Você está na página 1de 32

Cálculo de Várias Variáveis

1
Sumário

1 FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS…………………………..…………………….……… 02


2 GRÁFICOS…………………………………………………………………………….………. 04
3 NOÇÃO……………………………………………………………………………...….……… 07
4 LIMITE DE VÁRIAS VARIÁVEIS…………………………………………………….………. 08
5 DERIVADAS DIRECIONAIS…………………………………………………………………. 09
6 VETOR GRADIENTE…………………………………………………………………………. 11
7 INTEGRAIS……………………………………………………………………………………. 13
7.1 Técnicas de Integração………...………………………………………………………... 13
7.2 Integração por Partes…………...……………………………………………………..… 14
7.3 Integrais de Produtos de Seno e Cosseno……...……………………………..……… 17
7.4 Integrais de Potência de Seno e Cosseno – Fórmula de Recorrência……………....19
7.5 Integrais de Potência de Tangente e Secante – Fórmulas de Recorrência…………22
7.6 Integrais com Uso de Frações Parciais……………………………………………...… 23
8 VOLUMES E INTEGRAIS DUPLAS…………………………………………………...…… 24
8.1 Definição………………………………………………………………………………...… 25
8.2 Propriedades das Integrais………………………………………...………………….… 25
8.3 Integrais Iteradas…………………………………………………………………….…… 25
8.4 Teorema de Fubini………...……………………………………………………………… 26
8.5 Integrais Triplas.……………………………………………………………………..…… 28
8.6 Teorema de Fubini para as Integrais Triplas…………………………………………… 29

2
1 – Funções de Várias Variáveis

Iniciaremos com o estudo de funções de duas variáveis.

Definição: Uma função f de duas variáveis é um regra que associa cada par ordenado de números
reais (x,y) de um conjunto D um único valor real, denotado por f (x,y). O conjunto D é o domínio de
f e sua imagem é o conjunto de valores possíveis de f, ou seja, {( f (x , y )/(x , y))∈ D}

Frequentemente escrevemos z = f (x,y) , para tornar

Uma função de duas variáveis é simplesmente aquela cujo domínio é um


subconjunto de R² e cuja imagem é um subconjunto de R.

Uma maneira de visualizar essa função é pelo diagrama de setas abaixo

(c,d) (x,y) f(a,b)

f(x,y) 0 f(c,d)
D (a,b)

Exemplo 1:

Para cada uma das seguintes funções, calcule f(3,2) e encontre o domínio.

f ( x , y )= √
x + y +1
a) D={(x , y) x+ y +1≥0 e x ≠1}
x−1

3+2+1 √ (6)
f (3,2)= √ =
3−1 2

3
b) f ( x , y )=3 ln( y ²−x) D={(x , y)/ y ²−x> 0}

f (3,2)=3 ln (2²−3)≫ f (3,2)=3 ln 1=3∗0=0

Exemplo 2:

Determine o domínio e a imagem de g( x , y )= √ (9−x ²− y ²) .

D={( x , y)/9−x ²− y ²≥0}={(x , y)/ x ²+ y ²≤9}

Algebricamente a imagem pode ser obtida como

z≥0 já que {z / z=√(9−x ²− y ²) ,(x , y )∈D}

Exercícios

(x + y )
Considere a função f ( x , y )= , definida para todos os pares (x,y) com x≠ y
(x− y )

a) f (1,0)

1 1
b) f( , )
2 3

1
c) f ( , b)
a

a
d) f ( ,1)
b

4
2 – Gráficos

No caso de uma função de duas variáveis, f de D⊂R ² , o gráfico G( f ) será um conjunto de


termos ordenados ( x , y , z) de números reais, com (x , y )∈D e z=f ( x , y ) .

G( f )={x , y , f (x , y );( x , y )∈D}

Temos, portanto, G(f) E R³={(x,y,z), x E R, y E R, z E R},


e a representação geométrica do G(f) no espaço OXYZ é uma
superfície que costumamos identificar com G(f).

Nem sempre é possível obtermos uma figura suficientemente esclarecedora se representarmos


geometricamente todo o espaço OXYZ; assim muitas vezes nos restringimos a um octante que
pode ser x≥0, y≥0, z≥0 para termos um esboço do x≥0, y≥0, z≥0 .

