................. 31 FATORIAL .................................................................................................. 60
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU ............................................... 32 ARRANJOS SIMPLES ................................................................................... 61
INEQUAÇÕES DO 2º GRAU .......................................................................... 32 PERMUTAÇÕES SIMPLES ............................................................................. 61
COMBINAÇÕES SIMPLES ............................................................................. 61
FUNÇÃO MODULAR.......................................................................... 34 AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO ............................................................. 62
MÓDULO DE UM NÚMERO REAL ................................................................. 34 ARRANJO COM REPETIÇÃO ......................................................................... 62
GRÁFICO DA FUNÇÃO MODULAR................................................................ 35 PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO.................................................................. 62
EQUAÇÕES MODULARES ............................................................................ 35 PERMUTAÇÃO CIRCULAR ........................................................................... 63
COMBINAÇÃO COM REPETIÇÃO .................................................................. 63
FUNÇÃO EXPONENCIAL ................................................................. 35 TRIÂNGULO DE TARTAGLIA-PASCAL .......................................................... 63
REVISÃO DE POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO ................................................ 36 FORMA BINOMIAL. ..................................................................................... 64
EQUAÇÃO EXPONENCIAL ........................................................................... 36 TRIÂNGULO DE PASCAL ............................................................................. 64
GRÁFICOS DA FUNÇÃO EXPONENCIAL........................................................ 36 PROPRIEDADES DO TRIÂNGULO DE PASCAL ............................................... 64

1
2
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ............................................... 64 NÚMEROS COMPLEXOS.................................................................. 93
ELEMENTOS DA TEORIA DAS PROBABILIDADES.......................................... 64 CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS ..................................................... 93
EXPERIMENTO COMPOSTO ......................................................................... 64 AS POTÊNCIAS DE I..................................................................................... 94
PROBABILIDADE DE UM EVENTO................................................................ 65 IGUALDADE DE NÚMEROS COMPLEXOS ...................................................... 94
PROBABILIDADE DA UNIÃO DE EVENTOS ................................................... 65 CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO................................................... 94
PROBABILIDADE DE UM EVENTO COMPLEMENTAR .................................... 66 OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS ................................................... 95
PROBABILIDADE DA INTERSECÇÃO DE EVENTOS........................................ 66 EQUAÇÕES DO 1º E 2º GRAUS EM ℂ............................................................. 95
PROBABILIDADE CONDICIONAL ................................................................. 66 ARGUMENTO DE UM NÚMERO COMPLEXO .................................................. 96
LEI BINOMINAL DAS PROBABILIDADES ...................................................... 67 FORMA TRIGONOMÉTRICA OU POLAR DOS NÚMEROS COMPLEXOS ............. 96

ESTATÍSTICA ...................................................................................... 67 POLINÔMIOS E EQUAÇÕES POLINOMIAIS .............................. 97


MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL ............................................................ 68 FUNÇÃO POLINOMIAL ................................................................................ 97
MÉDIA ARITMÉTICA ................................................................................... 68 GRAU DO POLINÔMIO ................................................................................. 97
MODA ........................................................................................................ 68 OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS ................................................................... 98
MEDIANA................................................................................................... 68 MÉTODO DE DESCARTES ............................................................................ 98
EQUAÇÕES POLINOMIAIS ........................................................................... 99
SISTEMA DE MEDIDAS .................................................................... 68
TEOREMA FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA .................................................... 99
UNIDADES DE COMPRIMENTO .................................................................... 68 TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO ................................................................... 99
UNIDADES DE SUPERFÍCIE .......................................................................... 69 MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ ................................................................. 99
ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS .................................................... 69 TEOREMA DAS RAÍZES COMPLEXAS ........................................................... 99
UNIDADES DE VOLUME .............................................................................. 70 RELAÇÕES DE GIRARD ............................................................................. 100
VOLUMES DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS ................................... 70
GEOMETRIA ANALÍTICA ............................................................. 100
UNIDADES DE CAPACIDADE ....................................................................... 70
UNIDADES DE MASSA ................................................................................. 71 DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS NA RETA ................................................ 100
DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS NO PLANO ............................................. 101
GEOMETRIA ........................................................................................ 71
PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO ............................................................. 101
ÂNGULOS .................................................................................................. 72 BARICENTRO ........................................................................................... 101
RETAS PERPENDICULARES ......................................................................... 72 CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS ....................................... 102
MEDIDA DE UM ÂNGULO PLANO ................................................................ 72 INCLINAÇÃO DE UMA RETA ...................................................................... 102
DIAGONAL ................................................................................................. 74 COEFICIENTE ANGULAR DE UMA RETA..................................................... 102
ESTUDO DOS TRIÂNGULOS ......................................................................... 74 A EQUAÇÃO DA RETA ............................................................................... 103
CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS ................................................................ 76 EQUAÇÃO REDUZIDA DA RETA ................................................................. 103
PERPENDICULARISMO ................................................................................ 76 POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS ..................................................... 103
PARALELISMO ........................................................................................... 77 INTERSECÇÃO DE RETAS .......................................................................... 104
ÂNGULOS FORMADOS POR DUAS RETAS PARALELAS ................................. 77 DISTÂNCIA ENTRE UM PONTO E UMA RETA .............................................. 105
POLÍGONO CONVEXO DE N LADOS (SI ) ...................................................... 77 CIRCUNFERÊNCIA .................................................................................... 105
SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS DE UM POLÍGONO ................................... 77
QUESTÕES SPAECE ......................................................................... 106
QUADRILÁTEROS CONVEXOS ..................................................................... 78
PARALELOGRAMO ..................................................................................... 78 JUROS SIMPLES. ....................................................................................... 106
TRAPÉZIO .................................................................................................. 79 JUROS COMPOSTO. ................................................................................... 107
TEOREMA DE TALES................................................................................... 79 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS ....................................................................... 107
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO ................................... 79 REPRESENTAÇÃO ALGÉBRICA DA FUNÇÃO POLINOMIAL DE 1º GRAU....... 108
CIRCUNFERÊNCIA ...................................................................................... 80 RAÍZES DE UM POLINÔMIO EM FATORES DO 1º GRAU. .............................. 108
POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA CIRCUNFERÊNCIA .................. 81 PROBABILIDADE. ..................................................................................... 109
TANGENTE E NORMAL DE UMA CIRCUNFERÊNCIA ...................................... 81 SEMELHANÇA DE FIGURAS PLANAS. ........................................................ 109
TEOREMA DE PITÁGORAS RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO ............. 110
GEOMETRIA ESPACIAL .................................................................. 82
SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E NÚMERO DE DIAGONAIS ..................... 111
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS ............................................................................. 82 PLANIFICAÇÕES DE POLIEDROS E/OU CORPOS REDONDOS. ....................... 112
ÁREA DA SUPERFÍCIE DE UM PRISMA ......................................................... 82 RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO ....................... 113
PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO E CUBO ...................................................... 83 ÁREA DE UM TRIÂNGULO PELAS COORDENADAS DE SEUS VÉRTICES. ....... 114
CILINDRO .................................................................................................. 83 EQUAÇÃO DA RETA ................................................................................. 115
CONE ......................................................................................................... 84 LOCALIZAÇÃO DE PONTOS NO PLANO CARTESIANO. ................................ 116
PIRÂMIDE .................................................................................................. 85 COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DE UMA RETA. ............................................ 117
ESFERA ...................................................................................................... 86 UNIDADES DE MEDIDAS DE CAPACIDADE E DE VOLUME. .......................... 118
PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS ............................................................. 119
MATEMÁTICA FINANCEIRA ......................................................... 87 ÁREA DE FIGURAS PLANAS....................................................................... 120
PORCENTAGEM .......................................................................................... 87 ÁREA DE PRISMAS, PIRÂMIDES, CONES, CILINDROS E ESFERA. ................. 120
LUCRO E PREJUÍZO ..................................................................................... 87 VOLUME DE PRISMAS, PIRÂMIDES, CILINDROS E CONES ........................... 121
ACRÉSCIMOS E DESCONTOS SUCESSIVOS ................................................... 89 TABELAS AOS GRÁFICOS ......................................................................... 122
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL: MÉDIA, MODA OU MEDIANA. ............ 125
JURO....................................................................................................... 89
QUESTÕES ENEM ............................................................................ 126
UNIDADE DE TEMPO ................................................................................... 89
MONTANTE ................................................................................................ 90 ANO 2018 – PROVA AMARELA ................................................................. 126
JURO SIMPLES ............................................................................................ 90
ALFABETO GREGO ......................................................................... 148
OPERAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................ 90
JURO COMPOSTO ........................................................................................ 91 SINAIS E SÍMBOLOS MATEMÁTICOS ....................................... 148
APLICAÇÃO OU CAPITAL À TAXA VARIÁVEL .............................................. 92
BIBLIOGRAFIA ................................................................................. 148
INFLAÇÃO.................................................................................................. 92

2
3
15. A professora de Ronaldo escreveu na lousa a seguinte multiplicação.
AQUECIMENTO 9.782 x 54
Qual o resultado dessa multiplicação?
SPAECE 5° ANO A) 528.228 B) 528.238 C) 538.228 D) 628.228
1. Resolva a operação abaixo.
200 + 146 + 23 16. A representação decimal do número 1/1000 é
Qual o resultado dessa operação? A) 0,001 B) 0,10 C) 0,1 D) 1,100
A) 349 B) 359 C) 369 D) 379
17. Num campeonato de basquete, o time de Lucas fez 155 pontos na
2. Lia observou que o número da casa de sua avó é 6 045. primeira etapa, 137 na segunda etapa e 170 pontos na terceira etapa.
Uma das decomposições desse número é Quantos pontos esse time fez ao todo?
A) 60 + 40 + 5 B) 600 + 40 + 5 A) 460 pontos B) 461 pontos
C) 6 000 + 40 + 5 D) 6 000 + 400 + 5 C) 462 pontos D) 562 pontos

3. Laura comprou 4 cadernos de mesmo valor e pagou, no total, R$ 12,60 18. Dona Benta produziu 80 salgados. Durante um evento na cidade
por eles. Quanto custou cada um desses cadernos? conseguiu vender 25% desses salgados. Quantos salgados ainda restam
A) R$ 3,01 B) R$ 3,02 C) R$ 3,14 D) R$ 3,15 para dona Benta vender?
A) 20 salgados B) 40 salgados
4. O clube de um bairro tem 600 sócios. Desses sócios, 50% são mulheres. C) 50 salgados D) 60 salgados
Quantos sócios são homens nesse clube?
A) 150 B) 300 C) 400 D) 500 19. Na carteira de Sueli, há três notas de R$ 10,00, uma nota de R$ 5,00
e uma nota de R$ 2,00.
5. O clube de um bairro tem 600 sócios. Desses sócios, 20% são mulheres. Qual a quantia total existente na carteira de Sueli?
Quantos sócios são homens nesse clube? A) R$ 17,00 B) R$ 37,00 C) R$ 47,00 D) R$ 52,00
A) 150 B) 300 C) 500 D) 550
20. A pista de corrida de uma cidade possui 8 km. José realizou o seu
6. Raimundo comprou 5 caixas de parafusos para sua loja. Cada caixa treino diário percorrendo uma volta e meia nessa pista. Quantos metros
contém 120 parafusos. No total, quantos parafusos Raimundo comprou José correu em seu treino diário?
para sua loja? A) 12 B) 120 C) 1 200 D) 12 000
A) 120 B) 125 C) 600 D) 605 SPAECE 9° ANO
1. Francisco possui uma caixa de forma retangular como a caixa da
7. Um clube de esportes colocou à venda 400 títulos para sócios. Já foram
ilustração abaixo.
vendidos 100% desses títulos. Quantos títulos desse clube foram
vendidos?
A) 100 títulos. B) 300 títulos.
C) 400 títulos. D) 500 títulos.

8. Diana comprou 3 metros de tecido estampado e 8 metros de tecido liso.


Quantos centímetros de tecido Diana comprou no total?
A) 11 B) 110 C) 1 100 D) 11 000 Nessa caixa, Francisco quer arrumar vasinhos com mudas. A forma dos
vasinhos é de um cubinho com 5 cm de aresta. Francisco pode arrumar
9. Fernando comprou uma motocicleta por R$ 5.000,00. Ele já pagou 4 na caixa uma quantidade de:
prestações iguais de R$ 900,00. Qual o valor que Fernando precisa para A) 40 vasinhos. B) 100 vasinhos.
pagar o que ainda falta? C) 200 vasinhos. D) 250 vasinhos.
A) R$ 400,00 B) R$ 1.400,00
C) R$ 2.400,00 D) R$ 2.600,00 2. Duas pessoas, partindo de um mesmo local, caminham em direções
ortogonais. Uma pessoa caminhou 12 metros para o sul, a outra, 5 metros
10. Silvana faz aula de ginástica uma vez por semana. A aula começa às para o leste. Qual a distância que separa essas duas pessoas?
14 horas e 30 minutos e termina após uma duração de 1 hora e 15 minutos. A) 12 m B) 13 m C) 14 m D) 15 m
Em que horário termina a aula de Silvana?
A) 13h e 15 minutos. B) 15h e 35 minutos. 3. O resultado da divisão de 7680 por 32 é:
C) 15h e 45 minutos D) 16h e 45 minutos A) 24 B) 204 C) 240 D) 260

11. Uma fábrica de figurinhas produz em um dia 3.252 figurinhas. Depois 4. Monique tem R$ 66,00 reais para comprar 3 camisetas. Cada camiseta
de prontas, as figurinhas são divididas em pacotes com 4 figurinhas cada custa R$ 10,75. Quanto ela receberá de troco?
um. Quantos pacotes completos são formados com a produção da fábrica A) R$ 33,75 B) R$ 32,25 C) R$ 32,15 D) R$ 30,25
em um dia?
A) 812 B) 813 C) 815 D) 823 5. A figura, abaixo, representa uma peça de madeira em que um dos lados
mede 20 cm e cada um dos ângulos assinalados mede 50°.
12. Eleonora foi ao supermercado e comprou os seguintes produtos Nessa peça, quanto mede o lado
apresentados abaixo. indicado pela letra x?
Leite: R$ 2,70; Suco de caixinha: R$ 4,80; Iogurte: 4,30 A) 20 cm B) 30 cm
Eleonora pagou sua compra com uma nota de R$ 20,00. Quanto ela C) 50 cm D) 70 cm
recebeu de troco?
A) R$ 8,20 B) R$ 9,20 C) R$ 11,70 D) R$ 11,80
8. O Cristo Redentor é um monumento que retrata Jesus Cristo, localizado
13. Luciana irá passar 3 semanas e 4 dias na casa de seus avós durante o no bairro do Santa Tereza, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio
período das férias. Quantos dias ao todo Luciana ficará de férias na casa de Janeiro. Situa-se no topo do morro do Corcovado. Ela é a segunda
dos avós? maior escultura de Cristo no mundo, atrás apenas da Estátua de Cristo
A) 19 dias B) 25 dias C) 34 dias D) 90 dias Rei, na Polônia. Sabendo que em determinada hora do dia sua base, que
possui 8 metros de altura, projeta uma sobra de 1,6 metros, ao mesmo
14. Roberto comprou um barril que tem capacidade para 140 litros. tempo em que o Cristo Redentor projeta uma sombra de 7,6 metros.
Quantos garrafões de 4 litros Roberto precisa para esvaziar o barril? Determine a altura da estátua do Cristo Redentor.
A) 25 garrafões B) 35 garrafões (A) 38 m (B) 30 m (C) 28 m (D) 20 m
C) 39 garrafões D) 50 garrafões

3
4
9. Caio, Ivo e Frederico trabalham como garçons em uma pizzaria. No 19. Na rua onde Clara mora, há 70 construções, entre casas e prédios. O
fim de semana, Caio recebeu R$ 24,50 de gorjeta, Ivo recebeu R$ 28,25 número de 9/5 casas é igual a do número de prédios. O número de casas
e Frederico recebeu R$ 31,50. nesta rua é:
Qual foi a quantia total de gorjeta recebida pelos três garçons? (A) 30 (B) 35 (C) 45 (D) 55
A) R$ 52,75 B) R$ 73,25 C) R$ 74,25 D) R$ 84,25
20. A ilustração abaixo mostra um
10. Luísa desenhou uma reta numérica, em que as distâncias entre duas recipiente contendo água até o nível
marcas consecutivas são todas iguais. Ela marcou nessa reta um número indicado. Qual é a quantidade de água
entre 23 e 63. contida nesse recipiente?
A) 16 dm³ B) 24 dm³
C) 32 dm³ D) 48 dm³

O número que Luísa marcou é igual a: 21. Veja os números abaixo.


A) 27 B) 39 C) 40 D) 43

11. Se a mãe de Murilo triplicar o valor pago de sua mesada e descontar


O algarismo 4 está ocupando a ordem dos milésimos no número
5 reais, ele ficará com R$ 40,00. Uma equação que expressa essa situação
A) 1,48 B) 1,048 C) 1,0048 D) 1,00048
é
(A) 3x + 5 = 40 (B) 3x – 5 = 40
22. Carla ganhou de presente de aniversário o Jogo da Vida. Depois de
(C) 3(x + 5) = 40 (D) 3x + 35 = 0
jogar uma partida, ela somou suas notas e descobriu que tinha 6.050 reais.
Como nesse jogo há somente notas de 100, de 10 reais e de 1 real, Carla
12. Rafael estava brincando com
ganhou
seus amigos de empinar pipa,
A) 6 x 100 reais e 5 x 1 real. B) 6 x 100 reais e 5 x 10 reais.
quando perdeu o controle por causa
C) 60 x 100 reais e 5 x 10 reais. D) 60 x 100 reais e 50 x 10 reais.
do vento forte e a pipa ficou presa
no alto de uma árvore conforme
23. Para fazer uma receita, Regina precisa de 1 kg de carne. Ao tirar o
figura. De acordo com as
pacote de carne da geladeira, vê que ele tem apenas 625 gramas.
informações apresentadas na
De quantos gramas de carne ela ainda precisa para fazer a receita?
figura, podemos dizer que a medida
A) 375 B) 325 C) 425 D) 485
da linha da pipa representado por x
é de:
24. A figura abaixo mostra um polígono desenhado em uma malha
A) 45 m. B) 35 m.
quadriculada, em que todos os quadradinhos têm o mesmo tamanho e o
C) 25 m. D) 15 m
lado de cada um deles corresponde à unidade de medida de comprimento.
13. Seja a equação polinomial de 2º grau: ax 2  bx  c  0 , com Duplicando-se as medidas dos
a  1 , b  0 e c  81 . Identifique a única alternativa que lados desse polígono, o perímetro
apresenta as raízes reais, desta equação. do novo polígono ficará
(A) {0; 1} (B) {–9; 1} (C) {1; 9} (D) {–9; 9} A) dividido por 2.
B) dividido por 4.
14. Uma casa tem 3,88 metros de altura. Um engenheiro foi contratado C) multiplicado por 2.
para projetar um segundo andar e foi informado que a prefeitura só D) multiplicado por 4.
permite construir casas de dois andares com altura igual a 7,80 metros.
Qual deve ser a altura, em metros, do segundo andar? 25. Observe o retângulo abaixo.
(A) 3,92 (B) 4 (C) 4,92 (D) 11,68

15. Num jogo de futebol, compareceram 20.538 torcedores nas


arquibancadas, 12.100 nas cadeiras numeradas e 32.070 nas gerais. Nesse
jogo, apenas 20% dos torcedores que compareceram ao estádio torciam
pelo time que venceu a partida. Qual é o número aproximado de Que fração representa a parte pintada desse retângulo?
torcedores que viram seu time vencer? 3 3 5 8
(A) 10.000 (B) 13.000 (C) 16.000 (D) 19.000 (A) (B) (C) (D)
5 8 3 3
16. Quantos quilogramas de semente são necessários para semear uma
26. Em um pacote cabem 18 biscoitos. Quantos biscoitos serão
área de 240m², observando a recomendação de aplicar 1 kg de semente
necessários para encher 140 pacotes do mesmo tamanho?
por 16 m2 de terreno?
A) 140 B) 1120 C) 1400 D) 2520
(A)1/15 (B) 1,5 (C) 2,125 (D) 15
27. Camila comprou uma bicicleta que custa R$ 120,00. Ela pagou à vista
16. Paulo é dono de uma fábrica de móveis. Para calcular o preço V de
e ganhou um desconto de 15%. Quanto Camila pagou por essa bicicleta?
venda de cada móvel que fabrica, ele usa a seguinte fórmula V =1,5C +10,
A) R$ 102,00 B) R$ 112,00 C) R$ 108,00 D) R$ 138,00
sendo C o preço de custo desse móvel, em reais. Considerando C =100,
então, Paulo vende esse móvel por:
28. Um número é maior do que outro 4 unidades e a soma desses dois
(A) R$ 110,00. (B) R$ 150,00.
números é 192. Se x é o menor desses números, então uma equação que
(C) R$ 160,00 (D) R$ 210,00.
permite calcular o valor de x é
17. O custo de uma produção, em milhares de reais, de x máquinas iguais A) x + 4 = 192 B) x + 4x = 192
C) x + (x − 4) = 192 D) x + (x + 4) = 192
é dado pela expressão C(x) = x² – x + 10. Se o custo foi de 52 mil reais,
então, o número de máquinas utilizadas na produção foi;
29. No aniversário de Rita havia 60 brigadeiros sobre a mesa. No final da
(A) 6 (B) 7. (C) 8. (D) 9.
festa Rita notou que havia sido consumido 75% dos brigadeiros.
A quantidade de brigadeiro consumido na festa foi
18. Uma fábrica de móveis lançou um modelo de cadeira cujo encosto
(A) 75 (B) 60 (C) 45 (D) 15
tem a forma de um quadrilátero com dois lados paralelos e dois não
paralelos e de mesmo comprimento. O modelo de cadeira que foi lançado
pela fábrica tem o encosto das cadeiras na forma de um: 30. Fazendo-se as operações {0,1 · 0,1 · 0,1}, obtém-se:
(A) 1 (B) 0,001 (C) 0,01 (D) 0,0001
(A) losango. (B) paralelogramo.
(C) trapézio isósceles. (D) trapézio retângulo.

4
5
indica-seCUA C
ou A ou A ̅ (lê-se complementar de A em relação a
CONJUNTOS
∪).
NOÇÃO DE CONJUNTO Logo, 𝐀𝐂 = {x | x ∈ ∪ e x ∉ A}.
Um conjunto é uma coleção qualquer de objetos. OPERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS
Ele é formado por elementos. Um objeto a qualquer pode ser
elemento de determinado conjunto Diferença
A ou não. Dados os conjuntos A = {0, 1, 3, 6, 8, 9} e B = {1, 4, 9, 90},
Quando a pertence a A escrevemos a ∈ A. podemos escrever o conjunto C formado pelos elementos que
Quando a não pertence a A escrevemos a ∉ A. pertencem a A, mas que não pertencem a B. Assim, C = {0, 3, 6,
PROPRIEDADES, CONDIÇÕES E CONJUNTOS 8}.
O conjunto C é chamado diferença entre A e B e é indicado por
Consideremos a propriedade:
A - B (lê-se A menos B).
P: x é um número natural ímpar.
Reunião ou união de conjuntos
Dados os conjuntos A = {0, 10, 20, 30, 50} e B = {0, 30, 40, 50,
Essa propriedade pode ser expressa pelo conjunto:
60}, podemos escrever o conjunto C formado pelos elementos que
I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, …}
pertencem a A ou pertencem a B ou a ambos. Assim, C = {0, 10,
Assim, é indiferente dizer que x possui a propriedade P ou que x
20, 30, 40, 50, 60}. O conjunto C é chamado reunião ou união de
∈ I.
A e B e é indicado por A ∪ B (lê-se A reunião B ou A união B).
IGUALDADE DE CONJUNTOS Intersecção de conjuntos
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos. Dados os conjuntos A = {a, e, i, o, u} e B = {a, e, u, b}, podemos
Por exemplo, se A = {números naturais pares} e B = {0, 2, 4, 6, escrever o conjunto C formado pelos elementos que pertencem
8, 10, 12, …}, então A = B. simultaneamente a A e B, ou seja, pelos elementos comuns a A
Se A não é igual a B, então A é diferente de B e escrevemos A ≠ e a B. Assim, C = {a, e, u}.
B. O conjunto C é chamado intersecção de A e B e é indicado por A
CONJUNTOS VAZIO, UNITÁRIO E UNIVERSO ∩ B (lê-se A intersecção B ou, simplesmente, A inter B).
Número de elementos da reunião de conjuntos
Conjunto vazio
Notação ∅. O conjunto vazio não possui elementos. Ele pode ser n(A ∪ B) = n(A) + n(B), pois n(A ∩ B) = 0
representado também por {}.
Conjunto unitário
Formado por um único elemento. Por exemplo: {números naturais
OBS.: Sistema de eixos ortogonais
pares e primos} = {x | x é um número natural par e primo} = {2}, É constituído por dois eixos perpendiculares, x e y, que têm a
pois o único número natural par e primo é o 2. mesma origem.
Conjunto universo
Notação ∪. É o conjunto formado por todos os elementos com os COORDENADAS CARTESIANAS
quais estamos trabalhando em determinado assunto. A notação (a, b) é usada para indicar o par ordenado de números
reais a e b, no qual o número a é a primeira coordenada e o número
SUBCONJUNTOS E A RELAÇÃO DE INCLUSÃO
b é a segunda coordenada.
Consideremos dois conjuntos, A e B. Se todos os elementos de A
forem também elementos de B, dizemos que A é um subconjunto PRODUTO CARTESIANO
de B ou que A está contido em B ou, ainda, que A é parte de B. Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se produto
Indicamos esse fato por A ⊂ B. cartesiano de A por B o conjunto de todos os pares ordenados (a,
Se A não for subconjunto de B, b), com a ∈ A e b ∈ B.
escrevemos A ⊄ B. Nesse caso, A × B = {(a, b) | a ∈ A e b ∈ B}
existe pelo menos um elemento RELAÇÃO BINÁRIA
de A que não pertence a B. Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se relação
(binária) R entre os elementos do conjunto A e os elementos do
Relação de inclusão conjunto B qualquer subconjunto de A × B.
A∪B
A relação de inclusão possui três propriedades básicas. Dados os Domínio e conjunto imagem
conjuntos A, B e C quaisquer de determinado universo ∪, temos:
 A ⊂ A (propriedade reflexiva). Domínio de R
 Se A ⊂ B e B ⊂ A, então A = B (propriedade antissimétrica). Conjunto formado por todos os primeiros elementos dos pares
 Se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C (propriedade transitiva). ordenados (x, y) que pertencem a R. É indicado por D(R).
Imagem de R
Conjunto das partes Conjunto formado por todos os segundos elementos dos pares
Dado o conjunto A = {a, e, i}, é possível escrever todos os ordenados (x, y) que pertencem a R. É indicado por Im(R).
subconjuntos (ou todas as partes) de A. Esse conjunto formado por Relação inversa
todos os subconjuntos de A é chamado conjunto das partes de A e R = {(1, 2); (3, 4)}, então R-1 = {(2, 1); (4, 3)}
é indicado por P(A). Relações definidas por certas condições entre x e y
COMPLEMENTAR DE UM CONJUNTO x < y, com x ∈ ℝ e y ∈ ℝ é y - x > 0
Dados o universo U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e o conjunto A
= {1, 3, 5, 7}, dizemos que o complementar de A em relação a ∪ OBS.: Diagrama de flechas
é {0, 2, 4, 6, 8, 9}, ou seja, é o conjunto formado pelos elementos As flechas indicam quais pares
de U que não pertencem a A. ordenados pertencem à relação. No
De modo geral, dado um conjunto A, subconjunto de um certo exemplo, temos:
universo ∪, chama-se complementar de A em relação a ∪ o R = {(3, 2); (3, 6); (5, 6)}
conjunto formado pelos elementos de ∪ que não pertencem a A;

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EXERCÍCIOS Então, 100 + 120 + 100 + 80 +700 + 200 + 300 + x = 1800. Segue
1. Seja U = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 9}, A = {2, 3} e B = {11, 12} que, 1600 + x = 1800. Logo, o número de pessoas da comunidade
Preencha as lacunas com ∈, ∉, ⊂ ou ⊄ apropriado. que não assistem a qualquer dos três programas é:
a) A ___ U b) B ___ U c) 1 ___ A d) 11 ___ B x = 1800 - 1600 = 200.
e) 4 ___ U f) 2 ___ A g) 11 ___ B h) 0 ___ U
5. Dez mil aparelhos de TV foram examinados depois de um ano
2. Veja os exemplos de uso e constatou-se que 4.000 deles apresentavam problemas de
EXEMPLO imagem, 2.800 tinham problemas de som e 3.500 não
a) Seja A = {2, 3, 5, 6}, B = {1, 2, 3, 4} apresentavam nenhum dos tipos de problema citados. Então o
Solução número de aparelhos que apresentavam somente problemas de
A ∩ B = {2, 3} imagem é:
b) Seja A = {2, 3, 5, 6}, B = {1, 2, 3, 4} a. 4000 b. 3700 c. 3500 d. 2800 e. 2500
Solução
A − B = {5, 6} 6. Em uma prova discursiva de Matemática com apenas duas
B − A = {1, 4} questões, 470 alunos acertaram somente uma das questões e 260
Agora, dados os conjuntos: acertaram a segunda. Sendo que 90 alunos acertaram as duas e 210
A = {0, 1, 3, 7} B = {0, 3, 5, 7, 8} C = {0, 1, 3, 7, 8} alunos erraram a primeira questão. Quantos alunos fizeram a
Determine: prova?
a) A ∪ B b) A ∩ B c) A ∪ C d) A ∩ C
7. O dono de um canil vacinou todos os seus cães, sendo que 80%
e) B ∪ C f) B ∩ C g) B − C h) B − A
contra parvovirose e 60% contra cinomose. Determine o
3. Um levantamento socioeconômico entre os habitantes de uma porcentual de animais que foram vacinados contra as duas
cidade revelou que, exatamente: 17% têm casa própria; 22% têm doenças.
automóvel; 8% têm casa própria e automóvel. Qual o percentual
dos que não têm casa própria nem automóvel? 8. Numa universidade são lidos apenas dois jornais, X e Y. 80%
dos alunos da mesma leem o jornal X e 60%, o jornal Y. Sabendo-
Solução
Com base nos dados, fazemos um diagrama de Venn-Euler, se que todo aluno é leitor de pelo menos um dos jornais, assinale
colocando a quantidade de elementos dos conjuntos. Começamos a alternativa que corresponde ao percentual de alunos que leem
sempre pela intersecção (8%). ambos:
Ao colocar o número de a) 80% b) 14% c) 40% d) 60% e) 48%
elementos de um
conjunto, não podemos 9. Uma editora estuda a possibilidade de lançar novamente as
esquecer de descontar publicações Helena, Senhora e A Moreninha. Para isto, efetuou
os da intersecção. uma pesquisa de mercado e concluiu que em cada 1000 pessoas
consultadas: 600 leram A Moreninha; 400 leram Helena; 300
Como a soma das parcelas percentuais resulta em 100%, então 9% leram Senhora; 200 leram A Moreninha e Helena; 150 leram A
+ 8% + 14% + x = 100 %. Daí, vem que 31% + x = 100%. Logo, Moreninha e Senhora; 100 leram Senhora e Helena; 20 leram as
o percentual dos que não têm casa própria nem automóvel é três obras; Calcule:
x = 100% - 31% = 69%. a) O número de pessoas que leu apenas uma das obras.
b) O número de pessoas que não leu nenhuma das três obras.
4. Numa comunidade constituída de 1800 pessoas há três c) O número de pessoas que leu duas ou mais obras.
programas de TV favoritos: Esporte (E), novela (N) e Humorismo
(H). A tabela abaixo indica quantas pessoas assistem a esses 10. Numa pesquisa, sobre a preferência de 420 alunos de uma
programas. escola em relação aos refrigerantes A e B vendidos na cantina,
Através desses dados apresentou os seguintes resultados:
verifica-se que o 205 bebem A; 185 bebem B; 65 não bebem
número de pessoas da a) quantos alunos bebem os dois refrigerantes?
comunidade que não b) quantos alunos bebem somente A?
assistem a qualquer c) quantos alunos bebem somente B?
dos três programas é:
11. As marcas de cerveja mais consumidas em um bar, num certo
dia, foram A, B e S. Os garçons constataram que o consumo se
a. 200 b. 300 c. 600 d. 900 e. 1000 deu de acordo com a tabela a seguir:
Solução Marcas consumidas Nº de consumidores
No diagrama de Venn-Euler colocamos a quantidade de A 150
elementos dos conjuntos. B 120
Começamos sempre S 80
colocando o número de AeB 60
elementos da intersecção. BeS 40
Ao colocar o número de AeS 20
elementos de um conjunto, A, B e S 15
não podemos esquecer de Outras 70
descontar os da
a) quantos beberam cerveja no bar, nesse dia?
intersecção. Note que a
b) dentre os consumidores de A, B e S, quantos beberam apenas
intersecção dos três
duas dessas marcas?
conjuntos E,N e H possui
c) quantos não consumiram a cerveja S?
100 elementos
d) quantos não consumiram a marca B nem a marca S?

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7
3. Ana Maria arrumou 72 balas, colocando 8 em cada saquinho.
12. Numa empresa foi realizado um concurso escrito constituído Quantos saquinhos ela utilizou?
de dois problemas; 340 acertaram somente um problema, 300 Solução
acertaram o segundo, 120 acertaram os dois problemas e 250
erraram o primeiro. Quantos fizeram a prova? 72÷8=9 Ana Maria utilizou 9 saquinhos.

13. Foi feita uma pesquisa com um grupo de 500 pessoas sobre a 4. Calcule as somas
leitura dos jornais A, B e C e os dados foram assim registrados: a) 110 + 100 b) 120 + 101 c) 130 + 111 d) 140 + 121
208 pessoas leem o jornal A;
98 pessoas leem o jornal B; 5. Efetue as adições
104 pessoas leem o jornal C; a) 296 + 1634 + 98 b) 109 + 432 + 7482
52 pessoas leem os jornais A e B; c) 48 + 16409 + 287 d) 31 + 1487 + 641 + 109
62 pessoas leem os jornais A e C;
38 pessoas leem os jornais B e C; 6. Um objeto custa R$ 415.720,00. O comprador terá ainda R$
20 pessoas leem os jornais A, B e C. 28.912,00 de despesa de frete. Quanto o comprador vai pagar?
Quantas dessas pessoas não leem nenhum desses jornais?
CONJUNTOS NUMÉRICOS 7. Ao receber o meu salário paguei R$ 437,12 de aluguel, R$
Quando comparamos uma grandeza e uma unidade, obtemos um 68,14 de impostos. R$ 1.089,67 de gastos com alimentação e
número. Se a grandeza é discreta, a comparação é uma contagem ainda me sobraram R$ 749,18. Quanto recebi de salário?
e o resultado, um número natural. Se a grandeza é contínua, a
comparação é uma medição e o resultado é um número real. 8. Um menino estuda 2 horas e 45 minutos pela manhã e 4 horas
e 30 minutos à tarde. Quantos minutos estuda diariamente?
Conjunto dos números naturais (ℕ)
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, …}
9. Um automóvel passou pelo quilômetro 435 de uma rodovia. Ele
CONJUNTOS NUMÉRICOS ainda deverá percorrer 298 quilômetros até chegar ao seu destino.
Quando comparamos uma grandeza e uma unidade, obtemos um Quantos quilômetros da estrada vai percorrer para chegar ao
número. Se a grandeza é discreta, a comparação é uma contagem destino?
e o resultado, um número natural. Se a grandeza é contínua, a
comparação é uma medição e o resultado é um número real. 10. Em 1990 o Brasil vendeu para o exterior 283.356 veículos e,
Conjunto dos números naturais (ℕ) em 1991, essa venda foi de 345.760 veículos. Quantos veículos o
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, …} Brasil vendeu para o exterior nesses dois anos?
Conjunto dos números inteiros (ℤ)
Z = {…, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, …} 11. Uma empresa tem sede em São Paulo e filiais em outros
Conjunto dos números racionais (ℚ) estados. Na sede trabalham 316 pessoas e nas filiais 1098 pessoas.
Ao acrescentarmos as frações não aparentes positivas e negativas Quantas pessoas trabalham nessa empresa?
ao conjunto ℤ, obtemos o conjunto dos números racionais (ℚ).
Conjunto dos números irracionais (I) 12. Em um condomínio, há 675 lotes já vendidos e 1095 lotes para
Há números decimais que podem ser escritos na forma fracionária vender. Quantos lotes de terreno há nesse condomínio?
com numerador inteiro e denominador inteiro (diferente de zero)
– são os números racionais. Mas há também números decimais 13. Uma escola funciona em dois turnos. No turno matutino há
que não admitem essa representação; são os decimais infinitos e 1407 alunos e no turno vespertino há 1825 alunos. Quantos alunos
não periódicos. Esses números são chamados números estudam nessa escola?
irracionais. 14. Uma empresa produziu no primeiro trimestre 6905 peças. No
Veja alguns exemplos: segundo trimestre, a mesma empresa produziu 795 peças a mais
√2 = 1,4142135…; que no primeiro trimestre. Nessas condições:
𝜋 = 3,1415926535… a) Quantas peças a empresa produziu no segundo trimestre?
Conjunto dos números reais (ℝ) b) Quantas peças a empresa produziu no semestre?
Da reunião do conjunto dos números racionais com o conjunto dos 15. Nei comprou um aparelho de som por 635 reais e as caixas de
números irracionais obtemos o conjunto dos números reais (ℝ). som por 128 reais. Tendo pago 12 reais pela instalação, qual a
ℝ = ℚ ∪ I = {x | x ∈ Q ou x ∈ I} = {x | x é racional ou x é quantia que ele gastou?
irracional} 16. De acordo com o censo realizado em 1991, o estado da Paraíba
tem 1.546.042 homens e 1.654.578 mulheres. Qual é a população
EXERCÍCIOS da Paraíba segundo esse censo?
1. Mariana tem 136 reais. Quantos reais faltam para ela comprar
um celular que custa 299 reais? 17. Calcule as subtrações
Solução a) 47 - 31= b) 58 - 45= c) 65 - 57=
d) 89 - 65= e) 97 - 21= f) 78 - 34=
Faltam 163 reais para Mariana comprar o celular g) 56 - 31= h) 87 - 78= i) 98 - 78=

18. Calcule as Subtrações


2. Ana tem 37 anos. Pedro tem 42. Quantos anos Pedro é mais a) 72224 - 6458= b) 701 - 638=
velho que Ana? c) 131003 - 88043= d) 1138 - 909=
Solução e) 80469 - 6458 = f) 866 - 638 =

Pedro é 5 anos mais velho que Ana 19. Dom Pedro II, imperador do Brasil, faleceu em 1891 com 66
anos de idade. Em que ano ele nasceu?

7
8
20. Um avião Boeing 747 pode transportar 370 passageiros e um 38. Uma tonelada de cana de açúcar produz aproximadamente 85
avião DC-10 pode transportar 285 passageiros. Quantos litros de álcool. Quantas toneladas de cana são necessárias para
passageiros o Boeing 747 pode transportar a mais que o DC10? produzir 6970 litros de álcool?

21. À vista um automóvel custa 46.454 reais. A prazo o mesmo 39. Determine o quociente e o resto das seguintes divisões:
automóvel custa 58.392 reais. A diferença entre o preço cobrado a) 79492 ÷ 8 = _____ resto = _____
é chamada de juros. Qual é a quantia que pagará de juros? b) 49492 ÷ 8 = _____ resto = _____
c) 57492 ÷ 8 = _____ resto = _____
22. Calcule as multiplicações. d) 181492 ÷ 15 = _____ resto = _____
a) 5 x 15 = b) 5 x 115 = c) 5 x 125 = e) 3214492 ÷ 10 = _____ resto = _____
d) 5 x 55 = e) 5 x 375 = f) 5 x 1257 = f) 825492 ÷ 18 = _____ resto = _____
g) 4937492 ÷ 32 = _____ resto = _____
23. Efetue as Multiplicações
h) 7902492 ÷ 12 = _____ resto = _____
a) 9 x 125 = b) 9 x 75 = c)9 x 375 =
i) 1545492 ÷ 114 = _____ resto = _____
d) 9 x 1257 = e) 153 x 7 = f) 1007 x 9 =
40. A tabela a seguir mostra os preços de alguns produtos no
24. Considerando 1 mês = 30 dias e 1 ano = 365 dias, uma semana
supermercado Zastrás:
= 7 dias, determine:
Carne R$ 22,30 o kg
a) quantos dias há em 15 semanas completas.
Arroz R$ 3,20 o kg
b) quantos dias há em 72 meses completos.
c) quantos dias há em 8 anos completos. Feijão R$ 6,50 o kg
Macarrão R$ 2,70 o pacote
25. Para uma demonstração de ginástica, um professor de Ovos R$ 9,90 a dúzia
Educação Física prepara 64 grupos de alunos. Cada grupo é Iogurte R$ 8,70 o litro
formado por 25 alunos. Quantos alunos devem participar dessa Leite em pó R$ 5,30 o pacote
demonstração? a) se você for fazer uma compra nesse supermercado e adquirir
cada um dos produtos desta lista, quanto gastará?
26. Com 36 prestações mensais iguais de 325 reais posso comprar b) se você quiser comprar apenas um quilo de feijão, um litro de
uma moto. Quanto vou pagar por essa moto? iogurte e um quilo de carne, quanto gastará?

27. Para cobrir o piso de um barracão foram colocadas 352 placas 41. A seguir estão os nomes e as datas de nascimento e morte de
de 35 metros quadrados cada uma. Quantos metros quadrados tem alguns cientistas famosos:
o piso desse barracão?
George Boole (1815-1864)
28. Um carro bem regulado percorre 12 quilômetros com um litro John Napier (1550-1617)
de gasolina. Se numa viagem foram consumidos 46 litros, qual a Simon Stevin (1548-1620)
distância em quilômetros que o carro percorreu? Pierre de Fermat (1601-1665)
Nicolau Copérnico (1473-1543)
29. Em um teatro há 18 fileiras de poltronas. Em cada fileira foram Leonardo Fibonacci (1175-1250)
colocadas 22 poltronas. Quantas poltronas há nesse teatro? Perguntas:
. a) quantos anos viveu Pierre de Fermat?
30. Numa mercearia há 7 caixas de bombons e cada caixa contém b) quem teve uma Examine o triângulo retângulo da figura e
3 dúzias de bombons. Quantos bombons há na mercearia? calcule o valor das razões em cada item. Avalie se os resultados
31. Uma pessoa deu R$ 4.700,00 de entrada na compra de um estão coerentes com as afirmações do “Para refletir” da página 9.3.
objeto e pagou mais 6 prestações de R$ 2.300,00. Quanto custou Qual a expressão que representa o número 90 decomposto em
o objeto? fatores primos?
32. Um motorista percorreu 749 km em 6 dias. Nos cinco a) 22x5x7 b) 2x3x7 c) 2x32x5
primeiros dias andou 132 km por dia. Quanto percorreu no 6º dia?
33. Efetue as divisões 42. Determine o número de divisores
a) 492 ÷ 4 = b) 891 ÷ 9 = a) 42 b) 98 c) 44 d) 35
c) 4416 ÷ 6 = d) 2397 ÷ 17 = e) 142 f) 1024 g) 144 h) 26100
e) 1584 ÷ 99 = f) 1442 ÷ 14 = MÚLTIPLO COMUM (MMC) e
g) 21000 ÷ 15= h) 7650 ÷ 102=
MÁXIMO DIVISOR COMUM (MDC)
34. Responda O máximo divisor comum representado por MDC é o maior
a) qual é a metade de 784? número que pode ser divisor de um ou mais número. Mais uma
b) qual é a terça parte de 144? vez o método de cálculo desse MDC pode ser facilitado para
c) qual é a quinta parte de 1800? números grande através da decomposição em fatores primos.
d) qual é a décima parte de 3500? Observe.
EXEMPLOS
35. Em um teatro há 126 poltronas distribuídas igualmente em 9 1. Calcular o MDC entre 24 e 36. Vamos decompor os números
fileiras. Quantas poltronas foram colocadas em cada fileira? em fatores primos e comparar os resultados.
Solução
36. Quantos garrafões de 5 litros são necessários para engarrafar Comparando as decomposições 24 2 36 2
315 litros de vinho? vemos que os termos que 12 2 18 2
podem dividir ambos os 6 2 9 3
37. Uma pessoa ganha R$ 23,00 por hora de trabalho. Quanto números é 2² x 3. 3 3 3 3
tempo deverá trabalhar para receber R$ 391,00? 1 2³×3 1 2²×3²

8
9
Repare que 2³ é 8 e ele não divide 36. cada 30 segundos. Se, em um dado instante, os três acenderem ao
Logo o MDC é mesmo tempo, depois de quantos segundos os luminosos voltarão
2² x 3 = 12. a acender simultaneamente?
EXEMPLOS
2. O MDC entre dois ou mais números será formado pela 8. A estação rodoviária de uma cidade é o ponto de partida das
decomposição que satisfizer a todos os casos. Isto é: O produto viagens intermunicipais. De uma plataforma da estação, a cada 15
dos fatores comuns elevados às menores potências. minutos partem um ônibus da viação sol, com destino a cidade
Calcular o MDC entre 45, 60 e 75 Paraíso. Os ônibus da viação lua partem da plataforma vizinha
Solução cada 18 minutos, com destino a cidade porta do céu. Se, às 8 horas
45 3 60 2 75 3 os dois ônibus partirem simultaneamente, a que os dois ônibus
15 3 30 2 25 5 partirão juntos novamente?
5 5 15 3 5 5
1 3²×5 5 5 1 3×5² 9. De um aeroporto partem, todos os dias, três aviões que fazem
1 2²×3×5 rotas internacionais. O primeiro avião faz a rota em 4 dias, o
Nesse caso os únicos fatores comuns foram 3 e 5. O fator 2 só segundo em 5 dias e o terceiro, em 10 dias. Se, certo dia, os três
apareceu como divisor de 60. aviões partirem simultaneamente, depois de quantos dias esses
Logo o MDC (45, 60, 75) = 3 × 5 = 15. aviões esses aviões partirão novamente no mesmo dia?
EXEMPLOS
O mínimo múltiplo comum, MMC entre dois ou mais números é 10. Numa classe há 28 meninos e 21 meninas. A professora quer
o menor valor que pode ser divisível por esses números. O MMC formar grupos só de meninos ou só de meninas, com a mesma
será: O produto dos fatores comuns e não comuns elevados às quantidade de alunos e usando ao maior quando possível.
maiores potências. Repare que não podemos encontrar o maior, a) quantos alunos terá cada um desse grupos?
pois os múltiplos são infinitos. b) quantos grupos de meninas podem ser formados?
Um procedimento prático para encontrar o MMC e o MDC entre c) haverá quantos grupos de meninos?
dois ou mais números consiste na decomposição simultânea (ao
mesmo tempo). Veja. 11. Em um certo país as eleições para presidente ocorrem de 6 em
Encontrar o MMC e o MDC entre 90 e 60 6 anos e para senador de 4 em 4 anos. Em 2004 essas eleições
Solução coincidiram. Quando essas eleições voltarão coincidirem
90, 60 2 (2 é divisor comum de 90 e 60) novamente?
45,30 2 (2 só é divisor de 30. O 45 é repetido)
45,15 3 (3 é divisor comum de 45 e 15) 12. Em classe existem menos de 40 alunos. Se o professor de
15,5 3 (3 só é divisor de 15. O 5 é repetido) Educação Física resolve formar grupos de 6 alunos, ou de 10
5,5 5 (5 é divisor comum de ambos) alunos, ou de 15 alunos, sempre sobra um aluno. Quantos alunos
1,1 MMC(90,60) = 2²×3³×5 = 180 tem a classe?
MDC(90,60) = 2×3×5 = 30 a) 41 alunos b) 30 alunos c) 31 alunos d) 21 alunos
EXERCÍCIOS 13. Todos os alunos de uma escola de ensino médio participarão
1. Utilize qualquer método e calcule. de uma gincana. Para essa competição, cada equipe será formada
a) MDC (35, 40) = b) MDC (20, 30, 25) = por alunos de um mesmo ano com o mesmo número de
c) MDC (12, 60) = d) MDC (40, 30) = participantes. Veja na tabela a distribuição de alunos por ano:
e) MDC (25, 60) = f) MDC (12, 30, 60) =
Responda às seguintes
2. Calcule o MMC entre os números abaixo: perguntas:
a) 40 e 30 = b) 20, 45 e 21= a) Qual é o número
c) 36, 28 e 34 = d) 100 e 54 = máximo de alunos por
e) 24, 36 e 90 = f) 100, 25, 50 = equipe?
b) Quantas equipes serão formadas ao todo?
3. Qual o menor número que dividido por 4 e 5 deixa o mesmo
resto 2? 14. Uma editora recebeu pedidos de três livrarias, como mostra o
quadro abaixo
4. Qual o menor número que dividido por 2, 3 e 5 deixa o mesmo
resto 1?

5. Duas pessoas, fazendo exercícios diários, partem


simultaneamente de um mesmo ponto e, andado, contornam uma
pista oval que circunda um jardim. Uma dessas pessoas dá uma
volta completa em 12 minutos. A outra, andando mais devagar, Como a editora deseja remeter os três pedidos com a mesma
leva 20 minutos para completar a volta. Depois de quantos quantidade de livros e com o maior número de livros possível por
minutos essas duas pessoas voltarão a se encontrar no mesmo pacote,
ponto de partida? a) quantos livros terá cada pacote?
b) quantos pacotes serão ao todo?
6. Um relógio A bate a cada 15 minutos, outro relógio B bate a
cada 25 minutos, e um terceiro relógio C a cada 40 minutos. Qual 15. O Sr. Vicente tem uma banca de frutas na feira. Nela há uma
é, em horas, o menor intervalo de tempo decorrido entre duas penca com 18 bananas e outra com 24 bananas. Ele quer dividir
batidas simultâneas dos três relógios? as duas em montes iguais. Qual deve ser o maior número possível
de bananas em cada monte?
7. Três luminosos acendem em intervalos regulares. O primeiro a
cada 20 segundos, o segundo a cada 24 segundos e o terceiro a

9
10
16. Para o casamento de sua filha Bernadete, dona Fátima • somente poderemos extrair raiz de índice par de número
encomendou 600 rosas, 300 margaridas e 225 cravos. Ela quer estritamente positivo.
fazer arranjos de flores para enfeitar o salão de festas, sem deixar • no caso do índice ser ímpar, a raiz terá sinal (+) se o radicando
sobrar nenhuma flor. Todos os arranjos devem ser iguais e, para for positivo e (-), se o radicando for negativo.
isso, devem ter o mesmo número de rosas, de margaridas e
também de cravos. Desejando montar o maior número possível de Exemplificando, temos:
arranjos, quantas flores dona Fátima deve colocar em cada um? √+16 = 4 √−16 = 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙
3 3
√+27=3 √−27= - 3
17. Três torneiras estão com vazamento:
EXERCÍCIOS
Da primeira cai uma gota de 4 em 4 minutos; 1. Efetue as seguintes adições:
Da segunda, uma gota de 6 em 6 minutos; a) (+32) + (+23) b) (-52) + (-54)
E da terceira, uma gota de 10 em 10 minutos. c) (+42) + (-24) d) (-332) + (+123)

Exatamente às 2 horas cai uma gota de cada torneira. A próxima 2.Efetue as seguintes subtrações:
vez em que pingarão juntas novamente será às a) (+332) - (+67) b) (-42) - (-14)
a) 4 horas. b) 3 horas. c) (+32) - (-23) d) (-332) - (+42)
c) 2 horas e 30 minutos. d) 3 horas e 30 minutos.
3. Efetue as seguintes multiplicações:
NÚMEROS INTEIROS (ℤ) a) (+32) x (+5) b) (-12) x (-3)
c) (+39) x (-6) d) (-108) x (+8)
Adição e subtração
Para calcular uma soma ou uma diferença, primeiro faremos o
jogo de sinais com àqueles que estão juntos: 4. Efetue as seguintes divisões:
(+20) + (+5) = +20 + 5 a) (+32) : (+8) b) (-24) : (-3)
(-35) + (-25) = -35 - 25 ´ c) (+48) : (-6) d) (-126) : (+9)
(+25) + (- 4) = +25 - 4
(-200) + (+ 12) = -200 + 12 5. Efetue as seguintes potenciações:
Em seguida veja se os sinais são iguais ou diferentes. a) (+3)4 b) (-2) 4 c) (+12)2 d) (-6) 3
- Se os sinais são iguais, repete o sinal e adiciona os módulos dos
números. 6. Efetue as seguintes radiciações:
4 5
- Se os sinais são diferentes, subtrai o maior módulo pelo menor e a) √+144 b) √−121 c) √+81 d) √−32
repete o sinal do maior módulo.
(+20) + (+5) = +20 + 5 = + 25 7. Calcule:
(-35) + (-25) = -35 - 25 = - 60 a) ( + 12 ) + ( + 21 ) b) ( + 13 ) + ( + 7 )
(+25) + (- 4) = +25 – 4 = + 21 c) ( + 23 ) + ( + 21) d) ( – 12 ) + ( – 11 )
(-200) + (+ 12) = -200 + 12 = - 188 e) ( – 23 ) + ( – 4 ) f) ( – 21 ) + ( – 12 )
Multiplicação g) ( + 10 ) + ( – 13 ) h) ( + 21 ) + ( – 23 )
Basta fazer o jogo de sinais dos números e depois multiplica-los. 8. Em Santa Maria, às 13 horas a temperatura era de 5°C e às 20
(+20) × (+ 5) = +100 horas era -3°C. De quantos graus foi essa diferença? Da tarde para
{ } = 100 a noite, a temperatura esquentou ou esfriou?
−20) × (− 5) = +100
(+20) × (− 5) = −100
{ } = −100 9. Quantos anos se passaram entre os primeiros Jogos Olímpicos,
−20) × (+ 5) = −100
Divisão que ocorreram em 776 a.C., e as Olimpíadas de Atlanta, que
Basta fazer o jogo de sinais dos números e depois dividi-los. aconteceram em 1996?
(+20) ∶ (+ 5) = 4
(−20) ∶ (− 5) = 4 10. Aplicando as regras de sinais, estudadas em aula, determine
{ o valor de cada expressão:
(+20) ∶ (− 5) = −4
a) – (-5) = b) – (-3) = c) – (+9) =
(−20) ∶ (+ 5) = −4
d) – (+3) = e) – (+4) = f) – [- (-15) ] =
Potenciação
Primeiro caso: expoente par positivo
11. Um reservatório contém 500 litros de água e efetuamos,
Tanto faz a base ser positiva ou negativa: se o expoente for par
sucessivamente, as seguintes operações:
positivo, obteremos como resultado da potência o sinal positivo
Retiramos 80 litros ⇒ Colocamos 45 litros ⇒Colocamos 30
(+).
Assim, temos: litros ⇒ Retiramos 130 litros ⇒Retiramos 80 litros
Qual a quantidade de água que ficou no reservatório?
(+8)² = 64 (-8)2 = 64
NÚMEROS RACIONAIS
Segundo caso: expoente ímpar positivo O conjunto dos números racionais é formado por todos os
Neste caso, a potência terá sinal igual ao da base. elementos que podem ser escritos na forma de fração. Assim, se o
Assim, temos: número pode ser representado por uma fração, então ele é um
(+4)³ = 64 (-4)³ = -64 número racional.
Terceiro caso: expoente negativo Para compreender bem a definição de números racionais e todas
Neste caso, inverte-se a base, e então seguem-se as regras as possibilidades que essa definição e esse conjunto numérico
anteriores: envolvem, é preciso lembrar da definição de fração, que será
Exemplificando, temos: discutida a seguir.
1 1 O que é fração?
(-7)-2 = =
(−7)² 49 Uma fração é uma divisão entre números inteiros, representada da
Radiciação seguinte maneira:
Esta operação vai depender do índice da raiz:
10
11
𝑎 1 5 1 1 4 2
𝑏 𝑎) 5 𝑏) 3 𝑐) 7 𝑑) 3 𝑒) 5 𝑓) 6
2 6 8 3 5 7
Assim, para que seja uma fração, os números “a” e “b” precisam
ser inteiros e o número “b” sempre será diferente de zero. 7. Simplifique as frações:
Definição formal de número racional 2 5 3 7 24 16
A partir da definição de frações, o conjunto dos números racionais 𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) 𝑓)
4 25 12 49 120 32
pode ser representado da seguinte maneira:
𝑎 8. Represente na forma decimal as seguintes frações:
ℚ = { ∈ ℤ, 𝑏 ∈ ℤ∗
𝑏 10 5 32 42
Nessa definição, dizemos que o conjunto dos números racionais é 𝑎) − 𝑏) − 𝑐) − 𝑑) −
composto por todas as frações de “a” por “b”, em que “a” é um 25 2 4 8
número inteiro e “b” é um número inteiro diferente de zero. OPERAÇÕES NO CONJUNTO DOS NÚMEROS
Números que podem ser escritos na forma de fração RACIONAIS (FORMA FRACIONÁRIA)
Sabendo que o conjunto dos racionais é formado por todos os Aqui valem as mesmas observações feitas com relação aos sinais
números que podem ser escritos na forma de fração, para mostrar dos números inteiros (ℤ).
que um número é racional, basta mostrar que existe uma maneira ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO.
de escrevê-lo nessa forma. Podem ser escritos como uma fração Primeiro caso: Frações com denominadores iguais
os seguintes números: Quando for necessário somar ou subtrair frações com
As próprias frações denominadores iguais, some (ou subtraia) apenas os numeradores
Qualquer fração é um número racional, pois naturalmente já está e mantenha o denominador intacto. Observe o exemplo a seguir:
escrita na forma necessária para isso. 4 3 +4−3 1
Os números inteiros (+ ) − (+ ) = =
5 5 5 5
Qualquer número inteiro pode ser escrito na forma de fração. Para Segundo caso: Frações com denominadores diferentes
tanto, basta dividi-lo por 1, pois todo número dividido por 1 é Quando as frações possuem denominadores diferentes, é
igual a si mesmo. necessário encontrar outras frações equivalentes a essas que
O número (–7), por exemplo, é inteiro. Para escrevê-lo na forma possuam denominadores iguais. Veja:
de fração, basta fazer: 3 5
−7 (− ) + (+ )
8 6
1 Passo 1
Note que todas as frações equivalentes a essa são outra forma de Calcular o mínimo múltiplo comum entre os denominadores. O
escrever (–7) na forma de fração. valor encontrado será o denominador comum que possibilitará
Decimais finitos substituir as frações dadas por outras com denominadores iguais.
Qualquer decimal finito, ou seja, que possui um número limitado No exemplo, temos:
de casas decimais, pode ser escrito na forma de fração. Para isso, 8,6 2
basta lembrar que todo decimal finito é resultado de uma divisão 4,3 2
por alguma potência de base 10. 2,3 2
EXEMPLO 1,3 3
2,455 é um decimal finito que possui três casas decimais. Isso 1,1 2³ x 3 = 8 x 3 = 24
significa que uma das frações equivalentes a ele possui Passo 2
denominador igual a 103. Essa fração é: Reescrever as frações com o novo denominador, deixando o
2455 2455 espaço do numerador para os números que serão encontrados no
2,455 = =
10³ 1000 passo seguinte.
EXERCÍCIOS 3 5
(− ) + (+ ) = − + =
1. A qual fração corresponde as seguintes sentenças: 8 6 24 24 24
a) um dia em um mês de 30 dias. Passo 3
b) um mês em um ano. Encontre os numeradores das novas frações. Para isso, o seguinte
c) uma década em um século. cálculo deverá ser feito: Para encontrar o numerador da primeira
fração, divida o MMC pelo denominador da primeira fração e
2. Escreva como se lê: multiplique o resultado pelo seu numerador. O resultado obtido
2 1 7 14 35 por esse cálculo será o numerador da primeira fração que possui
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) denominador igual ao MMC. Repita o procedimento para todas as
13 5 3 100 100
frações presentes na soma ou subtração.
3. Para as frações a seguir, escreva duas frações equivalentes: 3 5 9 20
(− ) + (+ ) = − +
11 22 33 8 6 24 24
, , Observe que o novo numerador da primeira fração é 9, pois 24
22 44 66
5 1 3 5 dividido por 8 é 3, e 3 vezes 3 é 19. Repita o procedimento para a
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) outra fração: 24 dividido por 6 é 4, e 4 vezes 5 é 20. Claro que,
4 2 15 12
sempre fazendo o jogo de sinais compreendidos anteriormente.
4. Classifique as frações a seguir como próprias, impróprias, Passo 4
aparentes. Somar as novas frações utilizando o caso anterior (de
7 5 21 10 4 4 denominadores iguais). Após encontrar as novas frações, basta
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) 𝑓) repetir o procedimento anterior, no qual somamos ou subtraímos
8 3 8 5 5 2
os numeradores e mantemos o denominador intacto.
5. Transforme as frações impróprias em números mistos: 3 5 9 20 11
(− ) + (+ ) = − + =
7 3 25 10 24 24 8 6 24 24 24
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) 𝑓) Exemplo
3 2 13 3 5 7
Lúcio comprou uma pizza pequena. Em um primeiro momento,
6. Transforme os números mistos em frações impróprias: comeu metade da pizza e, posteriormente, conseguiu comer mais

11
12
um pedaço equivalente à sexta parte dessa mesma pizza. Que 3 2 3 2
fração representa a quantidade total de pizza que Lúcio comeu? 𝑐) (+ ) + (− ) 𝑑) (− ) + (+ )
8 4 6 8
Solução 5 1 7 5
Basta observar que a metade é representada pela fração um meio 𝑒) (+ ) + (+ ) 𝑓) (− ) + (− )
12 8 12 6
(1/2) e que a sexta parte é representada por um sexto (1/6). 1 1 3 2
𝑔) (+ ) + (− ) ℎ) (− ) + (+ )
Somando essas frações, teremos a quantidade ingerida por Lúcio. 8 4 24 12
1 1
+ 2. Efetue as seguintes subtrações:
2 6
Pelo primeiro passo, teremos: MMC (2,6) = 6. De fato, 3 2 3 2
2,6 2 𝑎) (+ ) − (+ ) 𝑏) (− ) − (− )
7 5 5 15
1,3 3 3 2 3 1
𝑐) (+ ) − (− ) 𝑑) (− ) − (+ )
1,1 2 x 3 = 6 10 7 8 6
Pelo segundo passo, teremos: 3 2 3 7 5
𝑒) (+ ) − (− ) 𝑓) (− ) − (+ ) − (+ )
1 1 100 5 8 12 6
+ = + 3 1 2 7 2
2 6 6 6 𝑔) (+ ) − (− ) ℎ) (− ) − (+ ) − (+ )
100 20 3 6 15
Pelo terceiro passo, teremos: (6:2)·1 = 3 e (6:6)·1 = 1
1 1 3 1 3. Efetue as seguintes multiplicações:
+ = + 3 4 3 2
2 6 6 6
Pelo quarto passo, teremos: 𝑎) (+ ) × (+ ) 𝑏) (− ) × (− )
7 5 7 5
1 1 3 1 4 2 3 2 9 2
+ = + = = 𝑐) (+ ) × (− ) 𝑑) (− ) × (+ )
2 6 6 6 6 3 8 5 20 15
Logo, Lúcio comeu quatro sextos, número que, simplificado, é
equivalente a dois terços (2/3) da quantidade total de pizza 4. Efetue as seguintes divisões:
disponível. 3 6 3 2
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE FRAÇÕES 𝑎) (+ ) ÷ (+ ) 𝑏) (− ) ÷ (− )
22 11 7 5
3 6 3 2
Multiplicação 𝑐) (+ ) ÷ (− ) 𝑑) (− ) ÷ (+ )
A multiplicação de frações é muito simples, basta multiplicarmos 20 5 7 14
numerador por numerador e denominador por denominador,
respeitando suas posições. Observe: 5. Efetue as seguintes potenciações:
4 2 4×2 8 3 2 2 2 1 5 3 5
(− ) × (− ) = = 𝑎) (+ ) 𝑏) (− ) 𝑐) (+ ) 𝑑) (− )
5 3 5 × 3 15 7 9 2 2

4 3 3 4×3×3 6. Efetue as seguintes radiciações:


(− ) × (− ) × (− ) =
9 8 5 9×8×5 2 64 2 49 3 64 3 64
Nesse segundo exemplo, veja que é possível simplificar os termos 𝑎) √+ 𝑏) √− 𝑐) √+ 𝑑) √−
múltiplos antes de efetuar a multiplicação. Logo: 121 144 27 9
4 3 3 4×3×3 4×9
(− ) × (− ) × (− ) = − =− 7. Resolva as seguintes expressões
9 8 5 9×8×5 9×4×2×5
3 2 1 2 3
𝑎) {[− + ( − )] − } +
1 1 4 3 2 3 5
=− =− 3 15 1 3 12
2×5 10 𝑏) [(2 + ) × − ÷ (− )] ×
Divisão 5 13 8 4 19
A divisão deve ser efetuada aplicando uma regra prática e de 2 3 2 10 1
𝑐) {[(− + ) + ] − } ÷
fácil assimilação, que diz: “repetir a primeira fração e multiplicar 3 5 3 15 15
pelo inverso da segunda”. 1 2 12 7 2
𝑑) {[(− + ) × ] ÷ (− )} −
Exemplo 4 3 3 3 7
4 2 4 3 12 6
(+ ) ÷ (− ) = (+ ) × (− ) = − =− 8. Resolva as seguintes operações:
5 3 5 2 10 5
Potenciação e radiciação de números fracionários 5 3 1 1 3 1
𝑎) + 𝑏) 1 + 𝑐)1 − 𝑑) −
6 4 5 5 4 8
Na potenciação, quando elevamos um número fracionário a um 2 4 5 4 5 12 1
𝑒) . 𝑓) . 𝑔) 6 ∶ ℎ) .
determinado expoente, estamos elevando o numerador e o 3 5 3 9 7 4 3
denominador a esse expoente, conforme o exemplo abaixo:
3 7 2 2 1 9 3 1 3
4 2 16 𝑖) : 𝑗) ( ) + 𝑘)√ − 𝑙)8 − ( )
(+ ) = 5 11 3 4 16 4 2
9 25
Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número
fracionário, estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao 9. 2/3 do preço de um objeto vale R$ 28,00. Qual o preço do
denominador, conforme o exemplo abaixo: objeto?
5 32 2 10. Qual é menor?
√+ =+
243 3 2 3
( ) 𝑑𝑒 𝑅$ 36,00 ( ) 𝑑𝑒 𝑅$ 105,00
EXERCÍCIOS 3 5
1. Efetue as seguintes adições: 11. Uma torneira leva 20 minutos para encher 2/5 de um
3 2 3 2
𝑎) (+ ) + (+ ) 𝑏) (− ) + (− ) reservatório, cuja capacidade é 180.000 litros. Qual o tempo
7 7 5 5 necessário para enchê-lo completamente?

12
13
12. Um reservatório contém 288/7 litros de álcool. Deseja-se Ex1: Ex2 :
3
encher vasilhames cuja capacidade seja de litros cada um. 4 – 2,351 = 1,649 8,1 + (9,2 – 7,65) =
7
8,1 + 1,55 = 9,65=
Pergunta-se: quantos vasilhames poderão ser preenchidos e qual a
4,000
fração de litro que sobrará, caso haja?
- 2,351 9,20 8,10
1,649 - 7,65 + 1,55
13. Para se construir os 3/5 de uma aeronave gastou-se R$
1,55 9,65
360.000,00. Pergunta-se qual a quantia necessária para concluir a
Multiplicação
construção da aeronave e qual a fração correspondente para a sua
→ Multiplicação por potência de 10:
conclusão.
Para multiplicarmos um número decimal por 10, 100, 1000,
desloca-se a vírgula para a direita uma, duas ou três casas
14. Numa turma do colégio, 12 alunos gostam de azul, 1/5 da
decimais. Para outras potências de 10, procedemos de modo
turma gosta de verde e 1/2 da turma gosta de amarelo. Calcule o
análogo.
total de alunos da sala.
Veja alguns exemplos:
15. Um produto foi vendido por 100 reais. Se o vendedor lucrou
a) 5,28 × 10 = 52,8 (observe que a vírgula foi deslocada para
1/4 do preço de custo. Calcule este lucro.
direita 1 casa decimal)
16. Numa sala, 1/3 dos alunos têm 10 anos, 1/6 têm 11 anos e 15
b) 3,12 × 10 = 31,2 (observe que a vírgula foi deslocada para
alunos têm 9 anos. Qual é o número de alunos da sala?
direita 1 casa decimal)
17. Uma família tem 1/3 de homens, 1/4 de mulheres e 25
c) 0,045 × 100 = 004,56 = 4,56 (observe que a vírgula foi
crianças. Qual o total de pessoas da família?
deslocada para direita 2 casas decimais)
18. Numa partida de Futebol, 1/4 torciam para o time A, 1/6 para
d) 0,3 × 1000 = 0300,0 = 300 (observe que a vírgula foi deslocada
o time B e 2000 pessoas não torciam para nenhum dos dois times.
para a direita 3 casas decimais)
Quantas pessoas assistiram ao jogo?
e) 0,00072 × 10000 = 00007,2 = 7,2 (observe que a vírgula foi
19. Douglas tem uma caixa de tomates. No domingo, 1/8 dos
deslocada para direita 4 casas decimais)
tomates da caixa estragaram; na segunda-feira estragou 1/3 do que
sobrou de domingo. Sobraram 70 tomates em boas condições.
Para realizar a multiplicação de dois ou mais números decimais,
Calcule o total de tomates na caixa?
basta seguir as seguintes regras:
- Multiplica-se os números normalmente sem se preocupar com as
20. Junior ganhou um pacote de bolinhas. No primeiro dia perdeu
casas decimais.
1/4 das bolinhas, no 2º dia perdeu a terça parte do que restou e
- Em seguida dá-se ao produto um número de casas decimais igual
sobraram ainda 50 bolinhas. Qual o número total de bolinhas?
à soma das casas decimais dos fatores.
EXEMPLO:
21. Durante uma festa, as crianças tomaram metade dos
a) 3,75 × 2,9 = 10,875
refrigerantes, os adultos tomaram a terça parte do que havia
3,37 → duas casas decimais
restado e ainda sobraram 120 garrafas cheias. Qual era o total de
× 2,9 → uma casa decimal
refrigerantes?
3375
22. A soma de dois números é 20. Calcule-os, sabendo que o 750
número maior é 3/2 do número menor. 10,975 → três casas decimais
Divisão
23. Numa festa de aniversário há ao todo 80 garrafas de Divisão por potência de 10:
refrigerantes e suco. Sendo 3/8 das garrafas de suco, determine o Para dividir um número decimal por 10, 100 ou 1000, desloca-se
total de garrafas de refrigerantes? R = 50 a vírgula para esquerda uma, duas ou três casas decimais. Para
outras potências de 10, procedemos de modo análogo.
24. Em uma reunião de um grupo de trabalho tinha 28 alunos. EXEMPLO
Determine o número de meninas, se elas representam 3/7 do total a) 54,62 : 100 = 0,5462 (observe que a vírgula foi deslocada para
de alunos. esquerda 2 casas decimais)
25. Sabendo que 3/5 da idade de Roberta é 9 anos, determine a b) 42,48 : 10 = 4,248 (observe que a vírgula foi deslocada para
idade de Roberta. esquerda 1 casa decimal)
26. A soma de dois números é 40. Se o valor menor é 3/5 do maior, c) 312,4 : 1000 = 0,3124 (observe que a vírgula foi deslocada para
calcule o número maior. esquerda 3 casas decimais)
OPERAÇÕES NO CONJUNTO DOS NÚMEROS Divisão exata:
RACIONAIS (FORMA DECIMAL) EXEMPLO
1. Quanto é a operação 26 ÷ 8?
Adição e subtração Solução
Para realizar a soma ou a subtração de dois ou mais números Dividindo 26 por 8, vamos encontrar a parte inteira do quociente:
decimais, basta seguir as seguintes regras:
→Primeiro igualamos o número de casas decimais. 26 8 Quociente = 3
→Em seguida, colocamos vírgula debaixo de vírgula. 2 3 Resto = 2 unidades = 20 décimos
→Finalmente efetuamos a operação indicada.
Dividindo 20 décimos por 8, vamos encontrar os décimos do
Veja alguns exemplos: quociente:
13
14
20 8 Quociente = 2 A parte inteira do quociente é 5.
4 2 Resto = 4 unidades = 40 décimos Vamos prosseguir a divisão:
22016 4300
Dividindo 40 centésimos por 8, vamos encontrar os centésimos do 05160 5,12
quociente: 8600
40 8 Quociente = 5 unidades 0000
0 5 Resto = 0 O quociente de 22,016 por 4,3 é 5,12
Como o resto é 0, a divisão é exata e o quociente encontrado é Divisão não exata:
composto por 3 inteiros, 2 décimos e 5 centésimos. Portanto o Vamos dividir 23 por 6:
quociente é 3,25. 23 6
5 3
Na prática, procedemos assim: Essa divisão não é exata. Prosseguindo a divisão:
26 8  Calculamos a parte inteira do quociente. 23 6
20 3,25  Para encontrar os décimos, acrescentamos um 50 3,8
40 0 à direita do resto, uma vírgula no quociente e 2
0 prosseguimos a divisão. Observe que o quociente é um número decimal maior que 3,8 e
menor que 3,9. Ao dizer que o quociente é 3,8, estamos cometendo
Para encontrar outras casas decimais, acrescentamos um 0 a cada um erro menor que 0,1.
resto e prosseguimos a divisão. Então, 3,8 é um quociente aproximado, por falta, a menos de 0,1.
Prosseguindo a divisão:
Importante: 23 6
Sabemos que o quociente entre dois números naturais nem sempre 50 3,83
é um número natural, podendo, como no exemplo, ser um número 20
decimal. 2
EXEMPLO 2: Agora, dizemos que 3,83 é um quociente aproximado, por falta, a
Quanto é a operação 9 ÷ 16? menos de 0,01.
Solução Potenciação
Como 9 é menor que 16, a parte inteira do quociente é 0. Vamos calcular a potência (0,2)3
9 16 Por definição, temos:
0 (0,2)3=0,2 × 0,2 × 0,2 = 0,008
Acrescentando um zero à direita do 9 e uma vírgula no quociente, As definições adotadas para as potências de “expoente 1″e
prosseguimos a divisão. “expoente 0”, no conjunto N, são válidas também para os números
90 16 decimais. Assim, como exemplo, temos:
100 0,5625 a) (0,9)2=0,9 b) (5,3)0 = 1
040 Dízimas periódicas
080 Uma dízima periódica é um decimal infinito em que existe um
0 período, ou seja, uma repetição dentro dos decimais. Exemplo:
EXEMPLO 03
Quanto é a operação 15,2 ÷ 0,38? Dessa maneira, elimina-se a vírgula e divide-se esse número por
Solução uma potência de base 10 e expoente igual ao número de casas
Multiplicando 15,2 e 0,38 por 100, obtemos os números naturais decimais.
1520 e 38. O quociente de 15,2 por 0,38 é igual ao quociente de 1,3333….
1520 por 38: É uma dízima periódica de período 3.
1520 38
15,2 ÷ 0,38=1520 ÷ 38 = 40 1,454545…
000 40
É uma dízima periódica de período 45.
Na prática, procedemos assim:
 Igualamos o número de casas decimais do dividendo e do 0,4562626262…
divisor, acrescentando 0. É uma dízima periódica de período 62 e antiperíodo 45.
 Eliminamos a vírgula. FRAÇÃO GERATRIZ
 Efetuamos a divisão entre os números naturais obtidos. A fração geratriz é aquela que dá origem a uma dízima periódica.
Veja: Aqui, vamos dar dicas de como achar as frações geratrizes de
a) 5,4 ÷ 0,12 = 45 dízimas periódicas simples e compostas, de uma forma bem
540 0,12 prática.
060 45 DÍZIMAS PERIÓDICAS SIMPLES
Para definir a fração geratriz utilizaremos equações do primeiro
b) 12 ÷ 0,3 = 40 grau
120 03
060 40 Quando não há parte inteira.
EXEMPLO 04: EXEMPLOS
Quanto é a operação 22,016 ÷ 4,3? a) 0,2222... b) 0,313131....
Solução Solução
Igualando o número de casas decimais e eliminando a vírgula, Seja x = 0,2222...., como o período é 2, multiplique por 10 a
vamos efetuar: equação. Assim temos o seguinte sistema.
22016 4300 𝑥 = 0,222 … .
0516 4 {
10𝑥 = 2,222 … .
Agora subtraia as equações, temos
14
15
9x = 2 Esporte Peso
2 Boliche 7,25 kg
𝑥=
9 Golfe 45,9 g
Seja x = 0,3131...., como o período é 31, multiplique por 100 a Squash 23,3 g
equação. Assim temos o seguints sistema. Tênis 56,71 g
𝑥 = 0,3131 … . Tênis de mesa 2,53 g
{
100𝑥 = 31,3131 … . Escreva como se lê os números da tabela anterior.
Agora subtraia as equações, temos
Em seguida transforme esses números decimais em frações
99x = 31
decimais.
31
𝑥= EXEMPLOS
99 725
7,25 =
QUANDO HÁ PARTE INTEIRA. 100
2. Represente na forma de números decimais as seguintes frações
EXEMPLOS decimais:
a) 1,2222... b) 2,313131.... 27 372 2743 2
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑)
Solução 10 100 100 100
Seja x = 1,2222...., como o período é 2, multiplique por 10 a
equação. Assim temos o seguinte sistema. 3388 8432 47324 47101
𝑒) 𝑓) 𝑔) ℎ)
𝑥 = 1,222 … . 1000 1000 100 1000
{
10𝑥 = 12,222 … .
Agora subtraia as equações, temos 3. Transforme em números decimais as frações
9x = 11 a) 10/4 b) 4/5 c) 1/4 d) 5/3
11 e) 14/7 f) 1/6 g) 8/3 h) 13/10
𝑥=
9
Seja x = 2,3131...., como o período é 31, multiplique por 100 a 4. Transforme em frações:
equação. Assim temos o seguinte sistema. a) 0,3= b) 0,23= c) 1,2= d) 0,0045=
𝑥 = 2,3131 … . e) 0,56= f) 56,89= g) 3,076= h) 58,01=
{
100𝑥 = 231,3131 … . i) 0,0006= j) 2,004=
Agora subtraia as equações, temos
99x = 229 5. Efetue:
229 a) 2,4 + 5,6= b) 0,98 + 4,765=
𝑥=
99 c) 8,7 – 5,7= d) 9,76 – 4,7=
DÍZIMAS PERIÓDICAS COMPOSTAS e) 2+3,4+26= f) 23-12,62=
Para definir a fração geratriz utilizaremos equações do primeiro g) 4,5+5,7+24= h) 67,8 – 45,23=
grau como na simples. i) 2,3 x 3,4= j) 54,3 x 8,5=
Teremos dois produtos,
EXEMPLOS 6. Calcule o valor das expressões:
a) 0,3222... b) 0,23131.... a) 4,6 + 6,4 : 2 = b) 9,6 : 3 – 1,5 =
Solução c) 3,6 : 4 + 4,3 x 1,3 = d) 15 – 4,5 : 3 =
Seja x = 0,3222.... Nesse caso o período é 2, mas 3 está incluído e) 8,8 : 4 + 5,6 x 2 = f) (4 + 0,5) : (1 – 0,5) =
na parte decimal, para que tenhamos apenas dizima periódica na g) (8 – 0,8) : (3 x 0,4) = h) (0,5 + 0,7) : 0,3=
parte decimal para subtrair posteriormente, primeiro multiplique
por 100, que é a parte decimal que inclui o período 2, em seguida 7. Calcule as potências:
multiplique por 10, referente a parte decimal não periódica. Assim a) (1,2)² = b) (0,4)²= c) (0,3)² =
temos o seguinte sistema. d) (0,2)² = e) (0,5)² = f) (1,3)³=
𝑥 = 0,3222 … g) (3,5)0 = h) (3,1)²= i) (0,02)²=
{100𝑥 = 32,222. . .
10𝑥 = 3,222. . . . . . 8. Determine as somas e as subtrações.
Agora subtraia as duas últimas equações, temos a. 6,52 + 4,58 = b. 7,318 + 3,002 =
90x = 29 c. 10,94 – 6,328 = d. 12,345 – 9,12 =
29 e. 13,8 +22,234 + 0,567 = f. 7 + 3,45 + 0,432 =
𝑥= g. 0,856 – 0,046 = h. 0,09 + 4,97 + 5,1 + 0,5 =
90
Seja 0,23131..., primeiro multiplique por 1000, que é a parte
decimal que inclui o período 31, em seguida multiplique por 10, 9. Determine os produtos
referente a parte decimal não periódica. Assim temos o seguinte a. 0,5 x 0,5 x 0,5 = b. 3,3 x 2,2 = c. 2,32 x 5,02 =
sistema. d. 5,02 x 0,05 = e. 2,03 x 0,1 = f. 3,2 x 0,8 x 0,9 =
𝑥 = 0,23131. . . , g. 0,5 x 1,8 x 8,021 = h. 8,09 x 5,54 = i. 5,98 x 7,98 =
{1000𝑥 = 231,3131. . .,
10𝑥 = 2,3131. . . . . . 10. Efetue as divisões.
Agora subtraia as duas últimas equações, temos a. 38,6 : 2 = b. 7,6: 1,9 = c. 3,5 : 0,7 =
990x = 29 d. 17,92 : 5,6 = e. 155 : 0,25 = f. 6,996 : 5,83 =
229 g. 9,576 : 5,32 = h. 2,280 : 0,05 = i. 1,24 : 0,004 =
𝑥=
990
EXERCÍCIOS 11. Qual a fração geratriz da dízima periódica 6,2525...?
1. A tabela a seguir mostra quanto pesa a bola nos diferentes
12. Determine a fração geratriz da dízima periódica 0,1522222...
esportes:
13. Dada a dízima periódica, diga de qual é a fração:
15
16
a) 0,44444... b) 0,12525... c) 0,54545... d) 0,04777... 3º Passo
Escrever o produto do número pela potência de 10.
14. Apresente o resultado da expressão na forma fracionária: EXEMPLOS
0,66666... + 0,25252525... – 0,77777... 1. Transformar o número 32 000 em notação científica.

