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NOTAS DE AULA
PROF. DRA. DENISE CANDAL
Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá:
Conhecer o Plano de Ensino e o Mapa Conceitual, reconhecendo a importância da
disciplina;
Identificar as Regras Básicas de Derivação;
Aprender a Derivação de Ordem Superior;
Compreender as aplicações práticas da Derivada como Taxa de Variação, dentre
outras
Estrutura de Conteúdo
Apresentação do docente, do Plano de Ensino e do Plano de Aula, os Critérios de Avaliação,
a Bibliografia Básica e Complementar. Revisão das Regras Básicas de Derivação Derivada
de uma Constante, de Potência, de Soma, da Diferença, do Produto e do Quociente Derivadas
de Ordem Superior. Regra da Cadeia.
As derivadas de funções são o objeto fundamental no estudo do cálculo. Vários são os tipos
de funções que podem ser usadas para modelar relações observadas no mundo real e o
conceito da derivada nos explica como podemos calcular uma taxa média de variação, a
velocidade de um móvel, sua aceleração além de outros fenômenos físicos.
Unidade I. DERIVADAS
DERIVADA: CONCEITUAÇÃO
TAXAS DE VARIAÇÃO
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
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VELOCIDADE DE UM AUTOMÓVEL
Suponha um objeto se movendo sobre uma linha reta de acordo com a equação s=f(t),
onde s é o deslocamento do objeto a partir da origem no instante t. Dessa forma, a função f,
chamada função posição, descreve o movimento do objeto.
A velocidade média no intervalo de tempo entre t e t+h é calculada:
deslocamento f (t h) f (t )
vmedia velocidade media
tempo h
Suponha agora que a velocidade média seja calculada em intervalos cada vez menores, em
outras palavras, façamos com que h tenda a zero. Este raciocínio os fornecerá a velocidade
instantânea do objeto.
Suponha que y é uma quantidade que depende de outra quantidade. Dizemos, portanto que
y é uma função de x e escrevemos y=f(x).
Se x varia de x1 para x2 , a variação de x (incremento de x ) é ∆𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 .
A variação correspondente de y é ∆𝑦 = 𝑦2 − 𝑦1 = 𝑓(𝑥2 ) − 𝑓(𝑥1 )
∆𝑦 𝑦 −𝑦 𝑓(𝑥2 )−𝑓(𝑥1 )
A razão = 𝑥2 −𝑥1 =
∆𝑥 2 1 𝑥2 −𝑥1
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Observação: Para calcular a taxa de variação média, nesse caso, você poderia
simplesmente substituir os valores na função volume.
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Seja f função definida pelo menos em algum intervalo contendo o número x1 e seja𝑦1 =
∆𝑦 𝑓(𝑥1 +∆𝑥)−𝑓(𝑥1 )
𝑓(𝑥1 ) . Se o limite 𝑚 = lim ∆𝑥 = lim existe, diremos que a linha reta
∆𝑥→0 ∆𝑥→0 ∆𝑥
no plano xy contendo o ponto ( x1 , y1 ) e tendo coeficiente angular m é a reta tangente ao
gráfico de f em (𝑥1 , 𝑦1 ) .
se o limite existe.
Observação: A reta tangente a y=f(x) em (x1,f(x1)) é a reta que passa por (x1,f(x1)) e tem
inclinação igual a f’(x1) , que é a derivada de f em x1.
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dy df d
Notações: f ( x) y f ( x) Df ( x) Dx f ( x)
dx dx dx
DIFERENCIAÇÃO
Observação: Os símbolos D e d/dx são ditos operadores diferenciais, uma vez que
indicam a operação de diferenciação.
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De fato,
x se x 0
f ( x)
x se x 0
y f ( x1 x) f ( x1 )
Temos então que determinar f ( x) lim lim .
x 0 x x 0 x
Calculando o limite a esquerda e a direita:
f ( x x) f ( x) ( x x) ( x) x
f ( x) lim lim lim lim 1 1
x 0 x x 0 x x 0 x x 0
f ( x x) f ( x) ( x x) ( x) x
f ( x) lim lim lim lim 1 1
x 0 x x 0 x x 0 x x 0
O limite, portanto, não existe, já que o limite à direita é diferente do limite à esquerda.
Assim, a função não é diferenciável.
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REGRAS BÁSICAS
1) Regra da constante
2) Regra da identidade
Se 𝑓(𝑥) = 𝑥 , então, 𝑓´(𝑥) = 1
d
Outras notações: Dx x 1 ou x 1
dx
3) Regra da potência
Se 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑛 , com n inteiro positivo, então, 𝑓´(𝑥) = 𝑛𝑥 𝑛−1
d n
Outras notações: Dx x n nx n 1 ou x nx n 1
dx
Exemplo:
𝑓(𝑥) = 𝑥 21
𝑓´(𝑥) = 21𝑥 20
4) Regra da Homogeneidade
Se temos uma função f, uma constante c e uma função 𝑔(𝑥) = 𝑐 ∙ 𝑓(𝑥) , então, se 𝑓´(𝑥)
existe, temos que 𝑔´(𝑥) = 𝑐 ∙ 𝑓´(𝑥).
d du
Outras notações: Dx cu cDxu ou cu c
dx dx
Exemplo:
𝑓(𝑥) = 10𝑥 5
𝑓´(𝑥) = 10 ∙ (𝑥 5 )´
𝑓´(𝑥) = 10 ∙ 5(𝑥 4 )
𝑓´(𝑥) = 50𝑥 4
5) Regra da soma
Se temos duas funções f e g e outra função h definida por ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥), então se f´(x)
e g´(x) existirem, temos que ℎ´(𝑥) = 𝑓´(𝑥) + 𝑔´(𝑥)
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d du dv
Outras notações: Dx (u v) Dxu Dx v ou (u v)
dx dx dx
Exemplo:
𝑓(𝑥) = 3𝑥 5 + 2𝑥 7
𝑓´(𝑥) = 3 ∙ 5𝑥 4 + 2 ∙ 7𝑥 6
𝑓´(𝑥) = 15𝑥 4 + 14𝑥 6
Se temos duas funções f e g e uma outra função definida por por ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥), então se
f´(x) e g´(x) existirem, temos que
d du dv
Outras notações: Dx (uv) Dxu v u Dxv ou (u v) vu
dx dx dx
Exemplo:
𝑓(𝑥) = (2𝑥 7 + 3𝑥 2 + 30)(5𝑥 3 + 4𝑥 2 + 10𝑥 + 37)
𝑓´(𝑥)
= (2𝑥 7 + 3𝑥 2 + 30)´(5𝑥 3 + 4𝑥 2 + 10𝑥 + 37) + (2𝑥 7 + 3𝑥 2 + 30)(5𝑥 3 + 4𝑥 2 + 10𝑥 + 37)´
𝑓´(𝑥) = (14𝑥 6 + 6𝑥)(5𝑥 3 + 4𝑥 2 + 10𝑥 + 37) + (2𝑥 7 + 3𝑥 2 + 30)(15𝑥 2 + 8𝑥 + 10)
6) Regra do Quociente
𝑓(𝑥)
Se temos duas funções f e g, 𝑔(𝑥) ≠ 0 e uma outra função definida por por ℎ(𝑥) = 𝑔(𝑥), então
se f´(x) e g´(x) existirem, temos que
𝑓´(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) − 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔´(𝑥)
ℎ´(𝑥) =
[𝑔(𝑥)]2
du dv
v u
u D u v u Dx v d
Outras notações: Dx ( ) x ou (u v) dx 2 dx
v v2 dx v
Exemplo:
𝑥 5 + 3𝑥
𝑓(𝑥) =
2𝑥 3 + 10
(𝑥 + 3𝑥)´(2𝑥 + 10) − (𝑥 5 + 3𝑥)(2𝑥 3 + 10)´
5 3
𝑓´(𝑥) =
(2𝑥 3 + 10)2
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REGRA DA CADEIA
A regra da cadeia é uma regra de derivação que nos permite calcular a derivada de uma
composição de funções.
(𝑓𝑜𝑔)´(𝑥) = 𝑓´(𝑔(𝑥)) ∙ 𝑔´(𝑥)
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𝑓 𝑣𝑖 (𝑥) = 0
Notações:
2x2 x 1
2. Determine a derivada da função f ( x)
x 2 3x 2
f ´( x)
2 x 2
x 1 ´( x 2 3 x 2) 2 x 2 x 1 ( x 2 3 x 2)´
( x 2 3 x 2) 2
f ´( x)
4 x 1( x 2 3x 2) 2 x 2 x 1(2 x 3)
( x 2 3 x 2) 2
(4 x 3 12 x 2 8 x x 2 3 x 2) (4 x 3 6 x 2 2 x 2 3 x 2 x 3)
f ´( x)
( x 2 3 x 2) 2
7 x 2 6x 5
f ´( x) 2
( x 3x 2) 2
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(a) 7 e 7,5 (b) 4 e 4,5 (c) 9 e 9,5 (d) 5 e 5,5 (e) 8 e 8,5
Gabarito: 7 e 7,5
Resposta: (b) 2x
3𝑥+10
6. Determinando a derivada da função 𝑓(𝑥) = , obtemos
𝑥−5
(a) 3
(b) 3𝑥 2 + 10𝑥 + 2𝑥 2 − 𝑥
(c) 5𝑥 + 5
10𝑥+5
(d) 𝑥 2 −10𝑥+25
10𝑥+5
(e) 𝑥 2 −10
−25
Gabarito: (d) 𝑥 2 −10𝑥+25
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá:
saber calcular, através das fórmulas, as derivadas das Funções Trigonométricas, de
Funções Trigonométricas Inversas, de Funções Exponenciais e de Funções
Logarítmicas;
reconhecer as funções algébricas e as funções transcendentes.
