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funções exponenciais e logarítmicas

Juros compostos
O capital acumulado ( Cn ) que se obtém aplicando-se juros compostos à taxa de r%, em cada período de tempo T a um capital
inicial C 0 , durante n ( n  ) desses períodos T, é dado por
n
 r 
Cn = C0 (1 + r % ) ou Cn = C0 1 +
n

 100 
Múltiplas capitalizações ao ano
O capital disponível ao fim de um ano, dividindo esse ano em n períodos de tempo iguais a T e aplicando juros compostos à
r
taxa de % a cada um desses períodos de tempo é:
n
n n
 r   r 
Cn = C0 1 + %  ou Cn = C0 1 + 
 n   100n 
Número de Neper
n
 1
O número é dado pelo limite da sucessão convergente un = 1 +  é designado pela letra e e conhecido como o número de
 n
Neper, é um número irracional e o seu valor aproximado é
e  2, 71828...
Propriedade
un
 x
Se x  e ( un ) é uma sucessão tal que un →  , então lim 1 +  = e x
 un 

Função exponencial de base a


Uma função real de variável real do tipo f ( x ) = a x ( a  0 ) é uma função exponencial.
• D= • Se a  1 , a função é estritamente crescente e:
• D' = + o lim a x = 0 e lim a x = +
x →− x →+
• Função injetiva
• Se a  1 , a função é estritamente decrescente e:
• Função contínua
o lim a x = + e lim a x = 0
• Assíntotas: y = 0 x →− x →+

Equações e inequações com exponenciais


• a x = a y  x = y, x, y 
• Se a  1, a x  a y  x  y, x, y 
• Se 0  a  1, a x  a y  x  y, x, y 
Regras operatórias
ax 1
a x  bx = a x+ y = a x− y = a−x
ax ax
x
ax  a 
a x  b x = ( ab ) (a )
y
=  = a xy
x x

bx  b 

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funções exponenciais e logarítmicas

Função exponencial de base a


Designa-se por função exponencial a função exponencial de
base e e representa-se por “exp”:
exp ( x ) = e x

Função logarítmica de base a


A função logarítmica designa a função inversa da função
exponencial.
Para a  0 e a  1 , a função inversa da função
f : → +
x ax
é a função logarítmica de base a que se representa por:
f −1 : + →
x log a ( x )

• log a x , lê-se “logaritmo de x na base a” • Para a  0 e a  1 e atendendo à definição de


• O logaritmo de 1 em qualquer base é 0 função inversa
• O logaritmo de a é igual a 1, em qualquer base a o a x = y  x = log a ( y ) , x  , y  +

o x  , log a ( a x ) = x
+
o x  a log a x = x
Logaritmos especiais
• Logaritmo decimal é um logaritmo de base 10 e representa-se por log x , tal que: log x = y  x = 10 y
• Logaritmo neperiano é um logaritmo de base e e representa-se por ln x , tal que : ln x = y  x = e y

Domínio: D = + Domínio: D = +
Contradomínio: D ' = Contradomínio: D ' =
Zeros: log a x = 0  x = 1 Zeros: log a x = 0  x = 1
Sinal: Sinal:
• log a x  0  x  1, + • log a x  0  x  0,1
• log a x  0  x  0,1 • log a x  0  x  0, +
Monotonia: é estritamente crescente Monotonia: é estritamente decrescente
log a x  log a y  x  y ; log a x  k  x  a k log a x  log a y  x  y ; log a x  k  x  a k
Limites: Limites:
• lim ( log a x ) = − • lim ( log a x ) = +
x → 0+ x → 0+

• lim ( log a x ) = + • lim ( log a x ) = −


x →+ x →+

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funções exponenciais e logarítmicas

Regras operatórias
Sejam x e y números reais positivos, a  0 e a  1
• log a ( xy ) = log a x + log a y • log a ( x y ) = y log a x
1 log b x
• log a   = − log a x • log a x =
x log b a
x • a x = e x ln a
• log a   = log a x − log a y
 y • log a a = 1
• log a 1 = 0 • log a a x = x
• a log a x = x
Limites notáveis
 1
n
ex −1 •
ln x ex
• lim 1 +  = e • lim =1 lim =0 • lim = +, k 
x →0 x →+ x x →+ x k
 n x

g( x)
Limites de funções do tipo f ( x )
g( x) lim  g ( x )ln f ( x ) 
lim f ( x ) = e x→a
x →a
Derivadas de funções exponenciais
• (e ) ' = e
x x
• ( a x ) ' = a x ln a
• (e ) ' = u 'e
u u
• (a )' = u 'a
u u
ln a, ( a  0 )
Derivadas de funções logarítmicas
1 1
• ( ln x ) ' = • ( log a x ) ' =
x x ln a
u' u'
• ( ln u ) ' = • ( log a u ) ' = , ( a  0)
u u ln a
Derivada de potências de expoente real
• (x )' =  x
  −1
• ( u ) ' =  u −1u ',  
Modelos exponenciais
As equações da forma f ' ( t ) = k f ( t ) , que representam situações em que a taxa de variação é aproximadamente proporcional à
quantidade de grandeza existente em determinado instante.
Estas equações admitem como solução expressões do tipo f ( t ) = C e kx , em que C é constante e k a constante de
proporcionalidade.

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Funções (12.o ano)
Exponenciais e logaritmos
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios

 
b
1. Para certos valores de a e de b (a > 1 e b > 1), tem-se loga =2.
a
√ 
Qual é o valor de loga a3 × b2 ?

13 15 19 21
(A) (B) (C) (D)
2 2 2 2
Exame – 2023, Ép. especial

2. Resolva, em R , a equação
ex − e−x 1
=
ex + e−x 3
Exame – 2023, Ép. especial

3. Seja f uma função, de domı́nio R, definida por f (x) = a + ebx , em que a e b são números reais.

Sabendo que o gráfico da função f contém os pontos de coordenadas (1,5) e (2,7), determine os valores
de a e de b .
Exame – 2023, 2.a Fase

4. Considere a função g , de domı́nio R, definida por


4x − 4


 ex−1 − 1
 se x < 1
g(x) =


7 × 3x−1 − 3 se x ≥ 0


Resolva, sem recorrer à calculadora, no intervalo [1, + ∞[, a equação log3 g(x) = x + log3 2.
Exame – 2023, 1.a Fase

5. Determine, sem recorrer à calculadora, o conjunto dos números reais que são solução da equação
1
log2 (9x + 1) = log2 (6x)
2
Exame – 2022, Ép. especial
2/32

6. Na figura ao lado, está representado um


cabo suspenso pelas suas extremidades em Poste da Poste da
dois postes iguais, distanciados 10 metros esquerda direita
entre si. Os postes estão instalados perpen-
dicularmente ao solo, num terreno plano e
horizontal. O ponto do cabo mais próximo
do solo é equidistante dos dois postes.

Seja h a função, de domı́nio [0,10], defi-


x−5 5−x 
nida por h(x) = 6,3 e 12,6 + e 12,6 − 7,6 . h(x)

Admita que h(x) é a altura, relativa-


mente ao solo, em metros, de um ponto do
cabo situado a x metros do poste da esquerda.
Solo
Qual é a distância, arredondada às décimas
de metro, da base do poste da esquerda ao x
ponto do cabo que está mais próximo do solo? 10 m

(A) 7,1 m (B) 7,3 m (C) 7,6 m (D) 7,8 m


Exame – 2022, 1.a Fase

7. Resolva este item sem recorrer à calculadora.

Determine os números reais que são solução da equação

(ex − 1) ln(5 − 2x) + ex ln(3 − x) = ln(3 − x)


Exame – 2022, 1.a Fase

8. Determine, sem recorrer à calculadora, o conjunto dos números reais que verificam a condição

e−x (4 + e2x ) ≥ 5 ∧ −2 ≤ x ≤ 2

Apresente a sua resposta na forma de intervalo ou de reunião de intervalos de números reais.


Exame – 2021, Ép. especial

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9. Num laboratório cuja temperatura ambiente é constante, aqueceu-se uma substância até atingir uma certa
temperatura, superior à temperatura ambiente, e, a seguir, deixou-se arrefecer essa substância durante
uma hora.

Admita que a temperatura dessa substância, em graus Celsius, t minutos após o inı́cio do arrefecimento,
é dada por
T (t) = 20 + 100e−kt , 0 ≤ t ≤ 60
em que k é uma constante real positiva.

Durante o arrefecimento, houve um instante t1 em que a temperatura da substância foi 30◦ C.

Qual é o valor de k ?

10 ln 10
(A) ln (B) t1 − ln 10 (C) (D) t1 + ln 10
t1 t1
Exame – 2021, 2.a Fase

10. Determine, sem recorrer à calculadora, os números reais que são solução da equação

x ln(1 − x) − ln(1 − x) = (1 − x) ln(3 − 2x)


Exame – 2021, 2.a Fase

11. Determine, sem recorrer à calculadora, os números reais que são solução da equação

ln (1 − x)ex−1 = x


Exame – 2021, 1.a Fase

1
12. Dados dois números reais positivos, sabe-se que a soma dos seus logaritmos na base 8 é igual a
3

A que é igual o produto desses dois números?

(A) 2 (B) 3 (C) 8 (D) 9


Exame – 2020, 2.a Fase

13. Seja f a função definida em ] − ∞,2] por f (x) = x + ln(ex + 1)

Resolva o item seguinte sem recorrer à calculadora.


13.1. A equação f (x) = 2x + 1 tem uma única solução.

Determine essa solução e apresente-a na forma − ln k, com k > 0

13.2. Seja h a função definida em ] − ∞,2] por h(x) = f (x) − x Qual das expressões seguintes pode ser a
expressão analı́tica da função h−1 , função inversa de h ?

(A) ex − 1 (B) 1 − ex (C) ln(ex − 1) (D) ln(1 − ex )

Exame – 2020, 1.a Fase

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ex
14. Considere a função h, de domı́nio R \ {1}, definida por h(x) =
x−1

Resolva, em R \ {1}, a equação (x − 1) × h(x) + 2e−x = 3


Exame – 2019, 2.a Fase

15. Sejam a e b dois números reais positivos tais que a > b

Sabe-se que a + b = 2(a − b)

Qual é o valor, arredondado às décimas, de ln(a2 − b2 ) − 2 ln(a + b) ?

(A) 0,7 (B) 1,4 (C) −0,7 (D) −1,4


Exame – 2019, 1.a Fase

16. Determine o conjunto dos números reais que são soluções da inequação

log2 (x + 1) ≤ 3 − log2 (8 − x)

Apresente a resposta usando a notação de intervalos de números reais.


Exame – 2018, 2.a Fase

17. Seja f a função, de domı́nio f a função, de domı́nio R, definida por


ex

 3 + se x < 1
1−x



f (x) =
2
 ln(x ) + 2 se x ≥ 1



x
Seja h a função, de domı́nio R, definida por h(x) = x + 1

Qual é o valor de f ◦ h−1 (2)?




(o sı́mbolo ◦ designa a composição de funções)

(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3


Exame – 2018, 2.a Fase

18. Sejam a e b números reais superiores a 1 tais que ln b = 4 ln a


1
Determine o conjunto dos números reais que são soluções da inequação ax ≥ b x

Apresente a resposta usando a notação de intervalos de números reais.


Exame – 2018, 1.a Fase

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19. Seja a um número real superior a 1



Qual é o valor de 4 + loga 5ln a ?
 
(A) ln(10e) (B) ln 5e4 (C) ln 5e2 (D) ln(20e)

Exame – 2017, Ép. especial

20. Pretende-se eliminar um poluente diluı́do na água de um tanque de um viveiro. Para tal, é escoada água
por um orifı́cio na base do tanque e, em simultâneo, é vertida no tanque água não poluı́da, de tal modo
que a quantidade total de água no tanque se mantém.

Admita que a massa, p, de poluente, medida em gramas, t horas após o inı́cio do processo, é, para
um certo número real positivo k, dada por

p(t) = 120 e−kt , (t ≥ 0)

Resolva os dois itens seguintes recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos.


Na resolução do segundo item, pode utilizar a calculadora para efetuar eventuais cálculos numéricos.
20.1. Determine o valor de k, sabendo que, duas horas após o inı́cio do processo, a massa de poluente é
metade da existente ao fim de uma hora. Apresente o resultado na forma ln a, com a > 1

20.2. Admita agora que k = 0,7


Determine a taxa média de variação da função p no intervalo [0,3] e interprete o resultado obtido no
contexto da situação descrita.

Apresente o valor da taxa média de variação arredondado às unidades.


Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, duas casas decimais.

Exame – 2017, Ép. especial

ln x
21. Considere a função f , de domı́nio R+ , definida por f (x) =
x
Resolva a inequação f (x) > 2 ln x, recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
Apresente o conjunto solução usando a notação de intervalos de números reais.

Exame – 2017, 2.a Fase

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22. Na figura ao lado, está representada


uma secção de uma ponte pedonal
que liga as duas margens de um rio.
A ponte, representada pelo arco P Q,
está suportada por duas paredes,
representadas pelos segmentos de reta
[OP ] e [RQ]. A distância entre as duas
paredes é 7 metros.

O segmento de reta [OR] representa a


superfı́cie da água do rio.

Considere a reta OR como um eixo orientado da esquerda para a direita, com origem no ponto O e
em que uma unidade corresponde a 1 metro.

Para cada ponto situado entre O e R, de abcissa x, a distância na vertical, medida em metros, desse
ponto ao arco P Q é dada por
f (x) = 9 − 2,5 e1−0,2x + e0,2x−1 , com x ∈ [0,7]


Resolva o item seguinte recorrendo a métodos analı́ticos; utilize a calculadora apenas para efetuar even-
tuais cálculos numéricos.

Seja S o ponto pertencente ao segmento de reta [OR] cuja abcissa x verifica a equação
p
f (0)2 + x2 = 2
Resolva esta equação, apresentando a solução arredondada às décimas, e interprete essa solução no contexto
da situação descrita.
Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, duas casas decimais.
Exame – 2017, 1.a fase

23. Sejam a e b dois números reais superiores a 1, tais que a = b3

Qual dos valores seguintes é igual loga b + logb a ?


4 10
(A) (B) 1 (C) (D) 3
3 3
Exame – 2016, Ép. especial

y
24. Seja f a função, de domı́nio [−3,3], cujo gráfico está representado na
figura ao lado.
2
Tal como a figura sugere, todos os objetos inteiros têm imagens
inteiras.
Seja g a função, de domı́nio R+ , definida por g(x) = ln x −3 −1 O 1 3 x

Quais são as soluções da equação (f ◦ g)(x) = 0 ?

(o sı́mbolo ◦ designa a composição de funções)


1 2 1
(A) ;e (B) e; e2 (C) 1; e (D) ;e
e e

Exame – 2016, Ép. especial

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25. O movimento de uma nave espacial é um movimento de propulsão provocado pela libertação de gases
resultantes da queima e explosão de combustı́vel.
Um certo tipo de nave tem por função o transporte de carga destinada ao abastecimento de uma estação
espacial.
Designemos por x a massa, em milhares de toneladas, da carga transportada por uma nave desse tipo e
por V a velocidade, em quilómetro por segundo, que essa mesma nave atinge no instante em que termina
a queima do combustı́vel.  
x + 300
Considere que V é dada, em função de x, por V (x) = 3 ln (x ≥ 0)
x + 60
Nos dois itens seguintes, a calculadora só pode ser utilizada em cálculos numéricos; sempre que proceder
a arredondamentos, use duas casas decimais.
25.1. Admita que uma nave do tipo referido transporta uma carga de 25 mil toneladas.
Determine quanto tempo demora essa nave a percorrer 200 quilómetros a partir do instante em que
termina a queima do combustı́vel, sabendo que a velocidade da nave se mantém constante a partir
desse instante.
Apresente o resultado em segundos, arredondado às unidades.
25.2. Determine qual deve ser a massa da carga transportada por uma dessas naves, de modo que atinja,
após a queima da totalidade do combustı́vel, uma velocidade de 3 quilómetros por segundo.
Apresente o resultado em milhares de toneladas, arredondado às unidades.

Exame – 2016, Ép. especial

26. Seja k um número real positivo.


 g, de domı́nio ] − k, + ∞[, definida por g(x) = ln(x + k) Mostre que: se g(k) × g(0) < 0,
Considere a função
1
então k ∈ ,1 Na resolução deste item, não utilize a calculadora.
2

Exame – 2016, Ép. especial

27. Para certos valores de a e de b (a > 1 e b > 1), tem-se loga (ab3 ) = 5

Qual é, para esses valores de a e de b, o valor de logb a ?


5 3 3 1
(A) (B) (C) (D)
3 4 5 3
Exame – 2016, 2.a Fase

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8/32

28. O José e o António são estudantes de Economia. O José pediu emprestados 600 euros ao António para
comprar um computador, tendo-se comprometido a pagar o empréstimo em prestações mensais sujeitas
a um certo juro.

Para encontrarem as condições de pagamento do empréstimo, os dois colegas adaptaram uma fórmula
que tinham estudado e estabeleceram um contrato.
Nesse contrato, a prestação mensal p, em euros, que o José tem de pagar ao António é dada por
600x
p=
1 − e−nx
em que n é o número de meses em que o empréstimo será pago e x é a taxa de juro mensal.

Resolva recorrendo a métodos analı́ticos.


Na resolução, pode utilizar a calculadora para efetuar eventuais cálculos numéricos.

O José e o António acordaram que a taxa de juro mensal seria 0,3% (x = 0,003)

Em quantos meses será pago o empréstimo, sabendo-se que o José irá pagar uma prestação mensal de 24
euros?
Apresente o resultado arredondado às unidades.
Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, cinco casas decimais.
Exame – 2016, 2.a Fase

 
x−1
29. Considere a função f , de domı́nio ] − ∞, − 1[∪]1, + ∞[ definida por f (x) = ln
x+1
Resolva o item seguinte recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.

Seja a um número real maior do que 1


Mostre que a reta secante ao gráfico de f nos pontos de abcissas a e −a passa na origem do referencial.

Exame – 2016, 1.a Fase

30. Seja a um número real.


Seja a função f , de domı́nio R+ , definida por f (x) = ea ln x

Considere, num referencial o.n. xOy, o ponto P (2,8)


Sabe-se que o ponto P pertence ao gráfico de f

Qual é o valor de a?

(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4

Exame – 2015, Ép. especial

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9/32

31. Admita que, ao longo dos séculos XIX, XX e XXI, o número de habitantes, N , em milhões, de uma certa
região do globo é dado aproximadamente por
200 
N= t≥0
1 + 50e−0,25t
em que t é o tempo medido em décadas e em que o instante t = 0 corresponde ao final do ano 1800.
31.1. Determine a taxa média de variação da função N no intervalo [10, 20]
Apresente o resultado arredondado às unidades.
Interprete o resultado, no contexto da situação descrita.
 4
50N
31.2. Mostre que t = ln
200 − N

Exame – 2015, Ép. especial

1
32. Para certos valores de a e de b (a > 1 e b > 1), tem-se logb a =
3
Qual é, para esses valores de a e de b, o valor de loga (a2 b) ?
2 5
(A) (B) (C) 2 (D) 5
3 3
Exame – 2015, 2.a Fase

33. Seja f a função, de domı́nio R, definida por



x
1 + xe
 se x ≤ 3
f (x) =

ln(x − 3) − ln x se x > 3

Resolva, em ]−∞,3], a condição f (x)−2x > 1, recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.

Apresente o conjunto solução, usando a notação de intervalos de números reais.


Exame – 2015, 2.a Fase

3k
 
34. Qual das seguintes expressões é, para qualquer número real k, igual a log3 ?
9
k k
(A) (B) k − 2 (C) (D) k − 9
2 9
Exame – 2015, 1.a Fase

P
35. Na figura ao lado, está representado um recipiente cheio de um lı́quido viscoso.
Tal como a figura ilustra, dentro do recipiente, presa à sua base, encontra-se
uma esfera. Essa esfera está ligada a um ponto P por uma mola esticada.
Num certo instante, a esfera é desprendida da base do recipiente e inicia um
movimento vertical. Admita que, t segundos após esse instante, a distância,
em centı́metros, do centro da esfera ao ponto P é dada por

d(t) = 10 + (5 − t)e−0,05t , (t ≥ 0)

Sabe-se que a distância do ponto P à base do recipiente é 16 cm


Determine o volume da esfera.
Apresente o resultado em cm3 , arredondado às centésimas.

Exame – 2015, 1.a Fase

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10/32

36. Seja b um número real.


Sabe-se que log b = 2014 (log designa logaritmo de base 10)

Qual é o valor de log(100b)?

(A) 2016 (B) 2024 (C) 2114 (D) 4028

Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

37. Seja a um número real positivo.


Considere o conjunto S = {x ∈ R : ln (e−x − a) ≤ 0}.
Qual dos conjuntos seguintes é o conjunto S?

(A) ]− ln(1 + a), − ln a[ (B) [− ln(1 + a), − ln a[

(C) ]−∞, − ln(1 + a)] (D) [− ln(1 + a), +∞[

Exame – 2013, Ép. especial

38. Sejam a e b dois números reais tais que 1 < a < b e loga b = √
3 
Qual é, para esses valores de a e de b, o valor de loga a × 3 b + aloga b ?
5

(A) 6 + b (B) 8 + b (C) 6 + ab (D) 8 + ab

Exame – 2013, 2.a Fase

39. Para certos valores de a e de b (a > 1 e b > 1), tem-se loga b =√2
Qual é, para esses valores de a e de b, o valor de logb a + loga b?
1 √ √ 1 3
(A) + 2 (B) −2 + 2 (C) (D)
2 2 2
Teste Intermédio 12.o ano – 23.02.2013

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11/32

40. Considere que dois balões esféricos, que designamos por balão A e
por balão B, se deslocam na atmosfera, por cima de um solo plano e
horizontal. B

Num determinado instante, é iniciada a contagem do tempo. Admita A


que, durante o primeiro minuto imediatamente a seguir a esse instante,
as distâncias, medidas em metros, do centro do balão A ao solo e do b(t)
centro do balão B ao solo são dadas, respetivamente, por a(t)

a(t) = e−0,03t − 0,02t + 3 e b(t) = 6e−0,06t − 0,02t + 2

A variável t designa o tempo, medido em segundos, que decorre desde o instante em que foi iniciada a
contagem do tempo (t ∈ [0,60]).

Resolva os dois itens seguintes sem utilizar a calculadora, a não ser para efetuar eventuais cálculos
numéricos.
Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas deci-
mais.
B

40.1. Determine a distância entre o centro do balão A e o centro do A


balão B, cinco segundos após o inı́cio da contagem do tempo,
sabendo que, nesse instante, a distância entre as projeções or-
togonais dos centros dos balões no solo era 7 metros.
Apresente o resultado em metros, arredondado às décimas.
7m
40.2. Sabe-se que, alguns segundos após o inı́cio da contagem do tempo, os centros dos dois balões estavam
à mesma distância do solo.
Determine quanto tempo decorreu entre o instante inicial e o instante em que os centros dos dois
balões estavam à mesma distância do solo.
Apresente o resultado em segundos, arredondado às unidades.

Teste Intermédio 12.o ano – 28.02.2013

+ +
√ a ∈] − 1, + ∞[, b ∈ R e c ∈ R
41. Sejam a, b e c três números tais que
Sabe-se que loga b = c e que loga c = 3 √
Qual das expressões seguintes é equivalente a loga b × c?
c c
(A) c + 3 (B) c − 3 (C) +3 (D) −3
2 2

Exame – 2012, Ép. especial

42. Considere a função f , de domı́nio R, definida por:

4e−x + 4
f (x) = ex−2 −
e2
√ 
Mostre que ln 2 + 2 2 é o único zero da função f , recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
Exame – 2012, 1a Fase

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12/32

43. Seja a um número real maior do que 1 e seja b = aπ 


Qual é o valor, arredondado às unidades, de loga a12 × b100 ?

(A) 138 (B) 326 (C) 1238 (D) 3770


Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2012

44. Seja f a função, de domı́nio R+ , definida por f (x) = 2 + log3 x


Resolva os dois itens seguintes sem recorrer à calculadora.
44.1. Determine o conjunto dos números reais para os quais se tem

f (x) ≥ 4 + log3 (x − 8)

Apresente a sua resposta na forma de intervalo de números reais.


44.2. Determine o valor de f (361000 ) − f (41000 )
Teste Intermédio 12.o ano – 13.03.2012

45. Um vı́rus atacou os frangos de um aviário.


Admita que x dias após o instante em que o vı́rus foi detetado, o número de frangos infetados é dado
aproximadamente por
200
f (x) =
1 + 3 × 23−0,1x
(considere que x = 0 corresponde ao instante em que o vı́rus foi detetado).
Resolva o item seguinte sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar cálculos numéricos.
No instante em que o vı́rus foi detetado, já existiam frangos infetados.
Passados alguns dias, o número de frangos infetados era dez vezes maior.
Quantos dias tinham passado?
Teste Intermédio 12.o ano – 13.03.2012

46. O momento sı́smico, M0 , é uma medida da quantidade total de energia que se transforma durante um
sismo. Só uma pequena fração do momento sı́smico é convertida em energia sı́smica irradiada, E, que é a
que os sismógrafos registam.
A energia sı́smica irradiada é estimada, em Joules, por E = M0 × 1,6 × 10−5
2
A magnitude, M , de um sismo é estimada por M = log10 (E) − 2,9
3
Resolva os dois itens seguintes recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
46.1. Admita que um sismo que ocorreu no Haiti, em 2010, teve magnitude 7,1 Determine o momento
sı́smico, M0 , para esse sismo.
Escreva o resultado na forma a × 10n , com n inteiro relativo e com a entre 1 e 10
46.2. Sejam M1 e M2 as magnitudes de dois sismos.
2
Mostre que, se a diferença entre a magnitude M1 e a magnitude M2 é igual a , então a energia
3
sı́smica irradiada por um dos sismos é dez vezes superior à energia sı́smica irradiada pelo outro sismo.

Exame – 2011, Prova especial

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13/32

47. Para um certo valor real de k, admita que a quantidade de combustı́vel, em litros, existente no depósito
de uma certa máquina agrı́cola, t minutos após ter começado a funcionar, é dada aproximadamente por

Q(t) = 12 + log3 (81 − kt2 ), com t ∈ [0,20]

Considere que essa máquina agrı́cola funcionou durante 20 minutos e que, nesse perı́odo de tempo,
consumiu 2 litros de combustı́vel.

Determine o valor de k recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.


Exame – 2011, Ép. especial

48. Na estufa de um certo jardim botânico, existem dois lagos aquecidos, o lago A e o lago B.
Às zero horas do dia 1 de Março de 2010, cada lago recebeu uma espécie diferente de nenúfares, a saber
Victoria amazonica e Victoria cruziana.
NA (t) é o número de nenúfares existentes no lago A, t dias após as zero horas do dia 1 de Março de 2010.
Esses nenúfares são da espécie Victoria amazonica e desenvolvem-se segundo o modelo
120
NA (t) = com t ≥ 0
1 + 7 × e−0,2t
NB (t) é o número de nenúfares existentes no lago B, t dias após as zero horas do dia 1 de Março de 2010.
Esses nenúfares são da espécie Victoria cruziana e desenvolvem-se segundo o modelo
150
NB (t) = com t ≥ 0
1 + 50 × e−0,4t
Resolva os dois itens seguintes recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
48.1. Como referido, às zero horas do dia 1 de Março de 2010, o lago A recebeu um certo número de
nenúfares da espécie Victoria amazonica. Decorridos 7 dias, esse número aumentou.
Determine de quanto foi esse aumento.
Apresente o resultado com arredondamento às unidades.
48.2. Determine quantos dias foram necessários, após as zero horas do dia 1 de Março de 2010, para que o
número de nenúfares existentes no lago A fosse igual ao número de nenúfares existentes no lago B.
Apresente o resultado com arredondamento às unidades.
Exame – 2011, 2.a Fase

49. Seja f a função, de domı́nio R+ , definida por

sen (x − 1)

2 +
 se 0 < x < 1
 ex − e
f (x) =


 −x
xe + 2x se x ≥ 1

f (x) 2
Resolva, sem recorrer à calculadora, no intervalo [1, + ∞[ , a equação = ex −
x 3
Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

y
50. Na figura ao lado, está parte da representação gráfica da função
f , de domı́nio R+ , definida por f (x) = log9 (x) f
1
P é o ponto do gráfico de f que tem ordenada 1 P
2
Qual é a abcissa do ponto P ? 2
3 9
(A) (B) 2 (C) 3 (D) O x
2 2
Teste Intermédio 12.o ano – 19.01.2011

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14/32

51. Determine, sem recorrer à calculadora, o conjunto dos números reais que são soluções da inequação

log3 (7x + 6) ≥ 2 + log3 (x)

Apresente a sua resposta usando a notação de intervalos de números reais.


Teste Intermédio 12.o ano – 19.01.2011

52. Na década de sessenta do século passado, uma doença infecciosa atacou a população de algumas regiões
do planeta.
Admita que, ao longo dessa década, e em qualquer uma das regiões afetadas, o número, em milhares, de
pessoas que estavam infetadas com a doença, t anos após o inı́cio de 1960, é dado, aproximadamente, por

3ekt
I(t) =
1 + pekt
em que k e p são parâmetros reais.
Resolva os dois itens seguintes sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar cálculos numéricos.
1
52.1. Admita que, para uma certa região, k = e p = 1
2
Determine o ano em que o número de pessoas que estavam infetadas, nessa região, atingiu 2500.
Nota – Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas decimais.
52.2. Numa outra região, constatou-se que havia um milhar de pessoas que estavam infetadas no inı́cio de
1961.
Qual é, para este caso, a relação entre k e p?
Apresente a sua resposta na forma k = − ln(A + pB), em que A e B são números reais.

Teste Intermédio 12.o ano – 19.01.2011

53. Considere a função f , de domı́nio R− , definida por f (x) = ln(−3x)


Qual é a solução da equação f (x) = 2?
1 3 1 1 1 2
(A) e (B) − e3 (C) − e2 (D) e
2 2 3 3
Exame – 2010, Ép. especial
 2x
e − ex

 se x > 0
x

54. Considere a função h, de domı́nio R, definida por h(x) =


ln(x2 + 1) se x ≤ 0

Recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, resolva, no intervalo ]−∞, 0], a inequação, h(x) > h(−4)

Exame – 2010, Ép. especial

55. Seja g a função, de domı́nio ] − 2, + ∞[, definida por g(x) = ln(x + 2)


Considere, num referencial o.n. xOy, um triângulo [OAB] tal que:
• O é a origem do referencial;
• A é um ponto de ordenada 5;
• B é o ponto de intersecção do gráfico da função g com o eixo das abcissas.
Qual é a área do triângulo [OAB]?
5 1 5 ln 2 ln 2
(A) (B) − (C) (D) −
2 2 2 2
Exame – 2010, 1.a Fase

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56. Na Internet, no dia 14 de Outubro de 2009, pelas 14 horas, colocaram-se à venda todos os bilhetes de um
espetáculo. O último bilhete foi vendido cinco horas após o inı́cio da venda.
Admita que, t horas após o inı́cio da venda, o número de bilhetes vendidos, em centenas, é dado, aproxi-
madamente, por
N (t) = 8 log4 (3t + 1)3 − 8 log4 (3t + 1), com t ∈ [0,5]
Resolva os dois itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
56.1. Mostre que N (t) = 16 log4 (3t + 1), para qualquer t ∈ [0,5]
56.2. Determine quanto tempo foi necessário para vender 2400 bilhetes.
Apresente o resultado em horas e minutos.
Se utilizar a calculadora em eventuais cálculos numéricos, sempre que proceder a arredondamentos,
use três casas decimais, apresentando os minutos arredondados às unidades.
Exame – 2010, 1.a Fase

57. Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = 3 + 4x2 e−x


Seja g a função, de domı́nio R \ {0}, definida por

g(x) = x + ln [f (x) − 3] (ln designa logaritmo de base e)

Determine, usando exclusivamente métodos analı́ticos, os zeros da função g


Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010

51000
 
58. Qual é o valor de log5 ?
25
(A) 40 (B) 500 (C) 975 (D) 998
Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2010

59. Numa certa região, uma doença está a afetar gravemente os coelhos que lá vivem. Em consequência dessa
doença, o número de coelhos existentes nessa região está a diminuir.
Admita que o número, em milhares, de coelhos que existem nessa região, t semanas após a doença ter
sido detetada, é dado aproximadamente por
k
f (t) = (k designa um número real positivo)
3 − 2e−0,13t
Resolva, usando exclusivamente métodos analı́ticos, os dois itens seguintes.
Nota: a calculadora pode ser utilizada em cálculos numéricos; sempre que, em cálculos intermédios,
proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, quatro casas decimais.
59.1. Suponha que k = 10
Ao fim de quantos dias, após a doença ter sido detetada, é que o número de coelhos existentes na
referida região é igual a 9000?
59.2. Admita agora que o valor de k é desconhecido.
Sabe-se que, durante a primeira semana após a deteção da doença, morreram dois mil coelhos e não
nasceu nenhum.
Determine o valor k de arredondado às décimas.
Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2010

60. Sejam a e b dois números reais superiores a 1 e tais que b = a2 .

Qual dos valores seguintes é igual a 1 + logb a ?

2 3 4 3
(A) (B) (C) (D)
3 4 3 2
Exame – 2009, Ép. especial

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16/32

61. Na figura seguinte, está representada parte do gráfico da função f , de


domı́nio R, definida por f (x) = ex . y

Considere um ponto, P , a deslocar-se sobre o semieixo positivo f


das abcissas.
A
Seja A o ponto pertencente ao gráfico da função que tem a mesma
abcissa que o ponto P .

Para cada posição do ponto P , define-se um triângulo [OAP ].


Qual das expressões seguintes representa, em função de x (abcissa do
ponto P ), a área do triângulo [OAP ]? x
O P

x.ex x + ex
(A) x.ex (B) (C) (D) ex
2 2
Exame – 2009, Ép. especial

62. Admita que a magnitude, M , de um sismo é dada, na escala de Richter, por

M = 0,67 log E − 3,25

sendo E a energia, em joules, libertada por esse sismo.


(log designa logaritmo de base 10.)

Resolva, recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos, os dois itens seguintes.

Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos numéricos; sempre que proceder a arredondamentos, use
duas casas decimais.

62.1. Sejam E1 e E2 as energias libertadas por dois sismos de magnitudes M1 e M2 , respetivamente.


E1
Determine , com aproximação às unidades, sabendo que M1 − M2 = 1
E2
Interprete o valor obtido no contexto da situação apresentada.

62.2. O sismo que ocorreu nos Açores, no dia 1 de Abril de 2009, teve magnitude 4,7, na escala de Richter.

Qual foi a energia libertada nesse sismo?

Escreva o resultado em notação cientı́fica, isto é, na forma a × 10b , sendo b um número inteiro,
e a um número entre 1 e 10.
Apresente o valor de a arredondado às unidades.

Exame – 2009, Ép. especial

63. Seja f a função, de domı́nio R, definida por f (x) = ex+1


Qual dos pontos seguintes pertence ao gráfico de f ?
(ln designa logaritmo de base e.)

(A) (−1, 0) (B) (ln 2, 2e) (C) (ln 5, 6) (D) (−2, e)


Exame – 2009, 2.a Fase

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17/32

64. Numa certa zona de cultivo, foi detetada uma doença que atinge as culturas. A área afetada pela doença
começou por alastrar durante algum tempo, tendo depois começado a diminuir.
Admita que a área, em hectares, afetada pela doença, é dada, em função de t, por

A(t) = 2 − t + 5 ln(t + 1)

sendo t (0 ≤ t < 16) o tempo, em semanas, decorrido após ter sido detetada essa doença.
Quando a doença foi detetada, já uma parte da área de cultivo estava afetada. Passada uma semana, a
área de cultivo afetada pela doença aumentou.
De quanto foi esse aumento?
Resolva, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos e apresente o resultado em hectares, arredondado
às centésimas.
Exame – 2009, 2.a Fase

65. Seja x um número real positivo.


Qual das expressões seguintes é igual a e4 ln x − 102 log x ?
(ln designa logaritmo de base e; log designa logaritmo de base 10.)

ln x4
(A) ln x4 − log x2 (B) x4 + x2 (C) x4 − x2 (D)
log x2
Exame – 2009, 1.a Fase

66. Sejam as funções f e h, de domı́nios ]1, +∞[ e ] − ∞, 2[, respetivamente, definidas por f (x) = log2 (x − 1)
e por h(x) = log2 (2 − x)
Determine, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, o conjunto solução da condição
f (x) ≥ 1 + h(x)
Apresente o resultado sob a forma de intervalo real.

Exame – 2009, 1.a Fase

67. Sejam a, x e y três números reais tais que loga x = 1 + 5 loga y


Qual das igualdades seguintes é necessariamente verdadeira?

(A) x = ay 5 (B) x = 5ay (C) x = 5y (D) x = y 5

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009

68. Determine, sem recorrer à calculadora, o conjunto dos números reais que são soluções da inequação

log2 (x − 1) + log2 (13 − x) ≤ 5

Apresente a sua resposta na forma de união de intervalos de números reais.

Teste Intermédio 12.o ano – 11.03.2009

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18/32

69. Quando uma substância radioativa se desintegra, a sua massa, medida em gramas, varia de acordo com
uma função do tipo
m(t) = aebt , t ≥ 0 ,
em que a variável t designa o tempo, medido em milénios decorrido desde um certo instante inicial. A
constante real b depende da substância e a constante real a é a massa da substância no referido instante
inicial.
Resolva as alı́neas seguintes sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar cálculos numéricos.
69.1. O carbono-14 é uma substância radioativa utilizada na datação de fósseis em que esteja presente.
Relativamente a um certo fóssil, sabe-se que:
• a massa de carbono-14 nele presente, mil anos depois de um certo instante inicial, era de 2,91 g
• a massa de carbono-14 nele presente, dois mil anos depois do mesmo instante inicial, era de
2,58 g
Tendo em conta estes dados, determine:
• o valor da constante b para o carbono-14 ;
• a massa de carbono-14 que existia no fóssil, no referido instante inicial.
Apresente os dois valores arredondados às centésimas.
Nota: se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas
decimais.
69.2. O rádio-226 é outra substância radioativa.
Em relação ao rádio-226, sabe-se que b = −0,43
m(t + 1,6)
Verifique que, quaisquer que sejam os valores de a e de t, é constante.
m(t)
Determine o valor dessa constante, arredondado às décimas, e interprete esse valor, no contexto da
situação descrita.
Teste Intermédio 12.o ano – 11.03.2009

70. Para todo o x ∈ R, qual das seguintes expressões é equivalente a x. ln (ee )?

(A) ex (B) ex (C) eex (D) x + e

Exame – 2008, Ép. especial

71. Aqueceu-se água num recipiente, durante um determinado tempo, num local onde a temperatura ambiente
é constante e igual a 25o Celsius. Interrompeu-se o processo de aquecimento, e nesse instante, a água
começou a arrefecer.
O arrefecimento da água segue a Lei do arrefecimento de Newton, de acordo com o modelo matemático:
T (t) = 25 + 48e−0,05t , em que T (t) representa a temperatura da água em graus Celsius, t minutos após o
inı́cio do arrefecimento.
Recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos, determine ao fim de quanto tempo, após o inı́cio do
arrefecimento, a temperatura da água atinge os 36o Celsius.
Apresente o resultado em minutos e segundos, com estes arredondados às unidades.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos numéricos; sempre que proceder a arredon-
damentos, use quatro casas decimais.

Exame – 2008, Ép. especial

72. Sabe-se que o ponto P (1,3) pertence ao gráfico da função f (x) = 2ax − 1 , a ∈ R.
Qual é o valor de a?

(A) 2 (B) 1 (C) 0 (D) -2

Exame – 2008, 2.a Fase

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19/32

73. A massa de uma substância radioativa diminui com a passagem do tempo. Supõe-se que, para uma amos-
tra de uma determinada substância, a massa, em gramas, ao fim de t horas de observação, é dada pelo
modelo matemático M (t) = 15 × e−0,02t , t ≥ 0.
Resolva, usando métodos analı́ticos, o itens que se segue.
Ao fim de quanto tempo se reduz a metade a massa inicial da amostra da substância radioactiva?
Apresente o resultado em horas e minutos, estes arredondados às unidades.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos intermédios; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use três casas decimais.
Exame – 2008, 2.a Fase

74. Seja a um número real maior do que 1.  


1
Qual dos seguintes valores é igual a 2 loga a 3 ?
2 1 1 2
(A) − (B) − (C) (D)
3 3 3 3
Exame – 2008, 1.a Fase

75. Num determinado dia, um grupo de amigos decidiu formar uma associação desportiva.
Admita que, t dias após a constituição da associação, o número de sócios é dado, aproximadamente, por:
2000
N (t) = , t≥0
1 + 199e−0,01t
Resolva, usando métodos analı́ticos, o item seguinte.
Ao fim de quantos dias se comemorou a inscrição do sócio número 1000?
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos intermédios; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use aproximações às milésimas.
Exame – 2008, 1.a Fase

76. Seja a um número real maior do que 1.


Indique qual das expressões seguintes é igual a loga 3 + 2 loga 5?

(A) loga 30 (B) loga 40 (C) loga 75 (D) loga 100


Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

77. Num lago onde não havia peixes, introduziram-se, num determinado momento, alguns peixes.
Admita que, t anos depois, o número de peixes existentes no lago é dado aproximadamente por
2000
f (t) =
1 + ke−0,13t
onde k designa um número real.
77.1. Determine o valor de k, supondo que foram introduzidos 100 peixes no lago.
77.2. Admita agora que k = 24.
Sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar cálculos numéricos, resolva o seguinte problema:
Ao fim de quantos anos o número de peixes no lago atinge o meio milhar? Apresente o resultado
arredondado às unidades.
Nota: se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas
decimais.

Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

78. De um número real x sabe-se que log5 (x) = π − 1


Indique o valor de 5x

(A) 25π−1 (B) 5π−1 (C) 5π (D) 5(π − 1)5


Teste Intermédio 12.o ano – 17.01.2008

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79. Admita que uma certa população de seres vivos evolui de acordo com a seguinte lei: o número de indivı́duos
da população, t dias após um certo instante inicial, é dado aproximadamente por

P (t) = aekt t ∈ R0+




em que
• a é o número de indivı́duos da população no instante inicial (a > 0)
• k é uma constante real

79.1. Seja r um número real positivo.


Considere que, ao fim de n dias, contados a partir do instante inicial, o número de indivı́duos da
população é igual a r vezes o número de indivı́duos que existiam no referido instante inicial.
ln(r)
Mostre que se tem k = (ln designa logaritmo de base e)
n
79.2. Admita que, às zero horas do dia 1 do corrente mês, se iniciou, em laboratório, uma cultura de
bactérias, em pequena escala, na qual se juntaram
• 500 indivı́duos de uma estirpe A
• 500 indivı́duos de uma estirpe B
Nunca foram introduzidos mais indivı́duos destas duas estirpes nesta cultura.
As condições da cultura são desfavoráveis para a estirpe A, mas são favoráveis para a estirpe B. De
facto,
• decorrido exatamente um dia, a estirpe A estava reduzida a 250 indivı́duos
• decorridos exatamente seis dias, a estirpe B tinha alcançado 1000 indivı́duos
Quer a estirpe A, quer a estirpe B, evoluı́ram de acordo com a acima lei referida. No entanto, o valor
da constante k para a estirpe A é diferente do valor dessa constante para a estirpe B.
Utilizando a igualdade da alı́nea anterior, verifique que:
• no caso da estirpe A, o valor da constante kA , com quatro casas decimais, é kA = −0,6931
• no caso da estirpe B, o valor da constante kB , com quatro casas decimais, é kB = 0,1155
Teste Intermédio 12.o ano – 17.01.2008

80. Considere a função f , de domı́nio R \ {0}, definida por f (x) = 1 − ln(x2 )


Recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, determine os pontos de interseção do gráfico de
f com o eixo Ox

Exame – 2007, 2.a Fase

81. Sabendo que:


 1
ln(x) − ln e 3 > 0 (ln designa logaritmo na base e),
um valor possı́vel para x é:

(A) 0 (B) −1 (C) 1 (D) 2

Exame – 2007, 1.a fase

82. Admita que a intensidade da luz solar, x metros abaixo da superfı́cie da água, é dada, numa certa unidade
de medida, por
I(x) = ae−bx (x ≥ 0)
a e b são constantes positivas que dependem do instante e do local onde é efetuada a medição.
Sempre que se atribui um valor a a e um valor a b obtemos uma função de domı́nio R+ 0
Medições efetuadas, num certo instante e em determinado local do oceano Atlântico, mostraram que, a
20 metros de profundidade, a intensidade da luz solar era metade da sua intensidade à superfı́cie da água.
Determine o valor de b para esse instante e local. Apresente o resultado arredondado às centésimas.

Exame – 2007, 1.a Fase

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1
83. Indique o conjunto dos números reais que são soluções da inequação e−x >
e
(A) ] − ∞, − 1[ (B) ] − ∞,1[ (C) ] − 1, + ∞[ (D) ]1, + ∞[

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

84. Seja a um número real maior√do que 1.


Indique o valor de loga (a × 3 a)
5 4 5 3
(A) (B) (C) (D)
4 3 3 2
Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

85. A acidez de uma solução é medida pelo valor do seu pH, que é dado por

pH = − log(x)

onde x designa a concentração de iões H3 O+ , medida em mol/dm3 .


Sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar eventuais cálculos numéricos, resolva as duas alı́neas
seguintes:

85.1. Admita que o pH do sangue arterial humano é 7,4.


Qual é a concentração (em mol/dm3 ) de iões H3 O+ , no sangue arterial humano?
Escreva o resultado em notação cientı́fica, isto é, na forma a × 10b , com b inteiro e a entre 1 e 10.
Apresente o valor de a arredondado às unidades.
85.2. A concentração de iões H3 O+ no café é tripla da concentração de iões H3 O+ no leite.
Qual é a diferença entre o pH do leite e o pH do café? Apresente o resultado arredondado às décimas.
Sugestão: comece por designar por l a concentração de iões H3 O+ no leite e por exprimir, em função
de l, a concentração de iões H3 O+ no café.

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

y
86. Seja c um número real maior do que 1.
f
Na figura ao lado está representada uma parte do gráfico da função f ,
de domı́nio R, definida por f (x) = ex − c.

Tal como a figura sugere


A
• A é o ponto de interseção do gráfico de f com o eixo Ox
O x
• B é o ponto de interseção do gráfico de f com o eixo Oy

B
Mostre que:

Se o declive da reta AB é c − 1, então c = e

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

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y
87. Sejam a e b dois números reais positivos.
Na figura ao lado está parte do gráfico de uma função f , de domı́nio R,
definida por f (x) = ax + b. f
Tal como a figura sugere, os pontos (0,2) e (1,3) pertencem ao gráfico de f . 3
2
Quais são os valores de a e de b?

(A) a = 2 e b = 1 (B) a = 2 e b = 3

(C) a = 3 e b = 2 (D) a = 3 e b = 1 O 1 x

Exame – 2006, 2.a Fase

88. Seja h a função, de√domı́nio


 R, definida por
ln ex
h(x) = (ln designa logaritmo de base e)
2
Qual das seguintes expressões pode também definir h?

√ x x x
(A) x (B) (C) (D)
2 4 2
Exame – 2006, 1.a fase

89. Na figura seguinte estão representados:


• parte do gráfico da função f , de domı́nio R, definida por y
f (x) = e−x

• um triângulo isósceles [OP Q], P O = P Q em que: f
• O é a origem do referencial;
P
• P é um ponto do gráfico de f ;
• Q pertence ao eixo das abcissas.
Considere que o ponto P se desloca no primeiro quadrante
(eixos não incluı́dos), ao longo do gráfico de f . O Q x
O ponto Q acompanha o movimento do ponto P , deslocando-
se ao longo do eixo das abcissas, de tal modo que P O per-
manece sempre igual a P Q.
Seja A a função, de domı́nio R+ , que faz corresponder, à abcissa x do ponto P , a área do triângulo
[OP Q].
Mostre que, para cada x ∈ R+ , se tem A(x) = xe−x
Exame – 2006, 1.a fase

1
90. Indique o número real que é solução da equação ex−2 = √
e

1 3 5 7
(A) (B) (C) (D)
2 2 2 2
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

91. Indique o conjunto dos números reais que são soluções da inequação log3 (1 − x) ≤ 1

(A) [−2,1[ (B) [−1,2[ (C) ] − ∞, − 2] (D) [2, + ∞[


Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

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92. Na figura abaixo estão representadas, em referencial o. n. xOy:


• parte do gráfico da função f , de domı́nio R, definida por f (x) = ex
• parte do gráfico da função g, de domı́nio R, definida por g(x) = ln x (ln designa logaritmo de base
e)
y
O ponto A é o ponto de interseção f
do gráfico de f com o eixo Oy e o
ponto B é o ponto de interseção do D
gráfico de g com o eixo Ox.
E
C g
Na figura está também repre-
sentado um triângulo [CDE]. A

O ponto C pertence ao eixo Oy, o


ponto D pertence ao gráfico de f e O B x
o ponto E pertence ao gráfico de g.

Sabe-se ainda que:


• a reta [BD] é paralela ao eixo Oy e a reta [CE] é paralela ao eixo Ox
• AC = OA
Qual é a área do triângulo [CDE]?

(e − 1) ln 2 (e2 − 1) ln 2 e(e − 2) e2 (e − 2)
(A) (B) (C) (D)
2 2 2 2
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

93. Um estudo de mercado, encomendado por uma empresa de venda de produtos alimentares, concluiu que
a quantidade de azeite Azeitona do Campo, vendida num mês por essa empresa, depende do preço de
venda ao público, de acordo com a função

V (x) = e14−x

sendo x o preço de venda ao público, em euros, de 1 litro desse azeite e V (x) a quantidade vendida num
mês (medida em litros).
A empresa tem um conjunto de despesas (compra ao produtor, empacotamento, publicidade, transportes,
etc.) com a compra e a venda do azeite.
Sabendo que cada litro de azeite vendido acarreta à empresa uma despesa total de 3 euros, justifique
que o lucro mensal da empresa (em euros), resultante da venda do azeite, é dado por

L(x) = (x − 3)e14−x
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

1 − ln x
94. Considere a função f , de domı́nio ]0, + ∞[, definida por f (x) = (ln designa logaritmo de base e).
  x
1 
Sem recorrer à calculadora, mostre que f = ln 4e2
2
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

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95. O tempo t, medido em anos, que um planeta demora a realizar uma translação completa, em torno do
Sol, está relacionado com a distância média, d, desse planeta ao Sol, medida em milhões de quilómetros,
por meio da fórmula

2 ln(t) = k + 3 ln(d)

(k é uma constante real e ln designa o logaritmo de base e)

Sem utilizar a calculadora, a não ser para efetuar eventuais cálculos numéricos, resolva as duas alı́neas
seguintes:
95.1. Sabe-se que:
• a distância média de Urano ao Sol é (aproximadamente) o dobro da distância média de Saturno
ao Sol;
• o planeta Urano demora (aproximadamente) 84 anos a realizar uma translação completa em
torno do Sol.
Determine quanto tempo demora o planeta Saturno a realizar uma translação completa em torno do
Sol. Apresente o resultado em anos, arredondado às décimas.

Nota: Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo,
três casas decimais.
95.2. Sabendo que a distância média da Terra ao Sol é, aproximadamente, de 149,6 milhões de quilómetros,
determine o valor de k (apresente o resultado arredondado às unidades).

Exame – 2005, Ép. especial (cód. 435)

96. Na figura ao lado está


representada a trajetória
de uma bola de fute-
bol, depois de ter sido
pontapeada por um
jogador de da seleção
portuguesa, durante um
treino de preparação
para o EURO-2004.

Designou-se por a a
distância, em metros,
entre o ponto onde a
bola foi pontapeada e o
ponto onde ela caiu.

Considere a função
h definida em [0,a] por

h(x) = 2x + 10 ln(1 − 0,1x) (ln designa logaritmo de base e)

Admita que h(x) é a distância, em metros, da bola ao solo, no momento em que a sua projeção no solo
se encontra a x metros do local onde foi pontapeada.
Sem utilizar a calculadora, mostre que a taxa de variação média da função h, no intervalo [1,3] é
"   #
5
7
ln e2
9

Exame – 2005, 2.a Fase (cód. 435)

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97. Na figura ao lado, está representada, em referencial o.n. xOy,


parte do gráfico da função f , definida, em ] − 1, + ∞[, por y

f (x) = log2 (x + 1) A f
B
Na mesma figura, está também representado um triângulo
retângulo [ABO].
O ponto A tem abcissa 3 e pertence ao gráfico de f .
O ponto B pertence ao eixo Oy.
O 3 x
Qual é a área do triângulo [ABO] ?

(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4

Exame – 2005, 1.a fase (cód. 435)

98. Admita que o número de elementos de uma população de aves, t anos após o inı́cio de 1970, é dado
aproximadamente por
P (t) = 5,2 × 107 × e(N −M )t , t ≥ 0,
em que N e M são duas constantes, denominadas, respetivamente, por taxa de natalidade e taxa de
mortalidade da população.
No inı́cio de 2000, a população era metade da que existia no inı́cio de 1970. Sabendo que a taxa de
natalidade é 7,56, determine a taxa de mortalidade, sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar
eventuais cálculos numéricos.
Apresente o resultado arredondado às centésimas.
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três
casas decimais.
Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)

99. Na figura seguinte está parte da representação gráfica da função f , de domı́nio R+ , definida por
f (x) = log3 x.

Na figura está também repre- y


sentado um triângulo [P QR].
Os pontos P e Q pertencem ao
gráfico de f e as suas abcissas Q f
são a e 9a, respetivamente R
(a designa um número real
positivo).
O ponto R pertence ao eixo Oy
e tem ordenada igual à de Q. P
O a 9a x
Qual das expressões seguintes
dá a área do triângulo [P QR]?

9a2 9a + 1
(A) 9a2 (B) 9a (C) (D)
2 2

Exame – 2004, Ép. especial (cód. 435)

100. Indique o valor de p para o qual se verifica a igualdade logp 16 = 4



(A) −4 (B) 4 (C) 2 (D) 2

Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

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1
101. Sabe-se que log2 a =
5
a5
 
Qual é o valor de log2 ?
8
(A) -1 (B) -2 (C) -3 (D) -4

Exame – 2004, 1.a Fase (cód. 435)

102. Para um certo valor de a e para um certo valor de


b, o gráfico da função, de domı́nio R, definida por y
f (x) = a + bex , está parcialmente representado na
figura ao lado. f

Tal como a figura sugere,


1
• a reta de equação y = −1 é assintota do gráfico de
f
• o gráfico de f interseta o eixo Oy no ponto de or-
denada 1 0 x
Quais são os valores de a e de b?
−1
(A) a = −1 e b = 2 (B) a = −1 e b = 1

(C) a = 1 e b = −1 (D) a = 1 e b = −2

Exame – 2003, Prova para militares (cód. 435)

103. Seja g uma função de domı́nio A, definida por g(x) = ln(1 − x2 )


Qual dos seguintes poderá ser o conjunto A?

(A) ] − e + 1,e − 1[ (B) ] − 1,1[ (C) ]0, + ∞[ (D) ] − ∞,1[

Exame – 2003, 2.a fase (cód. 435)

104. Admita que, ao longo dos séculos XIX e XX e dos primeiros anos do século XXI, a população de Portugal
Continental, em milhões de habitantes, é dada, aproximadamente, por
6,8
p(t) = 3,5 +
1 + 12,8e−0,036t

(considere que t é medido em anos e que o instante t = 0 corresponde ao inı́cio do ano 1864).

104.1. De acordo com este modelo, qual foi a população de Portugal Continental no final do ano de 2003?
Apresente o resultado em milhões de habitantes, arredondado às décimas.
Nota: Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três
casas decimais.
104.2. Sem recorrer à calculadora (a não ser para efetuar eventuais cálculos numéricos), resolva o
seguinte problema:
De acordo com este modelo, em que ano a população de Portugal Continental foi de 3,7 milhões de
habitantes?
Nota: Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três
casas decimais.

Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

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105. Uma rampa de desportos radicais foi construı́da


entre duas paredes, A e B, distanciadas de 10
metros, como se mostra na figura ao lado.

Considere a função h definida por


A B
2
h(x) = 15 − 4 ln(−x + 10x + 11)
h(x)
(ln designa logaritmo de base e)
x
Admita que h(x) é a altura, em metros, do 10 m
ponto da rampa situado a x metros à direita da
parede A.
105.1. Determine a altura da parede A. Apresente o resultado em metros, arredondado às décimas.
Nota: se, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas
decimais.
105.2. Mostre, analiticamente, que h(5 − x) = h(5 + x)
Interprete esta igualdade no contexto da situação descrita.

Exame – 2003, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

106. Num laboratório, foi colocado um purificador de ar.


Num determinado dia, o purificador foi ligado às zero horas e desligado algum tempo depois.
Ao longo desse dia, o nı́vel de poluição do ar diminuiu, enquanto o purificador esteve ligado.
Uma vez o purificador desligado, o nı́vel de poluição do ar começou de imediato a aumentar.
Admita que o nı́vel de poluição do ar no laboratório, medido em mg/l de ar, às t horas desse dia, pode
ser dado por

ln(t + 1)
P (t) = 1 − , t ∈ [0,24] (ln designa logaritmo de base e)
t+1
Qual é o nı́vel de poluição à uma hora e trinta minutos da tarde?
Apresente o resultado na unidade considerada, arredondado às décimas e sempre que, nos cálculos in-
termédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas decimais.

Exame – 2003, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

107. Sejam a e b dois números reais positivos.


Qual das seguintes igualdades é equivalente a ln a = − ln b ?
a
(A) a + b = 1 (B) =1 (C) a × b = 1 (D) a − b = 1
b
Exame – 2002, Prova para militares (cód. 435)

108. Considere as funções f e g de domı́nio R, definidas por


1
f (x) = + 2e1−x g(x) = 2 sen x − cos x
3
Utilizando métodos exclusivamente analı́ticos, resolva a equação f (x) = g(π) , apresentando a solução na
forma ln(ke), onde k representa um número real positivo.
(ln designa logaritmo de base e)

Exame – 2002, 2.a Fase (cód. 435)

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28/32

109. O nı́vel intensidade N de um som, medido em decibéis, é função da sua intensidade I, medida em watt
por metro quadrado, de acordo com a igualdade

N = 10 log10 (1012 I), para I > 0

Utilizando métodos exclusivamente analı́ticos, resolva as duas alı́neas seguintes.


109.1. Verifique que N = 120 + 10 log10 I
109.2. Admita que o nı́vel de ruı́do de um avião a jato, ouvido por uma pessoa que se encontra na varanda
de um aeroporto, é de 140 decibéis.
Determine a intensidade desse som, em watt por metro quadrado.

Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

110. Doses terapêuticas iguais de um certo antibiótico são administradas, pela primeira vez, a duas pessoas: a
Ana e o Carlos.
Admita que, durante as doze primeiras horas após a tomada simultânea do medicamento pela Ana e pelo
Carlos, as concentrações de antibiótico, medidas em miligramas por litro de sangue, são dadas, respetiva-
mente, por
A(t) = 4t3 e−t e C(t) = 2t3 e−0,7t

A variável t designa o tempo, medido em horas, que decorre desde o instante em que o medicamento é
tomado (t ∈ [0,12]).
Recorrendo a métodos analı́ticos e utilizando a calculadora para efetuar cálculos numéricos, resolva as
duas alı́neas seguintes.
110.1. Determine o valor da concentração deste antibiótico no sangue da Ana, quinze minutos depois de ela
o ter tomado. Apresente o resultado, em miligramas por litro de sangue, arredondado às centésimas.
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três
casas decimais.
110.2. No instante em que as duas pessoas tomam o medicamento, as concentrações são iguais (por serem
nulas). Determine quanto tempo depois as concentrações voltam a ser iguais. Apresente o resultado
em horas e minutos (minutos arredondados às unidades).
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três
casas decimais.

Exame – 2002, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

111. A Sofia preparou um pudim, para servir como sobremesa ao jantar. Depois de o ter confecionado, a Sofia
colocou o pudim a arrefecer, na bancada da cozinha. Uma hora depois, colocou-o no frigorı́fico, para ficar
bem frio.
Admita que a temperatura do pudim, em graus centı́grados, t minutos depois de ter sido colocado na
bancada, é dada, por 
20 + 80 × 2−0,05t ,
 0 ≤ t < 60
f (t) =
6 + 24 × 2−0,05(t−60) , t ≥ 60

Quanto tempo deverá o pudim estar no frigorı́fico, para que a sua temperatura fique igual a doze graus?
Apresente o resultado em minutos e utilize métodos exclusivamente analı́ticos.
Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

112. Considere a equação 3y = log2 x (x > 0)


Qual das seguintes condições é equivalente a esta equação?
 x 2
(A) x = 8y (B) x = 3y 2 (C) y = 9x (D) y =
3
Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

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113. Um petroleiro que navegava no Oceano Atlântico, encalhou numa rocha e sofreu um rombo no casco. Em
consequência disso, começou a derramar crude. Admita que, às t horas do dia a seguir ao do acidente, a
área, em Km2 , de crude espalhado pelo oceano é dada por

A(t) = 16e0,1t , (t ∈ [0,24])

A(t + 1)
113.1. Verifique que, para qualquer valor de t, é constante.
A(t)
Determine um valor aproximado dessa constante (arredondado às décimas) e interprete esse valor,
no contexto da situação descrita.
113.2. Admita que a mancha de crude é circular, com centro no local onde o petroleiro encalhou. Sabendo
que esse local se encontra a sete quilómetros da costa, determine a que horas, do dia seguinte ao do
acidente, a mancha de crude atingirá a costa.
Apresente o resultado em horas e minutos (minutos arredondados às unidades).
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três
casas decimais.

Exame – 2001, 2.a Fase (cód. 435)

114. Considere as funções f e g, de domı́nio R, definidas por

f (x) = 2x e g(x) = 3x

Qual é o conjunto solução da inequação f (x) > g(x) ?

(A) Conjunto vazio (B) R− (C) R+ (D) R

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

115. Considere que a altura A (em metros) de uma criança do sexo masculino pode ser expressa, aproximada-
mente, em função do seu peso p (em quilogramas) por

A(p) = −0,52 + 0,55 ln p (ln designa o logaritmo de base e)

Recorrendo a métodos analı́ticos e usando a calculadora para fazer cálculos numéricos, resolva os dois
itens seguintes.
115.1. O Ricardo tem 1,4 m de altura. Admitindo que a altura e o peso do Ricardo estão de acordo com a
igualdade referida, qual será o seu peso?
Apresente o resultado em quilogramas, arredondado às unidades.
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, duas
casas decimais.
115.2. Verifique que, para qualquer valor de p, a diferença A(2p) − A(p) é constante. Determine um valor
aproximado dessa constante (com duas casas decimais ) e interprete esse valor, no contexto da situação
descrita.

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

116. Qual das expressões seguintes é, para qualquer número real positivo a, igual a e2 ln a ?
(ln designa o logaritmo de base e)

(A) 2a (B) 2 + a (C) 2a (D) a2

Exame – 2001, 1.a fase - 1..a chamada (cód. 435)

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30/32

117. A pressão atmosférica de cada local da Terra depende da altitude a que este se encontra.
Admita que a pressão atmosférica P (medida em quilopascal) é dada, em função de h em quilómetros,
por
P (h) = 101e−0,12h
117.1. A montanha mais alta de Portugal é o Pico, na ilha do Pico - Açores.
A altitude do cume do Pico é 2350 metros.
Qual é o valor da pressão atmosférica nesse local?
Apresente o resultado em quilopascal, arredondado às unidades.
1
117.2. Determine x tal que, para qualquer h, P (h + x) = P (h).
2
Apresente o resultado arredondado às décimas.
Interprete o valor obtido, no contexto do problema.

Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

ex
118. Considere a função f , de domı́nio R \ {1}, definida por f (x) =
x−1
Resolva a equação ln [f (x)] = x, recorrendo exclusivamente a processos analı́ticos (ln designa logaritmo
de base e).

Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

y
119. Na figura ao lado está parte da representação gráfica da
função f , de domı́nio R+ , definida por f (x) = log8 x
1
P é um ponto do gráfico de f que tem ordenada 1
3 3 f
Qual é a abcissa do ponto P ?
  0 x
8 8
(A) (B) 1 (C) ln (D) 2
3 3

Exame – 2000, 1a fase - 1.a chamada (cód. 435)

120. Sejam a, b e c três números reais tais que loga b = c


Qual é o valor de loga (ab) ?

(A) 1 + c (B) a + c (C) ac (D) a + bc

Exame – 2000, Prova modelo (cód. 435)

121. Considere uma função f , de domı́nio R, definida por f (x) = ex+a , onde a designa um certo número real.
O gráfico de f interseta o eixo Oy no ponto de ordenada 2
Indique o valor de a.

(A) ln 2 (B) 2 (C) e2 (D) e + ln 2

Exame – 2000, Prova para militares (cód. 135)


122. Seja g a função, de domı́nio R+ , definida por g(x) = log2 (2. 3 x)
Qual das expressões seguintes também pode definir a função g?
√ √ 3 + log2 x 1 + log2 x
(A) 2 + log2 ( 3 x) (B) 2. log2 ( 3 x) (C) (D)
3 2
Exame – 1999, Prova modelo (cód. 135)

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31/32

123. Um pára-quedista salta de um helicóptero. Ao fim de algum tempo, o pára-quedas abre.


Admita que a distância (em metros) a que o pára-quedista se encontra do solo, t segundos após a abertura
do pára-quedas, é dada por
d(t) = 840 − 6t + 25e−1,7t
Sabendo que, no momento em que o pára-quedista salta do helicóptero, este se encontra a 1500 metros do
solo, determine a distância percorrida em queda livre pelo pára-quedista (desde que salta do helicóptero
até ao momento da abertura do pára-quedas).

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

124. A magnitude M de um sismo e a energia total E libertada por esse sismo estão relacionadas pela equação

log10 E = 5,24 + 1,44M (a energia E é medida em Joule).

124.1. Um fı́sico português estimou que o terramoto de Lisboa de 1755 teve magnitude 8,6.
Mostre que a energia total libertada nesse sismo foi aproximadamente 4,2 × 1017 Joule.
124.2. A ponte Vasco da Gama foi concebida para resistir a um sismo cuja energia total libertada seja cinco
vezes a do terremoto de Lisboa de 1755. Qual é a magnitude de um sismo com essa caracterı́stica?
Apresente o resultado na forma de dı́zima, arredondado às décimas.

Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

125. Seja f a função definida em R+ por f (x) = log2 (8x2 ) − log2 x


125.1. Mostre que f (x) = 3 + log2 x, para qualquer x ∈ R+
125.2. Determine a abcissa do ponto de interseção do gráfico de f com a reta de equação y = 8

Exame – 1998, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

126. Considere a função f , de domı́nio R+ , definida por f (x) = ln(3x) (ln designa logaritmo de base e).
Qual dos seguintes pontos pertence ao gráfico da função f ?

(A) (e, ln 3) (B) (e,1 + ln 3) (C) (e,e + ln 3) (D) (e,e ln 3)

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135)

127. Um fio encontra-se suspenso entre dois


postes. A distância entre ambos é de 30
metros.

Considere a função f , definida por

f (x) = 5 e1−0,1x + e0,1x−1



x ∈ [0,30]
2o Poste

Admita que f (x) é a distância ao solo, em


metros, do ponto do fio situado x metros à
direita do primeiro poste.
f (x)
1o Poste

Determine a diferença de altura dos dois


postes. Apresente o resultado na forma de
dı́zima, com aproximação às décimas. x

Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, 30 m


proceder a arredondamentos, conserve, no
mı́nimo, três casas decimais.

