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Universidade do Minho MI Psicologia

Departamento de Matemática

CÁLCULO Aplicado à Psicologia II


FOLHA 5 2019'20

Funções denidas em R : Derivadas (Parciais, de 1. ordem & de ordens superiores)


n a

1. Sendo f : R2 → R, uma função esca-


lar representada gracamente pela gura
anexa, indique o sinal de cada uma das
derivadas parciais de f , para cada um dos
três pontos assinalados da superfície.

2. Atente no diagrama de nível, de f : R2 → R,


anexo.
Indique o sinal de fx (1, 1), fy (1, 1), fx (−1, 1),
fy (−1, 1), fx (−1, −1),fy (−1, −1), fx (1, −1)
e fy (1, −1).

3. Sendo f : R2 → R a função denida por f (x, y) = xy 2 + x, calcule, usando a denição:

∂f ∂f ∂f ∂f
(a) (0, 0) (b) (x0 , y0 ) (c) (2, −1) (d) (x0 , y0 )
∂x ∂x ∂y ∂y
4. Calcule as derivadas parciais de 1.ª ordem das funções seguintes, nos pontos possíveis:

(a) f (x, y) = y 2 e3x x2 y 3 (g) f (x, y) = arctg(x2 y 3 )


(d) f (x, y, z) =
z
(b) g(x, y) = (3xy + 2x)5 x + y2
2 (h) g(x, y, z) = ln(ex + z y )
(e) h(x, y) = 2
x − y2 xy 3 + ez
(c) f (x, y) = e x+3y
sen(xy) (f) ρ(φ, θ) = φ cos φ sen θ (i) f (x, y, z) =
x3 y − e z

5. Seja f uma função escalar de duas variáveis reais denida por

se x 6= y

xy
f (x, y) = .
x3 se x = y

Calcule, se existirem, fy (1, 1) e fx (2, 2).

6. Para cada uma das funções seguintes, calcule, se existirem, fx (0, 0) e fy (0, 0).
( (
x+y
se (x, y) 6= (0, 0) x3 y−xy 3
se (x, y) 6= (0, 0)
(a) f (x, y) = x2 +y 2
(b) f (x, y) = x2 +y 2
π se (x, y) = (0, 0) 0 se (x, y) = (0, 0)

7. Mostre que

∂u ∂u
(a) u(x, y) = Ax4 + 2Bx2 y 2 + Cy 4 (com A, B e C ∈ R) satisfaz a equação x +y = 4u
∂x ∂y
T ∂P ∂P
(b) se P (T, V ) = k (com k ∈ R), então V = −P e T =P
V ∂V ∂T
x−y
(c) se h(x, y, z) = x + , então hx + hy + hz = 1
y−z

8. Calcule as derivadas parciais de 2ª ordem das seguintes funções e averigue em que casos as
derivadas mistas são iguais.
2xy (c) f (x, y) = e−xy + y 3 x4 ;
2
(a) f (x, y) = ;
(x + y 2 )2
2
1
(b) f (x, y) = cos(xy 2 ); (d) f (x, y) = .
cos2 x + e−y

∂2g
9. Mostre que a função g(x, t) = 2 + e−t sen x, satisfaz a equação do calor
∂g
∂t
= ∂x2
.

10. Usando o teorema de Schwarz, mostre que não pode existir uma função f : R2 −→ R cujas
derivadas parciais de primeira ordem sejam:

(a) fx (x, y) = 2x3 , fy (x, y) = yx2 + x ;


(b) fx (x, y) = x sen y, fy (x, y) = y sen x .
Derivadas Parciais: algumas Aplicações (incluindo as Aproximações Lineares/ Planos
Tangentes)

11. A área de um paralelogramo cujos lados adjacentes fazem um ângulo θ e medem, respetivamente,
a e b é denida por
A(a, b, θ) = a b sen θ.
π
Para a = 10, b = 20 e θ = rad,
6
(a) Qual a taxa de variação em A, relativa a a?
(b) De que forma é A afetado pela variação em b?
(c) Calcule Aθ (a, b, θ).