Estrutura de Conteúdo
Unidade I DERIVADAS
𝑑 𝑥
𝑒 = 𝑒𝑥
𝑑𝑥
𝑑 𝑥
𝑎 = 𝑎 𝑥 𝑙𝑛𝑎
𝑑𝑥
𝑑
𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑑𝑥
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𝑑
𝑐𝑜𝑠𝑥 = −𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑑𝑥
𝑑
𝑡𝑔𝑥 = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
𝑑𝑥
𝑑
𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
𝑑𝑥
𝑑
𝑠𝑒𝑐𝑥 = 𝑠𝑒𝑐𝑥 ∙ 𝑡𝑔𝑥
𝑑𝑥
𝑑
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
𝑑𝑥
𝑦´ = cos(5𝑥 3 ) ∙ (15𝑥 2 )
1
f ( x) x 2 x 1 x 2 x 1 2
1 2 1 2𝑥 + 1
𝑓´(𝑥) = (𝑥 + 𝑥 + 1)−2 (2𝑥 + 1) =
2 2√𝑥 2 + 𝑥 + 1
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senx
6. Determine a derivada da função f ( x)
cos 5 x
(𝑐𝑜𝑠𝑥)−(𝑠𝑒𝑛5𝑥)
(a) 𝑓´(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2 5𝑥
(𝑐𝑜𝑠𝑥)+(𝑠𝑒𝑛5𝑥)
(b) 𝑓´(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2 5𝑥
(𝑐𝑜𝑠𝑥)(𝑐𝑜𝑠5𝑥)+(𝑠𝑒𝑛𝑥)(𝑠𝑒𝑛5𝑥)
(c)𝑓´(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2 5𝑥
(𝑐𝑜𝑠𝑥)(𝑐𝑜𝑠5𝑥)−5(𝑠𝑒𝑛𝑥)(𝑠𝑒𝑛5𝑥)
(d) 𝑓´(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2 5𝑥
(𝑐𝑜𝑠𝑥)(𝑐𝑜𝑠5𝑥)−5(𝑠𝑒𝑛𝑥)(𝑠𝑒𝑛5𝑥)
Gabarito: (d) 𝑓´(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2 5𝑥
Exercícios de Aprofundamento
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá estar apto a
Realizar derivação implícita e determinar, através do uso da derivada, as equações
das retas tangentes e normal à uma curva, em determinado ponto de interesse.
Estrutura de Conteúdo
Unidade I. DERIVADAS
1.8 Derivação Implícita
1.9 Equação de reta tangente e normal
DIFERENCIAÇÃO IMPLICITA
FUNÇÕES IMPLÍCITAS
Considere y como uma função de x definida pela equação 𝑦 = 2𝑥 3 + 7𝑥 − 5
Dizemos que, nesse caso, y é definida explicitamente em termos de x e escrevemos 𝑦 = 𝑓(𝑥)
onde 𝑓(𝑥) = 2𝑥 3 + 7𝑥 − 5 .
Sempre que temos uma função escrita na forma y = f(x), dizemos que y é uma função
explícita de x, porque podemos isolar a variável dependente de um lado e a expressão da
função do outro.
No entanto, nem todas as funções estão definidas de forma explicita. Na verdade, nem sempre
isso é possível ou mesmo conveniente.
Observe o exemplo: 𝑥𝑦 + 3 = 3𝑥 − 4𝑦.
Note que y não está expresso em função de x. Neste caso dizemos que y é definida
implicitamente pela equação.
Nem sempre é fácil resolver uma equação para y explicitamente como uma função de x.
Como então derivar uma função que é difícil de ser explicitada?
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𝑑𝑦
Considere uma equação na qual y está definido de forma implícita. Podemos determinar 𝑑𝑥
por intermédio do seguinte processo:
𝑑𝑦
2. Obteremos então uma equação onde aparecem, não somente x e y, mas também 𝑑𝑥 .
𝑑𝑦
Isolamos então a derivada 𝑑𝑥 .
𝑑𝑦
Exemplo: Dado 𝑥 2 + 𝑦 2 = 36. Encontre 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑
(𝑥 + 𝑦 2 ) = (36)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑
(𝑥 ) + (𝑦 2 ) = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑
2𝑥 + (𝑦 2 ) = 0
𝑑𝑥
𝑑𝑦
2𝑥 + 2𝑦 =0
𝑑𝑥
𝑑𝑦
2𝑦 = −2𝑥
𝑑𝑥
𝑑𝑦 2𝑥
=−
𝑑𝑥 2𝑦
𝑑𝑦 𝑥
=−
𝑑𝑥 𝑦
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Observe que a reta tangente é a linha reta que contém P e “melhor aproxima” o gráfico de f
nas vizinhanças de P.
OBS: Equação da reta que passa por P(x0,y0) e tem coeficiente angular m:
(y-y0)=m(x-x0)
Já temos o ponto P pertencente à reta, nos falta agora determinar o coeficiente angular.
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y f ( x1 x) f ( x1 )
A inclinação da tangente será, portanto, m lim lim
x 0 x x 0 x
Seja f função definida pelo menos em algum intervalo contendo o número x1 e seja
y f ( x1 x) f ( x1 )
y1 f ( x1 ) . Se o limite m lim lim existe, diremos que a linha
x 0 x x 0 x
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Bem, agora que conhecemos o ponto pertencente a reta, e o seu coeficiente angular,
podemos determinar a equação da reta tangente
A reta normal ao gráfico de f no ponto ( x1 , y1 ) é definida como sendo a linha reta através de
( x1 , y1 ) que é perpendicular à reta tangente em ( x1 , y1 ) .
1
Coeficiente angular da reta normal:
f ( x1 )
1
Equação da reta normal: y y1 ( x x1 )
f ( x1 )
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Sabemos que a reta tangente ao gráfico de f(x)=x2 no ponto P(2,4) passa P(2,4). O que nos
resta é determinar a inclinação desta reta. Precisamos encontrar o coeficiente angular da
reta. Basta que encontremos a derivada no ponto P(2,4).
f´(x) = 2x
f´(2) = 4
Assim, o coeficiente angular da reta tangente no ponto P(2,4) é m= 4.
A reta que passa por P(2,4) e tem coeficiente angular m=4 é:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
𝑦 − 4 = 4(𝑥 − 2)
𝑦 = 4𝑥 − 8 + 4
𝑦 = 4𝑥 − 4
Como o coeficiente angular da reta tangente é 4, temos que o coeficiente angular da reta
normal será -1/4. A reta normal também passará pelo ponto P(2,4).
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
1
𝑦 − 4 = − (𝑥 − 2)
4
𝑥 1
𝑦 =− + +4
4 2
𝑥 9
𝑦=− +
4 2
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𝑑 2 𝑑
(𝑥 + 𝑥𝑦 + 𝑦 2 ) = (30)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑 𝑑 𝑑
(𝑥 ) + (𝑥𝑦) + (𝑦 2 ) = (30)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦
2𝑥 + (𝑥𝑦) + 2𝑦 =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦
(𝑥𝑦) + 2𝑦 = −2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑦
𝑦+𝑥 + 2𝑦 = −2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑑𝑦
𝑦+𝑥 + 2𝑦 = −2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑑𝑦
𝑥 + 2𝑦 = −2𝑥 − 𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
(𝑥 + 2𝑦) = −2𝑥 − 𝑦
𝑑𝑥
𝑑𝑦 −2𝑥 − 𝑦
=
𝑑𝑥 𝑥 + 2𝑦
𝑑𝑦
2. Determine a derivada da função 𝑥 2 − 3𝑥𝑦 + 𝑦 = 50, utilizando o processo de
𝑑𝑥
diferenciação implícita.
𝑑𝑦 3𝑦−2𝑥
(a) 𝑑𝑥
= 1−3𝑥
𝑑𝑦 1−3𝑥
(b) 𝑑𝑥
= 3𝑦−2𝑥
𝑑𝑦
(c) = 2𝑥 − 3 + 1
𝑑𝑥
𝑑𝑦
(d) 𝑑𝑥
= 2𝑥 − 3𝑦
𝑑𝑦 3𝑦−2𝑥
Gabarito (a) 𝑑𝑥 = 1−3𝑥
3
3. Determine a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑦 = √𝑥, no ponto P(8,2).
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(a) y=(1/12)(x+16)
(b) y=x+16
(c) y=(1/12)(x+8)
(d) y=x+16/3
(e) y=12x+16
Exercícios de Aprofundamento
1. Encontre as equações das retas tangente e normal ao gráfico da função dada no ponto
indicado.
(a) f ( x) 2 x 2 7 em (2,1)
(b) f ( x) x 2 x 1 em (1,3)
(c) f ( x ) 3 x em (8,2)
2. Uma partícula está se movendo ao longo de um eixo de acordo com a lei de movimento
ds dv
s=f(t). Ache v e a
dt dt
(a) s t 3 2t 2
(b) s t 2 1
1
(c) s 5t 2 4t 3
(d) s t t 2 4
5 5 2 3
(e) s= t 2 t 2
2 3
1
(f) s gt 2 v0 t s0 onde g, v0 e s0 são constantes
2
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NOTAS DE AULA
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NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá:
Calcular a taxa segundo a qual certa quantidade está variando em relação a outras
cujas taxas são conhecidas.