15. Se x = 0,22222... e y = 2,595959..., calcule o valor da soma Primeiro "andar" com a vírgula, colocando-a entre o 3 e o 2, pois
dos algarismos do numerador da fração x.y desta forma ficaremos apenas com o algarismo 3 antes da vírgula;
Para colocar a vírgula nesta posição verificamos que tivemos que
16. A soma 1,3333... + 0,1666666... é igual a: "andar" 4 casas decimais, visto que nos números inteiros a vírgula
1 5 4 5 3 se encontra no final do número. Neste caso o 4 será o expoente da
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) potência de 10.
2 2 3 3 2
Escrevendo em notação científica
17. Se x = 0,1212..., o valor numérico da expressão 3,2 × 104
1 2. A massa de um elétron é de aproximadamente 0,0000000091 g.
𝑥+𝑥−1
Transforme esse valor para notação científica.
1
𝑥2 + 𝑥
Primeiro "andar" com a vírgula, colocando-a entre o 9 e o 1, pois
é:
1 21 33 43 51 desta forma ficaremos apenas com o algarismo 9 (que é o primeiro
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) algarismo diferente de 0) antes da vírgula;
37 37 37 37 37 Para colocar a vírgula nesta posição "andamos" 28 casas decimais.
É necessário lembrar que ao colocar a vírgula depois do 9, o
17. Represente na forma de frações decimais os seguintes números
decimais: número ficou com um valor maior, então para não modificar seu
valor o expoente ficará negativo;
a) 43,27 b) 3,28 c) 273,1
d) 0,43 e) 0,03 f) 1,272
Escrevendo a massa do elétron em notação científica
18. Em uma competição de atletismo, os corredores fizeram os 9,11 × 10 - 28 g
tempos mostrados na tabela a seguir. Ganha a competição quem Operações com notação científica
realizar a prova em menos tempo. Multiplicação
A multiplicação de números na forma de notação científica é feita
Tempo Tempo em segundos
multiplicando os números, repetindo a base 10 e somando os
1ª volta 2ª volta 3ª volta Total
expoentes.
Claudia 75,24 68,36 72,95
EXEMPLOS
Gilberto 52,41 55,87 53,30
a) 1,4 × 10 3 × 3,1 × 10 2 = (1,4 × 3,1) × 10 (3 + 2) =
Sebastião 62,94 64,36 59,40 4,34 × 105
Juliana 40,02 45,15 42,13 b) 2,5 × 10 × 2,3 × 10 = (2,5 × 2,3) × 10 ( - 8 + 6) =
-8 6
Quem ganhou a prova? 5,75 × 10-2
Divisão
19. Efetue as seguintes subtrações: Para dividir números na forma de notação científica devemos
a) 31,4 - 2,83 c) 312,21 - 1,3 dividir os números, repetir a base 10 e subtrair os expoentes.
b) 7,4 - 2,27 d) 32,43 - 27,3 EXEMPLOS
NOTAÇÃO CIENTÍFICA a) 9,42 × 10 5 ÷ 1,2 × 10 2 = (9,42 ÷ 1,2) × 10 (5 - 2) =
A notação científica é uma forma de escrever números usando 7,85 × 10 3
potência de 10. É utilizada para reduzir a escrita de números que b) 8,64 × 10 ÷ 3,2 × 10 6 = (8,64 ÷ 3,2) × 10 ( - 3 - 6) =
-3

apresentam muitos algarismos. 2,7 × 10- 9


Números muito pequenos ou muito grandes são frequentemente Soma e Subtração
encontrados nas ciências em geral e escrever em notação científica Para efetuar a soma ou a subtração com números em notação
facilita fazer comparações e cálculos. científica devemos somar ou subtrair os números e repetir a
Um número em notação científica apresenta o seguinte formato: potência de 10. Por isso, para fazer essas operações, é necessário
N . 10n que as potências de 10 apresentem o mesmo expoente.
Sendo, EXEMPLOS
N um número real igual ou maior que 1 e menor que 10; a) 3,3 × 10 8 + 4,8 × 10 8 = (3,3 + 4,8) × 10 8 =
n um número inteiro. 8,1 × 108
EXEMPLOS b) 6,4 × 10 - 8,3 × 10 = (6,4 - 8,3) × 10 3 =
3 3

a) 6.590.000.000.000.000 = 6,59 × 1015 - 1,9 × 103


b) 0,000000000016 = 1,6 × 10 -11 EXERCÍCIOS
1. Expresse as medidas abaixo em notação científica:
Transformar um número em notação científica
a) 1230 b) 0,056 c) 14 × 10-3 d) 0,45 × 10-8
Veja abaixo como transformar os números em notação científica
de forma prática: 2. Efetue a operação: 30,20 m + 0,0012 km + 320 cm. Em notação
1º Passo científica, o resultado é:
Escrever o número na forma decimal, com apenas um algarismo a) 34,6 km b) 3,46 × 104 km c) 34,6 m d) 3,46 × 101 m
diferente de 0 na frente da vírgula.
3. Os cientistas estimam a massa do Sol em 2,0 × 1030 kg.
2º Passo Levando-se em conta que a massa do átomo de hidrogênio é 1,7 ×
Colocar no expoente da potência de 10 o número de casas 10-27 kg e este elemento é o principal constituinte do Sol, indique
decimais que tivemos que "andar" com a vírgula. Se ao andar com a alternativa que mais se aproxima do número de átomos de
a vírgula o valor do número diminuiu, o expoente ficará positivo, hidrogênio existentes no Sol.
se aumentou o expoente ficará negativo. a) 1,2 × 10-57 b) 1,2 × 10-3 c) 1,2 × 103 d) 1,2 × 1057
16
17
𝑛
4. Uma pessoa percebeu que, durante 10 anos, para acender o seu ∃ √𝑁 > 0, 𝑠𝑒 𝑁 > 0
aquecedor, consumiu uma caixa de palitos de fósforo a cada mês. { 𝑛
∃ √𝑁 < 0, 𝑠𝑒 𝑁 < 0
Cada caixa apresenta, em média, 40 palitos. Determine a ordem
de grandeza do número de palitos consumidos ao final dos 10 EXERCÍCIOS
anos. 1. Calcule em ℝ as raízes a seguir:
2 3 3 2
a. √9 b. √27 c. √−27 d. . √−8
3 5 6 6
5. Uma pousada na Ilha Grande tem previsão de consumo médio e. √−8 f. √+1 g. √64 h. √−64
de 100 litros de água por dia para atender a cada uma das 32 suítes.
Estime a ordem de grandeza que deve ter o reservatório de água 2. Resolva as equações abaixo e quando possível determine a
da pousada para que atenda a todas as suítes durante um dia. solução:
a) x = 2 b) x² = 2 c) x³ = 2
6. Os 4,5 bilhões de anos de existência da Terra podem ser d) x4 = 256 e) x3 = -2
reduzidos a apenas 1 ano, adotando-se a seguinte escala
1 minuto = 9 × 103 anos
PROPRIEDADES DOS RADICAIS OU
7. Desse modo, se o aparecimento dos primeiros mamíferos se deu PROPRIEDADES DAS RAÍZES
em 16 de dezembro, os primeiros primatas surgem em 25 de
1ª Propriedade
dezembro. Utilizando-se a escala, qual a ordem de grandeza, em
A raiz enésima de um número elevado à enésima potência é o
séculos, entre estas duas datas?
próprio número. Em outras palavras, essa propriedade trata das
raízes em que o índice do radical é igual ao expoente do radicando.
8. Escreva os seguintes números em notação científica:
Observe:
a) 570000 b) 12500 c) 50000000 𝐧
d) 0,0000012 e) 0,032 f) 0,72 √𝒂𝒏 = 𝒂
g) 82 × 103 h) 610 × 105 i) 9150 × 10-3
j) 200 × 10-5 k) 0,5 × 10-3 l) 0,025 × 10-4 A raiz enésima de um número elevado a enésima potência
2ª Propriedade
9. Efetue as seguintes operações, colocando as respostas em O índice de uma raiz pode ser multiplicado (ou dividido) por um
notação científica: número real qualquer, desde que o expoente do radicando também
a) 2,5 × 107 . 4 × 10-3 b) 11,5 × 10-6 . 0,5 × 10-4 seja multiplicado (ou dividido) pelo mesmo número.
-6
c) 1,5 × 10 . 100 Matematicamente:
𝐧 𝒎 𝐧.𝐩 𝐧 𝐧:𝐩
2,4 × 1012 1.05 × 10−7 √𝐚 = √𝒂𝒎.𝒑 ou √𝒂𝒎 = √𝒂𝒎:𝒑
𝑑) 𝑒)
3,0 × 1010 0,5 × 104
Multiplicação ou divisão do índice de um radical e do expoente
O CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS do radicando pelo mesmo fator
3ª Propriedade
OS NÚMEROS REAIS Essa propriedade trata das raízes em que o radicando é o produto
O conjunto dos números reais é formado por todos os números, entre dois números. Ela pode ser interpretada da seguinte maneira:
racionais e irracionais, ou seja, ℝ = ℚ + 𝐼 A raiz enésima do produto é igual ao produto das raízes enésimas.
Isso significa que:
𝐧 𝐧
√𝐚. 𝐛 = 𝐧√𝐚 . √𝐛
Vejamos isso por A raiz do produto é igual ao produto das raízes
meio do diagrama ao 4ª Propriedade
lado: Essa propriedade é idêntica à anterior, mas se aplica à divisão de
dois números quaisquer. Nesse caso, a raiz enésima da razão é
igual à razão entre as raízes enésimas. Observe:
𝐧
Relação entre os conjuntos numéricos 𝐧 𝐚 √𝐚
Resumindo o que foi visto anteriormente, temos: √ =𝐧
𝒃 √𝐛
ℕ = 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑖𝑠 A raiz da razão é igual à razão das raízes
ℤ = 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 5ª Propriedade
ℚ = 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 Uma potência de uma raiz pode ser reescrita trazendo o expoente
𝐼 = 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑖𝑟𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 para o radicando. Matematicamente esta propriedade é dada da
ℝ = 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 seguinte maneira:
Potenciação em ℝ 𝐧 𝒎 𝐧
Seja ( √𝐚𝒌 ) = √𝐚𝒌.𝒎
𝟏 Propriedade envolvendo uma potência de algum radical
𝒂−𝒏 = 𝒏 (𝒂 ≠ 𝟎, 𝒏 ∈ ℕ) 6ª Propriedade
𝒂
Essa propriedade diz respeito às raízes de raízes. Considerando a
Valem as seguintes propriedades: raiz enésima da raiz enésima de um número, é possível obter o seu
𝑎𝑚 × 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚 + 𝑛 resultado utilizando o seguinte:
𝑎𝑚 𝐧 𝐦 𝐧.𝐦
= 𝑎𝑚− 𝑛 √ √𝐚 =
√𝐚
𝑎𝑛
(𝑎 × 𝑏)𝑚 = 𝑎𝑚 + 𝑛 (𝑎 ≠ 0) Propriedade envolvendo uma raiz de algum radical
(𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑎𝑚 × 𝑛
Radiciação em ℝ 7ª Propriedade
𝑛
Seja √𝑁, valem as seguintes propriedades: Todo radical pode ser escrito na forma de potência com expoente
𝑛
1. Se n é par → ∃ √𝑁 se e somente se N > 0 fracionário. Observe:
𝐧
𝐧
2. Se n é ímpar √𝐚𝒎 = 𝐚𝒎

17
18
Propriedade que relaciona raízes de potências a potências com 2. Efetue as adições e subtrações:
expoentes fracionários a) 2√7 + 3√7 = b) 5√11 - 2√11 = c) 8√3 - 10√3 =
4 4 3 3
OPERAÇÕES COM RADICAIS d) √5 + 2√5 = e) 4√5 - 6√5 = f) √7 + √7 =
g) √10 + √10 = h) 9√5 + √5 = i) 6√15 + 4√15 =
RADICAIS SEMELHANTES
Radicais semelhantes são os que têm o mesmo índice e o mesmo 3. Simplifique os radicais e efetue as operações:
radicando
a) √2 + √32= b) √27 + √3= c) 3√5 + √20=
Exemplos de radicais semelhantes
3 3 d) 2√2 + √8= e) √27 + 5√3= f) 2√7 + √28=
a) 7√5 e -2√5 b) 5 √2e 4 √2
g) √50 - √98= h) √12 - 6√3= i) √24 - 4√6=
Exemplos de radicais não semelhantes
3 4. Simplifique os radicais e efetue as operações:
a) 5√6 e 2√3 b) 4 √7e 5√7
a) √28 - 10√7= b) 9√2 + 3√50 = c) 6√3 + √75 =
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO d) 2√50 + 6√2 = e) √98 + 5√18 = f) 3√98 - 2√50 =
1º CASO 5. Efetue as multiplicações e divisões:
Os radicais não são semelhantes 3 3 4 4
a) √2 . √7= b) √5 + √10= c) √6 + √2 =
Devemos proceder do seguinte modo: 3 3
a) extrair as raízes (exatas ou aproximadas) d) √15 . √2= e) √7 . √4 = f) √15 . √2=
3 3 4 4
b) somar ou subtrair os resultados g) √20 : √2= h) √15 : √5 = i) √40 : √8=
EXEMPLOS
1) √16 + √9= 4 + 3 = 7 6. Multiplique os radicais e simplifique o produto obtido:
5 5
2) √49 - √25 = 7 – 5 = 2 a) √2 . √18 = b) √32 . √2 = c) √8 . √4 =
3 3 3 3
3) √2 + √3 = 1,41 + 1,73 = 3,14 d) √49 . √7 = e) √4 . √2 = f) √3 . √12 =
3 3
g) √3 . √75 = h) √2 . √3 . √6 = I) √32 . √16 =
Neste último exemplo, o resultado obtido é aproximado, pois √2
e √3 são números irracionais (representação decimal infinita e não 7. Efetue as multiplicações e divisões:
3 3
periódica) a) 2√3. 5√7= b) 3√7. 2√5 = c) 2√3 . 3√3 =
4 4 3 3
2º CASO d) 5. √3 . √7 = e) 12 √45:2. √5 = f) 18 √14 : 6 √7 =
Os radicais são semelhantes.
Para adicionar ou subtrair radicais semelhantes, procedemos como
RAZÕES
Define-se como razão entre dois números quaisquer, dados numa
na redução de termos semelhantes de uma soma algébrica.
determinada ordem, com o segundo diferente de zero, o quociente
EXEMPLOS:
entre o primeiro (antecedente) e o segundo número (consequente).
a) 5√2+ 3√2 = (5+3) √2= 8√𝟐
3 3 3 𝟑 Sejam A e B dois números quaisquer, dados nessa ordem e B ≠0.
b) 6 √5 - 2√5= (6 – 2) √5= 4√𝟓 Indicaremos a razão entre os números por:
c) 2√7 - 6√7 + √7= (2 – 6 +1)√7= -3√𝟕 𝐴 𝐴 = 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒
3º CASO 𝐴: 𝐵 = , 𝑜𝑛𝑑𝑒: {
𝐵 𝐵 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒
Os radicais tornam-se semelhantes depois de simplificados.
EXEMPLOS
ESCALAS
Escala é a razão entre o comprimento do desenho e o comprimento
a) 5√3 + √12 = 5√3 + √22 . 3 = 5√3 + 2√3 = 7√𝟑
do real.
𝑏) √8 + 10√2 − √50 = √22 . 2 + 10√2 − √52 . 2 =
EXERCÍCIOS
= 2√2 + 10√2 − 5√2 = 𝟕√𝟐
1. A planta do apartamento a seguir está em escala 1:1000.
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
a) quais as dimensões reais desse apartamento?
1º Caso b) qual a área real desse apartamento?
Os radicais têm o mesmo índice
Efetuamos a operação entre os radicandos. 2. Um mapa de escala 1:300.000 apresenta uma distância de 15
EXEMPLOS cm entre os pontos A e B. Dessa forma, a correta distância entre
a) √5 . √7 = √35 b) 4√2 . 5√3 = 20√6 esses dois pontos, na realidade, é:
4 4 4
c) √10 : √2 = √5 d) 15√6 : 3√2 = 5√3 a) 30 km b) 45 km c) 75 km
d) 90 km e) 150 km
2º Caso
Os radicais não têm o mesmo índice 3. Considere dois mapas do Brasil, sendo que o mapa “A” tem
Inicialmente devemos reduzi-los ao mesmo índice escala de 1/10.000.000 e o mapa “B”, escala de 1/50.000.000.
EXEMPLOS Assinale a alternativa correta.
3 2 6 6 6 6 6 6 a) ambos os mapas apresentam a mesma riqueza de detalhes.
𝑎) √2. √5 = √22 . √53 = √4. √125 = √4.125 = √500 b) O mapa “A” apresenta menor riqueza de detalhes que o mapa
5 2 10 10 10 10
6 49 “B”.
𝑏) √7: √3 = √72 : √35 = √49 ∶ √243 = √ c) O mapa “A apresenta maior riqueza de detalhes que o mapa
243
“B”.
EXERCÍCIOS d) O mapa “B” é proporcionalmente cinco vezes maior que o mapa
1. Calcule “A”.
𝑎)√9 + √4 𝑏)√25 − √16 𝑐)√49 + √16 e) Os dois mapas possuem o mesmo tamanho.
3
𝑑)√100 − √36 𝑒)√4 − √1 𝑓)√25 − √8
3 4 3 3 4. Uma equipe de basquete disputou 40 partidas e ganhou 28.
𝑔) √27 + √16 h) √125 − √8 𝑖)√25 − √4 + √16 a) Qual a razão do número de partidas ganhas para o número de
partidas disputadas?

18
19
b) Qual a razão do número de partidas perdidas para o número de 6. Uma comissão de parlamentares possui 15 membros. Se para
partidas disputadas? cada homem houver duas mulheres nessa comissão, por quantas
c) Qual a razão do número de partidas ganhas para o número de mulheres ela é composta?
partidas perdidas?
PROPORÇÕES 7. A soma das idades de Vera e de sua filha Clara é 30. Se a razão
1
Observe os dois desenhos de da menor para a maior é 5, qual a idade de cada uma delas?
um mesmo carro:
Além do fato de serem 8. Determine o valor de x nas proporções:
aparentemente semelhantes, o 4𝑥 3 5 2
que mais podemos dizer sobre 𝑎) = 𝑏) =
2𝑥 + 3 4 𝑥−1 𝑥+1
eles?
Para descobrir a resposta a essa pergunta, pegue uma régua e meça 9. Na tabela a seguir estão
o primeiro desenho, e em seguida escreva os resultados da relacionados os pesos das jogadoras
seguinte maneira: de uma equipe de basquete feminino.
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 Qual o peso médio das atletas desse
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 time?
EXEMPLO
Em um pacote de biscoitos vem 40 unidades. Se para cada biscoito
comido por Márcia corresponde a 3 comidos por Davi, quantos 10. Calcule a média ponderada das alturas dos alunos da classe de
biscoitos comeu cada um? alunos do 9° ano.
x: número de biscoitos comidos por Márcia.
y: número de biscoitos comidos por Davi.
Portanto:
𝑥 1
=
𝑦 3 DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE
Aplicando a propriedade fundamental das proporções temos: PROPORCIONAIS
3x = y ou 3x - y = 0 É o caso dos problemas da determinação dos valores de uma
Assim, sucessão desconhecida, sendo dados a outra sucessão e o valor da
constante de proporcionalidade.
𝒙 + 𝒚 = 𝟒𝟎 𝟒𝒙 = 𝟒𝟎 𝟑𝒙 − 𝒚 = 𝟎 EXEMPLO
{
𝟑𝒙 − 𝒚 = 𝟎 𝟒𝟎 𝒚 = 𝟑𝒙 Dividir um pacote com 22 caramelos entre Izamar e Mariza, de tal
Somando os 𝒙 = = 𝟏𝟎
𝟒 𝒚 = 𝟑 . 𝟏𝟎 = 𝟒𝟎 modo que as partes correspondentes a cada uma sejam diretamente
termos temos a Se x = 10, então proporcionais respectivamente a 4 e 7.
equação. Solução
Sejam A e B os números de caramelos procurados
Portanto, Márcia comeu 10 biscoitos enquanto Davi comeu 40 respectivamente de Izamar e Mariza.
biscoitos. Logo:
EXERCÍCIOS 𝐴 + 𝐵 = 22 (𝐼)
1. Calcule o produto dos extremos e o produto dos meios das {𝐴 𝐵
= (𝐼𝐼)
seguintes proporções: 4 7
Aplicando-se a propriedade fundamental das proporções em II
2 7 3 9 500 20 100 20 obtemos:
𝑎) = 𝑏) = 𝑐) = 𝑑) = 4𝐵
8 28 2 6 75 3 15 3 7𝐴 = 4𝐵 ⇒ 𝐴 =
7
2. Usando a propriedade fundamental das proporções, confira se Substituindo-se esse resultado em I, temos:
as proporções se verificam. 4𝐵
+ 𝐵 = 22
7
3 10 2 4 10 18 3 1 Aplicando-se o mmc(1, 7) =7, temos:
𝑎) = 𝑏) = 𝑐) = 𝑑) = 4𝐵 + 7𝐵
2 15 3 6 11 22 48 16 = 22 ⇒ 11𝐵 = 22 × 7 ⇒
7
3. Determine o valor de x nas proporções. 22 × 7
𝐵= = 14
𝑥 5 6 12 1 𝑥 45 𝑥 11
𝑎) = 𝑏) = 𝑐) = 𝑑) = Se B = 14 então
4 2 𝑥 10 4 12 16 48 4 × 14
𝐴= =8
4. Determine os valores de x e y nos seguintes sistemas: 7
𝑥 + 𝑦 = 20 𝑥 − 𝑦 = 12 Se B = 14 então
𝑥 + 𝑦 = 36
Logo, o número de caramelos de Izamar é 8, e o número de
𝑎) { 𝑥 28 𝑏) { 𝑥 14 𝑐) { 𝑥 𝑦
= = = caramelos de Mariza é 14.
𝑦 12 𝑦 10 7 5
DIVISÃO EM PARTES INVERSAMENTE
𝑥 − 𝑦 = 12 𝑥𝑦 = 270 PROPORCIONAIS
𝑑) { 𝑥 𝑦 𝑒) { 𝑥 𝑦 Para dividir um número qualquer em partes inversamente
= =
7 5 6 5 proporcionais a números dados, devemos transformar o problema
em divisão em partes diretamente proporcionais aos inversos dos
5. Em uma empresa, 7 em 10 trabalhadores ganham 2 salários respectivos números dados.
mínimos. Se nessa empresa trabalham 10.000 pessoas, quantos EXEMPLO
empregados dessa empresa ganham dois salários mínimos?

19
20
Dividir 14 revistinhas entre Eduardo e Fábio, de tal modo que as 𝐴 + 𝐵 = 46 (𝐼) 𝐴 𝐵
=
partes correspondentes a cada um sejam inversamente 𝐴 𝐵 5 4
{ = (𝐼𝐼)
proporcionais a 3 e 4. 1 1 2 3
Solução 5. 2 4. 3
Sejam A e B os números de revistinhas procuradas, Procedendo de maneira semelhante aos casos anteriores, obtemos:
respectivamente, de Eduardo e Fábio. A = 30, B = 16
Logo: EXERCÍCIOS
𝐴 + 𝐵 = 14 (𝐼) 18. Divida o número 50 em partes diretamente proporcionais a 2
𝐴 𝐵 e 3 respectivamente.
{ = (𝐼𝐼)
1 1
3 4 19. Divida o número 70 em partes diretamente proporcionais a 2,
Aplicando-se a propriedade fundamental das proporções em II,
3 e 5 respectivamente.
obtemos:
1
1 1 1 4 20. Divida o número 120 em partes diretamente proporcionais a
.𝐴 = .𝐵 ⇒ 𝐴 = 3 .𝐵 ⇒ 𝐴 = . 𝐵 4, 5 e 6 respectivamente.
4 3 1 3 1
4
4 21. Divida o número 55 em partes diretamente proporcionais a 5
𝐴= 𝐵 e 6 respectivamente.
3
Substituindo-se esse resultado em I, temos:
4 22. Divida o número 33 em partes inversamente proporcionais a 4
𝐵 + 𝐵 = 14
3 e 7 respectivamente.
Aplicando-se o mmc(1, 3) = 3, temos
4𝐵 + 3𝐵 7𝐵 23. Divida o número 250 em partes inversamente proporcionais a
= 14 ⇒ = 14 ⇒ 7𝐵 = 14.3 ⇒
3 3 0,3 e 0,2 respectivamente.
14.3
𝐵= =6
7 24. Divida o número 72 em partes inversamente proporcionais a
Se B = 6, então 2, 3, 5 e 6 respectivamente.
4 24
𝐴= . 6= =8
3 3 25. Divida o número 38 em partes inversamente proporcionais a
Logo, o número de revistinhas de Eduardo é 8, e o número de 3 5
𝑒 3 e respectivamente.
revistinhas de Fábio é 6. 2

EXERCÍCIOS 26. Divida o número 92 em partes diretamente proporcionais a 3


11. Uma roda dá 80 voltas em 20 minutos. Quantas voltas dará em e 4 e em partes inversamente proporcionais a 2 e 5,
28 minutos? simultaneamente.

12. Com 8 eletricistas podemos fazer a instalação de uma casa em 27. Divida o número 191 em partes diretamente proporcionais a
3 dias. Quantos dias levarão 6 eletricistas para fazer o mesmo 5 6 3
2, 3 e 4 e em partes inversamente proporcionais a 3 , 5 e 2, e ,
trabalho?
simultaneamente.
13. Uma fábrica engarrafa 3 000 refrigerantes em 6 horas. Quantas REGRAS DE TRÊS
horas levarão para engarrafar 4 000 refrigerantes?
Regra de três simples
Denomina-se regra de três simples o método de cálculo por meio
14. Uma torneira despeja em um tanque 50 litros de água em 20
do qual serão resolvidos os problemas que envolvem duas
minutos. Quantas horas levarão para despejar 600 litros?
grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.
EXEMPLO 1
15. Um ônibus, a uma velocidade média de 60 km/h, fez um
Izamar comprou seis caixas de lápis, contendo uns doze lápis
percurso em 4 horas. Quanto levará, aumentando a velocidade
iguais, pagando R$ 2,40 pela compra. Quanto pagará se comprar
média para 80 km/h?
oito caixas iguais às primeiras?
Solução
16. Um velocista correu os 100 metros rasos de uma competição
8 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 → 𝑥
em 12 segundos. Qual foi, aproximadamente, a velocidade média
6 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 → 2,40
do velocista nessa prova?
Um modo elementar de determinarmos o valor das 8 caixas é
procurarmos o preço unitário de cada caixa. Logo, se por 6 caixas
17. Qual a escala de um desenho em que o comprimento de 3
ele paga R$ 2,40, então por uma caixa pagará 2,40 : 6, ou seja, R$
metros está representado por um comprimento de 5 centímetros?
0,40. Então, oito caixas custarão 8 0,40 = R$ 3,20.
DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE E EXEMPLO 2
INVERSAMENTE PROPORCIONAIS Um automóvel, desenvolvendo uma velocidade constante e igual
a 60 km/h, leva quatro horas para percorrer uma distância de 240
SIMULTANEAMENTE
km entre duas cidades. Tendo acontecido uma emergência, o
Se uma grandeza é diretamente proporcional a alguns números e
motorista terá de efetuar o mesmo trajeto em três horas. Pergunta-
inversamente proporcional a outros, a grandeza será diretamente
se qual a velocidade (considerada constante) para que ele faça o
proporcional ao produto deles.
percurso no tempo previsto.
EXEMPLO
Solução
Dividir o número 46 em partes diretamente proporcionais a 5 e 4
Observamos que se o motorista diminuir o tempo de percurso, ele
e inversamente proporcionais a 2 e 3, respectivamente.
terá de aumentar a velocidade desenvolvida pelo veículo. Logo,
Solução
são grandezas inversamente proporcionais; neste caso, as flechas
terão sentidos contrários.
20
21
Donde:
6𝑘𝑚/ℎ → 4 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 5. Quatro marceneiros fazem um armário em 18 dias. Em quantos
dias nove marceneiros fariam o mesmo armário?
𝑥 → 3 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
6. Trinta operários constroem uma casa em 120 dias. Em quantos
dias quarenta operários construiriam essa casa?
Para formarmos a proporção, deveremos inverter uma das razões,
isto é: 7. Uma torneira despeja em um tanque 50 litros de água em 20
60 1 60 3 minutos. Quantas horas levará para despejar 600 litros?
= → =
𝑥 4 𝑥 4
3 8. Na construção de uma escola foram gastos 15 caminhões de 4
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, obtemos:
metros cúbicos de areia. Quantos caminhões de 6 metros cúbicos
240
3𝑥 = 60 . 4 → 3𝑥 = 240 → 𝑥 = de areia seriam necessários para fazer o mesmo trabalho?
3
𝑥 = 80 𝑘𝑚/ℎ
9. Com 14 litros de tinta podemos pintar uma parede de 35 metros
REGRA DE TRÊS COMPOSTA quadrados. Quantos litros são necessários para pintar uma parede
Denomina-se regra de três composta o método de cálculo por meio de 15 metros quadrados?
do qual serão resolvidos os problemas que envolvam mais de duas
grandezas variáveis. 10. Para se obterem 28kg de farinha, são necessários 40kg de
EXEMPLO trigo. Quantos quilogramas do mesmo trigo são necessários para
15 operários trabalhando nove horas diárias constroem se obterem 7kg de farinha?
300 m² de um muro ao redor de um campo de futebol.
Quantos metros quadrados do muro serão construídos se 11. Um ônibus, a uma velocidade média de 60 km/h, fez um
trabalharem percurso em 4 horas. Quanto levará, aumentando a velocidade
20 operários durante 6 horas diárias? média para 80 km/h?
Solução
𝟏𝟓 𝒐𝒑𝒆𝒓á𝒓𝒊𝒐𝒔 → 𝟗 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒅𝒊á𝒓𝒊𝒂𝒔 → 300 m² 12. Cinco pedreiros fazem uma casa em 30 dias. Quantos dias
𝟐𝟎 𝒐𝒑𝒆𝒓á𝒓𝒊𝒐𝒔 → 𝟔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒅𝒊á𝒓𝒊𝒂𝒔 → x levarão 15 pedreiros para fazer a mesma casa?

Para determinarmos quais são as grandezas diretamente 13. Uma olaria produz 1470 tijolos em 7 dias, trabalhando 3 horas
proporcionais e quais as inversamente proporcionais, por dia. Quantos tijolos produzirá em 10 dias, trabalhando 8 horas
procederemos da seguinte maneira: por dia?
– Consideremos fixa uma das grandezas, como o número de
operários, assim: se 15 operários constroem 300 m2 do muro, ao 14. Oitenta pedreiros constroem 32 m de muro em 16 dias.
aumentarmos o número de operários, eles construirão mais metros Quantos pedreiros serão necessários para construir 16 m de muro
quadrados. Logo, são grandezas diretamente proporcionais. em 64 dias?
– Agora, consideremos fixa a grandeza horas diárias, e assim: se
os operários trabalhando 9 horas diárias executam 300 m², 15. Um ônibus percorre 2232 km em 6 dias, correndo 12 horas por
trabalhando menos horas diárias, farão menos metros quadrados. dia. Quantos quilômetros percorrerá em 10 dias, correndo 14 horas
Logo: por dia?
Operários Horas por dia Metros quadrados
15 9 300 16. Numa fábrica, 12 operários trabalhando 8 horas por dia
20 6 x conseguem fazer 864 caixas de papelão. Quantas caixas serão
feitas por 15 operários que trabalhem 10 horas por dia?
Para montarmos a proporção correspondente, deveremos isolar a
17. Vinte máquinas, trabalhando 16 horas por dia, levam 6 dias
grandeza desconhecida e inverter as razões correspondentes às
para fazer um trabalho. Quantas máquinas serão necessárias para
grandezas inversamente proporcionais.
executar o mesmo serviço, se trabalharem 20 horas por dia,
Assim, temos:
durante 12 dias?
15 6 300
× =
20 9 𝑥 18. Numa indústria têxtil, 8 alfaiates fazem 360 camisas em 3 dias.
300 × 20 × 9
𝑥= ⇒ 𝑥 = 600 𝑚² Quantos alfaiates são necessários para que sejam feitas 1080
15 × 6 camisas em 12 dias?
Portanto, serão construídos 600 m² de muro.
19. Um ciclista percorre 150 km em 4 dias, pedalando 3 horas por
EXERCÍCIOS dia. Em quantos dias faria uma viagem de 400 km, pedalando 4
1. Uma roda dá 80 voltas em 20 minutos. Quantas voltas dará em horas por dia?
28 minutos?
20. Uma máquina fabricou 3200 parafusos, trabalhando 12 horas
2. Com 8 eletricistas podemos fazer a instalação de uma casa em por dia, durante 8 dias. Quantas horas deverá trabalhar por dia para
3 dias. Quantos dias levarão 6 eletricistas para fazer o mesmo fabricar 5000 parafusos em 15 dias?
trabalho?
21. Uma máquina produz 100 peças em 25 minutos. Quantas
3. Com 6 pedreiros podemos construir uma parede em 8 dias. peças produzirá em 1 hora?
Quantos dias gastarão 3 pedreiros para fazer a mesma parede?
22. Uma bomba retira de um reservatório 2 metros cúbicos de
4. Uma fábrica engarrafa 3000 refrigerantes em 6 horas. Quantas água em 30 minutos. Quanto tempo levará para retirar 9 metros
horas levará para engarrafar 4000 refrigerantes? cúbicos de água?
21
22
23. Um automóvel faz um percurso de 5 horas à velocidade média 𝑝=? 𝐶. 𝑖 21000 . 7
de 60 km/h.. Se a velocidade fosse de 75 km/h, quantas horas {𝐶 = 21000,00 ⇒ 𝑝= =
100 00
gastaria para fazer o mesmo percurso? 𝑖 = 7% 𝑝 = 1470,00
EXEMPLO 2
24. Uma máquina fabrica 5000 alfinetes em 2 horas. Quantos Determine a que taxa corresponde R$ 14.000,00 de uma quantia
alfinetes ela fabricará em 7 horas? de R$ 98.000,00.
Solução
25. Quatro quilogramas de um produto químico custam R$24,00. 𝑝 = 14000,00 100. 𝑃 100 . 14000
{ 𝐶 = 98000,00 ⇒ 𝑖= =
Quantos custarão 7,2 kg desse mesmo produto? 𝐶 98000
𝑖 =? 𝑖 = 14,3%
26. Oito operários fazem uma casa em 30 dias. Quantos dias EXEMPLO 3
gastarão 12 operários para fazer a mesma casa? Determine o principal, dados a porcentagem igual a
R$ 10.000,00 e a taxa de 5%.
27. Uma torneira despeja 2700 litros de água em 1 hora e meia. Solução
Quantos litros despeja em 14 minutos? 𝑝 = 10.000,00 100. 𝑃 100 . 10.000
{ 𝐶 =? ⇒ 𝐶= =
𝑖 5
28. Quinze homens fazem um trabalho em 10 dias. Desejando-se 𝑖 = 5% 𝐶 = 𝑅$ 200.000,00
fazer o mesmo trabalho em 6 dias, quantos homens serão EXERCÍCIOS
necessários? 1. Calcule as porcentagens.
a) 15 % de 300 b) 80 % de 1200
29. Um ônibus, à velocidade de 90 km/h, fez um percurso em 4 c) 9 % de 50 000 d) 31 % de 2500
horas. Quanto tempo levaria se aumentasse a velocidade para 120 e) 43 % de 7 200 f) 91 % de 9 400
km/h? g) 8 % de 32 500 h) 67 % de 20 000
30. Num livro de 270 páginas, há 40 linhas em cada página. Se 2. Na minha cidade, foi feita uma pesquisa sobre o meio de
houvesse 30 linhas, qual seria o número de páginas desse livro? transporte utilizado pelos alunos para chegarem à escola.
Responderam à essa pergunta 2 000 alunos. 42% responderam que
31. Um automóvel consome, em média, 8 litros de álcool num vão de carro, 25% responderam que vão de moto, e o restante de
trecho de 72 km. O consumo desse automóvel em 126 km será de: ônibus. Calcule todas as porcentagens possíveis.
a) 12 litros b) 14 litros c) 16 litros d) 18 litros
3. Ao comprar um produto que custava R$ 1.500,00 obtive um
32. Uma torneira despeja 15 litros de água por minuto. Para encher desconto de 12%. Por quanto acabei pagando o produto? Qual o
um tanque de 1800 litros, ela leva quanto tempo? valor do desconto obtido?
33. Um trem percorreu uma distância em 2 horas à velocidade 4. Na festa de aniversário do meu sobrinho derrubei uma mesa
média de 90 km por hora. Se a velocidade média fosse de 45 km onde estavam 40 garrafas de refrigerante. Sobraram apenas 15%
por hora, esse trem faria a mesma distância em quanto tempo? das garrafas sem quebrar. Quantas garrafas sobraram e quantas eu
quebrei?
34. Uma torneira enche uma caixa em 12 horas. Três torneiras
juntas, para encher a mesma caixa, levarão quanto tempo? 5. Dos 28 bombons que estavam na minha gaveta, já comi 75%.
Quantos bombons ainda me restam?
35. Um quilo de algodão custa R$ 50,00. Um pacote de 40 gramas
do mesmo algodão custa quanto? 6. Comprei 30 peças de roupa para revender. Na primeira saída eu
estava com sorte e consegui vender 60%. Quantas peças de roupa
36. Uma roda dá 2000 voltas em 25 minutos. Em 13 minutos dará eu vendi?
quantas voltas?
7. Em uma população de 250 ratos, temos que 16% são brancos.
37. Um livro de 153 páginas tem 40 linhas por página. Se Qual é o número de ratos brancos desta população?
houvesse 45 linhas por página, qual seria o número de páginas
desse livro? 8. Das 20 moedas que possuo em meu bolso, apenas 15% delas
são moedas de um real. Quantas moedas de um real eu possuo em
38. Sabe-se que 4 máquinas, operando 4 horas por dia, durante 4 meu bolso?
dias, produzem 4 toneladas de certo produto. Quantas toneladas
do mesmo produto seriam produzidas por 6 máquinas daquele 9. Dos 8 irmãos que possuo, apenas 50% são mulheres. Quantas
tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias? irmãs eu possuo?
40. Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias 10. Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou
trabalhando 8 horas por dia. Vinte homens, para asfaltar 2 km da 75 faltas, transformando em gols 8% dessas faltas. Quantos gols
mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia gastarão quanto de falta esse jogador fez?
tempo?
41. Um carro consumiu 50 litros de álcool para percorrer 600 km. 11. Uma loja lança uma promoção de 10% no preço dos seus
Supondo condições equivalentes, esse mesmo carro, para produtos. Se uma mercadoria custa R$120,00, quanto a
percorrer 840 km, consumirá: mercadoria passará a custar?
PORCENTAGEM
12. Um produto tem preço de 250 reais à vista. A prazo, em 5
EXEMPLO 1 parcelas mensais iguais, seu preço sofre acréscimo de 16%. Qual
Determine a quanto corresponde 7% de R$ 21.000,00. é o valor de cada parcela?
Solução
22
23
13. Uma mercadoria é vendida na seguinte condição de 28. Num colégio com 1000 alunos, 65% dos quais são do sexo
pagamento: 20% de entrada e o restante em 5 prestações iguais de masculino, todos os estudantes foram convidados a opinar sobre o
R$ 34,00. À vista concede-se desconto de 4%. Qual é seu preço à novo plano econômico do governo. Apurados os resultados,
vista? verificou-se que 40% dos homens e 50% das mulheres
manifestaram-se favoravelmente ao plano. Qual é a porcentagem
14. Um trabalho de Matemática tem 30 questões de Aritmética e de estudantes não favoráveis ao plano?
50 de Geometria. Júlia acertou 70% das questões de Aritmética e
80% do total de questões. Qual o percentual das questões de 29. Ana tem 20 anos e morou durante 5 anos nos Estados Unidos,
Geometria que ela acertou? 4 anos na Austrália e o resto no Brasil. Em porcentagem, quantos
anos ela morou no hemisfério sul?
15. Numa mistura de 80 kg de areia e cimento, 20% é cimento. Se CÁLCULOS ALGÉBRICOS
acrescentarmos mais 20 kg de cimento, qual será a sua
porcentagem na nova mistura? TRADUÇÃO EM LINGUAGEM MATEMÁTICA
Procuraremos, com o auxílio do conjunto de letras do nosso
16. Um terreno tem forma retangular. O que acontece com sua alfabeto latino, representar ou traduzir em linguagem matemática
área se aumentarmos em 30% sua largura e diminuirmos em 30% as operações estudadas em aritmética.
o seu comprimento? Sejam, por exemplo, dois números quaisquer que representaremos
por letras, como A e B.
17. Um comerciante comprou 350 litros de aguardente a R$ 1,35 Então, temos:
o litro. Que quantidade de água deve juntar à aguardente para A + B → representa a soma entre ambos
vender o litro a R$ 1,75 e ganhar 30% sobre o preço de compra? A - B → representa a diferença entre ambos
A . B → representa o produto entre ambos
18. Após dois aumentos sucessivos e iguais, o valor de certo
A : B → representa o quociente entre ambos
imposto subiu de R$ 46,00 para R$ 90,16. De qual percentual foi
cada aumento?
A² → representa o quadrado do número A
B³ → representa o cubo do número B
19. Após diminuição de 12%, o número de acidentes de trabalho √𝑨 → representa a raiz quadrada do número A
𝟕
em determinada indústria passou a ser de 22 casos por ano. √𝑩 → representa a raiz sétima do número B
Quantos acidentes ocorreram antes desta diminuição?
VARIÁVEIS E CONSTANTES
Denomina-se variável a letra que irá representar qualquer número
20. Certo recipiente contém 100 mL de água. Acrescentamos 25
ou um conjunto de números. Como exemplo teríamos: 2x, onde x
mL de óleo. Qual é a concentração (em porcentagem) do óleo
poderá representar qualquer número. Então 2x estará
nesta mistura? E se quisermos que esta concentração aumente para
representando o dobro desse número.
37,5%, quantos mL de óleo ainda deveremos acrescentar?
Denomina-se constante (ou coeficiente) o caso contrário ao
anterior. Assim, no exemplo 2x, o 2 é uma constante, pois está
21. Uma classe tem 40% de meninas. A metade das meninas é
representando uma quantidade que é o valor dois.
dispensada. Após isto ocorrido, qual será a porcentagem de
meninas na classe? EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Expressões algébricas são expressões matemáticas que envolvem
22. Se João emagrecesse 10 kg , ele passaria a ter 75% do seu peso variáveis e constantes.
atual . Então, qual é seu peso atual? Existem inúmeras aplicações práticas para as expressões
algébricas.
23. Um indivíduo ao engordar passou a ter 38% a mais em seu EXERCÍCIOS
peso. Se tivesse engordado de tal maneira a aumentar seu peso em 1. Copie a tabela a seguir em seu caderno e preencha-a:
apenas 15%, estaria pesando 18,4 kg a menos. Qual era seu peso Monômio Constante Parte variável
original? 2x²
5x³y4z
24. Em 01/03/95, um artigo que custava R$ 250,00 teve seu preço -3²b³
diminuído em p% do seu valor. Em 01/04/95, o novo preço foi 5 4
novamente diminuído em p% do seu valor, passando a custar R$ 𝑐
6
211,60. Qual era o preço desse artigo em 31/03/95? -105x³z4
2. Efetue as operações:
25. O custo de produção de uma peça é composto por: 30% para a) 3a2 y + 10a2 y b) 12x𝑧 4 + 35x𝑧 4
mão de obra, 50% para matéria prima e 20% para energia elétrica.
c) 35xy − 112xy d) 525𝑧 2 − 304𝑧 2
Admitindo que haja um reajuste de 20% no preço de mão de obra,
e) 3ab. (−2a3 𝑏4 c 3 ) f) 5x . 10x³𝑦 8 𝑧 4
35% no preço de matéria prima e 5% no preço da energia elétrica,
g) 14a2 b²c³ ∶ 7abc h) 35x 3 𝑏4 ∶ 5x²b
o custo de produção sofrerá reajuste de qual percentual?
h) (−2xy)4 𝑖) (13a²b)2
26. O salário de Antônio é 90% do de Pedro. A diferença entre os PRODUTOS NOTÁVEIS
salários é de R$ 500,00. Qual o salário de Antônio? Os produtos notáveis são expressões algébricas utilizadas em
muitos cálculos matemáticos, por exemplo, nas equações de
27. Uma fábrica de sapatos produz certo tipo de sapatos por R$ primeiro e de segundo grau. O termo "notável" refere-se à
18,00 o par, vendendo por R$ 25,00 o par. Com este preço, tem importância e notabilidade desses conceitos para a área da
havido uma demanda de 2000 pares mensais. O fabricante pensa matemática.
em elevar o preço em R$ 2,10. Com isto as vendas sofrerão uma Propriedades dos Produtos Notáveis
queda de 200 pares. Com esse aumento no preço de venda o que
ocorrerá com o percentual de seu lucro mensal? Quadrado da Soma de Dois Termos

23
24
O quadrado da soma dos dois termos é representado pela seguinte 8. Faça uso dos casos de “produtos notáveis” e desenvolva cada
expressão: abaixo até a forma mais simples:
(a + b)² = (a + b) . (a + b) a) ( x + 5 )² b) ( 3 – a )²
Logo, ao aplicar a propriedade distributiva temos que: c) ( x + 5).(x – 5) d) (2x + 9)²
(a + b)² = a² + 2ab + b² e) (x + 2y).(x – 2y) f) (2x + 2)²
Assim, o quadrado do primeiro termo é somado ao dobro do g) (x – 3y)² h) (x – y ).( 3x² + y)
primeiro termo pelo segundo termo, e por fim, somado ao EQUAÇÕES DO 1º GRAU
quadrado do segundo termo. Para resolvermos qualquer tipo de equação do 1º grau é necessário
Quadrado da Diferença de Dois Termos que conheçamos as propriedades fundamentais da igualdade. São
O quadrado da diferença dos dois termos é representado pela elas:
seguinte expressão: 1ª) Princípio aditivo da igualdade
(a – b)² = (a – b) . (a – b) Se adicionarmos ou subtrairmos um mesmo número dos dois
Logo, ao aplicar a propriedade distributiva temos que: lados de uma igualdade, obteremos uma nova igualdade.
(a – b)² = a² - 2ab + b² EXEMPLO
Logo, o quadrado do primeiro termo é subtraído ao dobro do Adicionando a ambos os membros (-3), obtemos:
produto do primeiro termo pelo segundo termo e, por fim, somado a + 3 + (-3) = 5 + (-3)
ao quadrado do segundo termo. Reduzindo aos termos semelhantes:
O Produto da Soma pela Diferença de Dois Termos a+3-3=5-3
O produto da soma pela diferença dois termos é representado pela a+0=2
seguinte expressão: a=2
a² - b² = (a + b) . (a – b) 2ª) Princípio multiplicativo da igualdade
Nota-se que ao aplicar a propriedade distributiva da multiplicação Se multiplicarmos ou dividirmos por um mesmo número,
o resultado da expressão é a subtração do quadrado do primeiro e diferente de zero, os dois lados de uma igualdade, obteremos uma
do segundo termo nova igualdade.
O Cubo da Soma de Dois Termos EXEMPLO 1
O cubo da soma de dois termos é representado pela seguinte 𝑥
expressão: − = 12
3
(a + b)³ = (a + b) . (a + b) . (a + b) Multiplicando ambos os membros por -3, obteremos:
Logo, ao aplicar a propriedade distributiva temos: 𝑥
a³ + 3a²b + 3ab² + b³ − . (−3) = 12. (−3)
3
Dessa forma, o cubo do primeiro termo é somado ao triplo do 𝑥 = −36
produto do quadrado do primeiro termo pelo segundo termo e o 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
3ª) 𝑆𝑒𝑗𝑎𝑚 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑒 𝑠𝑒 = 𝑒𝑛𝑡ã𝑜
triplo do produto do primeiro termo pelo quadrado do segundo 3 3 3 3
termo. Por fim, ele é somado ao cubo do segundo termo. 𝑎=𝑐
O Cubo da Diferença de Dois Termos EXEMPLO 2
O cubo da diferença de dois termos é representado pela seguinte 𝑥−2 3
=
expressão: 4 4
(a – b)³ = (a – b) . (a – b) . (a – b) Igualando os denominadores, temos:
Logo, ao aplicar a propriedade distributiva temos: x-2=3
a³ - 3a²b + 3ab² - b³ Adicionando a ambos os membros 2, obteremos:
Assim, o cubo do primeiro termo é subtraído ao triplo do produto x-2+2=3+2
do quadrado do primeiro termo pelo segundo termo. Por x=5
conseguinte, ele é somado ao triplo do produto do primeiro termo EXEMPLO 3
pelo quadrado do segundo termo. E, por fim, é subtraído ao cubo 1 𝑥 2𝑥 7
− + = −
do segundo termo. 3 4 3 12
m.m.c. (3, 4, 12) 12
EXERCÍCIOS Assim:
3. Desenvolva os seguintes produtos de polinômios indicando a −4 + 3𝑥 8𝑥 − 7
expressão algébrica simplificada equivalente: =
12 12
a) (x + 2).(x – 3) b) (x + y + 1).(x + 4) Como os denominadores são iguais:
c) x.(x + y – 3) d) (x² + 6).(x – 4) -4 + 3x = 8x -7
Utilizando o princípio aditivo da igualdade:
4. Ao desenvolver o quadrado da diferença de dois termos (a – b)², 3x - 8x = -7+ 4
que expressão obtemos? -5x = -3
e agora, o princípio multiplicativo da igualdade, multiplicando
5. Desenvolva os quadrados abaixo até a forma irredutível: ambos os membros por
a) (a – 7)² b) (x + 6)² c) (2x + 1)² 1
− ,
5
6. Simplifique a expressão abaixo: Obtemos:
(x + 2)² + (x + 2).(x – 2) + (x – 2)² 1 1 3
−5𝑥. − = −3. − ⇒ 𝑥 =
5 5 5
7. Desenvolva cada produto de polinômios abaixo até a forma
mais simples:
EXERCÍCIO
a) (x + 9)² b) (8 – a)² 1. Resolva as seguintes equações sendo U = Q:
c) (x + 7).(x – 7) d) (x + 9).(x + 2) a) 4m – 1 = 7 b) 3m – 9 = 11
e) (x + 5).(x – 2 ) f) (x + 2).(x² + 1) c) 3x + 2 + 4x + 9 d) 5m – 2 + 12 = 6m + 4
e) 2b – 6 = 15 f) 2m – 4 + 12 = 3m – 4 + 2
g) 4m – 7 = 2m – 8 h) 6m – 4 = 12 – 9m
i) m + 4 – 3m = 4 +12 m j) 3 + 4m – 9 = 6m – 4 + 12
24
25
2. Resolva as equações: 14. A quarta parte do número de blusas que eu possuo é 3. Quantas
a) – 8 + 3x + 4 = 12 + 11x b) 3x + 5 - 2 = 2x + 12 blusas eu tenho?
c) 3(x + 2) = 15 d) 2(x-1) = 0
e) –3(m +2) = 1 f) 2(x + 2) = 12 15. Se do dobro do número de gravatas que possuo tirarmos 3,
g) m = -3 (m – 4) h) 8(3m +5) = 17 obteremos 11. Quantas gravatas possuo?

3. Resolva as equações: 16. Dona Maria possui uma quantidade x de galinhas em seu
a) –2m (- m + 2) = 3 (2m + 1) quintal. Se ela acrescentar 5 galinhas à sua criação ela ficará ainda
b) 12m + 3 (m – 1) = -2(m +1) + 12 com menos de 40 galinhas. Qual o número máximo de galinhas
c) 2 (m + 5) = -3 (m – 5) que ela possui atualmente?
d) –2 (y + 4) = -7+ 9 (y – 1)
e) 5 (x – 4) = -4 + 9 (x – 1) 17. Para preparar um suco de guaraná Jandira utilizou uma
quantidade n de concentrado de guaraná e adicionou 2 litros de
4. Resolva as equações: água. Ela obteve 8 vezes mais de suco do que a quantidade
𝑥 1 4 utilizada de concentrado. Quanto ela utilizou no máximo de
𝑎) + = 𝑥 1 𝑥 concentrado?
3 3 3 𝑑) − = −
2𝑥 1 𝑥 1 4 2 3
𝑏) − = − 2𝑥 1 4𝑥 1
3 4 2 2 18. Resolva os seguintes sistemas de equação simultâneas do
𝑥+4 4 3 4−𝑥 𝑒) − = −
5 2 5 4 primeiro grau nas variáveis.
𝑐) − = − 2𝑥 + 3𝑦 = 47 2𝑥 + 𝑦 = −18
2 3 2 3 𝑎) { 𝑏) {
𝑥 + 𝑦 = 20 𝑥−𝑦 =3
5. Resolva as equações:
4𝑚 1 3𝑚 1 3𝑥 + 4𝑦 = −9 1
𝑎) − − = − 𝑥−𝑦=−
3 5 2 4 𝑐) { 13 𝑑) { 15
2(𝑥 + 1) 1 3(𝑥 + 2) 𝑥 + 2𝑦 = − 3𝑥 + 5𝑦 = 3
6
𝑏) − = 19. Se ao dobro do número de revistinhas de Sandra adicionarmos
5 2 5
4(𝑚 − 1) 1 2(𝑚 + 3) o triplo do número de revistinhas de Patrícia, obteremos 27.
𝑐) + = Sabendo-se que Gláucia tem uma revistinha a mais do que
3 4 3
2(𝑚 + 4) 2(𝑚 − 7) Patrícia, pede-se: quantas revistinhas possui cada uma?
𝑑) =−
3 5
2𝑚 + 1 3(𝑚 − 2) 20. Cida e Tula possuem juntas R$ 45.800,00. Quanto possui cada
𝑒) − = uma, sabendo-se que o dobro do que possui Cida, adicionando
3 2 com a metade do que possui Tula, é R$ 50.350,00?
3(𝑥 − 4) 3 2(3𝑥 − 1)
𝑓) − − =
2 5 4 21. Se ao dobro da idade de Yolanda, adicionarmos a minha idade,
4(𝑚 + 2) 1 5(𝑚 − 1) obteremos 64 anos. Sabe-se que Yolanda é 7 anos mais nova do
𝑔) − =−
6 2 2 que eu. Quais são nossas idades?
2 4(𝑥 + 3) 1
ℎ) − = 22. A soma de dois números é 20. A diferença entre eles é 6. Quais
3 5 3
2 2(3𝑦 − 1) 3(𝑦 + 6) são os números?
𝑖) + =
3 5 6
23. Se ao quádruplo de um número inteiro somarmos o triplo de
6. Carlos comprou três televisores por R$ 2.700,00. Quanto custou seu sucessivo, obteremos 31. Quais são os números?
cada um?
24. Se a um número inteiro somarmos o triplo de seu sucessivo,
7. Se da metade de um número subtrairmos 7, obteremos 2. Qual obteremos 35. Quais são esses números?
é o número?
25. A diferença entre dois números é 7. Sabendo-se que se ao
8. Se ao triplo do número de canetas que eu possuo atualmente triplo do maior adicionarmos o menor obteremos 29, quais são os
somarmos 2, obteremos 23. Quantas canetas eu tenho? números?
EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU
9. Se ao dobro do número pensado por mim somarmos 3, Uma equação do segundo grau possui uma incógnita de expoente
obteremos 13. Qual foi o número pensado? 2. O método de Bhaskara é uma opção para encontrar os
resultados desse tipo de equação.
10. Se da metade da sua idade tirarmos a terça parte dela, Uma equação é uma expressão matemática que possui em sua
obteremos 6. Qual é a sua idade? composição incógnitas, coeficientes, expoentes e um sinal de
igualdade. As equações são caracterizadas de acordo com o maior
11. Pensei em um número e adicionei 6. O resultado assim obtido expoente de uma das incógnitas. Veja:
multipliquei por 3, obtendo 60. Qual foi o número pensado?
- 2x + 1 = 0. O expoente da incógnita x é igual a 1. Dessa forma,
12. Se da terça parte de um número tirarmos 1, obteremos 5. Qual essa equação é classificada como do 1º grau.
é esse número? - 2x² + 2x + 6 = 0. Há duas incógnitas x nessa equação, e uma
delas possui expoente 2. Essa equação é classificada como do 2º
13. Se à quinta parte do número de bonés que eu possuo grau.
adicionássemos 2, obteríamos 6. Quantos bonés eu possuo? - x³ – x² + 2x – 4 = 0. Nesse caso, temos três incógnitas x, e o
maior expoente – no caso, expoente 3 – torna a equação como do
3º grau.

25
26
O que são raízes ou soluções de uma equação do 2º grau? EXERCÍCIO
Cada modelo de equação possui uma forma de resolução.
Trabalharemos a forma de resolução de uma equação do 2º grau 1. Escreva a equação , para:
por meio do método de "Bhaskara". Determinar a solução de uma a) a =3; b = -2 e c = 1 b) a= -1; b = 0 e c = 7
equação é o mesmo que descobrir suas raízes, isto é, o valor ou os
valores que satisfazem a equação. As raízes da equação do 2º grau 2. Escreva as equações do 2° grau na forma reduzida.
x² – 10x + 24 = 0, por exemplo, são x = 4 ou x = 6, pois: a) 5 – 11x²= -8x b) 4 + 3x = -x²+2
Substituindo x = 4 na equação, temos: c) x.(x+2) = -5 c) (2x-1)² = 1
x² – 10x + 24 = 0 ⇒ 4² – 10.4 + 24 = 0 ⇒
3. Verifique se 1 é raiz das equações abaixo.
⇒ 16 – 40 + 24 = 0 ⇒ –24 + 24 = 0 ⇒ 0 = 0 (verdadeiro)
a) x² - 1 = 2 b) 2x² - 2 = 0
Substituindo x = 6 na equação, temos:
x² – 10x + 24 = 0 ⇒ 6² – 10.6 + 24 = 0 ⇒ 4. Escreva uma equação de 2º grau que tenha as raízes:
⇒ 36 – 60 + 24 = 0 ⇒– 24 + 24 = 0 ⇒0 = 0 (verdadeiro) a) 3 e 7 b) -3 e 6
Podemos verificar que os dois valores satisfazem a equação, mas c) 5 e 0 d) – 3 e 0
como podemos determinar os valores que tornam a equação uma
sentença verdadeira? É essa forma de determinar os valores 5. Identifique os coeficientes e calcule o discriminante para cada
desconhecidos que abordaremos a seguir. equação.
a) 2x² - 11x + 5 = 0 b) 2x² + 4x + 4 = 0
MÉTODO DE BHASKARA c) 4 – 5x² = 2x d) x² - 11x + 28 = 0
EXEMPLO 1:
Vamos determinar pelo método resolutivo de Bhaskara os valores 6. Determine as raízes reais das equações incompletas:
da seguinte equação do 2º grau: x² – 2x – 3 = 0. a) 4x² - 36 = 0 b) 7x² - 21 = 0
Uma equação do 2º grau possui a seguinte lei de formação: ax² + c) x² + 9 = 0 d) x² - 49 = 0
bx + c = 0, em que a, b e c são os coeficientes. Portanto, os e) 5x² - 20 = 0 f) 4x² - 36x = 0
coeficientes da equação x² – 2x – 3 = 0 são a = 1, b = –2 e c = –3. g) 7x² - 21x = 0 h) x² + 9x = 0
i) x² - 49x = 0 j) 5x² - 20x = 0
Na fórmula de Bhaskara, utilizaremos somente os coeficientes.
Veja: 7. Resolva as equações completas no conjunto R:
1º passo a) x² - 6x + 5 = 0 b) 3x² + 4x + 1 = 0
Determinar o valor do discriminante ou delta (∆) c) x² - 8x + 16 = 0 d) x² - 13x + 22 = 0
∆ = b² – 4.a.c ⇒∆ = (–2)² – 4.1.(–3) ⇒ ∆ = 4 + 12 e) -x² + 10x - 25 = 0 f) 7x² - 1x - 1 = 0
∆ = 16 g) x² - 11x + 10 = 0 h) -x² + 5x - 8 = 0
2º passo i) 6x² - x - 2 = 0 j) x² - 2x + 1 = 0
−𝑏 ± √𝛥 −(−2) ± √16
𝑥= ⇒ 𝑥= 8. Sabendo que 2 é raiz da equação (2p – 1)x² - 2px – 2 = 0, qual
2𝑎 2.1 é o valor de p?
2±4 2+4 6
𝑥= ⇒ 𝑥′ = = =𝟑
2 2 2 9. Resolva em r as seguintes equações completas do segundo
2 − 4 −2 grau:
𝑥 ′′ = = = −𝟏 a) x² - 2x + 1= 0 d) 3z² + z + 4 = 0
2 2 b) x² + 7x – 18 = 0 e) t² - 9t =10
Os resultados são x’ = 3 e x” = –1. c) y² - 6x + 5 = 0
EXEMPLO 2
Determinar a solução da seguinte equação do 2º grau: x² + 8x + 10. Discuta em ℝ a existência de raízes:
16 = 0. a) 3x² - 7x + 4 = 0 d) t² - 6t + 9 = 0
Os coeficientes são: b) y² - 3y + 9 = 0 e) v² - 6v + 18 = 0
a=1 b = 8 c = 16 c) 7z² - z - 9 = 0 f) 3u² - 6u + 3 = 0
∆ = b² – 4.a.c ⇒ ∆ = 8² – 4.1.16
∆ = 64 – 64 11. Resolva em ℝ as equações biquadradas a seguir:
∆=0 a) 4x4 - 5x²+ 1 = 0 d) y4 = 16
−𝑏 ± √𝛥 −8 ± √0 −8 b) 2t4 - 3t² + 1 = 0 e) 3z4 + 4z² - 7 = 0
𝑥= ⇒ 𝑥= ⇒𝑥= = −4 4
c) 5x = x² + 4 f) x4 = 3x²
2𝑎 2.1 2
𝒙′ = 𝒙′′ = −𝟒 EQUAÇÕES IRRACIONAIS
No exemplo 2, devemos observar que o valor do discriminante é São assim chamadas todas as equações, em que a variável
igual a zero. Nesses casos, a equação possuirá somente uma aparece como radicando. Assim, temos, como exemplos:
solução ou raiz única. EXEMPLO
EXEMPLO 3 3
Calcule o conjunto solução da equação 10x² + 6x + 10 = 0, √𝑥 = 3
Índice = 3 → elevando ambos os membros a terceira potência
considerada de 2º grau.
obtemos:
∆ = b² – 4.a.c ⇒ ∆ = 6² – 4.10.10 3 3
∆ = 36 – 400 √𝑥 = (3)3 ⇒ 𝑥 = 27 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
∆ = –364 𝑉 = {27}
Nas resoluções em que o valor do discriminante é menor que Verificação: Substituindo x por 27, obtemos:
3 3
zero, isto é, o número é negativo, a equação não possui raízes √𝑥 = 3 → √27 = 3 ⇒ 𝑽 = {𝟐𝟕}
reais. EXERCÍCIO
12. Resolva em r as equações irracionais abaixo:

26
27
a) √𝑥 = 12 d) √𝑥 + 3 + 2 = 10 23. Sabe-se que a soma dos quadrados de dois números inteiros é
b) √𝑥 + 1 = 9
4
e) ) √2𝑥 + 6 + 3 = 𝑥 positiva e é igual a 45, e que a diferença entre eles é 3. Quais são
c) 3√𝑥 = 2 os números?

24 A metade do número de revistinhas de Sofia, adicionadas com


13. Determine a solução da equação √6 − 𝑥 = 𝑥, no conjunto R.
as de Letícia, é 10. Pergunta-se: quantas revistinhas possui cada
uma, sabendo-se que o produto entre números de revistinhas de
14. De 9 subtraímos um número real x e obtemos o número real
cada uma é 48 e considerando-se que Sofia tenha maior número.
√𝑥 + 3. Qual é o valor de x?
25. Se do dobro do número de bolinhas de Eduardo subtrairmos o
15. Sabendo que as expressões √2𝑥 2 + 𝑥 − 6 e 𝑥 + 2 são triplo do número de bolinhas de Fábio, teremos como resultado 8
iguais, determine os valores reais de x. bolinhas. Sabe-se que o produto entre os números de bolinhas de
cada um é 14; pergunta-se: quantas bolinhas possui cada um?
16. Determine o valor real de x para que se tenha
√𝑥 + √𝑥 − 1 = √2𝑥 − 3 26. A soma entre o dobro do número de livros que possuo, com o
triplo do que Walter possui, é igual a 28. Se adicionarmos ao
SISTEMAS DE SEGUNDO GRAU dobro do número de meus livros o quadrado do número dos livros
É o caso dos sistemas de duas equações (sendo uma do primeiro de Walter, obtemos 46. Quantos livros cada um de nós possui?
grau e a outra do segundo grau na mesma variável), a duas
variáveis. O grau de um sistema é dado pelo produto dos graus FUNÇÃO DO 1º- GRAU
de cada equação componente. As funções do 1º grau estão presentes em diversas situações do
Verifique que muitos desses sistemas são resolvidos com a dia-a-dia. Vejamos este exemplo.
utilização de artifícios de cálculos, que são obtidos depois da Uma loja de eletrodomésticos contrata vendedores com as
prática na solução deles. seguintes condições salariais: um fixo de R$ 100,00 mais 5%
EXEMPLOS 1 sobre as vendas efetuadas. Vamos procurar uma fórmula que
x+y= 7 forneça o salário no final de cada mês. Lembremos que: 5% =
Resolva em r o sistema { 0,05. Chamemos o total do salário de y. Se o vendedor fizer uma
x. y = 10
Solução venda de R$ 500,00, receberá:
De (a) obtemos: x + y = 7 → x = 7 - y (c); substituindo em (b),
obtemos: (7 - y) . y =10 𝑦 = 100 + 0,05 × 500 = 𝑹$𝟏𝟐𝟓, 𝟎𝟎
ou:
𝒚 =𝟐 Façamos uma tabela para visualizar melhor a situação.
y² - 7y + 10 = 0 { 𝟏
𝒚𝟐 = 𝟓 𝑦 = 100 + 0,05𝜘
Salário fixo Venda % Total
Retomando (c) para (em reais) (em reais) (em reais)
y = 2 →x = 7 -y →x = 7 - 2 →x = 5 100 500 5 125
x = 5 e y = 2 para 100 1000 5 150
y=5→x=7-y→x=7-5→x=2 100 2000 5 200
x=2ey=5 De modo geral, se ele vender x,
Portanto, teremos que:
S = {(5, 2), (2, 5)} A fórmula y = 100 + 0,05x expressa
EXERCÍCIO uma função do 1º grau.
17. Resolva os seguintes sistemas: A representação gráfica de uma
2𝑥 + 𝑦 = 5 𝑥 − 2𝑦 = 6 função deste tipo sempre será uma
𝑎) { 2 𝑏) { reta:
𝑥 − 𝑦2 = 8 𝑥𝑦 = 8

18. Resolva em r os sistemas a seguir: Definição: Chama-se função do 1º grau a função f:ℝ → ℝ
a) x + y = 20 e x.y = 99 e) x + 2y = 20 e x.y = 42 definida por y = ax + b, com a e b números reais e a ≠ 0.
b) 2x + 3y = 24 e x.y = 24 f) x² + y² = 58 e x - y = 4 a é o coeficiente angular da reta e determina sua inclinação, b é o
c) 2x + y = 16 e x.y = 30 g) x² + y² =45 e x + y = 9 coeficiente linear da reta e determina a intersecção dessa reta com
d) x + y = 9 e x.y = 20 o eixo x

19. Calcule as dimensões de um retângulo cuja área é 20 m², A função do 1º grau pode ser classificada de acordo com seus
sabendo-se que a soma das medidas da base (b) com a altura (h) é gráficos. Considere sempre a forma genérica y = ax + b.
9 m. (Considerar b > h.) Função constante
Se a = 0, então y = b, b 𝜖 ℝ . Desta
20. Calcule as dimensões de um paralelogramo cuja área é 10 cm², maneira, y = 4 é função constante, pois,
sabendo-se que a soma das medidas da base (b) com altura (h) é 7 para qualquer valor de x, o valor de y ou
cm. f(x) será sempre 4.
21. Se do dobro da medida da base (b) de um paralelogramo Função identidade:
tirarmos a medida da altura (h) dele, teremos como resultado 5 m. Se a = 1 e b = 0, então y = x. Nesta função,
Sabendo-se que a área dele é de 12 m², pede-se para calcular as x e y têm sempre os mesmos valores.
medidas da base maior e a altura, considerando-se b > h. Graficamente temos:
A reta y = x ou f(x) = x é denominada
22. A soma dos quadrados de dois números é 41. Sabe-se que a bissetriz dos quadrantes ímpares.
soma dos dois é 9; pergunta-se: quais são os números?

27
28
Mas, se a = -1 e b = 0, temos então y = ESTUDO DE SINAL DA FUNÇÃO DO 1º- GRAU
-x. A reta determinada por esta função Estudar o sinal de uma função do 1º grau é determinar os valores
é a bissetriz dos quadrantes pares, de x para que y seja positivo, negativo ou zero.
conforme mostra o gráfico. Regra prática para o estudo de sinal da função
x e y têm valores iguais em módulo, f(x) = ax + b
porém com sinais contrários. 1º) determinamos a raiz da função, igualando-a a zero:
𝑏
Função linear (raiz: x = − 𝑎)
É a função do 1º grau quando b = 0, a ≠ 0 e a ≠ 1, a e b 𝜖 ℝ. 2º) verificamos se a função é crescente (a > 0) ou decrescente (a <
EXEMPLOS: 0); temos então duas possibilidades:
f(x) = 5x y = -2x

Função afim
É a função do 1º grau quando a ≠ 0, b ≠ 0, a e b 𝜖 ℝ.
EXEMPLOS:
A função é crescente A função é decrescente
f(x) = 5x -4 y = -2x - 67
b b
GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 1º- GRAU 𝑠𝑒 𝑥 = − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 = 0 𝑠𝑒 𝑥 = − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 = 0
a a
A representação geométrica da função do 1º grau é uma reta, b b
portanto, para determinar o gráfico, é necessário obter dois pontos. 𝑠𝑒 𝑥 < − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 < 0 𝑠𝑒 𝑥 < − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 > 0
a a
Em particular, procuraremos os pontos em que a reta corta os b b
eixos x e y. 𝑠𝑒 𝑥 < − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 > 0 𝑠𝑒 𝑥 < − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 < 0
a a
De modo geral, dada a função f(x) = ax + b, para determinarmos
a intersecção da reta com os eixos, procedemos do seguinte modo: EXEMPLO
𝑏 Estude o sinal das funções:
1º) Igualamos y a zero, então ax + b = 0 ⇒ x = − 𝑎, no eixo x
𝑏 a) y = 3x + 1
encontramos o ponto (− , 0 ). Solução
𝑎
1
2º) Igualamos x a zero, então f(x) = a . 0 + b ⇒ f(x) = b, no eixo y A raiz da função: 3x + 1 = 0 ⇒ x = −
3
encontramos o ponto (0, b). Como o coeficiente de x é positivo, a função é crescente.
Além disso, temos que: Façamos o esboço:
• f(x) é crescente se a é um número positivo (a > 0); 1
• f(x) é decrescente se a é um número negativo (a < 0). 𝑠𝑒 𝑥 = − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 = 0
3
EXEMPLO 1
Esboce o gráfico das funções e determine se são crescentes ou 𝑠𝑒 𝑥 < − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 < 0
3
decrescentes: 1
a) f(x) = 2x + 1 𝑠𝑒 𝑥 < − , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑦 > 0
3
Solução
a) para determinar o ponto sobre o EXERCÍCIO
eixo x fazemos o seguinte: 1. Determine, em cada caso, o valor de k 𝜖 ℝ para que a função
1 seja do 1º grau:
0 = 2x + 1 ⇒ 2x = -1 ⇒ x = −
2 a) f(x) = (3k + 6)x + 1 b) y = (k² - 9)x² + 2x – 1
De modo semelhante, para 2
determinarmos o ponto sobre o eixo c) f(x) = -kx + √2 d) y = (3 𝑘 − 4)
y:
2. Esboce o gráfico de cada uma das funções:
y=2.0+1⇒y=1 a) y = 3x + 1 b) y = -x + 7 c) f(x) = -5x
Agora, com esses dois pontos, poderemos traçar o gráfico ao lado: 3. Determine em ℝ a raiz de cada uma das funções:
Como podemos observar pelo gráfico e sendo a = 2 > 0, a função a) f(x) = - x + 7 d) y = - 4x - 12
é crescente. 1
b) f(x) = 3x + 9 e) y = − 3x + 5
RAIZ DA FUNÇÃO DO 1º- GRAU 𝑥
c) f(x) = − 2 -7
A raiz ou zero da função do 1º grau é o valor de x para o qual y =
f(x) = 0. Graficamente, é o ponto em que a reta “corta” o eixo x.
Portanto, para determinar a raiz da função, basta a igualarmos a 4. Determine k ∈ ℝ para que -3 seja raiz da função y = 12x + k ∈
zero: ℝ.
𝑏
f(x) = ax + b ⇒ ax + b = 0 ⇒ ax = -b ⇒ x = − 𝑎
5. Sabendo que 10 é raiz da função y= - (3p - 1) x - 7, determine
EXEMPLO p ∈ ℝ.
1. Determine a raiz da função f :ℝ → ℝ, tal que f(x) = 3x + 1.
Solução 6. O volume (V) de água de um tanque, medido em litros, varia
Igualamos f(x) a zero, portanto: conforme o tempo (t), em minutos, conforme a seguinte equação.
1
3x + 1 = 0 ⇒ x = − 3 V = 2500 – 2,5t
Pergunta-se:
Quando determinamos a(s) raiz(es) de uma função, o(s) valor(es) a) o tanque está enchendo ou esvaziando? Justifique.
encontrado(s) deve(m) ser expresso(s) sob a forma de conjunto, b) qual o significado do coeficiente linear?
denominado conjunto-verdade (V) ou conjunto- solução (S), da c) qual o significado do coeficiente angular?
1
seguinte maneira: S =.{− }. d) quanto tempo demora para o tanque secar?
3 e) quanto tempo demora para sair de 2000 litros e chegar a 1000
litros?

