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lim f ( x ) = +
x→a
• Se x D, f ( x ) g ( x ) e lim f ( x ) = − , então
x→a
lim g ( x ) = −
x→a
x D, g ( x ) f ( x ) h ( x ) , então lim f ( x ) = b
x→a
Nota:
Estes teoremas também são válidos quando x → , x → a −
e x → a+ .
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matA12
funções reais de variável real – limites e derivadas
Assim, x I , f ( x ) = ( f ) ( x ) .
Sentido da concavidade
Seja f uma função diferenciável num intervalo I.
• Se f ( x ) 0, x I , então f tem a concavidade voltada para cima em I
• Se f ( x ) 0, x I , então f tem a concavidade voltada para baixo em I
Ponto de inflexão
Dada uma função f : D → , e c D , o ponto ( c, f ( c ) ) é um ponto de inflexão do gráfico de f se existirem número reais
a c e b c tais que a, b D e a concavidade do gráfico de f no intervalo a, c tem sentido contrário à concavidade do
gráfico de f no intervalo c, b .
Dizemos então que o gráfico de f tem um ponto de inflexão em c (ou c é um ponto de inflexão de f)
Nota:
Neste caso, se f ( c ) existe, então f ( c ) = 0
Segunda derivada e extremos locais
Seja f uma função duas vezes diferenciável num intervalo a, b , a b e c a, b tal que f ( c ) = 0 .
• Se f ( c ) 0 , então a função f tem um mínimo local em c
• Se f ( c ) 0 , então a função f tem um máximo local em c
Cinemática
Seja p : I → , sendo p ( t ) a abcissa do ponto P no instante t. Em que a função posição de um ponto P que se desloca numa
reta r, tem-se:
• A velocidade média do ponto P no intervalo t1 , t2 :
p ( t2 ) − p ( t1 )
t2 − t1
• A velocidade instantânea do ponto P no instante t é igual a p ( t )
• A aceleração média do ponto P no intervalo t1 , t2 é igual a:
p ( t2 ) − p ( t1 )
t2 − t1
• A aceleração instantânea do ponto P no instante t é igual a p ( t )
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Funções (12.o ano)
Limite (definição de Heine)
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios
8n − 4
1. Considere a sucessão (un ) de termo geral un =
n+1
Seja f a função, de domı́nio ] − ∞,8[, definida por f (x) = log2 (8 − x)
x−1
2. Seja f a função, de domı́nio R \ {0}, definida por f (x) =
ex − 1
1
Considere a sucessão de números reais (xn ) tal que xn = −
n
Qual é o valor de lim f (xn ) ?
1
4. Seja f a função, de domı́nio R+ , definida por f (x) = e x − 3
1
Considere a sucessão de números reais (xn ) tal que xn = √
n
2
Qual é o valor de lim ?
f (xn )
(A) −∞ (B) −e (C) 0 (D) +∞
y
5. Na figura ao lado, está representada parte do gráfico de uma
função h, de domı́nio R \ {1,e}
1 1
(C) 1 − (D) e +
n n
1
6. Seja (un ) a sucessão definida por un = 2 +
n
De uma certa função f , sabe-se que lim f (un ) = +∞
Em qual das seguintes opções pode estar representada parte do gráfico da função f ?
(A) (B)
y y
2 2
0 x 0 x
−2 −2
(C) (D)
y y
0
2 x 0 2 x
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3/6
1
Considere a sucessão de termo geral un =
n
Qual é o valor de lim g(un )?
n→+∞
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4/6
y
11. Na figura ao lado, está representada parte do gráfico de uma
função h, de domı́nio R h
1000 3
Seja (un ) a sucessão de termo geral un = h 4 −
n 2
Qual é o valor de lim(un )? 1
0 4 x
(A) −∞ (B) 1 (C) 2 (D) 3
y
12. Na figura ao lado está representada parte do gráfico de uma
função g, de domı́nio R e contı́nua em R \ {−2}.
As retas de equações x = −2 e y = 1 são as únicas assı́ntotas g
do gráfico de g.
Seja (xn ) uma sucessão tal que lim g(xn ) = +∞. 1
n→+∞
Qual das expressões seguintes pode ser o termo geral da
sucessão (xn )? −2 0 2 x
2 1
(A) −2 + (B) −2 −
n n
−2
1 1
(C) 1 + (D) 1 −
n n
Exame – 2008, 2.a Fase
ex + 5
13. Seja g a função definida em R por g(x) =
2 + cos x
n+1
Considere a sucessão de termo geral un =
n2
Indique o valor de lim g(un ).
n→+∞
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5/6
y
15. Na figura ao lado está representada
parte do gráfico de uma função g, de
domı́nio R, contı́nua em R \ {3}.
As retas de equações x = 3 e y = −4
são as únicas assı́ntotas do gráfico de g.
16. Considere a função f definida em R+ por f (x) = ln x (ln designa logaritmo de base e).
n
1
Seja (un ) a sucessão de termo geral un = 1 +
n
Qual é o valor de lim f (un ) ?
y
17. Na figura ao lado está representada parte da representação
gráfica de uma função f , de domı́nio R \ {2}.
xn = 2 − n2
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6/6
y
18. Na figura ao lado está desenhada parte da representação gráfica
de uma função f , cujo domı́nio é R \ {1}.
y
19. Na figura ao lado está parte da representação gráfica de uma função
g de domı́nio R e contı́nua em R \ {0}.
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Funções (12.o ano)
Limite (definição de Heine)
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução
8n − 4 8n
1. Como lim un = lim = lim = 8 e (un ) é uma monótona crescente, então lim un = 8−
n+1 n
E assim, vem que: y
f
limf (un ) = lim− f (x) = log2 (8 − 8− ) = log2 (0+ ) = −∞
x→8
1
y
2. Como lim xn = lim − = 0− , então
n
0−1 −1 −1
limf (xn ) = lim f (x) = = − = − = +∞ f (xn )
x→0− e0 −
−1 1 − 1 0
Resposta: Opção D
n
1
3. Como lim xn = lim 1+ = e− , então y
n
g
limg (xn ) = lim g(x) = ln(e − e− ) = ln(0+ ) = −∞
x→e− xn
0
Graficamente, na figura ao lado, estão representados alguns termos de e x
(xn ) como objetos, e alguns termos da sucessão das imagens g(xn ), g(xn )
que tendem para −∞, quando o valor de n aumenta.
Resposta: Opção D
1
4. Como lim xn = lim √ = 0+ , então
n
1
limf (xn ) = lim+ f (x) = e 0+ − 3 = e+∞ − 3 = +∞ − 3 = +∞
x→0
E assim
2 lim 2 2
lim = = =0
f (xn ) limf (xn ) +∞
Resposta: Opção C
Exame – 2014, 1.a fase
n n h
1 1
• 1+ porque como lim 1+ = e− , temos que e
n n x
0 xn 1 xn xn
lim h (xn ) = lim− h(x) = +∞
x→e
1 1
• e+ porque como lim e + = e+ , temos que
n n
Resposta: Opção B
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3/7
1
6. Temos que lim un = lim 2 + = 2+ y
n
Como lim f (un ) = +∞ então lim f (un ) = lim+ f (x) = +∞
x→2
f (xn )
No gráfico da opção (A), temos que 0 < lim f (un ) < 2 pelo que
lim f (un ) = lim f (x) 6= +∞
x→2+ 0
No gráfico da opção (B), temos que −2 < lim f (un ) < 0 pelo 2 un x
que lim f (un ) = lim+ f (x) 6= +∞
x→2
No gráfico da opção (C) temos que lim f (un ) = lim f (x) = +∞ (como se ilustra graficamente na figura
x→2+
anterior.
Resposta: Opção C
Teste Intermédio 12.o ano – 28.02.2013
Calculado lim f (x) para cada uma das expressões algébricas apresentadas, temos:
x→e
Desta forma, de entre as hipóteses apresentadas, a única expressão algébrica em que lim f (x) = 0 é 1−ln x
x→e
Resposta: Opção A
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4/7
Calculado k = lim un e lim f (x) para cada uma das sucessões apresentadas, temos:
x→k
1 1
• lim un = lim 2 − =2− = 2 − 0+ = 2−
n +∞
−
E assim, lim− f (x) = lim− (ex − 1) = e2 − 1 = e2 − 1
x→2 x→2
1 1
• lim un = lim 2 + =2+ = 2 + 0+ = 2+
n +∞
4 4
E assim, lim f (x) = lim +1 = + +1=2+1=3
x→2+ x→2+ x 2
1 1
• lim un = lim 3 − =3− = 3 − 0+ = 3−
n +∞
4 4 4 3 7
E assim, lim− f (x) = lim− +1 = − +1= + =
x→3 x→3 x 3 3 3 3
1 1
• lim un = lim 3 + =3+ = 3 + 0+ = 3+
n +∞
4 4 4 3 7
E assim, lim+ f (x) = lim+ +1 = + +1= + =
x→3 x→3 x 3 3 3 3
1
Desta forma, de entre as hipóteses apresentadas, a única sucessão em que lim f (un ) = 3 é 2 +
n
Resposta: Opção B
10. Como
1 1
lim un = lim = = 0+
n +∞
então
lim g(un ) = lim+ g(x) = lim+ ln x = ln 0+ = −∞
n→+∞ x→0 x→0
Resposta: Opção D
11. Como
1000 1000 y
lim 4 − =4− = 4 − 0+ = 4−
n +∞
o valor de n aumenta.