Utilizar o Cálculo como ferramenta para analisar o comportamento de uma função
Estrutura de Conteúdo
Unidade II APLICAÇÕES DE DERIVADAS
2.1 Taxas Relacionadas
2.2 Máximos e Mínimos, traçado de curvas
TAXAS RELACIONADAS
Existem problemas que envolvem taxas de variação de variáveis que são relacionadas.
Estes problemas são conhecidos como problema de taxas relacionadas.
Assim, se uma variável x é função do tempo t , x(t), a taxa de variação de x em relação ao
𝑑𝑥
tempo é dada por 𝑑𝑡 .
Quando duas ou mais variáveis, todas expressas em função de t, são relacionadas por uma
equação, podemos obter a relação entre suas taxas de variação diferenciando a equação toda
em relação a t.
Exemplo:
Um homem tem 1,80m de altura e está a 12 m da base de um poste de luz com 20m de
altura. Sabendo que o homem caminha em direção ao poste a uma velocidade de 4,0metros
por segundo, a que taxa o comprimento de sua sombra está variando?
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NOTAS DE AULA
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20 1,80
=
𝑥+𝑦 𝑥
20𝑥 = 1,80𝑥 + 1,80𝑦
20𝑥 − 1,80𝑥 = 1,80𝑦
18,2𝑥 = 1,80𝑦
Derivando membro a membro, em função de t:
𝑑𝑥 𝑑𝑦
18,2 = 1,80
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑥 1,80 𝑑𝑦
= ∙
𝑑𝑡 18,2 𝑑𝑡
𝑑𝑥 1
≅ ∙4
𝑑𝑡 10
𝑑𝑥 1
≅ ∙4
𝑑𝑡 10
𝑑𝑥
≅ 0,4𝑚/𝑠
𝑑𝑡
Considere :
t= segundos decorridos a partir do instante do derramamento
r=raio do derramamento em pés, depois de t segundos.
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NOTAS DE AULA
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𝑆 = 𝜋𝑟 2
𝑑𝑆 𝑑𝑟
= 2𝜋𝑟
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Fazendo r=60
𝑑𝑆
= 2𝜋(60)2
𝑑𝑡
𝑑𝑆
= 240𝜋
𝑑𝑡
𝑑𝑆
≅ 754 𝑝é𝑠 2 /𝑠
𝑑𝑡
𝑑ℎ
Determine a velocidade com que sobe o nível da água , em função da profundidade h.
𝑑𝑡
Sabemos que o volume da água quando esta tem profundidade h é dado por
1
𝑉 = á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑥 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
3
1
𝑉 = 𝜋𝑟 2 ℎ
3
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NOTAS DE AULA
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1 𝑅2
𝑉 = 𝜋 2 ℎ3
3 𝐻
𝑑𝑉
Sabemos que a taxa de variação do volume de água em função do tempo (vazão) é
𝑑𝑡
constante e igual a k litros por minuto
𝑑𝑉 𝑑𝑉 𝑑ℎ
= ∙ =𝑘
𝑑𝑡 𝑑ℎ 𝑑𝑡
𝑑𝑉 1 𝑅2
Podemos determinar 𝑑ℎ , conhecendo 𝑉 = 3 𝜋 𝐻 2 ℎ3 .
𝑑𝑉 1 𝑅 2 2
= 𝜋 3ℎ
𝑑ℎ 3 𝐻 2
𝑑𝑉 𝑅2
= 𝜋 2 ℎ2
𝑑ℎ 𝐻
Então,
𝑅 2 2 𝑑ℎ
𝜋 ℎ ∙ =𝑘
𝐻2 𝑑𝑡
𝑑ℎ 𝑘𝐻 2
=
𝑑𝑡 𝜋𝑅 2 ℎ2
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NOTAS DE AULA
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NOTAS DE AULA
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NOTAS DE AULA
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Observamos pelo gráfico, que a equação 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 − 1 = 0 tem uma raiz real e esta
está situada entre 1 e 2.
Esse fato é confirmado pela consequência do Teorema do Valor Intermediário. Sabemos
que p(1)=-1 e p(2)=5 têm sinais opostos.
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NOTAS DE AULA
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Lembre-se que:
f (b) f (a)
O coeficiente angular da reta que passa por A e B é:
ba
Retas paralelas possuem o mesmo coeficiente angular.
f (b) f (a)
Observe que pode existir mais de um valor de c para o qual f (c) .
ba
TEOREMA DE ROLLE
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NOTAS DE AULA
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A derivada pode ser utilizada quando precisamos determinar se e/u quando uma função é
crescente e decrescente. Quando analisamos o comportamento de uma função, é
interessante e muito útil determinarmos quando a função cresce e/ou quando decresce.
Função Crescente
A função f é dita crescente em um intervalo I, se f é definida em I e se x1<x2 , então
f(x1)<f(x2)
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NOTAS DE AULA
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Função Decrescente
A função f é dita crescente em um intervalo I, se f é definida em I e
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Note que de abril de 2009 a janeiro de 2010 a função é crescente, enquanto que de abril de
2008 a janeiro de 2009, a função é decrescente.
CONCAVIDADE
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6𝑥 = 0
𝑥=0
Para valores de x maiores que 0, temos que 𝑓´´(𝑥) = 6𝑥 > 0. E, portanto, o gráfico terá
concavidade para cima.
Para valores de x menores que 0, temos que 𝑓´´(𝑥) = 6𝑥 < 0. E, portanto, o gráfico terá
concavidade para baixo.
PONTO DE INFLEXÃO
Dizemos que um ponto P sobre uma curva é um ponto de inflexão se a curva mudar de
côncava para cima para côncava para baixo ou vice versa neste ponto P.
Exemplo:
No exemplo 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 , temos que em x=0 o gráfico muda de côncavo para convexo.
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NOTAS DE AULA
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EXTREMOS RELATIVOS
Se pensarmos em uma cordilheira, a Cordilheira dos Andes, por exemplo, como uma
função, podemos perceber que há vários “picos”. Cada um deles é um máximo local, ou
seja, é a maior altura, o maior valor em uma vizinhança próxima.
MÁXIMO RELATIVO
Dizemos que uma função f possui um máximo relativo ou um máximo local em um ponto
de abscissa c se existe um intervalo aberto contendo este ponto de abscissa c tal que f seja
definida em I e f (c) f ( x) , x I .
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MÍNIMO RELATIVO
Dizemos que uma função f possui um mínimo relativo ou um mínimo local em um ponto de
abscissa c se existe um intervalo aberto contendo esse ponto de abscissa c tal que f seja
definida em I e f (c) f ( x) , x I .
Exemplo: A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 + 3 possui mínimo relativo em x=1.
PONTO CRÍTICO
Dizemos que um ponto de abscissa c é um ponto crítico para a função f quando f é definida
em c, mas não é diferenciável em c, ou seja, quando a derivada no ponto de abscissa c for
zero: f (c ) 0 .
Para que a função não seja diferenciável em c, precisamos que a tangente seja zero, e, como
tangente é definida como sendo seno do angulo dividido pelo cosseno do angulo, temos que
o seno do angulo que a reta tangente faz com o eixo x precisa ser zero, ou seja, o angulo
precisa ser zero.
𝑓´(𝑥) = 3𝑥 2 − 3 = 0
𝑥 = ±1
3
Se observarmos o gráfico 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 3𝑥 + 3, confirmamos que em x=-1 e x=1 temos os
pontos críticos. A derivada nesses pontos é zero, o que significa que a tangente nesses
pontos é paralela ao eixo x.
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NOTAS DE AULA
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IMPORTANTE:
Se a função f possui um extremo relativo em um ponto c então c é um ponto crítico para f.
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MÁXIMO ABSOLUTO
MÍNIMO ABSOLUTO
EXTREMO ABSOLUTO
Se f atinge um valor máximo absoluto ou mínimo absoluto em c, então dizemos que possui
um extremo absoluto em c.
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NOTAS DE AULA
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A princípio devemos encontrar todos os pontos críticos c para a função f no intervalo aberto
(a,b)
A seguir, calcule os valores f(c) da função para cada um dos valores encontrados como pontos
críticos.
Calcule também os valores de f nos pontos extremos a e b do intervalo, ou seja, f(a) e f(b).
Note que podemos concluir que o maior de todos os números calculados é o máximo absoluto
de f em [a,b] e o menor desses números é o mínimo absoluto de f em [a,b].
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Gabarito: (d)c=4
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5. Utilize o teste da primeira derivada e obtenha todos os pontos nos quais a função 𝑓(𝑥) =
𝑥 3 − 2𝑥 2 + 𝑥 + 1 tem um extremo relativo.
6. Adaptado de:
(http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/matematica_superior/pdf/MS_impresso
_aula07.pdf)
Suponha que o custo total semanal em dólares incorrido pela Companhia Polaraire para
fabricação de x refrigeradores seja dado pela função custo total.
C(x) = 8000 + 200x – 0,2x2 , 0 ≤ x ≤ 400
Determine o custo total envolvido na fabricação do 251-ésimo refrigerador e a taxa de
variação da função custo total com relação a x quando x = 250, respectivamente:
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(a) $200 (b) $ 509 (c) $ 600 (d) $408 (e) $208
Gabarito: (d) $408
Exercícios Propostos
1. Um cubo de metal mantém a sua forma ao ser aquecido. Uma aresta aumenta a uma taxa
que, no instante t0, vale 0,05cm/s, instante no qual a aresta mede 10cm. Calcule a taxa de
expansão do volume do cubo no instante t0.
