Poligrafo Cálculo I (Parte 1)

CÁLCULO I – (PARTE 1)
─LIMITES─
Prof. Pedro W. Schuck
Prof. Manuel Negron
Departamento de Matemática
UNISC
─ Polígrafo para Cálculo I (Parte 1) ─ [2]
LIMITE DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

Definição ─ Limite quando x se aproxima de x0 pela esquerda.
Consideremos uma função real f : D  R e seja x0 um número real que satisfaz a condição
] x0 – r , x0 + r [  D   qualquer que seja o valor de r > 0.
O limite de f(x) quando x se aproxima de x0 pela esquerda, simbolizado por lim f ( x)

x x0
é o valor numérico para o qual f(x) tende a se aproximar quando os valores de x estão próximos de x 0
pelo lado esquerdo. Graficamente isso significa que lim f ( x) é a altura que f(x) tende atingir conforme
x x0
os valores de x se aproximam de x0 pelo lado esquerdo.
Definição ─ Limite quando x se aproxima de x0 pela direita.
Consideremos uma função real f : D  R e seja x0 um número real que satisfaz a condição
] x0 – r , x0 + r [  D   qualquer que seja o valor de r > 0.
O limite de f(x) quando x se aproxima de x0 pela direita, denotado por lim f ( x)

x x0
é o valor numérico para o qual f(x) tende a se aproximar quando os valores de x estão próximos de x0
pelo lado direito. Graficamente isso significa que lim f(x) é a altura que f(x) tende atingir conforme os
x  x 0
valores de x se aproximam de x0 pelo lado direito.

O conceito de limite de uma função real de variável real é melhor compreendido quando o abordamos do
ponto de vista geométrico. Assim, inicialmente consideremos o seguinte exemplo
Exemplo. Considere a função f : R  R definida por f(x) = x2 – 2x + 3
O gráfico da função f é mostrado na Figura 3
Se x se aproximar de 2 pela esquerda, temos:
x f(x) = x2 – 2x + 3
1,80 2,75779
1,90 2,87786
1,95 2,93875
1,99 2,98773
Observa−se que os resultados se aproximam de 3. Dizemos então que lim f ( x)  3

x 2
e lê−se: O limite da função f, quando x se aproxima de 2 pela esquerda é 3.

Se x se aproximar de 2 pela direita, temos:
x f(x) = x2 – 2x + 3
2,20 3,24520
2,10 3,12290
2,05 3,06144
2,01 3,01227
Observa−se que os resultados também se aproximam de 3. Dizemos então que lim f ( x)  3

x 2
e lê−se: O limite da função f, quando x se aproxima de 2 pela direita é 3.
Definição de limite.
Seja f : D  R uma função real e seja x0 um número real que satisfaz a condição ] x0 – r , x0 + r [  D  
qualquer que seja o valor de r > 0.
Se lim f ( x) e lim f ( x) existem (isto é, são números reais) e são iguais, então definimos que
x x0 x  x0
o lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)

x  x0 x  x0 x  x0
lim f ( x)  L  lim f ( x)  L
x x0 x x0
 lim f ( x)  L
x x0
"Se o limite de f(x) quando x se aproxima de x0 pela esquerda é igual ao limite de f(x) quando x se
aproxima de x0 pela direita, então este é o limite da f(x) quando x se aproxima de x0."
Exemplo. Considere a função f : R  R definida por f(x) = x2 – 2x + 3 do exemplo acima. Observamos que
lim f ( x)  3  lim f ( x)  3
x x0 x x0
 lim
x  x0
f ( x)  3
Continuidade de funções
Definição
Uma função é contínua num ponto x0 quando:
a) A f(x0) está definida, isto é, resulta num número real.
b) O lim f ( x) deve existir e ser igual a f(x0).
x x0
 x, se x  3
Exemplo─1. Se f : R  R é definida por f(x) =  verifique se ela é contínua no ponto
 x  2, se x  3
onde x=3.
Solução.
Neste caso l i m f(x) = l i m x = 3 e l i m f(x) = l i m (x + 2) = 3 + 2 = 5 logo l i m f(x) não existe e por isto ela
x 3 x 3 x 3 x 3 x 3
também não é contínua para x=3.
Gráfico da função f
 x 2 - 6x  8, s e x  1
Exemplo─2. Se f : R  R é definida por f(x) =  verifique se ela é contínua para x=1.
 x  2, se x  1
Solução.
2 2
Neste caso, l i m f(x) = l i m (x + 2) = 1 + 2 = 3 e l i m f(x) = l i m (x – 6x + 8) = (1) – (6)(1) + 8 = 3
x 1 x 1 x 1 x 1
Logo l i m f(x) = 3. Como f(1) também é igual a 3. [f(1)=3], então ela é contínua para x=1.
x 3
Exemplo─3. Se f : R  R é definida por
 1  x  22 se 0  x e x  1

f(x) =   3  x se x  0
 2 se x  1

encontre, se possível
a) Verifique se ela é contínua para x=0
b) Verifique se ela é contínua para x=1

Solução
a) Neste caso
l i m f(x) = l i m (─ 3 ─ x) = ─3 – 0 = ─ 3 e lim f(x) = l i m [1 – (x ─ 2)2] = 1 – (0 ─ 2)2 = 1 ─ 4 = ─ 3

x 0 x 0 x 0 x 0
logo l i m f(x) = ─ 3
x 0
Observe que f(0) não está definido mas o limite l i m f(x) existe. Logo ela não é contínua para x=0.
x 0
b) Neste caso lim f(x) = l i m [1 – (x ─ 2)2] = 1 – (1 ─ 2)2 = 1 – 1 = 0

x 1 x 1
e lim f(x) = l i m [1 – (x ─ 2)2] = 1 – (1 ─ 2)2 = 1 – 1 = 0

x 1 x 1
logo l i m f(x) = 0 [ Observe que f(1)=2 ] logo ela não é contínua para x=1.
x 1
Observação: É importante lembrar que mesmo existindo o limite e definida a função ainda assim
pode ser descontínua num ponto pois os valores não são os mesmos.
Exemplo─4. Verifique se a função f definida pela lei de correspondência


 3x  3 ,s e x  2


f(x) =  3 ,s e x  2

 x
 1  11
    ,s e 2  x
 2 4
é contínua no ponto x0 = 2.
Solução
Aproximar─se do valor x0 = 2 pela direita significa aproximar─se do valor 2 a traves de valores maiores que
2, isto é através de valores x tais que x > 2. Por isto
x 2
1 11 1 11 1 11 12
lim f(x) = lim (   + ) =   + = + = = 3
x 2 x 2
2 4 2 4 4 4 4
Aproximar─se do valor x0 = 2 pela esquerda significa aproximar─se do valor 2 a traves de valores menores
que 2, isto é a traves de valores x tais que x < 2. Por isso
lim f(x) = lim ( 3 x – 3 ) = (3)(2) ─ 3 = 3

x 2  x 2
Assim, podemos afirmar que: lim f(x) = 3

x 2
Da função temos que f(2) = 3

Assim, conclui─se que f(2) = 3 = lim f(x), isto é f é contínua no ponto x0 = 2. O gráfico da função f,
x 2
mostrado na Figura, confirma esta afirmação.

Exemplo─5. Verifique se a função h : ] 0 ,  [ definida pela lei de correspondência
 27
 x ,s e 0  x  9

h(x) = 
 x ,s e 9  x


é contínua no ponto x0 = 9.
Solução
Neste caso, lim h(x) = lim x = 9 = 3

x 9 x 9
27 27
e lim h(x) = lim = = 3
x 9 x 9 x 9
Por isto lim h(x) = 3

x 9
Sendo que, por definição, h(9) = 9 = 3, então podemos concluir, a partir da equação
h(9) = 3 = lim h(x) que a função h é contínua no ponto x0 = 9.
x 9
nx 
Observação. Existe a possibilidade de funções racionais f(x) = serem descontínuas nos pontos
dx 
onde a função denominador d(x) se anule.
2x
Exemplo─6. Verifique em que pontos (se existirem) a função f(x) = é descontínua
x  5x  6
2
Solução
A função f pode ser descontínua quando a função do denominador d(x) = x 2 – 5x + 6 for zero.
Como x2 – 5x + 6 = (x ─ 2)(x ─ 3), então d(x) se anula quando x = 2 ou x =3.
Sendo que a função numerador n(x) = 2x não possui nenhum dos fatores x – 2 e x – 3, então esses fatores
não podem ser eliminados do denominador e temos que a função f não é contínua em x = 2 e em x = 3.
Exemplo─7 Determine, caso exista, o valor de k de forma tal que a função

 x 2  25
 , s e x  5

f(x) =  2x  10

 k3
 , s e x  5
seja contínua no ponto x0 = ─ 5.

