Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Sumário
2
1 – Funções de Várias Variáveis
Definição: Uma função f de duas variáveis é um regra que associa cada par ordenado de números
reais (x,y) de um conjunto D um único valor real, denotado por f (x,y). O conjunto D é o domínio de
f e sua imagem é o conjunto de valores possíveis de f, ou seja, {( f (x , y )/(x , y))∈ D}
f(x,y) 0 f(c,d)
D (a,b)
Exemplo 1:
Para cada uma das seguintes funções, calcule f(3,2) e encontre o domínio.
f ( x , y )= √
x + y +1
a) D={(x , y) x+ y +1≥0 e x ≠1}
x−1
3+2+1 √ (6)
f (3,2)= √ =
3−1 2
3
b) f ( x , y )=3 ln( y ²−x) D={(x , y)/ y ²−x> 0}
Exemplo 2:
Exercícios
(x + y )
Considere a função f ( x , y )= , definida para todos os pares (x,y) com x≠ y
(x− y )
a) f (1,0)
1 1
b) f( , )
2 3
1
c) f ( , b)
a
a
d) f ( ,1)
b
4
2 – Gráficos
5
6
b) f ( x , y )=7−3 x − y D=R ²
f ( x , y )=√ 9−x ²− y ²
7
c) f (x , y )=1− y ²
y=0≫ z=1
x=0≫ z=1− y ²
d) f ( x , y )=6−x− y
8
3 – A noção
Queremos agora estabelecer, para funções de duas variáveis, as noções de limite e continuidade.
No que segue um função f de D⊂R ² em R será representado alternativamente por f (x , y )
ou f ( p) , onde P( x , y ) .
a) f ( x , y )=x ²+ y ²+5
f é contínua em ( 0,0 ); para pontos próximos a ( 0,0 ),
os valores correspondentes de f estão próximos de
f (o , o)=5
b) f ( x , y )=8−x− y D=R ²
f é contínua em ( 1,1 )
f é contínua em todo ponto ( x0,y0 ) ED.
c)
{ }
f (x , y )= 8−x−2 y , se (x , y)≠(1,1)
9 , se(x , y )=(1,1)
9
4 – Limite de Várias Variáveis
A ideia é a mesma da função de uma variável: para qual valor a função tende quando nos
aproximamos de certo ponto?
Neste caso temos x e y tendendo, simultaneamente para dois valores independentes.
A notação de limites é esta:
Por exemplo:
fy (x , y )=0+ 6 y ²+3 x
b) f ( x , y )=x cosy ²
c) f ( x , y )= x ³+2 y ³+3 xy
1 (−1 /2) y
f ( x , y )= (x ²+ y ²) ∗(0+ 2 y )=
2 √(x ²+ y ²)
10
5 – Derivadas Direcionais
( f ( x 0 , y 0+ h)−f ( x0 , y 0 ))
f (x 0 , y 0 )=lim ( )
x→ 0 h
e representam as taxas de variação de z na direção positiva dos eixos x e y, ou seja, nas direções
e sentidos dos versores i e j.
Suponha que queríamos determinar a taxa de z no ponto (x,y) na direção de um vetor unitário
arbitrário u=(a,b).
Um vetor unitário
u = (cos Θ, sem Θ)
11
Teorema:
Du f (x , y)=f x (x , y )a+f y ( x , y )b
1
Du f ( x , y)= [ 3 √ 3 x ²−3 x +( 8 y −3 √3 y )]
2
1
Du f (1,2)= [3 √ 3 1²−31+(8∗2−3 √ 3∗2)]
2
12
6 – Vetor Gradiente
Exemplo:
xy
Se f ( x , y )=sen x+ e , então:
V̄ f (x , y)=( f x , f y )=(cos x + y e xy ; x e xy )
V̄ f (0,1)=(2,0)
Com a notação de vetor gradiente podemos reescrever a expressão para a Derivada Direcional
Como:
Du f (x , y)= V̄ f (x , y)∗u
que expresse a derivada direcional na direção de u como a projeção escalar do vetor gradiente
sobre u.