𝑑𝑎
= 0,05
𝑑𝑡
𝑎 = 10
𝑑𝑉 𝑑𝑉
𝑉 = 𝑎3 ⇒ = 3𝑎2 ⇒ = 3 ∙ 102 ∙ 0,05 = 15
𝑑𝑡 𝑑𝑡
2. Uma escada de comprimento 2m desliza no chão, mantendo-se apoiada em uma parede.
Em um determinado instante, sua base dista 0,6m da parede e, se afasta da mesma à razão
de 0,3m/s. Calcule a velocidade com que seu topo desliza parede abaixo, no instante em
questão.
𝑥 2 + 𝑦 2 = 22 (1)
6
𝑥 = 0,6 = 6 2
10 ( ) + 𝑦2 = 4
𝑑𝑥 10
= 0,3 𝑦 2 = 3,64
𝑑𝑡
𝑦 ≅ 1,9
Derivando 𝑥 2 + 𝑦 2 = 22 , obtemos:
𝑑𝑥 𝑑𝑦
2𝑥 ( ) + 2𝑦 ( ) = 0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑥( )+𝑦( ) = 0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝑦 ( ) = −𝑥 ( )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦
1,9 ( ) = −0,6(0,3)
𝑑𝑡
𝑑𝑦
= −0,094 𝑚/𝑠
𝑑𝑡
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8. Está sendo bombeado ar para dentro de um balão esférico, e seu volume cresce a uma taxa
de 100 cm3/seg. Quão rápido o raio do balão está crescendo quando o diâmetro é 50 cm?
4 𝑑𝑉 𝑑𝑟
𝑉 = 𝜋𝑟 3 ⇒ = 4𝜋𝑟 2
3 𝑑𝑡 𝑑𝑡
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𝑑𝑟
100 = 4𝜋 ∙ 252
𝑑𝑡
𝑑𝑟 1
=
𝑑𝑡 25𝜋
9. Uma partícula se desloca para cima e para a direita ao longo de uma curva 𝑦 = 𝑙𝑛𝑥. Sua
𝑑𝑥
abscissa aumenta a uma taxa de 𝑑𝑡 = √𝑥 𝑚/𝑠. A que taxa a ordenada varia no ponto (𝑒 2 , 3)?
𝑑𝑦 1 𝑑𝑥 𝑑𝑦 1 𝑑𝑦 1
𝑦 = 𝑙𝑛𝑥 ⇒ = ⇒ = 2 √𝑒 2 ⇒ =
𝑑𝑡 𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑒 𝑑𝑡 𝑒
𝑑𝑥 𝑑𝑦 1 1
10. Dada a equação 4𝑥 2 + 9𝑦 2 = 1 e 𝑑𝑡 = 3 calcule 𝑑𝑡 quando (𝑥, 𝑦) = (2√2, , 3√2)
𝑑𝑥 𝑑𝑦
4𝑥 2 + 9𝑦 2 = 1 ⇒ 8𝑥 + 18𝑦 =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
1 1 𝑑𝑦
8( ) (3) + 18 ( ) =0
2√2, 3√2 𝑑𝑡
12 6 𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑦
+ = 0 ⇒ 12 + 6 =0 ⇒ = −2
√2 √2 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
12. Uma cisterna (reservatório inferior de água) tem a forma de um cone circular reto
invertido com base de diâmetro 4m e altura igual a 4m. Se a cisterna está sendo abastecida
de água a uma vazão (taxa) de 2m3 /min, encontre a taxa na qual o nível de água está elevando
quando este está a 1m da borda da cisterna.
1 2
𝑉= 𝜋𝑟 ℎ
3
ℎ=𝑟
1
𝑉 = 𝜋ℎ3
3
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𝑑𝑉 𝑑ℎ 𝑑ℎ 1 𝑑𝑉 𝑑ℎ 1 𝑑ℎ 2
= 𝜋ℎ2 ⇒ = 2 ⇒ = ∙2 ⇒ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜋ℎ 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜋 ∙ 9 𝑑𝑡 9𝜋
13. Uma escada com 5 m de comprimento está apoiada em uma parede vertical . Se a base
da escada desliza, afastando-se da parede a uma taxa de 1m/s, quão rápido o topo da escada
está escorrendo para baixo na parede quando a base da escada está a 3m da parede?
dy/dt = -3/4 m
𝑥 2 + 𝑦 2 = 22 (1)
𝑥=3 32 + 𝑦 2 = 25
𝑑𝑥 𝑦 2 = 16
=1 𝑦=4
𝑑𝑡
Derivando 𝑥 2 + 𝑦 2 = 52 , obtemos:
𝑑𝑥 𝑑𝑦
2𝑥 ( ) + 2𝑦 ( ) = 0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑥( )+𝑦( ) = 0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝑦 ( ) = −𝑥 ( )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦
4 ( ) = −3(1)
𝑑𝑡
𝑑𝑦 3
= − 𝑚/𝑠
𝑑𝑡 4
14. O ar está sendo bombeado para dentro de um balão esférico e seu volume cresce a uma
taxa de 100 cm3/s. Quão rápido o raio do balão está crescendo quando o diâmetro for 50 cm?
4 𝑑𝑉 𝑑𝑟
𝑉 = 𝜋𝑟 3 ⇒ = 4𝜋𝑟 2
3 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑟
100 = 4𝜋(25)2
𝑑𝑡
𝑑𝑟 1
=
𝑑𝑡 25
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NOTAS DE AULA
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Tema
Modelagem e Otimização
Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá saber:
Resolver problemas de otimização através da maximização e minimização de funções
relacionadas à Engenharia.
Estrutura de Conteúdo
Unidade II APLICAÇÕES DE DERIVADAS
APLICAÇÃO NA GEOMETRIA
1. Um fazendeiro tem 2400 pés de cerca e quer cercar um campo retangular que está na
margem de um rio reto. Ele não precisa cercar ao longo do rio. Quais são as dimensões do
campo que tem a maior área?
Resolução:
RIO
x x
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NOTAS DE AULA
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Para que o campo tenha a maior área, as dimensões são 600m e 1.200 m.
2. O telescópio espacial Hubble foi colocado em órbita em 24 de abril de 1990 pelo ônibus
espacial Discovery. Um modelo para a velocidade do ônibus durante essa missão, do
lançamento em t = 0 até a entrada em funcionamento do foguete auxiliar em t = 126s, é
dado por (em pés/s) v(t ) 0,001302t 3 0,09029t 2 23,61t 3,083 . Usando este modelo,
estime os valores de máximo e mínimo absolutos da aceleração do ônibus entre o
lançamento e a entrada do foguete auxiliar.
Resolução:
𝑎(0) = 23,61
𝑎(126) = 0,003906(126)2 − 0,18058(126) + 23,61 = 62,87
𝑎(23,12) = 0,003906(23,12)2 − 0,18058(23,12) + 23,61 = 21,52
Observando os valores encontrados, verificamos que o maior deles, 62,87, será o máximo e
ocorre em t=126, enquanto que o menor deles, 21,52, será o mínimo e ocorre em t=23,12.
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NOTAS DE AULA
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3. (http://wwwp.fc.unesp.br/~arbalbo/arquivos/problemasdeotimizacao.pdf)
O modelo Count é uma fórmula empírica usada para predizer a altura de uma criança
em idade pré-escolar. Se h(x) denota a altura (em centímetros) na idade x (em anos) para
1
≤ 𝑥 ≤ 6, então h(x) pode ser aproximada por ℎ(𝑥) = 70,228 + 5,104𝑥 + 9,222𝑙𝑛𝑥
4
Observe o gráfico da função e da sua derivada.
Quando a taxa de crescimento é máxima e mínima? Quanto valem estas taxas?
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NOTAS DE AULA
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Dessa forma, a função custo marginal é a derivada da função custo e a função receita
marginal é a derivada da função receita. Observe que o custo marginal é a taxa de variação
do custo da produção de determinada mercadoria por variação da produção por unidade.
Quando estamos lidando com um número grande de unidades produzidas, uma unidade
pode ser considerado uma quantidade pequena em face da quantidade produzida.
Assim, pela definição de derivada, temos:
𝐶(𝑥 + ∆𝑥) − 𝐶(𝑥)
𝐶´(𝑥) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
Fazendo ∆𝑥 = 1, temos que:
𝐶(𝑥 + 1) − 𝐶(𝑥)
𝐶´(𝑥) ≈
1
𝐶´(𝑥) ≈ 𝐶(𝑥 + 1) − 𝐶(𝑥)
Quando estamos lidando com quantidades grandes, o custo marginal (a derivada da função
custo) pode ser considerado uma boa aproximação do custo da produção de uma unidade a
mais do que já se produziu (𝐶(𝑥 + 1) − 𝐶(𝑥)).
𝐶´(𝑥) ≈ 𝐶(𝑥 + 1) − 𝐶(𝑥)
O custo aproximado para fabricar a 1001a unidade é justamente o custo marginal para x=
1000: $9,90
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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O custo exato da fabricação da 1001a é dado pela diferença entre custo para produzir a
1001a mercadoria e o custo para produzir a 1000a mercadoria.
