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FRENTE 1 Álgebra

MÓDULO 1 Potenciação: Definição e Propriedades

1. DEFINIÇÃO 2. PROPRIEDADES Observe que, se n ⭓ 2 e m ⭓ 2,


então:
Sendo a um número real e n um Sendo a e b números reais, m e
número natural, chama-se potência n números inteiros e supondo que o
de expoente inteiro o número an ou denominador de cada fração seja di- an . am = a . a . ... . a . a . a ... a =
a– n assim definido: ferente de zero, valem para as potên-
n fatores m fatores
cias as seguintes propriedades:
• Se n ⭓ 2, então
an = a . a . a . ... a (n fatores) • an . am = an + m = a . a . a . ... . a =
(n + m) fatores
an
• Se n = 1, então a1 = a • ⎯⎯ = an – m
am
= an + m, a ∈ , n, m ∈ 
• an . bn = (a . b)n
• Se n = 0, então a0 = 1
n
an
• Se a ⫽ 0, então
n
b n ( )
a
• –––– = –––
b
Verifique, substituindo, a validade
da propriedade para (n = 0 e m = 0),
( ) = ––––
1
a–n = –––
a
1
a n • (an)m = an . m
(n = 0 e m = 1) e (n = 1 e m = 1).

MÓDULO 2 Radiciação: Definição e Propriedades

1. DEFINIÇÃO • Se a é estritamente negativo e n é par,


então não existe raiz enésima de a.
Seja a um número real e n um número natural não • Se a ∈  e n é ímpar, então existe uma única raiz
nulo. O número x é chamado raiz enésima de a se, e
enésima de a. Esta raiz enésima tem o mesmo sinal de
somente se, elevado ao expoente n, reproduz a. n
Simbolicamente: a e é representada pelo símbolo a .

x é a raiz enésima de a ⇔ xn = a Observações


n
• No símbolo a :
2. EXISTÊNCIA (EM )  é o radical;
a é o radicando;
• Se a = 0 e n ∈ , então existe uma única raiz n é o índice da raiz.
enésima que é o próprio zero.
n
Assim: 0 = 0 • Por convenção, na raiz quadrada omite-se o
índice.
2
• Se a é estritamente positivo e n é par, então
Escreve-se, por exemplo, 
4 em lugar de 
4.
existem duas e somente duas raízes enésimas de a.
Estas duas raízes são simétricas. A raiz enésima estrita- • Se a é um número real positivo e n é par, então a
n
mente positiva é representada pelo símbolo a . A raiz raiz enésima positiva de a é chamada raiz aritmética de
enésima estritamente negativa, por ser simétrica da a, sempre existe, é única e é representada pelo símbolo
n n
primeira, é representada pelo símbolo – a . 
a.

–1
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q Propriedades 3. POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL


Sendo a e b números reais positivos e n um número
q Definição
natural não nulo, valem as seguintes propriedades:
Sendo a um número real positivo, n um número
n n n
a . 
•  b = 
ab m
natural não nulo e ––– um número racional na forma
n n
 –––
a n a
b
• ––––– = –––, com b ⫽ 0 irredutível, define-se:
n

b m n
a n = 
––
m
am
n n
• ( a) = 
m
a  , com m ∈ 
n
q Propriedades


m nm
• 
a = 
a, com m ∈ *
Demonstra-se que todas as propriedades válidas para
n np as potências de expoentes inteiros valem também para as
• 

am = 

a
mp , com m ∈  e p ∈ * potências de expoentes racionais.

Observe que:
n 4. RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES

 x = 

a xn = a
n ⇒ ⇒
y = 
b yn = b Racionalizar o denominador de uma fração significa
eliminar todos os radicais (ou potências de expoentes
⇒ xn . yn = a . b ⇒ (x . y)n = a . b ⇒
n
fracionários) que existem no denominador desta, sem
n n n
⇒ x . y = 
ab ⇒ 
a . 
b = 
ab, a ∈ *+, n ∈ * porém alterar o seu valor.

MÓDULOS 3 e 4 Fatoração
1. DEFINIÇÃO

Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais parcelas num produto de dois ou mais fatores.

2. CASOS TÍPICOS
1.o Caso: FATOR COMUM 3.o Caso: DIFERENÇA DE QUADRADOS

ax + bx = x . (a + b) a2 – b2 = (a + b) . (a – b)

4.o Caso: QUADRADO PERFEITO


2 o. Caso: AGRUPAMENTO
a2 + 2ab + b2 = (a + b) . (a + b) = (a + b)2
ax + bx + ay + by = x(a + b) +
+ y(a + b) = (a + b) . (x + y) a2 – 2ab + b2 = (a – b) . (a – b) = (a – b)2

MÓDULOS 5 e 6 Exercícios de Potenciação e Radiciação

MÓDULO 7 Fatoração
5.o Caso: SOMA E DIFERENÇA DE CUBOS 6.o Caso: CUBO PERFEITO
a3 + b3 = (a + b) . (a2 – ab + b2) a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b) . (a + b) . (a + b) = (a + b)3
a3 – b3 = (a – b) . (a2 + ab + b2) a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 = (a – b) . (a – b) . (a – b) = (a – b)3

2–
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MÓDULOS 8 e 9 Equações do 1o. e do 2o. Grau

1. INTRODUÇÃO 3. EQUAÇÃO DO 1O. GRAU 4. EQUAÇÕES DO TIPO


“PRODUTO” OU “QUOCIENTE”
Analisando as sentenças q Definição
(I) 2 . 6 – 1 = 13 q Definição
(II) 2 . 7 – 1 = 13 É toda sentença aberta, redutível São equações dos tipos a . b = 0
(III) 2x – 1 = 13 a
e equivalente a ax + b = 0 , com (produto) ou –– = 0 (quociente), com
podemos fazer as seguintes con- b
a ∈ * e b ∈ . { a; b }  .
siderações:
Resolução
a) A sentença (I) é falsa, pois Exemplos Ao resolver equações destes ti-
2 . 6 – 1 = 12 – 1 = 11 ⫽ 13. São equações do 1o. grau as pos, lembrar das duas seguintes equi-
valências:
b) A sentença (II) é verdadeira, sentenças abertas 5x – 3 = 12 e
pois 2 . 7 – 1 = 14 – 1 = 13. a . b = 0 ⇔ a = 0 ou b = 0
3x x+3
––– – ––––– = 1.
2 2 a
c) A sentença 2x – 1 = 13 não é ––– = 0 ⇔ a = 0 e b ⫽ 0
verdadeira nem falsa, pois x, chama- Resolução b
do variável, pode assumir qualquer
Notando que ax + b = 0 ⇔
valor. Este tipo de sentença é um 5. EQUAÇÃO DO 2o. GRAU
b para a ⫽ 0,
exemplo de sentença aberta. ⇔ ax = – b ⇔ x = – ––
a
q Definição
Toda sentença aberta na for- concluímos que o conjunto-verdade
É toda sentença aberta, em x,
da equação é V =  – ––  .
ma de igualdade é chamada equa- b
redutível e equivalente a ax2 + bx + c = 0,
ção. a
com a ∈ *, b ∈  e c ∈ .
q Discussão
d) Substituindo x por 7, a sen-
Analisando a equação ax + b = 0, q Resolução para o caso
tença aberta 2x – 1 = 13 transforma-
se em 2 . 7 – 1 = 13, que é uma com a, b ∈ , temos as seguintes c=0 e b⫽0
sentença verdadeira. Dizemos, então, hipóteses:
que 7 é uma raiz (ou uma solução) da ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = 0 ⇔
equação 2x – 1 = 13. a) Para a ⫽ 0, ax + b = 0 ⇔ b
⇔ x .(ax + b) = 0 ⇔ x = 0 ou x = – ––
a ⇔
⇔ V=  – ––
b
 (a equação admite uma b
2. RAIZ, CONJUNTO-VERDADE,
RESOLUÇÃO
a {
⇔ V = 0; – –– a }
única solução).
• Raiz (ou solução) de uma q Resolução para o caso
equação é um número que transforma b) Para a = 0 e b ⫽ 0, ax + b = 0 b=0 e c⫽0
a sentença aberta em sentença ver- não tem solução, pois a sentença é
dadeira. ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + c = 0 ⇔
sempre falsa. Neste caso, V = Ø.
c
⇔ ax2 = – c ⇔ x2 = – –– a ⇔
• Conjunto-verdade (ou con-
junto-solução) de uma equação é o c) Para a = 0 e b = 0, a equa-
conjunto de todas, e somente, as raí- ção ax + b = 0 admite todos os nú- ⇔ V = ± c

– –– , se a e c
a
zes. meros reais como solução, pois a
forem de sinais contrários, ou V = Ø,
sentença 0x + 0 = 0 é sempre ver-
se a e c forem de mesmo sinal, para
• Resolver uma equação é deter- dadeira. Neste caso, V = .
x ∈ .
minar o seu conjunto-verdade.
Observação q Resolução para o caso
Sentenças abertas redutíveis ao
• Existem processos gerais de re- b=0 e c=0
solução de alguns tipos de equações, tipo 0x = 0 são chamadas identida-
particularmente as do 1o. e do 2o. grau, des. (x + 1)2 = x2 + 2x + 1 é um ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 = 0 ⇔
que, a seguir, passamos a comentar. exemplo de identidade em . ⇔ x2 = 0 ⇔ V = { 0 }

–3
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q Resolução do caso geral Portanto, sendo V o conjunto-verdade em , conclui-


Utilizando “alguns artifícios”, Báskara verificou que se que:
a equação ax2 + bx + c = 0 é equivalente à equação
(2ax + b)2 = b2 – 4ac. – b +  – b – 
De fato:
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = – c
{ Δ Δ
Δ > 0 ⇒ V = –––––––––; –––––––––
2a 2a }
Multiplicando-se ambos os membros desta última
–b
igualdade por 4a, obtém-se:
ax2 + bx = – c ⇔ 4a2x2 + 4abx = – 4ac
{ }
Δ = 0 ⇒ V = ––––
2a

Somando-se b2 aos dois membros da igualdade


assim obtida, resulta: Δ<0⇒V=Ø
4a2x2 + 4abx + b2 = b2 – 4ac ⇔
⇔ (2ax + b)2 = b2 – 4ac q Propriedades
Assim, representando por Δ o discriminante Se Δ ⭓ 0 e {x1; x2} é conjunto-verdade da equação
b2 – 4ac, temos: ax2 + bx + c = 0, com a ⫽ 0, então:
a) Δ < 0 ⇒ a equação não tem solução em . –b
S = x1 + x2 = –––––
b) Δ ⭓ 0 ⇒ 2ax + b = ± Δ⇔ a

– b ± 
Δ c
⇔ 2ax = – b ± 
Δ ⇔ x = ––––––––– P = x1 . x2 = –––
2a a

MÓDULOS 10 e 11 Equações Redutíveis a 1o. ou 2o. Grau

1. OBTENÇÃO DE UMA ax2 bx + –––


c = –––
0 ⇔ a . b = 0 ⇔ a = 0 ou b = 0
⇔ ––––
a + ––––
EQUAÇÃO A PARTIR a a a
DAS SUAS RAÍZES a
–––– = 0 ⇔ a = 0 e b ⫽ 0

Sendo S = x1 + x2 e P = x1 . x2,
( b
⇔ x2 – – –––
a ) x + –––ca = 0 ⇔ b

b) Se a equação proposta não for


então uma equação do 2o. grau, cujo ⇔ x2 – Sx + P = 0
do tipo ax + b = 0 nem ax2 + bx + c = 0,
conjunto-verdade é {x1; x2}, será:
q Equações redutíveis com a ⫽ 0, deve-se, se possível,
a 1o. ou 2o. grau
x2 – Sx + P = 0 1o.) Fatorar e utilizar a equiva-
a) Se a equação estiver na forma
lência ab = 0 ⇔ a = 0 ou b = 0.
de produto ou na forma de quociente,
De fato, supondo a ⫽ 0, temos: será útil uma das seguintes equiva- 2o.) Fazer uma troca de variá-
ax2 + bx + c = 0 ⇔ lências: veis e procurar recair em 1o. ou 2o. grau.