Como exemplo, tomemos o gráfico de algumas funções.

a) f ( x , y )=√ 9−x ²− y ² D={( x , y)/ x ²+ y ²≤9}

Fazemos as instruções de G( f ) com os planos coordenados x≥0, y≥0, z≥0

plano xy ≫ z=0≫0= √(−x ²− y ²+9)≫x ²+ y ²=9

plano xz ≫ y=0≫0=√(9−x ²−0)≫z ²=9−x ² ou z ²+ x ²=9

plano xy≫ x=0≫0= √(9−0²− y ²)≫ z ²=9− y ² ou z ²+ y ²=9

5
6
b) f ( x , y )=7−3 x − y D=R ²

f ( x , y )=√ 9−x ²− y ²

y=0≫ z=7−3 x ≫ x=7 /3


y =7

x=0≫ z=7− y ≫ x=7


y=7

7
c) f (x , y )=1− y ²

z=0≫0=1− y ²≫ y ²=1≫ y=±1

y=0≫ z=1

x=0≫ z=1− y ²

d) f ( x , y )=6−x− y

z=0≫0=6−x − y ≫ y =6−x ≫ y=6


x=6

y=0≫ z=6−x ≫ z=6


x=6

x=0≫ z=6− y ≫ z=6


y=6

8
3 – A noção

Queremos agora estabelecer, para funções de duas variáveis, as noções de limite e continuidade.
No que segue um função f de D⊂R ² em R será representado alternativamente por f (x , y )
ou f ( p) , onde P( x , y ) .

Sendo P0=(x 0 , y 0 ) um ponto do domínio de f dizemos que “ f ( p) é contínua em P0 ”


se para pontos P próximos de P0 , temos f (p) próximo f ( P0) , ou seja, abreviadamente:

F0’ contínua em P0 <=>P = P0 => f(p) = f(P0)

No que foi dito “ P próximo do P0 ” ( P=P0 ) significa que a distância entre P e P0 é


pequena, isto é, d ( P , P 0)=√ (( x −x 0)²+( y− y 0 )) é pequena.

Intuitivamente a continuidade de uma função f em um ponto P0 exprime que o gráfico de


f , não apresenta um “furo” ou uma “suptura” de qualquer espécie no ponto
(P0 , f (P0 ))≡( x 0 , y 0 , f ( x 0 , y 0)) . Analisemos alguns exemplos:

a) f ( x , y )=x ²+ y ²+5
f é contínua em ( 0,0 ); para pontos próximos a ( 0,0 ),
os valores correspondentes de f estão próximos de
f (o , o)=5

f é contínua em ( 1,3 ); para pontos próximos a ( 1,3 ),


os valores correspondes de f estão próximos de
f (1,3)=15

f é contínua em todo ponto ( x0,y0 )ED; para pontos


próximos de ( x0,y0 ) os valores correspondes de f
2 2
estão próximos de f ( x 0 , y 0 )=x 0 + y 0 +5 .

b) f ( x , y )=8−x− y D=R ²

f é contínua em ( 1,1 )
f é contínua em todo ponto ( x0,y0 ) ED.

c)
{ }
f (x , y )= 8−x−2 y , se (x , y)≠(1,1)
9 , se(x , y )=(1,1)

f não é contínua no ponto ( 1,1 ). Observe que


para pontos ( x,y ) próximos de ( 1,1 ) temos
valores de f (x , y ) próximos de 5 e não de
f (1,1) que é 9.
f é contínua em todos os pontos f (x, y)=8−x− y

9
4 – Limite de Várias Variáveis

A ideia é a mesma da função de uma variável: para qual valor a função tende quando nos
aproximamos de certo ponto?
Neste caso temos x e y tendendo, simultaneamente para dois valores independentes.
A notação de limites é esta:

Lim f (x,y) → lê-se limite de f (x,y)


(x,y)→(x0,y0) quando x tende para x0 e
y para y0.

No fundo é só substituirmos diretamente os valores de x e y e ver o que acontece.

Por exemplo:

lim 2 x+3 y =2∗1+3∗2=8


(x , y)→(1,2)

a) f (x , y )=x ³+2 y ³+3 xy

fy (x , y )=0+ 6 y ²+3 x

b) f ( x , y )=x cosy ²

f ( x , y )=0 cos y ²+ x (−sen y ²)2 y=−x sen y ² 2 y

c) f ( x , y )= x ³+2 y ³+3 xy
1 (−1 /2) y
f ( x , y )= (x ²+ y ²) ∗(0+ 2 y )=
2 √(x ²+ y ²)

10
5 – Derivadas Direcionais

Lembremo-nos de que, se f ( x , y )=x ³+2 y ³+3 xy , as derivadas parciais f x ef y e f y são


definidas como

( f ( x 0 , y 0+ h)−f ( x0 , y 0 ))
f (x 0 , y 0 )=lim ( )
x→ 0 h

e representam as taxas de variação de z na direção positiva dos eixos x e y, ou seja, nas direções
e sentidos dos versores i e j.

Suponha que queríamos determinar a taxa de z no ponto (x,y) na direção de um vetor unitário
arbitrário u=(a,b).

Um vetor unitário
u = (cos Θ, sem Θ)

Para fazê-lo devemos, considerar a superfície S com equação z=f ( x , y ) e tomar


z 0=f ( x 0 , y 0 ) . O ponto P( x 0 , y 0 , z 0) pertence a S. O plano vertical que passa por P na
direção de u intercepta S em uma curva C. A inclinação da reta tangente T a C em P é a taxa de
variação de z na direção u.