Resposta: Opção B
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5/7
12. Como lim g(xn ) = +∞, e como, pela observação do gráfico temos que lim g(x) = +∞ e que
n→+∞ x→+∞
lim g(x) = +∞, temos que
x→−2−
Assim, calculando os limites das sucessões de cada uma das hipóteses, temos:
y
2
• lim −2 + = −2 + 0+ = −2+
n
1
g(xn ) g
• lim −2 − = −2 − 0+ = −2−
n
1
1
• lim 1 + = 1 + 0+ = 1+
n −2
1
0 2 x
• lim 1 − = 1 − 0+ = 1− −2 − n1
n
Pelo que, de entre os termos gerais de sucessões apresenta-
1 −2
dos, o único em que lim g(xn ) = +∞ é −2 −
n→+∞ n
1
Graficamente, na figura anterior, estão representados alguns termos da sucessão xn = −2 + como ob-
n
jetos, e alguns termos da sucessão das imagens g(xn ), que tendem para +∞, quando o valor de n aumenta.
Resposta: Opção B
13. Como
n+1 n 1 1 1
lim(un ) = lim = lim + 2 = lim + = 0+ + 0+ = 0+
n2 n2 n n n2
Temos que
ex + 5 e0 + 5 1+5 6
lim g(un ) = lim+ g(x) = lim+ = = = =2
n→+∞ x→0 x→0 2 + cos x 2 + cos(0) 2+1 3
Resposta: Opção C
14. Como n
1
lim(xn ) = lim 1+ =e
n
Temos que
lim yn = lim(1 + ln(xn )) = 1 + ln e = 1 + 1 = 2
Resposta: Opção A
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6/7
15. Como lim g(xn ) = +∞, e como, pela observação do gráfico temos que lim g(x) = +∞, então
n→+∞ x→3−
lim(xn ) = 3−
Assim, calculando os limites das sucessões de cada uma das hipóteses, temos:
y
1
• lim 3 − = 3 − 0+ = 3−
n
1
• lim 3 + = 3 + 0+ = 3+
n g(xn )
1
• lim −4 − = −4 − 0+ =
n
−4− 3
1
0 x
• lim −4 + = −4 + 0+ = 3 − n1
n
−4+
Pelo que, de entre os termos gerais de
sucessões apresentados, o único em −4
1
que lim g(xn ) = +∞ é 3 −
n→+∞ n
1
Graficamente, na figura anterior, estão representados alguns termos da sucessão xn = 3 − como ob-
n
jetos, e alguns termos da sucessão das imagens g(xn ), que tendem para +∞, quando o valor de n aumenta.
Resposta: Opção A
16. Como n
1
lim(un ) = lim 1+ =e
n
Temos que
lim f (un ) = lim f (x) = lim ln x = ln e = 1
x→e x→e
Resposta: Opção C
17. Como
y
lim(xn ) = lim 2 − n2 = 2 − ∞ = −∞
Resposta: Opção B
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7/7
y
18. Como
1
lim(xn ) = lim 1 + = 1 + 0+ = 1+
n
E como a reta y = 1 é assintota do gráfico de f , pela observação
do gráfico, temos que
Resposta: Opção A
y
19. Como
1
lim(un ) = lim = 0+
n
Pela observação do gráfico da função g, temos que
Resposta: Opção C
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Funções (12.o ano)
Limites e continuidade
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios
3. Para conhecer a variação do número de bactérias de uma determinada estirpe, colocou-se num tubo de
ensaio fechado, com alguns nutrientes, um certo número de bactérias dessa estirpe.
Admita que, nessas condições, o número, N , em milhares, de bactérias vivas existentes no tubo, t horas
após a sua colocação nesse tubo, é dado por
2
N (t) = N0 e1,08t−0,3t
Com o decorrer do tempo, para que tende o número de bactérias vivas existentes no tubo?
Considere, para um certo número real k, a função g, de domı́nio R \ {0}, definida por
3
x −x
2 +k se x < 0
x −x
g(x) =
2 + x ln x se x > 0
Determine o valor de k
Exame – 2021, 2.a Fase
Qual é o valor de k?
1 1 1 1
(A) (B) (C) (D)
6 7 8 9
Exame – 2020, Ép. especial
Qual é o valor de k?
1 1
(A) 2 (B) 3 (C) (D)
3 2
Exame – 2019, Ép. especial
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3/15
10. O José e o António são estudantes de Economia. O José pediu emprestados 600 euros ao António para
comprar um computador, tendo-se comprometido a pagar o empréstimo em prestações mensais sujeitas
a um certo juro.
Para encontrarem as condições de pagamento do empréstimo, os dois colegas adaptaram uma fórmula
que tinham estudado e estabeleceram um contrato.
Nesse contrato, a prestação mensal p, em euros, que o José tem de pagar ao António é dada por
600x
p=
1 − e−nx
em que n é o número de meses em que o empréstimo será pago e x é a taxa de juro mensal.
600x
Determine, recorrendo a métodos analı́ticos, lim , em função de n, e interprete o resultado no
x→0 1 − e−nx
contexto da situação descrita.
Exame – 2016, 2.a Fase
aex−a − a
Qual é o valor de lim ?
x→a x2 − a2
1 1
(A) (B) (C) 1 (D) 2
4 2
Exame – 2016, 1.a Fase
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4/15
1 + ln x
13. Considere a função f , de domı́nio R+ , definida por f (x) =
x
Considere a sucessão de termo geral un = n2
15. Considere, para um certo número real k positivo, a função f , de domı́nio R, definida por
3x
se x < 0
1 − e2x
f (x) = ln k se x = 0
x
6x
− ln
se x > 0
2 x+1
Determine k de modo que lim− f (x) = f (0), recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
x→0
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5/15
16. Para um certo número real k, positivo, seja f a função, de domı́nio ] − ∞,1[ definida por
ln(k − x)
se x ≤ 0
f (x) =
2ex + 1
se 0 < x < 1
ln x
Sabe-se que f é contı́nua.
Qual é o valor de k?
x−1
e −1
se x < 1
x−1
17. Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) =
ln x se x ≥ 1
Seja g uma outra função, de domı́nio R
Sabe-se que a função f × g é contı́nua no ponto 1
Em qual das seguintes opções pode estar representada parte do gráfico da função g?
(A) (B)
y y
1 1
1
O 1 x O x
−1 −1
(C) (D)
y y
O 1 x O 1 x
−1 −1
3x + 3
√ se x ≤ 4
x2 + 9
18. Seja f a função, de domı́nio R, definida por f (x) =
ln(3x − 11) se x > 4
x−4
Averigue se existe lim f (x), recorrendo a métodos analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
x→4
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6/15
20. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, parte y
1
do gráfico de uma função g, de domı́nio [a, + ∞[ com a < −
3
g
Para esse valor de a, a função f , contı́nua em R, é definida
por
1
2
log3 −x − 3 se x < a
f (x) =
se x ≥ a
g(x) a O x
Qual é o valor de a?
28 25 19 8
(A) − (B) − (C) − (D) −
3 3 3 3
Exame – 2012, 1.a Fase
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7/15
22. Para um certo valor de α e para um certo valor de β, é contı́nua no ponto 0 a função g, definida por
2x
e − 1
se x < 0
x
g(x) = α se x = 0
ln(x + 1)
β− se x > 0
x
Qual é esse valor de α e qual é esse valor de β?
(A) α = 1 e β = 2 (B) α = 2 e β = 3
(C) α = 1 e β = 3 (D) α = 2 e β = 1
Teste Intermédio 12.o ano – 13.03.2012
2x
e − ex
se x > 0
x
25. Considere a função h, de domı́nio R, definida por h(x) =
ln(x2 + 1) se x ≤ 0
Estude a continuidade da função h em x = 0, recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos.
Exame – 2010, Ép. especial
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8/15
eax − 1
Qual é o valor de lim ?
x→0 ax2 + a2 x
1 1
(A) (B) (C) 0 (D) +∞
a 2a
Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010
x−2
x − √2x se 0 < x < 2
+
28. Seja f a função, de domı́nio R , definida por f (x) =
−x
xe + x + 1 se x ≥ 2
√
x2 + 4 − x se x > 0
29. Considere a função h, de domı́nio R, definida por h(x) = 2 se x = 0
2x
e − 1
se x < 0
x
30. Num certo dia, o Fernando esteve doente e tomou, às 9 horas da manhã, um medicamento cuja concen-
tração C(t) no sangue, em mg/l, t horas após o medicamento ter sido ministrado, é dada por
C(t) = 2te−0,3t (t ≥ 0)
Recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, calcule lim C(t) e interprete esse valor no
t→+∞
contexto da situação apresentada.
Exame – 2009, 1.a Fase
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9/15
1
31. Considere a função g, de domı́nio − , +∞ , definida por
2
1
2x + ln(1 + x − x2 ) se − ≤ x < 1
2
g(x) = 2 se x = 1
x−1
√
se x > 1
x−1
Qual é o valor de a?
33. Aqueceu-se água num recipiente, durante um determinado tempo, num local onde a temperatura ambiente
é constante e igual a 25o Celsius. Interrompeu-se o processo de aquecimento, e nesse instante, a água
começou a arrefecer.
O arrefecimento da água segue a Lei do arrefecimento de Newton, de acordo com o modelo matemático:
T (t) = 25 + 48e−0,05t , em que T (t) representa a temperatura da água em graus Celsius, t minutos após
o inı́cio do arrefecimento.
Recorrendo exclusivamente a métodos analı́ticos, determine T (0) e lim T (t).
t→+∞
Interprete os valores obtidos, no contexto do problema.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos numéricos; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use quatro casas decimais.
Exame – 2008, Ép. especial
34. Num determinado dia, um grupo de amigos decidiu formar uma associação desportiva.
Admita que, t dias após a constituição da associação, o número de sócios é dado, aproximadamente, por:
2000
N (t) = , t≥0
1 + 199e−0,01t
Resolva, usando métodos analı́ticos, o item seguinte.
Determine N (0) e lim N (t).
x→+∞
Interprete os valores obtidos, no contexto do problema.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos intermédios; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use aproximações às milésimas.