V̄ f (2,−1)=−4 i +8 j
v̄ (2,5)
Observemos que v não é unitário, portanto u=v u= =
|v̄| √ 29
2 5
Portanto o vetor unitário na direção de v é u= i+ j
√ 29 √29
Portanto a derivada direcional promove o Du f ( x , y)= v̄ f ( x , y)∗u ou
Du f (2,−1)=(−4 i+8 j)
( √229 i+ √529 i)= −4∗2+8∗5
√ 29
=
32
√ 29
13
Exercícios
D u f (x , y)=2
√ 29 y ³+3 √ 2 x ² y ²
2 2
D u f (2,1)= √2∗1+ 3
√ 2 ∗2
2
√3
D u f (x , y)=−y e−x ( −12 )+ e −x
2
D u f (2,0)=
√ 2 sen 2 + 2² ∗cos (2∗0)
2 2
4
D u f (2,0)=0+ =2
2
14
7 – Integrais
7.1 – Técnicas de integração
1) Calcule ∫ x cos x ² dx
du 1
∫ cosu 2 2∫
= cosu du
{du=2 x dx }
u=x ²
1 1
senu+ k ou sen x ²+k
2 2
du u=3 x
2) ∫ e 3 x dx=∫ e u 3 du=3 dx
1 du
∫ e 3 x dx=∫ e u
3 3
1
= e3x + K
3
u=2 x +1
3 du=2 dx
3) ∫ (2 x +1) dx = du
=dx
2
1
∫ u3 du /2= 2 ∫ u3 du=
1 u4 1
∗ + K ou (2 x+ 1)4 + 4
2 4 2
15
u=1+ x ²
x du=0+2 x dx
4) ∫ dx=
1+ x ² du
=x du
2
du/2 1 du
∫ u
= ∫ =
2 u
1 1
ln|u|+ K ou ln|1+ x ²|+ K
2 2
Supondo que f ' (x) g ( x) admita primitiva em I e observando que f ( x)g (x) e uma primitiva
de [f ( x )g(x )]' então f ( x)g (x) também admitirá primitiva em I e
{ }
L=função longarítmica
I =função Inversa Trigonométrica
M A=função Algébrica
T =função Trigonométrica
E=função Exponencial
16
Quando você pode integrar por parte
Função Exemplo U dv
Logarítmica ∫ ln x dx ln x du
Exercícios: Calcule
du=dx
u=x
1) ∫ x cos x dx=x sen∫ sen x dx= dv=cos x
v=sen x
x sen x−(−cos x)+ K=
−x sen x +cos x+ K
1
du= du
1+x ²
2) ∫ arc tg x dx= u=arc tg x
dv =dx
v=x
1
=x arc tg x−∫ x du=
1+ x ²
1
=x−arc tg x− ln|u|+K
2
1
=x−arc tg x− ln|1+ x ²|+ K
2
17
du=2 x du
u=x ²
3) ∫ x ² sen x dx= dv=sen x dv
v =cos x
x ²∗(−cos x)−∫ (−cos x)2 x du
du=2 dx
ou u=2 x
dv=cos x
v=sen x
x ²∗(−cos x)+∫ 2 x cos x du
4) ∫ e x cos x dx=
u=3 x
Algébrica vezes cosseno ∫ 3 x 5 e3 x dx= du=cos x dx
1
Algébrica vezes exponencial
∫ 1 x ² e3 x= u= x ²
2
2
du=e 3 x du
x x
Seno vez exponencial ∫ e 2 sen x dx u=e 2
du=sen x du
Nesta técnica serão utilizadas as formulas a seguir, cuja verificação penso ser desnecessária.