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135)

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128. A atividade R, de qualquer substância radioativa, é dada, numa certa unidade de medida, pela expressão

R(t) = A × e−Bt ,

em que A e B são constantes reais positivas e t é o tempo, em horas, com t ≥ 0.


ln 2
128.1. Mostre que o tempo necessário para que a atividade R passe do seu valor inicial para metade é
B
128.2. Sabendo que o valor inicial da atividade de uma certa substância radioativa é 28 unidades e que
R(1) = 26, determine os valores de A e de B para essa substância.

Exame – 1997, 2.a fase (cód. 135)

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Funções (12.o ano)
Exponenciais e logaritmos
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução

1. Recorrendo às propriedades dos logaritmos, temos que:


 
b
loga = 2 ⇔ loga b − loga a = 2 ⇔ loga b − 1 = 2 ⇔ loga b = 2 + 1 ⇔ loga b = 3
a

E assim:
√  √ 1 3 3 3 12 15
loga a3 × b2 = loga a3 + loga b2 = loga (a) 3 + 2 loga b = ×loga a+ 2×3 = ×1 +6 = + =
2 3 2 2 2
Resposta: Opção B
Exame – 2023, Ép. especial

2. Como ex > 0 e e−x > 0, então ex + e−x 6= 0,∀x ∈ R, pelo que resolvendo a equação, temos:

ex − e−x 1
⇔ 3 ex − e−x = ex + e−x ⇔ 3ex − 3e−x − ex − e−x = 0 ⇔ 2ex − 4e−x = 0 ⇔

x −x
=
e +e 3
1 ex 4 2(ex )2 − 4
⇔ 2ex − 4 × x
= 0 ⇔ 2ex × x − x = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2e2x − 4 = 0 ∧ ex 6= 0 ⇔
e e e ex | {z }
Cond. universal

ln 2
⇔ 2e2x = 4 ⇔ e2x = 2 ⇔ 2x = ln 2 ⇔ x =
2
 
ln 2
C.S.=
2
Exame – 2023, Ép. especial
2/43

3. Substituindo as coordenadas dos pontos na expressão algébrica da função, temos que:


• f (1) = 5 ⇔ a + eb×1 = 5 ⇔ a = 5 − eb
• f (2) = 7 ⇔ a + eb×2 = 7 ⇔ a = 7 − e2b
Ou seja:
2
5 − eb = 7 − e2b ⇔ e2b − eb − 2 = 0 ⇔ eb − eb − 2 = 0
Considerando y = eb , temos que:
p
2 −(−1) ± (−1)2 − 4(1)(−2)
y −y−2=0 ⇔ y = ⇔ y = −1 ∨ y = 2
2×1

Assim, como y = eb , temos que:

• eb = −1 ∨ eb = 2 ⇔ b = ln 2
| {z }
Cond. impossı́vel

• a = 5 − eb = 5 − 2 = 3

Exame – 2023, 2.a Fase

4. As soluções da equação pertencem ao conjunto {x ∈ R : g(x) > 0 ∧ x ≥ 1}

Como a função g é crescente e


3 3
g(x) = 0 ⇔ 7 × 3x−1 − 3 = 0 ⇔ 3x−1 = ⇔ x − 1 = log3 ⇔ x − 1 = log3 3 − log3 7 ⇔ x = 2 − log3 7
7 7
então g(x) > 0 se x ∈]2 − log3 7, + ∞[, e como 2 − log3 7 < 1, as soluções da equação pertencem ao
conjunto [1, + ∞[.

Assim, resolvendo a equação, temos:

log3 g(x) = x + log3 2 ⇔ log3 7 × 3x−1 − 3 = x + log3 2 ⇔ log3 7 × 3x−1 − 3 = log3 (3x ) + log3 2 ⇔
  

3x
⇔ log3 7 × 3x−1 − 3 = log3 (3x × 2) ⇔ 7 × 3x−1 − 3 = 2 × 3x ⇔ 7 × − 2 × 3x = 3 ⇔

3
⇔ 7 × 3x − 6 × 3x = 9 ⇔ 3x = 9 ⇔ x = log3 9 ⇔ x = 2
Assim, como 2 ∈ [1, + ∞[, o conjunto dos números reais que são solução da equação, é {2} .
Exame – 2023, 1.a Fase

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5. As soluções da equação pertencem ao conjunto {x ∈ R : 9x + 1 > 0 ∧ 6x > 0}

1
Como 9x > −1 ∧ 6x > 0 ⇔ x > − ∧ x > 0 ⇔ x > 0, temos que x ∈ ]0, + ∞[, e resolvendo a equação,
9
vem que:
1
log2 (9x + 1) = log2 (6x) ⇔ log2 (9x + 1) = 2 log2 (6x) ⇔ log2 (9x + 1) = log2 (6x)2 ⇔ 9x + 1 = (6x)2 ⇔
2
p
−9 ± 92 − 4(−36)(1)
⇔ 9x + 1 = 36x2 ⇔ −36x2 + 9x + 1 = 0 ⇔ x = ⇔
2 × (−36)
−9 + 15 −9 − 15 1 1
⇔ x= ∨ x= ⇔ x=− ∨ x=
−72 −72 12 3
1
Assim, como x > 0, x = − não é solução da equação, pelo que o conjunto dos números reais que são
 12
1
solução da equação, é:
3
Exame – 2022, Ép. especial

6. Como o ponto do cabo mais próximo do solo é equidistante dos dois postes, está a 5 metros de cada um
dos postes, em particular está a 5 metros do poste da esquerda, pelo que x = 5

Assim, a altura deste ponto é dada por


5−5 5−5 
h(5) = 6,3 e 12,6 + e 12,6 − 7,6 = 6,3 e0 + e0 − 7,6 = 6,3 × 2 − 7,6 = 5


Poste da Poste da
esquerda direita
Logo a a distância (k), arredondada às
décimas de metro, da base do poste da
esquerda ao ponto do cabo que está mais
próximo do solo é dada por

k 2 = 52 + 52 ⇔ k 2 = 25 + 25 ⇒ k h(5)

⇒ k = 50 ⇒ k ≈ 7,1 m
k>0

Resposta: Opção A
5m

Exame – 2022, 1.a Fase

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7. As soluções da equação pertencem ao conjunto {x ∈ R : 5 − 2x > 0 ∧ 3 − x > 0}

5 5
Como −2x > −5 ∧ −x > −3 ⇔ 2x < 5 ∧ x < 3 ⇔ x < ∧ x<3 ⇔ x< ,
2 2
 
5
temos que x ∈ −∞, , e resolvendo a equação, vem que:
2

(ex − 1) ln(5 − 2x) + ex ln(3 − x) = ln(3 − x) ⇔ (ex − 1) ln(5 − 2x) + ex ln(3 − x) − ln(3 − x) = 0 ⇔

⇔ (ex − 1) ln(5 − 2x) + ln(3 − x) ex − 1 = 0 ⇔ (ex − 1) ln(5 − 2x) + ln(3 − x) = 0 ⇔


 

⇔ (ex − 1) ln (5 − 2x) × (3 − x) = 0 ⇔ (ex − 1) ln 15 − 5x − 6x + 2x2 = 0 ⇔


 

⇔ (ex − 1) ln 2x2 − 11x + 15 = 0 ⇔ ex − 1 = 0 ∨ ln 2x2 − 11x + 15 = 0 ⇔


 

⇔ ex = 1 ∨ 2x2 − 11x + 15 = e0 ⇔ x = ln 1 ∨ 2x2 − 11x + 15 = 1 ⇔


p
−(−11) ± (−11)2 − 4(2)(14)
⇔ x = 0 ∨ 2x2 − 11x + 14 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = ⇔
2×2
7
⇔ x=0 ∨ x=2 ∨ x=
2
5 7
Assim, como x < , x = não é solução da equação, pelo que o conjunto dos números reais que são
2 2
solução da equação, é: {0,2}
Exame – 2022, 1.a Fase

8. Resolvendo a inequação, temos:

1 4 e2x 4 e2x 5ex


e−x (4 + e2x ) ≥ 5 ⇔ x
× (4 + e2x ) ≥ 5 ⇔ x + x ≥ 5 ⇔ x + x ≥ x ⇔
e e e e e e ex >0

2
⇔ 4 + e2x ≥ 5ex ⇔ (ex ) − 5ex + 4 ≥ 0
Considerando y = ex , temos que: y 2 − 5y + 4 ≥ 0
p
2 −(−5) ± (−5)2 − 4(1)(4)
Como y − 5y + 4 = 0 ⇔ y = ⇔ y = 1 ∨ y = 4, e o coeficiente de y 2 é
2×1
positivo, então: y 2 − 5y + 4 ≥ 0 ⇔ y ≤ 1 ∨ y ≥ 4

Assim, como y = ex , temos que:

e−x (4 + e2x ) ≥ 5 ⇔ ex ≤ 1 ∨ ex ≥ 4 ⇔ x ≤ ln 1 ∨ x ≥ ln 4 ⇔ x ≤ 0 ∨ x ≥ ln 4

E como −2 ≤ x ≤ 2, temos que o conjunto dos números reais que verificam a condição dada é:

] − ∞,0] ∪ [ln 4, + ∞[ ∩ [−2,2] = [−2,0] ∪ [ln 4,2]

Exame – 2021, Ép. especial

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9. Como no instante t1 a temperatura da substância foi 30◦ C, temos que:


10 1
T (t1 ) = 30 ⇔ 20 + 100e−k.t1 = 30 ⇔ 100e−k.t1 = 30 − 20 ⇔ e−k.t1 = ⇔ e−k.t1 = ⇔
100 10
   
1 1 −(ln 1 − ln 10) −0 + ln 10 ln 10
⇔ ln = −k.t1 ⇔ k.t1 = − ln ⇔ k= ⇔ k= ⇔ k=
10 10 t1 t1 t1

Resposta: Opção C
Exame – 2021, 2.a Fase

10. Determinando o domı́nio da condição, temos:


3
1 − x > 0 ∧ 3 − 2x > 0 ⇔ −x > −1 ∧ −2x > −3 ⇔ x < 1 ∧ x < ⇔ x<1
2
Resolvendo a equação, temos:

x ln(1 − x) − ln(1 − x) = (1 − x) ln(3 − 2x) ⇔ ln(1 − x) x − 1 = −(x − 1) ln(3 − 2x) ⇔

(x − 1) ln(3 − 2x)
⇔ ln(1 − x) = − ∧ x − 1 6= 0 ⇔ ln(1 − x) = − ln(3 − 2x) ⇔
x−1 | {z }
Cond. universal no domı́nio
 
⇔ ln(1 − x) + ln(3 − 2x) = 0 ⇔ ln(1 − x) + ln(3 − 2x) = 0 ⇔ ln (1 − x)(3 − 2x) = 0 ⇔

⇔ (1 − x)(3 − 2x) = e0 ⇔ 3 − 2x − 3x + 2x2 = 1 ⇔ 2x2 − 5x + 2 = 0 ⇔


p
−(−5) ± (−5)2 − 4(2)(2) 1
⇔ x= ⇔ x= ∨ x = 2}
2×2 2 | {z
Cond. impossı́vel no domı́nio
 
1
C.S.=
2
Exame – 2021, 2.a Fase

11. Resolvendo a equação, temos:


ex ex 1−x
ln (1 − x)ex−1 = x ⇔ ex = (1 − x)ex−1 ⇔ ex = (1 − x) ×

⇔ x = ⇔
e e e
1−x
⇔ 1= ⇔ e=1−x ⇔ x=1−e
e
Determinando o domı́nio da condição, temos:

(1 − x)ex−1 > 0 ⇔ 1 − x > 0 ⇔ −x > −1 ⇔ x < 1


ex−1 >0

Como 1 − e < 1, temos que 1 − e é solução da equação.

C.S.= {1 − e}
Exame – 2021, 1.a Fase

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12. Designando por a e b os dois números reais positivos, e usando as propriedades dos logaritmos, podemos
determinar o produto ab:
1 1 1 √
3
log8 a + log8 b = ⇔ log8 (a × b) = ⇔ ab = 8 3 ⇔ ab = 8 ⇔ ab = 2
3 3
Resposta: Opção A
Exame – 2020, 2.a Fase

13.
13.1. Resolvendo a equação dada, para x ∈] − ∞,2], temos:

f (x) = 2x + 1 ⇔ x + ln(ex + 1) = 2x + 1 ⇔ ln(ex + 1) = −x + 2x + 1 ⇔ ln(ex + 1) = x + 1 ⇔


 
1 1
⇔ ex+1 = ex + 1 ⇔ ex × e − ex = 1 ⇔ ex (e − 1) = 1 ⇔ ex = ⇔ x = ln
e−1 e−1
Apresentando a única solução na forma − ln k, k > 0, vem:
 
1  
= ln (e − 1)−1 = (−1) ln(e − 1) = − ln(e − 1)

ln como e > 1, então e − 1 > 0
e−1

13.2. Resolvendo a equação y = f (x) − x em ordem a x, para determinar a expressão algébrica da função h−1 ,
temos:
y = f (x) − x ⇔ y = x + ln(ex + 1) − x ⇔ y = ln(ex + 1) ⇔ ey = ex + 1 ⇔
⇔ ey = ex + 1 ⇔ ey − 1 = ex ⇔ ln(ey − 1) = x
Desta forma temos que, para x ∈] − ∞,2], h−1 (x) = ln(ex − 1)

Resposta: Opção C
Exame – 2020, 1.a Fase

14. Resolvendo a equação, temos:


2
ex 1 2 (ex ) 2 3ex
(x−1)×h(x)+2e−x = 3 ⇔ (x−1)× +2× x = 3 ⇔ ex + x −3 = 0 ⇔ + − x = 0 x⇔
x−1 e x6=1 e ex ex e e 6=0

2 2
⇔ (ex ) + 2 − 3ex = 0 ⇔ (ex ) − 3ex + 2 = 0 ⇔
Fazendo a substituição de variável y = ex , e usando a fórmula resolvente, vem:
p √
2 3± (−3)2 − 4(1)(2) 3± 9+8 3±1
⇔ y − 3y + 2 = 0 ⇔ y = ⇔ y= ⇔ y= ⇔ y=1 ∨ y=2
2 2 2
Como y = ex , temos que:

ex = 1 ∨ ex = 2 ⇔ x = ln 1 ∨ x = ln 2 ⇔ x = 0 ∨ x = ln 2

C.S.= {0, ln 2}
Exame – 2019, 2.a Fase

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15. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que:

a 2 − b2 (a + b)(a − b) a−b
ln(a2 − b2 ) − 2 ln(a + b) = ln(a2 − b2 ) − ln(a + b)2 = ln 2
= ln = ln
(a + b) (a + b)(a + b) a+b

Como a + b = 2(a − b), obtendo o valor da aproximação com a calculadora, temos que:

a−b a−b 1
ln = ln = ln ≈ −0,7
a+b 2(a − b) 2

Resposta: Opção C
Exame – 2019, 1.a Fase

16. Resolvendo a inequação, como 3 = log2 8, temos que:



log2 (x + 1) ≤ 3 − log2 (8 − x) ⇔ log2 (x + 1) + log2 (8 − x) ≤ 3 ⇔ log2 (x + 1) × (8 − x) ≤ log2 8 ⇔

⇔ (x + 1)(8 − x) ≤ 8 ⇔ 8x − x2 + 8 − x ≤ 8 ⇔ 7x − x2 ≤ 8 − 8 ⇔ 7x − x2 ≤ 0 ⇔ x(7 − x) ≤ 0
Mas como a expressão log2 (x + 1) ≤ 3 − log2 (8 − x) só está definida se:

x + 1 > 0 ∧ 8 − x > 0 ⇔ x > −1 ∧ 8 > x ⇔ x > −1 ∧ x < 8

E como x(7 − x) = 0 ⇔ x = 0 ∨ 7 − x = 0 ⇔ x = 0 ∨ 7 = x, podemos estudar o sinal de x(7 − x),


para os valores de x definidos, recorrendo a uma tabela:

x −1 0 7 8
x n.d. − 0 + + + n.d.
7−x n.d. + + + 0 − n.d.
x(7 − x) n.d. − 0 + 0 − n.d.

Pelo que o conjunto dos números reais que são soluções da inequação é: ] − 1,0] ∪ [7,8[
Exame – 2018, 2.a Fase

17. Considerando a função h, podemos observar que:

h(1) = 1 + 1 ⇔ h(1) = 2 ⇔ h−1 (2) = 1

E assim, vem que:

ln(12 ) + 2 0+2
f ◦ h−1 (2) = f h−1 (2) = f (1) =
 
= =2
1 1
Resposta: Opção C
Exame – 2018, 2.a Fase

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18. Simplificando a igualdade, vem que:

ln b = 4 ln a ⇔ ln b = ln a4 ⇔ b = a4


E assim, resolvendo a inequação, temos:

1  x1 4 4 4 x2 4 x2 − 4
ax ≥ b x ⇔ ax ≥ a4 ⇔ ax ≥ a x ⇔ x ≥ ⇔ x− ≥0 ⇔ − ≥0 ⇔ ≥0
a>1 x x x x x
x2 − 4
Determinando as soluções da equação = 0, temos:
x
x2 − 4 √
= 0 ⇔ x2 − 4 = 0 ∧ x 6= 0 ⇔ x2 = 4 ∧ x 6= 0 ⇔ x = ± 4 ∧ x 6= 0 ⇔ x = −2 ∨ x = 2
x
x2 − 4
Estudando a variação do sinal de , para x 6= 0, vem:
x

x −∞ −2 0 2 +∞
x2 − 4 + 0 − − − 0 +
x − − − 0 + + +
2
x −4
x − 0 + n.d. − 0 +

1 x2 − 4 1
Assim, como ax ≥ b x ⇔ > 0, para a > 1, temos que o conjunto solução de ax ≥ b x é:
x
C.S. = [−2,0[ ∪ [2, + ∞[
Exame – 2018, 1.a Fase

19. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que:


loga a 1 × loga 5
4 + loga 5ln a = 4 + ln a × (loga 5) = 4 +

× (loga 5) = 4 + =
loga e loga e

loga 5
= 4 + ln 5 = ln e4 + ln 5 = ln(e4 × 5) = ln(5e4 )

=4+
loga e
Resposta: Opção B
Exame – 2017, Ép. especial

20.
20.1. Como duas horas após o inı́cio do processo (t = 2), a massa de poluente é metade da existente ao
p(1)
fim de uma hora (t = 1), então temos que p(2) =
2
Assim, resolvendo a equação anterior e escrevendo o valor de k forma solicitada, vem:

p(1) 120 e−k×1 2 × 120 e−k


p(2) = ⇔ 120 e−k×2 = ⇔ = −2k ⇔
2 2 120 e

⇔ 2 = e−k−(−2k) ⇔ 2 = e−k+2k ⇔ 2 = ek ⇔ k = ln 2

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20.2. Calculando as imagens dos objetos 0 e 3, temos:

p(0) = 120 e−0,7×0 = 120 e0 = 120 × 1 = 120

p(3) = 120 e−0,7×3 = 120 e−2,1 ≈ 14,69


E assim, calculando a taxa média de variação da função p no intervalo [0, 3] e apresentando o resultado
arredondado às unidades, temos

p(3) − p(0) 14,69 − 120 −105,31


T V M[0,3] = ≈ ≈ ≈ −35
3−0 3 3
No contexto da situação descrita, o valor da taxa média de variação significa que nas primeiras 3 horas do
processo, a massa de poluente no tanque, decresceu, em média, 35 gramas por hora, aproximadamente.
Exame – 2017, Ép. especial

21. Resolvendo a inequação, temos que:


ln x
f (x) > 2 ln x ⇔ > 2 ln x ⇔ ln x > x × 2 ln x ⇔ ln x − x × 2 ln x > 0 ⇔ (ln x)(1 − 2x) > 0
x x>0

Como o domı́nio da função é R+ estudamos o sinal do produto, em ]0, + ∞[, através de um quadro de
variação de sinal, para resolver a inequação:

1
x 0 2 1 +∞
ln x n.d. − − − 0 +
1 − 2x n.d. + 0 − − −
(ln x)(1 − 2x) n.d. − 0 + 0 −
 
1
Assim, temos que o conjunto solução da inequação é ,1
2
Exame – 2017, 2.a fase

22. Temos que f (0) = 9 − 2,5 e1−0,2×0 + e0,2×0−1 = 9 − 2,5 e1 + e−1 ≈ 1,28
 

p
E assim, substituindo o valor aproximado de f (0) na equação f (0)2 + x2 = 2, vem:
p p 2
1,282 + x2 = 2 2
⇔2 1,282 + x2 = 22 ⇔ 1,282 + x2 = 4 ⇔ x2 = 4 − 1,282 ⇔
1,28 +x >0 1,282 +x2 >0

p
⇔ x2 = 2,3616 ⇔ x = ± 2,3616

Como x ∈ [0,7], então a solução da equação é x = 2,3616 ≈ 1,5

2 2 2 p
2 2
Como SP = OP + OS , e OP p = f (0) e OS = x, então temos que f (0) + x é a distância SP .
2 2
Assim a solução da equação f (0) + x = 2 é a abcissa do ponto S, na posição em que dista duas
unidades do ponto P , ou seja, o ponto da superfı́cie do rio que está a 2 metros do topo da parede
esquerda que suporta a ponte está a 1,5 metros de distância da base da mesma parede.
Exame – 2017, 1.a fase

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23. Usando a definição de logaritmo, temos que:

a = b3 ⇔ logb a = 3

Pelas propriedades operatórias dos logaritmos, vem que:


logb b 1 1 9 10
loga b + logb a = +3= +3= + =
logb a 3 3 3 3

Resposta: Opção C
Exame – 2016, Ép. especial

24. Pela definição de função composta temos que:



(f ◦ g)(x) = 0 ⇔ f g(x) = 0 ⇔ f (ln x) = 0

Como, pela observação do gráfico, podemos verificar que:

f (−1) = 0 ∧ f (1) = 0

Desta forma, vem que:


1
(f ◦ g)(x) = 0 ⇔ ln x = −1 ∧ ln x = 1 ⇔ x = e−1 ∧ x = e1 ⇔ x = ∧ x=e
e
Resposta: Opção D
Exame – 2016, Ép. especial

25.
25.1. De acordo com os dados do enunciado temos que x = 25, pelo que a velocidade constante da nave,
em quilómetros por segundo, quando termina a queima do combustı́vel é dada por:
   
25 + 300 325
V (25) = 3 ln = 3 ln ≈ 4,02 km/s
25 + 60 85

Assim, como a relação entre o tempo (t), a distância (d) e a velocidade (V ), em segundos, arredondada
às unidades, é:
d d
V = ⇔ t=
t V
Temos que para viajar 200 quilómetros (d = 200) a esta velocidade (V = 4,02), o tempo necessário
é:
200
t= ≈ 50 s
4,02
25.2. Pretende-se determinar o valor de x associado ao valor de V = 3, ou seja, a solução da equação
V (x) = 3
Resolvendo a equação, e arredondando o resultado às unidades, vem que:
     
x + 300 x + 300 3 x + 300
V (x) = 3 ⇔ 3 ln = 3 ⇔ ln = ⇔ ln =1 ⇔
x + 60 x + 60 3 x + 60

x + 300
⇔ = e1 ⇔ x + 300 = e(x + 60) ⇔ x + 300 = ex + 60e ⇔ x − ex = 60e − 300 ⇔
x + 60 x6=−60

60e − 300
⇔ x(1 − e) = 60e − 300 ⇔ x = ⇒ x ≈ 80 milhares de toneladas
1−e

Exame – 2016, Ép. especial

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26. Simplificando a expressão da inequação, temos que:

g(0) × g(k) < 0 ⇔ ln(0 + k) × ln(k + k) < 0 ⇔ ln k × ln(2k) < 0

Atendendo a que:
• ln k = 0 ⇔ k = e0 ⇔ k = 1
1
• ln(2k) = 0 ⇔ 2k = e0 ⇔ 2k = 1 ⇔ k =
2
Como k é um número real positivo (k ∈]0, + ∞[) estudamos o sinal do produto, em ]0, + ∞[, através de
um quadro de variação de sinal, para resolver a inequação:

1
k 0 2 1 +∞
ln k n.d. − − − 0 +
ln(2k) n.d. − 0 + + +
g(0) × g(k) n.d. + 0 − 0 +
 
1
Pelo que se concluı́ que se g(0) × g(k) < 0, então k ∈ ,1
2

Exame – 2016, Ép. especial

27. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que:

loga ab3 = loga a + loga b3 = 1 + 3 loga b


 

E assim, vem que:


5−1 4
loga ab3 = 5 ⇔ 1 + 3 loga b = 5 ⇔ loga b =

⇔ loga b =
3 3
Logo, vem que:
loga a 1 1 3
logb a = = = =
loga b loga b 4 4
3
Resposta: Opção B

Exame – 2016, 2.a Fase

28. Temos que x = 0,003 e como o empréstimo será pago em prestações mensais de 24 euros então p = 24

Substituindo estes valores na expressão conhecida, e resolvendo a equação, vem:

600(0,003) −22,2
24 = ⇔ 24 − 24e−0,003n = 1,8 ⇔ −24e−0,003n = 1,8 − 24 ⇔ e−0,003n = ⇔
1 − e−n×0,003 (1) −24

ln 0,925
⇔ e−0,003n = 0,925 ⇔ −0,003n = ln 0,925 ⇔ n =
−0,003
(1) Como n ∈ N, n 6= 0, então 1 − e−0,003n 6= 0

ln 0,925
Como ≈ 26, concluı́mos que o José irá demorar 26 meses a pagar o empréstimo.
−0,003

Exame – 2016, 2.a Fase

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29. Determinando o declive da reta que contém os pontos de abcissas −a e a, vem que:
       
a−1 −a − 1 a−1 −(a + 1)
ln − ln ln − ln
f (a) − f (−a) a+1 −a + 1 a+1 −(a − 1)
m= = = =
a − (−a) a+a 2a
   −1 !

a−1
 
a+1
 a − 1 a − 1 
a−1
 
a−1

ln − ln ln − ln ln − (−1) ln
a+1 a−1 a+1 a+1 a+1 a+1
= = = =
2a 2a 2a
       
a−1 a−1 a−1 a−1
ln + ln 2 ln ln
a+1 a+1 a+1 a+1 f (a)
= = = =
2a 2a a a
f (a)
Logo a equação da reta é da forma y = ×x+b
a

Como o ponto de coordenadas a,f (a) pertence à reta, podemos substituir estas coordenadas e o va-
lor do declive, na expressão geral de uma reta, para determinar o valor da ordenada na origem:

f (a)
f (a) = × a + b ⇔ f (a) = f (a) + b ⇔ f (a) − f (a) = b ⇔ 0 = b
a
Como a ordenada na origem é zero, podemos concluir que a reta passa na origem do referencial.

Exame – 2016, 1.a Fase

30. Como o ponto P pertence ao gráfico de f , substituindo as suas coordenadas na expressão algébrica da
função, temos que
a
8 = ea ln 2 ⇔ 8 = eln 2 ⇔ 8 = 2a ⇔ a = log2 8 ⇔ a = 3

Resposta: Opção C

Exame – 2015, Ép. especial

31.

31.1. Calculando as imagens dos objetos 20 e 10, temos


200 200
N (20) = = ≈ 149,60
1 + 50e−0,25×20 1 + 50e−5
200 200
N (10) = = ≈ 39,18
1 + 50e−0,25×10 1 + 50e−2,5
E assim, calculando a taxa média de variação da função N no intervalo [10, 20] e apresentando o
resultado arredondado às unidades, temos

N (20) − N (10) 149,60 − 39,18 110,42


T V M[10,20] = ≈ ≈ ≈ 11,042 ≈ 11
20 − 10 10 10
No contexto da situação descrita, o valor da taxa média de variação significa que entre os anos de
1900 e 2000 o número de habitantes, da região do globo em causa, cresceu em média aproximada-
mente 11 milhões em cada década.

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31.2. Resolvendo em ordem a t, temos:


200 200 200 200 N
N= ⇔ 1 + 50e−0,25t = ⇔ 50e−0,25t = − 1 ⇔ 50e−0,25t = − ⇔
1 + 50e−0,25t N N N N
 
200 − N
  ln
200 − N 200 − N 200 − N 50N
⇔ 50e−0,25t = ⇔ e−0,25t = ⇔ −0,25t = ln ⇔ t= ⇔
N 50N 50N −0,25
     
1 200 − N 1 200 − N 100 200 − N
⇔ t=− ln ⇔ t=− ln ⇔ t=− ln ⇔
0,25 50N 25 50N 25 50N
100
   −4  4
200 − N 200 − N 50N
⇔ t = −4 ln ⇔ t = ln ⇔ t = ln
50N 50N 200 − N
Exame – 2015, Ép. especial

32. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que


logb b 1
loga a2 b = loga (a2 ) + loga b = 2 loga a +

=2×1+ =2+3=5
logb a 1
3
Resposta: Opção D
Exame – 2015, 2.a Fase

33. Para x ∈] − ∞,3], f (x) = 1 + xex , logo, vem que

f (x) − 2x > 1 ⇔ 1 + xex − 2x > 1 ⇔ xex − 2x > 0 ⇔ x(ex − 2) > 0

Determinando as soluções da equação x(ex − 2) = 0, temos:

x(ex − 2) = 0 ⇔ x = 0 ∨ ex − 2 = 0 ⇔ x = 0 ∨ ex = 2 ⇔ x = 0 ∨ x = ln 2

Estudando a variação do sinal de x(ex − 2), em ] − ∞,3], vem:

x −∞ 0 ln 2 3
x − 0 + + + +
x
e −2 − − − 0 + +

x(ex − 2) + 0 − 0 + +

Assim, como f (x) − 2x > 1 ⇔ x(ex − 2) > 0, temos que o conjunto solução de f (x) − 2x > 1 é

C.S. =] − ∞,0[ ∪ ] ln 2,3]


Exame – 2015, 2.a Fase

34. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que


 k
3
log3 = log3 (3k ) − log3 9 = k × log3 3 − 2 = k − 2
9

Resposta: Opção B
Exame – 2015, 1.a Fase

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35. A distância do centro da esfera ao ponto P , no momento em que se inicia o P


movimento, em centı́metros, é

d(0) = 10 + (5 − 0)e−0,05×0 = 10 + (5)e0 = 10 + 5 × 1 = 15

Como, no momento em que se inicia o movimento, o ponto da esfera mais afastado


do ponto P está a 16 cm (do ponto P ), o raio da esfera, em centı́metros, é
d(t)
r = 16 − d(0) = 16 − 15 = 1 16

Pelo que, calculando o volume da esfera em cm3 , e arredondado o resultado às


centésimas, temos
4 4 4π
V = πr3 = π × 13 = ≈ 4,19
3 3 3

Exame – 2015, 1.a Fase

36. Como 102 = 100 ⇔ log10 100 = 2, usando as propriedades dos logaritmos, temos que

log(100b) = log 100 + log b = 2 + 2014 = 2016

Resposta: Opção A
Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

37. Simplificando a condição ln(e−x − a) ≤ 0, como a função logarı́tmica tem imagens não positivas para
x ∈]0,1], temos:

ln(e−x − a) ≤ 0 ⇔ 0 < e−x − a ≤ 1 ⇔ e−x − a > 0 ∧ e−x − a ≤ 1 ⇔ e−x > a ∧ e−x ≤ 1 + a ⇔


⇔ −x > ln(a) ∧ −x ≤ ln(1 + a) ⇔ x < − ln(a) ∧ x ≥ − ln(1 + a)

Assim, S = [− ln(1 + a), − ln(a)[

Resposta: Opção B
Exame – 2013, Ép. especial

38. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que


 √
3
 √
3
 1
loga a5 × b + aloga b = loga a5 + loga b + b = 5 + loga b 3 + b =


1 1
=5+ loga b + b = 5 + × 3 + b = 5 + 1 + b = 6 + b
3 3
Resposta: Opção A
Exame – 2013, 2.a Fase

39. Usando as propriedades dos logaritmos, e sabendo que loga b = 2, temos que
√ loga a  1 1 1 1 1 1 3
logb a + loga b= + loga b 2 = + loga b = + × 2 = × 3 =
loga b 2 2 2 2 2 2

Resposta: Opção D
Teste Intermédio 12.o ano – 28.02.2013

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40.
40.1. Designando por A o centro do balão A, por B o centro do balão B e por P um ponto com a mesma
altura do balão A, situado na perpendicular ao solo em que está o balão B, temos que o triângulo
[ABP ] é retângulo em P , e pretendemos calcular AB

Assim, temos que AP = 7 e BP = b(5) − a(5)

Calculado b(5) e a(5), temos


B
−0,06×5 −0,3
b(5) = 6e − 0,02 × 5 + 2 = 6e − 0,1 + 2 ≈ 6,345
A
a(5) = e−0,03×5 − 0,02 × 5 + 3 = e−0,15 − 0,1 + 3 ≈ 3,761 P
E assim, vem que

BP = b(5) − a(5) ≈ 2,584


7m
2 2 2
E assim, recorrendo ao Teorema de Pitágoras, vem AB = AP + BP :
2 2 p
AB = 72 + 2,5842 ⇔ AB = 55,677 ⇒ AB = 55,677 ⇒ AB ≈ 7,5 m

40.2. Calculando o tempo decorrido entre o instante inicial e o instante em que os centros dos dois balões
estavam à mesma distância do solo, em segundos, temos:

a(t) = b(t) ⇔ e−0,03t − 0,02t + 3 = 6e−0,06t − 0,02t + 2 ⇔ e−0,03t + 3 = 6e−0,06t + 2 ⇔

⇔ e−0,03t − 6e−0,06t + 3 − 2 = 0 ⇔ e−0,03t − 6e2×(−0,03t) + 1 = 0 ⇔


2 2
⇔ e−0,03t − 6 e−0,03t + 1 = 0 ⇔ −6 e−0,03t + e−0,03t + 1 = 0 ⇔
Fazendo a substituição de variável y = e−0,03t , e usando a fórmula resolvente, vem:
p √ √
2 −1 ± (1)2 − 4(−6)(1) −1 ± 1 + 24 −1 ± 25
⇔ −6y + y + 1 = 0 ⇔ y = ⇔ y= ⇔ y= ⇔
2(−6) −12 −12
−1 ± 5 −6 4 1 1
⇔ y= ⇔ y= ∨ y= ⇔ y= ∨ y=−
−12 −12 −12 2 3
Como y = e−0,03t , temos que:
1 1
e−0,03t = ∨ e−0,03t = −
2 3
1
E como a equação e−0,03t = − é impossı́vel, podemos determinar única solução da equação:
3
 
1 1 ln 1 − ln 2 0 − ln 2 ln 2
e−0,03t = ⇔ −0,03t = ln ⇔ t= ⇔ t= ⇔ t=
2 2 −0,03 −0,03 0,03

Assim, arredondado o resultado às unidades, temos t ≈ 23 s


Teste Intermédio 12.o ano – 28.02.2013

41. Como
√ 1 1
loga c = 3 ⇔ loga (c) 2 = 3 ⇔
loga c = 3 ⇔ loga c = 6
2
e loga b = c, usando as propriedades dos logaritmos, temos que
√ 1 1 1 1 c+6 c
loga b × c = loga (b × c) 2 = loga (b × c) = (loga b + loga c) = (c + 6) = = +3
2 2 2 2 2
Resposta: Opção C

Exame – 2012, Ép. especial

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16/43

42. Resolvendo a equação f (x) = 0, temos que

4e−x + 4 e2 × ex−2 4e−x + 4 e2 × ex−2 4e−x + 4


ex−2 − = 0 ⇔ − = 0 ⇔ − =0 ⇔
e2 e2 e2 e2 e2
ex 4e−x + 4 ex 4e−x + 4 ex − 4e−x − 4
⇔ − = 0 ⇔ − = 0 ⇔ = 0 2⇔ ex − 4e−x − 4 = 0 ⇔
e2 e2 e2 e2 e2 e 6=0

1 ex × ex 4 4ex
⇔ ex − 4 × x
−4=0 ⇔ x
− x − x = 0 x⇔ (ex )2 − 4ex − 4 = 0 ⇔
e e e e e 6=0

Fazendo a substituição de variável y = ex , e usando a fórmula resolvente, vem:


p √ √
2 (−4)2 − 4(1)(−4)
4± 4 ± 16 + 16 4 ± 32
⇔ y − 4y − 4 = 0 ⇔ y = ⇔ y= ⇔ y= ⇔
2 2 2

4±4 2 √ √
⇔ y= ⇔ y =2+2 2 ∨ y =2−2 2
2
Como y = ex , temos que: √ √
ex = 2 + 2 2 ∨ ex = 2 − 2 2
√ √
E como 2 − 2 2 < 0, a equação ex = 2 − 2 2 é impossı́vel, pelo que podemos determinar o valor do único
zero da função f : √ √
ex = 2 + 2 2 ⇔ x = ln(2 + 2 2)

Exame – 2012, 1.a Fase

43. Usando as propriedades dos logaritmos, e como b = aπ ⇔ loga b = π, temos que

loga a12 × b100 = loga a12 +loga b100 = 12×loga (a)+100×loga (b) = 12×1+100×π = 12+100π ≈ 326
  

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2012

44.
44.1. Como f (x) = 2 + log3 x, então

f (x) ≥ 4 + log3 (x − 8) ⇔ 2 + log3 x ≥ 4 + log3 (x − 8) ⇔ log3 x ≥ 4 − 2 + log3 (x − 8) ⇔



⇔ log3 x ≥ 2 + log3 (x − 8) ⇔ log3 x ≥ log3 9 + log3 (x − 8) ⇔ log3 x ≥ log3 9 × (x − 8) ⇔
⇔ x ≥ 9 × (x − 8) ⇔ x ≥ 9x − 72 ⇔ x − 9x ≥ −72 ⇔ −8x ≥ −72 ⇔ 8x ≤ 72 ⇔ x ≤ 9
Mas como log3 (x) só está definido para x > 0, então a expressão 2 + log3 x ≥ 4 + log3 (x − 8) só está
definida se x > 0 ∧ x − 8 > 0, ou seja, se x > 0 ∧ x > 8

Pelo que a condição f (x) ≥ 4 + log3 (x − 8) é verdadeira para os valores de x tais que x ≤ 9 ∧ x > 8,
ou seja, no intervalo
] − ∞,9]∩]8, + ∞[=]8,9]

44.2. Calculando o valor de f (361000 ) − f (41000 ), temos que


  
f (361000 ) − f (41000 ) = 2 + log3 361000 − 2 + log3 41000 = 2 + 1000 log3 (36) − 2 − 1000 log3 (4) =
  36
= 1000 log3 (36) − 1000 log3 (4) = 1000 log3 (36) − log3 (4) = 1000 log3 =
4
= 1000 log3 9 = 1000 × 2 = 2000
Teste Intermédio 12.o ano – 13.03.2012

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45. Calculando o número de frangos infetados no instante em que o vı́rus foi detetado (x = 0), temos:
200 200 200 200 200
f (0) = = = = = =8
1 + 3 × 23−0,1(0) 1 + 3 × 23 1+3×8 1 + 24 25
O número de dias passados, em que o número de frangos infetados era dez vezes maior (10 × 8 = 80), é a
solução da equação f (x) = 80:
200 200
f (x) = 80 ⇔ = 80 ⇔ = 1 + 3 × 23−0,1x ⇔ 2,5 − 1 = 3 × 23−0,1x ⇔
1 + 3 × 23−0,1x 80
1,5 1
⇔ = 23−0,1x ⇔ 0,5 = 23−0,1x ⇔ log2 0,5 = 3 − 0,1x ⇔ log2 = 3 − 0,1x ⇔
3 2
1
⇔ log2 2−1 = 3 − 0,1x ⇔ −1 − 3 = −0,1x ⇔ −4 = − x ⇔ 40 = x
10
Ou seja, desde que o vı́rus foi detetado, até que o número de frangos infetados fosse dez vezes maior,
passaram 40 dias.

Teste Intermédio 12.o ano – 13.03.2012

46.
46.1. Sabendo que M = 7,1, podemos calcular a energia sı́smica irradiada, substituindo o valor dado em
2
M = log10 (E) − 2,9 :
3
2 (7,1 + 2,9) × 3
7,1 = log10 (E) − 2,9 ⇔ = log10 (E) ⇔ log10 (E) = 15 ⇔ E = 1015
3 2
Como a relação entre o momento sı́smico e a energia libertada é E = M0 × 1,6 × 10−5 , substituindo
o valor de E nesta expressão, vem:

1015
1015 = M0 × 1,6 × 10−5 ⇔ = M0 ⇔ M0 = 0,625 × 1015 × 105 ⇔
1,6 × 10−5

⇔ M0 = 6,25 × 10−1 × 1020 ⇔ M0 = 6,25 × 1019


2
46.2. Sabemos que M1 − M2 = .
3
Sejam E1 a energia sı́smica irradiada pelo sismo de magnitude M1 e E2 a energia sı́smica irradiada
pelo sismo de magnitude M2 .
2 2
Assim, temos que M1 = log10 (E1 ) − 2,9 e M2 = log10 (E2 ) − 2,9, pelo que
3  3
2 2
M1 − M2 = log10 (E1 ) − 2,9 − log10 (E2 ) − 2,9
3 3
Logo:
 
2 2 2 2 2 2
log10 (E1 ) − 2,9 − log10 (E2 ) − 2,9 = ⇔ log10 (E1 ) − 2,9 − log10 (E2 ) + 2,9 = ⇔
3 3 3 3 3 3

2 2 2 2  2
⇔ log10 (E1 )− log10 (E2 ) = ⇔ log10 (E1 )−log10 (E2 ) = ⇔ log10 (E1 )−log10 (E2 ) = 1 ⇔
3 3 3 3 3
 
E1 E1
⇔ log10 =1 ⇔ = 101 ⇔ E1 = 10 × E2
E2 E2
Assim, a energia sı́smica irradiada pelo sismo de magnitude M1 é dez vezes superior à energia sı́smica
irradiada pelo sismo de magnitude M2 .

Exame – 2011, Prova especial

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18/43

47. Como a máquina agrı́cola funcionou durante 20 minutos e, nesse perı́odo de tempo, consumiu 2 litros de
combustı́vel, logo a quantidade de combustı́vel que existia no depósito no momento inicial era a quantidade
medida ao fim de 20 minutos acrescida dos 2 litros consumidos, ou seja,
Q(0) = Q(20) + 2 ⇔ Q(0) − Q(20) = 2
Logo, determinando o valor de k, temos que
Q(0) − Q(20) = 2 ⇔ 12 + log3 (81 − k × 02 ) − 12 + log3 (81 − k × 202 ) = 2 ⇔


⇔ 12 + log3 (81 − 0) − 12 − log3 (81 − 400k) = 2 ⇔ log3 (81) − log3 (81 − 400k) = 2 ⇔
⇔ 4 − log3 (81 − 400k) = 2 ⇔ − log3 (81 − 400k) = 2 − 4 ⇔ log3 (81 − 400k) = 2 ⇔
72 9
⇔ 32 = 81 − 400k ⇔ 400k = 81 − 32 ⇔ k = ⇔ k=
400 50
Exame – 2011, Ép. especial

48.
48.1. Começamos por calcular o número de nenúfares, às zero horas do dia 1 de Março de 2010, no lago
A, ou seja, aos zero dias:
120 120 120 120
NA (0) = −0,2×0
= 0
= = = 15
1+7×e 1+7×e 1+7×1 8
Calculando o número aproximado de nenúfares, no lago A, 7 dias depois, temos:
120 120
NA (7) = = ≈ 44,02
1 + 7 × e−0,2×7 1 + 7 × e−1,4
Assim temos que o aumento do número de nenúfares, no lago A, nos primeiros 7 dias, arredondado
às unidades é
NA (7) − NA (0) ≈ 44,02 − 15 ≈ 29 nenúfares

48.2. O número de dias necessários, após as zero horas do dia 1 de Março de 2010, para que o número de
nenúfares existentes no lago A seja igual ao número de nenúfares existentes no lago B é a solução da
equação NA (t) = NB (t):
120 150
⇔ 120 1 + 50 × e−0,4t = 150 1 + 7 × e−0,2t ⇔
 
NA (t) = NB (t) ⇔ −0,2t
= −0,4t
1+7×e 1 + 50 × e
⇔ 120 + 6000 × e−0,4t = 150 + 1050 × e−0,2t ⇔ 6000 × e−0,4t − 1050 × e−0,2t + 120 − 150 = 0 ⇔
2
⇔ 6000 × e−0,2t − 1050 × e−0,2t − 30 = 0 ⇔
Fazendo a substituição de variável y = e−0,2t , e usando a fórmula resolvente, vem:
p
2 1050 ± (−1050)2 − 4(6000)(−30) 1050 ± 1350
⇔ 6000y − 1050y − 30 = 0 ⇔ y = ⇔ y= ⇔
2(6000) 12 000
1 1
⇔ y=− ∨ y=
40 5
Como y = e−0,2t , temos que:
1 1
e−0,2t = − ∨ e−0,2t =
40 5
1
E como a equação e−0,2t = − é impossı́vel, podemos determinar única solução da equação:
40
 
1 1 ln 1 − ln 5 0 − ln 5 ln 5
e−0,2t = ⇔ −0,2t = ln ⇔ t= ⇔ t= ⇔ t=
5 5 −0,2 −0,2 0,2
Assim, arredondando o resultado às unidades, temos t ≈ 8 dias
Exame – 2011, 2.a Fase

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f (x) 2
49. Resolvendo a equação = ex − , no intervalo [1, + ∞[, temos que
x 3
f (x) 2 xe−x + 2x 2 x(e−x + 2) 2 2
= ex − ⇔ = ex − ⇔ = ex − ⇔ e−x + 2 = ex − ⇔
x 3 x 3 x 3 x>1 3
1 x 2 1 x 6 2 1 x 8 3 3ex × ex 8ex
⇔ − e + 2 + = 0 ⇔ − e + + = 0 ⇔ − e + = 0 ⇔ − + x =0 ⇔
ex 3 ex 3 3 ex 3 3ex 3ex 3e 3ex 6=0

⇔ 3 − 3(ex )2 + 8ex = 0 ⇔ −3(ex )2 + 8ex + 3 = 0 ⇔


Fazendo a substituição de variável y = ex , e usando a fórmula resolvente, vem:
p √ √
2 −8 ± 82 − 4(−3)(3) −8 ± 64 + 36 −8 ± 100
⇔ −3y + 8y + 3 = 0 ⇔ y = ⇔ y= ⇔ y= ⇔
2(−3) −6 −6
−8 ± 10 2 −18 1
⇔ y= ⇔ y= ∨ y= ⇔ y=− ∨ y=3 ⇔
−6 −6 −6 3
Como y = ex , temos que:
1
⇔ ex = − ∨ ex = 3 ⇔ x = ln 3
| {z 3}
Eq. Imp.

Assim, a única solução da equação, em [1, + ∞[, é ln 3

Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

1
50. Como o ponto P pertence ao gráfico da função f e tem ordenada , então podemos calcular a sua abcissa
2
recorrendo à expressão algébrica da função f :
1 1 1 √
f (x) = ⇔ log9 (x) = ⇔ x = 92 ⇔ x = 9 ⇔ x = 3
2 2
Resposta: Opção C

Teste Intermédio 12o ano – 19.01.2011

51. Resolvendo a inequação, temos

log3 (7x + 6) ≥ 2 + log3 (x) ⇔ log3 (7x + 6) ≥ log3 9 + log3 (x) ⇔ log3 (7x + 6) ≥ log3 (9 × x) ⇔
6
⇔ 7x + 6 ≥ 9x ⇔ 7x − 9x ≥ −6 ⇔ −2x ≥ −6 ⇔ 2x ≤ 6 ⇔ x ≤ ⇔ x≤3
2
Mas como log3 (x) só está definido para x > 0, então a expressão log3 (7x + 6) ≥ 2 + log3 (x) só está definida
6
se x > 0 ∧ 7x + 6 > 0, ou seja, se x > 0 ∧ x > − , ou mais simplesmente, se x > 0
7
Pelo que a condição é verdadeira log3 (7x + 6) ≥ 2 + log3 (x) para os valores de x tais que x ≤ 3 ∧ x > 0,
ou seja, no intervalo
] − ∞,3]∩]0, + ∞[=]0,3]

Teste Intermédio 12.o ano – 19.01.2011

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52.
1
52.1. Como k = e p = 1, o número, em milhares, de pessoas que estavam infetadas com a doença, nesta
2
região, t anos após o inı́cio de 1960 é
1 t
3e 2 t 3e 2
I(t) = 1 = t
1 + 1 × e2t 1 + e2
E o ano em que o número de pessoas infetadas, nesta região atingiu os 2500, ou seja, os 2,5 milhares
é a solução da equação
I(t) = 2,5
Assim, resolvendo a equação, temos
t
3e 2 t
 t
 t t
I(t) = 2,5 ⇔ t = 2,5 ⇔t 3e 2 = 2,5 1 + e 2 ⇔ 3e 2 = 2,5 + 2,5e 2 ⇔
1 + e2 1+e 2 >0

t t t t 2,5 t t
⇔ 3e 2 − 2,5e 2 = 2,5 ⇔ 0,5e 2 = 2,5 ⇔ e 2 = ⇔ e2 = 5 ⇔ = ln 5 ⇔ t = 2 ln 5
0,5 2
Logo, como 2 ln 5 ≈ 3,219 e 1960 + 3,219 ≈ 1963, temos que o número de pessoas infetadas, nesta
região, atingiu os 2500 no ano de 1963

52.2. Como, nesta região, em 1961, ou seja 1 ano após o inı́cio de 1960 (t = 1), se constatou que havia um
milhar de pessoas infetadas (I = 1), então temos que

I(1) = 1

Logo, substituindo na expressão da função I, resolvendo em ordem a k e escrevendo o resultado na


forma k = − ln(A + pB), vem que

3ek×1 3ek
I(1) = 1 ⇔ 1 = ⇔ 1 = ⇔ 1 + pek = 3ek ⇔ 1 = 3ek − pek ⇔
1 + pek×1 1 + pek 1+pek 6=0
 
1 1
⇔ 1 = ek (3 − p) ⇔ = ek ⇔ k = ln ⇔ k = ln 1 − ln (3 − p) ⇔
3−p 3−p
⇔ k = 0 − ln (3 − p) ⇔ k = − ln (3 − p)

Teste Intermédio 12.o ano – 19.01.2011

53. Resolvendo a equação, temos:

e2 1
f (x) = 2 ⇔ ln(−3x) = 2 ⇔ −3x = e2 ⇔ x = ⇔ x = − e2
−3 3
Resposta: Opção C

Exame – 2010, Ép. especial

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54. Temos que


y
2

h(−4) = ln (−4) + 1 = ln(16 + 1) = ln(17)
16 x2
Assim, resolvendo a inequação, em ] − ∞, 0], temos :

h(x) > h(−4) ⇔ ln x2 + 1 > ln(17) ⇔ x2 + 1 > 17 ⇔




⇔ x2 > 17 − 1 ⇔ x2 > 16 ⇔ x < −4 ∨ x > 4 −4 O 4 x

Como o domı́nio de valência da inequação é ] − ∞, 0], o conjunto solução é


 
] − ∞, 0] ∩ ] − ∞, −4[∪]4, + ∞[ =] − ∞, −4[

Exame – 2010, Ép. especial

55. Como o ponto B é o ponto de intersecção do gráfico da função g com y


o eixo das abcissas, podemos determinar a sua abcissa, calculando o
zero da função g: 5 A

g(x) = 0 ⇔ ln(x + 2) = 0 ⇔ x + 2 = e0 ⇔ x = 1 − 2 ⇔ x = −1
altura
E assim, considerando o lado [OB] do triângulo como a base, a altura
será a ordenada do ponto A, (independentemente da sua abcissa), pelo g
que a área do triângulo é: −2 B
base O x
OB × yA |xB | × yA 1×5 5
A[OAB] = = = =
2 2 2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2010, 1.a Fase

56.

56.1. Aplicando as regras operatórias dos logaritmos, vem que, para qualquer valor de t ∈ [0,5]:

N (t) = 8 log4 (3t + 1)3 − 8 log4 (3t + 1) = 8 × 3 log4 (3t + 1) − 8 log4 (3t + 1) =

= 24 log4 (3t + 1) − 8 log4 (3t + 1) = 16 log4 (3t + 1)

56.2. Como N (t) é o número de bilhetes vendidos, em centenas, t horas após o inı́cio da venda, e 2400
bilhetes são 24 centenas de bilhetes, o tempo necessário para vender 2400 bilhetes é a solução da
equação N (t) = 24:
24 3 3
N (t) = 24 ⇔ 16 log4 (3t + 1) = 24 ⇔ log4 (3t + 1) = ⇔ log4 (3t + 1) = ⇔ 3t + 1 = 4 2 ⇔
16 2
√ √ 7
⇔ 3t + 1 = 43 ⇔ 3t + 1 = 64 ⇔ 3t + 1 = 8 ⇔ 3t = 8 − 1 ⇔ t =
3
7 1 1
Escrevendo o resultado em horas e minutos, temos que t = = 2 + , e como de hora são 20
3 3 3
minutos, temos que serão necessárias 2 horas e 20 minutos para que sejam vendidos 2400 bilhetes.

Exame – 2010, 1.a Fase

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57. Os zeros da função g são as soluções da equação g(x) = 0, que pertencem ao domı́nio de g
Assim, temos que:

g(x) = 0 ⇔ x + ln (f (x) − 3) = 0 ⇔ x + ln 3 + 4x2 e−x − 3 = 0 ⇔ x + ln 4x2 × e−x = 0 ⇔


 

⇔ x + ln 4x2 + ln e−x = 0 ⇔ x + ln 4x2 + (−x) = 0 ⇔ ln 4x2 = 0 ⇔ 4x2 = e0 ⇔


   
r
2 2 1 1 1 1
⇔ 4x = 1 ⇔ x = ⇔ x=± ⇔ x= ∨ x=−
4 4 2 2
 
1 1
Como o domı́nio da função g é R \ {0}, então o conjunto dos zeros da função é − ,
2 2

Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010

58. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que:


 1000 
5
= log5 51000 − log5 25 = 1000 − log5 52 = 1000 − 2 = 998
 
log5
25

Resposta: Opção D

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2010

59.
59.1. Supondo que k = 10, temos que:
10
f (t) =
3 − 2e−0,13t
Assim, como f (t) é o número de coelhos, em milhares, t semanas após a deteção da doença, a solução
da equação f (t) = 9 é o número t de semanas após a deteção da doença em que existiam 9 milhares
de coelhos.
Resolvendo a equação temos que:
10 10 10 27 10
f (t) = 9 ⇔ =9 ⇔ = 3 − 2e−0,13t ⇔ 2e−0,13t = 3 − ⇔ 2e−0,13t = − ⇔
3 − 2e−0,13t 9 9 9 9
 
17
  ln
17 17 17 18
⇔ 2e−0,13t = ⇔ e−0,13t = ⇔ −0,13t = ln ⇔ t=
9 18 18 −0,13
 
17
ln
18
Logo, o número de coelhos existentes na região é igual a 9000 ao fim de ≈ 0,4397 semanas.
−0,13
Como cada semana tem 7 dias, o número de coelhos existentes na região é igual a 9000 ao fim
de 0,4397 × 7 ≈ 3 dias.

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59.2. O número de coelhos no inı́cio da primeira semana (t = 0), é dado por f (0) e no final da primeira
semana (t = 1) é dado por f (1)
Como durante a primeira semana, morreram dois mil coelhos (2 milhares) e não nasceu nenhum,
sabemos que
f (1) = f (0) − 2
Como
k k k
• f (0) = −0,13×0
= = =k
3 − 2e 3−2×1 1
k k
• f (1) = =
3 − 2e−0,13×1 3 − 2e−0,13
Assim, resolvendo a equação para determinar o valor k, vem:
k
f (1) = f (0) − 2 ⇔ =k−2
3 − 2e−0,13
Considerando a aproximação 3 − 2e−0,13 ≈ 1,2438 vem:
k
= k − 2 ⇔ k = 1,2438k − 2 × 1,2438 ⇔ 2,4876 = k(1,2438 − 1) ⇔
1,2438
2,4876
⇔ 2,4876 = k(1,2438 − 1) ⇔ =k
0,2438
Arredondando o valor de k às décimas, temos que k ≈ 10,2
Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2010

60. Temos que: √ 1


b = a2 ⇔ a = b ⇔ a = b2
a>1

Assim, usando as propriedades dos logaritmos, vem que:


 1 1 2 1 3
1 + logb a = 1 + logb b 2 = 1 + = + =
2 2 2 2
Resposta: Opção D

Exame – 2009, Ép. especial

61. Como a abcissa do ponto P é positiva, porque este se deslocar sobre o semieixo positivo das abcissas,
então podemos considerar a base do triângulo o lado [OP ] e a sua medida é a abcissa do ponto P , pelo
que OP = x

Como relativamente à base [OP ], a altura é o lado [P A], e a medida da altura é a ordenada do ponto A,
temos que P A = f (x) = ex

Assim, a área do triângulo [OAP ] em função de x (abcissa do ponto P ) é:

OP × P A x × f (x) x.ex
A[OAP ] = = =
2 2 2
Resposta: Opção B

Exame – 2009, Ép. especial

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62.
62.1. Como M1 = 0,67 log E1 − 3,25 e M2 = 0,67 log E2 − 3,25, temos que

M1 − M2 = 1 ⇔ 0,67 log E1 − 3,25 − (0,67 log E2 − 3,25) = 1 ⇔

⇔ 0,67 log E1 − 3,25 − 0,67 log E2 + 3,25 = 1 ⇔ 0,67 log E1 − 0,67 log E2 = 1 ⇔
1 E1 1 E1 1
⇔ 0,67(log E1 − log E2 ) = 1 ⇔ log E1 − log E2 = ⇔ log = ⇔ = 10 0,67
0,67 E2 0,67 E2
E1
E assim temos que ≈ 31
E2
E1
Assim, no contexto da situação descrita, como M1 − M2 = 1 e ≈ 31 ⇔ E1 ≈ 31E2 , temos
E2
que para quaisquer dois sismos cujas magnitudes tenham a diferença de uma unidade (na escala de
Richter) a energia libertada (em joules) pela sismo de maior magnitude é aproximadamente 31 vezes
superior à que é libertada pelo sismo de menor magnitude.

62.2. Como o sismo teve magnitude 4,7, na escala de Richter, vem que M = 4,7

E assim, substituindo o valor de M na expressão M = 0,67 log E − 3,25, e calculando o valor de


E, vem:
7,95 7,95
4,7 = 0,67 log E − 3,25 ⇔ 4,7 + 3,25 = 0,67 log E ⇔ log E ⇔ E = 10 0,67
0,67

Assim, a energia libertada nesse sismo, em notação cientı́fica, foi de, aproximadamente 7×1011 joules

Exame – 2009, Ép. especial

63. Calculando as imagens das abcissas dos pontos indicados em cada uma das opções pela função f , temos:

• f (−1) = e−1+1 = e0 = 1
• f (ln 2) = eln 2+1 = eln 2 × e1 = 2 × e = 2e
• f (ln 5) = eln 5+1 = eln 5 × e1 = 2 × e = 5e
• f (−2) = e−2+1 = e−1 = 1
e

Pelo que podemos verificar que, de entre os pontos apresentados, o ponto de coordenadas (ln 2, 2e) é o
único que pertence ao gráfico de f

Resposta: Opção B

Exame – 2009, 2.a Fase

64. Calculando a área afetada quando a doença foi detetada (t = 0), e a área afetada uma semana depois
(t = 1), temos:
A(0) = 2 − 0 + 5 ln(0 + 1) = 2 + 5 × 0 = 2
A(1) = 2 − 1 + 5 ln(1 + 1) = 1 + 5 ln(2)
Assim, o aumento da área afetada registado na primeira semana, em hectares, arredondado às centésimas
é de
A(1) − A(0) = 1 + 5 ln(2) − 2 = 5 ln(2) − 1 ≈ 2,47 ha

Exame – 2009, 2.a Fase

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65. Usando as propriedades das potências e dos logaritmos, temos que:


4 2
e4 ln x − 102 log x = eln x − 10log x = x4 − x2

Resposta: Opção C
Exame – 2009, 1.a Fase

66. Como os domı́nios de f e g são, respetivamente ]1, +∞[ e ] − ∞, 2[, então a condição f (x) ≥ 1 + h(x)
está definida em
]1, +∞[∩] − ∞, 2[=]1,2[
Assim, vem que:

f (x) ≥ 1 + h(x) ⇔ log2 (x − 1) ≥ 1 + log2 (2 − x) ⇔ log2 (x − 1) ≥ log2 2 + log2 (2 − x) ⇔

⇔ log2 (x − 1) ≥ log2 (2 × (2 − x)) ⇔ log2 (x − 1) ≥ log2 (4 − 2x) ⇔


(como log2 x é crescente no seu domı́nio)

5
⇔ x − 1 ≥ 4 − 2x ⇔ x + 2x ≥ 4 + 1 ⇔ 3x ≥ 5 ⇔ x ≥
3
Como f (x) ≥ 1 + h(x) está definida em ]1,2[, o conjunto solução é
   
5 5
, + ∞ ∩ ]1,2[ = ,2
3 3
Exame – 2009, 1.a Fase

67. Usando as propriedades dos logaritmos temos que:

loga x = 1 + 5 loga y ⇔ loga x = loga a + loga y 5 ⇔ loga x = loga a × y 5 ⇒ x = ay 5




Resposta: Opção A

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009

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68. Como
• x−1>0 ⇔ x>1
• 13 − x > 0 ⇔ −x > −13 ⇔ x < 13
Então os valores de x para os quais a inequação está definida são:

]1, +∞[∩] − ∞, 13[=]1,13[

E, resolvendo a inequação, vem que:

log2 (x − 1) + log2 (13 − x) ≤ 5 ⇔ log2 (x − 1) × (13 − x) ≤ log2 25 ⇔




(como log2 x é crescente no seu domı́nio)

⇔ (x − 1) × (13 − x) ≤ 25 ⇔ 13x − x2 − 13 + x ≤ 32 ⇔ −x2 + 14x − 13 − 32 ≤ 0 ⇔ −x2 + 14x − 45 ≤ 0 ⇔

⇔ (x − 5)(x − 9) ≤ 0 ⇔ x ≤ 5 ∨ x ≥ 9
Cálculos auxiliares:
y
p
2 −14 ± 142 − 4(−1)(−45)
−x + 14x − 45 = 0 ⇔ x = ⇔
2(−1)

−14 ± 16 −14 + 4 −14 − 4 O 5 9 x
⇔ x= ⇔ x= ∨ x= ⇔
−2 −2 −2
⇔ x=5 ∨ x=9

Como a inequação está definida para x ∈]1,13[, representando a interseção dos conjuntos, temos:

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 +∞

E assim, o conjunto solução da inequação é

]1,5] ∪ [9,13[
Teste Intermédio 12.o ano – 11.03.2009

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69.
69.1. Escrevendo os dados apresentados com recurso à função descrita, temos que:
• A massa de carbono-14 presente no fóssil, mil anos depois de um certo instante inicial, era de
2,91g, significa que
m(1) = 2,91
• A massa de carbono-14 presente no fóssil, dois mil anos depois do mesmo instante inicial, era de
2,58g, significa que
m(2) = 2,58
Assim, temos que:
aeb×1 = 2,91 e que aeb×2 = 2,58
Como o valor de a é o mesmo (porque é a massa da substância no referido instante inicial), então
como:
2,91 2,58
a = b e como a = 2b
e e
Calculando o valor de b e arredondando o resultado às centésimas, vem que:

e2b
 
2,91 2,58 2,58 2b−b 2,58 b 2,58 2,58
= 2b ⇔ b = ⇔ e = ⇔ e = ⇔ b = ln ⇒ b ≈ −0,12
eb e e 2,91 2,91 2,91 2,91

Utilizando o valor de b para determinar o valor de a, ou seja, a massa de carbono-14 que existia no
fóssil, no referido instante inicial, e arredondando o resultado final às centésimas, temos:
2,91
m(1) = 2,91 ⇔ aeb = 2,91 ⇒ ae−0,120 ≈ 2,91 ⇒ a × 0,887 ≈ 2,91 ⇒ a ≈ ⇒ a ≈ 3,28 g
0,887

69.2. Considerando b = −0,43 temos que:

m(t + 1,6) ae−0,43(t+1,6) e−0,43(t+1,6)


= = = e−0,43(t+1,6)−(−0,43t) = e−0,43t−0,688+0,43t = e−0,688
m(t) ae−0,43t e−0,43t

m(t + 1,6)
Assim, temos que é constante e o valor dessa constante, arredondado às décimas, é
m(t)

e−0,688 ≈ 0,5

E assim temos que:


m(t + 1,6)
≈ 0,5 ⇔ m(t + 1,6) ≈ 0,5 m(t)
m(t)
o que significa que a passagem de 1,6 milhares de anos, ou seja, 1600 anos, implica uma diminuição
da massa de radio-266 para metade.

Teste Intermédio 12.o ano – 11.03.2009

70. Usando as propriedades dos logaritmos temos que:

x. ln (ee ) = x.e ln e = x.e × 1 = ex

Resposta: Opção A

Exame – 2008, Ép. especial

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71. Equacionado o problema e resolvendo a equação, vem:


11
T (t) = 36 ⇔ 25 + 48e−0,05t = 36 ⇔ 48e−0,05t = 36 − 25 ⇔ e−0,05t = ⇔
48
11
11 ln
⇔ −0,05t = ln ⇔ t= 48 ⇒ t ≈ 29,4661
48 −0,05
Assim temos que o tempo corresponde a 29,4661 minutos, aproximadamente. E como cada minuto tem
60 segundos, fazendo a conversão de 0,4661 minutos para segundos, vem

0,4661 × 60 = 27,9660 ≈ 28 s

Pelo que se concluı́ que demorou 29 minutos e 28 segundos, após o inı́cio do arrefecimento, para que a
temperatura da água atingisse os 36o Celsius.
Exame – 2008, Ép. especial

72. Como o ponto P (1,3) pertence ao gráfico da função, substituindo as coordenadas na expressão algébrica
da função, e resolvendo a equação, podemos determinar o valor de a:

3 = 2a×1 − 1 ⇔ 3 + 1 = 2a ⇔ 4 = 2a ⇔ a = log2 4 ⇔ a = 2

Resposta: Opção A

Exame – 2008, 2.a Fase

73. Determinando a massa inicial da amostra da substância radioativa, ou seja a massa ao fim de zero horas
(t = 0), vem que:
M (0) = 15 × e−0,02×0 = 15 × e0 = 15 × 1 = 15
Assim, equacionado o problema e resolvendo a equação vem:
15 15 15 1
M (t) = ⇔ 15 × e−0,02t = ⇔ e−0,02t = ⇔ e−0,02t = ⇔
2 2 2 × 15 2
1
1 ln
⇔ −0,02t = ln ⇔ t = 2 ⇒ t ≈ 34,657
2 −0,02
Assim temos que o tempo corresponde a 34,657 horas, aproximadamente. E como cada hora tem 60
minutos, fazendo a conversão de 0,657 horas para minutos, vem

0,657 × 60 = 39,420 ≈ 39 min

Pelo que se concluı́ ao fim de 34 horas e 39 minutos a massa inicial da amostra da substância radioativa
se reduz a metade.

Exame – 2008, 2.a Fase

74. Usando as propriedades dos logaritmos temos que:


 1 1 2 2 2
2 loga a 3 = 2 × loga a = loga a = × 1 =
3 3 3 3
Resposta: Opção D

Exame – 2008, 1.a Fase

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75. Equacionado o problema e resolvendo a equação, vem:


2000 2000 1
N (t) = 1000 ⇔ = 1000 ⇔ = 1+199e−0,01t ⇔ 2−1 = 199e−0,01t ⇔ = e−0,01t ⇔
1 + 199e−0,01t 1000 199
1
1 ln
⇔ −0,01t = ln ⇔ t= 199 ⇒ t ≈ 529,330
199 −0,01
Assim, podemos observar que ao fim de 529 dias ainda a associação ainda não contava com 1000 associados
e que este número foi atingido durante o 530o dia.