𝐶(1001) − 𝐶(1000) =
[150 + 3,9(1001) + 0,003(1001)2 ] − [150 + 3,9(1000) + 0,003(1000)2 ] =
= 150 + 3903,9 + 0,003 ∙ 1002001 − 150 − 3900 − 0,003 ∙ 1000000 =
= 150 + 3903,9 + 0,003 ∙ 1002001 − 150 − 3900 − 0,003 ∙ 1000000 =
= 3,9 + 0,003(1002001 − 1000000)
= 3,9 + 0,003 ∙ 2001 =
= 3,9 + 6,003 =
= 9,903
(d) Determine o lucro total do fabricante em função de x.
O lucro será o rendimento menos o custo.
𝐿(𝑥) = 𝑅(𝑥) − 𝐶(𝑥)
𝐿(𝑥) = 24𝑥 − (150 + 3,9𝑥 + 0,003𝑥 2 )
𝐿(𝑥) = 24𝑥 − 150 − 3,9𝑥 − 0,003𝑥 2
𝐿(𝑥) = −150 + 20,1𝑥 − 0,003𝑥 2
(e) Quantas unidades deveriam ser fabricadas e vendidas para o fabricante obter lucro
máximo?
Para obtermos o lucro máximo, basta determinar os pontos críticos:
𝐿(𝑥) = −150 + 20,1𝑥 − 0,003𝑥 2
𝐿´(𝑥) = 20,1 − 0,006𝑥
0,006𝑥 = 20,1
𝑥 = 3350
5. Calculo volume 1 – Anton, Bivens e Davis. Uma forma líquida de penicilina fabricada por
uma firma farmacêutica é vendida a granel a um preço de $200 por unidade. Se o custo total
de produção (em dólares) para x unidades for 𝐶(𝑥) = 500.000 + 80𝑥 + 0,003𝑥 2
e se a capacidade de produção da firma for de, no máximo, 30.000 unidades em um tempo
especificado, quantas unidades de penicilina devem ser fabricadas e vendidas naquele tempo
para maximizar o lucro?
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NOTAS DE AULA
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1. Quadrados iguais são cortados de cada canto de um pedaço retangular de papelão medindo
8 cm de largura por 15 cm de comprimento, e uma caixa sem tampa é construída virando os
lados para cima. Determine o comprimento x dos lados dos quadrados que devem ser cortados
para a produção de uma caixa de volume máximo. (Calculo volume 1 – Munen e Foulis)
2. O navio A está 65km a leste do navio B e está viajando para o sul a 15km/h, enquanto o
navio B está indo para o leste a uma velocidade de 10km/h. Se os navios continuam seus
cursos respectivos, determine a menor distância entre eles e quando isto irá ocorrer. (Calculo
volume 1 – Munen e Foulis)
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3. Adaptado de:
(http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/matematica_superior/pdf/MS_impresso
_aula07.pdf)
Suponha que o custo total semanal em dólares incorrido pela Companhia Polaraire para
fabricação de x refrigeradores seja dado pela função custo total.
C(x) = 8000 + 200x – 0,2x2 , 0 ≤ x ≤ 400
Determine o custo total envolvido na fabricação do 251-ésimo refrigerador e a taxa de
variação da função custo total com relação a x quando x = 250, respectivamente:
(a) $200 (b) $ 509 (c) $ 600 (d) $408 (e) $208
Gabarito: (d) $408
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NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá:
Compreender a definição de antiderivada e o conceito de integral.
Possuir competências e habilidades no cálculo de integrais.
Estrutura de Conteúdo
Unidade III - INTEGRAÇÃO
3.1 Integral Indefinida
3.2 Integrais Imediatas e Integração por substituição
INTEGRAÇÃO
Primitiva
Definição: Uma função F é chamada uma primitiva (antiderivada) de f sobre um intervalo
I se F’(x)=f(x) xI.
1- Dx f ( x)dx f ( x)
2- f ( x)dx f ( x) C
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NOTAS DE AULA
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3- dx x C
n 1
4- Regra da Potência: Se n é um número racional diferente de –1, então x n dx x C .
n 1
5- Regra da Homogeneidade: Se a é uma constante, então af ( x)dx a f ( x)dx .
6- Regra da Adição: f ( x) g ( x) dx f ( x)dx g ( x)dx .
7- Regra da Linearidade: se a1 e a2 são constantes a f ( x) a 1 1 f ( x) dx a1 f1 ( x)dx a2 f 2 ( x)dx
2 2
1) senxdx cos x C
2) cos xdx senx C
3) sec 2 xdx tgx C
4) cos sec 2 xdx cot gx C
5) sec xtgxdx sec x C
6) cos sec x cot gx cos sec x C
7) sec xdx ln sec x tgx C
8) tgxdx ln cos x C
1
9) 1 x 2
dx arctgx C
10) 1 dx ln x C , x 0
x
1
11) dx ln x C
x
12) 1 dx arcsenx C
1 x2
13) e x dx e x C
x
14) b x dx b C , b 0, b 1
ln b
Aplicação: articulação teoria e prática
Use as regras básicas para antidiferenciação para calcular cada integral indefinida
3- 2 x 4 x 5 x 6dx
3 2
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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2 x 1x 2 5dx
3 2
4- x 1
x3 1
11- x
dx
5- dx
x 1 t 3 2t 2 3
12- dt
4t 3 dt
2 2 3
6- t
7- t 3t 1 dt
1 1
2
2 13- 3 dx
8- 3 5 dx
t x x
1
14-
2 4
x x dx
x
9- (25x 1) dx
3
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NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno estará apto a fazer uso da técnica de mudança de variável, no
cálculo de integrais indefinidas.
Estrutura de Conteúdo
Unidade III - INTEGRAÇÃO
3.2 Integrais Imediatas e Integração por substituição
2 2 2 101
A substituição de u x 2 5 na expressão anterior dá
( x 2 5)101
x( x 5)100 dx C
2
202
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NOTAS DE AULA
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Gabarito: c
Neste caso teremos u = 5t3 + 3t -2. Portanto du = 15 t2 + 3 = 3(5t2 + 1). Aplicando as regras
básicas de integração temos:
du 1 1 / 5 1 u6/5 5
3 3 C (5t 3 3t 2) 6 / 5 C
5
u u du
3 6/5 18
𝑑𝑢
= 𝑑𝑥
9
Fazendo a substituição e aplicando as regras básicas de integração temos:
du 1 1 cos 9 x
sen u 9
sen u du ( cos u ) C
9 9 9
C
e
4x
7. Utilize o método da substituição para resolver a integral indefinida dx
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deve estar apto a:
compreender o conceito de Integral Definida;
resolver problemas envolvendo integrais definidas de uma função.
Estrutura de Conteúdo
A1 + A2 = área total
INTEGRAL DEFINIDA
Seja f uma função definida ao menos no intervalo fechado [a,b]. Então a área com sinal sob
b
o gráfico de f entre x=a e x=b é denotada por f ( x)dx .
a
b
Assim, a
f ( x)dx A1 A2
b
A expressão a
f ( x)dx é chamada integral definida de a até b de f(x)dx.
O intervalo [a,b] é chamado intervalo de integração.
Os números a e b são chamados respectivamente de limite inferior e superior de
integração.
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NOTAS DE AULA
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Suponha que f seja uma função contínua sobre o intervalo fechado [a,b] e que
f ( x)dx g ( x) C .
b
Então
a
f ( x)dx g (b) g (a) .
2. Calcule a área da região limitada pelo eixo x e a função f(x) = 5x – x2, defina graficamente
esta região.
7- x 2 dx
1
2 t2 2 2
2- t
1 3
2
2
dt 0
x 4 16
5
x 8- 2 dx
x 4
64
1
3- dx
0 8 1 x3
2 xdx 9- dx
4-
1
x2 1
0
x 6x 2
2
5-
1
x 9 5 x dx 2 10- 2
x x 1dx
0
4 - Seja f a função definida dada. Use a geometria elementar para determinar a integral e
confira utilizando o TFC:
2
1- f ( x ) 1 x , 1
f ( x )dx
5
2- f ( x ) x , 0
f ( x )dx
1
3- f ( x ) 2 x ,
2
f ( x )dx
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá estar apto a:
Resolver problemas de áreas entre uma curva y = f(x) e o eixo x em um intervalo
finito.
Estrutura de Conteúdo
Unidade III - INTEGRAÇÃO
3.4 Cálculo de áreas como limites e áreas pelo cálculo infinitesimal
ÁREA COMO LIMITE DE UMA SOMA
Para se calcular a área sob uma curva podemos dividir a região dada em uma série de regiões
retangulares e calculamos o valor aproximado da área somando as áreas dessas regiões
retangulares.
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NOTAS DE AULA
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11) A área abaixo da curva pode ser aproximada pelo somatório das áreas dos retângulos.
12) Note que quanto maior o número de subintervalos n, mais próximas são as áreas da
região sob a curva e dos retângulos.
13) Assim, podemos dizer que a área da região procurada
A lim S n f ( x1 ) f ( x2 ) f ( xi ) f ( xn )x
n
(𝑥, 𝑓(𝑥))
𝐴(𝑥 + ℎ)
− 𝐴(𝑥)
𝑎 𝑥 𝑥+ℎ 𝑏
𝐴(𝑥 + ℎ) − 𝐴(𝑥)
≅ 𝑓(𝑥)
ℎ
𝐴(𝑥 + ℎ) − 𝐴(𝑥)
lim = 𝑓(𝑥)
ℎ→0 ℎ
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NOTAS DE AULA
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Supondo F(x) outra derivada, e F(x)+C a familia de antiderivadas, temos que, para algum C,
A(x)=F(x)+C .
A área entre a e a seria: A(a)=0=F(a)+C, ou ainda, 𝐶 = −𝐹(𝑎).
