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6. z = x2 + y 2 ; k = 0, 1, 2, 3, 4 9. z = x2 + 9y 2 ; k = 0, 1, 2, 3, 4
7. z = y/x; k = −2, −1, 0, 1, 2 10. z = x2 − y 2 ; k = −2, −1, 0, 1, 2
Derivadas parciais
11. Seja f (x, y) = 3x3 y 2 . Determine
1
Derivadas direcionais, gradientes, regra da cadeia
15. Seja f (x, y) = x2 − y.
(a) Esboce a curva de nı́vel de f que passa pelo ponto P = (1, 2).
(b) Encontre o vetor unitário u = hu1 , u2 i na direção do qual a função f cresce mais rapidamente
no ponto P . Esboce esse vetor, com extremidade inicial em P , no mesmo desenho do item (a).
16. Calcule a derivada direcional de f (x, y, z) = x2 + y 2 + z em P = (2, 1, 0) no sentido e direção
do vetor u = h 13 , 32 , 23 i.
17. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s). Suponha que y = x2 é uma curva de nı́vel da função
f (x, y), que possui derivadas parciais bem definidas em (0, 0). Então:
∂f ∂f
( ) ∂x (0, 0) =0 ( ) ∂y (0, 0) =0
∂f ∂f
( ) ∂x (0, 0) =1 ( ) ∂y (0, 0) =1
∂f
( ) ∂x (0, 0) = −1 ( ) nada se pode concluir
18. Encontre a equação do plano tangente à superfı́cie z 2 = 3x2 + y 3 no ponto P = (1, 1, 2).
19. Considere a superfı́cie 2x2 + y 2 + z 2 = 9. Encontre uma equação do plano tangente à superfı́cie
no ponto P = (2, −1, 0).
20. Seja a e b dois lados de um triângulo que formam um ângulo θ. Suponha que a e b e θ variem
com o tempo de tal forma que a área do triângulo permaneça constante. Em um certo instante,
temos a = 5 cm, b = 4 cm, e θ = π/6 radianos, e a e b aumentam a uma taxa de 3 cm/s. Calcule
a taxa de variação de θ em relação ao tempo nesse instante.
2
Figura 1: Essa figura é relativa ao Exercı́cio 27. Retângulo inscrito em elipse. Clique aqui para
ver uma figura dinâmica.
Multiplicadores de Lagrange
25. Entre o ponto do plano x + 2y + z = 1 que está mais próximo da origem.
26. Qual é o maior valor possı́vel para a soma das coordenadas de um ponto pertencente ao
elipsoide de equação (x − 2)2 + 2(y − 1)2 + (z − 2)2 = 40.
2
x2
27. Encontre as dimensões do retângulo de área máxima que pode se inscrito na elipse a2 + yb2 = 1.
28. Encontre o ponto da esfera (x − 2)2 + (y − 2)2 + (z − 2)2 = 27 que está mais afastado da origem
(0, 0, 0).
29. Encontre o maio valor possı́vel para a função f (x, y) = 4x3 + y 2 , quando restrita aos pontos
(x, y) que satisfazem 2x2 + y 2 = 1.
3
Soluções
1. . 3. .
2. . 4. .
4
5. . 8. .
6. .
9. .
10. .
7. .
11. .
12. ∂f
(x, y, z) = yzez cos(xz)
∂x
f (x, y, z) = yez sen(xz) ∂f
(x, y, z) = ez sen(xy)
∂y
∂f
(x, y, z) = yez sen(xy) + xyez cos(xz)
∂z
13. (a) fx (x, y) = −sen(xy 2 − 3x3 − y)(y 2 − 9x2 ), fy (x, y) = −sen(xy 2 − 3x3 − y)(2xy − 1)
−x2 +2xy−y −x2 +x
(b) fx (x, y) = (x2 −y)2 , fy (x, y) = (x2 −y)2
5
(c) fx (x, y, z) = xy , fy (x, y, z) = ln(xz), fz (x, y, z) = y
z
x 2y 3z
(d) fx (x, y, z) = √ , fy (x, y, z) =√ , fz (x, y, z) =√
x2 +2y 2 +3z 2 x2 +2y 2 +3z 2 x2 +2y 2 +3z 2
abh bh ab 20
14. V (a, b, h) = 3 (a) ∂V /∂a = 3 (b) ∂V /∂h = 3 (c) 3 (d) 14
15. (a) f (1, 2) = −1, portanto a curva de nı́vel pelo ponto P tem equação x2 − y = −1, que
equivale a y = x2 + 1.