28
29
f) depois de 20 minutos qual o volume do tanque? 14. Uma pessoa vai escolher um plano de saúde entre duas opções:
A e B.
7. A temperatura (T) de certo objeto, expressa em oC, varia - O plano A cobra R$100,00 de inscrição e R$50,00 por consulta
conforme o tempo (t), em minutos, conforme a equação em um certo período.
T = 3t – 18 - O plano B cobra R$180,00 de inscrição e R$40,00 por consulta
a) em qual intervalo de tempo a temperatura é positiva no mesmo período.
b) depois de meia hora, qual a temperatura? Determine sob que condições o plano A é mais econômico; o
c) a partir do início, quanto tempo demora para atingir 5oC? plano B é mais econômico; os dois planos são equivalentes.
d) qual o significado dos coeficientes angular e linear?
15. Dona Marta necessita dos serviços de um encanador. Conhece
8. O tamanho de uma planta (X), expresso em centímetros, dois que são bons e igualmente eficientes: Luiz, que cobra 5 reais
depende do tempo (t), expresso em meses, sendo possível pela visita e mais 4 reais para cada hora de serviço, e Mário, que
representar a relação pela seguinte equação cobra 10 reais pela visita e 2 reais para cada hora de serviço.
x=5+t a) Indicando por x o número de horas de trabalho, escreva as
Responda aos itens abaixo funções f e g que fornecem o custo do serviço, em reais, cobrado
a) depois de um ano, qual o tamanho da planta? por Luiz e Mário, respectivamente.
b) o que significam os coeficientes angular e linear? b) Determine o número de horas de serviço para que o valor
c) qual o significado da raiz da função? cobrado seja o mesmo.
d) quanto tempo demora para a planta atingir 9 centímetros? c) Para um serviço de 5 horas, quanto Luiz cobraria a mais que
Mário?
9. O lucro (L) de uma empresa, representado em Reais, se d) Se num determinado serviço Mário cobrasse 3 reais a menos
relaciona com a quantidade (Q) produzida, em quilogramas, que Luiz, qual seria o tempo previsto para a execução do serviço?
através da seguinte equação
L = -1200 + 3Q 16. Um vendedor recebe mensalmente um salário composto de
Responda às questões: duas partes: uma parte fixa, no valor de $ 1.000,00 e uma parte
a) a partir de quantos quilogramas vendidos começa a se ter lucro variável que corresponde a uma comissão de 18% do total de
positivo? vendas que ele fez durante o mês.
b) quantos Reais se ganha a cada quilograma vendido? a) Expressar a função que representa seu salário mensal.
c) qual o significado do coeficiente linear? b) Calcular o salário do vendedor durante um mês, sabendo-se que
d) em Reais, qual seria o ganho de se aumentar a produção de 200 vendeu $ 10.000,00 em produtos.
quilogramas para 500 quilogramas?
17. Em algumas cidades você pode alugar um carro $ 154 por dia
10. A quantidade (Q) de peças que uma máquina consegue fazer mais um adicional de $ 16,00 por km. Determine a função por um
em determinado tempo (t), expresso em horas, é dada ela seguinte dia e esboce no gráfico. Calcule o preço para se alugar por um dia
equação e dirigi-lo por 200 km.
Q = 35t
Responda: 18. Uma companhia de gás irá pagar para um proprietário de terra
a) o que significam os coeficientes linear e angular? $ 15.000,00 pelo direito de perfurar a terra para encontrar gás
b) quantas peças são produzidas em 10 horas? natural, e $ 0,3 para cada mil pés cúbicos de gás extraído. Expresse
c) quantas horas demora para se produzir 3500 peças? o total que o proprietário irá receber com função da quantidade de
d) se a máquina trabalha oito horas por dia, quantas peças serão gás extraído.
produzidas após 40 dias?
19. Em 1998, um paciente pagou $ 300,00 por um dia em um
11. Sabe-se que o preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui quarto de hospital semiprivativo e $ 1.500,00 por uma operação
uma parcela fixa, que é denominada bandeirada, e uma parcela de apêndice. Expresse o total pago pela cirurgia como função do
variável, que é função da distância percorrida. Se o preço da número de dias em que o paciente ficou internado.
bandeirada é R$4,60 e o quilômetro rodado é R$0,96, calcule a
distância percorrida por um passageiro que pagou R$19,00 para ir 20. O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui uma parcela
de sua casa ao shopping. fixa, denominada bandeirada, e uma parcela que depende da
distância percorrida. Se a bandeirada custa R$ 5,50 e cada
12. Para transformar graus Fahrenheit em graus Celsius usa-se a quilômetro rodado custa R$ 0,90, calcule:
5F  32  a) o preço de uma corrida de 10 km.
fórmula C = , em que F é o número de graus b) a distância percorrida por um passageiro que pagou R$ 19,00
9
pela corrida.
Fahrenheit e C é o número de graus Celsius.
a) Transforme 35 graus Celsius em graus Fahrenheit.
21. As funções consumo e poupança de um operário de renda
b) Qual a temperatura (em graus Celsius) em que o número de
variável y são, respectivamente, C = 100 + 0,6y e S = 0,4y – 100.
graus Fahrenheit é o dobro do número de graus Celsius?
a) Qual o seu consumo e sua poupança se ele ganhar R$ 480,00?
b) Qual o seu consumo se sua renda for nula? Como você explica
13. Um vendedor recebe de salário mensal um valor fixo de
R$1600,00 mais um adicional de 2% das vendas efetuadas por ele a existência de consumo com uma renda nula?
c) Qual a sua poupança se sua renda for nula? Como você explica
durante o mês. Com base nisso:
a existência de poupança negativa?
a) forneça uma equação que expressa o rendimento mensal y desse
vendedor em função do valor x de suas vendas mensais.
22. Na revelação de um filme, uma óptica calcula o preço a ser
b) determine o total de suas vendas desse vendedor em um mês
cobrado usando a fórmula P = 12,00 + 0,65n, onde P é o preço,em
em que seu salário foi de R$4.740,00.
reais, a ser cobrado e n o número de fotos reveladas do filme.
a) Quanto pagarei se forem reveladas 22 fotos do meu filme?

29
30
b) Se paguei a quantia de R$ 33,45 pela revelação, qual o total de RAÍZES DA FUNÇÃO DO 2º- GRAU
fotos reveladas? Analogamente à função do 1º grau, para encontrar as raízes da
função quadrática, devemos igualar f(x) a zero. Teremos então:
23. O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui uma parcela ax² + bx + c = 0
fixa, denominada bandeirada, e uma parcela que depende da A expressão assim obtida denomina-se equação do 2º grau. As
distância percorrida. Se a bandeirada custa R$ 3,44 e cada raízes da equação são determinadas utilizando-se a fórmula de
quilômetro rodado custa R$ 0,86, calcule: Bhaskara:
a) o preço de uma corrida de 11 km;
b) a distância percorrida por um passageiro que pagou R$ 21,50
−𝐛 ± √𝚫
pela corrida. 𝒙= , 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝚫 = 𝐛𝟐 − 𝟒𝐚𝐜
𝟐𝐚
INEQUAÇÃO DO 1º- GRAU Δ (letra grega: delta) é chamado de discriminante da equação.
A inequação se caracteriza pela presença de um dos seguintes Observe que o discriminante terá um valor numérico, do qual
sinais de desigualdade: > , < , ≥ 𝑜𝑢 ≤ temos de extrair a raiz quadrada. Neste caso, temos três casos a
EXEMPLO considerar:
Resolva em r a inequação 2x - 1 > 3. Δ>0 ⇒ duas raízes reais e diatintas
Solução Δ=0 ⇒ Uma raiz real
Resolver esta inequação é determinar o conjunto de números que Δ<0 ⇒ Não existem raízes reais (∄ x ∈ ℝ
quando substituídos em x fornece números maiores que 3. Temos EXEMPLO
então de isolar x no 1º membro da inequação: 1. Resolva a equação do 2º grau:
2x - 1 > 3 ⇒ 2x > 3 + 1 ⇒ 2x > 4 ⇒ x > 2 a) -7x² + 6x + 1 = 0
S = { x 𝝐 ℝ| x > 2 } Solução
EXERCÍCIO Vamos utilizar a fórmula de Bhaskara para resolver esta equação:
24. Resolva em ℝ as inequações: Δ = b² - 4ac
𝑥 Δ = (6)² - 4 . (-7) . 1 = 36 + 28 = 64
𝑎) 2𝑥 + 5 ≤ 9 𝑏) − 1 ≥ 4
3
𝑐) 2(𝑥 + 1) − 4 < 𝑥 − 1 𝑑)3𝑥 + 1 > 2(𝑥 − 5) + 9 −𝑏 ± √𝛥 −6 ± √64 −6 ± 8
𝑥 𝑥 1 𝑥= ⇒ 𝑥= ⇒ 𝑥=
𝑒) − 7 < 𝑥 + 10 𝑓)4𝑥 − 1 ≥ + 2𝑎 2. (−7) −14
5 4 2
−6 + 8 2 1
25. A soma dos quadrados dos extremos do intervalo que satisfaz, ⇒ x1 = ⇒ x1 = =−
−6 ± 8 −14 −14 7
simultaneamente, as inequações 𝑥=
x +3 ≥ 2 e 2x - 1 ≤ 17 é: −14 −6 − 8 −14
⇒ x2 = ⇒ x2 = =1
3
−14 −14
26. O conjunto-solução da desigualdade 𝑥−5 ≤ 2 é:
13 𝟏
a) {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ } 𝑺 = {− ; 𝟏}
2 𝟕
13
b) {𝑥 ∈ ℝ|5 < 𝑥 ≤ } 2. Determine o valor de p ∈ ℝ para que a função
2
13 y = px² + 2x - 1:
c) {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 5 𝑜𝑢 𝑥 ≥ } a) tenha duas raízes reais e distintas.
2
13 b) tenha duas raízes reais e iguais.
d) {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 5 𝑜𝑢 𝑥 > }
2
13 c) não tenha raízes reais.
e) {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 5 𝑜𝑢 𝑥 ≥ } Solução
2
FUNÇÃO DO 2º- GRAU a) para que a função tenha duas raízes reais e distintas, Δ deve ser
um número positivo. Temos então:
Chama-se função do 2º grau ou função quadrática, de domínio ℝ e
contradomínio r, a função Δ > 0 ⇒ b² - 4ac > 0 ⇒ (2)² - 4 . p . (-1) > 0 ⇒ 4 + 4p > 0 ⇒ 4p >
f(x) = ax² + bx + c, -4 ⇒ p > - 1
onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.
a é o coeficiente de x² b) para que a função tenha duas raízes reais e iguais, Δ deve ser
b é o coeficiente de x igual a zero, portanto:
c é o termo independente Δ = 0 ⇒ 4 + 4p < 0 ⇒ 4p < - 4 ⇒ p = -1
Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são nulos,
e função incompleta aquela em que b ou c são nulos. c) para que a função não tenha raízes reais, Δ deve ser um número
Observe os exemplos: negativo, então:
1) f(x) = x² + 2x – 1 é função quadrática completa onde a = 1, b = Δ < 0 ⇒ 4 + 4p < 0 ⇒ 4p < -4 ⇒ p < -1
2 e c = -1. GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2° GRAU
2) y = 2x² - 8 é função quadrática incompleta onde a = 2, b = 0 e Concavidade da parábola
c = - 8. Graficamente, a função do 2º grau, de domínio r, é representada
EXEMPLO por uma curva denominada parábola.
Em cada caso, determine m ∈ ℝ para que a função seja do 2º grau. Dada a função y = ax² + bx + c, cujo gráfico é uma parábola, se:
a) y = (2m + 1)x² + 3x - 1
Solução
Pela definição, a função f(x) = ax² + bx + c é quadrática se a ≠ 0. a>0
Por comparação, no exercício, a = 2m + 1, então:
𝟏
2m + 1 ≠ 0 ⇒ 2m ≠ - 1 ⇒ m ≠ − 𝟐 A concavidade será voltada para
cima.

30
31

a<0
a>0
A concavidade será voltada para
baixo. (Concavidade para cima)

O valor de b.

b>0
a<0
A parábola passa pelo eixo y de
forma crescente. (Concavidade para baixo)

EXEMPLO
b<0 1. Determine k ∈ ℝ para que a parábola cuja função é y =
𝑘
( 3 + 7)x² + 2x – 1, tenha:
A parábola passa pelo eixo y de
a) concavidade voltada para cima;
forma decrescente
b) concavidade voltada para baixo.
Solução
O termo independente a) queremos que a concavidade esteja voltada para cima.
Na função y = ax² + bx + c, se x = 0 Neste caso, o coeficiente de x² deve ser positivo, então:
temos y = c. Os pontos em que x = 0 𝑘 𝑘
+ 7 > 0 ⇒ 3 > -7 ⇒ k > - 21
estão no eixo y, isto significa que o 3
ponto (0, c) é onde a parábola
“corta” o eixo y b) queremos que a concavidade esteja voltada para baixo.
Neste caso, o coeficiente de x² deve ser negativo, então:
𝑘
+ 7 < 0 ⇒ k < - 21
3
RAÍZES DA FUNÇÃO
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeficiente de VÉRTICE DA PARÁBOLA
x², teremos os gráficos que seguem para a função y = ax² + bx +
Máximos e mínimos da função
c.
Observe os vértices nos gráficos abaixo:
1º caso
Δ > 0 (duas raízes reais e distintas, x1 ≠ x2)
Se a > 0
a>0 (Concavidade para cima)
(Concavidade para cima)

Se a < 0
a<0
(Concavidade para baixo)
(Concavidade para baixo)

2º caso
Δ = 0 (duas raízes reais e iguais, x1 = x2)
O vértice da parábola será:
• o ponto mínimo se a concavidade estiver voltada para cima (a >
a>0 0);
• o ponto máximo se a concavidade estiver voltada para baixo (a
(Concavidade para cima) < 0).
A reta paralela ao eixo y que passa pelo vértice da parábola é
chamada de eixo de simetria.
COORDENADAS DO VÉRTICE
a<0 As coordenadas do vértice da parábola são dadas por
b Δ
(Concavidade para baixo) 𝑉 = (− , − )
2𝑎 4𝑎
Conjunto imagem
Conhecendo a ordenada do vértice da parábola é possível
3º caso determinar o conjunto imagem da função. Observe os exemplos:
Δ < 0 (não tem raiz real, ∌ x ∈ ℝ)

31
32
Se a > 0 temos
x < x1 𝑜𝑢 x > x2 ⇒ 𝑦 > 0
x1 < x < x2 ⇒ 𝑦 < 0
x = x1 𝑜𝑢 x = x2 ⇒ 𝑦 = 0

Se a < 0 temos
Em a, a parábola tem concavidade voltada para cima, portanto o
x < x1 𝑜𝑢 x > x2 ⇒ 𝑦 < 0
vértice é o ponto mínimo da função. Se projetarmos qualquer
x1 < x < x2 ⇒ 𝑦 > 0
ponto da parábola sobre o eixo y, obteremos valores de y maiores
x = x1 𝑜𝑢 x = x2 ⇒ 𝑦 = 0
ou iguais a -1, conforme mostra a figura; neste caso, o conjunto
imagem é:
b) se Δ = 0, então as raízes são x1 = x2:
Ιm(f) = {y ∈ ℝ | y ≥ -1} Se a > 0 temos
Já em b, a parábola tem concavidade voltada para baixo, então o
x = x1 ⇒ 𝑦 = 0
vértice é o ponto máximo da função. Ao projetarmos qualquer
∀x ∈ ℝ| x ≠ x1 ⇒ 𝑦 > 0
ponto sobre o eixo y, teremos valores de y menores ou iguais a 2.
O conjunto imagem será:
Ιm(f) = {y ∈ ℝ | y ≤ 2}
EXEMPLO
1. Construa os gráficos de cada função, determinando o respectivo Se a < 0 temos
conjunto imagem: x = x1 ⇒ 𝑦 = 0
a) y = 2x² - 3x + 1 ∀x ∈ ℝ| x ≠ x1 ⇒ 𝑦 < 0
Solução
Vamos então determinar as raízes da função, igualando-a a zero.
Δ = b² - 4ac
Δ = (-3)²- 4 .2 . 1 = 9 - 8 = 1 c) se Δ < 0, então não existem raízes reais:
Se a > 0 temos
3+1 4
⇒ x1 = ⇒ x1 = = 𝟏 ∀x ∈ ℝ ⇒ 𝑦 > 0
3±1 4 4
𝑥=
4 3−1 2 𝟏
⇒ x2 = ⇒ x2 = =
4 4 𝟐

A parábola corta o eixo x nos pontos


𝟏
Se a < 0 temos
(1, 0) e (𝟐 , 𝟎) ∀x ∈ ℝ ⇒ 𝑦 < 0
Em seguida, determinemos as coordenadas do vértice da parábola.
b −(−3) 𝟑 Δ −1 𝟏
X𝑣 = − = = ; 𝑌𝑣 = − = =−
2a 2.2 𝟒 4a 4.2 𝟖
𝟑 𝟏
𝑽 = ( ,− ) EXEMPLO
𝟒 𝟖 Estude o sinal de cada função:
Para x = 0, temos que o ponto em que a parábola corta o eixo y é 1
c = 1. a) y = x² + x + 4
Como a = 2 (a é positivo), a Solução
concavidade da parábola está voltada Inicialmente, determinamos as raízes
para cima. Note que, ao projetarmos da função:
1 1
qualquer ponto da parábola sobre o x² + x + 4 = 0 ⇒ Δ = (1)² - 4 . 1 . 4 = 1
eixo y, encontraremos sempre -1=0
1
valores de y maiores ou igual a − 8. −𝑏 𝟏
x = 2𝑎 = − 𝟐
1
V = {𝑦 ∈ ℝ|𝑦 ≥ − 8} Como a = 1, a concavidade da parábola está voltada para cima.
Temos então:
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU 𝟏 𝟏
x = −𝟐 ⇒ y = 0 x≠ −𝟐 ⇒ y > 0
Estudar o sinal da função quadrática é determinar os valores de x
para que y seja: positivo, negativo ou zero. INEQUAÇÕES DO 2º GRAU
Vejamos a seguir as regras que definem esse estudo. Considere a função f(x) = ax² + bx + c, onde a ≠ 0 e a, b, c são
Regra prática para o estudo do sinal da função do 2º grau números reais. A inequação do 2º grau é toda desigualdade, tal
Dada a função f(x) = y = ax² + bx + c, para saber os sinais de y, que:
determinamos as raízes (se existirem) e analisamos o valor do f(x) > 0, f(x) < 0, f(x) ≥ 0 ou f(x) ≤ 0.
discriminante. Poderemos ter: Resolver uma inequação quadrática é determinar o conjunto de
se Δ > 0, então as raízes são x1 e x2, com x1 ≠ x2: valores de x que satisfaçam a desigualdade pedida.
EXEMPLO
Resolva as inequações:
a) x² - 4x + 3 > 0
Solução

32
33
Para resolver esta inequação, devemos fazer o estudo do sinal da 8. Determine as coordenadas do vértice de cada função:
função e determinar os valores de x para que a função seja a) y = -x² + 2x - 1 d) y = x² + 3x + 2
positiva. 1
b) f(x) = 3x² + 8x + 4 e) f(x) = -4x² + 2x
Estudo do sinal: começamos por determinar as raízes, igualando a
c) y = 5x² - x + 1
função a zero:
x² - 4x + 3 = 0
9. Faça o gráfico de cada uma das funções, determinando o
Δ = (-4)² - 4 . 1 . 3 = 16 - 12 = 4
respectivo conjunto-imagem:
1
4+2 6 a) y = x² - 9 b) y = x² - x + 4
⇒ x1 = ⇒ x1 = = 𝟑 𝑥²
4±2 2 2 c) y = -x² + 2x d) y = - + 2x -1
2
𝑥=
2 4−2 2 e) y = x²
⇒ x2 = ⇒ x2 = =𝟏
2 2 10. Estude o sinal de cada função:
As raízes são 1 e 3 e, como a = 1, a concavidade da 1parábola está
voltada para cima. a) y = 3x² - 2x - 3 b) f(x) = -x² + 16
Na inequação inicial x² - 4x + 3 c) y = -x² + 2x – 2 d) y = 10x² + 2x + 1
> 0, queremos os valores de x e) y = -3x² + 2x + 1 f) f(x) = -x²
para que a função seja positiva, g) y = 5x²
portanto a solução são os
intervalos em que aparece esse 11. Resolva as inequações:
1
sinal: 𝑎) 𝑥 2 − 6𝑥 − 16 ≥ 0 𝑒) 4𝑥 2 − 𝑥 + >0
S = {x ∈ ℝ| x < 1 ou x > 3} 2
𝑏) 6𝑥 2 − 5𝑥 + 1 ≤ 0 2
𝑓) 𝑥 + 3𝑥 − 4 ≥ 0
No gráfico temos a parte
rasurada como sendo a solução 𝑐) −5𝑥 2 + 6𝑥 − 2 ≥ 0 𝑔) 𝑥 2 + 2𝑥 − 1 < 0
1 1
da inequação. 𝑑) 3𝑥 2 + 2𝑥 + < 0 ℎ) 𝑥 2 + 𝑥 ≥ 0
3 2
EXERCÍCIO 12. Se f : ℝ → ℝ é uma função quadrática cujo gráfico está
1. Em cada caso, determine k ∈ ℝ para que a função seja do 2º desenhado abaixo, então
grau: a) f(x) = -x² - 2x + 3
a) y = (-k + 1)x² - 2x - 1 c) y = (-3k + 15)x² + 4x - 1 b) f(x) = -x² + 2x + 3
𝑘 c) f(x) = -x² + 2x - 3
b) f(x) = (5 + 7)x² d) f(x) = kx² + 3x – 7
d) f(x) = x² - 2x - 3
e) f(x) = x² + 2x + 3
2. Determine o Zero de cada função.
𝑎) f(x) = 𝑥 2 + 2𝑥 + 𝑒) f(x) = 16𝑥 2 − 9
2
( )
𝑏) f x = 7𝑥 + 6𝑥 + 2 𝑓) f(x) = 𝑥 2 − 8𝑥 − 9 13. Observe a figura:
2
( )
𝑐) f x = −6𝑥 + 12𝑥 𝑔)f(x) = 𝑥 2 + 5𝑥 − 6
11𝑥 + 𝑥 2
𝑑) f(x) = 𝑥 2 + 3𝑥 + 5 ℎ)f(x) = − 15
2

3. Determine k ∈ ℝ de modo que a função y = 2x² - x + k tenha


duas raízes reais e diferentes.
1 A função do 2º grau, cujo gráfico nela está representado, é:
4. Determine m ∈ ℝ de modo que a função y = x² + mx + 4 tenha
3 𝑥2
duas raízes reais e iguais. 𝑎)𝑦 = + 𝑥 − 𝑏)𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 − 3
2 2
5. Determine p ≠ 0, p ∈ ℝ, de modo que a função f(x) = px² - 4x 2 𝑥²
𝑐)𝑦 = −𝑥 2 + 2𝑥 − 3 𝑑)𝑦 = 1 + 𝑥 −
+ 1 não tenha raízes reais. 3 3
𝑒)𝑦 = (𝑥 + 1)(𝑥 − 1)(𝑥 − 3)
6. Para cada função quadrática, determine p ∈ ℝ de modo que:
1. a concavidade da parábola esteja voltada para cima; 14. Planeja-se construir duas estradas em uma região plana.
2. a concavidade da parábola esteja voltada para baixo. Colocando coordenadas cartesianas na região, as estradas ficam
representadas pelas partes dos gráficos da parábola y = -x² + 10x
a) y = (2p - 4)x² + 2x - 1 c) y = (p + 23)x² + 3x - 10 e da reta y = 4x + 5, com 2  x  8. Qual a soma das coordenadas
𝑝 do ponto representando a interseção das estradas?
b) y = ( 2 + 9)x² - x +7 d)y = (-2p+12)x² + 3x - 5 a) 20 b) 25 c) 30 d) 35 e) 40

7. Em cada gráfico, identifique: 15. A distância do vértice da parábola y= -x²+ 8x - 17 ao eixo das
1. o sinal do discriminante; abscissas é :
2. as raízes da função; a) 1 b) 4 c) 8 d) 17 e) 34
3. o valor do termo independente. 16. Sabe-se que o custo C para produzir x peças de um carro é
dado por C = x² - 40x + 200. Nessas condições, calcule a
quantidade de peças a serem produzidas para que o custo seja
mínimo. Calcule também qual será o valor deste custo mínimo.

17. Uma bola é lançada ao ar. Suponha que sua altura h, em


metros, t segundos após o lançamento, seja h(t) = - t² + 8t +10.

33
34
Calcule a altura máxima atingida pela bola e em que instante ela
alcança esta altura.

18. O lucro de uma empresa é dado por L = F - C, onde L é o lucro,


F o faturamento e C o custo. Sabe-se que, para produzir x
unidades, o faturamento e o custo variam de acordo com as
equações: F(x) = 1500x - x² e C(x) = x² - 500x. Nessas O módulo de um número real é a distância do ponto
condições, qual será o lucro máximo dessa empresa e quantas correspondente a ele até a origem, portanto o módulo de um
peças deverá produzir? número é sempre positivo. Observe:
o módulo de -3 é 3. Para representar usamos a notação:
19. Uma festa no pátio de uma escola reuniu um público de 2.800 |-3| = 3
pessoas numa área retangular de dimensões x e x + 60 metros. o módulo de -1 é 1, ou |-1| = 1
Quais as dimensões do pátio, em metros, de modo que o público o módulo de -5 é 5, ou |-5| = 5
tenha sido de, aproximadamente, quatro pessoas por metro De modo geral, para calcular o módulo de um número procedemos
quadrado? da seguinte maneira:
• se o número é positivo, conserva-se o sinal;
20. Numa operação de salvamento marítimo, foi lançado um • se o número é negativo, troca-se o sinal.
foguete sinalizador que permaneceu aceso durante toda sua Definição
trajetória. Considere que a altura h, em metros, alcançada por este |𝐱| = { 𝐱 𝐬𝐞 𝐱 ≥ 𝟎
foguete, em relação ao nível do mar, é descrita por, −𝐱𝐬𝐞 𝐱 < 𝟎
EXEMPLO
ℎ = 10 + 5𝑡 − 𝑡 2 ,
1. Calcule:
em que t é o tempo, em segundos, após seu lançamento. A luz
a) |-5,7| b) |91| c) |2x|
emitida pelo foguete é útil apenas a partir de 14 m acima do nível
d) |5x + 10| e) |x² - 1|
do mar. O intervalo de tempo, em segundos, no qual o foguete
Solução
emite luz útil é igual a:
a) |-5,7| = 5,7 b) b) |91| = 91
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6
c) neste caso, o valor numérico depende da incógnita x.
Como não sabemos se 2x é positivo ou negativo, temos de
21. Um engenheiro vai projetar uma piscina, em forma de
considerar os dois casos.
paralelepípedo reto-retângulo, cujas medidas internas são, em m,
1º caso: Se 2x for positivo ou zero, conserva-se o sinal.
expressas por x, 20-x, e 2. O maior volume que esta piscina poderá
Assim, |2x| = 2x
ter, em m3, é igual a:
2º caso: Se 2x for negativo, troca-se o sinal.
a) 240 b) 220 c) 200 d) 150 e) 100
Assim, |2x| = - 2x
22. Determine o valor de x que provoca o valor máximo da função
Resumindo, temos:
real f(x) = -x² + 7x – 10. 𝟐𝒙 𝒔𝒆 𝟐𝒙 ≥ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≥ 𝟎
|2x| = {
−𝟐𝒙 𝒔𝒆 𝟐𝒙 < 𝟎 ⇒ 𝒙 < 𝟎
23. De uma folha de papel retangular de 30 cm por 20 cm são d) novamente, como não temos um valor numérico para 5x + 10,
retirados, de seus quatro cantos, quadrados de lado x. Determine temos de determinar x considerando que 5x + 10 possa ser positivo
a expressão que indica a área da parte que sobrou em função de x. ou negativo:
1º caso
24. As raízes da equação 2x² + bx + c = 0 são 3 e − 4. Nesse caso, Se 5x + 10 for positivo ou zero, conserva-se o sinal.
o valor de b - c é 5x + 10 ≥ 0 ⇒5x ≥ -10 ⇒ x ≥ -2
a) −26 b) −22 c) −1 d) 22 e) 26. Então,
|5x + 10| = 5x + 10 para x ≥ -2.
25. O número de ocorrências registradas das 12 às 18 horas em 2º caso
um dia do mês de janeiro, em uma delegacia do interior de Minas Se 5x + 10 for negativo, troca-se o sinal.
Gerais, é dado por f(t) = – t² + 30t – 216, em que 12 ≤ t ≤ 18 é a 5x + 10 < 0 ⇒5x < -10 ⇒x < -2
hora desse dia. Pode-se afirmar que o número máximo de Então,
ocorrências nesse período do dia foi? |5x + 10| = -5x - 10 para x < -2.
Resumindo, temos:
26. Dada a função quadrática f(x) = -2.x² + 4.x – 9, quais as 5𝑥 + 10 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −2
coordenadas do vértice do gráfico da parábola definida por f(x)? |5x + 10| = {
−5𝑥 − 10 𝑠𝑒 𝑥 < 0

27. ) Calcule o vértice V de cada parábola definida pelas funções e) vamos considerar os dois casos.
quadráticas abaixo indicando o valor máximo ou o valor mínimo 1º caso
admitido pelas mesmas e determine o conjunto imagem das Se x² - 1 for positivo ou zero, conserva-se o sinal.
funções: x² - 1 ≥ 0 ⇒ x ≤ -1 ou x ≥ 1

a) f(x) = -3x² + 2x b) f(x) = 2x² - 3x – 2


c) f(x) = -4x² + 4x - 1
FUNÇÃO MODULAR
MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
Utilizamos os números em módulo acrescentando palavras que Então,
localizam sua posição em relação à origem. Portanto, o conceito |x² - 1| = x² - 1 para x ≤ - 1 e x ≥ 1
de módulo de um número é basicamente geométrico. 2º caso
Observe a reta real: Se x² - 1 for negativo, troca-se o sinal.
x² - 1 < 0 ⇒ -1< x < 1

34
35
Queremos o gráfico de y = |x + 1|, para
isto traçamos o gráfico de y = x + 1:

Portanto ,
|x² - 1| = -x² + 1 para -1< x < 1
Resumindo, temos: Como o módulo de um número é sempre positivo, os pontos
abaixo do eixo x, onde y é negativo, não pertencem ao gráfico de
2 |x + 1|.
|x² - 1| = {𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 ≤ − 1 𝑒 𝑥 ≥ 1 Tomamos, então, pontos
−𝑥² + 1 𝑠𝑒 − 1 < 𝑥 < 1
simétricos em relação ao eixo x ou,
EXERCÍCIO em outras palavras, “rebatemos” o
1. Calcule: gráfico. Observe ao lado:
a) |-15| c) |-7,3| e) |81|
b) |204| d) |-16,1| f) |12,5|

2. Calcule, em função de x, onde x ∈ ℝ: 2. Dado o gráfico de f(x) esboce o gráfico de |f(x)|.


a) |5x| b) |-3x| c) |2x + 4| d) |-x + 7|
e) |4x – 16| f) |x² - 4| g) |-7x – 35|
GRÁFICO DA FUNÇÃO MODULAR
Definição
Função modular é toda função f, de domínio ℝ e contradomínio Solução
ℝ, tal que f(x) = |x| ou y = |x|. Quando não conhecemos a função
O gráfico da função modular pode ser obtido de dois modos. mas temos o gráfico, é mais fácil
1° modo “rebater” os pontos abaixo do eixo x.
A partir da definição de módulo
2° modo
Por simetria em relação ao eixo x.
EXEMPLO
1. Esboce o gráfico de y = |x + 1|. EXERCÍCIO
Solução 1º modo 3. Esboce o gráfico das seguintes funções modulares:
Aplicando a definição de módulo: se x + 1 é positivo ou zero, a) y = |x + 3| b) y = |- x + 5|
conservamos o sinal. 𝑥
|
c) y = 2 − 4| d) y = |3x – 15|
x + 1 ≥ 0 ⇒ x ≥ -1
EQUAÇÕES MODULARES
Então |x + 1| = x + 1 se x ≥ -1, se x + 1 é negativo, troca-se o Para resolver equações modulares, utilizamos basicamente a
sinal. definição de módulo. Sempre que tivermos uma função modular,
x + 1 < 0 ⇒ x < -1 devemos considerar que, dependendo do valor da incógnita, o
Então valor numérico da função (entre as barras do módulo) poderá ser
|x + 1| = -x - 1 se x < -1 positivo ou negativo.
Assim, temos: EXEMPLO
𝒙 + 𝟏 𝒔𝒆 𝒙 ≥ −𝟏 (𝑰) 1. Resolva a equação |2x| = 14.
|x + 1| = {
−𝒙 − 𝟏 𝒔𝒆 𝒙 < −𝟏 (𝑰𝑰) Solução
Substituímos x por -1, e por valores maiores que -1 na equação Se o módulo de 2x é 14, então a função y = 2x pode ser 14 ou -14,
(I): pois:
y=x+1 |14| = 14 e |-14| = 14
Se x = -1, então y = -1 + 1 = 0 ⇒ ponto (-1, 0) Então:
Se x = 0, então y = 0 + 1 0 1 ⇒ ponto (0 , 1) 2x = 14 ⇒ x = 7 ou 2x = - 14 ⇒ x = -7 ⇒ S = {-7, 7}
Marcamos os pontos obtidos no
1
plano cartesiano, traçando uma 2. Resolva a equação |-2x + 1| = 2
semirreta com origem no ponto (-1, Solução
0): 1 1 1 1
Atribuímos a x valores menores que Como |2| = 2 ou |− 2| = 2, então:
-1, substituindo na função (II):
1 1 1 3
-2x + 1 = 2 ⇒ x = 4 ou -2x + 1 = − 2 ⇒ x = 4
y=-x–1 𝟏 𝟑
𝑺={ , }
Se x = -2, então y = -(-2) - 1 = 2 - 𝟒 𝟒
1 = 1 ⇒ ponto (-2, 1) EXERCÍCIO
Marcamos este ponto no plano 4. Resolva em ℝ as equações:
cartesiano, unindo-o ao ponto (-1, a) |3x| = 12 d) |2x – 7| = 5 g) |9x + 8| = -5
0): b) |- 5x| = 20 e) |3x – 1| = - 3 h)|-6x + 2| = 16
c) |-x + 4| = 11 f) |-4x + 9| = 3
2º modo FUNÇÃO EXPONENCIAL
Ao longo da história da matemática, o homem sempre procurou
meios que facilitassem os cálculos. Na antiguidade, os
35
36
matemáticos procuravam construir tabelas para simplificar a Analogamente, a exponencial que tem expoente x - 1 é
aritmética, mais especificamente para cálculos com potências. desmembrada utilizando-se o quociente de potências de bases
Utilizando essas tabelas, obtinham resultados cada vez mais iguais. Observe:
precisos. Os primeiros registros sobre potências datam de 1000 3x+1 = 3 . 3 (conservar a base e somar os expoentes)
a.C., porém somente no século XVII encontramos a notação de x-1 3𝑥
3 = 31 (conservar a base e subtrair os expoentes)
potências que utilizamos hoje.
Substituímos na equação dada:
REVISÃO DE POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO 11 3𝑥 11
Sejam a e b bases reais e diferentes de zero e m e n expoentes 3𝑥 + 3𝑥+1 − 3𝑥−1 = ⇒ 3𝑥 + 3𝑥 . 3 − =
9 3 9
x
inteiros, temos: Como 3 é fator comum, faremos uma mudança de variável para
𝒂𝒎 . 𝒂𝒏 = 𝒂𝒎+𝒏 𝒂𝒎 visualizar melhor a equação. Por exemplo, seja:
= 𝒂𝒎−𝒏 t 11 t 11 36t − 3t 11
𝒂𝒏 3𝑥 = 𝑡 ⇒ 𝑡 + 3𝑡 − = ⇒ 4𝑡 − = ⇒ =
𝒂𝟎 = 𝟏 𝒂 𝒎 𝒂𝒎 3 9 3 9 9 9
( ) = 𝒎
𝒃 𝒂
(𝒂𝒎 )𝒏 = 𝒂𝒎.𝒏 (𝒂 . 𝒃)𝒎 = 𝒂𝒎 . 𝒃𝒎 36t − 3t 11 1
𝒎 ⇒ = ⇒ 33𝑡 = 11 ⇒ 𝑡 =
𝒎 9 9 3
𝒂 = 𝒏√𝒂 (onde a ∈ ℝ∗+ , n ≥ 2)
𝒏 1
Como 3x = t, temos 3x = 3 t
3x = 3-1 ⇒ x = - 1 ⇒ S = {-1}
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
A equação exponencial caracteriza-se pela presença da incógnita EXERCÍCIOS
no expoente. 1. Resolva em ℝ as equações:
EXEMPLOS 𝑎) 4𝑥 = 16 𝑏) 7𝑥 = 343 𝑐) 8𝑥 = 32
x
2x = 32 5-x²+4 = 125 3x+1 = 243 1 x 1 1 5
𝑥 2 −12 5
x x+1
3 +3 -3 = 9 x-2 11 2x x
5 -2.5 -3=0 𝑑) 5 = 𝑒) 3−2 + 1 = 𝑓) √16 = ( )
125 3 2
Para resolver estas equações, além das propriedades de potências,
utilizamos a seguinte propriedade: 2. Resolva as equações exponenciais em ℝ:
Se duas pontencias são iguais, tendo as beses iguasi, ntao os 𝑎) 2𝑥 + 2𝑥+2 − 2𝑥+3 = −24 𝑏) 5𝑥 + 5𝑥+1 − 5𝑥−1 = 29
𝑥 𝑥+1 𝑥+2
expoentes são iguais 𝑐) 2.3 − 3 + 3 = 72
𝑎𝑚 = 𝑎𝑛 ⇔ 𝑚 = 𝑛
Sendo a > 0 e a ≠1 3. Determine o valor de x nas equações exponenciais:
EXEMPLOS 𝑎) 25𝑥 − 6. 5𝑥 + 5 = 0 𝑏) 22𝑥 − 10. 2𝑥 + 16 = 0
𝑥 𝑥
1. Resolva as equações 2x = 32 em ℝ. 𝑐) 9 − 10. 2 + 16 = 0 𝑑) 22𝑥 + 6. 2𝑥 + 5 = 0
Solução
Como 32 = 25, fazemos a substituição na equação. Observe que, 4. Resolva
ao reduzir os dois membros da igualdade à mesma base (2), 4𝑥 + 4
= 2𝑥
podemos igualar os expoentes: 5
2x = 32 ⇒ 2x = 25⇒ x = 5 ⇒ S = {5} 5. Se 8x = 32, então, qual o valor de x?

2. Resolva as equações 3x+1 = 243 em ℝ. 6. Qual o número de raízes reais da equação 4x – 5 · 2x + 4 = 0?


Solução 7. Qual o valor de x que torna verdadeira a equação?
Procedemos da mesma forma que no item anterior; substituindo 2x · 4x+1 · 8x+2 = 16x+3
243 por 35, reduzimos os dois membros da equação à base 3,
igualamos os expoentes e encontramos o valor de x: GRÁFICOS DA FUNÇÃO EXPONENCIAL
3x+1 = 243 ⇒ 3x+1 =35⇒ x + 1 = 5 ⇒ x = 4 ⇒ S = {4} A função exponencial f, de domínio ℝ e contradomínio ℝ,
é definida por y = ax, onde a > 0 e a ≠ 1.
3 𝑥+1 2 −2𝑥+3 São exemplos de funções exponenciais:
3. Resolva as equações (2) = (3) em ℝ. 2 𝑥 𝑥 1 𝑥
𝑦 = 2𝑥 , 𝑦 = ( ) , 𝑦 = (√3) , 𝑦 = 𝜋 𝑥 , 𝑦 = ( )
Solução 3 2
Podemos “inverter” uma das frações, lembrando de “trocar” o Gráfico da função exponencial
sinal do expoente. Procedendo deste modo, podemos obter Vamos construir os gráficos de duas funções exponenciais:
potências com bases iguais nos dois membros da equação: 1 𝑥
y = 3x e y = (3)
2x+3
3 𝑥+1 2 −2𝑥+3 3 𝑥+1 2 −1 a) considere a função y = 3x. Vamos atribuir valores a x, calcular
( ) = ( ) ⇒( ) = (( ) ) 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜,
2 3 2 3 y e a seguir construir o gráfico:
𝑥 + 1 = 2𝑥 − 3 ⇒ 𝑥 − 2𝑥 = −3 − 1 ⇒ −𝑥 = −4 ⇒ 𝑥 = 4 𝒙 𝒚 = 𝟑𝐱
𝑺 = {𝟒} 1
-2
4. Resolva em r a equação exponencial: 9
11 1
3𝑥 + 3𝑥+1 − 3𝑥−1 = -1
9 3
Solução 0 1
Observe que esta equação é diferente das anteriores, pois no 1 3
primeiro membro há três termos. 2 9
Adotamos um processo próprio para resolvê-la. 3 27
A exponencial cujo expoente é x + 1 pode ser desmembrada
utilizando-se a propriedade do produto de potências com bases 1 𝑥
iguais. b) vamos, agora, construir o gráfico da exponencial y = (3)

36
37
𝒙 9
𝟏 inicialmente existem 10 bactérias, quantos minutos são
𝒙 𝒚=( )
𝟑 necessários para que se tenha o dobro da população inicial?
-2 9
-1 3 12. Se f(t) = 10.2t é uma função que avalia a evolução de uma
cultura de bactérias, em t horas, ao cabo de quantas horas teremos
0 1
1 f(t) = 5120?
1
3 13. Uma imobiliária acredita que o valor v de um imóvel no litoral
1
2 varia segundo a lei v(t )  60000.(0,9) t , em que t é o número de
9
Observando as funções anteriores, podemos concluir que para y = anos contados a partir de hoje. Quanto valerá esse imóvel daqui a
ax: 2 anos?
Se a >1, a função exponencial é crescente.
14. Suponha que o crescimento de uma cultura de bactérias
Se ) < a < 1, a função exponencial é decrescente.
obedece à lei N(t)=m.2t/2 na qual N representa o número de
bactérias no momento t, medido em horas. Se, no momento inicial,
Graficamente temos:
essa cultura tinha 200 bactérias, ao fim de 8 horas qual o número
a > 1 ⇒ exponencial 0 < a < 1 ⇒ exponencial
de bactérias?
crescente decrescente
15. Certa substância radioativa desintegra-se de modo que,
decorrido o tempo t, em anos, a quantidade ainda não desintegrada
da substância é S = S0 . 2-0,25t, em que S0 representa a quantidade
de substância que havia no início. Qual é o valor de t para que a
metade da quantidade inicial desintegre-se?

EXEMPLOS 16. Suponha que o crescimento de uma cultura de bactérias


1. Classifique as funções exponenciais em crescente ou obedece à lei N(t) = m. 2 t/2, na qual N representa o número de
decrescente. bactérias no momento t, medido em horas. Se, no momento inicial,
1 𝑥 essa cultura tinha 200 bactérias, determine o número de bactérias
a. y = 2x b. y = (2) depois de 8 horas.
Solução
a) Como a = 2, a função é crescente. 17. Uma população de bactérias começa com 100 e dobra a cada
1
b) Como a = 2 , portanto 0 < a < 1, e a função é decrescente. três horas. Assim, o número n de bactérias após t horas é dado pela
função N(t) = m. 2 t/3. Nessas condições, determine o tempo
2. Determine o valor de a ∈ ℝ para que a função abaixo seja necessário para a população ser de 51.200 bactérias.
crescente:
𝑎 𝑥 18. A produção de uma indústria vem diminuindo ano a ano. Num
y = (− 2 + 3) certo ano, ela produziu mil unidades de seu principal produto. A
Solução partir daí, a produção anual passou a seguir a lei y = 1000. (0,9)x.
A condição para que a função exponencial seja crescente é que a O número de unidades produzidas no segundo ano desse período
base seja maior que 1. Então: recessivo foi de:
𝑎 𝑎
− 2 + 3 > 1 ⇒ − 2 > -2 (-1) < 2 ⇒ a < 4 a) 900 b) 1000 c) 180 d) 810 e) 90

EXERCÍCIOS FUNÇÃO LOGARÍTMICA


8. Classifique as funções exponenciais em crescente ou
decrescente:
LOGARITMO
O logaritmo de um número b, na base a, onde a e b são positivos
1 𝑥
a) y = 7𝑥 𝑏) y = ( ) 𝑐) y = 2,5𝑥 e a é diferente de um, é um número x, tal que x é o expoente de a
9 para se obter b, então:
𝑥
12 𝑥 5 10 𝑥
d) y = ( ) 𝑒) y = ( ) 𝑓) y = ( )
5 3 11 𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒃 = 𝒙 ⇔ 𝒂𝒙 = 𝒃, 𝒔𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒃 > 𝟎 , 𝒂 > 𝟎, 𝒂 ≠ 𝟏
9. Determine a ∈ ℝ para que cada uma das funções abaixo seja em que:
crescente: b é chamado de logaritmando
a) y = (2a + 12)𝑥 𝑏) y = (−3a + 4)𝑥 a é chamado de base
𝑥 x é o logaritmo
𝑎 𝑥 2𝑎
𝑐) y = ( − 7) 𝑑) y = ( − 12)
5 7 Conclui-se que:
10. Segundo dados de uma pesquisa, a população de certa região a) se 24 = 16, então 4 é o logaritmo de 16 na base 2, ou:
do país vem decrescendo em relação ao tempo “t”, contado em 𝑙𝑜𝑔2 16 = 4 ⇔ 24 = 16
anos, aproximadamente, segundo a relação P(t) = P(0) · 2–0,25t ; b) se 9² = 81, então 2 é o logaritmo de 81 na base 9, ou:
Sendo P(0) uma constante que representa a população inicial dessa 𝑙𝑜𝑔9 81 = 2 ⇔ 9² = 81
região e P(t) a população “t” anos após, determine quantos anos
se passarão para que essa população fique reduzida à quarta parte Em particular, observe que: sendo 21 = 2, portanto 𝑙𝑜𝑔2 2 = 1. De
da que era inicialmente. maneira geral
𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒃 = 𝟏, 𝒔𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒂 > 𝟎 𝒆 𝒂 ≠ 𝟏
11. Numa população de bactérias, há P(t )  10  4 bactérias no
9 3t
Observação
instante t medido em horas (ou fração da hora). Sabendo-se que Nos logaritmos decimais, ou seja, aqueles em que a base é 10,
esta é frequentemente omitida, por exemplo
37
38
Logaritmo de 2 na base 10 → log 2 c) 𝑙𝑜𝑔𝑥+1 (𝑥 − 5) d) 𝑙𝑜𝑔𝑥 (3𝑥 − 1)
EXEMPLO
Calcule os seguintes logaritmos: 3. Calcule o valor dos logaritmos utilizando as propriedades:
a) 𝑙𝑜𝑔2 32 𝑎) 𝑙𝑜𝑔2 64 𝑏) 𝑙𝑜𝑔7 343 𝑐) 𝑙𝑜𝑔2 1
Solução 1
Chamamos de x o logaritmo e aplicamos a definição: 𝑑) 𝑙𝑜𝑔1 𝑒) 𝑙𝑜𝑔5 125 𝑓) 2𝑙𝑜𝑔2 5
3 27
𝑙𝑜𝑔2 32 = x ⇔ 2x = 32 ⇒ 2x = 25⇒ x = 5 𝑔) 𝑙𝑜𝑔8 64 ℎ) 𝑙𝑜𝑔9 81 𝑖) 𝑙𝑜𝑔7 1

b) 𝑙𝑜𝑔25 √5 4. Determine x em cada caso:


Solução 𝑥 1
𝑎) 𝑙𝑜𝑔4 𝑥 = 3 𝑏) 𝑙𝑜𝑔2 =4 𝑐) 𝑙𝑜𝑔𝑥 10 =
Chamamos de x o logaritmo e aplicamos a definição. Resolvemos 2 2
a exponencial obtida recorrendo às propriedades: 1
𝑑) 𝑙𝑜𝑔x √3 = −1 𝑒) 𝑙𝑜𝑔3 (x + 1) = 5 𝑓) 𝑙𝑜𝑔2𝑥 4 =
Propriedades decorrentes da definição 2
Domínio (condição de existência)
Segundo a definição, o logaritmando e a base devem ser positivos, 5. Calcule o valor de k, dado:
e a base deve ser diferente de 1. Portanto, sempre que encontramos 1
𝑘 = 3. 𝑙𝑜𝑔4 64 − . 𝑙𝑜𝑔5 √5 + 𝑙𝑜𝑔10 0,1
incógnitas no logaritmando ou na base devemos garantir a 2
existência do logaritmo. Observe o procedimento no exemplo LOGARITMO DECIMAL
seguinte:
𝒍𝒐𝒈𝒙−𝟏 𝟐𝒙 Característica e mantissa
O logaritmando e a base devem ser positivos e a base diferente de A tabela logarítmica foi amplamente utilizada até a invenção da
1: calculadora eletrônica. Mostraremos como proceder para
2x > 0 ⇒ x > 0 e x - 1 > 0 ⇒ x > 1 e x - 1 ≠ 1 ⇒ x ≠ 2 consultar a tabela.
Como existem três condições sobre o valor de x, devemos EXEMPLO
determinar a intersecção. 1. Determine log 341.
x>0 Solução
x>ex≠2 Sabemos que 341 está entre 100 e 1.000:
intersecção 102 < 341 < 103
x>1ex≠2 Como a característica é o expoente de menor potência de 10,
Propriedades temos que c = 2.
𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑎𝑚 = 𝑚, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1 Consultando a tabela para 341, encontramos
𝑙𝑜𝑔𝑎 1 = 0, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1 m = 0,53275. Logo: log 341 = 2 + 0,53275
𝑎𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 = 𝑏, 𝑏 > 0𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1 log 341 = 2,53275
Veja a seguir a aplicação dessas propriedades nos exercícios Propriedades operatórias dos logaritmos
resolvidos. 𝑙𝑜𝑔𝑎 (𝑚. 𝑛) = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑚 + 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑛, 𝑚 > 0, 𝑛 > 0, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1
EXEMPLO 𝑚
1. Calcule: 𝑙𝑜𝑔𝑎 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑚 − 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑛, 𝑚 > 0, 𝑛 > 0, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1
𝑛
a. 2𝑙𝑜𝑔2 7 b. 𝑙𝑜𝑔4 𝑙𝑜𝑔3 81
Solução 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑚𝑝 = 𝑝. , 𝑝 ∈ ℝ, 𝑚 > 0, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1
a) segundo a terceira propriedade: EXEMPLO
2𝑙𝑜𝑔2 7 = 7 1. Desenvolva admitindo satisfeitas as condições de existência:
b) neste exercício, calculamos o logaritmo, de 81 na base 3, e
√𝑦
substituímos na expressão dada: 𝑙𝑜𝑔3
𝑙𝑜𝑔9 81 = 𝑙𝑜𝑔9 3³ = 4 𝑥²𝑦 3
Portanto: Solução
𝑙𝑜𝑔4 𝑙𝑜𝑔3 81 = 𝑙𝑜𝑔4 4 = 1 √𝑦 2 3
1
𝑙𝑜𝑔3 = 𝑙𝑜𝑔3 √𝑦 − 𝑙𝑜𝑔 3 x y = 𝑙𝑜𝑔3 y 2 − 𝑙𝑜𝑔3 x 2 y 3 ⇒
𝑥²𝑦 3
2. Calcular o valor de A, sendo: 1
1 ⇒ . 𝑙𝑜𝑔3 y − 𝑙𝑜𝑔3 x 2 + 𝑙𝑜𝑔3 y 3 ⇒
𝐴 = 𝑙𝑜𝑔3 27 − 𝑙𝑜𝑔5 25 + 4𝑙𝑜𝑔3 1 2
1
Solução ⇒ . 𝑙𝑜𝑔3 y − 2. 𝑙𝑜𝑔3 x + 3. 𝑙𝑜𝑔3 y ⇒
Fatoramos os logaritmandos e aplicamos as propriedades 2
1
necessárias, calculando o valor numérico de cada logaritmo: ⇒ . 𝑙𝑜𝑔3 y − 2. 𝑙𝑜𝑔3 x + 3. 𝑙𝑜𝑔3 y
1 2
𝐴 = log 3 27 − 2.log5 25 + 4log 3 1 Cologaritmo
1 2 𝒄𝒐𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒃 = − 𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒃 , 𝒔𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒃 > 𝟎, 𝒂 > 𝟎 𝒆 𝒂 ≠ 𝟎
A = log 3 3³ − 2. log5 (5) + 4.0 ⇒ 3 − 2. log 5 5−2 + 0
⇒ 3+4 ⇒ 𝐒=𝟕
MUDANÇA DE BASE
EXERCÍCIO Até o momento, trabalhamos com expressões logarítmicas em que
1. Calcule o valor numérico dos seguintes logaritmos: as bases são iguais; para resolver questões que envolvam
𝑎) 𝑙𝑜𝑔2 128 𝑏) 𝑙𝑜𝑔4 64 𝑐) 𝑙𝑜𝑔7 343 logaritmo com bases diferentes, utilizamos a seguinte expressão:
1 25 𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒎
𝑑) 𝑙𝑜𝑔3 𝑒) 𝑙𝑜𝑔2 𝑓) 𝑙𝑜𝑔49 √7 𝒍𝒐𝒈𝒏 𝒎 = ,
81 5 4 𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒏
81
𝑔) 𝑙𝑜𝑔4 2√2 ℎ) 𝑙𝑜𝑔3 𝑖) 𝑙𝑜𝑔9 27 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑚 > 0, 𝑛 > 0, 𝑛 ≠ 1, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1
5 625 EXEMPLO
1. Simplifique a expressão e determine o valor de A:
2. Determine as condições de existência dos logaritmos: 𝐴 = 𝑙𝑜𝑔3 8 . 𝑙𝑜𝑔4 3 . 𝑙𝑜𝑔5 4 . 𝑙𝑜𝑔2 5
a) 𝑙𝑜𝑔2 (𝑥 + 3) b) 𝑙𝑜𝑔2 (2𝑥 − 4)
38
39
Solução 1
Como a base é 2 (portanto entre 0 e 1), a função é decrescente.
𝐴 = 𝑙𝑜𝑔3 8 . 𝑙𝑜𝑔4 3 . 𝑙𝑜𝑔5 4 . 𝑙𝑜𝑔2 5
c) ln 𝑥
ln x é o logaritmo natural de x, ou seja, é loge x; como e é maior
𝑙𝑜𝑔10 8 𝑙𝑜𝑔10 3 𝑙𝑜𝑔10 4 𝑙𝑜𝑔10 5
𝐴= . . . que 1, então a função é crescente.
𝑙𝑜𝑔10 3 𝑙𝑜𝑔10 4 𝑙𝑜𝑔10 5 𝑙𝑜𝑔10 2 d) 𝑙𝑜𝑔√3 𝑥
2
𝑙𝑜𝑔10 8 √3
𝐴= = 𝑙𝑜𝑔2 8 = 𝑙𝑜𝑔2 2³ = 3 ⇒ 𝑺 = 𝟑 Como 0 < < 1 , então a função é decrescente.
2
𝑙𝑜𝑔10 2
𝑒) 𝑙𝑜𝑔12 𝑥
Sendo 12 > 1, a função é crescente.
2. Dados log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcule 𝑙𝑜𝑔2 3.
Solução
𝑙𝑜𝑔10 3 0,477 2. Determine m para que a função y = 𝑙𝑜𝑔𝑚+3 57 seja crescente.
𝑙𝑜𝑔2 3 = = ⇒ 𝑙𝑜𝑔2 3 = 𝟏, 𝟓𝟖𝟓 Solução
𝑙𝑜𝑔10 2 0,301 Para que a função seja crescente, a base deve ser maior que 1,
EXERCÍCIO então:
6. Desenvolva admitindo satisfeitas as condições de existência: m+3>1⇒m>-2
𝑚5 𝑛² √𝑟
𝑎) 𝑙𝑜𝑔3 3 𝑏) 𝑙𝑜𝑔10 4 3. Determine p para que a função y = 𝑙𝑜𝑔2𝑝 − 3 21 seja
√𝑝2 𝑠 𝑡
decrescente.
Solução
7. Dado que log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477 calcule: Para que a função seja decrescente a base deve ser um número
a) log 30 b) log 18 c) log 24 compreendido entre zero e 1, então:
3
8. Sabendo-se que 5p = 2, qual o valor de log2 100? 0 < 2p - 3 < 1 ⇒ 3 < 2p < 4 ⇒ 2 < p < 2
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
9. Sabendo-se que log 2 = m e log 3 = n, podemos afirmar que A equação logarítmica caracteriza-se pela presença do sinal de
log108 vale: igualdade e da incógnita no logaritmando.
a) m² + n² b) m³ + n² c) 2m + 3n d) 3m + 2n e) 6mn 𝑙𝑜𝑔6 2𝑥 = 2
FUNÇÃO LOGARÍTMICA 𝑙𝑜𝑔3 (𝑥 − 1) = 3
Função logarítmica é a função f, de domínio ℝ∗+ e contradomínio 𝑙𝑜𝑔2 (𝑥 − 1) + 𝑙𝑜𝑔2 (𝑥 + 1) = 3
ℝ, que associa cada número real e positivo x ao logaritmo de x na Para resolver uma equação, antes de mais nada devemos
base a, onde a é um número real, positivo e diferente de 1. estabelecer a condição de existência do logaritmo, determinando
𝐟: ℝ∗+ → ℝ os valores da incógnita para que o logaritmando e a base sejam
𝐱 → 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝐚 𝒙 , 𝒂 > 𝟎 𝒆 𝒂 ≠ 𝟏 positivos, e a base diferente de 1.
Gráfico da função logarítmica EXEMPLO
Vamos construir o gráfico de duas funções logarítmicas: 1. 𝑙𝑜𝑔6 2𝑥 = 2
a) 𝑦 = log 3 𝑥 Solução
Atribuímos valores convenientes a x, calculamos y, conforme Condição de existência: o logaritmando, 2x, deve ser positivo
mostra a tabela abaixo. Localizamos os pontos no plano cartesiano 2x > 0 ⇒ x > 0
obtendo a curva que representa a função. Em seguida, aplicamos a definição de logaritmo:
𝒙 𝑦 = log 3 𝑥 𝑙𝑜𝑔6 2x = 2 ⇔ 62 = 2x ⇒ 2x = 36 ⇒ x = 18
1 Observe que o valor encontrado, x = 18, satisfaz a condição de
−1 existência x > 0. Portanto:
3
1 0 S = {18}
3 1 2. log2 (x - 1) + log2 (x + 1) = 3
9 2 Solução
Condição de existência: os logaritmandos devem ser positivos
b) y = 𝑙𝑜𝑔1 𝑥 1
3
Vamos tabelar valores convenientes de x, calculando y. x-1>0⇒x>1
Localizamos os pontos no plano cartesiano, determinando a curva e
correspondente à função. x+1>0⇒x>-1
𝒙 𝑦 = log 3 𝑥 Tendo duas condições sobre o valor de x, devemos procurar a
1 intersecção das duas para obter uma única condição:
1
3 condição de existência é, portanto, x > 1.
1 0 Na resolução desta equação, aplicamos a propriedade do produto
3 −1 para reduzir o primeiro membro a um único logaritmo:
9 −2 𝑙𝑜𝑔2 (𝑥 − 1) + 𝑙𝑜𝑔2(𝑥 + 1) = 3 ⇒
Observando as funções anteriores, podemos concluir que para y = 𝑙𝑜𝑔2(𝑥 − 1)(𝑥 + 1) = 3 ⇒
𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑥: ⇒ log2 (x2 - 1) = log22 ⇒
Se a > 1, a função é crescente; x2 - 1 = 23⇒ x2 - 1 = 8 ⇒
Se 0 < a < 1, a função é decrescente ⇒ x2 = 9 ⇒ x = ±3
EXEMPLO De acordo com a condição de existência, somente são
1. Classifique as funções em crescente ou decrescente: convenientes os valores de x maiores que 1, portanto -3 não é
𝑎) 𝑙𝑜𝑔2 𝑥 elemento do conjunto-solução: S = {3}.
Como a base é 2 (portanto maior que 1), a função é crescente. EXEMPLO
𝑏) 𝑙𝑜𝑔1 𝑥 1. 𝑙𝑜𝑔3 √𝑥 + 𝑙𝑜𝑔9 𝑥 = 3
2 Solução

39
40
Condição de existência: √𝑥 > 0 ⇒ x > 0. obtemos:
Nesta equação, os logaritmos têm bases diferentes, portanto 8 9 3 2
𝑎) 𝑏) 𝑐) 𝑑) 𝑒) 1
devemos reduzi-los à mesma base para poder aplicar as 9 8 2 3
propriedades. Mudaremos para base 3 o logaritmo de base 9:
𝑙𝑜𝑔3 𝑥 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 1
𝑙𝑜𝑔9 𝑥 = = = = . 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 (𝑖)
𝑙𝑜𝑔3 9 𝑙𝑜𝑔3 32 2 2 15. O conjunto-solução da equação
𝑙𝑜𝑔10 𝑥 + 𝑙𝑜𝑔10(𝑥 − 3) = 1
1
= 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 2 = 𝒍𝒐𝒈𝟑 √𝒙 está contido no intervalo:
Substituindo na equação (i), temos:
a) [-6, -2] b) [-1, 0] c) [0, 2] d) [2, 3] e) [3, 6]
𝑙𝑜𝑔3 √𝑥 + 𝑙𝑜𝑔9 𝑥 = 3 ⇒
1
⇒ 𝑙𝑜𝑔3 √𝑥 + 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 2 = 𝑙𝑜𝑔3 33 ⇒ 16. A intensidade de um terremoto, medida na escala Richter, é
⇒ 𝑙𝑜𝑔3 √𝑥 + 𝑙𝑜𝑔3 √𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 33 ⇒ um número que varia de I= 0 até I= 8,9, para o maior terremoto
⇒ 2. 𝑙𝑜𝑔3 √𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 27 ⇒ conhecido. A intensidade I é dada pela fórmula
2 𝐸
⇒ 𝑙𝑜𝑔3(√𝑥)² = 𝑙𝑜𝑔3 27 ⇒ 𝐼 = ( ) 𝑙𝑜𝑔10 ( )
⇒ 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 27 ⇒ 3 𝐸0
⇒ 𝒙 = 𝟐𝟕 onde E é a energia liberada no terremoto em quilowatt-hora e 𝐸0 =
Como x = 27 satisfaz a condição de existência: 7 ⋅ 10−3 kWh. Qual a energia liberada num terremoto de
S = {27} intensidade 8 na escala Richter?
2. 22x - 10 . 2x + 21 = 0
Solução 17. Numa plantação de certa espécie de árvore, as medidas
Trata-se de uma equação exponencial. Resolvemos fazendo uma aproximadas da altura e do diâmetro do tronco, desde o instante
mudança de variável, obtendo uma equação do 2º grau: em que as árvores são plantadas até completarem 10 anos, são
22x − 10. 2x + 21 = 0 dadas respectivamente pelas funções:
(2x )² − 10. 2x + 21 = 0 Altura: 𝐻 (𝑡) = 1 + (0,8) 𝑙𝑜𝑔2 (𝑡 + 1)
𝑡
x
Seja 2 = t Diâmetro do tronco: 𝐷(𝑡) = (0,1). 27
t² − 10. t + 21 = 0 Com H(t) e D(t) em metros e t em anos.
Assim, a) determine as medidas aproximadas da altura, em metros, e do
Δ = 100 − 84 = 16 diâmetro do tronco, em centímetros, das árvores no momento em
10 ± 4 que são plantadas.
𝑡= ⇒
2
𝑡 = 7 𝑜𝑢 𝑡 = 3 b) determine as medidas aproximadas da altura, em metros, e do
Como 2x = t, temos diâmetro do tronco, em centímetros, das árvores após 7 anos.
x
{2x = 7 TRIGONOMETRIA
2 =3
Observe que não é possível obter bases iguais nos dois membros TRIÂNGULO RETÂNGULO
da equação. Nestes casos, a solução é dada em forma de logaritmo. Chamamos de triângulo retângulo àquele que possui um ângulo
Observe: reto (ângulo de 90°). Dizemos que os outros ângulos são agudos
𝑥 = 𝑙𝑜𝑔2 3 𝑒 𝑙𝑜𝑔2 7 (menores que 90°). Como a soma dos ângulos internos de um
S = { 𝑙𝑜𝑔2 3 𝑒 𝑙𝑜𝑔2 7} triângulo é 180°, no triângulo retângulo os ângulos agudos são
EXERCÍCIO complementares, pois somam 90°.
10. Determine k ∈ ℝ para que: No triângulo retângulo, os
a) y = 𝑙𝑜𝑔𝑘 + 4 3 seja crescente; lados recebem nomes
b) y = 𝑙𝑜𝑔3−𝑘 + 9 12 seja decrescente; específicos: catetos e
c) y = 𝑙𝑜𝑔3𝑘 + 12 7 seja crescente; hipotenusa. A hipotenusa é o
d) y = 𝑙𝑜𝑔5𝑘−1 2 seja decrescente. lado oposto ao ângulo reto, e os
catetos são os lados opostos
11. Resolva as equações: aos ângulos agudos.
a) 𝑙𝑜𝑔2 4𝑥 = 5
b) 𝑙𝑜𝑔3 (2𝑥 + 7) = 1 Os vértices são identificados com letras maiúsculas.
c) 𝑙𝑜𝑔𝑥 (−2𝑥 + 3) = 2 RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
d) 𝑙𝑜𝑔10 (𝑥 + 2) + 𝑙𝑜𝑔10 (𝑥 − 2) = 𝑙𝑜𝑔10 12 Sabendo identificar os catetos, podemos definir as razões
e) 𝑙𝑜𝑔2 (−2𝑥 − 36) − 𝑙𝑜𝑔2 (1 − 3𝑥) = 2 trigonométricas: seno (sen), cosseno (cos) e tangente (tg).
Sendo α o ângulo, podemos definir as seguintes relações:
12. Resolva as equações: 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒂 ∝
𝒔𝒆𝒏 ∝=
a) 𝑙𝑜𝑔3 (𝑥 + 1) − 𝑙𝑜𝑔9 (𝑥 + 1) = 1 𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂
b) 𝑙𝑜𝑔4 𝑥 + 𝑙𝑜𝑔16 𝑥 = 3 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒂 ∝
c) 𝑙𝑜𝑔3 (𝑥 − 1) − 𝑙𝑜𝑔9 (𝑥 − 2) = 2 𝒄𝒐𝒔 ∝=
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂
d) 2 . 9x – 5 . 3x + 3 = 0 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒂 ∝
𝒕𝒈 ∝=
𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒂 ∝
13. O valor de x compatível para a equação Por exemplo, no triângulo retângulo da figura, temos:
𝑙𝑜𝑔10 (𝑥 2 − 1) − 𝑙𝑜𝑔9(𝑥 − 1) = 2 é:
(lembre-se de que a base é 10)

14. Simplificando a expressão


2(2.𝑙𝑜𝑔2 3−3.𝑙𝑜𝑔2 2)

40
41
𝑏 𝑐 Determine a medida x em cada triângulo:
𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ = , 𝑠𝑒𝑛 𝐶̂ =
𝑎 𝑎

𝑐 𝑏
cos 𝐵̂ = , cos 𝐶̂ =
𝑎 𝑎

𝑏 𝑐
𝑡𝑔 𝐵̂ = , 𝑡𝑔 𝐶̂ = a) Aplicamos o teorema de Pitágoras:x² = 3² + 7² ⇒ x² = 9 + 49
𝑐 𝑏
A primeira constatação 𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ = cos 𝐶̂ ⇒ x² = 58 ⇒ x = ± √𝟓𝟖
importante relaciona-se aos cos 𝐵̂ = sen 𝐶̂ ̂ ± −√58 não convém; portanto x = ± √𝟓𝟖 cm
ângulos complementares: 1 𝐵 + 𝐶̂ = 90°
tg 𝐵̂ =
{ tg 𝐶̂ } A raiz negativa não convém, porque estamos trabalhando com
Se dois ângulos são complementares, então o seno de um deles é medidas de comprimento. Nos exercícios seguintes,
igual ao cosseno do seu complementar. As tangentes de ângulos consideraremos somente as raízes positivas.
complementares são inversas.
EXEMPLO b) Aplicamos o teorema de Pitágoras:
1. Determine as razões trigonométricas do triângulo. 18² = x² + 10² ⇒ x² = 324 - 100 ⇒ x² = 224 ⇒
4 3 ⇒ x = √224 ⇒ x = 𝟒√𝟏𝟒 cm
𝑠𝑒𝑛 𝐴̂ = , 𝑠𝑒𝑛 𝐶̂ =
5 5 ÂNGULOS NOTÁVEIS
3 4 Os ângulos notáveis são: 30°, 45° 𝛼 30° 45° 60°
cos 𝐴̂ = , cos 𝐶̂ = e 60°. O conhecimento do seno, 1 √2 √3
5 5 𝒔𝒆𝒏 𝜶
cosseno e tangente desses ângulos 2 2 2
4 3 constitui-se em uma importante 1
𝑡𝑔 𝑎̂ = , 𝑡𝑔 𝐶̂ = √3 √2
ferramenta no estudo da 𝒄𝒐𝒔 𝜶
3 4 2 2 2
Solução trigonometria.
A tabela, chamada de tabela √3
Basta aplicar as definições das razões trigonométricas: 𝒕𝒈 𝜶 1 √3
Trigométrica de ângulos notáveis, 3
Observação: note que a tangente de um ângulo é a razão entre o resume esses valores
seno e o cosseno desse ângulo. De forma geral temos que: EXEMPLO
𝑠𝑒𝑛 𝛼 1. Calcular o valor de x nas figuras
𝑡𝑔 𝛼 = Solução
𝑐𝑜𝑠 𝛼
2. Determine sen 20°, cos 20° e tg 20°, sabendo que sen 70° =
0,94 e cos 70° = 0,34. x é o cateto oposto ao ângulo de
30°. Aplicamos, portanto, a
Solução definição de seno:
Sabendo que 20° e 70° são ângulos complementares, pois
𝑥 1 𝑥
20° + 70° = 90°, temos: sen 30° = ⇒2= ⇒ 2x = 5 ⇒
5 5
𝑠𝑒𝑛 20° = 𝑐𝑜𝑠 70° = 0,34 𝟓
𝑐𝑜𝑠 20° = 𝑠𝑒𝑛 70° = 0,94 𝒙=
𝟐
Para encontrar a tangente, aplicamos a definição: Solução
𝑠𝑒𝑛 20° 0,34 x é o cateto adjacente ao ângulo de
𝑡𝑔 20° = = = 𝟎, 𝟑𝟔
𝑐𝑜𝑠 20° 0,94 45°, portanto aplicamos a definição
de cosseno:
𝑠𝑒𝑛 70° 0,94
𝑡𝑔 70° = = = 𝟐, 𝟕𝟔
𝑐𝑜𝑠 70° 0,34
TEOREMA DE PITÁGORAS 𝑥 √2 𝑥
Observe os seguintes triângulos retângulos: cos 45° = ⇒ = ⇒ 2x = 18√2 ⇒
18 2 18
x = 9√𝟐
EXERCÍCIO
1. Determine as razões trigonométricas nos triângulos:

Observe a relação entre os quadrados dos catetos e o quadrado


da hipotenusa:
a) 3² + 4² = 9 + 16 + 25 = 5²
2
b) 10² + 10² = 100 + 100 = 200 =(10√2)
2
c) 13² + 9² = 169 + 81 = 250 = (5√10) 2. Determine sen 15°, cos 15° e tg 15°, sabendo que: sen 75° =
0,97 e cos 75° = 0,26.
Pitágoras observou essa relação em triângulos retângulos e
formulou o teorema mais conhecido da matemática: 3. Determine sen 27° e sen 63°, dados cos 27° = 0,89 e cos 63°=
Teorema de Pitágoras 0,45.
Em todo triângulo retângulos, a soma dos quadrados das medidas
dos catetos é igual ao quadrado da medida da hipotenusa. 4. Calcule o valor de x nas figuras:
EXEMPLO
41
42
a b c
= =
̂ sen Ĉ
̂ sen B
sen A

Tomando a primeira igualdade:


√2 b √2 b 2. √2 b. 2
= ⇒ = ⇒ =
sen 30° sen 45° 1 √2 1 √2
2 2
2. √2. √2 = 2b ⇒ 2.2 = 2b ⇒
𝒃=𝟐
LEI DOS COSSENOS
Em qualquer triângulo, o quadrado da
5. Em um triângulo retângulo, a hipotenusa mede 25 cm e a medida de um lado é igual à soma dos
soma dos catetos é 35 cm. Determine a medida de cada cateto. quadrados das medidas dos outros lados
menos o dobro do produto das medidas
6. Os catetos de um triângulo retângulo têm a mesma medida. Se desses lados pelo cosseno do ângulo
a hipotenusa mede 5 √2cm, determine a medida dos catetos. formado por eles.
Segundo o enunciado do teorema, temos:
7. Calcule o valor de x nas figuras: ̂
𝐚𝟐 = 𝐛𝟐 + 𝐜 𝟐 − 𝟐. 𝐛. 𝐜. 𝐜𝐨𝐬 𝑨
𝟐 𝟐 𝟐
𝐛 = 𝐚 + 𝐜 − 𝟐. 𝐚. 𝐜. 𝐜𝐨𝐬 𝑩 ̂
̂
𝐜 𝟐 = 𝐚𝟐 + 𝐛𝟐 − 𝟐. 𝐚. 𝐛. 𝐜𝐨𝐬 𝑪
EXEMPLO
1. Se um triângulo tem dois lados
que medem 8 cm e 10 cm,
formando um ângulo de 60° entre
si, qual será a medida do terceiro
8. Uma rampa plana, de 36 m de comprimento, faz ângulo de 30°
lado?
com o plano horizontal. Uma pessoa que sobe a rampa inteira
eleva-se verticalmente de: Solução
a) 6 √3 m b) 12 m c) 13,6 m d) 9 √3 m e) 18 m De acordo com os dados, podemos fazer a seguinte figura:
Aplicando o teorema dos cossenos, temos:
9. Um observador se encontra a 12 m de um edifício e vê o seu 𝐚𝟐 = 𝐛𝟐 + 𝐜 𝟐 − 𝟐. 𝒃. 𝒄. 𝐜𝐨𝐬 𝟔𝟎°
topo sob um ângulo de 60°, conforme a figura ao lado. 1
Se o piso da rua é horizontal e os a2 = 82 + 102 − 2.8.10.
2
olhos do observador se acham a a2 = 64 + 100 − 80 ⇒ a2 = 164 − 80 ⇒ a2 = 84
1,60 m acima desse piso, a altura a = √84 ⇒ a = 2√21
h do edifício é de,
aproximadamente: EXERCÍCIO
a) 25 m b) 24,8 m 10. Os ângulos internos, 𝐴̂ e 2𝐴̂, de um triângulo, têm como
c)23,4 m d) 22,8m medida dos lados opostos, respectivamente, os valores 1 e √2 . O
e) 22 m ângulo 𝐴̂ mede:
a) 90° b) 60° c) 45° d) 30° e) arc sen √2

Relações trigonométricas 11. No triângulo da figura a seguir:


Estudamos as relações trigonométricas em triângulos retângulos. a = 20, b = 25 e Ĉ = 60°. Então,
Vejamos, agora, estas relações a outros tipos de triângulos: qual o sen Ĉ=
LEI DOS SENOS
Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcionais
aos senos dos ângulos opostos.
Assim, segundo o teorema dos senos, temos que: 12. Em um triângulo ABC tal que BC = √3 3 , 𝐴̂ = 60° e 𝐵̂ = 75°,
a medida AB é:
a) 1 b) √2 c) 2 d) 2√2 e) 3
𝒂 𝒃 𝒄
= =
̂ ̂ ̂
𝒔𝒆𝒏 𝑨 𝒔𝒆𝒏 𝑩 𝒔𝒆𝒏 𝑪 13. Em um triângulo ABC, AB = 3, BC = 4 e A𝐵̂C = 60°. O lado
AC mede:
a) 5 b) √13 c) √37 d) 2√3 e) 3 √3
EXEMPLO (Consulte a tabela trigonométrica no final deste livro)
1. Num triângulo ABC, temos 𝐴̂ = 30°, 𝐵̂ = 45° e a = √2. TRIGONOMETRIA NA CIRCUNFERÊNCIA
Determine a medida do lado b.
Solução Comprimento da circunferência
Por meio de uma figura, podemos A fórmula para determinar o comprimento de qualquer
visualizar os dados do problema: circunferência, variando apenas seu respectivo raio (r).
Assim, segundo o teorema dos C
π=
senos, temos que: d
C
De acordo com o teorema dos senos, temos que: d = 2r ⇒ π = ⇒ 𝐂 = 𝟐𝛑𝐫
2r
EXEMPLO
42
43
1. Determine o comprimento da circunferência de raio 5 cm.
Solução
Basta substituir na fórmula: Obtém-se 1 radiano (1 rad)
C = 2 . π . r = 2π . 5 = 10π ⇒ C ≅ 10 . 3,14 ⇒ C = 31,4 cm tomando sobre a circunferência um
arco que tenha a mesma medida que
2. João caminha em uma pista circular todos os dias. O raio da o raio.
pista é 100 m. Se João costuma caminhar aproximadamente 10
km por dia, quantas voltas inteiras ele percorre por dia? Então, para um arco de medida 𝑙, se quisermos saber a quantos
Solução radianos o mesmo corresponde, basta dividi-lo pelo raio:
Se o raio da pista é r = 100 m, então o comprimento da Em uma circunferência de l
circunferência é: raio 1, temos que o α= 𝑟𝑎𝑑
r
C = 2 . π . r = 2π . 100 ⇒ C = 200π m comprimento é
Ou seja, 200π metros é o equivalente a uma volta; sendo
10 km = 10.000 m, então o número de voltas é o quociente entre
a distância percorrida por dia e a distância equivalente a uma C = 2 . π . 1 ⇒ C = 2π.
volta:
10.000 50 Em outras palavras, uma volta completa (360°) sobre a
𝑛= = ⇒ 𝒏 ≅ 𝟏𝟓, 𝟗
200𝜋 𝜋 circunferência de raio 1 equivale ao arco de 2π rad.
Como é pedido o número de voltas inteiras, então ele percorre 15
voltas por dia.
EXERCÍCIO 1 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎 = 1360° = 2𝜋 𝑟𝑎𝑑
1. Determine, aproximadamente, o comprimento da
circunferência de raio:
a) r = 7 cm b) r = 12 cm c) r = √3 m Portanto, meia volta equivale a:

2. Determine o raio da circunferência que tem 12,56 cm de


comprimento. 1
𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎 = 180° = 𝜋 𝑟𝑎𝑑
2
3. Determine o diâmetro da circunferência que tem comprimento
de 9π m. Utilizamos a relação destacada para converter arcos de radianos
para graus e vice-versa.
4. Quantas voltas dá a roda de uma bicicleta que possui 30 cm de EXEMPLO
raio, para percorrer 37,68 m? 1. Transforme 150° em radianos.
ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA Solução
Basta utilizar uma regra de três simples:
Tomando dois pontos distintos sobre uma circunferência, estamos
180° 150° 150π
determinando dois arcos: = ⇒ 180x = 150π ⇒ x =
π rad x rad 180
𝟓𝛑
𝐱= 𝒓𝒂𝒅
𝟔
2𝜋
2. Transforme rad em graus.
3
Solução
Utilizamos a regra de três:
180° x 2π 180.2π
= ⇒ π . x = 180 ⇒ x=
π rad 2π 3 π .3
Um ângulo com vértice no centro de uma circunferência é 3 𝑟𝑎𝑑
𝐱 = 𝟏𝟐𝟎°
chamado ângulo central (α). Portanto, unindo as extremidades dos
arcos ao centro da circunferência encontramos o ângulo central α EXERCÍCIO
̂.
correspondente ao arco 𝑄𝑃 5. Converta em radianos:
Como cada arco possui um ângulo central correspondente, a) 120° b) 310° c) 230° d) 135°
dizemos que o ângulo e o arco possuem medidas iguais.
Portanto, o número que exprime a medida do ângulo 𝑄𝑂̂𝑃 é o 6. Converta em graus:
mesmo que exprime a medida do arco 𝑄𝑃 ̂. 7π 5π 4π 11π
𝑎) 𝑟𝑎𝑑 𝑏) 𝑟𝑎𝑑 𝑐) 𝑟𝑎𝑑 𝑑) 𝑟𝑎𝑑
𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒂 𝑸𝑷 ̂ = 𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒂 𝑸𝑶 ̂𝑷 = 𝜶 6 4 3 6

Utilizam-se duas unidades de medidas para arcos de 7. A medida, em graus, de um ângulo que mede 4,5 radianos é:
circunferência: o grau e o radiano. 4,5 810
𝑎) 𝑏)4,5 π 𝑐) 𝑑) 810 𝑒) 810 π
π π
Obtém-se 1 grau (1°) dividindo
a circunferência em 360 partes 8. Um arco de circunferência mede 300° e seu comprimento é 2
iguais: km. Qual o número inteiro mais próximo da medida do raio, em
metros?
CICLO TRIGONOMÉTRICO
O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada de raio 1.
A orientação é:

43
44
𝜋 25𝜋
• se k = 3, temos x3 = 4 + 6𝜋 = 4 𝑟𝑎𝑑, e assim
sucessivamente.
Positivo → no sentido anti-horário 𝜋
Dizemos que x = 4 + 𝑘. 2𝜋, 𝑘 ∈ ℤ é a expressão geral dos
negativo → no sentido horário 𝜋
arcos com extremidades em rad.
4
EXEMPLO
O ciclo trigonométrico é dividido em quadrantes determinados 1. Obtenha a expressão geral dos arcos com extremidades
𝜋
pelos eixos cartesianos: em 6 rad.
1° quadrante Solução
Contém a extremidade cos arcos 0 e 90° ou 𝜋
𝜋 A partir de 6 rad, podemos obter outro
0 e 2 𝑟𝑎𝑑
arco com extremidade nesse ponto da
2° quadrante circunferência se efetuarmos uma volta
Contém a extremidade cos arcos 90° e 180° completa, ou seja, 2π rad.
𝜋
ou 2 e 𝜋 𝑟𝑎𝑑 Portanto, a expressão geral é:
3° quadrante 𝜋
𝑥 = + 𝑘. 2𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
3𝜋
Contém a extremidade cos arcos 180° e 270° ou 𝜋 e 2 𝑟𝑎𝑑 6
4° quadrante 2. Determine o menor arco não-negativo côngruo a 1.000°.
3𝜋
Contém a extremidade cos arcos 270° e 360° ou 2 e 𝜋 𝑟𝑎𝑑 Solução
O menor arco não-negativo está sempre entre 0 e 360° e, se é
A origem dos arcos no ciclo côngruo a 1.000° então sua extremidade é a mesma que 1.000°.
trigonométrico é o ponto A, que Para determinarmos esse arco, dividimos
corresponde a 0. Caminhando no sentido 1.000° por 360° e assim saberemos quantas voltas foram dadas
anti-horário, encontramos os arcos sobre a circunferência, sendo o resto da divisão correspondente ao
𝜋 arco côngruo procurado:
positivos, por exemplo o arco rad.
2 1000° 360°
280° 2
ARCOS CÔNGRUOS
Então
1000° = 2.360°
⏟ + 280°
Na figura, temos o arco que tem origem quatro
voltas
em A e extremidade em B
𝜋
correspondente a 4 rad. Portanto, o menor arco não-negativo côngruo a 1.000° é
280°.