Exame – 2008, 1.a Fase
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10/15
y
36. Na figura ao lado, está representada parte do gráfico de uma função
f , real de variável real.
1 1 1 3
(A) lim =0 (B) lim = 0 x
x→3 f (x) x→3 f (x) 2
1 1 1
(C) lim =− (D) Não exite lim
x→3 f (x) 2 x→3 f (x)
Exame – 2007, 2.a fase
1
37. Identifique o valor de lim+
x→2 4 − x2
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11/15
(A) É contı́nua
f (x)
Indique o valor de lim
x→1+ g(x)
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12/15
41. Com o objetivo de estudar as leis do aquecimento e do arrefecimento, realizou-se, num laboratório de
Fı́sica, a seguinte experiência: aqueceu-se ao lume uma certa quantidade de água, durante cinco minutos;
passado este tempo, apagou-se o lume e deixou-se a água a arrefecer. A temperatura da água foi sendo
medida, ao longo do decorrer da experiência.
Admita que:
• neste laboratório, a temperatura ambiente é constante;
• a temperatura da água, no instante em que começou a ser aquecida, era igual à temperatura ambi-
ente;
• depois de se ter apagado o lume, a temperatura da água tende, com o passar do tempo, a igualar a
temperatura ambiente.
Em resultado da experiência, concluiu-se que a relação entre a temperatura da água e o tempo t, contado
em minutos, a partir do instante em que se colocou a água ao lume, é modelada por uma, e uma só, das
quatro funções a, b, c e d, definidas a seguir:
24 − 2t
se 0 ≤ t ≤ 5 12(t + 2)
se 0 ≤ t ≤ 5
a(t) = b(t) =
−0,04(t−5)
24 + 70e−0,04(t−5)
24 − 10e se t > 5 se t > 5
14(t + 1)
se 0 ≤ t ≤ 5 12(t + 2)
se 0 ≤ t ≤ 5
c(t) = d(t) =
24 + 60e−0,04(t−5) 24 + 60e−0,04(t−5)
se t > 5 se t > 5
Qual é o valor de k?
43. Admita que o número de elementos de uma população de aves, anos após o inı́cio de 1970, é dado
aproximadamente por
P (t) = 5,2 × 107 × e(N −M )t , t ≥ 0,
em que N e M são duas constantes, denominadas, respetivamente, por taxa de natalidade e taxa de
mortalidade da população.
Sabendo que N < M calcule lim P (t) e interprete o resultado obtido, no contexto do problema, sem
t→+∞
recorrer à calculadora, a não ser para efetuar eventuais cálculos numéricos.
Exame – 2005, 1.a Fase
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13/15
x
e −1
se x < 0
x
44. Seja f a função definida, em R, por f (x) =
3x + 2
se x ≥ 0
2x + 2
Qual é o valor de k?
y
46. Na figura ao lado está parte da representação gráfica de uma função
f , par e positiva, da qual a reta de equação y = 0 é assintota.
1
Qual é o valor de lim ?
x→+∞ f (x)
f
(A) 0 (B) 1 (C) +∞ (D) −∞ O x
+ 1
47. Considere a função f , de domı́nio R , definida por f (x) = ln x +
x
Sem recorrer à calculadora, calcule lim (f (x) − ln x)
x→+∞
log2 x
48. Indique o valor de lim+
x→0 ex − 1
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14/15
49. A Sofia preparou um pudim, para servir como sobremesa ao jantar. Depois de o ter confecionado, a Sofia
colocou o pudim a arrefecer, na bancada da cozinha. Uma hora depois, colocou-o no frigorı́fico, para ficar
bem frio.
Admita que a temperatura do pudim, em graus centı́grados, t minutos depois de ter sido colocado na
bancada, é dada, para um certo valor de A, por
−0,05t
20 + 80 × 2
, 0 ≤ t < 60
f (t) =
6 + A × 2−0,05(t−60) , t ≥ 60
Atendendo a que a função é contı́nua, mostre que A = 24, utilizando métodos exclusivamente analı́ticos.
Exame – 2001, Prova para militares
Qual é o valor de k?
(A) É contı́nua
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15/15
52. Na figura ao lado está representada parte do gráfico de uma função f , de domı́nio R.
y
53. Na figura ao lado está representada parte dos gráficos de duas
funções f e g, contı́nuas em R.
g(x) f
indique o valor de lim
x→3− f (x)
0 3 x
(A) 0 (B) 1 (C) −∞ (D) +∞
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Funções (12.o ano)
Limites e continuidade
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução
1. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 1, temos que verificar se g(1) = lim− g(x) = lim+ g(x)
x→1 x→1
1−1 0
• g(1) = 7 × 3 −3=7×3 −3=7×1−3=4
• lim+ f (x) = lim+ 7 × 3x−1 − 3 = 7 × 31−1 − 3 = 4
x→1 x→1
4x − 4 4(1) − 4 4−4 0
• lim g(x) = lim = 1−1 = = (Indeterminação)
x→1− x→1− ex−1 −1 e −1 1−1 0
4(x − 1)
lim g(x) = lim− =
x→1− x→1 ex−1 − 1
(considerando y = x − 1, temos x = y + 1 e se x → 1− , então y → 0− )
4y y 1 4
= lim− = lim− 4 × = lim− 4× y = lim =
y→0 ey − 1 y→0 ey − 1 y→0 e − 1 y→0− ey − 1
y y
lim 4
y→0− 4
= y = =4
e −1 1
lim
y→0− y
| {z }
Lim. Notável
2. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar se f (0) = lim f (x)
x→0
3
• f (0) =
5
3x 3(0) 0 0
• lim f (x) = lim = 5(0) = 0 = (Indeterminação)
x→0 x→0 e5x −1 e −1 e −1 0
3x 1 1 1
lim f (x) = lim = lim = lim = lim =
x→0 x→0 e5x − 1 x→0 e5x − 1 x→0 (e5x − 1) × 5
3
x→0 (e5x − 1) × 5
3
3x 3x × 53 5x
(considerando y = 5x, temos que se x → 0, então y → 0)
lim 1
1 y→0 1 1 3
= lim = = = =
y→0 (ey − 1) × 5 y
(e − 1) × 5 ey − 1 5 5 5
3
lim 3 lim × lim 1×
y y→0 y y→0 y y→0 3 3
| {z }
Lim. Notável
3. Com o decorrer do tempo, ou seja, quando t → +∞, o número de bactérias vivas existentes no tubo é
dado por:
2
2
lim N (t) = lim N0 e1,08t−0,3t = lim N0 × lim e1,08t−0,3t = N0 × e−∞ = N0 × 0 = 0
t→+∞ t→+∞ t→+∞ t→+∞
Resposta: Opção D
Exame – 2021, Ép. especial
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3/21
0 − ln y ln y ln y
= lim 2+ = lim 2− = lim 2 − lim =2−0=2
y→+∞ y y→+∞ y y→+∞ y→+∞ y
| {z }
Lim. Notável
Como 0 ∈
/ Dg , e existe lim g(x), então os limites laterais são iguais, o que permite determinar o valor de
x→0
k:
lim g(x) = lim+ g(x) ⇔ 1 + k = 2 ⇔ k = 2 − 1 ⇔ k = 1
x→0− x→0
5. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 1, temos que verificar se f (1) = lim f (x) = lim f (x)
x→1− x→1+
2
• f (1) = −1 (1 + 2 ln 1) = −(1 + 2 × 0) = −1
• lim− f (x) = lim− −x2 (1 + 2 ln x) = −(1− )2 (1 + 2 ln 1− ) = −1
x→1 x→1
+
5 − 5ex−1 5 − 5e1 −1 5−5×1 0
• lim+ f (x) = lim+ 2 = + 2 = = (Indeterminação)
x→1 x→1 x + 3x − 4 (1 ) + 3(1+ ) − 4 1+3−4 0
(como x2 + 3x − 4 = 0 ⇔ x = 1 ∨ x = −4 então x2 + 3x − 4 = (x − 1)(x + 4))
−5(ey − 1) (ey − 1)
y
−5 e −1 −5 −5
= lim+ = lim × = lim+ × lim+ =1× = −1
y→0 y(y + 1 + 4) y→0+ y y+5 y→0 y y→0 y + 5 5
| {z }
Lim. Notável
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4/21
x2 − x 12 − 1 0 0
lim− g(x) = lim+ = = = (Indeterminação)
x→1 x→1 k − kx k−k×1 k−k 0
x−1 1−1 0
lim+ f (x) = lim+ = = (Indeterminação)
x→1 x→1 x2 +x−2 1+1−2 0
Verificando que x2 + x − 2 = (x + 2)(x − 1), usando, por exemplo, a fórmula resolvente, temos:
x−1 x−1 1 1 1
lim = lim = lim = =
x→1+ x2 + x − 2 x→1+ (x + 2)(x − 1) x→1+ x + 2 1+2 3
1
Assim, como f (1) = k, e f é contı́nua, temos que f (1) = lim+ f (x) ⇔ k =
x→1 3
Resposta: Opção C
Exame – 2019, Ép. especial
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5/21
x2 − 1 12 − 1 0
lim− f (x) = lim+ f (x) = lim = = (Indeterminação)
x→1 x→1 x→1 x − 1 1−1 0
x2 − 1 (x − 1)(x + 1)
lim = lim = lim (x + 1) = 1 + 1 = 2
x→1 x − 1 x→1 x−1 x→1
log3 k = 2 ⇔ k = 32 ⇔ k = 9
Resposta: Opção D
Exame – 2019, 2.a Fase
n 1 lim 1 1
9. Como lim un = lim = lim n = = = 0+ , então:
en e en +∞
lim
n | {zn}
Lim. Notável
y
Graficamente, na figura ao lado, estão representados un
alguns termos de (un ) como objetos, e alguns termos 0 x
da sucessão das imagens f (un ), que tendem para −∞,
quando o valor de n aumenta.