Solução
Neste caso
x 2  25 1  x  5x  5  x5 55

lim f(x) = lim = lim   = lim ( ) = = ─5
x  5 x  5 2x  10 x  5 2
 x5  x  5 2 2
Para que f seja contínua no ponto x0 = ─5 tem─se que ter:

f(─5) = lim f(x)
x  5
isto é k – 3 = ─ 5. Daí segue que o valor k = ─2 faz com que a função f seja contínua em x 0 = ─5.
Determinação de Limite e da continuidade, dados os gráficos de algumas funções.
Exemplo 1─ Seja o gráfico de uma função f
lim f ( x)  1 e lim f ( x)  0 logo lim f ( x)  ∄

x  1 x 1 x 1
Quanto a continuidade num ponto, devemos observar se não existe interrupção da linha no ponto
considerado. (Na prática, para ser contínua, deve ser possível desenhar o gráfico sem levantar a
caneta do papel). Portanto esta função não é contínua no ponto onde x=1.
Exemplo ─2 Seja o gráfico de uma função f
Neste caso lim f ( x)  0 e lim f ( x)  0 logo lim f ( x)  0

x -2 x - 2 x -2
Obs. Esta função é contínua no ponto onde x=─2

Definição ─ Limite infinito.

Se lim f ( x)   e lim f ( x)   então lim f ( x)  

x  x0 x  x0 x  x0
Obs. Esta função não é contínua no ponto x0.
Definição ─ Limite menos infinito.

Se lim f ( x)   e lim f ( x)   então lim f ( x)  

x  x0 x  x0 x  x0

Definição ─ Limite inexistente.
Se lim f ( x)   e lim f ( x)   então lim f ( x)  ∄

x  x0 x  x0 x x0
Definição ─ Limite inexistente. Seja f : D  R uma função real e seja x0 um número real que satisfaz a
condição ] x0 – r , x0 + r [  D   qualquer que seja o valor de r > 0.
Se lim f ( x)  k  R e lim f ( x)  
x  x0 x  x0
ou lim f ( x)   e lim f ( x)  k  R então lim f ( x)  ∄

x  x0 x  x0 x1

Exercício─1. Considere o gráfico da função f a seguir
Resolva e analise as continuidades.
a) lim- f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (1)

x-1 x-1 x-1
e) lim- f ( x) f) lim f ( x) g) lim f ( x) h) f (1)

x1 x1 x1
Exercício─2. Considere o gráfico da função f(x) a seguir
Resolva e analise as continuidades.
1─a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (2)

x- 2- x2 x2
2─a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (1)

x1 x1 x1
3─a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (4)

x4 x4 x4
Determinação de limites de algumas funções.

Vamos estudar algumas ferramentas para a definição do limite de algumas funções quando não conhecemos
o gráfico desta função.
Definição formal de limite.
Seja L um número real. Consideremos uma função real f : D  R e seja x0 um número real que satisfaz a
condição ] x0 – r , x0 + r [  D   qualquer que seja o valor de r > 0.
Dizemos que o limite de f(x) quando x se aproxima de x0 é igual a L, ( lim f ( x)  L ) se para cada
x x 0
 > 0 é possível encontrar um valor  (portanto  depende de , isto é  = ()) tal que quando x  D é
tal que 0 < x – x0  <  então se tem que  f(x) – L  < .
Exemplo. Prove que lim ( 3 x – 1 ) = 2

x 1
Solução
Neste caso x0 = 1, f(x) = 3 x – 1 e L = 2. Para um  > 0 dado deve─se encontrar um  > 0 tal que quando
0 <  x – x0  <  então se tenha  f(x) – L  < . Isso significa que  > 0 deve ser tal que a condição
0 < x – 1 <  implique a condição  ( 3 x – 1 ) – 2  < , isto é
0<x–1<  3x–3<
ou seja 0 < x – 1  <   3(x–1)<
isto é 0 < x – 1  <   3x–1<
que equivale com 0<x–1<  3x–1<
ε
ou seja 0 < x – 1  <   x–1<
3
ε
Assim, considerando  = obtemos o resultado desejado.
3
Observação. O significado geométrico da definição de lim f x   L é mostrado na figura abaixo

x x0
Observe que a imagem do conjunto ] x0 ─  , x0 +  [ \ { x0 } (o conjunto verde) pela função
f (o conjunto azul) está contido na faixa (azul celeste) limitada pelas retas horizontais
y = L +  e y = L ─ .
Propriedades dos limites
Fazer deduções matemáticas como no exemplo acima, isto é, determinar o valor adequado de  =
() para um  > 0 dado, pode se tornar complicado dependendo da função. Por isso se faz necessário
dispor de resultados mais práticos e efetivos.
A seguir vamos conhecer resultados que facilitarão nosso trabalho de cálculo de limites.
P─01. Seja k  R. Se x0 é qualquer número real, então lim k  k

x x 0
 
Exemplo. lim 8 = 8 , lim (─ 2 ) = ─ 2 , lim 8 = 8 , lim =
x 0 x  5 x  33 x  2 2
ou seja: "O limite de uma constante é a própria constante."
n 1
P─02. Seja x0 qualquer número real. Se p( x)  an x  an 1x  ...  a2 x2  a1x  a0 é um polinômio,
n
então lim p( x)  p( x0 ) , isto é,

x x 0
n 1
lim p( x)  an xn  an 1xn 1  ...  a2 x2  a1x  a0  an x0  an 1x0  ...  a2 x0  a1x0  a0
n 2
x x 0
ou seja: "O limite de um polinômio p(x) num valor x0 resulta ser o próprio polinômio avaliado no valor x0."
Exercício: Calcule o lim ( 5 x4 + 8 x2 + 3 ) R: 39

x 2
x  Ímpar x0
Ímpar
P─03. Seja n  N. Se x0 é qualquer número real, então lim
x x 0
ou seja: "O limite de uma raiz de um valor x0 é a própria raiz de x0."
Exemplo.
5 5
a) lim x = 32 = 2
x 32
Exercício. Calcule os seguintes limites
9 11
a) lim x b) lim x
7 13
x  x 
19683 2048
P─04. Seja n  N. Se x0 é qualquer número real positivo, então lim
Par
x  Par x0
x x 0
ou seja: "O limite de uma raiz de um valor x0 é a própria raiz de x0."
Exemplo.
a) lim 4
x = 4
32
=
4
2 24  =
24 2
x
32 9 4
32 3
9
2n 2n
O gráfico da função x mostra que não faz sentido querer determinar lim x . Embora isso ocorra
x 0 
temos o seguinte resultado complementar
Teorema. Se n  N, então lim

Par
x 0
x 0
Exemplo.
22 786
a) lim x = 0 b) lim x = 0
x 0 x 0
1 1
P─05. Seja n  N. Se x0 é qualquer número real diferente de zero, então xlim n
 n
x 0 x x0
ou seja: "O limite da inversa da potência de x0 é o inversa da potência de x0."
1 1 1 1 1 1 1 1
Exemplo. a) lim = = b) lim = = = =
x  3 x 4
 34
81 x 2 x7  2 7
 2 6
2 2 3
2 8 2
Exercício. Determine os seguintes limites

1 1 1 1
a) lim b) lim c) lim d) lim
x 
7 x3 x
1 x4 x
3 x5 x 
3 x7
5 8 2 2
1 1
Os gráficos das funções 2n
e 2n1 justificam os seguintes resultados
x x
Observação. Se n  N, então
1 1
a) lim =  b) lim 2n1
=─
x 0 x 2n x 0 x
1 1
c) lim 2n1
=  d) lim 2n1
Não existe
x 0 x x 0 x
P─06. Seja b um número real positivo tal que b  1 . Se x0 é qualquer número real, então lim b  b
x x0
x x 0
ou seja: "O limite de uma exponencial de um valor x0 é a própria exponencial de x0."
Exemplo.
x 5
x 2 1 1 1 1
(a) lim 3 = 3 = 9 (b) lim   =   = 5 =
x 2 x 2
4 4 4 1024
x x
 2  5 3
(a) lim   (b) lim  
 (c) lim ex
x  2
 5 x  3
 4 
x  4
P─07. Seja b um número real positivo tal que b  1 . Se x0 é qualquer número real positivo,
então lim log b ( x)  log b ( x0 )

x x 0
Exemplo.
(a) lim log3 (x) = log3 (81) = log3 (34) = 4

x  81
5
15 1 1
(b) lim log 1 (x) = log 1 (32) = log 1 (2 ) = log 1 ( ) = log 1 ( ) = log 1 (   ) = ─ 5
2  
x 32
2 2 2 2
1 2 1
5
2
2 5  
2
Exemplo. Determine os seguintes limites
(a) lim log5 (x) (b) lim log 1 (x) (c) lim log7 (x) (d) lim log3 (x)
x
1
x
1
x
1 x 3 3
125 64 4
7
Os gráficos da função logb(x) (dependendo da base b) provam os seguintes resultados
Teorema. Se b é um número real maior que 1, então lim log b ( x)  

x 0
Teorema. Se b é um número real positivo menor que 1, então lim log b ( x)  

x0
P─08. "O limite de uma função trigonométrica de um valor x0 é a própria função trigonométrica x0."
Os gráficos das funções sen(x) e cos(x) provam os seguintes resultados.
Teorema. Se x0 é qualquer número real, então
lim sen (x) = sen (x0)

xx0
Teorema. Se x0 é qualquer número real, então
lim cos (x) = cos (x0)

xx0
Exemplo.
 3  2
a) lim sen (x) = sen ( ) = b) lim cos (x) = cos ( ) =
x 3 2 x 4 2
3 4
Exercício. Determine os limites
2 3
a) lim sen (x)= b) lim cos (x) =
 2  2
x x
4 6
Teorema. Se x0  D = { x  R : x 
2k  1 para todo k  Z }, então lim tan (x) = tan (x0)
2 xx0
Exemplo.
 