3. Encontrar a primeira determinação positiva do arco de


Podemos dar uma volta completa no 29
π rad.
ciclo, parando novamente em B 3
Solução
A primeira determinação positiva é o mesmo que o menor arco
não-negativo. Nesse caso, como o arco está em radianos,
𝜋
.Como a partir de 4 rad demos uma volta completa no ciclo (360° dividimos por 2π rad, que equivale a uma volta completa.
ou 2π rad), então o valor desse arco será: Porém, como temos uma divisão de frações, é conveniente que os
𝜋 𝜋 + 8𝜋 9𝜋 28𝜋 28𝜋 6𝜋 6𝜋 4𝜋
+ 2𝜋 = = 𝑟𝑎𝑑 = ÷ = 4. +
4 𝜋 4 4 3 3 3 3 3
denominadores sejam iguais. Procuramos, então, uma fração
Podemos, a partir de rad, efetuar duas voltas completas.
4 equivalente a 2π rad com denominador 3, isto é
Então, como duas voltas correspondem a 2 . 360° ou 2 . 2π rad, 6𝜋
2𝜋 = 3
temos que esse arco vale:
𝜋 𝜋 𝜋 + 16𝜋 17𝜋 então:
+ 2.2𝜋 = + 4𝜋 = = 𝑟𝑎𝑑 28𝜋 28𝜋 6𝜋 6𝜋 4𝜋
4 4 4 4 = ÷ = 4. +
Concluindo, podemos dar quantas voltas quisermos sobre a 3 3 3 ⏟ 3 3
circunferência, obtendo arcos com extremidades em B. Dizemos quatro
9𝜋 17𝜋 voltas
que os arcos assim obtidos (no exemplo, são 4 rad e 4 rad) são
𝜋 4
côngruos a 4 rad. A primeira determinação positiva é 3π rad.
𝜋
Podemos expressar os arcos com extremidades em 4 rad da EXERCÍCIO
seguinte maneira: 9. Determine a expressão geral dos arcos:
𝜋 5 7 5
𝑥 = + 𝑘. 2𝜋, 𝑘 ∈ ℤ a) π rad b) πrad c) π rad
4 6 3
4 𝜋
onde k é o número de voltas a partir do arco de 4 rad, então:
𝜋
10. Encontre a primeira determinação positiva dos arcos:
• se k = 0, temos x = rad; 91
a) 6 π rad
34
b) 3 πrad
35
c) 3 πrad
43
d) 4 π rad
4
𝜋 9𝜋
• se k = 1, temos x1 = 4 + 2𝜋 = 𝑟𝑎𝑑;
4
𝜋 17𝜋 11. Determine o menor arco não negativo côngruo a:
• se k = 2, temos x2 = 4 + 4𝜋 = 𝑟𝑎𝑑;
4 61
a) 5.000° b) 1.212° c) 3 π rad d) 100π rad

44
45
SENO
̂ está associado o ângulo α; 5𝜋 1
Ao arco 𝐴𝐵 𝑠𝑒𝑛 =
sendo o triângulo OBC retângulo, 6 2
podemos determinar o seno de α:
29𝜋 1
Observe a figura: 𝑠𝑒𝑛 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 6 2
𝑠𝑒𝑛 𝛼 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑐𝑎
EXERCÍCIO
Observe a figura: 12. Determine:
̅̅̅̅
𝐵𝐶 2𝜋 5𝜋 7𝜋 7𝜋 21𝜋
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = ̅̅̅̅
⇒ sen α = 𝐵𝐶 a) sen 3 b) sen 3 c) sen d) sen e) sen
1 4 6 4

̅̅̅̅ = 𝑂𝑀
Observe que 𝐵𝐶 ̅̅̅̅̅ , portanto podemos substituir 𝐵𝐶
̅̅̅̅ por 𝑂𝑀
̅̅̅̅̅, 13. Calcule o valor da expressão:
obtendo assim: 3𝜋 11𝜋
𝑠𝑒𝑛 2 + 2. 𝑠𝑒𝑛 4
sen α = ̅̅̅̅̅
OM 𝑃=
37𝜋 2
(𝑠𝑒𝑛 6 ) + 𝑠𝑒𝑛 𝜋
De maneira geral, se quisermos determinar o seno de um arco, 14. Defina as condições sobre m ∈ ℝ para que exista sen x em
basta projetar sua extremidade sobre o eixo Oy, que chamaremos cada caso:
de eixo dos senos. 2𝑚+3 4−𝑚
a) sen x = 3 b) sen x = 5
COSSENO
Observe a figura:
̂.
O ângulo α está associado ao arco 𝐴𝐵
No triângulo retângulo OMB,
calculamos o cosseno de α:
̂ = OM
sen 𝐴𝐵 ̅̅̅̅̅ ̂ = ON
sen 𝐴𝐶 ̅̅̅̅ ̂ = ̅̅̅̅
sen 𝐴𝐷 OP ̅̅̅̅̅
𝑂𝑀
cos α 1 ⇒ cos α = 𝑂𝑀 ̅̅̅̅̅
Como o ciclo trigonométrico tem raio 1, para qualquer arco α, Portanto, para determinar o cosseno de um arco, basta projetar sua
temos que: extremidade sobre o eixo x, que chamaremos de eixo dos
−1 ≤ sen α ≤ 1 cossenos. Observe as figuras:
Sinais
O eixo dos senos possui a mesma orientação que o eixo Oy; acima
do zero, o sinal é positivo e, abaixo do zero, o sinal é negativo.
Temos então:

Arcos com extremidades no primeiro ou


segundo quadrantes têm seno positivo. ̂ = ̅̅̅̅̅
cos 𝐴𝐵 OM ̂ = ̅̅̅̅
cos 𝐴𝐶 ON ̂ = ̅̅̅̅
cos 𝐴𝐷 OP

Como o raio do ciclo trigonométrico é 1, para qualquer arco α,


temos:
−1 ≤ cos α ≤ 1
Arcos com extremidades no terceiro ou
quarto quadrantes têm seno negativo. Sinais

Os arcos que têm extremidades no


primeiro ou quarto quadrantes possuem
Dicas úteis cosseno positivo.
𝜋
sen(𝜋 − 𝛼) = sen 𝛼, 0 < 𝛼 <
2
𝜋
sen(𝜋 + 𝛼 ) = −sen 𝛼, 0 < 𝛼 <
2
𝜋
sen(2𝜋 − 𝛼) = −sen 𝛼, 0 < 𝛼 <
2 Os arcos que têm extremidades no
EXEMPLO
29𝜋 segundo ou terceiro quadrantes
Calcule sen 6 . possuem cosseno negativo.
Solução
É necessário determinar o arco côngruo entre 0 e 2π rad:
29𝜋 12𝜋 12𝜋 5𝜋 24𝜋 5𝜋
∶ =2. + = + Dicas úteis
6 6 6 6 6 6 𝜋
cos(𝜋 − 𝛼) = −cos 𝛼, 0 < 𝛼 <
5𝜋 29𝜋 29𝜋 5𝜋 2
Então rad é côngruo a rad, portanto sen = sen 𝜋
6 6 6 6 ( )
cos 𝜋 + 𝛼 = −cos 𝛼, 0 < 𝛼 <
5𝜋 2
Observando o ciclo trigonométrico, concluímos que é simétrico 𝜋
6
𝜋 cos(2𝜋 − 𝛼) = cos 𝛼, 0 < 𝛼 <
a 6 , então, temos que: 2
EXEMPLO
43𝜋
1. Calcule cos 3

45
46
Solução 1 𝜋
21. Calcule sec x, sabendo que sen x = 2 , 0 ≤ 𝑥 ≤ .
2
Inicialmente, √3 𝜋
procuramos o arco 22. Calcule cossec x, sabendo que cos x = − ,2≤𝑥 ≤ 𝜋.
2
côngruo entre 0 e 2π: √7 𝜋
23. Calcule cos α, sabendo que sen α = , ≤ 𝛼 ≤ 𝜋.
4 2
4 3𝜋
24. Calcule tg α, sabendo que cos α = − 5, ≤ 𝛼 ≤ 2𝜋.
2
𝜋 43𝜋 1 √𝑚+1
Então 3 rad é côngruo a 3 π rad; portanto seus cossenos são 25. Sendo cos x = 𝑚 e sen x = , determinar m.
𝑚
iguais.
43𝜋 𝜋
cos 3 = cos π 3 = 2
1 TANGENTE
Na figura ao lado, traçamos, no ciclo
EXERCÍCIO trigonométrico, uma reta paralela ao
15. Determine: eixo dos senos, tangente ao ciclo no
2𝜋 3𝜋 7𝜋 7𝜋
a) cos 3 b. cos π c) cos d. cos e. cos ponto A.
2 6 4
No triângulo retângulo OAT, temos:
̅̅̅̅
𝐴𝑇
16. Determine o valor da expressão: 𝑡𝑔 𝛼 = ̅̅̅̅
19𝜋 15𝜋 2 𝑂𝐴
2. 𝑐𝑜𝑠 6 + (𝑐𝑜𝑠 4 )
𝑃=
𝜋 11𝜋 Como o raio é 1, então OA = 1
𝑐𝑜𝑠 4 . 𝑐𝑜𝑠 3
𝜋 𝜋 𝜋
17. Sabendo que x = sen 4 , y = sen 6 e z = cos 4 , então é correto
𝑡𝑔 𝛼 = ̅̅̅̅
𝐴𝑇
afirmar que: Essa reta é chamada de eixo das tangentes. Observe que a
a) x > y > z c) x = z e y < z e) y = z tangente de α é obtida prolongando-se o raio OP até interceptar o
b) x < y < z d) x = y e y < z eixo das tangentes.
RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA Sinais
TRIGONOMETRIA Pela observação das figuras a seguir, podemos concluir que:
Na figura, no ciclo trigonométrico o arco 𝐴𝑀 ̂ tem ângulo central
α.
No triângulo retângulo OPM, sendo
o raio 1, temos que:
sen α = 𝑃𝑀̅̅̅̅̅
cos α = 𝑃𝑀̅̅̅̅̅
Aplicando o teorema de Pitágoras:
̅̅̅̅̅² + 𝑃𝑀
𝑃𝑀 ̅̅̅̅̅² = 1. Substituindo:

sen2 α + cos 2 α = 1 No primeiro e terceiro quadrantes, a tangente é positiva; no


Essa igualdade é a relação fundamental da trigonometria. segundo e quarto quadrantes, a tangente é negativa.
EXEMPLO
3 Dicas uteis
Dado que sen α = 5, determine a tg α, sabendo que 𝜋
𝜋 tg(𝜋 − 𝛼) = −tg 𝛼, 0 < 𝛼 <
0<α< 2
2 𝜋
Solução tg(𝜋 + 𝛼 ) = tg 𝛼, 0 < 𝛼 <
𝑠𝑒𝑛 𝛼 2
Sabendo que tg α 𝑐𝑜𝑠 𝛼 , precisamos determinar o valor 𝜋
3 tg(2𝜋 − 𝛼) = −tg 𝛼, 0 < 𝛼 <
de cos α. Dado o sen α = 5, recorremos à relação fundamental: 2
EXEMPLO
3 2 43𝜋
sen² α + cos² α = 1 ⇒ (5) + cos² α = 1⇒ Determine tg 6 .
9 16 4
⇒ cos² α = 1 - ⇒ cos² α = ⇒ cos α = ± 5 Solução
25 25
Inicialmente, determinamos o arco côngruo entre 0 e 2π:
43𝜋 12𝜋 12𝜋 7𝜋 36𝜋 7𝜋
Como 0< α < π, tem extremidade no primeiro quadrante, nesse ÷ =3. + = +
caso o cosseno é positivo: 6 6 6 6 6 6
4 Portanto,
cos α = 43𝜋 7𝜋
5 𝑡𝑔 = 𝑡𝑔
Portanto: 6 6
3
sen α 5 3 Veja no ciclo trigonométrico
tg α = = ⇒ tg α = 7𝜋
cos α 4 4 que o simétrico de rad no
6
5 primeiro quadrante é o arco de
EXERCÍCIO 𝜋
rad; portanto suas
1 𝜋 6
18. Calcule sen x, sabendo que cos x = 2 , 0 ≤ 𝑥 ≤ . tangentes são iguais:
2
7𝜋 √3
√3 𝜋 Como tg = ,
19. Calcule sen x, sabendo que cos x = − , ≤𝑥 ≤ 𝜋. 6 3
2 2
1 𝜋 Então
20. Calcule cos x, sabendo que cos x = 2 , 0 ≤ 𝑥 ≤ .
2

46
47
43𝜋 √3 1 𝑠𝑒𝑛 𝛼 1
𝑡𝑔 = ⇒ . = = 𝒔𝒆𝒄 𝜶
6 3 𝑠𝑒𝑛 𝛼. 𝑐𝑜𝑠 𝛼 1 𝑐𝑜𝑠 𝛼
EXERCÍCIO 2. Calcule cotg α dado que
26. Determine: 7𝜋
𝜋
a) tg 4 b) tg
5𝜋
c) tg
5𝜋
d) tg
33𝜋 2. 𝑡𝑔2 𝛼 + 3. −2 =0
4 3 4 6
Solução
27. Determine o valor de A na expressão: Resolvemos a equação do 2º grau com incógnita tg α, aplicando
31𝜋 25𝜋 a definição de cotangente quando for determinadoo valor da
𝑡𝑔 7𝜋 − (𝑡𝑔 6 ) . (𝑡𝑔 3 ) tangente:
𝐴=
17𝜋 3𝜋 2. 𝑡𝑔2 𝛼 + 3. 𝑡𝑔 𝛼 − 2 = 0
2. (𝑡𝑔 4 ) . (𝑡𝑔 4 )
Δ = 9 + 16 = 25
5𝜋
28. O valor de log (𝑡𝑔 4 ) é:
a) -2 b)-1 c) 0 d) 1 e) 2 −3 + 5 2 1
−3 ± 5 𝑡𝑔 𝛼 = = =
𝑡𝑔 𝛼 = ⟩ 4 4 2
4 −3 − 5 −8
COTANGENTE, SECANTE E COSSECANTE 𝑡𝑔 𝛼 = = = −2
4 4
Define-se a cotangente como a razão entre o cosseno e o 1
Como cotg α =
seno de um arco: 𝑡𝑔 𝛼
𝐜𝐨𝐬 𝛂 1 1
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝛂 = 𝑡𝑔 𝛼 = ⇒ 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = ⇒ 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝜶 = 𝟐
𝐬𝐞𝐧 𝛂 2 1
e como podemos notar, trata-se do inverso da tangente: 2
𝟏 1 𝟏
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝛂 = 𝑡𝑔 𝛼 = −2 ⇒ 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = ⇒ 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝜶 = −
𝐭𝐠 𝛂 −2 𝟐
sendo sen α ≠ 0 e, portanto, α ≠ k . π, k ∈ ℤ. EXERCÍCIO
32. Simplifique as expressões:
A secante de um arco é: 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝛼 .𝑠𝑒𝑐 𝛼
a) 1+𝑐𝑜𝑡𝑔2𝛼 b) tg x . (cossec² x - 1)
𝟏
𝐬𝐞𝐜 𝛂 =
𝐜𝐨𝐬 𝛂
2. Determine sen x, se 4cossec² x + cossec x - 5 = 0.
𝜋
Sendo cos α ≠ 0, então α ≠ 2 + k . π, k ∈ ℤ.
3. Determine cos x, se sec² x - sec x - 2 = 0.
A cossecante de um arco é:
𝟏 EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝛂 = Equação trigonométrica é toda equação em que a incógnita é uma
𝐬𝐞𝐧 𝛂
função trigonométrica; porém nem todos os arcos satisfazem essas
sendo sen α ≠ 0 e, portanto, α ≠ k . π, k ∈ ℤ. equações. Para determinar esses arcos, recorremos ao ciclo
trigonométrico sempre que necessário. As inequações se
EXERCÍCIO caracterizam pela presença de algum dos sinais de desigualdade.
29. Determine: EXEMPLO
27𝜋 35𝜋 23𝜋 29𝜋
a) cotg 4 b) sec c) cossec d) cotg √2
4 6 6 Defina os valores de x para sen x = 2
35𝜋 11𝜋 37𝜋 101𝜋 Solução
e) sec 3
f) cossec 6
g) sec 6
h) cossec 4 √2
Queremos encontrar os arcos que tenham seno igual a 2 . No eixo
30. Seja x um ângulo do terceiro quadrante tal que tg x = 1. dos senos do ciclo trigonométrico, procuramos este valor e,
traçando uma reta paralela ao eixo dos cossenos, temos as
Calcular o valor da expressão - cotg x . √2 sen x.
extremidades dos arcos procurados.
4 𝑡𝑔 𝑥 . 7𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 Veja a figura.
31. O valor da expressão para x = 60°. Note que entre 0 e 2π rad existem
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 𝑥−1
RELAÇÕES DERIVADAS dois arcos, sendo que no primeiro
𝜋
Utilizando as definições de cotangente, secante e cossecante quadrante o arco é 4 rad e,
associadas à relação fundamental da trigonometria, podemos utilizando a simetria do ciclo, no
deduzir fórmulas que auxiliam na simplificação de expressões segundo quadrante o arco será:
trigonométricas. São elas:
𝝅 𝝅 𝟒𝝅 − 𝝅 𝟑𝝅
𝐭𝐠² 𝛂 + 𝟏 = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝛂, 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝛂 ≠ + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ 𝛑 − = = 𝒓𝒂𝒅
𝟐 𝟒 𝟒 𝟒

𝟏 + 𝐜𝐨𝐭𝐠² 𝛂 = 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝛂, 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝛂 ≠ 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ Como existem infinitos arcos com essas extremidades e no
EXEMPLO enunciado não é dado um intervalo para x, temos de
1. Simplifique: dar a solução utilizando uma expressão geral. Assim:
𝑡𝑔 𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼
𝜋 𝜋
𝑠𝑒𝑐 𝛼 . 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 para 4 rad, temos: + k . 2π.
4
Solução
Basta substituir as funções dadas de modo conveniente: 3𝜋 3𝜋
para + k . 2π
rad, temos:
𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑐𝑜𝑠 𝛼 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠²𝛼 4 4
𝑡𝑔 𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝝅 𝟑𝝅
= = 𝑠𝑒𝑛 𝛼. 𝑐𝑜𝑠 𝛼 ⇒ 𝑺 = {∈ ℝ|𝒙 = + 𝒌. 𝟐𝛑 ou 𝒙 = + 𝒌. 𝟐𝛑, 𝐤 ∈ ℤ}
𝑠𝑒𝑐 𝛼. 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 1 𝑐𝑜𝑠 𝛼 1 𝟒 𝟒
𝑐𝑜𝑠 𝛼 . 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑠𝑒𝑛 𝛼 O processo para se obter os arcos por simetria,

47
48
que estão no 2º, 3º ou 4º quadrantes a partir de um arco α do 1º Solução
quadrante é o seguinte: Inicialmente, isolamos a tg x:
no 2º quadrante, subtraímos de π, ou seja, o arco será π- α;
no 3º quadrante, somamos a π e o arco será π + α; √3 tg x - 1 = 0 ⇒ √3 tg x = 1
no 4º quadrante, subtraímos de 2 π e o arco será 2 π - α. ⇒
EXERCÍCIO 1 √3
⇒ tg x = .
√3 √ 3
33. Resolva as equações:
√3
a) sen x = tg x =
√3
2
1 3
b) sen x = , 0 ≤ x ≤ 2π
2
√2 Procuramos os arcos no ciclo
c) sen x = −2
trigonométrico, sabendo que
d) 2 sen x + 1 = 0, 0 ≤ x ≤ 2π 𝝅 √𝟑
tg 𝟔 =
e) - 2 sen x = √3 𝟑
f) sen x = 0, 0 ≤ x ≤ 2π
g) sem² x = 1 Além do arco do primeiro quadrante, temos um no terceiro:
𝜋 7𝜋
h) 2 sem² x - 1 = 0, 0 ≤ x ≤ 2π π + 6 = 6 rad
EXEMPLO A solução deve ser dada por meio de um expressão geral;para
√2 𝜋 7𝜋
Defina os valores de x para que cos x = 2 isto, note que, a partir de 6 ,para chegarmos em 6 , percorremos
Solução metade da circunferência, ou seja, π rad. Então o conjunto-
No eixo dos cossenos, marcamos o valor do cosseno dos arcos que solução é:
√2 𝝅
estamos procurando, 2 . Traçando uma paralela ao eixo dos 𝑺 = {∈ ℝ|𝒙 = + 𝒌. 𝛑, 𝐤 ∈ ℤ}
𝟔
senos, encontramos as extremidades dos arcos
Veja a figura.
EXERCÍCIO
No primeiro quadrante, sabemos que 38. Resolva as equações:
𝜋
o arco é 4 rad. No a) 2 tg x = 0 b) √3 tg x + 1 = 0 c) tg x = −√3
d) tg x = -1 e) tg² x - 1 = 0
quarto quadrante, o arco procurado
é: TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
As fórmulas a seguir permitem calcular o cosseno, o seno e a
𝝅 𝟖𝝅 − 𝝅 𝟕𝝅 tangente da soma e da diferença de dois ângulos.
𝟐𝛑 − = = 𝛑 𝒓𝒂𝒅 cos (α + β) = cos α . cos β - sen α . sen β
𝟒 𝟒 𝟒
Como não existe um intervalo para o valor de x, a solução cos (α - β) = cos α . cos β + sen α . sen β
deve ser uma expressão geral para esses arcos: sen (α + β) = sen α . cos β + sen β . cos α
sen (α - β) = sen α . cos β - sen β . cos α
𝑡𝑔 𝛼+𝑡𝑔 𝛽
Ou tg (α + β) = 1− 𝑡𝑔 𝛼.𝑡𝑔 𝛽
𝑡𝑔 𝛼−𝑡𝑔 𝛽
EXERCÍCIO tg (α - β) =
1+ 𝑡𝑔 𝛼.𝑡𝑔 𝛽
34. Resolva as equações: EXEMPLOS
√3
a) cos x = 1. Calcule cosseno de 75°
2
b) 2 cos x = 1, 0 ≤ x ≤ 2π Solução
Devemos obter uma soma ou diferença que resulte em 75°
c) 4 cos x = 2 √2
utilizando apenas os arcos notáveis. Por exemplo:
d) √3 + 2 cos x = 0, 0 ≤ x ≤ 2π 75° = 45° + 30°
e) cos² x - 1 = 0 Procedemos desta maneira porque conhecemos o seno de 45° e
f) 2 cos² x - 1 = 0, 0 ≤ x ≤ 2π 30°. Então:
sen 75° = sen (45° + 30°)
35. O conjunto-solução da equação Aplicamos a fórmula do seno da soma de dois arcos:
1
9cos x = 3 em [0, 2π] é: sen (45° + 30°) = sen 45° . cos 30° + cos 45° . sen 30°
𝜋 2𝜋 2𝜋 5𝜋 𝜋 2𝜋
a) { 3 , } b) { 3 , } c) { 6 , }
3 3 3 √2 √3 √2 1 √𝟔 + √𝟐
sen (75°) = . + . =
2 2 2 2 𝟒
2𝜋 4𝜋 𝜋 5𝜋
d) { 3 , } e) { 3 , }
3 3 A plicamos a definição de cossecante:
1 1 4 √6 − √2 √6 − √2
36. Considere as soluções reais da equação 2 cos² x + 3sen x - 3 cossec 75° = = √6 + √2
= . = 4. =
𝑠𝑒𝑛 75° √6 + √2 √6 − √2 6−2
= 0 no intervalo [0, π]. A soma dessas soluções é: 4
7𝜋 5𝜋 3𝜋
a) 2 b) 3π c) 2 d) 2π e) 2 √6 − √2
= 4. 4
= √6 − √2
𝜋
37. Determine o valor, em graus, do arco x, 0 ≤ x ≤ 2 Dessa forma cossec 75° = √𝟔 − √𝟐
Na equação 1 – cos² x + sen x = 0. EXERCÍCIOS
(Sugestão: substitua cos² x = 1 – sem² x e resolva a equação do 39. Calcule seno, cosseno e tangente de 15°.
2º grau em sen x. Procure os valores de x no ciclo trigonométrico
e observe que estes valores devem estar no primeiro quadrante.) 40. Calcule secante e cossecante de 105°.
EXEMPLO
4 𝜋
Defina os valores de x para √3 tg x - 1 = 0. 41. Dado sen α = 5, 0 < α < 2 , determine:

48
49
𝜋 𝜋 𝜋 180° 210° 225° 240° 270° 300° 315° 150° 360°
a) sem ( 4 + 𝛼) b) cos (𝛼 − 6 ) c) tg(𝛼 + 4 )
7π 5π 4π 3π 5π 7π 11π
π 2π
6 4 3 2 3 4 6
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS √3 √2 1 1 √2 √3
−1 − − − 0 1
Período 2 2 2 2 2 2
Dizemos que o período de uma semana é 7 dias, de um mês é 30 A partir da tabela, construímos o gráfico. A curva obtida é
dias e de um ano é 365 dias. Neste caso, podemos dizer que o chamada de cossenoide.:
período é o tempo necessário (em dias) para que um ciclo se
complete. Aplicamos o mesmo conceito para as funções
trigonométricas, pois os arcos são infinitos; porém os valores de
seno e cosseno se repetem após uma volta completa sobre o ciclo
trigonométrico.
Uma função é periódica se existe um número k > 0, tal que:
f(x + k) = f(x)
O gráfico da função cosseno é chamado de cossenoide:
FUNÇÃO SENO O gráfico da função seno é chamado de senóide:
A função seno é a função que associa a cada número real x o
seno de x: Período: 2𝜋
f(x) = sen x D=ℝ
Como x é um número real, dizemos que o domínio da função é ℝ. Im(f)=[-1,1]
Os valores de sen x estão entre -1 e 1. Neste caso, a imagem da
função é o intervalo [-1, 1].
Todos os valores do seno se repetem após uma volta completa,
então o período da função seno é 2π. FUNÇÃO TANGENTE
Para construir o gráfico, tabelamos alguns valores do seno de arcos É toda função que associa um número real x a tg x.
entre 0 e 2π f(x) = tg x
Graus 0° 30° 45° 60° 90° 120° 135° 150° 180° 𝜋
Devemos lembrar que a função tangente não está definida para 2
π π π π 2π 3π 5π
Radiano 0 π 3𝜋
6 4 3 2 3 4 6 e 2
, veja a tabela.
1 √2 √3 √3 √2 1
Seno 0 1 0
2 2 2 2 2 2 Graus 0° 30° 45° 60° 90° 120° 135° 150° 180°
π π π π 2π 3π 5π
Radiano 0 π
180° 210° 225° 240° 270° 300° 315° 150° 360° 6 4 3 2 3 4 6
7π 5π 4π 3π 5π 7π 11π √3 √3
π
6 4 3 2 4 6
2π tg 0 1 √3 ∄ −√3 −1 − 0
3 3 3
1 √2 √3 √3 √2 1
0 − − − −1 − − − 0
2 2 2 2 2 2 180° 210° 225° 240° 270° 300° 315° 150° 360°
A partir da tabela, construímos o gráfico. A curva obtida é 7π 5π 4π 3π 5π 7π 11π
π 2π
chamada de senóide. Tabelando valores de senos de arcos entre 0 6 4 3 2 3 4 6
e 2π, temos: √3 √3
0 1 √3 ∄ −√3 −1 − 0
3 3
A partir da tabela, construímos o gráfico. A curva obtida é
chamada de cossenoide.:

Período: 𝜋
𝜋
D=ℝ − { + 𝑘. 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
2
Im(f)= ℝ

O gráfico da função seno é chamado de senóide:


EXEMPLOS
Período: 2𝜋 Determine o período das funções:
D=ℝ a) f(x) = 2 + cos x
Im(f)=[-1,1] Solução
Cos x tem período
2𝜋
𝑝= = 𝟐𝝅
FUNÇÃO COSSENO 1
b) f(x) = sen 3x
É toda função que associa um número real x ao cos x:
Solução
f(x) = cos x
sen 2x tem período
Tabelando valores de cossenos de arcos entre 0 e 2π, temos 𝟐𝝅
Graus 0° 30° 45° 60° 90° 120° 135° 150° 180° 𝒑=
π π π π 2π 3π 5π 𝟑
Radiano 0 π De modo geral, para qualquer função sen(mx) ou cos(mx) o
6 4 3 2 3 4 6 𝟐𝝅
√3 √2 1 1 √2 √3 período é |𝒎|
Seno 1 0 − − − −1
2 2 2 2 2 2
EXERCÍCIOS
42. Determine o período das funções:
49
50
a. f(x) = 3 + sen x b. f(x) = 1 + cos x 18. Uma escada deverá ser apoiada em um prédio de 60 m de
c. f(x) = sen 5x d. f(x) = cos 4x altura formando com o solo um ângulo de 60º. Determine quantos
x
e. f(x) = sen 3 f. f(x) = tg 2x metros precisa ter a escada.

EXERCÍCIOS COMPLEMENTAR 19. Calcule o valor da base de um triângulo isósceles sabendo que
1. Determine em radiano o ângulo 930°. os lados iguais medem 6 cm e formam um ângulo de 120º.
17𝜋
2. Determine em graus o arco . 20. Calcule a altura de um triângulo isósceles cuja base mede 18
5
cm e um ângulo da base 30°.
3. Determine a primeira determinação positiva do ângulo 4440° e
localize na circunferência trigonométrica. 21. A altura de um triângulo isósceles mede 8√3 cm e um ângulo
da base mede 30°. Qual é o perímetro do triângulo?
47𝜋
4. Determine a primeira determinação positiva do arco e
6 23. Complete, nas figuras, as medidas dos arcos trigonométricos
localize na circunferência trigonométrica. correspondentes.
5. Determine os valores de
3 cos540º2sen90º tg 0º
6. Dado o gráfico abaixo, determine qual das 6 funções o
determina.

7. Determine os valores de
5 2 24. Quais os menores valores não negativos côngruos aos
cos  sec
3 3 seguintes arcos:
8. Qual é o comprimento da sombra de uma árvore de 6 m de a) 1125º b) 1035º c) -840º d) -300º e) 410°
altura quando o sol está 30º acima do horizonte? Dado √3= 1,73
25. Sabendo que x é um arco do primeiro quadrante e que sen x =
9. No triângulo retângulo determine as medidas dos catetos x e y 0,8 , determine cos x e tg x.
se o ângulo oposto a x mede 65° e a hipotenusa mede 10. (Use:
sen 65º = 0,91; cos 65º = 0,42 e tg 65º = 2,14) 26. Sabendo que e que sen x = 0,6 , determine cos x e tg x.
27. Calcule o valor de:
10. Determine no triângulo retângulo ABC a medida da a) sen 150° b) sen 120º c) sen 300° d) sen 270°
hipotenusa a e do cateto c, sabendo que um dos catetos mede 10 e
o ângulo oposto a ele mede 30°. 28. Calcule o valor de:
a) cos 150° b) cos 120° c) cos 300° d) cos 270°
11. Sabendo que sen40º = 0,64; cos40º = 0,77 e tg40º = 0,84
calcule as medidas dos catetos x e y se a hipotenusa mede 7 e o 29. Calcule o valor de:
ângulo oposto a x mede 40°. a) tg 150° b) tg 120° c) tg 300° d) tg 270°
SEQUÊNCIAS E PROGRESSÕES
12. Considerando o triângulo retângulo ABC, determine a medida
da hipotenusa a e do cateto b, sabendo que o outro cateto mede LEI DE FORMAÇÃO
12√3 e o ângulo formado pelos lados a e b mede 60º. Existem diversas sequências na natureza (a ordem das cores do
arco-íris, por exemplo), mas as que nos interessarão serão apenas
13. Em um triângulo retângulo isósceles, cada cateto mede 30cm. as numéricas.
Determine a medida da hipotenusa desse triângulo. De modo geral, temos:
Sequências finitas (a1, a2, a3, ..., an), n ∈ 𝑁 ∗como os números
14. A diagonal de um quadrado mede 6√2 cm, Nessas condições, naturais ímpares menores que 20 (1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19)
qual é o perímetro desse quadrado? ou os múltiplos positivos de 4 menores que 24 (0, 4, 8, 12,16, 20);
e sequências infinitas (a1, a2, a3, ..., an,...........), n ∈ 𝑁 ∗ como os
15. Uma pipa é presa a um fio esticado que forma um ângulo de números naturais (0, 1, 2, 3, 4, 5, ...), os números inteiros (..., -3, -
45º com o solo. O comprimento do fio é 80m. Determine a altura 2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...) ou os números primos (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17,
da pipa em relação ao solo. Dado √2=1,41 23, 29, 31, ...).
Utilizamos uma letra com índice numérico para localizar um
16. Qual é o comprimento da sombra de uma árvore de 5 m de elemento da sequência. Por exemplo:
altura quando o sol está 30º acima do horizonte? Dado √2= 1,73 a1 = primeiro termo da sequência (que também pode aparecer
como a0);
17. Um balão está preso a uma corda esticada formando com o a2 = segundo termo da sequência;
solo um ângulo de 45º. Sabendo que o comprimento da corda é de a3 = terceiro termo da sequência;
100 m, calcule há que altura se encontra o balão. .... ... ...
an = enésimo termo da sequência.
50
51
Observe a sequência de números ímpares positivos: Para determinar o valor de x, podemos aplicar a definição de
(1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, ...). razão, utilizando a igualdade a2 – a1 = a3 - a2, ou utilizar a
É possível determinar o próximo elemento somando 2 ao último propriedade da média aritmética, que é consequência dessa
termo; dizemos então que existe uma lei de formação (fórmula) definição: o segundo termo é a média aritmética do primeiro e
dada por an = 2n + 1. terceiro termos:
𝑎1 + 𝑎3 𝑥 + 1 + 2𝑥
𝑎2 = ⇒ 𝑥−3 = ⇒ 2(𝑥 − 3) = 3𝑥 ⇒
Na sequência de números primos 2 2
(2, 3, 5, 7, 11, 13, 19, 23, 29, ...) ⇒ 2𝑥 − 6 = 3𝑥 + 1 ⇒ −6 − 1 = 3𝑥 − 2𝑥 ⇒ 𝒙 = −𝟕
não é possível determinar uma lei de formação.
EXEMPLOS Substituindo x nos elementos da P.A.:
Determine as sequências dadas pelas fórmulas: 𝑎1 = 𝑥 + 1 = −7 + 1 = −6
𝑎1 = 1 𝑎2 = 𝑥 − 3 = −7 − 3 = −10
a) {
𝑎𝑛 = 𝑎²𝑛−1 + 1 𝑎3 = 2𝑥 = 2. (−7) = −14
A P.A. procurada é (-6, -10, -14).
n ≥ 2 (observe sempre a condição de existência) Obtida a sequência, podemos determinar a razão:
Solução r = a2 - a1⇒ r = -10 - (-6) ⇒ r = -10 + 6 ⇒ r = -4
Como foi dado o primeiro termo, substituiremos n = 2 na fórmula Como r é negativo, a P.A. é decrescente
para determinar o segundo termo:
𝑎2 = 𝑎²2−1 + 1 = (1)² + 1 = 2 2. Em um triângulo retângulo, de perímetro 36 cm, os lados estão
em progressão aritmética. Determine a razão da progressão
Procedemos do mesmo modo para determinar os outros termos, aritmética e a medida dos lados do triângulo.
atribuindo a n valores ordenados maiores que 2: Solução
Lembrando que o perímetro é a soma dos lados de um polígono,
n = 3 ⇒ 𝑎3 = 𝑎²3−1 + 1 =𝑎²2 + 1 = (2)2 + 1 = 5 temos que a soma dos lados do triângulo é 36 cm; se os lados estão
n = 4 ⇒ 𝑎4 = 𝑎²4−1 + 1 =𝑎²3 + 1 = (5)2 + 1 = 26 em P.A., genericamente podemos representá-los por:
n = 5 ⇒ 𝑎5 = 𝑎²5−1 + 1 =𝑎²4 + 1 = (26)2 + 1 = 677 (x - r, x, x + r)
A sequência infinita procurada é: então:
(1, 2, 5, 26, 677, ...) x - r + x + x + r = 36
3x = 36 ⇒ x = 12 cm
EXERCÍCIOS Substituindo o valor encontrado, a P.A. será:
1. Determine as seguintes sequências dadas pelas fórmulas: (12 - r, 12, 12 + r)
Sendo o triângulo retângulo, sabemos que a hipotenusa é o maior
𝑎 =3
𝑎. { 1 lado.
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1 + 5, 𝑛 ∈ ℕ∗ , 𝑛 ≥ 2 Como o triângulo é retângulo, podemos utilizar o teorema de
Pitágoras para determinar o valor de r:
1
𝑎1 =
𝑏. { 2
1 (12 + r)² = 12² = (12 - r)²
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1 + , 𝑛 ∈ ℕ∗ , 𝑛 ≥ 2
2 144 + 24r + r² = 144 + 144 - 24r + r²
48r = 144
𝑎0 = −1
𝑐. { r=3
𝑎𝑛+1 = 2𝑎𝑛 , 𝑛 ∈ ℕ
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (P.A.) As medidas dos lados do triângulo são: 9 cm, 12 cm e 15 cm.
Observe a seguinte sequência:
A: (3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24 ...) EXERCÍCIOS
Em A, para se obter um elemento, basta somar 3 ao anterior. 2. Determine a razão de cada P.A., classificando-as em crescente,
Toda sequência em que, a partir de um termo conhecido, soma-se decrescente ou constante.
uma constante para obter o seguinte é chamada de progressão a) (-6, -2, 2, 6, 10) d) (-7, -7, -7, -7)
aritmética ou P.A. A constante que é somada a cada elemento é b) (-1, -6, -11, -16) e) (6 √3 , 5 √3, 4 √3 , 3 √3 )
2 1 2
chamada de razão da P.A. e simbolizada pela letra r. c) (−1, − 3 , 0, 3 , 3) f) (9, 9, 9, 9)
Genericamente, temos:
(a1 , a2 , a3 , … … an−1 , an , … ) é 𝑃. 𝐴. ⇔ an = an−1 + 𝑟, 𝑛 ≥ 2
3. Considerando a P.A. (m - 7, m, 2m + 1), determine m.
𝑟 = an − an−1
CLASSIFICAÇÃO DA P.A. 4. Escreva os quatro primeiros termos da P.A., onde a 1 = -2 e r =
1
Uma P.A. de razão r pode ser:
5
Crescente
Se a razão for um número positivo 5. Três números estão em P.A. Sendo 9 a soma dos três e o produto
(2,4,6,8,10,...) é P.A. crescente em que a r = 2. -21, determine a P.A. sabendo que é crescente.
Decrescente
Se a razão for um número negativo 6. Em uma P.A. decrescente, os três primeiros termos somam 12
(9,6,3,0,-3,...) é P.A. decrescente em que a r = -3 e têm produto 48. Determine a P.A.
Constante
Se a razão for um zero FÓRMULA DO TERMO GERAL DA P.A.
(2,2,2,2,,...) é P.A.é constante. Sabemos que é possível obter um termo de uma P.A. (a1,
EXEMPLOS a2, a3, ..., an-1, an, ...) de razão r somando a razão ao termo anterior.
1. Determine a razão e classifique a P.A. (x + 1, x - 3, 2x). Mas há uma maneira de, conhecendo-se o primeiro termo (a1) e a
Solução

51
52
razão r, determinar qualquer termo da P.A. Isso pode ser feito pela (1777-1855), que se tornou m dos matemáticos mais importantes
utilização da fórmula: da história, apresenta rapidamente
𝐚𝒏 = 𝐚𝒏 + (𝒏 − 𝟏) ⋅ r a solução.
EXEMPLOS A soma proposta pelo professor foi:
1. Determine o 21º termo da P.A., onde o primeiro termo é 3 e a
razão é 5. 1 + 2 + 3 + 4 + ... + 97 + 98 + 99 + 100
Solução Gauss observou que a soma dos termos equidistantes dos
Basta substituir na fórmula do termo geral, onde n = 21. extremos era constante, ou seja:
an = a1 + (n - 1) . r a1 + a100 = 1 + 100 = 101
a21 = a1 + (21 - 1) . r = a1 + 20. R = 3 + 20. 5 a2 + a99 = 2 + 99 = 101
a21 = 103 a3 + a98 = 3 + 98 = 101
a4 + a97 = 4 + 97 = 101
2. Em uma P.A. de razão 9, sendo o primeiro termo 30 e o último .......... ................ ..........
291, determine o número de elementos da P.A. a50 + a51 = 50 + 51= 101
Solução Tendo a sequência cem termos, então existem 50 somas iguais,
Sendo n o número de elementos da P.A., podemos substituir os portanto:
valores dados na fórmula do termo geral, onde o último elemento S = 50 . 101 = 5.050
é an = 291: O pequeno Gauss, intuitivamente, utilizou a fórmula da soma dos
an = a1 + (𝑛 − 1). 𝑟 termos de uma P.A. finita:
A SOMA DOS N TERMOS DE UMA P.A. É IGUAL
291 = 30 + (𝑛 − 1). 9 ⇒ 291 − 30 = 9𝑛 − 9 ⇒
⇒ 261 = 9𝑛 − 9 ⇒ 9𝑛 = 270 ⇒ 𝒏 = 𝟑𝟎 AO PRODUTO DA MÉDIA ARITMÉTICA DOS
Portanto a P.A. tem 30 elementos. EXTREMOS PELO NÚMERO DE TERMOS DA
P.A.
3. Quantos são os múltiplos de 3 entre 10 e 1.000. Esse raciocínio expresso em linguagem matemática fica assim:
Solução 𝒂𝟏 + 𝒂𝒏
Toda sequência de múltiplos de um número é uma P.A. 𝐒𝒏 = .𝒏
𝟐
Como queremos múltiplos de 3, a razão é r = 3. Queremos Segundo o que observou Gauss, podemos extrair a seguinte
determinar o número de múltiplos de 3, então procuramos o valor propriedade:
de n. Para utilizar a fórmula do termo geral, precisamos do
primeiro e do último termo da P.A.:
A SOMA DE TERMOS EQUIDISTANTES DOS
a1 = primeiro múltiplo de 3 maior que 10, então a1 =12; EXTREMOS DE UMA P.A. É IGUAL À SOMA
an = último múltiplo de 3 menor que 1000, então an = 999. DOS EXTREMOS.
Na fórmula temos:
an = a1 + (𝑛 − 1). 𝑟 EXEMPLOS
999 = 12 + (𝑛 − 1). 3 ⇒ 3n − 3 = 987 ⇒ 3𝑛 = 990 1. Determine a soma dos 30 primeiros termos da P.A. (2, 4, 6, 8,
𝒏 = 𝟑𝟑𝟎 ...)
Portanto: existem 330 múltiplos de 3 entre 10 e 1.000 Solução
EXERCÍCIOS Queremos calcular a soma de 30 termos, então, n = 30.
Observando a sequência, deduzimos que r = 2 e a1 = 2.
7. Determine o que se pede em cada P.A.
1 Para utilizarmos a fórmula, precisamos do 30º termo; recorremos,
a) a15, sendo a1 = 3 e r 2 então, à fórmula do termo geral:
b) a30, sendo a1 = -10 e r = 7
c) a18, sendo a1 = 5 e r = 4 a30 = a1 + 29 . r = 2 + 29 . 2 = 60

8. Obtenha a razão da P.A. onde o primeiro termo é 7 e o nono é Portanto:


87. 𝑎1 + 𝑎30
S30 = . 30 ⇒ (2 + 60). 15 = 62 . 15 ⇒
2
9. Obtenha o primeiro termo da P.A. em que o 15º termo é 105 e 𝐒𝟑𝟎 = 𝟗𝟑𝟎
a razão é 3.
2. Determine o número de termos de uma P.A. finita, sendo sua
10. Quantos elementos tem a P.A. finita (21, 18, 15, ..., -27)? soma 10, o primeiro termo -10 e o último 14.
Solução
11. Insira 13 meios aritméticos entre os números 5 e 47. Substituímos os dados na fórmula da soma, determinando o valor
de n que corresponde ao número de termos da P.A.:
12. Determine a razão da P.A. que se obtém inserindo dez meios 𝑎1 + 𝑎𝑛 −10 + 14
S𝑛 = . 𝑛 ⇒ 10 = .𝑛
aritméticos entre os números -7 e 37. 2 2
⇒ 20 = 4𝑛
13. Quantos múltiplos de 7 existem entre os números 100 e ⇒𝐧=𝟓
1.000? A P.A. tem 5 elementos.
EXERCÍCIOS
14. Quantos múltiplos de 4 existem entre os números 50 e 500? 15. Calcule a soma dos 12 primeiros termos da P.A. (-7, -4, -1, ...).
SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A. FINITA
Certo dia, um professor muito exigente manda seus alunos, que 16. Calcule a soma dos 25 primeiros termos da P.A. (19, 14, 9, 4,
em média tinham 10 anos, somarem todos os números naturais de ...).
1 a 100. Para o espanto de todos, o pequeno Carl Friedrich Gauss
1
17. Uma P.A. finita de razão 2 tem como primeiro termo o número

52
53
18. Determine a soma dos 20 primeiros termos. Para determinar a P.G., precisamos do valor numérico de k.
Aplicamos, então, a definição de razão:
19. Determine o número de elementos de uma P.A. finita que tem 2𝑘 4𝑘 + 5
soma 72, sendo o primeiro termo 18 e o último -9. = ⇒
𝑘−1 2𝑘
⇒ 4𝑘 2 + 5𝑘 − 5 ⇒
20. Determine o sexto termo de uma P.A. finita, sabendo que o 𝒌=𝟓
primeiro termo é 4 e a soma dos seis primeiros termos é 84. Substituindo o valor de k, temos:
k - 1 = 4 ⇒ 2k = 10 ⇒ 4k + 5 = 25 ⇒
21. A soma dos múltiplos de 7 entre 20 e 1.000 é: A P.G. é (4, 10,25)
a) 70.539 b) 71.400 c) 71.540 Exercício
d) 76.500 e) 71.050
24. Determine a razão de cada P.G.:
22. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é 2n2 + 1. a) (2, -6, 18, -54, ...) c) ( - √7 , -7, -7 √7, -49)
Determine a P.A.
1 1 1
𝑏. (25, 5, 1, 5 , 25 , 125 , . . ) d) (3, 12, 48, 192)
23. Sabendo que a soma dos nove primeiros termos de uma P.A.
é 17.874, calcule seu quinto termo. 25. Determine p ≠ 0 para que (4p, 2p - 1, p + 3) seja P.G.
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (P.G.)
Dizemos que uma sequência é progressão geométrica ou 26. Determine a P.G. decrescente (-1, x, 5x - 6), sendo x ≠ 0.
P.G. se cada termo é obtido multiplicando o anterior por uma
constante. Essa constante é chamada de razão da P.G. e 27. Três números estão em P.G. crescente, tal que a soma dos
simbolizada pela letra q. números é -7 e o produto é -8. Determine a P.G.
Exemplos:
(2, 4, 8, 16, 32, 64, ...) é P.G. em que a razão é 2 (q = 2), pois: 28. Determine a P.G. decrescente formada por três números cuja
2 . 2 = 4; 4 . 2 = 8; 8 . 2 = 16 ... e assim sucessivamente. soma é 13 e o produto é 27.

Portanto, determinamos a razão da P.G. dividindo um termo por 29. Se a sequência (4x, 2x + 1, x - 1) é uma P.G., então o valor
seu antecessor. Assim: de x é:
1 1
(a1, a2, a3, ..., an - 1, an, ...) é P.G. ⇔ an = (an - 1) . q, n ≥ 2 a) − 8 b) -8 c) -1 d) 8 e) 8
𝒂𝒏
𝐪 =
𝒂𝒏 − 𝟏
Desta maneira, podemos deduzir que, se (a1, a2, a3) é uma FÓRMULA DO TERMO GERAL DE UMA P.G.
P.G., a2 é igual à razão geométrica dos outros dois elementos, ou, Conhecendo o primeiro termo, a1, e a razão, q, de uma
em linguagem matemática: P.G., podemos determinar qualquer termo utilizando a fórmula:
𝒂𝟐 = √𝒂𝟏 . 𝒂𝟑 𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 . 𝒒𝒏−𝟏
EXEMPLOS
EXEMPLOS
1. Dada a P.G. (1, 2, 4, 8, 16, ...), determine o décimo termo.
Se (4, 16, 64) é P.G., então 16 = √4 ⋅ 64 Solução
Se (25, 125, 625) é P.G., então 125 = √25 ⋅ 625 Analisando a P.G., verificamos que o primeiro termo é 1 e a
CLASSIFICAÇÃO DA P.G. razão é 2. Aplicando a fórmula, temos:
Dizemos que uma P.G. é: a10 = a1 . q10 - 1 ⇒ a10 = a1 . q9 ⇒ a10 = 1. 29
Crescente a10 = 512
Se cada termo é maior que seu antecessor: neste caso, q > 1.
(2,4,8,16,32, ...) ⇒ q = 2 2. Quantos elementos tem a P.G. de razão √3, onde o primeiro
Decrescente termo e o último são respectivamente √3 e 81.
Se cada termo é menor que seu antecessor: neste caso, 0 < q < 1. Solução
2 2 1 A letra n representa o número de elementos da P.G., sendo,
(50, 10, 2, , ) ⇒ q =
5 25 5 portanto, o último termo an. Basta substituir os valores conhecidos
Alternante na fórmula do termo geral:
Se cada termo tem sinal contrário ao antecessor; nesse caso q < 0. 𝑎𝑛 = 𝑎1 . 𝑞 𝑛−1
𝑛
(-5, 10, -20, 40, -80,...) ⇒ q = -2 𝑛−1 𝑛−1 81 (√3) 81
EXEMPLOS 81 = √3. (√3) ⇒ (√3) = ⇒ = ⇒
1. Determine a razão de cada P.G.: √3 √3 √3
𝑛 𝑛
a) (1, √5 , 5) c) (-1, 4, -16, 64, -256) ⇒ (√3) = 81 ⇒ 32 = 34 ⇒ 𝒏 = 𝟖
√2 √2 √2 EXERCÍCIOS
b) (√2, 2 , 4 , 8 ) d) (p-2, p-1, 1, p, p2)
1 1
Solução 30. Determine o sexto termo da P.G. (1, 3 , 9 … ).
Dada a sequência, encontramos o valor da razão dividindo um
termo pelo seu antecessor: 31. Determine o 11º termo da P.G. (1, -2, 4, ...).
√5 4
a) q = = √𝟓 c) q =− = -4
1 1
32. Determine o primeiro termo de uma P.G., sabendo que o
√2 sétimo é 8√2 e a razão é √2.
2 √2 1 𝟏 𝑝
b) q = = . = 𝟐 d) q = 1 = 𝑝
√2 2 √2
33. Sabe-se que o terceiro e o quinto termos de uma P.G. são,
2. Determine a P.G. (k - 1, 2k, 4k + 5), k ≠ 0. respectivamente, 7 e 49. Determine o oitavo termo.
Solução

53
54
16 3. A medida do lado de um triângulo equilátero é 4 cm. Unindo-
34. Em uma progressão geométrica, o terceiro termo é o sétimo
9
se os pontos médios de seus lados, obtém-se um segundo triângulo
é 144. Determine o seu quinto termo.
equilátero. Unindo-se os pontos médios dos lados deste novo
triângulo, obtém-se um terceiro e assim por diante,
SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. FINITA indefinidamente. Calcule a soma dos perímetros de todos esses
Sendo a P.G. (a1, a2, a3, ..., an-1, an) de razão q, a fórmula para triângulos.
calcular a soma de todos os seus termos é dada por: Solução
𝐚𝟏 . (𝐪𝒏 − 𝟏) Fazendo uma figura da
𝐒𝐧 = , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒒 ≠ 𝟏
𝐪−𝟏 construção desses triângulos,
Se a razão da P.G. é 1, ou seja, no caso de todos os termos serem temos:
iguais, a soma dos termos da P.G. será dada por:
𝐒𝐧 = 𝐧. 𝐚𝟏 , 𝐬𝐞 𝐪 = 𝟏
EXEMPLOS Conforme a construção, cada novo triângulo é obtido unindo-se
Calcule a soma dos dez primeiros termos da P.G. (2, 4, 8,16, ...) os pontos médios do triângulo anterior. Então, se o lado do
Solução triângulo maior é 4, o próximo tem lado 2, o próximo tem lado 1
Podemos observar que o primeiro termo é 2 e a razão é 2. e assim sucessivamente.
Utilizamos a fórmula da soma da P.G. finita para n = 10: O perímetro do maior é 3 . 4 = 12, o segundo tem perímetro
𝐚𝟏 . (𝐪𝒏 − 𝟏) 3 . 2 = 6, o terceiro tem perímetro 3 . 1 = 3 etc. A soma de todos
𝐒𝐧 = os perímetros é:
𝐪−𝟏
2. (210 − 1) 2. (1024 − 1) 12 + 6 + 3 + ...
S10 = ⇒ S10 = ⇒ 𝐒𝟏𝟎 = 𝟐𝟎𝟒𝟔 1
2−1 1 Trata-se de uma P.G. infinita de razão 2, então:
a1
EXERCÍCIOS S𝑛 =
35. Calcule a soma dos dez primeiros termos da P.G. 1−q
1 1 1 12 12
(1, 2 , 4 , 8 … ). S𝑛 = ⇒ S𝑛 = ⇒ S𝑛 = 24 cm
1 1
1−2
35. Calcule a soma dos seis primeiros termos da P.G. finita em 2
que o primeiro termo é -3 e a razão é 3. EXERCÍCIOS
39. Calcule a soma de cada P.G.
36. Determine o primeiro termo de uma P.G. finita em que a soma
de seus quatro primeiros termos é 156, sabendo que a razão é 5. 2 4 8 1 1 1
a) (1, 5 , 25 , 125 , . . . ) b) ( 4 , 16 , 64 , . . . )
37. Quantos elementos tem a P.G. cuja soma é -252, o primeiro
3 9 27
termo é -4 e a razão é 2? c) (1, , , ,...)
4 16 64

38. Em uma experiência de laboratório, um frasco recebe, no 100


primeiro dia do mês, três gotas de um determinado líquido; no 40. Calcule o primeiro termo de uma P.G. infinita cuja soma é 9
1
segundo dia recebe nove gotas; no terceiro dia recebe 27 gotas; e e a razão é 10.
assim por diante. No dia em que recebeu 2.187 gotas ficou
completamente cheio. Em que dia do mês isso aconteceu? 2
41. Calcule a razão da P.G. infinita cuja soma é e o primeiro
3
termo é 1.
SOMA DOS TERMOS DA P.G. INFINITA
A fórmula para somar os termos de uma P.G. infinita é dada por: 2𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
𝐚𝟏 42. O valor de x na equação + 6 + 24 + 96 +....= 4 é:
3
𝐒𝒏 =
𝟏−𝐪
Observe que a razão q deve variar entre 0 e 1. a) 4,0 b) 4,5 c) 5,0 d) 5,5 e) 6,0
EXEMPLOS
1 1 1 43. Em uma progressão aritmética de termos positivos, os três
1. Calcule a soma da P.G. (1, 3 , 9 , 27 , . . . ).
primeiros termos são 1 - a, -a, √11 − 𝑎. O quarto termo desta P.A.
Solução é:
1
Sendo o primeiro termo 1 e a razão 3, podemos utilizar a a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
fórmula:
a1 44. Numa P.A., o 5º termo é 250 e o 3º termo é 128. Determine a
S𝑛 =
1−q razão da P.A
1 1 𝟑
S𝑛 = ⇒ S𝑛 = ⇒ 𝐒𝒏 =
1 2 𝟐 45. Se o 4º e o 9º termos de uma progressão aritmética são,
1−
3 3 respectivamente, 8 e 113, então a razão r da progressão é:
a) 20 b) 21 c) 22 d) 23 e) 24
𝑥 𝑥 𝑥
2. Resolva a equação x + + + + ⋯ = 12
5 25 125
Solução 46. Sabendo que a soma dos nove primeiros termos de uma P.A.
Observe que o primeiro membro da equação é a soma de uma é 819, calcule o valor do seu 5º termo.
P.G. infinita, portanto essa soma é igual a 12. Utilizamos a
1
fórmula substituindo a1 por x e q por 5. 47. Para a exibição de um show, as 800 cadeiras de um teatro de
𝐚𝟏 arena serão dispostas em filas circulares, com 20 cadeiras na
𝐒𝒏 = primeira fila, 24 na segunda, 28 na terceira, e assim
𝟏−𝐪 sucessivamente.
a1 a1 4 𝟒𝟖
12 = ⇒ 12 = ⇒ 12. = a1 ⇒ 𝐚𝟏 = Quantas filas serão dispostas no teatro?
1 4 5 𝟓
1−5 5
54
55
48. Seja x o 30º termo da P.G. (2, 4, 8, ...). O valor de log 4x é: 𝐚𝟏𝟏 𝐚𝟏𝟐 𝐚𝟏𝟑 𝐚𝟏𝒏
a) 15 b) 20 c) 25 d) 30 e) 35 𝐚𝟐𝟏 𝐚𝟐𝟐 𝐚𝟐𝟑 ⋯ 𝐚𝟐𝒏
𝐚𝟑𝟏 𝐚𝟑𝟐 𝐚𝟑𝟑 𝐚𝟑𝒏 onde m, n ∈ ℕ∗
49. Numa progressão geométrica, o segundo termo é ⋮ ⋱ ⋮
-2 e o quinto termo é 16. A razão dessa progressão é: [𝐚𝒎𝟏 𝐚𝒎𝟐 𝐚𝒎𝟑 ⋯ 𝐚𝒎𝒏 ]
a) -3 b) -2 c)2 d)3 e)4 Para indicar uma matriz qualquer, de modo genérico, usamos a
seguinte notação:
50. O 5º e o 7º termos de uma P.G. de razão positiva valem, A = [aij]m x n, onde i representa a linha e j, a coluna em que se
respectivamente, 10 e 16. O sexto termo dessa P.G. é: encontra o elemento.
a) 13 b) 10 √6 c) 4 d) 4 √10 e) 10
EXEMPLOS
51. Em um triângulo, a medida de um lado, a medida da altura 1. Dada a matriz ao lado, determine a 3 5 0
correspondente e a medida da área formam, nesta ordem, uma linha e a coluna as quais cada elemento 𝐴 = (−2 4 1)
progressão geométrica de razão 8. pertence. −1 2 6
Então, a medida desse lado é Solução
a) 32 b) 16 c) 8 d) 4 e) 2 a11 = 3; a12 = 5 ...

52. A raiz da equação x + x2 + x3 + ... + xn + ... = 2 é 2. Calcule os elementos da matriz A = [aij]3 x 2, onde aij = 2i + j.
1 2 4 5 Solução
a) 3 b) 3 c) 1 d) 3 e) 3 a11 a12
Como a matriz A é de ordem 3 x 2, então
sua representação genérica, é: 𝐴 = 21 a22 ]
[ a
53. Somando os n primeiros termos da sequência a31 a32
(1, -1, 1, -1, ...) encontramos: Vamos calcular agora os elementos aij de A3 x 2:
a) n b) -n c) 0 d)1 a𝑖𝑗 = 2𝑖 + 𝑗
e) 0 quando n é par e 1 quando n é ímpar a11 = 2.1 + 1 = 3 a12 = 2.1 + 2 = 4
a21 = 2.2 + 1 = 5 a22 = 2.2 + 2 = 6
MATRIZES E DETERMINANTES a31 = 2.3 + 1 = 7 a32 = 2.3 + 2 = 8
𝟑 𝟒
Definição Logo , A =[𝟓 𝟔]
Uma matriz é uma tabela de números reais dispostos segundo 𝟕 𝟖
linhas horizontais e colunas verticais. Por exemplo, o consumo de
sucos, em uma lanchonete, pode ser indicado em forma de matriz:
Igualdade de matrizes
Laranja Mamão Abacaxi Maracujá
Duas matrizes A e B são iguais quando apresentam a mesma
Mesa I 5 2 3 1
ordem e seus elementos correspondentes forem iguais.
Mesa II 3 4 6 2
3 5] (5 − 2) (1 + 5)
Mesa III 7 1 9 5 Se A = [ eB=[ ], então A=B
8 4 (6 + 2) (2𝑥2)
O conjunto ordenado dos números que formam 5 2 3 1
a tabela, é denominado matriz, e cada número 3 4 6 2
EXEMPLO
pertencente a ela é chamado de elemento da 7 1 0 5 5 7
5 2𝑥 − 1]
matriz. Dadas as matrizes A = [ eB=[ ], calcule os
8 1 𝑦+2 1
5 2 3 1 valores reais de x e y, para que A = B.
Para indicarmos uma matriz, usamos a [3 4 6 2]
Solução
seguinte notação: 7 1 0 5 5 7 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟕 ⇒ 𝒙 = 𝟒
[5 2𝑥 − 1] = [ ]⇒ {
Tipo ou ordem de uma matriz 8 1 𝑦+2 1 𝒚+𝟐 =𝟖 ⇒𝒚 =𝟔

As matrizes são classificadas Exercícios


de acordo com o seu número 1. Calcule a matriz B = [bij]3 x 3, dada por bij = 2i2 - 3j.
de linhas e de colunas.
Assim, a matriz representada 2. Determine a matriz C = [cij]4 x 2, onde
ao lado é denominada matriz
do tipo, ou ordem, 3 X 4 (lê- −2, 𝑠𝑒 ⅈ ≤ 𝑗
se três por quatro), pois tem cij = {
1, 𝑠𝑒 𝑖 > 𝑗
três linhas e quatro colunas. 3. Calcule os valores reais de x e y na igualdade:
𝑥+𝑦 5 4 5]
[ ]= [
Representação genérica de uma matriz 9 2𝑥 + 𝑦 9 7
Costumamos representar uma matriz por uma letra maiúscula (A,
4. Sejam as matrizes
B, C...), indicando sua ordem no lado inferior direito da letra. 𝑥 + 3𝑦 7 −1 0 7 −1
Quando desejamos indicar a ordem de modo genérico, fazemos 𝐴=[ ] 𝑒𝐵= [ ], determine
11 3𝑥 + 5𝑦 2 𝑧 −8 2
uso de letras minúsculas. Exemplo: A m x n. os valores reais de x, y e z, sendo A = B.
Da mesma maneira, indicamos os elementos de uma matriz pela OPERAÇÕES COM MATRIZES
mesma letra que a denomina, mas em minúscula. A linha e a
coluna em que se encontra tal elemento é indicada também no lado Adição
inferior direito do elemento. Somamos os elementos correspondentes das matrizes, por isso, é
necessário que as matrizes sejam de mesma ordem.
a11 = 2.1 + 1 = 3 a12 = 2.1 + 1 = 3
A=[aij]m x n; B = [bij]m x n, portanto C = A + B ⇔ cij = aij + bij.

55
56
7 −2 1 2 1 4
A=[ ]eB=[ ], então a matriz C = A + B
0 4 −3 8 0 −5 X+Y = A
será: {
𝑋−𝑌 =𝐵
8. Determine o produto de A por B, sendo:
7 + 2 −2 + 1 1 + 4
C=[ ]=[9 −1 5 ], 1 2 1 2 3
0 + 8 4 + 0 −3 − 5 8 4 −8 𝐴 = [0 3 −1] 𝐸 𝐵 = [1 2]
Multiplicação por um número real
2 0 2 0 1
Sendo k ∈ ℝ e A uma matriz de ordem mxn, a matriz k . A é obtida
multiplicando-se todos os elementos de A por k. CASOS PARTICULARES
a11 = 2.1 + 1 = 3 a12 = 2.1 + 1 = 3 Matriz identidade ou unidade
2 −1
Sendo A = [ ]. a matriz 5A =[10 −5] É a matriz quadrada que possui os elementos de sua diagonal
5 3 25 15 principal iguais a 1 e os demais elementos iguais a 0.
Subtração Indicamos a matriz identidade de Ιn, onde n é a ordem da matriz.
A diferença entre duas matrizes A e B (de mesma ordem) é obtida a11 = 2.1 + 1 = 3 a12 = 2.1 + 1 = 3
por meio da soma da matriz A com a oposta de B.
MULTIPLICAÇÃO ENTRE MATRIZES 1 0
Ι2 =[ ] matriz identidade de ordem 2.
Consideremos o produto A . B = C. Para efetuarmos a 0 1
multiplicação entre A e B, é necessário, antes de mais nada, Matriz transposta
determinar se a multiplicação é possível, isto é, se o número de É a matriz obtida pela troca ordenada de linhas por colunas de uma
colunas de A é igual ao número de linhas de B, determinando a matriz. Dada uma matriz A de ordem m x n, obtém-se uma outra
ordem de C: Am x n . Bn x p = Cm x p, como o número de colunas de matriz de ordem n x m, chamada de transposta de A. Indica-se por
A coincide com o de linhas de B(n) então torna-se possível o At.
produto, e a matriz C terá o número de linhas de A(m) e o número EXEMPLO
de colunas de B(p). 1
A = [2], então At = [1 2 3]
Sejam A e B matrizes de ordem 2, neste caso o produto A . B e
uma matriz C também de ordem 2. 3
Matriz inversa
2 −3 4 2
Sendo A = [ ]eB=[ ], definimos Dizemos que uma matriz quadrada A, de ordem n, admite inversa
5 1 6 3
se existe uma matriz A-1, tal que:
C2 x 2 = A2 x 2 . B2 x 2, ou seja,
2 −3 4 2 𝑐11 𝑐12
C=[ ].[ ] = A = [𝑐 𝑐22 ] Neste caso, dizemos que A-1 é a inversa de A.
5 1 6 3 21
EXEMPLO
Os elementos de C são obtidos multiplicando-se ordenadamente Dada a matriz A, determinar A-1.
os elementos da linha de A pelos elementos da coluna de B e, em
3 0
seguida, adicionando-se esses produtos. Seja A = [ ], chamemos de A-1 = [𝑎 𝑏 ], temos A . A-1 = Ι2
0 1 𝑐 𝑑
cij é obtido somando-se os produtos dos elementos das linhas de 3 0 𝑎 𝑏 1 0
A pelas colunas de B. [ ].[ ]=[ ]⇒
0 1 𝑐 𝑑 0 1
c11 = 2 × 4 + (-3) × 6 = - 10 Portanto
c12 = 2 × 2 + (-3) × 3 = - 5 3𝑎 + 0𝑐 3𝑏 + 0𝑑 1 0
−10 −5] ⇒[ ]= [ ]
c21 = 5 × 4 + 1 × 6 = 26 c=[ 0𝑎 + 1𝑐 0𝑏 + 1𝑑 0 1
c11 = 5 × 2 + 1 × 3 = 13 26 13
Pela igualdade de matrizes, podemos escrever os sistemas:
𝟏
De modo geral, podemos dizer que: 3𝑎 + 0𝑐 = 1 ⇒ 3𝑎 = 1 ⇒ 𝒂 = 𝟑
(Ι) {
O produto de A = [aij]m x p por B = [bij]p x n‚ é a matriz 0𝑎 + 1𝑐 = 0 ⇒ 1𝑐 = 0 ⇒ 𝒄 = 𝟎
C = [cij]m x n, cujo elemento da linha i e coluna j é obtido
multiplicando os elementos da linha i de A pelos 3𝑏 + 0𝑑 = 0 ⇒ 3𝑏 = 0 ⇒ 𝒃 = 𝟎
(ΙΙ) {
correspondentes elementos da coluna j de B e, 0𝑏 + 1𝑑 = 1 ⇒ 1𝑑 = 1 ⇒ 𝒅 = 𝟏
posteriormente, somando-se os produtos obtidos. 1
0],
EXERCÍCIOS Logo: A-1 = [ 3
0 1
5. Dadas as matrizes Quando uma matriz quadrada no admite inversa, dizemos que é
1/2 1 2/3 4/5 −3 1/2
𝐴=[ ], 𝐵 = [ ]e 𝐶 =[ ] uma matriz singular.
0 4 1 −2 −1 5
EXERCÍCIOS
Calcule: 9. Dadas as matrizes:
a) A + B - C b) A - B + C 1 0 2 2 −1 1 1 0 0
𝐴 = [0 −1 3], 𝐵 = [0 3 0]; 𝐶 = [0 1 0]
6. Os números x e y tais que: 4 −1 2 4 2 1 0 0 1
x² y³ 3x −𝑦 4 0
[ ]+ [ ]=[ ], são: e seja P = (2A - C) . B.
x² 𝑦² 4𝑥 2𝑦 5 −1
Determine a soma dos elementos da diagonal principal da matriz
a) x = -4 e y = -1 b) x = -4 e y = 1
P.
c)x = -4 e y = 0 d)x = 1 e y = -1
e)x = 1 e y = 0
10. Considere as matrizes:
1 0
7. Dadas as matrizes 2 0 −1
𝐴 = [ 2 1] e 𝐵 = [ ]
2 5] 2 3 1 1 3
𝐴=[ 𝑒𝐵=[ ] −1 2
3 7 3 9
Calcule as matrizes X e Y no sistema abaixo:
56
57
t t t t
Seja M = (A + B ) . (A - B), onde A e B são as matrizes EXERCÍCIOS
transpostas de A e B respectivamente. Qual o produto dos 13. Calcule o valor dos determinantes:
elementos mij, com i = j da matriz M? 43 19 1 − √7 10
a) | | b) | | c) |√7|
2 1 −2 1 + √7
11. Sendo A = [aij]3 x 2 com aij = i2 - j, B = [bij]2 x 2 com bij = i + j e
C = A x B, determine a soma dos elementos da 3ª linha da matriz
14. Calcule o valor de x nas equações:
C. 𝑥 1 2 −𝑥
a) |x| = -3 b) |5| = x - 2 c) | |=| |
2𝑖−3𝑗
−3 −2 1 3
12. Dadas as matrizes A = [aij]2 x 2, onde aij = [ ⅈ ], e B =
1 0 −1 0 2
[ ], para que se tenha B2 + X = 2A, a matriz X deverá ser 15. Seja a matriz 𝐴 = [ ], o determinante do produto de
−1 1 1 2 4
igual a: A pela sua transposta vale:
a) 56 b) 38 c) 42 d) 78 e) 30
−3 8 −3 −3 3 −3 REGRA DE SARRUS
a) [ ] c) [ ] e) [ ]
3 −3 8 3 8 −3 Esta técnica é utilizada para obtermos o determinante de matrizes
de 3ª ordem.
−3 3 8 −3 1 2 3
b) [ ] d) [ ] Utilizaremos um exemplo para mostrar como
−8 −3 −3 3
aplicar a regra de Sarrus. Consideremos a 𝐴 = [4 5 6]
DETERMINANTES matriz da 3ª ordem 7 8 9
Definição
A regra de Sarrus consiste em:
Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada. 1 2 3 1 2
Para indicar o determinante, usamos barras. Seja A uma matriz |4 5 6| 4 5
1º. Repetir as duas primeiras colunas à
quadrada de ordem n, indicamos o determinante de A por: 7 8 9 7 8
𝐚𝟏𝟏 𝐚𝟏𝟐 𝐚𝟏𝟑 𝐚𝟏𝒏 direita do determinante.
𝐚𝟐𝟏 𝐚𝟐𝟐 𝐚𝟐𝟑 ⋯ 𝐚𝟐𝒏
2º. Multiplicar os elementos da diagonal principal e os elementos
det 𝐴 𝑜𝑢 || 𝐚𝟑𝟏 𝐚𝟑𝟐 𝐚𝟑𝟑 𝐚𝟑𝒏 ||
⋮ ⋱ ⋮ que estiverem nas duas paralelas a essa diagonal, conservando os
𝐚𝒏𝟏 𝐚𝒏𝟐 𝐚𝒏𝟑 ⋯ 𝐚𝒏𝒏 sinais desses produtos.
Determinante de uma matriz de 1ª- ordem
A matriz de ordem 1 só possui um elemento. Por isso, o
determinante de uma matriz de 1ª ordem é o próprio elemento.
EXEMPLO
Se A = [2], então det A = |2| = 2.
Determinante de uma matriz de 2ª- ordem
Em uma matriz de 2ª ordem, obtém-se o determinante por meio da
diferença do produto dos elementos da diagonal principal pelo 3°. Efetuar o produto dos elementos da diagonal secundária e dos
produto dos elementos da diagonal secundária. elementos que estiverem nas duas paralelas à diagonal e
multiplicá-los por -1.
EXEMPLO
𝑎11 𝑎12
Seja A = [𝑎 𝑎22 ] ⇒
21

𝑎11 𝑎12
det A = |𝑎 𝑎22 | = (𝑎11 . 𝑎22 ) − (𝑎12 . 𝑎21 )
21
EXEMPLOS
1. Calcule o determinante das matrizes quadradas de 2ª ordem:
6 2 1 −4
a) [ ] b) [ ]
5 3 3 9
Solução 4°. Somar os resultados dos itens b e c.
6 2 det A = 45 + 84 + 96 - 105 - 48 - 72 = 0
a) | |= 6 . 3 – 2 . 5 = 18 – 10 = 8
5 3 Portanto, det A = 0.
EXEMPLOS
1 −4
b) | |= 1 . 3 – (-4) . 3 = 9 – 12 = 21 1. Ache o determinante de
3 9 1 2 1
𝐴 = [2 1 3 ]
2. Determine o valor de x nas equações:
2 1 2
𝑥 −2 𝑥−2 3 Solução
a) [ ]=4 b) [ ]=0
5 3 4 𝑥+2 1 2 1 1 2
Solução det A = |2 1 3| 2 1 = 2 + 12 + 2 - 8 - 3 - 2 = 3
a) temos:
2 1 2 2 1
3 . x - (-2) . 5 = 4 ⇒ 3x + 10 = 4 ⇒ 3x = - 6 ⇒ x = -2
Logo: det A = 3
S = {-2}
b) temos: 2. Calcule o valor de x na equação:
(x - 2) . (x + 2) - 3 . 4 = 0 ⇒ x² -4 - 12 = 0 ⇒ x2 = 16 ⇒ −2𝑥 3 1
x = ±4 | −1 0 4 |=0
Logo: 0 1 𝑥−1
S = {±4} Solução
Aplicando a regra de Sarrus, temos:

57
58
−2𝑥 3 1 −2𝑥 3 𝑥 + 𝑦 = 70
| −1 {
0 4 | −1 0= 2𝑥 + 4𝑦 = 180
0 1 𝑥−1 0 1 A solução desse sistema irá nos forneceR o número de automóveis
e de motocicletas no estacionamento.
-1 - [(-3) . (x - 1)] - [(-2x) . 4 . 1] = 0 Definição
-1 +3x - 3 + 8x = 0 Entendemos por sistema linear um conjunto de equações lineares
𝟒
11x - 4 = 0 ⇒ 11x = 4 ⇒ x = 𝟏𝟏 reunidas com o objetivo de se obterem soluções comuns a todas
essas equações.
Exercícios
16. Calcule os determinantes: ESCALONAMENTO
1 2 4 8 1 0 O método de escalonamento de uma matriz vai servir como base
a) 𝐴 = [2 1 3] b) 𝐵 = [−3 −4 5] para a resolução de sistemas lineares. Para isto, consideramos a
4 2 1 −1 2 0 matriz ampliada do sistema e escalonamos para obtermos uma
1 2 3 matriz equivalente.
17. A solução da equação|𝑥2 −11 5| = 0 é: EXEMPLOS
−2 0 1. Determine a solução do sistema abaixo
3 x + 3z = −8
67
a) 1 b) 58 c) -58 d) 9 e) 2 { 2x − 4y = −4
𝑎 𝑏 𝑐 𝑎 5 1 3x − 2y − 5z = 26
18. Dadas A = |5 3 2| e B = |𝑏 3 2|, tem-se: A matriz ampliada do sistema é
2 4 3 𝑐 2 3 1 0 3 −8
[2 −4 0 −4]
a) det A = 2 det B b) det A = det Bt 3 −2 −5 26
c) det At = det B d) det B = 2 det A Vamos escalonar esta matriz para obter a matriz equivalente.
e) det A = det B 1° passo
𝑥 0 0 Troque a L2 por L2 – 2L1
2
19. A matriz A = |0 2 0 | é tal que det (A4) = . Troque a L3 por L3 – 3L1
𝑥
0 0 √2
O valor de x é:
1 1 1
a) b) . c) . d) 5 e) 32
32 2 5

20. Calcule o determinante e explique a sua resposta: 2° passo


1
3 0 1 Troque a L2 por − 4 L2
|2 0 −3|
6 0 4
−2 1
21. Se A = [ ] e f (x) = -x2 + 3x + 2, então
−6 4
f (det A) é igual a:
a) 12 b) -4 c) 10 d)0 e) -8 3° passo
Troque a L3 por L3 – 2L2
22. Na equação seguinte:
0 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
| 0 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥 | = 1
𝑐𝑜𝑠 ² 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛²𝑥 0 0

um valor possível para x é: 4° passo


𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 1
a) 0 b) 6 c) 4 d) 3 e) 2 Troque a L3 por − 11 L3

SISTEMAS LINEARES
Dominando os conceitos de matrizes e de determinantes, podemos
aplicar esse conhecimento para classificar e resolver os sistemas
lineares.
Um sistema linear pode ser formado para resolver várias questões, 5° passo
Troque a L1 por L1 – 3L3
mesmo as mais cotidianas. 3
Veja o exemplo a seguir. Troque a L2 por L2 − 2 L3
Num estacionamento, há carros e motocicletas, num total de 70
veículos. A soma das rodas desses veículos é 180.
Quantos são os carros e quantas são as motocicletas?
A partir do enunciado, podemos escrever um sistema linear.
Assim, designando por x as motocicletas e por y os carros,
obtemos a seguinte equação: A última matriz da sequência acima é uma matriz linha
(Ι) x + y = 70 equivalente à matriz ampliada do sistema dado e corresponde à
Como as motocicletas têm 2 rodas e os carros têm 4, podemos matriz ampliada do sistema
escrever a equação: x=4
(ΙΙ) 2x + 4y = 180 {y=3
As equações (Ι) e (ΙΙ) formam o sistema linear: z = −4
ortanto a solução do sistema é { ( 4, 3, -4 ) } Neste caso o
sistema tem uma única solução.