12. Em Economia, a designação de análise marginal usa-se no cálculo de derivadas como esti-
mativa para a variação do valor de uma função (de várias variáveis) que resulta do incremento
de 1 unidade em uma das suas variáveis. Por exemplo:
Modelou-se a produção semanal, Q, de uma determinada empresa em função do número de
trabalhadores qualicados, x e de trabalhadores não qualicados, y . Sabendo que

Q(x, y) = 1.2x + 500y + x2 y − x3 − y 2 ,

unidades e que atualmente existem 30 trabalhadores qualicados e 60 não qualicados na em-


presa,

(a) use-se a análise marginal para estimar as alterações em Q, resultantes do acréscimo de 1


trabalhador (qualicado e não qualicado).
(b) Calcule as alterações exatas, nomeadamente Q(31, 60) − Q(30, 60) e Q(30, 61) − Q(30, 60)
e compare com os resultados obtidos nas alínea anterior.

13. A área da superfície de um corpo humano, S , é função da altura, h (em centímetros), e do peso,
w (em quilogramas) da pessoa e pode medir-se recorrendo à seguinte fórmula empírica

S(w, h) = 0.0072x0.425 h0.725 .

sabendo que uma determinada criança mede 120cm e pesa 34Kg ,

(a) calcule as derivadas parciais, Sw (34, 120) e Sh (34, 120) e interprete estas taxas de variação
no contexto do problema.
(b) Qual a variação em S(w, h), se a criança mantiver a altura e engordar 1Kg ?
(c) Calcule S(35, 120), a partir da aproximação linear para S(34, 120) e compare o resultado
obtido com o da alínea anterior.

14. Dena o plano tangente à superfície z = x2 + y 3 no ponto (2, 1).


15. Quando perguntado sobre qual a equação que dene o plano tangente à superfície z = x3 − y 2 ,
no ponto (2, 3), um estudante respondeu

z = 3x2 (x − 2) − 2y(y − 3) − 1

(a) Como concluir, de imediato, que esta resposta está errada?


(b) Que erro cometeu o estudante?
(c) Qual a resposta acertada para a questão colocada ao estudante em causa?

16. Sabendo que as aproximações lineares para funções escalares com 3 ou mais variáveis seguem o
mesmo padrão que as de duas variáveis. Dena, por exemplo, a linearizaçao local da hipersuper-
fície denida por w = f (x, y, z) em (a, b, c).
Gradiente & Derivadas Direcionais

17. Encontre o vetor gradiente das seguintes funções (e no ponto assinalado, se for esse o caso):

2x
 π π
(a) f (x, y) = , em (3, 1) 0, ,
4 4
x−y
(b) f (r, θ) = r sen θ xyz
(e) f (x, y, z) =
(c) f (x, y) = y ln x + xy , em (1, 2)
2 x2 + y2 + z2 + 1
(d) f (x, y, z) = e−x sen(z + 2y), em (f) f (x, y, z) = (x − y) cos(πz)

18. Determine a derivada direcional de cada uma das funções, no ponto P e segundo o vetor ~
v
indicados.
1 π π
(a) f (x, y) = 4 − x2 − y 2 , P = (1, 2) e ~v = cos e~1 + sen e~2
4 3 3
 π
(b) f (x, y) = x2 sen(2y), P = 1, e ~v = (3, −4)
2
(c) f (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 , P = (1, 2, 3) e ~v = (1, 1, 1)

19. Atente no diagrama de nível, de f : R2 → R,


anexo.
Estime a derivada direcional de f , no ponto P
e segundo o vector ~u, quando

(a) P = (1, 1) e ~u = e~1

(b) P = (1, 1) e ~u = e~2

(c) P = (1, 1) e ~u = e~1 + e~2


20. Seja f um campo escalar denido por f (x, y) = 3xy + y 2 e P um ponto de coordenadas (2, 3).

(a) Qual a variação de f , em P segundo ~v = 3e~1 − e~2 ?


