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Caro estudante , nesta unidade vamos introduzir novos conceitos, que de alguma forma
estão ligados às unidades precedentes e posteriores.
A introdução de uma nova unidade, não deve significar de forma alguma o distanciamento com
os conceitos precedentes, pois a matemática exige uma combinação contínua de vários
conhecimentos.
Lê com atenção as definições e acompanhe atentamente os exemplos resolvidos, resolva os
mesmos exemplos para verificar o seu grau de assimilação da matéria de cada tópico.
No final da unidade você irá encontrar exercícios propostos que deverá resolver sozinho. O
recurso à consulta da solução deve ser depois de ter tentado sozinho ou em grupo de estudo.
Motivação:
A procura de cortes de cabelo CC, numa determinada barbearia, depende do preço p (em centenas de
meticais) e pode ser representada pela função procura, CC ( p ) = 144 − p 2 . Calcule:
a) A taxa de variação media da procura de cortes de cabelo TVMCC resultante da subida de
preço de p = 6 (600,00 MZN ) para p = 8 (800,00 MZN ) ;
b) A taxa media de variação na procura TVMCC, dada uma pequena alteração no preço a partir
de p = 6 ;
c) A taxa instantânea de variação na procura de cortes de cabelo TVICC em p = 6 .
Como o estudante pode verificar, a resolução deste exercício para se chegar aos resultados indicados
na solução exige o emprego de conhecimentos adicionais àqueles que até agora foram tratados neste
módulo.
Para o efeito iremos introduzir o conceito de cálculo diferencial cuja compreensão da teoria
colocará o estudante em condições de verificar a solução dada no problema acima, usando este
conceito novo.
f ( x0 + Δx ) − f ( x0 )
f ´( x0 ) = lim
Δx → 0
Δx
(3.2)
y − y 0 = f ´(x 0 ) . ( x − x 0 ) (3.3)
1
y − y0 = − (x − x0 ) (3.4) Fig2: Recta tangente e recta normal a uma curva
f ′( x0 )
1
Exemplo: Considere a função f ( x) = :
x−2
a) Calcule a derivada de f no ponto x = 1.
b) Determine a equação da recta tangente e normal à curva f no ponto x = 1
Resolução:
Vamos usar a definição da (3.2) para o cálculo da derivada desta função no ponto dado:
1 1
−
f ( x 0 + Δx ) − f ( x 0 ) x + Δx − 2 x0 − 2
a) f ´(x0 ) = lim = lim 0 =
Δx → 0 Δx Δx → 0 Δx
x0 − 2 − x0 − Δx + 2 − Δx
= lim = lim =
Δx →0 Δx ( x − 2 )( x + Δx − 2 ) Δx → Δx ( x − 2 )( x + Δx − 2 )
0 0 0 0
−1 1
= lim =−
Δx → 0 (x0 − 2)(x0 + Δx − 2) (x0 − 2)2
1
No ponto x = 1 ⇒ f ' (1) = − = −1
(1 − 2)2
b) - A equação da tangente à curva num ponto (x0, y0) é y − y 0 = f ´(x 0 ) . ( x − x 0 ) , daí
1 1
y 0 = f (1) = = −1 e f ' ( x 0 ) = f ' (1) = − = −1
1− 2 (1 − 2)2
Logo y − (− 1) = − 1. ( x − 1) ⇔ y = − x + 1 − 1 ⇔ y = − x
1
- A equação da normal à curva num ponto (x0, y0) é y − y 0 = − (x − x0 )
f ′( x0 )
y − (− 1) = − (− 1). (x − 1) ⇔ y = x −1 − 1 ⇔ y = x − 2
i) Se f ( x) = k ⇒ f ′( x) = 0 (k é uma constante)
ii) Se f ( x) = x n ⇒ f ′( x) = nx n − 1
1 1
iii) Se f ( x) = ⇒ f ′( x) = − 2
x x
1
iv) Se f ( x) = x ⇒ f ′( x) =
2 x
v) Se f ( x) = senx ⇒ f ′( x) = cos x
vi) Se f ( x) = cos x ⇒ f ′( x) = − senx
1
vii) Se f ( x) = tgx ⇒ f ′( x) =
cos 2 x
1
viii) Se f ( x) = cot gx ⇒ f ′( x) = −
sen 2 x
ix) Se f ( x) = a x ⇒ f ′( x) = a x ln a , (a > 0 e a ≠ 1)
x) Se f ( x) = e ⇒ f ′( x) = e
x x
1
xi) Se f ( x) = log b x ⇒ f ′( x) = , (b > 0 e b ≠ 1)
x ln b
c) h' ( x) =
(3x + 5)' (x −1) − (x −1)' (3x + 5) = 3(x −1) −1(3x + 5) = 3x − 3 − 3x − 5 = − 8
(x −1)2 (x −1)2 (x −1)2 (x −1)2
( )
d) m' ( x) = e x ' senx + e x (senx )' = e x senx + e x cos x = e x (senx + cos x )
dy dy du
Considerando u = g(x) e y = f(u), temos: = ⋅ Chamada regra da cadeia.