58
59
EXERCÍCIOS 1. Um teatro tem 5 portas. De quantas maneiras diferente uma
23. A terna (a, b, c) é solução do sistema pessoa pode entrar e sair do teatro?
Solução
2𝑥 − 𝑦 = 5 Aplicando o Princípio Fundamental da Contagem, temos:
{ 𝑥 + 2𝑧 = 5 k1: existem 5 possibilidades para entrar no teatro;
3𝑦 − 4𝑧 = 7 k2: existem 5 possibilidades para sair do teatro.
k1 . k2 = 5 . 5 = 25
O produto a . b . c é igual a:
a) 12 b) -3 c) 6 d) 50 e) -132 Logo, existem 25 possibilidades para entrar e sair do teatro.

24. O valor da expressão x + y + z, onde x, y e z satisfazem o 2. Nélson tem 3 camisas, 5 calças, 2 gravatas, 4 pares de sapatos
sistema abaixo é: e 1 paletó. De quantas maneiras diferentes ele poderá se vestir
usando uma peça de cada conjunto?
−𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = −9 Solução
{ 2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 6 k1 = 3 camisas; k2 = 5 calças; k3 = 2 gravatas;
−2𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 1 k4 = 4 pares de sapatos; k5 = 1 paletó
Então, k1 . k2 . k3 . k4 . k5 = 3 . 5 . 2 . 4 . 1 = 120 maneiras
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
diferentes
25. Resolva o sistema:
3. Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os
3𝑥 + 2𝑦 = 7 algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?
{
2𝑥 + 3𝑦 = 8 Solução
k1: é a etapa para escolher a centena ⇒ k1 = 9;
CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR k2: é a etapa para escolher a dezena ⇒ k2 = 9;
Classificar um sistema linear é considerá-lo em relação ao número k3: é a etapa para escolher a unidade ⇒ k3 = 9.
de soluções que ele apresenta. Assim, os sistemas lineares podem Logo, temos: k1 . k2 . k3 = 9 . 9 . 9 = 729 números
ser:
4. No problema anterior, quantos serão os números, se os 3
a) Sistema impossível ou incompatível: quando não admite
algarismos forem distintos (isto é, se não for permitida a repetição
solução.
dos algarismos)?
O sistema não admite solução quando o det A for nulo, e pelo Solução
menos um dos determinantes relativos às incógnitas for diferente k1 = 9 (centena)
de zero, isto é: det A1 ≠ 0 ou det A2 ≠ 0 ou ...ou det An ≠ 0. k2 = 8 (dezena)
Nesta etapa, eliminou-se um algarismo que foi utilizado em k1.
b) Sistema possível ou compatível: quando admite pelo menos k3 = 7 (unidade)
uma solução. Este sistema pode ser: Nesta etapa, eliminou-se um algarismo que foi utilizado em k2.
Portanto, temos: k1 . k2 . k3 = 9 . 8 . 7 = 504 números
• determinado: quando admitir uma única solução.
O sistema é determinado quando det A ≠ 0. 5. Quantos anagramas podemos formar com o nome PEDRO?
Solução
• indeterminado: quando admitir infinitas soluções. Vamos aplicar o Princípio Fundamental da Contagem para o
cálculo dos anagramas. Temos 5 letras distintas: fixando-se uma
O sistema é indeterminado quando det A = 0 e os determinantes letra como sendo a primeira do anagrama, restam 4 possibilidades
relativos a todas às incógnitas forem também nulos, isto é: det A1 para a 2ª letra. Fixando-se 2 letras, restam 3 possibilidades para a
= det A2 = ... = det An = 0. 3ª letra, e assim sucessivamente.
1ª letra 2ª letra 3ª letra 4ª letra 5ª letra
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Análise combinatória é a parte da Matemática que estuda os
Possibilidades 5 4 3 2 1
processos de contagem. Ela surgiu da necessidade de se calcular
o número de possibilidades que podem ocorrer em uma certa
Então: k1 . k2 . k3 . k4 . k5 = 5. 4 . 3 . 2 . 1 = 120 anagramas
experiência, sem precisar descrever cada uma dessas
possibilidades.
6. Em uma urna, há 5 bolas de cores diferentes. De quantas
O estudo da análise combinatória começou no século XVI com o
maneiras podemos retirar 3 bolas, uma de cada vez, sem recolocá-
matemático italiano Niccolo Fontana (1500-1557), também
las na urna?
conhecido por Tartaglia (que significa gago). A este, seguiram-se
Solução
os franceses Pierre de Fermat (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-
Retiradas
1662).
A análise combinatória é também o suporte da Teoria das
Probabilidades, apoiando-se no Princípio Fundamental da 1 2 3 4
Contagem ou Princípio Multiplicativo.
Possibilidades→ 5 4 3 2
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM Então:
k1 . k2 . k3 = 5 . 4 . 3 = 60 possibilidades
OU PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
Esse método consiste em multiplicar o número de possibilidades E se as pusermos de volta?
de cada etapa da experiência. Para entendermos melhor, Cada bola pode ser retirada de 5 maneiras. Logo:
observemos atentamente os exercícios resolvidos a seguir.
EXEMPLOS k1 . k2 . k3 = 5 . 5 . 5 = 53 = 125 possibilidades
59
60
EXERCÍCIOS Solução
1. Quantos números de 3 algarismos distintos podem ser formados 9! 9 . 8 . 7!
𝑎) = = 9 . 8 = 𝟕𝟐
usando-se os algarismos 1, 3, 5, 7 e 9? E se não forem distintos? 7! 7!
7! 7 . 6 . 5 . 4! 7 .6 .5
𝑏) = = = 7 . 5 = 𝟑𝟓
2. Uma fábrica tem 5 modelos de carros e utiliza 8 cores. Quantas 4! 3! 4! 3 . 2. . 1 6
opções de compra tem o consumidor?
3! + 2! 3 . 2! + 2! 3 . 2 . 1 + 2! 6 + 2 8
𝑐) = = = = =𝟐
3. Nina tem 6 saias, 4 blusas, 3 pares de sapatos e 2 casacos. De (0! + 1!)2 (1 + 1)2 22 4 4
quantas maneiras diferentes ela poderá se vestir, usando uma peça
de cada conjunto? 3. Simplifique:
(𝑛 + 1)! (𝑛 − 5)! 2𝑛! − (2𝑛 + 1)!
𝑎) 𝑏) 𝑐)
4. Uma escola tem 6 portas. De quantas maneiras distintas uma (𝑛 − 1)! (𝑛 − 4)! 2𝑛!
pessoa pode entrar e sair da escola? Solução
a) vamos desenvolver os fatores até onde nos interessa, para
5. Quantos números de telefone podem existir com o prefixo 279? simplificar:
(𝑛 + 1)! (𝑛 + 1). 𝑛 . (𝑛 − 1)!
= =
6. Quantos anagramas podemos formar com o nome MÍLTON? (𝑛 − 1)! (𝑛 − 1)!
(𝑛 + 1). 𝑛 = 𝒏𝟐 + 𝒏
7. Calcule quantos números de 2 algarismos podem ser formados
no sistema decimal: b) observe que: (n - 4)! =
a) sem repetir algarismos; = (n - 4 - 1) . (n - 5 - 1)... = (n - 5)! . (n - 6)! ...
b) repetindo-se algarismos. Então:
(𝑛 − 5)! (𝑛 − 5)! 𝟏
8. Quantas placas de automóveis podem ser formadas, usando-se = =
(𝑛 − 4)! (𝑛 − 4). (𝑛 − 5)! (𝒏 − 𝟒)!
2 letras de um alfabeto de 26 letras, seguidas por 2 algarismos e
podendo ter as cores amarela ou preta? Quantas serão as placas se c)
não for permitida a repetição de letras nem de algarismos? 2𝑛! − (2𝑛 + 1)! 2𝑛! − [(2𝑛 + 1). 2𝑛!]

2𝑛! 2𝑛!
9. De quantas maneiras distintas um sindicato de 26 membros
pode eleger um presidente, um tesoureiro e um secretário, se Colocando 2n! em evidência no numerador da fração, temos:
nenhuma pessoa pode ser eleita para mais de um cargo?
2𝑛! . [1 − (2𝑛 + 1)]
10. Um baralho tem 52 cartas. Retirando-se duas cartas, uma de = 1 − (2𝑛 + 1) = 1 − 2𝑛 − 1
cada vez, sem recolocá-las no baralho, quantas possibilidades 2𝑛!
= −𝟐𝒏
existem? EXEMPLO
1. Resolva as equações
11. Dispomos de cimento, 3 tipos de areia e 4 tipos de brita.
Determine a quantidade de tipos diferentes de concreto que a) n! = 24 b) (n - 2)! = 2 . (n - 4)!
poderiam ser feitos, aparecendo os 3 elementos na sua Solução
composição. a) Como 24 = 1 . 2 . 3 . 4, então:
FATORIAL n! = 1 . 2 . 3 . 4 ⇒ n = 4
Como pudemos observar, é comum aparecerem produtos de
fatores naturais sucessivos em problemas de análise combinatória, b) (n - 2)! = 2 . (n - 4)!
tais como: 3 . 2 . 1 ou 5 . 4 . 3 . 2 . 1, por isso surgiu a necessidade
de simplificarmos este tipo de notação, facilitando os cálculos (𝑛 − 2)! (𝑛 − 2)(𝑛 − 3)(𝑛 − 4)!
=2 ⇒ =2 ⇒
combinatórios. Assim, produtos em que os fatores chegam (𝑛 − 4)! (𝑛 − 4)!
sucessivamente até a unidade são chamados fatoriais e são
indicados por uma exclamação, !, logo após o número. ⇒ (𝑛 − 2)(𝑛 − 3) = 2 ⇒
EXEMPLO Efetuando o produto no primeiro membro da equação, vem:
3 . 2 . 1 = 3! (lê-se três fatorial ou fatorial de três) n2 - 5n + 6 = 2 ⇒ n2 - 5n + 4 = 0
5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5! (lê-se cinco fatorial ou fatorial de cinco)
Sendo n ∈ ℝ, podemos generalizar: S = {1;4}
𝑛! = 𝑛 × (𝑛 − 1) × (𝑛 − 2) × . .× 3 × 2 × 1, 𝑠𝑒 𝑛 > 1
E, por convenção, temos: Essa é a solução da equação n2 - 5n + 4 = 0, mas se n = 1, então (n
𝑛 = 0, 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑜 0! = 1 - 2)! = (1 - 2)! = (-1)! = ∄
EXEMPLOS
1. De quantas maneiras podemos organizar 7 alunos em uma fila? Portanto, n = 4 S = {4}
Solução
EXERCÍCIOS
1º 2º 3º ... 7º
7º 6º 5º ... 1º 12. Simplifique:
7! 10!7! 15!−13!
Logo, o número de possibilidades é igual ao produto de todos os a) 5! b) 5!9! c) 13.12!
números naturais de 7 até 1, isto é:
7! = 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5.040 maneiras 13. Simplifique:
(𝑛−6)! 𝑥! 𝑛! (𝑛−2)!−(𝑛−1)!
a) (𝑛− 5)! b) 𝑥.(𝑥−2)! c) (𝑛−3)! d)
2. Simplifique as frações: 𝑛!
9! 7! 3! + 2!
𝑎) 𝑏) 𝑐) 14. Calcule o valor de n:
7! 4! 3! (0! + 1!)²
60
61
a) n! = 6 c) (n + 1)! = 720 • os grupos diferem pela ordem dos elementos ou pela natureza
b) n! = 720 d) (n - 1)! = 5.040 dos mesmos.
Assim, temos:
15. Resolva as equações: Número total dos elementos: n = 10
( 𝑥 + 1)! (𝑛 + 1)! Número total dos elementos de cada grupo: p = 3
a) =5 b) = 56 Substituindo esses valores na fórmula
𝑥! (𝑛 − 1)!
𝑛!
(𝑛 + 3)! 𝑛! + (𝑛 − 1)! 1 An, p = (𝑛− 𝑝)!
𝑐) = 20 d) =
(𝑛 + 1)! (𝑛 + 1)! 8 , temos:
10! 10 .9 . 8 . 7!
TIPOS DE AGRUPAMENTO A10,3 = (10− 3)! = = 10 . 9 . 8 = 720
7!
Até agora, vimos agrupamentos sem elementos repetidos. Logo, podemos ter 720 modos diferentes de formar tal grupo.
Este tipo de agrupamento é denominado simples.
Basicamente, podemos observar dois tipos de agrupamentos, EXERCÍCIOS
aqueles em que a ordem dos elementos: 16. Calcule o valor de:
a) é importante; a) A10,3 b) A3,2
b) não é importante.
Os agrupamentos em que a ordem dos elementos é importante são 17. Resolva a equação: Ax,2 = 4x + 6
chamados arranjos ou permutações. Diferenciamos esses dois
tipos de agrupamentos mais adiante. 18. Calcule quantos números múltiplos de 3, de 4 algarismos
Quando a ordem dos elementos não é importante temos uma distintos, podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
combinação simples.
19. O professor escolhe 2 alunos dentre os 30 de uma sala de aula
ARRANJOS SIMPLES e oferece uma bola para um deles e um livro para o outro. O
Em um conjunto A com n elementos, são arranjos simples todos número total de maneiras de premiar 2 alunos desta classe é:
os grupos formados por p dos n elementos com p ≤ n, diferindo a) 870 b) 435 c) 650 d) 325 e) 324
entre si pela ordem ou natureza dos elementos.
Notação: PERMUTAÇÕES SIMPLES
𝐀𝐧, 𝐩 A permutação é um arranjo de ordem máxima, ou seja, faz uso de
Onde n é o número total de elementos e p o número de elementos todos os elementos do conjunto (p = n!). Desta forma, temos:
em cada grupo. 𝐏𝐧 = 𝒏!
Se partirmos do Princípio Fundamental da Contagem, teremos Onde Pn é o número total de permutações simples de n elementos
An,p = n . (n - 1) (n - 2) ... . (n - p - 1), considerando um arranjo de distintos.
p fatores. EXEMPLO
Portanto, para determinarmos quantos arranjos simples poderão 1. Calcule o valor de n:
ser formados a partir de um conjunto de n elementos tomados p a 12 . A5,2 = 2 . Pn
p, utilizamos a fórmula: Solução
𝒏! Calculando o arranjo temos
𝐀𝐧, 𝐩 = 5! 5.4.3!
(𝒏 − 𝒑)! 𝐴5,2 = = = 20
EXEMPLO (5 − 2)! 3!
1. Calcule o valor de A6,2 Em seguida, substitua na expressão
Solução 12 . A5,2 = 2 . Pn
Temos n = 6 e p = 2. Substituindo esses valores na fórmula, temos: 12 . 20 = 2 . Pn
𝑛! 6! 240 = 2 . Pn
An, p = ⇒ A6,2 = ⇒ A6,2 = 30
(𝑛− 𝑝)! (6− 2)! 120 = Pn
Pn=120
2. Resolva as equações: Pn = 5!
a) An,2 = 2 b) Ax,2 = 9 . Ax,1 n=5

Solução 2. Quantos são os anagramas da palavra AMOR?


𝑛! 𝑛.(𝑛− 1)(𝑛− 2)!
a) temos: An,2 = 2 ⇒ (𝑛− 2)! = 2 ⇒ =2⇒ Solução
(𝑛− 2)!
Como temos 4 letras distintas, então o arranjo é uma permutação
simples, onde:
⇒ 𝑛. (𝑛 − 1) = 2 ⇒ 𝑛2 − 𝑛 − 2 = 0 n = 4 ⇒ Pn = P4 = 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24
S= {2} 24 anagramas
𝑥! 𝑥!
b) Ax,2 = 9 . Ax,1 ⇒ (𝑥− 2)! = 9 . (𝑥− 1)! ⇒
EXERCÍCIOS
20. Calcule o número de anagramas possíveis:
a) da palavra AMIGO;
𝑥.(𝑥− 1).(𝑥− 2)! 𝑥.(𝑥− 1)!
=9. ⇒ 𝑥. (𝑥 − 1) = 9𝑥 b) da palavra ESTUDAR, que comecem por vogal.
(𝑥− 2)! (𝑥− 1)!

⇒ 𝑥 2 − 𝑥 − 9 𝑥 = 0⇒ 𝑥 2 − 10𝑥 = 0 21. Quantos anagramas da palavra FUVEST começam e terminam


S= {10} por vogal?
COMBINAÇÕES SIMPLES
3. Dez meninas apostam uma corrida. De quantos modos Denomina-se combinação simples todo subconjunto formado por
diferentes pode ser formado o grupo das 3 primeiras colocadas? p dos n elementos de um conjunto. Difere do arranjo porque, aqui,
Solução a ordem não é importante.
Observe que os grupos formados são arranjos simples, pois: Para determinarmos a combinação simples de n elementos
• os elementos de cada grupo são distintos; tomados p a p, utilizamos a fórmula:

61
62
𝒏! c) combinação com repetição.
𝐂𝐧, 𝐩 =
𝒑! (𝒏 − 𝒑)! ARRANJO COM REPETIÇÃO
EXEMPLO Arranjo com repetição, ou arranjo completo, é um grupo de p
1. Calcule: elementos de um dado conjunto, com n elementos distintos, onde
a) C8, 2 a mudança de ordem determina grupos diferentes, podendo porém
Solução ter elementos repetidos.
a) temos: n = 8 e p = 2 Indicamos o arranjo completo por ARn, p.
8! 8 . 7. 6! 8 .7
𝑎)𝐶8,2 = = = = 28 No arranjo com repetição, temos todos os elementos do conjunto
( )
2! 8 − 2 ! 2 . 6! 2 à disposição a cada escolha, por isso, pelo Princípio Fundamental
da Contagem, temos:
C8, 2 = 28 𝐀𝐑 𝐧, 𝐩 = 𝒏𝒑
2. Com 8 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas podem ser EXEMPLO
formadas? 1. Dado os algarismos 1,2,4,7 e 8. Quantos números de 3
Solução algarismos podemos formar?
Temos um típico problema de combinação simples, pois teremos Solução
grupos formados, onde os elementos de cada grupo são distintos e Como os números podem se repetir temos um arranjo de 5
um grupo difere do outro apenas pela natureza dos elementos e algarismos tomados 3 a 3. Assim;
não pela ordem dos mesmos, isto é, sendo um grupo composto,
por exemplo, por: Rosângela, Sandra e Tânia ⇒ {R, S, T}, 𝐴𝑅𝑛,𝑝 = 𝑛3 ⇒ 𝐴𝑅5,3 = 53
invertendo-se a ordem dessas pessoas, continuamos com a mesma
𝐴𝑅5,3 = 125
comissão.
Assim, temos: AR5, 2 = 125
Temos, então:
8! 8 . 7. 6 . 5! 8 .7 .6
𝐶8,3 = = = = 56 2. Quantas chapas de automóvel compostas de 2 letras nas duas
3! (8 − 3)! 3 . 2 . 1. 5! 6 primeiras posições, seguidas por 4 algarismos nas demais
posições (sendo 26 letras do nosso alfabeto e sendo os algarismos
Logo, temos 56 comissões do sistema decimal) podem ser formadas?
Solução
3. Em relação aos vértices do hexágono regular, pede-se: O número de pares de letras que poderá ser utilizado é:
a) quantos segmentos de reta podem ser formados com extremos
1° 2°
nos vértices do hexágono;

b) quantas diagonais tem o hexágono. Possibilidades→ 26 26


Solução pois não há condição de que sejam distintas e podem, portanto, se
a) observando a figura: repetir.
Assim, temos: AR26, 2 = 262 = 676
Vamos escolher 2 pontos para cada A quantidade de quádruplas de números que poderá ser utilizada
segmento, por exemplo: ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = ̅̅̅̅
𝐵𝐴 nas chapas é:
Temos, então, o número de segmentos 1° 2° 3° 4°
dado por: n = 6 e p = 2
Possibilidades→ 10 10 10 10
Assim, AR10, 4 = 104 = 10.000
6! 6 . 5 . 4! 6.5 Então, o número total de chapas que poderão ser feitas é:
𝐶6,2 = = = = 15
(
2! 6 − 2 ! ) 2 . 1. 4! 2
15 segmentos possíveis e para (b) 15 – 6 = 9 diagonais 676 . 10.000 = 6.760.000 placas
EXERCÍCIOS
Observação: caso não pudesse ser utilizada, por exemplo, a
22. Em uma turma de 20 pessoas, você deverá escolher 4 pessoas
como representantes da turma. Qual o número total de escolhas sequência AB 0000, isto é, número de chapa com 4 zeros,
teríamos:
possíveis?
AR10, 4 = 676 . 104 - 104 = 104 . (676 - 1)
23. Ao final da aula, dessa mesma turma, cada aluno deverá PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO
apertar a mão de todos os colegas uma única vez. Quantos Assim como na permutação simples, a diferença entre arranjo e
apertos de mão existirão no total? permutação é que esta faz uso de todos os elementos do conjunto.
Na permutação com repetição, como o próprio nome indica, as
24. Considere 8 vértices de um octógono convexo. Você deverá repetições são permitidas e podemos estabelecer uma fórmula que
formar segmentos ligando esses pontos dois a dois. Qual o relacione o número de elementos, n, e as vezes em que o mesmo
número total de segmentos que podem ser formados? elemento aparece.
𝜶,𝜷 𝒏!
25. Qual o número total de diagonais de um octógono convexo? 𝑷𝒏 =
𝜶! 𝜷!
AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO (com α + β + χ + ... ≤ n)
Até agora, vimos agrupamentos em que não se repetem elementos. EXEMPLO
Entretanto, existem casos em que os elementos de um conjunto 1. Quantos são os anagramas da palavra ARARA?
repetem-se para formar novos subconjuntos. Solução
Nestes casos, devemos usar fórmulas de agrupamentos com 𝑛=5
repetição. Assim, teremos: {𝛼 = 3, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 3 𝑙𝑒𝑡𝑟𝑎𝑠 𝐴 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎
a) arranjo com repetição; 𝛽 = 2, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 2 𝑙𝑒𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑅 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎
b) permutação com repetição; Assim;
62
63
𝛼,𝛽 𝑛! 5! 5.4.3! 5.4 Generalizando, para determinar uma permutação circular,
𝑃𝑛 = ⇒ 𝑃53,2 = = = = utilizamos a fórmula
𝛼! 𝛽! 3! 2! 3! .2.1 2
𝑷𝒏𝒄 = (𝒏 − 𝟏)!
Logo há 10 anagramas EXERCÍCIOS
2. Quantos são os anagramas do nome MARINA? 32. De quantas maneiras 7 meninas poderão formar a roda?
Solução
Temos: 33. Uma família é composta por seis pessoas: o pai, a mãe e quatro
𝑛=6 6! 6.5.4.3.2! filhos. Num restaurante, essa família vai ocupar uma mesa
{ ⇒ 𝑝62 = = = 6.5.4.3 = 360
𝛼=2 2! 2! redonda. Em quantas disposições diferentes essas pessoas podem
se sentar em torno da mesa de modo que o pai e a mãe fiquem
Logo há 360 anagramas juntos?
3. De quantas maneiras podemos distribuir 7 doces entre 3
crianças, sendo que a mais nova recebe 3 doces e cada uma das 34. De quantas maneiras três mães e seus três respectivos filhos
outras recebe 2? podem ocupar uma fila com seis cadeiras, de modo que cada mãe
Solução sente junto de seu filho?
𝑛=7
𝛼=3 7! 7.6.5.4.3! COMBINAÇÃO COM REPETIÇÃO
Temos: {𝛽 = 2 ⇒ Pn (α, β, χ) = P7 (3,2, 2) 3!.2!.2! = 3!.2.1.2.1 Seja um conjunto com n elementos distintos, chama-se
𝜒=2 combinação com repetição, classe p (ou combinação completa p a
p) dos n elementos desse conjunto, a todo grupo formado por p
7.6.5.4 elementos, distintos ou não, em qualquer ordem.
= 7.6.5 = 210 A fórmula da combinação com repetição é:
4
Logo há 210 maneiras 𝑪𝑹𝐦,𝐩 = 𝑪𝐧+𝐩−𝟏,𝐩
EXERCÍCIOS 𝑂𝑛𝑑𝑒 𝑚 = 𝑛 + 𝑝 − 1
26. Quantos são os anagramas: EXEMPLO
a) da palavra MATEMÁTICA? Em uma combinação com repetição classe 2 do conjunto
b) do nome IDALINA? {a, b, c}, quantas combinações obtemos:
Solução
27. Quantos números distintos podem ser formados permutando- 𝑎𝑎 𝑏𝑏
se os algarismos do número 21.421? 𝑎 𝑏 𝑏 𝑐 }⇒ 6 combinações com repetições
𝑎𝑐 𝑐𝑐
28. De quantas maneiras 6 alunos podem ser repartidos em 2 Utilizando a fórmula da combinação com repetição, verificamos
equipes contendo 3 alunos cada uma?
o mesmo resultado sem a necessidade de enumerar todas as
possibilidades:
29. Quantos são os anagramas possíveis com as letras da palavra:
n = 3 e p = 2 ⇒ CR3, 2 = C3 + 2 - 1, 2 = C4, 2 ⇒
ARARA?
4!
30. Quantos são os anagramas possíveis para a palavra: ULYSSES 𝐶4.2 = =𝟔
começando por U e terminando por S? 42! (4 − 2)!
EXERCÍCIOS
31. Qual é o número possível de anagramas que se pode montar 35. Quantas combinações com repetição classe 3 podemos
com as letras da palavra ARARUNA? estabelecer com o conjunto {a, b}?
PERMUTAÇÃO CIRCULAR
36. De quantos modos é possível comprar 3 sorvetes (iguais ou
No caso da permutação com repetição existe um caso especial, a
permutação circular. Observe o exemplo a seguir. diferentes) em uma loja que os oferece em 5 sabores?
Vamos determinar de quantas maneiras 5 meninas que brincam de
37. De quantos modos podemos comprar 4 salgadinhos em uma
roda podem formá-la.
lanchonete que oferece 7 opções de escolha de salgadinhos?
Fazendo um esquema, observamos que são posições iguais:
38. O mercadinho tem 6 marcas diferentes de café no estoque. De
quantas formas uma compra de 8 pacotes de café pode ser feita?

39. Podendo escolher entre 5 tipos de queijo e 4 marcas de vinho,


de quantos modos é possível fazer um pedido num restaurante,
com duas qualidades de queijo e 3 garrafas de vinho?
TRIÂNGULO DE TARTAGLIA-PASCAL
É preciso definir o que são os números binomiais (ou coeficientes
binomiais).
Para números n e k naturais, sendo que k ≤ n, definimos o binômio
“n escolhe k” como sendo:
O total de posições é 5! e cada 5 representa uma só permutação
𝒏 𝐧!
circular. Assim, o total de permutações circulares será dado por: ( ) 𝑪𝐧.𝐤 =
𝒌 (𝐧 − 𝐤)! 𝐤!
5! 5 . 4!
Pc5 = = = 4! = 4.3.2.1 = 24. É uma maneira de dispor os números binomiais, formando um
5 5
triângulo.

63
64
As propriedades desse triângulo, embora já fossem conhecidas ELEMENTOS DA TEORIA DAS
desde o século XII ou XIII, foram sistematizadas somente no
PROBABILIDADES
século XVII, por Blaise Pascal.
Para que se possa efetuar qualquer cálculo utilizando a teoria das
FORMA BINOMIAL. probabilidades, são necessários dois elementos:
0 • espaço amostral: é o conjunto U, de todos os resultados possíveis
( )
0 de um experimento aleatório;
1 1
( ) ( )
0 1
2 2 2 • evento: é qualquer subconjunto de um espaço amostral, ou seja,
( ) ( ) ( ) qualquer que seja E ⊂ U, onde E é o evento e U, o espaço amostral.
0 1 2
3 3 3 3 Representamos o espaço amostral e os eventos por letras
( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 maiúsculas.
4 4 4 4 4 EXEMPLO
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4 1. Lança-se uma moeda e lê-se a figura da face voltada para cima.
5 5 5 5 5 5
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pede-se:
0 1 2 3 4 5
6 6 6 6 6 6 6 a) o espaço amostral;
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) b) o número de elementos do espaço amostral;
0 1 2 3 4 5 6
7 7 7 7 8 8 8 8 c) o número de elementos dos eventos.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
0 1 2 3 4 5 6 8 Solução
TRIÂNGULO DE PASCAL a) Espaço amostral: U = {cara, coroa}.
L0 1 Sendo c = cara e k = coroa, temos: U = {c, k}
L1 1 1 b) O número de elementos do espaço amostral U é 2.
L2 1 2 1 Então, escrevemos: n(U) = 2
L3 1 3 3 1 c) Sejam os eventos: E1 = {c} ⇒ E1 ⊂ U e E2 = {k} ⇒ E2 ⊂ U
L4 1 4 6 4 1 Portanto, a quantidade de elementos dos eventos é:
L5 1 5 10 10 5 1 n(E1) = 1 e n(E2) = 1
L6 1 6 15 20 15 6 1
2. Lança-se um dado e lê-se o número voltado para cima.
L7 1 7 21 35 35 21 7 1
L8 1 8 28 56 70 56 28 8 1 a) calcule o espaço amostral.
L9 1 9 36 84 126 126 84 36 9 1 b) calcule o número de elementos do espaço amostral.
L10 1 10 45 120 210 252 210 120 45 10 1 c) determine o evento: ocorrência de um número maior que quatro.
d) determine o evento: ocorrência de um número par.
Observe a lei de formação nesse triângulo: Solução
a) os números binomiais que têm o mesmo valor para n estão a) Espaço amostral: U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
colocados na mesma linha; b) n(U) = 6
b) os números binomiais que têm o mesmo valor para p estão c) Evento E1 = {5, 6}
colocados na mesma coluna. d) Evento E2 = {2, 4, 6}
PROPRIEDADES DO TRIÂNGULO DE PASCAL EXPERIMENTO COMPOSTO
a) em toda linha, o primeiro e o último elementos são iguais a 1, Quando temos dois ou mais experimentos realizados
pois têm a forma: simultaneamente, dizemos que o experimento é composto.
Nesse caso, o número de elementos do espaço amostral é dado
𝑛 𝑛 pelo produto dos números de elementos dos espaços amostrais de
( ) e ( ) respectivamente.
0 𝑛 cada experimento.
Vamos utilizar como exemplo um jogo de dados e determinar o
b) em uma linha qualquer, dois números binomiais equidistantes espaço amostral ao lançarmos dois dados simultaneamente.
dos extremos são iguais, pois são números binomiais U1 = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(U1) = 6
complementares. U2 = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(U2) = 6
Observe as linhas:
Logo:
n(U) = n(U1) . n(U2)
Portanto, n(U) = 6 . 6 = 36 elementos.
EXEMPLO
c) qualquer elemento não extremo, a partir do segundo termo da
1. Ao lançar uma moeda e um dado, simultaneamente, calcule o
terceira linha, pode ser obtido aplicando-se a relação de Stiffel.
número de elementos de U.
Solução
d) A soma dos números binomiais de uma mesma linha é uma
U1: espaço amostral do lançamento da moeda
potência de base 2, onde o expoente é a ordem da linha dada pelo
U1 = {c, k} ⇒ n(U1) = 2
numerador. Assim, temos:
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 U2: espaço amostral do lançamento do dado:
( ) + ( ) + ( ) + ⋯ + ( ) = 2𝑛 U2 = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(U2) = 6
0 1 2 𝑛
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Logo, n(U) = n(U1) . n(U2) ⇒ n(U) = 2 . 6 = 12
n(U) = 12 elementos
Definição
Às situações ou experimentos que, sendo realizados repetidas 2. Obtenha o espaço amostral do lançamento simultâneo de três
vezes, nas mesmas condições, apresentam resultados diferentes moedas.
chamamos experimentos probabilísticos ou aleatórios. Solução
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria e 1ª moeda: U1 = {c, k}
desenvolve modelos matemáticos para estudar os experimentos 2ª moeda: U2 = {c, k}
aleatórios. 3ª moeda: U3 = {c, k}

64
65
Se quiséssemos saber o número de elementos do espaço amostral Logo:
U, teríamos: 𝑛(𝐸4 ) 39 3
n(U) = n(U1) . n(U2) . n(U3) = 2 . 2 . 2 = 8 elementos 𝑝(𝐸4 ) = = = = 𝟕𝟓%
𝑛(𝑈) 52 4
4. Um grêmio estudantil é composto de 5 alunos do primeiro
n(U) = 8 ternas de elementos ano, 4 do segundo, 8 do terceiro ano. Um aluno é escolhido, ao
PROBABILIDADE DE UM EVENTO acaso, para representar a escola. Calcule a probabilidade de que
Em um espaço amostral U, equiprobabilístico (com elementos que esse aluno seja:
têm chances iguais de ocorrer), com n(U) elementos, o evento E, a) do 1º ano; b) do 2º ano; c) do 3º ano;
com n(E) elementos, onde E⊂U, a probabilidade de ocorrer o Solução
evento E, denotado por p(E), é o número real, tal que: n(U) = 5 + 4 + 8 + 3 ⇒ n(U) = 20
𝒏(𝑬)
𝒑(𝑬) = a) E1: 1º ano ⇒ n(E1) = 5
𝒏(𝑼)
As probabilidades podem ser escritas na forma decimal ou 𝑛(𝐸1 ) 5 1
𝑝(𝐸1 ) = = =
representadas em porcentagem. Assim: 0 ≤ p(E) ≤ 1, onde: 𝑛(𝑈) 20 4
p(∅) = 0 ou p(∅) = 0%
p(U) = 1 ou p(U) = 100% b) E2: 2º ano ⇒ n(E2) = 4
EXEMPLO 𝑛(𝐸2 ) 4 1
𝑝(𝐸2 ) = = =
1. Jogando uma moeda, qual a probabilidade de ocorrer “cara”? 𝑛(𝑈) 20 5
Solução c) E3: 3º ano ⇒ n(E3) = 8
Temos: U = {cara, coroa} ⇒ n(U) = 2 𝑛(𝐸3 ) 8 2
E = {cara} ⇒ n(E) = 1 𝑝(𝐸3 ) = = =
𝑛(𝑈) 20 5
Portanto: d) E4: 4º ano ⇒ n(E4) = 3
𝑛(𝐸) 𝟏 𝑛(𝐸4 ) 3
𝑝( 𝐸 ) = = 𝒐𝒖 𝟓𝟎% 𝑝(𝐸4 ) = =
𝑛(𝑈) 𝟐 𝑛(𝑈) 20
5. Em um sorteio, concorrem todos os números inteiros de 1 a 100.
2. Lançando-se um dado, qual a probabilidade de: Escolhendo-se um desses números ao acaso, qual é a
a) ocorrer uma face igual a 5? probabilidade de que o número sorteado tenha dois algarismos,
b) ocorrer uma face maior que 4? sendo que todos são equiprobabilísticos?
Solução Solução
a) Temos: U = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(U) = 6 U ={1, 2, 3, ..., 100} ⇒ n(U) = 100
E1: ocorrer uma face igual a 5 ⇒ E1 = {5} ⇒ n(E1) = 1
Logo, E: números de 2 algarismos ⇒ E = {10, 11, 12, ..., 99}
𝑛(𝐸1 ) 𝟏 n(E) = 90
𝑝(𝐸1 ) = = ≈ 𝟏𝟔, 𝟔𝟔 %
𝑛(𝑈) 𝟔 Logo:
𝑛(𝐸) 90 9
b) E2: ocorrer uma face maior que 4 ⇒ E2 = {5, 6} ⇒ n(E2) = 2 𝑝(𝐸1 ) = = = = 90%
𝑛(𝑈) 100 10
Logo:
𝑛(𝐸2 ) 2 𝟏 EXERCÍCIOS
𝑝(𝐸2 ) = = = ≈ 𝟑𝟑, 𝟑𝟑 % 1. De um baralho de 52 cartas, tira-se ao acaso uma dela. Calcule
𝑛(𝑈) 6 𝟑
3. De um baralho de 52 cartas, tira-se uma delas. Calcule a a probabilidade de que a carta seja:
probabilidade de que a carta seja: a) um valete; c) uma carta de ouros.
a) um rei; b) um valete de copas;
b) um valete de paus;
c) uma carta de ouros; 2. No lançamento simultâneo de dois dados, calcule a
d) uma carta que não seja de ouros. probabilidade de:
a) a soma deles ser igual a 7;
Solução
n(U) = 52 b) os números serem iguais;
c) os números serem diferentes.
a) E1: ocorrer um rei ⇒ E1 = {rei de ouros, rei de paus, rei de copas,
rei de espada} ⇒ n(E1) = 4
3. Uma rifa é composta por 100 bilhetes. Sérgio compra 20
Portanto:
𝑛(𝐸1 ) 4 1 bilhetes e
𝑝(𝐸1 ) = = = Morgana compra 25. Qual a probabilidade de cada um ser
𝑛(𝑈) 52 13 sorteado?
b) E2: um valete de paus ⇒ n (E2) = 1 4. Em uma urna há 50 cartões numerados de 1 a 50. Um cartão é
Logo: retirado ao acaso. Determinar a probabilidade de que o número
𝑛(𝐸2 ) 1 do cartão e:
𝑝(𝐸2 ) = =
𝑛(𝑈) 52 a) seja primo; b) termine com o algarismo 7.
c) E3: uma carta de ouros. Como há 4 naipes, então cada naipe tem
52 : 4 = 13 cartas ⇒ n(E3) = 13
Logo:
PROBABILIDADE DA UNIÃO DE EVENTOS
𝑛(𝐸3 ) 13 1 Para obtermos a probabilidade da união de eventos, pela
𝑝(𝐸3 ) = = = = 25% definição de probabilidades, utilizamos a seguinte expressão:
𝑛(𝑈) 52 4
p(A ∪ B) = p(A) + p(B) − p(A ∩ B)
EXEMPLO
d) E4: uma carta que não seja de ouros. Temos 13 cartas de ouros,
logo: 52 - 13 = 39 cartas que não são de ouros
⇒ n(E4) = 39
65
66
Em uma urna existem 10 bolas numeradas de 1 a 10. Retirando- PROBABILIDADE DA INTERSECÇÃO DE
se uma bola ao acaso, qual a probabilidade de ocorrer múltiplos
EVENTOS
de 2 ou de 3?
Solução Sejam A e B dois eventos independentes de um mesmo espaço
amostral U. Então, vale a igualdade:
U = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} ⇒ n(U) = 10
A = {2, 4, 6, 8, 10} ⇒ n (A) = 5 p(A∩B) = p(A) . p(B)
Conhecida por Teorema do Produto. O conectivo que indica a
B = {3, 6, 9} ⇒ n(B) = 3
intersecção de eventos é o e.
A∩B = {6} ⇒ n(A∩B) = 1
EXEMPLO
Portanto, temos:
No lançamento de um dado e de uma moeda, considerando E 1 o
p(A∪B) = p(A) + p(B) - p(A∩B)
evento “face cara” e E2 o evento “face par”, obtenha o evento
“face cara e face par”.
𝑝(𝐴) 𝑝(𝐵) 𝑝(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑝( 𝐴 ∪ 𝐵 ) = + − Solução
𝑛(𝑈) 𝑛(𝑈) 𝑛(𝑈) Analisando isoladamente cada evento, temos:
E1 = {c} ⇒ n(E1) = 1
5 3 1 7
𝑝( 𝐴 ∪ 𝐵 ) = + − ⇒ 𝑝 (𝐴 ∪ 𝐵 ) = U1 = {cara, coroa} ⇒ n(U1) = 2
10 10 10 10 E2 = {2, 4, 6} ⇒ n(E2) = 3
EXERCÍCIOS U2 = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(U2) = 6
5. Retirando-se uma carta de um baralho de 52 cartas, qual a Logo: p(E1 ∩ E2) = p(E1) . p(E2)
probabilidade de ocorrer uma dama ou uma carta de ouros? 1 3 1
p(E1 ∩ E2) = 2 . 6 = 4 ⇒ p(E1 ∩ E2) = 25%

6. Lançando-se um dado, calcule a probabilidade de sair o EXERCÍCIOS


número 5 ou um número par. 11. Jogando-se um dado 4 vezes seguidas, qual a probabilidade de
ocorrer o número 3 (face 3) quatro vezes?
7. Retirando-se uma carta de um baralho comum (de 52 cartas),
determine a probabilidade de sair rei ou dama. 12. Em uma urna há 10 bolas: 7 azuis e 3 brancas. Em uma outra
urna há 7 bolas: 5 azuis e 2 brancas. Sorteando-se uma bola de
PROBABILIDADE DE UM EVENTO
cada urna, determine a probabilidade de que:
COMPLEMENTAR a) a bola retirada da primeira urna seja azul e a da segunda urna
Para determinarmos a probabilidade de um evento seja branca;
complementar, devemos primeiro definir: b) a bola retirada da primeira urna seja branca e a da segunda urna
E + 𝐸̅ = U, o que vale dizer que: n(E) + n(𝐸̅ ) = n(U) seja azul.
Dividindo-se os termos da equação por n(U), temos:
𝑛(𝐸) 𝑛(𝐸̅ ) 𝑛(𝑈) 13. Qual a probabilidade de um casal ter 4 filhos e todos do sexo
+ = masculino?
𝑛(𝑈) 𝑛(𝑈) 𝑛(𝑈)
PROBABILIDADE CONDICIONAL
p(E) + p(𝐸̅ ) = 1 Quando se impõe uma condição que reduz o espaço amostral,
Portanto, a soma das probabilidades de ocorrer o evento E e de dizemos que se trata de uma probabilidade condicional.
não ocorrer o evento E (seu complementar, E ) é 1.
EXEMPLO Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral U, com p(B) ≠
Demonstre que, no lançamento de um dado, o evento 0. Chama-se probabilidade de A condicionada a B a probabilidade
complementar do evento “número ímpar” é o evento “número de ocorrência do evento A, sabendo-se que já ocorreu ou que vai
par”. ocorrer o evento B, ou seja,
Solução 𝑨 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩)
Considerando U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, temos: 𝒑( ) =
𝑩 𝒏(𝑩)
E = {1, 3, 5} e 𝐸̅ = {2, 4, 6} EXEMPLO
Observamos que: 1. Jogando-se um dado e sabendo-se que ocorreu um número
a) {1, 3, 5}∪{2, 4, 6} = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ E ∪ 𝐸̅ = U maior que 3, qual é a probabilidade de sair um número ímpar?
b) {1, 3, 5} ∩ {2, 4, 6} ∅ ⇒ E ∩ 𝐸̅ = ∅ Solução
Portanto: p(E) + p(𝐸̅ ) = 1 U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
EXERCÍCIOS E1 = {1, 3, 5} ⇒ n(E1) = 3 e
8. Seja o lançamento de dois dados, calcule a probabilidade de que E2 = {4, 5, 6} ⇒ n(E2) = 3
o máximo entre os dois resultados seja maior ou igual a 3. Temos que E1 ∩ E2 = {5} ⇒ n(E1 ∩ E2) = 1
(Sugestão: considere E “o máximo entre os dois resultados é Logo:
maior ou igual a 3”e E “o máximo entre os dois resultados é 𝐸1 𝑛(𝐸1 ∩ 𝐸2 ) 𝑬𝟏 𝟏
𝑝( ) = ⇒ 𝒑( ) =
menor que 3”.) 𝐸2 𝑛(𝐸2 ) 𝑬𝟐 𝟑

9. Dado o evento “retirar uma carta de ouros de um baralho de 2. Em uma caixa há papeizinhos numerados de 1 a 10. Um deles
52 cartas”, calcule p(E) e p(𝐸̅ ). será sorteado. Sabendo-se que o número desse papelzinho é
menor que 6, determine a probabilidade de ele ser par.
10. Três lâmpadas são retiradas, ao acaso, de um grupo de 15 Solução
lâmpadas, das quais 5 são defeituosas. Calcule a probabilidade E1: número menor que 6 ⇒ E1 = {1, 2, 3, 4, 5} ⇒ n(E1) = 5
de que: E2: número par ⇒ E2 = {2, 4, 6, 8, 10} ⇒ n(E2) = 5
a) nenhuma seja defeituosa; E1 ∩ E2 = {2, 4} ⇒ n(E1 ∩ E2) = 2
b) só uma seja defeituosa; Então:
c) pelo menos uma seja defeituosa. 𝐸1 𝑛(𝐸1 ∩ 𝐸2 ) 𝑬𝟏 𝟐
𝑝( ) = ⇒ 𝒑 ( ) = = 𝟒𝟎%
𝐸2 𝑛(𝐸2 ) 𝑬𝟐 𝟓
66
67
EXERCÍCIOS aluno é escolhido ao acaso. Qual é a probabilidade percentual de
14. Em uma caixa há 5 papeizinhos numerados de 1 a 5. Serão que ele não goste de Álgebra nem de Geometria?
retirados sucessivamente 2 papeizinhos da caixa, sem reposição
do primeiro. Qual é a probabilidade de que os dois números 22. Em uma gaiola estão 9 camundongos rotulados de 1, 2, 3, ...,
sorteados sejam ímpares? 9. Selecionando-se conjuntamente 2 camundongos ao acaso
(todos têm igual possibilidade de ser escolhidos), a probabilidade
15. Lança-se um par de dados não viciados. Se a soma dos dois de que na seleção ambos os camundongos tenham rótulo ímpar é:
dados é 8, calcule a probabilidade de ocorrer a face 5 em um a) 0,3777... b) 0,47 c) 0,17 d) 0,2777... e) 0,1333...
deles.
23. Uma urna contém 3 bolas: uma verde, uma azul e uma branca.
LEI BINOMINAL DAS PROBABILIDADES Tira-se uma bola ao acaso, registra-se a cor e coloca-se a bola de
A lei binominal das probabilidades é dada pela fórmula: volta na urna. Repete-se essa experiência mais duas vezes.
𝒏
𝒑 = (𝒑) . 𝒑𝒌 . 𝒒𝒏−𝒌 Qual a probabilidade de serem registradas três cores distintas?
Sendo:
24. Uma urna contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. Retira-se dela
n: número de tentativas independentes;
uma bola. Considere os eventos:
p: probabilidade de ocorrer o evento em cada experimento
A = {a bola retirada possui um número múltiplo de 2}
(sucesso);
B = {a bola retirada possui um número múltiplo de 5}
Então, a probabilidade do evento A ∪ B é:
q: probabilidade de não ocorrer o evento (fracasso); 13 4 7 3 11
q=1-p a) b) c) d) e)
20 5 10 5 20
k: número de sucessos.
EXEMPLO 25. De uma urna que contém 2 bolas vermelhas, 2 brancas e 2
Lançando-se um dado 5 vezes, qual a probabilidade de verdes, retiramos 4 bolas sem repô-las. Qual a probabilidade de
ocorrerem três faces 6? entre as bolas retiradas haver:
Solução a) um par de bolas de mesma cor;
n: número de tentativas ⇒ n = 5 b) apenas duas cores.
k: número de sucessos ⇒ k = 3
1 26. Considerando-se um hexágono regular e tomando- se ao acaso
p: probabilidade de ocorrer face 6 ⇒ p =
6 uma de suas diagonais, a probabilidade de que ela passe pelo
5
q: probabilidade de não ocorrer face 6 ⇒ q = 1- p ⇒ q = 6 centro do hexágono é de:
1 1 1 2 2
a) 9 b) 6 c) 3 d) 9 e) 3
Logo, a probabilidade é dada por:
𝑛 5 1 3 5 5−3 ESTATÍSTICA
𝑘 𝑛−𝑘
𝑝 = (𝑝 ) . 𝑝 . 𝑞 ⇒ ( ).( ) .( ) ⇒
3 6 6 Definição
A Estatística é a ciência que faz uso de números para descrever
5! 1 3 5 3 250 125 fatos.
.( ) .( ) ⇒ 𝑝 = 5 ⇒ 𝑝 = ≈ 0,032 ⇒
3! 2! 6 6 6 3888 Na Estatística, chamamos dados estatísticos os dados numéricos
que nos permitem descrever e avaliar os fatos para fazermos
𝒑 ≈ 𝟑, 𝟐% previsões e estimativas ou tomarmos decisões.
EXERCÍCIOS Os dados estatísticos podem ser representados por meio de tabelas
2 ou gráficos.
16. Um jogador tem 3 de probabilidade de vencer sempre que
Tabelas
jogar. Se ele realiza 4 jogos, determinar a probabilidade de que ele As tabelas dispõem os dados estatísticos de modo comparativo.
vença: Por exemplo, para determinar a preferência pelos jornais A, B ou
a) exatamente 2 jogos; C, foram entrevistadas 2.000 pessoas.
b) mais da metade dos jogos. A pesquisa revelou o seguinte:
Jornais Nº de pessoas % das pessoas
1
17. Mirtes tem 4 de probabilidade de acertar em um alvo. Se ela A 1400 70
atira 7 vezes, qual a probabilidade de acertar o alvo pelo menos B 240 12
duas vezes? C 360 18
Total 2000 100
18. A probabilidade de que um estudante universitário não se
forme é 0,3. Escolhem-se 5 estudantes universitários ao acaso. Com base nesta pesquisa, os jornais B e C podem concluir que
Determine a probabilidade de que: seus produtos devem sofrer algum tipo de modificação para
a) um deles não se forme; ganhar o público-leitor.
b) três deles não se formem; Gráficos
c) pelo menos um não se forme. As representações gráficas dos dados estatísticos facilitam a
“leitura” dos resultados, que se tornam bem mais visíveis do que
19. Lançam-se dois dados com faces numeradas de 1 a 6. Calcule em tabelas.
a probabilidade de que a soma obtida seja 10. Os gráficos mais utilizados são:
• Gráfico de segmento de reta
20. Jogando-se dois dados, qual a probabilidade de que a soma dos
pontos obtidos seja 4 ou 5?

21. Dos 100 alunos de uma turma, 40 gostam de Álgebra, 30


gostam de Geometria, 15 gostam de Álgebra e Geometria. Um

67
68
Nos dados: 126, 198, 164, 460 e 188, temos cinco elementos que,
colocados em ordem crescente, irão fornecer-nos a mediana: 126,
164, 188, 198, 460. Como a mediana é o termo central da
sequência numérica, temos: Md = 188.
No caso do número de elementos ser par, a mediana será a média
aritmética entre os dois termos centrais. Exemplo:
68, 72, 78, 84, 87, 91
(78, 84 são termos centrais)
A mediana é a média aritmética entre 78 e 84. Portanto temos:
• Gráfico de barras ou histograma: 78 + 84 162
𝑀𝑑 = = = 𝟖𝟏
2 2
Para complementar o estudo das médias, vale ainda acrescentar:
EXERCÍCIOS
1. Determine a média aritmética, a mediana e a moda dos dados
abaixo:
a) 3, 5, 2, 6, 5, 9, 5, 2, 8, 6
b) 50, 35, 20, 90, 15
c) 3, 3, 4, 3, 1, 6, 5, 6, 6, 4
d) 5, 4, 6, 6, 1, 3
• Gráfico setorial:
2. Oito empregados diaristas em uma companhia de porte médio
ganham
A representa 70% R$ 153,00;R$ 136,00; R$ 153,00; R$ 68,00; R$ 17,00;
B representa 12% R$ 102,00; R$ 51,00 e R$ 17,00.
C representa 18% Calcule:
a) o salário diário modal (isto é: a moda);
b) o salário diário mediano;
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL c) o salário diário médio.
Uma maneira útil de descrever um grupo como um todo consiste
3. Um apostador tem três opções para participar de certa
em encontrar um único número que represente o que é “médio”
modalidade de jogo, que consiste no sorteio aleatório de um
ou característico naquele particular conjunto de dados.
número dentre dez.
Quando se trata de pesquisa, esse valor é conhecido por medida
1ª opção: comprar três números para um único sorteio.
de tendência central, pois ela geralmente se localiza em torno do
2ª opção: comprar dois números para um sorteio e um número para
meio ou centro de uma distribuição.
um segundo sorteio.
As três medidas de tendência central mais conhecidas são: média
3ª opção: comprar um número para cada sorteio, num total de três
aritmética, moda e mediana.
sorteios.
MÉDIA ARITMÉTICA Se X, Y, Z representam as probabilidades de o apostador ganhar
É a medida de tendência central mais usada. A média aritmética é algum prêmio, escolhendo, respectivamente, a 1ª, a 2ª ou a 3ª
o cociente entre a soma de n valores e o número n de valores desse opções, é correto afirmar que:
conjunto. a) X < Y < Z d)X = Y > Z
EXEMPLO b) X = Y = Z e) X > Y > Z
Maísa teve as seguintes notas nas provas de Matemática do 1º c) X > Y = Z
semestre: 6,5; 7,0; 9,5; 4,0 e 8,0.
4. Escolhendo a 2ª opção do exercício anterior, a probabilidade de
Para obter uma nota que representará seu aproveitamento no o apostador não ganhar em qualquer dos sorteios é igual a:
semestre, calculamos a média aritmética (Ma) de suas notas: a) 90% c) 72% e) 65%
6,5 + 7,0 + 9,5 + 4,0 + 8,0 35,0 b) 81% d) 70%
𝑀𝑎 = = = 7,0
5 5
MODA SISTEMA DE MEDIDAS
A moda de um conjunto de n números é o valor que ocorre com
maior frequência, isto é, o valor mais comum. UNIDADES DE COMPRIMENTO
EXEMPLO 𝑞𝑢𝑖𝑙ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 → 𝑘𝑚 → 1.000 𝑚
Na sequência numérica: 2, 2, 5, 7, 9, 9, 9, 10, 10, 11, 12, 𝑀ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { ℎ𝑒𝑐𝑡ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 → ℎ𝑚 → 100 𝑚
18 a moda é 9, pois é o número que aparece com maior frequência 𝑑𝑒𝑐â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 → 𝑑𝑎𝑚 → 10 𝑚
(Mo = 9).
Fundamental → metro → m → 1 m
𝑑𝑒𝑐í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 → 𝑑𝑚 → 0,1 𝑚
Há casos em que pode haver mais de uma moda, como, por 𝑆𝑢𝑏𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { 𝑐𝑒𝑛𝑡í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 → 𝑐𝑚 → 0,01 𝑚
exemplo, na sequência: 5, 7, 7, 7, 8, 9, 9, 10, 10, 10; há duas
𝑚𝑖𝑙í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 → 𝑚𝑚 → 0,001 𝑚
modas: 7 e 10. Portanto: Mo = 7 e 10. Em outros, pode não existir Mudança de unidade
a moda. Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a vírgula
MEDIANA para a direita (quando for de uma unidade superior para outra
Mediana de um conjunto de n valores é o valor que ocupa a inferior) ou para a esquerda (quando for de uma unidade inferior
posição central quando esses dados são colocados em ordem para outra superior).
crescente ou decrescente. EXEMPLO
EXEMPLO 1. Exprimir 32,74 km em metros.
Solução
68
69
32,74 km = 327,4 hm = 3.274 dam = 32.740 m A medida da área A é igual ao produto entre as medidas da base e
da altura correspondente.
2. Exprimir 327,4 dm em dam. A=bxh
Solução Quadrado
327,4 dm = 32,74 m = 3,274 dam A medida da área A de um quadrado de
EXERCÍCIOS lado = é igual ao quadrado da medida
desse lado.
1. Escreva em forma decimal as seguintes medidas, exprimindo-
A=l²
as em metros:
a) 3 km + 12 dm b) 7 hm + 273 cm
c) 28 dam + 1 dm d) 20 dm + 8 mm Triângulo
A medida da área A de um
2. Efetue as operações indicadas e exprima as respostas em hm. triângulo é igual ao semiproduto
a) 38,23 dm + 742,8 hm (metade do produto) entre as
b) 4,73 km -12,374 m medidas da base pela altura
c) 4.217,3 dm + 32,341 m - 8.274,13 cm correspondente”
d) 8.274,13 cm x 100 m 𝒃 × 𝒉
𝑨=
UNIDADES DE SUPERFÍCIE 𝟐
Área é a medida de uma superfície. Trapézio
A unidade fundamental de medida de superfície é o metro A medida da área A de um
quadrado (m2). trapézio é igual ao semiproduto
𝑞𝑢𝑖𝑙ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 → 𝑘𝑚² → 1.000.000 𝑚² (metade do produto) entre as
𝑀ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { ℎ𝑒𝑐𝑡ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 → ℎ𝑚² → 10.000 𝑚² medidas da altura e da soma da
base
𝑑𝑒𝑐â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 → 𝑑𝑎𝑚² → 100 𝑚² (𝑩 + 𝒃)
Fundamental → metro quadrado → m2 → 1 m2 𝑨= ⋅𝒉
𝟐
𝑑𝑒𝑐í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 → 𝑑𝑚² → 0,01 𝑚²
Losango
𝑆𝑢𝑏𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { 𝑐𝑒𝑛𝑡í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 → 𝑐𝑚² → 0,0001 𝑚²
A medida da área A de um
𝑚𝑖𝑙í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 → 𝑚𝑚² → 0,000001 𝑚² losango é igual ao semiproduto
Mudança de unidade (metade do produto) entre as
Para mudar de uma unidade para outra, deslocamos a vírgula duas medidas das diagonais.
casas para a esquerda ou para a direita, conforme se queira uma 𝑫 × 𝒅
unidade superior ou inferior. 𝑨=
𝟐
EXEMPLO Área do círculo
2 2
1. Exprimir 372,27 cm em m .
Solução A medida da área S de um círculo é igual
372,27 cm2 = 3,7227 dm2 = 0,037227m2 ao produto de π (π = 3,1416; lê-se pi) pelo
quadrado da medida de raio.
2. Exprimir 473,23 dam2 em dm2. A = πR2
Solução
473,23 dam2 = 47.323 m2 = 4.732.300 dm2
Unidade agrárias
Área plana de figuras compostas
A medida da área de figuras compostas planas se faz decompondo
𝑁𝑎𝑠 𝑚𝑒𝑑𝑖ç𝑜𝑒𝑠𝑠 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑠 𝑙𝑜𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎,
a figura em figuras planas conhecidas e determinando a soma das
𝑠ã𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑔𝑟á𝑟𝑖𝑎𝑠 medidas das áreas de cada uma das figuras componentes.
ℎ𝑒𝑐𝑡𝑎𝑟𝑒 → ℎ𝑎 → 1 ℎ𝑎 = 1 ℎ𝑚2 Observação
𝑎𝑟𝑒 → 𝑎 → 1 𝑎 = 1 𝑑𝑎𝑚2 A medida do comprimento (C ) da circunferência de raio R é igual
𝑐𝑒𝑛𝑡𝑖𝑎𝑟𝑒 → 𝑐𝑎 → 1 𝑐𝑎 = 1 𝑚2 ao duplo produto entre as medidas de π e do raio da circunferência.
EXERCÍCIOS C = 2πR
1. Escreva, em forma decimal, as seguintes medidas, exprimindo- EXERCÍCIOS
as em metros quadrados. 3. Determine a medida da área de um paralelogramo cuja base tem
a) 48 km2 + 36 dam² c) 26 dm² + 7 cm² por medida 7 cm e por altura 6 cm.
b) 27 dam² + 16 dm² d) 2 dam² + 28 dm²
4. Determine a medida da área de um retângulo cuja base tem por
2. Efetue as operações indicadas e exprima as respostas em dam2. medida 108 mm e por altura 100 mm.
a) 32,18 dam² + 374,35 m² c) 138 ha + 72 a - 3.628 ca
b) 83,42 m² - 753,43 dm² d) 2,38 km² + 1,07 km² 5. Determine a medida da área de um triângulo cuja altura tem por
ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS medida 7 km e cuja base tem por medida 6 km.
Paralelogramo – retângulo 6. Determine a medida da área de um losango cuja medida da
b = medida da base a = medida da altura diagonal maior é o dobro da medida da diagonal menor, sabendo-
se que a medida da diagonal menor é de 6 m.

7. Determine a medida da área de um círculo cujo raio tem por


medida 2 m.

69
70
8. Determine a medida da área do trapézio da A medida do volume de uma pirâmide
figura, sendo é obtida multiplicando-se a medida da
a = 2 m, b = 4 m, e c = 5 m. área da base Ab pela altura (a) e
dividindo- se o produto obtido por
três.
𝐀𝐛 × 𝐡
𝑽=
𝟑
UNIDADES DE VOLUME
𝑞𝑢𝑖𝑙ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜 → 𝑘𝑚³ → 1.000.000.000 𝑚³
𝑀ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { ℎ𝑒𝑐𝑡ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜 → ℎ𝑚³ → 1000.000 𝑚³ Cilindro
𝑑𝑒𝑐â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜 → 𝑑𝑎𝑚³ → 1000 𝑚³ A medida do volume de um cilindro é
obtida multiplicando-se a medida da
Fundamental → metro cúbico → m³ → 1 m³ área da base (πR²) pela altura (a) dele.
𝑑𝑒𝑐í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜 → 𝑑𝑚³ → 0,001 𝑚³
𝑆𝑢𝑏𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { 𝑐𝑒𝑛𝑡í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜 → 𝑐𝑚³ → 0,000001 𝑚³ V = πR².h
𝑚𝑖𝑙í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑜 → 𝑚𝑚³ → 0,000000001 𝑚³
Mudança de unidade
Qualquer unidade neste sistema é mil vezes maior do que a
unidade imediatamente inferior e mil vezes menor do que a Cone
unidade imediatamente superior. Para mudar de uma unidade para A medida do volume de um cone é obtida
outra, deslocamos a vírgula três casas para a esquerda ou para a multiplicando-se a medida da área da base
direita, conforme se queira uma unidade superior ou inferior. (πR²) pela altura (a) e dividindo-se o produto
EXEMPLO obtido por três
1. Exprimir 2,74 m³ em hm³. 𝝅𝑹². 𝒉
Solução 𝑽=
𝟑
2,74 m³ = 0,00274 dam³ = 0,00000274 hm³

2. Exprimir 4,783 km³ em dam³. Esfera


Solução A medida do volume de uma esfera é igual
4,783 km³ = 4.783 hm³ = 4.783.000 dam³ a quatro terços do produto de π pelo cubo
EXERCÍCIO da medida do raio.
9. Escreva na forma decimal as as seguintes medidas, exprimindo- 𝟒𝝅𝑹³
𝑽=
as em m³: 𝟑
a) 21 m³ + 128 dm³ c) 713 m³ - 3.235 cm³
b) 72 dm³ + 38 cm³ d) 34 dam³ - 432 dm³
Volumes dos principais sólidos geométricos EXERCÍCIOS
10. Calcule a medida do volume de um paralelepípedo retângulo
Paralelepípedo retângulo cujas medidas das arestas valem respectivamente: 4 m, 8 m, 6 m.
A medida do volume de um Exprimir o resultado em dam³.
paralelepípedo retângulo é
obtida multiplicando- se as 11. Exprima em dm³ a medida do volume de um cubo cuja aresta
medidas das três arestas. é 5 m.
a = medida do comprimento
b = medida da largura 12. Exprima em m³ a medida do volume de um prisma cuja
c = medida da altura medida da área da base é 65 m² e cuja medida da altura é 20 m.
V = a×b×c
Cubo 13. Determine a medida do volume de uma pirâmide cuja medida
da área da base é 734 m² e cuja altura é 6 m. Exprimir a resposta
A medida do volume de um cubo é obtida em dam³.
elevando-se ao cubo a medida da aresta.
V = a³ 14. Determine a medida do volume de um cilindro cujo diâmetro
é 20 m e cuja altura vale 3 m. Exprimir em m³.

Prisma regular 15. Determine a medida do volume de um cone cujo raio da base
é 100 cm e cuja altura é de 30 cm. Exprimir em dm³.
A medida do volume de um prisma
regular é obtida multiplicando-se a 16. Determine a medida do volume de uma esfera que tem por
medida da área da base Ab pela altura (a) medida do raio 1 dm. Exprimir em dm³.
correspondente.
V = 𝐀𝐛 × 𝐡 17. Qual deverá ser a medida do raio de uma esfera para que
possua a medida de seu volume igual à de um cilindro cuja medida
do raio da base do mesmo seja igual à medida do raio de esfera
Pirâmide (R). Dê a resposta em função da altura (a) do cilindro.
UNIDADES DE CAPACIDADE
𝑞𝑢𝑖𝑙ô𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜 → 𝑘𝑙 → 1.000 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑀ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { ℎ𝑒𝑐𝑡ô𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜 → ℎ𝑙 → 100 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑑𝑒𝑐â𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜 → 𝑑𝑎𝑙 → 10 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
70
71
Fundamental → litro → 𝑳 → 1 litro 22. O perímetro de um triângulo é 0,097 m e dois de seus lados
𝑑𝑒𝑐𝑖𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜 → 𝑑𝑙 → 0,1 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 medem 0,21 dm e 42 mm. Determine a medida do terceiro lado,
𝑆𝑢𝑏𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜 → 𝑐𝑙 → 0,01 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 em centímetros.
𝑚𝑖𝑙𝑖𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜 → 𝑚𝑙 → 0,001 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
Mudança de unidade 23. Uma mesa tem forma quadrada e seu perímetro é 480 cm.
Cada unidade neste sistema é dez vezes maior do que a unidade Calcule a área dessa mesa, em metros quadrados.
imediatamente inferior e dez vezes menor do que a unidade
imediatamente superior. 24. Paulo comprou um sítio medindo 1,84 ha. Se cada metro
Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a vírgula quadrado custou 300 reais, quanto Paulo pagou pelo sítio?
uma casa para a esquerda ou para direita, conforme se queira uma
unidade superior ou inferior. 25. Resolva a expressão dando o resultado em metros cúbicos,
EXEMPLO 1425 dm³ + 0,036 dam³ +165000 cm³
1. Exprimir 387 L → kL
Solução 26. Transforme:
387 L = 38,7 daL = 3,87 hL = 0,387 kL a)3,621 dam³ para m³ b)16,4 m³ para dm³
c)314 cm³ para m³ d)0,01816 dm³ para cm³
2. Exprimir 4,783 km³ em dam³.
Solução 27. O volume de um recipiente é 6500 cm³. Determine sua
387 L = 3.870 dL = 38.700 cL capacidade em litros.
EXERCÍCIOS
18. Qual será a medida da capacidade de um recipiente de óleo, de 28. Ana e Aline pesam juntas 78 kg. Se o peso de Ana é 42200g,
forma de paralelepípedo retângulo de dimensões: comprimento = qual será o peso de Aline?
6 m; largura = 2 m; altura = 5 m. Exprimir em kL.
29. José pagou por 2,5 toneladas de arroz a quantia de 3000 reais.
19. Qual será a medida da capacidade de um recipiente de água de Determine o preço pago por quilo de arroz.
forma esférica cuja medida do raio é 1 m. Exprimir em mL.
30. Se 1kg de carne custa 3,25 reais, quanto pagarei por 3200 g?
UNIDADES DE MASSA
𝑞𝑢𝑖𝑙ô𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 → 𝑘𝑔 → 1.000 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 GEOMETRIA
𝑀ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { ℎ𝑒𝑐𝑡ô𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 → ℎ𝑔 → 100 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 Geometria significa geo = terra e metria = medida, ou seja, medida
𝑑𝑒𝑐â𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 → 𝑑𝑎𝑔 → 10 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 da Terra.
Uma das questões mais interessantes que envolvem o início do
Fundamental → o grama → g → 1 g
𝑑𝑒𝑐𝑖𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 → 𝑑𝑔 → 0,1 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 estudo da geometria é que se acreditava na época que a Terra era
plana, e todas as pesquisas baseavam-se nessa premissa falsa, o
𝑆𝑢𝑏𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜𝑠 { 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑖𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 → 𝑐𝑔 → 0,01 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
que não impediu, entretanto, o desenvolvimento da geometria.
𝑚𝑖𝑙𝑖𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 → 𝑚𝑔 → 0,001 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
Foi no período entre 500 a 300 a.C. que a geometria se firmou
Mudanças de unidades
como um sistema organizado e em grande parte isso se deve a
Cada unidade neste sistema é dez vezes maior do que a unidade
Euclides, mestre na escola de Alexandria (Egito), que em 325 a.C.
imediatamente inferior e dez vezes menor do que a unidade
publicou Os elementos, uma obra com treze volumes, que
imediatamente superior.
propunha um sistema para o estudo da geometria.
Para mudar de uma unidade para outra, deslocaremos a vírgula
As aplicações da geometria em questões práticas remontam a
uma casa para a esquerda ou para a direita, conforme se queira
milhares de anos.
uma unidade superior ou inferior.
No Egito, a geometria era usada para medir as terras que ficavam
EXEMPLO
às margens do Rio Nilo e que depois dos períodos de inundação
1. Exprimir 831 dag em kg.
eram divididas para o cultivo.
Solução
Era necessário que essas medições fossem precisas, pois eram
831 dag = 83,1 hg = 8,31 kg
cobrados impostos pelo uso da terra.
Outros povos também se ocuparam com o desenvolvimento da
2. Exprimir 831 dag em dg.
geometria, entre eles os gregos.
Solução
No nosso estudo usaremos um novo conjunto, semelhante aos
831 dag = 8.310 g = 83.100 dg
nossos estudos anteriores, porém nesse caso trata-se de um
Observações
conjunto de pontos.
1. Relação entre unidades de volume, capacidade e massa
Como toda obra (casa, prédio etc.) que começamos tem de ter
1 dm³ = 1 litro = 1 kg.
certos alicerces, a geometria também tem os seus, que são
Esta relação é válida desde que se tenha água destilada a 4°C.
conhecidos por entes geométricos e não possuem definições.
2. Outras unidades usadas para massas são:
Exemplificando, temos:
tonelada (t) → 1 t = 1.000 kg
quintal (q) → 1 q = 100 kg
EXERCÍCIOS
20. Exprima em kg:
a) 237,8 g c) 136,27 hg
b) 872,374 dag d) 1.374,28 dg A nomenclatura que adotamos para tais entes geométricos é a
seguinte:
21. Determine a soma de 0,018 km + 3421 dm + 0,054 hm, dando Ponto Letras maiúsculas do alfabeto latino.
o resultado em metros. Retas e linhas Letras minúsculas do alfabeto latino.
Planos e superfícies Letras minúsculas do alfabeto grego.
Espaço
71
72
Entende-se por espaço o conjunto de todos os pontos. RETAS PERPENDICULARES
Figura geométrica Consideremos, duas retas m e n.
Entende-se por figura geométrica todo e qualquer conjunto de Caso os quatro ângulos
pontos. Logo, concluiremos a existência de dois tipos de figuras formados sejam congruentes
geométricas: (iguais), diremos que m e n são
Figuras geométricas planas: quando o conjunto de pontos perpendiculares e assim
considerados está situado numa superfície plana. indicaremos:
EXEMPLO m ⊥ n → (lê-se: m
“perpendicular a” n)
Logo:
1̂ ≅ 2̂ ≅ 3̂ ≅ 4̂ → m ⊥ n
Cada um desses ângulos é chamado de ângulo reto.
Usamos o símbolo ≅ para aproximações. Cuidado para não
confundi-lo com o símbolo ≡ que significa congruência
MEDIDA DE UM ÂNGULO PLANO

Unidade legal de ângulo (no


Figuras geométricas espaciais sistema brasileiro) é o ângulo
Quando o conjunto de pontos considerados está situado numa reto (r).
superfície não-plana.
EXEMPLO

Os submúltiplos do ângulo reto (r) são os seguintes:


Denominação Simbologia Valores
1
Gruas sexagesimal ou grau ° 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑜
90
1
Minuto de ângulo ‘ 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑢
Postulado 60
Segundo de ângulo ou 1
Em geometria, entende-se por postulado toda e qualquer “ 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑢
segundo 60
proposição por nós já conhecida e aceita sempre como verdadeira.
Teorema EXERCÍCIOS
Entende-se por teorema toda e qualquer proposição que necessita 1. Efetue:
de um ou mais postulados para comprovação de sua veracidade. a) 32°20’ + 42°00’ + 27°08’ b) 72°49’ − 36°28’
Semirreta c) 28°40’ + 27°20’ d) 38°28’ − 29°47’
Denomina-se semirreta a cada uma das regiões em que a reta ficou e) 24°20’ × 3 d) 97°36’36” : 3
dividida segundo um de seus pontos. Bissetriz de ângulo
Elementos da figura: Define-se como bissetriz de
r → reta suporte das semirretas um ângulo a semirreta que, a
P → origem das semirretas partir do vértice, divide o
PA → semirreta ângulo em duas regiões
PB → semirreta congruentes. Assim, a 𝑂𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗
divide o ângulo A𝑂̂B em duas
regiões
Segmento de reta 𝑨𝑶 ̂ 𝑪 ≅ 𝑪𝑶
̂𝑩
Chama-se segmento de reta, nesse caso, o trecho da reta suporte
com extremos nos pontos A e B. CLASSIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS
Elementos da figura:
QUANTO A SUAS MEDIDAS
r → reta suporte das semirretas
A → origem das semirretas: 1. Ângulo nulo ou de uma volta
AB→ segmento de reta
Chama-se ângulo nulo, ou
ângulo de uma volta, ao ângulo
cuja medida vale: 0° ou 360°,
respectivamente.
ÂNGULOS
2. Ângulo agudo
Ângulo é a região do plano
limitada por duas semirretas de
Chama-se ângulo agudo ao
mesma origem.
ângulo cuja medida vale:
𝟎° < 𝑿𝑶̂ 𝒀 < 𝟗𝟎°

3. Ângulo reto

72
73
3. O dobro da medida de um ângulo (x) somado com o triplo da
Chama-se ângulo reto ao medida de um ângulo (y) é 89°18’. Sabendo-se que a soma de suas
ângulo cuja medida vale: medidas é 38°30’, calcule os valores de suas medidas.
𝑿𝑶̂ 𝒀 = 𝟗𝟎°
4. Qual o valor da medida do ângulo formado pelas bissetrizes de
dois ângulos complementares?
Ou seja, os lados do ângulo estão sobre retas perpendiculares.
4. Ângulo obtuso 5. Qual o valor da medida do ângulo formado pelas bissetrizes de
dois ângulos suplementares?
Chama-se ângulo obtuso ao
ângulo cuja medida vale: 6. Qual o valor da medida do ângulo formado pelas bissetrizes de
𝟗𝟎° < 𝑿𝑶 ̂ 𝒀 < 𝟏𝟖𝟎° dois ângulos replementares?