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6/21
600x 600(0) 0 0 0
lim −nx
= −n(0)
= 0
= = (Indeterminação)
−e
x→0 1 1−e 1−e 1−1 0
600x −n 600x 600 −nx
lim = lim × = lim × =
x→0 1 − e−nx x→0 −n 1 − e−nx x→0 −n 1 − e−nx
(fazendo y = −nx, temos que se x → 0, então y → 0)
600 y 600 y 600 y
= lim × = lim × = lim × y =
y→0 −n 1 − ey y→0 −n −(ey − 1) y→0 n e −1
lim 1
600 600 1 600 y→0 600 1 600
= lim ×= × lim y = × = × =
y→0 n n y→0 e − 1 n ey − 1 n 1 n
lim
y y→0 y
| {z }
Lim. Notável
Desta forma, se x → 0, o que corresponde a uma taxa de juro arbitrariamente próxima de zero, então
600
a prestação mensal será arbitrariamente próxima de o que corresponde a pagar o montante do
n
empréstimo (600 euros) em n parcelas iguais, durante n meses.
Exame – 2016, 2.a Fase
ey − 1
a a 1 1
= × lim = ×1= ×1=
a + a y→0 y 2a 2 2
| {z }
Lim. Notável
Resposta: Opção B
Exame – 2016, 1.a Fase
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7/21
2x + ln(x + 1) 2x ln(x + 1) ln(x + 1)
lim f (x) = lim = lim + = lim 2+ =
x→0+ x→0+ x x→0+ x x x→0+ x
ln(x + 1)
= lim 2 + lim =2+1=3
x→0 + x→0 + x
| {z }
Lim. Notável
2 + ek = 3 ⇔ ek = 3 − 2 ⇔ ek = 1 ⇔ k = ln 1 ⇔ k = 0
Resposta: Opção A
Exame – 2015, 2.a Fase
13. Como lim un = lim n2 = (+∞)2 = +∞, então
1 ln x 1 ln x 1
limf (un ) = lim f (x) = lim + = lim + lim = +0=0+0=0
x→+∞ x→+∞ x x x→+∞ x x→+∞ x +∞
| {z }
Lim. Notável
y
Graficamente, na figura ao lado, estão representados
alguns termos de (un ) como objetos, e alguns termos
da sucessão das imagens f (un ), que tendem para zero, f (un )
quando o valor de n aumenta.
0 x
un
Resposta: Opção A
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8/21
14. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 4, temos que verificar se f (4) = lim f (x) = lim f (x)
x→4− x→4+
ey − 3(y + 4) + 11
y y
e − 3y − 12 + 11 e − 3y − 1
= lim− = lim− = lim− =
y→0 −y y→0 −y y→0 −y
y y y
e − 1 −3y e −1 −3y e −1
= lim + = lim + lim = − lim + lim 3 = −1+3 = 2
y→0− −y −y y→0− −y y→0− −y y→0− y y→0−
| {z }
Lim. Notável
Como lim− f (x) 6= lim+ f (x), não existe lim f (x), pelo que a função f não é contı́nua em x = 4
x→4 x→4 x→4
2 × 3x
3x 2 3 2x
lim− f (x) = lim− = lim = lim − × =
x→0 x→0 1 − e2x x→0− −(e2x − 1) x→0− 2 e2x − 1
3 2x 3 1 3 1
= − × lim 2x = − × lim =− × =
2 x→0− e − 1 2 x→0− e2x − 1 2 e2x − 1
lim
2x x→0− 2x
(se y = 2x, como x → 0− então y → 0− )
3 1 3 1 3
=− × =− × =−
2 ey − 1 2 1 2
lim
y→0− y
| {z }
Lim. Notável
3 3
− = ln k ⇔ k = e− 2
2
Exame – 2013, Ép. especial
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9/21
16. Como a função é contı́nua, é contı́nua no seu domı́nio, logo também é contı́nua em x = 0, pelo que
ln k = 2 ⇔ k = e2
Resposta: Opção B
Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2013
ex−1 − 1 ey − 1
lim f (x) = lim− = lim− =1
x→1− x→1 x−1 y→0 y
| {z }
Lim. Notável
Como (f × g)(1) = lim− (f × g)(x) = lim+ (f × g)(x), então lim− g(x) = 0 e a única opção que verifica
x→1 x→1 x→1
esta condição é a opção (A).
Resposta: Opção A
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10/21
Assim temos que lim− f (x) = lim+ f (x), pelo que existe lim f (x)
x→4 x→4 x→4
+
1 − e4x 1 − e4(0 1−1 )
0
lim f (x) = lim = =
= (Indeterminação)
x→0+ x→0+ x 0+ 0 0
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11/21
Resposta: Opção A
Exame – 2012, 1.a Fase
21. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 2, temos que verificar se f (2) = lim f (x) = lim f (x)
x→2− x→2+
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12/21
22. Como a função g é contı́nua para x = 0, então g(0) = lim g(x) = lim g(x)
x→0− x→0+
Resposta: Opção B
Teste Intermédio 12.o ano – 13.03.2012
23. Sabendo que f é contı́nua em x = 1, temos que lim f (x) = f (1), e mais especificamente que lim− f (x) =
x→1 x→1
f (1)
Como f (1) = −1 + ln 1 = −1 + 0 = −1, vamos calcular lim f (x) para determinar o valor de k :
x→1−
x−1
1 − ex−1 −(ex−1 − 1)
1−e
lim− f (x) = lim− k + = lim k + lim = k + lim =
x→1 x→1 x−1 x→1− x→1− x − 1 x→1− x−1
ex−1 − 1 ey − 1
= k − lim = k − lim =k−1
x→1− x − 1 (1) y→0 − y
| {z }
Lim. Notável
(1) Se y = x − 1, então como x → 1− , logo y → 0−
24. Sabendo que f é contı́nua em x = −1, temos que lim f (x) = f (−1)
x→−1
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13/21
25. Para averiguar se a função h é contı́nua em x = 0, temos que verificar se h(0) = lim h(x) = lim h(x)
x→0− x→0+
lim (h(x) − 2x) = 0 ⇔ lim h(x)− lim (2x) = 0 ⇔ lim h(x) = lim (2x) ⇔ lim (h(x)) = +∞
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞
Como a função h é par, temos que, para qualquer x ∈ R, f (−x) = f (x) e assim,
lim h(x) = lim h(x) = +∞
x→−∞ x→+∞
Resposta: Opção A
Exame – 2010, 2.a Fase
eax − 1
27. Calculando lim , vem:
x→0 ax2 + a2 x
eax − 1 eax − 1 eax − 1 eax − 1
1 1
lim = lim = lim × = lim × lim =
x→0 ax2 + a2 x x→0 ax(x + a) x→0 ax x+a x→0 ax x→0 x + a
Resposta: Opção A
Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010
28. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 2, temos que verificar se f (2) = lim f (x) = lim f (x)
x→2+ x→2−
2
• f (2) = 2 × e−2 + 2 + 1 = +3
e2
2
• lim f (x) = lim (xe−x + x + 1) = 2 × e−2 + 2 + 1 = +3
x→2+ x→2+ e2
x−2 2−2 0
• lim− f (x) = lim− √ = √ = (Indeterminação)
x→2 x→2 x − 2x 2− 4 0
√ √ √
(x − 2) x + 2x (x − 2) x + 2x (x − 2) x + 2x
lim f (x) = lim− √ √ = lim √ 2 = lim− =
x→2− x→2 x − 2x x + 2x x→2− x2 − 2x x→2 x2 − 2x
√ √ √
(x − 2) x + 2x x + 2x 2+ 2×2 2+2
= lim− = lim− = = =2
x→2 x(x − 2) x→2 x 2 2
Como lim+ f (x) 6= lim− f (x), então a função f não é contı́nua em x = 2
x→2 x→2
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14/21
29. Como a função h, é definida em R+ por operações sucessivas de funções contı́nuas neste intervalo, então
f é contı́nua para x > 0
De forma análoga, temos que h é contı́nua para x < 0, porque é definida, neste intervalo, por operações
sucessivas de funções contı́nuas em R−
Assim, resta averiguar se a função h é contı́nua para x = 0, ou seja, temos que verificar se
• h(0) = 2
√ √ √
• lim+ h(x) = lim+ x2 + 4 − x = 0 2 + 4 − 0 = 4 = 2
x→0 x→0
e2x − 1 e0 − 1 0
• lim− h(x) = lim− = = (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0
e2x − 1 2 e2x − 1 e2x − 1 e2x − 1
lim− h(x) = lim− = lim− = lim− 2 × lim− = 2 × lim− =
x→0 x→0 x x→0 2×x x→0 x→0 2x x→0 2x
(fazendo y = 2x, temos que se x → 0− , então y → 0− )
ey − 1
= 2 × lim− =2×1=2
y→0 y
| {z }
Lim. Notável
Como h(0) = lim+ h(x) = lim− h(x), a função h é contı́nua em x = 0, e como é contı́nua em R− e em R+ ,
x→0 x→0
temos que é contı́nua em R
2 y 2 1 2 1 2 1 2
= × lim = × lim = × = × = × 0+ = 0
0,3 y→+∞ ey 0,3 y→+∞ ey 0,3 ey 0,3 +∞ 0,3
lim
y y→+∞ y
| {z }
Lim. Notável
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15/21
31. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 1, temos que verificar se g(1) = lim g(x) = lim g(x)
x→1+ x→1−
• g(1) = 2
• lim− g(x) = lim− 2x + ln(1 + x − x2 ) = 2(1) + ln 1 + 1 − 12 = 2 + ln(1) = 2 + 0 = 2
x→1 x→1
x−1 1−1 0
• lim+ g(x) = lim+ √ =√ = (Indeterminação)
x→1 x→1 x−1 1−1 0
√ √ √
(x − 1) ( x + 1) (x − 1) ( x + 1) (x − 1) ( x + 1)
lim+ g(x) = lim+ √ √ = lim+ √ 2 = lim =
x→1 x→1 ( x − 1) ( x + 1) x→1 ( x) − 12 x→1+ x−1
√ √
= lim+ x+1 = 1+1=1+1=2
x→1
Como g(1) = lim g(x) = lim g(x), então, podemos concluir que a função g é contı́nua em x = 1
x→1+ x→1−
Como
g(a) = lim+ g(x) = lim+ x2 − x − 3 = a2 − a + 3
x→a x→a
e como
x2 − 2x = a2 − 2a
lim g(x) = lim
x→a− x→a−
Resposta: Opção A
33. Como
T (0) = 25 + 48e−0,05×0 = 25 + 48e0 = 25 + 48 × 1 = 73
Então sabemos que zero minutos após o inı́cio do arrefecimento, ou seja, quando se interrompeu o processo
de aquecimento, a temperatura da água era de 73 graus Celsius.