dx du dx
Resolução: Como anteriormente havia referido, as funções aqui apresentadas são uma combinação
das funções elementares cujas derivadas foram tratadas na secção (1.3). As derivadas destes
exercícios são calculadas segundo a regra da derivação de função composta.
2
+1
a) y = e x
⎧ dy u
⎪⎪ y = e → =e
u
du dy dy du dy x 2 + 1 2
⎨ ; = ⋅ , logo =e ⋅ 2 x = 2 xe x + 1
⎪u = x 2 + 1 → du dx du dx dx
= 2x
⎪⎩ dx
b) y = sen( x 3 + 5 x)
⎧ dy
⎪⎪ y = sen u → = cos u
= cos(x 3 + 5 x ) ⋅ (3x 2 + 5) = (3x 2 + 5)cos(x 3 + 5 x ) .
du dy
⎨ ;
⎪u = x 3 + 5 x → du dx
= 3x + 5
2
⎪⎩ dx
1
e) n' ( x ) = (3x − 5)' = 3
3x − 5 3x − 5
Seja y = f(x) uma função diferenciável de x. Chamemos sua derivada de primeira a derivada da
função (ou derivada primeira). Se a derivada primeira for deferenciável, sua derivada é chamada
d2y
derivada segunda da função original e é denotada por um dos símbolos , y ′′ ou f ′′(x) .
dx 2
Por sua vez, a derivada da derivada segunda é chamada derivada terceira da função e é denotada por
d3y
um dos símbolos , y ′′′ ou f ′′′(x) . E assim em diante.
dx 3
N.B. A derivada de uma função de uma dada ordem em um ponto pode existir somente quando a
função e todas as derivadas de ordem menor são diferenciáveis neste ponto.
Uma equação f(x,y) = 0, em geral, define y implicitamente como função de x em algum intervalo.
1− x
Por exemplo a equação xy + x – 2y -1 = 0, com x ≠ 2, define a função y = .
x−2
A derivada y’ pode ser obtida por um dos seguintes processos:
1. Resolvendo, quando possível, a equação explicitando y e derivando com relação a x.
2. Pensando em y como a função de x, derivando ambos os lados da equação com relação a x e
então resolvendo a relação obtida explicitando y’. Este processo de diferenciação é conhecido
como derivação implícita.
Resolução:
a) xy + x – 2y -1 = 0
d d d d d d
Temos, x ( y ) + y ( x) + ( x) − 2 ( y ) − (1) = (0)
dx dx dx dx dx dx
1+ y
ou xy′ + y + 1 − 2 y′ = 0 ; logo y ' = .