a) lim tan (x) = tan ( ─ ) = 3 b) lim tan (x) = tan ( ) = 1
x  3 x 4
3 4
Exercício. calcule os limites
a) lim tan (x) b) lim tan (x)

x x
4 6
Teorema. Se x0  D = { x =
2k  1 : k  Z }, então
2
a) lim tan (x) = ─  b) lim tan (x) = 
xx0 xx0
Exercício.
a) lim  tan (x) =  b) lim  tan (x) = ─ 

7 13
x  x
2 2
P─09. O gráfico da função valor absoluto | x | prova o seguinte resultado

Teorema. Se x0  R, então lim | x | = | x0 |
xx0
ou seja "O limite de uma função valor absoluto de um valor x0 é o próprio valor absoluto de x0."
Exemplo.
13 13 5 5
a) lim | x | =  = b) lim | x | = 1 = ─1
x
13 5 5 x
5
1 7 7
5 7

a) lim | x | b) lim |x| c) lim |x| d) lim |x|
5 3 7 5 3 2 6 3
x  x  x  x 
8 7 13 11 5 3 2 21
P─10. O gráfico da função maior inteiro [[ x ]] prova os seguintes resultados

Teorema. Seja n  Z. Se n < x0 < n+1, então lim [[ x ]] = n
xx0
ou seja "O limite de uma função maior inteiro de um valor x0 é o próprio maior inteiro de x0."
Exemplo.
a) lim [[ x ]] = 1 pois 1 < 3 <2

x 3
33
b) lim [[ x ]] = ─7 pois ─7 < ─ < ─6
x
33 5
5
Exercício. Usando o Teorema (85) calcule os seguintes limites

a) lim [[ x ]] b) lim [[ x ]] c) lim [[ x ]] d) lim [[ x ]]
x   17 x 
786
x
13 11
x
11 3 5
Teorema. Se n  Z, então
a) lim [[ x ]] = n – 1 b) lim [[ x ]] = n
x n  x n 
Exemplo.
a) lim [[ x ]] = ─8 b) lim [[ x ]] = ─100
x  8  x  99
Síntese das 10 propriedades vistas até agora.
O limite de funções cujo resultado são números reais é o próprio número real.
Se f(x0)   lim f (x)  f (x 0 )
x x 0
P─11. "O limite da soma, diferença ou produto de funções num valor x 0 é soma, diferença ou produto de
x0."
Teorema. Sejam f : D  R e g : D  R funções reais e seja x0 um número real que satisfaz a
condição ] x0 – r , x0 + r [  D  . Se lim f(x) e lim g(x) existem (isto é, se lim f(x) e lim g(x) são
xx0 xx0 xx0 xx0
números reais), então

(a) lim [ f(x) + g(x) ] = lim f(x) + lim g(x)
xx0 xx0 xx0
(b) lim [ f(x) ─ g(x) ] = lim f(x) ─ lim g(x)

(c) lim [ f(x) g(x) ] = lim f(x) lim g(x)

P─12. "O limite do produto de uma constante por uma função num valor x 0 é o produto da constante
função em x0."
Sejam k qualquer número real, f : D  R uma função real e seja x0 um número real que satisfaz a
condição ] x0 – r , x0 + r [  D  .
Se lim f(x) existe, então lim k f(x) = k lim f(x)
P─13. "O limite da divisão entre duas funções num valor x0 é a divisão da função numerador pela função
denominador avaliada em x0 desde que o denominador não seja 0"
Teorema. Sejam f : D  R e g : D  R funções reais e seja x0 um número real que satisfaz
a condição ] x0 – r , x0 + r [  D  . Se lim f(x) e lim g(x) existem e se lim g(x)  0, então
l i m f x 
f x  x x 0
lim =
xx0 gx  l i m gx 
x x 0
Exemplo.
(a) Como lim log2(x) = log2(16) = log2(24) = 4  0, então
x 16
4
4
x lim x 4
16
x 16 2 1
lim = = = =
x 16 l og2 x  l i m l og2 x  4 4 2
x 16
(b) Como lim cos(x) = cos(0) = 1  0, então

x 0
5x l i m 5x 50
x 0 1
lim = = = = 1
x 0 cosx  l i m cosx  1 1
x 0
Exemplo. Sendo que lim 2x = 25 = 32  0 temos

x 5
3x 2  4x  9 x 5

l i m 3x 2  4x  9  325  45  9 64
lim = = = =2
x 5 2x lim 2 x
32 32
x 5
Exercício. Determine os limites:
log2 x   x x  tanx  25 x
(a) lim (b) lim (c) lim1
x4 x 2  16 x cos2 x   s en2 x  x  9x  42
2 2
Lista de exercícios sobre limites/continuidade
6
01) Descubra o ponto de descontinuidade da função h(x) = f ( x)  R: ─6
(x  6 ) 4
 3 ,se x  2

02) Verifique se f ( x)   x 3  8 é contínua no ponto x0 = 2 R:Sim(3)
 ,se x  2
 x2  4
  3x se x  -5
03) Determine m de tal forma que a função f ( x)   2 seja contínua
 m se x  5
no ponto x0 = 0 R: ∄
 0 ,se x  0

04) Verifique se h( x)   2 1 é contínua no ponto x0 = 0 R: Sim
x  sen  ,se x  0
  x
 e2x se x  0
05) Determine y para que f ( x)   3 seja contínua para x0 = 0 R: 1
 y se x  0
 1 x2 ,se x  1

06) Verifique se i( x)   1  x ,se x  1 é contínua no ponto x0 = 1 R: Não
 1 ,se x  1

 x2
 ,se x  2
 2
07) Verifique se f ( x)   x  4 é contínua no ponto x0 = 2 R: Não(1/4)


 0 ,se x  2

 x  px  2
2
,se x  3
08) Determine, caso exista, um valor de p tal que f ( x)   seja contínua

 3 ,se x  3
no ponto x0 = 3. R: ─8/3
x 2  3x  7
09) Verifique se f ( x)  é contínua no ponto x0 = 2 R: Sim
x2 1
  3x ,se x  0
10) Determine, caso exista, o valor de m tal que g ( x)   2 seja contínua
 m ,se x  0
no ponto x0 = 0. R: ∄
2
11) Verifique se f ( x)  é contínua no ponto x0 = 2 R: Sim
3x  x 3  x  3
2
12) Verifique se f ( x) | x | é contínua no ponto x0 = 0 R: Sim
 x  2q , s e x  1
13) Determine, caso exista, um valor de q tal que f(x) =  2 seja contínua
 q , s e x  1
no ponto x0 = ─1. R: 1
Determinação de Limites a partir da definição de algumas funções.

n( x )
Algoritmo para encontrar o limite de funções racionais do tipo f ( x)  onde n(x) é o polinômio que
d ( x)
está no numerador e d(x) é o polinômio que está no denominador.
Obs:. f( x 0 ) e f( x 0 ) são avaliações de f(x) para valores próximos de x0 à direita e à esquerda,
respectivamente.
Observação.
Alguns produtos notáveis que podem auxiliar quando ocorrem algumas indeterminações.
(a) a2 – b2 = (a + b)(a ─ b)
(b) (a ± b)2 = a2 ± 2ab + b2
(c) a3 – b3 = (a ─ b)(a2 + ab + b2)
(d) a3 + b3 = (a + b)(a2 ─ ab + b2)
x 2  25
Ex.01) Se f ( x)  (para x−5) encontre o lim f ( x) . Verifique a continuidade neste ponto.
x5 x0
Solução:
Veja o gráfico
Avaliando a função para x = 0
(0) 2  25  25
f (0)    5
05 5
x 2  25 x 2  25
lim  5 A função é contínua pois f(0) = lim  5 .
x 0 x  5 x 0 x  5
x 2  25
Ex.02) Se f ( x)  (para x−5) encontre, se possível, o lim f ( x) Verifique a continuidade neste
x5 x5 .
ponto.
Solução:
Comprovação gráfica
Avaliando a função para x= −5
(5) 2  25 0
f (5)   É uma indeterminação
55 0
x 2  25 ( x  5)( x  5)
lim  lim  lim ( x  5)  10
x5 x  5 x5 x5 x5
Obs. A função não é contínua pois f(─5) não existe.