Como
25 + 48e−0,05×t = lim (25) + lim 48e−0,05×t =
lim T (t) = lim
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x→+∞
Então sabemos que um aumento arbitrariamente grande do tempo corresponde a uma temperatura de 25
graus Celsius, ou seja, com o passar do tempo a água vai arrefecer até aos 25 graus.
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16/21
35. Para mostrar que a função f é contı́nua em x = 0, temos que mostrar que f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0+ x→0−
• f (0) = 2 − 0 + ln(1 + 3 × 0) = 2 + ln 1 = 2 + 0 = 2
• lim+ f (x) = lim+ (2 − x + ln(1 + 3x)) = 2 − 0+ + ln(1 + 3 × 0+ ) = 2 + ln 1 = 2 + 0 = 2
x→0 x→0
−
ex − 1 + x e0 − 1 + 0− 1−1 0
• lim− f (x) = lim− = = − = (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0− 0 0
x x
ex − 1
e −1 x e −1
lim f (x) = lim + = lim + 1 = lim + lim 1 = 1 + 1 = 2
x→0− x→0− x x x→0− x x→0− x x→0−
| {z }
Lim. Notável
Como f (0) = lim+ f (x) = lim− f (x), então, podemos concluir que a função f é contı́nua em x = 0
x→0 x→0
36. Pela observação do gráfico podemos verificar que lim f (x) < 0 e que lim f (x) > 0, pelo que podemos
x→3− x→3+
1 1
garantir que lim− < 0 e que lim+ >0
x→3 f (x) x→3 f (x)
Assim temos que:
1 1
lim 6= lim+
x→3− f (x) x→3 f (x)
1
Ou seja, que não existe lim
x→3 f (x)
Resposta: Opção D
Resposta: Opção D
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17/21
38. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar se f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0+ x→0−
• f (0) = 2
x2 + 2x 0− + 2
x(x + 2) x x+2 2
• lim− f (x) = lim− 3 = lim− = lim− × =1× = =2
x→0 x→0 x + x x→0 x(x2 + 1) x→0 x x2 + 1 (0− )2 + 1 1
3x2 − x ln(x + 1) 3 × (0+ )2 − 0+ × ln(0+ + 1) 0
• lim f (x) = lim 2
= + 2
= (Indeterminação)
x→0 + x→0 + x (0 ) 0
2
3x x ln(x + 1) ln(x + 1) ln(x + 1)
lim f (x) = lim 2
− 2
= lim 3 − = lim 3− lim = 3−1 = 2
x→0 + x→0 + x x x→0 + x x→0 + x→0 + x
| {z }
Lim. Notável
Como f (0) = lim f (x) = lim f (x), então, podemos concluir que a função f é contı́nua em x = 0
x→0+ x→0−
39. Para estudar a continuidade da função g no ponto de abcissa zero, temos que comparar os valores de g(0),
de lim g(x) e de lim g(x)
x→0+ x→0−
• g(0) = 2
2x + 1 2 × 0+ + 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = +
= + = +∞
x→0 x→0 x 0 0
−
ex − 1 e0 − 1 1−1 0
• lim− g(x) = lim− = = = (Indeterminação)
x→0 x→0 2x 2 × 0− 0 0
1 ex − 1 ex − 1
1 1 1
lim f (x) = lim × = lim × lim = ×1=
x→0 − x→0 − 2 x x→0 2
− x→0 − x 2 2
| {z }
Lim. Notável
Como g(0) 6= lim− g(x), então a função g é descontı́nua à direita de zero e como g(0) 6= lim+ g(x), então
x→0 x→0
a função g também é descontı́nua à esquerda de zero.
Resposta: Opção D
Resposta: Opção A
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41. Como nos primeiros cinco minutos a água esteve a aquecer ao lume, a função que modela a variação da
temperatura em função do tempo, é crescente para t ∈]0,5[. Como o gráfico da função a é parte de uma
reta de declive negativo, para t ∈]0,5[, esta não é a função que modela a situação descrita, porque descreve
uma diminuição dos valores da temperatura nos primeiros cinco minutos.
Ou seja, como a temperatura varia de forma contı́nua, e a função b não é contı́nua para t = 5, então, esta
função não modela a situação descrita, porque:
O que significa que, de acordo com este modelo, a temperatura da água tende, com o passar do tempo,
( lim c(t)) não tende a igualar a temperatura ambiente, que é igual à temperatura da água, no instante
t→+∞
em que começou a ser aquecida (c(0)). Ou seja, a função c não modela a situação descrita, porque:
Assim, temos que a função que pode modelar a relação entre a temperatura da água e o tempo t, é a
função d
42. Sabendo que f é contı́nua, em particular é contı́nua em x = 0, pelo que f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0− x→0+
Assim, como lim+ f (x) = 4 e a função é contı́nua, temos que f (0) = lim+ f (x), ou seja:
x→0 x→0
k=4
Resposta: Opção D
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44. Como a função f é contı́nua no intervalo ] − ∞,0[, porque resulta de operações entre funções contı́nuas
neste intervalo, e o denominador não se anula para os valores de x deste intervalo; e também é contı́nua
no intervalo ]0, + ∞[, porque também resulta de operações entre funções contı́nuas neste intervalo, e o
denominador não se anula para os valores de x deste intervalo; resta averiguar a continuidade para x = 0
Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar se f (0) = lim+ f (x) = lim− f (x)
x→0 x→0
3×0+2 2
• f (0) = = =1
2×0+2 2
lim+ (3x + 2)
3x + 2 3 × 0+ + 2 2
• lim f (x) = lim = x→0 = = =1
x→0+ x→0+ 2x + 2 lim (2x + 2) 2 × 0+ + 2 2
x→0+
x
e −1
• lim− f (x) = lim− =1
x→0 x→0 x
| {z }
Lim. Notável
Como f (0) = lim+ f (x) = lim− f (x), então, podemos concluir que a função f é contı́nua em x = 0. Como
x→0 x→0
f também é contı́nua em R− e em R− , então a função f é contı́nua em R..
45. Sabendo que g é contı́nua, em particular é contı́nua em x = 0, pelo que g(0) = lim− g(x) = lim+ g(x)
x→0 x→0
• g(0) = k + cos 0 = k + 1
• lim− g(x) = lim− (k + cos x) = k + cos 0− = k + 1
x→0 x→0
ln(1 + x) ln(1 + 0+ ) ln 1 0
• lim+ g(x) = lim+ = +
= = (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0 0
ln(x + 1)
lim+ g(x) = lim+ =1
x→0 x→0 x
| {z }
Lim. Notável
Assim, como lim+ g(x) = 1 e a função é contı́nua, temos que: g(0) = lim+ g(x), pelo que podemos calcular
x→0 x→0
o valor de k:
g(0) = lim+ g(x) ⇔ k + 1 = 1 ⇔ k = 0
x→0
Resposta: Opção B
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46. Como a função f é par e a reta de equação y = 0 é assintota do seu gráfico, então, como a observação do
gráfico sugere, temos que: lim f (x) = 0+ E assim, vem que:
x→+∞
1 lim 1 1
x→+∞
lim = = = +∞
x→+∞ f (x) lim f (x) 0+
x→+∞
Resposta: Opção C
Exame – 2004, 1.a Fase
1 1
= lim ln 1 + 2 = ln 1 + = ln(1 + 0+ ) = ln(1) = 0
x→+∞ x +∞
Exame – 2003, Prova para militares
49. Sabendo que f é contı́nua, em particular é contı́nua em t = 60, pelo que f (60) = lim f (t) = lim f (t),
x→60− x→60+
e mais especificamente f (60) = lim − f (t)
x→60
1 80
= 20 + 80 × = 20 + = 20 + 10 = 30
23 8
Assim, como lim − f (t) = f (60), podemos provar que A = 24:
x→60
50. Sabendo que f é contı́nua, em particular é contı́nua em x = 0, pelo que lim− f (x) = lim+ f (x) = f (0)
x→0 x→0
Assim, como lim+ f (x) = ln k e como a função é contı́nua, ou seja lim+ f (x) = f (0), podemos calcular o
x→0 x→0
valor de k:
lim f (x) = f (0) ⇔ ln k = 0 ⇔ k = e0 ⇔ k = 1
x→0+
Resposta: Opção C
Exame – 2001, 2.a Fase
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51. Para estudar a continuidade da função h no ponto de abcissa zero, temos que comparar os valores de h(0),
de lim h(x) e de lim h(x)
x→0+ x→0−
• h(0) = 2
+
• lim− h(x) = lim− (1 + ex ) = 1 + e0 = 1 + 1 = 2
x→0 x→0
• lim+ h(x) = lim+ (3x + 2) = 3 × 0+ + 2 = 0 + 2 = 2
x→0 x→0
Como h(0) = lim− h(x) = lim+ h(x), então a função h é contı́nua no ponto de abcissa zero.
x→0 x→0
Resposta: Opção A
52. Pela observação do gráfico, podemos verificar que a função f é contı́nua à esquerda do ponto de abcissa
4, e descontı́nua à direita, ou seja:
Resposta: Opção B
lim− g(x)
g(x) k
lim− = x→3 = + = +∞
x→3 f (x) lim f (x) 0 k>0
x→3−
Resposta: Opção D
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Funções (12.o ano)
Teorema de Bolzano
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios
Mostre, recorrendo
√ a métodos exclusivamente analı́ticos, que a função g tem, pelo menos, um zero no
intervalo ] e,e[
Exame – 2020, Ép. especial
y
2. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy,
ln x
parte do gráfico da função h, de domı́nio R+ , definida por h(x) =
x Q h
1 a
Para cada número real a pertencente ao intervalo ,1 , sejam
2 O 2a x
P e Q os pontos do gráfico da função h de abcissas a e 2a, respetiva-
mente.