Exemplos
1) ∫ sen 3 x∗cos 2 x dx
Pela fórmula I, temos que a=3x e b=2x , então ∫ e x cos x dx = daí:
1 1
∫ 2 ( sen5 x +sen x )dx= 2 [∫ sen 5 x dx +∫ sen x dx ]
1
2 (∫ sen u du5 +∫ sen x dx)=−12∗51 cos 5 x +( −12 )+c
−1 1
= cos 5 x− cos x +c
10 2
1 du 1 1 1 1
2 ∫ cos u + ∫ du= ∗ sen 2 x+ x +c
2 2 2 2 2
1 1
sen 2 x + x+ c
4 2
19
3) ∫ sen 3 x∗sen 5 x dx
Pela fórmula III, temos a=3x e b=5x, daí:
1 1
sen 3 x∗cos 5 x= [cos (3 x−5 x)−cos (3 x +5 x)] ou sen 3 x∗cos 5 x= (cos (−2 x )−cos 8 x)
2 2
1 1
Como cos (−2 x)=cos 2 x temos: sen 3 x∗cos 5 x= cos 2 x− cos 8 x
2 2
1 1 −1 du 1 du 1 1 1 1
2 ∫ cos x dx− ∫ cos 8 x dx= ∫ cos u − ∫ cos u = ∗ sen 2 x − ∗ sen 8 x +c
2 2 2 2 8 2 2 2 8
1 1
sen 2 x− sen 8 x +c
4 16
4) ∫ sen³ x dx
Pela fórmula III, temos:
1 1 1 cos 2 x
sen x −sen x= [cos (x−x )−(cos x + x)]= [cos 0−cos 2 x ]= −
2 2 2 2
sen ³ x=sen x∗ ( −12 − cos22 x )= 12 sen x−sen x∗ cos22 x = 12 sen x− sen 3 x+2sen (−x )
como sen (−u)=−sen x
1
( sen 3 x−sen x )
sen x 2 1 sen 3 x−sen x
sen x ³= − ou sen x ³= sen x−
2 2 2 4
daí:
3 3 −3 cos x
4∫
sen x du− ∫ sen3 x= cos x + +c
4 4 12
20
7.4 – Integrais de Potência de Seno e Cosseno
Fórmula de Recorrência
{ }
Se n for ímpar , faça u>cos x e sen ² x=1−cos ² x
∫ senn x du= 1 cos 2 y
Se n for par , faça sen ² x = −
2 2
{ }
Se n for ímpar , façau=sen x e cos ² x=1−sen ² x
∫ cos n x du= 1 cos 2 y
Se n for par , façacos ² x = +
2 2
Exemplos
sen ³ x
logo sen x− +K
3
2) ∫ sen ³ 3 x=
u=cos 3 x
−du/3=sen 3 x
∫ sen ² 3 x sen3 x dx=∫ (1−cos ² 3 x)sen 3 x dx=
du −u ³
∫ (1−u ²)− 3 = 3
+u + c
3
ou
−cos 3 x cos ² 3 x
= + +c
3 9
21
3) ∫ sen4 x dx=
1
4
∫ 32 −2 cos 2 x+ cos24 x du= 14 3 x2 −sen 2 x+ sen84 x + c
( ) ( )
∫ senn x+ cosm x dx
Se n for ímpar, faça u = cos x
Se m for ímpar, faça u = sen x
Se m e n forem pares, não nulos, faça sen² x = 1-cos² x ou cos² x = 1-sen² x
e utilize as fórmulas de recorrência ou
então faça sen² x = ½ – (cos 2x)/2 e cos² x = ½ +(cos 2x)/2
Exemplos
1) ∫ sen3 3 x+cos 3 3 x dx
dz
Primeiramente façamos uma mudança de variável para facilitar os cálculos: z=3 x≫ =du
3
1 1
3∫ 3∫
sen ³ z cos ² z cos z du ou sen ³ z (1−sen ² z) cos z du
1
3
∫ u ³(1−u ²) du=
1
3
[∫ u ³ de−∫ u 5
du]=
3 4 6 [
1 u 4 u6
− +c ] u=sen z
du=cos z dz
22
2) ∫ sen ² x cos ² x du=
{ }
1 cos 2 x
sen x∗sen x= −
2 2
1 cos 2 x
cos x∗cos x= +
2 2
∫ [ 2
−
2 ][
1 cos 2 x 1 cos 2 x
2
+
2 ]1
4
1
dx= ∫ (1−cos 2 x )(1+cos2 x)dx= ∫( 1−cos ²2 x) dx
4
1 1 cos 4 x
cos ² 2 x− [cos 0+cos 4 x ]= +
2 2 2
1 cos 4 x 1 cos 4 x
1− − = −
2 2 2 2
1 1 4x 1 1 sen 4 x
4
∫ 2 (
−cos
2
du=
4 2 )
x− (8
+c )
3) ∫ cos ² 7 x sen x du=
1
cos ² 7 x= (1+cos 14 x )
2
1 1 1
2∫
(1+cos 14 x) sen x dx= ∫ sen x dx + ∫ sen x cos 14 x dx
2 2
1 1
sen x cos 14 x = [sen 18 x +sen(−13 u)]= (sen 18 x−sen 13 x )
2 2
23
7.5 – Integrais de Potência de Tangente e Secante
Fórmulas de Recorrência
Exemplos
1) Calcule ∫ tg ³ x dx=
∫ tg x∗tg ² x dx=∫ tg x (−1+ sec ² x) dx=∫ tg⏟x sec
⏟ ² x dx −∫ tg u du
u du
portanto
u² tg² x
∫ u du−∫ tg dx= 2 −∫ tg x dx= 2
+ ln|cos x|+c
tg ² x
+ ln|cos x|+c
2
24
7.6 – Integrais com Uso de Frações Parciais
As frações parciais são úteis para integral funções racionais, ou seja, funções nas quais um
polinômio é dividido por polinômio.