Exame – 2008, 1.a Fase

76. Usando as propriedades dos logaritmos temos que:

loga 3 + 2 loga 5 = loga 3 + loga 52 = loga 3 × 52 = loga (3 × 25) = loga 75


 

Resposta: Opção C

Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

77.
77.1. Supondo que foram introduzidos 100 peixes no lago, temos que:
2000 2000 2000
f (0) = 100 ⇔ = 100 ⇔ = 100 ⇔ = 100 ⇔ 2000 = 100 (1 + k) ⇔
1 + ke−0,13×0 1 + ke0 1+k×1
1900
⇔ 2000 = 100 + 100k ⇔ 2000 − 100 = 100k ⇔ = k ⇔ 19 = k
100

77.2. O número de anos que decorre até que o número de peixes no lago atinge o meio milhar (500), é a
solução da equação f (t) = 500
Assim, considerando k = 24, resolvendo a equação e apresentando o resultado arredondado às uni-
dades, temos que:
2000
= 500 ⇔ 2000 = 500 1 + 24e−0,13t ⇔ 2000 = 500 + 12000e−0,13t ⇔

f (t) = 500 ⇔
1 + 24e−0,13t
 
−0,13t 1500 −0,13t 1 −0,13t 1
⇔ 2000 − 500 = 12000e ⇔ =e ⇔ =e ⇔ −0,13t = ln ⇔
12000 8 8
− ln 8 ln 8
⇔ −0,13t = ln 1 − ln 8 ⇔ −0,13t = − ln 8 ⇔ t = ⇔ t= ⇒ t ≈ 16
−0,13 0,13

Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

78. Usando as propriedades dos logaritmos, vem que:

log5 (x) = π − 1 ⇔ x = 5π−1 ⇔ 5 × x = 5 × 5π−1 ⇔ 5x = 51+π−1 ⇔ 5x = 5π

Resposta: Opção C

Teste Intermédio 12.o ano – 17.01.2008

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79.
79.1. Como o número de indivı́duos que existiam no instante inicial é a, então r vezes o número de
indivı́duos que existiam no instante inicial é r × a
Por outro lado a população de indivı́duos ao fim de n dias é P (n) = aekn
Assim, temos que:
aekn ln(r)
r × a = aekn ⇔ r = ⇔ r = ekn ⇔ kn = ln(r) ⇔ k =
a n
79.2. Como no instante inicial em cada colónia foram colocadas 500 bactérias temos que a = 500, e
decorrido exatamente um dia, a estirpe A estava reduzida a 250 indivı́duos, pelo que P (1) = 250
Assim, resolvendo a equação podemos calcular o valor de kA , com quatro casas decimais:
 
kA ×1 kA 250 kA 1 1
P (1) = 250 ⇔ 500e = 250 ⇔ e = ⇔ e = ⇔ kA = ln ⇒ kA ≈ −0,6931
500 2 2
Relativamente à estirpe B, como após seis dias a população era de 1000 indivı́duos, temos que
P (6) = 1000
Assim, resolvendo a equação podemos calcular o valor de kB , com quatro casas decimais:
1000
P (6) = 1000 ⇔ 500ekB ×6 = 1000 ⇔ e6kB = ⇔ e6kB = 2 ⇔
500
ln(2)
⇔ 6kB = ln(2) ⇔ kB = ⇒ kB ≈ 0,1155
6
Teste Intermédio 12.o ano – 17.01.2008

80. As abcissas dos pontos de interseção do gráfico de f com o eixo Ox são as soluções da equação f (x) = 0.
Resolvendo a equação, temos que:

f (x) = 0 ⇔ 1 − ln x2 = 0 ⇔ 1 = ln x2 ⇔ x2 = e1 ⇔ x2 = e ⇔ x = ± e
 

Assim, temos que as coordenadas dos pontos de interseção do gráfico de f com o eixo Ox são:
√  √ 
− e,0 e e,0
Exame – 2007, 2.a Fase

81. Resolvendo a inequação temos que:


 1  1 1 √
ln(x) − ln e 3 > 0 ⇔ ln(x) > ln e 3 ⇔ x > e 3 ⇔ x > 3 e

Como 3
e ≈ 1,4, temos que, de entre as opções apresentadas, o único valor possı́vel para x é 2

Resposta: Opção D
Exame – 2007, 1.a fase

82. Calculando a intensidade da luz solar à superfı́cie da água, ou seja a zero metros de profundidade temos:

I(0) = ae−b×0 = ae0 = a × 1 = a

Como a 20 metros de profundidade, a intensidade da luz solar era metade da sua intensidade à superfı́cie
I(0)
da água, temos que I(20) =
2

Resolvendo a equação, e apresentando o resultado arredondado às centésimas, vem que:


 
1
  ln
I(0) a a 1 1 2
I(20) = ⇔ ae−b×20 = ⇔ e−20b = ⇔ e−20b = ⇔ −20b = ln ⇔b= ⇒ b ≈ 0,03
2 2 2a a6=0 2 2 −20
Exame – 2007, 1.a Fase

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83. Resolvendo a inequação, temos que:


1 1 1
e−x > ⇔ x > ⇔ e > ex ⇔ e1 > ex ⇔ 1 > x ⇔ x < 1
e e e (1) (2)

(1) ex > 0, ∀x ∈ R
(2) ex é crescente no seu domı́nio
Escrevendo as soluções na forma de intervalo de números reais temos: ] − ∞,1[

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

84. Usando as propriedades dos logaritmos, vem que:


√  √  1 1 1 3 1 4
loga a × 3
a = loga a + loga 3 a = 1 + loga a 3 = 1 + loga a = 1 + × 1 = + =
3 3 3 3 3
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

85.
85.1. Substituindo na equação o valor do pH por 7,4, resolvendo a equação e apresentando o resultado na
forma solicitada, temos:
3
7,4 = − log(x) ⇔ −7,4 = log(x) ⇔ x = 10−7,4 ⇒ x ≈ 4 × 10−8 mol/dm

85.2. Designando por l a concentração de iões H3 O+ no leite, temos que:


• o pH do leite é − log(l)
• a concentração de iões H3 O+ no café é 3l
• o pH do café é − log(3l)
Assim a diferença entre o pH do leite e o pH do café é:

− log(l) − − log(3l)

Simplificando a expressão e apresentando o resultado arredondado às décimas, vem:


 3l
− log(l) − − log(3l) = − log(l) + log(3l) = log(3l) − log(l) = log = log 3 ≈ 0,5
l

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

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86. Como o ponto A é o ponto de interseção do gráfico de f com o eixo Ox, então resolvendo a equação
f (x) = 0, temos:
f (x) = 0 ⇔ ex − c = 0 ⇔ ex = c ⇔ x = ln c
E assim, o ponto A tem coordenadas A(ln c,0)

Como o ponto B é o ponto de interseção do gráfico de f com o eixo Oy, então calculando f (0) temos:

f (0) = e0 − c = 1 − c

E assim, o ponto B tem coordenadas B(0,1 − c)

Determinando o declive da reta AB recorrendo às coordenadas dos pontos A e B, vem:


yB − yA 1−c−0 1−c
mAB = = =
xB − xA 0 − ln c − ln c
Como o declive da reta AB é c − 1, estabelecendo a igualdade e resolvendo a equação, temos:
1−c 1−c 1−c
mAB = c − 1 ⇔ =c−1 ⇔ = ln c ⇔ = ln c ⇔ 1 = ln c ⇔ c = e1 ⇔ c = e
− ln c −(c − 1) 1−c
Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

87. Como o ponto (0,2) pertence ao gráfico de f , temos que f (0) = 2, e assim vem que:
f (0) = 2 ⇔ a0 + b = 2 ⇔ 1 + b = 2 ⇔ b = 2 − 1 ⇔ b = 1
Como o ponto (1,3) pertence ao gráfico de f , temos que f (1) = 3, e como b = 1 vem que:
f (1) = 3 ⇔ a1 + b = 3 ⇔ a + 1 = 3 ⇔ a = 3 − 1 ⇔ a = 2
Resposta: Opção A
Exame – 2006, 2.a Fase

88. Usando as propriedades dos logaritmos, vem que:


√  x x
ln ex
x
ln e 2 ln (e) ×1 x
h(x) = = = 2 = 2 =
2 2 2 2 4
Resposta: Opção C
Exame – 2006, 1.a fase

89. Como o triângulo [OP Q] é isósceles, então a abcissa do Q é o dobro da abcissa do ponto P , pelo que a
abcissa do ponto Q é 2x
Como o ponto P pertence ao gráfico de f , então a ordenada de P é f (x) = e−x
Considerando o lado [OQ] como a base do triângulo, temos que a área do triângulo [OP Q] é:
2x × e−x
A(x) = = xe−x
2
Exame – 2006, 1.a fase

90. Resolvendo a equação temos:


1 1 1 1 1 3
ex−2 = √ ⇔ ex−2 = 1 ⇔ ⇔ ex−2 = e− 2 ⇔ x − 2 = − ⇔ x = − + 2 ⇔ x =
e e2 2 2 2

Resposta: Opção B
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

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91. Resolvendo a inequação, temos que:


log3 (1 − x) ≤ 1 ⇔ log3 (1 − x) ≤ log3 3 ⇔ 1 − x ≤ 3 ∧ 1 − x > 0 ⇔
(1)

⇔ −x ≤ 3 − 1 ∧ −x > −1 ⇔ x ≥ −2 ∧ x < 1
(1) log3 x é crescente no seu domı́nio e só está definida para valores positivos
Escrevendo as soluções na forma de intervalo de números reais temos: [−2,1[

Resposta: Opção A
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

92. Podemos determinar a ordenada do ponto A, calculando a imagem de zero pela função f :
yA = f (0) = e0 = 1
Como AC = OA, então a ordenada do ponto C é o dobro da ordenada do ponto A:
yC = 2 × yA = 2 × 1 = 2
Pelo que, podemos calcular a ordenada do ponto E, ou seja, a medida da base do triângulo:
ln x = 2 ⇔ x = e2
Como a abcissa do ponto B é:
ln x = 0 ⇔ x = e0 ⇔ x = 1
Logo a ordenada do ponto D é:
yD = f (1) = e1 = e
Desta forma, a altura do triângulo (relativamente ao lado [CE]) é:
yD − yC = e − 2
E assim, a área do triângulo é:
xE × (yD − yC ) e2 (e − 2)
A[CDE] = =
2 2
Resposta: Opção D
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

93. Como x é o preço de venda ao público, em euros, de 1 litro de azeite, e por cada litro de azeite vendido a
empresa tem uma despesa de 3 euros, então o lucro obtido por cada litro de azeite é x − 3

Assim, o lucro obtido (L(x)) será o produto do lucro obtido por litro de azeite (x − 3), pela quanti-
dade de litros de azeite vendida (V (x)):
L(x) = (x − 3) × V (x) = (x − 3)e14−x
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

94. Usando a definição e as propriedades dos logaritmos, temos que:


 
1
  1 − ln
1 2 1 − (ln 1 − ln 2) 1 − (0 − ln 2) 1 + ln 2
f = = = = = 2(1 + ln 2) =
2 1 1 1 1
2 2 2 2

= 2 + 2 ln 2 = ln e2 + ln 22 = ln e2 × 22 = ln 4e2
   

Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

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95.
95.1. Relativamente ao planeta Úrano, temos que:
• Como t = 84, então, vem que:
2 ln(84) = k + 3 ln(dU )
• Como a distância média de Úrano ao Sol (dU ) é o dobro da distância média de Saturno ao Sol
(dS ), ou seja:
dU = 2dS
Logo, temos que:

2 ln(84) = k + 3 ln(2dS ) ⇔ 2 ln(84) = k + 3 (ln(2) + ln(dS )) ⇔ 2 ln(84) − k − 3 ln(2) = 3 ln(dS )

Assim, calculando o tempo, em anos, que demora o planeta Saturno a realizar uma translação
completa em torno do Sol (tS ) e apresentando o resultado arredondado às décimas, temos:

2 ln(84) − 3 ln(2)
2 ln(tS ) = k + 3 ln(dS ) ⇔ 2 ln(tS ) = k + 2 ln(84) − k − 3 ln(2) ⇔ ln(tS ) = ⇒
2
⇒ ln(tS ) ≈ 3,391 ⇒ tS ≈ e3,391 ⇒ tS ≈ 29,7

95.2. Como, no caso da Terra, t = 1 e d = 149,6, determinando o valor de k, e apresentando o resultado


arredondado às unidades, vem que:

2 ln(1) = k + 3 ln(149,6) ⇔ 2 × 0 = k + 3 ln(149,6) ⇔ −3 ln(149,6) = k ⇒ k ≈ −15

Exame – 2005, Ép. especial (cód. 435)

96. Recorrendo à definição de taxa de variação média de uma função num intervalo, e das propriedades dos
logaritmos:

h(3) − h(1) 2(3) + 10 ln(1 − 0,1 × 3) − 2(1) + 10 ln(1 − 0,1 × 1)
T V M[1,3] h(x) = = =
3−1 2

6 + 10 ln(1 − 0,3) − 2 + 10 ln(1 − 0,1) 6 + 10 ln(0,7) − 2 − 10 ln(0,9)
= = =
2 2
  
0,7
 4 + 10 ln
6 − 2 + 10 ln(0,7) − ln(0,9)
  
0,9 0,7
= = = 2 + 5 ln =
2 2 0,9
   5 ! "   #
5
2 7 2 7 7
= ln e2
 
= ln e + 5 × ln = ln e + ln
9 9 9

Exame – 2005, 2.a Fase (cód. 435)

97. Relativamente à base [OB], a altura é o segmento [BA], e assim temos que a medida da altura é a abcissa
do ponto A e a medida da base é a ordenada do ponto A:
• BA = xA = 3
• OB = yA = f (3) = log2 (3 + 1) = log2 (4) = 2

Pelo que a área do triângulo [ABO] é:

BA × OB 3×2
A[ABO] = = =3
2 2
Resposta: Opção C

Exame – 2005, 1.a fase (cód. 435)

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98. A população de aves que existia no inı́cio de 1970, ou seja zero anos após o inı́cio de 1970 é:
P (0) = 5,2 × 107 × e(N −M )×0 = 5,2 × 107 × e0 = 5,2 × 107 × 1 = 5,2 × 107
Como no inı́cio de 2000 tinham passado exatamente 2000 − 1970 = 30 anos, e a população era metade da
que existia no inı́cio de 1970, então temos que:
5,2 × 107
P (30) =
2
Como a taxa de natalidade é 7,56, podemos determinar a taxa de mortalidade (M ), e arredondar o valor
às centésimas:
5,2 × 107 5,2 × 107 1
5,2 × 107 × e(7,56−M )×30 = ⇔ e(7,56−M )×30 = ⇔ e(7,56−M )×30 = ⇔
2 2 × 5,2 × 107 2
ln(0,5) ln(0,5)
⇔ ln(0,5) = 30(7,56 − M ) ⇔ = 7,56 − M ⇔ M = 7,56 − ⇐ M ≈ 7,58
30 30
Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)

99. Relativamente à base [RQ], cuja medida é igual à abcissa do ponto Q, a altura é a diferença das ordenadas
dos pontos Q e P , e assim temos que as medidas da da base (b) e das altura(h), são:
• b = xQ = 9a
 
9a
• h = yQ − yP = f (9a) − f (a) = log3 (9a) − log3 (a) = log3 = log3 (9) = 2
a
Pelo que a área do triângulo [P QR] é:
b×h 9a × 2
A[P QR] = = = 9a
2 2
Resposta: Opção B
Exame – 2004, Ép. especial (cód. 435)

100. Usando a definição de logaritmo, temos que:



logp 16 = 4 ⇔ p4 = 16 ⇒ p =
4
16 ⇔ p = 2
p>0

Resposta: Opção C
Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

1
101. Usando a definição e as propriedades dos logaritmos, e como log2 a = , temos que:
5
 5
a 1
= log2 a5 − log2 (8) = 5 × log2 (a) − log2 (8) = 5 × − 3 = 1 − 3 = −2

log2
8 5
Resposta: Opção B
Exame – 2004, 1a Fase (cód. 435)

102. O parâmetro a corresponde a uma translação vertical do gráfico da função definida por g(x) = ex , e como
a assintota horizontal do gráfico de f é y = −1 (e a do gráfico de g é y = 0), então temos que:

a = −1

Como o gráfico contém o ponto de coordenadas (0,1), substituindo as coordenadas do ponto na expressão
f (x) = −1 + bex , podemos calcular o valor de b:

1 = −1 + be0 ⇔ 1 + 1 = b × 1 ⇔ 2 = b

Resposta: Opção A
Exame – 2003, Prova para militares (cód. 435)

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103. Como a função logarı́tmica só está definida para valores positivos do argumento do logaritmo, temos que
o domı́nio da função g é o conjunto (ou qualquer subconjunto deste):

{x ∈ R : 1 − x2 > 0}

Assim, resolvendo a inequação, temos:

1 − x2 > 0 ⇔ −x2 > −1 ⇔ x2 < 1 ⇔ x > −1 ∨ x < 1


y
Cálculos auxiliares:
1
2

x = 1 ⇔ x = ± 1 ⇔ x = 1 ∨ x = −1

−1 O 1 x

Pelo que, o conjunto solução da inequação (e o domı́nio da função), é: ] − 1,1[

Resposta: Opção B

Exame – 2003, 2.a fase (cód. 435)

104.

104.1. Como, no modelo, o valor de t é o número de anos decorridos após 1864, no inı́cio de 2003 decorreram
2003 − 1864 = 139 anos, pelo que no final de 2003 decorreram 2003 − 1864 + 1 = 140 anos.

E assim, substituindo o valor t = 140, na expressão do modelo, podemos calcular a população


de Portugal Continental no final do ano de 2003, e arredondar o resultado às décimas:
6,8
p(140) = 3,5 + ≈ 9,8 milhões de habitantes
1 + 12,8e−0,036×140

104.2. Vamos primeiro determinar o número de anos após 1864 em que a população de Portugal Continental
foi de 3,7 milhões de habitantes:
6,8 6,8
p(t) = 3,7 ⇔ 3,5 + −0,036t
= 3,7 ⇔ = 3,7 − 3,5 ⇔
1 + 12,8e 1 + 12,8e−0,036t
6,8 34 − 1
⇔ = 1 + 12,8e−0,036t ⇔ 34 = 1 + 12,8e−0,036t ⇔ = e−0,036t ⇔
0,2 12,8
 
33
  ln
33 12,8
⇔ −0,036t = ln ⇔ t= ⇒ t ≈ −26,307
12,8 −0,036
Como t = 0 corresponde ao inı́cio do ano 1864, então o ano em que população de Portugal Continental
foi de 3,7 milhões de habitantes aconteceu mais de 26 anos anos, ou seja, 27 anos antes, nomeadamente
no ano de 1864 − 27 = 1837
Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

105.
105.1. Como x é a distância à parede A, então para x = 0 a altura da rampa é a altura da parede A.
Calculando a altura da rampa, em metros, arredondado às décimas, para x = 0, temos:

h(0) = 15 − 4 ln(−02 + 10 × 0 + 11) = 15 − 4 ln(11) ≈ 5,4 m

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105.2. Recorrendo às propriedades dos logaritmos, temos que:


 
• h(5 − x) = 15 − 4 ln − (5 − x)2 + 10(5 − x)
 + 11 = 15 − 4 ln − (25− 10x + x2 ) + 50 − 10x + 11 =
= 15 − 4 ln − 25 + 10x − x2 + 61 − 10x = 15 − 4 ln − x2 + 36
 
• h(5 + x) = 15 − 4 ln − (5 + x)2 + 10(5 + x)
 + 11 = 15 − 4 ln − (25+ 10x + x2 ) + 50 + 10x + 11 =
= 15 − 4 ln − 25 − 10x − x2 + 61 + 10x = 15 − 4 ln − x2 + 36
Pelo que podemos concluir que h(5 − x) = h(5 + x), o que, no contexto da situação descrita significa
que a altura da rampa em dois pontos equidistantes do ponto central - situado a 5 metros da parede
A (x = 5) - é igual.
Exame – 2003, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

106. Como o tempo ”uma hora e trinta minutos da tarde”corresponde ao valor t = 13,5, então, calculando o
nı́vel de poluição e apresentando o resultado arredondado às décimas, temos:
ln(13,5 + 1)
P (13,5) = 1 − ≈ 0,8 mg/l
13,5 + 1
Exame – 2003, 1a fase - 1a chamada (cód. 435)

107. Usando as propriedades dos logaritmos, e como ln(1) = 0, temos que:

ln a = − ln b ⇔ ln a + ln b = 0 ⇔ ln(a × b) = ln(1) ⇔ a × b = 1

Resposta: Opção C

Exame – 2002, Prova para militares (cód. 435)

108. Como g(π) = 2 sen π − cos π = 2 × 0 − (−1) = 1, resolvendo a equação e apresentando a solução na forma
solicitada, vem que:
1 1 2 2 1
f (x) = g(π) ⇔ + 2e1−x = 1 ⇔ 2e1−x = 1 − ⇔ 2e1−x = ⇔ e1−x = ⇔ e1−x = ⇔
3 3 3 3×2 3
 
     
1 1 1  e 
⇔ ln = 1 − x ⇔ x = 1 − ln ⇔ x = ln e − ln ⇔ x = ln  ⇔ x = ln (3e)
3 3 3 1 
3
Exame – 2002, 2.a Fase (cód. 435)

109.
109.1. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que:

N = 10 log10 (1012 I) = 10 log10 (1012 ) + log10 (I) = 10 × log10 (1012 ) + 10 log10 (I) =


= 10 × 12 × log10 (10) + 10 log10 (I) = 120 × 1 + 10 log10 (I) = 120 + 10 log10 I


109.2. Recorrendo à igualdade anterior e, identificando que N = 140, podemos determinar o valor de I,
correspondente, em watt por metro quadrado:
20
140 = 120+10 log10 I ⇔ 140−120 = 10 log10 I ⇔ = log10 I ⇔ 2 = log10 I ⇔ I = 102 ⇔ I = 100
10
Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

110.
1
110.1. Como o tempo é medido em horas, quinze minutos corresponde a t = , pelo que o valor da concen-
4
tração do antibiótico no sangue da Ana, quinze depois minutos de ela o ter tomado, arredondado às
centésimas é:    3
1 1 1
A =4 e− 4 ≈ 0,05 mg/l
4 4

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110.2. Os instantes em que as concentrações são iguais são as soluções da equação A(t) = C(t).
Assim, resolvendo a equação, temos:

A(t) = C(t) ⇔ 4t3 e−t = 2t3 e−0,7t ⇔ 4t3 e−t − 2t3 e−0,7t = 0 ⇔ 2t3 2e−t − e−0,7t = 0 ⇔


e−0,7t
⇔ 2t3 = 0 ∨ 2e−t − e−0,7t = 0 ⇔ t3 = 0 ∨ 2e−t = e−0,7t ⇔ t = 0 ∨ 2 = ⇔
e−t
ln 2
⇔ t = 0 ∨ 2 = e−0,7t−(−t) ⇔ t = 0 ∨ 2 = e0,3t ⇔ t = 0 ∨ 0,3t = ln 2 ⇔ t = 0 ∨ t =
0,3
Logo, para além do instante t = 0 (correspondente ao instante em que as duas pessoas tomam o
ln 2
medicamento) a concentração volta a ser igual no instante t = ≈ 2,310. E como cada hora tem
0,3
60 minutos, fazendo a conversão de 0,310 horas para minutos, vem:

0,310 × 60 ≈ 19 min

Pelo que se concluı́ a concentração do medicamento, no sangue da Ana e do Carlos, volta a ser igual
ao fim de 2 horas e 19 minutos depois da toma simultânea.

Exame – 2002, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

111. O tempo necessário para a temperatura do pudim seja igual a doze graus é a solução da equação f (t) = 12.
Resolvendo a equação, para valores de t < 60, vem:

f (t) = 12 ⇔ 20 + 80 × 2−0,05t = 12 ⇔ 80 × 2−0,05t = 12 − 20 ⇔ 80 × 2−0,05t = 12 − 20 ⇔


8
⇔ 2−0,05t = − ⇔ 2−0,05t = −0,1 ⇔ −0,05t = log2 (−0,1) Equação impossı́vel
80
Resolvendo a equação, para valores de t ≥ 60, vem:
6
f (t) = 12 ⇔ 6 + 24 × 2−0,05(t−60) = 12 ⇔ 24 × 2−0,05(t−60) = 12 − 6 ⇔ 2−0,05(t−60) = ⇔
24
 
−0,05(t−60) 1 1 log2 (1) − log2 (4)
⇔ 2 = ⇔ −0,05(t − 60) = log2 ⇔ t − 60 = ⇔
4 4 −0,05
0−2 2 × 100
⇔ t= + 60 ⇔ t = + 60 ⇔ t = 40 + 60 ⇔ t = 100 min
5 5

100
Desta forma, a única solução da equação f (t) = 12 é t = 100, o que significa que demora 100 minutos para
que a temperatura do pudim fique igual a doze graus. Assim, como o pudim esteve uma hora a arrefecer
na bancada (60 min), o pudim deve ficar no frigorı́fico durante 100 − 60 = 40

minutos. Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

112. Usando as propriedades dos logaritmos e das potências, temos que:


y
3y = log2 x ⇔ x = 23y ⇔ x = 23y ⇔ x = 23 ⇔ x = 8y

Resposta: Opção A

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

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113.
A(t + 1)
113.1. Usando as propriedades das potências, verificamos que é constante, porque:
A(t)

A(t + 1) 16e0,1(t+1) e0,1t+0,1 e0,1t × e0,1


= = = = e0,1 ≈ 1,1
A(t) 16e0,1t e0,1t e0,1t

No contexto da situação descrita, temos que a razão das áreas das manchas observadas com uma
diferença de uma hora é 1,1, ou seja, a cada hora a mancha aumenta 0,1 vezes a sua área, o que
significa que a mancha aumenta 10% a cada hora.

A(t + 1)
≈ 1,1 ⇔ A(t + 1) ≈ 1,1 × A(t) ⇔ A(t + 1) ≈ A(t) + 0,1 × A(t)
A(t)

113.2. Como a mancha de crude é circular, com um raio de sete quilómetros, a área da mancha é:

AM = π × 72 = 49π

Determinando o tempo a que corresponde este valor da área, temos:


 
49π
  ln
49π 49π 16
A(t) = 49π ⇔ 16e0,1t = 49π ⇔ e0,1t = ⇔ 0,1t = ln ⇔ t= ⇒ t ≈ 22,640
16 16 0,1

Como cada hora tem 60 minutos, fazendo a conversão de 0,640 horas para minutos, vem:

0,640 × 60 ≈ 38 min

Assim, temos que a mancha de crude atingirá a costa às 22 horas e 38 minutos do dia seguinte ao
acidente.

Exame – 2001, 2.a Fase (cód. 435)

114. Temos que:


1 1
• Por exemplo, para x = −1 temos que 2( − 1) > 3( − 1) ⇔ > , existe pelo menos um valor de
2 3
x ∈ R− que é solução da inequação f (x) > g(x)
• Por exemplo, para x = 1 temos que 21 < 31 ⇔ 2 < 3, existe pelo menos um valor de x ∈ R+ que
não é solução da inequação f (x) > g(x)
Assim, como identificamos uma solução da inequação, podemos
y
garantir que é possı́vel e como identificamos um valor de x ∈ R+
podemos garantir que o conjunto solução não é R, nem é R+ , pelo que g
de, entre as opções apresentadas, podemos concluir que o conjunto
solução é R−
f
Em alternativa, podemos recorrer à representação gráfica das
duas funções para verificar que as ordenadas dos pontos do gráfico
de f são superiores às ordenadas dos pontos do gráfico de g para
valores negativos de x, como se pode observar na figura ao lado.
0 x
Resposta: Opção B

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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115.
115.1. Como a altura do Ricardo é A = 1,4, determinando o peso correspondente, e apresentando o resultado
em quilogramas, arredondado às unidades.vem:

A(p) = 1,4 ⇔ −0,52 + 0,55 ln p = 1,4 ⇔ 0,55 ln p = 1,4 + 0,52 ⇔


1,92 1,92
⇔ ln p = ⇔ p = e 0,55 ⇒ p ≈ 33 kg
0,55
115.2. Recorrendo às propriedades dos logaritmos podemos verificar que A(2p) − A(p) é constante porque:

A(2p) − A(p) = −0,52 + 0,55 ln(2p) − − 0,52 + 0,55 ln p = −0,52 + 0,55 ln(2p) + 0,52 − 0,55 ln p =
 
 2p
= 0,55 ln(2p) − 0,55 ln p = 0,55 ln(2p) − ln p = 0,55 ln = 0,55 ln 2 ≈ 0,38
p
No contexto da situação descrita, o valor da constante calculada significa que a diferença entre as
alturas de duas crianças do sexo masculino, cujos pesos sejam o dobro um do outro, é de 0,38 metros,
ou seja, segundo este modelo, a duplicação do peso de uma criança do sexo masculino corresponde
um crescimento de 38 centı́metros.

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

116. Usando as propriedades das potências e a definição de logaritmo, temos que:


2
e2 ln a = eln a = a2

Resposta: Opção D

Exame – 2001, 1a fase - 1a chamada (cód. 435)

117.

117.1. Como a altitude do cume do Pico é 2350 metros, ou seja, 2,35 quilómetros, então, calculando a
pressão atmosférica, em quilopascal, de acordo com o modelo, e arredondado o valor obtido às
unidades, temos:
P (2,35) = 101e−0,12×2,35 ≈ 76 kPa
117.2. Resolvendo a equação, e arredondado a solução às décimas, vem que:

1 1 101e−0,12h−0,12x 1
P (h + x) = P (h) ⇔ 101e−0,12(h+x) = × 101e−0,12h ⇔ −0,12h
= ⇔
2 2 101e 2
e−0,12h−0,12x 1 1 1
⇔ −0,12h
= ⇔ e−0,12h−0,12x−(−0,12h) = ⇔ e−0,12x = ⇔
e 2 2 2
 
1
  ln
1 2
⇔ −0,12x = ln ⇔ x= ⇒ x ≈ 5,8
2 −0,12
1
No contexto da situação descrita, P (h + 5,8) ≈ P (h) significa que para um acréscimo de 5,8 km de
2
altitude a pressão atmosférica correspondente se reduz para metade.

Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

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118. Resolvendo a equação, temos que:


 x 
e
ln [f (x)] = x ⇔ ln = x ⇔ ln (ex ) − ln(x − 1) = x ⇔ x − ln(x − 1) = x ⇔
x−1

⇔ x − x = ln(x − 1) ⇔ 0 = ln(x − 1) ⇔ x − 1 = e0 ⇔ x − 1 = 1 ⇔ x = 2
Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

1
119. A abcissa do ponto P , é a solução da equação f (x) = :
3
1 1 1 √
3
f (x) = ⇔ log8 x = ⇔ x = 83 ⇔ x = 8 ⇔ x = 2
3 3
Resposta: Opção D

Exame – 2000, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

120. Sabendo que loga b = c, e recorrendo às propriedades dos logaritmos, temos que:

loga (ab) = loga (a) + loga (b) = 1 + c

Resposta: Opção A

Exame – 2000, Prova modelo (cód. 435)

121. Como o gráfico de f interseta o eixo Oy no ponto de ordenada 2, ou seja no ponto de coordenadas (0,2),
substituindo as coordenadas do ponto na expressão algébrica da função f , podemos calcular o valor de a:

f (0) = 2 ⇔ e0+a = 2 ⇔ ea = 2 ⇔ a = ln 2

Resposta: Opção A

Exame – 2000, Prova para militares (cód. 135)

122. Usando as propriedades dos logaritmos e das potências, temos que:


√  √   1 1 3 log2 x 3 + log2 x
g(x) = log2 2. 3 x = log2 (2) + log2 3 x = 1 + log2 x 3 = 1 + × log2 x = + =
3 3 3 3
Resposta: Opção C

Exame – 1999, Prova modelo (cód. 135)

123. Como o momento em que o pára-quedas se abre, corresponde a zero segundos após a abertura do pára-
quedas, então calculando a distância, em metros, ao solo no momento da abertura do pára-quedas, temos:

d(0) = 840 − 6(0) + 25e−1,7(0) = 840 + 25e0 = 840 + 25 × 1 = 865 m

Como a distância ao solo no momento do salto é de 1500 metros, a distância percorrida em queda livre,
ou seja, entre o salto do helicóptero e a abertura do pára-quedas é:

1500 − 865 = 635 m

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

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124.
124.1. Como o valor da magnitude é 8,6 (M = 8,6), determinando o valor correspondente da energia total
libertada, em Joule, vem que:

log10 E = 5,24 + 1,44 × 8,6 ⇔ log10 E = 17,624 ⇔ E = 1017,624 ⇒ E ≈ 4,2 × 1017 J

124.2. Como cinco vezes a energia total libertada pelo terremoto de Lisboa de 1755 é

5 × 4,2 × 1017 = 2,1 × 1018

ou seja E = 2,1 × 1018 , determinando o valor correspondente da da magnitude, e apresentando o


resultado na forma de dı́zima, arredondado às décimas, temos:

log10 2,1 × 1018 = 5,24 + 1,44M ⇔ log10 (2,1) + log10 1018 = 5,24 + 1,44M ⇔
 

⇔ log10 (2,1) + 18 = 5,24 + 1,44M ⇔ log10 (2,1) + 18 − 5,24 = 1,44M ⇔


log10 (2,1) + 12.76
⇔ = M ⇒ M ≈ 9,1
1,44
Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

125.

125.1. Usando as propriedades dos logaritmos, temos que:

x2
 
f (x) = log2 (8x2 ) − log2 x = log2 (8) + log2 (x2 ) − log2 x = 3 + log2 = 3 + log2 (x)
x

125.2. A abcissa do ponto do gráfico de f que tem ordenada 8 é a solução da equação f (x) = 8. Usando a
expressão algébrica anterior, e resolvendo a equação, vem que:

f (x) = 8 ⇔ 3 + log2 (x) = 8 ⇔ log2 (x) = 8 − 3 ⇔ log2 (x) = 5 ⇔ x = 25 ⇔ x = 32

Exame – 1998, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

126. Calculando a ordenada do ponto do gráfico de f , cuja abcissa é e, temos que:

f (e) = ln(3e) = ln 3 + ln e = ln 3 + 1 = 1 + ln 3

Resposta: Opção B

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135)

127. Como o primeiro poste está a zero metros dele próprio, a sua altura é dada por:
 
1−0,1×0 0,1×0−1
 1 −1
 1
f (0) = 5 e +e =5 e +e =5 e+
e

Analogamente, como o segundo poste está a 30 metros do primeiro poste, a sua altura é dada por:
 
1−0,1×30 0,1×30−1
 −2 2
 1 2
f (30) = 5 e +e =5 e +e =5 2 +e
e

E assim, calculando a diferença, em metros, das alturas dos dois postes, e apresentando o resultado na
forma de dı́zima, com aproximação às décimas, temos:
   
1 1
f (30) − f (0) = 5 2 + e2 − 5 e + ≈ 22,2 m
e e

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135)

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128.
128.1. O valor inicial da atividade, corresponde a t = 0, pelo que o valor de R correspondente é:

R(0) = A × e−B×0 = A × e0 = A × 1 = A

A
Desta forma, metade do valor inicial é e o valor de t correspondente é a solução da equação:
2
 
A A A 1 1
R(t) = ⇔ A × e−Bt = ⇔ e−Bt = ⇔ e−Bt = ⇔ −Bt = ln ⇔
2 2 A×2 2 2

− ln 2 ln 2
⇔ −Bt = ln 1 − ln 2 ⇔ −Bt = 0 − ln 2 ⇔ t = ⇔ t=
−B B
128.2. Pelo cálculo do item anterior, sabemos que o valor inicial da atividade é o valor de A, pelo que, para
esta substância temos que:
A = 28
Substituindo os valores de A = 28, t = 1 e R = 26, na expressão dada, determinamos o valor de B:
 
−B×1 26 −B 13 −B 13
26 = 28 × e ⇔ =e ⇔ =e ⇔ −B = ln ⇔
28 14 14

⇔ −B = ln 13 − ln 14 ⇔ B = ln 14 − ln 13

Exame – 1997, 2.a fase (cód. 135)

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Funções (12.o ano)
Exponenciais e logaritmos - Resolução gráfica de equações
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios

1. Para fazer obras de remodelação das instalações, uma pequena empresa pretende pedir um empréstimo
a um banco, a pagar em prestações mensais iguais.

De acordo com a proposta do banco, o valor da prestação mensal a pagar, p, em euros, é dado, em função
da taxa de juro anual aplicada, j, em percentagem, pela expressão
62,5j
p(j) =  −120 , com j > 0
j
1− 1+
1200

Sabe-se que, no caso de a taxa de juro anual inicial duplicar, a prestação mensal aumentará 120 euros.

Determine, utilizando a calculadora gráfica, a taxa de juro anual inicial.

Apresente o resultado em percentagem, arredondado às milésimas.

Na sua resposta:
– apresente uma equação que lhe permita resolver o problema;
– represente, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na calculadora e assinale
o(s) ponto(s) relevante(s), que lhe permitem resolver a equação.

Exame – 2023, Ép. especial


Funções (12.o ano)
Exponenciais e logaritmos - Resolução gráfica
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução

1. Como p(j ) é o valor da prestação mensal a pagar, em função da taxa de juro anual aplicada,j , a duplicação
da taxa de juro corresponde a 2j e o correspondente aumento da prestação mensal em 120 euros pode
ser representado por p(j ) + 120, ou seja, temos que a taxa de juro inicial é a solução da equação:

p(2j ) = p(j ) + 120


62;5x
Assim, inserindo na calculadora a função f (x) = −120 , determinamos o valor de do juro
x
1− 1+
1200
inicial como a abcissa do ponto de interseção das funções:
y
g
• g(x) = f (2x)
• h(x) = f (x) + 120 h
Representando na calculadora as funções g e h, numa janela
compatı́vel com o domı́nio da função, obtemos o gráfico repre-
sentado na figura ao lado.

Recorrendo à função da calculadora para determinar valo-


res aproximados das coordenadas dos pontos de interseção dos
dois gráficos, obtemos valores aproximados às milésimas da
abcissa do ponto de interseção dos dois gráficos, x ≈ 3;281 a que
corresponde a taxa de juro inicial de 3;281%, aproximadamente.

0 3;281 x

Exame – 2023, 2.a Fase


2/25

2. Como a distância ao solo do foguete é dado por a(t), no instante t, a distância ao solo, 3 segundos depois
é dada por a(t + 3), pelo que a distância percorrida, durante os 3 segundos é dada por a(t + 3) − a(t).
Como se pretende que esta distância seja igual a 25 metros, o instante t em que se verifica a condição
dada é a solução da equação a(t + 3) − a(t) = 25 .
x
Assim, inserindo na calculadora a função f (x) = 100 x + (10 − x) × ln 1 − −4;9x 2 , determinamos
10
o valor de t como a abcissa do ponto de interseção das funções:
• g(x) = f (x + 3) − f (x)
• h(x) = 25 y

Representando na calculadora as funções g e h, numa janela g


compatı́vel com o domı́nio da função (x ∈ [0;5], porque
D f = [0;8], logo D f (x−3) = [0;5]), obtemos o gráfico represen-
tado na figura ao lado.

Recorrendo à função da calculadora para determinar valo-


res aproximados das coordenadas dos pontos de interseção
dos dois gráficos, obtemos valores aproximados às décimas da h
25
abcissa do ponto de interseção dos dois gráficos, ou seja, o
instante pretendido:
0 1;8 5 x
1;8 segundos.

Exame – 2023, 1.a Fase

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3/25

3. Como o ponto do cabo em causa está situado a d metros do poste da esquerda, a sua altura é h(d).

Desta forma uma redução de 50% da distância, ou seja, a redução da distância para metade é expressa
1
por d, e a redução da altura em em 30 centı́metros (0,3 metros) é expressa por h(d) − 0;3.
2
1
Logo, o valor da distância d é a solução da equação h d = h(d) − 0;3
2
x−5 5−x
Assim, inserindo na calculadora a função h(x) = 6;3 e 12,6 + e 12,6 − 7;6, determinamos o valor de d como
a abcissa do ponto de interseção das funções:
1
• f (x) = h x
2 y
• g(x) = h(x) − 0;3

Representando na calculadora as funções f e g


g, numa janela compatı́vel com o domı́nio da
função (x ∈ [0;10]), obtemos o gráfico represen- 5;04
f
tado na figura ao lado.

Recorrendo à função da calculadora para


determinar valores aproximados das coordena-
das dos pontos de interseção dos dois gráficos,
obtemos valores aproximados às décimas da
abcissa do ponto de interseção dos dois gráficos:

7;9 metros. 0 7;93 10 x

Exame – 2022, 1.a Fase

4. Como no instante, t 1 , havia, no tubo de ensaio, mais meio milhar de bactérias vivas do que uma hora
antes desse instante, temos que:
1 y
N (t 1 ) = N (t 1 − 1) +
2
Desta forma, visualizando na calculadora gráfica
2
os gráficos das funções f (x) = 1;63e1,08x−0,3x e
2 1
g(x) = −1;63e1,08(x−1)−0,3(x−1) + , numa janela com-
2
patı́vel com o contexto descrito (0 < x < 6), correspon-
dente a 12 horas), reproduzido na figura ao lado, e usando
a funcionalidade da calculadora para determinar valores
aproximados das coordenadas do ponto de interseção de
dois gráficos, obtemos o valor aproximado (às milésimas) g
das coordenadas do ponto de interseção, cuja abcissa é o
valor de t 1 : f
(2;089; 4;202) 0 2;089 x

Assim temos que o instante t 1 ≈ 2;089, e como 0;089 horas corresponde a 0;089 × 60 ≈ 5 temos que o
instante t 1 ocorreu 2 horas e 5 minutos após a colocação das bactérias no tubo de ensaio.
Exame – 2021, Ép. especial

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4/25

5. Determinando a taxa média de variação da função T relativa aos primeiros t 2 minutos, ou seja, no
intervalo [0;t 2 ], temos:

T (t 2 ) − T (0) 20 + 100e−0,04t2 − 20 + 100e−0,04×0 20 + 100e−0,04t2 − 20 − 100e0 )


T M V[0,t2 ] = = = =
t2 − 0 t2 t2

100e−0,04t2 − 100 × 1 100e−0,04t2 − 100


= =
t2 t2
Assim, como durante os primeiros t 2 minutos, a taxa
média de variação da função T foi igual a −2;4, o valor
de t 2 é a solução da equação: y
100e−0,04t2 − 100
= −2;4 28;157
t2 60
0 x
Desta forma, visualizando na calculadora gráfica os
100e−0,04x − 100
gráficos das funções f (x) = e f
x
g(x) = −2;4, para 0 < x ≤ 60, reproduzido na fi-
gura ao lado, e usando a funcionalidade da calculadora
2;4
para determinar valores aproximados das coordenadas g
do ponto de interseção de dois gráficos, obtemos o valor
aproximado (às milésimas) das coordenadas do ponto
de interseção, cuja abcissa é o valor de t 2 :

(28;157 − 2;4)

Assim temos que o instante t 2 ≈ 28;157, e como 0;157 minutos corresponde a 0;157 × 60 ≈ 9 temos que
o instante t 2 ocorreu aos 28 minutos e 9 segundos.
Exame – 2021, 2.a Fase

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6. Como se pretende que a altitude do satélite seja igual ao raio da base da respetiva calote esférica, temos
que r = h

R √ 2
Por outro lado, sabemos que r = h + 2hR , e que o raio da Terra é 6400 km, ou seja, R = 6400,
h +R √
6400 6400 h 2 + 12800h
pelo que: r = h 2 + 2h(6400) =
h + 6400 h + 6400

Assim, o raio, em quilómetros, da base da calote esférica cuja superfı́cie é coberta pelo satélite (ou a
respetiva altura) é a solução da equação da equação:

6400 h 2 + 12800h
h= y
h + 6400
Desta forma, visualizando na calculadora
gráfica os √gráficos das funções f (x) = x e f
6400 x + 12800h
2
g(x) = , para 0 < x < 6400,
x + 6400
reproduzido na figura ao lado, e usando a funci- 5371;44 g
onalidade da calculadora para determinar valores
aproximados das coordenadas do ponto de interseção
de dois gráficos, obtemos o valor aproximado (às
centésimas) da abcissa do ponto de interseção, ou seja,
o raio, em quilómetros, da base da calote esférica cuja
superfı́cie é coberta pelo satélite e a respetiva altura,
quando estas são iguais:
0 5371;44 x
(5371;44 ; 5371;44)

Assim, temos que R = 6400 e r ≈ 5371;44, pelo que a percentagem, arredondada às unidades, da área
da superfı́cie terrestre coberta pelo satélite, naquela posição, é:

2
5371;44
50 1− 1− ≈ 23%
6400

Exame – 2020, 2.a Fase

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6/25

7. Considerando como a base do triângulo o lado [AB ], temos que:


y
ln a
AB = f (a) − g(a) = e − a
a
B
Considerando o ponto P (de ordenada nula e abcissa a), temos que a
altura correspondente à base anterior é [OP ], e que:

base
OP = a

Pelo que a área do triângulo [OAB ] é dada, em função de a, por: f A


ln a O altura P x
ea − ×a
AB × OP a ae − ln a
a
g
A[OAB] = = = ; (a > 1)
2 2 2

Assim, o valor de a para o qual a área do triângulo [OAB ] é igual a 5, é y


a solução da equação:
ae a − ln a
=5
2
Desta forma, visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função y =
xe x − ln x
, e a reta horizontal de equação y = 5, numa janela compatı́vel
2
com a restrição do valor de a (x > 1), (reproduzido na figura ao lado),
e usando a função da calculadora para determinar valores aproximados
das coordenadas do ponto de interseção de dois gráficos, obtemos um
valor aproximado (às décimas) para a abcissa do ponto de interseção, ou
seja, a solução da equação:
x ≈ 1;8
0 1 1;8 x

Exame – 2019, Ép. especial

8. Relativamente a um nı́vel de som inicial do desper-


tador, um aumento da respetiva intensidade em 150 y
W=m 2 é representado por 60 + 10 log10 (I + 150) e
1;4% do quadrado do nı́vel inicial é representado por g
2
0;014 (60 + 10 log10 I ) , pelo que o valor da intensidade
inicial do som desse despertador, é a solução da equação: f
2
60 + 10 log10 (I + 150) = 0;014 (60 + 10 log10 I )

Assim, visualizando na calculadora gráfica os gráficos


das funções f (x) = 60 + 10 log10 (I + 150) e
2
g(x) = 0;014 (60 + 10 log10 I ) , para 20 < x < 80, re-
produzido na figura ao lado, e usando a função da calcu-
ladora para determinar valores aproximados das coorde-
nadas do ponto de interseção de dois gráficos, obtemos o
valor aproximado (às unidades) da abcissa do ponto de
interseção, ou seja, o valor da intensidade inicial do som
desse despertador:
0 20 50 80 x
50 W=m 2

Exame – 2019, 2.a Fase

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9. Como a lente de contacto foi obtida a partir de superfı́cies esféricas com 7 mm e 8 mm de raio, e r 2 > r 1 ,
temos que r 2 = 8 e r 1 = 7.

Assim, temos que:

[(7 + 8)2 − x 2 ] [x 2 − (7 − 8)2 ]


, com 8 − 7 < x < 82 − 72
x
Ou seja:
(225 − x 2 )(x 2 − 1) √
, com 1 < x < 15
x
Como o diâmetro da lente d excede em 9 mm a distância
entre os centros das duas superfı́cies esféricas, ou seja, x, y
temos que: d−9
x
(225 − x 2 )(x 2 − 1)
d−9=x ⇔ −9=x
x
d −9
Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função √ √ x
0 1 1;4 15
e a reta y = x, para os valores de x indicados,1 < x < 15,
(reproduzidos na figura ao lado), e usando a função da cal-
culadora para determinar valores aproximados das coorde-
nadas dos pontos de interseção de dois gráficos, obtemos
um valor aproximado (às décimas) da abcissa do ponto de
interseção, ou seja, a solução da equação:

x ≈ 1;4

Exame – 2019, 1.a Fase

10. Como x é a distância, em metros, do ponto F à reta OC , designando por x G a distância, em metros, do
ponto G à reta OC , temos, de acordo com os dados do enunciado, que:
• xG = 3 × x
• o tempo que o ascensor demora a percorrer o arco que vai de F até G é t(x G ) − t(x), pelo que:

t(x G ) − t(x) = 3 × t(x) ⇔ t(x G ) = 3 × t(x) + t(x) ⇔ t( x G ) = 4 × t(x) ⇔ t(3x) = 4t(x)


3x

Assim, visualizando na calculadora gráfica os gráficos das y


funções t(3x) e 4t(x), numa janela compatı́vel com o
domı́nio da função t, reproduzido na figura ao lado, e t(3x)
usando a função da calculadora para determinar valores 4t(x)
aproximados das coordenadas do ponto de interseção de
dois gráficos, obtemos o valor aproximado (às décimas)
da abcissa do ponto de interseção, ou seja, a distância, em
metros, do ponto F à reta OC :

x ≈ 18;7

0 18,7 x

Exame – 2018, Ép. especial

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11. Como os coeficientes de reflexão, R , e o de absorção


têm o mesmo valor numérico, temos que R =
I
Como a luz transmitida, L, é igual a metade da potência da luz incidente, I , temos que L =
2
Assim, de acordo com as condições anteriores, temos que:
I I 1
L = I (1 − R )6 e−3λ ⇔ = I (1 − )6 e−3λ ⇔ = (1 − )6 e−3λ ⇔ = (1 − )6 e−3λ
2 2I 2
Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função y
1
f (x) = (1 − x)6 e−3x , e a reta horizontal de equação y = ,
2
para 0 < x < 1 (porque > 0 e R < 1), reproduzido na
figura ao lado, e usando a função da calculadora para de-
terminar valores aproximados das coordenadas do ponto de 1
2
interseção de dois gráficos, obtemos o valor aproximado (às
milésimas) da abcissa do ponto de interseção, ou seja, o valor f
comum aos coeficientes de absorção e reflexão do material:
0;075 0 0,075 1 x

Exame – 2018, 1.a Fase

12. Como o ponto A é o ponto de abcissa negativa (x < 1) que é a intersecção do gráfico da função g com o
eixo das abcissas, tem ordenada nula, e assim, calculamos a abcissa resolvendo a equação:

1 − x2 √
= 0 ⇔ 1 − x 2 = 0 ⇔ 1 = x 2 ⇔ x = ± 1 ⇒ x = −1
1−e x−1 x6=1 x<0

Assim, temos que OA = | − 1| = 1 e considerando o lado [OA] como a base do triângulo [OAP ],
a altura é o valor absoluto da ordenada do ponto P , pelo que a área do triângulo é igual a 5, se:

y
OA × |g(x)| 1 − x2
= 5 ⇔ 1 × |g(x)| = 5 × 2 ⇔ |g(x)| = 10 ⇔ = 10
2 1 − ex−1

Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função |g|, para valores in-


feriores a zero e a reta y = 10 (reproduzidos na figura ao lado), e usando a y = 10
função da calculadora para determinar valores aproximados das coordenadas
dos pontos de interseção de dois gráficos, obtemos um valor aproximado (às
décimas) da abcissa do ponto P :
|g|
x P ≈ −3;3 −3:3 0 x

Exame – 2017, 1.a Fase

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9/25

13. Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função f ,


e a reta horizontal de equação y = 1;2, numa janela com- y
patı́vel com o intervalo definido (x ∈ [0;5]), (reproduzido na f
figura ao lado), e usando a função da calculadora para de-
terminar valores aproximados das coordenadas dos pontos A B
1;2
de interseção de dois gráficos, obtemos valores aproxima-
dos (às milésimas) para as coordenadas dos pontos A e B :
A(1;227; 1;2) e B (3;044; 1;2)
Assim, podemos também assumir o valor aproximado de C
3,044 para a abcissa do ponto C e representar o quadrilátero 0 1;227 3;044 5 x
[OABC ], constatando que é um trapézio.

Desta forma temos as medidas aproximadas da base maior (OC = x C − x O ≈ 3;044 − 0 ≈ 3;044), da
base menor (AB = x B − x A ≈ 3;044 − 1;227 ≈ 1;817) e da altura (BC = yB − yC ≈ 1;2 − 0 ≈ 1;2), pelo
que a área do trapézio [OABC ], arredondada às centésimas, é

OC + AB 3;044 + 1;817
A[OABC] = × BC ≈ × 1;2 ≈ 2;92
2 2
Exame – 2015, Ép. especial

14. Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função g, numa y


janela coerente com o domı́nio da função, (reproduzido na figura
ao lado) e usando a função da calculadora para determinar f
valores aproximados dos zeros de uma função, obtemos um valor
aproximado (às centésimas) da abcissa do ponto A, x A ≈ 0;37, que 0,26 A
é também o comprimento do segmento [OA] que podemos tomar 0 0;37 x
como a base do triângulo [OAB ]

Como sabemos que o ponto B está sobre uma reta que passa
na origem e tem declive negativo, é um ponto do 4o quadrante,
com abcissa menor que a abcissa do ponto A, e cuja distância ao
eixo das abcissas, ou seja, a abcissa do ponto B é um valor de x tal
que |g(x)| é a medida da altura relativa à base [OA], do triângulo
[OAB ]

Desta forma, como a área do triângulo é 1, procuramos um


valor de x tal que
−5;41
|g(x)| × x A 2 B
= 1 ⇒ |g(x)| ≈ ⇔ |g(x)| ≈ 5;41
2 0;37

Assim, como o ponto B tem ordenada negativa, traçamos também a reta y = −5;41, também reprodu-
zida na figura anterior, e recorremos à função da calculadora para determinar valores aproximados (às
centésimas) das coordenadas do ponto de interseção dos gráficos de duas funções para determinar a abcissa
do ponto B , ou seja x B ≈ 0;26
Assim, para que a área do triângulo [OAB ] seja 1, as abcissas dos pontos A e B , com arredondamento às
centésimas, são, respetivamente x A ≈ 0;37 e x B ≈ 0;26

Exame – 2014, Ép. especial

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10/25

15. Como o ponto A pertence ao eixo das ordenadas, tem abcissa x = 0; como também pertence ao gráfico
de f , tem ordenada f (0). Assim, calculando a ordenada do ponto A, temos:

y
0
f (0) = −e 2 + 02 + 8 = −e0 + 0 + 8 = −1 + 8 = 7

A reta AB tem declive −2 e passa no ponto A, logo é


a reta de equação y = −2x + 7, e assim, o ponto B é a
interseção da reta AB com o gráfico da função f , pelo f
que a abcissa do ponto B é a solução da equação
x
f (x) = −2x + 7 ⇔ −e 2 + x 2 + 8 = −2x + 7 9;35
0 10 x
Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função
y = −2x + 7
f , numa janela coerente com o domı́nio da função, e a
reta AB (reproduzidos na figura ao lado), e usando a B
função da calculadora para determinar valores apro-
ximados das coordenadas dos pontos de interseção
de dois gráficos, obtemos um valor aproximado (às
centésimas) da abcissa do ponto B :

x B ≈ 9;35

Exame – 2014, 2.a Fase

16. Seja k a abcissa do ponto B (k ∈ R− ).


Como o ponto B pertence ao gráfico da função f , tem coordenadas k;f (k) , e como o ponto C pertence
ao eixo Oy e tem ordenada igual à do ponto B , tem coordenadas 0;f (k)

Podemos ainda considerar a mediada da base do triângulo como b = |k|, e a altura como a diferença
das ordenadas dos pontos C e A, ou seja, a = f (k) − (−2) = f (k) + 2

Assim, a área do triângulo [ABC ] é


b× a |k| × (f (k) + 2) −k × (f (k) + 2) −k × (− ln(k + e2 ) + 2)
A[ABC] = = = =
2 2 k<0 2 2
E como a área do triângulo [ABC ] é igual a 8, temos que
−k × (− ln(k + e2 ) + 2)
= 8 ⇔ −k × (− ln(k + e2 ) + 2) = 16
2
Pelo que a abcissa do ponto B é a solução negativa da equação anterior.
y
Assim a abcissa do ponto B é a interseção da reta de
equação y = 16 com o gráfico da função f , sendo f

f (x) = −x × (− ln(x + e2 ) + 2); x ∈ R− 16


Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função
f , numa janela coerente com o domı́nio da função, e
a reta de equação y = 16 (reproduzidos na figura ao
lado), e usando a função da calculadora para determinar
valores aproximados das coordenadas dos pontos de in-
terseção de dois gráficos, obtemos um valor aproximado
(às centésimas) da abcissa do ponto B , x B ≈ −6;71 x
−6;71 0

Exame – 2014, 1.a Fase

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17. Como a abcissa do ponto A é x A = a e a abcissa do ponto B é x B = −a,


podemos calcular as ordenadas dos pontos A e B :
y
3a + ln a
• yA = f (a) =
a f
• yB = f (−a) = 2(−a) + 1 + e−(−a) = −2a + 1 + ea
B
yB − yA
Como o declive da reta AB pode se calculado como m = e o
xB − xA A
declive da reta AB é −1 (por ser paralela à bissetriz dos quadrantes pares),
vem:
O
3a + ln a −a a x
−2a + 1 + ea −
m = −1 ⇔ a = −1 ⇔
−a − a
3a + ln a ln a ln a
⇔ −2a+1+ea − = −(−2a) ⇔ −2a+1+ea −3− = 2a ⇔ −4a−2+ea − =0
a a a

Como a ∈]0;1[ podemos determinar o valor de a, como zero da função y


ln x
g(x) = −4x − 2 + ex − , para x ∈]0;1[.
x
Assim, representando a função g, numa janela compatı́vel com o
domı́nio, obtemos o gráfico reproduzido na figura ao lado.

Usando a função da calculadora para determinar valores aproxi-


0;413 1
mados de um zero de uma função num intervalo, determinamos o valor,
aproximado às milésimas, do zero de g, que corresponde à abcissa do O x
ponto A:
a ≈ 0;413
g

Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

y
18. Representado o gráfico de f , no domı́nio definido (reproduzido na O A
figura ao lado, numa janela compatı́vel com o domı́nio da função x
(−1 ≤ x ≤ 2)), podemos observar que o triângulo [OAP ] terá área
mı́nima quando a ordenada do ponto P corresponder ao máximo da P (−0;15; −2;92)
função.

Usando a função da calculadora gráfica para determinar o máximo


de uma função num intervalo, determinámos valores aproximados às
centésimas para as coordenadas de P (−0;15; −2;92).

Designado a ordenada do ponto P por yP , temos que o valor


da área do triângulo [OAP ] (arredondado às centésimas) é: f
OA × |yP | 2 × | − 2;92|
A[AOP ] = = = 2;92
2 2

Exame – 2013, 2.a Fase

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19. Designado por a a altura do triângulo e o segmento [AB ] como a base do triângulo (AB = 5 − 2 = 3),
temos que:
3×a 2
A[ABP ] = 1 ⇔ =1 ⇔ a =
2 3
Ou seja os pontos P que geram triângulos de área 1 têm
2 2
ordenada ou − , pelo que as abcissas desses pontos, são
3 3
2 y
as soluções da equação |g(x)| =
3
g
Representando o gráfico da função g, no domı́nio definido
(reproduzido na figura ao lado, numa janela compatı́vel
2
com o domı́nio da função (x > 0)), e as retas y = e 2
3 P1 P4
3
2
y = − , recorremos à função da calculadora gráfica para
3
determinar as coordenadas do ponto de interseção de
B
dois gráficos, para encontrar os valores, aproximados às x
centésimas, das abcissas dos quatro pontos, ou seja das
0 A
soluções da equação.

Os valores aproximados das abcissas dos quatro pon- − 23 P 2 P3


tos são:

x P1 ≈ 0;31 ; x P2 ≈ 0;61 ; x P3 ≈ 1;56 e x P4 ≈ 2;52

Exame – 2013, 1.a Fase

3(0) + 3 3
20. Começamos por determinar a ordenada do ponto P , calculando f (0) = √ = √ = 1; ou seja as
0+9 9
coordenadas do ponto P , são P (0;1), pelo que a ordenada do ponto Q também é 1, logo o ponto Q é o
ponto de interseção da reta y = 1 como o gráfico da função, que tem abcissa maior que 4.

Traçando, na calculadora gráfica, o gráfico da função, de


y
acordo com a restrição de cada ramo da função, e a reta
y = 1(reproduzido na figura ao lado), e recorrendo à função da
calculadora para determinar valores aproximados das coordena-
das de um ponto de interseção de duas funções, encontramos o
valor 5;904 para a abcissa do ponto Q.
P Q
Como o triângulo [OP Q ] é retângulo, ([OP ] ⊥ [P Q ]), po-
demos considerar OP = 1 como a medida da base e P Q ≈ 5;904 1
como a medida da altura, e temos:
0 5;904 x
1 × 5;904
A[OP Q] ≈ ≈ 2;95
2

Teste Intermédio 12.o ano – 28.02.2013

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21. Para que um ponto esteja a 2 unidades de distância da origem, deve estar sobre a circunferência
√ de centro
na origem e raio 2, ou seja verificar a condição x 2 + y2 = 22 ⇔ y2 = 4 − x 2 ⇔ y = ± 4 − x 2
Logo temos que a abcissa do ponto do gráfico√ de f que dista 2 unidades
da origem√é a solução da equação f (x) = 4 − x 2 ou então da equação y
f (x) = − 4 − x 2
f
Assim, traçando, na calculadora gráfica, o gráfico da função f ,
numa janela compatı́vel com o domı́nio f , (x > 0) - reproduzido na P
figura ao √
lado, vemos que a abcissa pretendida é a solução da equação
f (x) =√ 4 − x 2 , pelo que também é necessário traçar o gráfico de
g(x) = 4 − x 2 (também reproduzido na figura ao lado).
0 g
Recorrendo à função da calculadora para determinar valores apro- x
0;48 2
ximados das coordenadas dos pontos de interseção de dois gráficos,
obtemos o valor, aproximado às centésimas, de 0,48 para a abcissa do
ponto P

Exame – 2012, Ép. especial

22. A bissetriz dos quadrantes pares, é a reta de equação y = −x, logo as coordenadas dos pontos A e B
podem ser determinadas através da interseção do gráfico da função f com a reta y = −x.

Assim, traçando, na calculadora gráfica, os gráficos da y


função f e da reta, numa janela compatı́vel como o
domı́nio da função f , (−7 ≤ x < 0) - reproduzidos na
A
figura ao lado - e recorrendo à função da calculadora 6;85
para determinar valores aproximados das coordenadas
dos pontos de interseção de dois gráficos, obtemos f
valores, aproximado às centésimas, para as coordenadas
dos pontos A(−6;85; 6;85) e B (−0;16; 0;16)

Calculando a distância entre dois pontos pela fórmula


y = −x
d = (x B − x A )2 + (yB − yA )2 ) vem que:

d≈ (−0:16 − (−6:85))2 + (0:16 − 6:85)2 ≈


0;16
≈ 6;692 + (−6;69)2 ≈ 44;756 + 44;756 ≈ B
−6;85 −0;16 0 x
≈ 89;512 ≈ 9;46

Exame – 2012, 2.a Fase

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23. Assim, traçando, na calculadora gráfica, os gráficos das funções


y
f e g, numa janela que permita visualizar a interseção dos dois
gráficos, bem como a interseção do gráfico de f com o eixo das
abcissas, obtemos o gráfico reproduzido na figura ao lado.
f
Determinando um valor aproximado às centésimas do
zero da função f , com a opção de determinar o valor dos zeros
de uma função, obtemos as coordenadas do ponto A(1;57; 0), B
2;83
belo que podemos assumir o valor 1,57 para a medida da base
g
do triângulo.

Usando a opção da calculadora para determinar as coor-


denadas do ponto de interseção de dois gráficos, obtemos A
os valores, aproximados às centésimas, para as coorde- 0 1;57 3;22 x
nadas do ponto B (3;22; 2;83). Logo podemos considerar o
valor da ordenada (2,83) como a medida da altura do triângulo.

Assim, calculando o valor da área do triângulo [OAB ], arredondado às décimas, vem:
1;57 × 2;83
A[OAB] ≈ ≈ 2;2
2
Exame – 2012, 1.a Fase

24. Considerando a abcissa x do ponto A, como a medida do lado y


horizontal do retângulo e a medida (correspondente) do lado
vertical é f (x), ou seja, a área A[OACB] é dada pela função g M
definida, pela condição: 25;99

1
g(x) = x × f (x) = x 2 + 15 ln 3 − x ; (g(x) ≥ 0) g
2

Traçando na calculadora gráfica o gráfico da função A,


numa janela compatı́vel com o domı́nio, obtemos o gráfico
reproduzido na figura ao lado.

Utilizando a função da calculadora gráfica que permite


determinar valores aproximados para o maximizante (e
para o máximo) da função, determinamos as coordenadas
do ponto M (2;47; 25;99), o que nos permite concluir que o
retângulo [OACB ] tem área máxima quando o ponto A (e o 0 2;47 x
ponto C ) tem abcissa x ≈ 2;5

Exame – 2011, Prova especial

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25. Os pontos do plano cuja ordenada é o cubo da abcissa


estão sobre o gráfico da função g(x) = x 3 . y

Assim, as abcissas dos pontos do gráfico de f que x3


verificam esta condição são as soluções da equação:

f (x) = x 3 1;80
f
Logo, traçando na calculadora o gráfico da função f ,
respeitando o domı́nio de cada um dos ramos, e a função −1;12
g(x) = x 3 numa janela que permita identificar os pontos 0 1;22 x
de interseção dos gráficos, obtemos o gráfico que se
reproduz na figura ao lado. −1;41

Recorrendo à função da calculadora que permite


determinar valores aproximados de um ponto de in-
terseção de dois gráficos, determinamos o valor das
coordenadas dos dois pontos em que o gráfico da
função f interseta o gráfico da função g. Os valores
das coordenadas (com aproximação às centésimas) são
(−1;12; −1:41) e (1;22;1;80)

Exame – 2011, 1.a fase

26. Como as abcissas dos pontos A e B são soluções da equação f (x) = f (15), começamos por calcular
1
f (15) = (15) − ln(15) = 3 − ln(15) ≈ 0;29
5
Podemos depois traçar na calculadora o gráfico da função f , no intervalo ]0;2], e a reta y = 0;29, para
determinar os valores aproximados das soluções da equação f (x) = f (15), ou seja as abcissas dos pontos
A e B , e obtemos o gráfico que se reproduz na figura seguinte.
y
Recorrendo à função da calculadora que permite determinar
as coordenadas dos pontos de interseção de dois gráficos,
determinamos valores aproximados, às centésimas, das
coordenadas dos pontos A e B : f
A(0;50; 0;29) e B (1;75; 0;29)

Para determinar as coordenadas do ponto C , usamos


a função da calculadora que permite determinar o mı́nimo
(e o minimizante) de uma função, num intervalo, e obtemos
valores aproximados para as coordenadas do ponto C :
0;29 A B
0 1;00
C (1;00; −0;28)
0;50 1;75 x
−0;28
C
Logo podemos considerar como a medida da base do triângulo, a diferença das abcissas dos pontos A e
B , e como a medida da altura a soma dos valores absolutos das ordenadas dos pontos A e C (como se
pode ver na figura).
Assim, calculando a área do triângulo, e arredondando o resultado às décimas, vem:

(x B − x A ) × (yA + |yC |) (1;75 − 0;50)(0;29 + 0;28)


A[OAB] = ≈ ≈ 0;4
2 2
Exame – 2010, 2.a Fase

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27. Representando na calculadora gráfica a função g e os dois ramos da


função f , numa janela compatı́vel com o domı́nio obtemos o gráfico y
que está reproduzido na figura ao lado. f
Depois, como as soluções da equação f (x) = g(x) são as abcis-
sas dos pontos em que os gráficos das duas funções se intersetam, g
recorremos à função da calculadora que permite determinar as coor-
denadas dos pontos de interseção de dois gráficos, para determinar
valores, aproximados às centésimas, das abcissas dos dois pontos de
interseção.