(b) Sabemos que a função cresce mais rapidamente na direção e sentido do vetor gradiente.
18. Seja f (x, y, z) = 3x2 + y 3 − z 2 . Então ∇f (x, y, z) = h6x, 3y 2 , −2zi. O vetor ∇f (1, 1, 2) =
h6, 3, −4i é ortogonal à superfı́cie de nı́vel de f que passa pelo ponto (1, 1, 2). Portanto, uma
equação para o plano tangente é
∂A da ∂A db ∂A dθ
+ + = 0.
∂a dt ∂b dt ∂θ dt
6
Agora usando que
∂A 1 ∂A 1 ∂A 1
= b sen θ, = a sen θ, = ab cos θ,
∂a 2 ∂b 2 ∂θ 2
obtemos
1 da 1 db 1 dθ
b sen θ + a sen θ + ab cos θ = 0,
2 dt 2 dt 2 dt
donde segue que
− b sen θ da db
dθ dt + a sen θ dt
= .
dt ab cos θ
da db
Substituindo a = 5 cm, b = 4 cm, θ = π/6 rad, dt = 3 cm/s e dt = 3 cm/s, obtemos
√
dθ 27 3
=− rad/s ≈ −0, 77942 rad/s.
dt 60
21. Localização dos pontos crı́ticos: Temos que fx (x, y) = y − x2 e fy (x, y) = x − y. Portanto,
os pontos crı́ticos (x, y) são as soluções do sistema
(
y − x2 = 0
.
x−y =0
Classificação dos pontos crı́ticos: Para classificar esses pontos crı́ticos usaremos o teste da 2a
derivada, que leva em conta a função
2
D(x, y) = fxx (x, y)fyy (x, y) − fxy (x, y).
Note que fxx (x, y) = −2x, fxy (x, y) = 1 e fyy (x, y) = −1. Portanto D(x, y) = 2x − 1.
O teste da 2a derivada justifica as seguintes conclusões:
D(0, 0) = −1 < 0, portanto (0, 0) é um ponto de sela.
D(1, 1) = 1 > 0 e fxx (1, 1) = −2 < 0, portanto (1, 1) é um ponto de máximo local.
7
23. (a) f (x, y) = 3xey − x3 − e3y . Então fx = 3ey − 3x2 e fy = 3xey − 3e3y . Os pontos crı́ticos
são soluções do sistema
( (
3ey − 3x2 = 0 ey − x2 = 0
⇐⇒
3xey − 3e3y = 0 x − e2y = 0
A última equação diz que x = e2y . Substituindo x por e2y na equação ey − x2 = 0 obtemos
ey − e4y = 0 ⇒ ey = e4y . Como a função exponencial é injetiva, obtemos y = 4y, donde segue que
y = 0, e consequentemente x = 1. Portanto, o único ponto crı́tico é o ponto (1, 0). Para classificar
esse ponto podemos usar o teste da segunda derivada, que leva em conta a função
2
D(x, y) = fxx (x, y)fyy (x, y) − fxy (x, y).
Note que fxx = −6x, fyy = 3xey − 9e3y e fxy = 3ey . Portanto, D(1, 0) = 27 > 0. Como
fxx (1, 0) = −6 < 0, o teste da segunda derivada conclui que (1, 0) é um ponto de máximo local.
(b) Para ver que f não tem máximo absoluto observe, por exemplo, que limx→−∞ f (x, 0) =
limx→−∞ (3x − x3 − 1) = +∞. Isso significa que f (x, y) toma valores arbitrariamente grandes e,
portanto, a função não possui um máximo absoluto.
(c)
Figura 3: Gráfico da função f (x, y) = 3xey − x3 − e3y , produzido no GeoGebra 3D. Clique aqui
para visualizar o gráfico no seu navegador.
24. .
(a) f (x, y) = 4x2 − 3y 2 + 2xy
• No lado `1 : 0 ≤ x ≤ 1, y = 0.
f (x, 0) = 4x2 tem valor máximo quando x = 1 e valor mı́nimo
quando x = 0. Temos que f (1, 0) = 4 e f (0, 0) = 0.
• No lado `2 : x = 1, 0 ≤ y ≤ 1.
1
f (1, y) = 4 − 3y 2 + 2y tem valor máximo quando y = 3 e
valor mı́nimo quando y = 0. Temos que f (1, 13 ) = 13
3 .