2− x
Analogamente podemos calcular derivadas de ordem superior
(2 − x )⎛⎜ 1 + y ⎞⎟ + 1 + y
d d ⎛ 1 + y ⎞ (2 − x ) y '+1 + y ⎝2− x⎠ 2 + 2y
Então ( y' ) = y' ' = ⎜ ⎟= = =
dx dx ⎝ 2 − x ⎠ (2 − x) 2 (2 − x) 2 (2 − x) 2
O segundo método é derivar implicitamente ambos os lados da equação dada quantas vezes forem
necessárias para produzir a ordem requerida de derivação e eliminar todas as derivadas de ordem
inferior. Esse procedimento é recomendado somente quando é pedido o cálculo de uma derivada de
ordem superior em um dado ponto especifico.
b) x 2 + y 3 + seny + 5 x 3 = 0
2 x + 3 y 2 y ′ + cos y ⋅ y ′ + 15 x 2 = 0 ⇔ ( )
y ′ 3 y 2 + cos y = − 2 x − 15 x 2 ⇔
2 x + 15 x 2
y′ = −
( 3 y 2 + cos y )
Se uma função diferencial y = f(x) for um produto e/ou quociente de vários factores, o processo de
d d
derivação poderá ser simplificado com o uso do logaritimo natural: ( y ) = y (ln y )
dx dx
Por exemplo y = (x2+2) 3 (1-x3) 4
ln y = ln( x 2 + 2) 3 (1 − x 3 ) 4 = 3 ln( x 2 + 2) + 4 ln(1 − x 3 )
⎛ 6x 12 x 2 ⎞
y' = y
d
[ ]
3 ln( x 2 + 2) + 4 ln(1 − x 3 ) = ( x 2 + x) 3 (1 − x 3 ) 4 ⎜⎜ 2 − ⎟
3 ⎟
dx ⎝ x + 2 1− x ⎠
y ′ = 6 x( x 2 + 2) 2 (1 − x 3 ) 3 (1 − 4 x − 3 x 3 )
1.8. Diferencial
dy
Interpretação de como um Quociente diferencial.
dx
dy
Até aqui, tem sido visto como uma simples notação para a derivada da função y = f(x).
dx
dy
O que faremos a seguir é interpretar como um quociente entre dois acréscimos. Inicialmente,
dx
vamos olhar para dx como um acréscimo em x e, em seguida, procuraremos uma interpretação para
o acréscimo dy.
Sabemos que f '(x) é o coeficiente angular da recta tangente t, no ponto (x, f(x)), e que
dy
= f ′(x) . Se observarmos, então, para dy como acréscimo na ordenada da reta tangente t,
dx
dy
correspondente ao acréscimo dx em x, teremos = f ′(x) .
dx
Observe pelo gráfico da Fig.3. sobre a interpretação geométrica de derivada que:
Δy = f ( x + dx) − f ( x) é o
acréscimo que a função sofre
quando se passa de x a x+ dx. O
acréscimo dy pode então ser
visto como um valor
aproximado para Δy ;
evidentemente, o erro Δy − dy
que se comete na aproximação
de Δy por
dy será tanto menor quanto Fig3: Interpretação geométrica do diferencial
menor for dx.
Definição: Seja f(x) uma função e sejam x e y , variáveis e relacionadas por y = f(x) . Então a
diferencial dx é um número qualquer do domínio de f(x) para o qual f '(x) existe , a diferencial de dy
é definida por dy = f '( x )dx
Note que quando se dá o incremento Δx , o ponto P desloca-se para Q , e observe que no ponto P
passa uma recta tangente t, enquanto por P e Q , passa uma recta secante s. Aplicando o conceito de
limite, quando Δx tende para zero ( Δx → 0 ) , o ponto Q tende para o ponto P , e a recta secante
tende para a recta tangente em P , o acréscimo Δy tende para a diferencial dy e Δx tende para a
diferencial dx .
Assim,
Δy
dy = lim Δy = lim [ f ( x + Δx ) − f ( x ) ] ; dy = lim Δy = lim ⋅ Δx = y ′dx
Δx → 0 Δx → 0 Δx → 0 Δx → 0 Δx
ou finalmente dy = y ′dx = f ′( x )dx
A expressão acima é a própria definição de diferencial, e pela Figura observa-se que quanto menor
for Δx , menor será a diferença entre o acréscimo Δy e a diferencial dy .