(b) Qual a direção e o sentido da variação máxima de f em P ?
(c) Quanto vale a máxima variação de f em P ?

21. Seja f um campo escalar denido por f (x, y) = x2 + ln y , P um ponto de coordenadas (3, 1) e
Q um ponto de coordenadas (1, 2).

(a) Qual a variação média de f , quando nos deslocamos de P para Q?


(b) Qual a variação instantânea de f , quando nos deslocamos de P para Q?

22. Seja f um campo escalar denido por f (x, y) = x2 y e P um ponto de coordenadas (1, 2).


(a) Calcule a derivada direcional de f em P ao longo de um vetor que faz um ângulo de
4
com o eixo das abcissas.
(b) Encontre o vetor segundo o qual a variação de f em P é máxima.

23. Num determinado ponto P de uma placa aquecida, a máxima taxa de variação da temperatura
vale 5◦ C e ocorre segundo uma movimentação para nordeste.
Se um determinado objeto em P se desloca para norte, a que taxa varia a temperatura?

24. Considere f um campo escalar de duas variáveis reais.


Sabendo que uma deslocação do ponto P de coordenadas (4, 5) para o ponto Q = (5, 6)
dá origem a uma derivada direcional igual a 2 e que uma deslocação de P para R = (6, 6)
corresponde a uma derivada direcional igual a 3, encontre

∇f (4, 5).

25. De [i)] a [iv)], considere a curva denida pela equação apresentada e

(a) verique o ponto P , de coordenadas (2, 3), pertence à curva;


(b) interpretando a curva como curva de nível de uma função f , use ∇f (P ) para encontrar um
vetor perpendicular à curva em P ;
(c) dena a reta tangente à curva em (2, 3).

i) x2 + y 2 = 13 ii) xy = 6 iii) y = x2 − 1 iv) (y−x)2 +2 = xy−


3
Diferenciabilidade
26. Considere a função denida por
2 2

 xy(x − y )
, se (x, y) 6= (0, 0)
f (x, y) = x2 + y 2
0, se (x, y) = (0, 0)

cujos representação gráca e diagrama de nível são

(a) Encontre fx (x, y) e fy (x, y), para (x, y) 6= (0, 0).


(b) Mostre que fx (0, 0) = fy (0, 0) = 0.
(c) As funções fx e fy são contínuas em (0, 0)?
(d) f é diferenciável em (0, 0)?

27. Para cada uma das seguintes funções reais de duas variáveis reais denidas,
(a) recorra a uma calculadora gráca para esboçar um diagrama de nível apropriado.
(b) averigue a existência das derivadas parciais, para (x, y) 6= (0, 0).
(c) estude a diferenciabilidade de f , para (x, y) 6= (0, 0).
(d) averigue a existência e a continuidade das derivadas parciais de f em (0, 0).
(e) estude a diferenciabilidade de f em (0, 0).
(f) considere um vector unitário ~u e encontre, se existirem, as derivadas direcionais f~u (0, 0).
( x y 
2xy
+ , se x 6= 0 e y 6= 0,  , se (x, y) 6= (0, 0)
i) f (x, y) = y x ii) f (x, y) = (x + y 2 )2
2
0, se x = 0 ou y = 0.  0, se (x, y) = (0, 0).

28. Sejam f uma função vetorial de variáveis reais denida por f (x, y) = (ex+y , y 2 x + x, sen(x + y)),
~u = (u1 , u2 ) e A = (0, 0).
(a) encontre o domínio e o contradomínio de f .
(b) dena as funções componentes de f .
(c) determine a matriz Jacobiana, Jf (x, y).
(d) calcule, se existir, D~u f (A).

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