x2  x  6
Ex.03) Se f ( x)  (para x 3) encontre, se possível, o lim f ( x)
x 3 x3
Solução: Avaliando a função para x=3
x 2  x  6 32  3  6 0
f (3)    É uma indeterminação logo não é contínua.
x 3 33 0
Comprovação gráfica
x2  x  6 ( x  3)( x  2)
lim  lim  lim ( x  2)  5
x3 x 3 x3 x 3 x3
x 3  9 x 2  19 x  35
Ex.04) Se f ( x)  (para x7) encontre, se possível, o lim f ( x)
x7 x7
x 3  9 x 2  19 x  35 73  9  7 2  19  7  35 0
f (7)    É uma indeterminação
x7 77 0
x 3  9 x 2  19 x  35 ( x  7)  ( x 2  2 x  5)
lim  lim  lim ( x 2  2 x  5) 
x7 x7 x 7 x7 x7
lim (7 2  2  7  5)  40
x7
Comprovação gráfica:
x3  8
x2 x2
23  8 0
f (2)   É uma indeterminação
22 0
x3  8 ( x  2)( x 2  2 x  4)
lim  lim  lim ( x 2  2 x  4)  12
x 2 x  2 x 2 x2 x 2
 ( x 2  12  x)
3 x x3
 (32  12  3) 0
f (3)   É uma indeterminação
33 0
 ( x 2  12  x)  ( x 2  12  x) (3  x)( x  4)
lim  lim  lim  lim ( x  4)  7
x 3 3 x x 3 3 x x 3 3 x x 3
2 3x - 64
Ex.07) Se f ( x)  encontre o lim f ( x)
2x  4 x 2

232 - 64 2 6  64 0
f ( x)    É uma indeterminação
22  4 44 0
Utilizando o processo da variável auxiliar.
Seja 2x=y na função dada.
y 3  64 ( y  4)  ( y 2  4 y  16)
f ( x)    y 2  4 y  16
y4 y4
23x - 64
lim  lim[(2 x ) 2  4  2 z  16]  lim[(2 2 ) 2  4  2 2  16]  48
x 2 2 x  4 x 2 x 2
x 3  5 x 2  8 x  48
x 2  x  12 x 3

33  5  32  8  3  48 0
f (3)  
32  3  12 0
x 3  5 x 2  8 x  48 (x - 3)  ( x 2  8 x  16) x 2  8 x  16
lim  lim  lim 
x 3 x 2  x  12 x 3 ( x  3)  ( x  4) x 3 x4
32  8  3  16 49
lim  7
x 3 3 4 7
Funções que apresentam a divisão de um número real por zero.

x 2  20
Ex.09) Se f ( x)  (para x−5) encontre, se possível, o lim f ( x)
x5 x  5
Solução:
Veja o gráfico
(5) 2  20 5
f (5)  
55 0
 (5,1) 2  20
f ( x )  f (5,1)  0
 5,1  5
0
(4,9) 2  20
f ( x0 )  f (4,9)  0
 4,9  5
f ( x0 )  f ( x0 )  0
x 2  20
logo lim ∄
x 5 x  5
x 2  20
Ex.10) Se f ( x)  (para x−5) encontre, se possível, o lim f ( x)
x  52 x  5
Solução:
Veja o gráfico
(5) 2  20 5
f (5)  
(5  5) 2 0
(5,1) 2  20
f ( x0 )  f (5,1)  0
(5,1  5) 2
(4,9) 2  20
f ( x0 )  f (4,9)  0
(4,9  5) 2
f ( x0 )  f ( x0 )  0
n( x0 )  n( x 2  20)  n((5) 2  20)  5  0
logo lim f ( x)  
x5
x 2  10
x  24 x 2
Solução:
Veja o gráfico
Avaliando a função para x= 2
(2) 2  10  6
f (2)  
(2  2) 4 0
(1,9) 2  10
f ( x0 )  f (1,9)  0
(1,9  2) 4
(2,1) 2  10
f ( x0 )  f (2,1)  0
(2,1  2) 4
f ( x0 )  f ( x0 )  0
n( x0 )  n( x 2  10)  n(2 2  10)  6  0
x 2  10
logo lim  
x 2  x  2 4
(3 x  9)( x  3)
Ex.12) Se f ( x)  encontre o lim f ( x) (Necessita derivadas)
( x  3)( x  2) x 2

(32  9)(2  3) 0
f (2)  
(2  3)(2  2) 0
Nada pode ser feito por enquanto. Não existe forma de eliminar os fatores.
x 1
x  2x  1
2 x 1
Solução: Avaliando a função para x= 1

1 1 0
f(1)= f (1)   É uma indeterminação
1  2 1  1 0
2
x 1 x 1 1 1 1
lim  lim  lim  
x1 x  2 x  1 x1 ( x  1)( x  1) x1 x  1 1  1 0
2
0,9  1
f ( x0 )  f (0,9)  0
0,9  2  0,9  1
2
1,1  1
f ( x0 )  f (1,1)  0
1,1  2 1,1  1
2
f ( x0 )  f ( x0 )  0
x 1
logo lim ∄
x 1 x  2 x  1
2
Lista de exercícios (Limite / continuidade)

x3  8
01) Se f ( x)  (para x  2) encontre, se possível, o l i m f(x) e verifique se ela é contínua para o valor
x2 x 2
de x=2. R: 12 e não.
x 2  12  x
02) Se f ( x)  (para x  3) encontre, se possível, o l i m f(x). R:7
x3 x 3
x 3  5x 2  8x  48
03) Se f (x)  (para x  3) encontre, se possível, o l i m f(x)
x 2  x  12 x 3
Relembrando o algoritmo de divisão para polinômios, temos
x3 + 5x2 – 8x – 48 x–3
─ x3 + 3x2 x2 + 8x + 16
8x2 – 8x – 48
─ 8x2 + 24x
16x ─ 48
─ 16x + 48
0
R: 7
04) Calcule o lim

x 8  256
= lim
 
x 4  16
2 2
R: 32
x 2 x 4  16 x 2 x 4  16
 x 3  10 x 2  30 x  28
 , x  2
 x  2
05) Seja a função f ( x)  2  2 x  x 2 , -2  x 1
 x 3  5x 2  6 x  2
 , x 1

 x 1
a) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: 2 e sim

x 2
b) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: ─1 e não

x1
x 6  729
06) Calcule o lim 3 R: ─54
x 3 x  27
x  125
3
x 5 3 3
07) Calcule o lim = lim
x 5 x5 x 5 x  5
= lim
x  5x 2  5x  25
x 5 x5
= lim x 2  5x  25
x 5
= 75
 x2  x  2
 , x 1
 x 1
08) Seja a função f ( x)   x 2  4 x  6, 1 x  4
 x  2, x4



x1
b) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: 6 e sim

x4
x 6  15.625
09) Calcule o lim 625
x 5 x 2  25
5  1.953.125
3x
10) Calcule o lim 46.875
x 3 5 x  125

 x  8, x  4
 2

11) Seja a função f ( x)   x  4 x  5, -4  x  -1
 x 2  4x  3
 , x  -1

 x 1
a) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: ∄ e não
x 4
b) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: 2 e não

x 1

 x  9, x  4


2
 x 2  4x  3
 , x  -1

 x 1
x 4

x 1
x  2x  3
13) Determine, se possível, o limite: lim R:
x 0 cos (x)  1 x  1
x 2  10
14) Se f ( x)  (para x  2) encontre, se possível, o lim f ( x) R: ─ .
x  24 x2
x 1
15) Se f(x)  (para x  1) encontre, se possível, o lim f ( x) R: ∄.
x  2x  1
2 x1
5
16) lim R: ∄.
x  5 x5
x  2  R: ∄.
xx  2 
17) lim
x 0
x4
18) lim R: ∄
x 4 3 x  81
x 1
19) lim R: h
x 4 ( x  4) 4
8  x  5 x
20) lim R: ∄.
x 3 x3