MÓDULO 12 Sistemas e Problemas

1. SISTEMAS DE DUAS
x – y = 7 y = 1
x+y=9 x=8
y=3 y=2 ,
x = 10 x=9 , apresenta como
EQUAÇÕES E DUAS Além disso, ,
INCÓGNITAS
solução, pois esses dois valores tor-
 
x=8 x=7
 
x=1 x=8 , são algumas das nam verdadeiras as duas equações
Note que , , y=1 y=0 simultaneamente.
y=8 y=1
A solução de um sistema de duas
soluções da equação x – y = 7 .
 
x = 10 x = –1 equações e duas incógnitas, x e y, é
, são algumas
y=–1 y = 10 qualquer par ordenado de valores
O sistema formado pelas equa- (x; y) que satisfaz ambas as equa-
das soluções da equação x + y = 9 . ções x + y = 9 e x – y = 7, isto é, ções.

4–
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MÓDULO 13 Inequações do 1o. Grau

❑ Definição Por ser mais prático, é costume 2) – 2x + 10 < 0 ⇔


Chama-se inequação (desigual- “isolar” o x da sentença. Para isso são ⇔ – 2x < – 10 ⇔ x > 5 ⇔
dade) do 1o. grau, na variável real x, utilizadas as seguintes propriedades ⇔ V = {x ∈   x > 5}
toda sentença que pode ser reduzida da desigualdade em , sendo x, y e a
números reais: x–3 2x – 1
a uma das formas: ax + b > 0 ou 3) –––––– – –––––– < 1 ⇔
4 6
ax + b ⭓ 0 ou ax + b < 0 ou ax + b ⭐ 0, x < y ⇔ x + a < y + a, ∀a ∈ 
em que a, b ∈  e a ⫽ 0. x < y ⇔ ax < ay, se a > 0
3(x – 3) – 2(2x – 1) 12
⇔ –––––––––––––––––– < ––– ⇔
12 12
x < y ⇔ ax > ay, se a < 0
Resolução
⇔ 3x – 9 – 4x + 2 < 12 ⇔
Resolver, em , uma inequação Exemplos
⇔ 3x – 4x < 12 + 9 – 2 ⇔
do 1o. grau é determinar o conjunto de 1) 2x + 10 < 0 ⇔
⇔ 2x < – 10 ⇔ x < – 5 ⇔ ⇔ – x < 19 ⇔ x > – 19 ⇔
todos os valores da variável x que
tornam a sentença verdadeira. ⇔ V = {x ∈   x < – 5} ⇔ V = {x ∈   x > – 19}

MÓDULO 14 Funções do 1o. e 2o. Grau

1. FUNÇÃO DO 1o. GRAU

❑ Definição
É a função f :  → , tal que
f(x) = ax + b, com a ∈ * e b ∈ .

• Domínio = 

• Contradomínio = Imagem = 

❑ Gráfico
É uma reta não paralela a qual-
quer um dos eixos do sistema de
coordenadas cartesianas.

–b
A raiz de f é x = –––– e confor-
a
me os sinais de a e b podemos ter os

seguintes tipos de gráficos:

–5
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2. FUNÇÃO DO 2o. GRAU ❑


Gráfico
É sempre uma parábola, com eixo de simetria paralelo ao eixo dos y.
❑ Definição
Conforme os sinais de a e Δ, podemos ter os seis seguintes tipos possíveis de
É a função f :  → , tal que gráficos.
f(x) = ax2 + bx + c, com a ∈ *, b ∈  e
c ∈ .

• Domínio = 
• Contradomínio = 
• Conjunto-imagem
(ver mais adiante)

❑ Raízes reais de f
Se V é o conjunto-verdade de
f(x) = 0, em , e Δ = b2 – 4ac, então:

• Δ>0⇒V=  –––––––
– b+
2a 2a 
Δ – b– Δ
; –––––––

 –––––
2a 
–b
• Δ=0⇒V=

• Δ<0⇒V=Ø

MÓDULO 15 Inequações do 2o. Grau

❑ Definição da função e chegar à solução da x2 + 2x – 8 ⭐ 0, em , é


Chama-se inequação (desigual- seguinte maneira: V = {x ∈   – 4 ⭐ x ⭐ 2}, pois, sendo
dade) do 2 o. grau, na variável real x, 1.o) Determinar as raízes reais de f, f(x) = x2 + 2x – 8, temos:
toda sentença que pode ser reduzida marcando esses valores no eixo x, das 1.o) As raízes de f são x1 = – 4 e
abscissas. x2 = 2. Como a > 0 (a = 1), então a
a uma das formas: ax2 + bx + c > 0 ou
2o. ) Esboçar o gráfico que repre- parábola tem a “concavidade” voltada
ax2 + bx + c ⭓ 0 ou ax2 + bx + c < 0 ou
senta f (parábola) passando por esses para cima.
ax2 + bx + c ⭐ 0, com a, b, c ∈  e
pontos. 2 o. ) O esboço do gráfico de f é:
a ⫽ 0. 3o. ) Assinalar no eixo x os valores
Resolução que satisfazem à sentença. Se a
Resolver, em , uma inequação função não admitir raízes reais, então
do 2o. grau é determinar todos os va- f(x) > 0 ∀x ∈  para a > 0 ou
lores da variável x que tornam a f(x) < 0 ∀x ∈  para a < 0.
sentença verdadeira.
Sendo y = f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0), Exemplo
podemos analisar a variação de sinais O conjunto-solução da inequação 3.o) Para – 4 ⭐ x ⭐ 2, temos f(x) ⭐ 0.

MÓDULO 16 Fatoração do Trinômio do 2o. Grau


1. FATORAÇÃO • Δ < 0 ⇒ não existe fatoração
Se x1 e x2 são os zeros reais em . [ (
= a . x2 – ––––
a )
– b x + ––
c
a ]=
(raízes) de f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0), Observe que para a ⫽ 0 o trinô- = a . [x2 –(x1 + x2)x + x1 . x2] =
então: mio f(x) = ax2 + bx + c é tal que = a[x2 – x1 . x – x2 . x + x1 . x2] =
• Δ > 0 ⇒ f(x) = a(x – x1) . (x – x2)
• Δ = 0 ⇒ f(x) = a(x – x1) . (x – x1) = = a . [x . (x – x1) – x2 . (x – x1)] =
= a(x – x1)2
( b x + ––
f(x) = a x2 + ––
a
c
a )= = a . (x – x1) (x – x2)

6–
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Exemplos ⇔ f(x) = (x – 4) . (2x – 1) 3


2 2

1. Fatorar o trinômio:
(
= 4 x – ––
2 ) = 2 (x – ––32 ) =
2

2. Fatorar o trinômio:
f(x) = 2x2 – 9x + 4 3 2

Resolução
f(x) = 4x2 – 12x + 9 [(
= 2 x – ––
2 )] = (2x– 3) 2

9+7 Resolução
As raízes de f são x1 = ——– e 3. Fatorar o trinômio
4
As raízes de f são f(x) = 3x2 + 8x + 6.
9–7 1
x2 = ——– , isto é, x1 = 4 e x2 = —.
4 2 3
12 ± 0 = –– Resolução
x1 = x2 = ––––––
Portanto 8 2 Como Δ = 82 – 4 . 3 . 6 =
f(x) = 2x2 – 9x + 4 ⇔ Portanto, f(x) = 4x2 – 12x + 9 = = 64 – 72 = – 8 < 0, concluímos que
não existe, em , a fatoração de
( 1
⇔ f(x) = 2(x – 4) . x – —
2 )⇔ ( 3
= 4 . x – ––
2 )(x – ––32 ) = f(x) = 3x2 + 8x + 6.

MÓDULO 17 Inequações – Produto e Quociente


❑ Definição f(x) Esboçando-se o gráfico de
––––– > 0 ⇔ f(x) . g(x) > 0 f(x) = x2 – 4x + 3, resulta:
Inequações-produto são senten- g(x)
ças na variável real x, que podem ser f(x)
––––– ⭓ 0 ⇔ f(x) . g(x) ⭓ 0 e g(x) ⫽ 0
reduzidas a uma das formas: g(x)
f(x) . g(x) > 0 ou f(x) . g(x) ⭓ 0 ou f(x)
––––– < 0 ⇔ f(x) . g(x) < 0
f(x) . g(x) < 0 ou f(x) . g(x) ⭐ 0 g(x)

No caso das inequações-quo- f(x)


––––– ⭐ 0 ⇔ f(x) . g(x) ⭐ 0 e g(x) ⫽ 0
ciente, ao invés de f(x) . g(x), temos g(x)
Esboçando-se o gráfico de
f(x) g(x) = x – 2, resulta:
Exemplos
––––– , com g(x) ⫽ 0.
g(x) x+1
1.o) –––––– ⭓ 0 ⇔
Resolução x–3
Para resolver esses tipos de sen- ⇔ (x + 1) . (x – 3) ⭓ 0 e x ⫽ 3 ⇔
tenças, pode-se analisar isoladamen- ⇔ x ⭐ – 1 ou x > 3, pois o grá-
te a variação de sinais de f e g. Isso é fico de f(x) = (x + 1) . (x – 3) é
feito interpretando-se o esboço do do tipo:
Construindo o quadro de
gráfico de cada uma. Em seguida, sinais, temos:
constrói-se um quadro de sinais atra-
vés do qual se obtém a resposta.
Como o produto e o quociente de
dois números reais não nulos têm o
mesmo sinal, convém salientar que as
x2 – 4x + 3 O conjunto-verdade, em ,
inequações-quociente podem ser re- 2 o.) –––––––––– ⭐ 0 ⇔
solvidas usando-se uma das seguin- x–2 da inequação é, portanto,
tes equivalências: ⇔ (x2 – 4x + 3).(x – 2) ⭐ 0 e x ⫽ 2. V = {x ∈   x ⭐ 1 ou 2 < x ⭐ 3}

Conjunto Imagem da
MÓDULOS 18 e 19
Função do 2o. Grau e Sinal de Raízes

1. VÉRTICE DA PARÁBOLA ❑ Eixo de simetria da parábola


–b
(
–b –Δ
Vértice é o ponto V ––– ; ––– .
2a 4a ) Eixo de simetria é a reta de equação x = ––––.
2a

–7
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❑ Conjunto Imagem de –b c
x1 + x2 = S = ––––– e x1 . x2 = P = ––– ,
f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0) a a

{ –Δ
}
Im(f) = y ∈   y ⭓ –––– , se a > 0.
4a
temos, para Δ = b2 – 4ac:

{
ou Δ⭓0

{ –Δ
}
Im(f) = y ∈   y ⭐ –––– , se a < 0.
4a
• x1 > 0 e x2 > 0 ⇔ P>0
S>0

{
2. SINAL DAS RAÍZES DA EQUAÇÃO Δ⭓0
ax2 + bx + c = 0 (a ⫽ 0) • x1 < 0 e x2 < 0 ⇔ P>0
S<0
Lembrando que se x1 e x2 são raízes da equação do
segundo grau ax2 + bx + c = 0, então: • x1 e x2 com sinais contrários ⇔ ⇔ P < 0.

