Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Que uma vez concluída a aula o aluno deve ser capaz de:
2
SUMARIO
1. Introdução aos Diagramas de Fases
• Limite de Solubilidade
• Fases
• Microestrutura
• Equilíbrio de Fases
• Diagramas de Fases em Condições de Equilíbrio
2. Sistemas Isomorfos Binários
• Fases Presentes
• Determinação das Composições das Fases
• Determinação das Quantidades das Fases (Regra
da Alavanca)
3
1.INTRODUÇÃO AOS DIAGRAMAS DE FASES
DIAGRAMA DE FASE
Um mapa que permite prever a Microestrutura de um material em
função da Temperatura e Composição de cada componente.
4
1.INTRODUÇÃO AOS DIAGRAMAS DE FASES
5
1.INTRODUÇÃO AOS DIAGRAMAS DE FASES
- fusão;
- solidificação;
- cristalização e outros.
6
CONCEITOS
1.INTRODUÇÃO AOS DIAGRAMAS DE FASES
CONCEITOS BÁSICOS
COMPONENTE
Metal puros e/ou compostos que compõem uma liga.
Exemplo - latão (cobre-zinco) Componentes - Cu e Zn
SISTEMA
Dois significados possíveis:
- porção específica de matéria submetida a estudo - Exemplo: panela de
fundição com aço fundido.
- conjunto de ligas possíveis formadas a partir de determinados
componentes - Exemplo: ligas Fe-C.
SOLVENTE
Elemento ou composto que está presente em maior quantidade;
ocasionalmente (também chamados de Átomos Hospedeiros).
SOLUTO
Elemento ou composto que está presente em menor concentração.
7
1.INTRODUÇÃO AOS DIAGRAMAS DE FASES
CONCEITOS BÁSICOS
SOLUÇÃO SÓLIDA
- pelo menos dois tipos diferentes de átomos;
- os átomos de soluto ocupam posições substitutivas ou
intersticiais no retículo cristalino do solvente;
- estrutura cristalina do solvente é mantida.
Ferro Zinco
Carbono
Cobre
INTERSTICIAL SUBSTITUCIONAL
8
LIMITE DE SOLUBILIDADE
2. LIMITE DE SOLUBILIDADE
Dependente da temperatura.
9
FASES
3. FASES
Exemplos
Solução de xarope açúcar-água é uma fase, enquanto o
açúcar sólido é uma outra fase.
- Cada uma dessas fases possui propriedades físicas e
química diferente.
10
3. FASES
EXEMPLO:
12
MICROESTRUTURA
4. MICROESTRUTURA
A microestrutura depende:
- elementos de liga presentes;
- concentrações dos elementos;
- Tratamentos Térmicos - Aquecimento, permanência na
temperatura e resfriamento).
13
EQUILÍBRIO DE FASES
5. EQUILÍBRIO DE FASES
ENERGIA LIVRE
- função da energia interna, desordem dos átomos ou
moléculas (ou entropia).
MACROSCOPICAMENTE
Significa que as características do sistema não mudam ao
longo do tempo - SISTEMA É ESTÁVEL.
14
5. EQUILÍBRIO DE FASES
FASES DE EQUILÍBRIO
Suas propriedades ou características não mudam com o tempo.
FASES METAESTÁVEIS
Suas propriedades ou características mudam lentamente com o
tempo, ou seja, o estado de equilíbrio não é nunca alcançado.
No entanto, não há mudanças muito perceptíveis com o tempo na
microestrutura das fases metaestáveis.
15
DIAGRAMAS DE FASES
6. DIAGRAMAS DE FASES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
DIAGRAMAS DE FASES EM EQUILÍBRIO
(Diagrama de Equilíbrio ou Diagrama Constitucional)
Representam as relações entre a Temperatura e as Composições,
e as Quantidades de cada Fase em Condições de Equilíbrio.
16
6. DIAGRAMAS DE FASES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
VARIÁVEIS:
- temperatura; - pressão externa - constante
- composição. uma atmosfera (1 atm)
17
6. DIAGRAMAS DE FASES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
18
INFORMAÇÕES
6. DIAGRAMAS DE FASES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
19
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
Os componentes apresentam SOLUBILIDADE TOTAL tanto na
fase LÍQUIDA quanto na fase SÓLIDA.
EXEMPLO - Sistema Cu - Ni
20
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
SISTEMA Cu – Ni a composição varia:
- 100% Ni - na extremidade direita - 100% Cu - na extremidade esquerda.
21
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
Três regiões, ou campos, de fases diferentes
Cada região é definida pela fase ou pelas fases que existem ao
longo das faixas de temperaturas e de composições que estão
delimitadas pelas curvas de fronteira entre as fases.
• campo bifásico (α + L)
22
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
Líquido (L) - solução líquida homogênea (Cu e Ni).