7. Calcule o valor de 𝑎̂ nas figuras abaixo:


5. Ângulo raso ou de meia-volta

Chama-se ângulo raso, ou


ângulo de meia-volta, o ângulo
cuja medida vale:
̂ 𝒀 = 𝟏𝟖𝟎° = 𝟐 𝒓𝒆𝒕𝒐𝒔
𝑿𝑶
QUANTO A SEUS LADOS
1. Ângulo convexo
Chama-se ângulo convexo ao ângulo que não contém as
semirretas opostas aos lados dele. (Pode-se denominá-lo como
ângulo agudo.)
2. Ângulo côncavo
Chama-se ângulo côncavo ao ângulo que contém as semirretas 8. Se ao complemento da medida de um ângulo adicionarmos o
opostas aos lados dele. (Pode-se denominá-lo como ângulo dobro da medida dele e somarmos 30°, obteremos um ângulo cuja
obtuso.) medida é 180°. Pergunta-se: qual a medida do ângulo?
3. Ângulos consecutivos
9. Se do dobro do suplemento da medida de um ângulo
Chamam-se ângulos consecutivos aos subtrairmos o triplo do complemento da medida dele, obteremos
ângulos que possuem em comum o um ângulo cuja medida vale 120°. Perguntase: qual a medida do
vértice e um lado. ângulo?
LINHA POLIGONAL
Ao conjunto de segmentos
No nosso caso, os ângulos X𝑂̂Y e X𝑂̂Z são consecutivos, assim ̅̅̅̅̅, 𝑀𝑃
̅̅̅̅̅ , … dá-se
consecutivos:𝑀𝑁
como X𝑂̂Y e X𝑂̂Z, pois possuem o mesmo vértice e um lado
o nome de linha poligonal.
comum.
No caso da nossa figura, M é
4. Ângulos adjacentes
chamado de origem da poligonal
e R é conhecido por extremidade
São ângulos consecutivos que
da poligonal.
não possuem pontos comuns.
Dois casos podem ocorrer: M≡R e M≡R. No primeiro caso, trata-
X𝑂̂Y e X𝑂̂Z são adjacentes. se de uma poligonal fechada, e no segundo caso, trata-se de uma
poligonal aberta.
5. Ângulos opostos pelo vértice
Chamam-se ângulos opostos
pelo vértice aos ângulos que POLÍGONO
possuem em comum o vértice e Denomina-se polígono toda região
cujos lados são semirretas do plano limitada por uma linha
opostas dos lados do outro. poligonal fechada, em que os lados
não se cruzam (poligonal simples).
No nosso caso, X𝑂̂Y e X’𝑂̂Y’ são opostos pelo vértice.
EXEMPLO
Qual a medida do ângulo que somado à sua quarta parte, reproduz
30°? Elementos principais dos polígonos
Seja x a medida do ângulo procurado: • Vértices do polígono: A, B, C, …
x 4x + x 120° • Lados do polígono: ̅̅̅̅
𝐴𝐵, ̅̅̅̅
𝐵𝐶 , …, ̅̅̅̅
𝐸𝐴
𝑥 + = 30° ⇒
4 4
= 30°° ⇒ 5x = 120° ⇒ x =
5 • Diagonais do polígono: 𝐴𝐶 , ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴𝐷… (segmentos de reta que unem
𝐱 = 𝟐𝟒° dois vértices não consecutivos dele).
• Ângulos internos: E𝐴̂B ≅ 𝐴̂; A𝐵̂C ≅ 𝐵̂; B𝐶̂ 𝐷 ≅ 𝐶̂ ;.......
EXERCÍCIOS • Ângulos externos: α, β, ξ, δ, …: obtém-se o ângulo externo de
2. O triplo da medida de um ângulo adicionado ao seu um polígono tomando-se um dos lados e o prolongamento de um
complemento reproduz 180°. Qual é a medida do ângulo? de seus lados adjacentes.
Classificação

73
74
A classificação dos polígonos pode ser feita de dois modos ESTUDO DOS TRIÂNGULOS
diferentes: ou em relação ao número de lados, ou em relação ao Dá-se o nome de triângulo ao
número de ângulos. polígono de três lados.
Assim, temos: Na figura a seguir, temos:
Ao número de lados Ao número de ângulo • vértices do triângulo: A, B, C
3 Trilátero Triângulo ̅̅̅̅ , 𝐵𝐶
• lados do triângulo: 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ , 𝐶𝐴
̅̅̅̅
4 Quadrilátero Quandrângulo
5 Pentalátero Pentágono CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS DIMENSÕES DOS
6 Hexalátero Hexágono LADOS
7 Heptalátero Heptágono
8 Octalátero Octógono Equilátero
9 Enealátero Eneágono
10 Decalátero Decágono Quando possui três lados com a mesma
11 Undecalátero Undecágono medida.
12 Dodecalátero Dodecágono ̅̅̅̅ ≅ 𝐵𝐶
Logo: 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ≅ 𝐶𝐴
̅̅̅̅
: : :
15 Pentadecalátero Pentadecágono
: : : Isósceles
Os polígonos ainda podem ser:
Quando possui dois lados com a mesma
• regulares → quando possuem:
medida.
– todos os ângulos internos congruentes, e ̅̅̅̅ ≅ 𝐵𝐶
̅̅̅̅ .
– todos os lados também congruentes. Logo: 𝐴𝐵
• irregulares → quando uma das duas condições acima não é
verificada. Escaleno
DIAGONAL Quando os três lados possuem medidas
Denomina-se diagonal de um polígono o segmento de reta que une desiguais.
dois vértices não-consecutivos dele. Número de diagonais (d) Logo: ̅̅̅̅
𝐴𝐵 não ≅ ̅̅̅̅
𝐵𝐶 ;
Consideremos um polígono convexo de um número qualquer de ̅̅̅̅
𝐵𝐶 não ≅ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 ;
lados. A esse número chamaremos de n e procederemos da ̅̅̅̅
𝐴𝐵 não ≅ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 ;
seguinte maneira: QUANTO ÀS MEDIDAS DOS ÂNGULOS
• em cada um dos vértices (n vértices no caso), tracemos todas as
diagonais; Acutângulo
• como temos n vértices, teremos então: n(n - 3) diagonais por
todos os vértices; Quando possui três ângulos agudos.
• mas procedendo assim chegaremos a um vértice que já possua Logo:
as diagonais traçadas, e o vértice está situado justamente na 0° < 𝐴̂ < 90°
metade do número de vértices dele. Logo, para obtermos o número 0° < 𝐵̂< 90°
de diagonais de um polígono convexo, deveremos dividir o 0° < 𝐶̂ < 90°
resultado por 2.
Observação
Logo, o número de diagonais de um polígono convexo de n lados
No caso de os três ângulos serem congruentes, o triângulo passará
tem por expressão:
a ser chamado triângulo equiângulo.
𝑛(𝑛 − 3)
𝑑= Retângulo
2
EXEMPLO
Quando possui um ângulo reto.
Quantas diagonais possui um polígono de 6 lados?
Logo: 𝐶̂ = 90°
Solução
𝑛 (𝑛 − 3)
{𝑑 = 2 Obtusângulo
𝑛=6
Então Quando possui um ângulo
6(6 − 3) 6.3 obtuso.
𝑑= = =9 Logo: 0° < 𝐶̂ < 180°
2 2
Logo: d = 9 diagonais.
EXERCÍCIOS Soma dos ângulos internos de um triângulo
10. Determine o número de diagonais (d ) de um polígono que A soma da medida dos ângulos
possui: internos de um triângulo qualquer
a) n = 3 b) n = 4 c) n = 5 d) n = 6 é igual à medida de um ângulo
e) n = 7 f) n = 8 g) n = 9 h) n = 10 raso (ou dois ângulos retos).
i) n = 15 j) n = 20 (icoságono) Assim, no triângulo acima temos
1̂ + 2̂ + 3̂ = 180°.
11. Determine o polígono que possui:
a) d = n b) d = 2n c) d = 3n Propriedade do ângulo externo a um triângulo
d)d = n/2 e) d = 6n f) d = 4n

74
75
Em todo triângulo, qualquer
ângulo externo tem por medida
a soma das medidas dos
ângulos internos não-
adjacentes a ele.

Assim, no triângulo acima temos que 1̂ + 3̂ = γ ou ainda Elementos principais do triângulo


que 2̂ + γ = 180°.
Bissetrizes de um triângulo
Exercícios Define-se como bissetriz de um triângulo o segmento de reta que,
12. Classifique os triângulos a seguir como equilátero, isósceles a partir do vértice, divide o ângulo ao meio e cujos extremos são
ou escaleno. o vértice e a intersecção da bissetriz com o lado oposto ao ângulo
considerado (ou seus prolongamentos).
Internas
Três bissetrizes internas:
̅̅̅̅
𝐴𝑅 → bissetriz interna relativa
ao ângulo 𝐴̂.
̅̅̅̅
𝐵𝑆 → bissetriz interna relativa
ao ângulo 𝐵̂.
̅̅̅̅
𝐶𝑇 → bissetriz interna relativa
ao ângulo 𝐶̂ .
O ponto I é chamado de incentro do triângulo, centro da
circunferência inscrita no triângulo.
Externas
Três bissetrizes externas:
13. Classifique os triângulos a seguir como acutângulo, retângulo ̅̅̅̅̅ → bissetriz externa relativa
𝐴𝑀
e obtusângulo. ao ângulo externo de 𝐴̂..
̅̅̅̅ → bissetriz externa relativa
𝐵𝑃
ao ângulo externo de 𝐵̂..
̅̅̅̅
𝐶𝑁 → bissetriz externa relativa
ao ângulo externo de 𝐶̂ ..
Os pontos M, N e P são
chamados de ex-incentro do
triângulo, centros das
circunferências ex-inscritas ao
triângulo.
Mediatrizes de um triângulo
Define-se como mediatriz de um triângulo toda reta perpendicular
14. Calcule o valor do ângulo que falta nos triângulos a seguir; e ao ponto médio de um lado do triângulo.
classifique-os segundo seus ângulos: Possui três mediatrizes:
̅̅̅̅ ≅ MAB → mediatriz relativa ao
𝑅𝑂
̅̅̅̅ .
lado 𝐴𝐵
̅̅̅̅ ≅ MBA → mediatriz relativa ao
𝑂𝑆
̅̅̅̅ .
lado 𝐵𝐶
̅̅̅̅ ≅ MAC → mediatriz relativa ao
𝑂𝑇
̅̅̅̅ .
lado 𝐴𝐶

O ponto O é chamado de circuncentro do triângulo, centro da


circunferência circunscrita a ele.
Medianas de um triângulo
15. Calcule a medida do ângulo 𝛼 nos seguintes casos: Define-se como mediana de um triângulo o segmento de reta que
liga o vértice ao ponto médio do lado oposto.

Possui três medianas:


̅̅̅̅̅
𝐶𝑀 → mediana relativa ao lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵.
̅̅̅̅
𝐴𝑁 → mediana relativa ao lado ̅̅̅̅
𝐵𝐶 .
̅̅̅̅
𝐵𝑃 → mediana relativa ao lado ̅̅̅̅
𝐴𝐶 .

O ponto G é chamado de baricentro do triângulo, centro de


gravidade dele.
Alturas de um triângulo
Define-se como altura de um triângulo a medida do segmento de
reta sobre a perpendicular traçada do vértice ao lado oposto (ou ao
seu prolongamento).

75
76
Onde:
̅̅̅̅̅
𝐶𝑀 1 ≅ h1 → altura relativa ao lado
̅̅̅̅
𝐵𝐶 .
̅̅̅̅
𝐵𝐻 2 ≅ h2 → altura relativa ao lado
̅̅̅̅
𝐴𝐶 . Quarto caso: Lado-Ângulo adjacente-Ângulo oposto
̅̅̅̅
𝐶𝐻 3 ≅ h3→ altura relativa ao lado (L.Aa.Ao.)
̅̅̅̅
𝐴𝐵. Dois triângulos são congruentes
O ponto H é chamado de ortocentro do triângulo. quando possuem congruentes,
EXERCÍCIOS respectivamente, a medida de um
lado, a medida de um ângulo adjacente
16. Se ̅̅̅̅
𝐴𝑅 é bissetriz interna relativa ao
a ele e a medida do ângulo a ele
ângulo 𝐴̂ do triângulo a seguir, calcule oposto.
o valor do ângulo B𝐴̂C. ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ ≅ 𝐴′𝐶′
𝐴𝐶
̂ ̂ } 𝛥𝐴𝐵𝐶 ≅ 𝛥𝐴′𝐵′𝐶′
𝐵 ≅ 𝐵′
̂ ̂
𝐶 ≅ 𝐶′
17. Seja ̅̅̅̅̅
𝑂𝑀 a mediatriz referente ao
lado ̅̅̅̅
𝐴𝐶 do triângulo a seguir, calcule o
seu perímetro. EXERCÍCIOS
20. Nas figuras a seguir, os pares de triângulos são congruentes.
Identifique os casos de congruência.

18. Se o perímetro do triângulo ABC é


25 cm e 𝐶𝑁̅̅̅̅ é a mediana relativa ao lado
̅̅̅̅ , calcule o valor de x da figura a
𝐴𝐵
seguir

19. Seja ̅̅̅̅


𝐴𝐻 a altura do triângulo ABC
relativa ao lado ̅̅̅̅
𝐵𝐶 . Encontre a medida
de 𝐴̂ e de 𝐶̂ .

CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
São chamadas de congruentes as figuras cujos conjuntos de
pontos, por intermédio de um movimento qualquer, coincidem.
Casos de congruência de triângulos
Primeiro caso: Lado-Ângulo-Lado (L.A.L.)
Dois triângulos são congruentes
quando possuem congruentes,
respectivamente, as medidas de dois
lados e a medida do ângulo por eles
compreendido.
Os elementos congruentes, lado e
ângulo, são marcados com o mesmo
número de traços.
̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ ≅ 𝐴′𝐵′
𝐴𝐵
̂ ̂ } 𝛥𝐴𝐵𝐶 ≅ 𝛥𝐴′𝐵′𝐶′
𝐵 ≅ 𝐵′
̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅
𝐵𝐶 ≅ 𝐵′𝐶′
Segundo caso: Ângulo-Lado-Ângulo (A.L.A.)
Dois triângulos são congruentes
quando possuem congruentes,
respectivamente, a medida de um lado
e a medida dos dois ângulos
adjacentes a ele.

̅̅̅̅ ≅ ̅̅̅̅̅
𝐴𝐶 𝐴′𝐶′
̂ } 𝛥𝐴𝐵𝐶 ≅ 𝛥𝐴′𝐵′𝐶′
𝐴̂ ≅ 𝐴′
̂
𝐶̂ ≅ 𝐶′
Terceiro caso: Lado-Lado-Lado (L. L. L.)
Dois triângulos são congruentes quando
possuem as medidas congruentes dos
três lados.

𝐴𝐵 ≅ ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴′𝐵′
𝐵𝐶 ≅ ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐵′𝐶′ } 𝛥𝐴𝐵𝐶 ≅ 𝛥𝐴′𝐵′𝐶′ PERPENDICULARISMO
̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
𝐶𝐴 ≅ 𝐶′𝐴′
76
77
Perpendiculares 23. Nas figuras a seguir, determine o valor do ângulo α em cada
Duas retas são perpendiculares caso a // b; β = 108° e δ = 60°
quando um dos ângulos por elas
formado for reto. Assim, as retas a e
b são perpendiculares, pois:
α ≅ 90°, e indica-se a ⊥ b ↔ b ⊥ a (α
≅ 90°).
Oblíquas
Em caso contrário, se um dos ângulos
não for reto então elas são ditas
oblíquas. É caso das retas x e y da
figura ao lado, e indica-se por:
x ⊥ y ↔y ⊥ x (0° < β < 90°).
PARALELISMO
Retas paralelas
Duas retas são paralelas quando não
possuem ponto em comum, ou seja:
a ∩ b = ∅ e indica-se: a // b.
Retas concorrentes
Duas retas são concorrentes quando
possuem ponto em
comum, ou seja: a ∩ b ={P}.

POLÍGONO CONVEXO DE n LADOS (Si )


ÂNGULOS FORMADOS POR DUAS RETAS Observemos a figura a seguir.
PARALELAS Pelo vértice A traçamos as possíveis diagonais para o polígono
Sejam as retas a e b considerado.
paralelas interceptadas No nosso caso, temos n = 6
por uma reta t lados, e obtivemos quatro
(transversal), triângulos. Logo, o número de
determinando oito triângulos é (n - 2). Mas como a
ângulos, assim soma dos ângulos internos de um
chamados: triângulo é 180°, então, para um
polígono convexo, temos:
Correspondentes 𝑆𝑖 = (𝑛 − 2).180°
Quando um deles é interno e o outro externo, situados no mesmo
semiplano com relação à transversal t.
Assim, temos: 1̂; 2̂; 3̂; ̂4; 5̂; 6̂; 7̂ 𝑒 8̂. Caso do polígono convexo regular
Alternos internos Como em um polígono regular
Ambos são internos e não-adjacentes, situados em semiplanos ̅̅̅̅
AB = ̅̅̅̅
BC = ̅̅̅̅
CD = ⋯ = ̅̅̅̅
FA
opostos em relação à transversal t. então
Assim, temos:1̂ 𝑒 8̂ ; 3̂ 𝑒 5̂; α1 ≅ β1 ≅ γ1 ≅ ⋯ . ≅ 𝜂1
Alternos externos Assim, cada ângulo interno do polígono vale:
Ambos são externos e não-adjacentes, situados em semiplanos 𝐒𝐢
𝛂𝟏 =
opostos em relação à transversal t. 𝒏
Assim, temos: 1̂ 𝑒 7̂ ; 4̂ 𝑒 6̂; SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS DE UM
Colaterais internos POLÍGONO CONVEXO DE n LADOS (Se)
Ambos são internos e situados no mesmo semiplano em relação à
A soma da medida dos ângulos externos (𝐒𝐞 ) de um polígono
transversal t. Assim, temos: 2̂ 𝑒 5̂ ; 3̂ 𝑒 8̂. convexo de n lados é constante e igual a 360°.
Colaterais externos Os ângulos interno e externo em relação a um mesmo vértice são
Ambos são externos e situados no mesmo semiplano em relação à adjacentes e somam 180°, então:
transversal. Assim, temos: 1̂ 𝑒 6̂ ; 4̂ 𝑒 7̂
EXERCÍCIOS (α𝑖 + α𝑒 ) + (β𝑖 + β𝑒 )) + (γ𝑖 + γ𝑒 ) + ⋯ . +(𝜂𝑖 + 𝜂𝑒 ) = 180°
21. Na figura ao lado,
determine os valores das desenvolvendo, obtemos:
medidas dos ângulos, sabendo- (α𝑖 + β𝑖 + γ𝑖 + ⋯ . +𝜂𝑖 + α𝑒 + β𝑒 + γ𝑒 + ⋯ . +𝜂𝑒 ) = 𝑛. 180
se que 6̂ = 132° 𝐸 𝑎//𝑏 ou:
S1 + S𝑒 = 𝑛. 180°
S𝑒 = 𝑛. 180° − S1
S𝑒 = 𝑛. 180° − (𝑛 − 2). 180° = 360°
22. Na figura abaixo, 𝐒𝒆 = 𝟑𝟔𝟎°
determine os valores das Observemos a figura a seguir, que ilustra essa afirmação.
medidas dos ângulos β e γ,
dado α = 42°. a // b e c // d

77
78
São válidas as seguintes propriedades para os paralelogramos:
Propriedade 1
Os lados opostos são congruentes;
portanto na figura a seguir:
̅̅̅̅
𝐀𝐁 = ̅̅̅̅
𝐂𝐃 = ̅̅̅̅
𝑨𝑫 = ̅̅̅̅
𝑩𝑪

Propriedade 2
Cada diagonal do paralelogramo
o divide em dois triângulos
congruentes; portanto na figura a
Caso do polígono convexo regular seguir:
Como em um polígono regular
̅̅̅̅ 𝚫𝐀𝐁𝐂 ≅ 𝚫𝐀𝐂𝐃
AB = ̅̅̅̅
BC = ̅̅̅̅
𝐶𝐷 = ⋯ = ̅̅̅̅
𝐹𝐴
Então Propriedade 3
𝛼𝑒 ≅ 𝛽𝑒 ≅ 𝛾𝑒 ≅ ⋯ ≅ 𝜂𝑒 Os ângulos opostos são
Assim, cada ângulo externo do polígono vale: congruentes; assim na figura a
𝐒𝐞 seguir:
𝛂𝐞 = ̂ 𝑨 ≅ 𝐀𝑩 ̂ 𝐞 𝐃𝑪
̂ 𝑩𝑨 ≅ 𝐁𝑨̂𝑫
𝒏 𝐂𝑫
EXERCÍCIOS
24. Calcule a soma dos ângulos internos (Si) dos seguintes Propriedade 4
polígonos convexos de n lados: As diagonais interceptam-se no
a) n = 3 b) n = 4 c) n = 5 d) n = 6 e) ponto médio; portanto, na figura
n =9 f) n = 10 g) n = 12 h) n = 15 a seguir:
̅̅̅̅̅
𝑫𝑴 = ̅̅̅̅̅
𝑴𝑩 𝒆 ̅̅̅̅̅
𝑪𝑴 = ̅̅̅̅̅
𝑴𝑨
25. Retome o exercício anterior e considerando em cada caso o
polígono convexo e regular, calcule os ângulos interno (αi) e
externo (αe).
EXERCÍCIOS
26. Dado o paralelogramo a
QUADRILÁTEROS CONVEXOS seguir, encontre o valor de x e
Define-se como quadrilátero todo polígono que possui quatro as medidas dos ângulos.
lados.
Elementos principais
• quatro ângulos internos: 𝐴̂ ; 𝐵̂ ; 𝐶̂ ; 27. Dado o paralelogramo a
̂
𝐷 seguir, determine o
• duas diagonais: 𝐴𝐶 ̅̅̅̅ ; 𝐵𝐷
̅̅̅̅ . ̅̅̅̅
comprimento das diagonais 𝐴𝐶
̅̅̅̅ e 𝐶𝐷
• os lados 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ , assim como 𝐵𝐶
̅̅̅̅ ̅̅̅̅. Dados: AM = 7 cm e DM
e 𝐵𝐷
e 𝐴𝐷̅̅̅̅ são chamados de lados
= 5 cm
opostos. Propriedades dos retângulos
PARALELOGRAMO As diagonais de um retângulo são
É o quadrilátero que possui os lados opostos paralelos. congruentes; portanto na figura a
Classificação seguir temos:
̅̅̅̅
𝐀𝐂 = ̅̅̅̅
𝐁𝐃
Retângulo
Paralelogramo cujos ângulos são Propriedades dos losangos
congruentes e os lados opostos, As diagonais de um losango são
congruentes entre si. perpendiculares entre si e bissetrizes
Logo: internas dos ângulos do losango; assim na
𝐀̂≅𝐁 ̂ ≅ 𝐂̂ ≅ 𝐃 ̂ = 𝟗𝟎° figura a seguir temos:
̅̅̅̅
𝐀𝐁 = 𝐂𝐃; 𝑨𝑫 = ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 𝑩𝑪 AC ⊥ BD ̅̅̅̅
𝐴𝐶 e ̅̅̅̅
𝐵𝐷 são bissetrizes internas
Losango com γ≅δ e α ≅ β.
Paralelogramo cujos lados são
congruentes e os ângulos opostos,
congruentes entre si EXERCÍCIOS
Logo:
28. Dado o retângulo a seguir,
̂≅𝐁
𝐀 ̂ ≅ 𝐂̂ ≅ 𝐃 ̂
determine o comprimento de suas
̅̅̅̅
𝐀𝐁 = ̅̅̅̅𝐂𝐃 = 𝑨𝑫̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = 𝐥𝐚𝐝𝐨 diagonais.
Quadrado ̅̅̅̅ = 4 cm e AB = 3 cm
Dados:𝐵𝐶
Paralelogramo cujos ângulos são congruentes e os lados também
são.
Paralelogramo cujos lados são
congruentes e os ângulos opostos,
congruentes entre si
Logo:
̅̅̅̅
𝐀𝐁 = ̅̅̅̅
𝐂𝐃 = 𝑨𝑫 ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = 𝐥𝐚𝐝𝐨
𝐀̂≅𝐁 ̂ ≅ 𝐂̂ ≅ 𝐃 ̂ = 𝟗𝟎°
Propriedades dos paralelogramos
78
79
Toda reta paralela a um dos lados de um triângulo determina sobre
os outros dois lados (ou sobre seus prolongamentos) segmentos
proporcionais. Na figura a seguir, podemos concluir, pelo
Teorema de Tales, que:
29. Dado o losango a seguir, determine EXERCÍCIOS
a medida de 𝐴̂ . Dado: α = 60° 31. Determine a medida de x, em cada um dos casos:

TRAPÉZIO a) AB = BC = 6 m
É o quadrilátero que apenas possui dois lados paralelos (chamados DE = 8 m
de bases). EF = x
𝐴̂, 𝐵̂, 𝐶̂ , 𝐷
̂ , → ângulos internos
do trapézio
̅̅̅̅
𝐴𝐷 → base menor
̅̅̅̅
𝐵𝐶 → base maior
̅̅̅̅̅
𝑀𝑁→ base média b) AB = 3 cm
̅̅̅̅
𝐷𝐻→ altura do trapézio (h) BC = 4 cm
DE = 6 cm
Classificação
Os trapézios são classificados em:
Isósceles
Quando os lados não-paralelos forem congruentes.
Logo: ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ≅ ̅̅̅̅
𝐶𝐷 c) AB = 4 km
Escaleno BC = 3 km
Quando os lados não-paralelos não forem congruentes. AD = 12 km
Retângulo AE = x
Quando um dos ângulos internos for reto.
Propriedade dos trapézios
O segmento de reta que tem por RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
extremos os pontos médios dos RETÂNGULO
lados não paralelos de um
trapézio é paralelo à base e tem Projeção ortogonal de um ponto A sobre uma reta a.
por medida a soma das medidas Entende-se por projeção
das bases dividida por dois. ortogonal de um ponto sobre
Assim na figura a seguir: uma reta o pé da perpendicular
̅̅̅̅ traçada desse ponto à reta
𝑨𝑫 + ̅̅̅̅
𝑪𝑩
̅̅̅̅̅
𝑴𝑵//𝑪𝑩 ̅̅̅̅//𝑨𝑫
̅̅̅̅//𝑴𝑵
̅̅̅̅̅ = considerada.
𝟐
EXERCÍCIOS
30. Calcule a medida do segmento x, nas figuras abaixo: Assim teríamos: A’ é a projeção ortogonal do ponto A sobre a reta
̅̅̅̅̅
𝑀𝑁//𝐵𝐶 ̅̅̅̅ a.
̅̅̅̅̅̅̅
𝐴𝑁 = 𝑁𝐵 ̅̅̅̅ Projeção ortogonal de um segmento de reta sobre uma reta r
̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 = 𝑥 Para projetarmos um segmento de
̅̅̅̅
𝐴𝐷 = 6𝑐𝑚 reta, basta projetarmos os seus
̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 8𝑐𝑚 pontos extremos. Assim, temos:
𝑨𝑩 ≅ ̅̅̅̅̅̅
𝐏𝐑𝐎𝐉𝒓 = ̅̅̅̅ 𝑨′𝑩′

Teorema de Tales
Um feixe de retas paralelas determina sobre duas transversais
quaisquer segmentos proporcionais. Relações métricas no triângulo retângulo
De acordo com a figura a seguir, temos: Seja o triângulo ABC retângulo em A (𝐴̂ ≅ 90°), conforme a
figura a seguir:

Sendo a // b // c // d e t e t’
transversais, temos que
𝑨𝑩 ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴′𝐵′
=
̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅
𝐶𝐷 𝐶′𝐷′

LINHAS PROPORCIONAIS NOS TRIÂNGULOS


Teorema

79
80
Os lados AB e AC são chamados de catetos adjacentes ao ângulo Os pontos internos têm distâncias,
reto. O lado BC é chamado de cateto oposto ao ângulo reto é ao centro, menor do que o raio. É
chamado de hipotenusa. o caso do ponto X, onde: OX
Primeira relação <OA.
A medida de qualquer cateto é a média geométrica entre as Os pontos externos têm distância
medidas da hipotenusa e sua projeção sobre ela. ao centro é maior do que o raio. É
𝐜 𝟐 = 𝒂. 𝒏 o caso do ponto Y, onde: OY >
𝐛𝟐 = 𝒂. 𝒎 OA.
Segunda relação
A medida da altura num triângulo retângulo é a média geométrica
entre as medidas das projeções dos catetos sobre a hipotenusa. Cordas em circunferência
𝐡𝟐 = 𝒎. 𝒏 Define-se como corda em uma circunferência o segmento de reta
Terceira relação cujos extremos pertencem à circunferência.
O produto entre as medidas dos catetos é igual ao produto entre as Assim, temos:
medidas da hipotenusa e da altura correspondente a ela. AB é corda, pois A ∈ (O, r) e B ∈
𝒃. 𝒄 = 𝒂. 𝒉 (O, r) e nesse caso é também
Quarta relação (Teorema de Pitágoras) chamado de diâmetro.
O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados MN é corda, pois M ∈ (O, r) e N ∈
das medidas de cada cateto. (O, r)
𝐛𝟐 + 𝐜 𝟐 = 𝐚𝟐 PN é corda, pois P ∈ (O, r) e Q ∈ (O,
r)
EXERCÍCIOS
32. Considerando-se o triângulo ABC da figura.
CÍRCULO

Define-se como círculo a região do


plano delimitada por uma
circunferência

Arco circular
a) Calcule: b; m; n; h; p = a + b + c, Sendo: a = 5 cm e c = 4 cm. Seja a circunferência de centro
O e raio r. Tomemos sobre a
b) Se as medidas: m = 6,4 km; n = 3,6 km; b =6 km, calcule as circunferência dois pontos M e
medidas h; p = a + b + c, N. Define-se como arco circular
Exercícios complementar qualquer uma dessas duas
1. Calcule a medida da diagonal (d) de um quadrado de lado a = 5 partes.
cm. Indicando-se por:
̂ . 𝒍ê − 𝒔𝒆 𝒂𝒓𝒄𝒐 𝑴𝑿𝑵
𝐌𝐗𝐍
2. Calcule a medida do lado (a) de um quadrado de diagonal d = 5 ̂ . 𝒍ê − 𝒔𝒆 𝒂𝒓𝒄𝒐 𝑴𝒀𝑵
𝐌𝐲𝐍
cm.

3. Calcule a medida do lado (a) de um triângulo equilátero cuja Segmento circular


altura h = 3 dm.
A corda MN divide o círculo em duas
4. Calcule a medida da altura (h) de um triângulo equilátero de regiões. Cada uma delas é um
lado a = 8 m. segmento circular.

5. As medidas dos lados de dois quadrados estão entre si assim


como 3 está para 2. Calcule suas medidas e de suas diagonais, Setor circular
sabendo-se que a diferença entre suas medidas vale 4 m.
Os raios OA e OB dividem o círculo em
6. As medidas das alturas de dois triângulos equiláteros estão entre duas regiões circulares, sendo, cada uma,
si assim como 5 está para 3. Calcule suas medidas e de suas um setor circular.
alturas, sabendo-se que uma das medidas dos lados é 20 m. .
CIRCUNFERÊNCIA
Define-se como circunferência o conjunto de todos os pontos do Observação
plano equidistantes de um ponto fixo O, chamado de centro da Por três pontos não alinhados passa uma e somente uma
circunferência, distância essa que é o raio (r ): OA=OB=r . circunferência.
Indica-se (O,r) circunferência de centro O e raio r.
Pontos internos e externos

80
81
POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA
CIRCUNFERÊNCIA
d < R - R’

Se: OR < raio → s é secante


OS = raio → t é tangente
OT > raio → e é exterior CORRESPONDÊNCIA ENTRE ARCOS E
.
ÂNGULOS
Ângulo central:
PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DA Quando o vértice está no centro do
TANGENTE E DA NORMAL A UMA círculo.
̂ 𝑩) = 𝒎(𝑨𝑩
𝒎(𝑨𝑶 ̂)
CIRCUNFERÊNCIA
̂
A𝑂B : tem por medida a medida do
A tangente a uma circunferência é
perpendicular ao raio que passa arco compreendido entre seus lados.
pelo ponto de contato.
A reta suporte do raio e
perpendicular à tangente é Ângulo inscrito:
chamada de normal. Quando o vértice está na circunferência
A normal a uma circunferência é e os seus lados são cordas.
perpendicular à tangente no ponto
de contato. ̂ 𝑪)
𝒎(𝑩𝑶
̂ 𝑪) =
𝒎(𝑩𝑨
POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS 𝟐
CIRCUNFERÊNCIAS
Seja d a medida da distância entre os centros das circunferências.
As posições das circunferências em função de d são:
Exteriores B𝐴̂C : tem por medida a metade da
medida do arco compreendido entre
seus lados.
d > R + R’

Tangentes exteriormente

Ângulo de segmento
Quando o vértice está na circunferência, um dos lados é corda e o
outro é tangente à circunferência no ponto extremo da corda.
d = R+R’

Secantes

̂)
𝒎(𝑨𝑩
̂ 𝑪) =
𝒎(𝑩𝑨
𝟐
A𝐵̂C : tem por medida a metade da medida do arco compreendido
R – R’< d < R + R’ entre seus lados.
EXERCÍCIOS
33. Calcule a medida do ângulo α,
sabendo-se que O é o centro da
circunferência.
Tangentes interiormente

d = R - R’ 34. Determine o valor de x em cada caso abaixo:

Interiores

81
82
EXEMPLO
1. Dado um prisma reto de base triangular reto, cuja altura é h =
6 m e base de catetos 3m e 4 m, calcular a área total desse prisma.
Solução
Área da base

Área da base equivale a área do triângulo


. retângulo
4.3
𝐴𝑏 = = 𝟔𝒎𝟐
2

Área lateral
A área lateral é a soma das áreas dos 3
retângulos de altura 3 m.
Usando Pitágoras podemos encontrar a
hipotenusa do triângulo retângulo.
𝑎 2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 ⇒ 𝑎 2 = 32 + 42
⇒ 𝑎2 = 9 + 16
GEOMETRIA ESPACIAL 𝑎2 = 25 ⇒
𝒂=𝟓
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS Assim, a área lateral será encontrada a partir da área do retângulo
PRISMAS: são poliedros convexos que têm duas faces paralelas
e congruentes (chamadas bases) e as demais faces em forma de
paralelogramos (chamadas faces laterais).
Prisma reto Prisma oblíquo

𝐴𝑙 = (3𝑥6) + (4𝑥6) + (5𝑥6) = 18 + 24 + 30


𝑨𝒍 = 𝟕𝟐𝒎𝟐
Área total
Para calcular a área total, basta somar duas áreas da base com a
área lateral.
𝐴𝑡 = 2𝐴𝑏 + 𝐴𝑡 ⇒ 𝐴𝑡 = 2𝑥6 + 72 ⇒
Aspectos comuns 𝐴𝑡 = 12 + 72 ⇒
Bases são regiões poligonais congruentes 𝑨𝒕 = 𝟖𝟒 𝒎𝟐
A altura é a distância entre as bases EXERCÍCIOS
Arestas laterais são paralelas com as mesmas medidas
1. Calcule a área lateral, a área total e o volume de cada um dos
Faces laterais são paralelogramos
sólidos cujas medidas estão indicadas nas figuras.
Objeto Prisma reto Prisma oblíquo
Arestas têm a mesma têm a mesma medida
laterais medida
Arestas são perpendiculares são oblíquas ao plano
laterais ao plano da base da base
Faces são retangulares não são retangulares.
laterais
Quanto à base, os prismas mais comuns estão mostrados na tabela:

2. Qual é o volume de um cubo de aresta 14 cm?


triangular quadrada pentagonal hexagonal
3. Qual o volume de concreto utilizado na construção de uma laje
ÁREA DA SUPERFÍCIE DE UM PRISMA de 80 centímetros de espessura em uma sala com medidas iguais
a 4 metros de largura e 6 metros de comprimento?
Superfície lateral
Formada pelas faces laterais 4. Em uma piscina retangular com 10 m de comprimento e 5 m de
Área lateral largura, para elevar o nível de água em 10 cm são necessários:
Área da superfície lateral (Sl) a) 500 l de água b) 5 000 l de água
Superfície Total c) 10 000 l de água d) 1 000 l de água
É formada pelas bases e pelas faces laterais e) 50 000 l de água
Área total
É a área da superfície total (St)
82
83
5. Uma caixinha de papelão tem a forma de um prisma reto de
base quadrada, com 6 cm de lado e altura h, conforme mostra a
figura.
Sabendo que o volume dessa caixinha é
288 cm3, pode-se concluir corretamente
que o valor da sua área lateral, em
centímetros quadrados, é
a) 192. b) 170. c) 154.
d) 128. e) 96.

PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO E CUBO Db = diagonal da face do cubo


D𝑝 = diagonal cubo
Paralelepípedo Retângulo
Diagonal
O paralelepípedo retângulo tem as seis faces retangulares e são
inúmeros os objetos que têm sua forma: um tijolo, uma caixa de d = a√𝟑
sapatos, uma caixa de fósforos, um livro... Área total
Seja o paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c da figura: At = 6a√𝟐
Temos quatro arestas de Volume
medida a; quatro arestas V = a³
de medida b e quatro EXERCÍCIOS
arestas de medida c; as 6. Calcular a medida da diagonal de um cubo de aresta 5cm:
arestas indicadas pela
mesma letra são 7. Qual é o volume de um cubo de 5cm de aresta?
paralelas.
8. Num cubo de aresta 10cm, qual é a área total?
Diagonal do paralelepípedo
9. A diagonal do cubo cuja área total é 150 m2, mede em m:
a) 5√2 b) 5√3 c) 6√2
d) 6√3 e) 7√2

10. Qual a medida da diagonal do bloco retangular cujas medidas


são 35 centímetros de altura, 20 centímetros de largura e 15
centímetros de comprimento?
a) 43,01 cm b) 44,01 cm c) 45,01 cm
d) 46,01 cm e) 47,01 cm

11. Um cubo possui aresta que mede 9 centímetros. Qual será a


medida aproximada da diagonal desse cubo?
a) 10,5 cm b) 15,5 cm c) 15,7 cm
Db = diagonal da base do paralelepípedo
d) 15,6 cm e) 15,8 cm
D𝑝 = diagonal paralelepípedo
Diagonal da base CILINDRO
𝐃𝐛 = √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 Cilindro reto ou de revolução é o sólido obtido quando giramos,
Diagonal da base em torno de uma reta, uma região retangular.
𝐃𝒑 = √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
Área Total
At = 2(ab + ac + bc)
Volume
V = a.b.c
Observação: Usando a como comprimento, b como a largura e c
como altura
EXEMPLO
1. Calcular a medida da diagonal de um paralelepípedo retângulo
de dimensões 5cm, 4cm e 3cm. Área lateral
Solução Al = 2𝝅rh
d = √𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2 Área total
d = √52 + 42 + 32 At = 2𝝅r(h + r)
d = 25 +16 + 9 Volume
O volume do cilindro é igual a área da base multiplicado pela
d = 50
altura.
d = 5√𝟐 cm
V = Ab.h ou V = 𝝅r2h
Cubo
EXEMPLO
Um cubo é um hexaedro regular. É um dos cinco sólidos
1. Calcular a área lateral e a área total de um cilindro circular reto,
platónicos. Tem 6 faces, 12 arestas e 8 vértices.
cujo raio da base mede 6cm e a altura mede 5cm.
Diagonal do cubo
Solução
Dados os termos conhecidos raio r = 6cm e altura h = 5cm.
Primeiro, vejamos a área da base.

83
84
2
Ab = 𝜋r 16. Um cilindro circular reto, de volume 20π cm³, tem altura de
Ab = 𝜋 62 5cm. Sua área lateral, em centímetros quadrados, é igual a:
Ab = 𝟑𝟔𝝅 cm2 a)10π b)12π c)15π d)18π e)20π
Vejamos agora a área lateral.
Al = 2𝜋𝑟h 17. Um cilindro circular reto de altura 7 cm tem volume igual a
Al = 2𝜋. 6.5 28π cm³. A área total desse cilindro, em cm², é:
Al = 60𝝅 cm2 a) 30π b) 32π c) 34π d) 36π
Por último, a área total. CONE
At = Al + 2.Ab Cone é um sólido geométrico que faz parte dos estudos da
At = 60𝜋 + 2. 36𝜋 geometria espacial. Ele possui uma base circular (r) formada por
At = 60𝜋 + 72𝜋 segmentos de reta que têm uma extremidade num vértice (V) em
At = 132𝝅 cm2 comum.
2. Calcular o volume de um cilindro reto de raio 5cm e altura 9cm. Além disso, o cone possui a altura (h), caracterizada pela distância
Solução do vértice do cone ao plano da base; e a denominada geratriz, ou
Primeiro, vejamos a área da base. seja, a lateral do cone formada por qualquer segmento que tenha
Ab = 𝜋r2 uma extremidade no vértice e a outra na base do cone.
Ab = 𝜋 52 Classificação dos Cones
Ab = 𝟐𝟓𝝅 cm2 Os cones, dependendo da posição do eixo em relação à base, são
Agora, seu volume classificados em:
V = Ab.h Cone Reto
V = 25 𝜋.9 No cone reto, o eixo é perpendicular à base, ou seja, a altura e o
V = 225 𝝅 cm³ centro da base do cone formam um ângulo de 90º, donde todas as
3. Uma lata de cerveja tem a forma cilíndrica, com 8cm de geratrizes são congruentes entre si e, de acordo com o Teorema de
diâmetro e 15cm de altura. Quantos cm³ de cerveja cabem nessa Pitágoras, tem-se a relação: g²=h²+r². O cone reto é também
lata? chamado de “cone de revolução” obtido pela rotação de um
Solução triângulo em torno de um de seus catetos.
Primeiro, vejamos o raio é metade do diâmetro, assim r = 4 cm, Cone Oblíquo
calculando a área da base. No cone oblíquo, o eixo não é perpendicular à base da figura.
2
Ab = 𝜋r Observe que o chamado “cone elíptico” possui base elíptica e
Ab = 𝜋 42 pode ser reto ou oblíquo.
Ab = 𝟏𝟔𝝅 cm2 Para compreender melhor a classificação dos cones, observe as
Agora, seu volume figuras abaixo:
V = Ab.h
V = 16𝜋.15
V = 240𝝅 cm³
Se π = 3,14 aproximadamente, temos
V = 240 . 3,14 cm³
V = 753,6 cm³
C = 753,6 mL
EXERCÍCIOS
12. Calcule área lateral, área total e volume dos cilindros abaixo.
Fórmulas do Cone
Segue abaixo as fórmulas para encontrar as áreas e o volume do
cone:
Áreas do Cone
Área da Base: Para calcular a área da base de um cone
(circunferência), utiliza-se a seguinte fórmula:
Ab = п.r2
Donde: Ab: área da base; п (Pi) = 3,14; r: raio
Área Lateral
Formada pela geratriz do cone, a área lateral é calculada através
13. Um reservatório em formato cilíndrico da fórmula:
possui raio igual a 2 metros e sua altura é Al = п.r.g
de 10 metros, como mostra a imagem a Donde: Al: área lateral; п (PI) = 3,14; r: raio; g: geratriz
seguir. Qual é o volume desse reservatório? Área Total
(Considere π = 3,14). Para calcular a área total do cone, soma-se a área da lateral e a área
a) 125,6 m3 b) 115,6 m3 da base. Para isso utiliza-se a seguinte expressão:
3
c) 100,6 m d) 75,6 m3 At = п.r (g+r)
e) 15,6 m3 Donde:
At: área total п = 3,14 r: raio g: geratriz
14. Um tambor cilíndrico tem uma base de 60 cm de diâmetro e a Volume do Cone
altura de 100 cm. Calcule a capacidade desse tambor. Utilize o O volume do cone corresponde a 1/3 do produto da área da base
valor de 3,14 para o π. pela altura, calculado pela seguinte fórmula:
𝝅. 𝒓𝟐 . 𝒉
15. O diâmetro da base de um cilindro reto tem 10cm. Sabendo 𝑽=
𝟑
que a altura do cilindro é 12cm, o seu volume é: Donde:
a) 120 πcm³ b) 1440πcm³ c) 300πcm³ d) 1200πcm³ V = volume, п = 3,14, r: raio e h: altura

84
85
EXEMPLO
Calcule a área lateral, a área total e o volume de um cone circular
reto cujo raio da base mede 3 m e geratriz 5 m. Toda pirâmide regular possui,
Solução além de elementos clássicos
como faces, arestas e vértices,
Área lateral
os seguintes elementos:
Para calcular a área lateral basta aplicar na formula
Al = п.r.g = п.3.5
Al =15п cm²
Área total
Para calcular a área total basta aplicar na formula
At = п.r (g+r) = п.3 (5+3)= п.3.8 Vértice da pirâmide
At =24п cm² Ponto “V” destacado na imagem anterior;
Volume Apótema
Primeiramente, devemos calcular a altura do cone. Nesse caso, Representado por “m”, é o segmento de reta que liga o vértice da
podemos utilizar o teorema de Pitágoras: pirâmide ao ponto médio de qualquer aresta pertencente à sua
h2 + r2 = g2 base;
h2 + 9 = 25 Apótema da base
h2 = 25 – 9 A projeção ortogonal (h) do vértice da pirâmide em sua base é
h2 = 16 chamada de Centro da base. O segmento “c” de reta que liga esse
h=4m centro ao ponto médio de qualquer aresta da base é chamado de
Após encontrar a medida da altura, basta inserir na fórmula do apótema da base.
volume: Área da base
𝜋. 𝑟 2 . ℎ 𝜋. 32 . 4 𝜋. 9.4 O cálculo da área da base (Ab) da pirâmide depende do polígono
𝑉= = = = 𝟏𝟐𝝅 𝒎³ que a compõe. Se esse polígono for um triângulo ou um
3 3 3
EXERCÍCIOS paralelogramo, o cálculo da área será fácil. Entretanto, caso se
trate de uma figura com uma quantidade de lados maior, é bom
18. Calcule a área lateral, a área total e o volume de um cone
tentar decompor esse polígono em outros cujo cálculo da área
circular reto se:
apresente fórmula conhecida.
a) tem raio 6 cm e geratriz 10 cm.
Área de uma face
b) tem altura 12 cm e diâmetro da base 10 cm.
As faces laterais de uma pirâmide
c) tem área da base 16𝜋 𝑚² e altura 3 cm.
sempre serão triângulos cuja altura
d) tem raio 5 cm e geratriz 8 cm.
é a apótema da pirâmide e a base é
e) tem altura 4 cm e diâmetro da base 8 cm.
a aresta da base da pirâmide
f) tem área da base 6𝜋 𝑚² e altura 3 cm.
relativa à face observada. Desse
modo, conforme a imagem abaixo,
a fórmula da área lateral de uma
19. Um copo será fabricado no formato de
face da pirâmide é:
um cone com as seguintes medidas: 4 cm 𝒎⋅𝒏
de raio e 12 cm de altura. Qual será a 𝑨=
𝟐
capacidade do copo?
Área da base (Ab)
Ab = área do polígono da base
Área lateral (Al)
Al = soma das áreas das faces laterais
20. Uma fábrica de doces e balasirá
Área total (At)
produzir chocolates na forma de guarda-
At = Ab + Al
chuva, com as seguintes medidas: 8 cm de
Volume (V)
altura e 3 cm de raio de acordo com a 𝑨𝒃 . 𝒉
ilustração. Qual a quantidade de chocolate 𝑽=
utilizada na produção de 2000 peças? 𝟑
EXEMPLO
21. Um cone possui diâmetro da base medindo 24 cm, geratriz 20 Calcule a área lateral, a
cm e altura igual a 16 cm. Determine sua área total e seu volume. área total e o volume das
pirâmides.
22. A altura de um cone circular reto mede o triplo da medida do
raio da base. Se o comprimento da circunferência dessa base é 8п
cm, então o volume do cone, em centímetros cúbicos, é:
a) 64 п b) 48 п c) 32 п d) 16 п e) 8 п

23. Calcule o volume de um cone reto, sabendo que sua


superfície lateral planificada é um setor circular de raio e ângulo Solução
central respectivamente medindo 24 cm e 45º.
a) 27√5 πcm3 b) 27√7 πcm3 c) 25√7 πcm3 d) 27 πcm³ Área lateral

PIRÂMIDE
Elementos de uma pirâmide

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Vejamos primeiro o valor do
apótema da pirâmide.
Observe o triangulo QPV
retângulo em P.
Separando, vemos que o
segmento PQ é metade do
lado, assim igual a 3 cm.

Dessa forma o apótema será igual a

𝑚 2 = 32 + 42
𝑚2 = 9 + 16 25. Determine o volume de uma pirâmide regular hexagonal de
𝑚2 = 25 altura 30 cm e aresta de base de 20 cm.
𝒎 = 𝟓𝒄𝒎
26. Qual o volume de uma pirâmide regular com 9 m de altura e
base quadrada com perímetro de 8 m?

Logo, a área de uma da faces laterais será igual a área do 27. O prefeito de uma cidade pretende colocar em frente à
triângulo, prefeitura um mastro com uma bandeira, que será apoiado sobre
𝑏⋅ℎ uma pirâmide de base quadrada feita de concreto maciço, como
𝐴𝑡 = mostra a figura.
2
6⋅5 Sabendo-se que a aresta da base da pirâmide terá
𝐴𝑡 = 3 m e que a altura da pirâmide será de 4 m, o
2
30 volume de concreto (em m3) necessário para a
𝐴𝑡 =
2 construção da pirâmide será:
𝑨𝒕 = 𝟏𝟓 𝒄𝒎² a) 36 b) 27 c) 18 d) 12 e) 4

Assim, a área lateral será 4 vezes a área da face lateral, pois a 28. As arestas laterais de uma pirâmide reta medem 15 cm, e a sua
base é um quadrado. base é um quadrado cujos lados medem 18 cm. A altura dessa
𝐴𝑙 = 6 . 15 pirâmide, em cm, é igual a:
𝑨𝒍 = 𝟗𝟎 𝒄𝒎² a) 2√7 b) 3√7 c) 4√7 d) 5√7
Área total. ESFERA
Como já encontramos a área lateral, precisamos agora encontrar A esfera é um sólido geométrico encontrado em diversas
a área da base que é um quadrado, logo
situações, e na matemática é possível calcular o volume e a área
𝐴𝑏 = 𝑙² de corpo esférico.
𝐴𝑏 = 6² Podemos definir a esfera como
𝑨𝒃 = 𝟑𝟔 𝒄𝒎² um sólido geométrico que
Logo a área total é dada por possui corpo curvilíneo, cujos
At = Ab + Al pontos estão equidistantes do
At = 36 + 90 centro, ou seja, possuem a
At = 126 cm² mesma distância do centro
Volume interno. A esfera é um sólido
O volume da pirâmide é dado por gerado pela revolução completa
𝐴𝑏 . ℎ de um semicírculo em um eixo.
𝑉=
3 Observe ilustração ao lado.
36.4
𝑉= Área de uma esfera
3 𝐀 = 𝟒𝛑𝐑𝟐
144
𝑉= Volume de uma esfera
3 𝟒𝛑𝐑𝟑
𝑽 = 𝟒𝟖 𝒄𝒎³ 𝐕=
𝟑
EXERCÍCIOS EXEMPLOS
24. Calcule a área lateral, a área total e o volume das pirâmides. 1. Calcule a área e o volume de uma esfera com raio medindo 3
cm.
Solução
Área
𝐴 = 4𝜋𝑅2
𝐴 = 4𝜋. 32
𝐴 = 4. 𝜋. 9
𝑨 = 𝟑𝟔𝝅 𝒄𝒎²

Volume
4𝜋33 4𝜋. 27 108𝜋
𝑉= = = = 36𝜋 𝑐𝑚3
3 3 3

EXERCÍCIOS
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29. Calcule a área e o volume de uma esfera com raio medindo 6 g) 80 % de 1200 h) 9 % de 50000
cm. i) 31 % de 2500 j) 43 % de 7 200
302. Qual a área de um corpo esférico com diâmetro medindo 18 j) 91 % de 9400 k) 8 % de 32 500
cm? Considere 𝜋 = 3,14. l) 67 % de 20000 m) 22,5% de 60

31. Pretende-se encher uma bexiga até que ela atinja 20 cm de 2. A quantia de R$ 1143,00 representa qual porcentagem de R$
diâmetro. Considere que essa bexiga é esférica. Quantos litros de 2540,00?
água serão necessários?
a) 4,2 litros b) 3,8 litros. 3. Sabe-se que 37,5% de uma distância x corresponde a 600 m.
c) 3,1 litros. d) 2,5 litros. Qual a distância x?

32. O hexaedro regular que inscreve a esfera de volume 9π/2 4. Uma escola tem 25 professores, dos quais 24% ensinam
cm³, tem a medida da diagonal, em centímetros, igual a: Matemática. Quantos professores ensinam Matemática nessa
a) 2,7 b) √3 c) 3√3 d) 3 escola?
MATEMÁTICA FINANCEIRA
5. Na compra de um aparelho obtive desconto de 15% por ter feito
Quando entramos em uma loja que oferece um produto com mais
de uma forma de pagamento, como saber qual a melhor opção de o pagamento à vista. Se paguei R$ 102,00 reais pelo aparelho, qual
era seu o preço original?
compra?
É nesse sentido que a matemática financeira é útil em nosso dia-
6. Na minha cidade, foi feita uma pesquisa sobre o meio de
a-dia, pois compreendendo-a teremos em mãos as ferramentas
para entender os sistemas atuais de financiamento ou as mudanças transporte utilizado pelos alunos para chegarem à escola.
Responderam à essa pergunta 2 000 alunos. 42% responderam que
na política econômica.
vão de carro, 25% responderam que vão de moto, e o restante de
PORCENTAGEM ônibus. Calcule todas as porcentagens possíveis.
Porcentagem é uma razão centesimal ou porcentual em que o
denominador é igual a 100. 7. Ao comprar um produto que custava R$ 1.500,00 obtive um
EXEMPLOS desconto de 12%. Por quanto acabei pagando o produto? Qual o
25% (lê-se “vinte e cinco por cento”), que pode ser representado valor do desconto obtido?
também por:
𝟐𝟓 8. Na festa de aniversário do meu sobrinho derrubei uma mesa
𝒐𝒖 𝟎, 𝟐𝟓
𝟏𝟎𝟎 onde estavam 40 garrafas de refrigerante. Sobraram apenas 15%
831 dag = 8.310 g = 83.100 dg das garrafas sem quebrar. Quantas garrafas sobraram e quantas eu
1. Um colégio tem 2.000 alunos. Quantos por cento do total de quebrei?
alunos representa a 5ª série A, que tem 40 alunos?
Solução 9. Dos 28 bombons que estavam na minha gaveta, já comi 75%.
Temos: Quantos bombons ainda me restam?
40
= 0,02 = (0,02 . 100%) = 𝟐%
2000 10. Comprei 30 peças de roupa para revender. Na primeira saída
Então, para determinar “quantos por cento” 40 representa de eu estava com sorte e consegui vender 60%. Quantas peças de
2.000, basta dividir 40 por 2.000 e multiplicar o quociente obtido roupa eu vendi?
por 100.
Como i é a taxa porcentual, então: i = 2% 11. Em uma população de 250 ratos, temos que 16% são brancos.
Qual é o número de ratos brancos desta população?
2. Em uma cidade, 30% da população são homens e 40% são
mulheres. Sabendo-se que há 4.500 crianças, pergunta-se: qual a 12. Das 20 moedas que possuo em meu bolso, apenas 15% delas
quantidade de homens e mulheres e qual a população da cidade? são moedas de um real. Quantas moedas de um real eu possuo em
Solução meu bolso?
30% são homens e 40% são mulheres
30% + 40% = 70% 13. Dos 8 irmãos que possuo, apenas 50% são mulheres. Quantas
Logo, as crianças (4.500) representam 30% da população irmãs eu possuo?
(100% 70%).
Como os homens também representam 30% da população, eles 14. Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou
correspondem a 4.500 indivíduos. 75 faltas, transformando em gols 8% dessas faltas. Quantos gols
Somando-se o número de homens e crianças, estabelecemos a de falta esse jogador fez?
seguinte correspondência: 60% ⇔ 9.000
Pela regra de três, temos 15. Uma loja lança uma promoção de 10% no preço dos seus
60% ——————— 9000 produtos. Se uma mercadoria custa R$120,00, quanto a
40% ——————— x mercadoria passará a custar?
36.000
60x = 9000 . 40 ⇒ x = 60 ⇒ x = 6.000 mulheres LUCRO E PREJUÍZO
A população da cidade é dada pela soma de homens, mulheres e Nas transações comerciais pode ocorrer lucro ou prejuízo.
crianças, ou seja: Designando por V o preço de venda, C o preço de custo ou de
4.500 + 6.000 + 4.500 = 15.000 habitantes compra, L o lucro e P o prejuízo, temos:
EXERCÍCIOS • para uma transação com lucro: V = C + L
1. Calcule as porcentagens correspondentes: • para uma transação com prejuízo: V = C - P
a) 2% de 700 b) 40% de 48 EXEMPLOS
c) 38% de 200 d) 6% de 50 1. Um equipamento comprado por R$ 3.000,00 deverá ser vendido
e) 37,6% de 200 f) 15 % de 300 a que preço, para que proporcione o lucro de

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25% sobre a venda? fazemos uso de duas fórmulas denominadas, respectivamente,
Solução fator de aumento e fator de desconto.
Temos: FATOR DE AUMENTO
C = R$ 3.000,00 𝑁 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑎𝑐𝑟é𝑠𝑐𝑖𝑚𝑜
L = 25% de C ⇒ L = 0,25 . 3.000,00 ⇒ L = R$ 750,00 N = A . (1 + i), onde { 𝐴 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚
Portanto, o equipamento deverá ser vendido por: (1 + 𝑖 )é 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
V = C + L ⇒ V = 3.000,00 + 750,00 ⇒ V = R$ 3.750,00 FATOR DE DESCONTO
𝑁 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜
2. Mercedes vendeu uma bicicleta por R$ 300,00, tendo um lucro N = A . (1 - i), onde { 𝐴 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚
nessa transação de 30% sobre a venda. Quanto ela pagou pela (1 − 𝑖 )é 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜
bicicleta? EXEMPLOS
Solução 1. Um funcionário ganha, mensalmente, R$ 500,00. No próximo
V = R$ 300,00 mês, esse funcionário receberá um reajuste salarial de 30% sobre
L = 30% de V ⇒ L = 0,30 . 300,00 ⇒ L = R$ 90,00 seu salário atual. Calcule:
Como V = C + L, então temos: a) o valor do novo salário; b) o valor do reajuste salarial.
300,00 = C + 90,00 ⇒ C = R$ 210,00 Solução
Portanto, Mercedes pagou R$ 210,00 pela bicicleta, vendendo-a Temos:
por R$ 300,00, tendo um lucro sobre a venda de R$ 90,00 A = 500 e i . A = 30% de A
a) N é o valor do novo salário, dado por:
3. Um comerciante vai vender seus produtos, que custaram R$ N = A . (1 + i) ⇒ N = 500 . (1 + 0,30) ⇒ N = R$ 650,00
500,00, com um prejuízo de 15% do preço de custo. Nestas O fator de aumento utilizado foi: 1,30
condições, qual será o preço de venda de seus produtos?
Solução b) O valor do reajuste salarial é:
Temos: i . A = 30% de A = 0,30 . 500 ⇒ R$ 150,00
C = 500,00
P = 15% de C ⇒ P = 0,15 . 500,00 ⇒ P = R$ 75,00 2. Um funcionário ganha, por mês, R$ 500,00. Em cada mês, seu
Como V = C - P, temos: salário é descontado, em média 10% a título de previdência social
V = 500,00 - 75,00 ⇒ V = R$ 425,00 e imposto sobre a renda. Qual é o valor do salário líquido desse
Portanto, o comerciante venderá seus produtos por funcionário? Qual o valor descontado mensalmente?
R$ 425,00, com um prejuízo de R$ 75,00. Solução
Temos: A = 500 e i . A = 10% de A = 0,10 de A
4. Vendi um aparelho eletrônico por R$ 300,00 com prejuízo de Então:
25% do preço de custo. Quanto eu havia pago por ele? N = A . (1 - i) ⇒ N = 500 . (1 - 0,10) ⇒ N = R$ 450,00
Solução i . A = 10% de A = 0,10 . 500 = R$ 50,00
Temos: Portanto o valor líquido do salário deste funcionário é de
V = 300,00 e P = 25% de C ⇒ P = 0,25 . C R$ 450,00 e o desconto mensal, R$ 50,00.
Como: V = C - P ⇒ 300,00 = C - 0,25 . C ⇒
⇒ 0,75 . C = 300,00 ⇒ C = R$ 400,00 3. O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e
Logo, eu paguei R$ 400,00 pelo aparelho eletrônico. ficou reduzido a R$ 115,00. Qual era o seu valor antes do
desconto?
EXERCÍCIOS Solução
16. 25% sobre o preço de custo de certa mercadoria a quantos por N = 115 e i . A = 8% de A = 0,08 de A
cento correspondem sobre a venda? Então: N = A . (1 - i) ⇒
115 = A . (1 - 0,08) ⇒ A = R$ 125,00
17. Natália quer vender um apartamento que custou R$ Logo, o preço antes do desconto era de R$ 125,00.
160.000,00 lucrando 30% do preço de custo. Qual será o preço de
venda do apartamento de Natália? EXERCÍCIOS
22. Marli comprou uma guitarra importada com um desconto de
18. Luís comprou um carro por R$ 25.000,00 e vendeu-o por R$ 10% do preço tabelado. Se Marli pagou R$ 360,00 por essa
30.000,00. Calcule qual a porcentagem de lucro em relação ao: mercadoria, qual era seu preço de tabela?
a) preço de custo; b) preço de venda.
23. Para comprar um tênis de R$ 70,00, Renato deu um cheque
19. Nilva vendeu seu terreno por R$ 30.000,00 com um prejuízo pré-datado de 30 dias no valor de R$ 74,20. A taxa de juros
de 20% em relação ao preço de custo. Quanto ela havia pago pelo cobrada ao mês foi de:
terreno? a) 0,6% b) 4,2% c) 6% d) 42% e) 60%

20. Paguei, com multa, R$ 18.450,00 por uma prestação cujo valor 24. O preço de um compressor de tinta recebeu um aumento de
era de R$ 15.000,00. Qual a taxa percentual da multa? 20%, passando a custar R$ 300,00. Se o aumento tivesse sido de
apenas 10%, o compressor custaria:
21. Um feirante comprou 300 kg de coco ao custo de R$ 0,30 o a) R$ 255,00 c) R$ 280,00 e) R$ 270,00
quilo, obtendo, com a venda, um lucro de R$ 6,18. Vendeu 115 b) R$ 275,00 d) R$ 264,00
kg com 34% de lucro e o restante, com prejuízo. Sabendo-se que
os cocos restantes foram vendidos por x reais o quilo, calcule 25. Uma loja de departamento resolve fazer uma promoção,
100x. reduzindo os preços em 20%. Para que esses preços voltem a ser
os mesmos praticados antes da promoção, o lojista deverá
DESCONTOS E ACRÉSCIMOS reajustá-los em:
Quando um valor é aumentado, dizemos que sofreu um acréscimo; a) 20% b) 22,5% c) 22% d) 25% e) 19,5%
quando, em vez disso, sofre uma diminuição, trata-se de um
desconto. Assim, para calcularmos acréscimos e descontos,
88
89
26. Paulo obteve um desconto de 10% na compra de um livro. 28. O valor do dólar, em reais, subiu 10% em um trimestre e 22%
Carla foi à loja e obteve um desconto de 10% sobre o preço pago no semestre seguinte. No intervalo desses dois períodos, o dólar
por Paulo na compra do mesmo livro. Em relação ao preço subiu:
original, o desconto que Carla obteve foi de: a) 32,2% b)32,0% c) 33,2% d) 34,2% e) 34,0%
a) 18% b) 19% c) 20% d) 21% e) 100%
ACRÉSCIMOS E DESCONTOS SUCESSIVOS 29. Uma determinada marca de carro que custava R$ 20.000,00
sofreu descontos sucessivos de 10%, x% e 2% e ficou reduzida a
Acréscimos e descontos sucessivos, como diz o próprio nome, são
R$ 16.758,00. Qual o valor da taxa x%?
valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para
entendermos melhor, observemos atentamente os exercícios
30. Uma certa mercadoria teve um aumento de 20% no preço e,
resolvidos.
em seguida, foi feito um desconto, também de 20%. O preço dessa
EXEMPLOS
mercadoria foi alterado? Justifique sua resposta.
1. O preço de um aparelho eletrônico era de R$ 1.000,00, mas
sofreu acréscimos sucessivos de 20% e 30%. Quanto passou a
31. Um comerciante aumenta o preço original x de certa
custar esse aparelho eletrônico?
mercadoria em 75%. Em seguida, anuncia essa mercadoria com
Solução
um desconto de 50%, resultando em um preço final de R$
Temos:
2.100,00.
F1 = 1 + 0,20 = 1,20; F2 = 1 + 0,30 = 1,30
O valor de x é:
Então:
a) R$ 2.400,00 c) R$ 3.200,00 e) R$ 4.200,00
N = A. (1 + i) ⇒N = 1.000 . 1,20 . 1,30 ⇒
b) R$ 2.600,00 d) R$ 4.000,00
N = R$ 1.560,00
O aparelho eletrônico passou a custar R$ 1.560,00, e teve um
32. O preço de um determinado produto foi reajustado da seguinte
aumento total de 56%
forma: de 15 de março a 15 de abril, sofreu um aumento de 30%;
de 15 de março a 15 de maio, 56%; de 15 de março a 15 de junho,
2. Um objeto de arte teve seu preço aumentado, sucessivamente,
48,2%; e de 15 de março a 15 de julho, 90%. Neste gráfico está
em 20% e 50%, passando a custar R$ 1.440,00. Qual era o preço
representada essa situação:
desse objeto de arte antes desses aumentos?
O índice de reajuste do
Solução
mês é a variação
Temos:
porcentual do preço
F1 = 1 + 0,20 = 1,20; F2 = 1 + 0,50 = 1,50
entre o dia 15 do mês
Então:
anterior e o dia 15 do
N = A . (1 + i) ⇒ 1.440 = A . 1,20 . 1,50 ⇒
mês em questão.
A = R$ 800,00
Logo, o preço praticado antes desses aumentos era de
a) se o preço do produto em 15/4 era R$ 26,00. Calcule o preço
R$ 800,00.
em 15/3 e em 15/5.
b) determine o maior índice de reajuste mensal ocorrido no
3. Uma mercadoria de R$ 3.000,00 sofreu descontos sucessivos
período de 15/3 a 15/7.
de 10%, 5% e 4%. A quanto ficou reduzido o preço dessa
c) calcule o porcentual de redução do preço de 15/5 a 15/6.
mercadoria e qual foi o valor do desconto?
Solução JURO
Trata-se, agora, de desconto, então:
F1 = 1 - 0,10 = 0,90; F2 = 1 - 0,05 = 0,95; DEFINIÇÃO
F3 = 1 - 0,04 = 0,96 Para definirmos as variáveis relacionadas aos juros, consideremos
Logo: o seguinte exemplo:
N = A . (1 - i) ⇒ N = 3.000 . 0,90 . 0,95 . 0,96 Jarbas pede emprestado de Maria Ângela a quantia de
N = 2.462,40 R$ 60,00, para ser paga depois de três meses, comprometendo-se
Portanto, o novo preço da mercadoria é R$ 2.462,40. O valor do a pagar, naquela data, além dos R$ 60,00, a quantia de R$ 15,00.
desconto é dado por: Com base nesta situação, definimos:
A - N = 3.000 = 2.462,40 Juro
Assim, o valor do desconto foi de R$ 537,60. É a quantia que se paga a título de compensação pelo uso do
dinheiro emprestado. Assim, no exemplo, os juros serão os R$
4. Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um 15,00 que Jarbas pagará a Maria Ângela ao final de três meses.
acréscimo de 30% e, em seguida, um desconto de 20%. Qual o Capital
preço desse produto após esse acréscimo e desconto? É o dinheiro sobre o qual recairão os juros. No exemplo, o capital
Solução é representado pelos R$ 60,00 que
Temos acréscimo e desconto, então: Jarbas toma emprestado a Maria Ângela.
F1 = 1 + 0,30 = 1,30; F2 = 1 - 0,20 = 0,80 Taxa de juro
Logo: É a razão entre o juro produzido e o capital empregado na unidade
N = 3.000 . 1,30 . 0,80 ⇒ N = R$ 5.200,00 de tempo. A taxa de juro que Jarbas pagará a Maria Ângela ao fim
O preço do produto, após o acréscimo e o desconto, ficou em R$ de três meses será de 25%. A taxa de juro é dada pela fórmula:
5.200,00. 𝑱
𝐢=
EXERCÍCIOS 𝑪
27. A passagem aérea entre Rio–São Paulo custava, no mês de onde i é a taxa de juro, j é o juro, c é o capital.
agosto, R$ 90,00; em setembro, houve um aumento de 20% e, em Unidade de tempo
novembro, houve um outro aumento, de 25%. Qual o preço das Também conhecida como período financeiro ou período de
passagens após esses aumentos? capitalização, é o intervalo de tempo após o qual aplicam-se os
a) R$ 120,00 c) R$ 130,00 e) R$ 140,00 juros sobre o capital inicial, somando-se os valores.
b) R$ 125,00 d) R$ 135,00
89
90
É preciso lembrar que os juros sempre são estabelecidos segundo R$ 18.000,00 à taxa de 5%, sabendo-se que rendeu juros de R$
um período de tempo e uma porcentagem. Assim, juros de 7% ao 1.800,00?
mês significam que, a cada mês, são aplicados juros de 7% sobre
o valor anterior. 4. Determine o juro produzido pelo empréstimo de R$
Montante 8.100.000,00 à taxa de 4% durante 20 dias.
O montante (M) é o capital resultante da soma do capital inicial
(c) e do juro aplicado (j) ao fim do período financeiro. 5. Determine o tempo necessário para que um Capital duplique,
Assim: aplicado à taxa de 4% (observação: faz-se j = C).
𝑴 =𝑪+𝑱
6. Determine por quantos meses deve-se emprestar uma quantia
JURO SIMPLES de R$ 930.000,00 para que renda juros de R$ 3.100,00,
Define-se como juro o lucro que emprestada à taxa de 2% ao mês.
Simbologia usada:
obtemos (ou prejuízo) quando OPERAÇÃO FINANCEIRA
emprestamos (ou tomamos J → juros simples Chama-se operação financeira a juro simples aquela em que os
emprestado) determinada C → Principal ou capital juros são calculados apenas sobre o capital inicial para todo o
quantia, num prazo fixo, à taxa i → 𝒕𝒂𝒙𝒂 número de períodos de capitalização.
fixa t → 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 Se um capital 100 produz juros r em um ano, então, um capital c
Os problemas de juro simples devem ser equacionados como os produzirá juros j em n anos.
problemas de regras de três. Capital ——— Período ——— Juros
Assim: 100 ————– 1(ano) –——— r
(o capital 100) - (em 1 ano) - (produz i) c —————–– n(anos) ——— j
(o capital C) - (em t anos) - (produzirá j) Como o juro é diretamente proporcional ao capital e ao período,
Ou podemos escrever:
Operários Horas por dia Metros quadrados 𝑟 100 1 𝑟 100
= . ⇒ = ⇒ 𝑗. 100 = 𝑟. 𝑐. 𝑛 ⇒
𝑗 𝑗 𝑛 𝑗 𝑐. 𝑛
𝒓. 𝒄. 𝒏
100 1 i 𝒋= (𝒊)
C T j 𝟏𝟎𝟎
A taxa de juro, dada pela fórmula
𝑗
ou: 𝑖 = 𝑐, tem os valores i
100 1 1 𝐶 .𝑖 .𝑡 𝒋
× = →𝑗= 𝒊 = (𝒊𝒊)
𝐶 𝑡 𝑗 100 𝒄
𝑪 .𝒊 .𝒕 Substituindo (Ι) em (ΙΙ), temos:
𝑱= 𝒋 = 𝒄. 𝒊. 𝒏(𝒊𝒊𝒊)
𝟏𝟎𝟎
EXEMPLOS Substituindo (ΙΙΙ) na fórmula do montante, temos:
Calcule os juros simples produzidos pelo empréstimo de 𝑀 = 𝑐 + 𝑗 ⇒ 𝑀 = 𝑐 + 𝑐. 𝑖. 𝑛 ⇒
R$ 16.000,00 sobre a taxa de 3% durante: 𝑴 = 𝒄. (𝟏 + 𝒊. 𝒏)
a) 4 anos Na matemática financeira, é importante que a taxa corresponda
Solução corretamente com o tempo, por isso não se esqueça:
• 1 ano = 12 meses → taxa anual;
𝑗 =? 𝐶 . 𝑖 . 𝑡 16000 . 3 . 4 • 1 mês comercial = 30 dias → taxa mensal;
𝐶 = 16.000 𝑗= = • 1 ano comercial = 360 dias → taxa diária;
𝑎) { ⇒ 100 100
𝑖 = 3% 𝑱 = 𝑹$ 𝟏𝟗𝟐𝟎, 𝟎𝟎 EXEMPLOS
𝑡 = 4 𝑎𝑛𝑜𝑠 1. Gilberto empregou seu capital de R$ 7.200,00 durante cinco
b) 8 meses anos a uma taxa de 40% ao ano. Calcule os juros produzidos,
Solução nestas condições, deste capital.
Solução
𝑗 =? 𝐶 . 𝑖 . 𝑚 16000 . 3 . 8 c = 7.200; n = 5 anos; i = 40% a.a.
𝐶 = 16.000 𝑗= = Temos:
𝑏) { ⇒ 1200 1200
𝑖 = 3% 𝑱 = 𝑹$ 𝟑𝟐𝟎, 𝟎𝟎 j = c . i . n ⇒ j = 7.200 . 0,40 . 5 = 14.400
𝑡 = 8 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
c) 36 dias Então, os juros produzidos foram de R$ 14.400,00.
Solução
2. Calcule o capital que, aplicado a 30% ao ano, durante dois anos,
𝑗 =? 𝐶 . 𝑖 . 𝑑 16000 . 3 . 36 produziu os juros de R$ 12.000,00.
𝐶 = 16.000 𝑗= =
𝑐) { ⇒ 3600 3600 Solução
𝑖 = 3% 𝐽 = 𝑅$ 48,00 i = 30% a.a.; n = 2 anos; j = 12.000
𝑡 = 36 𝑑𝑖𝑎𝑠 Temos:
EXERCÍCIOS j=c.i.n
1. Um comerciante tomou emprestado a quantia de Como queremos o capital, vamos isolar c:
R$ 18.000,00 num banco, por um prazo de 2 anos; sabendo se que 𝐽 1200 1200
𝑐= ⇒ 𝑐= = ⇒ 𝒄 = 𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎
a taxa bancária é de 3%, pede-se: qual o juro que o mesmo deverá ⅈ⋅𝑛 0,30 ⋅ 2 0,60
pagar?
O capital aplicado foi de R$ 20.000,00.
2. Determine que Capital emprestado durante 5 anos, à taxa de
4%, rendeu juros no total de R$ 20.000,00. 3. A que taxa mensal foi aplicado o capital de R$ 25.000,00,
durante oito meses, produzindo juros de R$ 7.000,00?
3. Por quanto tempo foi emprestada uma quantia de Solução
90
91
c = 25.000; n = 8 meses; j = 7.000 b) R$ 7.200,00 d) R$ 9.600,00
Logo: j = c . i . n
9. Benedita empregou o capital de R$ 9.000,00 à taxa de 8% ao
𝐽 7.000 7.000 ano. No fim de certo tempo, ela retirou capital e juros no valor de
1= ⇒ 𝑖= = = 0,035 R$ 10.080,00. Calcule o tempo da aplicação.
𝑐⋅𝑛 25.000 ⋅ 8 200.000
i = 3,5%
4. Amélia aplicou seu capital de R$ 12.000,00 à taxa de 4,5% ao 10. José aplicou seu capital de R$ 180.000,00 a juros simples,
mês, durante duzentos dias. Quanto ela recebeu de juros? durante um ano, um mês e 10 dias, obtendo dessa aplicação R$
Solução 48.000,00 de juros. A que taxa mensal esteve aplicado o capital de
c = 12.000; i = 4,5% ao mês; n = 200 dias José?
A unidade de tempo da aplicação deve ser reduzida à mesma
unidade de tempo da taxa, logo: 11. Em quantos meses o capital de R$ 37.000,00, aplicado à taxa
𝟐𝟎𝟎 de 1,8% ao ano, renderia juros para formar um montante de R$
𝒏=
𝟑𝟎 38.110,00?
Assim: j = c . i . n
JURO COMPOSTO
j = 12.000 . 0,045 .
200 108.000 Chamamos juro composto à modalidade de transação em que, a
𝐽 = 12.000 . 0,045 . ⇒𝐽= ⇒ cada período, os juros produzidos são aplicados sobre o capital do
30 30 período anterior. Sendo assim, temos:
𝑱 = 𝟑. 𝟔𝟎𝟎
Portanto, Amélia recebeu R$ 3.600,00 de juros. M = C . (1 + i)n
em que:
M é o montante; c é o capital; i é a taxa de juro composto; n é o
5. Vanderlei fez uma aplicação de R$ 40.000,00 à taxa de 38% ao
número de períodos.
ano, durante 2 anos, 5 meses e 12 dias. Quanto recebeu de juros
com essa aplicação? EXEMPLOS
1. Ricardo aplicou R$ 15.000,00 a juros compostos de 8% ao mês.
Solução
Que quantia terá após seis meses de aplicação?
Temos: c = 40.000; i = 38% a.a.; n = 2 anos, 5 meses e
12 dias Solução
Temos: M = C . (1 + i)n
A unidade de tempo da aplicação deve ser reduzida à mesma
unidade de tempo da taxa, assim: M = 15.000 . (1 + 0,08)6⇒ M = 23.803,11

5 12 1 Logo, Ricardo terá a quantia de R$ 23.803,11 após seis meses.


