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Análise em Rn
Departamento de Matemática
(Universidade do Minho)
MI: Psicologia
1 Limites
Limite(s)
δ ∈ R+ e a∈R
um número x ∈R diz-se δ -próximo de a quando a distância
Nota
Sejam
δ ∈ R+ e a = (a1 , a2 , · · · , an ) ∈ Rn
um n-uplo x = (x1 , x2 , · · · , xn ) ∈ Rn diz-se δ -próximo de a
quando a distância entre x e a for menor que δ , isto é,
Nota
CÁLCULO I: Limite
escreve-se
lim f (x) = `
x−→a
quando
lim f (x) = `
x−→a
quando
Observações
então
`1 = `2 .
então
lim (f ± g) (x) = ` ± m.
x→a
f `
lim (x) = , desde que m 6= 0.
x→a g m
Ralha, M. E. (DMat) Cálculo Aplicado à Psicologia II abril 2020 10 / 20
Limite (trajetorial) segundo um conjunto
Sejam f: D ⊆ Rn −→ R, A ⊂ D, e a ∈ A0 .
O número real ` diz-se o limite de f (x), quando x tende para a, no conjunto A e
escreve-se
lim f (x) = `
x −→ a
a∈A
quando
∀ε > 0, ∃δ > 0 : (x ∈ A ∧ 0 < ||x − a|| < δ ) =⇒ |f (x) − ` | < ε.
Teorema
a Sejam f: D ⊆ Rn −→ R, A ⊂ D, e a ∈ A0 .
Se lim f (x) = `, então lim f (x) = `
x−→a
x −→ a
a∈A
a Articula-se, em particular, com o teorema da unicidade do limite.
5x 2 y
Exemplo f (x, y) = 2
x + y2
Seja f a função, real de duas variáveis reais, representada por
5x 2 y
Provar que lim = 0.
(x,y)−→(0,0) x2 + y2
Ralha, M. E. (DMat) Cálculo Aplicado à Psicologia II abril 2020 12 / 20
5x 2 y
lim =0
(x,y)−→(0,0) x2 + y2
5x 2 y
lim =0 ⇐⇒ · · · (∗) · · ·
(x,y)−→(0,0) x2 + y2
Justicar
5x 2 y 5x 2 y 5x 2
−0 = = |y| ≤
x2 + y2 x2 + y2 x2 + y2
p
≤ 5 |y| = 5 y2 ≤
p
≤ 5 x2 + y2 = 5 ||(x, y) − (0, 0)||
5x 2 y
∴ lim =0
(x,y)−→(0,0) x2 + y2
2x − y 2
Exercício f (x, y) =
2x + y 2
Seja f a função, real de duas variáveis reais, representada por
f : D ⊆ Rn −→ Rm ,
com n, m > 1 e tal que
f (x1 , x2 , · · · , xn ) = (f1 , f2 , · · · , fm ),
onde fi = fi (x1 , x2 , · · · , xn ) ∈ R e i = 1, · · · , m.
(a1 , a2 , · · · , an ) um ponto de acumulação de D.
O vetor (`1 , `2 , · · · , `m ) diz-se o limite de f (x1 , x2 , · · · , xn ), quando (x1 , x2 , · · · , xn ) tende para
(a1 , a2 , · · · , an ), e escreve-se
quando
∀ε > 0, ∃δ > 0 :
Nota
f : D ⊆ Rn −→ Rm ,
com n, m > 1 e tal que
f (x1 , x2 , · · · , xn ) = (f1 , f2 , · · · , fm ),
onde, para i = 1, · · · , m,
fi : Dfi ⊆ Rn −→ R
(x1 , x2 , · · · , xn ) fi (x1 , x2 , · · · , xn )
f : D ⊆ R2 −→ R3 .
onde, D = R2 \ {(0, 0)} (PORQUÊ?)
e estão denidas as seguintes funções componentes:
x
f1 (x, y) = xexy , f2 (x, y) = e f3 (x, y) = x − y
x2 + y2
x
lim xy
xe , 2 ,x − y existirá se existirem, para i = 1, · · · , 3, os limites
(x,y)→(−1,1) x + y2
lim fi (x, y).
(x,y)−→(−1,1)
Complete:
x
lim xexy = ...., lim = .... e lim (x − y) = .....
(x,y)−→(−1,1) (x,y)−→(−1,1) x 2 + y2 (x,y)−→(−1,1)
Donde (complete):
xy x
lim xe , 2 ,x − y = (..., ..., ...).
(x,y)→(−1,1) x + y2
Parte IV
Continuidade(s)
Diz-se que:
Teorema
Sejam
f: D ⊆ Rn −→ Rm uma função vetorial de n variáveis reais,
(a1 , a2 , · · · , an ) um ponto do seu domínio e
fi (com i = 1, · · · , m) as funções componentes de f .
f é contínua em (a1 , a2 , · · · , an )
se e só se
as funções fi forem (todas) contínuas em (a1 , a2 , · · · , an ).