A Derivada Direcional de f em (x0,y0) na direção do vetor unitário u=(a,b) é


Du (x0,y0) = Lim f (x,y) → f(x0+ha; y0+hb)-f(x0,y0)
(x,y)→(x0,y0)
Se esse limite existir

11
Teorema:

Se é uma função diferenciável de x e y , então f tem derivada direcional na direção de qualquer


vetor u=(a , b)

Du f (x , y)=f x (x , y )cos o+f y ( x , y )sen o

Du f (x , y)=f x (x , y )a+f y ( x , y )b

Exemplo: Determine s derivada direcional D u f (x , y) se f (x , y )=x ³−3 xy + 4 y ² e u é o


vetor unitário dada pelo ângulo Θ=Π/6 . Qual será Du f (1,2) ?

Do teorema anterior, temos:

D u f ( x , y)=f x ( x , y )cos Π/ 6+ f y (x , y ) sen Π/6

D u f ( x , y)=f x ( x , y )cos Π/ 6+ f y (x , y ) sen Π/6

1
Du f ( x , y)= [ 3 √ 3 x ²−3 x +( 8 y −3 √3 y )]
2

1
Du f (1,2)= [3 √ 3 1²−31+(8∗2−3 √ 3∗2)]
2

(3 √ 3−3+16−6 √3) (1∗3−3 √ 3)


D u f (1,2)= =
2 2

12
6 – Vetor Gradiente

Se f é uma função de duas variáveis x e y, o GRADIENTE de f é a função vetorial v̄ f definida


por
(δ f ) (δ f )
v̄ f (x , y )=( f x (x , y ); f y ( x , y ))= i+ i
(δ x) (δ y )

Exemplo:
xy
Se f ( x , y )=sen x+ e , então:

V̄ f (x , y)=( f x , f y )=(cos x + y e xy ; x e xy )

V̄ f (0,1)=(2,0)

Com a notação de vetor gradiente podemos reescrever a expressão para a Derivada Direcional
Como:

Du f (x , y)= V̄ f (x , y)∗u

que expresse a derivada direcional na direção de u como a projeção escalar do vetor gradiente
sobre u.

Exemplo: Determine a derivada direcional da função f (x , y )=x ² y ³−4 y no ponto (2 ,−1)


na direção do vetor v =2i+5 j .

1 – Calculando o gradiente de f no ponto (2,-1)

V̄ f (x , y)=2 xy ³ i+( 3 x ² y ²−4) j

V̄ f (2,−1)=−4 i +8 j

v̄ (2,5)
Observemos que v não é unitário, portanto u=v u= =
|v̄| √ 29

2 5
Portanto o vetor unitário na direção de v é u= i+ j
√ 29 √29
Portanto a derivada direcional promove o Du f ( x , y)= v̄ f ( x , y)∗u ou

Du f (2,−1)=(−4 i+8 j)
( √229 i+ √529 i)= −4∗2+8∗5
√ 29
=
32
√ 29

13
Exercícios

1- Determine a derivada direcional de f no ponto dado e na direção indicada pelo ângulo Θ .


4
a) f ( x , y )=x ² y ³− y ,(2,1)e Θ=π /4

Du f ( x , y)=f ( x , y)cos π/4 +f y (x , y ) sen π /4

D u f ( x , y)=2 xy ³ cos π/ 4+3 x ² y ² sen π/4

D u f (x , y)=2
√ 29 y ³+3 √ 2 x ² y ²
2 2

No ponto (2,1), temos:

D u f (2,1)= √2∗1+ 3
√ 2 ∗2
2

D u f (2,1)= √ 2+a √ 2=7 √ 2

b) f ( x , y )= y e−x , (0,4) Θ=2 π


3

Du f (x , y)=−y e−x cos 2 π + e−x sen 2 π


3 3

√3
D u f (x , y)=−y e−x ( −12 )+ e −x
2

D u f (0,4 )=−4 e0 ( −12 )+e √23 =2+ √23


0

c) f ( x , y )=x sen xy ,(2,0) Θ=π/3


cos π
D u f (x , y)=(1 sen xy ) 3
+ x∗cos xy∗( x )sen π
3

D u f (x , y)=−y e cos 2 π + e sen 2 π


−x −x
3 3

D u f (2,0)=
√ 2 sen 2 + 2² ∗cos (2∗0)
2 2

4
D u f (2,0)=0+ =2
2

14
7 – Integrais
7.1 – Técnicas de integração

Técnica para cálculo de integral independente de forma ∫ f (g(x )g ' (x ))dx


Sejam f e g tais que imagem de Img Cdf com g derivável. Suponhamos que F seja uma primitiva de
f, isto é, F = f >> segue que F(g(x)) é uma primitiva de f(g(x) | g’(x)).