Ou seja, as soluções da equação são:

x 1 ≈ 0;72 e x 2 ≈ 2;91 x
0 0;72 2 2;91

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2010

y
g
28. Os pontos em que a ordenada (y) é o dobro da abcissa (2x)
estão sobre a reta de equação y = 2x. Assim o ponto A é
a interseção do gráfico da função g com a reta de equação
y = 2x, ou seja, a abcissa do ponto A é a solução da equação

g(x) = 2x ⇔ e2x + ln x = 2x

Assim, traçando o gráfico da função g e a reta y = 2x, na


calculadora gráfica, numa janela compatı́vel com o domı́nio
da função g, obtemos o gráfico reproduzido na figura ao
lado, onde também está assinalado o ponto de interseção,
ou seja o ponto A.

Depois, usando a função da calculadora que permite


determinar valores aproximados para as coordenadas do
ponto de interseção de dois gráficos, determinamos as
coordenadas, aproximadas às décimas do ponto A:
y = 2x
A(0;3; 0;6)
A
0;6
0 0;3 2 x

Exame – 2009, 1.a Fase

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4−1 3
29. Para resolver a equação g(x) = −2 + g(4), começamos por calcular g(4) = √ = =3
4−1 2 − 1
Assim temos que g(x) = −2 + g(4) ⇔ g(x) = −2 + 3 ⇔ g(x) = 1

Ou seja, o valor que procuramos é a abcissa do ponto de


interseção do gráfico de f com a reta de equação y = 1. y
1 g
Como procuramos as soluções no intervalo − ; 1 , repre-
2
sentamos, na calculadora gráfica, a restrição da função g a este 1
intervalo e a reta de equação y = 1, obtendo o gráfico que se
reproduz na figura ao lado.
− 12 0
Depois, usando a função da calculadora que permite deter- 0;4 1 x
minar valores aproximados para as coordenadas do ponto de
interseção de dois gráficos, determinamos a abcissa do ponto de
interseção, arredondado às décimas:

x ≈ 0;4

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009

30. Observando figura dada podemos observar que a medida da altura do retângulo é dada pela ordenada do
ponto B , x B . Como os pontos B e A têm a mesma abcissa, temos que

3 × (−2)2 − 3 12 − 3 9
x B = f (−2) = = = =1
(−2)2 − 2(−2) + 1 4+4+1 9

A base do triângulo é dada pelo valor absoluto da diferença das abcissas dos pontos C e D , (x C − x B ),
ou seja:
x C − x B = x C − (−2) = x C + 2
A abcissa do ponto C é a solução da equação f (x) = 1, no intervalo [1; + ∞[, porque os pontos B e C
têm ambos ordenada 1.

Como procuramos a solução no intervalo [1; +∞[, representamos,


na calculadora gráfica, a restrição da função f a este intervalo e y
a reta de equação y = 1, obtendo o gráfico que se reproduz na
figura ao lado. f
1 C
Depois, usando a função da calculadora que permite deter-
minar valores aproximados para as coordenadas do ponto de 0 1
interseção de dois gráficos, determinamos a abcissa do ponto de x
3;08
interseção, arredondado às centésimas:

x C ≈ 3;08

Assim, calculando a área do retângulo e apresentando o resultado com arredondamento às centésimas,
temos:
A[ABCD] = x B × (x C − x B ) = 1 × (x C + 2) ≈ 3;08 + 2 ≈ 5;08

Teste Intermédio 12.o ano – 11.03.2009

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y
31. Traçando na calculadora gráfica o gráfico da função f , no inter- f
valo ]0;5] e a reta de equação y = 6 podemos visualizar o gráfico
reproduzido na figura ao lado.

Assim, as abcissas dos pontos A e B , também assinalados


na figura ao lado, podem ser determinadas com aproximação às
décimas, usando a função da calculadora que permite determinar
valores aproximados para as coordenadas de pontos de interseção
de dois gráficos.

As coordenadas são A(0;2; 6) e B (2;8; 6), pelo que podemos


calcular a distância, com aproximação às décimas, como o valor
6 A B
absoluto da diferença das abcissas:

AB = |x B − x A | ≈ |2;8 − 0;2| ≈ 2;6


0
0;2 2;8 5 x

Exame – 2008, Ép. especial

32. Traçando na calculadora gráfica os gráficos das funções f e g numa janela compatı́vel com o intervalo
1
− ; + ∞ podemos visualizar o gráfico reproduzido na figura seguinte.
2
Assim, as abcissas dos pontos A e B , também assinalados na
figura ao lado, podem ser determinadas com aproximação às y
décimas, usando a função da calculadora que permite determinar g
valores aproximados para as coordenadas de pontos de interseção
de dois gráficos. 0;3 B f
As coordenadas, aproximadas às décimas, são A(−0;3; −2;3) e −0;3
B (2;3; 0;3).
− 12 0 2;3 x
Pela observação do gráfico podemos observar que os pontos
do gráfico de f têm ordenada maior que os pontos do gráfico
de g, quando as respetivas abcissas estão compreendidos entre
as abcissas dos pontos A e B , pelo que a solução da inequação
1
f (x) > g (x), no intervalo − ; + ∞ , é o conjunto ] − 0;3; 2;3[;
2
logo os números inteiros que pertencem a este intervalo, ou seja
A −2;3
as soluções inteiras de inequação são:

x1 = 0 ; x2 = 1 e x3 = 2

Exame – 2008, 2.a Fase

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33. Traçando na calculadora gráfica os gráficos das restrições das funções f e g ao intervalo [0;3] podemos
visualizar o gráfico reproduzido na figura seguinte.

Assim, as coordenadas do ponto A, também assinalado na figura


ao lado, podem ser determinadas com aproximação às décimas,
usando a função da calculadora que permite determinar valores
aproximados para as coordenadas de pontos de interseção de dois y
gráficos, tendo sido obtidos os valores, arredondados às décimas,
das coordenadas do ponto A(1;4; 1;2) f
1;2 A
O valor da abcissa do ponto B , também representado na
figura, pode ser determinado com recurso à função da calcula-
B
dora gráfica que permite determinar valores aproximados para
0 1;4 2 3 x
os zeros de uma função. Assim, o valor, arredondado às décimas,
da abcissa do ponto B é x B ≈ 2;0

Logo a área do triângulo, também desenhado na figura,


pode ser calculada usando o valor da abcissa do ponto B , x B ,
como medida da base e o valor da ordenada do ponto A, yA ,
como o valor da altura. Assim, calculando o valor arredondado
às décimas da área do triângulo, temos: g
x B × yA 2;0 × 1;2
A[OAB] = ≈ ≈ 1;2
2 2

Exame – 2008, 1.a Fase

34. O número total de indivı́duos das duas populações, em função


do tempo, é dado pela soma dos indivı́duos da estirpe A (P A ) y
e da estirpe B (P B ):

N (t) = P A + P B = 500e−0,6931 + 500e0,1155 t ∈ R0+ N


Representando esta função no intervalo [0;7], na calcula-
dora gráfica, obtemos o gráfico reproduzido na figura ao lado.

Depois, recorrendo à função da calculadora para deter-


minar valores aproximados do minimizante de uma função
num intervalo, obtemos o valor do minimizante com
aproximação às milésimas:

x ≈ 2;216 0 2;216 7 x

Assim concluı́mos que o número mı́nimo de indivı́duos das duas espécies foi atingido 2,216 dias após as
zero horas do dia 1, do mês corrente.
Como 1 dia = 24 horas, 0,216 dias são 0;216 × 24 = 5;184 horas.

Desta forma, concluı́mos que o número mı́nimo de indivı́duos no dia 3 (2 dias depois do dia 1), pouco
depois das 5 horas.

Teste Intermédio 12.o ano – 17.01.2008

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35. Como o ponto P tem de coordenadas P (x; ln x), podemos y


considerar a medida da base do retângulo, b = 5 − x e a
altura a = ln x, assim temos: M
2;29
A = b × a = (5 − x) ln x ; x ∈ [1;5]
A
Representando a função que dá a área do retângulo
em função de x, na calculadora gráfica, numa janela
compatı́vel com o domı́nio da função, obtemos o gráfico
reproduzido na figura ao lado.
0 1 2;57 5 x

Depois, usando a função da calculadora gráfica que permite determinar valores aproximados das coorde-
nadas de pontos de ordenada máxima, obtemos valores, arredondados às décimas, do ponto M (2;57; 2;29)
(também representado na figura).

Assim, quando o ponto P tem abcissa x ≈ 2;57, a área do retângulo A ≈ 2;29 é máxima.

Exame – 2007, 1.a Fase

36. Traçando a curva C e a reta r na janela de visualização indicada,


visualizamos o gráficos reproduzidos na figura ao lado, onde y
também se assinalaram os pontos O, P e Q, e ainda o triângulo
[OP Q ]. 7
As abcissa do ponto Q, x Q ≈ 0;87, pode ser obtida com re-
curso à função da calculadora para determinar valores aproximados r Q
de coordenadas de pontos de interseção de dois gráficos. 5

Pela observação do esboço do triângulo, podemos considerar


a medida da base do retângulo, OP = e e a medida da altura será P
e
a distância do vértice oposto à reta que contém a base, ou seja, a C
abcissa do ponto ponto Q, x Q ≈ 0;87, pelo que a área do triângulo,
arredondada às décimas, é:

OP × x Q e × 0;87
A[OP Q] = ≈ ≈ 1;2 0 0;87 1 x
2 2

Teste Intermédio 12.o ano – 15.03.2007

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37. Como se pretende determinar os valores de x, que sa-


tisfazem a condição L(x) > 16500, representamos na y
calculadora os gráficos da função L e a reta de equação
y = 16500, para valores positivos da função L. A figura ao
lado reproduz os gráficos visualizados.

Usando a função da calculadora para determinar valores 16500


aproximados das coordenadas dos pontos de interseção
de dois gráficos, obtemos as abcissas, arredondadas às
centésimas, dos pontos do gráfico de L com ordenada
16500,
x 1 ≈ 3;42 e x 2 ≈ 4;96
Assim, por observação do gráfico, podemos concluir que o L
conjunto solução da inequação L(x) > 16500 é o intervalo
]3;42; 4;96[, ou seja se o preço do azeite estiver compreen- 0 3;42 4;96 x
dido entre 3,42 e e 4,96 e, o lucro esperado é superior a
16500 e.
Teste Intermédio 12.o ano – 17.03.2006

38. Como a altura da bola é zero quando é pontapeada e no ponto


onde caiu, a é com o zero da função (diferente de zero). y

Traçando o gráfico da função h, por forma a permitir ob-


servar o ponto de abcissa positiva em que o gráfico interseta o
eixo dos xx , visualizamos o gráfico que se reproduz na figura ao
lado.

Depois, usando a funcionalidade da calculadora para deter-


minar valores aproximados do zero de uma função, obtemos o
0 7;97 x
valor de a, arredondado às centésimas,

a ≈ 7;97 h

Exame – 2005, 2.a Fase (cód. 435)

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39. A expressão correta é a expressão da opção B.

P
Podemos rejeitar a opção A porque no inı́cio de 1972, (t = 0), esta
expressão dá um valor diferente de 400 para o número de lobos:
1000 1000 1000
P (0) = = = = 500 500
1 + e−0,5×0 1 + e0 1+1
O que também podemos confirmar, traçando na calculadora o gráfico da
função correspondente e calculando a ordenada do ponto de abcissa 0. 0 t
P
Podemos rejeitar a opção C porque, de acordo com este modelo o
número de lobos irá ultrapassar um milhar, e atingir valores próximos 1000
de 1200:
1200 1200 1200 1200
lim = = = = 1200
t→+∞ 1 + 2e−t 1 + 2e−∞ 1 + 2 × 0+ 1 + 0+
O que também pode ser observado na calculadora gráfica, traçando o
gráfico da função e a reta de equação y = 1000.
0 t
P

Podemos rejeitar a opção D porque, de acordo com este modelo o


número de lobos não será sempre crescente, o que pode ser verificado
com recurso à calculadora gráfica, traçando o gráfico da função.

0 t

Exame – 2005, 2.a Fase (cód. 435)

40. Representando na calculadora a função f e também a função y


g(x) = 3 + ln(x), numa janela compatı́vel com o domı́nio da
função f , obtemos o gráfico representado na figura ao lado.
f
O conjunto solução da inequação é o conjunto dos valo-
res de x, para os quais a imagem por f é inferior ou igual à g
imagem por g.

Recorrendo à função da calculadora para determinar va-


lores aproximados das coordenadas dos pontos de interseção
dos dois gráficos, obtemos valores aproximados às centésimas
das abcissas dos dois pontos de interseção, 0,15 e 2,27. Como
o conjunto solução é um intervalo [a;b], temos que

a ≈ 0;15 e b ≈ 2;27 0 0;15 2;27 x

Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

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41. Traçando na calculadora os gráficos das funções f e g, no y


intervalo [0;1; 1;8], obtemos o gráfico reproduzido na figura ao
lado.
0;1
Assim, é possı́vel observar que no intervalo definido, para 0 1;8 x
cada valor de x, todos os pontos do gráfico de f têm ordenada
superior aos pontos do gráfico de g, ou seja,
f
∀x ∈ [0;1; 1;8]; f (x) > g (x)

Logo, de facto, todo o número x do intervalo [0;1; 1;8] é solução g


da inequação f (x) > g (x).

Exame – 2002, Prova para militares (cód. 435)

42. Traçando na calculadora os gráficos das funções A e C , no intervalo correspondente ao domı́nio, [0;12],
obtemos o gráfico reproduzido na figura seguinte.
Para responder à questão 1, traçamos ainda a
reta y = 7;5, também reproduzida na figura, 7;8
e podemos constatar que a concentração do 7;5
medicamento irá ultrapassar os 7,5 miligramas
por litro de sangue, apenas no Carlos (a con-
centração no caso da Ana está sempre abaixo
dos 7;5 mg=l).
Depois, recorrendo à função da calcula-
dora para determinar valores aproximados do C
máximo de uma função num intervalo, ob-
temos o valor máximo da concentração, no
caso do Carlos, arredondado às décimas de A
7;8 mg=l, ou seja a concentração de medica-
mento, no sangue do Carlos irá ultrapassar 1
em 0;3 mg=l o limiar em que pode desencadear
efeitos secundários (0;3 = 7;8 − 7;5). 0 7;4 11;4 12 t
Para responder à questão 2, traçamos a reta y = 1, também reproduzida na figura, e em seguida, utili-
zando a função da calculadora que permite determinar valores aproximados das coordenadas dos pontos
de interseção de dois gráficos, determinamos o valor arredondado às décimas das abcissas dos pontos, onde
cada uma das funções é decrescente e interseta a reta y = 1:

t A ≈ 7;4 e t C ≈ 11;4

Assim, é possı́vel concluir, que a Ana irá necessitar de tomar uma nova dose do medicamento, antes do
Carlos. Mais concretamente, aproximadamente 4 horas antes (t C − t A ≈ 11;4 − 7;4 ≈ 4).

Exame – 2002, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

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43. No intervalo [0;2], a distância entre os pontos A e B , para cada valor de


x é dada por: y
AB = f (x) + (−g(x)) = f (x) − g(x)
Ou seja para que AB = 5, procuramos a solução da equação h
f (x) − g(x) = 5 ⇔ e − (x − 2) = 5
x

Assim, representando na calculadora o gráfico da função h(x) = ex −(x−2) 5


no domı́nio [0;2] e a reta de equação y = 5, obtemos o gráfico reproduzido
na figura ao lado.

Depois, recorrendo à função da calculadora para encontrar valores


aproximados das coordenadas de pontos de interseção de dois gráficos,
determinamos o valor, arredondado às décimas, de x para o qual a
distância entre os pontos A e B é 5:

x ≈ 1;5 0 1:5 2 x

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

44. Como os pontos em que a ordenada é o quadrado da abcissa verificam a


condição y = x 2 , temos que o ponto que procuramos é a interseção do y
gráfico de f , com o gráfico da função g(x) = x 2 , ou seja, a abcissa do
ponto é a solução da equação g

f (x) = x 2 ⇔ 3x − 2 ln x = x 2

Assim, representando na calculadora os gráficos das funções f e g, numa f


janela compatı́vel com o domı́nio de f , obtemos o gráfico reproduzido na
figura ao lado.

Depois, recorrendo à função da calculadora para determinar valores


aproximados das coordenadas dos pontos de interseção de dois gráficos,
obtemos o valor da abcissa do ponto procurado, arredondado às décimas:

x ≈ 2;3 0 2;3 x

Exame – 2001, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

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45. Representando na calculadora, a função c, numa janela que


permita analisar a variação da concentração do medicamento nas
primeiras horas, obtemos um gráfico que se reproduz na figura
ao lado.

Traçamos ainda a reta de equação y = 1, também repro-


duzida na figura, para determinar os valores de t (superiores a 1
c
1), em que o medicamento esteve a produzir efeito.

Depois, com recurso à função da calculadora para determi-


nar valores aproximados das coordenadas de pontos de interseção
de dois gráficos, obtemos os valores 1,6 e 5,9, como os valores de
0 1;6 5;9 t
t que correspondem a uma concentração de 1 dg=l, ou seja que o
medicamento produziu efeito entre as 1,6 horas e as 5,9 horas.

Assim, concluı́mos que o medicamento só começou a produzir efeito 1,6 horas depois de ter sido tomado
(substancialmente mais do que a meia hora definida para poder ser considerado bom), pelo que se conclui
que não tem uma ação rápida.

Por outro lado, podemos calcular que o efeito se vai prolongar por 4,3 horas (5;9 − 1;6 = 4;3), ou seja,
menos que as 5 horas exigidas para ser considerado bom, pelo que podemos afirmar que também não
deve ser considerado eficaz.
Exame – 2000, Prova modelo (cód. 435)

46. Representando na calculadora, a função d, numa d


janela que permita visualizar o zero da função,
obtemos um gráfico que se reproduz na figura ao
lado.

Depois, com recurso à opção da calculadora


para determinar valores aproximados dos zeros de
uma função, obtemos o valor 140, para a abcissa do
ponto do gráfico como ordenada nula.

Assim, podemos concluir que o paraquedista


demora 140 segundos a atingir o solo, após a
abertura do paraquedas. 0 140 t

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

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matA12
trigonometria

Fórmulas trigonométricas
Cosseno da soma e da diferença de dois ângulos Seno da soma e da diferença de dois ângulos

cos ( x + y ) = cos x cos y − sin x sin y sin ( x + y ) = sin x cos y + sin y cos x

cos ( x − y ) = cos x cos y + sin x sin y sin ( x − y ) = sin x cos y − sin y cos x

Fórmulas da duplicação Limite notável


cos ( 2 x ) = cos x − sin x = 2 cos x − 1 = 1 − 2sin x
2 2 2 2
sin x
lim =1
x →0 x
sin ( 2 x ) = 2sin x cos x

Derivadas de funções trigonométricas


1
• ( sin x ) ' = cos x • ( cos x ) ' = − sin x • ( tan x ) ' = = 1 + tan 2 x
cos 2 x

= u ' (1 + tan 2 u )
u'
• ( sin u ) ' = u 'cos u • ( cos u ) ' = −u 'sin u • ( tan u ) ' =
cos 2 u
Propriedades
2
• As funções definidas por sin ( kx ) e cos ( kx ) , são periódicas de período fundamental P0 = , com k  0 .
k

• A função definida por tan ( kx ) , é periódica de período fundamental P0 = , com k  0 .
k
Gráficos de funções trigonométricas
Transformação do gráfico da função seno
  c 
f ( x ) = a sin ( bx + c ) + d = a sin b  x +   + d
  b 

• translação horizontal associada ao vetor  − , 0 


c
 b 
• translação vertical associada ao vetor ( 0, d )
• dilatação (contração) com o fator a  1 ( 0  a  1 )
• reflexão de eixo Ox se a  0
2
• período positivo mínimo P0 =
b
Transformação do gráfico da função cosseno
  c 
f ( x ) = a cos ( bx + c ) + d = a cos b  x +   + d
  b 

• translação horizontal associada ao vetor  − , 0 


c
 b 
• translação vertical associada ao vetor ( 0, d )
• dilatação (contração) com o fator a  1 ( 0  a  1 )
• reflexão de eixo Ox se a  0
2
• período positivo mínimo P0 =
b

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matA12
trigonometria

Transformação do gráfico da função tangente


  c 
f ( x ) = a tan ( bx + c ) + d = a tan b  x +   + d
  b 

• translação horizontal associada ao vetor  − , 0 


c
 b 
• translação vertical associada ao vetor ( 0, d )
• dilatação (contração) com o fator a  1 ( 0  a  1 )
• reflexão de eixo Ox se a  0

• período positivo mínimo P0 =
b
Oscilador harmónico
Derivada de segunda ordem (ou segunda derivada)
Um oscilador harmónico é um sistema constituído por um ponto que se desloca numa reta numérica em determinado intervalo
de tempo I, de tal forma que a respetiva abcissa, como função do tempo t  I , é dada por uma expressão da forma:
x ( t ) = A cos (t +  )
onde A  0 ,   0 e    0, 2  , tal que:
• A designa a amplitude
•  designa a pulsação
•  designa a fase
2
• o período fundamental é T =

 1
• a frequência é f = =
2 T

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Funções (12.o ano)
Funções trigonométricas
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios

1. Considere a função f , de domı́nio R \ {0}, definida, para um certo a ∈ R+ , por

sen (ax)



 ex − 1 se x < 0
f (x) =


ln (2 − e−x ) + x + 2 se x > 0

Sem recorrer à calculadora, determine o valor de a para o qual existe lim f (x) .
x→0

Exame – 2023, Ép. especial

2. Considere a função g, de domı́nio [0,π[, definida por g(x) = ex cos x.


2.1. Resolva este item sem recorrer à calculadora.

Estude a função g quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos, e determine


esses extremos, caso existam.

Na sua resposta, apresente o(s) intervalo(s) de monotonia da função g.


2.2. Resolva este item sem recorrer à calculadora, exceto em eventuais cálculos numéricos.

Mostre, recorrendo ao teorema de Bolzano-Cauchy,


iπ πh que existe, pelo menos, um ponto do gráfico de g cuja
ordenada é igual à abcissa, no intervalo , .
3 2
Exame – 2023, Ép. especial

sen (2x)
3. Qual é o valor de lim ?
x→0 x
1
(A) 0 (B) (C) 1 (D) 2
2

Exame – 2023, 2.a Fase


2/47

4. Na figura ao lado, estão representados, em referencial o.n. y


Oxy, uma semicircunferência de raio 2 , e centro na origem do
referencial, e o triângulo isósceles [ABC]. B
Sabe-se que:
• o vértice A pertence ao semieixo positivo Ox;
• o vértice B pertence ao semieixo positivo Oy;
• o vértice C pertence ao semieixo negativo Ox; T
• AB = BC ;
• o lado [AB] é tangente à semicircunferência no ponto T ; α
i πh C O A x
• AÔT = α, α ∈ o, .
2
8
Prove que a área do triângulo [ABC] é dada, em função de α, por .
sen (2α)
Exame – 2023, 2.a Fase

y
5. Na figura ao lado, estão representados, em referencial o.n.
Oxy, uma circunferência de centro na origem e os pontos A, P
e Q, que pertencem à circunferência.

Sabe-se que: P
• o ponto A tem coordenadas (2,0); α
 

• o ângulo orientado AOQ tem amplitude , α ∈ π, ; O A x
2
• os pontos P e Q têm a mesma abcissa; Q
−−→ −−→
• OP .OQ = 3.

Determine o valor de cos(2α).

Exame – 2023, 1.a Fase

6. Seja f a função, de domı́nio [0,π] , definida por f (x) = sen (2x) +x, e seja r a reta de equação y = −x+ 2.
6.1. Qual das expressões seguintes pode definir a função derivada de f ?

(A) 2 − 2 cos2 x (B) 2 − 2 sen2 x (C) 3 − 4 cos2 x (D) 3 − 4 sen2 x

6.2. Resolva este item sem recorrer à calculadora, exceto em eventuais cálculos numéricos.

Mostre, recorrendo ao teorema de Bolzano-Cauchy, que o gráfico i πdaπ hfunção f intersecta a


reta r em, pelo menos, um ponto de abcissa pertencente ao intervalo , .
6 3
Exame – 2023, 1.a Fase

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7. Resolva este item sem recorrer à calculadora.


Seja f a função, de domı́nio R, definida por
1 − cos x


 se x < 0
 x
f (x) =
 √


ln e + x se x ≥ 0

Averigue se a função f é contı́nua em x = 0 .


Exame – 2022, 2.a Fase

8. Seja g uma função derivável, de domı́nio ] − ∞,π[\{0}, cuja derivada, g 0 , é dada por

2x x
3e − 7e
 se x < 0
0
g (x) =

x + 2 cos2 x se 0 < x < π

Resolva este item sem recorrer à calculadora.

Estude a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos de
inflexão, no intervalo ]0,π[.

Na sua resposta, apresente:


– o(s) intervalo(s) em que o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo;
– o(s) intervalo(s) em que o gráfico de g tem concavidade voltada para cima;
– a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de g .
Exame – 2022, 2.a Fase

9. Seja f a função, de domı́nio R \ {−2}, definida por


 2−x
e

 se x ≤ −2 ∨ x ≥ 2
x + 2

f (x) =
 sen (x − 2)


se − 2 < x < 2

x2 − 4
Averigue, sem recorrer à calculadora, se a função f é contı́nua em x = 2 .
Exame – 2022, 1.a Fase

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10. Na figura ao lado, está representado o triângulo


[ABC] .
i πh
C
Seja x ∈ 0, a amplitude, em radianos, do
4
ângulo BAC . 2 cm

Sabe-se que: x 2x
A B
• C B̂A = 2x ;
• BC = 2 cm .

Mostre que o comprimento de [AB], em centı́metros, é dado, para cada valor de x, pela expressão

8 cos2 x − 2
Exame – 2022, 1.a Fase

11. Seja f a função, de domı́nio R, definida por




 x − 2 + ln(3 − 2x) se x ≤ 1

f (x) = (k é um número real)
 sen (x − 1) + k

se x > 1

1 − x2
Determine k, sem recorrer à calculadora, sabendo que a função f é contı́nua em x = 1
Exame – 2021, Ép. especial

i πh
12. Seja g a função, de domı́nio 0, , definida por
2
g(x) = log2 (1 − cos x) + log2 (1 + cos x) + 2 log2 (2 cos x)

Mostre que g(x) = 2 log2 sen (2x)

Exame – 2021, Ép. especial

h πh
13. Seja h a função, de domı́nio 0, , definida por h(x) = sen x + cos2 x
2

Estude, sem recorrer à calculadora, a função h quanto à monotonia e quanto à existência de extremos
relativos, e determine, caso existam, esses extremos.

Na sua resposta, apresente o(s) intervalo(s) de monotonia.


Exame – 2021, 2.a Fase

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14. Na figura ao lado, está representada a circunferência trigo-


y
nométrica.

Sabe-se que: C
B
• os pontos A, B e C pertencem à circunferência;
• o ponto A pertence ao semieixo positivo Ox e o ponto B
pertence ao primeiro quadrante;
• a amplitude do ângulo BOC é igual ao dobro da amplitude O A x
do ângulo AOB
 
1
• a área do triângulo [AOB] é igual a k 0<k<
2
Mostre que a ordenada do ponto C é dada, em função de k, por
6k − 32k 3
Exame – 2021, 2.a Fase

15. Resolva este item sem recorrer à calculadora.


 
π 3π
Seja g a função, de domı́nio , , definida por g(x) = x cos x + sen x
2 2

Mostre, recorrendo ao teorema de Bolzano-Cauchy, que existe pelo menos um ponto pertencente ao gráfico
1
da função g tal que a reta tangente ao gráfico da função nesse ponto tem declive −
2
Exame – 2021, 1.a Fase

h π πi
16. Considere, para um certo número real positivo k, as funções f e g, de domı́nio − , , definidas por
2 2
f (x) = k sen (2x) e g(x) = k cos x

Sejam, num referencial ortonormado do plano, A, B, e C os pontos de intersecção dos gráficos de f e g,


sendo A o ponto de menor abcissa e C o ponto de maior abcissa.

Sabe-se que o triângulo [ABC] é retângulo em B

Determine, sem recorrer à calculadora, o valor de k


Exame – 2021, 1.a Fase

i πh e2x − 1
17. Seja f a função, de domı́nio 0, , definida por f (x) =
2 tg x

Mostre que o gráfico da função f não tem assı́ntotas.


Exame – 2020, Ép. especial

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5
18. Considere a função h, de domı́nio R , definida por h(x) =
4 + 3 cos(2x)
π 7π
18.1. Qual é a taxa média de variação da função h entre e ?
6 6
1 1
(A) 1 (B) (C) 0 (D) −
2 2
18.2. Determine, sem recorrer à calculadora, as abcissas dos pontos do gráfico da função h, pertencentes
ao intervalo ] − π,π[, cuja ordenada é 2

Exame – 2020, Ép. especial

19. Sejam f e g as funções, de domı́nio R, definidas, respetivamente, por f (x) = x2 e g(x) = cos x

π
19.1. Qual é o declive da reta tangente ao gráfico da função f ◦ g no ponto de abcissa ?
4
(A) −2 (B) −1 (C) 1 (D) 2

19.2. Mostre, recorrendo aoi teorema de Bolzano-Cauchy, que a equação f (x) = g(x) tem, pelo menos, uma
πh
solução no intervalo 0,
3
Exame – 2020, 2.a Fase

20. Seja h a função, de domı́nio ] − ∞,4[, definida por

1 + xex−1


 se x ≤ 1

h(x) = √
 x−1
se 1 < x < 4


sen (x − 1)

Averigue, sem recorrer à calculadora, se a função h é contı́nua em x − 1


Exame – 2020, 2.a Fase

21. Seja g a função, de domı́nio R, definida por


 sen x
1+ se x < 0
1 − ex







g(x) = 0 se x = 0






 2
x ln x se x > 0

Resolva o item seguinte sem recorrer à calculadora.

Averigue se a função g é contı́nua em x = 0


Exame – 2020, 1.a Fase

sen x
22. Considere a função f , definida em ]0,π[ por f (x) =
2 + cos x
f (π − x)
22.1. Determine lim
x→0 x
22.2. Estude a função f quanto à monotonia e determine, caso existam, os extremos relativos.
Exame – 2019, Ép. especial

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1
23. Seja g a função definida em ]0,π[, por g(x) = cos(2x) − cos x
4
23.1. Estude a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos
de inflexão.

Na sua resposta, apresente:


– o(s) intervalo(s) em que o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo;
– o(s) intervalo(s) em que o gráfico de g tem concavidade voltada para cima;
– as coordenadas do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de g, caso este(s) exista(m).
i π h π 
23.2. Seja f a função, de domı́nio − ,0 , definida por f (x) = g(−x) + g −x
2 2
Qual das expressões seguintes também pode definir a função f ?

(A) sen x + cos x (B) −sen x − cos x

(C) sen x − cos x (D) −sen x + cos x


Exame – 2019, 2.a Fase

24. Seja f a função, de domı́nio R, definida por


 1 − cos x
 se x < 0
x







f (x) = 0 se x = 0




x


se x > 0


x − ln x
Averigue se a função f é contı́nua no ponto 0

Justifique a sua resposta.


Exame – 2019, 1.a Fase

h π h
25. Seja h a função, de domı́nio − , + ∞ , definida por
3

sen 2 x π
se − ≤ x < 0


 sen (x2 )

 3
h(x) =
ex




 se x ≥ 0
x+1
Mostre que a função h é contı́nua no ponto 0

Exame – 2018, Ép. especial

26. Seja g a função, de domı́nio [0,π], definida por g(x) = 2 sen x + sen2 x
Seja r a reta tangente ao gráfico da função g que tem declive máximo.

Determine o declive da reta r



a b
Apresente a sua resposta na forma , com a, b e c números naturais.
c
Exame – 2018, 2.a Fase

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27. Seja g a função, de domı́nio ] − ∞,π], definida por


 2x
e −1

 se x < 0
 4x

g(x) =

 1
se 0 ≤ x ≤ π


2 − sen (2x)

27.1. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) A função g não tem zeros.

(B) A função g tem um único zero.

(C) A função g tem exatamente dois zeros.

(D) A função g tem exatamente três zeros.

27.2. Averigue se a função g é contı́nua no ponto 0

Justifique a sua resposta.

27.3. Estude a função g quanto à monotonia no intervalo ]0,π] e determine, caso existam, os extremos
relativos.

Exame – 2018, 1.a Fase

x
28. Considere a função f definida em ]0,π[ por f (x) =
sen x
Qual das equações seguintes define uma assı́ntota do gráfico da função f ?
π
(A) x = 0 (B) x = π (C) x = 1 (D) x =
2
Exame – 2018, 1.a Fase

29. Seja f a função, de domı́nio ]1 − π, + ∞[, definida por


2x − 2

 se 1 − π < x < 1
(x − 1)



 sen



f (x) = 2 se x = 1







 −2x+4
e + ln(x − 1) se x > 1

Resolva os dois itens seguintes recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
29.1. Indique, justificando, se a seguinte afirmação é verdadeira ou é falsa.
A função f é contı́nua à esquerda no ponto 1, mas não é contı́nua à direita nesse ponto.

π
29.2. Escreva a equação reduzida da reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa 1 −
2

Exame – 2017, Ép. especial

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30. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, a y


circunferência de centro na origem e raio 1
C
Sabe-se que:
• o ponto A está no segundo quadrante e pertence à circunferência;
• o ponto D tem coordenadas (1,0)
• o ponto C pertence ao primeiro quadrante e tem abcissa igual à do A
B
ponto D α
α
• o ponto B pertence ao eixo Oy e é tal que o segmento de reta [AB]
O D x
é paralelo ao eixo Ox
• os ângulos AOC e COD isão geometricamente iguais e cada um deles
 π πh 
tem amplitude α, α ∈ ,
4 2
tg α cos2 (2α)
Mostre que a área do triângulo [ABC], representado a sombreado, é dada por
2

Exame – 2017, Ép. especial

31. Num jardim, uma criança está a andar num baloiço cuja cadeira está suspensa por duas hastes rı́gidas.

Atrás do baloiço, há um muro que limita esse


jardim.
A figura ao lado esquematiza a situação. O ponto

has
P representa a posição da cadeira.

muro
te
Num determinado instante, em que a criança
está a dar balanço, é iniciada a contagem do d(t)
tempo. Doze segundos após esse instante, a P
criança deixa de dar balanço e procura parar o
baloiço arrastando os pés no chão. solo

Admita que a distância, em decı́metros, do ponto P ao muro, t segundos após o instante inicial, é dada
por 
30 + t sen (πt)
 se 0 ≤ t < 12
d(t) =

30 + 12e12−t sen (πt) se t ≥ 12

(o argumento da função seno está expresso em radianos)

Admita que, no instante em que é iniciada a contagem do tempo, as hastes do baloiço estão na vertical
e que a distância do ponto P ao chão, nesse instante, é 4 dm
Treze segundos e meio após o instante inicial, a distância do ponto P ao chão é 4,2 dm

Qual é o comprimento da haste?

Apresente o resultado em decı́metros, arredondado às unidades.


Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, duas casas decimais.
Exame – 2017, 2.a Fase

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 cos α 2
32. Considere o desenvolvimento de 2x sen α + , em que α ∈ R e x 6= 0
x

Determine os valores de α, pertencentes ao intervalo ]π,2π[, para os quais o termo independente de x,


neste desenvolvimento, é igual a 1
Resolva este item recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
Exame – 2017, 2.a Fase

33. Seja f a função, de domı́nio A e contradomı́nio ] − 1, + ∞[, definida por f (x) = tg x

Qual dos conjuntos seguintes pode ser o conjunto A ?


i π πh      
3π 3π π 3π 5π 3π
(A) − , (B) , (C) , (D) ,
4 4 4 2 2 4 4 2

Exame – 2017, 1.a Fase

34. Seja g a função, de domı́nio R, definida por

1 − x2


 se x < 1



 1 − ex−1



g(x) = 2 se x = 1





3 + sen (x − 1)


se x > 1

1−x
Resolva os itens seguintes recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.

34.1. Estude a função g quanto à continuidade no ponto 1


34.2. Resolva, no intervalo ]4,5[, a equação g(x) = 3

Exame – 2017, 1.a Fase

35. Para um certo número real k, é contı́nua em R a função f definida por

sen (3x + 3)



 4x + 4 se x 6= −1
f (x) =


k+2 se x = −1

Qual é o valor de k ?
5 5 5 5
(A) − (B) − (C) (D)
3 4 4 3

Exame – 2016, Ép. especial

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36. Seja f a função, de domı́nio − , + ∞ , definida por
2

1 2 3π

 4 x + cos x se − 2 < x < 0


f (x) =


ln (ex + x) se x ≥ 0

Estude, recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora, a função f quanto


 ao sentido
 das

concavidades e quanto à existência de pontos de inflexão do seu gráfico, no intervalo − ,0
2
Na sua resposta, indique:
- o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo;
- o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem concavidade voltada para cima;
- a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de f

Exame – 2016, Ép. especial

37. Na figura ao lado, está representada uma circunferência de centro


no ponto O e raio 1 B

Sabe-se que:
P
• os diâmetros [AC] e [BD] são perpendiculares;
• o ponto P pertence ao arco AB O α
C A
• [P Q] é um diâmetro da circunferência;
• o ponto R pertence a [OD] e é tal que [QR] é paralelo a [AC]
 i π h Q R
Seja α a amplitude, em radianos, do ângulo AOP α ∈ 0, ;
2
Qual das seguintes expressões dá a área do triângulo [P QR], D
representado a sombreado, em função de α ?

cos(2α) sen(2α) cos(2α) sen(2α)


(A) (B) (C) (D)
4 4 2 2
Exame – 2016, 2.a Fase
i π h
38. Seja f a função, de domı́nio − , + ∞ , definida por
2
2 + sen x π



 cos x se − < x ≤ 0
2
f (x) =


x − ln x se x > 0

Estude, recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar ia calculadora, a função f quanto à monotonia e
π h
quanto à existência de extremos relativos, no intervalo − ,0
2
Exame – 2016, 2.a Fase

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39. Na figura ao lado, estão representados o cı́rculo trigonométrico e y


um trapézio retângulo [OP QR]
Sabe-se que: P Q
• o ponto P tem coordenadas (0,1)
• o ponto R pertence ao quarto quadrante e à circunferência.
Seja α a amplitude de um ângulo orientado cujo lado origem
é o semieixo positivo Ox e cujo lado extremidade é a semirreta ȮR α
O x
Qual das expressões seguintes dá a área do trapézio [OP QR], em
função de α ?
cos α cos α R
(A) + sen α cos α (B) − sen α cos α
2 2
sen α cos α sen α cos α
(C) cos α + (D) cos α −
2 2
Exame – 2016, 1.a Fase

40. Num dia de vento, são observadas oscilações no tabuleiro de uma ponte suspensa, construı́da sobre um
vale.
Mediu-se a oscilação do tabuleiro da ponte durante um minuto.
Admita que, durante esse minuto, a distância de um ponto P do tabuleiro a um ponto fixo do vale é dada,
em metros, por
1
h(t) = 20 + cos(2πt) + t sen (2πt) (t é medido em minutos e pertence a [0,1])

Sejam M e m, respetivamente, o máximo e o mı́nimo absolutos da função h no intervalo [0,1]
A amplitude A da oscilação do tabuleiro da ponte, neste intervalo, é dada por A = M − m

Determine o valor de A, recorrendo a métodos analı́ticos e utilizando a calculadora apenas para efe-
tuar eventuais cálculos numéricos.
Apresente o resultado em metros.

Exame – 2016, 1.a Fase

41. Seja a um número real.

Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = a sen x



Seja r a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa
3
π
Sabe-se que a inclinação da reta r é igual a radianos.
6
Determine o valor de a

Exame – 2015, Ép. especial

42. Seja f a função, de domı́nio R, definida por f (x) = 3 sen2 (x)

Qual das expressões seguintes define a função f 00 , segunda derivada de f ?

(A) 6 sen (2x) cos(x) (B) 6 sen (x) cos(2x) (C) 6 cos(2x) (D) 6 sen (2x)

Exame – 2015, 2.a Fase

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43. Um cubo encontra-se em movimento oscilatório provocado pela força elástica exercida por uma mola.
A figura seguinte esquematiza esta situação. Nesta figura, os pontos O e A são pontos fixos. O ponto P
representa o centro do cubo e desloca-se sobre a semirreta ȮA

A P

Admita que não existe qualquer resistência ao movimento.


Sabe-se que a distância, em metros, do ponto P ao ponto O é dada por
1  π
d(t) = 1 + sen πt +
2 6
A variável t designa o tempo, medido em segundos, que decorre desde o instante em que foi iniciada a
contagem do tempo (t ∈ [0, + ∞[). Resolva os dois itens seguintes sem recorrer à calculadora.
43.1. No instante em que se iniciou a contagem do tempo, o ponto P coincidia com o ponto A
Durante os primeiros três segundos do movimento, o ponto P passou pelo ponto A mais do que uma
vez.

Determine os instantes, diferentes do inicial, em que tal aconteceu.


Apresente os valores exatos das soluções, em segundos.

43.2. Justifique, recorrendo ao teorema de Bolzano, que houve, pelo menos, um instante, entre os três
segundos e os quatro segundos após o inı́cio da contagem do tempo, em que a distância do ponto P
ao ponto O foi igual a 1,1 metros.

Exame – 2015, 2.a Fase

44. Na figura ao lado, está representado o cı́rculo trigonométrico. y


D
Sabe-se que:
• o ponto A pertence ao primeiro quadrante e à circunferência;
• o ponto B pertence ao eixo Ox A
• o ponto C tem coordenadas (1,0)
• o ponto D pertence à semirreta ȮA α
• os segmentos de reta [AB] e [DC] são paralelos ao eixo Oy O B C x
 i πh
Seja α a amplitude do ângulo COD α ∈ 0,
2
Qual das expressões seguintes dá a área do quadrilátero [ABCD],
representado a sombreado, em função de α ?

tg α sen (2α) tg α sen (2α)


(A) − (B) −
2 2 2 4
sen (2α) sen (2α)
(C) tg α − (D) tg α −
4 2
Exame – 2015, 1.a Fase

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45. Sejam f e g as funções, de domı́nio R, definidas, respetivamente, por

f (x) = 1 − cos(3x) e g(x) = sen (3x)


iπ πh
Seja a um número real pertencente ao intervalo ,
3 2
Considere as retas r e s tais que:
• a reta r é tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa a
π
• a reta s é tangente ao gráfico da função g no ponto de abcissa a +
6
Sabe-se que as retas r e s são perpendiculares.
1
Mostre que sen (3a) = −
3
Exame – 2015, 1.a Fase

46. Considere, para um certo número real k, a função f , de domı́nio ] − ∞,e[, definida por


 xex−2 se x ≤ 2

f (x) =
 sen (2 − x) + k se 2 < x < e


x2 + x − 6
Determine k, de modo que a função f seja contı́nua em x = 2, recorrendo a métodos analı́ticos, sem
utilizar a calculadora.

Exame – 2014, Ép. especial

47. Na figura ao lado, estão representadas, num referencial


y
o.n. xOy, a circunferência de centro O e a reta r

Sabe-se que:
r B
• os pontos A e B pertencem à circunferência; C
• o ponto B tem coordenadas (0,1) α
A
• a reta r é tangente à circunferência no ponto B
• o ponto C é o ponto de interseção da reta r com a O x
semirreta ȮA
• α é a amplitude,
i πh em radianos, do ângulo AOB,
com α ∈ 0,
2
Qual das expressões seguintes representa, em função de α, a área da região a sombreado?
sen α − α tg α − α tg α α
(A) (B) (C) (D)
2 2 2 2

Exame – 2014, Ép. especial

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15/47

hπ πi
48. Considere, para um certo número real k, a função f , contı́nua em , , definida por
4 2
 cos x π π

π se ≤x<
4 2

x −


f (x) = 2



k − 3 π
se x =

2
Qual é o valor de k?

(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 4


Exame – 2014, 2.a Fase

49. Na figura ao lado, está representado um pentágono regular [ABCDE]


D
Sabe-se que AB = 1
−−→ −−→ E C
AB . AD 2 π
 
Mostre que −−→ = 1 − 2 sen
AD 5

−−→ −−→ −−→


Nota: AB . AD designa o produto escalar do vetor AB pelo vetor A B
−−→
AD

Exame – 2014, 2.a Fase

50. Na figura ao lado, estão representados uma circunferência de centro O P


e raio 2 e os pontos P , Q, R e S
α
Sabe-se que:
• os pontos P , Q, R e S pertencem à circunferência;
• [P R] é um diâmetro da circunferência; O
• PQ = PS
• α é a amplitude, em radianos, do ângulo QP R
i πh Q S
• α ∈ 0,
2
• A(α) a é a área do quadrilátero [P QRS], em função de α R
i πh √
Para um certo número real θ, com θ ∈ 0, , tem-se que tg θ = 2 2
2
Determine o valor exato de A(θ), recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.

Comece por mostrar que A(α) = 16 sen α cos α

Exame – 2014, 2.a Fase

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51. Na figura seguinte, está representada, num referencial o.n. xOy, uma circunferência de centro O e raio 1

Sabe-se que: y
• os pontos A e B pertencem à circunferência;
• o ponto A tem coordenadas (1,0) B
• os pontos B e C têm a mesma abcissa; α
• o ponto C tem ordenada zero;
• o ponto D tem coordenadas (−3,0) D C O A x

• α é a amplitude,
i π h em radianos, do ângulo AOB,
com α ∈ ,π
2
Qual das expressões seguintes representa, em função de α, a área do triângulo [BCD] ?
1 1
(A) (−3 − sen α) cos α (B) (−3 + sen α) cos α
2 2
1 1
(C) (3 + cos α) sen α (D) (3 − cos α) sen α
2 2
Exame – 2014, 1.a Fase

52. Seja f uma função cuja derivada f 0 , de domı́nio R, é dada por f 0 (x) = x − sen (2x)
π
f (x) − f
52.1. Determine o valor de limπ 2
x→ 2 2x − π
52.2. Estude o gráfico
i π da função f , quanto ao sentido das concavidades e quanto à existência de pontos de
πh
inflexão em − , , recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
2 4
Na sua resposta, deve indicar o(s) intervalo(s) onde o gráfico da função f tem concavidade voltada
para cima, o(s) intervalo(s) onde o gráfico da função f tem concavidade voltada para baixo e, caso
existam, as abcissas dos pontos de inflexão do gráfico da função f

Exame – 2014, 1.a Fase

x x
53. Seja g a função, de domı́nio R, definida por g(x) = cos2 − sen2
12 12
Qual das expressões seguintes também define a função g?

x x x x


(A) sen (B) cos (C) sen (D) cos
24 24 6 6
Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

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17/47

54. Na figura ao lado, está representada uma planificação F


de uma pirâmide quadrangular regular cujas arestas
laterais medem 4

Seja α 4
 a iamplitude,
π h
em radianos, do ângulo
F SE α ∈ ,π
2 α
A aresta da base da pirâmide e, consequente- P S
mente, a área de cada uma das faces laterais variam G E
em função de α Q R
Mostre que a área lateral da pirâmide é dada,
em função de α, por −32 cos α

Sugestão – Comece por exprimir a área de uma face lateral


em função da amplitude do ângulo F SP , que poderá designar
por β
H

Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

55. Na figura ao lado, estão re-


presentados a circunferência
de centro no ponto C e
de raio 1, a semirreta ĊB, E B D C
a reta AD e o triângulo x
[ACE]

Sabe-se que: A

• os pontos A e B pertencem à circunferência;


• os pontos D e E pertencem à semirreta ĊB
• a reta AD é perpendicular à semirreta ĊB
• o ponto A desloca-se sobre a circunferência, e os pontos D e E acompanham esse movimento de
modo que DE = 6
• x é a amplitude, em radianos, do ângulo ACB
i πh
• x ∈ 0,
2
1
55.1. Mostre que a área do triângulo [ACE] é dada, em função de x, por f (x) = 3 sen x + sen (2x)
4
iπ πh
55.2. Mostre, sem resolver a equação, que f (x) = 2 tem, pelo menos, uma solução em ,
6 4

Exame – 2013, Ép. especial

56. Considere a função f , de domı́nio R, definida por


 3+x
xe
 + 2x se x ≤ 1

f (x) = √
 1 − x + sen (x − 1)

se x > 1

1−x
Averigue, recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora, se a função f é contı́nua em x = 1.

Exame – 2013, 2.a Fase

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57. Na figura ao lado, estão representados, num referencial o.n. xOy, o y


triângulo [OAB] e a reta r
Sabe-se que: r
A
• a reta r é definida por x = −3
• o ponto A pertence à reta r e tem ordenada positiva;
• o ponto B é o simétrico do ponto A em relação ao eixo Ox
• α é a amplitude, em radianos, do ângulo cujo lado origem é o
semieixo positivo Ox e cujo lado extremidade é a semirreta ȮA
iπ h α
• α∈ ,π
2 x
iπ h O
• a função P , de domı́nio , π , é definida por
2
6
P (x) = −6 tg x −
cos x
57.1. Mostre que o perı́metro do triângulo [OAB] é dado, em função de
α, por P (α)
57.2. Determine o declive da reta tangente ao gráfico da função P no B

ponto de abcissa , sem utilizar a calculadora.
6

Exame – 2013, 2.a Fase

sen (−x)
58. Seja f a função, de domı́nio R \ 0 , definida por f (x) =
x
1
Considere a sucessão de números reais (xn ) tal que xn =
n
Qual é o valor de lim f (xn )?

(A) -1 (B) 0 (C) 1 (D) +∞

Exame – 2013, 1.a Fase


i π h
59. Considere a função g, de domı́nio − ,0 , definida por g(x) = sen (2x) − cos x
2
Seja a um número real do domı́nio de g
x
A reta tangente ao gráfico da função g no ponto de abcissa a é paralela à reta de equação y = + 1
2
Determine o valor de a, recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.

Exame – 2013, 1.a Fase

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60. Relativamente à figura ao lado, sabe-se que:


• o ponto B pertence ao segmento de reta [AC] A B 2 C
• os pontos A e D pertencem à circunferência que tem centro no
ponto B e raio igual a 4
• o segmento de reta [BD] é perpendicular ao segmento de reta 4
[AC]
• BC = 2 x Q
Admita que um ponto P se desloca ao longo do arco AD, nunca P E
coincidindo com A nem com D, e que um ponto E acompanha o D
movimento do ponto P de forma que o quadrilátero [P BCE] seja
um trapézio retângulo.
O ponto Q é a intersecção do segmento de reta [P E] com o segmento de reta [BD]
Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude do ângulo EP B e seja S(x) a área do trapézio [P BCE]
 i π h
60.1. Mostre que S(x) = 8 sen x + 4 sen (2x) x ∈ 0,
2
60.2. Estude a função S quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos, recorrendo a
métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
Na sua resposta, deve apresentar:
• o(s) intervalo(s) em que a função é crescente;
• o(s) intervalo(s) em que a função é decrescente;
• os valores de x para os quais a função tem extremos relativos, caso existam.

Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2013

61. Seja f a função, de domı́nio R, definida por


(
3x + 1 − xex se x < 0
f (x) =
x + cos x se x ≥ 0
π
Recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora, determine, f 0 com recurso à definição
2
de derivada de uma função num ponto.

Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2013

62. Considere as funções f e g, de domı́nio R, definidas, respetivamente, por



f (x)
x

 se x 6= 0
x

f (x) = −x + sen e g(x) = com k ∈ R
2 

 k
e −1 se x = 0

Resolva os itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.

62.1. Determine k de modo que a função g seja contı́nua.


2
62.2. Determine, em ] − 2π,5π[, as soluções da equação 2f 0 (x) = (f (x) + x) − 1

Exame – 2012, Ép. especial

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63. Considere a função f , de domı́nio R, definida por


 sen x
 √ se x < 0
1 − 1 − x3








f (x) = 1 − ek+1 se x = 0 com k ∈ R




4x

1 − e


se x > 0

x
Estude a função f quanto à existência de assı́ntotas verticais do seu gráfico, recorrendo a métodos
exclusivamente analı́ticos.
Exame – 2012, 2.a Fase

64. Na figura ao lado, está representado o quadrado [ABCD]


Sabe-se que:
• AB = 4 D C
• AE = AH = BE = BF = CF = CG = DG = DH
• x é a amplitude, em radianos, do ângulo EAB
i πh G
• x ∈ 0,
4 H F
64.1. Mostre que a área da região sombreada é dada, em função de x,
por a(x) = 16(1 − tg x) E
π π
64.2. Mostre que existe um valor de x compreendido entre e
12 5
para o qual a área da região sombreada é 5
Se utilizar a calculadora em eventuais cálculos numéricos, sempre A B
que proceder a arredondamentos, use duas casas decimais.

Exame – 2012, 2.a Fase

65. Na figura ao lado, está representado um trapézio retângulo [ABCD]


Sabe-se que: D C

• BC = 1
• CD = 1
• α é a amplitude, em radianos, do ângulo ADC
iπ h
• α∈ ,π A B
2
Resolva os itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
1 − cos α
65.1. Mostre que o perı́metro do trapézio [ABCD] é dado, em função de α, por P (α) = 3 +
sen α
√ π
65.2. Para um certo número real θ, tem-se que tg θ = − 8, com < θ < π
2
Determine o valor exato de P 0 (θ)
1 − cos α
Comece por mostrar que P 0 (α) =
sen2 α

Exame – 2012, 1.a Fase

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D P
66. Relativamente à figura ao lado, sabe-se que:
• o segmento de reta [AC] tem comprimento 4
• o ponto B é o ponto médio de [AC] 2
• o segmento de reta [BD] é perpendicular a [AC]
x
• o arco de circunferência CD tem centro em B A C
2 B Q
Admita que um ponto P se desloca ao longo do arco CD, nunca coincidindo com C nem com D, e que
um ponto Q se desloca ao longo do segmento de reta [BC] de tal forma que [P Q] é sempre perpendicular
a [BC]
Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude, em radianos, do ângulo CBP e seja A(x) a área do
triângulo [AP Q]
Resolva os dois itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
 i π h
66.1. Mostre que A(x) = 2 sen x + sen(2x) x ∈ 0,
2
66.2. Mostre que existe um valor de x para o qual a área do triângulo [AP Q] é máxima
Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2012

67. Na figura ao lado, está representado, num referencial


i πh
o. n. xOy, o gráfico da função g, de domı́nio −π, ,
2 g
definida por g(x) = x − 2 cos x
−π
Sabe-se que C e D são pontos do gráfico de g cu- 0 π x
jas ordenadas são extremos relativos de g 2
C
Determine os valores exatos das coordenadas dos
pontos C e D recorrendo a métodos exclusivamente
analı́ticos.
D

Exame – 2011, Prova especial

68. Na figura ao lado, estão representados, num referencial o. n. xOy, y


uma circunferência e o triângulo [OAB]
Sabe-se que:
• O é a origem do referencial;
• a circunferência tem centro no ponto O e raio 1
A O
• A é o ponto de coordenadas (−1, 0)
x
• B pertence à circunferência e tem ordenada negativa;

• o ângulo AOB tem amplitude igual a radianos. B
3
Qual é a área do triângulo [OAB]?
√ √ √
3 1 1 √
(A) (B) (C) (D) 3
4 2 4
Exame – 2011, Ép. especial

69. A função f tem domı́nio R e é definida por f (x) = π − 4 sen (5x)


sen x
Calcule o valor de lim
x→0 f (x) − π

Exame – 2011, Ép. especial

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70. Para um certo número real positivo, k, a função g definida em R por


 sen x


 3x se x > 0
g(x) = é contı́nua.

ln(k − x) se x ≤ 0

Qual é o valor de k?
√ e
(A) 3
e (B) e3 (C) − (D) 3e
3
Exame – 2011, 2.a fase

71. Na figura ao lado, está representado, num referencial o. n. xOy, um y


cı́rculo trigonométrico.
Sabe-se que:
• C é o ponto de coordenadas (1,0) A
E
• Os pontos D e E pertencem ao eixo Oy
• [AB] é um diâmetro do cı́rculo trigonométrico
O θ C
• as retas EA e BD são paralelas ao eixo Ox x
• θ é a amplitude do ângulo COA
i πh
• θ ∈ 0, D
2 B
Qual das expressões seguintes dá a o perı́metro da região sombreada
na figura anterior?

(A) 2(cos θ + sen θ) (B) cos θ + sen θ (C) 2(1 + cos θ + sen θ) (D) 1 + cos θ + sen θ

Exame – 2011, 2.a Fase

72. Para a, b e n, números reais positivos, considere a função f , de domı́nio R, definida por
f (x) = a cos(nx) + b sen (nx)
Seja f 00 a segunda derivada da função f
Mostre que f 00 (x) + n2 f (x) = 0

Exame – 2011, 2.a Fase


  
1 2 x
73. Qual é o valor de lim sen ?
x→0 x2 2

1 1
(A) 4 (B) 0 (C) (D)
4 2
Exame – 2011, 1.a Fase

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74. Na figura seguinte está representado, num referencial o. n. xOy, parte do gráfico de uma função f , de
domı́nio R, definida por f (x) = 4 cos(2x)

y
Sabe-se que:
• os vértices A e D do trapézio [ABCD] pertencem ao eixo Ox
• o vértice B do trapézio [ABCD] pertence ao eixo Oy
π
• o vértice D do trapézio [ABCD] tem abcissa −
6
• os pontos A e C pertencem ao gráfico de f f

• a reta CD é paralela ao eixo Oy


Resolva os dois itens seguintes recorrendo a métodos exclusiva-
C B
mente analı́ticos.

74.1. Determine o valor exato da área do trapézio [ABCD]


74.2. Seja f 0 a primeira derivada da função f e seja f 00 a segunda
derivada da função f
Mostre que f (x) + f 0 (x) + f 00 (x) = −4 (3 cos(2x) + 2 sen (2x))
para qualquer número real x
D O A x

Exame – 2011, 1.a Fase

75. Seja f a função, de domı́nio R+ , definida por

sen (x − 1)

2 + ex − e se 0 < x < 1


f (x) =


 −x
xe + 2x se x ≥ 1

Averigue, sem recorrer à calculadora, se a função f é contı́nua em x = 1

Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

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76. Na figura ao lado, está representada uma circunferência de centro no ponto O e raio 1

Sabe-se que:
• o ponto A pertence à circunferência;
• os pontos O, A, e B são colineares;
• o ponto A está entre o ponto O e o ponto B Q
• o ponto P desloca-se ao longo da semirreta ȦB, nunca
coincidindo com o ponto A
A x P B
• d é a distância do ponto A ao ponto P O
1 d
• para cada posição do ponto P , o ponto Q é um ponto
da circunferência tal que a reta P Q é tangente à cir-
cunferência;
• x é a amplitude,
i π h em radianos, do ângulo
OP Q x ∈ 0,
2
i πh 1 − sen x
Seja f a função, de domı́nio 0, definida por f (x) =
2 sen x
Resolva os dois itens seguintes sem recorrer à calculadora.

76.1. Mostre que d = f (x)


76.2. Considere a seguinte afirmação: Quanto maior é o valor de x, menor é o valor de d
Averigúe a veracidade desta afirmação, começando por estudar a função f quanto à monotonia.

Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

77. Admita que, numa certa marina, a profundidade da água, em metros, t horas após as zero horas de um
π 
certo dia, é dada por P (t) = 2 cos t + 8, em que t ∈ [0,24]
6
Resolva os dois itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.

77.1. Determine a profundidade da água da marina às três horas da tarde, desse dia.
77.2. Determine, recorrendo ao estudo da função derivada, a profundidade mı́nima, em metros, da água
da marina, nesse dia.

Exame – 2010, Ép. especial

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78. Um depósito de combustı́vel tem a forma de uma esfera.


As figuras seguintes representam dois cortes do mesmo depósito, com alturas de combustı́vel distintas.
Os cortes são feitos por um plano vertical que passa pelo centro da esfera.
Sabe-se que:
• o ponto O é o centro da esfera;
• a esfera tem 6 metros de diâmetro;
C
• a amplitude θ, em radianos, do arco AB é igual B
à amplitude do ângulo ao centro AOB corres-
pondente O O
θ
A altura AC, em metros, do combustı́vel existente C θ
no depósito é dada, em função de θ, por h, de B
domı́nio [0,π]
A A
Resolva os itens seguintes, recorrendo a métodos
exclusivamente analı́ticos.

78.1. Mostre que h(θ) = 3 − 3 cos(θ), para qualquer θ ∈]0,π[


78.2. Resolva a condição h(θ) = 3, θ ∈]0,π[
Interprete o resultado obtido no contexto da situação apresentada.

Exame – 2010, 2.a Fase

79. Considere a função f , de domı́nio ] − ∞,2π], definida por




 ax + b + ex se x ≤ 0

f (x) =
 x − sen (2x) se 0 < x ≤ 2π


x
Determine o valor de b, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, de modo que f seja contı́nua em
x=0

Exame – 2010, 1.a Fase

80. Na figura ao lado, estão representados, num referencial o.n. xOy, uma y
circunferência e o triângulo [OAB].
Sabe-se que:
B
• a circunferência tem diâmetro [OA];
• o ponto A tem coordenadas (2, 0);
α
• o vértice O do triângulo [OAB] coincide com a origem do referen-
O 1 A x
cial;
• o ponto B desloca-se ao longo da semicircunferência superior.
Paraicadahposição do ponto B, seja α a amplitude do ângulo AOB, com
π
α ∈ 0,
2
Resolva os dois itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.

80.1. Mostre que o perı́metro do triângulo [OAB] é dado, em função de α, por

f (α) = 2(1 + cos α + sen α)

80.2. Determine o valor de α para o qual o perı́metro do triângulo [OAB] é máximo.

Exame – 2010, 1.a Fase

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81. Na figura ao lado, está representado um triângulo retângulo [ABC], C


cujos catetos [AB] e [BC], medem 5 unidades.
Considere que um ponto P se desloca sobre o cateto [BC], nunca
coincidindo com nem B com C
Para cada posição
 do i ponto P , seja x a amplitude, em radianos, do 5
π h
ângulo BAP x ∈ 0, P
4
Seja f a função que, a cada valor de x, faz corresponder o perı́metro
do triângulo [AP C]
Resolva os dois itens seguintes usando exclusivamente métodos x
A B
analı́ticos. 5

5 √
81.1. Mostre que f (x) = − 5 tg x + 50 + 5
cos x
π
81.2. Seja r a reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa
6
Determine o declive da reta r

Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010

82. Seja a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = sen (2x).


π
Qual é o declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa ?
8
√ √
√ 3 2 1
(A) 2 (B) (C) (D)
2 2 2

Exame – 2009, Ép. especial

83. Seja a função f , de domı́nio [0,π[, definida por f (x) = ex . cos x

Estude, recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos, a função f , quanto à monotonia e quanto


à existência de extremos relativos, indicando os intervalos de monotonia e, caso existam, os extremos
relativos.

Exame – 2009, Ép. especial

π
84. Seja f a função, de domı́nio [0, ], definida por f (x) = sen (2x) cos x
2
Determine, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, a equação reduzida da reta tangente
ao gráfico de f , no ponto de abcissa 0.

Exame – 2009, 2.a Fase

85. Para um certo número real positivo k, é contı́nua a função f , de domı́nio R, definida por

log (k + x) se x ≥ 0
 2


f (x) =
 sen (2x)

se x < 0

x
Qual é o valor de k?

(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4

Exame – 2009, 1.a Fase

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86. Na figura ao lado, está representado um triângulo inscrito numa


circunferência de centro O e raio igual a 1.
x
Um dos lados do triângulo é um diâmetro da circunferência.
O
Qual das expressões seguintes representa, em função de x, a
área da parte sombreada?

π
(A) π − sen (2x) (B) − sen (2x)
2
sen (2x)
(C) π − 2 sen (2x) (D) π −
4
Exame – 2009, 1.a Fase

87. Sejam a, b, c, e d as funções reais de variável real definidas por:

a(x) = 3 + ln x b(x) = ex c(x) = 10 sen x d(x) = 2 + tg x

Considere que o domı́nio de cada uma das quatro funções é o conjunto dos números reais para os quais
tem significado a expressão que a define.
Qual é a função cujo gráfico tem mais do que uma assintota?

(A) A função a (B) A função b (C) A função c (D) A função d

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009

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88. Na figura ao lado, em cima, estão representados:


• uma circunferência de centro O e raio 1
• dois pontos A e B, sobre a circunferência, tais que B A Q
[AB] é um diâmetro O
• uma semirreta ȮA 3

• um segmento de reta [P Q] P
Considere que: P
• o ponto P , partindo de A, se desloca sobre a circun- 1 3
B x A Q
ferência, dando uma volta completa, no sentido indi- O
cado pelas setas da figura, em cima
• o ponto Q se desloca sobre a semirreta ȮA, acompa-
nhando o movimento do ponto P , de tal forma que se
tem sempre P Q = 3 d(x)

Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude, em radianos, do ângulo orientado que tem por lado
origem a semirreta ȮA e por lado extremidade a semirreta ȮP (ver figura, em baixo).
Seja d a função que, a cada valor de x pertencente a [0,2π], associa a distância, d(x), do ponto Q
ao ponto O

88.1. Considere as seguintes afirmações sobre a função d e sobre a sua derivada, d0 (a função tem derivada
finita em todos os pontos do seu domı́nio).
I. d(0) = 2d(π)
II. ∀x ∈ [0,2π], d0 (x) < 0
Elabore uma pequena composição na qual indique, justificando, se cada uma das afirmações é
verdadeira, ou falsa.
Nota: neste item, não defina analiticamente a função d; a sua composição deve apoiar-se na forma
como esta função foi apresentada (para cada valor de x, tem-se d(x) que é a distância do ponto Q ao
ponto O).
i πh
88.2. Defina analiticamente a função d no intervalo 0, (isto é, determine uma expressão que dê o valor
2
de d(x), para cada x pertencente a este intervalo).
Sugestão: trace a altura do triângulo [OP Q] relativa ao vértice P , designe por R o ponto de
interseção desta altura com a semirreta ȮA, e tenha em conta que OQ = OR + RQ.

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009


h π πi
89. Seja a função f , de domı́nio − , , definida por f (x) = cos(x).
2 3
Qual é o contradomı́nio de f ?
  " √ #
1 3
(A) [−1,0] (B) [0,1] (C) 0, (D) 0,
2 2

Exame – 2008, Ép. especial

90. Seja a função f , de domı́nio [0,π], definida por f (x) = 2 sen (x). cos(x) + 2.
O gráfico da função f interseta a reta y = 1 num só ponto.
Determine, recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos, as coordenadas desse ponto.

Exame – 2008, Ép. especial

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91. Considere a função g, de domı́nio R, definida por g(x) = 2 + sen (4x).


Resolva, usando métodos analı́ticos, os dois itens seguintes.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos intermédios; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use duas casas decimais.
91.1. Determine g 0 (0), recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto.
i πh
91.2. Estude a monotonia da função g, no intervalo 0, , indicando o valor dos extremos relativos, caso
2
existam, e os intervalos de monotonia.

Exame – 2008, 2.a Fase

92. Seja f a função de domı́nio [−π, + ∞[, definida por:




 e−4x+1 se x ≥ 0

f (x) =
 3 sen (x)

se − π ≤ x < 0

x2
Estude a função f quanto à existência de assintotas do seu gráfico, paralelas aos eixos coordenados,
escrevendo as suas equações, caso existam.

Exame – 2008, 1.a Fase

93. Na figura ao lado está representado o cı́rculo trigonométrico. y


Tal como a figura sugere, O é a origem do referencial, Q per-
tence à circunferência, P é o ponto de coordenadas (1,0) e R é o Q
ponto de coordenadas (−1,0) 5π
5π 7
A amplitude, em radianos, do ângulo P OQ é
7 x
R O P
Qual é o valor, arredondado às centésimas, da área do triângulo
[OQR]?