 x  9, x  4


2
 x 2  4x  3
 , x  -1

 x 1
x 4

x 1
x3
22) lim lim R: 1/6
x 3 x 3 x2  9
x2  x
23) lim R: 1/2
x 2 x  2
2x  1
25) lim R: ∄
x  3 ( x  3) 5
x 3  343
26) Se f(x) = (para x  7) encontre, se possível, o l i m f(x) R: 147
x 7 x 7
x  4x  5
2
27) Se f(x) = (para x  2) encontre, se possível, o l i m f(x) R: ∄
x 2 x 2
x5
28) Se f(x) = (para x  ─ 4) encontre, se possível, o l i m f(x) R: 
x  8x  16
2 x -4
2x
29) Se f(x) = (para x  2) encontre, se possível, o l i m f(x) R: ─ 
x  4x  4
2 x 2
2x 4 - 6x - 4x 3 + 12
30)Se f(x) = (para x  2) encontre, se possível, o l i m f(x) R: 10
x 2 x 2
52x - 625
5x  25 x 2
x 3  6x 2  15x  100
x 2  x  20 x 4
x 3  8x 2  13x  6
33) Se f(x) = (para x  ─ 6) encontre, se possível, o l i m f(x) R: ─ 5
x 2  7x  6 x  -6
x 3 3
34) Se f(x) = (para x  3) encontre, se possível, o l i m f(x) R:
x 3 x 3 6
 x2  x  2
 , x 1
 x  1
35) Seja a função f ( x)   x 2  4 x  6, 1 x  4
 x  1, x4



a) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: 3 e não
x1
b) Calcule lim f ( x) e verifique se ela é contínua neste ponto. R: ∄ e não

x4
LIMITES ENVOLVENDO RADICAIS ─ (Produto pelo conjugado do denominador /numerador)
x 1 3
Exemplo─1) Se f(x) = (para x  8) encontre, se possível, o l i m f(x)
x 8 x 8
Solução
Neste caso n(x) = x  1 ─ 3 , d(x) = x ─ 8 , x0 = 8 e temos d(x0) = 8 ─ 8 = 0 e n(x0) = 8  1 ─ 3 = 0.
x 1 3 x 1 3 x 1 3 x  1  32 x 19   2
Mas
x 8
=(
x 8
)(
x 1 3
)= =
x  8 x  1  3 x  8 x  1  3 
=
  
x 8 1
=

x  8 x  1  3
=
 x 1 3
x 1 3 1 1 1 1 1
então l i m = lim = = = =
x 8 x 8 x  8
x 1 3 8 1 3 9 3 33 6
2x
Exemplo─2) Se f(x) = (para x  0) encontre, se possível, o l i m f(x)
x 1 1 x 0
Solução
Neste caso n(x) = 2x , d(x) = x  1 ─ 1 , x0 = 0 e temos d(x0) = 0  1 ─ 1 = 0 e n(x0) = 2(0) = 0.
Mas
2x
=(
2x
)(
x 1 1
)=

2x x  1  1
=

2x x  1  1=
2x x  1  1  
= 2( x  1 + 1)

x 1 1 x 1 1 x 1 1  2
x  1  12  x 11 x
2x
então l i m = l i m2( x  1 + 1) = 2( 0  1 + 1) = (2)(2) = 4
x 0
x 1 1 x 0
Lista de exercícios
8 w
01) Determine o lim R:─1/16
w 64 w  64
3x  4  2
02) Determine o lim R:3/4
x 0 x
w 5
03) Determine o lim R: ∄
w  5 5  w2
1  3x  1
x 0 x
1 y  1 y
05) Determine o lim R:1
y 0 y
1 u 1
u 0 -u
25  3t  5
t 0 t
h 2 2
08) Determine o lim R:
h 2 h2  2 4
3x  2  2
t 2 6 x-12
2 8 z
z4
1 5  z
LIMITES INFINITOS E LIMITES NO INFINITO

Relembrando os gráficos de algumas funções:
f : R  R | f ( x)  k
lim f ( x)  k
x 
f : R  R | f ( x)  m  x  b
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x  
lim f ( x)  
x  
lim f ( x)  
x 
f : R  R | f ( x)  ( x  b) PAR
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x  
f : R  R | f ( x)  ( x  b) ÍMPAR
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x  
f : R  R | f ( x)  an x n  an1 x n1  an  2 x n2  ...  a1 x  a0
lim f ( x)  an x n
x 
1
f : R  R \ {0} | f ( x) 
( x  b) PAR
lim f ( x)  
x 0
lim f ( x)  
x 0
lim ( x)  
x 0
lim f ( x)  0 
x 
1
f : R  R \ {0} | f ( x) 
( x  b) ÍMPAR
lim f ( x)  
x 0
lim f ( x)  
x 0
lim ( x)  Nã oexi s te
x 0
lim f ( x)  0 
x  
lim f ( x)  0 
x  
f : [0;[ R | f ( x)  PAR
x b
lim f ( x)  
x 
f : R  R | f ( x)  ÍMPAR x  b
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x  
f : R  R | f ( x)  b x
lim f ( x)  0 
x 
lim f ( x)  
x  
f : R  R | f ( x)  b x
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  0 
x  
f : [0;[ R | f ( x)  log b ( x)
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x 0
f : [0;[ R | f ( x)  log b ( x)
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x 0
f : R  R | f ( x)  sen( x)
lim f ( x)  ∄
x 
f : R  R | f ( x)  cos( x)
lim f ( x)  ∄
x 

f : R  {(2  k  1)  , k  Z }  R | f ( x)  tg ( x)
2
lim f ( x)  
x 
lim f ( x)  
x k
lim f ( x)  
x k -
lim f ( x)  
x k 
Determine cada um dos seguintes limites
1
01) l i m R:0+
x  (x  2)3
1
02) l i m R:0+
x  (x  5)3
1
03) l i m R:0─
x  (x   )3
1
04) l i m R:0+
x  (x  2)4
1
05) l i m R:0─
x  (x  1) 4
1
06) l i m( ) R:0─
x  x4
07) l i ml og1 (x) R:─ 
x 
2
08) lim log1 (x  5) R:─ 

x 
2
09) l i m 5x R:0+
x 
10) l i m5x 2 R: 
x 
x 4
 5
11) l i m  R: 
 
x  7
x 2
 5
12) l i m  R:0+
 
x  7
13) l i m(-5x 2 ) R:─ 

x 
 2 x 4 
14) l i m     R:─ 
x  
  3  
 7 x 2 
15) l i m    R:0─
x 
  8  
LIMITES DE POLINÔMIOS QUANDO x TENDE AOS INFINITOS
Ao tender para ± o comportamento da função é determinado pelo termo com o maior expoente de x.
Convenções
1) + (─ ) = ─  2) ─ (─ ) =  3) + () =  1) ─ () = ─ 
Proposição
an1 a a
lim (an x n  an1 x n1  ....  a1 x  a0 )  lim [xn (an   ....  n11  0n )]  lim(anx n )
x  x  x x x x 
Exemplo. Determine lim(3x 5  2x 4  8x 3  7x 2  3x  3)

x 
Solução
Neste caso temos: lim(3x 5  2x 4  8x 3  7x 2  3x  3) = lim(3x 5 ) = ─ 3 lim x 5 = ─ 3 () = ─ 
x  x  x 
O gráfico da função polinomial p(x) =  3x 5  2x 4  8x 3  7x 2  3x  3 mostrado abaixo, confirma este limite.

LIMITES DE FUNÇÕES RACIONAIS QUANDO x TENDE AOS INFINITOS

Proposição.
0 se n  m
n1
an x  an1 x  ....  a1 x  a0
n
a  a
lim ( m1
)  n lim x n-m   n se n  m
x  bm x  bm1 x  ....  b1 x  b 0
m
bn x bm
  se n  m
 2x 7  4x 5  3x  8 
Exemplo. Determine o limite lim  
x 
 4x 4
 3x 2
 7 
Solução.
 2x 7  4x 5  3x  8   2   1  1
lim   =    l i m x7─4 = i m x3 =
   xl     = ─ 
x 
 4x  3x  7   4  x 
4 2
 2   2
 5x 5  4x 3  3x 2  2 
Exemplo. Determine o limite lim 
 3x  2x  1 
x  8 2
Solução.
 5x 5  4x 3  3x 2  2   5 
 =   l i m x5─8 =   l i m x─3 =   l i m 3 =   (0) = 0
5 5 1 5
lim
 3x  2x  1   3 
8 2
x  x  
3 x  
3 x   x 3
7x 11  4x 5  2x 2  2
Exemplo. Determine o limite l i m
x  4x 11  2x 7  3
Solução.
7x 11  4x 5  2x 2  2  7  7 7
lim =   l i m x11─11 = =   l i m x0 =
x  4x  2x  3
11 7
4 x  
4 x   4
Exemplo. Determine o limite l i m 5 