Assim, a diferencial de uma função é obtida pelo produto da derivada da função pela diferencial da
variável de derivação, como mostram os seguintes exemplos.
y = f (x) dy dy = f ′( x)dx
y ′ = f ′( x) =
dx
Da figura fica claro que dy pode ser considerado uma boa aproximação de Δy desde que dx = Δx e
Δy dy
que Δx seja suficientemente pequeno. A razão → f ′(x) quando Δx → 0 que difere de
Δx dx
por um número extremamente pequeno α, donde
Δy dy ⎛ dy ⎞ dy
= + α ⇒ Δy = ⎜ + α ⎟Δx ⇒ Δy = Δx + αΔx
Δx dx ⎝ dx ⎠ dx
Δy dy ⎛ dy ⎞ ⎛ dy ⎞
= + α ⇒ Δy = ⎜ + α ⎟Δx ⇒ lim Δy = lim ⎜ Δx + αΔx ⎟
Δx dx ⎝ dx ⎠ Δx → 0 Δx → 0
⎝ dx ⎠
dx + lim ( αΔx ) = dx
dy dy
⇒ dy =
dx Δ → 0
14243 dx
x
=0
dy ⎫
dy = dx ⇒ dy = f ′( x)dx ⎪
dx ⎬ ⇒ Δy ≈ dy
Δy = f (x + Δx ) − f ( x) ⎪⎭
Assim f ( x + Δx) − f ( x) ≈ f ′( x ) dx
Exemplo:
[ ]( )
a) Δy = f (x1 + Δx) − f (x1) = f (1+ 0,02) − f (1) = f (1,02) − f (1) = 3(1,02) − 2.1,02+ 4 − 3.12 − 2.1+ 4
2
Δy = 5,0812 − 5 = 0,0812
b) dy = f ′( x)dx
f ′( x) = 6 x − 2 ⇒ dy = (6 x − 2 )dx
dy = f ′(1)dx = (6 ⋅ 1 − 2 )0.02 = 0,08
Para isso toma-se a raiz conhecida mais próxima como referência, ou seja, 36 = 6 e faz-se
35 = 36 + Δy ≈ 6 + f ′( x)dx
1 1 1 1
f ′( x) = ⇒ f ( x1 ) = ⇒ Δy ≅ dy = (−1) = − = −0,08333...
2 x 2 36 2 36 12
sen3x e x − e−x − 2x ⎛ 1 1 ⎞
Exemplo: Determine: a) lim b) lim c) lim⎜ − 2⎟
x→0 2x x→0 x − senx ⎝
2
x → 0 sen x x ⎠
Resolução:
sen3 x ⎡ 0 ⎤ sen3 x 3 cos 3x 3
a) lim =⎢ ⎥; usando a regra de L’Hôspital teremos lim = lim =
x→0 2x ⎣0⎦ x→0 2x x→0 2 2
e x − e −x − 2x ⎡ 0 ⎤
b) lim =⎢ ⎥
x→0 x − senx ⎣0⎦
e x − e−x − 2x e x + e−x − 2 ⎡0 ⎤ e x − e−x ⎡0⎤ e x + e−x
lim = lim = ⎢ ⎥ = lim = ⎢ ⎥ = lim =2
x→0 x − senx x → 0 1 − cos x
⎣ 0 ⎦ x → 0 senx ⎣ 0 ⎦ x → 0 cos x
⎛ 1 1 ⎞
c) lim⎜ 2
− 2 ⎟ = [∞ − ∞] , Reduzindo a fracção a um denominador comum, teremos:
⎝
x → 0 sen x x ⎠
4sen2 x ⎡0⎤
lim =⎢ ⎥=
x → 0 4 senx cos x + 4 sen 2 x + 8 x cos x + 4 x cos x − 2 x senx
2
⎣0⎦
8 cos 2 x 8 1
= lim = =
x→0 4 cos 2 x + 8 cos 2 x + 8 cos x − 8 xsenx + 4 cos x − 4 xsenx − 4 xsenx − 2 x cos x 4 + 8 + 8 + 4 3
2
Teorema
Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em ]a, b[ .
• Se f’(x) > 0 para todo o intervalo x ∈ ]a, b[, então f é estritamente crescente em [a, b].
• Se f’(x) < 0 para todo o intervalo x ∈ ]a, b[, então f é estritamente decrescente em [a, b].
Teorema
Se uma função f é contínua num intervalo fechado [a, b] e tem um máximo ou um mínimo em c∈]a,
b[ , então f’(c) = 0 ou f’(c) não existe.
