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Funções elementares
6. Classifique as funções abaixo como constante, afim, polinomial ou racional:
a) f (x) = x5 + x4 3x2 ,
3x2 + 3
(b) f (x) = 2 ,
x +1
(c) f (x) = 3 2x,
(d) f (x) = c.
1
7. Dado x 2 R, denote por {x} a distância de x ao número inteiro mais próximo. Se x é equidistante
de dois inteiros, então {x} é a média aritmética entre estes inteiros. Esboce o gráfico f (x) = {x}.
8. Verifique quais das funções abaixo são periódicas e, no caso afirmativo, encontre o seu perı́odo
fundamental:
a) f (x) = sin(2x),
(b) f (x) = sin(x) + sin(⇡x),
(c) f (x) = {x},
(d) f (x) = 3 cos(x + 2).
9. Converta de
(i) graus para radianos:
a) 15o b) 135o
(ii) radianos para graus:
7⇡ 5⇡
a) b)
15 3
10. Verifique as seguintes identidades trigonométricas para quaisquer x, y 2 R:
a) 2 sin x sin y = cos(x y) cos(x + y)
b) 2 cos x sin y = sin(x + y) sin(x y)
c) cos x cos y = 2 sin x+y 2
sin x 2 y
d) sin x sin y = 2 cos x+y2
sin x 2 y
11. Em cada um dos itens abaixo responda se a afirmação é verdadeira (V) ou falsa (F), justificando
sua resposta. Ou seja, prove se for verdadeira ou dê um contra-exemplo se for falsa.
(a) A representação geométrica dapequação x2 y 2 = 1 é simétrica em relação à reta y = x.
x
(b) O domı́nio da função f (x) = 2 x é o intervalo [0, 2).
(c) A imagem da função f : R ! R dada por f (x) = 4 x2 , para x 2 R, é o intervalo ( 1, 4].
(d) O subconjunto do plano {(x, y) 2 R2 ; x2 +y 2 = 1, com y 0} é a representação geométrica
do gráfico de uma função da variável x.
sin(x)
(e) A imagem da função f : ( ⇡2 , ⇡2 ) ! R, dada por f (x) = cos(x) é toda a reta R.
(f) Se f : I ⇢ R ! R é uma função que admite inversa, então f = 1/f .
1
12. Para cada função f a seguir, determine se é injetora, sobrejetora e/ou bijetora. Caso a função
seja bijetora, calcule sua inversa.
a) f (x) = 5x + 1, com x 2 R,
b) f (x) = cos(x), com x 2 [0, 3⇡/2),
c) f (x) = tan(x), com x 2 ( ⇡2 , ⇡2 )
13. Para cada função a seguir, determine seu domı́nio e verifique se é uma função par, ı́mpar,
injetora, sobrejetora ou bijetora. Além disso, esboce seu gráfico.
a) f (x) = sin2 x,
b) f (x) = |x
p + 2| + |2x 1|,
c) f (x) = 1 x2 ,
x2 + 1
d) f (x) = .
x
14. Para cada função g a seguir, determine f tal que f (g(x)) = x, para todo x 2 Dom(g).
(a) g(x) = x1 , com x 6= 0,
2
3
(b) g(x) = 2 + , com x 6= 1,
x+1
2
(c) g(x) = x 4x + 3, com x 2.
15. Dois homens saem, no mesmo instante, numa caminhada do mesmo ponto por caminhos retilı́-
neos e perpendiculares. Um anda a velocidade de 2km/h e o outro a 3km/h. Exprima a distância
entre eles como função do tempo que eles caminharam.
17. Um objeto é lançado verticalmente e no instante t sua altura é dada por h(t) = 4t t2 . Para
t 2 [0, 4]:
18. Um arame de 10cm de comprimento deve ser cortado em dois pedaços, um dos quais será
torcido de modo a formar um quadrado, e o outro a formar uma circunferência. De que modo
deverá ser cortado o arame para que a soma das áreas das regiões limitadas pelo quadrado e pela
circunferência seja a maior possı́vel?