Deste modo, temos que ∫ f (g(x )g ' (x ))dx=F ( g( x))+ K


∫ f (g(x )g ' (x ))dx=?
u=g ( x) :du=g ' ( x) du

∫ f (g(x ) g ' ( x ))dx=∫ f (u) du=F (u)+ K =F ( g ( x))+ K


Exemplos:

1) Calcule ∫ x cos x ² dx
du 1
∫ cosu 2 2∫
= cosu du
{du=2 x dx }
u=x ²

1 1
senu+ k ou sen x ²+k
2 2

du u=3 x
2) ∫ e 3 x dx=∫ e u 3 du=3 dx
1 du
∫ e 3 x dx=∫ e u
3 3

1
= e3x + K
3

u=2 x +1
3 du=2 dx
3) ∫ (2 x +1) dx = du
=dx
2
1
∫ u3 du /2= 2 ∫ u3 du=
1 u4 1
∗ + K ou (2 x+ 1)4 + 4
2 4 2

15
u=1+ x ²
x du=0+2 x dx
4) ∫ dx=
1+ x ² du
=x du
2
du/2 1 du
∫ u
= ∫ =
2 u

1 1
ln|u|+ K ou ln|1+ x ²|+ K
2 2

7.2 – Integração por partes

Suponhamos f pg definidas e deriváveis em um mesmo inteiro I. Temos:

[f (x ) g(x )]'=f ' ( x )g(x )+f (x)g ' ( x)

f (x) g ' (x)=[f ( x) g (x)]'−f ' ( x)g ( x)

Supondo que f ' (x) g ( x) admita primitiva em I e observando que f ( x)g (x) e uma primitiva
de [f ( x )g(x )]' então f ( x)g (x) também admitirá primitiva em I e

∫ f ( x) g '(x )du=∫ [f ( x) g( x )]' du−∫ f ' ( x )g( x ) dx


ou

∫ f (x) g ' (x )du=f (x) g(x )−∫ f ' ( x)g ( x)dx


Se chamarmos u=f ( x ) e v =g (x) teremos: ∫ u du=uv−∫ v du
Quando você decide usou a integração por parte, sua próxima pergunta é: como diverge a função
e determinar as variáveis u e dv?

Ha um recurso mnemônico (macete) para tomar essa decisão:

{ }
L=função longarítmica
I =função Inversa Trigonométrica
M A=função Algébrica
T =função Trigonométrica
E=função Exponencial

16
Quando você pode integrar por parte

Função Exemplo U dv
Logarítmica ∫ ln x dx ln x du

Logarítmica x Algébrica ∫ x 4 ln x dx ln x x4dx


Logarítmica composta
com Algébrica ∫ ln x ³ dx ln x³ dx

Formas Trigonométricas ∫ acr sen x dx arc sen x dx

Algébrica vezes Seno ∫ x ² sen x dx x² sen x dx

Exercícios: Calcule
du=dx
u=x
1) ∫ x cos x dx=x sen∫ sen x dx= dv=cos x
v=sen x
x sen x−(−cos x)+ K=

−x sen x +cos x+ K

1
du= du
1+x ²
2) ∫ arc tg x dx= u=arc tg x
dv =dx
v=x
1
=x arc tg x−∫ x du=
1+ x ²

1
=x−arc tg x− ln|u|+K
2

1
=x−arc tg x− ln|1+ x ²|+ K
2

17
du=2 x du
u=x ²
3) ∫ x ² sen x dx= dv=sen x dv
v =cos x
x ²∗(−cos x)−∫ (−cos x)2 x du
du=2 dx
ou u=2 x
dv=cos x
v=sen x
x ²∗(−cos x)+∫ 2 x cos x du

x ²∗(−cos x)−∫ (−cos x)2 x dx

−x ² cos x +2 x sen x−∫ sen x−2 dx

x ²∗(−cos x)+2 x sen x−−2(−cos x)+K =

=−x ² cos x+2 x sen x +2 cos x + K

4) ∫ e x cos x dx=
u=3 x
Algébrica vezes cosseno ∫ 3 x 5 e3 x dx= du=cos x dx

1
Algébrica vezes exponencial
∫ 1 x ² e3 x= u= x ²
2
2
du=e 3 x du
x x
Seno vez exponencial ∫ e 2 sen x dx u=e 2
du=sen x du

Cosseno vezes exponencial ∫ e x cos x dx= u=e x


du=cos x du
u=e x
x
∫ e x cos x du=e x sen x−∫ e x sen x dx du=e du
dv=cos x
v=sen x
∫ e x cos x du=e x sen x−( e x (−cos x)−∫ −cos e x du)=
x
u=e
∫ e x cos x du=e x sen x+ e x −∫ cos e x du= du=e x du
dv=sen x
v =−cos x
x x
2∫ e cos x du=e (sen x+ cos x)=

∫ e x cos=e x ( sen x+ cos x)+ K


18
7.3 – Integrais de Produtos de Seno e Cosseno

Nesta técnica serão utilizadas as formulas a seguir, cuja verificação penso ser desnecessária.

sen a * cos b = ½ [sen (a+b)+ sen (a-b)] ( I )


cos a * cos b = ½ [cos (a+b)+cos(a-b)] ( II )
sen a * sen b = ½ [cos(a-b)-cos(a+b)] ( III )