(A) 0,39 (B) 0,42 (C) 0,46 (D) 0,49


Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

94. Seja f : [0,2π] → R a função definida por f (x) = 3 − 2 cos x


Indique o valor x de para o qual f (x) é máximo.
π 3π
(A) 0 (B) (C) π (D)
2 2
Exame – 2007, 2.a fase

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95. Na figura ao lado está representada uma artéria principal do


corpo humano, cuja secção é um cı́rculo com raio R, e uma
sua ramificação, mais estreita, cuja secção é um cı́rculo com
raio r.

A secção da artéria principal tem área A e a da rami-


ficação tem área
i π ha.
Seja θ ∈ 0, a amplitude, em radianos, do ângulo
2
que a artéria principal faz com sua ramificação (medida re-
lativamente a duas geratrizes complanares dos dois cilindros).

Sabe-se que a = A cos θ

Admitindo que o modelo descrito se adequa com exa-


tidão à situação real, determine θ√ no caso em que os raios
referidos verificam a relação R = 4 2r

Exame – 2007, 2.a fase

96. Considere as funções f e g, definidas em R por

f (x) = ex−1 e g(x) = sen x

Considere ainda a função h, definida em R por h(x) = f 0 (x) − g 0 (x)


Sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar eventuais cálculos numéricos, resolva os dois itens
seguintes:
i πh
96.1. Mostre que a função h tem, pelo menos, um zero no intervalo 0,
2
i πh
96.2. Tendo em conta a alı́nea anterior, justifique que existe a ∈ 0, tal que as retas tangentes aos
2
gráficos de f e g, nos pontos de abcissa a, são paralelas.

Exame – 2007, 1.a fase

y
97. Na figura ao lado está representado o cı́rculo trigonométrico.
Os pontos A, B e C têm coordenadas (1,0), (0,1) e (0, − 1), B
respetivamente.
P
O Ponto P desloca-se ao logo do arco AB, nunca coincidindo
com o ponto B.
Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude do ângulo
x A
AOP , e seja f (x) a área do triângulo [OP C].
O x
Qual das expressões seguintes define a função f ?
sen x cos x
(A) (B)
2 2
C
sen x + cos x sen x. cos x
(C) (D)
2 2
Exame – 2006, Ép. especial

98. Considere a expressão f (x) = A + B cos(Cx). Sempre que se atribuem valores reais positivos a A, B e C,
obtemos uma função de domı́nio R.

98.1. Prove que é o perı́odo de qualquer função definida por uma expressão do tipo indicado.
C

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98.2. Num certo rio, existe um ancoradouro de atracagem para barcos. A distância do ancoradouro ao
fundo do rio, varia com a maré.

Admita que, num certo dia, a distância do ancoradouro ao fundo do rio, x horas depois das zero
horas desse dia, pode ser modelada por uma função do tipo f (x) = A + B cos(Cx), com x ∈ [0,24[.

Admita ainda que, no intervalo de tempo [0,24[:


• a distância máxima do ancoradouro ao fundo do rio é de 17 metros; e a mı́nima é de 11 metros;
• ocorrem apenas duas marés altas, umas às 0 horas e outra às 12 horas;
• ocorrem apenas duas marés baixas, umas às 6 horas e outra às 18 horas.
π
Justifique que, no modelo f (x) = A + B cos(Cx) se tem C = (tenha em conta a alı́nea anterior e
6

que não existe nenhum perı́odo positivo inferior a ).
C
Em seguida determine os valores de A e B (positivos) adequados ao modelo.

Exame – 2006, Ép. especial

99. Na figura ao lado está representado, em referencial o.n. xOy, um arco AB, y
que está contido na circunferência de equação x2 + y 2 = 1.
A
O ponto C pertence ao eixo Ox e o segmento de reta [AC] é perpendicular
a este eixo.
α é a amplitude, em radianos, do ângulo AOB.
Qual é a expressão que dá o perı́metro da região sombreada, em função de α?
α
(A) π × α + sen α + cos α (B) π × α + sen α + 1 − cos α
O C B x
(C) 1 + α − sen α + cos α (D) 1 + α + sen α − cos α
Exame – 2006, 2.a Fase

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100. Como sabe, a Terra descreve uma órbita elı́ptica em torno


do Sol.
Na figura está representado um esquema dessa órbita.
Está assinalado o periélio, o ponto da órbita da Terra
mais próximo do Sol.
Na figura está assinalado um ângulo de amplitude x ra-
dianos (x ∈ [0,2π[).
Este ângulo tem o seu vértice no Sol, o seu lado origem
passa no periélio e o seu lado extremidade passa na Terra.
A distância d, em milhões de quilómetros, da Terra ao
Sol, é (aproximadamente) dada, em função de x por

d = 149,6(1 − 0,0167 cos x)

100.1. Sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar eventuais cálculos numéricos, determine a
distância máxima e a distância mı́nima da Terra ao Sol.
Apresente os valores pedidos em milhões de quilómetros, arredondados às décimas.
2πt
100.2. Sabe-se que x verifica a relação = x − 0,0167 sen x em que:
T
• t é o tempo, em dias, que decorre desde a passagem da Terra pelo periélio até ao instante em
que atinge a posição correspondente ao ângulo x;
• T é o tempo que a Terra demora a descrever uma órbita completa (365,24 dias).
T
Mostre que, para x = π, se tem t = .
2
Interprete este resultado no contexto da situação descrita.

Exame – 2006, 2.a Fase

101. Na figura ao lado está representada uma esfera suspensa de um


fio com 1 metro de comprimento, fixo no ponto O. S O
O centro da esfera oscila entre os pontos A e B, que são simétricos
relativamente à reta vertical r.
A reta r passa pelo ponto O e é perpendicular à reta OS.
No instante inicial, o centro da esfera coincide com o ponto A.
Admita que, t segundos após esse instante inicial, o centro da 1
esfera está num ponto P tal que a amplitude, em radianos, do
ângulo SOP é dada (aproximadamente) por
π π p  A B
α(t) = − cos 9,8 t
2 6
Nas duas alı́neas seguintes, não utilize a calculadora, a não P
r
ser para efetuar eventuais cálculos numéricos.
101.1. Determine a distância do centro da esfera à reta OS, no instante inicial.
101.2. Determine o instante em que o centro da esfera passa pela primeira vez na reta r.
Apresente o resultado em segundos, arredondado às décimas.

Exame – 2006, 1.a Fase

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102. Na figura ao lado, estão representadas uma


semirreta ȦB e uma circunferência de centro O R
e de raio 1 (os pontos O, A e B são colineares; o
ponto A pertence à circunferência.
1
Considere que o ponto P se desloca ao longo da A P
semirreta ȦB, nunca coincidindo com o ponto A. O α
B
Os pontos R e S acompanham o movimento do
ponto P , de tal forma que as retas P R e P S são
sempre tangentes à circunferência, nos pontos R
e S, respetivamente. S
Seja α a amplitude, em radianos, do ângulo SOR
(α ∈]0,π[).
α
102.1. Mostre que a área do quadrilátero [ORP S] é dada, em função de α, por f (α) = tg
2
102.2. Calcule lim f (α) e interprete geometricamente o resultado obtido.
α→π −

Exame – 2005, Ép. especial (cód. 435)

103. Seja f a função, de domı́nio [0,2π], definida por f (x) = sen x.


y
103.1. Na figura ao lado estão representados:
r
• o gráfico da função f ;
• duas retas, r e s, tangentes ao gráfico de f , nos pon-
tos de abcissas a e b, respetivamente.
Prove que, se a+b = 2π, então as retas r e s são paralelas. b
O a x
103.2. Sem recorrer à calculadora, estude, quanto à existência
de assı́ntotas do seu gráfico, a função g, de domı́nio
x
]0,2π[\{π}, definida por g(x) = s
f (x)
Exame – 2005, 2.a Fase (cód. 435)

104. Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = cos x.


Qual das expressões seguintes dá a derivada de f , no ponto π?

cos x + 1 cos x − π cos x cos x


(A) lim (B) lim (C) lim (D) lim
x→π x−π x→0 x x→π x−π x→0 x+π
Exame – 2005, 1.a fase (cód. 435)

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G
105. Na figura ao lado está representada uma circunferência com
centro no ponto O e raio 3.
Os diâmetros [EF ] e [GH] são perpendiculares. A I B

Considere que o ponto B se desloca sobre o arco F G. 3


Os pontos A, C e D acompanham o movimento do ponto B, de x
tal forma que: E F
O
• as cordas [AB] e [CD] permanecem paralelas a [EF ];
• [AD] e [BC] são sempre diâmetros da circunferência
C J D
Os pontos I e J também acompanham o mesmo movimento, de
tal forma que são sempre os pontos de interseção de [GH] com
[AB] e [CD], respetivamente. H
h π i
Para cada posição do ponto B, seja x a amplitude, em radianos, do ângulo F OB, x ∈ 0, .
2

Mostre que a área da região sombreada é dada, em função de x por

A(x) = 18(x + sen x. cos x)

Sugestão: use a decomposição sugerida na figura.


Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)

106. No Solstı́cio de Junho (dia em que começa o Verão), em qualquer local da Terra situado entre o Equador
e o Cı́rculo Polar Ártico, o tempo t, medido em horas, que decorre entre o nascer e o pôr do Sol, está
relacionado com a latitude λ, desse local, por meio da fórmula
tg λ
cos(7,5 t) = − (φ é a latitude do Cı́rculo Polar Ártico )
tg φ
Os argumentos das funções co-seno e tangente estão expressos em graus.
106.1. Sabendo que φ ≈ 66,5◦ e que a latitude de Beja é de 38◦ , determine o tempo que decorre entre o
nascer e o pôr do Sol, em Beja, no Solstı́cio de Junho.
Apresente o resultado em horas e minutos (minutos arredondados às unidades).
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo,
quatro casas decimais.
106.2. Esta fórmula nunca poderia ser aplicável a locais situados entre o Cı́rculo Polar Ártico e o Polo Norte.
Justifique.

Exame – 2004, Ép. especial (cód. 435)

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107. Na figura seguinte está representada parte do gráfico de uma função periódica.
y
Qual dos valores seguintes poderá ser
perı́odo desta função?
π 2π 4π 8π
(A) (B) −
9 9 9 9
O 2π 14π x
2π 4π 9 9
(C) (D)
3 3

Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

108. Duas bolas de plástico com o mesmo raio, uma branca e outra preta, flutuam na superfı́cie de um lı́quido
contido num recipiente.
Por ação de uma força exterior, o lı́quido perdeu o estado de repouso em que se encontrava, tendo a
distância de cada uma das bolas à base do recipiente deixado de ser constante.

Designando por b(t) e p(t) as distâncias, em cm, dos centros das


bolas (branca e preta, respetivamente) à base do recipiente, t
segundos após o inı́cio da perturbação, admita que se tem:
b(t)
p(t)
b(t) = 10 + e−0,1t sen (πt) , t>0

p(t) = 10 − 1,37e−0,1t sen (πt) , t>0 A

108.1. Sem recorrer à calculadora, resolva o seguinte problema:


Durante os primeiros cinco segundos após o inı́cio da perturbação (instantes 0 e 5 incluı́dos), houve
alguns instantes em que as duas bolas estiveram a igual distância da base do recipiente. Quantas
vezes isso aconteceu?
108.2. Determine a distância que vai do centro da bola branca
ao centro da bola preta, meio segundo após o inı́cio da
perturbação, sabendo que, nesse instante, a distância entre
as respetivas projeções horizontais (na base do recipiente) é
de 2,5 cm. Apresente o resultado em cm, arredondado às
décimas.
Nota: sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a ar-
A
redondamentos, conserve, no mı́nimo, duas casas decimais. 2,5 cm

Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

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109. A figura seguinte, à esquerda, representa um depósito de forma cilı́ndrica, que contém um certo volume
de um combustı́vel.

Admita que a função V , de domı́nio


[0,2π], definida por

V (x) = 80(x − sen x)

dá o volume, em metros cúbicos, de


combustı́vel existente no depósito, em
função da amplitude x, em radianos,
do arco ABC (que, como se sabe, é
igual à amplitude do ângulo ao centro
correspondente, assinalado na figura da
direita).
109.1. Qual é a capacidade total do depósito, em metros cúbicos?
Apresente o resultado arredondado às unidades.
Nota: se, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas
decimais.

109.2. Determine, em metros cúbicos, o volume do combustı́vel existente no depósito,


1
no momento em que a sua altura é da altura máxima.
4
Apresente o resultado arredondado às unidades.
Nota: se, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no
mı́nimo, três casas decimais.

Exame – 2004, 1.a Fase (cód. 435)

110. A Rita foi andar num carrossel. A figura ao lado ilustra a situação.
Em cada volta, que se inicia no ponto A, a Rita descreve uma M
circunferência com 5 metros de raio, centrada no ponto O, rodando
no sentido indicado na figura.
d(x)
A mãe da Rita ficou a observá-la de um ponto M , situado à
distância de 8 metros de O e tal que o ângulo AOM é reto. R
Para cada posição R, da Rita, fica determinado um ângulo de B
amplitude x, medida em radianos, que tem como lado origem a 8
semirreta ȮA e como lado extremidade a semirreta ȮR.

x
110.1. Mostre que, para cada valor de x, a distância d(x), da Rita à C
mãe, é dada, em metros, por A
O 5

d(x) = 89 − 80 sen x
π
110.2. Calcule d e justifique o valor obtido, no contexto do pro-
2
blema.

Exame – 2003, Prova para militares (cód. 435)

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111. Na figura seguinte está representado um trapézio retângulo [ABCD], cujas bases têm 10 e 30 unidades
de comprimento e a altura tem 10 unidades de comprimento.
Considere que um ponto P se desloca sobre o segmento
[AB]. B 10 C
Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude, em
P
radianos, do ângulo P DA.

10
Pretende-se determinar o valor de x para o qual o seg-
mento [P D] divide o trapézio em duas figuras com a
mesma área. x
Qual das equações seguintes traduz este problema? A 30 D

302 sen x 302 tg x


(A) = 100 (B) = 100
2 2
30 × 10 sen x 30 × 10 tg x
(C) = 150 (D) = 150
4 4
Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

 
π 3π
112. Considere a função f , de domı́nio − , , definida por
2 2

f (x) = x + sen x

Sem recorrer à calculadora, resolva as três alı́neas seguintes.


112.1. Utilizando a definição de derivada num ponto, calcule f 0 (0).
112.2. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos
de inflexão.
 
π 3π
112.3. Determine os valores de x, pertencentes ao intervalo − , , tais que f (x) = x + cos x
2 2

Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

113. Considere a expressão f (x) = a + b sen2 x


Sempre que se atribui um valor real a a e um valor real a b, obtemos uma função de domı́nio R.
113.1. Nesta alı́nea, considere a = 2 e b = −5
1
Sabe-se que tg θ = . Sem recorrer à calculadora calcule f (θ)
2
113.2. Para um certo valor de a e um certo valor de b, a função f y
tem o seu gráfico parcialmente representado na figura ao lado.
1
π
Conforme essa figura sugere, tem-se: −
2
O π x
• o contradomı́nio de f é [−3,1]
• 0 e π são maximizantes
π π
•− e são minimizantes
2 2
−3
Determine a e b.

Exame – 2003, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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114. Na figura ao lado está representado a sombreado um polı́gono


[ABEG].
G F
Tem-se que:
• [ABF G]é um quadrado de lado 2
E
• F D é um arco de circunferência de centro em B; o ponto
E move-se ao longo desse arco; em consequência, o ponto 2
2
C desloca-se sobre o segmento [BD], de tal forma que se
tem sempre [EC] ⊥ [BD] x
• x designa
 h a π amplitude,
i em radianos, do ângulo A 2 B C D
CBE x ∈ 0,
2

114.1. Mostre que a área do polı́gono [ABEG] é dada, em função de x, por

A(x) = 2(1 + sen x + cos x)

(Sugestão: pode ser-lhe útil considerar o trapézio [ACEG])


π
114.2. Determine A(0) e A
2
Interprete geometricamente cada um dos valores obtidos.

Exame – 2003, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

A
115. Na figura ao lado está representada a Terra e uma
nave espacial N .
Considere que a Terra é uma esfera de centro C e r
raio r.
θ
A área da superfı́cie da terra visı́vel da nave, C N
representada a sombreado na figura, é dada, em h
função do ângulo θ, por
 h π i
f (θ) = 2πr2 (1 − sen θ) θ ∈ 0, .
2
B
115.1. Determine o valor de θ para o qual é visı́vel, da nave, a quarta parte da superfı́cie terrestre.
115.2. Designando por h a distância da nave à Terra, mostre que a área da superfı́cie da terra visı́vel da
2πr2 h
nave é dada, em função de h, por g(h) =
r+h
Sugestão: tenha em conta que o ângulo CAN é reto.
115.3. Calcule lim g(h) e interprete o resultado obtido no contexto da situação descrita.
h→+∞

Exame – 2002, Prova para militares (cód. 435)

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P
116. Considere uma circunferência de centro C e raio 1, tangente a uma reta r.
Um ponto P começa a deslocar-se sobre a circunferência, no sentido
indicado na figura. Inicialmente, o ponto P encontra-se à distância de duas
unidades da reta r. C

Seja d(α) a distância de P a r, após uma rotação de amplitude α. r

Qual das igualdades seguintes é verdadeira para qualquer número P


real positivo α? α

(A) d(α) = 1 + cos α (B) d(α) = 2 + sen α d(α) C

(C) d(α) = 1 − cos α (D) d(α) = 2 − sen α r

Exame – 2002, 2.a fase (cód. 435)

117. Na figura ao lado estão representados, em referencial o. n. xOy, o cı́rculo


trigonométrico e um triângulo [OAB].
y
Os pontos A e B pertencem à circunferência.
O segmento [AB] é perpendicular ao semieixo positivo Ox.
O ponto C é o ponto de interseção da circunferência com o semieixo
positivo Ox. A
i πh
Seja α a amplitude do ângulo COA α ∈ 0, α C
2
Qual das expressões seguintes dá a área do triângulo [OAB], em função O x
de α?
B
tg α . cos α
(A) sen α . cos α (B)
2
tg α . sen α
(C) tg α . sen α (D)
2
Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

118. De uma função f , de domı́nio [−π,π], sabe-se que a sua derivada f 0 está definida igualmente no intervalo
[−π,π] e é dada por
f 0 (x) = x + 2 cos x
Utilizando métodos exclusivamente analı́ticos, resolva as duas alı́neas seguintes:
f (x) − f (0)
118.1. Determine o valor de lim
x→0 x
118.2. Estude a função f quanto às concavidades do seu gráfico e determine as abcissas dos pontos de
inflexão.

Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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119. Na figura ao lado está representado um quadrado [ABCD] de lado 1. D C

O ponto E desloca-se sobre o lado [AB] e o ponto F desloca-se so-


bre o lado [AD], de tal forma que se tem sempre AE = AF .

Para cada
 posição
i π π h do ponto E, seja a x amplitude do ângulo
BEC x∈ , F
4 2
x
Recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, resolva as três alı́neas
seguintes: A E B
2 2
119.1. Mostre que o perı́metro do quadrilátero [CEAF ] é dado, em função de x, por f (x) = 2− +
tg x sen x
119.2. Calcule lim
π−
f (x) e interprete geometricamente o valor obtido.
x→ 2

2 − 2 cos x
119.3. Mostre que f 0 (x) = e estude a função quanto à monotonia.
sen2 x
Exame – 2002, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

120. Seja f uma função par, de domı́nio R, que não admite zeros.
Qual das seguintes expressões pode definir a função f ?

(A) f (x) = x2 (B) f (x) = ex (C) f (x) = cos x (D) f (x) = π

Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

π
121. Considere a função, de domı́nio R+ , definida por f (x) = x + sen
x
Utilize métodos exclusivamente analı́ticos para resolver as três alı́neas seguintes:
121.1. Estude a função f quanto à existência de assı́ntotas não verticais do seu gráfico.
121.2. Determine uma equação da reta tangente ao gráfico de f , no ponto de abcissa 2.
121.3. Prove que, no intervalo ]1, + ∞[, a função f não tem zeros.

Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

122. Na figura ao lado está representado um lago artificial de forma B P2


retangular.
16

Pretende-se construir uma ponte, ligando duas margens


do lago, entre os pontos P1 e P2 , tal como a figura ilustra. 12
x A

A ponte tem um ponto de apoio A, situado a 12 m de P1


uma das margens e a 16 m da outra.

Seja x a amplitude do ângulo P2 P1 B.


16 sen x + 12 cos x
122.1. Mostre que o comprimento da ponte, em metros, é dado por c(x) =
sen x. cos x
122.2. Considerando que a localização de P1 e P2 pode variar, determine o comprimento da ponte para o
qual se tem BP1 = BP2
Apresente o resultado em metros, arredondado às décimas.

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

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cos x
123. Considere a função f , de domı́nio ] − π,π[, definida por f (x) =
1 + cos x
Sem recorrer à calculadora, resolva os três itens seguintes:
123.1. Estude a função f , quanto à existência de assı́ntotas do seu gráfico.
123.2. Mostre que a função f tem um máximo e determine-o.
123.3. Na figura seguinte está representado, em referencial o.n. xOy, uma parte do gráfico da função f .
Na mesma figura está também representado um y
trapézio [OP QR]. f
O ponto O é a origem do referencial e os
Q
pontos P e R pertencem aos eixos Ox e Oy, R
respetivamente.
Os pontos P e Q pertencem ao gráfico de f .
1 O P x
Sabendo que o ponto Q tem ordenada ,
3
determine a área do trapézio.

Exame – 2001, 2.a fase (cód. 435)

y
124. Na figura ao lado estão representados, em referencial o.n. xOy:
• um quarto de cı́rculo, de centro na origem e raio 1
• uma semirreta paralela ao eixo Oy, com origem no ponto (1,0) A
• um ponto A, pertencente a esta semirreta
• um ângulo de amplitude α, cujo lado origem é o semieixo positivo Ox e
cujo lado extremidade é a semirreta ȮA
Qual das expressões seguintes dá a área da região sombreada, em função de α ? α
0 1 x
π tg α π 2
(A) + (B) +
4 2 4 tg α

tg α 2
(C) π + (D) π +
2 tg α

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

125. Na figura ao lado está representado o gráfico da função f , de y


domı́nio [0,2π], definida por f (x) = x + 2 cos x.

A e B são pontos do gráfico cujas ordenadas são extremos


relativos de f

Sem recorrer à calculadora resolva os dois itens seguintes.



π+6 3
125.1. Mostre que a ordenada do ponto A é e que a do
√ 6 A
5π − 6 3
ponto B é
6

125.2. Qual é o contradomı́nio de f ? B


0 2π x

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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126. Na figura ao lado está representada uma pirâmide quadrangular


regular. E

Sabe-se que:
• a base da pirâmide tem centro F e lado 2
• G é o ponto médio da aresta BC
• x designa a amplitude do ângulo F GE
126.1. Mostre que a a área total da pirâmide é dada, em função de x, D
x C
por
4 cos x + 4  i πh F G
A(x) = x ∈ 0,
cos x 2
A B
126.2. Calcule lim
π−
A(x) e interprete geometricamente o valor obtido.
x→ 2

Exame – 2001, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

ln x
127. Indique o valor de lim
x→0+ sen x

(A) −∞ (B) 0 (C) 1 (D) +∞


Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)

128. Considere a função h, de domı́nio R, definida por


x+1


 se x < 0


 x



1

h(x) = se x = 0


 2


 sen x



se x > 0
2x
Utilize métodos exclusivamente analı́ticos para resolver os dois itens seguintes.
128.1. Estude a função h quanto à continuidade no ponto de abcissa 0.
(Deve indicar, justificando, se a função h é contı́nua nesse ponto e, no caso de não ser, se se verifica
a continuidade à esquerda, ou à direita, nesse ponto.)
1
128.2. Considere a função j, de domı́nio R \ {0}, definida por j(x) =
3x
Mostre que no intervalo [−1,1000π], os gráficos de j e de h se intersetam em 1001 pontos.
Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)

129. Considere a função h definida em R por h(x) = sen x


Qual das seguintes equações pode definir uma reta tangente ao gráfico de h?

(A) y = 2x + π (B) y = −2 (C) y = 2x − 9 (D) y = x
Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

130. Considere a função f de domı́nio R definida por f (x) = 2x − cos x


130.1. Recorrendo ao Teorema de Bolzano, mostre que a função tem, pelo menos, um zero, no intervalo
]0,π[
130.2. Seja f 0 a função derivada de f . Mostre que f 0 (x) > 0, ∀x ∈ R, e justifique que o zero de f , cuja
existência é garantida pela enunciado do item anterior, é o único zero da função.
Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

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131. Um satélite S tem uma órbita elı́ptica em torno da Terra, tal


como se representa na figura ao lado.
Tenha em atenção que os elementos nela desenhados não estão
na mesma escala.
Na elipse estão assinalados dois pontos:
- o apogeu, que é o ponto da órbita mais afastado do centro da
Terra;
- o perigeu, que é o ponto da órbita mais próximo do centro
da Terra;

O ângulo x, assinalado na figura, tem o seu vértice no centro da Terra; o seu lado origem passa no perigeu,
o seu lado extremidade passa no satélite e a sua amplitude está compreendida entre 0 e 360 graus.
7 820
A distância d, em km, do satélite ao centro da Terra, é dada por d =
1 + 0,07 cos x
Considere que a Terra é uma esfera de raio 6 378 km.

Determine a altitude do satélite (distância à superfı́cie da Terra) quando este se encontra no apogeu.
Apresente o resultado em km, arredondado às unidades.

Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

132. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) lim sen x = 0 (B) lim sen x = +∞


x→+∞ x→+∞

(C) lim sen x = 1 (D) Não existe lim sen x


x→+∞ x→+∞

Exame – 2000, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

133. No ano de 2000, em Lisboa, o tempo que decorreu entre o nascer e o pôr do Sol, no dia de ordem n do
ano, é dado em horas, aproximadamente por

π(n − 81)
f (n) = 12,2 + 2,64 sen n ∈ {1,2,3, ......, 366}
183
(o argumento da função seno está expresso em radianos).

Por exemplo: No dia 3 de fevereiro, trigésimo quarto dia do ano, o tempo que decorreu entre o nascer
e o pôr do Sol foi de f (34) ≈ 10,3 horas.
No dia 24 de março, Dia Nacional do Estudante, o Sol nasceu às seis e meia da manhã. Em que instante
ocorreu o pôr do Sol? Apresente o resultado em horas e minutos (minutos arredondados às unidades).
Notas:
• Recorde que, no ano 2000, o mês de fevereiro teve 29 dias.
• Sempre que, nos cálculos intermédios, proceder a arredondamentos, conserve, no mı́nimo, três casas
decimais.

Exame – 2000, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

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134.
A
134.1. Seja [ABC] um triângulo isósceles, em que BA = BC.
Seja α a amplitude do ângulo ABC.
Mostre que a área do triângulo [ABC] é dada por
2
BC
× sen α α ∈]0,π[
2 α
B C
134.2. Considere agora um polı́gono regular de n lados, inscrito numa circunferência de raio 1. Utilize o
resultado do item anterior para mostrar que a área do polı́gono é dada por
 
n 2π
An = sen
2 n
134.3. Determine e interprete o valor de lim An
n→+∞

Exame – 2000, Prova modelo (cód. 435)

135. Na figura ao lado está representado um triângulo [ABC],


cuja hipotenusa mede 2 m. A

Qual das expressões seguintes dá a área (em m2 ) do


triângulo [ABC], em função da amplitude, α, do ângulo
ABC?
α
(A) 2. sen α. cos α (B) 2. sen α. tg α B C
2m
(C) 4. sen α. cos α (D) 4. sen α. tg α
Exame – 2000, Prova para militares (cód. 135)

136. Seja uma função definida por g(x) = tg x.


Qual dos seguintes conjuntos poderá ser o domı́nio de g?
i π πh  
π 3π
(A) − , (B) , (C) ]0,π[ (D) ]π,2π[
3 3 4 4
Exame – 1999, Prova para militares (cód. 135)

1
137. Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = sen (x) − sen (2x)
2

137.1. Recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto, determine f 0 (0).
A D
137.2. [ABCD]é um trapézio isósceles; os lados [AD] e [BC] são paralelos.

Tem-se que: 1 1
• AB = BC = CD = 1
• AD ≤ 1 iπ πi α
Seja α a amplitude do ângulo ABC, α ∈ , B C
3 2 1
iπ πi
137.2.1. Mostre que, para cada α ∈ , , a área do trapézio é igual a f (α).
π 3 2
137.2.2. Determine f e interprete geometricamente o resultado obtido, caracterizando o quadrilátero
2
π
que se obtém para α =
2
Exame – 1999, Prova modelo (cód. 135)

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138. Considere um triângulo retângulo [ABC], cujos catetos são [AB] e [BC].
Admita que se tem AB = 1 e que x designa a amplitude do ângulo BAC.
138.1. Mostre que o perı́metro do triângulo [ABC] é dado por
C
1 + sen x + cos x i πh
f (x) = , x ∈ 0,
cos x 2
i πh π  3
138.2. Seja α ∈ 0, tal que cos +α =− .
2 2 5
Determine o valor de f (α). x
A B
138.3. Recorrendo à função derivada de f , mostre que f é crescente. 1
Interprete geometricamente o resultado obtido.

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

139. Na figura ao lado


• o triângulo [ABC] é isósceles (AB = BC)
• [DEF G] é um retângulo
• DG = 2
B
• DE = 1
• x designa a amplitude do ângulo BAC
139.1. Mostre que a área do triângulo [ABC] é dada, em função de x,
por
1  i π h
f (x) = 2 + tg x + x ∈ 0,
tg x 2 E H F
(Nota: Pode ser-lhe útil reparar que B EF
b = B AC)
b
cos(2x)
139.2. Mostre que f 0 (x) = − x
sen2 x. cos2 x
A D I G C
(f 0 designa a derivada de f ).
139.3. Determine o valor de x para o qual a área do triângulo [ABC] é
mı́nima.

Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

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140. A figura ao lado representa um canteiro de forma circular com 5 m de raio.


E
O canteiro tem uma zona retangular, que se destina à plantação
de flores, e uma zona relvada, assinalada a sombreado na figura.
A B
Os vértices A, B, C e D do retângulo pertencem à cir-
cunferência que limita o canteiro. 5
x
Na figura também estão assinalados: H F
O
• dois diâmetros da circunferência, [EG] e [HF ], que contêm
os pontos médios dos lados do retângulo
• o centro O da circunferência i π h D C
• o ângulo BOF , de amplitude x 0,
2
G
2
Mostre que a área (em m ) da zona relvada é dada, em função de x, por

g(x) = 25π − 50 sen (2x)


Exame – 1998, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 135)

141. Duas povoações, A e B, distanciadas 8 km uma da outra estão a igual distância de uma fonte de abaste-
cimento de água, localizada em F .

Pretende-se construir uma canalização ligando a


fonte às duas povoações, como se indica na figura F
ao lado. A canalização é formada por três canos:
um que vai da fonte F até um ponto P e dois que
partem de P , um para A e outro para B. O ponto
P está a igual distância de A e de B. P
4 km

Tem-se ainda que


• o ponto M , ponto médio de [AB], dista 4 km de x
F; A B
 h π i M
• x é amplitude do ângulo P AM x ∈ 0, 8 km
4

141.1. Tomando para unidade o quilómetro, mostre que o comprimento total da canalização é dado por
8 − 4 sen x
g(x) = 4 +
cos x
4
(Sugestão: Comece por mostrar que P A = e que F P = 4 − 4 tg x)
cos x
141.2. Calcule g(0) e interprete o resultado obtido, referindo a forma da canalização e consequente compri-
mento.
141.3. Determine o valor de x para o qual o comprimento da canalização é mı́nimo.

Exame – 1988, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

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142. Considere a função g, definida em [0,π] por g(x) = sen x + sen (2x)
142.1. Determine os zeros da função g.
nπo g(x)
142.2. Estude, quanto à existência de assı́ntotas, a função h definida em [0,π] \ por h(x) =
2 cos x
i πh
142.3. Mostre que, para qualquer x ∈ 0, , g(x) é a área de um triângulo [ABC], em que
2
B
• x é a amplitude do ângulo BCA;
• BC = 2
2
• [BH] é a altura relativa ao vértice B;
• AH = 1. x
A 1 H C

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135)

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Funções (12.o ano)
Funções trigonométricas
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução

1. Como o domı́nio de f é R\{0}, para que exista lim f (x), então tem que se verificar lim+ f (x) = lim− f (x)
x→0 x→0 x→0

Assim, temos que:


ln (2 − e−x ) + x + 2 = ln(2 − e0 ) + 0 + 2 = ln(2 − 1) + 2 = ln 1 + 2 = 0 + 2 = 2

• lim f (x) = lim
x→0+ x→0+
sen (ax) sen (a × 0) sen 0 0
• lim f (x) = lim = = = (Indeterminação)
x→0− x→0− ex − 1 e0 − 1 1−1 0
   
sen (ax) sen (ax) ax sen (ax) ax
lim− = lim− × = lim− × x =
x→0 ex − 1 x→0 ex − 1 ax x→0 ax e −1
(considerando y = ax, temos que se x → 0− , então y → 0− , porque a > 0)
 
sen y x x 1
= lim− × lim− a × x = 1 × lim− a × lim− x = a × lim− x =
y→0 y x→0 e − 1 x→0 x→0 e − 1 x→0 e −1
x
| {z }
Lim. Notável

lim 1
x→0− 1
=a× x =a× =a
e −1 1
lim
x→0− x
| {z }
Lim. Notável

Logo, determinando o valor de a, vem: lim f (x) = lim f (x) ⇔ 2 = a


x→0+ x→0−

Exame – 2023, Ép. especial


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2.
2.1. Começamos por determinar a expressão da derivada da função g:
0
g 0 (x) = (ex cos x) = (ex )0 × cos x + e2 × (cos x)0 = ex cos xex (− sen x) = ex (cos x − sen x)
Calculando os zeros da derivada da função g, temos:
g 0 (x) = 0 ⇔ ex (cos x − sen x) = 0 ⇔ e|x {z
= 0} ∨ cos x = sen x ⇔
Cond. impossı́vel
π π  π 
⇔ cos x = cos − x ⇔ x = − x + 2kπ ∨ x = − − x + 2kπ ,k ∈ Z ⇔
2 2 2
π π
⇔ x + x = + 2kπ ∨ x = − + x + 2kπ ,k ∈ Z ⇔
2 2
π π π
⇔ 2x = + 2kπ ∨ 0x = − + 2kπ ,k ∈ Z ⇔ x = + kπ ,k ∈ Z
2 | 2
{z } 4
Cond. impossı́vel
π
Assim, como o domı́nio de g é [0,π[, a única solução da equação é x = ,(k = 0).
4
Estudando a variação do sinal da derivada e relacionando com a monotonia da função, vem:
π
x 0 4 π
ex + + + + n.d.
cos x − sen x + + 0 − n.d.

g0 + + 0 − n.d.
g min. Máx. n.d.
Assim, podemos concluir que a função f :
h πi
• é crescente no intervalo 0, ;
h4π h
• é decrescente no intervalo ,π ;
4
• tem um mı́nimo relativo que é: g (0) = e0 (cos(0)) = 1 × 1 = 1 ;
π π √ π√
π π 2 e4 2
• tem um máximo relativo que é: g = e (cos
4 =e ×4 = .
4 4 2 2

2.2. A abcissa dos pontos do gráficos da função g com a ordenada igual à abcissa são soluções da equação

g(x) = x ⇔ g(x) − x = 0
iπ πh
Assim vamos mostrar que a função h(x) = g(x) − x tem pelo menos um zero no intervalo , .
3 2

Como a função g, e também a função h resultam de operações


sucessivas de funções contı́nuas em [0,π[,
h π são contı́nuas neste
πi
intervalo, e em particular no intervalo , .
3 2
π π C.A.
Como h < 0 < h , então, podemos concluir, π π π
2 3 π
iπ πh h = e 3 cos − ≈ 0,38
pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈ , tal que 3 3 3
3 2 π π
 π  π
h(c) = 0, ou seja, que existe, pelo menos, i π uma solução da h = e 2 cos − ≈ −1,57
πh 2 2 2
equação h(x) = g(x) − x no intervalo , , isto é, que
3 2
existe, pelo menos, um ponto do gráfico de g cuja ordenada é
igual à abcissa, neste intervalo.
Exame – 2023, Ép. especial

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3. Calculando o valor do limite, temos:


sen (2x) sen 0 0
lim = = (Indeterminação)
x→0 x 0 0
sen (2x) 2 × sen (2x) sen (2x)
lim = lim = 2 × lim =2×1=2
x→0 x x→0 2x x→0
| {z2x }
Lim. Notável

Resposta: Opção D
Exame – 2023, 2.a Fase

4. Como a reta AB é tangente à semicircunferência no ponto T , e o segmento de reta [OT ] é um raio, então
as retas AB e OT são perpendiculares, pelo que os triângulos [OT A] e [OT B] são retângulos em T , cujas
hipotenusas são, respetivamente, os lados [OA] e [OB].
π
Como OT = 2 e T ÔB = − α, recorrendo à definição de cosseno, temos:
2
OT 2 2
• cos α = ⇔ cos α = ⇔ OA =
OA OA cos α
OT π  2 2 2
• cos T ÔB = ⇔ cos −α = ⇔ OB = π =
OB 2 OB cos −α sen α
2

Assim, determinando a área do triângulo, vem:

2 × OA × OB 2 2 4 2×4 8
A[ABC] = = OA × OB = × = = =
2 cos α sen α sen α. cos α 2 × sen α. cos α sen (2α)

Exame – 2023, 2.a Fase

5. Identificando as coordenadas dos pontos Q e P , temos:


• como o ponto Q pertence à circunferência de centro na origem e raio 2 e a semirreta ȮQ define com
o semieixo positivo Ox um ângulo de amplitude α, as suas coordenadas são (2 cos α, 2 sen α), pelo
−−→
que OQ = Q − O = (2 cos α, 2 sen α) ,
• como o ponto P pertence à mesma circunferência e tem a mesma abcissa do ponto Q então a sua
ordenada é simétrica da do ponto Q, pelo que as suas coordenadas são (2 cos α, −2 sen α), e de forma
−−→
análoga, se tem que OP = P − O = (2 cos α, −2 sen α).
Assim, como cos2 α − sen2 α = cos(2α), vem que:
−−→ −−→
OP .OQ = 3 ⇔ (2 cos α, −2 sen α).(2 cos α, 2 sen α) = 3 ⇔ (2 cos α)2 + (−2 sen α) × (2 sen α) = 3 ⇔
3
⇔ 4 cos2 α − 4 sen2 α = 3 ⇔ 4 cos2 α − sen2 α = 3 ⇔ cos(2α) =

4
Exame – 2023, 1.a Fase

6.

6.1. Determinando a expressão da função derivada, temos:


0 0
f 0 (x) = (sen (2x + x) = (sen (2x)) +(x)0 = (2x)0 cos(2x)+1 = 2 cos(2x)+1 = 2 cos2 x− sen2 x +1 =


= 2 1 − sen2 x − sen2 x + 1 = 2 1 − 2 sen2 x + 1 = 2 − 4 sen2 x + 1 = 3 − 4 sen2 x


 

Resposta: Opção D

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6.2. As abcissas dos pontos de interseção da reta r com o gráfico da função f são soluções da equação

f (x) = −x + 2 ⇔ f (x) + x − 2 = 0
iπ πh
Assim vamos mostrar que a função g(x) = f (x) + x − 2 tem pelo menos um zero no intervalo , .
6 3
Como a função f , e também a função g resultam de
operações sucessivas de funções contı́nuas em [0,π], são
contı́nuas neste intervalo, e em particular no intervalo
hπ πi C.A.
, .
6 3 π  π π π
π π g = sen 2 × + + −2≈
Como g < 0 < g , então, podemos concluir, 6 6 6 6
6 3 iπ πh ≈ −0,09
pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈ , tal que π π π π
6 3

g(c) = 0, ou seja, que existe, pelo menos, g = sen 2 × + + −2≈
i πuma
πh
solução da 3 3 3 3
equação g(x) = f (x) + x − 2 no intervalo , , isto é, que ≈ 0,96
6 3
a reta r intersecta o gráfico da função f em pelo menos um
ponto, cuja abcissa(s) pertencem a este intervalo.
Exame – 2023, 1.a Fase

7. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar se f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0− x→0+
√ √  1 1 1 1
• f (0) = ln e + 0 = ln e = ln e 2 = ln e = × 1 =
2 2 2
√  √ 1
• lim f (x) = lim ln e + x = ln e + 0+ =
x→0+ x→0+ 2
1 − cos x 1 − cos 0− 1−1 0
• lim− f (x) = lim− = −
= = (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0 0

1 − cos x (1 − cos x)(1 + cos x) 12 − cos2 x 1 − cos2 x


lim− f (x) = lim− = lim− = lim− = lim− =
x→0 x→0 x x→0 x(1 + cos x) x→0 x(1 + cos x) x→0 x(1 + cos x)

(como sen2 x + cos2 x = 1 ⇔ sen2 x = 1 − cos2 x)

sen2 x
 
sen x sen x sen x sen x
= lim = lim × = lim × lim =
x→0− x(1 + cos x) x→0− x 1 + cos x x→0− x x→0− 1 + cos x
| {z }
Lim. Notável

sen 0 0
=1× =1× =1×0=0
1 + cos 0 2
Como f (0) 6= lim− f (x), então a função f não é contı́nua em x = 0 .
x→0

Exame – 2022, 2.a Fase

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8. Para estudar o sentido o sentido das concavidades e a existência de pontos de inflexão, começamos por
determinar a expressão da segunda derivada no intervalo ]0,π[ :
0 0
g 00 (x) = g 0 (x) = x + 2 cos2 x = (x)0 + 2(cos x cos x)0 = 1 + 2((cos x)0 cos x + cos x(cos x)0 ) =

= 1 + 2((−sen x × cos x + cos x(−sen x) = 1 + 2 × 2(−sen x. cos x) =


= 1 − 2 × 2| sen {z
x. cos x} = 1 − 2 sen (2x)
sen (2x)

Determinando os zeros da segunda derivada, temos:


1 π
g 00 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 sen (2x) = 0 ⇔ 2 sen (2x) = 1 ⇔ sen (2x) = ⇔ sen (2x) = sen ⇔
2 6
π π π 2kπ 5π
⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = π − + 2kπ, k ∈ Z ⇔ x = + ∨ 2x = + 2kπ, k ∈ Z ⇔
6 6 12 2 6
π 5π
⇔ x= + kπ ∨ x = + kπ, k ∈ Z
12 12
Como se pretende identificar as soluções do intervalo ]0,π[, atribuindo valores inteiros a k para identificar
as soluções no intervalo definido, temos:
 
π 11π 5π 7π 11π 7π
• k = −1 → x = −π =− ∨x= −π =− − ∈]0,π[
/ e − ∈]0,π[
/
12 12 12 12 12 12
π 5π
• k=0 → x= ∨x=
12 12
 
π 13π 5π 17π 13π 17π
• k=1 → x= +π = ∨x= +π = ∈]0,π[
/ e ∈]0,π[
/
12 12 12 12 12 12
Assim, estudando a variação de sinal de g 00 e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico de
g, vem:

π 5π
x 0 12 12 π
g 00 n.d. + 0 − 0 + n.d.
g n.d. Pt. I. Pt. I. n.d.

Logo, podemos concluir que o gráfico de g:


π 5π
• tem dois pontos de inflexão (de abcissas e )
12 12
i πi  

• tem a concavidade voltada para cima no intervalo 0, e no intervalo ,π
12 12
 
π 5π
• tem a concavidade voltada para baixo no intervalo ,
12 12
Exame – 2022, 2.a Fase

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9. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 2, temos que verificar se f (2) = lim− f (x) = lim+ f (x)
x→2 x→2
2−2 0
e e 1
• f (2) = = =
2+2 4 4
 2−x 
e e2−2 e0 1
• lim f (x) = lim = = =
x→2+ x→2 + x+2 2+2 4 4
sen (x − 2) sen (2 − 2) sen (0) 0
• lim− f (x) = lim− = = = (Indeterminação)
x→2 x→2 x2 − 4 22 − 4 4−4 0
(como x2 − 4 = (x − 2)(x + 2))
 
sen (x − 2) sen (x − 2) sen (x − 2) 1
lim− f (x) = lim− 2
= lim− f (x) = lim− = lim− × =
x→2 x→2 x −4 x→2 x→2 (x − 2)(x + 2) x→2 (x − 2) (x + 2)

(considerando y = x − 2, temos x = y + 2 e se x → 2− , então y → 0− )

sen y 1 1 1 1
= lim− × lim− =1× =1× =
y→0 y x→2 (x + 2) 2+2 4 4
| {z }
Lim. Notável

Como f (2) = lim+ f (x) = lim− f (x), então a função f é contı́nua em x = 2 .


x→2 x→2

Exame – 2022, 1.a Fase

10. Designado por P o pé da altura do triângulo relativo ao


lado [AB], temos que: C

CP 2 cm
• sen (2x) = ⇔ CP = 2 sen (2x)
2
x 2x
BP A B
• cos (2x) = ⇔ BP = 2 cos(2x) P
2
Logo, temos que:

CP 2 sen (2x) 2 × 2 sen x cos x


tg x = ⇔ AP = ⇔ AP = sen x ⇔
AP tg x cos x6=0
cos x
4 sen x cos x × cos x
⇔ AP = ⇔ AP = 4 cos2 x
sen x sen x6=0

E assim, vem que:

AB = AP +BP = 4 cos2 x+2 cos(2x) = 4 cos2 x+2 cos2 x− sen2 x = 4 cos2 x+2 cos2 x−(1−cos2 x) =
 

= 4 cos2 x + 2 cos2 x − 1 + cos2 x = 4 cos2 x + 2 2 cos2 x − 1 = 4 cos2 x + 4 cos2 x − 2 = 8 cos2 x − 2


 

Exame – 2022, 1.a Fase

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11. Como a função f é contı́nua em x = 1, temos que:

f (1) = lim+ f (x) = lim− f (x)


x→1 x→1

Assim, temos que:


• f (1) = 1 − 2 + ln(3 − 2(1)) = 1 − 2 + ln(1) = −1 + 0 = −1
 
sen (x − 1) sen (1 − 1) 0
• lim+ f (x) = lim+ + k = + k = + k (Indeterminação)
x→1 x→1 1 − x2 1 − 12 0
(fazendo y = x − 1, se x → 1, então y → 0, e observando que 1 − x2 = 12 − x2 = (1 − x)(1 + x) = −(x − 1)(x + 1))

     
sen (x − 1) sen (x − 1) sen (x − 1) 1
lim+ +k = lim+ +k ×
= lim+ +k =
x→1 1 − x2 x→1 −(x − 1)(x + 1)
x→1 x−1 −(x + 1)
 
sen (x − 1) 1 sen y 1 1 1
= lim+ × lim+ + lim+ k = lim × +k = 1× − +k = − +k
x→1 x−1 x→1 −(x + 1) x→1 y→0 y −(1 + 1) 2 2
| {z }
Lim. Notável

Como a função é contı́nua em x = 1, podemos determinar o valor de k:


1 1 2 1 1
lim f (x) = f (1) ⇔ − + k = −1 ⇔ k = −1 + ⇔ k = − + ⇔ k = −
x→1+ 2 2 2 2 2
Exame – 2021, Ép. especial

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12. Começamos por determinar a expressão da derivada da função h:


0 0 0
h0 (x) = sen x + cos2 x = sen x + cos x × cos x = cos x + (cos x)0 × cos x + cos(x) × (cos x)0 =

= cos x + (− sen x) × cos x + cos(x) × (− sen x) = cos x − 2 sen x cos x = cos x(1 − 2 sen x)
h πh
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função ( 0, ), vem:
2
h0 (x) = 0 ⇔ cos x(1 − 2 sen x) = 0 ⇔ cos x = 0 ∨ 1 − 2 sen x = 0 ⇔
1
⇔ cos x = 0 ∨ −2 sen x = −1 ⇔ cos x = 0 ∨ sen x =
2
h πh
Como x ∈ 0, , temos:
2
• cos x > 0, pelo que cos x = 0 é uma condição impossı́vel
1 π
• sen x = ⇒x=
2 6
h πh
0
Assim, temos que h (x) tem um zero em 0, e estudando a variação do sinal da derivada e relacionando
2
com a monotonia da função, vem:

π π
x 0 6 2

cos x + + + + n.d.
1 − 2 sen x + + 0 − n.d.
h0 + + 0 − n.d.
h min. Máx n.d.

Assim, podemos concluir que a função h:


• é crescente no intervalo 0, π6 ;
 

• é decrescente no intervalo π6 , π2 ;
 

• tem um minimo relativo para x = 0, cujo valor é:

h (0) = sen 0 + cos2 0 = 0 + (1)2 = 0 + 1 = 1

π
• tem um máximo relativo para x = 6, cujo valor é:

π √ !2
π π 1 3 1 3 2 3 5
h = sen + cos2 = + = + = + =
6 6 6 2 2 2 4 4 4 4

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13. Recorrendo às regras operatórias de logaritmos, e observando que sen (2x) = 2 sen x. cos x, temos:

g(x) = log2 (1 − cos x) + log2 (1 + cos x) + 2 log2 (2 cos x) = log2 (1 − cos x)(1 + cos x) + log2 (2 cos x)2 =


= log2 (1 + cos x − cos x − cos2 x) + log2 (4 cos2 x) = log2 (1 − cos2 x) + log2 (4 cos2 x) =
= log2 ( sen2 x) + log2 (4 cos2 x) = log2 (22 sen2 x. cos2 x) = log2 (2 sen x. cos x)2 =
2 
= log2 sen (2x) = 2 log2 sen (2x)

Exame – 2021, Ép. especial

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14. Designado a amplitude do ângulo AOBpor α,temos que:


y
• AÔB = α
C
• B ÔC = 2 × AÔB = 2α B

• AÔC = AÔB + B ÔC = α + 2α = 3α 2α
Como o triângulo [AOB] tem área k, considerando o lado [OA] como a α
base, temos que a altura é sen α, pelo que: O A x

OA × sen α
A[AOB] = k ⇔ = k ⇔ 1 × sen α = 2k ⇔ sen α = 2k
2

E assim, vem que:

sen 2 α + cos2 α = 1 ⇔ (2k)2 + cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − 4k 2

Como a ordenada do ponto C é sen (3α), e como:


• sen(3α) = sen (2α + α)
• sen(α + β) = sen α cos β + senβ cos α
• sen(2α) = 2 sen α cos α
• cos(2α) = cos2 α − sen2 α
Então, vem que:

yC = sen(3α) = sen (2α+α) = sen(2α) cos α+ sen α cos(2α) = 2 sen α cos α×cos α+ sen α cos2 α− sen2 α =


= 2 senα cos2 α+2k× 1−4k 2 −(2k)2 ) = 2×2k×(1−4k 2 )+2k(1−4k 2 −4k 2 ) = 4k(1−4k 2 )+2k(1−8k 2 ) =


= 4k − 16k 3 + 2k − 16k 3 = 6k − 32k 3


Exame – 2021, 2.a Fase

15. Começamos por determinar a expressão da derivada da função g:


0 0 0
g 0 (x) = x cos x + sen x = x cos x + sen x = (x)0 cos x + x(cos x)0 + cos x =

= cos x + x(− sen x) + cos x = 2 cos x − x sen x


Como o declive da reta tangente ao gráfico num ponto corresponde ao valor da função derivada nesse
ponto, mostrar, que existe pelo menos um ponto pertencente ao gráfico da função g tal que a reta tangente
1 1
ao gráfico da função nesse ponto tem declive − é equivalente a mostrar que a equação g 0 (x) = − tem
2 2
pelo menos uma solução.

Como g 0 (x) resulta da soma e de produtos de funções


contı́nuas,
 então é contı́nua no domı́nio, ou seja, é contı́nua
π 3π
em , C.A.
2 2
 
π 1 3π 0 π
  1 3π
0 g0 π
= 2cos π2 − π2 × sen π2 =

Como − < − < , ou seja, g <− <g , 2
2 2 2 2 2 2 = 2 × 0 − π2 × 1 = 0 − π2 = − π2
então, podemos
 concluir,
 pelo Teorema de Bolzano, que
π 3π 1
tal que g 0 (c) = − , ou seja, que existe g0 3π
= 2cos 3π 3π 3π

existe c ∈ , 2 2 − 2 × sen 2 =
2 2 2 3π 3π 3π
pelo menos um ponto pertencente ao gráfico da função g tal = 2 × 0 − 2 × (−1) = 0 + 2 = 2
que a reta tangente ao gráfico da função nesse ponto tem
1
declive −
2
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16. Determinando as abcissas dos pontos de interseção temos:


k cos x
f (x) = g(x) ⇔ k sen (2x) = k cos x ⇔ k sen (2x) = k cos x ⇔ 2 sen x cos x = ⇔
k k6=0

⇔ 2 sen x cos x = cos x ⇔ 2 sen x cos x − cos x = 0 ⇔ cos x(2 sen x − 1) = 0 ⇔


1
⇔ cos x = 0 ∨ 2 sen x − 1 = 0 ⇔ cos x = 0 ∨ sen x = ⇔
2
π π π
⇔ x= + kπ ∨ x = + 2kπ ∨ x = π − + 2k, k ∈ Z
2 6 6
Atribuindo
 h π πi  os valores −1 e 0 obtemos as três soluções da equação que pertencem ao domı́nio das funções
− , :
2 2
π π π
x=− ∨ x= ∨ x=
2 6 2
Assim, podemos determinar as ordenadas dos pontos de interseção:
 π  π   π 
• g − = k cos − =k×0=0 A − ,0
2 2 2
π π √ √ √ !!
3 k 3 π k 3
• g = k cos = ktimes = B ,
6 6 2 2 6 2
π π  π  
• g = k cos =k×0=0 C ,0
2 2 2
−−→ −−→
Como o triângulo [ABC] é retângulo em B, temos que BA.BC = 0

Calculando as coordenadas dos vetores indicados, temos:


√ ! √ ! √ ! √ !
−−→  π  π k 3 3π π k 3 4π k 3 2π k 3
• BA = A−B = − ,0 − , = − − ,− = − ,− = − ,−
2 6 2 6 6 2 6 2 3 2
√ ! √ ! √ ! √ !
−−→ π  π k 3 3π π k 3 2π k 3 π k 3
• BC = C − B = ,0 − , = − ,− = ,− = ,−
2 6 2 6 6 2 6 2 3 2

E assim, calculamos o valor de k:


√ ! √ ! √ ! √ !
−−→ −−→ 2π k 3 π k 3 2π π k 3 k 3
BA.BC = 0 ⇔ − ,− . ,− =0 ⇔ − × + − × − =0 ⇔
3 2 3 2 3 3 2 2

√ !2
2π 2 k 3 2π 2 k2 × 3 3k 2 2π 2 2π 2 × 4
⇔ − + − =0 ⇔ − + =0 ⇔ = ⇔ k2 = ⇔
9 2 9 4 4 9 9×3
r r
2 8π 2 8π 2 8
⇔ k = ⇔ k= ⇔ k= π
27 k>0 27 27
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i πh
17. Como o domı́nio da função é 0, , não existem assı́ntotas não verticais.
2
i πh
E como a função resulta de operações com funções contı́nuas em, as retas 0, , as retas definida por
2
π
x = 0 e x = são as únicas retas que podem ser assı́ntotas do gráfico de f
2

Assim temos que:

e2x − 1 e2×0 − 1 0
lim+ f (x) = lim+ = = (Indeterminação)
x→0 x→0 tg x tg 0 0

e2x − 1 e2x − 1 e2x − 1 e2x − 1


lim+
2x 2x 2x x→0 2x
lim f (x) = lim+ = lim+ sen x = x→0
lim+ sen x = =
tg x

x→0+ x→0 x→0 sen x 1
cos x 2x cos x lim ×
2x x→0+ x 2 cos x
2x
(fazendo y = 2x, temos que se x → 0+ , então y → 0+ )

ey − 1
lim
y→0+ y
| {z }
Lim. Notável 1 1 1
= = = = =2
sen x 1 1 1 1
lim+ × lim+ 1×
x→0 x x→0 2 cos x 2 × cos 0 2×1 2
| {z }
Lim. Notável

Pelo que a reta x = 0 não é uma assı́ntota vertical do gráfico de f

Da mesma forma, temos que:


π
e2x − 1 e2× 2 − 1 eπ − 1
lim f (x) = lim = = =0
π−
x→ 2 π−
x→ 2 tg x tg π2 − +∞
π
Pelo que a reta x = também não é uma assı́ntota vertical do gráfico de f e assim podemos concluir
2
que o gráfico de f não tem qualquer assı́ntota.
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18.
18.1. Como:
π 5 5 5 5 10
• h = = = = =
6 4 + 3 cos 2 × π6 4 + 3 cos π3 1 3 11
4+3× 4+
  2 2
7π 5 5 5 5
• h = = 14π =
= =
4 + 3 cos 2 × 7π 14π 2π

6 6 4 + 3 cos 6 4 + 3 cos 6 − 2π 4 + 3 cos 6

5 5 5 10
= = = =
4 + 3 cos π 1 3 11
3 4+3× 4+
2 2
 
π 7π
Calculando a taxa média de variação da função h no intervalo ; , temos:
6 6
 
7π π
11 11
h −h −
6 6 0
TVM[ π ; 7π ] = = 10 10 = = 0
6 6 7π π 6π π

6 6 6

Resposta: Opção C

18.2. As abcissas dos pontos do gráfico da função h, pertencentes ao intervalo ] − π,π[, cuja ordenada é 2
são as soluções da equação h(x) = 2 que pertencem ao intervalo.

Assim, resolvendo a equação, temos:


5
h(x) = 2 ⇔ =2 ⇔ 5 = 2(4 + 3 cos(2x)) ⇔ 5 = 8 + 6 cos(2x) ⇔
4 + 3 cos(2x) 4+3 cos(2x)6=0

3 1  π
⇔ 5 − 8 = 6 cos(2x) ⇔ − = cos(2x) ⇔ cos(2x) = − ⇔ cos(2x) = cos π − ⇔
6 2 3
 
2π 2π 2π
⇔ cos(2x) = cos ⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = − + 2kπ,k ∈ Z ⇔
3 3 3
2π 2kπ 2π 2kπ π π
⇔ x= + ∨ x=− + ,k ∈ Z ⇔ x = + kπ ∨ x = − + kπ,k ∈ Z
2×3 2 2×3 2 3 3
Como se pretende identificar as soluções do intervalo ] − π,π[, atribuindo valores inteiros a k para
identificar as soluções no intervalo definido, temos:
 
π 2π π 4π 4π
• k = −1 → x = − π = − ∨x=− −π =− − ∈]
/ − π,π[
3 3 3 3 3
π π
• k =0 → x= ∨x=−
3 3  
π 4π π 2π 4π
• k =1 → x= +π =− ∨x=− +π = ∈]
/ − π,π[
3 3 3 3 3
Assim, existem quatro pontos no intervalo dado cuja ordenada 2, ou seja, os pontos cujas abcissas
são:
2π π π 2π
− ;− ; e
3 3 3 3

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19.
  2
19.1. Temos que: (f ◦ g)(x) = f g(x) = f cos(x) = cos(x) = cos2 x

Como o declive da reta tangente num ponto é dado pelo valor da função derivada nesse ponto,
determinamos a derivada da função f ◦ g:
0
(f ◦ g)0 (x) = (cos2 x)0 = (cos x)(cos x) = (cos x)0 (cos x) + (cos x)(cos x)0 = 2(cos x)0 (cos x) =

= 2(− sen x)(cos x) = −2 sen x cos x


π
E assim, o declive da reta tangente no ponto de abcissa é:
4
π π π √ √
2 2 2 4
(f ◦ g)0 = −2 sen cos = −2 × × = −2 × = − = −1
4 4 4 2 2 4 4
Resposta: Opção B

19.2.
Como f (x) = g(x) ⇔ f (x) − g(x) = 0 e as funções f e g
são ambas contı́nuas em R, então a função f −h g também é
πi
contı́nua em R, e em particular é contı́nua em 0, .
3 C.A.
Como −1 <  0  < 0,6, ou seja,
π π f (0) − g(0) = 02 − cos 0 = 0 − 1 = −1
f (0) − g(0) < 0 < f −g , então, podemos con-
3 3 i πh π π  π 2 π
cluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈ 0, tal f −g = − cos ≈ 0,6
3 3 3 3 3
que f (c) − g(c) = 0, ou seja, que a equação f (x) − g(x) = 0
e também ai equação f (x) = g(x) têm, pelo menos, uma
πh
solução em 0,
3
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20. Para averiguar se a função h é contı́nua em x = 1, temos que verificar se h(1) = lim h(x) = lim h(x)
x→1− x→1+

• h(1) = 1 + 1 × e1−1 = 1 + e0 = 1 + 1 = 2

• lim− h(x) = lim+ 1 + xex−1 = 1 + 1 × e1−1 = 1 + e0 = 1 + 1 = 2
x→1 x→1
√ √
x−1 1−1 1−1 0
• lim h(x) = lim = = = (Indeterminação)
x→1+ x→1+ sen (x − 1) sen (1 − 1) sen 0 0
(fazendo y = x − 1, temos x = y + 1 e se x → 1+ , então y → 0+ )
√ √ √
y+1−1 ( y + 1 − 1)( y + 1 + 1)
√ lim+ √
y+1−1 y y→0 y( y + 1 + 1)
lim h(x) = lim+ = lim+ sen y = sen y =
x→1+ y→0 sen y y→0 lim−
y y→0 y

( y + 1)2 − 12 ) y+1−1 y 1
lim √ lim √ lim √ lim √
y→0+ y( y + 1 + 1) y→0+ y( y + 1 + 1) y→0+ y( y + 1 + 1) y→0+ y + 1 + 1
= sen y = sen y = sen y = sen y =
lim lim lim lim
y→0 − y y→0 − y y→0 − y y→0 − y
| {z }
Lim. Notável
1

0+1+1 1 1
= = =
1 1+1 2
Assim, temos que, como lim− h(x) 6= lim+ h(x), a função h não é contı́nua em x = 1
x→1 x→1

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21. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 0, temos que verificar se g(0) = lim g(x) = lim g(x)
x→0− x→0+

• g(0) = 0

• lim g(x) = lim x2 ln x = 0 × (−∞) (Indeterminação)
x→0+ x→0+
1 1
(fazendo y = , temos x = e se x → 0+ , então y → +∞)
x y
 2 !    
2
 1 1 1 ln y
lim x ln x = lim × ln = lim × (ln 1 − ln y) = lim − 2 =
x→0+ y→+∞ y y y→+∞ y 2 y→+∞ y
   
ln y ln y 1 ln y 1 1
= − lim = − lim × = − lim × lim = −0 × = 0 × 0+ = 0
y→+∞ y2 y→+∞ y y y→+∞ y y→+∞ y +∞
| {z }
Lim. Notável
 
sen x sen 0 0
• lim− g(x) = lim− 1 + x
=1+ 0
= 1 + (Indeterminação)
x→0 x→0 1−e 1−e 0
 
sen x sen x sen x
lim g(x) = lim− 1 + = lim− 1 + lim− = 1 + lim− =
x→0− x→0 1 − ex x→0 x→0 1 − ex x→0 −(−1 + ex )

sen x
lim−
sen x sen x x→0 x
lim | {z }
1
= 1 + lim− x =1+  xx
x→0−
 =1+ Lim. Notável
=1+ =1−1=0
x→0 ex − 1 e −1 ex − 1 −1
− lim − − lim−
x x→0− x x→0 x
| {z }
Lim. Notável

Como g(0) = lim+ g(x) = lim− g(x), a função g é contı́nua em x = 0


x→0 x→0

Exame – 2020, 1.a Fase

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15/93

22.
22.1. Como sen (π − x) = sen x e cos(π − x) = − cos x, calculando o valor do limite, temos:

sen (π − x) sen x
f (π − x) 2 + cos(π − x) sen x sen 0+ 0
lim = lim = lim 2 − cos x = lim = = (Indet.)
x→0 x x→0 x x→0 x x→0 x(2 − cos x) 0(2 − cos 0) 0
 
sen x sen x 1 sen x 1
= lim = lim × = lim × lim =
x→0 x(2 − cos x) x→0 x 2 − cos x x→0 x x→0 2 − cos x
| {z }
Lim. Notável

1 1 1
=1× =1× =1× =1
2 − cos 0 2−1 1

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16/93

22.2. Começamos por determinar a expressão da derivada da função f , no intervalo ]0,π[:


 0 0 0
sen x (sen x) (2 + cos x) − sen x (2 + cos x)
f 0 (x) = = =
2 + cos x (2 + cos x)2

cos x(2 + cos x) − sen x ((2)0 + (cos x)0 ) 2 cos x + cos2 x − sen x (0 − sen x)
= = =
(2 + cos x)2 (2 + cos x)2
2 cos x + cos2 x + sen2 x 2 cos x + 1
= 2
=
(2 + cos x) (2 + cos x)2
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função (]0,π[), vem:
2 cos x + 1
f 0 (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2 cos x + 1 = 0 ∧ (2 + cos x)2 6= 0 ⇔
(2 + cos x)2 | {z }
condição universal
 
1  π 2π
⇔ 2 cos x = −1 ⇔ cos x = − ⇔ cos x = cos π − ⇔ cos x = cos ⇔
2 3 3
2π 2π
+ 2kπ ∨ x = −
x= + 2kπ, k ∈ Z
3 3
Como se pretende identificar os valores de x ∈]0,π[, atribuindo valores inteiros a k para identificar as
soluções no intervalo definido, temos:
 
2π 2π 2π
• k=0 → x= ∨x=− − ∈]0,π[
/
3 3 3
 
2π 2π 2π 6π 4π 2π 4π
• k=1 → x= + 2π ∨ x = − + 2π = − + = + 2π ∈]0,π[
/ e ∈]0,π[
/
3 3 3 3 3 3 3
Assim, temos que f 0 (x) tem um zero em ]0,π] e estudando a variação do sinal da derivada e relacio-
nando com a monotonia da função, vem:

Cálculos auxiliares:
π
π 2 cos +1 2×0+1
f0 = 2
 =
π 2
=
2π 2 2 + cos 2 (2 + 0)2
x 0 3 π
1
= >0
2 cos x + 1 n.d. + 0 − n.d. 4
2 cos 5π
 
2 5π +1
(2 + cos x) n.d. + + + n.d. f0 = 6
 =
5π 2
6 2 + cos 6
f0 n.d. + 0 − n.d.  √ 

2 × − 23 + 1 − 3+1
f n.d. Máx n.d. = √ =  √ 2 < 0
(2 + 23 )2 4+ 3
4

Assim, podemos concluir que a função f , no intervalo ]0,π[:


• é crescente no intervalo 0, 2π
 
3 ;
 2π 
• é decrescente no intervalo 3 ,π ;
• tem um máximo relativo para x = 2π 3 , cujo valor é:
√ √
2π 3 3 √ √


 sen 2 3 3
f = 3 = 2 = 2 = =
3 2π 1 3 6 3
2 + cos 2−
3 2 2

Exame – 2019, Ép. especial

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23.
23.1. Para estudar o sentido das concavidades do gráfico e a existência de pontos de inflexão, vamos
determinar a expressão da segunda derivada, pelo que começamos por determinar g 0 :
 0  0
1 1 1 0
g 0 (x) = cos(2x) − cos x = cos(2x) − (cos x)0 = (cos(2x)) − (− sen x) =
4 4 4

1 1 1
(−(2x)0 sen (2x)) + sen x = × (−2) × sen (2x) + sen x = − sen (2x) + sen x
=
4 4 2
Assim, determinando g 00 , temos que:
 0  0
00 0 0 1 1 0 1 0
g (x) = (g (x)) = − sen (2x) + sen x = − sen (2x) + ( sen x) = − ( sen (2x)) + cos x =
2 2 2

1 1
= − ((2x)0 cos(2x)) + cos x = − × 2 × cos(2x) + cos x = − cos(2x) + cos x
2 2
Como os pontos de inflexão são zeros da segunda derivada, vamos determiná-los:

g 00 (x) = 0 ⇔ − cos(2x) + cos x = 0 ⇔ cos x = cos(2x) ⇔ x = 2x + 2kπ ∨ x = −2x + 2kπ, k ∈ Z ⇔

⇔ x − 2x = 2kπ ∨ x + 2x = 2kπ, k ∈ Z ⇔ −x = 2kπ ∨ 3x = 2kπ, k ∈ Z ⇔


2kπ
⇔ x = −2kπ ∨ x = ,k ∈Z
3

Para k = 1, vem x = −2π ∨ x = , e como x ∈ ]0,π[, podemos verificar que a única solução da
3

equação é x =
3
Assim, estudando o sinal da segunda derivada para relacionar com o sentido das concavidades, vem:

Cálculos auxiliares:
π  π π
g 00 = − cos 2 × + cos =
2π 2 2 2
x 0 3 π = − cos π + 0 = −(−1) + 0 = 1 > 0
g 00 (x) n.d. + 0 − n.d. 00
 



  

g = − cos 2 × + cos =
g(x) n.d. Pt. I. n.d. 4 4 4√
  √ √
3π 2 2 2
= − cos − = −0 − =− <0
2 2 2 2
Logo, podemos concluir que o gráfico de g:
 2π 
• tem a concavidade voltada para baixo no intervalo ,π
 32π 
• tem a concavidade voltada para cima no intervalo 0, 3
• tem um ponto de inflexão de abcissa 2π 3 e cuja ordenada é:
      
2π 1 2π 2π 1 4π π 1  π 1
g = cos 2 × − cos = cos − − cos = − cos + =
3 4 3 3 4 3 3 4 3 2
 
1 1 1 1 1 1 4 3
= − + =− + =− + =
4 2 2 8 2 8 8 8
 
2π 3
Ou seja, o ponto de inflexão do gráfico da função tem coordenadas ,
3 8

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π 
23.2. Simplificando a expressão da função f , como cos(−α) = cos α, cos(π − α) = − cos α e cos −α =
2
sen α, temos:
π  1 1  π  π 
f (x) = g(−x) + g − x = cos(2(−x)) − cos(−x) + cos 2 − x − cos −x =
2 4 4 2 2
1 1 π  1 1
= cos(−2x) − cos(−x) + cos (π − 2x) − cos − x = cos(2x) − cos x + (− cos (2x)) − sen x =
4 4 2 4 4
1 1
= cos(2x) − cos x − cos (2x) − sen x = − cos x − sen x = − sen x − cos x
4 4
Resposta: Opção B
Exame – 2019, 2.a Fase

24. Para mostrar que a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar que f (0) = lim f (x) = lim f (x):
x→0− x→0+

• f (0) = 0
0+ 0+ 0+
 
x
• lim+ f (x) = lim+ = + = = =0
x→0 x→0 x − ln x 0 − ln 0+ 0+ − (−∞) +∞
1 − cos(0− )
 
1 − cos x 0
• lim− f (x) = lim− = −
= (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0

12 − cos2 x sen 2 x
 
1 − cos x 1 − cos x 1 + cos x
lim− = lim− × = lim− = lim− =
x→0 x x→0 x 1 + cos x x→0 x(1 + cos x) x→0 x(1 + cos x)

sen 0+
 
sen x × sen x sen x sen x 0
= lim = lim × lim =1× +
=1× =1×0=0
x→0 − x × (1 + cos x) x→0 − x x→0 1 + cos x
− 1 + cos 0 1+1
| {z }
Lim. Notável

Assim, temos que, como lim− f (x) = lim+ f (x) = f (0), a função f é contı́nua em x = 0
x→0 x→0

Exame – 2019, 1.a Fase

25. Para mostrar que a função h é contı́nua em x = 0, temos que verificar que h(0) = lim h(x) = lim h(x):
x→0− x→0+

e0 1
• h(0) = = =1
0+1 1
 x 
e e0 1
• lim h(x) = lim = = =1
x→0+ x→0 + x+1 0+1 1
sen2 x sen2 (0)
 
0
• lim− h(x) = lim− 2
= 2
= (Indeterminação)
x→0 x→0 sen (x ) sen (0 ) 0

sen2 x sen x × sen x x2 x2


     
sen x sen x
lim = lim− × 2 = lim− × × =
x→0− sen (x2 ) x→0 sen (x2 ) x x→0 x x sen (x2 )
x2 x2 x2
 sen x   sen x       
= lim− × lim− × lim− = 1×1× lim = lim =
x→0 x x→0 x x→0 sen (x2 ) x→0− sen (x2 ) x→0− sen (x2 )
| {z } | {z }
Lim. Notável Lim. Notável
(fazendo y = x2 , temos que se x → 0− , então y → 0+ )
 
  lim 1
y  1  y→0− 1
= lim− = lim−  sen y  =   = =1
y→0 sen y y→0 sen y 1
y lim
y→0− y
| {z }
Lim. Notável

Assim, temos que, como lim− h(x) = lim+ h(x) = h(0), a função h é contı́nua em x = 0
x→0 x→0

Exame – 2018, Ép. especial

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26. Como o declive da reta tangente ao gráfico de g em cada ponto é dado pela função derivada, começamos
por determinar a expressão de g 0 :
0 0 0 0
g 0 (x) = 2 sen x + sen2 x = 2 sen x + sen2 x = 2 cos x + sen x × sen x =
0 0
= 2 cos x + sen x × sen x + sen x × sen x = 2 cos x + cos x × sen x + sen x × cos x =
= 2 cos x + 2 × sen x × cos x = 2 cos x + sen (2x)
Como o máximo de uma função corresponde a um zero da função derivada, vamos determinar a expressão
da função derivada da função g 0 , ou seja g 00 , para determinar o declive máximo:
0 0 0 0
g 00 (x) = (g 0 (x)) = (2 cos x + sen (2x)) = (2 cos x) + ( sen (2x)) = 2 × (− sen x) + (2x)0 × cos(2x) =

= −2 sen x + 2 cos(2x)
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função ([0,π]), vem:

−2 sen x + 2 cos(2x) = 0 ⇔ 2 cos(2x) = 2 sen x ⇔ cos(2x) = sen x ⇔


sen x=cos( π
2 −x)

π  π π 
⇔ cos(2x) = cos −x ⇔ 2x = − x + 2kπ ∨ 2x = − − x + 2kπ, k ∈ Z ⇔
2 2 2
π π π π
⇔ 2x + x = + 2kπ ∨ 2x = − + x + 2kπ, k ∈ Z ⇔ 3x = + 2kπ ∨ 2x − x = − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
2 2 2 2
π 2kπ π
⇔ x= + ∨ x = − + 2kπ, k ∈ Z
6 3 2
Como se pretende identificar os valores de x ∈ [0,π], atribuindo valores inteiros a k para identificar as
soluções no intervalo definido, temos:
π π  π 
• k =0 → x= ∨x=− − ∈ / [0,π]
6 2 2
 
π 2π π 4π 5π π π 4π 3π 3π
• k=1 → x= + = + = ∨ x = − + 2π = − + = ∈
/ [0,π]
6 3 6 6 6 2 2 2 2 2
 
π 4π π 8π 9π 3π π 3π π
• k=2 → x= + = + = = ∨ x = − + 4π ∈/ [0,π] e 4π − ∈ / [0,π]
6 3 6 6 6 2 2 2 2
π 5π
Assim, as soluções da equação g 00 (x) = 0, que pertencem ao domı́nio da função, são
e , pelo que
0
6 6
Estudando a variação do sinal da derivada de g , e relacionando com a monotonia do declive, vem:

π 5π
x 0 6 6 π
00
g + + 0 − 0 + +
g0 min Máx min Máx

Assim temos que os valores máximos do declive são:


√  π  2 √3 √3 √
0 π π π 3 3 3
  
• g = 2 cos + sen 2 × =2× + sen = + =
6 6 6 2 3 2 2 2
0
• g (π) = 2 cos π + sen (2π) = 2 × (−1) + 0 = −2
π π
Como g 0 > g(π) então g 0 é o máximo absoluto e o valor máximo do declive das retas tangentes
6 6
ao gráfigo de g, ou seja, o declive da reta r é:
  3√3
0 π
mr = g =
6 2
Exame – 2018, 2.a Fase

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27.
27.1. Resolvendo a equação g(x) = 0 vem:
• considerando x < 0
e2x − 1
g(x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ e2x − 1 = 0 ∧ 4x 6= 0 ⇔ e2x = 1 ∧ x 6= 0 ⇔
4x
⇔ 2x = ln 1 ∧ x 6= 0 ⇔ 2x = 0 ∧ x 6= 0 ⇔ x = 0 ∧ x 6= 0
| {z }
Cond. Imp.