19. Deve-se construir uma caixa sem tampa a partir de uma folha de cartolina de dimensões 50cm
e 76cm, cortando-se um quadrado de lado x em cada um dos cantos da cartolina. Expresse o
volume da caixa em função de x. Qual o domı́nio dessa função? Esboce o gráfico do volume em
função de x.
20. Encontre uma função par f e uma função ı́mpar g tal que h = f + g nos seguintes casos:
1
(a) h(x) = ,
1+x
(b) h(x) = sin(x + 1),
(c) h(x) = |x 2| + (x + 1)2 .
21. Se f, g : R ! R são funções pares (resp. ı́mpares), verifique que f g e g f são funções pares
(resp. ı́mpares). O que se pode dizer das composições f g e g f se f for par e g for ı́mpar?
22. Para cada item a seguir, determine os domı́nios maximais e as imagens de f e g. Verifique
se a imagem de f está contida no domı́nio de g e, neste caso, encontre h = g f e determine a
imagem de h.
24.
Na figura ao lado está representada
uma semi-circunferência cujo diâmetro
OB tem valor igual a b > 0. A cada
valor do ângulo ✓ corresponde a exa-
tamente um triângulo retângulo ins-
crito na semi-circunferência. Encontre ✓
a função A = A(✓) que nos fornece O B
a área do triângulo obtido quando o
ângulo é ✓.
4
Gabarito da Lista de Exercı́cios de SMA0353-Cálculo I – Módulo 1
Logo, basta provar as duas desigualdade do lado direito desta equivalência. Para a primeira,
temos que
onde aqui foi utilizado que |x| = | − x|, para todo x ∈ R, logo,
que tem um comportamento estritamente crescente √(observe que o mesmo não acontece se
fosse raiz quadrada e elevado ao quadrado, pois x2 = |x|, e também f (x) = x2 não é
estritamente crescente). Assim, o conjunto solução é dado por x ∈ S = (3, ∞).
x−6
(d) ≥ 0 É preciso analisar os dois casos que resultam em uma fração não negativa:
x+2
I. (x − 6 ≥ 0) e (x + 2 > 0)
(x ≥ 6) e (x > −2) ⇒ x ≥ 6.
II. (x − 6 ≤ 0) e (x + 2 < 0)
(x ≤ 6) e (x < −2) ⇒ x < −2.
Assim, o conjunto solução é dado por x ∈ S = (−∞, −2) ∪ [6, ∞).
3 1
(e) <
x−2 2x + 1
I. Se (x − 2) e (2x + 1) têm mesmo sinal:
Para que isso aconteça precisamos que x > 2 para ambas são positivas ou x < −1/2
para ambas negativas. Como ambas tem o mesmo sinal, o produto (x − 2)(2x + 1) é po-
sitivo e ao multiplicar os dois lados da inequação o sinal não se inverte. Assim, temos:
3(2x + 1) < (x − 2) ⇒ 5x < −5 ⇒ x < −1. A intersecção entre terem o mesmo si-
nal, x ∈ (2, ∞) ∪ (−∞, −1/2) e satisfazerem a inequação, x ∈ (−∞, −1) é simplesmente
S1 = (−∞, −1).
3
(f) Juntando as frações em uma só, temos que
x2 x2 + 3 x2 − (x − 2) x2 + 3
−1≥ 2 ⇐⇒ ≥ 2
x−2 x −4 x−2 x −4
x2 − x + 2 x2 + 3
⇐⇒ − 2 ≥0
x−2 x −4
(x2 − x + 2)(x2 − 4) − (x − 2)(x2 + 3)
⇐⇒ ≥0
(x − 2)(x2 − 4)
(x2 − x + 2)(x − 2)(x + 2) − (x − 2)(x2 + 3)
⇐⇒ ≥0
(x − 2)(x2 − 4)
(x − 2) [(x2 − x + 2)(x + 2) − (x2 + 3)]
⇐⇒ ≥0
(x − 2)(x2 − 4)
x3 + 2x2 − x2 − 2x + 2x + 4 − x2 − 3
⇐⇒ ≥0
x2 − 4
x3 + 1
⇐⇒ 2 ≥ 0.