5

x 
 x5 
Solução
 5 5
lim 5  5  = 5 ─ l i m 5 = 5 – 0 = 5
x 
 x  x   x
Lista de Exercícios.
Determine cada um dos seguintes limites
01) lim (3x 5  2x 4  8x 3  7x 2  3x  6) R: 
x
 3
02) lim 2   R:2
x 
 x
x  2x  1
21
1
03) l i m R:
x  4x 21  4 4
x7  x  1
04) l i m 9 R: 0
x  3x  5
05) lim (3x 5  2x 4  8x 3  7x 2  3x  6) R: 

x
06) lim (6x 4  8x  2) R: ─

x 
 2 5  2x 4  2x  2
07) lim   R:
x 
 5x 4  4  5
x 21  2x  1 1
08) l i m R:
x  4x 21  4 4
3 
09) l i m 2  5  R:─5

x  x

10) lim (x - 4x 2 + x - 1)
7
R: 
x 
2 5  2x 4  2x 2
11) l i m R: −
x  5x 4  4 5
 6x 4  2x 2  x  1
12) lim 2   R:
x 
  
2x  4 
2 2 2
2x 4  4x 3  2x 2  x  4
13) lim R: 
x  3x 2  2
 x2  x  1  8
14) lim 3   R:
x 
 3x 2  5  3
 x 11  2x  1  1
15) lim   R: −
x 
 5x 11  4  5
2x 5  x  1
16) l i m R: 
x  7x 3  5
 x 11  2x  1  1
17) lim   R: −
x 
 5x 11  4  5
 5  6x  8x 
4
18) lim 4
 1  R:2
x 
 4 - 2x 
 x 4  2x 3  2x 2  x  1 
19) lim  R: − 
x 
 2  3x 2 
2x 4  4x 3  2x 2  x  4
20) lim R: 
x  3x 2  2
 x7  x  1 
21) l i m 9 
 R: 0
x 
 5  3x 
22) lim ( - x 5 - 2x - 1) R: ─
x 
x 4  2x 3  2x 2  x  1
23) l i m R: 
x  3x 2  2
9  7x 5
24) l i m 4 R: − 
x  3x  2x 3  1
 x 4  2x 3  2x 2  x  1 
25) lim  R: − 
x 
 2  3x 2 
LIMITES NO INFINITO, ENVOLVENDO RADICAIS

2x  5
Exemplo─1. Determine o limite l i m
x 
2x 2  5
Solução.
Como o limite vai ser considerado quando x tende a infinito, podemos considerar x 2 = x > 0 e temos
2x  5 2x  5 2x  5 2x 5 5
 2
2x  5 x x x x x = x
= = = =
2x 2  5 2x 2  5 2x 2  5 2x 2  5 2x 2
5 5
2
 2 2 2
x x2 x2 x x x
5 5
2 2  lim
Assim, l i m
2x  5
= lim x = x = 20 = 2 =
x 
2
x 
2x  5
2 x 
5 5 20 2
2 2 2  lim 2
x x  x
2x  5
Exemplo─2. Determine o limite l i m
x 
2x 2  5
Solução.
Como o limite vai ser considerado quando x tende a menos infinito, podemos considerar
─ x 2 = x < 0 temos
2x  5 2x  5 2x  5 2x 5 5
 2
2x  5 x x x x x x
= = = = =─
2x 2  5 2x 2  5 2x 2  5 2x  5
2
2x 2
5 5
 2
 2
 2 2 2
x  x2 x x x x
5 5
2 2  lim
2x  5 x ]=─ x   x 20 2
Assim, l i m = l i m [─ =─ =─ =─ 2
x 
2x 2  5 x 
5 5 20 2
2 2 2  lim 2
x x   x
Exemplo─3. Determine o limite l i m x 2  5 x  6  4 x

x 
Solução.
Multiplicando e dividindo a expressão pelo conjugado temos
 x 2  5x  6  4 x   x 2  5x  6  4 x  x 2
 5 x  6  16 x 2

 15 x 2  5 x  6

x 2  5x  6  4 x x 2  5x  6  4 x x 2  5x  6  4 x
Como o limite vai ser considerado quando x tende a infinito, podemos considerar x 2 = x > 0 e temos, ao
dividir a fração por x.
 15 x 2  5 x  6 6 6
 15 x  5   15 x  5 
x x x  lim  
    
x  5x  6  4 x
2
x 2 5x 6 4 x 5 6 x 
1 0  0  4 5
   1  4
x x2 x2 x2 x x x2
4x 2 2x
Exemplo─4. Determine o limite l i m  6x  5 
x  9 3
Solução.
Multiplicando e dividindo a expressão pelo conjugado e dividindo tudo por ─x, temos
 4x 2 2 x   4 x 2 2 x 
  6x  5    6x  5  4x 2 4x 2  6x  5
 9 3   9 3   6 x  5 
  9 9  x 
2 2
4x 2x 4x 2x 4x 2 2x
 6x  5   6x  5   6x  5 
9 3 9 3 9 3
x
 6x  5  6x 5  6x 5
 
x  x x  x x 
4x 2 2x 4x 2
2x 4x 2
6x 5 2x
 6x  5    6x  5     
9 3 9 3 9 x 2 x 2 x 2 3x
x x
5
6
x 60 6 6 18 9
lim     
x  
4 6 5 2 4 2 2 2 4 4 2
   2   00    
9 x x 3 9 3 3 3 3
Determine os limites
01) l i m x 2  4 x  3  x R: ─2
x 
02) l i m x 2  6 x  2  x R: 
x 
03) l i m x 2  10 x  1  x R:─5
x 
04) l i m(3  x  x 2  2 x  7 ) R:2

x 
1
05) l i m 4 x 2  5 x   2x R: ─5/4
x  2
06) l i m x 2  8 x  3  x R: ─4
x 
07) l i m x 2  8 x  3  x R: 
x 
08) l i m x 2  5 x  6  x R: 5/2
x 
09) l i m x 2  5 x  6  x R: 
x 
10) l i m  x 2  5 x  6  x R: ─ 
x 
11) l i m x 2  7 x  4  x  1 R: ─9/2
x 
12) l i m x 2  5 x  2  x  4 R: ─3/2
x 
LIMITES ESPECIAIS
s en(u)
Limite trigonométrico. lim =1
u0 u
sen(2x)
Exemplo. Determine o limite lim
x0 x
Solução
s en(2x) 2  s en(2x)
=
x 2x
então
sen(2x) 2  s en(2x) sen(2x) s en(u)
lim = lim = 2 lim = 2 lim (u = 2x)
x0 x x 0 2x x0 2x u0 u
= 2 (1) = 2
s en(3x)
x0 s en(4x)
Solução
s en(3x) 3  s en(3x) s en(3x)
s en(3x) 3x 3
= x = = ( ) 3x
s en(4x) s en(4x) 4  s en(4x) 4 s en(4x)
x 4x 4x
então
s en(3x) s en(3x) s en(3x)
lim
s en(3x) 3 3 3 x 0
lim = l i m[( ) 3x ] = l i m( 3x ) = 3x
x0 s en(4x) x 0 4 s en(4x) 4 x  0 s en(4x) 4 s en(4x)
lim
4x 4x x 0 4x
s en(u)
lim
3 u0 u 3 1 3
= (u = 3x e w = 4x) = ( )=
4 s en(w) 4 1 4
lim
w 0 w
tg(x)
x0 x
Solução
tg(x) s en(x) s en(x) 1
= =( )( )
x x  cosx  x cosx 
então
tg(x) s en(x) 1 s en(x) 1 1 1
lim = l i m( )( ) = (lim )( l i m ) = (1)( )=( )=1
x0 x x 0 x cosx  x 0 x x 0 cosx  cos0  1
s en(4x)
x0 3x
Solução
s en(4x) 1 sen(4x) 1 4  s en(4x) 4 s en(4x)
= ( )( ) = ( )( ) = ( )( )
3x 3 x 3 4x 3 4x
então
s en(4x) 4 s en(4x) 4 s en(4x) 4 s en(w) 4 4
lim = l i m( )( ) = ( )lim = ( ) lim = ( )(1) =
x0 3x x 0 3 4x 3 x 0 4x 3 w 0 w 3 3
tg(5x)
x0 x
Solução
tg(5x) s en(5x) s en(5x) 1 5 s en(5x) 1 s en(5x) 1
= =( )( )= ( )( )=5( )( )
x x  cos5x  x cos5x  5x cos5x  5x cos5x 
então
tg(5x) s en(5x) 1 s en(5x) 1 1 1
lim = l i m5 ( )( ) = 5( l i m )( l i m ) = (5)(1)( ) = 5( ) = 5
x0 x x 0 5x cos5x  x 0 5x x 0 cos5x  cos0  1
x
s en3 ( )
Exemplo. Determine o limite l i m 2
x 0 x3
Solução
3 3 3 3
x  x  1 x   x   x 
s en ( )  s en( ) 
3
  s en( )  3  s en( )   s en( ) 
2 = 2  = 2 2  = 1  2  = 1  2 
 
x 3
 x   x  2  x  8  x 
       
   2   2   2 
então
3 3 3
x  x   x   x 
 s en( )   s en( )   s en( ) 
3
s en ( ) 3
2 = lim 1 
1
2  = l i m 1
2  = l i m 2  = 1  s en(t) 1 1
lim  lt
im  = (1) =
x 0 x 3 x 0 8  x  8 x 0  x  8  x 0 x  8  0 t  8 8
     