6 x 8
a) b) c)
x ²−9 (x +4)(x −7) ( x ²+3)( x ²+ 9)
x +2 x ²−2
d) e)
( x +5)² ( x ²+5)²
b) O denominador de cada uma dessas frações é uma cópia do denominador original, mas em
cada caso elevado a uma potência diferente e assim, se temos as integrais:
x
a) ∫ (x +4 )(x−7) du transformamos o integrando em
∫ [ A
+
B
x +4 x−1]du=∫
A
x+4
du+∫
B
x−7
du
8 Ax +B Cx + D
b) ∫ (x ²+3)(x ²+9) du=∫ x ²+3 dx +∫
x ²+9
du
2 x+ 2 A B
c) ∫ (x +5) ² du=∫ (x +5) du+∫ ( x +5)² du
x ²−2 Ax + B Cx+ D
d) ∫ (x ²+6) ² du=∫ x ²+ 6
du+∫
(x ²+ 6)²
du
25
8 – Volumes e Integrais Duplas
R=[a , b]∗[c , d ]={( x , y)∈R ²∨a≤x≤h , c≤ y≤d } e vamos supor, inicialmente, f (x , y )≥0 .
O gráfico de f é a superfície com a equação z=f ( x , y ) .
seja S o sólido que está contido na região acima de R e abaixo do gráfico de f, ou seja,
Traçando retas paralelas aos eixos coordenados passando pelos extremos dos subintervalos,
formamos infinitos sub retângulos.
Rij =[x i−1 , x i ]∗[ y i−1 , y i ]={( x , y)∨xi −1≤x ≤xi ; y i−1≤ y≤ y i}
26
O volume dessa caixa é dado pela relação altura vezes a área do retângulo da base.
v =f ( x ij , y ij )∗Δ A
se seguirmos com esse procedimento para todos os infinitos retângulos e somarmos os volumes
das “camas” correspondentes, obteremos uma aproximação do volume de S.
m n
V ≈∑ ∑ f ( xij , y ij ) Δ A
i=1 j =1
8.1 – Definição
m n
A integral dupla de f sobre o retângulo R é ∫∫ f (x , y ) dA=mlim
,n →00
∑ ∑ f ( x ∗ij , y ∗ij ) Δ A se esse
R i=1 j=1
limite existir.
2- ∫∫ c f ( x , y )dA=c ∫∫ f (x , y )dA
R R
O cálculo de integrais utilizando sua definição não é uma tarefa fácil. O teorema fundamental do
cálculo de integrais duplas pela definição é ainda mais complicado, porém, veremos como
expressar uma integral dupla como uma integral iterada, cujo valor pode ser obtido calculando-se
duas integrais de funções de uma variável real.
Suponha que f seja uma função de duas variáveis contínuas no retângulo R=[a , b]∗[c , d ] .
d
Usaremos a notação ∫ f (x , y ) dy significando que x é mantido e f (x , y ) é integrado em
c
relação a y de y = c para y = d.
27
Esse procedimento é chamado integração parcial em relação a y ( note a semelhança com a
derivada parcial ).
d
Como ∫ f (x , y ) dy é um número que defende do valor de x, ela define uma função de x
c
d
A (x )=∫ f (x , y ) dy
c
Se integrarmos a função A com relação à variável x=a a x=b , obteremos
[ ]
b d
∫ A( x) dx=∫ ∫ f (x , y ) dy dx
a R c
A integral do lado direito da equação é chamada equação iterada, que em geral, apresentamos
sem s colchetes.
b d
Então em ∫∫ f (x , y ) dy dx , primeiro integramos em relação a y de c a d e depois em relação
a c
a x de a até b.