x −4
Observe que x = −1 é raiz do numerador x3 + 1. Então fazendo o método da chave (ou o
dispositivo de Briot-Ruffini) para dividir x3 + 1 por x − (−1), podemos escrever
x3 + 1 = (x + 1)(x2 − x + 1),
logo,
x2 x2 + 3 x3 + 1
−1≥ 2 ⇐⇒ 2 ≥0
x−2 x −4 x −4
(x + 1)(x2 − x + 1)
⇐⇒ ≥0
x2 − 4
x+1
⇐⇒ 2 · (x2 − x + 1) ≥ 0.
x −4
Observe que y = x2 − x + 1 descreve uma parábola com a concavidade voltada para cima e
que não possui raı́z (pois ∆ = −3), ou seja, não corta o eixo x, como descrito pelo gráfico
abaixo
y = x2 − x + 1
+ + + − − − − − − − + +
2
x −4
−2 2
− − − + − − − − − + +
x+1
x2 − 4
−2 −1 2
Portanto, o conjunto solução é S = (−2, −1] ∪ (2, +∞) (observando que deve-se excluir
x = −2 e x = 2 da solução, pois anula o denominador na desigualdade enunciada, e inclui
x = −1 pois a desigualdade enunciada permite igualdade).
4. a) Sabemos que a equação (reduzida) de uma reta é da forma y = mx + q, com m, q ∈ R,
e m é o coeficiente angular desta reta. Como o coeficiente angular é −2, então m = −2 e
temos a resposta parcial
y = −2x + q.
Agora, como esta reta tem que passar pelo ponto (3, −1), então este ponto satisfaz a equação
acima, logo,
−1 = −2 · (3) + q ⇒ −1 = −6 + q ⇒ q = 5.
Portanto, a reta procurada é dada pela equação y = −2x + 5.
(3, −1)
y = −2x + 5
;
b) Sabemos que a reta tangente ao cı́rculo em um ponto é a reta perpendicular √ √à reta que
2 2
passa pelo centro e por este ponto. Neste caso, a reta que passa por (0, 0) e 2 , 2 é dada
5
por y = x. Agora, se uma reta possui um coeficiente angular m ̸= 0, então o coeficiente
1
angular da reta perpendicular é − . Logo, a reta procurada é da forma
m
y = −x + q.
√ √
Como esta reta deve tangenciar o circulo no ponto 22 , 22 , então este ponto deve satis-
fazer esta equação, obtendo
√ √ √ √
2 2 2 2 √
=− +q ⇒q = + = 2.
2 2 2 2
Portanto, a reta procurada é dada pela equação
√
y = −x + 2.
√ √
2 2
2
, 2
(0, 0) √
y = −x + 2
c) A fórmula da distância de um ponto (x0 , y0 ) até uma reta dada por equação geral ax + by +
c = 0 é
|ax0 + by0 + c|
d= √ .
a2 + b 2
Utilizando esta fórmula, obtemos que a distância é
√ ! √
|3 · 1 + (−2) · (−2) + 0| |3 + 4| 7 13 7 13
d= p =√ =√ · √ = .
32 + (−2)2 9+4 13 13 13
3x − 2y = 0
√
7 13 (2, −1)
13
6
d) Isolando x em função de y, podemos re-escrever a equação y 2 − 4x − 4y = 0 como
1
x = y 2 − y.
4
Como x está em função de y, então é uma parábola “deitada”, e o coeficiente de y 2 é
positivo, então a parábola está com a concavidade para a direita. Neste caso, o vértice da
parábola é dada pela fórmula
(−1)2 − 4 · 14 · 0
∆ b −1
− ,− = − , − 1 = (−1, 2).
4a 2a 4 · 14 2· 4
Além disso, observe que esta parábola corta o eixo y em dois pontos: Fazendo x = 0 vem
a equação
1 2 1 1
y −y =0⇒y y − 1 = 0 ⇒ y = 0 ou y − 1 = 0 ⇒ y = 0 ou y = 4.