Ou seja, se x < 0 então g(x) = 0 é uma equação impossı́vel (não tem soluções).

• considerando 0 ≤ x ≤ π
1
g(x) = 0 ⇔ =0 ⇔ 1| {z
= 0} ∧ 2 − sen (2x) 6= 0
2 − sen (2x)
Cond. Imp.

Logo, se 0 ≤ x ≤ π então g(x) = 0 também é uma equação impossı́vel (não tem soluções).

Assim podemos concluir que a função g não tem zeros.

Resposta: Opção A

27.2. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 0, temos que verificar se g(0) = lim− g(x) = lim+ g(x)
x→0 x→0
1 1 1 1
• g(0) = = = =
2 − sen (2 × 0) 2 − sen 0 2−0 2
 
1 1 1 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = = = =
x→0 x→0 2 − sen (2x) 2 − sen (2 × 0) 2 − sen 0 2−0 2
 2x
e2×0 − 1 e0 − 1

e −1 1−1 0
• lim− g(x) = lim− = = = = (Indeterminação)
x→0 x→0 4x 4×0 0 0 0
(fazendo y = 2x, temos que 4x = 2y e se x → 0− , então y → 0− )

ey − 1 1 ey − 1 ey − 1
   
1 1 1
= lim = lim × = lim × lim = ×1=
y→0− 2y y→0− 2 y y→0 2
− y→0 − y 2 2
| {z }
Lim. Notável

Como g(0) = lim+ g(x) = lim− g(x), então a função g é contı́nua em x = 0


x→0 x→0

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27.3. Começamos por determinar a expressão da derivada da função g, no intervalo ]0,π]:


 0 0 0
1 (1) × (2 − sen (2x)) − 1 × (2 − sen (2x))
g 0 (x) = = 2 =
2 − sen (2x) (2 − sen (2x))
0
0 × (2 − sen (2x)) − (2)0 − ( sen (2x)) 0 − (0 − (2x)0 cos(2x))
= 2 = 2 =
(2 − sen (2x)) (2 − sen (2x))
− (−2 cos(2x)) 2 cos(2x)
= 2 = 2
(2 − sen (2x)) (2 − sen (2x))
Calculando os zeros da derivada, para x ∈]0,π], vem:

2 cos(2x) 2
= 0 ⇔ 2 cos(2x) = 0 ∧ (2 − sen (2x)) 6= 0 ⇔ cos(2x) = 0 ⇔
2
(2 − sen (2x)) | {z }
Condição universal

π π kπ
⇔ 2x = + kπ, k ∈ Z ⇔ x = + ,k ∈Z
2 4 2
Assim, temos que:
π π π 2π π  π 
• para k = −1, x = − = − =− − ∈]0,π]
/
4 2 4 4 4 4
π π π
• para k = 0, x = − 0 = ∈]0,π]
4 4 4  
π π π 2π 3π 3π
• para k = 1, x = + = + = ∈]0,π]
4 2 4 4 4 4
 
π 2π π 4π 5π 5π
• para k = 2, x = + = + = ∈]0,π]
/
4 2 4 4 4 4
0
Assim, temos que g (x) tem dois zeros em ]0,π] e estudando a variação do sinal da derivada e
relacionando com a monotonia da função, vem:
π 3π
x 0 4 4 π
2 cos(2x) n.d. + 0 − 0 + +
2
(2 − sen (2x)) n.d. + + + + + +
g0 n.d. + 0 − 0 + +
g n.d. Máx min Máx

Assim, podemos concluir que a função g, no intervalo ]0,π]:


• é crescente no intervalo 0, π4 e no intervalo 3π
   
4 ,π ;
• é decrescente no intervalo π4 , 3π
 
4 ;
• tem um mı́nimo relativo para x = 3π 4 , cujo valor é:
 
3π 1 1 1 1 1
g = = = = =
6π 3π

4 3π 2 − (−1) 3
2 − sen 2 × 2 − sen 2 − sen
4 4 2
π
• tem dois máximos relativos, para x = e para x = π, cujos valores são respetivamente:
4
π 1 1 1 1 1
g = π = = π = 2−1 = 1 =1


4 2 − sen 2 × 2 − sen
2 − sen 2
4 4
1 1 1 1
g (π) = = = =
2 − sen (2 × π) 2 − sen (2π) 2−0 2
Exame – 2018, 1.a Fase

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22/93

28. Sendo Df =]0,π[, e a função f é contı́nua (porque é o quociente de funções contı́nuas), então como 1 ∈ Df
π π
e ∈ Df , logo x = 1 e x = não são assı́ntotas verticais do gráfico de f
2 2
Averiguando se x = 0 e x = π são assı́ntotas verticais do gráfico de f , temos:
 x  lim 1
1 + 1
• lim+ f (x) = lim+ = lim+ sen x = x→0sen x = = 1
x→0 x→0 sen x x→0 lim 1
x x→0+ x
| {z }
Lim. Notável

Logo, a reta definida pela equação x = 0 não é uma assı́ntota vertical do gráfico de f

 x  π π
• lim− f (x) = lim− = = + = +∞
x→π x→π sen x sen π − 0
Logo, a reta definida pela equação x = π é uma assı́ntota vertical do gráfico de f

Resposta: Opção B

Exame – 2018, 1a Fase

29.
29.1. Para averiguar se a função f é contı́nua à esquerda no ponto de abcissa 1, temos que verificar se
f (1) = lim f (x) e para averiguar se a função é contı́nua à direita no mesmo ponto , temos que
x→1−
verificar se f (1) = lim+ f (x)
x→1
• f (1) = 2
2x − 2 2(1− ) − 2 2−2 0
• lim− f (x) = lim− = −
= = (Indeterminação)
x→1 x→1 sen (x − 1) sen (1 − 1) sen 0 0
lim 2
2x − 2 2(x − 1) 2 x→1−
lim− f (x) = lim− = lim− = lim− = =
x→1 x→1 sen (x − 1) x→1 sen (x − 1) x→1 sen (x − 1) sen (x − 1)
lim−
x−1 x→1 x−1
(fazendo y = x − 1, se x → 1− , então y → 0− )

2 2
= sen y = 1 = 2
lim
y→0− y
| {z }
Lim. Notável

+
• lim+ f (x) = lim+ e−2x+4 + ln(x − 1) = e−2(1 )+4 + ln((1+ ) − 1) = e2 + ln(0+ ) = e2 + (−∞) =

x→1 x→1
−∞
A afirmação é verdadeira porque como lim f (x) = f (1), a função é contı́nua à esquerda do ponto
x→1−
de abcissa 1, e como f (1) 6= lim+ f (x) a função não é contı́nua à direita do mesmo ponto.
x→1

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23/93

29.2. Para calcular o declive da reta tangente, começamos por determinar a expressão da derivada da
função, para x < 1:
0
(2x − 2)0 sen (x − 1) − (2x − 2)(sen (x − 1))0

2x − 2
f 0 (x) = = =
sen (x − 1) (sen (x − 1))2

2 sen (x − 1) − (2x − 2)(x − 1)0 cos (x − 1) 2 sen (x − 1) − (2x − 2) cos (x − 1)


= =
sen2 (x − 1) sen2 (x − 1)
Assim, temos que o declive da reta tangente no ponto de abcissa 1 − π2 é:

π  2 sen (1 − π2 − 1) − (2 1 − π2 − 2) cos 1 − π2 − 1
  
0
m=f 1− = =
sen2 1 − π2 − 1

2

2 sen (− π2 ) − (2 − 2π 2) cos − π2 2(−1) − (− 2π



2 − 2 )×0 −2 − 0
= π
 = = = −2
sen2 − 2 (−1)2 1
Logo a equação da reta tangente é da forma y = −2x + b

2 1 − π2 − 2

 π 2−π−2 −π
= π, sabemos que o ponto P 1 − π2 ,π

Como f 1 − = π = π =
2 sen (1 − 2 − 1) sen (− 2 ) −1
pertence ao gráfico da função e também à reta tangente.
Assim, substituindo as coordenadas do ponto de tangência na equação da reta, podemos calcular o
valor de b:  π
π = −2 1 − + b ⇔ π = −2 + π + b ⇔ π − π + 2 = b ⇔ 2 = b
2
Assim, a equação da reta tangente é:
y = −2x + 2

Exame – 2017, Ép. especial

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30. Como se trata de um cı́rculo trigonométrico, o ponto A tem coordenadas cos(2α), sen (2α) , porque o
segmento [OA], define com o semieixo positivo Ox um ângulo de α + α = 2α

Considerando o ponto P como o ponto da reta CD com ordenada


igual à do ponto A, temos que: y
• a base do triângulo é: AB = − cos(2α)
• a altura do triângulo é: P C = CD − P D = tg α − sen (2α) C

altura
Assim, calculando a área do triângulo vem:

AB × P C − cos(2α) × tg α − sen (2α)
A[ABC] = = = A
2 2 B P
 sen α  α
− cos(2α) × − 2 sen α cos α α
= cos α = O D x
2
base
sen α 2 sen α cos2 α
 
− cos(2α) × −
cos α cos α
= =
2

!
sen α 1 − 2 cos2 α
− cos(2α) ×
cos α

− cos(2α) × tg α 1 − 2 cos2 α
= = =
2 2
 
cos(2α) × tg α − 1 − 2 cos2 α cos(2α) × tg α 2 cos2 α − 1
= = =
2 2
 
cos(2α) × tg α 2 cos2 α − sen 2 α + cos2 α cos(2α) × tg α cos2 α − sen 2 α
= = =
2 2

cos(2α) × tg α cos(2α) tg α cos2 (2α)
= =
2 2

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31. No instante inicial as hastes estão na vertical e a distância


ao chão é de 4 dm, e, no mesmo instante a distância ao
muro é dada por:

d(0) = 30 + 0 × sen π × 0) = 30 + 0 = 30 dm
h

muro
Passados treze segundos e meio a distância ao chão é de h
4,2 dm e a distância ao muro é dada por:

d(13,5) = 30 + 12e12−13,5 sen (π × 13,5) = 27,32

= 30 + 12e−1,5 sen (π × 13,5) ≈ 27,32 dm 4 4,2


30

Assim, podemos considerar um triângulo retângulo, cuja hipotenusa tem o


comprimento da haste (h), o cateto maior mede h + 4 − 4,2 = h − 0,2 e o
cateto menor mede d(0) − d(13,5) ≈ 30 − 27,32 ≈ 2,68

E assim, recorrendo ao teorema de Pitágoras, um valor aproximado h


h h − 0,2
do comprimento da haste é dado por:

h2 = (h − 0,2)2 + 2,682 ⇔ h2 = h2 − 0,4h + 0,22 + 2,682 ⇔

0,22 + 2,682
⇔ 0,4h = 0,22 + 2,682 ⇔ h = 4 2,68 4.2
0,4

0,22 + 2,682
Como ≈ 18, o valor do comprimento da haste, arredondado às unidades, é 18 dm
0,4
Exame – 2017, 2.a Fase

32. Calculando o desenvolvimento do quadrado da soma, temos:


 cos α 2  cos α   cos α 2
2x sen α + = (2x sen α)2 + 2(2x sen α) + =
x x x
4x sen α cos α cos2 α cos2 α
= 4x2 sen2 α + + = 4x 2
sen 2
α + 4 sen α cos α +
x x2 x2
Assim, nos três termos do desenvolvimento o termo independente é 4 sen α cos α, pelo que, como sabemos
que o termo independente é igual a 1, calculando os valores de α pertencentes ao intervalo ]π,2π[, vem:
1 π
4 sen α cos α = 1 ⇔ 2 × 2 sen α cos α = 1 ⇔ 2 × sen (2α) = 1 ⇔ sen (2α) = ⇔ sen (2α) = sen ⇔
2 6
π π
⇔ 2α = + 2kπ ∨ 2α = π − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
6 6
π π π
⇔ α= + kπ ∨ α = − + kπ, k ∈ Z
12 2 12
Como se pretende identificar os valores de α ∈]π,2π[, atribuindo valores inteiros a k para identificar as
soluções no intervalo definido, temos:
 
π π π 5π π 5π
• k=0 → α= ∨α= − = ∈]π,2π[
/ e ∈]π,2π[
/
12 2 12 12 12 12
π 13π π π 17π
• k=1 → α= +π = ∨α= − +π =
12 12 2 12 12  
π 25π π π 29π 25π 29π
• k=2 → α= + 2π = ∨α= − + 2π = ∈]π,2π[
/ e ∈]π,2π[
/
12 12 2 12 12 12 12
13π 17π
Assim, os valores de α nas condições do enunciado são e
12 12
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33. Identificando no cı́rculo trigonométrico os valores da tangente do intervalo [−1, + ∞[, e as amplitudes dos
arcos correspondentes, (como na figura seguinte, à esquerda) temos,  de entre
 os conjuntos apresentados,
3π 3π
o único conjunto de valores cuja tangente pertence ao intervalo é ,
4 2

y y


4
− π4 3π
4

2
O x
O x

2
−1
−1

Na figura anterior,
 à direita podemos ver uma representação gráfica da função tg(x) com a restrição ao
3π 3π
domı́nio , assinalada, para verificar que o respetivo contradomı́nio é [−1, + ∞[
4 2
Resposta: Opção B

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34.
34.1. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 1, temos que verificar se g(1) = lim g(x) = lim g(x)
x→1− x→1+
• g(1) = 2
1 − x2 1 − (1− )2 1−1 0
• lim− g(x) = lim− x−1
= − = 0
= (Indeterminação)
x→1 x→1 1−e 1−e 1−1 1−e 0

1 − x2 −(x2 − 1)
 
(x − 1)(x + 1) x−1
lim = lim = lim = lim × (x + 1) =
x→1− 1 − ex−1 x→1− −(ex−1 − 1) x→1− ex−1 − 1 x→1− ex−1 − 1

(fazendo y = x − 1 temos que se x → 1− , então y → 0− )

y 1 1 1
= lim− × lim (x + 1) = lim− y × (1− + 1) =  ×2= ×2=2

 y
y→0 ey − 1 x→1− y→0 e 1 e − 1 1
lim
y y→0− y
| {z }
Lim. Notável
 
sen (x − 1) sen (1 − 1) 0
• lim g(x) = lim 3+ =3+ = 3 − (Indeterminação)
x→1+ x→1+ 1−x 1−1 0
 
sen (x − 1) sen (x − 1) sen (x − 1)
lim+ 3 + = lim+ 3 + lim+ = 3 − lim+ =
x→1 1−x x→1 x→1 −(x − 1) x→1 x−1

(fazendo y = x − 1, temos que se x → 1− , então y → 0− )

sen y
= 3 − lim+ =3−1=2
y→0 y
| {z }
Lim. Notável

Como g(1) = lim g(x) = lim g(x), então a função g é contı́nua em x = 1


x→1− x→1+

34.2. Resolvendo a equação g(x) = 3, no intervalo [4,5], ou seja, para x > 1, vem:

sen (x − 1) sen (x − 1)
3+ =3 ⇔ = 3 − 3 ⇔ sen (x − 1) = 0 × (1 − x) ⇔ sen (x − 1) = 0 ⇔
1−x 1−x x6=1

⇔ sen (x − 1) = sen 0 ⇔ x − 1 = 0 + kπ, k ∈ Z ⇔ x = 1 + kπ, k ∈ Z


Assim, como π ∈/ [4,5]; 1 + π ∈ [4,5] e 1 + 2π ∈
/ [4,5] a única solução da equação g(x) = 3, no intervalo
[4,5] é 1 + π

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35. Como a função f é contı́nua em R, em particular é contı́nua em x = −1, pelo que:

f (−1) = lim f (x)


x→−1

Assim, temos que:


• f (−1) = k + 2
sen (3x + 3) sen (3(−1) + 3) sen (0) 0
• lim f (x) = lim = = = (Indeterminação)
x→−1 x→−1 4x + 4 4(−1) + 4 0 0
(fazendo y = x + 1, se x → −1, então y → 0, e 3y → 0)

    
sen 3(x + 1) sen (3y) 1 sen (3y) 3 sen (3y)
= lim = lim = lim × = lim × =
x→−1 4(x + 1) y→0 4y y→0 4 y y→0 4 3y
3 sen (3y) 3 3
= lim × lim = ×1=
y→0 4 3y→0 3y 4 4
| {z }
Lim. Notável

Como a função é contı́nua em x = −1, podemos determinar o valor de k:


3 3 3 8 5
f (−1) = lim f (x) ⇔ k + 2 = ⇔ k = −2 ⇔ k = − ⇔ k =−
x→−1 4 4 4 4 4
Resposta: Opção B

Exame – 2016, Ép. especial

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36. Para
 estudar
 o sentido das concavidades do gráfico e a existência de pontos de inflexão no intervalo

− ,0 , vamos determinar a expressão da segunda derivada, pelo que começamos por determinar f 0 em
 2 

− ,0 :
2
 0  0
1 2 1 2 1 1 1
f 0 (x) = x + cos x = x + (cos x)0 = (x2 )0 + (−sen x) = × 2x − sen x = x − sen x
4 4 4 4 2
 
00 3π
Assim, determinando f em − ,0 , temos que:
2
 0  0
00 0 0 1 1 1
f (x) = (f (x)) = x − sen x = x − (sen x)0 = − cos x
2 2 2

Como os pontos de inflexão são zeros da segunda derivada, vamos determiná-los:


1 1 π π π
f 00 (x) = 0 ⇔ − cos x = 0 ⇔ cos x = ⇔ cos x = cos ⇔ x = + 2kπ ∨ x = − + 2kπ, k ∈ Z
2 2 3 3 3
 
π π 3π
Para k = 0, vem x = ∨ x = − , e como x ∈ − ,0 , podemos verificar que a única solução da
3 3 2
π
equação é x = −
3
Assim, estudando o sinal da segunda derivada para relacionar com o sentido das concavidades, vem:

x − 3π
2 − π3 0
00
f n.d. + 0 − n.d.
f n.d. Pt. I. n.d.

Logo, podemos concluir que o gráfico de f :


• tem a concavidade voltada para baixo no intervalo − π3 ,0
 

• tem a concavidade voltada para cima no intervalo − 3π π


 
2 ,− 3
• tem um ponto de inflexão cuja abcissa é − π3

Exame – 2016, Ép. especial

37. Observando que os ângulos AOP e RQO têm a mesma amplitude (porque são ângulos de lados paralelos),
relativamente ao triângulo [P QR], vem que:
• QR = cos α
• OR = sen α
• a altura do triângulo, relativa ao lado [QR] é P

h = 2 × OR = 2 sen α O α
2sen α
sen α
Desta forma, a área do triângulo é: α
Q cos α R
QR × h cos α × 2 sen α 2 sen α cos α sen (2α)
A[P QR] = = = =
2 2 2 2
Resposta: Opção D

Exame – 2016, 2.a Fase

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i π h
38. Começamos por determinar a expressão da derivada da função f , para x ∈ − ,0 :
2
0
(2 + sen x) cos x − (2 + sen x)(cos x)0
0

2 + sen x
f 0 (x) = = =
cos x (cos x)2
(0 + cos x) cos x − (2 + sen x)(− sen x) cos2 x + 2 sen x + sen2 x
= = =
cos2 x cos2 x
sen2 x + cos2 x + 2 sen x 1 + 2 sen x
= =
cos2 x cos2 x
i π h
Calculando os zeros da derivada, para x ∈ − ,0 , vem:
2
1 + 2 sen x 1
= 0 ⇔ 1 + 2 sen x = 0 ∧ cos2 x 6= 0 ⇔ 2 sen x = −1 ⇔ sen x = − ⇔
cos2 x | {z } 2
(1)
 π π  π
⇔ sen x = sen − ⇔ x = − + 2kπ ∨ x = π − − + 2kπ, k ∈ Z
6 6 6
π π i π h
Para k = 0, vem x = − ∨ x = π + , e como x ∈ − ,0 podemos verificar que a única solução da
6 6 2
π
equação é x = −
6
i π h i π h
(1) Como cos x > 0, ∀x ∈ − ,0 , então cos2 x 6= 0, ∀x ∈ − ,0
2 2

Estudando a variação do sinal da derivada e relacionando com a monotonia da função, vem:

x − π2 − π6 0
1 + 2 sen x − 0 +
2
cos x + + +
f0 n.d. − 0 + n.d.
f n.d. min n.d.

Assim, podemos concluir que a função f :


• é decrescente no intervalo − π2 , − π6 ;
 

• é crescente no intervalo − π6 ,0 ;
 

• tem um mı́nimo relativo para x = − π6


Exame – 2016, 2.a Fase

39. Identificando as medidas relevantes para o cálculo da área do trapézio, temos que:
• a base menor é a ordenada o ponto P , ou seja, OP = 1
• como R é um ponto do quarto quadrante, então temos que cos α > 0, pelo que a altura do trapézio
[OP QR] é: P Q = cos α
• como R é um ponto do quarto quadrante, então temos que sen α < 0, pelo que a base maior do
trapézio [OP QR] é: QR = 1 + (−sen α) = 1 − sen α
Desta forma, a área do trapézio é:
OP + QR 1 + 1 − sen α 2 − sen α
A[OP QR] = × PQ = × cos α = × cos α =
2 2 2
2 cos α − sen α cos α sen α cos α
= = cos α −
2 2
Resposta: Opção D
Exame – 2016, 1.a Fase

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40. Começamos por determinar a expressão da derivada da função h, para calcular os extremos da função:
 0  0
1 0 1 0
h0 (t) = 20 + cos(2πt) + t sen (2πt) = (20) + cos(2πt) + t sen (2πt) =
2π 2π

1 0 0
=0+ cos(2πt) + (t)0 sen (2πt) + t sen (2πt) =

1
= (−(2πt)0 ) sen (2πt) + 1 × sen (2πt) + t(2πt)0 cos(2πt) =

1
= (−2π) sen (2πt) + sen (2πt) + t(2π) cos(2πt) =

= − sen (2πt) + sen (2πt) + t(2π) cos(2πt) =
= 2πt cos(2πt)
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função ([0,1]), vem:
π
2πt cos(2πt) = 0 ⇔ 2πt = 0 ∨ cos(2πt) = 0 ⇔ t = 0 ∨ cos(2πt) = cos ⇔
2
π π kπ
⇔ t = 0 ∨ 2πt = + kπ, k ∈ Z ⇔ t = 0 ∨ t = + ,k ∈Z ⇔
2 2 × 2π 2π
1 k
⇔ t=0 ∨ t= + ,k ∈Z
4 2
Atribuindo valores a k, calculamos os valores de t compatı́veis com o domı́nio da função:
1
• Se k = 0, então t =
4
1 1 1 2 3
• Se k = 1, então t = + = + =
4 2 4 4 4
 
1 3
Pelo que o conjunto dos zeros da função é 0, , , e assim estudando a variação do sinal da derivada e
4 4
relacionando com a monotonia da função, vem:

1 3
t 0 4 4 1
0
h 0 + 0 − 0 + +
h min Máx min Máx

Assim, calculando o valor dos mı́nimos relativos e máximos relativos, temos que:
1 1 1
• h(0) = 20 + cos(2π × 0) + 0 × sen (2π × 0) = 20 + cos(0) + 0 = 20 +
2π 2π 2π
       
1 1 1 1 1
• h = 20 + cos 2π × + × sen 2π × =
4 2π 4 4 4
1  π  1  π  1 1 1
= 20 + cos + sen = 20 + × 0 + × 1 = 20 +
2π 2 4 2 2π 4 4
       
3 1 3 3 3
• h = 20 + cos 2π × + × sen 2π × =
4 2π   4 4
  4
1 3π 3 3π 1 3 3
= 20 + cos + sen = 20 + × 0 + × (−1) = 20 −
2π 2 4 2 2π 4 4
1 1 1
• h(1) = 20 + cos(2π × 1) + 1 × sen (2π × 1) = 20 + × 1 + 0 = 20 +
2π 2π 2π

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3 3 3 77
Como h < h(0), temos que o mı́nimo absoluto é m = h = 20 − =
4 4 4 4
   
1 1 1 81
Como h > h(1), temos que o máximo absoluto é M = h = 20 + =
4 4 4 4
E assim, o valor da amplitude de oscilação é:
81 77 4
A=M −n= − = =1
4 4 4
Exame – 2016, 1.a Fase


41. como a reta r é tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa , o declive da reta r é o valor da
   3
2π 2π
função derivada no ponto de abcissa mr = f 0
3 3
Assim, temos
0 0
f 0 (x) = a sen x = (a)0 (sen x) + a sen x = 0 + a cos x = a cos x


pelo que      
2π 2π   π  1 a
mr = f 0 = a cos = a − cos =a − =−
3 3 3 2 2
Como o declive de uma reta é a tangente da inclinação, temos também que

π 3
mr = tg =
6 3
E assim, igualando as duas expressões para o declive da reta r, podemos calcular o valor de a:
√ √
a 3 2 3
− = ⇔ a=−
2 3 3

Exame – 2015, Ép. especial

42. Determinando a expressão da primeira derivada, f 0 , vem:


0 0 0 0
f 0 (x) = f (x) = 3 sen2 (x) = 3 sen (x) sen (x) = 3 sen (x) sen (x) =
 0 0  0 
= 3 sen (x) sen (x) + sen (x) sen (x) = 3 × 2 sen (x) sen (x) = 3 × 2 cos(x) sen (x) =

= 3 × 2 sen (x) cos(x) = 3 sen (2x)


| {z }
sen (2x)

Determinando a expressão da segunda derivada, f 00 , temos que:


0 0
f 00 (x) = f 0 (x) = 3 sen (2x) = 3 (2x)0 cos(2x) = 3 2 cos(2x) = 6 cos(2x)
 

Resposta: Opção C

Exame – 2015, 2.a Fase

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43.
43.1. Como no instante em que se iniciou a contagem do tempo, o ponto P coincidia com o ponto A, a
distância inicial (t = 0), em metros, do ponto A ao ponto O é dada por d(0)

Assim, os instantes em que o ponto P passou pelo ponto A, nos primeiros três segundos do mo-
vimento, são as soluções da equação d(t) = d(0), com t ∈]0,3]
1  π 1  π 1  π 1 π
d(t) = d(0) ⇔ 1 + sen πt + = 1 + sen π × 0 + ⇔ sen πt + = sen ⇔
2 6 2 6 2 6 2 6
 π π π π π π
⇔ sen πt + = sen ⇔ πt + = + 2kπ ∨ πt + = π − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
6 6 6 6 6 6
π π
⇔ πt = 2kπ ∨ πt = π − 2 × + 2kπ, k ∈ Z ⇔ t = 2k ∨ πt = π − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
6 3
2π 2
⇔ t = 2k ∨ πt = + 2kπ, k ∈ Z ⇔ t = 2k ∨ t = + 2k, k ∈ Z
3 3
Como t ∈]0,3], atribuindo valores inteiros a k para identificar as soluções no intervalo definido, temos
2
• k = 0 → t = 0 ∨ t = (0 ∈]0,3]) /
3
2 8
• k =1 → t=2∨t= +2 ⇔ t=2∨t=
3 3
2 14 14
• k =2 → t=4∨t= +4 ⇔ t=4∨t= (4 ∈]0,3]
/ ∧ ∈]0,3])
/
3 3 3
Assim temos, durante os primeiros três segundos do movimento, o ponto P passou pelo ponto A por
2 8
três vezes, nos instantes t1 = s, t2 = 2 s e t3 = s.
3 3
43.2.
Como a função d resulta de operações su- C.A.
cessivas de funções contı́nuas em [0, + ∞[, é
1  π 1  π
uma função contı́nua, e, por isso, também é d(3) = 1 + sen 3π + = 1 + sen π + =
contı́nua em [3, 4]. 2 6π  2  6

1  1 1
= 1 + × − sen =1+ × − =
2 6 2 2
Como 0,75 < 1,1 < 1,25, ou seja, 1 3
d(3) < 1,1 < d(4), então, podemos con- = 1 − = = 0,75
4 4
cluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe
t0 ∈]3, 4[ tal que d(t0 ) = 1,1, ou seja, que
1  π 1 π
houve, pelo menos, um instante, entre os três d(4) = 1 + sen 4π + = 1 + sen =
segundos e os quatro segundos após o inı́cio 2 6 2 6
1 1 1 5
da contagem do tempo, em que a distância do = 1 + × = 1 + = = 1,25
2 2 4 4
ponto P ao ponto O foi igual a 1,1 metros.

Exame – 2015, 2.a Fase

44. Como na figura está representado o cı́rculo trigonométrico, temos que:


OC = 1 α , AB = sen α , OB = cos α e tg α = CD
Temos que a área do quadrilátero [ABCD] pode ser obtida pela diferença das áreas dos triângulos [OCD]
e [OAB],
OC × CD OB × AB
A[ABCD] = A[OAB] − A[OCD] = −
2 2
Assim, vem que:
sen (2α)
z }| {
1 × tg α cos α × sen α tg α 2 × sen α × cos α tg α sen (2α)
A[ABCD] = − = − = −
2 2 2 2×2 2 4
Resposta: Opção B
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45. Temos que:


• como a reta r é tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa a, o declive da reta r é o valor
da função derivada no ponto de abcissa a (mr = f 0 (a))
Assim, temos
0 0
f 0 (x) = 1 − cos(3x) = (1)0 − cos(3x) = 0 − − (3x)0 sen (3x) = 3 sen (3x)


pelo que mr = f 0 (a) = 3 sen (3a)


π
• como a reta s é tangente ao gráfico da função g no ponto de abcissa a + , o declive da reta s é o
6
π  π 
valor da função derivada no ponto de abcissa a + (ms = g 0 a + ) Assim, temos
6 6
0
g 0 (x) = sen (3x) = (3x)0 cos(3x) = 3 cos(3x)
 

pelo que
 
 π   π  3π  π
ms = g 0 a + = 3 cos 3 a + = 3 cos 3a + = 3 cos 3a + = −3 sen (3a)
6 6 6 | {z 2 }
−sen (3a)

• como as retas r e s são perpendiculares, o declive de uma delas é o simétrico do inverso do declive
1
da outra (mr = − )
ms
1 1
mr = − ⇔ 3 sen (3a) = − ⇔ −3 sen (3a) × 3 sen (3a) = −1 ⇔ −9 sen2 (3a) = −1 ⇔
ms −3 sen (3a)
r
2 2 1 1 1
⇔ 9 sen (3a) = 1 ⇔ sen (3a) = ⇔ sen (3a) = ± ⇔ sen (3a) = ±
9 9 3
iπ πh π π
• como a é número real pertencente ao intervalo , , ou seja < a < então
3 2 3 2
π π 3π
3× < 3a < 3 × ⇔ π < 3a <
3 2 2
ou seja, 3a é a amplitude de um ângulo do 3o quadrante, pelo que sen (3a) < 0, logo
1
sen (3a) = − , q.e.d
3

Exame – 2015, 1.a Fase

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46. Para que a função seja contı́nua em x = 2, temos que garantir que f (2) = lim f (x)
x→2
Temos que
• f (2) = 2e2−2 = 2e0 = 2 × 1 = 2
− −
• lim f (x) = lim xex−2 = 2e2 −2 = 2e0 = 2 × 1 = 2

x→2 − x→2 −
     
sen (2 − x) sen (2 − x) sen (2 − x)
• lim+ f (x) = lim+ + k = lim+ + lim+ k = lim+ + lim+ k =
x→2 x→2 x2 + x − 6 x→2 x2 + x − 6 x→2 x→2 x2 + x − 6 x→2

sen (2 − 2− ) 0 (fazendo y = x − 2, temos x = y + 2 e −y = 2 − x;


= − 2 −
+ k = + k (indeterminação) e se x → 2+ , então y → 0+ )
(2 ) + 2 − 6 0
     
sen (−y) sen (−y) sen (−y)
= lim+ 2+y+2−6
+ k = lim+ + k = lim+ +k =
y→0
 (y + 2)   y→0 y 2+ 4y + 4 + y − 4 y→0 y 2 + 5y
−sen y sen y −1 sen y −1
= lim+ + k = lim × + k = lim × lim+ +k =
y→0 y(y + 5) y→0 + y y+5 y→0+ y y→0 y + 5
| {z }
Lim. Notável
−1 1
=1× +k =− +k
0+ + 5 5
Como se pretende que a função seja contı́nua em x = 2, e verificámos que f (2) = lim f (x), podemos
x→2−
determinar o valor de k garantindo que f (2) = lim+ f (x)
x→2

1 1 10 1 11
f (2) = lim+ f (x) ⇔ 2 = − + k ⇔ 2 + = k ⇔ + =k ⇔ =k
x→2 5 5 5 5 5

Exame – 2014, Ép. especial

47. O triângulo [OBC] é retângulo em B, OB = 1, e [BC] é o cateto oposto ao ângulo α, temos que:

BC BC y
tg α = ⇔ tg α = ⇔ tg α = BC
OB 1
Logo,
r B
OB × BC 1 × tg α tg α C
A[OBC] = = = α
2 2 2 A
A área do setor circular de centro O, raio 1 e amplitude x
O
α (delimitado pelo arco AB) é

α × 12 α
A= =
2 2

Como a área da zona sombreada (AS ) pode ser calculada como a diferença entre as áreas do triângulo
[OBC] e o setor circular de centro O e delimitado pelo arco AB, temos que
tg α α tg α − α
AS = A[OBC] − A = − =
2 2 2
Resposta: Opção B

Exame – 2014, Ép. especial

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π
48. Como a função é contı́nua no intervalo fechado, temos que f = lim f (x)
2 x→ π
2

π
Temos que f =k−3
2
E calculando lim f (x), vem
x→ π2

 π π 
Se y = x − , então x = y +
cos x 2 2 
lim f (x) = lim π =

π− π−
 
x→ 2 x→ 2 x −
π− −
x→ 2 ⇒y→0
 2 π
cos y +  
= lim− 2 = cos y + π2 = − sen y

y→0 y

− sen y sen y
= lim− = − lim− = −1
y→0 y y→0 y
| {z }
Lim. Notável

Assim, temos que


k − 3 = −1 ⇔ k = −1 + 3 ⇔ k = 2
Resposta: Opção C

Exame – 2014, 2.a Fase

49. Como a soma dos ângulos externos de um polı́gono é 2π, o ângulo externo em A D

tem de amplitude e assim, podemos calcular a amplitude do ângulo BAE:
5
E C
2π 5π 2π 3π
B ÂE = π − = − =
5 5 5 5

Como E ÂD = E D̂A (porque se opõem a lados iguais), E ÂD + E D̂A + AÊD =
π (porque são os ângulos internos de um triângulo) e AÊD = B ÂE, temos que A B

3π 3π 2π 2π π
E ÂD + E ÂD + = π ⇔ 2E ÂD = π − ⇔ 2E ÂD = ⇔ E ÂD = ⇔ E ÂD =
5 5 5 2×5 5

Como B ÂE = B ÂD + E ÂD ⇔ B ÂD = B ÂE − E ÂD vem que


3π π 2π
B ÂD = − =
5 5 5
Assim, vem que,

−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→


AB . AD AB × AD × cos AB ˆ AD −−→      

−−→ = −−→ = AB × cos B ÂD = cos B ÂD = cos
AD AD AB=1 5

Como cos(2α) = cos2 α − sen2 α e sen2 (α) + cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − sen2 α vem que
−−→ −−→  
AB . AD 2π 2 π
 
2
π
2
π
2
π
2 π
 
−−→ = cos = cos − sen = 1 − sen − sen = 1 − 2 sen
AD 5 5 5 5 5 5

Exame – 2014, 2.a Fase

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50. Como o lado [P R] do triângulo [P QR] é um diâmetro da circunferência e o vértice Q pertence à mesma
circunferência, podemos garantir que o triângulo [P QR] é retângulo, sendo [P R] a hipotenusa.
Como a circunferência tem raio 2, vem que P R = 2 × 2 = 4, e assim, recorrendo à definição de seno e
cosseno temos:
QR QR
sen α = ⇔ sen α = ⇔ QR = 4 sen α
PR 4
PQ PQ
cos α = ⇔ cos α = ⇔ P Q = 4 cos α
PR 4
Como os lados [QR] e [P Q] são perpendiculares, temos que:

QR × P Q 4 sen α × 4 cos α
A[P QR] = = = 8 sen α cos α
2 2
Como o triângulo [P SR] é congruente com o triângulo [P QR] (ambos têm 1 ângulo reto e dois lados
iguais), vem que:

A(α) = A[P QRS] = A[P QR] + A[P SR] = 2 × A[P QR] = 2 × 8 sen α cos α = 16 sen α cos α
√ 1
Como tg θ = 2 2 e tg2 θ + 1 = , temos que:
cos2 θ
√ 2 1 1 1 1
2 2 +1= ⇔ 4×2+1= ⇔ 9= ⇔ cos2 θ = ⇔
cos2 θ cos2 θ cos2 θ 9
r
1 1 1
⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ =
9 3 θ∈]0, π2 [ 3
E, pela fórmula fundamental da trigonometria, vem:
r √ √
1 1 8 8 2 2 2 2
2
sen θ+ = 1 ⇔ sen2 θ = 1− ⇔ sen2 θ = ⇔ sen θ = ± ⇔ sen θ = ± ⇔ sen θ =
9 9 9 9 3 2[
θ∈]0, π 3

Finalmente, recorrendo à fórmula de A(α), deduzida antes, temos que:


√ √
2 2 1 32 2
A(θ) = 16 × × =
3 3 9
Exame – 2014, 2.a Fase

51. Como y
• BC = sen α
• OC = cos α
B
Temos que DC = OD − OC = 3 − | cos α|
iπ h α
Como α ∈ ,π , logo cos α < 0, pelo que
2 D C O A x
| cos α| = − cos α

Assim,DC = 3−| cos α| = 3−(− cos α) = 3+cos α

Desta forma, temos que:

DC × BC sen α(3 + cos α) 1


A[BCD] = = = (3 + cos α) sen α
2 2 2
Resposta: Opção C

Exame – 2014, 1.a Fase

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52.
π
f (x) − f
2 = f 0 π = π − sen 2 × π π π π
  
52.1. Como limπ π = − sen (π) = − 0 =
x→ 2 x− 2 2 2 2 2 2
2
temos que:
π π π
f (x) − f f (x) − f 1 f (x) − f
lim 2 = lim 2 × lim 2 =1×π =π
x→ π 2x − π x→ π
 π = 2 x→ π2 π 2 2 4
2 2 2 x− x−
2 2

52.2. Começando por determinar f 00 temos:


0 0
f 00 (x) = f 0 (x) = x − sen (2x) = (x)0 − sen (2x) = 1 − (2x)0 cos(2x) = 1 − 2 cos(2x)


Para determinar o sentido das concavidades, vamos estudar o sinal de f 00 :


1 π
f 00 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 cos(2x) = 0 ⇔ 1 = 2 cos(2x) ⇔ = cos(2x) ⇔ cos(2x) = cos ⇔
2 3
π π π π
⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = − + 2kπ ,k ∈ Z ⇔ x = + kπ ∨ x = − + kπ ,k ∈ Z
3 3 6 6
i π πh π
00
Logo, as únicas soluções da equação f (x) = 0 que pertencem ao intervalo − , , são x = e
2 4 6
π
x = − (obtidas com k = 0).
6
Assim, estudando a variação de sinal de f 00 e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico
de f , vem:

x − π2 − π6 π
6
π
4

f 00 n.d. + 0 − 0 + n.d.
f n.d. Pt. I. Pt. I. n.d.
Logo, podemos concluir que o gráfico de f :
• tem a concavidade voltada para cima no intervalo − π2 , − π6 e no intervalo π6 , π4
   
 π π
• tem a concavidade voltada para baixo no intervalo − 6 , 6
• tem dois pontos de inflexão de abcissas, cujas abcissas são − π6 e π6
Exame – 2014, 1.a Fase

53. Como cos(a + b) = cos a cos b − sen a sen b, então cos(2a) = cos(a + a) = cos2 a − sen2 a
x x  x x
Assim, para cada valor de x ∈ R, g(x) = cos2 − sen2 = cos 2 × = cos
12 12 12 6
Resposta: Opção D

Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

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54. Considerando β como o ângulo F SP e sendo M o ponto médio F


do lado [SP ], como o triângulo [SM F ] é retângulo, recorrendo à
definição de seno e cosseno temos:

FM FM 4
sen β = ⇔ sen β = ⇔ F M = 4 sen β
FS 4

SM SM β α
cos β = ⇔ cos β = ⇔ SM = 4 cos β
FS 4 P M S
Como M é o ponto médio de [SP ], temos que β
E
SP = 2 × SM = 2 × 4 cos β = 8 cos β
Q R
Assim, a área do triângulo [P SF ] pode ser calculada como:

SP × F M 8 cos β × 4 sen β 32 sen β cos β


A[P SF ] = = = = 16 sen β cos β = 8 × 2 sen β cos β = 8 sen (2β)
2 2 2
(porque sen (a + b) = sen a cos b + cos a sen b,
então sen (2a) = sen (a + a) = 2 sen a cos a)

Como o ângulo RSP é um ângulo reto, podemos relacionar o ângulo α com o ângulo β:
π π 3π 3π
+ β + α + β = 2π ⇔ 2β + α = 2π − ⇔ 2β + α = ⇔ 2β = −α
2 2 2 2
Logo a área do triângulo [P SF ] é
 

A[P SF ] = 8 sen (2β) = 8 sen −α = 8 (− cos α) = −8 cos α
2

Assim, temos que a área lateral é:

AL = 4 × A[P SF ] = 4 × (−8 cos α) = −32 cos α

Teste Intermédio 12.o ano – 30.04.2014

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55.
55.1. Vamos considerar DA a medida da altura do triângulo e EC a medida da base.
Sabemos que CA = 1, porque é a medida do raio da circunferência.
D C
Como [CA] é a hipotenusa do triângulo e [DA] o cateto oposto ao ângulo x, x
usando o seno do ângulo temos que:

DA DA
sen x = ⇔ sen x = ⇔ DA = sen x
CA 1 A

Por outro lado, como [DC] é o cateto adjacente, usando a definição de cosseno, temos:

DC DC
cos x = ⇔ cos x = ⇔ DC = cos x
CA 1

Como ED = 6 temos que:


EC = ED + DC ⇔ EC = 6 + cos x
Logo, calculando a área do triângulo, obtemos:

EC × DA (6 + cos x)(sen x) 6 sen x + sen x cos x sen x cos x


A[AEC] = = = = 3 sen x +
2 2 2 2
Como sen (2x) = 2 sen x cos x, podemos escrever:
2 sen x cos x
sen x cos x 2 sen (2x) 1
A[AEC] = 3 sen x + = 3 sen x + = 3 sen x + = 3 sen x + sen (2x)
2 2 4 4

C.A.
π π
1  π
55.2. Como a função f resulta de operações sucessivas de f = 3 sen sen 2 ×
+ =
6 6 4 6
funções contı́nuas em R, é huma função contı́nua, e, por π 1 π
π πi
isso, também é contı́nua em , . = 3 sen + sen =
6 4 6 4 3
π π
Como 1,72 < 2 < 2,37, ou seja, f < 2 < f , ≈ 1,72
6 4
então, podemos
i π π hconcluir, pelo Teorema de Bolzano, que π π
1  π
existe c ∈ , tal que f (c) = 2, ou seja, que a equação f = 3 sen sen 2 ×
+ =
6 4 4 4 4 4
iπ πh π 1 π
f (x) = 2 tem, pelo menos, uma solução em , . = 3 sen + sen =
6 4 4 4 2
≈ 2,37
Exame – 2013, Ép. especial

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56. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 1, temos que verificar se f (1) = lim f (x) = lim f (x)
x→1− x→1+

• f (1) = 1 × e3+1 + 2 × 1 = e4 + 2

• lim− f (x) = lim− xe3+x + 2x = 1 × e3+1 + 2 × 1 = e4 + 2
x→1 x→1
√ √
1 − 1+ + sen (1+ − 1) 0− + sen (0+ )
 
1 − x + sen (x − 1) 0
• lim f (x) = lim = = = (ind.)
x→1+ x→1+ 1−x 1−1 + 0− 0
 √   √   
1 − x sen (x − 1) 1− x sen (x − 1)
= lim+ + = lim + lim =
x→1 1−x 1−x x→1+ 1−x x→1+ 1−x
 √ √   
(1 − x)(1 + x) sen (x − 1)
= lim+ √ + lim+ =
x→1 (1 − x)(1 + x) x→1 −(x − 1)

12 − ( x)2
   
sen (x − 1)
= lim √ − lim =
x→1+ (1 − x)(1 + x) x→1+ x−1
(fazendo y = x − 1, temos que se x → 1+ , então y → 0+ )
     
1−x sen y 1
= lim+ √ − lim+ = lim+ √ −1=
x→1 (1 − x)(1 + x) y→0 y x→1 1+ x
| {z }
Lim. Notável
1 1 1
= √ −1= −1=−
1+ 1+ 2 2
Como lim− f (x) 6= lim+ f (x), não existe lim f (x); logo a função f não é contı́nua em x = 1
x→1 x→1 x→1

Exame – 2013, 2.a Fase

57.
57.1. Começamos por definir o ponto P (−3,0) e o ângulo AOP , cuja amplitude é π − α.

Assim, como sabemos que que OP = 3, podemos usar a definição de cosseno podemos calcular
OA:

OP 3 3 y
cos(π − α) = ⇔ cos(π − α) = ⇔ OA =
OA OA cos(π − α) r
A
Como cos(π − α) = − cos α, temos que:
3 3 3
OA = ⇔ OA = ⇔ OA = −
cos(π − α) − cos α cos α
π−α α
Depois, calculamos AP recorrendo à definição de tangente: x
P O
AP AP
tg (π − α) = ⇔ tg (π − α) = ⇔ AP = 3 tg (π − α)
OP 3
Como tg (π − α) = − tg α, temos que:
B
AP = 3 tg (π − α) ⇔ AP = −3 tg α

Como AB = 2 × AP e OB = OA, calculado a expressão do perı́metro vem:


 
3 6
P[OAB] = AB + OA + OB = 2 × AP + 2 × OA = 2 × (−3 tg α) + 2 × − = −6 tg α −
cos α cos α
iπ h 6
Logo, para cada x ∈ , π , o perı́metro do triângulo é P (x) = −6 tg x −
2 cos x

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57.2. Como o declive da reta tangente num ponto é dado pela valor da derivada nesse ponto, vamos calcular
a derivada
 da função P : 0 0
(6)0 (cos x) − 6(cos x)0 )

6 0 6 0
P 0 (x) = −6 tg x − = (−6 tg x) − = −6 (tg x) − =
cos x cos x (cos x)2
 
1 0 − 6(− sen x)) −6 6 sen x −6 − 6 sen x
= −6 − = − =
(cos x)2 (cos x)2 cos2 x cos2 x cos2 x

Assim, o declive da reta tangente ao gráfico da função P no ponto de abcissa , é
6
   
5π π 1
  −6 − 6 sen −6 − 6 sen −6 − 6
5π 6 6 2 −6 − 3 −9
m = P0 = =   π 2 = √ !2 = = = −12
3 3
 
6 5π
cos 2 − cos 3
6 6 − 4 4
2

Exame – 2013, 2.a Fase

1
58. Como lim = 0+ , então lim f (xn ) = lim f (x), e assim, como
n x→0+
sen (−x) = − sen x: y

sen (−x) sen x xn


lim f (xn ) = lim+ f (x) = lim+ = lim+ − =
x→0 x→0 x x→0 x
sen x 0 x
= − lim+ = −1
x→0 x
| {z }
Lim. Notável f
Graficamente, na figura ao lado, estão representados alguns termos de f (xn )
(xn ) como objetos, e alguns termos da sucessão das imagens f (xn ), que −1
se aproximam progressivamente de -1, quando o valor de n aumenta.

Resposta: Opção A

Exame – 2013, 1.a Fase

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x
59. Como sabemos que a reta tangente no ponto de abcissa a é paralela à reta y = + 1, sabemos que o
2
1
declive, e logo também o valor derivada é m = g 0 (a) = .
2 i
0 1 π h
Logo o valor de a é a solução da equação g (x) = , : x ∈ − ,0
2 2
Assim, começamos por determinar a expressão de g 0 :
g 0 (x) = ( sen (2x) − cos x)0 = ( sen (2x))0 − (cos x)0 = (2x)0 cos(2x) − (− sen x) = 2 cos(2x) + sen x
Como cos(2x) = cos2 x − sen2 x e cos2 x = 1 − sen2 x,vem:
g 0 (x) = 2 cos(2x) + sen x = 2 cos2 x − sen2 x + sen x = 2 1 − sen2 x − sen2 x + sen x =
 

= 2 1 − 2 sen2 x + sen x = 2 − 4 sen2 x + sen x = −4 sen2 x + sen x + 2




1
Logo, resolvendo a equação g 0 (a) = temos:
2
1
−4 sen2 a + sen a + 2 = ⇔ −8 sen2 a + 2 sen a + 4 = 1 ⇔ −8 sen2 a + 2 sen a + 3 = 0
2
Considerando y = sen a, e resolvendo a equação de grau 2, temos que:
p
2 2 −2 ± 22 − 4(−8)(3) 3 1
−8 sen a + 2 sen a + 3 = 0 ⇔ −8y + 2y + 3 = 0 ⇔ y = ⇔ y = ∨y = −
2(−8) 4 2
3 1
Escrevendo em função de a, vem: sen a = ∨ sen a = −
4 2
i π h 3
Como x ∈ − ,0 , −1 < sen x < 0, logo a equação sen a = é impossı́vel.
2 4
1  π π  π
sen a = − ⇔ sen a = sen − ⇔ a = − + 2kπ ∨ a = π − − + 2kπ , k ∈ Z ⇔
2 6 6 6
π π π 7π
⇔ a = − + 2kπ ∨ a = π + + 2kπ , k ∈ Z ⇔ a = − + 2kπ ∨ a = + 2kπ , k ∈ Z
6 6 6 6
π
Concretizando valores de k podemos verificamos que a = − é a única solução da equação que pertence
i π h 6
π
ao domı́nio da função - − ,0 , pelo que a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a = −
2 6
1
tem declive
2
Exame – 2013, 1.a Fase

60.
60.1. A área do trapézio [P BCE] pode ser calculada como a soma das áreas do retângulo [BCEQ] e do
triângulo [P BQ].
Recorrendo à definição de seno, podemos determinar o comprimento BQ:
B 2 C
BQ
sen x = ⇔ BQ = 4 sen x
4
4
De forma análoga, usando a definição de cosseno, podemos determinar
P Q:
PQ x
cos x = ⇔ P Q = 4 cos x E
4 P Q

Assim, temos que:


P Q × BQ 4 sen x × 4 cos x
A[P BCE] = A[BCEQ] + A[P BQ] = BC × BQ + = 2 × 4 sen x + =
2 2
= 8 sen x + 8 sen x cos x = 8 sen x + 4 × 2 sen x cos x = 8 sen x + 4 sen (2x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área do trapézio é dada por S(x) = 8 sen x + 4 sen (2x)
2

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60.2. Vamos recorrer à derivada da função S para estudar a monotonia.


0 0 0
S 0 (x) = (8 sen x + 4 sen (2x)) = (8 sen x) +(4 sen (2x)) = 8 cos x+4×(2x)0 cos(2x) = 8 cos x+8 cos(2x)
Determinando os zeros da derivada, vem:

S 0 (x) = 0 ⇔ 8 cos x + 8 cos(2x) = 0 ⇔ cos x + cos(2x) = 0 ⇔ cos x = − cos(2x) ⇔

⇔ cos x = cos(π − 2x) ⇔ x = π − 2x + 2kπ ∨ x = −(π − 2x) + 2kπ , k ∈ Z ⇔


π 2
⇔ 3x = π + 2kπ ∨ x = −π + 2x + 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = + kπ ∨ x = π − 2kπ , k ∈ Z
3 3
i πh π
Como o domı́nio da função S é 0, , a única solução da equação S 0 (x) = 0 é x =
2 3
Estudando a variação do sinal e S 0 e a correspondente monotonia de S, vem:
π π
x 0 3 2

S0 n.d. + 0 − n.d.
S n.d. Máx n.d.
Assim podemos concluir que:
• a função S é crescente em 0, π3
 
π π
• a função S é decrescente em 3 , 2
π
• a função S tem um máximo absoluto para x = 3

Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2013

61. π π π


π f (x) − f x + cos x − − cos
f0 = limπ 2 = lim 2 2 = π
2 x→ 2 π x→ π π Seja y = x −
x− 2 x− 2
2 2 π
logo x = y +
π  π  π  π 2
y + + cos y + − −0 y + cos y +
= lim 2 2 2 = lim 2 = Se x → π2
y→0 y y→0 y então, y → 0
 π
cos y +
y
= lim + lim 2 = 1 + lim − sen y = 1 − lim sen y =
y→0 y y→0 y y→0 y y→0 y
 π
cos y + = − sen y
| {z } 2
Lim. Notável

=1−1=0

Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2013

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45/93

62.
62.1. A função g é contı́nua em R \ {0} porque resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas.
Para que a função g seja contı́nua em R, tem que ser contı́nua em x = 0, ou seja, tem que verificar
a condição lim f (x) = f (0)
x→0 x x
−x + sen sen x
lim f (x) = lim 2 = lim − x + lim 2 = −1 + lim sen y = Seja y =
x→0 x→0 x x→0 x x→0 x y→0 2y
2
logo x = 2y
1 sen y 1 1
= −1 + lim = −1 + (1) = −
2 y→0 y 2 2 Se x → 0
| {z }
Lim. Notável
então y → 0

Como f (0) = ek − 1, para que a função seja contı́nua, tem que se verificar:
 
1 1 1 1
ek − 1 = − ⇔ ek = 1 − ⇔ ek = ⇔ k = ln ⇔ k = ln 1 − ln 2 ⇔ k = − ln 2
2 2 2 2

62.2. Para resolver a equação, começamos por determinar a expressão analı́tica de f 0 :


  x 0   x 0  x 0 x 1 x
f 0 (x) = −x + sen = (−x)0 + sen = −1 + cos = −1 + cos
2 2 2 2 2 2
Logo,

  x   2
0 2 1 x
2f (x) = (f (x) + x) −1 ⇔ 2 −1 + cos = −x + sen + x −1 ⇔
2 2 2
x x x x
⇔ −2 + cos = sen 2 − 1 ⇔ −2 + cos = − cos2 ⇔ (fórmula
2 2 2 2 fundamental)
x x
⇔ cos2 + cos − 2 = 0 ⇔ y2 + y − 2 = 0 ⇔ x
2 2 Se y = cos
p 2
−1 ± 12 − 4(1)(−2)
⇔ y= ⇔ y = 1 ∨ y = −2 ⇔
2(1)
x x
⇔ cos = 1 ∨ cos = −2
2 2
x
Como cos = −2 é uma equação impossı́vel, temos:
2
x x
cos =1 ⇔ = 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = 4kπ , k ∈ Z
2 2
Logo, o conjunto das soluções da equação (em ] − 2π,5π[), é {0,4}

Exame – 2012, Ép. especial

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46/93

63. Como a função f é contı́nua em R \ {0}, porque resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas,
só podem existir assı́ntotas verticais quando x → 0− ou quando x → 0+ .
Calculando os limites temos:
 
1 − e4x − e4x − 1 −4 e4x − 1 e4x − 1
• lim+ f (x) = lim+ = lim+ = lim+ = −4 lim+ = −4
x→0 x→0 x x→0 1 x→0 4x x→0 4x
× 4x
4
(fazendo y = 4x, se x → 0+ , então y → 0+ )
ey − 1
= −4 lim+ = −4 × 1 = −4
y→0 y
| {z }
Lim. Notável
√ √
sen x ( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 )
• lim− f (x) = lim− √ = lim− √ √ = lim √ =
x→0 x→0 1 − 1 − x3 x→0 (1 − 1 − x3 )(1 + 1 − x3 ) x→0− 12 − ( 1 − x3 )2
√ √ √
( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 )
= lim− = lim− = lim− =
x→0 1 − (1 − x3 ) x→0 1 − 1 + x3 x→0 x3
√ √
sen x 1 + 1 − x3 1+ 1 2
= lim− × lim− 2
=1× − 2
= + = +∞
x→0 x x→0 x (0 ) 0
| {z }
Lim. Notável

Assim podemos concluir que x = 0 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f (quando x → 0− ).

Exame – 2012, 2.a Fase

64.

64.1. Definindo o ponto P , como o ponto médio do lado [AB], a área da região sombreada
D pode ser cal- C
culada como a diferença entre a área do quadrado e a soma das áreas de 8 triângulos retângulos (o
triângulo [AEP ] e os restantes 7 semelhantes a este):

G
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ]
H E F
Como P é o ponto médio de [AB], temos que AP = 2, podemos deter-
minar EP , recorrendo à definição de tangente de um ângulo:

EP EP x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EP = 2 tg x
AP 2
A 2 P B
Assim, calculando a área da região sombreada, vem:
2 AP × EP 2 × 2 tg x
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ] = AB − 8 × = 42 − 8 × =
2 2
= 16 − 8 × 2 tg x = 16 − 16 tg x = 16(1 − tg x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área da região sombreada é dada por a(x) = 16(1 − tg x)
4

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64.2. Como a funçãoi a resulta de operações sucessivas de funções


πh
contı́nuas em 0, , é uma função contı́nua, e, por isso,
4 h π πi C.A.
também é contı́nua em , .
12 5 π   π 
π π a = 16 1 − tg ≈ 11,71
Como 4,38 < 5 < 11,71, ou seja, a < 5 < a , 12 12
5 12 π  π 
então, podemos
i π πconcluir, pelo Teorema de Bolzano, que 
h a = 16 1 − tg ≈ 4,38
existe α ∈ , , tal que a(α) = 5, ou seja, que existe 5 5
12 5
π
um ângulo α com amplitude compreendida entre rad e
12
π
rad, que define uma região sombreada com área 5.
5
Exame – 2012, 2.a Fase

65.
65.1. Considerando um ponto P , sobre o lado [AB] do trapézio, tal que o segmento [DP ] seja perpendicular
π
ao lado [AB], consideramos o ângulo ADP com amplitude − α
2
D C
Como DP = 1, recorrendo à definição de cosseno, temos:
α
 π DP 1
cos α − = ⇔ DA = α − π2
cos α − π2

2 DA

π
 1
e como cos α − 2 = sen α, temos que: DA =
sen α A P B
π
 1
Da definição de tangente de um ângulo, e como tg α − 2 =− temos:
tg α
 π AP  π AP 1
tg α − = ⇔ tg α − = ⇔ AP = −
2 DP 2 1 tg α
Logo, o perı́metro do trapézio é:
 
1 1
P[ABCD] = P B + BC + CD + DA + AP = 1 + 1 + 1 + + − =
sen α tg α

1 1 1 cos α 1 − cos α
=3+ − sen α = 3 + − =3+
sen α sen α sen α sen α
cos α
iπ h 1 − cos α
Ou seja, para cada valor de α ∈ ,π , o perı́metro do trapézio [ABCD] é P (α) = 3 +
2 sen α

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65.2. Começando
 por determinar
0 a expressão
 da derivada,
0 temos:
1 − cos α 1 − cos α (1 − cos α)0 (sen α) − (1 − cos α)(sen α)0
P 0 (α) = 3 + = (3)0 + =0+ =
sen α sen α ( sen α)2

0 − (− sen α)(sen α) − (1 − cos α)(cos α) sen2 α − (cos α − cos2 α)


= 2
= =
sen α sen2 α

sen2 α − cos α + cos2 α sen2 α + cos2 α − cos α 1 − cos α


= 2
= =
sen α sen2 α sen2 α

1 √
Como tg2 θ + 1 = e tg θ = − 8, vem:
cos2 θ

r
1 1 1 1 1
(− 8)2 + 1 = 2
⇔ 8+1= 2
2
⇔ cos θ = ⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ = ±
cos θ cos θ 9 9 3
π 1
Como < θ < π, cos θ < 0, logo cos θ = −
2 3
 2
1 1 8
E também: sen2 θ + cos2 θ = 1 ⇔ sen2 θ = 1 − − ⇔ sen2 θ = 1 − ⇔ sen2 θ =
3 9 9
 
1 1 4
1− − 1+
0 3 3 3 4×9 3
Assim, P (θ) = = = = =
8 8 8 3×8 2
9 9 9
Exame – 2012, 1.a Fase

66.
66.1. Usando a definição de seno, temos:
P
PQ PQ
sen x = ⇔ sen x = ⇔ P Q = 2 sen x
BP 2
2
e usando a definição de cosseno, vem:
x
BQ BQ A
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BQ = 2 cos x 2 B Q
BP 2

Calculando a área do triângulo vem:

(AB + BQ) × P Q (2 + 2 cos x)(2 sen x) 4 sen x + 4 sen x cos x


A[AP Q] = = = = 2 sen x+2 sen x cos x =
2 2 2
= 2 sen x + sen (2x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área do triângulo [AP Q] é A(x) = 2 sen x + sen(2x)
2

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66.2. Para estudar a existência de um máximo, começamos por determinar a expressão da derivada:

A0 (x) = (2 sen x + sen(2x))0 = (2 sen x)0 + (sen(2x))0 = 2 cos x + (2x)0 cos(2x) = 2 cos x + 2 cos(2x)

Depois calculamos os zeros, para estudar o sinal:

A0 (x) = 0 ⇔ 2 cos x + 2 cos(2x) = 0 ⇔ 2 cos x = −2 cos(2x) ⇔ cos x = − cos(2x) ⇔

⇔ cos x = cos(π − 2x)

Como, em R,
cos x = cos(π − 2x) ⇔ x = π − 2x + 2kπ ∨ x = −(π − 2x) + 2kπ , k ∈ Z ⇔

⇔ 3x = π + 2kπ ∨ x = −π + 2x + 2kπ , k ∈ Z ⇔
π 2kπ
⇔ x= + ∨ x = π − 2kπ , k ∈ Z
3 2
π i πh
Concretizando valores inteiros de k, verificamos que, x = é a única solução em 0, , ou seja, a
3 2
única solução da equação A0 (x) = 0
Assim, estudando a variação de sinal de A0 e relacionando com a monotonia da função A, vem:
π π
x 0 3 2

A0 n.d. + 0 − n.d.
A n.d. Máx n.d.
Logo x = π3 é o maximizante que corresponde ao máximo absoluto da função A, ou seja existe um
valor de x ∈ 0, π2 , para o qual o valor da área do triângulo é máxima.


Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2012

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67. Como se pretende determinar os extremos da função, vamos recorrer aos zeros da derivada, e por isso,
começamos por derivar a função:

g 0 (x) = (x − 2 cos x)0 = (x)0 − (2 cos x)0 = 1 − 2(− sen x) = 1 + 2 sen x

Depois determinamos os zeros da derivada, ou seja as abcissas dos pontos C e D:


1  π
g 0 (x) = 0 ⇔ 1 + 2 sen x = 0 ⇔ sen x = − ⇔ sen x = sen − ⇔
2 6
π  π
⇔ x = − + 2kπ ∨ x = π − − + 2kπ , k ∈ Z ⇔
6 6
π 7π
⇔ x = − + 2kπ ∨ x = + 2kπ , k ∈ Z
6 6
Atribuindo valores inteiros a k, podemos encontrar os valores de x que pertencem ao domı́nio da função:
 
π 5π 7π
x = − (k = 0) e x = − k = −1,x = − 2π
6 6 6
Assim, estudando a variação de sinal de g 0 e relacionando com a monotonia da função g, vem:

x −π − 5π
6 − π6 π
2

g0 n.d. + 0 − 0 + n.d.
g n.d. Máx min n.d.


Assim, temos que a abcissa do ponto C é xC = − , e a ordenada é
6 √ !

   
5π 5π 5π 5π 5π 5π  π 5π 3 5π
g − = − −2 cos − = − −2 cos = − −2 − cos = − −2 − = 3−
6 6 6 6 6 6 6 6 2 6
5π √
 

Ou seja, o ponto C tem coordenadas C − , 3 −
6 6
π
De forma análoga, temos que a abcissa do ponto D é xD = − , e a ordenada é
√ 6 !
 π π  π π π π 3 π √
g − = − − 2 cos − = − − 2 cos = − − 2 =− − 3
6 6 6 6 6 6 2 6
 π π √ 
Ou seja, o ponto D tem coordenadas D − , − − 3
6 6

Exame – 2011, Prova especial


 
5π 5π
68. Como se trata de um cı́rculo trigonométrico, o ponto B tem coordenadas B cos , sen , porque o
3 3
2π 5π
segmento [OB], define com o semieixo postivo Ox um ângulo de π + = radianos.
3 3
Podemos considerar como a medida da base do triângulo OA = 1 e y
o valor absoluto da ordenada de B√como √
a medida da altura:
5π π 3 3
|yB | = sen = − sen = − =
3 3 2 2

π+ 3
Assim, calculando a área do triângulo vem:
A O
√ x
3 √
OA × |yB | 1× altura
A[OAB] = = 2 = 3
2 2 4
B
Resposta: Opção A

Exame – 2011, Ép. especial

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sen x sen x sen x 1 sen x x
69. lim = lim = lim = − lim × =
x→0 f (x) − π x→0 π − 4 sen (5x) − π x→0 −4 sen (5x) 4 x→0 x sen (5x)

1 sen x x 1 1 1 1
=− lim × lim = − × 1 × lim =− × =
4 x→0 x x→0 sen (5x) 4 x→0 sen (5x) 4 sen (5x)
| {z } lim
Lim. Notável x x→0 x
y
(fazendo y = 5x temos que x = 5
, e se x → 0, então y → 0)

1 1 1 1 1 1 1 1
=− × =− × =− × =− × =
4 sen (y) 4 5 sen (y) 4 5 sen (y) 4 sen (y)
lim y lim lim 5 lim
y→0 y→0 y y→0 y y→0 y
5 | {z }
Lim. Notável
1 1 1
=− × =−
4 5×1 20

Exame – 2011, Ép. especial

70. Como a função g é contı́nua, é contı́nua em x = 0, ou seja, verifica a condição: g(0) = lim g(x) = lim g(x)
x→0− x→0+
Assim, temos que:

• g(0) = ln(k − 0) = ln k
• lim− g(x) = lim− (ln(k − x)) = ln k
x→0 x→0
sen x 1 sen x 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = lim+ = ×1=
x→0 x→0 3x 3 x→0 x 3 3
| {z }
Lim. Notável

1 1 √
3
Logo, temos que: lim− g(x) = lim+ g(x) ⇔ ln k = ⇔ k = e3 ⇔ k= 3
x→0 x→0 3
Resposta: Opção A

Exame – 2011, 2.a fase

y
71. Como OA = 1, usando as definições de seno e cosseno temos:

OE OE
sen θ = ⇔ sen θ = ⇔ OE = sen θ A
OA 1 E

EA EA
cos θ = ⇔ cos θ = ⇔ EA = cos θ O θ C
OA 1
x
E assim, o perı́metro da região sombreada é:

P[ABDE] = AO + OB + BD + DO + OE + EA
D
B
Como AO = OB ; BD = EA e DO = OE, temos:

P[ABDE] = 2AO + 2EA + 2OE = 2 × 1 + 2 cos θ + 2 sen θ = 2(1 + cos θ + sen θ)

Resposta: Opção C

Exame – 2011, 2.a Fase

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72. Começamos por determinar f 0 (x):


f 0 (x) = (a cos(nx) + b sen (nx))0 = (a cos(nx))0 + (b sen (nx))0 = a(nx)0 (− sen (nx)) + (b(nx)0 cos(nx) =
= −an sen (nx) + bn cos(nx)

Determinamos em seguida f 00 (x):


f 00 (x) = (f 0 (x))0 = (−an sen (nx) + bn cos(nx))0 = (−an sen (nx))0 + (bn cos(nx))0 =
= −an(nx)0 cos(nx) + bn(nx)0 (− sen (nx)) = −an2 cos(nx) − bn2 sen (nx) =
= −n2 (a cos(nx) + b sen (nx)) =
= −n2 (f (x))

Assim temos que: f 00 (x) + n2 f (x) = −n2 f (x) + n2 f (x) = 0 , q.e.d.

Exame – 2011, 2.a Fase

73.
x x   x  2   x  2

1  x  sen2 sen2 sen sen
lim sen2 = lim 2 = lim 2 = lim  2  =  lim 2  =
x→0 x2 2 x→0 x2 x→0 x2 x→0 x x→0 x

x
(fazendo y = temos que x = 2y, e se x → 0, então y → 0)
2
 2
 2   2  2
sen y 1 sen y 1 sen y  1 1
= lim = lim × = lim  = ×1 =
x→0 2y x→0 2 y  2 x→0 y  2 4
| {z }
Lim. Notável

Resposta: Opção C

Exame – 2011, 1.a Fase

74.
74.1. Podemos calcular a área do trapézio como a soma das áreas do retângulo [ODCB] e do triângulo
[OAB].
A base do retângulo é dada pela distância do ponto D à origem:
y
π π f
OD = |xD | = − =
6 6 C B
e a altura é a ordenada do ponto C:
 π   π   π π 1
DC = f − = 4 cos 2 − = 4 cos − = 4 cos = 4× = 2 f − π

6 6 3 3 2 6

A altura do triângulo também é ordenada do ponto C, OB = DC


e a base é a menor é a abcissa do ponto OA, ou seja, a solução
positiva da equação f (x) = 0. D O A x
π
6
Assim, resolvendo a equação vem:
π π
f (x) = 0 ⇔ 4 cos(2x) = 0 ⇔ 2x = + 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = + kπ , k ∈ Z
2 4
π
Logo, para k = 0, a menor solução positiva da equação é x =
4
Assim, calculando a área do trapézio, vem:
π
OA × OB π ×2 π π 4π 3π 7π
A[ABCD] = A[ODCB] + A[OAB] = OD × DC + = ×2+ 4 = + = + =
2 6 2 3 4 12 12 12

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74.2. Determinando a expressão da primeira derivada de f , vem:

f 0 (x) = (4 cos(2x))0 = 4(2x)0 (− sen (2x)) = 4 × 2 × (− sen (2x)) = −8 sen (2x)

Depois, determinando a expressão da segunda derivada, vem:

f 00 (x) = (f 0 (x))0 = (−8 sen (2x))0 = −8(2x)0 cos(2x) = −16 cos(2x)

Assim, temos que, para qualquer número real x,


     
f (x)+f 0 (x)+f 00 (x) = 4 cos(2x) + −8 sen (2x) + −16 cos(2x) = 4 cos(2x)−16 cos(2x)−8 sen (2x) =
 
= −12 cos(2x) − 8 sen (2x) = −4 × 3 cos(2x) − 4 × 2 sen (2x) = −4 3 cos(2x) + 2 sen (2x) , q.e.d.

Exame – 2011, 1.a Fase

75. Para que a função f seja contı́nua em x = 1, a condiçao f (1) = lim f (x) = lim f (x) tem que se
x→1− x→1+
verificar.
Assim, temos que:
1
• f (1) = 1 × e−1 + 2 × 1 = e−1 + 2 = +2
e
1
• lim f (x) = lim xe−x + 2x = 1 × e−1 + 2 × 1 = e−1 + 2 = + 2

x→1+ x→1− e
 
sen (x − 1) sen (x − 1) 1 sen (x − 1)
• lim− f (x) = lim− 2 + = lim− 2 + lim− =2+ lim =
x→1 x→1 ex − e x→1 x→1 e(x − 1) e x→1− (x − 1)
(fazendo y = x − 1, se x → 1− então y → 0− )

1 sen y 1 1
=2+ lim− =2+ ×1=2+
e y→0 y e e
| {z }
Lim. Notável

Logo, como f (1) = lim− f (x) = lim+ f (x) , a função f é contı́nua em x = 1.


x→1 x→1

Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

76.
76.1. Como OQ = 1 (medida do cateto oposto ao ângulo x) e OP = 1+d Q
(medida da hipotenusa do triângulo retângulo), usando a definição
de seno de um ângulo, temos que: 1
A x P
OQ 1 1 O
sen x = ⇔ sen x = ⇔ 1+d= ⇔ 1 d
OP 1+d sen x
1 1 sen x 1 − sen x
⇔d= −1 ⇔ d= − ⇔ d=
sen x sen x sen x sen x
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , temos que d = f (x).
2

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76.2. Para estudar a monotonia da função, começamos por determinar a expressão da derivada:
0
(1 − sen x)0 ( sen x) − (1 − sen x)( sen x)0

1 − sen x
f 0 (x) = = =
sen x sen2 x

(1)0 − ( sen x)0 ( sen x) − (1 − sen x)(cos x)


 
0 − (cos x) ( sen x) − (cos x − sen x cos x)
= = =
sen2 x sen2 x

− sen x cos x − cos x + sen x cos x − cos x


= =
sen2 x sen2 x
i πh
Assim, para x ∈ 0, , temos que:
2
• cos x > 0, logo − cos x < 0
• sen2 x > 0
− cos x
• <0
sen2 x
i πh
Ou seja, como f 0 (x) < 0, para x ∈ 0, , a função f é estritamente decrescente no domı́nio, pelo
2
que a um aumento do valor de x corresponde uma diminuição do valor de d, ou seja, a afirmação
é verdadeira.

Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

77.
77.1. As três horas da tarde desse dia correspondem a t = 15.
Assim, a profundidade correspondente é dada por:
   
π  3×5×π 5π π
P (15) = 2 cos × 15 +8 = 2 cos +8 = 2 cos +8 = 2 cos +8 = 2×0+8 = 8
6 3×2 2 2

Ou seja, às 15 horas, a profundidade da água na marina era de 8 metros.

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77.2. Determinando a expressão da derivada, temos:


 π  0   π 0  π 0   π  2π   π 
P 0 (t) = 2 cos t + 8 = 2 cos t +(8)0 = 2 t − sen t +0 = − sen t =
6 6 6 6 6 6
π π 
= − sen t
3 6
Calculando os zeros da derivada, vem:
π π  π  π 
P 0 (t) = 0 ⇔ − sen t = 0 ⇔ sen t = 0 ⇔ sen t = sen 0 ⇔
3 6 6 6
π π
⇔ t = 0 + 2kπ ∨ t = π − 0 + 2kπ , k ∈ Z ⇔
6 6
6(2kπ) 6(π + 2kπ)
⇔ t= ∨ t= , k ∈ Z ⇔ t = 12k ∨ t = 6 + 12k , k ∈ Z
π π
Como t ∈ [0,24], atribuindo valores a k (k = 0, k = 1 e k = 2), obtemos o conjunto dos zeros
da função derivada: {0,6,12,18,24}

Desta forma, estudando a variação de sinal de P 0 e relacionando com a monotonia da função P ,


vem:
x 0 6 12 18 24
P0 0 − 0 + 0 − 0 + 0
P Máx min Máx min Máx
Logo, a profundidade mı́nima, que ocorreu às 6 horas e depois novamente às 18 horas, pode ser
calculada como:
π 
P (6) = 2 cos × 6 + 8 = 2 cos(π) + 8 = 2(−1) + 8 = −2 + 8 = 6
6
Ou seja a profundidade mı́nima na marina, nesse dia, foi de 6 metros.

Exame – 2010, Ép. especial

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78.
78.1. Analisando as figuras
 podemos
i π i  dividir o cálculo da altura em dois casos:
No primeiro caso, θ ∈ 0, , h = 3 − OC
2
Como OB = 3, recorrendo à definição de cosseno de um ângulo,
temos:
OC O
cos θ = ⇔ OC = 3 cos θ
3 C θ
B
e assim,
h = 3 − OC = 3 − 3 cos θ
A
 iπ h 
No segundo caso, θ ∈ ,π , h = 3 + OC
2
Como OB = 3, recorrendo à definição de cosseno de um ângulo, C
temos: B
π−θ
OC O
cos(π − θ) = ⇔ OC = 3 cos(π − θ) ⇔ OC = 3(− cos θ) ⇔
3 θ
⇔ OC = −3 cos θ
e assim,
h = 3 + OC = 3 + (−3 cos θ) = 3 − 3 cos θ A

Ou seja em ambos os casos, isto é, para qualquer θ ∈]0,π[, a altura h pode ser calculada como que
h(θ) = 3 − 3 cos(θ).

78.2. Como h(θ) = 3 − 3 cos(θ), temos que:

h(θ) = 3 ⇔ 3 − 3 cos(θ) = 3 ⇔ −3 cos(θ) = 0 ⇔ cos(θ) = 0 ⇔


π π
⇔ cos(θ) = cos ⇔ θ= + kπ, k ∈ Z
2 2
π
Como θ ∈]0,π[, θ = é a única solução da equação.
2
Calcular θ tal que h(θ) = 3, significa determinar o ângulo associado a uma quantidade de com-
bustı́vel no depósito com 3 metros de altura.
Assim a solução calculada significa que, quando o combustı́vel no depósito tiver uma altura de 3
π
metros, o ângulo θ será um ângulo reto rad. .
2

Exame – 2010, 2.a Fase

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79. Para que a função f seja contı́nua em x = 0, tem que se verificar f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0− x→0+

• f (0) = a(0) + b + e0 = 0 + b + 1 = b + 1
• lim− f (x) = lim− (ax + b + ex ) = a(0) + b + e0 = 0 + b + 1 = b + 1
x→0 x→0
 
x − sen (2x) 0 − sen 0 0
• lim+ f (x) = lim+ = = (indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0
     
x sen (2x) 2 × sen (2x) sen (2x)
= lim − = lim 1 − = 1 − lim 2 × =
x→0+ x x x→0+ 2×x x→0+ 2x
sen (2x) sen y
= 1 − 2 lim = 1 − 2 lim = 1 − 2 × 1 = 1 − 2 = −1
x→0+ 2x (1) y→0+ y
| {z }
Lim. Notável
(1) (fazendo y = 2x, se x → 0+ então y → 0+ )

Assim, podemos determinar o valor de b:

lim f (x) = lim+ f (x) ⇔ b − 1 = −1 ⇔ b = −2


x→0− x→0

Exame – 2010, 1.a Fase

80.
80.1. Como o triângulo está inscrito numa semicircunferência é um triângulo retângulo. Sabemos que a
hipotenusa coincide com o diâmetro e tem comprimento 2 (OA = 2).

Assim, recorrendo à definição de seno temos:


y
AB AB
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AB = 2 sen α B
OA 2
Analogamente, pela definição de cosseno, vem:
α 1
OB OB x
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OB = 2 cos α O A
OA 2 2

Logo, o perı́metro do triângulo é:

P[OAB] = OA + AB + OB = 2 + 2 sen α + 2 cos α = 2(1 + cos α + sen α)


i πh
Ou seja, para cada valor de α ∈ 0, , o perı́metro do triângulo [OAB] é dado, em função de α, por
2
f (α) = 2(1 + cos α + sen α)

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80.2. Determinando a expressão da derivada da função, vem:


0
f 0 (α) = 2(1+ cos α + sen α) = 2 (1)0 +(cos α)0 +( sen α)0 = 2(0− sen α +cos α) = 2(cos α − sen α)


Assim: f 0 (α) = 0 ⇔ 2(cos α − sen α) = 0 ⇔ cos α − sen α = 0 ⇔ cos α = sen α


i πh π
Logo, como α ∈ 0, , sabemos que α = é a única solução da equação f 0 (α) = 0, pelo que
2 4
podemos estudar a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f :
π π
x 0 4 2

f0 n.d. + 0 − n.d.
f n.d. Máx n.d.
π
Logo, o maximizante de f , ou seja, o valor de α para o qual o perı́metro do triângulo é máximo, é
4

Exame – 2010, 1.a Fase

81.

81.1. Relativamente ao triângulo retângulo [ABP ], do qual conhecemos a medida do cateto adjacente ao
ângulo x, usando a definição de cosseno e de tangente do ângulo x, temos:

AB 5 5 C
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AP =
AP AP cos x
BP BP
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BP = 5 tg x
AB 5 5
Temos ainda que P

BP + P C = 5 ⇔ P C = 5 − BP ⇔ P C = 5 − 5 tg x A x B
5

Recorrendo ao teorema de Pitágoras, podemos calcular a medida do segmento [AC]:


2 2 2 2 2 √
AC = AB + BC ⇔ AC = 52 + 52 ⇔ AC = 25 + 25 ⇔ AC = 50

Assim, calculando o perı́metro do triângulo [AP C] vem:


5 √ 5 √
P[AP C] = AP + P C + AC = + 5 − 5 tg x + 50 = − 5 tg x + 50 + 5
cos x cos x
i πh
Pelo que, para cada valor de x ∈ 0, , o perı́metro do triângulo [AP C] é dado pela função f
4

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81.2. Como o declive da reta tangente em cada ponto é dado pelo valor da derivada, vamos determinar a
expressão da derivada:
0  0
√ √

5 5
f 0 (x) = − 5 tg x + 50 + 5 = − (5 tg x)0 + ( 50)0 + (5)0 =
cos x cos x

(5)0 (cos x) − 5(cos x)0 1 0 − 5(− sen x) 5


= −5× +0+0= − =
cos2 x cos2 x cos2 x cos2 x
5 sen x 5 5 sen x − 5
= − =
cos2 x cos2 x cos2 x
π
Assim, no ponto de abcissa , o declive da reta tangente é:
6
 
π 1 5 10 5
 π  5 sen −5 5 −5 − −
6 2 2 2 20 10
mr = f 0
= π = √ !2 = = 2 =− =−
6 3 3 6 3
cos2 3
6 4 4
2

10
Ou seja, a reta r tem declive −
3
Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010

82. Calculando a derivada da função f temos:


0
f 0 (x) = sen (2x) = (2x)0 cos(2x) = 2 cos(2x)
π
Calculando o declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa vem:
8

0
π  π π 2 √
f = 2 cos 2 × = 2 cos =2× = 2
8 8 4 2
Resposta: Opção A

Exame – 2009, Ép. especial

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83. Começamos por determinar a expressão da derivada da função:


0
f 0 (x) = ex . cos x = (ex )0 cos x + ex (cos x)0 = ex cos x + ex (− sen x) = ex (cos x − sen x)

Determinando os zeros da derivada, vem:

f 0 (x) = 0 ⇔ ex (cos x − sen x) = 0 ⇔ e|x {z


= 0} ∨ cos x − sen x = 0 ⇔ cos x = sen x
Eq Imp,ex >0

π
No domı́nio da função, o intervalo [0,π[, a única solução da equação é x = .
4
Estudando a variação do sinal da derivada e relacionando com a monotonia da função, vem:

π
x 0 4 π
f0 + + 0 − n.d
f min Máx n.d.

Assim, podemos concluir que a função f :

• é crescente no intervalo 0, π4 ;
 

• é decrescente no intervalo π4 ,π ;
 

π

• tem um mı́nimo, cujo minimizante é (x = 0) e um máximo, cujo é maximizante x = 4

Assim o mı́nimo relativo da função é f (0) = e0 × cos(0) = 1 × 1 = 1 e o máximo é


π √ √ π
π π π 2 2e 4
f = e × cos( ) = e ×
4 4 =
4 4 2 2

Exame – 2009, Ép. especial

84. Como o declive da reta tangente em cada ponto é dado pelo valor da derivada, vamos determinar a
expressão da derivada:
0
f 0 (x) = (sen (2x) cos x)0 = sen (2x) cos x + sen (2x)(cos x)0 = (2x)0 cos(2x) cos x + sen (2x)(− sen x) =

= 2 cos(2x) cos x − sen (2x) sen x


Assim, o declive da reta tangente no ponto de abcissa 0, pode ser calculado como:

m = f 0 (0) = 2 cos(2(0)) cos 0 − sen (2(0)) sen 0 = 2 × 1 × 1 − 0 × 0 = 2

Como f (0) = sen (2(0)) cos 0 = 0 × 1 = 0, sabemos que o ponto P (0,0) pertence ao gráfico de f e também
à reta tangente neste ponto.
Como a reta tangente interseta o eixo das ordenada no ponto (0,0), o valor da ordenda na origem é zero,
logo a equação reduzida é
y = 2x + 0 ⇔ y = 2x

Exame – 2009, 2.a Fase

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85. Como a função é contı́nua, é contı́nua no seu domı́nio, em particular é contı́nua em x = 0, logo verifica-se
a condição: f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0− x→0+

• f (0) = log2 (k + 0) = log2 k



• lim+ f (x) = lim+ log2 (k + x) = log2 (k + 0+ ) = log2 k
x→0 x→0
sen (2x) sen (2 × 0) 0
• lim f (x) = lim = = (indeterminação)
x→0− x→0− x 0 0
2 × sen (2x) sen (2x) sen y
= lim = 2 lim = 2 lim =2×1=2
x→0− 2×x x→0− 2x (1) y→0− y
| {z }
Limite Notável
(1) fazendo y = 2x, se x → 0− , então y → 0−

Logo, como lim− f (x) = lim+ f (x), temos que:


x→0 x→0

log2 k = 2 ⇔ k = 22 ⇔ k = 4

Resposta: Opção D

Exame – 2009, 1.a Fase

86. Como a medida da hipotenusa do triângulo é 2 (porque é um diâmetro de uma


circunferência de raio 1), podemos recorrer à definição de seno e cosseno, para
determinar a medida da base (b) e da altura (a):
x
b a
sen x = ⇔ b = 2 sen x e cos x = ⇔ a = 2 cos x
2 2 2
a O
Logo a área sombreada é a diferença da área do cı́rculo e da área do triângulo:
b×a 2 sen x × 2 cos x b
A = A◦ −A∆ = πr2 − = π(1)2 − = π−2 sen x cos x = π− sen (2x)
2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2009, 1.a Fase

87. • O gráfico da função a tem uma única assı́ntota - a reta vertical x = 0


• O gráfico da função b tem uma única assı́ntota - a reta horizontal y = 0
• O gráfico da função c não tem assı́ntotas
π
• O gráfico da função d tem um número infinito de assı́ntotas - as retas verticais x = + kπ , k ∈ Z
2
Resposta: Opção D

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009

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88.
88.1. Quando o ponto P inicia o movimento (e quando
termina), ou seja, quando a sua posição coincide P 00
com a posição do ponto A, temos OQ = 4, que é o P0
valor máximo de d, para x = 0 ∨ x = 2π.
B O A Q0 Q00
Da mesma forma, quando x = π, ou seja, quando a d≈2
posição do ponto P coincide com a posição do ponto d≈4
B, temos OQ = 2, que é o valor mı́nimo.
Logo, d(0) = 4 e d(π) = 2, pelo que d(0) = 2 × 2 = 2d(π), ou seja, a afirmação I é verda-
deira.

Como a função atinge o valr mı́nimo para x = π, ou seja OQ = 2, e depois, esta distância vai
progressivamente aumentar até que OQ = 2, quando x = 2π, temos que a função d(x) é crescente no
intervalo ]π,2π[, ou seja d0 (x) > 0 se x ∈]π,2π[, pelo que, a afirmação II é falsa.

88.2. Como o triângulo [ORP ] é retângulo, e sabemos que a


hipotenusa tem comprimento 1, usando a definição de P
seno e de cosseno vem: 1 3
B x A Q
PR PR O
sen x = ⇔ sen x = ⇔ P R = sen x R
OP 1

OR OR
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OR = cos x d(x)
OP 1

Como o triângulo [P RQ] também é retângulo, e conhecemos a medida de dois lados, podemos usar
o Teorema de Pitágoras:
2 2 2 2 2 p
P Q = P R + RQ ⇔ 32 = ( sen x)2 + RQ ⇔ 9 − sen2 x = RQ ⇔ RQ = 9 − sen2 x
√ i πh
Logo, OQ = OR + RQ ⇔ OQ = cos x + 9 − sen2 x, pelo que, para cada valor de x ∈ 0, ,
2
p
d(x) = cos x + 9 − sen2 x

Teste Intermédio 12.o ano – 27.05.2009


h π i
89. Sabemos que, no 4o quadrante - ou seja no intervalo − ,0 - o cosseno de um ângulo é positivo e que
 π 2
cresce de 0 para 1, ou seja cos − = 0 e cos(0) = 1
2 h πi
No primeiro quadrante - em particular no intervalo 0, - o cosseno também é positivo, e decrescente,
3
pelo que não atinge valores superioresh a 1. i
π π
Logo, como a função f tem domı́nio − , , contradomı́nio de f é [0,1]
2 3
Resposta: Opção B

Exame – 2008, Ép. especial

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90. Como sen (a + b) = sen a cos b + cos a sen b, então sen (2a) = sen (a + a) = 2 sen a cos a, e assim temos que

f (x) = 2 sen (x). cos(x) + 2 ⇔ f (x) = sen (2x) + 2

A ordenada do ponto de interseção da reta y = 1 com o gráfico de f é 1 e a abcissa é a solução da equação


f (x) = 1 que pertence ao intervalo [0,π]. Assim, resolvendo a equação temos:

f (x) = 1 ⇔ sen (2x) + 2 = 1 ⇔ sen (2x) = −1 ⇔ sen (2x) = sen ⇔
2
3π 3π 3π 2kπ π
⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = π − + 2kπ k ∈ Z ⇔ x = + ∨ 2x = − + 2kπ k ∈ Z ⇔
2 2 4 2 2
3π π
⇔ x= + kπ ∨ x = − + kπ k ∈ Z
4 4
Assim atribuindo valores a k (k = 0 para o primeiro caso ou k = 1 no segundo caso) obtemos a única

solução da equação que pertence ao intervalo [0,π], ou seja, x =
4
 

Logo as coordenadas do ponto de interseção são: ,1
4

Exame – 2008, Ép. especial

91.
91.1. Recorrendo à definição de derivada da função no ponto de abcissa 0, vem:

0 g(x) − g(0) 2 + sen (4x) − 2 + sen (4 × 0) 2 + sen (4x) − 2
g (0) = lim = lim = lim =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x
sen (4x) 4 × sen (4x) sen (4x) sen y
= lim = lim = 4 lim = 4 lim =4×1=4
x→0 x x→0 4×x x→0 4x (1) y→0 y
| {z }
Limite Notável

(1) fazendo y = 4x, se x → 0, então y → 0

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91.2. Para estudar a monotonia da função, começamos por determinar a expressão da derivada:
0 0
g 0 (x) = 2 + sen (4x) = (2)0 + sen (4x) = 0 + (4x)0 cos(4x) = 4 cos(4x)

Para estudar o sinal da derivada, calculamos os zeros:


π π kπ
g 0 (x) = 0 ⇔ 4 cos(4x) = 0 ⇔ cos(4x) = 0 ⇔ 4x = + kπ , k ∈ Z ⇔ x = + ,k ∈ Z
2 8 4
Atribuindo valores a k (k = 0 e k = 1) encontramos as duas soluções da equação que pertencem ao
i πh π π π π 2π 3π
intervalo 0, , ou seja x = e x = + = + =
2 8 8 4 8 8 8 i πh
Estudando a variação do sinal de g 0 para relacionar com a monotonia de g, no intervalo 0, , vem:
2
π 3π π
x 0 8 8 2

g0 + 0 − 0 +
g Máx min
i πh
Assim, no intervalo 0, , temos que:
2
π  π π
• o valor do máximo de g é g = 2 + sen 4 × = 2 + sen =2+1=3
8   8  2 
3π 3π 3π
• o valor do mı́nimo de g é g = 2 + sen 4 × = 2 + sen = 2 + (−1) = 1
8 8 2
i πi  
3π π
• g é crescente no intervalo 0, e também no intervalo ,
8 8 2
 
π 3π
• g é decrescente no intervalo ,
8 8

Exame – 2008, 2.a Fase

92. Como Df = [−π, + ∞[, só pode existir uma assı́ntota horizontal quando x → +∞:

e−4x+1 = e−4(+∞)+1 = e−∞ = 0



lim f (x) = lim
x→+∞ x→+∞

Logo verifica-se que a reta de equação y = 0 é a única assı́ntota horizontal do gráfico de f

Como a função é contı́nua em ] − π,0[ e em ]0, + ∞[, por resultar de operações sucessivas entre funções
contı́nuas, então as retas definidas por x = −π e por x = 0 são as duas únicas retas verticais que podem
ser assı́ntotas do gráfico de f :

3 sen (x) 3 sen (−π) 0


lim + f (x) = lim + 2
= 2
= =0
x→−π x→−π x −π −π 2
Ou seja, a reta de equação x = −π não é uma assı́ntota do gráfico de f
 
3 sen (x) 3 sen (x) 3 sen (x) 3
lim− f (x) = lim− = lim × = lim− × lim− = − × 1 = −∞ × 1 = −∞
x→0 x→0 x2 x→0− x x x→0 x x→0 x 0
| {z }
Limite Notável

Assim, a reta de equação x = 0, é a única assı́ntota vertical do gráfico de f

Exame – 2008, 1.a Fase

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93. Como o ponto Q está sobre  um cı́rculo  trigonométrico, temos as


5π 5π y
coordenadas do ponto Q são cos , sen
7 7
Considerando o lado [OR] como a base, a medida da altura é yQ Q
(a ordenada do ponto Q). E assim a área do triângulo pode ser
calculada como: 5π
7

OR × yQ 1 × sen
A[OQR] = = 7 ≈ 0,39 R O x
2 2
Resposta: Opção A

Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

94. Determinando a expressão da derivada e igualando a zero, temos:

f 0 (x) = (3 − 2 cos x)0 = (3)0 − (2 cos x)0 = 0 − 2(− sen x) = 2 sen x

f 0 (x) = 0 ⇔ 2 sen x = 0 ⇔ sen x = 0 ⇔ x = kπ , k ∈ Z


No intervalo [0,2π] as três soluções são x = 0, x = π e x = 2π

Estudando a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f , no intervalo [0,2π], vem:

x 0 π 2π
f0 0 + 0 − 0
f min Máx min

Logo, o valor x de para o qual f (x) é máximo, é π

Resposta: Opção C

Exame – 2007, 2.a fase

95. Partindo da área do cı́rculo menor temos:


√ √
a = πr2 ⇔ A cos 2
√ θ = πr 2⇔ (porque a = A cos θ)
2
⇔ πR√ cos θ = πr ⇔ (porque A = πR2 )
⇔ R2 cos θ = r2 ⇔ (dividindo ambos os membros por π)
√ 2 √ √
⇔ √4 2r√ cos θ = r2 ⇔ (porque R = 4 2r)
⇔ √2r2 √cos θ = r2 ⇔
⇔ 2 × cos θ = 1 ⇔ (dividindo ambos os membros por r2 )
√ 1
⇔ cos θ = √ ⇒ (calculando o quadrado de ambos os membros)
2
1
⇒ cos θ = ⇔
2 π
⇔ cos θ = cos ⇔
π 3
⇔ θ = ± + 2kπ , k ∈ Z
3
π i πh
Logo θ = , porque θ ∈ 0, .
3 2
Exame – 2007, 2.a fase

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96.
C.A.
96.1. Como a função h resulta de operações 0
sucessivas de funções contı́nuas em R, é f 0 (x) = ex−1 = (x − 1)0 ex−1 = 1 × ex−1 = ex−1
uma função contı́nua,
h πi e, por isso, também é
contı́nua em 0, . g 0 (x) = ( sen x)0 = cos x
2
Como −0,63 < 0 < 1,77, ou seja,
π h(0) = f 0 (0) − g 0 (0) = e0−1 − cos(0) =
h(0) < 0 < h , então, podemos
2 = e−1 − 1 ≈ −0.63
concluir, pelo
i π hTeorema de Bolzano, que
existe a ∈ 0, tal que h(a) = 0, ou seja, π π π
2 π π
que ia função h tem, pelo menos, um zero h = f0 − g0 = e 2 −1 + cos =
πh 2 2 2 2
em 0, . π
2 = e 2 −1 + 0 ≈ 1,77

i πh
96.2. Como ficou provado no item anterior, existe a ∈ 0, tal que h(a) = 0, logo
2
h(a) = 0 ⇔ f 0 (a) − g 0 (a) = 0 ⇔ f 0 (a) = g 0 (a)
i πh
Ou seja, existe a ∈ 0, tal que as derivadas de f e g nos pontos de abcissa a são iguais, ou seja, os
2
declives das retas tangentes aos gráficos das funções f e g nos pontos de abcissa a são iguais, o que
significa que essas retas são paralelas.

Exame – 2007, 1.a fase

97. Considerando o lado [OC] como a base do triângulo (OC = 1), a altura y
será o segmento que contém o ponto P e a sua projeção ortogonal (P 0 )
sobre a reta OC. B
altura P
Como OP = 1, recorrendo à definição de cosseno, vem: P0

PP0 PP0 O x A
cos x = ⇔ cos x = ⇔ P P 0 = cos x
OP 1 x
base

Assim a área do triângulo [OP C] é:

OC × P P 0 1 × cos x cos x
A[OP C] = = =
2 2 2 C
Resposta: Opção B

Exame – 2006, Ép. especial

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98.
98.1. Como o perı́odo de uma função trigonométrica pode ser calculado como a diferença das abcissas de
dois máximizantes consecutivos, começamos por determinar a derivada da função:
0 0
f 0 (x) = A + B cos(Cx) = (A)0 + B cos(Cx) = 0 + B(Cx)0 (− sen (Cx)) = −BC sen (Cx)

Calculando os zeros da derivada temos:



f 0 (x) = 0 ⇔ −BC sen (Cx) = 0 ⇔ sen (Cx) = 0 ⇔ Cx = kπ, k ∈ Z ⇔ x = ,k ∈ Z
C
Assim, como todos os zeros de f 0 estão associados a uma mudança de sinal, para cada valor de k
verificamos a existência de um maximizante, ou de um minimizante.
Como os maximizantes e os minimizantes ocorrem alternadamente, se um valor de k gera um maxi-
mizante, k + 1 gera um minimizante e k + 2 gera outro maximizante.
Logo, para k e k + 2 temos dois maximizantes (ou minimizantes) consecutivos, pelo que o perı́odo
da função pode ser calculado como:

(k + 2)π kπ (k + 2)π − kπ kπ + 2π − kπ 2π
− = = =
C C C C C
98.2. Como o perı́odo da função é a diferença entre dois maximizantes consecutivos, e a distância do
ancoradouro ao fundo do rio ocorre a cada maré alta, o perı́odo desta função é 12 − 0 = 12.

Por outro lado, como o perı́odo desta função é temos que:
C
2π 2π π
= 12 ⇔ =C ⇔ =C
C 12 6
π 
Assim temos que a função a função é do tipo f (x) = A + B cos ×x
6
Como a distância ao fundo do rio era máxima às zero horas, e a distância máxima foi de 17 metros,
temos que
π 
f (0) = 17 ⇔ A+B cos × 0 = 17 ⇔ A+B cos(0) = 17 ⇔ A+B ×1 = 17 ⇔ A+B = 17
6
Por outro lado, como a distância era mı́nima às 6 horas, e o mı́nimo da função é 11, temos:
π 
f (6) = 11 ⇔ A+B cos × 6 = 11 ⇔ A+B cos(π) = 11 ⇔ A+B×(−1) = 11 ⇔ A−B = 11
6
Logo, temos que
6
    
A + B = 17 11 + B + B = 17 2B = 17 − 11 B = 2 B = 3
   
 
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
    
A − B = 11 A = 11 + B A = 11 + B A = 14
    
A = 11 + 3

π
Pelo que, os valores dos parâmetros adequados ao modelo são A = 14, B = 3 e C = .
6
Exame – 2006, Ép. especial

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99. Como o arco BA é um arco de uma circunferência de raio 1, e com amplitude y


α, tem de comprimento α.
Como OA = 1, e recorrendo às definições de seno e cosseno, vem: A

AC AC
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AC = sen α
OA 1
α
OC OC
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OC = cos α x
OA 1 O C B

Logo, OB = OC + CB ⇔ 1 = cos α + CB ⇔ CB = 1 − cos α

Assim, o perı́metro da região sombreada é:

P = α + AC + CB = α + sen α + 1 − cos α = 1 + α + sen α − cos α

Resposta: Opção D

Exame – 2006, 2.a Fase

100.

100.1. Como o periélio é o ponto da órbita da Terra mais próximo do Sol, é nesse ponto que a distância é
mı́nima. Nesse ponto o ângulo x tem amplitude zero radianos, logo a distância mı́nima, em milhões
de quilómetros arredondados às décimas, é:

d(0) = 149,6(1 − 0,0167 cos 0) = 149,6(1 − 0,0167 × 1) ≈ 147,1

Analogamente, o ponto da órbita da Terra oposto ao periélio será o mais afastado do Sol, e é nesse
ponto que a distância é máxima. Nesse ponto o ângulo x tem amplitude π radianos, logo a distância
máxima, em milhões de quilómetros arredondados às décimas, é:

d(π) = 149,6(1 − 0,0167 cos π) = 149,6 1 − 0,0167 × (−1) ≈ 152,1

2πt
100.2. Se x = π, da relação = x − 0,0167 sen x resulta:
T
2πt 2πt 2πt π×T T
= π − 0,0167 sen π ⇔ = π − 0,0167 × 0 ⇔ =π ⇔ t= ⇔ t=
T T T 2π 2
No contexto da situação descrita, quando o ângulo x tem uma amplitude de π radianos, o tempo
(t) que decorreu da passagem da Terra pelo periélio é metade do tempo (T ) que a Terra demora a
descrever uma órbita completa.
Exame – 2006, 2.a Fase

101.
101.1. No instante inicial (t = 0) a amplitude do ângulo SOP é dada por:
S Q O
π π p  π π π π 3π π 2π π
α(0) = − cos 9,8 × 0 = − cos 0 = − = − = = π
2 6 2 6 2 6 6 6 6 3 3

Assim, considerando o ponto Q, como a projeção ortogonal do ponto A sobre


π 1
a reta OS, temos que a amplitude do ângulo QOA é radianos, e a distância
3
do centro da esfera à reta OS é QA. Logo: A

π QA π QA π 3
sen = ⇔ sen = ⇔ QA = sen ⇔ QA = P r
3 OA 3 1 3 2

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π
101.2. Quando o ponto P passa na reta r temos α = . Logo valor de t que corresponde ao instante em
2
π
que o ponto P passa na reta r, pela primeira vez, é a menor solução positiva da equação α(t) = .
2
Resolvendo a equação vem:
π π π p  π π p  p 
α(t) = ⇔ − cos 9,8 t = ⇔ − cos 9,8 t = 0 ⇔ cos 9,8 t = 0 ⇔
2 2 6 2 6
π
p π + kπ
⇔ 9,8 t = + kπ , k ∈ Z ⇔ t = 2√ , k∈Z
2 9,8
π
Logo, a menor solução positiva da equação corresponde a k = 0, ou seja, t = √2 ≈ 0,5
9,8
Ou seja, o ponto P passa na reta r, pela primeira vez, aproximadamente, meio segundo depois do
instante inicial.
Exame – 2006, 1.a Fase

102.
102.1. Como a reta P R é tangente à circunferência no ponto R, é perpendicular ao raio [OR], ou seja o
ângulo ORP é reto, e por isso o triângulo [ORP ] é retângulo.
α
Como o ângulo P OR tem amplitude radianos e OR = 1, recorrendo à definição de tangente, temos:
2
R
α RP α RP α
tg = ⇔ tg = ⇔ RP = tg
2 OR 2 1 2 1
Logo, considerando [OR] como a base do triângulo [ORP ] α
e [RP ] como a altura, vem:
2 P
O
α A B
α α
OR × RP 1 × tg tg
A[ORP ] = = 2 = 2
2 2 2
S
Como os pontos R e S são simétricos relativamente à reta AB, temos que:
α
tg
A[ORP S] = A[ORP ] + A[OP S] = 2 × A[ORP ] = 2 × 2 = tg α
2 2
Ou seja, para cada valor de α ∈]0,π[, a área do quadrilátero [ORP S] é dada por f (α)
102.2.
α π−
lim f (α) = lim tg = tg = +∞
α→π − α→π − 2 2
Quando o ângulo α se aproxima arbitrariamente de π, as retas tangentes P R e P S, intersectam a
reta AB num ponto arbitrariamente afastado de A, o que significa que as áreas dos triângulos [ORP ]
e [OP S], e consequentemente a área do quadrilátero [ORP S], são arbitrariamente grandes.

Exame – 2005, Ép. especial (cód. 435)

103.
103.1. O declive de uma reta tangente é dado pelo valor da derivada na abcissa do ponto de tangência.

Como f 0 (x) = ( sen x)0 = cos x, temos:

mr = f 0 (a) = cos a e ms = f 0 (b) = cos b

Como a + b = 2π ⇔ a = 2π − b, temos que:


mr = f 0 (a) = cos a = cos(2π − b) = cos(−b) = cos(b) = f 0 (b) = ms
Logo, as retas r e s têm declives iguais, ou seja, são paralelas.

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103.2. Como o domı́nio da função g é ]0,π[∪]π,2π[, o gráfico de g não tem qualquer assı́ntota não vertical.

Como a função g resulta do quociente de duas funções contı́nuas, é contı́nua no seu domı́nio, isto é,
as retas x = 0, x = π e x = 3 são as três únicas retas que podem ser assı́ntotas verticais do gráfico
de g.
x x 1 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = lim+ = lim+ sen x = sen x = =1
x→0 x→0 f (x) x→0 sen x x→0 lim 1
x x→0+ x
(limite notável)
Logo, a reta x = 0 não é uma assı́ntota vertical do gráfico de g

x x π− π−
• lim− g(x) = lim− = lim− = = = +∞
x→π x→π f (x) x→π sen x sen (π − ) 0+
Logo, a reta x = π é uma assı́ntota vertical do gráfico de g

x x 2π − 2π −
• lim g(x) = lim = lim = −
= − = −∞
x→2π − x→2π − f (x) x→2π sen x
− sen (2π ) 0
Logo, a reta x = 2π é uma assı́ntota vertical do gráfico de g
Assim, o gráfico de g tem exatamente duas assı́ntotas: as retas verticais x = π e x = 2π

Exame – 2005, 2.a Fase (cód. 435)

104. Recorrendo à definição de derivada no ponto de abcissa π, temos que:

f (x) − f (π) cos x − cos π cos x − (−1) cos x + 1


f 0 (π) = lim = lim = lim = lim
x→π x−π x→π x−π x→π x−π x→π x − π

Resposta: Opção A

Exame – 2005, 1.a fase (cód. 435)

G
105. Como OB = 3, recorrendo à definição de seno e cosseno temos:
A I B
OI OI
sen x = ⇔ sen x = ⇔ OI = 3 sen x
OB 3 3
x
BI BI E F
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BI = 3 cos x O
OB 3
Recorrendo à decomposição sugerida na figura temos que a área da zona C J D
sombreada pode ser obtida através da soma das áreas de 4 triângulos
congruentes e de 4 setores circulares de raio 3 e amplitude x: H
2
OI × BI x × OB 3 sen x × 3 cos x x × 32
A = 4 × A[OIB] + 4 × AsetorF B = 4 × +4× =4× +4× =
2 2 2 2
= 2 × 9 sen x. cos x + 2 × x × 9 = 18x + 18 sen x. cos x = 18(x + sen x. cos x)
h πi
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área da região sombreada é dada pela função A.
2
Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)

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106.
106.1. Substituı́ndo os valores de λ e φ na fórmula, vem:
tg 38
cos(7,5 t) ≈ − ⇔ cos(7,5 t) ≈ −0,3397 ⇔ 7,5 t ≈ cos−1 (−0,3397) ⇔
tg 66,5
109,8594
⇔ 7,5 t ≈ 109,8594 ⇔ t ≈ ⇔ t ≈ 14,6479
7,5
Logo, convertendo 0,6479 horas em minutos vem 0,6479 × 60 ≈ 38,8750 ≈ 39

Ou seja, em Beja, no Solstı́cio de Junho, o tempo que decorre entre o nascer e o pôr do Sol é
de 14 horas e 39 minutos.

106.2. Como φ é a latitude do cı́rculo polar ártico, para locais situados mais a norte, λ > φ, e logo tg λ > tg φ
(porque λ ∈]66,5◦ ,90◦ [ e φ ≈ 66,5).
tg λ tg λ
Assim, para locais situados a norte do circulo polar ártico, >1 ⇔ − < −1
tg φ tg φ
tg λ
Logo a substituição dos valores na fórmula cos(7,5 t) ≈ − resultaria numa equação impossı́vel,
tg φ
porque cos(x) ≥ −1

Exame – 2004, Ép. especial (cód. 435)

y
107. O perı́odo (P ) da função pode ser calcu-
lado, por exemplo, como a distância entre Perı́odo
dois maximizantes consecutivos. 4π 8π

14π 2π 12π 4π 9 9
P = − = = O 2π 14π x
9 9 9 3
9 9
Resposta: Opção D
Perı́odo

Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

108.

108.1. Os instantes em que as duas bolas estiveram a igual distância da base do recipiente, durante os
primeiros cinco segundos, são as soluções da equação b(t) = p(t) que pertencem ao intervalo [0,5].
Assim, resolvendo a equação, vem:

b(t) = p(t) ⇔ 10+e−0,1t sen (πt) = 10−1,37e−0,1t sen (πt) ⇔ e−0,1t sen (πt) = −1,37e−0,1t sen (πt) ⇔

⇔ e−0,1t sen (πt) + 1,37e−0,1t sen (πt) = 0 ⇔ sen (πt) e−0,1t + 1,37e−0,1t = 0 ⇔


⇔ sen (πt) = 0 ∨ e−0,1t (1 + 1,37) = 0 ⇔ sen (πt) = 0 ⇔


| {z }
(equação impossı́vel)

⇔ πt = kπ , k ∈ Z ⇔ t = k , k ∈ Z
Logo as soluções da equação no intervalo [0,5] são x = 0 (para k = 0), x = 1 (para k = 1), x = 2
(para k = 2), x = 3 (para k = 3), x = 4 (para k = 4) e x = 5 (para k = 5), ou seja, neste intervalo a
equação tem 6 soluções, o que significa que nos primeiros 5 segundos, as duas bolas estiveram a igual
distância da base do recipiente por seis vezes.

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108.2. A distância d entre os centros das bolas, é o comprimento da d


hipotenusa de um tirângulo retângulo em que o cateto maior
tem comprimento 2,5 cm e o cateto menor tem comprimento
|b 12 − p 12 |
 2,5 cm

Assim, determinando a diferença das distâncias das


duas bolas à base do recipiente, passado meio segundo,
temos: A
   
1 −0,1× 12 1
b = 10 + e sen π × = 10 + e−0.05 × 1 ≈ 10,95
2 2
   
1 −0,1× 12 1
p = 10 − 1,37e sen π = 10 − 1,37e−0.05 × 1 ≈ 8,70
2 2
Como b 12 − p 12 ≈ 10,95 − 8,70 ≈ 2,25, recorrendo ao Teorema de Pitágoras, vem:
 


d2 = 2,252 + 2,52 ⇔ d2 = 11.3125 ⇔ d = 11.3125 ⇒ d ≈ 3,4

Logo a distância, arredondada às décimas, entre os centros das duas bolas, passado meio segundo é
de 3,4 cm

Exame – 2004, 2.a Fase (cód. 435)

109.
109.1. Se o depósito ficar completamente cheio, x = 2π, logo podemos calcular a capacidade total do
depósito, calculando a imagem de 2π:

V (2π) = 80 2π − sen (2π) = 80(2π − 0) ≈ 502,655 ≈ 503

Ou seja, o depósito tem uma capacidade de 503 m3 , aproximadamente.

1
109.2. Como da altura máxima, corresponde a metade do raio; conside-
4
x
rando o ângulo de amplitude e recorrendo à definição de cosseno, r
2 r x
vem 2 2

r
x x r x 1
cos = 2 ⇔ cos = ⇔ cos = ⇔
2 r 2 2r 2 2

x π x π 2π
⇔ cos = cos ⇔ = ± + 2kπ,k ∈ Z ⇔ x = ± + 4kπ,k ∈ Z
2 3 2 3 3

Como x ∈ [0,2π], a única solução da equação é x = .
3
Assim, o volume associado é:
     √ !
2π 2π 2π 2π 3
V = 80 − sen = 80 − ≈ 98,2696 ≈ 98
3 3 3 3 2

1
Ou seja, quando nı́vel de combustı́vel está a 4 da altura máxima, o volume é de 98 m3 , aproximada-
mente.

Exame – 2004, 1.a Fase (cód. 435)

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110.
110.1. Como OR = 5, recorrendo à definição de seno e cosseno, e notando
M
que CR = OB e ainda que OC = BR, temos:

CR CR d(x)
sen x = ⇔ sen x = ⇔ CR = 5 sen x ⇔ OB = 5 sen x
OR 5
R
OC OC B
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OC = 5 cos x ⇔ BR = 5 cos x
OR 5 8

Temos ainda que:


x
C
OB+BM = 8 ⇔ BM = 8 ⇔ BM = 8−OB ⇔ BM = 8−5 sen x A
O 5

Logo, usando o Teorema de Pitágoras, vem:


2 2 2 2
RM = BM + BR ⇔ RM = (8 − 5 sen x)2 + (5 cos x)2 ⇔
2 2
⇔ RM = 64 − 80 sen x + 25 sen2 x + 25 cos2 x ⇔ RM = 64 − 80 sen x + 25 sen2 x + cos2 x


2 2 2
⇔ RM = 64 − 80 sen x + 25(1) ⇔ RM = 64 + 25 − 80 sen x ⇔ RM = 89 − 80 sen x

Logo, para cada valor de x, d(x) = RM = 89 − 80 sen x

110.2.
π √ √
π r
d = 89 − 80 sen = 89 − 80 × 1 = 9 = 3
2 2
Ou seja, quando o ângulo x tem amplitude π2 radianos, a distância entre a Rita e a mãe, é de 3
metros, o que se pode comprovar na figura, porque quando o ângulo x tem amplitude π2 radianos, a
posição da Rita está sobre o segmento de reta [M O], e por isso

RM = OM − OR ⇔ RM = 8 − 5 ⇔ RM = 3

Exame – 2003, Prova para militares (cód. 435)

111. Calculando a área do trapézio, temos:


B 10 C
AD + BC 30 + 10 P
A[ABCD] = ×AB = ×10 = 20×10 = 200
2 2
10

Logo, dividir o trapézio em duas figuras com a mesma A = 100


área, significa que o triângulo [AP D] terá área 100. x
A 30 D
Usando a definição de tangente vem:

PA PA
tg x = ⇔ tg x = ⇔ P A = 30 tg x
AD 30

AD × P A 30 × 30 tg x 302 tg x
Logo a área do triângulo [AP D], é: A[AP D] = = =
2 2 2
302 tg x
Ou seja, A[AP D] = 100 ⇔ = 100
2
Resposta: Opção B

Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

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112.
112.1.
f (x) − f (0) x + sen x − (0 + sen 0) x + sen x − 0
f 0 (0) = lim = lim = lim =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x
 x sen x   sen x  sen x
= lim + = lim 1 + = 1 + lim =1+1=2
x→0 x x x→0 x x→0 x
(limite notável)
112.2. Para estudar o sentido das concavidades e a existência de pontos de inflexão, começamos por deter-
minar a expressão da primeira derivada e depois da segunda derivada:
f 0 (x) = (x + sen x)0 = (x)0 + ( sen x)0 = 1 + cos x
0
f 00 (x) = f 0 (x) = (1 + cos x)0 = (1)0 + (cos x)0 = 0 + (− sen x) = − sen x
Determinando os zeros da segunda derivada, vem:
f 00 (x) = 0 ⇔ − sen x = 0 ⇔ sen x = 0 ⇔ x = kπ , k ∈ Z
 
π 3π
Logo as duas soluções da equação que pertencem ao domı́nio da função − , são x = 0 e
2 2
x = π, e assim, estudando a variação de sinal de f 00 e relacionando com o sentido das concavidades
do gráfico de f , vem:

x − π2 0 π 3π
2

f 00 + 0 − 0 +
f Pt. I. Pt. I.
Logo o gráfico de f tem:
• a concavidade voltada para cima no intervalo − π2 ,0 e no intervalo π, 3π
   
2
• a concavidade voltada para baixo no intervalo ]0,π[
• dois pontos de inflexão de abcissas x = 0 e x = π

112.3.
π 
f (x) = x + cos x ⇔ x + sen x = x + cos x ⇔ sen x = cos x ⇔ sen x = sen −x ⇔
2
π π π π
⇔ x= − x + 2kπ ∨ x = π − − x + 2kπ k ∈ Z ⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = + 2kπ k ∈ Z ⇔
2 2 2 2
π
⇔ x = + kπ k ∈ Z
  4
π 3π π 5π
Logo os dois valores de x ∈ − , que verificam a condição dada, são x = e x =
2 2 4 4
Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

113.
113.1. Como a = 2 e b = −5, temos que f (x) = 2 − 5 sen2 x
1 1
• Como tg2 x + 1 = e tg θ = , vem:
cos2 x 2
 2
1 1 1 1 5 1 1 4
+1= ⇔ +1= ⇔ = ⇔ cos2 θ = 5 ⇔ cos2 θ =
2 cos2 θ 4 cos2 θ 4 cos2 θ 4
5
4
• Como sen2 x + cos2 x = 1 e cos2 θ = , vem:
5
4 4 5 4 1
sen2 θ + = 1 ⇔ sen2 θ = 1 − ⇔ sen2 θ = − ⇔ sen2 θ =
5 5 5 5 5
 
1
Logo, f (θ) = 2 − 5 sen2 θ = 2 − 5 =2−1=1
5

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113.2. Como x = 0 é um maximizante e 1 é o máximo, temos que:

f (0) = 1 ⇔ a + b sen2 (0) = 1 ⇔ a + b × 0 = 1 ⇔ a = 1


π
Como 0 e π são dois maximizantes consecutivos, x = é um minimizante, −3 é o mı́nimo e a = 1,
2
temos que:
π π
f = −3 ⇔ 1 + b sen2 = −3 ⇔ 1 + b × (1)2 = −3 ⇔ b = −3 − 1 ⇔ b = −4
2 2
Logo a = 1 e b = −4

Exame – 2003, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

114.
114.1. Considerando o triângulo [BCE],e recorrendo à definição de G F
seno e cosseno, temos:
E
CE CE
sen x = ⇔ sen x = ⇔ CE = 2 sen x 2
BE 2 2
BC BC x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BC = 2 cos x
BE 2 A 2 B C D
Logo, considerando a área da zona sombreada como a diferença das áreas do o trapézio [ACEG] e
do triângulo [BCE], temos:

AG + CE BC × CE 2 + 2 sen x  2 cos x × 2 sen x


A[ABEG] = A[ACEG] −A[BCE] = ×AC− = × 2+BC − =
2 2 2 2
4 sen x cos x
= (1 + sen x) × (2 + 2 cos x) − = 2 + 2 cos x + 2 sen x + 2 sen x cos x − 2 sen x cos x =
2
= 2 + 2 sen x + 2 cos x = 2(1 + sen x + cos x)
h πi
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área do polı́gono [ABEG] é dada por A(x) = 2(1+ sen x+cos x)
2

114.2. • A(0) = 2 1 + sen (0) + cos(0) = 2(1 + 0 + 1) = 2 × 2 = 4
O que também pode ser observado na figura, porque se x = 0, o ponto E coincide com o ponto
D, e por isso a área sombreada também pode ser calculada como a área do triângulo [AGD]:

AG × AD 4×2
A[AGD] = = =4
2 2
π  π  π 
• A = 2 2 1 + sen + cos = 2(1 + 1 + 0) = 2 × 2 = 4
2 2 2
O que também pode ser observado na figura, porque se x = π2 , o ponto E coincide com o ponto
F , e por isso a área sombreada também pode ser calculada como a área do quadrado [ABF G]:

A[ABF G] = AB × AG = 2 × 2 = 4

Exame – 2003, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

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115.
1 4πr2
115.1. Como a área da superfı́cie terrestre é dada por AEsf era = 4πr2 , logo AEsf era = = πr2
4 4
Assim, pretendemos determinar o valor de θ tal que:

πr2 1
f (θ) = πr2 ⇔ 2πr2 (1 − sen θ) = πr2 ⇔ 1 − sen θ = ⇔ 1 − sen θ = ⇔
2πr2 2
1 1 1 π
⇔ − sen θ = − 1 ⇔ − sen θ = − ⇔ sen θ = ⇔ sen θ = sen ⇔
2 2 2 6
π π
⇔ θ = + 2kπ ∨ θ = π − + 2kπ , k ∈ Z
6 6
h πi π
Como θ ∈ 0, , a única solução da equação é θ =
2 6
Ou seja, para que a superfı́cie visı́vel da nave seja um quarto da superfı́cie terrestre, o ângulo θ deve
ter amplitude de π6 radianos.
A
115.2. Considerando o triângulo [CAN ], e a definição
de seno, vem: r
CA r θ
sen θ = ⇔ sen θ = C N
CN r+h h
Logo, determinando a área visı́vel a partir da
nave, em função de h, vem:

B
2πr2 h
     
r r+h r h
g(h) = f (θ) = 2πr2 (1− sen θ) = 2πr2 1 − = 2πr2 − = 2πr2 =
r+h r+h r+h r+h r+h

115.3.
lim h lim h
2πr2 h h h→+∞ h→+∞
lim g(h) = lim = 2πr2 lim = 2πr2 = 2πr2 = 2πr2 ×1 = 2πr2
h→+∞ h→+∞ r + h h→+∞ r + h lim (r + h) lim h
h→+∞ h→+∞

Logo, quando a distância da nave à Terra é arbitrariamente grande, a área da superfı́cie terreste
visı́vel da nave, aproxima-se de 2πr2 , ou seja, de metade da área total da superfı́cie da Terra.

Exame – 2002, Prova para militares (cód. 435)

116. Considerando o ponto I como a posição inicial do ponto P , e o ponto Q como a projeção ortogonal do
ponto P sobre a reta IC, pela definição de cosseno vem:

CQ CQ I
cos α = ⇔ cos α = ⇔ CQ = cos α
CP 1
P
Como CQ + QI = 1 ⇔ QI = 1 − CQ ⇔ QI = 1 − cos α, temos que: α Q
2
C
d(α) = 2 − QI ⇔ d(α) = 2 − (1 − cos α) ⇔ d(α)
⇔ d(α) = 2 − 1 + cos α ⇔ d(α) = 1 + cos α
r
Resposta: Opção A

Exame – 2002, 2.a fase (cód. 435)

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117. Considerando o ponto P como intersecção da reta AB com o eixo Ox e y


usando a definição de seno e cosseno temos que:

AP AP A
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AP = sen α
OA 1
α C
OP OP O P x
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OP = cos α
OA 1
B
Assim, considerando [AB] como a base e [OP ] como a altura, a área do
triângulo [OAB] é:

AB × OP 2 × AP × OP
A[OAB] = = = AP × OP = sen α . cos α
2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

118.
f (x) − f (0)
118.1. Como lim é a definição de derivada no ponto de abcissa 0, temos que:
x→0 x
f (x) − f (0)
lim = f 0 (0) = 0 + 2 cos(0) = 2 × 1 = 2
x→0 x

118.2. Para estudar o sentido das concavidades, começamos por determinar a expressão da segunda derivada:
0
f 00 (x) = f 0 (x) = (x + 2 cos x)0 = (x)0 + (2 cos x)0 = 1 + 2(cos x)0 = 1 + 2(− sen x) = 1 − 2 sen x

Determinando os zeros da segunda derivada vem:


1 π
f 00 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 sen x = 0 ⇔ −2 sen x = −1 ⇔ sen x = ⇔ sen x = sen ⇔
2 6
π π π 5π
⇔ x= + 2kπ ∨ x = π − + 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = + 2kπ ∨ x = + 2kπ , k ∈ Z
6 6 6 6
Como o domı́nio de f ( e portanto também de f 00 ) é [−π,π], as únicas soluções da equação, ou seja
π 5π
os únicos zeros da derivada, são: x = e x = , e assim, estudando a variação de sinal de f 00 para
6 6
o relacionar com o sentido das concavidades do gráfico de f , vem:
π 5π
x −π 6 6 π
f 00 + 0 − 0 +
f Pt. I. Pt. I.
Logo o gráfico de f tem:
 
h πi 5π
• a concavidade voltada para cima no intervalo −π, e no intervalo ,π
6 6
 
π 5π
• a concavidade voltada para baixo no intervalo ,
6 6
• 2 pontos de inflexão de abcissas x = π6 e x = 5π
6

Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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119.
119.1. Usando as definições de seno e tangente, vem:
D C
BC 1 1
sen x = ⇔ sen x = ⇔ EC =
EC EC sen x

BC 1 1
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EB = 1
EB EB tg x
F
Sabemos ainda que
x
1
AE + EB = 1 ⇔ AE = 1 − EB ⇔ AE = 1 − A E B
tg x

Assim, como F C = EC e AF = AE, calculando o perı́metro do quadrilátero [CEAF ], vem:


 
1 1 2 2
P[CEAF ] = 2 × AE + 2 × EC = 2 × 1 − +2× =2− +
tg x sen x tg x sen x
iπ πh
Ou seja, para cada valor de x ∈ , o perı́metro do quadrilátero é dado pela função f
4 2
119.2.
 
2 2 2 2 2 2
lim f (x) = lim 2− + = lim 2− lim + lim = 2− + = 2−0+2 = 4
π
x→ 2 − π
x→ 2 − tg x sen x π
x→ 2 − π
x→ 2 − tg x x→ 2 sen x
π − +∞ 1
Ou seja, quando o ângulo x toma valores arbitrariamente próximos de π2 , o perı́metro do quadrilátero
é 4, porque, como se pode ver na figura, quando x → π2 − , a posição do ponto E é praticamente
coincidente com o ponto B, ou seja o quadrilátero [CEAF ], praticamente coincide com o quadrado
[ABCD], que tem perı́metro 4.
119.3.
0 0 0
−2(tg x)0 −2(sen x)0
  
0
0 2 2 0 2 2
f (x) = f (x) = 2− + = (2) − + = 0− + =
tg x sen x tg x sen x tg2 x sen2 x
1
2×2x 2 cos x 2×1 2 cos x 2 − 2 cos x
= cos − = − =
sen2 x sen2 x sen2 x sen2 x sen2 x
cos2 x
iπ πh
No domı́nio da função f (e de f 0 (x)), ou seja no intervalo , , temos que:
4 2
• cos x < 1 ⇔ 2 cos x < 2 ⇔ −2 cos x > −2 ⇔ 2 − 2 cos x > −2 + 2 ⇔ 2 − 2 cos x > 0
• sen x > 0 ⇔ sen2 x > 0
2 − 2 cos x
• Logo, o quociente > 0, ou seja a f 0 (x) > 0
sen2 x
Assim, podemos concluir que a função f é estritamente crescente.

Exame – 2002, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

120. • a expressão f (x) = x2 não pode ser porque f (0) = 0, ou seja esta função tem um zero
• a expressão f (x) = ex não pode ser porque não é par, por exemplo f (1) 6= f (−1)
π
• a expressão f (x) = cos x não pode ser porque tem um número infinto de zeros: se x = 2 +kπ ,k ∈ Z,
temos que f (x) = 0
A função f (x) = π é uma função constante, não nula, por isso não tem zeros e ∀x ∈ R, f (x) = π = f (−x),
ou seja, é uma função par, porque objetos simétricos têm a mesma imagem.