[ ] [∫ ]
3 2 3 2 3 2 3 2 3
y2 22 12
a) ∫∫ x ² y dy dx=∫ ∫ x ² y dy
0 1 0 1
dx=∫ x ²
0 1
y dy dx=∫
0
( )
x²
2 1
dx=∫ x ²∗ −x 2
0 2 2( dx= )
3 3 3 3
x2 3 x2 3 x3
∫
0
( 2 x ²−
2 )
dx=∫
0 2
3
dx= ∫ x 2 dx=
20
3 27 27
= ∗ =
2 3 0 2 3 2 ( )
2 3 2 3 2 2 2
b) ∫∫ x
1 0
2
y dx=∫
1
[ ]
y
x3
3 0
dy =∫ ( y∗9)dy=9 ∫ y dy=9∗
1 1
y2
2 1
1 3 27
=9 2− =9∗ =
2 2 2 [ ] ( )
Exemplo 2: Calcule a integral dupla ∫∫ (x−3 y)dA , onde R={( x , y)/0≤x≤2 , 1≤ y≤2}
R
28
2 2 2 2 2 2
[ y3
] x2 2
∫∫ (x−3 y ) dy dx=∫
2
xy−3
3 1
dx =∫ (2 x−8)−( x−1)dx =∫ ( x−7) dx= −7 x∣ =
2
0 1 0 0 0 0
(2−14 )=−12
u= y
2 π du=dy
∫∫ y sen( xy )dy dx dv=sen ( x∗y )dy
1 0
cos(x∗y)
v=−
2
Testando
2 π
cos(xy ) π π −cos xy sen xy π
∫∫ y sen (xy )dy dx=−y
1 0 2 0 o
−∫
x (dx= −π cos x +
x ) x2 0
=
2
−π cos π x + sen π x dx
∫
1
( x x2 )
−1
Se agora integramos o primeiro termo por partes com u= e du=π cos π u du teremos:
x
dx
du= e v =sen π
x2
π 2 π
∫∫ y sen (xy )dA=∫∫ y sen(xy )dx dy = y ∫ (−cos xy )∣21 dy= y (− 12 sen 2 π+ sen 2 π)=0
R 0 1 0
29
Exercícios
4 1
b) ∫∫ ( x2 + y 2 )dy dx =
2 −1
2 π /2
c) ∫ ∫ x sen y dy dx=
0 0
4 2
d) ∫∫ ( x+ √ y )dx dy =
1 0
Assim como definimos integrais para as funções de uma variável e duplas para funções de duas
variáveis, vamos definir integrais triplas, para funções de três variáveis. Inicialmente trataremos os
casos mais simples, quando f é definida em uma caixa retangular:
O primeiro passo é dividir B em sub curvas. Fazemos isso dividindo o intervalo [ a,b ] em I
subintervalos [ xi-1, xi ] de comprimentos iguais a Δ x , dividindo [ c,b ] em m subintervalos
[ yj-1,yj ] de comprimentos iguais a Δ y e n subintervalos [ zk-1 , zk ] de comprimentos iguais a
Δz .
Os planos através dos pontos terminais desses subintervalos paralelos aos planos coordenados
subdividem a caixa B em i m n sub caixas.
B ijk=[x i−1 , x i ]∗[ y y−1 , y j ]∗[z k−1 , z k ] como mostra a figura abaixo, cada caixa Bijk tem volume
V =Δ x Δ y Δ z
30
A integral tripla de f sobre a caixa B é
I m n
∫∫∫ f ( x , y , z) dV =∫∫∫ f ( x , y , z) dx dy dz
B r c a
A integral iterada do lado direito do teorema de fubini indica que primeiro integramos em relação a
x (mantendo y e z fixos), em seguida integramos em relação a y (mantendo z fixo) e finalmente
em relação z. Existem algumas outras possíveis ordens de integração, todos fornecendo o mesmo
resultado. Vamos então as resoluções.
0 1
[ x² yz²
2 ]0
dy dz=∫∫
0 1
yz ²
2
dx dy
3 y=2 3 3 z=3
∫
0
[ ]
y ² z²
4 y=−1
dz=∫
0
[ z2
z ²− dz=∫
4 0
]
3 z9
4
dz=
3 z3
4 3 [ ] z=0
=
27
4
31
Exercícios
1-Calcule a integral tripla ∫∫∫( xz− y 3)dv para E={( x , y , z )/−1≤x≤1, 0≤ y ≤2,0≤z≤1}
E
32