Definição: Um número c do domínio de uma função f é um ponto crítico de f se f’(c) = 0 ou f’(c) não
existe.
Seja y = f(x) uma função cuja a derivada se anula no ponto x = c, isto é, f ’(c) = 0. Suponhamos,
aleém disso que a derivada segunda f ’’(x) existe e é contínua numa vizinhança do ponto c.
Teorema : Seja f ’(c) = 0; então a função tem um máximo no ponto x = c se f ′′(c ) < 0 , e um
mínimo se f ′′(c ) > 0 .
• Tem a concavidade voltada para cima no intervalo ]a, b[ se f ′′ > 0 neste intervalo;
• Tem a concavidade voltada para baixo no intervalo ]a, b[ se f ′′ < 0 neste intervalo;
Definição: Chama-se ponto de inflexão ao ponto que separa a parte convexa duma curva contínua da
sua parte côncava.
Teorema
Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em ]a, b[.
Se f ′′(c ) = 0 ou f ′′(c ) não existe e a segunda derivada muda de sinal passando pelo valor x = c, o
ponto (c, f(c)) é um ponto de inflexão.
1.9.6. Assimptotas
Definição: A recta r chama-se assimptota duma curva, se a distância δ dum ponto variável M da
curva a esta recta tende para zero, quando o ponto M tende para infinito, como ilustram as seguintes
figuras.
f ( x)
• Se a recta y = mx + b é assimptota não vertical quando x → - ∞, vem: m = lim
x → −∞ x
e b = lim [ f ( x) − mx ] .
x → −∞
N.B. Uma assimptota não vertical pode ser intersectada pelo gráfico da função.
A representação gráfica de uma função permite a leitura rápida de todas as suas características.
Exemplos:
Esboce o gráfico de cada uma das seguintes funções, indicando:
i) domínio;
ii) os zeros da função;
iii) os pontos de descontinuidade e as assímptotas;
iv) os extremos e intervalos de monotonia;
v) concavidade e pontos de inflexão.
6x2 − x4 2 x2 + 5
a) f ( x) = b) g ( x) = c) h( x) =
9 x −1 x
Resolução:
6x2 − x4
a) f ( x) =
9
i) A função f é polinomial e portanto o Df = R.
6x2 − x4
ii) f ( x) = = 0 ⇒ 6 x 2 − x 4 = 0 ⇔ x 2 (6 − x 2 ) = 0 ⇔ x 2 = 0 ∨ 6 − x 2 ⇔
9
⇔ x = 0 ∨ x = ± 6 ⇔ x1 = − 6 ∨ x2 = 0 ∨ x3 = 6
{
S: − 6 ; 0 ; 6 }
iii) A função f é polinomial e portanto contínua em R, isto é, não tem pontos de
descontinuidades nem assímptotas verticais.
6x2 − x4
lim f ( x) = lim = − ∞ , Isto é, não tem assímptotas horizontais
x→±∞ x→±∞ 9
'
⎛ 6 x 2 − x 4 ⎞ 12 x − 4 x 3
iv) f ' ( x) = ⎜⎜ ⎟⎟ =
⎝ 9 ⎠ 9
12 x − 4 x 3
f ' ( x) = 0 ⇒
9
( )
= 0 ⇔ 4x 3 − x2 = 0 ⇔ 4x = 0 ∨ 3 − x2 = 0 ⇔
⇔ x = 0 ∨ x = ± 3 ⇔ x1 = − 3 ∨ x2 = 0 ∨ x3 = 3
x -∞ − 3 0 3 +∞
f´ + 0 - 0 + 0 -
f (− 3 ) =
(
6− 3 − − 3 ) (
2
)
4
=
18 − 9
=1 Máximo; f (0) = 0 Mínimo
9 9
f ( 3) =
6 3 − ( ) ( 3)2 4
=
18 − 9
= 1 Máximo
9 9
'
⎛ 12 x − 4 x 3 ⎞ 12 − 12 x 2
v) f ' ' ( x) = ⎜⎜ ⎟⎟ =
⎝ 9 ⎠ 9
12 − 12 x 2
f ' ' ( x) = 0 ⇒ = 0 ⇔ 12 − 12 x 2 = 0 ⇔ x = ± 1
9
x -∞ -1 1 +∞
f ´´ - 0 + 0 -
f P.I. P.I.