Exemplos

1) ∫ sen 3 x∗cos 2 x dx
Pela fórmula I, temos que a=3x e b=2x , então ∫ e x cos x dx = daí:

1 1
∫ 2 ( sen5 x +sen x )dx= 2 [∫ sen 5 x dx +∫ sen x dx ]

1
2 (∫ sen u du5 +∫ sen x dx)=−12∗51 cos 5 x +( −12 )+c
−1 1
= cos 5 x− cos x +c
10 2

2) ∫ cos ² x dx=∫ cos x∗cos x dx


1 1
Pela fórmula II, temos a=x e b=x, daí: cos ² x= [cos 2 x +cos 0]= (cos 2 x +1)=
2 2
1 cos 2 x +1/2

∫ ( 12 cos 2 x+ 12 ) dx= 12 ∫ cos 2 x + 12 ∫ dx=

1 du 1 1 1 1
2 ∫ cos u + ∫ du= ∗ sen 2 x+ x +c
2 2 2 2 2

1 1
sen 2 x + x+ c
4 2

19
3) ∫ sen 3 x∗sen 5 x dx
Pela fórmula III, temos a=3x e b=5x, daí:

1 1
sen 3 x∗cos 5 x= [cos (3 x−5 x)−cos (3 x +5 x)] ou sen 3 x∗cos 5 x= (cos (−2 x )−cos 8 x)
2 2

1 1
Como cos (−2 x)=cos 2 x temos: sen 3 x∗cos 5 x= cos 2 x− cos 8 x
2 2

1 1 −1 du 1 du 1 1 1 1
2 ∫ cos x dx− ∫ cos 8 x dx= ∫ cos u − ∫ cos u = ∗ sen 2 x − ∗ sen 8 x +c
2 2 2 2 8 2 2 2 8

1 1
sen 2 x− sen 8 x +c
4 16

4) ∫ sen³ x dx
Pela fórmula III, temos:

1 1 1 cos 2 x
sen x −sen x= [cos (x−x )−(cos x + x)]= [cos 0−cos 2 x ]= −
2 2 2 2

sen ³ x=sen x∗ ( −12 − cos22 x )= 12 sen x−sen x∗ cos22 x = 12 sen x− sen 3 x+2sen (−x )
como sen (−u)=−sen x

1
( sen 3 x−sen x )
sen x 2 1 sen 3 x−sen x
sen x ³= − ou sen x ³= sen x−
2 2 2 4

2 sen x−sen3 x−sen x 3 sen x sen3 x


sen x ³= ou sen x ³= −
4 4 4

daí:

3 3 −3 cos x
4∫
sen x du− ∫ sen3 x= cos x + +c
4 4 12

20
7.4 – Integrais de Potência de Seno e Cosseno
Fórmula de Recorrência

{ }
Se n for ímpar , faça u>cos x e sen ² x=1−cos ² x
∫ senn x du= 1 cos 2 y
Se n for par , faça sen ² x = −
2 2

{ }
Se n for ímpar , façau=sen x e cos ² x=1−sen ² x
∫ cos n x du= 1 cos 2 y
Se n for par , façacos ² x = +
2 2

Exemplos

1) ∫ cos ³ du=∫ cos ² x du


u=sen x
du=cos x dx
³
=∫ (1−sen ² x)cos x du=∫ (1−u ²) du=u−u + K
3

sen ³ x
logo sen x− +K
3

2) ∫ sen ³ 3 x=
u=cos 3 x
−du/3=sen 3 x
∫ sen ² 3 x sen3 x dx=∫ (1−cos ² 3 x)sen 3 x dx=
du −u ³
∫ (1−u ²)− 3 = 3
+u + c
3

ou

−cos 3 x cos ² 3 x
= + +c
3 9

21
3) ∫ sen4 x dx=

∫ (sen ² x )² du=∫ ( 12 − cos22 x ) ² du

∫ ( 14 − 24 cos 2 x + 14 cos ² 2 x ) du= 14 ∫ (1−2cos 2 x + cos24 x )du=


1 cos 4 x 1 1 cos 4 x
Como cos ² 2 x= +
2 2
temos
4 ∫ (1−2cos 2 x + +
2 2
)du=

1
4
∫ 32 −2 cos 2 x+ cos24 x du= 14 3 x2 −sen 2 x+ sen84 x + c
( ) ( )
∫ senn x+ cosm x dx
Se n for ímpar, faça u = cos x
Se m for ímpar, faça u = sen x
Se m e n forem pares, não nulos, faça sen² x = 1-cos² x ou cos² x = 1-sen² x
e utilize as fórmulas de recorrência ou
então faça sen² x = ½ – (cos 2x)/2 e cos² x = ½ +(cos 2x)/2

Exemplos

1) ∫ sen3 3 x+cos 3 3 x dx
dz
Primeiramente façamos uma mudança de variável para facilitar os cálculos: z=3 x≫ =du
3