 2   2   2 
1  cos(x)
x 0 x
Solução
1  cos (x) 1  cos (x) 1  cos (x)
=( )( )=
1  cos(x)1  cos(x) ( 1 )
x x 1  cos (x) x 1  cos (x)
1  cos2 (x) 1 s en2 (x) 1 s en(x) s enx 

=( )( )=( )( )=( )( )
x 1  cos (x) x 1  cos (x) x 1  cos (x)
então
1  cos(x) s en(x) s enx  s en(x) s enx 
lim = l i m( )( ) = (lim )( l i m )=
x 0 x x  0 x 1  cos (x) x  0 x x  0 1  cos (x)
s en0  0
(1)( ) = (1)( )=0
1  cos (0) 11
x 1
tg 3 (
)
Exemplo. Determine o limite l i m 4
x 1 (x  1) 3
Solução
3 3 3 3
x 1  x 1  1 x 1   x 1   x 1 
)  tg( )   tg( ) 3  tg( )  tg( )
3
tg (
4 = 4  =4 4  =  
1 4  = 1
 4 
 
(x  1)3  (x  1)   ( x  1)   4   ( x  1)  64  ( x  1) 
       
   4   4   4 
3 3 3 3
 x 1   x 1     x 1   
1 
s en( )  1  s en( )  1  1 
s en( )  1 
=  4  ==  4    =  4   
64  ( x  1)  cos (x  1)  64  ( x  1)   cos (x  1)  64  ( x  1)   cos3 ( x  1) 
         
 4 4   4   4   4   4 
então
3 3
x 1  x 1     x 1   
tg 3 ( )
1  s en( )  1  1  s en( )  1 
lim 4 = lim  4   = lim  4   
x 1 (x  1) 3 x -1 64  ( x  1)   cos3 ( x  1)  64 x-1  ( x  1)   cos3 ( x  1) 
       
 4   4   4   4 
3 3
 x 1     x 1   
1 
s en( )  1  1 
s en( )  1 
= lim 4    =  lim 4   
64  x-1 ( x  1)   l i m cos3 ( x  1)  64  x 10 ( x  1)   l i m cos3 ( x  1) 
   x-1     x 10 
 4   4   4   4 
3  
 x 1   
 s en( ) 3  
1 4  1  1  s en(w)  1 
=  lim    =  lim  
64  x 1 0 ( x  1)   l i m cos3 ( x  1)  64  w  0 (w)   l i m cos (w) 
3
 4   w 0 
 4   x 1  0 4 
 4 
1 1 1 1 1
= (1)( )= ( )=
64 cos 0 
3
64 1 64
1  cos(x)
x 0 x2
Solução
1  cos (x) 1  cos (x) 1  cos (x)
=( )( )=
1  cos(x)1  cos(x) ( 1 )
x 2
x 2
1  cos (x) x2 1  cos (x)
1  cos2 (x) 1 s en2 (x) 1

=( )( ) = ( )( )
x 2
1  cos (x) x 2
1  cos (x)
então
1  cos(x) s en2 (x) 1 s en2 (x) 1
lim = l i m( )( ) = ( l i m )( l i m )
x 0 x 2 x 0 x 2
1  cos (x) x 0 x 2 x 0 1  cos (x)
s en(x) 2 1 1 1 1
= (lim ) (lim ) = (1)2 ( ) = (1)( )=
x 0 x x 0 1  cos (x) 1  cos (0) 11 2
6x  s en(2x)
x 0 2x  3s en(4x)
Solução
6x  s en(2x) 6x s en(2x) s en(2x) 2  s en(2x)  s en(2x)

 6 6 6  2 
6x  s en(2x) x x x x 2x  2x 
= = = = =
2x  3s en(4x) 2x  3s en(4x) 2x 3s en(4x) 3s en(4x) 12  s en(4x)  s en(4x)
 2 2 2  12 
x x x x 4x  4x 
então
 s en(2x)  s en(2x)  s en(2x)

6  2  6  2 l i m  6  2 l i m 
6x  s en(2x)  2x   x 0 2x   2x0 2x 
lim = lim = =
x 0 2x  3s en(4x) x 0  s en(4x)  s en(4x)  s en(4x)
2  12  2  12 lxim  2  12 l i m 
 4x   0 4x   4x0 4x 
 s en(u)
6  2 l i m 
 u0 u  6  21 6 2 4 2
= = = = =
 s en(w) 2  121 2  12 14 7
2  12 l i m 
 w 0 w 
cos(2x) cos(3x)
x 0 x2
Solução
2x  3x 2x  3x 5x x 5x x
- 2  sen( )  sen( ) - 2  s en( )  s en(- ) s en( ) s en(- )
cos(2x) cos(3x) 2 2 2 2 = ─ 2( 2 )( 2 )
= =
x2 x 2
x 2
x x
5 5x 1 x 5x x 5x x
 s en( ) -  s en(- ) s en( ) s en(- ) s en( ) s en(- )
5 1 5
=─2(2 2 )( 2 2 ) = (─ 2)( )(─ )( 2 )( 2 )= ( 2 )( 2 )
5x x 2 2 5x x 2 5x x
  
2 2 2 2 2 2
então
5x x 5x x
s en( ) s en(- ) s en( ) s en(- )
cos(2x) cos(3x) 5 2 )( 2 )] = 5 ( l i m 2 )( l i m 2 )
lim 2
= l i m[ (
x 0 x x  0 2 5x x 2 x  0 5x x  0 x
 
2 2 2 2
5x x
s en( ) s en(- )
5 2 )( l i m 2 ) = 5 ( l i m s en(s ))( l i m sen(t)) = 5 (1)(1) = 5
lim
= ( 5x
2 0 5x x
 0 x 2 s 0 s t0 t 2 2
2 2 
2 2
ab ab
Observação: cos(a) – cos(b) = ─ 2 sen( ) sen( )
2 2
w
 1
LIMITE EXPONENCIAL ─ lim  1   = e
w 
 w
x 5
 1
Exemplo. Determine o limite l i m  1  
x 
 x
Solução
x 5 x 5
 1  1  1
1   = 1   1  
 x  x  x
então
x 5 x 5 x 5 5
 1  1  1  1  1  1
l i m 1   = l i m [  1    1   ] = l i m  1   l i m  1   = e  1  l i m  = e (1 + 0) = e
x 
 x x 
 x  x x 
 x  x   x  x  x 
x
 10 
Exemplo. Determine o limite l i m  1  
x 
 x 
Solução
10
x
 x 
 10  x

     10    10 
x      1  
 10   1  1
 1   = 1  =  1   =  1  
 x   x   x    x  
    
 10   10   10  
 
então
10 10 10
 x
  x
  x

  10     10     10 
 1     1    1  
10
 10 
x
   1  
w
l i m 1   = l i m  1   =  l i m 1   =  l i m 1   
= l i m 1   = e 10
x   x    w   w  
 x    x    10 x  
x  x  x
    
 10     10     10  
     
x
Exemplo. Determine o limite l i m 

x 

x 
1 x 
Solução
x x x
     
x  1   1   1 
 x  1 1
  =  =  =  = =
1 x   1  x    
1 x  1
1  1 
x
 1 
x
        1 1  
 x  x x x  x   x
então
x
 x  1 1 1
lim   = xl 
im = =
1 x 
x   x x
 1   1 e
1   lim 1  
 x x 
 x
1
Exemplo. Determine o limite l i m (1  x) x
x 0
Solução
1 1
1
(1 x) x = (1  ) x
1
x
então
1 1 1
1 1 x 1
l i m (1  x) = l i m (1  ) x = 1l i m (1 
x
) = l i m (1  ) w = 
x 0 x 0 1  1 w   w
x
x x
 bu  1 
LIMITE LOGARÍTMICO. Se b > 0 e b  1, então lim   = ln(b)
u0
 u 
 3x  5x 
Exemplo. Determine o limite lim  
x 0
 x 
Solução
 3x  
x  3 
x
  3 x 
5  x  1  5     1 
x     1
 5  
3x  5x
= 
5  =  5   = 5x  
x x x x
então
 3 x   3 x 
    1     1
 5   5  
 3x  5x  x      = 50 ln( 3 ) = ln( 3 )
lim   = l i m [5 x
] = l i m5 l i m
x 0
 x  x 0 x x 0 x 0 x 5 5
Também, porque
3x  5x
= =

