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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

ENGENHARIA MECÂNICA

EM12 – CIÊNCIA DOS MATERIAIS

AULA 12
DIAGRAMAS DE FASES
(PARTE 1)

Profa.: Dra. Alexandra de Oliveira França Hayama

2013/1
DIAGRAMAS DE FASES

 Por que estudar diagramas de fases?

1. Porque a compreensão de diagramas de fases para


sistemas de ligas é extremamente importante, pois
existe uma forte correlação entre a microestrutura e as
propriedades mecânicas, e o desenvolvimento da
microestrutura em uma liga está relacionado às
características do seu diagrama de fases.

2. Porque os diagramas de fases fornecem informações


valiosas sobre o fenômeno importantes, como: fusão e
cristalização dos materiais metálicos.
DEFINIÇÕES

 Liga: uma substância metálica composta por dois ou mais elementos ou


componentes. Exemplo: aço: é uma liga ferro-carbono; latão: é uma liga
cobre-zinco.

 Componente: um constituinte químico (elemento) de uma liga, o qual


pode se usado para especificar a sua composição. Por exemplo: no latão os
componentes são Cu e Zn.

 Sistema: série de possíveis ligas que consistem nos mesmos


componentes, porém independe da composição da liga, por exemplo, o
sistema ferro-carbono.

 Soluto: um componente ou elemento de uma solução que está presente


em menor quantidade.

 Solvente: o componente ou elemento de uma solução que está presente


em maior quantidade.

 Fase: porção homogênea de um sistema que possui características físicas


e químicas uniformes.
DEFINIÇÕES

 Solução sólida: uma fase cristalina homogênea que contém dois


ou mais componentes químicos.

→ A estrutura cristalina do material que atua como matriz


(solvente) é mantida, ou seja, o soluto dentro da matriz não muda
a estrutura cristalina.

→ Nas soluções sólidas, as impurezas ou elementos de liga


(soluto), podem distorcer a rede cristalina, podendo ser do tipo
substitucional (átomos do solvente são substituídos pelos do
soluto) e intersticial (átomos do soluto estão localizados nos
interstícios atômicos do solvente).

 Em uma solução sólida substitucional, para que haja total


miscibilidade entre dois metais, é preciso que eles satisfaçam
as Regra de Hume-Rothery.

 A solução sólida intersticial ocorre quando a diferença de


tamanho entre soluto e solvente é grande.
DEFINIÇÕES
 Limite de solubilidade: a concentração máxima de soluto que
pode ser adicionada ao solvente sem que ocorra a formação de uma
nova fase, ou seja, concentração máxima de átomos de soluto que
pode se dissolver no solvente para formar uma solução sólida.

→ Quando o limite de solubilidade é ultrapassado forma-se uma


segunda fase com composição e estrutura cristalina diferente.
DEFINIÇÕES

 Equilíbrio de fases: o estado de um sistema em que as


características das fases permanecem constantes ao longo de
períodos de tempo indefinidos.

→ Equilíbrio Estável: quando as características do sistema não


mudam com o tempo e tendem a permanecer nas condições em
que se encontra indefinidamente, a não ser que haja perturbação
externa. Para atingir o estado de equilíbrio, a taxa de resfriamento
aplicada à liga deve ser extremamente lenta.

→ Equilíbrio Instável: quando à menor perturbação externa,


ocorre mudança no sistema.

→ Estado Metaestável: Quando os sistemas sólidos não


atingem o estado de equilíbrio se obtém um estado de não-
equilíbrio ou estado metaestável. É um estado fora de equilíbrio
que pode persistir por um longo período de tempo.
DEFINIÇÕES

 Microestrutura: em ligas metálicas, a microestrutura pode


ser caracterizada pelo número de fases presentes, por suas
proporções, e pela maneira pela qual elas estão distribuídas e
arranjadas.

 Diagramas de fases: também chamado de diagramas de


equilíbrio ou diagramas constitucionais.

→ Os diagramas de fases em equilíbrio apresentam as


relações entre a temperatura e as composições, e as
quantidades de cada fase em condições de equilíbrio.
DEFINIÇÕES

 Além da pressão e temperatura, a composição é a outra


variável do sistema.

 Interpretar diagramas de fases em função das três


variáveis exige o emprego de figuras tridimensionais, o que
torna tal tarefa complexa.

 Solução: redução do número de variáveis.

→ Na maioria dos processos industriais apenas os estados


sólido e líquido estão presentes.

→ Assim, manter a pressão constante e igual a 1 atm é uma


alternativa viável na análise dos diagramas de fase. O que
torna o diagrama bidimensional.
DEFINIÇÕES
 O conceito de se associar a pureza de um material ao ótimo
desempenho do mesmo nem sempre é correto em engenharia

→ Maioria dos produtos metálicos é combinação de dois


ou mais elementos ou componentes, com o objetivo de
aprimorar propriedades.