MÓDULO 20 Função Exponencial


x


, temos
❑ Definição 1
É a função f :  →  *+, tal que Assim, para f(x) = –––
2
f(x) = ax, com 0 < a ⫽1. o esboço:
• Domínio = 
• Conjunto-imagem =
= Contradomínio = +*
Exemplos
Esboçar o gráfico da função de-
finida em  por f(x) = 2x.
Resolução Esboçar o gráfico da função defi-
1 x
x

f(x) =

2x


nida em  por f(x) = ––– .
2
Resolução Resumo
–6 1/64 1 x A função exponencial assim defi-
–5 1/32 x f(x) = ––
2 ( ) nida é:

–4 1/16   Injetora e Sobrejetora


–6 64 (Bijetora)
–3 1/8
–5 32 Estritamente Crescente,
–2 1/4 se a > 1
–4 16
–1 1/2 Estritamente Decrescente,
–3 8 se 0 < a < 1
0 1 –2 4 Conclusões
1 2 –1 2 x1 x2
a =a ⇔ x1 = x2, se 0 < a ⫽ 1
2 4 0 1
x1 x2
1 1/2 a <a ⇔ x1 < x2, se a >1
3 8
2 1/4 a
x1
<a
x2
⇔ x1 > x2, se 0 < a < 1
4 16
3 1/8
5 32 Gráficos
4 1/16
6 64 5 1/32
  6 1/64
 
A função exponencial de base
a > 1 é estritamente crescente e con- A função exponencial de base
tínua em . Assim, para f(x) = 2x, a, com 0 < a < 1, é estritamente
temos o esboço: decrescente e contínua em .
8–
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FRENTE 2 Álgebra

MÓDULO 1 Definição e Propriedades de Conjuntos

1. PRIMEIROS CONCEITOS 2. SUBCONJUNTO OU PARTE • Propriedades da igualdade


I) Reflexiva
• Conceitos primitivos • Definição
Se A é um conjunto e x é um Sejam A e B dois conjuntos. Se ∀A, A = A
elemento, todo elemento de A é também ele- II) Simétrica
mento de B, dizemos que A é um
"x ∈ A" significa "x é elemento de A"
SUBCONJUNTO ou PARTE de B e
∀A, ∀B; A = B ⇒ B = A
"x ∉ A" significa "x não é elemento de A"
indicamos por A  B. III)Transitiva
Exemplo Em símbolos: ∀A, ∀B, ∀C; A = B e B = C ⇒
Seja A o conjunto dos números
A  B ⇔ (∀x),(x ∈ A ⇒ x ∈ B) ⇒A=C
naturais maiores que 3 e menores que
11 e seja B o conjunto formado pelos A  B ⇔ (∃x), (x ∈ A e x ∉ B)
4. CARACTERÍSTICAS
elementos de A que são pares.
Exemplo GERAIS DOS CONJUNTOS
Represente os conjuntos A e B, sim-
{ 1; 3 }  { 1; 2; 3 }
bolicamente: Se A é um conjunto e x é um
I) enumerando, um a um, os seus • Consequências
elemento, então:
elementos; I) ∀A, A  A
A = { 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 } II) ∀A, Ø  A
• ∀A, A ∉ A
B = { 4, 6, 8, 10 }
Exemplo • ∀x, x ⫽ {x}
{ 5; 6 }  { 5; 6 } • ∀A, A  A
• ∀A, A ⫽ {A}
II) caracterizando seus elementos Ø  { 5; 6 } • ∀A, Ø  A
por uma propriedade;
• ∀x, x ∉ Ø • Ø ⫽ {Ø}
A = { x ∈  | 3 < x < 11 } 3. IGUALDADE DE CONJUNTOS
B = { x ∈ A | x é par } • Definição
5. CONJUNTO DAS
Sejam A e B dois conjuntos. Dize-
PARTES DE UM CONJUNTO
III) construindo diagramas de mos que A é igual a B e indicamos
Venn-Euler. por A = B se, e somente se, A é • Definição
subconjunto de B e B é também Dado um conjunto A, podemos
subconjunto de A.
construir um novo conjunto formado
Em símbolos: por todos os subconjuntos (partes) de
A=B⇔AB e BA A. Esse novo conjunto chama-se
CONJUNTO DOS SUBCONJUNTOS
A ⫽ B ⇔ A  B ou B  A
(ou das partes) de A e é indicado
Exemplo por  (A).
{ 2, 2, 2, 4 } = { 4, 2 }, pois
Em símbolos:
{ 2, 2, 2, 4 }  { 4, 2 } e
• Conjunto Vazio { 4, 2 }  { 2, 2, 2, 4 } (A) = { x  x  A }
Se, para TODO x, tem-se x ∉ A, • Propriedades da inclusão x ∈ (A) ⇔ x  A
diz-se que A é o CONJUNTO VAZIO. I) Reflexiva
Usa-se o símbolo Ø para indicar o ∀A, A  A Exemplo
conjunto vazio. II) Antissimétrica A = { 1, 2, 3 }
A = Ø ⇔ ∀x, x ∉ A ∀A, ∀B, A  B e B  A ⇒ (A) = { Ø, { 1 }, { 2 }, { 3 }, { 1, 2 },
⇒ A=B { 1, 3 }, { 2, 3 }, A }
Exemplo III)Transitiva • Teorema
Ø = { x : x é um número inteiro e ∀A,∀B, ∀C, A  B e B  C ⇒ Se A tem k elementos, então (A)
3x + 1 = 2 } ⇒ AC tem 2k elementos.

–9
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MÓDULO 2 Operações entre Conjuntos

1. REUNIÃO OU UNIÃO

Dados dois conjuntos A e B, cha-


ma-se REUNIÃO (ou UNIÃO) de A e
B, e se indica por A ∪ B, ao conjunto
formado pelos elementos de A ou de
B.

Em símbolos
3. SUBTRAÇÃO
A ∪ B = { x | x ∈ A ou x ∈ B } Dados dois conjuntos A e B, cha-
ma-se DIFERENÇA entre A e B, e se Exemplo
indica por A – B, ao conjunto formado Seja S = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
pelos elementos que são de A e não
são de B. Então:

A = { 2, 3, 4 } ⇒ A = { 0, 1, 5, 6 }
Em símbolos • Propriedades
A–B={x |x∈Aex∉B} Sejam A e B subconjuntos de S e

A = SA e B = SB
–  –
Exemplo
I) AA = Ø
{ 2, 3 } ∪ { 4, 5, 6 } = { 2, 3, 4, 5, 6 }
II) AØ = A
2. INTERSECÇÃO –—— – –
III) A∪B = A ∩ B
–—— – –
Dados dois conjuntos A e B, IV) A∩B= A ∪ B
chama-se INTERSECÇÃO de A e B, e –
se indica por A ∩ B, ao conjunto V) A∪ A =S
O conjunto A – B é também co- –
formado pelos elementos comuns de VI) A ∩ A=Ø
nhecido por CONJUNTO COM-
A e de B. ==
PLEMENTAR de B em relação a A e, VII) A=A
– –
para tal, usa-se a notação AB.
Em símbolos VIII) AB⇔ BA
A ∩B={xx∈Aex∈B} Portanto:
4. NÚMERO DE ELEMENTOS
AB = A – B = { x | x ∈ A e x ∉ B} DE UM CONJUNTO FINITO

Exemplo Seja A um conjunto com um nú-


A = { 0, 1, 2, 3 } e B = { 0, 2 } mero finito de elementos. Indicaremos
por n(A) o número de elementos de A.
AB = A – B = { 1, 3 } e Sejam A e B dois conjuntos quaisquer.
Valem as seguintes propriedades:
BA = B – A = Ø
– • n(A – B) = n(A) – n(A ∩ B)
Se X  S, indicaremos por X o
• B  A ⇒ n(A – B) = n(A) – n(B)
Exemplo CONJUNTO COMPLEMENTAR de X
{ 2, 3, 4 } ∩ { 3, 5 } = { 3 } • n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)
em relação a S.
Observação Portanto: • A  B = Ø ⇒ n(A  B) = n(A) + n(B)
Se A ∩ B = Ø, dizemos que A e –– • n(A) = k ⇒ n [ (A) ] = 2k
X  S ⇒ X = S – X = SX
B são CONJUNTOS DISJUNTOS.

10 –
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MÓDULO 3 Produto Cartesiano, Relação Binária e Função

1. PRODUTO CARTESIANO ao segundo. Assim: • Representação gráfica de


uma relação
• Par ordenado
Sendo a RELAÇÃO BINÁRIA um
O conceito de PAR ORDENADO é conjunto de pares ordenados, pode-
PRIMITIVO. A cada elemento a e a mos representá-lo graficamente como
cada elemento b está associado um já o fizemos com o produto cartesiano.
único elemento indicado por (a; b) e Exemplo
chamado PAR ORDENADO, de tal Se A = , B =  e
forma que se tenha: f = {(x ; y) ∈ 2 | y = x + 2}, então f = {...(0, 2),
(a; b) = (c; d) ⇔ a = c e b = d (– 2, 0), (1, 3), (– 1,1), ... }  2 e o gráfico de
II)Diagrama cartesiano
Tomamos dois eixos ortogonais e f no plano euclidiano (cartesiano) é
Dado o PAR ORDENADO (a; b), representamos sobre o eixo horizon- uma reta que passa por dois desses
diz-se que a é o PRIMEIRO ELEMEN- tal os elementos de A e sobre o eixo
pontos.
TO e b é o SEGUNDO ELEMENTO do vertical os elementos de B.
par ordenado (a; b).