Resposta: Opção D
Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

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121.
121.1. Para estudar a existência de assı́ntotas não verticais, vamos averiguar a existência de um valor finito
para o declive da assı́ntota, como o domı́nio é R+ :
π π π
f (x) x + sen x sen sen
m = lim = lim x = lim + lim x =1+ +∞ =
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x +∞
sen (0+ ) 0+
=1+ =1+ = 1 + 0+ = 1
+∞ +∞
Averiguando a existência de um valor finito para a aordenada da origem da assı́ntota, vem:
 π   π π
= sen (0+ ) = 0

b = lim f (x) − mx = lim x + sen − x = lim sen = sen
x→+∞ x→+∞ x x→+∞ x +∞
Logo a reta de equação y = 1 × x + 0, ou seja y = x é a única assı́ntota não vertical do gráfico de f

121.2. Para determinar o declive da reta tangente ao gráfico, começamos por determinar a expressão da
derivada da função:

0 − (x)0 π
 
0
0  π 0 0
 π 0 π π π
f (x) = f (x) = x + sen = (x) + sen =1+ cos = 1 − 2 cos
x x x2 x x x

Logo o valor do declive da reta tangente ao gráfico de f , no ponto de abcissa 2, pode ser calculado
como:
π π π π
mr = f 0 (2) = 1 − 2 cos = 1 − cos 0 = 1 − × 0 = 1 − 0 = 1
2 2 4 4
Para determinar as coordenadas do ponto de abcissa 2, que pertence ao gráfico da função e à reta
tangente, simultaneamente, calculamos:
π
f (2) = 2 + sen =2+1=3
2
Logo a reta tangente é da forma y = 1 × x + b e contém o ponto P , de coordenadas P (2,3), pelo que:

yP = xP + b ⇔ 3 = 2 + b ⇔ 3 − 2 = b ⇔ b = 1

Ou seja, a equação da reta tangente ao gráfico de f , no ponto de abcissa 2 é y = x + 1

121.3. Os zeros da função são as soluções da equação f (x) = 0, resolvendo a equação vem:
π π
f (x) = 0 ⇔ x + sen = 0 ⇔ x = − sen
x x
π
Como sen ≥ −1 ,∀x ∈ R, temos que:
x
π π
sen ≥ −1 ⇔ − sen ≤ 1
x x
π
Assim, para valores de x ∈]1, + ∞[, ou seja, para x > 1, a equação x = − sen não tem soluções, o
x
que significa que a função não tem zeros no intervalo ]1, + ∞[

Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

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122.
122.1. Considerando A1 e A2 as projeções ortogonais do ponto sobre as retas A2 P2
B
BP1 e BP2 , respetivamente, temos que o ângulo A2 AP2 também
tem amplitude x, pelo que recorrendo às definições de seno e cosseno

16
temos: x
AA1 12 12 A1 12
sen x = ⇔ sen x = ⇔ AP1 = A
AP1 AP1 sen x x

AA2 16 16 P1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AP2 =
AP2 AP2 cos x

Calculando o comprimento da ponte (c), em função de x, vem:


16 12 16 sen x 12 cos x 16 sen x + 12 cos x
c(x) = AP2 + AP1 = + = + =
cos x sen x cos x. sen x sen x. cos x sen x. cos x

122.2. Se BP1 = BP2 , o triângulo [P1 BP ] é um triângulo retângulo isósceles, ou seja os ângulos agudos são
π
iguais, e por isso, têm amplitude radianos.
4
Assim, calculando o comprimento da ponte, vem:
π π √ √ √
2 2 2
 π  16 sen + 12 cos 16 × + 12 × 28 × √
c = 4
π π 4 = √2 √ 2 = 2 = 28 2 ≈ 39,6
4 2 2 2
sen . cos ×
4 4 2 2 4

Ou, seja, se o vértice a ponte for construı́da entre dois pontos equidistantes do vértice B, terá um
comprimento aproximado de 39,6 metros.

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

123.
123.1. Como o domı́nio da função é ] − π,π[, e f resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas,
também é contı́nua, logo as retas x = −π e x = π são as únicas retas que podem ser assı́ntotas do
gráfico de f .
cos x cos(−π) −1+ −1
• lim − f (x) = lim − = = +
= + = −∞
x→−π x→−π 1 + cos x 1 + cos(−π) 1 + (−1 ) 0
Logo, a reta x = −π é efetivamente uma assı́ntota vertical do gráfico de f
cos x cos π −1+ −1
• lim+ f (x) = lim+ = = +
= + = −∞
x→π x→π 1 + cos x 1 + cos π 1 + (−1 ) 0
Assim, a reta x = π também é uma assı́ntota vertical do gráfico de f

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123.2. Para estudar a existência de extremos da função, começamos por determinar a expressão da derivada:
0
(cos x)0 (1 + cos x) − (cos x)(1 + cos x)0

cos x
f 0 (x) = = =
1 + cos x (1 + cos x)2

− sen x(1 + cos x) − (cos x)(0 − sen x) − sen x − sen x. cos x + sen x. cos x − sen x
= = =
(1 + cos x)2 (1 + cos x)2 (1 + cos x)2
Para provar a existência de um maximizante, vamos determinar os zeros da derivada:
− sen x
f 0 (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ − sen x = 0 ∧ (1 + cos x)2 6= 0 ⇔
(1 + cos x)2 | {z }
(PV, cos x 6= −1, ∀x ∈] − π,π[)

⇔ sen x = 0 ⇔ x = kπ , k ∈ Z
Ou seja, no domı́nio da função (o intervalo ] − π,π[), a única solução da equação f 0 (x) = 0, é x = 0,
pelo que podemos estudar a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f :

x −π 0 π
f0 n.d. + 0 − n.d.
f n.d. Máx n.d.
Assim:
cos 0 1 1
f (0) = = =
1 + cos 0 1+1 2
1
Logo, a função f só tem um máximo, cujo valor é 2
123.3. A medida da base maior do trapézio (OP = xP ), como P pertence ao semi-eixo-positivo Ox, é a
solução positiva da equação:
cos x π
f (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ cos x = 0 ∧ 1 + cos x 6= 0 ⇔ x= + 2kπ ,k ∈ Z
1 + cos x | {z } 2
(PV, cos x 6= −1, ∀x ∈] − π,π[)

π π
Logo, a única solução positiva do intervalo ] − π,π[), é 2, ou seja, OP = xP =
2
1
A medida da base menor do trapézio (RQ = xQ ), como Q está sobre a reta de equação y = 3,
é a solução positiva da equação:
1 cos x 1
f (x) = ⇔ = ⇔ 3 cos x = 1 + cos x ∧ 1 + cos x 6= 0 ⇔
3 1 + cos x 3 | {z }
(PV, cos x 6= −1, ∀x ∈] − π,π[)

1 π π
⇔ 3 cos x−cos x = 1 ⇔ 2 cos x = 1 ⇔ cos x = ⇔ cos x = cos ⇔ x = ± +2kπ ,k ∈ Z
2 3 3
π π
Logo, a única solução positiva do intervalo ] − π,π[), é 3 , ou seja, QR = xQ =
3
Assim, calculando a área do trapézio, vem:
π π 2π 3π
RQ + OP + 1 +
A[OP QR] = × OR = 3 2 × = 6 6 = 5π
2 2 3 6 36

Exame – 2001, 2.a fase (cód. 435)

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y
124. Designando o ponto (1,0) por P e recorrendo à definição de tangente, temos que:

AP AP A
tg α = ⇔ tg α = ⇔ AP = tg α
OP 1
Logo, podemos calcular a área da região sombreada, como a soma do quarto de
cı́rculo de raio 1, com a área do triângulo [OP A]:
α P
A◦ π × 12 OP × AP π 1 × tg α π tg α O 1 x
A= + A[OP A] = + = + = +
4 4 2 4 2 4 2
Resposta: Opção A

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

125.
125.1. Como A e B são pontos cujas ordenadas são extremos da função, começamos por determinar a
expressão da derivada, e calcular os zeros:
f 0 (x) = (x + 2 cos x)0 = (x)0 + 2(cos x)0 = 1 + 2(− sen x) = 1 − 2 sen x
1 π
f 0 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 sen x = 0 ⇔ −2 sen x = −1 ⇔ sen x = ⇔ sen x = sen ⇔
2 6
π π π 5π
⇔ x= + 2kπ ∨ x = π − + 2kπ ,k ∈ Z ⇔ x = + 2kπ ∨ x = − + 2kπ ,k ∈ Z
6 6 6 6
Logo, as únicas soluções da equação do intervalo [0,2π], ou seja as duas únicas soluções da equação
π 5π
são x = e x = , pelo que podemos provar que são maximizantes ou minimizantes, pelo estudo
6 6
do sinal da derivada para relacionar com a monotonia da função:
π 5π
x 0 6 6 2π
0
f + 0 − 0 +
f Máx min
Logo, como a ordenada do ponto A é um máximo, e a ordenada do ponto B é um mı́nimo, vem:
π
• xA =
6 √ √ √ √
π π π π 3 π 2 3 π 6 3 π+6 3
• yA = f = + 2 cos = + 2 × = + = + =
6 6 6 6 2 6 2 6 6 6

• xB =
6  √ √ √
5π 5π 5π 5π  π  5π 3 5π 6 3 5π − 6 3
• yB = f = + 2 cos = + 2 − cos = −2× = − =
6 6 6 6 6 6 2 6 6 6
125.2. Pela observação do gráfico, verificamos que o contradomı́nio de f é o y
conjunto dos valores compreendidos entre a ordenada do ponto B e a
imagem de 2π.

Assim,
f (2π) = 2π + 2 cos(2π) = 2π + 2(1) = 2π + 2
Ou seja: A
" √ #
0 5π − 6 3
Df = ,2π + 2
6 B
0 2π x

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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126.
126.1. Para determinar a área de uma das faces laterais, começamos determinar a altura do triângulo (EG).
AB 2
Recorrendo à definição de cosseno, como F G = = = 1, E
2 2
vem:
FG 1 1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ EG =
EG EG cos x
Assim, calculando a área do triângulo [BCE], temos:
D
1 x C
BC × EG 2× F G
A[BCE] = = cos x = 1
2 2 cos x
A B
Logo, para calcular a área total, vem:

1 4 4 4 cos x 4 cos x + 4
AT = 4 × A[BCE] + A[ ABCD] = 4 × +2×2= +4= + =
cos x cos x cos x cos x cos x
i πh
Ou seja, para cada valor de x ∈ 0, , a área da pirâmide é dada por A(x)
2
126.2.
4 cos π2 − + 4

4 cos x + 4 4 × 0+ + 4 4
lim A(x) = lim = π −
 = +
= + = +∞
x→ π
2
− x→ π−
2
cos x cos 2
0 0
Ou seja, quando o ângulo x toma valores arbitrariamente próximos de π2 radianos, a área da pirâmide
assume valores arbitrariamente grandes, o que pode ser justificado pelo facto da altura da pirâmide
ser arbitrariamente grande.

Exame – 2001, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

127.
  lim (ln x)
ln x ln x x ln x x x→0+ 1
lim+ = lim+ × = lim+ × lim+ = × lim+ sen x =
x→0 sen x x→0 x sen x x→0 x x→0 sen x lim x x→0
x→0+ x
ln(0+ ) 1 −∞ 1
= × sen x = 0+ × 1 = −∞ × 1 = −∞
0+ lim
x→0+ x

(limite notável)
Resposta: Opção A

Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)

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128.
128.1. Para que a função seja contı́nua no ponto de abcissa 0, tem que se verificar a condição:

h(0) = lim h(x) = lim h(x)


x→0− x→0+

1
• h(0) =
2    
x+1 x 1 1 1
• lim− h(x) = lim− = lim− + = lim− 1 + = 1 + − = 1 − ∞ = −∞
x→0 x→0 x x→0 x x x→0 x 0
sen x 1 sen x 1 1
• lim+ h(x) = lim+ = lim+ = ×1=
x→0 x→0 2x 2 x→0 x 2 2
(limite notável)
Assim, como lim h(x) 6= lim h(x), não existe lim h(x), e por isso, a função h não é contı́nua no
x→0− x→0+ x→0
ponto de abcissa 0.

Mas, como lim h(x) = h(0), a função h é contı́nua à direita do ponto de abcissa 0.
x→0+
128.2. As abcissas dos pontos de interseção das duas funções, no intervalo [−1,1000π], são as soluções da
equação h(x) = j(x), que pertencem a esse intervalo.
• Assim, para x ∈ [−1,0[, temos:
x+1 1
h(x) = j(x) ⇔ = ⇔ 3x2 + 3x = x ∧ x 6= 0 ⇔ 3x2 + 2x = 0 ∧ x 6= 0 ⇔
x 3x

⇔ x(3x + 2) = 0 ∧ x 6= 0 ⇔ x = 0 ∨ 3x + 2 = 0 ∧ x 6= 0 ⇔
 
2 2
⇔ x=0 ∨ x=− ∧ x 6= 0 ⇔ x = −
3 3
Ou seja, no intervalo ] − 1,0[, os gráficos das funções h e j intersetam-se uma vez.
• Para x = 0, como a função j não está definida, não há interseção dos dois gráficos.
• Para x ∈]0,1000π], vem:
sen x 1 2x 2
h(x) = j(x) ⇔ = ⇔ sen x = ∧ x 6= 0 ⇔ sen x = ∧ x 6= 0
2x 3x 3x 3
2
Como a equação sen x = tem duas soluções no intervalo ]0,2π[ e é periódica (de perı́odo 2π)
3
terá 1000 soluções no intervalo ]0,1000π], porque este intervalo contém 500 intervalos do tipo
]0 + 2kπ,2π + 2kπ × k[, k ∈ {0,2,3, ..., 498, 499}, e existem duas soluções em cada intervalo.
Assim, os gráficos de j e de h intersetam-se em 1001 pontos no intervalo [0,1000π] (1 ponto de
interseção com abcissa negativa e 1000 com abcissas positivas).
Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)

129. Como o valor do declive da reta tangente pode ser calculado pelo valor da derivada, começamos por
determinar a expressão da derivada:
h0 (x) = (sen x)0 = cos x
Como −1 ≤ cos x ≤ 1, o declive da reta tangente está compreendido entre -1 e 1. Logo, as opções (A),
(B) e (C) não podem ser retas tangentes ao gráfico de h, pois os declives das retas são maiores que 1, nas
opções (A) e (C); ou menores que -1, no caso da opção (B).
Na opção (D), ao contrário das anteriores, o valor do declive é compatı́vel com a condição imposta
(−1 ≤ 1 ≤ 1).

Resposta: Opção D

Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

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130.
130.1. Como a função f resulta de operações sucessivas de
funções contı́nuas em R, é uma função contı́nua, e, por C.A.
isso, também é contı́nua em [0,π].
f (0) = 2 × 0 − cos 0 = 0 − 1 = −1
Como −1 < 0 < 2π + 1, ou seja, f (0) < 0 < f (π),
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que f (π) = 2 × π − cos(π) = 2π − (−1) =
existe c ∈]0,π[ tal que f (c) = 0, ou seja, que a função f = 2π + 1
tem, pelo menos, um zero no intervalo ]0,π[.

130.2. Determinando a expressão da derivada, vem:

f 0 (x) = (2x − cos x)0 = (2x)0 − (cos x)0 = 2 − (− sen x) = 2 + sen x

Como sen x ≥ −1 ,∀x ∈ R, então 2 + sen x ≥ −1 + 2 ,∀x ∈ R, ou seja f 0 (x) ≥ 1 ,∀x ∈ R.


Como a derivada de f é estritamente positiva, a função f é estritamente crescente, e funções estrita-
mente crescentes têm no máximo, um zero, pelo que o zero cuja existência é garantida pela enunciado
do item anterior, é o único zero da função.
Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

131. Quando o satélite se encontra no apogeu, o ângulo x tem amplitude 180◦ . Assim, a distância do satélite
ao centro Terra é:

7 820 7 820 7 820


d= = = ≈ 8 408,6
1 + 0,07 cos 180 1 + 0,07(−1) 0,93

Como se pretende saber a distância à superfı́cie da Terra


(dSup ), devemos subtrair o raio da terra:

dSup = d − 6378 = 8 408,6 − 6 378 = 2 030,6 ≈ 2 031

Logo, a distância do satélite à superfı́cie da Terra, arredondada às unidades é de 2 031 km

Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

132. Se lim f (x) = 0 então a reta y = 0 é uma assı́ntota do gráfico de f ; analogamente se lim f (x) = 1
x→+∞ x→+∞
então a reta y = 1 é uma assı́ntota do gráfico de f
Como a função g(x) = sen x não tem qualquer assı́ntota, as afirmações das opções (A) e (C) são falsas.

Como sen x ≤ 1 ,∀x ∈ R, então a afirmação lim sen x = +∞ (opção (B)) é falsa.
x→+∞

A função g(x) = sen x é periódica e não se aproxima de nenhum valor especı́fico para valores arbi-
trariamente grandes de x, pelo que não existe lim sen x
x→+∞

Resposta: Opção D

Exame – 2000, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

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133. O dia 24 de março é o 84o dia do ano (31 + 29 + 24 = 84).


Assim o tempo decorrido entre o nascer e por do Sol, no dia 24 de março, é
π(84 − 81)
f (84) = 12,2 + 2,64 sen ≈ 12,336
183
Logo a hora do por Sol, pode ser calculada como a soma da hora a que nasceu (6,5) com a duração do dia
(12,336):
6,5 + 12,336 = 18,836
Calculando 0,836 horas em minutos, temos 0,836 × 60 = 50,16, pelo que o por do Sol no dia 24 de março
ocorreu às 18 horas e 50 minutos.
Exame – 2000, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

134.
134.1. Considerando o ponto M , como o ponto médio do lado AC, definimos dois triângulos retângulos.
Assim, recorrendo à definição de seno e cosseno, vem:
A
α CM α
sen = ⇔ CM = BC × sen
2 BC 2

α BM α M
cos = ⇔ BM = BC × cos
2 BC 2 α α
α 2
Logo, como AC = 2 × CM = 2BC × sen , para cada valor B C
2
de α ∈]0,π[ a área do triângulo [ABC] é:
α α
AC × BM 2 × BC × sen × BC × cos 2
A[ABC] = = 2 2 = BC × 2 sen α . cos α =
2 2 2 2 2
2 2
BC  α  BC
= × sen 2 × = × sen α
2 2 2
134.2. • Um polı́gono regular de n lados, inscrito numa circunferência de lado 1, pode ser decomposto
em n triângulos isósceles, iguais, em que os lados iguais têm comprimento 1 (BC = 1).
• Como a soma dos ângulos ao centro de todos os n triângulos é 2π, o ângulo α é o resultado da

divisão do ângulo giro por n, ou seja α =
n
• Como a área do polı́gono regular é dada pela soma das áreas dos n triângulos, e como têm todos
a mesma área, por serem iguais, multiplicamos a área do triângulo por n.
Logo, multiplicando por n a expressão anterior e substituindo BC e α, a expressão da área do
polı́gono é:
12
   
2π n 2π
An = n × × sen = sen
2 n 2 n
134.3.
 

  
     sen
n 2π 1 2π  n 
lim An = lim sen = lim  × sen  = lim  =
 
n→+∞ n→+∞ 2 n n→+∞ 2 n n→+∞  2 
n n
   
2π 2π
 
sen  sen n 
n  = π × lim sen x = π × 1 = π
 
= lim  π×  = π × lim 
n→+∞  2  n→+∞  2π  x→0+ x
π×
n n
(Se x = 2πn , n → +∞ ⇒ x → 0 )
+
(limite notável)
Ou seja, quando o polı́gono regular tem um número arbitrariamente grande de lados, a sua área é arbi-
trariamente próxima de π. O que pode ser observado geometricamente, porque a área dos polı́gonos
regulares inscritos numa circunferência aproxima-se da área da circunferência com o aumento do
número de lados e a circunferência de raio 1 tem área igual a π (A◦ = π × 12 = π).
Exame – 2000, Prova modelo (cód. 435)

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135. Recorrendo às definições de seno e cosseno temos:


A
AC AC
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AC = 2 sen α
BC 2

AB AB α
cos α = ⇔ cos α = ⇔ AB = 2 cos α B C
BC 2 2m

E assim, considerando o lado [AB] como a base e o lado [AC] como a altura, a área do triângulo [ABC] é:

AB × AC 2 cos α × 2 sen α 4 sen α. cos α


A[ABC] = = = = 2 sen α. cos α
2 2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2000, Prova para militares (cód. 135)

sen x
136. Como tg x = , a função g não está definida para valores de x tais que cos x = 0.
cos x
π
Como cos x = 0 ⇔ x = + kπ , k ∈ Z,
2
 
π π 3π π
• as opções (B) e (C) não podem ser o domı́nio de g, porque ∈ , e também ∈]0,π[
2 4 4 2
3π 3π
• a opção (D) também não pode ser porque ∈]π,2π[ e cos =0
2 2
i π πh
Finalmente temos que ∀x ∈ − , , cos x 6= 0
3 3
Resposta: Opção A

Exame – 1999, Prova para militares (cód. 135)

137.
1 1
137.1. Como f (0) = sen (0) − sen (2 × 0) = 0 − sen (0) = 0, temos que:
2 2
1 1
f (x) − f (0) sen (x) − sen (2x) − 0 sen (x) sen (2x)
0
f (0) = lim = lim 2 = lim − lim 2 =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x x→0 x
(limite notável)

1 sen (2x) 1 2 sen (2x) 1 sen (2x) sen y


= 1− × lim = 1 − × lim = 1 − × 2 lim = 1 − lim = 1−1 = 0
2 x→0 x 2 x→0 2x 2 x→0 2x y→0 y

(Se y = 2x, x → 0 ⇒ y → 0) (limite notável)

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137.2.
137.2.1. Considerando as projeções ortogonais dos vértices A e D so-
A D
bre o lado [BC], respetivamente os pontos P e Q, e recorrendo
às definições de seno e cosseno, vem:

AP AP 1 1
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AP = sen α
AB 1
α
BP BP B C
cos α = ⇔ cos α = ⇔ BP = cos α P Q
AB 1 1

Logo, como AD = 1 − BP − QC = 1 − 2BP = 1 − 2 cos α, a área do trapézio [ABCD] é:

BC + AD 1 + 1 − 2 cos α 2 − 2 cos α
A[ABCD] = ×AP = × sen α = × sen α = (1−cos α) sen α =
2 2 2
1 1
= sen α − sen α cos α = sen α − × 2 sen α cos α = sen α − sen (2α)
2 2
iπ πi
Logo, para cada valor de α ∈ , a área do trapézio é dada por f (α)
3 2
137.2.2. π π 1  π 1
f = sen − sen 2 × = 0 − sen π = −(−1) = 1
2 2 2 2 2
π
Se α = , o ângulo ABC é reto, tal como o ângulo BCD, e como os lados [AB], [BC] e [CD]
2
são congruentes, o quadrilátero éum quadrado de lado 1, pelo que a sua área também é 1, de
π
acordo com o cálculo anterior: f =1
2

Exame – 1999, Prova modelo (cód. 135)

138.
138.1. Usando as definições de cosseno e de tangente, temos: C

AB 1 1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AC =
AC AC cos x

BC BC x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BC = tg x A B
AB 1
1
Logo, o perı́metro do triângulo é:
1 cos x sen x 1 1 + sen x + cos x
P[ABC] = AB + BC + AC = 1 + tg x + = + + =
cos x cos x cos x cos x cos x
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , o perı́metro do triângulo é dado por f (x).
2

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π 
 3 3
138.2. Como cos + α = − senα, temos que: senα = − − =
2 5 5
E, pela fórmula fundamental (sen2 α + cos2 α = 1), temos que:
 2
3 9 25 9 16
+ cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − ⇔ cos2 α = − ⇔ cos2 α = ⇔
5 25 25 25 25
r
16 4
⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
25 5
i πh 4
Como α ∈ 0, sabemos que cos α > 0, logo cos α =
2 5
Desta forma, temos que:
3 4 5 3 4
1 + sen α + cos α 1+ + + + 5+3+4 12
f (α) = = 5 5 = 5 5 5 = = =3
cos α 4 4 4 4
5 5
138.3. Começamos por determinar a expressão da derivada:
0 0
1 + sen x + cos x cos x − 1 + sen x + cos x (cos x)0
 
1 + sen x + cos x
f 0 (x) = = =
cos x cos2 x
 
0 + cos x + (− sen x) cos x − 1 + sen x + cos x (− sen x)
= =
cos2 x

cos2 x − sen x cos x − − sen x − sen2 x − sen x cos x
= =
cos2 x
cos2 x − sen x cos x + sen x + sen2 x + sen x cos x sen2 x + cos2 x + sen x 1 + sen x
= 2
= 2
=
cos x cos x cos2 x
i πh
Logo, como x ∈ 0, , temos que sen x > 0 e cos x > 0, pelo que f 0 é um quociente de dois valores
2 i πh
positivos, logo f 0 (x) > 0, ∀x ∈ 0,
2
Como a derivada é sempre positiva, a função é estritamente crescente, ou seja, no triângulo [ABC]
a amplitudes maiores do ângulo x, correspondem áreas maiores.

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

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139.
DG
139.1. Como DE = 1 e EH = = 1, e recorrendo à definição de tangente, vem:
2
DE 1 1 B
tg x = ⇔ tg x = ⇔ AD =
AD AD tg x
BH BH
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BH = tg x
EH 1
Assim, temos que:
  E x H F
1 2
AC = AD + DG + GC = 2AD + 2 = 2 +2= +2 1
tg x tg x 1
x
BI = BH + HI = tg x + 1 A D I G C

Logo a área do triângulo [ABC] é:


 
2 2 tg x 2
+ 2 × (tg x + 1) + + 2 tg x + 2
AC × BI tg x tg x tg x
A[ABC] = = = =
2 2 2
 
tg x 1
2 + + tg x + 1
tg x tg x 1 1
= =1+ + tg x + 1 = 2 + tg x +
2 tg x tg x
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área do triângulo [ABC] é dada, por f (x)
2
139.2.
0 0
(1)0 × tg x − 1 × (tg x)0
 
0 1 0 0 1 1
f (x) = 2 + tg x + = (2) + (tg x) + =0+ + =
tg x tg x cos2 x tg2 x
1 1
1 0−1× 1 − 2 cos2 x
= + cos 2x
= + cos x = 1 − =
cos2 x tg2 x cos2 x sen2 x cos2 x sen2 x. cos2 x
cos2 x

sen2 x cos2 x sen2 x − cos2 x − cos2 x − sen2 x cos(2x)
= − = = =−
sen2 x. cos2 x sen2 x. cos2 x sen2 x. cos2 x sen2 x. cos2 x sen2 x. cos2 x
139.3. Para determinar o valor mı́nimo, começamos por calcular os zeros da derivada:
cos(2x)
f 0 (x) = 0 ⇔ − = 0 ⇔ − cos(2x) = 0 ∧ sen2 x. cos2 x 6= 0 ⇔ cos(2x) = 0 ⇔
sen2 x. cos2 x | {z }
(PV, x ∈ 0, π
 
2 )

π π π
⇔ cos(2x) = cos ⇔ 2x = ± + 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = ± + kπ , k ∈ Z
2 2 4
i πh π
Como x ∈ 0, , x = é a única solução da equação, ou seja o único zero da derivada, pelo que
2 4
estudando a variação do sinal da derivada para relacionar com a monotonia da função, vem:
π π
x 0 4 2

f0 n.d. − 0 + n.d.
f n.d. min n.d.
π
Pelo que podemos concluir que x = é o minimizante de f , ou seja é o valor de x para o qual a área
4
do triângulo [ABC] é mı́nima.

Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

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140. Considerando o ponto P como a projeção ortogonal do vértice B


sobre a reta HF , e recorrendo às definições de seno e cosseno, vem: E

BP BP A B
sen x = ⇔ sen x = ⇔ BP = 5 sen x
OB 5
5
OP OP x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OP = 5 cos x H F
OB 5 O P
Sabemos ainda que
• AB = 2OP = 2 × 5 cos x = 10 cos x C
D
• BC = 2BP = 2 × 5 sen x = 10 sen x
Logo a área relvada (sombreada) é dada pela diferença da área da G
circunferência e do retângulo [ABCD]:

A = A◦ − A[ABCD] = π(OB)2 − AB × BC = π(5)2 − 10 cos x × 10 sen x =

= 25π − 100 sen x. cos x = 25π − 50 × 2 sen x. cos x = 25π − 50 sen (2x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, a área da zona relvada, em m2 , é dada por g(x)
2
Exame – 1998, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 135)

141.
AB 8
141.1. Como AM = = = 4, e recorrendo à definição de cosseno e tangente, vem:
2 2

AM 4 4 F
cos x = ⇔ cos x = ⇔ PA =
PA PA cos x

PM PM P
tg x = ⇔ tg x = ⇔ P M = 4 tg x 4 km
AM 4
Como F M = F P + P M e F M = 4, temos que: x
A B
M
F P +P M = 4 ⇔ F P = 4−P M ⇔ F P = 4−4 tg x 4 km
8 km
Assim, como P A = P B, temos que o comprimento to-
tal, C, é:
 
4 8 sen x
C = P A + P B + F P = 2P A + F P = 2 + 4 − 4 tg x = +4−4× =
cos x cos x cos x

8 4 sen x 8 − 4 sen x
=4+ − =4+
cos x cos x cos x
h πi
Logo, para cada x ∈ 0, , o comprimento total da canalização é dado por g(x)
4

141.2.
8 − 4 sen 0 8−4×0
g(0) = 4 + =4+ = 4 + 8 = 12
cos 0 1
Se o ângulo x tiver amplitude de 0 (zero) radianos, o comprimento da canalização é 12 km, o
que pode ser observado na figura, porque com este valor do ângulo x, o comprimento é dado por
AB + F M = 8 + 4 = 12, tendo a canalização a forma de um ”T”invertido (⊥).

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141.3. Para determinar o valor de x para o qual o comprimento da canalização é mı́nimo, começamos por
determinar a expressão da derivada:
0 0
(8 − 4 sen x)0 (cos x) − (8 − 4 sen x)(cos x)0
 
8 − 4 sen x 8 − 4 sen x
f 0 (x) = 4 + = (4)0 + = 0+ =
cos x cos x cos2 x

(0 − 4 cos x)(cos x) − (8 − 4 sen x)(− sen x) −4 cos2 x − (−8 sen x + 4 sen2 x)


= = =
cos2 x cos2 x

−4 cos2 x + 8 sen x − 4 sen2 x −4 sen2 x + cos2 x + 8 sen x −4 + 8 sen x
= 2
= =
cos x cos2 x cos2 x
Depois, calculando os zeros da derivada, vem:
−4 + 8 sen x
f 0 (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ −4 + 8 sen x = 0 ∧ cos2 x 6= 0 ⇔ 8 sen x = 4 ⇔
cos2 x | {z }
0, π
 
(PV, x ∈ 4 )

4 1 π π π
⇔ sen x = ⇔ sen x = ⇔ sen x = sen ⇔ x = + 2kπ ∨ x = π − + 2kπ , k ∈ Z
8 2 6 6 6
h πi π
Como x ∈ 0, , a única solução da equação é x = , ou seja este é o único zero da derivada, pelo
4 6
que podemos, agora, estudar a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f :
π π
x 0 6 4

f0 − − 0 + +
f Máx. min Máx.
π
Pelo que podemos concluir que x = é o minimizante de f , ou seja é o valor de x para o qual o
6
comprimento da canalização é mı́nimo.
Exame – 1988, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

142.

142.1.
g(x) = 0 ⇔ sen x + sen (2x) = 0 ⇔ sen (2x) = − sen x ⇔ sen (2x) = sen (−x) ⇔
⇔ 2x = −x + 2kπ ∨ 2x = π − (−x) + 2kπ , k ∈ Z ⇔ 3x = 2kπ ∨ 2x = π + x + 2kπ , k ∈ Z ⇔
2kπ
⇔ x= ∨ x = π + 2kπ , k ∈ Z
3
Como x ∈ [0,π],
 os zeros da função obtêm-se para k = 0 ou k = 1, ou seja, o conjuntos dos zeros de

g é 0, ,π
3

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142.2. Como o domı́nio de h é o conjunto [0,π] \ π2 não existem assı́ntotas não verticais do gráfico de h; e
as retas verticais de equações x = 0, x = π2 e x = π são as únicas retas que podem ser assı́ntotas do
gráfico de h. Verificando cada uma das três hipóteses, vem:
g(x) sen x + sen (2x) sen (0+ ) + sen (2 × 0+ ) 0+ + 0+
• lim+ h(x) = lim+ = lim+ = +
= =0
x→0 x→0 cos x x→0 cos x cos 0 1
Logo, a reta x = 0 não é assı́ntota do gráfico de h
 
π− π−

sen + sen 2 ×
g(x) sen x + sen (2x) 2 21 + sen (π − )
• lim h(x) = lim = lim = = =
cos π2 − 0+

x→ 2 π−
x→ 2 cos x
π−
x→ π
2
− cos x
1 + 0+ 1
= = + = +∞
0+ 0
π
Pelo que, a reta x = é uma assı́ntota do gráfico de h
2
g(x) sen x + sen (2x) sen (π − ) + sen (2 × π − ) 0+ + 0−
• lim− h(x) = lim− = lim− = −
= =0
x→π x→π cos x x→π cos x cos π 1
Logo, a reta x = π não é assı́ntota do gráfico de h

142.3. Recorrendo às definições de seno e cosseno vem:


B
BH BH
sen x = ⇔ sen x = ⇔ BH = 2 sen x
BC 2 2
CH CH x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ CH = 2 cos x
BC 2
A 1 H C
Como AH = 1 e AC = AH + CH, temos que:

AC = AH + CH ⇔ AC = 1 + CH ⇔ AC = 1 + 2 cos x

Logo a área do triângulo [ABC] é:

AC × BH (1 + 2 cos x) × 2 sen x 2 sen x + 4 sen x cos x


A[ABC] = = = = sen x + 2 sen x cos x =
2 2 2
= sen x + sen (2x)
i πh
Ou seja, para cada valor de x ∈ 0, , a área do triângulo [ABC] é dada por g(x)
2

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135)

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Funções (12.o ano)
Funções trigonométricas (resolução gráfica)
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios

1. Na figura ao lado, estão representados, em referencial o.n.


Oxy: y
• uma circunferência, de centro na origem;
• o ponto A, ponto de intersecção da circunferência
com o semieixo positivo Ox;
• a reta r, de equação reduzida y = x − 6.
A
Considere que um ponto, P , partindo de A, se desloca 0 x
P
sobre a circunferência, no sentido positivo, durante 7
segundos, percorrendo mais do que uma volta. d

Nesse percurso, a distância, d, do ponto P à reta r


r, t segundos após o inı́cio do deslocamento, é dada por

3 2
d(t) = (2 + sen t − cos t), com t ∈ [0,7]
2
Sabe-se que as distâncias máxima
√ e mı́nima
√ do ponto P
à reta r são, respetivamente, 3 2 + 3 e 3 2 − 3 .

Durante o percurso, existem dois instantes em que a distância do ponto P à reta r é igual ao diâmetro
da circunferência.

Determine, recorrendo à calculadora gráfica, esses instantes.

Apresente os resultados em segundos, arredondados às décimas.

Não justifique a validade dos resultados obtidos.


Na sua resposta:
– apresente uma equação que lhe permita resolver o problema;
– represente, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na calculadora e assinale
os pontos relevantes, que lhe permitem resolver a equação.

Exame – 2023, Ép. especial


Funções (12.o ano)
Funções trigonométricas (resolução gráfica)
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução

1. Observando que a diferença entre a distância máxima e a distância


mı́nima corresponde ao diâmetro, , da circunferência, temos que:

=3 2+3 (3 2 3) = 3 2 + 3 3 2+3=3+3=6
0
Assim, os dois instantes em que a distância do ponto à reta é
igual ao diâmetro da circunferência, são as soluções da equação

()= ( )=6

Desta forma, visualizando na calculadora gráfica o gráfico


3 2
da função ( ) = (2+ sen cos ), e a reta horizontal
2 6
de equação = 6, para 0 7, reproduzido na figura ao
lado, e usando a função da calculadora para determinar va-
lores aproximados das coordenadas do ponto de interseção
de dois gráficos, obtemos o valor aproximado (às décimas)
das abcissas dos pontos de interseção, a que correspondem
os dois instantes em que a distância do ponto à reta é
igual ao diâmetro da circunferência:

1 1 4s e 2 3 3s

0 14 33 7

Exame – 2023, Ép. especial


2/20

2.
2.1. Como quando o movimento de rotação da manivela se inicia, o pistão se encontra na posição , a
distância do pistão ao ponto , zero segundos, após o instante em que é iniciado o movimento, é
dada por:
= = (0)
Assim, o comprimento da biela, em centı́metros, é:
p
= (0) 1 = cos(0) + 9 sen2 (0) 1=1+ 9 0 1=3

Resposta: Opção B

2.2. Temos que no instante 0, a distância do pistão ao ponto é ( 0 ) e passados 2 segundos, a distância
é dada por ( 0 + 2)

Como nestes dois segundos a distância diminuiu 25%, ficou reduzida a 75% do valor anterior, ou
seja:
( 0 + 2) = 0 75 ( 0 )
Desta forma simplificando a equação temos:
p p 
( 0 + 2) = 0 75 ( 0 ) cos( 0 + 2) + 9 sen2 ( 0 + 2) = 0 75 cos( 0 ) + 9 sen2 ( 0 )

Visualizando na calculadora p gráfica os gráficos


das funções 1 = cos( + 2)p+ 9 sen2 ( + 2),

e 2 = 0 75 cos( ) + 9 sen2 ( ) , para
0 5 (porque a situação descrita se reporta
aos primeiros 5 segundos do movimento), repro-
duzidos na figura ao lado, e usando a função da
calculadora para determinar valores aproxima- 1
dos das coordenadas do ponto de interseção de
dois gráficos, obtemos o valor aproximado com 2
duas casas decimais das coordenadas do ponto 2 08
de interseção (1 63; 2 08)

Assim, temos que 0 1 63 e que a distância


correspondente, arredondada às décimas, é:
0 1 63 5
p
(1 63) cos(1 63) + 9 sen2 (1 63) 2 8 cm

Exame – 2020, 2.a Fase

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3/20

3. No primeiro instante considerado a amplitude do ângulo é , e a distância de Mercúrio ao Sol é


555
( )=
10 2 06 cos

Relativamente ao segundo instante considerado, a amplitude do ângulo é três vezes maior, ou seja,
555
3 , e a distância respetiva é (3 ) =
10 2 06 cos(3 )
Ainda relativamente ao segundo instante considerado, como a distância do planeta Mercúrio ao Sol
diminuiu 3%, é igual a 97% da distância anterior, ou seja:
555 555
(3 ) = 0 97 ( ) = 0 97
10 2 06 cos(3 ) 10 2 06 cos
10 2 06 cos 555 10 2 06 cos
= 0 97 = 0 97
10 2 06 cos(3 ) 555 10 2 06 cos(3 )
Visualizando na calculadora gráfica o gráfico da
10 2 06 cos
função ( ) = , e a reta ho-
10 2 06 cos(3 )
rizontal de equação = 0 97, para 0 20
(porque está compreendido entre 0 e 20 graus), 0 97
reproduzido na figura ao lado, e usando a função
da calculadora para determinar valores aproxi-
mados das coordenadas do ponto de interseção
de dois gráficos, obtemos o valor aproximado (às
unidades) da abcissa do ponto de interseção, ou
seja:
10◦
0 10 20

Exame – 2018, 2.a Fase

4. Como a abcissa do ponto de inflexão é o zero da segunda derivada da função, começamos por determinar
a expressão da segunda derivada:

00 0 0 0 ( )0 1
( ) = ( 0 ( )) = (3 tg ) = (3 )0 (tg ) = 3 =3 00
cos2 cos2 π
0 96 2
00
Representandoi na hcalculadora gráfica o gráfico da função , para
0
valores de 0 , (reproduzido na figura ao lado) e usando a função
2
da calculadora para determinar valores aproximados dos zeros de uma
função determinamos o valor (aproximado às centésimas) do zero da
função 00

Assim, temos que a abcissa do ponto de inflexão do gráfico da


função , aproximado às centésimas, é 0 96

Resposta: Opção D
Exame – 2018, 2.a Fase

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4/20

5. Representando na calculadora gráfica o gráfico da


função , para valores de [0 6], ou seja, para
12 e a reta de equação = 27, (reproduzido 27
na figura ao lado) podemos observar que a reta
interseta o gráfico da função neste intervalo em 4
pontos, pelo que o número de soluções da equação
= 27, no intervalo [0 6] é 4

No contexto da situação descrita, a existência


de 4 soluções no intervalo [0 6], significa que a
criança esteve a uma distância de 27 decı́metros do
muro, por quatro vezes, nos primeiros seis segundos.

0 6

Exame – 2017, 2.a Fase

1
6. Para calcular o declive da reta tangente, no ponto de abcissa começamos por determinar a expressão
2
da derivada da função, para 0:

0
0 0 ( )0 1
( )= ln = ( )0 ln =1 =1

1
Assim, temos que o declive da reta tangente no ponto de abcissa é:
2
 
0 1 1
= =1 =1 2= 1
2 1
2

Logo a equação
  da reta tangente é da forma = +  
1 1 1 1 1 1 1 1
Como = ln = (ln 1 ln 2) = (0 ln 2) = +ln 2, sabemos que o ponto + ln 2
2 2 2 2 2 2 2 2
pertence ao gráfico da função e também à reta tangente.
Assim, substituindo as coordenadas do ponto de tangência na equação da reta, podemos calcular o valor
de :
1 1 1 1
+ ln 2 = + + + ln 2 = 1 + ln 2 =
2 2 2 2
Pelo que a equação da reta tangente é: = + 1 + ln 2

Como
i has abcissas dos pontos e pertencem ao intervalo
0 , representando na calculadora gráfica o gráfico da
2
função e a reta tangentei ao gráfico
h em = 12 , numa janela
coerente com o intervalo 0 , (reproduzido na figura ao
2
lado) e determinando a interseção das duas, obtemos os valores
aproximados (às centésimas) das coordenadas dos pontos e :

A 1 19 e B 0 17
π −1,19 −0,17 0
2

Exame – 2016, 2.a Fase

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7. Representando na calculadora o gráfico da função e a reta


de equação = 19 5 na janela compatı́vel com o domı́nio
de e com [19 21], obtemos o gráfico se reproduz na
figura ao lado.
21
Recorrendo à função da calculadora que permite de-
terminar valores aproximados de um ponto de interseção
de dois gráficos, determinamos os valores das abcissas (com
aproximação às milésimas) dos pontos do gráfico de que
têm ordenada 19,5, ou seja, os valores de e de :

0 606 e 0 877 19 5
(0 606; 19 5) (0 877; 19 5)
E assim, o valor de arredondado às centésimas, é:
19
(1 19)
0 877 0 606 0 27

No contexto da situação descrita, o valor de é a duração do intervalo de tempo em que a distância


do ponto do tabuleiro a um ponto fixo foi inferior a 19,5 metros; ou seja, que, durante o minuto em
que durou a medição, o ponto esteve a menos de 19,5 metros de distância do ponto fixo durante 0,27
minutos, aproximadamente.
Exame – 2016, 1.a Fase

8. Como o declive da reta tangente ao gráfico da função, em cada ponto, é dado pela função derivada, vamos
determinar a expressão analı́tica da função derivada:
0 1 1 sen 1 sen
( ) = (ln + cos 1)0 = (ln )0 + (cos )0 (1)0 = + ( sen ) 0 = =

Como o declive de uma reta é dado pela tangente da sua inclinação,


temos que: = tg = 1 0
4
Logo a abcissa do ponto é a solução da equação
0 1 sen
( )=1 =1

Assim, visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função


0
e a reta = 1, numa janela coerente com o domı́nio da função
(0 ), (reproduzido na figura ao lado) e determinando a 1
interseção das duas, obtemos os valores aproximados (às centésimas)
das coordenadas do ponto: (0 63; 1 00).
0 0 63
Ou seja o valor aproximado às centésimas da abcissa do ponto
, é 0,63

Exame – 2013, Ép. especial

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6/20

9. Sabemos que o declive da reta tangente ao gráfico de , no ponto , é zero, porque a tangente é paralela
ao eixo .

Por outro lado o declive ( ) da reta tangente em qualquer ponto é


= 0 ( ), e 0 ( ) = ( ( ) ( ))0 = 0 ( ) 0
( ), pelo que é necessário determinar a derivada de :

0
( )=( 4 sen (5 ))0 = ( )0 (4 sen (5 ))0 = 0 4 5 cos(5 ) = 20 cos(5 )

Assim, como = 0( ) e = 0, temos que a abcissa do ponto é


a solução da equação:  
0 0
( )=0 ( ) 0( ) = 0 20 cos(5 ) log2 =
6
0
Logo, podemos traçar na calculadora o gráfico da função 0 , numa
janela compatı́vel com o domı́nio (ou seja o domı́nio de 0 ), que se
reproduz na figura ao lado. 2π π
3 3
Recorrendo à função da calculadora que permite determinar 16 0
valores aproximados dos zeros de uma função, podemos determinar o 0
valor (aproximado às décimas) do único zero da função, que coincide
com a abcissa do ponto :

16

Exame – 2011, Ép. especial

10. Sabemos que o declive da reta tangente ao gráfico de , no ponto , é 8, porque a tangente a uma reta
de declive 8.

0
Por outro lado o declive ( ) da reta tangente em qualquer ponto é = ( ), pelo que é necessário
determinar a derivada de :

0 2 0 2x 0
( )=( 2x
+ cos 2 ) =( ) + (cos )0 (2 2 0
) =2 2x
sen 4

0
Assim, como = ( )e = 8, temos que a abcissa do ponto é a solução da equação:
0 2x
( )=8 2 sen 4 =8
Logo, podemos traçar na calculadora o gráfico da função 0 e a 0
reta de equação = 8 numa janela compatı́vel com o domı́nio de
(que coincide com o domı́nio de 0 ), que se reproduz na figura ao lado.

Recorrendo à função da calculadora que permite determinar va-


lores aproximados de um ponto de interseção de dois gráficos,
determinamos o valor da abcissa (com aproximação às centésimas) do
ponto do gráfico de 0 que tem ordenada 8, ou seja a abcissa do ponto 8
:
0 91 π
0 0 91 2

Exame – 2011, 2.a Fase

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7/20

11. Como o declive da reta tangente ao gráfico de uma função num ponto, é igual ao valor da derivada nesse
ponto, temos que a abcissa do ponto é a solução da equação
0
( )=3

Assim, determinando a derivada da função , temos:


0 0 0 0
( ) = ( ln + sen (2 )) = ( ln ) + ( sen (2 )) = ( )0 (ln ) + ( )(ln )0 + ((2 )0 cos(2 )) =
1
= ln + + 2 cos(2 ) = ln + + 2 cos(2 ) = ln + 1 + 2 cos(2 )

Logo, a abcissa do ponto é a solução da equação

ln + 1 + 2 cos(2 ) = 3
0
no intervalo ]0 3[.
3
Assim, traçando na calculadora o gráfico da função 0 e a
reta = 3 numa janela compatı́vel com o domı́nio de 0 , obtemos
o gráfico que se reproduz na figura ao lado.

Recorrendo à função da calculadora que permite determinar


valores aproximados de um ponto de interseção de dois gráficos,
determinamos o valor (aproximado às centésimas) da abcissa do
ponto de interseção, ou seja a abcissa do ponto :
0 2 63
2 63

Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

12. Traçando na calculadora o gráfico da função e a bissetriz dos quadrantes pares, ou seja a reta de equação
= numa janela compatı́vel com o domı́nio de , obtemos o gráfico que se reproduz na figura seguinte.

Logo podemos considerar como a medida da base do triângulo,


a abcissa do ponto , e como a medida da altura o valor
absoluto da ordenada do ponto (como se pode ver na figura).

Recorrendo à função da calculadora que permite determi- 0 536 1


nar valores dos zeros de uma função, determinamos o valor
0
da abcissa do ponto , A = 1. Usando a função da calcu-
ladora para determinar valores aproximados de um ponto de 0 536
interseção de dois gráficos determinamos o valor (aproximado
às centésimas) da ordenada do ponto , B 0 536.

Assim, calculando a área do triângulo, e arredondando o


resultado às centésimas, vem:

A B 1 0 536
[OAB] = 0 268 0 27
2 2

Exame – 2010, Ép. especial

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8/20

13. Como o perı́metro do triângulo é dado pela função , o valor de para


o qual o perı́metro é 16, é a solução da equação
16
( ) = 16

Assim, começamos por representar na calculadora o gráfico da função


, numa janela compatı́vel com domı́nio, e a reta = 16.

Usando a função da calculadora para determinar valores aproxi-


mados de um ponto de interseção de dois gráficos determinamos o valor
(aproximado às centésimas) da abcissa do ponto do gráfico de que
tem ordenada 16, ou seja
0 24
0 0 24 π
4

Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010

14. Começamos por representar o gráfico de , no domı́nio definido


(reproduzido na figura ao lado), numa janela compatı́vel com o domı́nio
da função.

Calculando a ordenada do ponto , temos: 1

0
A = (0) = cos(0) = 1 1=1

Assim, traçamos também a reta de equação = 1 para determinar


a abcissa do ponto . Usando a função da calculadora gráfica
para determinar valores aproximados das coordenadas de pontos de
interseção de dois gráficos (o gráfico de e a reta = 1), encontramos
as coordenadas do ponto , arredondadas com duas casas decimais,
que são: (1 293; 1)

Com a função da calculadora gráfica para determinar valores


aproximados do zero de uma função, obtemos o valor da abcissa do
ponto , ou seja, do zero da função, que arredondado com duas casas
decimais é, C = 1 57

Assim, calculando a área do trapézio, (também reproduzido na


figura ao lado) e arredondando o resultado às décimas, temos:

+ C + B 1 57 + 1 29
[OABC] = = A = 1 14
2 2 2

Exame – 2009, Ép. especial

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9/20

15. Começamos por representar na calculadora gráfica a função a reta de equação = 0 3, numa janela
compatı́vel com o domı́nio e obtemos o gráfico que está reproduzido na figura seguinte, onde ainda se
acrescentou o triângulo [ ].
Recorremos à função da calculadora que permite de-
terminar valores aproximados para o maximizante e o
respetivo máximo de uma função, determinamos as coor- 0 77
denadas, com duas casas decimais, do ponto (0 62; 0 77).

Usando a função da calculadora pra determinar va-


lores aproximados das coordenadas dos pontos de 03
interseção de dois gráficos, determinamos as abcissas,
com duas casas decimais, dos pontos e : B 0 15 e π
0 0 15 0 62 1 15
C 1 15. 2

Assim, podemos calcular a medida da base do triângulo, como a diferença das abcissas dos pontos e
, ou seja: C B 1 15 0 15 1.
A altura do triângulo pode ser calculada como a diferença das ordenadas dos pontos e , ou seja:
A B 0 77 0 3 0 47

Assim, calculando um valor aproximado às décimas da área do triângulo, vem:

( C B) ( A B) 0 47
[ABC] = 02
2 2
Exame – 2009, 2.a Fase

16. Representando esta função no intervalo ]1 7[, na calculadora gráfica, obtemos o gráfico reproduzido na
figura seguinte.

Depois, como os valores de que verificam a condição


0
( ) 0, (] [) são aqueles em que a função é decrescente.
Por observação do gráfico, podemos concluir que são os valores
compreendidos entre o maximizante de , no intervalo definido
(ou seja ), e o minimizante da função no mesmo intervalo,
( ).

Assim, recorrendo à função da calculadora para determi-


nar valores aproximados de maximizantes e minimizantes da
função, obtemos que os valores, aproximados às centésimas, de
e de : 0 1 1 36 4 61 7
1 36 e 4 61

Exame – 2007, 2.a Fase

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10/20

17. Como é o número de dias decorridos após o dia 4 de janeiro (dia da passagem da Terra pelo periélio),
o dia 14 de fevereiro, corresponde a = 31 + 14 4 = 41.

Como = 364 24, temos a amplitude do ângulo pode ser calculada como:
2 2 41
= 0 0167 sen = 0 0167 sen 0 7053 = 0 0167 sen
365 24

Para resolver a equação anterior, representamos na


calculadora gráfica a reta definida por = 0 7053 e o
gráfico da função ( ) = 0 0167 sen , numa janela
compatı́vel com o domı́nio da função ([0 2 [). O gráfico
visualizado está reproduzido na figura ao lado.

Recorrendo à funcionalidade da calculadora para


determinar valores aproximados de pontos de interseção
de dois gráficos, obtemos o valor, com quatro casas
decimais, de 0 7163 para a solução da equação
0 7053 = 0 0167 sen .

Após determinar a amplitude do ângulo correspon-


dente à posição da Terra no dia 14 de fevereiro, resta
calcular a distância ao Sol, arredondado o resultado às 0 7053
décimas:
0 0 7163 2
149 6(1 0 0167 cos(0 7163)) 147 1

Logo, no dia 14 de fevereiro, a Terra encontra-se a uma distância aproximada de 147,1 milhões de
quilómetros do Sol.
Exame – 2006, 2.a Fase

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11/20

18. Representando na calculadora a função , no domı́nio definido,


visualizamos o gráfico reproduzido na figura ao lado.

Usando a função da calculadora para determinar valores


1 297
aproximados do máximo da função num intervalo, obtemos o
valor arredondando às milésimas, para o máximo da função de 1
1,297.

Por observação do gráfico, e como


(1) = cos(1 1) + ln 1 = cos(0) + 0 = 1, podemos afirmar que
o contradomı́nio de é, aproximadamente, [1; 1 297] 0 1 2
Ou seja a amplitude do contradomı́nio é 1 297 1 = 0 297

Como se pretende fazer uma transformação da função , por forma a dar origem a uma função de
contradomı́nio de amplitude 1 (o intervalo [4 5] tem amplitude 1), o parâmetro deve ser tal que:
0 297 = 1.
Assim podemos calcular o valor de :
1
0 297 = 1 = 3 367
0 297

Logo, como (1) = 1, (1) = 3 367 1 = 3 367, e como se pretende que o valor mı́nimo da função
(que é a imagem de 1) seja, 4, podemos calcular o valor de :

=4 3 367 = 0 633

Ou seja, arredondando às centésimas os valores calculados de e de , temos que a função


( ) = 0 37 ( ) + 0 63 tem contradomı́nio [4 5], aproximadamente.
Exame – 2006, 1.a Fase

2
19. A área da região sombreada é dada em função de pela diferença entre a área do cı́rculo ( ) e a área
2
da região interior do cı́rculo não sombreada, que é dada em função de por (ver formulário).
2
2
2
Assim temos que a área da região sombreada, , é dada em função de , por: = , e
2
como o raio do cı́rculo é 1, temos que =
2
Como a área  do  quadrilátero é dada, em função de , por
( ) = tg , temos o valor de , para o qual, as duas áreas
2
são iguais é a solução da equação
 
= tg ]0 [
2 2
Representando na calculadora gráfica as expressões de e de
(expressas na variável ), no domı́nio ]0 [, visualizamos os
gráficos reproduzidos na figura ao lado.

Depois, recorrendo à função da calculadora para determi-


nar valores aproximados para as coordenadas de pontos de
interseção de dois gráficos, obtemos o valor 2,2 como a abcissa do
ponto de interseção, ou seja a solução da equação, aproximada
às décimas, é
0 22
22

Exame – 2005, Ép. especial (cód. 435)

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12/20

2
20. Calculando a área do cı́rculo temos: ◦ = = 32 = 9

Ou seja, como se pretende descobrir o valor de para o qual


a área sombreada (18( + sen cos )) seja metade da área do
cı́rculo, temos que o valor de é a solução da equação
9  h i
18( + sen cos ) = 0
2 2
Assim, representando na calculadora o gráfico da função no
9
seu domı́nio e a reta de equação = , obtemos o gráfico que
2
se reproduz na figura ao lado. 9
2
Depois, recorrendo à funcionalidade da calculadora para a
determinar valores aproximados de pontos de interseção de dois
gráficos, obtemos a abcissa do ponto de interseção, arredondado
às centésimas, ou seja a solução da equação:
0 42 π
0 42 0 2

Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)

21. Como o declive de uma reta tangente ao gráfico de uma função num ponto, é igual ao valor da derivada
da função para a abcissa desse ponto, começamos por derivar a função :
0
( ) = ( sen ( ))0 = ( )0 cos( ) = cos

Logo, os declives das retas e podem ser calculados como:


0
r = (0) = cos( 0) = cos(0) =
0
s = (2 ) = cos( 2 ) = cos(2 )
Como as retas e são perpendculares, logo
1 1
s = cos(2 )=
r

Ou seja, o valor de pode obtido como a solução da


1
equação cos(2 ) = que pertence ao intervalo
 
3
2 Assim, representando, no intervalo definido, as
2
1
funções ( ) = cos(2 ) e ( ) = , obtemos o
3
gráfico reproduzido na figura ao lado. 2 17 2
0
Depois, recorrendo à função da calculadora para de-
terminar valores aproximados das coordenadas de pontos
de interseção de dois gráficos, obtemos a solução da
equação, ou seja o valor de , arredondado às décimas:

17

Exame – 2004, Ép. especial (cód. 435)

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13/20

22. Como a função relaciona a amplitude , em radianos, do arco com o volume de combustı́vel em
3
, o problema pode ser traduzido pela equação

( ) = 300 80( sen ) = 300

Representando na calculadora a função e a reta de equação


= 300, visualizamos os gráficos reproduzidos na figura ao
lado.

Recorrendo à função da calculadora para determinar 300


vlores aproximados para as coordenadas do ponto de in-
terseção de dois gráficos, obtemos o valor, aproximado,
às décimas para a abcissa do ponto do gráfico de com
ordenada 300:
34
Ou seja, quando o arco tem uma amplitude de 3,4 ra-
dianos, aproximadamente, o depósito terá 300 3 de com-
0 34
bustı́vel.

Exame – 2004, 1.a Fase (cód. 435)

23. Traçando, na calculadora o gráfico da função , até ao valor de em que o papagaio atinge o solo, obtemos
o gráfico que se reporduz na figura seguinte.
Usando a função da calculadora para determinar
valores aproximados de um zero de uma função,
obtemos o valor, arredondado às décimas, de 20 4
58 7, para o zero da função, ou seja, menos
que 60 segundos, o que significa que o papagaio
não permaneceu no ar mais do que um minuto.

Traçando a reta de equação = 10, e deter-


minando valores aproximados das coordenadas 10
dos pontos de interseção desta reta com o gráfico
da função, assinalados na figura, obtemos os
valores 13 3 e 27 3, o que significa que
o papagaio este acima dos 10 metros durante 14
segundos, aproximadamente, ou seja, mais do que
os 12 segundos estabelecidos pelo regulamento do
concurso. 0 13 3 27 3 58 7
Finalmente, usando a função da calculadora que permite determinar valores aproximados de extremos re-
lativos de uma função, podemos determinar o máximo da função, no domı́nio representado, aproximado às
décimas 20 4, o que significa que a altura máxima atingida pelo papagaio foi de 20,4 metros, superior
ao 20 metros necessários para o apuramento.

Assim, e uma vez que as três condições estabelecidas foram cumpridas, concluı́mos que a Rita deve
ser apurada para a final do concurso.

Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

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24. Traçando na calculadora o gráfico da função , no respetivo


domı́nio, e a reta de equação = 4 3, obtemos o gráfico reproduzido
na figura ao lado.
43
Depois, recorrendo à função da calculadora para determinar
pontos de interseção de dois gráficos, obtemos as abcissas (arredon-
dadas às décimas) dos dois pontos em que a reta interseta o gráfico
da função , ou seja as duas soluções da equação

( )=43

no intervalo correspondente ao domı́nio da função:


0 02 14 π
02 e 14 2

Exame – 2003, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

25. Traçando na calculadora os gráficos das funções e , no intervalo [0 2 ], obtemos o gráfico reproduzido
na figura seguinte.

Depois, utilizando a função da calculadora que permite


determinar valores aproximados das coordenadas dos pontos
de interseção de dois gráficos, determinamos as abcissas dos
pontos de interseção dos dois gráficos: 14e 34

Assim, é possı́vel observar que, no intervalo [0 2 ], os


pontos de abcissa inteira, do gráfico de em que a orde-
nada é superior ao ponto do gráfico de com a mesma
ordenada, são os pontos de abcissas: 0,1,4,5 e 6

Ou seja, o conjunto das soluções inteiras da inequação


( ) ( ), no intervalo [0 2 ] é:
0 14 34 2
0145 6

Exame – 2002, 2.a Fase (cód. 435)

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26. Como o declive da reta tangente, em cada ponto, é dado pelo


valor da derivada para a abcissa desse ponto, e uma reta tan-
gente é paralela ao eixo , se tiver declive zero, procuramos
um ponto de derivada nula, ou seja a solução da equação
0
0
( )=0
1 03
Assim, traçando na calculadora o gráfico da função 0 , no 0
intervalo correspondente ao seu domı́nio (e também de ),
[ ], obtemos o gráfico reproduzido na figura ao lado.

Depois, utilizando a função da calculadora que permite


determinar valores aproximados dos zeros de uma função,
determinamos o valor arredondado às centésimas do zero da
derivada:
1 03

Ou seja, o ponto do gráfico de , cuja reta tangente é paralela ao eixo tem abcissa -1,03 (aprox.).
Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

27. Traçando na calculadora


  o gráfico da restrição da função
1
ao intervalo + , obtemos o gráfico reproduzido
4
na figura ao lado.

Como para 1, a função não tem zeros, porque


a soma entre e o valor de sen não pode ser zero,
porque sen 1, logo concluı́mos que todos os zeros
da função, no intervalo dado são visı́veis no gráfico.
0 1
Assim, pela análise do gráfico é possı́vel afirmar 4
que a função tem 4 zeros no intervalo definido.

Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)

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28. Traçando na calculadora o gráfico da função , no intervalo correspondente à duração do dia ( [0 12[,
obtemos o gráfico reproduzido na figura seguinte.

Recorrendo às funções da calculadora para determinar valores aproximados das coordenadas dos pontos
de ordenada mı́nima e ordenada máxima, encontramos o valor do minimizante da função ( m = 5) e o
valor do maximizante ( M = 17).
Assim verificamos que, entre as 0 e as 5 horas, a temperatura da água do lado esteve sempre a diminuir.
Depois, entre as 5 e as 17 horas, a temperatura aumentou sempre.
Finalmente, o perı́odo após as 17 horas (até ao final do dia - 24 horas) voltou a ser de descida continuada
da temperatura da água.

Pela observação das coordenadas do ponto de ordenada


máxima (17 21), podemos afirmar que a temperatura
máxima da água do lago, durante este dia, foi de 21o ,
tendo sido registada às 17 horas.
21
Analogamente, a observação das coordenadas do 19
ponto do gráfico de de ordenada mı́nima (5 13),
permite afirmar que a temperatura mı́nima da água,
neste dia, foi de 13o , registada às 5 horas.
13
Finalmente, traçamos a reta de equação = 19,
também reproduzida na figura, e recorrendo à função
que permite determinar valores aproximados das co-
ordenadas dos pontos de interseção de dois gráficos,
encontramos os pontos de ordenada 19: (13 19) e
(21 19). Verificamos ainda que é no intervalo [13 19] que
os pontos do gráfico de têm ordenada não inferior a
19. Ou seja, as melhores horas do dia para se tomar 0 5 13 17 21
um banho realmente bom são entre as 13 e as 21
( [13 21]).

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

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29. Como a ordenada do ponto ( A ) é um máximo relativo da função, o valor da derivada neste ponto é
zero, pelo que a reta tangente também tem declive zero, ou seja, a reta tangente é uma reta horizontal
+6 3 +6 3
de equação = A . Como A = , a equação da reta tangente é =
6 6

Assim, representando na calculadora o gráfico da


função e a reta horizontal = A , obtemos o gráfico
reproduzido na figura ao lado.

Assim a abcissa do ponto , também assinalado


na figura, é a solução da equação

+6 3
( )=
6
Logo, recorrendo à função da calculadora para deter-
minar valores aproximados das coordenadas dos pontos √
π+6 3
de interseção de dois gráficos, obtemos o valor da ab- 6
cissa do ponto , C , arredondado às décimas:

C 38
0 38 2

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

30. Como se pretende encontrar um ponto de abcissa positiva,


representa-se, na calculadora, o gráfico de , para valores de
, positivos, e também o gráfico de , no mesmo referencial e
obtemos o gráfico reproduzido na figura ao lado.

Depois, recorrendo à função da calculadora para determi-


nar valores aproximados das coordenadas dos pontos de
interseção de dois gráficos num intervalo, e dirigindo a procura
para a interseção mais à esquerda, obtemos o valor das 05
coordenadas (do ponto procurado) arredondadas às décimas:

I 07e I 05 0 07

Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)

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31.
31.1. Como se pretende averiguar a existência do limite, quando toma valores arbitrariamente grandes,
representamos, na calculadora, o gráfico de , de modo a encontrar uma tendência. Por exemplo,
trançando o gráfico de , para valores de entre 0 e 100, visualizamos o gráfico reproduzido na figura
seguinte.

Depois, verificando que os valores das


imagens tendem a estabilizar, recor-
rendo à função da calculadora para
determinar valores aproximados da
imagem de um objeto, determinamos
a imagem de 100:

(100) 0 99

Assim, considerando a informação de 1


que lim ( ) existe e o seu valor é
x→+∞
um número inteiro, é razoável conje-
turar que

lim ( )=1
x→+∞ 0 100

31.2. Um método baseado exclusivamente na utilização da calculadora não pode ser considerado conclusivo.
Uma conclusão que assente, por exemplo, na visualização do gráfico de uma função ou nos valores
da tabela de valores da função, será sempre restrita a um domı́nio finito, não permitindo assegurar,
sem outros argumentos, que a tendência de variação observada se irá manter indefinidamente.
De resto é impossı́vel analisar a variação da função para valores arbitrariamente grandes de , em
virtude da calculadora ter capacidades de cálculo finitas, pelo que um valor arbitrariamente grande
de não poderá ser calculado.

Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)

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32. Como a reta tem inclinação de 45o , podemos calcular o seu declive: = tg (45◦ ) = 1.
Logo, substituindo as coordenadas do ponto ( 3 0) e o declive na equação reduzida da reta, temos:

= + 0=1 ( 3) + 3=

Assim, a equação da reta é: = +3

Representando na calculadora, a função e a reta , numa


janela compatı́vel com a imagem do enunciado, obtemos um
gráfico semelhante ao do enunciado.

Depois, recorrendo à função da calculadora para deter-


minar valores aproximados das coordenadas de pontos de
interseção de dois gráficos, obtemos o valor, com uma casa
decimal, para a ordenada do ponto : 53

B 53

Logo, para calcular a área do triângulo [ ], consideramos


a medida da base, como a distância , e calculamos a área,
arredondando o resultado às unidades:
0
B 3 53
[AOB] = 7 95 8
2 2

Exame – 2000, 2.a fase (cód. 435)

33. Traçando na calculadora o gráfico da função


7 820
= [0 360[), correspondente à
1 + 0 07 cos
variação da distância, em , do satélite ao centro
da Terra e a reta de equação = 8200, reproduzidos 8200
na figura ao lado, e recorrendo à função que permite
determinar valores aproximados das coordenadas dos
pontos de interseção de dois gráficos, determinamos
as abcissas dos dois pontos de interseção, ou seja, os
valores que correspondem a uma distância de 8200
km

Como a posição do satélite é a que está indicada


na figura, ou seja, o ângulo é maior que 180◦ então, 0 131 229
o valor de de , em graus, arredondado às unidades, é
229

Exame – 2000, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

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34. Como a função dá a o valor aproximado do número de horas de sol, pretendemos saber quantas são as
soluções (inteiras) da inequação: ( ) 14 7

Assim, recorrendo à calculadora para traçar o


gráfico da função , numa janela compatı́vel com
o domı́nio (0 366) e ainda a reta horizontal 14 7
de equação = 14 7, obtemos o gráfico que se
reproduz na figura ao lado.

Depois, recorrendo à função da calculadora


para determinar valores aproximados das coor-
denadas de pontos de interseção de dois gráficos,
obtemos as abcissas, 153,4 e 191,6, como os
valores entre os quais a duração do dia é superior
a 14,7 horas.

Finalmente, procuramos os valores inteiros,


correspondentes aos dias compreendidos entre
153,4 e 191,6, ou seja, os valores do conjunto
154 155 190 191
0 153 4 191 6
Logo, podemos concluir que existem 38 dias
com mais de 14,7 horas de sol (191 153 = 38).
Exame – 2000, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

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