1 1
3∫ 3∫
sen ³ z cos ² z cos z du ou sen ³ z (1−sen ² z) cos z du

1
3
∫ u ³(1−u ²) du=
1
3
[∫ u ³ de−∫ u 5
du]=
3 4 6 [
1 u 4 u6
− +c ] u=sen z
du=cos z dz

22
2) ∫ sen ² x cos ² x du=

{ }
1 cos 2 x
sen x∗sen x= −
2 2
1 cos 2 x
cos x∗cos x= +
2 2

∫ [ 2

2 ][
1 cos 2 x 1 cos 2 x
2
+
2 ]1
4
1
dx= ∫ (1−cos 2 x )(1+cos2 x)dx= ∫( 1−cos ²2 x) dx
4

1 1 cos 4 x
cos ² 2 x− [cos 0+cos 4 x ]= +
2 2 2

1 cos 4 x 1 cos 4 x
1− − = −
2 2 2 2

1 1 4x 1 1 sen 4 x
4
∫ 2 (
−cos
2
du=
4 2 )
x− (8
+c )
3) ∫ cos ² 7 x sen x du=
1
cos ² 7 x= (1+cos 14 x )
2

1 1 1
2∫
(1+cos 14 x) sen x dx= ∫ sen x dx + ∫ sen x cos 14 x dx
2 2

1 1
sen x cos 14 x = [sen 18 x +sen(−13 u)]= (sen 18 x−sen 13 x )
2 2

∫ cos ² sen x du=


−cos x cos 18 x cos 13 x
= − + +k
2 60 52

23
7.5 – Integrais de Potência de Tangente e Secante
Fórmulas de Recorrência

1- ∫ tg x dx=ln|sec x|+c ou−ln|cos u|+c


2- ∫ ? du=ln|sec x+ tg x|+c
3- ∫ sec ² x dx=tg x+ c
4- ∫ tg ² x dx =tg x−x +c
tg n+1 x
5- ∫ tgn x sec² x dx= n+1
+c (n≠−1)

Exemplos

1) Calcule ∫ tg ³ x dx=
∫ tg x∗tg ² x dx=∫ tg x (−1+ sec ² x) dx=∫ tg⏟x sec
⏟ ² x dx −∫ tg u du
u du

portanto

u² tg² x
∫ u du−∫ tg dx= 2 −∫ tg x dx= 2
+ ln|cos x|+c

tg ² x
+ ln|cos x|+c
2

2) ∫ u du=∫ tg² x (sec ² x−1) dx=∫ tg ² x sec ² x dx −∫ tg² x dx=


tg ³ x
−(tg x−x )+ k
3

3) ∫ sec x tg ² x dx=∫ sec x ( sec ² x−1)dx =


=∫ sec ³ x du−∫ sec x dx

24
7.6 – Integrais com Uso de Frações Parciais

As frações parciais são úteis para integral funções racionais, ou seja, funções nas quais um
polinômio é dividido por polinômio.

Exemplos de expressões racionais próprias

6 x 8
a) b) c)
x ²−9 (x +4)(x −7) ( x ²+3)( x ²+ 9)

x +2 x ²−2
d) e)
( x +5)² ( x ²+5)²

Para resolvermos integrais de frações racionais devemos “ajustar” a fração


racional em uma soma de frações parciais da seguinte forma.

a) O numerador de cada uma dessas frações se transforma em um polinômio de um grau a


menos em comparação ao original.

b) O denominador de cada uma dessas frações é uma cópia do denominador original, mas em
cada caso elevado a uma potência diferente e assim, se temos as integrais:

x
a) ∫ (x +4 )(x−7) du transformamos o integrando em

∫ [ A
+
B
x +4 x−1]du=∫
A
x+4
du+∫
B
x−7
du

8 Ax +B Cx + D
b) ∫ (x ²+3)(x ²+9) du=∫ x ²+3 dx +∫
x ²+9
du

2 x+ 2 A B
c) ∫ (x +5) ² du=∫ (x +5) du+∫ ( x +5)² du

x ²−2 Ax + B Cx+ D
d) ∫ (x ²+6) ² du=∫ x ²+ 6
du+∫
(x ²+ 6)²
du

25
8 – Volumes e Integrais Duplas

Vamos considerar uma função f de duas variáveis definida em um retângulo fechado.

R=[a , b]∗[c , d ]={( x , y)∈R ²∨a≤x≤h , c≤ y≤d } e vamos supor, inicialmente, f (x , y )≥0 .
O gráfico de f é a superfície com a equação z=f ( x , y ) .
seja S o sólido que está contido na região acima de R e abaixo do gráfico de f, ou seja,

S={( x , y , z )∈ R ³∨0≤z≤f ( z , y ),( x , y )∈R}

Nosso objetivo é determinar o volume de S. O primeiro passo consiste em dividir o retângulo R em


sub retângulos. Faremos isso dividindo o intervalo [a , b] em m subintervalos [x i−1 , x i ] de
mesmo comprimento Δ x=(b−a)/m e dividindo o intervalo [c , d ] em n subintervalos
[ y i−1 , y i ] de comprimento Δ y=(d −c)/m .

