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Universidade Estadual de Maringá

Curso: Engenharia Civil


Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II

3ª lista de exercı́cios

Exercı́cios fáceis.

Exercı́cios intermediários.

Exercı́cios difı́ceis.

(Condição suficiente para diferenciabilidade) se as derivadas parciais de uma


função definida em conjunto aberto A 3 (x0 , y0 ) existem em A e são contı́nuas em
(x0 , y0 ), então f é diferenciável em (x0 , y0 ).

1. Determine o domı́nio e o maior conjunto onde as funções são diferenciáveis (prove


que são diferenciáveis por limite ou usando a condição suficiente para diferenciabi-
lidade):

a) f (x, y) = x y.
R: Df = {(x, y) ∈ R2 ; y ≥ 0} e f é diferenciável em {(x, y) ∈ R2 ; y > 0}.
x
b) f (x, y) = .
y
R: Df = {(x, y) ∈ R2 ; y =
6 0} e f é diferenciável em todo o seu domı́nio.
c) f (x, y) = ex cos(xy).
R: Df = R2 e f é diferenciável em todo o seu domı́nio.

d) f (x, y) = x + e4y .
R: Df = {(x, y) ∈ R2 ; e4y ≥ −x} e f é diferenciável em {(x, y) ∈ R2 ; e4y > −x}.

2. Prove, pelo limite da definição de diferenciabilidade, que as seguintes funções são


diferenciáveis
a) f (x, y) = xy.
b) f (x, y) = x2 y 2 .
c) f (x, y) = x + y.
1
d) f (x, y) = .
xy
1
e) f (x, y) = .
x+y
f) f (x, y) = x2 + y 2 .
2

3. A função f é diferenciável em (0, 0)? Justifique sem usar a condição suficiente para
diferenciabilidade
 2 2
 x − y se (x, y) 6= (0, 0)

a) f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).


R: Não, pois f não é contı́nua em (0, 0) (tem que mostrar que f não é contı́nua, não
basta escrever).
 2
 xy

se (x, y) 6= (0, 0)
b) f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).


R: Não é diferenciável,
 o limite da definição não existe.
4
x
se (x, y) 6= (0, 0)


c) f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).


R: É diferenciável.

4. Verifique que a função dada é diferenciável (pode usar a condição suficiente para
diferenciabilidade)
2
a) f (x, y) = ex−y .
R: diferenciável em todo R2 .
b) f (x, y) = x4 + y 3 .
R: diferenciável em todo R2 .
c) f (x, y) = x2 y.
R: diferenciável em todo R2 .
d) f (x, y) = ln(1 + x2 + y 2 ).
R: diferenciável em todo R2 .
e) f (x, y) = xcos(x2 + y 2 ).
R: diferenciável em todo R2 .

5. Determine o  conjunto dos pontos em que a função dada é diferenciável. Justifique


xy
 se (x, y) 6= (0, 0)
a) f (x, y) = x + y2
2

0 se (x, y) = (0, 0).



R: f é diferenciável
 em R2 \ {0}.
3
x
se (x, y) 6= (0, 0)


b) f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).


R: f é diferenciável em R2 \ {0}.
3


xy 3
se (x, y) 6= (0, 0)


c) f (x, y) = x2 + y 2
0 se (x, y) = (0, 0).


R: f é diferenciável em R2 .

6. Determine a equação do plano tangente ao gráfico no ponto indicado:


a) z = 4x2 − y 2 + 2y, (−1, 2, −4).
R: 8x + 2y + 8 = 0.
b) z = 9x2 + y 2 + 6x − 3y + 5, (1, 2, 18).
R: −24x − y + z + 8 = 0.
p
c) z = 4 − x2 − 2y 2 , (1, −1, 1).
R: x − 2y + z − 4 = 0.
d) z = yln x, (1, 4, 0).
R: −4x + z + 4 = 0.
e) z = ycos(x − y), (2, 2, 2).
R: −y + z = 0.
2 −y 2
f) z = ex , (1, −1, 1).
R: −2x − 2y + z − 1 = 0.

∂z ∂z
7. Calcule e se z = u + v 2 , u = x2 + sen y e v = ln(x + y).
∂x ∂y
∂z 1 ∂z 1
R: = 2x + 2v e = cos y + 2v .
∂x x + y ∂y x+y

∂z ∂z
8. Calcule e se z = eu−2v , u = sen x e v = x3 + y 2 .
∂x ∂y
∂z ∂z
R: = eu−2v (cos x − 6x2 ) e = eu−2v (0 − 2 · 2y) = −4yeu−2v .
∂x ∂y

9. Calcule a derivada da função f (x, y) = 3x4 − xy + y 2 no ponto A = (1, 2) segundo



uma direção
√ formando um ângulo de 60 com o eixo x.
3 3
R: 5 + .
2

10. Determine a derivada direcional de f no ponto dado e na direção e sentido indicada


pelo ângulo θ
π
a) f (x, y) = x2 y 3 − y 4 , θ = , (2, 1).
6
4


R: 2 3 + 4.
√ π
b) f (x, y) = 5x − 4y, θ = − , (4, 1).
√ 6
4+5 3
R: .
16 π
c) f (x, y) = xsen(xy), θ = , (2, 0).
√ 3
R: 2 3.