Sólida (α) - solução sólida substitutiva (átomos Cu e Ni) e que
possui uma estrutura cristalina CFC.
23
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
Ligas metálicas - as soluções sólidas são designadas
usualmente por letras gregas minúsculas (α, β, γ etc).
As curvas que separa os campos das fases:
- Curva Liquidus;
- Curva Solidus.
24
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
Curvas Solidus e Liquidus se interceptam nas duas
extremidades de composição ( Tf dos componentes puros).
25
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
Composições fora dos componentes puros:
- fusão ocorrerá ao longo de uma faixa de temperatura entre
as curvas Solidus e Liquidus;
- as duas fases, sólido a e líquida, estarão em equilíbrio dentro
desta faixa de temperaturas.
26
7. SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
EXEMPLO
Aquecendo uma liga com composição de 50% Ni e 50% Cu
- Início da fusão a aproximadamente 1280°C
(a quantidade da fase líquida aumenta continuamente com a
elevação da temperatura)
- a 1320°C - a liga fica completamente líquida.
27
FASES PRESENTES
7.2. FASES PRESENTES
Localizar o ponto temperatura-composição no diagrama de fases
e observar com qual(is) fase(s) o campo de fases
correspondente está identificado.
EXEMPLO
A - Liga 60%p Ni - 40%p Cu a 1100°C - fase α
B - Liga 35%p Ni - 65%p Cu a 1250°C - fases α e L em equilíbrio
28
COMPOSIÇÕES DAS FASES
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
(concentrações dos componentes)
• Regiões Monofásicas
• Regiões Bifásicas
29
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
REGIÕES MONOFÁSICAS
30
REGIÕES BIFÁSICAS
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
REGIÕES BIFÁSICAS
LINHA DE AMARRAÇÃO ou ISOTERMA
- Linhas horizontais que se estendem através da região bifásica
e terminam nas curvas de fronteira entre fases em ambos os
lados, a cada temperatura diferente.
31
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
PROCEDIMENTO PARA CALCULAR AS CONCENTRAÇÕES
DAS DUAS FASES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO:
1. Constrói-se uma linha de amarração através da região bifásica
à temperatura da liga.
32
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
PROCEDIMENTO PARA CALCULAR AS CONCENTRAÇÕES
DAS DUAS FASES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO:
2. Anotam-se as interseções da linha de amarração com as
fronteiras entre as fases em ambos os lados.
33
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
3. Traçam-se linhas perpendiculares à linha de amarração a
partir dessas interseções até o eixo horizontal das composições,
onde a composição em cada uma das respectivas fases pode ser
lida.
34
7.3. DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
EXEMPLO - Liga 35%p Ni - 65%p Cu a 1250°C (ponto B)
Determinar a composição (em %p Ni e %p Cu) tanto para a fase
α como para a fase líquida.
- A Linha de amarração através da região de fases α + L
- interseção da Linha de amarração com a Curva Liquidus
Solução Líquida composta (CL de 31,5%p Ni - 68,5%p Cu)
- interseção da linha de amarração com a Curva Solidus
Solução Sólida composta (Cα de 42,5%p Ni - 57,5%p Cu)
35
QUANTIDADES DAS FASES
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
(como fração ou como porcentagem)
• Regiões Monofásicas
• Regiões Bifásicas
36
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
REGIÕES MONOFÁSICAS
Somente uma fase está presente, a liga é composta inteiramente
por aquela fase.
- a fração da fase é 1,0. - percentual é de 100%.
37
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
38
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
39
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
S
WL
RS
40
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
R
W
RS
41
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
REGRA DA ALAVANCA
Eixo da composição - escala dividida em porcentagem em peso,
as frações das fases calculadas usando-se a regra da alavanca
são dadas em frações mássicas - a massa (ou peso) de uma
fase específica dividida pela massa (ou peso) total da liga.
A massa de cada fase é calculada a partir do produto entre a
fração de cada fase e a massa total da liga.
Co C L
W
C C L
R
W
RS
42
EXEMPLO
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
REGRA DA ALAVANCA
EXEMPLO – Liga de Cu - Ni
- liga binária - composição só para um dos constituintes
Dados – para Ni
Co = 35%p; Cα = 42,5%p; CL = 31,5%p
C C o
WL
C C L
42,5 35
WL 0,68
42,5 31,5
Co C L
W 0,32
C C L
43
7.4. DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES DAS FASES
WL 68%
W 32%
44
RESUMO
RESUMO DA AULA
45
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
[1]. CALLISTER Jr, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
introdução, Rio de Janeiro, 5a Ed. LTC. 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TRABALHAR NA LISTA 5
47
TEMA DA PRÓXIMA AULA
TEMA DA PRÓXIMA AULA
DIAGRAMA DE FASES II
48
FIM