Traçando retas paralelas aos eixos coordenados passando pelos extremos dos subintervalos,
formamos infinitos sub retângulos.

Rij =[x i−1 , x i ]∗[ y i−1 , y i ]={( x , y)∨xi −1≤x ≤xi ; y i−1≤ y≤ y i}

Cada um dos quais com área Δ A=Δ x Δ y

Se escolhermos um ponto arbitrário, que chamaremos ponto amostra ( x ij , y ij ) , em cada Rij ,


podemos aproximar a parte S que está acima de R ij e a altura f (xij , y ij ) por uma caixa
retangular fixa.

26
O volume dessa caixa é dado pela relação altura vezes a área do retângulo da base.

v =f ( x ij , y ij )∗Δ A

se seguirmos com esse procedimento para todos os infinitos retângulos e somarmos os volumes
das “camas” correspondentes, obteremos uma aproximação do volume de S.
m n
V ≈∑ ∑ f ( xij , y ij ) Δ A
i=1 j =1

Conseguiremos uma ótima aproximação quando aumentarmos os valores de m e n, portanto:


m n
v = lim ∑ ∑ f ( x ∗ij , y ij) Δ A
m ,n →00 i=1 j=1

8.1 – Definição

m n
A integral dupla de f sobre o retângulo R é ∫∫ f (x , y ) dA=mlim
,n →00
∑ ∑ f ( x ∗ij , y ∗ij ) Δ A se esse
R i=1 j=1
limite existir.

8.2 – Propriedades das Integrais Duplas

1- ∫∫ [f (x , y )+ g(x , y)]dA=∫∫ f (x , y ) dA+∫∫ g( x , y )dA


R R R

2- ∫∫ c f ( x , y )dA=c ∫∫ f (x , y )dA
R R

3- Se f (x , y)≥g (x , y ) ,V ( x , y )∈R então ∫∫ f (x , y ) dA≥∫∫ g (x , y ) dA


R R

8.3 - Integrais Iteradas

O cálculo de integrais utilizando sua definição não é uma tarefa fácil. O teorema fundamental do
cálculo de integrais duplas pela definição é ainda mais complicado, porém, veremos como
expressar uma integral dupla como uma integral iterada, cujo valor pode ser obtido calculando-se
duas integrais de funções de uma variável real.

Suponha que f seja uma função de duas variáveis contínuas no retângulo R=[a , b]∗[c , d ] .
d
Usaremos a notação ∫ f (x , y ) dy significando que x é mantido e f (x , y ) é integrado em
c
relação a y de y = c para y = d.

27
Esse procedimento é chamado integração parcial em relação a y ( note a semelhança com a
derivada parcial ).
d
Como ∫ f (x , y ) dy é um número que defende do valor de x, ela define uma função de x
c
d
A (x )=∫ f (x , y ) dy
c
Se integrarmos a função A com relação à variável x=a a x=b , obteremos

[ ]
b d

∫ A( x) dx=∫ ∫ f (x , y ) dy dx
a R c

A integral do lado direito da equação é chamada equação iterada, que em geral, apresentamos
sem s colchetes.

b d
Então em ∫∫ f (x , y ) dy dx , primeiro integramos em relação a y de c a d e depois em relação
a c
a x de a até b.

Exemplo 1: Calcule o valor das integrais.

[ ] [∫ ]
3 2 3 2 3 2 3 2 3
y2 22 12
a) ∫∫ x ² y dy dx=∫ ∫ x ² y dy
0 1 0 1
dx=∫ x ²
0 1
y dy dx=∫
0
( )

2 1
dx=∫ x ²∗ −x 2
0 2 2( dx= )
3 3 3 3
x2 3 x2 3 x3

0
( 2 x ²−
2 )
dx=∫
0 2
3
dx= ∫ x 2 dx=
20
3 27 27
= ∗ =
2 3 0 2 3 2 ( )
2 3 2 3 2 2 2

b) ∫∫ x
1 0
2
y dx=∫
1
[ ]
y
x3
3 0
dy =∫ ( y∗9)dy=9 ∫ y dy=9∗
1 1
y2
2 1
1 3 27
=9 2− =9∗ =
2 2 2 [ ] ( )

8.4 – Teorema de Fubini

Se f for contínua no retângulo R={(x , y) /a≤x≤b , c≤ y≤d } , então


b d d b

∫∫ f (x , y ) dA=∫∫ f ( x , y)dy dx=∫∫ f ( x , y )dx dy


R a c c a

Exemplo 2: Calcule a integral dupla ∫∫ (x−3 y)dA , onde R={( x , y)/0≤x≤2 , 1≤ y≤2}
R