4 4 4
Como o eixo de simetria está paralelo ao eixo x e deve passar pelo ponto (−1, 2), segue que
o eixo de simetria é y = 2.
y 2 − 4x − 4y = 0
(−1, 2) y=2
5. a) Ponto (0, 5)
b) R2 − {(x, y) | x2 + y 2 < 1}
4.5
3.5
2.5
1.5
0.5
−5−4.5−4−3.5−3−2.5−2−1.5−1
−0.5 00.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
−0.5
−1.5
−2.5
−3.5
−4.5
8. (a) Como um perı́odo T deve valer para todo x, em particular, deve valer para x = 0, logo,
com n1 , n2 ∈ Z. Logo,
π
T = n1 π ou T = + n2 π.
2
8
Como T deve ser o menor possı́vel, poderı́amos considerar T = π2 , mas note que isto não é
um perı́odo para f , pois para x = π4 , temos
π π 6π 6π 3π
f (x + T ) = sen(2( + )) = sen(2 ) = sen( ) = sen( ) = −1,
4 2 8 4 2
mas
π π
f (x) = sen(2 ) = sen( ) = 1.
4 2
Logo, o segundo menor é T = π. Este de fato é um perı́odo para f , pois
f (x + T ) = sen(2(x + π)) = sen(2x + 2π) = sen(2x) = f (x).
Portanto, f é periódica e o seu perı́odo fundamental é π.
(b) Pelo mesmo raciocı́nio, se T é um perı́odo, em particular, vale para x = 0, logo, devemos
ter
0 = sen(T ) + sen(πT ) ⇒ sen(T ) = −sen(πT ),
logo, no cı́rculo trigonométrico vemos que T = −πT + 2n1 π ou T = πT − π + 2n2 π, para
n1 , n2 ∈ Z. Resolvendo para T , vem
2n1 π π − 2n2 π
T = ou T = .
π+1 π−1
Assim, como T deve ser o menor possı́vel positivo, vem
2π π
T = ou T = .
π+1 π−1
Mas para x = π2 , não vale f (x + T ) = f (x), para nenhum dos dois T . Portanto, f não é
periódica. Um outro jeito de provar que não existe tal T envolve derivada. Suponha, por
absurdo, que tal T existe. Derivando a igualdade
sen(x) + sen(πx) = sen(x + T ) + sen(π(x + T ))
duas vezes em relação à x, vem
−sen(x) − π 2 sen(πx) = −sen(x + T ) − π 2 sen(π(x + T )).
Somando as duas igualdades, vem
(1 − π 2 )sen(πx) = (1 − π 2 )sen(π(x + T )) ⇒ sen(πx) = sen(π(x + T ))).
Na primeira equação, isso implica que sen(x) = sen(x + T ), logo, T é um perı́odo para
sen(x), e como o perı́odo fundamental de sen(x) é 2π, então T = 2kπ. Mas por outro lado,
sen(πx) = sen(πx + πT ) diz que sen(y) = sen(y + πT ), então novamente, πT é um perı́odo
para sen(y), logo, πT = 2k ′ π, assim, T = 2k ′ . Temos uma contradição, pois 2k ′ é racional
e 2kπ é irracional.
(c) A função f não é periódica, pois observe que o comportamento nos pontos médios 2n+1 2
,
com n ∈ Z não é periódico (ver o gráfico no exercı́cio anterior). De fato, se existisse T > 0
tal que x + T = x, para todo x ∈ R, então para x = 1.5, vem que
{1.5 + T } = {1.5} = 1.5,
logo, 1.5+T tem que ser um ponto médio de dois inteiros consecutivos, já que os demais têm
imagem entre 0 e 12 , de onde vem que T é um número natural. Logo, {1.5 + T } = 1.5 + T ,
daı́,
{1.5 + T } = {1.5} =⇒ 1.5 + T = 1.5 =⇒ T = 0,
uma contradição. Portanto, f não é periódica.