A área entre a e b seria: 𝐴(𝑏) = 𝐹(𝑏) + 𝐶 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎)
Temos portanto, que a área entre a e b sob a curva y=f(x), que é a integral definida, pode ser
calculada como
𝑏
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐴(𝑏) = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎)
𝑎
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NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno estará apto a:
Estrutura de Conteúdo
Unidade III - INTEGRAÇÃO
3.4 Cálculo de áreas como limites e áreas pelo cálculo infinitesimal
Integrais definidas podem ser usadas, dentre outras coisas, para determinar áreas de regiões
planas, calcular o volume de regiões tridimensionais, calcular o comprimento de arco.
Teorema: Sejam f e g funções contínuas no intervalo fechado [a,b]. Então, a área da região
R entre o gráfico de f e o gráfico de g, à direita de x=a e à esquerda de x=b, é dada por
b
A( R ) f ( x) g ( x) dx
a
(a) f ( x) x 2 g( x) x 2
(b) f ( x) x 2 2 x g ( x) 2 x 3
(c) f ( x) x x
2
g( x) x
(d) f ( x) x 2 4 g ( x ) 8
(e) f ( x ) x g ( x) 2 x x 2
2
(f) y x 2 e y 2x x 2
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NOTAS DE AULA
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a) b)
4. Encontre a área limitada por cima por y e x e por baixo por y=x , e limitada pelos lados
por x=0 e x=1.
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Objetivos
Ao final da aula o aluno estará apto a:
Estrutura de Conteúdo
Unidade IV. APLICAÇÕES DE INTEGRAIS DEFINIDAS
Suponha f e g funções contínuas não negativas no intervalo [a,b] tais que f(x) ≥ g(x) para
todos os valores de s em [a,b]. Seja R a região plana limitada pelos gráficos de f e g no
intervalo [a,b]. Seja S o sólido gerado pela revolução de R em torno do eixo x. Chamaremos
de dv uma porção infinitesimal do volume V de S constituída de um anel circular de espessura
infinitesimal dx. A base deste anel circular é a região entre dois círculos concêntricos de raio
f(x) e g(x), logo a área desta base é [f(x)]2 - [g(x)]2 unidades quadradas.
f(x)
g(x)
A soma desses n anéis nos dará o volume do sólido. Novamente então podemos definir o
volume como:
b
V [ f ( x)]2 [ g ( x)]2 dx
a
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72
2 2
V [ x 2]2 [ x 2 ]2 dx x 2 4 x 4 x 4 dx u.v
1 1
5
Observe que para definirmos a ordem da função que será subtraída, ou seja,
[ f ( y)]2 [ g ( y)]2 ou [ g ( y)]2 [ f ( y)]2 , devemos saber se f(x) ≥ g(x) ou g(x) ≥ f(x).
b
V A( s ) ds
a
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x/2
r
Aplicação (Curiosidade)
Desde que certos fatores como pressão e viscosidade sejam mantidos dentro de certos
limites, o sangue fluirá suavemente através dos vasos sanguíneos cilíndricos, de modo que
a velocidade v do fluxo aumenta continuamente de um valor próximo ao zero, na parede
do vaso, até um valor máximo no seu centro.
r
R
Se considerarmos R o raio do vaso sanguíneo, o volume total de sangue que passa através
de uma seção transversal na unidade de tempo é dado por:
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Objetivos
Ao final da aula o aluno estará apto a:
Estrutura de Conteúdo
Unidade IV. APLICAÇÕES DE INTEGRAIS DEFINIDAS
Definição de sólidos de revolução: Seja R uma região plana admissível e seja l uma linha
reta que está no mesmo plano de R, mas sem tocar em R a não ser em pontos de fronteira de
R. O sólido S gerado quando R é girado em torno da linha l como um eixo é chamado solido
de revolução.
a a
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2. Calcule o volume do solido obtido pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pares
(x,y) tais que e x 2 y 4, x 0 .
(a) /3 (b) 16 (c) /2 (d) 8
Gabarito: (d)
3. Calcule o volume do solido obtido pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pares
x2
(x,y) tais que 0 x 2 e 0 y 1 e y x2 1
2
(a) /3 (b) 7/2 (c) 5/3 (d) 4/3
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NOTAS DE AULA
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Gabarito: (b)
4. Encontre o volume do solido obtido pela rotação ao redor do eixo x da região sob a
curva y x , vista na figura abaixo, de 0 até 1.
5. Encontre o volume do sólido obtido pela rotação da região limitada por y x 3 , y=8 e
x=0, ao redor do eixo y.
6. Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pares
(x,y) tais que x 2 y 2 r 2 , y 0 (r 0)
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NOTAS DE AULA
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8. Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pares
(x,y) tais que e x 2 y 4, x 0 .
4
x*x
3.5
2.5
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2
9. Calcule o volume do solido obtido pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pares
2
(x,y) tais que 0 x 2 e 0 y x 1 e y x 2 1
2
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NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno terá aptidão para:
Resolver problemas do cálculo de comprimento de curvas planas.
Estrutura de Conteúdo
Unidade IV. APLICAÇÕES DE INTEGRAIS DEFINIDAS
COMPRIMENTO DE ARCOS
Uma noção intuitiva para determinar o que é comprimento de uma curva seria o de colocar
um barbante sobre a curva e medir então o comprimento do barbante.
a a dx
Aplicação: articulação teoria e prática
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NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno estará apto a:
Estrutura de Conteúdo
Unidade V. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
INTRODUÇÃO
A integração não é tão direta quanto a diferenciação. Nesta seção exibiremos algumas
técnicas que, combinadas com as regras básicas de integração, nos permitirão resolver
integrais indefinidas mais complicadas.
Cada regra de diferenciação tem uma regra correspondente de integração. Na verdade há
somente três procedimentos para se calcular integrais:
(a) Substituição
(b) Manipulação do integrando
(c) Integração por partes
udv uv vdu
De fato, observe que:
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NOTAS DE AULA
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f ( x) g ( x) f ( x) g ( x) g ( x) f ( x)
f ( x) g ( x) f ( x) g ( x) g ( x) f ( x)
f ( x) g ( x)dx f ( x) g ( x) dx g ( x) f ( x)dx
f ( x) g ( x)dx f ( x) g ( x) g ( x) f ( x)dx
Fazendo:
u f (x) du f (x)
v g (x) dv g (x)
Temos então: udv uv vdu .
DICA: Escolhe-se u como uma função cuja categoria ocorre antes na lista abaixo , dv será
o restante. ( LIATE)
Log > trig Inv > Alg > Trigon > Expo
P ( x)
Uma função racional é uma função do tipo h( x) , onde P(x) e Q(x) são funções
Q( x)
polinomiais e Q(x) não é identicamente nulo.
Escreveremos a função racional como uma soma de funções racionais simples (frações
parciais).
R ( x)
A questão é o cálculo de dx , que pode ser considerada uma integral de fração própria,
Q( x)
isto é, com numerador menor que o denominador.
Proposição: Podemos afirmar que se p(x) é um polinômio com coeficientes reais, p(x)
pode ser expresso como um produto de fatores lineares e/ou quadráticos, todos com
coeficientes reais.
Condições:
O termo de maior grau do denominador será 1, caso contrario deveremos dividir o
numerador e o denominador e reescrever f(x).
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NOTAS DE AULA
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CASO LINEAR
−4x3
Exemplo: ∫ 2x3 +x2 −2x−1 dx
Observe que neste exemplo, não atendemos os requisitos iniciais, ou seja, antes de começar
necessitamos fazer a divisão dos termos e reescrever a função racional de forma a atender
as condições iniciais.
Dividindo a função em duas partes:
−4x 3 2x 2 − 4x − 2
= −2 +
2x 3 + x 2 − 2x − 1 2x 3 + x 2 − 2x − 1
Pois:
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NOTAS DE AULA
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A primeira integral pode ser resolvida de modo direto (-2x) e a segunda pelo método de
funções racionais por frações parciais
5𝑥−10
Exemplo. ∫ 𝑥 2 −3𝑥−4 𝑑𝑥
𝟓𝒙 − 𝟏𝟎 𝟓𝒙 − 𝟏𝟎 𝑨 𝑩 𝑨(𝒙 + 𝟏) + 𝑩(𝒙 − 𝟒)
= = + =
𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟒 (𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏) 𝒙 − 𝟒 𝒙 + 𝟏 (𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
(𝑨 + 𝑩)𝒙 + (𝑨 − 𝟒𝑩)
=
(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
Tirando o MMC e trabalhando com o numerador:
𝐴𝑥 + 𝐴 + 𝐵𝑥 − 4𝐵 = (𝐴 + 𝐵)𝑥 + (𝐴 − 4𝐵)
Comparando com o numerador (5x-10):
A+B=5
A-4B=-10
Resolvendo o sistema, obtemos: A=2 e B=3
5𝑥 − 10 𝟐 𝟑
= +
(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏) 𝒙 − 𝟒 𝒙 + 𝟏
Parte 2 .Precisamos agora integrar.