5 meses = 12; 12 dias = =
360 30
2. Qual o capital que, investido a juro composto de 4% ao mês,
Somando-se: gera um montante de R$ 6.749,18 durante o período de três meses
5 1 120 + 25 + 2 147 de aplicação?
2+ + = =
12 30 60 60 Solução
Temos: M = 6.749,18; i = 4% a.m.; n = 3 meses.
Logo: j = c . i . n Então: M = C . (1 + i)n
6.749,18
147 2.234.400 6.749,18 = 𝐶 . (1 + 0,04)3 ⇒ 𝐶 = ⇒
𝐽 = 40.000 . 0,38 . = = 37.240,00 1,124864
60 60 𝑪 ≈ 𝟔. 𝟎𝟎𝟎
Portanto, Vanderlei recebeu R$ 37.240,00 de juros com essa O capital inicial foi de, aproximadamente, R$ 6.000,00.
aplicação.
3. Mônica recebeu um montante de R$ 130.480,00 por investir seu
6. Conceição aplicou um certo capital durante 75 dias à taxa de capital de R$ 80.000,00 a juros compostos de 13% ao mês.
9% ao mês, recebendo R$ 90,00 de juros. Qual o montante dessa Determine quanto tempo seu capital ficou investido. (D ados: log
aplicação? 1,631 = 0,212 e log 1,13 = 0,053.)
Solução Solução
i = 9% a.m.; j = 90; n = 75 dias Temos: C = 80.000; M = 130.480; i = 13% a.m.
Temos: Assim: M = C . (1 + i)n
n = 75 dias = 2 meses e 15 dias, portanto, a unidade de tempo será:
1 4+1 5 130.480 = 80.000. (1 + 0,13)𝑛 ⇒ 1,13𝑛 = 𝟏, 𝟔𝟑𝟏
𝑛=2+ = =
2 2 2
Substituindo os valores na fórmula: j = c . i . n Para determinar o valor de n, aplicamos logaritmo aos dois termos
da equação:
90 log (1,13)n = log 1,631 ⇒ n . log 1,13 = log 1,631 ⇒
𝑐= = 400
5 0,212
0.09 . 2 𝑛. (0,053 = 0,212 ⇒ 𝑛 = ⇒
Como M = c + j ⇒ M = 400 + 90 ⇒ M = 490 0,053
Então, o montante dessa aplicação foi de R$ 490,00. ⇒n=4
Logo, Mônica deixou seu capital investido durante quatro meses.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
7. Certo negociante pagou R$ 560,00 pelo empréstimo da quantia
de R$ 500,00, durante um mês. Qual a taxa percentual de juros 12. Por um empréstimo de R$ 80.000,00 à taxa de 1% ao mês.
por mês? José pagou de uma única vez, após dois meses, o montante de R$
115.200,00. Por terem sidos aplicados juros compostos, a taxa
8. O valor do capital, para que os juros simples a uma taxa de 18% mensal foi de:
a) 15% b) 20% c) 22% d) 24% e) 26%
ao ano, durante 8 meses, sejam de R$ 576,00 é igual a:
a) R$ 4.800,00 c) R$ 8.400,00

91
92
13. Suponha que um assalariado ganhe R$ 500,00 mensalmente, EXERCÍCIOS
com reajuste de 65% anual, e pague uma prestação de R$ 125,00 15. Os índices de inflação dos três primeiros meses de um
mensais, com reajuste anual de 117,8%. Supondo fixos esses determinado ano foram iguais a 10%, 20% e 30%.
reajustes, em quanto tempo, aproximadamente, o seu vencimento a) qual o índice de inflação acumulado no trimestre.
terá um valor exatamente igual ao da prestação? (Dados: log 4 = b) se uma determinada categoria reivindica reajuste trimestral
0,60 e log 1,32 = 0,12.) igual à inflação do período e obtém 60% ao final do trimestre
citado, que índice de reajuste sobre o novo salário obtido deve ser
14. Guilhermina aplicou R$ 3.000,00 a juros compostos de 7% ao concedido para se cobrir a perda salarial decorrente?
mês. Que quantia terá após cinco meses de aplicação?
APLICAÇÃO OU CAPITAL À TAXA VARIÁVEL 16. Uma loja vende suas mercadorias à vista com 30% de desconto
Quando um investimento (capital) tiver aumentos sucessivos com ou em dois pagamentos mensais iguais, sem entrada e sem juros.
taxas não-constantes, o montante será dado pelo produto desse Suponha que a inflação nos próximos meses seja de 20% e que o
capital pelos fatores de aumento. comprador possa comprar uma mercadoria em qualquer um dos
Assim, temos: planos. Qual ele deverá escolher?
M = C . (1 + i1) . (1 + i2) + ... + (1 + in)
EXEMPLOS 17. Um consumidor foi comprar um produto e o vendedor lhe deu
A um capital de R$ 5.000,00 foram aplicadas as seguintes taxas duas opções:
de juros compostos: 8% no primeiro mês, 10% no segundo mês e 1ª – pagar à vista com 15% de desconto;
15% no terceiro mês. Determine o montante após esses três meses. 2ª – pagar o preço do produto em três parcelas iguais, sendo a
Calcule a taxa única que equivale a esses três aumentos. primeira no ato da compra, a segunda em 30 dias e a terceira em
Solução 60 dias.
Temos: i1 = 8%; i2 = 10%; i3 = 15% Sabendo-se que todo o dinheiro disponível do consumidor está
M = C . (1 + i1) . (1 + i2) . (1 + i+) aplicado no mercado financeiro e rende
M = 5.000 . (1 + 0,08) . (1 + 0,10) . (1 + 0,15) 30% ao mês, qual das duas opções é a mais vantajosa para o
M = 5.000 . (1,08) . (1,10) . (1,15) mesmo?
M = 6.831
Logo, o montante é de R$ 6.831,00. 18. Um eletrodoméstico custa R$ 25,00 à vista, mas pode também
Cálculo da taxa única: ser pago em duas vezes: R$ 15,00 de entrada e R$ 15,00 ao fim
𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 (𝐽) de 30 dias. Qual é o juro mensal que a loja está cobrando do cliente
𝑖Ú𝑁𝐼𝐶𝐴 = que paga em duas vezes?
𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 (𝐶)

J = M - C ⇒ J = 6.831 - 5.000 ⇒ J = 1.831 ⇒ 19. Uma loja oferece duas formas de pagamento a seus clientes: à
1.831 vista, com 10% de desconto sobre o preço anunciado, ou dividido
𝑖Ú𝑁𝐼𝐶𝐴 = ⇒ 𝑖Ú𝑁𝐼𝐶𝐴 = 0,3662 ⇒ em duas parcelas iguais: a primeira no ato da compra e a segunda
5.000
𝒊Ú𝑵𝑰𝑪𝑨 = 𝟑𝟔, 𝟔𝟐% no trigésimo dia após a compra.
A taxa mensal de juros efetivamente cobrada, no pagamento
INFLAÇÃO parcelado, é de:
Dizemos que há inflação quando os preços de bens e serviços a) 10% b) 15% c) 25% d) 30% e) 50%
sofrem aumento. Quando sofrem diminuição, dizemos que houve
deflação. 20. No quadro a seguir estão as contas de luz e água de uma
Para resolvermos problemas que envolvem inflação, utilizamos o mesma residência. Além do valor a pagar, cada conta mostra como
mesmo raciocínio usado para solucionar problemas de aumentos calculá-lo, em função do consumo de água (em m³) e de
sucessivos e juros compostos, isto é, multiplicamos o valor do eletricidade (em kwh). Observe que, na conta de luz, o valor a
bem pelos fatores de aumento. pagar é igual ao consumo multiplicado por um certo fator. Já na
EXEMPLOS conta de água, existe uma tarifa mínima e diferentes faixas de
1. Qual deve ser a correção de um salário de R$ 700,00 dentro de tarifação.
um período em que a inflação atingiu 30%? Companhia de Eletricidade
Solução Fornecimento Valor em R$
N = A . (1 + i) ⇒ N = 700 . (1 + 0,30) ⇒ 401 kwh x 0,13276000 53,23
⇒ N = 700 . 1,30 ⇒ N = 910
Portanto, o salário passaria a ser R$ 910,00. Companhia de saneamento
Tarifa de água / m³
A correção seria de R$ 210,00. Faixa de consumo Tarifa Consumo Valor em R$
Ate 10 5,50 Tarifa mínima 5,50
2. Em um certo país, as taxas mensais de inflação foram de 20% e
30%. Determine a taxa de inflação acumulada nesse bimestre. 11 a 20 0,85 7 5,95
Solução 21 a 30 2,13
Supondo um valor de cem unidades monetárias, anteriores a esses 31 a 50 2,13
dois aumentos, para reajustar esse valor, temos: Acima de 50 2,36
N = 100 . 1,20 . 1,30 = 156 Total 11.45
De onde se conclui que o aumento inflacionário foi de 56;
portanto, a taxa de inflação correspondente a esses dois aumentos Suponha que, no próximo mês, dobre o consumo de energia
foi de: elétrica dessa residência. O novo valor da conta será de:
56 a) R$ 55,23 b) R$ 106,46 c) R$ 802,00
𝑖= = 0,56 ⇒ 𝒊 = 𝟓𝟔% d) R$ 100,00 e) R$ 22,90
100

21. Suponha agora, com base nas informações do exercício 32,


que dobre o consumo de água. O novo valor da conta será de:
92
93
a) R$ 22,90 c) R$ 43,82 e) R$ 22,52 Δ = b - 4ac = (-4) - 4 . 1 . 13
2 2

b) R$ 106,46 d) R$ 17,40
NÚMEROS COMPLEXOS Δ = 16 - 52 ⇒ Δ = -36
Quando alguma equação exige uma raiz quadrada de um número −𝑏 ± √𝛥 −4 ± √−36 −4 ± 6𝑖
𝑥= = = = −2 ± 3𝑖
negativo, a solução é impossível dentro do conjunto dos números 2. 𝑎 2.1 2
reais (r). Por isso, os matemáticos idealizaram um número
imaginário (i). A partir deste, surgiram novos números, 𝑥 ′ = 2 + 3𝑖 𝑜𝑢
⇒{
constituindo o conjunto dos números complexos (c). 𝑥 ′′ = 2 − 3𝑖
𝑺 = {𝟐 + 𝟑𝒊; 𝟐 − 𝟑𝒊}
DEFINIÇÃO b) x2 + 4 = 0 ⇒ x2 = - 4 ⇒
Dada uma equação: 𝑥 = ±√−4 = ±2𝑖 ⇒
x2 + 1 = 0 ⇒ x2 = -1 ⇒ x = ± √−1 𝑥 ′ = 2𝑖 𝑜𝑢
Para que equações como essa tivessem solução, os matemáticos ⇒ { ′′
𝑥 = −2𝑖
ampliaram o campo dos números, criando um novo número, não- 𝑺 = {𝟐𝒊; −𝟐𝒊}
real, chamado de unidade imaginária (i). 2. Calcule:
Onde i = √−1 a) (-3i)2 b) (5 + i)2
E esse número, elevado ao quadrado: i2 = -1 Solução
Assim, todas as raízes quadradas de números negativos podem ser a) (-3i)2 = (-3)2 . i2 = 9 . (√−1 )2 = 9 . (-1)= -9
escritas a partir de i:
√−1 = i b) (5 + i)2 = 52 + 2 . 5 . i + i2 = 25 + 10i + (-1) = 24 + 10i
√−2 = √2(−1) = ± 𝑖√2
3. Escreva os números na forma algébrica:
√−2 = √3(−1) = ± 𝑖√3
a) -7i b) -1 c) 4i d) - √2
√−2 = √4(−1) = ± 3𝑖 Solução
CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS a) -7i = 0 - 7i c) 4i = 0 + 4i
Com a criação da unidade imaginária (i), surgiram novos números, b) -1 = -1 + 0i d) -√2 = -√2 + 0i
formando um novo conjunto numérico. A este conjunto
chamamos conjunto dos números complexos, denotado por ℂ. 4. Determine Re(z) e Im(z) nos seguintes números complexos:
2
Os números complexos apresentam a forma genérica z = a + bi, a) z = 7 - 2i c) z = 3 + i e) z = 3
onde a e b são números reais. Assim, podemos definir o conjunto
b) z = -i d) z = - √2 + 3i
ℂ como:
Solução
ℂ ={z | z = a + bi, a ∈ r e b ∈ ℝ}, a) z = 7 - 2i ⇒ Re(z) = 7 e Im(z) = -2
onde z é o número complexo. .
b) z = -i ⇒ Re(z) = 0 e Im(z) = -1
O NÚMERO COMPLEXO c) z = 3 + i ⇒ Re(z) = 3 e Im(z) = 1
Sendo z = a + bi um número complexo, temos: d) z = - √2 + 3i ⇒ Re(z) = - √𝟐 e Im(z) = 3
• a + bi é chamada de forma algébrica; 2 𝟐
e) z = 3 ⇒ Re(z) = 𝟑 e Im(z) = 0
• a é denominada a parte real de z, onde a ∈ ℝ, a ∈ ℝe(z);
• b é denominada a parte imaginária de z, onde b ∈ ℝ,
b = Im(z); 5. Classifique os números complexos do exercício anterior em:
real, imaginário ou imaginário puro.
• i é a unidade imaginária, i = √−1.
Solução
CASOS ESPECIAIS a) z = 7 - 2i ⇒ imaginário
Tomemos o número complexo em sua forma genérica: b) z = -i ⇒ imaginários puros
z = a + bi c) z = 3 + i ⇒ imaginário
• Quando b = 0, então o número z = a + bi é um número real, pois d) z = - √2 + 3i ⇒ imaginário
z = a + 0i ⇒ z = a. 2
e) z = ⇒ real
Isso significa que todo número real é também um número 3
complexo; portanto, podemos afirmar que:
ℝ ⊂ ℂ 6. Determine o valor de x para que os números complexos abaixo
Recordando: sejam imaginários puros:
ℕ: conjunto dos números naturais a) z = (x - 9) + 2i b) w = (x - 1)² - 3i
ℤ: conjunto dos números inteiros Solução
Para que sejam, devemos ter a parte real igual a zero, então:
ℚ: conjunto dos números racionais
a) Re(z) = 0 ⇒ x - 9 = 0 ⇒ x = 9
ℝ: conjunto dos números reais
b) Re(w) = 0 ⇒ (x - 1)2 = 0 ⇒ x2 - 2x + 1 = 0 ⇒
ℂ: conjunto dos números complexos
Finalmente, podemos escrever: ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ ⊂ ℂ −2 ± √4 − 4
𝑥= ⇒𝒙=𝟏
• Quando b ≠ 0, então o número z = a + bi é dito um número 2
imaginário. 7. Calcule o valor de a para que o número complexo abaixo seja
EXEMPLO um número real:
-3 + 5i z = 1 + (a - 2)i
• Quando a = 0 e b ≠ 0, então o número z = a + bi é denominado Solução
imaginário puro, ou seja z = 0 + bi ⇒ z = bi. Devemos ter Im(z) = 0, portanto: a - 2 = 0 ⇒ a = 2
EXEMPLOS EXERCÍCIO
1. Ache as raízes das equações: 1. Determine as raízes das equações abaixo no conjunto dos
a) x2 - 4x + 13 = 0 b) x2 + 4 = 0 números complexos:
Solução a) 2x2 + 10 = 0 c) x2 - 4x + 5 = 0
a) x2 - 4x + 13 = 0 é uma equação do 2º grau, então: 2
b) x + 4x + 8 = 0
93
94
2 3 4
Como : i + i + i + i = i -1 -i + 1= 0, temos:
2. Calcule:
2
2 𝑖 + 𝑖2 + 𝑖3 + 𝑖4 𝑖5 + 𝑖6 + 𝑖7 + 𝑖8
a) (-7i) 2 b) (3i) 2 c) (1 - i)2 d) (3 + 3𝑖) 𝑆= + + ⋯ + 𝑖 306
0 0
Então, o problema se resume em encontrar o resto da divisão de
3. Escrever os números abaixo na forma algébrica: 305 e 306 por 4, pois a soma das potências cujos expoentes são
a) 3,5 b) -2i c) -10 d) 6i e) √−100 múltiplos de 4 até 304 são zero.
Vejamos 301 : 4 = 75 resto 1 ⇒ i301 = i1 = i
4. Determine Re(z) e Im(z) dos seguintes números complexos: 302 : 4 = 75 resto 2 ⇒ i302 = i2 = -1
a) z = 5 - 3i b) z = i 303 : 4 = 75 resto 3 ⇒ i303 = i3 = -i
c)z = 5 + 2i d) z = √3 304 : 4 = 76 resto 0 ⇒ i304 = i0 = 1

5. Classifique os números complexos do exercício anterior em: Logo: 305 : 4 = 76 resto 1 ⇒ i305 = i1 = i
real, imaginário ou imaginário puro. 306 : 4 = 76 resto 2⇒ i306 = i2 = -1
S = i-1
6. Determine o valor de x para que os números complexos a
seguir sejam imaginários puros:
EXERCÍCIOS
a) z = (x + 7) - 3i b) w = (x - 3)2 + 5i 10. Calcule:
a) i59 b) i25 c) i520 d) i1.402
7. Calcule o valor de y para que o número complexo que segue
seja um número real: z = 3 + (y - 5)i 11. Calcule o valor da expressão:
i47 + i12 - i4 - i22
8. Seja o complexo z = i - 1.
√2 √2
Qual o valor de f(z) = 2z2 + 4z + 5? 12. Se w = 2 + i 2 , onde i2 = -1, então o número de elementos
distintos do conjunto {w , w2, w3, ..., wn, ...} é:
9. O número complexo z = x + (x2 - 4)i é real se, e somente se: a) 4 b) 8 c) 10 d) 12 e) infinito
a) x = 0 c) x = ±2 e) x ≠ 0 e x ≠ ±2
b) x ≠ 0 d) x ≠ ±2 13. O valor da expressão:
AS POTÊNCIAS DE I y = i + i2 + i3 + i4 + i5 + ... + i1.001 é:
Se realizarmos cálculos sucessivos, poderemos observar que as a) 1 b) i c) -i d) -1 e) 1 + i
potências de i vão-se repetindo de quatro em quatro unidades, na IGUALDADE DE NÚMEROS COMPLEXOS
seguinte sequência: 1, i, -1, -i. Uma diferença importante entre números complexos e números
Assim: reais é que os números complexos não são comparáveis, isto é,
i0 = i4 = i8 = ... = i4n = 1 não é definida, para o campo dos números complexos, a relação
i1 = i5 = i9 = ... = i4n+1 = i de ordem. Assim, não existe um complexo maior ou menor do
i2 = i6 = i10 = ... = i4n+2 = -1 que outro.
i3 = i7 = i11 = ... = i4n+3 = -i Podemos, no entanto, classificá-los em iguais ou diferentes.
Logo, para calcularmos o resultado de in, n ∈ ℕ, basta dividir o Assim, dados dois números complexos: z = a + bi e w = c + di,
expoente por 4 e considerar o valor do resto dessa divisão, dado com a, b, c e d reais, temos que z e w são iguais quando suas
pela tabela a seguir: partes reais e imaginárias são iguais, ou seja:
resto in Resultado da potência 𝒛 = 𝒘 ⇒ 𝒂 + 𝒃𝒊 = 𝒄 + 𝒅𝒊,
0 i0 1 EXEMPLOS
1 i1 i 1. Calcular o valor de a e b tal que os números complexos
2 i2 -1 z = a + bi e w = -3 + 5i sejam iguais.
3 i3 -i Solução
... ... ... Se z = w, então a + bi = -3 + 5i. Portanto a= -3 e b = 5
EXEMPLOS
1. Calcule: 2. Determine a e b na igualdade abaixo:
a) i1.000 b) i235 c) i9 - i20 + i16 - i134 (a - 2) + (b + 3)i = 4 + 7i
Solução Solução
a) i1.000 Pela igualdade, podemos escrever:
Dividindo-se 1.000 por 4, encontramos resto igual a zero, a-2=4⇒a=6
portanto: b+3=7⇒b=4
i1.000 = i0 = 1 ⇒a=6eb=4
b) i235 EXERCÍCIOS
Dividindo-se 235 por 4, encontramos resto igual a 3, logo: 14. Seja o complexo z = (3a + b) + (a + 2b)i. Calcule os valores
i235 = i3 = -i reais
de a e b de modo que:
c) i9 - i20 + i16 - i134 a) z = -2 + 6i b) z = 15i c) z = 5
Dividindo-se os expoentes por 4, temos restos, respectivamente: CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO
1, 0, 0 e 2. Logo: Definimos como complexo conjugado de z = a + bi o número
i - 1 + 1 - (-1) = i + 1 complexo 𝑧̅ = ̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑎 + 𝑏𝑖. Assim:
2. Determine a soma S = i + i2 + i3 + i4 + ... + i306 z = a + bi ⇒ 𝒛̅ = ̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝒂 + 𝒃𝒊 = a – bi
Solução
Sabemos que: i1 = i; i2 = -1; i3 = -i e i4 = 1 e que esses valores se
repetem periodicamente.

94
95
É interessante observar que, multiplicando-se um número 18. O produto (5 + 7i) . (3 - 2i) vale:
complexo pelo seu conjugado, teremos partes reais iguais, mas a) 1 + 11i c) 29 + 11i e) 29 + 31i
partes imaginárias simétricas. b) 1 + 31i d) 29 - 11i
z = a + bi ⇒ 𝑧̅ = a -bi
z . 𝑧̅ = (a +bi) . (a - bi) = a2 - b2i2, mas i2 = -1, então: 19. O valor de x para o qual o produto (4 + 2i) . (x - 8i) é um
z . 𝑧̅ = a2 - b2(-1) = a2 + b2 número real é:
a) 32 b) 16 c) 8 d) 4 e) 2
Observe que o produto z . 𝑧̅ é a soma dos quadrados de dois Divisão
números reais (a e b); portanto, o produto z . 𝑧̅ é um número real A divisão de dois números complexos z por w, com w ≠ 0, é
e recebe a denominação de norma de z. obtida utilizando-se a representação fracionária e, em seguida,
N(z) = z . 𝒛̅ = a2 + b2 racionalizando essa fração, utilizando o conceito de conjugado
EXEMPLOS de w.
1. Seja z = 3 + 4i. Obtenha 𝑧̅. 𝒛 𝒛⋅𝒘 ̅
=
Solução 𝒘 𝒘⋅𝒘 ̅
𝑧
𝑧̅ = ̅̅̅̅̅̅̅̅
3 + 4𝑖 ⇒ 𝑧̅ == 3 – 4i Sejam: z = 4 + 5i e w = 2 + 3i. Calcule 𝑤
Solução
2. Seja w = 2 - 7i. Obtenha 𝑤
̅. Temos:
Solução 𝑧 𝑧⋅𝑤̅ 4 + 5𝑖 (4 + 5𝑖 ) ⋅ (2 − 3𝑖 )
̅ = ̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑤 2 − 7𝑖 ⇒ 𝑤 ̅ == 2 + 7i = ⇒ =
𝑤 𝑤⋅𝑤 ̅ 2 + 3𝑖 (2 + 3𝑖 ) ⋅ (2 − 3𝑖 )
EXERCÍCIOS 8 − 12𝑖 + 10𝑖 − 15𝑖²
⇒ ⇒
15. Obtenha o conjugado dos complexos a seguir: 22 − 3²𝑖²
a) z = i c) z = (1 + i).(2 - i) 8 − 2𝑖 − 15(−1)
⇒ ⇒
b) z = 1 - 2i d) z = (2 + 3i) - (4 - i) 22 − 3²(−1)
OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS 23 − 2𝑖
⇒ ⇒
As operações com números complexos são feitas de forma 4 − 9(−1)
análoga aos números reais ou com expressões do tipo a + bx. 23 − 2𝑖
⇒ ⇒
Adição 13
Para somarmos dois ou mais números complexos, basta 𝒛 𝟐𝟑 𝟐𝒊
= −
somarmos suas partes reais e imaginárias separadamente. 𝒘 𝟏𝟑 𝟏𝟑
EXEMPLOS EQUAÇÕES DO 1º E 2º GRAUS EM ℂ
z = a + bi e w = c + di ⇒ z + w = (a + c) + (b + d)i Resolvemos as equações em ℂ de maneira análoga a em
EXEMPLOS ℝ. Observe os exercícios resolvidos.
Sendo z = 3 + 2i e w = -5 + 4i, efetue z + w. EXEMPLOS
Solução 1. Resolva as seguintes equações em c:
z + w (3 + 2i) + (-5 + 4i) a) 5 + i + 2z = 3i + z
Subtração Solução
O processo de subtração de números complexos é análogo à a) 5 + i +2z = 3i + z ⇒ z = 2i - 5 ⇒ S = {2i - 5}
soma; portanto:
z = a + bi e w = c + di ⇒ z - w = (a - c) + (b - d)i
EXERCÍCIOS
EXEMPLOS 20. Resolva, no conjunto ℂ dos números complexos, as equações
Sendo z = 9 - i e w = -3 + 8i, calcule z w. abaixo:
Solução a) 3z - 2i + 1 = 2z + i c) z2 - iz + 2 = 0
z - w = (9 - i) -(-3 + 8i) = [9 - (-3)] + (-1 - 8)i = 12- 9i b) (2 - 2i).z = 8
Multiplicação
Usaremos a regra da multiplicação de binômios para multiplicar 21. A soma das partes real e imaginária de
dois números complexos, lembrando que i2 = -1. 𝑖
Sendo z = a + bi e w = c + di dois números complexos, temos 𝑖
1−1+𝑖
que:
é:
z . w = (a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci + bd.(-1)
a) -2 b) -1 c) 0 d) 1 e) 2
z . w = (ac - bd) + (ad + bc)i
EXEMPLOS
22. Determine x ∈ ℝ, tal que o quociente
Dados z = 3 + 4i e w = 2 + 5i, efetue z . w. 5 + (𝑥 − 8)𝑖
Solução
z . w = (3 + 4i) . (2 + 5i) = 6 + 15i + 8i + 20i2 5−𝑖
Seja também um número real.
z . w = 6 + 23i - 20 ⇒ z . w -14 + 23i
23. O conjugado do quadrado do número complexo
EXERCÍCIOS 2 + 3𝑖
16. Dados z = 2 - 3i e w = -3 + 5i, obtenha: −5 − 𝑖
a) z + w c) w - z e) z2 é:
b) z - w d) z . w f) w2 𝑖 𝑖 1−𝑖
a) i b) -i c) 2 d)− 2 e) 2

17. A equação do 2º grau cujas raízes são os números complexos 𝑥̅


i e 1 - i é: 24.Se x = 1 - ai e 𝑦̅ = 2 - 3i, o valor de a, para que 𝑦 seja um
a) x2 - x + 1 + i = 0 d) x2 + x - 1 + i = 0 número real, é:
2
b) x + x + 1 + i = 0 e) x2 - x + 1 - i = 0 a) 0
1
b) 13
5
c) 13
1 3
d) 2 e) 2
2
c) x - x - 1 + i = 0

95
96
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - PLANO DE ARGUMENTO DE UM NÚMERO COMPLEXO
ARGAND-GAUSS Dado um número complexo z = a + bi, com z diferente de zero e
Quando representamos um número complexo z por meio de um sendo P o afixo de z, denomina-se argumento do complexo z o
par ordenado (a, b) no plano cartesiano, esse plano passa a ser ângulo θ (0° ≤ 𝜃 ≤ 360°), formado por OP com o eixo real x,
chamado de plano de “Argand-Gauss”, devido aos estudos feitos medido no sentido anti-horário, como podemos observar no
nesta área pelos matemáticos Jean Robert Argand (1768-1822) e gráfico a seguir
Carl Friedrich Gauss (1777-1855). Notação: θ = arg(z), onde θ é o ângulo e arg(z) é o argumento de
Assim, z = a + bi está associado ao ponto P(a, b); sendo a z.
representação da parte real de z: Re(z) no eixo das abscissas e a Sendo ρ = √𝒂𝟐 + 𝒃² (módulo de z), e observando o triângulo
parte imaginária de z: Im(z) no eixo das ordenadas, temos: destacado no gráfico, podemos definir:
P (a, b) 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒂
Em que: o eixo x é o eixo real; 𝒄𝒐𝒔 𝜽 = =
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝝆
o eixo y é o eixo imaginário; 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒃
xOy é o plano de Argand- 𝒔𝒆𝒏 𝜽 = =
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝝆
Gauss; P é a imagem de z, Por meio do seno e cosseno de θ,
também chamado de afixo de z. podemos determinar o ângulo θ usando
os valores da tabela trigonométrica.
EXEMPLOS
EXEMPLOS Determine o argumento do complexo z = √2 + i√2 .
Represente o número complexo z = 1 + 3i no plano de Solução
Argand-Gauss. a = √2 e b = √2
Solução 2
z = 1 + 3i pode ser |z| = ρ = √√2 + √2²
representado pelo par (1, 3) ao √2 + 2 = √4 =
qual associaremos o ponto P(1, ρ=2
3), chamado de afixo de z.

Cálculo de θ:
𝑎 √2
𝑐𝑜𝑠 𝜃 =
=
𝜌 2
Módulo de um número complexo
Consideremos o complexo z = a + bi, representado pelo ponto 𝑏 √2
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = =
P(a, b), indicado no gráfico abaixo: { 𝜌 2
Aplicando o teorema de E o ângulo que tem cosseno e seno, cujos valores notáveis
Pitágoras no triângulo √2 𝝅
São , é: θ = ou θ = 𝟒𝟓°
destacado, temos: 2 𝟒

ρ2 = a2 + b2 FORMA TRIGONOMÉTRICA OU POLAR DOS


ρ = √𝑎2 + 𝑏² NÚMEROS COMPLEXOS
Vimos que a forma algébrica de um número complexo z é z = a +
bi. Agora, escreveremos o mesmo número complexo z, só que em
função de seu módulo e de seu argumento. A esta forma
Portanto, podemos concluir que o módulo de z é a distância p de denominamos forma trigonométrica ou polar de z.
P à origem dos eixos. O módulo de z é indicado por Como
|z|, |a + bi| ou p. 𝑎
𝑐𝑜𝑠 𝜃 = ⇒ 𝑎 = 𝜌. 𝑐𝑜𝑠 𝜃
|z| = |a + bi| ⇒ ρ = √𝒂𝟐 + 𝒃² 𝜌
𝑏
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = ⇒ 𝑎 = 𝜌. 𝑠𝑒𝑛 𝜃
EXEMPLOS { 𝜌
1. Calcular o módulo do complexo z = 12 - 5i então, substituindo esses valores na forma algébrica
Solução z = a + bi, temos: z = ρ . cos θ + ρ . sen θ . i
𝑎 = 12 z = ρ(cos θ + i . sen θ), que é a forma trigonométrica ou polar
z = 12 - 5i ⇒ {
𝑏 = −5 de z.
|z| = |12 - 5i| ⇒ EXEMPLOS
1. Obtenha a forma trigonométrica do número complexo
ρ = √122 + (−5)² z = √3 + i.
ρ = √144 + 25 Solução
ρ = √169 Temos:{𝑎 = √3
ρ = 𝟏𝟑 𝑏=1
Então:
EXERCÍCIOS
|z| = ρ = √√3 2 + 1² = √3 + 1 ⇒ ρ = 2
25. Determine o módulo dos números complexos abaixo e faça a
Calculando o argumento de z:
representação geométrica dos mesmos.
𝑎 √3
a) z = 4 - i c) z = -3 e) z = 1 + √3 i 𝑐𝑜𝑠 𝜃 = =
b) z = √2 + i d) z = 11i 𝜌 2
𝑏 1
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = =
26. Dado o complexo z = a + bi. A soma de z com o seu conjugado { 𝜌 2
𝜋
é 18 e o produto de ambos é 145. Determine o módulo de a . b. θ = 30° ou θ = 6
96
97
4 3 2
a) P(x) = 2x - 5x + x + 7x + 1
𝝅 𝝅
z = 2 . (𝒄𝒐𝒔 𝟔 + 𝒊 𝒔𝒆𝒏 𝟔 )ou z = 2 . (cos 30° + i sen 30°) b) P(x) = x2 + 2x + 1
3
c) P(x) = √𝑥 + x² - 2x + 1
EXERCÍCIOS Solução
27. Dados os números complexos: a) P(x) = 2x4 - 5x3 + x2 + 7x + 1 é função polinomial.
z1 = 8.(cos 60° + i.sen 60°) e z2 = 2.(cos 30° + i.sen 30°). b) P(x) = x2 + 2x + 1é função polinomial.
Calcule: 3 3 3
𝑧 c) P(x) = √𝑥 + x² - 2x + 1não é função polinomial, pois √𝑥 = 𝑥 2
a) z1 . z2 b) 𝑧1 3 3
2
e o expoente 2 não é um número natural (2 ∉ ℕ)
28. Sendo GRAU DO POLINÔMIO
𝜋 𝜋
z1 = 2. (𝑐𝑜𝑠 2 + 𝑖 𝑠𝑒𝑛 2 ) O grau do polinômio é dado pelo maior expoente de x com
z2 = 3. (𝑐𝑜𝑠 𝜋 + 𝑖 𝑠𝑒𝑛 𝜋) coeficiente diferente de zero. Assim, no polinômio:
𝜋 𝜋 P(x) = anxn + an+1x n+1 + an-2x n-2 + ... + a2x2 + a1x + a0, se
z1 = 4. (𝑐𝑜𝑠 6 + 𝑖 𝑠𝑒𝑛 6 ), an≠0, o grau do polinômio P(x) é o expoente máximo n ou seja:
Números complexos, obtenha: gr(P) = n, onde gr(P) é o grau do polinômio.
𝑧 𝑧
a) z1 . z2 . z3 b) 2.𝑧 3
1
EXEMPLOS
29. Determine o módulo e o argumento dos seguintes números 1. Determine o grau dos polinômios abaixo:
complexos: a) P(x) = 6x3 - 15x2 - 3x + 14x4 + 9
a) z = -4 b) z = -3i c)z =1 + 3i b) P(x) = 2x9 - 3x8 - x7
c) P(x) = -3
30. Passe para a forma trigonométrica os seguintes números Solução
complexos: a) Ordenando decrescentemente os expoentes da variável
a) z = 1 + i b) z = 8i c)z = -5 x, temos: P(x) = 14x4 + 6x3 - 15x2 - 3x + 9, de onde
podemos concluir que: gr(P) = 4
31. Passe para a forma algébrica os números complexos abaixo: b) gr(P) = 9
a) z = 4.(cos 45° + i.sen 45°) c) É um polinômio constante, ou seja: gr(P) = 0, pois podemos
b) z = 2.(cos 270° + i.sen 270°) escrever P(x) = -3x0
c) z = 2.(cos 315° + i.sen 315°) VALOR NUMÉRICO DE UM POLINÔMIO
Quando, em um polinômio P(x), substituímos x por um número a
32. Se z = |z|.(cos θ + i.sen θ) e w = |w|.(cos y + i.seny) são, (a ∈ ℂ ), obtemos um número que indicaremos por P(a). A esse
respectivamente, as formas trigonométricas dos números número chamamos de valor numérico de P(x).
complexos z = 1 + √3i e w = -1 + √3i, então o valor de y - θ é: Caso o valor numérico de P(x) para x = a seja igual a zero, dizemos
a) 30° b) 45° c) 60° d) 90° e)120° que a é a raiz ou zero desse polinômio.
P(a) = 0 ⇔ a é raiz de P(x)
POLINÔMIOS E EQUAÇÕES EXEMPLOS
1. Dado o polinômio P(x) = 2x3 - 3x2 + x - 1, obtenha o valor
POLINOMIAIS numérico de P(x), para x = 2.
Embora a resolução da equação do 2º grau já fosse conhecida Solução
desde o século VI d.C., somente no século XVI, Scipion del Ferro Temos:
e Cardan, matemáticos italianos, desenvolveram fórmulas de P(x) = 2x3 - 3x2 + x – 1
solução para equações do 3º e do 4º graus. P(2)= 2.23 – 3.22 + 2 - 1
A partir de então, os matemáticos de todo o mundo tentaram ⇒2.8 – 3.4 + 1
desenvolver fórmulas para solucionar equações do 5º grau ou ⇒16 – 12 + 1
maior; mas, em 1824, o norueguês Niels Henrich Abel provou que ⇒ P(2) = 5
fórmulas gerais para solucionar equações com graus superiores
não poderiam existir, embora as equações pudessem ser resolvidas EXERCÍCIOS
por outros meios. 1. Destaque os termos e os coeficientes dos polinômios a seguir:
1
Agora que, finalmente, estudamos o último conjunto de números a) P(x) = x4 - 3x3 + 5 x2 + x - 3
— o conjunto dos números complexos —, podemos dar início ao b) Q(x) = 2-3x2 - 5x + √2
estudo dos polinômios. c) R(x) = -x2 + x + 1
FUNÇÃO POLINOMIAL
Chamamos de função polinomial ou polinômio a toda função P: 2. Assinale quais dos itens a seguir representam uma função
ℝ→ ℝ, definida por uma equação do tipo: polinomial:
a) P1(x) = 3-2x5 + 2x2 - 1
P(x) = anxn + an-1x n-1 + an-2x n-2 + ... + a2x2 + a1x + a0 b) P2(x) = √5x3 +7x2 -5√𝑥 + 3
2
c) P3(x) = x + √2
5
onde: P(x) é o polinômio em x, an, an-1, an-2, ..., a2, a1, a0 são d) P4(x) = 8x4 - 2x3 - 4x2 + 3x - 1
números reais denominados coeficientes; n, n-1, n-2, ..., 2, 1,0 são e) P5(x) = 2x3 - 5x-2 - 2x + 3
números naturais denominados expoentes; x é um número
complexo denominado variável; e anxn, an-1 xn-1, an-2x n-2, ..., a2x2, 3. Determine o grau de cada polinômio em x:
a1x, a0 são os termos ou monômios. a) P(x) = 7x2 - 3x4 + 2x3 + x - 8
b) Q(x) = 5x + 1
EXEMPLOS c) R(x) = 1
Diga se são ou não funções polinomiais as seguintes expressões 1
algébricas. d) S(x) = √3x² + 3 x

97
98
6 8 2
e) T(x) = x + x c) Como o resto parcial (44x - 18x - 1) ainda não apresenta
f) U(x) = 0x3 + 0x2 + 2x grau menor do que o divisor, então repetimos o processo até
obter um resto nulo ou, como no nosso exemplo, o resto cujo
6. Sendo P(x) = (a + 1)x3 - 3x2 - 2x + 1, o valor de a para que o grau é menor do que o do divisor: gr(R) = 1 < gr(B) = 2.
grau do polinômio P(x) seja igual a 2 é: Assim, temos: o resto R(x) = 334x - 133 e o quociente
a) 0 b) 3 c) -1 d) -3 e) 1 Q(x) = -5x - 44.
OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS EXERCÍCIOS
Para as próximas seções, utilizemos para efeito de exemplo os 7. Sendo
polinômios: A(x) = 6x4 - 2x3 - x2 – x + 1 e
A(x) = 5x3 + 4x2 - 3x - 1 e B(x) = -x2 + 8x - 3 B(x) = x3 + 2x2 - 3x + 2,
Adição Resolva as operações e dê o grau dos polinômios resultantes:
Somar dois ou mais polinômios é obter um polinômio onde os a) A(x) + B(x) c) A(x) . B(x)
coeficientes são dados pela adição dos coeficientes dos termos b) A(x) - B(x) d) A(x) : B(x)
semelhantes.
Reduzindo os termos semelhantes numa só linha, temos: 8. Sendo x3 + 1 = (x + 1) . (x2 + ax + b) para todo x real, os
A(x) + B(x) = 5x3 + 4x2 -x2 - 3x + 8x - 1- 3 valores de a e b são, respectivamente:
A(x) + B(x) = 5x3 + 3x2 + 5x – 4 a) -1 e -1 c) 1 e 1 e) -1 e 1
Subtração b) 0 e 0 d) 1 e -1
A diferença de dois polinômios A(x) e B(x) é o polinômio obtido
pela soma de A(x) com o oposto de B(x). 9. Considere os polinômios:
Para A(x) e B(x) do exemplo anterior: P1 = 3a3 + 4a2b + 7b3
A(x) - B(x) = (5x3 + 4x2 - 3x - 1 ) – (-x2 + 8x – 3) P2 = - 6a3 + 15a2b + 5b3
A(x) - B(x) = 5x3 + 4x2 - 3x - 1 + x2 - 8x + 3 P3 = ma3 + na2b + pb3
A(x) - B(x) = 5x3 + 5x2 - 11x + 2 Sendo P1 + P2 + P3 = 0, calcule |m + n + p|
Multiplicação
Obter o produto de dois polinômios A(x) e B(x) é aplicar a 10. Dividindo (x3 + 4x2 + 7x - 3) por um certo polinômio P(x),
propriedade distributiva do polinômio A(x) em B(x). obtemos quociente (x - 1) e o resto (2x - 1). O polinômio P(x) é
A(x) . B(x) = (5x3 + 4x2 - 3x - 1 ) . (-x2 + 8x – 3) igual a:
A(x) a) 2x2 - 3x + 2 c) x2 - x + 1 e)n.d.a.
2
×.B(x) b) x - 3x + 2 d) 2x2 - 3x + 1
5x3 + 4x2 - 3x - 1
× -x2 + 8x - 3 11. Dividindo-se P(x) por (x - 3) resulta um resto -7 e
- 15x³ - 12x² + 9x + 3 um quociente (x - 4). Qual é P(x)?
𝑥+4
40x4 + 32x³ - 24x² - 8x + 3 a) x2 - 7x + 5 𝑐) 𝑥−4 e) 2x2 - 14x + 10
- 5x - 4x4 + 3x³ + x² - 8x + 3
5
b) 2x d) 2x – x + 14.
2
- 5x5 + 36x4 + 20x³ - 35x² + x + 3
A(x) . B(x) = - 5x5 + 36x4 + 20x³ - 35x² + x + 3 MÉTODO DE DESCARTES
Divisão A divisão de polinômios, como já vimos, pode ser efetuada pelo
Sejam dois polinômios A(x) e B(x), onde A(x) é o dividendo e método da chave ou divisão euclidiana. Entretanto, o matemático
B(x) é o divisor, com B(x) ≠ 0. Dizemos que existe um único e filósofo francês Descartes desenvolveu um outro método, que
par de polinômios Q(x) e R(x) em que Q(x) é o quociente e R(x) leva o seu nome, o Método de Descartes.
é o resto, tal que: O que Descartes verificou é que o quociente pode ter sua forma
A(x) = B(x) . Q(x) + R(x) ⇒ gr (R) < gr (B) ou R(x) = 0. E se algébrica determinada por meio da equação:
R(x) = 0, dizemos que a divisão é exata ou então que A(x) é gr(Q) = gr(A) - gr(B), onde A(x) é o dividendo e B(x) é o
divisível por B(x). divisor.
Esquematicamente, temos: Os coeficientes, sob a forma geral, serão determinados pela da
A(x) B(x) identidade de polinômios.
R(x) Q(x) Da mesma maneira, o resto deve obedecer à condição:
Observe este exemplo. gr(R) < gr(B) ou R(x) = 0
Dividindo os polinômios: A(x) por B(x) pelo método da chave, EXEMPLOS
temos: Determine p e q de modo que:
5x 3 + 4x − 3x − 1 −x 2 + 8x − 3 A(x) = x3 - px2 - qx + 2 seja divisível por
3
−5x + 40x − 15x −5x − 44
⏟ B(x) = x2 - 3x + 2
44x 2 − 18𝑥 − 1 𝑞𝑢𝑜𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 Solução
−44x 2 + 352x − 132 Se A(x) é divisível por B(x), então o resto R(x) = 0.
334x − 133
⏟ Calculando o grau de Q(x), temos:
𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 gr(Q) = gr(A) - gr(B) = 3 - 2 = 1 e Q(x) = ax + b
Os procedimentos para resolver essa divisão são: Logo: A(x) = B(x) + Q(x)
a) Dividimos o termo de maior grau do dividendo (5x3) pelo x3 - px2 - qx + 2 = (x2 - 3x + 2) . (ax + b)
termo de maior grau do divisor (-x2), obtendo o primeiro termo
do quociente (-5x). Efetuando o produto do segundo membro da identidade e
igualando os coeficientes dos termos semelhantes, temos:
b) Multiplicamos o termo obtido no quociente (-5x) por todos os x3 - px2 - qx + 2 = ax3 + (-3a + b)x2 + (2a - 3b)x + 2b, onde a = 1
termos do divisor (-x2 + 8x - 3) e adicionamos o produto assim -p = 3a + b ⇒ -p = 3 + b
obtido (5x3 - 40x2 + 15x) com os sinais trocados ao dividendo. 2a - 3b = -q ⇒ 2 - 3b = -q
2b = 2 ⇒ b = 1
Substituindo os valores de b nas outras equações, temos:

98
99
-p = 3 + 1 ⇒ p = -4 a) Como P(x) possui três raízes distintas, então P(x) é do 3º grau.
-q = 2 - 3 . 1 ⇒ q = 1 Logo:
Q(x) = ax + b ⇒ P(x) = an . (x - α1) . (x - α2) . (x - α3)
Q(x) = x + 1 Fazendo an = 1, temos:
EXERCÍCIOS P(x) = 1 . (x - 1) . (x - 3) . (x - 9)
Efetuando-se o produto, temos:
12. A divisão de P(x) = x3 - 7x + 6 por D(x) = x - 2 apresenta o
P(x) = x3 - 13x2 + 39x – 27
quociente Q(x) = ax2 + bx + c. Os valores de a, b e c são,
respectivamente: EXERCÍCIOS
a) 1, 2 e -3 b) 1, -2 e -3 18. Obtenha a forma fatorada dos polinômios abaixo:
c) 1, 2 e 3 d) -1, 2 e 3 a) 5x2 - 20x + 15 = 0 b) 2x3 - 4x2 - 2x + 4 = 0

13. Os números m e n são tais que o polinômio x4 - 3x3- 11x2 + 19. O polinômio P(x) = x3 - x2 + x + a é divisível por
mx + n é divisível por x2 - 3. O valor de m + n é: (x – 1). Encontre todas as raízes complexas de P(x).

14. Qual o valor de a para que o polinômio x5 + 2x4 + 3x3 + ax2 - 20. Se o polinômio x3 - 3x2 - x + k é divisível por x - 1, então
4x + 12 seja divisível por x3 + 2x2 - x + 3? uma das raízes da equação x3 - 3x2 - x + k = 0 é:
a) 2 b) 0 c) 3 d) -3 e) -2
15. Determine o resto da divisão do polinômio 3x3 + 8x2 + 32
por x + 3. 21. A equação x3 + 3x2 - 4x - 12 = 0 tem duas raízes opostas. A
soma de suas raízes negativas é:
16. O resto da divisão de kx2 + x - 1 por x + 2k é: a) -6 b) -5 c) -3 d) -2 e) -1
a) -2k - 1 c) 4k2 - 4k - 1 e)4k3 - 2k - 1
b) k - 1 d) k - k – 1
3 22. Sabendo-se que uma das três raízes da equação
2x3 - 17x2 + 32x - 12 = 0 é igual a 1/2, determine a soma das
17. Se o polinômio p(x) = x4 - x3 + 2x2 + ax + b é divisível por (x outras duas raízes.
- 1)2, então podemos afirmar que:
a) a = -5 e b = -3 c)a = 5 e b = 3 e)a = 3 e b = 5 23. Uma das raízes da equação x3 - x2 - 17x - 15 = 0 é -3. As
b) a = -5 e b = 3 d)a = 5 e b = -3 demais raízes são:
EQUAÇÕES POLINOMIAIS a) -5 e 1 c) -1 e 5 e) 2 e 4
b) -1 e 4 d) 1 e 4
Denominamos equações polinomiais, ou algébricas, às equações
da forma: P(x) = 0, onde P(x) é um polinômio de grau n > 0. MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ
Resolver uma equação algébrica é obter o seu conjunto-verdade, Uma equação algébrica pode apresentar todas as suas raízes
que é o conjunto de todas as suas raízes, isto é, os valores de x distintas ou não.
que tornam verdadeira a igualdade: Quando uma raiz ocorre mais de uma vez na forma fatorada de
P(x), denominamos esta raiz de raiz múltipla de P(x). Assim, se
anxn + an-1x n-1 + an-2x n-2 + ... + a2x2 + a1x + a0= 0 uma equação algébrica tiver duas raízes iguais, diremos que essa
TEOREMA FUNDAMENTAL DA ÁLGEBRA raiz terá multiplicidade 2 (raiz dupla), se houver três raízes iguais,
a multiplicidade será 3 (raiz tripla), e assim por diante. Caso
Demonstrado por Gauss, em 1799, o teorema fundamental da
contrário, a raiz será denominada simples.
álgebra afirma que:
EXEMPLOS
Toda equação algébrica P(x) = 0, de grau n > 0, admite pelo
Determine a multiplicidade das raízes da equação algébrica:
menos uma raiz real ou complexa.
(x – 3)2 . (x + 5) = 0.
Embora o teorema nos garanta que toda equação polinomial tem
Solução
uma solução, ele não nos ensina como obtê-la. As equações do 5º
A equação dada pode ser escrita da seguinte maneira:
grau e maiores, como já foi dito, não possuem fórmulas para sua
(x - 3) . (x - 3) . (x + 5) = 0.
solução, mas veremos formas alternativas de resolvê-las.
Essa equação tem três raízes, tais que:
TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO 3: é uma raiz dupla, isto é, tem multiplicidade 2
Todo polinômio P(x) = anxn + an-1x n-1 + an-2x n-2 + ... + a2x2 + a1x -5: é uma raiz simples
+ a0... de grau n > 0 pode ser decomposto em um produto de n TEOREMA DAS RAÍZES COMPLEXAS
fatores do tipo (x - α), onde α é raiz de P(x): P(x) = an . (x - α1) .
Se uma equação P(x) = 0, de coeficientes reais, apresentar uma
(x - α2) . ... . (x - αn), onde α1, α2, ...,αn são raízes de P(x) e an é o
raiz complexa (a + bi), então o complexo deste número também
coeficiente inicial.
será raiz de P(x), ambos com a mesma multiplicidade.
Teorema da decomposição:
Em um polinômio P(x) com coeficientes reais e grau ímpar há, no
Todo polinômio de grau n tem exatamente n raízes reais e
mínimo, uma raiz real.
complexas.
Calcule as raízes da equação: x4 - x3 - 5x2 + 7x + 10 = 0, sendo (2
EXEMPLOS
+ i) uma dessas raízes.
1. Obtenha a forma fatorada do polinômio: P(x) = 2x2 - 6x - 8.
Solução
Solução
Se (2 + i) é uma raiz, então (2 - i) também o é.
As raízes dessa equação são α1 = -1 e α2 = 4 e, como podemos
Temos:
colocar 2 em evidência, então an = 2
P(x) = (x - α1) . (x - α2) . Q(x) = 0
P(x) = an . (x - α1) . (x - α2) ⇒ P(x) = 2 . (x + 1) . (x - 4) P(x) = [x - (2 + i)] . [x - (2 - i)] . Q(x) = 0
P(x) = [(x - 2) + i] . [(x - 2) - i] . Q(x) = 0
2. Componha os polinômios, sabendo-se que suas raízes são:
Temos o produto de uma soma por uma diferença (caso de
a) 1, 3 e 9
fatoração). Logo:
Solução P(x) = [(x - 2)2 - i2] . Q(x) = 0

99
100
2
P(x) = (x - 4x + 5) . Q(x) = 0 Assim temos:
• soma das raízes
Para obtermos as outras duas raízes, basta dividirmos, lembrando 𝑏 −4
que: D = d . q 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = − =− =𝟐
𝑎 2
x4 - x3 - 5x2 + 7x + 10 =(x2 - 4x + 5) . (ax2 + bx + c) • soma dos produtos tomados dois a dois
x4 - x3 - 5x2 + 7x + 10 = 𝑐 6
𝑥1 . 𝑥2 + 𝑥1 . 𝑥3 + 𝑥2 . 𝑥3 = = = 𝟑
ax . (b - 4a)x3 + (c - 4b + 5a)x2 + (- 4c + 5b)x + 5c
4
𝑎 2
Pela igualdade dos termos correspondentes: • produto das raízes
a=1 𝑑 10
𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥3 = − = − =𝟓
b = 4a = -1 ⇒b - 4 . 1 = -1 ⇒ b = -1 + 4 ⇒ 𝑎 2
b=3 EXERCÍCIOS
c - 4b + 5a = -5 ⇒ c - 4 . 3 + 5 . 1 = -5 29. Determine as raízes da equação x3 - 10x2 + 31x - 30 = 0,
c -12 + 5 = -5 ⇒ sabendo que uma raiz é igual à soma das outras duas.
c=2
Portanto: Q(x) = ax2 + bx + c ⇒ Q(x) = x2 + 3x + 2 30. Um polinômio f, com coeficientes reais, admite as raízes -1,
De onde: x’ = -2 ou x” = -1 1-i e 2 de multiplicidade 2, 3 e 1, respectivamente. O grau de f é,
Assim: S = {-2, -1, 2 + i, 2 - i} no mínimo:
EXERCÍCIOS a) 3 b) 5 c) 6 d) 8 e) 9
24. Componha os polinômios P(x), onde as raízes são:
a) -2, 1, 2 e 3 b) -3, 0, 1 31. Se a, b e c são raízes da equação x3 + x - 1 = 0, calcule o valor
1 1 1
de log(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )
25. O número complexo (1 + 4i) é raiz da equação: x2 + px + q =
0 de coeficientes reais. Determine o valor de q - p. 32. Calcule a soma das raízes da equação
17x5 - 4x3+ 9x2 - 14x + 5 = 0
26. Uma das raízes da equação 3x3 + 21x2 + 48x + 30 = 0 é 3 + i.
Em consequência, é verdade que: GEOMETRIA ANALÍTICA
a) a equação não tem raízes reais. A Geometria Analítica foi desenvolvida durante o século
b) a equação tem uma raiz dupla. XVII por René Descartes (1596-1650), filósofo, físico, advogado
c) outra raiz da equação é i. e matemático francês, autor da máxima “Penso, logo existo”.
d) outra raiz da equação é 3. Sua obra foi exposta em seu livro La Géometrie, que introduziu a
e) outra raiz da equação é 3 - i. álgebra no estudo da geometria e vice-versa, criando a geometria
com coordenadas. Seus estudos foram tão significativos que a
27. Sabendo-se que 2i e 1 + √2 são raízes do polinômio palavra “cartesiano” é uma homenagem ao seu nome, pois
x5 + 4x4 + ax3 + bx2 + cx = 24, podemos afirmar que: Descartes, em latim, é Cartesius.
a) a soma de todas as raízes é igual a 4.
Definição
b) -2i e -1 - √2 são raízes da equação.
Um dos objetivos da Geometria Analítica é determinar a reta que
c) -2i e 3 são raízes da equação.
representa uma certa equação ou obter a equação de uma reta
d) -2i e 6 são raízes da equação.
dada, estabelecendo uma relação entre a geometria e a álgebra.
e) o produto das raízes é -24.
Sistema de coordenadas sobre uma reta
28. Uma das raízes reais da equação x3 - 5x2 + ax + b = 0, com a
Estabelecer um sistema de coordenadas sobre uma reta é associar,
∈ ℝ e b ∈ ℝ é 2 + i. O valor de a + b é:
a cada ponto desta reta, um número real. Consequentemente, todo
a) 5 b) -5 c) -4 d) 4 e) 9
ponto dessa reta fica determinado, quando é dada a sua
RELAÇÕES DE GIRARD coordenada. Assim, na reta abaixo, temos:
São as relações estabelecidas entre as raízes e os coeficientes de
uma equação algébrica, P(x) = 0.
Se a equação for do 2º grau, ax2 + bx + c = 0, com raízes
x1 e x2, então:
𝒃 𝒄 Os pontos A, B, C, D e E estão associados, respectivamente, aos
𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = − 𝒆 𝒙𝟏 . 𝒙𝟐 = 3
𝒂 𝒂 números reais 1, π, √5 , -1 e 2. Portanto, podemos afirmar que:
• a coordenada de A é o número real 1;
Se a equação for do 3º grau, ax3 + bx2 + cx + d = 0, com raízes x1, • a coordenada de B é o número real π, e assim por diante.
x2 e x=, teremos as seguintes relações:
𝒃 DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS NA RETA
𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 + 𝒙𝟑 = − A distância entre dois pontos A e B, em uma reta, é determinada
𝒂
𝒄 pelo módulo ou valor absoluto da diferença entre as coordenadas
𝒙 𝟏 . 𝒙 𝟐 + 𝒙𝟏 . 𝒙𝟑 + 𝒙𝟐 . 𝒙𝟑 = de A e B; por isso, a distância será sempre um número real não-
𝒂
𝒅 negativo e que representa o comprimento do segmento AB.
𝒙 𝟏 . 𝒙 𝟐 . 𝒙𝟑 = − EXEMPLO
𝒂
Essas relações podem ser generalizadas para equações do 4º grau
ou maior.
EXEMPLOS
d(A, B) = |5 – 1| = |1 – 5| = 4
Determine as relações entre as raízes e os coeficientes da equação:
Portanto, de maneira geral, temos:
a) 2x3 - 4x2 + 6x + 10 = 0
d(A, B) = |x2 - x1| + |x1 - x2| onde as coordenadas de A e B são x1
Solução
e x2, respectivamente.
b) Na equação 2x3 - 4x2 + 6x + 10 = 0, temos:
n = 3, a = 2, b = -4, c = 6 e d = 10
100
101
DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS NO PLANO
Por meio das coordenadas de dois pontos A e B, podemos
𝒙 𝟏 + 𝒙 𝟐 𝒚𝟏 + 𝒚𝟐
localizar esses pontos em um sistema cartesiano ortogonal e, com 𝑴=( , )
isso, determinar a distância d(A, B) entre eles. Observe a figura. 𝟐 𝟐

Observe que as coordenadas do ponto médio são a média


aritmética das coordenadas dos extremos desse segmento.
EXEMPLO
1. Dados A(2, 3) e B(6, 1), encontre o ponto médio M do
segmento AB.
Solução
𝑥1 + 𝑥2 𝑦1 + 𝑦2
𝑀=( , )
Nesse caso, basta verificar que o triângulo ABC é retângulo. 2 2
Portanto, podemos aplicar o teorema de 2+6 3+1
𝑀=( , )
Pitágoras, obtendo assim a seguinte fórmula: 2 2
8 4
𝒅(𝑨, 𝑩) = √(𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 )𝟐 + (𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 )𝟐 𝑀=( , )
EXEMPLO 2 2
𝑴 = (𝟒, 𝟐)
1. Determine a distância entre os pontos A(5, 11) e B(2,7).
Solução BARICENTRO
A(5, 11): x1 = 5 e y1 = 11 e B(2, 7): x2 = 2 e y2 = 7 O baricentro (G) de um
𝑑(𝐴, 𝐵) = √(2 − 5)2 + (7 − 11)2 triângulo é o ponto de
intersecção das
𝑑(𝐴, 𝐵) = √(−3)2 + (−4)2
medianas do triângulo.
𝑑(𝐴, 𝐵) = √9 + 16
𝑑(𝐴, 𝐵) = √25
𝒅(𝑨, 𝑩) = 𝟓
EXERCÍCIO
O baricentro divide as medianas na razão de 2 : 1. Na figura,
1. Calcule as distâncias entre os pontos abaixo: temos: AG = 2.GM. As coordenadas do baricentro G, de um
a) A(4, -1) e B(2, 1) b) C(-3, 2) e D(4, -6)
triângulo ABC, são iguais à média aritmética das coordenadas dos
c) E(-1, -3) e F(-2, -5) d) G(-1, 3) e H(2, -5) vértices do triângulo:
e) I(4, 1/2) e J(2, 1/3) f) N(11, 13) eIi(-12, 0)
g) P(5, 12) e T(0, 0) h) R(-1, -1) e FS1, 1) 𝒙𝟏 + 𝒙 𝟐 + 𝒙 𝟑 𝒚𝟏 + 𝒚𝟐 + 𝒚𝟑
𝑮=( , )
𝟑 𝟑
2. Calcule a distância do ponto P(8, -6) à origem do sistema. EXEMPLO
1. Determine o baricentro de um triângulo ABC cujos vértices são
3. A distância entre os pontos A(x, 3) e B(-1, 7) é 5. Então: (0, -5), (2, 2) e (-8, 0).
a) x = 3 ou x = -5 d) x = 0 ou x = -2
b) x = 2 ou x = -4 e) x = -6 ou x = -1 Solução
c) x = 1 ou x = -3 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 𝑦1 + 𝑦2 + 𝑦3
𝐺=( , )
3 3
4. Se o ponto P(m, O) é equidistante dos pontos P1(2, 4) e P2(4, 6),
então m é igual a: 0 + 2 + (−8) (−5) + 2 + 0
𝐺=( , )
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 3 3
−6 −3
5. Quais as coordenadas do ponto P do plano cartesiano que 𝐺=( , ) ⇒ (−𝟐, −𝟏)
3 3
pertencem à bissetriz do segundo quadrante e equidistam dos
pontos A(0, 3) e B(-1, 0)? EXERCÍCIOS
a) (2, 2) b) (0, 2) c) (2, 0) 8. Determine os pontos médios dos lados de um triângulo cujos
d) (-2, 2) e) (2, -2) vértices são: A(1, 2), B(6, 4) e C(3, 7).
6. Dados os pontos A(-1, -1), B(5, -7) e C(x, 2), determine x 9. Calcule as coordenadas do ponto B, sabendo-se que o ponto A
sabendo que o ponto C é equidistante dos pontos A e B. tem coordenadas (2, 1) e o segmento AB tem como ponto médio
M(3, 3).
7. O perímetro do triângulo ABC cujos vértices são A(0, 0),
B(12, 5) e C(0, -4) é: 10. Qual o baricentro do triângulo ABC, cujos vértices são A(3,
a) 23 b) 33 c) 22 d) 11 e) 32 7), B(1, 2) e C(6, 4) ?
PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO
As coordenadas do ponto médio de um segmento são: 11. Sabendo-se que o baricentro de um triângulo ABC, onde A(-
2, 2), é G(1, -3), calcule o ponto médio do lado BC .

12. Se três vértices de um retângulo são os pontos (-2, --1), (3, -1)
e (3, 3), o quarto vértice é o ponto:
101
102
a) (-1, -2) c) (-1, -1) e) (3, -2) INCLINAÇÃO DE UMA RETA
b) (-2, 3) d) (-1, 3) À medida do ângulo 𝛼, onde 𝛼
CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS é o menor ângulo que uma reta
PONTOS forma com o eixo x, tomado no
sentido anti-horário, chamamos
Consideremos três pontos de
de inclinação da reta r do plano
uma mesma reta (colineares),
cartesiano.
A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3),
conforme afigura:
Estes pontos estarão alinhados
se, e somente se:
𝑥1 𝑦1 1 COEFICIENTE ANGULAR DE UMA RETA
𝐷 = |𝑥2 𝑦2 1| = 0 Chamamos de coeficiente angular ou declividade de uma reta r o
𝑥3 𝑦3 1 número real definido por:
m = tg α
Por outro lado, se D ≠ 0, então os pontos A, B e C serão vértices EXEMPLO
de um triângulo cuja área é: Sendo α = 30°, determine o coeficiente angular da reta r.
|𝑫 | Solução
𝑨= m = tg α
𝟐
Onde o valor do determinante é sempre dado em módulo, pois a m = tg 30°
área não pode ser um número negativo. 𝑠𝑒𝑛 30°
𝑚=
EXEMPLO 𝑐𝑜𝑠 30°
1. Verifique se os pontos A, B e C a seguir estão alinhados (são 1
colineares). 𝑚=( 2 )
a) A(-1, 3), B(3, 3) e C(2, 0) √3
Solução 2
Devemos calcular o valor do determinante D. Se D = 0, 𝒎 = √𝟑
concluímos que os pontos estão alinhados; caso contrário, são Cálculo do coeficiente angular
vértices de um triângulo. Se a inclinação α nos for desconhecida, podemos calcular o
𝑥1 𝑦1 1 −1 3 1 coeficiente angular m por meio das coordenadas de dois pontos da
a) 𝐷 = |𝑥2 𝑦2 1| ⇒ 𝐷 = | 3 3 1| reta.
𝑥3 𝑦3 1 2 0 1 EXEMPLO
Como o triângulo ABC é
D = -3 + 6 - 9 - 6 ⇒ D = -12 ≠ 0 retângulo, podemos concluir
que:
Como D≠0, logo os pontos A, B e C não estão alinhados. tg α = m
Obs.: Assim podemos concluir que os pontos A, B, e C definem
um triângulo cuja área é: 𝒚𝟐 −𝒚𝟏
|−12| 𝒎=
𝐴= = 𝟔 𝒖. 𝒂. 𝒙𝟐 −𝒙𝟏
2
EXERCÍCIOS com x1≠x2
13. Verifique se os pontos A, B e C estão alinhados nos seguintes
casos: EXEMPLO
a) A(1, 7), B(-2, 6) e C(4, 8) 1. Determine a declividade (ou coeficiente angular) da reta que
b) A(2, -3), B(-1, 4) e C(1, 1) passa pelos pontos A(-1, 3) e B(-4, -3).
c) A(2, 5), B(4, 9) e C(1, 3) Solução

14. Qual o valor de m para que os pontos A = (2m + 1, 2), B(-6, - 𝒚𝟐 −𝒚𝟏
𝒎=
5) e C(0, 1) sejam colineares? 𝒙𝟐 −𝒙𝟏
1 1
a) -1 b)− 2 c) 0 d) 2 e) 1
−3 − 3
𝑚=
4 − (−1)
15. Qual a área do triângulo cujos vértices são os pontos a) A(1,
7), B(-2, -6) e C(4, -8)
−6
b) A(-2, -3), B(-1, -4) e C(1, -1) 𝑚=
c) A(2, 5), B(4, 9) e C(1, -3) −3
𝒎=𝟐
d) A(2, 3), B(4, -5) e C(-3, -6)

16. Num sistema de coordenadas cartesianas, com suas unidades


EXERCÍCIO
em centímetros, são localizados três pontos: A(-2, 3), B(3, -3) e 17. Uma reta forma um ângulo de 60° com o sentido positivo do
C(6, 3). Calcule, em cm2, a área da figura determinada por esses eixo x. Determine o coeficiente angular dessa reta.
três pontos.
18. Determine o coeficiente angular da reta que passa pelos
seguintes pontos:
a) A(-5, -3) e B(-4, 3) b) E(9, -4) e F(1, -4)
c) C(2, -5) e D(2, 5) d) M(2, 8) e N(-2, -5)

102
103
19. O valor de a para que o coeficiente angular da reta que passa a) 4x + 5y + 12 = 0 d) 4x + 5y + 17 = 0
pelos pontos A(a, 1) e B(5, a) seja -2 é: b) 4x + 5y + 14 = 0 e) n.d.a.
a) 5 b) 1 c) 9 d) -5 e) -1 c) 4x + 5y + 15 = 0
A EQUAÇÃO DA RETA EQUAÇÃO REDUZIDA DA RETA
A equação reduzida de uma
Conhecendo um ponto e o coeficiente angular reta r é determinada quando
Consideremos um ponto P(1, 3) e o isolamos y na equação da reta
coeficiente angular m = 2. y = b + mx, na qual o ponto
Dados P(x1, y1) e Q(x, y), com P ∈ r, P(0, b), b: coeficiente linear e
Q ∈ r e m a declividade da reta r, a m: coeficiente angular já são
equação da reta r será: conhecidos.
𝒚−𝒚𝟏 Assim:
𝒎= y = mx + b
𝒙−𝒙𝟏 é a equação reduzida da reta r.
𝒚−𝒚𝟏 = 𝒎. (𝒙−𝒙𝟏 ) EXEMPLO
1. Determine a forma reduzida da equação da reta que passa pelo
EXEMPLO ponto P(-3, 7) e tem declividade igual a 2.
1. Obtenha a equação da reta que passa pelo ponto P(4, 10) e tem Solução
coeficiente angular 3. Temos: x1 = -3, y1 = 7, m = 2 e Q(x, y).
Solução 𝑦 − 7 = 2. (𝑥 − (−3))
Temos: m = 3, x1 = 4, y1 = 10 e Q(x, y). 𝑦 − 7 = 2𝑥 + 6
𝑦 − 10 = 3. (𝑥 − 4) 𝑦 = 2𝑥 + 6 + 7
𝑦 − 10 = 3𝑥 − 12 𝑦 = 2𝑥 + 13
3𝑥 − 𝑦 − 12 + 10 = 0
𝟑𝒙 − 𝒚 − 𝟐 = 𝟎
EXERCÍCIOS
Conhecendo dois pontos: A(x1, y1) e B(x2, y2) 25. Escreva as formas reduzidas das equações da reta que passam
Consideremos os pontos A(1, 4) e B(2, 1). pelos pontos:
Usando a condição de alinhamento de três pontos podemos a) A(2, 4) e B(1, 2) d) C(2, 3) e D(1, -1)
concluir que b) A(1, 2) e B (4, 1) e) E(0, 4) e F(14, 4)
𝑥1 𝑦1 1 c) A(-1, 8) e B(5, -4)
𝐷 = | 2 𝑦2 1| = 0
𝑥
𝑥 𝑦 1 26. Determine as formas reduzidas das equações das retas a seguir,
Assim tais que:
1 4 1 a) A reta r passe pelo ponto P(-5, -3) e tenha uma declividade igual
𝐷 = | 2 1 1| = 0 a 3.
𝑥 𝑦 1 b) A reta s passe pelo ponto Q(2, -7) e tenha uma declividade igual
1
1 + 2𝑦 + 4𝑥 − 8 − 𝑥 − 𝑦 = 0 a − 4.
𝟑𝒙 + 𝒚 − 𝟕 = 𝟎
EXERCÍCIOS 27. Escreva as equações das retas abaixo, nas formas reduzidas:
20. A equação de uma reta r que passa pelo ponto P(-1,5) e tem a) x + 2y - 3 = 0 c) 5x - 10y - 1 = 0
uma inclinação de 60° é: b) 3x - 7y + 5 = 0
a) x - √3 y - (5 - √3 ) = 0
28. Dadas as equações das retas abaixo, determine os coeficientes
b) 5x - y + (5 - √3) = 0 angular e linear de cada uma delas:
c) √3 x + 5y - (5 + √3 ) = 0 a) 5x - 2y + 3 = 0 c) 7x + y - 5 = 0
d) √3x - y + (5 + √3 ) = 0 b) x - 4y + 9 = 0
e) x - 5y + √3 = 0 POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
Consideremos duas retas r1 e r2 do plano cartesiano. Em relação
21. Dados os pontos A(2, 3) e B(8, 5), determine a equação da reta às suas posições, elas podem ser:
que passa pelos pontos A e B.
Retas concorrentes: r1×r2
Se r1 e r2 são concorrentes, então
22. A reta que passa pelos pontos (0, 3) e (5, 0) também passa pelo
seus ângulos formados com o
ponto
eixo x são diferentes e, como
a) (5, 3) c) (10, -3) e) (-13, 5)
consequência, seus coeficientes
b) (3, 5) d) (0, 0)
angulares são diferentes:
α1 ≠ α2
23. Determine a equação da reta
r da figura ao lado.
tg α1 ≠ tg α2

m1 ≠ m2
Retas paralelas: r1 // r2
Se r1 e r2 são paralelas, seus ângulos com o eixo x são iguais e, em
consequência, seus coeficientes angulares são iguais (m1 = m2).
4
24. A equação da reta com coeficiente angular m = − 5, e que
passa pelo ponto P(2, -5), é:

103
104
α1 = α2 INTERSECÇÃO DE RETAS
tg α1 = tg α2 Duas retas, sendo concorrentes, apresentam um ponto de
m1 = m2 intersecção P(a, b), em que as coordenadas (a, b) devem satisfazer
Entretanto, para que sejam as equações de ambas as retas.
paralelas, é necessário que seus Para determinarmos as coordenadas de P, basta resolvermos o
coeficientes lineares n1 e n2 sejam sistema constituído pelas equações dessas retas.
diferentes: EXEMPLO
m1 = m2 e n1 ≠ n2 Considere as retas r1 e r2 representadas pelas equações 2x - 3y - 1
= 0 e 4x - 3y - 11 = 0, e encontre o ponto em que elas se
interceptam.
Retas coincidentes: r1 = r2 Solução
Se r1 e r2 são coincidentes, as O ponto de intersecção P(a, b) será definido pelo sistema:
retas cortam o eixo y no mesmo 2𝑥 − 3𝑦 − 1 = 0 (𝐸1 )
{
ponto; portanto, além de terem 4𝑥 − 3𝑦 − 11 = 0 (𝐸2 )
seus coeficientes angulares Usando o método de escalonamento de matrizes para sistemas,
iguais, seus coeficientes multiplique E1 por (-1), para que -3y fique simétrico a -3y de 𝐸2
lineares também serão iguais. 2𝑥 − 3𝑦 − 1 = 0 × (−1)
{
4𝑥 − 3𝑦 − 11 = 0
m1 = m2 e n1 = n2
−2𝑥 + 3𝑦 + 1 = 0
{
4𝑥 − 3𝑦 − 11 = 0
2𝑥 + 0𝑦 − 10 = 0
Perpendicularismo 2𝑥 = 10
Se duas retas, r1 e r2, são perpendiculares entre si, a seguinte 𝒙=𝟓
relação deverá ser verdadeira Substituindo esse valor em qualquer das equações, temos:
𝟏 𝐸2 : 4𝑥 − 3𝑦 − 11 = 0 ⇒
𝒎𝟏 = − 4 × 5 – 3𝑦 – 11 = 0 ⇒
𝒎𝟐
Onde m1 e m2 são os coeficientes angulares das retas r1 e r2, 20 – 3𝑦 – 11 = 0 ⇒
respectivamente. 9 = 3𝑦 ⇒
EXEMPLO 𝒚=𝟑
1. Determine a posição da reta r1, cuja equação é: 6x + 7y + 3 = 0, Portanto, o ponto de intersecção das retas r1 e r2 é P(5, 3)
em relação à reta r2, de equação: 12x + 14y - 21 = 0. EXERCÍCIO
Solução 29. Determine as posições relativas das retas abaixo:
Devemos comparar os coeficientes angulares m1 e m2 das retas r1 a) r1 em relação a r2, sendo
e r2, respectivamente:
Calculando m1 da reta r1: (r1) 3x + 5y – 8 = 0 e (r2) 9x + 15y + 7 = 0
6𝑥 3
6x + 7y + 3 = 0⇒ 7y = - 6x - 3 = 0 ⇒ y = − 7 − 7
𝟔 𝟑 b) r3 em relação a r4, sendo
Logo: m1 = − e n1 = −
𝟕 𝟕 (r3) -2x + y - 1 = 0 e (r4) 4x + 7y = 0
E agora, m2 da reta r2:
12𝑥 21
12x + 14y - 21 = 0 ⇒ 14y = -12x + 21⇒ y = − 14 + 14 c) r5 em relação a r6, sendo
𝟔 𝟑 (r5) 9x + 6y - 4 = 0 e (r6) 6x + 4y + 3 = 0
Logo: m2 = − 𝟕 e n1 = 𝟐
𝟔 𝟑 𝟑
Como m1 = m2 = − 𝟕 e n1 = − 𝟕 ≠ 𝟐 = n2, então, as retas r1 e 30. Dadas as retas (r1) 3x + uy = 7 e (r2) 6x + 8y = v, para que
r2 são paralelas. valores de u e v as retas são:
a) concorrentes. b) paralelas. c) coincidentes.
2. Verifique se as retas r:7x – 4y + 5 = 0 e s:4x + 7y – 9 = 0 são
perpendiculares entre si. 31. A equação da reta que passa pelo ponto P(3, -1) e é paralela à
Solução reta de equação x - 4y + 2 = 0 é:
Calculando o coeficiente angular de r: a) 3x - y - 2 = 0 d) x - 4y - 7 =0
7 5 b) x - 7y - 4 = 0 e) 3x - y = 0
7x – 4y + 5 = 0 ⇒ 4y = 7x + 5 ⇒ y = 4x + 4 ⇒
7
c) x - 3y - 2 = 0
m1 = 4
E, em seguida, o coeficiente angular de s: 32. Sejam r e s duas retas perpendiculares que se interceptam em
4 9 P = (1, 2). Se Q = (-1, 6) pertence a uma dessas retas, então a
4x + 7y - 9 = 0 ⇒ 7y = -4x + 9⇒ y = − 7x + 7 ⇒
4 equação da outra reta é:
m1 = − 7 a) x + 2y - 5 = 0 d) 2x + y - 4 = 0
Verificando agora a condição de perpendicularismo: b) x - 2y + 3 = 0 e) 2x + 2y + 7 = 0
𝟏 𝟕 𝟏 𝟕 𝟕 c) 2x - y = 0
𝒎𝟏 = − ⇒ =− ⇒ =
𝒎𝟐 𝟒 𝟒 𝟒 𝟒
−𝟕
33. As equações das retas r, s e t são 2x + 3y - 1 = 0, x + y + 1 = 0
Como e x - 2y + 1 = 0, respectivamente. A reta perpendicular a t, que
𝟏 passa pelo ponto de intersecção das retas r e s, tem por equação:
𝒎𝟏 = −
𝒎𝟐 a) 2x + y - 2 = 0 d) x - 2y + 10 = 0
Logo: r1 ⊥ r2. b) 2x + y + 11 = 0 e) x - 2y - 11 = 0
c) 2x + y + 5 = 0

104
105
34. Seja P1(x1, y1) o ponto de intersecção das retas x - y = 2 e x + 41. O ponto A(-1, -2) é um vértice de um triângulo equilátero ABC
y = 12. A reta que passa por P1(x1, y1) e tem inclinação intercepta cujo lado BC está sobre a reta de equação x + 2y - 5 = 0. Determine
a reta de equação x = 0 no ponto: a medida h da altura desse triângulo.
a)(0, -3) b) (0, -2) c) (0, 2) d) (0, 3) CIRCUNFERÊNCIA
Circunferência é o conjunto dos
35. São dados os pontos A(2, 3) e B(8, 5). Determine a equação
pontos do plano equidistantes de um
da mediatriz do segmento AB .
ponto fixo O, denominado centro da
circunferência.
36. As retas 2x + 3y = 1 e 6x - ky = 1 são perpendiculares. Então,
A medida da distância de qualquer
k vale:
ponto da circunferência ao centro O
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
é sempre constante e é denominada
raio.
37. Calcule o valor de p para que as retas r, dada pela equação (2p
+ 1)x + 3y - 12 = 0, e s, dada pela equação 3x - 37y + 3 = 0, sejam
perpendiculares entre si. Equação reduzida da circunferência
Dados um ponto P(x, y)
DISTÂNCIA ENTRE UM PONTO E UMA RETA
qualquer, pertencente a
A distância de um ponto a
uma circunferência de
uma reta é a medida do
centro O(a,b) e raio r,
segmento perpendicular
sabemos que: d(O,P) r.
que liga o ponto à reta.
Esse valor pode ser obtido
A equação reduzida da
com a aplicação da
circunferência expressa a
seguinte expressão
distância entre os pontos O
matemática:
e P, por meio de suas
|𝒂 ⋅ 𝒙𝒍 + 𝒃. 𝒙𝟐 + 𝒄| coordenadas.
𝒅(𝑷, 𝒓) =
√𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 √(𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = 𝒓
Onde d(P, r) é a distância entre o ponto P(xP, yP) e a reta r. Assim, temos que um ponto P(x, y) qualquer da circunferência só
EXEMPLOS pertencerá à circunferência se, e somente se, a distância d(P, O),
1. Determine a distância do ponto P(2, 3) à reta r de equação 3x - sendo O o centro da circunferência de coordenadas O(a, b), for
y - 17 = 0. igual ao raio r.
Solução Elevando ambos os membros dessa equação ao quadrado:
Temos: a = 3, b = -1, c = -17 e P(xp, yp) = P(2, 3) (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = 𝒓²
EXEMPLOS
|𝑎 ⋅ 𝑥𝑙 + 𝑏. 𝑥2 + 𝑐 |
𝑑 (𝑃, 𝑟) = 1. Escreva a equação reduzidas das circunferências de centro O(2,
√𝑎2 + 𝑏2 5) e raio r = 7, nos seguintes casos:
|3 ⋅ 2 + (−1).3 + (−17)| Solução
𝑑 (𝑃, 𝑟) =
√32 + (−1)2 Pela equação reduzida da circunferência, temos:
|6 − 3 − 17)| (𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟², onde a = 2, b = 5 e r = 7
𝑑(𝑃, 𝑟) = (x - 2)2 + (y - 5)2 = 49
√9 + 1 2. Escreva o centro O e o raio da circunferência a seguir, dada
|−14|
𝑑(𝑃, 𝑟) = equação da circunferência (x - 1)2 + (y + 3)2 = 16
√10 Solução
14 Se (x - 1)2 + (y + 3)2 = 16 representa a equação de uma
𝑑 (𝑃, 𝑟) =
√10 circunferência, temos que:
Racionalizando O(1, -3) → centro da circunferência
14 √10 14√10 √16 = 4 → raio da circunferência
𝑑 (𝑃, 𝑟) = . =
√10 √10 10 EXERCÍCIOS
𝟕√𝟏𝟎 42. Escreva as equações reduzidas das circunferências de centro
𝒅(𝑷, 𝒓) =
𝟓 O e raio r, nos seguintes casos:
EXERCÍCIO a) O(1, 5) e r = 2 e) O (0, 0) e r = 8
38. Determine a distância do ponto Q(1, 1) à reta t cuja equação é b) O(-3, 2) e r = 6 f) O (0, -5) e r = 2√2
x + y - 3 = 0. c) O(4, -5) e r = 3 g) O(3, 0) e r = 1
d) O(-1, -2) e r = √5
39. A altura do triângulo ABC, relativa ao vértice A, onde A(3, 2),
B(1, -3) e C(-4, -1) é: 43. Escreva o centro O e o raio das circunferências abaixo, dadas
a) √29 b) 3√29 c)
√29 as equações das circunferências.
2
√29
d) 2√29 e) a) (x - 3)2 + (y + 5)2 = 9 d) x2 + (y - 1)2 = 100
3
b) (x + 7)2 + (y + 1)2 = 4 e) x2 + y2 = 6
40. Calcule a distância entre c) (x - 3)2 + y2 = 16 f) (x + 4)2 + y2 = 81
as retas r1, de equação 3y = 4x
- 2, e r2, de equação 3y = 4x + 44. Verifique se o ponto P(-4, 1) pertence a uma circunferência
8, sabendo que r1 // r2. (α) cuja equação é: (x - 3)2 + (y - 4)2 = 25 e se (α) passa pela
origem.