9
(d) Note que T = 2π é um perı́odo para f , pois
f (x + 2π) = 3cos((x + 2π) + 2) = 3cos((x + 2) + 2π) = 3cos(x + 2) = f (x).
Agora se T é um perı́odo para f , em particular, para x = −2, vale
f (−2) = f (−2 + T ) ⇒ 3cos(−2 + 2) = 3cos(−2 + T + 2) ⇒ 1 = cos(T ),
logo, T = 2kπ, onde k ∈ Z, logo, o menor positivo é T = 2π.
π
9. (i) a) 12
b) 3π
4
(ii) a)84◦ b)300◦
10. Basta usarmos as identidades trigonométricas
sin(a + b) = sin(a) cos(b) + sin(b) cos(a), cos(a + b) = cos(a) cos(b) − sin(a) sin(b),
sin(−x) = − sin(x) e cos(−x) = cos(x)
e desenvolver o lado direito da equação. Por exemplo:
(a) cos(x − y) − cos(x + y) = [cos(x) cos(−y) − sin(x) sin(−y)] − [cos(x) cos(y) − sin(x) sin(y)]
= [cos(x) cos(y) + sin(x) sin(y)] − [cos(x) cos(y) − sin(x) sin(y)]
= cos(x) cos(y) + sin(x) sin(y) − cos(x) cos(y) + sin(x) sin(y)
= 2 sin(x) sin(y)
11. (a) Falso.
x − − −+ + + + + + +
0
− + + + + + + − − −
2−x
2
x − − − + + + − − −
2−x 0 2
Assim vemos que a fração dentro do radical é não negativo em [0, 2], mas devemos tirar
o 2 por conta do denominador se anular neste número. Portanto, o domı́nio é [0, 2).
10
(c) Verdadeiro. Um número y ∈ R está na imagem de f (x) = 4 − x2 se, e somente se, existe
x ∈ R tal que
p
4 − x2 = f (x) = y ⇔ x2 = 4 − y ⇔ x = ± 4 − y.
Assim, para existir este x, devemos ter 4 − y ≥ 0, ou seja, y ≤ 4, isto é, y ∈ (−∞, 4],
provando que Im(f ) = (−∞, 4].
Uma outra forma de ver isto é esboçar o gráfico desta função. É uma parábola com
vértice em (0, 4) e concavidade para baixo.
(0, 4)
(d) Verdadeiro. Temos que o conjunto em questão é a parte superior (em vermelho) do cı́rculo
abaixo (em azul)
Podemos ver pelo teste da reta vertical que o conjunto é gráfico de uma função. Além
disso, podemos explicitar tal função. Devemos isolar y em função de x na equação x2 +y 2 =
1. Temos
p √ √
x2 + y 2 = 1 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ |y| = 1 − x2 .
Agora, como y ≥ 0, então |y| = y, de onde obtemos que o conjunto é gráfico da função
√
f (x) = 1 − x2 .
(e) Verdadeiro. Observe que
sen(x)
f (x) = = tg(x).
cos(x)
Agora, pela definição de tangente e sua interpretação geométrica, temos a seguinte figura
11
R
tg(x1 )
tg(x2 )
π π
Observe que, conforme os pontos variam desde − até , as suas imagens percorrem
2 2
toda a reta real.
1
(f) Falso. Considere f (x) = x. Então para g(x) = , temos
x
1 1
(f ◦ g)(x) = f = ̸= x = Id(x),
x x
para todo x ∈ / {−1, 1}. Ou seja, g ◦ f ̸= Id, mostrando que g ̸= f −1 . Na verdade,
f −1 (x) = x.
12. a) Temos que f é injetora, pois
f (x) = f (y) ⇒ 5x + 1 = 5y + 1 ⇒ 5x = 5y ⇒ x = y.
Além disso, f é sobrejetora, pois dado y ∈ R, tome
y−1
x := ∈R
5
e teremos
y−1
f (x) = 5 · + 1 = (y − 1) + 1 = y.