28
2 2 2 2 2 2

[ y3
] x2 2

∫∫ (x−3 y ) dy dx=∫
2
xy−3
3 1
dx =∫ (2 x−8)−( x−1)dx =∫ ( x−7) dx= −7 x∣ =
2
0 1 0 0 0 0

(2−14 )=−12

Exemplo 3: Calcule ∫∫ y sen ( xy )dA , onde R=[1,2] y [0, π ]


R

u= y
2 π du=dy
∫∫ y sen( xy )dy dx dv=sen ( x∗y )dy
1 0
cos(x∗y)
v=−
2

Testando
2 π
cos(xy ) π π −cos xy sen xy π
∫∫ y sen (xy )dy dx=−y
1 0 2 0 o
−∫
x (dx= −π cos x +
x ) x2 0
=

2
−π cos π x + sen π x dx

1
( x x2 )
−1
Se agora integramos o primeiro termo por partes com u= e du=π cos π u du teremos:
x
dx
du= e v =sen π
x2

−π cos π x sen π x sen π x −π cos π x sen π x


∫( x
dx=−) x 2
−∫
x
² dx=∫
2
dx+∫
x2 ( = ) ( )
sen π x 2 sen 2 π
− ∣= + sen π=0
x 1 2

Se integrarmos primeiro em relação a x, teremos:

π 2 π

∫∫ y sen (xy )dA=∫∫ y sen(xy )dx dy = y ∫ (−cos xy )∣21 dy= y (− 12 sen 2 π+ sen 2 π)=0
R 0 1 0

29
Exercícios

Calcule a integral iterada


3 1
a) ∫∫ (1+ 4 xy ) dx dy =
1 0

4 1
b) ∫∫ ( x2 + y 2 )dy dx =
2 −1

2 π /2
c) ∫ ∫ x sen y dy dx=
0 0

4 2
d) ∫∫ ( x+ √ y )dx dy =
1 0

8.5 – Integrais Triplas

Assim como definimos integrais para as funções de uma variável e duplas para funções de duas
variáveis, vamos definir integrais triplas, para funções de três variáveis. Inicialmente trataremos os
casos mais simples, quando f é definida em uma caixa retangular:

B={( x , y , z) /a≤x≤b , c≤ y≤d , r≤z≤s }

O primeiro passo é dividir B em sub curvas. Fazemos isso dividindo o intervalo [ a,b ] em I
subintervalos [ xi-1, xi ] de comprimentos iguais a Δ x , dividindo [ c,b ] em m subintervalos
[ yj-1,yj ] de comprimentos iguais a Δ y e n subintervalos [ zk-1 , zk ] de comprimentos iguais a
Δz .

Os planos através dos pontos terminais desses subintervalos paralelos aos planos coordenados
subdividem a caixa B em i m n sub caixas.

B ijk=[x i−1 , x i ]∗[ y y−1 , y j ]∗[z k−1 , z k ] como mostra a figura abaixo, cada caixa Bijk tem volume
V =Δ x Δ y Δ z

Assim formamos a soma tupla de Riemann


I m n

∑ ∑ ∑ ( x ijk∗ y ijk∗z ijk )Δ v


i=1 j=1 k=1

onde o ponto amostra (x ijk∗y ijk ∗z ijk ) está em Bijk.

30
A integral tripla de f sobre a caixa B é
I m n

∫∫∫( x , y , z )dV = I ,mlim


, n→∞
∑ ∑ ∑ ( x ijk∗y ijk∗z ijk ) Δ v
B i=1 j=1 k=1

se o limite existir e se f for contínua.

8.6 – Teorema de Fubini para as Integrais Triplas

Se f é contínua em uma caixa retangular B=[a ,b ]∗[c , d ]∗[r , s ] então:


s d b

∫∫∫ f ( x , y , z) dV =∫∫∫ f ( x , y , z) dx dy dz
B r c a

A integral iterada do lado direito do teorema de fubini indica que primeiro integramos em relação a
x (mantendo y e z fixos), em seguida integramos em relação a y (mantendo z fixo) e finalmente
em relação z. Existem algumas outras possíveis ordens de integração, todos fornecendo o mesmo
resultado. Vamos então as resoluções.

Calcular a integral triplaonde B é a caixa retangular dada por


B={( x , y , z) /0≤x≤1,−1≤ y≤2, 0≤z≤3}
3 2 1 3 2 1 3 2

∫∫∫( x , y , z )dV =∫∫∫ xyz dx dy dz=∫∫


B 0 1 0
2

0 1
[ x² yz²
2 ]0
dy dz=∫∫
0 1
yz ²
2
dx dy

3 y=2 3 3 z=3


0
[ ]
y ² z²
4 y=−1
dz=∫
0
[ z2
z ²− dz=∫
4 0
]
3 z9
4
dz=
3 z3
4 3 [ ] z=0
=
27
4

31
Exercícios

1-Calcule a integral tripla ∫∫∫( xz− y 3)dv para E={( x , y , z )/−1≤x≤1, 0≤ y ≤2,0≤z≤1}
E

32

Você também pode gostar