105
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45. A equação da circunferência que passa pelos pontos A = (1, 2)
e B = (3, 6) e cujo centro é o ponto médio do segmento AB é:
a) (x - 3)2 + (y - 6) 2 = 1 b) (x - 1) 2 + (y - 2) 2 = 5
c) (x - 1) 2 + (y - 2) 2 = 10 d) (x - 2) 2 + (y - 4) 2 = 1
e) (x - 2) 2 + (y - 4) 2 = 5

46. Determine a equação da circunferência com centro no ponto


C(2,1) e que passa pelo ponto A(1,1). a) 12,5 b) 25 c) 37,5 d) 50

47. O ponto P(-3, b) pertence à circunferência de centro no ponto 7. Regina, Bruno, Carlos e Mariana participaram de uma
C(0, 3) e de raio r = 5. Calcule o valor de b. olimpíada de Matemática. Do total das questões propostas Regina
acertou 2/5, Bruno acertou 1/2, Carlos acertou 3/8 e Mariana
48. Determine a equação da reta que passa pelo centro da acertou 2/4. Houve um empate entre dois deles.
circunferência de equação x2 + y2 - 4x - 4y + 4 = 0 e é paralela à Identifique os dois participantes que acertaram o mesmo número
reta r, de equação 2x + 3y = 0. de questões.
a) Regina e Bruno b) Bruno e Carlo
49. Uma circunferência tem centro C(4, 3) e passa pela origem. A c) Carlos e Mariana d) Bruno e Mariana
equação desta circunferência é:
a) x2 + y2 = 25 b) x2 + y2 - 8x - 6y = 0 8. A quantidade de 9 biscoitos foi retirada de um pacote contendo
c) x2 + y2 - 8x - 6y = 25 d) x2 + y2 - 3x - 4y = 0 15 biscoitos. Qual a representação decimal a seguir, melhor
e) x2 + y2 + 8x + 6y = 0 representa o total de biscoitos restantes no pacote?
a) 0,4 b) 0,6 c) 0,666... d) 0,9
50. Determine a equação de uma circunferência cujo diâmetro é o
segmento de extremidades A(2, 8) e B(4, 0). 9. Um marceneiro ao medir uma tábua de madeira percebeu que
ela mede 2,6 m. Qual a fração correspondente a esse valor?
51. Determine o centro e o raio das circunferências seguintes: a) 13/50 b) 26/10 c) 13/26 d) 13/5
a. x² + y² - 8x – 4y + 16 = 0
b. x² + y² - 4x + 4y - 28 = 0 10. A fração geratriz de 0,444... é:
c. x² + y² + 2x – 2y - 47 = 0 a) 4/5 b) 8/5 c) 4/9 d) 0,222...
QUESTÕES SPAECE POR
DESCRITORES (D19) RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO
JUROS SIMPLES.
(D16) ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE 1. Calcular os juros simples que um capital de R$ 10.000,00 rende
REPRESENTAÇÕES FRACIONÁRIAS E em um ano e meio aplicado à taxa de 6% a.a. Os juros são de:
DECIMAIS DOS NÚMEROS RACIONAIS. a) R$ 700,00 b) R$ 1.000,00 c) R$ 1.600,00
1. Carlos fez um cálculo na calculadora e obteve resultado 2,4. d) R$ 600,00 e) R$ 900,00
Como o resultado devia ser escrito sob a forma de fração. Carlos
então devia escrever: 2.Um capital de R$ 100.000,00, aplicado à taxa de juros simples
a) 24/10 b) 24/100 c) 2/4 d) 4/10 e) 4/2 de 20% ao trimestre, ao longo de 15 meses, rende um total de juros
no valor de:
2. Ana gasta 1/5 de seu salário com a educação do filho. Para saber a) R$ 30.000,00 b) R$ 80.000,00 c) R$ 100.000,00
o valor, em reais, que ela gasta com a educação do filho, Ana pode d) R$ 150.000,00 e) R$ 180.000,00
multiplicar o valor do seu salário por:
a) 0,2 b) 1,5 c) 2,0 d) 4,0 e) 5,1 3. Na capitalização simples, os juros correspondentes à aplicação
de R$ 2.000,00 por dois meses, à taxa de 4% ao mês, é:
3. Dividir o número 189 por 15 e marcar o resultado nas formas a) R$ 320,00 b) R$ 2.160,00 c) R$ 160,00
de número decimal e de fração ordinária (a mais simples possível). d) R$ 1.320,00 e) R$ 230,00
a) 14,3 e 63/5 b) 12,6 e 63/5 c) 12,6 e 189/15
d) 14,3 e 189/15 e) 12,666... e 63/5 4. Quando se deve aplicar a 12% a.m. para serem obtidos os
mesmos juros simples que os produzidos por R$ 400.000,00,
1
4. O valor de 0,5+0,555... + 25 + 0,4222... é: emprestados a 15% a.m., durante o mesmo período?
61
a) R$ 420.000,00 b) R$ 450.000,00 c) R$ 480.000,00
a) 3,677 b) 3,12 c) 3,67 d) 390 e) 3 d) R$ 520.000,00 e) R$ 500.000,00

5. considere m=2,222... e n=1,111... é correto afirmar que a 5. Que quantia aplicada a 2,5% a.m., durante três meses e meio,
rende R$ 28.000,00?
expressão √𝑚 − 𝑛² é igual a:
a) R$ 112.000,00 b) R$ 134.400,00 c) R$ 250.000,00
a) 4√5/9 b) 5√3/8 c) √2/9 d) √3/8 e) √2/11
d) R$ 320.000,00 e) R$ 403.200,00
6. A capacidade do tanque de gasolina do carro de João é de 50
6. O capital que, investido hoje a juros simples de 12% a.a., se
litros. As figuras mostram o medidor de gasolina do carro no
elevará a R$1.296,00 no fim de oito meses é de:
momento de partida e no momento de chegada de uma viagem
a) R$ 1.100,00 b) R$ 1.000,00 c) R$ 1.392,00
feita por João. Quantos litros de gasolina ele gastou na viagem?
d) R$ 1.200,00 e) R$ 1.399,00

7. Um capital de R$ 80,00 aplicado a juros simples à taxa de 2,4%


a.m. atinge, em 45 dias, um montante, em reais, de:
a) 81,92 b) 82,88 c) 83,60 d) 84,80 e) 88,00
106
107
d) R$ 13.800,00 e) R$ 13.230,00
8. Um capital no valor de 50, aplicado a juros simples a uma taxa
de 3,6% ao mês, atinge, em 20 dias, um montante de: 8. Um capital de R$ 2.500,00 esteve aplicado à taxa mensal de
a) 51 b) 51,2 c) 52 d) 53,6 e) 68 2%, num regime de capitalização composta. Após um período de
2 meses, os juros resultantes dessa aplicação serão:
9. Paulo emprestou R$ 150,00, a juros simples comerciais, a) R$ 98,00 b) R$ 101,00 c) R$ 110,00
lucrando R$ 42,00 de juros. Sabendo-se que o prazo de aplicação d) R$ 114,00 e) R$ 121,00
foi de 120 dias, a taxa de juros mensal aplicada foi de:
a) 7% b) 8% c) 6% d) 5% e) 4% 9. Uma pessoa toma R$ 1.000,00 emprestado no banco, para pagar
daqui a três meses. Se o regime de capitalização for de juros
10. Calcule o montante produzido por capital de R$ 5.000,00, compostos e a taxa combinada foi de 5% ao mês, quanto essa
aplicado durante 3 meses a uma taxa de 15% a.m.? pessoa deverá pagar ao banco no final do período?
a) R$ 7.500,00 b) R$ 4.300,00 c) R$ 3.000,00 a) R$ 1150,00 b) R$ 1200,00 c) R$ 1157,62
d) R$ 5.000,00 e) R$ 7.250,00 d) R$ 1550,34 e) R$ 3375,00

(D20) RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO 10. Um investidor aplicou R$ 10.000, 00 em uma instituição de
crédito que paga 10% ao mês, no regime de capitalização
JUROS COMPOSTO. composta. Se o juro recebido foi de R$ 3.310, 00, o período em
1. Na capitalização composta: que o capital esteve aplicado foi de:
a) O montante é constante. a) 6 meses b) 5 meses c) 4 meses
b) O juro produzido por período é constante. d) 3 meses e) 2 meses
c) Só o capital aplicado inicialmente rende juros, ao fim de cada
período.
d). Uma taxa mensal de 15% é equivalente a uma taxa bimestral (D24) FATORAR E SIMPLIFICAR EXPRESSÕES
de 30%. ALGÉBRICAS
e) O juro produzido ao fim de cada período renderá juro nos 1. Fatorando -18a - 27c, obtemos:
períodos seguintes. a) 9(3c-2a) b) -9(2a-3c) c) 9(2a- 3c) d) -9(2a+ 3c)

2.A quantia de R$ 15.000,00 é emprestada a uma taxa de juros de 2. (x–3).(x+7) é o resultado da fatoração de:
10% ao mês. Aplicando-se juros compostos, o valor que deverá a) x² – 21 b) x²+ 4x – 21 c) x² – 4x+ 21 d) x² – 42x+ 21
ser pago para a quitação da dívida, três meses depois, é. (Dado
1,1³=1,331) 3. Fatorando x4+121+22x2, obtemos:
a) R$ 20.000,00 b) R$ 19.965,00 c) R$ 18.510,00 a) (x+11)2 b) (x+12)2 c) (x2+11)2 d) (x2+12)2
d) R$ 17.320,00 e) R$ 16.666,00
𝑥 3 + 𝑥 2 𝑦+𝑥𝑦 2 +𝑦³
4. Qual é a fração obtida ao simplificar ?
3.Se aplicarmos R$ 25.000,00 a juros compostos, rendendo 7% a 𝑥 4 +𝑦 4
1 1 1 1 𝑥 2 −𝑦 2
cada bimestre, quanto teremos após três anos? a) 𝑥 2+𝑦 2 b) 𝑥−𝑦 c) 𝑥+𝑦 d) 𝑥 2−𝑦 2 e) 𝑥 2−𝑦 2
a) R$ 25.000,00 x (1,70)6 b) R$ 25.000,00 x (1,07)18
c) R$ 25.000,00 x (0,93)3 d) R$ 25.000,00 x (1,70)3 1 1
e) R$ 25.000,00 x (0,07)18 5. A expressão − equivale a:
𝑛+1 𝑛+2

1 2𝑛+3 3 1
4. A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a) 0 b) 2 c) 𝑛2+3𝑛+2 d) 𝑛2+3𝑛+2 e) 𝑛2+3𝑛+2
a.m. irá gerar após 4 meses, um montante de. (Dado 1,24=2,0736)
a) R$ 10.358, 00 b) R$ 10.368, 00 c) R$ 10.378, 00 𝑥 3 −6𝑥 2 +9𝑥 𝑥+3
d) R$ 10.388, 00 e) R$ 10.398, 00 6. Simplificando a expressão 𝑥 2−9 . 𝑥 e calculando a seguir
seu valor numérico para x=99, vamos obter:
5. Um pequeno investidor aplicou R$ 200,00 com rendimento de a) 100 b) 99 c) 98 d) 97 e) 96
1% de juros compostos ao mês. O valor total em dinheiro dessa
aplicação, ao final de três meses, é. (Dado 1,013=1,0303) 7. A forma mais simples de escrever a expressão
a) R$ 206,00 b) R$ 206,46 (𝑥+𝑦).(𝑥−𝑦)+(𝑥−𝑦) 𝑥−𝑦
+ 𝑦−𝑥 é:
c) R$ 206,06 d) R$ 206,86 (𝑥−𝑦)

1 1
6. Em 31/12/2011, João obteve um empréstimo de R$ 5.000,00 a) 𝑦 + 𝑥 b) 𝑦+𝑥 c) 𝑥−𝑦 d) 𝑥 − 𝑦 e) 𝑦 − 𝑥
para pagá-lo 3 meses depois. Sabendo que a taxa de juros
composto cobrada pela instituição foi de 2,0% ao mês, o valor que 8. Observe a expressão algébrica a seguir 10x2+3x-3x.(x-1)-2x2.
João pagou para quitar o empréstimo foi, em reais, de. (Dado Qual é a forma simplificada dessa expressão algébrica?
1,023=1,061208) a) 5x2 b) 5x2 + 6x c) 5x2 + 3x – 1
a) 5.100,00 b) 5.202,00 c) 5.300,00 d) 8x2 2
e) 8x + 3x
d) 5.306,04 e) 5.314,20
9. Considere o trinômio a seguir x²-6x+9. Qual é a forma fatorada
7. Antônio aplicou R$ 12.000,00 em um banco que remunera os desse trinômio?
depósitos de seus clientes a juros simples, a uma taxa de 1,5% ao a) (x – 3).(x + 3) b) x – 3 c) (x – 3).(x – 3)
mês. Após 8 meses, ele resgata todo o montante e o aplica d) x + 3 e) (x + 3).(x + 3)
totalmente em um outro banco, durante um ano, a juros
compostos, a uma taxa de 5% ao semestre. 10. Qual é a forma fatorada da expressão x2 - y2:
No final da segunda aplicação, o valor do montante é de. (Dado a) (x-y).(x-y) b) (x+y).(x+y) c) (x-y).(x+y)
1,052=1,1025) d) (x+y).x e) (x-y).y
a) R$ 15.214,50 b) R$ 14.817,60 c) R$ 14.784,40

107
108
(D28) RECONHECER A REPRESENTAÇÃO
ALGÉBRICA OU GRÁFICA DA FUNÇÃO
POLINOMIAL DE 1º GRAU.

1. O gráfico abaixo representa uma função do tipo y = ax + b, com


a e b números reais e a diferente de zero.
Qual representação algébrica
desse gráfico:
a) y = 5x + 2
b) y = 2x + 5
2
c) y = - 5x + 2
2
d) y = 5x + 2

2. O gráfico, abaixo, representa uma função, definida por


f(x)=ax+b. Qual é a representação algébrica da função?
a) y = - 3x - 4 7. Observe abaixo o gráfico da
4
b) y = − 3x – 4 função polinomial do 1º grau
3
c) y = 4x - 4 f: [ 5, 2] → IR.
d) y = 3x – 4
e) y = −4x - 3
A lei de formação dessa função é.
a) f(x) = – 5x – 4
b) f(x) = – 4x + 10
3. O gráfico que representa a função Polinomial y = -5x + 10 é: c) f(x) = – 3x + 6
d) f(x) = 2x + 6
e) f(x) = 6x – 3

8. Qual é o gráfico que representa a função f:R→R, definida por


𝑥
f(x) = − 4 + 2?

4. Observe o gráfico abaixo e


determine a sua lei de
formação:
a) y=-5x+10
b) y=5x+10 9. Qual é o gráfico que representa a função f:
c) y=-2x+10 R→R, definida por f(x) = x +1?
d) y=2x+10
e) y=2x-10

5. Observe o gráfico abaixo


A função polinomial do
gráfico acima é:
a) y = x + 13
b) y = 6x + 8
c) y = 8x + 6
d) y = 14x + 1
e) y = 5x + 38

6. O gráfico que representa a função y = -x + 2 é:


(D40) RELACIONAR AS RAÍZES DE UM
POLINÔMIO COM SUA DECOMPOSIÇÃO EM
FATORES DO 1º GRAU.

1. As raízes do polinômio p(x)=x.(x+1).(x - 2) são:


108
109
a) -2,0 e 1 b) -1,0 e 2 c) -1 e 2 d) -2 e 1 3. Uma urna contém 100 bolas numeradas de 1 a 100. Uma bola é
extraída ao acaso da urna, e seu número é observado. A
2. Decompondo o polinômio P(x) = 5x² + 5x – 30 em fatores do probabilidade de o número ser um quadrado perfeito é:
1º grau, obtém-se: a) 50% b) 9% c) 10% d) 25% e) 30%
a) 5(x–5)(x–3) b) 5(x–2)(x+3) c) 5(x+2)(x–3)
d) 5(x–2)(x–3) e) 5(x+5)(x+3) 4. Uma urna contém 10 bolas identificadas pelas letras, A, B, ...,
J. Uma bola é extraída ao acaso da urna, e sua letra é observada.
3. João comprou uma casa que está A probabilidade de a letra ser uma vogal é:
construída em um terreno a) 10% b) 5% c) 30 % d) 50% e) 40%
retangular de 255 m² de área. O
polinômio obtido em função da 5. No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter
área é A(x) = x² + 2x – 255. um número par maior ou igual a 4?
Decompondo o polinômio A(x) = a) 1/6 b) 1/3 c)1/2 d) 2/3 e) 1
x² + 2x – 255 em fatores do 1º grau,
obtemos (x +17)(x -15) . As raízes 6. Bruno está tentando se lembrar do número de telefone de um
do polinômio são: amigo, mas não se lembra do último dígito, sabe apenas que é um
a) 1 e 2 b) 2 e – 255 c) –15 e 17 número ímpar. Sendo assim, resolve escolher um dígito ímpar
d) 15 e) 15 e –17 qualquer como último dígito e tentar ligar. Qual a probabilidade
de Paulo conseguir acertar o telefone de seu amigo nessa única
4. As raízes do polinômio P(x) = (x - 3) . (x +1) são: tentativa?
a) –2 e 1 b) 3 e –1 c) –3 e 1 a) 1/10 b) 1/5 c) 1/2 d) 3/4 e) 3/2
d) 3 e 1 e) –3 e –1
7. Caroline ganhou uma caixa de bombons. A caixa contém 7
5. Um polinômio p(x) de terceiro grau tem raízes iguais a - 3, 2 e bombons de caramelo, 5 de coco, 6 de morango e 2 de banana. Ela
4. Das expressões abaixo a que pode representar p(x) é: pegou, sem olhar, um bombom da caixa. A probabilidade desse
a) (x - 3) (x + 2) (x + 4) b) (x + 3) (x - 2) (x - 4) bombom ser de coco é:
c) (x + 3) (x + 2) (x + 4) d) (x - 3) (x - 2) (x - 4) a) 1/20 b) 1/5 c) 5/20 d) 6/20 e) 7/20
e) (x - 3) (x - 2) (x + 4)
8. De uma coletânea de 8 livros de Português, 7 de Matemática e
6. Fatorando-se x² + 6x + 9, obtém-se: 5 de Física, retira-se um livro, ao acaso. A probabilidade desse
a) (x + 9)² b) (x + 3)² c) (x + 3)(x - 3) d) (x - 3)² livro ser de Matemática ou de Física é:
a) 1/5 b) 2/5 c) 3/5 d) 4/5 e) 5/8
7. As raízes da equação polinomial (x -3)(x - 2)(x + 5) = 0 são:
a) 3, 2 e – 5 b) – 3, – 2 e 5 9. O grêmio estudantil de uma escola é constituído por 5 alunos:
c) 3, 2 e 0 d) 3, 2 e 5 3 rapazes e 2 moças. Estes alunos, como elementos do grêmio
estudantil, têm de realizar várias tarefas e desempenhar alguns
1 cargos. Assim, decidiram sortear as tarefas a atribuir a cada um.
8. As raízes da equação 5(𝑥 + 2) (𝑥 − 5) = 0
A probabilidade de um aluno encarregado de qualquer dessas
São:
1 1 1 tarefas ser um rapaz é:
a) –2 e 5 b) 2 e − 5 c) –2 e − 5 a) 2/3 b) 3/5 c) 3/2 d) 2/5 e) ½
d) 10 e 25 e) 2 e 5
10. Numa cesta de frutas tem: 6 laranjas, 8 limões, 9 peras e 7
9. A decomposição do polinômio P(x) = x² - 7x + 10 em fatores mangas. Qual é a probabilidade de retirar uma laranja e um limão
do primeiro grau é: ao acaso.
a) p(x) = (x – 2).(x + 5) b) p(x) = (x + 2).(x – 5) a) 1/10 b) 14/75 c) 14/3 d) 4/75 e) 6/30
c) p(x) = (x – 2).(x – 5) d) p(x) = (x – 7).(x + 10)
(D49) RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO
10. Quais são as raízes da equação 2x(3x² - 27) = 0?
a) – 2, 0 e – 3 b) – 2, 0 e 3 SEMELHANÇA DE FIGURAS PLANAS.
c) – 3, 0 e 3 d) – 3, 2 e 3 1. A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura mede 60 cm.
No mesmo momento, ao seu lado, a sombra projetada de um poste
mede 2m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a
(D42) RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA sombra da pessoa passou a medir:
ENVOLVENDO O CÁLCULO DA a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm d) 80 cm e) 90 cm
PROBABILIDADE DE UM EVENTO.
1. Em uma escola, há 400 estudantes do sexo masculino e 800 do 2. O proprietário de uma área quer dividi-la em três lotes.
sexo feminino. Escolhendo-se ao acaso um estudante dessa escola, Sabendo-se que as laterais dos
qual a probabilidade de ele ser do sexo feminino? terrenos são paralelas e que
a) 1/4 b) 1/3 c) 2/5 d) 2/3 e) 1/2 a+b+c=120m, os valores de a, b e
c, em metros, são,
2. Uma empresa tem 16 funcionários solteiros e 14 casados. O respectivamente:
dono dessa empresa vai sortear uma viagem para um desses a) 40, 40 e 40 b) 30, 30 e 60
funcionários. Qual é a probabilidade de um funcionário solteiro c) 36, 64 e 20 d) 30, 36 e 54
ganhar esse sorteio? e) 30, 46 e 44
a) 7/15 b) 15/8 c) 7/8 d) 8/15 e) 15/7
3. A figura 2 representa uma redução da figura 1, na escala de 4
para 1, na ilustração abaixo.

109
110
7. Numa cidade do interior, à
noite, surgiu um objeto voador
não identificado, em forma de
disco, que estacionou a 50 m
do solo, aproximadamente.
Um helicóptero do exército,
situado a aproximadamente 30
m acima do objeto, iluminou-
Na figura 2, as medidas do lado P’Q’, em centímetros, e do ângulo o com um holofote, conforme
α são, respectivamente, mostra a figura anterior. Sendo
a) 1 e 27,5° b) 1 e 110° c) 4 e 27,5° assim, pode-se afirmar que o
d) 4 e 110° e) 16 e 110° raio do disco mede, em m,
aproximadamente:
4. Carmelita ampliou o molde de uma bandeirinha para enfeitar a
festa junina de sua escola. No desenho abaixo estão representados a) 3 b) 3,5 c) 4 d) 4,5 e) 5
o molde original e o ampliado com suas medidas indicadas. 8. A sombra de um prédio, em um terreno plano, em uma
determinada hora do dia, mede 15 m. Nesse mesmo instante,
próximo ao prédio, a sombra de um poste de altura 5 m mede 3 m.
A altura do prédio, em metros, é:

Qual deve ser a medida x indicada do molde ampliado?


a) 9,0 b) 9,5 c) 12,0 d) 13,5 e) 15,0

5. Um terreno plano, com formato triangular, foi repartido em dois


lotes, por meio da construção de um muro, conforme o esquema a) 25 b) 29 c) 30 d) 45 e) 75
apresentado na figura a seguir.
9. Considere um triângulo retângulo de catetos medindo 3m e 5m.
Um segundo triângulo retângulo, semelhante ao primeiro, cuja
área é o dobro da área do primeiro, terá como medidas dos catetos,
em metros:
a) 3 e 10 b) 3√2 e 5√2 c) 3√2 e 10√2
d) 5 e 6 e) 6 e 10

10. Considere as duas fotografias A e B a seguir:


O valor de X para
que as medidas das
bases e das alturas
O comprimento x, em metros, do lado do lote com formato de
das duas fotos
quadrilátero, é.
sejam proporcionais
a) 180 b) 560 c) 880 d) 1 600 e) 2 880
é:
a) 4,3
6. Após um tremor de terra, dois muros paralelos em uma rua de
b) 5
uma cidade ficaram ligeiramente abalados. Os moradores se
c) 3,2
reuniram e decidiram escorar os muros utilizando duas barras
d) 2
metálicas, como mostra a figura abaixo. barras.
e) 6,2
Sabendo que os muros têm
alturas de 9 m e 3 m,
respectivamente, a que (D50) RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA
altura do nível do chão as APLICANDO O TEOREMA DE PITÁGORAS OU
duas barras se interceptam?
AS DEMAIS RELAÇÕES MÉTRICAS NO
Despreze a espessura das
a) 1,50 m b) 1,75 m TRIÂNGULO RETÂNGULO.
c) 2,00 m d) 2,25 m 1. Considere o triângulo
e) 2,50 m retângulo ABC inscrito em uma
circunferência de centro O.
Sabendo-se que AB=36cm e
AC=15cm, o valor de AO é:
a) 18cm b) 39cm
c) 21/2 cm d) 39/2 cm
e) 31/2 cm

110
111
a) 24
2. Para ir do ponto central O até b) 28
o ponto B, localizados numa c) 30
praça de formato circular, de d) 32
diâmetro igual a 40m, Pedro foi e) 35
até o ponto A, e dali seguiu em
linha reta até o ponto B,
conforme indicado na figura.
Nesse caso, Pedro caminhou: 8. Bruno calculou os
valores de h, m e n do
triângulo da figura
abaixo: Qual é a soma
a) 15m b) 25m c) 35m d) 40m e) 45m dos valores encontrados
3. Qual é o diâmetro por Glorinha?
do círculo? a) 16,2 b) 17,4 c) 14,8
a) 10 cm d) 18,4 e) n.d.a
b) 20 cm
c) 14 cm 9. Na figura abaixo, o valor de
d) 28 cm x é:
e) 32 cm a) 5
b) 8
c) √10
d) √5
4. Um bambu partiu-se a uma altura de 4m do chão, e a parte de e) 11
cima, ao cair, tocou o chão, a uma distância de 3m da base do
bambu. Qual era a altura do bambu antes de partir-se? 10. Duas estacas de madeira, perpendiculares ao solo e de alturas
a) 7m diferentes, estão distantes uma da outra, 1,5 m. Será colocada
b) 5m entre elas outra estaca de 1,7 m de comprimento, que ficará
c) 8m apoiada nos pontos A e B, conforme mostra a figura.
d) 9m A diferença entre a altura da maior estaca e a altura da menor
e) 12m estaca, nessa ordem, em cm, é:
a) 95 b) 75 c) 85
d) 80 e) 90
5. Um motorista vai da cidade A até a cidade E, passando pela
cidade B, conforme mostra a figura. Ele percorreu:
a) 41 km (D51) RESOLVER PROBLEMAS USANDO AS
b) 15 km PROPRIEDADES DOS POLÍGONOS (SOMA DOS
c) 9 km ÂNGULOS INTERNOS, NÚMERO DE
d) 36 km
DIAGONAIS E CÁLCULO DO ÂNGULO
e) 43 km
INTERNO DE POLÍGONOS REGULARES).
1. Pentágonos regulares
congruentes podem ser
conectados lado a lado,
formando uma estrela de
6. Para fazer o encanamento de uma residência, deve-se ligar por cinco pontas, conforme
um cano os pontos A e B, distantes 6m entre si. destacado na figura a seguir:
Como há uma construção no Nessas condições, o ângulo
meio desse percurso, resolveu-se θ mede:
ligar A a C e C a B, como mostra a) 108° b) 72°
a figura. A quantidade mínima c) 54° d) 36°
de metros de cano necessária e) 18°
para fazer esse encanamento é:
2. A medida mais próxima de cada
a) 3√2
ângulo externo do heptágono regular
b) 6
da moeda de R$ 0,25 é:
c) 6√2 a) 60°
d) 18√2 b) 45°
e) 18√3 c) 36°
d) 83°
e) 51°
7. Na situação do mapa abaixo, deseja-se construir uma estrada
3. A logomarca de uma empresa é formada por um hexágono
que ligue a cidade A à estrada BC, com o menor comprimento
regular, um trapézio retângulo e um quadrado, como mostra a
possível. Essa estrada medirá, em quilômetros:
figura abaixo.

111
112
Quanto mede o ângulo α,
indicado nessa figura?
a) 30º
b) 45º
c) 60º
d) 90º
d) 38º

4. Cristina desenhou quatro polígonos regulares e anotou dentro


deles o valor da soma de seus ângulos internos. Sabendo-se que os hexágonos são regulares, ele poderá informar
que o ângulo  indicado mede:
a) 60º b) 65º c) 70º d) 80º e) 90º

(D52) IDENTIFICAR PLANIFICAÇÕES DE


ALGUNS POLIEDROS E/OU CORPOS
Qual é a medida de cada ângulo interno do hexágono regular? REDONDOS.
a) 60º b) 108º c) 120º d) 135º
1. Veja a planificação de alguns sólidos geométricos que os alunos
5. Carla desenhou um polígono regular de receberam para montar:
oito lados. Quais desses alunos receberam a planificação de uma pirâmide:
Qual é a soma dos ângulos internos do
octógono regular?
a) 1080º b) 900º
c) 720º d) 540º
e) 240º

6. Renata construiu todas as diagonais de hexágono regular.


O número de diagonais presentes no
hexágono é:
a) 9 diagonais
b) 8 diagonais
c) 6 diagonais
d) 16 diagonais
e) 18 diagonais
a) Diana e Paulo b) Diana e Laura
7. Lucas desenhou uma figura formada por dois hexágonos. c) Fábio e Maria d) Laura e Tânia
Veja o que ele desenhou. e) Paulo e Tânia
Nessa figura, a soma das medidas dos
ângulos α e β é: 2. Observe os sólidos geométricos abaixo:
a) 60º
b) 120º
c) 240º
d) 720º
e) 900º

8. Na figura, os três ângulos Quais desses sólidos, são poliedros.


indicados em a mesma a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 2 e 3
medida. O valor de x é: d) 2 e 4 e) 3 e 4
a) 60º
b) 90º 3. Maria quer inovar sua loja de embalagens e decidiu vender
c) 120º caixas com diferentes formatos. Nas imagens apresentadas estão
d) 135º as planificações dessas caixas.
e) 240º

9. O pentágono (estrela de cinco


pontas) foi obtido unindo-se os vértices
de um pentágono regular. A medida do
ângulo 𝜃 destacado na figura é:
a) 30º b) 36º c) 40º
d) 45° e) 50° Quais serão os sólidos geométricos que Maria obterá a partir
dessas planificações?
a) Cilindro, prisma de base pentagonal e pirâmide.
10. Para ladrilhar o piso de uma sala, como indicado abaixo, um b) Cone, prisma de base pentagonal e pirâmide.
decorador de interiores precisa mandar fazer os ladrilhos que estão c) Cone, tronco de pirâmide e pirâmide.
em branco na figura. d) Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.
e) Cilindro, prisma e tronco de cone.
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O sólido planificado é:
4. Observe o prisma hexagonal regular a) Uma pirâmide de base
ilustrado a seguir: hexagonal.
Dentre as alternativas a seguir, a que b) Um prisma de base hexagonal.
representa uma planificação para esse sólido c) Um paralelepípedo.
é d) Um hexaedro.
e) Um prisma de base pentagonal.

8. Bruno desenhou em seu caderno a planificação de um cubo.


Qual das figuras abaixo representa o desenho de Marcelo?

9. Ao fazer um molde de um copo, em cartolina, na forma de


cilindro de base circular qual deve ser a planificação do mesmo?

5. O formato dos doces de uma


determinada fábrica tem o formato de um
tronco de cone. Como indicado na figura:
Ao fazer um molde, em papel, para
embalar os produtos deve ter a
planificação igual a:

10) A figura abaixo representa a planificação de um sólido


geométrico.
Qual é esse sólido?
a) Pirâmide de base hexagonal
b) Pirâmide de base triangular
c) Prisma de base hexagonal
d) Prisma de base triangular
e) Prisma de base quadrangular.

6. Um determinado produto é acondicionado em embalagens


como a figura abaixo: (D53) RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA
Ao fazer um molde, em ENVOLVENDO AS RAZÕES
papelão, para embalar o TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO
produto deve ter a
planificação igual a:
RETÂNGULO (SENO, COSSENO, TANGENTE).
1. Um avião levanta voo sob um ângulo de 30º em relação ao solo.
Após percorrer 9km em linha
reta, sua h em relação ao solo
será de:
a) 1530m
b) 4500m
c) 7200m
d) 8700m
e) 8900m

2. Um prédio projeta uma sombra


de 40m quando os raios solares
formam um ângulo de 45º com o
solo. A altura desse prédio é:
a) 40m
b) 80m
7. A figura abaixo representa a planificação de um sólido
c) 56m
geométrico.
d) 28m
e) 27m
3.Uma escada apoiada em uma parede, num ponto que dista 4m
do solo, forma, com essa parede um ângulo de 60º.

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O comprimento da escada, Se ela caminhar 90 metros em linha reta, chegará a um ponto B,
em metros, é: de onde poderá ver o topo C do prédio, sob um ângulo de 60°.
a) 2 b) 4 Quantos metros ela deverá se afastar do ponto A, andando em
c) 8 d) 16 linha reta no sentido de A para B, para que possa enxergar o topo
e) 18 do prédio sob um ângulo de 30°?
a) 150
b) 180
4. Observe a figura baixo e determine a altura h do edifício, c) 270
sabendo que AB mede 25m e sen 𝜃=0,6. d) 300
a) h=15m e) 310
b) h=20m
c) h=12,5m
d) h=18,5m
e) h=19,5m

10. Uma rampa plana, de 36 m de comprimento, faz ângulo de 30°


5. A medida da frente para a rua A, do lote de terreno sombreado com o plano horizontal. Uma pessoa que sobe a rampa inteira
na planta da quadra triangular da figura abaixo, em metros, é igual eleva-se verticalmente de:
a: a) 6√3 m b) 12 m c) 36 m d) 9√3 m e) 18 m
a) 5√3
√3
(D54) CALCULAR A ÁREA DE UM TRIÂNGULO
b) 10 3
PELAS COORDENADAS DE SEUS VÉRTICES.
c) 10√3 1. A área do triângulo, cujos vértices são (1,2), (3,4) e (4,-1), é
√3 igual a:
d) 20 3
√3
a) 6 b) 8 c) 9 d) 10 e) 12
e) 25 3 2. Considere o triângulo UVX, cujas coordenadas de seus vértices
são U(−4, 1), V(−2, −2) e X(4, 0). A medida da área desse
6. Durante uma tempestade, um poste de 9m de altura quebra-se triângulo, em unidades de área, é.
e, ao cair, forma com o solo um triângulo retângulo. A parte a) 1 b) 4 c) 9 d) 11 e) 22
quebrada forma com o solo um ângulo de 30º. O comprimento da
parte que ficou fixa ao solo é, em m: 3. Em uma aula de Geometria Analítica, Mariana desenhou um
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 triângulo em um plano cartesiano cujos vértices eram os pontos:
P(1, – 6), Q(2, – 1) e R(4, 1). Qual é a medida da área desse
7. As altitudes (altura em relação ao nível do mar) em que estão triângulo?
dois pontos A e B são, respectivamente, 812m e 1020m. Do ponto a) 21 unidades de área b) 19 unidades de área
A vê-se o ponto B sob um ângulo de 30º com o plano horizontal c) 8 unidades de área d) 4 unidades de área
(conforme figura) e) 2 unidades de área
A distância entre os
pontos A e B é: 4. Considere o triângulo LMN e as coordenadas de seus vértices,
a) 400m representados no plano cartesiano abaixo.
b) 416m A medida da área do
triângulo LMN é
c) 208√3 m
416√3
a) 1 unidade de área
d) m b) 2 unidades de área
2
e) 516m c) 3 unidades de área
d) 4 unidades de área
e) 7 unidades de área

8. A figura a seguir é um corte vertical de uma peça usada em certo


tipo de máquina. No corte aparecem dois círculos, com raios de
3cm e 4cm, um suporte vertical e um apoio horizontal.
A partir das medidas indicadas na figura, conclui-se que a altura
do suporte é:
5. Dados os pontos A(2,3), B(3,4),C(4,6), D(2,4), E(3,8) e F(k,1),
a) 7 cm
se os triângulos ABC e DEF têm mesma área, então um dos
b) 11 cm
valores de k é:
c) 12 cm
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) 14 cm
e) 16 cm

9. Uma pessoa encontra-se num ponto A, localizado na base de


um prédio, conforme mostra a figura adiante.

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6. A área da figura colorida a) y = – x + 1
no diagrama abaixo vale: b) y = x – 1
a) 4 c) y = x – 1
b) 3,5 d) y =
√2
-2
c) 3 2
√2
d) 5 e) y = +2
2
e) 4,5

7. A área de um triângulo é 25/2 e seus vértices são: (0,1), (2,4) e


(-7,k). Um possível valor de k é: 3. Uma reta r de equação y = ax + b tem seu gráfico ilustrado
a) 3 b) 2,5 c) 2 d) 4 e) 5 abaixo. Os valores dos coeficientes a e b são:
a) a = 1 e b = 2
8. Um terreno tem a planta representada num plano cartesiano, b) a = - 1 e b = - 2
c) a = - 2 e b = - 2
como mostra o gráfico abaixo. A área do terreno, em metros
d) a = 2 e b = -2
quadrados, será: e) a = - 1 e b = 2
a) 1400
b) 1100
c) 1000 4. Um engenheiro quer construir uma estrada de ferro entre os
d) 900 pontos de coordenadas (2,3) e (4,7), devendo a trajetória da
e) 800 estrada ser retilínea. Qual é a equação da reta que representa essa
estrada de ferro?
a) y = -2x + 3 b) 4x =-7y c) y = 2x -1
𝑥 𝑥
d) y = 2 + 2 e) y = 2 + 5

5. Qual é a equação da reta que contém os pontos (3,5) e (4,-2)?


𝑥 10 𝑥 18
9. Os vértices de um triângulo VWX, representados no sistema de a) y = -7x + 26 b) y = − 7 − 7 c) y = 7 − 7
coordenadas cartesianas, são V(1,1), W(-3,-1) e X(3,-3). d) y = x -2 e) y =-7x + 16
Qual é a medida da área desse triângulo?
a) 0,5 unidade de área b) 2 unidades de área 6. A reta que passa pelo (0,5) e tem inclinação de 45º com o
c) 4,5 unidades de área d) 10 unidades de área sentido positivo do eixo horizontal é:
e) 20 unidades de área a) y = 5x + 3 b) y = x + 5 c) y = x+ 3
d) y = 3x + 5 e) y = 2x – 5
10. Observe o triângulo STU desenhado no plano cartesiano
abaixo. As coordenadas de seus vértices, dada em centímetros, 7. Marcos é arquiteto e projetou um novo bairro sobre um plano
estão destacadas. Qual é a medida, em centímetros quadrados, da cartesiano. Ele posicionou numa mesma rua, a Escola no ponto A
área desse triangulo? (2,3) e o Posto de Saúde no ponto B (3,5). Qual é a equação da
a) 3 reta que representa essa rua?
b) 4 a) y = 2x – 1 b) y = 2x + 1 c) y = x + 1
c) 5 d) y = x + 2 e) y = x – 4
d) 6
e) 10 8. A reta r, representada no
plano cartesiano da figura,
corta o eixo y no ponto (0,4) e
corta o eixo x no ponto (–2,0).
Qual é a equação dessa reta?
a) y = x + 4
b) y = 4x + 2
c) y = x – 2
d) y = 2x + 4
(D55) DETERMINAR UMA EQUAÇÃO DA RETA e) y = x – 4
A PARTIR DE DOIS PONTOS DADOS OU DE
9. Sabendo que uma reta passa pelos pontos M(5,–2) e N(0,3).
UM PONTO E SUA INCLINAÇÃO. Qual das alternativas abaixo representa a sua equação?
1. A equação da reta que passa pelos pontos (2,3) e (-1,-6) é: a) y = -x + 3 b) y =5x - 2 c) y = - x – 3
a) y = -x + 6 b) y = x + 3 c) y = 2x + 3 d) y = x + 3 e) y = -5x + 5
d) y = 3x – 3 e) y = 5x + 5
10. No plano cartesiano, uma reta passa pelos pontos (–1,0) e (0,
2. Mateus representou uma reta no plano cartesiano abaixo. A –2). Qual é a equação dessa reta?
equação dessa reta é: a) y = – x – 2 b) y = x – 2 c) y = 2x – 2
d) y = – 2x – 2 e) y = – 2x + 2

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(D56)RECONHECER, DENTRE AS EQUAÇÕES Qual é a equação dessa
DO 2° GRAU COM DUAS INCÓGNITAS, AS QUE circunferência?
a) (x-2)² +(y-2)² = 8
REPRESENTAM CIRCUNFERÊNCIAS. b) (x+2)² +(y+2)² = 8
c) (x-2)² +(y-2)² = 4
1. A equação da circunferência que passa pelo ponto (2, 0) e que d) (x+2)² +(y+2)² = 4
tem centro no ponto (2,3) é dada por: e) (x+3)² +(y+3)² = 9
a) x² + y² – 4x – 6y + 4 = 0 b) x² + y² – 4x – 9y – 4 = 0
c) x² + y² – 2x – 3y + 4 = 0 d) 3x² + 2y² – 2x – 3y – 4 = 0
e) (x – 2)² + y² = 9

2. Ao fazer uma planta de uma pista de atletismo, um engenheiro 8. Observe a circunferência no


determinou que, no sistema de coordenadas usado, tal pista plano cartesiano abaixo.
deveria obedecer à equação: Qual é a equação dessa
x² + y² –+4x – 10y + 25 = 0 circunferência?
Desse modo, os encarregados de executar a obra começaram a a) x² + y² = 1.
construção e notaram que se tratava de uma circunferência de: b) x² + y² = 3.
a) raio 4 e centro nos pontos de coordenadas (–2, 5). c) x² + y² = 6.
b) raio 4 e centro nos pontos de coordenadas (2,–5). d) x² + y² = 9.
c) raio 2 e centro nos pontos de coordenadas (2,–5). e) x² + y² = 27
d) raio 2 e centro nos pontos de coordenadas (-2,5).
e) raio 5 e centro nos pontos de coordenadas (4, –10). 9. A equação da circunferência com centro na origem e cujo raio
é igual a 5 é:
3. Um professor de a) x² + y² = 25 b) x² – y² = 25 c) 25x² + 25y² = 1
matemática escreveu varias d) 25x² – 25y² = 1 e) x² – y² + 8x = 25
equações na lousa e pediu
aos alunos que identifica-se 10. O raio de uma circunferência centrada na origem dos eixos
uma equação da cartesianos é igual a 9. A equação desta circunferência é
circunferência. a) x² + y² = 9 b) x² + y² = 18 c) x² + y² = 81
A equação da circunferência d) x² + y² = 324 e) x² + y² = 729
é:
a) II b) I c) III d) IV e) V
(D57) IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE
4. Ao fazer uma planta de um canteiro de uma praça, um PONTOS NO PLANO CARTESIANO.
engenheiro determinou que, no sistema de coordenadas usado, tal 1. A figura, abaixo,
pista deveria obedecer à equação: mostra cinco pontos
x 2 + y 2 − 8𝑥 + 4𝑦 + 11 = 0 em um plano
Desse modo, os encarregados de executar a obra começaram a cartesiano.
construção e notaram que se tratava de uma circunferência de: O ponto (-3,5) está
a) raio 3 e centro nos pontos de coordenadas (4, -2). indicado pela letra?
b) raio 4 e centro nos pontos de coordenadas (2, -4). a) P b) Q
c) raio 11 e centro nos pontos de coordenadas (–8, -4). c) R d) S
d) raio 3 e centro nos pontos de coordenadas (2, 4). e) T
e) raio 4 e centro nos pontos de coordenadas (–2, 3).

5. Dentre as equações abaixo, pode-se afirmar que a de uma


circunferência é:
a) (x-1)² + y² = 25 b) x² - y - 4x = -3
c) x² + y² = -16 d) x² - y² - 9 = 0 2. Uma cidade tem quatro pontos turísticos que são os mais
e) x² - y² - 4x = 9 visitados. Esses pontos são identificados pelas coordenadas
A(1,0), B(2,1), C(2,3) e D(3,1). Assim, o gráfico que melhor
6. Observe a circunferência abaixo. representa as localizações dos pontos de turismo é:
Qual é a equação que representa essa circunferência?
a) x² + y² + 6x + 6y + 9 = 0
b) x² + y² - 6x - 6y + 9 = 0
c) x² + y² + 6x + 6y + 27 = 0
d) x² + y² - 6x - 6y + 27 = 0
e) x² + y² - 6x - 6y + 18 = 0

7. Observe a circunferência dada.

3. Um urbanista registrou num sistema ortogonal as coordenadas


de alguns pontos estratégicos de uma cidade.

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7. Os pontos M, N, P e Q estão representados no plano cartesiano
abaixo.
Qual desses pontos tem coordenada (2,- 3)?
a) M
b) N
c) P
d) Q
e) R

8. Veja o triângulo LMN desenhado no plano cartesiano abaixo.


Os vértices L, M e N desse triângulo correspondem,
respectivamente, aos pontos:
O par ordenado que representa a represa é: a) (1, – 1); (2, – 3) e (2, 3)
a) (4, – 4) b) (5; – 3) c) (–5; – 3) b) (1, – 1); (– 3, 2) e (3, 2)
d) (– 3; – 4) e) (–4; – 3) c) (1, – 1); (–3, 2) e (2, 3)
d) (– 1, 1); (– 3, 2) e (2, 3)
4. Quatro cidades de grande expressão no setor industrial estão e) (– 1, 1); (2, – 3) e (3, 2)
situadas nos pontos do quadrilátero ao lado. As coordenadas que
representam as cidades A, B, C e D, respectivamente, são:
a) (1, 6), (6, 7), (5, 2), (4, 3)
b) (6, 1), (7, 6), (2, 5), (3, 4)
c) (6, 7), (1, 6), (2, 5), (3, 4) 9. Em um sistema cartesiano, o ponto de coordenadas (2,– 3) é
d) (2, 3), (5, 2), (6, 7), (1, 6) simétrico ao ponto M em relação à origem desse sistema.
e) (–6,1), (–7,6), (–2, –5), (3,4) De acordo com esses dados, as coordenadas do ponto M são
a) (2, 3) b) (3, – 2) c) (– 2, 3)
d) (– 2, – 3) e) (– 3, – 2)

10. Observe os pontos assinalados no plano cartesiano abaixo.


As coordenadas dos pontos P e Q são, respectivamente:
a) (3,2) e (-4,-2)
5. Observe o plano cartesiano abaixo e os pontos N, M, O, P e Q b) (3,2) e (-2,-4)
nele representados. c) (4,3) e (-4,-2)
5 3 d) (4,3) e (-2,-4)
O ponto que melhor representa o par ( , ) é:
4 4 e) (3,4) e (-2,-4)
a) N
b) M
c) O
d) P
e) Q
(D58) INTERPRETAR GEOMETRICAMENTE OS
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DE UMA RETA.

1. Os pesquisadores verificaram que numa determinada região


quando a pressão de um gás é de 6 atm, o volume é de 32 cm³, e
quando a pressão é de 8 atm, o volume é de 20 cm³.
A taxa média de redução do
volume é representada pela
6. O retângulo PENA, representado no plano cartesiano, tem
vértices com as seguintes coordenadas: declividade da reta que passa
por P1= (6,32) e P2= (8,20),
ilustrada no gráfico abaixo.
Nesse caso, a declividade é
igual a:

a) -6 b) 6 c) -12 d) 20 e) 32

2. Um calorímetro, constituído por um recipiente isolante térmico


ao qual estão acoplados um termômetro e um resistor elétrico.
Num experimento, em que a potência dissipada pelo resistor,
Quais são as coordenadas do ponto B, intersecção entre as
permitiu construir um gráfico da temperatura T em função do
diagonais do retângulo PENA?
tempo t, como mostra a figura abaixo.
a) (4, 3) b) (4, 2) c) (3, 4)
d) (3, 3) e) (4, 4)
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8. O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A (1,4) e
B (0,1) é:
a) – 3 b) 1/4 c) 4 d) 3 e) Nda

9. A equação reduzida da reta que passa pelos pontos A(0,1) e


B(6,8) é dada por
a) y = 7x + 1 b) y = 6x + 1
c) y = 7/6 x + 1 d) y = 6/7 x + 1

10. A equação da reta que passa pelo ponto (-1,-2) e tem


coeficiente angular -1 é:
a) x+y-1=0 b) x+y+1=0 c) x+y-3=0
A taxa de aumento da temperatura T (ºC) é representada pela d) x+y+3=0 e) x-y+3=0
inclinação de reta que passa pelos pontos (500;60) e (1000;80)
como mostra no gráfico acima. Nesse caso, a inclinação de reta é (D64) RESOLVER PROBLEMA UTILIZANDO AS
igual a:
a) 25 b) 80 c) 1000 d) 0,04 e) 60 RELAÇÕES ENTRE DIFERENTES UNIDADES
DE MEDIDAS DE CAPACIDADE E DE
3. O professor de física fez um gráfico que representava a VOLUME.
intensidade da força F (N) sofrida por uma mola ideal em função
da deformação x (cm) de acordo com o gráfico abaixo. A taxa de 1. Um reservatório tem 1,2 m de largura, 1,5 m de comprimento e
aumento da força é representada pela inclinação de reta que passa 1 metro de altura. Para conter 1.260 litros de água, esta deve
pelos pontos (0,1;4), (0,2;8) e (0,3;12), como ilustra o gráfico atingir a altura de:
abaixo. a) 70 cm b) 0,07 m c) 7 m
d) 0,7 dm e) 700 cm

2. Uma parede de 5 m por 2,40 m tem uma porta de 2,00 m por 70


cm e deve ser azulejada com peças quadradas de 10 cm de lado.
O mínimo de azulejos necessários para não haver sobra é igual a:
a) 106 b) 1060 c) 10600
d) 106000 e) 1060000

3. Um município colheu uma produção de 9.000 toneladas de


milho em grão em uma área plantada de 2.500 hectares. Obtenha
a produtividade média do município em termos de sacas de 60 kg
Nesse caso, a inclinação de reta é igual a: colhidas por hectare.
a) 4 b) 40 c) 12 d) 8 e) 0,3 a) 50 b) 60 c) 72 d) 90 e) 100

4. A reta de equação 2y + x = 0. 4. Um aquário tem o formato de um paralelepípedo retangular, de


a) É paralela ao eixo X. largura 50 cm, comprimento 32 cm e altura 25 cm. Para encher
b) É paralela ao eixo Y. 3/4 dele com água, quantos litros de água serão usados?
1 a) 0,03 litros b) 0,3 litros c) 3 litros d) 30 litros
c) Tem coeficiente angular −
2
1
d) Tem coeficiente angular 2. 5. Um aluno de Ensino Médio vai até o açougue, a pedido de seus
e) Tem coeficiente angular 2. pais, comprar 5 kg de carne para um churrasco em sua casa. Além
da carne, ele compra 8 litros de refrigerante para oferecer aos
5. Observe a reta a seguir: convidados.
Sobre seu coeficiente angular, Qual das alternativas a seguir possui os valores da quantidade de
podemos afirmar que é carne e de refrigerante, respectivamente, nas unidades tonelada (t)
a) um número negativo cujo e mililitro (ml)?
módulo é um número par. a) 0,005 t e 0,008 ml b) 5000 t e 0,008 ml
b) um número negativo cujo c) 0,005 t e 8000 ml d) 5000 t e 8000 ml
módulo é um número ímpar. e) 0,005 t e 0,8 ml
c) um número positivo par.
d) um número positivo ímpar. 6. Em um teste de aptidão em um concurso da Polícia Militar de
e) nulo. um determinado estado, o candidato deve percorrer uma distância
de 2400 metros em um tempo de 12 minutos. Qual alternativa
indica os valores de distância e tempo em km e hora,
respectivamente?
6. A soma do coeficiente angular com o coeficiente linear da reta a) 2,4 km e 2 h b) 4,2 km e 0,2 h
que passa pelos pontos A(1,5) e B(4,14) é: c) 0,24 km e 0,2 h d) 4,2 km e 2 h
a) 4 b) -5 c) 3 d) 2 e) 5 e) 2,4 km e 0,2 h

7. A reta que passa pela origem e pelo ponto médio do segmento 7. Uma garrafa contém 500 ml de suco. Juntando esse suco com
AB com A=(0,3) e B=(5,0) tem qual coeficiente angular? 1,5L de água, obtivemos 10 copos de refresco. Quantos mililitros
a) 3/5 b) 2/5 c) 3/2 d) 1 de refresco contêm cada copo?
a) 100 b) 150 c) 200 d) 250 e) 300

118
119
8. O tanque de combustível de um veículo (reservatório) tem 80 5. O piso de um salão retangular, de lados iguais a x e 2x, foi
cm de comprimento, 35 cm de largura e 20 cm de altura. Supondo totalmente recoberto por 1250 placas quadradas iguais de granito,
que o reservatório estava cheio, após uma viagem foi gasto 3/4 de medindo cada uma 40 cm de lado. Sabendo se que todas as placas
sua capacidade. Quantos litros restaram no reservatório? foram colocadas inteiras, sem espaço entre elas, pode-se concluir
a) 14 b) 16 c) 18 d) 20 e) 22 que o perímetro desse salão é:
a) 150 m b) 100 m c) 80 m
9. Uma empresa com carros-pipa de 8000 L de capacidade foi d) 60 m e) 50 m
chamada para encher um reservatório subterrâneo de água de um
edifício. Esse reservatório, com forma de bloco retangular, tem 6. Marli recortou, em uma cartolina, um retângulo e um triângulo
dimensões 3 m, 5 m e 1 m. Para a realização dessa tarefa, podemos com as medidas indicadas nas figuras abaixo.
concluir que:
a) 1 carro-pipa de água tem capacidade maior do que a capacidade
do reservatório;
b) 1 carro-pipa de água é suficiente para encher totalmente o
reservatório sem sobrar água; Em seguida, ela juntou as figuras e obteve o seguinte polígono.
c) 2 carros-pipa de água são insuficientes para encher totalmente Qual é a medida do perímetro desse polígono?
o reservatório; a) 17 cm
d) 2 carros-pipa ultrapassam em 1000 litros a capacidade do b) 19,5 cm
reservatório. c) 26 cm
d) 32,5 cm
10. Uma caixa d’água tem a forma de um bloco retangular de 2,5m e) 16 cm
de comprimento, 1,5m de largura e 1,6m de altura. Isso significa
que: 7. Um jardineiro fez um cercado para plantar flores no formato da
a) A capacidade da caixa é de 600 litros figura colorida abaixo. Em seguida, ele resolveu cercá-lo de tela.
b) Na caixa cabem mais de 6000 litros Sabendo que o comprimento de circunferência é 2πr, a quantidade
c) O volume da caixa é de 60m³ de tela necessária para o jardineiro circundar a figura demarcada
d) Uma torneira que despeja 50 litros de água por minuto na caixa é:
enche-a em 2 horas. a) 6 cm
b) (2π + 4)cm
(D65) CALCULAR O PERÍMETRO DE FIGURAS c) 6 cm
PLANAS, NUMA SITUAÇÃO-PROBLEMA. d) 4π cm
e) (π + 4)cm
1. Alexandre quer cercar seu terreno retangular com 4 linhas de
arame farpado. Sabendo que o terreno de Alexandre tem 15m de
largura e 32m de comprimento, quanto ele vai gastar de arame
farpado? 8. Um jardineiro fez um cercado para plantar flores no formato da
a) 980m b) 940m c) 480m figura colorida abaixo. Em seguida, ele resolveu cercá-lo de tela.
d) 476m e) 376m Sabendo que o comprimento de circunferência é 2πr, a quantidade
de tela necessária para o jardineiro circundar a figura demarcada
2. O dono de uma fábrica irá instalar cerca elétrica no é:
estacionamento que tem forma retangular de dimensões 100 m por a) 20 m
140 m. Também, por motivo de segurança, pretende, a cada 40 b) (20 + 10π)m
metros, instalar uma câmera. Sendo assim, ele utilizará de cerca c) (10 + 10π)m
elétrica, em metros, e de câmeras, respectivamente, d) 10π m
a) 480 e 12 b) 380 e 25 c) 420 e 53 e) 40 cm
d) 395 e 30 e) 240 e 40

3. Sabe-se que a superfície de um piso de formato retangular foi


9. Uma caixa retangular foi lacrada com uma fita adesiva que
revestida por 2880 lajotas quadradas, todas com medida do lado
transpassou o centro de todas as suas faces, conforme ilustrado na
igual a 25 cm. Considerando desprezível o rejuntamento das
figura abaixo. Observe as dimensões dessa caixa. O comprimento
lajotas, então, se esse piso tem 15 m de comprimento, o seu
de fita gasto para lacrar essa caixa foi
perímetro, em metros, é igual a:
a) 1,8 m
a) 27 b) 30 c) 48 d) 52 e) 54
b) 2 m
c) 1 m
4. Um colégio possui dois pátios retangulares de mesmo
d) 0,9 m
perímetro, sendo um deles com 27 m de comprimento e o outro
e) 0,5 m
com 15 m de comprimento. A largura de um deles, entretanto, é a
metade da largura do outro, conforme indicam as figuras (que
10. Uma praça quadrada, que possui o perímetro de 24 metros,
estão fora de escala).
tem uma árvore próxima de cada vértice e fora dela. Deseja-se
O perímetro de um desses pátios é
aumentar a área da praça, alterando-se sua forma e mantendo as
a) 70 m
árvores externas a ela, conforme ilustra a figura.
b) 78 m
c) 65 m
d) 60 m
e) 58 m

119
120
O novo perímetro da praça, 8. A área do círculo da figura é:
é: a) 2π m²
a) 24 metros b) 4π m²
b) 32 metros c) 6π m²
c) 36 metros d) 9π m²
d) 40 metros e) 12π m²
e) 64 metros
9. Na figura abaixo temos dois círculos
concêntricos, com raios 5 cm e 3 cm. A área
(D67) RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO O da região sombreada, em cm², é:
CÁLCULO DE ÁREA DE FIGURAS PLANAS. a) 9π
b) 12π
1. Se as duas diagonais de um losango medem, respectivamente, c) 16π
6 cm e 8 cm, então a área do losango é: d) 20π
a) 18 cm² b) 24 cm² c) 30 cm² d) 36 cm² e) 25π

2. A área da sala representada na figura é: 10. A soma das áreas dos três quadrados ao lado é igual a 83 cm².
a) 15 m² Qual é a área do quadrado maior?
b) 17 m² a) 36 cm²
c) 19 m² b) 20 cm²
d) 20 m² c) 49 cm²
e) 25 m² d) 42 cm²
e) 64 cm²
3. Na figura, há três quadrados. A área do quadrado 1 mede 16
cm² e a área do quadrado 2 mede 25 cm². A área do terceiro (D71) CALCULAR A ÁREA DA SUPERFÍCIE
quadrado é: TOTAL DE PRISMAS, PIRÂMIDES, CONES,
a) 36 m²
b) 40 m² CILINDROS E ESFERA.
c) 64 m² 1. Um carpinteiro recebeu a tarefa de construir um telhado que
d) 81 m² tem a forma da superfície lateral de uma pirâmide de base
e) 121 m² quadrada, com as dimensões representadas no desenho abaixo. O
valor da mão de obra cobrada por esse carpinteiro é R$ 40,00 por
metro quadrado de superfície de telhado construída. O valor
4. A área do triângulo ABC da figura cobrado por esse carpinteiro para construir esse telhado é.
abaixo é:
a) R$ 1 080,00
a) 24 b) R$ 9 600,00
b) 12
c) R$ 15 360,00
c) 6 d) R$ 19 200,00
d) 18
e) R$ 46 080,00
e) 30
2. Para fazer um chapéu de aniversário, como o da figura 1, é
5. A área do quadrado sombreado é: preciso recortar um molde de cartolina como o da figura 2. Esse
a) 36
chapéu tem a forma de um cone circular reto de raio da base igual
b) 40 a 6 cm e altura igual a 8 cm. Qual é a quantidade de cartolina usada
c) 48
para fazer esse chapéu, em centímetros quadrados?
d) 50 a) 48π cm²
e) 56
b) 60π cm²
c) 96π cm²
6. Uma praça está inscrita em uma área retangular cujos lados d) 120π cm²
medem 300m e 500 m, conforme a figura abaixo. Calculando a e) 156π cm²
área da praça, obtemos:
a) 100000 m² 3. Uma caixa de joias foi desenvolvida para embalar os anéis da
b) 110500 m² nova coleção de uma joalheria. Essa caixa possui a forma de uma
c) 128750 m² pirâmide reta de base quadrangular, cujas medidas estão indicadas
d) 133750 m² no desenho abaixo. A área total de cada uma dessas caixas de joias
e) 143750 m² é igual a:
a) 36 cm²
b) 48 cm²
c) 60 cm²
7. A área do polígono da figura é 30. O lado x mede:
d) 84 cm²
a) 3
b) 4 e) 96 cm²
c) 5
d) √7
e) √11

120
121
4. O desenho abaixo representa um tanque 2. Para se construir um contra piso, é comum, na constituição do
esférico utilizado para o armazenamento de concreto, se utilizar cimento, areia e brita, na seguinte proporção:
gás natural liquefeito (GNL). As paredes 1 parte de cimento, 4 partes de areia e 2 partes de brita. Para
desse tanque foram confeccionadas em aço construir o contra piso de uma garagem, uma construtora
carbono. Quantos metros quadrados de aço encomendou um caminhão betoneira com 14 m³ de concreto. Qual
carbono, no mínimo, foram utilizados para é o volume de cimento, em m³, na carga de concreto trazido pela
construir esse tanque esférico? betoneira?
a) 338π b) 676π a) 1,75 b) 2 c) 2,33 d) 4 e) 8
c) 2704π d) 2929,3π
e) 8778π 3. Para o abastecimento de água tratada de uma pequena cidade,
foi construído um reservatório com a forma de um paralelepípedo
5. Para desenvolver a visão espacial retângulo, conforme a representação abaixo. A capacidade
dos estudantes, o professor ofereceu- máxima de água desse reservatório é de
lhes uma planificação de uma pirâmide a) 135 m³
de base quadrada como a figura. A área b) 180 m³
da base dessa pirâmide é 100 cm² e a c) 450 m³
área de cada face é 80 cm². A área d) 550 m³
total, no caso da pirâmide considerada, e) 900 m³
é igual a:
a) 320 cm² 4. Um copo cilíndrico, com 4 cm de raio e 12 cm de altura, está
b) 340 cm² com água até a altura de 8 cm. Foram então colocadas em seu
c) 360 cm² interior n bolas de gude, e o nível da água atingiu a boca do copo,
d) 400 cm² sem derramamento. Qual é o volume, em cm³, de todas as n bolas
e) 420 cm² de gude juntas?
a) 32π b) 48π c) 64π d) 80π e) 96π
6. Qual é a área total de um cubo cuja aresta
mede 4 cm? 5. De um bloco cúbico de
a) 16 cm² isopor de aresta 3a,
b) 48 cm² recorta-se o sólido, em
c) 64 cm² forma de H, mostrado na
d) 96 cm² figura abaixo.
e) 100 cm² O volume do sólido é:
a) 27a³.
7. Um cilindro circular reto, de volume 20π cm³, tem altura de b) 21a³.
5cm. Sua área lateral, em centímetros quadrados, é igual a: c) 18a³.
a) 10π b) 12π c) 15π d) 18π e) 20π d) 14a³.
e) 9a³.
8. Um cilindro circular reto de altura 7 cm tem volume igual a 28π
cm³. A área total desse cilindro, em cm², é: 6. Na figura abaixo, o bloco retangular representa uma lata de tinta
a) 30π b) 32π c) 34π d) 36π para paredes completamente cheia. Observe as dimensões dessa
lata.
9. Uma caixa d’água tem a forma de um cilindro reto. A base é um O volume de tinta dessa lata, em
círculo de 2m de diâmetro e a altura é de 1,5m. Ela é construída decímetros cúbicos, é
com fibra de vidro que custa R$50,00 por metro quadrado, exceto a) 12 b) 15
a tampa, que tem um custo diferenciado. Qual seria o custo mais c) 18 d) 24
aproximado para se construir a caixa sem a tampa? (Use π=3,14) e) 26
a) R$ 350,00 b) R$ 480,00 c) R$ 630,00
d) R$ 780,00 e) R$ 1000,00
7. A medida do diâmetro da base do reservatório 2, representado
10. A geratriz de um cone de revolução mede 6cm e o ângulo da na figura, é o triplo da medida do diâmetro da base do reservatório
geratriz com a altura do cone é de 30º. O volume desse cone, em 1, e ambos têm mesma altura. Se a capacidade do reservatório 1 é
cm³, é de 0,5 litro, qual é, em litros, a capacidade do reservatório 2?
a) 9π b) 3π√3 c) 9π√3 d) 27π√3 e) 7π√3 a) 1,5
b) 3,0
c) 4,0
(D72) CALCULAR O VOLUME DE PRISMAS,
d) 4,5
PIRÂMIDES, CILINDROS E CONES EM e) 5,0
SITUAÇÃO PROBLEMA.
1. Um estoquista, ao conferir a quantidade de determinado produto 8. O administrador de uma cidade, implantando uma política de
embalado em caixas cúbicas de arestas medindo 40 cm, verificou reutilização de materiais descartados, aproveitou milhares de
que o estoque do produto estava empilhado de acordo com a figura tambores cilíndricos dispensados por empresas da região e
que segue: montou kits com seis tambores para o abastecimento de água em
Ao realizar corretamente os cálculos do casas de famílias de baixa renda, conforme a figura seguinte.
volume dessa pilha de caixas, o resultado Além disso, cada família envolvida com o programa irá pagar
obtido foi: somente R$ 2,50 por metro cúbico utilizado.
a) 0,64 m³ b) 1,6 m³ Uma família que utilizar 12 vezes a capacidade total do kit em um
c) 6,4 m³ d) 16 m³ mês pagará a quantia de (considere π=3 )
e) 18 m³
121
122
a) R$ 86,40 2. O gráfico abaixo apresenta a taxa de analfabetismo brasileira de
b) R$ 21,60 1998 a 2003.
c) R$ 8,64
d) R$ 7,20 Veja esta situação representada no gráfico abaixo em percentual.
e) R$ 1,80

9. O raio da base de um cone circular reto e a aresta da base de


uma pirâmide quadrangular regular têm mesma medida. Sabendo
que suas alturas medem 4 cm, então a razão entre o volume do
cone e o da pirâmide é:
a) 1 b) 4 c) 1/π d) π e) 3π A tabela que deu origem ao gráfico, é:

10. Um monte de areia tem a forma de um cone circular reto, com


volume V= 4πm³. Se o raio da base é igual a dois terços da altura
desse cone, pode-se afirmar que a medida da altura do monte de
areia, em metros, é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
(D76) ASSOCIAR INFORMAÇÕES
APRESENTADAS EM LISTAS E/OU TABELAS
AOS GRÁFICOS QUE AS REPRESENTAM, E
VICE-VERSA.

1. O hemograma é um exame laboratorial que informa o número


de hemácias, glóbulos brancos e plaquetas presentes no sangue. A
tabela apresenta os valores considerados normais para adultos. Os
gráficos mostram os resultados do hemograma de 5 estudantes
adultos. Todos os resultados são expressões em número de
elementos por mm³ de sangue.
3. Em uma pesquisa sobre atendimentos médico, foi perguntado a
um grupo de pessoas sobre o que eles fariam caso fossem mal
atendidos em uma consulta médica. Os resultados estão
registrados no gráfico de barras a seguir:

De acordo com os dados desse gráfico, o quadro que representa


essas informações é:

Podem estar ocorrendo deficiência no sistema de defesa do


organismo, prejuízos no transporte de gases respiratórios e
alterações no processo de coagulação sanguínea, respectivamente,
com os estudantes.
a) Maria, José e Roberto b) Roberto, José e Abel
c) Maria, Luísa e Roberto d) Roberto, Maria e Luísa
e) Luísa, Roberto e Abel

122
123

4. A tabela abaixo mostra a distribuição dos gastos médios, per


capita, com saúde, segundo os grupos de idade.
Qual dos gráficos representa a distribuição dada pela tabela
acima?

Qual dos gráficos representa a distribuição dada pela tabela


acima?

6. A tabela abaixo representa as profundidades alcançadas na


exploração de produção de petróleo, em águas profundas, no
litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

5. Na tabela está representado o consumo de água da casa de


Rodrigo em 5 meses consecutivos.

123
124

O gráfico que apresenta as informações desse quadro é:

O gráfico que melhor representa esta situação é:

9. Na cantina da escola, foi feito um levantamento dos salgados


mais vendidos e o resultado foi relacionado no quadro abaixo.

7. No quadro abaixo encontram-se as idades de 20 estudantes que


praticam vôlei.

Reunindo estas informações num gráfico obtemos: O gráfico que representa as informações contidas nesse quadro é:

10. O quadro apresenta a produção de algodão de uma cooperativa


de agricultores entre 1995 e 1999.
8. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) criado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), em 1990, é o resultado
de uma série de pesquisas que avaliam aspectos como renda per
capta, distribuição de renda, situação educacional e condições da
saúde da população de um país ou de uma região. O IDH é um
número que varia de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1 esse
número estiver, mais desenvolvido é a região a qual ele se refere. O gráfico que melhor representa a área plantada (AP) no período
O quadro abaixo apresenta o IDH, do ano 2001, dos Estados da considerado é:
região Sudeste do Brasil.
124
125
primeiros é R$ 3.000,00, o quarto ganha R$ 500,00 a mais que o
terceiro. Nesse caso, o salário do quarto empregado é igual a
a) R$ 2.350,00 b) R$ 2.750,00 c) R$ 2.520,00
d) R$ 2.250,00 e) R$ 3.250,00

6. João tem 5 filhos, sendo que dois deles são gêmeos. A média
das idades deles é 8,6 anos. Porém, se não forem contadas as
idades dos gêmeos, a média dos demais passa a ser de 9 anos.
Pode-se concluir que a idade dos gêmeos, em anos, é:
a) 6,5. b) 7,0. c) 7,5. d) 8,0. e) 8,5.
(D78) RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO 7. Considere a seguinte amostra aleatória das idades em anos
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL: MÉDIA, completos dos alunos em um curso preparatório. Com relação a
MODA OU MEDIANA. essa amostra, marque a única opção correta:
1. O gráfico apresenta o comportamento de emprego formal 29, 27, 25, 39, 29, 27, 41, 31, 25, 33, 27, 25, 25, 23, 27, 27, 32,
surgido, segundo o CAGED, no período de janeiro de 2010 a 26, 24, 36, 32, 26, 28, 24, 28, 27, 24, 26, 30, 26, 35, 26, 28, 34,
outubro de 2010. 29, 23, 28.
a) A média e a mediana das idades são iguais a 27.
b) A moda e a média das idades são iguais a 27.
c) A mediana das idades é 27 e a média é 26,08.
d) A média das idades é 27 e o desvio padrão é 1,074.
e) A moda e a mediana das idades são iguais a 27.

8. Em uma classe de 40 alunos as notas obtidas em um teste


formaram a seguinte distribuição:
Com base no gráfico, o valor da parte inteira da mediana dos
empregos formais surgidos no período é:
a) 212.952 b) 229.913 c) 240.621
d) 255.496 e) 298.041 A nota mediana é:
a) 3 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5
2. A tabela a seguir mostra a evolução da receita bruta anual nos
três últimos anos de cinco microempresas (ME) que se encontram 9. A participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de
à venda. Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) aumenta a cada ano.
O quadro indica o percentual de medalhistas de ouro, por região,
nas edições da OBMEP de 2005 a 2009:

Um investidor deseja comprar duas das empresas listadas na


tabela. Para tal, ele calcula a média da receita bruta anual dos Em relação às edições de 2005 a 2009 da OBMEP, qual o
últimos três anos (de 2009 até 2011) e escolhe as duas empresas percentual médio de medalhistas de ouro da região Sudeste?
de maior média anual. As empresas que esse investidor decidiu a) 14,6% b) 18,2% c) 18,4% d) 60%
comprar são:
a) Balas W e Pizzaria Y. 10. O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados pelos
b) Chocolates X e Tecelagem Z. artilheiros das Copas do Mundo desde a Copa de 1930 até a de
c) Pizzaria Y e Alfinetes V. 2006.
d) Pizzaria Y e Chocolates X.
e) Tecelagem Z e Alfinetes V.

3. Quais valores são, respectivamente, a moda, média e mediana


dos números da lista a seguir?
133, 425, 244, 385, 236, 236, 328, 1000, 299,325
a) 236; 361,1 e 312 b) 244; 361 e 312
c) 236; 360 e 312 d) 236; 361,1 e 310
e) 236; 361,1 e 299

4. Nos quatro primeiros dias úteis de uma semana o gerente de


uma agência bancária atendeu 19, 15, 17 e 21 clientes. No quinto
dia útil dessa semana esse gerente atendeu n clientes. Se a média
do número diário de clientes atendidos por esse gerente nos cinco
dias úteis dessa semana foi 19, a mediana foi
a) 21 b) 19 c) 18 d) 20 e) 23 A partir dos dados apresentados, qual a moda das quantidades de
gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo?
5. A média aritmética dos salários de 4 funcionários de uma a) 6 gols b) 6,5 gols c) 7 gols d) 7,3 gols
empresa é R$ 2.500,00. A média aritmética dos salários dos dois
125
126
QUESTÕES ENEM
Nesse capitulo mostraremos a resolução das provas de matemática
do ENEM dos últimos anos publicadas no site do colégio
OBJETIVO.
Ano 2018 – prova amarela

Questão: 136 - Resposta: A

Questão: 138 - Resposta: A

Questão: 137 - Resposta: D

126
127

Questão: 140 - Resposta: D

Questão: 139 - Resposta: E

127
128
Questão: 141 - Resposta: A

Questão: 143 - Resposta: B

Questão: 142 - Resposta: B

128
129
Questão: 144 - Resposta: C

Questão: 145 - Resposta: A

129
130

Questão: 146 - Resposta: A

Questão: 147 - Resposta: D

130
131

Questão: 149 - Resposta: E

Questão: 148 - Resposta: B

131
132

Questão: 150 - Resposta: A

Questão: 151 - Resposta: E

132
133
Questão: 152 - Resposta: B

Questão: 154 - Resposta: D

Questão: 153 - Resposta: B

133
134

Questão: 155 - Resposta: E

Questão: 156 - Resposta: E

134
135

Questão: 157 - Resposta: A

135
136

Questão: 159 - Resposta: C

Questão: 158 - Resposta: D

Questão: 160 - Resposta: C

136
137
Questão: 162 - Resposta: C

Questão: 161 - Resposta: C

Questão: 163 - Resposta: D

137
138
Questão: 164 - Resposta: A

Questão: 166 - Resposta: E

Questão: 165 - Resposta: C

138
139

Questão: 168 - Resposta: D

Questão: 167 - Resposta: D

139
140

Questão: 170 - Resposta: B


Questão: 169 - Resposta: A

140
141

Questão: 172 - Resposta: B

Questão: 171 - Resposta: C

Questão: 173 - Resposta: C

141
142

Questão: 174 - Resposta: A

142
143

Questão: 175 - Resposta: A

143
144

Questão: 176 - Resposta: E

144
145
Questão: 177 - Resposta: B Questão: 178 - Resposta: B

145
146
Questão: 179 - Resposta: D

Questão: 180 - Resposta: D

146
147

147
148
SINAIS E SÍMBOLOS MATEMÁTICOS BIBLIOGRAFIA
DUARTE, Marcelo. Guia dos Curiosos. Cia. das Letras. São Paulo. 2000. Guia de
Estradas 4 Rodas. Editora Abril. São Paulo. 2000.

SÁ, Antônio Júlio César de, FARIA, Margarida Costa S. Leite de. Clube de
Matemática – A aventura da descoberta, 1ª ed. Edições ASA. Portugal. 1992.

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Apostila editada pelo Professor João


Rodrigues de Sousa Filho da Escola de
Ensino Médio Deputado Fernando Mota,
ALFABETO GREGO
Tejuçuoca – Ce. Ano 2019

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