 Tipos de ligas em função da microestrutura:

→ Ligas monofásicas
 Existe solubilidade do soluto no solvente.
 Formação de uma única fase.

→ Ligas polifásicas
 Solubilidade do soluto no solvente foi ultrapassada.
 Formação de duas ou mais fases.
DEFINIÇÕES - LIGAS METÁLICAS

Austenita
Micrografia
mostrando uma única Austenita: fase presente
fase: em aços carbono. Em
aços eutetóides (aços
com 0,76%p C), é estável
em temperaturas entre
727°C e 1493°C.

AlNbNi

Micrografia Nb2Al
mostrando três
fases:
Al3Nb
LIGAS BINÁRIAS

 Muitas microestruturas se desenvolvem a partir de


transformações de fases, as alterações ocorrem entre as fases
quando a temperatura é alterada.

→ Isso pode envolver a transição de uma fase para outra,


ou o aparecimento ou desaparecimento de uma fase.

 Os diagramas de fases são úteis para prever as


transformações de fases e as microestruturas resultantes que
apresentam caráter de equilíbrio.

 Existem diversos tipos de diagramas de fases, a mudança se


dá de acordo com os componentes envolvidos.
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS
 Sistema isomorfo: sistema
que apresenta completa
solubilidade dos componentes
nos estados líquido e sólido.

 Liga binária: é uma liga que


contém dois componentes.

→ Existe apenas uma fase no


estado sólido (chamada fase α).

→ Soluto e solvente obedecem


as Regras de Hume-Rothery.

 Exemplos: Bismuto-
Diagrama de fases Cu-Ni
Antimônio; Cobre-Níquel
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS

 As soluções sólidas são


designadas usualmente por
letras gregas minúsculas (α
α, β , γ,
etc.).

 Em relação às fronteiras entre


as fases, a curva que separa os
α +L campos das fases L e α + L é
chamada curva liquidus.

 A fase líquida está presente


em todas as temperaturas e
composições localizadas acima
da curva liquidus.
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS

 A curva solidus está


localizada entre as regiões α e
α + L, abaixo da qual existe
somente a fase sólida α.

 As curvas solidus e
liquidus se interceptam nas
duas extremidades de
composição, esses pontos
correspondem às
temperaturas de fusão do
cobre puro (1085°C) e do
níquel puro (1453°C).
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS

 A composição varia de 0% de
Ni na extremidade horizontal
esquerda e 100% de Ni na outra
extremidade, à direita.

 Três regiões, ou campos, de


fases diferentes aparecem no
diagrama, um campo alfa (α), um
campo líquido (L) e o campo
bifásico (α + L).

 O líquido L consiste em uma


Diagrama de fases Cu-Ni solução líquida homogênea,
composta tanto por cobre como
por níquel.
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS

 A fase α consiste em uma


solução sólida substitucional que
contém átomos tanto de Cu como
de Ni, a estrutura cristalina do
cobre e do níquel é CFC.

A solubilidade completa é
explicada pelo fato de que a liga
formada pelo Cu e pelo Ni
obedece as Regras de Rhume-
Rothery.

 O sistema Cu-Ni é chamado de


Diagrama de fases Cu-Ni
isomorfo devido a essa completa
solubilidade dos dois componentes
nos estados líquido e sólido.
SISTEMAS ISOMORFOS BINÁRIOS

 Para um sistema binário com composição e temperatura


conhecidas e que se encontra em equilíbrio, pelo menos três
tipos de informação estão disponíveis:

1 – As fases que estão presentes: precisa-se apenas


localizar o ponto temperatura-composição no diagrama de
fases e observar qual a fase o campo de fase
correspondente está identificado.

2 – As composições dessas fases.

3 – As porcentagens e frações dessas fases.


DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES

 Determinação das composições das fases

→ Se apenas uma fase está presente, a composição


dessa fase é simplesmente a mesma da composição
global da liga.

→ Em todas as regiões bifásicas, e somente nas regiões


bifásicas, podem ser imaginadas diversas linhas
horizontais, uma a cada temperatura diferente; cada
uma dessas linhas é conhecida por linha de amarração,
ou por isoterma.

→ Essas linhas de amarração se estendem através da


região bifásica e terminam nas curvas de fronteira entre
as fases em ambos os lados.
DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES
 Para calcular as composições das duas fases em condições de equilíbrio,
é usado o seguinte procedimento:
1) Constrói-se uma linha de amarração através da região bifásica à
temperatura da liga.

2) Marcam-se as interseções da linha de amarração com as fronteiras entre


as fases em ambos os lados (curva solidus e curva liquidus).