5
Portanto, f é bijetora. Para encontrarmos a inversa, devemos considerar a equação f (x) = y
e isolar x em função de y. Temos
y−1
f (x) = y ⇒ 5x + 1 = y ⇒ 5x = y − 1 ⇒ x = .
5
Trocando x por y, temos que f −1 é dada por
x−1
f −1 (x) = .
5
b) Considere o cı́rculo trigonométrico restrito ao intervalo em questão e a definição geométrica
da função cosseno:
12
Observe que estes dois ângulos distintos estão entre 0 e 3π/2, entretanto, possuem o
mesmo cosseno. Mais explicitamente, temos
√
3π 2 5π
cos =− = cos .
4 2 4
Portanto, esta função não é injetora. Observe ainda que todo número entre [−1, 1] é o
cosseno de algum x ∈ [0, 3π 2
), portanto, f é sobrejetora se o contradomı́nio for restrito a
[−1, 1].
c) Considere a definição geométrica da função tangente:
R
tan(x)
Agora observe que conforme x varia neste intervalo de ângulos, tan(x) percorre toda a
reta real e de forma única. Portanto, esta função é bijetora, e sua inversa é denotada por
arctan, que a cada número real associa o arco cuja tangente vale este número real.
13. a) Dom(f ) = R; par; não é injetora; não é sobrejetora;
Gráfico:
13
c) Dom(f ) = [−1, 1]; par; não é injetora; não é sobrejetora;
Gráfico:
1
14. (a) g −1 (x) = ; Dg−1 = {x ∈ R; x ̸= 0}.
x
−1 3
(b) g (x) = − 1; Dg−1 = {x ∈ R; x ̸= 2}.
x−2
√
(c) g −1 (x) = x + 1 + 2; Dg−1 = {x ∈ R; x ≥ −1}.
15. Como ambos saem do mesmo ponto, podemos considerar este ponto como a origem do plano
cartesiano. Como as trajetórias são retilı́neas e perpendiculares, sem perda de generalidade, pode-
mos supor que o homem que caminha com velocidade de 2 km/h anda no eixo x e que o homem
que caminha com velocidade 3 km/h, no eixo y. Desta forma, as trajetórias em função do tempo
são, respectivamente, (2t, 0) e (0, 3t). Aplicando o Teorema de Pitágoras para calcular a distância
entre os dois homens teremos que:
p √
d(t) = (2t)2 + (3t)2 = t 13.
16. Como a densidade ρ aumenta linearmente com a profundidade h, então basta termos dois
pontos para encontrar esta reta. Seja x a profundidade do reservatório. Sabemos que na superfı́cie,
14
ou seja, h = 0, temos densidade ρ = ρ0 , e no fundo, para h = x, temos densidade ρ = ρ1 . Logo, o
coeficiente angular desta reta é
ρ1 − ρ0 ρ1 − ρ0
m= = .
x−0 x
Assim, ρ = ρ1 −ρ
x
0
h + q, e como para h = 0 temos ρ = ρ0 , então q = ρ0 . Portanto,
ρ1 − ρ0
ρ(h) = h + ρ0 .
x
17. Analisemos cada um dos itens.
(a) Observe que h(t) = t(4 − t), donde suas raı́zes são x1 = 0 e x2 = 4. Além disso, podemos
calcular que o discriminante tem valor ∆ = 16, de onde segue que o gráfico de h descreve
uma parábola com concavidade para baixo que intersecta o eixo x em (0, 0) e (4, 0) e que
possui (2, 4) como vértice, conforme a figura abaixo.
x 10 − x
0 10
x
h(x)+h(−x) h(x)−h(−x)
20. Em todos os casos, basta tomarmos f (x) = 2
e g(x) = 2
.
1 −x
(a) f (x) = 1−x 2 e g(x) = 1−x2
16
(b) f (x) = sin(1) cos(x) e g(x) = sin(x) cos(1)
2 +2
(c) f (x) = |x−2|+|−x−2|+2x
2
e g(x) = |x−2|−|−x−2|+4x
2
21. Com efeito, se f, g : R → R são funções pares, temos que, para cada x ∈ R
(1) f (−x) = f (x)
(2) g(−x) = g(x).