Tal como a figura sugere, a reta P Q define, com os eixos coordenados,
um triângulo retângulo. P
ln(−x)
5. Considere a função f , de domı́nio ] − ∞, 0[ definida por f (x) = x − 1 +
x
Mostre que a condição f (x) = −e tem, pelo menos, uma solução em ] − e, −1[, recorrendo a métodos
analı́ticos, sem utilizar a calculadora.
6. Considere, para um certo número real k, a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = kex + x
O teorema de Bolzano garante que a função f tem, pelo menos, um zero no intervalo ]0,1[
A qual dos intervalos seguintes pode pertencer k?
1 1 1 1
(A) −e, − (B) − , 0 (C) 0, (D) ,1
e e e e
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3/7
8. Considere, para um certo número real a positivo, uma função f , contı́nua, de domı́nio [−a,a]
Sabe-se que f (−a) = f (a) e f (a) > f (0)
Mostre que a condição f (x) = f (x + a) tem, pelo menos, uma solução em ] − a, 0[
Exame – 2013, 1.a Fase
9. Seja a um número real tal que a > e (e – número de Neper ou número de Euler)
Seja g a função, de domı́nio R+ , definida por g(x) = ax + ln x
1 1
Mostre que a função g tem, pelo menos, um zero no intervalo ,
a e
10. Admita que a concentração de um produto quı́mico na água, em gramas por litro, t minutos após a sua
colocação na água, é dada, aproximadamente, por
Recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, mostre que, durante os primeiros 15 minutos após a
colocação desse produto quı́mico na água, houve, pelo menos, um instante em que a concentração do
produto foi 13 gramas por litro.
Se utilizar a calculadora em eventuais cálculos numéricos, sempre que proceder a arredondamentos, use
três casas decimais.
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4/7
Em qual das opções seguintes está definida uma função g, de domı́nio R, para a qual o teorema de
Bolzano garante a existência de pelo menos um zero no intervalo] − 1,4[?
(A) g(x) = 2x+f (x) (B) g(x) = 2x−f (x) (C) g(x) = x2 +f (x) (D) g(x) = x2 −f (x)
3
17. Considere a função f , de domı́nio R, definida por f (x) = −x + e2x −1
Recorrendo a métodos exclusivamente analı́ticos, mostre que f (x) = 1,5 tem, pelo menos, uma solução
em ] − 2, − 1[
Se utilizar a calculadora em eventuais cálculos numéricos, sempre que proceder a arredondamentos, use
três casas decimais.
Em qual dos intervalos seguintes o Teorema de Bolzano permite garantir a existência de pelo menos um
zero da função g?
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5/7
21. A massa de uma substância radioativa diminui com a passagem do tempo. Supõe-se que, para uma amos-
tra de uma determinada substância, a massa, em gramas, ao fim de t horas de observação, é dada pelo
modelo matemático M (t) = 15 × e−0,02t , t ≥ 0.
Resolva, usando métodos analı́ticos, o item que se segue.
Utilize o Teorema de Bolzano para justificar que houve, pelo menos, um instante, entre as 2 horas e
30 minutos e as 4 horas após o inı́cio da observação, em que a massa da amostra da substância radioativa
atingiu os 14 gramas.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos intermédios; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use três casas decimais.
22. Seja h a função de domı́nio ] − 1, + ∞[, definida por h(x) = 4 − x + ln(x + 1) (ln designa logaritmo de
base e).
Justifique, aplicando o Teorema de Bolzano, que a função h tem, pelo menos, um zero no intervalo
]5,6[.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos intermédios; sempre que proceder a arre-
dondamentos, use duas casas decimais.
(A) g(x) = x+f (x) (B) g(x) = x−f (x) (C) g(x) = x2 +f (x) (D) g(x) = x2 −f (x)
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6/7
x
ln x se 0 < x < 1
+
25. Seja a função f , de domı́nio R , definida por f (x) =
xe2−x
se x ≥ 1
26. Seja f : [0,2] → R uma função contı́nua tal que f (0) = f (2) = 0 e f (1) > 0
Prove que existe pelo menos um número real c no intervalo ]0,1[ tal que f (c) = f (c + 1)
Sugestão: considere a função g : [0,1] → R, definida por g(x) = f (x) − f (x + 1)
31. De uma função f , contı́nua no intervalo [1,3], sabe-se que f (1) = 7 e f (3) = 4.
(C) A equação f (x) = 5 tem pelo menos uma solução no intervalo [1,3]
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7/7
32. Foi administrado um medicamento a um doente às 9 horas da manhã de um certo dia.
A concentração desse medicamento, em miligrama por mililitro de sangue, t horas após ter sido adminis-
trado, é dada por
C(t) = 2te−0.3t
Utilize o Teorema de Bolzano para mostrar que houve um instante, entre as 9 h 30 min e as 10 h, em que
a concentração do medicamento foi de 1 mg/ml.
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Funções (12.o ano)
Teorema de Bolzano
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução
1. C.A.
Como a função g resulta de operações sucessi- √ √ 2 √ 1
vas de funções contı́nuas em [1, + ∞[, é uma g ( e) = ( e) − 10 + 8 ln e = e − 10 + 8 ln 2 2 =
função contı́nua neste intervalo,
√ e, por isso,
também é contı́nua em [ e,e]. 8
= e − 10 + ln e = e − 10 + 4 × 1 = e − 6 ≈ −3,3
2
2
√ e − 6 < 0 < e − 2, ou seja,
Como
g ( e) < 0 < g(e), então, podemos con-
cluir,√ pelo Teorema de Bolzano, que existe g(e) = e2 − 10 + 8 ln e = e2 − 10 + 8 = e2 − 2 ≈ 5,4
c ∈ ] e,e[ tal que g(c) = 0, ou seja, a função
√ g
tem, pelo menos, um zero no intervalo ] e,e[
C.A.
Desta forma, provar que existe pelo menos um va-
1 2
lor de a ∈ ,1 a que corresponde um triângulo ln
2 1
isósceles, éequivalente a mostrar que, dada a função 1 2 ln 4 ln 4
f = 2 = = = 2 ln 4
2
2 1 1 1
ln 2× 2 ×
x
1
1
2 4 2
f (x) = , definida em ,1 , existe a ∈ ,1 , 2
2x2 2 2 Como e < 4 , vem:
tal que f (a) = 1 e < 42 ⇔ ln e < ln(42 ) ⇔ ln e < 2 ln(4) ⇔
1 < 2 ln(4)
1
Ou seja: 1 < f
Como a função f resulta de operações sucessivas 2
1
de funções contı́nuas em ,1 , é uma função contı́nua,
2
2
1
ln
e, por isso, também é contı́nua em ,1 . 1 ln 2
2 f (1) = =
2 × 12 2
ln 2
1 Logo, como 2 < e2 , vem:
Como < 1 < 2 ln 4, ou seja, f (1) < 1 < f ,
2 2
então, podemos 2 < e2 ⇔ ln 2 < ln(e2 ) ⇔ ln 2 < 2 ln e ⇔
concluir, pelo Teorema de Bolzano, que
1 ln 2 2 ln e ln 2 2×1 ln 2
existe a ∈ ,1 tal que f (a) = 1. ⇔ < ⇔ < ⇔ <1
2 2 2 2 2 2
Ou seja: f (1) < 1
Exame – 2018, 1a Fase
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Como, a função g é contı́nua em R, então a função f também é contı́nua R, porque resulta de operações
sucessivas de funções contı́nuas, e, em particular é contı́nua no intervalo [a,g(a)].
Cálculos auxiliares:
• f (a) = g(a) − a − 1 = g(a) − (a + 1)
Como g(a) > a + 1, então:
g(a) > a + 1 ⇔ g(a) − (a + 1) > a + 1 − (a + 1) ⇔ g(a) − (a + 1) > 0 ⇔ f (a) > 0 ⇔ 0 < f (a)
1
4. Como, no intervalo , + ∞ a função f resulta
2
de operações sucessivas de funções contı́nuas é uma
C.A.
função contı́nua neste intervalo, e,por isso, também é
1
contı́nua em [1, e], porque [1, e] ⊂ ,+∞ . f (1) = (1 + 1) ln 1 = 2 × 0 = 0
2
Como 1 < 3 < e + 1, ou seja, f (1) < 3 < f (e),
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, f (e) = (e + 1) ln e = (e + 1) × 1 = e + 1 ≈ 3,72
que existe c ∈]1, e[ tal que f (c) = 3, ou seja, que a
equação f (x) = 3 tem, pelo menos, uma solução em
]1, e[, ou seja, a equação f (x) = 3 é possı́vel em ]1, e[
y
Desta forma, visualizando na calculadora gráfica o gráfico da função f
f , numa janela compatı́vel com o intervalo ]1, e[, e a reta y = 3
(reproduzidos na figura ao lado), podemos observar que a equação
y=3
f (x) = 3 tem uma única solução no intervalo dado.