6(− 1) − (− 1)
2 4
6 −1 5
f (−1) = = = Ponto de inflexão
9 9 9
6 ⋅ 12 − 14 6 − 1 5
f (1) = = = Ponto de inflexão
9 9 9
O gráfico de f
2
b) g ( x) =
x −1
2
i) Df = R\ {1}. ii) g ( x) = = 0 ⇒ 2 = 0 impossível, logo a função não tem zeros
x −1
iii) A função g não é contínua em x = 1, isto é, tem um ponto de descontinuidades no ponto
de abcissa x = 1.
Assímptotas:
Verticais:
2 ⎫
lim− g ( x) = lim− = − ∞⎪
x →1 x → 1 x −1 ⎪
⎬ ⇒ x =1 é Assímptota vertical
2
lim g ( x) = lim+ = + ∞⎪
x → 1+ x → 1 x −1 ⎪⎭
Horizontal
2
lim g ( x) = lim = 0 ⇒ y = 0 é assímptota horizontal
x→±∞ x→±∞ x −1
⎛ 2 ⎞
'
2 x -∞ 1 +∞
iv) g ' ( x) = ⎜⎜ ⎟⎟ = −
⎝ x −1 ⎠ (x − 1)2 g´ - n.e. -
2 n.e.
g ' ( x) = 0 ⇒ − = 0 ⇔ 2 = 0 Imp. g
(x −1)2
A função g não admite extremos, isto é não tem máximos nem mínimos.
⎡
' x -∞ 1 +∞
2 ⎤ 4
v) g ' ' ( x) = ⎢− 2 ⎥
=
⎣ ( x − 1) ⎦ (x −1)3 f ´´ - n.e. +
4 f n.e.
g ' ' ( x) = 0 ⇒ =0 ⇔4 = 0
(x −1) 3
Impossível.
O gráfico.
x2 + 5
c) h( x) =
x
x2 + 5
i) Df = R\ {0}. ii) h( x) = = 0 ⇒ x 2 + 5 = 0 impossível, logo a função não tem zeros
x
Assímptotas:
a) Verticais:
x2 +5 ⎫
lim− h( x) = lim− = − ∞⎪
x→0 x →1 x ⎪
⎬ ⇒ x = 0 é Assímptota vertical
x +5
2
lim h( x) = lim+ =+∞ ⎪
x → 0+ x→ 1 x ⎪⎭
b) Horizontal:
x2 +5
lim h( x) = lim = ± ∞ . Não tem assímptota horizontal
x→±∞ x→±∞ x
x2 + 5
h( x ) x x2 + 5
c) Oblíqua: m = lim = lim = lim =1
x→+∞ x x→+∞ x x → +∞ x2
⎛ x2 +5 ⎞ x2 +5 − x2
b = lim [h( x) − mx] = lim ⎜⎜ − x ⎟⎟ = lim =0
x→+∞ x→+∞
⎝ x ⎠ x → +∞ x
Logo y = x é assímptota oblíqua.
'
⎛ x2 + 5 ⎞ x2 −5 x2 −5
iv) h' ( x) = ⎜⎜ ⎟⎟ = 2 ; h' ( x ) = 0 ⇒ =0⇔ x = − 5 ∨ x = 5
⎝ x ⎠ x x2
x -∞ − 5 0 5 +∞
h´ + 0 - n.e. - 0 -
h −2 5 n.e. 2 5
Máx. Min.
( )
h − 5 = − 2 5 é um máximo; ( )
h 5 = 2 5 é um mínimo
'
⎡ x2 − 5⎤ 10
v) h' ' ( x) = ⎢ 2 ⎥ = 3
⎣ x ⎦ x
10
h' ' ( x ) = 0 ⇒ = 0 ⇔ 10 = 0 igualdade falsa, logo a segunda derivada não é possível de
x3
resolver
x -∞ 0 +∞
h´´ - n.e. +
h n.e.
O gráfico.