3) Traçam-se linhas perpendiculares à


linha de amarração a partir dessas
interseções até o eixo horizontal das
composições, onde a composição em
T
cada uma das respectivas fases pode
ser lida.

CL: composição do líquido


C0: composição da liga
Cα: composição da fase α
DETERMINAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DAS FASES

Exemplo:

C0: composição da liga C0: 35%p Ni, 65%p Cu

Cα: composição da fase α Cα → 42,5%p Ni, 57,5%p Cu

CL: composição do líquido CL → 31,5%p Ni, 68,5%p Cu


DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DAS FASES

 Determinação das quantidades das fases (Regra da


Alavanca)

→ Na região monofásica, uma vez que somente uma fase está


presente, a liga é composta inteiramente por aquela fase, isto
é, o percentual é de 100%.

→ Se a posição para a composição e temperatura


especificada estiver localizada dentro de uma região bifásica, a
linha de amarração deve ser utilizada em conjunto com um
procedimento chamado de Regra da Alavanca.
DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DAS FASES

→ Aplicação da Regra da Alavanca:


1. A linha de amarração ou isoterma é construída através da
região bifásica na temperatura da liga.
2. A composição global da liga é localizada sobre a linha de
amarração.
3. A fração de uma fase é calculada tomando-se o
comprimento da linha de amarração desde a composição
global da liga até a fronteira entre fases com a outra fase e
então divide-se esse valor pelo comprimento total da linha
de amarração
4. A fração da outra fase é determinada de maneira
semelhante.
5. Se forem desejadas as porcentagens das fases, a fração de
cada fase é multiplicada por 100.
DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DAS FASES
 Exemplo: Determinar a quantidade de líquido e a quantidade da
fase α em uma liga 35%p Ni – 65%p Cu a 1250°C (Ponto B).

Líquido Cα − C0 C0 − CL
%L = %α =
Linha de Cα − C L Cα − C L
amarração
T
Cα → 42,5%p Ni, 57,5%p Cu
α
CL → 31,5%p Ni, 68,5%p Cu
α
C0 → 35%p Ni, 65%p Cu
CL C0 Cα

(68% de líquido) (32% de α)


DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

 Resfriamento em condições de equilíbrio


→ Em condições de equilíbrio, o resfriamento ocorre muito lentamente
representando uma situação para a qual o equilíbrio entre as fases é
continuamente mantido.

 Ponto a: A liga está completamente


líquida.

 Ponto b: Nesse ponto, o primeiro sólido


α começa a se formar, o qual tem uma
composição química especificada pela
linha de amarração.

 Ponto c: com o prosseguimento do


resfriamento, tanto as composições
quanto as quantidades relativas de cada
uma das fases serão alteradas. A fração
de α irá aumentar com o prosseguimento
do resfriamento.
Liga 35%p Ni – 65%p Cu
DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

 Ponto d: o processo de solidificação


está virtualmente encerrado

 Ponto e: ao cruzar a curva solidus, o


restante de fase líquida se solidifica, o
produto final é então uma solução
sólida policristalina de fase α, que
possui uma composição de 35%p Ni -
65%p Cu.

•O resfriamento do sistema em
temperaturas abaixo do Ponto e não irá
produzir qualquer alteração
microestrutural ou de composição.
Liga 35%p Ni – 65%p Cu
DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

 Resfriamento fora das condições de equilíbrio


→ Em condições fora de equilíbrio, o resfriamento ocorre mais
rapidamente representando uma situação para a qual o equilíbrio entre as
fases não é continuamente mantido.

 Ponto a’: a liga está completamente


líquida.

 Ponto b’: Nesse ponto o primeiro sólido


α começa a se formar, o qual tem uma
composição química especificada pela
linha de amarração.

 Ponto c’: com o prosseguimento do


resfriamento, ocorre um deslocamento da
linha solidus para maiores teores de Ni e
está representada pela linha tracejada.

Liga 35%p Ni – 65%p Cu


DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

 Ponto d’: para a condição de


solidificação fora do equilíbrio ainda
existe uma proporção apreciável de
líquido que permanece no sistema.

 Ponto e’: o restante de fase


líquida se solidifica.

 Ponto f’: Liga totalmente


solidificada.

• Esse fenômeno é conhecido como


segregação.

• O resultado é uma estrutura


Liga 35%p Ni – 65%p Cu conhecida como estrutura zonada.
DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

Primeira região
a solidificar
Região rica no
elemento com
maior ponto de
fusão
DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

 Nas ligas que se solidificam fora das condições de equilíbrio:

→ A distribuição dos dois elementos dentro dos grãos não


é uniforme, são estabelecidos gradientes de concentração
ao longo dos grãos.