• Produto cartesiano
Dados dois conjuntos A e B, cha-
ma-se PRODUTO CARTESIANO de A
por B, e indica-se por A x B, ao conjunto
formado por todos os PARES OR- 3. FUNÇÕES
DENADOS (x; y), com x ∈ A e y ∈ B.
Em símbolos Traçamos, por estes elementos, q Definições
paralelas aos eixos considerados. Seja f uma RELAÇÃO BINÁRIA
A x B = { (x; y) | x ∈Aey∈B} DE A EM B. Diz-se que f é uma APLI-
CAÇÃO DE A EM B ou que f é uma
Se A = Ø ou B = Ø, por definição, FUNÇÃO DEFINIDA EM A COM VA-
A x B = Ø e reciprocamente. LORES EM B se, e somente se:
Em símbolos I) TODO x ∈ A se relaciona com
A = Ø ou B = Ø ⇔ A x B = Ø ALGUM y ∈ B.
II) CADA x ∈ A que se relaciona,
Nota: Se A = B, em vez de A x A, relaciona-se com um ÚNICO y ∈ B.
escreveremos A2. As intersecções dessas paralelas
Se (x, y) ∈ f, então y se chama
representam, assim, os pares orde-
IMAGEM DE x PELA APLICAÇÃO f
• Representação gráfica nados de A x B.
ou, ainda, VALOR DE f EM x e, em
do produto cartesiano ambos os casos, indicaremos este
O PRODUTO CARTESIANO de • Número de elementos de
fato por y = f(x) [lê-se: “y é imagem de
dois conjuntos não vazios pode ser um produto cartesiano
x por f” ou “y é valor de f em x”].
representado graficamente por DIA- Teorema: Se A tem m ele-
GRAMAS DE FLECHAS ou por DIA- mentos e B tem k elementos, então
GRAMAS CARTESIANOS. A x B tem m.k elementos.
Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e
B = {2, 3}, então A x B = {(1, 2), (1, 3), 2. RELAÇÃO BINÁRIA
(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3,3)}, cujas repre-
• Definição
sentações podem ser dadas por:
Dados dois conjuntos A e B,
chama-se relação binária de A
I) Diagrama de flechas
em B a qualquer subconjunto f
Consideramos de um lado o
de A x B.
conjunto A e de outro de B e repre-
Então:
sentamos cada PAR ORDENADO por
uma FLECHA, adotando a seguinte f é uma RELAÇÃO BINÁRIA
convenção: a flecha parte do primeiro DE A EM B ⇔ f  A x B
elemento do par ordenado e chega

– 11
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Seja f a função definida em * Pela própria definição de Im(f) de- • Representação


1 , ou corre que: gráfica de uma função
com valores em *, tal que y = ––
x
1
seja, f(x) = ––. I) Diagramas de flechas
x Uma RELAÇÃO f DE A EM B é
uma FUNÇÃO se, e somente se, cada
Portanto: elemento x de A se relaciona com um
1
• f = (x; y) ∈ * x * | y = ––
{ x } único elemento y de B, o que equivale
dizer que: "de cada elemento x de A
parte uma única flecha".
1
• a imagem de 2 por f é f(2) = ––
2

• a imagem de – 1 por f é f(– 1) =


1 =–1
= ––––
–1
Sejam A = {1, 2, 3} e
B = {0, 2, 4, 6, 8} e seja f a função de
• a imagem de x + 3 por f é f(x + 3) =
A em B, tal que y = 2x, ou seja,
1
= –––––– f(x) = 2x. Então:
x+3

1 • f = {(x; y) ∈ AxB | y = 2x} =


• f(x + h) = –––––– II) Diagrama cartesiano
x+h = {(x, f(x)) ∈ AxB | f(x) = 2x} (Gráfico)
f = {(1, 2), (2, 4), (3, 6)} Seja f uma RELAÇÃO BINÁRIA
• Domínio, DE A   EM  e consideremos o seu
contradomínio e GRÁFICO CARTESIANO.
imagem de uma função Então, f é uma FUNÇÃO DEFI-
Se f é uma APLICAÇÃO ou FUN- NIDA em A COM VALORES EM  se,
ÇÃO de A em B, então: e somente se, toda reta paralela ao
eixo Oy, que passa por um ponto de
I) O conjunto de partida A passa • D(f) = A = {1, 2, 3} abscissa x ∈ A, "corta" o gráfico f num
a ser chamado DOMÍNIO DA APLI- • CD(f) = B = {0, 2, 4, 6, 8} único ponto.
CAÇÃO f e é indicado por D(f). Portanto, a RELAÇÃO f de A  
• Im(f) = {2, 4, 6}  CD(f)
Assim: D(f) = A EM  NÃO é FUNÇÃO se, e somente
• Notações se, existe, pelo menos, uma reta
II) O conjunto de chegada B será paralela ao eixo Oy que passa por um
Indicaremos uma APLICAÇÃO f
chamado CONTRADOMÍNIO DA APLI- ponto de abscissa x ∈ A e tal que ou
CAÇÃO f e é denotado por CD(f). DE DOMÍNIO A e CONTRADOMÍNIO intercepta o gráfico em mais de um
Logo, CD(f) = B. B por uma das notações: ponto, ou não o intercepta.
f Por exemplo, no gráfico III, a reta
f : A → B ou A → B
paralela ao eixo Oy passando pelo
III)O conjunto de todos os ele-
ponto de abscissa 2 ∈ A não intercepta
mentos y de B para os quais existe, Quando não houver dúvidas sobre o
o gráfico f, logo f não é FUNÇÃO de-
pelo menos, um elemento x de A, tal DOMÍNIO, o CONTRADOMÍNIO e a finida em A com valores em . No
que f(x) = y, é denominado IMAGEM definição de f(x), num elemento qualquer entanto, se restringirmos A ao conjunto
DA APLICAÇÃO f e é indicado por x do DOMÍNIO de f, usaremos a notação: A' = {x ∈   – 3 ⭐ x < 2 ou 2 < x ⭐ 6},
f : x → f(x): [lê-se "f associa a cada então a RELAÇÃO DE A' EM  é uma
lm(f).
x ∈ D(f) o elemento f(x) ∈ CD(f)" ]. FUNÇÃO.
Assim:

Im(f) = {y ∈B∃x∈A
tal que y = f(x)}

12 –
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III) Domínio e imagem as ordenadas dos pontos do eixo


através do gráfico Oy tais que as retas horizontais
Um outro problema comum é o da por eles traçadas interceptam o grá-
determinação do DOMÍNIO e da fico de f.
IMAGEM DE UMA FUNÇÃO f pelo Em outras palavras:
gráfico. De acordo com as definições • D(f) é o conjunto de todos os
e comentários feitos até aqui, dado o pontos do eixo Ox que são ob-
gráfico de uma FUNÇÃO f, temos: tidos pelas projeções dos pon-
tos do gráfico de f sobre o
• D(f) é conjunto de todas as referido eixo.
abscissas dos pontos do eixo tais • Im(f) é conjunto de todos os
que as retas verticais por eles tra- pontos do eixo Oy que são ob-
çadas interceptam o gráfico de f. tidos pelas projeções dos pon-
tos do gráfico de f sobre o
• Im(f) é o conjunto de todas referido eixo.

MÓDULOS 4 e 5 Domínio, Contradomínio e Imagem

1. CONVENÇÕES 4. EXEMPLOS

A função f de A em B fica determinada se especifi- Sejam as funções f;  → , tal que f(x) = x2 e


carmos o domínio A, o contradomínio B e o subconjunto g:  → +, talque g(x) = x2.
f de A x B que satisfaz as propriedades que definem a
função. Em geral, o subconjunto f de A x B é substituído
pela sentença aberta de duas variáveis que o define
(y = f(x)).
Quando dissermos "consideremos a função definida
por y = f(x)" ou "seja a função tal que x → f(x)", fica
convencionado, salvo menção em contrário, que o
contradomínio é  e o domínio de f é o "mais amplo" sub-
conjunto de , para o qual tem sentido a sentença aberta
y = f(x).

2. EXEMPLO

x–2 D(f) = 
Seja a função f definida por f(x) = ––––––– . Como não
x–3 CD(f) = 
foi mencionado o contradomínio, subentende-se que Im(f) = {0, 1, 4, 9, …} = {y = n2, com n ∈ }


x–2
B = CD (f) = . Se ––––––– ∈ , então x – 3 ⫽ 0 e
x–3
x – 2 ⭓ 0, pois em  não se define a divisão por zero e a
raiz quadrada aritmética só tem sentido se o radicando for
maior ou igual a zero. Assim,
A = D(f) = {x ∈  | x ⭓ 2 e x ⫽ 3} e a
imagem Im(f) = {y ∈ B | ∃ x ∈ A, tal que y = f(x)}.

3. DOMÍNIO E IMAGEM PELO GRÁFICO

O domínio D(f) é o conjunto de todos os pontos do


eixo Ox que são obtidos pelas projeções dos pontos do
gráfico de f sobre o referido eixo. D(g) = 
A imagem Im(f) é o conjunto de todos os pontos do CD(g) = +
eixo Oy que são obtidos pelas projeções dos pontos do Im(g) = {y = x2, com x ∈ } = +
gráfico de f sobre o referido eixo.
– 13
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MÓDULO 6 Propriedades de uma Função (I)

1. FUNÇÃO SOBREJETORA D(g) = A


Uma função f : A → B é sobreje- CD(g) = C = Im(g)
tora se, e somente se, para todo
elemento y de B existe pelo menos 2. FUNÇÃO INJETORA
um elemento x de A, tal que y = f(x).
Uma função f : A → B é injetora
Assim, se, e somente se, elementos dis-
f : A → B é SOBREJETORA ⇔ tintos de A têm imagens distintas
⇔ Im(f) = CD (f). em B. g(1) ⫽ g(2)
g(2) ⫽ g(3)
Quanto à representação gráfica: f : A → B é INJETORA ⇔
g(1) ⫽ g(3)
• f : A → B é sobrejetora se, e ⇔ (∀x, x' ∈ A), (x ⫽ x' ⇒
somente se, todo elemento y ∈ B é ⇒ f(x) ⫽ f(x')), ou, ainda,
atingido por pelo menos uma flecha. 3. FUNÇÃO BIJETORA
f : A → B é INJETORA ⇔
Uma função f : A → B é bijetora
• f : A → B é sobrejetora se, e ⇔ (∀x, x' ∈ A), (f(x) = f(x') ⇒
se, e somente se, f é sobrejetora e
somente se, a reta paralela ao eixo ⇒ x = x').
Ox, passando por todo ponto de injetora, ou, em outras palavras, se
Nos diagramas de flechas e nos
ordenada y ∈ B, intercepta o gráfico para cada elemento y ∈ B existe um
gráficos cartesianos:
de f pelo menos uma vez. único elemento x ∈A, tal que y = f(x).

• f : A → B é injetora se, e so- Assim:


Exemplo
mente se, cada elemento y ∈ B é atin-
Se A = {–1, 1, 2, 3}, B = {1, 4, 9, 10} f : A → B é BIJETORA ⇔
gido no máximo por uma flecha.
e C = {1, 4, 9}, então a função f : A → B, ⇔ f : A → B é SOBREJETORA E
definida por y = f(x) = x2, não é so-
• f : A → B é injetora se, e so- INJETORA.
brejetora e a função g : A → C, mente se, a reta paralela ao eixo Ox,
definida por y = g(x) = x2, é sobre- passando por cada ponto de orde- Quanto à representação:
jetora. nada y ∈ B, intercepta o gráfico de f,
no máximo, uma vez. • f : A → B é bijetora se, e so-
mente se, cada elemento y ∈ B é
Exemplo atingido por uma única flecha.
Se A = {–1, 1, 2, 3}, B = {1, 2, 3} e
C = {1, 4, 9, 10}, então a função • f : A → B é bijetora se, e so-
f : A → C, definida por y = f(x) = x2,
mente se, a reta paralela ao eixo Ox,
não é injetora e a função g : B → C,
D(f) = A passando por cada ponto de orde-
definida por y = g(x) = x2, é injetora.
CD(f) = B nada y ∈ B, intercepta o gráfico de f
Im(f) = {1, 4, 9} ⫽ CD(f) uma única vez.

Exemplo
Se A = {1, 2, 3} e B = {1, 4, 9},
então a função f : A → B, definida por
f(1) = f(–1) e 1 ⫽ –1 y = f(x) = x2, é bijetora.

14 –
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MÓDULO 7 Propriedades de uma Função (II)

Sejam A  , f : A →  uma fun- • A função f : {x ∈   x > 1} → , – 2x + 2, se x ⭐ –1


ção e x1 e x2 dois elementos quais-
quer do intervalo [a, b]  A.
tal que f(x) =
cente.
x2, é estritamente cres- f(x) =
 4, se –1 < x < 3
2x – 2, se x ⭓ 3

1. FUNÇÃO ESTRITAMENTE
CRESCENTE

Uma função f : A →  é uma fun-


ção estritamente crescente em
[a, b] se, e somente se, x1 < x2 ⇒
⇒ f(x1) < f(x2).