5𝑥 − 10 5𝑥 − 10 𝟐 𝟑
∫ 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫
𝑥 − 3𝑥 − 4 (𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏) 𝒙−𝟒 𝒙+𝟏
𝟐
∫ 𝑑𝑥 = 2𝑙𝑛|𝑥 − 4|
𝒙−𝟒
𝟑
∫ 𝑑𝑥 = 3𝑙𝑛|𝑥 + 1|
𝒙+𝟏
Assim,
5𝑥 − 10
∫ 2 𝑑𝑥 = 2𝑙𝑛|𝑥 − 4| + 3𝑙𝑛|𝑥 + 1|
𝑥 − 3𝑥 − 4
5𝑥 − 10
∫ 2 𝑑𝑥 = ln(𝑥 − 4)2 + 𝑙𝑛|(𝑥 + 1)3 |
𝑥 − 3𝑥 − 4
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NOTAS DE AULA
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5𝑥 − 10
∫ 𝑑𝑥 = ln(𝑥 − 4)2 |(𝑥 + 1)3 | + 𝐶
𝑥2 − 3𝑥 − 4
1
Exemplo. ∫ 𝑥 2 +𝑥−2 𝑑𝑥
1 1 𝐴 𝐵
= = +
𝑥2
+ 𝑥 − 2 (𝑥 + 2)(𝑥 − 1) 𝑥 + 2 𝑥 − 1
Tirando o mmc e determinando os valores de A,B e C, obtemos:
1 1 −1/3 1/3
2
= = +
𝑥 + 𝑥 − 2 (𝑥 + 2)(𝑥 − 1) 𝑥 + 2 𝑥 − 1
A partir daí, basta integrar as funções.
1 𝑥−1
Gabarito: 3 𝑙𝑛 |𝑥+2| + 𝐶
CASO QUADRÁTICO
3𝑥 2 +4𝑥+2
Exemplo: ∫ 𝑥(𝑥+1)2
3𝑥 2 + 4𝑥 + 2 𝐴 𝐵 𝐶
2
= + +
𝑥(𝑥 + 1) 𝑥 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)2
Tirando o mmc e determinando os valores de A,B e C, obtemos:
3𝑥 2 + 4𝑥 + 2 2 1 −1
= + +
𝑥(𝑥 + 1)2 𝑥 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)2
A partir daí, basta integrar as funções.
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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3𝑥 2 +4𝑥+2 1
Gabarito: ∫ = 𝑙𝑛|𝑥 2 (𝑥 + 1)| + 𝑥+1 + 𝐶
𝑥(𝑥+1)2
3𝑥−2
Exemplo: ∫ 𝑥 3 −𝑥 2 𝑑𝑥
3𝑥 − 2 3𝑥 − 2 𝐴 𝐵 𝐶
3 2
= 2 = + 2+
𝑥 −𝑥 𝑥 (𝑥 − 1) 𝑥 𝑥 𝑥−1
Tirando o mmc e determinando os valores de A,B e C, obtemos:
3𝑥 − 2 3𝑥 − 2 −1 2 1
3 2
= 2 = + 2+
𝑥 −𝑥 𝑥 (𝑥 − 1) 𝑥 𝑥 𝑥−1
A partir daí, basta integrar as funções.
3𝑥 − 2 2
∫ 3 2
𝑑𝑥 = −𝑙𝑛|𝑥| − + 𝑙𝑛|𝑥 − 1| + 𝐶
𝑥 −𝑥 𝑥
SAIBA MAIS.
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
u cos x, du senxdx
1 1
(1 cos x) senxdx (1 u 2 )( du ) (1 u 2 )du (u u 3 ) C cos x cos 3 x C
2
3 3
1 2 1 1 2 1
u 3 u 5 u 7 C sen 3 x sen 5 x sen 7 x C
3 5 7 3 5 7
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NOTAS DE AULA
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cos 2 x 1 2 sen 2 x
2 sen 2 x 1 cos 2 x
1 1
sen 2 x cos 2 x
2 2
1
sen 2 x (1 cos 2 x)
2
Ou ainda
cos 2 x cos 2 x sen 2 x cos 2 x (1 cos 2 x) 2 cos 2 x 1
cos 2 x 2 cos 2 x 1
2 cos 2 x 1 cos 2 x
1 1
cos 2 x cos 2 x
2 2
1
cos 2 x (1 cos 2 x)
2
2
2 2 1 1 x 1 sen2 x 1 x sen4 x
sen xdx sen x dx 2 (1 cos 2 x) dx 4 (1 2 cos2 x cos 2 x)dx 4 2 2 C
4 2 2
4 2 8
(II) Integrais envolvendo senmxcosnx, senmxsennx, cosmx cosnx
Aplicação: analise matemática de fenômenos periódicos, tais como ondas do mar e ondas
cerebrais.
1 1
sens cos t sen ( s t ) sen ( s t )
2 2
1 1
Dicas: senssent cos( s t ) cos( s t )
2 2
1 1
cos s cos t cos( s t ) cos( s t )
2 2
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Usamos substituição trigonométrica para lidar com expressões tais como a 2 u 2 , a 2 u 2
e u 2 a 2 , onde a é uma constante positiva. Integrais deste tipo são necessárias se desejamos
encontra a área de um círculo ou uma elipse.
A seguir listamos uma tabela onde constam algumas substituições trigonométricas eficazes
para as expressões com radicais dadas por causa de certas identidades trigonométricas.
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NOTAS DE AULA
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1 a2 u2 1 sen2 cos2
u asen , a
2 2 u
2 1 tg 2 sec2
a2 u2 u a tg ,
u
2 2
a
3 u a sec , sec2 1 tg 2
u2 a2
3 u
0 ou
2 2
a
As substituições que foram sugeridas podem ser desenvolvidas analiticamente.
Caso 1: a 2 u 2
Mudamos a variável de u para utilizando a substituição u = asen.
Uma vez que sen 2 cos 2 1 , e, portanto 1 sen 2 cos 2 , a raiz será eliminada
a 2 u 2 a 2 a 2 sen 2 a 2 1 sen 2 a 2 cos 2 a cos
Caso 2: a 2 u 2
Mudamos a variável de u para utilizando a substituição u = a tg.
Uma vez que 1 tg 2 sec2 , a raiz será eliminada
a 2 u 2 a 2 a 2 tg 2 a 2 1 tg 2 a 2 sec 2 a sec
Caso 3: u 2 a 2
Mudamos a variável de u para utilizando a substituição u = a sec.
Uma vez que 1 tg 2 sec2 , a raiz será eliminada
u 2 a 2 a 2 sec 2 a 2 a 2 sec 2 1 a 2 tg 2 a tg
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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tg
sen cos( ) cos
cos sen
cos 2
cot g
1
sec
1
sen cos
tg cos 2
1 tg 2 sec2 cos
cot g tg cot g
sen 2
sen( ) sen sen 2 cos 2 1
1. ∫ 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
𝑢=𝑥 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝑑𝑣 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 𝑣 = −𝑐𝑜𝑠𝑥
∫ 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − ∫ −𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝐶
2. ∫ 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥
1
𝑢 = 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝑥
𝑑𝑣 = 𝑑𝑥 𝑣=𝑥
1
∫ 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑙𝑛𝑥 − ∫ 𝑥 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑙𝑛𝑥 − 𝑥 + 𝐶
𝑥
3. ∫ 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥
𝑢=𝑥 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝑑𝑣 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑑𝑥 𝑣 = 𝑠𝑒𝑛𝑥
∫ 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 − ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝐶
4. ∫ 𝑥 2 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥
1
𝑢 = 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑢 =
𝑥
𝑥3
𝑑𝑣 = 𝑥 2 𝑑𝑥 𝑣=
3
𝑥3 𝑥3 1 𝑥3 1 𝑥3 𝑥3
∫ 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑥 − ∫ ∙ 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑥 − ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑥 − + 𝐶
3 3 𝑥 3 3 3 9
5. ∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥
𝑢=𝑥 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
PROF. DRA. DENISE CANDAL
𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 𝑣 = 𝑒𝑥
∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑒 𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝐶
6. ∫ 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
𝑢 = 𝑥2 𝑑𝑢 = 2𝑥𝑑𝑥
𝑑𝑣 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 𝑣 = −𝑐𝑜𝑠𝑥
∫ 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥 2 𝑐𝑜𝑠𝑥 − ∫ −2𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥 2 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝐶
7. ∫ 𝑒 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥
𝑢 = 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑢 = −𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥
𝑥
𝑑𝑣 = 𝑒 𝑑𝑥 𝑣 = 𝑒𝑥
∫ 𝑒 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − ∫ −𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
Calculando
∫ 𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
𝑢 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑢 = 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥
𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 𝑣 = 𝑒𝑥
∫ 𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥
Voltando:
∫ 𝑒 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − ∫ −𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
x3 x 2
x3 x 2 x 2 ln x 1 c
1. x 1
dx 1. 3 2
3x 5 1 8
ln x 2 ln x 1 c
2. x2 x 2
dx
2. 3 3
1 1 1
x2 2x 1 ln x ln x 2 ln 2 x 1 c
3. 2 x 3 3x 2 2 x
dx 3. 2
1
10
3
10
1
x2 ln x 1 ln x 1 ln x 3 c
4. x 3x 2 x 3
3
dx 4. 4
2
8
1
8
2 x ln x 1 ln 2 x 1 2 ln x 1 c
4x3
5. dx 5. 3 3
2x3 x 2 2x 1 13 15 1 3
ln x 2 ln x 2 ln x c
x 3 3x 1 16 16 4x 4
6.
6. dx
x4 4x2
1 1
7.
2 x 2 5x 4
dx
11
6 6 2
ln x 1 ln x 2 2 x 3
8
x 1
c
x3 x 2 x 3 2arctg
2
7.