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5. C.A.
Como a função f resulta de operações
sucessivas de funções contı́nuas em ] − ∞, 0[, ln(−(−e)) ln(e)
f (−e) = −e − 1 + = −e − 1 − ≈ −4,09
é uma função contı́nua, e, por isso, também −e e
é contı́nua em [−e, −1].
ln(−(−1))
f (−1) = −1 − 1 + = −2 − ln(1) = −2 − 0 = −2
Como −4,09 < −e < −2, ou seja, −1
f (−e) < −e < f (−1), então, podemos
concluir, pelo Teorema de Bolzano, que
−e ≈ −2,72
existe c ∈] − e, −1[ tal que f (c) = −e, ou
seja, que a equação f (x) = −e tem, pelo
menos, uma solução em ] − e, −1[
6. Como a função f resulta de operações sucessivas de funções contı́nuas em R, é uma função contı́nua, e,
por isso, também é contı́nua em [0, 1].
Como o teorema de Bolzano garante que a função f tem, pelo menos, um zero no intervalo ]0,1[, então,
pelo hipótese do teorema de Bolzano, sabemos que zero está compreendido entre f (0) e f (1), e pelo co-
rolário do teorema de Bolzano temos que f (0) × f (1) < 0
1
k −∞ − 0 +∞
e
k - - - 0 +
ke + 1 - 0 + + +
f (0) × f (1) + 0 - 0 +
1
Pelo que verificamos que f (0) × f (1) < 0 se k ∈ − , 0
e
Resposta: Opção B
e e
7. Como, a função f é contı́nua em [−e, 1], e como 1 < < e, ou seja, f (−e) < < f (1), então, podemos
2 2
e e
concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]−e, 1[ tal que f (c) = , ou seja, que a equação f (x) =
2 2
tem, pelo menos, uma solução em ] − e, 1[
Resposta: Opção D
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8. Como f (x) = f (x + a) ⇔ f (x) − f (x + a) = 0, mostrar que f (x) = f (x + a) tem, pelo menos, uma solução
em ]−a, 0[ é equivalente a mostrar que uma função g, de domı́nio ]−a, 0[, definida por g(x) = f (x)−f (x+a)
tem pelo menos um zero, visto que
C.A.
9.
1 1 1 a
Como a função g resulta de operações sucessivas de g = a × + ln = + ln 1 − ln a =
+ + a a a a
funções
contı́nuas
em
R , é contı́nua em R , e também,
1 1 1 1 = 1 + 0 − ln a = 1 − ln a
em , , porque , ⊂ R+
a e a e
1
Como a > e, então ln a > 1, logo g <0
1
1 a
Como g < 0 < g , então, podemos con-
a e
1 1
1 1 1 a
cluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈ , tal g = a × + ln = + ln 1 − ln e =
a e e e e e
que g(c) = 0, ou seja, a a
que a função g tem, pelo menos, = +0−1= −1
1 1 e e
um zero no intervalo , a
1
a e Como a > e, então > 1, logo g >0
e e
10. C.A.
Como a função C resulta de operações sucessivas de funções contı́nuas
em R+ + + C(0) = 0,5(0)2 × e−0,1×0 =
0 , é contı́nua em R0 , e também, em [0,15], porque [0,15] ⊂ R0
= 0 × e0 = 0
Como 0 < 13 < 25,102, ou seja, como C(0) < 13 < C(15), então,
podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe t0 ∈ ]0,15[ tal
que C(t0 ) = 13, ou seja que, durante os primeiros 15 minutos após a C(15) = 0,5(15)2 × e−0,1×15 ≈
colocação do produto quı́mico na água, houve, pelo menos, um instante
em que a concentração do produto foi 13 gramas por litro. ≈ 25,102
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11. Como
3 3 3 3 6 3
f (x) = −x − ⇔ ex − 3 = −x − ⇔ ex − 3 + x + = 0 ⇔ ex + x + − = 0 ⇔ ex + x − = 0
2 2 2 2 2 2
3
afirmar que a equação f (x) = −x − tem, pelo menos, uma solução, é equivalente a afirmar que a função
2
3
g, também de domı́nio R, definida por g(x) = ex + x − tem, pelo menos, um zero.
2
Desta forma, como a função g é contı́nua em R, por ser resultar de operações entre funções contı́nuas
em R, e recorrendo ao corolário do Teorema de Bolzano, podemos analisar cada uma das hipóteses apre-
sentadas:
0 3 3 1 1 1 1 3
• Como g(0) = e + 0 − = 1 − = − , ou seja g(0) < 0 e g = e 5 + − ≈ −0,08, ou seja,
2 2 2 5 5 2
1 1
g > 0, temos que, g(0) × g > 0, e por isso, não é garantida a existência de um zero da
5 5
1
função g no intervalo 0,
5
1 1 1 3 1 1 1 1 3
• Como g = e 5 + − ≈ −0,08, ou seja, g <0eg = e 4 + − ≈ 0,03, ou seja,
5 5 2 5 4 4 2
1 1 1
g > 0, temos que, g ×g < 0, e por isso, é garantida a existência de um zero da função
4 5 4
1 1
g no intervalo ,
5 4
1 1 1 3 1 1 1 1 3
• Como g = e 4 + − ≈ 0,03, ou seja, g >0 e g = e 3 + − ≈ 0,23, ou seja,
4 4 2 4 3 3 2
1 1 1
g > 0,temos que, g ×g > 0, e por isso, não é garantida a existência de um zero da
3 4 4
1 1
função g no intervalo ,
4 3
1 1 1 3 1 3
• Como g = e + − ≈ 0,23, ou seja, g
3 > 0 e g(1) = e1 + 1 − ≈ 2,22, ou seja, g(1) > 0,
3 3 2 3 2
1
temos que, g × g1) > 0, e por isso, não é garantida a existência de um zero da função g no
3
1 1
intervalo ,
4 3
Resposta: Opção B
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12. A continuidade das funções no intervalo [2, 3] não é suficiente para afirmar nada sobre a monotonia das
funções f e g, pelo que não é possı́vel afirmar nada sobre a monotonia da função f − g. Assim não é
possı́vel assegurar a veracidade das afirmações das opções (B) e (D).
(f − g) (c) = 0 ⇔ f (c) − g(c) = 0 ⇔ f (c) = g(c) f (3) − g(3) < 0 ⇔ (f − g) (3) < 0
Resposta: Opção A
13.
C.A.
Como a função g resulta de operações sucessivas de funções
contı́nuas em R+ , é contı́nua em R+ , e também, em [1,3], porque
g(1) = 1 + f (1) = 1 + 2 + log3 1 =
[1,3] ⊂ R+
=1+2+0=3
Como 3 < 5 < 6, ou seja, g(1) < 5 < g(3), então, podemos
concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]1,3[ tal que
g(3) = 3 + f (3) = 3 + 2 + log3 3 =
g(c) = 5, ou seja,
∃c ∈]1,3[: g(c) = 5
=3+2+1=6
14.
Como a função f resulta de operações sucessivas de funções
1
contı́nuas em [0,2[, é contı́nua em [0,2[, e também, em 0, , C.A.
2
1
porque 0, ⊂ [0,2[ e2−0 − 1 e2 − 1
2 f (0) = = ≈ −3,19
0−2 −2
1
Como −3,19 < −3 < −2,32, ou seja, f (0) < −3 < f ,
2 1 3
e2− 2 − 1
então, 1 e2 − 1
podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe f = = ≈ −2,32
1 3
1 2
c ∈ 0, tal que f (c) = −3, ou seja, que a equação f (x) = −3 −2 −
2 2 2
1
tem, pelo menos, uma solução em 0,
2
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Assim, de entre as opções apresentadas o intervalo ]1,4[ é o único em que o teorema de Bolzano permite
garantir a existência de, pelo menos, um zero da função f :
Resposta: Opção B
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16. Como a função f é contı́nua no intervalo [−1,4], e em todas as opções a função g resulta de somas (ou
subtrações) entre a função f e outras contı́nuas no mesmo intervalo, então, em cada opção a função g é
contı́nua no intervalo [−1,4].
Assim, verificando se zero está compreendido entre g(−1) e g(2), temos
Opção (A) g(−1) = 2(−1) + f (−1) = −2 + 3 = 1
•
g(4) = 2(4) + f (4) = 8 + 9 = 17
Logo, 0 ∈]g(−1),g(4)[
/
Resposta: Opção D
17.
C.A.
Como a função f resulta de operações sucessivas de funções
contı́nuas em R, é contı́nua em R, e também, em [−2, − 1], f (−2) = −(−2) + e2(−2)
3
−1
= 2 + e2(−8)−1 =
porque [−2, − 1] ⊂ R
= 2 + e−17 ≈ 2,000
Como 1,050 < 1,5 < 2,000, ou seja, f (−1) < 1,5 < f (−2),
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que f (−1) = −(1) + e2(−1)
3
−1
= 1 + e2(−1)−1 =
existe c ∈] − 2, − 1[ tal que f (c) = 1,5, ou seja, que a
equação f (x) = 1,5 tem, pelo menos, uma solução em = 1 + e−3 ≈ 1,050
] − 2, − 1[
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Pelo que g(2) 6= lim g(x), ou seja, a função g não é contı́nua em x = 2, logo não é contı́nua em [1,3], e
x→2−
assim não podemos usar o Teorema de Bolzano neste intervalo.
Verificando a existência de pelo menos um zero da função g, nos restantes três intervalos, temos:
√
• g(0) = 30 − 0=1
1
√
• g(1) = 3 − 1=3−1=2
• 0 ∈]1,2[
/
E assim, como a função g resulta de operações sucessivas de funções contı́nuas em [2, + ∞[, é contı́nua em
[2, + ∞[, e também, em [3,5], porque [3,5] ⊂ [2, + ∞[
Como −1 < 0 < 2, ou seja, g(3) < 1,5 < g(5), então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que
existe c ∈]3,5[ tal que f (c) = 0, ou seja, que a função g tem, pelo menos um zero no intervalo ]3,5[
Resposta: Opção C
19.
