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Cálculo e Geometria Analı́tica II

Lista 2 - Funções de várias variáveis,


derivadas parciais, gradiente

Funções de várias variáveis


Nos itens de 1 a 4 esboce o domı́nio de f . Utilize linhas sólidas para as porções da fronteira
que estão incluı́das no domı́nio e linhas tracejadas para porções que não estão incluı́das.
p
1. f (x, y) = f (x, y) = x2 + y 2 − 4 3. f (x, y) = ln xy
1
2. f (x, y) = x−y 2 4. f (x, y) = ln x + ln y

Nos itens de 5 a 10 esboce a curva de nı́vel z = k com os valores especificados de k.

5. z = x + y; k = −2, −1, 0, 1, 2 8. z = x2 + y; k = −2, −1, 0, 1, 2

6. z = x2 + y 2 ; k = 0, 1, 2, 3, 4 9. z = x2 + 9y 2 ; k = 0, 1, 2, 3, 4
7. z = y/x; k = −2, −1, 0, 1, 2 10. z = x2 − y 2 ; k = −2, −1, 0, 1, 2

Derivadas parciais
11. Seja f (x, y) = 3x3 y 2 . Determine

(a) fx (x, y) (c) fx (1, y) (e) fx (1, 2)


(b) fy (x, y) (d) fx (x, 1) (f) fy (1, 2)
∂f ∂f ∂f
12. Seja f (x, y, z) = yez sen(xz). Determine ∂x , ∂y e ∂z .
13. Calcule as derivadas parciais indicadas:
(a) f (x, y) = cos(xy 2 − 3x3 − y), fx (x, y), fy (x, y)
x−y
(b) f (x, y) = x2 −y , fx (x, y), fy (x, y)
(c) f (x, y, z) = y ln(xz), fx (x, y, z), fy (x, y, z), fz (x, y, z)
p
(d) f (x, y, z) = x2 + 2y 2 + 3z 2 , fx (x, y, z), fy (x, y, z), fz (x, y, z)
14. Considere uma pirâmide de base retangular, sabendo que o volume da pirâmide é V = Ab3×h ,
onde Ab é a área da base e h é a altura da pirâmide. Sejam a o comprimento e b a largura da base
da pirâmide.
(a) Determine uma fórmula para a taxa de variação instantânea de V em relação a a se a variar
e b e h permanecerem constantes.
(b) Determine uma fórmula para a taxa de variação instantânea de V em relação a h se h variar
e a e b permanecerem constantes.
(c) Suponha que b = 5 cm e h = 4 cm mas que a varie. Determine a taxa de variação de V em
relação a a no ponto onde a = 6 cm.
(d) Suponha que a = 6 cm e b = 7 cm mas que h varie. Determine a taxa de variação de V em
relação a h no ponto onde h = 10 cm.

1
Derivadas direcionais, gradientes, regra da cadeia
15. Considere a função f (x, y) = 2ex sen(y).
(a) Verifique se a função f satisfaz a equação de Laplace

∂2f ∂2f
+ = 0.
∂ x2 ∂ y2

(b) Encontre a taxa de variação de f na origem na direção e sentido do vetor ~v = ~i + ~j.

16. Calcule a derivada direcional de f (x, y, z) = x2 + y 2 + z em P = (2, 1, 0) no sentido e direção


do vetor u = h 13 , 32 , 23 i.
17. Considere a função F (x, y, z) = x2 z − ln(5x − 3y) e o ponto Q = (2, 3, 1) do domı́nio de F .
Encontre a taxa de variação de F no ponto Q na direção e sentido do vetor ~v = 2~i − 2~j − ~k.
18. Seja f (x, y) = x2 − y.
(a) Esboce a curva de nı́vel de f que passa pelo ponto P = (1, 2).

(b) Encontre o vetor unitário ~u = hu1 , u2 i na direção do qual a função f cresce mais rapidamente
no ponto P . Esboce esse vetor, com extremidade inicial em P , no mesmo desenho do item (a).
19. Dados a função f (x, y) = 21 (x − 1)2 + 21 (y − 2)2 e o ponto P = (2, 4),
(a) determine uma equação para a curva de nı́vel de f (x, y) que passa pelo ponto P e esboce
essa curva no plano xy;
~ (P ) e esboce esse vetor em P ;
(b) encontre o vetor gradiente ∇f
(c) obtenha as equações paramétricas da reta tangente em P à curva de nı́vel de f (x, y) que
passa por P e esboce essa reta no plano xy.

20. Considere a função f (x, y, z) = ln(y 2 e xz ) e o ponto P = (0, 1, 1).


(a) Determine a menor taxa de variação possı́vel de f no ponto P .
(b) Obtenha um vetor unitário na direção e sentido do qual f cresce mais rapidamente.
21. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s). Suponha que y = x2 é uma curva de nı́vel da função
f (x, y), que possui derivadas parciais bem definidas em (0, 0). Então:
∂f ∂f
( ) ∂x (0, 0) =0 ( ) ∂y (0, 0) =0
∂f ∂f
( ) ∂x (0, 0) =1 ( ) ∂y (0, 0) =1
∂f
( ) ∂x (0, 0) = −1 ( ) nada se pode concluir

22. Seja a e b dois lados de um triângulo que formam um ângulo θ. Suponha que a e b e θ variem
com o tempo de tal forma que a área do triângulo permaneça constante. Em um certo instante,
temos a = 5 cm, b = 4 cm, e θ = π/6 radianos, e a e b aumentam a uma taxa de 3 cm/s. Calcule
a taxa de variação de θ em relação ao tempo nesse instante.
23. Suponha que w = f (x, y, z) seja diferenciável no ponto (1, 0, 2) com fx (1, 0, 2) = 1,
fy (1, 0, 2) = 2 e fz (1, 0, 2) = 3. Se x = t, y = sen(πt) e z = t2 + 1, encontre dw
dt com t = 1.
dz
24. Seja z = x2 cos(y), x = et e y = t2 , use a regra da cadeia para determinar dt (0).