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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2 x 21
1- x 2
7x
dx Resposta: 5 ln x 7 3 ln x C
4 x 2 11x 117
2- x3 10 x 2 39 xdx Resposta: 2 ln x 13 3 ln x ln x 3 C
x 2 46 x 48
3- x3 5 x 2 24 x dx Resposta: 4 ln x 8 2 ln x 3 ln x 3 C
x2 x2
4- x 1 dx Resposta:
2
x ln x 1 C
x2 1
5- 2 dx Resposta: x ln x 1 ln x 1 C
x 1
1 1 1 ( x 5) 1
6- x 5 x 1 dx
2
Resposta:
36
ln x 1 ln x 5
36 6
C
5 x 2 3x 2 1
7- x3 2 x 2 dx Resposta: 3 ln x 2 2 ln x
x
C
dx 1 1 1
8- x 4
x2
Resposta:
2
ln x 1 ln x 1 C
2 x
x2 4x 3
9- x( x 1)2 dx Resposta: 3 ln x 2 ln x 1 8( x 1)1 C
3x 15 7 5
10 - x 2
6 x 135
dx Resposta:
4
ln x 9 ln x 15 C
4
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
NOTAS DE AULA
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Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá;
Resolver limites de frações cujos numeradores e denominadores tendem a zero, pela
Regra de L'Hôpital.
Resolver integrais impróprias com limites infinitos de integração ou aquelas em que
o integrando apresenta descontinuidade infinita.
Estrutura de Conteúdo
Unidade V TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
𝑓(𝑥)
Quando estamos trabalhando com limites, eventualmente precisamos determinar lim 𝑔(𝑥) ,
𝑥→𝑎
sabendo que lim 𝑓(𝑥) = 𝛽 e lim 𝑔(𝑥) = 𝛾, com 𝛾 ≠ 0. Podemos determinar o limite do
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) 𝛽
quociente: lim 𝑔(𝑥) = 𝛾 .
𝑥→𝑎
𝑥
Exemplo: Calcular lim sin2 𝑥,
𝑥→0
Sabemos que lim 𝑥 = 0 e lim sin2 𝑥 = 0.
𝑥→0 𝑥→0
𝑥
Observe o gráfico da função que queremos determinar o limite: ℎ(𝑥) = sin2 𝑥.
Pelo gráfico percebemos que não existirá o limite em questão. Mas e se não tivermos o
gráfico?
A resposta está na Regra de L´Hopital, que aprenderemos a seguir.
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NOTAS DE AULA
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As FORMAS INDETERMINADAS
0
No cálculo de limites podem aparecer indeterminações do tipo , ,ou ainda 0 , ou
0
mesmo .
0
Forma indeterminada do tipo
0
f ( x)
Em geral, se tivermos um limite da forma lim onde f ( x) 0 e g ( x) 0 quando
xa g ( x)
x a então esse limite pode ou não existir e é chamado uma forma indeterminada do
0
tipo
0
ln x
Exemplo: lim
x 1 x 1
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𝑓(𝑥) = 𝑙𝑛𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1
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Pelo gráfico da função quociente podemos facilmente determinar esse limite. Mas como
sabê-lo se não tivermos o gráfico?
Forma indeterminada do tipo .
f ( x)
Em geral, se tivermos um limite da forma lim onde f ( x) (ou ) e
xa g ( x)
g ( x) (ou ) quando x a então esse limite pode ou não existir e é chamado uma
forma indeterminada do tipo
REGRA DE L’HOPITAL
𝑙𝑛𝑥
Exemplo. Voltemos ao nosso exemplo ℎ(𝑥) = 𝑥−1. Suponha que desejemos determinar
𝑙𝑛𝑥 1⁄
𝑥
lim ℎ(𝑥) = lim = lim =1
𝑥→1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 1
x2 x 0
Exemplo: lim indeterminação: .
x 0 sen( 2 x ) 0
x2 x 2x 1 1
lim lim
x 0 sen( 2 x ) x 0 2 cos(2 x ) 2
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PRODUTOS INDETERMINADOS
f ( x) g ( x) 0
produto f ( x) g ( x) como ou o que nos leva a forma indeterminada ou
1 1 0
g ( x) f ( x)
, de forma que podemos então utilizar a Regra de L’Hopital.
Exemplo: lim x ln x
x 0
1
ln x x lim ( x) 0
lim x ln x lim lim
x 0 x 0 1 x 0 1 x 0
x x2
DIFERENÇAS INDETERMINADAS
indeterminada do tipo
INTEGRAL IMPRÓPRIA
Até o momento estávamos trabalhando com áreas de regiões do plano utilizando a integral
definida, cujas regiões tinham que ser limitadas. Estenderemos agora o conceito de integral
definida para o caso onde o intervalo, onde a função está definida e sendo integrada, é
infinito. Esta integral é chamada “impropria”. Uma das aplicações mais importantes desta
idéia é a distribuição de probabilidade.
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Qualquer das integrais impróprias acima podem ser interpretadas como uma área, desde que
f seja uma função positiva.
Gabarito: (c)2
𝑒 𝑥 −1
2. Calcule lim , detectando que se trata de uma forma indeterminada e utilizando a
𝑥→0 𝑥 3
regra de L´Hopital.
(a)0 (b)1 (c)2 (d)3 (e)+∞
Gabarito: (e)+∞
𝑠𝑒𝑛(5𝑥)
3. Calcule lim
𝑥→0 3𝑥
como
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regra de L'Hôpital:
𝑒 5𝑥 −1
4. Calcule lim
𝑥→0 3𝑥
Como
regra de L'Hôpital:
𝑥
𝑐𝑜𝑠3 ( )
2
5. Calcule lim
𝑥→𝜋 𝑠𝑒𝑛 (𝑥)
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como
regra de L'Hôpital:
𝑠𝑒𝑛(𝜋𝑥)
6. Calcule lim
𝑥→1 𝑥−1
como
regra de L'Hôpital:
𝑙𝑛𝑥
7. calcule lim 𝑥 2 −𝑥
𝑥→1
como
regra de L'Hôpital:
𝑥 3 +𝑥 2 −5𝑥−3
8. lim 𝑥 3 −7𝑥 2 +11𝑥−5
𝑥→1
Como
regra de L'Hôpital:
1
9. Determine se a integral 2 dx é convergente ou divergente
1 x
1
10. Determine se a integral dx é convergente ou divergente
1
x
1
11. Encontre a área sob a curva y de x=1 a x=t . Então encontre a área total abaixo
x3
dessa curva para x 1 .
1
12. Avalie se a integral 1 x
2
dx é convergente ou divergente.
1
13. Determine se a integral dx é convergente ou divergente
1 (3 x 1)
2
0
1
14. Determine se a integral 2 x 5 dx é convergente ou divergente
e
x
15. Avalie se a integral dx é convergente ou divergente
1
16. Determine as integrais improprias
Tema
Integrais Impróprias - Convergência
Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá saber:
Estrutura de Conteúdo
Unidade V. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
Polinômio de Taylor:
Considere uma função f que possua derivadas f(n) de ordem 𝑛 ≥ 1, definida em um intervalo
aberto I e considere ainda um número fixo a pertencente a este intervalo.
O Polinômio de Taylor do n-ésimo grau da função f em a é a função polinomial Pn definida
por:
𝑃𝑛 (𝑥)
𝑓´(𝑎) 𝑓´´(𝑎) 2
𝑓´´´(𝑎) 3
𝑓 (𝑛) (𝑎)
= 𝑓(𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + ⋯ + (𝑥 − 𝑎)𝑛
1! 2! 3! 𝑛!
Os valores das derivadas sucessivas do polinômio de Taylor Pn e aos valores das derivadas
sucessivas correspondentes são iguais, isto é:
𝑓´(𝑎) = 𝑃´𝑛 (𝑎)
𝑓´´(𝑎) = 𝑃´´𝑛 (𝑎)
𝑓´´´(𝑎) = 𝑃´´´𝑛 (𝑎)
⋮
𝑓 (𝑛) (𝑎)
= 𝑃𝑛 (𝑛) (𝑎)
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Precisamos calcular o limite de erro nesta estimativa, que corresponde a diferença entre o
real valor da função f(x) e o valor estimado de Pn(x).
𝑓(𝑏)
𝑓´(𝑎) 𝑓´´(𝑎) 𝑓´´´(𝑎) 𝑓 (𝑛) (𝑎)
= 𝑓(𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + (𝑥 − 𝑎)2 + (𝑥 − 𝑎)3 + ⋯ + (𝑥 − 𝑎)𝑛
1! 2! 3! 𝑛!
+ 𝑟𝑛
Onde
𝑓 (𝑛+1) (𝑐)
𝑟𝑛 = (𝑏 − 𝑎)𝑛+1
(𝑛 + 1)!
Exemplo:
Vamos encontrar uma aproximação até o segundo termo do Polinômio de Taylor P2(x) para
a função 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 para 𝑎 = 0
𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑓´(𝑥) = −𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑓´´(𝑥) = −𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑓´´´(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥
Calculando cada uma das derivadas em a=0:
𝑓(0) = 𝑐𝑜𝑠0 = 1
𝑓´(0) = −𝑠𝑒𝑛0 = 0
𝑓´´(0) = −𝑐𝑜𝑠0 = −1
Calculando o Polinômio de Taylor:
𝑓´(𝑎) 𝑓´´(𝑎)
𝑃𝑛 (𝑥) = 𝑓(𝑎) + (𝑥 − 𝑎) + (𝑥 − 𝑎)2
1! 2!
0 −1
𝑃2 (𝑥) = 1 + (𝑥 − 0) + (𝑥 − 0)2
1! 2!
𝑥2
𝑃2 (𝑥) = 1 −
2