2. FUNÇÃO ESTRITAMENTE
DECRESCENTE • A função f : – → , tal que
Uma função f : A →  é uma fun- f(x) = x2, é estritamente decrescente.
ção estritamente decrescente em • f não é monotônica.
[a, b] se, e somente se, x1 < x2 ⇒
⇒ f(x1) > f(x2).
• f é crescente em
Exemplo [1; + ∞ [, por exemplo.
A função f :  → , tal que
f(x) = x2, não é monotônica, pois é
estritamente decrescente em – e é • f é decrescente em
estritamente crescente em +. 3. FUNÇÃO CRESCENTE ]– ∞; 2], por exemplo.

Uma função f : A → B é cres-


cente em [a, b] se, e somente se, • f é constante em
x1 < x2 ⇒ f(x1) ⭐ f(x2).
[– 1; 3], por exemplo.
4. FUNÇÃO DECRESCENTE
• A função f:{x ∈  / x > – 1} → ,
Uma função f : A → B é decres-
 2x – 2, se x ⭓ 3
4, se – 1 < x < 3
cente em [a, b] se, e somente se, tal que f(x) = , é
x1 < x2 ⇒ f(x1) ⭓ f(x2). crescente.
• A função f : + → , tal que
f(x) = x2, é estritamente crescente. 5. FUNÇÃO CONSTANTE
• A função f : {x ∈  / x ⭓ 3} → ,
Uma função f : A → B é cons-
tal que f(x) = 2x – 2, é estritamente
tante em [a, b] se, e somente se,
crescente.
f(x1) = f(x2), ∀x1, x2 ∈ [a, b].

Exemplo • A função f : {x ∈  / x ⭐ –1} → ,


Seja f :  →  a função definida tal que f(x) = – 2x + 2, é estritamente
por: decrescente.

– 15
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• A função f : {x ∈  / x < 3} → ,

tal que f(x) =  4,– 2xse+–2,1 <sexx<⭐3– 1, é


decrescente.
• A função f :  → , definida por
f(x) = 4, é constante.
8. FUNÇÃO PERIÓDICA
6. FUNÇÃO PAR
Seja A um subconjunto de .
Seja A um subconjunto de .
❑ Definição
Uma função f : A →  é perió-
Uma função f : A →  é par se, 7. FUNÇÃO ÍMPAR
dica se, e somente se, existe
e somente se, f (– x) = f(x), para todo p ∈ *, tal que f(x + p) = f(x), para
Seja A um subconjunto de .
x ∈ A. todo x em A.
Uma função f : A →  é ímpar se,
e somente se, f(–x) = – f(x), para to- ❑ Propriedade
Assim,
do x ∈ A. Se f(x + p) = f(x), para todo x em
f : A →  é PAR ⇔ f(–x) = f(x), ∀x ∈ A
Assim, A, então f(x + k . p) = f(x), para todo
f : A →  é ÍMPAR ⇔ x em A, em que k ∈ Z*.
O gráfico de uma função par é ⇔ f(–x) = – f(x), ∀x ∈ A
simétrico em relação ao eixo Oy. ❑ Período
O gráfico de uma função ímpar é
Se f é uma função periódica,
simétrico em relação à origem do
Exemplo então o menor valor estritamente
sistema de coordenadas.
Seja f :  →  a função, tal que positivo de p chama-se período
f(x) = cos x (função cosseno). de f e é indicado por P(f).
Exemplo

Seja f :  →  a função, tal que Exemplo


f(x) = sen x (função seno).
Seja f:  → , tal que f(x) = sen x.
Então f(x + k . 2π) = f(x), para todo x
em , em que k ∈ Z. Portanto, f é
periódica de período 2π.

9. FUNÇÃO LIMITADA

Seja A um subconjunto de .
Se f : A →  é uma função limi-
tada, então existe M ∈ *+, tal que

|f(x)| ⭐ M, para todo x em A e reci-


procamente.
Temos:
Temos: f(x) = sen x = OM
Exemplo
f(x) = cos x = OM f(– x) = sen(– x) = OM' Se f : A → , tal que f(x) = sen x;
f(-x) = cos(– x) = OM
| | | |
Como OM = OM' e OM = – OM', como –1 ⭐ sen x ⭐ 1, ∀x ∈ ;
Assim, f(– x) = f(x), ∀x ∈ . então –1 ⭐ f(x) ⭐ 1, ∀x ∈ , ou seja:
então f(– x) = – f(x), ∀x ∈ .
f é limitada (o mesmo para f :  → ,
Logo, f é uma função par.
Logo, f é uma função ímpar. f(x) = cos x).

16 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 17

MÓDULO 8 Função Composta

Sejam f : A → B e g : B → C duas gog :  → , fof :  → .


funções.
Assim sendo,
Chama-se composta de g com f a
• (gof) (x) = g[f(x)] =
função h : A → C, tal que h(x) = g[f(x)].
= (f(x))2 + 3 =
= (x + 1)2 + 3 =
= (x2 + 2x + 1) + 3 =
= x2 + 2x + 4, ∀x ∈ 

• (fog)(x) = f[g(x)] =
= g (x) + 1 =

= x2 + 4, ∀x ∈ 

Seja g : B → B. • (fof) (x) = f[f(x)] =


= f(x) + 1 = x + 2, ∀x ∈ 
Chama-se composta de g com g a
função
• (gog) (x) = g[g(x)] =
Sejam f : M → N e g : L → M. h : B → B, tal que h(x) = g(g(x)).
= (g(x))2 + 3 = (x2 + 3)2 + 3 =
Chama-se composta de f com g = (x4 + 6x2 + 9) + 3 =
a função
= x4 + 6x2 + 12, ∀x ∈ 
h : L → N, tal que h(x) = f[g(x)].

gof:  → 

(gof) (x) = x2 + 2x + 4; ∀x ∈ 

fof:  → 

(fof)(x) = x + 2, ∀x ∈ 

Exemplo fog:  → 

Sejam f :  →  e g :  →  duas
(fog)(x) = x2 + 4, ∀x ∈ 
funções definidas por f(x) = x + 1 e
g(x) = x2 + 3. É claro que neste caso
Seja f : A → A. gog:  → 
estão definidas as funções compos-
Chama-se composta de f com f a
tas gof, fog, gog e fof e, além disso:
função (gog)(x) = x4 +6x2 + 12, ∀x ∈ 
h : A → A, tal que h(x) = f(f(x)). gof :  → , fog :  → ,

– 17
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MÓDULOS 9 e 10 Função Inversa

Seja f : A → B uma função. f(x) = 3x – 3 ⇒ y = 3x – 3 ⇒ Pela regra prática, temos:


Se existir uma função g : B → A, g–1 : + → –
y+3
tal que: ⇒ y + 3 = 3x ⇒ x = ––––– ⇒
3
• gof = idA y + 3 e além disso:
• fog = idB ⇒ f–1(y) = –––––
3 g(x) = x2 ⇒ y = x2 ⇒
dizemos que g : B → A é a função
inversa da função f : A → B e se in- Portanto, ⇒ x = – 
y ⇒ g–1(y) = – 
y
dica por f –1.
f –1 :  →  Portanto,
y+3 g–1 : + → –
f –1(y) = –––––
3
g–1(y) = – 
y
ou, ainda:
ou, ainda:
f –1 :  →  g–1 : + → –
x+3
f –1(x) = ––––– g–1(x) = – 
y
3
y = f(x) ⇔ x = f –1 (y)
f: →  f –1 :  →  g: →  g–1 : + → –
1. TEOREMA

f : A → B é inversível ⇔ x+3
⇔ f é bijetora. f(x) = 3x – 3 f –1(x) = –––––– g(x) = x2 g–1(x) = – 
x
3

2. PROPRIEDADES

• f –1of = idA Notemos que os gráficos de f e Notemos que os gráficos de g e


• fof –1 = idB f –1são simétricos em relação à g–1 são simétricos em relação à
• fog = idB e gof = idA ⇒ g = f –1 bissetriz do 1o. e 3o. quadrantes bissetriz do 1o. e 3o. quadrantes
• (fog) –1 = g–1of –1 (gráfico da função identidade id). (gráfico da função identidade id).
• Os gráficos de f e f –1 são simé-
tricos em relação à bissetriz dos Façamos, agora, a construção Façamos, agora, a construção
quadrantes ímpares (1o. e 3o.). dos gráficos de f e de f –1 num só sis- dos gráficos de g e g –1 num só siste-
tema de coordenadas cartesianas: ma de coordenadas cartesianas.
3. REGRA PRÁTICA

Dada uma função bijetora f:A → B,


a sua função inversa será a função
f –1: B → A, cuja sentença é assim ob-
tida:
1o.) substitui-se, na sentença de f,
f(x) por y;
o
2 .) isola-se x num dos membros;
3o.) substitui-se na nova sentença
x por f –1(y).

Exemplo
Consideremos a função f :  → ,
definida por f(x) = 3x – 3. Como f é
Consideremos a função
bijetora, ela é inversível. Determine- Observemos que
mos a sua função inversa. g : – → +, definida por g(x) = x2.
(–1, 1) ∈ g ⇔ (1, –1) ∈ g–1
Pela regra prática, temos: Como g é bijetora, ela é inversível.
f –1 :  →  e, além disso: Determinemos a sua função inversa. D(g) = Im(g–1) e D(g–1) = Im(g)

18 –
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FRENTE 3 Trigonometria

MÓDULO 1 Funções Trigonométricas no Triângulo Retângulo

1. DEFINIÇÕES ^ c
x sen x cos x tg x
^ b sen C = –––
sen B = ––– a
a
Seja um triângulo ABC, retângulo b 1 
3 
3
^ ^ 30° ––– –––– ––––
em A. Os outros ângulos B e C são agu- ^ c ^
cos C = ––– 2 2 3
^ ^ cos B = ––– a
dos e complementares (B + C = 90°). a 
2 
2
45° –––– –––– 1
^ b ^ c 2 2
Para ângulos agudos, temos as tg B = ––– tg C = –––
seguintes definições das funções c b 
3 1
60° –––– ––– 
3
trigonométricas: 2 2
^ c b
^
cotg B = ––– cotg C = –––
b c A seguir, temos a obtenção de al-
cateto oposto
seno = ––––––––––––––––– guns valores dessa tabela.
hipotenusa ^ a ^ a
sec B = ––– sec C = –––
c b
cateto adjacente
cosseno = –––––––––––––––––––––
hipotenusa ^ a ^ a
cossec B = ––– cossec C = –––
b c
cateto oposto
tangente = ––––––––––––––––––––
cateto adjacente Observando que:
cateto adjacente ^ ^ ^ ^
cotangente = –––––––––––––––––––– sen B = cos C tg B = cotg C
cateto oposto ^ ^ ^ ^
cos B = sen C cotg B = tg C No triângulo equilátero de lado ,
hipotenusa
secante = ––––––––––––––––––––  . 
3
^ ^ a altura vale h = ––––––– , assim:
cateto adjacente sec B = cossec C 2
^ ^
hipotenusa cossec B = sec C /2 1
cossecante = ––––––––––––––––– sen 30° = cos 60° = ––––– = ––
cateto oposto concluímos que as “cofunções de  2
ângulos complementares são
Com base nessas definições, no iguais”. . 
3/2 3
cos 30° = sen 60° = –––––––– = –––
triângulo retângulo da figura, temos:  2
2. VALORES NOTÁVEIS
/2 3
1 = –––
A partir de triângulos retângulos tg 30° = ––––––––– = –––
 . 
3/2 3 3
convenientes, as definições de seno,
cosseno e tangente permitem a ob-
 . 
3/2
tenção do seguinte quadro de valores tg 60° = ––––––––– = 
3
notáveis (decore-os). /2