3x  1  5x  1 3x  1  5x  1
=

3x  1 5x  1
─
x x x x x
então
 3x  5x  3x  1 5x  1 3x  1 5x  1 3
lim   = l i m [ ─ ] = lim ─ lim = ln(3) – ln(5) = ln( )
x 0 x 0  
 x  x x x 0 x x 0 x 5
8 x 1  1
x 1 x 1
Solução
8 x 1  1 8 x 1  1 8u  1
lim = lim = lim = ln(8)
x 1 x 1 x -10 x 1 u0 u
e x 1   x 1
x 1 x2  1
Solução
e x 1   x 1 e x 1   x 1 1 e x 1   x 1
= = ( )=
x2  1 x  1x  1 x  1 x  1
1 e x 1  1   x 1  1 1 e x 1  1  x 1  1
= ( )= ( ─ )
x  1 x 1 x  1 x  1 x 1
então
e x 1   x 1 1 e x 1  1  x 1  1
lim = l i m[ ( ─ )]
x 1 x2  1 x 1 x  1 x 1 x 1
1 e x 1  1  x 1  1
= (l i m )( l i m ─ lim )
x 1 x  1 x 1 x 1 x 1 x 1
1 e x 1  1  x 1  1
= ( lim ─ lim )
1  1 x-10 x  1 x-10 x  1
1 ew  1  w 1
= ( lim ─ lim )
2 w 0 w w 0 w
1 1
= (ln()– ln()) = (1 – ln())
2 2
Exemplo. Determine os limites

x 3
(Sugestão: Dividir e multiplicar o l n(4)
4 1
5 R:
1) lim denominador por 5) 5
x  3 x3
x 1
(Sugestão: Dividir o numerador l n(3)
3 1 4 R:
2) l i m 20
x 1 s en5x  1 e o denominador da fração por
x−1)
e 7x  e 5x R: − 2
3) l i m
x 0 x
e 8x  e 3x R: 1
4) lim
x 0 sen8x   sen3x 
x 1
l n(7)
7 2
1 R:
5) lim 2
x  1 x 1
x 5
1
e 1
3 R:
06) l i m 3
x 1 x5
TEOREMA DO VALOR INTERMEDIÁRIO. (TEOREMA DE BOLZANO)

Se f for contínua em um intervalo fechado [ a ; b ] e k é um número qualquer entre f(a) e f(b),
inclusive, então há no mínimo um número x0 no intervalo [ a ; b ] tal que f(x0) = k
CONSEQÜÊNCIA DO TEOREMA DO VALOR INTERMEDIÁRIO

1ª) Se f for contínua em um intervalo fechado [a;b] e, se f (a) e f (b) tiverem sinais opostos, então existe
um número ímpar de raízes (no mínimo uma solução) da equação f (x) = 0 no intervalo [a;b].
2ª) Se f for contínua em um intervalo fechado [a;b] e, se f (a) e f (b) tiverem sinais iguais, então existe
um número par de raízes da equação f (x) = 0 no intervalo [a;b] (Ou não existe raiz).
Exemplo─1) Verifique se a equação x5 ─ 3x4 ─ 2x3 – x + 1 = 0 tem solução nos intervalos

a) [0;1],
b) [1;2],
c) [2;3]
d) [3;4]
e) [-1;0]
Solução
a) Porque f(0) = 1 e f(1) = ─ 4, podemos afirmar que existe pelo menos uma raiz no intervalo.
b) Sendo que f(1) = ─ 4 e f(2) = ─ 33 não podemos afirmar nada.
c) Porque f(2) = ─ 33 e f(3) = ─ 56 nada podemos afirmar.
d) Sendo que f(3) = ─ 56 e f(4) = 125 podemos afirmar que existe pelo menos uma raiz no intervalo.
e) Porque f(-1) = 0 e f(0) = 1 podemos afirmar que uma raiz neste intervalo é -1.
01) Verifique se a x 2  8x  9  0 possui raiz no intervalo
a) 0  x  1 . R: Nada podemos afirmar.
b) 1  x  2 . R: Podemos afirmar que existe pelo menos uma
solução neste intervalo.
02) Verifique se a 2 x 2  16 x  33  0 possui raiz no intervalo [0;10]. Nada podemos afirmar.
03) Verifique se a 2 x2  1  0 possui raiz no intervalo [0;3].

R: Podemos afirmar que existe pelo menos uma solução neste intervalo. Como a f(x) é
crescente em todo o domínio podemos garantir que existe apenas uma raiz no intervalo.

Poligrafo Cálculo I (Parte 1)

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CÁLCULO I – (PARTE 1)

Prof. Pedro W. Schuck

Prof. Manuel Negron

LIMITE DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

O limite de f(x) quando x se aproxima de x0 pela esquerda, simbolizado por lim f ( x)

os valores de x se aproximam de x0 pelo lado esquerdo.

Definição ─ Limite quando x se aproxima de x0 pela direita.

] x0 – r , x0 + r [  D   qualquer que seja o valor de r > 0.

O limite de f(x) quando x se aproxima de x0 pela direita, denotado por lim f ( x)

valores de x se aproximam de x0 pelo lado direito.

O gráfico da função f é mostrado na Figura 3

Se x se aproximar de 2 pela esquerda, temos:

Observa−se que os resultados se aproximam de 3. Dizemos então que lim f ( x)  3

e lê−se: O limite da função f, quando x se aproxima de 2 pela esquerda é 3.

Observa−se que os resultados também se aproximam de 3. Dizemos então que lim f ( x)  3

e lê−se: O limite da função f, quando x se aproxima de 2 pela direita é 3.

o lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)

também não é contínua para x=3.

Exemplo─3. Se f : R  R é definida por

a) Verifique se ela é contínua para x=0

b) Verifique se ela é contínua para x=1

l i m f(x) = l i m (─ 3 ─ x) = ─3 – 0 = ─ 3 e lim f(x) = l i m [1 – (x ─ 2)2] = 1 – (0 ─ 2)2 = 1 ─ 4 = ─ 3

b) Neste caso lim f(x) = l i m [1 – (x ─ 2)2] = 1 – (1 ─ 2)2 = 1 – 1 = 0

e lim f(x) = l i m [1 – (x ─ 2)2] = 1 – (1 ─ 2)2 = 1 – 1 = 0

Exemplo─4. Verifique se a função f definida pela lei de correspondência

lim f(x) = lim ( 3 x – 3 ) = (3)(2) ─ 3 = 3

Assim, podemos afirmar que: lim f(x) = 3

Da função temos que f(2) = 3

mostrado na Figura, confirma esta afirmação.

Exemplo─5. Verifique se a função h : ] 0 ,  [ definida pela lei de correspondência

Neste caso, lim h(x) = lim x = 9 = 3

Por isto lim h(x) = 3

Como x2 – 5x + 6 = (x ─ 2)(x ─ 3), então d(x) se anula quando x = 2 ou x =3.

Exemplo─7 Determine, caso exista, o valor de k de forma tal que a função

seja contínua no ponto x0 = ─ 5.

x 2  25 1  x  5x  5  x5 55

Para que f seja contínua no ponto x0 = ─5 tem─se que ter:

Exemplo 1─ Seja o gráfico de uma função f

lim f ( x)  1 e lim f ( x)  0 logo lim f ( x)  ∄

Exemplo ─2 Seja o gráfico de uma função f

Neste caso lim f ( x)  0 e lim f ( x)  0 logo lim f ( x)  0

Obs. Esta função é contínua no ponto onde x=─2

Definição ─ Limite infinito.

Se lim f ( x)   e lim f ( x)   então lim f ( x)  

Obs. Esta função não é contínua no ponto x0.

Definição ─ Limite menos infinito.

Se lim f ( x)   e lim f ( x)   então lim f ( x)  

Obs. Esta função não é contínua no ponto x0.

Se lim f ( x)   e lim f ( x)   então lim f ( x)  ∄

Obs. Esta função não é contínua no ponto x0.

ou lim f ( x)   e lim f ( x)  k  R então lim f ( x)  ∄

Obs. Esta função não é contínua no ponto x0.

Resolva e analise as continuidades.

a) lim- f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (1)

e) lim- f ( x) f) lim f ( x) g) lim f ( x) h) f (1)

Exercício─2. Considere o gráfico da função f(x) a seguir

Resolva e analise as continuidades.

1─a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (2)

2─a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (1)

3─a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) f (4)

Determinação de limites de algumas funções.

Definição formal de limite.

Exemplo. Prove que lim ( 3 x – 1 ) = 2

ou seja 0 < x – 1  <   3(x–1)<