2
Soluções

1. . 3. .

2. . 4. .

3
5. . 8. .

6. .
9. .

10. .
7. .

11. .

(a) fx (x, y) = 9x2 y 2 (c) fx (1, y) = 9y 2 (e) fx (1, 2) = 36

(b) fy (x, y) = 6x3 y (d) fx (x, 1) = 9x2 (f) fy (1, 2) = 12

12. ∂f
(x, y, z) = yzez cos(xz)
∂x
f (x, y, z) = yez sen(xz) ∂f
(x, y, z) = ez sen(xz)
∂y
∂f
(x, y, z) = yez sen(xz) + xyez cos(xz)
∂z
13. (a) fx (x, y) = −sen(xy 2 − 3x3 − y)(y 2 − 9x2 ), fy (x, y) = −sen(xy 2 − 3x3 − y)(2xy − 1)
−x2 +2xy−y −x2 +x
(b) fx (x, y) = (x2 −y)2 , fy (x, y) = (x2 −y)2

4
(c) fx (x, y, z) = xy , fy (x, y, z) = ln(xz), fz (x, y, z) = y
z

x 2y 3z
(d) fx (x, y, z) = √ , fy (x, y, z) =√ , fz (x, y, z) =√
x2 +2y 2 +3z 2 x2 +2y 2 +3z 2 x2 +2y 2 +3z 2

abh bh ab 20
14. V (a, b, h) = 3 (a) ∂V /∂a = 3 (b) ∂V /∂h = 3 (c) 3 (d) 14
15. (a) Observe que fxx = f e fyy = −f .

(b) 2
~ (P ) · ~u =
16. ∇f 10
3

17. -4
18. (a) f (1, 2) = −1, portanto a curva de nı́vel pelo ponto P tem equação x2 − y = −1, que
equivale a y = x2 + 1.

(b) Sabemos que a função cresce mais rapidamente na direção e sentido do vetor gradiente.

∇f (x, y) = h2x, −1i,

∇f (1, 2) = h2, −1i,



k∇f (1, 2)k = 5.
−1
Portanto, ~u = h √25 , √ 5
i.

19. (a) (x − 1)2 + (y − 2)2 = 5

~ (P ) = h1, 2i
(b) ∇f

5
(
x = 2 − 2t
(c) r :
y =4+t


20. (a) − 5
(b) h √15 , √25 , 0i

21. O vetor ∇f (0, 0) = h ∂f ∂f 2


∂x (0, 0), ∂y (0, 0)i é ortogonal à curva y = x no ponto (0, 0). Como essa
∂f
curva é horizontal em (0, 0), o vetor ∇f (0, 0) deve ser vertical nesse ponto, e portanto ∂x (0, 0) = 0.
Nada se pode concluir sobre ∂f ∂y (0, 0). Portanto, só a primeira opção está correta.

22. A área do triângulo é dada em função de a, b e θ pela fórmula


1
A= ab sen θ.
2
Pela regra da cadeia temos que
dA ∂A da ∂A db ∂A dθ
= + + .
dt ∂a dt ∂b dt ∂θ dt
dA
Como a área permanece contante temos que dt = 0, e então
∂A da ∂A db ∂A dθ
+ + = 0.
∂a dt ∂b dt ∂θ dt
Agora usando que
∂A 1 ∂A 1 ∂A 1
= b sen θ, = a sen θ, = ab cos θ,
∂a 2 ∂b 2 ∂θ 2
obtemos
1 da 1 db 1 dθ
b sen θ + a sen θ + ab cos θ = 0,
2 dt 2 dt 2 dt

6
donde segue que
− b sen θ da db

dθ dt + a sen θ dt
= .
dt ab cos θ
da db
Substituindo a = 5 cm, b = 4 cm, θ = π/6 rad, dt = 3 cm/s e dt = 3 cm/s, obtemos

dθ 27 3
=− rad/s ≈ −0, 77942 rad/s.
dt 60
0 0 0
23. Pela regra da cadeia dw ∂t = fx (x, y, z)x (t) + fy (x, y, z)y (t) + fz (x, y, z)z (t), como
x (t) = 1, y (t) = π cos(πt), z (t) = 2t, avaliando em t = 1 temos que x (1) = 1, y 0 (1) = −π, z 0 (1) =
0 0 0 0

2 e (x(1), y(1), z(1)) = (1, 0, 2), portanto dw


∂t (1) = 7 − 2π.

∂z ∂z dx dy
24. Como ∂x = 2x cos(y), ∂y = −x2 sen(y), ∂t = et e ∂t = 2t, aplicando a expressão da regra da
cadeia obtemos que z 0 (0) = 2.

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