MÓDULO 2 Relações Fundamentais e Auxiliares

Seja x um ângulo agudo num triângulo retângulo. De acordo com as definições das funções trigonométricas,
podemos verificar que:

F. 1) sen2x + cos2x = 1⇔
1

{ F. 3) cotg x = –––––– 1
sen2x = 1 – cos2x F. 5) cossec x = –––––––
⇔ tg x sen x
cos2x = 1 – sen2x

sen x 1 A. 1) sec2x = 1 + tg2x


F. 2) tg x = –––––––– F. 4) sec x = –––––––
cos x cos x A. 2) cossec2x = 1 + cotg2x

– 19
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 20

MÓDULO 3 Medidas de Arcos e Ângulos

1. ARCOS DE 2. MEDIDA DE sua medida é de 3 radianos.


CIRCUNFERÊNCIA ARCOS EM RADIANOS ^
• Seja AOB o ângulo central,
Seja uma circunferência em que 짰
q Definição determinado pelo arco AB. Adota-se
são tomados dois pontos, A e B. A A medida de um arco, em radi- como medida (em graus ou radianos)
circunferência ficará dividida em duas anos, é a razão entre o com-
do ângulo central a própria me-
partes chamadas arcos. Os pontos primento do arco e o raio da 짰
A e B são as extremidades desses circunferência sobre a qual este arco dida do arco AB.
arcos. está determinado.


Representação: AB 짰
comprimento AB
α = ––––––––––––––––––––– 3. CONVERSÕES
Se A e B coincidem, esses arcos raio
são chamados: As conversões entre as medidas
• arco nulo (de medida 0°); q Observações de arcos (ou ângulos) em graus e ra-
• O arco de uma volta, cuja dianos são feitas por uma regra de três
• arco de uma volta (de medi-
medida em graus é 360°, tem com- simples (direta), a partir da relação:
da 360°). primento igual a 2 π r, portanto sua 360° são equivalentes a 2π radianos,
medida em radianos é: ou 180° são equivalentes a π radianos.
Dessa forma,

1 do arco de
• 1 grau (1°) = –––– comp(AB) 2 π r Exemplo
360 α = ––————– = ––––– = 2π ≅ 6,28
r r Conversão de 210° em radianos.
uma volta.

Como submúltiplos do grau, temos: • O arco AB mede 1 radiano, se o 180° — π rad 180 π
⇔ ––––– = –– ⇔
1 do grau ou seu comprimento é igual ao raio da 210° — x rad 210 x
• 1 minuto (1’) = ––––
60 circunferência.
6 π 7. π
60 minutos = 1 grau (60’ = 1°); • A medida de um arco, em radia- ⇔ ––– = ––– ⇔ x = –––––
7 x 6
nos, é um número real, portanto é
1 do minuto
• 1 segundo (1”) = ––– costume omitir-se o símbolo rad. Se, 7π
60 Portanto, 210° equivalem a –––
por exemplo, escrevermos que um 6
ou 60 segundos = 1 minuto (60” = 1’). arco mede 3, fica subentendido que radianos.

MÓDULO 4 Medidas de Arcos e Ângulos Trigonométricos

1. CICLO TRIGONOMÉTRICO 2. ARCO (ÂNGULO)


TRIGONOMÉTRICO
O ciclo trigonométrico é uma
Chama-se arco trigonomé-
circunferência de raio unitário, sobre a 
trico AP ao conjunto dos infinitos
qual fixamos um ponto (A) como ori-
arcos que são obtidos partindo-se
gem dos arcos e adotamos um sen-
da origem A até a extremidade P,
tido (o anti-horário) como o positivo.
girando no sentido positivo (ou ne-
O ciclo trigonométrico é dividido em
gativo), seja na primeira passagem ou
4 partes, denominadas quadrantes.
após várias voltas completas no ciclo
trigonométrico.

20 –
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O ângulo trigonométrico 3. CONJUNTO DAS DETERMI- O conjunto das determinações, em


^ NAÇÕES DE UM ARCO (OU
AOP é o conjunto dos infinitos ân- radianos, é α + n . 2π , com n ∈ .
ÂNGULO) TRIGONOMÉTRICO
gulos centrais associados ao arco • Lembrete: Como a medida do
 A determinação de um arco 
trigonométrico AP.  arco trigonométrico AP (em graus
AP é a medida desse arco precedida ou radianos) é igual à medida do ân-
de um sinal  ou , conforme o ^
gulo trigonométrico AOP, conclui-
sentido de percurso de A para P seja
se que ambos têm o mesmo
o anti-horário ou o horário, respecti-
conjunto das determinações.
vamente.
 • Na trigonometria, os casos mais
Ao arco trigonométrico AP
comuns são os apresentados a seguir:
associamos infinitas determina-
I)
ções, que são obtidas adicionando-
se e subtraindo-se múltiplos de 360°
(ou 2π) à 1a. determinação α (po-
sitiva ou negativa), e que vão constituir
• Se, por exemplo, escrevemos o conjunto das determinações: Conjunto das determinações:
que um arco trigo no mé trico mede α + n . 2π
αéa 1a. determinação ( ou ) (n ∈ )
1120°, significa que, partindo da α + 360° α + n . 360°
origem, no sentido , foram dadas α – 360° II)
3 voltas completas (3.360° = 1080°)
α + 2 . 360°
e ainda percorremos mais 40°
α – 2 . 360°
(1120° = 3.360° + 40°) no ciclo trigo-
α + 3 . 360°
nométrico. Dessa forma, todas as
α – 3 . 360°
funções trigonométricas do arco de Conjunto das determinações:

1120° são iguais às corresponden- α+n.π
tes funções do arco de 40°.
α + n . 360° , com n ∈ . α + n . 180° (n ∈ )

MÓDULO 5 Estudo da Função Seno

1. FUNÇÃO SENO de medida algébrica y, conclui-se que há uma corres-


q Definição pondência unívoca entre os números reais x, que me-
 dem os arcos, e os números reais y, senos desses arcos.
Consideremos um arco trigonométrico AP e seja N a
Pode-se, portanto, definir uma função de  em , tal
projeção ortogonal de P sobre o eixo dos senos.
 que a cada x associa um y = sen x = ON.
Por definição, chama-se seno do arco AP a
–— Simbolicamente:
medida algébrica do segmento ON .
f: → 
 x→ y = f(x) = sen x = ON
Representa-se: sen AP = ON
Observe que o ponto P, numa volta completa no
ciclo trigonométrico, faz o valor do seno (ON) variar
entre – 1 e 1. A cada volta, verificamos que esse
comportamento se repete.
q Consequências
Da definição da função y =f(x) = sen x , decorre
que
 Domínio: D(f) = 
Notando-se que a um arco AP qualquer de
–—
determinação x corresponde um único segmento ON, |
Imagem: Im(f) = {y ∈  – 1 ⭐ y ⭐ 1}

– 21
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 22

q Variação da Função Seno q Propriedades

I) O período da função seno é 2π.

II) A função y = sen x é ímpar:

sen (– x) = – sen x .

III) A função y = sen x é crescente


nos quadrantes I e IV e decrescen-
te nos quadrantes II e III (a cada
volta no ciclo trigonométrico).

IV) Sinais

q Gráfico

MÓDULO 6 Estudo da Função Cosseno

1. FUNÇÃO COSSENO Pode-se definir uma função de  em , tal que a


q Definição cada x associa um y = cos x = OM.

Consideremos um arco trigonométrico AP e seja M Simbolicamente

a projeção ortogonal de P sobre o eixo dos cossenos. f:  → 


 x → y = f(x) = cos x = OM
Por definição, chama-se cosseno do arco AP a
—– Observe que o ponto P, numa volta completa no
medida algébrica do segmento OM.
ciclo trigonométrico, faz o valor do cosseno (OM) variar
 entre – 1 e 1. A cada volta, verificamos que esse com-
Representa-se: cos AP = OM
portamento se repete.

q Consequências

Da definição da função y = f(x) = cos x ,


decorre que:
Domínio: D(f) = 
Imagem: Im(f) = { y ∈   – 1 ⭐ y ⭐ 1}

22 –
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q Variação da Função Cosseno

q Gráfico

q Propriedades
I) O período da função cosseno é 2π.

II) A função y = cos x é par: cos (– x) = cos x

III) A função y = cos x é decrescente nos quadrantes I e ll e crescente nos quadrantes lll e IV (a cada volta no ciclo
trigonométrico).

IV) Sinais

– 23
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MÓDULO 7 Estudo da Função Tangente


冦 冧
Definição π
Domínio: D(f) = ⺢ – –– + n . π, n ∈ ⺪
Consideremos um arco trigono- 2

métrico AP com P ⬅ B e P ⬅ D e seja T
Imagem: Im(f) = ⺢
a intersecção da reta OP com o eixo
das tangentes. ❑ Variação da Função Tangente
Por definição, chama-se tangen-

te do arco AP a medida algébrica
—–
do segmento AT.

Representa-se:


tg AP = AT

Pode-se definir uma função de ⺢


em ⺢, tal que a cada x associa, um
y = tg x = AT.

Simbolicamente:
π
{ }
f: ⺢ – –– + n π, n ∈ ⺪ → ⺢
2
x → y = f(x) = tg x = AT

Observe que: o ponto P, numa


❑ Gráfico
volta completa no ciclo trigonométri-
co, faz o valor da tangente (AT)
tender a + ∞ ou a – ∞, quando o ponto
P se aproxima de B (ou D), onde a
tangente não existe. A cada meia
volta, verificamos que os valores da
tangente (⺢) se repetem.
❑ Consequências
Da definição da função
y = f(x) = tg x , decorre que:

24 –
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❑ Propriedades IV) Sinais


I) O período da função tangente é π.

II) A função y = tg x é ímpar: tg(– x) = – tg x .

III) A função y = tg x é crescente no intervalo

π π
– –– + n . π < x < –– + n . π, para cada n ∈ ⺪.
2 2

Estudo das Funções


MÓDULOS 8 e 9
Cotangente, Secante e Cossecante

1. INTRODUÇÃO A função secante assume esses valo-


res a partir da imagem da função cos-
O estudo das funções Cotan- seno (valores do intervalo [– 1; 1]).
gente, Secante e Cossecante
pode ser feito a partir das três fun- • Período: 2π , pois a função
ções já estudadas (seno, cosseno e secante tem o mesmo período da
tangente). função cosseno (2π).
• Sinais: a função secante tem
❑ Função Cotangente
os mesmos sinais da função cosseno,
Lembrando que: em cada um dos quadrantes.
1 ,
cotg x = ––––––
tg x
• A função y = cotg x é ímpar:
podemos concluir que a função cotg (–x) = – cotg x
y = f(x) = cotg x tem:

• Domínio: ❑ Função Secante


Lembrando que:
D(f) = ⺢ – {n . π, n ∈ ⺪} , pois a
1
função cotangente não existe quando sec x = ––––––– , • A função y = sec x é par:
cos x
a função tangente é zero sec (–x) = sec x
podemos concluir que a função
(tg x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ⺪).
y = f(x) = sec x tem: ❑ Função Cossecante
• Imagem: Im(f) = ⺢ . A fun- Lembrando que:
• Domínio:
1
ção cotangente assume esses valores cossec x = ––––––– ,
π sen x
a partir da imagem da função tangen-
te (⺢).
D(f) = ⺢ – {
––– + n . π, n ∈ ⺪
2 } podemos concluir que a função
y = cossec x tem:
• Período: π , pois a função pois a função secante não existe
cotangente tem o mesmo período da quando a função cosseno é zero • Domínio:
π
função tangente (π). (cos x = 0 ⇔ x = ––– + n . π, n ∈ ⺪). D(f) = ⺢ – {n . π, n ∈ ⺪} ,pois a
2
• Sinais: a função cotangente • Imagem: função cossecante não existe quando
tem os mesmos sinais da tangente, a função seno é zero
Im(f) = {y ∈ ⺢ y ⭐ – 1 ou y ⭓ 1} .
|
em cada um dos quadrantes. (sen x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ⺪).