11. Em cada item determine determine a derivada direcional da função no ponto dado
na direção e sentido do vetor dado  
5 12
a) f (x, y) = 5xy − 4x y, A = (1, 2), →
2 3 −
u = , .
13 13
172
R: .
13  
4 3
b) f (x, y) = yln x, A = (1, −3), →

u = − , .
5 5
12
R: .
5  
2 2 1
c) f (x, y) = xe2yz , A = (3, 0, 2), →

u = ,− , .
3 3 3
22
R: −
3  
√ 2 3 6
d) f (x, y) = x + yz, A = (1, 3, 1), →

u = , , .
7 7 7
23
R:
28

e) f (x, y) = 1 + 2x y, A = (3, 4), → −v = (4, −3).
23
R:
10
f) f (x, y) = ln(x2 + y 2 ), A = (2, 1), →

v = (−1, 2).
R: 0
 π →
− →

g) f (r, θ) = e−r sen θ, A = 0, ,→−v =3 i −2j .
√ 3
3 3+2
R: √
2 13
x
h) f (x, y, z) = , A = (4, 1, 1), →
−v = (1, 2, 3).
y+z
9
R: − √ .
2 14
− →
→ −
i) f (x, y, z) = (x + 2y + 3z) 2 , A = (1, 1, 2), →

3
v =2j − k.
9
R: √ .
2 5

12. Determine a taxa de variação máxima de f no ponto dado e a direção e sentido em


que isso ocorre
y2
a) f (x, y) = , (2, 4).
x
5

R: Na direção de →

u = ∇f (2, 4) = (−4, 4) temos a taxa máxima de variação que é

dada por ||∇f (2, 4)|| = 4 2.
b) f (p, q) = qe−p + pe−q , (0, 0).
R: Na direção de →−
u = ∇f (0, 0) = (1, 1) temos a taxa máxima de variação que é

dada por ||∇f (0, 0)|| = 2.
c) f (x, y) = sen(xy), (1, 0).
R: Na direção de →
−u = ∇f (1, 0) = (0, 1) temos a taxa máxima de variação que é
dada por ||∇f (1, 0)|| = 1.
d) f (x, y, z) = x2 y 3 z 4 , (1, 1, 1).
R: Na direção de → −
u = ∇f (1, 1, 1) = (2, 3, 4) temos a taxa máxima de variação que

é dada por ||∇f (1, 1, 1)|| = 29.
e) f (x, y) = ln(xy 2 z 3 ), (1, −2, −3). R: Na direção de → −
u = ∇f (1, −2, −3) =

(1, −1, −1) temos a taxa máxima de variação que é dada por ||∇f (1, −2, −3)|| = 3.

13. Determine as direções e os sentidos em que a derivada direcional de f (x, y) = x2 +


sen(xy) no ponto (1, 0) tem valor 1.
π π
R: θ = , θ = − , θ ≈ 5.64.
2 2
 
3 2 2 2 4
14. Mostre que se f (x, y) = x + 3x + 4xy + y , então no ponto A = ,− a
3 3
derivada é igual a zero segundo qualquer direção.

15. Calcular as derivadas parciais de segunda ordem:


a) f (x, y) = x3 − 4x2 y + 5y 2
R: fxx = 6x − 8y, fxy = −8x, fyy = 10.
b) f (x, y) = ex ln(y) + sen(y)ln(x)
sen(y) ex cos(y) ex
R: fxx = ex ln(y) − , f xy = + , f yy = − − sen(y)ln(x)
x2 y x y2
c) f (x, y) = x3 y 2 .
R: fxx = 6xy 2 , fxy = 6x2 y, fyy = 2x3
2 −y 2
d) f (x, y) = ex .
2 −y 2 2 2 −y 2
R: fxx = 2ex (1 + 2x2 ), fxy = −4xyex2 −y , fyy = 2ex (2y 2 − 1).
e) f (x, y) = ln(1 + x2 + y 2 ).
2 + 2y 2 − 2x2 −4xy 2 + 2x2 − 2y 2
R: fxx = , fxy = , fyy =
(1 + x2 + y 2 )2 (1 + x2 + y 2 )2 (1 + x2 + y 2 )2
f) f (x, y) = 4x3 y 4 + y 3 .
R: fxx = 24xy 4 , fxy = 48x2 y 3 , fyy = 18x3 y 2 + 9y.
6

1
16. Mostre que se f (x, y, z) = p , então fxx + fyy + fzz = 0.
x + y2 + z2
2

x2 y 2
17. Mostre que se f (x, y) = , então x · fxx + y · fxy = 2 · fx .
x+y
18. Mostre que se f (x, y) = ln(x2 + y 2 ), então fxx + fyy = 0.

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