• No lado `3 : 0 ≤ x ≤ 1, y = 1.
f (x, 1) = 4x2 −3+2x tem valor máximo quando x = 1 e valor
mı́nimo quando x = 0. Temos que f (1, 1) = 3 e f (0, 1) = −3.
• No lado `4 : x = 0, 0 ≤ y ≤ 1.
f (0, y) = −3y 2 tem valor máximo quando y = 0 e valor
mı́nimo quando y = 1.
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(b) f não possui pontos crı́ticos no interior do quadrado. O único ponto crı́tico de f é o ponto
(0, 0), que é um ponto de sela que está no bordo do quadrado. Portanto, no quadrado inteiro o
valor máximo é f (1, 13 ) = 13
3 ≈ 4, 333 e o valor mı́nimo é f (0, 1) = −3.
Das três primeiras equações concluı́mos que y = 2x e z = x. Substituindo isso na última equação
obtemos x = 61 . Assim, o ponto procurado é o ponto ( 16 , 26 , 16 ).
Outra maneira de resolver o problema é considerar a reta ` que passa pela origem e é ortogonal
ao plano. Como n = h1, 2, 1i é vetor ortogonal ao plano, temos que a reta ` pode ser expressa
parametricamente por
x = t
` : y = 2t ; t ∈ R.
z=t
A interseção dessa reta com o plano ocorre no ponto correspondente ao valor de t para o qual
t + 2(2t) + t = 1, donde obtemos t = 61 . Assim, de uma maneira alternativa, obtemos novamente
o ponto ( 61 , 26 , 61 ).
26. A maior soma possı́vel é 15, a qual ocorre no ponto (6, 3, 6).
27. É possı́vel mostrar que os possı́veis retângulos inscritos na elipse devem ter os lados para-
lelos aos eixos. Vamos assumir isso sem demonstrar rigorosamente. Vamos expressar a área do
retângulo em termos das coordenadas do vértice (x, y) que está no primeiro quadrante. Nesse caso
os comprimentos dos lados são 2x e 2y e portanto a área é A(x, y) = 4xy. Queremos maximizar
2 2
a função A(x, y) = 4xy sob a restrição g(x, y) = xa2 + yb2 = 1. O método dos multiplicadores de
Lagrange diz que os extremos ocorrem em pontos que satisfazem ∇A(x, y) = λ∇g(x, y) para algum
λ. Obtemos assim, o sistema
2x
4y = a2 λ
4x = 2yb2 λ
x2 y2
a2 + b2 = 1
4a2 y 4b2 x
Isolando λ nas duas primeiras equações obtemos 2x = 2y ⇔ a2 y 2 = b2 x2 . Disso segue que
2 2 2
x2 = ab2 y 2 . Substituindo isso na equação da elipse obtemos yb2 + yb2 = 1. Donde segue que
y 2 = b2 /2, e então x2 = a2 /2. Portanto, o vértice no primeiro quadrante que gera o retângulo de
√ √
maior área é o ponto √a2 , √b2 . Logo as dimensões do retângulo de maior área são a 2 e b 2 e
a área máxima é 2ab.
28. Vamos maximizar a função f (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 com a restrição de que
g(x, y, z) = (x − 2)2 + (y − 2)2 + (z − 2)2 = 27.
O método dos multiplicadores de Lagrange diz que os extremos ocorrem em pontos que satisfazem
∇f (x, y, z) = λ∇g(x, y, z) para algum λ. Obtemos assim, o sistema
2x = λ2(x − 2)
2y = λ2(y − 2)
2z = λ2(z − 2)
(x − 2)2 + (y − 2)2 + (z − 2)2 = 27
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Note que x 6= 2, pois x = 2 iria contradizer a primeira equação. Analogamente, y 6= 2 e z 6= 2.
Portanto, isolando λ nas três primeiras equações obtemos
x y z
λ= = =
x−2 y−2 z−2
Dessas igualdades segue que x = y = z. Da última equação segue então que 3(x − 2)2 = 27. Logo
(x − 2) = ±3 e portanto x = 5 ou x = −1. Obtemos assim os pontos (−1, −1, −1) e (5, 5, 5). O
ponto (−1, −1, −1) é o ponto da esfera que está mais próximo da origem. O ponto (5, 5, 5) é o
ponto da esfera que está mais distante da origem.
Outra maneira de resolver o problema, sem usar cálculo, seria observar que os pontos mais
próximos e mais distantes da origem se encontram na interseção entre a esfera e a reta que liga a
origem ao centro da esfera.
√ √
29. O valor máximo é 2, e esse valor ocorre no ponto (1/ 2, 0).
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