Em particular,
Finalmente, se f é par e g é ı́mpar, afirmamos que as respectivas composições são funções pares.
De fato, observe que
(5) f (g(−x)) = f (−g(x)) = f (g(x))
↑ ↑
g ı́mpar f par
As equações (5) e (6) nos dizem que f ◦ g e g ◦ f são funções pares, como querı́amos.
22. O domı́nio de h = g ◦ f , quando Im(f ) ⊆ Dom(g), é, por definição, Dom(f ).
Observação: Mais geralmente, podemos definir uma composta mesmo sem a inclusão Im(f ) ⊆
Dom(g) pondo
Dom(h) = f −1 (Dom(g) ∩ Im(f )) = {x ∈ Dom(f ) | f (x) ∈ Dom(g)},
mas não é o que é pedido no exercı́cio.
(a) Temos
Dom(g) = R, Dom(f ) = R,
Im(g) = R, Im(f ) = R.
Então vale Im(f ) ⊆ Dom(g). Logo, h = g ◦ f está definida e é dada por
h(x) = g(f (x))
= 3f (x) + 1
= 3(x + 2) + 1
= 3x + 7.
17
Então
Im(h) = R.
(b)
Dom(g) = R, Dom(f ) = [0, +∞),
Im(g) = (0, 1], Im(f ) = [0, +∞).
Então vale Im(f ) ⊆ Dom(g). Logo, h = g ◦ f está definida e é dada por
h(x) = g(f (x))
1
=
f (x)2 + 1
1
= √ 2
( x) + 1
1
= ,
x+1
e lembrando que Dom(h) = Dom(f ) = [0, +∞), vem que
Im(h) = (0, 1].
(c)
Dom(g) = R, Dom(f ) = R,
Im(g) = (−∞, 1], Im(f ) = [−1, 1].
Então vale Im(f ) ⊆ Dom(g). Logo, h = g ◦ f está definida e é dada por
h(x) = g(f (x))
= 1 − f (x)2
= 1 − sen2 (x)
= cos2 (x).
Então
Im(h) = [0, 1].
(d)
Dom(g) = (0, +∞), Dom(f ) = R,
Im(g) = R, Im(f ) = (−∞, 1].
Observe que Im(f ) ̸⊂ Dom(g), pois −3 = 1 − 22 = f (2) ∈ Im(f ) e −3 ∈
/ Dom(g). Logo,
h = g ◦ f não está definida.
(e)
Dom(g) = R, Dom(f ) = [−1, 1],
Im(g) = (0, +∞), Im(f ) = [0, 1].
Então Im(f ) ⊆ Dom(g). Logo, h = g ◦ f está definida e é dada por
h(x) = g(f (x))
= ef√(x)
2
= e 1−x .
Então
Im(h) = [1, e].
23. Se 0 ≤ x ≤ 5, então podemos fazer semelhança de triângulos e pelo caso AA (ângulo-ângulo)
podemos concluir que a altura do triângulo sombreado é 2x, pois
10 5
= ⇒ h = 2x.
h x
18
Logo,
x · (2x)
A(x) = = x2 .
2
Agora, se 5 < x ≤ 10, então a área sombreada é a soma da área do triângulo retângulo esquerdo,
que é 5.10
2
= 25, com a área sombreada no triângulo direito. Para encontrar a área sombreada no
triangulo retângulo direito podemos fazer semelhança de triângulos, usando o caso AA (ângulo-
ângulo), para concluir que a altura do triângulo não sombreado é 20 − 2x, pois
10 5
= ⇒ h = 20 − 2x.
h 10 − x
Logo,
(10 − x)(20 − 2x) 2x2 − 40x + 200
A(x) = 25 + = 25 + = x2 − 20x + 125.
2 2
Portanto, 2
x, 0 ≤ x ≤ 5,
A(x) = 2 .
x − 20x + 125, 5 < x ≤ 10
24. Fixado um ângulo θ, denotemos por x e y os catetos do triângulo conforme a figura.
19