Como a função g resulta de operações sucessivas de funções C.A.
contı́nuas em R+ , é contı́nua em R+ , e também, em [0,1; 0,3], porque
[0,1; 0,3] ⊂ R+ g(0,1) = e2×0,1 + ln(0,1) ≈ −1,08
Como −1,08 < 0 < 0,62, ou seja, g(0,1) < 0 < g(0,3), então,
podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]0,1; 0,3[ g(0,3) = e2×0,3 + ln(0,3) ≈ 0,62
tal que g(c) = 0, ou seja, que existe, pelo menos, um zero da função
g no intervalo ]0,1; 0,3[
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20. Como a função f é contı́nua em [1,2], então a função g resulta de operações sucessivas de funções contı́nuas
em [1,2], é contı́nua neste intervalo.
21.
Como a função M resulta de operações sucessivas de funções C.A.
contı́nuas em R+ , é contı́nua em R+ , e também, em [2,5; 4],
porque [2,5; 4] ⊂ R+ Observando que 2 horas e 30 mi-
nutos corresponde a 2,5 horas, vem
que
Como 13,847 < 14 < 14,268, ou seja, como M (4) < 14 < M (2,5),
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe M (2,5) = 15 × e−0,02×2,5 ≈ 14,268
t0 ∈ ]2,5; 4[ tal que M (t0 ) = 14, ou seja, que houve, pelo menos,
um instante, entre as 2 horas e 30 minutos e as 4 horas após o
inı́cio da observação, em que a massa da amostra da substância M (4) = 15 × e−0,02×4 ≈ 13,847
radioativa atingiu os 14 gramas.
C.A.
22.
Como a função h resulta de operações sucessivas de funções contı́nuas h(5) = 4 − 5 + ln(5 + 1) =
em ] − 1, + ∞[, é contı́nua em ] − 1, + ∞[, e também em [5,6], porque
[5,6] ⊂] − 1, + ∞[ = −1 + ln 6 ≈ 0,79
Como −0,05 < 0 < 0,79, ou seja, h(6) < 0 < h(5), então, pode-
mos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]5,6[ tal que h(6) = 4 − 6 + ln(6 + 1) =
h(c) = 0, ou seja, que existe, pelo menos, um zero da função h no
intervalo ]5,6[ = −2 + ln 7 ≈ −0,05
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23. Como a função f é contı́nua no intervalo [−2,2], e em todas as opções a função g resulta de somas (ou
subtrações) entre a função f e outras contı́nuas no mesmo intervalo, então, em cada opção a função g é
contı́nua no intervalo [−2,2].
Assim, verificando se zero está compreendido entre g(−2) e g(2), temos
Opção (B) g(−2) = −2 − f (−2) = −2 − 1 = −3
•
g(2) = 2 − f (2) = 2 − 3 = −1
Logo, 0 ∈]g(−2),g(2)[
/
g(−2) = −2 + f (−2) = −2 + 1 = −1
g(2) = 2 + f (2) = 2 + 3 = 5
Pelo que, como −1 < 0 < 5, ou seja, g(−2) < 0 < g(2), então, podemos concluir, pelo Teorema de
Bolzano, que existe c ∈] − 2,2[ tal que g(c) = 0, ou seja, que existe, pelo menos, um zero da função g no
intervalo ] − 2,2[
Resposta: Opção A
24. As abcissas dos pontos de interseção da reta r com a curva C são soluções da equação
f (x) = 5
Como 1 < 5 < e + 3, ou seja, f (0) < 0 < f (1), então, podemos f (0) = e0 + 3(0) = 1 + 0 = 1
concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]1,0[ tal que f (c) = 5,
ou seja, que existe, pelo menos, uma solução da equação f (x) = 5 no
intervalo ]0,1[, ou seja, que a reta r intersecta a curva C em pelo menos f (1) = e1 + 3(1) = e + 3
um ponto.
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Como a função f resulta de operações sucessivas de funções contı́nuas em f (4) = 4e2−4 = 4e−2 =
[1, + ∞[, é contı́nua neste intervalo, e também em [4,5], porque [4,5] ⊂ [1, + ∞[
4
4 5 4 = ≈ 0,54
Como e−1 ≈ 0,37, 2 ≈, então, 3 < e−1 < 2 , ou seja, f (5) < 0 < f (4), e2
e e e
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]4,5[ tal
que f (c) = e−1 , ou seja, que existe, pelo menos, uma solução da equação
f (x) = e−1 no intervalo ]4,5[, ou seja, f (5) = 5e2−5 = 5e−3 =
5
∃x ∈]4,5[ : f (x) + f (e−1 ) = 0 = ≈ 0,25
e3
26. Como f é uma função contı́nua em [0,2], então a função g (definida nos termos da sugestão) também é
contı́nua em [0,1] porque resulta de operações entre funções contı́nuas, neste intervalo.
Logo, como g(0) < 0 < g(1), então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]0,1[
tal que g(c) = 0, e assim vem que,
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Como 1 < 2 < 8, ou seja, f (7) < 2 < f (3), então, po-
demos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]3,7[
tal que f (c) = 2, ou seja, que existe, pelo menos um objeto em f (5)
]3,7[ cuja imagem pr f é 2, logo 2 ∈ Df0 f (4)
Resposta: Opção D
28. C.A.
Como a função f resulta de operações sucessivas de funções
contı́nuas em R, é contı́nua em R, e também, em [−1,0], porque f (−1) = 1 + 3 × (−1)2 × e−(−1) =
[−1,0] ⊂ R
= 1 + 3 × 1 × e1 =
Como 1 < 4 < 1 + 3e, ou seja, f (0) < 4 < f (−1), então, = 1 + 3e ≈ 9,15
podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe
c ∈] − 1,0[ tal que f (c) = 4, ou seja, no intervalo ] − 1,0[, existe
pelo menos um objeto cuja imagem, por meio de f , é 4 f (0) = 1 + 3 × 02 × e−0 = 1 + 0 = 1
29. Como f é uma função contı́nua em [0,5], então a função g também é contı́nua em [0,5] porque resulta da
diferença entre funções contı́nuas, neste intervalo.
Logo, como g(5) < 0 < g(0), então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]0,5[
tal que g(c) = 0, ou seja, que existe, pelo menos, um zero da função g no intervalo ]0,5[
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g(3) g(3)
Como g(3) > 3, vem que g(3) > 0 pelo que g(3) > e também >0
2 2
g(3)
Logo, como g(1) < < g(3), então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]1,3[
2
g(3) g(3)
tal que g(c) = , ou seja, que a equação g(x) = tem, pelo menos, uma solução no intervalo ]1,3[
2 2
Exame – 2001, 2a fase
31. Como não é conhecida a expressão algébrica da função f , ou outra informação, sobre a monotonia, por
exemplo, é possı́vel considerar funções contı́nuas em [1,3], em que verifica f (3) = 8 e f (7) = 1, e que pode
ter zeros, se por exemplo f (5) = 0 ou outras em que não existem zeros no intervalo [1,3], por exemplo se
a função for estritamente decrescente neste intervalo.
Por outro lado, como a função f é contı́nua em [1,3] e como 4 < 5 < 7, ou seja, f (3) < 0 < f (1),
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈]1,3[ tal que f (c) = 5, ou seja, que
existe, pelo menos, uma solução da equação f (x) = 5 no intervalo ]1,3[, e como ]1,3[⊂ [1,3] então existe
pelo menos uma solução no intervalo [1,3]
Resposta: Opção C
C.A.
32.
Como a função C resulta de operações sucessivas de funções Observando que 9 horas e 30 mi-
contı́nuas em R, é contı́nua em R, e também, em [0,5; 1], nutos corresponde a meia hora, ou seja
porque [0,5; 1] ⊂ R 0,5 horas depois da toma do medica-
mento, e que 10 horas corresponde a 1
hora depois da toma do medicamento,
Como 0,86 < 1 < 1,48, ou seja, como C(0,5) < 14 < C(1), vem que
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe
t0 ∈ ]0,5; 1[ tal que C(t0 ) = 1, ou seja, que houve, pelo menos, C(0,5) = 2 × 0,5 × e−0,3×0,5 ≈ 0,86
um instante, entre as 9 horas e 30 minutos e as 10 horas em
que a concentração do medicamento foi de 1 mg/ml. C(1) = 2 × 1 × e−0,3×1 ≈ 1,48
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33. Como a função g é uma função polinomial, é contı́nua em R, e também, em qualquer subconjunto de R,
nomeadamente nos intervalos [−1,0], [0,1], [1,2] e [2,3]
Assim, verificando se 8 está compreendido entre as imagens dos extremos de cada um dos intervalos,
temos
• g(−1) = (−1)5 − (−1) + 1 = −1 + 1 + 1 = 1
• g(0) = 05 − 0 + 1 = 1
• g(1) = 15 − 1 + 1 = 1 − 1 + 1 = 1
• g(2) = 25 − 2 + 1 = 32 − 2 + 1 = 31
• g(3) = 35 − 3 + 1 = 243 − 2 + 1 = 239
Logo, não é possı́vel garantir que g(−1) < 8 < g(0), nem que g(0) < 8 < g(1), ou que g(2) < 8 < g(3).
E como 1 < 8 < 31, ou seja, g(1) < 8 < g(2), então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que
existe c ∈]1,2[ tal que g(c) = 8, ou seja, que a equação g(x) = 8 tem pelo menos uma solução no intervalo
]1,2[
Resposta: Opção C
Exame – 1997, 1a fase - 1a chamada (prog. antigo)
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