→ O centro de cada grão, que consiste na primeira parte a


se solidificar, é rico no elemento com maior ponto de fusão,
enquanto a concentração do elemento com menor ponto de
fusão aumenta de acordo com a posição ao se ir desta
região central para a fronteira do grão. Isso é conhecido por
estrutura zonada.
DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS EM LIGAS ISOMORFAS

→ As propriedades de uma estrutura zonada são inferiores às


ótimas, à medida que uma peça fundida que possui uma estrutura
zonada é aquecida, as regiões dos contornos dos grãos irão fundir
em primeiro lugar, já que elas são mais ricas em termos do
componente com menor temperatura de fusão.

 Isso produz uma perda repentina da integridade mecânica


devido à fina película que separa os grãos. Além disso, essa
fusão pode começar a uma temperatura inferior à temperatura
solidus de equilíbrio da liga.

→ A estrutura zonada pode ser eliminada através de um tratamento


térmico de homogeneização executado a uma temperatura abaixo do
ponto solidus para a composição específica da liga. Durante esse
processo, ocorre difusão atômica, que produz grãos homogêneos em
termos de composição.
EXEMPLO
Pretende-se estudar a liga Cu-25Ni (% em peso), para isso
determine:
a) As fases presentes no
diagrama.
b) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1300°C.
c) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1200°C.
d) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1050°C.
EXEMPLO
a) As fases presentes no
diagrama.

Líquido

Fases presentes:
α
α+L α +L
Líquido

α
EXEMPLO

b) As fases presentes, a
composição e a quantidade
das mesmas a 1300°C.

Líquido
Resposta:

Fases presentes: Líquido


α +L

Composição do líquido:
25%p Ni, 75%p Cu (a
mesma da liga) α
Quantidade da fase
presente: 100% de líquido C0
EXEMPLO

c) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1200°C.
Líquido
Resposta:

Fases presentes a
1200°C: fase sólida α e α +L
Líquido.

Para a determinação da
composição e da α
quantidade das fases
deve ser construída uma
linha de amarração. C0
EXEMPLO

Líquido
Construir a linha de
amarração na composição e
temperatura especificados.
α +L

C0
EXEMPLO

Líquido
Traçar linhas perpendiculares à
linha de amarração a partir das
interseções com a curva solidus
e a curva liquidus até o eixo α +L
horizontal das composições,
onde a composição em cada
uma das respectivas fases
pode ser lida. α

CL
C0Cα
EXEMPLO

Resposta:

Composição das fases: Líquido

C0: composição da liga


C0: 25%p Ni, 75%p Cu

α +L

Cα: composição da fase α


Cα → 32%p Ni, 68%p Cu
α
CL: composição do líquido
CL → 21%p Ni, 79%p Cu

CL
C0 Cα
EXEMPLO

Determinação da quantidade
das fases presentes na liga
Cu-25Ni (%p) a 1200°C.
Líquido
Cα − C0
%L =
Cα − C L

α +L
C0 − CL
%α =
Cα − C L
α
Considerando a porcentagem
de Ni:
Cα → 32%p Ni
CL → 21%p Ni
C0 → 25%p Ni CL C0 Cα
EXEMPLO

Cα − C0
%L = Líquido
Cα − C L

32 − 25
%L = = 0,64 α +L
32 − 21
(64% de líquido)

α
Considerando a porcentagem
de Ni:
Cα → 32%p Ni
CL → 21%p Ni
C0 → 25%p Ni CL C0 Cα
EXEMPLO

C0 − CL
%α =
Cα − C L Líquido

25 - 21
%α = = 0,36 α +L
32 - 21
(36% de α)

α
Considerando a porcentagem
de Ni:
Cα → 32%p Ni
CL → 21%p Ni
C0 → 25%p Ni CL C0 Cα
EXEMPLO

d) As fases presentes, a
composição e a quantidade
das mesmas a 1050°C.

Líquido
Resposta:

Fases presentes:
somente a fase sólida α α +L

Composição da fase α:
25%p Ni, 75%p Cu (a α
mesma da liga)

Quantidade da fase C0
presente: 100% de α
EXERCÍCIOS
1 – Por que é importante estudar os diagramas de fases?

2 – Defina:
a) Liga
b) Componente
c) Sistema
d) Limite de solubilidade
e) Equilíbrio estável
f) Equilíbrio instável
g) Estado Metaestável
h) Fase
i) Diagrama de fases
EXERCÍCIOS
3 - Pretende-se estudar a liga Cu-50Ni (% em peso), para isso
determine:
a) As fases presentes no
diagrama.
b) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1500°C.
c) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1300°C.
d) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1050°C.
EXERCÍCIOS
4 - Pretende-se estudar a liga Cu-40Ni (% em peso), para isso
determine:
a) As fases presentes no
diagrama.
b) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1400°C.
c) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1250°C.
d) As fases presentes, a
composição e a
quantidade das mesmas
a 1030°C.

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