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RESUMO

(conteúdos de cálculo vetorial)


Renata Lima (01294320)
João Vitor (01286683)

Petrolina, 23 de novembro 2020.


 O cálculo vetorial e funções de 2 variáveis.
Para entrarmos no conceito principal de limite de 2 variáveis é importante
ressaltar que se baseia na mesma ideia de função de uma variável, só que
neste caso temos o x e y tendendo simultaneamente para dois valores
independentes.
Podemos apresenta-la como:
Lim f (x, y)
(x, y) → (1,1)
E ler-se:
Limite de f(x,y), quando x tende a (1) e y para (1). Substituindo, temos:
Lim 3x + 2y = ?
(x,y) → (1,1)
Obtemos:
Lim 3x + 2y = 3(1) + 2(1)
Lim 3x + 2y = 5

 Funções de várias variáveis

Sabemos que função de uma só variável está associada a um único


número ligado a outro número.

Exemplo:
x→ f(x)
f(x)= x+1,

e função de várias variáveis é representada por:


x, y e z → f (x, y, z)
f (x, y, z) = x + y + z
e assim continua...
Também podemos encontrar os gráficos, que diferente da função de 1 variável
onde encontra-se o gráfico em curva (1dimensão), e o gráfico de

3 variáveis é um solido (3 dimensões) e está no plano cartesiano em 4D.

Nota: mesmo que uma determinada função não dependa explicitamente


de uma das variáveis, a dimensão do seu gráfico NÃO muda.

 Derivadas parciais

Na matemática o conceito de derivadas parciais é determinado por uma função


de várias variáveis mantidas em constante. Vamos assumir que estamos
df
familiarizados com as derivadas ordinárias cálculo de uma variável. E você
dx
pode interpretá-la na derivada assim:

Interpretando df como ‘uma mudança muito pequena na saída de f ’ e dx como


uma ‘mudança muito pequena em x ’.

Para “derivar parcialmente” uma função, trate todas as variáveis como


constantes, exceto aquela em relação a qual você está derivando. E, então, é
só derivar!
Exemplo:
f (x, y z) = x 2y – 3xy² +2yz =?
df
= 2xy – 3y²
dx
df 2
=x −6 xy+ 2 z
dx

df
=2 y
dx

 Integrais múltiplas

A integral múltipla é uma integral definida para funções de múltiplas

variáveis. Assim como a integral definida de uma função positiva de uma

variável representa a área entre o gráfico e o eixo x, a integral dupla de

uma função de duas variáveis representa o volume entre o gráfico e o

plano que contém seu domínio.

Integrais múltiplas de uma função de n variáveis sobre um domínio D

são geralmente representadas por sinais de integrais juntos na ordem

reversa de execução (a integral mais à esquerda é computada por

último) seguidos pela função e pelos símbolos de diferenciais das

variáveis de integração na ordem apropriada (a variável mais à direita é

integrada por último). O domínio de integração é representado em todos

os sinais de integração ou é, frequentemente, abreviado por uma letra

no sinal de integração mais à direita.


 Integrais de Linha
Definição
Para um campo vetorial F : L ⊆ R n → R n , a integral de linha ao longo de uma curva lisa
orientada , na direção de R , é definida como

❑ b

∫ f (r ) ×dr =∫ f (r ( t )) ×r ' ( t ) dt
G a

A função f é chamado o integrando, a curva C é o domínio da integração e o


símbolo ds pode ser intuitivamente interpretado como um elementar
comprimento de arco. Integrais de linha de campos escalares de uma curva C
não dependem da parametrização escolhida de r
Geometricamente, quando o campo escalar F é definido ao longo de um plano,
o gráfico é uma superfície z = f(x,y) no espaço, e a integral de linha é área
delimitada pela curva C.

 Teorema de Green
O teorema de Green estabelece uma relação entre a integral de linha ao longo
de uma curva C fechada, e uma integral dupla sobre a região D.

∮Pdx+Qdy=∬ (∂x∂Q −∂y∂P )dA

O Teorema de Green pode ser olhado como o correspondente do Teorema


Fundamental do Cálculo para integrais duplas. Compare a Equação 1 com o
enunciado da segunda parte do Teorema Fundamental do Cálculo, na seguinte
equação:

∫F’(x)dx= F(b) - F(a)


Em ambos os casos existe uma integral envolvendo as derivadas (F, ∂Q/∂x e
∂P/∂y) do lado esquerdo da equação. E em ambos os casos, o lado direito
envolve os valores das funções originais (F, Q e P) apenas na fronteira do
domínio. (No caso unidimensional, o domínio é um intervalo [a, b] cuja fronteira
consiste em apenas dois pontos, a e b.)

 Teorema de Stokes
O teorema de Stokes estabelece uma relação entre uma integral de superfície
com uma integral em torno da curva dada pela fronteira da superfície de
integração. Enquanto o teorema de Green relaciona uma integral dupla sobre
uma região com uma integral de linha em torno da sua curva limite, o Teorema
de Stokes relaciona uma integral de superfície sobre uma superfície com uma
integral em torno da curva da fronteira (que é uma curva no espaço).
Seja S uma superfície orientada, suave por partes, cuja fronteira é formada por
uma curva C fechada, simples, suave por partes, com orientação positiva. Seja
F um campo vetorial cujas componentes têm derivadas parciais contínuas em
uma região aberta de R3 que contém S.

Exemplo:
Calcule a integral ∫ ∫ rot F *dS, em que
F(x; y; z) = xzi + yzj + xyk;
e S é a parte da esfera x2 + y2 + z2 = 4 que está dentro do
cilindro x2 + y2 = 1 e acima do plano xy.
Resolução

∫ ∫ rot F * dS= ∫ F * dr = ∫(limites 0 e 2π) (F.r’(teta)) d(teta)


=0
 O Teorema do Divergente
Seja E uma região sólida simples e seja S a superfície fronteira de E, orientada
positivamente (para fora). Seja F um campo vetorial cujas funções
componentes tenham derivadas parciais contínuas em uma região aberta que
contenha E.
∫∫ F * ds = ∫∫∫ Div F dv
Mais precisamente, o teorema da divergência diz que o fluxo externo de um
campo vetorial que passa através de uma superfície fechada é igual a integrall
do volume da divergência sobre a região dentro da superfície. Intuitivamente,
ela considera que a soma de todas as fontes menos a soma de todos
sumidouros dá o valor do fluxo líquido saindo da região.
O teorema da divergência é um resultado importante da matemática para
engenharia, em particular para a eletroestática e dinâmica de fluidos.
Na física e na engenharia, o teorema da divergência é usualmente aplicado nas
três dimensões. Entretanto, é generalizado para qualquer número de
dimensão. Em uma dimensão, é equivalente ao teorema fundamental do
cálculo. Em duas dimensões, é equivalente ao teorema de Grenn.

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