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Derivadas

Já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no


ponto onde x = x0.

f ( x0  h)  f ( x0 )
lim
h 0 h

Chamamos esse limite, quando ele existia, de derivada de f em x0.

Definição de Derivada – Função Derivada


A derivada de uma função f(x) em relação à variável x é a
função
f´ cujo valor em x é: f ( x  h)  f ( x )
f ´(x )  lim
h 0 h
desde que o limite exista.
Calculando f´(x) a partir da Definição de Derivada

1) Escreva expressões para f(x) e f(x + h).


2) Desenvolva e simplifique o quociente de diferença
f ( x  h)  f ( x )
h
3) Usando o quociente simplificado, encontre f´(x) calculando o
Limite:

f ( x  h)  f ( x )
f ´(x)  lim
h 0 h
Notação

• Há vários modos de representar a


Figura 2.7: Derivadas em extremidades são limites laterais.
Derivada à esquerda de b

Derivada à direita de a + -

+ -

 
Exemplo 1 – Aplicando a Definição

Encontre a derivada de y  x e x  0
1) f ( x)  x e f ( x  h)  xh

2) f ( x  h)  f ( x ) xh  x

h h
( x  h)  x

h( x  h  x )
1

xh  x

3) f ´(x )  lim 1 1

h 0 xh  x 2 x
Reta tangente que
passa por (2, 2 )
1
m  y ' (2) 
2 2
y  2  m ( x  2) y  x, x  0

1
y'  ,x 0
2 x
Regra 1 – Derivada de uma Função Constante
Se f tem o valor constante f(x) = c, então

df d
 (c )  0.
dx dx

Exemplo 2 – Usando a Regra 1


Se f tem o valor constante f(x) = 8, então
df d
 (8)  0.
dx dx
De maneira similar,
d  
   0
dx  2 
e
d
dx
 3   0.
Regra 2 – Regra de Derivação para Potências Inteiras Positivas

Se n for um positivo inteiro, então

d n n 1
x  nx
dx

Regra 3 – Regra da Multiplicação por Constante


Se u é uma função derivável de x e c é uma constante, então

d du
(cu )  c
dx dx
Exemplo 4 – Usando a Regra 3
(a)
d
(3 x 2 )  3.2 x  6 x
dx
Interpretação: Multiplicando-se cada ordenada por 3 para obter outra
escala no gráfico y = x2, multiplica-se o coeficiente angular em cada
ponto por 3.
(b) Um caso especial útil: a derivada da oposta de uma função
derivável é a oposta da derivada da função. A Regra 3 com c = - 1
fornece

d d d du
(u )  (1.u )  1. (u )  
dx dx dx dx
Regra 4 – Regra da Derivada da Soma

Se u e v são funções deriváveis de x, então a soma das duas u + v é


derivável em qualquer ponto onde ambas são deriváveis. Nesses
pontos,
d du dv
(u  v)   .
dx dx dx
Exemplo 5 – Derivada de uma Soma
4
y  x  12 x
dy d 4 d
 (x )  (12 x )
dx dx dx
3
 4 x  12
Derivável em um Intervalo; Derivadas Laterais

Uma função y = f(x) será derivável em um intervalo aberto (finito ou


infinito) se tiver uma derivada em cada ponto do intervalo. Será
derivável em um intervalo fechado [a, b] se for derivável no interior
(a, b) e se os limites

f ( a  h)  f ( a )
lim Derivada à direita em a
h 0 h
f (b  h)  f (b) Derivada à esquerda em b
lim
h 0 h

existirem nas extremidades.


Derivadas à direita e à esquerda podem ser definidas em qualquer
ponto do domínio de uma função. A relação usual entre limites laterais
e bilaterais vale para essas derivadas. Uma função terá uma derivada
em um ponto se e somente se tiver derivadas à direita e à esquerda
nesse ponto e se essas derivadas laterais forem iguais.

Exemplo 8 – y = | x | Não é Derivável na Origem

Mostre que a função y = | x | é derivável em (,0) e (0, ) , mas


não tem derivada em x = 0.
Solução À direita da origem, d d d
(| x |)  ( x)  (1.x)  1.
dx dx dx
À esquerda
d d d
(| x |)  ( x)  (1.x)  1.
dx dx dx
É possível que não haja derivada na origem porque lá as derivadas
Laterais são diferentes:
Derivada de | x | à direita em zero:
|0h||0| |h|
 lim  lim
h 0 h h 0 h
h
 lim  lim 1  1.
h 0 h h 0

Derivada de | x | à esquerda em zero:


|0h||0| |h|
 lim  lim
h 0 h h 0 h
h
 lim  lim  1  1.
h 0 h h 0
Teorema 1 – Diferenciabilidade (Derivabilidade) Implica Continuidade
Se f tem uma derivada em x = c, então f é contínua em x = c.

Teorema 2 – Propriedade do Valor Intermediário para Derivadas


Se a e b são dois pontos quaisquer de um intervalo em que f é
derivável, então f´ assume qualquer valor entre
f´(a) e f´(b).
Como ler os símbolos de derivadas:

y´ “y linha”
y´´ “y duas linhas”

d2y
“d dois y d x dois”
dx 2
y´´´ “y três linhas”
(n )
y “n” ou “a derivada enésima de y”

dny “d n y d x n”
dx n
A derivada da função seno é a função cosseno

d
(sen x)  cos x
dx

Exemplo 1 – Derivadas Envolvendo Seno


(a) y  x 2  sen x
dy d
 2 x  (sen x)  2 x  cos x
dx dx

(b) y  sen x
x
d
x  (sen x)  sen x 1
dy x cos x  sen x
 dx 
dx x2 x2
A derivada da função cosseno é a oposta da função seno
d
(cos x)   sen x
dx
Exemplo 2 – Revendo as Regras da Derivada
(a) y  sen x cos x
dy d d
 sen x (cos x)  cos x (sen x)  sen x( sen x)  cos x(cos x)
dx dx dx
 cos 2 x  sen 2 x
(b) y  cos x
1  sen x d d
(1  sen x ) (cos x)  cos x (1  sen x)
dy dx dx

dx (1  sen x ) 2

(1  sen x)( sen x)  cos x(0  cos x) 1  sen x 1


  
(1  sen x) 2 (1  sen x) 2 1  sen x
Derivadas de Outras Funções Trigonométricas Básicas

d
(tg x)  sec 2 x
dx

d
(sec x)  sec x tg x
dx

d
(cotg x)  cosec 2 x
dx

d
(cosec x)  cosec x cotg x
dx
Exemplo 5 – Derivadas da Função Tangente
Encontre d(tg x)/d x
Solução
d d
cos x (sen x)  sen x (cos x )
d d  sen x  dx dx
(tg x)   
dx dx  cos x  cos 2 x

cos x cos x  sen x( sen x)



cos 2 x

cos 2 x  sen 2 x

cos 2 x
1 2
 2
 sec x
cos x

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