– 25
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/11/10 15:15 Página 26

• Imagem: • A função y = cossec x é ímpar:


cossec (–x) = – cossec x
Im(f) = {y ∈ ⺢ y ⭐ – 1 ou y ⭓ 1} .
|
A função cossecante assume esses 2. INEQUAÇÕES
valores a partir da imagem da função TRIGONOMÉTRICAS
seno (valores do intervalo [–1; 1]).
As inequações trigonométricas
• Período: 2π , pois a função (elementares) são resolvidas a partir
cossecante tem o mesmo período da da leitura, no ciclo trigonométrico,
função seno (2π). dos arcos determinados pelas con-
dições dos problemas, da mesma
• Sinais: a função cossecante maneira como foi feito o estudo das
tem os mesmos sinais da função equações trigonométricas (elemen-
seno, em cada um dos quadrantes. tares).

Estudo das Variações do Período e


MÓDULO 10
do Gráfico das Funções Trigonométricas

1. VARIAÇÕES DO PERÍODO NAS 3) y = cos x tem período p = 2π


FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS y = cos (x + π) tem período
P = p = 2π
Seja y = f(x) uma função trigonométrica de período (caso III)
p e seja y = g(x) uma outra função, obtida de y = f(x),
com período P. Sendo K um número real não nulo, as
relações entre p e P, nos quatro casos importantes que 4) y = sen x tem período p = 2π
y = sen(2 . x) tem período
se seguem, são as seguintes:
p 2π
P = ––– = ––– =π
I g(x) = K + f(x), verifica-se que P = p | 2| 2
(caso IV)
II g(x) = K . f(x), verifica-se que P = p

III g(x) = f(x + K), verifica-se que P = p


5) y = tg x tem período p = π
p x
IV g(x) = f(K . x), verifica-se que P = ––––
兩K兩 ( )
y = tg –– tem período
2
p π
Exemplos P = –––– = ––– = 2π

Determinação do período nas funções a seguir. | |


1
––
2
1
––
2
1) y = sen x tem período p = 2π
(caso IV)
y = 2 + sen x tem período
P = p = 2π
(caso I)
6) y = cos x tem período p = 2π

2) y = tg x tem período p = π y = 1 + 3 . cos(π . x) tem


y = 3 . tg x tem período 2 .π 2π
período P = ––––– = ––– = 2
P=p=π | π| π
(caso II) (casos I, II e IV)

26 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 27

2. VARIAÇÕES NO GRÁFICO DAS FUNÇÕES


IV g(x) = f(K . x) , verifica-se que o gráfico da
TRIGONOMÉTRICAS

Considerando os quatro casos mais importantes, função g(x) é obtido através de uma deformação na
temos as seguintes alterações nos gráficos das funções
trigonométricas: horizontal do gráfico da função f(x); graças a uma mu-
p
I g(x) = K + f(x) , verifica-se que o gráfico da (
|K| )
dança no período da função P = –––– : o gráfico de f(x)

função da função g(x) é obtido através de um | |


abre quando  K < 1 ou fecha quando K > 1.

| |
deslocamento na vertical (igual a K ) do gráfico da

função f(x): o gráfico de f(x) sobe quando k > 0, ou Nos itens III e IV , se f(x) é a função seno (ou cos-

desce quando K < 0. Se f(x) é a função seno (ou seno), então a imagem da função g(x) será o intervalo

[– 1;1].
cosseno), então a imagem da função g(x) será o

intervalo [– 1 + k; 1 + k].
Exemplo

Representação gráfica da função y = 3 . sen(2 . x), em um

II período.
g(x) = K . f(x) , verifica-se que o gráfico da

função g(x) é obtido através de uma deformação na 2.π


Notando que o período da função é P = ––––– = π
2
vertical do gráfico da função f(x): o gráfico de f(x)
(caso IV ) e que sua imagem é igual ao intervalo [– 3; 3]
| | | |
abre quando K > 1 ou fecha quando K < 1. Se K <

0, além dessa deformação, o gráfico gira 180° em torno do (caso II ), temos o seguinte gráfico para a função:

eixo x. Se f(x) é a função seno (ou cosseno), então a

imagem da função g(x) será o intervalo [–1. |K|; 1 . |K|].

III g(x) = f(K + x) , verifica-se que o gráfico da

função g(x) é obtido através de um deslocamento na

horizontal (igual a K) do gráfico da função f(x): o

gráfico de f(x) desloca para a direita quando

K < 0 ou para a esquerda quando K > 0.

– 27
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FRENTE 4 Geometria Plana

MÓDULO 1 Ângulos

1. REGIÃO CONVEXA E A união do conjunto dos pontos q Ângulos opostos pelo


NÃO CONVEXA (CÔNCAVA) interiores com o conjunto dos pontos vértice
do ângulo constitui a região angular. São ângulos cujos lados de um
R é uma região convexa ⇔ são semirretas opostas aos lados do

⇔ (∀A, B ∈ R (A ⫽ B) ⇒ AB  R) outro.

R' é uma região não convexa ⇔ q Bissetriz


— É uma semirreta de origem no q Ângulos: reto, agudo e obtuso
⇔ (∃ A, B ∈ R'  AB  R')
vértice do ângulo, que o divide em
dois ângulos congruentes.

2. ÂNGULOS
q Ângulos consecutivos
q Definição e adjacentes
Ângulo é a união de duas semir- • São consecutivos dois ângulos
q Ângulos complementares,
retas de mesma origem. que possuem um lado em comum. suplementares
Exemplo e replementares

^ ^ ^ ^ ^ ^
Os ângulos 1 e 2, 1 e 3 e 2 e 3 da
figura são consecutivos.

q Região angular
Um ângulo geralmente determina
no plano três conjuntos:
– pontos interiores;
– pontos do ângulo;
– pontos exteriores.

• São adjacentes dois ângulos


consecutivos cujas regiões angulares
se interceptam no lado comum. Na fi-
gura anterior, são adjacentes somen-
^ ^
te os ângulos 1 e 2 .
28 –
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MÓDULO 2 Retas Paralelas

1. NOMENCLATURA 2. PARALELISMO

Dadas, num plano, duas retas, r Ângulos de lados paralelos pos-


e s, e uma transversal t, obtêm-se suem nomes e propriedades especiais.
oito ângulos com as seguintes deno-
minações: • Ângulos correspondentes

^
ae^
x; ^b e ^
• correspondentes
{ ^ ^ ^ ^
y

c e z; d e w
• Ângulos alternos
3. PERPENDICULARISMO

Ângulos de lados perpendicula-


• alternos internos { ^c e ^x; d^ e ^y res são CONGRUENTES ou SU-
PLEMENTARES.
• alternos externos { ^a e ^z; b^ e ^w
• colaterais internos { ^c e ^y; d^ e ^x
• colaterais externos { ^a e w;
^ ^ ^
bez

Observação
Se as retas r e s fossem parale-
las e a transversal t não fosse perpen-
dicular a r e s, então os oito ângulos
determinados seriam tais que quatro
• Ângulos colaterais
deles seriam agudos e congruentes,
os outros quatro seriam obtusos e
congruentes e finalmente cada
ângulo agudo e cada ângulo obtuso
seriam suplementares, conforme a
figura seguinte.

• Ângulos de lados paralelos são


CONGRUENTES ou SUPLEMEN-
TARES.

– 29
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MÓDULO 3 Triângulos

1. DEFINIÇÃO 4. CLASSIFICAÇÃO DOS


TRIÂNGULOS
Dados três pontos não alinhados, • quanto aos lados:
A, B e C, chama-se triângulo a união
— — —
dos segmentos AB, BC e CA.

• Teorema do ângulo exter-


no: em qualquer triângulo, cada
ângulo externo é igual à soma dos
— — — internos não adjacentes.
Δ ABC = AB ∪ BC ∪ CA

2. REGIÃO TRIANGULAR
– Equilátero: os três lados são
É a união do triângulo ABC com o congruentes.
conjunto dos pontos interiores.
– Isósceles: dois lados são
congruentes.
– Escaleno: os três lados são
não congruentes.
^ ^
Ex + C = 180°
• quanto aos ângulos:
^ ^ ^
A + B + C = 180°
^ ^ ^ ^ ^
Elementos do triângulo: Assim: Ex + C = A + B + C ⇒
• vértices: A, B, C
^ ^ ^
— — — ⇒ Ex = A + B
• lados: AB, BC , AC

• ângulos internos: • Soma dos ângulos exter-


nos: em qualquer triângulo, a soma
^ ^ ^ ^ ^ ^
A = BAC, B = AB C e C = ACB dos ângulos externos é 360°.

• ângulo externo: é o ângulo for-


mado por um lado e a reta suporte do
• Desigualdade nos triângu-
outro, suplementar ao ângulo interno.
los: em todo triângulo, ao maior lado se
Na figura, por exemplo, é o ângulo α. opõe o maior ângulo e vice-versa.
3. PROPRIEDADES IMPORTANTES – Retângulo: possui um ângu-
lo reto.
• Lei angular de Tales: a so-
– Acutângulo: possui os três
ma dos ângulos internos de qual-
ângulos agudos.
quer triângulo é 180°, pois, como
^ ^
α ≅ C e β ≅ B (alternos internos) e – Obtusângulo: possui um ân-
^ gulo obtuso.
γ = A, resulta:

30 –
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MÓDULO 4 Congruência de Triângulos

1. DEFINIÇÃO 2. CRITÉRIOS DE
CONGRUÊNCIA
Dois triângulos são congruentes
se é possível estabelecer uma cor- Os critérios de congruência são
respondência biunívoca entre os os casos em que se pode assegurar a
vértices de um e os do outro, de congruência de dois triângulos sem
modo que os lados e os ângulos que se saiba tudo sobre eles.
ALA
correspondentes sejam, respectiva-
mente, congruentes. Dois triângulos são congruentes
Temos quatro casos de congruên- quando possuem dois ângulos e o la-
cia de triângulos: do entre eles, respectivamente, con-
LLL gruentes.
Dois triângulos são congruentes
quando possuem os três lados, res-
pectivamente, congruentes.
— —


AB ≅ A’B’ LAA0
— — Dois triângulos são congruentes
BC ≅ B’C’
— — quando possuem um lado, um ângu-
CA ≅ C’A’ lo e o ângulo oposto a esse lado, res-
ΔABC ΔA'B'C' ⇔ ^ ^ pectivamente, congruentes.
A ≅ A' LAL
^ ^ Dois triângulos são congruentes
B ≅ B'
quando possuem dois lados e o ân-
^ ^ gulo entre eles, respectivamente, con-
C ≅ C'
gruentes.

MÓDULO 5 Condição de Existência de Triângulos

Em todo triângulo, a medida de cada um dos lados é Consequência


sempre menor do que a soma das medidas dos outros
dois. Num triângulo ABC, tem-se sempre:

| BC – AC | < AB < BC + AC

Observação
• se AB for o maior lado, basta que AB < AC + BC
para existir o triângulo.

AB < AC + BC • A, B e C são pontos de uma mesma reta


BC < AB + AC (alinhados) se, e somente se, AB + BC = AC ou
AC < AB + BC AB + AC = BC ou AC + BC = AB.

– 31
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MÓDULO 6 Polígonos

1. DEFINIÇÃO b) os n vértices dão origem a


n nome
n(n – 3) diagonais.
3 triângulo c) com este raciocínio, cada
Consideremos, num plano, n
diagonal fica contada duas vezes,
pontos (n ≥ 3), A1, A2, A3,…, An, orde- 4 quadrilátero pois cada uma delas é determinada
nados de modo que três consecutivos por dois vértices.
5 pentágono Assim, sendo d o número de dia-
não sejam colineares.
gonais do polígono, temos:
6 hexágono
n(n – 3)
Chama-se polígono A1A2A3…An a d = –––––––––
7 heptágono 2
figura formada pela união dos n seg-
mentos consecutivos: 8 octógono 6. SOMA DOS ÂNGULOS
INTERNOS (Si)
9 eneágono
— — — — Como ilustram as figuras abaixo,
A1A2 ∪ A2A3 ∪ A3A4 ∪ … ∪ AnA1
10 decágono as diagonais que partem de um vér-
tice dividem o polígono, em (n – 2)
11 undecágono triângulos.
12 dodecágono

15 pentadecágono

20 icoságono

Para os demais, dizemos polígo-


no de n lados. Como a soma dos ângulos inter-
nos de um triângulo é 180°, então:
4. CLASSIFICAÇÃO Si = (n – 2) . 180°
2. REGIÃO POLIGONAL
• Polígono equilátero: tem
É a região do plano formada pela todos os lados congruentes. 7. SOMA DOS ÂNGULOS
Exemplos: EXTERNOS(Se)
união dos pontos do polígono com os
losango, quadrado,…
pontos do seu interior. Em cada um dos n vértices de um
polígono convexo de n lados, tem-se:
• Polígono equiângulo: tem
Se a região poligonal for convexa, todos os ângulos internos congruen- âi + âe = 180°.
o polígono será denominado polígono tes. Assim: n(âi + âe) = n . 180° ⇔
convexo. Exemplos: ⇔ Si + Se = n . 180° ⇔
retângulo, quadrado,… ⇔ (n – 2) . 180° + Se = n . 180° ⇔

• Polígono regular: é equilá- ⇔ Se = 360°


tero e equiângulo simultaneamente.
Exemplo: 8. POLÍGONOS REGULARES
quadrado. Em todo polígono regular de n
lados (n ⭓ 3), sendo âi a medida de
5. NÚMERO DE DIAGONAIS cada ângulo interno e âe a medida de
Chama-se diagonal de um polí- cada ângulo externo, têm-se:
gono a todo segmento de reta cujas (n – 2) . 180°
extremidades são vértices não con- âi = –––––––––––––––
n
3. NOMENCLATURA secutivos. 360°
Num polígono convexo de n lados: âe = ––––––
n
Conforme o número de lados, a) cada vértice dá origem a
âi + âe = 180°
temos a seguinte nomenclatura: (n – 3) diagonais.

32 –
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MÓDULO 7 Quadriláteros Notáveis

1. TRAPÉZIO Propriedades Propriedades


• Valem as propriedades do pa- • Valem as propriedades do pa-
Quadrilátero com dois lados pa- ralelogramo.
ralelogramo.
ralelos.
• As diagonais são côngruas. • As diagonais estão nas bis-
• Os quatro ângulos são retos. setrizes dos ângulos internos.
• As diagonais são perpendicu-
lares.
4. LOSANGO • Os quatro lados são congruen-
tes.
Paralelogramo com dois lados
consecutivos congruentes.
— — 5. QUADRADO
AB // CD (bases)
— —
AD e CB (lados transversais) Paralelogramo que é retângulo e
α + β = 180° losango ao mesmo tempo.
α = 90° ⇒ trapézio retângulo
— —
AD ≅ CB ⇒ trapézio isósceles

2. PARALELOGRAMO

Quadrilátero com os lados opos-


tos respectivamente paralelos.

Propriedades
— — — — • Valem as propriedades do
AB // CD e AD // BC
retângulo.
Propriedades • Valem as propriedades do
• Lados opostos côngruos. losango.
• Ângulos opostos côngruos.
6. DIAGRAMA DE INCLUSÃO ENTRE OS
• Diagonais que se cortam ao meio. CONJUNTOS DOS QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

3. RETÂNGULO

Paralelogramo com um ângulo


reto.

– 33
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MÓDULO 8 Linhas Proporcionais

1. FEIXE DE Assim, na figura seguinte, temos:


RETAS PARALELAS
AB AC
–––– = ––––
Conjunto de três ou mais retas pa- BS CS
ralelas entre si.
Qualquer reta interceptando to-
das as paralelas será uma transver-
sal do feixe.

AB PQ LM
⎯⎯ = ⎯⎯ = ⎯⎯
CD RS NU

❑ Consequência
“Toda paralela a um lado de um Uma das demonstrações desse

triângulo determina sobre os outros teorema consiste no traçado de retas



dois lados segmentos proporcionais.” paralelas à AS passando, respectiva-
❑ Teorema mente, pelos pontos B e C.
Se um feixe de retas paralelas Neste caso, basta aplicar
determina sobre uma transversal seg- diretamente o Teorema de Tales.
mentos congruentes, então determina
4. TEOREMA DA
também, sobre outra transversal qual- BISSETRIZ EXTERNA
quer, segmentos congruentes.
Sejam a e b as transversais que “Quando a bissetriz de um ângu-
determinam no feixe de paralelas lo externo de um triângulo intercepta a
reta suporte do lado oposto, ficam
r // s // t // u os pontos A, B, C e D e P,
determinados, nesta reta, dois seg-
Q, R e S, respectivamente:
mentos, cujas medidas são direta-
↔ ↔ mente proporcionais às medidas dos
Sendo MN // BC, temos:
outros dois lados desse triângulo.”
AM AN Assim, na figura seguinte, temos:
––––– = –––––
MB NC
AB AC
–––– = ––––
ou BS CS

AM AN
— — — ––––– = –––––
AB ≅ BC ≅ CD ⇒ AB AC
— — —
⇒ PQ ≅ QR ≅ RS
3. TEOREMA DA
2. TEOREMA DE TALES
BISSETRIZ INTERNA
Se duas retas são transversais de
um feixe de retas paralelas, então a “Em todo triângulo, a bissetriz de
razão entre as medidas de dois seg- um ângulo interno determina no lado
mentos quaisquer de uma delas é oposto dois segmentos diretamente Como no caso anterior, esse teo-
igual à razão entre as medidas dos proporcionais aos lados desse ângu- rema também pode ser demonstrado
segmentos correspondentes da outra. lo.” pelo teorema de Tales.

34 –
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MÓDULO 9 Semelhança de Triângulos

1. DEFINIÇÃO ❑ 3 o. Critério (LLL~)


"Se dois triângulos têm os três
Dois triângulos são semelhantes lados correspondentes ordenada-
se, e somente se, possuem os três mente proporcionais, então são se-
ângulos ordenadamente congruentes melhantes."
e os lados correspondentes respecti-
vamente proporcionais.

^ ^
A ≅ A'
⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C'
^ ^
B ≅ B'

❑ 2 o. Critério (LAL~)
“Se dois triângulos possuem dois
lados correspondentes ordenada-
mente proporcionais e os ângulos
compreendidos entre esses lados são
congruentes, então os triângulos são
semelhantes.” AB BC AC
––––– = –––––– = ––––– ⇒
Δ ABC ~ Δ A' B' C' ⇔ A’B’ B’C’ A’C’


^ ^ ^ ^ ^ ^
A ≅ A', B ≅ B', C ≅ C' ⇒ Δ ABC ~ Δ A’B’C’

AB BC AC
––––– = ––––– = ––––– = k
A'B' B'C' A'C' Observação
Se a razão de semelhança de
O número k é denominado razão
dois triângulos é k, então a razão
de semelhança dos triângulos.
entre dois elementos lineares corres-
Se k = 1, então os triângulos são
pondentes quaisquer é k.
congruentes.

2. CRITÉRIOS
Exemplo
DE SEMELHANÇA
^ ^ Se a razão de semelhança de
B ≅ B'
❑ 1.o Critério (AA~) dois triângulos é 2, então a razão
"Se dois triângulos possuem dois AB BC entre as medianas correspondentes é
–––– = ––––– ⇒
ângulos ordenadamente congruentes, A'B' B'C' 2, a razão entre as alturas correspon-
então são semelhantes." ⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C' dentes é 2 etc.

– 35
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MÓDULO 10 Teorema de Pitágoras

❑ Enunciado Somando-se (I) e (II), membro a


⇔ d = 
22 ⇔ d =  
2
Num triângulo retângulo ABC, membro, tem-se:
reto em A, vale a seguinte relação:
BC . BD + BC . DC = (AB)2 + (AC)2 ⇔ ❑ Cálculo da altura h
(BC)2 = (AB)2 + (AC)2 ou "o quadrado de um triângulo equilátero
da medida da hipotenusa é igual à ⇔ BC . (BD + DC) = (AB)2 + (AC)2 ⇔ em função do lado 
soma dos quadrados das medidas Seja ABC um triângulo equilátero
⇔ BC . BC = (AB)2 + (AC)2 ⇔ de lado , cujo ponto médio do lado
dos catetos".

BC é M.
❑ Demonstração ⇔ (BC)2 = (AB)2 + (AC)2

Seja o triângulo ABC da figura se-


__ __ __ __
guinte, no qual AB ⊥ AC e AD ⊥ BC .
❑ Cálculo da medida
da diagonal de um
quadrado em função
da medida do seu lado

Seja ABCD um quadrado de lado

 e de diagonal d.

Os triângulos ABC e DBA são se- Os triângulos MBA e MCA são


melhantes pelo critério (AA~). congruentes pelo critério LLL e assim
são retângulos em M.
Assim:
AB BC Aplicando o Teorema de Pitá-
––––– = ––––– ⇔
DB BA goras a um deles, temos:

⇔ BC . BD = (AB)2 (I) 2

Aplicando o Teorema de Pitá-
h2 +
=
–––
2
2 ⇔
Os triângulos ABC e DAC são
goras ao triângulo retângulo ABD,
semelhantes pelo critério (AA~).
temos:
Assim: 32 32
⇔ h2 = –––– ⇔ h = –––– ⇔
(BD)2 = (AB)2 + (AD)2 2 4
AC BC
––––– = ––––– ⇔
DC AC
Assim:

3
⇔ BC . DC = (AC)2 (II) ⇔ h = ––––––
d2 = 2 + 2 ⇔ d2 = 22 ⇔ 2

36 –

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